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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DA FSL

Diretoria da Mantenedora:

Diretor Presidente da Mantenedora


Guilherme Bernardes Filho
Diretor Tesoureiro da Mantenedora
Aderbal Alfredo Calderari Bernardes
Diretor Secretário da Mantenedora
Guilherme Bernardes
Coordenador Geral
Guilherme Bernardes Filho

Direção da Faculdade de São Lourenço

Diretora Administrativa da Faculdade de São Lourenço


Maria Aparecida Pinto
Diretora Pedagógica da Faculdade de São Lourenço
Vanessa Tavares Vale

Coordenadores de Cursos:

Coordenação de Administração
Prof. Nei Domiciano da Silva
Coordenação de Biomedicina
Profª. Lilian de Oliveira Nunes
Coordenação de Ciências Biológicas
Prof. Rodolfo Ribeiro Junior
Coordenação de Ciências Contábeis
Prof. Nei Domiciano da Silva
Coordenação de Direito
Prof. Diogo Bacha e Silva
Coordenação de Educação Física
Prof. Henrique Touguinha
Coordenação de Enfermagem
Profª. Cristiany Reis Costa F. Pinto
Coordenação de Gestão em Recursos Humanos
Prof. Nei Domiciano da Silva
Coordenação de Nutrição
Prof. Oswaldo José de Biasi Mello
Coordenação de Pedagogia
Prof. Rodolfo Ribeiro Junior
Coordenação de Serviço Social
Profª. Maria do Socorro Maia
Coordenação de Sistemas de Informação
Profª. Eliete Lourdes de Almeida Augusto

Comissão Científica

Prof. Henrique Touguinha


Prof. Diogo Bacha e Silva
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Profª. Rafaela Ferreira de França

ORGANIZAÇÃO E ELABORAÇÃO DOS ANAIS

Coordenação de Administração
Prof. Nei Domiciano da Silva
Coordenação de Biomedicina
Profª. Lilian de Oliveira Nunes
Coordenação de Ciências Biológicas
Prof. Rodolfo Ribeiro Junior
Coordenação de Ciências Contábeis
Prof. Nei Domiciano da Silva
Coordenação de Direito
Prof. Diogo Bacha e Silva
Coordenação de Educação Física
Prof. Henrique Touguinha
Coordenação de Enfermagem
Profª. Cristiany Reis Costa F. Pinto
Coordenação de Gestão em Recursos Humanos
Prof. Nei Domiciano da Silva
Coordenação de Nutrição
Prof. Oswaldo José de Biasi Mello
Coordenação de Pedagogia
Prof. Rodolfo Ribeiro Junior
Coordenação de Serviço Social
Profª. Maria do Socorro Maia
Coordenação de Sistemas de Informação
Profª. Eliete Lourdes de Almeida Augusto

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

JORNADA CIENTÍFICA DA
FACULDADE DE SÃO LOURENÇO
2014
APRESENTAÇÃO

A Faculdade de São Lourenço, com a colaboração de seus professores, aluno


funcionários, tem procurado realizar nos últimos anos a natureza acadêmica que deve caracte
toda instituição de ensino superior. Seu propósito é oferecer algo além do en
profissionalizante, é proporcionar a formação de pessoas capazes de realizar pesquisa cien
de qualidade, formando excelentes profissionais com capacidade de se destacar também c
pesquisadores em sua área de atuação.

O presente volume é fruto deste esforço permanente.

Nele estão reunidos os resumos dos trabalhos dos estudantes de Biomedicina, Ciên
Biológicas, Direito, Educação Física, Enfermagem, Gestão de Recursos Humanos, Pedag
Serviço Social e Sistemas de Informação, participantes da Jornada Científica organizada
Faculdade de São Lourenço em Outubro de 2014.

Nestes trabalhos, frutos de profissionais de cinco áreas distintas, percebe-se o desejo


ir além da simples aquisição de informações, percebe-se a ambição pelo conhecimento
transformador e gerador de novas possibilidades.

Os Organizad

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SUMÁRIO
ANAIS DA JORNADA CIENTÍFICA
Faculdade de São Lourenço 2014
BIOMEDICINA ..................................................................................................................................7
MALEFÍCIOS BENEFÍCIOS DA CARNE VERMELHA...................................................................................8
BIOSSEGURANÇA-CONHECIMENTO E PRÁTICA ............................................................................ 9

PROJETO DE PESQUISA SOBRE BIOSSEGURANÇA REALIZADO PELOS ALUNOS DO GRUPO B


DA TURMA DE BIOMEDICINA DO 4º PERÍODO DA FACULDADE SÃO LOURENÇO ....................... 10
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS.................................................................................................................11
CARACTERIZAÇÃO PARCIAL DA CACHOEIRA DA GRUTA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO
VERDE ............................................................................................................................................. 12
DIREITO...........................................................................................................................................13
A (IN)EXISTÊNCIA DE HIERARQUIA ENTRE LEIS COMPLEMENTARES E LEIS ORDINÁRIAS . 14
EDUCAÇÃO FÍSICA........................................................................................................................15
O EXERCÍCIO FÍSICO E A DOENÇA DE ALZHEIMER ...................................................................... 16
LESÕES NA GINÁSTICA ARTÍSTICA: UMA BREVE REVISÃO ......................................................... 18
BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA PORTADORES DE ARTRITE REUMATOIDE . 20
OS EFEITOS DO HIIT SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL DE DIFERENTES
GRUPOS: UMA BREVE REVISÃO .................................................................................................... 22
EFEITOS DA HIDRATAÇÃO COM ÁGUA MINERAL ALCALINA NA ACIDOSE
METABÓLICA PROMOVIDA PELO EXERCÍCIO FÍSICO ................................................................... 24
ENFERMAGEM.......,........................................................................................................................26
A RESPOSTA IMUNE E O CÂNCER .............................................................................................. 27
A HIPERTRIGLICERIDEMIA E A ATEROSCLEROSE ...................................................................... 28

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ESTÁGIOS E PROGNÓSTICOS DO CÂNCER DE MAMA................................................................ 29


HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: ATENDIMENTO SEGURO ................................................................... 30
A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO A PACIENTES COM DEPENDÊNCIA QUÍMICA ........................ 31
GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS...........................................................................................32
O DESCONHECIMENTO DA SOCIEDADE COMO IMPEDIMENTO PARA
ENXERGAR O DEFICIENTE VISUAL ............................................................................................. ...33
PEDAGOGIA....................................................................................................................................34
TEORIAS CONSTRUTIVISTAS ....................................................................................................... 35
SERVIÇO SOCIAL...........................................................................................................................36
O ATENDIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL AS MULHERES VÍTIMAS................................................... 37
DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA ............................................................................................................. 37
INFLUÊNCIA DIGITAL NOS VÍNCULOS SÓCIOFAMILIARES .............................................................. 38
PEDÓFILO: CULPADO OU VÍTIMA?................................................................................................... 39
A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO PAIF ............................................................................... 41
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO.......................................................................................................42
AUTOMAÇÃO AQUARIO .................................................................................................................. 43
BATERIA - LUVA DE EXPRESSÃO MIDI ARDUINO ........................................................................ 45
MÁQUINA CNC ................................................................................................................................. 47
ESTUFA TECNOLÓGICA .................................................................................................................. 49
ORQUESTA DE ARDUÍNO USANDO DRIVER DE DISQUETE ........................................................... 50
AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL ............................................................................................................ 52
AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL ILUMINAÇÃO ...................................................................................... 54
O QUE É O ARDUÍNO? ..................................................................................................................... 56

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MALEFÍCIOS BENEFÍCIOS DA CARNE VERMELHA


Gizele de Carvalho Diniz1, Pollyanna Oliveira Silva², Henrique Menezes Touguinha, Lilian de Oliveira Nunes²

¹ ² nFaculdade São Lourenço - UNISEPE / Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal – São Lourenço/MG
INTRODUÇÃO mesma forma estão propensos a riscos de saúde se houver desequilíbrio na
alimentação. Uma dieta adequada é indispensável para que o corpo sempre
A preocupação com uma dieta adequada é indispensável para prolongação da
apresente boa saúde e boa forma com disposição adequada ao dia-a-dia.
vida. Sendo um ponto crucial que pode significar ameaça à saúde ou assistência.
Vários fatores podem influenciar nos hábitos alimentares de forma a manipular seu METODOLOGIA
consumo ou seu repudio, com resultados que irão refletir nas alterações dos
Este artigo foi elaborado a partir de revisão bibliográfica e procurou
princípios, com impacto das doenças e dos óbitos que incidem na população
(ASSUNÇÃO, DURO e SCHNEIDER 2013). apresentar de forma sucinta à necessidade de uma alimentação saudável
Por milênios nossos ancestrais buscaram sempre seu próprio alimento, com os componentes indispensáveis a vida, que se encontra
examinando minuciosamente a terra, migrarão por diversas regiões na busca de seu principalmente em carne vermelha, sendo possível também encontrá-los
sustento, deixando um legado de suas experiências resultando na cultura de lavrar a em fontes vegetais em menor teor de proteínas devendo ser consumidos
terra nesta busca (GIACOMETTI 1989). em maior quantidade para compor os níveis diários necessários.
A importância no consumo de carne vermelha é vista, como sendo Através de Questionário de Vegetarianos e Onívoros, foram
indispensável, por seus componentes de nutrientes e pelo baixo fator energético. entrevistadas 200 pessoas.
Sendo uma das principais fontes de proteínas, possui 09 dos aminoácidos essenciais, O resultado da entrevista é apontado no gráfico de dados (Figura 1).
histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fenilalanina, treonina, triptofano e
valina, contidos no estágio equilibrado do organismo humano, sendo 20 aminoácidos
essenciais ao total. Como necessitamos de todos esses aminoácidos e apenas 09
são sintetizados pelo organismo, a única maneira de obtê-los é através da ingestão
de fontes nutricionais. (CARDOSO, GLÓRIA, SOUZA, 2011)
O consumo descontrolado de carne pode trazer danos graves à saude. Rica em
ferro e gorduras saturadas, possui influência em ampliar riscos de doenças
cardiovasculares e alguns tipos de cânceres. (TEIXEIRA et al 2006).
A alimentação deve ser feita de forma balanceada, para nutrir o organismo de
forma equilibrada. Se feita de forma correta contribuirá para longevidade, mas deve
ser considerado que se for feita de forma descontrolada, poderá trazer danos à
saúde. O consumo de carne vermelha é altamente necessário para a nossa nutrição,
seus componentes são indispensáveis à vida e devem estar presentes na dieta diária
para compor uma vida saudável, mesmo que não haja a ingestão de carne é
necessário que se faça reposição destas proteínas por outros alimentos. (BARBOSA,
2013).
É atribuído a dieta vegetariana vantagens como baixos índices de gordura e
colesterol. Apresenta melhores níveis de carboidratos complexos, fibras e outros itens
indispensáveis a manutenção do bom funcionamento fisiológico. Porem os
vegetarianos estritos, classificados como vegans, correm o risco de apresentar baixa
em vitamina B12, vitamina D, cálcio, ferro e há casos de baixos níveis em riboflavina,
que é um composto orgânico da classe das vitaminas (COZZOLINO 2007).
A maioria das pessoas entrevistadas tem preferência por carne vermelha pela
facilidade em obtê-la e por ser prazeroso o seu consumo. Dentre os entrevistados 99 Figura 1 - Gráfico de Homens e Mulheres Vegetarianos e Onívoros.
são homens sendo que, 44% têm preferência pelo consumo de carne e apenas 6%
são vegetarianos enquanto das 101 mulheres entrevistadas 34,50% comem carne e
16% são vegetarianas. Tanto um grupo quanto o outro apresenta boa saúde quando REFERÊNCIAS
adotam uma dieta adequada, mas é evidente a prevalência do consumo de carne ASSUNÇÃO, M. C. F.; DURO, S. M. S.; SCHNEIDER, B. C. Consumo de carnes
vermelha. por adultos do sul do Brasil: um estudo de base populacional. Ciência e Saúde
A carne vermelha participa do grupo heme que se liga a miosina que participa da Coletiva. 2014.
síntese de hemoglobina, que leva oxigênio para nossos alvéolos pulmonares. Sendo
assim necessária para o ciclo respiratório. Comparando uma pessoa que não tenha BARBOSA, A. C. O. Aspectos positivos relacionados ao consumo de carne
ingestão desses alimentos, sua dieta para alcançar esse efeito será mais trabalhosa, bovina. 2013. Monografia (Graduação Med. Veterinária) – Universidade de
ainda é possível que talvez o valor necessário a ser consumido diariamente não seja Brasília.
alcançado.
A carne tem um alto teor de ferro, porém tem grande valor de colesterol, por isso COZZOLINO, Silvia M. Franciscato. Biodisponibilidade de nutrientes. 4. ed.
temos que ter a preocupação de comer o necessário para o nosso organismo. Ela Barueri, SP: Manole, 2012.
não é feita para matar a fome, mas sim para complementar a dieta. Todos os
alimentos tem que ser bem balanceados para que contribuam com a saúde. GIACOMETTI, D.C. Ervas condimentares e especiarias. São Paulo, Ed. Nobel,
A proteína completa é aquela derivada de alimentos como a carne, leite, ovos, 1989.
peixes e aves que apresentam todos os aminoacidos essenciais em quantidades
adequadas a sua manutenção. As proteínas parcialmente incompletas seriam as que SOUZA, A. A. de; GLORIA, M. de S.; CARDODOSO, T. S.; Aceitação de dietas
fornecem aminoácidos em quantidade suficente apenas para a manutenção organica, em ambiente hospitalar. Revista de Nutrição, Campinas, 2011.
como algumas proteínas provenientes de leguminosas, oleaginosas e cereais.
(COZZOLINO et al, 2012). TEIXEIRA, R. C. M. A. et al. Estado nutricional e estilo de vida em vegetarianos
Tudo na medida certa traz benefícios e tudo o que ultrapassa limites causa e onívoros. Revista Brasileira Epidemiologia. 2006.
problemas. Todos que seguem dieta alimentar adequada apresentam boa saúde e da
PIRES, C. V. et al. Qualidade Nutricional e escore químico de aminoácidos de
diferentes fontes protéicas. Ciência Tecnológica Alimentar. 2006.

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SEMANA DO CONHECIMENTO
I JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
BIOSSEGURANÇA-CONHECIMENTO E PRÁTICA
Maicon Lemes de Oliveira; Maurilio Pereira Junior; Andressa Pereira da
Silva; Kamyla Rodrigues Maciel; Tainara Lima
Professora Orientadora: Lilian de Oliveira Nunes

INTRODUÇÃO FIGURAS E TABELAS


Foram entrevistados 115 alunos dos cursos de
Graduação de Biomedicina e Enfermagem, e
através dos dados coletados foram feitos os
seguintes gráficos mostrando a porcentagem
das respostas em Sim ou Não.

SEÇÕES

Esse trabalho de pesquisa teve como principal


objetivo discutir sobre o uso da biossegurança
por graduandos de biomedicina e enfermagem,
em ações simples. Levando em consideração
que o uso desta é indispensável para os futuros
profissionais em questão.
É indiscutível a necessidade de zelar pela própria
saúde, e a cada momento a preocupação torna-se
uma alternativa de
preservação da vida, diante das inúmeras
moléstias infecciosas em circulação no mundo.
Os resultados da pesquisa foram bem positivos. Após
analisar estatisticamente os
dados coletados concluiu-se que a maioria dos
alunos afirmaram praticar desde as práticas
mais simples de biossegurança. Espera-se que
este trabalho possa contribuir para outros
trabalhos científicos com o intuito de preservar saúde e
até mesmo a vida de todos os profissionais da saúde.

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SEMANA DO CONHECIMENTO
I JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
PROJETO DE PESQUISA SOBRE BIOSSEGURANÇA REALIZADO PELOS ALUNOS DO GRUPO B DA TURMA DE
BIOMEDICINA DO 4º PERÍODO DA FACULDADE SÃO LOURENÇO
Rossiane Aparecida Ferreira¹, Lucas Honório¹, Jefferson Levi², Aline de Almeida², Karoline Santos³, Lilian de Oliveira Nunes5

Biomedicina
Lilian de Oliveira Nunes

Faculdade São Lourenço - UNISEPE / Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal – São Lourenço/MG

RESUMO de cada pessoa que respondeu.


