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ESTUDO 1-1:ISTORICO

SOBRE

oDESENVOLVIMENTO DA REDE FERREA BRASILEIRA


E

COMPILACÃO DA RESPECTIVA LEGISLAÇÃO


GODIGO DA VIAGÃO FERREA no BRASIL
e . ~~\..\\)1"ECA DO 5F'-I400

ESTUDO HISTORICO •<) ---- ~ •

ODESENVOLVIMENTO DA"REDE FERREA BRASI{;i~8~oSL u"" ~~"


E •
COMPILAÇÃO DA RESPBCTIVA LEGISLAÇÃO
POR

João CHROCKATT DE SÁ Pereira de Castro


Engenheiro Civil e Bo.charel cm 11o.thomnticn,
Scioncias Physic:\S e N<tturncs peln Escob Centrnl, hojo Polytechnicn,
membro do Instituto dos Engenheiros Civis do Londres, membro
honorario d:1 Société Fr:mçaiso dos Ingénieura Colonh'lux, soeio
fundador do C:ub de Engenharin, ox-lnspector Ger:1J das
ESlrad:1s do Forro o ox-Director d:1s Estradas de Ferro
Contr:1! do BrnsiJ o Sul do Porn:tmbuco, Tenente-
Coronol honorario do Exercito.

2 n PAR'rE - LEGISLAÇÃO
(1882 - 1884)

-VOLU:M:E III

RIO DE JANEIRO
I~PREN"S.A. N".A.CIDN".A.L
1899
83-00
Este volume acha-se re istrado
sob número_;(L~3~_
do ano de -íf 2J

QAO
-
DECRETOS
1882

PODER LEGISLATIVO

DECRETO N. 3127- DE 7 DE OUTUBRO DE 1882

Autol'Ísa o governo a concede( á c. e. de f. Bahia a . Francisco privilegio par:!.


um ramal que, par~indo da cidade de Alagoinb~s, vá terminar na povoação
de Timb6, com garantia de juro~ de 6 % •

Hei por bem sanccionar e mr.ndar que seja eXEcutada a seguinte


resolução da assembléa geral:
Art. 1. 0 Fica autorisado o O"overno a conceder á companhia da
estrada de ferro da Bl1hia ao S. Fl'anci co pri vilegio duran te 30 annos.
para um ramal da mesma estrada que, partindo da cidade de Ala-
goinba , vá terminar na povoação de Timbó, provincia da Bahia, res-
peitadas todas as condições do decreto n. 1299, de 19 de dezembro
de 1853 e, especialmente, a condição 32' do referido decreto, que fi·
cará prevalecendo para o ramal a construir, de modo a conservar para
o governo os direitos que já tem e com os prazos estabelecidos pela
referida condição, os qUf\es começarão a correr para o ramal desde
que f6r este entregue ao trafego.
Art. 2. 0 Fica igualmente autorisado o governo a conceder a ga-
rantia de juros de 6 % para augmento do capital Ilecessal'io até o
maximo de 3.000:000$ para levar a effeito o referido ramal.
l Art. 3. 0 Revogam-se as disposições em contrario.
André Augusto de Padua Fleury, do meu conselho, ministro e se·
cretario de Estado dos negocias da agricultura, commercio e obras
publicas assim o tenha entendido e faca executar. Palacio do Rio de
Janeiro em 7 de outubro de 1882, 61 0 da independencia e do imperio.
Com a rubrica de sua. magestade o imperador.

And1"d Augusto de.Padva Rew'y,


8 DECRETOS

DECRETO N. 3128 - DE 7 DE OUTUBRO DE 1882


Concede garan tia de juros de 5 a 6 % para con. trucção de uma via ferrea na:
provincia de Sergipe
Hei por bem sanccionar e mandar que seja executada a seguInte
resolução da assembléa geral:
Art. I. o E' autorisado o governo a conceder garan tia de juros
de 5 a 6 % sobre o capital necessario ii construcção de uma estrada
de ferro em Sergi pe, de um metro de bitola, contractada pela respe-
ctiva administração ~rovincial, e que, partindo da cidade de Aracajti,
termine na villa de Simão Dias, com um ramal entre a cidade de
Larangeiras e a vilJa da Capella.
Art. 2.° A garantia de juros durará até 33 anDaS.
Art. 3.° O governo provincial ou o geral poderá desapropriar a
estrada, cbamando-a ao dominio publico:
§ 1.0 Depois de 15 anuos, a contar da sua inauguração, pagando
em dinheiro ou titulos da divida publica o capital empregado, cal-
culado ao juro da garantia.
§ 2,0 Depois do prazo da garantia ou antes, se ella fór dispensada,
pagando na fórma do § l° um capilal correspondente a média annual
da renda liquida do ultimo quinquennio e o juro igual ao da garantia,
§ 3.° Não realizado o resgate, reverterão para a provincia, findo o
prazo do privilegio, todas as obras, inclusive o material rodante, sem
indemni.ação alguma, pago o Estado do que ainda se lhe dever por
garautia de juros.
A mesma reversão tera logar quando fôr desapropriada a estrada
pelo Estado, indemnisando·o neste caso a provincia pela importaocia
por elIe despendida e ainda não amortizada ao tempo da terminação do
privilegio.
Art. 4,° Revogam·se as disposições em contrario.
André Augusto de Padua Fleury, do meu conselho, ministro e se·
cretario de Estado dos negocios da agricultura, commeroio e obras
publica" assim o tenha entendido e faça executar. Pala cio do Rio de
Janeiro, 7 de outubr0 de 1882, 61 0 da independencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
Andre Augusto de Padua Fleury.

DECRETO N. 3139 - DE 21 DE OUTUBRO OE 1882


Autoriza o governo a conceder á companhia da ,-ia ferrea Mogysna garantia
de juros de 6 0/O ao anno, e por espaço de 20 annos, sobre o capital, nG
maIimo, de 7.000:000" nece5sario para (lue a referida companhia prolon-
gue a sua via ferre a do pon~o mais conveniente até á margem eequerda
do rio Grande, sendo obrigada a construir um ramal para Poços de Cal-
das, na provincia de Minas Geraes.
H) i por bem sanccionar e mandar que seja executada a seguin te
res olução da assembléa geral: .
Art. 1. 0 O governo fica autorizado a conceder á companhia da
es trada de ferro Me gj'ana gal antia de juros de 6 % ao anno, e pOl'
DECRETO'> 9

espaço de vinte annos, sobre o maximo de 7.000:000', necessario


-para que a referida companhia prolongue a sua via ferrea do ponto
mais conveniente ate á sua margem esquerda do rio Grande, sendo
obrigada a construir um ramal para poços de Caldas, na provincia
de Minas Geraes.
Art. 2.° Esta concessão será considerada caduca se os trabalhos
do prolongamento não forem começados dentro do pl'ázo de um anno,
sal vo caso de força maior.
Art. 3.° O governo poderá dCEapropriar a estrada depois de
10 annos.
§ 1. o Den iro do prazo da garal1 tia de j urOil, pagando um capital,
em dinheiro ou titulos da divida publica, ao juro da garantia, igual li.
somma garantida.
§ 2.° Depois do prazo de 20 annos da garantia, pagando o capital,
contorme o § l°, correspondente a média da remIa liquida do ultimo
quinquennio.
§ 3.° Se, porém, a companhia deEistir da garantia de juros, só
poderá ser feito o resgate em qualquer tempo, na fórma do § 2.°
Art. 4.° A companhia gozarli. do privilegio, de accordo com as
concessões semelllan tes, por espaço de 50 allnos.
Art. 5.° Revogam-se as disposições em cuntrario.
André Augusto de Padua Fleury, do meu conselho, ministro e
secretario de Estado dos negocias da agricultura, commel'cio e obras
Publica.s, assim o tenha entendido e faça executar. Pulacio rIo Rio de
Jllneiro, 21 de outubl'o de 1882, 61° da independencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
And1'é Augusto de Padua Fleu,·y.

1882

PODER EXECUTIVO

DECRETO N. 8372 - DE 7 DE JANEIRO DE 1882

Concede aos engenheiros Francisco Pereira Passos e João Teixeil'a oare,


ou á companhia que organisarem, pri"ilegio para a construcção. u!o e
gozo de uma estrada de ferro do syslema Riggenback, entre a rua do
Cosme Velho, na cidade do Rio de Janeü'o, e o alto do Corcovado, pas-
sando pelo logar denominado «Paineiras ».

Attendendo ao que me requerel'am os engenheiros Francisco Pe-


reira Passos e João Teixeira Soares, hei por bem conceder-lhes, ou
ti, companhia que organi arem, prívilegio por 50 annos para a con-
strucção, uso e gozo de uma estrada de ferro cio systemaRiggenback,
entre a rua do Cosme Velho, ne ta cidade do Rio de Jaueiro, e o alto
do Corcovado, passando pelo logar denominado « Paineiras », sob as
clausulas que com este baixam, assignadas por José Antonio S_~raiva,
do meu conselho, senador tIo imporio, pl'esidente do conselho de mi-
10 DECRETOS

nistros, ministro e súcl'etario de Estado dos negocias da fazen la e


interino dos da agricultura, commercio e obras publicas, que assim
o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeico, em 7
de Janeico de 1882,61° da independeucia e do imperio.

Com a rubr,ica de sua mageslade o imperador.

Clausula8 a qQ:e se reCel'e o decreto n. 83"'~~ (Icsta


dota

1," E' concedido aos engenheiros Francisco Pereira Passos e João


Teixeira Soares, ou á companhia que organisarem, privilegio por 50
annos para a construcç'ão. uso e gozo de uma estradu de l'eero entre
a rua. do Cosme Velho, nesta cidade do Rio de JaneiL'o, e o alto do
Corcovado, passando pelo logae denominado « Paineiras ».
Além do privilegio, o governo imperial concede os seguintes
favores:
1.° Cessão gratuita de terrenos devolutos e nacionaes e bem assim
_ dos comprehendidos nas sesmarias e posses, excepto as indemnisações
que forem de direito, para o leito da estrada, estações e quaesquer
outras dependencias da mesma estrada, inclusive um hotel-reSlaurant,
que os concessionarias ou a companhia poderão construir com as
accommodações que forem julgadas mais convenientes. junto de cada
uma das estações da e~trn.da;
2.° Direito de des:l.propriar, na fôrma do decreto n. 816 de 10 de
julbo de 1855, os terrenos de dominio particu lar, pl'edios e bemfeito-
rias, que forem precii:os pa.ra as obras de que trata o paragrapbo
antecedente ;
3.° Isenção de direitos de importação sobre os trilhos, machinas,
instrumen tos e mais objectos destinados a construcção, bem como sobre
o carvão de pedra indispensavel para as olficinas e custeio da estrada.
, Esta isenção não se fará effectiva emquanto o conces ionarios não
apresentarem no tbesoul'o nacional a relação dos sobl'editos objectos,
e.specificando a respectiva quantidade o qualidade, que aquella repar-
tição fixará annualmente, conforme as instrucções do ministerio da
fazenda. '
Cessará o favor, ficando os concessionnrios sujeitos á restituição
dos direilos que teriam de pagar e a multa do dobro desses direitos I
imposta pelo ministerio da agricultura, commercio e obras publicas,
ou pelo da fazenda, se se provar que eUes alienaram por qualquer
ti,tulo objectos importados, sem que precedesse licença daquelles mi-
Disterios e pagamento dos respectivos direitos;
4, ° Direi to de prefel'encia em igualdade de condições para a
con",.rucção de ramaes d:l. linha ferrea que faz objecto da presente
concessão,
2." Se a estrada tiver de ser construida por meio de companbia,
sera esta organisada de acr.ordo com as leis e regulamentos em vigor,
te~á' representante, ou domicilio legal no impel'io e lhe serão applica-
veis todas as estipulações expressas nas presentes clausulas.
. As duvidas e questões que se suscitarem, estranbas á intelligen-
Ola das presentes clausulas, serão resolvidas de accordo com a legis-
lação brazileira, e pelos tribunaes brazileiros,
DECRETOS II

3." Os trabaJllOS da estrada começarão no prazo de seis mezes,


contados da data da approvação dos respectivos estatutos, e prosegui-
rão sem. interrupção, devendo ficar concluidos no prazo de 18 mezes
contados da mesma data.
4. a Os trabalhos de construcção não poderão ser encetados sem
prévia autorisação do governo e da illustrissima camara municipal
na parte que lhe compelir; para isso os proj!::ctos de todos eSEes tra·
balhos serão organisados em duplicata e submetlic10s â. approvação
do mesmo govel'llo. Um cios exemplares será devo I vida aos conces-
sionarias com o visto do chefe da directoria tias obras publ icas do
ministerio da agricultura, e o outro ficará archivado no mesmo mi-
nisterio.
5." Até oito mezes conta10s da data da presente concessão Eerão
apresentados ao governo os estulos da estrada, os quaes constarão
dos seguintes documen tos:
I. Planta geral da linha concedida e um perfil longitndinal,
com indicação dos pon tos obrigados de passagem. Otraçado sel'à in-
dicado por uma linha vel melha e continua sobre a planta geral, na
escala de I: 1000, com indicação dos raios de curvatura e a configu-
ração do telTeno, representada por meio tle curvas de nivel equidis-
tantes de tres metros; e bem a~sim, em uma zona de 20 metros, pelo
menos, para cada. lado, as maltas, os terrenos pedregosos, as divisas
das propriedades p1rtiúulares e as terras devolutas.
Nessa planta serão indicadas as distancias kilometricas, contadas
do pouto de partida da e,trada de ferro, a extensão do alinhamentos
rectos, e bem assim a origem, a extremidade, o desenvol"imento, o
raio e en tido das curvas.
O perfil longitudinal será feito na escala de I :200 para as aI·
turas, e de I :9000 para, as distancias horizontaes, mostrando respe-
ctivamente por linhas pretas e vermelhas o teneno natural e as
platafál'mas dos cártes e aterros. Indicará, por meio de tres linhas
borizontaes, traçadas abaixo do pla.no de comparação:
I. o As t1ist~mcias kilometricas, contadas a partir da origem da
estrada de f.:rro;
2. 0 A extensão e indicação das rampas, contra-mmp:ls e a
extensão dos patamares;
3. o A extensão dos alinhamentos rectos, o desea volvimento e raio
das curva';
No perti! longitudinal e na planta será indicada a p03i\,ão das
estações, paradas, obras d'arte e vias de communicação transversaes;
O perfil longitudinal sera acompanhado por certo numero de
perfis transversaes, inclusive o peru! typo da estrada de ferro. E tes
pertls s rão feitos na escala de I: 100;
II. Projectos completos e especificado,> de todas as obras neces-
sarias para o estabelecimento da estrada, suas esta"ões e dependencias,
bem CC:lIllO as plantas de torlas a.s propriedades que fôr Dec~sario
adquiri!' por meio de desapropriação; .
Os projectos das obras d'arte compor-se-hão de projecções :JOri·
zontaes e verticaes e de cártes transversaos e longitudinaes na
escala. de I por 100 j
. 1lI. A relação dos viaductos, pontilhões e boeiros, com as prin-
Clpaes dimensões, posição na linha, systema de conslrucção e quantidade
de obra j
A tabel1a da quantidade de excayações ·necessarias para exe-
cutar-se o projecto, com indicação da classificação approximada dos
muteriaes e das distancias médias de transporte.
12 DIi:CRE'fOS

A tabella dos alinhamentos, raios de curvas, cótas de declividat.les


e suas extensões;
As cadernetas authenticadas das notas das operações topogra-
phicas, g-eodesicas e astronomicas feitas no terreno j
Os desenhos. dos trilh0s e accessorit's em grandeza de execução.
6." Antes de resol\'er sobre os projectos submettid.os á sua appro-
vação, podera o governo mandar proceder, a expensas dos concessio-
narios, as operações gra phicas necessarias ao exame dos projectos e
podera modificar esses projectos corno julgar conveniente.
Os concessionar-iC's não poderão, sem autorisação expressa do
governo, modificar os projectos approvados.
Todavia, e não obstante a approvação do perfil longitudinal, os
mesm05 concessiona rios poderão fazei' as modificações necessarias ao
estabelecimento das obras d'arte, passagens de ni vel e paradas indi-
cadas no projecto approvado.
05 estudos serão considel'ados approvll.dos se a tê o fim de tre5
mezes o governo não tiver exi€,iJo alguma modificação.
7." Havera quatro e tações, sendo uma no Cosme Velho, outra no
cruzamento do caminho que vai á caixa d'agua da Carioca, outra em
Paineiras, ea ultima junto ao alto do Corcovado.
8." A estrada sera con5truida segundo o systema Riggenback, e
nas melhores condições de curvatura e deClividade que o terreno
permittir.
Sera de via singeb; mas tera os desvios e linhas auxiliares que
forem necessarios para o movimento dos treos.
A distancia entre as faces internas dos trilhos será de lm,O.
As dimensõas do perfil tran.sversal sarão sujei tas ii approvação
do governo.
As val1etas 10ngitut.linaes terão as dimensões e declive neces-
sarios para dar prompto escoamento as a~uas.
A inclin<lção dos taludes dos córtes e aterros será fixada em
vista da altura destes e da natureza do terreno.
9." Os concessionarios serão responsaveis pela boa conservação das
matas do Estado nos limites do espaço, cujo gozo lhes fór permittido,
obrigando-se a substituil' por novas as arvores qne monerem, e
executar as suas obras d3 modo que nem os encanam ntos public05
de aguas soITram damuc, algum, nem estas sejam turvadas por quaes-
quer resíduos provenieutes do serviço da estrada e suas dependencias,
e não poderãu impelir que se façam em qualquer tempo as obras
necessarias ii passagem das aguas destinadas ao aba~tecimento ou a
lins industr'iaes ou agl'icolaE, desde que dellas não resulte danmo ii.
propria estrada.
Da mesma wrte executarão todas as obras d'arte e farão todos os
trabalhos necessal'ios para que a estrada não crêe obstaculo algum ao
escoamento das aguas pluviaes, e paJ'a que a direcção das outras vias
de communicação existentes não receba senão as mouificações indis-
pensaveis e precedittas de approvação do governo. Os cruzament0s
cor.1 as ruas ou caminhos publicClS poderão ser superiores, inferiores
ou, quando absolutamente se não possa fazer por outro modo, de
nivel, construindo, porém, os concessionarios, a expensas suas, as
obras que os mesmos cruzalpent05 tornarem necessarias, ficando tam-
bem a seu cargo as despezas com os signaes e guardcls que forem pre-
cisos para as cancellas durante o dia e a noite. Terão nesse ca~o os
cOlJces:;ionarios o direilo de allerar a direcção das ruas 011 caminhos
publicos com' o tim de O1elhol'ar os cruzamentos ou dd diminuir o seu
numero precedendo consentimento do governo, e, quando fór de direito
DECRETOS 13

da camara mnuicipal, e sem que p:>ssam per ebar qualq uer taxa pela
passagem nos pon tos de intersecção.
Em to os os cruzamentos superiores ou inferiores com as vias de
communicação ordinarias o governo terá o direito de marcar a altura
dos vãos dos viaductos, a largura desteE e a que deverá haver entre
os plrapeitos em relação ás necessidades da circulação da via publica
que ficar inferior.
Nos Cl'uzamentos de nivel 03 trilhos serão collocados de modo li
não embaraç:l.r a circulação de carros ou cal'roças.
Os cruzamentos de nivel terão, sempre que o governo o exigir, •
cancellas ou barreiras, vedando a circulação da via de communicação
ordinaria na occasião da passagem dos trens j havendo, além disso,
uma ca,sa de guarda todas as vezes que o me-mo governo reconhecer
essa necessidade. .
. 10." Nos tunueis, como nos viaductos inferiores, deverá haver um
intervallo livre nunca menor de I ln.50 de cada lado dos trilhos. Alem
disso, haverá de distancia em distancia, no interior dos tunneis, nichos
de abrigo.
As aberturas dos poços de construcção e ventilação dos tunneis
serão guarnecidas de um parapeito de alvenaria de dous metros de
altura, e não poderão ser feitas nas vias de communicação existentes.
I I ." Os concessionarios empregarão materiaes de boa qualidade na
execução de todas as obl'as, e seguirão sempre as prescripções da arte,
de modo que obtenham con trucções perfeitamente solidas.
O systema e dimensões das fundações das obras d'arte serão fixados
por occa ião da execução. tendo em attenção a natureza do terreno e
as pressões supportadas de accàrdo entre os conce sionarios e o go-
verno. Os conces ionarios serão obrigados a ministrar os apparelhos e
pessoal necessarios ás sondagens e fincamen to de estacas de ensaio, etc.
Nas superstructuras dos viaductos a viga de madeira só poderão
ser empregadas provisoriamente, devendo ser substituidas por vigas
metallicas, logo que o governo o exija. O emprego do ferro fundido em
longerões não sera tolerado.
Antes de entregues á circulação, toJas as obras d'arte serão
experimentadas, segundo o programma que fór approvado pelo go-
verno e que será organisado á vista dos respecti voa projectos.
As despezas destas experiencias 00rrerão por conta dos concessio-
narios.
12.· Os conce~"jonarjo3 cGnstrui:.'ão todo~ cs edificios e dependeu-
cias necessa,rios para. que o trafego se efIp.ctue l'egllI:1.rment9 ~m perig.J
para a segura:.1ça ~ublica e C0m as ,::onven:e:ltes commcdiüades pa:-.1 os
passageiros.
13." O governo se reserva o direito tle fazer executar pelos cuncessio-
118.rios, ou por conta delles durante o prazo da concessão, alterações,
novas obrás cuja necessidade a experiencia baja. indicado em relação à
segurança lJUblica" polir.ia da estrada de ferro ou do trafego.
14. a O mat{>l'ial rodante (locomotivas, tendera e carros, qt;~:' de
passa g-ei l'OS, qUl:lr de m~rcadoria' de qualquer natureza) ~erà con-
struido de modo que haja segurança nos transportes e commodidade
para os passageiros. O governo poderá prohibir o emprego de material •
que Dão preencha estas condições. .
15.:1. To/las 3,S indemnisações e desp'?z~s !!Il)t~vadas ~ela co!1strucçã(l,
c0Dsel'..-ação, trafego e reparação da t%~l'a:":~ de 1erro CCr'l·~l'ii.O exclusi.
Vamp.l1ie e :::em ex:c..;:pçilo por conta dos cODcessionari::>s.
lei.' Os cGncess~oIiarios serão obrigados a cumprir, na parte que lhes
fól' allplicavel, as disposições dos regulamentos de 26 de abril de 1857
14 DBCRBTOS

e 26 de dezembro de 1814, e bem (,lssim quaesquer outros da mesma


natureza que forem decretatIos para. segurança e policia das estradas
de ferro e carris urbanos, uma vez que as novas condiÇÕes não con-
trariem as clausulas da presente concessão.
17." Os concessiona rios serão obrigados a conservar com cuidado,
durante todo o tempo da concessão, e a manter em estado que possam
perfdtamente preencher o seu destino, tanto a estrada de ferro e
snàs dependencias, como o material 1'0 ante, sob pena de multa, sus-
pen ão da concessão, ou de SOl' a conservação feita pelo governo á
custa dos concessionarias. No caso tIe interrupção do trafego, exce-
deu te de oito dias consecuti vos, por motivo riã.o justificado o governo
terá o direIto de impôr uma multa por dia de interrupção, igual á
rendi1 liquida do dia anterior a ella, e l'estabeleceri o trafego, cor-
rendo as despezas por CJnta dos concessionarias.
18. 3 O governo poderá realizar em toda a extensão da estrada as
construcções necessarias ao estabelecimento de uma linha telegraphica.
de sua pl'opriedade, usando ou não, como melhor lhe pal'ecer, dos
mesmos postes das linhas telegraphicas que os concessionarias são
obrigados a construir eill toda a extensão da estrada, responsabi-
lisando-se os mesm03 concessionarias lJela guarda dos fios, postes e
apparelho electricos que pcrtencerem ao governo .
. Emqüanto isto n'lo so realizar os concessionarios são obrigados a
expedir te1egramm, s do governo com 50 % de abatimento da tarifa
estabelecida para os tolegrammas particulares.
19." Durante o tem~o do privilegio o governo não concederá
outra estl'ada rIe ferl'o na mesma direcção da que faz objecto da pre-
sen te conce;;são, den tro de uma zona de um kilometro para Ci1r1a lado
do traçado definiti vo, sal vo so se ,dirigi!' a pontos terminaes divel'sos,
e não recebe!' passageiros e cargas na zona acima determina la.
Fica entendido que estas di;;posições não e referem a Iinbas de
carris de ferro de tracção animada para transporte de passageir03 e
cargas e que tambem se dirijam para. pontos termiuaes l1i V8I'SOS, a
respeito das quaes os conces~ionarios não terão o direito de fazer re-
clamações.
20." A fiscalisação da estrada e do serviço será incumbida a um
engenheiro fiscal nomeado pelo governo e por elIe pago, ao qual com·
pete velar pelo fiel cumprimento das presentes clausulas.
E' livre ao governo, em todo o tempo, mandar engenheiros de sua
confiança acompanhar os estudos e os trabalbos da constrncção, afim
de examinar se s[o executados com proficiencia, methodo e precisa
acti vidade.
21." Se, dUl'ante a execução ou ainda depois da terminação dos
trabalho", se verificaI' que qualljuer obra não foi executada conforme
as regras d'arle, o governo podel'á exigir do concessionarias a sua
demolição e raconstl'ucção total ou parcial, ou fazel-:t por atIministl'l\-
ção á cu ta do mesmos concessirmarios.
22." Um anno depois da tel'minação dos trabalhos os conces-
sionarias entregarão ao governo uma planta cadastral ele toda a es-
tl'ada, bem como uma relação das estações e obl'as d'arte e um quadro
demonstrativo do custo d·. m.1sma estrada.
De toda e qualqu'3r alteração ou acquisição ulterior será tambem
enviada planh ao governo.
23." Oil preços de transporte serã') fixados em tarif<1s approvadas
pelo governo, não podendo exceder a 60 % dos preços actuaes dos meios
ordinarios de conducçio antre os pontos extremos da linha con-
cedida,
DECRETOS 15

As tarifas serão revistas, pelo menos, tolos os cinco annos, e


sempre que o governo entender conveniente.
24.· Os conce sional'ios poderão fazer todos os transportes por
preços in feriares aos das tarifi\S approvadas pelo governo, mas de um
modo geral e sem excepção, quer em prejuizo, quer em favor de quem
quer que s ja. E-tas baixas de preço se farão elfectivas com o coo-
sentimr3nto do governo, sendo o publico avisado por meio de annuncios
affixados na estaçõe e insertos nos jornaes. Se os conces~ionarios
fizerem transportes por preços inrel'iores aos da tarifas, em
aquelle prévio consentiment , o governo poderá appliool' a mesma
reducção a todos os transportes de igual categoria, isto é, pel'tencentes
á mesma cla se de tarifa, e os preços' assim reduzidos não tornarão a
ser elevados, como no ca o de prévio consentimento do governo, sem
autorização expressa de_te, avi ando-se o publico com um mez, pelo
menos, de anteceJencia.
As reducçõesconc didas a indigentes não poderão dar lagar á
applicação deste arti "'o.
Terão transporte gratuito os agentes do correio e da policia e
quae quer empregados publicas que apresentarem passes. dos 1'e-
specU vo chefe., declal'ando que vão em SEH'viço publico, observanào-se
a est'l re peito as prescripçõe:s em vigor do ministerio da agl'icultura,
commercio e obras publica, ou as que para o futuro forem expedidas
pelo mesmo mini 'tel'io.
No Ctt o de iucendio em propriedades situadas nas ruas percorridas
pelas linhas tios c nces ionarios, ou em suas immediaçõe', terão tambem
passaD'em gratuita os bombeil'os e agentes policiae::!, independente da
'exhibição de passes.
Ficam à di~po,ição do governo todo os meios de transporte dos
concessionarias para a conrl ucção de tropas e material de guerra,
mediante abatimento de 30 "/0 na tarifa.
Sempre que o "'overno o exiO'ir, emcircum tancias extrctordinaria
os conce ionarios porão ás suas ordens todos os meios de transporte
de que di puzerem.
este ca o o governo, se o preferir, pagará aos conce sionarios o
que fÓI' convencionado, pelo uso, da estr'ada e todo o seu matel'ial,
não excedendo o valor da renda média de periodo identico nos ultimos
tres annos.
Serão transportados com o a.batimento de 20 % sobre o preços
que pagarem o particulares os materiaes que se de~tinarem a obras
publicas ql1ae quer.
26." Logo que os dividendos excedel'em de 12 % , o govel'Oo terá o
direito de exigil' a reducção da tarifas de transporte.
27, a O serviço de tran porte de r-a_sageiro, baga ens e cargas
sera regulado por um hora rio provi ol'io approvado pelo ministerio da
agricultura, commercio e obl'as publica, que sel'á executado pelo
tempo de sei mezes, con tado do principio da abertur.t da linha ao
mesmo sel'vico. lO

DUl'ante e.se tempo os concessionario' poderão altel'ar o horario


no sentido de maior ou :nenOI' frequencht no movimento dos carros,
dando aviso ao publico pelos jornaes mais lidos e outros meios de
publicidade das alteraçõe;) que fizeram, com antecedencia, pelo meno~,
ae 48 horas.
Findos os seis pl'imeiros mezes, os conces iouarios apresentarão
o seu horario defini li vo, que, sendo a pprovado pelo governo, não
podel'à sotrrer alteração alguma no sen tiilo de diminuir a frequencia
de transporte na linha ou linh':l.s, sem approvação do mesmo governo.
16 DECRETOS

Em qualquer tempo este terá direito de exigir maior numel'O do


viagens, se o julgar conveniente á commodidade publica.
28." Na época fixada para terminação da concessão, a estrada de
ferro e suas depeudencias deverão achar-se em bom estado de conse r-
,ação. Se no ultimo quinquennio da COli CGlssâo a conservação da estt'ada
161' descurada, o governo terá o dirdito de confiscar a receita e em-
pregaI-a naquelle serviço.
29." O governo terá o direito de resgatar a estrada depois de
decorridos 15 annos, desta data.
O preço do resgate ser a regulado, em falta de accôrdo, pelo termo
médio do rendimento liquido no ultimo quinquenio, e tendo-se em
consider~ção a importancia das obras, material e dependenoias, no
estado em que estiverem então.
A importancia do resgate poderá ser paga em titulos da divi da
publioa interna de 6 % dejuro annual.
Fica entendido que a presente clausula só é applicavel aos oasos
ordinarios, e que não abroga o direito de desapropriação por utilidade
publica, que tem o Estado.
Findo o prazo do privilegio reverterão para o dominio da illma.
camara o material fixo e rodante desta em preza, sem direito a in-
demnisação alguma, excepto as propriedades immoveis e de raiz.
30." Os concessionarios não poderão alienar a estrada ou parle
desta sem prévia antol'isação do governo.
Poderão, mediante consentimento do governo, arrendar a estrada
e o material fixo a alguma companhia ou empreza, á qual passará a
l'ropriedade do material rodante e os direitos e obrigações deste
contracto referentes ao custeio da estrada.
31.0 Os concessionarios obrigam-se a não empregar nos diversos
serviços da estrada senão pessoas livres.
32." Todas as questões que se suscitarem entre o govel;no e os
concessionarios serão decitlidas por arbitramento, sem recurso
algum.
Cada uma das partes nomeara seu arbitro, e o terceil'O, qne no caso
de empate decidirá definitivamente, será escolhido por accôrdo de
ambos. Não se dando o accórdo, cada um dos arbitros dat'á o sea pa-
recer e a questão será resolvida pela secção dos negocio:> do imperio
do conselho do Estado.
33." Os conoõssionarios p3.garão á illma. oamara municipal pelos
terrenos de sua propriedade, que occuparem, o arl'enclamento que
a mesma camara arbitrar, e farão acquisição do'> que fcrem precisos
para os fins de sua empreza.
34." Os concessionnrios não porlerão mudar o nivelamento das ruas
e praças sem autorisação prévia da i1Jma. camara municipal.
As despezas feitas com [IS alterações do referido nivelamento cor-
rerão por oonta dos mesmos concessionarias. Totlas as obras d'arte e
as que digam respeito ao nivelament" das ruas e praças serão
e . ecutadas em toda a largura destas para evitar precipicios e incom-
modos as pessoas que pelas mesmas ruas e praças transitarem.
35. a Os ooncessionarios são responsaveis pelas despezas que exi-
gir o restabelecimento do calçamento ou macadamisamento das ruas
e praças, se por qualquer ci:,eumst:\ncia deixar de fUllccionar a. es-
trada, ficando para isto sujeito a illma. cama~a o seu material fixo e
:odante.
36. a Todas as vezes que a illma. camara resolver' a construcção
e reconstrucção dos calçamentos das ruas e praças que forem atra-
vessad2~ pelas linhas concedidas, nenhum embaraço \>erá opposto
DECRETOS 17

pelos conce sionarios, e nem poderão reclamar indemnisação alguma


pela inte;orupção do h'afego, que fàr inllispensavel, sendo além di to
obrigados a c \local' os trilhos á proporção que os calçamentos
progredirem.
37." Pela inobservancia de qualquer dns presonte- condições, podertt
o governo impor multa de 20 $ até 5:000.' e o dobro na reincidencia.
38.& Se fôr excedido algum dos pr<lzos márcados na presentes
clausulDs, ou se os conces ionarios se recusarem a cumpr'ir as obri-
gações que re3ullam das mesmas clausulas e do respectivo contrato,
depois da applicação das multa acima referidas, caducará a presente
concessão, salvo caso de força ma.ior, devidamentc prova lo perante
o governo imperia I com a a udiencia da secção dos negocios do imperio
elo con elho de E tado.
39." A pena de caducidade da conces ão será imposta administra-
tivamonte pelo gOlemo imperiu I, sem dependeucia de outra for-
malidade.
Feita. a competente intimação aos concessionarios, o governo
imperial rea sumirá o direito de conceder a linha, que é ohjecto
das presentes clausulas, a quem julgar conveniente; não podendo
os concessionarias reclUlU';\r inrlemnisação, por qualquer titulo que
eja ; e devendo remover os tl'ilhos dentro do pr,lzo de tres mezes,
con tados da. data. da in timação, sob pena, de e1fectuar·se a remoção,
pelo govel'llo, 6. custa dos mesmos conces ion.u'ios.
40." O pI'azos marcados nas clausulas 3" e 5& fÓ poderão se L'
prorogados mediante o pngamento de uma multa de 2 O por mez
de prOl ogação cOllceLlhla, sal vo os casos de força maior devidamente
justificados perante o governo e ó por eUe julgados.
41.& Para gnr,llltia. da. fielobsel'vanci", e exacto cumprimento uas
condiçõe com que é f~ita e ta. concessão, os conce-sionario u posibrão
no thesouro nacional, antes da, as igna tura do re-pectivo contl'Ucto,
a quantia de 2:00 $ em dinheiro ou titulos da. divi 'a publica, ficando
entendido que o dep si~o feito em dinheiro não vence juro algum.
Esta cll,ução sJI'à completad,\ il medida que delta forem deduzidas
as multas e revel'terá. pal'a o Estado, se caducar a concessão.
Palacio uo Rio de Janeil'o, 7 do janeiro de 1882. - Josê Antonio
&I/'(l.il)a.

DECRETO N. 8388 - DE 28 DE: Já. EIR) DE 1 82

Approva os l.lanos definitivos da e. f. Central da Bahia, na exlensão de


TIk, a partir do k. iO!

DECRETO N. 8396 - DE 4 DE FEVEREIRO DE 18 2


· \

ApPl'ova 05 estatuto3 ela comp. rnmal BnDnnalense e au\oriõn.-a a funccionar


.~. . . .. . .. .. . . ... ..... . .. . ... .. . ... ... .... ... . . . . ....
,

E. TI. 2
18 DECRETOS

DEORETO N. 8422 - DE 11 DE FEl ERBIRO DE 18 '2

Approva a alteração feila no arh. 75 elos estatutos ela Porto Alegl'e Ncw
Hambw',q ?'ailloCay comp.

DECRETO ~. 8-t23 - DE 11 DE FEVEREIRO DE 1'82

Apprvva o e-tlelos definitivos da e. f. elo Dananal

..... I ••••••••••• I ••••••••• '" •••••••••• " ., ••••••••••

DECRETO J. 8435 - DE 1 DE FEVEREIRO DE 1 82

Approva os novos estatutos la c. e. r. :\Iacahé e Campos

DECRETO N. 8453 - DE 11 DE MARÇO DE 1882

Approva provi~oriamente o regulamento para o servi~o da conslru çào e tl'a-


fego do prolongamento da e tl'ada de ferro ele Pernambuco e esll'ada de
ferro do Reci fe a CaruarÍl,

Hei por bem approvar provisoriamente O reCl'ulamento pal'~ o ser-


viço da construcção e tl'afe~o do prolougamento da Bstl':l(la ue ferl'o de
Pernambuco e estrada de ferro do R'3cife a C:\ruaní, que com este
baixa, assg-nado por Manoe'l AI ves de Ar.tujo; do meu conselho, ministro
e secretarIO de Estado dos negocias d,\ [lgricultura, commercio e obl'as
publicas, que assim o tenha entendido e faça. executuL'. PaJacio do Rio
<le Janeiro em II de março de 1882, GIoda independeucia e cio i mperio.
Com a rubriea de sua mages"!:ade o impel'ador.

Malloel ,Alces de Amloljo.


DECRETOS 19

RegulaUlento pal'a O serviço da contrucção e tl"af'ego


do p.'oloogalUeoto da estrada de f'erro de Per.
nalUbuco e da est.'ada de f'erl"o do Recif'e a Caruarú,
a que se ref'el'e o decreto desta data.

CAPITULO I

DA. ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS

Art. I. o 05 sel'viços do proIongameo to da esteada de ferro do


Recife aS. Francisco e da estrada de ferro do Recife a Caruaru e
seus ramaes, tanto em tratego, como em coo trucção e estudos, ficam
reunidos sobre uma. mesma direcçiio.
Art. 2. 0 05 serviços abrang-em as seguint13s divisõe, :
1." Admini tração central
2. a Constrncção ;
3. a Trafego;
4. a Locomoção.
5." Conservação.
Art. 3." Todos os sel'viços ficam directl\mente subordina~los a um
director engenheiro em chefe.

CA.PITULO II

DO DIRECrOR. E~GE~HEIRO EM CHEFE

Art. 4. o Áo uirector engenheil'o em chefe incumbe


§ 1· ° A direcção de todos os serviços.
§ 2. 0 A organização dos regulamentos e instrucçõe'.
§ 3.° A adopção de quaesquer medidas e providencias relati-.as ao
desenvol vimeo to da estrada em trafego ou em construcção e estudos.
§ 4.° As campo ições com as companlúas de e teada.s de ferro em
communicação para. o estabelecimento do trafego mutuo, permutas, uso
commum de eslações, etc.
§ 5.° A decisão das reclamações, duvidas, contestações, des-
apropriações e inclemnisações.
§ 6. o O estabelecimen to e a classificação das estações.
~ 7. 0 A interpretaç1io das tarifas.
§ 8. ° Fazer os ajustes, encommendas e contratos, mediante con-
cnrrencia publica, e uma vez que e destinem aos serviços de custeio,
e para um unico exel'cicio financeiro.
Todos os mais ajustes ou contratos deverão ser préviamente auto-
rizados pelo ministro ou sujeitos á sua approvação.
§ 9.° Autorizar as despezas dentro dos credito votados.
§ 10.° A organização das condições geraes, especificações e tabellas
de preços para as obras, fornecimentos e qu~quer trabalhos.
§ 11. ° A nomeação de todos os empregados da estrada que, pel.o
presente regulamento, não competir ao ministro.
§ 12. ° Propor ao ministro os empregados que devem ser por este
nomeado:>. .
§ 13. 0 Demittir, suspender, multar e p\oP0l' a demLsão dos empre-
gaios, de accordo com o estatuido neste regulamen to.
29 DECRETOS

Al't. 5,0 Ao director engenheiro em chefe pasSam, em inteiro vigor


e nos mesmos termos e sen tido, todos o devere" e attribuições
que pelo contrato de 19 de junho de 1876, entre o "'overno e o em-
prciteiro deste prolongamento, e pelas instrucções ae 26 de fevereiro
de 1876, foram mandadas vigorar no mesmo prolongnmellto em 19 de
maio do me mo anuo, e já competiam ao eugenheiro chefe do prolon-
gamento da eEtrada de ferro de Pernambuco.

CAPITULO III
DA PRIMEIRA DIVUÃo

Art. 6.° A primeira divLão comprel1encle:


§ I ° O expediente geral.
§ 2.° A contabilidade geral.
§ 3." A caixa e sua escripturação.
~ 4,° O estUllo tias tarifas.
§ 5.° O Ul'chivo central.
§ G. ° O almoxarifado,
Art. 7. ° O pessoal da primeira divisão compõe-se de:
I secretario.
I con tndol'.
I guarda-livros.
I thesoul'eiro.
I fiel de the.oureiro.
I eSCl'iptllral'io.
I almoxlrife.
2 amanuense .
I despncllt1nte.
I porteiro,
I continuo.
Art. 8.° Ao secretario incumbe:
§ 1.° O expediente geral.
§ 2.° O lançamento dos contratos e ajustes.
§ 3.° O assentamento dos empregados.
§ 4.° O registro das nomeações e licenças.
§ 5.° O inventario dos proprios da estrada.
§ 6.° A organização das estatisticas geraes.
R 7. ° A organização dos quadros do pessonl.
§ 8. o A organização das folhas de pagamento do pessoal da pri-
meira divisão.
Art. 9.° O secratat'io sera auxiliado pelo escripturario e pOI' um
amanuense.
Art. 10.° Ao contador incumbe:
§ 1. ° A con tabilidade geral da recei ta e despeza.
R 2. ° Os balanços, discriminação, conferencia e coordenação dos-
respectivos documentos.
§ 3,° O exame arithmeLico de todas as contas, folhas de paga-
men to e certificados, E::;tes serviços serão regulados por instrucções
especiaes approvadas palo ministro.
Art. 11.° Ao gual'da-livros incumbe:
§ 1. o A escripturaçã,o da. receita e despeza, tanto ordinarias como-
extraol'dinarias e eventuaes.
§ 2. ° Auxiliar o contador nas suas funcções e com eUe assignar
as conferencias das contas, folhas de p3-gamento e certificados.
DECRETOS 21

Art. 12. o A caixa fica sob a guarda. e responsabilidade do thesou-


i'eiro, ao qual incumlle:
§ 1. 0 Receber e escripturar diariamente no livro da caixa are·
'Ceita ordinaria, extraordinaria e eventual ela estrada.
§ 2. 0 Receber na thesouraria de f"zenda de Pel'nf.lmbuco, á vista
·de requisição do dil'ector engenheiro em chefe ao inspector da mesma
-tbesouraria, a importancia das prestações neccssal'ias aos di versos
.serviços da estrada.
§ 3. o En tl'egar na mesma tllesouraria a renda da estrada, o saldo
.(las quantias recebidas e a importancia de direitos, impostos e multas
dos empregados.
§ 4. 0 Effectuar, por si ou por seu fi I, devidamente autorisadQ,
Jtodos os pagamentos da estlada, excepto os que, por força de con-
tratos ja existentes e outros que se fizerem, houverem de ser reali·
zados em outra repartição publica. .
Art. 13." O thesoureiro sera auxiliado pelo seu fiel, ao qual prin-
eipalmente incumbe os pagamentos a fazerem-se ao longo da estrada
·em construcç.ão.
Art. 14. 0 O pagamento do pessoal sera mensalmente feito nos 10-
.gares do trabnlbo on suas proximidades.
Art. 15. 0 Os fornecimentos, contas e quaesquel' outras despeza.s
serão pagos na administração central, ou, quando o director enge.
nheiro em chefe julgar conveniente, em qunlquer outro ponto.
Art. 16. 0 Nenhum pagamento se fará sem que o respectivo do-
cumento haja sido conferido pela con tadoria e nelle tenba o director
engenheiro em chefe lançado o - pague se - ou dado ordem e cripta.
Art. 17. o O director engenheiro em chefe verificará, uma vez
por mez, pelo menos, e em dias incertos, a caixa e a escripturação
geral.
Art. 18. o A eEcripturação da receita e despeza fal'-se-ba por ex-
-ercicios, sendo organizada de accortlo com as instrucções e modelos
fornecidos pelo thesouro nacional ou pela thesouraria de fazenda de
Pernambuco, onde se procederá á tomada de contas dos responsaveis
llelos dinheiros arrecldados e despendidos de conformidade com o de-
<lreto n. 2548 de 10 de março de 1860.
Art. Hl.° Em caso algum o systema de contabilidade central dos
pagamentos e liquidações apartar-se-ha do que prescl'evt3l' a legislação
(ie fazenda.
. As contas ou folhas de pagamen to que não forem satisfeitas alé
ao encerramento de cLtda exel'cicio, não o serão por conta €lo seguinte,
devendo ser enviadas á thesouraria de fazenda para o competente
iprocesso de liquidação.
Art. 2,J. o O director engenheiro em chefe enviará mensalmente ã
rLbesouraria de razenda a synopse da recei ta e despeza do trafego, e da
·despeza por conta dos creditas especiaes, tndo relativo ao mez anterior.
Art. 21. 0 O almoxarife tem a seu cargo a arrecadação, guarda e
.conservação e fornecimento dos materiaes e objectos de consumo ne-
-cessarios aos diversos serviços da estrada.
Art. "22." Os objectos e materiaes necessarios aos serviços serão
fornecidos às di visõ3s, em vista de pedidos, rubricados pelo director
engenheiro em chefe e mediante recibo de empregados das mesmas
.divisões, devidamente autorisados.
Art. 23. 0 O fornecimento ou compra dos objectos necessarios ao
-almoxarifado sómente se e:ffectuarà por ordem do director engenheiro
e.m chefe, e em concurrenci<t publica; e quando se tratar de acqui-
:slções de pequeno valor permiti ir-se-ha outra fórma de fornecimento.
22 DECRETOS

Art. 24. o O almoxarife será auxiliado por um amanuen e, quando


assim o exigir. .
Art. 25. 0 Para a compra de objectos que, em pequena quantidade,
forem necessarios, recebera o almoxarife mensalmente do thesoureiro
até à quantid de 500 I em vil'tude de ordem do director engenheiro
em chpfe, passando recibo e devendo prestar conta nos primeiros dez
dias do mez seguinte.
Art. 26. o O almoxarife apresentará mensalmente ao director enge·
nheiro em chefe uma relação da quantidatle e valor tios fOl'necimentos
feitos ás di visões, e em cada trimestre uma nota do ma.terial e objectos
em ser, e seu valor.
Art. 27. o O ai moxarife é respollsavel peln. quan tillatle e qualida.de
dos materiaes o objectos exi tentes nos deposito, até que tenbam sabida.
Art. 28. 0 Todas as requisições que o almoxarife receber serão
colleccionadas e escripturadas nos livros competentes, tanto as en-
tradas como as sahidas dos objectos e materiaes.
Art. 29. 0 O director engenheiro em chefe examinará semestral·
mente, por i ou POL' empregados que designar, a escripturação do
almoxarifado, dando balanço ao material existente, providenciando
acerca do destino do que fór considerado imprestavel, e encerrando
definitivamente as contas do almoxarifado até á data em que se
ultimar aquelle balanço.

CAPITULO IV

DA SEGUNDA DIVISÃO

Art. 30. 0 A segunda tlivisão comprellende:


§ I. o A organização das explorações e estudos para o traçado das
duas estradas e sens ramaes.
§ 2. o A OI'ganização dos projectos, orçamentos e instrucções para
a execução das obras.
§ 3. 0 A fi calisação de todos os trabalhos e serviços relativos á
construcção e estudos.
§ 4. 0 As medições e avaliações para pagamento das obras
executadas.
§ 5. 0 A organização dos certificados para pagnmento das obras e
serviços executados relativamente á conslrucç[o.
§ 6. 0 A organização das folhas de pagamento do pessoal da
2" divisão.
§ 7. o A e8cripturação technica das despezas de construcção e do
custo das obras. .
§ 8. o O apuramento das quantidades de obras e serviços feitos na.
construcção . .
Art. 31. 0 O pessoal da. segunda divisão comprehende :
1 primeiro engenheiro.
4 chefes ele secção.
5 ajudantes dA I" classe.
5 ditos de 2n classe.
6 conductores de ln classe,
lO ditos de 2n classe.
12 auxiliares, sendo 4 de ln, 4 de 20. e 4 de 3" classe.
1 escripturario.
4 desenhistas, sendo um de 1" e tres de 20. classe.
I continuo.
DillCRETOS 23

Art. 32. Ao l° engenlleiro incumbe a diL'ecQ<1.o immediata do


escriptorio technico d<\ construcção das duas estradas e seus ramaes.
A cargo do referido escriptorio ficam:
8 I. ° O delineamento elo projecto del1nitivo da e~trarla e seus
ramaes, á vista das plantas e mais documentos do estudo do terreno.
§ 2.° A organização e desenllO dos projectos de obras.
§ 3.° Os calculos de cubação e orçamento das ol"ras pl'ojectadas.
~ 4.° Os cillculos de cubaç..'1o e avaliação das obr'as feitas.
§ 5.° ii.. organização dos certificados provisorios e contas finaes
para. pagamento das obras,
R 6." A organização dos elementos pura a parte dos relatarias do
director engenheiro em chefe, referente á constl'Ucção e estudos.
87.° A escripturação techuica dUJ segunda divi ão.
8.0 A orgunização das folhas de pagamento do pessoal da
segundn. divisão.
ArL 33.° Aos chefes das secções incumbe:
§ I.· FLcalisar 11 execução das obras e mais serviços da sua
secção.
§ 2,0 Dar ao. empreiteiros, de accordo com as indicações do
director engenheiro em chefe, as orlIens de serriço qne forem precisas
para a boa execução e melhor n1[1.rcha dos tl'ubalhos confiados á sua
fiscal isaçti.o.
" 3.· Filzer as medições provisorias e finaes das obras e mais
serviços da secção.
Al't. 3el. o Os chefes das secções apresentarão ao dit'ector engenheiro
em chefe, até ao dia 10 de cada, mez, um relatorio resumido dos
trabalhos da ecção, dUl'ante o mez anterior, e até ao dia 31 de janeiro
de cada anno, um relatorio circul11stanciado elo anno anterior.
Art. 35,0 Para a execuç-ão das obras e fOl'Decimento em grande
escala de matel'iaes deslinaclos á construcção, preferir-se-l1a o systema
de empreitarlas ou concunencia.
Art. 36. o Os estudos o obras alem ele Garanhuns e além de Caruarú,
assim como Llos ramaes, não pOlIerão ser executados sem que preceda
ordem especial do ministro.
Art. 37.· Dada essa ol'uem para 03 eslllllos, o director engenheiro
em chefe os llH\nUar'iÍ executar e organizal' o orçameuto das obras, e
redjgit'il as condições dos contratos, especificaçõ3s e tabellas de preços,
submetten·lo, em seguida, tudo á approvação do ministro, a quem oabe
exclusivamente resolver sobre os contractos que se tiverem de celebral~
para a construcção das mesmas obras.

CAP1TULO V

DA TEllCEIRA DIVISÃO

Art. 38. 0 A terceira divisão comprehende o movimento dos lreI1s~


o serviço telegraphico das estações "e suas depeudencias, e tudo o que
concerne á arrecadação da receita do trafego nas duas estradas e seus
ramaes.
Art. 39.· O pessoal da terceira !li visão comprehende:
I chefe do trafego.
1 escri pturario.
2 amanuenses.
Agen tes de estaç'ão.
24 DECItE'l'O.

Fieis de estação.
Telegraph istas.
Conductores de trem.
1 continuC's.
Art. 40.° Ao chefe do trafego incumbc :
.8 1.° Executar as ordens do director euganlJeiro em chef,) rela-
tivas á organização do 1I0rario dos trens. e formação. composição.
mal'cha e emprego util deste.
§ 2.° Fiscalisilr a fiel execução dos regulamen tos e instrucções
que o director engenlJeiro em cllefe exp"dir, plra signaes, movi-
mento. policia e segul'Unça dos trens e estaçõe~, altribuições dos
empregados do trafego ou quaesquer outros regulamentos, instrucções
e ordens de serviço para o trafego.
§ 3. ° Estabelecer o serviço e a escripturação das estações e das
raspecti vas depen,Jencias.
§ 4.° Velar na fiel applicação das tarifas e organizar o serviço
estatistico de passageiros e mercadorias. .
§ 5.° Examinai' ou fazer examinar, ao menos tl'imensalmellte, e em
dias indeterminados, a escripturação, serviço, olJjectos de uso e depen-
dencias de cada uma das estações.
§ (). o Fázer escripturar a. recei ta e despeza da divisão do trafego.
a vista dos documen tos remettidos pelas estações, os quaes serão devi-
damente classificados e recolhidos a contadoria geral, com demons-
tração minuciosa da receita e despeza.
§ 7. 0 Receber, processar e apresentar ao director engenheiro chefa
as reclamações relativas ao tl'ansporte de pus ageiros e mercadorias.
§ 8.° Ji'azer organizar e assignar as folbas de pagamento uo
pessoal da terceira divisão. .
Art. 41.° O chefe do trafego remetterá diariamente ao thesoureiro
e ao contador, uma nota, para servir de contra-prova, da receita da
estrada, al'recadada no dia ou dias anteriores. nas estações, mencio-
nando as d'[erenças encontradas nas respectivas folhas.
Até ao dia 10 de cada mez, apresentara ao director engenheiro
chefe um ralatorio de todas as o:currencias havida no trafego du-
rante o mez anterior, com os quadros estatisticos da receita, despeza.
e movimento, e até ao dia 31 de janeiro ue cada anno, um relatorio
circumstanciado do anno anterior, acompanhado dos sobl'editos quadros.
e do orçamento da despeza provavel com o trafego em (lada. um dos
semestres dos annos civil e financeiro seguintes.
Art. 42. o A veri~cação dos documentos da receita, inclusive bi-
lhetes de passageiros e dados estalisticos, fal'-se-h<1 diariamente. no
escriptorio do trafego. de modo que, em caso algum, os documentos
de uma semana deixem de estai' verificados, emmassados e ramettidos
á contadoria Da semnna seguinte.
Art. 43. 0 O producto da receita das estações será diariamente
remetlido pelos respectivos agentes ao thesoureiro. que lhes passará
.recibp.
Art. 44. 0 As estações serão classificadas em quatro classes.
Art. 45. ° O serviço das estações comprehende:
§ 1. o Formação e ex pedição dos trens.
§ 2. o Policia e transporte de passageiros.
s 3. o Recebimento, guarda e entrega de ba.gagens, encommendas
·e mercadorias. .
§ 4. 0 Recebimento e expedição de ~elegrammas e o emprego e
inspecção dos apparelhos teJegraphicos, ficando a sua conservação a
<cargo da 4" divisão.
DECRETOS 25

§ 5. o Policia das estações e suas dependencias.


§ 6, o Inspecção e asseio dos edificios e matel'ial da 1 es[ações.
Art. 46. 0 Serviço algum, a qualquer secção que pertença, será
feilo nas estações e na linha compreltendid.l entra as re pectivas
agulha, sem conhecimento prévio do agente da estação.
Os a.~el1te &1:0 obl'igados a pl'est..l.r a todos os cltefes ele serviço os
auxilios ele que dispuzerem e que por esses chefes forem exigillos a bem
do serviço, urna vez que d'ahi não provenha manifesto pl'ejuizo ao
serviço da e tação.
Art. 47. 0 Aos conductores de trem compete a conducção e policia
dos trens em marcha.

CAPITULO VI

DA QUARTA. DIVISÃO

AI'L 48. 0 A Iocorncção abrange tudo quanto concerne ao estudo,


constl'ucção, uso e reparação do material rodante.
Art. 49. 0 O pessoal da quarta divisão compõe-se de:
1 chere da locomoçilo.
1 e cripturario.
1 amanuense.
I al'mazenista.
1 desenhbta. de lu classe.
l\Iach ini tas.
Fo~uistas.
Mestl'es, contra-mestl'es.
I continuo.
Art. 50. II Ao chefe da locomoção incumbe:
§ 1. 0 Fazer manter'em bom estado as locomotivas, tendel's car-
ros, vagõe~, tanques, alimentadol'es e quaesquer accessorios do sel'viço
confiados a ua guarda.
§ 2. o Aclministral' as otflcinas de construcção e reparação e suas
dependencias, os depo~itos de combusti vel e de sobresalentes do ma-
terial.
§ 3,0 Ol'ganizar e distribuir o pessoal da locomoção.
§ 4," Esl udar e promover, depois de appl'ovadas pelo director
engenheiro chefe, as modificações que forem convenientes no trem
{'odante.
s 5. 0 Estu'Jar e fazer executar as reparações do trem rodante.
§ 6, o Preparar os planos gemes e de execução para as encom-
mendas do trem rodante e accessol'ios, quer sejam executadas nas
{)tflcillas da. estra.da, quer em outl'as otflcinas, e bem assim as espe-
cificações e condições geraes que devem acompanhar os mesmos planos,
§ 7. o A'sislir por si ou por seus auxiliares á recepção do material
-encommendado, ordenando todas as experiencias necess3rias.
§ 8. 0 Fa.zer executar as encommendas das outrJS divisões, me-
diante requisição dos respectivos chefes, rubricada pelo director enge-
nheiro cl13fe.
§ 9. o Organizar e fiscalizar a contabilidade e estatística. da loco-
moção, omcinas o depositas, fazer organizar e assignar as folbas de
pagamento do pessoal da quarta divisão.
, Art, 51. 0 Sem prejuízo do serviço da estrada poderão as offi-
cmas executar quaesquer trabalhos particulares. sempre que esses tra-
balhos foram solicitados e autorizados pelo director engenheiro chefe.
26 DECRETOS

Para execução desses trabalhos procedel'à Eempre o Dj uste feito


entre as partes e o direcLor engenheiro chefe.
O producto desses trabalhos será recolhido como renda eventual
da estrada.
Art. 52. 0 A contabilidade da locomoç'ão abrange a do material
rodante e seus accessorios, a das officinas e suas dependencias e dos
depo itos de supprimento.
Serã ol'ganizada por fól'ma que se conheça para as locomotivas,
carros e vagões, os reparos que tiverem experimentado, seu consumo,
despeza kilometrica e o percurso feito desde SU[l, aCluisiç'ão até que se
con iderem inutilisados ; para as omcinas, o trabalho util das machi-
nas, apparelhos e os reparos para o" depositas, as quantidades entra-
das, sahidas e em ser.
Art. 53. 0 Conservar-se-ha com todo o cuidado um inventario
descriptivo de todo o material rodante e fixo, em serviço e em de-
posito, material das omcinas, combu tivel, etc., a cargo da quarta divi-
são .. Esse inventario será revisto e conferido Lrimensalmente pelo
chefe da locomoção, ou por empregado P01' elle de ignado.
AI'L 54. o O chefe da locomoção apresentará ao director enge-
nheiro chefe, até ao dia 10 de cada mel, um relataria succin to do
estado do material rod.ante, e d,ls omcinas e das principae occur-
rencias havidas no serviço a seu cargo, dur,lnte o mez anterior.
Esse relataria sera acoID.panhado dos quadros estati ticos do per-
curso, consumo, natureza dos reparos do tl'em rodante, construcções
novas, especificadas pelo numero e classe ele cada locomotiva e ve-
hiculo, ou Obl'n. nova.
Até ao dia 3l da janeÍl'o de cada anno, apresentará ao mesmo
director, um relataria circumstanciaáo, acompanhado dos quadros esta·
tisticos acimn. indicados, tudo relativo ao anno anterior, e o orça-
mento da despeza pro,avel para os os annos finauceil'o e civil se-
guintes.

CAPlTULO VII

DA QUINTA DIVISÃO

Art. 55. 0 A quinta divisão comprehende todos os trab:ühos de


conserv,lção, reparação e construcção da linha em trafego, seus edifi·
cios e depeedencia , assim como a construcçõe novas nas partes das
esteada em traCeO'o, e a conservação da linha telegraphica.
Ari. 56. 0 O pessoal da quinta divi~ão compõe-se de:
1 engenheiro residente.
1 conductor para cada trecho de 50 a. 60 kilometros.
1 mestre de linha para cada trecho de 25 a 30 kilometros.
2 amanuenses.
A"t. 57. 0 Ao engenheiro residente incumbe:
§ l.0 Manter a linha nas melhores condições, de modo que a cir-
culação dos kens se eifectue com a maio!' regularidade, segurança. e
economia. .
Para esse fim o engenheiro residente terá a seu cargo a conser~
vação, rep:1ro e construcção das obras de terra. e de arte, edificios, enca·
namentos, obras accessorias de consolidação e segurança e a canseI"
vação da linha telegraphica.
§ 2. 0 Orgn.nizar o serviÇO de policia ua linha, fazendo manter os
regulamentos em vigor e as instrucções do director engenp.eiro chefe.
DECRETOS 27

3. 0 Fazel' e. cripturar as despezas da divisão, por natUl'eza de


obra, discriminanllo o que fôr propriamente conservação, reparação ou
recol1"trucç'ão do que fôr obra 110va.
S 4. o lo ventariar todo o material e utensilios da via perma-
nente.
5. o Fazer organizar e a signal' as folhas de pagamento do pes-
soal da sun. divisão.
Art. 58. 0 AS obra de conservaç10 e reparos orllinarios erão fei-
ta por admioi tl'ação.
As con tru~ões novas, recol1strucções ou reparos importantes
serão fei las por empreitada.
Ó em caso excapcionaes e urgente poderão taes obras ser ex-
ecutadas por admioi tração.
Art. 59. 0 O eogenheiro residente apresentará ao director enge-
nheiro chefe, até ao dia IOde ca.da. mez, um relatorio succilltO das
principaes occurrencias havidas no serviço a ~eu carl'0' durante o
mez ao terior, fazendo expl'e.sa Il1enção 1I0 estado da linha, edilicios e
suas dependencias, linha telegrapbica, custo e quantidade do material
consumido, di criminação dos pontos em que fór emprega lo, e da
de peza kilometrica da con ervação.
Até ao dia 31 de ,janeiro de caüa :moo, apresentará ao mesmo
director engenheiro chefe, um relatorio circumstanciado dos trabalhos
do anno antecedente, e despeza da conservaç[o e o orçamento pro-
vavel para os annos civil e tlnanceiro seguintes.

CAPITULO VIII

DO PESSOAL E DAS LICENÇAS

Art. 60. o Competem aos empregallos os vencimentos marcados na


tabella annexa a este ngulamento, e as vantagens nelle men-
cionadas.
Art. 61. 0 Emquanto o contrario não fôr resolvido pelo poder
legi Illtivo. todo os empregados serão considerados em commis'ão
temporaria ..
Art. 62. 0 O lIireclor e;:Jgenheiro chefe erá nomeado por decreto.
Serão nomeados por portaria. do ministro, e sobre proposto. do
dil'ector engenheiro chefe: o lo engel1heil'o, os chefe' do trafego e
da locomoção, o engenheiro residente. o thesoreiro, guarda-livros,
contador e secretario, os chefes ue secção e os ajudantes de I' classe.
erão nomeados pelo director el1geuheiro chefe todo os mais-
empregados.
Para a nomeação do fiel do thesonreiro precederá proposta deste.
Art. 63. 0 Cada um dos chetes de serviço podera admittir ou
despedir, os reitores, cabos de turmas, cantoneiras, guarrlas, serventes,
operarios, guarda-freios e jornaleiros do sE'rviço a seu cargo, sujei-
tando. porém, seus actos á. approvação do dil'ector engenheiro chefe.
Art. 4. o As horas de trabalho serão fixadas 2elos chefes dos
respectivos serviços com approvação do director engenheiro chefe.
Art. 65. 0 Todo o trabalho do pessoal subalterno, executado
fôr~ das horas do serviço ordinario, marcado pelo director enge-
nhe1ro chefe, será. retribuido com um accrescimo, que pOllerá attiugir,
conforme a duraçiio e intensidadade do me mo serviço, a.té a.o lIuplo
do respectivo salario.
28 DEORETOS

Art. 66. 0 Nos CJ.so de atl1uencia ue servic:>, p:.wa o qual seja


insllfficiente o pessoal das tabellas alln8xas, porlerá o director enge-
nheiro chefe admi tlir extraordinariamente alguns auxiliares, sujeitando
o seu acto a approvação do nJinistro.
E-ses empregados extraortlinarios serão dispJnsados Jogo que
cesse a afiuencia de serviço.
Ar!. 67 _o Se o augmellto de servip li ver pelo desellvol vimento
de qualquer das duas estradas c. recter permanente o engenheiro
chefe proporá ao ministro o indispensavel augmento nos quadros fixos.
Art. 68. 0 Sómente serão concedidas gratificações extl'aordinarias
c mo premio, ou recompen a, de provado e notavel zelo, actos de
coI'agem, e previsão nos casos de ; ccidentes, ou quando e3tes esti·
verem imminentes, procedimento irl'eprebensivel ou Ilotavei melho-
ram~ntos propostos e adoptados no serviço de que ef:>tiver incumbido
o empregado.
Taes gratificações só poderão ser autorizadas pelo ministro
sobre proposta do director engenheiro chefe.
Art. 69. o O thesol1l'dl'o, o fiel do thesoureiro, o almoxarife,
])restarão na tbesouraria de fazenda de Pernambuco, fiança no valor:
o primeiro de 10:000$; o segundo de 5:000 ; e o terceiro de2:500>j000.
A fiança só poderá ser levantada depois que o empregado deixar
o serviço e se lbe houver passado carta de quitação.
Art. 70. 0 O director engenheit'o, chefe será sub5tituido em suas
faltas e impedimentos: pelo lo engenheiro, chefe de trafego, o chefe
de secção mais al1 ligo, engen heil'o residen te e chefe da locomoção, na
ordem que aqui se acham de ignados.
Se o impedimento se prolongar por mais de 30 dias o ministro
nomeará quem interinamente substitua o dil'ector engenheiro chefe.
Art. 71. 0 No impedimento ou falta dos demais empregauos, o
directol' engenheiro chefe designará quem substitua. o empregado
impedido ou em falta; se, pOl'ém, esse impedimento, falta, não
exceder de oito dius, a substituição se fará ex oflicio, com a accumu-
lação de emprego e pela fórma seg-uinte :
§ ],0 O primeiro engenheiro, pelo engenheiro mais graduado elo
escriptorio tecbnico da 2" divisão.
§ 2. 0 O chefe do trafego, pelo da locomoção e vice-vel'sa.
§ 3. o O en:;enheiro residente, pelo conductor mais gl'aduado da
50 divisão, ou em igualdade de graduação, pelo mais antigo.
§ 4. 0 O chefe de secção, pelo ajudante mais graduado da secção,
ou em igualdade de g"radnação, pelo mais antigo.
~ 5. 0 O secretario, pelo escripturario da 1" divisão.
§ 6. o O theEOureiro, pelo seu tiel.
§ 70 O conductor, pelo guarda-livros, designando, porém, logo
o dil'ector engenheiro chef<.l, um empreg-ado para com o mesmo guar-
da-livros f(\z~r a,signar as conferencias.
Art. 72. o O substi tuto do dil'ector engenheiro chefe não poderá
accurnulal' funcções, mesmo nas mais curtas substituições.
Art. 73. 0 Nas substituições ex o{ficio, com acumulo.ção de
funcções, o empregado que substituir outro continuará a perceber
unicamente os vencimentos e vantagens de seu proprio cargo.
N1s substituições POl' nomeação e sem accumulação, o empregado
que substituir outro percebera, além de seus vencimentos e vantagens,
a parte dos vencimentos que se descontar ao substituido, comtanto que,
, em caso algum, essa parte reunida áquelJes vencimentos, exceda ao
vencimento que a tabelJa annexa marca para o cargo que eHe fÕl'
desempenhar .


DECRETOS 29

Art. 74. 0 Aos engenheiros, conductOl'es e auxiliares da construcção,


• quando em serviço de campo, mandara o director engenheiro chef~
abonar uma quanlia para cavalgadura, firando o empregado obrigado,
quando deixar o serviço que lhe da direito a cn,valgadura, a entrar
com a quantia que lltuver recebido, com desconto na razão de 10 % .
calculado sobre o praso decorrido desde a dat.... em que se lbe tiver
feito abono.
Art. 75. 0 O provimento dos logares que vagarem será feito, tanto
quanto passiveI, por accesso, attentenrlo-se de preftlrencia á aptidão,
zelo e assiduidade.
Al't. 76. 0 Serão nomearias, indepe ldente de accesso, o director
engenheit'o chefe, o lo engenheiro, os chefes do trafego e da loc'l-
moção, o engenheiro re'idente, o contador, o secretario, o tbesout'eiro
e o seu fiel, e o pOI'tei 1'0.
At'!. 77,0- As licenças aos empregados por mole tia, impedimento
ou Ol1tt'O qualquer motivo, set'ào conceditlas até 3D dias pelo director
engenheit'o chefe, e a de maior praso pelo mini tro da agricultura,
commercio e obras publicas, pl'ec3dendo, sempre que fôr passiveI,
audiencia do dil'ector engenheiro chefe.
Em caso algum sera concedida licençn, com rencimentos integraes
e sim confor'me 8 S segu in Les regras:
§ I. o Pt'ovada a moleslia, podera ser a licença até tres mezes,
sómente com dou terço dos vencimen tos; de tres a seis mezes, Só-
mente com metade; de sei a nove mezes sem vencimentos.
§ 2. 0 Os pusos marc, dos no § l° 110 muimos dentro do anno,
quer se trate de uma Iicenç.l, quel' de mais ue uma que o empreO'ado
pedir ou obtivet" devendo, pOI'taulo, os pl'azo de tas ser sommados.
§ 3. o Findo o praso m~lxi01O parit as licenç, ,o empregado não
poderá obter nova licença sem voltar ao exercicio do cargo, e nelle
permanecer por tempo, pelo meuos igual ao da ultima licença gozada.
§ 4.° As licenças com veucimentos só poJerão ser concedidas ao
empregado, que, pelo menos, tiver seis mczes de serviço na e trada.
Art. 713. 0 O empregado só po !erà entrar no gozo ua licença dentro
do praso, e sa lisfeitas as formalidades prescri ptas pela',; leis e avisos
do ministel'io LIa agr:cultuI'n,
Art. 70,0 O empregado licer-ciado deve npresentar ao secretario a
sua portada cle licença ja com o - cumpra·~e - do director enge·
nheiro chefe e tio seu chefe immediato, afim de ser eUa registrada e ~e
fazer o assentamento d,t data em que principiar o gozo da mesma
licença.
Nenhum vencimento se pagará ao empregado sem que Glle haja
apresentaclo, ou maudado apresentar, a sua licença a regi troo
Art. 80. 0 O empregado perdera as gl'ntilicações s~mpre que faltar
ao serviço, e tambem o ordenado quaudo as faltáS não forem justi~
ficadas.
Ao director engenheiro chefe compete o julgamento sobre as
justificações das fdtas.
Art. 81. 0 No caso de fúltns interpoladas será o desconto corres-
pondente aos dias em que eUus se derem; no caso de faltas seguiu as
serão tambem descontndos os domingos, dias santificados e feriados
compreltendidos no seu periodo.
Art. 82." O empregado tjue sem cau a justificada faltar spguida-
mente ao serviçv por mais de oito dias, ser'á con iderado demittido. •
Art. 83. 0 As fi.llt:1s commetlidas pelos empregados. além das peuas
e~tabelecidas na lepislaçiio vigente, serão punidas, segundo a sua gra-
VIdade ou reinciaencia, com ad vertencia simples, reprehensão em
30 DECRETOS

ordem de serviç , multa conespondente até um mez de vencimentos e


gratificações, uspensão até dous mezes, demissão simples, demissão
a bem do serviço publico.
Art. 8-1. o O director engenheiro chefe poderá impôr qualquer
das penas designadas no art. 83 ao pes'oal de sua nomeação ou ao cj.a
dos chefes de serviços, e as penas de advertencia, reprehensão, multa
até um mez e su peusão até 30 dias, aos de nomeação do mini troo
Art. 85. 0 O" cliefes de serviço poderão impôr as penas de adver-
tencia ou suspensão até tres dias ao pessoal sob suas ol'deus; e mais a
de reprehensão, multa, até tres dias, ou demis ão, aos agentes e ope-
rarias de sua nomeação ou escoUla.
Em qualquer caso haverá recurso para o director engenheiro
ehefe.
CA?ITULO IX

DAS ENCO~lMElNDAS DO )IATERIAL E DE COUBUSTlVEL

ArL 86. 0 0 material meta~lico fixo, ou n material rodante, quando


não fôr construido nas omcinas da~ estradas, seL'à encommendado pelo
ministro, á vista de requisição do director engenheiro chefe.
Art. 87. 0 A requisição de que trata o artigo precedente deve ser
acompanhada de desenhos ou indicr\ções minuciosas, espeoificações
para o fabrico, desi""nação das füuric.1s, nota do custo provavel e das
épocas do fornecimento.
Art. 88. 0 A acquisição de combustivel será realizada pelo director
eng-enheü'o chefe que, com a precisa antecedencia, solicitara. do mi-
nistro a ordem de pagamen lo quando este 110u ver de ser feito no es-
trang iro ou no paiz, ma , em outra praça que não a de Pernambuco.

CAPITULO X

DI POSIÇÕES GERAES

Al't. 89. 0 O director engenheiro chefe expedirá, logo depois da


promulfTaç5.o deste regulamento, as instrucçõe" ou regimentos inter-
nos indispensaveis á boa marcha. de cada um dos serviços. Os regi-
men tos ia ternos sel'ào im pl'e-so', colleccionados e remettitlos à. secre-
taria de Estado do mioistel'io da a""l'icultura.
Art. 90." As ~uiasl conhecimentos e outros papeis justificativQs
da receikl e despeza d,1, estrada er:1O queimados dous annos depois,
desde que estejam 13scripturarlos nos lívrilS co:npetent9s e encerrada,s
pelo director eo""enheiro chefe as respectivas contas.
s livros, conta e recibos sel'[o eocerratlos pel0 tempo fixado em
lei para a ""uar,la de bes objectos.
Art. 91. 0 As tarifa e rúgulameoto que tenham relação com o
publico, ó terão execução depois tIe public.ltlas com antecedencia de
oito dias, pelo meno .
Art. 92. 0 Exceptuam-se no artigo precedente os casos de interpre-
taç.."io de tarifa ou de decLão no Cil o omissos; nes e ca'os o que
fôr decidido pelo director eogeol1eiro chafe tepá immediata. execuçll.o.
Art. 93. 0 Todos os empregados ao serviço das estações, depo i'to~,
tren e via permanente, usarão de uniforme escolhido pelo director en-
genheiro chefe.
DECRETOS 31

Art. 94, o Ase. tatisticas resumida" da c trada serão semes t!'almen te


públicadas no Diario Offioial.
Art. 95. o Os agentes das estações e todos os mais empregados que
arrecadarem dinheiro, ou tiverem mercadorias sob sua gua!'da, preso
tarão na lhesouraria da estr..lda, fiança, que será fixada pelo director
engenheiro chefe á vi ta da imporbncia do emprego e corre pondente
respon salAl id ade. .
E5sa tiança sera recolhida na tileso uraria de fazenda, á visla da
guia do director engenheiro chefe, e dalli seri pelo il1terres ado le-
vantada tambem, á vi ta de guia do mesmo director, na qual sa declare
. estar o empregado quite.
Art. 9G,o ó o ministl'o e o directol' engenheiro chefe ou quem
suas vezes fizer', poderão con:::eder passes graluitos nos trens das es-
tradas em trafego, para objecto e tranho ao serviço das me,mas es-
tradas. .
Nas estatisticas e relatorios far-se-ha menç-o desses passes.
Art. 97, ( 03 empl'egados das estradas, em sel'viço, e os empl'ei-
teiros, na fórma de seus contmctos, terão passe livre.
Esses passes serão concediuos pelo director engenheiro ch~fe, ou
pelos chefe de serviço, aos empregados sob suas ordens.
Art. 98." As requisições ou o:'dens, para passagens em serviço
publico, serão satisfeitas sem.pl'e que fól'em passadas por autoridade
competente, e a impol'tancii1 da p1ssage.:n será levada á conta do mi·
nisterio re pecti vo, ou da provincia, quando em serviço desta, devendo
figurar como renda da estrada.
Arl. 99. 0 Aos empl'egados encarr<'gaLlos de pagamentos se ubona!'á,
para quebras, uma quantia, que erá fixada pelo mini tro.
Art. 100. 0 Até ao ultimo dia de cada mez, o director engenheiro
chefe remetlerá ao mioi tl'O, um I'elatorio succinto dos factos e OCCUI'-
rencias mais notaveis, e do estado das obras e do material, tudo do mez
anterior.
E ses relatorios serão acompanhados de mappas estati ticos da
receita e despezas das estradas, di'criminundo quanto á receita por
estações e natureza de transport·,s; e qu DtO á despeza, por cada. uma
das divisões do serviço das e tradas.
Art. 101. 0 Até no dia lo de março de cada anno, remelterá o di·
rector engenheiro chefe ao minisll'o, um relatorio gel'al do anno ante-
rior, em que exporá circumstaociadamente o estado das obl'a e do
material e quaesquer informações que aproveitem ás estradas e ao go-
verno.
Esse relatol'io sel'á acomp:lnhado do balanço gera.l, da discrimi-
nação da. receita e Jespeza por eEtações e por kilometro, na parte
em trafego; da despeza com obras, etc., n t parte em consh'ucção ;
de quadros estatisticos para todos os ramos de serviços das e tradas,
do orçamento das despezas pl'ova.veis para os annos civil e financeiro
seguintes; dos ""ladros do pessoa.l , e da relação dos proprios drs es-
tradas.
Art. 102. o O director eogen heiro cheCe providencia.rá provi oria-
mente a todos os casos omis~os do presente regulamento, quando a UI'·
gencia do serviço exigir, representan lo immediatamenle ao mini tro
para que este providencie definitivamente.
Art. 103. 0 O directo!' ell"'enlJeiro chefe se entenderá directamente
com o ministl'o da agricultul';l, commercio e obras publicas, cumprindo-
lhe, porém, pre tal' ao presidente da provincia quaesquer e clareci-
~entos que este lhe requi Hai' e atisfazer as suas determinações no que
- miare sal' ao serviço publico.
32 DECRETOS

Art. 10Lo Os actuaes empregados do prolongam3nto da estrada


de ferro de Pernambuco serão preferidos, na medida de suas habU ila-
ções, na organização do pessoal fixado [lar este regnlamento.
Aos que continuarem nas mesmas funcções e com os me~mos venci-
me:ltos, não se passarão novos titulas de nomeação.
Art. 105. 0 Os quadl'os do pessoal fixado neste regulamento só serão
preenchidos á medida que as necessidades do serviço o exigil'em, a juizo
do ministro.
Palacio do Rio de Janeiro, em 11 de março de 1882. - lIfal10el
Alves de A1'aujo.

T~\benn dos vencilnentos do pessoal do prolonglHnento


da e tI'ada de Cel'('o do l~cc:Ce ao S. FI'auchco e
e' trada de f'el'I'o do Rec:l'e a Cnrual'ú

CAT EOORI.\S ORDENADO ORATlFICAÇ.i.O TOTAL

Dil'ectJr engenheiro-chefe .•• , .• :OOO'OOJ 4:000'0 O 12'000'000


10 engenheiro . 5:600'00,) 2:S00'000 8' 40)",):)0
hefe do lrafego .......•....... ·1:800 '00.) 2:·100,00) 7'200riOOO
Chefe do secção •............... ·1:000 00;) 2:000:'0;)0 6'OOO~000
Chefe de locomoção ..•..•.•.... 4:000S000 2:0)0·'00 0:000'000
iEngenheir-o 1'e idente .. 3:GOO'000 1:800'00 5:-l00~000
Ajudanle de la cl:1.sse . 3 :200:'0 ) 1:600.'VOO 4:800~000
Dilo rle 2 a dila , .. 2: ~OO··O')O 1:200 000 3:ÜOO'00:J
'onduc'or de ta dita . 2:000.~000 1 :000 '000 3:00:>"000
Dito de 2a dila .. 1:00'00;) SOJ~OO;) 2:400'00()
ecrelario , . 2:000·' 00 1:0:)0,~000 3:000,;;000
'l'hesonl'eiro. " , . 2:400'00 1 :200, 000 3:üOO"000
Guarda-tinos, . 2:000'000 1'000.'000 3'000 1))0
Contarlol' , , o •• 2:000S000 1:000'0.)0 3:00':>"000
Fiel do lhesoureiro o' • 1:2)0 OOJ 600~,)00 1: 'OTO O
Almoxarife . '1:.[..10 '00) 720~JOO 2: IGO' O
E C1'jplur1H'io . 1:0,)0.000 500'000 1'500~00
Alllunuense, .. 560' 00 280~000 81O'0)()
De-enhi ta de la classe . 2:200' O) 1: LOO"OOO 3:30050,)0
Dilo de 2 0 di la .. 1 :6)0 000 SOO"OJO . 2 '·10)$0 O
AUliliar de ia cJa~se . 1 :410,'000 720~000 1: 160.$000
Dito de 2a dita , .. 1:2 0.'00;) 640'000 1: 02:) ")00
Dito de 30 dila ' 720,OJO 36)')00 1:0 03000
Agente de estação no Recife
110 cla,s ) , . t:20 ' 00 1:800'0):>
Dito idem de la dila .. 1:2VO·'000 1:800'000
Dito idem de 2" dila . 9 0:000 t:.J40$OO(J
Dilo ;dem de 3a dila , . ~20 ")00 1:080'000
Dilo idem de -la dita . 4 J.OOO 120'000
Fiel de estação ,.. . . 4 0.;1)00 72u~OOO
Telegl'uphistu de j" cla sa . 4'0.'00:> 720;000
])ilo cle 2 a dila .. 360 000 510;00)
a
Dito de 3 dita .. 2~0'000 3 iO:'OO!)
Conduclor de trem de la classe. 1:200,') O 1'800~00(}
Dilo de 2° diLa .. 060'000 t:HO.001
Dito cle 3& dita .. 720 00) 1'0 O~ODO
Porteiro . 720iOOO 1:08(\~000
Continuo ' ...• 0 o'
•• 400' 00 . 600 '00,)
DECRETOS 33

Obset','nçõe

1," O director engenheiro chefe poderá arbitl'al' a cada um dos empregados


-da 1" e 2" divisão, uma diaria: de I a 3:' para aquelles e le 1'" a 6.' para
-estes; variaudo segundo a ca tegol"ia, natUl'eza do serviço e local do emprego.
Ao directol' engenheiro chefe caberá o maximo de'ta ultima diaria, em-
,quan to se achar na direcção geral da e. t,'ada,
2.9 Os empregados extranumerarios que f'Jrem admittidos por ul'gencias
·do serviço, perceberão os vencimentos e mais vantagens correspondentes aos
cargos que forem uccupar,
Esses empregado· seráo, n.lém disso, considel'ados interinos para os eO'eitos
do pagamento de direitos e impostos.
3," Para os despachos na alfandcg-a de Pernambuco, o director engenheiro
'Chefe ajustará um despachante gd'al da mesma alfandega, medianle a re-
tl'iLuição de 1:200', P01' anno, sendo 00 de ol'denado e ~OO:' de gl'atificação,
4,9 O agente da estação de Palmare, percebel'á os vencimenlos de agente
de i 9 classe, com o augmento de 20 no; tendo igual augmento o agente da
estação do Recife,
5.· O agente de est1ção, qualquer que seja a sua categoria, percehera
-emquanto esSa estaçlio for terminal, os vencimentos de agente de 19 cla. se.
6," Sempre que fuI' possivel, o aO'ente das estações de 3" ti -1" classes e o
.:fiel da~ de 2" classe fará tnmbem allj o serviço de telegraphista, e perceberá
por isso, a gratificação de um telegraphista de 3' classe,
7,· O director engenheiro chefe fixará, de accordo com as necessidades
do serviço, o numero dos machinistas e fognistas das locomotiya . mestres,
contl'a-mest,'es, opel'arios e servente das officina~ meslt'es de linha, cabos,
feitores, operarios e serven tes da coosel'vação, e da construcção e es tudos,
'gual'das da barl'eira, agulheiros, gual'das e serventes das e~tações e suas de-
pendencias, servilntes das diversas divisões e do pessoal, zeladores carvoeiros,
estafetas, apontadores, porta-miras, e todo mais pe~soal suballe1'll0, e lhes
.marcará o respectivo ordenado 011 salaria; (. que tuclo deve constar de ta-
bellas que remetter:i ao ministl'o.
S,a Os chefes de trem, machinistas, mestres e cOlltr,\·mestres de officinas,
mestres de linha, agulheir s e guardas de estação e barreiras, leladol'es e
apont:tdores, (j'.e durante cada trime tre, não incurrerem em multa, nem em
falta que, a juizo do dil'ector engenheiro chefe, pl'ej"dique o serviço de qual-
quer maneira, terão direito a uma gratificação eC]llÍl'alente no maximo ao
-ordenado ou salario de 10 dia .
9," Emquanto estiverem as duas esteadas sob a mesma administração,
o chefe do tl'afego, o secrehrio, o contador e o guarda-livl'OS, lerão' a gt'ati-
Jicação especial de 1:000 , além dos respecLivos vencimentcs; o lhe ou,'eiro
lerá a gratificação de 40:):-; o almo1:a,'ife a de 340'; o escripturario a de
500~; os amanuenses a de 360$ cada um; e o liel do thesoureiro a de
200$0000,
Palacio do Rio de Janeiro el:l il de março de i832.-l\I",nod .lfves dc:
.lll''''1IJO,

DECRETO N, 8456 - DE 18 DE MARÇO DE 1 82


Appl'ova provisoriamente as instrucções regulamentares e tarjfa~ para o
transporte de passageiros e mercadorias p&lo prolongamento da eslra.da
de ferro de Pernambuco, o

Hei por bem approvar provisoriamente as instrucções regulamen-


tares e tarifas para o tran porte' de passageiros e mercadorias pelo
prolongamento da e~trada de ferro de Pernambuco, que com este
baixam, assignadas por Manoel Alves de Araujo, do meu conselho,
E. U. 3
34 DECR.ETOS

mini5trJ o SeJl'dt trio U~ E,talo du; n3gJCiJ3 da aOTicultura, com-


marcia e obr.1.:! public1.s. que !l.ssím o teoh\ entendido e raça executar.
Palacio do Rio de hn3iro 18 de marçu de 1882, 6 lo da independencia
e do impel'io.
Com a rubrica de sua. magestade o imperador.
ManoeZ AZves de Aravjo.

In8tl~ucçõe" 1~cgulaDl.ental~e8 e tal'irus pnl'a o trans-


porte de pas8ageh'os e Dl.ercadorias pelo prolonga-
lDento da estrada de ("erro de PeJ'naDl.buco a que
se re{"ere o decreto dessa data.

L- PASSAGEIR.OS

Ad. 1. 0 05 preços das passagens serão calculados segundo as


duas classes da tarifa n. I,
Art. 2. 0 Os bilhetes de viagJm impIes serão validos unicamente
no dia e trem para que foram distribuidos; os de ida e vult.., porém,
darão r1ireito a regre~ ar em qualquer trem ordinario de passageiros
dentro dos prazos seguin les: tres dias para os de ln cla,se e dous dias
para os de 2a classe.
Esses prazos serão augmentad03 de mais um dia quando os bilhetes
forem emittidos em vespera de domingo ou dia santo.
ArL 3. 0 A venda dos bilhetes cessará cinco minutos antes da
partida do trem e na mesma occasião serão fechadas as portas que
derem ingresso para a plataforma da estação.
Art. 4. 0 Os passageiros só entrarão nos carros munidos de bilhetes
ou passes regularmente concedidos.
Art; 5. 0 Os bilhetes ou passes deverão ser apre!;lentados na
entrada para a plataforma da estação e conservados para serem
entregue ou exhibidos sempre que forem exigidos pelos empregados
competentes.
Art. 6. o Os passes não serão transferiveis e não permittirJ.o viajar
em carros de outra classe, ainda pagando-se a differença, nem poderão
vigorar além dos prazos nelJes marcados
Art. 7. 0 Poderão ser concedidos bilhetes de assignatura, dando
direito a viujar s6mente uo~ trens urdinario' de pa~sageil'os. Taes
bilhetes terão os seguintes abates sobre os preços da respectiva
tarifa:
Para. um mel , '....•...... 30 %
)) tres mezes , .•.........•.•...... 40 %
)) seis mezes . 50 0/0
Art. 8.° Os bilhetes de assignatura. poderão comprehender
s6mente os dias uteis, à vontade do assignante, e não serão transfe-
riveis, alvo o de 2a elas e, destinados a criados de um me mo indi-
viduo, declarando·se no acto da assignatura os nomes das pessoas que
deIles se devem utilisal'.
Art. g, ° A administração tera o dtreito de tomar qualquer dos bi-
lhetes ou pa -e de que tratam os artigos precedentes, quando forem
apresentados llor pellsoas incompetentes, cobrando-se neste caso o
duplo das pn.ssal>ens, e na reincidencia serão taes bilhetes ou passes
inutilisados em indemnização a:lgurna. .
DECRETOS 35-

Art. 10. u 05 passageiros sem bilhetes ou com bilhetes não carim·


bados regularmente, salvo as disposicões dos artigos antecedentes,
pagarão o preço da sua viagem, contada do ponto de partida do trem,
se pelo conhecimento 'da bagagem não vel'iticnr se a estação de sua
procedencia.
Al1. 11. 0 Os pa_sageiros que ~xceaerem o trajecto a que tiverem
direito ou viajarem em carro de clas, e superior a iodicada em seus
bilhetes 1'agarão a difIerença da passagem devendo o conductor
do trem elar um bilhete upplementar indicando a somma percebida.
Art. 12. 0 As criaoçus menores de tres anoos, que viajarem sempre
ao co110, terão passuO'emm grati,;, e as menores de seis illlno , que se
accommouardm duas em cada lagar, pllg,lrão meia passagem e deverão
ser acompanhadas.
Ar1. 13. o O passageil'o que ficar em qualquer ponto áquem do de-
signa·lo 00 _eu bilhetee ou pas e, devera entregai-o ao chefe da estação
e peruerá o direi to ao resto da viagem se não comprar novo bilhete, ou
apresentar novo pas~e.
Art. 14. o 05 doentes que viajarem deitados e os alienados deverão
ser sempre acompanhados por pe oas competentes para o~ vigiarem, e
só pouerão ser tran portados em carros especiaes mediante as cundicções
prescripta no art. 30.
Art. 15." E' expressamente prohibido a qualquer passageiro:
§ 1,0 Viajar em carro de classe superior a do seu bilhete, salvo se
préviamente pagar a dilftlrença da passagem ao conductor ;
§ 2. o Pa sal' de um carro para outro estaodo o trem em movi-
menta;
§ 3. 0 Viajar nas plataformas dos caJ'ro~, ou debruçar-se para
fóra j
4. o ViajaI' de,calço DOS carros de I a classe;
5. 0 Entrar ou sahir dos carros estando o trem dm movimento;
6. 0 Entl'ill' ou saldl' dos carros a não s=r pela plataforma da e tação
e pela porta para tal fim designada;
7, o Fumar nas salas de espera, ou nos c,wros de lu cla se em
presença de senhoras;
8," InCJ01mO lar por qualquer modo os outros pass1geiros.
Art. IG. o A entrada do trens é interuicta ;
1. 0 A's pe_so3.S embriagadas, as indecantemente vestidas ou afre-
tadas de moles tia repellen te ou contagiosa;
2. 0 Aos portadores de armas carregadas, materias inl:lammaveis ou
objectos que po sam incommodar aos outro pa sageiros.
Art. 17. 0 Niuguem, excepto os agentes da fOl'ça pnulica, poderá
traosportal' comsigo, no trem, mais de urna arma de fogo, a qual de·
verá estar de carregada, cumprindo ao chefe da estação verificar essa
circumstancia.
Art. 18. o Serão transportados gl'atuitamente aquelles que apresen-
tarem pa e regularmente concedIdos.
Ar'1. 19,0 Opa sageit'o que infringil' qualquer das disposições do-
presente reguLlmento, ou pl'ovocar confiicto', se persistir na infracção,
depois de ad vertido pelos empregados, sera posto fóra da e tação,
restituindo-se-Ihe o valor do hilhete, se não tiver começado a viagem.
. Se a infracç'ão for commettida durante a vi!1gem, o passageiro
IOcorrera na multa de 5$ a 50 ; e no caso de recusar-se a pagal-a, ou
se, depois desta satisfeit.e1., não corrigü'·se, o conductor o entregara. ao
chet ua estação princip.ll mais proxima, para remettel-o a autoridade
policial, de conformidade com o regulamento geral de 22 de abril de
1857.
35 DECRETOS

u. - TRE~S E CARROS ESPECIAES

Ad. 20. 0 A' ref'Juisição de qualquer pessoa potleril, sem prejuizo


do s"lrviço da estralla de ferro, expedit'·se tr~ns especiaes de passa·
geiros, mereadorias ou anilUae~.
Art. 21. 0 O pl'eço dos tl'ens especiaes compostos ele um só carro e
do carro de fl'eio sera calculado pela lotação completa de um carro de
I a classe; e os demais canos q ue com puzel'l:lm o trem sel'ão pagos
conforme a respectiva lot~cão com um abate d3 10 % .
Al'L 22.. o Depois das 6 TlOras ela tlLrl1e será cobl'ado, além do preço
da lotação, mais o de I. por kilometl'o que percorrer depoi3 d,vluella
hora, se o trem se compuzer de um só cal'ro.
QuantIa, porém, o trem fÓl' composto ele ma is de um carro, cobrar-
se-ha uinda mais o preço de 500 réis por kilom3tL'o e por carro
excedente.
Art. 23. o Os trens especiaes de mercadorias, ou animaes, além do
frete dos vagões, que sel'á coDI'a'lo conforme a respecti-va tarifa e
com o abate a que tiverem direito, pagarão mais 2' por kilometro
que tenham (l.~ percorrer durante o dia, e 3' depois ele 6 horas d:l.
tarde.
Art. 24. 0 Os trens especÍiles, ua volb. poderã.o ser alugados para
qualquel' est.(lç,.'io antes tio depos:to, onde tiver de recolher-se com o
abate de 50 % sobre os respectivos pl'eços.
Art. 25,0 O aluguel de um trem especial de ida e volta será calcu-
lado pelo pl'eço da viagem coml,leta de ida e volla com o resper.tivo
abate de 25 o/u.
Art. 21. o A demol'a de qua lquer trem especial nas estações, . ou
pontos de paradas, será contada á, rllzão de 10 por hora ou tempo
superior a 15 minutos.
Art. 27. 0 Neuhum trem especial poderá demol'ar mais de uma
hOl'a para c.1rregn.meuto ou desGal'regamento : o tempo que exceder
será pa.go d,) conformidade com o ar-tigo precedente. Se depois de
duas horas de espel'a não fól' o trem utilisa10 pele> alugador. poderá
seI' retil'ado pal'il o deposito.
Al't. '28. 0 Nenhum trem especial simples será expedido por menos
de 50$, e ele ida e volta por 70:5000.
Al't. 29. o As ba.g-~g-~ns, ou encommendas, tl'ansportadas nos tl'ens
especiues ue passageiros, além das qne podem ser conduzidas grati~,
pagaI ão o re"pecti vo fl'ete, como se fossem tl'ansportada.s uas trens
ol'clinarios rle passageiros.
Art. 30. 0 Podtlrá alugal'-se. nos treus ordinarios, um ou mais
carros de passageiros, sem pl'ejuizo do sel'viço da estrada, mediante o
abate de 25 % sohre os pl'eços d~lS respectivas lotações, não importando
em menos de 20 "000.
AI't. 3l. G A importancia do aluguel dos trens e carl'OS especiaes
será paga uo acto ua requisição, e não s"rá restituida quando a viagem
n5,o fôr eifectuada por negligencij. ou culpa do alugadol'.
Art. 32. 0 Um trem ou carro especial, depois de alugado, só poderá
el' rACusado mediante 50 % do re;;pe~ti vo frete, se o carro ou trem
oão ti ver ainda sido expedido ou sahido do respectivo ieposi to,
Art. 33. 0 Poder-se-ha formal' tl'eas de excursão par[\, o transporte
de passageil'os, medilLnte o pI'eço de uma viagem simples - dando
di.L'eito á vol ta nos mesmos h'eus, não sendo o preço da lotação
completa de carros inferior a 100 00.
DECRETOS 37

IlI.- BAGAGE~S

Al't. 340 o Os p:1ssageil'os poderiío transpor lar graUs e sobre sua


unica responsabilidade um volume de bagagem cujo pe o não exceder
de 15 kilogl',lmmas, e que possa ser collocarlo em baixo do respectivo
lagar sem incommodar aos outros p:1ssageiros.
Art. 35. o O~ ohjectos prer.iosos não serão considerados como baga-
gem, a qual comprehenderá simplesmente os olJjectos de uso ordL.w.rio,
taes co;no roupa, artigos de tOllelte, ou que devam servi!' dUl'unte a
viagem.
Art. 36. 0 ToJo. a bagagem que não se aclwr nas r.ondiçõas dos
artigos precedentes deverá ser regislrada e transrol'lada de com for-
midade com a la classe da tarifa II com as restricções do art. 49, sendo
entregue no escriplorio competente, pelo menos 20 minutos antes da
partida do trem, e pagos os respectivos fretes no l;\cto da inscripção.
Art. 37. 0 Os volumes da bagagem,. que tiveremtle ser tJans-
parlados peJos trens de passageiros, poderão ser recusados ss pesllrem
mais de 100 kilogrammas, ou excederem a 2 metros cubicos.
Art. 38." Os objectos prec:osos, taes como joias, dinheiro, ouro, elc.,
serão transportados pelos trens de passngeir'o e sujeitos, além de 50 %
mais sobre os preços da la cIo. ,e da lariCa I l - ao pngamenlo de mais
]/2 % ad valOl-em.
AI't. 39. o Todos os objeclos esquecidos pelos viajantes Das eslfl.-
ções, ou nos carros, não sendo reJlamados no prazo de tres dias, serão
remettidos á estação cent!'al, considerados como ablndonados e sujeitos
ás disposições dos nrts. 87 a 90.

IV. - àlEROADORlAS

Art. 40. 0 As mercadorias e generos que tiverem de ser tl'nnz-


portados pelus trens de carga sel'50 despachados de conful'midade com
as seis classes rIa tarifa II, sendo o frete dos despaciJos das qualro
primeiras classes eíft3ctuado por unidade de 10 kilogrammas j e das
auas ultimas por tonelada metrica. As fracções inf13riores a 10 kilr-
grammas sel'ão contadas cerno 10 kilogrammas; as oxc)dentes a 500
kilogrammas serão contados por tonelada e as inferioras por 500 kilo-
grammas.
A.rt, 41. 0 Toda a expedição feita pelas tres primeiras classe~ da tarif,\
11 tem um ab:1te de ~o % sobre os respectivos preços se fOI' de pro-
ductos agricolas do paiz, exepto o algo Ião, quando despachndo em
quantidade superior a 3.000 kilogrammasj de outros objectos ern
quantiJada superior a 10.003 kilog-rammas.
Art. 42. 0 As expedições feitas pela 4" classe, exepto as de assucaJ"
aguardente, alcool, arroz, cacao, cóco, café, feijão, fumo, milho, farinha
de mandioca e sola, que pre~isarem de um ou mais vagõee, se eliec-
tuarão pela 6" classe.
Art. 4.3. 0 As expedições feitas pelas 5" e 6" claSSeS, que excederem
a 10.000 ktlogrammas, terão um abate de 20 % sobre os respectivos
fretes. .
As da 6" classe que occuparem mais de cinco vagões poderão ter
um abate até 30 % sobre o frete dos vagões excedentes.
Art. 44. 0 Se uma mesma expedição contiver mecadorias de diverS1S
classes que não perfaça cada uma de per si a unidade da respectiva
classe, o frete total será cobrado pela classe mais elevada.
38 DEC~ETOS

Art. 45. 0 Os fretes das mercadorias transportadas de confor-


midade com a tarifa II, serão pagos na occasião da inscripção
excepto quando o despacho fór feito pelas quatro ultimas classes com
desUno â. estação da ca pital; neste ca~o serão elle pagos na estação
de procedencia, ou destinataria, á vontade do expeditor, se o valor dos
objectos exceder ao dobro da quantia a pagar.
Arl. 46. 0 O cal'l'egamento, descarregamento dos objectos trnns-
portados pelas 5" e 6" classes será eLrectuado nas estações do interior
pelos expedidores, ou destinatarios, ou pela administração, por con~
venio, mediante o pl'eço de 2 500 por vagão; no caso de negligencia
mandará a allministração proceder a esse serviço cobrando aquelle
mesmo preço.
Arl. 47. 0 Os objectos de 1" classe (excepto da bagagem) que á
requi ição dos expedidores forem enviados nos trens de 'passageiros,
pagarão 50 % mais obre os respectivos fretes.
Art. 48. o Os carros de passeio, os funebres e as carroças pagarão
frete tot'l1 dos vagões que .occuparem conforme a respectiva lotação;
e se forem de armado erão de pachados conforme o respectivo peso,
cobrando· e o daquelles pela 5" cla~se e o destes pela G."
Art. 49. o Os vehiculos tl'ansportauos não podel'ão coml ulie ba~
gagens, ou qualquel' outl'O objecto alem dos que lhes pertencerem.
Arl. 50. 0 Os objectos expedidos pela tarifa II poderão ser despa-
chados a todas as horas do expediente.
Art. 51. 0 Nns estações intel'mediarias as merc.lClol'ias serão dia-
riamente recebidas pal'i1 serem transportadas no., trens que alli
pararem. Os dias e horas das passagens dos trens serão affix:al:os nas
ditas esta.~ões.

V. - ANnIAES

Art. 52. o 03 animaes serão Íl'an portados de conformiJade com as


tres cla se da tarifa III, sendo os respecti,os fretes pugos na occasião
da in cripção.
Art. 53. 0 O mioimo de um despacho deanimaes das duas primeiras
classes, i nclu ive a incri pção, sel'à de.500 réis, e da terceira de 300 réis .
Art. 54. 0 Os cavallos, burros ou cães podarão ser transportados nos
tl'ens de pas :Jgeiros não excedendo á lotação do vugão apropl'iado.
As exp dições que excederem áquella lotação só se e!fectuarão em Lrem
especial ou de mercadorias.
Art. 55. 0 03 cavallos com cangalhas. bois, pOI'COS, cabras, car-
neiro ,etc., erão trnn portados em trens de mel'cauorias ou e peciues.
Os cães serão a~all'atlose pre os a correntes.
Art. 56. 0 Os aoim'le deverão ser apresentado na eslação pelo
meno" 20 minutos ante da parti La. do trem que tiver de trallporlal-os,
se fM de passao-eiros, e 30 minuto e fór de mercadoria .
. AI'L 57. 0 O expedirlor, que de ejarefi'ectuar o tran porte de grunde
numerl) de anim'\es, deverá. prevenir a administrilção com anteceden-
ciu de 24 horas.
Art. 58. o A expediçõe de ani mae qne comprehenderem dez ou
mais vagõe terão um abatimento de 20 % sobre os preços dn. respe-
ctiva cla se, o ao cunductor tIos animae será conccdida uma passagem
gratis de ida e volta, no carros de 3" classe.
Art. 59. 0 O animae que não forem retirados logo depois de che-
garem ii. e tação de ignada serão remettidos POI' conta e risco dos
interessados para alguma cocheira ou depo'ito.
DECRETOS 39

Art. 60. 0 As aves pequenas, quadrup~des e animaes pequenos só


serão transportados estando bem acondicionados dentro de gaiolas,
cestos ou caixões fechados: o respectivo frete sera cobrado pela
l° classe da-tarifa II, se forem transportados nos trens de passageiros
e pela 2° classe nos trens de mercaeorias.
Art. 61. o Os animaes ferozes só serão transportados DOS trens de
mercadorias, ou especiaes, e acondicionados em fortes caixões, ou jUlllas
de ferro ou madeira, sendo o respectivo frete cobrado pela la classe da
tarifa II e o transporte facultativo.

VI. -TRA)lSPORTES ESPECIA.ES

Art. 62. 0 O frete do leite, ovos, frutas fre cas, leO'umes, horta-
liças, inhames, batatas indigenas e outrtls productos dit pequena la-
voura "erá cu lculailo pela decima parte dos preços da l° classe da
tarifa lI. O minimo do despacho de taes objecto será de 200 "eis, in-
clusive a inscripção, para as distancias infljriores a 60 kilometros, e
de 300 reis para as distancias superiores.
Art. 63. 0 Os saccus vasios, ancoras, barricas, ou outros involucros
que tenham servido, ou . ejam de linados ao transporte, peht estrada
de fet'ro, de generos ou productos agricolas ou industriaes, prove-
nientes da zOnit percorrida pela estrada, o que em caso de duvida. será
attestado pelo chef.) dt efltação expedidora, sarão coul1uzidos gratis,
sem responsabilidarle da administração: taes artigos demorados nas
estações ficarão sujeitos:i prescripções dos arts. 88,89 e 90.
Art. 64. o O retame correndo mel, ou as mercadoria que não pu-
derem ser misturadas com outras sem as damniticarem, só serão
transportadas pelo frete de um vagão completo, salvo se os expedl-
dOl'es preferirem demorai-as, sem pagamento da armazenagem, até que
outras semelhantes sejam uespachaditS em quantiuade sufficiente para
completar-em a lotação de um vagão.
Art. 65. o Não será obrig-atorio o transporte para O" objectos de
pesl) indi visivel superior a 1.000 kilogra'11ma , ou cinco metro cubicoS,
para os que exigirem o empeego de um material especial, ou a de-
mora de um, ou mais vagões, sobre a linha principal onde não houver
desvio.
Art. 66. 0 Os objectos, de que trata o artigo antecedente, e forem
despachados, e tarão sujeitos a um feete de 50 % mais sobre os preços
das respectivas tal'ifas, sendo o carregamento e descarregamento,
mesmo na estaçeío da capital. eft'ectuados á c:uftta do iutere sados
dentL'o de 24 horas do dia, conÍ<'\das da chegada á estação, sob pena de
pagarem ]~ por tonelada e por dia de demora.
Art. 67. o Exceptua-se desta disposição o tran porte ue material
para e trada de feno, cujo fcete eeá reO'ulado por tarifa especial.
Art. 68. 0 O transporte de tl'ilhos de ferro ou de ma eira estran-
geira, postes telegraphicos, dormentes, locomotivas, ten']ers, vagões e
mais material fixo ou rodante, para estradas de ferro e para pontes,
será calculado por unidade de ] .000 kilogrMnmas e por preços 100
vezes superior s aos da 3a classe da tarifa II, sendo 500 kilogrammas
IJ minimo do de pacho.
Art. 69. o Poderá ser concedido um ab:t te de 50 % sobre os preços
de materi I fixo, ou rodante para estradas de ferro ruraeS destinadas
a propriedade cujos proLluclos sejam tran portados pela estl'ada de
terro. Estes tran portes terão o abate facultado pelo art. 41 quando
40 DECRETOS

não tiverem dil'eito áquelle que está marcado no art. 69 e ficarão su-
jeitos a mesma armazenagem do art. 96.
Art. 70. 0 O transporte de materias explosivas ou intlammaveis,
taes como phospl1oros, iugos artificiaes, liq uidos alcoolic03, agua-raz,
vitriolo, eE',encias cOl'rosivas e explosivas, substancias f Jtidas ou peri-
gosas, etc., comc tambem daq ueUes cujo in volucro possa occasionar
incendio, não poderá ter logar pelos trens de pass'lgeiL'os.
Art. 71. 0 A polvora e outras substancias de grande perigo ~6 pa·
derão ser transportadas pelos trens de ca rga, ou e,p3ciaes e acondicio-
nadas em duplos envolucres de madeir,], ou caixas de cobre devidamente
fechadas e em dias para tal fim desig-nados.
Estas .substancia,> s6 ~el ão recebidas nas estações no dia em que
tiverem tle ser transporta,jas e deverão ser retiradas das estações
destinatarias no mesmo dia de sua chegada, sob pena do pagamento
de )$ de armazenagem especial estabelecitl.a na ultima parta do
art. 86.
Art. 72. o Os cadaveres serão tran~porhdos em carros apl'opriados,
ou em vagões cobortos, á rnzão do pl'eço da lotnção completa de um
carro de 2° classe, com um ab.lie de 25 % e conforme dispõe o
art. 30. .
Os caclaveres ele p3SS0::\.S f,dloci,las de moles tias contagiosas não
poderão ser transportados pela estr<lda de f8rro.

VIT. - INDE;\INIZAÇÃO

Al't. 73. 0 A administração somente se responsabilisará pelos


damnos ou perdas no transporte de anim'les provando-se que ,.
por culpa de seus empregados, foram ol1e" extraviados, demo-
rados mais tempo do que o necessario, ma1tl'atados durante a viagem,
ou excedida a lotação do respectivos vagões.
Art. 74. 0 A indemnização de que tl'ata o artigo antecedente não.
será superior paI' cada animal ao seguinte:
Cavallos e semelhantes.. .•. ... .•.. .... ... 100$000
Boi. vaccas, etc. " . " . . . . . . .. . . . •.. .. . . . 50$000
Bezerros, carneiros, etc " . 10$000
Aves, e animaes pequenos. .. . . . ..•. .•.••• 2$JOO
Al't. 75. 0 A administt'ação responsalisar-se-ha pelos valores de-
animaes pl'évLlmente delarados mediante o pagamento de 1/2 % ad
valQ,-em.
Art. 76. o A administração não e responsabilisara pelas avarias·
inberentes a natureza das mercadorias, taes como: deterioração de·
fructas, diminnição ordinaria de peso, combustão espontanea. eiftlrves-
cencia, evaporação, ou esgoto de liq uidos. etc.
Art. 77. o Tambem não haverá responsabilidade por avarias de·
outra natureza desde que não forem authenticadas pelo chefe da es-
tação antes da entrega dos objectos, e não houver nos involucros:
e trago visivel procedente de negligencia dos empregados.
Art. 78. 0 Os objectos preciosos, cujo valor fÔl' declarado no acto
do depacllo, ou os volumes nas mesmas condições, serão pagos nos
casos de extI'avio ou damno, aquelles pelos respectivos valores, e este
por arbitramento feito nos termos das leis em vigor.
Art. 79. 0 Em caso de perda, damno ou esgoto resultante de es-
trago, ou de avaria dos involucros não authentic:l.dos nos conheci-
DECRETOS 41

mentos (sa.lvo os casos dos arts. 67, j9 e 8C), a admiui tração será
respon avel unicn-mente pelo valor real e immediato dos volumes
extraviados, ou e lragados, e não pelos lucros que de sua entrp.gn-
eram esperados; e ainda assim só quando nos termos deste regula-
mento e leis em vigor tiver o expedidor direito ii. essa garantia.
Art. 80. 0 Os expedidores deverão declarar se as mercadorias são
frageis, ou se devel'ão ser preservadas de humiuade; em falta do que
a administl'ução não responderá pela avarias desta especie.
Art. 81. 0 Os objectos que não se achal'em sufficientemente acon-
dicionados, e que não ti vel'em um endereço ou marca intelligi vel,
poderão er recu ado' ou transportados sem responsabilidade da admi-
nistl'ação, fazendo-se e-ta declaração nos respectivos conhecimentos.
Art. 82." A bag.1gem que fár extrn-viada, ou damniftcadl1, será
paga a razão de 5 por 10 kilogrammas, 0:1 fracção de tal peso,
ficando neste ultimo ca o pertencente a estl'Uda.
Art. 83 o A rdsponsabilidade da administração cessará com a en·
trega dos objectos aos destinatarios, ou a seus delegados, sal vos os
casos especificados no presente regulamento, e para os quaes es a
responsabilidade está detinida.
Art. 84. o Toda a reclamação, tendo por objecto uma taxa indevi.-
damente percebida, perda ou avaria, uevera ser immediatamente
dirigida no chefe da estação, de cuja decisão só p'lderá haver re-
curllO para a admi.nislt'acão dentro do prazo de tres dias.
Art. 85. 0 Será permittida a veriticaçelo ue qualquer objecto antes
de sahit' da estação, exceptuando-se o retame e outros ohjectos men-
cionados nos arts. 64 e 66. Se não fÔl' encontrada diITerenç;1 de mais
de 1 % , para mais, ou para menos do peso indicado no conhecimento,
a pesagem sera paga por quem a ti ver exig-ido li. razão de 50 réis por
cada volume, pesando menos de 100 kilog-rammas, ou frucção de peso
excedente. O accrescimo de mais de I 0/. estará sujeito a um frete
supplementar e a dimiaukão que exceder a I % darit direito á. pe-
sagem gra tis, além da restituição do fl'ete exceden te, sem preterição
do disposto nos al'ts. 76,77,78 e 79.

VllI.- ARMAZENAGE)!

Art. 86. o Os objectos transportados de con fOl'midade com as quatro


primeiras classes podel'ão ficar 12 horas do dia na estação da capital,
e 36 na do interior, sem pagamento de armazenagem.
Além destes prazos taes m ~rCtldol'ias permanecerão nos armazens
por conta e ri!'co de quem pertencerem, sujeitas á armazenagem de 50
reis, por 10 kilogrammas e pOI' dia, até 30 dias. Desse tempo em
diante a armazenagem será elevada a 100 réis por aia excedente.
. A polvora fica suj ~ita a uma armazenagem expecial de 1$ por 10
kllogrammas e por dia de demora.
Art. 87. o A bagagem registrada devera ser retil'.ldQ. dentro das 24
boras contadas da chegada dos trens que a conduzirem.
. A que não fàr reclamada neste prazo ficará na estação por conta e
riSCo de quem pertencer e sujeitaá armazenagem de lOU réis por dia,
e por 10 kilogrammas, ou fracção de tal peso, e ás prescri pções do
art. 90. •
Art. 88. o As mercadorias despachadas para 5" ou 6" classe poderã(}
ficar 24 horas de dia na estação d,t capital e 48 horas nas do interior,
sem armazenagem .


4Z DECRETOS

Além desles prazos, estarão sujeitas á armazenagem de ZOO réis


por tonelada, ou fracção de tonelada, e por dia até 30 dias, e de mais
500 réis por tonelada e por cada dia excedente até cdO, sem responsabi-
lidade para a administração em caso de extravio ou damno.
Art. 89. o Se as mercadorias ou bagagens forem demorauas antes
do de pacho ficarão sujeitas às mesmas prescl'ipções dos tres artigos
antecedentes.
Art. 90. o e no fim de 90 dias não forem reclamadas as merca-
dorias ab3ndcnada , serão vendidas por conta e risco de quem perten·
cerem para o pagamento das despezas a q ue estiverem sujeitas.
Al't. 91. 0 la cobrança das armazenagens não seI,"ão contados os
dias da chegada, entrega ou despacho, excepto o caso de que trata a
ultima parte do art. 8ó.
Art. 9Z. 0 Não poderá ser retardadtl, sem o pagamento de armaze·
nagem, a sahida de qualquer expedição, sob o pretexto de achar in·
completa a !'emessa, salvo se houve!' faitade objecto, Ou peça, que
constitua parte integrante de um todo que sem elta tique depreciado,
ou inutilisado; devendo em todo o caso o chefe da eslação declarar no
ver~o do conl1ecimen to, ou em separado, á requisição do destinatario,
a falta encontrada.

IX. - DISPOSIÇÕES GERAES

Art. 93. o Nenhum de pncho, excepto os comprehendidos Iras arts. 53


e 6Z, se eífectuará por menos de 300 réis;, inclusive a inscripção, para
a distancia de 1 a 60 kilometros e de 500 réis para qualquer distancia
excedente.
Art. 94. o Na importancia tolal de um despacho as fracções menores
de ZO réis serão contadas corno 20 réis~
Al't. 95. 0 Todo o tl'ansporte que neces itar de um ou mais v2gões,
pagará o frete tolal dos que forem empregados conforme a respectiva
lotação, tendo-se em vista o abate a que tiverem direito.
Art. 96. 0 A requisição de um vagão deverá ar feita com ante-
cedench\ de 24 horas, e de 48 se fór de maior numero.
Art. 97. o Serão fixado com an tecedencia o dia e 1J0ra para a expe-
dição do vagões requi itados; se neste prazo não f6r remettida. a
carga, o expedido!' pagarâ 5.. por dia e por vagão, o qual poderá ser
retirado no dia immediato.
Art. 9 .0 Os vagõe' ser1í.o carregados e descarregados pelos
agentes do expedidor dent.ro do prazo que lhe 161' fixado, e no caso
contrario poderá. ser e te serviço feito como dispõe o art. 46.
Art. 99. 0 A lotação dos vagões não poderá ser excedida. O expe-
didor é re ponsavel por qualqner avaria causada nos vebiculos da es-
trada de ferro pelos seus aO'ente .
Art. 100. 0 A carga de qualquer volume não poderá exceder a
Zm,OO fie largura e 2m,40 rle f ltura, acima do nivel dos trilhos quando
em vagão coberto, ou 3m ,5 em vagão descoberto.
Art. 101. 0 Os saccos ou involucros vasios serão marcados com um
carlão, lamina de metal, OH taboa, contendo o nome do expedidor e a
eslação tles:inatarin.
Art. 1O?0 Toda inscl'ipção de qualquer despacho, ainda quando
se refira a suecos ou in volucro vasios, será feita mediante a taxa de
100 reis e entrega ao expedidor de um conhecimento que será exigido
quando fór reclamado o objecto.
DECRETOS 43

Art. 103.° J o caso de perda do conhecimento, o recebedor, depois


de verificada a sua identidade, pagando nova taxa, poderá passar um
recibo em papel de talão impre~so, eem vista do qual, lhe sera entregue
a mercadoria, ou o volume registl'ado.
Art. 101.° A administração tel'a. o direito de abrir os volumes pe-
rante os interessados, ou na ausencia destes, perante testemunhas ou
autoridades competentes. quando suspeitar que houve falsa declaração
do conteudo, e cobrar-se-ba frete duplo sobl'e os objecto não manifes-
tados; se, porém, forem elles dos mencionados nos arts. 73 e 74, o ex-
pedidor ficara sujeito à multa de 100 n a 200 000.
Art. 105. o O frete das mercadorias ou generos sujeitos a. deterio-
ração, qualquer que sejH. a tal'ifa por que forem despachados, será
sempre pago no aclo da iuscl'Ípção.
Art. 106.° QuanJo as mercadorias ou generos forem recusados pelo
destinatario, ou quando este fól' desconhecido, o artigos sujeiton a se
deteriorarem poderão ser vendidos no fim de oito dias, por conta e
risco de quem pertencerem, procedendo-se de conformidade com o final
do art. 90.
Al'1. 107.° Se a remess~ se compuzer de varias volumes, o frete
sera cob;'ado sobre o peso tolal. E ta concessão ó tera logar se os
volumes se acharem reunidos debaixo do nome de um só destino.tàrio.
Art. L08.0 A administração poJerá tl'ansportar. por convenio as
mercadorias que não se acho l'em 'lIa sificadas, ou não forem similares
devendo 'lIa iflcal-as JogocJepois.
. Ar1. 109.° A administração poderá deter os volumes pertencentes
~s expediçõe que pO!' falsa cJeclaração estivel'em sujeitas às multas
Impostas por ~te regulamento.
. Al'L 110.° Se no prazo de 15 dias não forem pogas as multas de-
VIdas, a administl'ação proceclerá a venda. dos objectos detidos, de con-
formidade com o final do art. 90.
Se o producto da venda não fór sufficiente para o pagamento das
multas. a administração colJl aI á o restan te administrativamente.
Art. 111. 0 As remessas de objectos despachados erão feitas na
ordem em que forem en tl'eg-ues nas estações, ~alvas as preferencias
permittidas nos casos de sel'viç publico ou de urgente serviço da es-
trada .
. Art. 112.° Os objectos embal'gados ou penhomdos não poderão ser
retll'ados das estações sem pagamento prévio do frete, armazenagem
e mais despezas. ,e taes objectos forem ne fac ii deterioração, nocivos
ou perigo os, deverã.o ser retirados por conta e risco do dono, depois de
pagas as taxas e despezas respectivas.

X. - TELEGRAPHO

Art. 113. ° Os telegl'ammas erão acceitos em toJas as e tações onde


llOuver apparelho telegraphico, ~ómente durante as horas em que elles
funcciooarem.
Art. 114.° Os telegrammas serão tl'ansmittidos na ordem 13-
guinte :
1. 0 Telegramma urgente em serviço da estrada.
2.° Telegrammas do governo.
3.° Telegl'amma das autoridades.
4. ° Telegramma urD'ente particu lar.
5. ° Teleg-ramma ordinario em serviço da estrada.
6. ° Teleg-ramma ordinario particular.
44 DECRETOS

Art. 115.° Os telegrammas deverão ser e.scl'iptos pelo proprio


punbo do expedidor, com tinta preta, de modo que possam ser lidos
facilmente leUra por lettl'a. Não copterão abreviatul'as, rasuras,
palavras emendarJas cu inuLilisadas por meio de riscos, e devem in-
clicar o nome da estação de destino e o nome e I'esidencia (rua e numero,
se 1'6e em povoado) do destinatario.
Art. 116.° E' prohibida a acceitação tle qualfJuer telegramma
contrario às leis, prejudicial á seguea·nç'a publica ou otl'ensivo á mOl\\t
e aos bons costumes. E' prohibido o uso de cifras secretas,
\rt. 117.° O" telegrammas urgentes deverão ter esc:1 declaração
assignada pelo si~natario e pagarão taxa dupla.
Art. 118.° Os telegrammas de msis de 100 palavras poder5.o ser
recusados ou retarc1atlos para serem teansrnittidos ouLros mais breves,
embol'a apresentados po,teriormente.
Al't. 119.° Muitos telogrammus successivos do mesmo expetlidür,
para o mesmo ou ditrerentes desLinataril)s, só poderão ser ac"ceitos
quando não houver outl'OS telegrammas a trunsmi ttil'.
Art. 120.° A apresentação do telegramma é cerliflcada por um
r'ecibo en tregue ao expedidor, o qual deverá exhibil-o em casO de
reclamação.
At'l. 121.° Nos casos 01'dinari03, a transmissão dos telegl'ammas
seri\, feita segundo a ordem de sua apl'esentação na estação.
Art. 122.° A administraç5.o terá o direito de inteeromper a. trans-
missão de tele~rammas particulares por tempo indeterminado, se
assim o exiRir a ul'geneia do serviço da estl'acla ou do governo.
At'L 123.° O communicante podel'á exigit' da estação destioataria
a repetição integral do telegramma, pagando a taxa. deste, e pelo
simples aviso de recepção pagará 10 % da taxa.
Art. 124.° O telegramma podel'á ser interrompido ou inutilisado,
a pedido do communicante, sem ser restituída a taxa"
Art. 125.° Na. contagem uas palavras, observar-se-hão as regl'as
seguintes: '
I," Tudo o que o commuuicante escrever para. ser transmitlido
entrara na cl)ntagem das palavras j
2." Contar-se-ba como um:;t. palavra simples a que contiver até
15 lettras; excedendo deste numero ser,\ contllda como duas;
3." Toda a palavra composta, escripta de modo que forme uma
só, como tal sera contada de conformidade com o disposto no para-
grapho anterior;
4." Se, porém, forem escri ptas separadamen te as partes de qua
alia e compuzel', ou me3mo reunidas por um traço de união, serão
contadas como outras tantas palavt'as j
5." Todo caracter alphabetico ou numerico isolado, toda plla-
vra ou partícula, seguida de apootropllo, será contadit como uma.
palavra;
6." Os nUr.1eros e criptos em algarismos contar-se-hão como
tantas palavras quantas forem necessarias para exprimil-os;
7. ti As virgulas, pontos e traços de união serão contados como
outt'as tantas palavras;
8. tl O" algarismos escriptos por extenso serão contados pelo nu-
mero de palavl'as empregadas para exprimil-os;
9." Cada palavra sublinhada sera contada como duas palavras;
10." Os siguaes de accentuação não serão contados.
Arl. 12ô.o Entrarão na contagem das palavras:
1.° A dil'ecção e assignatura, as indicações relativas ao modo de
remessa do telegramma e o reconhecimento da assignatura;
DECRETOS 45

2.0 Os pellidos de repetição para conferencia e de aviso de rece-


p<:ão, e as palaVl'as "esposta paga para. .. palavras;
3. ° Os nomes proprios de pessoas, cidades, praças, ruas, etc., os
titulas, sobrenome~, particulas e qllaliticações se contarão como tantas
p:11avras quantas foram necessarias para exprimil-as.
Art. 127.° ão serão taxudas quaesquer palavras ou signaes
accrescentados no intere se do serviço do telegrapho, bem como a
<:\ata, hot'a de a presen tação do telegramma, nem o lagar da proce-
dencia, senão quantia o communicante os inscrever na minuta e
exigir tr.lnsmissão.
Art. 12 .0 A taxa pa~a na estação de parti la e no acto de ser o
telegramma apresentado sera ele 500 rdis na distancia ele 60 kilometr03
~té 20 p11avras, inclusive o enlereço e assignatlll'a, e mais 50 réis POl'
cada pala Vl'a exce'1en te.
Além de 60 kilometros, a taxa será de 1.' até 20 palavras, e mais
100 réis por cada palavra e~cedente.
Art. IZ9." CoLr,Il'-se-l1a taxa dupla pel03 telegrammas em fran-
cez, inglez. italiano, hespanhol ou allemã.o e em cal'ucteres romanos.
Art. 13 .0 Qualquer expedidor que rrastar com telegrammas men-
salmente mais de 50", tera um abatimento de 20 % sobre as taxas de
transmissão.
Art. 131.° O mesmo telegramma diri3"ido a mais de um de~tina­
tario p~gará, além da respecti va taxa pelo primeiro, mais metade por
cada, um dos ou tl'OS; se fÓI', porém, dirigido a mais de uma estação,
pag[tL'iI. a taxa correspondente a cad~\. uma.
Art. 132.° O communicante poderá pagar de ante·mão arespo ta
do telegramma que apresentar, fixando o numero de palavras antes
da assignatul'a e escrevendo a d.eclaração resposta paga para ..• pa-
lavras.
Arl. 133.° Se o numero de palavr.ls da resposta paga. préviamente
fór maior, o excesso será pago pelo responrlente como um novo tele-
gramma; se fór menor, não havenl. re~tituição.
Ar!. 134.° A resposta, p.lra ser transmitlida, devera ser apre-
sentada dentro dos tres dias que se seguirem à entrega do telegramma
primili vo ao destinatario ; fóra deste pra.zo, ficaI á sujeita á nova ta.xa.
Art. 135.° Mediante a. taxa. de 500 réis, que será paga na estaçã.o
de parliLla, se transmíttirá por estafetas o lelegramma com a. pas-
sivei breviJane ao lagar que se desliu;1l', dentro de um kilometro
distante da eslação; nas distancias superiores. a taxa sel'á a que rór
prévÍ:lmenle aj ustada, e, no bairro da cidade onde houver estação
telegraphica a taxa será de 200 réis.
Art. 136.° O telegramma poderá ficar na estação de destino á
disp::lsição do t1estinatario ou ser expedit10 pelo correio, â vontade do
expedidor, mediante o pagamento do porte e a competente declara<:ã'l
escripta no telegramma. Em falta de taes declarações, o telegramma
sará rolido na. est.lção destinataria e ~ó entregue á pessoa com-
petente.
Art. 137." O empregado incumbido da conducção do telegramma
não deverá. enCal'l'egar-sc da resposta ou de outro telegramma a
transmiltir, recebendo a respectiva taxa.
Art. 138. ° Na ausencia do destinatario, os telegrammas serão
entreóues ás pesso:ls da familia, empregados, criad03 ou 110 pedes,
salvo se o commullicante designal' na minuta pessoa especil\l; em todo
o caso o reciho deverá ser passado em nome do destinatario.
Mt. 130.° O communicante terá direito á. restituição da taxa se
() telegramma não chegar a seu destino, por falta do serviço do tele-
46 DECRETOS

grapho, OU quando estiver alterado, a lJonto de não satisfazer ao


fim destinado.
Art. 140.° Os empregados da estrDda seJ'ão obrigldos a guardar
o maiol' segredo sobre os tebgrammas, e estarão ujeitos pelo ex-
travio, ou abertura dos despachos telegraphicos e divulgação do con-
teudo, ás leis que garc\nLem o sigilo das cartas confiadas ao corr<:;io e
á segurança dc seu transporte.
Art. 14[." O agente da e5tação poderá certificar-se da identidade
do communicante por meio de testemunhas ou de ontras provas
suillcientes.

X I. - DISPOSIÇÕES G ERAE8

Art. 142.° Os agentes ou e'Jlpregados da estrada não poderão


exigir outl'OS fretes, ou retl'ibuições, d qualquer natul'eza, além das
que _e acham especificadas neste regulamento e tariFas annexas.
Art. 143. o Os empl'egados da estrada deverão ministl'ar todas
a informações necessarias para a inteIligencia e cumprimento do pre-
sente regulamento e tariFas.
A1'1. 144.° Os empregados das estações e guardas dos trens,
excepto os machinista_, foguistas e serveutes usar~o de um uniforme
apropriado ao serviço, tendo cada classe um di tinctivo e numeração
especial.
Art. 145.° Por infracção de qualquer das disposições do presente
regulamenlo o tarifas, os empregados da estrada serão sujeitos ás
multas do 5. a 50$, ou demitLidos, conforme a gravidade do caso.
Art. 146.° O presente regulamento e tarifas serão colligidos e
impres"os em Folhetos.....c ouservanJo-se em tojas as estações ao menos
um exemplar ii. dispos;çao do publico.
Palacio do Rio de Janeit'o, 18 de março de 1882.- Manoel Alves de
Amujo.

BA E DAS T.\RIF'AS

TARIFA I

Pela tarifa I se regulam os preços de transporte para os pas-


sageil'os das dnas cla"ses.
Para cada passageiro de la classe se calculará o preço de trans-
porte do eguinte modo:
70 réis para cada kilomelro perconido, até 50 kilometros.
50 1'éis para cada kilometro excedenle de 50 até 1O0,
40 réis para cada kilomet!'o que excede!' de 100 até 150.
Os pll.s~ageiros de 2" cla!:se pagarão metade dos preços a que estão
sujeitos os da 1".
A pal'cellas inferiores á 50 réis serão desprezadas no resultado do
calculo, e as ~uperiore ,até 100, serão contadas como 100.
As di'taucia.s inferiores a 500 metro serão desprezadas i todas as
oulra fracções de um kilomet!'o serão contadas. como um kilometro.
O preço da passagens de ida e volta. terão um abatimento de
25 % ~obre os preços das respecti vas classes.
DECRETOS 47

TARIFA. II

Mercadorias

No calculo para as seis classes da tarifa II as distancias infel'jores


a lO kilometros serão contadas como 10 kilometros.
Os preços de todas as classes da tarifa II serão regulados pela se-
guinte base geral:
6 réis por 10 kilos e por kilometl'o, até 50 kilometros.
4 réis por 10 kilos e por kilometl'o, de 50 a 100 kilometros.
3 réis por 10 kilos e por cada kilometro de 100 a 150 Idlometros.

1" classe
Regulará os fretes de bagagem e objectos de luxo, volumosos
leves, fL'ageis ou de grande responsabilidade.
Os preços dos fretes da I" classe serão iguaes aos da base geral.
2" classe
O~ preços dos fretes da 2" clas:e serão iguaes a 0,7 dos preços
da base geral. .
Por esta classe serão despachados os generos e mercadorias
de importn ção e alguns de exportação.
3" classe
Os preços de 30. cla~se serão iguaes a 0,3 dos preços dü base
geral.
Por e'ta classe serão despachal10s os objectos de importação em
geral inclusive os alimenticios importados.
4a classe
Os preços da 4" classe serão 0,2 dos preços da base geral.
Por esta classe serão despachados os generos de exportação em
geral, especialmente alimenticios, e os de importação uteis á la-
voura e inúustria em geral.
5" classe
O preços da 5" classe serão iguaes a dez vezes os da I" chase,
sendo a unidade do despacho l.000 kilogramma .
Serão despachados por esta classe os objectos de POUC1 valor e
muito peso.
6a classe
Os preços da 6" classe serão iguaes a dez vezes os preços da
2" classe sendo a unidade do despacho 1.000 kilogrammas.
Serão despachados por esta classe os objectos de pouco valor, e
muito peso, especialmente os destinados á agricultura e industria, á
madeira, etc.
48 DECRETOS

TARIFA III

Anirnaes

E~ta larif,t, di vididiela em tres cio.' ses, regulará o transporte de


anirnaes.
. A base geral será:
80 réis por cabeça e por I\.ilometro, ató 50 kilometros.
30 róis por cabeça e por kilometro, de 50 a 100.
20 réis por cabeça e por kilometro, ele 100 a 150.
la. classe
Os ]I'eços desta crasse õerão iguaes aos da base geral, e regu-
larão o transporte de animaes de montaria, cava lIas , jumentos, etc.
As fra ções inferiol'es a 50 reis serão desprezadas, e as superiores
con tadas como 100 reis..
2' classe
Os preços serão de 0,60 tlo~ ele base gera.l, e regularão o trans-
porte de bois, vaccas, vitelIas e similares.
As fracções inferiores a 40 róis serão rlesprezadJs, e as superiores
a 00 reis contadas como 100 róis. De 40 a 60 réis serão contadas como
50 l'eis.
3' clus~e

Os preços serão 0,2 elos da base geral e regularão o transporte de


bezel'ros, carneil'os, cães, porcos, veados e similares.
N. B. Os objectos indicados com a lettra E, na pauta, seI ão des-
P1chados pela tarifa especial para generos alimenticios, sendo os
preço dos fl'etes iguaes à, decima pal·te da I" classe da tarifa 2, e os
indicudos com a IeUra F pela especial para materiJes de estradas de
ferro, endo os pI eços igaaes a cem vezes aos da 3' classe de tarifa 2, e
a tonelada á unidade de despacho.
Palacio do Rio de Janeiro, 18 de março de 18S2.-Manoe~ A~'l)es
ele Araujo.

