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O Governador Do Estado Do Pará
O Governador Do Estado Do Pará
ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou
e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO I
CAPÍTULO I
DA POLÍCIA PENAL
SEÇÃO I
CAPÍTULO II
DAS ATRIBUIÇÕES
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estabelecimentos penais;
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competente;
CAPÍTULO III
I – poder de polícia;
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específicos;
§4º O seguro contra acidente de trabalho será contratado junto à instituição seguradora,
por meio de contrato administrativo, após o respectivo processo licitatório, e deverá ter
cobertura aos sinistros decorrentes do exercício da função que levem à invalidez
permanente e aos casos de morte.
TÍTULO II
CAPITULO I
Seção I
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DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 6ºO ingresso nos cargos de provimento efetivo de Policial Penal dar-se-á mediante
prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, atendidas as
peculiaridades do cargo e disposições desta Lei.
§ 2º Poderão ser reservadas no mínimo 10% (dez por cento) do total de vagas ofertadas
para o cargo de provimento efetivo de Policial Penal, aos candidatos do sexo feminino,
em razão da necessidade de atuação nas ações de revista no controle de acesso das
unidades prisionais e ainda, em atendimento às disposições constantes do art. 77, § 2º,
da Lei Federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal.
CAPÍTULO II
DAS FASES DO CONCURSO
Art. 7º O concurso público de que trata o artigo anterior, será constituído de duas fases:
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f)avaliação de títulos, de caráter classificatório, sendo, porém, facultada exigência desta
etapa.
SEÇÃO I
I – com idade igual ou superior a sessenta anos, nos termos da Lei Federal nº 10.741, de
2003 (Estatuto do Idoso);
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para o exercício do cargo de provimento efetivo a que concorre, observando o disposto
na Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) n° 01/2002 ou a que
lhesubstituir.
§ 1º A avaliação de que trata o caput deste artigo será realizada mediante o emprego de
um conjunto de instrumentos e técnicas científicas que propiciem um diagnóstico a
respeito do desempenho do candidato ao cargo e sobre as condições psicológicas para o
porte e uso de arma de fogo para o candidato ao cargo de provimento efetivo de Policial
Penal.
§ 3º Por ocasião da avaliação psicológica a que se refere o caput deste artigo serão
observados os seguintes requisitos psicológicos:
V – agressividade controlada;
§ 4º Para efeito de aferição dos requisitos psicológicos tratados no caput deste artigo
serão consideradas as seguintes características:
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frustração inadequada e flexibilidade inadequada;
Art. 10. A avaliação médica para o cargo de Policial Penal consiste em aferir se o
candidato goza de boa saúde física e psíquica para suportar os exercícios a que será
submetido durante o Curso de Formação Profissional e para desempenhar as tarefas
típicas da categoria funcional.
§ 1º A avaliação médica será composta de avaliação clínica, realizada por junta médica
e de exames complementares (médicos e laboratoriais).
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§ 6º As juntas médicas, após a análise da avaliação clínica e dos exames
complementares (médicos e laboratoriais) dos candidatos, emitirão parecer conclusivo
da aptidão ou inaptidão de cada um.
Art. 11. A prova de aptidão física para o cargo de policial penal consistirá na aplicação
de testes físicos que o candidato se submeterá, cujas modalidades e métodos de aferição
exigidos serão definidos por meio de ato do Secretário de Estado de Administração
Penitenciária, com base em fundamentos técnicos e constarão das normas editalícias do
concurso público.
Parágrafo único. Será considerado apto o candidato que cumprir com êxito os tempos,
repetições e distâncias mínimas exigidas para os exercícios aplicados, de acordo com as
regras e os procedimentos estabelecidos.
Art. 12. A investigação social para verificação dos antecedentes pessoais do candidato
ao cargo de Policial Penal dar-se-á durante todo o transcurso do concurso, incluindo
primeira e segunda fases, por meio de investigação no âmbito social, funcional, civil e
criminal, a fim de buscar os elementos que demonstrem possuir idoneidade moral e
conduta ilibada, imprescindíveis para o exercício das atribuições inerentes ao cargo de
provimento efetivo a que concorre.
Parágrafo único. Deverá ser constituída comissão para fins de avaliação dos dados
apurados na investigação de que trata o caput deste artigo, a qual considerará apto ou
inapto o candidato.
SEÇÃO II
DO CURSO DE FORMAÇÃO
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§ 2º A avaliação do processo de ensino-aprendizagem obedecerá aos seguintes critérios:
II - frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), da carga horária prevista por
disciplina.
IV - maior idade.
Art. 14. A nomeação e posse no cargo de provimento efetivo de Policial Penal dar-se-á
após a conclusão, com aproveitamento e homologação do resultado final do Curso de
Formação Profissional.