Este Artigo foi desenvolvido na FACULDADE SÃO LOURENÇO, As duas salas, porém possui um número abrangente de mulhe
pelos alunos de BIOMEDICINA 4º res correspondendo a 90% dos
período, com colaboração dos alunos 2º e 6º período. O tema entrevistados. Todos mostraram disposição e boa vontade em contribuir co
em questão foi ‘’TÉCNICAS DE m a pesquisa.
BIOSSEGURANÇA’’ pois na BIOMEDICINA é importante ter noçõe CONCLUSÃO
s e o conhecimento sobre essas Conclui- Conclui- se que as técnicas de biossegurança nada mais são do que
técnicas devido ao contato com agentes patogênicos. um meio seguro de trabalho, que se não for seguido corretamente pode
Palavras-chave: biossegurança, laboratório, limpeza, contaminação, riscos. afetar o meio de trabalho e seus envolvidos, podendo ter riscos mais graves
como várias patogenias adquiridas. Portanto devem-se seguir corretamente
INTRODUÇÃO as normas a fima de ter um local de trabalho seguro para melhor desenvolver
pesquisas e técnicas.
Segundo Hinrichsen (2004, p.) biossegurança, são procediment
os voltados para a prevenção,
minimização ou eliminação de riscos às atividades de pesquisa laboratori
ais que possam comprometer a
saúde do homem ou amostras desenvolvidas, animais e até mesmo meio
ambiente.
Algumas normas de biossegurança importantes, como usar
obrigatoriamente macacão, de
preferência branco, botas; luvas sobre as mangas; ao usar luvas não
manusear outros objetos de uso
comum, tais como telefones, maçanetas e torneiras; não comer nem
beber; usar óculos de proteção;
não manusear ou armazenar alimentos, manter cabelos curtos e pres Cientista usa roupas impermeáveis e equipamentos de proteção
os, as mãos longe das mucosas individual indicados para análise de vírus altamente contagiosos no
(boca,nariz, olhos) lavá- Instituto Evandro Chagas, em Belém.
las antes de entrar e após sair do laboratório; Cobrir cortes e ferimento
s antes
de manusear qualquer espécime dentro do laboratório;(Chaves Borge
s, F.A., Mineo, J.R. Medidas de
Biossegurança em laboratórios. UFU. 1997. World Health Organizatio
n. Laboratory biosafety manual.
2ª. 2003).
REFERÊNCIAS
De acordo com Beauchamp & Childress1 (2001), em Princ
iples of Biomedical Ethics, ética
HINRICHSEN, S. L. Biossegurança e controle de infecções: risco sanitário
biomédica tem papel fundamental, pois se aplica um sistema de prin
hospitalar. Rio de
cípios em relação profissional e
Janeiro: Médica e Científica, 2004.
paciente para que ambos não corram riscos de contaminação.
Para Muñoz & Fortes (1998), todo paciente tem o direito de saber
Chaves Borges, F.A., Mineo, J.R. Medidas de Biossegurança em laboratório
sobre a natureza e os objetivos
s. UFU. 1997. World
dos procedimentos diagnósticos, sejam eles preventivos ou terapêuticos.
Health Organization. Laboratory biosafety manual. 2ª. 2003.
METODOLOGIA
Beauchamp TL, Childress JF. Principles of biomedical ethics. 5ª ed. New Yo
rK: Oxford University
O artigo foi desenvolvido através de seis perguntas relacionadas à bi
Press; 2001.
ossegurança, onde teve objetivo
maior em pesquisar se os discentes do segundo, e quarto período da
Muñoz & Fortes (1998).
Faculdade São Lourenço da área
Biomédica conhecem algumas normas básicas sobre o assunto.
RESULTADOS
Todas as perguntas foram feitas de acordo com o grau de conhecimento

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CARACTERIZAÇÃO PARCIAL DA CACHOEIRA DA GRUTA DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO VERDE


Leonardo Campos Fonseca1, Érica Daiane da Silva2, Valdney Fonseca²
Faculdade São Lourenço - UNISEPE / Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal – São Lourenço/MG

INTRODUÇÃO METODOLOGIA
A colonização no Brasil se caracterizou pela falta de planejamento, destruição dos A Cachoeira da Gruta pertencente ao Ribeirão do Bode ou Ribeirão da Glória que
recursos naturais e alterações nos cursos hídricos. Com o passar do tempo, a nasce Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira, localizado no município
cobertura florestal nativa foi substituída por culturas agrícolas, pastagens e de Cristina, Minas Gerais. Este ribeirão é um dos principais afluentes do Rio Lambari,
construção de cidades. Os diferentes biomas existentes no Brasil foram cada vez que corta todo município e cuja a bacia hidrográfica pertence à Bacia do Rio Verde e
mais se fragmentando e se extinguindo no decorrer da história do país (PADUA, Rio Grande.
2007). A composição da água foi afetada principalmente pelo despejo direto ou
indireto de poluentes alterando a sua qualidade. As altas declividades da região da Serra da Mantiqueira favorecem o aparecimento de
corredeiras e cachoeiras, caracterizando o regime torrencial. A Cachoeira da Gruta
O estado de Minas Gerais possui uma grande quantidade de nascentes, rios e caracteriza - se por alternar trechos em seu percurso com quedas d'água
cachoeiras, os quais são comumente utilizados como fonte de lazer, principalmente consecutivas e trechos de baixa declividade.
em função da alta disponibilidade, do fácil acesso, e baixo custo na utilização dos
mesmos. As nascentes e cachoeiras são elementos de suma importância na dinâmica A Serra da Mantiqueira, na porção que engloba a cachoeira, originalmente foi
hidrológica, sendo focos da passagem da água subterrânea para a superfície e pela recoberta pela vegetação de Floresta Latifoliada Semi-Caducifólia Tropical e a
formação dos canais fluviais (FELLIPPE & JÚNIOR, 2007). Floresta Sub-Caducifólia Subtropical de Araucária (SECRETÁRIA DO MEIO
AMBIENTE DE CRISTINA, 2005). Este tipo de vegetação é condicionado por duas
As matas ciliares, que são de suma importância para a proteção dos cursos d'água, estações bem determinadas.
para a manutenção da fauna aquática e terrestre, para a regularização do regime
hídrico e para a melhoria da qualidade de água, foram alvos de todos os tipos de Para a caracterização ambiental da Cachoeira da Gruta foram utilizados parâmetros
degradação. Se for considerado que muitas cidades foram construídas e formadas às ambientais como:
margens dos rios e cursos d'água, possuímos uns dos motivos para a escassez 1 - Vazão da Cachoeira da Gruta Para conhecer, quantificar e avaliar a
desses corredores ecológicos nos rios urbanos. disponibilidade dos recursos hídricos da Cachoeira da Gruta Ribeirão foi obtido a
As matas ciliares, juntamente com as bacias hidrográficas, estão recebendo uma vazão através do método da transposição das vazões Hidroweb (2014).
crescente importância nos últimos anos, devido à maior conscientização da sociedade 2- Preservação ambiental do entorno da Cachoeira da Gruta Para constatar o estado
e respeito ao meio ambiente. A importância da preservação das florestas ao longo de preservação ambiental da Cachoeira da Gruta foi utilizado à legislação do Código
dos rios e ao redor de lagos e reservatórios, fundamenta-se em uma grande Florestal Brasileiro. a Lei Federal 4.771 de 15 de setembro de 1965, as nascentes
quantidade de benefícios para a sociedade (PADUA, 2007). devem ser preservadas, num raio mínimo de 50 metros de largura. E 50 metros de
Em virtude do aumento exponencial da população, com consequente aumento da preservação para os cursos d'água que tenham de 10 a 50 metros de largura.
ocupação irregular ou imprópria dos centros urbanos nas áreas de mananciais, 3 - Levantamento florístico do entorno da Cachoeira da Gruta
provoca uma degradação da qualidade e modificação na composição da água,
gerada, principalmente, pelo despejo de poluentes nas nascentes e cursos hídricos O levantamento florístico realizado ao nível de família foi efetuado no entorno da
(SILVA et al., 2008;TERRA et al., 2008). Cachoeira da Gruta, obedecendo a medida de 60 metros no entorno da margem
direita e da margem esquerda da cachoeira.
A dinâmica dos cursos d'água é extremamente sensível às alterações no uso do solo
decorrentes dos processos de urbanização e metropolização. Sendo assim parte Foram observados todos os indivíduos arbustivos-arbóreos vivos e com
integrante do sistema ambiental, essencial na manutenção do equilíbrio hidrológico de circunferência superior à altura do peito (CAP) igual ou superior a 15,7 centímetros
cursos fluviais, a Cachoeira da Gruta pertencente ao Ribeirão da Glória, está em sua por um especialista florístico. Foram utilizados referências bibliográficas e
grande maioria descaracterizada devido ao fácil acesso à região, possibilitando a documentos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Cristina, MG.
antropização e a falta de importância que é dado para a sua caracterização.
REFERÊNCIAS
Nesse sentido, a identificação de alguns conceitos no ambiente natural pode ser
utilizada como um indicativo de que o ambiente em questão está sofrendo pressão BRASIL. Código Florestal. Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965. Diário Oficial da
antropogênica. O trabalho apresentou alguns conceitos que foram utilizados como União, Brasília, DF, 16 de outubro de 1965.
parâmetros ambientais como: média da vazão da cachoeira, águas de recreação, FELIPPE, M.F. ; MAGALHÃES jr, A.P. Consequências da ocupação urbana na
situação de preservação que se encontra o curso d'água com relação a legislação, dinâmica das nascentes em Belo Horizonte, MG. UFMG, Belo Horizonte, p. 1,
Unidades de Conservação, mata ciliar e levantamento florístico de algumas espécies 2008.
arbóreas.
PADUA, J.A.R. Estudo das variações florísticas e estruturais da comunidade
Foto 1 - Vista parcial da Cachoeira da Gruta, Cristina-MG. arbórea e proposta para recuperação das nascentes da fazenda São Pedro,
bairro do Chora, município de Delfim Moreira, MG. FEPI, Itajubá, p. 5, 2007.
SECRETÁRIA do meio ambiente, Prefeitura Municipal de Itajubá. Diagnóstico para a
elaboração do plano de manejo da futura Unidade de Conservação do Pico da
Tuiúva e proposições. Cristina, 2005.
SILVA, S. M., CARVALHO, L., QUEROL, E., QUEROL, M. V., GONÇALVES, J. F.,
Aspectos microbiológicos do arroio Salso de Cima e Rio Uruguai, na região urbana de
Uruguaiana, RS, Brasil, Biodiversidade Pampeana, PUCRS, Uruguaiana, v. 6, n., p.
34 - 39, 2008.
TERRA, V. R., PRATTE-SANTOS, R., ALIPRANDI, R. B., BARCELOS, F. F.,
AZEVEDO Jr, R. R., BARBIÉRI, R. S., Avaliação microbiológica das águas
superficiais do rio Jucu Braço Sul, ES, Brasil, Natureza on line. v. 6, n. 1 p. 48-52,
2008.

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A (IN)EXISTÊNCIA DE HIERARQUIA ENTRE LEIS


COMPLEMENTARES E LEIS ORDINÁRIAS
LEANDRO ABDALLA FERRER — SOB ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR GERALDO LUIZ VIANNA
Faculdade São Lourenço - UNISEPE / Rua Madame Schimidt, 90 — Bairro Federal — São Lourenço/MG

INTRODUÇÃO METODOLOGIA

O poder normativo é o poder que a Administração possui de editar atos Este artigo tem como finalidade analisar, de maneira objetiva, a
para complementar a lei, buscando sua fiel execução", e pode ser dividido opinião da doutrina e jurisprudência acerca da existência ou não de
em três níveis básicos: o nível constituinte, o nível legislativo e o nível hierarquia entre Leis Complementares e Leis Ordinárias.
regulamentar.(Bezerra, 2010)
Neste artigo, falaremos um pouco sobre as espécies
No Nível Constituinte, estão as normas que fazem parte da Constituição, normativas, para mostrar o local que as Leis Complementares e Leis
no Nível Legislativo estão compreendidas as Leis Ordinárias e as Leis Ordinárias se encaixam no nosso ordenamento jurídico,
Complementares, são as leis hierarquicamente, vem imediatamente diferenciando o nível constituinte, o nível legislativo e o nível
abaixo da Constituição. No nível regulamentar estão todas as normas regulamentar e, em seguida, Lei Complementar e Lei Ordinária.
regulamentares, como decretos e portarias, e são normas que além de
subordinadas à Constituição também se subordinam às normas de níveis Finalmente, analisaremos a opinião da doutrina e o entendimento
legislativos.(Lenza, 2014 — Barros,S.H.) dominante da jurisprudência para, então, concluir pela existência ou
não de hierarquia entre Leis Complementares e Leis Ordinárias.
Lei Complementar é uma lei infraconstitucional que tem como propósito
tratar de matérias específicas, determinadas expressamente pela REFERÊNCIAS
Constituição.
BARROS, S.R. Noções sobre Espécies Normativas. Disponível em >
As Leis Ordinárias são as leis mais comuns, aprovadas por maioria http://www.srbarros.com.bript/nocoes-sobre-especies-
simples dos parlamentares, e em regra, contém as normas gerais e normativas.cont<
abstratas. O campo desta norma é residual, ou seja, o que não for objeto BASTOS,C.R. POR UMA NOVA FEDERAÇÃO.São Paulo: Editora Revistas dos
de lei de outras espécies normativas. Tribunais,1995
BEZERRA, J.S. Em que consiste o poder normativo ou poder
Existem duas diferenças básicas entre Leis Complementares e Leis regulamentar? 2010. Disponível em
Ordinárias, que podemos destacar. Uma sob o aspecto formal e outra sob o >http://1.fg.jusbrasil.com.br/noticias/2093607//em-queconsiste-o-poder-
aspecto material. normativo-ou-poder-regulamentar-joice-de-souza-bezerra<
LENZA, P. DIREITO CONSTIUCIONAL ESQUEMATIZADO. 18. Ed. São
A diferença entre estas normas, no aspecto formal, está no quorum de Paulo: Saraiva, 2014
aprovação, enquanto a Lei Ordinária precisa de maioria simples para
ser aprovada, a Lei Complementar precisa de maioria absoluta, e no MENEZES, Rodolfo Rosa Telles. Hierarquia entre lei complementar e
aspecto material, as matérias que o legislador achou mais importante lei ordinária. In: Âmbito Jurídico, Rio Grande, XV, n. 96, jan 2012. Disponível
serão regulamentadas por Leis Complementares e as demais matérias por em: <htte://www.ambito-
Lei Ordinária.(Menezes, 2012) juridico.com.br/site/index.phe?n link=revista artigos leitura&artigo
id=11002>. Acesso em set 2014.
A corrente que defende a hierarquia apóia-se na idéia de que por
que a Lei Complementar ter um processo mais dificultoso para sua
MORAES,A. DIREITO CONSTITUCIONAL.30.Ed.São Paulo: Atlas,2014
aprovação, se não houvesse hierarquia.

A corrente contra a hierarquia apóia-se na idéia que a simples SILVA. F. T. REVOGAÇÃO DE LEI COMPLEMENTAR POR LEI
intenção do legislador, era diferenciar o campo de atuação entre ORDINÁRIA: Uma análise da revogação da isenção instituída pela Lei
Leis Ordinárias e Complementares e não criar algum tipo de hierarquia Complementar 70/91 pela Lei Ordinária 9.430/96. Disponível em >
entre estas normas. http://www. busca leg is. ufsc. br/revistas/files/anexos/15039-15040-1-PB.
pdf<
Quando ocorre o conflito entre essas espécies de norma, devemos
recorrer a Constituição Federal, pois é esta que distribui as competências, TEMER,M. ELEMENTOS DO DIREITO CONSTITUCIONAL.21.Ed.São Paulo:
inclusive uma Lei Complementar, inclusive, pode ser totalmente revogada Editora Malheiros,2006
por uma Lei Ordinária se todos os seus dispositivos tratarem de matéria
de Lei Ordinária.

14
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

15
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

O EXERCÍCIO FÍSICO E A DOENÇA DE ALZHEIMER


Carla Maura Pereira1, Henrique Menezes Touguinhan
1n Faculdade São Lourenço - UNISEP/Educação Física/ Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal – São
Lourenço/MG
carlamaura27@gmail.com

Resumo- A doença de Alzheimer (DA) é uma doença que tem frequentes manifestações
neurodegenerativas de maneira progressiva e irreversível, ela se inicia e progride sem que se perceba
prontamente os seus sinais. Alguns estudos apontam efeitos positivos da prática de atividades físicas, no
desempenho cognitivo, assim como aumento de neurotransmissores e melhora de atividade cerebral em
idosos. Essa breve revisão tem como objetivo apontar a influência benéfica dos exercícios físicos nas
funções cognitivas de indivíduos acometidos pela doença de Alzheimer e mesma servirá como pré projeto
para uma pesquisa de campo.

Palavras-chave: Alzheimer, aspectos cognitivos, atividade física.


Área do Conhecimento: Educação Física

Introdução armazenamento de informação é um processo que


se chama memória.
A doença de Alzheimer se revela de suma Segundo Smith (1999) apud Katzman (1986),
importância, pois vem afetando de forma transtornos de acetilcolina e acetiltransferases
significativa a população, principalmente os ocorrem frequentemente nos indivíduos afetados.
idosos.
A DA, é uma doença que tem frequentes O exercício físico pode interferir no desempenho
manifestações neurodegenerativas, ou seja, que cognitivo por vários motivos, como, pelo fato de
causa degeneração dos neurônios, de maneira aumentar os neurotransmissores, melhoria
progressiva e irreversível, ela se inicia e progride cognitiva de indivíduos com prejuízo mental, e
sem que se perceba prontamente os seus sinais, pela melhora da atividade cerebral de idosos.
causa perda da memória e gera distúrbios (ANTUNES et al, 2006).
cognitivos, foi caracterizada por Alois Alzheimer, Os tipos de exercícios que trazem maiores
neuropatologista alemão, em 1907. (HARMAN, benefícios ao bom funcionamento das atividades
1996). cerebrais e a prevenção de algumas delas, ainda
Um dos motivos dessa perda de memória são os estão sendo estudados, porém os efeitos de
níveis reduzidos de acetilcolina, que é a exercícios físicos regulares estão propagados e se
substância química responsável pela transmissão aplicam ao público da terceira idade, sempre
de mensagens de uma célula para outra, que levando em conta as limitações e sua diferente
intervêm nos processos de memória. resposta a prática de exercícios, e garantido
Dessa forma, o projeto tem como objetivo também o bom funcionamento do sistema
demonstrar a influência do exercício físico na nervoso, baixo risco de manifestação de
memória e nas funções cognitivas de portadores patologias neurológicas e uma boa qualidade de
da doença de Alzheimer. vida (MIRANDA et al, 2008).
Devemos ressaltar, que, o exercício físico para
Revisão da Literatura portadores de Alzheimer deve ser bem elaborado,
pois como já foi citado acima, a doença afeta
Segundo Guyton e Hall (2006), uma pequena principalmente idosos, então deve-se pensar em
parte da informação sensorial, provoca uma suas limitações.
resposta motora imediata. Portanto, as
informações em sua maior parte, são Metodologia
armazenadas para o futuro, para controlar
atividades motoras e para utilização nos A metodologia utilizada foi de pesquisa teórica,
processos cognitivos. O armazenamento em sua bibliográfica, baseada na revisão de literatura
maior parte ocorre no cótex cerebral. Esse sobre a temática.

