Você está na página 1de 29

CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS

PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

CURSO DE LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARA O INSS


Aula 00 (Demonstrativa)

I – Apresentação

Olá, pessoal!

Antes de mais nada, como ainda sou novo na equipe do Ponto dos
Concursos, quero me apresentar a todos os alunos e alunas. Meu nome é
Gabriel Pereira, tenho 26 anos e sou mineiro de Juiz de Fora. Sou Auditor-
Fiscal da Receita Federal do Brasil, cargo no qual ingressei em julho de 2010.
Atualmente moro em Brasília, meu local de lotação.

Minha história é parecida com a de vários concurseiros do País.


Completei minha graduação de Relações Internacionais em julho de 2007 e fui
me aventurar no mercado de trabalho. No início, cheio de dúvidas, me
candidatei a vários mestrados e também corri atrás de uma oportunidade em
grandes empresas, distribuindo currículos, fazendo contatos e participando de
processos seletivos. Logo desisti dos mestrados e vi que queria construir uma
carreira na iniciativa privada, quem sabe virar um executivo. Com o insucesso
nas seleções e sem encontrar oportunidades, fui trabalhar onde encontrei uma
porta aberta: uma pequena empresa familiar de comércio varejista. Persisti no
meu objetivo, fiz um MBA em Gestão Empresarial e ainda assim não encontrei
boas perspectivas de trabalho. Resultado? Depois de um tempo, resolvi
estudar para concurso!

Afirmo sem hesitar que essa foi a decisão mais acertada que eu poderia
ter tomado. Depois de um tempo de preparação intensiva, alcancei os
resultados que eu almejava. Fui aprovado nos concursos de Auditor-Fiscal da
Receita Federal do Brasil, Analista do Banco Central (área 5) e também no de
Analista da Receita Federal. Nesse último, tive a satisfação pessoal de obter
nota máxima na prova discursiva, a única do Brasil, e terminar em 10° lugar.
1

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

Optei pelo cargo de Auditor-Fiscal e, depois de poucos meses de trabalho nas


Unidades Centrais da Receita Federal, posso dizer que o esforço investido em
minha preparação tem sido recompensado diariamente.

Ainda no primeiro semestre desse ano, recebi o convite para integrar a


equipe de professores do Ponto dos Concursos e tenho me empenhado para
produzir um trabalho à altura. Meu grande objetivo é contribuir, nem que seja
com um pedacinho só, para a aprovação dos alunos. Em minha preparação,
contei com os ensinamentos e generosidade de excelentes professores e
espero seguir o exemplo deles. Para isso, tenho desenvolvido alguns materiais
de preparação para provas discursivas e estou preparando um pequeno texto
com técnicas e dicas de estudo. Contudo, o foco principal de minha
contribuição no site do Ponto é a disciplina de Direito Previdenciário. Além do
Resumo Abreviadíssimo da parte de Custeio, que está disponível no site, esse
curso para o INSS é o primeiro curso maior e mais consistente que lançamos
aqui no Ponto dos Concursos.

II – O curso

O curso de Legislação Previdenciária para o cargo de Analista do


Seguro Social do INSS é um curso voltado para os candidatos que querem
enfrentar esse concurso que se aproxima. Registro desde já que o mesmo
curso pode ser aproveitado pelos candidatos ao cargo de Técnico do Seguro
Social, já que o conteúdo programático cobrado nos últimos concursos tem
sido praticamente o mesmo para ambos os cargos. Embora o edital ainda não
tenha sido lançado, há movimentações no INSS e declarações do próprio
Ministro da Previdência Social que nos permitem supor que a realização das
provas do concurso acontecerá nos próximos meses.

A expectativa para esse concurso é a de que haja um grande número de


vagas. O pedido de autorização do concurso junto ao MPOG é para 2.500
vagas para os cargos de Analista e Técnico do Seguro Social. A remuneração
2

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

do cargo de Analista pode chegar a R$ 5.580, considerando as gratificações e


auxílio-alimentação. Portanto, sem dúvida esse é um excelente concurso e
uma ótima oportunidade de carreira no serviço público.

Afirmo, sem receio, que a disciplina de Legislação Previdenciária é a


matéria mais importante desse concurso. Ora, o INSS é o órgão que tem a
competência para administrar a concessão de benefícios do Regime Geral de
Previdência Social brasileiro. Ou seja, o órgão é ator fundamental na
concretização da Legislação Previdenciária brasileira e protagonista dos
mandamentos do nosso Direito Previdenciário. Logo, é natural que os
conteúdos de Legislação Previdenciária sejam priorizados, pois eles
fundamentam a rotina de trabalho do INSS.

Estamos a poucos meses da prova do concurso e essa é a hora certa de


intensificar os estudos. Considerando que o edital será lançado em breve, o
início do curso agora nos garante tempo suficiente para estudar todo o
conteúdo que será cobrado no concurso. Para isso, as aulas serão muito
objetivas e com ênfase nos pontos mais cobrados nos concursos anteriores.
Todavia, aprofundaremos o suficiente para que não fiquem lacunas no
conhecimento que possam pegar o candidato desprevenido na hora da prova.

Além de não termos o edital do concurso, ainda não sabemos qual será
a banca organizadora do certame. A última seleção pública realizada pelo INSS
para o cargo de Analista do Seguro Social aconteceu em 2008 e foi promovida
pela Funrio. Naquela oportunidade, foram ofertadas 900 vagas exclusivamente
para pessoas com formação em Serviço Social. Contudo, não há elementos
suficientes para acreditarmos que esse próximo concurso será realizado pela
mesma banca, haja vista que o concurso de 2007 foi realizado pelo Cespe e as
seleções anteriores do INSS foram organizadas por bancas diferentes.

Sendo assim, as primeiras aulas trarão exercícios de mais de uma


banca organizadora, focados principalmente nas bancas Funrio e Cespe. Se o
edital sair no transcorrer do curso, como é esperado, faremos um
3

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

redirecionamento da preparação para focar exclusivamente nos exercícios da


banca organizadora escolhida para realizar o concurso do INSS. Contudo, essa
deve ser uma preocupação menor dos alunos, já que a variação do tipo de
questão cobrada em Direito Previdenciário pelas bancas é menos significativa
do que em outras disciplinas. Assim, a resolução de questões de concursos
anteriores, independente da banca organizadora, será muito proveitosa para o
aprendizado do conteúdo.

