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Especialização Direito de Família

Profº Assumpção - modulo I

02/04/2010 – aula inaugural

Evolução Histórica

Conjugalidade: espaço entre os cônjuges

Esta relação em algum momento

vai encostar na relação entre os filhos

Paterno filial: relação entre os filhos

O divorcio entrou no ordenamento na década de 70.

Direito de família e sucessões: preservar o patrimônio empresarial, por maioria das empresas é empresas
familiar.

Família: União entre homem e mulher ateado o direito. Para evolução do Estado foi atribuído a união o
estato familiar, a união é natural, casamento é criação legislativa.

Casamento civil o primeiro na Holanda em 1580, concubinato sempre existiu é o fato natural.

Escócia os clãs são identificados pelas saiais, os judeus formavam grupos, as pessoas começaram a ser
identificadas como sendo pertinentes daquelas famílias.

Poligamia: um homem varias mulheres

Poliandria: 1mulheres e varias homens

Agamia: promiscuidade sem vínculo jurídico ou religioso (estagio intermediário entre a anomia que é a
ausência de leis e normas de organização e o patriarcado)
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O matriarcado foi constatado em alguns clãs americanos, na áfrica e na Oceania, mas historicamente
prevaleceu o patriarcado.

Base jurídica da família veio do Direito romano “pater” líder espiritual, religioso, dono da família, cometia
infanticídio, incas, astecas e áfrica.

Os gregos e Espanha poderiam vender seus filhos, leis das sete partilhas.

Respeito ao divorcio: Nessa época começou aparecer o afeto, casamento contuberio, casamentos entre
escravos, sineconubio que é o casamento dos pelegrinos.

Em Roma proibiu o casamento entre patrícios e plebeus.

Concubinato crescia e não causava qualquer discriminação ou problema, nos povos bárbaros as concubinas
tinham enorme importância.

Os celtas equiparam o casado com a concubina, os germanos não aceitavam o concubinato e negava
direitos sucessórios aos filhos desta relação.

Eslavos só reconheciam casamento religioso em Roma até XXXVI D.C, o concubinato não era bem visto,
tanto que havia uma lei que punia aqueles que viviam em concubinato com mulher honesta.

Justiniano a Muller não poderia ser escrava, o código de Hamurabi tratava de norma de casamento que
servia de contrato no qual se tornava o dote e sem o marido repudiasse a mulher era devolvido o dote ou ½
kg de prata. E se ela repudiasse o marido e fosse honesta pegaria o dote de volta e voltava para casa e se
fosse desonesta era afogada junto com o marido, e se fosse estéril admitia-se uma esposa secundaria.

A igreja tolerou o concubinato até o conselho de Trento em 1563, na Idade Media o estado começou
interferir na família (ordem do rei).

Na fraca, revolução francesa

20/09/1792 surgiu a 1ª Lei de divorcio, as mulheres passaram a ser relativamente capazes, não falaram
em efeito jurídico ou regularização concubinato.

18/02/1833 1ª decisão conferindo efeito jurídico ao concubinato, mas para apenas a concubina que
recebia ¼

16/12/1912 Houve a regulamentação legal do concubinato apenas para efeito de reconhecimento de


filho.

Colonialismo Jurídico
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Código Civil de 16, Família constituída pelo casamento, tudo fora do casamento era ilegítimo.

Código de 88 igualou os filhos e admitiu a união estável, família monoparental e anaparental.

A jurisprudência, já concede direitos previdenciários aos homossexuais.

Entidade familiar e a espécie gênero família

Decreto 181 - 24/01/1890 casamento no Brasil

Decreto 521 – 26/06/1980 proibiu a realização da cerimônia religiosa antes do casamento civil,
impondo aos infratores seis meses de prisão e o celebrante ainda pegava uma multa.

Regime das ordenações, não era proibido o concubinato.

Constituição de 1924, nada falava de casamento e concubinato a única coisa era a respeito da realização do
casamento.

Artigo 179, XVIII da CF de 24 dispunha que o casamento religioso era provado pelo registro paroquial

Decreto 986 – 31/12/1889 foi instituído o registro civil

CF de 1891 art. 72: a republica só reconhecia o casamento civil se a realização fosse gratuita porem a CF
de 34 voltaria a admitir o casamento religioso com efeito civil desde que o registrado posteriormente.

CF de 37: não fez referencia ao casamento civil, mas o artigo 124 exigia que fosse indissolúvel e ao artigo
126 reconheceu o direito e deveres que não fosse adulterino.

CF 46, 67,88 alem do casamento civil mantiveram o religioso com efeito civil a CF 88 foi mais
progressista, pois reconheceu à união estável, igualdade de filhos, houve um grande avanço
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04-04-2011

Algumas mudanças no Direito de Família

CC/16

-Só existia família legitima

- Diferença entre homem e mulher

- Diferença entre filhos

*Casamento indissolúvel

- Concubinato ilegal década de 1960

Jurisprudência surgiu as 1ªs decisões p/ mulheres que viviam em concubinato a indenização por serviço
prestado.

*Muitos filhos, família patriarcal, valorização do vinculo biológico que fazia do DNA uma verdade
absoluta.

*hoje a família é baseada no afeto e se busca o crescimento de todos

NCC

- reconhecimento de outras formas de família.

- igualdade entre homens e mulheres absoluta igualdade entre filhos

- vínculo é dissolúvel (valorização da autonomia privada, aceitação da união estável (concubinato puro).

*pouco filhos, família nuclear, alem do vínculo há também o afetivo (ou solidariedade que gera direito e
deveres)

Princípios Atuais do Direito de Família

Principio é uma regra básica retirada da doutrina, da jurisprudência, da lei e de aspectos políticos,
canônicos e sociais e que será aplicado aos institutos jurídicos.

Os princípios se buscam na CF, inclusive aqueles que são direito aplicáveis no direito privado.
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1- Dignidade da pessoa humana art. 1º, inc. III CF: que despatrimonializa para valorizar a pessoa
humana, é o que se denomina personificação do direito privado. Ex. o imóvel que reside à pessoa
solteira é bem de família. Recuso especial nº 27600459 STJ

2- Solidariedade Familiar (CF, art. 3º): sociedade justa e livre Ex. divorcio desfaz o vínculo.

3- Principio da igualdade entre filhos (CF. art. 227 § 6 e CC art.1596): Absoluta igualdade, ex:
adoção, hoje é filho, na sucessão testamentaria a questão da prole eventual fixou-se o tempo de 02
anos. A jurisprudência entende que pode ser filho adotivo depois da morte

4- Igualdade entre cônjuge e companheiro (CF, art. 226, § 5º e CC art. 1511 – casamento = família
(fala de fidelidade). U.E. entidade familiar fala de lealdade e não de fidelidade.

5- Igualdade na chefia familiar (CF, art. 226, § 5º)

6- Da não intervenção (CC1513 e 1565 §2ª): que valoriza a autonomia privada, vedando a intervenção
estatal na comunhão devida da família, ou seja, o planejamento familiar é de livre decisão do casal.

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