16
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

Conclusão

Diante desta breve revisão, podemos verificar de


forma prévia possíveis alterações cerebrais
benéficas com as práticas de atividades física. O
presente resumo servirá de pré-projeto para uma
pesquisa de campo, conduzida com indivíduos
acometidos pela doença de Alzheimer, onde serão
verificados os aspectos positivos da pratica regular
de exercícios.

Referências

- ANTUNES, H.M.K. et al. Exercício físico e função


cognitiva: uma revisão. Revista Brasileira de
Medicina do Esporte. V.12, n.2. Niterói, 2006.

- HARMAN, D. A hypothesis on the pathogenesis


of alzheimer's disease. Ann NY; 786; 152-68.
1996.

- MIRANDA, Letícia M. et al. A influência do


exercício físico na atividade cerebral do idoso.
Revista Digital, ano 13, n.125. out. Buenos Aires,
2008.

- SMITH, Marília A.C. Doença de Alzheimer.


Revista Brasileira de Psiquiatria. V.21, s.2. out.
1999.

- GUYTON, Arthur C; HALL, Jhon E. Tratato de


Fisiologia Médica, 11.ed, São Paulo: Saunders,
2006.

17
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

LESÕES NA GINÁSTICA ARTÍSTICA: UMA BREVE REVISÃO


DAIANA GONÇALVES FELÍCIO1, ADRIANE CARVALHO DE OLIVEIRA1, LUCIMARA
DO CARMO TEODORO1, LEILA DOS SANTOS SILVA1, PAULA DE SOUZA
NOGUEIRA DA SILVA1, HENRIQUE MENEZES TOUGUINHAn
1
Faculdade São Lourenço – UNISEPE/ Educação Física/ Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal – São
Lourenço/MG
n
I Faculdade São Lourenço – UNISEPE/ Educação Física/ Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal –
São Lourenço/MG
daianafelicio90@yahoo.com1

Resumo-. A Ginástica Artística (GA) é um esporte o qual abrange uma gama de movimentos complexos,
exigindo um alto nível de conhecimento biomecânico. A partir de seu processo evolutivo, a frequência de
maiores adeptos à modalidade cresceu, assim como o nível de competitividade. Com o aumento do esporte
o nível técnico ascendeu em mesma escala, forçando treinadores e atletas a se esforçarem para se
conquistar os resultados. Com a alta carga de treinamento, as lesões e a síndrome do excesso de
treinamento se tornam evidentes, muitas vezes atrapalhando os resultados ou até mesmo levando os
atletas a uma aposentadoria precoce. Este resumo tem como objetivo realizar uma breve revisão literária
em torno da prática da Ginástica Artística e seu alto índice de lesões assim como apontar e relacionar
aspectos pertinentes ao treinamento.

Palavras-chave: Ginástica, treinamento, lesões.


Área do Conhecimento: Educação Física

Introdução Metodologia

A Ginastica artística (GA) é uma modalidade A metodologia utilizada foi de pesquisa teórica,
esportiva a qual abrange um grande leque de bibliográfica, baseada na revisão de literatura
gestos biomecânicos complexos em diferentes sobre a temática.
situações (HOSHI et al 2008).
A Ginástica Artística, é uma das modalidades da Revisão da literatura
combinação entre arte e movimentos de alta
performance, dentro de uma diversidade de Quatro provas ocorrem dentro da GA feminina,
eventos consecutivos. A partir de seu processo são essas: o solo, a trave de equilíbrio, o salto
evolutivo, a frequência de maiores adeptos à sobre o cavalo e as paralelas assimétricas e seis
modalidade cresceu, submetendo-se a elevação provas quando se trata de GA masculina: barra
do grau de dificuldade dos exercícios obtendo fixa, salto sobre o cavalo, solo, cavalo com alças e
maior exigência no sistema de pontuação, argolas. Apesar da beleza das apresentações,
ocasionando o maior risco de lesões. todas apresentam seus riscos de lesões, devido
Ginástica é um esporte praticado por jovens ao trabalho executado em cada um deles
atletas que desenvolvem um elevado volume (NUNOMURA, 2002).
frequente dentro do treinamento de alto impacto. O treinamento de alto nível dentro da GA,
(Daly, Bass e Finch, 2001). Diante isto tem sido sempre é um fator de debate. Segundo Bortoleto
notável o problema de supertreinamento em (2007) o treinamento do ginastas segue uma
atletas de alto nível. O overtraining quando não jornada de dois treinos por dia, em um total de 5 a
percebido pode causar lesões significativas que 6 horas, durante trezentos dias por ano. O mesmo
influenciam na vida útil de um atleta em diversas autor vai além, colocando que a média de idade
modalidades. (COSTA e SAMULSKI, 2008). que as crianças começam a praticar a modalidade
O objetivo deste trabalho é realizar uma breve está entre 11 e 12 anos de idade, porém em
revisão literária em torno da prática da Ginástica clubes grandes, em países que prezam pelos
Artística e seu alto índice de lesões. Apontar e resultados essa idade pode cair bastante,
relacionar aspectos pertinentes ao treinamento. comumente se é visto crianças de 7 e 8 anos
dando início a um treinamento especifico competitivo.

18
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

As lesões na Ginástica Artística podem ser COSTA, L.O.P.; SAMULSKI, D.M. Overtraining em
influenciadas por diversos fatores. Estudos Atletas de Alto Nível - Uma Revisão Literária. R.
comprovam que os ginastas podem ser bras. Ci e Mov; 13(2): 123-134. 2005
acometidos por lesões com maior frequência nas
modalidades salto, solo e trave principalmente nas DALY RM, BASS SL, FINCH CF. Balancing the
articulações e membros inferiores. E uma das risk of injury to gymnasts: how effective are the
causas desta ocorrência são as exigências de counter measures? Br J Sports Med; 35:8-19.
desempenho técnico. (HOSHI et al 2008). 2001
Segundo Hoshi et al (2008), na GA as principais
lesões são distribuídas principalmente, nas DIXON, M. e FRICKER, P. Injuries to elite
principais articulações: tornozelos, joelhos e gymnasts over 10 yr. Medicine and Science in
ombros, além da coluna lombar. As lesões mais Sports and Exercise, 25(12),1322-1329. 1993.
ocorridas segundo os autores foram os entorses.
O estudo de DIXON e FRICKER (1993), HOSHI, R. A. et al. Sports Injuries in Artistic
corrobora, apontando que as lesões mais comuns Gymnastics: a Study From Referred Morbidity. Rev
são nos ombros, cotovelos, tornozelos e mãos, Bras Med Esporte; 14 (5). 2008.
demonstrando assim, uma alta ocorrência de
lesões articulares. KIRIALANIS P. et al. Ocurrence of acute lower
Porém Segundo Nunomura (2002), falta um limb injuries in relation to event and exercise
controle nos dados referentes a essas lesões, pois phase. Br J Sports Med; 37:137-9. 2003
dificilmente são relacionados esses números com
os treinamentos aplicados. NUNOMURA, M. Lesões na Ginástica Artística:
É notório em esportes de alto nível competitivo, a Principais incidências e medidas
aposentadoria precoce de um atleta. Não somente preventivas. Motriz, v. 8, n. 1, p. 21-29, 2002.
por lesões, mas também pelo ciclo olímpico, e
pelo avançar da idade, por isso muitas vezes os NUNOMURA, M; PIRES, F. R.; CARRARA, P.
atletas, e os ginastas não fogem a regra, exigem Análise do treinamento na ginástica artística
ao máximo de seus corpos a fim de que tenham brasileira. Revista Brasileira de Ciências do
melhores resultados em curtos espaços de tempo. Esporte, v. 31, n. 1, 2009.
No estudo de Bortoleto (2007), o treinamento da
GA é um longo período da vida do atleta,
suscetível a lesões e derrotas, sendo que a
minoria consegue êxito perante tal esforço. A
disciplina é marcada pelo cansaço, e muito
severa, mas mesmo assim os ginastas quando
perguntados se sentem felizes com o que fazem.

Conclusão

Podemos notar o quão grande é a busca da


perfeição, mas devemos ficar atentos para evitar
incidentes (NUNOMURA et al, 2009). Não há
problema com a aplicação de treinamento
sistematizado, mas é necessário ter uma
capacitação apropriada e que não deixe o atleta
sobrecarregado, sendo assim, respeitando o limite
de cada indivíduo, para que futuramente não lhe
cause complicações graves.

Referências

BORTOLETO, M. A.; A ginástica artística


masculina (GAM): observando a cultura de
treinamento desde dentro. Motricidade. 2007.
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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

BENEFÍCIOS DO TREINAMENTO RESISTIDO PARA PORTADORES DE ARTRITE


REUMATOIDE
Renan Motta Cruz¹, Fabio Eduardo de Almeida², Henrique Touguinhan

¹ nFaculdade São Lourenço - UNISEP/Educação Física/ Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal – São
Lourenço/MG
2
Universidade Federal de São Carlos – Departamento de Ciências Fisiológicas
Rodovia Washington Luiz, KM 235, São Carlos/SP

Resumo- O treinamento resistido (TR) é a capacidade de superação da resistência externa, por meio dos
esforços musculares. Podemos entender como a capacidade do indivíduo de vencer ou suportar uma
resistência contraria, ou mesmo a capacidade de exercer força muscular contraria a uma resistência. Nos
últimos anos, cada vez mais, o exercício físico tem deixado de ser visto apenas como coadjuvante, ou
sendo utilizado apenas para fins estéticos. É comum hoje em dia nos depararmos com a seguinte citação,
"exercício é remédio", pois cada vez mais, através das pesquisas cientificas, comprova-se sua eficiência em
relação à prevenção de doenças dos mais variados tipos. Além de preventivo, pode ter papel fundamental
no tratamento de varias doenças, sendo um poderoso aliado do tratamento medicamentoso. A artrite
reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica que afeta membranas sinoviais e se caracteriza pelo
envolvimento de múltiplas articulações e pode trazer prejuízos para a vida do portador. Essa revisão literária
tem como objetivo, elucidar os benefícios do treinamento resistido (TR) para pessoas portadoras de artrite
reumatoide, e apresentar os resultados dessa poderosa ferramenta no tratamento e melhoria de condições
gerais de vida dessa população.

Palavras-chave: Musculação, treinamento resistido, artrite, artrite reumatoide


Área do Conhecimento: Educação Física

Introdução musculoesquelético, além de ter relação com


diversos graus de incapacitação funcional, Santos
Podemos considerar o treinamento resistido (1996). É uma doença de etiologia desconhecida e
como um treinamento físico e não uma acomete cerca de 1% da população brasileira,
modalidade esportiva, segundo Santarém (1999), sendo observada maior incidência em mulheres
existem várias formas de oferecer resistência acima de 40 anos.
contra a ação muscular, embora o mais utilizado Esta revisão tem como objetivo elucidar os
seja o treinamento com pesos. Quando trabalhado potenciais benefícios do treinamento resistido no
de forma responsável e adequada, pode trazer tratamento de pacientes portadores de artrite
inúmeros benefícios ao indivíduo, desde aumento reumatoide, a contribuição para a melhoria da
de força muscular, melhora de coordenação qualidade de vida, diminuição de dores,
motora, manutenção e aumento de flexibilidade, manutenção ou mesmo a melhora da capacidade
até o fortalecimento ósseo e articular. Os estudos e funcionalidade articular, e ainda sua importância
de Posner et al. (1995) apresentam que o no auxílio ao tratamento medicamentoso.
treinamento de força melhora o desempenho das
atividades da vida diária, melhorando assim a Metodologia
funcionalidade do individuo.
Desde os tempos do pai da medicina, A metodologia utilizada foi de pesquisa teórica,
Hipocrates, as doenças reumaticas fazem parte da bibliográfica, baseada na revisão de literatura
historia da medicina. A nomenclatura rheuma“ sobre a temática.
surgiu posteriormente por volta do ano 100 d.C
para caracterizar um quadro doloroso que afetava
as articulações (SANGHA, 2000). Revisão da Literatura
Artrite reumatoide (AR) é uma doença
inflamatória crônica, autoimune, habitualmente Segundo a American Rheumatism Association os
progressiva, caracterizada pelo envolvimento de critérios para classificar a AR são: rigidez matinal
múltiplas articulações, causadora de dano com duração de pelo menos uma hora, edema de
progressivo também no sistema tecidos moles de três ou mais áreas articulares,

20
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

edemas das articulações interfalangeanas O treinamento resistido de força dinâmica


proximais, metacarpofalangeanas ou do punho, favorece um aumento de força e hipertrofia
edemas simétricos, nódulos reumatóides, muscular, melhora a funcionalidade das
presença de fator reumatóide diagnosticado por articulações e diminui a dor em portadores de
exame clínico, erosões radiográficas, osteopenia artrite reumatoide (NORDEMAR et al 1976).
periarticular nas articulações da mão ou punho
(ARNETT, 1988). Conclusão
O aspecto físico deve ser levado em
consideração, bem como a reabilitação e a A proposta desta revisão foi atualizar as
manutenção do estado funcional, que devem ser evidencias em torno do exercício resistido e a
levados em conta desde o inicio do tratamento, Artrite Reumatoide. As informações encontradas
logo que identificada a doença, o fortalecimento da na literatura demostram efeitos benéficos do TR
musculatura peri articular, quando trabalhada de em pacientes acometidos de AR. Vale salientar
forma adequada, garante a flexibilidade que os protocolos de TR devem ser
necessária para a manutenção da qualidade acompanhados e prescritos por um Educador
funcional do aparelho locomotor, devendo ser Físico capacitado para tal função.
estimulado, observando-se os critérios de
tolerância ao exercício e a fadiga. Referências
O repouso deve ser considerado, mas não de
forma prolongada, pois existe maior degeneração ARNETT, F. C et al. The American Rheumatism
articular na AR, quando isso ocorre, sendo Association 1987 revised criteria for the
interessante alternar o repouso e o exercício. Não classification for Rheumatoid Arthritis. Arthritis
existe atualmente um protocolo que represente a Rheum; 3: 315-324. 1988.
prescrição ideal dos exercícios a serem
realizados, e a maneira como este deve ser, no JURISSON, M.L.; Rehabilitation in rheumatic
entanto, alguns estudos tentaram definir esses diseases - What’s new. West J Med:154:545-548,
parâmetros. 1991.
Um protocolo que talvez represente a maior
tentativa de padronizar a avaliação controle e MUNNEKE, M. et al. Adherence and Satisfaction
prescrição de exercícios físicos no tratamento de of Rheumatoid Arthritis Patients With a Long-Term
AR, foi realizado em 1991, por Jurisson (1991), e Intensive Dynamic Exercise Program. Arthritis
teve duração de dois anos, e criou o programa Rheum. 2003.
RAPIT (Rheumatoid Arthritis Patients In Training)
que propunha exercícios aerobios, fortalecimento NORDEMAR, R. et al. Changes in muscle fibre
muscular e jogos coletivos totalizando 75 minutos size and physical performance in patients with
por sessão realizados duas vezes por semana, rheumatoid arthritis after 7 months' physical
sendo o aerobio utilizado o ciclismo estacionário training. Scandinavian journal of rheumatology, v.
realizado de forma progressiva de 5 a 18 minutos 5, n. 4, p. 233-238, 1976.
e 50 a 90% da frenquencia cardíaca máxima.
Quanto ao fortalecimento muscular, foi proposto POSNER J. D, et al. Physical determinants of
um treinamento em circuito contendo de oito a dez independence in mature women. Arch Phys Med
exercícios, e de dez a quinze repetições, sendo o Rehabil; 76:373−380. 1995.
intervalo de 90 a 60 segundos entre as séries.
Um outro estudo de Munneke, et al. (2004), SANGHA, O. Epidemiology of rheumatic diseases.
comparou a aplicação do RAPIT em relação ao Rheumatology;39:3-12. 2000
tratamento fisioterapico, e mostrou a maior
eficiência do RAPIT em relação a funcionalidade, SANTARÉM, J. M. Treinamento de Força e
do que o grupo que realizou apenas fisioterapia. Potência. O Exercício, ed Gorayeb,N. & Barros
Apesar de se mostrar seguro, o treinamento de Neto,T.L. Atheneu,1ª ed. cap.4, 1999.
alta intensidade deve ser considerado com
critérios individualizados, já que quando existem SANTOS, W. S.; Valor diagnóstico e significado
danos articulares consideráveis, a alta intensidade clínico do fator antiperinuclear e anticorpo
durante o exercício não deve ser ser utilizada. antiestrato córneo na artrite reumatoide. Tese de
Desse modo, tem sido cada vez mais estudado o Doutorado, Universidade Federal de São Paulo –
papel do exercício físico em pacientes portadores Escola Paulista de Medicina, p. 214, 1996.
de doenças reumatologias.