Classificaçã.o
A.
Classes
Abacate ..•.....•......................... , ........•..... '" E
Abacaxis............ .........•.•........................... E
Abano de penas............................................ I
Abanos tle palha..........•........... '" , .. ' 3
Abelhas................... 2
Abobaras.................................................... E
Absynlho .............................................•.. '" 2
Açalates e imilares.......................................... 2
Açafete~, etc., de exportação................................. 3
Açafl'óa e açafrão •.•.....••. , .....................•....... " 2
DECRETOS 49
Cl:\SSes
Accessorios de trilhos •......•.•..•.•...•....••......•....•.•. F
Achas de lenha ............•.••.... " •.... , .•..........••... 5
Acidas mineraes ...•.•.•...•....•....••.........•............• 1
Aço em barra ou varÕds ......•........•.......•..•.•.....•.• 3
Aço velho .. '" .....•..•..•.....•...•....•••.....•.•.•...•... 5
AcorJeons .. 1
Aduelas " ". '" ...•........ ' ' ' . 4
Agua ........•.....••.••...............•........••.....•.... 4
Aguas mineraes ou medicina.es ...•.•.••..•............•..... 2
Aguas oJori fel'ils •.....••...............•.•.................. 1
Agua-raz o o.. o . 1
Aguardente da eXpJrtnção o '" ...•. , . 4
Aguarten te im portada o..............•............•...•.•. 3
Agulhas o. o o.............•.................. 2
Alabastro bruto. o......•...••.•. o....• , ..•.••..••..... o...•. ~
Alabastro em obras o o' I
Alambiques e pertenças ....• o. oo o......•.....•.....• o. " . 3
Alavancas do fel'ro ..........•... o. o ' ...........•. 4
ALcool o o o.....•.....•....•.................... 3
AlcooL de exportaçã.o .....•.....•..•.......•• o........••.••.. 4
ALcatifàs .•....... o.........••. o..............•. o '" . 1
Alcatl'üo, pixe, etc " ....•..... o.. oo...........• , . 4
Alekiao ..•.. o o...•.....•.........•...................•. 2
Alface '" .. o. o•....... ' .. , o' .' ., .. o .......••......... o E
Alfafa o.•.......•.•.. , ...•......... o ' .....•.•.. , .. 4
AI fazema .. o o.. o o.•...........••.•.• , . ~
Algodão o..•.....• ' ...•.•..... , .. , .' " .... , .•.•.... o... ' 3
Alguidareso " " .. ' .........•..•......••.•••...............•. 3
ALhos o•.......•...................• , o • • • • • • • ~
Almol'adas 0 ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2
Almofàrizes de pe Ira, cobre ou metal semelhante , ...• 2
AImofal'izes de ferro ou madeir,t, . 4
AI piste . " o•. o • • • • • • • • • • • • '• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ;~
Atvaiade o o o.. · . 2
AI viCies .•.... " o...•.•.....•..........••.•......... 4
Ameixas o •••••••••••••• o o •••••••••••• o •••••••••••••• 2
Amenrloas da Europa .•.. o., ..•.......• o ••• ' o" .
••••••••••• 2
Ameudoas do paiz ...........•... o o . R
Ameu~oinJ " oo'" oo,
o • o" o •• , •• ::l
Ana30zes .. o. "0 o. o. oo.......•.......•.• o . g
Ancoras e ancoret'ls vazias ..•..•..... " o o...• , .. , . J
Angi~o, resina, gomma ou folhas .... o.................•..... :l
Auiagam o...•....•..... ,
o o o ••••••••••••• 2
Auil ..................................................•.. '" 2
Animaes empalhados ou embalsamados ................•....... I
Animaes ferozes ..•.. o •••••••••••••••••••••• o o.. I
Animaes pe:'Jl1enos ..•............................ o •••• " ••••• 2
Allimaes de sella ...................•.•.....•... o •••••••••••• 1
AIlZÓilS •••••••••.••••.••••.•• o • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • o. o • • • • 2
Apparadure '....••••.... o •••••••••••••• 1
Apoarelhos de ferro para cozinha · . 4
Appll'elhos rara gaz . 2
Ap(1JI'elhos de mesa, de prat,l, etc., 'I. % ad "alorem . 1
Apparelhos de mesa, de pôrcellana, louça, vidros, etc . 1
Apparel 1105 tele.:jraphicos ... o........•........ o
o ••••••••• .
Arados . in trumclltos de utilidade ã. lavoura. .•... o •• '" ••• , •• 4
E. R.
50 DECRETOS
Classes
Arame <.le latão, zinco ou matai semelbante o . , •• • • • • • • 2
Aralne de ferro... . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 3
Araodelas .•..............................•. . . • . . . . . . . . . . . . . I
Araras ...•...................... '" o" •••• •••• 2
Araruta ......••........... ; , . . ......•.. 3
Archotos. . . . . . . . . . . . •. . • . . . . . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 3
Arcos de ferro ou madeira................................... 4
Aeções para sellios..................................... .. .... 2
Ardosia...................................................... 4
Al'ên. ..........•...•. o •••••••••••••••••••••••••••••••• '0..... 4
Argilla... . 4
Argolas de cobre ou metal semelhante........................ 2
Argolas de ferro .....•.... '.' . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . 4
Aemações para chapéos de sol......... . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . I
Armações para igrejas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .• . . .. . . . . . . . . . . .. 1
Aemações envernizadas para lojas............................. I
Aemações oedinarias pal'a lojas......... . . . . . . . . . . . . . . . . . •• . . . 2
Armamentos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Armas brancas ,... I
Armarios " . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. .. . . . . . I
Armarios ordiuarios e sem vidros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 2
Arreios .....•...•..............•.....•. " . . ... ... .. . .. . . . . . . . 2
Areoz ....................•......•.. '" . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 3
Arroz de exportação......... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Artigos de folhas de Flandres não classificados................. 3
Artigos de pacotilha não classificados " 2
AI'tigos de luxo não classificados , I
Artigos para desenho , 2
Artigos para escriptorio. . . . . . . .. . . . 2
Arvore e arbustos vivos........ •••.. .. .. .. . . .. . 3
ASph !to.................................................... 4
Assucar......... •...... .. . . . .• 4
A sucareiros de prata etc ii. % ad "alorem.................... I
Assucareiros de metal, louça ou vidro '" 1
ASBucareil'os de folha da Flandres, etc. . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . 3
Ataúdes... .. .. . . . . . . . .. . . .. I
. Aveia ..........................•........................... 3
Aves ... , . " " ... , .............••..........•................ 2
Aves empalhadas........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 1
Avelãs .....•...................•.............. ' , .• . 2
Azeite doce .........•..........• " " .. " . . . . . . 2
Azeite de mamam", ou outros de exportaoão " 4
Azei tonas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • ... . . . . . . . •. . . • . . . .. . . . . . . . 2
Azulejo ........•....•.•.....•............. , .•...... " .. . . . . . 3

Bacall1ão ,. ,. ,. ,. . 3
Bacamal·te .............•....................•............... I
Bacias de arame ou metal s melbante ........................• 2
Bacias de ferro e tanhado, de Flandl'es ou barro . 3
Bacias de porcellana ou vidro . I
Bacia de prata, etc. 1/. % ad valorem . I
Baeta " ..••..... ' .•................. , " .. " . 2
Bagagens ....••....•...•.•••.....••.•..•••...•••.•...•.•...• I
DECRETOS 51
Classes
Bahus vasios ,. .. . .. . .•. •... . .• 2
Balaios •... " '.' " ". . . . . . . ........ 2
Balaios de exportação....................................... 3
Balanças de latão ou metaL semelhante....................... 2
Balanças de ferro ou madeira................................ 3
Balas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . •. . . . . . . . •. . . . . . . . . • . 1
Baldes , .. ........•..... .• 3
B.1leeiras..... ...•...... . ..•.....• ....•........... 5
BaLões , ...........•...•.•............. , . . . . . 1
Bambinella '" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Bambús.................. 4
Bananas '" , ...•.... , ......•............•.. ' " . El
Betncos envernizados......................................... 1
Bancos de madeira ou ferro, ardi narios. . . .. . . . . . . . . . . . . •• . . • . . 2
Baodeiras. •. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . •.• . . . . . . . . . . . • . . . 2
Bandejas de prata l/I % ad valo/·em ••.• .•.••....••••..... , ..• 1
Bandejas diver.>as '.' '" . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Bangoés , . .. . . .. . . . 2
Banha para cabello.......................................... 1
Ban 11a de porco. . . . . . . . . . . • . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Banheiros , .. .. . . . . .. .. . .. . . . . . . . . .. . 3
Barbante.. . . . . . .. .. . . .. . . . . . . . .. . . . . . .. . . 2
Barbatanas de baleia , '" .. . ..••. 2
Barracas desarmadas........................................ 2
Barricas e barris vasios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Barrill1a................................................. ... 3
Barro...................................................... 4
Barrotes ' , " " " , .•............ " " 3
Bastidores de tl1eatro , .... ' • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 1
Batatas alimentícias ...•.................................•.. 4
Ba ta tas de exportaçã'J ..•.•.......... " . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . E
l3aunil ha. . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . I
Bayonetas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 1
Bebidas espirituosas não classificadas......................... 2
Bejú3 ·............•................................ 4
Bengalas finas '" . . . . . . . . . . •. . . .. . •. . .. . . . . . . . . . . .. 1
Ben~alas ordinarias .........• " .................•..•...•..... 2
BenJoim..............•....... '" .....•............ " .,. . . . . . 1
Berços .......•................ , ....•....................... , 1
Bestas e bnrros... . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Betume..................................................... 4
Bezerros , '" .. , " .. I • • • • .. • 2.. .. • •• ..

BigornDS ........•.......... '" ..•.........•. " '" • 3


B~lllares ou bagatellas " 1
BtLros " ' ." ' " .. . .• . . 3
Biscoutos ' , '" .. 2
Bismutho.................................................... I
Bois........................................................ 2
Boiões vasios ' " ,. 3
Bolacha ordinaria............................................ 3
Bolachinb:\s finas............................................ 2
Bolas de bilbar ou bag-atelLa... '" .....•............... , . .. . . . • 1
Bolsas de viagem, vasias........ .. ...• 2
Bolos de qualquer qualídade.. . .. .. . . . .. .. 2
Bombas hydraulicas............ ......•.. . .. . .. .• 3
Bonecas " I • • .. 1 • • • • • •
52 DECRETOS
Classes
Bonets ...•.....•....... o ••••••••• o ••••• o •••••••••••••••••••• 2
Borra de azeite, gaz, vinho ou vinagre . 4
Borracha bruta •............•..........•.............•...•... 3
Borracha em obras não classificadas , .. '" , ....• 2
Bo lij as vasias .........•.....•.... o ••••• , •••••••••••••••• o ••• 2
Botinas ou botas ................•......•.......... o ••••••••• 2
Botões de ouro, prata etc .• lf "/0 ad valarem . .••.. ' .' o ••••••••• 1
Botões di versos ..........................................•... 2
Breu ......•.........•..... '" 0 •••••••••••••••••••• o" 4
Bl'idas para (mimaes .. ' ....•...................... o •• o. " •••• 2
Bl'inquedos ..... o ••••••••••• o.' •••••••••••••••••••••••••••••• 1
Bl'ochas para pin tal' 011 caiar .•....................•.......... 2
Bl'onze em objectos d·arte o . ' ••• '" • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1
Bronze velho ou bruto .............•.•......•..•...... , .•.... 3
Burnidores ele café " .......•. " " . 4
Bules de prata, etc., J/! % ad valarem .. 0 0. o . I
Bules de louça ou metal fino , ' .,. 1
Bules de folha de Flaneles . 3
Burras de ferro ou madeil'a .........•.......................•. 2
Bustos .................•...•.•....•. '" ......•.•..........•. 1
,
c
éabeçadas ...............................................•... 2
Cabeções para animaes ...............•...................... 2
Cabello . 2
Cabello em obra . I
Cabides en vel'nizac!os .............................•.......•.. 1
Cabides de ferro ou madeira ordinarios....•........ ' ...•..... , 2
Cabo de arame, canhamo, etc ..•.............. " .........•..• 2
Cabos de ferramontas •........•.......•..........•........... 3
Cabras e cabritos , ...••........... o •••••••••••••••••• 3
Cabriolets , ......•.... '" ......•........•............ I
Caça ....................•..........•...•.......•............ 3
Cncáo ..................•........................•........... 4
Cn,ehimbo ......•.......................•...••...•........... I
Cachimbos ele bal'1'o ordillario, do paiz•.•...•...•.•.•.•.•.•...• 3
Cachorros, cães , . 3
Cadeado de latão ou metal semelhante . 2
Cadeado de ferro ...........................•......•.......... 3
Cadeiras e tamboretes envernizados, etc....•................• 1
Cadeil'as e tamboretes de ferl'o ou mac!eil'a ordinal'ios . 2
Cndel'nae .......•.•..•..•...••.......•...•.•.•.............• 2
Cndinhos o ••••••••••••••••••••••••••••••• 2
Café de exportação , ..................•. " .•..•..... " .... 4
Café de import:lção ...........................•.........•.... 3
Cu fé moido ........•........•.•........•..•.........•........ 2
Cafeteira de prata, etc., l/I % ad valarem ........ .....•.....•. 1
Cafeteiras de louça ou metal tino....................•......... I
Cafeteiras de folha de Flanc!es, ete . 3
Caibros . 5
Caibl'o. curtos até quateo metros de comprimento, menos de
1.000 kilogrammas . 3
Cai " de rapé de ouro, prata, etc., II, % ad valorem ••••.•.•• I
Gclixas de rapé de tark'\i' gA. e outras rlo lux . • . I
DECRETOS 53
Classes
Caixas de rape ordinarias.••..•....•...•...•..••......•...... 2
Caixas de ~uerra ..... : ..•..•....•...•• '-..•••................. I
Caixas vaSlaS de madeira, folha ou papelao , ........•.• 2
Caixões funebres forrados, etc ....•.............•..•....•.•..• 1
Caixões funebres ordinarios........•.......• " •....••........• 3
Caixões vasios .......•..•...........••.................•••... 3
CaixilllOs com vidros " .......•..........•.• I
Caixilhos sem vidros .............•...•...... ' ........•.••.... 3
Cajús.................................•.. , ..•.. , " . 'E
Cal de Lisboa ....•............•.........•.....•.....•.......• 3
Cal do paiz .........................•...................•...• 4
Calçado ........•.............•..............................• 2
Caldeiras de cobre ou metal semelhante•.... , .... , ...•....•.... 3
Caldeiras de ferro ...........•..' ......•.................•.... 4
Caldeiraria (artig-os não classificados) ..•.•.... , ••...•.........• 2
Camas envernizadas, etc................................•..... I
Camas de ferro ou madeira ordinarias , " . " .•... 2
Camas de lona ...•' , . 3
Camarões .......•.................................. · . E
Cambotas '" '" " ..•..... , ..•....•..•.... I
CJamphora ...............................•................... 2
Campainhas de luxo ••.•.. , ....•....•...••...........•....... 1
Campainhas ordinarias ..........•••...... , .... , .....•...... '. 3
Campainhas electricas..•............•....•................... I
Canhamo bruto .......................•.•.................... 2
Canna da India ......•..•••.•..•......•••....•.•....•........ I
Canna de assucar ...•............ '" ....•.•........•....•..•• 4
Cantaria ............•...•.......................•......•.... 3
Candieiros de vidro, etc ................................•..•.• I
Candieiros ordinal'ios de folha tle Flandres e sem vidro ••.•...... 3
Canivetes ••.•.•.......•..•...........•.•....•.••............. 2
CaneIla " .' ..•.....•.... " . 2
Canetas de ouro ou de prata, '/. % ad valarem . .••.•..•.......• 1
Canetas de madreperola, marfim, etc ......••..........•.....• 1
Canetas orclinarias ..........•..•.....•.•.•.........•.•.....•• 2
Caogalhas. '" ., .... '" ." ...•...........•.........•........ 3
Canôas .•...... , . '" ' . 5
Canos de cobre , .......•............•..•..... ~ . 2
Canos de barro ou ferro . 4
Canos de chumbo ou zinco ........•....... , .................• 3
Capachos , , , .. , . 2
Cêtpim ...•.................................... " " . 4
Capoeiras vasia .•...............••.......•.........•.•...... 3
Capotes . 2
Caraog'ueijos e semelhantes...............•...........•......• E
Carnaliba . 3
Carnauba de exportaç~o ..........•............. " . 4
Carne algada, ecca ou fl'esca . 3
Carneiros ...................•...••. ' ......•.•....•........•• 3
Caroços de algodão ..••.....••..•..••...•............'•...•..• 4
Carroça , ' ....•.......•.•.......•.....•.......... , .. 6
Carros funebres ..•.••.•.•................•.......... " . 5 o
Carros de mão ........•.....•.•.•••...........• , ......•....... 4
garras d~ passeio....•.•.•.....................•.............. 5
CarteIras
arta~ para joga'!' ..•......•..••......•..........•.....•.....
, t ••••••••• ••••••••• ,.
I
I
DECRETOS
Classes
Cal'vão animal e mineral ....•........'. .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 4
Carvão vegetal............................................. 5
Cascas de arvores para. atanar couros. .. . . . . .. . . . . . .. . .• . . . . .. 3
Casca de côco ., , '" '" .. .. 4
Cascalho , ' . " ..................•........ " '" . 4
Cassarolas de cobrA ou ferro esmaltadas...................... 2
Cassaralas de ferro ordinarias................................ 3
CasBuás vasios.. . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . .. :3
Castanhas da Europa. . . . .. . . . .. . . ... . . . •. . . .. .. . . . . . . . ...... . 2
Castanhas de exportação .... _................................ 3
Castiçaes de prata, etc., l/! % ad valol·em.................... I
Cdstiçaes de metal, vidro, etc................................. I
CavaI los , '" . ..•..... .....•..... . 1
Cavernas para embarr,a.ÇÕes........ .. 5
Cebolas e cebolinhos......................................... 3
Cebolas de exportação........................................ E
Centeio , , " , .........•........... '" . 3
Cera bruta................................................. 3
Cera de carnaúba........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . 4
Cepa em obras não classificadas............... 2
Cereaes..................................................... 3
Cereaes não classificados.................................... 3
Cerveja , .. , , .• '" . . . . . . . . .. . . .. . .. . 2
Cestas vasias .•.................. " . 2
Cestas de junco , . . . . . . .. .. 3
Cevada, cevadinha........................................... 3
Chã..................................... 2
Chales de cacl1emira, seda ou renda.................. .... 1
Chales di versos ................•............. , . . . . . . . . . . . . . . 2
Chaleiras de metal esmaltadas............................... 2
Chaleiras de ferro ordinarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Champagne. . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . ..•. . •. .... . . . . . . . . 1
Chapas de ferro para cobrir casas, etc........................ 4
Chapas de fogão.. . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Chapas de ferro fundido... . ...•...... . . . . .. .. 4
Chapeos _.....•........••......... " . ......• 1
Chapéos de carnaliba, couro e outros do paiz ,. .. 3
Chapéos de sol , , . . .. . .. 1
Chapelaria (artigos não classificados)... ...•...• 1
Chal'rúas. . . . .. . . .. .. 4
Charuto 2
Chicaras de louça, etc........................................ 1
Chicara de metal ou madeira , . . . . . . . . . . . . .. . . . . 3
Ch ifres bru tos .••............. '" . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Chifl'es em obra não classificadas " ' 2
, Chlorureto de caleio........... 2
Chocolate. . • . • . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 2
CllOuriças .... , .. '" .. .•. .. . . . ...•. . • . . . .. .. 2
Chumbo velho ou bruto , 4
Chumbo de munição......................................... 1
Chumbo em obra não classificadas .. , '" . . 3
Cigarros....................... 2
cilhus ......................................•............•.. 2
CUhõe ....................................•.............. '.' . 2
Cimento ,.. 4
Cinzas ...•.... , ...•..........................•.•.•.......... 4
DECRETOS 55
C/a~>es
Cobertores '" " .. ...........•.. .. . .•... .. 2
Cobre velho ou bruto........... 4
Cobre em folha ou l:>a1'ra.................................... ::1
Cobre em obras não classificadas............................. 2
Cochonil ha.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Cocos seccos................................................ 4
Cocos verdes.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
Cocos para tirar agua... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . B
Coelhos..................................................... 2
Cofr-es de ferro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • 2
Cognac , , " . .• 2
Coke....................................................... 4
Colchas de seda ...•........ ' '. .. 1
Colchas diversas........................................... 2
Colchetes , ., , ., " 2
Colchão e pertences de cama não classificados ~. 2
Coldres " , 2
Colheres de ouro ou prata, etc., 1/. O/o ad volarem.............. I
Colheres de metal e outra ..................•.•...........•• 2
Colhet'es de madeira do paiz , . . .. . .. . . .. . . ...• 4
Colla. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..• 2
Colmeia..................................................... 3
Colza ,.............. 3
Com busli vel não classificado................................. 4
Comesti veis não classificados.. . . . . . . . . .. . . . . . . • . . . . . • . .. . .. . . 3
Cominhos , , . . . . . . . . . ..•. . . . . 2
Confeital'ia. (arligos não classificados) .. '" , .. , .. .. 1
Conservas em latas. não classificadas......................... 2
Conservas em vidros, não classificadas '" .. . . .. . .. . 1
Consolos .................•. : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . • . . . . 2
Copos de ouro, prata, etc., '/. % ad valarem................ 1
Cupos de vidro, elc ... " . . . . . . . . . . . . .•. . . . . .. .. . .. . .• . .• 1
Copos de metal, madeira ou barro, 3
Coqueiros para plautar...................................... 3
Coral........................................................ 1
Cordas de embira, piassava e outras de exportação............ 3
Cordas de instrumentos..................................... 1
Cordas diversas.... . ..........• 2
Correame para tropa.. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . ... . . . . . . 2
Correntes de latão ou metal semelhantes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
COl'reu tes de ferro........................................... 4
Cortiça bruta " ....•.............. ,. . . ........• 3
Cortiça em obra. não classificada " .. . . . . .. 2
Cortinas e cortinados ,........................ 1
Couçoeiras " ..................... ... 5
Couros seccos, fl'escos ou salgados. . .. .. .. . . .. .. .. .. 3
Couros trabalhados (envernizado13, etc)........................ 2
Couves... E
Coxius...................................................... 2
Cravo da India ,......... 2
Crê .. " . . ... . .• . .. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .•. . . . . ..• . . ..• 3
Creo ato...... 4
Crina vegetal ou animal. ,. . . . . . .. 3
Cl'inolina , • 2
Crivo de ferro , , , , 4
Crueira........................... 4
56 DECRETOS
Classcs
Crystaes:.. . • • .. •. •. •. . • •. .. ... .. .. .. .. . .. .. .. .. . . . •.. • .. . .. . 1
Cl'yst li de rocha bruto...................................... 1
uhas para di ti 11 ações, e[!genhos, etc................. . . . . . . . . 3
Cubos, pi nas e raios para rodas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Cuias....................................................... 3
Cutelarif1. (arli~os não classifica.dos)......... . . . . . . . . .•. . . .. . . . 2
Cylindros de fen'o ..............••......•......•......... o ••• 4

Dados ' , . .• .. . . . . . . . . . . ••.• . . . . .. . .. . D


Dedaes de ouro, prata, etc. II! c/c ad valorem................ . 1
Dellaes de madrepeJ'ola, marfim, et3. •.. . .. ....•...•. . .•.. ..•. . 1
Dedaes de latão ou ferro.. . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 2
Dentes artificiaes ..........•...•....... o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • I
Diamantes e mais pedras preciosas, 1/, % ad valarem.......... I
Dinheiro '/, % , ad valarem _................... 1
Dobradiças de latão ou metal semelhante ........•...... o., ••• o • 2
Ditos de ferro............................................... 3
Doces estrangeiros ...............•....................... o • • • 1
Dito~ ~e exportados , ., ..•.•. '" . .•..•. ..•. ... 3
DomlO03.. .. .•.. . ...•. . ....• 1
DOl'men te!! de maúeil'a. ou ferro ..........•.......... o o •••• o • • • E
Dragonas ..... o •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• o 1
Drogas........... 2

Eixos....................................................... 4
Ela ticos......... . . . .. •....••......•...•.......•........... 2
Embira ....••.• o ••••••••••••••• , ••••••••••••••••• , o • • • • • •• • • • 4
Encerados para tapetes ..•..•...........•...... '" .. , . .... .••. 2
Encerados oL'dinarios , ., '" . . .. .. . . . ..•.•. 3
Enxadas.......... ................•..........•..•............ 4
Enxames .................•....•.. " ' . '" . . . ....•.. 5
EocommeruJas . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . • . . • . . . . . . . I
Enxergões. . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Enxofre....•. ' . o " •••••••••••••••••••••••••••••• ". • • • • • • •• • • 2
Equipamento militar não classificado........................ 2
Ervilhas em latas. _. .... ......•......•...................... 2
E ['vi lhas seccas ........•... , •...............•... o • • • • • • • • • • • • 4
EL'vilhas frescas............................................. E
E!!cadas de mão , . .. .. .. . .•... .. . .. 3
Escadas para casas, desmontadas o' •• , • • •• • • ••• • • • •••••• • • ••• 2
Escalere o................................................... 5
E'carradeiras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Escarradeiras de folha de Flandres............................ 3
Escova ....•. o •••••••••••• " • • • • •••• • • ••• • •• • • •• •• • ••• • • • • • • 2
Esmeril ...........•....•.•.............•..... .....•......... 2
Espadas .................•.........•........•.......•...... '" 1
E panadol'e .............•...•...•.•.....•........ ,. . . . •. . . . . . 2
E parti lhos. . . . • . . . . . . . ....• . . . . . . . . •• . • . . . . . . . . . .. •. . . . . . . . . . . 1
E peciaL'ias não classificadas....••.•.••.... ,........... . . . . . . . • 2
Espelho........ .. 1
DECRETOS 57
Classes
Espermacete.. . . . . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . • . 2
E petos de fet'ro para c(lzinha " " ........ 4
Espingardas , , " . '" . . . . 1
Espil'itos não classificados , , ,. 2
Espoletas ' .. , '" 1
Esponjas.. ..•. .....•. . .. ....•.... 2
Esporas de prata., etc., 1/2O/o ad valarem...................... 1
Esporas lle metal, etc........................................ 2
Espumadeil'us . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . • . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . 3
Esqueletos anatomicos ,................................. I
Esquifes , " '.' . . . . . . . . . . . .. . . . I
Essencias não cla~sificadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . . .. . I
Estacas para cerca........................................... 4
Estampas................................................... I
Estanho velho ou bruto " .. .. . 4
Estanho em obras não classificadas.... ..•.... . . .. . . .. . .. . . 3
Estantes , . . . . . . . . .. . . . . .. .. . . . . . .. .. . I
E tatuas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. I
Esteiras da India............................................ 2
Esteil'a de peperi e outras do paiz............................ 3
Esteiras para cangalhas...................................... 3
E tojos e instrumentos cirurgicos, Illathematicos, etc.......... I
Estopa bruta. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .... 4
Estopas em obras não classificadas ,........ 3
E'topim " , ........................... I
Estribos de pI'ata, etc., '/2 % ad valarem ..... ......•...... ,.. I
Ditos de metal, etc ' '" . " .. 2
Estivas. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . 5
Ex tractos odol'ifeeos não classificados.......................... 1
Estrume......... 4

Facas........................................................ 2
Fachina (varas de)........................................... 4
Facõ's ' ' , 3
Farelo...................................................... 3
Farinha de araruta, mandioca, milho, teigo e outras nutri-
tivas , .. , , .. .. .. .. 3
Farinha de linhaça ou de mostarda........... 2
Farinha de mandioca de exportação.......................... 4
Fatechas... 4
Favas seccas.... . . . .. . . . . . . . . . .. .. . . . . . . ............... 4
Favas verdes..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
Fazendas de seda. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
F,\zendas divel'sas não ela sificada 2
Fecnla ,. . . . . . . .. .. . 2
Fechaduras de latão ou metal semelhante.................... 2
Fechaduras de ferro ordinarias. . .. . . . . . . . ... . . . .. . .. ... .. . ... 3
Feijão secco.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
F .. - ver de com vagem.....................................
FrJtao E
1'0 •.••••••.••••••••••••••..•••••••••••••••.• " ••• '" '" •• 2
Feno. . . .. .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . ..... . ..... 4
Ferragens ordinarias não elas ificauas '" . . . . . . . . . . . . . . 3
Ferraduras para animaeR... " . .. ... .. . .. . .. . .. .. . . . ..... 3
58 DECRETOS

Classes
Ferramentas de carpinteiros, ferreiros, marcineiros, toroeil'.os
elc. uão classitlcadas. "
I o. o..•..... oo. . . .. .. . . . 3
Ferrolhos •..........•...... o., ...•......• , .. . .•.•.. •. 3
Ferros lIe engommar ... o" ... o.....••. o. •• . . . . . . •. . • . . • . . . . . . 3
Feroro em arco, chapa, barra ou verga.. o....••......•••... " ., 4
Ferro em guza ou velbo ••.•.... ,.,.......................... 5
Fi!.Jra vegetal para cordoaria o. . . •. . . . . . • . . 3
Figos seccos. oo , " , o. . . . . ...••.• 2
Fi O'os frescos .•.....•.•......•.• o o.. o o. . •. . . . . . . . . TI:
Fios de algodão, lã, elco ...•.. o.••..... " .•.......••.••. o.• • 2
Fios teleg-raphicos , .•••...........••.•...•.... o. • . . • . . • F
Filas de seda o " •.•.••........... '" . . . . . • . . . . . . . •. .•. • I
Fitas diversas , .•............ " ... . ... .. .••.•••.. .. •.... 2
Flôres arti tlciaes ..•..•. o..•.••.•.......... oo.•.. o....• o. . . . . I
Flôl'es medicinaes... •..•• .•.•. ..•.••.. ••••. . ....••..• .• ...•• 2
Flôres naturaos o oo...• , o " ...•........ o " ... 2
FIÔr de caUDa e outras para enchimento ,. 4
Fogareiros ....•..•...•................... , •.... " ...•.. o. . . • 3
Fogos artificiaes............................................ I
Fogões de ferro •..........•....••.. o oooo..•. ooo...•.•. o• 3
Folhas medicinaes oo.. o'" . . .. •••.••. 2
Folhas de ferro ou de Flandres ..•.. o'" ...•.....•.......• o. •• 4
Folhas de chumbo, estanho, cobre ou zinco..... oo.. o.... , . . • • 3
Folies. o..• o•........... o.' •....•......•...... o. . . . . • . . . . . . . . 3
Forjas portal eis ' : .•...•.......•...... o. •. . . 3
Fôrmas para a sucar ...• o...•...........•.......... o....••• o. 4
Fôrmas diversas. o•.•••....• o" o. oo'" ..•..•...•...... , . ' .. ,. 3
Fornalhas e fornos de ferro................................. 3
Fornalhas para engenho ..... o o o.• o... " ooo.... . .....• 4
Foures ....................•• o o. o.................. 4
FI'angos ..•.......•....•.•.•. o o. . . . . . . . . . . •. . . . . • . . . . . 2
Frascos o'" . '" . ..•.. I
Freios , .••.......•.........••........... , ..•...•..••. . 2
Fresmras frescas ou salgadas .•....•.....••••....•.. o. • . • . . . . 3
Frigideiras de cobre ou fel'ro esmaltadas. •••. . ..••. ..•.••••.•. 2
Frigi·deiras de barro ou fer"ro ordinario....................... 3
Fructas confei tadas o. . . . . . . . . . . . . . • I
FI'utas seccas .•.......... o•..•.. , ..• " ....•• . .. 4
Ft'utas fl'escas. " ...•.•.....•....•. . .•••....••. ...••.•.•.... . TI:
Fubá ..................................•...•.......... o...... 2
Fumo de expor'tacão o. .•....•• 4
Fumo ~mport<'l.do............................................ 3

Gaiola ...•..•...•....•.....•.•.•••.•••..• o. o....•. . •. •. ....• 2


Gaiola com pa sarinho.,.. . .. . .•.•. ..•••. .•..•.••..•.•••....• I
Gal heteiro ., ., ..•. o•... o....•.•..•....•..........••.. o.. o. . • I
Gallinl1as.........•• " ..•••.•...•.... o o " ..• 2
Gamellas. o.... o•........•....•......• , o..•.... ,. . . . •. . . . • 3
Gansos ..••... o. o.•.•............•. '" o.•.. . .. . . . .•.•. . . . 2
Gal'ros de prata, etc., Ilt % ad valo?·em o o. o.. o · I
,arfas de metal e outro ....•....•.......•... o. . . • . . . • . . . . . . . 2
Garrafas de cI'yslal, vidro fino o o.. . . I
Garrafas ol'dinarias................... • .•.. o...• , • . . . •. . . •.• 2
DECRETOS 59
Classes
Garrafões vasios.. . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 2
Galos •..... , . .........•. .. .• .. . . .•.•....• 2
Galos de ferro..... . .. .. .. ..•.. ...•....... . . .. .. . . . .. 4
Gelatinas ......•............................•.......... " . . . 2-
Geltlas •...... , . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Gelo.. 2
Genebra.. . . .. . . . .. . .. . . ...............•.......... 2
Generos de importação não elas ificados... .•.. . . .. 2
Generos de exportação não classificados , ,. ..... 3
Generos alimenticios de primeira necessidade não classificados.. 4
Generos perigosos ou de cuidado não classificados ..•...•..... , . I
Gengibre ........•........•..........•... , .•......... "" . . .. 2
Ger'imuns, ............•••...•......... , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . E
Gesso ...•..•........................................ ,....... 3
Gigos e cascos vasios ......................•.... , . . . . •. . . . . . . . ::l
Giz....... 3
Globos de vidro ou louça ........•......... , , .. '" . . . . . . . 1
Globos geographicos .........•........ , '. " .. .......•.... 4
Goiabas .. 10 •• lO ••• , •••• lO' ••• 10" ••• 10 •••••••• , o •••• o ••••• o' • •• • • 2
Gomma arabica e outras não classificadas..................... 2
Gomma de mandioca e outras do paiz... . ..... ... . . ... . ....... . 3
Grade de ferro ou madeira .. ' .........•...... '" ...•. •..... .. 3
Grade para lavoura.......................................... 4
Granadas, " .....•........ , ' ....... 1
Granadeiras ....•................• , , .....•.. , . . .•• . . . I
Garajaos vasios ..•.....•..•.........•.......... ,............ 3
Graxa animaL , ., ..............•......•.......... , 3
Graxa para calçado .............•...... ' '" , ., 2
Grelhas de ferro.. . . . . . . . . . .... . • . . . •. . . . . . . . . . . •. ........• . . 3
Guano ......•......•..............•.............. , . . . . .. . . .. 4
Guaranã .............•..•..............•.............,....... 2
Guarda'roup~s, musicas, papeis, etc...... . .•. . .. . .. 1
Gultrita 2
Gu;ndastes....... . . •. . . . . . . .. .. . . .. . . . . 5
Guitarras.. .... ... . .. . .. . .. . . ..•. ... .•. ..•. 1

Harpas : ........••................•..•......... '" 1


Herva doce. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • 2
Herva mate. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .• . .• 2
Hel'vas medicinaes e outras não classificadas.................. 2
Hortaliças em conserva...................................... 2
Hor'taliças em frascos. . . ...•. .•. .• I
Hortaliças frescas .........•.. ' . .•. •. •..•.•.. .•.. .. .....•.• E

Iman ' ;........... 1


Imagens................................................... . 1
Tmpressas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Incenso. , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
lnbame e outrns raizes semelhantes. .. .. . . . .. . . . .. . . .. ... . . .. . E
lnstt'umentos de cirurgia, musiC<l, engenharia, medicina e ou-
tros scientificos ....•..........................••..... , .....
60 DECRETOS
Classes
Instrumentos uteis á lavoura " . 4
Ipecacuanha ·•............ . 2
Isoladores de telegrapho..................................... 2

Jacás....•.. , ....•......................•.... '" , . . ...• 4


Jangadas.......... 5
Jardineiras , , , , 1
Jarros de prata, etc., l/. % ad 1)alorem............. I
Jarros de loüça, vidro, etc : I... 1
Jarros e jarras de barro do paiz.. 3
Jogos de damas, dominós, gamão, xadrez e outros............ I
JOIas '/. o/G ad 1)alo~·em ,......................... 1
Jumentos , ,.. 1
Junco da Judia ' " . .. . .. . . .. . .. . . .. 3
Junco do pniz, . , , , . , .........•.•. ' .. , ,. ... 4

Kágados............................. •.•.•................... 2
Kaleidoscopios. . •. • . . . . . . . . . . . . •• . . . . . . .• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Kaolin , '..... 3
Kerozene ...•.................. , ..................••..... , . . . 1
Kil'sch ,................................ 2

Lã bruta., ............•......... , ..•........•...... , .... , . . . 3


Lã em obras não classificadas................................ 2
Lacre ....................•........ , .. , ...........• ,......... 1
Ladrilllo de azulejo, marmore, louça, etc ,..... 3
Ladrilhos de barro ,......................... 4
Cages brutas ·....................................... 4
Lages preparadas ,.......................... 3
Lambazes................................................... 3
Lambrequius de madeira ou metaL,.......... .. .. .. 2
Lamparinas .................•.. , , ,...... 1
Lampeões ............•..•.•.•..... , .......•................ ,. 1
Lanternas ,........................................ 1
Lapis........................................... i
Laranjas " " . ,... . . •...•.... .. E
Latão em obras não classificadas '" . . . . .. .. . . . . . . . . 2
Lutão velho ou em bruto o....... 4
Lavatorios envernizados ' . . .. . . . .. . .. . .. 1
Lavatorios de ferro ou madeira ordinarios ,...•...... ,.,.. 2
Legumes em conservas , . .. . . . . . .... . .. . . 2
Legumes em frascos -. 1
Legumes frescos o o' o • • • • • • • • •• • • • E
Leite em conserva. o •••••••••••••••••••••••••• , • , , • , •• '" ., • • 2
Le!t~ fresco , '.' , o . o ' . , • • • • •, • • • • • • • o . E
Leltoes ,., o. • • • • • • •
0 ••••••• 2
Lenha o..................... 5
Lentilhas secca .. ' o •••••••••• o' o ••••••••••••••• , •••• , ••••• , • 4
DECRETOS 61
Classes
Lentilhas frescas............................................. E
Leques , .•.........••..•...... " I
Licores niLo classificados...................................... 2
Limalha de ferro............................................ 4
Limas de aço................................................ 3
Limas (frutas).......................... ....•...............• E
Limões...................................................... E
Linguas frescas, salgadas ou seccas ....•........ , . . . . . . . . . . . .•. ~
Linguiças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... •• . . . . . . . . . . . . . . • . •. • . 3
Linha para costura.......................................... 2
Linhas de madeira ......•.....•....• ' .... , .. '" . . . . . . . . .. . . . . 6
Linhaça. .....•••........•........... '" . ...•... ... . .•...... . . 2
Linho bruto................................................. 3
Liteiras ...............•.•......... : . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Livros.•....•..................................... '" . .. ....• 2
Lixa........................................................ 3
Locomotivas... '" .....•.....••.......•••.•...•..•. , ..•.•.•. . F
Lombo de porco salgado..................................... 3
Lona........................................................ 2
Lôros " .......•..........•......•.•......•.. " .
Louça , •.......•...........•.....•..••. " ......•..... I
Louça de barro do paiz•.....•....................••....•..... 3
Louza· . 4
Louza para escrever .............•.......•.•................. 2
Lupulo ., , ....•.••.•...•.......•.•...•..•... , ..•.. , . 2
Lustres.. , ••......•.......•......•...•......................• I
Luvas ........•.......................•...................... 1

lU

Macacos ........................•.•...•........•.•...... " .•. 2


Macacos de ferl'o " ......................• 4
Macarrão e outras massas alimenticias '" ...•... 2
Machados.. '" ..............•.. " •..•.•....•................• 4
Machioas tle copiar calotas ........•......•...•.......•........ 1
Machinas de coslura.........•...•••• " . I
Machioas photographicas ..••.................•..•............ 1
Machinas agricolas , ......• , ....•...•............... 4
Machinas de fuzcr fariuha e seus pertences.....••.....•........ 4
1\Iachioas do descaroçar algoJão ..............•.•......•....... -4
Machinas pequenas não classificadas " .......•............ ~
Machioas grandes não classificadas " .. , ......•....... 5
Madeira bl'ula, falquejada ou em pranchões , " . 6
Madeira CUl'ta até 4 metros de comprimento em expedições de
menos dd 1.000 kilogrammas . 3
Ml1de-ra para tinturaria ..............•.. , ....•.•........•.... 2
Madreperolil .....•.....•..•..•..•.•.•.•.......•...........••. I
Malas de viagem vazias .....•••....•.......•.•....•......•... 2
Malhos para fcrrcÍl·o · . 4
!famona. ...........•.................•...•.................. 3
Manomelros .......•.......•........•.....•....•......•...... I
l\IanO'as (frutas) . E
MaoO'as de vidro .. '" ...............•..••.....•.............. 1
Manâueira para bombas ....•...•.••......•..••...•.........•. 3
Man ioca .•..•...•...•••...........••.•••...••....••..••.... 3
62 DEdRETOS
Classes
Maniva e maniçoba 4
Manteiga ..•....••... '" ....••....•................... " .. . .. 2
Manteigueiras de prata, etc., t/. % ar/' valol·em............... I
Manteigueiras de metal ou louça, vidro, etc...... I
Mappas e manuscriptos............... .. ..• 2
~1arfim '" . . .. I
Mariscos ' .•........•.... , . E
Marmore bruto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • •. • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 3
Marmore trabalhado.....•..........................•..... , . .. 2
Marq uezas. . . . . . •. • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Marroquim. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . • . 2
Martelos e marrotas.............................. 4
Mascaras.......... I
Massas alimenticias não classificadas ...•........ " ....•.. .. 2
Materiaes explosivas ou inflammaveis....... .... .••......•. .•. I
Materiaes brutos de coustrucção, não classificados. " ... " . .• . . 4
Medicamentos não classificados.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Medidas di versas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 2
Mel de abelha............................................... 2
Mel de furo, melaço.......................................... 4
Mel de fumo........................................ . . • . . . • . . 3
Melancias. . . .. . .. . . . . . .• .. . •.. .. E
Melões.. ......•......... . E
Mesas envenizadas........................................... I
Mesas de ferro ou madeira, ordinarias....................... 2
Mesena '............................. 2
Metaes bt'utos não classilicados... ...•. 4
Milho secco , . .. . .. 4
Milho vet'de em espigas " , ....•...•.. E
Mica 3
Minerios nã.o classificados..................................... 4
Minio.. 2
Missang-as '" .. I
Mobilia.......... ...........................................• I
Mobilia 'ordinaria, usada e em máo est:ldo... 3
Mochos eu vernizados ,.. . .. . . . . . .. .. . .. . . I
Mochos ordinarios........................................... 2
:Modelos , •................•....... , . .• .••. ..•. ....• 2
Moeo,las para engenhos e p 'rteoces........................... 4
Moin~os para café, pimenta, etc. 3
Moiuho para lavoura... .......•.•....•.. 4
l\foitõ s e cadernaes ......•.....•...... ' . . . . . .. . . ... .... . . . . 2
MoI' s para carros o • • • • • • • • • • • • • • • • • • , • • • • • •• • • • • • • • • • • • 3
Moldes , '" ,. . . .. . . . . . . . . . . .. I
l\folduras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . I
Moringues de barro. . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . • . • . . • . . . • . • . . . . . . • 3
Mós ................•..•......•.. " ..•..........• ,......... 4
~Ilusic<'l.s ~ ,.. 2

Naphta .. . .. . .....•.......... .•.... I


Navalhas.................................................... 2
Nikel bruto................................................. 2
Nikel em obras , f t • • • • • • • • • 1
DECRETOS 63
Classes
Nitratos....... . . . . . . . . . . .. . . .. .. . . . . .. . . . . . .. 3
Nitro........................................................ 3
Novellos .•..•.......... , ... " . • . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 2
Nozes ....•............•........•...•.......•.. , ..••. ,. . . . . . .• 2
Noz-moscada .....•.......... , . .. . . . . . . . .••. . . .•... ..... . . .. .. 2

o
OQjectos preciosos de arte , .
Objectos de luxo, de ferro, cobre, bronze e qualquer oulra
qualidade , . . .. . . . .. ...... . .. . ....•........ I
Objecto de grande responsabilidade ou perigo. . . . . . . . . . • . . . . . . I
Ohjectos manufacturados não classificados.. . . . ... . .... .. .•. ..• 2
Objectos de marc naria e caq:intaria desarmados.. . . . . . . . . . . . 3
Obras de cabelleirla não classificadas......................... I
Obreias. . .. . •. • . . . . . . . . . . . . .•. . .. . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . .. . . .. . • I
Ocre .. , .......••...••..••..•. " ...•.•.•. " . . .. . . . .. . .•. .•. . . 2
Oleados ... , ..•........ ' ..... , ..........•.....•... , .... , •.. .• 2
Oleo de amendoas doces. . • . . •. . . • • • . • . . . . • • . • • . • . . . . •. . •. . . • 2
O\eo de linhaça............................................. 2
Oleos de qualquer qualidade não classificados..... .• . .. . .•. •.• 2
Oratorios . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . • . . •. . . I
Or-gãos ..•.•.•. " . " .•. . . . .. . •• . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . • 1
Oruamentos para igreja..................................... 1
Ossos .••.......................................••..........• · 4
Ostras em conserva.......................................... 2
Ostt'as frescas. . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . •• . . • • 4
Ouro bruto, etc., 1/2 0/ o ad 'Valorem.......................... 1
Ovelhas .••••... ,.. . .•.... .. ........••...... 3
011108 ••••••••••••.••••••• "I fI............ . . 4

Padiolas.................................................... 2
Paina de seda... . . •. . . . . .. •. . . . . .•. . . . . . .. . . . . . . . . . . ..•. .• . . . 2
Painço................................. 3
PaioS..... . .. . . . . . . . . .. . . .•. . 2
Pillas para. bonets, etc... . .. .........•.•.............•....... 2
Palhas de couqueiros ou palmeira " 4
Palhas do Chile e outras de valor semelhante para chapéos... . . 2
Palhas de trigo de canna e outras............ . . . . . . •. . . . . . . . 4
Paliteiros de prata, etc., '/, % ad valorem.................... 1
Paliteiros diversos , '" .. .. . . . .• 1
Palitos para deo teso . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . • . • . . . . • . . . 1
Panacuns................................................... 3
Pandeiros.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 1
PanelJas de cobre ou ferro esmaJtadas.... . .. .. . . .. .. .. . . .. ... 2
Panellas de ferro ·........•
Panellas de barro........................................... 4
P~nno de qualquer qualidade................................ 2
Pao . .. .....•....•••.. .... ..•. ..... .. .. ... ......•.•••... .... 3
Papagaio.................................................... 2
Papel de qualquer qualidade................................. 2
Papelão , 2
DECRETOS
Classes
Parafuzos de lalão on metal semelbante u... 2
Parafuzos de ferro.......................................... 4
Paramentos ecc)esiasl icos ...................•.....•......... I
Parallelipedos para calça.mento".............................. 3
Paróes de ferro..........•........•.................... , . . . . . 4
Pás , ,............. J
Passaras empalhados ' . . . . . . . .. . . ..... . . I
Passaras vivos " " . " .............•..... '. 2
I assas '" , ,. . . . .. . . . .. 2
Pastas de papel ou papelão I • 2
f'atos. . . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 2
Patronas ; " ................•... " . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Pavius.•........ " ., ' , ' .....•. . . .. 2
Pavões '" . .. . .. . . . . .. •. . . . . . . .. . 2
Peanhas , ' '" ..................•. " .. I
Peças pequenas para machinismos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Peças de arlilharia ' 2
Pedra pome.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Pedra hume.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Pedl'a de a.flar ou de amolat·................. . . . . . . . . . . . . . . . . 2
PclL1ras de alvenaria bruta para edificação e calçamento.......... 4
Pedras de fi !traI'...•........... , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 2
Pedras litbographicas a, de ardosia, etc., para escrever ..•.. , . . 1
Peixes frescos, salgados ou seccos.. .. . . . . .. . . . . . .. . . . . . .. . . . . . 3
Pelles brutas. . . . . . . . .. .... . . . . .. .. . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . .. 3
Pelles preparadas............................................ 2
Pendl1las e peç,ls para relogi03 ......... , '" .. ...... .. ...... .. 1
Peneiras de arame, tela melallica . . . •. . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • 2
Peneit'as de cabello ou seda o •• o ••• , 2
• o ••• o •• o •••• , •• ' • • • • • •

Peneil'as de palha do paiz o o........... 3


Pennas para e crever.... " ...• " 2
o o. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • '

Pennas de ouro, 1/. % acl valol'em.. I


Pennas de ema ou pavão. o ••••••• o ••••••••••••••••••• o...... 2
Penas p. ra enchimento e outras o •••••••••••••• ' 2 ••••• ' " •• '

Pentes ordinari03.. '" 2 o •• o • ••• •• • • • •••••

Pentes de tartaruga, madrepcl'Ola, mat'flm, etc I o • • • • • • • •

Pel·f'lmaria .........•................................. I o '" • • •

Perolas, 1/. % ad valorem •......•......................... 1 o

Pef'ús....................................................... 2
Pe30s para balanças de latão o o • o •••••••••••• o • • • • • • • • • 2
Pe os de ferro .... o' •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • :l
Petl'echos bellicos o •••••••••••••••••••••••• o • • • • • • • • I
Petrechos de caços o 1
Pett'oleo o •••••• o ••••••••• o • • • • I
Pez o •••••• o ••••••••••••• o ••••••••••••••••••• o ••• o . . . . . 4
Phosphoros .. o o •••••••••••••••••• o ••••••••••• " ••••••• " • • • • I
Photographios o •••• , '" • o ••••••• , ••• o •••••••• , . , • o • o •• 1
Pianos •.......•....•......... o •••••••••••••••••••••••••• O" o J
Piassava ..•........... o • • • • •• • •••••••••••••• o ••••••••• o ••• o 4
Pilhas electricus ......• o' o •• o o •••• o •••••••• o • • • • • • • • • • • • • O' o 2
Pimenta do Reino .. o. o '" • • • • • • • • • o o. o o ••• o •• o o o . , . o' •• , •• • • 2
P~mel~la do paiz............................................. 3
Plncels...................................................... 2
Pinhão o' • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o' •••••••• o . . . . . . . 3
Pipas va ias ...............................................• o :i
Pires de louça, otc .. 0...•.. 0....
o' ••• , ••••••••••• o •• o, •• o • • • • 1
DECRETOS 65
Classes
Pires de estanho, madeira ou folba •••.......••............ '" 3
Pistolas " . .. . .. . .. . . .. .. . . .. . I
Pixe 4
Plautas mediciuaes , , . .. .. 2
Platina bruta ou em obra, 1/. O/o ad valarem................ I
Plombagina. . . . . . . . .. .•. . ... .. . . . . . . .. .. . .. . . . . . • . . .. .. .. . .• 3
Plumas...................................................... I
Polpa de tamarindos e similares · 2
Poltronas , '. . . . . . . . •. . I
PaI vara e artigos intlammaveis. . .. . . . . .. . . .. . . . . . . .......• I
Polvarinhos.. . .. . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . . .. I
Pomada para toilette ,.. 1
Pombos.............. 2
Pau tes de ferro............................................. F
Porcellaua. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1
Porcos....................................................... 3
Porcos da lndia , 2
Portas, portões, portadas e janellas de madeira ou ferro.. . . 3
Porteiras de madeira ou ferro................................ 4
Pós de sapatos " " 2
Postes telegraphicos .. , ..................•..... , ....•..... , . F
Potassa..................................................... 3
Potes de barro do paiz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Potes diversos, de louça, etc. . ... .. . .... . . . . . .. . . . . . . . . . . . ... 2
Prn.nchões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 6
Prata em bruto ou em obra, 1/. O/o ad valarem................ I
Prata ingleza em obras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 1
Prateleiras envernizadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Prateleiras de ferro ou madeira ordinarias................... 2
Pratos de prata, etc., 1/. % arl valarem...................... I
Pratos de louça ou vidro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I
Pratos de madeira, folha, estanho, etc........................ 3
Pregos de cobre ou metal semelhante , .. , .. .. 2
Pregos de ferro " '" 4
Prelo 3
Prensas pam algodão e outras................................ 4
Pre-untos................................................... 2
Pro~uctos chimicos e preparações pharmaceuticas , ....•.. 2
Puças , .•. . . . . .. .•. . .. . .. . . . . .. . .. . .•. . . . . . . 3
Punhaes .........•........... ,. .....•.. ............•.. I
Puxadores para gavetas, portas, etc.......................... 2
Puzolana " ... . . . . .. . •. . . . . ... . ....•. . . .. . . .. .••. .... .. ..•. . 3

Q
Quadros...... , ., ....•..............•.....•.....•...•. " .. , . . I
Quarlinhas para agua .....•.........., , ..•.•..... .'.... 3
Queijos ............•......•..... , .. , .. , .....•.............. ,. 2
Queijos do paiz. 3
Qu!l~as (jogo de)............................................ I
QUlDlno. . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . 2
Quinquilharia. . . . . . ... . . . .. . . . .. .. . .. . • I
Quiris ....................•..... , . . . . .. . . . . . ..• . .. . •. . . . . . .. 3

E. H. 5
66 DEORETOS

n
Classes
Rabecas e rabecões.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . • . . • . . • • .. I
Rabichos •...•.................................•............ 2
Raios, pinas e cubos para rodas............................ ..• 3
Raizes alimenticias o " o.......•... o... .. E
Raizes medicinaes ...•...•........... oo , o.• 2
H.apad uras o o. 3
Rapé o, o' o oo..... 2
Raspas de pontaS de veado ..................•........ o. . . . . . . 2
H.atoeira .. o. o o oo oo. . . . . . .•. . . . . . . . . • . . . . . .. 3
Realejos o. o o oo' .. I
Rebites de ferro o..........• o..•............. , 4
Hebites de cobre e similares ............•.... , ... o. •. . .... ..•. 2
Rebolo (pedra de). oo. o o o" . . . . . . . . . . . . . • . • . 4
Redes de fio de algodão, etc '. 3
Redomas de vidro........................................... I
Reguas ; o.. oo, o..........................•........•. 2
Reladores para mandioca oo.. o o.. o oo o o. 4
Relogios .. " ., .. o. '" o" oo..•. .. . . . . . .. I
- Relogios de ouro ou pra ta, J / . % ad valorem.. . • . . . . . . . . .• I
Remos ..............................•....... o............... 2
Rendas ...•...........•................ o o............ I
Rendas do paiz o. . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • 2
Repolhos oo o o, E
Reposteiros. o....................•.. " ........•....•.•...•.. , I
Reservatorios de fel'ro....................................... 4
lte inas não classificadas. . . . ....• . . . . . . . . . . . 2
Retortas de vidro ou louça. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . I
Retortas de cobre o•.. o ,. 3
Retortas para gaz .........•......................... o. . . . . . . 3
Retratos ...........•...... , .................•..........•.... , I
Retretes " .......•... " .•... ' ,.. . .. I
Retróz ' . '" . .•.. .•..... . •.. I
Ripas curtas até 4 metl'os de comprimento, menos de 1.000 kilo·
grammas........................................ 4
Rollas para carros ou carroças o ., ••• o • " • • • • • •• •••• • • • • 3
Rodas e rodetes para machinas '" " o 4
Rolhas o. o • • • • • • o o • • • • • o ' , o • • • • , . o" 2
Roupa. o • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • o o • • • • • • o" • • ' " • • • • , • • • • • • • • • • • • 2

abão ordinario •.. o ' • • • • o • • • • • • o " o • • • • • o • • • • • • • o" • • • o. o . . . . 3


Sabonetes. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • o • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • , •• I
Sacca-rôlhas ..........•.........•...• o • • • • o ' o . . . . • •• •• 2
Saccos de algodão e outros do paiz............................ 3
Sagu .. o • • • • • • • • • o ' o • • • o ' o • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • , • • • o . . . . . 3
al ordinario ..•...•.. o •• ' " • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o" o. • • • • • • 4
Sal refinado ......... , .. ..... ..... .. . . .. ... .. .... ...... . ..... 2
alames ..........•.......•.....•. o • • o • • • o • • • • • " • • • " • • • • • • • 2
alitreo . o..... o ••••••••••••••••• o.•............... o..... ... . I
angue uga .. o o. o o.. o o. . . . . . . . . . . . . . . . .. 2
ullgue de boi o • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • o • • • • • • • • • o • • • • o" •• o 4
apatos estrangeiros , t •••••••••••••••••• ,.. • .. • • •• 2• ••
DECRETOS 67
Classes
Sapatos nacionaes o. '" ••• • • • •••••••••• 3
Sapé o ••••••••••••• o ••• o •••••••••••••••••••••••• o o' o.... 4
Sarr::tfos o. o. o •••••••••••• o o. 0 ••• 0'0 •••••• ,...... 5
Sebo. '" . o • o •••• o , ••••• o •••• o •••••••••••• , ••••••• o • ••• • • • • • • • 3
Sed~s, .. o •••••• o ••••• , o , • , ••• : ••• o •••• o • , •••••• o ••• o o • • • • • • • • I
Sell1ns e pertences. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Semente o o..................................... 4
Sel'pentinas de vidro, crystal, bt'onze, etC o' o • • • • • • • • o, 1
Serpentinas pam alambiques, ........•.... o................... ~
Serras e serrotes .. o •• o ••••• o •••••••••••••••••••• , ••• o • • • • • • • 3
Serraduras , ,, , o •••••• o •• o • • • • • • • 4
Sinos. , . o o •••• o •••••••••••••••••••••• , o •• o •• , 2
Sipós,. o •••••••••••••••• , •••••••• o ••••• , ••••••••• , •••• o o •• o' • 4
Soda .. , ,. 'o o • o • 'o ••••• , •••••••• , ••••• " " • o o o o ;~
Sofás·envernizados .. o •••• o o' o o o ••• o •••••••••••• o •••• o........ 1
Sofás de ferro ou mildeira ordínarios o o • • • 2
Sola , , o ••• o •••••••••••••• o •••••••••• o.... 3
Sola de expot'taciio o • , •• o o ••••• o " ••••••• o •• o' ••••••• o 4
Sovelas e insLrumentos de sapateiro. o.' . ' •• " •• o,. ' O" ••• , ••• 2
Sulphureto de cal'bono o •• o ••••• o •••• o ••• o' ••• o o 3
Suspensorios ............•..... , . o ••••••• , o •••• • • • • • • • •••• •••• 2
Steal'ina o • o " •••••••• o •••••••• , ••• ' o ••••••••• o o o " 3

Taboas de menos ue quatro meLro~, quantidade inferior a 1.000


kilogrammas ' o ., •••••• o • 3
Taboa' e taboados ..........•..•.... o •••• o ••••••• o • • • • • • • • • • • 5
Tabocas o •• , ••••••••••••••• o , " •• o' •• 4
Taholeiros envel'niz[l..los ou en vidraçado o o • • • • • • • • • • • • • • I
Taholcit'os ordinarios o ••••• o ••••••••••• o • • • • • • 2
Taboleiros de engenho. o • o ••••••• '" ••••••••••••••••••••••• o • o 4
Taboletas. o •••• o o o •• ••••••• ••• 2
Tabulas de gamão .. o ••••• ' •••••• ' •••••••••••••••••••• , .' •••• I
Tachas de cobre. zinco, etc., para engenho o..... 3
Tachas de ferro para engenho .... o •••••• o ••••••••••••••• o •• • 4
Tachos (le cobre ou metal semelhante o' • o' • • • • • • , ' " • 2
Tachos de ferro ....................•.....•............... o •• 3
Tacos para bilhar ou bagatella '" .. .. I
Talabartes .. o ••• o o •• o •• o •••••••••• , ••••••••••••••••• o o o • • • • • 2
Talhas de barro para agua .. 3
o o.......
o ••••••••• ' •••••••••••••••• , ••• o

Tamancos 3
Tamariodos o • • • • • • • • • • • • 3
Tambores de musica o o ••• , , •••••••••• " o •••• o ••••••••• o • • • • I
Tambores de terro para eogenhos... .. 4
Tamboretes eo vel'oizados. " .... o o •• o, •••••••• o o •• o • •• • •• • • • • • I
Tamboretes de ferro ou madeira, ordioarios .. o" ••••••••• o, ••• , 2
Tanques de cobre ou zinco para engenho .... o................. 3
Tanques de ferro ou madeira, etc., para engenhos •.... o •••• o •• o 4
Tapioca. '" . o ••• " o' •••••••• o • • • • • • • "• • • • • • • • , " ••••••• ; • '" • 3
Tap1te ., o • o • o ••••••• o •••••••••• o •• , o, •••• o •••• " ••• o • • I
Tal'rafas o o ••••••• o ••••••••• o • o ••••• " • o •••••••••••••• o • 2
Tartaruga o ••••••••••••••••• o •••••••• o • • • • • • 2
Tartaruga em obras não classificadas ..... ,. o" • • • • • • • • • • • • • , • • 1
Tecidos diversos................................ . . .. . . . . . . .. . 2
68 DEORETOS
Classes
Tela metallica. o •• o • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • " • • • • • • • o 2
Telhas de barro .... , o • • • • • • • • • • • , • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4
Telhas de vidro .....•.....•...................•............ I
Tenders ...........•........•..... , ....•.......•.. o • • • • • • • • • o F
Ten tos para jogos ........•...... , ........•.................. I
Tesouras . 2
Tial'as .......•.. " , ....••............. ' '" , o ••••••• 3
Tijelas de louça, etc.. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • I
Tijelas de folha, estanho ou barro ...•... , '" 3
Tijolos de barro, ou aI venaria....•.......... o •••••••••••••••• 4
Tijolos de marmore, ardosia, louça, etc ...................•.... 3
Tijolos de limpar facas .•.•......•..••.•........ o • • • • • • , • • • • • • 2
Tinas.....•...........•.........•...••.....•.•..•.. o • • • • • • • • • 3
Tintas de qualquer qualidade . 2
Tinteiros de vidro, louça, etc ...............•.......••.••..... I
Tinteiros de osso, chifre ou metal ordinario. " .••..... , ......•• 2
Tipoias '" ..•..•. " .•.........•.......•...•... ' o •• I
Titára ...•.......................... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4
Toalhas .... " ... . ..........••..•..• o ••••••••••••••••••••••• 2
Toalhas de renda e labyrinto ••.....•.•...... o • • • • • • • • • • • O" •• I
Tomates em conserva ..... , ......•.......... o o • • • • • • • • • • • • • • • 2
Tomates frescos •. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • o • • • E
Torcidas .•...•.•..••....... " ..•...•.. o • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • 2
Torneiras de cobre ou metal semelhante ...•.... , o • • • • • o • • • • • • 2
Torneiras de ferro ou madeira ...........• o' • • • • • • • o • • • • • • • • • • 3
Torradores para café .•....•.........................••.•...•. 3
Toucadores.....••..•............•...•... o • • • • • • • • • • • • • • o • • • • I
Toucados para senhoras •........ o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1
Toucinho ............••...•..........•..•••.........••. o • • • • • 3
Transparentes para janellas ..•..........•.•.•.......•........ I
Trapos ...•..•...•.....••••.......•.......••..••....••..•. o •• 4
Traves e travetas .. 6
Trave eiro'•...•................................ o • • • • • • • • • • • • 2
Trens de cozinha, de cobre ou ferro, esmaltados ...•.... O' •••••• 2
TI'eus de cozinha, de ferro ou barro ordinarios .. o • • • • • • • • • • • • • • • 3
Trens de cozinha usados e em mão estado ..................•... 4
Trilhos de ferro ou aço e accessorios , o ••••••••• F
Trigo. '" •.•.• , •.•..•...•••... o ••••••••••••••••••••••••••••• 3
TI'incos ' '" o •••••••••••••• 2
Tllbo de barro para encanamentos••....•.•...•.•...•. ; .•.....• 4
Tumulos -o, , 1
Typos .... 'O'O ... 'O'O'O ... " ." •• 'O • • • • "'O.'O.'O'O'O'O'O'O.'O'O.'O'O'O,,'O'O.'O'O'O'O • • ,,.'O'O'O'O 2

Uogouento•.••••............•..........•....•.. o • • • • , • • • • • • • •• 2
Unhas de animaes o.. ..........•. ....•....... .•.. 4
UI'UCÚ •• , •••••••••••••••••••••••••• '" ., ••• , •••••• , ••••• o. • •• 4
Urnas '" .•.. .•. •••....••. .....•...•........... .• I
Urupemas ..•..............•..•.................. , o'.. •••••• . 3
Utensilios de casa, de pouco valor e em mão estado.•• o... ... ... 4
Uva frescas................................................. E
Uvas seccas ..................•••.• O" • " • • O' • • • • • • " •• • ••••• 2
DECRETOS 69

v
Classes
Vaccas ....•.• ! II.. 2
Varas ....•.............•..•..•.•...•••....•...••.... , . 5
Varandas de ferro ..•........•...•••..........•.....•........• 3
Vassouras de cabei lo ou crina ....•..............• '" •......•... 2
Vassouras de palha, piassava e outras do paiz " .. ' . 3
Veados' . 3
Velas " ....•........•.. " ,. 2
Velas de carnauba nacionaes •••.•••.•...............• '" .•... 3
Veludos ' ....................•.....• I
Veloci pedes . 2
Venezianas .••...........•.•.•..........•...•..........•....• 2
Verniz .............•..•..••....•.................•..•..•..•. 2
Verdete '................•••••..••.. I
Verduras '" " ............•••....... E
Vermelhão .......................................•...••.•... 2
Vidros ...•..................•......•.......•....•.•........• I
Vigas ...........................................•........... 6
Vimes ' •...•. '" " '" ...........•...•....... , .. " 4
Vinagre , . 3
Vinho .......•..•..•...........•...•...•.•.•.•..••.......•... 2
Vitellos .. " ...•............ '" .....•......•.•...•.•........• 2
Vitriolo . I
Vagões e pertenças ..••.........•...••.....•.•.••..•.....•.•.. F

x
Xal"OIJes. . . • . . . . . . . . •. . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . • . •. . • . ..•. . . . • . . • 2
Xarque , '" .. . .•.. .•• . .•. .••• 3
Xergas para animaes.. . .. • .. •. . . .. ..... .. . ...... 3

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Zabumbas.......... .... .•..••..••.•.•...•. ..•.•. •.........• I
Zarcão....... .•........... . . ....•... 2
Zinco velho ou bruto.. . ... . •.•. .•. ..••.••....•••.•.• ..•. ...•. 4
Zinco em obras .......•....•.•.•...•• ,... . 3
70 DECRETOS

PROLONGAMENTO DA E. DE F. DE PERNAMBUCO

Tarif'a I - Pa8sogeh-os -l.~ classe

PASSAGENS SIMPLES

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Una.............. 1$300 2~200 2:'700 3''500 4~000 4S700 5$300 6$100 6 '900 iS 00
CaLende.......... $900 1$;00 23200 2$90~ 3.< 00 4$100 5$300 6$200 7~100
Jaqueira .••.•. '.' 1 $600 1$300 2$000 2S900 3$700 4$()()0 5$300 6$600
Marayal . $800 1.400 2$\00 3$200 4$200 5~200 6$200
Barra.................. $600 1$600 2~OO 3~700 4 'iOO 5$800

1$000 1 00 3 100

Nota - Os menores do 8 annos pagam meia passagem. As crianças de collo têm


passageol gratis.
DECRETOS 71

Tarifa I - Passageiros - 2'" olasse


P\SSAQEM SIMPLES

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Catende .. o" o... . . . . . . . . . ~oo $800 1$100 1$500 2$200 3$100 3 '600
Jaqueira........................ $300 700 1$000 t~\)OO 2$800 3$300
Marayal.oo o. o • •• • $400 $700 1$600 2.~;00 3~100

Barra......... .•.. $300 1.;300 2$400


S. Benedicto .. $500 \)00 2.100
Quipapú. o oo o ,o..... ;>400 1$800
Agua Branca o oo " '.' . 1$400
Cnnhotinho 0 . $700
Saquinho 0 oo o .

Nota - Os meninos de S nnnos ~pagam mela passagem. As crianças de collo


têm passagem grntis.

Ta.rifa I - Passageiros - 1" olasse


PASSAGEM DE JDA E VOLTA

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Catende....... ...•. ..•.. 1$400 215300 3.'300 .. '\00 5.,700 6.;600 S 000 9$300 10;900
Jaqueira .. ....•.•........•. .... .;'900 2.<;000 3$000 4$400 5 600 6$900 400 9$900
M:1ra)'al............................... 1$200 2.S100 3;600 4$800 6~ 7sso<> 9$300
Barra oooo ;9QO 2$100 3$800 5 600 7$100 .'700
S. Benedicto oo oo 1 -00 2$700 4$700 6$300 8~
Quipapá '" 1{$200 3$200 5.•300 6$900
Agua B~nnca oo " ..• .•. 2$000 4'100 6$000
Canhotinho oo 2$100 4$400
Saquinho 1$300

Nota - Os menores de 8 anoos pagam meia pa~sagem. As crianças de collo


t~ passagem gratis.
72 DECR.ETOS

Tarifa :r - Passageiros - 2a 01 asse

PASSAGBY DE InA E VOLTA

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U oa.. . .. . • .. .. 1$000 1$100 2$000 2$700 3. 000 3$600 4. 000 4$600 5$200 5$900
Catende "......... $700 1~.200 1$700 23200 2~900 3.)300 4;000 4$700 5~400

Jaqneira....... $-'500 1$000 1$500 2$200 2' 00 3$500 4. '200 5;'000


Marayal .. .. . $600 1$lOO 1$800 21400 3S200 3$900 4:700
Barra " ' .. .. .. 5500 1$200 1$900 2$SOO 3$600 4 400
S. Benedicto ..
Qnipapã......................... .. . $500 1$600 2.)700 3$500
Agua Branca..................................... 1$000 2$100 3$000
Canhotinho.............................................................. 1$lOO 2$200
Saquinbo 1$200

No/a - O menores de S aonos pagam meia passagem. As crianças de co110


tUIU passagem gratis.

Tarifa n - Mercadoriali - :la olasso

POR 10 KILOGRUlMAS

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Jaqueira.... $060 $l6S
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Barra........................................ $060
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DECRETOS 73

Tarifa IX - l\'Iercadorias - ~. classo

POR iO ]{ILOGRAMMAS

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Catende ................. $055 $088 .'134 $l72 ~2'2tÍ $2jS S308 $3dO $~07

Jaqueira ........................ .;0~2 $080 .118 176 $221 .,,272 $328 $319

lIfarayaI. .................. ........... ~046 08~ $143 $193 S2í9 ..302 $333

BarJ'a., ..• o •••••••••••••• tO to • • tO. 00 •• o •••• 00 SO~~ $091 t~7 $218 $214 $336

S. Benedicto ...........•..... .•.............. .....•. S05? .;lO9 $1 5 $2·19 $311

Quipapá .•.•••..• , •.•.... , ••.•...••• 00 • • • • to • • • • • 00 ••••••••• $050 $12à $2 lO 8272

Agua B'·llnca .................... ................................. $076 $t60 $238

Cannho tinho .................. , . " ...... ' .......... ' ..................... $084 $116

Saquinho ................. '" .................................................... $092

Tarifa XI - l\'lorcádorias - 3. classe

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Jaqueira .. $050 $07J $035

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S. Benedicto. '" '" .025 $017

QuillaplÍ :....... $022 .116


Agua Branca...................................................... '102

CanhoUnho ' " .. '" . . . . . . .. S016


Saquinho............................... $010
74 DECRETOS

Tarifa :XX - J.\'Iercadorias - 4.3 cl.a!!lse

POR fO KlLOGRAMMAS

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Catende...... $Of6 $025 $038


1 ;049 $064 07\ $08R .103 $116

Jaqueira........................ ...012 $023 S034. $050 $063 $078 O9t $108

Mnraynl. $013 024 $04.1 $0:>5 $071 $086 $10

Barra '" " " $012 $028 $012 $062 S078 ,096
S. Benedicto........................................ S017 S031 .,053 $07f 089

Quipapj...... $014. $036 $060 $078

Agua Branca.................................. $022 $0·t6 $068


Oanholinho. ...024 $050

Saquinho................................................................. ....... $026

Tarifa XI -. l\Iercadorias - 5' olasse

UIlSPACROS POR TONELADAS

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Una.............. f$080 f$860 2~34.0 3$000 4.'4.00 6$3:;0


Catende ................. $70 f$260 f ...020 3$680 5$810
Jaqueira ....................... $600 f$140 3~f60

2$760
f$380 2$100
$840 f$560
DECRETOS 75

Tarifa I I - l\'Iercadorias - 6a classe

POR TONELADA

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Cntende " .. , •...•... . $550 8880 1$3'10 1.720 2$240 I 2 580 4$070
Jaqueira.............. $420 $800 1:180 1$760 2,,210 3$790
1
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MarayaJ.... $460 S840 1,'430 1. 930 3$630
1
Ban·a........................................ $420 ,970 1.470 3$360
S. Benedicto........................................ S59~ I 1:090
QuiPaPá 1 '500 1$260 2i}10ü
Agua-Branca , .,... .. . $760 1$COO
C'nnhotinho , '" .•..... $S40
Saquinho............................... $920

.Nota - No calCUlo dos fretes para as pequenas distancias se consideram como


20 kilometros as fracções des~e numero.

Tarifa. XIX - AniJn.aes - la classo

ANIMAl~S DE i\lOl'TARIA POR CADEÇA

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~= 1"400 2$500 3:100 - - - - ~ 7(/0: 5.,100 5$600 G.;OOO 6$400
Catende................. 1$000 1$700 4 200, 4,:500 :;$100 5S6Q0 6$000
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Jaqueira........................ $800 3 \00; 4 '100 4$700 5$300 5" 00


1I1I1ra,yal.... . . 2$700 31;700 4$\00 5$000 5$600
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Uaua........................................ 1 00 2.,.;:g()() 4$100 4$700 5$400
S.. Benerlicto l'1ooi 2$100 3$500 4$400 5$100
QUlpapá 1$000 2$400 4 000 4$700
Agua Branca '" . . 400 3$000 4$300
Canhotinho '" .. .. .. .. 1$600 3.3400
Saquinho 1$800
76 DECRETOS

Tarifa XII - AnlDlaes _,2a classe

POli CABEÇA

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1J n1\....... . . . ... .$\)00 1$500 1$\)00 2$400 2$600 2$800 3$000 3$330 3$600 3' 50
CnLende............. $600 1$000 18550 2$000 2$500 2$700 3SOQO 3.,400 3:$600
Jaqueira 8500 $900 1$350 2$000 28500 2$800 3$200 3~500
1
Marayal. ,............. 8500 1 000 1~600 2$200 2'650 3$000 3:'400
1
Barra···· .. ·, .. ·· ····1 85001 1.'100 1$700 2$150 2 00 3$200
S. Benedicto .. , , ,.......... $700 1 '250 2$100 2'650 3$050
Quipnpn. •. " , , .. , , .•.• ,.,....... ..•. S600 1$450 2$400 2$SOO
Agua Branca , , .. $900 1$SOO 2$600
Canhotinho , '" . 1$000 2$000
Saquinho ,. 1$100

Tarifa XII - Animaos - 30 olasso

POR CAnEçA

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Dnn • $280 $500 $S60 1$020 1$200\ 1$280
Calende .. " .. . .... • S200 $660 $300 1 120 1..200
Jnqueira.................. .. ..300 $440 SS20 1$060 1$160
l\Iarayal • $ISO ..320 >740 1$0001 1$120
Barrn.. .. ..160 8560 • \)40 1$OSO
S. BenedicLo ,... $420 1"020
Qui papó. , . . •. • .. . . . .. . • . . .. $200 $Il40
Agua Brancn....................................................... $S60
Canhotinho , ',' $320 $680
Saquinho ' , . .. .. . . .. . .. .. .. .. $360
PROLONGAMENTO DA ESTRADA DE FERRO DE PERNAMBUCO

Distancias cn"tre as es"taçõcs Oln kilolnc1:ros

una... 1 17.702,34 31.040,09 39.083,84 49.985,24 58.982,59 72.643,394 84.923,394 102.907,39,1. 122.525,09-1 '1
Catende ... 13.307,75 21.381,50 32.282,9 41.280,25 54.941,054 67.221,054 85.205,054 104.822,754 4
Jaqueira .. 8.073,75 18.975,15 27.972,50 41.633,304 53.913,304 71.897,304 91.515,004 4
83.441,254 t:t
Marayal. • 10.901,4 19.898,75 33.559,554 45.839,554 63.823,554 4 t;g
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Barra •... 8.997,35 22.658,154 34.938,154 52.922,154 72.539,854 -1 ~
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S.Benedicto. 13.660,804 25.948,804 43.924,804 63.542,504 4 cn

Quipapá .... 12.280,000 30.264,000 49.88l,7


Agua Branca. 17.984,000 37.601,7
- Canhotinho. 19.617,7
Saquinho ...
Garanhuns.

Palacio do Rio de Janeiro, ill de março de i882.-lIIanoe! Alves de Araujo. ..;j


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78 DECRETOS

DEORETO N, 8482 - DE 15 DE áBRIL DE 1882

Approva provisoriamente o regulamento para o serviço do t,'afego e con-


strucção da esLrDda de ferro de Paulo AU'onso

Hei por bem approvar provisoriamente o regulamento para. o


serviço do trafego e consLrucção da estrada de ferro de Paulo Atfonso,
que com este baixa, as ignado por Manoel Alves dt:! Araujo, do JUeu
con,el ho, ministro e secretario de E tado elos negocias ela agricnltura,
commercio e obras publicas, que assim o tenha entenelido e faça exe-
cutar, Palacio do Rio ele Janeiro, 15 ele abril de 1882, 61" da intlepeu-
dencia e do imperio. .
Com a rubrica de sua magestaele o imperador.
Manoel A lves de At·aujo.

Regulamento para o sel'viço do traCego e coustrucção


da estl'nda de Cerro Paulo Alronso, a que se ref'el'e o
decreto desta data.

CAPITULO I
DIRECÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DA ESTRADA

Art. I." A direcção geral de todo o serviço da estl'Uda e adminis-


tração do trafego serão exercidas por um directol', de livre nomeaÇ<1.o
do governo, mas e coIbido de prefel'encia entre os cngenlleil'os nacio-
naes mais llabilitados.
Art. 2.° O 31'viço da. estraJa abrange as tres segnintes divisões:
r. Administração central e trafego.
I L ia permanen te e eclificios.
lU. Locomoção e otIicinas.

1. Administt:açao central e tra{e.qo

Art. 3,° O director tem e3pecialmente a eu ca.rgo a la divisão, e


superintende as outras duas, cujos chefes 111· são immediatamente sub-
ordinados.
Art. 4.° A administração centl'al e tl'aft:!go comprehendem:
O expedien te geral;
A caixa;
A contabilidade geral;
A estatística geral;
O esLudo e interpretação das tarif,Ls e as pl'ovitlencias relati vus ao
desenvol imento do trafego;
A decisão das reclamações;
Os aju te ou contl'actos entre a estl'ada de ferro e os particulares;
O archivo central;
O almoxarifado ;
sel'viço tele&,l'Uphico ;
O movimento (lOS trens;
O serviço das estações.
DEORETOS 79

Art. 5. ° O director terá sob as suas ordens:


§ 1. ° Um secretario, ao qual incumbo especialmente a recepQ<1.o a
expedição da correspondencia afileiaI e ordens de serviço; o lança-
mento dos contractos ou ajustes, o assentamento dos empregados e o
archivo centraL.
§ 2. ° Um guarda-livros, que terá a seu cargo a contabilidade geral
e a escripturação da receita e despeza, a organização dos balanços, a
verificação aritbmetica das folhas de pagamentos, contas de for'neci-
mentos e outros documentos de despeza, antes de serem submetlidos
ao - pague·se - do director.
§ 3.° Um tbesoureiro, ao qual iucumbe recolher e escripturar dia-
riamente a receita orclinaria, extraordinaria e eventual da e trada;
receber na tbesouraria. de fazenda a importancia das prestações ne-
cessarias ao serviço da mesma estrada i entregar na tl1esourarla de
fazenda a renda da estrada i etl'ectuar por si ou por seus auxiliares.
devidamente autorizados, o pagamento dos empregados e dos jorna-
leiros, das contas de fornecimento e empreitadas, das indemnizações e
quaesquer despozas da estradl1 em trafego; examinar, rubricar e
escripturar os documentos comprobativos das despezas.
§ 4.° Um almoxarife, que terá a seu cargo a arrecadação, guarda e
fornecimento dos objectos do consumo necessarios ao serviço da estrada.
§ 5. ° Um inspector do trafego, que terá a seu cargo a inspecção
constan te do serviço dos trens e estações; velar pela prom pta trans-
missão dos telegrammas j dirio-ir a construcção e inspeccionar' a con-
servação das linhas telegrapbicas e manter em condições regulares os
respectivos apparelhos.
§ 6.° Um contador, que terá a seu cargo a verificação dos docu-
mentos de receita, inclusive bilhetes de passageiros; velar pela tlel in-
terpretação das tarifas; organizar o serviço estatístico no movimento
de passageiros, bagagens e mercadorias; determinar os coefficientes
de utilisação dos trens de carros; examinar amiuJadas vezes a escri-
ptllraçâo tias estações e armazenSj velar pela fiel arrecadação da re-
ceita tio trafeRo, e escriptural·a nos livros competentes; devendo
observar no que fór applicavel a esta estrada o regulamen to provisorio
approvado por portaria de 14 de outubl'o do anno passado em vigor na
estrada de ferro D. Pedro 1[.
Art. 6.° Além dos empregados de que trata o artigo antecedente, a
ln. di visão ter'á mais o pessoal constante da tabella I, annexa. ao pre-
sente reo-ulamen to.
Art. 7.° Ao director compete especialmente:
§ 1.° Organizar o propõr ao governo as tarifas e instrucções re·
gulamentares de Íl'ansporte .
. § 2.° lnterpretal·as nos casos de duvida sobre a applicação de suas
disposições ou classificação de generoso
§ 3. 0 Adoptar quaesquer providencias que promovam o desenvolvi-
mento do trafego.
§ 4.° Celebrar quaesquer contractos, incluindo os ajustes com as
companhias de estradas de ferro, para o estabelecimento do trafego
reciproco, permutas e uso commum das estações.
§ 5.° Resolver as reclamações ..
§ 6.° Examinar semestralmente, por si ou por pessoa de sua. con-
fiança, aeflcripturação do almoxarifado e dos depositos da via perma.·
nente e da locomoção, dando balanço ao material existente e provi-
denciando itcerca do destino do que fÓI' considerado impl'estavel.
§ 7.° Organizar o horario dos trens e determinar a formação, com·
posição, marcha e emprego util destes.
80 DECR]JTOS

§ 8•• Expedir os regulamentos de signaes e de policia dos trens e


estações e os que definirem as attribuições e as relações dos empregados
da la divisão.
§ 9.· Classificar as estações segundo a impol'tancia, movimento e
renda de cada uma, e fixar o pessoal e material das mesmas.
§ 10. Estabelecer o modo de serviço e a escripturação de cada umlt
das estações e respectivos armazens.
§ 11. Regular o modo pratico pelo qual tenha de ser desempenhado
cada um dos serviços da Ia divisão, designando os livros, modelos e
processos de esceipturação que devem ser adoptados, e distribuindo o
pessoal pertencente a mesma divisão.
Act. 8. 0 A escl'ipturaçi'io da receita e despeza far-se-ha por exer-
cicios financeÍl'os, sendo organizada de accordo com as instrucções e
modelos fornecidos pela thesouraria de fazenda, onde se procederá á
tomada de contas aos responsaveis pelas som mas arrecadadas e despen-
didas, de conformidade com o decreto n. 2548 de 10 de março de 1860.
Art. 9. 0 O tllesoureiro será auxiliado por um fiel, que será no-
meado pelo director, sob proposta do mesmo thesoureiro, e terá a seu
cn.rgo além do trabalho que lhe fôr distribuido no escriptorio, os paga·
mentos nalinbn., estações e omcinas, sendo responsavel pelas quantias
que receber para os mesmos pagamentos.
Paragrapho unico. O fiel substituirá o thesoureiro, que será em
totio o caso responsavel pelas operações da caixa.
Art. 10. o O pallamen to 'do pessoal será feito nos lagares do trabalho,
ou nas proximidaues, em dias certos e préviamente annunciados.
Art. 11. o Os fornecimentos e as contas serão pagos na admi-
nistração central, ou excepcionalmente por ordem do director, em
qualquer outro ponto da esteada.
Comprehenctem-se neste ullimo caso as indemnizações por damnos
causados, perdas de mercadorias e outras dess:1 natureza, as quaes
serão sati feitas na estação l'emettente, ou na destinataria, á vontade
do interes'ado.
Art. 12. 0 Nenhum pagamento ~erá ellectuado sem o-pague-se
-ou ordem escripta do director, que deverá ter conhecimento im-
mediato de quaesquer irregularidades ou faltas encontradas nos do-
cumentos.
Art. 13. 0 Dentro da competente verba dlt lei do orçamento,
as despezas da estrada em trafego serão deduzidas d·u receita bruta,
com excepção das que estiverem incluidas em creditos especiaes, ou
provierem de obras novas e augmen to de mateeial fixo e rodante.
As despezas mencionadas na segunda parte do presente artigo só
poderão ser ordenadas pelo ministro.
11 1'1. 14. o O director enviará à seceetaria de Estado e á tl1esou-
raria de fazenda, até o dia 20 de cada mez, a synopse da receita e
despeza realizadas no mez anterior.
Art. 15. 0 Em caso algum o systema da contabilidade central dos
pagamentos e liquidações, apartar-se-ha do que prescreve a legislação
de fazenda.
A contas ou folhas de pagamentos, que não forem satisfeitas até o
encerramento de cada exercicio, não o serão por conta do seguinte,
devendo ser enviadas á thesouraria do fazenda para o competente
pracesso e liquidação.
Art. 16. 0 O director verificará, uma vez por mez, pelo menos, e
em dias indeterminados, a caixa geral e respectiva escripturação.
Art. 17. 0 O almoxal'ife será auxiliado por um fiel, que o substi-
tuirá nas suas faltas e impedimentos, e será incumbido da acquisição
DECRETOS 81

dos objectos, que em pequena quantidade forem necessarilJs â. estrada,


recebendo para este fim, men 'almente, do tlJesoureiro, até a.
quantia de I :000$000, da qual prestará contas nos primeiros dez dias
do mez seguinte.
Art. 18. 0 Os fornecimentos de qualquer natureza ás diversas
divisões, só poderão ser feitos pelo almoxarifado em virtude de ordem
do director e â. vista de requisições escriptas, assignadas ou rubri-
cadas pelos chefes de serviço, e mediante recibo destes ou de seus
respectivos prepostos,
. Art. Hl.o O fornecimento ou compra dos objectos necessarios ao
almoxarifado, sómente se, eífectuará por ordem escripta do director,
pela ha~ta publica, ou concurrencia. Sómente quando fór este im-
possivel ou quando se tratar de objectos de valor diminuto, procerder~
se-ba por Córma diversa.
Art. 20. O almoxal'ire enviara mensalmente ao director uma
U

relação da quantidade e valor dos objectos remettidos a cada divisão


do erviço da e trada ; e, em cada tl'imestre, uma nota do material
em ser.
E' respons:lVel pela quantidade e qualidade dos objectos existentes
no deposito, ate que tenham ahida.
Art. 21,0 Todas as requisições que' o almoxarife receber serão
collecionadas e encardenadas, e e 'cripturados nos livros competentes
tanto os pedidos como as entradas e sahidas dos objedtos.
Art. 22. o Ao valor dos objectos fornecidos pelo almoxarifado, e
para o calculo do custeio de cada SeCCil.O da e tL'ada, se addicionarâ.
uma porcentagem, fixada pelo director, para cada e pecie de serviço,
e destinada á indemnização das des;pezas geraes do mesmo almoxa-
riCado.
Art. 23. 0 O contador remetterá d'ariamente ao thesoureiro uma
nota, para servir de contra-prova. da renda. da e trada, arrecadada no
dia ou dias anteriores na estaç5e', mencionando as ditrerenças en-
contradas nas respectiVtl folha:::.
Art. 24. 0 O me mo contador apresen1arà ao director, até o dia. 15
de cada mez, uma demon tração de toda a renda e movimento do tra-
fego no mez antel'iol', discriminada poreslações e vt:rbas de receita,
acompanhada de um balancete demonstrando a receita arrecf1.dada., a
importancias que ficaram por cobrar e o' ~aldo a dobilo das estações.
;:;:--- Art. 25. o O guarda-li vros organizará a tê o dia 5 de cada mez, a
synopsel: da receita arrecadada e despeza eITectuada no mez antece-
dente, e o director depois de examinar e conferir, a remetterá. ao
governo e a thesouraria de fazenda.
=:- Art. 26. 0 Até o dia 25 de cada mez, o mesmo guarda-livro orga-
nizará a demonstração da receita e despeza. da estrada, pertencentes
ao mez antecedente, sendo a receita discriminada por verbas de rendi-
mento e a despeza por divisões e serviços,;Zseparando-se a impor-
tancia do pessoal da do material.
Art. 27. 0 A vllrificação dos documentos de receita, inclu~ive bi-
lhetes de passageiros e dados estatjsticos, far·se-ha diariamente no
escriptol'io do trafego, de modo que, em caso algum, os docmentos de
um, semana deixem de estar vertlcados, emma sados e archivados na
seguinte.
Art. 28. o As estações da estrada de ferro serão de tre clal!ses.
A classificação será feita ou alterada pelo director, que dará
conhecimento a ministro do' motivos quo a Justifiquom.
Al't. 29. 0 O pessoal das e Lações e ]Jal'adas cousLal'a. do que para
cada uma das classes é indica,do na tabella I.
n, 6
82 DECRETOS

Art. 30. o O serviço das estações comprelJende


Movimento de trens e velticulos ;
Policia de trllUsport9 de passageiros ;
Recebimento, gU<"l.rda e expedição de bagagens e mercadorias
Policia da estação e suas dependenciar; ;
Empreg-o e conservação dos apparel hos telegraphicos ;
ln pecção, asseio e conservação dos edificios e do material em-
pl'egado no serviço da estação.
Paragl'apho unico. Todos estes serviços serão definidos em instru- .
cções especiaes ..
Art. 31,0 Nenhum serviço, qualquer que seja a secção a que
pOl'tença, será executado nas estações sem conhecimento prévio dos
agentes.
Os agentes são obrigados a prestar a todos os chefes de serviço os
auxilios que por .ostes forem exigidos, uma vez que d'ahi não provenha
manifesto prejuizo ao trafego da estl'ada.
Art. 32. o O numel'O de conductores de trem, de conferentes e
telegraphistas, será fixado pelo director e approvado pelo ministro.
Art. 33. 0 O director podern. admittir nas estações e escriptorios,
quando a affiuencia de tl'abalho o exigir, e precedendo autol'ização do
ministro, auxiliares que vencerão diarias até 3 '000.
Estes auxiliares serão despedidos logo que cessar o motivo da
admi são.
Terão preferencia para a readmissão quando hajam procedido bem
no serviço.

II. Via permanente e edificios

Art. 34. o A via permanente comprehende todos os trabalhos de


constrncção, reconstrucção, reparo e conservação da linha em trafego
e de seu edificios.
Sel':1 immediatamente dirigida por um engenheiro residente, a
quem incumbe:
§ }.o Manter a linha nas melhores condicçóes, de moLio que a cir-
culação dos trens se eITectue com a maior regularidade, seguru.nça e
economia.
Pata este fim o mesmo engenheiro terá exclusivamente a seu
cargo, a conservação, reparo e reconstrucçãodas obras de terra e d'arte,
e bem a 'sim osediticios, encanamentos e quaesquer obras accessorias de
consolidação e segurança.
§ 2. 0 Organizar o serviço do policia da linl1a l fazondo manter os
regulamentos em vigor.
§ 3. o Auxiliar com o pessoal sob suas ordens a conservação das
linl1às telegraphicas.
S 4. o Preparar os projectos das obras da ostrada e fazer oscripturar
a despeza pOl' natureza de obra, discriminando o que fàr propl'iamonto
cOllserva\,ão e cu teio do que constitllir construcÇÕes novas.
~ 5. o Inventariar todo o material e utensilios dtt via permanente.
~ 6. 0 Dil'igil' o e.cl'iplorio teclmico do serviço da linha, fazendo
con el'val' em boa ordem os desenhos do:; trabalhos executados e os
io'trumento de engenharia ahi existentes, dos quaes enviará, pelo
menos, annualmollte, uma relação ao d..irectol'.
Al't. 35. 0 O engenheiro residente erá a.uxiliado nos traball10s ele
escriptorio por um e cl'ipturario e um desenl1ista, e nos trabalhos da
linha por um mestre de linha para cada secção de 25 kilometros.
DECRETOS 83

Terá as turmas de consorvaçi'io e reparação da. via permanente,


obras d'arte e edificios que forem indispensaveis para manter em boas
condicções toda. a. estrada e suas dependencias.
Art. 36. 0 As attribuições do pessoal da via permanente sel'áo regu-
hulas por instrucções organizadas pelo engenheiro residente e appro-
vadas pelo director, tendo-se em consideração não só a responsabilidade
e naturez'.\, do serviço de cada um, nos casos ordinarios e extraordinarios,
mas tambem a guarda, fornecimento, conservação e restituição de todo
o material e utensilios que lhe forem confiados, e bem assim, a vigiluncia
e policia dn linha.
Art. 37. o Haverá para o serviço da linha, nos lagares onde
convier, um ou mais depositas com o indispensavel para os supprimentos
oecurrentes em caJa trimestre. Estes depositas ficarão sob a guarda dos
empregados que o engenheiro de ignar.
Art. 38. 0 As obras de conservação e reparos ordinarios serão
foitos por administração. As construcções ou reparos de valor consi-
doravel serão feitas a juizo do director, por administração ou por
empreitada, e, no caso que lhes fór applicavel, pela me ma fórma.
prescriptu para as obras da estrada em construeção. Em todo o caso,
os trabalhos, quando contratados, serão executados por series de
preços, e dil'igü.los exclusivaI;l1ente pelo peSsoal technico da via perma-
nente.
Art. 39. 0 O engenheiro residente organizará, para o serviço doa
reparos e obras novas da estrada em trafego, uma tabella de serie de
preços que será revista annualmente e approvada pelo ministl'o.
Art. 40. 0 O engenheiro residente apl'esentara ao director, até
o dia 15 de cada mez, relataria succinto das principaes occurrencias
havidas na viu permanente, durante o mez anterior, fazendo expressa
menção do estado da linha, edificios e suas dependencias, do custo
e quantidade do material consumido e discriminação dos pontos
em que fór empregado e da despeza kilometrica de conservação.
Até o dia 31 de janeiro apresentará ao mesmo director, reJatorio
dos trabalhos do anno antecedente, e orçamento com discriminação das
verbas, para os annos civil e financeiro seguintes.

III. Locomoção e o(ficifla;;

Al't. 41. 0 A repartição da locomoção e officinas abrange ludo


quanto concerne ao estudo, construcção, uso, conservação e reparos do
material rodan te .
Art. 42. 0 Será dirigido por um chefe a quem incumbe:
§ 1. o Manter cm bom estado as locomotivas, tenders, canos, va-
~ões, tanques alimentadores o quaesquer accessorios do serviço, contia-
dos á sua gua.rda.
§ 2. o Administrar :\s ofllcinas de construr.ção e reparo da estrada,
os depositas de combustivel e os de sobresalentes do material.
§ 3. 0 Ol'ganizar e di. tl'ibuir o pessoal da locomoção.
~ 4. 0 E"tudar e pr'omover os melhoramentos que convenha. adoptar
na coostru~ão e reparos do trem rodante.
§ 5.° Prepar,~r os planos ~eraes e de execução para as encommen-
das <lo trem rodante e acces50rios, quer sejam executa.tlos nas omeioa
da estrada, quer em outras, e bem assim as e pecificações e condições
geraes que devam acompanhar os mesmos plano.
6. o Assistir, por si ou por seus auxiliares, á recepção do material
encommendudo, ordenando todas as experiencias necessarias, e acom-
84 DECRETOS

panbar pessoalmente quando lhe fôr ordenado, ou fazer acompanhar


por pessoa de sua confiança, a construcção do mesmo material.
§ 7.· Organizar toda a contabilidade e estatislica da locomoção,
oficinas e depositos.
Art. 43.· As oficinas da estrada de ferro comprehenderão :
§ I.· As dependencias do serviço de tracção, abastecimento d'agua,
depositas de machinas, carros e vagões.
§ 2.· As officinas de reparos de machinas.
§ 3.· As officinas de reparos e construcção de carros e vagões.
§ 4. o Os arma7.em e depositos de supprimentos e sobresalentes.
Art. 44.· Os depositos de supprimento deverão conter o indispen-
savel para tres mezes. Esta restricção não comprehende os sobre-
salentes.
Art. 45.· A contabilidade da locomoção abrange a do material
rodante e seus accessorios, a das officinas e depositas de suppri-
mentos.
Será organizada por rórma que se conheça: para as machinas,
carros e vagões - os reparos que tiverem experimentado, seu C0l1-
sumo, despeza kilometrica e o percurso feito, desde sua acquisição até
que se considerem inutilisados; para as officinas - o traba1l1O util
das machinas e apparelhos, e os reparos.
Art. 46.· Toda a escri ptu ração e con tabilidade da locomoção serão
feitas de conformidade com os livros e modelos propo tos pelo chefe e
approvados pelo director, e deverão ser classificados POl' eries e natu-
reza dos serviço" a que se destinem.
Art. 47. o Tanto quanto fór passivei, o trabalho estatístico da loco-
moção subdvidir-se-ha até o emprego dos menos importantes objectos
de consumo.
Art. 48. 0 Conservar-se-ba, com o maior cuidado, um inventario
descriptivo de todo material rodante, fixo e das officinas. E te inven-
tario será revisto e conferido trimensalmente pelo chefe da locomoção
ou por pessoa que este designar.
Art. 49.· Todo os serviços e atlribuições de cada uma das classes
de empregados da locomoção devem ser regulados por instrucções
organizadas pelo chel'e da locomoção, e approvadas pelo director.
Nestas instrucções ter-se-ha muito em vista, no que lhes forem con-
cernentes, não só as relações dos empregados entre si e a natureza do
serviço, mas tambem e eSlJecialmente, Od casos de accidentes, cujas
cau as conhecidas deverão ser enumeradas, tanto quanto fór passiveI,
com indicação do meios de prevenil-os.
Art. 50.· O chefe da locomoção remetterá ao director, até o dia 15
de cada mez, relatorio succinto do estado do material e oficinas e das
principaes occurl'encias havidas no serviço a seu cargo, durante o mez
anterior.
O relataria será acompanhado dos quadros estatisticos do percurso,
consumo e natureza do reparos do trem rodante, especiiicados por
numero e classe ele cada vehicul0.
Relatarias e quadros synopticos serão apresentados ao director
até o dia 31 de janeiro, comprehenctenelo as occurrencias do anno
anterior, na forma. acima indicada, e o orçamento, com a discrimina-
ção das verbas, para os annos financeiro e civil seguintes.
At't. 51.· As omcina poderão, sem prejuizo do serviço da estrada,
executar quaesquer trabalhos particulares, mediante ajuste prévio,
entre o interessado e o director. Taas trabalhos serão pagos, alten-
dendo se á porcentagem correspondente á importancia tias despezas
geraes dns officinas.
DECRETO 85

o producto destes trabalhos será levado á conla da receita eventual


da e trada.
Art. 52.° O <1irector examinará, ao menos uma vez por semestre,
as omcinas e material que ahi se achar; e, por si ou por empregado
de sua. confiança, dará balanço a tudo o que pertencer ao serviço da
locomoção.

CAPITULO II
DA CONSTRUCÇÃ.O

Art. 53. o As ohras de construcção da estrada ficarão a cargo do


director, que, para as explorações e estudos, administração e res-
pectiva execução, será auxiliado pelo seg-uinte pessoal technico : para
cada subdivisão de 40 a 60 kilometras de obras em construcção ou
80 a 100 kilometros em estudos:
1 chefe de secção;
2 engenheiros de 1" classe;
2 engenheiros de 2" classe.
Nos casos em que as construcçõel'l ou estudos não attinjam aquella
extensão ou seu multiplo, o directol' proporá ao ministro a reducção
ou augmento do pessoal, conforme for necessario.
Poderá igualmento o director augmentar o mesmo quadro com
auxiliares extranumerarios, em casos de grande afi:l.uencia de
trabalhos ou difflculdades das obras, precedendo autorisdção do mi-
nistro.
Art. 54.° Ao director, como engenheiro em chefe, incumbe:
§ 1.0 Organizar as explorações e estudos necessarios para a COIl-
strucção dos ramaes, determinando o traçado definitivo.
§ 2.° Organizar os projectlJs de execução e orçamento das obras.
§ 3.° Dirigir e fiscalisar todos os trabalhos e serviços relativos á
construcção.
A1'1. 55. ° As explorações e estudos de qualquer ramal s6 terão
começo depois de ordenados pelo ministro.
Art. 56. ° As explorações e estudos constarão:
. § 1.° Do exame das regiões por onde tiver de passar a linha pro-
Jectada; tendo por fim especial determinar approximadamente os
pontos obrigados de pa sagem, e obter os dados e informações que
possam decidir da escolha dos valles que devam ser estudados.
§ 2.° Do tl'açado de uma linha de ensaio, tão approximada quanto
possa ser da directriz definitiva, medindo-se as distancias com a
possivel exactidão, e tomando-se não sómente os angulos de de-
flexão das linhas com o theodolito, mas tambem o rumo magnetico
de cada uma.
§ 3.° Do nivelamento longitudinal de todos os pontos da linha
traçada.
§ 4.° Da construcção das plantas e perfil da linha estudada, e da
organização do projecto, orçamento e memoria descriptiva.
. § 5.° Do levantamento de secções transversaes em numero sufi-
cIente para determinar a. configuração do terreno eai uma zona de
80 metl'Os, pelo menos, para cada lado da linl1a estudada.
~ ~.o Da determinação da latitude e longitude dos pontos mais
n~tav~lS situados na linha estudada, ou nas proximidade, dentro de
S~IS kI1om~tros para carla lado; e bem assim, de todas as cOIlfluen~
Clas de rios e de todos os povoados.
86 DECR.ETOi>

§ 7. ° Da. reumao de dados sobre a riqueza, e população uas


localidades que tiverem de ser atravessadas uu servidas pelo pro-
longamen to ou ramal.
§ 8. ft Do quaesqnel' outraS informações ou ostudos especialmente
exigidos ou ordenados pelo ministro.
Art. 57.· Terminados o:> estudos e exp1:Jraçõe,;; para a con-
strucção de obras, o director remettera ao ministro. para toda a
linha estudada ou para qualquer de suas partes ou secções, os se.
guintes documentos exigidos pelo art. 21 § I· do regulamento d 28
do fevereil'o de 1874.
§ 1.° A planta geral rla linha fel'rea nf\, escala de I :4.000, em
que serão indica.dos os raios de curvatura o a configuraçã.o do ter·
rono ropresentada por meio de Clll'vas cle nivel equidistantes de ll'es
motro,;, e bem assim, em zona de 80 metros, pelo menos, de c<1.da Jado,
os campos, matas, terrenos pedreg-o~os, e, sempl't3 que mI' po sivel,
as clivisões de propriedade particular, as terras devolutas o as minas.
§ 2.° O perfillongitudlDal, na escala de 1:400 para as a.ltura ,
e de 1:4.000 para as distancias llOrisolltaes; indicando a extensão e
cotas dos declives.
§ 3.° Perfis transversaes na escala de 1:200 em numero sufficiente
para a determinaçJo dos volumes ue obras de terra.
§ 4.· Planos geraes da obras mais importrlDtes na escala de 1:200.
§ 5.° Relação das pontes, viarluctos, pontilhões e boeh'os, com as
principaes dimensões, posição na linha, systerha de construcção e
qnantidade de obras. .
§ 6." Tabella da quantidade de excavação pam executar-se o
projecto, do transporte médio da remoção dos materiaes e sua classi-
tlcação o.pproximada.
§ 7.° TabeUa de alinhamentos e BeuS desenvolvimentos, raios de
curvas, cotas de declividade e Suas extensões.
§ 8.° Cadernel.:1.s authenticadas tias nota' das operações topogra-
pllicn,s, geodesicas e astronomicas, feitas no terreno. .
§ 9,° Orçamento geral tio custo da nova iínha com indicnção das
quantiflades de ouras e dos preços de unidades, se estes nã.o esti ver'em
detorminados, e bem assim das despezas de exploeação e estudos pee-
liminares.
!"l 10. Rolatorio geral das vantagens e exilo provavel da linha
projeclalla.
Art. 58.° 5ómonto depois de approvados pelo ministro os do-
cumentos relativos aos e tudos e oxplorações, poderá ser autorisada, a
con trllcÇão LIas obras, que não ter:\ começo emqun.n to nito fÔe expl' s·
sarnento ordonado pelo mesmo ministro.
AI't. 59." As obras erão executadas paI' emproitadas e s rie:; (le
preços, salvo se o ministro determinar que sejam feitas por admi·
n ist I'aç.i'io.
AI't. 60. 0 Logo que fÓI' ordenada qunl'luer ohra, o dIrector rece-
berú, Pl'oposillS para a execução, annunciando pela imprensa, o que
fara dentro de praz\) não inferior a 15 dias.
As mpreitada terão paI' base os estudos feitos, que poderão ser
examinadas na secretaria elo E"tado, onde deverão ficar archivados.
As empreitadfl comprehenderão uma ou mais leguo.s de 6.GOO
mell'os, conforme fôr annunciado, ou deliberar o ministro.
Em torlo o caso, ahrangerão ::tpenas a preparação do leito, incluídos
ou não odificios o our<lS d'arte.
Art. 61." Recebida as propostas, serão, dopois do examinadas e
devitlamonte informada pelo d.irector, remettidas ao ministro, que
DECRETOS 87

escolherá o proponente que lhe parecer mais idoneo, lavrando-se o


con tracto na secretaria de Estado.
Art. 62. 0 Os contratos elas obras terão por base os desenhos de
execução que os acompanharem, ou :1 que se retir it'em, e [IS unidades
de preços, especificações e condições geraes de execução que forem
organi7.adas pelo director e approvadas pelo ministro; as quaes serão
revistas, sempre que se tratar de novos contratos, a.ttendendo-se aos
preços correntes, facilidades e vantagens pI'oporcfonadas pelo governo,
distn.ncias e local das obras.
Emquanto as novas unidades de preços e condições geracs a que Se
refere este artigo, não forem approvadas, nenhuma obrn. de prolongn.-
meato poderit ser contratada. O ministro poderá estabelecer a concur-
renci(\, sobre as uu idades ele preço approvadas.
Art. 63, o Na primeira organização de series de preços' e condições
geraes, o director terá em vistn. as condições locaes, que estudará com
cuidado, guiando-se p.ela experiencia das construcções anteriores, e
n.ttenderá. sobre ao ~eguinte :
§ I. o O recebimento provisorio ou defiuiti vo de qualquer obra. será
feito pelo director, e só este poderá passar os certifica.dos nece::lsarios
ao pagamento devido ao empreiteiro.
§ 2. 0 As medições parciaes ou tinaes serão feitas om presença do
empreiteiro ou seu preposto, salvo se, avisado com a devida antecel.lell-
cia, não comparecer.
§ 3. 0 O empreiteiro tem direito a que se proceda a seg-unda me-
diQão final, e se o requerer dentro dos cinco dias decorridos da data em
que õe lhe houv,er dado aviso por escripto da conclusão da primeira.
§ 4. 0 O director decidirá Sem recurso todas as contestações que se
derem com os empreiteiros nas medjções parciaes.
§ 5. 0 Das duvidas que occorrerem por occasião das medições e
ajustes finaes das obras e contas, poderá o empreiteiro recorrer para
o ministro, o qual, á vista de novo exame, a que julgue c.onveniente
mandar pr'oceder por engenheiros ou peritos de sua escolha, decidirá
sem mais recurso.
§ 6. o Para serem entI'egues a caução e o saldo final, o director
remetterá ao ministro a conta corrente entre a estrada e o empreiteiro,
acompanhada da cópia de todos os documentos justificativos.
Art. 64. o As despezas fei tas com a construcção, salvo a disposição
d~ art. 69 0 , serão pagas directamente pela thesouraria de fazenda, á
vista dos certificados do serviço feito, passados pelo director, ou pelo
thesoureiro da estrada, em casos excepcionaes, e á requisição do mesmo
director.
. Art. 65. 0 Haverá um escriptorio technico, que ficará sob as ordens
lmmediatas de um chefe de secção, para a preparação dos projectos e
verificação de trabalhos, além dos que, pela natureza e distancia das
exploraçeõs, Liverem de ser organizados para os estudos preliminares.
Art. 66. 0 Haverá. no escriptorio technico os desenhistas e auxiliares
necessarios, com autorisação do ministro, e bem assim um pequeno
deposito de instrumentos de engenharia e accessorio de desenho, sob
a guarda de um dos auxiliares.
Estes objectos serão escripturados em livro especial.
Art. 67. o A escripturação e contabilidade das obras. serão feitas
segundo as instrucções, livros e modelos organizados pelo director. Os
orcam~ntos, despezas oecurrentes e custo effectivo das obras de con-
strucçao e estudos, serão escripturados com methoclo e clareza, por
modo que de prompto se possa verificar a despeza real de cada especie
de obra, o custo kilometrico de qualquer parte da estrada estudado. ou
88 DECRETOS

concluitla" e 3S causas que tenham motivado excesso no orçamento da


obra, quando isso aconteça.
Art. 68. 0 O director promoverá amigavel ou judicialmente a
acquisição tios terrenos necessarios li construcção do prolongamento da
esteada e de seus ramaes.
Art. 69. 0 Para effectuar o pagamento dos vencimentos do pessoal
da direcção dos trabalhos e mais despezas occurrentes, haverá, quando
o thesoureiro da estrada ou seu fiel não puderem desempenhar esse
serviCO, um pag,ldor, que será o responsavel pelas quantias que receber
da thesouraria de fazenda e que sómente as empregara á vista de
ordem assignada ou rubricada pelo tlirector.
O pagador cingir-se-ha ao que em instrucçõe.. especiaes fór pre-
ceituado pela lhesouraria de fazenda, á qual prestará contas na fórma
do precitado no decreto n. 2548, de IOde março de 1860. Prestará
fiança no valor de 15:000$000, e será respon~avel pelas quantias que
lhe forem confiadas.
Art. 70. 0 O escriptorio technico dos tI'abalhos de construcção ou
dos est~dos será estabelecido no lagar mais proximo e con veniente
aos mesmos trabalhos.

CAPITULO 1lI

DAS ENCOMMENDAS DE MATERIAL E DE COM13USTlVEL

Art. 71, n Todo o material, fixo ou rodante, necessario á con-


strucc<'io das obl'as do prolongamento, ou as renovações e augmen to da
pat't.e da estrada em trafego, quando não lrr cúnstruido nas officillas
da mesma estrada, será contratado ou encommendadu pelo ministro, á
vista de re.quisições do' director, conforme o fim a que se destine, feitas
com a necessaria antecedencia,
Art. 72. 0 As requi ições, de que trata o artigo antecedente serão
acompanhadas de desenhos cotados para calia uma das especies de'ma-
terial; de especiticaçõe~ para a construcção de fabrico las respecti vas
peças i e dos preços COl'l'8utes ou provaveis do cu to de cada encom-
menda, e da indicação das fabricas em que possa ~er feita.
Art. 73. 0 A acquisição do combustivel será realizada pelo director,
que, com a precisa antecipação, solicit:1l'a do ministro a ordem de paga-
mento. Far-se-ha, sempre que fôr passiveI, mediante concurrencia
publica.
CAPITULO IV

DO PESSOAL E DA LICENÇAS

Art. 74. o Competem aos empregados da estrada de ferro de Paulo


AlIonso os vencimentos marcados nas tabellas annexas a este re-
gulamento.
Ar!.. 75." Emquanto o contrario não fór resolvido pelo pouer le-
gislativ{), todos os empregados da estt'ada serão consiuet'ados em
commissão temporarias e só terão clil'eito :is vantagens e vencimentos
estabel~cidos no presente regulamento.
Art. 76. 0 Serão nomeados:
Por deoreto, o director.
DEORETOS 89

Por porlaria do mini5tro:


O engenheiro residente;
O chefe da locomoção;
Os chefes de secção e engenheiro de 1fi classe da construcção ;
O secretario ;
O inspector do trafego;
O guarda-livros;
O thesoureiro;
O contador;
O almoxarife.
Por acW»<lo director, precedendo proposta dos chefes de serviço,
todos os mais empregados da estrada.
Art. 77. 0 Cada um dos cllefes de serviço poderá admittir os feitores,
encarregados de obras, operarios e serventes, sujeitando, porém, seus
actos á approvação do director, o qual é responsavel pelos abusos que
não reprimir, commettidos por seus subalternos, na admissão ou de-
missão do pessoal.
Art. 78. 0 As horas do trabalho serão fixadas pelos chefes dos
respectivos serviços, com approvação do director.
Art. 79. o Todo o trabalho do operario, machinista, puarda ou
servente, executado fóra das horas do serviço ordinario, marcado pelo
director, sera retribuido com um acerescimo, que podera attingir,
conforme a duração e intensidade do mesmo serviço, até o duplo da
respecti va diaria.
Art. 80. o Sómente serão concedidas gratificações extraordinarias,
como premias ou recompensa de provado zelo, actos de coragem, e pre-
visão nos casos de accidentes, ou quando estes estiverem imminentes,
procedimento irreprehensivel, ou melhoramentos propostos e adoptados
no serviço de que estiver incumbido o empregado.
Taes gratificações, só poderão ser autorisadas pelo ministro, sobre
propo ta do director.
Art. 81. 0 O director sera substitnido em suas faltas e impedimentos
pelos chefes de serviço na ordem seguinte:
I. o Engenheiro residente;
2. o Ch~fe de locomoção j
3. 0 Chefe de secção mais antigo daconstrucção.
Se o impedimento se prolongar além de 30 dias, o governo nomeará
quem substitua o director.
. Art. 82. 0 Os chefes de serviço serão substituidos pelos seus imme-
diatos, salvo si o contrario resolver o director.
. A~t. 83. 0 Ao empregado que substituir outro em suas faltas ou
l~pe.dlmentos, se abonará a parte dos vencimentos descontada ao subo
stltUldo, ou que lhe será arbitrada, se este perceber todos os venci-
mentos.
Ao empregado que exercer interinamente logar que estiver vago
~u do qual o proprietario não perceber os vencimentos, caberão estes
IUtegralmente.
Art. 84. o O provimento dos logares que vagarem será por accesso
nas re pectivas classes, attendendo-se de preferencia a aptidão e
assiduidade.
Pod~rão ser nomeados independentemente de accesso os empre-
gados cUJa nomeação compete ao ministro.
Art. 8i? o As licenças aos empregados da estrada de ferro,
à8 r .molestIas ou impedimentos temporal'ios, serão concedidas até
. dIas, em cada anno, pelo director, e as de maior tempo pelo mi·
llistro.
90 DECRETOS

Art. 86.° Em nenhum caso será concedüla licença com todos os


v~ncimentos, e sim conforme as seguintes regras:
Provada a molestia, o empregado tera. uireito ii. licença até eis
mezes; sendo com o ordenado por inteiro, ou dois terços dos venci-
mentos até tres mezes; e de en tão em diante, sómente com a metade
do ordenado, ou um terço dos vencimentos.
Art. 87. ° Findo o prazo maxi mo da licença, nenhum vencimento
receberá o empregado, nem podera obter renovação ou prorogaç.'io de
licença, sem voltar ao exercicio do cargo, e nelle permanecer por
tempo pelo menos igual ao do prazo da ultima licença..
Art. 88.· Ficará sem e1Teito a licença, se o empregadoJJ1ão começar
a g-ozal-a d ntl'o do prazo de um mez, contado da <.lata em que I'ôr
publicada no Diario OfliciaZ ou declarada ao interessado.
Art. 89. 0 Não poderá obter licença o empregado que não tenha
entrudo no exel'cicio rio seu cargo.
AI't. 90.° O empregado que feLltar ao sel'viço sofi'rerá perda total
ou desconto nos vencimentos, conforme a seguintes regras:
O que faltar sem causa jQstificada perdera todo o vencimento; o
que faltar por motivo justificado, sómente a gratifieac<'io ou um terço
dos vencimentos.
Art. 91.° São motivos justificados:
l°, molestia do empregado; 2°, nojo j 3°, gala de casamento.
Serão provadas com attestado de medico as faltas por molesti:l.,
quando excederem a duas em cada mez.
Art. 92.° O desconto por faltas interpoladas será correspondente
aos dias em que ella se derem; no caso de faltas successi vas serão des-
contados tambem, nesse periodo, os dias feriados.
Art. 93.° Compete ao director, conforme a natureza do sel'viço, o
julgamento sobre a ju tiftcação das faltas.
Não s011'rerá desconto o empregado que trabalhar fóra da estrada
ou de Slm repartiç,c'io, comtanto que para isso sejil. autorisarlo pelo dire-
ctor, e se occupe de serviço da mesma estrada.
Art. 94. 0 O empregado que, sem causa justificada, f.\ltar seguida.-
menle, mais de 15 dias, considerar-se-Im. clemittido.
AI't. 95. 0 AS faltas commettidas, que não constituirem crime defl-
nido na legislação vigente. sel'ão punidas, segundo sua gravidade,
com as soguintes J)enas :
I ... Simples a vllrtencia j
2." Reprehensão;
3." Multa correspondente até um mez de vencimentos;
4." Suspens<w até 30 dias;
5." Demissão.
Art. 96. n O director poderá impor as penas de advertencia, repre-
hensão, multa. e suspensão ató 30 dias e uemisnão, a todos o empre-
gado de sua nomeação; de advertencia, reprehensão, multa e sus-
pensiioalé oito dias aos do nomeação do ministro.

CAPITULO V

DISPOSIÇÕES GERA ES

Art. 97. 0 As ol'dens de serviço que additarem ou explica,rem as


instrUCÇÕes e regimentos internos da estrada de ferro, serão impl'es3as
coUccionadas e remettidas ao ministro.
DECRETO 91

Das referidas instrucções e regimentos, á medida que forem sondo


o'rganizadas e adoptados, se dal'á conhecimento ao mesmo ministro.
Art. 98. 0 As guiaS, conhecimentos e outros papeis justificativos da
receita da esb'ada, sel'ào queimados desde que estejam eSGl'ipturados
nos li vros competen tes, e encerradas pelos chefos da respecti va di visão
as contas de cada anno.
Os livros, contas e rocibos serão conservados pelo tempo fixado
em lei para g'uarda de taes documentos.
Paragrn.pho unico. Deixarã.o rle ser attondjdas as reclamações
provenientes de extravio ou damno de mel'cadorlas e bfl,g-ag-ens trans-
portadas pela. estrada em trafego, se não lorem aproo el1 tadas den tl'O
do prazo de um anno, contado de conformidade com o que preceitua
o art. 449, § 2·\ do co:ligo do commercio.
Art. 99.' As tal'i fas, regulamentos e quaesquer instrucções, que
aproveitem ao publico, só tertio execução depois de publicados com
antecedencia de alto dias, pelo meno , no recinto das esta.ções.
As tarifas, depois de approvadas pelo ministro. serão publicadas
no Dial'io O(ficial e no jornal de maior circulação da. capital da pro-
víncia .
. Art. 100,' Todos os agentes e empl'egados subalternos da e trada
ao sel'viço das estações, dos trens e via permanente, usarão de uniforme
escolhido pelo directOl'.
Ari. 101.' ToL1os os empregados da estrada de ferro deverão com-
municar sem demora a seus chefes immediatos, e aquelles a quem
caiba providenciar de prompto, quaesquer accidentes ou occurrencias
extraol'dinarias que se derem na mesma estrada e suas depen-
dencias.
Art. 102. 0 O director mandará publicar semestralmente no Diario
Official, e no jornal du maior circulação da provincia, estatísticas re-
sumidas da mesma estrada, para cada um dos respectivos ramos de
serviço.
Art. 103." Os empregados de qualquer ordem da estrada de ferro
não poderão ser distrahídos para commissões estranhas ao serviço da
mesma e trada.
Ar1. 101. 0 Os agentes das estações e todos os mais empregados
qlle arrecadarem dinheiros, ou tiverem mercadorias Eob sua guarda,
prestarão fianIJa, que será fixada pelo director, á vista da importancia
do empreg-o e correspondente responsa.bilidade.
Art. 105.' A marcha dos trens de viajantes, seu numero, veloci-
dade, hora de partida e chegada o pontos de parada, serão préviamente
approvados pelo ministro.
. Art. 106.' Com excepção do dieector ou de quem suas vezes lhee,
llI~guem poderá conceder passes livres na estrada em trafego, para
objecto estranho ao serviço da mesma estrada. .
Art. 107. 0 O director só expedirá passes gratuitos para objecto es-
tranho ao serviço da estrn.da, em virtude ue ordem do ministro .
.Poderá, entretanto, conceder os referidos passes aos engenheiros
n~~lonaes ou estrang-eiros, de notaria reputação, que pela primeira vez
VISl tarem a estrada de feero.
Art. 10 .' A todos os empregados encarregados de pagamentos, e
ao tb.esoureiro e pagadores, se abonará, para quebras, uma quantia que
sera fixada pelo ministro .
. .Art. 109,0 Até o ultimo dia do mez o dicector apresentará ao
mllllstro, relataria succinto dos factos e occuerencias mais notaveis, do
estado das obras da estrada e do material fixo e rodante, tudo do mez
anterior.
DECRETOS

Este relatorio sera acompanhado de mappas estatisticos da receita


e despeza da estrada em trafego; discriminados, quanto a recita, por
estações e natureza de productos transportados, e quanto a despeza,
para cada uma das secções do serviço da estrada.
Até o dia lo de marÇO apresentara o director ao ministro o rela·
torio geral do anno anterior, em que exporá igualmente, e com des·
envolvimento, o estado das obras e material da estrada em trafego, e
bem assim o das obras da parte em construcção.
O mesmo relataria será acompanbado do balanço geral, da discri-
minação da receita e despeza por estações e por kilometro; de quadros
estatisticos para todos os ramos de serviço da estrada em trafego; do
orçamento das despezas provaveis para os annos civil e financeiro
seguintes; do quadro do pessoal, da relação dos predios pertencentes,
ou ao serviço tia estrada, dos instrumentos de engenharia existentes
em todas as secções mencionadas nos arts. 34 § 6° e 53, e de quaesquer
outras informações que aproveitem a estrada e ao governo.
Art. 11O. o O dir'ector provera provisoriamente a todos os casos de
omissão do presente regulamento, quanuo a urgencia do serviço o
exigir; representando immediatamente ao ministro, pura que este
providencie.
Art. II I. o O presente regulamento será submettido á approvação
do poder legislativo, na parte que depender de sua approvação.
Palacio do Rio de Janeiro em 15 de abril de 1882.- Manoel Alves
de AraUJO.
DECRETOS 93

Tabellas dos vencíment;os do pessoal da eet;l'ada de


f'erro de Paulo Atronso a que se ref'ere o regulo-
mento approvado pelo decl'et;o n. 848~. desta data

I - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL E TRAFEGO

ORDENADO ORA1'IFICAÇÃO TOTAL

1 Director..••...•.•.......•••• 5:600$000 2 :SOO, 000 S:400'000


1 Secretario .••••...... , •.••..• 1:600' 00 S005000 2:400.:'000
1 Thesoureiro ................. 2:000~000 1:000'000 3:000:000
1 Fiel do thbsourdiro ......•.•• SOO '000 400 000 1:200$000
1 Guarda-livros ............... t :60080 O SOO '000 2:400:'000
1 Almoxarife...•.•...•••..•.... 1:200 000 600'000 1:800$000
1 Fiel do almoxari fe .•....•.... SOO 000 400 ')00 1:200S000
1 Inspector do trafego •........ 2:600'000 1:400S000 4:000.'000
1 Contador ....•.•.......•..• " 2:00 :'000 1. :OOO.~OOO 3:000 000
1 10 escripturario.............. 1:200~000 600:'000 1:800;:1000
2 2°8 ditos ••..•.•..••. ' ..••..• 800.000 400~000 1.:200'0 O
Cond uctor de trem de 10 classe SOO$OOO 40 000 1:200$000
Dito de 20.•..•••..•••.•....•.. 700'000 300 000 1:000~OOO

Estações
1.0 classe
Agente ......•....•...••••••... 1:600$000 SOO.~Ooo 2:40').'000
Fiel. .......................... 1:200,'000 6JO 000 1:800$000
Conferente ...•••.••..•.•.•.... SOO'OOO 400 OOU 1.:200.'000
Telegraphista ................. SOO$OOO 400~OOO 1:200$000
20 classe
Agente .. , ..................... 1:100$000 500: 00 1:600~000
Telegraphista .•...•..••..•.... 700'000 300$000 1:000;S000
3& classe
Agente •..•••...•••..•••••••••• Soo$OOO ·.lOO~OO 1:200 000

OBSERVAÇÕES

l.O-Além da quantia que o ministerio da agricultura fixar parA aá


quebras, todos os empregados encart'e"'ados de pagamentos fóra do e criptorio
central ven~erão mais 3'000 por dia e'k que se ac:barem neste serviço.
d 2.0_ OJo,rnal e numero dos apontadores, feitores, guardas, carrega-
°res ~agagelros e serventes em geral serão fixados pelo director que lhes
abo nara de 1SOOQ a 5$00 . ' ,
94 DECRETOS

II - "VIA PERMANENTE

ORDENADO GRATIFICAÇÃO 'fOTAL

i Engenheiro residente., ....... 3:200"00 i:600S000 4:800;3000


1 l~scril turario ................. 800,:000 400.$000 i:2ll0$000
1 lJ senhi La ......•......•..•...• 1:200.000 600$000 1:800:;;000
:i\lestre de liuha. o ............... 1:200'000 600$000 1:800~OOO

O:aSE R VAÇÃ O

o lIumero e jornal de I~itOl' S, tr:tbalhadores, operarios e gual'das serão


fix,ttlos, sob PI'oposta do engenheiro residente, pelo lirect ", qne lhes abon,mi
rle L" a 5°. 'e furem meslres de oficias e c mo taes empregados. venceriio
pelo mpo tio trablllho o que lvr ajustad •

III - LOCOMOÇAO

ORDENADO GRATIFICAÇÃO 1'0'J'AL

i hefe da locomoção ... o •• o ••• o 3:200 000 1:600$000 4:800'000


1. EscriptllL·ario .. , ............•. 00$000 400;ji000 1 :200;000
i Desenhista ....... 0.0 ......... 1:200$000 600,-;000 1: 00:;000
1 Armazenista. o ••••••••••• , •••• SOO 000 400. 000 1.;20iJ$ooU

ODSEltV AÇÕES

1. a S mestres e contra-rue tres de oillcin;\s vencerão de 3$ a 10$ diario I


e os opel'arius, foguistas, .erVOllles o ilprendizes, percebel'Ko a diaria de l'
a' '000,
2." Os machin istas serão de 1" o 2" classes, e seu numero marcado, con-
forme as ne essülildes do serviço pelo direcL L', sob proposta do ch fe da
loe moçiio. Venceria quando esLiverem em serviço a segtúnte diaria ;
1" classe de 5 :J. • 00.
ia )\ )\ 2. ;t 4,'000.
3." Os empr~gadus a que se l'efel'~m as tabellas I, II e UI. que durante
cada trímestr não incnrrel'em em multas, nem em falta clIre prejudique o sor-
viço a juizo d 1 dil'ector p r motivo algum, terào direi Lo a uma gl'aLiüçaçãO
eqtúvalenLe ao re pectivo vencimento de 10 dí;.s,
DECRETOS 95

IV - CONSTRUCÇAO

ORDENADO GRATIFICAÇÃO TOTAL

-
befe de secção ................ -!:OOOi)OOO 2:000,000 6'000$000
l~ngenhciro de 1" classe ...... " 3:200'000 1:600,001) 4.'800;>000
» 2" » 2:400:;;000 1:200:Ji>000 3:600::'000
" , , . , , , ...........
Escr i Il tlll' ario, 00,'000 400$000 1:200::;000
UezcnhisLa ..... ............... 1:100$000 500,'000 1:600 000

OIlSERVAÇÕl::S

j." O dÜ'ector, quando exercer as runcções de engenheiro chere, vencerá


mais u dilui;], de 6$ para dpspezas d~ Vi;\g'ilffi : e cada tun dos seus aj udnn ~es
ou cnnductores n diaria que pelo mesmu director fÓI' lixada de 2.S a pelos fi

dias em que ll'abalhnrem BO Cilmpo,


2." Os engenheiros extranumerarios que ti verem de ser admittiúos terão
vencImentos níio eXGedentes aos de engenheiros de 1" classe e dil'eito á dh\ria
pelos trnb:l1hos de CMl'lpo. Os desen lústrts poderão ser nomeados ou con-
(ractados, c n{orm adiaria con vencionrtda.
3." Ao pagrtdol' ou a qualquer Outl'O empregado do escripLorio se abonarâ
. " Dlrtis por d irt em que fizel' pagamen tos no lagar dos trrtbalhos,
I'alilcio do Rio de Janeil'o em 15 de rtbril de 1882, -Manoel Alves de
A,'aujo.

DECRETO N. 8484 -DE 15 DE ABRIL DE 18 2

Approva provisoriamente a~ instrucções regulamentares e tal'iras para o trans-


porte de passageiros e mercadorias pela estrada de ferro de Paulo
AlIonso,

Hei por bem approvar provisoriamente as instrucçãe' regula.-


mentares e tarifas para o transporte de pass:.tgeiros e mercadorias pela
ostl'aua de ferro de Paulo Affonso, que com este baixam, as ignadas
por ManooL ALves de Araujo, do meu conselho, ministro o ~ecreta('io de
Est,ado dos negocios Ua agricultuI'a, commercio ~ oura~ publicas, 9ue
assim o tenha enteudido e faca executaI'. PulaClo dú RIO de JaneIro,
15 de abril de 1882, 61° da indepeuúencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
Manoet Alves de AratlJo,
DECRETOS

Instrucções regulalDentares e tarlf"as pa.-a o traDI!I-


por·te de passageirol!l e .uercadorias pela estrada de
Cerro de Paulo AWonl!lo. a que se reCere o decreto
n. 8484 del!lta data.

