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SISTEMA DE ENSINO SEMI-PRESENCIAL

PEDAGOGIA

Eliane da Silva Bezerra- (2859922102)


Pamella Crystina Milani da Rocha- (2886541202)
Rosilda Nunes Bezerra - (2872541102)

PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE ÀS TEORIAS E
CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS CONTEMPORÂNEAS

Campo Grande
2021
Eliane da Silva Bezerra- (2859922102)
Pamella Crystina Milani da Rocha- (2886541202)
Rosilda Nunes Bezerra - (2872541102)

PRODUÇÃO INTERDISCIPLINAR:
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR FRENTE ÀS TEORIAS E
CONCEPÇÕES PEDAGÓGICAS CONTEMPORÂNEAS

Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como


requisito parcial para a obtenção de média semestral nas
disciplinas de Avaliação na Educação • História da
Educação • Teorias e Práticas do Currículo • Sociologia
da Educação • Educação Formal e Não Formal • Práticas
Pedagógicas: Gestão da Sala de Aula • Didática.

Tutor (a): Fernanda Silva Camargo

Campo Grande
2021

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
PRODUÇÃO TEXTUAL: REFLEXÃO BASEADA NAS CINCO TEMÁTICAS..........4
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..................................................................................9
REFERÊNCIAS...........................................................................................................10

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1 INTRODUÇÃO

Compreender melhor os mecanismos de evasão, sobretudo aqueles


do âmbito de atuação docente, é importante para combater esta crítica problemática,
o objetivo deste artigo é evidenciar o alcance da relação entre ensino, pesquisa e
extensão, enquanto práxis docentes que alinha o conhecimento científico-
tecnológico, a vivência do trabalhador e a formação docente em favorecimento da
permanência e êxito discente.
A necessidade de repensar a formação docente se impõe,
principalmente no momento em que o trabalho dos professores se torna
indispensável na sociedade contemporânea, em seu papel de mediador nos
processos de construção da cidadania dos alunos.
O mundo contemporâneo atravessa enormes modificações
econômicas, sociais, políticas e culturais. Vivemos um momento histórico
intensamente marcado pela internacionalização da globalização e da tecnologia.
Ocorre um processo de universalização da cultura, dos produtos, das trocas, dos
custos e do capital. 

O processo de internacionalização do comércio está administrado


pela direção econômica neoliberal. A educação não está imune a este processo.
Reformas curriculares ocorreram em todos os países marcados pela valorização da
formação estudantil com implementação de um espírito de ação e liderança, da
capacitação para o trabalho em grupo, e do uso das tecnologias.

O momento se caracteriza por um imenso aumento da capacidade


de se obter informação. Objetos são produzidos pela informação com a finalidade de
comercialização. As culturas do consumo e da propaganda são fortificadas e tudo
gira em função do comprar e do vender, de modo que a propaganda se dirige para o
consumidor que deve ser aliciado emocionalmente.

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2 DESENVOLVIMENTO

PRODUÇÃO TEXTUAL: REFLEXÃO BASEADA NAS CINCO TEMÁTICAS

O processo ensino aprendizagem tem como referencia o objetivo de


muitas pesquisas e reflexões, em busca do desenvolvimento do conhecimento com
isso percebe-se a importância de repensar as praticas. A avaliação classificatória
ocorre ao final de um período com o objetivo de gerar uma nota e por meio da
aplicação de instrumentos que, aparentemente, não repercutem em análises das
aprendizagens.
Os planos de pensamento, movidos pela ação recíproca e
complementar entre, o esforço feito pelo sujeito consciente na direção da
assimilação do objeto de conhecimento às suas estruturas e esquemas. Salienta-se
que o processo ensino aprendizagem é objeto de muitas pesquisas e reflexões em
busca de melhores aprendizagens, com isso, percebe-se a importância de repensar
as práticas avaliativas. A avaliação classificatória ocorre ao final de um período com
o objetivo de gerar uma nota e por meio da aplicação de instrumentos que,
aparentemente, não repercutem em análises das aprendizagens.
A avaliação formativa ocorre quando há momentos de avaliação
diagnóstica, de feedback, permitindo que o aluno repensasse sobre o processo de
aprender e, sobretudo, acerca da oportunidade de aprender com a avaliação.
As representações acerca da avaliação formativa surgem quando os
alunos anunciam que, no processo avaliativo, eles têm um papel ativo e regulador e
o professor um papel de mediador, durante a análise das leituras algumas
contradições emergiram, pois, de um lado, houve reconhecimento da importância da
avaliação formativa, de outro, a avaliação mostrou-se como objetivo medir e
classificar.