21
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

OS EFEITOS DO HIIT SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL DE DIFERENTES


GRUPOS: UMA BREVE REVISÃO

Fábio Eduardo de Almeida¹, Renan Motta da Cruz², Henrique Menezes Touguinhan


¹Universidade Federal de São Carlos – Departamento de Ciências Fisiológicas
Rodovia Washington Luiz, KM 235, São Carlos/SP
²,n Faculdade São Lourenço – UNISEPE/ Educação Física/ Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal –
São Lourenço/MG
prof-fabioalmeida@hotmail.com

Resumo: Cada vez mais, o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) vem sendo utilizado como
uma ferramenta para a redução da composição corporal, entretanto, com protocolos mal elaborados, e
muitas vezes ineficientes. O objetivo desta breve revisão é analisar os efeitos deste treinamento na
composição corporal de diferentes grupos, evidenciando a ineficiência de alguns protocolos em alguns dos
trabalhos analisados.

Palavras-chave: Treinamento Intervalado de Alta Intensidade; HIIT; Composição Corporal; Treinamento.


Área do conhecimento: Educação Física

Introdução que em indivíduos com sobrepeso e destreinados


(KEATING et al., 2014).
Exercícios aeróbios alteram inúmeras funções Deste modo, o objetivo do presente trabalho, é
do organismo e induzem a várias adaptações analisar através da revisão da literatura atual, os
metabólicas e morfológicas em órgãos e tecidos efeitos do HIIT sobre a composição corporal de
(LITTLE et al. 2010). diferentes grupos de treinamento.
Sabe-se que a realização de atividades
aeróbias de intensidade moderada aumenta a Discutindo os estudos
mobilização de gorduras no momento do
exercício, porém, atividades de alta intensidade, Irving et al. (2008), avaliaram através de
mobilizam mais ainda esse substrato no período tomografia computadorizada a composição
pós-exercício (ALKAHTANI et al. 2013) e por isso, corporal de 27 mulheres obesas portadoras da
o treinamento intervalado de alta intensidade síndrome metabólica. As mulheres foram
(HIIT) está se tornando um método de treino divididas em três grupos, sendo treinadas por
bastante interessante, devido aos seus resultados dezesseis semanas. O grupo que treinou o HIIT
razoavelmente rápidos e sua duração reduzida. mostrou uma redução significativa no percentual
Este treinamento induz o corpo a alterações de gordura, se comparado com o grupo que
metabólicas e de desempenho que se treinou abaixo do limiar anaeróbio e grupo
sobressaem em relação ao treinamento aeróbio controle.
tradicional (LITTLE et al. 2010; GIBALA et al. Heydari, Freund e Boutcher (2012),
2012; HEYDARI, FREUND & BOUTCHER, 2012; conduziram uma pesquisa com 46 homens
KEATING et al. 2014; ZWESLOOT et al., 2014). sedentários com sobrepeso. 25 realizaram o HIIT
A literatura científica mostra a eficiência do por 12 semanas, três vezes por semana, com
HIIT na composição corporal, avaliando duração de 20 minutos em cada sessão de treino,
indivíduos obesos e com agravos crônicos e foram comparados com o grupo controle (n=21).
(IRVING et al., 2008) e em crianças obesas Os valores de composição corporal foram
(ARAÚJO et al., 2012). Entretanto, quando o HIIT coletados através de DEXA. Após as 12 semanas
é comparado com o treinamento aeróbio de de treinamento intervalado, os sujeitos que
moderada intensidade em indivíduos treinados compuseram a amostra do grupo exercitado,
não atletas, os efeitos parecem se equiparar entre mostraram redução significativa do percentual de
os grupos (HOTTENROTT, LUDYGA & gordura total e visceral, além de melhoras na
SCHULZE, 2012), não surtir efeito algum em capacidade aeróbia e no percentual de massa
atletas de elite (KILEN et al., 2014), não mostrar magra.
diferença significativa em indivíduos obesos Em um estudo de Keating et al. (2014), foram
(ALKAHTANI et al., 2013) ou ser ineficiente se avaliados 38 indivíduos adultos, com idades entre
comparado com o treinamento tradicional, mesmo
22
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

18 e 55 anos, sendo 7 homens e 31 mulheres, Conclusão


todos acima do peso com IMC entre 25 e 29.
Para aferição da composição corporal foi utilizado A literatura evidencia que o HIIT, exerce
o DEXA na região torácica, entre o pescoço e a melhorias sobre inúmeras variáveis fisiológicas,
porção superior da pelve. Após 12 semanas de entretanto, algumas evidências mostram que em
treinamento aeróbio contínuo versus o HIIT, indivíduos obesos ou treinados, atletas ou não,
observou-se que o treinamento intervalado se este tipo de treinamento não altera os parâmetros
mostrou menos eficiente na redução de gordura de composição corporal, e deste modo, pode-se
corporal se comparado ao método tradicional, concluir que as pesquisas acerca deste tema
mostrando que para a população com sobrepeso devem ser mais aprofundadas.
e sedentária, este pode não ser o método mais
eficaz de redução de gordura corporal e alteração Referências Bibliográficas
da composição corporal total.
Hottenrott, Ludyga & Schulze (2012), também - ALKAHTANI, S.A.; et al. Effect of interval
conduziram um estudo com corredores training intensity on fat oxidation, blood lactate
recreacionais utilizando a bioimpedância para and the rate of perceived exertion in obese men.
análise da composição corporal. Foram 34 SpringerPlus 2: 532, 2013.
selecionados indivíduos, sendo divididos em 2 - ARAÚJO, A.C.C.; et al. Similar health
grupos por 12 semanas de treino. O grupo WE, benefits of endurance and high-intensity interval
que corria 2h30minutos em duas sessões aos training in obese childrens. PloS One. 2012.
finais de semana e o grupo AW que fazia 4 - GIBALA, M.J.; et al. Physiological
sessões de 30 minutos do HIIT e uma sessão de adaptations to low-volume, high-intensity interval
30 minutos de endurance logo após o expediente training in health and disease. The Journal of
de trabalho. O grupo AW mostrou uma redução Physiology 590(5): 1077-1084, 2012.
significativa no percentual de gordura (5,6 ± 2,2 - HEYDARI, M.; et al. The effect of high-
para 4,7 ± 1,9) em comparação com o grupo WE intensity intermittent exercise on body
(5,7 ± 2,1 para 5,4 ± 1,9), além de uma melhoria composition of overweight young males. Journal
significativa no VO² de pico. of Obesity; (online). 2012.
Kilen et al. (2014), realizaram um estudo com - HOTTENROTT, K.; et al. Effects of high
nadadores de elite, para verificar os efeitos de 12 intensity training and continuous endurance
semanas de HIIT e um volume reduzido de treino training on aerobic capacity and body composition
na captação máxima de oxigênio e na economia in recreationally active runners. Journal of Sports
de nado, além de, avaliar a composição corporal Science & Medicine 11; 483-488. 2012
dos atletas. Após o protocolo de 12 semanas, a - IRVING, B.A.; et al. Effect of exercise training
estatística entre grupo HIIT mostrou tendência ao intensity on abdominal visceral fat and body
aumento do tecido adiposo em valores composition. Medicine & Science in Sports &
percentuais (15,4±1,6% vs. 16,3±1,6%, p=0,09) e Exercise 40(11): 1863-1872, 2008
no grupo controle, que realizou o treinamento - KEATING, S.E.; et al.. Continuous exercise
usual, houve aumento (13,9±1,5% vs. 14,9±1,5%, but not high intensity interval training improves fat
p=0,04), mostrando ineficiência do treinamento distribution in overweight adults. Journal of
para a redução da composição corporal. Obesity (online), 2014
Principalmente em atletas, não foram - KILEN, A.; et al. Effects of 12 weeks high-
observadas diferenças estatísticas significativas intensity & reduced volume training in elite
entre o HIIT e o treinamento aeróbio tradicional athletes. PLoS One. 2014
(KILEN et al., 2014) e em indivíduos treinados - LITTLE, J.P.; et al. A practical model of low-
não atletas, não houveram melhoras tão volume high-intensity interval training induces
expressivas na composição corporal mithocondrial biogenesis in human skeletal
(HOTTENROTT, LUDYGA & SCHULZE, 2012). muscle: potential mechanisms. The Journal of
Alguns estudos recentes também não Physiology 588(6): 1011-1022, 2010
demonstraram resultados estatisticamente - ZWESLOOT, K.A.; et al. High-intensity
significativos em sujeitos obesos (ALKAHTANI et interval training induces a modest systemic
al., 2013) e em indivíduos destreinados com inflammatory response in active, young men.
sobrepeso (KEATING et al., 2014). Journal of Inflammation Research 7: 9-17, 2014

23
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

EFEITOS DA HIDRATAÇÃO COM ÁGUA MINERAL ALCALINA NA ACIDOSE


METABÓLICA PROMOVIDA PELO EXERCÍCIO FÍSICO
Kelly Fernanda da Silva1, Tiago Fernandes de Castro1, Juliana dos Santos Corrêa²,
Rafaela França², Henrique Menezes Touguinhan

¹ ² nFaculdade São Lourenço - UNISEPE / Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal – São Lourenço/MG

Resumo- O presente estudo tem como objetivo acompanhar a ingestão de água mineral alcalina em
indivíduos submetidos ao teste de desempenho anaeróbio, sendo feita a análise de parâmetros
bioquímicos. Será coletado sangue arterial dos indivíduos, pré, durante e pós teste, assim como a urina pré
e pós teste. Serão avaliados 10 (dez) homens, sadios, ativos, praticantes de atividades físicas por pelo
menos um ano, com freqüência de no mínimo três vezes por semana, com idade de 18 a 25 anos.
Ansiamos que os resultados obtidos nesse estudo possam ser de grande valia, para um melhor
entendimento dos efeitos positivos na ingestão de água mineral alcalina durante exercícios físicos.

Palavras-chave: água mineral, bicarbonato de sódio, fadiga, desempenho.


Área do Conhecimento: Educação Física

Introdução

O exercício anaeróbico é promovido por qualquer A acidose metabólica consiste no excesso de


atividade física que estimule vários grupos acidez na corrente sanguínea caracterizada por
musculares durante um período de tempo uma concentração anormalmente baixa de
constante e determinado, que consista em carbonatos. Quando um aumento do ácido supera
movimentos rápidos e de alta intensidade, que o sistema tampão do pH do corpo, o sangue pode
seja feito de forma continua e ritmada. Estudos tronar-se ácido. Quando o pH cai, a respiração
comprovam que o treino anaeróbico melhora muito torna-se mais profunda e rápida à medida que o
o funcionamento do coração, dos pulmões e todo organismo tenta livrar do sangue o excesso de
o sistema cardiovascular melhorando a entrega de ácido (McARDLE et al.1998).
oxigênio para nosso corpo (McARDLE et al.1998) Em estado de acidose metabólica, o organismo
Existem duas formas de gerar energia dispõe de mecanismo especifico chamados
anaeróbica: o ATP-Crp que tem principal fonte de sistemas tampões, na tentativa de regular o pH
energia a creatina fosfatada, e o acido lático e/ou sanguíneo. O termo tamponamento é utilizado
glicólise anaeróbica, que usa glicose na ausência para designar relações que minimizam as
de oxigênio (McARDLE et al.1998) modificações na concentração de H+ e os
Durante o exercício intenso, a liberação de vários mecanismos químicos ou fisiológicos que
hormônios, principalmente das catecolaminas, previnem essas mudanças são chamados de
acelera a oxidação da glicose que resulta em tampões (McARDLE et al.1998)
produção aumentada de lactato pelo músculo São três os mecanismos que regulam o pH: os
(PETRÍCIO, PORTO e BURINI, 2001) tampões químicos (bicarbonatos, fosfato,
Nos exercícios de alta intensidade a energia é proteínas e hemoglobinas); a ventilação pulmonar
preferencialmente disposta da glicólise anaeróbia, e a função renal, sendo que os dois últimos são
ocorrendo síntese de ATP concomitantemente acionados quando os tampões químicos se
produção de lactato sanguíneo e prótons esgotam. (McARDLE et al.1998)
(BONING e MASSEN, 2008). Uma grande acidose extracelular pode exercer
A glicólise anaeróbia assume grande importância efeitos negativos a performance esportiva. A
no processo de fadiga, pois durante a degradação ingesta de bicarbonato pode modificar a acidose
da molécula de glicose para produção de energia do sangue em exercícios e melhorar o
(ATP), são produzidas moléculas de lactato e desempenho, associada com classificações
prótons, levando assim a uma acidose metabólica subjetivas de esforço. Condições de hipóxia
dando inicio a um processo rápido de fadiga. podem exercer efeitos nocivos através do sistema
Porém sua ocorrência dependerá da necessidade nervoso central, que poderá ser aliviado com
energética da atividade (ALLEN, LAMB e alguma substancia alcalina como por exemplo,
WESTERBLAD 2008). bicarbonato de sódio. (CAIRNS, 2006).

24
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

Acredita-se que o tamponamento extracelular via Para análise de parâmetros bioquímicos será
ingesta de NaHCO3 permite um maior efluxo de coletado sangue arterial dos indivíduos, pré,
íons H+ do músculo para o sangue, reduzindo durante e pós teste, assim como a urina pré e pós
assim a acidose intramuscular, e teste.
consequentemente aumentando a intensidade Os resultados obtido serão tratados através do
e/ou duração do exercício (BISHOP e CLAUDIUS, pacote estatístico Statistical Package for the Social
2005). Sciences(SPSS) versão 19 e do programa
Segundo a Resolução 25/76, de 3 de fevereiro Microsoft Excel 2010.
de 1977, do Ministério da Saúde as águas
minerais são classificadas quanto à sua Referências
composição química, de acordo com o elemento
predominante e sua composição. Esses elementos ALLEN, D. G.; LAMB, G. D.; WESTERBLAD, H.
podem variar de acordo com as rochas e terrenos Sk eletal m uscle fatigue: c ellular
pelos quais a mesma percorre enquanto infiltra-se mechanisms. Physiological reviews, v. 88, n. 1, p.
no solo, podendo, também, apresentar alterações 287-332, 2008
devido o clima e a biota (MORGANO et al 2002). BISHOP, D. e CLAUDIUS, B. Effects of induced
As águas minerais alcalinas podem ser metabolic alkalosis on prolonged intermittent-sprint
classificadas em: Alcalino-bicarbonatadas performance. Med Sci Sports Exerc 37:759–767.
(equivalentes no mínimo a 0,200 g por litro de 2005.
NaHCO3); Alcalino-terrosas cálcicas e BONING, D e MASSEN, N. Point: Counterpoint:
magnesiana (BRASIL, 1977). Lactic acid is/is not the only physicochemical
Tem-se poucos trabalhos na literatura cientifica contributor to the acidosis of exercise. J Appl
que expliquem as propriedades terapêuticas da Physiol 105: 358–362, 2008.
agua mineral. Muitas pessoas embasadas no BRASIL. Ministério da Saúde. Comissão Nacional
senso comum fazem consumo acreditando em de Normas e Padrões (C. N. N. P. A). Resolução
suas propriedades medicinais, porém sem nº 25/76, Diário Oficial da União, 03 de fevereiro
nenhuma comprovação científica. Assim sendo o de 1977.
presente trabalho tem como objetivo averiguar a CAIRNS, S. P. Lactic acid and exercise
hidratação com água mineral alcalina, no performance. Sports Medicine, 2006. 36(4), 279-
desempenho e nos aspectos bioquímicos, 291.
podendo exercer possíveis efeitos positivos nos MC A RD L E W . D; K A T CH F . I ; K AT CH
indivíduos praticantes de atividade física. V.. Fisiologia do exercício: Energia, Nutrição e
Desempenho Humano. 4 ed. Rio de Janeiro:
Metodologia Guanabara Koogan. 1998.
MORGANO, M. A. et al. Avaliação físico-química
O presente estudo será submetido ao Comitê de de águas minerais comercializadas na região de
Ética e Pesquisa em Seres Humanos via Campinas, SP. Ciênc. Tecnol. Aliment., v. 22, nº 3,
Plataforma Brasil. p. 239- 243, set-dez. 2002.
Todos os indivíduos serão devidamente PETRÍCIO, A. I. M., PORTO, M., E BURINI, R. C.
esclarecidos sobre a pesquisa, assim como Alterações hemodinâmicas, do equilíbrio ácido
responderão um Termo de Consentimento Livre básico e enzimáticas no exercício exaustivo com
Esclarecido (TCLE), o qual trará todas as etapas e pesos. Revista Brasileira de Atividade Física &
processos que os mesmos passarão durante a Saúde, 6(3), 17-26. 2012
pesquisa. RUSKO, H., NUMMELA, A. E MERO, A. A new
O estudo será realizado com um grupo de dez method for the evaluation of anaerobic running
homens, sadios, ativos, praticantes de atividades power in athletes. European journal of applied
físicas por pelo menos um ano, com frequência de physiology and occupational physiology. 1993.
no mínimo três vezes por semana, com idade de 66(2), 97-101.
18 a 25 anos.
Para os testes de desempenho anaeróbio será
utilizado o Maximal anaerobic running test
(MART), assim como descrito por Rusko,
Nummela e Mero (1993) com e sem hidratação de
agua mineral alcalina. O intervalo entre os testes
será de no mínimo sete dias.

25
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
I JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
A resposta imune e o câncer
Alvaro Fernandes Faria¹, Rafaela Ferreira Françan
Enfermagem
¹ n
Facudade São Lourenço – UNISEPE / Rua Madame Schimidt,90-Bairro Federal-São Lourenço/MG

Resumo. A influencia do sistema imunológico em relação ao câncer.


Defesa imunológica, neoplasia, câncer e tumor.