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DO ESTÁGIO PROBATÓRIO, DA LOTAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DO
POLICIAL PENAL
CAPÍTULO I
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Art. 16. Com a nomeação e posse, o Policial Penal entrará em período de estágio
probatório por três anos, durante os quais serão apuradas as condições de permanência
na carreira através da avaliação criteriosa de seu trabalho, aptidão para o cargo e
conduta pessoal, observando ainda os critérios definidos no art. 32, incisos I a V, da Lei
Estadual nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994
Art. 17. Durante o estágio probatório, o Policial Penal será submetido à avaliação
semestral e uma avaliação final por uma Comissão de Estágio após consulta às
informações da Corregedoria Geral Penitenciária.
Art. 18.O relatório final do estágio probatório elaborado pela Comissão de Estágio será
submetido ao Secretário de Estado de Administração Penitenciária, que deliberará sobre
a confirmação do servidor na carreira de acordo com o resultado das avaliações.
Art. 19. A Comissão de Estágio Probatória de que trata o art. 17 deverá ter em sua
composição total ou parcial integrantes da carreira de Policial Penal e será instituída por
ato do Secretário de Estado de Administração Penitenciária.
CAPITULO II
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Art. 21.A movimentação por permuta dependerá de requerimento das partes
interessadas com a anuência dos seus respectivos superiores hierárquicos imediatos, e
de deferimento pelo Secretário de Estado de Administração Penitenciária.
Art. 22. O Policial Penal não poderá ser movimentado como forma de punição.
TÍTULO IV
DA JORNADA DE TRABALHO
§3º Pode haver compensação periódica, pelo menos a cada três meses, mediante
concessão de folga, ao tempo que superar a carga horária ordinária executada em
regime de plantão.
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§ 2º Somente será permitido o limite máximo mensal de 10 (dez) plantões
extraordinários por servidor.
§ 3º Os Policiais Penais designados para exercer função gratificada também farão jus à
percepção da Gratificação de Plantão Extraordinário de que trata o caput.
TÍTULO V
DA REMUNERAÇÃO
Art. 27. Será devida a Gratificação de Risco de Vida que tem por fim remunerar o
servidor do quadro de pessoal da SEAP, em razão do risco à integridade física que a
natureza do trabalho e o desempenho de suas atividades exijam, sejam estas exercidas
de maneira frequente, direta ou indiretamente pelo servidor, no percentual de 60%
(sessenta por cento).
Art. 28. O servidor ocupante do cargo de policial penal faz jus à Gratificação de Tempo
Integral, no percentual de 70% (setenta por cento) incidente sobre o vencimento-base.
Art. 29. A Gratificação de Supervisão de Equipe Penitenciária - GSEP, criada pela Lei
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supervisionar as equipes de Policial Penal, nas unidades prisionais do Estado, no valor
de R$ 487,19 (quatrocentos e oitenta e sete reais e dezenove centavos),atualizável no
mesmo índice de reajuste geral aplicado aos servidores públicos do Poder Executivo
Estadual e não incorporará aos proventos de aposentadoria.
Art. 30. O Policial Penal receberá anualmente o valor correspondente ao salário básico
do respectivo cargo, a título de auxílio fardamento, para custear despesas com a
aquisição de uniformes e peças complementares a estes:
I – encontrar-se na inatividade;
III – ter gozado de licença a qualquer título por período superior a cento e vinte dias
contínuos no ano anterior ao pagamento;
§ 2º O auxílio fardamento tem caráter indenizatório e não serve de base de cálculo para
o pagamento de qualquer vantagem pecuniária ou benefício, bem como não será
incorporado aos proventos de Policial Penal inativo.
TÍTULO VI
DA PROMOÇÃO
CAPÍTULO I
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efetivo serviço, sem prejuízo da remuneração e vantagens a que tiver direito o
interessado, não sendo computado para efeito de promoção por merecimento.
§ 3º As licenças referidas no parágrafo anterior, quando superiores a quinze dias,
deverão ser previamente aprovadas pelo Secretário de Estado de Administração
Penitenciária.
§ 4º Não poderá ser promovido o Policial Penal que tenha sido punido penal ou
disciplinarmente, nos doze meses anteriores à data de instauração do processo de
promoção;
§ 5º Não poderá concorrer à promoção o Policial Penal que estiver preso cautelarmente,
ou em virtude de sentença penal condenatória;
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III – conclusão, com aproveitamento, de curso de qualificaçãoprofissional; e
IV – existência de vaga.
§ 1º Considera-se como efetivo exercício em cargo de naturezaestritamente policial,
além de outras hipóteses previstas em legislação própria:
I – a atividade exercida por Policial Penal da ativa, nomeado oudesignado para outro
órgão ou entidade da administração pública, desde queas atribuições tenham relação
direta ou estejam afetas à área de segurançapública; e
II – o afastamento para exercício de mandato sindical ou entidade de classe.
