Você está na página 1de 31

MINUTA DE ANTEPROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº

Institui no âmbito do Estado do Pará a


carreira do Policial Penal e dá outras
providências.

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARÁ,

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
Faço saber a todos os seus habitantes que a Assembleia Legislativa do Estado decretou
e eu sanciono a seguinte Lei:

TÍTULO I

DA DEFINIÇÃO E DAS FUNÇÕES INSTITUCIONAIS

CAPÍTULO I

DA POLÍCIA PENAL

SEÇÃO I

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1ºFica instituída, no âmbito do Poder Executivo, a carreira de Policial Penal do


Estado do Pará, que tem por atribuição realizar a segurança dos estabelecimentos penais
estaduais, e outras competências expostas nesta Lei.

§ 1º Os Policiais Penais integram e são vinculados à Secretaria de Estado de


Administração Penitenciária – SEAP.

§ 2º O preenchimento do quadro de servidores da Polícia Penal dar-se-á,


exclusivamente, por meio de concurso público e por meio da transformação dos cargos
efetivos ocupados e vagos de agente penitenciário, criados nos termos da Lei.

CAPÍTULO II

DAS ATRIBUIÇÕES

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
Art. 2º São atribuições do cargo de Policial Penal, sem prejuízo de outras previstas na
Lei de Execução Penal e demais legislações específicas:

I – garantir ordem e segurança no interior dos estabelecimentos penais;

II – exercer atividades de custódia, fiscalização e controle de pessoas presas, sejam


provisórios ou condenados em quaisquer dos regimes de cumprimento de pena,
submetidas à medida de segurança, monitoramento eletrônico ou penas restritivas de

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


direito;

III – desempenhar ações de vigilância interna, externa e segurança de perímetro nos

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
estabelecimentos penais;

IV –identificar, revistar e controlar a entrada e a saída de pessoas, de veículos e de


materiais nos estabelecimentos penais;

V– identificar, revistar e fiscalizar pessoas em cumprimento de penas restritivas de


direito, de penas privativas de liberdade executadas em regime semiaberto ou aberto e
de medidas cautelares diversas da prisão, bem como orientá-las quanto às normas
disciplinares, seus direitos e seus deveres previstos em lei;

VI– controlar o fluxo de pessoas e veículos em ambientes onde ocorram ações da


polícia penal, no âmbito de suas atribuições, preferencialmente, em cooperação com os
responsáveis pela segurança do local;

VII– apoiar na coleta de dados biométricos, bem como na coleta e preservação de


material biológico para obtenção de perfis genéticos de pessoas privadas de liberdade,
na forma da lei, garantindo a cadeia de custódia da amostra até envio à perícia oficial;

VIII– operar armamentos, equipamentos, instrumentos e sistemas no âmbito de suas


atribuições;

IX – realizar a revista e a proteção do perímetro de todas as dependências onde ocorram


deslocamentos de pessoas privadas de liberdade;

X – garantir a preservação de provas e a manutenção da cadeia de custódia, em


cooperação com as forças de segurança;

XI– executar operações de transporte, realizar escoltas e transferências estaduais e


interestaduais de pessoas privadas de liberdade, bem como a custódia de pessoas presas

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
em movimentações internas e externas aos estabelecimentos penais em todo o Estado ou
fora dele, inclusive em internações hospitalares;

XII– realizar a recaptura de evadidos, e realizar a captura de foragidos;

XIII – apoiar programas especiais de proteção a vítimas e testemunhas ameaçadas e a


réus colaboradores;

XIV – planejar, coordenar e executar atividades de inteligência relacionadas ao sistema

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


penitenciário, em colaboração com os demais órgãos de segurança pública;

XV – cumprir mandado de prisão e alvará de soltura expedidos por órgão judicial

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
competente; 

XVI – executar medidas assecuratórias da incolumidade física das autoridades e


servidores da execução penal, Policiais Penais, dignitários e de seus familiares, quando
se encontrem em situação de risco em razão do cargo;

XVII – exercer no âmbito de sua competência, apoio ao trabalho desenvolvido pelos


demais setores responsáveis pelas assistências previstas na Lei de Execução Penal;

XVIII – atuar de maneira preventiva e repressiva em situações de emergência que


eventualmente ocorram em estabelecimentos penais, tais como incêndios, rebeliões,
motins, tentativas de fuga e outras assemelhadas;

XIX – integrar a Comissão Técnica de Classificação e exercer outras atividades que


vierem a ser incorporadas ao cargo por força dos dispositivos legais;

XX – integrar o Grupo Especial de Ações Penitenciárias;

CAPÍTULO III

DOS DIREITOS, GARANTIAS E PRERROGATIVAS

Art. 3º Constituem direitos, garantias e prerrogativas do cargo de Policial Penal, além


dos atribuídos aos servidores públicos no artigo 39, § 3º da Constituição Federal e artigo
31 da Constituição Estadual, os seguintes:

I – poder de polícia;

II – porte de arma em todo o território nacional, ainda que fora de serviço ou


aposentado, nos termos da legislação específica;

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
III – carteira de identidade funcional com fé pública e distintivo válidos em todo o
Território Nacional;

IV – arma de fogo e colete balístico, na modalidade de cautela permanente, enquanto


for do quadro ativo;

V – solicitar, quando necessário, o auxílio de outra força policial;

VI – ter a sua prisão comunicada, incontinenti, ao superior imediato;

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


VII – cumprir prisão cautelar ou pena em razão de condenação com trânsito em julgado
em recinto destinado a oriundos de órgãos de segurança pública e em cela ou blocos

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
específicos;

VIII – estabilidade, nos termos da Constituição Federal;

IX – seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do Estado.

§1º As garantias e as prerrogativas dos integrantes da carreira Policial Penal são


inerentes ao exercício de suas funções e irrenunciáveis.

§2º A concessão e o credenciamento do uso de porte de arma de fogo ao servidor


ocupante do cargo de provimento efetivo de Policial Penal, bem como as hipóteses de
manutenção, suspensão e retirada do direito ao porte, serão reguladas por Ato do
Secretário de Estado de Administração Penitenciária, nos termos da Legislação vigente.

§3º A identificação funcional do servidor penitenciário será expedida pela Secretaria de


Estado de Administração Penitenciária, devendo constar informações do porte de arma
de fogo nos casos em que couber e constitui prova de identidade civil para todos os fins
legais e regulamentada por ato do Chefe do Poder Executivo.

§4º O seguro contra acidente de trabalho será contratado junto à instituição seguradora,
por meio de contrato administrativo, após o respectivo processo licitatório, e deverá ter
cobertura aos sinistros decorrentes do exercício da função que levem à invalidez
permanente e aos casos de morte.

Art. 4º Os ocupantes do cargo de Policial Penal ficam sujeitos à dedicação exclusiva ao


cargo, sendo-lhes vedado o exercício cumulativo de qualquer outra atividade
remunerada, ressalvadas as exceções previstas na Constituição Federal de 1988.

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
Art. 5º Aplicam-se aos integrantes da carreira de policial penal, além das disposições
desta Lei, todos os direitos, vantagens, deveres e proibições previstos na Lei nº 5.810,
de 24 de janeiro de 1994.