INTRODUÇÃO O sistema inato é composto por macrófago,


mastócito, granulócito, célula exterminadora
O sistema imunológico é dividido em duas
natural e as células dendríticas. Perante
respostas, o inato e o adaptativo. O inato
alguns tipos de cânceres elas são recrutadas
é responsável pela primeira linha de
pelo próprio para causar uma inflamação. Na
defesa do organismo enquanto o
inflamação o macrófago tem o papel de
adaptativo é conhecido como de memória.
regulador, ele ajuda assim o as células
Todos os dois têm suma importância para
cancerosas a crescer, liberando proteínas que
sobrevivência humana, mas existem um
suprimem a resposta imune adaptativa e
ponto falho em casos de certos cânceres.
citosinas de fator de crescimento.(STIX,2009)

OS SISTEMAS DE DEFESA CONCLUSÃO


Na maioria dos cânceres os papeis da
defesa do corpo são bem parecidos, tanto Com esses estudos estão em desenvolvimento
o inato quanto o adaptativo. vacinas com o anticorpo especifico
(imunoterrapia passiva) e tratamentos com
O sistema adaptativo conta células T e as
antiinflamatórios.(SIMPSON,2014)
células B para conseguirem atacar os
tumores, mas eles são “enganados” pelas
REFERÊNCIAS
células tumorais. O tumor consegue
imunossuprimir as células, fazer uma STIX,G.UMA defesa maligna.Scientific

parede de glicocalices externa para se America.30:50-57,2009.

esconder e diminuir a expressão ROBBINS,S.L.Robbins patologia

moléculas coestimuladoras. basica.9:204-207,2013.


(ROBBINS,2013) SIMPSON,A.Pesquisa Fapesp,223:16-
23,2014.
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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

A HIPERTRIGLICERIDEMIA E A ATEROSCLEROSE
Jamille de Carvalho Silva¹, Liliane Maciel Arantes¹, Osmar de Noronha Maciel¹, Viviane de Almeida Venturelli¹,
Viviane Vianna Brito¹, Rafaela Ferreira Francan

1. Faculdade de São Lourenço/ Curso de Enfermagem


Rua Madame Schimidt 90 - 37470-000 MG

Resumo - Este levantamento bibliográfico tem por objetivo subsidiar informações quanto à doença aterosclerótica e sua
relação com os níveis de triglicerídeos.

Palavras-chave – Aterosclerose – Triglicerídeos – Hipertrigliceridemia.

Introdução farmacológica, baseada na modificação da dieta (redução

A elevação dos níveis plasmáticos de LDL e a de gorduras e carboidratos) e de hábitos de vida


(abandono do sedentarismo, tabagismo; redução drástica
redução de HDL, associados ao aumento nos níveis de TG
ou abando do consumo de bebidas alcoólicas, etc.),
são fatores de risco para doenças cardiovasculares, e
porém, esta depende muito da aceitação e adesão do
estas constituem a principal causa de mortalidade
paciente para que obtenha êxito. Quando, após seis
mundial.
meses da instituição da terapia não farmacológica, os
Aterosclerose / Hipertrigliceridemia resultados não forem satisfatórios, faz-se necessário a

De acordo com Xavier (2013) a aterosclerose tem introdução da terapia farmacológica, que deve ocorrer em
conjunto com a continuação dos métodos não
início com a agressão do endotélio vascular devido a
farmacológicos. As medicações mais utilizadas são:
diversos fatores de risco como: elevação de lipoproteínas
fibratos, ácido nicotínico e ácido graxo ômega-3.
aterogênicas, hipertensão arterial, tabagismo, níveis de
Portanto, para que o tratamento da
homocisteína, entre outros.
hipertrigliceridemia obtenha êxito, na instituição tanto do
A hipertrigliceridemia é o aumento das
método não farmacológico, quanto do farmacológico faz-
concentrações de TG no sangue acima de 150mg/dl.
se necessária à orientação do paciente quanto à
Segundo Sposito (2007) seu tratamento inicial deve ter
importância de sua colaboração na aceitação e adesão à
uma abordagem não farmacológica e conforme a Consulta
terapia proposta, frisando as possíveis complicações que
Pública (2002) o tratamento farmacológico é indicado para
ele pode vir a desenvolver caso não realize o tratamento
pacientes que após seis meses consecutivos da adesão às
de forma adequada e a dislipidemia evolua podendo
medidas não farmacológicas, não apresentaram melhora.
ocasionar patologias mais complexas e com maiores riscos
de danos à sua saúde ou até mesmo de morte.
Conclusão

A hipertrigliceridemia isolada já é considerada um Referências


fator de risco para aterosclerose, isto porque de forma
CONSULTA PÚBLICA. Protocolo Clínico e Diretrizes
endógena, o organismo utiliza o glicerol dos triglicerídeos Terapêuticas Dislipidemias em pacientes de alto risco de
(ácido graxo + glicerol) e o substitui pelo colesterol, desenvolver eventos cardiovasculares. SAS/MS nº 13, 12
nov. 2002.
também de produção endógena, e o produto final desta
SPOSITO, Andrei C. et al. IV Diretriz Brasileira sobre
ligação entre o ácido graxo e o colesterol é o LDL
Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose:
(lipoproteína de baixa densidade) que tem afinidade pelos Departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de
receptores das células do endotélio vascular e nelas Cardiologia, 2007.

podem aderir-se e oxidar-se iniciando o processo de XAVIER, H. T. et al. V Diretriz Brasileira de Dislipidemias e
formação das placas de ateroma. Prevenção da Aterosclerose: Arquivos Brasileiros de
Cardiologia. Sociedade Brasileira de Cardiologia. v.101,
Para o tratamento da hipertrigliceridemia, n.4, out. 2013.
inicialmente, a terapia mais indicada é a não

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
I JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Estágios e Prognósticos do Câncer de Mama
Kelrye da Silva Marques¹ -RA 6422
Enfermagem
Rafaela Ferreira França¹

Resumo: O câncer de mama é o segundo tipo de neoplasia maligna mais frequente em mulheres no mundo todo;sendo,dentre os tipos de câncer o de maior
índice de óbitos em mulheres brasileiras.

Palavras-chaves:estágios da doença,câncer de mama,tratamento e prognóstico

TABELA 1: Caracterização dos estágios da doença

Introdução
Estágios Características Situação
As mamas são glândulas formadas por lobos e glândulas
Células cancerosas As chances de cura
mamárias,com produção de leite para nutrir o recém-nascido.Nesse local Estágio 0
contidas nos ductos são bem maiores
pode haver proliferação de células tumorais e desenvolvimento do câncer
Tumor com menos de 2 Sem acometimento
de mama,uma doença temida,mas ainda conhecida superficialmente pelas Estágio 1 das glândulas
cm linfáticas da axila
mulheres.
O câncer de mama é uma neoplasia ou tumor com capacidade de Nódulos com mais de 5cm Não há indício de que
Estágio 2 que podem alcançar
atingir não só a mama,mas também outros órgãos.Sua formação o câncer se espalhou
estruturas vizinhas
depende de três processos sequenciais:iniciação,promoção e progressão. pelo corpo
A iniciação que é de origem genética,dependente da lesão do DNA Mostra indícios de
Tumores de qualquer
cromossômico,herdada ou adquirida,e leva a uma perda da regulação de Estágio 3 metástases e é a fase
tamanho com metástases da maioria dos
multiplicação celular. diagnósticos A
A promoção na maioria dos casos é esporádica,não hereditária e avaliaçã
o é feita com um aparelho chamado de mamógrafo.Para os
acontece durante a vida do indivíduo.
estágios I e II,utiliza-se a cirurgia como modalidade terapêutica
A progressão ocorre quando as células tumorais tendem a invadir a
camada que dá sustentação ao tecido dos ductos mamários chamada de inicial,sendo ela parcial,com retirada de parte da mama ou total.
membrana basal (SOCIEDADE BRASILEIRA DE MASTOLOGIA).
O estágio III é a neoplasia localmente avançada,que compromete

Prevenção e Prognóstico extensamente a mama sem apresentar metástases à distância.(A.C


CAMARGO-CÂNCER CENTER)

Conclusão
É importante que todas as mulheres conheçam mais sobre a
O câncer de mama é uma doença grave,mas que pode ser
doença e sobre a importância da prevenção através de dietas
curada,quanto mais cedo se descobre,maiores são as chances de cura.
equilibradas,exercícios físicos e exames periódicos .
A melhor maneira é o diagnóstico precoce,a mamografia realizada uma
É necessário buscar todas informações corretas para obter um
vez por ano em todas as mulheres com 40 anos ou mais.
conhecimento razoável sobre o que significa ter esse câncer,entender
A mamografia é o único exame diagnóstico capaz de identificar o câncer
como ele evolui,quais são os estágios do tumor e o que ele pode
quando ele ainda não está totalmente desenvolvido,com cerca de apenas
causar.
um centímetro.(O CÂNCER DE MAMA E O SENSO COMUM)
Ele pode ser um câncer in situ determinado em um ponto sem se
espalhar para outros lugares,porém,tem potencial para se transformar em
Referências
um câncer invasor. -Câncer de mama.Ministério da Saúde:Instituto Nacional do
Câncer.citado 6 maio 2007].Disponível em:<http://www.inca.gov.br.>
Já o câncer invasivo rompe a membrana basal e as células cancerosas e
-<http://www.accamargo.org.br/>
invade outros pontos do organismo (metástases).(SOCIEDADE BRASILEIRA -ANGELO,Margareth;BAZILLI,Roselena.O sofrimento de descobrir-
DE ONCOLOGIA). se com câncer de mama:como o diagnóstico é experimentado
pela mulher.Revista de cancerologia,2001 47(3):277-82
O tratamento varia de acordo com estadiamento da doença e as -FERREIRA,Maria de Lourdes
Marques;OLIVEIRA,Cristiane.Conhecimento e significado para
condições do paciente.A extensão do câncer do câncer de mama tem de ser
funcionários de indústrias têxteis sobre prevenção do colo-
avaliada em todos os casos,pois ajuda a determinar a melhor estratégia de uterino e detecção precoce do câncer de mama.Revista brasileira
tratamento de cancerologia 2006;52(1):5-15
-ABREU,Evaldo;KOIFMAN,Sergio.Fatores prognósticos no câncer
da mama feminina.Revista brasileira de cancerologia
2002,48(1):113-31

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
I JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS: ATENDIMENTO SEGURO
Helenara de Souza Nogueira1 – RA 6251
Adelina Alves da Silva2 – RA 6794
Mirian Pereira Maciel3 – RA 6298
Curso:Enfermagem
Cristiany Reis Costa Ferreira Pinton

Resumo: A higienização das mãos é uma medida de grande importância na prevenção da desinfecção
cruzada que é a transmissão de infecções de um paciente para outro. Esse processo sendo realizado
adequadamente resulta num atendimento eficiente e seguro.

Palavra chave: enfermagem – prevenção – hábito – lavagem das mãos

INTRODUÇÃO: prevenção e controle das infecções,


Os estabelecimentos de saúde adotam a precisamos ter a responsabilidade deste ato
higienização das mãos como um método pois através dele a qualidade do
simples e significativo para a prevenção e atendimento é muita mais eficaz e
competente. E, quando realizada, dentro da
controle das infecções.
técnica correta reduz o índice de infecção.

OBJETIVO:
A contaminação de pacientes durante a
realização de um procedimento ou por
intermédio de artigos hospitalares pode
provocar infecções graves e de
difícil tratamento.

DESENVOLVIMENTO:
Antes de higienizar as mãos retirar anéis,
pulseiras ou qualquer outro acessório,
manter cabelos presos, unhas curtas e
limpas. Lembrando que devemos fazê-la
antes do contato com o paciente, realização de
procedimentos, após o risco de exposição a fluidos
corpóreos, contato com o paciente e por fim o contato
com equipamentos e mobílias e não esquecer de manter
a torneira de uso manual fechada enquanto
http://www.betalimp.com.br/blog/higienizacao-das-
ensaboamos as mãos e ao fecharmos a torneira
maos-um-ato-simples-que-salva-vidas
utilizar papel toalha que logo após
deve ser desprezada em lixo para resíduos REFERÊNCIAS:
comuns. Toalhas de tecidos são contra
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS EM SERVIÇO DE
indicadas devido a proliferação bacteriana e uso de água
SAÚDE – Agência Nacional de Vigilância
muito fria ou muito quente deve ser evitado
Sanitária – Brasília: Anvisa, 2007, 52p. ISBN
a fim e prevenir o ressecamento da pele.
978-85-88233-26 – Data de públicação:
2007.-
CONCLUSÃO:
CARMAGNANI, Maria Isabel Sampaio e
A higienização das mãos, sem dúvida
tal.AÇÃO DAS MÃOS EM SERVIÇO DE SAÚDE
alguma, é a medida isolada e poderosa na
30
Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
I JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO A PACIENTES


COM DEPENDÊNCIA QUÍMICA
Ana Paula Rangel, Juliana Inácio, Luciana Souza Carvalho, Reginaldo Urias Pereira
Enfermagem
Rafaela Ferreira Franca

Resumo: O despreparo do enfermeiro na lida com o dependente químico no cotiando de sua profissão é bastante grande. Pois no
curso de enfermagem das faculdades e universidades, não tem uma disciplina especifica à respeito dessa clientela.

Palavras –chave:

INTRODUÇÃO impede de o enfermeiro ter uma relação eficiente entre o


Este projeto nos mostra que o profissional de enfermagem profissional e paciente, atrapalhando muito, pois são eles
está despreparado para trabalhar na área do acolhimento e que têm contato direto com usuários de drogas. São eles
cuidado de pacientes com dependência química, seja tanto que fazem a triagem, ou seja, o acolhimento inicial. Então,
a dependência ao álcool quanto à dependência por drogas para trabalhar como os adictos, os enfermeiros tem que ter
ilícitas. a capacidade de entender o que esse individuo está
passando por um momento difícil, esta em sofrimento e
que necessita de ajuda naquele momento como qualquer
METODOLOGIA
outro paciente com qualquer patologia.
A metodologia utilizada para desenvolver esse projeto foi a Portanto, muito ainda precisa ser feito para atingir uma
pesquisa em sites de trabalho cientifico e de revistas assistência de enfermagem de qualidade para os
relacionados a esse tema. dependentes químicos, ou seja, com qualificação adequada
e treinamento dos profissionais.
RESULTADOS Diante da preocupação com esse assunto, considera-se que
Esse projeto contribuiu para aumentar nossos o preparo dos enfermeiros para atuar junto a essa clientela,
conhecimentos, nessa área, na profissão de Enfermagem, deve ocorrer durante a graduação acadêmica. E também,
Pois, quando pesquisando sobre o assunto uso de drogas e em toda a rede de saúde com treinamentos e palestras à
dependência química relacionada ao trabalho de respeito de como se trabalhar e de como agir em certas
enfermeiros, percebemos que os profissionais de situações. Pois quando ocorre uma aprendizagem mais
enfermagem estão despreparados para atuar nessa área em significativa, com todos os profissionais que trabalham
seguida que saem da graduação. nessa área, o enfermeiro atua de forma mais criativa e
todos trabalham juntos para acontecer um melhor
CONCLUSÃO atendimento para os pacientes que necessitam dessa ajuda.

Através das pesquisas realizadas ao se desenvolver esse


trabalho, podemos concluir que o enfermeiro não tem
informação suficiente sobre essa temática, durante sua
formação acadêmica.
Com isso, percebemos que o profissional de enfermagem
que trabalha nesse setor, não sabe como lidar com esse
pacientes. Através de seu convívio social acabam adquirindo
preconceito, o que leva a ter medo dessa clientela. Isso

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

O DESCONHECIMENTO DA SOCIEDADE COMO IMPEDIMENTO PARA


ENXERGAR O DEFICIENTE VISUAL
Blenda Maciel Marinho, Lucas Alexandro Pereira, Nei Domiciano da Silva, Eliete Lourdes Almeida, Vera Lúcia Matos

UNISEPE - Faculdade de São Lourenço – Rua Madame Schimitd, 90 – São Lourenço


Resumo- Inclusão social nos diversos segmentos da sociedade deve ser algo natural e contínuo. Uma sociedade consciente de
sua diversidade deve agir de forma natural diante das diferenças, e para tal precisamos compreendê-las, e saber lidar com cada
uma delas. O presente trabalho teve como finalidade testar e promover o conhecimento dos alunos e funcionários da Faculdade
de São Lourenço, sobre deficiência visual.

Palavras-chave: Deficiência visual - Baixa visão - Visão sub-normal - Desconhecimento.


Área do Conhecimento: Ciências Sociais Aplicadas

Introdução Gráfico 2- Sobre a melhoria da acessibilidade dos


A deficiência visual, objeto deste trabalho, deficientes visuais na FSL
apresenta-se como algo que representa um entrave
para as pessoas que a portam e para as não
Mais rampas de acesso as dependências da
deficientes, que não sabem como lidar com pessoas instituição.

que são portadores de uma diferença significativa. Uso de microfone pelos professores na sala de
aula.
“Deficiência visual é a redução ou a perda total da Ampliação dasletras das placas de sinalização e
capacidade de ver com o melhor olho, mesmo após a dos murais.

melhor correção óptica” (DIEHL, 2008).


Sinalização e avisos escritos em braile.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) os
diferentes graus de deficiência visual são: Monitores capacitados em libras.