Situação semelhante ocorre com o conteúdo do curso. Nesse momento


inicial, nosso curso de Legislação Previdenciária será pautado basicamente no
último concurso de 2008, com breves adições do conteúdo programático do
concurso de 2007, que era mais abrangente em alguns pontos. De qualquer
forma, daremos maior atenção para os conteúdos já cobrados anteriormente e
as partes mais importantes serão ressaltadas. Para tanto, inicialmente temos 7
aulas programadas, essa aula demonstrativa inaugural e mais seis. Contudo,
caso o edital seja publicado, naturalmente faremos os ajustes necessários e
podemos, inclusive, acrescentar uma aula extra, se for o caso.

Nessa aula demonstrativa, fizemos a opção de abordar um tópico do


conteúdo que certamente será cobrado em mais de uma questão da prova.
Trata-se dos Segurados do Regime Geral da Previdência Social. Embora esse
não seja, cronologicamente, o primeiro tópico da matéria, é um assunto muito
importante sobre o qual sempre são cobradas algumas questões. Ainda assim
optamos por manter aproximadamente a numeração da matéria semelhante à
do edital de 2008, por isso esse será o tópico 2. Na aula seguinte voltaremos
ao início da matéria e seguiremos com o conteúdo. Vejamos a programação
das aulas:

Aula 00 (Demonstrativa): 2) Regime Geral de Previdência Social. 2.1)


Segurados obrigatórios. 2.2) Filiação e inscrição. 2.3) Conceito, características
e abrangência: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual,
trabalhador avulso e segurado especial. 2.4) Segurado facultativo: conceito,

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

características, filiação e inscrição. 2.5) Trabalhadores excluídos do Regime


Geral.

Aula 01: 1) Seguridade Social. 1.1) Origem e evolução legislativa no Brasil. 2.2
Conceituação. 1.3) Organização e princípios constitucionais.

Aula 02: 3) Empresa e empregador doméstico: conceito previdenciário. 4)


Financiamento da Seguridade Social. 4.1) Receitas da União. 4.2) Receitas das
contribuições sociais: dos segurados, das empresas, do empregador doméstico
e do produtor rural. 4.3) Salário de contribuição. 4.3.1) Conceito. 4.3.2)
Parcelas integrantes e parcelas não integrantes. 4.3.3) Limites mínimos e
máximos. 4.4) Competência do INSS e da Secretaria da Receita Federal.

Aula 03: 5) Parcelamento de contribuições e demais importâncias devidas à


seguridade social. 6) Restituição e compensação de contribuições. 7) Infrações
à legislação previdenciária. 8) Recurso das decisões administrativas

Aula 04: 9) Plano de Benefícios da Previdência Social: beneficiários, espécies


de prestações, benefícios, Serviço Social, Reabilitação Profissional,
Justificação Administrativa, disposições gerais e específicas, períodos de
carência, salário de benefício, renda mensal do benefício, reajustamento do
valor dos benefícios.

Aula 05: 9.1) Aposentadoria por idade. 9.2) Aposentadoria por tempo de
contribuição. 9.3) Aposentadoria por invalidez. 94) Aposentadoria especial. 9.5)
Auxílio-acidente. 9.6) Auxílio-doença. 9.7) Auxílio-reclusão. 9.8) Salário-família.
9.9) Salário-maternidade. 9.10) Pensão por morte.

Aula 06: 10) Manutenção, perda e restabelecimento da qualidade de segurado.


11) Lei n° 8.212, de 24/07/1991 e alterações posteriores. 12) Lei n.° 8.213, de
24/07/1991 e alterações posteriores. 13) Decreto n.° 3.048, de 06/05/1999 e
alterações posteriores. 14) Plano simplificado de Previdência Social.

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

O período de realização do curso está programado para ir até o dia 30


de novembro. Depois dessa aula demonstrativa, a Aula 01 irá ao ar no dia 5 de
outubro e teremos uma aula por semana, toda terça-feira, com exceção dos
dias 12 de outubro e 2 de novembro, quando teremos um intervalo de duas
semanas entre as aulas. No dia 23 de novembro teremos nossa última aula e
depois mais alguns dias para tirar dúvidas. Essa é a nossa jornada. Se
pequenos ajustes forem necessários durante o percurso, certamente eles serão
feitos.

III – Dica de Estudo

Antes de começarmos para valer a estudar o conteúdo da disciplina de


Legislação Previdenciária, gostaria de dar uma dica para facilitar seu estudo.
Todo concurseiro que se dedica de verdade aos estudos, que passa muitos
meses estudando várias matérias, acaba tendo uma preferência por uma ou
por outra matéria. Certamente essas paixões variam muito: alguns adoram
Direito Constitucional ou Direito Administrativo, outros podem passar horas
resolvendo exercícios de Raciocínio Lógico. Há, ainda, os que se apaixonam
por Direito Previdenciário, como foi o meu caso.

Essas preferências se desenvolvem por várias razões: a empatia por um


professor, que explica a matéria de um jeito estimulante; às vezes, é um
interesse trazido desde os primeiros anos de escola, como a paixão pela
matemática; e outras vezes o aluno tem afinidade com certo conteúdo
decorrente de outras vivências, como sua experiência profissional. Como todos
os concurseiros mais experientes já sabem, é muito mais gostoso estudar
essas disciplinas que gostamos. Podemos passar horas lendo aquelas
matérias com as quais temos mais afinidade. Nessa hora, o estudo rende, as
horas correm e o aprendizado flui muito mais facilmente.

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

Não é à toa que aprendemos mais facilmente as matérias que gostamos.


Nossa inteligência emocional está conectada à nossa inteligência cognitiva, ou
seja, nossa capacidade de compreensão e assimilação de um conteúdo é
influenciada por nossas sensações e emoções envolvidas no momento do
aprendizado. Quando detestamos matemática por causa daquele professor
horrível que tivemos no primário, esse sentimento negativo nos deixa
desinteressados na matéria e nosso cérebro se fecha para o aprendizado. Daí,
quanto maior a dificuldade de compreensão, menos interesse e mais ódio pela
matéria. Esse é um círculo vicioso do qual precisamos sair.