TÍTULO II

DO INGRESSO E DAS FASES DO CONCURSO

CAPITULO I

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


DO INGRESSO

Seção I

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 6ºO ingresso nos cargos de provimento efetivo de Policial Penal dar-se-á mediante
prévia aprovação em concurso público de provas ou de provas e títulos, atendidas as
peculiaridades do cargo e disposições desta Lei.

§ 1º O concurso para ingresso na carreira compreenderá ainda as seguintes etapas: a


realização de exames de habilidades e conhecimentos, de avaliação psicológica, de
exame médico, de prova de aptidão física, de investigação de antecedentes pessoais e de
curso de formação profissional.

§ 2º Poderão ser reservadas no mínimo 10% (dez por cento) do total de vagas ofertadas
para o cargo de provimento efetivo de Policial Penal, aos candidatos do sexo feminino,
em razão da necessidade de atuação nas ações de revista no controle de acesso das
unidades prisionais e ainda, em atendimento às disposições constantes do art. 77, § 2º,
da Lei Federal nº 7.210, de 11 de julho de 1984 – Lei de Execução Penal.

§ 3º É vedado o ingresso no cargo de provimento efetivo de Policial Penal de candidato


portador de necessidades especiais, em virtude das atribuições e especificidades do
cargo, de acordo com o art. 39 inciso II, do Decreto Federal nº 3.298, de 20 de
dezembro de 1999, que regulamenta a Lei Federal nº 7.853, de 24 de outubro de 1989.

§4º Para o candidato ao cargo de Policial Penal, exigir-se-á, no ato da posse no


concurso, a comprovação de que possui Carteira Nacional de Habilitação para condução
de veículos automotores nas categorias “A” e “D”.

CAPÍTULO II
DAS FASES DO CONCURSO
Art. 7º O concurso público de que trata o artigo anterior, será constituído de duas fases:

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
I – a primeira fase será composta das seguintes etapas, assim definidas:

a)exame de habilidades e conhecimentos aferidos por meio de aplicação de prova


objetiva e de prova discursiva, de caráter eliminatório e classificatório;

b)avaliação psicológica, de caráter eliminatório;

c)exame médico, de caráter eliminatório;

d)prova de aptidão física, de caráter eliminatório;

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


e)investigação social para verificação de antecedentes pessoais, de caráter eliminatório,
observado o disposto no art. 12 desta Lei;

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
f)avaliação de títulos, de caráter classificatório, sendo, porém, facultada exigência desta
etapa.

II – a segunda fase será a etapa concernente à realização do curso de formação


profissional, de caráter eliminatório e classificatório.

§ 1° Será considerado aprovado no concurso público, após a realização da primeira


fase, o candidato que atender aos requisitos de carga horária, frequência e nota mínima
exigidos no Curso de Formação Profissional, em conformidade com os parâmetros
estabelecidos no art. 13 desta Lei.

§ 2º A classificação final do candidato no concurso público será a resultante da média


geral das disciplinas do Curso de Formação Profissional, de que tratam os § 2º e § 3º do
art. 13 desta Lei, sendo rigorosamente obedecida para fins de lotação.

SEÇÃO I

DA PROVA, EXAMES, AVALIAÇÕES E INVESTIGAÇÃO SOCIAL.

Art. 8º O exame de habilidades e conhecimentos será aferido por meio da aplicação de


prova objetiva, com conteúdo a ser definido em edital de concurso para o cargo de
Policial Penal, e prova discursiva, que consistirá na elaboração de texto narrativo,
dissertativo e/ou descritivo.

§ 1º Será considerado classificado para a etapa seguinte do concurso o candidato que


obtiver aproveitamento igual ou superior a 50% (cinquenta por cento) da prova objetiva
e 40% (quarenta por cento) da prova subjetiva e limites quantitativos estabelecidos em
edital de concurso.

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
§ 2º Em caso de empate na primeira etapa do concurso de Policial Penal, terá
preferência o candidato:

I – com idade igual ou superior a sessenta anos, nos termos da Lei Federal nº 10.741, de
2003 (Estatuto do Idoso);

II – maior nota na prova objetiva;

III – maior nota na prova discursiva.

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


Art. 9° A avaliação psicológica para o cargo de Policial Penal consistirá na aplicação
de procedimentos objetivos e científicos, a fim de identificar no candidato a aptidão

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
para o exercício do cargo de provimento efetivo a que concorre, observando o disposto
na Resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) n° 01/2002 ou a que
lhesubstituir.

§ 1º A avaliação de que trata o caput deste artigo será realizada mediante o emprego de
um conjunto de instrumentos e técnicas científicas que propiciem um diagnóstico a
respeito do desempenho do candidato ao cargo e sobre as condições psicológicas para o
porte e uso de arma de fogo para o candidato ao cargo de provimento efetivo de Policial
Penal.

§ 2º Na avaliação psicológica para o cargo de Policial Penal serão utilizados


instrumentos definidos de acordo com o perfil profissiográfico exigido ao candidato, a
qual será composta das seguintes fases:

I – aplicação coletiva ou individual dos testes de personalidade, de inteligência e de


habilidades específicas;

II – entrevista individual e/ou dinâmica de grupo.

§ 3º Por ocasião da avaliação psicológica a que se refere o caput deste artigo serão
observados os seguintes requisitos psicológicos:

I – inteligência, no mínimo, mediana;

II – controle e equilíbrio emocional;

III – atenção, percepção e memória;

IV – resistência à pressão e frustração;

V – agressividade controlada;

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
VI – facilidade de se relacionar e de se comunicar;

VII – iniciativa e dinamismo;

VIII – controle da ansiedade e da impulsividade.

§ 4º Para efeito de aferição dos requisitos psicológicos tratados no caput deste artigo
serão consideradas as seguintes características:

I - prejudiciais: controle emocional inadequado, tendência depressiva, impulsividade

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


inadequada, agressividade inadequada, inteligência abaixo da média;

II - indesejáveis: capacidade de análise, síntese e julgamento inadequados, resistência à

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
frustração inadequada e flexibilidade inadequada;

III - restritivas: sociabilidade inadequada, maturidade inadequada, tenção, percepção e


memória com percentuais inferiores.

§ 5º Será considerado inapto o candidato que incorrer em um dos critérios abaixo


estabelecidos:

I - quatro características prejudiciais;

II - três características prejudiciais e duas indesejáveis;

III - duas características prejudiciais, duas indesejáveis e uma restritiva;

IV - três características indesejáveis;

V - duas características prejudiciais, uma indesejável e/ou uma restritiva;

VI - duas características indesejáveis e duas restritivas;

VII - uma prejudicial, duas indesejáveis e uma restritiva.

§ 6º Será considerado apto o candidato que, submetido a todas as etapas da avaliação


psicológica, não se enquadrar em nenhum dos critérios definidos no § 5º deste artigo.

Art. 10. A avaliação médica para o cargo de Policial Penal consiste em aferir se o
candidato goza de boa saúde física e psíquica para suportar os exercícios a que será
submetido durante o Curso de Formação Profissional e para desempenhar as tarefas
típicas da categoria funcional.

§ 1º A avaliação médica será composta de avaliação clínica, realizada por junta médica
e de exames complementares (médicos e laboratoriais).

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
§ 2º O candidato submetido à avaliação médica deverá apresentar à junta médica os
exames complementares (médicos e laboratoriais).