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Imagem 01: Formas de Avaliação.
Fonte: adaptado pelo autor.

Considerando a imagem acima, destaca-se que a avaliação vai ao


encontro do processo de ensino e aprendizagem do aluno, pois está presente em
todos os momentos constituindo-se como forma também (e principalmente, para
avaliar a atuação do educador, pois o desempenho dos reflete o trabalho realizado
pelo educador.
A avaliação vai ao encontro do processo de ensino e aprendizagem
do aluno, pois está presente em todos os momentos constituindo-se como forma
também (e principalmente, para avaliar a atuação do educador, pois o desempenho
dos reflete o trabalho realizado pelo educador.
Deve-se repensar a atuação do professor que forma professora,
pois, se a formação da identidade docente se dá com base nas experiências
pessoais e profissionais apresentar e problematizar questões referentes à avaliação
das aprendizagens é uma possibilidade de fomentar práticas menos instrumentais e
mais relacionadas aos processos de ensino e aprendizagem.
Faz-se mister a importância de se rever como as práticas
pedagógicas vêm sendo desenvolvidas e considerar que as mudanças na educação
básica e nas práticas avaliativas passam, principalmente, pelos cursos de formação
de professores. Outra questão que merece muita atenção refere-se à História da
Educação, elencando sua relevância na forma do professor conhecer como se deu a
construção do percurso histórico da educação.
A avaliação vai ao encontro do processo de ensino e aprendizagem
do aluno, pois está presente em todos os momentos constituindo-se como forma
também (e principalmente, para avaliar a atuação do educador, pois o desempenho

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dos reflete o trabalho realizado pelo educador.Frente aos desafios contemporâneos
que se apresentam à educação exige-se das universidades uma formação de
professores qualificada, assentada no diálogo entre os diversos saberes e na
possibilidade de sínteses próprias. Nessa perspectiva, já não basta apenas o
fornecimento de subsídios para o acesso ao conhecimento, mas se faz
indispensável o estudo interdisciplinar para resinificar informações, transformando-
as em conhecimentos, em saberes mais coerentes com a vida prática, relacionando,
assim, teoria e prática, saberes estes com sentido plural, que dialoguem com as
diferentes áreas das ciências..
A organização por departamentos e cursos isolados e, igualmente,
os currículos pensados por grade linear dificultam o diálogo interdisciplinar e a
integração de conhecimentos no meio acadêmico, por outro lado, problemas
enfrentados. Os historiadores da educação sabem que a História da Educação
foi criada, como especialidade da História, em diferentes lugares, no final do
século XIX. Neste processo, como em qualquer campo disciplinar, aconteceram e
ainda acontecem polêmicos debates em decorrência do modelo que conformou o
seu processo de criação e consolidação.
É consenso o entendimento de que a História da Educação se
construiu como parte da Filosofia da Educação, pois pesquisadores do campo da
História da Educação vêm estudando os fatores que levaram à aproximação da
História e da Filosofia da Educação, sendo possível identificar que não são poucos
os fatores apontados como responsáveis por essa aproximação.
A História da Educação, apesar de ser criada como uma das
especializações da História, desenvolveu-se muito mais próxima do terreno da
Educação, da Pedagogia e, portanto, da Filosofia. Conforme os agentes –
professores e alunos – da História da Educação iam se familiarizando com o
universo dos conteúdos da Educação e da Pedagogia em geral (como as
doutrinas pedagógicas e os pedagogos consagrados), os estudos e as
pesquisas voltavam-se para a história das idéias pedagógicas, sendo que a fonte
para o desenvolvimento destes recortes temáticos era a obra dos grandes
pensadores.
Os currículos escolares bem como seus pressupostos teóricos e
práticos contornam a prática de ensino aprendizagem de forma analítica e crítica.
Diante disto pontua-se que há a teoria não crítica ou tradicional a crítica e a pós-