O candidato a concurso público que está completamente voltado para


seu objetivo não pode se dar ao luxo de odiar uma matéria que será cobrada
em seu concurso. Isso vai tornar os estudos um verdadeiro martírio.
Alternativamente, quando gostamos da matéria, temos prazer em estudá-la e
sua assimilação se torna muito mais fácil, pois a alegria de adquirir novos
conhecimentos deixa nosso cérebro aberto para o aprendizado. Daí, a
facilidade de compreensão aumenta o interesse pela disciplina e estimula ainda
mais o aprendizado. Assim, damos um grande passo quando saímos daquele
círculo vicioso e entramos nesse círculo virtuoso. E como fazer para gostar de
uma matéria que eu já odeio?

Uma estratégia muito importante para superar resistências a certas


matérias e desenvolver o interesse por elas é a aproximação dos conteúdos da
disciplina à sua realidade cotidiana. Quando você consegue construir pontes
entre a teoria da matéria e a sua vida, certamente você terá mais interesse pela
disciplina e começará a se abrir para aquele conhecimento. Portanto, busque
fazer links entre os conteúdos estudados e sua experiência pessoal ou
profissional.

Vejamos o exemplo do Direito Previdenciário. A Previdência Social é um


sistema para o qual você contribui quando está trabalhando e gozando de boas
condições de saúde, para que tenha direito a benefícios quando as
adversidades da vida impedirem que você tenha condições de prover a própria
7

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

subsistência. O Direito Previdenciário surge como o conjunto de regras que


organiza e disciplina esse sistema.

E por que o Direito Previdenciário é importante em nossas vidas?


Quando somos jovens, vivendo a plenitude de nossas capacidades, não
costumamos dar a devida atenção à necessidade de nos preparar para quando
não tivermos condições de trabalhar. Muitas pessoas não planejam sua velhice
e acabam dependendo da família para ser sustentado. Não raro essas pessoas
acabam se tornando um peso para os parentes. Essa é uma situação terrível
pela qual ninguém quer passar. Quando paramos para pensar nessas
questões, certamente surge o desejo de planejar um futuro tranquilo,
independente financeiramente e no qual possamos enfrentar as adversidades
da vida com dignidade.

Essa é uma função essencial da Previdência Social: prover a


subsistência de seus beneficiários quando eles enfrentam riscos sociais que os
impedem de trabalhar. Contudo, todos sabemos que nossa Previdência Social
garante só o básico. Assim, podemos expandir esse raciocínio para
desenvolvermos hábitos mais consistentes para conquistar a verdadeira
independência financeira, que nos permita viver uma velhice ainda cheia de
realizações e prazeres. Quem sabe possamos pensar numa plano de
previdência privada para reforçar nossos rendimentos no futuro? E então, não
é gostoso nos imaginar como aqueles velhinhos que curtem a terceira idade
viajando e ainda aproveitando coisas boas da vida? O Direito Previdenciário
nos alerta sobre a necessidade de pensarmos nessas questões.

Além disso, existe outro motivo para gostarmos da disciplina de


Previdenciário: ela é uma matéria fácil! Existem alguns detalhes que precisam
ser estudados, mas os conteúdos da disciplina são coerentes e lógicos e não
há nada muito complexo. Portanto, essa é uma matéria em que podemos
alcançar um alto nível de aprendizado e traduzi-lo em um elevado índice de
acertos de questões, o que será fundamental para sua aprovação. Logo, Direito
Previdenciário é uma matéria para garantir muitos pontos na prova! Estude a
8

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

disciplina de maneira adequada que logo você estará entendendo tudo e


poderá voltar seus esforços para outras matérias mais difíceis.

A última dica é a mais óbvia: se depois de todos esses argumentos você


ainda não se convenceu que Direito Previdenciário é uma matéria
interessantíssima, estude bastante nem que seja só para passar no concurso.
Em algumas das matérias que normalmente as pessoas têm mais dificuldade,
como Contabilidade ou Raciocínio Lógico, eu adorava imaginar que meu
estudo daquela matéria faria a diferença para a minha aprovação. Quando os
candidatos em geral têm resistência a uma matéria e dificuldade de aprendê-la,
é aí que você tem as maiores oportunidades de fazer a diferença e dar um
passo na frente dos demais. Desse modo, quando os demais disserem “eu não
consigo aprender essa matéria”, pense “eu adoro essa matéria, é ela que vai
garantir minha vaga”!

Bom, agora que nosso interesse pela matéria está crescendo e a


motivação está lá em cima, estamos todos prontos para começar nosso curso.
Sejam todos bem-vindos e bons estudos!

AULA 00 (DEMONSTRATIVA)

Conteúdo: 2) Regime Geral de Previdência Social. 2.1) Segurados


obrigatórios. 2.2) Filiação e inscrição. 2.3) Conceito, características e
abrangência: empregado, empregado doméstico, contribuinte individual,
trabalhador avulso e segurado especial. 2.4) Segurado facultativo: conceito,
características, filiação e inscrição. 2.5) Trabalhadores excluídos do Regime
Geral.

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

2) REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL

A previdência brasileira é composta de dois regimes básicos: o Regime


Geral de Previdência Social (RGPS) e os Regimes Próprios de Previdência de
Servidores Públicos (RPPS). Enquanto os RPPS abrangem os servidores
públicos ocupantes de cargos efetivos e militares, o RGPS ampara todos os
cidadãos que exercem atividade remunerada, além daqueles que, mesmo sem
fazê-lo, ingressam no regime de forma facultativa. Sendo assim, o RGPS,
administrado pelo INSS, atende à maioria da população brasileira. Ademais,
em paralelo aos regimes básicos de previdência social, há os regimes de
Previdência Complementar, oficial e privado.

Como veremos mais detidamente na Aula 01, previdência social é um


seguro coletivo que almeja amparar seus beneficiários contra os riscos sociais
que geram impedimentos para o segurado prover sua subsistência, tal como
casos de doença ou acidente e mesmo a idade avançada.

Os beneficiários do RGPS são as pessoas naturais (pessoas físicas) que


têm direito ao recebimento de prestações previdenciárias, no caso de se
enquadrarem em alguma das situações de risco social previstas em lei. As
prestações beneficiárias incluem os benefícios e os serviços, como veremos
mais detalhadamente em aulas posteriores. Desta forma, são beneficiários do
RGPS os segurados da previdência social e seus dependentes.