PASSAGEffiOS

Art. 1.· Os passageiros pagarão os preços na tabella n. I, cor-


respondentes ã. classe de suas passagens.
Art. 2.· A venda de bilhetes de passagem cessara cinco minutos
an tes da partida do trem. Nas esblções terminaes os passageiros só
poderão entrar nos respectivos carros depois do toque da campa, que
tera logar 10 minutos, pelo menos, antes da partida do trem.
Art. 3.· Ninguem podera viajar na estrada de ferro sem bilhete
ou passe, e estes só dão direito á passagem no trem, dia e classe até a
estação neHes mencionados.
Art. 4.· Os pus a eiros sem bilhete, portadores ele bilhete não
carimbados pela administração, ou que tenham Cc'\l'imbo de outro dia
ou trem, salvo os caso previstos, pagarão o preço de sua passa"'em,
contada. do ponto de padida do trem, e pelo seu conhecimento de ba-
gagem não estiver provada a e taçào de sua procedencia.
Art. 5.· Os que excederem o trajecto a que tiverem direito ou
viajarem em classe superior á indicada no seu bilhete ou portador de
passe de outro trem, pagarão a dilferença de sua passagem, e neste
ca o o chefe da estação é obrigado a dar um bilhete suppll3mentar, que
indique a somma percebida.
No caso de dolo flagrante, o pas ageiro incul'so neste u,rtig:o e no
precedente ficara sujeito ás penas comminadas no art. 104 lIo re-
gulamento geral de 26 de abril de 1857.
Art. 6.· Os pas es serão nominaes e intransferiveis; e os seus
portadores não poderão viajar em carro de classe superior à nelles
de ignada, ainda mesmo pagando a difl'erença. correspondente.
Art. 7.· Oi bilhe t63 singelos são validos unicamente no dia e
trem para que foram comprados, e considerar·se·hão vencidos, se o
passageiro não etrectuar a viagem no trem para que foram elles ven-
didos, ou se ficar em qualquer estação antes daqueUa neUes designada,
só podendo nos dous casos elfectuar a viagem depois de comprar novo
bilhete.
Art. 8.· Os bilhetes de ida e volta serão validos em qualquer
trem ordinario de passageiros dm'ante 60 horas, contadas da 1l0ra da
partida trem de ida ã. hora da partida do trem de volta.
Art. 9.· Para a volta, passado o prazo de 60 hora, ainrla ~er­
vil'à o bilhete de que trllota o al'tigo antecedente, restituindo, porém,
o passageiro a ditrerença de preço, isto é, considerando como singela
e sem abatimento a viagem om cada sentido.
Como nos bilhetes singelos, se o passageiro não encetar a viagem
ou ficar em qualquel' estação intel'mediaria, considerar-se-ha vencido
o direito á. viagem, ou ao resto da viagem no sentido em que fôr ella
começada.
Art. lO.· As crianças menores da tres annos, sendo conduzidas ao
col1o, terão pa agem gmtis.
As de 1ros até oito annoS pagarão meia passagem, e deverão ser
accommodadas duas em cada assento, se necessario fôr.
DECRETOS • 97

Estas ultimas só , poderão viajar sós apresentando autorisação


escripta de seus paes ou tutores.
Arl. II.· E' prohibido ao passageiro:
§ I.· Passar de um carro para outro, estando o trem em mo-
mento.
§ 2.· Viajar nas varandas dos carros ou debruçar-se para fóra.
§ 3.· Viajar em carros de I a classe, estando descalços.
§ 4.' Entrar ou sahir dos carros estando o trem em movimento.
§ 5.· Entrar ou sahir para outro logaL' que não seja a plataforma
da estação e porta para esse fim designada.
§ 6.· Entrar ou sahir sem ser pela portinhola que o guarda
designar.
§ 7.' Fumar uas salas de espera emq uau to ahi permanecerem
senhoras.
Art. 12.' A entradi\ do!' trens é inter,licta:
§ I.· A's pessoas embriagadas e indecentemeute vestidas.
§ 2.· Aos portadores de arm~s carregndas, materiaes inflam-
maveis, ou ohjectos cujo otlar po sa incommodar aos passageiros.
Arl. 13.' Opa rsageiro deve:
§ I.' Não incommodar aos seu, companheil'os de viagem.
§ 2.· Não damnificãr os canos.
§ 3.· Apresentar ao empregado do tI'em seu bilhete ou passe,
sempre que lhe f'ôr pedido.
§ 4.· Restituil' ao empregado especialmente eucarI'egi\do deste
serviço o seu bilhete 011 passe ao concluir a sua viagem, ou so ficar
em qualquer estação intermediaria.
s 5." Respeitar o presente regulamento e o regulamento appl'o-
vado pelo decreto n. 1930 de 26 de abril de 1857.
Arl. 14.· Os p.lssageiros tem direito:
§ I." A ser tl'ausportados pelo trem e na. classe e logar a que
lhes dã. direito ú seu bilhete.
§ 2,· A reclamar provideucias ao chefe de trem sempre que forem
incommodado::> pelos seus companheiros de viagem.
§ 3.· A esperar que o cJmportamento de todos os empreg-ados da
estrada para com elle seja regulado por promptidão, civiliJade e ma-
neil'as l:l.tteuciosas.
§ 4.· A poderem lev(tr comsigo, D'"IS carros em que viajarem,
uma rol\linha ou necessario de viagem, ou outl'O qualquer embrulho
com objectos tle seu uso e cujo volume permitta potler er accoromo-
da?o embaixo do seu loga.r, sem causar incommodo aos outl'OS passa-
geiros.
§ 5.· A fazel'em tril nsportar li Vl'e de fl',;to como ba,!tagem : para
n. la classe até o peso ele bO kilogrammas, não excedendo o volume a
100 decimetros cubico ; pal"\ a. 2'l.cla e até o peso do 25 kilogrammas,
não excedendo o volume a 50 decimetl'os cubicos.
Pelo excedente de tes pesos a estrada cobrara. os fretes da ta-
bella. n. 2.
E ta condição ulio se estende aos ohjectos preciosos, que pagariío
J!. "I. ad 1Xt!01'em..
~ a." .\
pAlir passa.gem dUl'allte a "iagem, da 2' para a I'" classe,
pagando [. di ITel'ença tle preço coo t(tntio da c tação em que ~e der a.
pa agem ou da procedeu te, se e ta pas agem se effectuar eD tl'e duas
cstnções.
§ 7.· A fumar nos carro' em que uão houver oxpressa designa~ão
de seI' i to pl'ohibido.
E. H. 7
98 DEORETOS

Art. 15. 0 Os passageiros com passe terão dil'eito ao transporte


gratis de sua b:1gagem como os de passagem inteira.
Al't. 16. 0 Os menores que pagarem mei<t passagem terão direito
ao transporte gratis de sua bagagem até metade da que corresponde
a uma pa sagem inteira.
Art. 17. 0 Ninguem poderá transportar comsigo nos carros mais
que uma arma de fogo, a qual deve ser apresentada ao chefe da es-
tação para verificar se está descarregada. Esta disposição não compre-
hende os a,gentes de força publica, conduzindo pre:sos ou viajando em
diligencia ofileial.
Art. 18. 0 O preço dos bilhetes de passagens será arrecadado, sem
excepção, na estação de partida e no acto da emissão do bilhete.
Art. 19. 0 O passageiro que infringir as presentes instrucções e,
depois de advertido pelos empregados da estrada de ferro, per istlr na
infl'acção, será posto fóra da estação, restituindo-se-lhe o valor do
bilhete que houver comprado, se não tiver começado a viagem. Se a
iníl'acção fór com:nettida durante a viagem, o passageiro incorrel'á
na multa le 20$ a 50 (art. 104 do regulamento geral de 26 de
abril de 1857); e no caso de recusar-se a pagaI-a, ou se depois desta
satisfeita, não corrigir·se, o conductol' o entregará ao chefe da estação
mais pt'oxima para remettel-o á autoridade policial, a qual procedera
como fÔr de direito.
Art. 20. 0 Os doentes que viajarem deitados e os alienados, devem
ser acompanhados por pessoas que os vigiem e delles cuidem.
Serão, com a pessoas que os acompanharem, transportados em
carros separaLlos. cobrando-se a taxa dupla por passageiro, . nunca
menos, porém, de metade da lotação completa do carr·o.
Art. 21. 0 Em caso algum o passageiro aIfectado de molestias re-
conhecidamente contagiosas poderá tomar logar nos carros destinados
aos demais passageiros.
E te .passageiro ficará sujeito às mesmas prescripções, quanto a
carro separado e preço, que os de que trata o artigo antecedente.
Art. 22. o Os cadaveres serão transportados em vagões 'de carga
fechados, pagando-se por este transporte os preços da tabe1la n. 14.
Art. 23. 0 Terão passagens gratuitas:
§ 1. o Os menore de tres an nos cond uzidos ao c01l0.
§ 2. 0 Tang~dores de gado de qualquer especie na razão de uma
pas agem de 20. classe por cada vagão.
Neste caso os passes serão de ida e volta, devendo os tangedores
de gado acompanhar os animaes no mesmo trem, e regressar dentro do
prazo de tres ou quatro dias, pagando a importancia de meia passagem.
Art. 24. 0 A estrada póde conceder bilhetes de assignatnra para
illa e volta diariamente entre pontos determinados nos trens ol'dinarios
de passageiros, com os seguintes abatimentos sobre a tarifa geral:
Por um mez •...•.....•.....•. ·....•..••... 30 %
Por tres mezes ·................ 40 %
Por seis mezes ,...... 50 °fo
Estes bilhetes podem comprehender os domingos e são intransfe-
riveis.
Art. 25.° Será licito á estrada em casos especiaes, como seja.m:
missa festas e regosijos publicos:
§ 1. o Vender bilhetes de ida e volta pelo preço de bilhetes simples,
e estes pela metade da importiloncia daquelle .
§ 2. 0 Prorogar até o prazo de cinco dias a validade destes bilhetes
~em augmentar-lhes o preço.
DEORETOS 99

Art. 26.· A estl'ada póde igualmente conceder carros especiaes


para passageiros nos trens orclinarios quando pelidos com antecedeucia
de seis horas nas estações terminaes, e 18 horas Ilas outL'as estações.
O Íl'ete destes carros será calculado pela tabelIa n. 1 applicada ao
numel'O de passag-eil'os que os occupar, não podendo, porém, esse frete
ser menor da metade do correspondente ã. lotação completa do carro
pedido,
Se o carro fàr freta lo por lateiro, far-se·ha um abatimento de
25 % no frete, correspondente á lotação completa.
A fd.milia ou pessoas que se reunirem no carro especial poderão
transpol'tar cães gratuitamente,
Art. 27. 0 O fL'ete do carro especi:ll deve ser pflgo no acto do pedido,
e se até á. hora da partida do trem as pessoas para quem foi o carro
fi'etado não houverem nelle tomado lagar, perderá o concessionario
todo o direito a qualquel' restituição, podendo, além disso, a estrada
dispor do carro.
Igualmente a nenhuma restituição terá o concessionaria direito,
se só em parte se utilisar dos lagares tomados.
O concessionaria que antes da partida do trom avisar ao agente
da estação que dispensa o c.u'ro fretado terá direito a rehaver me-
tade do frete pago.
Os passageiros que de mais do que o numer.:o declarado no pedido
forem pelo concessionario admittidos no carro fretado pagarão suas
pa sageus como qualquer outro passageiro.
A disposição deste al'tigo, quanto a pedidos, pagamento prévio do
frete, restituição ou não de parte do frete, se appUca ao aluguel de
carros para doentes e alienados.
Art. 28. 0 A estrada póde conceder trens especiaes de passageiros
quando pedidos com antecedencia de 18 horas, na estação de Piranhas,
e de 48 horas, nas demais estações.
O preço de um trem especial de passageiros com um carro de I"
ou de 2" classe, ã. vontade, e um vagão fechado para a bagagem, será
calculallo á razão de 2 por kilometro; fazendo-se um abatimento de
25 %
quando a viagem fór de ida e volta.
O preço de um trem especial de passageiros em um carro ou mixto
de la e 2" classe e bagagem será calculado á razão de 3 por kilo-
metro; fazendo-se um abatimento de 25 0 / . quando a viagem fór de
ida e volta.
Se estes trens furem pedidos com maior numero de carros ou
vagões para bagagens, o preço do" carros excedentes será calculado
pela tabella n. 1, applicaúa á lotação correspondente a esses carros,
e os vagões excedentes pela t..bella n, 14.
O fr,ete minimo de um trem especial é de 70' para a viagem em
um sentIdo e 105 para a viagem do ida e volta.
O frete é pago no acto da concessão.
~rt. 29.° Os trens especiaes que, calculada. a viagem á ~azão ~e
25 kllometl'os por hora, ou por demora em camlDbo, quando Isto nao
rÓI' motivado pela e trada, não ohegarem á estação do destino antes
das 6 horas da tal'ue, ou que houverem de viajar, total ou parcial-
mente, entl'e as 6 horas da. tarde e 6 horas da manhã, custarão
mais 20$ por cada hora comprehendida entre as 6 horas da tarde
e 6 da manhã.
Art. 30. 0 Os trens especiaes de ida e volta poderão ter uma de-
mora até 2 horas na estação terminal de ida j além desse prazo ao
frete do trem augmentar-se-lIa 10 por cada hora de demora até malli
lO horas além daquellas duas.
100 DECRE'ros

Findo este segundo prazo, a esteada disporá do trem, perdendo o


concessionaria todo o direito ao mesmo, sal vo o caso ele ajuste prévio
para maior demora e sob a me'lma base de 10.~ por hora, convindo á
estrada.
Art. 31. 0 Os pedidos para trens especiaes serão feitos por escripto e
assignados, indicando·se o nUffiPro de carros de cada especie, a esta<;ão
de partida e de chegada, e o dia e hora da partida.
As concessões destei! trens serão tambem por escripto e assignadas
pelo agente lia estação, contendo as mesmas indicações, a hora ua par-
tida e importancia do frete pago.
Art. 32. 0 Conceder-se-hão gratuitamente 15 minutos de demol'a
para a parti/Ja do trem da estação inicial, findos os quaes cobrar·se·hão
10$ pOl' cada meia. hora que exceder.
Se depois de duas horas de espel'a não se apl'esentarem as pessoas
para as quaes houver sido o trem fl'etado, considel'ar·se-ha este como
rejeitado o o concessionario só terá direito a receber metade do frete
pago.
Igual direito a I'e~eber metade do frele terá o concessionario,se até
a hOI'a marc.ldf~ para a parlida manrfa.r aviso dispensando o tl'em; se,
pOl'ém, o aviso fuI' feito eis ou mais hora!> ante' da hora fixada para a
partidn, a restituição sel'á de dous terços do frete pago.
Art. 33. 0 Os teens e"peciaes não preferem a marcha do horario
por tren da t:lbella; antes ficam tlepenrlentes do 110ral'io destes.
Arl. 34. 0 No fl'ete total ca.Jculado pelas regras preceuenle para
os lrens especiaes, el'á licito á estrada conceder' abatimento até 50 %
para os h'ens de receeio quando consistil'em de cinc ou mais carros.

II

BAGAGENS E ENCOMMENDAS

Art. 35. 0 A não sel' o pequeno volume que o passageiL'o tem di-
reito fi leval' no seu carro, toda a bagagem cloi! pnssag-eiros sel'á despa-
chada e seguirá pelo mesmo trem que elle, devendo para isto ser
apresentada a despacho entre 45 e 15 minutos antes da partida do
trem.
As bngagen ' ficam sujeitas aos fretes da tabella n. 2.
A estrada responde pela bagagem despachada em caso de parda ou
avaria; não é, porém, responsave1 pelos objectos que o pa sageiro
levar com ig-o no seu c 11'gO.
Art. 35,0 En tende-se por encommenJas peCJueno' volumes de
ciu'g-a, fmcta, peixa, lacticini03 I) outros generos semelhantes, e apre-
sentado entro 45 e 13 minntos antes d(\, p:ll'tida do tl'em.
Rs e ohjecto.' fioam sujeitos aos fl'ete da tabelht n. 2.
Art.. 37. o Não serão acceito~ como bag-agem ou encommendas:
§ 1. o Quae 'luer sub taneias de conüucç'ão pet"igo a.
§ 2. 0 Volume d.:l mai:; ue um metro cubico ou pesando mais de
150 kilogl'umml's.
~ 3." Volnmes cnjo embarfjne on desembarque demando grande
demora.
AI't. 3 .0 Nenhum VO!llmA de hngaO"ern, encommonda ou carta
poderá eonler dinheil'o, paliol:> Ju valor ou de importancia, ou objectos
pl'ecio.'os. .
Por conta e ri CD do pa sageiro ou l'emettenle que infringil' e ta.
di.posiÇ<w correm todos o t:iscos, e descoberta a infraCÇ<1.o ficará este
DECRETOS 101
sujeito ao pagamento do despacho, registl'o e frete correspondente ao
valor encontrado e mais uma multa de 50$000.
Esses objectos e vaJores serão expedidos e registrados de accordo
com as disposições adiante estabelecidas neste regulamento.
Art. 39. 0 Quando o frete calculado da bagagem ou encom.menda
fór inferior a 200 réis, cobrar-se·ba esta ultima quantia.
Admittir-se-hão, porém, assignaturas para a remessa diaria de
pequenos volume de encommenda, e nesse caso o minimo de frete
cobrado poderá descer até 40 réis.
Art. 40." A estrada não é obrigada a attender ás reclamações por
avaria, troca ou falta de volumes de bagagem 011 encommendas quandu
estas reclamações forem feitas depois de 45 minutos da chegada do
trem ou depois de entregues os volumes.
Art. 41. 0 As bagagens e encommendus que não forem reclamadas
dentro do prazo de 45 minutos contados depois da chegada do trem
ficam sujeitas a um imposto de estadia na razão de 100 réis por kilo-
gramma e por dia de demora. .
Art. 42. 0 As bagagens e~encommendas devem ser bem acondicio-
nadas e em volumes que não se prestem facilmente a ser violados.
Na falta desta condição, o transporte se fara a inteiro risco do
passa.geiro ou remettente, e sem a menor responsabilidade da estrada,
O que se declarará no boletim de despacho.

III

VOLUMES, PAPEIS DE lIUPORTANCIA. E OBJECTOS PRECIOSOS

Art. 43. 0 O dinheiro, papeis de valor ou de importancia e os


objectos preciosos serão expedidos em volumes especiaes registrados e
sob completa responsabilidade da estrada.
Art. 44. 0 Pelo transporte destes volumes se cobrará o frete da
tarifa n. 2 e mais como regi tro uma taxa de 1/2 % do valor declarado.
O minimo da importancia cobrada por esse registro será 500 réis.
. Estes objectos devem ser cuidadosamente pesados e só serão expe-
dIdos em trem ue passageiros.
Art. 45. 0 O dinheiro amoedado, as joias, as pedras e oulL'OS metaes
devem estar acondicionados em saccos, caixas ou barri .
. ~s s~ccos devem ser de panno forte, cosidos POL' dentro e perfeitos,
1 to e, nao dilacerados nem remendados.
. .A. boca d~sses saccos será fechada por meio de corda ou cord~l
lI~teJr1çO, e no coberto com sinete em lacre ou chumbo, e as extremi-
dades mantidas por sinete Íaual sobr'e uma ficha solta .
. As caixas ou barris serão fortes e pregados ou arqueados com
~oltdez, não devendo apresentar indicio algum de abertura encoberta
nem de fractura.
As caixas sel'ão fortemente ligadas por meio de corda inteiriça,
collocada em cruz com tantos sinetes em lacre ou chumbo quantos
forem necessarios para attestar a inviolabilidade do volume.
O:; barris serão amarrados com a corda in leiriça collocada em
cruz, passando obre a tampa e fundo e lixada com sinete em lacre ou
chumbo.
_Art. 46. 0 O papel-moeda, as notas do Banco, as apolices e as
acço~s de companhias e outros papeis-valores e os papeis de impor-
tuncm devem ser apL'es@ntados em saccos ou caixões, ou formar pacotes
102 DECRETOS

revestidos de envo!torios intactos em papel ou panno encerado, ga-


rantido com cordel forte, posto em CI'UZ o sinete em lacre nos nós.
Todavia esses objectos podem ser acceitos em envoltorios de papel
fechado com cinco sinetes em lacre, comtanto que em relação á solidez
e acondicionamento es'es volumes nada deixem a desejar.
Art. 47. 0 Os endereços devem ser directamente escriptos sobre os
volumes e não cosidos, collocados ou pregados, afim de que não possam
encobrir vestigios de abertura ou fractura; pocfem tambem ser escriptos
sobre etiqueta pendente e presa ao volume por meio de cordel.
A declaração do valor Sel'a mencionada no endereço por extenso.
As iniciaes, legendas, armas, firmas sociaes ou nomes de estabe-
lecimentos, quando impressos nos saccos, caixas, barris ou pacotes,
devem ser perfeita,mente legiveis.
0" sinetes feitos com moeda são formalmente prohibidos.
Art. 48. 0 As expedições desta e pecie devem ser apresentadas a
despacho e registro pelo meno uma hora antes da marcada para a
partida do trem, sem o que não seguem por elle.
Art. 49. o A responsabilida.de da administração por esses objectos
consiste em en tregaI-os sem o menor indicio de terem sido violados, e
havendo indicios de violação indemnizar o que de menos se encontrar
no conteudo em relação ao valol' declarado pal'a o despacho e registro.
Art. 50. 0 A nota de expedição deve, alem das indicações ordi-
narias, conter declaração do valor por extenso e sobre lacre, sinete
igual aos dos volumes.

IV
MERCADORIAS E CARGAS EM GERAL

Art. 51.° As mercadorias e cargas em geral seguirão pelo pri-


meiro trem apropriado, cuja partida fôr posterior ao despacho de
mercadorias, ou entrega do vagão carregado, de 4 ou mais boras' uteis
(6 da manhã ás 6 horas da tarde), o que não tira a administl'ação o
direito de fazer seguir a mercadoria, etc., antes de esgotado aquelle
prazo minimo.
Art. 52. 0 Fica,m exceptuados da pre::edente disposição:
§ 1. 0 Os generos que por sua natureza, n.juizo da administração,
não puderem ser demorados nas e tações, os quaes, sendo apresentados
até uma hora antes da partida de cada trem mixto ou de cargas, nelle
serão tran portados.
§ 2.° A polvora, vilriolo, agua·raz, phosphoros e em geral as sub-
tancias inflammaveis ou perigo as, para as quaes só haverá uma
remessa em dia certo da semana e em vagões especiaes, não podendo
es es generos ser depositados na estação e havendo para. a sua apre-
sentação e embarque um pr zo de dua horas antes da partida. do re·
spectivo trem.
Sempre que o remettente tiver de expedir esses generos em quan·
tidade que exija mais da metade da lotação de um vagão, deverá
avisar ao agente da e tações com 12 borll. de antecedencia.
1\1'1. 53. o O'transpol'te de arma poderá ser recusado sempre que o
governo assim entender couveniente á segurança publica.
Art. 54,0 enhum volume de cargll, mercadoria, bagagem ou en-
commenda poderá conter materias ioflammaveis, e as pessoas que
esconderem essas materias ou não fizerem menção de sua existencia
DEORETOS 103

nos volumes que apresentarem a despacho ou comsigo levarem, incor-


rerão na multa. de 50$, e ficarão sujeitas a responsabilidade judicia I,
se convier a administração proceder contra ellas, e sempre que houver
desastre ou accidente motivado por essas materias, ficando em qual-
quer caso os volumes sujeitos â apprehensão, e as materias inflamma-
veis inutilisadas.
Art. 55. 0 Feita a menção de que trata o art~o precedenté, devem
as materias inflammaveis ser immediatamente retlradas dos volumes e
da estação, mesmo quando a isso formalmente se opponha o remettente
ou passageiro. .
Art. 56." A pauta annexa classifica as mercadorias e cargas pelas
tabelIas das tarifas a cujos fretes ficam sujeitas.
Art. 57. o A tabella n. 3 se applica aos generos destinadas princi-
palmente a exportação, como assucar, cafe, algodão, fumo, couros
seccos e outros semelbantes, comprebendendo tambem os generos fa-
bricados no paiz, não classificados nas outras tabellas.
.Art. 58. 0 A tabella n. 4 se applica aos generos alimenticios de
primeira necessidade, como farinha, arroz, feijão, milho e legumes.
Art. 59. o A tabella n. 5 se applica ao cobre, chumbo, ferro não
trabalhado, trilhos para estradas de ferro, tubos de ferro e outros
metaes e ferragens em geral destinados á construcção, e bem assim ás
machinas e utensílioS para agricultura, o sal, couros salgados, e os
generos dI\, tabella n. 14 em quantidade menor de uma tonelada.
Art. 60. 0 A tabella n. 6 se applica aos generos de importação não
mencionados em outras tabelIas, louça tanto em .gigos como em cai-
xões e os vidros ordinarios, petroleo, agua·raz, aguardente e outros
espiritos, se forem de importação e não estiverem classificados nas
outras tabellas.
Art. 61. o A tabella n. 7 se applica aos objectos de grande volume
e pouco peso, como mobilil1s, caixões com chapéos e outros seme-
lhantes, quer sejam de exportação ou importação, e os objectos frageis
d~ grande responsabilidade, como pianos, vidros e todos os mais clas·
slficados nesta tabella.
. Art. 62. 0 A tabella n. 8 se applica a polvora e outras substancias
mflammaveis, como phosphoros, vitriolo e fogos artitlciaes.
Art. 63. 0 As madeiras pagarão pelas talJellas 12 e 13.
No despacho das madeiras observar-se-ha o seguinte:
§ I. o Madeira de comprimento até 2 1/2 metros sera despachada
na quantidade que se apresentar, cobrando-se do frete de um vagão
(r-ar1fa n. 12) sómente a parte correspondente áquelle peso veri·
ficado.
§ 2. 0 De mais de 2 % metros até 4 metros despacha-se pelo peso
de 4 1/2 toneladas (vagão), embora não se complete o carregamento.
§ 3. 0 De mais de 4 metroE' até 8 metros despacha-se pelo peso de
9 toneladas (2 vagões) ou um vagão grande, que corresponde a dous
vagões da tari fa.
§ 4. 0 De mais dB 8 metros até 12 metros despacha-se pelo peso de
13 1/2 toneladas ou tres vagões da tarifa.
, § 5. o De mais de 12 metros, só precetlendo ajuste e ficando, livre
a administração o direito de recusa.
Art .. ~4.0 As peças metallicas de 3 metros e 3,5 de comprimento
fi<:a:m sUJeitas a um augmento de 50 % nos fretes das respectivas
tarifas.
Exceptuam-se os trilhos, columnas, tubos e peças de travejamento
~etallicos, os Quaes só excedendo de 8 metros de comprido é que
cam sujeitos áquelle augmento.
104 DECRETOS

Art. 65. o Não serão transportados os volumes ou peças, cujas


pontas excetlam em plano á caixa dos vagões destinados ao seu trans-
arte, e em altura á altura de um vagão fechado.
Tambelll não serão transportados as peças ou volumes de mais
de 4 1/2 toneladns, salvo se puderem ser descarregados em um vagão
grande e de modo que o peso fique uniformemente distribuido em todo
o compl'imento do vagão e não exceda a lotação deste.
Art. 66. o Serão gr.ltuitamente transpol'tados, porém sem respon-
sabilidade da administração, as sementes de canna de assucar e os
saccos, caixüs e barris usados, em retorno, destinados ao transporte de
as ucar e café.
Art. 07. o Considerar-se-ha etrectuada a recepção e entrega de
generos quando depositados elles nos lagares para isto destinados, e
que serão, conformo os mesmos generos permittirem, a plataforma da
estação, o pl'oprio vagão de transporte ou outro qualquer ponto junto
da estação que melhor commolio olferel.'a ao embarque e desembarque
da carga.
Arl. 68. o A carga e descarga de lri IlJos e seus accessorios,
columnas, travejamento e carJ'OS de ferro, matorias inaammaveis
e mercadorias taxadas pelas tarifas 12, 13 e 14 serão feitas pelo
remettenle ou destinatario: esse serviço poderá ser feito pela admi-
ni tração medÜl,nte uma taxa addicional de 2$ pela carga e 18500 pela
descarga de vagões.
Art. 69. 0 Para gualquel' estação onde nilo houver guindaste, a
administração poderá recusar os volumes pesando mais de 800 kilo-
gmmmlls.
Para as estações onde houver guin laste poderá recusar os volu-
mes pesando mais do que a lotação do guindaste.
Em qualquel' carro os volumes de mais de tres metros cubicos só
serão acceitos precedendo ajuste e sen'do possivelo transporte no ma-
terial da es trada.
Art. 70. 0 Para o carregamento o. descarga dos ohjectos que o
devam ser por conta uo remettente ou destinatario e permiltil'á
a este o uso dos guindastes mediante uma taxa addicional de 500 réis
por tonelada ou fracção de tunelada, e sempre sob as vistas de empre-
gndo da e tr~cla,
Pa1'a cada carro essa concessão fica dependen le das conveniencias
do serviço da estrada, não aproveitando ao remctren te ou destinatario,
para eximir·se da estadia ou armazenagem, o facto de ser eUa negada
ou rebrdada.
Os objectos de'cal'regatlos com os guindastes devem logo ser
retirados pelo dm,linatario, pal'a que não embaracem a circulação
nem ntl'avanquem o lagar. emellJantemente, os objectos a carregar
pOl' meio de guindastes não podem ser accumulados junto destes,
Dem os v[\,n-ões com que elles devam ser cart'egados demorados na linha,
impedindo o movimento e manobl'as de trens e vagões.
Al't. 71. 0 O remetteote ou destinatario, quanao usar dos guindas-
tes, fica responsavel pelas avarias nestes causadas pela impericia ou
imprudencia de seu pessoal.
v
ANlMAES

Art. 72. o O frote de animaes é taxado pelas tabellas 9, 10 e 11,


endo os animaes mencionados nestas duas ultimas tabellas em-
DEORETOS 105

barcados e desembal'cados pelo pessoal ou á custa dos remettentes ou


destina tarios.
Seguirão em gemi em trens de carga e sõmente em trens de pas-
sageiros ou mixtos quanuo nelles houver lagar e se o seu embarque
não causar demora na partida do trem. .
ArL 73. o Deverão os n.nimaes ser apresentlld03 a despacllo nos
lagares apropl'iados para o seu embarque 15 minutos antes da partida
do trem de passageiros ou milfto, e uma hora antes da partida do trem
de cargas.
ArL. 74." Os animaes em quantidade passivei de abatimento no
resper,tivo feete devem ser annunciados com antecedencia de 24 horas;
não obstante, a estrada os podera receber antes, sempre que isto fôr
possivelo
Art. 75. o Com excepção dos porcos, carneiros, cabras e cães amor-
daçados em numero não excedente a 5, e as capoeiras de gallinhas,
patos e outras aves ou pequenos animaes, serão os animaes embarcados
e desembarcados pelo pessoal do dono ou seus agentes.
Paea esse embarque, quando a expedição fôr de UUl ou mais
vagões, se dará um pI'azo de duas horas por vagão, contado da
entrega do vagão, lindas as quaes será retirado o vagão e não podendo
novamente ser fornecido senão pagando o remeltente uma indemni-
zação de 5$ por vagão'. Semelhantemente para o desembarque se
dara um prazo de meia hora por vagão, finda a qual será eUe descar-
regado pelo pe:;soal da estrada ou por jornaleü'os que para esse fim
tomar na occasião, pagando neste caso o destinatario as despezas
feitas.
Para o embarque e desembarque de animaes em pequena quanti-
uade se dará o tempo slrictamente necessario, procedendo a admi-
nistração a esse serviço por conta do dono ou dest:natario, quando
vencido eEse tempo.
Art. 76. o Para o transporte de 'Porcos, carneiros, cabras e outros
animaes semelhantes havera uma vez por semana no trem um vagão
apropriado, onde elles possam seguir soltos.
Fõra disto só fretando-se vagüo ou remettendo-se e"tes animaes
amarrados ou engaiolados.
Art. 77. o Os cães só serão recebidos amordaçados quando assim se
tornar preciso.
Art. 78." Nas expedições de animaes por vagão tleverão estes ser
embarcados dnrJ.nte a noite, se o trem tiver de sahir antes das 8 horas
da manhã.
Art. 79. 0 Os animaes braviC's sõ serão recebidos quando bem e
seguramen te engaiolados.
Art. 80. o A administração só responde pelos extl'avios dos animaes,
correndo os mais riscos por conta do expeditol', salvo culpa provada do
pessoal da estrada.
Art. ~l.o Os animaes não r.lassificados serão taxados segundo as
tltbeIlas feitas para os animaes com os quaes tiverem mais analogia.
VI
OARROS

.Art. 82. Os carros, carroças, carrinhos de mão, vagões e loco-


0

motivas desmontadas são carregados e descal'l'egados por conta do


expeditor.
Para o embarque ou desembarque se d?-l'á o tempo que for razoavel.
106 DECRETOS

'Art. 83. 0 Todo carro ou carroça, e os vagõeS e locomotivas não


reclamamos no prazo de 24 horas, depois da chegada do trem, pagará
500 réis de estaàia por cada dia excedente.

VII

ARMAZENAGEM, ESTADIA

Art. 84. o As mercadorias e cargas, transportadas pela via ferrea,


podem permanecer nos armazens e depositos, livres de armazenagem
ou estadia, por 48 horas contadas da chegada do trem, quando diver-
samente não disponha este regulamento. Além desse pr'azo e até 90
dias ficam ellas sujeitas ás seguintes taxas de armazenagem ou estadia
applicada. a cada 10 kilogramas:
10 réis por cada um dos 10 primeiro;;
20» 1t » » »20 seguintes
60 » » » » » 60 ultimos
Passados os 90 dias, proceder-se-ba de con formidade com os arts.
63 e 65 do regulamento geral, qualquer que seja a natureza e classe
do genero depositado.
Os objectos de facil deterioração, não seodo de prompto reclamados
serão vendidos antes dese damnifioarem, orocedendo a administração,
depois de deduzir a importancia que lhe rÓI' devida, como nos artigos
acima mencionados do regulamento geral.
Os prazos marcados neste artigo não se entendem para as mate-
rias illtlammaveis ; estas ficam sujeitas ás disposições adiante fixadas.
Art. 85. 0 Para carga e desp::tchos das mercadorias, etc. cujo carre-
gamento houver de ser feito pelo pessoal do remettente e não havendo
disposição especial neste regulamento, se concederão 24 horas, findas as
quaes pagara o remettente uma taxa, por cada vagão e por dias
até seis dias:
10$000 por cada um dos primeiros dous dias
15. '000» :& » » seguintes » »
20$000» » » »ultimos » »
Passados os seis dias considerar-se-ha o vagão como não utilisado,
pagando o remettente uma multa de 90'" para o que faril. deposito
dessa quantia na agencia da estação no acto de se lhe entregar o
vagão.
Art. 86. 0 Para a descar~a dos mesmos' objectos de que trata o
precedente artigo se concedera os mesmo pl'azo nas mesmas condições
e taxas mencionadas ne te artigo, não bávendo disposição especial
neste regulamento, fazendo, porém, a estrada a descarga por conta do
destioa.tario, e pelo que custar, quando passado o prazo maximo de
seis dias além das 24 horas concediJas li vres.
Art. 87. o Para os generos que permanecerem fóra dos armazens
por não carecerem de abrigo, e não haveodo disposição em contrario
neste regulamento, nenhuma taxa se cobrará de armazenagem até
30 dias e nenhuma respon abilidatle por elles caberá à. administração.
Pa S<'l.dos os 30 dias, serão esses generos vendidos em leilão na
porta da estaçã I e o seu producto posto á. disposição de quem de direito
depois de descontadas toda as despezas feitas.
DECRETOS 107

Art. 88." A entrega das mercadorias pagando frete por vagão


será feita. dentro do vagão, e se. por affiuencia de serviço, a admi-
nistração precisar do carro, poderá mandar fc1zer a descarga, cobran·
do-a do consignatario de accordo com os preços neste regulamento
fixados, independentemente da taxa de armazenagem.
Art. 89.· As bagagens e encommendas que não forem reclamadas
até 45 minutos depois dU:chegada tio trem, ficam desde então sujeitas
á armazenagem, cuja taxa será 10 réis por kilogramma e por dia.
Art. 90.· Na determinação de qualquer prazo para cobrança da
armazenagem, estadia, etc., serão contados os dias santificados e feria-
dos, salvo o q'ue seguir á recepção, sendo esta feita na vespera.
Art. 91.· As mercadorias, bagagens, encommendas e cargas, em
geral, que forem deixadas nas estações sem despacho ficarão sem re·
sponsabilidade alguma da administração, porém desde então sujeitas
li. armazenagem e mais prescripções do art. 85.·
Art. 92.· Os vagões pedidos para cargas, etc., por vagão,
quando passadas as 24 horas e nfio forem utilisados pelo concessio-
naria, poderão ser utilisados pela administração se deUes precisar, sem
embargo da e tadia até então.
Art. 93. 0 Vencido o prazo maximo de estadia de qualquer ob-
jecto, será elle vendido em leilão na porta da estação e o seu pro-
dueto posto á disposição de quem de direito, depois de descontadas as
despezas e o mais que se dever á estrada.

VIII

RECEBIMENTO

Art. 94.· Para o recebimento de bagagens, encommendas, fructas,


aves e outros pequenos animaes em capoeira, e outros artigos seme-
lhantes, os escriptorios em todas as e tações estarão abertos uma hora
antes da partida do primeiro trem, e fechar-se-hão 15 minutos antes
da partida do ultimo trem.
Art. 95,· Para o recebimento de mercadoria.s, cargas e animaes
estarão os escriptorios abertos em todas as estações das 8 horas da
manhã às 4 hOl'as da tarde, todos os dias uteis,
Art. 96. o Nenhuma carga, para aqual se exige nota de expedição,
poderá ser recebida pelos empregados da estrada, se não vier acom-
panhada de sa nota~'
Se o remettellte não souber escrever, poderá a nota ser cneia pelo
empregado da estrada.
Art. 97.· As mercadorias taxadas pela tabella n. 10, quando em
quant~dade superior a 20, as taxadas pela tabella n. II, quando em
q.uantldade superior a 10, e as taxadas pela tarifa 14, quando em quan-
tIdade superior a 5, as remessas de objectos que exijam vagões gran-
des, as machinas de officinas e estabelecimentos industriaes, devem
ser annunciadas no dia anterior ao do despacho.
fi Estas mercadorias não serão recolhidas debaixo de coberta, mas
cam sujeitas; quanto á armazenagem, ás mesmas condições' das
outras.
_Ar!. 98.· As mercadorias e quaesquer objectos entregues á estrada
serao conferidos na estação de partida e na chegada, á medida que
f~rem sendo recebidos, verificando-s9 as marcas, a quantidade e qua-
lidade dos volumes, a natureza da mercadoria, o peso, o frete pago
ou a pagar e as despezas accessorias.
lOS DECRETOS

A pesagem dos volumes submettidos a ~espach~ deve em g:eral


ser feita pelo pes.3oal do remettenle ou do conslgnatarlO sob as VIstas
dos empregados da estrada.
Mt. ·99. ° Na estação da par~ida será a nota de expedição regis-
trada em resumo no livro competente.
Art. 100. 0 POl' cada despacho (menos os de bagagem e encom-
menuas, que serão gratuitos) cobrarà a estl'ada a laxa de 100 réis, na
qual esta comprehendido o valor de duas notas de expedição, que serão
entregues ao remettente para enchel·as.
Art. 10 1. ° Se depois de feito o de pacho de qualquer expedição,
e antes de ambarc,luo, o remettente quizel' alterar a consignaç.ão ou
retirar o objecto, a administração annullará o despacho feito, reco-
lhendo-se os documentos já en tregues ao rem'3ttente e restituindo-se
a este o frete pa$'o, menos a taxa de despacho.
Se o objecto Já esliver embarcado, só se podera dar a alteração de
consignação, a menos que da descarga não resulte embaraço para o
serviço lIa estrada.
Sendo permiltida a descarga, será esta feita a expensas do remet-
tente, o qual, além di:;so, deverá indemnizar a estrada da despeza feita
com o carregamento.
Em qualquer caso, para que o objecto siga viagem, tOl'ua-se pre-
ciso novo de pacho e, portanto, pagamento de nova taxa de des-
pacho.
Quando se tralar de mercadorias despachadas por vagão, e que
depois de ser este po to á disposição do remettente elle quizer retirar
a mercadoria, ficará mais sujeito a pagar uma indemnização de 10'
por vagão, mesmo não tendo ainda principiado a carregal-o, e já es-
tando o vagão carregado, e entregue a estrada, só sera isso pel'-
mittido sendo passivei e devendo então o remettente descarregal-o em
eis horas.

IX

ENTREGA

Art. 102. 0 A entrega das bagagens, verduras, encommendas.


fl'uc1;\S, aves e pequeno' animaes em capoeira, começrl.l'á, no mais
lardar, 15 minutos depois da chegada do trem e tt>õ:minara á. bOl'a de
fechar-se a eslação.
Art. 103. 0 A entL'eO'a das mercadorias e todas as mais cargas em
geL'al começara ás 8 horas da manhã e terminara ás 4 horas da tarde,
todo os dias uteis.
AL't. 104.· O destinatario é obrigado a passar recibo das meL'ca-
darias, valores, etc., na Dota da expedição.
AI'L 105.· O destinatario tem diL'eito de antes de passar recibo da
mercadoria, examinar o e tallo externo dos volumes; só se permitlindo
o exame do con leudo se o volume a.presentar indicias de violação ou
avaria. •
os casos de avaria o de tinatario ó tem direito de recusaI' a
mercadoria quando esta e tiver de tal modo damuificada, que nenhum
valol' commercial tenha, ou quando o volume formar um todo tal,
que a avaria de uma parte delle impoL'te perda de valor pal'a
o to·lo.
endo, pOI'ém, a a varia. a.penns parcial,:deve elle retirar 11 mer~
ca.doria logo depoi do a'mliado o damno ca.l1sado.
DECRETOS 109

Mt. 106. 0 N03casos de demora de parte de uma expedição, o desti-


natario não tem direito, sob pretexto de não estar ella completa, de
recu ar-se a relirar a parte que houver chegado, salvo o caso em que
a expedição fraccionada constituir um todo tal, que a falta de uma das
p(1rte o deprecie ou inutilise.
Art, 107. o O transpo-rte em retorno de todo objecto recusado pelo
destinatario é sujeito a todas as taxas de frete, despacho e despezas
accessoria .
Art. 108. 0 Se antesde feita a entrega da mercadoria ao destinatario
se verificar que o frete cobrado na estação de procedencia ou indicado
para ser cobrado na chegada, é inferior realmente ao devido, ou se deixou
de cobrar ou indic.ar para se c('brar alguma taxa devida, a adminis-
tração póde reter a mercadoria até que o remettento ou destinatario
s.llisfaça o que fôr devido.
Semelhantemente se restituÍl'á ao remettente a importancia dos
erro' que para mais se commetterem no calculo do frete e taxas.
Art. 109. n A mercadoria ó será .en tregue á vi ta da nota de ex-
pedição em poder do tlestinatario; e se este allegar tel-a perdido, ou a
nào houver recebido, deverá o remettente solicitar da estação de par-
tida cópia autheutica da outra via da nota ou do registro, que lhe será
passada o pela, qual pagara 100 réis de taxa. Só á vista dessa cópia se
faril a entl'ega da mercadoria, contando-se em todo o ca o todo o tempo
de armazenagem, descontado unicamente o da, demora que provier da
estraul.'. em passar a cópia pedida.
Art. 110. 0 Asbagagen;; e encommendas serão entL'egue3 a seus
donos ou destinatario ii vista dos boletins de de pacho.
Si o passageiro ou destinatario alleg-ar perda desse boletim, o l.lgente
da estação, depois de verificar se a bagagem ou encomD1enda pertence
ao reclamante, fazendo este adduzir provas concl udentes. poderá en-
tregaI-a, se não houver reclamação em contrario e mediante recibo e
testen:unho de pessoa fidedigna que conhe9u o individuo como o
proprlO.

x
ACONDlOIONAME~TO E ~IARCA

Art. 111. 0 Os ,-olumes devem trazer maI'ca ou~cndereço bem Iegi vel'
e além dis"o o nome da e tação de destino, e e tal' acondicionados de
modo o poderem resistir aos choques ordinarios in,herentes ao trans-
porte por estra,jas ne ferro.
Art. 112." Podel'á ser recu ado o recebimento de qualquer merca-
doria por motivo de acondicionamento:
§ I. o Se u mercadoria e tiver tão mal acondicionada dentro dos en-
voltorio , que haja probabilidade de não cheO'ar a eu destino sem
perda ou avaria.
§ 2. 0 e, exig-inrlo :1, mercadoria um envoltorio qualquer para re"-
O'ual'dar rle perna on avarÍ'l, ou para evitar que daml1iflqne OUh',lS
mercadorias, fôl' apl'e'entada em envoltorio .
..§ 3. o Se no acto do recebimento a mercadoria a presentar indicias
de .la e"tar a.var·iada. A Ca.l h de acondicionamento ou mão acondicio-
uame!!t(} podrra ser reparado pelo remettente no proprio recinto da
estaçao, dando se-lhe pam is&o um prazo de 24 hOl'as, livre; de arma-
zenagem, findo o qual, permanecendo ella na e tltÇ<'io, ficará sujeita á
110 DECRETOS

taxa de armazenagem; em caso algum, porém, com responsabilidade


da estrada.
A administração devidamente autorizada pelo remettente poderá
prover aos defeitos do acondicionamento.
Art. U3. o Mesmo sem os requisilos de perfeito acondicionamento
poderá a mercadoria ser expedida com declaração feita Das notas de
expedição pelo empregado da estrada, de que segue sem responsabi-
lidade da administração, se com isso concordar o remettente ou seu
preposto, e desde que não haja inconveniente para as outras cargas
. que no mesmo vagão tenham de ser embarcadas.
Art. 114. 0 A' baooagem e encommendas se applicam todas as pre-
cedentes disposições relati vas ao acondicionamento.

XI

BOLETINS DE BAGAGEM, ENCOMMENDAS E NOTAS DE EXPEDIÇÃO

Art. ll5. 0 Da bagagem ou encommenda despachada dar-se-ha ao


apresentante um boletim, no qual se declarará a estação de partida e
de destino. o numero e peso de volumes, o frete e um numeao de ordem.
Art. 116. 0 As mercadorias e todas as mais cargas ser'ão apresenta-o
das mediante notas de expedição, feitas em duas vias, assignadas pelo
remettente ou seu preposto, nas quaes se mencione o nome do remet-
tente e do destinatario, a marca e endereço dos volumes,sua quantidade,
peso ou cubo, segundo o modo do despacho. o modo d.e acondiciona
mento, natureza do conteudo, estação d.e partida e de destino. .,-
Estas indicações servem de base para o calculo do frete, e mais
tarde para regular a indemnização no caso de perda, falta ou avaria.
Art. 117. o Verificada a flxactidão da nota, o empregado da estrada
neUa lançará os numero.s das tarifas, o frete pago ou a pagar, as taxas
uccessol'ias cobradas ou a cobrar, e feito isso visará essas notas, aguar-
dando a 1" via e entregando a 2" ao remettente para ser apresentada
pelo destinatario no acto da entrega da mercadoria, etc.
Art. 118. 0 Essas notas serão do tamanho exactamente segundo o
modelo que a estrada estabelecer. Como se deprehende do art. 101, a
estrada terA notas de expedição para fornecer ao remettente; não
obstante, porém, se acceitarão as que fOl'em apl'esental1as desde que
sejam tio tamanho e exactamente daquellas, dando-se ao remettente
outras em paga. daquellas.
Art. ll9. o Cada nota constitue uma expedição e não póde conter
senão o nome de um remettente e de um destiuatario e uma só estação
de destino. .
Art. 120. 0 Os valores e os objectos segurados não podem ser
mencionados, nem na mesma nota, nem juntamente com objectos não
segurados; para elles se fal'á nota especial.
Art. 121. o As notas de expedição não devem apresentar rasuras,
correcções ou entrelinhas. M

As que estiverem nesse caSo serão recusadas.

XII

MEDIÇÃO, CALCULO DO FRETE E PA.GA.MENTO DAS TAXAS

Art. 122." Quando as mel'ca.dorias forem de grande volume em re-


lação ao peso, medir-se-ha tambem o volume, e si este corresponder a
DECRETOS 111

mais de quatro decimetros cubicos por kilogramma, tomar-se·ha para


peso de volume um numero de kilogrammas igual á quarta parte do
de decimetros cubicos achados.
Art. 123. 0 O frete da madeira, em toros, em peças esquadrilhadas,
f,.lquejadas, lavradas ou serradas em taboado ou em dormente, calcu-
la·se pelo seu peso real.
Art. 124. 0 Quando já se conhecer o peso da madeira, poder-se-ha
para novos despachos dispensar as pesadas, multiplicando aquelle peso
pelo volumo da madeil'a resultante da multiplicação de tres dimen-
sões tomadas em decimetros.
Art. 125. 0 0 frete de caibro s roliços, ripas, ripões, moirões e es·
tacas, para cerca, varas e lenha, calcula-se tomando-se para peso em
kilogramma o numero resultante da multiplicação das tres dimensões
do feixe tomadas em decimetros e abrangendo as partes mais salientes
do me mo feixe.
Art. 126. o As medidas dos volumes dos objectos despachados a
volume serão sempre as do parallelipipedo que os abranger comple·
tamente ; d'onde resulta que, para os objectos que não forem recti-
lineos e de secção rectangular constante, o volume que se tem de
tomar para o calculo do frete é o da figura limitada por faces planas
perpendiculares entre si, abrangendo completamente o objecto.
Art. 127. 0 O peso de tijolos, telhas, parallelipi pedos e outros artigos
semelhantes, a granel, calcula·se na proporção do peso de 10 dos de
maiores dimensões da expedição.
Art. 128. 0 O peso do carvão mineral, linhito, areia, barro e outros
artigos semelhantes, a gI'anel, calcula-se na razão de 1.300 kilo-
j,trammas pOI' metro cubico; e do carvão de madeira na razão de 400
kilogrammas por metro cubico .
Art. 129. 0 As medidas lineares serão tomadas em decimetros ; toda
a fracção de decimetro contar-se-ha por decimetro.
Art. 130. O frete a cobrar pelos objectos transport<'1.dos pela es-
CI

tl'ada é calculado pelo peso bruto do volume, seja qm,1 fór o seu con-
teudo.
A1't. 131. 0 No calculo do frete e das taxas accessorias as fracções de
201'6. são arredondadas para 20 rs. Nenhum frete ou taxa cobrada
será inferior a 200 1'6. : exceptua-se o frete de encommendas em assi-
g'?aturas, a taxa de de~pacho, a de registro e a de seguro, para as quaes
dIversamente se preceItua neste regulamento.
As fracções de peso são contadas por kilogrammas (menos para as
bagagens e encommentlas que serão por 1 Jr.ilogramma) e as de volume
por 10 decimetros cubicos.
Assim todo o peso (menos o das bagagens e encommendas) com-
prehendido entre O e 10 kilogrammas será contado como lÓ kilo-
grammas, entre 10 e 20, por 20, e assim por diante: semelhantemente
todo o volume entre O e 10 tlecimetros cubicos será contado como 10
decimetros cubicos, entre 10 e 20, e assim seguidamente.
A1't. 132. 0 O feete é pago no acto de despacho ou de aluguel de
carr? ou trem, e as outras taxas na estação em que se verificar o
serVIçO a que ellas correspondem .
. As expedições, porém, de qualquer estação do interior pal'a a de
PIranhas podem ser feita com fretes pagos ou a pagar nesta. Se, en-
~re~an~o, a mercadoria fôr sujeita a prompta deterioração ou de valor
1ll8Igmfica~Jt'6, deve o frete ser pa.go no acto do despa~ho.
Es~a dlfficuldade se applica ao transporte de ammaes quando em
quantIdade que encha um vagão.
Art. 133. 0 A importancia das passagens, e do frete de bagagens,
112 DECRE'l'OS

encommendadas e animaes será paga no acto da emissão dos bilhetes


ou Llo dospacbo.
Art. 134. 0 As mercadorias depositadas nas estações para serem ex-
pedidas, e cujos fretes não forem logo pagos. ficam sujeilas a arma-
zenngem, mas sem responsabilidado da administração.

XIII

10IATERIAES NOCIVOS E PERIGO os

ArL 135. o O transporte da dynami te, da nitro-glycerina, do al-


godão-pol vora e dos fulminantes, de modo algum póde ter logar,
salvo quando expressamente destinados ás obras da estrada.
Art. 136." O tl'ansporte cle polvura em grande quantidade póde
ser recu ado nos caS03 de segurança publica, quando o governo assim
o entender.
Igual disposição !:le applica às armas de fogo e mais artigos
bellicos.
Art. 137. 0 A polvúra e mai materiaes explosivos, os fogos de
arlificio, o alcool, o phosphoro, o colIodio, o ether, as essencias e
outra materias analogas, não podem ficar deposi tad03 nas estações ou
armazens de deposi tos.
Ar!. 13 ." As materia!; nocivas ou per'ig03as só serão admittidas
a despacho e tl'anspol'te uma vez por semana e em dil\ c9rto fixado
peja ad ministl'ação da estl'ada.
Todavia, as mochas chimicas (phospborJs que se acharem nas
condiçãe de involt'Jrio abaxo indicadas) e os peCJuenos pacotes, as
amo tr3.S em geral, em quantidade não superior a 8 kilogrammas,
p dem ser expedidos todos os dias.
ArL 139. o Os volumes encerrando sub tancias venenosas, peri-
gosas, explo ivas ou inf:!ammaveis devem traZ'3r no exterior indicação
do eu conteudo e são submettidos ás seguintes condições de acondi-
cionamento:
1. a Pai vara, estopim e outras substancias semelhantes, Em caixas
ou barris, hermeticamente fechados e protegidos exteriormente por
involtorio solido'
2. o Fogos de artificio. Em caixas de tabo~s unidas de um centi-
melro de e pcssut'a pelo menos;
3." Mechas chimica (pho phor03). Em caixa de taboas bem llnitlas
e de um cenlim~tro de espes-ura, pelo menos; a arrumação no inte-
rior uem apertada, ;
4. a E paletas, ca P"Uh1S fulminantes, cilrbo-azotina. cartucho de
retro-cnI'ga. Em bocela ou accos e tudo deu tro de caixa de taboas
bem unidas, e de um centímetro de e pe sur,1, pelo menos;
5." Pho phoro, chrúmo, ulphureto de carbono. Em va 0.3 de pa-
redos bem fortes, e tanque~, cheios d'agua, e empal hados ;
6." 1ateria cau tica • iuf:!ammavei e explosivas. Em vasos de
parede- bem fOl'le e e tanque. empalhados o tlxado em cestas ou
caixões;
7." l\1nlOl'ias ven,'l1osas. Em "aso fecha/lo.', empalhados e encai-
xolado .
At't. 140.° A substancias nocivas ou periO'osas devem formar
expcdição li parte c fazem objecto de nota e pecial de expedição.
Nã.o poLlem, além dis o, SOl' comprellendidas em uma mesma re·
me .3!1. COIl: mercadorias ordinarias.
DECRETOS 113

XIV

RESPONSABILIDADE

Art. 141. 0 A administração da estrada declina toda responsabi-


lidade por perda, falta ou avaria nos seguintes casos:
§ I. o Quando provierem de caso fortuito ou força maior.
§ 2. o Quando não ti verem sido verific:Ldos á chegada da merca-
doria e antes da. sua acceitação ou retirada pelo destinatario.
§ 3. 0 Quando os envoltorios não apl'esentarem exteriormente
indicio de violencia ou fractura.
4." Quando fOI·em ulteriores á recusa do destinaria, do que se
lavrará aulo.
§ 5. o QUilndo a mercadoria fôr por sua natureza especial, sus-
ceptivel de sotrrer perda ou avaria total ou parcial, como: combustão
espontanea, etreI'vescencia, evapol'ução, vasamento, ferrugem, putre.
facção, etc.
§ fi. o Quanuo a mercadoria, por mão acondicionamento ou qualquer
defeito observado pelos empregadãs do despacha houver sido, não
ob tante, despachado a pedido do remettente, declarando o empre-
gado na nota de expedição: «Segue sem responsabilidade da admi-
nistração da estrada».
Art. 142. 0 A administração não responde pelos damnos resul-
tant~s do perigo que o transporte em caminhos de ferro ou demora
da VIagem, nca,rreta para. os animaes vivos.
Art. 143." No ca'o de extravio e pl'ovada a culpa. dos empregados
da estrada a indemnização não poderá exceder a :
I

80:' para animaes de montaria'


50 »bois e vaccas, etc. ;
5$ » bezerros e vitella ;
4 ' 't carneiros, cabras e porcos j
2$ » cães acorrentados;
1.; » aves e pequenos animaes eng-aiolarlos.
Art. I-W." Quando a. mercadoria fôl' acom pan hada p r pe soa
encarregada de vigiai-a, a admini. tração não rc poude pelos damllos
resuIlautes do perigo que a vigilan ia tiuha pOl' fim evitar.
Art. 145. 0 A admini'tl'nção ilão e re ponsabilisa pelo llamno que
da arrumação nos vagoõe e arma,zens, carregamento e tlescarga, possa
resullar para a mobilia não encaixotada.
J!'.. mobilia desencapada, sámente enca.pada ou mesmo engl:a~ada,
s~gulra: por conta e risco do remettente, respondendo a admlDlstra-
!jao unICamente pelo extravio. .
~rt. 146. 0 A estrada não é responsavel pelo estad9 da mouili.a
enca~xot!l.da, louça, vidros, crystaes ou quaesquer objectos frageIs
e.ncalXotados ou embarricados, de de que entregue os volumes sem
slgnaes de terem sido violados, ou de terem sotrrido choque ou pressão
que pudesse damnificar o conteudo.
Art. 147. 0 Quando o carregamento e descarga são feitos pelo
r~mettente ou pelo destinatario, a administração não responde pelos
rISCOS ou perdas resultantes daquelIas operações ou de suas con-
sequencias.
d Art. 148. 0 Quando a mercadoria fôr, por sua natureza., sosceptivel
. e soffl'er, por influencia atmospherica ou qualquer outra causa
I~dependen~e do sel'viço da estt-ada de fel'ro, quebra. em peso ou me-
dida, a adm.lllistração não responde pela ditl'erença em peso ou medida.
E. H. 8
114 DEORETOS

Art. 14.a.O Quando o carregamento Iôr feito pelo remettente a.


administração não responue pelo oumel'o de volumes indicados nas
notas de expedição.
Art. 150. tl A auministração não responue pelos riscos provenientes
da natureza uos objectos coo tidos nos volumes tle bagagem ou
encommel1uas.
Art. 151.° Salvas as pl'escripç5es dos artigos precedoute~ (l42 li.
151) ou outras disposições expressas neste rogulameuto e no regula-
mento gel'al, a administração e responsabilisll. palas ol>jeotos que llle
forem confiados pal'll> serem transportados ou nca.rem depositados em
seu armazens.
E 'sa responsabilidade comoça do momeuto tlo pagamento do frete
e recepção do genoro e tormina no a.cto da entl'eg.t llo mesn:\O genero
ao destiuaturio ou a seu correspo::Jdente ou preposto.

SEGURO E INDEMKISAÇÃO

Art. 152. ° Os remettentes e os passaO'eiros tem a fl\culeJado de


segurar na propl'ia cstrada a ua fazenda, ~eclarando no acto tio des-
pacho o valor se~ulldo o qual querem sei' inuemnisl\llos em caso de
perda ou avaria, não excedencl0 de 1: 000,"000.
e 'te caso cobrar-se-lIa, além do frete e dema.is taxas, uma taX,t
de seguro tle 2 % sobre o valor ueclarado. O minimo ua importancia
dessa taxa sOI'â de 1 000.
A declaração de valor das merc:\dorias nas notas de expedição
nenhuma signitlcação terá desde que não fór paga a taxa de seguro.
Art. 153.° Em caso de porda total se pagara ao segurado o valor
integl'al declarado j se, porém, a perda for parcial, só tera elle direito
a ulJla quota proporcional a perda etrectiva. Do mesmo modo, em caso
de avaria a indemnização seni paga proporcionalmente li. importaucia
da avaria verificadn..
Em ca o algnm a indemnização póde exceder ao damuo realmente
soO'l'ido polo segurado em consequencia da. perda ou avaria, e será,
ne te caso, reduzida a importancil1 do damno.
Art. 154.° Quanto aos objectos ou mercadorias, não seguros, a
aclmini ·tração não é responsavel pela indemnização senão até a impor-
tanda de 500 réi por kilogramma de mercadoria e cargas em geral
o de l,h por kilogramma de bagagem ou encommenda perdida ou
avarit\da, sem que em caso algum a indemnização possa ser superior
ao valai' da mercadoria, baga.;em ou encommenda perdida ou
avariada.
No caso cm que uma mercadoria, etc., desencaminhada fôr depois
achada, a udmini tração affixará aviso na estação, e o destinatario tera,
duranto 15 dias, o direito de reclamar a entrega, devendo restituÍl'
3/4 da indemnização, que já l!le houver sido paga. A mercadoria, etc.,
av.u'iada dCt\ pertencendo ã estrada.
Art. r5." Quando a mercadorit\ formar um todo tal que a ava.ria
do uma parto a depreai ou inutilize a indemnização a pagar será
Ct\lcula(la por al'bitramento.
Al't. 150.° Asclull ulas de irre ponsabiliclade ou limitação de res-
pon abilidade não podem el' invocadas pela administração se se provar
dolo por plwte do sen pe oal. esse caso as indemnizações a pagar
serão reguladas pelo Codigo Commercial.
DECR.ETOS 115

XVI

ARBITR.AMENTO

Art. 157. 0 O arbitramonto nos casos em que. segundo este re"'u1a-


meato tleva ter logar, será feito por dous arbitros escolhidos, um
pela administraçiio e outro pela parte. salvo se ambos concordarem na
oscolha do nm só arbitro. Da deoisão dos arbitras não baverit recurso.
Art. 158. o O arbitramento será. reduzido a auto assignado pelos
arbitros, pelo agente da estação em que eBe se verificar e pela parte
reclamante.
Art. 159. o A quantia arbitrada para indemnização, em caso algum,
poderá exceder os limites acima fixados neste regulamento para cada
caso de indemn ização.
Sempre, pois, que o arbitramento exceder esses limites, a adminis-
tração só pagará até os mesmos limites.
Art. 160. 0 Dispensa-se o arbitramento nos casos em que eBe houver
logar, sempre que a administração e a parte chegarem a accordo
sobre o valor da indemnização.
Esse accordo deve ser reduzido a auto assignado pelo director da
estrada, e pela parte reclamaute, ~ tera a mesma validade que o arbi-
tramento.
Art. 161. 0 Recui3ando-se a parte ao arbitramento. a administração
requererá judicialmente um arbitramento que continuará sujeito aos
mesmos limites, e remoção da mercadoria para um deposito publico
ou sua venda em leilão.
Art. 162. 0 A vistoria ou arbitramento amigavel deve ser feito
das 48 boras depois da descarga ; passado esse prazo, só prevalecerá a
decisão da 'administl'ação.
O arbitramento judicial só tera logar se, proposto o amigavel
pela administração dentro das referidas 48 horas, fôr elle recusad.o
pela parte.
Art. 163. 0 Se os arbitros não chegarem a aceôrdo quanto á ava-
liaç.ão do prejuizo e á responsabilidade do. administração, nomerão eBes
um desempatador, que decidira por uma das duas opiniões ou como
entender, entre essas duas opiniões.
Art. 164. 0 Os arbitros tem por missão não só vistoriar e avaliar
o dumno, mas tambem se houve culpa da administração nesse damno
ou se elle é inherente á natureza da mercadoria, ou se provém
do acondicionamento da carga em desaccordo com o estabelecido
nes~e regulamen to.
Se fór reconhecido o mao acondicionamento ou se o damno provier
da propria. natureza da mercadoria, não terá lo~ar a indemnização.
Se reconbecidas estas attenuantes em favor oa administração ao
mesm~ tempo que a culpa desta no fll.Cto que produziu o damno, só se
pagara metaue da indemnização arbitrada.
Art. 165. 0 Aos arbitros se dara conhecimento deste regulamento.

XVII

DEVERES DOS EMPREGADOS

. Ar~. 166. 0 No desempenho de suas funcções ~s empregad<?s tem


obrlgaçao de tratar com urbanidade todos os que tlverem negoclO com
a estl'i da.
116 DECRETOS

AI'L 167. ° Deverão dar aos passag-eiros, remettentes e destina-


tarios, todas as informações que estes lhes pedirem e f,wilitarão, quanto
pos:>ivel. o cumprimento das formalidades a preencher.
Devem em caso de necessidade encher as nola3 de expedição.
Art. 168.° Nenhum agente ou empregauo poderá dar ao publico
documento que contenha rasura ou emenda por elle não resalvada,
Art. 169,0 Todo o documento fornecido pela estrada e fór depois.
por qualquer titulo, apresentado, se se achar viciado, será retido; e
o apresentante ou quem do vicio se quizer utilisal" será passiveI de
uma multa de 50$ fi. 100$. segundo a gravidade do caso, a juizo
do director da estrada .. Nesse caso a entrega. da mercadoria reclamada
será sustada até decisão do mesmo directol'.

XVIII

DL:;POSIÇÕES GEllAES

Art. 170." Os casos de embargo, penhom em mercadorias e outros


objectos depositados ou entregues a estrada, para serem transportados
ou ja trllnsportados, e ainda não entregues a seus destinatarios, serão
regulados pelas disposições do decreto n. 811 de 13 de outubro de
1851, no que estas forem applicaveis.
Art. 171.° Os objectos embargados ou penhorados não podem ser
retirados das estações e depositas da estrada sem que esta seja indem-
nizada do que lhe fôr devido por frete. ,lrmazenagem e todas as mais
despezas.
Art. 172.° Quando o embargo ou penhora recahil' em generos de
facU d ~teriol'ação, noci vos ou perigosos. não poderão esses generos
ficar depositados nas estações.
Art. 173.° Os transpol'tes por conta do governo geral ou dos
governos provinciaes lica,m sujeitos ás mesmas condições que os
tl'an portes ordinarios.
Art. 174." As cargas, mercadorias, etc., que tiverem transporte
gratuito ficam sujeitas ao pagamento das taxas de despacho, se-
guro, re"'istro, carl'egameuto e descal'ga, armazen<lgem ou e tadia,
e a todas as despezas, emfl.m, com exclusão unicamente do frete
propl'iamen te dito.
Art. 175." A cobrança integral das taxas de despacho, seguro
re"'istro, armazenagem, estadia, e a todas as mais despezas menos
o frete propriamente dito, terá logoal' para as mercadorias e quaes-
quer objectos qUrl ti verem transpOl'te com li batimento em virtude
deste regulamento ou de qualquer contrato ou concessão no qual se
acbe esta.belecida a clausula de abatimento de fl'ete.
Art. 176.° O envolucro dos objectos. mercadorias, etc, entra no
calculo do volume e do peso para pagamento dos fretes e mais taxas e
depezas.
Art. 177." Em casos muito espccia.es de legitimo impedimento do
remettente ou deslinatario, quando se provar não poderem elle,;; encar-
J'Og,Ll' ao ou trem de f,lzer as suas vezes, poderá a eslt'ada conceder aba-
timonto até 50 % , obre a taxa de armazenagem ou estadia.
Art. 178." Todo o remettente que precisar de vagões deverá pedil-
os com 2-1 boras de antecedencia, ao chefe da estação, onde devão ser
embarcadas a cargas ou animaes.
A estrada não se obriga sempre a satisfazer o pedido dentro do
DECRETOS 117

refel'ido prazo, mas se, esforçara em tornar menor possivel qualquer


demora, além desse prazo.
Es es pedidos não serão recebidos quando se tratar de vagões que
a estrada não possua ou não estejam em estado de serviço.
Art. 179.° As pessoas que estragarem os carros, estações ou appa-
relhos da estrada, serão responsaveis pelo damno causado; e si rôr este
intencional, proceder-se-ha juLlicialmente contra o delinquente.
Art. 180.° Os objectos não designados nas tarifas e plantas, e para
os quaes não haja designação especial neste regulamento ficam sujei-
tos á tarifa correspondente aos previ tos que com elles tiverem maior
analogia.
Art. 181.° Nas estações ou paradas onde não houver desvio podera
a estrada reCU8ar o estacionamonto de vagões para carga ou des-
carga.

XIX

TELEGRAPHO

Art. 182.° Os telegl'ummas serão aeceitos em todas as estações


da estrada de ferro, tanto nos dias uteis como santificaria!! e feriados.
Art. 183.° Os telelegl'ammas devidem-se nas seguintes classes, que
representam a ordem da transmissão:
I." Telegramma urgente em serviço UI'gente da estrada.
2." Dito dito do governo geral.
3." » . dito do governo provincial.
4. II 1> ordinario em serviço da estrada.
5."» urgen te particular.
6. a» ordinario do governo geral.
7.'» » do governo provincial.
8."» das autoridades.
9. 11 » ordioario particulnr,
Art. 184.° Os telegrammas devem:
§ 1. ° Ser escri ptos pelo proprio experlidol" com tin ta preta e de
modo que possam ser lidos facilmente, lettra por lettra.
§ 2. ° Não conter abreviatura&, rasuras, palavras emendadas ou
inutilisadas.
§ 3.° Indicar o nome da estação do destino e o nome e resiuencia
do destinatario .
.Ar,t. 185.° E' probibida a aceitação de qualquer telegramma con·
trarlO as leis, pejudicial ii. segurança publica ou oífensivo ii. moral e
aos bons ('ostumes, ou prejudicial ii. eg-urança e interesses da es-
trada. ~
'd Art. 186.~ Só ao governo ou a administração da estrada é permit-
tI o o uso de CIfras secretas.
Art. 187.° Os telegrammas de mais de cem palavras podem ser
recusados ou retardados para se transmittirem outros mais breves
embora apresentados posteriormente.
Art. 18~.0 Muitos telegrammas ue um mesmo expedidor, para o
~esmo ou dlv~r~os destinata)'ios, só podem ~er acceitos quando não
ouver outros telegrammas a traosmittir.
~rt. 189. ° A apresentação de telegramma é certificada por um
bolebm entregue ao expedidor, e que deverá ser exhibido em caso de
reclamação.
118 DECRETOS

Ar1. 190. o Nos casos ordinal'ios a tran mis ão dos telegrammas


serà feita na ordem de sua apresentação na estação, respeitadas as
procedencias fixa.das no 0.1'1. 183.
Art. 191. ° A estrada acceitará despachos flue se transmittirão cópias
por outras linhas, preferindo as linhas uo Estado, salvo se o expedidor
expressamente designar outra.
Art. 192. 0 A administração se reserva o direito de interromper as
communicações. telegraphicas para o serviço particular, por tempo
indeterminado, no caso em flue o julgue conveniente, em vis\.n. de
úrgencia do serviço da estrada ou do governo.
Art. 193.° O telegramma, antes de começar a ser transmittido,
póde ser retirado. restituindo-se ao commnnicante a taxa com o des-
conto da 10 % . Prinoipiada a transmissão IJódo olla ser intorrompitia
a pedido do communicante e retirado o telegrammaj nessecaso. por'ém,
sem direito a restituição da taxa.
Art. 194.° Os telegrammas serão entregues ao destinatario nn.
estação do destino ou na casn. do destinatario quando esta não distar
mais de um kilometro da estação do destino; e mediante pagamento da
tlespeza que se fizer, a. estrada se encarregara de fazet' chegar o tele-
gramma, com a possivel brevidade, á casa do destinn.tario quando esta
ficar além de um kilometro da estação de destino, e nunca a mais de
cinco kilometros.
No caso de não ser encontrada oom faoilidade a pessoa a quem são
dirigidOS, fioarão os telegrammas guardados na estação de destino,
sem que haja direito de exigir-se da estrada restituição da taXlt, ou
desta e das dest>ezas, quando o destinatario resida a mais de um ki-
10metro.
Para as distancias além de oinco kilometros da estaÇ<1.o de destino
serão os tolegrammas enviados pelo correio, para o que pagará o oom·
municante a taxa de 100 réis. '
Art. 195.° O segredo dos telegramma é Ínviolavel.
As uuicas pessoas quo podem tomar conhecimento delles ou re-
querer oópia são o proprio que os assignou o aquello a quem são di-
rigidos.
A nota de reservado. portanto, cOllooada no telegmmma en-
tende·se oom o destinatario.
Art. 196.° Na oontagem de palavras observar-se-bão as seguintes
regras.
§ I. ° Tudo que o communicante esorever entra na contagom dns
palavras.
§ 2.° Conta-so oomo uma ·qualquer palavra que não tenha
111Ms de 10 letras; o excedente é contado oomo outras tantas pa-
lavras, quantos forem os grupos de 10 lettms ou fracÇ<'io do 10
lettras.
§ 3.° Toda a palavra oomposta, escripta de modo que forme uma
só, cOtno tal sera oontada de conformldado oom o disposto no pa1'a-
grapho precedente.
Se, porém, forem escriptas separadamente as partes tie quo el1a se
compõe, ou mesmo reunidas por traço de união, serão contadas como
outras tantas palavras.
§ 4. 0 Todo o oaracter alpbabetico ou numerico isolado, toda tL pa-
lavra ou partioula seguida de apostropho, sera oontado oomo uma pa-
lavra.
§ 5.° Os numeros em algarismos oontam-se oomo tantas palavras
quantas forem as series seguidas de cinco algo.t'ismos que conti verelll
e mais uma palavra pelo exoedente.
DECRETOS 119

§ G.o Os numflros por extenso serão contados pelo numero de pa-


lavras realmente empregadas no despacho para exprimil-os.
§ 7. o As virgulas. pon tos e traços de divisão ou união serão con-
tados como outros tantos algarismos.
§ 8. o Os signaes de accentuação não são contados.
Art. 197. 0 Entram na contagem das palavras:
§ 1. o A direcção, a. assignatura, as indicações a respeito do modo
do remessa do telegramma. ao destinatario. além de um kilometro da
estação, e o reconhecimento da assignatul'a, quando revestida dessa
tormalidade.
§ 2. o Os pedidos de repetição para a conferencia. essa repetição o
as palavras - Resposta paga ... palavras.
§ 3." Os nomes proprios de pessoas, cidades, praças, ruas, etc .•
os litulos. sobrenome~. partículas e qualificações se contam como
tan las palavras quantas forem necessarias para exprimi l-os.
Art. 198. 0 Não serão taxados quaesquer signaes ou pâlavras
acrescentados pela estação remettente no iuteresse do sel'viço te1e-
graphico.
Igualmente não serão taxados a data, hora da apresentação do te-
legrammn. e lagar de procedencia, senão quando o communica.nte o
inscrever na mmuta. e exigil' a transmissão.
Art. 199. o A taxa é de 1 por telegramma até 20 palavras entre
duas estações quaesquer, sejn.qual fór a distancia, addiccionallllo-se
500 réis por dezena ou fracção de dezena, de palavras ascendentes.
A taxíL é paga na estação de partida no acto de sel' apresentado o
telegramma.
Art. 200. o Pagam taxa dupla os telegrammas:
§ 1. o Em lingua estrangeira.
§ 2. o Os que hajam de ser repetidos a pedido do communicante.
§ 3. nOs telegrammas urgentes.
Arl. 201. 0 As redacções de jornaes, casas commerciaes e emprezas
que fizerem despeza mensal, maior de 100 , terão direito á restituição
de 20 % das taxas que houverem pago no mez em que Se der aquelle
excesso, o que deve ser provado com os boletins.
Art. 202. 0 O me mo telegramma dirigido pelo mesmo communi-
cante 11. mais de um deslinatario pagará, além da taxa da tarifa para
um destinatario, mais metade da n1etade da mesma taxa, em cada um
dos outros destinarias.
Art. 203. 0 O mesmo telegramma dirig-ido a mais de uma estàção
pagar:i. a taxa correspondente ao cada uma destas.
Art. 204. o Todas as taxas, sem distincção, serão pagas no acto da
apresentação do te1egramma na estação de partida.
Art. 205. 0 O communicante póde pagar de antemão a resposta do
telogramma que apresentar, fixando o numero de palavras.
Neste caso a minuta do telegramma deve ter a declaração -
R:esposta paga para... palavras, antes da assignatura do commu-
mca.nte.
Se a resposta tiver menor numero de palavras do que o
designado no telegramma, não se fal'á restituição alguma.
Se a resposta contiver maior numero de palavras, o excesso será
considerado como um novo telegramma, que deverá ser pago pela
pessoa que o apresentar. .
Art. 206. 0 A resposta para ser transmittida deve ser apresentada
d.entro da,; 48 horas que se seguirem li. entrega do telegramma primi-
tIvo ao destinatario.
passado esse prazo, ficará sujeita ao pagamento da taxa.
120 DItORETOS

Não se reslituira ao communicante o que houve)' pago para a res-


posta, se esta deixar de ser apresentada. ou o fóI' passado aquelle
prazo.
Art. 207.· O telegramma póde ficar na estação de ciestino até que o
destinatario o procure,
Para a execução das disposições indicadas neste al'tigo e no art.195
deverá o communicante fazer as respecli I'as declarações m\ minuta do
telegramma do modo seguinte:
Pela estrada - Pelo correio - Na estação.
Na falta de taes declaraçõe3 será o telegramma expedido pelo
correio .
. Art. 208.· Ao empregado da estrada encarregado da conducção
do telegramma ao domicilio do destinatario não é licito encarregar-se
da resposta ou de outro telegramma a transmillir, recebendo a taxa
respectiva.
Art. 209.° Na auscncia do destinatario, o telegramma sera. en-
tl'egue em sua casa a pessoa de sua familia, empl'eg'l.do, criado ou
hospede, salvo se o communicante de3ignar na. minuta pessoa. especial.
Art. 210.· O destinatario ou qnem por elle receber o telegramma
deve assig-nar o recibo.
Al't. 211.· Os telegrammas que tiverem de sel' procurados Da
estação de destino ~el'ão entregues só ao proprio destinatal'io ou á
pessoa por elIe competentemente autorisada.
Art. 212.· O pedido para que o te\eg-ramma expetlido não seja
enviado ou entregue ao destinatario, só póde ser feito pelo propl'io
communicante e POI' novo telegramma, sujeito á t,lxa, que será
restituida. se o pedido não chegar a tempo de seI' sltisfeito.
Art. 213.· Ocommunicante tem direito a. resLituição da taXl\ que
houver pago, nos seguintes Cl\SOS :
§ I.· Quando o telegramma não chegar no seu destino por qual-
quer causa deviJa ao serviç,) do tele,..rapho.
§ 2.· Quando o telegramma enviado ao destinatario estiver al-
terado ao ponto de não satisfazer ao fim a que er,\ de tinado.
Art. 2li.· Os telegrammas em lingua estrangeit'a devem ser
escriptos com caracteres romanos.
Art. 215.· O communicallte póde pedir que a estaçi'í.o de destino
lhe dê aviso de ter re~ebido o telegramma transmittido.
Por esse aviso simples pagará elIe 10% da taxa de um tele-
gramma simples.
Palacio do Rio de Janeiro, 15 de abril de 1882. - M a.noel Alves
de Araujo'
J>EORETOS 121

ESTRADA DE FERRO DE PAULO AFFONSO


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1 Passagens de 1" e 2" classe e de ida e volta .... o ••••••••••• , ••

2 Encommendas e bagagens excedentes á permittida gratis. O


peixe fresc , ostras, caça, verdura e frutas, gelo, cal'ne fresca,
pão, leite e o\'os (nào sendo nenhum ,"olume recebido por
menos de 200 réis), terão um abatimento de 50 %...•.•• ,.,. 500
3 GeneroR destinados principalmente á exportação, como café,
assucar, algodão, fumo, couros seccos e Outl'05 s~melhantes,
comprehendendo tambem o generos fabricados no paiz, não
cla~sificados nas outras tabellas, por tonelada (19,25 réis por
arroba e por legua)., , •. oo o........ 200
4 Generos alimen ticios de primeira necessidade, como farinha,
lU'I'OZ, feijão, milho, legumes e raizes alimenticias, por to-
nelada (!l,63 rpis por arroba e por legua) ...••.••.... ,......... 100
5 Cobre, chumbo, fel'ro não trabalhado, trilhos para estrada de
ferro, tubos de ferl'o e outros metaes, ferragens em gel'al
destinadas li constl'uc~ão, e bem assim as machillas e utensi-
lias para a agricultura, sal, COUI'US salgados, e os generos da
hbella n. 15, em quantidade menor de uma· tonelada, por
tonelada (13,4 réis por arl'oba e paI' legua) o....... 140
fi Generos de importação não mencionado nas outrastabellas,
louça, tanto em gigos como em caixões, e os vidros ordinn-
rios, petroleo, agua-raz e outros espil'itos, se forem de impor-
tação e nilo esliverem classificados n'lS outras tabellas, por
tonelada (28,83 réis por a"roba e por legua) ..........•.. :... 300
7 Objectos de I!rande volume e pouco peso, como mobilia, caixões
com chapéos e outros semelhantes, quer sejam de exporlação
ou import·ação e os objectos frageis do grande resllonsabilid Ide,
como pianos, espelhos, vidros e wdas os mais classificados
nes'a tabelJa por tonelada (57,78 réis por arroba e por legua) 600
8 PaI vara e ontras substancias infiammaveis ou explosivas, c'mo
phosphoros, vitl'iolo e fogos artificiaes, por tonelana (77,03
réis p~r arroba e por legua)........... 00
9 PertlS, gansos, patos, roarl'ecos, galinhas, pavões, al'aras, papa-
gaios quaesquer outras aves domesticas ou silvestres, gato~,
leitões, porcos da India, coelhos macacos, kagac1os, pac.as,
tatus, coat,Ys, etc. 'o e quaesquer outros anim..es pequenos, por
tonelada (36,59 réls por arl'oba e paI' legua), 380
10 Bezerros, carneiros, cabl'as, porcos, cies al1101'daçac1os e outros
qnadrupec1es semelhan tes, paI' cabec;a•.... , •..•. " ...••... ,. 10
ii Bois, vaccas, tOlll'OS, cavalJos, bestas e jumentos, paI' cabeça.... 50
12 Madeiras serradas,lavradas ou brutas, não comprehendidaq nas
outras tabellas, por carro ...... o................. ..... ....... 200
122 DEOREToS

TARIFAS

..o::
o

i3 Caibros e varas até gm de comprimento, por dous carros


unido!! ...••.••... o. o., ooo.' o..•.....•..... o•..• o............ 300
i4 Cal, carvão vegetal 9U mineral, telhas, tijolos, tubos de barro,
belumes, pedras de çonstrucção e peças de madeiloa peqne-
nas, do menos dé 4"' 5 de comprimento, como ripas, moírões
e nchas de lenba, capim, estrumes e outras substancias uleis
á lavoura, e de valor insignificante em relação ao volume,
P01' carro • oo. o• oo•. o•.....•..•..• o.....••..••.•.. o.' • • • • • • •• iSO
15 Carro ou carroça dc qualquer especie, cada um, e maís 50 %
pal'a os de 4 rodas o. o., .•.. oo.. o••. " .. o. o....•• o. . . .. . 130
iO Carros de estradas do ferro, rebocados, cada um ... o. o.. o ••• , • • i20
i7 Locomotivas ou tendera, rebocados, cada um .••..•... o..•. o. . • 800

ESTRADA DE FERRO DE PAULO AFFONSO

Pauta

A
Tabell:J.
Abacaxis ou ananaz .•.......•...••.•••.......•.......... 2
Abanos de pl!ntlas ou ventãrdlaS . 7
Abanos de pallla ......•...•.......••••..•......•...•..... 6
Abelha ..•....................•......••...........•..... 2
Ábobora ..•....•.•.....•..•.................•.....•..... 4
Açafates e semelhantes o 7
Açafrão ........•..........••.•.............•......••.... G
Aoidos mineraes ................•............•........•.. 7
Aço . 6
Aduellas ...•............................................ 5
Agua para beber .•.................................••.•. 4
Agua de Colonia e flor de laranja , .. 6
Aguas medioinaes.........• o ••••••••••••••••••••••••••••• 6
Agua-raz .........................••......... o •••••••••• 6
Aguarde.ota...............•..•..••..••......... '" ... , •.. 3
Ag-ulhas .....•....•.......••...••.•.•... o •• o •••••••••••• G
Alabastro em bruto.••........... o ••••••••••••••••••••••• 6
Alabastl'o em obra .•..•........•.........•.............. 7
Alcool ..•.... o' • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Alambiques e pertences ••.........•....•.........•...... 5
Aloatifas , ...•...••••••... , •.•...•••.•.•.•.....•• 6
Alcatrão '" .....•... , ..•...........•.•...•..•..... " 5
Aletria .. " ...•.••. " •••..•...•. '" .•.......•..•••..•... 4
Alfazema •.•...•.••...••..•••.•.•.••••.•..•••.•.•••..... 6
DECRETOS 123
Tabolla.
Alfinetes ..•.•.•................ " .. , •.....•.•..•..•.. '. (3
Algodão em ramn. ...............•..... ··· .. ···· .... •.· .. 3
Alho , ..........••........•....•... 4
Almofarizes .......•.....................•...•..••....••. 6
Almofadas .•.............•........•....•....•. " '" ..•... 7
AI piste '" .•.......•.•..... ' : .....• (3
AI vaiade , " .. , ..•.•.......••........ ' , (3
Amendoas •.•..............•.•...... · ....•.......• ·.· . 6
Amendoim ... , .•...•..•........•..............•.•....•... 3
Auanaz ou abacaxis ...•................................. 2
Ancoras e n.ncoretas vasias ...•....•...•..••...........•• 6
An~ico (resina) ....................•..................... 3
Auiagem , ............•........ 3
Anil ..... " . " .• , .•....•....................... , •..... " 6
Auimaes empalbados ou embalsamados •......•........•.. 7
Animaes pequenos, engaiolados .. ' .' .' . 9
Animaes ferozes ( tan convencional ).
Animaes ue sella ....•...... ' , . 11
Aoiz .............•........•.............................• 3
Aozóes ,, , , .. , . G
Aparadores. , , , . 7
Arados .............•.............................. " .•• 5
Arame , .......•...... ,.....•............•..•.. (3
Araruta , '" •....•.. ' ...•. o' •• 4
Archotes " ...•... ' " .. 6
Arcos de ferro ou madeira ' ., , ..•.••...... ' . 5
Ai'ções para sellins ..................•................•.• 6
Ardozia, areia, argila , , , ..•.... 14
Argolas de metal ....• , ......•.. : .............•......... 6
Armas de fogo .....••................................... 6
Armações para chapéos de sol " ............• (3
Armações para igrejas .......•.. '" '" . 7
Armações para lojas ...•.•.•...................•........• 7
Armamento .. (3
Armarias ............•..... , , .. " ., ..............•.... 7
Ditos ordinarios sem vidro.. " . 3
Arreios .•............ '" ' .......•.............. 6
Arroz ...•..................•............................ 4
Artigos de folbas de Flandres não classificados .••.... '" • 3
Artigos de pacotilha não classificados •................. ' " (3
Artigos de luxo não classificados . 7
Arbustos..•.•...................... , " . 7
Asphalto . 14
Assncar o •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Assncareiros ue folba de Flandres .


a
3
Assucareiros de metal ..............•..................•.• 5
Aves engaioladas , . 9
Azeite doce ..................................•.......... 6
Azeite de mamona, de peixe e outros '" . 6
Azulejos .. 0 •••• , ••••••••••• '" •••••••••••••• , .' • • • • • • • • , •• (3

B
Bacalhão , ........•..... ,
Bacias de metal .....................••. : ..•............
Bacias ue folha de Flandres ou de barro do paiz ......•.••
124 nEORETOS

Tabella
Baeta ....•...•...... '" ..................•..•.....•.•... 6
Bagagem pelo trem de passageiros ............•.......... 2
Ditas pelo trem de cargas '" , .. 6
Babús vasios ......•..•..•.....•.•.......•........•.. , ... 6
Balaios .•.•....•.....................................•.. 7
Balanças ' .. ' 6
Balas de chumbO' ou de ferro .........•..... , . " .. , . '" .. 6
Baldes , , .....•...... 6
Baleiras ..•...•...•...•....• , ••.. , •.....,' ........•...... 6
Balões ..•.•......•....•.....••.•....•............. " .•... 7
Bambinellas .•......•.... '" ...•...............•......... 6
Bambus '" ......••..... 13
Bananas .......•'..•...................••.•.......•......• 4
Bancos envernizados . 7
Ditos de ferro ou madeira ordinaria ..•................... 6
Bandeiras de estofo ..•........•.........................• 6
Di tas de porta ........•...............................•.. 7
Bandejas de prata 1/2 % ad valorem.
Bandejas diversas .. ' .•...... '" . 6
Ban ha para ca be li o . fi
Dita de porco . 4
Bangués ..••.......•.....•. '" , .........• 15
Banheiras ..........•.....•...•.....•..........•......... 7
Barbante , . fi
Bal'batanas de baleia •.................................... fi
B:lrricas e barris vasios .•.•..•.......•....... , •....•..... fi
Barro ...........•.........•.........•.........•.•..•..... 14
Bal'rotes •.•....•..........•.......•.. : ..............•... 12
Batatas ......•...................... , " ' .. 4
Baunilha. . . . .•. . ...........................•....•.....• fi
Baionetas •...............................•..•......... '" fi
Bebidas espirituosas não classificadas : . 6
Bojús .....•..•••.•........ " " •...•..........•..• , " ...•. 4
Bengalas ....•...........•................. " '" .,. 7
Benjoim .................•.................•.......••..... 6
Berços ••...•.......•. '" .........•... , ....•............. 7
Bestas " ............•.... ' " .. , •... li
Bezerros ...........•......•..............•.•............. 10
Bigornas ....................•.....................•.... 5
Bilhares ou bagatelas ..•.•..... " " , .. ' ..•.. " . 7
Bilros ...••.......... '" ' ...•.. ' , , ., " " . 6
Biscoutos ........................••..•...••..•......•.••. 4
Betume .............................••.......•....•...•.. 14
Boiões vasios .......•.....•..•..•........••..............• 6
Bois ......•.........................................•... 11
Bolacha . 4
Bolsas de viagem vasias ......•.....•.•.....•........•... , 6
Bolas de bilhar ou bagatela .•.••...........•.........•... fi
Bonecas ...........................................••....• 7
Bombas ......•..............•.............•..•.......... fi
Bonets . 6
Borracha em bruto ..••............................•...... 6
Rorra de vinho, azeite ou vinagre . 6
Botijas vasias .•..•........•.•................•....•..... 3
Botões de ouro ou de prata 1/2 % ad valorem.
Botões diversos .•..••...............•............. " . 6
DECRETOS 125
Tabella
Ilreu ...••...••..•••..••.. , ...•...........•.••.•... '" •.. 5
Bridas .......•.....•..... · .... ···.•··.···.••.· .. ··•···· .• 6
Brinquedos .......................•....••.......... " " 7
Brochas para pintar ou caiar .. 6
Bronze em objectos de arte . 6
Dito em bruto •..••.........•...•.•••••...•..•..•..•.•..• 5
Bules de metal. .....•.... , . . .. . •. • ......•....•..•..••.. 6
Burras de ferro .............•.............••..•........• 6
Bustos •..•....•........•.•.........•................•..• 7