§ 2º Para promoção à Polícia Penal de segunda classe érequisito essencial a aprovação
no estágio probatório, durante o qual o Policial Penal só pode ter exercício em atividade
de natureza operacional ou técnica,vedada a cessão por requisição a qualquer título.
§ 3º O curso de qualificação profissional deverá ter a carga horária mínima de 60
(sessenta) horas, presenciais ou não, devendo cada curso ter a duração mínima de 30
(trinta) horas.
CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE
Art. 34. Devem ser considerados para apuração da antiguidade,sucessivamente:
I – a ordem de colocação na última promoção, se conjunta,considerados mais antigos os
promovidos por merecimento;
II – o tempo de serviço nas classes anteriores da carreira Policial Penal;
III - O mais antigo na carreira de Policial Penal;
IV - O melhor classificado no concurso de ingresso na carreira;
V - O de maior tempo de serviço público estadual;
VI - O que tiver o maior número de filhos;
VII - O mais idoso.
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de 0 (zero) a 2,00 (dois) pontos;
IV – o tempo de serviço exercido em cargo de direção ou função de confiança no
sistema de segurança pública, ponderado em razão de sua importância e duração, de 0
(zero) a 1,00 (um) ponto; e
V – a titulação acadêmica em nível de graduação e pós graduação, ponderada em razão
do nível e quantidade, de 0 (zero) a 1,00 (um) ponto.
§ 1º Para concorrer à promoção por merecimento, o Policial Penal deverá integrar o
primeiro quinto da lista na classe em que se encontra, considerado o número total de
cargos da respectiva classe.
§ 2º Somente poderá ser promovido por merecimento o candidato que estiver no
exercício efetivo do cargo ou função de natureza estritamente Policial Penal.
CAPÍTULO V
DA COMISSÃO AVALIADORA DE CLASSIFICAÇÃO
Art. 36. Fica criada a Comissão Especial de Avaliação que terá atribuição de realizar a
classificação dos Policiais Penais aptos à promoção por antiguidade e por merecimento,
composta dos seguintes membros:
I – o(a) Secretário(a) Adjunto de Estado de Administração Penitenciária, que será
oPresidente;
II – o(a) Corregedor(a) Geral Penitenciário(a);
III – o(a) Diretor(a) de Administração Penitenciária;
IV – o(a) Diretor(a) de Gestão de Pessoas;
IV – 03 (três) Policiais Penais, designados pelo Secretário de Estado de Administração
Penitenciária, preferencialmente entre integrantes da última classe da carreira.
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interstício;
II – se houver vaga e atendidos os requisitos o Policial Penal podeser promovido por
merecimento, a critério do Chefe do Poder Executivo, se cumprida metade dointerstício;
e
III – o tempo que ultrapassar o interstício máximo, sem promoção, écomputado para a
promoção seguinte, pela metade, reduzindo-se,proporcionalmente, os prazos para
progressão entre os níveis da classeseguinte.
§ 3º A promoção é ocorrência de fundamental importância para acarreira Policial Penal
e deve ser formalizada em ato solene com a participação de todos os promovidos e
familiares, colegas, chefias imediatas, dirigentes,autoridades e representantes da
sociedade civil.
TÍTULO VII
DO REGIME DISCIPLINAR
CAPÍTULO I
II - permanecer em seu local de trabalho, ainda que finda a escala de serviço, até a
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III - providenciar a atualização no assentamento individual dos seus dados pessoais;
Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a necessidade de observância dos
deveres constantes do art. 177 da Lei Estadual nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994, e dos
demais diplomas legais e regulamentares aplicáveis.