No Brasil, os regimes básicos de previdência social têm uma


característica fundamental: são de filiação compulsória. Isso quer dizer que, se
o indivíduo exerce uma atividade que o caracteriza como segurado do RGPS,
ele será inscrito compulsoriamente no regime e passará a contribuir, fazendo
jus aos benefícios correspondentes. Nesse caso, não existe a possibilidade de
o indivíduo não se filiar ao RGPS e optar por um plano de previdência privada:
por força constitucional, a filiação é compulsória.
10

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

2.1) Segurados obrigatórios

São segurados do RGPS: o empregado, o trabalhador avulso, o


empregado doméstico, o contribuinte individual, o segurado especial e o
facultativo.

Os segurados do RGPS são divididos em segurados obrigatórios e


facultativos. Os obrigatórios são vinculados compulsoriamente ao sistema
previdenciário, em decorrência do exercício de atividade remunerada. A lei
divide-os em cinco espécies: empregado, avulso, contribuinte individual,
empregado doméstico e segurado especial.

Já o segurado facultativo é uma figura atípica, que não obedece à regra


básica de obrigatoriedade de filiação, e foi criada em obediência ao princípio da
universalidade de participação no RGPS. Portanto, o conceito de segurado
facultativo permite a filiação voluntária de qualquer pessoa excluída do sistema
previdenciário, na maioria das vezes, em virtude de não exercer atividade
remunerada.

É importante saber quais são os 6 tipos de segurado do RGPS. Gosto


de usar um macete que ajuda a memorizar. Lembre-se dessa frase: “EAD É
FÁCIL”. Atualmente, todo mundo já ouviu falar em Educação à Distância, a
famosa EAD. Os cursos do Ponto não deixam de ser um tipo de EAD. Portanto,
para lembrar das espécies de segurados do RGPS, lembre-se que “EAD É
FÁCIL”: E de Empregado; A de Avulso; D de Doméstico; É de Especial; FÁ de
Facultativo; e CIL de Contribuinte Individual. Assim, memorizar os segurados
do RGPS fica fácil!

11

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

2.2) Filiação e inscrição

A filiação consiste no vínculo jurídico que se estabelece entre os


segurados e a Previdência Social, do qual resultam direitos e obrigações. Por
se tratar de um sistema contributivo e de filiação compulsória, a principal
obrigação do segurado do RGPS é a de pagar contribuições para o sistema.
Na maioria das vezes, elas são pagas mensalmente e descontadas
diretamente pelo empregador. Por sua vez, aquele que está filiado ao RGPS
passa a ter direito a benefícios e serviços do sistema, que serão detalhados em
aulas futuras.

Cabe lembrar que o simples exercício de atividade remunerada implica


automaticamente a filiação do segurado obrigatório. Mesmo que o trabalhador
desconheça sua filiação ou mesmo que se oponha a tal fato, nada modifica
essa situação: o exercício de atividade remunerada implica filiação automática
ao RGPS. Não interessa se o trabalhador é aposentado ou se já exerce outra
atividade que o vincule a algum RPPS, se essa pessoa exercer atividade
remunerada que a enquadre como segurado do RGPS, ela estará
automaticamente filiada ao sistema.

Já a inscrição é ato meramente formal, pelo qual o segurado é


cadastrado no RGPS para sua identificação junto ao INSS, mediante
comprovação dos dados pessoais e de outros elementos necessários e úteis à
sua caracterização. Portanto, se a filiação é o vínculo entre o segurado e o
RGPS, a inscrição significa a formalização desse vínculo.

Atualmente, como regra, a inscrição dos segurados empregados é feita


diretamente na empresa e no sindicato ou órgão gestor de mão de obra para
os segurados avulsos. Obviamente, caso aquela não seja realizada por essas
instituições que se relacionam com o trabalhador, o próprio segurado poderá
fazer sua inscrição, desde que comprove o exercício da atividade, através do
12

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

registro na carteira de trabalho, por exemplo. Todos os demais segurados do


RGPS, incluindo o facultativo, realizam sua inscrição perante o INSS, o que
pode ser feito pela internet.

É importante guardarmos dois pontos a esse respeito. Primeiro, a


inscrição do segurado, em qualquer categoria, exige a idade mínima de 16
anos, salvo o menor aprendiz, a partir de 14 anos. Segundo, se um trabalhador
exercer concomitantemente mais de uma atividade remunerada sujeita ao
RGPS, será inscrito obrigatoriamente em relação a cada uma delas. Esse é um
ponto muito cobrado em concurso público e geralmente os enunciados que o
abordam tentam confundir o candidato.

A pegadinha desse tipo de questão está na inter-relação entre essa


regra de filiação múltipla para cada atividade concomitante exercida com o
princípio do parágrafo 5°, artigo 201 da CF/88. Esse dispositivo constitucional
afirma que “é vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na
qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de
previdência”. Vejamos um exemplo do concurso recente de médico perito do
INSS de 2010 organizado pelo Cespe:

(Cespe/Médico Perito-INSS/2010) João aposentou-se pelo RPPS em


16/11/2009 e, a partir de então, passou a prestar consultoria a diversas
empresas do Distrito Federal, atividade que não interrompeu mesmo após a
sua contratação para trabalhar em missão diplomática norteamericana
localizada no Brasil. Nessa situação, João é segurado obrigatório do RGPS,
ainda que já receba aposentadoria oriunda de regime próprio de previdência.

Certo ou errado? Essa afirmativa está correta. Muitos alunos, ao lerem o


enunciado, fixam sua atenção ao fato de a pessoa ter se aposentado pelo
RPPS, ou seja, ser participante de regime próprio de previdência, e logo
lembram daquela vedação constitucional para concluir que ela não poderia
participar do RGPS. Ora, o dispositivo constitucional analisado impede que
pessoa participante de RPPS se filie ao RGPS como segurado facultativo.
13

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

Contudo, se essa mesma pessoa exerce atividade remunerada que a enquadra


como segurado do RGPS, ela estará obrigatoriamente filiada ao regime e
deverá passar a contribuir.

Vamos fixar esse ponto dando um salto no tempo. Digamos que você foi
aprovado no concurso do INSS e já está empossado como servidor público
federal. Caso você queira contribuir facultativamente para o RGPS, com o
intuito de reforçar sua aposentadoria mais tarde, você pode? A resposta é
negativa, não existe essa possibilidade por força da vedação do § 5° do artigo
201 da Constituição. Agora, se você, como Analista do Seguro Social, é
convidado a exercer atividade de professor de Direito Previdenciário em um
cursinho preparatório, poderá se filiar ao RGPS? Nesse caso, a resposta é
positiva e não há sequer escolha, o exercício dessa atividade remunerada
implica filiação obrigatória ao RGPS.