c
Cabeçadas ...•.•....... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
Cabações para animaes •.. , ' .. 6
Cabvllo••. , •...•...•..... , ....•...•.••....•.•...... , ...• , 7
Cabides envernizados ....• '" .•.... ' ,. o • • • • • • 7
Cabides de ferro ou madeira ' . 6
Cabos. o • • • • • • " • • • • • • • • • • , • • • • • • • • • • • • • ' •• , • • • • • • o • • • • • • • 6
Dilos de arame ...•...• , ............•......•.••....•.•... 10
cabritos •.••...•..•••.•..••.••...•. o . . . . . . : • • • • • • • • • • • • • • 5
Caça ..............•....•.•....•.......•..............•.. 2
Cacáo ............• o • • • • • • • • • • • • • • • • • , • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Cachimbos . 6
Cadeados••••.. o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • 6
Cadeiras ........••..•.....•..•..••.•.•..•.•.....•...•.•. 7
Ditas ordioarias .. 5
Cães amordaçados , ..•............••.... , •....•.•.•. 10
Café em ~rão .•..•.•..•..................... , . . . . .. . ... 3
Café moino •.••....•....•.....•......•••••... , ......•..... 4
Caibros , . 13
Caixão de defunto, vasio .. o. o " o. o oo.. oooo.. 7
Caix:1S de rapé. de ouro ou de prata 1/2 % ad valorem.
caixas ordinariaso .......• o..••......•.......•••..•.•....• ()
Caixas de guerra .. o...•. , ...•....•... o..••..••.•...... , . 7
Ditas vasias de madeira, follla ou papelão . 7
Caixilhos com vidro ..•.. , '" , .' , .. o • • • • • • • • • • • • • • • • 7
Ditos sem video '" o o o . 5
Caixões vasios o o.....• 7
Cal. oo o. o o oo., o o . 14
Calçado o. oo '" . 6
Caldeiras e seus pertences o . 5
Camas envernizadas o. " " o.. 6
Camas ordinarias, usadas .....•.....•..........•....•.... 3
Camas de fel'ro oo o . 6
Camas de lona ..............•. o.. o . 3
Camphol'a •...• o • • • • • • • • , • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o. " • 6
Campainha.•...............•.......•.............••..••• 6
Cannl~ da India •. ' •..•....•. " ...•.•. o••••..•••.•••...• " . 6
Canoa de assucar . 4
Candeeiros ...•........•..•••..••..••......•.•.••... o ••••• 6
Canivetes
Canella •. : .. ••.•.... " ••...••. " ....•....• o.• " •... ' . 6
Canetas de '~~r~ 'o'~ p'r'~t~' ii2' ;i:~d: ~'dl~~~~:' ... '.' ,.. 6
ganetas de madreperola, e marfim ...•.•.•••••...... ' . 6
angalhas .. , r ,. I •• t •••• , ••••••••••••••••••••• , •••••••••• 5
126 DECRETOS
Tabella
Canóa em um ou dous vagões ........•......•............. 12 ou 13
Canos de cobre, chumbo, ferro ou zinco ........•....•..... 5
Canos de barro ...........•.•............................ 14
Capachos . 6
Capoeiras vasias . 5
Capotes . 6
Ca.pim . 14
Carnaúba . 6
Carne secca ou salgada .....•...........•..•............• 4
Carne fresca . 20u 4
Caroços de algodão ...........•.....•.................... 3
Carneiros ... , .•.•..•....••....•..•.....................•. 10
Carrinhos de mão , ....................• 5
Carros, carroças e carrocinhas de mão . 15
C:.1orros de quatro rodas mais 50 % •
Cl\rrinhos de criança .......•........ '" . 2
Carros para estrada de ferro, desmontados •..•..... " ...•.. 5
Carros rebocados ...•.... ' .......•....... '" , .. 16
Carroças desmontadas ........•..•................•...... 5
C&rtas para jogar.........•.............•...•........... 6
C",rteiras ...•.....................................•.••.. 6
Carvão ...........•.....................•....•.....•.•..• 14
C,\scas de arvore para cortume .....•........•............ 14
Cassarolas..............•..•............. " ' " .. 6
CNitanhas .. , •... '" , ., ...••...•...•.•..........• 6
Castiçaes de ouro ou prata 1/2 % ad valorem.
Catiçaes de metal, madeira ou vidl·O •.. , ...•.•....•..... ,. Q
Cebolas e cebolinhas .......•... , ......•...•.•............ 4
Centeio ..•.................••...... , ....•...•............ 4
Cora em bruto " .. , ..............•..•....•...•.. 3
Cel'a em obra. " .......•...•...•.•.. , .............•..... 7
Cerveja .....................•........•.................. ()
Cerveja nacional ..................•..................... 3
Cevada .......................................•...•..... 4
C1,}à •••••••.•.••.•••••••••••.•.•••.••.••••••••••.••••.••• 3
Chales .......•........... " . li
Chaleiras ...•.. " ..•..•...... , ..........•................ G

~~~i:â~f~~'~~.~~ '~i~c~'pà~~~~b~i~ ~~Sà:::::.. :::::.. ::::::


Ú
5
ClIapas para fogão ...•...... , .......•..•.....••........• 5
Ch.apéos ...........................................•.... 7
Cha péos de soL ....•.........•.......•............•..... 6
Ch,apellaria, artigos não cl.assidca.dos , ..•....... Ú
Charutos ....••.......•...•.•.....•..•••.....•.....••.••. Ú
Chifres em bruto •......... ' .•.... " .. , ................•. 3
Chifres em obra ............•......••• " ....••.......•.••. Ú
Chocolate ....•........•...•.....•.......•... , .•..••...... ;:)

CI\ouriços •..............••....••........•..•.....•...... 6
eh.umbo em bruto ..................•...........•........ 5
Chumbo de munição ou obr~s não classidcadas .•..•........ Ú
Cigarros . 6
Cíg-arros nacionaes . 3
ei 111I1S ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6
Cilbões •......•.......•.•...... , ..........•..•......... ' . 6
Cimen to .........••..•..•......•....••....... , •..•..•.•.. 14
Cobertor ..... I •••••••••••••••• , ••••••••••••••••••• " •• I ••
6
DECRIil'rO$

Tabella
Cobre velho, em br~tto ou em folbllo . 5
Cobre em obra não olí\ssit\cad.o . fi
Cocos · ..........•...•.........................•. s
Cocos para tirar agua.........................•....•....
Cochonilha , , . P
Cofl'es de ferro ou madeira . 6
Cognac . 6
Coke , , ................•.. 14
Colchas ..............................•.............•... 6
Colchetes ............•....... , .........•......•......... 6
Colchões e pertences ............•.....•.................. 7
Coldres , ., .•.......... '" . 6
Colheres de ouro ou pl'ata 1/2 % ad 'Valorem.
Colheres de metal .•.......•........................••... 6
Celheres de madeira . 3
CoHa , " ................•....... " . 6
Cominhos : ," , . O
Confeitas " .•......................• , . 6
Conservas Ilaqionae em latas , . :~
Conservas estrangeiras em lata& ' . 6
Consolos . 7
Copos do video ..••............ " ...•....... ,. ' . fi
Copos de folua ou madeit'a .........•..................... a
Cordas de instrumento , '" '" .•. " . (i
Cordas de embira e outras do paiz .....................•.. :l
Correiame para tro.pn. ' .. , ' .•..... 6
COl'rentes de ferro ou metal .................•.......•.... (i
Cortiça " " .•........................ ' '" . 7
Couçoeiras .............................•................. 12
Couros seccos ou salgados " , . 3
Couros traball1ados................••...•.......•.•....... fi
Couves •. " ., " . 4
Coxins .•....••.•..•...............•..........•.......•.. 6
Cre .....•......•.........•............•................. 6
Cl'eosoto .............•......•......................•.... 6
Crina , .•..................•..................•... 3
Criuolina .....................•.....•.•.... , •.... , ....•• ' 6-
Cubos, pinas e raios para rodas .. 3
Cubos para dishllação ••. ' •...••............•••........... 5
Crystal •.•....••.•..••.•.••..... , . '• ..••........•..•....•. 7
C'Ulas. . •. . . . . . . . . . • • . . . • . • . . • . . • . . . • . . . . . • • .. . . 6.
Cut~laria ( artigos não classificados) .....•............•.•. 6
Cylmdl'os de ferro ou metal. .. 5
Cravo da lndia ....••.............................. , .

..
6

Dados ... , . . . .•. . . • . . . . . .•. •. •• . .. . .. . . . . . . . . . . . .• . . •. . • 6


Dedaes de OUl'O ou prata 1/2 o/o. ad "'alo~·em. .
Dedaes ordinal'ios . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • •. . . . 6
D~amantes e ouh::as pedras pJ;'eciosíJ.s 1/2 % ad ",alQrem.
Dlnheil'o 1/2 % ad ",alOl'em.
Dobradiças ...............••.......•.•. , . • . . . . . . . • • • . • . • . . 5
Doces estrangeiros...... .•. .....•....••.•••...••.. 6
Doces do paiz ,...................... 3
128 DECRE'1'oS
TabeJla
Dormentes de madeira . 14
Dormen tes de ferro ......•...•....•........•.•.......•..• 5
Dominós ..... '" .........•....•.•........•..•...• '" .... 6
Dragonas .•.......•......•.......•. '" ..•......•...•.•.•• 7
Drogas .. _ o •••••• , ••••••••••• '" ••••••••••••••••• 6

Eixos .. , ....•...• , .•....................•...... , . 5


Elasticos ................•.... , .. , •......................• 6
Embira ..•..•...•...•.... '..•...•........••... , .. , ....•... 3
Encerados .•..•.......•....•.•....•..............•....... 6
Enxadas .•..•.•.•.•....••••...........................•.. 5
Encommendas .......•.....•.....•.•....•......•.......... 2
Enxergões . 7
Euxofre ...........•....•............... , , , .. 6
Equipamento militar não classificado ....•.............. , .. ti
Ervilhas em lata .....•..... , ......................•..... 6
Ervilhas do paiz •...............•............ " .. ". " ... 4
Escadas de lnão ....•..................................... 5
Escaleres em um ou dons vagões .•.. , , . 12 ou 13
Escarradeiras ....................•....................... 6
'Escovas ...............••................................. 6
Espada.•...•. , ......•....................•..... ' . 6
Espanadores , . 6
Espartilhos ' '" . 6
Especiarias não classi ficadas .....•.•.. , . 6
Espelho . 7
Espermacete , .....•.......... Ô
Espeto de f~rro para cozinha " . 6
Espingardas ' . 6
E pit'itos não classificados importado' , . 6
Espoletas .........................•...........' , . 7
Esquifes , , .. , , " '" ...•...... , 7
Esponjas· , . 7
Esporas de ouro e prata 1/2 n/. ad valarem.
EspOl'as de metal ...•............•....•...•........•..... 6
E cumadeira .................•.....•...•.••.............. 5
E sencias não classificadas ...........•........•....... , '" 6
Estacas '" ., ., ......•..... , ..•.....•.•••.....•••. 14
Estampas .. , , ....•...............•...•.•......•..•.•. 6
Estanho em bruto •.............•.. , ....•...•............. 5
Estanho em obras " ....•.....•..••..... 6
Estantes .......•..•...•.....•..................•....••... 7
Estatuas ......••.••••.••........•..................•.•... 7
Esteiras da India , , . 6
Esteiras do paiz .........................•.•..•..•..•.••.. 3
Estojos e instrumentos cirurgicos e matbematicos ...•...•.• 7
Estopa '" , .••........•..... , .•......... 6
0
Estribos de ouro e prata 1/2 10 ad valarem.
Estribos de metal ..•..•.•...........•.......•..••...•.•.• 6
Estrume ....•........•.•••..•... ~ , •.•...•••.. 14
Extractos não classitl.cados ...•....••••••••.•..••••.••••••• 6
DEC! ETOS 129

F
'l'a".11::.
FacaS ....•••••••....•..• '" ••••...•••...•.••••.••.•.•....• Ô
Facões .•..••..•.....•.. '" ...•....••••••.•. , ..••..•..••.. 6
Farelo •..• , , .••............ , ....•• , •••.•. o ••••• o • 5
Fal'inha de trigo, milbo ou mandioca.•••••. " o ••••••••••••• 4
Faxina •...•.•...••.••..•••••.• o ••••••••••••••••••••••••• 14
Fav,ls ........•. o o. o..•.. o•.••....•..•.• ooo' ooo'
•••••••••• 4
Fazendas di vel's·.\S não classificadas o.. o.. o.. o.. o o o •••••••• ti
Fechad u1'.. s o..••. o•.. o..•.... ooo•..••.•• o..• o•ooo.......•• 5
Fel'rolhos •.• o o•.•.. o•... oo o
o o' o' o•.••...•o" o •••• o' o' •••
:)
Feijão. " ..•• o' ••.•.• o... o. o o......• o.••.•..•••. o. o.. o•
o • 4
Felll·o o o..••...•••.•••. " . .. . ...•........... l>
Ferro.. . .. . ..•...••.....••.......•.•• o .·0 •••••. o ••••••••• o 4
Ferr.lgens ordinarias não clas~irtcadus . 15
Fenadu I'U ••••••• o •••••••••••••••••••••••••• o •••••••••••• 5
Ferramcnta de mJ.rceneil·o .•.•••.•..•.••.......• oo . 5
Feno bruto p3.l''1 fuudi~ão •••.....•...•..•.• o•••.••• 0 ••• 0 •• 4
Ferro em bal'l'a balido o" 15
Fel'ro yelho .•..••.. o..•• o..•••.•••.•
0 •• 0 ••••••••• o ••••••••• 4
FerJ'o d engommar .....•..•.•.... o o.•.•..••• o• o ••• 16
Figos e0cOs ...• o o• o.....••.••. " 6
Fig JS frescos .•.. o. o•...•... o.•.• o••.•••.• o o•...•..••• o ••• (\
Fios ..•.0 •••o' o..•......•..•......•.•..••.•• o..•...•.••.• ~
Fitas .......• o.... o •••••••••••••••• o •••••••••••••• o •••••• 6
Flechas .......• ' . " ..•....•.....•....••........•.•..•...• "7
Flol'es artiticiae .........••....•.....•..•.•.......•.... o• 7
Flol'es natur.tCs o. o.•. o. o. o oo• o• o...•.•......
o ••••• o •• o •••

Flor de canna o oulra pal'a enchimento .•...•.•.•.•....•.• 7


Fogiu'eiro .... o ••• o •••••••••••••••••••••• o •••••••••••••• ti
Fogo arliticiaes .....•.•......•...•.•...•.•.•..•.•.••...• 8
Fogõt3s d fOITO ...•......•...•.•. o..• o.•. oo o•... o•..• U
l~olhasm liciua·s . fi
Folhas de cobre, chumbo, estanho, etc ..•.••.••..•••••.••• o 5
Fulle ••.... o •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 5
Forjas porlateis .••......•.•.......•..••.••....••...••.•• 5
FOI'mas (>11'a. as,ucal' ..... o•...• o.. o. o.... o• o" . o••..••• o • 5
Forma' diversas •.. o. o.. " o. o.. o. o•••••.•... o..••.•. o •• ' • fl
Fornalhas e fornos dd ferl'o .. o" o" o .. ti
FOl'nalhas de engenho •.•• o'" o. oo' o, •••• o•.....•. !'}
Fouces .. oo..••• oo' o.. " o., o, o o' ., o.•••...... , ..•.••..••• 5
Frangos ...••... oo.• : .•••.•... o" O. oo•••..•••••.•. o •••••• ~l

Fra.sco ...•••. o•........••..•••...••..•.•. o •• o ••••••••••• 7


Fl'oios. ..•. •••.• •..•..••..••...•.•.•.•...•••.•••.••.•. 6
Frigideil'as. : •.•.....••••.••••.. o. o•••••.....•.••.••....• (\.
Fructas en feitada .•.....•. o••...•.•..•••....• o..•. o•..•• ()
Fructa s scccas ••• ooo.•• o...•• o... o• o•.... o. oo•••..••••.
o • 2 ou 4
Fumo do paiz .•....••.•••.....•.•..•.•.•••. o ••••• o., o" . 3
Fumo e~tl'angeiroo o' o.•.• , . o.. o.•. , '" G

G'

Ga.!olas ,a,ia.s o•••••.. , .•••••...•• o...• , ......•.•. , •• o •••• 7


GaIOlas com passar·inhos .•••••. o" •.••.•• o,, '" •.•..••.••• '9
Gal heleiros ~ •••••••••••......••.••••... ~ oo•...•••.•..• 2
Gallinhas oo.....••••.• 6
E. U. . \)
"130 DECRETOS

TabeJla
Gansos.....•........... ·························· . 9
Gamellas . 3
·Gallo.....................................•.............. 9
Garfos de metal •.•..........................•.........•.. 6
Garrafas do crystal ou vidros finos . 7
Garra(as orJinarias . 6
Garrafões vasios •...•.•....••......•..•.•..•.•...•..•..• 7
·(latos engaiola'ios (animal) ............•.............•... 9
Gatos de ferro ............•...•..•............•••.•....• 5
Gelalina . 6
Geléas ..................•.....••........................ 6
Gelo . 2
enebra ' . ()
Generos de importação não classfic Idos •..•..........•••.. 6
Generos de exportação não classificados ..•....•••••....•.. 3
Generos alimenticios de primeira necessida1e . 4
Gesso ...••.•....•.•...•...... '" ..........•..•......•... 6
Gengibre •...............•......••.................•..... 6
Gigos (cascos vasios )... , .•...•....•......•.•........•.• 7
Giz .•....... ".... '" ......•..... " .•........ " .•.....••• 6
Globos de vidro ou louç.••................•........•....• 7
Glo')os geographicos ..............•..............•....•.. 6
Goi a.ba.da ....•........................................... 3
130mma arabica e outras não classificadas .....•..•....... 6
Gom:na de mandioca. e O:ltras do paiz .......•...••..•.... 3
Gl'acks p:ll'a a lavour.l ..............................•... 5
Granad'ls o " o.•.•........•........•• , •.• , .• o. 6
Granadeiras o ' _ o•....•.. o...•.......•....•. o•• 6
GraxlL para c:tlçado oo o ooo.. o ooo o . 6
·Grax'L pira auimal .•... o' o...............• o.....••.... o 5
Grelha.s de fdrro •• o o , . oo ooo.....•.. 6
Guano .. o o...• o•. ' '., .....•. " .••..••. oo• " .•.•. 14
GuarJa-roup:l o o o. o.. o oo. oo.. o. 7
GuinJasteso .. ooo o o.. o oooo o..••....•• 5
Gu lrJ.ná .. o oo o. ooo..• oo o. o. o o" .. o 6
Guitarras •.•• o. oo..•.... o o. o o.•.. ooooooo. ooo 7

Harpas .. o. o.•.......• , .•.•.•.••...•.. '" .•• : •..•.•.••..• 7


:Hel'va doce .•....... , .. , o. " " .....•••.•..••...•.• 6
Herva mate oo..• o.........•••. oo•... o.•. o.•...•.•. o.•.•• 3
.Hcrvas medicinaes e outras não classificadas..... o....... :. 6
tHortaliças em couserv.t. , .•......•.. o..•.•.. oo..••. 6
Hortaliças frescas .........•......... o..•..,' .... o••••.••.• 2 ou 4


.lmagen3 ...•. oo' o... ooooooooo.......................
0 •••• 7
'lmpl·esso3•.... oo.. o.•.•.... oo• oo••.. o.' •••••. o' .••• o• •••• 6
iI nccnso •.••.•...••.••••...••..•• o.. ....•............•.•• 6
Inhame e outras raizes semelllallt~I3 0_..... .. ...•• 4
:lnstrumentos de cirurgia e engenharia, optica, musica e
ou tros semelhantes. . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 7
Instrumentos uteis li. lavoura........... 5
DECRETOS 131

J
TulJella
Jaboty ..........•... oo' o_.••.....••.•...•..•..•.•.. o...• 9
Jacas vasios •••. o•••••. o...•.. o.•••••.•••• o•••..••...• o• 5
Jardineiras o. o o.•• , •••• o.
o' ••• o ••• o o •• o • • • • • • • • o •• o •• o o • 6
Jarras e jarros de porcellana ou louça fina ••.•. o o • o • o o' •• o • 7
Jarros e jarras ordinarios ..• o,. o, o •• o o O" o ••• _ •• o ••••••• 6
Jogos de damas, dominós, xadrez e outros •••.••• , ...•.•.• 6
Joias 1í2 % ad valeI-em.
Junco da India .. ooo....•......•. oo•.....••......•.•..... 3
Junco do púiz para esteiras ••••••.•..• o ••••••••••••• o •••• 5

Kag-adoo .... o•• o.... o...••..•......•..•••


o •••••••••• o ••• 9
Kaleidoscopio •..• oo ••••••• o o •• o •••••••••••••••••••• _ ••••• 7
Kerosene •••• o.....• o. o..........••
o o o o •• o' ••• o •••••••••• 6
Kirsch. o.... o.....•... oo•.......•....
o. 0.0 •••••••• o ••••• 6

Lã em bruto .. ooo. o" oo. oo.....•.•.•


o" o ••••••••• o •••••• 3
Lã em obra não classificaria. o' ••. oo•.•••
o ••• o •••••• o • o ••• 6
Lacre•....•.•... " ... o'" .• o.' •.•..• o •• , o' ••• o •• o ••••••• 6
Lages em bruto •.... o., o' ••..•... o••••••.•.•o ••••• o 14
Lages preparada:; o•..• o•••.•..•.....• o •••••• o • o •••••••• o • 5
Lambazes. o.•... oo o' o••• o••.......•••. O' o o •••••• 6
Lamparinas o••...•..•.....•
o ••• o o ••••• o •• o ••••••••••••••• 6
Lampeões •• o• o" .••.. o.•.• o.•.•
o ••••• O' •••• o ••••• O" •••• 7
Lanternas. o•• o.... oooo_o
o •••••• o. oo o. o o oo. oo
o • o ••• 00 o • o • 7
Lapiso. ooooo. oo
o o • o o..• oooo ••• o •o..•. o' o •••• o •• o •••• o •••• 6
Latas em obras não classificadas oo•. ; oo.• o o. 6
Latas em bruto ou velhas .• o..•. o•.••.• oo.•• o••••• o o •••• o 5
Lavatorios •• : •.•••..••. o' .. o••... '" ••.•.•.• _.••••• " . o •• 7
Lebl'es o o" o ooo o.•...... o ••••••• 9
Lavatorios de ferro ou madeira, ol'dinarios ••• o • o ••• ' •••••• 3
Legumes em conserva oo.. o ••••••••••••••••••••••••••••••• 6
Legumes fres(;os •.•.• o...........•. oo•...•.•.•...• o •• o •• 4
Legumes em conserva .• o ; o oo. o.• o.. o o •• 6
Leite fresco •.• o. o. o • o..•.••.••.••••••.•
o •••••• _ o • _ •••••• 2 ou 4
Leitlles .. o. oo.••••..••..•.
o •••••••••• o o • • • • • • • • • • • o' •••• o 9
Lenha .•..•.••.. o.•.•.. O' • o • o. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o •• o li
Lentilhas o....•• o•..•.• o.. o. o.• o o. o ••• , •••• o o •••• o •••••• 6
Leques •.••..•. o.••....•.. o ••••• o o •••••••••••••••••• " •• o 7
Licores _•. o ••• o " o...••
•• o •••••••••• o o •••••••• o ••••••••• 6
Lima,lha de ferro •• o••••...• , o.•••• o •••••• , o •• o' • • • • • • • • • 5
Limas de aço •... _• o... o o. o_••. o o ••••••• o ••••••••• o 5
L!nguas seccas' ou salga,las _., o• o, •.....•.• o..•• 4
L~ngu~s fl'esc:\s .•.••........ o o •••••• o o o •••••• o ••• 2 ou 4
LingUIças••.. o ••• o • o o o•••• o • o •••• o •••• o ••••••• 4
Linha para costura •...••• o' ••• o o. o. o, • • • • • • • • • • • • o. o • • • • 6
Linhaço. .••••• o.••..
o •••••••••••• o • • • • • • • • • • • • • o' • • • • • • • 6
Liteiras...... : o • • • • • • • o • o o o • • • o • • o •• , • o ••••••• o •• o ••• o ••• 15
Livros .............................................•...• 6
Lixa...•.• o • • • • ' . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • '" • 5
132 DECRETOS

Tabelh
Locomoti,as desmon ladas . 5
Locomotiva rebocada . 17
Lombo de porco salgado .•...... " " ..•.........•.•...... 4'
Lona , 0 •••••••••••••
\-;
LOl'os ......•.... o •••••••••••••••••••••••••••• • ••••••••• ()
Louças ti nas ............•............................... 7
Louças orJiuarias · .. ()
Lousa pl'epal'ada ...•...••••.... ' " ...•..•.....•...... ' .. 5
Lousa para escrever .................•................ ' . 5·
Luvas ..................................................• ";

lU

Macacos de ferro........................................ 5-
Macaco (animal)......................................... Ç}
M'lC'l.rrão e outras massas alimentícias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
MacharJos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
:\lach ioa'> de copiar cartas. . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ti
Machinas de costurJ. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Machinas photographicas ,.......... 7
Machinas de de;carcçar algodão......................... 5
Machinas de fazer farinha............................... 5
Machinas de fazer tijolos................................ 5
Machinas não classificarias............................... 6
Ma.deira lavrada, serrada ou bruta....................... 12
Madeira curva até quatro metros......................... 14
Madeira para tinturaria................................. 6
l\:L1dreperola o • • • • • • • • • • •••• 7
Malas de viagem va'3ias o • • • • • • • • • • • • • 7
Mal has parn. fert'eiros.................................... 5
1\Iamona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3-
1\fanjl'll. de viuro o • • • • • • • • • • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• •• 7
Mandioca ,. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Manteiga............................................... 4
l\olanteigueira de metal, louça ou vidro o O" &
Mappas e manuscriptos '. . 7
Marfim................................................. 6
Marmore em bruto....................................... 5
Marmore trabalha..lo....... . . .. .. ............... 6
Marrecos ,..........• 9
MarroiJuim , " , " ......... Ô
1\lart91Ios , ..•.... " ., " '" . . ....•... 5-
1\1a~caras ........•....................... , 7
M",dicamen tos não classificados , .. , . . . . . . . 6·
11edida.'3 diversas....................................... 6
1\lel de abelha, " '" . " . .. 6
1\1el do p"liz............................................. 3
1\lel de fumo........................................... 3
l'ile5as de ferro.......................................... 6·
Mesas en verniza1as. • . . . . . . . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • 7
Mesas ordinarias ". . . . • . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . 3
Milho.... 4
Mochos envernizados.................................... 7
1\Iochos ordinarios .....•. ". . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Mobília ............•..•.........•.• ,. . . .. . • . . . . . ... . . . . • 7i
DECRETOS 133
T"beJIã
1\lolJili:t orllina1'Í01. ou em mao estado oo.•......• , .•• o.••• 3
l.Iodelos ..•..•..•. ooo. o• o•.. o" ........•. o, .. oo., •.... , .. 6
Moenrlas para engenho e pertences •• o..•...• o....• , ..... 5
.l\10iuho par.'l. café ... , •.. " ..•.•.. o..••..•....••.....••.•• 6
Moinho para. a lavOUl'à ....•.•....•• o..••...•.•. o..•.•.• 5
Moil'ões ..•.•. o.......•...•..•. o' o•.......... oo.... o....• 14
Moitõeso ..••...... oo.... o..•.• o..•.......... o. o...•....• ;)
lI'Iolas • o...• oooo•••...••...... oo o. o........••...• 5
.l\loldes o.••...... '" o. o' .•....•.... o. o o. oo. o.•••. 5
.l\lolduras o o' o o.. o o' o. o. o '" 7
l\Ioriugues de bal'l'o .••..•... , . o.• o.•........ oo...•.... ,. 5
1\lós .•.. o•.••..•........•. o.•...... o.. , .........•......• 5
.l\1usicas ......•......••••.•••..•..•• o•...••....• o.....••• ti

N
Naphta .•............•......•.••...•...........•...••... 8
Ntvalhas................................................ 6
Nitratos ,.. (j
Noras ...........•....•.. , .•.....•....•... '" ...•... o' .• , 5
Nozes ...•.. o.•...•....• o... o. o..•.•.... o• . . . . • . . . . ••• • . • (j

o
Objectos preciosos d'arte 1/,,', ad valorem.
Objectos d'arte, de luxo ou' de metal. .•....• , . 7
'Objectos de grande responsabilidade ..••.••• o. o•.....•• , •• 7
Objectos manufacturados não classificados .••.....•.. ' .• o" 6
Objectos de carpinteiro desmontados .•.••. o•..•..•••••••• 6
Obras de cabelleireiro••••••• o••••..••••• o.•.••.••. o... o.•• 7
Obreias •... ' •.....•. " .• " o..••....•...••..•...•.. o' ••.• 6
Oleados , • o' " .. '" .• o' ..•. o..•.•.... , . 6
Oleos de qualquer qualidade não classificados .. oooo . 6
Oratorios o.....• oo..• o.. , •......•....... o.••. o.• 7
Orgãos .. o. oo.. o o o' o, oo o.•.. oo..•••• 7
Ornamentos para igl'eja " .•.••... o..•.....•...•... 7
Ostras .•.••...• o...•.••.....•... o" ..•.....• o...••......• 14
Ostras em consel'va....•...•• o.•...••.•..•... o......••. o Ú
·Ostras fI escas .. o....•..•.•••..•. o.•..•••..•..•••.. o...• o 2 ou 4
Ouro 1/. % ad valo?·em.
'Ü vas fl'éscas ...............•••..•..•..•...•.....•.•.•••• 2 ou 4
Ovas seccas ou salgadas .•..•..•••.••••.•• ' ......••• o...• 4
·Ovos ••.•••. o ••••••••••• 0 •••••••• o ••••••••••••••••••••••• 4
p

Pacas engaiola'1as •.•••. o.•• o. o. , .. o o•.... , •.••.• ; . •• Çl


Padiolêl o.' • • • • • • • • • • • • • 7
Pai03 o " ••.•..•... o" .•. o••.•....•.•........•• " .. ., (j
Palanques ... o....•.. " .••. o••.••.•..•. o' •••.•• ; .. . . . . •• 7
Palh3S de coqueiro ou palmeirJ. •. o•. , o" o.•• o... .••.•• .• . 3
Palhas do Chib o...... 6
Palhas de trigo, canna e outras o • 14
Palas para bonets. o••...•...••••.•••. o.•.• o• • . • . . • • • • • • 6
Pal!te!r~s de OUI") ou pl'ata '/.0/. ad valorem.
PaliteIros diversos •.••.•.•.•.••••.•.••••.••.•.•....•.• o• 6
134 DEORETOS

Tnbella
Palitos ....••.•.....•.......••................... '" . 6
Panacüs · · . 3
Pandeiros ...........•.................................... 7
Panellus .....................•.........................• 6
Pilnno do paiz de qualquer qualidade . 6
Pão '" •............•..... 4
Papel de qualquer qualidade ............................• e
Papelão...........................................•..... 6
Parafusos ..............•............................•..• 5
Pás .............•....•...............................•.. 5
Pas.as'- ......•.......... , .....•.........••............... 6
Passaras empalhados . 7
Pastas de papel ou papelão . 6
Patos engaiolados ou sol tos . 9
Patronas ' .......•.................................... 6
Pavios . 6
Pavões , ..............•.............. '" . 9
Peanbas ...•..•........................................• 6
Pedras de afiar ou amolar . 5
Pedras calcareas, de cantaria e outras para calçamento . 14
Pedras de fil trar ....•........•..........••...•... ' . 6
Pedras litbographicas ..............•....................• 6
Peixe fresco ......•.........•.......•..........•.......•• 2 ou 4
Peixe salgado ou secco.•.•...•.•.....•........•. , .......• 4
Pelles em bruto •...............••......................• 3
~elles preparada s ......................................•. 6
Pendulas para relogio , ................• 6
Peneiras de arame, cabello ou seda ......................• 6
Peneiras de paI ba do paiz . 3
Pennas para e crever •................................... 6
Pennas para enchimento . 6
Pentes..................................................• 6
Perfumarias " ." . 7
Perolas 1/2°10 ad 'Valarem.
Perús . 9
Pesos para balança . 5
Petrecbos de caça ......................................• 6
Petrechos bellicos.......................................• 6
Petroleo ..................................• " ..........• 6
Pez ........•.....•............... ...............••...... 5
Phospboros .........................•...................• 8
Pianos , ., , .. , 7
Piassava .................................•.............• 3
Picaretas...................................•...........• 5
Pimenta..•...................................... , ., . 6
Pi pas vasias .. 6
Pistolas , " .. , ' ........•. , .......• 6
Pixe .......................•............................• 6
Platina 1/2 °10 ad 'ValO1·ertl.
Plumas .....................................•...........• 7
Poltronas ...............•.......................•....... 7
Pol vora ..•..... " ......................................• 8
Polvorinho .... , ...•................... , .............•... 6
Pomad.t pal'a o cabello . 7
Pombos engaiolados " . '" . " .. , ............•.......•. 9
Porcellana ......................•....................... 7
DECRETOS 13~

TnbelI"
Porcos ...............•...........•. " " ..•. o lO.
Portas, pOl·tões e portadas finas. o •• o o o ••••••••• o •••••••••• 7
Portas ordinal'Ías o •••••••••• " •••••• ' . 5
Porteiras ele madeira ou ferro .. o ••••••••••••••••••••••••• 5
Potassa , , .............•................ 6
Potes <le barro do paiz . 3
Pranchões (L ou 2 canos) ............................•...• 12 ou 13
Prata I/! % ad valorem.
Prateleiras envel'nizadas , ,. 7'
Prateleiras ortlinaria o ., ••••••• '" ••••••••••••••••••• 3
Pralos de madeirél, folho, estanho etc . 3
Pre~os " .. , ., o •• 5
Prelos......•............ o ••••••••••••••••••••••••••••••• I>
Pren as para a.lgodão e outl'as não classificadas . 5
PrfsuutoS .. , . . o' • o •• , '" ., •••••••• o •••••• o ••••••••••• o • 6
Productos chimicos, preparações pha rmaceuticas . 6

Q
Quadros ..•.......•.........•..................•......... T
Queijos o ••••••••• 0 •••• o ••••••••••••••••••••••••••••
4
Quilhas de jogo. o ••••••••••••••••••••••••••••••••• ' ••••••
7
Quinquilharia.. o •••••••••••••••••••••••••••••••• , •••••••••
()

R
7
Rabecas e rabecões o ••••••• o •••••••••••• o o •••••••••
3
Raio, pi nas e cubos para rodas o • o ••••••••••••••••••
4,
Raizes alimenticias . 4-
Rapad ur'1S o ••••••••••••••••• o ••••••••••••

Rapé o ••••••• ' ••••••• o ••• , •• o ., ••••• o o ••••••••••••


6
Ra pas de pontas de veado . G
Ratoeiras o ••••••••• o •••••• '" ••••••••••••• o • 6
Realej'ls '" . o •••••• " ••••••••••••••••••••••••••• o • o
7
Rede o.' ••••••• o ••• o •••••• o" ., 6
Redomas de vitlro o •••••••••••••••••••••••••••••• 7
Reguas o ••••••••••••••••••• o •••••••••••••••• 6
Relogio o' ••••••• o •••••••••••••• i
Relogios de OUl'O ou pral a )/2 % ael valot·em.
Rendos o •••••••••••••••• o ••••••••••••••••••••••• Õ
Reaino.s não cLas itlc.ldas ................................•
Retortas " ., , ., o o" •••• o 6
Retorto. para gl1.z o .' •••••••• o •• o •••• o •••••••• o • 14
Retratos de familia o ••••••••••••• i
Retretes . 5
Ripas . 14
Rodas para carros ou carl'oças ...•.••.......... o •••••••••• 5
Rodas e rodetas para mach inas .......................•... 5
Rolhas ......•...... '" ....•....... o •••••• o o ••••••••••••• 7
R'Jupa ...................•........•......... o .

s
Sabão " , ., . . . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . . . . . . .. 6
Sabão nacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Sabonetes............................................... 6·
136 DECRETO

Tabe~ln.
Saccu-rolhas '" , , .......•..... , , ...•.....• 6
Saccas de algodão e outras cio paiz., , .............• ~
Sagú ..........•..•..•.•........•.•.•.......•...•..•• '.' o 4
Salames.............................•..............•••.. 6
aI ordinario..•.......•........ '" ..... " ... , ..•••..••.• 4
8:1,1 retina'.lo o ••••••••••••••••••••••••••••••• 6
Salitre , . 6
Sanguesugas, , . {\
Sapatcs o ••••••••••• , •••••••••••••••••••••••••••• 3
.:-apê , . 14
. ebo o •• , . o ' ' o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o . ' 3
Sed, s ; o •••••••••••••••• 6
Sel! illS e pertences o . 6
ementes , . ti
~erpentinns de vic.lro, cl'yslal, bl·ouze,elc . 7
erpentiaas para aIamb:que3 o o . 5
,'icos , _ . 6
.' ipõs o •••••••••••••••••••••• o •••••••••••• , ••••••••••• 14
Soda .. 6
Safas o • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • _. '" ••••••• 7
Sola .................•.................................. ~
80velns e ia trumeulos de sapateiro ......••.. , ..........• 6
. ua.dores petra sellins o ••••••••••••••••••••••••• 6
Snspeusorios , , , , ..........•... G

T
Tabaco e,trangeiro...................................... l3
Tabaco nacional........................................ 3
Taboado em pequena quantidade......................... 5
Taboado em gl'ande quanli·lade : .. ,.............. 12
Taboleiros euvernizauos e com vidraça ...........•.. , . . .. 7
Taboleiro3 ordinarios o •••••••••••••••••••• , . . ••••••• 3
Taboletas ..................•....... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 7
Taboas de gamão....................................... 6
Talhas .... o·• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o" •••••••••••••••• 5
Tacos para bi I har ou bagatellu o o 7
Tachos de barro para ogua o................. 6
Tamanco~ o" o •••••• o •••• o •••••••••••• o... 3
Tambores de musica 0..... ..
o •••••••••••••••••••• 7
Tambores para engenhos o •••••• '" o" o o... ••• • • 5
Tamboretes de luxo .............•.... o • • • • • • • • • • • , • • • • o • 7
Tamboretes ordinarios , ,,... 3
Tanqnec para engenllO .. , , .. ,....................... 5
Tapetes ..........•.......•. , o o........ .... 6
Ta.pioca.. o •••••••••••••••••••••••••••••••••••• o •• o ••••• " 4
T,Lrlaruga em obras não classificadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Tecit.los...........•............ , .•. '" . . . . . .•. . .•• . . . . . . . 6
Telhos de barro........ . . •. •. . . . . 14
Telhas de vidro......................................... 6
Tel::\' meklliea " . • . . . . . . • • . •. . . . . • . . . ..• . . . . . . . . • 7
Tigelcts .....•...................... o •••••••• o ••••• , • ••• • 6
~·i.iolos de b,rl\). o o......................... 11
TIjolos ele marmore ou louça .• , .... , ..•..... , .' ..... " .. . Ô
Tijdos pal'a limpar Cncls................................ 6
Tinas vasias ,., ' : 5
DECRETOS 137
Tabell1
Tinta de qualquer qualidade................•......•..•.. 6
Tinteiros .. 6
Torcidas .•............ ' . '" " ..•.. " ' .....• " . 6
Torneil·us : . (j
Tone ldores ..............•............•.................. 7
Toucadores para senhora ...............................• 7
ToucinlJO ..............................•............ '" .. 4
Touros , .. " . 11
Transparentes parajaneUas ............•.....•........... 6
Trapos ' . 14,
Travesseiros . 7
Tens de cozinha ' ' . Ü
Trem de cozinha usado . 3
Trilhos I al'a estrada ue ferro.... . . 5
Tubos I ara encanamentos ................•.............. 5
Tumulos ...................•............................ 7
TYi!os " , ' . '" ..•... ' , ...............• 6

Unguentos " ' ., " .. , . 6


Unbas de animaes . 3
Urnas., ......•......................................... 7
Urucú .. , ...........................•............. , ., . 6
Ut~nsilios ol'dinarios pam casa de familia ' ' ' 3
Uvas seccas . 6

Vaccas . "' II
Varas ..•......•........................................ 13
Varandas de ferro . 6
Va souras ...................•. I ••••••••••••••••••• , ••••• 6
Velas . 6
Velas nacionaes '. " .•.... ' , •. 3
Velludo. '" , , ' ' , ., .. (j
\ enezi:1nas , , . 7
Verduras . 2 ou 4
Verniz " . 6
Vidros ol'tlinarios '" . 6
\'idros de grande responsabilidade . 7

~t~~~~·~·. :. ::':~:.:::::~.>:.>~:..::: .:.-:-:.:.:.: :' :' :' :' :' :' :' :' :' :' :' :' :' :' :' :' :' :': :::
13
6
6
Vitellas . 17
Vitríolo .•.............................................. 8
x
Xal'opes .. " '" , . 6
Xergas pUI',L animaes : . ti

z
ZaLumbas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .• 7
~~rcão.................................................. 6
Zinco em bruto ou em folha. .. . . .. . .. .. . . .. .. . . . .. .. .. . . 5
!DCa em obras.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
TABELLA. N. 1 ....
ti.)
00

I'reço das passagens

OLIlOS D' AGUA TALllADG PEDRA SINUlllÚ MOXOTÓ QurUDA


I
.----....---- ~ ...--.-...- ---------. ...----..--.. ...--...-:.-- ~
ESTAÇÕES
ia 20. :ln 20. ia 20. ia 20. in 2- ia 20. ia 20.
classe olasse classe classe classe classe classe classe classe classe classe classe clusse ClnSi e

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Pil·anhas ....••..•........•..•. 2,SOOO i$OOO 3$000 1$500 3$900 1$900 5~000 2$500 6$000 3$000 7$4.00 3$700 8$500 4$2( o l=l
~
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Olhos d' Agua, .. o o ••••• • •••••• o · ..... ...... $900 $-100 1$900 $900 3$000 1$500 4$000 2$000 5$400 2$700 6S500 3$21 O
Talhado .................... , .. · ..... · ..... ...... $900 $-100 2$000 i$OOO 3$000 1$500 4$400 2$200 5$300 ' 2.S7( O
PedL·a ..•• , , ........ ,." o.' 00 •• ., , ... • 0.0.' ...... ...... ...... • ••• o • :11)100 $500 2$lOO 1$000 3$500 1;S700 4$600 2S31 O
Sinimbú ... 0.0 o . . . . . . . . o o. o • • • • ...... ..... . ...... o.' ." o ••••• ...... . ..... . ... " i$OOO $500 2$400 1$200 3$300 1$71 O
i\(oxotó, .. o • o •••••••••••••••••• ... .. ...... ......
' ..... . . ..... ...... . ..... ...... . .....
'0' .... :1$100 $700 2$300 1$2( O
Qui xaba .....• ; o • o ••••••••••••• · ..... ·..... ..... . ...... . ..... ...... ..... . ..... ...... ...... , lo •••• ...... 1$lOO S5( O

NOTA- Os preços das passagens de ida e voltat tanto de 1a cbsse como de 2", serão os da presente laoelJa com o abati-
mento de 25 %.
DECRETOS 139

TABELLA N. ~

Encommendas e bagagens, excedentes. ás permittidas gre,tis


POR KILOGRAi'lDIA

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Piranhas: ..................
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$014 $020 '027 .034 $041 $051
- $058
Olhos d'agua............... ...... -'006 013 $020 '027 $037 $044
Talhado .......... ......... ...... o" 0.0 ~006 014 .021 $030 $038
Pedra ••........•......... " .•.. o. ...... . ..... 007 $014 $024 $031
Sinimbú .......... 0 ••••••••• ...... . ..... ...... · .. , . , $007 $016 $024
Moxol6 ..................... ...... ...... . .... , ·..... t._ 0'0 $009 $Oi7
Q.uixaba .••... o ••• o • • • • • • • • o ...... ...... ...... ...... 0.0 ••• ...... $007

TABELLA N. 3

Generos de exportação mencionados nas outras tabellas, comprehendendo


tambem diversos generos fabricados no paiz
POR iO KlLOGRAWIAS

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Piranhas.•.•............. " '056 $0 .2 i08 138 $166 $20-1 $234
Olhos d'Agua •.•.•..•...•.. ...... $026 ,052 082 $110 $148 $178
Talhado ...••..•.....•.•..•. ...... •••• o • ,026 $056 .084 122 $152
Pedl·a .........•.•.•........ . ..... ...... 0'0 " • 030 ~05'l $096 $126
Sinimbú ....••....•......... 0.0 ••• ..... . ..... . · ..... 028 $066 $096
Moxol6 .................... " 00'0 " ...... • lo ••• ...... ... . ' . $038 8068
Q.uixaba. o • • '" •••• o •••••••• ...... ...... ·.. ·.. 1· .. ·.. ., .... . ... " $030
<l-!O DECI ETOS

TABELLA N. 4,

Genel'os a.1imenticios de 1" necessidade


POR 10 KILOGR.\i.\I~I:\ .

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'Piranhas ,. ~O~S ")'H :'05.1 069 :083 102 . lli

()[à03 d·Aglla :..... .')[3 $026 $O-i[ $1)55 $074 ~0'9

'Talhado .... , . . . . . . • .• . ... :013 ,'02il '0-12 $061 $076


pedra •.....•.•. ' .. , . _.•... ·'015 $029 .'0.J.8 ,063
Sinimbú ,. "014 ~033 $04
filoxoLó .•........•.....•. " $1)[9 .'03l
Quixaba '. $015

TABELLA N. ~

~obre, chumbo, ferro não tr ,balhado, trilhos par2, estre.da de ferro,


tubos de ferro e outros metE.es e ferragens pera. construcção
POR 10 KrLOGRAM~lA

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_Piranhas .•..... '" .•.•.•. . 039 057 $076 $037 $116


Olhos d' Agua . -018 ~036 $037 $077 125
Talhado. '" .•............. 1 . ;;.018 ,'039 059 106
• .Pe~lra .••..•........• , ....•...••.. '')21 '041
Sinimbú , '1." . $020
. lIIoxotó. '" ..•.•......•....•.•..•
-
Quixaha....•.....•....... , .," ....
I
DECRETO 14h

TABELLA 1"'. <>


Generos de importação não mencíonados na.s outres tabel13,s, e a.lg'.lns que•.
sendo de importação, não estiverem classificados em outre,s tebelle.s
POR 10 I\:ILOGR.\i\l.\L\.
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Piranhas ..•...•....•....... $351"
Olhos d·.\.gua .
Talhado ..•••.••..••.•..•..
Pedra ....•.••....•.••....• , l8~

• inimbú ..•.•.•..•.•••..... Sl44·


MoxoLó ...•....•..•..•.... , $l02
Quixaba . $0 I!)··
-----------'------''------'------'-----'--_._----

rrABl< LL.t\.. ~. ?'


Objeltos de gra.nde volume e pouco peso, 01 tragais de gre.nde raspon-
s~.bilidp.de, qugr sejam de exporteção como de importação, e todo
os mai> classificados n9ste\ te.bellp.
POR 10 KILOGR.\.WH
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Piranhas. " •..•. ,. • . • . • • • • $16 Sol\! ,'6l2
Olhos d' ,\gua .. '" . 24G S3:30 $1-14
Talhado ...•...•......•.... .:232 ::;366
Pedra ..• , •..•...•.......•. $288
inimbll . ' '}81 $l98
MOXOl6 .••••••..••..•.••.••. ::::::,:::::: $li-l
QuixaJa.•..•. : ••.•••.•..••.
.... ··1 .. ·· ..
142 DECRETOS

TABELLA. N. S
Polvora e toda.s as sub3tancias infiammaveis
POR 10 KILOGRAMMA

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Piranhas ..•..••.....•. , ... $224 $328 '432 '552 $664 $816 $936
.olhos d'Agua............... $104 $208 $328 $440 592 $7l.2
Talhado .................... $104 .224 $336 $4 8 608
Pedra ...................... 120 .232 $384 $504
Sinimbú .................... '112 264 $384
Moxotó .•.•..•.....•.•••.••. $152 272
.Q.uixaba .. , ................. 120

TABELLAN.9
"Perús, gansos, patos, marre:os, gel linhas e qua.esquer outros animaes
pequenos
POR 10 KILOGRA~DIAS

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ESTAÇÕES
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Piranhas ......•...•..•..... $10:3 $156 $203 $262 $315 $188 4-15

.olhos d'Agua, .............. ...... SOi9 $OOJ $156 209 $281 33


Talhado .................... • .o • • • • ...... $019 $106 .160 $232 $289
Pedra .................... . ...... .... , . ...... $057 $110 $182 $239
;Binimbú .•.....•..••....•......... ... . 0- • • • • .o • ......... $053 $125 $182
Moxot6 .•.•...••.•••.••...•. ...... ...... .. ... . ...... . .....
. .. $072 $129
.Qainba .................... ... .. •• )0. 0 . ..... .. , .... .. ..... ...... $057
-
DECRETOS 143

r;r A BELLA N. 10
Eezerros, carneiros, cabritos, porcos, cães amordaçados e outros qua-
drupedes semelhantes
POR CABEÇA

E TAÇÕES

Piranhas . $540 S690 1$170


Olhos d'Agua . 260 ao $890
Talhado •.•.......•......... 13) 280 760
P.e~ra. ' , , ..•..• .:'150 $290 6-180 $63
Smmlbu•. " " .• , •..•....••.• .1-10 !S330 $480
Moxot6, , ..• , ..... $190 $340
Quixaba., ..•... , ...•.•..•.• $i50

TAl3ELLA N. 11
Bois, vaCCM, touros, cavallos, bestas e jumentos
POR CABEÇA

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1$-100 2·'1)50 2.;.700 3'45 9 4.'150 5'100 50' -a
Piranha.; .... , ..............
Olhos d.' Agua.............. ...... $650 1. 300 2.~:)') 2~750 . 3~700 4:s450
Talhado ..... , .............. . ... . . . ....... SG50 1$'100 2~100 3~O50 3~00
Pedra ... "" ............... ... ... o......... . ..... $750 1.'450 2.$400 3 150
Sinimbú,. "'" .' .. , ..•.•..• .... . .......... .. ..... $700 1$650 2$-100
• o' • • •

Mo>.o(ó ....... " ........ , ... .. .. . .. . ...... ............ .. ......... . ......... $95') 1$700
Quixaba .................... .... .. . ...... I...... ......... ... . .... ...... 750
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144 DECRETOS

TABELLA ~. 12

Madeira serra.d~" la.vnda ou brute. não comprehendid~ nM outras tabelll\s"


POR VAolo

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Piranhas ,.... 6~7Z ~'3~ 12~9ÔO 1G'550 19~920 24~j O 2S~0'O
3·' l20 6'9j'). 0"840 l3. '200 17:-;160 2l '300
I
O hos d'.\.glla .•... , ,., ..
Talhado . 3 l20' 6'720 lO·'080 1-1,'6-1+ ;:;2-10
Pedra ..... " '" .•.......•.. 3'000 0396 ll$320 13~120

Sinimbú ...• , .....•.•...... 3'360 7$120 I H~52


l\Ioxoló '" .•.... " .•.. 4$3li) 'LG

Quixaua .. ,................. 3$1)0)

TABELL_ N. 13

Caibros, v~.ras ~.té 9 metros de comprimento


POR DOUS VAOÕ] U;-.;roos

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Pi,·anhas .. , .... , ..•....•.••
Olhos d·:\.gua.............. 3~9 O
Talhado, ..
Pedt·a ..•.... , .....•....•...
iuimbú ................•..
l\Ioxo(ó .. " .. " .
Qllibo.ba ..
DECRETOS 145

TABELLA N. 14

Ca.l, carvão vegetal, ou mineral, telha.s, tijolos e peças de madeira de-


401 ,00, capim, estrumes, etc.
POR CARRO

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Piranhas 4." 00 6'L50 8$LCO LO~350 l'PI5() 15~300 17.~55:>

Olho.'! d' Agua . L~O-O 3·SQOO 6'L50 8'~50 l1SLOU L3$350


Talhado ...•..........•.••. 1$050 4~00 6"300 9$L50 u.'400
Pedl·a .........•... _...•.... 2,'250 4S3-0 7132CO 93450
Sinimbú . 2.' LOO "1'9-0 T200
Moxo[ó . 2·'~~O 5SLOJ
Quixaba .....•........... " 2$250

TABELLA N. 1õ

Carro ou carro~a ordinaria de qualquer especie cada ume e mais 50 o o.


para e,s de '1 rodas

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Piranhas ................... 3. 640 riS330 7.'020 8'970 10'790 13$260 i5$2LO
Olhos d'Agua .............. ~ ..... i~600 3$3801 5$330 7 150 \)$620 11$570-
Talhado •....... 0 •••••••• o •• ...... ...... 1$600 1 3~t340 5'4GO 7$930 9" SO
Pedra .....•....•.....•..... ...... ...... . ..... 1.'950 3'770 6'240 8$120
Sinimbú ................... ...... .... . ...... ...... iS 20 4·S290 63240
MoxoI6 ..................... .... ...... 2$470 4'42
:::::l:::::\::::::
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Quixaba .... o •••••••• 0 ••• o.' ...... ...... ...... f$050


E. H. 19
1·.6 DECRETOS

TABELLA. N. 16
Carros d~ estrade de ferro rebocados
CADA U1I

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P:l':lnhas . 3$300 4'020 6.'-180 7.'28') 9'960 12,32-10 1.j.·840
Olh 5 d·Agua . 1·-'-60 3"L20 -1.'9~0 6.)000 .' 80 10'6:0
Talhado . 1$560 3"300 5'OJO ,$320 0$120
Pedra . 1$ ao 3$480 5~100 7~5ro

Dinimbú . 1$680 3~9GO 5'71;0


)loxo:6 •............. , . 2:'280 4. o o
Quixab:l. , .. L 800

TABELLA N.17'
Locomotivas ou tenders rebocados
CADA UiU
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Pit·anhas .........•...••.... 22$-100 32.' 00 43$200 553200 00 '400 81."000 ,\3'000
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Dlh3s d'Agu:J. .•.•. , ..•...... ...... 1O~400 .20.:> 00 32,3'00 -1-1·'00 5:>'200 71$200
Talhado .................... .... " ...... lO~IOO 22. 400 33 '600 1-18 ~OO 00$800
1
Pedra .•....••.............. '" ... 0'0 o •• o.· •.• '12~000 23'900 38'4')0 50'403

inimLu .................... ...... . ... " li~200 20;:> 100 ;3 ~OO


1

1IIoxot6 ...................•. ... , .. ...... ...... . ..... . ..... 15~20) 27.'200


Quixaba .•••...•..•....•.•.. 0'00'_ o, • • • • ...... 0.0,.' . ..... ...... 12'000
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DECRETOS 147

TA13ELLA N. 18

Quadro das distanciG,s em kilometros

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E TAÇÕES
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~ira.nbns .•.......•.... o. ... 23 41 5-1 60 83 102 117
Olho- !i·AO'ua . 13 2,; ·U 55 i-! 9
1'alhado . i3 23 42 Gl 7{j

Pedra ....•.•............ , .. 15 29 48 ti

. inimbú •............•..... i4 33 4,'

~loX'1tó . i9 a~

·Qui:mba 0 •• i5

Palocio do Rio de Janairo, 15 de abril de i8 Z. - }.Ia,nocl Alves d.6


ArlH'Jo,

DECRETO 505 - DE 29 DE ABRIL DE 1882


.Aulori'à a Compagni~ !/éJlt!Joa.lc de cM,nins de fel' b,'ésiliells n pl'o~ede l' nos
estudos do prolongamento da estradn de ftll'1'O de Paranaguli a llrityba,
além desta cidade, com um ramal P:ll'U as cidades da Lapn e Castro fl
concede privilegio á mesma companhia p:\l'a a conslruc,iio, mo e gozo de
um ramal daquelIa e ll'ada, partindo da cidade de "101'rete e terminando
na de Antonina.

Atlendendo ao que me requereu a COí1lpagtlíe gefllJmle ele chemiH3


-de (elo bl-êsiliens," hei por bem autorisar a mesma companl1ia a pro-
ce:ler aos estudos do prolongamento da estrada de ferro de Paranaguá
a Curityba. desde esta cidade até o logar denominado Sete Quédas,
ou OUtl'O ponto que for julgado mais conven;eute na parte navegavel
do rio Paraná, passando por Palmeiras e Guarapuava, com um ramal
para as cidades da Lapa e Castro j e outl'osim conceder-lhe 'privilegio,
por 70 annos, para a constl'ucção, uso e gozo de um ramal Jaquella
estrada partindo dit cidade de Morretes o tel'minanJo na de Antoni-
'na) tudo de conformidade com as clausulas que com este baixam,
.asslgnadas por Manoel Alves d~ AI'aujo, do mou conselho, ministro e
148 DECR:l:TO'

secretario de Estado dos negocias da agricul tlll'a, commel'cio e obra


publicas, que assim o tenha entendido e faça executar. Palac:o do
Rio de Janeiro em 29 de abril de I 8'2,61 0 da iudepenuencia e do
Imperio.
Com a rubrica de sua mage~tade o imperarIor.
11IltílOél A1Des de Anwjo.

Clausulas à que se reCere o decl'ete> n. 8ÕO~ desta


data

Ln E' concedida ii. CompagnÚ gene. ale de chemins de (er b"ési-


liens autorisação para fazer a expensas suas os estudos:
I. o Do prolon~amento da estrada de ferro de Paranaguá a Curi-
tyba, desde esla cilJade até á margem esquel'da do rio Paraná, termi-
nando no ponto que fór julgado mais conveniente, da parte navega-
vel daquelle rio, abaixo da cachoeira das Sete Quédas;
2. 0 De um ramal desse prolongameuto pam o nOl'te em direcção
á cidade de Castro, e de outro ramal para o sul em direcção à cidacle
da Lapa.
A liuha principal passará por Campo Largo e transporá a Serri·
nha na altura de S. L'liz, dahi passará em Palmeirns, procUt'ando o
vaUe do Tibagy, que seguira até junto á foz do 1mbituba, de onde
tomará a direcção de Guara puava. Deste ponto em dian te descerá o
valte do JorJão ou de outro affiuente do Iguas Ú e irá pelo valIe
deste rio até á marg6m IJsquerda do P'lraná.
O ramal da L"pa se destacará da linha principal n3. proxi-
midades do Campo Largo; e o ramal de Castro partirá da mesma
linha na altura da foz do Imbituba, ou de outro ponto que fôr jul-
gado mais conveniente, no valle do Tibagy.
2,0 03 estudos a que se refere a clausula precadente serão acom-
panhados por um engenbeil'o fiscal, nomeado pelo governo pal'a dar
parecer sobre todos os trabalhos, os quaes, tendo já sitio começados
desde n:lvembro ultimo, por iniciativa da mesma companhia, prose-
guirão com toda. a actividatle e deverão ser apresentados ao ministerio
da agricultura, commercio e obras publicas da forma seguinte: 03
estudos da 1& secção, a qual comprel1enderá a linha principal desde
Cu1'ityba até junto á confluencia do 1mbituba com o Tibagy e os ramaes
de Castro e da Lapa no prazo de 18 mezes, (l8) contados desta tlata;
os estudos da 2" secção da linha principal, que irá de junto á foz
do Imbituba até as proximidades de Guarapuava, no prazo de um nnno,
depois da apresentação dos estudos precedentes, e, finalmente, os es-
tudos da 3& secÇlol.o da linha priucipal, que iL'á de Guarapuc.lva até á
margem esquerda do rio Paranil., no prazo de 18 mezes (18) depois da
apresen tação dos estudos da 2" secção.
3,0 Os estuuos de caua secção constarão do seguinte:
§ 1. 0 Uma plant.1 geral da linha ferrea na esclla de I :4000, na qual
serão indicados os raios de curvatura, e será representada por curvas
de nivel equidi tantes de t1'es metros, a configuração do tel'reno sobre
nma zoua nunca menQr d 80 metros (80) para cada Jado uo eixo da
linha. A planta deverá indicar os campos, matos, solo pedregoso e,
sem;Jre que fôr passiveI, as di visões das propriedades parliculal'es e os
terrenos devolutos ou nacionaes.
DEcnETos 149

§ 2. 0 Um perfil longitudinal na escala de I :400 para a alturas e


1:4000 para as distancias horisontaes, no qua.l serão indicados não
somente a extensão e taxas dos decliyes, mas tambem as curvas e
alinhamentos rectos.
§ 3.· Pertis transversae" na escala de I :200, em numero suf-
ficiente p1l'a a a villiaÇ<~o uo muvimen to de terras.
§ 4.0 Planos gel'aes n3. escilla de 1:200 das obra, de arte mais
importantes.
§ 5.· Rela.ção e tYIJO dos boeil'os com as re pecti VilS l1imensõas,
posição n3. linha e f1uantidado de ouras.
§ 6. 0 Relnção e typo das pontes, viaductos e ponlilllões. com
indicação das j1rincipaes uimon ões, posição na linha. e sy tema de
conslrucção.
§ 7.° TaiJella das qunutil1ade de excavações nece.;; arias para ex-
ecutar- e o project do ll'an porle" médio.;; na rem ção dos mate-
riaes e ua cla'sifi'aç'ão npproximada.
§ 8. 0 Tabel1a do alinhamentos e eus desenvolvimentos, raios
de curva, taxa de decl ives e sna. exten õe .
§ 9.° Cadernetas anthenlicada fi to.la:; a opel'ações topogra.
phicas, geoJe ica e a tronornicas feitns no torreno. ,\" notas dessas
operações serào tomadn com o meLll do e claeezft indi'pen aveis para
que qualljuel' pe oa po . a "erilical·as com facilidade.
§ 10. Orç unen to ~eral com prehendendo os capitnlos seguintes
bem especificados.
1. Explorações, estudos preliminares, organisação do projecto e
traçarlo d.l linha;
lI. PI'epal'ação do leito da e tl'ada e obras d/arte correntes;
llT. Obms d'<Irt'6 extraordinarias;
IV. "ia permanen te;
V. E la.çõe", ol'Ç<'1..:la CHIa uma separal1':unente com os acces-
-sorios necess' rios, officillas, abrigos de machina" e carro ;
VI. Material rodante, mencionando-se explicitamente o numero
de locomoli VilS e de vehiculos de toda as ela es;
VII. Telegrn pho electrico ;
Vm. Admini 'tração, direcÇ<'io e conducção dos trabalhos de
cOllshucção.
~1." No projecto do tI'açado a companhia tal'li. muito em vi ta. as
condlçõe technicas lia. linha actualmente em c!'\n'trucção entre Para-
ll~guá e Cueityba, dovendo adoptaI' a mesma bituhl de um melro entre
trtlllos e não exceder o limites seguintos :
O minimo raio ele curvatura serâ de 100 m (cem metros) e o declive
maximo de 3 %; mas e.;; es limites não seriio adoptado senão em
condições excepcionae', evitando-se tanto quanto ror po ivelo emprego
dos declivos maximos conjuntamente com os raios minimos.
, A lar~ura ela plataforma nos aterros e cárte ser:\. a mesma da
llOll'1. de Paranaguá a Curityba.
_5." Com o resultado dos estudos de cada uma das tres secções
sera~ apre entado DO ministerio da agricultura. commercio e obras
publtca~ o ~ocumentos seguinte, impre"sos á custa, da companhia
oonceS~loDarla :

},O Relatorio geral e memoria descriptiva, não sámente dos têr-


l'enos at~aY~ssaclos pelo traço da estrada de Lrro, mas tambem da
zona maIS dlrectamenie interes. ada.
N .se relato rio e memoria descriptiva selão desiD'nados, tão
appeoxlmadamente quanto pos ivel, a ostatistica da população e da
150 DECRETOS

producção, O trafJgo provavel da vi[1 ferrea, o eslado e a fertilidad~


dos terrenos, sua 'aptidão para diversas culturas, as riquezas mineJ'aeg.·
e florestaes, os terrenos devolutos, a pOEsiLJilidade e conveniencia ele E13-
estabelecerem nucleos coloniaes, os caminhos convergentes á estrada de
feno projectada, ou aquelles que convier construir e os pontos mais
convenhmtes para estação.
2. 0 Mapp[1 geral na escala de 1:IOQ.000 do traço da estrada de
ferro, com indicação dos pontos escolhido.> pam estações.
6. a A' vista dos planos e do orçamen to de cada secção, devida-
mente verificado.> e approvados pelo governo, s~rá por esle fixado, de.
accOl'do com a emprezil, o capital uecessario para a construcção da
mesma Eecção, e bem aS5im serão do mesmo modo determinados a·
taxa e o praZo da garantia de juros 501)re o dito capital e a outras con-
dições necessarias para a conEtrucção.
7.· Se elen tI'O ele quatro mezes depois de apresentaLlo o resultado
dos estudos de c~da Eecção não tiver o governo tomado delibJração.
alguma, serão elIes considerados approvados, e en tender-se-ha f.:li ta a
concessão com os mesmos favores e privilegios que tem a companhia
para. a coustrucção da linha de Paranaglla a CUl'ilyba, sendo ne te ca o
de 6 % [1 garantia de juros. .
8.' Na caso em que o governo re:;olva não fazer a concessão de
qualquer secção, ou não chegue [1 accordo com a companl1iLt obre a
fixação do capital e determinação da garantia de juros, pagará á
mesma companhia a importancia dos estud(s desEa secção, e dos que
R empreza tiver ja feito, ou estiver fazendo para as secções seguintes,
a razão de 850: na I" _ecção, e de I:000$ na ou tl'a ,pJr kilometro
de linha estudada, não se contando para este pagamento as variantes-
nem as liuhas pel'elidas, mas sómeute aquellas cujo lraç:lelo possa ser
apro,eitatlo, sal vo se as variantes tiverem sido expressamente deter·
minadas pelo governo.
\). a No caso em que o governo reso] va pór em concurrencia. a
construcção de qualquer secção, a companhia tera o direi to de I refe·
rencia em igualdade de condições. No caso, porém, que outro tenha a.
preferencia, a companhia será por este indemniEada, e, U[1 falia delle,
pelo governo, das despezas feitas com os estudos dessa secção e com
aquelles que ella tiver feito, ou estiver fLlZendo para as secções se-
guintes, do mesmo modo que seria indemllimda pelo governo, na fórma
da clausula prece:lente.
10." Ficam approvaelos os estudos que a compahia já apresentou
para o ramal de Monetes a Antonina, com a extensão de 15 kilo-
metros, 1::65 metros (15 k ,666), orçado em 030:000$ ~eu material ro-
dante.
A companhia obriga-se a construil-o, dando começo ás obras até
15 de ugosto do correu te anno, nas mesmas condições e dentro do·
mesmo pJ'azo da linha principal de Paranaguá a Curityba, sem augmeuto
de capi tal garantido.
Se, porém, a cOllstrucção, uso e g-ozo do prolongamen to da Iin lIa
principal e dos ramaes de Castro e Lapa fór contl'atatla com outm
empreza ou se re lizar-se qualquer das hypotheses figuradas na clau-
sula 8", o custo do ramal, acima inllicado, seri\. ajuntado ao capital já.
garantido para a linha em construcç.."lo de Paranaguá a Cllrityba, e a
companhia gozará, em relação a esse accl'escimo e desde a data em que
houver sido come~aC!o o ramal, da mesma garantia de juros cúncedida.
para o tronco principal.
II." Em quaJtluer dos casos o ramal de l\Iorrete [1 Antonina ficarit
pertencendo ii. Compagnie genlh'ale de c1le'l1lins de ter brésitiens, e as.
DECRETOS 151

contas de sua raceita e custeio serão in}lul<las nas contas do trilfego


da lioha priocipal de ParaoaguÍl. a Curityba,
O govel'Uo solicitará a approvuç'ão do poder legislutiyo plra todas
as clausulas do coutrato, que imIJortr,rem OJU pal'a o Estado.
Palacio LIa Rio de Janeiro, em 29 de abril de 1882.-Malloel Alves
de Aratljo.

DECRETO N. 510-DE G DE MAIO m: 1882

1\pprorn 11l'o,isul'ialllcnte as instrucções regubmenlares c l:).l'ira~ pal':l


o trlln porte de pass1geiros e cn:'gas peja cstradn do ferro do Pantllá

H,~i por 1em approvar pl'ovLoriamente as in-trucç'ões regulamen-


tares e tarifas para o traospol'le de passageiros e cargas peh~ estl'ada
de fel'rJ do Parana, que com e3te baixam, assignada por Manoel
Alves de Araujo, do meu conselho, ministro e secretario de E tado
rios negocias da agriculturil, comme/'cio e obr:1.s publicas, que aS3im
o teoha en tendido o faQi~ execulal',
Palacio do Rio de Janeil'o, G de maio de 1882, 61 da indepcn·
cleocia e do imperio.
Com a rubrica de sua mng~stade o imperador.
Manoet Alves lle .tmujo.

InsLr'ucçi'cs reSlllaUlental'e e tal'H'"", pu r .. o tr'nnSJ}!)I'le


de p'unng -h-os c carga'" pela estr'ad .. dc "CI'I'O do-
Pal'aná a que sc I'crcre o deel'ctt} .lc.2l:.:l dnla

PA~ .\GEIROS

Art. 1. 0 Os pa"_agairos pagartio cs F'NÇOS das ttrifas ns. I e ?,


correspoodentes.a cla-se de ua passagcln .
Al't. 2," Ao lanla dos l,ilhetes nas est,lQões começt SO minnto e
cessa cinco minutos aotes da partiJa dos tl'ens.
A!,t. S." Nenhum pa"Sageil'o pOllerá viajar n:t estrada. de ferro
sem bilhete ou passe, da.no por um ngallte da arlministl'aç-ão,
Art. 4." Os pas3es só poderão ser concaelidos em serviço do go-
verno ou da estt'ada rle fel'ro e não são tl'allsfel'i vei ; os seus porta-
d~res não podem vÍiljar em carl'O de clnsse su perior a nell ~s designada
alUda mesmo png,l[]do a diQ'erenQ:l. correspondente.
Art., 5.° A companhia [Joderá concedei' aos viajante,. entre pontos
certos, bilhetes tle ida e volta com vnlor ro~ oito dils, abltendo 25 %
da importallcia talaI das suas p lssagens .
.. 1.0 Os bilhetes de viag-em singdla são vnlidos nni.:amente no dia
e trem pnra que forem comprados, e os de ida e volta erri qualquel>
trem Ol'dlUario ele passageiros, durante os oito dhs. .
~ 2." e o passa,zeil'o, muoidodo bilhete singelo, ou de ida e volta
p~rar em l1l~a estação úquem do Iel'mo da sua vÍi) gem, indicado no-
bilhete, tora. ele comprai' novo Lilhete para continuol' a viagam.
Se llil volta quizer utilisar·se do bilhete de voltn, parando em uma
DEcnETos

estação intermedia, terá ele comprar novo bilhete para a primeira


parte da viagem de volta ou p;u'a a segunda, conforme qllizer se
utillS1l' do bilhete de volta para a segunda. ou pua a primeira parte
da viagem.
Art. 6.° A companhia poderá emittir bilhetes de assigoatura para
,ida e voltl1 diariamen te, entra pontos certos, nos trens ordinarios de
.passageü'03, com as seguintes deJucções sobre a tarif.t geral:
Para um mez , . . . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . . . 30 %
» tre3 mezes " ." . . . . . . .. . . . . . . . . 40 %
» seis » .. " ...............•.. , . . 50 %
Estes LilhAtes poderão comprellendcr ou não os domingos e dias
'santos, à vontade do assignante, C. são intransferiveis, excepto os de
-2" classe pl1!'a cri ldos de uma mesma pessaa, inscl'e"endo esta no bi·
lhete o no acto da assignl1tura os nomes elos qu delte se serviram.
Art. 7.° A c mp.whia tem o dil'eito de tom'u' qualquer dos bi-
lh':ltes ou passes de qne tratam os al'ts, 40 e 6°, I]ll11nrlo não fOl'em
apresentados pejas pessoas, as quaes foram concedido', cobrando o
duplo da pa sagem; nos C<1S0S de reincidencia, os bilhetes ou paEses
serão con iderado de nenhum v,dor e os assignuutes nenhum direito
terão a indemniz'1çiio.
ParJgrapho unico. o vi,)jante que recusar·se a exllibir o 1Jilhete
ou passe, quando exi!!ido pelos emprega los da estrada, é consitlerado
embarcado sem bilhete e como tal sujeito ás determinações do
art. lO.
Art. 8,° A familiil 011 pessoas, que se reunirem para comprar ou
occupar um compartimento de qualquer classe, poderão levar co:nsigo
cã3s g'l'atuitamente.
Art. 9.° A companhia poderá recusar trem especial.
Se o conceder, pai ém, cobr;l1'á a taxa correspondente á lotação
completa de dou5 carl'os de la classe e um de 2"; ('\ mais a taxa cor-
'respondente :1 re3pcctlV,\ lotação, com desconto de 20 % por cada
carro que rôr }weciso além claquelle numero.
Art. lO, ° Os p'1ssageiros sem IJilhetes, portadores de bilhetes não
carimbados pel' administl'ação, ou que tenham caJ'imbo de outro dia
ou trem, salvo os casos previstos, pagarão o preço de sua viagem, con-
,tada. do ponto de partid,t do tl'em, se pelo seu. conhecimento de ba-
'gagern não estivel' provada a ebtação de sua procedollcia. Os que
excederem o trajeclo lt que tiver'em direito, ou viajarem em classe
superior ii, indicada no seu IJilheie, pagarão a differença de sua pas-
,sagem, e nesse caso o chefe da estação é obrigado a. daL' um lJill1ete
supplementar que indique a somma percebiua, e no caso de terem pro-
cedido de mà fé ficnrão igualmente sujeitos á multa de 1O~ a 20$000.
Art. 11.° As companhias lyricas, dramaticas ou equestres,collegios,
bandas ou sociedades de musica, quando viajarem inc rporadas em
numero superior a 10 p3ssoas, gozarão do abatimento de 50 % em
seus bilhetes; e de igual abatimento no frete da tarifa n. 3 pelo trans-
porte da. respectiva bagagem, quando não exijam que chegue a seu
destino dentro de 24 hora , COIl tadas da en trega.
Art. 12.° As crianças menores de tres annos, sendo conduzidas ao
co110, terão passao-e'n graUs. As de tres até J2 annos pagarão meia
passagem e terão direito a um lagar separado; mas, em um mesmo
compartimen lo dous menoras não poderão occupar senão o logar de um
adulto, salvo se um delles houver pago passagem inteira.
Art. 13.° Os doentes que viajal'em deitados e O!l alienados devem
ser acomp:tnhados por pes~'oas que os vigiem, e só poderão ser tl'aus-
DECRETOS 153

p:)rtados em compartimento separado, pagando a lotação respectiva


com o abatimento ele 25 % ,
Al'L 14. 0 E' expressamente prollibido a qualquer passageiro:
1.0 Pa sal' de um careo p::tm outro, estando o trem em movi-
mentoo;
2. o Viajar nas varanda dos c lrros ou debruçar·sa para fóra ;
3.· Yiajar no;; carros de 1" cla se, estanio d scalços, de chinellos
ou tamancos;
4. 0 Eutl'ar ou s'\hir dos C11'['OS e tando o tl'dm em movimento;
5. 0 Entl'ar ou .alJir por outro logal' qu não seja, a plataforma dn.
estação e porta para. e e se fim de ign leia;
6. 0 Entear ou sahir, sem er pela portinllOla que o guarda desi-
gnar;
7. 0 Fumar nas salas ue e'pera, e01quanto permanecerem senhoras.
ArL 15. 0 A entl'ada dos trdns é inter Iicta:
1. 0 A's pessoa embriagada e inuecentemente vestida ;
2. o I~os portadores de armas carregilflas, materlas inflammaveis,
ou objeeto cujo odôr pas,m. incommodal' au, pa'sageil'os.
Art. 16. 0 Ningu m poderá transportar comsig nos Cal'1'OS mais do
que U'W\ arma de fogo, a qual deve ser apresentada ao chefe da esta-
ção para verilicar se e tiL carre"'ada. Esta di po ição não comprehende
os agcl1 tes ela forç'\ pu blica que viaj trem em serviço do goyerno acom·
pan Ilaoo presos ou recru tas.
Art. 17. 0 O p1Ssageiro que infl'Íngir as presentes in ~rurçõe , e,
depois ele a-1 n~rtido pelos empregados ela estl'acla. de ferro, per. istir na
j~rracçãll, CI'á po-to fóra da. e lilÇão, 1'e titnintlo se-lhe o valol' do
bilhete que houvel' comprado, ,e não th-er começ'\do a via "'em.
Se ~ infl'f1cçào for commettida dUl'ante a viagem o pu sageiro in-
correra na milita cle 20.~ no 50. , e na Cl o de recusar-se a ]JflgaJ.:a, ou
se depois de ta satisfeita não corrigir-se, o couductor o entrag-ara ao
chefe Ufl. e tação mflis pl'oxim:1 pal'a remettel-o á autoridade policial, a
qual procedeJ't\ como fór de dirtJito.

BAGAGEN~, E)lCO~nIIJ:NDAS E VALORES

Art. 18. 0 As enJommandas e bl1g'ilg'ons, e os objecto, cu,io peso não


exceder a 100 kilogI'ammas ou dou metl'os enbicos le volume, e que
forem tl'ansportad0s pelos trens de p'1.ssageiros, p'1g'iu'ão pela tarif,~
n. 3, sendo Ecns fretes satisfeitos no :lcto da in cripção .
. Taes volumes <levem ser apre'enta-los a de pacho palo menos 20
mlUutos antes da partida do trem que tiver de conclllzil-os e serão re-
gistrado .
Ar~ .. 19. 0 Os passageit'o não poderão levar comsigo, nos cal'ros em
qne vJajJ1rem, enão pequenos volumes que caibam debaixo dos lmncos
dos carr~s, e não iucommodem aos rimai viajante, a juizo do chefe
da esttH;ao ou da pes~ a encarL'egada da policia do trem. E.ses vo-
lumes não ~~rão consider'aclo como bagagem, e por elles non hum a
responsabllI ade terá a allministl'ação da e tralla..
Art. 20. 0 O;; volumes de ba.gagem ou encommenda poderão ser re-
c~sados nos trens de pass'lgeiros, desa':) qu o seu p3S0 exceda. a 100
kllogl'ammas ou o seu volume de dous m'3tros cubico' .
. Arl. 21. 0 A bagagem registrada, conduzida pelo tl'em de pas a-
gell'os, deve ser retirada no dia de sna chegatla á estação destinataria.
A que não fôr reclamada n'aquelle Jia ficar;'! na estação, pagando de
armazenagem 100réis por dia, por lO kilogrammas ou fracção do 10
154 DECRETOS

ldlogrammas. A companhia não se re::ponsabilisa pelos riscos pl'O-


-venientes da natureza ou especie do~ objectos contidos nos volumes de
bagagem.
Art. 22. 0 Em cOIsa de perda ou damno de um ou mais volumes de
bagagem, o pa::sagei1'O tem dil'eito de reclamar d:t administração :b
somma correspondente ao peso dos Obj3ctos perdidos ou damnificados
111\ razão de I por kilogramma. Se a indemnizaç[o tiver 100'ar por
damno ou avaria, na razã.o da somma fixada no prcsante artigo, (b
bagagem ticará pertencendo á compln hia.
Art. 23. o E5ta s dispos;ções não com prehendem os objectos precioso ,
cujos valores forem declarados, ou os volumes cujo conteudo fôr conhe-
cido, os quaes sel'ã.o pagos, aq ualles pelos respecli vos valol'es e estes
por arbilram3nto.
Ar-t. 24. 0 PaI';), o despacho de pequenos volum'es de encommenlla
fica est.\belecido o peso de um kilogl'amma para p:Jgamento de frele
de 2001's., que será o minimo admittido.
Devo constar nas encommendas o nome do consignatario o o eht
estação dastinataria.
Al't. 21. 0 bis. O dinheiro em papel ou em melaI, as joias e melacs
preciosos, titulos ao p::.rtador e outrog quaesquer valore$ semelhal1te~r
serão sujeitos á taxa ele 1/2 0 1. acl valarem e deverão estar b3m acon-
dicionados em caixas ou sn.ccos, ou formar pacotes rcve3titlos de en-
voltorios intactos 6m papel ou pa.nno encerado.
Taes volumes devem ser fdchados por meio de sinete em lacre,
sendo estes em numero sufficiente para assegurar a Slla inviolabili-
dade (tres pelo menos).

MERCADORIAS

Art. 25. n As mercadorias depositadas nas estações, para serem


despachadas, deverão ser acompanhadas de uma n~ta as"ignada pelO'
remettente, na qu:l1 estejam declaradas a data da entregoa, a natu-
reza da mercadoria, o numero, marca e acondicionamento dos volumes
e os nomes e endereços do remetten te e do consigna tario.
§ [.0 Os n.g-enles da companhia nã.o despacharão mercadoria aI·
guma sem tal' verificado a eX;lclioião desta notu.
§ 2. 0 Os volume devem trazer marca ou endereço bem legivel,
e além disto o nome da estação do destino (fil~an lo isentos os generos
ensaccados, em surrões ou jacás quantIa em quantidade supcríor a -lO.
volumes) e ser acondicionados de mo lo a podel'em re~istil' aos choques
ordinul'ios inhereotes ao transito por estrada de ferro.
ATt. 26.· As mercadel'ias l'Jue, misturadas com ou tras, pos_am
damnifical-as, serã.o tl'<\nsportadas em vagão especial.
Art. 27. 0 A companhia podera recusar a expedição de qualquer
carga nos seguintes casos:
I.· Se o genero estiver üío mal acondicionado, que haja pl'obabili-
dade de não chegar ao seu de3tiuo sem pel'da ou aval'ia;
2.· Se reconhecer-se no acto da entl'ega que jà està delel'io-
rado;
3.· Se verificar·se que o peso é inferiár ao indic:1rJ.o na. nota, ou
que a. marca e numel'o s[o inexactos;
4. o Se fa Itarem alguns vai umes.
Entl'etanto o remeltenle poderá reparar os uefoitos da carga e
neste caso a companllia fudt a remessa, substituindo-se por outra a
nota apresentada, se for necessario.
DECRETOS· 155

Al't. 28.° Emquanto a carga não fôr repara/Ja, ou retirada, se o


remettente não quizel' mais enviaI-a, pOllerá C!<Jl11orar-se 24 hOl'as U[b
estação, sem re ponsabilidaJe por parte da compnnllla, sujeitando-se
depois ti. armazenagem.
Art. 29. 0 A companhia poderit igualmente expeuir a carga no es-
tado em que fór entNgue, dando o remeltente ao agente da estação-
uma nota assignad I, na qual declare os defeitos da mesma carga, e
allivie fi companhia da respousalJilidade d;\s avarias.
Art. 30. 0 As mercadorias uscepliveis de se detel'iorarem em pouco
tempo e o genel'os cujo valor importai' em menos do que o respectivo
frete, serão despachados deroi:> de pago o frele; e a comp:Jnhia não
seri re ponsa vel pelo e:,tado em que chegarem ao seu destino os de-
raci! delerior"ção.
Art. 31. 0 A companhia não se respousalJilisa pelas avarias inlleren
tes II natl1 reza das mercadorias, taes como a detel'iorução do fructa ,
etc., diminuição ol'dinaria ue peso, combustão espontane:., efferves-
cencia, evaporação ati esgoto de liquido, etc.
Igualmente nã.o erá responsa,el pai' avarias de oulra qualquer
natureza, de'de que não forem authenticadas pelo chefe da estação,
antes da entreg,t dos objectos, e não honver e trago conhecido liaS
involucros, procedente de neo-ligencia de seus empregados.
Art. 32. o Os ex pedidores devem declarai' se n suas mercadorias silo-
frageis, ou e devem er preservàda~ de humidade; em falta do que a
companhia não responde por avaria desta especic.
Art. 33. 0 Pela armazenagem das carga;; que t1carem nas estações-
por não terem sido retiradas polos seus re. pectivos consio-natal'io", no
prazo de 4 horas depois de avisado, , quando cOlllliJcidos, da chegada.
das mesmas cargas, cobprit a companhia os seguinle:> direitos:
1$500 por tonelada metl'ica pOl' dia no' primeil'o 10 dias immedia-
tos. ao prazo acima marcatlo; 3 000 por tonelada paI' dia, nos dias sa-
gumtes.
Art. 3-1. o Xenhumn despeza de armazenagem podel'i a comp:mhiar.
c?brar pela demol'a das cargas em suas e tl1ÇÕ~S antes de .erem expe-
dld~s, salvo e essa demora fôl' motivada pelo remettente ou consigna-
tarJO, Ne to ca~o perceberá a companhia 1.;300 por tonelada metrica e-
por cada dia que deCOl'rel' entre aquelle em qno deveria ter jdo er·
fectuado o embarque e <l'luelle em que fôl'.
Art: 35. 0 A mossas indivisas que pesarem mais de 2.000 até
3.000 kl.logrammas, ou cujo volume fôl' 'l1p3riol' de dous até tres me-
tros cubwos, serão sujeitas a uma texa' ndJicional de l~· por volnme;
qpo pe3a~em mais de 3.000 nlé 5.000 kilogl'àmma , ou cujo volume
101' superior de tl'es até cinco metros cubicos, 'erão sujeitas a lima laxa,
arldiciónal de ::0$ por volume.
O transpol'te ele mas as indivisas de pes l excedente a cinco tone-
ladas ~elricas ou de volume superior a cinco melros cubicas ou que
necessitem de emprego de material espe ial, não é obl'igatol'io. Porém
quando aceeilas, os preços e con·jições de trauspolles, serão regnlados
1)01' muluo accordo entl'e n companhia e o lemettente.
, . AI:t. 3C3. o O tl'ansporte das malerias inf1ammaveis ou explosivas se·
lara somen to em trens excl usi vamen te de mercadorias e em dias de-
terminados.
I Art. 37. o As mel'cadarias taxadas segundo os pI'eços ela tarifa n. 7-
(evem ser annuuciauas 00 dia anterior ao tio despacho.
'0- A c~rga se.rá feiL;t pelos remelteules, e a descarga poll)s coo-
slo.natarlOs ou a custa destes pela companhia, so deulro> de 2-1. ho-ras de-
aVI_adas não a effectuarem alies,
156 DECRETOS

Pela descarga que neste se fizer cobl'ará a companhia 2" por carro'
Essas mercadorias não serão recolllidas debaixo ~e coberta.
Por todos os matel'iaes ou objectos, qUlllquer que seja sua natu·
reza, que Corem descarregados nos pateos das estações, a administração
não cobl'ara armazenagem alguma dentro do prazo de cinco dias; se,
porém, findo este prazo, não forem retirados da estação, pagarão a
taxa diaria de 2$ por tonelada.
Art. 38. 0 Os animaes e madeiras taxarlos segundo 03 preços das
tarifas 7,9 e 10 serão transportados sem demora quando completarem
a lotação dos carros proprios para este tl'anspol'te, ou quando, não
completando, pagar o remettente o valor da lotação llos mesmos
carros.
No caso contrario, os animaes e madeiras poderão ser demorados
até que l1a.ia lotação. .
Al't. 39. 0 A companhia poderá. recusar, por afOuencia ele merca-
dorias taxadas a peso, as cargas sujeitas ao preço de transporte das
tarifas 7, 9 elO.
AI't. 40. o Toda a i n cri pção ele mercadorias, bagagens, (linheiro,
joias, anil11aes e cascos vasius é feita dando-se ao expedidor um conhe-
cimento que será. exigido no acto da entrega dos objectos.
Al't. 41. o As mercadorias de qualquer na tUl'eza l'emeLtidas para as
estac;'ões afim de serem expedidas pelos tl'ens ue carga, e cujos des·
pachos flao 1'01'13111 pagos dentl'o de 12 horas, ficam sujeitas as armaze-
nagens pl'evistas, a menos que tenha de seI' pago o frete na estação
destinataria.
Art. 42. 0 Os artigossnjeitos a se detel'ioral'em poderão ser vendidos
no fim de oito dias, ou fintes, sendo isto indispensavel, e no caso de
serem re::usauos pelos ueslinatarios ou ssrem estes descotlhe idos pela
companhia, recolliendo·se qualquer excedente ao deposilo publico.
Art. 43. o Em ca o de perda ou damno das mercadorias (salvo os
casos do art. 31), acompanhi c1. não se responsabilis<1. senão pelo valor
real e immediato dos volumes extl'aviados, e não pelos lucros que de
sua entl'ega eram esperados; e isto mesmo sómente qUf\,ndo, na fÓl'ma
deste regulamento e leis cm vigor, tiver o expedidol' direito a esta io-
demnlsação.

AXIMAES

Art. '14. 0 Os animaes scrão tl'ansportados pelos trens de cargas e


mixtos, e pagarão pelas tarifas respecti VáS.
Art. 45. 0 Os animae" de sel:a ou para viagem, os de calTO e os cãeS
amordaçados poderão ser tran portados pelos treos de viajantes, pa-
gando taxa dupl da indicada nas mesmas tarifas.
Alt. 46. o Os animaes deverão ser apresentados a despacho pelo
menos 30 minutos antes da partida do trem de passageil'os, e 40 mi-
n utos an tes da hora indicada para a partida dos treos de merca-
dorias.
Art. 47. o Os animaes deverão seI' l'ecebidos á chegada dos tl'eoS
por sellS donos ou consig-nalal'ios: e, C.1S0 o n1\o sejam,sel'ão remettidos
para loga.r conveniente para serem tl'atados por conta e risco da-
quelles a quem pertencerem. .
Art. 48. o O expedidor que desejar e.ITectuap o transporte de grande
numero de animaes, deverá prevenir a administração com antece·
dencia de 24 homs pelo menos.
DECRETOS 151

Art. 49. 0 0.3 animaes pel'igosos seriÍo igualmente sujeitos a uma


taxa convencional en11'e a companl1ia e o rcmetlente, a~ im como
aquellcs cujos valores declal'udos forem superiores a 500$000.
ArL 50. 0 A capoeiras de ~alUnha.3 e os pequenos animaes ou aves
em gaiola ou caixõe engl'udados e tão sujeito,; às mesmas condições
de despacho e receuimento de animaes, e p10'arão pelas tarifas em que
estão classificados,sendo tran portados pelos trens de carga ou mixtos,
e pelo duplo no trens de passa,geiros. '
As aves desig-nadas na tarifa n. 8 serão laxadas por peso.
Art. 51. 0 Osallimaes de cangalhas, uois, por.::os, cabl'as, carneiros,
etc., serão tran portados nos trens de mel'cadol'ias.
Art. 52. 0 Os animaes não classilicados serão taxados 5cgundo as ta-
rifas feitas para OE animaes com os quaes tiverem mais (l.nt\logia.

DI,POSIÇÕES GERAES

Art. 53. o O systema melrico admittido no im perio pela lei n. 1157,


de 26 dejunho de I 6'\ será exclusivamente adoptado nas estradas de
ferro.
A tonelada metl'ica, cujo peso é de 1.000 kilogl'ammas, corre-
sponde a 68 al'robas, dua libras, seis onças, tres oitavas e 14,4 grãos
do antigo systema de pesos e medida .
O kiloO'l'amma corresponde a du'\s libr(l.s, duas onças, seis oilavas e
60,13 grãos.
O metro cuuico corresponde a 94 palmos cubicos approximada-
mente.
O metro linear corresponde a quatro palmos e 4,36 pollegadas.
Ar!. 5-1. o Tan to nos lI'ens de viajan tes, como nos de mercadorias,
as fracções de peso' serão con tadas paI' centesimos da tonelada ou por 10
kilogrammas.
Assim, todo o peso compl'ehendido entre Oe 10 kilogrammas, erá
taxado como se fos:ie 10 kilogrammas ; entre 10 e 20 kilogl'ammas como
se fosse 20 ki logl'ommas, etc., etc. j do mesmo modo as fl'acções de vo-
lumes serão contadas por centesimos de metro cubico ou por 10 deci-
metros cu bicos, assim como as fracções menores de 20 réis sel'ão con-
tadas como 20 réis quando não houveL' duas ou mais parcellas para.
s~mmar ;.em caso contrario, tL disposição deste arligo erá applicada
somente a somm:l. e nilo a cada parcella.
Art. 55. 0 E' expl'essamente prohibido a companhia fazei' ajustes
particulares com o 11m de conceder a um ou outros remettell tes quaes-
quer reducções das tarifas approvadas.
Art. 56. 0 A companbia é ollrigada a e.trectuar com cuidado, ex-o
actidão e presteza, e sem favorecei' a um mais que a outro individuo,
todos 03 transportes de qualquer natureza que Il1e forem confiados j
salvas as excepções declltradas nestas instrucções.
Ar!. 57. 0 Os volumes, (l.nimae ou ouÍl'as quaes'luer cargas, en-
tregues a estrada de ferro, serão in criptas na estação de partida e-
na e~tação de chegaua, em registras p.slJ~ciaes, á medida que forem
recebLdos, mencionando-S9 a estação do destino, nome dos remettentes
e dos con ig-natarios, marcas, qualidaJes dos volumes, especie de·
mercadol'ias, frete pago ou por pagar. .
As remessas sera feilas pela ol'clem da inscl'ipç'to no registro d(l.
e~lação de parlilla, sal vos os caso~ de preferencia por ol~ecto de ser-
VIÇO publico.
:<158 DECRETOS

Art. 58. 0 A companhia não poderá fazer directa ou iudirecta-


mente com empt'eza de transporle de viajantes ou de mel'c:ldorias por
terro. ou agua, so~ denomiuação ou fÓl'ma alguma, arl'anjos ou
-convenções quaesfJuer, aqui n[o autorizados, salvo se fôr para
esse fim autori7.ado pelo governo imperial.
Haverá sempre a mais completa ig-ualdade entl'e ns diversas em-
''Prezas de transporte em suas relações com a e5tr<1da de ferro.
AI't. 50. 0 A cvmpanltia não poderá exigir om nenhum caso taxa
alguma adl1icional por carres-ar e desc!U'regar os vagõ_s, ou por ar-
1l1azenagem, além da que lica estipulada nas presentes instrucções.
Art. 60. 0 Ddsde que um e,xpeditlor nec~s~itar de um vagão para
-carga completa da sua mercadorIa, deve reqUl_l tal·o com antecedenci::\
l1e 24 horas, e de 48 horas se o pedido fór para dou ou mais vagões.
O expedidor fica sujeito á multa de 5$ por vagão 5e a mercadoria
'não for remetlilh á esltç..'io no dia convencionado. A importancia
desta multa é depositada no acto da requisição. A adn inistração, no
dia immel1iato ao tixado parit a expedição, poderá dispor dos vagõe6.
O chefe d<t estação deve prevcnir com an tecedencia ao expedidor
·-{lo dia e hora em que os vngões ficaram á sua disposição.
Nas estilções intermedias os vagões ser:to carl'egados pelo
trabalhadores do expeditor dentro do prazo que lhe fór fixado, e
'{Juando o expedil10r on consign~\tario, por negligencia, n[o o tenha
'feito dentl'o do refel'ido prazo, este serviçil poderà ser etrectuado
pela administração, cobrando estfl, neste caso, além do frete, 2$ por
--carga de vagão, e igual somma pela. descarga.
Art. 61. 0 Nenhum expedido!' de um ou mais vagões de me!'ca-
"(}I)rias poderá exceder, sob qualquer pL'etexto, a. lotação dos mesmos
vagões.
O expedidor é responsa vel por qU:llquer a varia cau5aria por seu
~gentes nos veLJiculos da eslrada. de ferro, na caJ:ga ou descarga das
'mercadorias.
Art. 62. 0 Nas estações intermedias as m3rcadorias só serão rece-
'bil1as para serem transportadas nos trens que alli pararem. Os dias e
horas das passagens dos trens serão affixados nas ditas estações.
Art. 63." O transporte de objectos que exigirem o emprego de ma-
'terial especial não e obrigatorio.
, Art. 64. o O transporte de materias in flamaveis, taes como phos-
phoros, liquidos alcoolicos, agua-raz, vitriolo, essencia e outras
"Substancias peri~osas ou de vaI ume cujo in volucro possa occasionar
incendio, não póde ter lagar pelos trens de passageiros. Estes objectos
-devem ser acondicionados em barris ou caixões de madeira comple-
'tamente fechados, e 5ão expedidos pelos trtlns de mercadorius em
dias determinados pela companhia.
- Art. 65. 0 Os iõaccos v::l5ios que tenham servil10 e sejam destinados
-ao transporte, pela estrada de ferro, de generos produzidos no paiz, o
-que em caso de duvida será attestado pelo chefe dt\ estação, são con-
duzidos gratuitamente, sem responsabilidade da companhia. Se, porém,
este3 objectos não fJrem retil'ados dentro do prazo de 48 horas. depoi
'da chegada á estação, pagarão os consignatarios ou destinatarios a
-seguiut'3 armazenagem por unilade ou fracção de 10 kilogl'ammas
'e por dia: '
Pelos prirneil'os 30 dias, 100 róis,
De 30 a 90 dias, 21)0 I'éis.
Art. 66. 0 Os objectos que no fim de 90 dias não forem retit'ados
das estações ou al'mazens da. estrada de fdrro serão vendidos pela
~l1ministraÇ<'io em hasta publica, p >1' conta e risco de quem pertencer,
DECRETOS 139 -

para p:lO'amellto d,\s despezas a que estiverem sujeitos, recolhendo-se


q~alque~ excedente ao depo ito publico.
ArL 67. ° A administração tem o direito de abrir os volumes todas
as vezes que suspeitar f.IIsa declaração do seu conteudo.
Em taes C:lSOS cobrar-5e-ha o frete duplo dos volumes não
manifestados.
S}, porém, essps objetos ~orem inf1ammaveis ou de g-I'allde respon-
sabilidade, o ex pediJor paga l'a. a multa de I OO~ a 200 '00'\.
Art. 68.° Se a remessa d,\ bagagem oa mercadoria se compuzer de
varies volumes, o fl'ete sel'iI. contado pOI' um só, com o peso de todos
os outl'OS. Esta concessão só lerá lo~ar, so os volumes se acharem
reuniJos em um só involucro debaixo do nome de um só desli-
uat<lrio.
Al'l. 69. o A responsabilidade da companhia i:Ó cessa com a entrega
(los olJjectos aos de linatarios ou seus delegados, sal vo os casos especiti-
cados nas presentes instruc\õ~s, e para as quaes esta responsabilidade
'está definida,
A1't. 70.° Toda a reclamação ten,10 por fim a restituição de uma.
taxa ind.evidamente llaga. ou indemnização de perda e avaria deve ser-
immediatamente dil'iglda ao chefe da estação.
AtI. 71.° A administração poderá deter os volumes pertencentes
aos expediJol'es que, por f.tlsas declarações, estiverem sujeitos ás
multas impostas por este reg-ulamento. Se no prazo de 15 dias não
forem pngas a multas devidas, a administração procederá á venda
dos o\:ljectos detidos, de conformidade com o art, 66. Se o productn da
venda não ror sulficiente para o pagamento das referiJas multas, a
admiuistração cobrDrá o restante executivamente.
Art. 72.° Os empl'egado. da estrada de terro devem ministrar
aos expedi tores todas as informações neces arias para a intelligencia
e cumprimento das pl'esentes instrucções.
Art. 73. 0 Os agentes da estrada. da ferr'o não podem exigir outro
fretes e retl'ibuições de qualquee natureza que não se ach1m especiti-
cados neste regulamento e de accor,lo com as tarifas annexas. .
Art. 71.° Os gener03 e outl'osobjectos não designados nas tarifas
Eerão taxados segundo as tarifas feitas rara aquelles com os quaes
tiverem mais analogia.
ArL 75. ° Os perus, gansos, patos, marreco, gallinbas, pavões,
araras, papagaios e quaes'luer' outras aves domeõticas ou silvestres,
gato~, leitões, coelhos, porcos da Jndia, macacrs. kngados. paca!;,
to.lú~, coatys, etc., e quaesl1uer outros animnes pequenos .6 serão
transpol'tados estando a.condicionados dentro de gaiolas, cestos, ca-
poeiras, barricas 0\1 caixões fechados, e pagarão por peso.
Art. 76.° Os cndaveres s6 serão transpol·tados em carros coberto!>',
em compartimento separado e pelo reõpectivo preço da lotação dos
compartimentos, com o ab:tlimento de 25°/n •
Art. ii. ° las estações devel'ã.o ser' descll'regaclos os vag-Ot:ls da
c<l!'gas que compuzel'em os teens, segundo a ordem dilS suas chegadas,
devendo ser recolhidas aos armazens aquellas mercadorias que devam
ser abrigadas. e em caso algum poderã.o demorar-se os vagões carre-
gados, ainda mesmo a pedido dos COD ignatarios ou distinatarios.
. Art. 78.° Os volumes cujo frete não atlingir a 1.' pag-arão esta
lmporlh.ncin, sendo livre ao expedidor razee o despacho por trem da
passi! gell'OS . .
AI'1. 7\J, ° Por cada despacho de mercadorias a peso, aDimaes ou
carl'o.s, não se exceptuando os transportes gratuitos, CObl'.lrâ. a. com-
p.\nlnil. a taxa fix \ de 100 réis, alé:n da importancia do frete devido.
160 DEORETOS

Pelos reoibos em substituição de conhecimentos 11iío apreseutados


cobrará a companhia a taXl1 ue 200 réis por cadl1 um.
Art. 80. 0 Tanto as presentes instrucções e tarifas, COIllO os artiO'os
do regulamento. annexo ao decreto I), 1930, de 26 de l1bril de I 57,
as 8",9", e 10· clausulas do decreto n. 5912 de 1 de maio de 1875 e
as 7", 8a , lia, 12", 13", 14·, 15" O lO" das clausulas que baixal'am com
o decreto n. 6990 ue 10 de agosto de 1878, deverão ser impresso; e
colligidos em foll1eto, do qual serão distribuidos exemplares por
todas as estações, como determina o art. 36 do referido regula.
menta.
Art. 81. 0 Todos os emprogados das est;lções e dos trens. e os
guardas dos portões e das passageus de nivel lIsarão de uniforme
apropriado ao serviço da e~trada de ferro, devendo cada cla se ter
disti ncli vo especial.
Ficam isentos desta obrigação os machinistas, foguistas e ser-
ventes.
Art. 8Z. 0 Por infracção de qualquer das disposições acima men-
cionadas, relativas ao serviço e passageiros ou de mercadorias, serão
os empregados da companhia sujeitos a multa de 30,' a 50, , ou demito
tidos, conforme a gravidade do caso.

TELEGRAPRO ELECTRICO

Art. 83. 0 A companhia fica autorizada a cobrar pelo serviço que


o telegraplio electrico, por ella es abelecido, prestar aos particulares,
as seguintes taxas:
Pela transmissão de um telegrmma de uma a 15 palavras para
qualquer das estações da eslrada de ferro, I. '000.
Quando o telegramma tiver mais de 15 palavras, as taxas serão
augmentadas de 1/5 por cada. ~erie de cinco palavras ou fracção de
serie excedente.
§ 1. o O communicante podera pagar de antemão a resposta do
telegramma que apresentar, tixanuo o numero de palavras; neste
caso a minuta do telegeamma de\'erá ter a declaração:
«Resposta paga para •.. palavras », antes da. a.signaturn. do
communicante.
§ 2. 0 Se a resposta tiver menor numero de palavras do que o
indicado no telegramma, não se fara restuição da laxa; no caso
contrario sera o excesso pago pela pessoa que apresentar a resposta.
§ 3. 0 A resp03ta para ser transmittida deverá ser apre_entau[1,
dentro das 48 horas que se seguieem a d<.\ enlrega do telegramma
primitivo do dostinatario. A respmta apresentada depois de findo
este prazo fica ujeita ao pagamento da taxa.
Art. 84. o Para à endereço do espacho são concedidas ue uma a 12
palavras, que não serão contadas na cobnmça da taxa.
As palavras excedentes de 12 serão contadas e taxadas com o
conteudo do despacho. O lagar de partida e a data serão transmit-
tidos ex-olfic·io.
Art. 1l5. 0 Os traços de união o os signaes de pontuação não serão
conta.dos, mas os outros siguaes serão taxa.dos conrorme o neumro de
palavras necessar:as para traduzil-os.
Os nUl1 ros ue um a cinco algarismos serão contados por uma
palavra; caàa algarismo excedente será contado por uma palavra.
Art. 86. o O porte dos des pachos a domicilio uos desli na tarios é gl'a'
tuito; mas, quando quem expedir um telegri1mma quizer que se
DECRETOS 161

remeUam cópias do de. pucllo !\. muito.' domicilios em um mesmo


10"'ar ÚlL estação, P\g'1I'â, 500 réis de porte POl' caúa cópia meno umrl..
" Até moa distancia rle dons kilometro da e tilçãO o despachos serão
lev:ulos it casa tio destinario por expresso; além daqueIle limite
SCI'Õ,O experlido' pelo corl'eio.
Art. 87. o Quem expedir um !elegramma poderá exigir, pagando
taxa dupla, que seja repetido para verificação pelo escriptorio do
destino.
e quir.er sómente aviso de recepção do destino pagará mais 10 %
da taxa.
Art. 88." e a repetição do telegramma mostrar que houve vicia-
mento na transmis ão, não tera logoar o pagamento tia taxa dupla.
Art. 89. 0 O a"'en!e da estação podel'á eXIgir, se julgar conveniente,
que a pessoa que quizer expedir um telegramma prove a sua itlenti-
lIndo pelo testemunho de pessoas conhecidas ou pela ftpresentação de
passaportes ou quaesquer outros documentos sufficientes.
Ar1. 90. o Os agen tes das estações devel'ão recusar a expedição ou
a entrega dos despachos prejudiciaes a ortlem publica, ou otren ivos á
moral e aos bons co -tumes.
No caso tle duvida, deverão dirigir-se as autoridades policiaes do
logar, que decidirão se o teleg-ramma poderá ou não ser enviado.
Art. 91." O despacho expedido simultaneamente a mais de urna
estação será sujeito á taxa silllples, e por cada uma das outras mais
motade da mesma taxa.
Ar1. 92. o A todo o de pacllO levn.tlo ao domicilio do destiuatario
deve ir junto um recibo para ser as ignado pela pessoa a quem o
despacho fôr dirigirlo, ou pOl' algum membro de sua familia ou por
qualquer empregado seu. Se nenhuma dessas pessoas fól' enco!:ltrada,
far-se-ha menção disso no despacho, que voltará ao e criptorio do
destino.
Art. 93. o Se o telegramma rôr retirado depois de começada a
transmissão, não se restituiai'á a taxa.
Art. 9,1.0 A restituição da taxa será feita Quando:
I . o O despacho fôr entregue ao destinatario com demora de mais
de hora e meia depois da recepção, sendo levado por expr so, ou não
fór enviarlo pelo primeiro correio depois da recepção;
2. o O despacho q:le fÔl' entregue tão alterado, que não preencha o
fim para que foi expedido;
3. o A autoridade do logar de destino prohibir a ontrega do des-
pacho;
4. 0 Fôr neces'ario retardar a tl'ansmissão do despacho, salvo se a
parte sujeitar-se á demora inevilavel.
. Ar1. 95. 0 Os.despachos devem ser feitos com tinta, em linguagem
ol'dm~ria e intelligivel, sem abreviação alRuma de palavras, datados
e aSBlgnados. O que forem dados de viva voz não serão transmittidos•
. Art.. 96. 0 Todos os despachos recebidos e transmittidos serão tran-
scrlpt?s I.D~egralmellte em um livro de registro, com menção do hora
do prl~C1pl~ e do fim da transmis ão e da taxa cobrada, da qual se
passara reCibo a quem expedir o telegramma.
Ar1. 97. 0 A minuta do despacho será numerada, e em uma das
margens se marcará a hora da entrega no escriptorio de transmissão
e a hora de ~hegada ao destino ou á gencia do correio.
Estas mwutas serão archivadas.
Art._98. 0 Os despachos serão transmitlidos segundo a ordem da
numel'aça~, salvos os Cl\~OS de prel"erencia, estabelecidos no ar1. 100.
TodaVIa, os despachos de mais de 100 palavras poderão ser re.
E. II. 1t
162 DECRETOS

cusados ou demorados pa.l'a ccluerem a pl'ioridade a outt'OS mais breves,


posto que entreg-ues posteriormente.
Art. 09. 0 Os agentes da companbia ueverão guaruar fielmenle o
segredo dos despachos.
Art. 100. 0 As precedeucias para a expeLlição dos despachos scrão
reguladas de modo seguinte:
Em pl'imeiro logar, o serviço da companhia liOS caso.;; urgentes
em que qualquer demora. poderia compt'omettel' a segul'auça dos trens.
Em segundo logar. o governo geral;
Em terceiro logal" o governo provincial;
Em quarto logar, o serviço ordiuario da companhia;
Em qljinto logar, o sel'viço das autoridades;
Em sexto logar, os pal'liculares. .
Art. 101." Por infracç,J1o de qualquer das uisposições acima, rela-
ti vas ao serviço tio telegrapho ele.ctr'ico, seri'io os empregados da
companhia demiLlidos ou sujeitos à multa de 30$ li. 50S, cont'onue a
gl'avidade do caso.
Pahlcio elo Rio de JaneÍl'o, 6 ue maio de 1882.- Manoel Alues
de Araujo.
'!llrifas provisorias das {ms de passagens edos fretes qne derem ser cobrados na estrada de ferro do Paraná, na ta secção, comprehendida eutre
as cidades de Paranaglllí e nIorretes
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Paranaguá. a porto D. Pedro II ....


Porto D. Pedro Ir a Parannguá. .••
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Alexan rll. a Paranaguá............ ! 1G,5 1$600 $800
parana!.uâ n Alexandra ............ ~240
t7~000
E$JOO 2$000 t2~000
t$600 1:$000 3$000 6$000 7~000 I

Paranaguá a Morretes ....•....••.. I 4i 3~000


i$500 41$000 12:;:500 4$100 32~00016$000 28500 6$000 i2S000 2~100 ~500
Morretes a Paranaguâ ..•....•..••.

Alexandra a parlo D. Pedro II •... I 14,5 i$600 $800 16$000


Porto D. Pedro II a Alexandra .• :.
4s;í00 1$500
12BOOO 6&'000 $220 1~700
5$600 ~'900 2..~00

Porto D. Pedr'o II n Morreles ..... I 39 3$000


1$500 40$000 32$000 12S000 3$900 2$000 2$400 5$500 11Sooo 15~000 ~480
Morretes a portõ D. Pedro JI .....
Alexandra a Marretes ..............
Marretes a Alexandra.............. t 24,5 2~000 1$000 23$000 20$000 1$500 2$:;00 1$800 10$000 $400 2S000 4$000 8$000

Obsoryuções
ia Vide art. 50.
2a Vide art. 45. ....
Palacio do Rio de Janeiro, 6 de mala de iSS2.-.nfanocl Alves de Araujo. 8l
164 DECRETOS

DECRETO N. 8529 - DE 13 DE MAIO DE 1882


Concede ác. e. f. Pit'ahyense s favores dos §§ 10 a 70 do arL (lo do regu-
lamento appprovado pelo decreto n. 5561, de 25 de fevereiro de 1874

DECRETO N. 8541 - DE 20 DE MAIO DE 1882


Approla os estatutos da e. r. ramal do Rio Novo e autorisa.-a
a funccionar

DECRETO N. 8546 - DB 20 DE MAIO DE 1882


Declara a cad ucidade da concessão feita pelo decreto n. 7619, de 31 de ja-
neiro de 1880

Considerando que no prazo tlxado na 2· das clausulas allnexas ao


decreto n. 7519, de 31 de janeiro (le 1880, o concessionaria do privi-
legio pal'a a construcção, uso e goso de uma estrada de ferro entre a
babia de S. FrancisCC', provincia de Santa Cathal'ina, e a villa do Rio
Negro, na do Paraná, o engenheiro Constancio da Franca Amaral não
deu começo aos estudos, e que já uecorreu o duplo do prllzo marcado
para a conclu ão dos mesmos trabalbos, sem haverem sido estes sub-
meLLidos á approvação do governo, hei por bem, de conformidarle com
a clasula 6" do referido decl'eto, declarar caduca a concessão.
Manoel AI ves ue Araujo, do meu conselho, ministro e secI'etario
do Estado dos negocias da agricultura, commercio e obras publiClls,
assim o tenha entendido e faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro, 20 de maio de 1882, 61° da indepen-
dencia e do imperio.
Com a rubricado sua mage~tade o impeNdor.
Malloel Alvos de Amujo.

DECRETO N. 8551- DE 27 DE i\JAIO DE 1882


Approva os estlldos definitivos para o prolongamento da linha do centro da
e. de f. D. Pedt'o II, desde Itabira até Sabará, na extensão de 55k ,(l20

•••••••••••••••••••••••••••••••••••• I ••• t ••••••••••••••••••••••••••


DEORETOS 165

DECRETO N. 8552- DE 27 DE MAIO DE 1882


Approva os esLudos defirlitivos e o orçamento da ia secção do ramal do Pa-
trocinio, da estrada ele ferl'o do Cal'angola, na extensão de 21k,000

DECRETO N. 8557 - DE 17 DE MAIO DE 1882


Approva o regulamento para o serviço de constl'ucção e tl'afego da esLrada
ele feno do Sobrai, província do CearÍl.

Hei por bem approvar o ,'egulamenlo para o serviço de coustru-


cção e trafego da estl'ada de ferl'o do Sobral, da provincia do Ceará,
que com este baixa, assignado por Manoel Alves de Aranjo, do meu
conselho, ministro e secretario de Estado dos negocias da agricul-
tura, commel'cio e obras publicas, que assim o tduila entendido e faça
exetutar, Palacio do Rio de Janeiro, 27 de maio de IR82, 61 0 da
independencia e do imperio.
Com a rubl'ica de sua magestade o imperador.
Manoel Alves de Araujo,

Regulamento para o @el'viço de CODf!lb'ucção e trat"ego


da el!lt;['ada de Ferro do Sobral, a que @e ('et'el'e o
<lecI'eto de8ta Colha

CAPITULO 1

DA ORGANISAÇÃO DO:; SERVIÇOS

Art. 1. 0 Os serviços da estrada de ferro de Camocim a Sobral e


seus .ramaes, tanto em trafego como em construcção e estudos, ficam
reunidos sob uma mesma direcção.
Art. 2.° Os serviços abrangem as seguintes divi ões :
1." Administracão cenÍl'al.
2.& Trafego.
3.& Locomoção.
4.& Conservação.
5.& Conslrucção.
. Art, 3. ° Todos os serviços ficam directamente subordinados a um
dIrector engenheil'o-chefe.

CAPITULO II
DO DIRECTOR ENGENHEIRO-OHEFE

Art. 4,0 Ao director engenheiro-chefe incumbe:


§ 1.0 A direcção de todos os serviços.
§ 2. ° A organisação dos regulamen tos e instrncções.
166 DECRETOS

§ 3.° A adopção de quaesquer medidas e providencias relativas a


desenvolvimento do. estrada em trafego, ou em construcç~o e estudos.
§ 4." As composições com as companhias de estradas tle ferro em
communiroção po.ra o estabelecimento do trrfego mutuo, permu tas,
uso commum de estações. etc.
§ 5.° A decisão tias reclamações, duvidas, contestações, des-
apropriações e indemuisações.
§ 6.° O estabelecimento e classificação tias estações.
§ 7.° A interpr~tação das tarifas.
§ 8. ° Fazer os ajustes. encommenrlas e contractos medin.nte con-
currencia publica o uma vez que se destinem aos serviços de custeio
e para um unico exercício financeiro.
Todos os mais ajustes ou contractos deverão ser préviamente au-
torizados pelo ministro, ou sujeit'.'s á sua approvação.
§ \L ° Autorizo.r as despezas dentL'o tios creditos votatlos.
§ 10. A organização das condições geraes, especificações e tabellas
de preços para as obras; fornecimentos e quaesquer trabalhos.
§ II. A nomeação de todos os empregados da estrada, que pelo
presente regulamento não competir ao ministro.
§ 12. Propor ao ministro os empregades que devem ser por
este nomeado .
§ 13. Demittir, suspender, multar e propor a demissão dos em-
pregados, de acc(lrdo com o estatuido neste regulamento.
Art. 5.° Ao director engenheiro-el1efe passam em inteiro vigol" e
nos mesmos termos e sentido, todos os deveres e attribuições que pelas
instrucções de 19 de junho de 1878 competio.m ao engenheiro-chefe e
que não foram modificadas ou derogatlas por este regulamento.

CAPITULO III
DA. PRIMEIRA. DIVISÃO

Art. 6.° A primeira divisão comprehende :


§ I. ° O expediente g-eral.
§ 2.° A contabilidade geral.
§ 3.° A caixa e sua escripturação.
§ 4.° O estudo das tarifas.
§ 5.° O archivo central.
§ 6.° O almoxarifado.
Art. 7. ° O pessoal da I" divis<óío compõe-se de :
Um secretario.
Um contador.
Um guarda-livros.
Um tbesoureiro.
Um fiel de tbesoureiro.
Um escripturario.
Um a,lmoxarife.
Dous amanuenses.
Um daspachante.
Um porteiro.
Um continuo.
Art. 8.° Ao secretario incumbe:
§ 1.0 O expediente geral.
§ 2.° O lançamento dos contractos e ajustes.
§ 3.° O assentamento dos empregados.
DECRETOS 167

§ 4.° O registro das nomeações e licenças.


l) 5.° O inventario dos pl'oprios da estrada.
~ 6.° A organização das estalisticas geraes.
7. ° A organização dos quadros do pessoal.
E'. 8." A organização das folhas de pagamento do peEsoal da la
divisão. .
Art. g. ° No serviço a seu cargo o secretario será anÃiliado pelo
escripturario e por um dos amanuenses, se fOI' preciso.
AI't. 10.° Ao contador incnmbe: .
§ I. ° A contahilidade gemi da recei ta e despeza.
§ 2." Os balanços, discriminação, conferencia e coordenação dos
I'especlivo documentos.
[ii 3.° O exame arithmetico de todas as contas, folhas de pagou-
menta e certifica.dos. Estes serviços serão regulados por instrucções
osp"lciaes n.pprovadas pelo ministro.
Art. n. o Ao guarda·livro incumbe:
§ 1. 0 A escripturação da receita e despeza, tanto ordinarias como
extraordinarias e eventuaes.
§ 2.° Auxiliar o contador nas suas funcções e com elle assignar as
conferencias das contas, folhas de pagamento e certificados. .
Art. 12. 0 A caixa fica sob a guarda e responsabilidade do thesou-
reiro, ao qual incumbe:
§ 1. 0 Receber e escripturar diariamente no livro caixa a re-
ceita ordinaria, extraordinaria e eventual da estrada.
§ 2." Receber, na thesouraria de fazenda do Ceará., á vista de
requisição do director engenheiro-chefe ao inspector da mesma. the-
aouraria, a importancia das prestações necessarias aos diversos ser-
viços da estrada. .
§ 3. 0 Entregar na mesma thesouraria a renda da estrada., o saldo
das quantia recebidas e a importancia de direitos, impostos e multas
dos empregados.
§ 4. o Effectuar por si ou por seu fiel ,devidamente autorizado,
todos os pag-amentos da. estrada, excepto os que por força de con-
tratos já existentes e outros que se fizerem tenham de ser realizados
em outra repartição publica.
Art. 13. 0 O thesoureiro será a.uxiliado pelo seu fiel, ao qual
incumbe os pagamentos a fazerem-se ao longo da estrada. em con-
strucção.
Art. 14. 0 O pagamento do pessoal será mensalmente feito nos
lagares do trabalbo ou suas proximidades.
Art. 15. 0 Os fornecimentos, contas e quaesquer outras despezas
serão pagos na administra.ção central, ou, quando o director enge-
uheiro-chefe julgar conveniente, em qualquer outro ponto.
Art. 16. 0 Nenbum paga.mento se fará sem que o respectivo do-
cumento haja sido conferido pela oontadoria e nelle tenha. o di-
rector enKenheiro-chefe lançado o - pague-se - ou dado ordem es-
cripta.
Art. 17. o O director engenheiro·chefe verificará uma vez por
mez, pelo menos, e em dias incertos, a caixa e a escripturação
geral.
.. Art. 18." A escripturação da receita e despeza far-se·ha por exer-
CIClOS, sendo organizada de accordo com as instrucções e modelos for-
Decidos pelo thesouro nacional ou pelo thesouraria de fazenda do
C~a.rá., onde se procederá. li. tomada de contas dos responsaveis pelos
dlDhmros arrecadados e despendidos, de conformidade com o decreto
n. 2548 de 10 de março de 1860.
168 DECRIJ;TOS

Ar!. IP,o Em caso algum os systema.s de conla.lJilida,rle centl'al dos


pagamentos o li I'lidações apll'tar-3t:l-ha do que l'resceevel' a. logislaçã.o
de fazenda..
As contas ou folhas de pagamento, flue não forom satisfeitas até o
encerramento do c:l.lla oxercício, não o sel,ão por couta do segllintl',
devendo sei' en viadas à lhesoul'aria. de fazenrla (Jar,~ o competente
processo de liquidação.
Ar!. 20," O directol' eng nileil'o-cllefe enviará mensalmenle á
thesourarh de fazenda a synopse da receita e de peza. do tl'afeg-o e
da despeza por conta dos creditos especiaes, turto relati vo ao mez
anterior.
Ar!. 21. o O almoxal'ife tem a seu CI1I'gO l1 arl'ecadação, guarda,
conservação e fornecimento dos materiaes e objectos de consumo no-
cessarios aos di vorsos serviços da. estrada"
Art. 22. 0 Os objectos e maleriaes necessal'ios aos serviços serão
fornecidos ás divisões em vista de pedidos rubricados pelo dil'ector
engenheiro-chefe e mediante recibo de empregados das mesmas divi-
sões, devidamente autorizados.
Ar!. 2:3. 0 O fornecimento ou comprft dos objectos necessarios ao
almoxarifado sómente se etrectuará por oedem do director engenheil'o-
chefe, e em coucul'I'encia publica; c quando se tl',ltar de acquisições
de pequeno valor, pt:lrmitlir-se-ha outm fÓI'ma de fornecimento.
Ar!. 24,0 O almoxarife sel'á auxiliado por um ama.nucn'e quando
assim o serviço o exigir.
Art. 25." Para a compr;\ d,~ ohjectos, que em pequena qua.ntidade
forem necessarios, recebera o almoxarife mensa\m nte do thesoureiro
até a quantia de 500", cm virtude de ordem cio dil'eclor engenheiro-
chefe, passando o reciLJo e devendo prestar contas no' pl'imeil'os de?
dias do mez seg-uinte,
Art. 26. 0 O almoxarife apresentará mensalmente ao director en-
genheiro.chefe uml1 relação da quantidade e valol' dos furnecimentos
feitos ás divisões; e em cada trimestre uma uota do Ill,Lterial e objeclos
em ser, e seu valor.
Ar!. 27. o O almoxarife é responsavel pela quantidade e qualidilde
dos materiaes e objectos existentes nos deposHos aló que tenlwm
sabida.
Art. 28. o Todas as requisições que o almoxarife receber sel'ão col-
leccionadils e escripturadas nos livro. competentes, tanto as entradas
como as sahidas dos objectos e materiaes.
Art, 29. 0 O director engenheiro-chefe examinarà semestralmente,
por si ou por empregados que designar, a escriptul'ação do almOXll-
rifado, dande' LJalanço ao mater'ial exi 'tente, pI'ovideneiando acerca do
destino do que fór considerado imprestavel e encerrando deflnitiva.-
mente as contas do almoxarifado até á data em que se ultimar aquelle
balanço.

CAPITULO IV

nA SEGUNDA DIVI~ÃO

Ar!. 30. 0 A segunda divi.,ão compl'ehende o movimento dos t/'ens,


o serviço telegl'apllico das estações e suas dependencias, e tudo o que
concerne á arrecadação da receit,.\, do trafego na estrada e seus
ramaes.
DECRETOS

Art. 3 t •o O po.soal da 2" di visão com prehonde:


I chefe do trafego.
I escripturario.
2 amanuem,es.
Agentes de estaQão.
Fies de estação.
Telegraphistas.
Conductores de trem.
1 continuo.
Art. 32. 0 Ao chefe do trafego incumhe :
§ 1. o Executar [IS orrlons do director cng'enhoiro-chefe, relativas á
organização do Ilorario dos tl'ens e form3.ção, composição, marcha e
empreg-o util destes.
§ 2. o ~'iscali ar a fiel execução dos r~g-ulamentos e in trucçõ s que
o director engenheiro.chefe expedir para sigo:1e~, movimentos, policia
e segurança dos trens e estações, attl'ibuiçõcs dos empragarlos do tr'a-
fego, ou quaesquer outros regulamento, instl'ucções e ordens de
serviço para o trafego.
§ 3. 0 Estabelecer o sel'viço e a escripluraç..'io das est:tçõ3S e das
respectivas depeodencias.
§ 4. 0 Velar na fiel applicação das tarifas e 0l'g'lnizar o sel'viço
estatístico de passa.geiros e mercldorias.
§ 5. 0 Examioar ou fazer examinar, ao menos trimeosalmente e em
dias iouetel'mioados, a escl'ipturaç.lO, erviço, objectos de uso e depen-
dencias de cada uma das estações.
§ 6. 0 Fazer escriptul'ar 8 ,'eceita e despeza da divisão do trafego li.
vista dos documentos I'emettidos pelas estaçõe , os l"Ju3es serão devi-
damente cla siticados e l'dcolhidos á contadoria O'er.\1 com demonstl',lção
minuciosa da receita e despeza.
S 7. 0 Receber, processar e apreseotarao director eng'enheiro-chefe
as reclamações reJati vas ao tran porte de p.lssagei l'OS e mercadorias.
§ 8. 0 Fazer organizaI' e as igoaras folhascte pagamento do pessoal
da 2& di visão.
Art. 33. o O cheIa do tI'afogo remeterá diari,Lmente fiO thesoureiro
e ao contador uma not:1., para servir de contra-prova, da rdceita da es-
trada, arrecadada no dia 00 dias anteriores llas estações, mencionando
as diJ.ferença encontradas nas respectivas folhas.
Atê o dia 10 de cada mez apresentará ao director engenheiro-chefe
um relatorio de todas as accuI'l'encias havidas no trafego durante o mez
aoterior, com os quadros estalislicas da receita, despeza e movimento;
e até o dia 31 de janeil'o de cad.. anoo um relatorio cil'cumstanciado
do anno anterior, acompanhado do sobreditos quadro e do orçamento
da despez.. provavel com o trafego, em c.1.d.. um dos semestres dos
annos civil e financeiro eguiotes.
Art. 34. 0 A verificação dos documentos da receita, inclusive bi-
lhetes de passageiros e dados estatist·cos, fal' se-ha diariamente 00 es-
criptorio do tL'afego, de modo que em caS) a.lgum os documentos de
uma semana deixem de estar verificados, emmaçados e remettido á
contadoria. na semana seo-uiote .
Al't. 35." O producto o da receita das estações será diariamente
re~ettido pelos res! ectivos agentes ao tllesOlll'oil'o, quo lhes. passará
reCIbo.
Art. 36. 0 As estações serão classificadas em teoa classes.
Art. 37. o O serviço das estações comprehende:
§ 1. o Formação e expedição dos trens.
§ 2. o Policia e transporte de passageiros. .
170 DECRETOS

§ 3. Rec~bimento. guarda e entrega de bagagens, encommendas e


mercadorias.
§ 4. 0 Recebimento e expedição de telegrammas e o emprego e
inspecção dos apparelhos telegra,phicos, ficando a sua conservaç(io a
cn.rgo da 3" di visão.
§ 5. 8 Policia das estações e suas dependencias.
§ 6. 0 ln 'pecção e asseio dos edificios o materia.! das estações.
Art. 38. 0 Serviço algum, a quallJuer ecção que pertença, sel'á
feito nn.s estações e n(l. Iin!m comprohonLliú:t entre as respectivas
.agulhas, sem conhecimento prévio do ag-euto da oslação.
Os ag-ontos são obrigauos a pl'esl::l.l' a todos os chofos do serviço os
auxilios de que dispuzel'em e que 1)()1' esses chefes rorem exig-idos a
bem do serviço, uma vez que dahi não provenha m:lnifosto prejuizo
ao serviço (la eslação.
Al't. 30. n Aos col1tluctores de trom compete fi, condncçllO e policia
dos trens em marcha.

CAPITULO V

DA TERCErRA DIVISÃO

Art. 40. 0 A 3° divisão comprohende tw!o lJuanto concerne ao


estudo, construcção, uso e repn.ração do material rotiante e dos appa.-
relhos teleg-raphicos.
Art. 41. o O pessoal da 3" divisão com põe· e de:
I chefe da locomoção.
1 escripturario.
I amanuense.
I armazen ista.
I desenhista de 2" classe.
Machinistas.
Foguistas.
Mestres e contra-mestres.
I continuo.
Art. 42. 0 Ao chefe da locomoção incumbe:
§ I. o Fazer manter em bom estatio as locomotivas, tenders,
carros, vagões, tanques alimentadores e quaesquer accessorios do
serviço confiados á sua guarda.
§ 2. o Aúministrar as officinas de construcção e reparação e suas
dependencias, os depositos de combustiveI e de sobresaleutes do
material.
§ 3. o Organizar e distribui.r o pessoal da locomoção.
§ 4. o Estudar e promover, depois de approvadas pelo director
engenheiro-chefe, as modificações que forem convenientes no trem
rodante.
§ 5. 0 Estudar e fazer executar as reparações do trem rodanto o
apparelhos telegraphicos,
§ 6. o Preparar os planos geraes e de execução para as encommenda9
do trem' rodante e accessorios, quer sojam executados nas offlcinas da
estrada, quer em outras oficinas, e bem assim as especificações e con-
ducções, geraes, que devem a.companhar os mesmos planos.
§.7. o Assistir por si ou por seus auxiliares á recepção do
ma.~erlal encommendado, ordenando todas as experiencias neces-
sarJaS.
DECR.ETOS 171

§ 8." Fazer executar as encommendas das outras divisões me-


diante requisição dos respectivos chefes, rubricada pelo director enge·
nheiro·chefe.
§ 9." Organizar e fiscali ar a contabilidade e estali tica da le.;o-
moção, omcinas e depositas, fazer organizar e assign:1r as folhas de
pagamento do pessoal da 3a divisão. '.
Art. 43. 0 'em prejuizo do sel'viço da estrada poderão aS omcinas
executar quaesquer tl'abll.lhos particulares. sempre que esses trabalhos
forem solicitados e autori atlas pelo director engenheiro·chefe. Par:1
execuçilo desses trabalhos precederá sempre aju te feilo entre as par·
les e o director engenheiro·chefe. O producto desses trabalhos será
recolhido como renda eventual da estrada.
Art. 44. 0 A contabilidade da locomoção abrange a do material 1'0-
(lanto e ~eus acces orios, l\ da omcinas e suas dependencias, e a elos
depositas lle . upprimentos.
Será organizada por f6rma que se conhoça para as locomotivas,
carros e vagões, os reparos que tiverem experimentado. seu consumo,
despeza kilometrica e o porcurso feito desde sua acquisição até que se
considerem inutil isados; para as ofIicinas, o tmbalbo ulilrlas machi-
nas, apparelhos e o reparos; para os depositas, as quantidades entra-
das, sahidas e em ser.
Art. 45," Conservar-se·ba com todo o cuidado um inventario des·
criptivo de todo o material rodante e fixo em serviço e em deposito:
mMerial das omcinas. combu tivel, etc., a cDrgo da 3a divisão.
E se inventario erá revisto e conferido trimestralmente pelo chefe
da locomoção, ou por empregado por eUe de. ignado.
Art. 46. 0 O chefe da locomoção apresentarà ao director engenheiro·
chefe, até o din 10 de cada mez. um relataria succinto do estado do
malerial rodante e das omcinas, e das principaes occurl'encias havidas
no serviço a seu cargo durante o mez anterior.
Esse relatorio será acompanbado dos quadros estatisticos do per·
curso, consumo, natureza dos reparos do trem rodante, construcções
novas especificadas pelo numero o classe de cada. locomotiva e vehi-
culo. ou obra nova.
Alé o dia. 31 de janeiro de cada anno apl'esen tará ao mesmo dire-
ctor u,m relataria circumstanciado acompanhado dos quadros estatisti·
cos aClmn. indic..'tdos, tudo relativo ao anno anterior, e o orçamento da
despeza provav61 para os annos financeiro e civil seguintos.

CAPITULO \1

DA 4" DIVISÃO

Art. ~7. o A 4" divisão comprehende todos os tmba.lho de


c~~se.rvaçao, reparação c construcção da linha em trafego. seu
e ItlclOS e dependoncias, assim como as conslrucções novas nas
partes dI\, estrada em trafego, e a conservação da linha telegraplJica.
Art. 48." O pessoal da. 4" divisão compõe-so do:
I engenheiro re idente .
1 condllctor paI'(\, cada Úocho de 50 a 60 kilomotros ;
1 mestre de linha para cada trecho de 25 a 30 15.iIometros ;
2 amanuenses.
172 DECRETOS

Art. 49.° Ao engenheiro residente incumbe:


§ 1. ° Manter a IinlIa nas melhores condições, de modo q ue a cir·
culação dos trens se elIectue com li maiol' regularidade, segurança, e
economia.
Para esse fim o engenheiro residente terá a seu cargo a conserva.
ção, reparo elConstrucção das obl'as de terra e de arte, edificios. enca·
namentos, obras accessorias de consolidação e segurança, e a conser-
vação da. linha telegraphica.
§ 2.° Organizai' o sel'viço de policia da linhn, fazendo manter os
regulamentos cm vigor e as instl'ucçães do director engenheiro-chefe.
§ 3.° Fa.7.er escripturar as rle pezas da divisão por natureza de
obra, discriminando o qne fôr propriamente conservação, repan\ção,
ou reconstrucção do que fór obra nova.
§ 4.° Inventariar todo o mrlterial e utensilios da via permanente.
§ 5.° Fazer organizar e assignar as folhas de pagl\mento do pes-
soal da sua divisão.
Art. 50.° As o.bras ele conservrlção e reparos ordinario! serão feitas
por admidistl'ação.
As construcções novas, reconstrucções ou rcparos importantes
serão feitos por empreitada.
Ó em caso excepciouaes e u l'geu tes poderão taes obras ser ex-
ecutadas por administração.
Art. 51.° O engenheiro resid':lnte apre,entariÍ. ao director enge·
nheiro-chefe, até o dia 10 de cada mez, um relatol'io succintodas
principaes occurrencias havida.'l no serviço a seu cargo durante o mez
anterior, fazendo expl'essa mençi10 do estado da linhrl, edificios e suas
dependencias, linha telegraphica, custo e quantidade do material con·
sumido, discriminação dos pontos em que I'õr empregado, e da despeza
kilomelrica. da conservação.
Até o dia 31 de janeiL'o de cada anno apresentará ao mesmo dire·
ctor enganheiro-cbefe um relatorio circumslanciado dos trabalhos do
anno antecedente e clespeza da conservação, e o orçamenlo provavel
para os annos civil e financeiro seguintes.

CAPITULO VII

DA 5" DIVISÃO

Art. 52.° A 5" divisão comprehende :


§ 1.0 A ftscalisação de to:los os tra.balhos e serviços relativoS á.
construcção e eslurlos.
§ 2.° A organisaçâo das explOl ações e estudos para o prolonga-
mento ria estrada e seus ramaes.
§ 3.° A ol'ganisação dos projectos, orçamentos e instrucções para. a.
execução das obras.
§ 4.° As medições e avaliações pa,ra pagamento da' obras
executadas.
§ 5.° A organisação d()s certificados para pagamento das obras e
serviços executados relativamenle á coostrucç::io.
§ .6.0 A organisação das folhas de pagamento do pessoal dlt 5'
divisão.
§ 7.° A escripturação technicã das de3pezas de construcção e do
custo das obras.
§ 8.° O apuramenlo das quanlidalles de obl'as e serviços feito> na
constl'ucção.
DECRETOS 173

Art. 53. 0 O pessoal da 5" divisão compor-se-ba de um engenheiro,


de um escl'ipturario e dos chefes de secção, ajudantes e conductores
de 1" e 2" classe", Lleseohistas o auxiliares de 1-', 2" e 3" classos, que
forem oecessarios, seg-undo o desen vol vimen to elos tl'alJal hos.
p<\ra~ra(Jbo unico. O engenheiro-chefe submettcl'tL it n.pprovação
do mini tI'O e secretario de estado dos negocios Ui!. agl'icullura o
quadro do referido pessoal, conforme as nece sidades do serviço da
commissão, devendo o mesmo quadro elo reduzido a proporção que se
forem concluindo os serviços aos quaes tiver sido destinn.do o respec-
tivo pessoal.
Art. 54.° Ao lo engenheiro incumbe a dil'ecção immetliata do
escriptorio technico da, construcção da estrada, e seus l'amaes.
A cargo do referido escl'iptorio ficam:
::i 1.° O delineamento do projecto definitivo do prolongamento da
estrada e seus ramaes, a vista das plantas e mais documeotos do estutlo
do tel'reno.
2.° A org-:wizaç.to dos desenhos dos projectos de obras.
§ 3.° Os caJculos de cubação e orçamento das obra projectada,.
§ 4.° Os calculos de cubação o n.valiação das obras feitas.
R 5. ° A ol'ganização dos certificados provisorios e contas õnaes
para pagamel1to de ob1'3s.
§ 6.° A organisação de elementos vara a parte dos relatorios do
di/'ector engeuheiro-chefe, referente a coostrucção e estudo.
§ 7.° A escripturação technica da 5" divisão.
§ 8:° A organisação das folhas de pagamento do pessoal da 5"
divisão.
Art. 55. Aos chefes de secção incumbe:
§ 1.0 Fiscalisar a execução das obras e mais serviços da, sua
secção.
S 2.° Dar, de accordo com as indicações uo dil'ector ellgenheiro-
chefe, a,s ol'dens de sel'viço que forem precisas para a boa execução e
melhor marcua rio tl'abalhos confiados a sua fi calisação.
.. 3.° Fazer as motlições provisol'ius e finues das obl'as e mais ser·
viços da secção.
Art. 56."03 chefes do ecção apl'esentarão ao dil'ector en"'euheiro-
chefe, até o tlia 10 de cada mez, um relatorio rll~umido llos trabalho
da. secção durante o me? anterior, e até o dia 31 de janeiro de cada
anHO, um relatol'io circum~tanciado do anuo anterior.
Ar!. 57. ° Pum o fornecimento em grande escala de materiaes
destinados à. construcção, preferir-se-ha o systema de concurrencia.
Ar!. 58.° O estudos e obras da estrada, além de Sobl'al, assim como
dos r~~ae ,não poderão ser executados sem que preced.\ ordem e pecial
do mlOlstro.
Art. 59.° Dada essa ordem para os ostudo , o di/'octor engenheiro-
c~eFe os mandara executar e ol'ganizar o ol'çamento das obras, e redi-
gira as condições do contl'atos, el!peciflcaçõos e tabella de preços
submettendo em seguida tuuo ii. approvação do ministl'o, a quem cabe
exclusivamente resolver sobl'e os contractos qne se tiverem de celebrar
para a construcção das mesma.s obras.

CAPITULO VIII
DO PESSOAL E DA LICENCAS

Ar!. 60.° Competem aos empregados os vencimentos marcados na


tabella annexa a este regulamento e as vantagens ne11e mencionadas.
174 DEORETOS

Art. 61.· Emquanto o contrario não fôr resolvido pelo poder


legislativo, todos os empregados serão considerados em commissão
tem pararia.
1\ rt. 62.· O director engenIJeil'o-chefe será nomeado por decreto.
Serão nomeados por portu,l'ia do ministl'o, e sob proposta do
director engenheiro-cbefe: o I· engenheiro, os chefes do trafego
e da locomoção, o engenheiro residente, o tbesoureiro, g'uarda·livros,
con tador e secretario; os chefes de secçiio e aj udan tes de 1n classe,
Serão nomeados pelo director engenheiro-chefe todos os mais
empregados.
Para a nomeaç;;10 do fiel de thesoureiro precederá proposta
deste.
Art. 63.· Cada um dos chefes de serviço poderá admittit' ou des-
pedir os feitores, cabos de turmas, cantoneiras, guardas, servenLes,
operaria!', guarda-freios e jornaleiros do serviço a seu c.'\rgo, sujei-
tando, porém, seus actos á approvação do director engenheiro-chefe.
Art. 6·1.· As hOras do trabalho serão fixadas pelos chefe:; do>
re3pectivos serviços, com approvação do director engenheiro-chefo.
Art. 65.· Todo o trabalho do pessoal subalterno, executado fóra
das horas do serviço ordinario marcado pelo director engenheiro-chefe,
será retribuido com um accrescimo que poderá attingir, confol'me a
duração e intensidade do mesmo serviço, até ao duplo do respectivo
salario.
Art. 66.· Nos casos de aili.ueocia de serviço, para o qual seja
insulficiente o pessoal das tabellas annexas, poderá o director engo-
nheiro-chefe admittir extraordinariamente alguns auxiliares, sujei-
tando o seu acto á approvaçiío do ministro. Esses empregados extra-
Ol'clinarios serão dispensados logo que cesse a atnuencia de sel'viço.
Art. 67.· Se o augmento do sel'viço ti ver, pelo desenvolvimento
da estl'ada, caracter permanente, o engenheit'o-cllOfe proporei. ao mi-
nistro o indispensavel augmento nos quadros fixos.
Art. 68.· Sómente serão concedidas gratificações extraordinarias,
como premio ou recompensa, de provado notavel zelo, actos de coragem
e previ ão nos casos de accidentes, ou quando estes esli verom ilUmi·
nentes, procedimento irreprehensivel ou notaveis mclllOramentos pro-
postos e adoptados no serviço de que estiver incumbido o empregado,
Taes gratificações só poderão ser autorisadas pelo ministro, sobre
proposta do director engenheiro-chefe.
Art. 69. o O thesoureiro, o fiel de thesoureiro, o almoxtu'ife, pre-
starão, na thesouraria de fa.zenda do Ceara, fiança no valor: o pl'i-
meiro de 10:000$, O segundo de 5:000$ e o terceiro de 2:500$000.
A fiança só poderá ser levantada. depois que o empregado deixar
o sorviço e se lhe 11ou...er passado cart.:'\ de quitação.
Al'l. 70.· O director engenheiro-chefe sera substituido em suas
faltas e impedimentos pelo I· engenheiro, chefo do trafego. o chefe de
secção mais antigo, engenheil'o residente e chefe da locomoção, na
ordem em que aqui se acham designados.
Se o impedimento se prolongar por mais de trinta dias, o ministl'o
nomearà quem interinamente substItua o director engenheiro-chefe,
Art. 71.· No impedimento ou falta dos demais empl'egados, o di-
rector engonheiro-cheIe designara quem substitlla o empregado impe-
dido ou em Ia.lta; se, porém, esse impedimento ou falta não exceder de
oito dias, a substituição se fara Bx-ofticio, com a accumulação de em-
prego e pela forma seguinte:
§ I.· O primeiro engenheiro pelo engonheiro mais gracluado do
escriptorio technico da 2" divisão.
DECRETOS 175

§ 2.· O chefe do trafego pela da locomoção e vice-versa.


§ 3.° O engenheiro residente pelo conductor mais gl'aduado da
da 5" divi 'fio, ou em igualdade de gl'aduação, pelo mais anligo.
s 4.° O chefe ue secÇ<w pelo ajudante mais graduado da secção,
ou, em igualdade de graduação, pelo mais antigo .
. 5.° O secl'etario pelo escl'Íptlll'ario da 3" divisão.
;-; G. ° O thesourdro pelo seu fiel.
§ 7. ° O contador pelo guarda-livl'os, designando, porem, logo o
director engenheü'o-chefe um empregado para com o mesmo guarda-
livros fazeI' ll.ssignar as conferencias.
Art. 72.° O substituto do director engenheil'o-chefe não poderá
accumular funcções, mesmo nas mais curtas substituições.
Art. 73. ° Nas 'ubstituiçõe e:J:-o/ficio com flccumulação de funcçoos,
o empregado que substituir outro continuará a perceber uuica,mente os
venci men tos e van tagens de seu pl'opl'io cargo.
Nas substituições por nomeação e sem accumulação, o empregado
que substituir outro perceberá, além de seus vencimentos e vantllgens,
a parte d03 vencimentos que se descontar ao substituido, comtanto que
em caso algum essa parte, reunida ilquelles vencimentos, exceda. ao
vencimento qua a tabella aonexa marca para o cargo que alie fór
desempenhar.
Art. 74. ° Aos engenheiros, conductores e auxiliares da constrncÇ<'i.o
quaudo em serviço de campo, mandará o director engenheiro-chele
abonar uma quantia pl.l.I'a cavalgadura, tlcando o empregado obrigado,
quando deixar o serviço que lhe dá direito a cavalgadura, a entrar
com a quantia que houver recebido, com desconto na razão de 10°/0 ao
anno, calculado obl'e o decorrido prazo desde no data em que sé lhe
tiver feito abono.
Art. 75.0 O pl'ovimento dos logare qUê vagarem, será foito, tanto
quanto possivel, por acces o, attendondo-se, de preferencia, ti. aptidão,
zelo e assiduidade.
Art. 76.° ,arão nomeados, independente de accesso, o director
engenheiro-chefe, o lo engenheiro, o chefes do trafego e da loco-
moção, o engenheiro residente, o contador, o secretario, o tbesoureil'o
o o seu fiel, e o porteiL'o.
Art. 77.° As licenças aos empregados serão concedidas até 30 dia
pelo director engenheiro-chefe, e as de maior prazo pelo ministro da
agricultura, commercio e obras publicas preceLlendo, sempre quo rÓI'
possivel, audiencia do director engenheiro-chefe. Em caso algum sera
co~cedida licença com vencimento in tegraes e sim conforme as se-
gum tes regras:
. § 1.° Provada a mo)estia, poderá ser a licença até tres mezes
somente com dous terços dos vencimentos; de tres a seis mezes só-
mente com metade dos vencimentos; de seis a nove mezes, sem venci-
mentos.
§ 2. ° Os prazos marcados no § 1° sã,o maximos .dentro do anno,
quer se tr,üe de uma licença, quer de mais de uma que o emprogado
pedir ou obtiver, devendo, portanto, os prazos destas ser sommados.
s 3. ° Findo o prazo maximo para as licenças, o empregado não
poderá. obter nova licença sem voltar ao exercicio do cargo e li lIe
pel'mltnecer por tempo, pelo menos, igual ao da ultima licença gos<' da..
§ 4.° As licenças com vencimontos só poderão ser concedidas ao
empregado que, pelo menos, tiver seis meZAS de serviço na e trada.
Art. 78.° O empregado só poderá entl'ar no gozo da licença dentt'o
~o pr~o e ~a,tisrei tas as formalidades prescriptas pelas leis e a vi os
o mlOlsterlO da agricultura.
176 DECRETOS

A1'1. 79. o O empl'egado licenciauo deve apresentar ao ecretario


a sua pOl'laria tle licença. jit com o -cumpl'a-se - do directol' en-
genlIeiro·clIere e do seu chefe immediato, afim de sei' ella regi 'trada
e se fazer o asseu lamento da uata em que principiar o goso da mesma
liceu~a.
Nenhum vencimento se pag-ara ao empregado sem que elle haja
apresentado, ou mandado apresentar, a sua licença a registro.
Art. 80. 0 O empregado perderá as gratificações 'empre que faltar
ao serviço, e tambem o ordenado quando as faltas não forem justi-
ficadas.
Ao director engenheiro-chefe compete o julgamento sobre as jus-
tificações das faltas.
Art. 81. 0 No caso de faltas interpoladas será o desconto corre·
spondente aos dias em que ellas se derem; no caso de faltas seguidas,
serão tambem desconta/los os domingos, dias sanLificados e feriado
comprehendidos no seu per iodo .
Art. 82. 0 O empregado que, sem causa justificada, faltar segui-
damente ao serviço por mais de oito dias, sera considerado de-
mittido.
Art. 83, o As faltas commettidas pelos empregado', além das -penas
estabelecidas na legislação vigente, serão punidos, segundo a sua gra·
vidade ou reincide:lcia, com advertencia, simples reprehensão em ordem
de serviço, muHa correspondente até um mez de veneimentos e 171'0.-
tificações, suspensão até dous mezes, demissão simples, demissão a ~em
do serviço publico.
Arl. 84. 0 O director engenheiro-chefe podel'ú impôr qualrluer das
penas de ignadas no art. 83 ao pessoal de sua nomeação on ao
da dos chefes de serviço, e as pena de ad vertencia, reprehensão,
multa até um mez e suspensão até 30 dias aos de nomeação do
ministro.
Art. 85. o Os chefes de serviço poderão impôr a penas de adver·
tencia, ou suspensão até tres <lias, ao pessoal sob suas ordoos, e mais
a de reprehensão; multa até tres dias, ou demissão aos agentes e ope-
rarios de sua nomeação ou escolha.
Em qualquer caso haverá recurso para o director engenheiro·
chefe.

CAPITULO IX

DAS ENCOMMENDAS DO MA.TERIAL E DE COMBUSTIVEL

Art. 86. 0 O material metaJ1ico fixo, ou o material rodante, quando


não fór construido nas officioas da estrada, sel'á eucommendaclo pelo
ministro, á v-ista de requisição do director engenheiro-chefe.
Ar1. 87,0 A requisição, de que trata o artigo precedente, deve ser
acompau hada de desenhos ou indicaçõ6s minuciosas, especificações
para o fabrico, designação das fabricas, nota do custo provavel e das
épocas do fornecimento.
Art. 88. o A acquisição do combustivel será realisada peJo dire-
ctor engenheiro-chefe que, com a precisa antecedencia, solicitará
d~ ministro a ~rdem de pa8'amento quando este houver de ser
felto. no estrangeiro ou no palz, mas em outra praça que não a do
Geara.
DECRETOS 177

CAPITULO X

DISPOSIÇ0ES OERAES

Art. 89. o O dÍl'ector engenheiro·chefe expedirá, logo depois da.


promulgação deste l'egulamento, a illstrucções ou regimentos inter-
lIOS indi pens lVeis a boa marcha de cada um dos serviços. 03 regi-
mentos intornos ~el'ã.o impre sos, colleccionados e remellidos a seCl'e-
t lri,l de Eslado do millisterio da agricultura.
Al't. 90. 0 As guia, conhecimentos e outl'os papeis justiacalivo~
(1<\ receita e despezll. dll. estl'ada serão Queimados dous anllos depois,
desde Que estejam e 'cripturados nos livl'oS competentes e enccnadas
pelo director engenheil'o-cbefe as re~pectivas contas.
Os li Vl'OS , conta e recibos el'ão consel'vados pelo tempo fixado
em lei pal'll a guarda de tacs objectos.
Art. 91,0 As tarifas e regulamentos que tellhalll relação com o
publico, só terão execuç[o depois de publicados com antecedencia de
oito dias pelo meno .
ArL 92. o Exceptuam-se no arligo precedente os ca~os de inter-
pretação de tal'if,ls ou de decisão 1l0S casos orni sos; nes"es ca:;os
o que me de~idido pelo director engenlleiro-chefe tel'l1 illlmediata
exe~ução.
AI't. 93, o Todos os emp!'egados ao serviço das e tações, depositos,
trens e via permanente usarão (' e uniforme escolbido pelo director
engenheiro-chefe,
ArL 9-1. 0 A' e:ltat.i ticas resumidas da estl'nda serão semestral·
mente pnlJlicac1as no Diario Official.
Arl. 05, o 03 agen te" das estações e todos os mais empl'egados
que areecadarem dinheil'o , ou ti verem mercadorias sob sua guarda.
pre. tarão na thesouraria da estrada. fiança, que será fixada pelo dire-
ctOI' engenheiro-chefe á vista da importallcia do empl'ego e COI're-
sponden te responsabilidade.
Essa flanço. sel'à recolhida na lhesonraria ele fazenda, à. vista dt~
guio. do dil'ectol' engenheiro-cltefe, e dalli sel'à pelo illtel'essado levan-
tada tambem à. vista de guia do mesmo director, na qual se decla.re
estar o empregaLlo quite.
Art. 96." Só o milli;;l1'o e o direclor engenheiro-ch.;fo, ou quem
suas vezes fizel', poderão concedeI' passes gratuito nos trens da es-
trada, em tl'afego, para objecto estrallllo ao serviço da mesma es-
tmua.
Nas e tatisticas e relatados fUI'-se-ha menr;ão de;; es pru::ses.
ArL 97. 0 O.:; empregados da e tl'3iJa, em serviço, e os empl'eiteiros
terão passe Ii vre.
Esses passes serão concedidos pelo dil'eclol' engenheil'o-chefe ou
pelos chefe de serviço aos empregados sob suas ordens.
Art. 98." As requi ições ou orclen!;, para passl1gens em serviço
publico, serão satisfeitas Eempre que forem pa sudas por autoridade
c~mpetente, e a impol'tancia da pas>agem será levada á conta do mi·
Illtiterio re pecli 1'0, ou da pl'ovincia, quando em sen'iço de ta, devendo
figural' como l'enda tia e lrada .
.Aet. 99. o Aos empregados encal'l'cgl1.dos ue pagamenlos se aba-
nUl'a, pal'a quebras, uma quantia, que será lixada pelo mini troo
Al't. 100." Até o ultimo dia de caua mez o direclol' engenheiro-
chefe remetterá ao ministro um relatorio succinto dos faclos e occur-
rencias mais notweis, e do estado das obras e do materia,!, tudo do meZ
auterior. ' .
E. U. U
178 DÉORE'1'OS

Esses relatarias serão acompanhados de mappas estatísticos da


receita e despeza da estrada, discriminando, quanto á receita, por
estações e na,turezc\ de transportes i e quanto á despeza, por cc.da uma
das divisões do serviço da estrada.
Art. 101. 0 Até ao dia 1 de março de cada anno remetterá o dire·
ctor engenheiro.cllefe ao ministro um relataria geral do anno an-
terior, em que expol'a circumstanciadamenLe o estado das obras e do
material e quaesquer informaçães que aproveitem a estrada e ao
governo.
Esse relataria será acompanhado do balanço geral, da discri·
minação da receita e despeza por estações e por um kiJometl'o, na parte
em trafego, da despeza com obras, etc., na parte em construcção j de
quadro estatísticos para todos os ramos de serviços da estrada, do orça·
menta das despeza p!'ovaveis para os anuas ci vil e finauceiro seguin·
tes ; dos quadros do pessoal e da relação dos pl'opl'ios da estradn..
. Art. 102. 0 O d.irector engenheiro-chefe p!'ovidenciarã. provi oria-
mente a todos os casos omissos do presente regulamento, quando a
urgencia do erviço exigi!', representando immediatamente ao minis-
tro, par'a que este providencie definiti vamente.
Art. 103. o O director engenbeiro-chefe se entenderá directamen te
com o ministro da agricultura. comm3rcio e obras publicas, cumprin-
do-lhe, porém, prestar ao presidente da provincia quaesquer esclare-
cimentos que este lhe requisitar, e satisfazer as suas determinações no
que interessar ao serviço publico.
Art. 104. 0 Os actuaes empregados da estrada de ferro de Ca-
mocim a SobraI serão preferidos, na medida do suas habilitaçõe, na
organização do pessoal fixado paI' este reguIamen to. Ao' que COIl ti·
nuarem nas mesmas funcções e com os mesmos vencimentos não se
passarão novos titulos de nomeação.
Art. 105. 0 Os quadros do pessoal lixado neste regulamento erão
preenchidos à medida que as necessidaees do serviço o exigirem.
Pa1acio do Rio de Janeiro, 27 de maio de 1882. - Manoei Alves
de Araujo.

Tabel1as dos vencimentos do pessoal da estrada de ferro de


Camocim a Sobral

ADMnITSTRAÇAOCENTRAL

(ESTANDO A ESTR.ADA EM TRAFEGO E EM CONSTRUCÇÃO)

Director engenheiro-chefe ....•..••....•• 8:000$000 4:0JO$OOO -12 000.,000


Secretario.•..........••.•••..•..••••... 2:000$000 1:000$000 3 000'000
Contador . 2:000 000 1:000$000 3 000$000
Guarda-livros ,. 2:00J'000 1:0006000 3000$000
T hesollreiro .....•••••..•.......•..•.... 2:400$000 1:200~000 3 600~000