§ 3º A junta médica poderá solicitar ainda, a realização de outros exames laboratoriais e


complementares, além dos previstos, para fins de elucidação diagnóstica.

§ 4º O candidato deverá providenciar, às suas expensas, os exames complementares


(médicos e laboratoriais) necessários.

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


§ 5º Os exames laboratoriais e médicos apresentados serão avaliados pelas juntas
médicas, em complementação à avaliação clínica.

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
§ 6º As juntas médicas, após a análise da avaliação clínica e dos exames
complementares (médicos e laboratoriais) dos candidatos, emitirão parecer conclusivo
da aptidão ou inaptidão de cada um.

Art. 11. A prova de aptidão física para o cargo de policial penal consistirá na aplicação
de testes físicos que o candidato se submeterá, cujas modalidades e métodos de aferição
exigidos serão definidos por meio de ato do Secretário de Estado de Administração
Penitenciária, com base em fundamentos técnicos e constarão das normas editalícias do
concurso público.

Parágrafo único. Será considerado apto o candidato que cumprir com êxito os tempos,
repetições e distâncias mínimas exigidas para os exercícios aplicados, de acordo com as
regras e os procedimentos estabelecidos.

Art. 12. A investigação social para verificação dos antecedentes pessoais do candidato
ao cargo de Policial Penal dar-se-á durante todo o transcurso do concurso, incluindo
primeira e segunda fases, por meio de investigação no âmbito social, funcional, civil e
criminal, a fim de buscar os elementos que demonstrem possuir idoneidade moral e
conduta ilibada, imprescindíveis para o exercício das atribuições inerentes ao cargo de
provimento efetivo a que concorre.

Parágrafo único. Deverá ser constituída comissão para fins de avaliação dos dados
apurados na investigação de que trata o caput deste artigo, a qual considerará apto ou
inapto o candidato.

SEÇÃO II

DO CURSO DE FORMAÇÃO

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
Art. 13. O Curso de Formação Profissional para o cargo de Policial Penal será regido
por normas e regras definidas em ato do Secretário de Estado de Administração
Penitenciária, publicadas no Diário Oficial do Estado, onde constarão informações
referentes à grade curricular, carga horária, regime disciplinar, critérios de frequência e
assiduidade, critérios de avaliação, critérios de classificação, entre outras.

§ 1º A carga horária do Curso de Formação Profissional de que trata o caput deste


artigo não poderá ser inferior a 300 (trezentas) horas/aula, para o cargo de provimento

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


efetivo de Policial Penal.

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
§ 2º A avaliação do processo de ensino-aprendizagem obedecerá aos seguintes critérios:

I - nota mínima para aprovação por disciplina: 6 (seis);

II - frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento), da carga horária prevista por
disciplina.

§ 3º Para efeito de classificação final a média do candidato no Curso de Formação será


resultante da soma das notas finais de cada disciplina, dividido pelo número de
disciplinas do curso, não podendo ser inferior a 6 (seis).

§ 4º Em caso de empate na nota final do curso, terá preferência o candidato que, na


seguinte ordem:

I – obtiver maior nota no conceito individual observados pelos docentes e coordenação


nos seguintes quesitos: disciplina, pontualidade, senso de responsabilidade,
comportamento moral e social, assiduidade e participação nas atividades programadas;

II- - maior frequência no curso;

IV - maior idade.

Art. 14. A nomeação e posse no cargo de provimento efetivo de Policial Penal dar-se-á
após a conclusão, com aproveitamento e homologação do resultado final do Curso de
Formação Profissional.

§ 1º A escolha das vagas para lotação obedecerá rigorosamente à classificação e vagas


disponibilizadas para o respectivo grupo de formação.

§ 2º É vedado o aproveitamento da média final classificatória de cada grupo na escolha


das vagas de lotação disponibilizadas a eventuais grupos de formação anteriores ou
posteriores, do mesmo certame eletivo.

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
Art. 15. O candidato matriculado no Curso de Formação Profissional receberá bolsa
mensal, no percentual de 100% (cem por cento) do vencimento-base dos cargos de nível
fundamental.

Parágrafo único. A bolsa de estudos não configura qualquer vínculo empregatício do


aluno com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária, constituindo-se
apenas de uma ajuda transitória, durante a realização do Curso de Formação
Profissional.

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


TÍTULO III

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO, DA LOTAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DO
POLICIAL PENAL

CAPÍTULO I

DO ESTÁGIO PROBATÓRIO

Art. 16. Com a nomeação e posse, o Policial Penal entrará em período de estágio
probatório por três anos, durante os quais serão apuradas as condições de permanência
na carreira através da avaliação criteriosa de seu trabalho, aptidão para o cargo e
conduta pessoal, observando ainda os critérios definidos no art. 32, incisos I a V, da Lei
Estadual nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994

Art. 17. Durante o estágio probatório, o Policial Penal será submetido à avaliação
semestral e uma avaliação final por uma Comissão de Estágio após consulta às
informações da Corregedoria Geral Penitenciária.

Art. 18.O relatório final do estágio probatório elaborado pela Comissão de Estágio será
submetido ao Secretário de Estado de Administração Penitenciária, que deliberará sobre
a confirmação do servidor na carreira de acordo com o resultado das avaliações.

Art. 19. A Comissão de Estágio Probatória de que trata o art. 17 deverá ter em sua
composição total ou parcial integrantes da carreira de Policial Penal e será instituída por
ato do Secretário de Estado de Administração Penitenciária.

CAPITULO II

DA LOTAÇÃO E MOVIMENTAÇÃO DO POLICIAL PENAL

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
Art. 20. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária – SEAPfará a
distribuição dos Policiais Penais do quadro efetivo, conforme as vagas existentes,
inicialmente de acordo com a classificação do concurso.

§ 1°O Policial Penal poderá ser movimentado por interesse da Administração


Penitenciária, não sendo necessária a sua anuência, entre as unidades prisionais que
compõem o Sistema Penitenciário.

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


§2º A movimentação por interesse da Administração Penitenciária será sempre
fundamentada, e poderá ocorrer mesmo quando o servidor esteja em estágio probatório.

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
Art. 21.A movimentação por permuta dependerá de requerimento das partes
interessadas com a anuência dos seus respectivos superiores hierárquicos imediatos, e
de deferimento pelo Secretário de Estado de Administração Penitenciária.

Art. 22. O Policial Penal não poderá ser movimentado como forma de punição.

Art. 23. A movimentação a pedido do Policial Penal dependerá dos critérios de


conveniênciae oportunidade da Administração e estar sujeita à existência de vaga na
localidade.

TÍTULO IV

DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 24. Os Policiais Penaisestão sujeitos à jornada, em regime de tempo integral, de 40


horas semanais.

§1º A critério da Secretária de Administração Penitenciária as horas semanais


trabalhadas serão determinadas através de escala de serviço definida por ato da
Secretária de Administração Penitenciária.

§2º A critério do órgão de gestão do sistema penitenciário, as horas semanais


trabalhadas poderão ser estabelecidas mediante escalas de plantão ou por diárias.

§3º Pode haver compensação periódica, pelo menos a cada três meses, mediante
concessão de folga, ao tempo que superar a carga horária ordinária executada em
regime de plantão.