Essas conclusões estão expressas no artigo 10 do Decreto N° 3.048 de


1999 (Regulamento da Previdência Social). Vejamos:

Art. 10. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, Estado, Distrito
Federal ou Município, bem como o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do
Regime Geral de Previdência Social consubstanciado neste Regulamento, desde que
amparados por regime próprio de previdência social.

§ 2º Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais


atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados
obrigatórios em relação a essas atividades.

Em geral, a filiação ocorre primeiro, sendo a inscrição posterior. A


exceção é o segurado facultativo, cuja inscrição ocorre antes da filiação.
Portanto, PARA O SEGURADO FACULTATIVO, A FILIAÇÃO AO RGPS
DECORRE DA INSCRIÇÃO FORMALIZADA COM O PAGAMENTO DA
PRIMEIRA CONTRIBUIÇÃO. Nada mais natural, já que esse tipo de segurado
se caracteriza justamente pela ausência de atividade remunerada, que é o
elemento caracterizador da filiação do segurado obrigatório. Para os segurados
obrigatórios, em oposição, a inscrição pressupõe a filiação. A inscrição sem
filiação não produz qualquer efeito perante a previdência social.
14

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

2.3 e 2.4) Conceito, características e abrangência: empregado, empregado


doméstico, contribuinte individual, trabalhador avulso, segurado especial
e segurado facultativo

Os conceitos das espécies de segurados são definições que aparecem


nas normas previdenciárias e que procuram enfatizar as características
distintivas da atividade exercida que determina em qual das 6 espécies de
segurado do RGPS se enquadra o trabalhador. Apresentaremos, na sequência,
o conceito de cada uma das 6 espécies de segurado do RGPS, realçando suas
características distintivas.

Contudo, os conceitos não são suficientes para abranger e distinguir


todas as atividades de trabalho e são complementadas por uma lista extensa
de atividades que se enquadram em cada uma daquelas espécies de
segurado. Essa lista está contida basicamente no artigo 9° do RPS, além do
artigo 11 que trata dos segurados facultativos. Não é necessário que você
decore essa lista enorme de hipóteses de enquadramento em cada tipo de
segurado. O importante é que você saiba o conceito e memorize aquelas
atividades mais cobradas em concursos públicos.

O art. 9° do Decreto n° 3048/1999 traz uma extensa lista das espécies


de segurados, enumerando diversas atividades em cada espécie. Nas
questões que cobram esse conteúdo, geralmente a banca descreve uma
atividade e pergunta em que espécie de segurado tal atividade se enquadra.

Desse modo, sugiro que você leia o artigo 9° do RPS (Decreto n° 3.048)
apenas para conhecer seu teor e para entender as diferenças entre os 6 tipos
de segurado. Não se preocupe em decorá-lo. Além disso, estude os conceitos
de cada tipo de segurado (EAD É FÁCIL) e as principais atividades que são
cobradas em concursos. Sabendo isso, você vai acertar 99% de todas as
15

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

questões desse assunto. Apresentamos a seguir os conceitos e os principais


casos que se enquadram em cada espécie de segurado:

EMPREGADO

Conceito de segurado empregado: aquele que presta serviço de natureza


urbana ou rural a empresa, em caráter NÃO EVENTUAL, sob sua
SUBORDINAÇÃO e mediante REMUNERAÇÃO.

Outros casos cobrados em concursos:

I) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar


como empregado no exterior, em sucursal ou agência de empresa constituída
sob as leis brasileiras e que tenha sede e administração no País;

II) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição


consular de carreira estrangeira, salvo se amparado pela legislação
previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

III) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em


funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de
previdência social;

IV) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas


autarquias e fundações, ocupante, exclusivamente, de cargo em comissão
declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

V) o servidor do Estado, Distrito Federal ou Município, bem como o das


respectivas autarquias e fundações, ocupante de cargo efetivo, desde que,
nessa qualidade, não esteja amparado por regime próprio de previdência
social;

VI) o servidor da União, Estado, Distrito Federal ou Município, incluídas suas


autarquias e fundações, ocupante de emprego público;

VII) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que


não vinculado a regime próprio de previdência social.

As características distintivas do Empregado são duas: natureza não


eventual do trabalho e subordinação. Assim, em qualquer situação que o
16

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

trabalhador tiver um vínculo de emprego com uma instituição e não for


amparado por outro regime de previdência, ele será segurado empregado do
RGPS. Nos exercícios ao final dessa aula veremos como esse assunto é
cobrado.

EMPREGADO DOMÉSTICO

Conceito de Doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua,


mediante remuneração, A PESSOA OU FAMÍLIA, no âmbito RESIDENCIAL
desta, EM ATIVIDADE SEM FINS LUCRATIVOS.

As características distintivas do segurado empregado doméstico são


duas: o trabalho em âmbito familiar e SEM finalidade lucrativa. Nesse sentido,
um motorista particular e um jardineiro também são enquadrados nesse
conceito. Interessante perceber que, caso um empregado doméstico venha a
realizar atividades com finalidade lucrativa, ele deixará de ser enquadrado
como doméstico e passará a ser considerado segurado empregado. Portanto,
se uma trabalhadora doméstica passa a costurar para a atividade comercial da
empregadora, ainda que seja em âmbito familiar, ela deixa de ser doméstica
para ser segurada empregada. Lembre-se: empregado doméstico só pode
exercer atividades SEM fins lucrativos.

TRABALHADOR AVULSO

Conceito de Avulso: aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de


natureza urbana ou rural, A DIVERSAS EMPRESAS, sem vínculo
empregatício, com a INTERMEDIAÇÃO OBRIGATÓRIA DO ÓRGÃO GESTOR
DE MÃO-DE-OBRA (OGMO) OU DO SINDICATO DA CATEGORIA.

O trabalhador avulso restringe-se a alguns trabalhos específicos ligados


a atividades portuárias, que, por sua própria natureza, acabam sendo
17

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

intermediadas pelo sindicato ou pelo OGMO. Em geral, essa espécie de


segurado não é muito cobrada em concurso, pois fica fácil para os alunos
identificarem que se trata do avulso. São exemplos de trabalhador avulso: o
prático, o amarrador de embarcação no porto, o guindasteiro e o empacotador
dos armazéns.