- Baixa visão (leve moderada ou profunda): Uso de piso tatil no chão da faculdade
compensada com o uso de lentes de aumento, lupas,
telescópios, com o auxílio de bengalas e de 0 20 40 60 80 100
treinamentos de orientação. Fonte: Pesquisa realizada no mês de outubro de 2014
- Cegueira: quando não existe qualquer percepção de Conclusão
luz. O sistema braile, a bengala e os treinamentos de
orientação e de mobilidade, nesse caso, são Pode-se perceber com a aplicação da pesquisa
fundamentais. que a maioria dos entrevistados dispõe de
conhecimento que a deficiência visual não abrange
Objetivo apenas pessoas cegas, mas também pessoas com
Melhorar a qualidade de vida do deficiente na IES baixa visão. Observou-se também total
denominada Faculdade de São Lourenço. desconhecimento sobre as acessibilidades necessárias
para melhorar a qualidade de vida do deficiente dentro
Metodologia da Instituição já que esta conta com seis deficientes
Realização de pesquisa descritiva, aleatória e os dados visuais no universo acadêmico.
foram tratados de forma quantitativa. Torna-se evidente a proposição de um
programa de conscientização a toda comunidade
Resultados acadêmica, do que se trata não só a deficiência visual,
Gráfico 1- Sobre o conhecimento da deficiência mas como todas as demais deficiências, e formas para
visual/baixa visão na FSL compreender melhor e agir da maneira adequada com
Vôce tem conhecimento
o escopo principal de não somente atender mas
que deficiencia visual superar as expectativas de necessidades dos
não envolve apenas portadores da deficiência visual.
pessoas cegas, mas
tambem pessoas com Os resultados observados aqui não são
baixa visão ou visão… resultados isolados, são o reflexo de uma sociedade, na
Vôce sabia que na
sua grande maioria, desinformada sobre as
Faculdade de São diversidades e as diferenças que as constitui.
Lourenço existem seis
deficientes visuais entre Referências
professores e alunos?
DIEHL, Roseline, Jogando com as Diferenças: Jogos
para crianças e jovens com deficiência. 2. ed. São
NÃO Paulo: Phorte, 2008.
SIM 0 20 40 60 80 Deficiência Visual no Brasil Disponível em:
M M http://www.fundacaodorina.org.br/deficiencia-visual/
Fonte: Pesquisa realizada no mês de outubro de 2014.

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
I JORNADA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA
Teorias Construtivistas
Bruna Ester Faria, Keli Silvério, Priscilla Silva
Pedagogia
Maria Alice Fonseca Pereira
INTRODUÇÃO Lev Vygotsky (1896-1934)
De que maneiras podemos afirmar que as Teorias Construtivistas Segundo Vygotsky a linguagem instrui a criança a progredir de um
superam as concepções empíricas e inativas da aprendizagem? nível de desenvolvimento real, para uma área de desenvolvimento
Dentre os representantes clássicos da tendência construtivista, potencial. O nível superior da reflexão do mundo é abstrato e inicia-
destacamos as contribuições de Piaget, Vygotsky e Wallon para a se da interação com o meio. Utiliza o conceito de mediação para
discussão das características da inteligência humana e a explicar as operações superiores, pois, o indivíduo não tem relação
contribuição para a Pedagogia. direta com o mundo.
Para os Construtivistas o ser humano tem uma vivência histórico- Sua influência para a Educação foi a Inclusão Social, em que a
social e recusam a concepção da natureza humana universal que criança com alguma deficiência interage com as que tem um
determina suas características em relação a sociedade e o desenvolvimento além, ocorrendo troca de experiência e de
conhecimento é um produto social. Segundo a tendência conhecimento em ambas as partes, possibilitando essas crianças
racionalista deixada por Descartes, prevalece o inatismo, em que a alcançar o mesmo desenvolvimento de modo diferencial.
criança e o mais importante dentro do processo do conhecimento.
Henri Wallon (1879-1962)
OBJETIVOS Foi o primeiro a Ievar não só o corpo da criança, mas também suas
Afirmar por que as Teorias Construtivistas superam as tendências emoções para dentro da sala de aula. Fundamentou suas ideias em
empíricas e inativas da aprendizagem. quatro elementos que se comunicam o tempo todo: a afetividade, o
Indicar quais são as contribuições do Construtivismo para a movimento, a inteligência e a formação do Eu como pessoa.
aprendizagem. Com 0 apoio de sua teoria é possível que se eduque e conheça a
Discutir as características da inteligência humana e o processo de criança de forma confiável, respeitando as características e
ensino-aprendizagem. peculiaridades dela, sempre observando cada estágio, Ievando em
Apresentar as contribuições dos teóricos Piaget, Vygotsky e Wallon conta a relação que elas mantém com as pessoas e com a realidade
para a Pedagogia. ao seu redor.
CITAÇÕES
METODOLOGIA
Levantamento bibliográfico. 'O principal objetivo da educação é criar pessoas
capazes de criar coisas novas e não simplesmente
RESULTADOS E CONCLUSÕES repetir o que as outras gerações fizeram'.
O Construtivismo supera as tendências empíricas e inativas ao Jean Piaget
admitir que o conhecimento não é inato e sim construído e se forma
e transforma através da interação. O Construtivismo também é visto
como uma concepção interacionalista da aprendizagem, tendo
como característica que a criança não é passiva, o conhecimento é 'Através dos outros, nos tornamos nós mesmos'.
produzido a partir do desenvolvimento de estágios sucessivos. Lev Vygotsky
Recusa o objetivismo, o realismo e aceita o princípio da auto-
organização e realça a capacidade adaptativa da inteligência e da
afetividade.
Jean Piaget (1896-1980)
A teoria de Piaget é interacionista, ou seja, o processo de aquisição
de conhecimentos é derivado das várias interações realizadas pelo 'A criança responde as impressões que as coisas
sujeito com os objetos do meio no qual está inserido. lhe causam com gestos dirigidos a elas.’
Suas contribuições para a Pedagogia foram as indicações sobre os Henri Wallon
estágios adequados para os conteúdos serem ensinados às crianças
de acordo com suas capacidades, Ievando em consideração que os
estágios de desenvolvimento envolvem a maturidade e o sistema BIBLIOGRAFIA
nervoso, a interação social, a experiência física com os objetos e a ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da Educação e da
equilibração. Com isso podemos afirmar que para Piaget, a Pedagogia Geral e do Brasil. São Paulo: Moderna, 2013.
construção do conhecimento é um processo ativo que tem seu fim BESSA, Valéria da Hora. Teorias da Aprendizagem. IESDE Brasil S.A,
somente com a morte. 2006.

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

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O ATENDIMENTO DO SERVIÇO SOCIAL AS MULHERES VÍTIMAS


DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA
Áurea Gonzaga Paulino1, Rodrigo Martins², Dayana Aguiar Botelho³

¹ ² Faculdade São Lourenço - UNISEPE / Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal – São Lourenço/MG

INTRODUÇÃO
A Violência doméstica é caracterizada pela violência, explícita ou velada,
Toda essa situação de inferioridade feminina tinha apoio de
literalmente praticada dentro de casa ou no âmbito familiar, entre indivíduos unidos
pensadores da época como Aristóteles, ele dizia o respeito à sexualidade
por parentesco civil (marido e mulher, sogra, padrasto) ou parentesco natural pai,
dos indivíduos a diferença é indelével, pois, independente da idade da
mãe, filhos, irmãos, entre outros. Essa violência inclui diversas práticas, como a
mulher, o homem sempre deverá conservar a sua superioridade.
violência e o abuso sexual contra as crianças, maus-tratos contra idosos, e violência
Contudo, sabe-se que o respeito, a dignidade, e a igualdade são
contra a mulher e contra o homem geralmente nos processos de separação litigiosa,
direitos que devem resguardar toda mulher, todos devem ter consciência
além da violência sexual contra o parceiro (DAHEBERG,LL,KRUG,E.G,2006).
dos direitos humanos e não aceitar nenhum tipo de violência. A luta não
Observa-se dois tipos mais discutidos de violência, a física e a psicológica. A
deve ser somente das mulheres e sim de uma sociedade.
primeira é caracterizada, pela agressão direta, contra violência psicológica, quando

envolve agressão verbal, ameaças, gestos e posturas agressivas, juridicamente


CONCLUSÃO
produzindo danos morais (MINAYO,M.C 1998). Sendo mais frequente o uso do termo

"violência doméstica" para indicar a violência contra parceiros, contra a esposa,

contra o marido e filhos. A expressão substitui outras como "violência contra a Constata-se que é sempre importante pesquisar sobre esse assunto,
mulher". (CHAUÍ, M, 1994.p.23-62). afim de que se possa conduzir a reflexão e assim, se nossa atuação diária
está sendo efetiva na diminuição dessa forma de violência, porém, não
RESULTADOS basta somente fazer campanhas para dizer que existe uma lei que protege
A família e os profissionais que atuam na rede de proteção são os primeiros a a mulher vítima de violência doméstica, quando não se consegue mudar
serem procurados pela mulher agredida em casa. A idéia é que elas sejam acolhidas efetivamente a vida daquela que, reiteradamente, é vítima. São
e orientadas sobre como proceder. Mas nem todos estão preparados para dar esse necessárias ações efetivas, de mudança de atitudes (CHAUÍ,1994).
apoio. Acredita-se que para melhorar o atendimento é necessário pactuar
A Lei Maria da Penha, que existe há seis anos para proteger mulheres contra a metas de redução da violência, especialmente para evitar a reincidência,
violência doméstica e tornar mais rigorosa a punição aos seus agressores além das ações de repressão para garantir a sensação de segurança.
(Documento do Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Contra a Mulher,

2010).
REFERÊNCIAS

A maioria das agressões acontece em casa e as vítimas são agredidas mais de


CHAUÍ, M. “Participando do debate sobre mulher e violência” In
uma vez. Por isso, vimos, a grande necessidade de criar medidas para fortalecer o
Franchetto, B. (org.). Perspectivas antropológicas da mulher/ Sobre
sistema de proteção cada dia mais.
mulher e violência, 1994. pg. 23-62.
Contudo como observa Chauí (1994) que este é um fenômeno que requer a
DOCUMENTO DO PACTO NACIONAL PELO ENFRENTAMENTO À
colaboração interdisciplinar e ação multiprofissional, sem invalidar o papel da
VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER 2010.
epidemiologia para o dimensionamento e compreensão do problema alerta para os
http://www.sepm.gov.br/publicacoes-teste/publicacoes-2010. Acesso em:
riscos de reducionismo e necessidade de uma ação pública.
10/05/2013

DISCUSSÕES DUARTE, C.L. e CARMO, D. e LUZ, J. Mulheres de Minas: Lutas e


Conquistas – Em comemoração aos 25 anos de Criação do Conselho
De acordo com MELO (2010) a discussão sobre as desigualdades entre homens
Estadual da Mulher de Minas Gerais. Imprensa oficial 2008.
e mulheres não é recente, ela ve, de muito tempo, mas precisamente da Grécia

antiga. Desde aquela época é dado à mulher o papel de cuidar dos filhos e da casa.
MELO, E.F.I. As política públicas no âmbito da segurança e justiça no
Grande pensadores filósifos e teólogos também foram responsáveis por essa
enfrentamento a violência contra a mulher: reflexões sobre os desafios de
conjuntura.
se constituir uma política pública de gênero. Monografia de conclusão do
curso de especialização em gestão social. Fundação João Pinheiro, 2010.

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

INFLUÊNCIA DIGITAL NOS VÍNCULOS SÓCIOFAMILIARES


Renan Fernandes Nogueira1, Dayana Aguiar Botelho²

¹ ² Faculdade São Lourenço - UNISEPE / Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal – São Lourenço/MG

relações interpessoais.
INTRODUÇÃO Segundo Nicolaci (2005) os referenciais de tempo se perdem no imediatismo

das conexões em rede de maneira que se perde a noção de espaço, criando um


A internet, enquanto elemento de análise permite-nos diversas considerações.
contexto de múltiplas mensagens e experiências fragmentadas.
Sendo importante destacar sua principal característica a ser analisada, o paradoxo, o

dualismo de ser e não ser e o da aparência-essência. DISCUSSÕES


Assim sendo, observa-se que mesmo sendo uma instância não existente

fisicamente, senão nos backbones que suportam sua estrutura e nos hubs e A percepção de espaço se pluraliza em diversos espaços paralelos

servidores que guardam e distribuem parte de seus conteúdos, a internet se coexistentes, assim consolidando–se nessa rede pseudoparâmetros num

corporifica como um “lugar” com uma noção de temporalidade própria, no imediato. processo ininterrupto de ser que não contribuiu para nenhum

O tempo e espaço na internet possibilitam o paradoxo de existência e não desenvolvimento, contato ou autoconhecimento

existência do que podemos chamar de espaço virtual. Complementarmente, a

aparente e ilusória concretude e multplicidade encontrada na rede têm diversos


CONCLUSÃO
limites reais.

Todo e qualquer conteúdo nela contido é fruto de um input de dados; algo Pode-se concluir que a autonomia, domínio e velocidade que são

específico e recortado daquilo que é real e há no mundo, incorrendo, dessa maneira, inerentes a internet demonstram e incorporam claramente o ideal

que por mais que é esses conteúdos sejam complementares e interconectados individualista liberal.

sempre serão recortes difusos e pulverizados de apreensões da realidade pontuais A ausência de limites, a possibilidade de escrever, apagar, arquivar,

Muramatsu (2011). trocar informações e poder utilizar-se de comunicação em tempo real são

A internet com sua avassaladora influência em todos os espaços da vida os expoentes da cultura contemporânea da super valorização da liberdade

cotidiana e com sua opressiva presença no dia a dia de todo o globo, tem sua individual, o que faz com que a web alimente nefastas ilusões de uma

estrutura física baseada em alguns poucos backbones e sua aparente robustez é na sociedade onde os homens podem se emancipar individualmente (Wolton

verdade ilusória. 2003).

A maneira aparentemente fluida e natural com que os equipamentos da

tecnologia vinculam o homem e a rede parece conferir aqueles a capacidade de

domar o instrumento e a rede de uma maneira cada vez mais própria e orgânica. REFERÊNCIAS

RESULTADOS
MURAMATSU, Vitor. Influências da comunicação digital nos vínculos humanos.
O conceito de vínculos sociofamiliares pode ser entendido através da
São Paulo: editorA, 2011.
subjetividade, podendo ser entendido como uma das características humanas

peculiares ao indivíduo e seu histórico de vida.


Nicolaci da Costa, Ana Maria. O cotidiano de múltiplos espaços contemporâneos.
Seja no âmbito familiar estruturador da personalidade e historiografia de seu
estar no mundo e seus semelhantes, pelo contato e de se reconhecer entre os limites Em Psic. Teor. E pesq, vol 21 , n3, Brasilia, set/dez de 2005.
do público e privado a instância comunitária da qual absorve e doa significações,

identificações e simbolizações.
WOLTON, D. Internet, e depois? Uma teoria crítica das novas módias. Tradução
Assim sendo, o processo subjetivo, eminentemente psíquico, possibilita a
Isabel Crossetti. Porto Alegre: Sulina, 2003.
internalização dos objetos que dão concretude ao real (MURAMATSU, 2011).

Os processos de identificação corporificados em personagens e instituições

concretas como a família e a sociedade como exemplo, se apresentam como

modelos ideais criadores de padrões socialmente aceitos e reconhecidos de valores,

comportamentos, crenças, costumes, tradições, etc.

Esse processo subjetivo é algo cultural e na sociedade é específico, único e

próprio de cada sujeito e perpassa por suas vivências e experiências e maneiras de

lidar com conflitos, angústias, bloqueios, fantasias situações adversas além de suas

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

PEDÓFILO: CULPADO OU VÍTIMA?


Jéssica Nogueira Osório1,Orientadora: MªFabyane Kássia Scofield da Cunha2
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Faculdade de São Lourenço - UNISEPE / Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal – São Lourenço/MG

RESUMO – Este artigo tem por objetivo abranger os conhecimentos sobre o tema pedofilia. Os pais ou responsáveis desconhecem a patologia e como pessoas
meramente leigas julgam o termo pedofilia como crime. Busco esclarecer neste artigo o que vem a ser na realidade um pedófilo e seus padrões de comportamento,

eles aparentam serem pessoas visualmente inocentes, passam despercebidos na sociedade, convivem e frequentam os mesmos lugares da própria vítima. Partindo

deste ponto de vista, informo a população de que estamos lidando com pessoas com demência e distúrbios mentais.

PALAVRAS CHAVE: Pedofilia; Violência Sexual; Crianças.