§ 4º O regime de plantão extraordinário, será adotado nas unidades penitenciárias ou


administrativas do Sistema Penitenciário para o cargo de Policial Penal quando for
chamado para exercer suas atividades fora da jornada prevista no caput.

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
Art. 25. O regime de plantão extraordinário, a ser aplicado aos Policiais Penais, será de
06 (seis), de 12 (doze) horas ou de 24 (vinte quatro) horas, de acordo com a necessidade
de serviço.

§ 1º Os valores da Gratificação de Plantão serão de R$ 99,25 (noventa e nove reais e


vinte e cinco centavos) para 06 (seis) horas, de R$ 198,50 (cento e noventa e oito reais e
cinquenta centavos) para 12 (doze) horas e de R$ 397,00 (trezentos e noventa e sete
reais) para 24 horas,atualizável no mesmo índice de reajuste geral aplicado aos

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


servidores públicos do Poder Executivo Estadual e não incorporará à remuneração e aos
proventos de aposentadoria.

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
§ 2º Somente será permitido o limite máximo mensal de 10 (dez) plantões
extraordinários por servidor.

§ 3º Os Policiais Penais designados para exercer função gratificada também farão jus à
percepção da Gratificação de Plantão Extraordinário de que trata o caput.

§ 4º As escalas de plantão serão organizadas em estreita observância às necessidades de


serviço, sem prejuízo da jornada de trabalho e aprovadas pelo Secretário de Estado de
Administração Penitenciária.

TÍTULO V

DA REMUNERAÇÃO

Art. 26.A remuneração do Policial Penal é constituída das parcelas de vencimento-base,


da Gratificação de Risco de Vida, da Gratificação de Tempo Integral, do Adicional de
Dedicação Exclusiva e de outras vantagens asseguradas por lei.

Parágrafo único. O Adicional de Dedicação Exclusiva será no percentual de 25% (vinte


e cinco por cento) do vencimento-base.

Art. 27. Será devida a Gratificação de Risco de Vida que tem por fim remunerar o
servidor do quadro de pessoal da SEAP, em razão do risco à integridade física que a
natureza do trabalho e o desempenho de suas atividades exijam, sejam estas exercidas
de maneira frequente, direta ou indiretamente pelo servidor, no percentual de 60%
(sessenta por cento).

§ 1º É vedada a percepção da Gratificação de Risco de Vida ao Policial Penal do quadro


de pessoal da SEAP, que se encontrar na condição de cedido para outros
órgãos/entidades.

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
§ 2º Por meio de Ato do Chefe do Poder Executivo, o percentual da gratificação a que
se refere o caput poderá ser majorada para até 100% (cem por cento) do vencimento-
base, observados os limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal.

Art. 28. O servidor ocupante do cargo de policial penal faz jus à Gratificação de Tempo
Integral, no percentual de 70% (setenta por cento) incidente sobre o vencimento-base.

Art. 29. A Gratificação de Supervisão de Equipe Penitenciária - GSEP, criada pela Lei

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


nº 8.322, de 14 de dezembro de 2015, tem a finalidade de remunerar o servidor
ocupante do cargo de Policial Penal designado para o exercício da função de

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
supervisionar as equipes de Policial Penal, nas unidades prisionais do Estado, no valor
de R$ 487,19 (quatrocentos e oitenta e sete reais e dezenove centavos),atualizável no
mesmo índice de reajuste geral aplicado aos servidores públicos do Poder Executivo
Estadual e não incorporará aos proventos de aposentadoria.

Parágrafo único. A Gratificação de Supervisão de Equipe Penitenciária (GSEP) será


concedida ao servidor Policial Penal por ato específico do Secretário da SEAP, podendo
a qualquer tempo ser dispensado da função, quando cessará o seu pagamento.

Art. 30. O Policial Penal receberá anualmente o valor correspondente ao salário básico
do respectivo cargo, a título de auxílio fardamento, para custear despesas com a
aquisição de uniformes e peças complementares a estes:

§ 1º Não receberá o auxílio fardamento do respectivo ano o Policial Penal que:

I – encontrar-se na inatividade;

II – cumprindo pena judicial restritiva de liberdade, com prejuízo ao exercício da


atividade Policial Penal;

III – ter gozado de licença a qualquer título por período superior a cento e vinte dias
contínuos no ano anterior ao pagamento;

§ 2º O auxílio fardamento tem caráter indenizatório e não serve de base de cálculo para
o pagamento de qualquer vantagem pecuniária ou benefício, bem como não será
incorporado aos proventos de Policial Penal inativo.

TÍTULO VI

DA PROMOÇÃO

CAPÍTULO I

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 31. A promoção é o acesso do Policial Penal à classe imediatamente superior
àquela em que se encontre, segundo critérios definidos nesta Lei.
§ 1º As promoções serão efetivadas pelo Chefe do Poder Executivo, após manifestação
da Comissão Especial de Avaliação, obedecidos, alternadamente, os critérios de
antiguidade e merecimento.
§ 2º O tempo de cessão e de licença para frequentar cursos com duração maior do que

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


trinta dias fora do Estado ou no exterior, e para exercer mandato de direção em
associação de classe ou sindical de âmbito nacional ou estadual, será contado como de

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
efetivo serviço, sem prejuízo da remuneração e vantagens a que tiver direito o
interessado, não sendo computado para efeito de promoção por merecimento.
§ 3º As licenças referidas no parágrafo anterior, quando superiores a quinze dias,
deverão ser previamente aprovadas pelo Secretário de Estado de Administração
Penitenciária.
§ 4º Não poderá ser promovido o Policial Penal que tenha sido punido penal ou
disciplinarmente, nos doze meses anteriores à data de instauração do processo de
promoção;

§ 5º Não poderá concorrer à promoção o Policial Penal que estiver preso cautelarmente,
ou em virtude de sentença penal condenatória;

Art. 32. As promoções são efetuadas nas modalidadesde antiguidade e merecimento,


nas seguintes proporções:
I – dois terços por antiguidade e um terço por merecimento napromoção à polícia penal
segunda classe;
II – metade por antiguidade e metade por merecimento napromoção à polícia penal
terceira classe; e
III – um terço por antiguidade e dois terços por merecimento napromoção à polícia
penal classe especial.
§ 1º Se houver até duas vagas simultâneas para promoção àpolícia penal segunda classe
e de polícia penal classe especial, devem serdestinadas à modalidade preponderante
para a classe, o mesmo ocorrendo àsvagas que superarem múltiplo de três, a serem
compensadas nas promoçõesseguintes.
§ 2º Se houver apenas uma vaga à promoção à polícia penal terceira classe, deve ser
destinada à modalidade de merecimento,alternando-se com a modalidade de antiguidade

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
na promoção singular seguinteou naquela em que houver número ímpar de cargos a
promover.
CAPÍTULO II
DOS REQUISITOS GERAIS PARA PROMOÇÃO
Art. 33. São requisitos para promoção à classe imediata:
I – boa conduta, avaliação de desempenho satisfatória e aptidãofísica, comprovados a
partir de critérios objetivos;

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


II – interstício entre seis enove anos de efetivo exercício na classe, ressalvado o disposto
no art. 36, §2º, inciso II, desta Lei;