Fiel de thesoureiro . 1:200,~UOO 60U$OUO 1 800 000
Escriptural'io . 1:280$Ol10 600 oon 1 800. '000
Almoxari fe .•••••••...•.•.•.••••••.•.•.. 1:600.~OOO 800~0 2 400~00
Amauuense . 666$6G7 333 333 1 000'000
Porteiro , ........•.•••••......... ' 360'000 1805000 510'000
Continuo : . 280~000 140$000 420)000
DECRETOS 179

ADJIlNISTRAÇÃO CENTRAL

( Es'rA:;DO A ESTRADA S6MENTE E~[ TRAl'EOO )

Director.•• , .•.•... '" . '" ..•..••....


Secretario .
Contador..........•.. " ....•.. '" '"
Guarda·livros .•....•..••...•...•..•.
Thesoureiro .
Escripturario •.•..•..•.•.....•.......
Almoxal'ife......•...•..•• , .•.•.......
Amanuen e.......••......•..•.•.•.•.
Porteiro•.•...••....•.........••..•..
Continuo ..•.........••.•....••.•. , ..

'l'RAFEGO

Ordenado Gratificação 'l'otal

Chefe do trafego •..•..•.••.•.•....... 4: DOsaOO


Escripturario.........•...•...•..•..• 1'SOO'OOO
Amanuense....•.....••.........•...• 1:000$000
Agente de estação de 1" classe " 1:440:'000
Dito idem de 2" classe . 1:200$000
Dito idem de 3" classe•..•.....••.... 40~00
Fiel de estação..•......•.•...•......• 720-000
Telegraphista de 1" classe ...••..•.••. 9OU~000
Dito de 20. classe ...•..•.............• 600'000
Conductol' de trem de 1" classe..... '" 1:0 0$000
Dito idem de 2" classe•......•.••..•• 9003000
Continuo ..•...••.•...••••.•..•.....• 420$000

LOCOMOÇÃO

Chefe da locomoção ..
Escripturario ...•....••..••.....•....
Amanuense ..
Armazenistas .
Desenhista .
Coutinuo •.•.............•..••. '" .. ,

CO SERVAÇAO

Engenheiro residente .....••...•..•.• 3:200:'000


COnductor .•.................•..•••.. 1:600$000
Amanueuse .......••......•.•••...... 400:$000
180 DECRETOS

CONSTRUCÇAO

i o engenheiro ..••.•..••.......•••... 5:600,'000


Chefe de secção . 4:000'000
Ajudan~e de 1'" classe . 3·200·~00J
DIto de 2a classe . 2:400'000
Cond UCtOI' de ia classe •....•.• , ..•... 2:000::-000
Dito de 2a classe . i:6' 0'000
Auxiliar de ia classe.••..... " ..•... , i:-140$000
a
DiLo de 2 classe . 1: 2tO '000
Dito de 3a cla~se .. 720·'080
Escri pturario ..•...........•......... 1:200 00
Desenhista de ia classe •............. 2'200:.;000
D i to de 2" classe •..•.•........•..... 1:600$000
Continuo •.•.......•...•............. 2 O 000

OS ERYAÇÕES

L" O director engenheiro-chefe ar!JiLrará a cada um dos empregados da


ia e 5a divisões. Uml\ diaria de 1$ a 3' para aquelJes e de 1:; a 6') para. estcs,
variando segundo a categoria, natur za do serviço e local do emprego.
Ao directol' engenheiro-chefe caberá o maximo desla ultima diaria.
Fica entendido qne as diarias acima mencionadas serão concedidas dll-
ranOO o tempo em 11ue esti\'er a es.rada em construcção.
2." Os empregados extranumel'arios, que forem admiLtidos por ul'gencias
do serviço, percebel'ão os vencimcnLos e mais vanLag ns correspondentes aos
cargos que forem occupar.
- Esses emprpgados se"ão, além disso, considerados interinos para os etreitos
do pagamenlo de dil'cilos e imposLos.
3." Para. os despaclJos na alfandega do Ceará. o directol' enn.enheiro-
chefe ajuo;tar:i lllU despachante geral da mesma alfandega mediante a relri·
buiCão de 1:200· por anno, sendo SOO-o de ordenado e '100" de gratificação.
4." O agente de estação, qualquer que seja a sua categol'ia, perce!Jer:i,
emquanto esla estação fàr terminal, os vencimentos de agente de l" classe.
5." O director engenheiro-cbef~ fixarii, de accordo com as necessidades
do sel'viço, o numero dos machinistas e foguistas das locomotivas, mesLres,
contra-mestres, operarias e serventes das oo.icillas, mestres de linha, cauo',
feitorea, operarias e r.erventes da conservação e da constl'uc ão e esLndos,
guardas de barreiras, agulheiL'os, guardas e serventes dllS esLacôes e suas
depeudencias, serventes das divel'sas didsões e do pes oal, zelador , cal'-
voeil'Os, estafeta.~, apúntadores, poeta-miras e Lodo mais p~ssoal subalLerllO, e
lhes mal'cará o respecLh'o ordenado ou salario, o que tudo deve cOllsLtll' de
talJellas q:Je remetterá ao minist~rio.
G. a Os chefes de tl'em, machinist:ls, mestres e conlt'a-mestres ele orncill:l~,
mestros de linha, agulheil'os e g'l'arclas ele esl:lções e barreiras, zeladol'es c
apontadores que, elUl'ante cada trimestre, não incorrerem em muna nem em
falta, que a juizo do dir~ctor engenheil'o-c1Jefe prejudique o serviço de (!ualrl1lel'
maneira, terão direiLo a uma gratificaçi\o erluivalente, no maximo, ao orde-
nado ou salario de 10 dias.
Palacio do Rio de Janeiro. 27 de maio rIe 1882. - lIIanocl Aires de
Al'aujo. .
DEORETOS 181

DECRETO 8575 -- DE 10 DE JUNHO DE 1882


Concede á companhia. que organizarem \Val'illg Bt'oLbers, privilegio por 70
annos, par:l a consll'ucçào, uso e gozo de uma esl,rada de fcr1'l) enlre a
cidade d:l Victol'ia, capital da provincia do Espirito-Santo, e o porto da
IlLividade, no J'io Doce, fronteil'a da provincia de Minas G~raes, e ga-
ranLia de jUl'OS de 6 % ao anno sobra o capital que róI' fixado depois da re-
visão dos estudos.

Attendendo ás vantagens da proposta a?re~entada. por Waring


Broth rs, cm con urrencia publica, aberta por edita.l da secretaria
de Estado dos negocias da ag-ricultura, commercio e obras publicas de
29 dejuliJo de 1881, hei por bem conceder á companhia que organi-
zarem os ditos proponentes pri vilegio por 70 annos para a construc-
ção, uso e goso tle uma estrada. de ferl'o entre a citlade da Vlctol'ia,
capital da provincia do Espirito anta, e o POI'to da Ntttividade, â.
mn.rgem do rio Doce, na provincia de Minas Geraes, e bem assim du-
rante 30 annos a garantia de juros de 6 % ao anno sobre o capital
que 1'01' definitiva.mente fixado depois da revi~ão dos estudos da mesma
estrada, d confol'mídade com as clausulas que com este baixam, assi·
gnadas paI' Mancel AI ves de Araujo, do meu conselho, ministro e secre·
tario de E:;tado dos negocios da agricultura, commercio e obl'as publicas,
que assim o tenha entendido e faça executaI'.
Pal:Jcio do Rio de Janeiro, 10 de junho de 1882, 61° da lndependen.
cia e do imperio.
Com li, rubricl de sua magestade o imperador.
jl[al'loel Alves de Amujo.

Clausulas a (Iue se l'et'el'e o deCl'eto n. 8t>7'~ desta


data

1." E' concedida a \Varing Brothers, de Londres, a necessaria auto-


rização para organizarem uma companhia que, mediante o privilegio
por 70 annos e mai condições adiante esp cUicada , se incumbira da
cou trucçã.o, u o e gozo de uma. estl'ada de ferro na província <.lo Espi-
ri to San to, eu tre a cidad da Vi toria. e o porto da Nati vidade, á mar-
gem do rio DJce, na fronteil'a da provincia de Minas Geraes.
Além do privilegio, o governo concede os seguintes f,\vores :
1.° Ces ão g'mtuita de terrenos devolutos e nacionaes, e bem a sim
dos comprehendid03 nas sesmarias e posses, excepto as indemnizações
quo forem de direito, para o leito da estrada, estações. al'mazens e ou-
tras obras especificadas no respectivo contrato.
. 2.° Direito de üesapropriar, na fôrma do decreto n. 816 de 10 de
J~lho de 1855, os terrenos de domínio particular predios e lJemfeito-
rIaS, que forem preciso" para as obl'as de que trata o parilg'rapho ante-
cedente.
3.° Uso das madeiras e outros matel'iaes existentes nos terrenos
devolutos e nacionaes, iudispen aveis parã a construcção dã estrada.
, 4.° Isenção de direitos de importação sobre o' trilhos machinas,
lDstrumentos e ma.is objectos destinados ti. constl'Ucção, bem como sobre
o carvão de pecll'a indispeosavel para as offlcinas e custeio da estrada.
182 DECRETOS

Esta isenção não se fará etrectiva emquanto a companhia não


apresentar, no t1lesouro nacional, ou na thesouraria de fazenda da
provincia, a relação dos sobl'euitos objectos, especificando a respectiva
quantidade e qualiuade, que aquellas repartiÇÕes fixarão annualmente
conforme as in trucções do ministerio da fazenda.
Cessará o favor, ficando a companhia sujeita a restituição dos di-
reitos que tel'ia de pagar e á mui ta do douro desses direitos imposta
pelo ministerio d:t agl'iculturn, commercio e obras publicas, ou pelo
da fazenda, se se provar que eUa alienou, por qualquer titulo, objectos
importados, sem que precedesse licença daquelles ministerios, ou da
presidencia da provincia, e pagamento dos respectivos direitos.
5. 0 Preferencia, em igualdade de circumstancias, para lavra de
minas na zona privilegiada, sendo expresso em contrato especial o
numero ele datas que o governo julgue conveniente conceder, bem
como as condições a que deve ficar sujeita a empreza.
. 6. o Preferencia. para acquisição de terrenos devolutos existentes
á margem da estrada; eIIectuando-se a venda em lotes alternado ,
de maneira que, sendo o primeiro da companhia, o segundo ficará per-
tencendo ao E tado e assim por diante, pelo preço minimo da lei de
18 de setembro de 1850, se a companhia os distribuir, por immi-
grantes ou colonos que importar e estabelecer, não pouendo, porém,
vendeI-os a e tes, devidamente mediuos e demarcados, por preço ex-
cedente ao que fór marcat.lo pelo governo.
Essa preferencia só terá lagar durante a construcção da estrada.
Se, decorridos cinco annos depois de concluida a estrada, não tiverem
os terrenos sido distribuidos a imll'}igrantes, fi companhia os adquirirá
á razão do preço maximo da lei, indemnizando o Estado da difi'erença
que estiver por pagar.
7. o PreferenCla em igualdade de circumstancias para a execução
de ramaes da mesma linha e para o prolongamento da estrada em
questão pelo valle do rio Doce, na provincia de Minas Geraes mesmo
quando o governo resolva executaI-o com garantia de juros.
2.& A companhia. será organizada de accordo com as leis e regula.
mentos em vigor, dentro do prazo de seis mezes, depois que nas ter·
mos da clausula 6", se tornar detlnitivo o contrato respectivo e terâ
representante ou domicilio legal no impel'io.
As duvidas e questões que se suscitarem serão resol vidas de accordo
com a legislação brazileira.
3." Os trabalhos da estrada começarão no prazo de seis mezes, con·
tadoi! da data da approvação dos estudos e orçamento a que se refere
a clausula 7", e proseguirão sem interrupção; devendo ficar todos con-
cluidos no prazo de tres annos.
4." Os trabalhos de construcção não poderão ser encetados sem
previa autorização do governo; para isso os projectos de todos estes
trabalhos serão organizados em duplicata e submettidos à approva-
ção do mesmo governo. Um dos exemplares será devolvido á com-
panhia com o visto do chefe da directoria das obras publicas do mi-
lJisterio da. agricultura, e outro ficará archivado no mesmo ministerio.
5.· A presente concessão tem iJor base os estudos feitos ofIlcialmente
pelo engenheiro Hermillo Candido da Costa. Alves, os quaes ficam
entretanto sujeito á revisão a que se refere a clausula seguinte.
Antes de começarem as obras o governo será indemnizado da im-
portancia que tiver despendido com os referidos estudos e com as cópias
que fornecer aos concessionarios Waring Brothers. .
6." A revisão dos estudos mencionados na clausula precedente será
feita pelos referidos concessionarios e á sua custa sob a immediata
DECRETOS 183

inspecção de um engenheiro do governo, e s6mente depois de con-


cluida a mesma revisão e fixado o capital garantido se considerará
definitivamente concluido o contrato que fôr celebrado em virtude da
presente concessão.
Se, porém, o conces ionarios não chegarem a um accordo com o
governo, a de pezas des'a revi ão serão pagas pela empl'eza que
tiver de celebrar o novo contrato com a 1'e pon abilidade do mesmo
governo, a quem caberá indemnizar as referidas despezas, se a estradtL
contratada ti ver de ser construida directamen te pelo Estado.
7." Dentro de 15 mezes contados da as ignatura do contrato e da
entl'l~ga dos e"tudos preliminare de que trata a clausula 5', os con-
cessiollarios apl'e en tarã.o os e tudos defini ti vos dn. estrada e o orça-
mellto para a fi xal,'ão do capital garantido, os quaes constarão dos
seguiutes documentos:
I. ° A planta geral da linha concedida e um perfil longitudinal
com indicação do' pontos obrigados de pa agem.
O tl'acado será indicado por uma linha vermelha e continua sobre
a planta geJ~,l.l, na escala de I paI' 4.000, com indicação dos raios de
curvatura, e a configuração do terreno repre entáda por meio de cur-
vas de nivel equidi tautes de tres metros; e bem a sim, em uma zona
de 80 metros, pelo menos, para cada lado, o campos, mattos, terrenos
pedrego os, e, empre que fôr possivel, as divis:1s das propriedades
particulares, as terras tlevolntas e mina .
Nessa. plallt,. el'ão indiC<'l.das as di tancias kilometriClls, contadas
do ponto de partida da estrada de ferro, a extensão dos alinbamentos
rectos, e bem assim a origem, a extremidade, o desenvolvimento,
o raio e sentido das curva.
O perfil longitudinal será feito na escala de I por 400 para as
alturas, e de I por 4.000 para as distancias horizontaes, mostrn.ndo
respectivamente por linha:;; pretas e vermelhas o teneno natural e as
plataformas dos c6rtes e aterros. Indicara, POl' meio de tres linhas
horizontaes, traçadas abaixo do plano de comparação:
I. ° As distancias kilometricas, contadas a partir da origem da.
e trada de ferro ;
2.° A extensão e indicação das rampas e contra-rampas e a exten-
são dos patamares;
3.° A extensão do alin!lamentos rectos e o desenvolvimento e raio
das curvas.
No perfil longitudinal e na planta será indicada a posiçc''ío das
estações, parada, obras de arte e vias de communfcação trans-
versaes.
O perfil longitudinal sel'á acompanhado por um certo numero de
pertis tl'ansversaes, inclusive o perfil typo da e trada. de ferro.
E tes pedls serão feitos na e C<'l.Ia de I por 100.
O traçado e o perfil longitutlinal poderão ser apresentados por
secções, com tanto que este'1.s se e tendo.m de um ponto de pas agem
obrigado a um outro, e que no prazo marcado tenham sido apresentadas
todas a secções.
2.° Projectos e pecificados de todas as obras necessa,rias para o
estabelecimento da estrada, suas e tacões e rlepeudencias, bem como as
plantas de toda as proprietlades que fOr nece ssario adquirir por meio
de desapropriação.
Os projectos das obras de arte compor-se-hão de projecções hori-
zontaeB e vertica~s e de c6rtes transversaes e longitudinaes na escala
de I por 100. .
Oa projectos das estações mais importantes e das pontes poderão,
18.! DEOREl'OS

mediante prévia concessão do gJverno, er apresenhdos ii. medida que


ti verem de ser executados.
3. 0 A relaçã.o das pootes, viaductos, pontilbões e boeit'os, com as
principaes dimeo ões, po ição na linha, systema de construcç..'i.o e quan-
tidade de obrn.
A tabell<1 da quantidade de excavações oecessfl.l'ias para executar-se
o pI'ojecto, com indicação da. classificação approximada dos materiaes e
das distancias medias de tmosporte.
A tabella, dos alinll.lmentos, raios de CUI'vas, cólas de decli ridade
e suas extensões.
As cadernetas authenticadas d".Is notas das operações topogl'aphi-
cas, geodesicas e l1stronomicas feitas no terreno.
Os desenhos dos trilhos e nccessorios em grandeza, de execução.
Sede e tubellas de preços de ulJidades simples e compostas.
. 4. o Os dados e ioformações que ti ver colllgido sobre a população,
industria, commercio, riqueza. e composiçã.o mineralogica da zooa per-
corrida pela estrada.
8." Antes de resolver sobre os projectos submettiuos il sua appro-
vação, podera. o governo mandar proceder a ex pensas dos conces io-
narios as operações gra phicas necessaria.s ao exame dos projectos e
podeJ'á moditicar esses projectos como julgar conveniente.
O governo poderâ. designar os pontos em que devem ser estabe-
lccidas as estações e paradas.
A companhia que fôr organizada. não pOJel'a, sem autJrisação
expre S'1 do governo, modificar os projectos approvarfos.
Todavia, não obstante a approvação du perfillongitu~innl, a com-
p'\uhia. poderá fazer as modificações necessarias no estabelecimento das
obras dar te, passagens de ni vel e paradas indicadas no projecto
approvado. I

A approvação dos projectos l1preGentados pelos concessionarios não


podera ser invoca'la para justificar a revogação de nenhuma destas
condições.
9." Procurar-se-ha dar ás curV0 s o maior raio possivel. O raio mí-
Dimo ~el'a de 100 metros.
As curvas dirigidas em sentidos contra rios deverão ser separadas
por uma. tangente de 10 metros p,·lo menos.
A declividade maxima será de 4 % .
A e trada ,erá dividida em secções de serviço de locomotivas,
procurandO-fie em uma destas uniformisa.r a condiç5es tecbnicas de
roouo a eITecluar o melhol' aproveitamento de fOI'ça dos motores.
As ramp:ls, contra-rampas e patamlll'eS serão ligados por curvas
verticaes rle raios e desen vol vimento coo venien teso Toda ram pa s)·
g"uida de um'l coutl'a-ram[Ja sera separada desta por nm patamar de
30 metros pelo menos; nos tunneis e nas curvas de pequenos raios se
evitara o mais possivel o emprego de fortes declives.
Sobl'e as grandes pontes e viaductos metallicos, bem como á en·
tl'mb dessas ouras, se pro ura.rà nã.o empregar CUI'Vas de pequeno raio
ou as fJl'tes d,,;lividatles. afim de evitaI' a pl'oducção de vibl'açães
nocivas ás juntas e articulações das diversas peça.
A . paradas e estações serão de prefereucia. situ lda3 s)bra porção
da liuha em rectit e de nivel.
o 10.' A..estra la. podera ser de via singela, mas tel'a os desvios e
11Ilhas auxIlIare' que fore'H necessarios para o movim,noo dos tl'eus.
;\ di tancia. eo tre as f,toes iu ternas dos tri Ihos será de I ln, 00
As dimensõJS do perfil transversal serão sujeitas il. approvação do
governo.
bECIU~'l'OS 185

As valletas Iongituolinaes terão as dimensões e declive necess!l.rios


para dar prompto escoamento ás uguas. .
A inclinação dos taludes dos cortes e aterros Será fixadi1 em vista.
c1a altul'a destes e da natureza do terreno.
II." A companhia exocutarà todas as obras d'<u'te e fará todos os
trü,!Jalhos neceEs;,\rios para que a estrada não crêe obstaculo algum ao
escoamento das aguas, e para qUI} a direcção das outras vias de com·
municação eXistentes não receba sentio as modificações indispensaveis
e precedidas de approvação do govel'Oo. Os cruzamentos COllí as ruus
ou caminhos publicos poderão ser superiores, inferiores, ou, quando
absolutamente se não possa fizer por outro modo, de ni vel, construindo,
porém, a comp::\llhi~t a expensas suas as obras que os mesmos cruza-
mentos tornarem neces 'urias, ficando tambem a seu cargo as despezas
com os signaes e Q'u<ll'Llas que forem precisos para as callcellas dUI'ante
o dia e a noite. Terá nesse caso a compllOhia o direito de alterar a
clirecçi10 das ruas ou caminhos puulicos, com o fim de melhorar os
cl'uzêtmentos ou de diminuir o seu numero, precedendo consentimento
do O'overno e, quand fJI' de direito, da camara municipa.l, e sem
que pOSStt perceber qualquer taxa pela passagem nos pontos de in-
tersecção.
Executará as Obl'<lS necessal'ias á passagem das ag-uas lltilisauas
parn. abastecimento ou para, os fio iOllu trifles ou ageicolas, e permit-
tirá que com identicos fins taes obr<1s se etrectuem em qualquee
tempo, desde que della não re ulte damno à propria estrada.
A estr.lda ele feno não po'lerá impedir a navegação dos rios ou
caoaes. e nes.e in luito as pontes ou viaductos, sobre os rios e canaes,
terão a co pacidade necessaria pal'a que a navegação não seja
embaraçada .
Em todos os Cl'uzamentos supel'iores ou inCel'iol'es C0:11 as vias -de
comml1nicação orJinarias o O'oVOl'no terá o direito de ffi'1rCar a altol'3o
dos vãos dos viaductos, a largul'a destes, e a que devel'á b:wer entre
os p~rapeitos em relação á,s necessidades de circulação da via publica
CJl1e ficar io feriol'.
Nos cruzameotos de uh'el os tl'ilhos serii.o collocados sem salienci:t
nem depI'essão sobre o nivel da via de comlOllnicação que cortnl' a
estrada de Cerro, ele modo a uão embiU'açar a cil'clllllção de carros ou
cal'roças.
O eixo da estI'aua de fel'l'O não deverá fazer com o d.t via do com-
municação oedilJal'ia um angulo menol' de 45".
Os cruzflmelJtos de nh'el terão sempl'e cancellas ou baneiras,
vedando a circublção da Vi.l rl.e comlUllnicação ordinal'ia na occasiii. da
passagem dos tl'ens j bavendo, além disso, uma casa de guarda sempre
que o govel'uo o exigir.
. l2." Nos tuuneis, como nas passagens inferioees, uevel'á haver um
llllervallo livre uunca menor ele de lm,50 de cada IMlo dos trilhos.
A!óm disso, havel'a de distnncia em distancia, no interior dos tunneis,
nichos de Dbrigo.
_As aberturas dos poços de consteucção o venti1'lção dos tunneis
ser,:o guaruecidas de um prtl'ap3ito de :ti venal'ia de doas metl'os de altul'a
e nno poderão ser fei tas nas vias de communicação exi tentes.
_13." A companbia empregal'à matel'iaes de boa qualidade na, oxe-
coçuo de todas ú obras, e eguirá. empre as preEcri pções da arte, de
mod o que obtenha CaD ti'ucções perfeitttmente solidas.
O systema e dimensões dos Cundações das obl'as de arte sel'5.o fixa(los
por occasião da execução, tendo em attenção a natureza do terreno e as
pressões supportadas, de flccordo entre a companhia e o governo. A
186 DECRETOS

companhia será obrigada a ministrar os apparelhos e pessoal neces-


sarios ás sond<1Q"ens e fincamenlo de e~tacas de ensaio, etc.
Nas superstl'ucluras das pontes as viga de madeira só poderão ser
empregadas provisoriamente, devendo ser sub~tituidas por vigas me-
talticas, logo que o governo o exija. 0 emprego do ferro fundido em
longerões não sel'a tolerado.
Anle' de enlreg'ues á circulação, todas as obras de arte serão
expel'imentadas, fazendo-se passar e repa'sar sobre ellas, com diversa
velocidade e depois estacionaI' algumas horas, um h'em composto de
locomoti vas, ou, em f<lHa. destas, de carros de mercadorias quanto
possivel carregados.
As despezas destas experiencias correl'ão por conta da companhia,
14. a A companhia construirá. todos os edificios e dependencias neces·
sarais para que o trafego se effectue l'egulalmente e sem perigo para
a segurança publica.
. As estações conterão ~alas de espera, billleleira, accommodação
para o agente, armazem para mercadorias, caixa d'agua, latrinas,
mictorios, rampas de carregamento e emharque de unimaes, balanças,
relogios, Iam peões, desvios, cruzamento::., chaves, signaes e cercas.
As estações e paradas terão mobilia apropriaJa.
Os edificios das estações e paradas terão do lado da linha uma plata-
fórma coberta para embarque e desembarque dos passageiros.
As estações e paradas tel'ão dimensões de accordo com a sua impor-
tancia. O governo poderá exigir' que a comp'\nhia fuça nas estações e
paradas os augmentos reclamad03 pelas ne::essidades da lavoura, com-
mercio e industria.
15. Ogoverno reserva o direito de fazer executar pela companhia, ou
por conta delta, durante o prazo da conce-são, alterações, novas obras,
cuja necessidade a experiencia haja indicado, ou em relação á segurança
publica, policia da estrada de ferro ou do trafego.
16. a O trem rodante compor-se-ba de lomotiva.s, alimentadores
(tender), de carros de 1" e 2" classe para passageiros, de carros aspe·
ciaes para o serviço do correio, vagões de mercadorias, inclu ive os de
~ado, lastro, freio e, finalmente, de carros para conducção de ferro,
madeira, etc., indicados no orçamento definitivo.
Todo o material será construido com os melboramentos e commodi·
da'les que o progresso introduzir no serviço de transportes por e 'tradas
de ferro, e segundo o typo que fôr adoptado de accoruo com
o governo,
O governo p01erá prohibir o emprego do material que não preencha
estas condições.
A companhia deverá fornecer o trem rodante proporcionalmente á
ext~nsão de'cada uma das secções em que se divi,lil' a estrada, e que,
a juizo do governo, deva ser aberta ao tl'u.nsilo publico, e se nesla
secção o trafego exigir, a juizo do flscal por parte tio governo, maior nu·
mero de locomotivas, carros de pas ageiros e vagões que proporcional-
mente a elles caibam, a companhia será obrigada, dentro de sei mezes
depois de reconhecida aquella necessidade por parte do governo e della
sciente, a augmentar o numero de locomotivas, carros de passageiros,
vagões e mais malerial exi.~ido pelo fiscal por parle do governo, com-
tanto que tal augmento fique uentro dos limiles estabelecitloíl no pri·
meiro periodo desta clausula.
A companhia incorrera na multa de dous a cinco contos de réis por
mez de demol'a, além dos seis mezes que lhe são concedidos para o
augmento do trem rodante acima referido.
E se passados seis mezes mai~, além do fixado para o augmento, este
DEORETOS 187

não tiver sido feito, o governo fornecerá o dito augmento de material


por conta da companhia..
17." Todas as indemnizações e despezas motivadas pela. construcção,
conservação, trafego e reparação da estrada tle ferro, correrão exclu-
sivamente, e sem excepção, por cont.t da companhia.
1·8." A companhia será obrigada a cumprirIas disposições elo regula-
mento de 26 de abril de 1857, e bem assim quaesquer outras da. mesma
natureza que forem decretadas para segurança e policia das estradas
de ferro, uma vez que as novas disposições não contrariem as presentes
clausulas.
19." A companhia seri obrigada a conservar com cuidado dUl'ante
todo o tempo da. concessão e a manter em estado que possa perfeitamente
preencher o seu de tino, tanlo a. e trada de ferro e suas dependencias
como o material rodante, sob pena de multa, suspensão ela concessão
ou de ser a con er'fação feita pelo governo a custa da companhia. No
caso de interrupc<1.o do trafego excedente de 30 dias consecutivos, por
motivo não ju tificudo, o "'overno tera. o direito de impõr uma multa
por dia. de interrupção igual li renda liquida do dia anterior a ella, e
restabelecerá o tralego, correndo as tlespezas por conta da companhia.
20." O governo podera realizar em toda a extensão da e!>trada as
conslrucções necessaria ao estabelecimento de uma linha telegraphica
de sua propriedade, usando ou não, comb melhor lhe parecer, dos
mesmos postes das linhas telegraphicas que a companhia é obrigada a
construir em toda a extensão da estradft, responsabilisando-se a mesma.
companhia pela guarda dos flos, postes e apparelhos electricos que.
pertencerem ao O'overno.
Emquanto isto não se realizar, a companhia é obrigada a expedir
telegrammas do governo com 50 % de abatimento da tarifa estabele-
cida para os telegrammas particulares.
2l. a Durante o tempo da conce ão o governo não concederá outras
estradas de ferro dentro de uma zona de 20 kilometros para cada lado
do eixo da estrada.
O governo reserva-se o direito de conceder outras estradas que,
tendo o mesmo ponto de partida e direcções diversas, possam approxi-
l1!a.r-se e até cruzar ~ linha concedida, comtanto que, dentro da refe-
nda zona, niiu recebam generos ou passageiros.
22. 0 A flsca.lisação da estrada e do serviço sera incumbida a um
engenheiro fiscal e seus aj udan te , nomeados pelo governo e por elle
pago.s, aos quaes compete velar pelo fiel cumprimento das presentes
condIções.
O exame, bem como a ajuste de contas de receita e despeza para
o pagamento dos juros garantidos, compete a uma commissão com-
posta (lo engenheiro fiscal e por elle presidida ou por quem suas vezes
fizer, de um agente da companhia e de mais um empregado designado
pelo governo uu pelo presidente da provincia,
E' livre ao governo, em todo tempo, molltlar engenheiros de su[\,
confiança acompanhar os estudos e os trab:t1hos da construcção, adm
de examinar se s[o executados com pl'oticiencia, methodo e precisa
actividade.
23. 11 Se durante a. execução ou ainda rlepois da terminação dos tra·
balhos, se verilicar que qualquer obra não foi executada conforme as
regras da arte, o governo poderá exigir da companhia a sua Jemolição
drecon trucção total ou parcial, ou fazel·a por administração a custa
a mesma companhia.
24.° Um anno depois da terminação dos trabalhos a companhia en-
tregará ao governo uma planta cadastral de toda a estrada, bem como
188 DECRETO

uma relação uas estações e obras de arte, e um quadro demonstrativo


do custo da mesma estrada.
De toda, e qualquer alteração ou acquisição ultel'ior sel'à tamb~m
enviada planta ao governo.
25." Os pl'eços de transporte serão fixados em tarifas approva']as
pelo governo, não podendo exce.Jer os dos meios ordinario::> de con·
ducção no tempo de organisação das mesmas tal'ifas.
As tarifas E'erão revistas, pelo menos, todo:> os cinco annos.
26." Pelos preços fixado::> nessas tarifas, a companhia será. obrigada.
a transportar constantemente, com cuidado, exactidão e presteza, as
mercadorias de qualquer natureza, os passageiros e suas bagagens, os
animaes domestico:> e outros. e os valores que lhe forem confiados.
27." A companhia poderá fazer todo:> os transportes I 01' preços
inferiores aos das tarifas appl'ovadas pelo governo, m'\s de nm modo
geral e sem excepção, quer em prejuizo, qner em fa,vor de quem qner
que seja. Estas bJix,lS de preço se farão eITectivas com o consenti-
mento do governo, senào o publico avisado por meio de a.nnunci03
atlixados nas est-lçõe:> e insertos nos jOl'llaes. Se a comp:1Dhia fizer
transportos por preços infel'iores a()s das tarifas, sem aqueILe Jwévio
consentimen to, o g-overno podera appl ical' a mesma reducção a tOllos
03 transportes de igu 11 categoria, isto é, pertencen tes li. mesma classe
de tal'ifa, e os preços assim reduzidos não tornaJ'ã.o a ser elevados,
como no caso ele pl'évio con 'enlimento do governo, sem autorização
expressa deste, avisando-se o publico com um mez, pelo menos, de
antecedencia.
A reducções con~edidas a inJigentes não poderão dar logar li.
applicação deste artigo.
28,a A companhia obriga.-se a transportar com abatimento lle
50 0/" : ,
1.° As autoridades, escoltas policlaes e respectiva bagagem,
q n 1 ndo forem em d ligencia .
2.° Munição de guena e qualquer numero de soldados do exer·
cito e da guarda nacional ou da policia, com seus otflciaes e respe-
ctiva bagagem, quando mandados, a serviço do governo, a quaLquer
parte da linha, elada a ordem para. tul fim pelo mesmo governo, pelo
presidente da, provincia ou outras autoridades que para is.o forem
[l,U tOl'izadas.
3." Os colonos e immigrantes, snas bagagens, ferramentas, utensi-
]ios e instrumen tos nratorios.
4.° As sementes e as pLantas enviadas pelo governo ou pela pre-
sidencia da provincia, p:\I'a serem gratuitamente distribuidas aos
I a. vradores.
5." Todos 03 generos, de qualquer natureza que sojam, pelo go·
verno ou pelo presidente da provincia enviados para attender aos soc-
corros puLJlicos exigidos peLa seccl, inundação, peste, guerra ou outra
calamidade publica.
Todos os mais passageiros e cargas do g-overno, geral oa provin-
cial, não especificados acima, serã.o tl'ansportaLlos com abatimento
de 15'/0'
Terão tambem abatimento de 15 % os transportes de matoriaes
que se destinarem á constrncção e custeio dos ramaes e prolongamento
da proprht estrada, e os destinados á, obras municipaes nos munici·
pios servido:> pela e tradu..
Sompre que o governo o exi~il" em circumstallcias extraol'dina·
rias a companhia porá ás suas ordens todos os meios de transporte
de que dispuzel'.
DECRETl>s 19

Neste caso o goveno, se ° preferir, p:l.gará á companhia o que


for convencionado, pelo uso do estrada e toJo seu material, não exce·
dcndo o valor da renda média, de periodo identico, nos ultimos
tres annos.
As malas do correio e sells conductores, os funccionarios enC-lrre
gados por parte <10 governo do serviço d<1 linha telegrflpbica, bem-
como qua,esquer sommas de dinheiro pertencentes ao 1l1esoul'0 nacio-
nal ou provincial, serão conduzidos gratuitamente, em carro especial-
mente adoptado para esse fim .
. 29." Logo que os dividendos excederem de 12 %, o g-overno terá
o direito de exigir a reducção das tarifas de transportes
Estas reducções se efl'ectuarão principalmente em tarifas diífe-
renciaes P:lr:.1. os grandes pel'cur.os e nas tl1l'ifas dos generos destinados il
lavoura e à exportllção.
30." O govel'no poderil. fazer, depois de ouvida. a companhia, con-
cessão de ramaes para. u o particular, parti'!do das estações ou de
qualquer ponto da linha. concedida, sem que a companhia tenha direito
a qualquer indemnização, salvo se houver augmento eventual de des-
peza de conservação.
Todas as obras definitivlIs ou provisor ias necessarias para. obter,
ne te caso, a .egurança. do trarego, serão feitas sem onus para a
companhia.
31." a época fixada para tel'minação Lia concessão, a estraLia de
ferro e snas dependencias deverão achar-se em bom estado de conser-
vação. Se no ultimo quinquennio tia concessão a. conservação da
estrada iôr descllrada, o governo terá o direito de conflsca.r a. receita
e empregal·a naquelle serviço.
32." Findo o prazo de 70 annos Que será contado da. data em que
a estrada fôr concluida. de contormidade com a clausula 3", passará
ella em pleua propriedade para o Estado com todas as suas obra,
materiaes, uten::ilíos e Qllaesquer dependencia • exceptuadas somente
as propricdades extranlia ao serviço e uso da estrada em que tão, s m
que a companhia. tenha direito a illdemnização alguma por qllalquer
titulo que seja.
Entreta.Llto, o govel'llo terá o direito de re.ga.tar a mesma estl'ada,
depois de 30 anllos decorridos desta data..
Neste caso o preço do resgate sera regulado, em falta de accordo,
pelo termo médio do rendimen to liquido do ultimo quinquennio, não
sendo o referido preço iurerior au capitill garnntido; tomando-se,
P?rém, em consideração a importancia das obras, material e dependen-
CIUS no e tado em que então se acharem, e bem assim a. reyersão de
que acima e trata.
A importancia do resgate poderá ser paga em titulos da. divida
public~ intema de \3 % tle juro annua!.
. FIC~ entendid9 que a presente clau ula só é applicavel aos csao;
ordl?al'los, e qne hão abl'oga o direito de desapropl'iaçiio pOI' utilidade
publIca que tem o Estado.
33." A companhit~ não poderá. alienar a estrada ou parte desta
sem prévia. autorisação do govel'no.
Pod.erá, mediante consentimento do governo, arrendar a estrada e
o l?aterJaI fixo a ol;ltra companhia. ot~ e~npreza, á. qual passará a pro-
priedade do material rodante e os dIreItos e obrigações de te contra to
referentes ao custeio da. estrada.
34." !\. companhi~ obriga.se a nã.o possuir escravos e a não empre-
gar nos dI versos serVIços da estrada senão pessoas livres.
35.' No caso de desaccordo entre o governo e a companhia, sobre
190 DECRETOS

a inteliigencia das presentes clausulas, esta sera de:lidida por arbitr03


nomeados. dous pelo governo e dous pela companhia.
Servirã de desempatador a secção do imperio do conselho de
Estado.
36." E' concedida a companhia, em virtude do decreto legislativo
n. 2397, de 10 de setembro de 1873. a ga.rantia do Estado dos juros de
6 % ao anno sobre o capital que fôr fixado e reconhecido pelo governo
como necessario e sufficiente i1. construcção de todas as obras da es-
trada de ferro, cujo privilegio lhe é da.do, pal'a acquisição de material
fixo e rodante.e outros, linha telegraphica., compra de terrenos, inde-
mnisação de bemfeitoril1s e 'quaesquer despezas feitas antes ou depois
de começados os trabalhos de construcção das mesmas estradas até sua
conclusão e acceitação definitiva e serem ellas abertas ao trafego
publico.
§ I. o O capital fixo mencionado nesta clausula é ueterminado a
.vista do orçamento fundado nos plano::; e mais desenhos de caracter
geral, documentos e requisitos necessarios a execução de todos os tra-
balbos, quer digam respeito ao leito da estrad<.t, quer as suas obras
de arte e edificios de qua.lquer natureza, ou se refiram ao material
fixo e rodante desta e á sua linha telegraphica, de accordo com a
clausula 7'.
Os planos e mais desenhos de detalhe u8cessarios á construcção
das obras de arte, taes como: pontes, viaductos, pontilhões, boeiros,
tunneis, ou de qualquer edificio da estrada de ferro, bem como os
necessarios ao material fixo e rodante, serão sujeitos a appl'ovação do
fiscal pOl' parte do goveroo um mez aotes de ual'-se começo a obra, e
se, nndo este prazo, não tiver a companhia solução do fiscal, quer
r'PPl'ovando, quel' exigindo modificações, serão elles considel'ados como
approvados.
No caso de serem exigidas modificações pelo fiscal do governo. a
companhia será. obrigada a fazeI-as, e si o não tlzer sera deduzida do
capital garantido a somma gasta na obra executada sem a modificação
exigida.
§ 2. 0 Se alguma alteração fôr feita em um ou maior numero dos
ditos planos, desenhos, documentos e requisitos jã. approvados pelo
governo, sem consentimento deste, a companhia perderá o direito a
garantia ou a fiança dos juros sobre o capital que se tiver despendido
na obra executada, segundo os planos, desenhos, documentos e mais
requisitos assim alterados.
37.' Se dentro de doze mezes contados da data da entrega dos
referidos documentos o governo e os concessionarias não tiverem
chegado a accordo sobre a flx' ção tio capital garantido, ficara sem
etreito a presente concessão, devendo neste caso ter lagar a indemnisa-
ção de que trata a clausula 6', a qual se efi'ectuara até seis mezes
depoi~ que expirar o referido prazo, ou que o governo tiver resolvido
não conceder a sua approvação aos citados .documentos.
38.' Todas as economias que por qualquer motivo se fizerem na
execução da estrada de ferro, de que trata esta concessão, reverterão
em beneficio do Estado, dando logar a uma reducção correspondente ao
capital garantido.
Fica expresso e entendido que em caso algum o Estado se obrigara
a pagar juros sobl'6 quautias que não tenham sitio despendidas com
obras e material da. estrada ou em serviços que, a juiw do governo,
a est3. interessarem directamente.
39.' Se, coostruida a estrada, se reconhecer, por exame a que ~
governo mandara proceder, que o maximo do capital garantido fOI
DECRETOS 191

excedido por causas imprevistas ou por emprego justificado do mesmo


capital, o g-overno concederá a. garantia de juros ao excedente, se para
isto estiver autorizado pela lei n. 2450, de 24 de setembro de 1873,
ou por outra que a tenha substituido ou ampliado; no caso contrario
recommendará a concessão da nova garantia ao poder legislativo.
40." A garantia de juro far-se-ha effectiva, livre de quaesquer
impostos, em semestl'es vencidos, nos dias 30 de junho e 31 de dezem-
bro de cada anno e pago3 dentro do tel'ceiro mez depois tle findo o
semestre durante o prazo de 30 annos, pela seguinte forma:
§ 1.0 Emquanto durar a construcção das obras, os juros de
seis por cento (6%) serão pagos sobre as quantias que tiverem sido
autorizadas pelo governo e recolhidas a um estabelecimento banca-
rio, para serem empregadas a medida que forem necessarias.
As chamadas limitar-se-hão ás quantias exigidas pela construcç;lo
das obra em cada unno. Para esse fim a companhia apresentara ao
mini teria da agr'icultura, commercio e obras publicas, no Rio de Ja-
neil'o, dous mezes autes do começo das mesmas obras, o seu respectivo
orçamento, que será fundado sobre as mesmas ba es em que se fundou
o orçamento geral que regulou a garantia dos juros sobre o ca-
pital lixado.
Decorrido que seja um anno de entraria de cada. chamada, cessa-
rão os juros sobre a parte da mesma chamada de capital que não tiver
sido empregado em obras da estrada dentro desse anno ; logo que o
seja, porém, continuará o. pagamento dos juros.
§ 2.° Os juros pagos pelo estu.belecimento bancaria sobre as quan-
tias depositadas serão creditados á garantia do governo e bem assim
quaesquer renda~ eventuaes cobradas pela companhia, como sejam ta-
xas de transferencias de acções, etc.
§ 3.° Nos ca.pitaE's levantados durante a construcQ<'i.o não será in-
cluido o custo do material rodante, nem o de machinas e apparelhos
de qualquer natureza. necessarios ao seu reparo e conservação, o qual
só serà lançado em conta para garantia dos juros seis mezes antes de
ser o dito material, machinas e apparelhos acima referidos emprega-
dos no trafego d,t estrada.
§ 4.° Entregue a estrada ou parte desta ao transito publico, os
juros correspondenteiJ ao respectivo capital serão pagos em pra-ença
dos balanços e liquidação da receita e despez3. do custeio da es-
trada, exhibidos pela companhia e devidamente examinados pelos
agentes do governo.
§ 5. 0 Além da quantia necessaria ã. construcção das obras em
cada anuo, a que se refere a parte 2" do § l° desta clausula, a
companhia poderá. fazer uma chamada de ca.pitaes no principio do
~rimeiro anno, no valor de dez por cento (10 %) do capital garan-
tido para attender ás despezas preliminares que ti ver feito antes
de encetarem-se o. trabalhos de construcção da estrada.
41." A construcção das obras não sera interrompida, e se o fôr
por mais do tres mezes, caducarão o privilegio, a garantia e mais
favores acima mencionados, salvo caso de força maior, julgada tal
pelo governo, e somente por ~lle. .
Se no prazo fixado na clausula 3" não estiverem concluido todos
os t~abalhos de construcção da estrada, e esta aberta ao trafego
publico, o. companhia. pagará a multa de 1 a 2% por mez de de-
mora sobre as quantia que ti verem de ser ainda despendidas pelo
governo com a garantia, tomando-se por base o orçamento.
E se, passados 12 mezes além du prazo acim1l. fixado, não fica-
rem concluidos todos os trabalhos acima referidos e não estiver a. as-
192 DECRETOS

tra.d:1 aberta ao trafego publico, ficarão tambem caducos o privile-


gio, a ga.rantia e mais [:!.Vares já mencionados, vigorando, entre-
taot.o, para a parte ela. estrada já concluida, que continuará a er pro-
prieda.de da companhia, e n1 propo 'ção do cap:hl emprdgado, ten-
do-se en vi ta o orçamento que serviu de base ao capital garantirlo,
turl0 salvo o caso de foeça maiol' sámente pelo goveroo como tall'e·
conhecido, Nã'J sendo recClu!lecido o ca.so de força maior, teeá o go-
VeL'1l0 o direilO de l'eSói\tfLr desie logo as obras existente', sel'viodo
do base pal'a a indemnização o ol'çamento appl'JviLdo pelo go-
verno,
42." AS despeza' da costeio di.\. estrada compl'ehendem as que
se fizerem com o trafego de passageiros, de merúadol'ias, com repa-
ros e consel'vaç5.o do mat~rial rodante, oflicinas, e:;t~ções a to as as
dependencias da via ferrea, taes como armazens, offlcinas, depJsilos
de qualq uer natureza., do lei to da estrada e toda'> as obras de arte a
alla peL'tencen tes,
43," 1.0 A companhia obriga·se aio,la a exhibir, sempre que lhe
forem exigidos, os livros de receita e despeza do custeio da estrada e
seu movimento e a p"e3tar todo., os esclarecimentos e informações que
lhe torem reclamados pelo g-overno em relação ao trafeg o da mesma
estrada ou pelo presidente da provincia, pelos fiscaes por parte do
mesmo governo ou po~ quaesquer agentes deste, competentemente
autorizados, e bem assim n. entregaL' semestralmente aos supradito3
tiscaes ou ao pl'e3idente da pro vinci L, um rala.torio circumstanciado
do e3tado dos teabalhos em cons~l'ucção e da estatistica do tra(eóo,
abrangeudo as despeza3 de custeio con venientemente especificada3, e
o peso, volume, llJ.tureza e qualidade das merlladorias Que trans·
pOltar, com decl' r.lçã.o das distan~ias média.~ por ellas percoreidas,
da receita de cada uma das esta']ões e da esta.tistica de pa. sageiros,
sendo estes devidamente classiticado', polendo o governo, Quando
entender conve!liente indicae morrel03 para. as informações que a com-
°
panhia tem de prestar·lhe regularmente.
2.° Acceitar como definitiva e s,m recurso a decis"io do governo
sOJra as questões que se suscitarem relativamente ao uso reciproco das
estradas de ferro que lhe p3rtencerem ou a. outra empreza. ficando
entendido que qualquer ac;)ordo que celebrae não prejudicará. o direit.D
do goveJ'no ao exame das estipulações que e1fectuar e ii. mo.1i-
tica ....'io destas, se entender que são of1'ensivas aos interesses do
Estarlo.
3.° A submetter á appeovação do governo, antes do começo de
tI'afego, o quadro de seus em::>regados e a tab~lIa dos respectivos
vencimentos, dep6ndendo ig-ualmenle qualquer alteração postel'ior
ele autori~aÇ<'io e approvação do mesmo governo.
44. a Logo que os dividendos excederem a oito por cento (8°/.,), °
e'{cedente serti. repal'lido igual meu te entre o govel'uo e as compa-
nhias, cesando essa di visão logo que forem embolsa' lo:; ao Estado os
j Ul'OS por este pagos.
45." Se os calJitaes da companhia forem levantados em paizes
estL'i.\Jlgeil'os, regulará o cambio de 27 dinheÍL'os (27 d.) por mil reis
para todas as snas opel'l\ções.
46. a Os prazos marcados nas ]wesentes clausu las poderão ~er proro·
gados por causas de força maior j uJgadas taes pelo governo e somente
por elle.
Nenhuma prorogação. porém, sel'ti. concedida fóra do caso prece-
den le sem preceder o pagamen to de um con to de reis ti: 000:') de
multa por mez de prorogaClão requerida.
193-

47," Pela inobservaucia de qualquer das presentes clausuLa e para


a qual não se tenha comminado pena especial, parlera o governo
impor multa do 200" ate 5:000.-, e o dobl'O na reinciJencin.,
4 ," Pal'a garantia da execut,:3.o do contracto que celebrarem os
concessionarias completarão no the ouro uacillnal ou na delegach\ do
mesmó 11Iesouro em UJndres, ate 60 dias depois da assiguc\.tul'u do
mencionado oontracto, a quantia. de 50:00()-;, ou \. 5.000, el11 dinheiro
ou em Ululas dil divid:1 publica.
40,' e, decorridos os prazos fixa lo ,não qnizer o governo pI'oro-
gal·os e decLar"r caduco o contracto, rdVel't 1'<1 pal'll. o E'tauo a
referidl\ caução. Esta sel'à cornpletar:la ii. medi hl que della fOl'em.
deduzidas as milita .
50.' O contl'acto devera ser as ignado d~ntrJ d~ 00 dias cJntndos
da publicação das I'l'e entes clausula, 'ob peoa ue caluca!' a
conce'sio.
51," Uma vez ol'gal'izada a comp:tl1llia e approvado. o' l'esp3clivos
estatutos, fic,lln-lhe pel'tenceuJo toJas as o'mgaçães e.;~ipulaJas na
presentes clausulas.
Pai a::: i o do Rio de Janeiro, 10 de j un 1J0 de l88~. - lIIanoel
Alves de Al"atljo.

DECRETO N. 577 - DE 10 DE JUNHO UE I 3

Approra os elludo d_ Onili\'os e orçamento pal'a a con,tt'u~cão do 11'echo da


c traeb tle ferro do Recife a C:.ll'u:J.rlt cvmprehentliclo e:ltl'~ a cí :l ie da
Yicloria e a ,'illa de Bezerro, na extensão de Gl)k,3 O:

..................................................................

DECRETO j (j - DE 10 D1:: JU1\IIO DE I 2

Concedo a Fl'edel'ico \"ierling e no engpnheil'o Emílio Carlos Jourdan pri"i-


legio para :J. con trucçào de uma eotrada de felTo de bitola estreita que,
parlbdo do litoral da prolincia de anta Calharina, na hahia de ,Fran-
cisco, \,:\, terminar 113. "iIla do Rio Kegro, pr tvincia do Paraná.

AlIendenclo ao que me requereram Frederico "iel'ling e o eoge-


~heil'o Emílio Carlos Jourclan, liei por bem conceder-I hes p]'ivile"'io por
'9 annos 1, ra a constl'ucç[o, u o e gozo de uma estl'ada de feiTO de
b,Jtola de um metl'o entre trilhos, que partindo do. ta1lia do S. Fran-
CI co, no 1itornl dn provincia de Santa Catharina, ~ appI'oxime das
margen dos rio ltnpocú e Preto, e vii. terminal'lHl. Yilla d,' Rio Negro,
na. provincia do Paraná. sob as clausula que com este baixam,
a slgnac~, s por l\Iauocl Alve de Amujo, do meu conselho, mini tro e
secretal'lo do E lado dos negocio' da agl'ieul tura, 'commercio e obra
E. Jr. :l
194 DECRETOS

publicas. que assim o tenha elltenuUo e faça executar. Palacio do


Rio de Janeiro em 10 de junho de 18S?, GIO da, independencia e UO
imperio.

Com a l'ub!"ica de sua magestade o imperadol'.

:JlanoeZ Alvfs de A1"al l jO.

Clau;\uJus fi qll G~ ,'('Ce"e o dt:CI' ,to 11, 8~;§6 lesta data

1.' E' concedido a FrCllerico Viel'ling c ao engenheil'0 Emílio Carlos


Jour.dan ou á companhia fJue orgallizarem, privile:rio pOl' 70 anllos
para a constl'ucção, u::o c gozo rle UIll;) estrarla ele f~l'ro que. p:1rtilldo
da bahia do S. Frallcisco, no litol'al da. lwovincia de S'lIlta C:,tfJarina,
se npproxime das margen dos ri03 ttapocú e Preto e Yil. terminar na
villa do R.io Negro, na pl'OvillCÍtl do Pal'aniÍ.
Além UO pl'il"ilegio o governo concede os seguintes fLvores:
1. 0 Ces ão gratuita de lerreno' devolutos e nac:onaes, e hem
assi m dos com pl'ehen·lidos \1 ~s sesmarias €I posses. exc=pt.o ns i ndem-
llisações que r rem de dirdto, para o leito Ull estrada, e'taç'õ) , arma-
zens e outras obl'as especific\dns uas presentes cl:J.usulas.
2. 0 Direilo de de:aprop~ial' \1[1, fúrm~l, do decreto n. 81G de 10 Lle
jnlho de 1855, os terreno de dominio pal'tieular, preelios e bemfeito-
rias, que forem preciso' p:J.l'a as Obl'.'S de q u \ tl'ata o paragr,\pho
anteceJente.
3.° U:;o das mluleiras c Outl'OS materiaes exi tente' DOS terrenos
tlevol utos e nacionaes, intlis pel15avei:; pai'" a con 'trucção da e trada.
4. o I.;enç'iío de -d irei tos da impol'lação sobra t l'i11108, mach inas in·
trumenlos e mais obje tos destinados a constrllcção, bem como sobre o
carvão de podra i\1dispensa,el para ns oificinas e cu. teio da. estra,da.
Esta isenção n'ío se fará etractiva emquanto a companhia não
apresentar no thes Ul'O na~ional ou na Ihesour ria de tazenda ela
prov;ncia de Sant!1 C'atharina a relação dos sobredito3 objectos espe-
cificando a respectiva quantidade e qualidade, que aquellas repar-
tições fixarão aunualmente, conCorme as in, trucções elo mini teria da
làzenda.
Cessara o fav.)r, ficando a companhia sujeita á restituição dos
direitos que teria de púgar e á multa do dobro desões direitos imposta
pelol ministerio da agricultura, commercio c obras !Jublicls, ou pelo
da fazenda, So: se prol"ar que ellaaliellou, par qualquer timlo, objecto
importal1.os, sem que vecedesEe I'cença (laquelle mini,terio ou da
presidencia da provincia e pflgamento dos re,pectiyos direitos.
5. o Preferencia, cm igualdade de circum3tancias. para 1<.1. na de
minas 11<\ zon:1 pri vi legiada, sendo expresso em contr.lCt.a especial o
numero ele datn.s, que o governo julgue conveuien e conceder, bem
como as con içõcs n. que fica s'ljeit'l. n. empreza.
Go Preferencia pam a acquisição ele terrenos lle"ülu os existente.
à margem da estrada, ell'ectuanelo-se a ven ia em lotes aI teral1.os, de
mane:ra que. sendo o primeiro da companhia, o segundo tirará perten-
cendo ao Estado, e assim por diante, pelo preço minimo da lei de 18
de .etembro de 1850, se a companhia (,s t1istlibuil' por immigrantes 011
colono>, q ue importar e esta.belecer, não poJenrlo, porém, vendeI-os a
este.• deridamentc medidos e demarcadoo, 1'01' preço exced nto ao que
!ôr marcaria pelo governo,
DECRETOS 193

1. 0 Se, decorritIo cinc0 annos depois d() concluid.t a estl'ada, não


tiverem os terl'enos sitIo distribuido' a immigrantes, a companbia OS
adquirirá á l'<tzão do preço maximo da, lei, inuemnisanuo o Estado da
di lrerença que csti ver por pagat'.
2. o Se no prazo de 12 mezes contados deõta. data não estiver incor·
parada a companhia. caducará a presente concessão.
3. " A companhia serã organi;;aia de accôrdo com as leis e regula-
-men tos em vigor.
Tera representaute ou domicilio legal no imperio. As duvidas c
questões que se smcitarem estranhas á intelligenci'l. das pl'esentes
clausulas, serão l'ewlvidas de accôrdo com a legislação brazileira e
julgadas pelos seus tribunaes.
4. o Os trabalhos da estrada começarão no prazo de seis mezes con-
tados da dat~ da appt'Ovação da planta geral e do perfil longitudinal da
linha, e proseO'uirão sem interrup"ão, devendo ficar toios concluidos
no prazo de quatro annos contados da data do co:rJeço.
5. 0 Até seis mezes depois de incorporada II. companhia. serão apre-
sentados ao governo a planta geral da linha concedida e um perfil
longitudinal com indicação dos pontos obrigado, de pasoagem.
O traçado será IOdicado por uma linha vermelha e continua sobrE:
a planta geral, na escala de I por 4.000, com indicação dos raios de
curvatura, e a configuração do terreno representada POl' meio de curvas
de nivel equidistants8 de tres metros; e bem assim, em uma zona de
80 metros, pelo menos, ppra ca1a lado, 03 campos, matas, terrenos
l;edregosos. e, sempre que fôr possi veI, as di visa das propriedades
p.'lrticlllares, as terra devolutas c as minas.
Nessa planta serão indicadas as distancias kilometricas contadas
no ponto de pal'tida da e tl'ada de ferro, a extensão dos alinhamentos,
rectos, e bem assim, a origem, a extremidaüe, o desenvolvimento, o
raio e sentido das curvas.
O perfil longitudinal. erá feito na e cala de I por 400 para. a
alturas e I pJr -1.000 para as (li-tancias horizontaes, mostrando re·
spectivamente por linhas pretas e vermelha. o terr'eno natural e a'l
vhtafJI'maS dos cortes e aterros. fnnicará por meio de tres linhas ho-
rizontaes, traç,das ahaixo do plano de comparação;
I. o AS di lancicas kilometrias, contada a partir da origem da
estrada de feiTo'
2.° A extensão e inuicação d!ls 1':1mpas e contru-r.llnpas e a exten-
são dOR pat.amare~ ; .
3. 0 I\. extensão dos alinhamentos rectos c o deõe:J.volvimento eraio
das curvas.
No perfil lonn'itudioal e na planta será indicada a pOõição das es-
tações, paradas, obras d'arte e vias de communica 'ão transver!ae"
O perfil longitudinal Sel'a acompanhado por um certo numero de
perfis tl'ansversaes inclusive o pertil typo da estt'ada de ferro.
Estes perfi~ ,erão fcitos na e-cala de I por 100.
O traçado e o perfil 10llgiturlinal poderão ser apresentados por sec-
.ções, comtaoto que estas se os tendam ue um p:ll1to le pass30"em obri-
~ado a um outro, e que no prazo mal'c:l.llo tenham sillo apresentadas
todas as secções.
?. Até quatro mezes depois da approvação do lraçado e do perfi I
.l?ogltullinal, a companhia apl'eseotará projectos completos e especi-
ncados de todns as obras oecessal'ias pam o eslabelecim3nto da es-
trada, sua!; estações e rlependencia-', bem como as plantas de tola
a- .propriedados que fÕl' nece. ,ario adquil'iJ' por meio de desapro-
priUção.
19B DECIlETOS

Os projecto~ das obra~ d'arte comp0l'-se-Lão ~e p~ojecçõ9 hor~.,


sonlaes e verLicnas e de cortes h'an \'ersaes e 10Ugl tuctlOaes na escala
de 1 pOI' 100,
Os projectos tias estações mais importantes e das pontes poderão
mediante prévia concessão do governo, ser apresentado a medida
que tiverem de ser executados.
Apresentará igualmente:
A relação das pontes, viaductos, ponLilhões e boeiros, com as
principaes dimensões, po ição na linhtl, systema de construcção e
quantidade de obra;
A tabella da quantidatle de excavações necessarias pamexecutar-se
o projecto com iudicação da classificação appruxima'la dos materiaes e
das distanci>!s mérlias rle transpol'te ;
A tabella dos alinhamentos, raios de curvas, colas de decli vidades
e suas extensões'
. As cadernetas authenticada~ ,J:I~ uotas das oper~ções topogra-
pilicss, geodesicas e a;,trbnomicas feltas no terreno;
03 desenhos dos trilhos e accessorios em grandeza, de execução;
series e tabellas tios preços de unidades simples e compostas,
A comptlnhia devera tambem apresent:lr os tlados e informações
que tiver colligido sobre a população, industria, commercio, riqueza
e composição mineralogica da zona percorrida pela estrada,
7, U Ante.; ele raso I ver sobre os prejecto.; submetti·jos a sua appro-
vação, poderá o governo mantlar proceder, a expensas tia c mpanhia,
ás operações grapbicas necessarias ao exame dos projectos e poderá
modificaI' esses projectos como julgar conveniente,
O governo podera designar os ponto em que devem ~er estabele-
cidas as estacões e paradas.
A companhia n;to poIerá, sem autori'rlç[o oxpres a tio governo,
modificàI' o~ projectos approvado .
Todavia e n5.o obst:1Dte a nppl'ovação do perfil lonzitulinal, a com-
panlliil podera fazer as modificações ne ess.nias ao estabelecimento das
obras d'arte, passagem; de nive I e paradas indicadas no projecto appro-
vado.
A approvacilo dos projectos apresentados pela companhia não po··
derá ser invocada para ju tific.lr a revo~ação de nenhuma de tas con-
dições,
S.a Procul'Jr-se-ha dar ás cunas o maior rilio pus ivel. O raio
minimo sorá ele 100 metros,
As curvas dirio-idas em sentido contrario tle\'erão ser separadas
por uma. tang-eute de 10 melros pelo menos,
A declividade maxima ei'á ue tres por cento.
A estrada sera di vidida em ecções ue serviço tle 10comoLivas, pro-
curando-se, em uma deslas, unifúrmis'\r as eondiçõe leclmicas de modo
a el1'ectuar o melhor aproveiLttmento de força Llos motol'e,~.
As rampas, contI'a-l'ampas e patamares serão ligaelos por CUI'vas
verlic.1es de raios e desenvolvimento convenielJt'3s,
Toda a rampn, eguicla de uma contl'a-l':1mpa será sepaI'.Hla de la
por um patamar de 30 metl'os, pdlo menos; no lnnneis e nas CUl'vas de
pequeIlos raios se evitara o mais passivei o empl'ego de fortes declives.
Sobre as grande' pontes e viaductos metallicos, bem como ó. enlrada
deslas obras, se procura.l'á não empregar CUl'VUS de pequeno raio ou as
fortes declividades, afim de evitar a producção de vibrnções nocivas ó.
juntas e al'liculações das diversas peças.
As par.. d,\s e eslações serão tle preferen ~ia si tuadas sobre porção
da linha em recta e do lJÍ\'el.
DECRETOS 197

9. n lA·-esbl'atia será de via singela, mas tera os desvios e linhas au-


':liliares que forem nece~sarios pal'a o movimento dos trens.
A dislaflCia entre as faces internas dos trilhos será de l'u,OO. As
dimensões do perfil transversal serão sujeitás á approvação do go-
·verno.
As valletas longitudioaes terão as dimensões e declive necessa-
rios pal':1 da'r promplo escoamento ás aguas.
A inclinação dos taludes dos cortes e :1terros será fixada em
visla da altul'il de te e da natureZ:1 do terreno.
\0." A comp:lllltia executara todas as obras d'arte e fará todo!!
os traballlOs uece.s:Jrios para que a eslrlLda não crêe obslaculo algum
ao escoamento da llguas, para que a direcção das outras vias de
.communicação exi tentes não receba se não as modificações indis[Jensa.-
veis e preceditla' de approvação do governo.
Os cruzamentos ('om as rUllS ou caminhos publicCl poderão sel'
superiora- e infel'iore-, ou, quando absolutamente se não po sa fazer
de outro modo, de nivel, con truindo, porém, a companl1ia a expensas
.suas as obra que o mesmos cruzamentos tornarem nece saria.s,
ficando tambem u. en c..1.rgo a despezas com os signaes o guarJas que
forem pl'ecísos para as cancellas dUl'ante o dia e a noite. Terá nes e
-caso a companhia o dir'eito de alteml' a dil'ecção das ruas ou c3.mi-
'!lhos publicos, com o fim de melltol'ar os cruzamentos ou de diminuit'
'o seu numero, pl'ecedendo consentimento do governo, e, quando fÔl'
de direito, d:1 call1al'a municipal, e em que possa percebeI' qualquer
'taxa pela pa sagam no pontos de intersecção,
Executará as olll'as nece sarias a passagem das ag-uns utilisadas
para aba lecimeoto ou para fin' industl'iaes ou agricolas, e permittirá
que com identicos fins tae~ obras se effectuem em qualquer tempo,
desde que della não resulte damno á propria e tl'adll..
A e tl'nda de fel'ro não po:.lel'á impedil' a navega.ção dos rios ou
canaes, e neste intuito a pontes ou vhtductos obre o' rios e canaes
terão a capucitlade necessaria pnl'a que n. navegação não seja emba-
raçada. Em todos os cruzamentos supel'iol'e ou infel'iol'es com as
vias de communicação Ol'dinal'ia o govel'oo tera. o direito de marcar !l-
altura uos vãos dos viaducto , a larO"Ul'a deste e a que deverá haver
entre o parapeito em relaçi':> as nece sidade- da circulação d,. via.
publica. que ficar inferiOI'.
Nos cruzam ntos rle nivel os tl'ilhos serão collocados em salien-
cia, nem llepres ão sobl'e o nivet da via de communicação que corlar
a estradn. de ferro, de moelo a não embaraçar a circulução de carros
ou carroças.
O cixo da estl'ada de fel'l'o não deverá fnzer com o da via de com-
rnunicação ordinuria um angu10 menor de 45°.
Os cl'Uzamentos de ni vel terão eanceJlas ou barreiras, vedando a
circulação da via de communicação ordinaria nll. occa ião da pa.sao"em
dos trens todas as vezes que o governo reconhecer e sa nece-sidade,
a~endo além disso uma ca a de guarda sempre que o me mo O"ovel'OO
a sIm o exigir.
~I.n Nos tunneis como uas passagens inferiores deverá haver
U~l lOtervallo livre nunca menor de 1,50 metro, de cada. lado dos
trIlhos. Além dis'o havet'<l. de distancia em di'tancia, no interior !tos
tunnei , nichos de abrigo.
_As aberturas dos poços de construcção e ventilação do tunneis
serao guarnecida,; de um parapeito de alvenaria de dou metros de
altura e não poderão ser feitas nas vias de communicação exi-
lentes. .
108

12.0 A companhia empregarit mateIÍaes de boa qualiuade na.


execução de todas as obras, seguirá sempre a pl'eECripções da arte.
de modo que obtenha ccnstrucções perfeitamente soliuas,
O systema e dimensões das fundações das obras d'arta serão fixa·
dos por occasião da execução, tendo em attenção a natureza do ter-
reno e as pressões sUl portadas, de accordo enlre a companhia e o
governo.
A companhia seril olJrigada a ministl'ar (S apparelhos e pessoal
necessarics as sondagens e fincamento de estacas ue ensaios, etc.
Nas superstructuras das pontes as vig<ls de madeira ~ó porlerão
ser empregadas provisoriamente, devendo ser sulJ lituidas flor vigas
metallicas logo que o governo o exija, O emprego do fel'ro fundido
em longerões não será tolerado.
Antes de entregues á circulação, todas as obI'as d'aJ'tú sel'ão
experimentadas, fazendo-se passar e repassar sobre ellas com diversa
velocidade e depois estacionar algumas horas, um trem composto d~
locomotivas, ou, em falta <.l'estas, de carros de mercadorias quanto
possivel carregados. As despezas destas experiencias correrão por
conta da companhia.
J3.' A comf.anhia, construil'<1 todos os edifici03 e dependencias
llecessarios para que o trafego se ell'ectue regularmente e sem perigo
para a seguI'auça publica. As estações conterão salas de espera, bilhe-
teira, accommodações para o agente, armazens para mercadorias,
cajxas d'ugua, latrinas, mictol'ios, rr.mpas de curregamentos e embar-
que de animaes, balanças; relogios, Iam peões, desvios, cl'uzamentos.
chaves, signaes e cercas. As estações e paradas terão mobilia apro-
priada. Os edificios das estações e paradas tei'ão ao lado da linha uma
plataforma. cobel'Ía }Jara embarque e desembarque dos passageiros .
.As estações e paradas terão dimensões de accorclo com i1 sua impor-
tancia, O governo podel'á, exigit' que a companhht faça nas estaçõe
e paradas os allgmellto.' reclamados pelas lIecessidactes da lavoura.
corumel'cio e industria.
14." O g-OVl'1'UO reserva o direito de fdzer executar pela compa-
nhia, ou por conta delJa, duran te o prazo da concessão, alterações
novas obras cuja neceSSidade a experienci,<\" haja, indicallo em relação
á segurança publica, pol!cia da estrada de feITO ou do traFego.
15." O material rodante (locomotivas, tenders e carros, quer
de passageiros, quer Je mercadot'Ías de qualquer natlll'eza) será con-
struido de modo que haja segurança nos transportes e commodi-
dades para passag~iros. O guvel'no poJerá prohibil' o emprego ue ma-
terial que não preencha essas condições. Esse material compor-se-ha,
pam a abertura de toda a linha. ao trafego, do que fór rixado nos
&studos de que tl'ata a clausula 7".
1G.' Todas as inrlemnisações e despezas moti vacIas pela constl'uc,
ção, consel'l'ação, trafego e reparilção da estrada de ferc", cOI'rerão
exclusivamente e sem excepção por cOilta da companhia.
17," A companhia será obrigada a cumprir as disposiçõJS do re-
gulamento de 26 de abril de 1857, e bem a sim quaesquer outras da
mesma natul'eza que fúrem decretadas para a segurança e a polioia
das estradas de ferro, uma, vez que as novas disposições não contra-
riem as preseutesclnusulas.
1 ," A companhia será obrig.lda a conservar com cuidado durante
o tempo da concessiXo e a. manter em estadv que po"sa pel'feitamente
preencher o seu destino, tanto a estrada. de ferro e suas dependencias
como o material rodante, sob pena de multa, suspensão da concessão
ou de ser a conservação feita. pelo gOlemo à custa da companhia. No
199

caso do in terrupção do trafego exceden te de 30 dias consecuti vos por


motivo não justitictdo, o governo terá o c1it'eito lle impor uma mull~
por dia de interrupção igual á renela. liquida. do dia anterior a clla,
e restabelecerá ú trafE'go, correntio as despezas paI' conta da. com·
panhia.
19." O gove:'no podera realizar em toda a exten ão da estrada a'
construcções necessal'ias ao estabelecimento de uma linha telegcaphica
de sua propriedade, u ando ou não, como melhor I he pareceI" dos
mesn:os postes das linhas telegraphicas que a c0mpallllia é obrigada a
construÍl' em tod:1 a extensão da e tI'a la, responsabilisun'Jo-se a mesma
companhia pel.1 guard:.t dos fio~, postes e apparclhos electricos que
pertencorem ao governo.
Emqllanlo isto não se reali ar, a companhia é obrigaria a. expedir
tele~rammas do "'overno com 50', de abatimento da tarifa estabele-
cida para os lelegl'ammas particulares.
20.& Durante o tempo úa coucessão., o governo não conceder~t
outras estraúas de ferro denlro de uma ZOUl de 20 kiJometros para.
cada lado do ei xo da estr.llla .
O "'overno re erva-se o diJ'eito de conc~der outr.1S estradas que,
teudo o mesmo ponto de parliLla e direcções diversas, possam approxi-
mar-se e até cruzar a linha concedi 'a, comtanto que, dentro d.~ refe-
rida ;.ona, não recebam generos ou pa sageil'l s.
21.' A fiscalisaçã.:> da c~tr,lda e do serviço serà incumbida a um
engenheiro riscai nomeado pelo governo, que lixará o respectivo Yen-
cimento, sendo este, perém, pago pOI' conta dos conce ionario, ou da
companhia, que para es~e fim depo ital'ão no thesouro nacional Olt
na the30uraria de f.lzenda, até no dia 15 de cado. trimeslre, a im-
portancia corl'espond13ute a carla trime~tre.
E' livre ao ""overno em todo tempo mandar euO"enheirrs de sua
confiança acomp.lnhar os estudo e os trüIJalli03 do. con trucção, afim
de examinar se .ão executados com pI'oficiencin, melhodo e preci a
actividaue·.
22.~ SJ durante a execução ou ainda depois ela lel'minação dos
trabalhos se verHlcar que qualquer obra não toi oxecutada conforme
as regra da al'te, o governo podel'à exigil' c11\ compnuhia a sua. de-
moli\ão e reconstrucção total ou pardal, ou fazei-a por administração
a custa da mesma companh:a.
23." m anuo depois da terminação dos trabalhos a companhia
entregara ao governo uma planta cadastral de toda. a estrado, bem
como uma relação LIas estações e cbras de arte,. e um quadro demons-
strativo do custo da me ma. estrada.
De toJa e qualquer alteração ou acquisição ultel'ior sera lambem
en via1a pla.n la ao govel'l1o.
24. 11 Os preços de tI'lU) porte serão fixarlos 6m tari f,lS approvadfls
p~lo goveJ'no, não podendo exceder 03 dos meios ordinario, de conduc-
çao \10 tempo da orgauisação das mesmas tarifas.
~s tarifas serão revi ta , pelo menos, todos s cinco anno •
2.:>. a Pelos preços fixados nessas tarifas a companhia será abri·
gada a transportaI' con::tantcmente com cuioado, eXflclidio e presteza,
as mercadorias tle qualquer natureza, os passageiJ'os e suas baga-
gens, os allimaes domesticas e outros e os vulores que lhe forem con'
fiados.
. ~ô.a A companhia poderá fazer toJo~ os transportes por preços
lOferlOres aos das tarifas approvadas polo governo, mas de um modo
geral ~ sem excepção, quer em prejui7.0 quel' em favor de quem quer
que seJa. Estas baixas de preços se farão e1TecliYa com o consenti.·
200 DECRETOS

menta do governo, seudo o publico avisado por meio de annuncios


affixados nas estações e insertos nos jornaes.
Se a a companhia fizer transportes por preços inferiores aos das
tarifas, sem aquelle prévio consentimento, o ~overno poderá applicar
a mesma reducç'ão a todos os transportes de igual categoda, isLo
é, pertencentes a mesma classe de tarifas, e os preços, assim re·
duzidos, não tornarão a ser elevndos, como no caso de prévio consen-
timento do ~overno. sem autorização expressa deste, avisando-se o
publico com um mez pelo mellos de antecedencia. As reducções con-
'cedidas a indigentes nno poderão dur logar a applicação deste ar-
tigo.
2i." A compaubia oLriga-se a transportar com abatimento de
'SO%:
I." As autOl'idades, cscoltas policiaes, e respectiva bagagem
quando forem em ueliO"encia;
2." Munição de gn ~I'r.t e qualquer numero de solundos do exer-
cito e da gual'd,\ naciona I ou da policia com seus omciaes e res-
pectivas bagng-ens, quando mandaJos a serviço do governo a Qualquer
parte da linha, daua a ordem para tal fim pelo mesmo governo,
pelo presideule da provincia, ou outras autoridades que pura isso
\forem autorizadas;
3. o Aos colonos e immigrantes, suas bagagens, ferramentas,
'Utensilios e inatl'umentos aratorios;
4. 0 As sementes o as plantas enviadas pelo governo ou pelas
presidencias dns provineii\s para serom gratuitamente di tribuill:1s aos
lavrauores;
5." Todos os O'eneros de Qualquer natul'eza, que sejam pelo go-
verno ou pelo::> presidentes das provincias onviados par,L ~ütendor aos
soccorr03 publico' exig-idos pela. secca, inundação, peste, guerra ou
oulm alamid,l do puLI i a.
'foue s s ma i passageiros e cal'gas do governo geral 011 prc-
vincia I, não especificiluOS acima, orão transportados com fi ba limento
de quinze por conto (1- %).
T~lã.O tarolem nbatimeuto de 15 % o.; transporte de materiaes
.quo se deslinarem ti. construcção e cu 'teio dos l'ilmaeS e prolonga-
men to UL' pr0pria estrad,l e os destinados ti. obras municipues nos
municipios sel'Viuo pela estrada_
Sempre quo o governo exi.~iJ', em circumstancias extrn.ordmurias
a companllia [la: a as suas ordens todos os meios de transporte tle que
(lispuzer.
Neste caso o goyemo, se o preferir, pagará á companllia o que
fór cOllvencionado ~Io uso da e-trada e todo o seu malerial. não
excet.lendo o \'alol' lia renda média, de periodo identico nos ultimos
tres (3) anno _ ~
As mala do correio e sens conductores, os funccionario encal'-
-regados por parlo tlo governo do sernço da linha telegraphica, bem
como quaesqucr ommn.' de dinheiro pertencentes ao thesouro na-
cional ou provincial, serão. conduzidos gratuitamente em carro e pe-
cialmenle adaptado Jlara e.se tim.
28." Logo quo o divit.lendos excederem 12 0/ 0 , o governo terá
o direito de exigir a retluc~ão da tarifa' de transporte.
E~tas reducções se etl'ectuurão principalmente em tarifa dilIe-
l'enciaos para o grandes percursos o nas tarifas tios genero de ~
tinado' â lavoura e á exporta~ão.
29." O "'overno. potlerá fazer depois de ouvida a cO:llpanhia,
concessão do ramaes para uso particular, parlindo da e,;taçõ.. ou
DECRETO::; 201

tle qualquer ponto da linha concedida, sem qae a companhia tenha


Ilireito a qualquer inrlemnização, salvo se houver augmento eventual
do despeza de conservação.
Todas as ouras dednitivas ou provisorias necessarias para obter
neste caso a seguI'alJça do trafego serão feitas sem onus para a com-
panhia.
30.' Na época fixada para a terminação da conce ão, a estrada
de ferro e . ua' depenclencias deverã.o achar-,'~ em bom estado de I
conservação. Se no ultimo quinquennio da concessão a con 'ervarão
da estradll, fól' descurada, o governo terá o direito de confiscar a
receita e empregal-a naquelle serviço.
31·.' O g-overno terú, o dil'eito de resgatar a estrada depoi de
decorrido.> 15 annos desta data.
O preço do resgate erá reg-ularlo, em falta de accórdo, pelo
termo lJI,ldio elo rendimento liquido do ultimo quioquennio e tendo-, e
em consideração a importancia das obras, material e depenelencias
no estado em que e tiverem então.
Se o resgate se ell'ectuar depois de expirado o prazo do pri-
vilegio se setenta (70) annos, o governo só pagará á companhia
o valol' da obrfls e o material no estado em que e acharem, com-
tanto qU3 n somma que tiver de de pender não exceda ao' que
se tiver e1fectivamente empI'egaclo/ na comtrucção da. me. ma es-
trada.
A importalJcin. do resgate poelera ser paga em titulos da divida
puLlica interna de 6 "/. de juro annual.
Fica entendido que a presente clau ula só é applicavel aos ca os
ordinarios e que não abro,!!'a o dil'eito de desapropriação por utili-
dade publica qne tem o E'tado.
32.' A con:panhia. não po:lera alienar a e trada ou parte desta
sem prévia autorisnção do g-overuo.
Podara, mediante consentimento do govérno, arrendar a estrada
e o materia.l fixo a outra companhia ou em preza, á qual passará a
propriedade do material rodante e os dil'eitos e obrigações da presente
concessão referentes ao custeio da estrada.
33." A companhiit obriga-se a não possuir escravos e a não empre-
gar nos diversos serviço's da e.tl'ada senão pessoas livres.
34.' No CilSO de desaccordo elJtre o governo e a companhia, sobre
a intelligencia das pl'e entes clausulos, e la será decidida por arbitros
nomeados: um pelo governo, outro pela companhia.
Servirá de desempatador a secção do imperio do conselho de
Estado.
35.' Pela. inobservancia de qualquer da presentes condiçõe~ po-
derá. o governo imprr multas de 200~' até 5:0008, e o dobro na reinci·
dencla.
36. a Para a garantia da execução do contractó que celebrarem, os
conces'ionarics depositarão no tilesouro nacional. antes da a- ignatura
d? .mesmo contracto, a quantia de 5:000::;, em dinheiro ou tilulo!> da
~lVlda publica. Fica elJtendido que deposito em dilJI~eiro não vence
Juros.
37." Se, decOl'ridos os prazos fixados, não quizer o govemo proro-
gal-os e fôr declarada caduca a presente concessão, os concessionarios
ou a compu.nhia perderão, em beneficio do Estado, a cauçüo pre tarja.
E ta será completada a m.edida que rlella forem deduzi,Jas as multas.
38.' Fica entendido que os tra1albos de construcção não poderão
~er executados sem prévia autorização do governo; para isso os pro-
Jectos de touos esses trabalhos serão organizados em duplicata e subo
20~ DECRETJS

meltidos á [lpprovllç-ão do D1e~mo governo. um dos exemplares sera.


devolvido á companhia ccrn o ,;i'to do chefe da direcloria das olras
publicas do minislerio da agricullul'U e o outro ficara archivullo no
Jnesmo mioisterio.
Palacio do Rio de Janeiro, 10 de junho de 1882.-lJlal1oel Alce
de AI'aujo.

DECRETO N, 8:598 - DE 17 DE .JUNHIl m: 1882

Declara a caducidade da conce•. fio fei la pelo decrdo n. 6139 de ..1 de 0111',0
de 1'7l1.

Altelldenclo ao que repl'eSelltou 11 presidellcia da provincia do


Rio Gran<.\e do NOl'to, hei por bem rJeclal'ar caduca a coucessfio U03
favores mencionados nos §§ 2°, 30, 4°, 5°, (jo e 7 u <.\0 3rt. 9° do re-
gulamento approvado por decl'eto n. 5501 de 28 <.\e fevereiro de
1864, feita pelo t1ecl'eto n. 61 S() de 4 de março de !876 á com·
panhia qLle João Ull'ich Graf organizasse para levar a eITeito a
constl'ucção de uma eHtral.la de ferro entre a cidade de l\10SS0l'Ó e
os limilo3 da provincia do Rio Grande do Norte.
I Manoel Alves de Araujo, do meu conselho, ministro e secretario
de Esbdo uos nogocios da agricultura. commercio e obras publicas,
assim o tenha entendido e faç" executar. Palacio <.\0 Rio de Ja.-
Dlúro, 17 de junho <.\e 1832, lil" da indepeudencia e do imperio.

Com U rubl'ica do sua magestatle o imperador,

lJlanoel Alves de Amujo.

DE 'RETO 8GO:l: - DE 23 DE JL:NIIO DE 18 2

Appl'oya a alterarão do :J.1'L. 34, 4' dos e;tatutos ela c. e. r. Bragantina

DECRETO N. 8617 - DI:: 15 DE JULHO DE 18 2

Appl'o\'a os novos e-tatuLo da c. e. f. Sant·) Antunio ele Padu:J.

_ ••••••••••••••••• o ••••••••••••••••••••••••• o •••••••••••••• I •• , •••


DECRETOS 203"

DECRETO N. 8630 - DE 12 DE AGOSTO DE 1882

Concede á companhia e, f. Rio Claro aulol'isação para funccionar


e ap roya os seu, esln'nlos

DEORE ro N. 8G4& - DE 19 DE AGOSTO DE 1 82


Appro\':\ a modificação do traç,ul0 da e. r. lo Rio Gro.nde a Bage, desd
Pel"las ate o kil. 141

...................................................................

DECRETO N. 8661 - DE 2 DE ,'ETE~Ilmo DE 1882


Ap})l'O,'a os eSludos definiliros e or,ament ela 2a secção do ramal do Pa-
troei n io, da e, f. do Cal'(tnO'ola

..................................................................

DEORETO N. 83 5 - DE 23 DE SETEJIBRO DE 1 ')

Appro,a os no,'OS e;latulo,; da c, e. r. Bariio de Arat'uama.

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DEORE1'0 . 8695 - DE 7 DE OUTUBRO DE 1" 2

,-\pp:'ol'a 08 estat~tos ela compauhia geral ele e. r. do Node "anl risa·a


a [llnC('ion;w

~ ••••••••••••••••••••• f •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
"204 DECRETOS

DECRETO N. 8723 - DE 2 DE NOYEnIBRO DE 1882

·Concede ao bach:1.l'el Antonio Vieira da Costa Machado privilegio por 30


annos, para a constl'ucção, uso e gozo ele uma linha de carris de ferl'O
entl'e a cidade do Mal' de Hespanha, pl'ovincia de Minas Geraes, e a es·
t~ção de Santa Fé, da eilt1'ada de ferro D, Peelt'o II.

Attcur1endo ao que me requereu O bacharel Antonio Vieira da


'Costa Machado, hei por bem conceder-lhe privilegio por 30 annos
para, pai' si ou por meio de u ma companhia que organizar, construir,
,usar e gozai' uma linba de carl'is ue ferro destinacla ao transporte de
cargas e passageiros, entre acida 113 de Nossa Senhora das Mercês, do
Mar de Hespanha, dlt pro\7Jncia de Minas Geraes, e a estação de Santa
Fé, da, estrada de ferro D. Pedro 11, sob as clausulas que com este
baixam, assig-uadas por Anuré Aug-usto de Padua Fleury, do meu
conselho, ministro e s~cretf'lrio de Estado dos negocias da agricul·
tUl'a, commel'cio e obl'as publicas, que assim o tenha entendido e faça
executar. PaJacio do Rio ue Janeiro em 2 de novembro de 1882,61°
·da indepenuencia e do imperio.
Com a rubrica de sua mag-estade o iro peraior.
Andni Augusto de Padua FleUl'!J.

-claU\8ulas a que se I'efei'e o decreto O, 8')':23, desta


data

l.a O governo imperial concede ao bacharel Antonio Vieira da'


'Costa Machado, privilegio por 3n annos, contados da presente data,
para, por si ou por uma companhia que organizai', construi!', usar e
gozar de urna linha de carris de feno de tracção animada, para o
transporte de pa 'sageiros e cargas, C'Jue, partindo da cidade de Nossa
Senhora uas Mercês do I\far de Hespanha, vá terminar na estação ue
Santa Fé, da. estl'ada de ferro D. Pedr'o II, na provincia ele Minas
Geraes, ntiJjz~ndo-se para isto do ramal da. estrada União e Industria,
exi ten le en tre aquella cidade e a t'stação da Serraria, ela referida
estrada de ferro.
2." Na construcção da linha sel'ão observadas as seg-uintes con-
dições technicas, além co muis que fõr necessario, para que orrereça
transporte com01ouo e seguro de passageiros e mercadorias de qualquer
especie:
§ 1.0 Os trilhos serão do trpo Vignole ou ue outro que lhe .seja
preferivel, asseutados sobre dormentes de madeira.
§ 2. ° A bitola ela yia-ferrea não exc(lclerá de Oro,80, e nem sera
meno!' de Oro ,66.
::l 3.° A linha será singela, mas, terá o dewio:> e linhas auxiliares
que forem uecessarios para o movimento ele O,lr1'OS que o trafego
oxig'ir.
R 4, o Os carros de tran pOl'te de passageiro;; e cargas s.,rão do
mesmo systema do da companhia de canis urbanos da côrte ou de
outro que melhor convenha, apresentando para isso o conces, ionario
o modelo á nere~saria approvação do ministe!'io uos negocias da agri~
~ultllra, commercio e obras puolicas.
DECRETO" 205·

3. a Durante o tempo da concessão e a contar' uo começo das obras"


o conceE.;ionario serà obrigado a conservar em bom estado, a sua
custa, e sem retribuição alguma uo Estado, a parte do l'.lmal da estrada
União e IoJustria, comprellendiLla entre os trilhos e 0lU,25 da linha ora.
concediJa.
4. a As obras tia linha deverão começaI' dentro do prazo de um
<1ono depois de ap,provados os respacti vos estudos, que serão apreseo-
tados pal'a tal fim ao ministerio da agricultura, cOl1mel'cio e obras
publicas, no prclzo de oito mezes, contados da data da orgdnizllção da
companhia, p,lra a qual fica desde j'\ marc.1do o prazo de um anno.
No prazo de I mezes, a contar do começo das obras, deverão
estar estas concluidas e a linha entregue ao trafego. '
5." O concessiona rio poLleri transferir todo' os direitos e onus
resultantes da presente conces ão a. companhia I]ue iucOJ'porar dentro
ou fõra dI) paiz, comtanto que esta seja organizada coo forme as leis
do imperio e tenha o seu domicil ia legal oest,~ capital, onde serão
tratadas e decididn:s todas as questões que se su citarem en tre a mesmlli
companhia e o governo ou entre elIa e os pa>:ticulares.
fi. a Fica reservada ao concessionaria preferencia para a coo-
st.rucção de pequenos ramacs que liguem as fazenebs ruraps ou os
pequenos nucleos de população a linha principal da empreza. Nas
extremidades LI;), linha o nos pontos intermediarios onde forem neces-
'arias haverá e tações com todas as accommorlações precisas para o
serviço de viajantes e mercadoria,>, podendo o governo Imperial exigit'
os augmentos e mellLora'Ilentos que a commodidado publica reclamar.
i. a Se para. o traf3go tia linh:1 houver vantagens na adopçl0 de
motor peh~ electricidade, poderá o conce5sional'io fazer l1elle uso, de
prefereacia á tracçEio animada.
s.a O conce~sionarjo Obl'ig.l- e a manter entre os pontos extremos
da liaba, seniço diario e regular de transporttl de passageiros e mer-
cadorias, por pl'eços inferiores aos que são cobrados pelo actuaesmeios
de transportes, que constarão de tal'ifl ol'gJ.nizadas segundo as dis-
tancias.
E tas tarifas .0 poderão ser po tas em execução depois de appro-
vada. pelo mioi leria ria agricultur.l, commercio e obl'a publicas,
publicadas no Diario Of!icial, o a/llsadus, com ll.lltecedencia' de oi to dia',
em cada n~lla das estaçues.
O conc ssiona I'io olJI'i "a- e ainda. :
.. I." A oumpril', em tuclo que lhe fór applicavel e não contrariar
as disposições das ,pI'e enles c.luu:;ulas, o regulamento anoexo ao
decreto n. 5::337, de 26 de dezembro rio 1874 e quaes'luer antros que o
governo publicar par'a. a policia e fiscalisaçao de carri' de ferro.
~ 2.° A lriln portar gratuitamente as mala do correio e seus
condu0tore., os ag-elltes de pC'licia que forem em serviço, e, em geral,
mediante rerjllisiçao do governo ou de a.l1torid~de devidamente auto,
r[zl~a, qualquer empregMlo publico que viajar por motivo de serviço
publico.
,9." 'empl'e que o governo o exigir, em circumstancias extra-
ordlDarias. o conce.sionario porá :1 SU.L dispos'ção todos os meios de
traa.porte que pos uir, e neste ca o, o governo, se o preferir, pagará
<\0 concessional'io o que fÔl' convonciol1'1do pelo uso d,\ linha o de tod~
? seu material, nfio exceJentlo o valol' da reoda mê ia de periodo
ldentico aos ultimas tl'CS ann s.
!O,a As de pl'za.s com a cannlizaç-o das agu",s pluviaes, mudança
de Olvelamento e quaesquer outl'as rp-Iativas à vja~ão e reClamadas.
por sel'vi,.()s do concessionaria, cJrt'el'ã.o por U.l. cont'l.
..20lJ DlcCHETOS

lI.a o cOllcessio:](l.l'io p:lgaea á camUl'a. municip'1I, pelos terrenos


de sua pl'opl'ied lue que o~.::up~\r, o al'l'endn.menlo que a mesma camara
al'bitL'il.I', e fal'i a acquisição tios que forem precisos para a abertum e
alargameuto de ruas, estl',tUaS ou camiuhos, sendo, em falta de accordo
com os proprielarios, desapropriados u.t furma l.1<t lei n. 81ô, de !O de
julho de 1855. .
. 12. a O gJverno fi calis:lrú. a execução das obras, o serviço do tra-
fego e o cUll1primento de toda.s as clausulas <.la. presente concessão
como entendeI' conveniente.
13. 3 C.lducará a preseu te concessão:
1. 0 Se as obras não fOl'am começ,tdas e uão fkl.rem concluidas nos
prazos mal'cados na clausuht 4" ;
2. o Se, depois do começau.~s, ficarem as obras pal'alysadns por
1113is do dous mezes, salvo caso tle fOl'ça maiol', que será .iu ti ficado,
sendo o conces:;ionario obrigado a remover, no prazo de ÔO dias da
ata I.ht iutimação, todo o material pel'mal1ente e a repor o calçamento
. ou o leito da estrada no estado p3rmauente, sob pena de ser feita a
remoção e reparada a raa ou a estl'ada pelo ministel'io da agricultura,
com mel' io e obl'as publicas á custa do concessional'io.
3. o Se, depois de ent\'egue 1\, linha ao tl'afego, fàr este interrom·
]lido, sem êausa. justificada, por mais de 48 horas.
14. ii Findo o prazo da presen te conces~ão, reverterão para o do-
minio da eamara municipal da cidade de NOSSl Senhora da,s lVlercês
de Mar de Hespanha os edifi::ios das estl.ções, arma·zens, ofIlcinas e o
material fixo e roJante da linha que faz obje~to da mesma con·
cessão.
15. a O govel'no poderá resgat\l' esta conces'ão em qualquer
"tempo depois dos 20 p~imeiros annos, c)ut'ldos da presente data.
O preço do resgate será fixado por arbitros nomeados, um pelo
governo e outro pelo concessionario, os quaes tomariLo em conside-
ra~;ão niio tÓ a import:Jncia das obl'as no estado em que elltãoEe
llaram, mas t:lmuem a renda liquiJa da linha no.. cinco annos aote·
rioreo.
Se os arbitras não cl!egurem a nccorllo, c:lda um dara seu parecer
e a quastão será definitivi\mente resolvida pela secl;áo dos negocios do
imperio do conselho de Estado.
lG." Todas as que. ões que se suscital'em enti.'e o governo im-
perial e o conce~sioollrio serão decididas por arbitramento, sem maL
l'ecurso algum, na fórma estabelecida na clausula precedente.
17. n O,; prazos fixarlos na clausula 4a pal'a o Cu meço e conclusão
.las obras ~Ó poderão ser prorogados mediante o pagamento da impor-
tancia correspondente a lO:! ' por mez de prorogação, sal vos os caso
de [urç:), maior, de\ i lamente justificados.
18. li Por falta de cumprimento de qln~quel' das clausu:as da pre.
:ente conces iio e dos regulamentos a que fica sujeito o concessionario,
o governo poderá. impôr multas de 20" até 500$, confLlrme a gl'avi o

dade do caso.
19." Ficam sal\'o,' os direitos a'Jquiridos em virtude de quaesquer
eonces,ões antgdol'mente feitas pelo governo geral ou provinda!.
20." Se, decorrido o prazo de 30 dias, contados da data da publicação
da presente cOl1cessilo no Dial"Ío Official, não estiver assigoado o respe-
cU vo contra.cto, caducará a mesma conces-ão.
Pillacio 00 Rio de Janeiro, 2 de novembro ele 1832. - Al'ldn! AiJo
gt';to ele l'adt!a PletH·Y.
DECRETOS 207

DEORETO N. 724 - DE 2 DE NOVE~lBRO DE 18 2

Approva a Illodificaçüo do tl'uçad.o da estrada de ferro ramal Bananalense

Requerendo a companhia ua estrada de ferl'o ramal Banana-


Je~se alteração do plano da mesma estrada, apprClvado por decreto
n. 84'~3, de II ue fevereiro do conente anno, no sentido de etrectuar-se
~eu entroncamento com a estrada de ferro D. Pedro li, no kilometro
J56, 350, em vez da estação da Barra ~rl1nsa, hei por bem II ppruvar
~elllelhante moLlifrcação, de cOllflmnidade com a planta e condiç'ões que
com e~te baixam, assignadas por André Augusto de Par.lua Fleury, dn
meu con~elho, ministru e secretario de E:5tado dus negocios da ngri-
.cultUl'a, commercio e obras publicas, qlJe assim o tenha entendido e
t'aç;t executar.
Palncio do Rio de Janeiro, 2 de novembro do 1882, 61° da inde-
pendencia e do imperio,

Com a rubrica de sua magestade o imperalor.


Anrlre A ugttsto de Padua Fteur!J.

Clnusulas a que se l'ef'~'I'e o decl'cto n. S"'~4 desta data

I." A estação do entroncamento da ferro-via ramal Bananalense


na estrada de ferro D. Pedro J[ será, construida pela repectiva com-
panhia, spgundo os planos que forem approvados, ficando incumbid<t
de fiscalisar e te serviço a administração de~ta estrada.
2." O pe,soaI da estaç'ão será nomeado pela directoria da estrada.
D. Pedro!f, sendo esta indemnisada pela, obredita companhia das de -
pezas feitas com os empregados e o material ne, ce..sario ao cu teio
tütquella estaç'ão.
3." Fica entendido que a concessão cúnstante do presente dC'creto
não importa compromis:o algum de fazer parar os tren de viajant's
da estrada D. Pedro II na c;tação de que se trata, e tã,o sómente,
dt'ntre os de cargas e mixtos, os que a resp ctiva administração
julgar indispensaveis.
Palacio do nio de Janeiro, 2 de novernlH'o de 188 9 • - And,·tJ
Augusto de Pad"a Fle'{?'y,

DEORETO 725 - ])1,-1 DE NOVE~IBRO llE 18 Z

C'JIl~e le a .\lipio Luiz Pdreira da ilva, 0'1 li compànhia que oq:;an:sar, priú
)'gio pam a cOllstl'u~:;ii. de uma estl'nda de ferro enlre a cidade do ltil>
ele Janeiro e a Raiz (la serl"\ d PeLropolis •

. Attendendo ao que me requereu Alipio Luiz Pereira da Silvl{.


hel,por bem conceder-lhe pri vilegio J:>:)r 70 annos para, pJr si ou por-
InelO de urna companh~a que organisar, construir, usar e go ar de
u:na. e. trada de ferro entre a ci lade do Rio ri r~ Janeiro e a raiz da.
203 DECRETOS

serra d Petropolis, no lagar que fõr mais conveniente o entronca·


menta com a estrada de fer1'0 ele Mauá., sob as clausulas q ue com este
baixam, assignadas por André Augusto rle ~adua Fleury, do meu
conselho, ministro e secretario de E~tado dos negocio da agricultura,
commercio e obras publicas, lJue assim o t~nha entendidu e faça
executar. Palacio do Rlo de Jan~iro, 4 d;l tlOVem)1'U dJ' l882, 610
da independencia do imperio.
Com a rub:oica de sua magestade o imperador,

Al1dnj AHgusto de PaÍlua Fleur!J'

Clau!lulas a que se refere o dee ...eto D. 87'~~ <lesta data

I." E' cencedido a 4lipio Luiz Perai ra da SI va, ou á companhia que


o mesmo organisar, privilegio p()r 70 annos, para a consr,rucção, uso
e goso le uma estrada de ferro quc, pal'tindo do mor1'O de S, Diogo,
na cida"le do Rio de Janeiro e contornando a bahia, termine na l'aiz
da serra de Petropolis. no lagar onde rôr mais con veniente o entronca·
menta com a estrada de ferro de Maná,
Alem uo prIvilegio, o governo imperial concede os seguintes favores:
I. o C~ssão gratuita de t rrenos devolutos e nacionaes e bem assim
dos comprehendidos nas, ~esmarias e p08sas, excepto as indemnisaçõcs
que for>m de direito para o leito da estrada. estações, e quaa8quer
outra depemlencias da mesma estrada, estar,'ões, armazens e outras
obras e~pecilicadas no re'pdctivo contracto.
2, o Oire'to de desapropriar. na l"orma do decreto n. l6 de 10 de
julho de 1835, os terreno de dominio particular, predilJs e bemfei-
torias que for'cm pI'ecisos para as obras de que trata o p:m.grapho
antecedente,
3." Isenção dos uil'eitos de importação sobre os trilhos, machinas,
instrumentos e mais obj~ctos destinados à construcção, bem como
sobre o carvão de p3dra. indispensavel para as officmas e custeio da.
estl'lld'i., Esta, isenção não se fara elfectiva emllu8nto a companbia não
apre entar no thesouro nacion1l a relação dos sobreditos objectos,
especificando a r. specti\'a quantidade e qualiJade que aquella reparo
lição fixará annualmente, conforme as instrucções do ministerio da
fazenda.
Cessará o Cavar, ficando a cOIllpanhi,~ sujeita a reslibição dos
direitos que leria de pJgar, e á multa. do dobro desses direitos imposta
pelo mini teria da agricultura, commercio c obras publicas, ou pelo d,l
fazenda, 8e prQvar-se que ella alienou, per qualquer titulo, objectos
importatlos, sem qU'3 prec(Jde e licença daquelles ministerio_, e
pagamento elos respectivos direitos.
2." S: no prazo de 12 mezes contados desta data não estiver
incorp0rada acompanhia, caducará a pre ente concessão.
E.ta SOl á orgauisada de accordo com as ll:'is e regulamentos em
vi Cl'or , e tel"~ representante ou domicilio legal uo imperio, sendo·lhe
applicavei tocl"s as estipulações expre.sas nas presentes clamusas, ,
As duvidas e questõe que se suscitarem, e,tranhas á intelligenCl8
das pre entes clau 'ulas, serão resol vidas de accordo com a legIslação
bra i leira, pelos tI'l bunaes brasileiros.
3." Os trabalhos do. e trada começ:J.rão no prazo do seis mezes,
coutados da uata da approvação dos respectivos estudos, e proseguirlo
DECRETOS 2<l9

sem interrupção, devendo ficar concluidos no prazo de 18 mezes


contad03 da mesma data.
4." Os trJ.balbos de construcção não poderão ser encetado sem
prévia autorisação do governo e da iUm. camara municipal, na
p3rte que lhe cllmpetir; para isso os projectos de todos e~ses tra-
balhos serão organizados em duplicata e submettidos á approvação
do mesmo governo. Um dos exemplares será devol vida á companhia
com o visto do chefe da directoria das obras publicas do ministerio
da agricultera. e o outro ficará archivado no mesmo ministerio.
5." Oito mezes depois de incorporada a companhia Eerão apre-
sentados ao governo 03 estudos da estrada, os quaes constarão dos
seguintes documentos:
I. ° Planta geral ela linha concedida e um perfil longitudinal com
indicação los [lontos.obrigados de passagem.
O traçado será indicado por uma Hnna vermelha e continua sobre
a planta gel'al, na escala de I por 1.000, com indicação dos raios de
curvatul'a, e a configuração do terreno representada por meio de
curvas de nivel equidistantes de 3 metros; e bem a 'im, em uma
zona de 20 metros, pelo menos, para cada lado, as mattas, terrenos
pedregosos, divisa de propriedade particulal', e as terras devo-
lutas.
Nessa planta el'ão indi adas as dist'mcias ki !ometric:l.s con tadas
do ponto de p Irtida da estr<lda de ferro,. a extensão d03 alinhamentos
rectos, e bem assim a ol'jgem, a extremidarle, o desen vol vimento, o
raio c senlitlo di1s curvas.
O pertil longitudinal sel'á feito na escala de I pOl' ZOO para as
alturas, e tle I paI' 2.000 [larJ. as di tancias horizontaes, mostl\llldo
respectivamente l!0r linh IS pretas e vermelhas o terreno natuL'aL e
as plataformas dos cÓL'tes e atel'L'Os. Indicará por meio de tres linhas
hOL'izontae3, traçadas a.baixo do plano de comparação:
[.0 As distancias kilometricas, conladas a parti.r da origem da
estL'ada de ferro;
2.° A extensão e indicação elas r<lmpas e contm-rJ.mpas e a
extensão dos pat-lmares;
3.° A extensão dos aliohamentos rectes e o desenvolvimento e
raio das curvas.
No perfiL longitudinal e na plant-t sel'á in licada a posição das
estações, paradas, obras d'arte e vias de communicação tri1n vers:tes.
O p rtU longitudinaL será acompanhado por um certl) numero ele
perfis transver aes, incl uive o perfiL typo da estrada de ferL'o.
E tes pertis seIão feit03 na escaLa de L por 10::>.
2,0 Pl'oject03 completos e especificarIas de todas as obl'as neces-
sarias pUI'a o e tabelecimento lI'1 e trada, suas esta.ções e depen-
dencias, bem como as plantas ele todas as propriedades que rôr neces-
sal'io adqu'rir por meio de desapropriação.
03 projectos das o:Jras cl'arte compor-se-hão de projecções hori-
zontaes e verticaes e de c6rtes trJ.nsversaes e longi tullllae3 na e c.lla
do I paI' 100.
, 3:0 A relação das pontes, viaductos, pontilhões e boeiros, com as
prluclpaes dimensões, posição da linha, systema de construcção e
quantidade de obra.
A,tltbelJa da quantidade de excavaçõ3s necessarias par,. executar-se
0. proJecto, com iodi ação da classificação appl'oximada des mate-
riM', e das distancias médias de transporte.
A tauella de alinhamentos, raios de curyas, c6tas de declividades
e suas extensões,
E. n. H
210 DECRETOS

A~ caderlletas authenticadas elas notas das operações topogra~·


phicas, g-eouesicas e a tL'onomicas foita no terL'eno.
Os dr.senllOS dos trilhos e accessol'ios em grandeza ele execução.
G." Antes de l'esolver sobre os projectos suumottidos Ú, sua apl'o.
vação, podei á o g )Verno mandaI' pl'cce'.Ier, a cx pens.'s elos conces-
SiOllal'io.:, as operações gl'aj hicas necessal'ias ao exame dos pI'ojectos-
e podera. 1l10diticaL' ess':!s prrj~ctos comojulg,r conveniente. O conces-
sionario não podeL'á, Ecm autorisução Hprcss3. do go,erno, modificar
os projecto" tlppL'ovados.
Todavia e nüo o1Jstronte a rlpprovaç'ão do pedi! longitudinal o
mesn,o conce >iollrorio poderá fazeI' ::JS modificações necessarias ao
estabelecimento das obras d'"rte, pns'agens de nivel e paradas indi-
cadas no 111'ojeclo approv:ltlo.
O;; e·tudos ~el'ão considerados approvados se at) o fim de tres
mezes o <rovel'no I1ã.O til'er p.xigiuo alguma moditicação.
. 7. (\ A e tl'ada ~er,\ de vi:l. ingala, m IS teriL os desvios e linhas
auxiliares qno fOI'e:n nece 'sal'ios p:Lra o movimellto d03 trens.
A distancia entre as faces interllas do trilb03 não será maior de
metl'o. As c1imen~õe3 do perfil tL',WSV21'5:\1 ,e!'.lo sujeita.s ti a~]provaçãl)
do gorernr.
As va II las longi ludionlls teriio limensões e decll,e necessario"
para dar prompto escoamento as agl1as. A inclinação dos taludes, do
córtes e atel'I\)~ erálixaua. em vista da alluradestes e da natureza do
terreno.
8." O c)ncession'.rioexecutará toJa5 as obms cl'ul'te e furá. todos
os trnb:\lhos llccessarios [l.\ra que a estl'a"la não crêe oU3taculo algum
ao escoamento das a~uas e pu.• q'le a dit'ecção <lros ol1l1'3.s vias de
communicaç'ão oxisteutes não l'ecebn, senão flS mo'lificl\ç'ões indispen-
saveis e l)I'oceuidas de appro\'3.çii.o do goveL'no.
Os Cl'uzallleutos com a, !'Uns 011 caminhos puhlicos po lerão ser
superiol'e 011 infdl iOl'es ou, quantlo ab50luLamellte se não possam fazer
por outl'O mo lo, de n:vcl, con truiouo, porém, :lo companhi.l, a expen-
~as un, a obl'<15 que os meglDOS cl'l1zameut03 t,oroal'OI11 I1ccessarias,
ficando Lambem aseu cargons deSp~Z\5 com signaes o guardas que
forem preci-o- para as c.,ncella!: rlurante o dia e a noite. Terá, nesLe
ca o, o conces.ional'io o direito de altel'al' a dil'ecção das ruas cu Cl-
minhos publicos, co:n o li m de m'llhorar 05 cl'uzamentos ou de diminui!'
o seu nl1mel'O, prceo,lenrlo consentimenLo do govel'no, e, quando fôr de
direito, (1;\ c~'mn.l'a municipal, sem que p05.a percebeI' qualquer taxn.
pela paS3ngem em pontos de illterseccão.
A eslrada (~e Cel'ro não poderú impedir a navegação nos rios ou
canaes e nesse intuito as pontes ou viadue:tos sobre os rios o canaes
terão n. capa'lidaue nece~~al'i~\ para, que n. na vegl1Ção não Eoja emba-
raçadn.
Execut:1l'lÍ. as ouras nece;.aria ú pa sugam dnsagllas utilisadas para
aba tecimento ou par<l. tini illcJnsLl'i:1es ou ,Igl'icnlas, e peJ'mittirú que
com idenLicos fins tMS obras .e eITe}Lnem emqnalquer tempo, desde que
dellas não I'esul te tlamno ti lH'oprb e LI ada. Em todos o cruzamento,
uperiores ou infol'iore , co:n as vius de commullica~ii.oo!'dinarias, o go·
verno terá o dil'eito de marcar a alllll'a dos vã. s dos Yiartuctos, a
1<trgura c!o::.tos e a que devel'à lIa vel' on tro s parapei tos, em relação ã
noce--idados tia cil'cnlaçfio d:\ via. publica. quo licaL' iuferior. Nos cru·
z;,mentos<.!e nirel o trilho~ seriio cJllocado', sem aliencia, llem de-
pressão, obre o nircl tia ü\ de oommunicnçii.o qUIl corlaL' a estradn.
de ferro. do modo a não emb:\l'açardm a circuhção de c.lrros ou car-
roças.
DECRETOS 211

o eixo da estl'ada de ferro 11[0 devel'à fazei' com o da. via de


communicação ol'tlinul'ia um angulo menor de 45".
Os cruzamento de nivel terão 3mpre cmcella" ou barreiras,
vedando a cÍl'culação da yia de communicaçlo ordinaria m, occasião
da pa33agam dos trens, havend ,além di'"o, uma ca,9. de guonda,
todas as vezes que o g-OVCt'no reconhe~er esta necessida.de.
\J." Nos tunneiE, como no' viadu tos infl-lr:ores, deverá haver um
intervallo livre nunca. menor de llU,50 de caJa lado dos trilhos. Além
disso, haverá de distancia em dist9.ncia, no interior d03 tunneis, nicho"
de abrigo.
As aberturas dos poços de construcção e ventila,çã.o d')s tunneis
serã.o g larmcidas de um parapeito de aI venaria de 2 m de altul'a e não
potlerão :er feitôsnas vias de cOffi01unicac:ã existentes.
10." O conce 3ionario empl'eg-ará materiaes da boa qualidade na
execução de todas as obras e seguirá sempl'e as pre"cripçães da arte, de
macio que obtenha constl'ucções pel'feitamente solidas. O systell1a e
dimen Ms das obl'as da arte ~el'ão dxados p I' occa3ião da execução,
tendo em attenção a l1aturez I do terreno e as pressões supportadas,
tle accordo eetra o concessionario e o governo.
O conces"ionul'io sel'á obriga'.lo a ministrar os apparelhos e pessoal
necessarios ás sondagens e fincamento das estacas ue eosaio, etc. Nas
seper6tmctur.\s dos viaductos, as vigas de maueiri1 só poderão ser
empregadas provisoriamente, del'endo sel' subs.tituidas por vigas me·
tallicas, logo que o goremo o exija.
O emprego de ferro fundido em lon o-erões não será tolerado. Antes
ele entregues à cil'culação todas as obras de artes sel'[o experimen-
tadas, seguLlllo o progL,.únma que for approvado pelo governo e que
ssrá ol'ga.llisado á vista dos respe(:ti vos pr,'jectos. As despezas destas
expel'ieocias conerão por con ta do concessional'Ío.
II. a O concassionario con tl'uirá tojos os cal i licios e dependencias
necessarios para que o tr,lfego se errectu'3 regularmente, . em perigo
para a segul'ança publici\, e Ilom as convenientes commortil1aues para
os pas3ageiros.
As estações cOlllel'ão salas de espera, bilheteira., acomll1odação
para° agente, armazens para mel'cacloria3, caixa') u'agua, latrinas,
mictorios, rampas tle carregamento e embal'Que de animaes, balanças,
reloglo ,Iampeões, desvios, cruzamentos, chaves, signaes e cercas.
As estações e p:l.l'adas terão do hldo da linhn. uma. plataforma
coberta, para embarque e tlesembarq ue dos passageiros.
. As esti\çães e pamdas terão dimsnsõ3s ue i1ccordo com a sua
Importnncia .
O governo poJerá exigir que o conces ionario faça nas estações e
p:n'adas os aagll1entos reclull1a'.los pelas necessidade3 da lavoura, do
commel'cio e dit industria .
. 12." O govel'no raserva o direito de fazer execntar pela compa-
nIna L1U por conta della, dnr,ll1te o pr.1zo da concessão, alterações,
~ov~s obr,\s, cllja necessitladt:l a expsl'iencia hnja intlicauo em rela-
çao a segurança publica, policia da. estrada. tle ferro ou uo trafego.
13." O materia.l rodante (Iocomotiva.s, tenders e carros, quer de
pas9~geir03, quer de mel'carlorias de qualquel' natueaza) será. con·
strUlüo ue mo lo que haja seguran.;:tl. nos transpol'tes e commoLlid,\de
pa~o\ os passageir03. O governo [>:>del'á prollibir Q. emprego de ma-
terial que niío preencha estas conLlições,
_ 14." Todas; s indemnisações e despezas moLivadils pela constru-
cçao, c.onservaç.."io, teaf"go e reparação tla estrada da ferro correrão
exclU;Jlvamente, e sem excepção, pOl' conta da compa.nhia.
"212 DECRETOS

15." O cl)nces~ional'io será obrigado a cumprir, na parte que lhe


forem applicaveis, as disp1sições dos regulamentos de 26 de abri!
de 1857 e 26 de dezembl'o úe !874, e bem assim quaesquer outl'as da
mo'ma natureza, que fOl'em de}retada" pra a sóguraoça. e policia da
ostra das de ferro, uma vez que a novas condições nã.o contrariem as
clau u las desta concessão.
16." O concessionario sel'á obl'igado a coosel'var com cuidado,
·dur;lnte todo o tempo da concessão, e a maoter em ostado que 1)03 am
perfeitamente preencher o seu uestino, tauto a estl'ada de fOl'ro e suas
dependencias como o matel'ial rodante, sob pen'). de mui ta, uspen-
'&'\0 d:l conces,ão ou da ser a consel'vação feita pelo govemo á custa
do conc..ssionario.
No C.l o de intel'l'upção do tl'afl:go, excedente de· oito dias con-
secutivos, por motivo não justificado, o governo tel'á o direito de
impol' uma multa por dia. de interrupção igual á I'enrla. liquida do dilt
an teriol' a ella, e restabelecera o trafego, correndo a despeza por
con lil do conceEsional'io.
17." O govel'llo po lel'á realiz::u" em toda a exLen 5.0 da e trada,
as con tru 'c;ões Ilecas~arin.s ao eslabelecimento de uma linlJa tele!ITa·
p!lica de SUtl propriedade, usando ou não, como melbol' lhe parecer,
dos mesmos postei! das linhas telegl'aphicas que o cOllce,sionario é
ol.lI'rgado a construit' em toLla a extensão da e tradu, resl·on,abiJi-
ant1u-'o o mesmo conces ionario pela guarda Llos fios, po tes e
arp" rellio' electl'icos lJ1le pel'tencerem ao g-ovorno. Emquau to í'to não
se J'ualizar, o concessionario é obrigado a expedir telegrammo.s do
:governo com 50°/" de abatimento da tarifa e~taiJelecidtt partt os tele-
:grammas pUl'licnlare ,
J8,~ DUl'autd n tempo do privilegio o governo nãocolJcedel'it outm
.estl'ada de feno na. mesma direc~ão da que liJz objedo da presente
conce [o, centro de uma ZOJa de 10 kiLumetros para cttlla lado do
tl'i1çndo de'lJJitivo, '0.11'0 se se dirigir a ponto termiuacsdiversosenão
receliaJ' pas 'ugeirús (;J carg,ls na. zona aci mn. determinad lo
Ficn. entendido que e-tas dispo ições 'nfio se rererem ás Iinlia de
.cal'ris do rel'l'o de tracção a.nimada paril tl'ansporte de ]Jassaaeiros e
carg" e que lamiJam se dirijam pam pontos tel'miuae.3 diverso, a
re_peito da quaas o concessionaI io não terá o direito de ftlzer
1'eclamações.
19." .\. ti calisuçilo da e3lrada o do serviço sel'á incnmiJida 11. um
engenheiro-ti-cal, nomeado pelo govel'Oo e por elle p1g"O, ao qual
cOlllp9te vela.r pelo fiei cumfll'imcnto das pl'asentes clausula,
E' liVl'~ ao g vel'110, em todo o tempo, mandar engenhei~os
,de ua confiança acompanhar os e tndos e os trnb::Llhos d.... constrncçao,
afim de Xo.minal' se são executados com proficiencia, methodo e pre-
ci,a actividade.
2U." Se, durnnt.e a execuçilo ou ainda depois da terminação dos
tl'ahnlho', e verificarquequatqu I"obra nã.o foi executada conrol'me
ns l'ogr,ls d'lll'le,o gO\'el'no poJera exiair do eonce_sionaJ'io a sua demo:
lição o reconstrucção total ou parCIal, ou fuzei-a P0l' adminbtl'ução, a
Cl1st,~ do mesmo concessiol)al'io.
2t." Um anno depoi- da t rminação dlS traba.lhos, o conces-
iO'lal"io entl'egara ao governo uma planta cadastra! de toda a es·
tl'ada., bem como uma ralação da'! estaçoes e obras d'ar·te, e um qua-
dro clemous l'ativo do cu to da me ma estrada. De loda e quatquer al-
teração e acquisiç5.o ult rior orá tambem enviada planta ao governo,
:..2,<1 Os pr ç:>s d'3 tl'ansp::lrte s~rão fixados em tarifas approva~
,das pelo governo não podendo exceder a 60 "I. des preços lJ,ctuaes
DECRETOS 21:r

do· meios orl1illarios de conducção, entro os pontos extremos da


linha concedida. As tarif:1s serão revi tas pelo menos, toJos os
cinco annos, e sempre que o govel'no entender conveniente.
23. a O concesslOnario pO'derá fazer todos os transportes por pl'e-
ços inferiores aos das tariCas, approvadas pelo governo, mas de um
modo geral e sem excepção, quel' em prejuizo, quer em fd.vor de
quem quer que seja. Essas baixas de pl'eços se farão etrectivas com
o consentimento do governo, sendo o publico avisado, por meio de
annuncios affi:\ado' nas estações e insertos nos jortlaes. Se. o conces-
sionaria fizer transporte pOl' preços inferiores aos das tarifas, sem
aquelle prévio consentimento. o governo poderá applical' a mesma re-
ducçio a todos os tran portes de igual categoria, isto é, pertencente á
mesma classe de tarifa e os preços assim reduzidos não tornal'ãoa ser
elevados, como no caso de prévio consentimento do governo, sem au-
torisação expressa deste, avisando·se o publico com um mez, pelo me-
nos, de antecedencia. .
As reducções conceJidas a indigentes não poderão dar logar a
applicação deste artigo.
2La O concessional'io obriga-~e a transportar com abatimento
de 50 °,'0:
).0 As autoridades, escoltas policiaeserespectiva bagagem quando
forem em diligencia; .
2.° Munição de guerra e qualquer numero de soldados do exer-
cito e da guarda nacional ou lla policia. com seus otIlciaes e respe-
tiva bagagem, quando mandados a serviço do governo a qualquer
parte da. linha, dada a ordem para tal fim pelo mesmo govel'llo, pelo-
presidente da provincia ou outras autoridades que para isso forem
autori adas;
. 3..° Colonos e immigl'antes, suas bagagens, ferramentas, utensí-
lIos e IDstrumentos aratorios j
4. o As sementes e as plantas enviadas pelo govern) ou pelOS'·
presidentes das provincias para serem gratuitamente distribuidas aos
lavradores;
5.° Todos 03 generos, de qualquer natureza, .que sejam pelo
govet'no ou pelos presidentes das provincias enviados para attender.
aos soccorros publicos exigidos pela secca, inundação, peste, guerra-
ou outra calamidade publica.
_ Todo~ os mais passageiros e cargas do govel'no geral ou proviociar,
na.o espeCIficados acima, serão transportados com abatimento de 15 % •
.Tel'ão tambem abatimento de 15 % os transportes de materiaes
destmados ás obras municipaes nos municípios servidos pela estrada.
. Sempre que o governo o exigir, em circumstaucias extraordina-
fIas, o conce sionario porá ás suas ordens todos os meios de trausporte
de q~e dispuzer. Neste caso o governo, se o prefel'il', pag-ará á com-
panhl~ o que for convencionado pelo uso da estrada e de todo o eu
matel'lal, nüo ex~edeodo o valor da ren(ia média de periodo identico
nos ultimo' annos.
A malas do coneio e seus conductores, os funccionarios encarre-
gados, por parte do governo, do serviço lIa linba tolegrapbica, bem
c~mo quaesquer sammas de dinheiro pertencentes ao thesouro na-
c!onal ou provincial serão conduzidos gratuitamente, em carro espe-
CIalmente adaptado "pam es'e fim .
. 25." LoO'o que os dividendos excederem de 12 l/O' o gO"l'erno
tem o direito de e:\igit' a reducção das tarifas de transporte,
.26, a O serviço de transp:wte de pas;;ageiro, bag-agens e cargas
sera regulado por um !lot'ario provi crio. approvado pelo minUeriu
214 DECHETOS

da agl'iculLu I'il, commercio e ouras puLlicilS, que 'crá executado pelo


tempo de eis mczc" contado do principio d,l abertura. da linha. ao
mesmo sel'viço.
DUl'anle eS3e tempo o conce~sionario poderá alterar o horario
no sentido de maior ou menor Cl'equencia no morimento dos carro,
dando aviso ao publico, pelos jel'Uaes mais lidos e outro, meios de pu-
blicidilde, das altel'ações que fizerem, com antecedencia, pelo menos,
de 48 horas.
Findos os seis' primeiros mezes, o concessional'io apl'fS ntará o
seu horal'io definitivo, flue, sendo approvado pelo governo, não poderà.
sofrrer alteração alguma no sentido de diminuit' a t'l'equencia de trans-
porte na linha, sem approvação do mesmo goycrno.
Em qualquer tempo este terá o direito de exigir maior numel'O
de viagen', se o julgar conveniente a commodiclade publica.
27." Na époc:\. fixada para tel'mina<;ão d,l conces.ão, a estrada de
·ferro e suas depeuden 'ia, deverão achar-se em bom estado ue cou·
servação. .
Se no ultimo qllinflnennio da concessão a conservação da estl'ada
fàl' descul'ada, o govemo terá o direi to de confiscar a receita e
empregal.a l1aqu~Ile serviço.
28." O governo ter:~ o dil'eito .de resgataI' a estrada, depois de
decorridos 15 ann03 uo ta data.
O pl'eço do l'esgate el'i regulado, em falta. de accôrdo, pelo tel'mo
médio do rendimento liquido do ultimo quinquennio, e tendo-se em
considel'ação a importancia das obras, material e dependencias.
no estado em que estiverem então.
A impol·ta.ncia do resgate podera ser paga em titulos da di"jda
publica interna de 6 "/0 de juro annual.
Fica entendido quo a presente clausula EÓ é applicavet aos casos
orJinarios, e que nib abroga o direito de desapropriação por utilidade
PUUliCll, que tem o EsLldo.
Findo o prazo do IwivilE'gio, reverterão para o dominio do Estado
o material fixo e rodante, estações, officinils e outras dependencias
da estrada de fel'r.o, de que faz objecto a presente concessão, sem que
tenha o concessionario direilo á indemnisa<;ão, excepto as propriedades
immoveis e de raiz estranhas ao serviço e uso da e~lralla em
questão.
29." O conces ionario não poderá alienar a estrada ou parte
desta sem previa aulol'isação do governo.
Podera, mediante consentimento do mesmo goV'crno, arrendar a
estrilda e o material fixo a alguma companhia ou emprezl1, ii qual
pas aeá a propriedade do material rodanto e os direitos e obrigações
do respectivo con Imcto, firmado em virtude desta concessão, referentes
ao custeio da es trada •
30." O concessiona rio obriga-se a não empregar nos diversos
serviços da e trad t eniio pessoas li vres.
31." Todas as que tões que se m~citarem entre o governo e o
concessionario serão decididas por arbitramento, sem recurl>ü algum.
Cada uma das partes nomeará o seu arbi tro e o tel'CelrO, que,
no ca~o de empate, decidirá. definitivamente, seri escolhido por accordo
de ambas. .
Tão e danclo o accorLlo, cada um dos arbitros dara o seu p~recer,
e a que. tão .era resolviúa pela, Eecção dos negocios do imperio do
conselho de Estado.
32." O concessionaria pagará á iIlma. camara, pelos terrenos de
sua propriedade que occupar, o arrendamento que a mesma camara
DECRETOS 215

-arbitral" e filrá acquisição uos que forem precisos pal'a os fins da sua
empreza.
33." O concessiona rio não po'Jet'á mudal' o llil'clamento das rua'
e praçJs sem autoriznç"io prévia da illma. cam ara municipal.
As de p3zas feitas com as alteraçõBs do refel'ido nivelamento
co1'1'el'ã.o por conta do mesmo concessionaI'io. Todas as obl'as ele arte e
a" que dig-nm respeito ao nivelamento das rua e pr<,ç" s rão execu-
tadas em to:l,. a larg'l1nt dBstas, para cyitar precipicics e incommorlos
ás pessoas que pelas mesmas ruas e praças transitarem.
34," O concessionario é respoosal'el pelns despcza rllte e~()gll' o
restabelecimento do Ci\Jçamento ou macadami'amento da I'llaS e praças
se por qualquer'cil'cumstallcia deixaI' de funccionar a cstl'lHia, ficando
para isto ujeito:'l i1lma. camara o seu material fixo e rodante.
35." Todas as vezes que a i11ma. camara. mUl1icipal resolver a,
construcçã.o dos cakamentos da' ruas e praças que flll'em atl'iwessadas
pela estrada concedida, nenhum embaraço será opposto pelo concessio-
nario, nem e le poclerã reclamar inrlemnisação alguma pela in-
terrupçã.o do trafego que fôr intlispen,av;el, sendo. alóm di tO,obrÍO'ado
a co11ocar os I ri lhos n. pr'oporção que os calçamen to.' proO'redirem.
36," Pela inobsel'vancia tle qualquer das presentes condições podel'á
o governo impor multas de 2CO$ até 5:000,h, e o dobro na reincidencia.
37." Se l'ôl' exce litlo algum dos pt'azos marcado" nas presentes
clausulas, ou so o concessionaria "e recusar a cumprÍl' as obi'igações
que resu I tam das me"mas cla uSlllas e do respectivo contracto, depoi rla
applicação das multas acima referida, caducará a presente concessão.
38." A pena de caducidade da. conces:ão ser:'l imposta. administra-
tivamente pelo governo imperial, sem dependencia de outra forma-
lidade.
Feita a competente intimação ao concessionario, ogo"el'1lo im-
perial rens.umil'á, o direito de concedei' a linha que é objecto das
pl'esenles clausulas a quem julgar conveniente, e nno potlendo o con-
cessionario reclamar indemnisação por qualquer Ululo que seja, e
devendo remover os Iril hos dentro do prazo de tres mezes, contados
da data da intimação, sob pena de etl'ectual'-se a remoção pelo go-
verno â. custa do me mo concessionario.
39." Os prazos marcados nas clausulas 3" e 5" só poderão ser
'prorogados median te o pagamen to de uma muI ta de 200 por mez de
:prorogação concedida, sal vos os ca os de força maior, devidamente
JUstificados perante o governo e só por alie julgados.
40." Ficam resalvados os direitos ontorgados em outras conces-
,sões da mesma natul'eza.
~l.· Para garantia da fiel observancia e exacto cumprimento das
condIções com que é feila esta concessão, o concessionario depositará
no thesouro nacional, antes da a~signatura do respectivo contracto
'para: o que tem o prazo de 60 dias, a quantia de 25:000:', em dinheiro
ou tItulos de divida publica, ficando entendido que o c1epo:sito feito em
moeda corrente não vence jUl'O algum. O prazo para assignatuI'a do
contracto será contado da data em que fór publicada esta concessão
no Diai'io O(ficial.
f A cauç:5.o acima indicada seI á completada â. medida que della
, orem deduzidas as multas, e reverterá para o Estado se caducar a
conce.;são.
Palacio do Rio ue Janeiro em 4 de novembro de 18 2. - Andrd
Augusto de Padua Fletwy.

,
216 DECRETOS

DEORETO 8726 - DE 4 DE NOVE:\1BRO DE 1882


Proroga o prazo coucedido para o começo dos tl'abalhos e apresentaçüo dos
e.tudos da estrada de ferro do Corcovado, com dispensa de mulla.

Attendenno ao que me requerel'am 03 engenheiros Franci co Pe-·


reil'a Pus os e João Texeira Soares, hei por bem não só prorogar por
seis mezes, contados desta data, os prazos estabelecidos nas clausulas
3" e 5" das que baixaram com o decreto n. 8372 de 7 de janeiro ultimo,
pari\. o começo dos trabalhos e apresentação do. estudos da estl'ada de
fel'ro do Covorvado, como dispensar da multa de que trata a 40' das
referidas clausulas.
André Augu to de Padua Fleury, do meu conselho, ministro e
secretario de Estado dos negocios da agricultura, commercio e obras
publicas, a sim o tenha- en tendido e faça executar, Palacio do Rio de
Janeiro, 4 de novembro de 1882, 61° da independencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperac.or.
Andl'l~ Augusto de Padua Fleu1'Y.

DEORETO 8734 - DE 11 DE NOVEMBRO DE 1882


A pprova a alteração do traçádo da e. f. de Caruarú, no kilometro
primeiro e entre os kms, terceu'o e sexto .
....... ...... ...... . ....... . ..... ....... . ................... ........

DEORETO N. 8773 - DE 18 DE NOYEMBRO DE 1882


Declara que o prazo para a a presentação cios estudos da estrada de ferro Bagé
a Cacequi, concedido pela clausula 7a das que baixaram com o decreto
n. 340 de 24 ele dezembro ele 18 1 deve sei' contado de 26 de agosto
de 1 2.
....... . .... ........... . .. . ................................... ....
DEORETO N. 879 - DE 9 DE DEZEMBRO DE 1882
Approya o regulamento para o serviço ela con trucção e trafego ela estrada
ele ferro de Porto Alegre á Ul'uguayann.

Hei por bem approvar o regulamento para o serviço da coo tru-


cção e trafego da estrada de ferro de Porto Alegre á Uruguayana,
que com este baixa, assignado por André Augusto de Padua FleurYr
DECRETQS 217

do meu conselho, ministro e secretario de Estaio dos negocias da


agricultura, commercio e obras publicas, liue assim o tenha enten-
dido e faça executar. Palacio do Rio tle Janeil'o, 9 de dezembro de
1882,61° da independencia e do imperio.
Com a rubrica de sua. magestade o impeJ'ador.
Andd Augusto de Padua FZe!wy.

Regulnu"lento para o sel'viço da constl'ueç,l.o e traCego


da estl'ulla de Cerro de POl'to -'le~l'c ii. Uruguayana
a que se l'eCere o decl'eto n. 87'98 desta data.

CAPITULO I

DA. ORGANISA.ÇÃO DOS SERVIÇOS

Art. 1. ° Os serviços da estrada. de fel'ro de Porto Alegre a Uru-


guayana e seus ramaes, ta.nto em con~trucção como em trafego, ficam.
reunidos sob uma mesma direcção.
Art. 2. ° Os serviços abrangem as seguintes divisões:
1." Admini tração central;
2. fi Con trucção ;
3.0 Trafego;
4. n Locomoção;
5.' Conservação.
Art. 3.° Todos os serviços ficam directamente subordinados ao
director engenheiro chefe.

CAPITULO II

DO DIRECTOR ENGENHEIRO CHEFE

Art. 4.° Ao director engenheiro chefe iucumbe:


1.° A dit'ecção de todos os ~erviços.
§ 2.° A org,misação dos regulamentos e instrucções.
§ 3.° A adopção de quaesquer medidas e providencias relativas ao
desenvolvimento da estrada em trafego cu em con trucção e es-
tudos .
. s 4. ° A deci"ão das reclamaçõe~, duvid,ls, contestações, desapro-'
prlações e indemnizações.
§ 5. ° O cstalJeleciménto e classificação das estações.
§ 6.° A interpretação das tarifas.
§ 7. o Os ajustes, encommend, s e contratos parll. o custeio da eSJ

trada, incluSive quaesquer con tratos para trafego mutuo com outras
emprezas,
§ 8.° A autorisação de despezas.
§ g. ° A organisação das condições gerae~, especi ficações e tabella
de preços para as obras, fornecimentos e quaesquer trabalhos.
10. A nomeação dos empregados da estrada, que pelo presente-
regulamento não competir ao ministro.
zI8 DECRETO:'

§ II, Pl'opôr ao ministro os empregados que devam por este sel'


Eomeados.
§ 12. Demiltir, su pendel', multar e propor a demissão dos em-
pregados, de accordo com o estabelecido neste regulamento.
Art. 5, o Ao lircctcr engenheiro chefe passam em inteiro vigor e
DOS mesmos termos e sentido todas as attribuições confel'idas ao en-
genheiro chefe encarreg-ado da coustrucção pelos contratos em vigol'
e pelas instrucções de 26 de fevereiro do IS7ô, l11anda~las viO'orar pela
portaria de 31 de ago to do me~mo anno, emanada do ministerio da
agricultnra, commercio e obras publicas.

C .'.PITCLO III

DA PRH.lJi:IRA DIVISÃO

Al't. 6. o A I" di risão comprehende :


::; 1. 0 O expedieute geral.
::; 2. o A con tabilidade geral.
:s 3. 0 A caixa e sua eECriptul'ação.
§ 4. 0 O e.studo da' tarifas.
§ 5. o O archi vo central.
§ 6. 0 O almoxarifado.
Art. 7. 0 O pessoal da primeira divisão compõe-se de :
I seCI'e tario.
1 contador.
I gual'r1a·lin'os.
I thesoureil'O.
1 fiel do t hesoureiro.
2 escriptul'ario.s.
I almoxarife.
I despacbante.
2 amauuel1ses.
I porteiro.
I continuo.
Art. 8. 0 Ao secretario incumbe:
~ I. o O experl ien te geral.
::; :2. o O lançamen to dos contractos e ajustes.
§ 3. 0 O arrolamento dos empl'egad03.
§ -I. o O registro das uomeações, licenças e exonerações.
:s 5. o O in ven tario dos proprios da estrada.
~ 6. o A ol'ganisação das estatísticas geraes.
§ 7. 0 A organisaçãodos quadros do pes_oal .
. _§ 8. 0 A organisação das folhas de pagamento da primeil'a di-
vlsao.
Art. 9." O secretario será auxiliado pelos escl'ipturarios e ama·
!1uenses.
Art. 10. 0 Ao contador incumbe:
~ I . o A con tabi lidade geral da receita e despeza.
§ 2. o Os balanços. discriminação, conferencia. e coordenação dos
.l'espectivos documentCiS.
:s 3. 0 O exame arithmelico ue todas as contas, folhas de paga-
mento e certificados.
Estes ser~i~os serão regulados por instrucções especiaes appro-
-adas pelo mllll tro.
DECRETOS 219

Art. 11. 0 Ao guarda-livro.' incumte:


§ 1. 0 A cscripturação da receita e despeza, tanto ordinaria como
extraordinaria e eventual.
2,0 Auxiliar o contador em suas funcções e com elle assignar
as conferenci-ls de contas, folhas de pagamento e cel,tificados.
Art. 12. 0 A caixa fic.• sob a guarda e responsabilidade do thesou-
reiro, a quem incumbe:
§ 1.0 Receber e escripturar diariamente no livro-caixa, a receita
ordinaria, extraordinaria e eventual da estl'ada.
§ 2. 0 Receber na thesourari<l. de fazenda da província do Rio
Grande do Sul, á vista da requisição do director engenheiro chefe, do
inspector da mesma lhesouraria, a importalLia das prastações neces-
sarias aos diversos serviços.
§ 3. 0 Entreg,lr na mesma thesouraria a renda da estrada, o saldo
das quant as recebidas e a, importancia dos direitos, imposto.' e muI-
tas dos em pregados.
§ 4.° EITectuar por si, ou pai' seu fiel, devidamente autorizado,
todos os pagamentos da estrada, excepto 03 que por contractos tiverem
de ser reali~ados em outm repartição publica.
Art. 13. 0 O thesoureiro será auxiliado por seu fiel, ao qual prin-
cipalmente incumbe os pagamentos a fazerem-se ao longo da estrada
em construcção.
Art. 14. 0 O pagamento do pessoal será feito mensalmente nos laga-
res do traI alho ou mas proximidades.
Art. 15. 0 03 fornecimentos, contts e quue quer outras despezas
serão pagos na administração central, ou em qualquer outro ponto, se
o director engenheiro chefe as~im julgar necessario.
Art. 16. 0 I enhum pagamento Ee fal'à sem que o respectiva docu-
mento tenha, sido conferido pela contadoria e 11elle tenha o director
engenheiro cbefe lançado o poglle-.'e, ou dado ordem escripta.
Art. 17. 0 O director engenheiro chefe verificará ou fará verificar
por uma commissão composta do chefe do trafego e do da lo:omoção
uma vez por mE z, pelo menos, e em dias incertos, a caixa e a escri-
pturução geral.
Art. 18." A escripturação da receita e de:;peza far se-h a por exel'-
cicios, sendo organizada de accordo com as instrucções do ministerio
da fazenda.
As contas ou folhas ele pagamento que não forem satisfeitas até
encerramento ele cada exer<licio, não o serão por conta do seguinte,
devendo ser enviadas á thewuraria de fazenúa para o competente
processo de liquidação.
Art. 19,0 O director engenheiro cll:}fe enviará à thesouraria de
fazenda, até o dia 30 de cada mez, a synop."e da despeza, por conta
dos creditos especiaes, tudo relativo ao mez anter:or.
Art. 20, o O almoxarife tem a seu caJ'go a al'l'ecadação, guarda,
conservação e fornecimento dos materiaes e objectos do consumo, neces-
sarios aos diversos serviços da estrada.
Art. 21. o Os objectos e materiaes necess~rios aos serviços serão
fornecidos as divisões em vista dos pedidos das mesmas, rubricados
pelo director eng~nheiro chefe e mediante recibo dos empregados
das mesmas divisões, devidamente autorisados.
Art. 22. 0 O fOl'necimento ou compra de objectos necessarios ao
almoxarife sómente e eiIectuará por ol'cem do director engenheiro
chefe e em concurrencia publica; ~ómente por excepção, e quando se
tratar de acquisições ele pequeno valor, permittir-se-ha outra fórma
de fornecimento .


220 DEORETOS

Art. 23. o O almoxarife será auxiliado por um amanuense ou mais


conforme as exig-encias do serviço.
Art. 24. 0 P<lra a compra de objectos, C]ue em pequena quantidade
forem necessal'ios, recebel'á o almoxal'ife mensalmen te até a quantia
de 500$, em vil'tude de ordem do directal' engenlleiro chefe, passando
recibo e devendo prestar contas nos primp.iros 10 dia' tio me~ e~uinte.
Ad. 25. 0 O almoxarife apl'esentnl'á mensalmente ao airector
Engenheil'o chefe uma relação da qualidade dos fornecimentos feitos
ás divisões e em cada trimestre uma nota Llo material e ohjectos em
ser e seu valor.
Art. 26." O almoxarife é responsavel pela qualidade e q\lantiuade
dos objectos e materiaes existentes nos depositas, até que tenham
sahida.
Art. 27. 0 Todas as requisições que o almoxarife recebel' serão col-
leccionadas nos livros competentes e escripturatlas, tanto as entradas
como a sahidas dos objectos e materiaes.
Art. 28. 0 O directol' engenheiro chefe examinará semestralmente
por si, ou por empregados que designar, a e cripturação do almoxa·
rifado, di1lJdo balanço ao material existente providenciando ácerca do
que fór considerado imprestavel e encerrando definiti vameDte as con-
tas do almoxarifa'lo, até a data em que se ultimar aquelle balanço.

CAPITULO IV

DA. SIWUNDA DIVISÃO

Art. 29. o A 2" di visão com prehende :


1. 0 A organisação das explorações e estudos para o traçado da
estrada e seus ramaes.
§ 2. 0 A organisação dos projectos, or.;amentos e instrucções para
a execução das obras.
§ 3." A fiscalisação de todos os trab:tlhos e sel'viços relativos ás
constl'ucção e estudo .
:S 4. 0 As medições e avaliações para pfJgamento das obl'as ex-
ecutadas.
§ 5. 0 A orgaoisaçfio dos cerlifbuclos pE\ra pagamento das obras e
serviços execu tados l'elati vos á construcção. .
§ ô." A organLaçã.o das folhas de pagamento e do pessoal da
2a divisão.
§ 7. 0 A 6scl'iptur,lção le~llllica das despezas de conslrucção e .do
custo das obras.
§ 8." O apuramento das quantidades de obras e serviços feitos
na construcção.
Art. 30. 0 O pessoal da 21\ divisão compõe-se de :
I 1" engen hei 1'0 •
4 chefes de secção.
5 ajudantes de 1" ela se.
5 ajmlantes de 21\ classe.
S conduotores de la classe.
10 conductores de 2a classe.
12 auxilia.res, sendo quatl'o de I", quatro de 2' e quatro cid 3"
classe.
2 escriplurarios.
2 Lle enhis tas de 1a classe.
DECRETOS 221

2 desenhi tas de 2' classe.


] continuo.
Art. 31.° Ao l° engenheÍl'o incumbe a c1il'ecção immediata do
€scriptorio tecl1nico da construcção.
A cargo do referido escriptorio ficam:
§ 1.° O delineamento do projecto definitivo da estrada e seus ra-
maes, á v'sta das plantas e mais documentos do esludo do terreno.
§ 2. 0 A organisação e desenho dos projectos de obras.
§ 3.° Os calculas de cubaç-ão e avaliação das obras feitas e pro-
jectada .
§ 4. ° A organisação dos certificados provi,orios e contas finaes
para pagamento das obras.
§ 5. o A organisação dos elementos para a parte deiS relutarias do
director en!{enlleiro cbefes, referentes á construcção e estudos.
§ 6.° A escripturação tenhnica da 2" divisão.
§ 7. o A organisação das folbas de pagamen to do peEsoal da 2a
divi fio.
At'L 32. ° Aos chefes de secção incumbe:
§ 1. ° Fiscalisar a exe:mção das obras e mais serviços da sua
secÇ<1.o.
2. 0 Dar aos emprtlteiros, de accórdo com as instl'l:lcções do director
engenheil'lJ el1efe, as ordens de serviço que forem precisas para a boa
execução e melhor marcba dos trabalhos connado!'! á su"a fiscalisação.
§ 3.° Fazer as medições provisorias e finaes das obras e mais
serviços dil secção. .
Art. 33.· Os chefes de secção apresentarão ao director engenheiro
chefe, até a dia 10 de cada mez, um relatorio resumido dos trabalhos
·da secção durante o mez auterior, e até o dia 31 de janeiro de cada
anno 11m relatorio circum tanciado do anno anterior.
Art. 34. o Para execução das obras e fornecimento em grande es-
cala de matet'iae, destinados á construcção, preferir·se-ha o systema
·de empreitadas ou concurrencia.
Art. 35. 0 Ao minis11'0 compete exclusivameute resolver soLr.~ os,
contrdcto que.e tiverem do celebrar, tanlo para execução de obras
-como para. .fornecimebtos.

CAPITULú V

DA TERCEIRA. DlVISÃo

ArL 36. 0 A 3" diviEão comprebellde o tl'ufegü e o movimento dos


trens, o serviço teJegraphico 'las estações e sua dependencia•• e tudo
{) que concerne á al'l'ecada,;ão da receita do trafego da estrada e seus
l'amaes.
Art. 37.·0 pessoal da 33 divisão comprebencle:
1 chefe do trafego.
Escl'jptural'ios.
Amauuenses.
Um lo teleg-raphista.
Telegrapbi ta de 1", 2a e 3- classes.
Agentes de estação.
FIeis de e tação.
Coulereo tes.
Concluctores de trem de 1",23 e 3" cla,ses.
222 DECRETOS

I contínuo.
Art. 38". AO chefe tIo trafego compete:
;:; I. o Executar as ordens do tlil'ectJl' en~enheirJ chefe, relativas
á organisação do 110l'ario dos trens, e fo!'mação. comp03ição, marcha
e emprego util destes.
§ 2. o Fiscalisl1r a fiel execuç:Lo dos regulamentos e instl'~cções que
o directo!' engen heiro chefe expedir p:lra signaes. movimento, policia
e segu!'anç t Ilos trens e estaçõe3. sobre :ütl'i b uições dos empreg'ados
do trafego, ou quaesrJ.uer outl'OS regulamentos, instl'ucções e ordens de
serviço para o tl'afego.
§ 3. 0 EstabeleceI' o serviço e a escripturação, das estações e das
respectivas tIependencias.
s 4. 0 \'elal' Ie\l fiE:'! applicação das hrif,ts, e organi. ~r o serviç()
estalistico de passageiros e mercadol'ias.
§ 5. o Examinar ou fazeI' examinar, ao menos lrimcstl'almente e
em dias interminu,dos, a es riptul'ação, serviço, objectos de uso e de-
pendencias ue calIa uma das estações.
:5 6. 0 F,lze!' escripturar a receita o Iespezada divisão do trafego,
á vista dosdocumenlos l'emetliJos pelas estações, os quaes serão devi-
(lamente clasincOldos e racolhitlos ii contOluoria geral com demonstração
minuciosa. da recei ta e despeza.
§ 7. o Receber, processar e apresentar ao direcLol' engenhei!'o
chefe as reclamações relati V,IS ao transporte rie p:lssagbiros e mer-
cadorias.
§ 8. 0 Fazer organisal' as folhas ele pagamento do pessoal da 3'"
di visão.
Art. ::VI. o O chefe do traf~go rcmeltel'á diariamente ao thesoureiro
e ao contavo!' uma nota, p.1ra S3rvir de contra prova da receita da
estrJda, arrecadada no dia. anterior nas estações. mencionando as
difi'erenças encontradas nas !'especti vas rol has.
Até o dia 10 de cada mez apresentará ao director engenheiro
chefe os qurvli'os demonstrativos da receita" despeza e movimento,
com indicação tias occul'rencias havidas 6l d,ts medidas cuja adopção
,julgar nece aria em bem do ~erviço da estrada, e até o dia 31 de
janeiro de catla. anno um relataria circumstanciado do a.nno anterior e
os orçamentos ele dcspeza provav3! cúm o trafdgo, em cada um dos
semestres do anno financeil'o seg-uintes.
Al't. -10.° A vel'ificação dos documentos de receitfl., inclusive
biihetes de pJSsageil'os e dados estatisticos, f,\r-se-11a diariamente no
escriptor'io Llo trafego e se!'[o remettidos mensalmente ao contador.
Art. 41. 0 O pro.lucto da receita das estações sel'i dia!'iamente
remettitlo pelos respecti vos agantes ao agente de Taquary.
E S3S remessas serão feitas em envolucros amar'rados, llcrados e
seBados com o sello de c,lda estação, trazendo a indicação da quantia.
remellitla em caracteres bem visiveis, e serão entregues aos con-
ductores de trem, que delles passarão recibo em livro especial, que
para esse fim Iiu,vera em cada est'lçiLo.
O ag'3nte de Taquary p1ssará aos condqctores !'ecibos dos envo-
lucros e o remettel'á ao thesouro, por quem serão abertos e veri-
:ftcados.
Art. 42. 0 O el'viço das estaçães compl'ellende :
s 1:° Formação e expeJiçãQ de trens.
§ 2. o Policia e transporte de passageiros.
§ 3. o Recebimento, gU.lrJ,\ '" entrega de bagagens, encommeoctas
e mercadorias.
t3 4.° H.~c3bimmto e expclição de t'3legramm:ls.
DECRETO:;

~ 5. o Pol icia das estações e suas dependenciils.


Art. 43. 0 0.5 agentes das e.5tações são subordinauos directamentll)
ao chefe do trafego, mo.s prestarão a todos o empregados da estrada
os auxilios de que tlispuzerem e que por elles forem reclamados, em
bem do serviço da estratla, quando dahi não resultar prejuízo pam ~
serviço e~pecial da estaçiío.
Art. 44. 0 Aos conductore.5 de t~em co:YJp~te [t policia e con
ducção d ,; trens em mal'cha.

CAPITULO VI

DA IJUARTA. DlYIsl0

Art. 45. 0 A.locomoç10 almmge tudo quanto concerne ao estudo,.


construcção, mo e reparação do material rodilD te.
Art. 46. 0 O pess')al da quarta di visão com põe-se de :
I chefe de locomoção.
I escripturario.
I amanuense.
I armazen ista .
Desenhistas de 1" e 2" clasEes.
Machinistas.
Foguistas.
Me tres, contra-mestrel-i, et,c.
I continuo.
Art. 47." Ao chefe da locomoção jn~umbe :
:5 I. o Fazer mln ter em bom estado as locomoti vas, tenders.-
carros, vagÕES, tanques, alimentilçõ~s e quaesquer acce~sorios do
seniço, confiados á sua guarda.
§ 2. o Administrar as offiJinas de construcção e reparação e suas.
tlependencias, os depositos de combusti vel e sobresalen tes do material.
§ 3. o Organisar e distl'ibuir o pessoal da 10co'11oção.
8 4. o Estudar e promover, depois de approvada3 pelo director
engenheiro chefe, as modilicações que forem con venientes ao trem
rodante.
s; 5. 0 Estudar e faze:' executar a reparações do trem rodante.
§ 6. o Preparar os planos geraes e de execução plra. encommendas
tIe trem rodante e aCJessorios, quer sejam executados nas omcinas da
estrada, quel' em outras offlcinas. e be:n aS.5im as condições geraes e
e pacificações que devem acompanhar os mesmos plano;,.
§ 7. o Assistir, por si ou por seus auxiliare.5, ii, reCepçãl! do ma-
terial encommendado, ordenando todas as cxperiencias necessarias.
§ 8. 0 Fazer execut::w as encommenclas das outras divi~ões, me-
diante requisição dos respecti\'os chefes, rubricadas pelo director
engenheiro chefe.
§ 9. o Organisar e fiscalisar a contabilidade e estatistica da loco-
moção, officinas e depositos; fazer organisar e assignar as folllas de-
pagamento da 4' divisão.
Arl. 48. 0 Sem prejuizo do serviço da estrada poderão as ofàcinas
executar quaesquer tl'aballlos particulares, sempre que esses trabalho'
forem autorizados pelo engenheiro chefe.
Para execuçlo deste;; trabalhos precederá ajuste entre as partes
e o Seu producto seri\, recolhido como renda eventual da estrad~.
224 DECRBTOS

Art. 49. 0 A contabilida1e da locomoção abrange a. do material


rodante e seus accessorio • a das orti inas e suas oependencias e dos
deposi tos de supprimen tos.
Sera organi ado por fórma que se conheça para as locomotivas,
carros e vagões os reparos que tiverem experimentado, seu c nsumo
despezl. kilometrica. e o peecurso feito desde a sua acquisição
até que sejam consideraclos inutilis1dos : para a, officinas, o teab3.1ho
util das maehinas, apparelhos e os reparos; para os depo~i tos, as