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Conceito de Contribuinte Individual (CI): quem presta serviço de natureza


urbana ou rural, em CARÁTER EVENTUAL, a uma ou mais empresas, SEM
RELAÇÃO DE EMPREGO.

Até 1999 esses trabalhadores eram definidos como autônomos. A


característica distintiva dessa espécie de segurado é a ausência da relação de
emprego. A categoria de Contribuinte Individual inclui outros trabalhadores que
não se encaixam nas demais espécies, como os sócios que recebem
remuneração e o ministro de confissão religiosa. Vejamos alguns exemplos dos
casos mais cobrados em concursos:

I) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada,


de congregação ou de ordem religiosa;

II) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional
do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo
quando coberto por regime próprio de previdência social;

III) o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de


seu trabalho e o administrador não empregado na sociedade por cotas de
responsabilidade limitada, urbana ou rural;

IV) o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou


entidade de qualquer natureza ou finalidade, bem como o síndico ou
administrador eleito para exercer atividade de direção condominial, desde que
recebam remuneração;

V) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de


natureza urbana, com fins lucrativos ou não;
18

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

VI) o condutor autônomo de veículo rodoviário, assim considerado aquele que


exerce atividade profissional sem vínculo empregatício, quando proprietário,
co-proprietário ou promitente comprador de um só veículo;

VII) aquele que, pessoalmente, por conta própria e a seu risco, exerce pequena
atividade comercial em via pública ou de porta em porta, como comerciante
ambulante;

VIII) o trabalhador associado a cooperativa que, nessa qualidade, presta


serviços a terceiros;

IX) o médico residente de que trata a Lei nº 6.932, de 7 de julho de 1981;

X) o árbitro de futebol e seus auxiliares.

A maioria das questões de concurso sobre o assunto Segurados envolve


as espécies empregado e contribuinte individual, que são as duas categorias
passíveis de confundir o candidato. Um macete para distinguir as duas
espécies é a facilidade de identificar o empregador envolvido na relação de
emprego. A categoria Contribuinte Individual abrange aquelas situações que é
difícil identificar o empregador e quando não há uma fonte pagadora única e
constante, ou seja, não existe uma relação de emprego formal. Nos exercícios
contidos no final da aula veremos que essas linhas distintivas ajudam a
resolver as questões de prova.

SEGURADO ESPECIAL

Conceito de Segurado especial (SE): é o produtor, o parceiro, o meeiro, e o


arrendatário rurais, o pescador artesanal e seus assemelhados, que exerçam
essas atividades individualmente ou EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR,
ainda que com o auxílio eventual de terceiros. Cônjuges ou companheiros e
filhos maiores de 16 anos ou a eles equiparados que trabalham na atividade
rural, no mesmo grupo familiar, também são considerados SE.

Existem limites legais em relação à propriedade rural explorada: área


contínua ou não de até quatro módulos fiscais. Já o auxílio de terceiros está
19

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

limitado à razão de no máximo 120 pessoas por dia no ano civil (para atender
as necessidades do período de safra e colheita). Além disso, a Lei n° 11.718 de
2008 também autorizou o exercício concomitante de outras atividades
remuneradas, como o turismo na propriedade rural, embora com muitas
limitações.

SEGURADO FACULTATIVO

Conceito de Segurado Facultativo: é segurado facultativo o maior de 16 anos


de idade que se filiar ao RGPS, mediante contribuição, desde que NÃO
ESTEJA EXERCENDO ATIVIDADE REMUNERADA QUE O ENQUADRE
COMO SEGURADO OBRIGATÓRIO da previdência social e que não esteja
vinculado a regime de previdência próprio.

2.5) Trabalhadores excluídos do Regime Geral

As definições das espécies de segurados do RGPS que vimos acima


são bastante extensas e abrange a grande maioria dos trabalhadores e
cidadãos brasileiros. Os trabalhadores excluídos do Regime Geral, obviamente,
são todos os que não foram nele incluídos pela legislação. Mas quais são eles?

Os trabalhadores excluídos do RGPS são os servidores ocupantes de


cargo efetivo do serviço público civil e militar, que não exercem outras
atividades remuneradas, e as pessoas passíveis de serem enquadradas como
segurados facultativos, mas que optam por não participar do Regime Geral, isto
é, aqueles que não exercem atividade remunerada e não contribuem
facultativamente.

Além disso, vale lembrar que os cidadãos estrangeiros que não tenham
residência permanente no Brasil também estão excluídos do RGPS, assim
20

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

como os brasileiros que estejam vinculados a regimes de previdência de outros


países. Por fim, as pessoas menores de 16 anos também não podem se filiar
ao RGPS (salvo o menor aprendiz), considerando, naturalmente, a vedação ao
trabalho infantil.

QUESTÕES

1 - (FUNRIO/Analista do Seguro Social-INSS/2008) São segurados


obrigatórios da Previdência Social, na forma do determinado pela Lei nº
8213/91, as seguintes pessoas físicas:

A) como empregado: o brasileiro civil e militar que trabalhar para a União, no


exterior, em organismos oficiais brasileiros, excluídos os estrangeiros, dos
quais o Brasil seja membro efetivo ou temporário, ainda que lá domiciliado e
contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do
domicílio.
B) como empregado: o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no
Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa
nacional no exterior.
C) como empregado: aquele que, contratado por empresa de trabalho
temporário, definida em legislação específica, prestar serviço para atender a
necessidade de substituição de pessoal transitório ou a acréscimo
extraordinário de serviços de outras empresas.
D) como empregado: aquele que prestar serviço de natureza urbana,
excetuada a rural, à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação
e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado.
E) como empregado doméstico: aquele que prestar serviço de natureza
contínua a pessoa ou família, no âmbito residencial desta, mesmo em
atividades com fins lucrativos.
21

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

2 - (FUNRIO/Analista do Seguro Social-INSS/2008) São segurados


obrigatórios da Previdência Social, na condição de contribuintes individuais, as
seguintes pessoas físicas:

A) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida


consagrada, de congregação ou de ordem religiosa.
B) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que
não vinculado a regime próprio de previdência social.
C) aquele que presta serviço de natureza contínua à pessoa ou família, no
âmbito residencial desta, em atividades sem fins lucrativos
D) o pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão
habitual ou principal meio de vida.
E) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em
funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de
previdência social.