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
III – conclusão, com aproveitamento, de curso de qualificaçãoprofissional; e
IV – existência de vaga.
§ 1º Considera-se como efetivo exercício em cargo de naturezaestritamente policial,
além de outras hipóteses previstas em legislação própria:
I – a atividade exercida por Policial Penal da ativa, nomeado oudesignado para outro
órgão ou entidade da administração pública, desde queas atribuições tenham relação
direta ou estejam afetas à área de segurançapública; e
II – o afastamento para exercício de mandato sindical ou entidade de classe.
§ 2º Para promoção à Polícia Penal de segunda classe érequisito essencial a aprovação
no estágio probatório, durante o qual o Policial Penal só pode ter exercício em atividade
de natureza operacional ou técnica,vedada a cessão por requisição a qualquer título.
§ 3º O curso de qualificação profissional deverá ter a carga horária mínima de 60
(sessenta) horas, presenciais ou não, devendo cada curso ter a duração mínima de 30
(trinta) horas.
CAPÍTULO III
DA PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE
Art. 34. Devem ser considerados para apuração da antiguidade,sucessivamente:
I – a ordem de colocação na última promoção, se conjunta,considerados mais antigos os
promovidos por merecimento;
II – o tempo de serviço nas classes anteriores da carreira Policial Penal;
III - O mais antigo na carreira de Policial Penal;
IV - O melhor classificado no concurso de ingresso na carreira;
V - O de maior tempo de serviço público estadual;
VI - O que tiver o maior número de filhos;
VII - O mais idoso.

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
CAPÍTULO IV
DA PROMOÇÃO POR MERECIMENTO
Art. 35. Devem ser considerados para avaliação do merecimento, com a respectiva
pontuação:
I – o tempo de serviço total na carreira policial penal, ponderado amaior nas últimas
classes, de 0 (zero) a 3,00 (três) pontos;
II – a frequência, a eficiência e a segurança no desempenho da função, de 0 (zero) a

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


3,00 (três) pontos;
III – o aproveitamento em cursos de aperfeiçoamento reconhecidos por órgãos oficiais,

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
de 0 (zero) a 2,00 (dois) pontos;
IV – o tempo de serviço exercido em cargo de direção ou função de confiança no
sistema de segurança pública, ponderado em razão de sua importância e duração, de 0
(zero) a 1,00 (um) ponto; e
V – a titulação acadêmica em nível de graduação e pós graduação, ponderada em razão
do nível e quantidade, de 0 (zero) a 1,00 (um) ponto.
§ 1º Para concorrer à promoção por merecimento, o Policial Penal deverá integrar o
primeiro quinto da lista na classe em que se encontra, considerado o número total de
cargos da respectiva classe.
§ 2º Somente poderá ser promovido por merecimento o candidato que estiver no
exercício efetivo do cargo ou função de natureza estritamente Policial Penal.
CAPÍTULO V
DA COMISSÃO AVALIADORA DE CLASSIFICAÇÃO
Art. 36. Fica criada a Comissão Especial de Avaliação que terá atribuição de realizar a
classificação dos Policiais Penais aptos à promoção por antiguidade e por merecimento,
composta dos seguintes membros:
I – o(a) Secretário(a) Adjunto de Estado de Administração Penitenciária, que será
oPresidente;
II – o(a) Corregedor(a) Geral Penitenciário(a);
III – o(a) Diretor(a) de Administração Penitenciária;
IV – o(a) Diretor(a) de Gestão de Pessoas;
IV – 03 (três) Policiais Penais, designados pelo Secretário de Estado de Administração
Penitenciária, preferencialmente entre integrantes da última classe da carreira.

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
§1º Anualmente o Governo do Estado do Pará realizará avaliação financeira-
orçamentária, destinando o quantitativo de vagas que serão reservadas à promoção dos
Policiais Penais.
§2º O processo de avaliação e promoção dos Policiais Penais deve observar critérios e
requisitos objetivos, constantes do artigo anterior desta Lei, que levem em conta
acapacitação profissional do servidor e o interesse da Administração
ficandoestabelecido que:

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


I – o Policial Penal que preencher os requisitos faz jus à promoçãocom todos seus
efeitos, se houver vaga, a partirdo mês subsequente àquele emque completar o

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
interstício;
II – se houver vaga e atendidos os requisitos o Policial Penal podeser promovido por
merecimento, a critério do Chefe do Poder Executivo, se cumprida metade dointerstício;
e
III – o tempo que ultrapassar o interstício máximo, sem promoção, écomputado para a
promoção seguinte, pela metade, reduzindo-se,proporcionalmente, os prazos para
progressão entre os níveis da classeseguinte.
§ 3º A promoção é ocorrência de fundamental importância para acarreira Policial Penal
e deve ser formalizada em ato solene com a participação de todos os promovidos e
familiares, colegas, chefias imediatas, dirigentes,autoridades e representantes da
sociedade civil.
TÍTULO VII

DO REGIME DISCIPLINAR

CAPÍTULO I

DOS DEVERES E PROIBIÇOES

Art. 37.A hierarquia e a disciplina são valores obrigatórios visando à integração e à


otimização das atribuições dos cargos e competências organizacionais pertinentes às
atividades do Sistema Penitenciário.

§ 1º A hierarquia constitui instrumento de controle e eficácia dos atos operacionais com


a finalidade de sustentar a disciplina e a ética, bem como de desenvolver o espírito de
mútua cooperação em ambiente de harmonia, confiança e respeito.

§ 2º A disciplina norteia o exercício efetivo das atribuições funcionais em face das


disposições legais e das determinações emanadas da autoridade competente,

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
estimulando a cooperação, o planejamento sistêmico, a troca de informações, o
compartilhamento de experiências e a desburocratização das atividades penitenciárias.

Art. 38.São deveres dos Policiais Penais:

I - atender, com prioridade, às requisições de documentos, informações ou providências


que lhe forem feitas pelas autoridades judiciárias ou administrativas;

II - permanecer em seu local de trabalho, ainda que finda a escala de serviço, até a

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


chegada do respectivo substituto ou a liberação pelo superior, nos casos de serviços
considerados de natureza essencial, assegurada compensação de jornada;

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
III - providenciar a atualização no assentamento individual dos seus dados pessoais;

IV - apresentar-se à unidade a que seja vinculado, dentro do prazo estabelecido, quando


do término da disponibilidade, da licença para tratar de interesse particular e dos demais
afastamentos legais, independentemente de prévia comunicação, ressalvadas as
exceções previstas em Lei;

V - entregar declaração de seus bens e valores ao setor competente quando do início e


do término do exercício de suas atribuições em qualquer cargo ou função;

VI - fomentar e preservar a ordem, a hierarquia e a disciplina nas unidades prisionais; e

VII - oferecer suporte especializado às atividades decorrentes do atendimento e


ressocialização da pessoa privada de liberdade, da pessoa em medida de segurança e do
egresso.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não exclui a necessidade de observância dos
deveres constantes do art. 177 da Lei Estadual nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994, e dos
demais diplomas legais e regulamentares aplicáveis.