quantidades, entradas, sahidas e em ser.
Art. 50. 0 Comerv,u'·se-ha com todo o cuiua<io um inventario
descriptivo de todo o material roulllle e fixo em S6l'viç) e em depo-
sito, ma.terial das oficinas, combu 'tivel, elc., a cargo da. 4" divisão.
Este inventario será revisto e conferido trimestralmente pelo chefe
da locomoção ou empl'egado por eUe designado.
Alt. 51. 0 O chefe da locomoção apresentará ao director. enge-
nheiro chefe. até o dia 10 ele caua mez, um relatorio succinto do
estado do material rodante e das otTIcinas e elas pri~cipaes OCCUl'ren-
cias havidas no serviço a seu cargo durante o mez anteriol'; este
relatorio sera acompanbado dos quadl'os estatisticos do percurso,
consumo, natureza elos rep tros elo trem rodante, constl'ucçMs novas
especifica.das pelo numero e ela, se de cada locomotiva ou vel1iculo, ou
obra nova. Até o rlia 31 de janeiro ele caua anno apresentará ao
mesmo dieector eno-enlleiro cilefe um l'elatorio circumstanciado acom·
panhado dos quadros e tatisticos acima indicldos, tudo relativo ao
anno anterior, e o orçamento da des;>ezo. prova,vel plra o anno finan·
ceiro seguinte.

CAPITULO VII

D.\. QUINTA DIVISÃO

Art. 5?. o A 5" di visão comprehende toelml os tl'a~l11bos ele con-


ser'vaçã.o, reparação e con trucção tI[\, linha em tl'afeg,), seus edificios
e depecdencias, assim como a constrUJçÕe5 novas na,s partes da
estrada em trafego, e a. conservação da. linha telegraphica.
Art. 5'3. 0 O pessoal da 5& dividi.') compõe·se de:
I engenheil'o residente.
I conductor para. cada trecho de 5') n 60 kilornetros.
I me tre de lio ba para cada trecho de 25 a 30 ki lometl'os.
2 amanuenses. '
A1't. 5'1. 0 Ao eng-enheiro residente incumbe:
§ 1. o Manter a. linha. nas m lhore..; condições, de modo que a cir-
culação dos tren se efl:ectue com a maior regnlaridaele, segurança e
economia.
Pura esse fim o engenheiro residente terit a seu cargo a conserva·
ção, rep3ro e reconstl'ucção da obra de telTa e de arte, edificios, enca·
namento , obeas acce" orias de consolidação e segurança e a canseI"
vação da lin ha telegraphica.
§ 2. o Organisar o serviço de pol icia tlu. linha, fazendo manter os
regulamentos em vigor e as in truc ões do director engen heil'O chefe.
3. 0 Fazer escl'ipturar flS desprzas da divisão por natureza de
oura, discriminando o que fÓI' propriamente con'ervação, reparação
. ou reconstrucçào do que fOr obl'a. nova..
§ 4. 0 lnventari'lr todo o mater'ial e utensilios da 5' divisão.
DECRETOS 225

§ 5. 0 Fazer organisar e assignar as folhas de pagamento do pes-


soul da sua divisão.
Art. 55. n As obras de comervação e reparos ordinarios serão fei-
tas por admiuistração.
As constl"lcções novas, reconstrucções ou reparos importantes
serão feitos em geral por empreitada.
Em casos excepcionaes e urgentes serão taes obras executadas
por administração.
Art. 56. 0 O engenheiro residente apresentará ao dire(;tor enge-
nheiro chefe, até o dia 10 de cad;). mez, um relatorio succinto das
priocipaes occurrencias havidas no serviço a seu cargo dura.nte o mez
anterior, fazendo expressa menção do estado da linba, ediücios e
suas dependencias, linba telegraphica, custo e quantidado do mate·
rial consumido, discriminação cios pontos em que fôr empregado, e da
despeza kilometrica da conservação.
Até o dia 31 da ji:Lneiro de cada anno apresentará ao mesmo
director engenheiro chefe um relatol'io circumstanciado dos trabalhos
do anno antecedente, de peza de conservação e o orçamento provavel
para o anuo financeiro seguinte.

CAPITULO VIII

DO PESSOAL E DAS LICENÇAS

Al't. 57. o Competem aos em pregados da estrada de ferl'o de Porto


Alegre á Uruguayana os vencimentos marcados nl!. tabella. annexCl. a
este regulamento e as vantagens nelle mencionadas.
Art. 58. o Emquan to o contrario não fôr re olvido pelo poder Ie·
gislativo, todes os empregados da estrada serão considel'ados em com·
missão temporaria.
Art. 59. o Serão nomeados:
Por deCl'eto, o director engenheiro chefe.
Por portaria uo ministr'o e sob proposta do director engenheiro
chefe:
O lo engenheiro;
O che e do trafego;
O chefe da locomoção;
Os chefes de secção;
O engenheiro residen te;
Os Q,j udan tes de l" classe;
O tbe::>oureiro ;
O contador;
O guarda-livros;
O secretario.
Serão nomeados pelo director engenheiro chefe todos os demaig
ern~regados da estrada. Para nomeaÇ<'i.o do fiel do thesoureit'o prece'
dera propostl!. deste.
Art 60. 0 Cada um dos chefes de serviço poderá admiltir os feito-
res, chefes de turmas, cantoneiros, guardas, serYentes, operarios,
gU3rda-frei?s e jOl"naleiros do serviço a seu cargo, sujeitando, porém,
us actos a approvação do director engenheiro chefe.
Art: 61." Todo o trabalho do pessoal subalterno fóra das horas
de Be~vlço. ordinario será retribuido com accrescimo de salario, que
po~era attlDgir, conforme a duração e intensidade do mesmo serviço,
ate o duplo do mesmo salario.
E. H. 15
226 DIIlORETOS

Art. 62.· Nos casos de amuencia de serviço, para o qual seja in-
sufficiente o pessoal das tabellas annexas, poderá. o director engenheiro
chefe admittil' extraordinariamente alguns auxiliares mais, sujeitando
seu acto á approvação do ministro.
Esses empre&"ados extraordinarios serão dispensados logo que
cesse a aflluencia ao serviço.
Art. 63. 0 Se o augmento do serviço tiver, pelo desenvolvi·
menta da estrada, caracter permanente, o director engenheiro
chefe proporá ao ministro o indispendavel augmento nos quadros
fixos.
Art. 64. 0 Só serão concedidas gratificações extraordinarias como
premio ou recompensa de provado zelo, actos de coragem e previsão
nos casos de accldente, ou quando estes estiverem imminentes, pro·
cedimento irl'eprehensivelou melhoramentos propostos e adoptados
no serviço de que estiver incumbido o empregado. _
Taes gratificações só poderão ser autorisadas pelo ministro, sob
proposta do director engenheiro chefe.
Art. 65. o O thesoureiro, o fiel do thesoureiro e o almoxarife pre-
starão fiança na thesouraria de fazenda de Porto Ale~re: o primeiro
de 10:000$,0 segundo de 5:000 , e o terceiro de 2:500$000.
A fiança só poderá ser leva.ntada depois que o empregado tiver
deixado o serviço e se lhe houver passado cal'ta de quitaçã.o.
Art. 66. o O director engenheiro chefe será. substituido em suas
faltas e impedimentos pelo lo engenheiro, chefe do trafego, chefe
da locomoção, chefe de secção mais antigo e engenheiro residente, na
ordem em que se acham designados. .
Se o impedimento se prolongar por mais de 30 dias, o minis-
tro nomeará quem substitua interinamente o director engenlleiro
cllefe. -
Art. 67. 0 No impedimento ou falta dos demais empregados, o
director engenheiro chefe designará quem substitua o empregado imo
pedido ou em falta j se, porém, este impedimento ou falta não exceder
de oito dias, a sub~tituição se fará, ex-officio, com accumulação de
empregos, do modo seguinte:
§ 1. 0 O lo engenheiro, pelo chefe de secção mais antigo.
§ 2.· O chefe do trafego, pelo chefe da locomoção e vice-versa.
§ 3. 0 O chefe de secção, pelo ajudante mais graduado, ou, em
igualdade de graduação, pelo mai" antigo.
§ 4. o O engenheiro residente, pelo conductor mais graduado.
§ 5.· O secretario, . por um escripturario designado pelo director
engenheiro chefe.
§ 6.· O thesoureiro, pelo seu fiel.
§ 7. o O contador, pelo guarda-livros, designando, porém, logo o
director engenheiro chefe, pessoa que com o mesmo guarda-livros
assigne as conferencias.
Art. 68. 0 O substituto do director engenheiro chefe não poderá
accumular funcções, mesmo nas mais curtas substituições.
Art. 69.· Nas substituições ex-officio com accumulação de funcções,
o empregado que substituir outro percebel'à unicamente os venci-
mentos e vantagens do seu proprio cargo.
Nas substituições por nomeação e em accumulação o empregado
que sub tituir outro perceberá, além dos seus vencimentos e vantagens,
a parte dos vencimentos que se descontar ao substituido, comtanto que
em caso algum essa parte, reunida áq uelles vencimentos, exceda ao
vencimento marcado Da tabella annexa para o cargo que elIe fOr
~mpenha.r.
DECItETOS 227

Art. 70. 0 O provimento dos logares que vagarem será feito, tanto
quanto possivel. por accesso, attendendo-se de preferencia á aptidão,
zelo e assiduidada .
• Poderão ser nomeados independentemente de accesso os empre-
gados cuja nomeação compete ao ministro.
Art. 71. 0 As licenças aos empregados serão concedidas até o ma-
ximo de 30 dias em cada anno pelo director engenheiro chefe, e as de
maior prazo pelo ministro, precedendo, sempre que fôr passiveI,
a.udiencia do director engenheiro chefe.
Art. 72. 0 AS licenças serão concedidas de conformidade com as
seguintes regras:
§ I. o Provada a molestia, poderá ser a licença até tres mezes,
sómente com o ordenado por inteiro ou dous terços dos vencimentos;
de tres a seis mezes sómente com a metade dos vencimentos; de seis
a nove mezes sem vencimentos.
§ 2. 0 Os prazos marcados no § lo são maximos dentro do ànno,
quer se trate de uma licença, quer de mais de uma que o empregado
pedir ou obtiver, devendo, portanto, os pra7.os destas ser sommados.
§ 3. 0 Findo o prazo maximo para as licenças, o empregado não
poderá obter nova licença sem volta.r ao exercicio do cargo e neUe
permanecer por tempo pelo menos igual ao da ultima licença
gozada..
§ 4. 0 As licenças com vencimentos só poderão ser concedidas ao
empregado que pelo menos tiver seis mezes de serviço na estràda.
Art. 73. 0 O empregado só poderá entrar no gozo de licença dentro
do prazo e satisfeitas as formalidades prescriptas pelas leis e avisos do
mínisterio da agricultura.
Art. 74. 0 O empregado licenciado deve apresentar ao secretario
a sua portaria de liceuça já com o cumpra-se do director engenheiro
cbefe e do seu chefe immediato, afim de ser elIa registrada e se fazerem
os devidos a sentamentos. Sem o cumprimento desta formalidade
nenbum vencimento será pago ao empregado licenciado.
Art. 75. o O empregado perdel'á a gratificação sempre que faltar ao
serviço e tambem o ordenado, quando as faltas não forem justificadas.
Ao director engenheiro cheCe compete o julgamento sobre a
justificação das faltas.
Art. 76. 0 No caso de faltas interpoladas, será o desconto correspon-
dente aos dias em que ellas se derem; no caso de faltas seguidas, serão
tambem descontados os domingos, dias santificados e feriados, compre·
bendidos no seu periodo .
. Art. 77. 0 O empregado que, sem causa j ustificáda, faltar ao Ser-
Viço POl' mais de 15 dias, será considerado demittido.
Art. 78. 0 AS faltas commettidas pelos empregados, além das pe-
nas e.statuidas pela legislação vigente, serão punidas segundo a sua
gra.vldade ou reinciuencia com advertencia simples, reprehensão em
ordem de serviço, multa correspondente até um mez de vencimentos
e gratifica.ções, suspensão até dous mezes, demi,são simples, demissão
a bem do erviço publico.
Art. 79. o O director engenheiro chefe poderã. impôr qualq uer das
pena.s designadas no artigo precedente ao pessoal de sua nomeaçã.o ou
dos chefes de serviço; e as penas de ad vertencia, reprehensão, multa.
até um· mez e suspensão até 30 dias aos de nomeação do min istro.
228 DECRETO'

CAPITULO lX

DAS ENCOMMENDAS DE MA.TERIA.L E COMBUSTlVEL

Art. 80. 0 O material metalüco fixo ou material rodante, quando


não fol' construido nas officinas da estrada, será encommentlado pelo
ministl'o, á vista da requisição do director engenheiro chefe.
Al't. 8l. 0 A requisição c1eve ser acompanhada de desenhos ou in-
dicações minuciosas, especificações para o fabrico, designação das fa·
bricas, nota do custo pl'ova vel e das epocas <.lo fornecimento.
Art. 82. 0 A acquisição de combustivel será realizada pelo director
engenheiro chefe, que, com a precisa anteci pação, solicitará do mi-
nistro a ordem de pagamento, quando este houver de ser feito no es-
trangeiro ou ou tra praça que não a de Porto Alegre.

CAPITULO X

DISPOSIÇÕES GERAES

Art. 83. 0 O director engenheiro chefe expedirá, logo depois da


promulgação deste reg-ulamento, as instrucções ou regimentos intel'-
nos indispensaveis á boa marcha de cadl\ um dos serviços.
Os regimentos internos serão impre sos, colleccionados e remeto
tidos á secretaria de estado do ministerioda agricultura.
Art. 84. o As guias, conhecimentos e outros documentos justifica-
tivos da receita e detipeza da estrada serão queimados dous annos de·
pois, desde que estejam escripturadas nos livros competentes e encer-
radas pelo director engenheiro chefe as respectivas contas.
Os livros, contas, recibos serão conservados pelo tempo fixado em
lei para guarda. de taes documentos.
Art. 85. o As tarifas, regulamentos e outras instrucções que ap·
proveitem ao publico, só terão execução depois de publicados com an-
tecedencia de oito dias, pelo menos.
Al't. 86. 0 Exceptuam-se no arti~o:pl'ecedente os casos de interpre·
tação de tarifas ou de decisão nos ca,os omissos; nesses casos o que
fór decidido pelo director engenheiro chefe terá immediata eX6-
cução.
Art. 87. 0 Toios os agentes e emprega'los da estrada ao serviço das
estações, dos trens e da via permanente escolllido usarão de uniforme
pelo director engenheiro chete.
Arl. 88. 0 As estati ticas resumidas da estrada serão publicadas se·
mestralmente liO lJiario O/ficial.
Art. 89. 0 Os agentes das estações e lodos os mais empregados que
al'recadarem dinheiros ou tiverem mercadorias e valores sob sua.
guarda, prestarão na thesouraria da estrada riauça que será fixada
pelo director engenheiro cbefe, á vista da importancia do emprego e
corre pondente responsabilidade. Esta importancia :,erá recolhida Da
the,ou~aria.de fazE.\nda, á vitila da guia do director engenheiro. chefe,
e d alh sera levantada lambem á vista de guia do mesmo director,
em que se declare achar-se o empregado quite com o Estado.
Art. ao. o Só o ministro e o director engenheiro chefe, ou quem
suas vezes fizer, poderão conceder pas 'es gratuitos nos trel15 da as·
trada. em tI'alego para objecto estranho ao seu serviço.
DECRETOS 229

Nas estatisticas e relatorios far·se·ha menção destes passes.


Art. 91." Os empregados em serviço da estrada e os empreiteiros.
na fórma de seus contractos, terão passe livre. Esses passes serão con-
cedidos pelo director engenheiro chefe, ou pelos chefes de divisão aos
empregados sob suas ordens.
Art. 92. 0 As requisições para passagens em serviço publico se-
rão satisfeihs sempre que fOl'em passadas pela autol'idade compe.
tente e a importancia levada em conta do ministerio respectivo ou da
provincia, devendo figurar como renda da estrada.
Art. 93. o Aos empregados encarregados de pagamentos se abo-
nará uma quantia para quebras, que será fixada pelo ministro.
Art. 94. 0 Até o ultimo dia de cada mez, o director engenheiro
chefe remettera ao ministro um relatorio succinto dos factos e occur·
rencias mais notaveis e do estado das obras e do material, tudo do
mez anterior.
Estes relatorios serão acompanhados de mappas estatisticos da
receita e despeza da estrada; discriminando, quanto á recelia, por
estações e natureza de tl'ansportes, e quanto á despeza, por cada uma
das divisões do sel'viço da estrada.
Art. 95. 0 Até ao dia 1 de março de cada anno remetterá o dire-
ctor engenheiro chefe ao ministro um relat orio geral do anno ante-
rior, em que exporá cil'cumstanciadamente o estado das obras e do
material e quaesquer informações que aprove item à estrada e ao go-
verno. Essa relatorio sera acompanhado do ba lanço geral, da discri-
minação da receita e despeza por estações e po r kilornetros na parte
em trafego, da despeza com obras, etc., na parte em construcção; do
quadros estatisticos para todos os ramos do serviço da estrada; de
orçamento das despezas provaveis para o anno financeiro seguinte j
do -quadro de penções e da ,relação dos proprios da estrada.
Art. 96. o O directol' eng-en heiro chefe providenciará provi,soria-
ment em todos os casos omissos do presente regulamento, quando a
urgencia do serviço o exigir j representando immediatamente ao
ministl'o, para que este providencie definitivamente.
Art. 97. 0 O director engenheiro chefe se entendera directamente
com o ministro da agl'icultura, commel'cio e obras publicas, cum-
prindo-lhe, porém, prestar ao presidente da provincia quaesquer escla-
recimentos que este requisitar, e satisfazer as suas determinações no
que interess~r ao serviço publico.
Art. 98. o Os quadros do pessoal fixado no presente regulamento
só serão preenchidos a medida que as necessidades do serviço o exi-
girem, a juizo do dJrectol' engenheiro chefe.
Art. \:)9. 0 Os actuaes empregados dl\ estrada serão preferidos, na
medida de suas habilitações, na organisação do pessoal fixado p ar este
re"'ulamento.
. Aos que continuarem nas mesmas funcções e com os mesmos ven-
clmentos não se passarão novos titulos de nomeação.
Palacio do Rio ele Janeiro, 9 de dezembro de 1882.- Andre Au-
gusto cle Pad'U(}, Flew·y.
230 DECRETOS

Tabella dos vencimentos do pessoal da estrada de ferro de Porto Alegre à Uru·


gnmna, a Que ~e refere o regulamento approvado por decreto n, 8798
desta data.
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Dh'ector engenheiro chefe ..•..•...•. " , . " . 8:000--000 4:000$000 12:000$000


10 e~genheiro ....... "..... , ... , ...... , ... ~",,,,,, 5:600$000 2:800, 000 8:400:S000
Chefe do tra rego .....••.....••. " ..•.•..... 4:800$000 2:400$000 7:200:S000
Chefe da locomoção .. '" ••.. '" ....•.••.... 4: QOO$UOO 2:000$000 6:000$000
Chefe de secção ............ , .. ~ .......... " 4:000i?,000 2:000 000 6:000$000
Bngenheil'o residente ........•........•.... 3:600$000 i:800$000 5:400$OJO
Ajudante de ia classe ...................... 3:200 000 1:600$000 4:8UO 000
Ajudante de 2" classe ...................... 2:400$OUO i:200,'000 3:600"000
Conductor de ia cíasse ................. , ... 2:000$000 1:000$00U 3:000$000
Condllctor de 2a cla,sse •.... , ..•..•........ i:600$OOO 800$UOO 2:400$000
Secretario......... , ....................... 2:000'000 1:000$000 3:000 000
Thesoul'llirO ......... ...... , ................ 2:400$000 i:200:j;000 3:600'000
Contador •...•.•.....•..•••.•••.. ,. ..•.•.... 2:000$000 1:000,'000 3:000$000
Guarda-livros ........................ , .... 2:000$000 1:000*000 3:00Q.~00
Fiel do thesõureiro ........................ 960$000 480 000 i :440 000
Almoxarife ................................ 1:200$000 60U:;;000 1:800$000
10 telegraphista ........................... i:200$000 600$000 1:80~000
1J]scripturario, ................... -, ........ 960$000 480$000 i:440 000
Amanuense •.••.••...•..•.•.•.....•........ 480$000 240~00 720~00
Desenhista de i a clas~e .................... 2;800$000 i:400 000 4:200$000
Desenhista de 2a classe .................... 2:00D~000 i:OOO. 00 3:OOOsoOO
Auxiliar de ia classe .................... _ i:200~000 600:S000 i: 800'000
Auxiliar de 2" classe ...................... 8ÓO:t>000 400$000 i:200$OOO
Auxiliar de 3" classe ...................... 560$OUO 280$000 840$000
Agente de Taquary ou Porto Alegl'e .•..••• i:600 000 800~00 2 400$000
Agente de estação de ia classe ............. i:20~000 600 00 i 800'000
Agellte de estação de 2a classe ............. 960 000. 480$OaO 1 440$000
Agente de estp.cão de 3a classe .•.•......•.. 720$000 360"000 1 080$000
Ageote de. estação de 4" classe., .•.•....••. 560$000 280$000 840$000
Fie! de estação ... , .....•••. , .........••... 480$000 240$000 720$000
Conferente .................~ .... , .......... 400$000 200$000 600$000
Telegraphista de i" classe ................. 560:5UOO 280$000 840S000
Telegraphista de 2" classe .•..........•••.• 480$000 240$000 720$000
Telegraphista ele 3" classe ..... , ........... 360$000 180~000 540$000
Conductor de trem de ia classe ............ ~;200$000 600$000 i 800$000
Con~uc~or de trem de 2a cJ!lsse .••. , .... , .• 960~000 480$OUO 1 440$000
Oon uator de tl'em de 3a cTasse .•..•..•..•. 720$000 360.,;000 1 080$000
Porteiro .... , ....•.............. o •••••••••• 720$000 360$000 i 0803000
Continuo ..•.. , •.••.•.•.•...•.•..•••..•••.• 400$000 200 000 600$000
DECRETOS ~I

Observaçlfes

1." O director engenheiro chefe poderá arbitrar a cada um dos


empreg-ados das I" e 2" divisões uma diaria de 1$ a 3$ para aquelles
e de 1$ a 6 para e tes; variando segundo a categoria, natureza do
serviço e local do emprego
Ao director engenheiro chefe caberá o maximo destas ultimas
diarias.
2. 0 Os empl'egados extranumerarios admittidos por urgencia do
serviço perceberão vencimentos e vantagens correspondentes aos
cargos que forem exercer. Esses empregados serão considerados in-
terinos para o eifeito do pagamento de impostos e direitos. .
3." O director engenheiro chefe poderá ajustar um despachante
na alfandegoa de Porto Alegl'e, medi:1Dte retl'ibuição por despacho ou
com um vencimento fixo que não excederá a I :200$ por um anno,
sendo 800' de ordenado e 400$ de gratificação.
4." O agente de estação, qualquer que seja a sua categoria, per-
ceberá, emquanto esta estação fôr terminal, os vencimento:s de agente
de I" clas e.
5. a O agente, fiel ou conferente que tambem fizer o serviço de
telegraphi ta em sua estação, perceberá por isso a gratificáção de
telegraphista de 3" classe.
6.· O director engenheiro cheCe fixará, de accordo com as necessi-
dades do serviço, o numel'O de machini tas e foguistas das locomotivas,
me tre , contra· mestres, operarias e s rventes das officinas, mestres de
linha, feitores, opel'arios e serventes dfL conservação e da construcção
e estudo, guardas de barreiras, ngulheiros. guardas e serventes das
estações e suas dependencias, serventes dns diversas divisões, zeladores,
carvoeiros, esta.fetas, apontadores, portos-mira e todo o mais pessoal
snbalteruo e Il1es marcará o respecti vo ordenado ou salario, que tudo
deve constar de tabellas que remetterá ao ministro.
7.' Os contluctores de trem, machinistas. mestres, contra-mestres
de officinas, mestres de linha, agulheiros e guardas de estação e
barreiras e zeladores que, durante cada trimestre, não incorrerem
~m multa ou em ffl.tta que, a juizo do director engenheiro chefe, pre-
.1 udique o serviço, terão direito á uma. gratificação equivalente, no
maximo, ao ordenado ou salario de 10 dias.
Palacio do Rio de Janeiro em 9 de dezembro de 1882.- André
Augusto de Padu,a Fleury.

DECRETO N. 8814 - DE 23 DE DEZEMBRO D'E 1882

Approva as i nstrucções regulamentares e tarifas da estrada de ferro de


PQrLo Alegre a Uruguayana

Hei por bem approvar as instrucções regulamentares e tarifas


~ara o transporte de passageiros e mercadorias na estrada de ferro
e Porto Alegre á Urug-uu,yana, as quaes com este baixam assignadas
por Lourenço Cavalcanti de Albuquerque, do meu conselho, ministro
232 DECRETOS

e secretario de Estado dos negocias 'estrangeiros e interino dos da


lJ{5ricultura, commercio e obras publicas, que assim o tenha enten-
dlúo e faça executar. Pala cio do Rio de Janeiro em 23 de dezembro
de 1882, 6, o da independencia e do imperio.

Com a rubrica de sua magestade o imperador.


LOl,wenço Cavalcanti d..e Albuquerque.

Iostl'ucções regulalnental'es e tOl'iras paro o trans.


port.e de passogeh'os e rnercadol'ias na estt'uda de
rel"'o de Porto Alegre a Uruguayana, a que se re,
f: re o decl'et.o O, 8814 desta data.

PAsSAGEIROS
Art. 1. o Os preços das pasEagens serão calculados segundo as
duns ClaESE'S da tarifa I.
Art. 2. 0 Os bilhetes de viagens simples serão válidos unicamente
no dia e trp.m para que forem distribuidos; os de ida e volta, porém,
darão dirpito a regressar em qualquer trem ordinario de passageiros
dentro dos prazos seguintes: cinco dias, para os de I" classe e tres dias
para os de 2a cio. se,
Estes "razos serão augmentados de mais um dia, quando oS bilhetes
forem emiltidoR em vespera de dominllo e dia santo.
Art. :i. o A venda de bilhetes cessara cinco minutos antes da par·
tida do trem, e na mesma occasião serão fechadas as portas, que derem
ingresso plJra a plataforma da estação.
Art. 4. o Os pas ageiros fÓ entrarão nos carros munidos de bi-
lhetes ou pas'es regularmente concedidos.
Art. 5. 0 Os bilhetes ou passeR deverão ser apresentados na entrldo.
para a pia taforma da estação e conservados para serem entregues e
exhibidos . empre que forem exigidos pelos empregados competentes_
Art. G.O O passao-eiro que recusar-o e exhibir o seu bilhete ou
pasRe, quando fôr exigido pelos empregados da e trada, será conside-
rado como embarcado sem bilhete, e, portanto, sujeito ás penas com-
minadas no art. li, embora venha a exhibil-o mais tarde.
Art. 7. 0 Os passes não serão transferi veis e não permittirão
viajar em canos de outra ela se, ainda pagando-se a ditl'erença, nem
poderão vigorar além dos prazos nalles marcados.
Art. 8.° Poderão ser concedidos bilhetes de assignatura, dando
direito a fazer sómente nos trens ordinarios de passag-eiros uma viagem
diaria de ida o volta.
Taes bilhetes terão os seguintes abates sobre os preços da respectiva
tarifa:
Para um mez ,30 % .
Para tres mezes 40 % ,
Para eis mezes 50 % .
Art. 9. 0 Os bilhetes de assignatUl'a. poderão comprehender sómente
os dias uteis, á vontado do assignunte, e não serão transferi veis,
salvos os de 2° classe, destinados a criados de um mesmo individuo.
declarando·se no acto da assignatura os nomes das pessoas que delles
e Oevem ntilisar.
DECR.ETOS 233

Art. 10. 0 A administração terá o direito de tomar qual,quer dos


bilhetes ou passes de que tratam os artigos precedentes, quando
forem apresentados por pe~soas incompetentes, cobrando-se, neste
ca"O, o duplo das passagens, e na reincidencia serão taes bilhetes ou
passes inutilisados, sem indemnisação alguma.
Art. II. n Os passageiros sem bilhetes ou com bilhetes não carim-
hados regularmente, salvo as disposições dos artigos antecedentes.
pagarão o preço de sua viagem, contado do ponto de partida do trem,
se pelo conhecimento da bagagem não verificar·se a estação de ua
procedencia.
Art. 12. 0 Os passageiros que excederem o trajecto a que tiverem
direito, ou viajarem em carl'O de cla e . uperior a inrlicada em seus
bilhetes, pagarão a ditrerença da pass,~~'em, d,vendo o condnctor do
trem dar um bilhete supplemental', indIcando a omma percebida.
Al't. 13.· Os meninos menores até 8 anilas pagarão meia pas.'agem,
ficando, pOl'ém, salvo á estrada o direito de acommodar, no mesmo
Iogar, dous, embora não .'ejam da mesma familia.
Os menore. de 3 anno e conduzidos ao collo terão passagem gratuita.
Art. 14, o O passageit'o que ficar em qualquer ponto áquem do
de ignado no seu bilhete ou passe, devera entl'egal-o ao chefe ria
estação, e perderá o direito ao resto da viagem se não comprar novo
bilhete ou apre entar novo pas e.
Art. 15.· Os bil hetes de ida e volta darão direito a uma .'ó
viagem em cada sentido, em qualquer trem.
Art. 16.· Os podadores de bilhetes de ida e volta 'ópoclerão entrar
nos trens nas estações mencionadas em sens bilhete.', quer para ida,
quer para volta.
Art. 17.· No caso de quererem paro.r em qualquer estação nos
limites do seu bilhete, e te não Illes dal'â. mais direito de contiuuar a
a viaaem em outro trem.
Art. 18.·0.; doentes que viajarem deitados ou aquelIes cujo e tado
de enfermidade possa incommodar os demais passageiro, e os ai i'mados,
deverão ser sempre acompanhado paI' pes oas competentes para os
vigiarem, e só poderão e1' transportados em carros especiaes, mediante
as condições pre criptas nos arts. 35 a 41.
Art. 19.· E' expressamente prohibido a qualqueL' pa sageiro :
I.· Viajar em carro de classe superiol' á de seu hilhete, salvo se
préviamente pa~ar a differença da pas"agem ao conductor ;
2. o Passar de um carro para outro l;l;:;tunrlo o trem em movimento;
3.· Viajar nas plataformas tios carros ou debruçar-se para fÓI'a ;
4. o Viajar de calço no cano de Ifi clas~e ;
- •o Eull ar ou sabir dos carl'OS estando e trem em movimento;
6.· Entrar ou . abir dos carros a não seI' pela plataforma da
estação e pela porta para tal fim designaLla.;
7.· Fumar nas salas de espel'a ou aos carros de la classe, em pre~
Eença de senh J a.s ;
8.· Incommodar POI' qualquer modo os outros passageil'os.
Art. 20.· A entrada dos tl'ens é interdicta :
I.· A's pessoas emb!'iagadas, ás indecentemente vestidas ou affe·
cta.dns de molestia. repellente ou contagiosa;
2: 0 Aos portadores de armas carregadas, materias infiammavei:s
ou obJectos que po sam incommodar os oUÍl'os passageil'os.
Art. 21.· Ninguem, excepto os agentes da força publica, poderá
tra~sportar acomsigo, no trem, mais de uma. arma de fogo, a qual de-
vera esta!' descarregada, cumprindo ao chefe da estação yerifioar
(l"sa circumstancia.
234 DEORETOS

Art. 22. 0 Serão transportados gratuitamente aquelles que apre-


sentarem pa as regularmeute concedidos.
Art. 23. 0 O passageiro que infringir qualquer das disposições do
presente regulamento, ou provocar conflictos, se persistir na infracção
depois de advertido pelos emp,'egauos, será posto f6ra da. estação, res·
tituindo- e-lhe o valor do bilhete, se não tiver começado a viagem.
Se a infracção fôr cornmettida clul'ante a viagem, o passageiro
incorrera na multa de 5 a 50$ ; e no caso de recusal'-se a pagaI-a, ou
se, depois de ta sati feita, não corrigir-se. o conductor o entrega.ra ao
chefe da e tação mais proxima, para remettel-o á autoridade policial,
de conformidade com o regulamento geral de 22 de abril de 1857.

II

TRENS E OARROS ESPECIAES

Art. 24. 0 A' reqni ição de qualquer pessoa poderá, sem prejuizo do
serviço da estl'ada de ferro, expedir-se trens especiaes de passageiros,
mercadorias ou animaes.
Are 25. o O preço dos trens especiaes compostos de um s6 carro e
rlo cano de freio, será calculado pela lotação completa de um carro de
la classe, e os dem lis carros que compuzerem o trem ser'ão pagos con-
forme a respectiva lotação, com abate de 10 % .
Art. 26. 0 Depois das 6 horas da tarde será cobrado, além do preço
dalotação, mais o de 1$ por kilometro que percorrer depois daquella
hora, se o trem se compuzer de um s6 carro.
Quando, porém, o trem fór composto de mais de um carro, cobrar-
se-ha ainda mais o preço de 500 rs. por kilometro e por carro exce-
dente.
Art. 27." Os trens especiaes de mercadorias ou animaes, além do
frete dos vacrÕB , que será cobrado conforme a respectiva tarifa e com
o a.bate a que tiverem direito, pagarão mais 2t por kilomet!."o que
tenham a percorrer durante o dia, e 3$ depois das 6 boras da
tarde.
A1'1. 28. o O' trens especiaes, na volta, poderão ser alugados para
qualquer estação antes do deposito, onde tiver de recolher·se, com o
abate de 50 % sobre os respectivos preços,
Art. 29. o O aluguel de um trem especial de ida e volta será cal-
culado pelo preço da viagem completa de ida e volta.
Art. 30. 0 A demora de qualquer trem especial nas estações ou
pontos de parada será contada a razão de 10$ por hora ou tempo supe·
rior a 15 minutos.
Art. 31.· Nenbum trem especial poderá demorar·se mais de uma
hora para carregamento ou descarregamento; o tempo que exceder
será ~ago de conformidade com o artigo precedente.
Se, depois de duas horas de espera, não fôr o trem utilisado pelo
alugador, poderá. ser retiral'lo para o deposito.
Art. 32. o Nenhum trem e pecial simples sera expedido por menos
de 100 , e de ida, e volta por 15U$000.
~l't. 33. o As ba:gagen ou encommendas transportadas nos tre~8
espeCloes depa sageu'os, além das que podem ser conduzidas gratal,
pagarão o respecti vo frete, como se fossem transportadas nos trens 01"
dinariod de pãssageiros .
DECRETOS 235

Art. 34. o O pedido de trens especiaes será foito com antecedencia


de 18 horas á administração central, e de 48 horas aos agentes das
outras estações.
Art. 35.· Poderá alugar·se, nos trens ordinal'ios,umou mais carros
de passageiros sem prejuizo do serviço da estrada.
Arto 36. 0 Os pedidos de aluguel de carros devem ser feitos com ano
tecedencia nunca menor de duas horas, na estação de Taquary, e de
24 horas em outra qualquer estação.
O aluguel rl03 carros é pago adiantado.
Art. 37." Um carro alugado não póde levar n,ais passageiros do
que comportar a respectiva lotação, e a hagagem destes ficará sujeita
ás mesmas condições que ~t bagagem de qualquer passageiro.
Art. 38. o Oaluguel minimo de um carro é fixado em 50$000.
Art. 39." O aluguel de um carro pagando todos os lugares dárá di·
reito a um abate de 25 % , e de dous ou mais carros, nas mesmas con·
dições, ao abate de 30 % .
Art. 40. 0 A importancia rlo aluguel dos trens e carros especiaes
erá paga no acto da reqnisição, e não será restituida quando a via·
gem não rÓI' eífectuada por negligencia ou culpa do alugador.
Art. 41. 0 Um trem ou carro especial. depois de alugado, só podera
ser recusado mediante 50 % do respectivo frete, se o carro ou trem não
tiver ainda sido expedido ou s:,\biclo do respectivo deposito.
Art. 42. 0 A administração poderá formar trens de excursão para
o transporte de passageiros, mediante o preço de uma viagem simples,
dando direito á volta nos mesmos tren , não .sendo o preço da lotação
completa de carros inrerior a 100$000.

III

BAGAGENS E E:\'COi'lMENDAS

Art. 43 oo Os passageiros poderão transportar gratis e sob sua unica


r~sponsabilidade um volume de bagagem cujo peso não exceder a 15
kllogrammas, e que possa ser collocado em baixo do respectivo lugar,
sem incommodar os outros passageiros.
Art. 44. 0 Os objectos preciosos não serão considerarlos como ba-
gag~m, a qual comprehendera simplesmente os objectos de uso ordi-
narlO, taes como, roupa, artigos de toilette ou que devam servir
durante a viagem.
o Art. 45. 0 Toda a bagagem que não se achar nas condições dos ar·
tlgos precedentes deverá ser registrada e transportaria de conrormidade
com a I a classe da tarira n, sendo entregue no escriptorio competente
pelo menos 20 minutos antes da partida do trem, e pagos os respecti·
vos fretes no acto da inscripção.
Art. 46. 0 Os volumes de bagagem, que tiverem de ser transpor-
tad.os pelos trens de passageiro', poderão ser recusados se pesarilm
maIs de 100 kilogl ammas ou excederem a um metro cubico.
l

Art. 47. o Todos os objectos esquecidos pelos viajantes, nas estações


ou nos carros, não sendo reclamados no prazo de tres dias, serão l'e-
mettidos á estação central, considerados como abandonados e sujeitos á
armazenagem.
o Art. 48. 0 Não podem ser introduzidos nos carros de passageiros
objectos que, pelo mão cheiro ou perigo que apresentem, a juizo do
conductor do trem, puderem causar incommodo aos outrps passageiros.
236 DECRETOS

Art. 49. o 'I. bag-agem apresentada a despacho ueve estar conveniente·


mente acondicionada le modo a poder resistir aos cboques do trans·
porte.
As mala, caixas, canastras, etc. devem estar fecbadas.
Art. 50. o Se o volume esti vel' abel'to ou mal acondicionado, o passa·
geirosera convitlado a fechal·o ou a bem acondicionaI-o.
Se 'l passageiro não o puder fazer, sera o volume acceito D1ediante
boletiJU de resal vaj se porém se recusar a acondicionar o volume ou a
dar o boletim de resalva, a bagagem será recusada.
Art. 51. 0 Registrada a bagagem, dar·se·ha ao passageiro um
boletim, que lhe servirá de titulo.
Art. 52. o A bagagem entre"ue no escriptorio até 20 minutos antes
da hora marcada para a sahida do trem, será expeditlajuntamente com
os passageiros.
A que fôr entregue depois, poderá ser recusada, ou, se nisso convil'
o passageiro, expedida como mercadoria ou encommenda pelos trens
seguintes.
Art. 53. 0 A bagagem será entregue a03 passageiros logo após a
chegada dos trens, mediante a apresentação do boletim.
Art. 5·1. o Se o pa sDgeir'o allegar a perda do boletim de bagagem,
o agente da estação verificn.rá se a bagagem pertence ao reclamante,
fazendo-o adduzir provas, como aprel;1entilção de chaves, relação do
conteurio, testemunho de pes oas fidedignas, etc.
Feita a verificação, poderá o agente da estação entregar a ba-
gagem, passn,ndo recibo.() pa,ssflgeiro.
Art. 55. 0 A bagagem l'l'gistrada, não reclamada logo apo' a cbe·
gada do trem, será recolhida a um dep03ito e 24 boras depois ficará
sujeita a, armazenagem,
A bagagem tle q ue trata este artigo será posta diariamente á dis-
po ição do dono, da 6 hora da manhã ás 6 boras da tarde, excepto
nos dias feriado e san tificados.
Ar~. 56. 0 Será recolbida a um deposito a bagagem apresentada de
vespera on antes da hora marcada para começar o despacbo ; o deposito
será certificado por um recibo, mediante 2001's. por volume.
Se a bagagem não fôr procurada no dia immediato, ficará tambem
sujeita a armazenagem.
Al't. 57. o As bagagens de que tratam os arts, 55 e 56, e os objectos
a que 'e refere o al't. 47, qne não forem reclamados no pl'azo de 90
dia I a contar ela data em que tiverem sido rer.olhidas ao tleposito,
serão vendidas em leilão, entrando o produclo para o deposito publico,
depoi de deduzir-se o que l'àe devido a esLl'arla.
Art. 58. o Os volumes de encommentlas p derão ser admittiLlos para
serem transportados immediatamente em trens de passageiros, com-
t.'tnto que o peso de cada objecto não seja superior ri. 100 kiJogrammas,
ou eu volume não exceda a um metl'o cubico.
ArI. 59. 0 Os oujectos seguintes serão tambem considerados encon'
mendas:
1. o Volumes de ovos, frutas, leite, pão, gelo, legumes, hortaliçaS,
~iudezas alimenticias e outros ge,neros semelhantes de faci! deteriora-
çao;
2. o Carnes frescas, caça, oStl'as e peixe fresco, acondicionados á
vontade de quem remeíter por sua conta e risco;
. 3.° Pequenos animaes e aves domesticas em gaiolas, capoeiras ou
cau':ões engradados.
e o peso dos volumes fOr superior aos indicados elo art. 58, só
poderão taes volumes ser expedidos como mercadorias.
DECRETOS 237

AL't. 60. 0 Os volumes de encommendas serão expedidos pelo pri-


meiro trem de passageiros que parlie depois da apresentação dos
volumes, comtanto que tenhn,m sido apresentados na estação até meia
hora antes da partida do tl'elfl. Serão postos à disposição do destina-
tado 20 minutos depois da chegada do trem.
Art. 61. 0 Os volumes de encommendas que não forem retirados
dentro de 24 horas. a contae da chegada do ti'em, seeão depo itados e
ficarão sujeitos á armazenagem.
Aet. 62. o Toda a expedição de encommenda será certificada poe um
boletim, entregue ao expedirlor, que seeú depois exigido no acto da
entrega dos volumes.
O boletim serve de titulo a pessoa neUe mencionada. Em caso de
perda do boletim, observar- e-ha o disposto no ar1. 114 do regula-
mento de 26 de abeil de ~857.

IV

MERCADORIAS

Art. 63. 0 A tarifa II tem applicação a todas as mercadórias, divi-


dida. em nuve classes, segundo a pauta annexa a estas condições.
A meecadorias não designadns na pauta serão incluidas nas cla ses
tio artigos similares, e as incl uidas Ilas classes 5 e 6 eeão sujei las ás
laxas daquella ou de ta, quando os respectivos pesos forem inferiores
ou superiores a 200 kilogrammas.
Art. 64. o A pau ta -poderá ser revista sem pre que o governo julgar
conveniente.
Art. 65. o O ferro em guza, barras, chapas, trilhos, tubos, moendas,
etc .• peovenientes de fabricas nacionaes, terão abatimento de 10 % da
tarifa, quando expedidos pelas mesmas fabricas.
As machinas e apparelhos de qualquer natUl'eza, fabricados no
paiz, terão abatimento de 10 % sobre o preço da tarifa, quando expe·
didos pelas fabJ'icas, e a estrada puder verificar que são realmente
productos do paiz.
Mt. 66. o O frete mínimo de uma expedição de mercadorias é
da 1$000.
Art. 67. o As mercadorias não susceptiveis de serem transportad IS
com outras não serão admittidas senão ao preço da caJ'ga minima de
I. 000 kilograrumas, seja qual fôe o peso da eJrpedição.
Art. 68. 0 Quando um expedidor nece sitar de vagões para carga
completa de sua mercadoria, deve fazeI' a raquisição com antecedencia
de ?4 horas, se quizer só um vagão, e de 48 horas, se quizer dous ou
maIS vagões.
. Al'L 69. 0 O expedidor ficara sujeito á multa. de 5' por vagão e por
d:a, se a mercadoria não rãr remettida para a estação no dia conven-
CIOnado e :J. estrada poderá, além disso, dispô r do material.
A importancia. da multa. póde seL' exigida no acto da requi ição,
sendo depois restituida, se não tiver de ser applicada.
Art. 70. 0 O agente da estação previnirá o expedidor do dia e hora
em que ~s vagões pedidos serão postos á sua di posição.
Se dentro de oito horas o carregamento do vagão não fôr feito pelo
pessoal do expedidor, este fica sujeito á multa de I por hora de
demora e por vagão.
Não se contam as horas de:lorridas das 6 da tarde as 6 da
·manilã.
238 DECRETOS

Art. 71. o Quaudo O oarregamento ti ver de ser feito pelo pessoal da


estrada, a mesma multa será applicada, se deoorrerem mais de oito
horas entre a recepção da primeira parte da expedicão e seu oomple-
menta, isto é, se a expedição toda não fôr remettida para a es-
tação dentro de oito horas.
A mesma multa de 1$ por hora será applicada por cada vagão
oarregado, que, por falta. de documentos presoriptos, não puder ser
expedido pelo trem que o deveria levar.
Art. 72. 0 Nenhum expedidor de um ou mais vagões poderá. exceder,
sob qualquer "pretexto, a lotação dos mesmos vagões.
O expo.didor é responsavel por qualquer avaria causada pelos seus
agentes aos vehioulos da estrada, no carregamento oúdesc.\rregameoto,
ou por excesso de lotação.
Art. 73." Para as mercadorias que tiverem o mesmo destino, as
expedições serão feitas pela ordem da apresentação dos despaohos na
estação de partida, salvo os casos de preferencia por objeoto de servico
publioo. As mercadorias sujeitas á prompta deterioração serão, porém,
expedidas de preferencia ás outras.
Art. 74. 0 As mercadorias, oomo ovos, fructas, leite, pão, gelo, legu-
mos fresoos, hortaliças, carne fresca, animaes, aves, peixe fresco e
outras semelbantes apl'esentadas até 30 minutos antes da partida do
trem, serão expedidas pOl' eSS9 trem, sempre que o carregamento não
exceda á lotatão do trem, nem traga embaraços á sua maroha.
Art. 75. 0 Nos casos de grande affluencia de mercadorias, a estrada
poderá dar preferencia áquelles que e destinarem ás estações mais
afastadas do ponto de partida.
Ad. 76. o As mercadorias que exigirem vagões especiaes para seu
transporte serão expedidas sem demora, quando completarem a lotação
dos vagões proprios para eS5e transporte, ou quando, não completando,
pagar o expedidor o valor da lotação dos mesmos vagões.
No caso contrario as mercadorias poderão ser demoradas até que
se complete a lotação.
AL't. 77. o Quando a estrada autol'isar o carregamento ou descarre-
gamento fora da estflção, estes serviçJs serão feit03 obrigatoriamente
ao cuidado e á custa. do expeJidor e do destinata,rio, sob a Yigilancia
dos emprag-ados da estL'ada.
Art. 78. 0 O carregamento e descarregamento das meL'ca.dorias da
6' classe devem tambem ser feitos pelo.;; cuidados e ii. custa do erpedidor
ou destinatario.
Art. 79.· Mediante requisição do expedidor ou destinatario, póde
o carregamenio ou descarregamento das mercadorias, de que trata o
artigo anterior, ser feito pela estrada, cobrando esta a taxa de 500 rs.
por fracção indivisivel dt! 1.000 kilogrammas, pelas duas operações ou
por uma só.
Art. 80. 0 O carregamento ou descarregamento das mercad.orias
não dalogar ii. reduceão de taxa.
Art. 81. o O expedidor e o destinatario tem o direito de exigir a
pesagem de suas merca.dorias na estação de destino, ainda que nada
indique que o carregameuto tenha sido alterado ou os volumes nenhum
indicio apresentem de avaria.
Art. 82. 0 Se a diLrerenca encontrada para mais ou para menos não
excedeI' a I 0/. do peso mencionado na nota, da expedição, a estrada não
será responsavel pela di1l'erenca encontra.da nem haverá rectificação de
frete, mas a pesagem daL'á. 10liar á percepção supplementar de 80 1'8.
por 100 kilogrammas ou fra.ccao de 100 kilogrammas.
DBCRETOS 239

Joias e pedras ou metaes preciosos, dinhei,'o e out,·os valores, etc.

Art. 83. 0 A 7" classe applica-se ao transporte de ouro, prata, pla-


tina e pedras preciosas em obras, joia" casquinbas de ouro e prata,
moeda de ouro, prata, cobre e nikel, papel-moeda e quaesquer papeis
e valores.
As pedras preciosas brutas, o ouro, a prata, e a platina em pó ou
barras, t9m abatimento de 50 oln sobre o preço da tarifa.
Considera·se fraude toda a decla,ração inexacta quanto á natureza,
ao valor ou ao peso dos objectos acima especificados.
Al't. 84. 0 A taxa é applicada por conto de réis; toda a fracção será
contada por inteiro.
a frete minimo de uma expedição de joias, ouro, etc., é de 2$000.
Art. 85. o Estes objectos deverão ser cuidado~amente pesados e só
serão expedidos pelos trens de passageiros.
Art. 86. 0 O dinheiro amoedado, as joias, as pedras e os metaes
preciosos devem estar acondicionado:> em caixas, saccos ou barris.
a transporte a. descoberto é absolu tamente prohibido.
E5tas expedições devem seI' apresentadas pelos expedidores, já acon·
dicionadas como aqui se exige.
Não devem ser acondicionados pelos agentes ou outros empregados
da estrada.
Al't 87. o Os saccos devem ser de panno forte, cosidos por dentro e
perfeitos, e não dilacer.ados nem remendados.
A boca de tes saccos será fechada por meio de corda ou cordel
inteiriço, cujo nó será coberto por sinete em lacre ou chumbo.
Art, 88. o As caixas ou barris serão pregados ou arqueados com
solidez, e não deverão apresentar vestigio algum de abertura encoberta"
ou fractura.
As caixas serão fortemente ligadas por meio de corda inteiriço.
colloca.da em cruz com tantos sinetes em lacre ou humbo, quantos
forem necessarios para garantir a inviolabilidade do volume.
Nos barris, uma cal' la applicada em cruz nas duas extremitlades
sel'á fixada por meio de sinete em lacre ou chumbo.
Art. 89. 0 O papel-moeda, as notas elo banco, apolices, as acções
de companhiilS e outros papeis de valores devem ser apresentados em
saecos ou caixas ou formar pacotes revestidos de envoltorios intactos,
em papel ou panno encerado.
Todavia os volumes apresentados em envoltorio de papel poderão
ser recebidos se, em :-elação à solidez e ao acondicionamento estes
envoltorios nada deixarem a desej ar.
Todos os pacotes devem ser sellatlos com sinete~ em lacre, sendo
estes em numero sulficien'e para assegurar sua inviolabilidade (tres
pelo meno~).
Art. 90. 0 Na nota de expedição que acompanhar um transporte
~e . ouro, joias, etc., deve-se mencionar, independentemente das
lndicações ordmarias, o valor POI' extenso co artigo, e deve haver
smete em Ia ~re igual ao oppo~to sohre o volume.
Art. 91. o Os endel'eços não !levem ser cosidos, nem collados, nem
pregados nOfl volumes, adm de que não possam encobrir vestlgios de
abe:·tllrt. ou fr.1ctura; podem ser escriptos sobrEl os vulnmes ou clffl-
XQdos a e'les por meio de corda.
A declaração do valor do artigo expedido ser'á, mencionada por
extenso no endereço.
240 DECRETOS

Art. 92. 0 As iniciMs, legendas, armas, firmas sociaes ou os nomes


do eslabell:lcirr-ento, impresso sobre os saccos, caixa~, barris ou pa-
cotes, devem ser perfeitamente legivei5.
O~ sinetes feitos com moedas ~ão formal':!Jente prohibidos.
Art. 93." As expedições de joias, pedras e metaes preciosos, di-
nheiro e outros valores, devem ser apresentados a despacllo pelo
menos uma hora antes da marcada pa,ra a partida do trem, pal'a
poderem segu;r pelo mes~lO.
Vehiculos

Art. 94. o Nas 8" e 9" classes da tarif,\ 2" estão comprehendiuos os
vehiculos de qu'\lquer eS\Jecie, armau0s ou desarmauos.
A 8" comprehende carros funebres, diligencias, caleças, canos
para caminhos de ferro de tracção animal e outros vtJhiculos de
quat,·o rodas l)ara tran.;porte tle pe3soas.
A ÇJ" comprehénde carros, c,\r,oças, carratas e ontrcs vehiculos
de duas ou quatro rodas para transporte de gene:os, tilburys e outros
vehiculo'l de duas rodas para transporte de pes~oas.
Art. 95. o Os vehiculos pára transporte de geDeros ou par,t ser-
viço de lavoura, terão abatimento de 25 % , se estiverem desa:'-
mados.
Art. 96. 0 O c'lrregamento e descarrega.mento são feitos pelos
cuida.dos e por conta e ri .:0 rios ex~edidol'es e destinu tarios.
Al'L 97. o Os vagões, as locomolivas e tenders desarmados são
tttxados ao preços da 5" e L" classes. Os vagõe~, as locomotivas e os
tendei s, rouando sobru os eixos, pagarão cada um 350 rs. por kib·
metl'o ou fracção de kilometro.
v
ANlMAES

Art. 98, o A tarifa III applica-se ao transporte tle anirnaes, divi-


didos em tres classes;
A I" compl'ehenue os animaes de montaria;
A 2" compl'tlhende os bois, vaccas e vi talas;
A 3a comi reehnde os ca.rneiros, porcos, cãe~ e outrús animaes
semelhantes, s.:ltos.
Art, 99. 0 Só podem ser tl'ansportados em trens àe passageil'os:
1. 0 AlJi,;aes de sei la u de carro, vitelas, cal'nrjros, bezerros,
cabras, cães e outros animaes semelhantes, pagando, excepto os cães,
o dobro dlJs preços m,lrcac!os n:t tarifa III ;
2. 0 Pequenos animaes e aves dom ,sticas (,u sílv'3stl'es em gaiolas
capoeiras ou caixões engradarlos, despachados como eucomm·,nrlas.
Al't. 100. 0 Os cães, a. ompanhando passageiros, pagam, seja qual
fÓl' o eu tamanho, o preço da 2" classe da tarifa de passageir'os; no
caso COu trario, pagarão pela 3" cla ss da tarifa uc.
Al't. 101. 0 Os cães poderã,o ser recusados se não estiverem bem
a';a~mados e pre os a corrente. Em nenhum ca, o serão admittidos
em_ carl'OS de pas ageil'o. Todavia, o cães pequenos, chamados dd
salao, que acompanharem pa<sageiros, poderão sei' admittidos noS
carros de pas ageiros sob as c ndições s~guintes :
1.° Esti.l.rem dentro de uma cesta;
2." O pdSO total da cesta e do cão não exceder a quatro kile-
gramma;
DECREtos 241

3." Pagar passagem de 2" classe;


4.- Se os outros passageiros não reclamarem.
O transpot'te de cães nestas condições é feito por conta e risco dos
donos.
Art. 102. o Os animaes cujo e r barque ou desembarque fàr difilcul-
toso, serão admitlidos nos tl'ens de passageiros nas estações extremas
do itinerario do trem ou naquellas em que o trem tenha de demorar-
se te upa sufflcie nte p:J1'a iss"".
Art. 103." Quan ~o os animaes das 1" e 2" classes da tarifa III forem
destinados à estação além do extremo do itinerario do trem, pelo
qual forem expedidos, serão el1es acceitos mediante a taxa de I '500
por cabeça, para despezas da cocheira da estação em que pernoitarem,
sendo a referida taxa adtlicional dobrada ou triplicada se o animal
tiver de pernoitar em duas 0U tres estações.
Art. 104, o Os animaes perigosos em casO nenhum podem ser
admittidos em trens de passageiros e serão admitidos nos trens
de mercadorias se esti verem com toda a segurança acondicionados em
jaulas.
O frete destes animaes será cobrado á razão de 380rs. por vagão
especial e pOl' kilometro ou fracção de kilometro.
Os expedidores são responsaveis por qualquer desastre causado
por taes animaes.
Art. 105. 0 Os animaes (excepto os do § 20 do art. 99) devem ser
apresentados na estação pelo menos uma hora antes da regulamentar
para a partida do trem.
Os transportes que necessitarem do emprego de um vagão inteiro
ou mais de um vagão, devem ser annunciaL10s com 24 horas de ante-
cedencia, pelo menos.
Art. 106. 0 O embarque e desembarque dos animaes são feitos sob
os cuidatlos e inteira responsabilidade e ti custa dos expedidores e
destinatarios.
Art. 107. 0 Os animaes devem ser acompanhados por roncluctor ; não
o sendo, nem estando presente o destinatario, á chegada do trem, serão
remettidos para o deposito publico, por conta e risco de seus donos.
Os conductores, pagando cada um pasl:'agem de 2" classe, poderão
viajar nos trens que tl'ansportarem gado, no carro do chefe do trem,
se houver compartimento para. isso, ou nos vagões de gado, não exce-
dendo, porém, o numero de conductores a um por expedição ou vagão.
A estrada não é responsavel pela fuqa dos animae", salvo pro-
vando-se culpa do pessoal da mesma estraoa.
Os animaes do § 2p do art. 99 estão sujeitos ás mesmas prescripções
acima.
Arl. 108. 0 Quando o transporte de animaes comportar 10 vagõt:ls,
no minimo, para um mesmo destino, potlerá ser etrecluado em trem
especial pelos preços da tarifa 1II, com tanto que o pedido se:a feito á
estação de partida com 48 horas de antecedeucia.
Art. 109. 0 Os aoímaes do § lo do art. 99, acompanhando passa-
geiros, rodem ser transportados sem nota de expedição.
VI
ARMAZENAGEM

Art. 110. 0 Não sendo as mercadorias descarregadas ou retiradas


nos prazos fixados nestas instrucções, cobrar-se-hão as seguintes
taxas, a titulo de indemnisação por folga forçada do material, deposito
ou armazenagem das mercadorias.
E. H. i6
242 DECRETOS

Para as mercadorias ilão uescurregadas, I por hora e por vagão


de qualquer lotaç[o com um minimo de 10 '000 ;
Pal'a as mercadorias des ar:egadas, mas nKo retiradas, IDO rs.
por fracÇ<'io indivisivel de 10 kilog-rammas e por dia, até ao dias, sem
que em nenhum caso a tax(), seja inl'erior a I ~OOO;
. POl' lodos o" mn.teriaes ou objectos, qualquer que seja a sua
natureza, que forem descarregados nos pateos das estações, cobrar-s ~-ha
a taxa acima.
Quan to aos vebiculos a tax(), é de 3:;(; po:' vehiculo e por dia, com
um minimo de 6$000.
Art. 111. 0 Nenlluma taxa de armazenagem poderá cobrar a
estrada pela demora das mercadorias Das estações, antes de serem
expedidas, salvo .e a demora fôr motivada pelo expediLlor ou pelo c1esli-
natario. Neste caso cobrar-ae-ha armazenagem por cada dia que
decorrer entre aquelle em qne devia ter-se e1fectuado a expedição e
aquelle em que esta se realizar.
Art. 112. 0 Nenhuma armazenagem se cobrara pela estada das
mercadorias nas estações além de 90 dias. U

Art. 113. o Na cobrança da: armazenagem não se con tam os dias da


chegada, do descarregamento, da entrega ou do de.paoho da merca-
doria.
Art. 114. o Se a mercadOl ia não fór retirada das estações no prazo
concedido para a estada livre, e o destinatario ai legar não a ter
retirado por força maior ou outro motivo attendivel, a estrada. póde,
o e julgar provado o caso de força maior ou de justas razões apresen-
tadas pela parte, dispen~al-a do pagamento da. armazenagem.
Al't. 115. 0 A estrada póde, attendendo ao mao estado dos
caminhos, a f.dta de conducção ou outra c;ircumstancia attendivel,
e paçar o pl'azo de estada livre.
Art. 116. 0 As mercadorias que não forem retiradas das estações
dcstioatarius no prazo de 90 dias a contar da (!ata em que tiverem sido
desotlrt'egadas, ou por terem sido recusadas ou não procuradas pelos
destioatarios ou por não serem estes conhecidos, serão vendidas em
leilão publico, que será. ann' nciado com oito dias de autecedeucia.
Se as mercadorias forem das que, por sua natureza, são sujeitas a
prompta deterioração, a estrada tem o direito de vendeI-as ex offioio e
sem as formalidades judiciaes, no fim de oito dias ou antes, se for
indispensavelo
O pr.)ducto liquido da venda, deduzitlô o que fÔI', por qualquer
titulo, devido a estrada, será recolhido ao depo iro publico.
Art. 117. 0 Se o producto LIa ve-:da não fór sutficieute para paga-
mento do frete, armazenagem e mais despezas, o expedidol' ou de. ti-
natario não será obrigado a entrar com a t1ilferença..

VII

RESPONSABILIDADE DA. ADMINISTRAÇÃ.O

IYld emnisações

Art. llS.o A estrada declina toda a responSabilidade por pérdas ou


o.vtlrias, nos seguintes casos;
I . o Quando provierem de caso fortuito ou força maior;
DÊlCREToS 243

2. 0 Quando nã.o tiverem sido verificadas á chegada da mer-


cadoria e antes de sua acceitação ou retil'ada pelo destinatario;
3. 0 Quando as caixas ou envoltorios não apresentarem exterior-
mente indicias de violcncia, não forem quebrados, molhados ou não
houver mancbas ;
4. o Quando forem ulteriores á recusa da mercadoria pelo desti-
natario, do que se lavl'ará auto;
5. 0 Quando a mercadoria, por sua natureza especial, fôr susce-
ptivel de sotrrer perda ou avaria total ou parcial, como: combu tão
espontanea, eJIervescelJcia, evaporação, vasamento, ferrugem, putre.
facção, etc.;
6. 0 Quando estiver coberta por declaração de responsabilidade
formulada em ol'dem e assignaJa pelo expedidor.
Estando a expedição coberta por declaração de rellponsabilidade,
ha presumpção, a.té prova do contrario, de que os damnos provém do
defeito ou defeitos verificados na mercadoria no acto do despacho.
Art. 119. 0 A estrada não responde pelos damnos resultantes do
perigo que o tl'al)Sporte em caminho de fel'ro ou demora de viagem
aCal'l'eta para os animaes vivos. Não responde tão pouco por avarias
ou morte de animaes no caso de, sendo o carl'egamento feito pelos
expediLlores, ter sido excedida a lotação do vagão.
Art. 120. 0 Quando a mercadoria fOr acompanhada por pessoa en-
carregada de vigial·a, a estrada não responde pelos damnos resul-
tantes do perigo que a vigilancia tinha por fim evitar.
Art. 121. 0 No que concerne a merca.dorias que por ajuste com os
expedidores ou por assim estar estabelecido nos regulamentos da es·
trada, são transportadas em vag-ões abertos, a. estl'ada não responde
pelos riscos inberentes a este modo de transporte.
Al't. 122. 0 Quando o carregamento e o descarregamento são feitos
pelo expedidor ou destinatario, a estrada não responde pelos riscos
resultantes do carregamento e descarregamento.
Art. 123. 0 Quando a mercadoria fór por sua natureza susceptível
ue soITeer influencia atmospherica. ou qualquer outra causa indepen-
dente do serviço da estrada, quebra em peso ou medida, a estrada não
responde pela difl'erença.
Art. 124. o Quando a mercacloria fôr carregada pelos cuidados do
expedidor, a estrada não responde pelo numero de volumes, ainda que
as notas de expedição o indiquem.
Art. 125. 0 A estrada não se re,ponsabillsa pelos riscos provenien-
tes dos objectos contidos nos volumes de bagag-em.
Art. 126. 0 A estrada responsabilisa-se pelo peso rias mercadorias
até final entrega das mesmas ao destinatario ou seu preposto para
o que as fará pesar nas estações antes de carregal-as. Exceptuam-se
as mercadorias ua 6" classe, por cujo peso a estrada não se respon-
sabilisa, limitando-se apenas a verificar o peso para cobrança do
frete e impedir que a carga exceda ao peso que comportam os va-
gões.
Art. 127. o A responsabilidade da estrada cessa:
. 1. 0 A respeito das mercadorias endereçadas - na estação -
lmme~iatamente após sua retirada certificada pelo recibo do desti-
natarlO ;
2. o A respeito das mercadorias destinadas a lagares distantes da
estrada de ferro, no momento da entrega ao correspondente designado
pelo expeLUtlOI'.
Art. 12R." Os expeJidol'es e passageiros tem a faculdade de de-
clarar, no acto do despacho, o valor segundo o qnal querem ser in·
244 _ DECRETOS

demnisados em caso de perda ou avaria da sua mercadoria, bagagem


ou animaes. Neste caso cobrar-se-ha, além do frete e demais taxas,
1/2 % do valor declarado para as expedições das classes 2", 3", 4", 5",
6", 8& e 9", da tarifa II; I % para a I" classe da tarifa II, e 2 % para
as tres classes da tarifa III.
Art. 129.° A declaração do valor das mercadorias nas notas de
expedição nenhuma signitlcação tem, desde que não for paga a taxa
do seguro.
Art. 130.° A importancia do valor declarado sera paga em caso
de perda total, e sómente uma quota proporcional a perda, se esta fôr
apenas parcial.
Do mesmo modo, em caso de avaria, a indemnisação será paga
provorcionalmente á, importancia da avaria verificada.
Em nenhum caso a indemnisação póde exceder o damno realmente
so.lIrido pelo expedidor, em consequencia da perda ou avaria, e será,
neste caso, reduzida a importancia do damno.
Art. 131.° Quanto aos objectos não seguros, a estrada não é re-
sponsavel senão até a importancia de 500 réis por kilogramma de
mercadoria, e I . por kilogramma de bagagem ou encommenda perdida
ou avariada, sem que em nenhum caEO a indemnisação possa ser
superior ao valor da mercadoria, bagagem ou encommenda perdida
ou avariada.
No caso em que uma mercadoria, etc. fôr achada depois de ter
sido considerada perdida, a estrada dará aviso ao destinatario, que tera
durante 15 dias o direito de reclamar a entre~a, devendo restituir as
S/4 partes da indemnisação que lhe tiver sieto paga. A mercadoria,
etc. avariada ficara pertencendo a estrada.
Art. 132. ° Quando a mercadoria formar um todo tal que a avaria
de uma parte a deprecie ou iFlUtilise, a indemnisação a pagar será
calculada por arbitramento.
Art. 133. ° As clausulas de irresponsabilida le ou limitação de
responsabilidade estabelecidas nestas condições regulamentares, não
poderão ser invocadas pela estrada, se se provar a culpa ou dolo por
parte do pessoal da estrada ou defeito do seu serviço.
Nest~ caso as indemnisações a pagar serão reguladas pelo codigo
commerClal.
Art. 134.° O arbitramento, nos casos em que deva ter logar,
sera feito por dous arbitras escolhidos um pela parte e outro
pela estrada, salvo se ambos concordarem na escolha de um só arbi-
trador.
O arbitramento será reduzido a auto assignado pelos arbitros,
pela administração da estrada e pela parte.
Art. 135.° Se, porém, a administração da estrada e a parte che-
garem fi, accordo sobre o valOl' da avaria, será o accordo reduzido a
auto assignado por ambos, que terá a mesma validade que o arbitl'a-
menta.
Art. 136.° Recusando-se a parte ao arbitramento amigavel. a es-
trada requererá judicialmente um arbitramento e a remoção da mel'·
cadoria para um deposito publico, ou a venda da mesma.
Art. 137.° O auto de arbitramento, quer amigavel quer jndicial,
deve conter, além dos factos e das circumstancias geraes da avaria, as
indicações seguintes:
I." A especie, as marcas, os numeras e o peso rIe cada um dos vo-
lumes vistoriados;
2." A data e o numero do despacho e ai! nUill"l'OS dos vagões em
que tiverem chegado os volumes;
DECRETOS 245

3." A presenÇ<'l. ou ausencia de indicias exteriores de quebrado,


molhado, manchas, etc., em cada um dos volumes, com des.ignação
exacta de sua marca e modo de acondicionamento;
4." A importancia do'damno resultante de cadil uma das avarias
verificadas;
5." A época a que póde remontar a avaria, suas causas appa-
rentes ou presumidas, se ella deve ser attribuida a vicio proprio da
mercadoria, ou a seu modo de preparação j a defeito, insutliciencia ou
ausencia de envoltorio ; em que consistem os vicias ou defeitos; em
caso de molhadela e as mercadorias terem viajado por mar, se essa mo·
Ihadela provém ou não de agua do mar;
6." A presença ou ausencia do reclal;uante ou do seu represen·
tante, e, se fôr passiveI, sua declaração de aceitar as conclusões da vis-
toria.
Art. 138.° Ao formular os requerimentos á autoridade judiciaria,
para obter a nomeaçfio de peritos, se precisarão, além dos pontos
acima, quesquer outros que as circumstancias indicarem como devendo
fazer objecto da vistoria, e se pedirá que os perito.> sejam autorisados a
assignar no acto os dizeres e as observações das partes.
Art. 139. ° A menos que os peritos sejam analphabetos ou impe-
didos por ctt.usa legitima de redigirem elles mesmos seus laudos, estes
documentos não podem ser lavrados por empregados da estrada senão
excepcional e estrictamente sobre os dados apresentados pelos peritos.
Art. 140.° O consentimento do destinatario na vistoria ou arbitra-
mento amigavel, deve ser certificado por escripto.
Art. 141." Todo o arbitramento ou vistoria amigavel deve ser re-
duzido a auto em duplicata.
Art. 142.° A vistoria ou arbitramento <leve ser feito dentro das
48 boras depois do descarregamento, salvo impedimento devidamente
justificado.
Art. 143. ° Não serão attendidas pela estrada. as reclamações por
perda ou. avaria de mercadorias:
),0 Que forem apresentadas depois de um anno a contar da data do
desp:lCho ;
2.° Que não vierem instruidas com a nota de expedição ou cópia
authentica da mesma, ou boletim de bagagem ou encommenda e com o
auto de que trata o art. 144 ;
3.° Que forem apresentadas depois de ter passado recibo das mer-
cadorias sem declaração de perda ou avaria;
, 4.° Quando a perda ou avaria provier de alguma das causas men·
clonadas no art. 112 do codigc commercial.
AI't. 144.° Das f,IHas e avarias encontradas no acto da entrelSa das
mercadorias ao destinatal'io, lavrará o agente da estação da chegada
auto circumstanciado.
Art. 145." As reclamações serão entregues aos agentes das esta-
ções, que as remetterão com os documentos e esclarecimentos neces-
sarios ao escriptorio do director-engenheiro chefe, ond~ aguardarão
despacho.
A entrega da recla.mação ao agente será certificada lJor um recibo
passado por este, se o reclamante o eXigil'.
Art. 146." A estrada restitue o frete que se verificaI' tel' sido pago
de mais pelo expedidol',e tem o direito tle haver executivamente deste,
antes ou depois da entregfl. da mercadoria, o que se vel'i[icar ter sido
cobrado de menos no acto do des pacho.
Art. 147.° Quando, porém, o excesso de frete provier de engano
na pdsagem, não será attendida a reclamação e o destinatario não
240 DEORETOS

tiver exigido a verificação do peso antes da retirada da merca-


doria.
ArL 148,0 Nenhuma restituição se farà ele excesso de fret", co-
brado pelo transporte de mercadori'ts que gozarem de abatimento sobre
os preços das tarifas, so na nota de expedição não houver, no acto ue
despacho, os esolarecimentos necessarios feitos pelo expedidor.
_Art. 149,o.Em caso de reclamação~ as. notas de expedição não
86rao reconhecIdas pela estrada, se nao tiverem a assignatura do
agente.

VIII

DISPOSIÇÕES GERAES

Recebimento

Art. ]50.° Para recebimento das expedições, segundo as condições e


preço das I" e 7" classes da tarifa II e dns lres classes da tarifa lU, os
escriptorios abrem-se em todas as estações uma hora antes da partida
do primeiro trem, e fecham-se 15 minutos autes da pa.rtidn. do ul-
timo.
Art. ]5], o pa,ra recebimento das expedições feitas aoS preços e ~e­
gundo as condições das classes 2", 30., 4a , 5", 6", 8" e 90. da tarifa I1 os
j

escriptorios abrem-se às 8 hora~ da man!lã e fecham-se ás 4 horas da


tarde. .
Exceptuam-se as expedições de verduras, frutas, aves e animaes
em capoeiras e outros artigos semelhantes que, embora feitas ao preços
da tarifa II, estão comprehendidas na dispo ição do art. 150.
Art. 152.° Nen!luma mercadoria, para cujo transporte pela estrada
de ferro se exige nota de expedição, póde ser recebid,\ pelos empre-
gados da estrada, se não vier acompanhada da nota de expedição,
salvo a disposição final do art. 216.
Art. 153, ° As mercadorias taxadas ao preço· dlL 6" classe da tari fa
II devem ser annunciadas no dia anterior ao do despacho.
Estas mercadorias não serão recolhidas debaixo de coberta; eslãn
sujeitas, quanto 11 armazenagem ás mesmns concUções concernentes
ás outras.
Art. 154,0 As mercadorias e quaesquer objectos entregue ii. es-
trada serão conferidos na estação de partida e na de chegada, á
medida que forem endo recebidos, verificando-se as marcas, a quan-
tidade e qualidade dos volumes, a natureza das mercadorias, o peso,
o frele pago ou a pagar e as despezas accessol'ias.
Em geral a pesagem dos volumes deve ser feita por pessoal do
expedidor.
Art. 15.5. 0 Na estação de partida. será a nota de expedição regis-
tl'ada em resumo no livro-talão, do qual se extrahirà o boletim que
deve ficai' em poder do expedidor.
O registro deve mencionar os nomes do expedidor e do destina-
tario, asmarca , o numero dos volumes, a totalidade do peso da expe-
dição, o fl'ete pago ou a pagar e as de pezas acce sorias.
Por cada despacho (não se exceptuando os transportes expedidos)
cobrarà a estrada a taxa de ]20 1'S •• na qual não esta comprehendido
o valor de dMs notas de expedição que serão entregues ao expedidor,
se este tiver de encheI-as, .
DECRETOS 247

Art. 156.° Todo o despacho de merc.'l.dorias, valores, carros, ani·


maes, etc. é certifjcado por um recibo passado no registro do expe-
ditar ou por um boletim entregue a e3te.
Art. 157.° Se depois de registrada uma expedição e antes de feito
o transporte, quizer o expedidor, por qualquer motivo, variar a con-
signação da mesma ou retiraI·a, a estrada <lnnullará o despaçho feito
e restituirá o fréte, menos as taxas de despacho e de carregamento e
descarregamento, no segundo ca o; no primeiro [ar·so-ha novo des-
pacho, pelo qual se cobrará a dilferença de frete e nova taxa de des·
pacho, considerando-se a taxa de carregamen to e descarregamento
como paga.
Em qualquer dos casos, o expedidor deve restituir os documentos
que jã, tiver recebido, sem o que não se fará novo despacho.
Entrega
Art. 158. ° A entrega das expedições feitas pelos preços e segundo
as condições das ultimas ai to classes da tarifa. II e das tres classes da
tarifa m, começa ás 6 horas da manhã e termina á.s 6 horas da tarde
em todas as estações.
A entrega das expedições feitas pelos pl'eços da ln classe da tari fa. rI
e das expedições de verdura, frutas, etc., feitas pelo preço da tal"ifa II
começa 15 minutos depois da chegada. do primeü'o trem e termina. a
hora de fechar-se a estação.
Art. 159. o O deslinatario ou seu mandataria é obrigado a passar
recibo das expedições de mercadorias, valores, etc., na nota de expe.
dição ou no aviso da chegada.
Art. 160. 0 O destinatario tem direito, antes de passar recibo da
mercadoria, de examinar o estado externo dos volumes: só se pel'mit·
tirit o exame ioterno, se o volume apresentar indicias de violação ou
avaria.
No casos de avaria, o destinatario ó tem direito de recusar a. mel"
C!ldo~ia quando esta. estiver de tal modo damnificada Que nenhum valor
commercial tenha) ou quando o volume Cormar um todo tal que :lo
avaria de uma -pa.rte delle importe perda de valoL' pf\ra o todo.
Sendo, porém, a avaria apenas parcial, deve elle retirar a mer-
cadoria logo depois de aval:ado o damno causado.
Art. 161. o Nos casos de demora lle parte de uma expedição, o des-
tinatario não tem direito,sob pretexto de não estar ella completa, de
recusar-se a retiL'al' a parte cheO'ada, alvo se a ex pedi<;>.ão fraccionaria
con tituir um todo tal que a falta de uma parte o deprecie ou inu-
tilise.
Art. 162. o O transporte em retorno de todo o objecto, recusado
pelo destinatario, é sujeito a taxa.
Art. 163.° Se ante::; de feita a entrega da mercadoria ao destina-
tario, se verificar que o frete cobrado na e 'tação de partida ou indi·
cada .para sl.lr cobrado na estação de chegada, é inferior ao real ou que
se deiXOU de cobrar ou indicar para se cobrar alguma taxa, a estrada
pode reter ao mercadoria até que o expedidor ou o destinatario satis·
faça a ditrerença.
Aviso de chegada, pI'azo de descarregamento e estetda livre

,Art 164. 0 Os agentes das estações poderão dar aviso aos destina-
tarlOS, o.u boletim da chegada das mercadorias, quando assim o exigir
o expedidor.
248 DECRETOS

Este boletim será taxa10 na estnçã.o ue partiu<1 li. razIo de 200


réis.
Art. 165." O tempo concedido pal'a o descarregamento ou estada
livre conta- e a partü' da !'emeSS:1 do aviso ao deslinatario ou a seu
correspondente pelos portadores da estrada ou pelo correio.
Art. 166.° Se dentro de 24 horas,úepois Lle a.visados, não fôr odes-
carre~amento teito pelos destinatarios, será á cu~ta destes feito pela
estrada.
Em caso de accumulação de cargas, a estrada reserva-se, além
disto, o direito de fazer descarregar ou remover da estação, ex-officio,
a mercadoria, por conta do expedidor.
Art. 167. ° As mercadorias, vehiculos, etc. devem ser retirados da
estação de Taquary dentro do prazo de 48 horas.
Este prazo poderá ser reduzido a 24 horas nos casos de grande
amuencia de mercadorias e quando pela demora destas nos armazens
da estrada resulte embaraço para o recebimento e transporte de outras.
Das estações do interior devem ser retiradas no prazo de cinco
dias, quando o destinatario residir dentro do perímetro de tres ki-
10metros de raio em torno da estação, e de dez dias quando o desti-
natario residir em distancia maior.
Descontam-se os dias santificados.
Terminadu este prazo, a demora é calculada sobre todas as ho-
ras seguintes, tanto do dia como da noite, sem excepção dos úomingos
e dias santificados.

Volumes vasios em t'eto~'no

Art. 168.° Os volumes vasios em retorno (usados) não serão ado


mittidos como taes, se não ti verem re:l.lmente servido a expedições
de mercadorias pela estrada de feLTo.
Art. 169.° Os barris, pipas, gigos, jacás, capoeiras etc., vasios,
em retorno, transportados em trens de mercadorias, são taxados
pelo peso real e pelo preço da 5" classe da tarifi:\. II.
Arl. 170.° Os saccos vasios em retorno (usados) são transporta-
dos gratis e devem ser reullidos em pacotes solidamente atados.
A nota de expedição dos saccos vasios em retorno não deve in-
dicar o numero de saccos; sã se admitte a indicação do numero de
pacotes e do peso englobado da expedição.

D~cla~'ação

Art. 171. ° Quando os expedidores não puderem formular as notas


de expedição, deverão remetter as mercadorias á estação acompanha-
das de declaração assigoada, indicando:
1.° O nome úo expedidor e úo destioatario e sua resideocia (rua e
numero se for em povoado);
2.° A estação de partida e de chegada;
3.° A quantidade. peso e a natureza da mercadoria;
4.' O mOita por que deve ser feita a expedi.;ão, attento.s as dispo,
sições dos aets. 99, 121 e 198.
e se tratar de mercadorias sujeitas a impostos gemes, provin-
ciaes ou municipaes, o expedidor devera fornecer as peças e os escla-
recimentos necessarios afim de que o transporte e eotrega de taes
mercat.lorias não soil'ram demora ou embaraço.
DECRETes 249

A declaração escripta é dispensa vel se o apresentante da merca-


doria puder dar verbalmente os esclarecimentos necessarios para seu
despacho.
Art. 172.° Os expedidores devem declarar se suas mercadorias são
frDgeis ou se devem ser preservadas de humidade; em falta do que
a. estrada não responde por avarias desta especie.
ArL 173. ° Se a estrada suspeitar fraude sobre a natureza ou
valor da mercadoria ou a presença de materias nocivas ou perigo-
sas, entre outras mercadorias, poderá exigir a abertura dos volumes
antes e depois da expedição.
Não consentindo o expedit.lor na abertura dos volumes, a estrada
poderá recusar o tr'ansporte.
ArL 174.° O expedidor é responsavel por qualquer fraude reco-
nhecida antes ou depois da expedição.
Art. 175.° Toda a declaração falsa ou insulficiente . sobre a pro-
cedencia, destino, natureza ou valor das mercadorias expedidas, da
logar ii applicação de uma multa de 10$ 11.50$, aJém do pagamento do
duplo do snpplemen to da taxa da mercadoria fraudada, sem prejuizo
de qualquer acção.judicial que no caso couber'.
Art. 176.° Sendo as mercadorias nocivas ou perigosas, a multa
será de 50$ a 100$000.
Em caso de accidente, será o expedidor, além disto, obrigado a
indemnisar a estrade). do damno causado a seu material ou de qual-
quer outro de que esta venba a solfrer, sem prejuizo da responsabi-
lidade criminal, seguudo as leis em vigor.
Art. 177.° A estrada poderá reter os volumes que por falsas
declarações estiverem sujeitos a multas convencionadas em seus regu-
lamentos. Se os volumes retidos contiverem materias nocivas ou pe·
rigosas, serão estas inutilisadas se não puderem ser de prompto ven-
didas.
Art. 178.° Não sendo ns multas pagas no prazo de 100 dias,
a estrada procederá á venda dos objectos detidos, sem as formali-
dades judiciaes.
Se o producto da venda não lôl' sufficiente para o pagamento das
referidas mui tas, a estrada cobrará o restan te •

. Massas inclivisiveis

Art. 179.° O transporte de massas indivisiveis, cujo peso exce-


der a 1.000 kilogrammas ou de volume excedente a tres metros cu-
biCOS, ou que necessitarem o emprego de material especial, não é
obrigatorio.
O preço e condições de tlteS transportes, se a estrada delles se
encarregar, serão regulados por mutuo accordo.

Dimensões dos can'egamentos

Art. 180. ° O comprimento normal do material de tl'anspol'te é


fi xado em 7,5 metros.
As taxas das mercadorias e outros objectos do grande compri-
mento são estabelecidas como se segue:
1.0 De !Ill,5 a 14 metros segundo o- peso attribl1ido á expedição
quaudo fór 19ual ou superior a 4.000 kilogrammas;
250 DEORETO'

2.° Segundo o proprio peso, augmentado de 1.500 kilogrammas


quando fôr inferior a 4.000 kilogrammas com um maximo de 4.000
kilogrammas.
Art. 181. o Os volumes excedentes a 14 metros de comprimento só
poderão ser despachados mediante ajuste prévio com a astrada.
O transporte de mercadorias que excederem a 14 metros de com·
primento não é obrigatorio.
Para tran portes desta especie haveril. accordo preliminal'.
Art. 182.° O carregamento dos vagões não póde exceder em altura
e largura ás dimensões das caixas dos carros fechados que a estrada
forneça. .
Acondicionamento e ma1'cas

Art. 183. ° Os volumes devem trazer a marca ou endereço bem le·


givel, e, além disso, o nome da estação de destino e estar acondicio·
nados de modo a poderem resistir aos choques ordinarios inherentes ao
transporte por estrada de ferro.
Art. 184. ° Poderá ser recllsado o recebimento de qualquer mel"
cadoria, nos seguintes casos:
I. ° Se a mercadoria estiver tão mal acondicionada dentro dos en·
voItorioS que haja probabilidade de não chegar a seu destino sem
perda ou avaria ;
2.° Se exigindo a mercadoria, por sua natureza, um envoltorio
qualquer para resguardar de perda ou avaria, rôr apresentada sem
envoltorio ;
3.° Se no acto do recebimento a mercadoria apresentar indicios de
já estar avariada.
Entretanto o expedidor podera reparar os defeitos dos volumes,
e neste caso a estrada fará a remes~a, substituindo-se por outra a
nota de expedição apresentada, se fôr necessario.
Art. 185.° Emquanto os volumos não forem reparados ou retil'lldos,
se o expedidor não quizer mais enviaI-os, poderão permanecer 24 h01'as
na estação, sem responsabilidade por parte da estrada, ficando depois
sujeitos á armazenagem.
Art. 186. ° A estrada poderá expedir a mercadoria nas condições
dos 1°,2° e 3° do art. 184, damlo o expedidor ao agente da estação
uma declaração por elIe assignada, em que especifiq ue os defeitos ve·
ril1cados nos volumes e allivie a estrada da responsabilidade das
avarias que puderem provir de tae3 defeitos. 'e, porem, a mercadoria
estiver em estado tal que não possa seI' carregada como outras sem
damnificaI-as, não será acceita, ainda que o expedidor se preste a fazer
a declaração de responsabilidade.

Natas de expediçeio

Art. 187.° Os transportes pelos preços e segundo as condições das


classes 2", 3",4" 5", 6", 7", 8" e 9:0 da tarifa II e da tarifa III devem ser
acompanhados de nota de expedição em duas vias, que ind~ql1e
exactamente o nome e a residencia do expedidor e do destinatiLrlO, a
marca, o endereço, a quantidade. f) peso, o modo de acondicionamento
e a natureza da mercl\tloria, a estação de partida, a de cbegada, o
frete e os ga tos accessorios pagos ou a pagar, etc.
Estas indicações servem para regular as indemnisações em caso
de perda ou aVaria.
DECRETO 251

Art. ]88.° Cada nota constitue uma expedição e não póde men-
cionar senão o nome dEI um só destinatario.
Por expedição entende-se um ou mais volumes provenientes de
um s6 expedidor, endereçados ~ um só destinatario.
Em nenhum caso póde uma só nota de. expedição comprehender
mercadorias em quantidade superior á lotação de um vagão.
Art. 189." Quando a expedição fôr destinada a logar além da
estrada de ferro, a nota póde designar na localidade da estação de
destino o commissario ou conduct0r a quem deve ser entregue a
mercadoria.
Art. 190." Quando em uma expedição de dous ou mais volumes,
uns forem segurados e outros não, os segurados devem Ser incluidos
em nota especial.
Medição, calculas do f,-ete e pagamento das taooas
Al't. 191." Quando as mercadorias forem de grande volume em
relação ao peso, medir-se-ha tambem O volume, e se este corresponder
a mais de quatro decimetros cubicos por kilogramma, tomar-se-ha
para peso do volume u,m numero de kilogrammas igual á quarta parte
do de decimetros cul>icos achados.
Art. 192." Calcula-se o peso da madeir'a em tóros, falcas, vigas,
couçoeiras, pranchões, taboas, multiplicandu-se o comprimento em
decimetros pela altura e depois pela largura, estas em centimetl'os,
dividindo-se o produeto por 100 e tomando-se o resultado como
indicação da quantidade em kilo~rammas.
O peso dos cail>ros, ripas, moirões, al:has de lenha, etc .• em feixes,
calcula-se do mesmo modo.
Art. 193.° O peso do milheiro de tijollos, telhas, paralJelipipedos e
outros artigos semelhantes, a granel, calcula-se na proporção do peso
de dez dos de maiores dimensões.
Opeso de uma expedição de carvão, aréa, barro e outros artigos
semelhantes, a granel, calcula-se na razão do peso de um decalitro
dos mesmos artigos.
Art. 194." A unidade de medida linear é o decímetro. Cada fracção
de decimetro conta-se como um decimetro.
, Art. 195." O frete a cobrar pelos objectos tra.nsportados pela estrada
e calculado pelo peso I>ruto do vaI ume, seja qual tOl' o seu cont'3udo.
Art. 196. ° No calculo dos fretes e das taxas accessorias, fracções
de 20 réis são arredondadas para 20 réis.
As fracções de peso são contadas por centesimo de tonelada ou
por 10 kilogrammasj as de volume, por oentesimo de metro cubico ou
10 decimetros cubicos.
A@sim, todo o peso oomprehendido ele Oaté 10 kilogrammas será.
contado por 10 kilogrammasj de II a 20 kilogrammas por 20 kilo-
grammas, etc .
. Do mesmo modo, todo o volume de O a 10 deoimetros cubicos
seI'8: contado como 10 decímetros cubicos, e de 11 a 20 decímetr.os
cublCos como 20 decímetros cubicos.
Art. 197." Exceptuam-se das disposições acima as mercadorias de
6" olasse. da tarifa li, que serão taladas por toneladas, contando-&e
como mOla tonelada qualquer fracção superior a meia tonelada.
Exceptuam-se tambem os volumes de encommendas e bagagens
l1ek.menos de 5 kilogl'ammas, que serão taxados como se tivessem
5 l~ogl'ammas j os de mais de oinco e menos de 10 serão taxados oomo
se t Ivessem 10 kilogrammas.
252 DECRETOS

Art. 198.° A importancia dos fretes e das taxas accessorias das


expedições feitas pelos preços e segundo as concJições da I a e das tros
ultimas classes da tarifa II e das relativas á tarifa III, será paga, sem
excepção na estação de part.ida no acto de despacho.
Esta disposição é extensiva ás expedições feitas pelos preços e
segundo as condições das outras classes da tarifa II, da estação de
Taqual'Y para as do interior, ou de uma destas para a outra.
As expedições, porém, de qualquer estação do interior para a
estação de Taquary podem ser feitas com frete pago ou a pagar,
quando este exceder a 10$00::>.
Se todavia a mercadoria fôr sujeita a prompta deterioração ou de
valor insignificante, deve o frete ser pago no acto do despacho.
A importancia das passagens é paga quando se distribuem os
bilhetes.
Art. 199. ° As mercadorias de qualquer natnreza, remettidas para
as estações afim de serem expedidas pelos preços e segundo as con-
(lições das 2·, 3\ 4·, 5· e 6· classes da tarifa II, e cujos fretes não
forem pagos logo depois de registradM, ficam sujeitas á armazenagem,
a menos que tenha de ser pago o frete na estação destinataria.

Materias nocivas e perigosas

Art. 200.° O transporte de dynamite, de nitro-glycerina, do aI-


godão-polvora e dos fulminantes, de nenhum modo pMe ter logar.
Não pMe tão pouco ter logar o transporte de polvora de mina ou
de caça em grande quantidade, a juizo da administração.
Exceptuam-se os transportes de polvora e artigos bellicos por
conta do minislerio da guerra, e os transportes em serviço de con-
strueção da estrada de ferro.
Art. 201.° A polvora, os fo~os de artificio, as capsulas, as espo·
letas, o aleool, o phosphoro, o collodio, o ether, as essencias e outras
materias analogas, são excluidas dos trens que leva.rem passageiros,
nas secções da estrada em qne houver trens regulares de merca·
dorias.
Art. 202. ° A palha, o feno, o carvão de madeira. e outras substan-
cias mais ou menos inflammaveis, só serão transportadas nos tren.
de passageiros quando não houver trens de cargas regulares.
Art. 203.° AS substancias de que tratam os arts. 201 e 202 não
podem ficar depositadas nas estações.
Art. 204. ° As materias causticas ou venenosas ficam sujeitas ás
disposições do art. 201.
Art. 205. ° As materias perigosas, com excepção dos phosphoros
bem acondicionados, só serão transportadas em dias determinados pela
direeção da estt'ada.
Art. 206.° Os volumes encerrando venenos ou substancias explo-
sivas, inflammaveis ou perigosas, elevem trazer no exterior a indi-
cação do eu conteudo e 'são submettidos ás condições seguintes:
1." Polvora. - Acondicionamento em caixas ou barris herme-
ticamente fechados e protegidos exteriormente por envoltorios solidos.
2." Fogos de artificio. - Acondicionamento em caixas de taboRs
de um centímetro pelo menos de espessura.
3." Mechas chimicas (f.'hosphoros). - Acondicionamento cuidado>o
e bem apertado em caixas de tabous de um centimetro pelo menos de
espessura.
DECRETO ' 253

4" Espoletas, capsulas, carbo·azotina, I cartuchos de refrocarga,


estopim e pudrolitho. - Acondicionamento em bocetas ou saccos dentro
de caixas de taboas de um centímetro pelo menos de espessura.
5.· Phosphoro, bromo e sulpbureto de carbono. - A.::ondiciona-
mento em vasos ou botijas de paredes não frageis e estanques. O phos-
phoro deve vir dentro d'agua.
6." Materias causticas, inflammaveis e explosivas. - Acondicio-
namentos em vasos ou botijas de paredes não frageis e estanques, fe-
chados em caixas ou cestfts.
7.· Materias venenosas. - Acondiciona'1Jento em barricas bem
construídas e cujas aduellas estejam perfeitamente juntas.
8." Materias muí venenosas. - Acondicionamento em vaEOS fe-
chados e fixados em caixa de madeira.
Art. 207. o Todas as mercadorias menciOlHLdos nos arfs. 201 ,
202 e 204 devem ser expedidas ós e fazer o objecto de notas de ex-
pedição especial, não podem, além disso, ser comprehendidas em uma
remessa com mercadorias ordinarias.

Mate"ias retidas Otl alteraveis

Art. 208.° O cltrvão animal, o sangue, os couros verdes e quaes-


quer outras materias fetidas são excluidas de trens que levarem pa.s-
sageiros, salvo emquanto o trafego não comportar o estabelecimento
de trens regulares de mercadorias.
Art. 209.° Quaesquer outras materias, cujo cheiro possa incom-
modal' os passageiros, não serão admittidas a tra,nsporte sem se acha·
rem convenientemente acondicionadas, a juizo da estrada.
Art. 210.° O destinatario é obrigado ,t retirar estas merca,doria,s
uma hora depois d,t recepção do aviso de chegada..

Mercadorias achadas

Art. 211. ° As mercadorias não despachadas, que forem achadas


nas estações, serão recolhidas a deposito, até serem retiradas ou des-
pachadas nas horas do expediente.
Exceptuam-se as mercadorias sujeitas a prompta deterioraç.:'io. a
respeito das quaes se observará o disposto na 2" parte do art. 116,
e as materias nocivas ou perigosas, que serão inutilisadas quando não
puderem ser de prom pto vendidas.
Art. 212. ° As mercadorias depositadas ficam sujeitas á armaze-
n~gem desde o dia em que tiverem sido recolhidas a deposito, até o
dIa em que forem reclamadas.
Art. 213. 0 Se no fim de 90 dias, a contar da d,tta da entrada no
deposito, não forem reclamadas, serão vendidas em leilão como as do
art. 2lQ.
Art. 214.° Exceptuam-se das disposições acima os volumes de que
trata o art. 61 do regulamento de 26 de abril de 1857.

Transpo1·tes P01' conta do governo

Art. 215.° Os transportes por conta do governo geral ou dos go-


vernos provinciaes estão sujeitos ás mesmas condições que os trans-
portes ordinarios.
254 DlWítE'l'OS

IX

DEVERES DOS EllIPREGADOS

Al't. 216. 0 Os empregados da estrada, prepostos ao serviço úe


mercadorias, são obrigados a dar aos expedidores todos os esclareci-
mento" que estes desejarem, e a facilitar-lhes, quanto passivei, o cum-
primento das formalidades a preencher.
Devem em caso de necessidade encher ·as notas de expedição.
Art. 217. 0 Nenhum agente ou qualquer outro empregado poderá.
dar ao publico documento que contenha raspadura ou emenda sub-
stanciai não resalvada.
Art. 218. 0 Todo documento dado pela estrada e que fôr depois, por
qualquel' titulo, apresentado, se se acilar viciado, será retido e dará
lagar á imposição de uma multn. ele 50" n. 100~', segundo a gravidade
do caso, á pessoa que o tiver viciado.
A expedição ou entrega da mercauoria será retardada até decisão
superior.
x
TJl:LEGRAPHO

Ad. 219. 0 OS telegrammas serão acceitos em todas as estações da


estrada de ferro, tanto nos dias uteis como nos santificados, durante
as horas do serviço.
Art. 220." Os telegrammas serão expedidos na seguinte ordem:
I . o Telegramma urgente em serviço da estrada ;
2." Telegramma do governo gern.1 ;
3." Telegramma do governo provincial;
4. o Telegramma das autoridades;
5." Telegramma urgente particular;
6. 0 Telegramma em serviço da estrada j
7." Telegramma particular.
Art. 221." Os telegrammas devem:
1. o SeI' escriptos pelo proprio punho do expedidor com tinta rl'eta
e de modo que possam ser lidos facilmente lettra paI' lettra.
2." Não conter abreviaturas, razuras, palavras inutilisadas ou
emendadas por meio de riscos.
3. o Indicai' o nome da estação de destino e o nome e residencia
(rua e numero, se fàr em povoado) do destinatario.
Art. 222." E' prohibida a acceitação de qualquer telegramma con~
traria ás leis, prejudicial á segurança publica ou offênsi vo á moral e
aos bons costumes ou aos interesses da estrada.
E' prohibido o uso ele eifras secretas.
Art. 223. 0 Os telegl'ammas urgentes devem ter essa declaração,
assignada pelo expedidor, e pagarão taxa dupla.
Art. 224. 0 Os telegrammas de mais de 100 palavras podem sei' re~
cusados ou retardados para se transmittirem outl'os. mais breves,
embora apresen tados posteriormente.
Art. 225. 0 Muitos telegl'amml\s uccessivos do m.esmo expedidor,
para o mesmo ou differentes destinatarios, só podem ser acceitos
quando não houver outro telegrammas a transmittir.
Art. 226. 0 A apresentação do telegramma. é certificada por um
boletim entl'egue ao expedidol', o qual 'deverá exhibil-o em caso de
reclamaç.:'io.
DECRETOS 255

Art. 227. o Em casos ordinarios a transmissão sel'á feita segundo a


ordem de apresentação na estação.
Art. 228.° A estrada acceitará despachos para transmittirem-se
copias por outras linhas, preferindo a linha cuja taxa for mais
íavoravel, salvo s o expedidor tiver designado expressamente outra.
Art. 229.° A e trada se reserva o direito de interromper as com-
municações telegraphicas pal'a serviço de particulares, por tempo in-
determinado, no caso em que o julgar conveniente, em vista de
urgencia no serviço da estrada ou do 6'0verno.
Art. 230. 0 O communicante podel'a exigir da estação de destino a
repetição integral do seu telegramma, pelo que pagal'á a mesma taxa
deste; se quizer simples aviso de recepção, pagal'á la % da taxa.
Art. 231. 0 O telegramma, antes de começar a transmi são, póde ser
retirado, restituindo-se ao communicante a taxa com desconto de 10 %.
A transmi são do telegl'amma póde seI' interrompida a pedido do
communicante sem que este tenha direito a restituição da taxa paga.
Art. 232.° Na· contagem das palavras, observar-se-hão as regras
seguintes:
l.0 Tudo o que o communicante escrever para ·ser transmittido
enll'a na contagem das palavras;
2." Conta·se como uma qualquer palavra que tenha 15 leUras ou
menos 3 excedendo esse numero, conta-se como duas;
3,0 Toda a palavra composta, escripta de modo que forme uma só,
como tal será contada, de conformidade com o disposto no paragrapho
anterior;
4.° Se, porém, forem escriptas separadamente as partes de que ella.
se compõe mesmo reunidas pelo traço de união, serão contadas como
outras tantas palavras;
5." Todo o caracter alphabetico ou numerico, isolado, toda a pa-
lavra ou purtieula. seguida de apostropho, sera contada como uma
palavl'u ;
6." Os numeros escriptos em algarismos contam·se como tan tas pa-
lavras quantas forem as series de cinco algarismos, que contiverem,
e mais uma pelo excedente;
7." As virgulas, os pontos e traços de divisão, serão contados como
outros tantos alg-arismos ;
S," Os algarismos escriptos llor extenso serão contados pelo numero
de palavras empregadas para exprimi l-os ;
g,o Cada palavra sublinhada será contada como duas palavras;
10." Os signaes de accentuação não são contados,
Art. 233.° Entram na contagem das palavras:
1.0 A direcção, a assignatura, as indicações relativas ao 1110do de
remessa do telegramma e o reconhecimento da assignatul'a ;
2.° Os pedidos de repetição para conferencia, de aviso de recepção
e as palavras «resposta paga pm·a . •• palavras» ;
. 3.° Os nomes proprios de pessoas, cidades, praças, ruas, etc., os
titulas, sobrenomes, partículas e .qualificações, se contarão como tantas
palavras quantas forem necessarias para exprimil-os.
Art. 234.° Não serão taxadas quaesquer palavras ou signaes accre-
Scentados no interesse do serviço telegraphico.
I Igualmente não serão taxadas a data, hora de apresentação do te-
egralllma, nem o logar de procedencia, senão quando o communi-
cante o in 'crever na minuta e exigir a transmissão. .
Art. 235. o A taxa paga na estação de partida e no acto de ser o
telegramma apresentado, será de 1$ na distancia de 150 kilometros,
até 20 palavras inclusive endereço e assignatura, e. mais 50 réis por
256 DECR1l:ToS

cada palavra excedente; além de 150 kilometros, será a taxa de 2$


e mais 100 réis por cada palavra exceden te.
Art. 236. 0 Cobrar-se·ba taxa dupla pelos telegrammas em francez,
inglez, italiano, bespanhol ou aIlemão, em cdracteres ramaDaS.
Art. 237. o Qualquer expedidor que fizer mensalmente despeza
maior de 50$ em telegrammas terá um abatimento de 20 % sobre as
taxas de transmissão.
Art. 238. 0 O mesmo telegramma dirigido a, mais de um destina·
tario pagará, além da respectiva taxa pelo primeiro, mais metade por
cada um dos outros; se rôr, porém, dirigido a mais de uma estação,
pagará a taxa correspondente a cada uma.
Art. 239. 0 O expedidor poderá pagar do antemão a resposta do
tolegramma que apresentar, fixando o numero de palavras antes da
assignatura e escrevendo a declaração de «resposta paga para ... pa-
lavras ».
Art. 240. 0 Se o numero de palavras da resposta paga previamente
fôr maior, o excesso será pago pelo respondente, como um novo t.e·
legramma; se rÓI' menor, não haverá restituição.
Art. 24 I. o A .resposta para ser transmittida deverá ser apresentada
dentro dos tres dias que se seguirem á entrega do telegramma pri-
mitivo ao destinatario ; fÓl'a deste prazo, fica,rá sujeito ao pagamento
da taxa como um nov{) telegl'amma.
Art. 242. o Mediante a taxa de 500 réis, que sera paga na estação
de partida, se transmittirá por estafetas, com a passiveI brevidade,
ao lagar que se destinar dentro ,de um kilometro distante da es·
tação ; nas distancias superiores, a taxa será a que fór previamente
ajustada, e no bairro da cidade onde houver estação telegraphica será
a taxa de 200 reis.
Art. 243. o o telegramma poderá ficar na estação de destino á dis·
posição do destinatario, ou ser expedido pelo correio á vontade do
expedidor, mediante o pagamento do porte e a competente declaração
escripta no telegramma.
Em falta de taes declarações, o telegramma será retido na estação
destinataria e só entregue a pessoa competente.
Art. 244. 0 O empregado incumbido da conducção do teleg-ra1TJl11a
não deverá encarregar-se da resposta ou de outro telegramma a trans-
mittir, recebendo a respectiva taxa.
Art. 245. 0 Na ausencia do destiuatario os telegrammas serão en·
tregues a pessoas da fàmilia, empregados, criados ou hospedes, salvo
se o communicante designar na minuta p ssoa especial; em todo caso
o recibo deverá ser passJdo em nome do destinatario.
Art. 246. 0 O commullicante terá o direito á restituição da taxa se
o telegramma não cbegar a seu desLino, por falta do sel'viço do te·
legrapho ou quando estiver aIlerado a ponto de não ,utistazer o fim
destmado.
Art. 247. 0 Os empregados da estrada serão obrigados a guardar ,o
maior segredo sobre os telegrammas e estarão sujeitos, pelo extrav~o
ou abertura dos despachos telegrrphicos e divulgação do conteudo. as
leis que garantem o sigilo das cartas confiadas ao correio e a segu·
rança do seu transporte.
Art. 248. o O agente da estação poderá certificar-se da identidade
do communicante por meio de testemunhos ou de outras provas suill-
cientes.
Palacio do Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 1882,- Low'enço Ca-
valcanti de Albuquerque.
DECRETOS 257

BASES DAS TARIFAS

TARIFA N.

Por passageil'o' e por kilometro:


1" classe •..•....•.••.•..••........••.... 70 réis
2" classe•.••••...........•........•....• 35 réis

TARIFA N. 2.

Mel'caclorias

1" classe

Bagagem e encommendas em trens de pass~geiros:


Por 10 kilogrammas e por kilometro:
Até 100 kilometros....................... 6 réis
De 100 a 200 kilometros, por kilometro ex-
cedente ..· :............. 4 réis
De 200 ditos em deante, por dito idem..... 3 réis

2" classe

Mercadorias em geral, generos de importação e exportação.


Bases especiaes por tonelada e por kilometro.

3" classe

Objectos de grande cuidado e conducção perigos:l.


Objectos de grande volume e pouco peso.
Bagagens e encommendas em tl'ens de mercadorias.
Igual á 1" classe, mais 50 %'

4" classe

Tecidos de fabricas nacionaes, cabello, café em coco, generos ali-


menticios de primeira. necessidade, importados, cal'vão vegetal.
0,90 da I" classe.

5' classe

Ovos, fructas, leite, aves e animaes pequenos em capoeiras, ver-


duras, miudezas alimenticias, sal, alimenticios nacionaes, ferramentas
e utensilios agricolas, madeiras em quantidade inferior :lo uma tone-
lada.
0,80 da I' classe.
E. H. 17
258 -DECRETOS

6' clasõe

Madeiras e materiaes de construcção, machinas em geral para es-


tabelecimentos industriaes, ferro em guza, mineraes, estrumes e fumo
nacional.
0,60 da I a classe.
7" classe
Joias, pedras e metaes preciosos. dinheiro e outro:! valore..
Por conto de róis e por kilometro:
Ató 100 kilometros . 15 reis
Por kilometro excedente ...•............ 10 réis

8" classe

Carros funebres, diligencias, caleças, carros para caminhos de


ferro de tracção animal e outros vehiculos da quatl'O rodas para trans-
porte de pessoas.
Por vehiculo e por kilometro :
Até 100 kilometl'os : 300 róis
Por kilometro excedente................. 200 réis

9" class3
Carros, carroças, carretas e ontros vehiculos de duas ou quatro
1'0las p:lra transpol'te de generos, tilburys e outros vehiculos de duas
rodas para transporte de ressoas.
Por vehiculo e por kilometro:
Até ]00 kilometros . 200 réis
Por kilometro excejente ........••....... 100 réis

TARIFA )lo 3
Animaes

Por cabeça e por.kilor.Jetro:


]. classe

Animaes de montaria . 70 réis

2" classe

Boi~. vaccas e vitellas ..•.........•••...•• 30 rJis

3" classe
Carneiros, porcos, cães e outros animaes semelhantes soltos:
Até 100 kilometros.. . . .. . . . .. . .. . .. . . . .. . . .. . .. . .. 10 réis
Por kilometl'o excedente .•...•.. " .. ... •. . .. .. . ..• 8 réis
DECRETOS

CLASSIFIC.\Ç.~O GERAL DAS MERCADO~I.\S

TARIFA II

Me1'cado1"ias

Cbsscs
Abanos do .palha " ......•••........................ 3
Abanos de p~noas ......•.................................. :i
Abelhas : . :i
Absiothio .......................•.••••.....•.............. 2
Aboboras .....••.......•..........•.•.....•..•.....•.••...• 5
Açafrão ...•....... , ...•.....•....•••.......•...•...•.. , ... 4
Accessorios de tl'ilhos ..•••........••.••....•..•............ G
Achas de lenha ....••.•.•...........•......•••..•...•..•.. 5 ou Õ
Acidos mioeraes .... " .••...•.•...• ' .......•... , ..•••..•... 3
Aço em b.lrl'a. ou varões .••..•.....•..•....•...•...•....•.. 2
Aço velho ...•... , .....•••..•.. " ...........•....••..•...• 5 011 6·
Aduelas . 5 ou 5>
Agua ..........•..•..•...............•.............•...... 5
Agua-rilz •.......••.......•......• : ......•.•..•............ 3-
Aguarden te <lo paiz ..•.....•.•........•.........•••........ 2'
Aguaruen te im portada ........•..•....••.........•.••••.... 3:
Aguas mineraes ou medicioaes do paiz ••....•.•...•••.••.... 2'
Aguas iJem idem importadas . 2'
Agulhas ......•...••....•..........••.....•..••........... 2
Alabastro bruto .•.•...•..... , ...••.....•.•.......•.•••... , 4-
Alabastro em obra .....•...•........•••••..•..•...••.... '" 3
Alambiques e pertences.·••.••.....•.....•..•.•..•.........• 5-
Alavancas de ferro ................•.......... ' , .•... 2
Alcatifas ...•..••.....•..•........•.............••........• 3:
Alcatrão.: '" .' ..••••.....•...... 2
Alcool nacional ou estrangeiro , . 2
Alfafa •.....•.•.•... , .•...............'•.•.......• , .. " . 5
Alrazema .••..•...... : .....•.•.•.•.••....•..••...•.......• 5-
Algodão uescaroç'ldo ..•.•..•..•.•.•...•.•.....•.....•..•... 4-
Algo;lão em caroço , . 5-
AIg-uidal'es .•......•......•.•••......••.•.••.••.....•...... Ó
Alhos : ....•.......•..........•...........•......•... 4-
Almofadas ...••...•.••.......•.•............•.•.•.•...••.. 2:
Almofarizes de metal, pedl'u ou madeira , , , , .. 4
Alpiste .........•..•............•... , . 2;
Alumiou , ...•.... '" •..•.•...• 4-
Alvaiade ....•....•...•••...• '" .•...•.•• , .••••.....••.•• '" 2
Ameixas ..•••..•.••.•••.•.•••.• , •...••....••.•••••.•••.. '" 2
Ameodoas ......••.••...•.••...••• o . 2
Amendoim (em grão ou côco) . 4
Ameodoim (oleo de) . 2;
Amido .••••..•....•..••.••••..•.....•..•.. • ••..••.•...•..• 5-
Auanazes .•.........•..•. : •...•••.•..•••••.•.••..•••••.•.• 2'
Ancoras ........•....•......•.•• , ., ..•..•.••••••••..•••.• , • 2'
Ancoreta'i vasias '" , . 4-
260 DECRETOS

Ancoretas idem em retorno ...........•.•••.......•.....•.•. 5


Aniagem .......•......•.........•........•... " ......•.... 2
Anil .......•.........•.............•.......•..........•... 2
Anzoes ..............................•.........•....•..... 2
Apparelhos para experiencias pbysicas ou chimicas ... o •• " •• 2
Apparelbos para gaz ..... o. o o o •••••••••••••••••• o • • • • • • • o" 2
Apparelhos telegraphicos o' o o . 2
Arados .•.... , .' , ., o •••••••••• " ••••••••••••• o • o' •••••• 5 ou 6
Arados a vapor o o . 5 ou 6
Arame para cerca o o ••••••••••• o •••••••••••••• o •••••• 5
Araodellas .. o ••• o ••••••• o ••••••• o •• o •• o •• o •••••••• o ••••••• 3
Ararula .....•.•.. o, • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • , ••••• o •• 5
Araruta em raiz .• o ••••• o ••••••••• o •••••••••••••••••••••••• 5
Arbustos vivos •..•........... o' o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4
Archotes .... o •••• o •••••• o ••••••••• o,, o •••• o •• o • • • • • • • • • • • • 2
Arções para sellios , .•.. o • • • • • • • • o" 2
Arcos de ferro ou madeira o • • • • o' • • • ' " ., •••••••••• o •••• 2
Ardozias , , o •••• , o •• o o • • • • • o" ••••• o •••••••••• 5 ou fi
Aréa o : o o' 6
ArgUia o • • • • • • • • o' •••••• o • o o" o . 6
Argolas de metal o •••••• o • o ••••• o •••• 2
Armações para guarda-sol. o •••••••••• o ••••••••••••••••••••• 2
Armações para igr jas ..............•.. o •••••• o •••••••••••• 3
Armac;ões para lojas o ••••• o ••• , ••••••••••••••• 2
Armas brancas .•........ o ••••• " •••••• o • •• • •••••••••• o ••• 2
Armas úe fogo o •••••••••••• o ••• o •••••••••••••• 2
Arreios ' o •••••• o •••••• o •••••••••• " ••• o • • • • • • • 2
Arroz do paiz , •....... o •••••••••••••••• o ••••••••••••••• 5
Arroz importado . 4
Artigos de armarinho '" ' o " " •••••••••••• 2
Artigos de desenho. o" o ••••••••• o •••• ••••• ••••• ••••••••••• 2
Artigos de escriptorio ...........•.. " ....•............•. o' 2
Artigos de folhas de Flandl'es o .... o o" o '" o ....... ..... 2
Artigos de luxo ou fantasia o ••••••••••••••••••••••• ,. 3
Artigos de pacotilha não deoominados ..•........ o.......... 2
Asphalto •.•.........•............•. o...................... 6
Asphal to bruto .... , o o •••••••••••••••••••• , . ' •••••••• o •• • • • 5
Assucar refiaado .• o o o • o o •• o •• o o ••••••••••••• o " • • •••• • • •• •• 4
Ataudes ..•... o ••• o • '" •••••••••••••••• o ••• o o •••••••••••• , 3
Avêa ...........•.•. o ••••••• o •••••••••••• o . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Avelãs...............•...• o ••••• o •••••••••••• o . . . . . . . . . . . . 2
Aves domesticas em capoeiras ou jacà . o................... 5
Aves empalhas ou embalsamad'ls .. o ••••••••••••• " • • ••••••• 3
Azeite de substancias do paiz o o, 2
Azei te doce........... . . . . • • . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . • . .. 2
Azeitooas .•..•....•.........•.................. , . .. 2
Azulejo .•....•............... o ••••••• o • o ••••• o •• o ••••••• " 4

13

Bacalhão .•.•...••..•...•.........•... " . . . • . . • • . . . . • • . . . • • • 4


Bacias de metal •.....•••... o '" o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2
Baêta......................•......•. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4
Bag-agern em trens de passugail'os ·.• 1
Bagagem em trens de mercatloria . o o • .. .. • 3
DECRETOS 261

Bagatellas...............................•..•....••... o • • • • 2'
Babú vaslos o ••••• '" ••••• 2-
Balaios o ••••••••••••••••••••• , ••• " •••••••••• o •• o ••••• 5-
Balas ' ....•.... , ....................•...... o • • 2"
Baldes ...........•.......•...........• ' o o ••• o •• 2"
Baleeiras ..•.......... , '" " .... , ....................••.... 2
Balanças ". " " ...•........... " .•.........• 2
Bamblb ..............••.................................• 5·
Bancos de ferro o ••••••••••••••••••••••••••••••••• 2-
Bancos de madeil'a o •••••••••••••••• " ., •••••••••••••••• o 2
Bancos de madeira (ordinarios) . Z-
Ba Iões o ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 3·
Baoueiras .. _.' o ••••••••••••••••• ' ••••••••••••••••••• 2
Bandejas o.' '" ••••••• ' ••••••••••••• , •••••• o ••••••••• 2
Banguês .•............... ' .. ' , '" " . 2-
B:J.oha. de porco o ••••••••••••••••• , •••••• " •••••••••••• 4-
Baoheiras '" " , ..............•........... 2
Barbante , ., , , .....................•.. j?;
Barbatanas o •••••••••••••• o • 2
Barracas desarmadas .•.....................•......... o • • • • • 2
Barricas vasias .....................................•....... 4-
Barricas vasiaa em retorno o . 5·
Barrilha '" '" .....•.. , .........•.. ' . o. " • • • 4
Barris vasios . o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4,
Barris vasios em retorno .....•......•...............•.....• 5
Barro o •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6·
Bastidol es de theatro ...•........ o • • • • • • • • • • • o ' • • • • • • • • • • • • 3-
Batatas ..... o • • • • • • • • • o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o 4,
Batatas doces. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • o • • • • • • • • • • o o • • • 5·
Baunilha o •••••• " •••• " o •• " • o ••••••••••••••• 2
Be~.i~as espirituosas nã.o denominadas .....................•• 2
BeIJu ..........•. , ..... " .... ' .. '" .••..• o • • • • • • • • • • • • • • , . 5
Bengalas ...••....••.....•...........•...........•..•...•.. o ~
Berços ...........•......•..•....•• o • • • • • • • • • o • • o • • • • • o • • • • 2'
Betume ....••........•...•. , ......•...............•...•..• 2'
Bilhares o ••••••••••••••••••••• o •••••••••••••••• 2'
Bilros..•.........•............................•........ o • • 2
Biscouto o ••••••••••••••••••••••• 2
Di mulho ..•..... , _...............•......... o • • • • • • • o 2:
Boiões ...•........••.....•..........•... , .•.....•. , ..•..•. 2:
Bolachas 01' linarias .....••..... " ..•..•.••...........•... o 5-
Bolas de bilbar .......••...........•... o • • • • • • • • • • • • o • • • • o • 2
Bolsas de viagem. o • • o • • o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2
Bombas , ................................•.. 2
Botões , .......•............................••.•.••..• 2
Botijas vasias ............................................• 50u6
Bonet ................................................•.. 2
Breu ...............•................................•.... 2
Brinquedos., ...............................••...••.••.•... 2
Brochas para pin tal' ou caia.r ...•................•.....• o • • • 2
Bl'onze bruto .....•............ " o ••••••••• '" •••• 2
Bronze em objectos de art~..........•......•..•........•..• 3
BL'onze em obra não denominada.......................•.... 2
Brunitlores de café . 50u6
Barras de fel'ro .................................•.......••. 2
Bustos .......•.. 0.0 • • , •••••••••••• , ••••••••••••••••••••••••• 3
DECRETOS

c
CabeHo . 4
CaucHo Em obra ....••••.•.•...•.•••..••••.••.•.••••••.•••• 3
Cauos de arame .................................•.....•..• ,2
Cabos de canhamo, linho, ele ..•••..••.......••••.•••••••.•. 2
Cabos de ferramentas, va'lsouras, etc , . 4
Caeao .... , ..........•..................... , : .......••.• 2
Caça morta .....................•.......•...... ' . 4
lC.lchimbos ......................•......................... 2
:(J,tcleados " ' , .....•... , .' 2
Cadernaes ....• " • , ...•.•............•....... , ...•...•.•.•• 2
Cadinho· ...•....•.•...••...............•..•.........•.•.•• 2
Café em eó~o, ...•...••.•...•..••.....•...•..••.•..••..•... 4
Café em,gl·ão , . 2
Café moido ..................•..................•......... , 2
C.\llucllli bruto .................•.•.•.•......•.....•......• 2
Cahucl1ú em obra. não denominada .......•...•....'.....•.... 2
Caibt'Os, .... ' . " .•.. ' .. , ..........•.....•......•.......... 50u6
Caixas do rap .. : ...........••.....••..•.•.........•.•••.. 3
Caixas de folhas de Flandres, madeira ou papelão, vasias •. ,'•• 2
Cairo . 5
C,tixilhcs com vidros , . 2
Cal ...................................••................. 5"ou6
Co.'cJ.I'o03 , " , ..........• 6
C'lIçado , . 2
,Caldeiras•.•....•.••.. '" " ," " . 5
Cl1eças ....•.•..............••.. , . ' " ...••.........•• 7
Cama de ferro ......................................•..... 2
Camas de loua •...............................•....•...... 2
Camas le madeiras finas . 2
Cu mas de marlei 1'0. ol'di narias •..•.•.•••.•.•.•.•....•..••••.• 2
Campainhas e!ectl,ieas..•........•..•..••...•.....•.....•.• 3
Cam panas de vidro para jardim ..........................•.. 3
Camphol a ......•......•.••..•......•..•.••........•....•.• 2
Cilnclla em pó ou em casca ...•.............•...•.....•...• 2
Cann-alhas ..•..•..••.....•..• o • • • • , •••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5
Cangica ......•........................................... 5
Canhamo bruto ...••...•.......•.••.....•.•. , ...•..••.•.•• 2
Canna da India .......•..•••.•••. '" ..••...•..•.....••...•• 5
Clnna de aS311Cat' ........•..• 0 •••••••••••••••••••••••••••• 50u6
C lnoas, o ••••••••••••••••••••••••••••••••••
6
:\no de bal'I'o o ••• 50u6
Canos de metal ....••..•.. '" •.•.•....•.••.•.. ' o •••••••• 2
Canlaria. '" .....................•.................... '" .. 5
C,apachos .. , ...•••.•••.•.•..•.•.•......•...•... ' ....•.. '" • 2
Capim .........••••.••..••••.•. " '.' ...• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • 50u 6
Capoeiras vasias .........• , , .•..•......•..... , .......•. 4
C,lpoeil'as va ias em retorno . 5
Capote '" , ..•....... , .. 2
oOal'll()],i na. ....•......•...........•.•.•....•.•..•••.....•.• 4
COI'das . 5
oe ,rnaúba 8m cel'a ....•... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4
.earnaú!)a (palha) ....................•....•..........•.••.. 5
'arne fresca o o ••••••••• 4
arne fumaria, salgada. ou secea .. 4
DECRETOS 263

Caroços de algodão .....••......•..•. '" .•....•..•..•..•..• 5


'Carrinhos de mã·o feitos no paiz . 5
Carros para transportes de genet'os de duas ou mais rodas . 8
Carroças , '" " ...•..•.. , '" ....•...• 8
Carros funebt'es .•. , .............................•......... 7
Carros de passeio de duas rodas ................••.........• 8
Ca;rr03 para estrada de ferro de tracção animal .. , . 7
Carretas de duas ou mais rodas ... , .............•........... 8
'Cart'03 de passeio de mais de duas rodas . 7
Cartas de jogar ......•.••.. " .........................•.•.. 3
Carvão animal .. '" ..........•..........•................•. 4
Carvão de pedt'a ...•....•....................•..•.•......•• 50u6
Carvão vegetal ..•.....•........•...•.•.................... 4
'C3scalllo .....•...•..•... , . 6
Cascas de arvores paf[\, cortume e outros fins ..•............ 5
Cascas de côco , ...•............. , '" .............•. 5
Castan tl as. . . . . . . . . . . . . . . • •• . ••.......•.....•...•......... 2
Castiçaes ......•....•....••........•.............•........• 2
Cebolas . 2
Cebolinho •.......•................ , o •••• , ••••••••• 2
Centeio .......•......•............•.....•...........••.... 2
Cera brutt\ . 2
Cera em obr;L não denominada ....•. , ......•............... 3
'Cera em velas .......•........................•..•........ 2
Cera em velas nacionaes , ' ,. 2
Ceramica (at'tigos communs não denominados) ....• " . 2
Ceramica (artigos finos não denominados) .•..............•.. 3
Cereaes não denominados ......•..••........................ 2
Cerveja estrangeira ........•.....•..................... : ..• 2
Cerveja nacionaL ......•........................ " . 5
-Cestos vasios ................................•.............. 4
Cestos vasios em retorno ..•..••..........................• 5
Cevada .......................•................•.......... 1
Cevadeira. p,tra mandioca . 5 ou 6
Cevarlinha . 2
Chá. import,tdo . 2
tJhil. nacional . 2
Dbapas de ferro ou zinco para coberta , . 4
Ch,Lpas de ferro para fogão '" , . 4
Chapas de ferro fundido ..................•....•..........• , 4
Chapela.ria. (artigos não denominado,) . 2
Chelpe leira s ..........•...........•.•......•............•.. 2
Chapéos .. '" ........•...... , ......•....•.. , " '" . 2
Cbal'rúas ..........•.............•.•....•......... , .•... , .. 50u6
Charu tos estrangeiros .•........................•...... '" .. 3
Cbaru tos nacioniLes .•...................................... 2
Chift'es .. " " ......•...........•.... , , : .. , . 50u6
Dhlorureto de ciLlcio .....•.....•...•....................... 2
Chocolate importado " . 2
Chocolate nacioniLl ...........•.....•••..................... 2
Chouriços impol'liLdos .....•.••......•...................... 3
Chouriços uacionaes .....................•.......•.......... 2
Chumbo de caç.L. .................................•........ 2
Chumbo em linguados ................•........•.......•... 2
Chumbo em obra . 2
-Cigarros estrangeiros ........•. , ...•.... " .....••.......... 3
264 DECRETOS

Cigarros nacionaes .................•.....••••.•••••.•....• 2


Cimento .•.........•..•...•....•...•..•....•.......•.••••• 50U6·
Cinzas ' ...•.....••.. , ...............•..•...••......• 6
CO:1dores de m:1ndioca ..•................•.•.•..•.•...•.•.. 50u6o
Cobertores .. 2
Cobre em chapas ......................•....•.....•.•...... 2
Cobre em linguados ...........•..•..................••..•• 2
Cobre em obra não denominada ...................•.••.••.• 2
Cobre velho ....•.......... '.' .....•.........••.........•.. 2
Cochonilhos •...... ; ..................................•.... 2:
Côcos seccos ou verdes ............................•.•...••. 2'
Cofres de ferro ..........••...........•..•..•.........•... 2
Cognac ...•....•.............• " ..... , ..........•.... , .... 2
Coke ............................................•...•..•• 50u6'
Colchas .. o............• o•.....••.•..•..•.••.. o..•..••••••. 2
Colchões .. o" o.•.....• o. o•... oo..•..•...•.•..•• o.•.••••••• 2
Colchetes o •••••••••••••••• , ••••••••••••••••••••• 2
Colheres de madeira •................ o ••••••••••••••••••••• 5
CoUa. o, ••••••••••••••••• " ••••••••••••••••••••••• " •••••• 2
Colméas .............................•.....•...•...•.••..• 2
Columnas de ferro fundido . 2
Colza (grãos de) '" ....•......... '" ...• 2
Colza (oleo ele) .............................•..........•••.• 2
Combustiveis não denominados . 50u5-
Comestíveis não denominados ..............•.•••.........•• 4
Confeitaria, artigos não denominados ...•.••. , ...••.•.•.•... 2
Conservas em latas ou vidros ..•••...•.. , , 2
Conservas em latas ou vidros, nacionaes •.••........••••.••. 2
Coral .•.....• , ...•........•... ; •.......••....••..•.•.•... 2-
Cordas de embira e outras do paiz .. 5
Cord~s de linho, canhamo, etc..............•...........•... 2
Cordas para instrumentos de musica ...•..•.••....•....•..• 3
Cordas velhas ..................••.•..•...•....••.•..•••.•• 5·
Correntes de ferro e outros metaes .. 2
Cortiça bruta ....•.••.•..............•.••......•..•....•.. 5
Cortiça em obra não denomiI)ada .•.......••.••..•..••...•.. 2
Cortinas e cortinados •........•.•...•....•....•......•.•••• 2
Couçoeiras ......••........•.••..••.•.....•.•...••...••.... 5 ou 6~
Couro em obra não denominado ......•..•.•.......•...••..• 2
Couros salgados· " ..•.......•.........•...... , ....••..••.. 4
Couros seccos ............••.•........•.....••...•........• 4
Couros trabalhados ou envernizados .•..•...•..•.••......•.• 2
Coxins •.....•....•........ , ..•..•..•.........•..•...•.••• 2
Creosoto , ...•.....•....•......•............•...••.• 2
Crina vegetal ou animal. .•........•..•..••......••••.•...• 4
Crystal de rocha bruto .... o ••••••••••••••••••• " ••••••••••• 2
Crystal em obra .......•.....•...•.......••...•.•••..•..••• 3
Cubos para engenhos, etc......•....•...•..•. _•....••.••••. 5 ou 6·
Cubos para rodas. " ..•......... , ••..••..•.....•......•...• 5
Cuias ....•..................•......•• , ......••.•••.•...••. 5
Cutelaria, artigos não denominados .....••.•.•.....•••••••. 2
D
Dados .•..•..••.•......•.•..•...•.•...••..••..•...••...••• 3
Dedaes ...••.•.•......•. '" ....••. o 2
•••••••••••••••••••••••

Debulhadores de milho •... o ••••••••••••


5 ou l}
o ••••••••••••••••••
DECRETOS 265

Dentes artiftciaes o o •• o •••••• 2


o • • • • • • • •• • •••••••••••• o o • o o •

Dentes de elephante , 2 o •••••• , o •••••••• o •••••••••

Descaroçadores de algodão ..........•..... " , . 5 ou 5


Descaroçadores de café ou arroz '" 5 ou 6 o •• , o •••••

Despolpadores de café ..•••....•....••.•••••...•.•...••.• 5 ou 5 o •

Diligencias .............•.•........•...•••.........•.... '" 7


Doces ..••...•...•....•........•.•..•....•....••.......... 2
Doces nacionaes ...•.•••......... 2 o ••••••••• o •••••••••••••••

Dormentes de ferro o 6
•••••••••••••••••••••••••••••••••••

Dormentes de madeira 6 o ••••••••••

Drogas ..............•.......•.. 2 0.0 ••••••••••••••••••••••••

Eixos ........•........••..•••................•.....•.••••. 5
Embiras ......•..••••.•.. , ..•. .•••••••••..........•••••••• 5
Encerados de lona ••••••••••••....... , ...................•. 2
Enceratlos para me as, soalho, etc.: o •• o •••• " '" •••• 2
Encommendas em trens de passageiros " ., . I
Encommendas em trens de mercadorias .. , .........•....... " .3
Engenhos para estabelecimentos agricolas ..... ' .•...... ' ..•. 5 ou 5
Enxadas o •••••••••••• o •••••••••••• , •••••••••••••••• 5
Enxerga para animaes .. o ••••••••••••••••••••••••••••••••• 2
Enxergões o •••••••• , •• '" ••••• ' •••••••• " •••• 2
Enxofre .•........ " o ••••••• ' •••••••• , ••• , ••••••••••• 5
Equipamento militar não denominado . 2
Ervilhas seccas ...•.....•. '" ....•.... o •••••••••••••••• " •• 4
Escadas de mão ..•....•...•....................•.......... 5
Escadas para edificios .....•....•......•....•.......•...... 5
Escaleres ., " o '" •••••••••••••••••• , •••••••••••••••• 6
Escarra deiras ..........•........•...•..•..•............... 2
Escorias de memes................•.....•......••... o •••••• 6
Escoras ...........••....••..•............••........•••.... 2
Espadas ..•.... , .......•.......•... , .......••.•.•..•.....•. 2
Espanadores ..•..•.•..........••........••••.......•..•..• 2
Espartilhos ....•.•.. " ...•.....•... , ..•....• " ........••.. 2
Especiarias ..•.•.....................•..•...•. o •••••••••••
2
Espelhos ...•.......•........•..... o ••••••••••••••••••••••• 3
Espermacete ....•......•.......•.•............•.........•. 2
Espingardas ..............•.............••.... ' .......••.. 2
E pirit03 não denominados .. 3
Espoletas ........•..•.•.••....•...•.•.............••..•... 3
Esponjas .••........••.•. ' ..............•... , ••.......... , • 2
Esporas ............•.. , •. , , ...•..•....• , . 2
Esqueletos para estudos anatomicos ..•...... ' . o ••••••••••• ,.
3
Essencias " .•......•••.......•........ , .• o •••••••••••••••••
3
Estacas para cercas , o ••••••••••••••••••••••
5 ou 6
~srmpas em folhas o •••••••••••• , ••••••••••••
2
Es ampas em quadros ...............................•....• 3
Estanho brn to .....•............... o •••••••••••••••••••••••
2
Es~nho em folhas ou em obra...... . ................•.... 2
Es~ntes de ferro o ••••••••••••••••••••• •• 2
ES ntes de madeira importada " . . . . .. . . . .. . . . . 3
Estan tas de madeira nacional. . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . 2
statuas " " ....•........•. ' , . .• . . . •. 3
266 DECRETOS

Esteil'as da. IndÍil .............•............•................ 3


Esteiras de talJii'a ..••••.•...•.•...•..•••••.•• :............. 5
Esterco................... 6
~EBtOjoS de in trllmentos cirlll'gic)s e mathematieos........... 2
Estopa.................................................... 4
Estopim......................... ....•.................... 3
Estrados pa,t'a vagões " " . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .•. . .. . . . 6
Extracto de carne. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . .. .. 2
.Extractos niio denomilla'los 3

F
l.Facas..................................................... 2
Faxinas (varas de) 5 ou 6
Farello ... , .•.............................•...•.....•.... , 5
.Farinha de linhaça ou de mostarda......................... 2
Farinha de mandioca ou de milho.......................... 4
Farinhadett'igo 5
Farillhas não denominadas... ...•. . ..•. . ..........•...... .. 2
Fateixas , .•.. , .. , .. '. ......•................... . . .. 2
<avas.. •. . .. •... . .. 5
Fazendas de algodão, linho e seda.......................... 2
F,\zendas fabt'icadas no paiz................................ 4
Fechaduras •............... : 2
'Fecula.................................................... 5
-Feijão 5
Feltro.. 5
Ferro.. 5
Ferraduras , ,. ...• 2
..Ferragens não dellomioadas " ;.. . . . .. . . . .. . . .. 2
.Ferramentas de carpiu tei ro, cavouqueiro, pedreiro, ca oteiro,
correieiro, ferreiro, mat'ceneiro, sapateiro, serralheiro e
outros......... ...•... .. . 2
Ferro em barras ou cha pas , 4
Ferro em obra............................................ 2
Ferro em guza............................................ 6
'.Ferro ve] 110. . • • • • • . • . . • . • • . • • • • . • • . • . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .• 5
Ferros de engommal'...................................... 2
ibl'as texti não dellominadas... .. . .. .. 5
Figos seccos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 2
Filtros...... 2
. Fio de aI aodão, 15., linho ou seda......... . . . . . .. . . . 2
Fio telegraphico , '" " 6
·Flechas ......•............ , , . 2
Flores naturaes.......................................... .. 4
Flol'es arli ficiaes " 5
-FloreS de canoa e outras para enchiluento ,. 2
·Flores mediei naes o· • • o . 2
.Foga rei ros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • •. . . . . . . • . . . . . . .. 4
FOJões de ferro........................................... 4
Fogos artitlciaes , . . .. . . . . . . . .. 3
Folha ele cúbl'a, chumbo, estanho, etc " . .•........ 2
Folha de feno e ele Flamh'es............................... 4
Foll1ns ele arvores I • • • •• •• •• •• • ••••• •• • • •• •••••••• 5
.Folhas medicillues......................................... 2
.Folles ......•.... , .............................•......... , 2
DECRETOS 267

. orjas portateis ..••....•..•...••.......•••......•....•..•• 2


,Formas di rersas..............•••...................••..... 2
,Formas rara assucar .••••.....•......••.•..•.....•.....•.• 4
.Formic:da.......••....•.....•........•.......•.•.......•.. 4
Foroalh'ls de ferro •..•......... " ••.•...•••.•..... , •. " ... 4
'Ferragens não denominadas .....••.•..•.•..•....••..•..•.. 5
tFouce3 · .. 5
,Frutas coo rei tutlas. . • . . • . • . • .• . •..•.•..••...•......•..•..• 2
rFrul.,,'lS frescas ..•.•...•.•..•...•••...•••.•.•.•...••••.•••.. 5
Fru tas fI escas a granel. •.••••••.....•............••.....•. 6
Ifl'u tas saccas .....•.........•......•..••.........••.•...•• 2
lFubá , .••.........•..... " .•.......•••....•..•..•. 5
Fumo nacion 1,1 ....••.....••.•..•..........•......•..•.••.. 6
Fumo estrangeiro .......•................................. 3
Freios .......•.••...•..•....•.•......•......•....• , •....•• 2

G
'Gaiolas com passar03 .......••....••......••.....•..•....•. 2
Giüolas vasias ...•..••.......•.....•...••............••..•. 2
4'allinhas ................•......•..•......... '" '" ...•..•• 5
Gamellas da pau ..•.••............••..•.•..••...•........•• 5
Garrafas de crysLll ou vidro tino ..•.••.....•. , .•.•.....•... 3
Garrafas ordinal'ias vasias ..........••.....••........•..... 5 ou 6
Garrafões ardi narios vasios ......•...•.....•.........•....• 5 ou 6
Guz globo.•••...•......•.'..••.....•..•.•......•..•.••...•. 2
oGazoTina ...............................................•.. 2
'Gela.tina . 2
Ge~éilS " 2
Gelo .........•.............................•..•......... .• 5
Genebra .•...•..........•....•.•.•.....•.•..•.•.•... , ...•• 2
Gengibre .••.. , .•... '" ........• ' ' •..... , ...•. 2
Gesso ..••... " •.......•................ , .. '" . 2
-G!gos vasios .. , ',' ..........•....•....•..••.•.......• 4
'GlgOS vasios em retorno ..•........ , .•...•...•.......... '" . 5
Giz..........•.....•.....•.......•... , .......•...•......... 2
Globos da viuro ou lança , •.............•. 3
Globos geographicos ............•.....•.................. " 3
-Gluco e...•.......• ' , .....•............... '" 4
'Goiabada , ..........•.. '" . 2
'Golllma·arubica .........•....•...•.... , ..............•..... 2
Gomma de mandioca e outras do paiz ......•..•.....•.•.•... 5
~vmmas njio denominadas. . . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . •• : ......•. 2
Gl'ades de ferro ou madeira .......••...........•..•.......• 2
,Gra.des p.lra. sepul turas ..•.•.•...•.....•....•.••....•...... 2
'Graxa anima.l. ......•........•......••...•.•..........•... 2
Graxa para calçado •.........•.. ,. , .....•.•....... , .•...•.• 2
A3relha de ferro ........•..........•......•...•...•....... 2
'Guundos ... " , , ..........•...........•...•.•......... 5
g~~~~n'~'
G
,
.•••••.•••.••••• ' •••••••• '" ••••.•••••••.••.•••• '"
. 5 ou 6
2
Guarilas " , ,. 3
.(}~~~~~~oes . 2
.Guindast~s ................••........._....•.....••........• 4
.(J d - .. 4
J'ra Ores pira estra'.las ele [erro .•.••••.•.••..•.••...••••.. 6
268 DECRETOS

li

Harpa ...• o' o..•• o' o.....•. o•.....•. · oo......• o.......... 3


Herva doce •.. o..•........ o•.. o•. o. o o, 2
Herva matte .....•..... o•...•.. o...•........•..•...... o., o 5
Hervas medicinlles •.... oooo- o.•..• o" o....• o.....•... " 2
Hervas não denominadas o o o" o. o" 2
Hortaliças em conserva .•.•........................ , .• 2
Hortaliças frescas o••.. oo..•..••..•...............•... o o' 5

Ima.gens .•.. o•••....••.•.. oo•.••. ' '. o. . •• .•• •••. . .• 3


Imano o., ...•... o o' o
••••••••••••••••••••••• oo...... 2
Impressos .. o•..•..•..... o•.....
o •••••••••••••••••••••••••• 2
Incenso o, o o o
••••••••••• 0...... o •••• o ••• o •••••• 2
Inhame o o , oo'
•••••• o o oo o o ••••• 5
Instrumentos agricolas , o. oo o oo. . . .. o o ••• 5
Instrumentos de cirurgia, engenharia, musica, optica e outros
de precisão não denominados o. o o o o • • • • • • •• 3
Ipecacuanha o o. o. o.. o. o
o ••• ooo o • 2
Isoladores de telegrapho .. o. o o o o. . . . . . . • •.. . .. .{

Jacás vasios ........•....•.•••...........••.. o. •. • • . . . • . • • • .{


Jacás vasios em retorno ... o... o...
o o •••••••••••••••••• , •••• 5
Jang.ad~s ...••.... o' ..•....• o...•.... o• . . •• . • •.•
o • o •••••••• li
JarUluelras o•...••..•. o o o" o o' o o •• 2
Jaspe. oo' o o ••••• " ••••••••••••••••• , ••• o •• •••• 2
Jogos de dominó, xadrez, damas, gamão e outros. o•.••....• o 3
Junco da India. o•.•..... o•..• o. o....•.......•...•.•....•• , 5
Junco do paiz. o•.•.•...•••. o•.• '" " •.. " •o.•••.••.. o..... 5

li

Kaolim ........•• o..•••.•. o. o o oo........... 5


Kerozene ...•....... o.............. ................•....... 2
Kioskes ...........••.......•.....•.•.....•••. o............ 3
Kirsch .... , ... ,. . . . .•. • . •. .••. •.• . . ..•. •••• . . ••.. .•. •••••• 2

Lã bruta exportada•••...•••••••••.• " . • . •. . . . . . •. • .. •. . • •. 4c


Lã manufacturada importada o................. 2
Lallre, . '" o •• , o ••••••••• " • •• •••• • • •• • • • •• ••• •••• •• ••••••• 2
Ladrilhos de barro....... •.••••••. ••.•. •..•..•••••••.••. ... 2
Ladrilhos de louça, marmore, etc.......................... 2
Lages apparelharlas •.• '" ••...••..•.•.•.•..•••..••.•• ,.. ••. 5 ou 5
Lages brutas •..•.•.•. o•.••.••.•• o.•••.•...•.•.•• o•.•.•.. o' 5 ou li
Lambrequins de madeira ou metaI. ... o...... o• .. . . ... .. . ... 2
DECRETOS 269

Lampeões e lanternas com v,idro. . . . . . . . • . • . . . • . • • • . . . • . . . . . 3


(,ampeões c lan ternas sem vIdro ....................•....•. , 2
Lanchas ........•............. ·.. 6
Lanternas magicas .•...•............•. , . •. . . . . . . . . . . . . . . .. 3
Lapidas para sepulturas.. . .•. . . . . ...• 3
Laranjinha ,, o. • • • •• • • • ••• •• • • • • •• • • • • • • • 2
Latão em barra........................................... 2
Latão em obra não denominada .•..........•..•....•.•..... , 2
!Latão vel ho .....................•••...•......... " ...••.... 2
Legumes em conserva .............•......•................. 2
Legumes frescos................. . . . 5
Legumes seccos . 5
Leite em consel'va ou condensado . 2
Leite fresco . 5
Lenha ................................................•.... 5 ou 6
Leques ......................•.......•....•................ 3
Lentilhas '" ...•............... 4
Licores .............•....... ' ........•........•.......•... 2
Licores naciouaes .•.................................•...... 2
Limalha de ferro ..•...........................•........... 5
Limas de aço .........................•.................... 2
Línguas frescas, seccas ou salgadas .......................•.. 4
Linguiças importadas .....•........•............... ' ..•..,.. 2
Linguiças nacionaes .. '" ...........•....................... 4
Linhaça ...........•.•................................. " .. 2
Linha para costura ......•...........•... , .. '" .•.....•.... 2
Linho bruto ........•...............................•..•..• 2
Liteiras , .............•....... , . 2
Livros . 2
Lixa '.........................•.. 2
Locomoveis , ...•.......................•... "•..•...... 5 ou 6
Locomotivas desarmadas ................•..••...•.........• 5 ou fi
Lombo de porco. , , . 4
Lona.........•.................................. ' . 2
Louça commum .. , .........................•............•.. 2
Louça de bIrro do paiz ........•...•...•................ , ... 2
Louça de porcelana 7...••••••••••••.•......• 3
Louza de lages . 4
Louzas para sepultura . 2

t~!f~:':·:::·:·:·:·:·:·:·:·:·~:::~>:·::.:.:.::::::::::::::::::::::::::: ::
:t
3
2

:u

MMacaco~
~
de ferro :
acarrao e out ras massas a l'lmeu t"IcIas
: ..•...........
.
4
2
M chados ... '" ...••.................•.•..........•. " ...•• fi
Mach~oas. arat.orias ....•... t : : ." ••••••••••••••••••••••••••• 5 ou fi
Mac~~nas a yapor fixas. n" •• , . , ' .. 5 ou fi
Mac IDas a vapor, locomoveis .. 5 ou fi
achin~s destinadas ao preparo ou fabrico de productos
M h·grJcolas ..••..................•..•....•..............•. 5 ou 6
~cIJ:as de cortar cartões , : .......• 2
c as de costura .•...........•..•..•...............•..• 2
270 DECRETOS

Machinas de imprimir bilhetes de estrada de ferro .... '" . '" 2


Machi nas de tecer ..................•.........•...••..... " 5 ou 6"'
J\rachinas-ferramentas , .......•. '" . .. . . . . . 5 .
Muchinas grandes não denominadas......................... 5
j\[achinas metallurgicils ou mineil·us ,. 5 01 6-
Mac~in.as pa.ra gabinetes de physica ou laboratorios de
clumlOa .•...•.....................•.•....•....•...•.. '" 3
Machinus para o fubrico de telhas e tijolos................... 5 ou ().
l\Iacltinas pequenas não denominadas........•...... , " . . . ... 2
:Machinas plJotographicas.................................. 3
Machinas typographicas, lythographicas e autographicas ..... 2
Madeira apparelhada para construcç:ão ou obras de marcenaria
e carpintal'ia ...•. ',' . ....•...•...... ....• 4
Ma/leira. em casca, fllll'[uejada ou serrada................... 5 ou 6·
i\Iadeira em obra não denominilda, como geades, portas,
janellas, cancellas, caixilllOs, etc.. . . . . ... •. .. . . . • . •.•• . .• 4
III dzena .•..... ' ... , .....•.. " ...•......... , .. " .......• " 4
ilIulas de viagem vazia~... .. ... .. ... .. . . .. .. .. .... .. . .. .... 2
Malhos de ferreil'o......................................... 2
1Ifamona (azei te de) ....•... , . . . . . . . • . .. . • . . . . . . . • . . . . . . . • .. 2
Mamona (bagas ue) ,... 5
J\laudioca ............•...•.............•.•.............. " 5
Manganez . . .. . . . . . . . . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . . 2
lIraogas de viuro .........•.........•••........• ,. .•. 3·
Mangueil'as para bombás............ 2'
lII:1nometl'os. . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . .. ~
l\1anteiga fl'esca............................................. 5
.Manteiga salgad:l. , . .. 2
Manufacturas ue fabricas nacioolles......................... 4-
]\fanu criptos ...................•.............. '" ... ..•... Z.
1\1u ppas ........•...•...............•.•..........••.•..... , 2
il1arftm ..•.............•................•...... " " . . . . . .•. 2
Mal'iscos.......•................. ' .. . . . .. . .. ... . . . . .... 4-
:Mal'more bruto " . . . . . . . . . .. .•. .. . .. 5-
1\Iarmore em objecto de arte.. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 3
1\rarmore em obra não denominada , 3
1I1arroquim : " 2:
1\lartellos ' , 2
J\la.ssas ali men ticias.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . .. Z
Materiaes de construcção nào denominados.. . . . . .• . . . . . . . .•.. 5
l\raterias explosi vas., , •......•....•. ',' 3
Materias iol'lammaveis não denominadas. " ...•..•.. '" ..... 3,
Matel'Í'ls venenOs·ls........................................ 3
Medicamentos nio denominados ..•.................•.... '" 2
J\iedidlls diYersas '." o •••••••••••••••• ,. 2
Mel de abelhas o •••••••••••••••••••••••••••••••• 2
Mel de abelhas do paiz.................................... Z,
1\1el de canna, melado ou melaço. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 5·
Mel ue ('umo ...•......•.......... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 2'
1\I31'cearill, artigos não denominados o • • • • 2