INTRODUÇÃO
aguça a idéia de que os pedófilos são pessoas ruins e cometem o ato de abuso e
No século XX atos cometidos de abusos sexuais por pedófilos eram pouco divulgados violência sexual por mero prazer, consequentemente causando mais revolta na
população.
e até mesmo nem citados ou classificados como crime hediondo. Muitos se Os pais ou responsáveis desconhecem a patologia e como pessoas
confundem com o termo pedofilia, para casos de abusos sexuais e violência sexual. meramente leigas julgam o termo pedofilia como crime.
A pedofilia é um padrão de comportamento sexual no qual, em geral, a fonte O pedófilo para esconder sua patologia perante a sociedade mantem
predominante de prazer não se encontra no ato sexual entre pessoas adultas e sim relações sexuais com maiores de idade, como por exemplo, namoradas,
sentir prazer em olhar para crianças e imaginar o ato sexual com elas, “(...) conceito profissionais do sexo e até mesmo pedófilos que são casados e matem
utilizado na medicina para descrever o transtorno sexual de um adulto que pratica sua relação com a esposa para poder praticar o ato sexual ilícito dentro ou
atos sexuais com um menor de idade (...)”. (MONTEIRO, 2012, p.02). Sendo assim é fora do casamento. Abusando de um filho ou filha, sobrinhos e também de
uma parafilia. Porém este comportamento é classificado como patologia, doença amigos de seus filhos. Esta é uma realidade que está presente em nosso
mental por sentir prazer por crianças, cujo estas não são homens/mulheres formados cotidiano, mas que muitas vezes não notamos, pois estes pedófilos
fisicamente e que ainda não tem noções da sexualidade. convivem conosco e fazem parte de nosso meio social. São pessoas
Quando vemos na mídia casos de abuso e violência sexual com crianças, a primeira visualmente inocentes, passam despercebidos na sociedade, convivem e
sensação que sentimos é de raiva, nojo e crueldade. Ainda que tenhamos razão frequentam os mesmos lugares da própria vítima.
como pessoas leigas; diante dos Direitos Humanos é necessário pensar que e o

porquê da ação de um pedófilo, buscando assim entender melhor o lado desta CONSIDERAÇÕES FINAIS
patologia. Estes sofrem com distúrbios mentais que carregam e também são sujeitos Ao abordar o tema e analisar os diferentes aspectos da pedofilia, foi
de direitos. Sem o ato consumado não é crime e sim patologia denominando – se possível perceber que é um tema o qual abrange profundamente nossa
Pedofilia. Visto que a pedofilia tange seus dois lados, ou seja, apesar da patologia, sociedade, por ser algo que ocorre, infelizmente, com frequência e que
não se pode desconsiderar o abuso e violência sexual sem punição visto que estes nos aborda de forma negativa e intrínseca, pois somente em imaginar um
são crimes hediondos, afetando as crianças que ainda não tem sua personalidade abuso ou exploração sexual infantil é algo inaceitável para uma pessoa
formada e nem tem a destreza de se defender de tal situação. Cabendo ao Código que não sofre de transtornos mentais, do que o olhar crítico como
Penal a aplicação das leis contra o abuso e exploração sexual contra menores. profissional. Porém o profissional de serviço social, ao analisar um caso
A VIOLÊNCIA SEXUAL E O SEU LADO BRUTAL de pedofilia, compete à busca da universalização de direitos para o
No caso da violência e abuso sexual é usada força física, acarretando traumas e até pedófilo e com isso o agir profissional será neutro e laico, sem julgamento,
mesmo distúrbios nas crianças vítimas dessa violência. Após o ato consumado, que sem preconceitos.
muitas vezes ocorrem mais de uma vez, estas crianças dificilmente conseguem ter Conclui – se também que as pessoas ainda desconhecem a patologia e
uma interação, convívio e espontaneidade, como as crianças que não foram julgam o pedófilo de uma forma errônea e muitas vezes cruel e desumana,
abusadas e violentadas sexualmente. Sua mente não entende o que está ocorrendo sendo que a doença é um dos maus deste século. Com relação às
durante o ato sexual. Apesar de ser uma patologia os pais ou responsáveis da vítima, crianças, que infelizmente sofrem o abuso e a exploração sexual, o
não conseguem entender e absorver que o pedófilo é um doente mental, com isso se trabalho dos profissionais (assistente social), com essas crianças
revoltam, caem em depressão e se sentem injustiçados perante a lei, quando provado vitimadas, deve ser contínuo e insistente, para que elas possam se
que foi por demência o ato sexual praticado por parte do criminoso. reintegrar em seu meio social e dar continuidade em suas vidas.
A mídia na atualidade em jornais, revistas e internet passam informações de Superando a violência sofrida, elas crescerão sem o terror de uma vida
prevenção e alerta em relação aos pedófilos e os cuidados a serem tomados para insegura e cheia de medos. Tendo um futuro com uma concepção de vida
que as crianças não sofram tais violências. “Interpelar a violência contra a criança por cheia de otimismo e oportunidades para continuar seus caminhos.
meio de jornais podem nos levar à compreensão de uma construção social a este

respeito”. (LANDINI, 2003). Porém ao mostrarem casos de violência e abuso sexual

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

REFERÊNCIAS
LANDINI. Tatiana Savoia. Pedófilo, quem és? A pedofilia na mídia
impressa. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro. Nº19 (Sup. 2).
2003.
MONTEIRO. Debóra Vanessa. Crimes sexuais contra crianças:
Pedófilo vs. Molestador sexual. Psicologia. PT. Portal dos Psicólogos.
2012.

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO PAIF


Mirelly de Lima Ferreira1, Milena Pereira de Melo2, Adriana Cruz de Oliveira Nunes³, Juliana Teixeira Moreira4
Orientadora: Ms. Fabyane Kássia Scofield da Cunha
¹ ² ³ Faculdade São Lourenço - UNISEPE / Rua Madame Schimidt, 90 – Bairro Federal – São Lourenço/MG
4

Resumo- Atualmente, diversas famílias encontram-se em situações de risco, devido às vulnerabilidades que estas apresentam. Com o objetivo de proteger a
família, que é a base da sociedade, segundo a Constituição Federal, o Estado proporciona políticas públicas, que serão executadas pelos profissionais do SUAS.
No âmbito social, essas políticas são operacionalizadas pelo Assistente Social, que através das ferramentas do SUAS buscarão atender tais demandas.

Palavras-chave: Famílias, PAIF, Assistente Social, Vulnerabilidade Social.

INTRODUÇÃO O Assistente Social deverá acompanhar as famílias atendidas, não


Um dos eixos estruturantes da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) é a apenas buscar uma ação imediata, mas ações que modifiquem realmente
''matricialidade sociofamiliar'', ou seja, as ações do Assistente Social devem voltar-se a situação em que elas vivem, buscando amenizar as raízes das
para a família. vulnerabilidades encontradas, impedindo que estas se alastrem causando
Pensando no atendimento às famílias, criou-se, em 2001 um projeto piloto, o rompimentos dos vínculos.
Programa Núcleo de Apoio à Família (NAF), em 2003 criou-se o Plano Nacional de Esse acompanhamento deve ter como objetivo potencializar as
Atendimento Integral às Famílias (PAIF), porém, com a criação da PNAS em 2004 famílias, tornando-as protagonistas de suas histórias.
esse plano foi aprimorado transformando-se em Programa. Sendo assim, é necessário que o profissional tenha em mente que cada
Atualmente, o PAIF tornou-se uma ação continuada, sendo um serviço oferecido, família atendida possui sua particularidade e sua própria organização e
obrigatoriamente nos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Segundo a que suas ações devem ser pautadas no seu projeto ético político,
Tipificação Nacional de serviços socioassistenciais “O Serviço de Proteção e buscando práticas que não sejam baseadas no senso comum e
Atendimento Integral à Família – PAIF consiste no trabalho social com famílias, de carregadas de preconceitos.
caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, É necessária a formação de um profissional crítico, que não aja
prevenir a ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e segundo princípios assistencialistas e clientelistas, mas que reconheça
contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de suas ações como frutos de políticas públicas pautadas em leis.
potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e As ações realizadas devem ser planejadas, buscando mudanças
comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo e proativo.’’ efetivas na realidade, prevenindo ações improvisadas e sem direção, que
Trataremos, neste trabalho, sobre a atuação do assistente social junto as famílias podem acarretar uma prática focalizada e assistencialista.
no PAIF.
A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO PAIF

O Assistente Social é um profissional crítico capaz de intervir na realidade social. CONCLUSÃO


Tem como objetivo combater as várias expressões da questão social.
Esse profissional é apto para trabalhar em diversas áreas, porém ‘’suas ações As ações do Assistente Social em torno da família são de total
devem possuir centralidade na família para concepção e implementação dos importância para a sociedade, que muitas vezes necessita de uma política
benefícios, serviços, programas e projetos. '' (PNAS, 2004). que fortaleça seus vínculos e proporcione oportunidades para que sua
Para se alcançar tais objetivos, através do CRAS, o assistente social possui como função seja executada de maneira plena.
ferramenta o PAIF, que possibilita uma intervenção, que vise a proteção, promoção e Quando esse trabalho não é executado de uma maneira eficaz, as
prevenção das famílias, atendendo suas demandas e fortalecendo seus vínculos. famílias podem continuar em vulnerabilidade e seus vínculos podem ser
O trabalho social realizado no PAIF com as famílias deve ser pautado na ética rompidos.
profissional, através do conhecimento teórico-metodológico e técnico-operativo, com A atuação do Assistente Social é de suma importância no trabalho com
a finalidade de garantir seus direitos e contribuir para uma boa convivência familiar. as famílias, pois ele é um profissional que possui, através de sua
As famílias a serem atendidas prioritariamente pelo serviço devem encontrar-se em formação, um acervo de informações capazes de auxiliar o usuário a
situações de vulnerabilidade social e que se enquadrem no perfil para participação de romper com a realidade vulnerável em que ele se encontra.
outros programas, como por exemplo, o de transferência de renda (Bolsa Família).
Todos os usuários devem estar inscritos no CADÚNICO (Cadastro Único).
Ao trabalhar com as famílias o assistente social precisa adquirir uma postura
diferenciada frente a essa demanda, buscando conhecer a totalidade da realidade e
REFERÊNCIAS
uma transformação da mesma, adquirindo como princípio, segundo a NOBRH SUAS,
a desburocratização da relação, a privacidade do usuário, o sigilo profissional, entre BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do
outros, com o objetivo de garantir um atendimento mais próximo dos usuários e uma
Brasil. Brasília, DF: Senado, 1988.
relação de confiança, para que o real problema seja identificado.
No primeiro momento, o profissional deve realizar a acolhida, onde ocorre o BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate á fome. Política
primeiro contato com o usuário, que possibilita o conhecimento da realidade onde ele
Nacional de Assistência Social – PNAS. Brasília, 2004.
está inserido. Deve-se manter um diálogo aberto e uma escuta qualificada.
A partir desse conhecimento, o profissional traçará planos a cerca de quais serão BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à fome.
as próximas ações a serem tomadas, podendo inseri-lo em oficinas com famílias,
Tipificação de Serviços Socioassistenciais. Brasília, DF. 2009.
ações comunitárias, ações particularizadas ou encaminhamentos de acordo com suas
necessidades. BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à fome.
Orientações técnicas sobre o PAIF. Vol. 2. 1ª Ed. Brasília, DF. 2012.

BRASIL. Ministério de Desenvolvimento Social e Combate á fome. Norma


Operacional Básica da Assistência Social – NOB-RH/SUAS. Brasília,
2005.

FONTE: Orientações técnicas sobre o PAIF, vol. 2. 2012.


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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
XII CONISIS
AUTOMAÇÃO AQUARIO
Ayra de Araújo Silva, Juliano Guimarães Souza, Bárbara Nalleate Pinto Gregati,
Breno da Costa Fonseca, Gennis Fabiano Ribeiro e Tamiris de Oliveira Correa da Silva
Orientador Prof. Aldyr Amaro
INTRODUÇÃO
Este projeto tratará sobre automação de aquário de água doce com prototipagem Arduino, ferramenta para
elaboração de projetos em projetos que um sistema interage com o ambiente, por meio de hardware e software.
A instalação de um aquário é simples e rápida, bastando apenas que se encontre o perfil do aquário ideal, em pet

shop. Porém, os cuidados pós compra são muitos e a falta deles pode levar até mesmo a perda de seus

bichinhos. A automação, feita de forma flexível e de baixo custo, irá auxiliar com os cuidados necessários e
cotidianos, garantindo desta forma a saúde de seus habitantes.

MATERIAIS E MÉTODOS
Com base nas pesquisas de Gomes (1998), Gewandsznajder; Linhares (2005), descobrimos os cuidados
básicos e necessários com o aquário e utilizando a prototipagem básica de McRoberts (2011), códigos em C/C++ e
componentes eletrônicos, montamos a automação. Para tanto, foram utilizados:

2m Mangueira de silicone
1 aquário de 24 litros
1 resfriador de aquário
1 termometro
1 bomba
2 divisores de ar
1 lampada de aquário
1 Aquecedor com termostato
1 filtro
Cascalho para decorar o aquário
1 Placa de arduino
1 Servo motor
1 Protoboard
1 Fonte PC
3 Resistores de 100 ohms
1 Potenciômetro de 10 k ohms
1 Diodo 1N4007
Fios para jumpers
1 Pedaço de madeira
1 Bocal de luz
2 Metros de fios

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Durante o processo de elaboração e execução do projeto, alguns problemas surgiram, com relação
às peças e a programação empregada, porém, todos eles foram superados e a conclusão do projeto foi garantida.

CONCLUSÃO
Com a realização do projeto, concluiu-se que a automação através do Arduino, pode ser aplicada para
proporcionar benefícios no cotidiano, pois pontos positivos foram alcançados, pois a meta foi cumprida e os cuidados
básicos de um aquário de água doce, foram realizados com a utilização do Arduino.

REFERÊNCIAS
GOMES, Sérgio. Primeiro Aquário. 1998.
GEWANDSZNAJDER, Fernando; LINHARES, Sérgio. Biologia. Governo de Minas, 2005.

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
XII CONISIS
BATERIA - LUVA DE EXPRESSÃO MIDI ARDUINO
Rafael Silva Cortez¹, José Adriano Matias², Jorge Luis Elias Junior³
Orientador Prof. Aldyr Amaro

INTRODUÇÃO
Quem nunca viu alguém tamborilando em uma porta, mesa ou um lugar qualquer, simulando a batida
de uma música?
Pois é, acho que não existe uma pessoa que nunca tenha feito isso na vida.
O projeto de simulação de bateria, tem como o objetivo trazer isso mais pra realidade, visa utilizar luvas
com sensores de luz LDR ligados nas pontas dos dedos, utilizando um microprocessador Arduíno, que conectado à
um computador com programas que fazem a conversão de batidas captadas –pelos sensores em sons de expressão
MIDI.
O projeto demonstra que não é preciso ter uma bateria em casa, basta ter criatividade e
disponibilidade, não necessitando ser um especialista em tecnologia ou programação.

MATERIAL E MÉTODOS
O intuito do projeto, é demonstrar para o público o quão simples é aliar o uso da tecnologia para tarefas
rotineiras e hobbies a serem praticados. Levando em conta as aulas teóricas passadas pelos professores, a
complexidade; à primeira vista;
proporcionada pelo projeto a ser realizado, o curto espaço de tempo e a experiência dos desenvolvedores, a
solução para isso torna-se de difícil resolução.
Mas por isso, decidimos utilizar materiais de baixo custo monetário e de fácil acesso no mercado, como luvas
de algodão,
resistores LDR e 1K, fios flexíveis, e o único que foge ao padrão será o Arduíno, que é a base de todo
o projeto, aliado a programas executados em um computador.

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

O Arduíno é uma plataforma open-source, com capacidade de enviar e receber comandos físicos e
sonoros, sendo programado na linguagem C/C++. O projeto resume-se a aliar um Arduíno com os sensores para que
este passe os comado para softwares: de conversão de serial MIDI; de criação de auto-retorno de portas MIDI virtuais
(para interconectar aplicativos que deseja abrir um hardware de portas MIDI para que estes reproduzam os comandos
feitos nos sensores no FL Studio, que é um software sintetizador.
Para a montagem e programação do projeto, pesquisamos em livros e projetos já realizados encontrados na
internet.

RESULTADOS
O resultado do projeto foi satisfatório, apesar da complexidade de alguns softwares. Integrar os senso
res ao arduino, dele encaminar para um software simulador de MIDI e após reproduzir foi um desafio.

CONCLUSÃO
O projeto de bateria através da luva de expressão MIDI nos mostra como a tecnologia pode ser usada
para fins educacionais e de lazer. O mesmo nos incentivou a pesquisar e aprender sobre a vasta aplicação e
usabilidade do Arduíno.
Se você gosta de eletrônica, gadgets e música use seu tempo e construa um desse, o custo é baixo e o resultado não
te decepcionará, além da satisfação de pensar que foi algo que você mesmo fez.

REFERÊNCIAS

RATNIEKS, BRUNO; Drumming MIDI Glove using Arduino and light sensor -
http://www.instructables.com/id/SNF- Drumming-MIDI-Glove-using-Arduino-and-light-se/ , 2014.

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
XII CONISIS
MÁQUINA CNC
Agnaldo Trindade, Lucas Santos, Rodolfo de Jesus
Orientador Prof. Aldyr Amaro

INTRODUÇÃO

A máquina CNC (Computer Numeric


Contro) é construído e controlado por arduino UNO R3
usando programação de linguagem phyton. Ao utiliza-lo
é possível fazer impressões 3D ou desenhos usando
um laser de unidades de DVD-RW.
Grande parte do hardware são fáceis de encontrar,
entretanto, as demais precisam ser adquiridas. Para a
montagem do produto é necessário básicos
conhecimentos em programação e eletrônica, o projeto
Figura 2: Ligando o arduino ao cnc
é open source.

MATERIAL E MÉTODOS

Realizamos pesquisas em diversos sites e


livros.
É necessário adquirir alguns materiais para
a realização do projeto, entre eles os mais
essenciais são:
• 1 Arduino UNO R3
• 2 Drivereasy
Figura 3: Modulo de potência do laser
• 2 Motores de passo de DVD RW
• 1 Laser
• 1 dissipador de calor para laser
• Ferramentas diversas RESULTADOS
Primeiramente é necessário desmontar as
unidades de DVD – RW para usar os motores de Devido ao limite de tamanho das unidades,
passo e o laser contido neles. Para retirar os lasers é as gravações só poderão ser feitas num tamanho de
necessário ter cuidado, pois ele é totalmente preso
dentro de algumas unidades, além de serem 3,6 cm de largura por 3,6 cm de comprimento. A
pequenos e frágeis. potencia do laser é de 200 mW sendo assim as
impressões podem ser feitas em pequenos pedaços de
madeira, plástico e até mesmo as costas de aparelho
celular. Nada mais além do que estes objetos.
Figura1 : Diodo Laser Os controladores de motor usados foram 2
Importante: ao utilizar o produto, nunca olhe diretam drivereasy, já que os motores não funcionaram ao
ente para o laser, o contato do raio com os olhos pode utilizar 2 ponteH (Keyses 298). É possível montar um
ocasionar cegueira. controlador de motor, porém suas especificações são

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

rígidas, e qualquer erro pode causar problemas no


produto.
Na parte de software o computador envia sin
ais de comando de movimentação via USB diretamente
aos controladores de motor (drivereasy) que são ligados
aos motores de movimentação. Assim, cada comando
que sai do computador é executado na CNC.
Em meio esse processo usamos os seguintes
programas:
.Xloader + hex grlb, Inkscape + plugin e GRLB

CONCLUSÃO
O produto é de design simples e de baixo c
usto, e com um custo muito baixo comparado a
qualquer máquina profissional.
Foi um desafio montar pois envolvem várias
áreas de conhecimento.