CAPÍTULO II

DAS TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES

Art. 39.São transgressões disciplinares:

I - deixar de comparecer injustificadamente ao trabalho;

II - praticar qualquer ato de discriminação, tais como de gênero, raça, crença, religião
ou orientação sexual;

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
III - revelar fato, senha ou informação de natureza reservada ou sigilosa de que tenha
ciência em razão do cargo ou função;

IV - modificar sistema de informação, programa de informática, nele inserir e/ou apagar


dados, sem autorização ou determinação de autoridade competente;

V - dedicar-se a qualquer ocupação estranha ao serviço no horário e local de trabalho;

VI - retirar qualquer equipamento, objeto ou documento das repartições públicas, salvo

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


quando previamente autorizado pela autoridade competente, excetuando as atividades
que motivadamente assim o exigirem;

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
VII - fazer cobranças ou despesas em desacordo com o estabelecido na legislação fiscal
e financeira aplicável à Administração Pública;

VIII - deixar de prestar informação, depoimento e acareações em procedimento


administrativo, quando intimado, ou de atender à convocação da autoridade
penitenciária, correcional ou de seus representantes, salvo por motivo justificado;

IX - exercer cargo ou função antes de atendidos os requisitos legais ou continuar a


exercê-los sabendo ser indevido;

X - ter sob suas ordens, em cargo em comissão ou função de confiança, cônjuge,


companheiro ou parente até o terceiro grau ou afim, salvo se tratar de servidor ocupante
de cargo em provimento efetivo ou de função pública já lotado anteriormente na mesma
unidade;

XI - recusar-se injustificadamente a ser submetido à inspeção médica determinada por


autoridade competente;

XII - conceder ou receber indevidamente diárias;

XIII - incitar a desordem e a indisciplina nas unidades prisionais;

XIV - deixar de comunicar ao superior imediato, ou equivalente, qualquer informação


que tiver conhecimento sobre fato que possa causar comoção ou repercussão negativa
para a administração prisional;

XV - permutar serviço ou turno de trabalho sem autorização do superior imediato ou em


desacordo com a norma vigente;

XVI - dificultar ao servidor de hierarquia inferior a apresentação ou o recebimento de


representação, petição ou notícia que pretenda oficializar;

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
XVII - publicar, divulgar ou concorrer para a publicação, sem a devida autorização da
autoridade competente, nos meios de comunicação existentes, de documentos oficiais,
ainda que não classificados com grau de sigilo, ou de fatos ocorridos na unidade
prisional;

XVIII - deixar de executar o serviço para o qual tenha sido designado;

XIX - omitir-se nos cuidados com a integridade física, individualidade, o direito de

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


imagem e a dignidade da pessoa privada de liberdade sob sua custódia, ainda que
provisória;

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
XX - negligenciar a guarda de documentos, objetos ou valores que receber em razão do
serviço, possibilitando que se danifiquem, extraviem ou que sejam subtraídos por
outrem;

XXI - praticar, em serviço ou em decorrência dele, ofensas físicas, verbais ou escritas,


ainda que por meio eletrônico, contra servidores ou terceiros, salvo se em legítima
defesa;

XXII - recusar-se a exercer a função em que se encontrar legalmente investido sob a


alegação de evitar risco pessoal, simular doença ou outro motivo sem justificativa legal;

XXIII - omitir-se na apuração de falta disciplinar ou, não sendo competente para a
investigação, deixar de comunicá-la à autoridade competente;

XXIV - dar causa à investigação e a procedimento administrativo disciplinar contra


servidor, imputando-lhe infração de que sabe inocente;

XXV - ceder a terceiros ou fazer uso indevido de documento funcional, arma, algema
ou outros bens do Estado;

XXVI - aplicar indevidamente dinheiro público ou particular de que tiver a posse, em


razão de suas funções;

XXVII - exercer qualquer atividade remunerada quando o servidor se encontrar


licenciado para tratamento de saúde, salvo quando compatível com a licença concedida
e quando a atividade for licitamente acumulável;

XXVIII - deixar de levar ao conhecimento do diretor ou autoridade competente, por via


hierárquica, requerimento ou documento que houver recebido de pessoa privada de
liberdade, se não estiver na sua alçada resolvê-lo;

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
XXIX - lançar em relatórios ou livros oficiais de registro, anotações, reclamações,
reivindicações ou quaisquer outras matérias estranhas as suas finalidades;

XXX - referir-se de modo depreciativo às autoridades e atos da Administração Pública,


qualquer que seja o meio empregado para este fim, inclusive na rede mundial de
computadores;

XXXI - deixar de concluir nos prazos legais, sem motivo justificável, os processos

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


administrativos quando compuser as Comissões;

XXXII - indicar ou insinuar nome de advogado para assistir pessoa que esteja privada

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
de liberdade;

XXXIII - frequentar, sem razão de serviço, lugares incompatíveis com o decoro da sua
função;

XXXIV - exercitar atividades particulares para cujo desempenho sejam necessários


contatos com estabelecimento penitenciário e que com elas tenham qualquer relação ou
vinculação;

XXXV – comparecer a qualquer ato de serviço em visível estado de embriaguez ou


ingerir bebidas durante o serviço;

XXXVI - não se apresentar ao serviço, sem justo motivo, ao fim de licença, de qualquer
natureza, férias ou dispensa de serviço, ou ainda, depois de saber que qualquer dela foi
interrompida por ordem legal e superior;

XXXVII - deixar de frequentar os cursos instituídos pela Escola de Administração


Penitenciária ou de outra instituição custeada pelo erário, quando esteja matriculado;

XXXVIII - negligenciar na revista à pessoa privada de liberdade, visitantes, servidores


ou outros indivíduos, quando lhe for designado;

XXXIX - fazer uso indevido de veículo da repartição, bem como dirigir com
imprudência ou negligência;

XL - deixar de atender prontamente as requisições das autoridades judiciárias, do


Ministério Público e dos demais órgãos de controle;

XLI - praticar ato definido como infração penal ou improbidade administrativa que por
sua natureza e configuração o incompatibilize para o exercício da função penitenciária;

XLII – facilitar a fuga de pessoa legalmente privada de liberdade;

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
XLIII - faltar com a verdade no exercício de suas funções;

XLIV - recusar atendimento à pessoa privada de liberdade enferma, ou deixar de


encaminhá-la para tratamento de saúde, quando necessário;

XLV - Valer-se do cargo com o fim de obter proveito de qualquer natureza para si ou
para outrem;

XLVI - Permitir, à pessoa recolhida sob custódia, conservar quaisquer objetos capazes

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


de constituir perigo, causar lesão ou danificar as instalações ou facilitar a fuga;

XLVII - Servir de intermédio entre pessoas e terceiros para fins incompatíveis com o

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
serviço policial. Conversar ou deixar terceiros conversarem com a pessoa privada de
liberdade, sem que para isso esteja autorizado por sua função ou autoridade competente;

CAPÍTULO III

DAS SANÇÕES DISCIPLINARES

Art.40. O Policial Penal responde civil, penal e administrativamente pelo exercício


irregular de suas atribuições.

Art. 41. São penalidades disciplinares:

I – repreensão;

II – suspensão;

III – demissão;

IV - destituição de cargo em comissão ou de função gratificada;

IV – cassação de aposentadoria ou de disponibilidade.

Art. 42. Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e a gravidade da


infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as
circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais, observando-se os
princípios da ampla defesa, do contraditório, da proporcionalidade e da razoabilidade.