~~~~~;i~I:~t~~ ;;~~ 'li~~~~i~~d~~; '~~~~pt'd ~~.p~~~i~~ó~: ::::::.. : ~ ou S


M~taes em obra não denominados, excepto os preciosos....... 2
MICa. ..••••••••• " •• , ••..• , .•.•••••••.•• " .••• , ••.•• , •••••• 6
Milho ...••......• o····· ~ oU 6
0· • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • , •••••••

lo1iuera.es não denom i uados .•••.•.•••...• o • • • • • • • • • • • • o • • • •


DECRET0S ~7L

Minerios de chumbo, cobre, fdrro, zinco e outros . 5 ou ()


Minio... , ....••.•. '" ••.•.•.•. , .• , .•.. '" .... , ..•.....••• , . 2
lIliS5angn.s .......••••.•.•.........•...........•.••••.••...• 2
~liudos de rezes. .. . ....••.............. , . 5
lIlobilia de luxo, com dourados, espelhos, etc., importada. ou
nacional. . 3
lIlobilia de vime ou madeira importada . 3
Mobilia de vime ou madeira. nacional. . 2
~1odelos .........••.•............ , ....••............•....•• 3
MOJndas para. engenho .......•..•....................•... " 5 ou õ:·
Moinhos para café e pimenta " '' ' ,. '" 5
Moinhos para Ia.voura ......•..••.•.•........•.•...•....... 5 ou &-
Moirões ....•......•..••..........•............ ' . 5 ou &-
Moilões .... " .... , .. '" .. ' ... " ..........•..........•...•• 2
Molas de aço para carros ...........•......................• 2
Molas para vehiculos de estrada tle ferl·o....................• 4
Moldes .......•....•........... , ............•...... ' ......• 3
1Il0ldur,ls de madeira envernizadas ou lustrad,ts............. 2
~'101duras douradas .•.•...•.•..•... '.........•............•. 3
Moriog,ls de barro.•......••.•.......•....•..............•. 2
1I1ós.••••••••••••••••••••••••• '" •••••••••••••••••••• ' ••••• 4
MVsgJ ....•.•...••.••.•. " •. : ••... ' " . '" " ,. 5,

Napbta...........•........•........ , ............•..... , . " 2'


Iap1Jlalina ....•...... , ..........• , ... '" .......•... '.. , . . .. 2:
Navalhas. " .•........•....•. , •. ' ...........•........ " . . • 2
Nickel bru to. . . . . . . . • . . . . . . . • • • . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • 2
icltel em obra não denominada ••...........•..•..•• '" . . • . 2"
Nitro .....•..•.•..... , . . •. .• . . . . . . . . . . . . . . . . . . .• . . .• . . • . . • 2'
Noz-moscada....•. , .........•....•...... , • . . . . • . . . . . . . . . . .. 2'
Noz-vomica •....••...••.•.. ' . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
NOZJs.... . .. .. . . . . . . . . . . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . • . .. 2:

o
Ob~ectos d'arte (preciosos) .......•.•...•.............••.••. ~
OhJectos d''l.l'te ( não preciosos) .•.• . .....•.......•......... 3
Ocre , .•..•..........••...••..... ' " , .. , .
Oleados ..........••.•......•.................• " ......•... 2'
Oleoo de substa ncias do paiz , . 2
0100 im portado,> ....•......•..•..............•....•••...... 2
Opio .....•..•...•.•....•.•..•........•.•. '" .....•....... 2
Origones, ... " ........•..•.. " " .••.•........•.....•••..•• 2
Ornamento de ferro ou bl'onze •.••... " ....•...•...••.••...• 3
Ornamentos para igr<'jas .......•.•.............••.....•.... 3
Oratorio~...........•.. " ....•............•..•..•........
OO" 50 em ob1'30 nao - denomllla
. da..•..........................
3
2
03805 bru tos. , . 5 ou (Y
ostras em conservas•..•.•............•..........•..•.....• 2
OS ras frescas : . 4
Ovos de peixe .. , ....•.•...•.•..•..••...•......•.•.....•.. 2
vos....••••••. , •••••••••..• I ••••••••••••• , •••••••••••••• 5
DECRETOS

·Padiolas ....•..•............ , " .•............ , .' . " ....••. 2


Paina , '" ., . '" '" '. •. .•. ...•.. 2
Painço.................................................... 2
Paios importados , ., " .' ....•..... , " 2
Paios nacionaes... . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . 2
Palanquins •......... " . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 2
Palha do Chile e outras semelhantes para chapéos.... . . . .•.. 2
Palha tle milho, coqueiro, canna, palmeira, etc ..... '" ... '" 5 ou 6
Palitos. • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . • . 2
Pandeiros. . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Panellus de barro _. . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . .• 2
Panellas de cobre ou ferro. . . . . . . . . . . . . . . . • . . .. . . . . . . • . . . .• 2
Panno de qualquer qualidade............................... 2
Pão...................................................... 5
Páos para tinturaria ........•... " .... ' .,. " .' .. , .•.. . .... 2
Páos preparados para tamancos ..•.....•... " ........• 5 ou 6
Papeis plD tados : " 2
Papel para escriptorio, desenho, imp,'es:;ão, embrulho, etc.... 2
Papelão .•.. , .. , ' .. " ' .' '" . 2
Parallelepipedos para ealçLlmento ' .' '" 5 ou 6'
·Paramentos ecclesiasticos ..................•............... 3
Pás , .............•................................. 5
Passaras em gaiolas . 2
'Passaros empalhados ou embalsamados , . 3
Passas ,........................................ 2
Pastas de papel ou papelão ....•...........••...•.•.....•... 2
Patronas ......................•........................... 2
Peanhas . 2
Peças de artilharia desmontadas.. . . 2
Peças de artilharia em carretas ......................•..... 2
Peças de engenho de assucar, fariuha, etc '" 5 ou 6
Peças de locomotivas ede maclJinas ....................•.... 5
Pedra hume . 2
Pedra pomes ' .....................................••... 2
Pedras açorianas ............................•............. 4
Pedras de atlar ou amolar . 2
Pedras de alvenaria ...................................•... 6
Pedras de filtrar .. 2
Pedras lithographicas . 2
Peixe em latas , ............................•••..•.• , 2
Peixe fresco, secco ou salgado · .. 4
Pelles preparadas ...................•...•................. 2
'Pelles verdes, seccas ou salgadas ...•................•...... 2
Pellica _ .. 2
Peneiras de cabello, seda ou tela metallica.....•...•........ 2
Peneira de palh'l. do paiz . 2
Pennas de ave para enchimento . 2
Perfumaria •...........••......................•........•. 3
Pesos para balanças ..•..........................•......... 2
PetreclJo3 bellicos...... . .•.....................•....•.... 2
Petrecho bellicos explosivos . 3
Petre::hos de caça não denominados. '" ., .. 2
petrolea•...••................•...... , .......•..... ' ., . 3
J!ez ••................. , " ' . 2
DECRETOS 273-

Phosphoros...............•...•....•....•.....•.........• " 3
Pb03pbol'os de segurança..... . . . • . . . . . . . • .• . . •. . •. . .• . •••. 2
Pianos..•..•.....•. " ..•..•.... ,. •..... .... ....••. . .•...••• 3
Pias&'\va. . . . . . • . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . • • . • . . . . . . . • . • • 5
p~car~ta, ....•.•......••.••.....•......•....•..••..•••.•.. 5-
Plcboa..............••...•.....................••.•....•.• 2'
Pilhas electrica ........•.......•.............••...•.•.... 3·
Pimen ta. da lntlia ...........•...........•....•..•........• 2'
Pimeu ta, do paiz .............................•.••.••.•...•. 5
P!no'. para roda ..••.•••........•.•...•............•.•.•.. 4
PIDC61· •••••..••••••••• " ••••••••••••••••••• , ., •••••.•••••• 2
Pinbõe verdes ou secco •••........•.........••... . . 4'-
Pipas vazia .......................•.........•.•. , ..•.•••• 4·
Pipas vazias em retorno ..•.........•......•.............•.. 5
Pistolas............••......•....•....•..... ' .••....••. '" . 2.
Pixe .....................................................• 2
Plantas medicinaes•....•..........•......•.......•.•.•••.. 2
Plantas vi V,IS ••••••••.••.••••••••••••••••••••••••••••••••• 4
Plombagin::t •...•.......••.....•.•..•..•.•....•.••.•.......• 5
Polvilho .........•...•.••.••..••••..•...••.•.•.......•.•.. 5-
Polvorn....••.•.. " .. , ••.... , ........•....••.••.•••.•..••• 3'·
Polvorinhos .....•.•.••..•...•...•..•..•....••..•...•.•.•.• 2
Po:nadas .... , •...••...•.•........•.•..•...•.•..•.•.•..• , .. 2
Po!'Cellan:J. ..••.•••..••..•.•.•.•.••........•.......••.....• 3·
Porphiro bruto ...•...•.••...............•.......•...•.... 2
Porphiro em obra .•..•..•.• , .. , '" .•..•.•....•.... ;{
Pós de sn.pat03 .....•....••..............•................ 2'
Po.tes tclegrllphicos de ferro •.•... , .•........... " ...•••.• 5·
Postes idem de madeira .•.............•....•....•......... 5
Potassa ..............•....•...................•......... , . 2
Potes dé barro do paiz .....•....•...•.•..•......•...•••••.• 2
Pote' di ver'03 .•......••...••.•..•...•........•.. , ••••.•.. 2
Pranchões ..•..•..•... '" •.•••.•....•..•...... " .•••...... 5 ou 6·
Pregos de ferro, cobre ou latão .•...•...••...•..•••••..•.•.• 2
Prelos .....•.....•.....•...•..•....•.••........•..•...•••• 2
Prons IS de copiar carta ...•.•...•.•......••..••••.••..••.• 2
Prensus de enfardar algodão .•.••....•.•..••...•.•..•....•. 5 ou 6·
Pren as ui versas ••...••••...••.•..•.....•..•..•..•.•••..•• 5
Prens~ls àydraulicas .••.•.........•...•...•...••.•••.•••••• 5
Prensa para mandioca . 5 ou 6
Presu ntos ...•.••.••••.••.••....••••....••.•.•..••••..•••.• 2
Productos Qhimic03 di versos .•...•..•••.•.•••..•.••••••.•••• 2
Pudrolytho •.•.•..•••••.••••..•••••...••..••••••••..•••••• 3
Punhaes ..•...•..••.•......••.•.••.•••.•.•..•..•..••..•••• 2
Puzolana •..••..••.•••••••.•..•• " .••.••..•....••••.•••••• 5 ou 6·

Quadros'; ..•••••..•..••..••••.••••••.....••.•••••.••.•••• '.' 3


Que~jo;; de Minas e outros, do paiz :........... 5
QueIJOs importados............... 2
Quilhas de jogo ' •.••..•.•••••••. " •••• •• 2
QQu!n~ , •• , I • , , •••• : •..• •• • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2
U1nlDa. . . •. • . . • . • •• • • . • • • • • • • • • . • • • . • • • • • • • •• • •• •• . • • . • •• 2
QUÍDfJui! hari:\ .••.••••••• '. • • • • • • • • . • •• • • • • • • • • • • • • • . • •• • •• • 2
E. H. t8-·
DECRETOS

Ra i03 para roJas. • . • . • • . • • • . . • . • • • . • • . • ... • • • • • • • • . •• . • . • • 5


{,aizes alimenticias d1 p1iz ..•••.•..••..•.••.....•.••...••.• 5
Haizes med;cinaes......................................... 2
Haízes tintureir,ls.......................................... 2
IÜ1Iailores parlt ffilndioCà.................................. 5 Ou 6
Thtpldura 5
Ra pé .••.••• ,•••••.•••••.••••.•• , . ••••••••. . ••••••••. . ••••• 2
l{,:lSP:1S de pontas de veado............... 2
H:l.toeiras.. . . ..•...•.••. .•.. .•.. . . . . . . . . .. . . .• .•. . . .•. .. .• 2
ltealejos. . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... 3
H~holo (pedra de).......................................... 2
Rêles ....................•................................ 2
Reilomas de vidro.. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 3
Relog-ios de algibeira, mesa ou parede, menos os de 0uro ou
prata , ......•..•.....•....•....... " 3
Remos 5
Rendas. . . . .•.... ..•........ .•.... .....•... . .. .....•. ....• 3
H.eservatorios de ferro. ••. ...•............ .•... . 4
Residuos dé açougue ... '" .........•.•....... , . . . . . • . . . . 5
l/{e&iU1S não denominadas ..........•••.......•........•.• · 2
Retortas de metal .... " . . . .. . .•. . . . . . . . ... •• . . . . . . . . . . . . ..
2
3
R-ltol't IS do "idl'o ou louça .•... " .... '" •• . • •..•.• •. . . . . . .
lletortas pi ril. gaz. . • . • . . . • . . • • . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •.
2
lItetratos de familia ;.... 3.. . . . . . . . . . . . ..
Rhuibarbo. . .. ... . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . ..• . . . . . ..
2
IRhum.................................................... 2
H.icino (oleo de) , .•.. . .• 2 .• . . . . . . . . . . .•
'R.ir~s .....•.•••••••.••..........................••......• , 5
IR lúas para carro~, etc.................................... 5
Rojas e rodetes para machinas '" . . .•..... . .. 5
H.olhas..... ........ . .•. . •. . •... 2
Rosalgar .............•........•.......................... 3
R scas... . ..•... .. . ...••..............•.... ...••.... .. 5
ltotinl o ' .. • 5
• • • .. • • .. ••• • ••••

.H.oupa ....•••..•.•.•... '" ..••...••.•....••.... , .•...... ,. 2

s
Sabão e sabonetes '" 2
Sab<i.o e sabonetes nacionaes ......•....•....•...•...•.....•. 2
S.lCCOS vazIOs ,. '"
Sa~cos vazi03 em retorno .......•..........................
, "gratis
IC

Sagti . 2
Sal amoníaco ...................•....•. '" , . 2
~al de aze las ...............•.....• '" ...........•........ 2
S'11 Llc Epson . 2
tial mal'lnho bruto , ,. 6
Sa.I mal'Ínho refinado , 2
í'.\lames '" '" . 2
S·l!ill·C , ..•.... , ..•............................• 2
S Ingue de boi , " •.... " . 5
~al1~uesugas . 2
8a IJC . 5 ou 6
DE>RETOS 275

i).\rrafos .........•..•••...... " .......•....••......•..•... 5 ou 6


S3bo...•.......•.•...•...........•............ , .....•..... 2
Sebo nacional ........................•................•.•. 5
Seda bru ta ..........•...................................•. '2
s~lil1s e pertences., ... : ..•..,..................•.. , .....•••. 2
Sementes com destmo a agricultura ... , ..........•......... 5
Sel'raO'em ...................•.... : ....•....... , ..•....... 5
S3rralharia, artigos não denominado" , 2
S':lrl'Us ....••...... ···•······•·····················.···· . 2
.Serrotes , .. 2
Sinos · .. ···.·.••········· ., ......•.........•...•.... 2
Sip6s.•....••........ : •..........•...... , •..............•.. 5 ou 6
Sirgueiro, artigos não denominados , . 3
Soda , ., ,. . . . . .. .. . . .. ..• 2
Solas .. " ..•.••... ' , " ..•••.•........• , .' 2
Slearina •..•......• , •...........•......................... ' 2
Substancias de utilidade á lavoura e de pouco peso em re-
lação ao volume , . 5 ou 6
Sulphato de carbono ......•.......•....•..•.•........... , , . 4
Surrões vazios , .••......•..• , .••..•...........• 4

TabollS , ...........•...... , .•...•...•....... , .....••.•• 5


Tabocas , ........................• 5 ou ê
Tachos para o fu brico de aRsucar ou {ariu ha. •..•.......••.•• 5 ou G
Tachos de cobre ou ferro pal'i\' oulr,:,s misteres . 2
Tacos para. bagatella ou bilhar .. 2
Tulhas de barro para agua , .• " .............•....•..•..• 2
Taboleil'os , ' . 2
Tabo!etas , ..• , '" ........•.• 2
Tamancos..............•...•...•.... " •....•.•.... , ..•...• 2
Tamarindos em conserva ' , ............•..• 2
Tamarindos frc'cos ......................................•• · 5
Tambores de musica .... , .•. , ............................•. 3
Tanques de madeira ou metal para engenhos ..........•...• 5 ou 6
Ta.petes , ............•• 2
Tapioca " .................•............... , ... " .....• 5
Taquaru~. li.' •.. , " .. '" ...•.••.• 5 ou 6
Tdrrafas ...•.....• , ..............•••.••............ , •....• 2
Tartaruga bruta. , .......•...........................•...... 2
Tayoba .. 5
Tea.res , , .........•.....................•.•...•.. 5
Tecido d' f, bricas na.ciollaes .....•..•..•.....•. , .....•..... 4
Tecido não denominados ...•.............•..........•..... 2
Tela metal1 ica .........•.......•.....•••.....•. , ' •....•...• 2
Telhas de barro . 5 ou 6
Tdbas de vidro ou louça., ...........•..•.. , ...•.......... 2
Tendel's desarmados .•...•..............................•.. 5 ou €i
Tijolos de aI venaria ...•....•.........•.......•.. , , .. , 5 ou 6
Tijolos llara limlJ3.r fMas ou areal' .. 2
T~lbury......•.••.•.........•..... , .....•.•..•...... ' ..•.•. 8
TI.nas .. ' , , ..••.•• , .•....• '" ...•........ ' .•.••. '" 4
Tmtas
'j' .. 'de e cr ever, l.UprlDllr,
. " e te .. 2
lpltl:S ! ••.••• 5
276 DECRETOS

Torra.dores d3 café. . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . .. 2
Toucinho " . . .. . .. 4
Transparentes para janellas " .. . . 3
Trapos '" . . . . .. . . . . . . . .. .. .•. . . . . . . .••. 4
Travesseiros " . . .. 2
Trem de cozinha, de cobre ou de ferro............... 2
Trem de cozinha, usado , 2
Trigo.... ....................•............................ 5
Trilhos ...•.... , , ,.... . .. . . . . . . . . .•. 6
Tripãs ' ' . . ..•••. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Tubos de barro.... .. . . ... ... .. . .. . .... ..... ... .. . 5 ou 6-
Tubos de louça ou metal............ . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . • 2
Tubos de vidro' , •• . •. . . . . . . . . . . 3
Tumulo3 armados......................................... 3
Tumulos desarmados...................................... 2
Turfa. . .•. . . . . . . ••• . . . . . . . •• . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . ••• . . . . . . • 5 ou 6·
Typos ..•...... " ............•.............. , ..•.•. .... .•.. 2

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Uuguentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . • 2
Unhas de animae .............................•............ 4
Urnas de ma.rmore ou madeira............................. 3
Urucú.4· ; ...• 5
Utensilios domesticas não denominados..................... 2
Uva frescas..................... . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . 5
Uvas seccas............................................... 2

Vagões desarmados ou armado'. . .. . . .. . . .. . .. . .. • . . 5 ou ô·


Varas.. · 5 ou 6
Vassouras da cabello ou crine , ........•........... , 2
Va.ssouras de palha, piassava e outras' do paiz............... 2
Velas .....•..........•. '" .•. ......••...... 2
Velas naciouaes............................................ 2
Velocipedes de duas rodas.................................. 3
Velocipedes de quatro rodas o, 3
Veludo ......................•..•.......... " 3
Venezianas................ 2
Ventarolas .........• o" , •• ' •••• '" • •••• 3
Ventiladores .............• o................................. 5 ou 6
Verdete... . . .. . . . . ....•••.. ..••.. 2
Verduras ...•.. o •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• ; • o 5
Vermelhão. . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . • . . . • 2
Vermutb .................................•................ 2
Vernizes .. o" • • • • • • • • • • • • • • '" •• •••• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2
Vidros .......•..................... , .........••.....•... o' 3
Vimes o" ••• o' •••••••••••• o •••• o' •••• o o ••••••• o 5
Vinagre .. o ••••••••••••• 0 •••••• 0 o o •••• 0 •••••••••• 0 •••••••• o 2
Vinho 2
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o o o o • o •••••••••••••••••••••• o •• o

Vinho feito na provincia 2


Vltriolo o •••• o •••••• o • o ••••••••••••••••• o •••• o •••• o o 3
DECRETOS 277

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Xaropes .•..•....•.••....•...•..•••..• o •••••••••••••••••••• ~ 2
Xarque .•.o •••••••••••••• " • • ••••••••• • ••• •• • • •••••••• ••••• 4

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Zabumba .•.......•.... 0.0.... 3
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Zaroão.................................................... 2
Zinco em chapas ou linguados...... . .. "2
Zinco em obra não denominada. .•....... • ...•.... . 2
DI8ta~1'~ia8 das estações eutl'e iii ""
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Taquary .......•....•. 19.280 38.400 56.081 74.200 SU85 100.575 123.7S7 147.375 161. 260 182.200 HJ6.000 235.250 267.388
~anto Amaro.......... ...... 19.210 36.801 54.920 01.005 81.203 10·1.507 128.003 141.980 162.020 170.720 215.070 2-18.10S
DIonLe Aleg-l'e .. , ...... ...... ...... 17.501 35.710 42.695 62,083 85.207 108.88;:; 122.770 '143.710 157.510 196.760 228.808
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90.20 ! 105.179 120.119 130.019 170.iGO 211.307
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,Toão Rodrig-ues ...... , •• 0.0 • " .... ~ ..... 18.iiO 25.104 4U94 67.700 o
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CouLo ................. 0.0.' • .. .... . ..... ...... 6.983 26.3;5 40.387 73.175 87.060 108.000 12L .800 161.050 193.188 ..,
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Rio Pardo, ....... , ..• 0.0·' • ....... . " .... ..... . . ..... 10.300 42.602' 65.'10) 80.075 101.015 114.815 154.065 18G.203
Pederneiras" .......•. · ..... ... , .. • '0 ••• . ..... 0'0 •• 0.0 23.212 43.800 60.685 8l.625 03.425 13·1.675 160.813

Be~ig-a .....•.... "'" ...... ...... . ..... ...... ., .... ..... .... •• o, .••• 23.5õ8 37,473 58.413 72.213 11'1.463 143.001
Cachoeira., ........... ...... ...... 0.0 ••• o ••••• . ..... " "0 ••• ........ o' .••••• 13.885 34.825 48.625 87.875 120.0 L3
Ferreira, ......... , ... ...... ...... ...... . ..... ...... ... . . ~ .. . .... '" .. ..... ........ 20.!.l40 3-1.740 73.990 106.t23
Jacuhy.........•...... · ..... . ..... ..... . ...... ~
........ ........ ..... . ....... ........ 13.S00 53.050
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Estiva ................ ·.. .. ~ .... " ~... . ...... .....


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Taqu(lrJ . 1$4001 2$7001 4~000 5s-t00 ü.S700 7;000 8$7CO'10~3(0 11~300 12$800 13,700 16$30018$70
Santo Amaro . 1.)400 2.S000 4$000 ·13·!C0 5$700 7=3400 g~OOO 10$000 11$500 12$400 Ij~2vO 17$400
lIIon le Alegl'8 ••.•...•..•...........•.• 1;300 2~700 :-1$000 4$400 0$000 7$700 8$000 103100 11$100 13$800 10$000
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Joiio Rodrigues..••..••• " ......••...•. J$üOO 1$700 3$100 4$000 aS300 7$400 8~800 O~800 12SijOO 14;800 t'l
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Couto .. lo' t, . • • . • • • • • • . • • • • • • • • • • • • . • • $500 1SS00 3:;;50~ 5$000 O~OOO 7·3COO 83500 11$300 13$500 l':I
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Rio Pardo .••••.•..•.••••.••.••...•..• fA


1$300 3$000 4~5ÔO 5$000 7$100 8$000 10)800 133000
Pederneiras.••..•...•.•...•• , •......•• 1$000 33QOO 4)300 53100 0$600 03üOO 11$700
Bex.iga ... I ••••••••••••••••••••••••••••
1$700 2$500 4$100 5$000 7SS~0 10$100
Cachoeira •.•.••.....••.•....•.... •••. 1S100 23500 3~OO 0$200 8$400
Ferreira ..•••.•.••.•...•...•.••.......
, I I 1$5001 2$500 1 5$200 7.)400
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Jacuhy .........•........•...•.....•.• 1$100 3S.00 O~OOO

Esti va ...•.... ' .' , . • ••••• I •••••• I • • • • • • I •• • •• l • . • _ •• I • . • • • . I 2$700 5$0,)0


Arroio Só ..•.................•....... 2:;;''300
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Santo Amaro ........•..•.••........ ,. o'. o •• 2$100 3~900 6$000 68600 8$600 11$100 13':;500 15$000 17$300:188600 2.2-$800 26:$tO O
Monte Alegre .••• , .••••..•.• , •..••. , •• 2~000 4'}LOO 4$500 6S600 9$00Q 11$600 12·S900 tj~200 16$700 20$700 24$00 3
João Rodrigues••.. , ...•• , ....•.•..•.• • • • • 'o 2·$300 2.$600 4$700 7$200 9$500 11$100 13$200114~700 18$800 22$20O tl
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Couto .. , •••.. , .•. , ...••..•... , ...••... ...... . .. 0·· ...... $800 2~700 5$300 7.$500 9$000 11$400 12$800 17$000 20$30 O P'l

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Rio Pardo .......................... ,. o o •••• ...... . ..... . ..... 2$000 4$500 6$800 8$400 10$700 12$000 16$200 19$50 O
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Pederneiras., .•••••••.•.•••....•...•.• ...... .... ,- ...... -, .... ... . ,. . ..... 2$'100 4$800 6$500 8.~ÔOO 9.3900 14$300 17$60 O
Bexiga ................................ .. . .
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...... " .... ...... 2$600 3$900 6s,200 7~500 1l$700 15$2C O
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Cachoeira ..•.•.• , ..••.• , ..••..•.. , •. , ...... .. ..


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San to Amaro ...........••..•.••..•... $700 1$300 2$000 2$200 2S900 3~703 4$500 5$000 5$800 6.S200 7$000 8$700
Monte Alegre .........••....••.•.•.•.. ...... " .... ~700 1$300 1$500 2~200 3:~COO l
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João Rodrigues ....................•.. ...... ..... . ...... $700 $900 1$600 2$400 3S200 3$700 4$400 4$900 6$300 7$400 til
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Rio Pardo ..........................•. ...... ...... lO •••• .... . , o, • • • • $700 1$500 2$300 2$800 3~00 4~000 5~00 6$500 '"
Pederneiras ........................... ...... · ..... ...... ...... • 0 •••• . ..... $800 1$600 2$200 2~900 3~300 4,~800 5~900

Bexiga ...............•....••......•... ..... . · ..... ...... ...... ....... ...... . ..... $900 1$300 2.~100 2·3500 3$900 5~100

Oachoeira ............................. ...... ...... oe •••• . ..... ...... ...... . ..... o ••••• $600 1$300 1$700 3$100 4$200
Ferreira .....•.....•..•............... ...... ...... ...... ...... . ..... ...... . ..... ...... . ..... SSOO 1$300 2$600 3$700
Jacuhy ............................. .. ...... · ..... ...... ...... . ..... .... .. ...... ...... ...... . ..... $600 1$900 3$000
Estiva ..••.............•..•...•.•..... ..... , ...... ..
...... ...... ..... . ... , . ..... . ..... ...... .... . .. .... ' 1$400 2~500

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TaquaI'Y···························· .. 1$800 2$100 3$000 4$'100 4$300 5S300 6$000 7$800 8.~GOO 9$000 10$300 12.}-100 14$10 o
Santo Amal'o ...........•.............. ·..... 1$lOO 2$000 3$000 3$300 4$300 5$600 0$800 7$500 8.$700 9':;300 tl$400 13$10
Mon te Ajeg're ......................... ...... ...... 1$000 2$100 2~300 3$300 4$GOO 5$800 6$500 7.$600 8$400 1O'~-100 12$00
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.loão Rodrigues ..... _.................. ...... ..... . ...... 1$200 1$300 2$400 3$000 4$800 5~000 6$600 7$400 9:~4.00 11::;10 t'l
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Couto .......................... - ...... ·..... ..... . ...... ...... $500 1$,j,00 2$700 3$900 4$500 5$700 6.$500 8$4.00 10~20 t'l
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Rio Pardo ........•..• -............... t····· " o' •• ...... . ..... ...... 1$000 2$300 3$4.00 -1$200 5$WJ 6j;000 8$100 9$80
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S,~nto Amaro ..........•.............. $100 $200 S300 :)400 $500 SOOO $ô50 $700 ~OO $900 1S000 1~100

Moo te Alegre . sLOO $200 $.100 $400 $500 S550 $000 $700 $800 S900 1$100
.JolIo Rodrigues . $1501 $200 $300 $400 $.j50 8300 SOOO $700 $800 1$100 ~
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Rio Pardo ............•............... $100 $2jO $300 $350 ${i50 $750
PerderllcÜ'as .•...............•....... $150 S?50 S300 SJOO $500 $600 $700
Bexiga ..................••.•......... $100 $200 $350 $-150 S55U SOjO
Caehoeira ..•..........•............... SLOO $200 $300 $500 $üOO
Ftll'reil·a....•..................•...... . ... ,. $200 $250 $·100 $550
Jacuhy , . $100 $300 $500
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Coulo ••..•...••.•....•...... o ••••••••• o ••••• ...... ..... . . ..... 2$100 7$800 15$000 22$000 20$100 31$600 34S400 42$200 4S~600 ~
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Rio Pardo .•.......••••...........•.•. ....... ...... ...... ...... ·..... 5$700 12.$900 i9~00 21$000 30.,200 33-$000 40~00 -fi::;200
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Pederneiras •...•. , ., ••.••... ' . '" ....• ...... ...... " , ... o ••••• I ...... ...... 6$900 13$800 18$100 24!S(j00 28$300 37$000 43';i100
Bexiga .....•.......••••..•.•• o •••••• ...... . .... ...... ...... . ... t. o ••••• • lo •• 7$200 11$100 17$400 21$600 32$200 38~00

Cachoeira.............................. ...... ..
..... . . . . ...... . ' ..... ·..... . ..... • •• o •• 5$000 10$500 1·1$700 26:3100 34$OOC
Ferreira. o •••• o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... ,. .. ... .. ...... ...... ·..... ·..... . ..... . ..... . ..... 6$-300 10iii500 22$'200 31$200
Jacuhy .............. o ••••• 0. o • • • • • • o . ' ...... ...... ...... ...... ·..... . ..... . ..... ...... ...... ...... 5$000 15$900 25$500
'EBtiva ............•••........ ' .•. ...... · ..... ...... .. , ." 11$700 21$300
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Mercado.-Iae 9" CLASSE
TARIFA 11

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Taqual'y ......•.••...••••.•.........•• 3$800 7$600 11$200 15$400 16$200 20$100 22,SS00 2-1$700 26$100 28S200
2(),~600 33~500 36$7 o
Santo Amaro .•....••.......••... - •... ...... 7$400 11$600 12;400 16.$200 20s;50a 2Z.~800 2'/$200 26$300 27$300 31~600 34$8 O
3.~00

Monte Alegre .•....•.•...••.....••.•.• · ..... · ..... 3$600 7$800 8$600 12)'100 17$000 20$900 2:2$300 24$400 23$700
20$700 32$9 00
27$900 31$1 O ~
João Rodrigues ....................... ...... ...... ...... 4$200 5$000 8$800 13$800 18$000 20$500 22$600 24$000 ~
Couto •••••..•.•••••.•.•••••.••••.•... ...... ...... ...... . ..... 1$400 5$200 10$000 14~600 17$400 20$500 22$200
26$100 29$3 ~
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Rio Pardo ............................ · ..... .... "


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Pederneiras .......•..'...•... .......... ...... .... .. .... " ...... ...... . ..... 4$690 9,s200 12$200 16$400 19$000 23$500 26$7
Bexiga................................ · ..... ...... • o •••• ..
...... . ..' ...... . ..... 4$800 7$400 11:$600 1'/$400 21$100 24$4
Cachoeira ............................. ...... ...... ...... ..
..... . ...... ·..... . ... . ..... 3$000 7$000 9~800 17$600 22$0
Ferreira................... · .......... ..
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Jacuhy ............................... ..... . ·..... ...... ...... .. ... ..... . ...... ..... . ..... ...... 35800 10$600 17$0
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1$400 2$700 4$000 5$400 5$700 7$000 8$70 HO$300 115300 12$800 13$700 16$500 18$70 O
Santo Amaro ..•••••..........•.....•. 1$400 2$600 4$000 4$400 5$700 7$40 ) 9;}000 10$000 1'1$500 12$400 15:;;200 '17$4C O
Monte Alegre ...•.••.•..••......•.•..• 1$300 2$700 3$000 4$400 6~0010 7S700 8$600 '10$1.00 11.$100 13$800 16$00 O
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João Rodrigues •.••••.•••••.••.••.••. 1$500 1$700 3$100 4$80lO 6$300 7$<100 8$800 9:;>800 12$500 14$80 O O

Couto •.•.••.•.••••.•.•.•.•....••.. o ••
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Rio ·Pardo ..• o' ••• 0 •••••••••••••••••••
1$300 3$0010 4$500 5$600 7$100 8$000 10$800 13$00 O
Pederneiras .•...••• " ••••..•... " ..... 10 3$200 4.S300 5$700 9$500 11$70 O
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Bexiga .•.. 00 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1$700 2$600 4$100 5.$000 7SS00 10$lC D


Cachoeira , .. · ...... 1.$100 2$500 38400 65200 8$4C O
Ferreira , · ...... ...... 1$500 2$500 5~200 7$4C O
Jacuby . · ...... ...... ...... 1$100 3$700 6$00 O
Estiva , . ••• o •• I ' • •••• · ...... ...... ...... ...... 2$700 5$00 O
A rroio Só I •••••• I •••••• I •••••• I •••••• · ...... ...... ...... ...... ...... 2$30 O
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Taquary .........•.••..•..••••• o •••••• $600 1!S100 1$700 2$300 2$400 3$000 3$700 4$400 4saOO 5$500 5$900 i$LOO 8$OC
Santo Amaro .••••..•....••.......•.•• · " ... $600 1$100 1$700 1$900 2.S400 3$100 3saOO 4-$300 5$000 5$300 6$500 7$4C
Monte Alegre ......................... ·..... ...... saOO 1$200 1$300 1$900 2$600 3~300 3$700 4$300 5.'S400 5$000 6$90
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João Rodrigues .•••••••... , ., ..•.••••• ...... ·..... ...... S6Q0 $800 1$300 2.$000 2~700 3$200 3$800 4$200 5$400 6$30 l';l

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Couto ................................ ...... .... .. ..... . ...... 8200 saOO 1$500 2$200 2$600 3$200 3$700 4$800 5$80 l';l
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Rio Pardo...••••••.•••.•••.••••••.••• ...... ·..... ...... ...... . ...... $600 1$300 2$000 2$400 3$000 3$500 4$600 5~60 '"
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Pederneiras ........................... ...... ·..... ·., ... ..... ...... ...... $700 1$400 1$800 2$500 2,~900 4$200 5$00
Bexiga ..... ...... ...... ·..... ...... ·..... ·..... ·..... $700 1$000 1$700
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2$200 3$300 4$30
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Cachoeira ............................. ..... . ...... ...... . . ..... ·..... ...... ..... ..... $400 1$100 · 1$500 2$600 3$60
Ferreira .............................. · ..... ...... ...... ...... . ..... · ..... · ..... ...... $GOO
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1$100 2$300 3$20
Jacuhy ..•....•........•........•.••. , ...... ...... ...... ...... ...... ·..... ·..... ...... ...... ...... $100 1$600 2$40
Estiva ................................ ...... ...... ·..... . ..... ...... · ..... ...... ...... ...... ...... ...... 1$200 2.)10
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Taquary...••......••. _..•...•........ $200 $400 $600 $800 $900 1$000 1$200 1$400 1$500 iS700 1$800 2StOO 2~30

Santo Amaro •...•...•....•........•.. ...... $200 $4.00 $600 $700 $800 1$OOQ 1$200 1$300 1$500 1$600 1$900 2$20
Monte Alegre ..•..•......... __ ........ ..... . · ...... $200 $4.00 $500 $600 $90Q 1$100 1$200 1$400 1$500 1$800 2~00

João Rodt·igues ....................... ...... ...... \- ..... $200 $300 $400 $700 . $900 1$000 1$300 1$400 '1SôOO 1$90
Couto..........•...................... ...... ...... . ..... .. .... " $100 $300 $500
Rio Pardo ............................ ...... , ..... .. .... .. ...... $200 $400
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Bexiga................................ •• 0 •••. , .... . ..... · ...... ...... . .....
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Palncio do Rio de Janeiro_ 23 de dezembro de 1882.- LoUt'cnQo Cavalcanti de Albuquerque.


DECRETOS 295

DECRETO N. 8R15 - DE 23 DE DEZ.EMBRO DE 1882

Proroga o prazo para a apresentação dos es ludos da estrada de ferro de


Bagé a Cacequy.

Attendendo ao que me requereu a Complgnie impériale du


chemin de fetO du Rio Gmnde do Sul, hei por bem decretar Que o
prazo para a apre entação dos estudos da estrada de ferro de Bagé a
a Cacequy deve ser contado de I de novembro do corrente anno,
ficando assim prorogado o prazo concedido para o mesmo fim por
decreto n. 8773 de 18 do referido m'3z.
Lourenço Ca.valca,nti de Albufluerque, do meu conselho, ministro
e secretario de Estado dos neO"ociOB extrangeiros e interino dos da
agricultul'a, commercio e ohras publicas, as im o tenha entendido e
faça executar. Palacio do Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 1882,61°
da independencia, do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
Lourenço ,,,,alcanti de Albuquerque.

DECRETO N. 8 22- DE 30 DE DEZEMBRO DE 1882


Deolara de interesse geral do Estad a eS~'ada de ferro do Recife ao Li-
moeiro e o ramal de Nazareth com o seu prolongamento até entroncar
na estrada de ferro Conde d'Eu, na provincia da Parahyba.

Hei por bem, de confm'l1Jidade com a minha immerJiata resolução


de 23 do corrente me7., tomada obre consulta da secção do negocios
do imperio do consalho de estado, declarar de jnteres~e geral, nos
termos do§lo do nrt. lodnregulamento approvado pelo decreto n. 5561,
de 28 de fevel'eir de 1874, a estrada de ferro do h,ecife ao Limoeiro e o
ramal t!e N'\í~areth, attenta a conveniencia de ligal-é\ á estrada de
ferro Conde d'Eu, na provincia da Parahyba., e no ponto que se veri-
ficar mais vantajo o, mediante o prolono"ameDto do referido ramal,
cuja construcção, na parte comprehendHa eutre a cidade de Nazareth
e a villa. de Tim bu tiba, podera desde já ser contractada com a Great
Western o( Brasil railway company, limited, conforme a sua pro-
posta e a clau ulas do decreto D. 7959, de 29 de dezembro de 1880,
sem augmento do capital garantido à dita companhia.
Lour nço Cavalcanti de Albuquerque. do meu conselho, mini tro e
secretario de Estado elos negocio' extrangeiros e interino do da agri-
cultllra. rommercio e obras publicas, a im o tenha entendido e faça
executar. Palacio cio Rio de ,Janeiro 30 de dezembro de 1882, 61'
da independenci~t e do imperio.
Com a. rubrica de sua ma.gestade o imperador,
Lourenço Cavalcanti de Albuquerque.
296 DECRETO'

Clausulas fi que se refere o decreto n. 88~~ de8ta data

La O governo imperial concede á G1'eat Weste1'n of BmsíZ railway


company, limited, -privilegio por 70 anno para a construcção, uso e
gozo do prolongamento do ramal de Nazaretb da estrada de 1erro do
Recife ao Limoeiro, desde a cidade de Nazaretb, actual ponto ter-
minal do dito ramal, até a villa de Timbaúba, na provincia de Per-
nambuco.
Além do privilegio, o governo concede os seguintes favores:
1. o Cessão gratuita de terrenos devolutos e nacionae3, e bem
assim dos comprehendidos nas sesmarias e posses, excepto a inde·
mnisações que forem de direito, para o leito da estrada, e3tações, Ul'-
mazens e outras obras especificadas no contracto.
2. 0 Direito de desapropriaÇ<'ío. na fórma do decreto n. 816 do
10 de julho de 1855, dos te1'l'enos do dominio particular. predios e
bem feitorias, que forem precisos para as obras de que trata o para-
grapho antecedente.
3. o Uso das madeiras e outros materiaes existentes nos terrenos
devoluto e nacionaes. indispensaveis para a construcção do prolon-
gamento do ramal.
4. 0 Isenção de dit'eitos de importação sobre tl'ilhos, machinas,
instrumen tos e mais objectos de tinados á construcção, bem como
sobre o carvão de peLlra indi pensavel para as officinas e custeio da
via-ferrea.
E~ta isenção não se fará etractiva emqua.nto a companhia não
apresentar, no tbasouro nacional, ou na thesouraria de fazenda da
provincia, a relação dos obreditos objsctos, especificada a respe-
ctiva qualidade e quantidade, que aquellas repartiçõe fixarão annual·
mente, conforme as instrucções do ministerio da fazenda.
Cessara o favor, ficando a companhia sujeita á restituição dos
direitos que teria de pagar e á multa. do dobro desses direitos imposta
pelo ministerio dos ne"'ocios da agl'icultl1ra, commercio e obras pu-
blicas, ou pelo dos da fazenda, se se provar que ella alienou, pOI'
qualquer titulo, objectos importados, sem que precedesse licença da-
quelles mini~terios, ou da pl'esi<.1encia da provincia, e pagamento dos
respectivos direitos.
5. 0 Preferencia, em igualdade de condições, para a lavra de minas
na zona privilegiada, sendo expresso em con tracto especial o numero
de datas que o governo julgue conveniente concedel', bem como a.:l
condições a que deve ficar sujeita a empreza. .
6. o Preferencia para acquisição de terrenos devolutos existentes
á margem da estrada, efrectuando-se a venda em lotes alternn.dos,
de maneira que, sendo o primeiro da compaubin., o segundo ficari1
pertencendo ao E tado, e assim por diante, e pelo preço minimo da
lei n. 601 de 18 de setembro de 1850, se a companhia os distl'ibuir por
immigrantes ou colonos que importar e estabelecer, não podendo,
porém, vendeI-os a este. devidamente medidos e demarcados, por
preço excedente ao que rÓI' marcado pelo governo,
Essa preferencia só tera lagar durante a construcçfto do prolon-
gamento do ramal. Se, decorridos cinco annos oepois de concluidn. ao
construcção, não tiverem os terrenos sido distribuidos a immigrantes,
a companhia os adquil'irá á razão do preço maximQ da lei, indemni-
sando o E tádo da di:t:rerença que estiver por pagar.
2. a A companhia terá representante junto ao governo com po-
deres especiaes para tratar do que rUsser respeito a execução do con-
tra,cto.

.- -
DECl El'OS 297

As duvidas e questões que se suscitarem serão resolvidas de


accordo com a legislação brasileira e pelos tribunaes brasileiros,
3." Os trabalhos de construcção do prol'1gamento do ramal come-
çarão no prazo de sei mezes, contados da data da approvação dos
estudos e orçamento, a que se refere a condição 5", e proseguirão sem
interrupção, devendo ficar todos concluídos até 18 mezes, contados do
começo.
4." Os trabalhos de construcção não poderão ser encetados sem
prévia autorisação do governo; para isso os pl'ojectos de todos
esses trabalhos serão organisados em duplicata e submettidos á appro-
vação do me mo governo. Um dos exemplare serâ devolvido á com-
panhia com o - Visto - do chefe da ·directoria da obras publica do
ministerio da agricullura e o outro ficará arcllivado no mesmo minis-
terio.
5.· No prazo de seis mezes, a contar da data do contracto, a com·
panhia clara começo aos estudos definitivos do prolongamento, o
quaes serão por ella apresen tados ao gov~rno até seis mezes depois,
e constarão dos seguintes documentos:
I. A planta geral da linha concedid,). e um perfil longitudinal
com a indicação dos pon tos obrigados de pa 'sagem.
O traçado sera indicado por uma linha vel'melha e continua sob a
planta gel'al, na e'cala de I por 4.000, com indicação dos raios de
curvatura e a configuração do terreno representada por meio de
curvas de nivel equidistantes de tres metros; e bem assim, em uma
zona de 80 metros, pelo menos, para cad,). lado, os cflmpos, maltas,
terrenos pedregoso, e, sempre que fÔl' po sivel, as divi as das pro-
priedade particulares, as terras devolutas e as mina .
Nes a planta. sel'ão indicadas as distancia lúlometricas contadas
do ponto de pal'lida do prolongamento do ramal, a extensão dos ali-
nhamentos rectos, e bem as im a orio-em, a extremidade, o desenvol-
vimento, o raio e sentido das curvas.
O perfil longitudinal será feito na escala de I por 400 par:J. as
alturas e de I por 4.000 pal"). as distancias horisontaes, mostrando
reapectivamente por linhas pretas e vermelhas o terreno nalural e as
plataformas dos c6rtes e aterros.
Indicara, por meio de tl'es linl1as borison taes, traçadas abaixo do
plano de comparação:
1•• As distancia kilometricas, contadas a pal'lir da origem do
prolongamento do l'amal ;
2,· Aextensão e indicação das rampas e contra·rampas e a extensão
dos patamares;
3.· A extensão dos alinhamentos rectos e o desenvolvimento e
raio das curva •
No perfil longitudinal e na planta será indicada. a posição das
estações, paradas, obras d'arte e vias de communicação transversae .
O perfil longitudinal será acompanllado por um certo numero de
perfis traosversaes, inclusive o pertll typo dit linha ferrea.
E tes perfis sel'ão feitos na escala de I por 100.
O traçado e o pel'fil longitudinal podel'ão ser l1.presentado por
secgões, comlanto que e tas se estendam de um ponto de passagem
°tbrlgado a um ontl'o, e que no pl'UZO marca lo tenham sido apl'esen-
aelas todas as secções,
tabIl . ~rojootos especificaclo. de todas as obras neces arias para o
es .elecllnellto do prolongamento do ramal, suas e tações e depen-
den.clas, be.~ como as plantas de todas M propriedades que fôr nece'·
sarLO adqUIrIr por meio de desapropriação.
298 DBCRETOS

Os projectos das obras d'arte compor-se-hão de projecções ho·


rison taes e verticaes e de córtes transversaes e longitudinaes na
escala de I por 100.
Os projectos das estações mais importantes e das pontes poderão,
mediante prévia. concessão do governo, serem apresentados a medida
que ti verem de ser execubdos.
lU. A relação das pontes, viaductos, pontilhões e boeiros com as
principaes dimensões, posição na linha, systema de construcção e quan·
tidade de ubra ;
A tabella da quantidade de excavações necessarias para executar-se
o projecto, com indicação da classiticação approximada dos materiaes
e dils distancias méLiias do transporte;
A tabella dos alinhamentos, raios de curvas, cotas de declividade e
suas extensões;
A caLiernetas autbenticas das notas das operações topogl'aphica,
geoLiesicas e astronomicas fei tas no terreno;
Os desenhos dos trilhos e acces orios em grandeza de execução.
Orçamento especificado do custo provavel do prolongamento.
IV. Os dados e informações que tiver colligido sobre a população,
industria, commercio, riqueza e composição mineralogica da zona per-
corrida pelo prolongamento do ramal.
6." Antes de resolver sobre os projectos submettidos á sua appro-
vação, podera o governo mandar proceder, a expensas da companhia,
as operações graphicas necessarias ao exame dos projectos e podera
modificar esses projectos como julgar conveniente.
O governo poderá desio-nar os pontos em que devem ser estabe-
lecidas as estações e paradas.
A companhia não podera, sem autorisação expressa do governo,
modiflcar os projecto approvados.
Não obstante a approvaç.:'ío do perfil longitudinal, a companhia
poderá fazer as modil'icações necessarias ao estabelecimento das obras
d'arte, passagens de nivel e paradas indicadas no projecto approvado.
A approvação dos projectos apre entados pela companhia não
poderá ser invocada para justificar a revogação de nenhuma destas
condições.
7." Procurar-se-ha dar as curvas o maior raio possivel ; o raio
minimo será de 100 metros.
As curvas dir'igidas em sentidoi:l contrarios deverão ser separadas
por uma tangente de !O metros, pelo menos'
A declividado maxima erá de 3 % .
As rampas, contra-I'ampas e patamares serão ligado por cu~!as
verticaes de raios e desenvolvimento convenientes. Toda rampa seg mda
de uma contra-rampa ser a separada desta por patamar de 30 metr~s,
pelo menoR; nos tunneis e nas curvas Lle pequenos raio se "evitara o
mai possivel o emprego de fortes declives.
Sobre as grandes pontes e viaductos metallicos, bem como á ~Dtrada
dessas obras, se procurará não empregar curvas de pequeno ral? ou ~s
fortes declividades, afim de evitar a producção de vibrações noCIvas as
j untas e articulações das di versas peças. . _
AS paradas e estações serão de preferencia situadas sobre porçao da
linha em recta e de nivel. .
.8: a -\ estI'ada será de via singela, mas terá os desvios e linhas
auxilIares que forem necessarios para o movimento dos trens.
A distancia entre as faces internas dos trilhos será de 1 met~.
As dimensões do perfil transversal serão iguaes ás da estrada prlD'
c ipal e do ramal.
DECRETOS 299

As valletas longitudinaes terão a~ dimensões e deolive necessarios


para dar prompto escoamento ál:l aguas.
A inclinação dos taludes de córtes e aterros será fixada em vista
da altura destes e do natureza do terreno.
9. a A compan hia executará todas as obras ~I'arte e fará todos os
trabalhos nec ssarios para que o prolongamento do ramal não crêe
obstaculo algum ao escoamento das- agutls, e para que a direcção das
outras vias rle communicação existentes não receba senão as modifi-
cações indispensaveis e precedidas de approvação do governo. Os cru-
zamentos com as ruas ou caminhos publicas poderão ser superiores,
inferiores, ou, quando absolutamente se não possa fazer por outro modo,
de nivel, construindo, porém, a companhia, a expensas suas, as obras
que os mesmos cruzamentos tornarem necessarias, ficando tambem a
seu cargo as despezas com os signaes e guarrlas que forem precisos
para as cancellas durante o dia e a noite, Terá, nesse caso, a com-
panhia o direito de alterar a direcção das ruas ou caminhos lJUblicos,
com o fim de melhorar os cruzamentos ou de diminuir o seu numero,
precedendo consentimento do governo e, quando fôr' de direito, da
camara municipal, e sem que possa perceber qualquer taxa pela passa-
gem uos pontos de intersecção.
Executara as obras necessarjas á passagem das aguas inutilisadas
para abastecimento ou para os fins industriaes ou agrir:olas, e permit-
tira que, com identicos fins, taes obra.s se eífectuem em qualquer tempo,
desde que dellas não resulte damno ao proprio prolongamento do
ramal.
O prolongamento do ramal não podera impedir a navegação dos
rios ou canaes, e neste intuito as pontes ou viaductos sobre os rios e
Cl.luaes terão a capacidade necessaria para que a navegação não seja
embaraçada.
Em todos os cruzamentos superiores ou inferiores com as vias de
communicação ordinarias, o governo tera o direito de marcar a altura
dos vãos dos viaductos, a largura destes, e a que deverá 1Ia\1e1' entl'e
os parapeitos em relação ás necessidades de circulação da via publica
que ficar inferior.
Nos cruzamontos de nivelas trilhos serão collocados sem salíencia,
bem depressão sobre o nivel da via de communicação que corta.r o pro-
longamento do ramal, de modo a não embaraçarem a circulação de
carros ou carroças.
O eixo da via ferrea não elevera fazer com o da via de communi-
dação ordinaria um angulo menor de 45°.
Os cruzamentos de nivel terão sempre cancellas ou barreiras,
vedando a circulação da via de communicação ordinaria na occasião da
passagem dos trens; havendo, além dis o; uma casa de guarda todas
as vezes que o governo reconhecer es a necessidade.
~O.a Nos tunneis, como nos viaductos inferiores, deverá haver
um IDtervallo livre nunca menor de lm,50 de cada lado dos trilhos.
J\léhm disso, haverá de diRtancia em distancia, no interior dos tunneis,
DlO os de abrigo.
_As aberluras dos poços de construcção e ventilação dos tunneis
serao guaEneciuas de um parapeito de alvenaria de <lous metros de
altura e nao poderão ser feitas nas vias de communicação existentes.
~ l,a A companhia empregara materiaes de boa qualidade na ex-
ecudçao de todas as obras, e seguirá sempre as prescripções da arte, de
mo o que obtenha construcQÕes perfeitamente solidas.
" O system~_ e dimensões das fundações das obras d'arte serão fixa-
do~, por occaslao da execução, tendo em attenção a natureza do terreno
300 DECRETO

e as pressões supportadas, de accórdo entre a companhia e o governo.


A companhia serà obrigada a mini tal' os apparelhos e pes oal necessa-
rios ás sondagens e fincamento de estacas de ensaios, etc.
Nas.sllperstructuras das pontes as vigas de madeira só poderão ser
empregadas provisoriamente, devendo ser substituidas por vigas me-
tallicas, logo qUA o governo o exija. O empl'ego do ferro fundido em
longerões não será tolerado. .
Antes de entre::rues á circulaçiío, todas as obl'as d'arte serão expe-
rimentadas, fazendo-se pas ar e repassar sobre ellas, com diversa
velocidarle e depois estacionar algumas horas um trem composto de
locomotivas ou, em falta destas, de carros de mercadorias, quanto pos-
si vel carl'egados.
As despezas destas experiencias correrão pOI' con tn. da com-
l)anhia.
12.& A companhia con truirá todos os ediflcios e dependencias
necessarias parn. que o trafego se efi'ectue regularmente e sem perigo
para a segurança publica.
As estações conterão salas de espera, bilheteria, accommodação
pnra o agente, armazens para mercadorias, caixas d'agua, latrinas,
mictorios, !'ampas de carregamen to e embarque de animaes, balanças,
relogios, lampeões, desvios, cruzamentos, chaves, signaes e cercas.
As estaçõ s e paradas terão mobilia apropl'iada.
05 edificios das estações e paradas terão do lado da linha uma
plataforma coberta, par,1 embarque e desembarque dos passageiros.
As estações e paradas terão dimensões de accôrdo com a sua
importancia. O "'ovemo poderá- exigir que a companhia faça nas
estaçOes e paradas os augmentos reclamados pelas nece sidades da
lavoura, commercio e industria.
13. a O governo resel'va-se o direito de fazer executar pela com-
panhia ou por conta della, e durante o prazo da concessão, alteraçO~s,
novas obras cuj t necessidade a expel'iencia haja indicallo em relaçao
á segurança publica, policia da estrada de ferro ou do tl'afego.
14." A companhia fornecerá. o materiaL rodante correspondente
á. extensão do prolongamento e composto de locomotivas, alimenta-
dores (tenders), carros de I" e 2a cLasses para passageiros, car,ros
especiaes para o sel'viço·do correio, vagões de mercadorias, inclUSive
de ga':lo, lastro, fl'eio e, finalmente, carros para a conducção de
fel'ro, madeiras, etc., indicados no orçamento.
Todo o matadaL será con truido com os melhoramentos e com-
modidades que o prog-re 50 tiver introduzido no el'viço de tran portes
por estradas de ferro e segundo o typo que fôr adoptarIo de accôrdo
com o governo, de moçlo n. poder circular na linha princí pal e no
ramal.
O governo podera prollibir o emprego de material que não estiver
nestas c ndições.
15." Todas as iL1demni~ações e dllspeza motivadas peb con"trl!-
cçã , conservação, trafego e reparação da via ferrea cOl'l'erão exclUSI-
vamente e sem excepção por conta da companhia.
lô. a A companhia será obrigada ti. cumprir as disposições do re-
gulamento de 213 de abril de 1857, e b~m assim qll<les!1uel' outrns da
me ma nalureza, que f<Jrem decretadas para. ti. segurança e poli~Í'\ das
estradas de ferro, uma vez que as novas disposições não contrarIem as
presen les clausulas.
17. & A companhia será obrigada a conservar com cuidado, du-
rante todo o tempo da concessão, e a manter em estado que possam
perfeitamente preencher o seu destino, tanto ~ eateada, de ferro e
DECR.ETO 301

suaS dependencias como o material rodante, sob pena de multa,


suspeo,ão da concessão 00 de ser a coo ervação feita pelo governo à
custa da companhia. No caso de interrupção do trafego, excedente de
30 dias consecutivos, 1'01' motivo não justificado, o governo tera o
direito de impô!' u'ma multa por dia de interrupção igual á renda
liquida do dia anterior a ella, e restabelecerá o trafego, cor1'eUuo as
despezas por conta rIa companhia.
18. n O governo poderá realiznr em toda a extensão da estrada as
coustrucções necessaria ao estabelecimento de uma linha telegraphica
de sua propriedade, u aodo ou não, como melhor lhe parecer, dos
mesmos postes das linbas telegraphica , que a companbia é obl'igada a
construir em toda a exten 'ão da e trada, responsabili 'ando-se a
mesma companhia pela guarda dos fios, postes e appa!'elhos electricos
que pertencerem ao governo.
Emquanto isto não se realizar, a companhia é obrigada a expedir
telegrammas do governo com 50 % de abatimento da tarifa estabe-
lecida para os telegrammas particulares. .
1g.:I Durante o tempo da concessão, o governo não concederá
outras e tradas de ferro dentl'o de uma zona de 20 kilometros para
cada lado do eixo da via feuea.
O governo reserva-se o direito de conceder outras estrauas, que
tendo o mesmo ponto de partida e dil'ecções diversas, possam approxi-
mar-se e até cruzar a linha concedida, comtanto que, dentro da
referida zona, não recebam genero ou pas ageiros.
20." A fiscalisação da estrada e do serviço será incumbida a um
engenheiro fiscal e seu njudantes, nomeados pelo governo e por elle
pagos, aos quaes compete velar pelo fiel cumprimento das presentes
condições.
l~' livre ao governo, em todo o tempo, mandar enO'enheiros do
sua confiança acompanhar os e tudos e o trabalbos de con trucção,
afim de examinar se são executados com proficiencia, methodo e
precisa actividade.
21." Se, durante n. execução ou ainda depois da. terminação dos
trabalhos, se veritic<'w que qualquer obra não foi exe utada conforme
u:s !egras d'arte, o governo poderá exigir d,\ companhia n. sua ddmo-
!Ioao e reconstrucção total ou parcial, ou fazeI-a por administração, á
custa da me ma companhia.
22. a Um anno depois da terminação dos trabalhos fi. companltia
entregará ao governo uma planta cadastral de toda a e. trada, bem como
uma relação das estações e obras d'arte, e um quadro demonstrativo
do custo do prolongamento do ramal.
.De toda e qualquer "Iteração ou acquisição ulterior será lambem
enVIada plan"t<'\ ao governo.
23.' Os preços de transporte serão fixados em tarifas approvadas
~elo _governo, não podendo exceder os dos meios ordinarios de con-
ucçao no ~empo da organisação das mesmas tarifas.
As tarifas serão revista, pelo menos, todos os cinco annos.
24. a Pelos preços fixado nessas tarifas a compan hia será obrigada
a transportar constantemente com cuidado, exactidão e presteza as
m~rcadorii1s de qualquer natureza, os passageiros e suas bagagens, os
aDimaes domesticos e outros, e os valores que lhe forem conliados.
. ~5.· A companhia poderá fazer todos os transportes por preços
mfenores aos das tarifas approvadas pelo governo, mas de um modo
geral ~ sem excepção, quer em prejuízo, quer em favor ele quem quer
qUe seja. Estas baixas de preço se farão etrectivas com o consentimento
o governo, sendo o publico avisado por meio de annuncio aAlixados na
302 DECRETOS

estações e insertos nos jornaes. Se (1 companhia tizel' transportes por


preços inferiores aos das tarifas, sem aquelle prévio consentimento, o
governo poderá applicar a mesma reducção a todos os tl'ansportes de
igual categoria, isto é, pertencentes á mesma classe de tarifa, e os
preços aS:5im reduzidos não tornarão a. ser elevado, como no caso de
prévio consentimento uo governo, sem autorisação expressa deste,
avisaôdo-se o publico com um mez, pelo menos, de antecedencia.
As reducções concedidas a indigentes não poderão dar logar á
applicação deste artigo.
26. a A companhia obriga-se a transporlar com abatimento de 50°/.:
I.· As autoridades, escoltas policiaes e respecti va bagagem,
quando forem em diligencia;
2. o Munição de guerra e qualquer numero de soldados do exercito
e da guarda nacional ou da policia, com seus officiaes e respectiva
bagagem, quando mandados a serviço do governo, a qualquer parte
da linha, dada a ordem para tal fim pelo mesmo govel'llo, pelo pre-
sidente da província ou outras autoridades que para isso forem auto·
.. risadas;
3. o Os colonos e immigrantes, suas bagagens, ferramentas, ulen-
sílios e instrumen tos al'atorios ;
4.· As sementes e as plantas enviadas pelo governo ou pela
presidencia da província, para serem gratuitamente distribuidas aos
lavradores ;
5. 0 Todos os generos, de qualquer natureza que sejam, pelo
governo ou pelo presidente da provincia enviarlos para attellder aos
soccorros publicas exigidos pela secca, inundação, peste, guerra ou
outra calamidade publica.
Todos os mais passageiros e c(1rgas do governo, geral ou p1'o-
vincia~, não especificados acima, serão transportados com abatimento
de qUlze por cento (15°/0).
Terão tambem abatimento de 15 % os transportes de materiaes
que se uestinarem a construcção e custeio dos ramaes e prolongamento
da estrada que faz objecto uesta concessão, e os destinados às obras
municipaos nos municipios servidos pela estrada.
Sempre que o g-overno o exigir, em circumstancias extraordinarias,
a companhia para as suas ordens todos os meios de transporte de que
dispuzer.
Neste caso o governo, se o preferir, pagara a companhia o que fó1'
convencionado, pelo uso da estrada e todo o seu material, não exce-
dendo o valor da renda média de periodo iden tico, nos ultimas tres
annos.
As malas do correio e seus conductores, os funccionarios encarre-
gados por parte do governo do serviço da linha telegrapllica, como
quaesquer sommas de dinheiro pertencentes ao thesouro nacional ou
provincial, serão conduzidos gratuitamente, em carro especialmente
adaptado para esse fim. ,
27." Logo que os dividendos excederem de 12 % . o governo tera
o direito de exigir a reducção das tarifas de transportes. ,
~stas reducções se eirectuarão pl'iocipalmente em tarifas, dlÍfe-
renclaes para os grandes percursos e nas tarifas dos generos destlOados
à lavoura e à exportação. . .
28." O governo poderá fazer, depois de ouvida a companhia, con-
cessão de ramaes pal'a uso particular, partindo das estações o~ ,de
qualquer ponto da linha concedida, sem que a companhia tenha direIto
a qualquer indemnisação, salvo se hou,ver. augmE\Ilto eventual de des·
peza de conservação.
DEORETOS 303

Todas as obras definitivas ou provisorias necessarias pam obter,


neste caso, a segurança do trafego, serão feitas sem onus para a
companhia.
29." Na época fixada para terminação da concessão, a estrada de
feno e suas Llependencias deverão achar-se em bom estado de con-
servaçáo. e no ultimo quinquennio da conces'áo a conservação do
prolongamento do ramal fôr descurada, o governo terá o direito de
confi cal' a receita. e empregal-a naquelle erviço.
30.'" O governo tel'á o direito de resgatar a estrada depois de
decorridos 30 annos da data do con tracto.
O preço do resgate sera regulado, em falta de accordo, pelo termo
médio do rendimento liquido do ultimo quinquennio e tendo-se em
consideração a importancia da Obl\lS, material e dependencias no
estado em que e ti verem então.
A importancia do resgate podera ser paga em titulos da divida
publica. interna de 6 % de juro annual.
Fica. entendido que a presente clausula só é npplicavel aos casos
ordinarios, e que não abroga o direito de desapropriaçIo por utilidade
publica, que tem o Estado.
Findo o prazo de 70 annas do privilegio, reverterão á propriedade
do Estado, em indemnisação algumn, as obras, edificios, material fixo
e rodante, e accessorios que constituem o prolongamento de que trata
esta conce são.
31.'" A companhia não [Joderá alienar a estrada ou parte desta sem
prévia autol'Siação do governo.
Poderá, mediante consentimento do governo, arl'endar o leito
do prolongamento e o material fixo a outra companhia ou empreza, ii.
qual passara a propriedade do material rodante e o direitos e obri-
gações do contracto, refel'entes ao custeio da via ferrea.
32." A companhia oLriga-se a não possuir escravos e a não em-
pregar nos di versos serviços do prolongamento do ramal senão pes oas
livres.
. 33." No caso de desaccordo entre o govel'Oo e a companhia sobre a
mtelligencia da presentes elausulas, esta sera decidida por arbitros
nomeado, dous pelo governo e douB pela companhia.
Servirá de desempatador as cção do imperio do con elho de E tado.
34." Fica entenJido que em caso algum a presente couce são
motivará augmento de OIlUS para o Estado em relação às linhas ferreas
actuaes da companhia, a respeito das quaes continuarão a ser obsel'-
vadas as clausulas dos respecti vos contractos.
As despezas com a, con trucção do prolongamento do ramal. e
~ccessorios não serão consiJol'adas pal'a o calculo do <l<'l.pital garantido
a companhia até ao mnximo de 5.000:000$, em conformidade com o
decreto n. 6746 do 17 de novembro de 1877.
. ~. receita e despeza do mesmo prolongamento serão tambem
cliscrUUlOadas das das linhas garantidas, em conformidade com as
base que serão submettidas á approvação do governo.
35. a Os prazos marcados nas presen tes condições poderão ser
prorogados por causas de força maior, julgadas taes pelo governo,
e sómente por elIe.
Nenhuma proroD'ação, porém, serà concedida fóra do caso pre·
cedente, sem preceder o pagamento de I :000$ de multa por mez de
prorogação requerida.
36.'" Pela inobservancia de qualquer das presentes condições e
parll;, a qual não se tenha comminado pena especial, poderá o governo
Impor multas de 200$ até 5:000$, e o dobro na reincidencia.
304 DECRETOS

37. Para garautir a fiel execução do contracto. a companhia: de-


posita.rã no thesouro nacional a quantia ele 1O:000~ em moeda cor-
rente ou titulos da divida. publica.
Fica entendido que, sendo a caução feita em moeda corrente, uão
vencerá juro algum.
38. Se, decorridos os prazos fixados, não quizer o governo proro-
gal-os e declarar caduco o contracto, a companhia perderá em benell-
cio do E tado a caução pre tada. E::>ta será completada á medida que
della forem eleúuziuas as multas ..
Palacio do Rio de Janeiro, 30 ele dezembro de 1889 . - Lourenço
Cavalcanti de Albuquerque.

1SSS

PODER EXECUTIVO

DECRETO N. 8831 - DE 5 DE JA 'EIRO DE 1883


Concede permissão á Rio G-r'ande elo Sttl railway oompaniJ limited, para
funccionar no imperio

DECRETO N. 8835 - DE 5 DE JANEIRO DE 1883


Concede privilegio á companbia. da estrada de ferro do Pirapelinga para o
prolongamento da mesma esll'ada

Attendendo ao que me requereu a companhia da estrada Je ferro


do Pirapetinga, hei por bem conceder-lhe privilegio por 70 annos p~ra
construc<,'.ão, uso e gozo do prolongamento da mesma estrn.da desde o
seu actual ponto terminal em Sant'Anna do Pirapetinga, na província
de Mioas Geraes, até o arraia.! do Divino ou suas immediações, 030 do
Rio de Janeiro, sob as clausulas que com este ba.ixam assignadas por
Lourenço Cavalcanti de Albuquerque, do meu conselho, ministro e
secretario de Estado dos negocios extrangeiros e interino dos da agricul-
tura, commercio e obrn.s publicas, qne assim o tenha entendido e faça
executar. Pulacio do Rio de Janeiro, 5 de ja.neiro de 1883, 62° da
independencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
Lourenço Cavalcanti ele Albuquerque.

Clau8ulu8 a que 8e reCel·e o decreto n. 8835 desta data

1. a O governo imperial concede á companhia da estrada de ferro


do Pirapetinga privilegio por 70 annos para a construcção, uso e gOSO
do prolongamento da mesma estrada de ferro desde o seu actual pauto
DEORETOS 305

terminal em Sant' Anna do Pil'apeting-a, na provincia de Minas Geraes,


até o arraial do Di vino ou suas immediações na do Rio de Janeiro,
salvo os direitos, na zona privilegiada, da estrada de ferro de Santo
Antonio de Padua.
Além do pri vi legio, o governo concede os seguinte" favores:
1.' Ces.ã g-ratuita de terrenos devolutos e nacionaes, e bem assim
dos comprehendidos nas sesmarias e posses, excepto as indemnisações
que forem de direito, para o leito da estrada, estações, armazens e
outras obras especificadas no respectivo contracto.
2.0 Direito de desapropriar, na fórma do decreto n. 816, de IOde
julho de 1855, os terrenos de dominio particular, predios e bem feitorias,
que forem preci os para as obras de que trata o paragrapho ante-
cedente.
3.' Uso das madeiras e outros materiaes existentes nos terrenos
devoluto e nacionê1e , indispensaveis para a construcção da estrada;
4.' Isenção de dil'eitos de importação sobre os trilhos, machinas,
instrumentos e mais objectos destinados á construcção, bem como sobre
o carvão de perlra indi pen avel para as officinas e custeio da estl'ada.
Esta isenção não se faru. e1fectiva emquanto a companhia não
apresentar no thesouro nacional ou na thesouraria de fazenda da
provincia, a relação dos sobreditos objectos, e pecificando a respectiva
quantidade e qualidade, que aquellas repartições fixarão annualmente,
conforme as in tl'ucções do ministerio da fazenda.
Cessara o faVal', ficando a companhia sujeita á restituição dos
dil'eitos que teria de pagar e á multa do dobro desse lireitos imposta
pelo ministerio da agricultura, commercio e obras publicas, ou pelo
da fazenda, se se provar que ella alienou, por qualq uer titulo, objectos
importados, sem que precedesse licença daquelle ministel'io ou da pre-
sidencia da provincia, e pagamentos tios respectivos direitos;
. 5.' Preferencia, em igualdade tle ciL'cumstancia', para lavra de
mlDas na zona prhrilegiada, sendo expre 80 em contracto eSflecial o
numero de datas que o governo julgue conveniente conceder, bem
como as condições a que deva ftcar ujeita a empreza.
. 6.° Preferencia, para, acquisição de teL'renos devolutos existentes
a marD'em da. estrada, eITectuando-se a venda em lotes a.1 ternados, de
maneira que, sentia o primeiro da companhia, o seguudo ficará per-
tencendo ao E tado, e as im por deante, e pelo preço minimo da lei de
18 de setembro de 1850, se a companhia os dbtribuiL' por immigrantes
ou colonos que importar e estabelecer, não podendo, porém, vendeI-os
a estes, devidamente medidos e demarcados, por preço excedente ao
que fôr marcado pelo governo.
Essa. pl'eferencia só terá lagar durante a con trucção da estrada.
Se, decoL'rido- cinco annos depoi" de concluida a estrada, não ti verem
?S ter!,enos sido distribuidos a immigrantes, a companhia os adquirira
a razao do preço maximo da lei, indemnisando o Estado da di1ferença
que estiver por pagar.
7.° Preferencia em igualdade de cÍl'cumstancias para a continuação
do meamo prolongamento.
2." Os trabalhos de construcção do prolongameuto começarão no
p~~zo de seis mezes, contados da data da approvação dos estudos defi-
nItIVOS, a que se refere a clausula 4", e pros guirão sem interrupção,
devendo ficaI' todos concluidos e o prolongamento aberto ao trafego no
prazo de 24 mezes, contados da mesma data.
é ~." Os tr.aba~hos de construcção n~o poderão. sel' encetados sem
P; VIa autol'l,:;açao do governo; para ISSO os proJecto" de todos esses
tlabalhos serno organizados em duplicata e submettidos ;1 approvação
li.E. ~
30(3 DECRETO

do mesmo govel'no. Um dos axemplaJ'es sera devolvido á companhia


com o - Visto- do chefe ua directoria das obras publicas do ministerio
da agricultura, e o outro ficl1rá al'chivl1do DO mesmo ministerio.
4." No prazo de cinco mezes contactos da presente data a com-
panhia dará começo aos estudo~ llefinitil'os do prolongamento conce-
dido, devenlo apre entar ao governo até 10 mezes contados da mesma
data, os seguintes documentos:
1. Planta gel'al da liuh<1 conceditla e um perfil longitudinal, com
indicação dos pon tos obrigados de pilssagem.
O traçado será indicado por uma linha vermelba e continua sobre
a planta geral, nn. escala de I por 4.000, com indicação dos raio de
curvatura, e a configuração do terreno representada por meio de
CUl'VU de nivel eqnidi ·tantes de tres metl'os; e bem a im, em uma
zona de 80 metros, pelo meno , pal'a cada, lado, os campos, mattas,
terrenos pedregosos, e, sempre que fór passivei, ns divisas das PI'O-
l)l'iedades particulares, as terras devolutas e minas.
Ne' a planta serão indica.dos todas as di tancias kilometricas
contadas elo pontu de partida da estrada de ferro, a extensãô dos
alinhamentos rectos e bem 'assim a origem. a extremidade o desenvol-
vimento, o raio e sentido das curvas.
O perfil long'itudioal ser~L feito na escala, de I por 400 para as
alturas, e de I por 4.000 para as distancias horizontaes, mostrando
re pectivamente ].ior linhas preta. e vermelhas o terreno natural e as
platrtfórmas dos córtes e aterros. lficlicaró., por mcio de tres linhas
horizontaes, traçadas abaixo do plano de comparação:
1.0 As distancias kilometl'icas, contadas a, partir da origem da
estrada ele ferro;
2.° A extensão e indicação das rampas e contra-mmpas e a ex-
tensão dos patamares;
3.° A extensã.o dos alinl1amentos rectos e o desenvolvimento e
raios das Clll' 'as.
No perfillongitndinnl e na planta serú indicada a posição das
estações, paradas, obras d'arte e vias de communicação transversaes.
O perfil longitudinal será acompanhaJo por um certo numero de
perfis transver aes, inclusive o perfil-typo da estl'ada tle ferro.
Este perôs serão fpitos na e~cal:t de I por 100.
II. Projecto' completos e e'pecificados de todas as obras neccs-
sada' para o e'tn.belecimp,nto da estrada, suas estações e dependeu-
eias, bem como as plantas de todas as propriedades qne fôr necessario
adq ui rir por meio de dosa propriação. ,
Os projectos das obl'as de arte compor-se-hão de projecções horto
zoutaes e verticaes e de córtes tl'ansvel'saes e 101lgituuinaes na escall1
de I por 100.
m. A relação das pontes, 'Viadnctos, pontilbões e boeiros, co~ as
pl'incipaes dimensõe, posição na linha, systema de construcçao e
quantidade de obra.
A tabella da quao tidade de excavações necessal'ias para ex-
ocutar-se o projecto, com indicação da clas iticação approximada dos
materiaes o das distancias médias de tmnsporte, e bem assim os do-
cumentos necessarios para a sua verificação.
A tabella dos alinhameIltos, raiús de curvas, cótas de declividades
e suns extensões.
As cadernetas autbentieudas das notas das operações topographi.
cas, geodesicas e astronomicas fei tas no terreno. . _
Os desenhos dos trilhos e ~cessorios em grandeza. de execuçao,
Orçamento especificado do custo provaval do prolongamento.
DECRETOS 307

A companhia deverá tambem _apr~sentar, os dados e, infoFmações


que tiver colligido sohre a. populaçao, lD~ustrli:1, commerclO, rIqueza e
composiçã.o mineralogica da zona percorl'lda pela estrada.
5," Antes de resolver sobre os projectos submettídos á sua appro-
vação poderá o governo mandar proceder, a expensas da companhia,
às operações graphicas nece ,aI'ias ao exa~e dos projectos e poderú,
modilicar esses projectos como Julgar convelllente.
O governo poderá designar os pontos em que <.levam ser estabe-
lecidas as estações e paradas.
A companhia não pOlterá, sem a.utorização expressa do governo,
modifical' os projectos approvados.
Não ob tante a approvação do perfil longitudinal, a companhia
poderá fazer as modilicações necessaria.s ao estabelecimento das obras
de arte, passagem de ni vel ~ pal'adas indicadas no projecto app~ovad.?
A approvação dos projectos apresentados pela companhIa nao
podera. ser invocada para j u títicar a revogação de alguma destas
condições,
6." Procurar·se-ba dar ás curvas o maior raio possivel. O raio
minimo será de 120 metros.
As curvas dirigiuils em sentidos contrarios ueverão sel' separadas
por uma tangente de 10 metros pelo menos.
A declividade maxima será de 2 % .
A rampas, contra-rampas e patamares serão ligados por curvas
verticaes de raios e desenvolvimento convenientes. Toda a rampa se-
guida de uma contra-rampa será separada desta por um pa.tamal' de
3D metros pelo menos; nos tunneis e nas curvas de pequenos raios se
evitara o mais po,sivel o emprego de fortes declives.
Sobre as grandes pontes e viaduotos metallicos, bem como á en·
trada dessas obras, se procurará não empregar ourvas de pequenos
raios ou as fortes declividades, afim de evitar a producção de vibra-
ções nocivas ás juntas e al'ticulações das diversas peça.s.
As paradas e estações serão de preferencia situadas sobre porção
da linha em recta e de nivelo
7. a A estrada será de via singela; mas terá os desvios e linhas
auxiliares que forem necessnrios para o movimento dos trens.
A distancia entre as faces internas dos trilhos será a da estra.da
aclual.
As dimensões do perfil transversal serão sujeitas á approvação do
governo.
As valletas Iongitudinaec;; terão a.s dimensões e declives necessarics
para dar prompto escoamento ás aguas.
A inclinação dos taludes, dos cortes e aterros será fixada em vista
da altura destes e da natureza do terreno.
8." A companhia executara todas as obras d'arte e fará todos os
trabalhos necessarios para que a estrada não cree obstacu lo algum
ao e~coa!?ento !.Ias aguas, e para que a direcção das outras vias de com-
mUD1caç~o existente não receba senão as modificações indispensaveis
e prece~ldas de approvação do governo. Os cruzamentos com as ruas
o~ camlOhos publicas poderão ser superiores, inferiores, ou, quando
a SO,lutamente se não possa fazer por outro modo, de nivel, con-
strulOdo, porém, a companhia, a expensas suas, as obras que os mesmos
cruzamentos torna.rem nece sarias, ficando tambem a. seu ca.rgo as
de~pezas com os signaes e guardas que forem precisos para as can-
~ as durante .o dia e a noite. Terá nesse caso a 'companhia o direito
e a.lterar a direcção das ruas ou caminhos publicos, com o fim de
Illelhorar os cruzamentos ou de diminuir o seu numero, precedendo
308 DECRETOS

consentimento do governo e, quando fôL' ue direito, da camart\ muni-


cipal, sem que possa perceber qualquer taxa pela passagem nos
pontos de intersecção.
Executará as obras necessarias á passagem das aguas utilisadas
para abastecimento ou para fins industriaes ou agricolas, e permittira
que, com idenlicos fins, taes obras se efi'ectuem em qualquer tempo,
desde que dellas não resulte damno á propria estrada.
A estrada de ferro não poderá impedir a navegação dos rios ou
canaes, e nesse intuito as pontes ou viaductos sobre os rios e canaes
terão a capacidade necessaria para que a navegação não seja em-
baraçada.
Em todos os cL'uzamentos superiores ou inferiores com as vias de
communicação ordinarias o governo terá o direito de marcar a altura
dos vãos dos viaductos, a largura destes, e a que deverá haver entre
os parapeitos em relação ás necessidades da circulação da via publica
que ficar inferior.
Nos cruzamentos de nivel os trilhos serão colJocados sem saliellCi(l,
nem depressão sobre o nivel da via de communicação que cortar a
estrada de ferro, de modo a não embaraçai' a circulação de cai'ros ou
carroças.
O eixo da estrada de ferro não deverá fazer com o da via de com·
municaçao ordinaria um augulo menor de 45°.
Os cruzamentos de nivel terão, sempre que o governo o exigil',
cancellas ou ba1'l'eiras vedando a circulação da via de commullicação
ordinaria ua occa ião da passagem dos trens, !lavendo, além disso,
uma casa de guarda onde o governo reconhecer essa neces idade.
9. a Nos tunneis, como nos viaductos inferiores, deverá haver um
intervallo livre nunca menor de Im,50 de cada lado dos trilhos. Além
disso, haverá de distancia em distancia, no interior cios tunueis,
nichos de a brigo.
As aberturas dos poços de constL'ucção e ventilação dos tunneis
serão guarnecidas de um paL'apei to de alvenaria de dous metros de
altura e não poderão ser feitas nas vias de communicação exi tentos.
lo.a A companhia empregará materiaes de boa qualidade na. ox-
ecução de todas as obras, e seg'uira sempre as prescL'ipçõ8s da arte, do
modo que obtenha construcções perfeitameQte solidas.
O systema e dimeusões das fundações das obeas d'arte sel'ão fixMos
por accasião ja execução, tendo em attenção a natureza do teneno e as
pL'essões supportadas, de accordo entl'8 a companhia e o governo. A
companhia será obrigada a ministrar os apparelbos e pessoal neces-
sarios ás sondagens e fincamento de estacas de ensaios, etc.
Nas superstructuras das pontes as vias de madeira só poderã~ SOl'
empregadas provisoriamente, devendo ser substituidas por Vigas
metallicas, logo que o goverao o exija. O emprego do ferro fundido
em longerões não sera tolerado.
Antes de entregues á ciL'culação, todas as obras d'arte serão ex-
perimentadas, fazendo-se passar e repassar sobre elIas, com diversas
velocidades e uepois estacionar algumas boras, um trem composto do
locomotivas ou, em falta destas, cle canos de mercadorias quanto
possivel carregados. .
As despezas destas experiencias correrão por conta. da companh!a.
11." A companhia construíra todos os edificios e dependcnc.13S
necessarios para que o trafego Se eitectue regularmente e sem perIgo
para a segurança publica. _
As estações conterão salas de espera, bilheteria, accoJDmo~a~.ao
para o agente, armazens para !Uercadorias, caixas d'agua, latrlUas,
DECRETOS 309

mictol'ios, rampas de carregamento e emblrque de animaes. balanças,


relogios, Iam peões, desvios, cl'uzamentos, chaves, signaes e cercas.
As estações e paradas terão mobilia apropriada.
O edificios das edtações e paradas terão do lado da linha uma
plataforma coberta para embarque e desembarque dos passageiros.
As estações e paradas terão dimensões de accordo com a sua im-
pol'tancia. O governo poderá exigir que a companhia faça nas es-
tações e paradas os augmentos reclamados pelas ne.::essidades da la·
voura, commel'cio e industria.
12." O governo reserva o direito de fazer executar pela com-
panhia ou por conta deIla, durante o pl'azo da concessão, alterações,
Dovas obras, cuja necessidade a experiencia haja indicado em re-
lação á segurança publica, policia da estrada de ferro ou do trafego.
l3,a A companhia fornecera o material rodante (locomotivas,
tenuers e carros, quer de passageiros, quer de mercadorias de qual-
quer natureza) correspondente ao serviço do prolongamento, que faz
objecto da pl'esen te concessão.
Essa material será construido de modo que haja segurança nos
transportes e commodidade para os passageiros, e constará, para a
abe~tura do mesmo prolongamento ao trafego, do que fàr fixado no
regpectivo orçamento.
Os C<1,rros poderão circular em toda a estrada..
O governo poderá prohibir o empl'ego de m,Lterial que nito pre-
encha as condições 'lcimu. referidas.
I~," Todas as indemnisações e despezas motivadas pela construcção,
conservação, trafego e reparação da estrada de ferro correrão ex-
clusivamente e sem excepção púr couta da companhia.
15." A companhia será obrigada a cumprir as disposições do re-
gulamento de 26 de abril d'3 1857, e bem assim quae quer outras da
mesm,t natureza, que forem decretada para se~urança e policia das
estradas de ferro, uma vez que ,tS novas disposições não contrariem as
presentes clausulas.
16. a A companhia será obrigada a conservar com cuidado durante
to~o o tempo da concos ão, e a manter em estado que possam per-
feltamente preencher o seu destino, ti1nto ti. estl'ada de ferro o suas
dependencias, como o material rodante, sob pena de multa, suspensão
da conce ão, ou de el' a conservação fdla pelo governo ii. custa da
companh.ia. No caso de interl'upção do tl'afego, excedente de 30 dias
~onsecuhvos, por motivos não justitlcados, o governo terá o direito de
ImJlo~ uma multa por dia de interrupção igual á renda liquida do dia
anterIor a ena. e restabelecerá o trafego, corl'endo as despezas pOJ'
cont:t da companhia.
. I?" O governo poderá realizar em ted:\' a extensão da estrada,
IDC~USIve a parte actualmente em trafego, as construcções neces-
dariaS ao estabelecimento de uma linha telegraphica de sua, proprie-
Rde,. usando ou não, como melhor lhe parecer, dos mesmos postes
das lInhas telegraphinas que ,t companhia é obrigada a coustl'uir em
toda ,t extensão da. e trada, responsabilisando-se a mesma companhia
pela guarda dos fios, postes e ,tpparelhos electricos que pertencel'em ao
governo,
t I Emquanto is.to não se realizaI', a companhia é obrigada a expedir
le ~ârammas do governo com 50 % de abatimAoto da tarifa, estabe-
eCI a para os telegrammas particulares.
,I~," Duranto o tempo do privilegio o govel'no não concederá
o~I,~la:; estradas de ferro den tI'O de uma, zona de 20 1tilometros para
C(loUa lado do eixo da estrada.
310 DECRETOS

o governo reserva-se o direito de conceder outras estradas que,


tendo o mesmo ponto de partida e clirecçies diversas, possam appro-
ximar-se e até cruzar a linha concedida, comtanto que dentro ela re·
ferida zona não recebam generos ou passageiros.
19.~ O governo fiscalisará, como julgar conveniente, não só o pro-
longamento que faz objecto da presente conce5são e ore peclivo ser·
viço, mas tambem a estrada actual da compa,nhia, limitad,t a sua
:fiscalisação quanto a esta parte ao que di ser re peito à regular'idade
e segurança do trafego ou affectar o cumprimento das condições aqui
estipuladas.
O engenheiro ou os en"'enheiro fiscaos por parte do governo serão
por e tes pagos, mas terão o direito de percorrer livremente toda
a estrada da companhia.
E' livre ao governo, em todo tempo, manda.r engenheil'os de sua
confiança acompanhar os estudos e os tr'abalhos da construcção, afim
de examinar se são executados com proftciencia, methouo e precisa
actividade.
20." Se, durante a execução ou aiuda depois da terminação dos
trabalhos, se verificar que qualquer obra não foi. executada conforme
as regras d'arte, o governo poderá exigir da companhia a sua demo·
lição e reconstrucção total ou parcial, ou fazel·a por administração ii
custa da mesma companhia.
21." Um anno depois da terminação dos trabalhos a companhia
entregare. ao governo uma planta cadastral de toda a estrada, iJem
como uma relação das estações e obras d'arte, o um quadro demonstra·
tivo do custo da mesma estrada.
De toda e qualquer alteração ou acquisição ulterior será tambem
enviada planta ao governo.
22." Os preços de transporte serão fixados em tarifa approvadas
pelo governo, não podendo ex.ceder o dos meios ordinarios de conducção
no tempo da organisação das mesmas tarifas.
As tarifas serão revistas, pelo menos, todos oS cinco annos.
23." Pelos preços fixados ne sas tarifas a companhia sera obrigada
a transportar constantemente, com cuidado, exactidão e pre teza, a~
mercadorias de qualquer natureza, os passageü'os e suas bagagens, os
animaes domesticas e outros, e os valores que lhe forem confiados.
24." A compan hia poderá f<l..ztlr todos os trausportes por preços in·
feriares aos das tarifas approvadas pelo governo, mas de modo ge~'al
e sem excep\ão, quer em prejuizo, quer em favor de quem quer seja.
Estas baixas de preço se farão e1fectivas com o con entimento do go·
verno, sendo o publico avisado por meio de annuneios afflxados nas
estações e insertos nos jornaes. Se a companhia fizer transportes por
preços inferiores aos das tarifas, sem aquelle prévio consentimento.
o governo poderá appliear a mesma reducção a todos os trao_pol'tes de
igual categoria, isto é, pertel1cel1tes á mesma elas e de tarifa, e os
preços as:sim reduzidos não tornarão a ~er elevados, como no casO de
prévio consentimento do governo, sem autorisação expressa des!e,
avisando-se o publico com um mez, pelo menos, de antecedencl8:
As reduoções concedidas a indigentes não poderão dar lugaI' a
applicação deste artigo.
25." A companhia obriga-se a tran portar com abatimento 50 % :
I. o As autoridades, escoltas policiaes e l'especti Vl\ bagagem, quandO
forem em diligencia;
2. 0 Munição ue guerra e qualquer numero de soldados do eX,er-
cito e da guarua nacional ou da policia com seus offlciaes e respectiva
bagagem, quando mandados a serviço do governo, a qualquer parte da
DECRETOS 311

linha, dada a ordem para tal fim pelo mesmo governo pelo presidente
da provincia ou outras autoridades que para isso forem autorisadas ;
3.° Os colonos e immigl'an tes, suas bagagens, ferramenta, uten-
silios e instrumentos aratodo:; ;
4. o As semente e as plan tas enviar1as pelo governo ou pelas pre-
sidencia , para serem g-ratuitamente distribuida ao lavradores;
5, o Todo os g-enero . de qualquer natureza que sejam, pelo go-
verno ou pelo presidentes das provincias enviarias para attenller aos
soccorros publi os exig-idos pela secca e inundação, peste, guerrn. ou
outra calamidade publica.
Todos os mai pasi:ageíros e cargas do g-overno, geral ou provin-
cial, não especifioados acima, serãu transportados com auatimento
de 15 % .
Terão tambem a alimento de 15 % os transportes de matel'Íaes
que se de tioarem â con trucção e cu teio dos ramaes e prolongall1ento
da propria e trada, e os dest'nados ás obras municip<.Les !lOS muoicípios
servidos pela estrada.
Sempl'o que o governo o exigil" em circum tnncias extraordina-
rias, ~ companhitt porá. ás suas or.lens totlos os meios de tran pOl'te de
que dispuzer,
Neste caso o g-ovemo, se o pr ferir, pagaril. il. companhia o que fôr
convencionado, pelo uso d,t estrada c todo o seu m,üel'ial, não exce-
dendo o valor da renda média, de p riodQ identico, nos ullimos tres
anuo,
As mala do cOI'rei e seus conductor " os funcciouarios enc rre·
gados por parte do glwerno do $orviço oa lin ha tele;;ra phica, bem como
quaesquer sommas de dinheiro perLencentes ao thesoUl'o nacional ou
provincial, serão conduzido g,'atuitamenLe, em carro especialmente
adaptado para esse fim, .
, 2~. o Logo que os di villendos excederem de 12 0/o, o governo terá
o dJl'elto de exig-ir a rt!ducçii. das tal'ifas de transpo'te.
, Estas l'educçõl3s se el'l'e ~lullrão principalmanto em tarifas clilIeren-
clUes para os gralllles percul'so;:! e oas tarifas dos generos destinado' li,
°
lavoura e ó. exportação.
27. n governo poder:t fazer, depoi de onvirIa a compan l1ia,
conceSi:ii.o de ramnes para uso particular, putindo da!! estaçãe' ou de
q~al.quer ponto da linha CJOC dida, sem que a companhia tenha
chrelto a qualquer indemnisaçiio, salvo 53 hou,'er angmento eventual
de llesJleza. de con ervação.
Todas a~ obras definiti Vt1S ou pl'ovisoria - !leces arias para obLer
neste caso, a segurança do tmfego, serITo fei t,tS s m onus para a
companhia.
,2H • Na época fixada para terminação da conce são, a e trada.
de iel'~o e suas depenclencias deverão aclIar-se em bom estado de con-
ervaçao. Se no ullimo quinquennio da conces~ão a conservação da
estrada róI' de ~uradét, o governo terá o diroito de confiscar a receita
e empregai-a naquelle serviço.
29." 0, govel'oo terá () direito de resgatar o prolongamento
que faz objecto da pre ente concessão depois de decorridrs 30 annos
dest<t data.
O pI'eço do res:.rate serâ. regulado, em fal ta de accordo, pelo
termo m,édlO do rendimento lirjuido do ultimo quinquennio e tendo-se
em dconsllteração a importancis. das ob:,üs, material e dependencias no
es ta o ~m que e tiverem então.
!'< l,mportancia do resgate poderó. ser paga em titulos ela divida
publlca mt rna de fi % dejuro aonual, < •
312 DECRE1'OS

Fica entendido que a presente clausula só é applicavel aos casos


ordinarios e que não abroga o direito de desapropriação por utilidade
publica que tem o Estado.
. . Findo o prazo de 70 annos do privilegio revertem a propried'lde
do Estado, sem indemnisação algnma, as obras, estações e edificios,
o material fixo e rodante, e accessorios do mesmo prologamento.
30.· A companhia não podera alienar o prolongamento dD.
estrada ou parte deste sem prévia autorisação do governo.
Poderá, mediante consentimento do governo, arrenaar o mesmo
prolongamento e o material fixo a outra companhia on emprezn, aqual
passara a propriedade do material j oda.nte e os direitos e ourigações,
resultantes das presentes clausulas, referentes ao custeio do prolon-
gamento, sem prejuizo da clausula ou reversão acima e tipulada.
31.' A companhia obriga-se a não possuir escravos e a não
empregar nos diversos serviços da estl'ada senão pessoas livres.
32.'" No caso de desaccordo entre o governo e a companhia,
sobre a intelligencia das presentes clausulas, esta serei. decidida por
arbitros nomeados, um pelo governo, e outr.) pela companhia.
Servira de desempatador a secção do imperio do conselho de
Estado.
33.' Pela inobservancia de qualquer das presentes condições,
poderá o governo impor multa de 200$ até 5:000$ e o dobro na
reincidencia.
34.'" Para garantia da execução do contracto que celebrar, a
companhia depcsitará no thesouro nacional, antes da assignatura
do mesmo contracto, a quantia de 6:000$ em dinheiro ou titulos da
civida publica.
O deposito, sendo feito em dinheiro, não vencera juros.
35.'" Se, decorridos os prazos fixados, não quizel' o governo
prorogal-os e declarar caduca a concessão, a companhia I erd.el'a
em benetlcio do Estado a caução prestada.
E ta sera completada á medida que della forem deduzidas as
multas.
Ficará sem e1feito a presente conces~ão se no prazo de GO dias,
contados da data do publicação no Dia1'io OfTici tt, não tiver a com-
panhia prestado a ('au~ão de que tratam as clausulas precedentes e
assignado o respectivo contrato.
Palacio do Rio de janeiro, 5 de Janeiro de 1883. - Lnwcnço
Cavalcanli de Albuque1'que.

DECRETO N. 8842 - DE 13 DE JANEIRO DE 1883


Concede á The D. Pedl'o I1-ailway comlJany, lili/itcd, a !jrl1'antia do juro
annual de 6 010 sohre o capital não excedente a ;t 4.000.000, (lue rol'
fixado á vista dos estudos definiLivos.

Attendendo ao que me requereu The D. Pedro Imil7t1ay company,


limited, organizada em Londres para levar a etreito a construcção de
uma estrada de ferro entre o melhor porto maritimC' da provincia
de Santa Catharina e a cidade de Porto Alegre, cupital da de S. Pedro
do Rio Grande do Sul, e devidamente representada, hei por bem, de
DECltETO 313

conformidade com o art. 7°, l°, n. 1, da lei n. 3141 de 30 de outu-


bro do anno passailo, conceder á mesmn. companhia a garantia do juro
annual de 6 % sobre o capital não excedente a 4.000.000, que fôr
fixado á vista dos e tudos delinitivos da estrada de ferro D. Pedro r,
ob'ervadas as clausulas que com este baixam, assignadas por Hen-
rique d' Avila, do meu conselho, senador do imperio, ministro e se-
cretario de Estado do negocias da agricultura, commercio e obras
publicas, que assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio
de Janeiro, 13 de janeiro !lo 1883, 62° da independencia e do impel'io.
Com a rubrica de sua maO'estade o imperador.

Henrique cl'Avila.

Clausulas a que e rerere o decreto u. 884l~


dcsta data

]," Dentro do prazo de 12 meze~, contados desta data, a compa-


nhia dará começo aQs trabalhos preliminares para determinação do
ponto inicial e do melhor traçado da e trada de ferro denominada-
D. Pedro I-que, partindo do mais conveniente porto maritimo da
pl'ovincia de Santa Catllarina, vá ter á cidade de Porto Alegre, capi-
tal da de S. Pedro do Río Grande do Sul, com o percurso entre a
sel'ra geral e o oceano.
2." O estudo preliminar consistirá:
],0 No exame de quae~quer traballlos hydrog-raphicos e topogra-
phicos feit~s sobre os pl'incipaes portos maritimos da provincia de
Sllnta Cathariua, e na execução do que forem julgados conVf.niente'
para a determinação do ponto inicial da e trada, onde dever,i, ser
construída uma estação maritima ligada a docas do capacidade suffl-
ciente para. receberem os navios de maiot' lotação que demandarem
o porto.
2.° No reconhecimento geral de toda a extelrão da estl'ada,
tendo por fim a. fixação dos seus pl'incipae~ pontos intermedio .
3.° 'o estudo complelo do porto maritimo que fôr preferido.
As condiçõe technica serão as usuaes em estradas de ferro de
largura de I m,OO entre ü'ilho .
3," Dentro de l:l meze contados do começo dos trabalhos prelimi-
nar~s, deverão estes ser concluidos e apre entados ao ministerio da
agrIcultura., commercio e obras publicas os seguintes documento' :
]," Planta g'eraI na escala de I: 10.000, indicando approxin~ada­
mente os princi paes pontos obrigados do traçauo e a topogra pIna. da
zona percorrida pelo illoJSmo.
, 2.° Planta na escala de ] :4.000 do porto anue ficar a estação ini-
CIal, contendo a indicação das respectivas pl'ofundidades, abrigos e
outras condiçÕtls importantes.
, 3.." Relatorio justificativo do traçado da e trada, mencionando as
prlllClpaes condições tecbnicas, a impol'tancia da sua con trucção, sob
os pontos de vista commercial e estrategico, e todas as observações
que parecerem uteis.
4.& Um mez depois da approv,lção do traçldo a companhia dará
cdomeço aos estudos definitivos, que constarão dos seguintes trabalhos
e campo:
I: Traç?do no terreno de uma linha de ensaio que se approxime
o maIS posslvel da directriz da estrada, marcadas as distancias com
314 DECRETOS

estacas de madeira, cuidadosamente fincadas nos pontos convenientes,


com o interval10 do 30 metros, no maximo.
Além dos angulos de deOexão dos alinhamentos, serão obser,ados
em cada estação os azimuths magneticos.
II. Nivelamento longitudinal.
III. Secções transversaes necessarias para que se possa determi-
nar a topographiu. do terreno em uma zona, pelo menos, de 80 metro
para cada lado da linha, com indicação tle todas as circllmstancias que
possam fazer conhecer e interessem ao estudo.
IV. Determinação geographica dos pontos mais notavcis da linha.
V. Apanhamentos de dados e inrormaçõe sobre as cheias dos
rios, natureza do solo, sua vegetação e cultura, condições hygienicas,
população industria e meios de tl'ansporte e ontras circum'tancias
interessantes das regiões que tenham de sel' servidas pela e trada.
5." Dentro de 24 mezos, contados do começo dos e ·tuclos defini-
tivos, .deverão sel' e.stes conclui um; e apresentados ao ministel'io da
agricultura, commercio e oQras pnblicas O' documentos seguintes:
I. A planta geral da linha e um pel'fil longitudinal, com indicação
dos pontos obrigados de passagem.
O traçado será indicado pOl' uma linha vermelha e contínua sobre
a planta geral, n[t escallt de 1: 4.000, com indicação dos raio" de cur-
vatura, e a configurllção do terreno represenk'tda por meio do CUJ'vas
de nivel equidistantes de tres metros, e bem as im, em uma. zona de
80 metros, pelo menos, p"ra cada lado, os campos, n1[tltas, terreno
pedrego os e, sempre que fÔr· p ssivel, as di visas das propriedades
particulares. as terra devolutas e minas.
Nessa plantO" serão indicadas as t1istancias kilometl'ic.ls, contadas
do ponto de partida da estrada de ferro, a extensão dos alinhamentos
rectos, e bem assim a origem, a extremidade, o desenvolvimento, o
raio e sentido das curvas.
O perfi! longitudinal sera feito na escala de 1:400 para as altu-
ras e de 1: 4.000 para [ts rlistancüts 1l0rizon taes, mostraudo re peeti-
vamente POI' linhas pretas e vermelhas o terreno n:tlnral e as plata-
forma' dos cÓl'tes e atenos. lnilicaJ'á, por meio de tres linhas
lloroizontaes, traçadas abaixo do plano de comparação:
1.° As ,listancias kilometricas, contadas a partir da origem da
estrada de fel'l'O;
2. ° A ex.tensão e indicação das rampas e contra-ramp!ls e a ex-
tensão dos pittamnres;
3.° A extensão dos alinhamentos rectos e o desenvolvimento e
raio das ourvas.
No perfil longi tuclinal e na planta será indicada a posição das esta-
ções, paradas, obras de arte e vias de communicação transversaes.
O perfil longitudinal será acompanhado pelos pertis transversaes
necessal'ios para determinar a configuração do terreno na área em que
tem de ser executados os trabalhos, inclusive o '[lertll·typo da estrada
de ferro.
Estes perfis serão feitos ua escala de 1: 100.
II. Projectos especificados de todas as obras necessnrias para o
estabelecimento da estrada, da estação maritima com as docas anoexas
em Santa Catharina e demais estações e depondencias, bem como ~s
plantas de todas as propriedades que fôl' necessario adquirir por meIO
de desapropriação. o
03 projecto,; das obl'as de arte compor-se-hão de projecções horl-
zontaes e verlicaes e de córtes tl'ansversaes e longitudinaes na escala
de 1.100.
DECRETOS 315

m. A relação das pontes, viaducto pontilhões e boeiros, com as


M
,

principaes dimeOllõe , posição na. linha, systema de construcção e quan-


tidade de obra.
A tabella dos alinhamentos! raios de curvas, cotas de declividades
e suas extensões. .
A taLella da quantidade de excavações necessarias para executar-se
o projecto, com indicação da elas ificação approximada dos materiaes e
das di tancias médias de tran. porte.
As cadernetas authenticada das notas das operações topographi-
cas, geodesicas e astronomicas feitas no terreno.
Os de~enh(s d s tl'ilho e acce~~orios em grandeza de execução.
IV. Orçamento do vdor total da. con trucção da estrada subdividido
na eguintes cIo. ses:
§ 1.0 Explol'ilções e estudos preliminares, organi.ação do projecto,
estudos uet!nitivo e locação da linha •
.. 2.° Movimento ue terras.
~ 3.° Obl'as de arte correntes.
~ 4.° Obras de arte e peciaes.
f:l 5.° Superstructuras de pontes.
§ 6.° Via. peJ'manente.
§ 7.° Estações e editlcio , orçada cad,\ uma separadamente, com
os accessorios Dece sario~, ofllcinas e abri: o de machinas e de carros e
trajJiches ou cáe nas e tações fluviurls teJ'minaes.
§ 8.° lI!llterial roJante, meneionando:le explicitamente o numero
de locomotivas e de vehiculos de todas as 'lias es.
§ 9.° Telegrapho electrico.
§ 10. Administraçi"io, l1irtlc~ão e conducção dos trabalhos de cou-
strllcção.
Relatorio geral e memoria descriptivJ., não sámente dos wrrenos
atrrl\ essados pelo traço da e trada de ferro, mas tambem dt\ zona.
mais directamente interessada. ..
Nesse relatario e memoria UES riptlva serão desig-na1los, tão appro-
ximadamente quanto po ivel, a o tatistica da ropulação o da pro-
ducção, o trafego prova.vel dn. via ferreu, o eslado e a fertilidade dos
tcueno , sua aptidüo para diversas culturas, as 1 iquezas minoraes e
Oorestae , os terrenos devolutos a possibilidarle e conveniencia de se
estabelecerem nucleos coloJliaes; os c,tminbos convergentes ii. estrada
de ferr? projectada ou aquolles que convier con truir ~ os pontos mais
conveDlen tes p'lI'a estações.
6. a Uma commi~são fi cal, composta de engenbeiros nomeados pelo
governo, porlendo fazer ac1miLLir engenheiro:; na turmas organisadas
pela companhia, acompanhará todos os tra.mlbo' preliminares e Estudos
deflniti,o soLre os quaes dara parece!' antes e depois de executados
em. conformidade com as instJ ucções que lhe foren: dadas pelo minis-
terlO da agricultura, commercio e obrJs pllblic,ls, ao qual poderá.
apresentar quae~quer modificações ou alterações que convenha fazer.
As despezas do sa cOill!Ui são serão incluidas no § 4.0 da clau ula
preceden te .
_7. a Antes de resolver sobre os projectos suhmettido. á sua appro-
~açao, poderá o governo mandar proceder, a expensas ela companhia,
as operaç?es graphica nace sarias ao exame dos projectos e modificará
esses prOjectos como julg-ar con veniente.
O governo de ignará os pontos em que devem ser estabelecidas as
olltações e pararias.
Afl companhia não poderá, sem autorização expressa do governo,
mo d1 cal' o projecl.os approvndos. -
3Lô DECRETOS

Todavia, não obstante a approvação do perfillougitudinaJ, a com~


panhia, de accordo com o engenheü'o fiscal, poderá fazer as modifica-
ções necessarias ao estabelecimento das obras de apte, passagens de
ni vel e parada indicadas no projecto approvado.
A approvação dos projectos apl'esentados pala companhia não
poderá ser invocada para justificar a revogação de nenhuma destas
condições.
8." 03 tr.tbalhos de construcção da estrada começarão no prazo de
seis mezes, contados da data da approvação dos estudos e orçamento li.
que se refere a clausula 5a , e deverão estar concluido~ até 31 de
dezembro de 1891.
9." Os trabalhos de construcção não poderão ser encetados sem
prévia autorisação do governo; p~ra is o os projectos de todos esses
trabalhos serão organizados em duplicata e submettiLlos á approvação
do mesmo governo. Um d03 exemplares será devolvido á companhia
com o visto do chefe da directoria das olJras publicas do ministerio
da agricultura, commercio e obras publicas.
10. a Procurar-se-ha dar ·ás curvas o maior raio passiveI. O raio
miuimo ser·á de 200 metros.
As curvas dirigidas em sentidos contrarios deverão ser separadas
por uma tangente de Ia metros pelo menos.
A declividade maxima será de 2%'
A e trada será di vidida em secções de serviço de locomotivas,
procurando·se em cada uma desta uniformisar as condições tecbnicas,
tle modo a eITectuar o melhor aproveitamento de forças de motores.
As rampas, contra-rampas e patamares serão ligados por curvas
verticaes de raios e desenvo} vimento convenientes. Toda a rampa
seguida de uma contra-rampa será separada desta POI' um patamar de
30 metros pelo menos; nos tunneis e nas curvas de pequenos raios se
evitará, o mais possivel, o emprego de fortes declives.
Sobre as grandes pontes e viaductos metaJlicos, bem como á en-
trada dessas obras, se procurará não empregar curvas de pequenos
raios ou as fortes declividades, afim de evitar a producção lie vibra-
ções nocivas ás juntas e articulações das diversas peças.
As paradas e estações serão, de preferencia, situadas sobre a porção
da linha em recta e de nivel.
11." A estratla será de vilt singela, mas terá os desvios e linhas
auxiliares que torem necessarios para o movimento dos trens.
A distancia entre as faces internas dos trilhos será de pu,
:As dimensões do perfil transversal serão sujeitas á approvação do
governo.
AS val1etas longitudinaes terão as dimensões e declives neeessarios
para tlar prompto eSl~oamento ás aguas,
A inclinação dos taludes, cártes e aterros sera fixada em vista da
altura destes e da natureza. do terreno.
12." A companhia executará todas as obras de arte e fará todos os
trabalhos necessarios para que a e3trada não crêe obstaculo algum ao
escoamento das aguas, e para que a direcção das outras vias de co~'
municação existentes não receba senão as modificações indispensavels
e precedidas de approvação do governo. Os cruzamentos l:om as ruas
ou caminhos publicos poderão ser superiores, inferiores ou, quando
absolutamente se não possa fazer por outro modo, de nivel, constru-
indo, porém, a companhia, a expen~as suas, as obras que os mesmos
cruzamentos tornarem necessarias, ficando tambem a seu cargo as
despezas com os signaes e guardas que forem precisos pam as cancellas
durante o dia e a noite. Terá nesse caso a companhia o direi to de
o
DECRETOS 311
alterar a direcção das ruas ou caminhos publicas, com o fim de me-
IhoI'ar os cruzamentos ou de diminuir o seu numero, precedendo con-
sentimento do governo e, quando for de direito, da camara municipal.
e sem que possa perceber qualquer taxa pela passagem nos pontos de
intersecção.
Executará as obras necessarias li. passagem das aguas utilisadas
para abastecimento ou para fins indusiriaes ou agricolas, e permiltirá
que, com identicos fins. taes obras se efrectuem em qualquer tempo,
desde que dellas não resulte damno li. propria estrada.
A estrada de ferro não poderá impedir a navegação dos rios ou
canaes, e nesse intuito as ponte ou viaductos sobre os rios e canaes
terão a capacidade nece saria para que a navegação não seja em-
baraçada.
Em todos os cruzamentos superiores ou ioferiores com as vias de
commuoicação orclinarias, o governo terá o direito de marcaI' a altura
dos vãos dos viaductos, a largura deste, e a que devera haver eotre
os parapeitos em relação a nece sidades da circulação da via publica
que ficar iu ferior .
Nos cruzamentos de nivel os trilllOs serão collocados, sem saliencia
nem depre ão sobre o nivel da via de communicaÇc'ío que cortar a
estrada de ferro, de modo a não embaraçar a circulação de carros ou
carroças.
O eixo da estrada de ferro não deverá fazer com o da via de com-
municação ordinaria um angu]0 menor de 45".
Os cruzamento de nivel terão, selrpre que o govc>rno o exigir,
cancellas ou barreiras vedando a circulação da via de commnnicação
ordiouria na occasião da passagem dos tren:>. havendo, além dLso,
uma casa de guarda onde o governo reconhecer essa necessi-
dade.
13. a Nos tunneis. como no vinductos inferiores, deverá haver um
intervallo livre nunca menor de Im.50 de cada lado dos tl'ilhos. Além
disso, havera de distancia em distancia, no interior dos lunneis, nichos
de abrigo.
As abertur:!s dos poços de construcção e ventilação dos tunneis
serão gual'Decidas de um parapeito de alvenUl'ia de dous metros de
altura e não poderão ser feitas lias vias de communicação exis-
ten les.
14." A companhia empreO'ará materiaes de boa qualidade na ex-
ecução de todas as obras, e eO'uirá sempre as prescripções da arte, de
modo liue obtenllO. ron trucções porfeitamente olidas.
O ystema. e dimen ões da fundações das obras de arte serão fixa-
dos por occasirlo da execução, tendo em attenção a natUl'eza do terreno
e as pressões supportadas, de accordo entre a companhia e o governo. A
?ompanhia será obl'igada a mini traI' os apparelhos e pessoal necessarios
as sondagens e fincamento de estacas de ensaios, etc.
Nas superstructuras das po tes as vigas de madeira só poderão ser
em~regadas provisoriamente, devendo ser substituidas por vigas me-
tall1cas, logo que o governo o exija. O emprego de ferro fundido em
longerões não será tolerado.
. Anles de entregues á circulaçã.o, todas as obras de arte serão eXlle-
r~mentadas, fazendo-se passar e repassar sobre ellas, com diversa velo-
/lIda.de e depois estacionar algumas hora, um trem composto ue loco-
motIvas ou, em falta destas, de carros de mercadorias, quanto po sivel,
carregados.
As despbza-s destas experiencias correrão por conta da com-
panhia.
318 DECRETOS

15." A companhia construirá todos os edificioS e dependencias


necessarios para que o traftlgo se effectue regularmente e sem perigo
para a segurança publica.
As estações conterão sala de espera, bilheteira, acommodaçlles para
o n,gellte, arma.zens para mercadorias, caixa a'agua, latrinas, mi-
ctorios, ramPa de calçamen to e embarq ue ele animaes, balanças, relo-
gios, lampeões, desvios, cruzamentos, cha.ves, signnes e cercas.
As estações e paradas terão mobilia apropriada.
Os 'edificios das estações e paradas terão do lado da linha uma pla-
taforma coberta para embarque e desembarque dos passageiros.
As estações e paradas tel'âo dimensões de accordo com a sua impor-
tancia. O governo podeeá exigir qu a companhia Cõtça nas e tações e
paradas os augmentos reclamados pelas necessidades da lavoura, com-
mercio e industria.
16." O governo reserva o direito de fazee executar pela companhia
ou por conta della, durante o prazo da conces M, alterações, novas
obras, cuja neces idade a ex-periencia haja indic:tclo em relação á segu-
rança publica, policia da estrada de ferro ou do trafego.
17.:l O trem rodante compor·se-ha de locomotivas, alimenta-
dores (tenders), carros de I" e 2,1 classes para passageiros, e apropriados
para conL1ucção de tropas, carros e peciaes para o serviço do correio,
ditos para o transporte da materiaes inflammaveis, trens de merca-
dorias, inclusive os de gado, lastro, freio, finalmente, de canos
para conducção de ferro, madeira, etc" indicados no orçamento defini-
tivo.
Toclo o material será con iruido com os melhoramentos a commo-
clidades que o pr(lgresso intl'oduzir no serviço de tran'portes por es-
tradas de ferro e segundo o typo que fôr adoptado de accordo com o
governo, de macio a poder circular indistinctamente nas tres linhas que
se eLltroncam em Caceqny.
O governo podara prohibil' o emprego do material que Dão preen-
cha estas condições.
A companhia deverá fornecer o trem rodante proporcionalmente ,i
extensão de cada uma das secçàe13 em que s dividir a estrada, e que a
,juizo do governo deva ser abt;rto ao transito publico, e se nesta secção o
trafego exigir, ajuizo do fiscal poe parte do governo, maior numero
de locomotivas, carros de passageiros a vagões que propol'cionalmente
a ellas cabiam, ii. companhia será obrigada, dentro de seis mezes depoiS
de reconhecida aquella neces idade por parte do governo, e deHa sci-
ente, fi, augmentar (I numero de locomotivas, carros de passageIros,
vagões e mais material exigido pelo fiscal pOl' partes do govel'no, com-
tanto que tal angmeuto tique dentro dos limites estabelecidos no pri-
meiL'o periodo desta clausula.
A companhia incorrerá na multa de 2:000 a 5:000:i, por mez de
demora, além dos seis mezes que lhe são concedidos para o augmento
do trem rodante acima referido.
E si, pus ados seis mezes mais além do fixado para o augmento, este
não tiver ido feito, o governo Cornecerá o dito augmento do material
por conta da compauhia"
18." Todas as indemnisações e despezas motivadas pela construcção,
conservação, trafego e repal'ação da estrada de ferro, correrão por
conta da companbia.
19." A companhiasern obrigada a cumprir as disposições do regu-
lamento de 26 de abril de 1857, e bem assim quaesquer outras da
mesma natureza, ~ue forem decretadas para segurança e policia das
estradas de ferro,
J)ECRETOS 319

20.· A companhia será obrigada a onservar com cuidado durante.


o tempo ela concessão e a manter em estado que possam perfeitamente
preencher o seu destino, tanto a estrada de ferro e suas dependencias,
como o material rodante, sob pena de multa, suspensão da concessão
ou de ser a conservação feita pelo governo, à custa da companhia. No
caso de interrupção do trafego, excedente de 30 rlias consp.cutivos por
motivo não justificado, o governo poderá impor uma multa. de 100' a
500$ por dia de interrupção, e restabelecerá o trafego, correndo as des-
pezas por conta da companhia.
21." O governo pOllerá realisar em toda a extensão da estrada as
construcções necessa.rias ao estabeiecimento fIe uma linha telegrapbica
de sua propriedade, usando ou não, como melhor lhe parecer, dos
me mos postes das linhas lelegraphicas que a companhia é obrig-ada a
construir em toda a extensão da e ~rada, raspon abtJjsando- e a mesma
companhia, pela guarda do fios, postes e apparelhos electricos que per·
tencerem ao governo.
Emquanto i to não se realizar, a companhia é obrigada. a expedir
telegrammas (lo governo com 50 % de abatimento da tarifa estabelecida
para. o tele!n'ammas par·ticulares.
22." DUlante o tempo da concessão o governo não concederá outras
es~rlldas de ferro dentro de uma zona de 20 kilometros, limitadas por
duas linhas parallela.s 11.0 eixo da estrada.
O governo re erva·se o direito de concedor outras estradas que,
tendo o mesmo ponto de partida. e diJ'ecções diversas, possam-se nppro-
ximat'·se e até cl'uzar a linha concedida., com tanto que, dentro da refe-
rida zona, não recebam gelleros ou passageiros.
23." A fiscalisação ua estrari< e do serviço será incumbida a um
engenheiro fiscal e eus ajudantes, nomeado pelo gove n e por elle
pagos, aos quaes compele vela.r pelo fiel cumprimento das presentes
condições.
A companhia será obrigaria a prestar as infol'mac:õe que forem
pedidas de con formidade com a in trucçõ" ou regulumen to do go-
verno. E' livre ao governo, em todo o tempo, m:<ndar engenheiros de
sua confiança acompanhar o stucios e o trabalhos daonstrncção,
"'fim ele examinar e ão executados com proficiencia, methoclo e precisa
ac~ividade.
24.' Um anno cl pai do. terminação dos traballlOs a companhia
entregará ao governo uma pi<tnta cadastral de toda a estrada, bem como
uma rellção das e tações e obra de ade, e um quadro demonstrativo
lia custo da me ma estrada.
De toda o qualquer alteração ou acquisição ulterior será, tambem
enviada planta ao /{overno.
25.' Os preços de tl';.tnsporLe serão fixados em tarifas approvadas
pelo governo, não rodendo execeder os dos meios ordinarios de condu-
cção no tempo da organização das me mas tarifas.
As tarifas serão revistas, peLo menos, todos os cinco an110S.
26.· Pelos preço fixados nes ilS tarilas a companhia será obrigada
a transportar constantemente com cuidado, exactidão e presteza, as
m~rcadorias de qualquer natureza, os passageiros e suas bagagens, os
aOlmaes domesticas e outros, e os vnlores que lhe forom confiados.
. 27." A companhia poderá fazer tactos os tran portes por preços in-
ferIOres aos da tarira approvada pelo governo, mas de um modo geral e
sem excepção, quer em prejuizo quer em favor de quem quer que seja.
Estas baixas de preços se f,lrão efftJctivas com o consentimento elo
.governo, sendo o publico avisado por meio de annuncios affixado nas
(' tações e insertos nos jornaes ,
320 DEdRETOS

Se a companhia fizer transportes por preços inferiores aos da ta-


rifa ~em aquelle prévio consentimento, o governo poderá applicar a
mesm-a reducção a, todos os transportes de igual categoria, isto é, per-
tencentes á mesma classe de tarifa, e os preços assim reduzidos não
tornarão a ser elevados, como no caso de prévio consentimento do "O-
verno, sem autorisação expressa deste, avisando-se o publico com um
mez pelo menos de antecec1encia.
28. o A com panhia obriga-se a transportar com abatimento de 50 %:
1.° As autoridades, escoltas policiaes e respectiva bagagem,quamlo
forem em diligencia;
2.° Munição de guerra e qualquer numero de soldados do exercito
e da guarda nacional ou da policia com seus ofllciaes e respectiva ba-
gagem, quando mandados a serviço do governo á qualquer parte da
linha, dada a ordem para tal fim pelo mesmo governo, pelo pre5idente
da provincia ou outras autoridades que para isso forem autorisada ;
3.° Os colonos e immigrantes, suas bagagens, ferram\lntas, utensi-
lios e instrumentos aratorios;
4.° As sementes e as plantas envia'las pelo governo ou pela pre·
sidencias das provincias para serem gratuitamente distribuídas aos la-
vradores;
5.° Todos os generos de qualquer natureza, que sE'jam pelo governo
ou pelos presidentes das provincias enviados para attender aos 80C-
corras publicas exigidos pela secca, inundação, peste, guerra ou outra
calamidade publica.
Todos os mais passageiros e cargas do governo geral ou provincial,
não especificados acima, serão transportados com abatimento de 15 0/ ••
Terão tambem abatimento de 15 % os tran portes de materilles
que se destinarem à construc<:ão e custeio dos ramaes e prolonga-
mento da propria estrada, e os destinad03 ás obms municipaes nos
municipios servidos pela estrada.
Sempre que o governo o exigir em circumstancias extraordinarias,
a companhia porá ás suas ordens todos os meios de transporte de
que dispuzer.
Neste caso, o governo, se o preferir, pagará á companhia o que
fôr convencionado pelo u o da estrada e seu material, não excedendo
o valor da renda média, de periodo identico, nos ultimas tres annos.
As malas do correio e seus conductores, os funccionarios encar-
regados por parte do governo do serviço da linha telegraphica, bem
como quaesquer sommas de dinheiro pertencentes ao thesouro na-
cional ou provincial, serão conduzidos gratuitamente, em carro espe-
cialmente adaptado para esse fim.
29." Logo que os dividendos excederam de 12 % , o governo tera
o direito de exigir a reducção da tarifa de transporte.
Estas reducções se efi'ectuarão principalmente em tarifas diffe-
renciaes para os grandes percurso~ e nas tarifas dos generos destinados
á lavoura e á exportação.
30. a O governo poderá fazer, depois ele ouvida a companhia,
concessão de ramaes para uso particular, partindo das estações ou
de qualquer ponto da linha concedida, sem que a companhia tenha
direito á qualquer indemnisação, salvo se houver augmento eventual
de despeza de conservação.
Todas as obras detinitivas ou provisorias necessarias para obter
nesse caso a segurança elo trafego, serão feitas sem onus para a com-
p:1Dbia.
31. o O governo terá o direito de resgatar a estrada ele ferro depois
tle decorridos 30 annos, a contar da data desta conces~ão.
DECRETO' 321

o preço do re:gate serú, regulado, em falta ele accordo, pelo termo


media do rendimento liquido do ultimo quinquennio, e temIa-se em
consideração a imp rtancia das obras, material e dependencia no e:stac1o
em qne eRtiverem eutão, não endo esse preço inferior ao capital ga-
r-antido, se o resgate e eífectuar antes de expirar o privilegio.
Se o resgate se eITectual' depoi de expirado o prazo do privileo-io de
50 anno , o govemo só pagará a companhia o valor das obras e r 'spe-
ctivo lTIu,terial no estado em que se achar, comtanto que a somma que
tiver de despender não exceda ao que se tiver eirectivamente elllpre-
gado na construcção da me ma estrada.
A importancia do re gate poderá er paga em titulas da divida pu·
blica interna de fi % de juro annuaI.
Fica entendido que a presente clausula só é applicavel ao casos
ordinal'ios, e que não abroga o direito de de apropriação por utilidade
que tem o Estado.
32. a A companhia não porlerá alienar a e~trada ou parte dest~ sem
prévia autori ação do governo. Podera, mediante consentimento do
governo, arrendar a estrada ou material fixo fi. outra companh1a ou
emprezn., á fJual pa "ará a propriedade do mé\terial rodante e os direitos
e obl'igações desta cnnce ão, referente ao custeio da estrada.
33." A companhia obrigJ.' e a não pos uil' escravo e a não empre-
gar nos diversos serviços da estl'ada seuão pe oas livres.
34.' Se, dUI'ante a exe ução ou ainda depoi d.\ terminação dos tra-
balhos, se verificaI' que qualquer obré' não foi executada conforme as
regras tl'arte, o governo poderá exig-ir da companhia a sua demolição
e reconstr'ucção total ou parciaL, LU flzel-a por administração, á custa
da mesma companhia. .
35.& E' concedida á companhia, em virtude do art. 7° § lo n. I da
lei n. 3141 de 30 de outubro de 1882, a garantia do Estado dos juros
de 6 % ao anno sobre o capital não excedente a.i 4.000.000 que fôr
ftxarlu e reconhecido pelo governo como necessario c sufflcieJlte á
construcção de todas as obr'as da estrada de farrn, cujo privileg}t) lhe
fOI_dado pelo decreto n. 4689 de 10 de fevereil'o de 1871, para acqui-
SlçaO do material fixo e rodante e antros; linha telegraphica, coulpra
ele terrenos, iudemui-ação de bemCeitorias e quaesquer despezas feitas
antes ou depois de começados os trabalhos de construcção da m .sma
esll'ada. até sua conclusão e acceitação definitiva o serem elias abtlrtas
ao trafego publico.
§ l. u O capital fixo mencionado nesta. clausula é determinado á vista
do orçamento fundado nos planos e mais desenhos de caracter /leral,
dooum~nt.os e requisitos necessarios á execução de todos os trabll hos,
qu.er ~Igam respeito ao leito da estrada, quer ás suas obras de arte e
edlllClos de qualquer natureza, ou se refiram ao material fixo OH ro-
dante desta e ó. sua linha telegraphica, de accordo com a clausula ".
Os planos e mais desenhos de detalhe necessarios á construcçãl.l das
obras de arte, taes como: pontes, viaductos, pontilhões, boeiros, tun-
nelS, ~u os de qualquer edificio da estrada de ferro, bem como os ne-
ces arlOS ao material tixo e rodante, serão sujeitos :1 approvação do
fi scal por p:lrte do governo um mez antes de dar-se começo à obra, e-
se findo e te prazo, não tiver a companhia solução do fiscal, quer
approvando, quer exigindo modifteaçoos, serão elles considerados como
approvados. .
No caso de serem exigidas modificações pelo fiscal do governo, a
CO~paolua serti. obrigada. a fazeI-a, o so o nilo fizer, el'à deduzida do
ca~lta.L garantido a omma "'asta na obra. execuL'lda sem a·modificação
eXIgIda.
B. R. llt
322

§ 2. o Se alguma alteração fôI' feita em um ou maior numero dos


ditos planos, desenhos, documentos e requisitos já approvados pelo
govel'llo, sem conseutimento deste, a companhia perderá. o direito â.
garantia ou á fiança dos juros sobre o capital que se tiver despendido
na obra executada, segundo os planos, desenhos, documentos e mais
requisitos assim alterados.
36. a Além do privilegio por 50 annos, contados desta data, para a
construcção, uso e goso da estrada de ferro, nos termos da clausula la
do decreto n. 4689 de 10 de fevereiro de 1871, o governo concede os
seguintes favores :
I. o Cessão gratuita de terrenos devolutos nacionaes. e bem assim
dos comprehendid03 nas sesmarias e posses. excepto as indemnizações
que forem de direito para o leito da estrada, estações, armazens e
outras obras especiticadas no respectivo contracto j
2. 0 Direito de desapropriar, na fórma do decreto n. 816 de 10 de
julho de 185~, os terrenos de dominio particular, predio e bemfei·
torias que forem preci os para as obras de que trata o paragrapho
antecedente ;
3. 0 Uso das madeiras e outros materiaes existentes nos terrenos
devolutos e nacionaes indispensaveis para a construcção da estrada;
4. 0 Isenção de direitos d importação sobre os trilhos, macbinas,
instrumentos e mais objectos destinados ,á construcção j bem como
sobre o carvão de pedra indispellsavel para as ol1lcinas e custeio da
estrada.
Esta isenção não se fará e:ifectiva emquanto a companhia não apre-
sentar no thesouro nacional ou na thesouraria de fazenda da pro-
vincia, a relação dos sobreditos 'objectos, e pecificando a respectiva
quantidade e qualidade, que aquellas repartições fixarão annualmente,
conforme as in trucções do ministerio da fazenda.
Cessará o favor, ficando a companhia sujeIta á restituição dos di-
reitos que teria de pagar e á multa do dobro desses direitos imposta
pelo ministerio da agricultura, commercio e obras publicas ou pelo
da fazenda, se se provar que eLIa alienou por qualquer titulo objectos
importados, sem que precedesse licença daquelles ministerios ou da
presidencia da provincia, e pagamento dos respectivos direitos.
5." Preferencia em igualdade de circumstancias para a lavra de
minas na zona pri vilegiada, sendo expre so em contrato espechü o
numero de datas que o governo julgue conveniente conceder, bem
como as condições a que deve licar sujeita t), empre7.a ; .
6. o PI'eferencia para acquisição de terrenos devolutos existentes a
margem da estrada; effectua.ndo-se a venda em lotes alternados de
maneira que, sendo o primeiro da companhia, o segundo ficara per":
tencendo ao Estado, e assim por diante, e pelo preço minimo da 1~1
de 18 de setembro de 1850, se a companhia os distribuir por imml'
grantes ou colonos que importar e estabelecer, não podendo, poréDJ.
vendeI-os a estes devidalueute llletLidos e demarcado por preço exce-
dente ao que fÓI' marcado pelo governo.
Essa. preferencia só terá legal' durante a coostrucção da estrada.
Se, decorridos cinco annos depois de coocluida. a estrada, não tiv~rem
os terrenos sido distribuidos a immigrante , a companhia. os adqUl1'1l'á
à razão do preço maximo da lei, indemnizando o Estado da ditrerença
que estiver pOl' pagar.
37." Todas as economias que por qualquer motivo se fizerem~a
execução,da estl'ada de ferro de que trata esta concessão reverterao
em beneficio do Estado, dando lagar á. uma reducção correspondente
ao capital garantido.
DEORETOS 323

Fica expresso e entendido que em caso algum o Esbdo se obrigará


a pagar juros sobre quantias que não tenham sido despendidas com
obras e material da estrada ou em serviço que, a juizo do governo, a
esta intel'e5sarem dit'ectamente.
38." Se, con trnida a e trada, se reconhecer por exame a que o
governo mandará procedeI', que o maximo do capital garantido foi
excedido por causas imprevistas, ou por empl'ego justificado do mesmo
capital, o governo concederá garantia dejuros ao excedente, se para
isto o tiver autori ado por lei; no ca o contrario, recommendará a
concessão da nova garantia ao poder legislativo.
39." A garantia de juros far-se-ha effectiva, livre de quaesquer
impostos, em semestl'es vencidos. nos dias 30 de junho e 31 de dezem-
bro de cada anno, e pagos deotro do terceiro mez depois de liodo o
semestre, durante o prazo de 30 annos, pela se"'uiote fórma:
§ 1.0 Emquanto dur,.r a coo trucção das obra., os juros de 6 %
serão pagos sobre as qu' ntia que tivel'em sido autorizadas pelo go-
verno e reco1l1idas a um estabelecimento bancaria, para serem empre-
gadas, á medida que forem nece sarias.
As chamadas limitar-se· hão ás quantias exigidas pela construcção
das obras em cada anno.
Para esse fim a companhia apresentará ao ministerio da agricul-
tura, commercio e oura publicas, no Rio de Janeiro, dous mezes antes
do começo das mesmas obras, o seu re3pectivo orçamento, que erá
fundado sobre as mesmas bases em que se fundou o orçamento geral
que regulou a garantia de juros ~obre o capital fixado.
Decorrido que seja um anno de entrada de cada chamada, cessarão
os juros sobre a parte da mesma chamada de capital que não ti vel'
ido empregada em obras da estrada dentro desse anno; logo que o
seja, pOI'ém, continuará o pagamento dos juros.
§ 2.° Osjuros pago peloe tabelecimento bancario sobre as quantias
depositadas serão creditados á garantia do governo, e bem assim
quaesquer renda eventuaes cobradas pela companhia, como sejam:
taxas de transferencia. de acçõss, etc.
§ 3.° Nos capitaes levantados durante arcon trucção não sera. in-
cluido o cu to do material rodante, nem o de machinas e apparelhos de
qualquer natureza nece sal'ios ao seu I'eparo e con ervação. o qual só
sera llmçado em couta para garantia dos juros, seis mezes antes de
serem o dito material, machinas e apparelho acima referidos empre-
gados no trafego da. estrada.
§ 4.° Entregue a e trada ou parte desta ao trllonsito publico, os juros
correspondentes ao re pectivo capital serão pagos em presença dos
b~lanços e liquidação da receita e despeza do custeio da estrada, exhi-
bldos pela com panhia e devidamente examinados pelos agentes do
governo.
§ 5.° Além da quantia necessaria á con trucção das obras em cada
anno, !-" que se refere a parte 20. do l° desta clausula, a. com panhia
podara fazer uma chamada de capitaes no priucipio do primei 1'0 anno,
~o yalor de 10 % do capital gal'antido, para attender ás de p zas pre-
limlUal'es que tiver feito antes de encetarem-se os trabalhos de cou-
strUCção da estrada .
. 40." A cOllstrucção das obras não será interrompida, e se o fÔI' por
m~ls de tres. mezes, caducal'ão o privilegio, a garantia e mais favores
acuna menCIOnados, salvo o caso de força. maior, julgado tal pelo
governo.
Se uo prazo fixado na clausula 8' não estiverem concluidos todos
os tvabalhos de construcção da estrada e esta aberta·ao trafego publico,
324 DECRETO'

a companhia. pagará umn. multa de I a 2 % por mez de demora


sobre as quantias despendidas pelo governo com a garantia até estl\
data.
E se passados 12 mezes, além do prazo acima fixado não ficarem con-
cluidos todos os trabalho' acima referidos e não e tiver a estrada
aberta ao tl'afego publico, ficarão tambem caducos o privilegio, fi ga-
rantia e mais fayores já mencionados,. ai vo caso de forca maior, só
pelo governo como tal reconhecido.
41." A despezas de custeio da estrada comprehendem as que se
fizerem com o tl'afego de passageiros, de mercadoria', com reparos e
con ervação do materiftl rodante, omcinas, e tações e todas a depeo·
dencias da via ferrea, taes como armazen, offlcinas, depositas de
qualquer naturez..1.; do loito da estl'ada e todas as obras de arte a ella
pArtencen tes .
42.'" A companhia obriga-se ainda a exhilJil', sempre que lhe forem
exiaidos, tS linos de recei ta e despeza do custeio da estrada e eu
movimento, e prestar todos os esclar'ecimentos e iiHormações qlle lhe
forem reclrtmados pelo governo em relação ao trafego da mesma es-
trada ou pelo presidente da provincia, pelos fl.scaes por parte do
mesmo governo 011 lJor quaesquel' agente deste competentemente au-
torizados, e bem assim a enkegar seme tr",lml~IÜe aos supraditos
tiscaes ou ao pre identc da pr'ovincia um relatorio circum tanciado do
estado dos trabalhos em construcção e da estati tica do trafego,
abrangendo as despezas de cnsteio convenientemente especificadas e o
peso, volume, natureza e qualidade das mercadorias que transpor·
tal', com declaração das distancias medias por eUas percorridas, da
receita de cada uma das estações, e da estatistica de pa sageiros, sendo
estes devidamente classificados, podendo o governo quando o entender
con veniente indicar modelos para as informações que a companhia tem
de prestar-lhe regularmente.
Acceitar como definitiva e sem recurso a decisão do governo sobre
questões que se suscitarem relativamente ao uso reciproco das estradas
de ferro que lhe pe,·tencerem ou a outra empreza, tlcando entendido
que qualq11er accordo que celebrar não prejudicará o direito do go·
verno ao exame das estipulações que eifectuar e á modificação destas,
si entender que são off,msivas aos interesses do Estado.
A submetter á. approvação do governo, antes do começo do tr~­
fego, o quadro de seus empregados e li. tabel1a dos respectivos venCi-
mentos, dependendo igualmente qualquer deliberação posterior da
autorieação e appl'oviJção do mesmo govel'Do. " ,
43. a Logo (tue os devidendos excederem a 8%' o excedente sera
repartiuo igualmente entre o governo e a companhia, cessando essa
divisão logo que forem embolsados ao Estado os juros por este pagos:
44." Se os capitaes da companhia forem levantados em palzes
• estrangeiros, régulará o cambio de 27 dinheiros por 1$ para todas as
suas operações.
45." Os prazos marcados nas presentes clausulas poderão ser
prorogados por causas de força maior julgadas taes pelo governo.
Nenhuma pl'orogação, porem, será concedida fóra do caso antece-
dente, sem preceder o pagamento de I ;000$ de multa por mez de pro-
rogação req uerWa.
46." Pela inobservancitt de qualquer das presentes clausulas e
para a qual não se tenha comminado pena especia.l, poderá o governo
impor multas de 200$ até 5:00ll e o dobro na reincidencia.
47. a Se, decorridos os prazos fixados, não quizer o governo pror9'
gal-os e decJ.a.rar caduco o contrato, a companhia perderá em beneftol O
DECRETOS 325

do Estado a. caução prestada. Esta será completa.da, á medida que


della forem deduzidas as multas.
48, n A companhia desiste do modo mais formal de todas as recla-
mações rei ati vas a.o pri vileg-io e pl'eterencia ao prolongamento da linha
D. Pedro I entre 3.8 cidades de Porto Alpgre e Urllguayna e aos ramaes
desta ultima estrada, bem como perde u Llirelto 1103 favores da clall-
sula.3l" do lecreto n. 4680 de 10 de fevereiro de 1871, sem direito a
indemnizaçi'io alguma.
49.& Para garantia da execução do contrato que celebrar, a com-
panhia depositará dentro de cinco mezes, contados da data do mesmo
contrato, sobllena de caducar esta concessão, no thesouro nacional
ou na delecracia do mesmo thesouro em Londres, a quantia de 50:000_
ou C5.000 em dinheiJ'o ou titulo' da divida publira.
50.& Em caso de desaccordo entre o governo e a companhia sobre
direitos e obrigações desta concessão, será a questão resolvida por
dous arbitro, um nomeado pelo governo e outro pela companr.ia.
Se estes não chegarem a um accordo, dará cada um seu parecer
em ,eparado e a deci 'ão sorá proferido pela ecç.'io dos negocios do
imperio do conselho de Estado.
Palacio do Rio de Janeiro, 13 de janeiro de 1883.-Henriqlte d'Avila.