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crítica. Na teoria não crítica ou tradicional, o papel do professor a partir da pode ser
resumido como ‘dar a lição’ e ‘tomar a lição’, não se apresentando maiores
preocupações em vincular as informações com o contexto social onde o sujeito está.
A interdisciplinaridade é um campo aberto de múltiplas linguagens,
que abrange desde o sentido filosófico e epistemológico, passando pela dimensão
pedagógica e pelas teorias e práticas que essas concepções suscitam.
Interdisciplinaridade é um modo de ser. É a relação entre as disciplinas, e não a
“criação” de uma nova disciplina chamada interdisciplinaridade.
A História da Educação, apesar de ser criada como uma das
especializações da História, desenvolveu-se muito mais próxima do terreno da
Educação, da Pedagogia e, portanto, da Filosofia. Conforme os agentes –
professores e alunos – da História da Educação iam se familiarizando com o
universo dos conteúdos da Educação e da Pedagogia em geral (como as
doutrinas pedagógicas e os pedagogos consagrados), os estudos e as
pesquisas voltavam-se para a história das idéias pedagógicas, sendo que a fonte
para o desenvolvimento destes recortes temáticos era a obra dos grandes
pensadores.
Os currículos escolares bem como seus pressupostos teóricos e
práticos contornam a prática de ensino aprendizagem de forma analítica e crítica.
Diante disto pontua-se que há a teoria não crítica ou tradicional a crítica e a pós-
crítica. Na teoria não crítica ou tradicional, o papel do professor a partir da pode ser
resumido como ‘dar a lição’ e ‘tomar a lição’, não se apresentando maiores
preocupações.
Diante disto, salienta-se que uma das maiores discussões atuais no
meio educacional é a necessidade de se formar professores críticos, comprometidos
com uma educação de qualidade e com o seu papel frente ao sucesso escolar.
As práticas pedagógicas, ou seja, a gestão da sala de aula reflete as
relações interativas na sala de aula promovem a atividade mental auto- estruturante,
pois aprender significa elaborar uma representação do conteúdo, interiorizá-lo,
torná-lo seu, integrá-lo nos próprios esquemas do conhecimento.

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Imagem 02: Práticas Pedagógicas
Fonte: adaptado pelo autor

A ilustração acima contribui elucidando que esta representação não


se inicia do zero, parte dos conhecimentos que os alunos já dispõem e que lhes
permitem fazer conexões com os novos conhecimentos. Atribuir-lhe significância ao
que se aprende requer um processo extremamente ativo realizado pelos alunos.
Imagem 01: Formação do Professor
Fonte: adaptado pelo autor

Nova perspectiva as teorias tradicionais eram teorias de aceitação, ajuste e


adaptação. As teorias pós–críticas aborda com ênfase as preocupações com a
diferença, com as relações saber-poder no âmbito escolar, o multiculturalismo, as
diferentes culturas raciais e étnicas, enfim, não é uma questão de superação da
teoria crítica, habilidades cognitivas para torná-los críticos e reflexivos.

Imagem 03: Importância da Didática

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Fonte: Adaptado pelo autor
A ilustração acima elenca que como arte a didática não objetiva
apenas o conhecimento por conhecimento, mas procura aplicar os seus próprios
princípios com a finalidade de desenvolver no individuo as habilidades cognoscitivas,
tornando-os críticos e reflexivos, desenvolvendo assim um pensamento
independente.
Destaca-se o importante papel que a didática desempenha no processo de
ensino e aprendizagem, ela proporciona os meios, as condições pelos quais a
prática educacional se concretiza, também orienta o a desenvolverem habilidades e
capacidades intelectuais.