REFERÊNCIAS
ivro CNC
Arduino Robotics. John-
David Warren, josh adams e harald molle
Introdução à usinagem com CNC. Michael Fitzpatrick
http://www.instructables.com/id/Pocket-laser-
engraver/?ALLSTEPS
http://funofdiy.blogspot.com.br/2013/10/a-raspberry-pi-
controlled-mini-laser.html
http://www.instructables.com/id/MicroSlice-A-tiny-
Arduino-laser-cutter/?ALLSTEPS
https://github.com/grbl/grbl/wiki/Flashing-Grbl-to-an-
Arduino
https://github.com/grbl/grbl/wiki/Compiling-Grbl
https://github.com/grbl/grbl/wiki/Using-Grbl
http://davidegironi.blogspot.com.br/2014/07/38mm-x-
38mm-laser-engraver-build-
using.html#.VDzCoPl_v-s

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
XII CONISIS
ESTUFA TECNOLÓGICA
Alisson Sene, Guilherme Nogueira, Natan Romano, Yurick Alber
Orientador Prof. Aldyr Amaro

INTRODUÇÃO
Visando buscar otimização dos cuidados
de uma estufa de pequeno porte, o projeto de Estufa
Tecnológica coloca em modo automático alguns
cuidados básicos e fundamentais no plantio e cultivo de
hortaliças e leguminosas. Arduino Uno
Aplicando procedimentos de automação nos
processos de irrigação, controle de ventilação e
temperatura ambiente. O projeto será aplicado
utilizando tecnologias de baixo custo oferecendo
qualidade nos serviços e diminuindo o tempo de Sensor de Solo e Temperatura/Umidade
trabalho do produtor.
A maior parte do hardware precisa ser
adquirida. Para a montagem da estufa, é necessário RESULTADOS
conhecimento básico em programação e eletrônica. O
projeto é open source. Para nossa estufa, de pequeno porte, nosso
projeto nos atende perfeitamente. Em caso de
MATERIAL E MÉTODOS aplicação em grandes áreas, os sensores aplicados
Realizadas pesquisas em diversos sites
e livros. devem ter outras especificações e quantidades e o
É necessário adquirir alguns materiais para a arduino deve ter maior capacidade de
realização do projeto, entre eles os mais essenciais
são: processamento.
1 Arduino UNO
1 Válvula Solenóide CONCLUSÃO
1 sensor de umidade de solo
O Projeto é simples e cumpre com satisfação
1 sensor de umidade e temperatura ambiente
as tarefas programadas. Para uma estufa de
2 coolers
pequeno porte, o projeto é capaz de atender suas
necessidades além do projeto ter um baixo custo.
Ferramentas diversas.
Realizamos programação do Arduino para
ativação e desativação de equipamentos conforme REFERÊNCIAS
necessidade e dados obtidos do ambiente onde
foram instalados os sensores. Jhonatan Rodrigues dos Santos, Felipe Yuta Matsuda, Dr.
Johelden Bezerra,
MSc. Edson Silva, Dr. Josiane Rodrigues, MSc. José
Jailton, MSc. Elionai Sobrinho.
Instituto de Estudos Superiores da Amazônia, Avenida
Gov. José Malcher, 1148 – Nazaré – Belém –
PA. Telefone (91) 4005-5400
Livro -
Válvula Solenoide
Primeiros Passos com o Arduino Arduino Básico Mcroberts,
Michael / NOVATEC 30 Projetos Com Arduino

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SEMANA DO CONHECIMENTO
XII CONISIS
ORQUESTA DE ARDUÍNO USANDO DRIVER DE DISQUETE
Vinícius, Diego, Átila, Junior e Leonardo
Orientador Prof. Aldyr Amaro

INTRODUÇÃO
Com a ajuda do Arduíno faremos uma orquestra usando alguns drives que possivelmente seriam

descartados pelos usuários reaproveitando suas peças na criação de um projeto criativo e divertido.

MATERIAL E MÉTODOS
Realizada pesquisa na internet e livros.
Hardware

Arduino Uno.

Unidade 1 x Fonte de Alimentação ATX.

Cabo USB.

8 drive de disquete 3/4

Cabo de alimentação para a Unidade de Abastecimento ATX, eu recomendaria 300w ou mais, mas ele

provavelmente poderia ser feito com menos.

Varios cabos jumper wire macho-fêmea para conectar o Arduíno aos drives de disquete.
Software

IDE arduino

Biblioteca RXTX

Biblioteca TimeOne para o arduino

Programa Moppy

Java JDK 1.7+

NetBeans 7.4+
Ferramentas:
Fita de isolamento

Alicate de Corte

PC com o Windows

Ferro de solda

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

Lógica:
Sobre os leitores de disquetes musicais, cada drive é interligado à placa do Arduíno, que através
de um código desenvolvido previamente, é capaz de controlar os cabeçotes dos leitores de disquetes, onde seu
“barulho” natural de leitura, com uma pitada de criatividade e habilidades de sicronismo, torna-se música!

RESULTADOS

A ideia inicial era usar um único drive no projeto, alguns drives foram danificados devido a erro na cone
xão com o Arduíno, após várias tentativas o projeto começa a tomar forma e é tomada a decisão de adicionar mais
drives para que o projeto fique mais incorporado e dinâmico. Após vários drives danificados na fase de testes o
projeto é concluido e os resultados desejados são alcançados com grande satisfação atingindo as expectativas da
equipe.

CONCLUSÃO

O trabalho desenvolvido mostra que com um pouco de criatividade e com a ajuda da tecnologia é possível
reaproveitar equipamentos que seriam descartados pelos usuários.
Com o arduino podemos desenvolver vários tipos de projetos com baixo orçamento que podem auxiliar nas
tarefas diarias.

REFERÊNCIAS

http://pt.wikipedia.org/wiki/Arduino
https://www.youtube.com/watch?v=WVs_dHHlw3g
http://labdegaragem.com/
http://www.revistadoarduino.com.br/mapa_arduino.html
McRoberts, Michael Arduinobásico ; São Paulo : Novatec Editora, 2011.

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
XII CONISIS
AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL
Calebe Owsiany, David Luan, Leonardo Chaves, Lincoln Machado, Paula Vieira
Orientador Prof. Aldyr Amaro

INTRODUÇÃO

Com o surgimento de novas tecnologias, temos ao nosso alcance diversas possibilidades aliando auto
mação, das mais simples às mais complexas, em sistemas de integração para vários ambientes, levando praticidade
e conforto aos usuários.
Nosso projeto destinou- se a demonstrar um pouco sobre a Automação Residencial, mostrando o
funcionamento em ambientes, através de uma miniatura ou maquete, da interação entre dispositivos eletrônicos aliados
à programação.
Foi utilizado como base do projeto o Arduíno, placa fabricada na Itália utilizada como plataforma de prototi
pagem eletrônica.
Nosso foco foi demonstrar algumas funcionalidades que podem ser implementadas dentro de uma cas
a, como ascender e apagar luzes, ligar tomadas, entre outras, aliando programação à dispositivos eletrônicos, para
proporcionar praticidade de realizar tarefas rotineiras de forma remota.

MATERIAL E MÉTODOS

O projeto utilizou o Arduíno, plataforma open-source que tem capacidade para controlar dispositivos físicos,
receber e tratar dados através de uma interface programável baseada em linguagem C/C++.
Foram utilizadas as seguintes ferramentas para o desenvolvimento do projeto: IDE Eclipse para o
desenvolvimento do aplicativo em Android, IDE arduino para o desenvolvimento do código gravado no
microcontrolador. Ferro de solda para a conexão entre os fios e módulos. Multímetro para a verificação dos contatos.
Para o desenvolvimento simulado foi utilizado a IDE Fritzing do qual pode ser visto o esquemático do projeto abaixo.

Figura 2 – Esquemático do projeto

O protótipo do projeto simulou uma residência e foi construído com madeira cúbica, no qual foram inseridos
os sensores e atuadores, além de uma fonte de tensão para alimentar o sistema e o Arduíno.

RESULTADOS

Como previsto, os objetivos do projeto foram alcançados com êxito. Através da maquete, demonstramos a
interação de dispositivos movéis Android com o sistema desenvolvido com o Arduíno e mostramos algumas das
funcionalidades da automação residencial.

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

CONCLUSÃO

Através da maquete, realizamos testes e observou-se que a comunicação do dispositivo móvel Android,
através de rede wi-fi foram entendidas pelo sistema de controle, ou seja, a plataforma Arduino e as tarefas fora
executadas.
Aquilo que há dez anos poderia ser considerado como ficção científica já pode ser considerada como reali
dade nos dias atuais. Essa é a prova que a automação é um ramo das ciências exatas com maior potencial de
desenvolvimento de novos produos e soluções para atender às mais diversas demandas das sociedade, quer seja sob o
aspecto de praticidade, quer seja de segurança ou até mesmo lazer. É a tecnologia a serviço do ser humano de acordo
com sua conveniência necessidade.

REFERÊNCIAS

- DIAS, C.L.A.; PIZZOLATO, N.D. Domótica: Aplicabilidade e Sistemas de Automação Residencial, CEFET. Campos
dos Goytacapes – RJ, 2004.
- EUZÉBIO, M.V.M.; MELLO, E.R. DroidLar: Automação Residencial através de um celular Android IF – SC, 2011.
- MCROBERTS, M. Arduíno Basico, Novatec Editora Ltda., 2011.

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
XII CONISIS
AUTOMAÇÃO RESIDENCIAL ILUMINAÇÃO
Rerisson de Faria Lima, Daniel Antônio Ferreira
Orientador Prof. Aldyr Amaro

INTRODUÇÃO
Esse projeto baseia –se no Arduíno (que é uma placa fabricada na Itália utilizada como plataforma de
prototipagem eletrônica que torna a robótica mais acessível a todos) e tem como objetivo principal utilizá-
lo através de linguagens de programação, para controlar dispostivos eletrônicos, isto é, direcionar seu uso para a
automação da iluminação residencial, possibilitando o controle da iluminação do ambiente sem a necessidade de ficar
locomovendo-se. Vamos mostrar que com esse projeto podemos controlar a potência da iluminação, acender e apagar
as luzes, se deseja que ela pisque e a velocidade.

MATERIAL E MÉTODOS
Utilizamos:
1x Arduino
1x Rele
1x Diodo
Fios de conexão
1x Lâmpada 110v
1x Controle Universal
1x Receptor IR
Leds
A metodologia utilizada foi pesquisas através de fóruns, livros, tutoriais e artigos publicados na Internet
e serão aplicados para a realização do projeto.

#include <IRremote.h>// incluindo a biblioteca do infravermelho


const int RECEBE_PINO = 7; // pino 6 no arduino
int lampada = 11;// led no pino 10
int pisca = 0;
IRrecv ir_recebe(RECEBE_PINO); // declarando a variável do sensor
decode_results codigo_recebido; // resultado
void setup()
{
Serial.begin(9600); //mostra o resultado no computador
ir_recebe.enableIRIn(); // inicia a recepção
pinMode(ledverde, OUTPUT); //defini led como saída
}
void loop() {

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

if (ir_recebe.decode(&codigo_recebido)) {//verifica se um codigo foi recebido


if (codigo_recebido.value != 0 ){
Serial.println(codigo_recebido.value, HEX); //mostra no serial o resultado
}
//tem que colocar o 0x antes do numero hexadecimal, pois só assim para poder comparar n
o if
//liga led verde
if ((codigo_recebido.value == 0x843509F6)){// verifica se foi pressionado o numero 1 do
s controles
Serial.println("asdasdasd");
digitalWrite(lampada, HIGH);
pisca = 0;
delay(500);
}
if ((codigo_recebido.value == 0x84350AF5)){// verifica se foi pressionado o numero 1 do
s controles
Serial.println("asdasdasd");
digitalWrite(lampada, LOW);
pisca = 0;
delay(500);
}
//desliga led verde
if ((codigo_recebido.value == 0x84350BF4)){// verifica se foi pressionado o numero 4 do
s controles
pisca = 1;
//delay(500);
}

ir_recebe.resume(); // recebe o próximo código


delay(200);
}
else
{
if(pisca == 1)
{
digitalWrite(lampada, HIGH);
delay(500);
digitalWrite(lampada, LOW);
delay(500);

CONCLUSÃO
Concluímos que através da tecnologia possamos aumentar o conforto das pessoas dentro de suas casas e
possibilitando novos tipos de iluminação para cada tipo de ambiente e ocasião.

REFERÊNCIAS
http://arduinoprog.blogspot.com.br/2013/06/10-projeto-como-acender-uma-lampada-por.html
http://ferpinheiro.wordpress.com/2012/02/25/ligando-lampadas-atraves-de-controle-remoto-usando-arduino/
http://www.arduinoecia.com.br/2013/09/controle-remoto-ir-no-arduino.html
-EUZÉBIO, M.V.M.; MELLO, E.R. DroidLar: Automação Residencial através de um celular Android IF-SC, 2011.
- MCROBERTS, M. Arduíno Basico, Novatec Editora Ltda., 2011.

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SEMANA DO CONHECIMENTO
XII CONISIS
O QUE É O ARDUÍNO?
Andressa Ferraz
Orientador Prof. Aldyr Amaro

INTRODUÇÃO

Arduíno e uma plataforma eletrônica de prototipação, criada na Itália, constituído basicamente de uma

placa microcontroladora, uma linguagem de programação típica com um ambiente de desenvolvimento e suporte a

entrada e saída de dados e sinais. Foi criada em 2005 com o objetivo de servir com base para projetos de baixo custo,

sendo simples o suficiente para ser usado por desenvolvedores amadores. E bastante flexível e não requer um domínio

profundo de eletrônica, o que o fez ser bastante popular entre os artistas e iniciantes, além de desenvolvedores

experientes que não tem acesso às plataformas mais complexas.

POR QUE USAR ARDUÍNO?

O Arduíno foi criado com o propósito de ser uma plataforma extremamente fácil de usar se comparado
as outras, o que o torna ideal tanto para desenvolvedores iniciantes quanto para os mais experientes, que farão seus
projetos muito mais rapidamente, de forma menos trabalhosa. Outro fator que torna o Arduíno atrativo e sua filosofia de
hardware livre, ou seja, as pessoas podem usá-lo para criar diversos projetos sem custo algum de direitos pela utilização
da plataforma, podendo ser distribuído gratuitamente, se elas desejarem.
Isto traz diversos benefícios; além de serem criadas e distribuídas diversas novas bibliotecas e fer
ramentas para auxiliar o desenvolvimento de projetos os dias, conta-se com uma comunidade de milhares de
pessoas que divulgam inconformação e detalhes sobre o que criam, fazendo com que nunca falte ajuda ou algum
conhecimento necessário para concluir o que se desejas construir. Esses são também alguns dos motivos pelo qual a
popularidade do Arduíno vem crescendo atualmente entre os desenvolvedores.

O QUE PODEMOS FAZER COM UM ARDUÍNO


Praticamente qualquer coisa! Tendo os equipamentos necessários, e possível criar projetos que
só são limitados pela sua imaginação (e as leis da física, e claro!). Alguns exemplos abaixo mostram um pouco do
que podemos fazer:

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Anais da Jornada Científica – Faculdade de São Lourenço/2014

SÓ EXISTE UM TIPO DE ARDUÍNO?

Não! Existem diversos modelos de Arduíno para se utilizar dependendo do que se deseja fazer,
com diferentes formatos e configurações de hardware. O Arduíno Uno e um dos mais utilizados, mas o
ArduínoMega, por exemplo, possui muito mais portas de entrada, possibilitando a criação de dispositivos maiores e mais
complexos. O Arduíno Nano, como o nome já diz, e uma versão reduzida de um Arduíno comum, para a criação de
objetos eletrônicos menores.

Respectivamente, os modelos são ArduínoMega, Arduíno Fio, Arduíno Nano e LilyPadArduíno. Cada um
possui uma funcionalidade diferente que justifica sua criação. O LilyPad, por exemplo, foi criado para poder ser utilizado
em vestimentas, podendo ser costurado diretamente sobre tecidos. Para mais informações sobre os diversos modelos do
Arduíno, basta conslutar o site oficial: www.arduino.cc.

ONDE COMPRAR

http://proesi.com.br
http://pt.aliexpress.com
http://www.dx.com
http://www.thalisantunes.com.br
http://www.sparkgo.com.br/
http://seriallink.com.br/loja/
http://www.projetoarduino.com.br/
http://www.vilartec.com.br
https://www.robocore.net/
http://www.filipeflop.com/
http://www.labdegaragem.com.br/

REFERÊNCIAS
-DIAS, C.L.A.; PIZZOLATO, N.D. Domótica: Aplicabilidade e Sistemas de Automação
Residencial, CEFET. Campos dos Goytacapes - RJ, 2004.
-EUZÉBIO, M.V.M.; MELLO, E.R. DroidLar: Automação Residencial através de um celular Android IF-SC, 2011.
-MCROBERTS, M. Arduíno Basico, Novatec Editora Ltda., 2011.

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