3 - (ESAF/AFT-MTE/2010) Dona de casa não pode ser beneficiária da


Previdência Social.

4 - (ESAF/AFT-MTE/2010) O segurado facultativo pode ser aquele que deixou


de ser segurado obrigatório da Previdência Social.

5 - (CESPE/Médico Perito-INSS/2010) João aposentou-se pelo RPPS em


16/11/2009 e, a partir de então, passou a prestar consultoria a diversas
empresas do Distrito Federal, atividade que não interrompeu mesmo após a
sua contratação para trabalhar em missão diplomática norteamericana
localizada no Brasil. Nessa situação, João é segurado obrigatório do RGPS,
ainda que já receba aposentadoria oriunda de regime próprio de previdência.
22

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

6 - (CESPE/Médico Perito-INSS/2010) Lucas entrou no gozo de aposentadoria


pelo RPPS em 16/11/2009. Nessa situação, Lucas poderia ter optado por filiar-
se ao RGPS na qualidade de segurado facultativo, mediante ato volitivo de
inscrição e pagamento da primeira contribuição.

7 - (CESPE/Médico Perito-INSS/2010) Pedro foi contratado para prestar


serviços no Brasil, em missão diplomática norte-americana. Nessa situação,
Pedro será segurado obrigatório da previdência social brasileira, ainda que a
legislação previdenciária dos Estados Unidos da América expressamente lhe
confira proteção.

8 - (CESPE/Defensor Público-DPU/2010) Quanto à filiação do segurado


obrigatório à previdência social, vigora o princípio da automaticidade, segundo
o qual a filiação desse segurado decorre, automaticamente, do exercício de
atividade remunerada, independentemente de algum ato seu perante a
previdência social. A inscrição, ato material de registro nos cadastros da
previdência social, pode ser concomitante ou posterior à filiação, mas nunca,
anterior.

9 - (CESPE/Juiz Federal-TRF 2ª Região/2009) O servidor civil ocupante de


cargo efetivo da União é vinculado ao RGPS, ainda que amparado por regime
próprio de previdência social.

10 - (CESPE/Juiz Federal-TRF 2ª Região/2009) O ministro de confissão


religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de
ordem religiosa são segurados obrigatórios da previdência social, na qualidade
de empregados.
23

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

GABARITO

1) B 2) A 3) E 4) C 5) C 6) E 7) E 8) C 9) E 10) E

QUESTÕES COMENTADAS

1 - (FUNRIO/Analista do Seguro Social-INSS/2008) São segurados obrigatórios da


Previdência Social, na forma do determinado pela Lei nº 8213/91, as seguintes pessoas físicas:

A) como empregado: o brasileiro civil e militar que trabalhar para a União, no exterior, em
organismos oficiais brasileiros, excluídos os estrangeiros, dos quais o Brasil seja membro
efetivo ou temporário, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da
legislação vigente do país do domicílio. ERRADO. NÃO HÁ ESSA EXCEÇÃO QUANTO AO
ESTRANGEIRO E A CONDIÇÃO DE O BRASIL SER MEMBRO EFETIVO REFERE-SE A
ORGANISMOS INTERNACIONAIS, E NÃO A ORGANISMOS OFICIAIS BRASILEIROS.
B) como empregado: o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para
trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior. CERTO!
C) como empregado: aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em
legislação específica, prestar serviço para atender a necessidade de substituição de pessoal
transitório ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas. ERRADO. NÃO
EXISTE HABITUALIDADE NESSE VÍNCULO. PORTANTO, TRATA-SE DE CONTRIBUINTE
INDIVIDUAL.
D) como empregado: aquele que prestar serviço de natureza urbana, excetuada a rural, à
empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive
como diretor empregado. ERRADO. NÃO HÁ ESSA EXCEÇÃO DO SERVIÇO DE NATUREZA
RURAL.

24

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

E) como empregado doméstico: aquele que prestar serviço de natureza contínua a pessoa ou
família, no âmbito residencial desta, mesmo em atividades com fins lucrativos. ERRADO.
PARA SER CONSIDERADO DOMÉSTICO, A ATIVIDADE NÃO PODE TER FINS
LUCRATIVOS.

2 - (FUNRIO/Analista do Seguro Social-INSS/2008) São segurados obrigatórios da


Previdência Social, na condição de contribuintes individuais, as seguintes pessoas físicas:

A) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de


congregação ou de ordem religiosa. CERTO!
B) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a
regime próprio de previdência social. ERRADO. SEGURADO EMPREGADO.
C) aquele que presta serviço de natureza contínua à pessoa ou família, no âmbito residencial
desta, em atividades sem fins lucrativos. ERRADO. EMPREGADO DOMÉSTICO.
D) o pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou
principal meio de vida. ERRADO. SEGURADO ESPECIAL.
E) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil,
salvo quando coberto por regime próprio de previdência social. ERRADO. SEGURADO
EMPREGADO.

3 - (ESAF/AFT-MTE/2010) Dona de casa não pode ser beneficiária da Previdência Social.

Errado. Dona de casa, apesar de não exercer atividade remunerada,


pode ser beneficiária da Previdência Social se se filiar ao RGPS como
segurado facultativo. Aliás, a dona de casa é o exemplo típico de segurado
facultativo do Regime Geral. Além disso, há ainda a hipótese de uma dona de
casa ser beneficiária do RGPS na qualidade de dependente, como veremos em
aula posterior.

4 - (ESAF/AFT-MTE/2010) O segurado facultativo pode ser aquele que deixou de ser segurado
obrigatório da Previdência Social.

Certo. Pode ser segurado facultativo do RGPS todo aquele que não
exerce atividade remunerada que o enquadre como segurado obrigatório do
RGPS e não seja participante de RPPS. Portanto, aquele que deixou de ser

25

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

segurado obrigatório do RGPS por ter perdido o emprego, por exemplo, pode
contribuir como segurado facultativo.

5 - (CESPE/Médico Perito-INSS/2010) João aposentou-se pelo RPPS em 16/11/2009 e, a


partir de então, passou a prestar consultoria a diversas empresas do Distrito Federal, atividade
que não interrompeu mesmo após a sua contratação para trabalhar em missão diplomática
norteamericana localizada no Brasil. Nessa situação, João é segurado obrigatório do RGPS,
ainda que já receba aposentadoria oriunda de regime próprio de previdência.