Art. 43. A pena de repreensão será aplicada, por escrito, nos casos de violação aos
deveres constantes do art. 38 e das transgressões previstas no art. 39, incisos I, V, VI,
VII, VIII, IX, X, XIV, XV, XVI, XXI, XXVIII, XXIX, XXX, XXXI, XXXIII, XXXIV,
XXXVI, XXXVII, XL e XLIII, e de inobservância de dever funcional previsto em lei,

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais
grave.

Art. 44. A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas punidas com
repreensão, nas transgressões previstas no art. 39, incisos II, IV, X, XIII, XVII, XVIII,
XX, XXII, XXIV, XXVII, XXXV, XXXVIII e nas demais faltas funcionais que
aplicando os princípios da proporcionalidade e razoabilidade reste configurada a falta
grave e não seja caso de demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


§ 1° O servidor, enquanto suspenso, perderá os direitos e vantagens de natureza

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
pecuniária, exceto o salário-família.

§ 2° Quando licenciado, a penalidade será aplicada após o retorno do servidor ao


exercício.

§ 3° Quando houver conveniência para o serviço, a autoridade que aplicar a pena de


suspensão poderá convertê-la em multa, na base de 50% (cinquenta por cento) por dia
de vencimento ou remuneração, permanecendo o servidor em exercício.

Art. 45. As penalidades de repreensão e de suspensão terão seus registros cancelados,


após o decurso de 03 (três) e 05 (cinco) anos de efetivo exercício, respectivamente, se o
Policial não houver nesse período, praticado nova infração disciplinar.

§1° O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos retroativos de caráter pecuniário,


não produzirá consequências nas promoções atrasadas, nem influenciará na contagem
do tempo de contribuição para efeito de aposentadoria ou disponibilidade.

§2º São causas de justificação de penalidade:

a) motivo de força maior, devidamente comprovado;

b) caso fortuito;

c) ter sido a transgressão cometida na prática de ação meritória no interesse do serviço,


da ordem ou da segurança pública;

d) ter a transgressão cometida em legítima defesa própria ou de terceiros, em obediência


a ordem superior hierárquica não manifestamente ilegal, no estrito cumprimento do
dever legal, ou quando pelas circunstâncias não for exigível outra conduta;

§3º São circunstâncias atenuantes:

a) a boa conduta funcional;

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
b) serviços relevantes prestados;

c) ter sido a transgressão cometida para evitar mal maior;

§4º São circunstâncias agravantes:

a) má conduta funcional;

b) prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões;

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


c) reincidência;

d) ter praticado a transgressão em conluio com duas ou mais pessoas, durante a

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
execução do serviço, em presença de subordinado ou em público;

e) ter sido praticada a transgressão com premeditação ou com abuso de autoridade


hierárquica ou funcional.

Art. 46. A pena de demissão será aplicada nos seguintes casos:

I – Crime contra a Administração Pública;

II – Abandono de cargo;

III – Inassiduidade habitual;

IV – Improbidade administrativa;

V – Incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;

VI – Procedimento irregular de natureza grave;

VII – Ofensa física ou moral, no exercício do cargo, a superior hierárquico, servidor ou


a particular, salvo em legítima defesa própria ou de outrem;

VIII – Aplicação irregular do dinheiro público;

IX – Revelação ou divulgação de informação não pública adquirida em razão do cargo;

X – Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio público;

XI – Corrupção;

XII – Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas, exceto nas hipóteses
legais;

XIII – Transgressão prevista nos incisos, todos do art. 39, incisos III, XII, XIX, XXIII,
XXV, XXVI, XXXII, XLI, XLII, XLIV, XLV, XLVI e XLVII da presente Lei;

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
XIV – Uso de arma quando estiver participando de greve, reuniões ou movimento de
cunho reivindicatório da categoria policial;

XV – O cometimento de crimes hediondos, na forma da Lei Federal nº 8.072, de 25 de


julho de 1990.

§ 1º O Policial Penal que estiver respondendo processo disciplinar, não pode, antes do
seu término, ser exonerado ''a pedido'', nem se afastar do serviço, a não ser em virtude

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


de licença por doença, suspensão preventiva ou prisão em flagrante.

§ 2º Na apuração de abandono de cargo ou de inassiduidade habitual será adotado o

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
procedimento sumário a que se referem os §§ 3° a 12 do art. 191 e art. 191-A Lei
Estadual nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994.

Art. 47. Verificada, a qualquer tempo, a acumulação ilegal de cargos, empregos ou


funções públicas, a autoridade que tiver ciência de irregularidade notificará
pessoalmente o servidor, por intermédio de sua chefia imediata, para apresentar opção
por um dos cargos, empregos ou funções em acúmulo ilegal, no prazo improrrogável de
10 (dez) dias, contados da data do recebimento da notificação.

§ 1° Utilizando-se do direito de opção por um dos cargos, empregos ou funções


públicas acumulados indevidamente, a escolha do servidor deverá ser comprovada,
independentemente de nova notificação, no prazo subsequente de 15 (quinze) dias,
prorrogável por igual período e uma única vez, a critério da Administração Pública e
mediante pedido motivado do interessado.

§ 2° Na hipótese de o servidor não comprovar a opção a que se referem o caput e o § 1°


deste artigo, deverá a autoridade competente instaurar Processo Administrativo
Disciplinar Simplificado (PADS), sob o rito sumário, para apuração e regularização da
acumulação ilegal, nos termos dos §§ 3° a 12 do art. 191 da Lei Estadual nº 5.810, de 24
de janeiro de 1994.

Art. 48. A destituição de cargo em comissão ou de função gratificada será aplicada nos
casos de infração sujeita à penalidade de demissão.

Parágrafo único. Constatada a hipótese de que trata este artigo, a exoneração efetuada
anteriormente à condenação será convertida em destituição de cargo em comissão ou de
função gratificada.

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
Art. 49. A demissão nos casos dos incisos IV, VIII, X, XI do artigo 46 implica a
indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário sem prejuízo da ação penal
cabível.

Art. 50. A demissão ou a destituição de cargo em comissão ou de função gratificada por


infringência do artigo 46, Incisos III e VII, incompatibiliza o ex-policial para nova
investidura em cargo de Policial Penal pelo prazo de cinco (05) anos.

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


Parágrafo Único. Não poderá retornar ao serviço na Polícia Penal, o ex-policial
demitido por infringência do artigo 46, incisos I, II, IV, V, VI, VIII, IX, X, XI, XII, XIII

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
e XV.

Art. 51. Em função da gravidade da falta, a demissão, que se chamará qualificada,


poderá ser aplicada com a Cláusula ''a bem do serviço público'', a qual constará, sempre
dos atos de demissão verificados nos casos previstos nos incisos I, IV, VIII, X, XI e XV
do artigo 46 desta Lei.

§1º Quando o Policial Penal for demitido do cargo, solicitar exoneração ou aposentar-
se, deverá proceder à imediata devolução de sua carteira de identidade funcional, arma
de fogo cautelada e outros objetos pertencentes ao patrimônio do Estado.

§2º O setor competente da SEAP providenciará a permuta da carteira funcional do


Policial aposentado, na qual constará, no anverso, a inscrição “POLICIAL
APOSENTADO”.

Art. 52. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que houver


praticado, na atividade, falta punível com a demissão.

§ 1° A cassação da aposentadoria ou da disponibilidade será precedida do competente


processo administrativo.