As práticas pedagógicas, ou seja, a gestão da sala de aula reflete as relações


interativas na sala de aula promovem a atividade mental auto estruturante, pois
aprender significa elaborar uma representação do conteúdo, interiorizá-lo, torná-lo
seu, integrá-lo nos próprios esquemas do conhecimento, cognitivas para torná-los
críticos e reflexivos.
Destaca-se o importante papel que a didática desempenha no processo de
ensino e aprendizagem, ela proporciona os meios, as condições pelos quais a
prática educacional se concretiza, também orienta o trabalho do professor fazendo-o
significativo para que possa guiar de forma competente, expressiva e coerente as
práticas de ensino.
Através dos componentes que constituem o processo de ensino, visa
propiciar os meios para a atividade própria de cada aluno, busca ainda formá-los
para serem indivíduos críticos, reflexivos capazes de desenvolverem habilidades e
capacidades intelectuais.

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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

É necessária ao professor a compreensão de seu novo papel, que é


ajudar ao aluno a interpretar dados, a relacioná-los, a contextualizá-los, na formação
de um sujeito integrado à nova era, eminente relacional, apto a viver imerso na
informação, crítico de seu papel social num universo cada vez mais globalizado,
multicultural e, sem antigas fronteiras.
Para se obter êxito na formação docente, torna-se necessário
desenvolver no professor um desejo de investigar sua própria prática pedagógica.
Como elemento básico desta concepção de formação tem-se o seu caráter
permanente, ou seja, para que esta formação seja eficiente, ela deve ser contínua.
Assim, o professor deve estar permanentemente em busca de seu próprio
aperfeiçoamento e de sua autonomia. Altera-se, então, a concepção de professor
como mero executor de currículos, programas e planejamentos.
É necessária ao professor a compreensão de seu novo papel, que é
ajudar ao aluno a interpretar dados, a relacioná-los, a contextualizá-los, na formação
de um sujeito integrado à nova era, eminentemente relacional, apto a viver imerso
na informação, crítico de seu papel social num universo cada vez mais globalizado,
multicultural e, sem antigas fronteiras. Por isso, torna-se de grande relevância,
considerar a formação do professor frente às teorias e concepções pedagógicas
contemporâneas focadas especificamente na natureza e especificidade de forma
reflexiva da avaliação da aprendizagem das concepções avaliativas: classificatória e
formativa; da história da educação; do currículo escolar, das práticas pedagógicas:
gestão da sala de aula e didática.
O trabalho de repensar e reestruturar a educação escolar exige o
passar pelo caminho da sensibilização e conscientização dos professores em
relação às constantes e rápidas transformações de ordem política, social,
econômica, cultural, comunicacional e educacional provocado pela aceleração das
novas tecnologias de comunicação e informação

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REFERÊNCIAS

NASCIMENTO, Mari Clair Moro; BARBOSA, Raquel Lazzari Leite; ANNIBAL, Sérgio
Fabiano. Avaliação das Aprendizagens: Representações decorrentes de Práticas
Instituídas na Formação Inicial. Educação em Revista, Marília, v.18, n.1, p.7-22, Jan-
Jun., 2017. Disponível em:
https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/educacaoemrevista/article/view/6992

NEVES, Fátima Maria; COSTA, Célio Juvenal. A importância da História da


Educação para a Formação de Profissionais da Educação. Rev. Teoria e Prática da
Educação, v.15, n. 1, p. 113-121, jan./abr. 2012. Disponível em:
http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/TeorPratEduc/article/view/18570/9795

PINHEIRO, Geslani Cristina Grzyb. Teoria curricular crítica e pós-crítica: uma


perspectiva para a formação inicial de professores para a educação básica.
Analecta, v.10, n. 2, p. 11-25 jul./dez. 2009. Disponível em:
https://revistas.unicentro.br/index.php/analecta/article/view/2096/1799.

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