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Aluno(a): __________________________________________
Série: 7º A e B Integral
Disciplina: Crônicas
Professor(a): Ana Cristina
MATERIAL DE APOIO
O que é crônica?
A crônica é um gênero textual muito presente em jornais, revistas, portais de internet
e blogs.
O que é crônica?
A crônica é um gênero textual muito presente em jornais, revistas, portais de internet e
blogs.
Crônica descritiva
A crônica descritiva é tipificada pela descrição dos elementos na narrativa.
Crônica narrativa
Esse tipo de crônica é marcado pela narração em primeira ou terceira pessoa do
singular.
Crônica dissertativa
A crônica dissertativa pode ser escrita em primeira ou terceira pessoa do plural.
Diferentes abordagens e estratégias podem ser adotadas nesse tipo de texto para
tratar dos temas que impactam a sociedade de forma cômica.
Crônica lírica
No gênero lírico, a expressão de emoções é predominante.
Crônica poética
A crônica poética utiliza versos poéticos em sua composição.
Crônica narrativo-descritiva
Esse tipo de crônica combina a narrativa e a descritiva.
Crônica jornalística
A crônica jornalística tem um viés do texto jornalístico no que diz respeito à veiculação
de notícias e fatos.
Dessa forma, busca abordar acontecimentos atuais, do mesmo dia ou semana, por
exemplo.
Crônica histórica
Ao contrário da crônica jornalística, que destaca eventos recentes, a crônica histórica
relembra episódios passados.
Crônica-ensaio
Diferente das demais crônicas, esta é difícil de prever pelo nome.
Crônica filosófica
Por fim, a crônica filosófica que carrega uma reflexão sobre determinado assunto.
· Introdução rápida
Você precisa, portanto, seguir essa estrutura usando o tema da sua escolha.
Anote aí:
· Procure escolher temas contemporâneos, a não ser que sua crônica - seja
histórica
· Pesquise sobre o assunto antes de escrever para formar a sua opinião
EXEMPLOS DE CRÔNICAS
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício cochilava, e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e coloquei-a no copo com água. Logo senti que ela não estava
feliz. O copo destina-se a beber, e flor não é para ser bebida.
Passei-a para o vaso, e notei que ela me agradecia, revelando melhor sua delicada
composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
A pureza de quem falo é límpida: até as coisas ruins a gente aceita. E têm um gosto de
vestido branco de gaze. Talvez eu nunca venha a tê-lo, mas é como se tivesse, de tal
modo se aprende a viver com o que tanto falta.
Também quero um vestido preto porque me deixa mais clara e faz a minha pureza
sobressair. É mesmo pureza? O que é primitivo é pureza. O que é espontâneo é
pureza. O que é ruim é pureza? Não sei, sei que às vezes a raiz do que é ruim é uma
pureza que não pôde ser.
Acordei de madrugada com tanta intensidade por um vestido branco de gaze, que abri
meu guarda-roupa. Tinha um branco, de pano grosso e decote arredondado. Grossura
é pureza? Uma coisa sei: amor, por mais violento, é.
Gente olhando para o céu: não é mais disco voador. Disco voador perdeu o cartaz com
tanto satélite beirando o sol e a lua. Olhamos todos para o céu em busca de algo mais
sensacional e comovente – o gavião malvado, que mata pombas.
Não tomarei partido; admiro a túrgida inocência das pombas e também o lance
magnífico em que o gavião se despenca sobre uma delas. Comer pombas é, como
diria Saint-Exupéry, “a verdade do gavião”, mas matar um gavião no ar com um belo
tiro pode também ser a verdade do caçador.
Machado de Assis
Nas crônicas, onde obteve grande destaque, iniciou contando sobre as sessões
parlamentares.
Clarice Lispector
Cecília Meireles
Ela ficou bastante conhecida por suas poesias simbolistas, e trouxe o mesmo tom dos
poemas para as crônicas.
Nelson Rodrigues
Vinicius de Moraes
Lima Barreto
Afonso Henriques de Lima Barreto, mais conhecido como Lima Barreto (Rio de Janeiro,
13 de maio de 1881 - 1 de novembro de 1922), foi um crítico cronista da República
Velha no Brasil.
Além do estilo bastante coloquial, suas crônicas eram populares por retratar,
principalmente, o tema da exclusão social.
João do Rio
João do Rio, pseudônimo de João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto
(Rio de Janeiro, 5 de agosto de 1881 - 23 de junho de 1921), ajudou a fundar a crônica
moderna.
Seus textos abordavam a paisagem urbana carioca com representações dos diferentes
grupos sociais do Rio de Janeiro.
Rubem Braga
Seu estilo marcado por ironia, lirismo e humor contribui para que ele se tornasse um
dos maiores cronistas brasileiros.