§ 2° Aplica-se, ainda, a pena de cassação de aposentadoria ou de disponibilidade se


ficar provado que o inativo:

I - aceitou ilegalmente cargo ou função pública;

II - aceitou ilegalmente representação, comissão, emprego ou pensão de Estado


estrangeiro;

III - não assumiu no prazo legal o exercício do cargo em que foi aproveitado.

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
Art. 53. No âmbito da Polícia Penal, são autoridades competentes para aplicar
penalidades:

I - o Governador do Estado, nos casos de demissão, destituição e cassação de


aposentadoria ou de disponibilidade;

II - o Secretário de Estado de Administração Penitenciária, nos casos de suspensão


superior a 30 (trinta) dias;

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


III - o Corregedor-Geral Penitenciário, nos casos de repreensão ou suspensão de até 30
(trinta) dias;

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
Art. 54. A ação disciplinar prescreverá:

I - em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão, cassação de


aposentadoria ou de disponibilidade e destituição;

II - em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;

III - em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à repreensão.

§ 1° O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido


pela Administração Pública.

§ 2° Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares


capituladas também como crime.

§ 3° A abertura de sindicância de caráter punitivo ou a instauração de processo


administrativo disciplinar interrompe a prescrição, que volta a fluir por inteiro após
decorridos 140 dias contados do ato de interrupção.

Art. 55. Como medida cautelar e a fim de que o Policial não venha a influir na apuração
da irregularidade, o Corregedor Geral Penitenciário poderá determinar o seu
afastamento do exercício do cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da
remuneração.

§1º O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo findo o qual cessarão os seus
efeitos, ainda que não concluído o processo.

§2º O Corregedor Geral Penitenciário, excepcionalmente e após análise do caso


concreto, mediante despacho fundamentado, poderá determinar ao afastado que proceda
à imediata entrega da identidade funcional, da arma de fogo e de outros objetos
cautelados ao servidor.

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
Art.56. O Policial Penal que tiver conhecimento de irregularidade praticada por servidor
da Instituição será obrigado a comunicar o fato, imediatamente, à Corregedoria Geral
Penitenciária.

Art. 57. Na Sindicância, no Processo Administrativo Disciplinar, no Termo de


Ajustamento Disciplinar e na Revisão Processual serão adotados os procedimentos que
se referem os artigos 199 ao 237 da Lei Estadual nº 5.810, de 24 de janeiro de 1994.

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


§1º Os integrantes da carreira de Policial Penal se submetem à autoridade, à fiscalização
e à disciplina da Corregedoria Geral Penitenciária.

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
§2º Compete ao Corregedor Geral Penitenciário a instauração de Sindicância, Processo
Administrativo Disciplinar e decisão quanto à celebração do Termo de Ajustamento
Disciplinar.

§3º O Processo Administrativo Disciplinar e a Sindicância Disciplinar serão conduzidos


por comissão de três servidores da Secretária de Estado de Administração Penitenciária
estáveis no cargo, sendo que ao menos um dos membros será integrante da carreira de
Policial Penal, designados pela autoridade competente, ressalvado o Processo
Administrativo Disciplinar Simplificado (PADS), sob o rito sumário, estabelecido às
hipóteses constantes dos artigos desta Lei.

§4º A exigência de que ao menos um dos membros seja integrante da carreira de


Policial Penal, constante do §3º deste artigo, não se aplica enquanto não houver
Policiais Penais estáveis na Instituição.

§5º O Policial Penal eventualmente lotado na Corregedoria Geral Penitenciária,


designado para compor comissão disciplinar, ao ser removido ficará desempenhando
serviços administrativos pelo período mínimo de 06 (seis) meses até o retorno ao
trabalho operacional.

TÍTULO VIII

DO GRUPO DE AÇÕES PENITENCIÁRIAS

Art. 58. O Grupo Especial de Ações Penitenciárias - GAP será constituídos por ato do
Secretário de Estado de Administração Penitenciária, composto por servidores
ocupantes do cargo de provimento efetivo de Policial Penal cujas atribuições serão
definidas através de Procedimento Operacional Padrão - POP, em ato normativo do
Secretário de Estado de Administração Penitenciária.

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
TÍTULO IX

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

CAPÍTULO ÚNICO

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 59.Compete ao Secretário de Estado de Administração Penitenciária estabelecer ou


modificar os modelos de identidade funcional, de distintivos, insígnias, vestes e outros

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


elementos de identificação da instituição e de seus servidores, sendo vedada a expedição
desses para uso de pessoas estranhas ao quadro de servidores do Sistema Penitenciário.

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
Art. 60. Em cada unidade penitenciária dentre oscargos em comissão de Diretor de
Unidade Penitenciária, ou de Coordenador de Segurança, ou Gerente de Segurança pelo
menos um deles será ocupado privativamente por servidor da carreira Policial Penal
estável.

§1º As funções de Supervisor de equipe serão ocupados privativamente por servidores


da carreira Policial Penal já estáveis.

§2º O prazo para que sejam feitas as substituições necessárias ao cumprimento do


disposto neste artigo será de 3 (três) anos, contados da data da publicação desta Lei,
prorrogável uma única vez, por igual período, mediante ato motivado do Secretário de
Estado de Administração Penitenciária.

Art. 61. Ficam transformados os cargos de agentes penitenciários ocupados e vagos


dispostos nos termos da Lei nº 8.937, de 02 de dezembro de 2019, em Policiais Penais
do Estado do Pará, conforme o art. 201-B da Emenda Constitucionalnº 82/2020 da
Constituição do Estado do Pará.

Art. 62.Passa a vigorar com a seguinte redação os dispositivos enumerados da lei nº


8.937 de 02 de dezembro de 2019:

Art. 24.........

II – asegunda fase será etapa concernente à realização do curso de


formação profissional, de caráter eliminatório e classificatório.

Art. 26........

§1º A avaliação de que trata o caput deste artigo será realizada mediante o
emprego de um conjunto de instrumentos e técnicas científicas que

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2
propiciem um diagnóstico a respeito do desempenho do cargo de
provimento efetivo pretendido.

Art. 63.Ficam revogados os seguintes dispositivos da Lei nº 8.937, de 02 de dezembro


de 2019:

I – oart. 20;

II – os §1º, § 2, §3 do art. 23;

EM 28/06/2021 13:41 (Hora Local) - Aut. Assinatura: BEECE1E8CDFD3F3F.6F8CB0FB1EE9DC28.8C9BF3BAF2023F07.E26925781175ED29


III – alínea d do inciso I do art. 24;

IV - o inciso I do §1º do art. 30;

ASSINADO ELETRONICAMENTE PELO USUÁRIO: Marcela Alves Tostes Montenegro Duarte (Lei 11.419/2006)
V – o art. 33.

Art.64. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO I

Quadro da carreira de Policial Penal.

CARGO CATEGORIA VAGAS POR CATEGORIA

Policial Penal Classe Inicial 50%

Segunda Classe 20%

Terceira Classe 20%

Classe Especial 10%

Total: 3.000 (Três mil vagas).

Identificador de autenticação: D6CD3CA.532D.318.A275D0EDAB1C4F5888


Confira a autenticidade deste documento em https://www.sistemas.pa.gov.br/validacao-protocolo
Nº do Protocolo: 2021/696784 Anexo/Sequencial: 2

Você também pode gostar