CAPÍTULO II
II - praticar qualquer ato de discriminação, tais como de gênero, raça, crença, religião
ou orientação sexual;
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VII - fazer cobranças ou despesas em desacordo com o estabelecido na legislação fiscal
e financeira aplicável à Administração Pública;
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XX - negligenciar a guarda de documentos, objetos ou valores que receber em razão do
serviço, possibilitando que se danifiquem, extraviem ou que sejam subtraídos por
outrem;
XXIII - omitir-se na apuração de falta disciplinar ou, não sendo competente para a
investigação, deixar de comunicá-la à autoridade competente;
XXV - ceder a terceiros ou fazer uso indevido de documento funcional, arma, algema
ou outros bens do Estado;
XXXI - deixar de concluir nos prazos legais, sem motivo justificável, os processos
XXXII - indicar ou insinuar nome de advogado para assistir pessoa que esteja privada
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de liberdade;
XXXIII - frequentar, sem razão de serviço, lugares incompatíveis com o decoro da sua
função;
XXXVI - não se apresentar ao serviço, sem justo motivo, ao fim de licença, de qualquer
natureza, férias ou dispensa de serviço, ou ainda, depois de saber que qualquer dela foi
interrompida por ordem legal e superior;
XXXIX - fazer uso indevido de veículo da repartição, bem como dirigir com
imprudência ou negligência;
XLI - praticar ato definido como infração penal ou improbidade administrativa que por
sua natureza e configuração o incompatibilize para o exercício da função penitenciária;
XLV - Valer-se do cargo com o fim de obter proveito de qualquer natureza para si ou
para outrem;
XLVI - Permitir, à pessoa recolhida sob custódia, conservar quaisquer objetos capazes
XLVII - Servir de intermédio entre pessoas e terceiros para fins incompatíveis com o
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serviço policial. Conversar ou deixar terceiros conversarem com a pessoa privada de
liberdade, sem que para isso esteja autorizado por sua função ou autoridade competente;
CAPÍTULO III
I – repreensão;
II – suspensão;
III – demissão;
Art. 43. A pena de repreensão será aplicada, por escrito, nos casos de violação aos
deveres constantes do art. 38 e das transgressões previstas no art. 39, incisos I, V, VI,
VII, VIII, IX, X, XIV, XV, XVI, XXI, XXVIII, XXIX, XXX, XXXI, XXXIII, XXXIV,
XXXVI, XXXVII, XL e XLIII, e de inobservância de dever funcional previsto em lei,
Art. 44. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com
repreensão, nas transgressões previstas no art. 39, incisos II, IV, X, XIII, XVII, XVIII,
XX, XXII, XXIV, XXVII, XXXV, XXXVIII e nas demais faltas funcionais que
aplicando os princípios da proporcionalidade e razoabilidade reste configurada a falta
grave e não seja caso de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.
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pecuniária, exceto o salário-família.
b) caso fortuito;
a) má conduta funcional;
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execução do serviço, em presença de subordinado ou em público;
II – Abandono de cargo;
IV – Improbidade administrativa;
XI – Corrupção;
XII – Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, exceto nas hipóteses
legais;
XIII – Transgressão prevista nos incisos, todos do art. 39, incisos III, XII, XIX, XXIII,
XXV, XXVI, XXXII, XLI, XLII, XLIV, XLV, XLVI e XLVII da presente Lei;
§ 1º O Policial Penal que estiver respondendo processo disciplinar, não pode, antes do
seu término, ser exonerado ''a pedido'', nem se afastar do serviço, a não ser em virtude
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procedimento sumário a que se referem os §§ 3° a 12 do art. 191 e art. 191-A Lei
Estadual nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994.
Art. 48. A destituição de cargo em comissão ou de função gratificada será aplicada nos
casos de infração sujeita à penalidade de demissão.
Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração efetuada
anteriormente à condenação será convertida em destituição de cargo em comissão ou de
função gratificada.
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e XV.
§1º Quando o Policial Penal for demitido do cargo, solicitar exoneração ou aposentar-
se, deverá proceder à imediata devolução de sua carteira de identidade funcional, arma
de fogo cautelada e outros objetos pertencentes ao patrimônio do Estado.
III - não assumiu no prazo legal o exercício do cargo em que foi aproveitado.
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Art. 54. A ação disciplinar prescreverá:
Art. 55. Como medida cautelar e a fim de que o Policial não venha a influir na apuração
da irregularidade, o Corregedor Geral Penitenciário poderá determinar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da
remuneração.
§1º O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo findo o qual cessarão os seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.
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§2º Compete ao Corregedor Geral Penitenciário a instauração de Sindicância, Processo
Administrativo Disciplinar e decisão quanto à celebração do Termo de Ajustamento
Disciplinar.
TÍTULO VIII
Art. 58. O Grupo Especial de Ações Penitenciárias - GAP será constituídos por ato do
Secretário de Estado de Administração Penitenciária, composto por servidores
ocupantes do cargo de provimento efetivo de Policial Penal cujas atribuições serão
definidas através de Procedimento Operacional Padrão - POP, em ato normativo do
Secretário de Estado de Administração Penitenciária.
CAPÍTULO ÚNICO
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Art. 60. Em cada unidade penitenciária dentre oscargos em comissão de Diretor de
Unidade Penitenciária, ou de Coordenador de Segurança, ou Gerente de Segurança pelo
menos um deles será ocupado privativamente por servidor da carreira Policial Penal
estável.
Art. 24.........
Art. 26........
§1º A avaliação de que trata o caput deste artigo será realizada mediante o
emprego de um conjunto de instrumentos e técnicas científicas que
I – oart. 20;
ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
V – o art. 33.
ANEXO I