Certo. Como dissemos no texto da aula, o exercício de atividade


remunerada que enquadre o trabalhador como segurado do RGPS implica em
filiação automática e compulsória ao Regime Geral, ainda que ele tenha outro
vínculo com um RPPS. Portanto, nesse caso João estará vinculado a dois
regimes de previdência.

6 - (CESPE/Médico Perito-INSS/2010) Lucas entrou no gozo de aposentadoria pelo RPPS em


16/11/2009. Nessa situação, Lucas poderia ter optado por filiar-se ao RGPS na qualidade de
segurado facultativo, mediante ato volitivo de inscrição e pagamento da primeira contribuição.

Errado. O participante de regime próprio de previdência não pode se


filiar ao RGPS como segurado facultativo, por força de vedação constitucional.
A única opção para que ele se filie ao Regime Geral é se exercer atividade
remunerada que o enquadre como segurado obrigatório do RGPS.

7 - (CESPE/Médico Perito-INSS/2010) Pedro foi contratado para prestar serviços no Brasil, em


missão diplomática norte-americana. Nessa situação, Pedro será segurado obrigatório da
previdência social brasileira, ainda que a legislação previdenciária dos Estados Unidos da
América expressamente lhe confira proteção.

Errado. Como vimos na parte sobre Segurado Empregado, aquele que


presta serviço para missão diplomática ou repartição consular de carreira
estrangeira será segurado obrigatório do RGPS, do tipo empregado, SALVO se
amparado por regime previdenciário do país da respectiva missão diplomática
ou repartição consular. No caso da exceção, que corresponde à situação
descrita na questão, o trabalhador estará excluído do RGPS.
26

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

8 - (CESPE/Defensor Público-DPU/2010) Quanto à filiação do segurado obrigatório à


previdência social, vigora o princípio da automaticidade, segundo o qual a filiação desse
segurado decorre, automaticamente, do exercício de atividade remunerada,
independentemente de algum ato seu perante a previdência social. A inscrição, ato material de
registro nos cadastros da previdência social, pode ser concomitante ou posterior à filiação, mas
nunca, anterior.

Certo. A questão delimita a análise aos segurados obrigatórios. A filiação


é o vínculo jurídico que se estabelece entre o segurado e o RGPS. Para os
segurados obrigatórios, a filiação decorre automaticamente da atividade
remunerada. A inscrição, ato meramente formal de cadastramento, pode ser
concomitante ou posterior à filiação. Essa normativa é diversa para os
segurados facultativos.

9 - (CESPE/Juiz Federal-TRF 2ª Região/2009) O servidor civil ocupante de cargo efetivo da


União é vinculado ao RGPS, ainda que amparado por regime próprio de previdência social.

Errado. O servidor civil ocupante de cargo efetivo da União amparado


por regime próprio de previdência é filiado somente a esse regime e não pode
se filiar ao RGPS, sequer como segurado facultativo. Essa vedação está
expressa no art. 201, §5°, da CF.

10 - (CESPE/Juiz Federal-TRF 2ª Região/2009) O ministro de confissão religiosa e o membro


de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa são segurados
obrigatórios da previdência social, na qualidade de empregados.

Errado. O ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida


consagrada, de congregação ou de ordem religiosa são segurados obrigatórios
da previdência social, na qualidade de contribuinte individual, e não de
empregado (art.9°, inciso V, RPS).

27

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

RESUMO DE FIXAÇÃO

São segurados do RGPS: o empregado, o trabalhador avulso, o


empregado doméstico, o contribuinte individual, o segurado especial e o
facultativo.
Para memorizar as espécies de segurados do RGPS, lembre-se dessa
frase: “EAD É FÁCIL”!
¾ E de Empregado; A de Avulso; D de Doméstico; É de Especial; FÁ de
Facultativo; e CIL de Contribuinte Individual.

CONCEITOS DAS ESPÉCIES DE SEGURADOS DO RGPS

segurado empregado: aquele que presta serviço de natureza urbana


ou rural a empresa, em caráter NÃO EVENTUAL, sob sua SUBORDINAÇÃO e
mediante REMUNERAÇÃO.
Doméstico: aquele que presta serviço de natureza contínua, mediante
remuneração, A PESSOA OU FAMÍLIA, no âmbito RESIDENCIAL desta, EM
ATIVIDADE SEM FINS LUCRATIVOS.
Avulso: aquele que, sindicalizado ou não, presta serviço de natureza
urbana ou rural, A DIVERSAS EMPRESAS, sem vínculo empregatício, com a
INTERMEDIAÇÃO OBRIGATÓRIA DO ÓRGÃO GESTOR DE MÃO-DE-OBRA
(OGMO) OU DO SINDICATO DA CATEGORIA.
Contribuinte Individual (CI): quem presta serviço de natureza urbana
ou rural, em CARÁTER EVENTUAL, a uma ou mais empresas, SEM
RELAÇÃO DE EMPREGO.
Segurado especial (SE): é o produtor, o parceiro, o meeiro, e o
arrendatário rurais, o pescador artesanal e seus assemelhados, que exerçam
essas atividades individualmente ou EM REGIME DE ECONOMIA FAMILIAR,
ainda que com o auxílio eventual de terceiros.

28

www.pontodosconcursos.com.br
CURSO ON-LINE - LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA - INSS
PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA

Segurado Facultativo: é segurado facultativo o maior de 16 anos de


idade que se filiar ao RGPS, mediante contribuição, desde que NÃO ESTEJA
EXERCENDO ATIVIDADE REMUNERADA QUE O ENQUADRE COMO
SEGURADO OBRIGATÓRIO da previdência social e que não esteja vinculado
a regime de previdência próprio.

Além disso, para acertar todas as questões sobre “segurados do RGPS”,


dê uma lida no artigo 9° do RPS e estude as situações principais enquadradas
em cada espécie, principalmente as de segurado empregado e de CI. Além
disso, resolva questões de provas anteriores, pois as bancas costumam
perguntar sempre os mesmos casos. Esse estudo vai te garantir algumas
questões na prova...

Por fim, não se esqueçam de uma coisa: o ministro de confissão


religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de
ordem religiosa são enquadrados como contribuintes individuais do RGPS. Isso
sempre cai em prova!

Bons estudos.

29

www.pontodosconcursos.com.br

Você também pode gostar