DEORETO N. 4 - DE 13 DE JANEIRO DE 1882


A]ljJrova a reforma de e$la~utos da c. e. f. de Pirapetinga

••••• , ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• I •••

DEORETO N. 8 60 - DE '27 DE JANEIRO DE 1883


Concede <Í. companhia de est1'ada de ferro da Le poldilla autorisaçào pal'a
prolongar a me.ma e ll'ada d ,Gpraldo até Itabil'a de Matto Dontr
e approva o planos dos priml'u'os 21 kilometl'os do I'efel'iclo pI'olon-
gamento,

Attendelldo ao qlle me requereu a companhia de e trada de fel'ro


ria Leopoldina, hei por bem conceder-lhe, ele conformidade com o
final da cla\l \lIa. 2,' das annex s fiO decreton. 4914, d 27 de março de
{87;., autorisação par,t pl'olongal' a mesma. e trada de S _ Geraldo a tê
ta lI'a de Malto D ntl'o, na provincia. de Mina Gel'aes, e bem assim
approvll.l' os plano apre entado do primeit'o 2J kilometros do refe-
rIdo. prolongamento comprehendido' entre S. Gel'alOo e Coimbra,
~ .dmnte a clau'ulas que com este baixam, as ignudas por Henrique
.Avli~, do ?'leu conselho, mini tro e se .l'eta.rio de e tarjo dos nego-
CIOS da. agrlCult\lra, commer io e obra.s publica, que a.sim o tenha
~nt~n88(hdo e faça. executar, Palacio do Rio de Janeiro em 27 de janeiro
e 3,620 da inrlependencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador,
Henrique d' Avila •.
326 DECRETOS

Clausula@ a que se reCere o decreto n. 8860 'desta


data

1.' O governo imperial concede ã. companhia de estrada de ferro


da Leopoldma pri vilegio por 70 annos, contados da data da assigna-
tura do respectivo contracto, para a construcção uso e gozo do prolon.
gamento da mesma estrada de ferro, desde o seu act ua 1 pon lo termi·
nal em S. Geraldo, até a cidade de [tabira de Matto Dentro, na pro·
vincia de Minas Geraes, passando pela cidade de Ponte Nova.
Além do privilegio, o governo concede os seguinte favores:
1.0 Ces_âo gratuita de terrenos devolutos e nacionaes, e bem as-
sim dos comprehendidos nas sesmarias e po ses, excepto as indemni-
sações que forem de direito, para o leito da estrada, estações, armazens
e outras obras especificadas no re pectivo contracto.
2.° Direito de desapropriar, na fórrna do decreto n. 816, de 10 de
julho de 1855, os terrenos do dominio particular, predios e bemfei-
torias, que forem precios.para as obras de que trata o paragrapho
antecedente.
3. ° Uso das madeiras e outros materiaes exi tentes nos terrenos
devolutos e nacionaes, indispensaveis para a construcção. da estrada.
4.° Isenção de direitos de importação sobre os trilhos, machinas,
instrumentos e mais objectos destinados á constl'ucção, bem como sobre
o carvão de pedra indispensavel para as omcinas e custeio da eSÍl'ada.
Esta isenção não se farã elJectiva emquanto a companhia n[o
apresentar no the.souro nacional, ou na tbesouraria de fazenda da
provincia, a relação dos sobreditos objecto, especificando a respectiva
quantidade e qualidade, que aquellas repartições lixarão annuallIlente,
conforme as instrucçOes do mini-teria da fazenrla.
Cessará o favor, ficando a companbia 'ujeita li. restituição dos di-
reito que teria de pagar e á multa do dobro desses direitos, imposta
pelo ministerio da agricultura commercio e . obras publicas, ou pelo
da fazenda, se se provar que ell[\, alienou, por qualquer titulo, obje·
cIos importados, sem que precedesse licença daq uelles minister~l)s, ou
da presidencia da provincia, e pagamento dos respectivos direitos.
5.° Preferencia, em igualdade de circumstancias, para lavra de
minas na zona privilegiada, sendo expresso em contracto especial o
lJU01erO de uatas que o g-overno julgue conveniente conceder, bem
como as condições n que deve ficar sujeita a empreza. .
6. ° Prefcrencia para acquisição de terreno devolutos existentes a
margem da estrada, eífectuando-se a venda em lotes alternados, de
maneira que, sendo o primeiro da companbia, o segundo tlcará perten-
cendo ao Estado, e assim por deante, e pelo preço minimo da lei de IR
de setembro de 1850, se a companhia os distribuir por immigrantes, ou
colonos, que importar e estabelecer, não podendo, porém, vendei-os a
estes, devidamente medidos e demarcados, por preço excedente ao
que fôr marcado pelo governo.
Essa preferencia só terá logar durante a construcção da estrada.
Se, decorridos cinco annos depois de concluida a estrada, não tiv~l'~lI!
os têrrenos sitio distribuidos a immigrantes, a companhia os adqUirira
á razão do preço maximo da lei, indemnisando o ~stado da dill'ereuça
que estiver por pag:~r.
Fica entendido que para a continuação do prolongamento q~e faz
objecto da presente concessão, a companbia terá preferencia em Igual-
dade de circumstancias, de conformidade com o linal da clausula 2'
das que baixaram com o decreto n. 4914, de 27 de março de 1872.
DECRETO!! 327

2. n Os trabalhos de construcção do. primeiros 21 kilometros de


prolongamento, cnjos estudos apre entados peja companhia ficam
approvados, começarão no prazo de quatro mezes, a coutar da data do
contracto, e pro eguirão em intel'rupç~o, devendo ficar concluido ,
e aberto ao traJego o referido trecho do prolongamento comprehendido
entre S. Geraldo e Coimbra, no prazo de 12 mezes, contados da data
do começo das re 'pectivas obras.
Os trabalhos decoustrucção do trocho comprebendido entre Coimbra
e Itabira de Matto Dentro começarão no prazo de quatro mezes, con-
tados da a pprovação dos e tudos detlnitivos, a que e refere a clausula
4" e proseO'uirão em interrupção, devendo fica todos concluidos e o
prolongamento aberto ao trafego no prazo de 36 mezes, contados da
mesma data.
3.' Os trabalhos de construcç,'i.o do trecho do prolongamento men-
cionado na ulti ma pa rte da clausu la precedente, não poderão ser ence·
tados sem prévia autori ação rio governo. tara i '50 o pl'ojectos de
todo' es e trabalho serão organLado em duplicata e submettidos á
approvação do me mo go\'erno. 'm elo" exemplares será devolvido â
companhia, com o visto do chefe da dh'ectoria das obra publica do
ministerio da agricultura, e o outro ficará arcbi vado no mesmo mi-
nisterio.
4." No prazo de tres meze , contados da presente data, a com-
panhia dará começo aos e tudos definitivos do trecho do prolonga-
mento comprehendido entre Coimbr'a e Itabira de Matto Dentro, de-
vendo apresentar ao governo até nove mezes, contado da mesma dn.ta,
o seguinte documento:
1.0 Planta gel'al do referido prolongamento, com indicação do
pontos obrigados de pa sagem.
O traçado será indic,telo por uma linha vel'melha e continua sobre
a planta geral, na esc..'l.la de 1 por 4.000, com intlicação dos raios de
curvatura, e a conli~uração do tel'reno reprJsentada por meio de
curvas de nivel equidi tRnte de tl'es metros; e bem assim, em uma
7.ona de 80 metl'o , pelo menos, par.l cad, lado, os campo, ma.ttas,
terreno" pedreo-osos, e, empre que Cór possivel, as divisas da proprie-
dades particulares, as terl'Hs rlevolutas e mina.
Ne sa pln.ntft serão indicadas to fi as di tancias kilomelricas, cou-
tada tio ponto de partida da e trada de Cerro a extensão dos alinha.-
mentos rectos, e bem as im a oriO'em, a extremidade, o desenvolvi-
mento, o raio e entido da curvas.
O perfil longitudinal era Ceito na escala de I por 400, para as
altura.' e de 1 por 4.000, para a distancia horizontaes, mostrando
respec~lvamente por linhas pl'etas e vermelhas, o terreno natural e as
Ela~aform'ls dos córtt3s e aterl'os. lndicn.rá, por meio de tl'es linhas
omontae , traçadas abaixo do plano de comp::l.l'açào:
I As distancias kilometricas, contadas a partir da origem da
estrada de ferro'
ilA extensã~ e indicação das rampas e contra-rampas e a extensão
dos patamares ;
. III A extensão do alinhamentos rectos e o desenvolvimento e
ralOS das curvas.
No perfil longitudinal e na planta será indicada a posição das
es tações, paradas, obras de arte e vias de communicaQão trans-
versaes.
o perfil longituninal será acompanhado por um certo numero de
per fi s transversaes. inclusive o perfil-typo da estrada de ferro.
Elites perfis serão feitos na escala de 1 por 100.
3~8 DECRl!:TO'

2. o Projectos completos e especificados de todas as obras necessa-


rias para o estabelecimen to da e trada, suas estaçõe e dependencias,
bem como as plantas de toda as propriedades que róI' necessario
adquirir POI' meio de desapropriação.
Us projectos das obras de arte compor·se-hão de projecções horizon-
taes e verticaes e de cártes transversaes e longitudinae, na e cc lil.
de I por 100.
s projectos das estações mais importantes e das pontes poderão,
mediante prévia concessão do governo, ser apresentados ii. medida que
tivel'em de ser executados. .
3. 0 A relação das poutes, viaduclos, pontilhões e boeiros, com as
prin.,ipaes dimensões, posição na, linha, systema de const/"ucção e
quaI:tidade de obra;
A tabella ela quantidade de excavações necessarias para exe-
cutar-se o projecto, com indicação ela classificação approximada, dos
mateoriaes e das distancias médias de tran porte;
A tabella dos alinhamentos, raios de curvas, cátas de declividades
e suas extensões; .
As cadernetas authentica las das nolas daR operações topogra-
phic.'s, g-eodesica e astronomica feita.s no terreno;
Os desenhos dos tI'ilhos e acoossorios em grandeza de execução;
Orçámento especificado do custo provavel do prolongamento da
estrada. .
A companhia deverá tambem apresentar os dados e informações
que tiver colligido sobre a população, industria, commercio, riqueza e
composição mineralogica da zona percorrida pelo prolongamento da
estr[.da.
5." A compauhia poJerá apresentar os estudos especificados na
clau. ula precedente por secções, comtanto que estas não tenham ex-
tens'io inferior a 20 kilometros e se estendam de um ponto de pas-
sagem obrigado a um outro, e no praso marcado tenham sido a,pl'esen-
tada~ todas as secçõas.
Se fÓl'em approvados os estudos de uma secção, o governo poderá
auto"isar a respectivêt construcção, fixando um prazo para a con-
clusão dos trabalhos, dentro dos limites do que foi estabelecido na
clau,'ula 2".
6.a Antes de resolver sobre os projectos submettidos á sua appl'o-
vação, poderá o governo mandar pl'ocedel', a expensas da companhia,
ás opel'açõe graphicas uecessarlas ao ex~me dos projectos, e
poderà modificar esses projectos como julgar conveniente.
O governo poderá designar os poutos em que devem ser esta-
belecidas as estações e paradas.
A companhia não podera, sem autorisação expressa do govel'no,
modificar os projectos approvados.
rodavia, não ob tante a apPl'ovação do perfil longitudinal, a
companhia poderá fazer as modificações necessarias ao estabelecimento
das obras rle arte, passagens de uivei e paradas indicadas no pl'O-
jecto appl'ovaelo.
A approvação dos projectas apresentados pela companhia não
podei'á sal' invocada para justificar a revogaçã.o de nenhuma de tas
condições. .
7." Procmar-se-ha dar as curvas o maior l'aio possivel. O raio
mini mo sepá ele 100 metros.
As curvas dirigidas em sentidos contrarios deverão ser separadas
pOI' uma tangente de 10 metros, pelo menos.
A declividade maxima será de 3"/0.
DECltETO 329

A estrada erá dividida em secções de serviço ue locomotivas,


procuranrlfl-se em uma de tas uniformisu' a condições teGhnicas, de
modo a elIectuar o melhor aproveitamento de força dos motores.
As rampas, contra-ramp'\s e p tamares sel'ào ligados por curvas
verticaes de raios e desen voI vimeoto COIl venieotes. Toda aramlla
seguida de uma contra-rampa sera eparada desta por um patamar
de 30 metros, pelo menos; no" tunoei' e nas clll'vas de pequenos raios
se evitara o mai;, po sivel o empreO'o tle fortes declives.
Sobre as grandes pon tes e viaductos metallicos, bem como á
entrada dessas obras, se procuraIiI. não empregar CUl'vas de pequenos
raios, ou as fortes declividades, a fim tle evitar a pl'oducção de vi-
brações nocivas á juntas e articulações das diver'as peças.
As paradas e estações serão de preferencia situadas sobre porção
da linha em recta e de nivel.
8.0 A e trada sera de via singela; mas terá o desvios e linha
auxiliares que forem neces ario para o movimen to dos trens.
A distancia entre as faces interna dos trilhos sera a da estrad,l.
actual da companhia.
As dime1Jsõe do perfil tI'an versaI ::lerão sujeita á approvação do
governo.
As val!etas longitudinaes terão as dimensões e decli ves neces-
sarios para dar prompto escoamento as agudS.
A inclinação dos talude ,uo córtes e aterros será fixada em vista
da altura de tes e da natureza do terreno.
9." A companhia executará todas as obras lle arte e fará todos o
trabalhos necessal'ios para que a e tl'ada não crêe obstaculo algum ao
escoamenlo das aguas, e para que a direcção da outras vias de com-
municnção existente' não receba senão as modificações indispensaveis
e precedidas de approvação do governo. Os cruzamentos com as ruas
ou caminhos publicos, poderão ser superiores, inferiore ,ou, quando
absolutamente se não po a fazer por outro modo, de uiveI, con truindo,
porém, a companhia, a expensas uas, as obras que os mesmo cruza-
mentos tornarem necessarias, ficando tambem a seu cargo as despezas
com. os signae e guardas que forem precisos pal'a as c, ncella durante
t'
o dia e a noite. TerlÍo nesse caso companhia o dil'eito de alterar' a
diJ'ecção das ruas, ou caminhos publico, com o fim de melhorar os
cruzamentos, ou de diminuir o seu numero, precedend'l consentimento
do governo, e, quando tôr do dir'eito, da camara municipal, e sem qne
pu sa perceber qnalquer taxa pela pa sn:rem no pontos deinter ecção.
Executará a obra' Dece aria á pa agem da nguas utilLadas
para abastecimento, ou para fins indu lriae , ou agl'icolas, e pel'mittirá
que, com identicos fins, taes obras . e elJectuem em qualquer t mpo,
desde que dellas não re. ulte damno á propria e tl'ada.
A e trada de ~ 1'1'0 não podera impedir a na eO'ação do rio, ou
cannes, e llesse intuito as pontes, ou viaductos obre os rios e canaes
terão a ca.pacidade neces aria para que a navegação não .eja
embaraçada.
Em todos os cruzamento uperiore ou infel'iOl'es com as vias
de communicação ol'dina,ria~, o governo tel'á o direilo de marcar
a altura dos vãos dos viaducto , ,1. lal''''ura tlestes,' e a que deverá
h~ver e~tre os parapeito elll relação ás nece sÍllatles da circulação da
VIa publIca que ficar int'eriol' •
. No~ cruzamentos de nivel, os t1'ilhos serão cúllocados sem
sahencla, nem depre são sobl'e o nivel da via de commnnicação
que cortar a estrada de ferro, de modo a não embaraçar a circulação
d~ carros, ou carroças.
330 DEORETOS

o eixo da estrada de ferro não devera fazer, com o da via de com·


municação ordinaria, um angulo menor de 45°.
Os cruzamentos de nivel terão, sempre que o governo o exigir,
canceIlas, ou barreira, vedando a circul[lção da via. de communicaçào
ordinaria na occa ião das pa sagens tios trens, havendo além disso,
uma casa de guarda onde o governo reconhecer e sa nece idade.
lO." Nos tunnei , como no viaducto inferiores, deverá haver um
interval10 livre nunca menol' de lm,50 de cada latlo dos trilllOs. Além
disso, haverá de distancia em tlistancia, no interior dos ttmneis, nichos
de abrigo.
As aberturas do poço~ LIe con trucção e ventilação dos tunneis
serão guarnecidas de um parapeito de alvenaria tle dous metros de
altura e não poderão seL' feitas nas vias de communicação exis-
tentes.
II." A companhia empregará materiaes de bo'\, qualidade na
execução de todas as obra, e seguira sempre a prescl'ipções tia arte,
de modo que obtenha construcções perfeitamente solidas.
O systema e dimensõe das fundações das obr[ls de arte serão
fixados POl' occasião da execução, tendo em attenção a .natur~z[l. do
terreno e as preS8ões supportaclas, de accordo entre a companha\. e o
governo. A companhia será obJ'igacla a ministrar os apparelhos e
pessoal necessarios ás sondagens e fincamentos de estacas de en-
saios, etc.
Nas superstructuras dns pontes, as vigas de madeira só poderão
ser empregadas provisoriamente, devendo ser substituidas por vigas
metal1icas logo que o governo o exija. O emprego do ferro fundido
em longerões não será tolerado.
Antes de entregues á circulação, todas as obras de arte serão expe-
rimentadas, fazendo-se passar e repa sal' sobre ellas, com diversa.
velocidade, e depois estacionar algumas horas, um trem composto de
locomotivas, ou, em falta destas, de carros de mercadOI'ias quanto po -
sivel carregados.
As despezas (lestas experienr.ias correrão pOI' conta da companhia.
12." A companhia con truirá todos os edificios e dependencias
necessarios para que o trafego se ell'ectue regularmente e sem perigo
para a segurança publica. _
As estações conterão sala de espera, bilheteira, acommodaçao
para o agente, armazens para mercadorias, caixa de agua, latrinas,
míctorios, rampas de cal'regamento e embarque de animaes, balanças,
relogíos, Iam peões, desvios, cruzamentos, chaves, signaes e cercas.
As estações e paradas terão mobilia apl'opriada.
Os edificios das estações e paradas terão do lado da linha uma
plataforma coberta para embarque e desembarqut3 dos passageiros.
As e tações e paradas teL'ào dimensões de accol'do com a sua
importancia. O governo poderá exi~ir que a companhia faça Das
estações e paradas os angmentos reclamados pelas necessidades da
lavoul'a, commercio e industria.
13. a O governo reserva·se o direito de fazer executar pela com·
panhia, ou por conta della, durante e pra7.0 da concessão, alteraçll<;.s,
e novas obras cuja necessidade a experiencia !loja. indicado em relacao
a segurança publica, policia da estrada de ferro, ou do trafego. .
14." A companbia fOl'necerá o material rodante (locomotivas,
tenders, e carros, quer de passageiros, quer de mercadol'ias de qual-
quer natureza) correspondente ao serviço do pl'olongamento que faz
objecto da presente concassão. Esse material sera construido de mo~o
.que haja segurança nos transportes e commodidade para os passagel-
DECRETOS 331

ros, e constará, para a abertura do mesmo prolongamento ao trafego,


do que fór fixado no respectivo orçamento,
Os carros pederão circular em toda a estrada. O governo poderá
pl'ohibir o emprego de material que não preencha as condições acima
referidas. .
15, a Todas as indemnisações e despesas motivadas pela constru-
cção, conservação, trafego e reparação da estrada de ferro correrão
exclusivamente e sem excepção por conta da companhia.
16." A companhia erá obrigada fi. cumprir as disposições do regu-
lamento de 26 de abril de 1857, e bem assim quaesquer outras da
me ma natureza, que forem decretadas para segurança e policia das
estradas de ferro, uma vez que as novas disposições não contrariem
as clausulas de te contra.to.
17.' A companhia será obrigada a con ervar com cuidado, durante
todo o tempo da conce sào, e a manter em estado que possam perfei-
tamen te preencher o seu de,tino, tanto a e trada de ferro e uas
dependencia , como o material rodante sob pena de multa, su pen ão
d[l, conces ão, ou de ser a conservaç<'ío feita pelo governo á cu ta da
companhia. No caso de interrupção do trafeao, excedente de 30 dias
con ecutivos, pOl' motivo não justificado, o governo terá o direito de
impôr uma multa por dia de interrupção igual á renda liquida do
dia anterior a ella, e re t belecerá o trafego, correndo as despezas
por conta da companhia.
18. a O governo podera. realizar em toda a exten~ão dll estrada
as construcçõe necessariu ao estabelecimento lIe uma linha telegra-
pbica de sua propriedade, usando ou não, como melhor lhe pareceI"
dos mesmo~ postes da linha' telegrapllicas que a companhia é obri-
gada a con truir em toda a extensão dn estrada, re ponsabilisando-se
a mesma companhia pela gu;u'da dos 110s, postes e appal'elhos elec-
tricos que pel'tencerem ao governo.
Emquanto isto não e realisar, a companhia. é obrigada a expedir
telegramma do governo com 50 % de abatimento da tarifa estabele-
cida para os telegramma particulares.
19." Durante o tempo da concessão o governo não concederá
outras estradas de ferro dentro de uma ?Ona de 20 kilometros para
cada lado do eixo da. e trada.
O governo resel'va·se o direito de conceder outras estradas que,
t~ndo o mesmo ponto de pa.rtida e direcções diversas, possam appro-
Xlmar·se e até cruzar a linha concedida, com tanto que, dentro da
referida zona, não recebam generos ou pa sageiros.
20.& A fi calisação do prolongamento da estrada e do serviço
s~ra. incumbida ao engenheiro da estrada actual da companhia e nos
ajudante que o governo em qualquer tempo julgoar conveniente
nomeaI" aos quaes compete velar pelo fiel cumprimento das pres utes
clausulas, sem augmento de onus para á companhia quanto ás des-
pezas da me ma fiscali ação, exceptuadas as pa sagens em toda a
estrada da mesma companhia, que serão concedidas gratuitamente a
qualquer ajudante que fór nomeado.
E' livre ao governO,em todo tempo, mandar engenheiros de sua con-
fi~nça acompanhar os estudos e os trabalhos da construcção, afim de exa-
mlOar se são executados com proficiencia, methodo e precisa acti vidade.
21.& Se, durante a execução ou ainda depois da terminação dos
trabalhos, se verificar qlle qualquer obra não foi executada conforme
~s .regras d'i11'te, o governo poderá exigir da companhia a sua demo-
liçao e reconstrucção total ou parcial, ou fazeI-a por administração
a custa da mesma companhia.
332 DECRETOS

22.' Um anno depois da terminação dos trabalho, a companhia


entregará ao governo uma planta cadastral de todo o prolong-amento
da estl'ada, bem como uma relação das estações e obras de :1rte, e um
quadro demonstrativo do custo do mesmo prolongamento.
De toda e qualquer alteração ou acquisição ulterior será tambem
enviada planta ao governo.
23.' Os preços de. transporte s~rão fixados em tarifas approvadas
peio governo, não podendo exceder os dos meio or,linario de con-
ducção no tempo da organisação das mesmas tarifas.
As tarifas sel'ão revistas, pelo menos, touo o" cinco anno .
24.'" Pelos preços fixados nessas tarifas a companhia será obri-
gada a transportar constantemente, com cuidado, exactidão e presteza
as mercadorias de qualquer natureza, os passageiros e suas bagagens,
os animaes domesticos e outros, e os valores que lhe forem con-
fiados.
25." A companhia poderá fazer todos os transportes por pt'eços
inferiores aos das tarifas approvadas pelo governo, mas de um modo
geral e sem excepção, quer, em prejuízo, quer em favor de quem
quer que seja. Estas baixas de preço se fa.rão etrectivas com o con-
sentimento do governo, sendo o publico avisado por meio de aunun-
cios affixados nas estações e insertos nos jornaes. Se a companhia
fizer transportes por preços inferiores aos das tarifas sem aquelle
prévio consentimento, o governo poderá applicar a mesma reduCQão
a todos os transportes de igual categoria, isto é, pertencentes a mesma
classe de tarifa, e os preços assim reduzidos não tornarào a ser ele-
vados, como no caso de prévio consentimento do governo, sem auto-
risação expl'essa deste, avisando-se o publico com um mez, pelo menos
de antecedencia.
As reduccões concedidas a indigentes não poderão ter logar a
applicação deste artig-o.
26.'" A comp,lnhia obriga-se a transportar com abatimento de
50 %:
I. ° As autoridades, escoltas policiaes e respectiva bagagem, quando
forem em diligencia;
2. 0 Munição de guerra e qualquel' numero tle soldado' do exercito
e da guarda nacional ou da policia com seus olflciaes e respectiva
bagagem, quando mandados a serviço do governo, a qual!]uer parte
da linha, dada ordem para tul fim pelo mesmo g-ovel'Do, p lo presidente
da proviGcia ou das outras autoridades que para is o forem autori-
zadas;
3. 0 Os colonos e immigTantes, suas bagagens, ferramenta, uten·
sitios e instrumentos aratorios ;
4. 0 As sementes e as plantas enviadas pelo O"overno ou pelas
presidencias das províncias, para serem gl'atuitamente distl'ibuida
a03 lavradores;
5. 0 Todos os generos de qualquer natureza, que sej<.tm pelo go-
verno ou pelos pl'esiuentes das pl'ovincias enviados para atlender
aos Soccorros publicos exigitlos pela seccu, inundação, peste, guel'ra ou
outra calamidade publica.
Terão tambem abatimento de 15 % os transportes de materiaes
que se destinarem á constr'ucção e custeio dos ramaes e prolonga-
mento da propria estrada, e os destinados as obras nos municipios
s3rvidos pela estrada.
Sempre que o ~overno exigir, em circumstancias extraordiuarias,
a companhia porá as suas ordens todos os meios de transporte de
que dispuzer.
lY0CRBTOS 333

Neste caso o governo, 'e o pI'eferir, pag,1rá ii. companhia o que


fôr con vencionado, pelo uso da estrada e todo o sen material, não exce-
dendo o valor da renda média de periodo identico nos nl timos tres
anno.•
As malas do corl'eio e seu conduotores, os funccionarios encal'-
regarlos POI' parte do governo do serviço da linha telegraphica, bem
como qnae quer sommas (le dinheiros pertencentes ao thesouro
nacional (lll provincial, serão conduzidos gl'atuitamente, em carro
especialmente adn.ptado para esse fim.
27.· Lo""o que os dividendos excederem de 12 % o governo terá
o direito ele e:do-il' fi reducção das tariFa ele tl'au porte.
Estas reducçõe e e1fectuarão principalmente em tarifas di.fferen·
ciaes para os grandes percursos e nas tari ras dos generos destinados
a lavoura e a exportação.
28." O governo poderá fazer, depois de ouvida a companhia,
conce [o de ramaes para uso particular, partindo das estações ou
de qualquer ponto da linha concedida, sem que a companhia tenha
direito a qualquel' indemnização, salvo se houver augmento eventual
de despeza de conservação.
Todas as obr.1s definitivas ou provisorias necessarias para obter,
ne te CH. o, a segurança do trafego, serão feitas sem onus para a
companhia.
29." . a ópúca. fixada para terminaç.-'ío da conce~ão, a estrada de
ferrl) e suas deoendencias d verão achar-se em bom estado de conser·
va~·ão. e no' ultimo quiuqllennin da concessão a conservação da
estrada for descurada. o governo terá o direito de confiscar a receita
e empregai-a naquelle sel'viço. .
30. a O governo tArá o direito de resgatar o prolongamento que
faz objecto da presente concessão, depois de dec:orridos 30 annos desta
ilata,
O preço <10 re gate será regulado, em Falta 'de accordo, pelo
termo médio do rendimento liquido do ultimo quinqueonio e tendo-se
em consideração a importancia das obras, material e dependencias no
estado em que estiverem ent.'io.
A importancia do resgate poderá ser paga em titulos da divida
publica interna de 6 % de juro annual.
Fica entendido que a presente clausula só é applicavel aos casos
ordinarioil e que não abroga o direito de desapropriação por utilldade
publica que tem o e tado.
Findo o praso de 70 annos do privilegio, revertem á propriedade
,lo estado, sem indemnização alguma, as obras, estações e edificios, o
maLl'ial fixo e o roda nte e acce sorios do mesmo prolongamento.
31.~ A r ompanhia não poderá alienar o prolongamente da estrada
ou parle deste sem prévia autorisação do governo. .
Poderá.. mediante consentimento do mesmo governo, arrendar o
l.l1esmo pl'olongumento e o material fixo a outra companhia ou empreza,
a qual passarão a propriedade do material rodante, os direitos e abri·
gações, re nitantes da presentes clausulas refarentes ao custeio do
prolongamento, sem pl'ejuizo da clausula da reversão acima estipulada.
32." A companhia obriga·se a não possuir escravos e a não em-
pregal' nos diversos serviços da estrada senão pessoas livres.
. 33." No caso de desaccordo entre o governo e a companhia sobre a
IUtelligellcia das pre entes clau uJas, e ta será decidida pOl' arbitras
nomeado~,.dous pelo governo e dous pela companhia.
Servll'a de desempatador a secção do imperio do conselho de
estado.
DEORETOS

34. 3 Pela inobservancia de qualquer das presentes condições, po-


derá o governo impôr multas de 200 até 5;000$, e o dobro na reinci-
dencia.
35. 3 Para garantia da execucão do contracto que celebrar a com-
panhia depositará no thesouru nacional, antes lia assignatura do
mesmo contracto, a quantia de IO;OOO~, em dinbeil'o, ou titulos da
divida publica. O deposito, sendo feito em dinheiro, não vencera
juro.
36. 3 Se, decorrido os prazos fixados, não quizer o governo proro-
gal-os, e tôr declarado caduco o contracto, a companhia perliera em
beneficio do estado a caução prestada,
Esta será completada á medida que della forem deduzidas as
multa.
37. 3 Ficara sem etreito a presenta concessão se, no prazo de 60
dias, conhdos da data da sua publicação no DiaricJ Offiâat, não tiver
a companhia prestado a caução de que tratam as clttusulas j3('ecedeu-
tas e assignado o respectivo contracto.
Palacio do Rio de Janeiro em 27 de janeiro de 1883.- H~nrigue
d'Avila,

DECRETO N. 88G1 - DE 27 DE JANEIRO DE 1883

Approva a modificação do tl'açado da. e. f. do Rio Grande a Bagé, desde o


kilometro 144 até o kilometro 280,216,74

• • • • • • • • •• lO •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

DECRETO N. 8886 - DE 17 DE FEVEREIRO DE 1882

Appro.a 08 planos definitivos para a construcção da e. f. Central da. Bahia,


na extensão de 76 kilometros

• ••••••••••••••••••••• f .

DECRETO N. 8887 - DE 17 DE FEVEl~EIRO DE 1883

Autorisa. a fusão da Iompagnie ímperiale du chemin de fel' ele Rio Gl'ande


do Sul com a So'Uther'n B,'asilian Rio G1'ande do Sul RailwClY Company,
limited, nos termos da clausula 46n do decreto n. 8346, de 24 de dezembro
de 1881

· ~ "" .
DECRETOS 335

DEORETO N. 8888 ~- DE 17 DE FEVEREIRO DE 1883

Concede á companhia da estrada de [erro Mogyana autorisação para prolon-


gar a mesma estrada, do ponto mais conveniente até á. margem esquerda
do rio Grande, em direcção á. cidade de Uberaba, com um ramal para os
Poços de Caldas, na pro\'incia de Minas Geraes, e garantia de juros de
6 0 10 ao anno, pelo prazo de 20 aonos, até ao maximo capital de 7.000:000$,
lJara a conslrucção do mesmo prolongamento e seu ramal

Attendendo ao que me requereu a companhia da estrada de ferro


Mogyana, hei por bem conceder-llle alltorisação para prolongar a
mesma estrada do ponto mais conveniente até â mal'gem esquerda do
rio Granue, em direcção â cidade de Ulieraba, com um ramal pará o:;
Poços de Caldas, na provincia de Minas Geraes ; e bem assim, de con·
formidade com a lei u. 3139, de 21 de outubro do anno passado, a ga-
rantia de juros de 6 u/u ao anno, pelo prazo de l?0 anno', sobre o capi-
tal que fÔl' eJIectivamente empregado na construcção do referido pro-
longamento e ramal, até ao maximo de 7.000:000 , mediante as clau-
sulas que com este baixam, assignadas por Henrique d'Avila, do meu
conselho, senador do imperio, ministro e secretal'Ío de e tado dos ne-
gocias da agl'icultura, commercio e obras publicas, que assim o tenha
entendido e faça executar.
Palaclo do Rio de J:1neiro em 17 de fevereÍL'o de 1883,620 da im-
dependencia e do imperio.

Com a rubrica de sua magestade o imptlrador.

Henrique d'Auila.

Clausulas a que se ref'ere o decrero n. 8888 desta


dota

Ln E' concedido à companhia estrada de ferro Mogyana, na fôrma


da lei n. 3139 de 21 de outubro de 1882, pri vilegio por 50 annos para a.
coustrucção, uso e gozo do prolong-amento da mesma estrada de ferro,
desde o ponto mais conveniente até â margem esquerda do rio Grande,
na provincia de S. Paulo, e bem assim de um ramal para os Poços de
Caldas, na proviucia de Minas Gel'aes.
Além do privilegio, o governo concede os seguintes favores:
. 1. o Cessão gratuita de terreno devolulos e nacionae , e bem
aSSim dos comprehenditlos nas sesmarias e posses, excepto as indemni-
saç6es que forem de direito, para o leito da e~trada, estações, ar-
mazens eoutras obra!! especiticatlas no respectivo contrato.
. 2. o Direito do desapropriar, I1lt fôrma do decreto n. 816, de 10 de
Ju~ho. de 1855, os terrenos de dominio particular, predios e bem-
feltOl'las, que foram precisos para as obras de que trata o paragrapho
anteced~nte. .
3. o Uso tlas madeiras e outros materiaes existente nos terrenos
devolutos e nacionaes, indispensaveis para a construcção da estrada.
. 4. 0 Isenção de direitos de importação sobre os trilhos, machinas,
lIlstru~entos e mais olJjeclos de tillados à construcção, ba.m como sobre
o carvao de pedr-cl. indispensavel para as officinas e custeio da estrada.
336 DECRETO

E~ta isenç.'io não se faTa etrectiva emquanto a companhia não


apresentae no thesouro nacional, ou na thesouraria de faz nda da
provincia, a relação dos sobl'editos objecto, e pecificando as re-
spectivas quantidades e qualidade, que aquellas 1'epartiçõe lixarão
annualmente, conforme as in truccõe do ministerio da fazenda.
Ce sará o f,.vor, ficando a companhia sujeita ,'l. 1'e tituição dos
direitvs que teria de pagar e a multa do dobro desse direitos, impo~ta
pelo ministerio da agricultura, commercio e obras publica, ou pelo
da fazenda, se se provar que ella alienou, por qualqner titulo,
ohjectos importados, sem qne precedesse licença daouelles ministerios.
ou da presitlencia da provincia, e pagamento dos respectivos direitos.
5.° PreCer'encia em igualdade de circumstancias, para lavra de
minas na zona privilegiada, sendo expresso em contrato especial o
numero de datas que o governo julgue conveniente conceder, bem
como as condições a que deve ficar sujeita a empreza.
6.° Preferencia para acqui ição de terrenos devolutos existentes á
margem da estrada, effectuando-se a venda em lotes alternados,
de maneira que, sendo o primeiro da companhia, o segundo ficará per-
tencendo ao Estado, e assim por de:lDte, e pelo preço minimo da lei
de 18 de setembro de 1850 se a companhia os distribuir por im-
migrantes, ou colonos que imporlar e estabelecer, não podendo.
porém vendei-os a estes, devidamente medidos e demarcados, por
preço excedente ao que fôr marcado pelo goveruo.
E a preferencia só terá lagar durante a constt'ucção da estrada.
Se, decorridos cinco annos depois ele concluída a estrada, não tiverem
os terrenos sido distribuídos :t immigrantes, a companhia os adquirirá
a razão do preço maximo da lei, indemni ando o Estado da dilferença
que estiver por pagar.
2." A companhia terá representante junto ao governo imperia.l
para tratar do que disser respeito á execução do contracto que com o
mesmo governo celebrar em virtude da presente concessão.
Todas as duvidas e questões que se suscitarem serão resolvidas de
accordQ com a legislação orazileira e pelos tl'ibunaes brazileiros.
3." Dentro do prazo de 12 mezes, a contar da data tia pubIiCll"~10
deste decreto, a companhia apresentará os estudos prelimiares para
a determinação dos pontos iniciaes e terminaes, bem como do melhor
traçado do prolongamento e do ramal de Caldas.
Esse estudo preliminar consistirá no reconhecimento geral de toda
a extensão do prolongamento da linha principal e ramal de Caldas,
tendo por fim a fixação dos pontos inicial e terminal e dos principaes
pontos íntermedios.
Como resu Itado dos mesmos estudos serão apresen tados ao go-
verno :
1.0 Uma planta gel'al na escala de 1 POl' 20.000, indicando appl'o·
ximadamente os principaes pontos obrigados do traçado e a topogra-
phia da zona percorrida pelo mesmo.
2.° Relatorios justificativos dos traçados da estrada e do ramal,
mencionando as principaes condições technicas, a importancia de" sua
constl'ucção, sob os pontos de vista commercial e estl'ategico, e todas
as ob;;ervações que parecerem uteis.
Os tL'abalhos· do prolong,.mento começarão no pl'azo de 12 mezes,
a. contar da data da mesma publicação, devendo os prazos de con-
clusüo ser determinados por occasião da approvação dos e tudos pre-
liminares.
Quer os estudos preliminares, quer os definitivos, de que trata a
clausu~a 5", serão considerados approvado se no prazo de -90 dias,
DEORETO::; 337

contados da dala da sua apresentação, nenhuma. decisão houver por


parte do governo.
4." Os trabalhos de construcção não poderão ser encetados sem
prévia autorisação do. governo; e p~ra i so o proj~ctos ~e todos ess~s
trabalhos serão orgaDlsados em duplICata e Bubmettldos a approvaçao
uo me mo governo. Um dos exemplares sera devolvido á companhia
com o - visto - do chefe da directoria das obras publicas do mi-
nisterio da agricultura e o outro ficara archivado no mesmo mi-
nisterio.
5." Nos prazos que forem determinados por occasião da approvação
tios estudos preliminares, a companhia apresentará os estudos defini-
tivos da estratla e o orçamento para a fixação do capital garantido,
os quaes constarão dos eguin tes documen tos :
L A planta geral das linhas concedidas e um perfil longitudinal,
com indicação dos pontos obrigados de passagem.
O traçado será indicatlo por uma linha vel'melha e continua
sobro a planta geral, na escala de I por .!, 000, com indicação dos
raios de curvatura, e a configuração do terreno representada por
meio de curvas de nivel equiúistantes de tres metros j e bem assim
em uma zona de 80 metro, pelo menos para cada lado, os campos,
maltas, terrenos pedregosos, e, sempre que fôr passivei, as divisas das
propriedades particulal'e::l, as terras devoluta e minas.
Nessa planta serão imlicatlas as di tancias kilometricas contadels
do ponto de partida da. e tra,la de ferro, a extensão dos alinhamen-
tos rectos, e bem a sim a origem, a extremidade, o desenvolvimento,
o raio e sentido das curvas.
O perfil longitudinal sera feito na escala de I por 400 para as
alturas, e de I por 4.000 pora as di::;tancias horizontaes, mostrando
respeativamente por linha pretas e vermelhas, o terreno natural e as
plataformas dGS cártes e aterros. Indicara, por meio de tres linhas
horizontaes, traçadas abaixo do plano de comparação:
1. 0 As distancias kilometricas, contadas a partil' da origem da
estt'ada de ferro j
2.° A extensão e indicação das rampas e contra-rampas e a ex-
tensão tios patamares .
3.° A extensão dos alinhamentos rectos e o desenvolvimento e
raios das curvas.
No perfil longitu(linal e na planta será indioada a posição das
estações, paradas, obras de arte e vias de communicação transversaes.
O perfil longitudinal Sel'a acompanhado por um certo numero de
perfis transvel'saes, inclusive o pertll-typs> dn, estrada de ferro.
Esses perfis serão feitos na escala de I por 100.
Otraçado e o perfil longitudinal poderão ser apresentados por se-
cções, comtanto que estas se estendam de um ponto lle pa sagem obri·
gado a um outro, e que no prazo marcado tenllam sido apresentada5
todas as secções.
II. Projectos especificados de todas as obras necessarias para
o estabelecimento da estrada, suas estações e dependencias, bem como
as plantas de todas as vropriedades que fór necessario adquirir por
melO de desapropriaQ<'io.
Os pl'oje~os das obras de arte compor-se-hão de projecções horizon-
laes e vertlCaes, e de córtt:lS transvel'saes e 10ngitudinaes, na es-
calade I por 100.
,OS, project~s das estações mais imporlantes e das pontes poderão,
me dlante préVia concessão elo governo ser apresentados li. medida
que tiverem de ser executados. '
E, R. ~
338 DECRETOS

III. A relação uas pontes, viaductos, ponlilhõGs e boeiros, com as


principaes dimen ões, posição na linha, systema de construcção e quan·
tidade de obra.
A tabella da quantidade de excavaçôes necpssarias para execu-
tar-se o projecto, com indicação da cla sificaç'ão approximada dos mate·
riaes e das di tan'cias médias de transporte.
A tabella dos alinhamentos, raios de curvas, cotas de declividade
e suas extensões,
As caderneta autbentiC<l.das das notas das operações topographi-
cas, geodesicas e astronomicas feitas no terreno;
Os desenhos dos trilhos e accessorios, em grandeza de execução.
Series e tabeUas de preço" de unidades simples e com postas.
IV. A companhia deverá tambem apresentar os dados e informaç'ões
que tiver colli~ido sobre a população, industria, commercio, riqueza e
composição mineralogi a LIa zona percorrida pela estrada, no seu
prolongamento e no ramal de Caldas.
B.a Antes de re ai ver sobre os projectos submettidos á sua ua ap·
provação, podera o governo mandar proceder, a expensas da compa-
nhia, ás operações graphicas nece sarias ao exame dos projectos e
podera modificar esses projectos como julO"al' conveniente.
O governo podera designal' os pontos em que devem ser estabeleci·
uas as estações e paradas.
A companhia não pouera, sem antol'isação expressa do governo,
modificar os projectos approvados.
Todavia, não obstantll a approvação do perfil loog-itudinal, a com·
panhia podel'á fazer as modicações neces arias ao eslabelecimento das
obras de arte, passagens de ni vel e paradas indicadas no projecto ap·
provado,
A approvação dos projectos apresentados pala compa'nhia não
poderá ser invocada para justificar a revogação de nenhuma destas
condições.
7." Procural'-se-ba dar ás curvas o maior raio possivel.
O raio minimo serã de 100 metros no pl'olongamento e de 80 me-
tros no ramal de Caldas.
As curvas clil'igidas em sentidos contrarios deverão ser separadas
por nma tangente de 10 metros, pelos meno'.
A declividade maxima Sel'a 3 % .
A eslrada sel'á dividida em secções de sel'viço tle locnmolivas,
procurando-se em uma destas uniformais aos condições technicas de
modo a effectnar o melhor aproveitamento de força dos motol'es.
As rampas, contra-rampas e p'ltamares serão ligadas paI' cnrvas
vel'ticaes de raio' e desenvolvimento conveni3ntes. Toda a rampa
seguida de uma contr,l-l'ampa será separada desta por um patamar
de 30 metros, pelo meno~ ; nos tunneis e nas curva' do pequenos raios
se evitará o mais possivel o emprego de fortes declives.
~obl'e as gmndes pontes e viaductos metallicos, bem como á eu·
trilda dessas obras. so procurará não empl'egar curvas de pequ~nos
raios OLl as fortes declividades, aOm de evitar a producção ele VIbra·
ções nocivas ás juntas e articulações das diversas peças. •
As parJdas e estaç'õed sel'üo de preforencia situadas soiJre porçao
da linha om recta e de uiveI.
8." A estrada erá de vIa slUgela, mas terá os tlesVlos e linhas
auxiliares que fo:-em necessarios pal'a o movimento uos ll'ens.
A distancia entre as faces internas dos trilhos sorá de um melro.
As dimensões do perfil transvel'sal serão 'lljeitas á approvação do
governo,
DIWRETOS 339

As valletas longitutlinaes terão as dimensões e declives necessa·


rios para d::w prompto escoamento ás aguas.
A inclinação dos taludes dos córtes e atterros sel'a fixada em vista
da altura destes o da natureza do terr"no.
9." A companhia executará. todas as obra. de arte e fará todos os
trabalhos necessarios para que a estrada não crêe obstaculo algum ao
escoamento dl1s aguas, e para que a direcQii.o das outras vias de com-
municação existentes não receba senão as modificações indispensaveis
e precedidas de approvação do governo. Os cruzamen tos com as ruas
ou caminho publico poderão er superiores, inferiores ou, quando
absolutamente se não possa f",zer por outro Jnodo, de nivel,construindo
porém, a companhia, a expensas suas, as obras que os mesmos cruza-
mentos tornarem neces arias, ficando tambem a seu cargo as despezas
com os signaes e ~uardas que forem precisos para as cancellas, duran-
te o dia e a noite. Terá, nesse caso, a companhia o direito de alterar
a direcção das ruas ou caminhos publicos, com o fim ele melhorar os
cruzamentos ou de diminuir o seu numero, pl'ecedendo consentimen to
do governo e, quando fôr de direito, da camal'a municipal, e sem que
possa perceber qualquer taxa pela passagem nos pontos de intersec-
ção. .
Executará as obras neces arias a passagem das a"'uas utilisadas
para abastecimento ou para fins industriaes ou agricolas, e permitti~
rá que com identicos fins, taes otJras se effectuem em qualquer tempo,
desde que deUa não re ulte damno a propria estrada.
A estrada de ferro não poderá impedir a navegação dos rios ou
canaes e, nesse intuito, as pontes ou viaductos sobre os rios e .canaes
terão a capacidade necessaria para que a navegação não seja emba-
raçada.
Em todos o cruzamentos superiores ou inferiores com as vias de
communicaçã? ordinarias o governo terá o direito de marcar a altura
dos vãos dos viaductos, a largura destes, e a que deverá haver entre
(JS parapeitos em relaQii.o as necessidades da circulação da via publica
que ficar inferior.
Nos cruzamentos de nivel os trilllos serão coUocados sem saliencia
nem depre são sobre o nivel da. via de communicação que cortar a es-
trada. de ferro, de modo a não embaraçar a circulação de carros e
carroças.
O eixo da estrada. de ferro não deverá. filzer com o da via. de com-
municação ordinaria. um anl{ulo menor de 45°.
Os cruzament03 dtl nivel terão sempre cancellas ou barreira.s, ve·
dando a circulnçiio da via de communicação ordinaria na occasião da
passagem dos trens; havendo, além disso, .uma ·casa de guarda todas
as vezes que o governo reconhecer essa necessidade.
10." Nos tuneis, como nos viaductos inferiores, de erá haver um
iotervallo livre nunca menor de 1u',50 de cada lado do trilhos. Além
disso, havera de distancia em distancia no interior dos tunneis nichos
de abrigo.
As aberturas dos poços de construcção e ventilação dos tunneis
serão guarnecidas de um parapeito de alvenaria de dous metros de
altuI"a. e não pOLlerão ser foi tas nas vias de communicação existentes.
II." A companhia empregará materiaes de boa qualidade na exe-
cução de totlas as obras, e seguirá sempre as prescripções da arte, de
modo que obtenha construcçõe3 perfeitamente solidas.
O systema e dimensões das fundações das obras de arte serão fixa-
dos por occasião da execução, tendo em attenção a natureza do terre-
no e as pressões supportadas, de accordo entre a companhia e o go- .
340 DECRETOS

verno. A companhia será obrigada a ministrar os apparelhos e pessoal


necessarios às sondagens e fincamento ele estacas de ensaio, etc.
Nas superstructuras das pontes as vigas de maeleil'a só poderão
ser empregadas provisoriamonte, devendo ser substituidas por "Vigas
metallicas, logo que o governo o exija. O empl'ego do ferro funclido
em longerões não será tolerado.
Antes de en tregues a circulação, todas as obras de arte serão expe-
rimentadas, fazendo-se passar e repassar sobre ellas com diversa velo-
cidade e depois estacionar algumas horas um trem composto de loco-
motivas ou, em falta destas, de carros de mercadorias quanto possivel
carregados.
As despezas destas experiencias correrão por conta da companhia.
12. a A companhin. construira todos os edificios e dependencias ne-
cessarios para que o trafego se efl'ectue regularmente e sem perigo
para a segurança publica.
As estações conterão sulas de espera, bilheteira, accommodaç<"io
para o agente, armazen8 para mercadorias, caixas d'agua, latl'inas,
mictorios, rampas de carregamento e embarque de animaes, balanças,
relogios, lampeões, desvios, cl'uzamentos, chaves, signaes e cercas.
As estações e paradas terão mobil ia apropriada.
Os edificios das estações e paradas terão do lado da linha uma
plataforma coberta, para embarque e desembarque dos passageiros.
As estações e paradas terão dimensões de accordo com a sua im-
portancia. O governo poderá exigir que a companhia faça nas estações
e paradas os augmentos reclamados pelas necessidades da lavoura,
commercio e industria.
13.· A coml'anhia fornecera o -material ro&ante correspondente
á extensão do prolongamento e do ramal e composto de locomotivas,
alimentadores (tenders), carros de la. e 2' classes para passa&,eiros,
carros especiaes para o serviço do correio, vagões de mercaaorias,
inclusive de gado, lastro, freio e, finalmente, carros para conclucção
de ferro, madeiras, etc., indicados no orçamento.
Toclo o material será construido com os melhoramentos e com-
modidades que o progresso tiver introduzido no serviQo de transporte
por estradas de ferro e segundo o typo que fôr adoptado de accordo
com o governo, de modo a poder circular na linha principal e no pro-
longamen to.
O governo poderá prohibir o emprego de material que não estiver
nestas condições.
A companhia deverá fornecer o trem rodante proporcionalmente
a extensão de cada uma das secções em que se dividir a estrada, e que
a juizo do governo deva ser. aberta ao transito publico, e se nesta
secção o trafego exigir, a juizo do fiscal por parte do governo, maior
numero de locomotivas, carros de passageiros e vagões que pl'opor-
cionalmente a ellas caibam, a companhia será obrigada, dentl'O de
seis mezes depois de reconhecida aquella necessidade pOl' pal'ie do
governo e delia sciente, a augmentar o numero de locomotivas, carros
de passageiros, vagões e mais material exigido pelo fiscal por pal'te do
governo, comtanto que tal augmento fique dentro dos limites estabe-
lecidos no primeiro periodo desta clausula.
A companhia incorrera na multa de dous a cinco coutos de réls por
mez de demora, além dos seis mezes, que lhe são concedidos para o
augmento do trem rodante acima referido.
E, se passados seis mezes mais, além do fixado para o augmento,
este não ti ver sido feito, o governo fornecerá o dito augmento de ma-
terial por oonta da. companhia.
DEcn.ETOS

14." Todas as indemnisações e despezas motivadas pela cODstrucção,


conservação, trafego e reparação da estra.da de ferro e seu ramal cor·
rerão exclusivamente, e sem excepção, por conta da companhia.
15.0. A companhia ser<'l, obrig-ada a cum[H'Íl' as disposições do re-
gulamento de 26 de abril de 1857, (3 bem assim quaesquer outras da
mesma naturezD, que forem decretaLlas para a segurança e policia
da estractDs de ferro, nma vez que as novas disposições não contrariem
as clllUsulas desta conces lio.
16. li A companhia sera. obri "'ada a conservar com cuidado duran te
todo o tempo da concessão, e a manter em e tado que possam per-
feitamente preencher o seu destino, tanto a estrada de feno e suas
dependencias, como o material rodante, sob pena de multa, suspensão
da concessão, ou de ser a consel'vação feita pelo governo, á custa da
companhia. o caso de interrupção do trafego, excedente de 30 dias
consecutivo~, por motivo não justificado, o governo tera. o direito de
impor uma multa por dia de interrupção igual a. renda liquida do dia
anterior a ellD, e rastabelecerá o trafego, correndo as despezas por
conta da companhia.
17.' O governo poderá realizar em toda a extensão da estrada as
construcções nece saria ao estabelecimento de uma linha telegraphica
de sua propriedade, usando ou não, como melhor lhe parecer, dos
mesmos poste das linhas telegraphicas que a companhia e obrig-ada a
construir em toda a extensão da estrada, responsabilisando-se a mesma
companhia pela guarda dos fios, postes e apparelhos electricos que
pertencerem ao gOVl':ll'llo.
Emquanto i to não se realizar, a companhia é obrig'ada a expedir
telee-l'ammas do governo com 50 % de abatimento da tarifa estabe-
leciaa para os telegrammas particulares.
18," Durante o tempo da concessão o goverllo não concederá outras
estradas de ferro dentro ele uma zona de 20 kilometros, limitada por
duas linhas parallelas ao eixo ela estrada.
O governo reserva-se o dil'eito de conceder outras estradas, que,
lendo o me mo ponto de partida e direcções di ver a ,possam appro-
ximar-se e até cruzar a linhl~ concedida, comtanto que, dentro da
referida zona, não recebam generos ou passa"'ei 1'03.
H)a A fi calisação do prolon"'amento e ramal e do respectivo ser-
viço será incumbida a um eng-enbeiro-!i'cal e seus ajudantes, nomeados
TJelo governo e por elle pagos, aos quaes compete velar pelo fiel cum-
primento das presentes condiçõos. O exame, bem como o aju te de
contas da receita e clespeza para o pagamento de juros garantirlos, a
uma commissão compost,\ do engenheit·o fi'cal e por elle presidida ou
por quem suas vezes fizer, de um agente da companhia e de mais um
empl'egado, designado pelo governo ou pela presidencia ela provincia.
E' livre ao governo, em todo tempo, mandar engenhoiros de sua
confiança acompanhar o estudos e os tra,balhos da con tl'ucção, afim
de examinar se são executados com proflciencia, methodo e precisa
acli vidade.
20." Se, durante a execução ou ainda depois da terminação dos tra-
balhos, se verificar que qualquer obra não foi executada conforme as
regras ele arte, o governo poderá exigi r da companhia a sua demolição
e reconstrucção total ou parchd, 011 fazel·a, por admiuistração, a. custa
da mesma companhia.
21." Um anno depois da terminação dos tl'abalhos a companhia
entregara. ao governo uma planta cadastral de toda a estrada, bem
c?mo uma relação das estações e obras de ar~et e um quadro demonstra·
tlVO elo cqsto da, mesma estrada.
842 DEORETOS

De toda e qualquer alteração ou acquisição ulterior será ta.mbem


enviada planta ;"to governo.
22." Os preços de transporte serão fixados em tarifas approvadas
pelo governo, não podendo exceder os dos meios ordinarios de con-
ducção no tcmpo da organisação das mesmas tarifas.
As tarifas serão revistas, pelo menos, todos os cinco annos.
23." Pelos pl'eço fixados nessas tarifas a companbia será obrigada
a transportar constantemente, com cuidado, exactidão e presteza, as
mercadorias de qualquer natureza, os passageiros e sua bagagens, os
animaes êlomestico e outros, e os valores que lhe forem confiados.
24.' A eompanhia )::oderá fazer todos os transportes por preçosinfe-
riores aos das tarifas approvadas pelo governo, mas de um modo geral
e sem excepção, quer em prejuizo, quer em favor de quem quel' que
seja. Estas baixas de preço se farão etrectivas com o consentimento do
governo, sendo o publico a"isado por meio de annllncios afflxados nas
estações e insertos nos jornaes. Se a companhia fizer transportes por
preços inferiores aos das tarifas, sem aquelle prévio consentimento, o
governo poderá applicar a mesma reducção a todos os transportes de
igual categoria, isto é, pertencentes á mesma classe de tarifa, e os
preços assim reduzidos não tornarão a ser elevados, como no caso
de prévio conhecimento do governo, sem autorisação expressa deste,
avisando-se o publico com um mez, pelo menos, de nntecedencia..
As reducções concedidas a indigentes não poderão dar lagar á
applicação deste artigo.
~5.a A companbia obriga-se a transpol'tar com abatimento de 50 % :
1.0 As autoridade, escoltas policiaes e respecti va bagagem, quando
forem em diligencia;
2.° Munição de guerra e qualquer numero de soldados do exercito
e da guarda nacional ou da policia com seus officiaes e respecti va ba-
gagem, quando mandados a serviço do governo, a qualquer parte da
linha, dada a ordem para tal fim pelo mesmo governo, pelo pre-idente
da provincia ou outras autoridades que para isso fOl'em autorisadas;
3.° Os colonos e immigrantes, suas bagagens, ferramentas ,uten-
sílios e instrumentos aratorios ;
4. ° As sementes e as plantas enviadas pelo governo ou pelas
presidencias das pl'ovincias, para serem gratuitamente distribuidas aos
lavradores;
5.° Todos os generos, de qualquer nature7.a que sejam, pelo
governo ou pelos presidentes das provincias enviados para attender
aos soccorros publicas exigidos pela secca, inundação, peste, guerra ou
outt'a calamidade publica.
Todos os mnis passageiros e cargas do governo, geral ou pro-
vincial, não especificados acima, serão transportados com abatimento
de 15 %'
Terão lambem abatimento de 15 % os transportes de materiaes
que se destinarem á construcção e custeio dos ramaes e prolongamento
da propria estrada, e os destinados as obras municipaes nos municipios
servidos pela estrada.
Sempre que o governo o exigir, em ciscumstancias extraordinarias,
a companllia porá ás suas ordens todos os meios de transporte de que
dispuzer.
Neste caso o governo, se o preferir. pagará á companhia o que fôr
convencionado, pelo uso da estrada e todo o seu material, não exce-
dendo o valor da renda média de periodo identico nos ultimas tres annoS.
As malas do correio e seus conductores, os funccionarios encarre·
gados por parte do governo do serviço da linlla telegraphica, bem
DECRETOS 343

como quaesquer sommas de dinheiro pertencentes no thesouro na·


cional ou proviDcial, serão cODduzidos gratuitameDte, em carro espe-
cialmente adaptado para esse fim.
26." Logo que os dividendos excederem de 12 % , o governo terá
o direito de exigir a reducção das tarifas de truD portes.
Estas reducções se effectuarão principalmeDte em tarifas ditl'e-
reDciaes para os grandes percursos e nas tarifas dos geDeros destinados
áJavoura e a exportação.
27." O goverDo poderá fazer, depois de ouvir a companhia, con-
cessão de ramaes para u o particular, partindo das estações ou de
qualquer ponto da linha concedida, sem que fi companhia tenha direito
a qualquer illdemni aç<'io, salvo se houver augmento eventual de
despeza de conservação.
Todas as obl'a definitiva ou provisOl'ias necessarias para obter,
neste caso, a segurança do trafego, sel'ão feitas sem onus para a
companhia.
28. a Na época fixaua para terminação da concessão, a estrada de
ferro e suas dependencias d verão achar-se em bom estado de con er-
vação. Se no ultimo quinquennioda, conces ão acoDservação da estrada
for descurada, o goveroo terá o direito de contlscal' a receita e em-
pregaI-a uaqueILe serviço.
29." O governo poderá desapropriaL' a estrada e o ramal de que
faz objecto a presente conces'ãl', depois de 10 nnD03:
Lo'Dontro do pr,\zo da ga.r<l.ntia de juros, pagando um capital,
em dinheiro ou titulos da divida publica ao juro da garantia, igual á
somma "arao tida; .
2.° Depois do pl'azo de 20 annos de garantia, pagando o capital
conforme o § lo, corre pondeDte á média da renda liquida do ultimo
quinqueDnio j
3. ° e, porém, a companhia de istir da garan tia de juros, 6 po-
dorá ser feito o re gate em qualquer tempo, na fórma do § 2°.
Fica entendido que a presente clausula só é applicavel nos casos
ordinarios, e que Dão abroga o dil'eito de dosapropriação pOl' utilidade
publica, que tem o Estado.
30." A companhia não poderl~ alienar a estrada ou parte desta
sem pl'évia autorisnção do governo.
Pouera, mediante conseo timento do govel'llo, arl'endar a estrada e
o I!laterial fixo a outra companhia ou empreza, á qual passara a pro-
prIedade do material rodante e os direito e obrigações das presentes
clausulas refereDte ao custeio da e trada.
31." A companhia obriga-se a não possuir escravos e a não em-
pregar nos diver o erviços da e trada senão pessoas livres •
. 32.~ No caso de desaccôrdo enlre o governo e a companhia, sobre
a LOtellIgencia das presentes clausula, esta será decidida por arbitros
nomeados, dou pelo governo e dous pela companhia.
Servira. de desempatador a secção dos negocios do imperio do
con elbo de Estado.
33." E' concedida á companhia Mogyana, em virtude do mencio-
nado decreto legislativo D. 3139 de 21 de outubro do anno proximo
passado, a garantia do Estado dos jUl'OS de 6 % ao anno pelo prazo de
20 anoos, sobre o capital que mI' fixado e reconhecido pelo governo
como neces ario e sufflcien te para a construcção de todas as obras do
prolonl5~n::ento e ramal que fazem objecto dGl. presente CODces ão, para
a acqUlSlçao do mateL'ial tlxo e rodante e outros, linha telegraphica,
~o.mpra det9rrenos, indemnisaç"io de bemfeitorias e quae quer despezas
elta. antes e depois cle começa.dos os trabalhos de construcçào dos
344 DECRET08

referidos prolonga.mentos e ramal até á sua conclusão e lI.cceitação


definitiva e serem eUes abertos ao trafego publico.
§ 1. o O capital fixo mencionado nesta clausula não podera exceder
o maximo de 7.000:000 , e será determinado a vi ta. do orçamento fun-
dado nos planos e mais desenhos de caracter gemI, ducumentos e re-
quisitos necessarios á execução de todos os traballlOs, quer digam re·
speito ao leito da estrada, quer as suas obras de arte e edificios de qnal-
quer natUl'eza, ou se refiram ao material fixo o rodante desta, e ii. sua
linha telegraphica.
Todos estes planos e mais dasen bos, documentos e requisi tos, uma
vez definitivamente approvados, não poderão ser alterados no todo ou
em parte sem prévin. autorisação do governo.
Os planos e mai desenhos de detalhe necessarios á construcçfio das
obras de arte, taes como: pontes, viaductos, pontilhões, boeiros, tuneis,
ou os de qualquer edificio da estrada de ferro, bem como os necessarios
ao material fixo e rodante, serão ujei tos á approvação do fiscal por
parte do governo um mez antes de dar-se começo á obra, e se, tlndo
este prazo, não tiver a companhia solução do ti cal, quer approvando,
quer exigindo modificações, serão elles considerados como approvados.
No caso de serem exigidas modificações pelo fiscal do gove~no, a
companhia sera obrigada a fazei-as; e se o não fizer, será dedUZida do
capital garantido a somma gasta na obra executada sem a modificação
exigida.
§ 2. 0 Se alguma alteração fôr feita em um ou maior numero dos
ditos planos, desenhos, documen tos e requisitos já approvados {leio go-
verno, sem consentimento deste, a companhia perderá o direito iÍ. ga·
rantia dos juros sobre o capital que se tiver despendido n3- obra ex-
ecutada, segundo os planos, desenhos, documentos e mais requisitos
assim alterados.
Se, porém, a alteração fôL' feita com approvação do governo e delia
resultar economia na. execuç.ão da obra construido. segundo a. dita alte·
ração, explicar-se·ha a disposiÇc'io da clam;ula seguinte.
Fica expresso e entendido que em caso algum o Estado se obrigará
a pagar juros sobre quantias qlle não tenham sido despendidas com
obras e material da estrada (prolongamento e ramal) ou em serviços
que a esta interessarem direcLamente, a juizo do governo.
34.:." Todas as economias que por qualquer motivo se fizerem ~a
execuçao da estrada de ferro de que tl'ata esta conces ão, revertemo
em beneficio do Estado, dando logar a uma reducção corrdspondeote
no capital garantido.
35." Se, construída a estrada, se reconhecer, por exames a qu~
o governo mandará proceder, que o maximo do capital garantido f)1
excedido por causas imprevistas ou por emprego justificado do mesmo
capital, o governo concederá garantia de juros ao excedente, se para
isto estiver autorisado pela lei n. 2450, de 24 de setembro de 1873,
ou por outra que a. tenha substituido ou ampliado; no caso contr~­
rio, recommendara a concessão da nova garantia ao poder legIS-
lativo.
36." A garantia de juros far-se·ha etrectiva, livre de quaesquer
impostos, em semestres vencidos, nos dias 30 de junho e 31 de dezembro
de cada anno e pagos dentro do terceil'o mez depois de findo o semes'
tre, durante o prazo de vinte annos, pela seguinte forma:
§ 1. o Emquanto durar a cODstrucção das obl'as os juros de 7 0 /.
serão pagos sobre as quantias que tiverem sido antol'isadas pelo go·
verno, e recolhidas a um estabelecimento bancario, para serem empre-
gadas a medida que forem necessarias.
DECRETOS 345

As chamadas limitar-se-hão ás quantias exígicIas pela conBtrucção


das obras em cada anno. Para e se fim a companhia apresenta.rá ao
ministerio da agricultura, commercio e obl'as publicas, no Rio de Ja-
neiro, dous mezes autes do começo das obra, o seu respectivo orça-
mento, que sera fundado obre as mesmas ba es em que se fundou o
orçamento geral que regulou a garantia dos juros sobre o capital fixo.
DecOl'rido que seja o pl'imeit'o anno da entrada das chamadas. ces-
sal'ão o juros afé á conclu ão das obras, que deviam ser executadas
nesse anno. Construidas que sejam ella , continuará o pagamento dos
juros.
§ 2." Os juros paO'os pelo estabelecimento bancaria sobre as quan-
tias depositadas serão creditado á garantia do governo, e bem assim
quaesquer rendas eventuaes cobradas pelas companhias, como sejam:
taxa' de tralfsCerencia de acções, etc.
§ 3.° Nos capitaes levantados durante a construcÇc'to não será in-
cluido o cu to do material roL!::Ulte, nem o de machinas e apparelhos de
qualquer natul'eza. necessarios ao seu reparo e conservação, o qual só
seril lança.c1o em conta para garantia dos juros seis mezes antes de
serem o dito material, machina e apparelhos acima referidos empre-
gados no trafego da e trada.
§ 4. ° Entregue a estrada ou parte desta. ao trll.nsito publico, os
juros correspondentes ao respectivo capital serão pagos em presença
dos balanços de liquidação da receita. e despeza de custeio da
estrada, exhibidos pela companhia e devidamente examinados pelos
agentes do governo.
§ 5.° Além da quantia necessaria â construcção das obl'as em cada
anno, a que se reCere a parte 2" do § l° desta clausula, a companhia
poderá fazer uma chamada de capitaes no principio do primeiro anno,
~o yalor de 10 % do capital garantido, para attender ás despezas pre-
hmmares.
37." A presente concessão será considerada caduca, se os trabalhos
do prolong-aOlento não forem começados dentro do prazo de um anno,
a contar da data da. publicação no Dinrio Offici(ll, alvo caso de força
maior, julgada tal pelo governo e s6mente por elle.
Igualmente caducarão o privilegio, a garantia e mais Cavares de
que tratam as presen tes clausulas, se a construcção da obras fôr
interrompida por mais de trelJ meze , salvo da mesma arte o caso de
força maior, a juizo exclusivo do governo.
Se nos prazos f1xados não esti verem concl uidos todos os trabalhos
de construcção da estrada, e esta aberta ao trafego publico, a compa-
nhia pagará uma multa de 1 a 2 % por mez de demora sobre as
quantias despendidas pelo governo com a garantia até eSEa data.
E ~e, passados 12 mezes além do pI'azo acima fixado, não ÜCH,rem
conclUldos todos os trabalhos acima referidos e não estiver a estrada
aberta .ao trafego publico, ficarão tambem caducos o privilegio, a
g~ranlla e mais favores jil. mencionados, salvo caso de força maior,
80 pelo governo como ta.l reconhecido.
38." As de pezas de custeio da estrada comprehendem as que se
fizerem com o trafego de passageiros, de mercadorias, com reparos e
cons~rvação do material rodan te, offlcinas, estações e todas as depen-
denclaB da via-ferrea, taes como armazens, omcinas, depo itos de
qualquer natureza, do leito da estrada e todas as obras de arte a ella
pertencen tes .
. ?9. n A cO~1panhia obriga-SE! ainda a exhibir, sempre que lhe forem
eXlg.ldos, os hvros de receita e despeza do custeio da ostrn.da e seu
mOV1mento, e prestar todos os esclarecimentos e informações que lhe
346 DECRETOS

forem reclamauos pelo governo em relação ao trafego da mesma


estrada ou pelo presiúente da provincia, pli'los fiscaes por parte do
mesmo governo ou por quaesquer agentes deste competentemente
autorisados, e bem a sim a entregar semestralmente aos supraditos
fiscaes ou ao pre idente da provincia um relataria circumstanciado do
estado dos trabalhos em construcção e da estatistica do trafego, abran-
gendo as despezas do custeio convenientemen te especificadas e o peso,
volume, natureza e qualidade das mercadorias que transportar, com
declaração das distancias médias por ellas percorridas, da receita de
cada uma das estações. e da estatistica de passageiros. sendo estes
devidamente classificados, podendo o governo, quando o entender con-
veniente, indicur modelos para as informações que a companhia tem de
prestar-lhe regularmen te.
A llcceitar como defini ti va e sem recurso a decisão do governo
sobre questões que se suscitarem relativamente ao uso reciproco das
estradas de ferro que lhe pertencerem ou a outra emproza. ficando
entendido que qualquer accordo que celebrar não prejudicará o direito
do governo ao exama das. estipulações que efi'ectual' e á modificação
destas, se entender que ão olIen ivas ao intoresse do Estado.
A submetter á approvação do governo untes do começo do trafego
o quadro dos seus empregados e a tabella dos respectivos vencimentos,
dependendo igualmente qualquer alteração posterior de autorisação e
approvação do mesmo governo.
40. a Logo que os di videndos excederem a 8 0/., o excedente sera
repartido igualmente entre o governo e a companhia, cessando essa
divisã.o logo que forem embolsados ao Estado os juros por este pag-os.
41.' Se os oapitaes da companbia forem levantados em paizes
estrangeiros, regulará o cambio ue 27 dinheiros por 1 para todas as
suas operações.
42." O;; prazos marcados ms presentes clausulas poderão ser pro-
rogados por causas de força maior, j ulgaLIas taes pelo governo, e
sómente por elle.
Nenhuma prorogação, porém, será ooncedida fóra do caso ante-
oedente, sem pr~ceder o pagamento de 1:000 de multa por mez de
prorogação requerida.
43." Pela inobservancia de qualquer das presentes olausulas e
.para a qual não se tenha comminado pena especial, poderá o governo
impor multas de 200$ até 5:000 ,e o dobro na reincidenciao .
44." Para garan til' a fiel execução do oontracto, a companhia deposl'
tará no thesouro nacional a quantia de 5:000$ em moeda corrente ou
titulas da <livida publica:
Fica entendido que, sendo a caução em moeua corrente, não vencera
juro algum.
45 oa Se decorridos os prazos fixados, não quizel' o governo pro-
rogai-os e declarar caduca a concessão, a companhia perdera, em bene-
ficio do Estado, a caução pre;;tada. Esta será. oompletada á medida quo
della forem ueduzidas as multas.
46 oa O con tracto sel'á assignado den tro de 60 dias, c:>Dtados da pu-
blioação das presentes clausulas, sob pena de caducar a concessão.
Palaciodo Rio de Janeiro, 17 de ftlvereiro de 1883.- Hemoique
cl'Avila.
DECRETOS 347

DECRETO N. 8896 - DE 24 DE FEVEREIRO DE 1883

Approva as instl'ucções regulamentares e tariras para o transporte de passa·


geiros e mercadorias pela eSlrada de ferro do Sobral, na provincia do
Ceará.

Hei por bem approvar as instrucções regulamentares e tarifas


para o transporte de passag-eiros e mercadorias pela e trada de ferro
do Sobral, na provincia do Ceará, que com este baixam, assignadas por
Henrique d'Avila, do meu conselho, senador do imperio, ministro .e
secretario de Estado dos neg-oeios da agricu \tum, çommercio e obras
publica, que assim o tenha entenuido e faça. executar. Palacio do
Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1883, 62° da iudependencia e do
imperio.

Com a rubrica de sua magestade o imperador.

Henriqu6 d'Avila.

Inlltrucções regulalD ntare.. e tiu'iCas para o transporte


de passageiros e rnel'cadOl'ios pela estl-adn de "erro
do l!lob,'al. a que se rere.' , o dec"eto n. 8896 dC"stn
.Iato.

TRASPORTE DE VIAJANTES

~rt. 1,0 Os viajantes paO'<H'ão por passagem simples, isto é, em um


senlldo, os pr'eços das tarifas 1 e 2, correspondentes a elas e de sua
passagem,
f\rt. 2.° Os preços dos bilhetes de ida e volta em la classe estão
deSIgnados na tarira 3. Esse bilhetes erão validos por 72 horas, con-
tadas da hora da partida do trem de ida até a hora da partida do trem
de volta, e só dão direito li. passagem nos trens ordinarios.
Art. 3. ° Para a volla, passando o prazo acima designado e só-
men.te ~urante as 72 horas segui nte , ainda servil'á o mesmo bilhete,
restltulOdo, porem, o viajante a diffel'ença do preço, isto é, conside-
rando·se como simples e sem abatimento a. viagem em cada sentido.
Art. 4.° Os bilhetes de ida e volta só ão valirlos para as estações
cu at~ a.s estaÇÕes nellF!S de ignada . Se o viajante ficar em qualquer
e~taçao 10 tel'mediaria, considerar· e-ha vencido o direito. ao resto da
viagem 110 sentido em que rôr ella feita. .
. Art._ 5." Os bilhetes simples con,ic!erar-se·hão vencidos, se o via-
Jante nao e1l'ectuaJ' a viagem no trem para. que fOl'em elles vendidos,
ou ce ficar em qualquer' estação anterior á desiguada como seu destino
nos mesmos bilhetes.
á Ar~ .. 6.° ~s menores de oito annos pagal'ão meia passag-em, ficando
U ad~I~lstraçao o direito de colloca.r dous em cada as ento destinado a
m VIaJante.
t !-rt. 7. ° As crianças meuores de tres annos conduzidas ao collo
erao passagem gratuita.
348 DECRETOS

Art. 8. 0 Os bilhetes só dão direito a passagem no trem, dia., classe


e até a estação nelles mencionada.
Art. 9. o Os pa ses serão oominaes e intransferi veis.
Art. 10. o O viajante sem bilhete, portador do bilhete não carimbado
pela administração ou que tenha carimbo de outro dia ou ll'em; o via-
jante encontrado em classe superior á designada em seu bilhete ali
portador de passe de outro lrem, pagara o preço de sua via.gem con·
tado do ponto de parlilla. do trem, se não estiver pt'ovada a. estação de
sua procedencia, ou provada esta o preço contado della, em qua.lquer
caso, sem se leva.r em conta o que ja houver pago.
Além disso, pagará mais como multtt 300 ou 200 réis, segundo fUr
encontrado em 1" ou 2" classe; e, no CflSO de dólo f1agt'aote, ficara mais
sujeito ás penas do art. 104 do regulamento geral de 26 de abril
de 1857.
Art. ll. o O viajante é obrigado:
§ 1.0 A não incommodar os seus companheiros de viagem.
§ 2. o A não damnificar os carros.
§ 3." A respeitar o presente regulamen to e o regulamento geral de
26 de abril de 1857.
§ 4. o A conservar-se duranie a viagem no intel'ior do carro que lhe
fôr destina'lo.
§ 5. 0 A apresentar ao empregado do trem o seu bilhete ou passe
sempre que lhe fur pedido.
§ 6. o A restituir ao empregado especialmenle encarregado desse
serviço o seu bilhete ou passe ao concluir sua viagem ou se fioar em
qualquer estação intermediaria.
Art. 12. o O viajante tem direito:
§ 1. o A ser transportado pelo trem e na classe e logar a que lhe
der direito o seu bilhete.
§ 2.° A reclamar providencias ao chefe do trem sempre que fôr
incommorlado pelos seus companheiros de viagem. .
§ 3. o A fazer transportar livra de frete uma bagagem até 50 kllo·
grammai!l, a qual será despachada e conduzida no carro de bagagem,
não podendo o mesmo viajante levar comsigo no carro de passageiros
senão uma maliulm necessaria de viagem, ou qualquel' embrulho com
objectos de uso e cujo volume não exceda ao de uma caixa COlTIITIum
de chapéo.
§ 4. 0 A pedir passagem durante a viagem, de 2n classe para a I',
pagando a ditrel'euça de pt'eço contado da estação em que se der n
passagem ou da. procedente, se essa muda.nça se etrectnar entre du~s
estações. . _
§ 5. o A fumar nos carros em q ue não llouver expressa deslgnaçao
de ser isso prohibido.
Art. 13. 0 Só aos agentes da força publica conduzindo presoS ou em
diligencia official será permittido levar comsigo armas de fogo caro
regadas ..
Art. 14. 0 Aos vIajantes em estado de embriaguez é vedada a perma·
nencia nas estações ou nos trens; devendo no pt'imeiro caso ser po~tos
fóra da estação e no segundo ser desembarcadas na primeira ~st;lÇao I
restituindo-se-lhes o preço de seu bilhete se não houverem aInda en-
cetado a viagem. .
Art. 15. 0 O preço dos bilhetes, ta.nto simples como de Ida e voltO~
será arrecadado sem excepção na estação de partiLla e no acto d
emissão do bi Ihete. . re.
Art. 16. o O passa.geiro que in Cri ngir as disposições do pres13Jlt~ do
guIamento e do regula,mento geral, e que, depois de advertenCUl,
DECR.ETOS 349

agente de estação ou. cl~efe de trem, persistir ~a infracção, será posto


fóra da estação, restttumdo-se·lhe o vitlor do bilhete que houver com·
prado se não houver aiuda encetado a viagem.
S~ porém, a infracção fôr commettida durante a viagem, e para
ella nã~ houver pena ou multa espacial declarada uos outros artigos
deste regulameuto, incorrerá o viajaute na multa da 5.'$ a 25$000.
Art, 17. o O viajante que durante a via~em incorrer em multa e
não a quizer pagar, será pelo chefe do trem entregue ao agente da
estação mais proxima, afim de remettel-o á autoridade policial, de con-
formidade com o regulamento geral de 26 de abril de 1857.
Art. 18. 0 A meia passagem só dá direito ao transporte gratuito de
ba"agem até melade da correspondente a uma passagem inteira.
o Os viajantes com passe terão direito ao transporte gratulto de ba·
gag'em até o maximo fixado para os de passagem inteira pil.ga.
Art. 19. 0 A bagag~m de que tratam os dous precedentes artigos
fica sujeita ás mesmas con'Íições que a dos viajantes de passagem
inteira paga.
Ar!. 20. 0 A venda dos bilhetes naS estações principiará 30 minutos
ecessará 5 minutos antes da partida do trem.
Art, 21. o Nas estações terminaes, os viajantes só poderão entrar
nos carros depois do toque da sineta, o qual terá logar 10 minutos
antes da partida cio trem.
Art. 22." Os doentes que viaja.rem deitados e os alienados devem
ser acompanhados por pe soas que os vio-iem e cuidem delles. Serão
com aql1ellas pessoas transportados em carros separados, pedidos com
anlecedencia de 24 horas, e pagando-se taxa dupta por passageiro,
nunca menos, porém, da metade do preço correspondente á lotação do
carro. Não obstante aquelle prazo, a administração, sempre que lhe
for possivel, mas sem que a i 50 seja obrigada, entregará o carro
pedido no menor prazo que lhe permittir o serviço da estrada.
Ar!. 23. 0 Em caso algum o viajante alIectado de molestias reco-
nhecidamente contagiosas poderá. tomat' lagar nos carros destinados
aos demais viajantes. E' e viajante ficará. sujeito ás mesmas prescri-
pções, quanto a carro separado, prazo do pedido e preço, que os de
que trata o artigo precedente.
AEt. 24. 0 Os cadavEtres transportados em vagão de carga fechado
pagamo os preços da tarifa n. 2.
e rorem transportados em carros de passageiros de 1" ou
2' classe, ficarão sujeitos ao que estipula o art. 31.
Art. 25. o A estraàa póde conceder trens especiaes de viajantes
quando pedidos com antecedencia de 12 110l'8.S á e",tação do Camocim e
de 24 horas ás demais estações.
Opre,ço de um trem especial de viajantes, com um carro de I'" ou
7' ?l~se a vontade e um vagão fechado para bagagem, será calculado
(\ lazao de 2$ por kilometro, fazendo-se um abatimento de 25 %
quando a via~em fór de ida e volta.
I O preço de um trem especial de viajantes com um carro mixlo de
n' e 2" classe e bagagem, seri cllculado á razão de S~ por kilometro,
azeu do-se UII1 abatimento de 25 01 quando a viaaem f6r de ida e
volta. o l:l

Se esses trens forem pedidos com maior numero de carros e vagões


~a~a bagagem, o "preço dos carros será calculado pelas tarifa~ ns. 1,
, õe 4, applicada a lotação correspondente a esses carros e o dos
vag as excedentes pela tal'ira n. 11.
O fr.ete minimo de um trem especial é de 70$ para viagem em
um sentIdo e 105$ para viagem de iàu. e volta.
350 DEOR.ETOS

o freteé pago no acto da concessão.


Art. 26. 0 Os trens especiaes que, calculada a viagem ii. razão de
30 kilometros por hora ou por demora em caminho, quando i,so não
fór motivado pela estrada, não chegarem a estação de destino anlls
das 6 boras da tarde ou que tiverem de viajar, total ou parcialmente
entre 6 horas da tarde e 6 horas da manhã, custarão mais 20$ por
bora, çomprehendida entre as 6 da tarde e 6 da manhã.
Art. 27. 0 Os trens especiaes de iua e volta poderão ter lima de.
mora até duas hOl'as Da estação terminal de ida; além desse prazo, o
frete de tl'em augmentar-se-ha de 10$ por cada hora de demora. até
mais 10 horas além daquellas duas. Findo este segundo prazo, a es-
trada disporá do trem, perdendo o concessionario todo o direito ao
mesmo, salvo o caw de ajuste prévio para maior demora e sob a
mesma base de lO$ por hora, convindo á estrada.
Art. 28. 0 Os pedidos para trens especiaes serão feitos por escriplo
e assignados, indica,ndo-se o numero de carros de cada especie, a. es·
tação de partida e de chegada e o dia e hora da partida.
As concessões d(!sses trens serão tambem por escripto assignadas
pelo agente da estação, contendo as mesmas indicações, a hora da
partida e importancia do frete pago.
Art. 29. 0 Conceder-ae-hão gratuitamente 15 miuutos de demora
para a partida do trem da estação inicial, findos os quaes, cobrar-se·lIa
10$ por meia hora que exceder.
Se depois de duas horas de espera não se apresentarem as pessoas
para as lJuaes houver sido o trem fretado, considerar-se-ha este como
rejeitado e o concessionario só terá direito a receber metade do frete
pago.Igua1 d'IreI·to a rece ber me t a de do f ret e t era. o conceSSlOnarlO
. , se
até a hora marcada para a partida mandar aviso dispellsando o trem;
se, porém, o aviso fór feito seis ou mais boras antes da hora tlxada
para a partida, a restituição sera de dous terços do frete pago.
Art. 30. o Os trens especiaes não preferem á marcba e horario dos
trens da tabella, antes ficam dependentes do horario de teso
Art. 31. 0 A estrada podel'á conceder cal'ros e peciaes pal'a vi~­
jantes DOS tI'ens ordinarios, quando perlidos com antecedencia de seis
horas na estação de Camocim e de 24 a 48 horas nas demais es·
ta~~. .
O frete de ses carros será calculado pelas tarifas I, 2, 3 e 4 apph·
cadas ao numero de passageiros que os occuparem, não podendo,
porém, esse frete ser menor da metade do correspondente á lotaçãO
completa do carro pedido.
Se o carro fôr fretado por in teiro, far-se-ha um abatimeuto de 25',
no frete correspolltlente ti lotação completa.
AI't. 32. 0 O frete de carro especial deve ser pago no acto do ~e­
dido, e se ató á hora da partida do trem as pessoas para quem fala
carro fretado não houverem nelle tomarlo logar, perderá o conces-
sionario todo o direito á qualquer restituição, podendo, além disso, a
estrada dispôr do carro.
Igualmente, a nenhuma restituição terá o concessionario direito se
só em parte se utilizar dos 10ga1'es tomados.
O concessionario que, antes da partida do tl'em, avisar ao agente
da estação que dispen a o carro fretado, tel'á direito a rehaver metade
do frete pago. .
Os viajantes que de mais do que o numero declarado no pedido
forem pelo concessionario admittidos no carro fretaclo, pagarão suas
passagens como qualquer outro viajante. .
DECRETOS 35i

A disposições des e artigo quanto a pedidos, pagamento pt'evlO


do frete, restituição ou nân de parte do fl'ete, se applicam ao alugnel
de Cc'll'ros pariL doentes, alienados e cadaveres
Art. 33. 0 A administraç<'io poderá. qu .ndo o ,iulgar conveniente,
fretar vagõe pam pontos interme,liarios entre as estações. Esses
vagões ficarão, porém, sujeitos ao frete con tado da estação anterior, e
serão sempre conduzidos por trem de lastro.

Il

BAGAGE 's E ENCOMMENDAS

Art. 34. 0 A não ser o pequeno volume que o viajante tem direito
a levar no seu carro, toda a bagagem dos viajantes será desp'\chada e
seguirá polo mesmo trem que elle, elevendo para ís"o ser apresentada
a despacho entre 30 e 10 minutos antes da partida do trem.
As bagagens ficam sujeitas aos fl'etes da tarifa n. 4.
A estrada responde pel:1 bagagem de pachada, no caso de perda.
ou avaria; não é, porém, responsavel pelos objecto:; que o viajante
levar comsigo.
Art. 35. o Entende-3e por encommeudas pequenos volumes de carga,
fruta, peixe, lacticinios e outros generos semelhantes, e apresentados
a Llespacho entre 40 e 10 minutos antes da, partida do trem.
Esses objectos ficam sujeitos á tarifa n. 4.
Art. 36. 0 Não serão acceitos como bagagem ou ellcommenda :
§ I. o Quaesql1er substancias de condl1cção perigosa.
§ 2. 0 Volumes de mais de um metro cubico ou pesando mais dd
150 k.ilogrammas.
§ 3. 0 Volumes cujo embarque ou desembarque demande grande
demora.
Art. 37. o Nenhum volume de bagagem, encommenda ou carga
poderá conter dinheil'o, papei de valor ou de importancia, ou objectos
preciosos.
Por conta e risco do viajante ou rel))ettente que infringir estH,
disposição COl'rem todos os riscos, e descoberta a infracção, ficará elle
sujeito ao pn,gamento do despacho, registro c frete correspondente ao
valor encontt'ado, e mai a uma multa de 50$000.
Esses objecto e vaiare serão expedidos e registrados de accordo
com as disposições em outro logar estabelecidas neste regulamen to .
.Art.. 38. 0 Quando o frete calculado da. bagagem ou encommenda
for IDferlOr a 200 réis. cobrar-se-ha esta quantia.
Art. 39. o A estrada não é obrigada a 3.ttentler ás reclamações por
avaria, troca ou falta de volumes de bagaaem ou encommendas quando
essas reclamações forem feitas depoi de 45 minutos da chegada do
trem ou depois de entregues os volumes.
Ârt. 40. 0 As bagagens e encommendas que não forem reclamadas
dentro do prazo de 45 minutos contados depois da chegada do trem,
ficam sujeitas a um imposto de estatlia na razão de 100 l'éis por 10 ki·
logrammas e por dia de tlemora.
Art. 41. o As baga"'eos e encommen las devem ser bem acondicio-
nadas e em volumes que não se prestem facilmente a ser violados .
. . Na falta dessa condição, o transporte se fará a inteiro risco do
vJaJaute ou remettente, e sem a menor responsabilidade da estrada, o
que se declarará no conhecimento do despacho.
352 DECRETOS

III

DINHEIRO, PAPEIS DE VALOR OU DE HúPORTANClA E OBJECTOS PRECIOSOS

Art. 42. 0 O dinheiro, papeis de valor ou de importanci;t e os ob-


jectos preciosos serão expedidos em volumes especiaes regislrados e
sob completa reSl)Onsabilidade da estrada.
Ar t. 43. o Pelo transporte desses volumes se cobrará o frete d;t
tarifa n. 4 e mais como registro uma taxa de 1/2 ~o do valor decla·
rado.
O minimo da, importancia cobrada por esse registro será de 1$000.
Esses objectos devem ser cuidadosamente pesados e sô serão ex-
pedidos em trens de viajantes ou mixtos.
Art. 44. 0 O dinheiro amoedado, asjoias, as pedras e outros metaes
preciosos devem estar acondici(\nados em saccos, caixas, ou barris.
Os saccos devem ser de panno forte, cosidos por dentro e perfeitos,
isto e, não dilacerados, nem remendados. A boca desse S,\CCOS será
fechada por meio de corda ou cordel inteiriço, e nô coberto com si·
netes em lacre ou chumbo, e as extremidades mantidas por sinete
igual e sobre uma ficha solta.
As caixas ou barris serão fortes e pregados ou arqueados com
solidez, não devendo apresentar indicio algum de abertura encoberta,
nem de fractura.
As caixas serão fortemente ligadas por meio de córdas inteiriças,
collocadas em cruz, com tantos sinetes em lacre ou chumbo, quantos
forem neceSl>a,rios para attestar tt inviolabilidade do volume.
Os barris serão amarrados com corda inteiriça collocada em cruz
passando sobre a. tampa e fundo e fixada com sinete em lacre ou
chumbo.
Art. 45. 0 O papel·moeda, as notas de banco, as apolices, as ac\ões
de companhias e outros papeis-v;.dores e de importa,ncia., devem ser
apresentados em SétCCOS ou ClÜXll,S, ou formar pacotes revestidas de
envoltorios intactos em papel ou panno encera,do, garantido com
cordel forte, posto em cruz o sinete em lacre nos nôs.
Todavia, esses objectos podem ser acceitos em envoItorios de pu.pel,
fechado com cinco sinetes em lacro, comta.nto que em relação á solidez
e acondicionamento esses volumes nn.da deixem a desejar.
Art. 46. 0 Os endereços devem ser directamente escriptos sobre
os volumes e não cosidos, collados ou pregados, afim de que não
possam encobrir vestigios de aberturu ou fractura; podem igualmente
ser escriptos sobre etiqueta pendente e presa ao volume por meio ue
cordel.
A declaração do valor será mencionada no endereço por axtenso.
As iniciaes, leD'enctas, armas, firmas sociaes ou nomes, dos esta·
btllecimentos, quando impressos nos succos, caixas, barris ou pacotes,
devem ser perfeitamente legiveis.
Os inetes feitos com moedas são formalmente prollibidos.
Art. 41. o As expedições desta especie devem ser apresentadas a
despacho e registro pelo menos uma hora antes da mal'cada para [1,
partida do trem sem o que não seguirão por elle.
Art. 48. 0 A responsabilidade da administração por esses objectos
consiste em entregaI-os sem o menor indicio de terem sido violados,
e havendo indicias de violação, indemnisar o que de menos se en-
contrar no conteudo em relação ao valor declarado para o despacho
e registro. .
DEORETOS 353

Art. 40. A nota. de expedição cleve, além das iniliçaçõe' ordi-


narias, conter dec\; ração do valor por exten o e soure lacre o sinete
iguat aos dos volumes.

IV

MEROADORIAS E CARGAS EM GERAL

Art, 50,0 As l1lercaiJorias e carRas em geral 'eguiJão ]Jelo pl'i-


meiro trem apropriado, cujll partida l'ôr po~teriol' ao despacho da lDer·
cadorj,t ou entrega do vagão carregado, de quatl'o ou mais 110ras
utei (6 da manhã ás 6 dll tarJe), o que não tira á admini tração o
direito de fazer seguir a mercadoria, etc., antes de esgotado aquelle
prazo minimo.
Art. 51,0 Ficam exceptuado dit precedente disposição:
§ 1.° Os generos que por ua naturez<l, a juizo da aJmini'tração,
não pudorem ser demor<ldos nas estações, os quae, sendo apre,en-
t.'\dos até uma hora anles da partida de cada trem mixto ou ue cargas,
neUe serão tran portado ,
§ 2. o A pol VOI'a, \'i triolo, agua-raz, phosphoros e em geral as sub-
tancias inftamlllaveis ou pel'ig-osa , pam a reme a das quaes a admi-
nistl'ação póde tle i"'nal' um lIia cedo eht semana e em v~ "'ões espe-
ciae., não podondo e ~e genel'os el' depositado na e. tação em com-
mum com outl'as mercadoria, c havendo para a sua apresentação e
embarque um prazo de dU~ls horas antes ela partida do referido
trem.
Sempre que o remelten te li vel' da ex pet1ir esses generos em
quantidltde que exija mais de mel..'1.de de lotação de um vagão, dcve!'iI.
avi ar no agente da estação com 12 bOl'us de antecedencia. '
Art. 52. 0 O trfln po!'t de armas será recu,ado sempre que o
govl:lrno assim o entender con veniente á segurança pulJlica. .
Art. 53." Nenhum volumo do üarga, mercadoria, lJagugem ou
enc0mmenda poderá conter materias inílamamveL, e as pe~soas que
fsconde!'em e~sas ma teri, s on não fizerem mençâo de sua existencia
nos volume que apresentarem a de'pacho ou com ig-o levarrm, incor-
rerão na multa do 50,' e ficarã.o sujeitas ii. I'espon ubilidafle judicütl, se
convier á admini tl',lção procecler contra alias, e empre qne houver
desastre Ou accidente motivado pai' e sas materias, fiCtll:do em qualquer
c,aso os volumes sujeitos il a pprehen,ão e a . Il.aterias inflamOlaveis umt i-
h adas.
Art. 54. 0 Feila a. men~ão cl que trata o artigo auteceuen te, devem
as materias intlammaveis ser immet1iatalI:entC:l reti!'udas dos volumes
e da estação, mesmo quanJo a isso formalmente se opponha o remel-
teu te ou viajan te,
,Art. 55: 0 A paula annexa clas. ilJca as mel'cadorias e cargas pelas
tarifas a cUJOS frete ficam ujei tas .
. Ar!. 56. 0 A tnrili\ n. 6 se applica lião ó ns mercJ.t1ol'ia c c:lrgas
d Ig"nad<ls ~la pan t n, como ta m liem nos genero e ol.jectos do i 1111'01 ta<,:<\o
ou fabncac;ao eSll'ang ir'u, não mencionados ou não pI' vi::;los tltt lIle nlit
pauta,
.' Art, 57,0 A larif.L n. 7 e api'lica não bÓ ÚS rnel'cnJOI'i s e C.tI'g,\6
de !.gna~as n:t paula, como tambem no;; generos e olJjectos de eXjJor-
taçao ou de t'abl'icação Uitcional, nü'o IllCIIClona.t1os (lU lião 1l1'cvisLOS n,
mesma paut,t.
E. H. 2
354 DECRETOS

Ar'L 58. 0 Nos fretes da tarif(\, n. 8 se fa.rá um abatimento de 20 0/.


quando a mobiliit fÓl' muito usada e de pouco valor.
Encbendo-se um vagão fechado com mobilia, pagar-se-ha o duplo
do frete da tarifa n. 12, ou pOl' vagão aberto com mobilia velha e
muito usada os fretes da. tarifas n. 11.
Art. 59. 0 No despacho de madeiril.s ob"ervar-se·ba o seguinte:
§ 1. 0 Madeira de comprimento até 3,30 metros sel.'á despachada
pela tarife. n. 12 e quando em peqnena quantidade pela tarifa n. lO.
§ 2. 0 Até 7 metros de comprimento despacha-se pelo peso de
nove toneladas (dous vagões), ou um vagão gl'ande, que corresponde
a dous vagões da tarifa.
§ 3. o Até 7 metros de comprimento despacha-se pelo peso de
131/2 toneladas ou tres vagões da tarifet.
§ 4. 0 De mais de 12 metros, só precedendo ajuste, e ficando livre
fi administração o direito de recusa. .
Arl. 60. 0 AS peças metallicas de tres metros a 3m ,5 de comprimento
ficam sujeitas a um au"'mento de 50"/0 nos fretes das respectivas
tarifas. Exceptuam-se trilhos, columnas, tubos e peças de traveja-
mento metallicas, as quaes só excedendo de sete metros de compl'imento
é que ficam sujeitas áquelle augmento.
Art. 61. 0 Não serão transpol'tados os volumes ou peças, cujas
pontas excedam em plano a caixa dos vagões destinados ao seu tran·
sporte, e em altura a altura de um vagão fechado.
Igualmente não serão transportadas as peças ou volumes do 4 1/2
toneladas, salvo se puderem ser carregados um um vagão grande e de
modo que o peso fique uniformemente distribuido em todo o compri.
mento do vagão e não exceda a lotação deste.
Arl. 62. o Considerar-se-ha e:ffectuada a recepção e entrega dos
generos quando deposi tados elles nns Iog-ares para isso destinados, e que
serão, conforme os mesmos géneros permittirem, a plataforma da
estação, o proprio vagão de transporte ou outro qualquer ponto junto
da estação que melhor commodo otl'ereça ao embarque e desembarque
da carga.
Art. 63. o A carga e descarg'a de tl'ilhos e seus accessorios, colum-
nas, travejamentos e Mnos de ferro, materias infiammaveis e merca-
dorias taxadas pelas tarifas 11, 12, 14, e 16 serão feitas pelo remettenta
ou destinatario.
Esse serviço poderá ser feito pelo pessoal da estrada, mediante
uma taxa addicional de 2$ pela carga e 1$500 pela descarga por va~o.
Art. 64. 0 Para qualquer estação onde não houver guindaste, a
admin!stração poderá recusar os volumes pesando mais de 800 kUo·
grammas.
Nas estações onde houver guindaste, poderá recusar os volumas
pesando mais do que a lotação do "'uindaste. . .
Em qualquer caso, os volumas de mais de troo metros cublcos 50
serão accditos IJrecedendo:tj uste e sendo possi velo transporte no mate·
rial da estrada.
Art. 65. 0 Para o carregamento e descarga dos objectos que o devam
ser por conta. do remettente ou destinatario, se permittirá a estes o
uso dos guindastes mediante uma taxa addicioual de 500 réis pOl' tone~
lada ou fmcção de tonelada, e sempre sob as vistas de um empregado
da estrada. Para cada caso, essa concessão fica dependente da conve-
niencia do serviço da eEtrada, não aproveitando ao remettente ou das'
tinatario para eximir-se da estadia ou armazenagem o facto de ser ella
negada ou reta.rdada. Os objectos descarregados com os g'uindastes
devem ser logo retirados l)elos destinatarios para que uão embaracem
nB:CUZTOS 355

a circulação, nem atravanquem o logar. 'emelhanfemente, os ohjectCls a


carregar POl' meio do guinda 'tes não podem ser llccumulado,; junto
destes, nem os vllgões eru que elles tlCV:11l1 ser car['eg<~dos demor..ttlos na
llohn impedindo o movimente e m~tnobras do,; treu:; e vagãe,.
Art. G5." O remettente ou destinatario l]uanJo llsar tlosguindastes
fica respousilvel peleIs av,~ria ' cau adas por impel'ic:ia ou imprudencia
de se U lJessoal.

A:oIThfAES

Art. 57. 0 O frete de animaes é t1xaio pelas tarird.s l:l, 14 e 15 e


os animaes da tariftl. 14 emlnrcado,; e desembarcados pelo pes,oal e á
custa. dos remettt!ntes ou de~tinatarios.
SeguÍl'ão em geral em trem rle carga ou mixtos quando nelles
houver logar e se o seu emblrqua não causar demora na partida
destes ultlmos trens.
Art. 68. o Os animaes deverão ser apresentados a despacho nos
logd.res apropriados parei. o ~eu embarque 15 mmutJs ante da partida
dos trens mixtos e uma bOl'a ó.ntes ria p Il'tida dos trens de carga.
Mt. 5\1. 0 Os animaes em quantidl1de pI slvel (je abatimento no
respectivü frete devem ser annunciados com anteclldencia de 24 horas;
não obstante, a e-traria o po1erá receber antes, sempre que fôr isso
passiveI.
Al't. 70. 0 Com excepção dos porcos, carneiros, cabras e cães em
numero não excedente a cinco, e as c'lpreil'as de gallinlJas, patos e
outra aves ou pequeno> animues, ~eJ'1io os animaes embarcados e
desembarcados pelu pe" oal do dono ou seus agentes.
P"ra e se embarque, quanrlo a expedição lôr de um ou mais va-
gões, se dar<\. um prazo de duas horas POI' vagão, contalias da entrega
do vagão findas as quaes, erá retirado o \'o."ão, não podendo nova-
mente er fornecido, senão parrando o l'emetteute uma indemnização
de 5 , por vagão.
Semelhantemente, para o desem11arqull se dara um prazo de meia
1Iol'a por vagão, Iind,}. a qual, sel'á elle de"carregado pelo pesso;),l d.l
estrada ou por jornaleiro , q ne para es 'e fim tomar na occasião, pa-
gando nessl'S ca os o de tinatario as despezas feita, .
Par;~ o embarque e de"emIJal'qu dtl animaes em pl'quena quanti-
dade, e dara o tempo sll'ictamente necessario procedendo a adml·
IlLstração a eFse serviç , 101' conta do dono ou destinatario, quando
venCido e~se tempo.
Art. 71. o O", cães só serão l'ecebillos amal'rados e amordaçados,
quando a,sim se tornar preci-o.
Art. 72." Na pxpetJiçõestle animaes por vagiío o embar_]ue deverá
se elfeJtuar durante a noite, se o trem liv"er de S:.Luir autes da 8 horas
da manhã do tlia seg-uinte.
Art. 73. 0 Os anlmae bt'avio .ó serão recebitlos quando bem e
seguramente eng,\iolaLlos.
Al't. 74. 0 tt allministração só responde pelos extra vios de animaes,
correndu os mais riscos p r conta do expeditor, sc\lvo culpa provada tlo
pessoal da estr",da.
356 DÉCltE1ÔS

VI

CARROS, ETC.

Art. 75. o Os carros, carroças, carrinhos de mão, vagões e lo-


comotivas desmontados Eão carregados e de~c1rregados por conta do
expedidor.
Para o embarque e desembarque se dara o tempo que fôr ra·
zoave!.
Art. 76. 0 Todo o carro ou carroça, vagões e locomotivas não recla·
mados no prazo de 24 horas, depois da chegada do trem pagará 500 réis
de estadia por dia excedente.

VIL

AR!IlAZENAGEM, ESTADIA, ETC.

Art. 77. o As mercadorias e cargas transportadas pela e tradl1


podem permanec~r nos armazens e depositos, livres de armazenagem
ou estadia, por 36 horas contadas da chegada do trem, quando diver·
samente não disponha este regulamento. Além de,se prazo e até
90 dias, ficam ellas sujeitas ás seguintes taxas de armazenagem ou
estadia applicadas a cada 10 kilogrammas :
10 réis pai' cada um dos 10 primeiros dias.
20» » » » »20 seguintes.
(0» » » » » 60 ultimas.
Pa sados os 90 dias proceder-se-ha de conformidade com os
arts. 63 e 65 do regulamento geral, qualquer que seja a natureza e
classe do genero depositado.
Os objectos de faci! deterioração, não sendo de prompto reclamados,
serão vendidos ante de se damnifical'em, pl'ocedendo a administraçiío,
depois de deduzir a importancia que fôr devida, como nos artigos acima
mencionanos do regulamento geral.
Os prazos marcados neste artigo não se referem ás matel'ias ill-
f1ammavei. ; estas ficam sujeitas ás disposições adiante fixadas.
Art. 78. 0 Para carga e despacho' das mercadorias, cujo carrega-
mento houver de ser feito pelo pessoal do remettente, e não havendo
disposição especial neste regulamen to, se concederá o prazo de 24 horas,'
findo o qual, perderá o remettente o que já houver pago, ficando a
estrada o direito de utilisar-se do vagão fretado.
Se, porém, depois de decorridas as 24 horas acima designadas, .0
remettente quizer utilisar-se do vagão, fará um deposito da quantl~
ele 50$, cOl'respondente a quatro dias, maximo da estadia do vagão a
sua disposição.
Findos os quatro dias, considerar-se·ha o vagão como não utilisado,
pel'clendo o remettente o frete pago e a quantia depositada.
Art. 79. o Para a descarga dos mesmos objectos de que trata
artigo precedente, se concederão os mesmos prazos, nas mesmas con-
°
dições e taxas mencionadas nesse artigo, não havendo disposição espa·
cial neste regulamento, fazendo, porém, a estrada. a descarga 'por
conta do destinatario e pelo que custar, quando passado o prazo maxJmo
de quatro dias, além das 24 horas concedidas livres, .
DECRETOS 357

Art. 80. 0 Para OS generos quo permanecerem fóra dos armazens,


por não carecerem de abrigo, e não havendo disposição em contrario
neste regulamento, nenhuma taxa se cobrara de armazenagem até 30
dias, e nenbuma responsabilidade por elles caberá á administração.
Passados o 30 dia, erão es es genero vendidos em leilão, na
porta da estação, e o seu producto po to á disposição de quem de di-
reito, depois de de conladas todas as despehas feitas.
Art. 81. 0 A entrega. das mercadorias, pagando frete por vagão,
sera feita dentro do vagão, e, se por affiuencia de serviço a adminis-
tração precisar do carro. poderá mandar fazer a descarga, cobrando·a
do consignatario, ele accordo com os preços neste regulamentos fixados,
independentemente da taxa de armazenagem.
Art. 82,0 As bagagens e encommendas que não torem reclamadas
até 45 minutos depois da cheaada do trem, ficam desde então sujeitas
a armazenagem, cuja taxa sera de 100 réis por 10 kilogrammas e por
dia,
Art. 83, o Na determinação de qualquer prazo para a cobrança de
armazenagem, estadia, etc., ~erão contado os dias santificados e
feri,ados, salvo o que se seguir á recepção; sendo esta feita na
vespera.
Art. 84. 0 As mercadorias, bagagens, encommendas e cargas
em gera'!. que forem deixadas nas e tações sem despacho, ficarão sem
responsabilidade alguma da administração, porém desde então sujeitas
li armazenagem e mais prescripções do art. 77.
Art. 85. 0 00 vagões pedidos para cargas, etc., por vagão, quando
passadas as 24 hora não forem utilisados pelo concessionario. poderão
ser utiiisados pela admioistl'ação se de lIes precisar, sem embargo da
estadia até en tão.
Art. 86. 0 Vencido o prazo maximo da e tadia de qualquer objecto,
sera elle venrlido em leilão na porta da estação e o seu producto posto
ii. dispo ição de quem de direito, depois de descontadas as despezas e o
mais que se dever á estrada.

VllI

MODO DE EFFECTUAR os DE PACHOS E RECEBIMENTOS

Art. 87. 0 As mercadol'ias, bagagens. encommendas, animaes. vehi·


cnlos e.cargas de qualquer naturez', erão apresentaJas a despacbo
por melO de duas vias de notas de expedição, serviudo urna para a
conferencia, ca.lculo e arrecadação da receita, e a outra para acompa-
nhar o m~ni~esto da mercadoria, bagagem, etc. ao seu destino.
A prImeira via sera registrada no livro talão respectivo, do qun.l
se destacara o conhecimento do fl'ote p go ou a pagar para ser eutI'e-
gue ao remettente, depois do que . era enviada â contadoria, com
extracto dhwi do li vro talão de cada e tação j II. segunda via será
entregue ao destinatal'io em troca do conhecimento relativo ao mesmo
despil.cho.
Art. 88." Para o recebimento de bagagens, encommendas, frutas.
ave~ e o~tros pequenos animaes catJoeir a , e artigos semelhante, os
e crl,ptorlos de todas as es tações e tarão abertos uma hora an te~ da
RartId~l, do primeiro trem, e fechar-ss-hão 10 minutos antes da partida
40 Ult1000 trem.
358 DEORETOS

ArL 89. 0 Para o recebimento d Jl19rcadol'üls, cargas e animaes,


e-taráo os e~cri ptor'ios nbArt.O.:l em todas as estnções das 8 horas da
man hii ;\5 4 horas da tarrie, todos os tlias ut~i~.
. AI't. 91. o Nenhuma carga porler'à 'er recibida pelos empregados da
e tr,ld;1 se não vier acompallhada da re pctivas 1l0t,lS de exppdição j
devem ~er suLJstitnidas por uma imples guia tle remes a, a signarla
pelo agente da e tação de partida,
Art. 91. 0 A, mercadorias 'lUxada pelei tarifasns.lI e 12, as taxadas
pela tarifa n. 13 quando em quantidade aperior a 5, as taxadas pela
tal'if;L n. 14 quando em quantidade igualou surJerior a 20, as remessas
ri e ohjectoti que exija,m vagões grandes, as Jl1,lchinas de offlcinas e de
es tahelecimentos industriaes, devem ser nnuunciatlas no di[\, anterior
no do Jespacho. Essas mercadorlns não serão recolhidas debaixo de
colJertas, mas ficam sujeitas, quanto :i. armazenagem, ás mesmas
condições rlasoutl'ilS.
Art. 92. 0 As mercadorias o quaesquer objectr entreO'ues à estrada
. erã 'Confel'Í lo na e ·tação de partida e n~ de che<rada à medida que
forem sendo receLJidos; verificando-se as mal'ca , a qnfluti!Jl1de, a qua·
lidarle dos volunle~, ii uatul' ZfI. das mercadorias, o peso, o frete pago
ou a pngal' e as depezas flcces.:loria~.
A pe 'ugrm dos vaI umes snl,IflJettidos:1 despacho deve em gel'u.l ser
feita pelo ressoaI do remettente Oll do consignatnl'io, sob as "istns dos
el11pl'e~ados ela estl'arill.
Toda tleclaração [,ds[\, (lU insufficiellte sobre a natUl'eZil ou valol'
das mercadorias exp~tlidas dã. lagar á npplicar:ão de uma multa do la
":\ 50$, nlém rio pagamento do duplo da taxa da tarifa ria mercadoria
fraudada, podendo n. estrada detrr os vol umes que, por fa I as decla-
rações, estivel'em sujeitos á multa. Não sendo a rriulta. png:\ no
prazo de 10 d ias, a estratla procederá á vendt\ dos objectos detidos l
sem as formalidades judiciae~.
ArL 93. o Por despacho (excepto os de bagagem e encommell,lns
que serão gratuitos) cobl'aJ'á a estratla a tax I de 100 réis, 0'\ qual,
cst;'t. compl'eheorlido o valor oIas rlllfli:! notas de expetlição. que ,erão
entreg-ues ao rel1lettente p'lrit l·achel-as.
ArL 94. 0 Se, dapoi.; ele fdito o despacho de qualquer expeeliÇ<10 e
nntes de emb:\rcado, o I'emettente quizel' alteraI' a con ig'nação ou
retirar o oUjecto. a ildmillislmção aooulllU'á o desp'1Cho l'eito. recolhen-
do-se os documentos já entre!5ues ao I'emettente e restitnindo-se a este
o freto pago, menos fi. taxa do despacho.
Se o objecto jit estiver embarcado, se podera elar fi. a.Iteração de
CClnsignação, a menos que da descflrga não r.'sulte emLJaraço pa.l'll.
o sel'viço da o-trllCla" Sendo permittida. fi. descarga. seril. esta feita
fi, expensa rio I'emettente. o qual, além disso, tleverá indemnizuI' ll.
estrilda da despeza reita com o cal'l'egamento.
Em qunlquer caso. para q ue o ohjecto !liga viagem, torna-se
preciso novo despacho e, portanto, pngamento de nova taxa tle des'
nacho. Quando e t;-atn I' de mercadorias despachadas por vagã~ a,
depois ue l:l .. r este posto ã. disposir:ão do remettente, elle quizBr retirar
a mercadoria, flcal'ú mais sujeita, fi pag<lr a indemnização d: 10 Vor
vagão ainda qne não tenha prJl1cipiadú a carl'egal-o; e já estando o
vagão cal'regarlo entregue á estr.ld'l. só será isso permittirlo sendo
p05sivel e devendo e:Jl;ão o remettente descarregal-o em seis horas.
DECRETOS ;359

IX

ENTREGA

Art. 95. 0 A entrega de bagagens, encommendas, verduras, fructas,


aves e pequenos animaes em capoeira começará, o mais tardar, 15
minutos depois da chegada do trem e terminará á hora de fechar-se
a estação.
Art. !l6. o A entrega das mercadorias e todas as mais cargas em
geral, começará as 8 horas da manhã e terminará ás 4 horas da
tarde, todos os dias uteis. Nos domingos e dias santificados, e quando
houver amuencia de car~as, o serviço começará ás la horas da manhã
e terminará as 3 horas da tarde.
Art. 97. 0 O destinatario tem direito, antes de receber a sua mer-
cadoria, de examinar o estado externo dos volumes, não se permet-
tindo o exame do conteudo se o volume não apresentar indicio de
violação e avaria.
o caso rle avaria, o de tinatario só tem direito de recusar a
mercadoria quando esta estivei' de tal modo damnificada, que nenhum
valor commercial tenha, ou qnaudo o volume formar um todo tal
que a avaria de uma parte delle importe perJa de valor para o todo,
Sendo, porém, a. avaria parcial, deve elle retirar a marcadoria, depois
de avaliado o dumno causado.
Art. !la." Nos casos de demora de parte de uma expedição, o
de linatario não tem direito, sob pretexto de não e tal' ella completa,
de recusar-se a retirar a parte que hou ver chegado, salvo o ca o em
que a exepedição fraccionada constituir um todo tal que a falta da
uma das partes o deprecie ou inutili e.
Art. 99. o O transporle em retorno de todo objecto recusado pelo
deslinatario fica sujeito a todas as taxas de frete, despacho e depezas
accesBorias.
Art. 100. 0 Se antes de feita a entrega da mercadoria ao destina-
~ar!o se verificar que o [rete cobrado na e:stação de procedencia ou
JDdl~do para ser cobrado na de chegada, é inferior ao realmente
deVIdo, ou que se deixou de cobrar ou indicar para se cobrar
alguma taxa devida, a administração póde reter a mercadoria. até
que o remettente ou de tinatario satisfaça o que fÔr devido.
Semelhantemente se restituira ao remettente a importancia dos
erros que para mais se commetterem no calculo do frete e taXt1.
_Art. 101.· As mercadorias, cargas, bagagens e encommendas só
serao entregues a vista do conhecimento em poder do destinatario, e
~o cll: o de perda de te documento o destinario, depoi rte provar sua
Identidade, póde passar um recibo, em vista do qual lhe será entregue
a mercadori~ ou volume despachado.

ACONDICrONAllJllNTO E MARCAS

. Art. 102. 0 Os volumes devem trazer marca ou endereço bem


I~glvel e, além disso, o nome da estação de destino e estar acondi-
Clooad(\B de modo a poderem resistir aos [choques ordinarios inhe-
rent8il ao transporte por estradas de ferro. .
350 DECHETOS

Art. 103.° Podera Eel' recusado o recebimento de qualquer merca-


doria por motivo de aüondiciomento :
§ I. o ~e a mercadoria e ti ver tão mal acondicionada dentro dos
envoltorios, que haja pl'obabilidade de uão chegar a seu destino sem
perda ou avat'ia.
§ 2. 0 Se, exiltindo a mercadoria um envoltorio qualquer para a
resguardar de perth ou a\Taria ou para evitar que damnifique onlm
mercadorias, rõr apre'entado em envoltorio. s
§ 3." Se no acto do recelJimento a mercadoria apresentai' indi-
cios de já eslar avariada.
A falta de acondicionamento ou mau acondicionamento poderá ser
reparada, pelo remettente no propt'io racin to tia estação, da ndo- o·lhe
para isso um prnzo de 24 horas, livre de armazfmagem, fllldo o qual,
permanecelldo ella na e tação, ficará sujeita á taxa de armazenagem;
em caso algum, porém, com re ponsabilid>!de da e trada.
A adm,ini tração devidamente autol'isada pelo remettente poLlerá
prover aos defeito de acondicionamento.
Art. 10·L" Me mo sem os requisitos ue perfeito aconLlicinamenlo,
podeJ'á a marcadoda ser expedid;t com declaração feit,t nos conheci·
mentos pelo emr'regado da estrada, de que segue sem responsabilidade
da administrnção, se com isso concordar o remettente on seu pl'eposto
e desde que não haja inconveniente para, as outl';'S cargas que no
mesmo vagão tenhão de ser ernbat'ladas.
Art. 105. 0 A':; bagagens e ene ommenclas se applicam touas as
precedentes disposições relativas ao aconclionaOlento.

XI

CONHECIMENTOS DE BAGAGEM, ENCOi\Il\lENDAS E NOTAS DE EXPEDIÇÃO

Art. 106. 0 Da bagagem ou encommenda de pachalla dar- e-ha ao


apresentante um conhecimento, no qual se declarará a estação de
partida e destino, o numel'o e peso dos volumes, o frete e um numero
de ordem.
Art. 107.° Tanto as notas de expedição que acompanham os mani-
festos de mercadorias, etc, como o conhecimento entregue ao remeto
tente, devem mencionar o numero de ordem, os nomes do remettenle
e do consignat" t'io, a marca e endereço dos volu.nes, snu. quantidade.
peso ou cubo, segundo o modo do despacho, o frete pago ou a pagar,
modo de acondicionamellto, natureza do conteudo, estação ele partiLla.
ededetino.
Essas inrlicações servem de ba e para o calculo do fl'ete, e mai
tarde para regular a indemnização no caso de perda, falt~ ou avaria.
Ar'L, 108. o Ca'la. nota con titue uma expedição e não póde conte~
senão o nome de um remeltente, de um de tinatario, e de uma so
estação de destll1o.
. AI·t. 109. 0 Os valores e os objectos segurados não pode~ ser me~­
clOuados nem na mesma nota, nem juntamente com objectos nao
segurados; para elles se fará nota especial.
Al't. ]l0.0 A nota' de expedição e quaesqner outros documentos
compl'obativos da receita da. estrada não devem apresentar rasura,
correcções ou entrelinhas. Os que estiverem nesse caso serão recU-
sados.
DECRETOS 301

XII

)rEDJÇ'Ão, CALCULO no FRETE T!J PAGAMENTO DAS TAXAS

Art. 111. 0 Quando as mel'c~d()rias forem em o-rande volume em


relação ao peso, medil··se-lm tamh m o volume e se e-te corre ponder
a mais de quatro decimetro cubicos POI' kilogramma, tomar-se-lJa
pal'a pe o do volume um numero de kilogrammns igual ii. quarta
llarte dos decimetro cubico achado .
Art. 11'2.° O fr te da madeil'a, em tOros, em p~ças e~quadl'ilhadils,
falquejada .. lavradas ou serl'adas em taboados ou dOl'mente~, calcu-
la· e pelo eu peso real.
I\l't. 113.° Quanrlo jà se conhecer o pe o da madeil'A, po ler- e·h~,
lln.ra novos tle.p, cllo" di pensaI' a pesadas, multiplicando aquelle
pc o pelo volume da madeira resulblllte da mulLiplicação da tres
dimen ões tomadn em decirnetro .
ArL 114.° O fl'ete de caibl'o, roliços, ripas, ripõe~, moirões e
estaca para cerc k, vara e lenha, culcula- e tomando pura pe o em
kilogrammas o numero resultante da multiplicação da tre dirnen ões
tio feixe tomadas em decimeLI'os e abrangendo as partes mais sali-
entes do me-mo feixe.
AI't. 115.° As medida do~ volumes do' objectos de pachados a vo-
lume, e1'ão empre as do parallelepipedo, que o abrdoo-er completa-
mente; d'onde re uUa que para os objectos que não forem rectilineo~ e de
seccção rectangular constante, o volume que se tem de tomar p ra o
calculo do frete é o da fig-um limitada por tilCes planas perp ndicu-
Inre entre i, abrangend.o completamente o ohjecto.
Art. 116.° O peso ele tijolo, tel!la<:, parallelepiperlos e outros artio-os
semelhantes a gr,lllel, cabula.-se na proporç1.o do peso de 10 dos de
maiores dimen,ões da expedição.
Art. 117.° O peso do carvão miner,1l, linhito, al'ehl, b.\rro e outros
artigos semellJau te , a granel, calcula-se na razão de 1.300 kilogram-
mas por metro cubico, e o do carvão ue madeira nu razão de 400 ki-
lo<>rammns por metro cubico.
Art. 118. 0 A medirlls Iineare serão tomadas em decimetros; toda
a fr'acçãode decimetro coutar- e-1m por um decimetro.
Art.o 119.° O frete a cobrl1r pelos objecto transportados pela es-
traria é calculado pelo ps 'o bruto do volume, eja qu li fÔt' o ,eu
conteudo.
Art. 121). o ,) calc.ulo do frete B da taxas accessoria a fracçõe
de 10 réis ~ão arredondadas rara \O ri3is. Neuhum frete ou taXt\ co-
brada será inferior a 20 réis, excepto, porem, a tltxa da despaJlO, a
de registro e a de seguro, para as quaes diversamente se preceitua
neste regulanemto.
As fracçõe de pe o ão contarias por 10 kilogrammas e as de
volume por 10 decimetros cubico '.
Assim, to lo o peso comprehendirlo entre \O kilogrammas será
c?ntado como 10 kilog'l'amma~, entre lO e 20 por 20, e as im por
dla~te_ Semelhantemente, todo o volume c mpr'ehendido entre O e 10
declmeLl'os cu bicos será contado como 10 decimeiros cubicos, entre 10
e 20 como 20, e as im seguidamente.
ll't. 121." O fl'eLe e todas as t'lxas são pagos n acto do despacho
ou ? aluguel de carro ou trem na estação em que se verificar o
servIço a que correspondem.
362 DECRETOS

A~ expedições, porém, de qualquer estação do interior para a de


Camocim podem ser feitas com fretes pagos e a pagar nesta. Se a
mercadoria fôr sujeita li prompta deterioração ou de valor insignifi-
cante, o frete é pago no acto do despacho.
Art. 122.° A impol'tancia das pa.sagens e do frete de bagagens
ellcommendas e animaes sera paga no acto da emissão dos bilhetes o~
do despacho.
Art. 123." As mercadorias depositadas nas estações para serem
expedidas, e cujos fretes não forem pagos, ficam sujeitas a armazena-
gem, mas sem responsabilidade da administração.

XIII

MA.TERIAS NOCIVAS ou PERIGOSAS

Art. 124." O tl'anspoéte da dynamite, da nitro-glycerina, do al-


e godão-polvora e dos fulminantes, de modo algum pôde ter lagar, salvo
quando expressamente destinados ás obI'as do prolongamento da
estrada.
Art. 125." O tra.n 'porte da polvora em grande quantidade póde ser
recusado nos casos de segurança publica, quando o governo assim o
entender.
Igual disposição se applica ás a.rmas de fogo e mais artigos bellicos.
Art. 126." A polvora e mais materiaes explosivos, os fogos de
artificio, o alcool, (I phospboro, o collodio, o ether, as essencias e
outras materias analogas não poJem ficar depositadas nas estações ou
armazens de deposito.
A1'1. 127." A atlministl'ação pôde fixar o dia em que devam ser
admittidas a despacbo e transportadas as materias nocivas ou pe-
rigosas,
Todavia as mechas chimicas (pbosphoros) que !le acharem nas con-
dições de envolto rio abaixo declaradas, e os pequenos pacotes, as
amostras em gel'aI, em quantidade não superior a cinco kilogrammas,
podem seL' expedidas todos os dias.
Art, 128." Os vaI umes con tendo substaocias venenosas. perig'osas,
expIosiveis e infiammaveis devem trazer no exterior indicação do seu
conteúdo, e são submettidos ás sf'guintes. condições de acondiciona-
mento:
l.a Polvora, estopim e outras substancias semelhantes - Em caixas
ou barris, hermeticamente fecbados e protegidos exteriormente por
envoltorio solido; .
2. a Fogos a1,ti(iciaes ~ Em caixas de taboas unidas e de um centl-
metro de espessura, pelo menos;
3. a Mechas chimicas (phosphoros) - Em caixas de taboas _bem
unidas e de um centimetro de espessura, pelo menos; arrumaçao DO
interior bem apertada;
4. a Espoletas, capsulas fulminantes, e carbo-azotina, cartuchos. de
retro-carga - Em bocetas ou saccos e tudo dentro de caixas bem uDldns
e de um centimetro de espessura, pelo menos;
5." Phosphoro, bromo, sulphureto de carbono - Em vasos de paredes
bem fortes e estanques, cheios d'agua e empalbados ;
6." Matm'ias causticas, inflammaveis e explosi'Veis - Em vasvS de
paredes bem fortes e estanques, empalhados e fechados em cestas e
caixões
DECRETOS 363

7. n Malerias venenosas - Em vasos fechados, empalhados e en-


caixotados.
Art. 129.° As substancias nocivas ou perigosas devem formar ex-
pedição a parte e fazem objecto de nota especial de expedição. Não
podem, além dis o, ser comprehenditlas em uma mesma remessa com
mercadoria ol'llinarias.

XIV

RESPONSABILIDADE

Art. ]30.° A admioi tração da estrada declina toda a responsabili-


dadepor perda, avaria, ou falta nos seguiote' casos;
§ 1.0 Quando pl'oviel'em tle ca o fortuito ou força maior.
§ 2.° Qua.ndo não tiverem sido verificado o" volume á chegada ua
mercadorht e antes da sua aCl:eilação ou retirada pelo tiestioatario.
§ 3.° Quando o envolt rios não apre"entarem exteriormente in-
dicio de violencia ou fl'Ur,tura. .
§ 4.° Quamlo torem ulteriores á recusa ao destinatario, do que se
lavrara auto.
§ 5.° Quando a mercadoria. rÓI', por sua natureza especial, susce-
ptivel de ofirer pertla ou a varia totn I nu parcial, como combu tão
e~pootanea, elfervescencia, ovaporação, vasamento, ferrugem, putl'e-
facr;.'io. etc.
§ 6.° QuancJo a mercatlori'l, por mau acondicionamento ou qualquer
d~reito obõervatlo pelos empl'egado' do despacho, houver ido, não
obstante, de-pachada a perlido do remettente, dechwando o empreç'arlo
na oota de expedição e no conhecimento: « Segue sem re 'ponsaoili-
dade da administração da e trada.»
Art. 131,0 A adnJini tração não I'e ponde pelo damnos resultantes
do perigo que o Lransporte Am caminhos de ferro ou demol'a da viagem
acarreta par,t os animaes vi vos.
Art. 132.° No caso de extravio e prova la f1, culpa dos empregados
da estrada, a inrl'lmniznção não poderà exce:.der a:
80~ para animaes de montaria;
50 ' paL'a boi , vaccas, etc. j
6,' para bezerros e vitellas;
4 ~al'a cnrneiro ,cabra e porcos;
2 ' para cãe~ acorrentados;
50U réis par,\ aves e pequenos animaes engaiolados.
Art. 133. o Quando 11 l1lPl'cadoria fóe acom punhada por pessoa en-
carregada de vigial-a, a admioi Lração não responde pelos damnos
resultante do perigo qlle a vigilancia tinha por fim evitar.
Art. 134.° A administração não 'e responsabilisa pelo damno que
da arrumação nos vagõe e armazens, carregamento e descarga, possa
resu Itar para a mobil ia não oncaixotac.1a.
A; ,?obiliu desencapada, somente encápada ou mesmo engradada,
s~gul1'a por conta e risco do remetLente, re pondendo a administração
somente por extravio.
~r:t. 135.° A arlmilli'tração não é responsavel pelo estrago da
fobll~a enc.aixotnda, louça, vidros, cryslaes, ou quaesquer objectos
rage~s enCc'l.JXotado ou embul'I'icados, deslle que entreg-ue os volume
em s.!guaes de terem sido violados ou de terem soffrido choque ou
pressao que podesse damnificar o conteúdo. .
354 DECRETOS

Al't. 136.° Quando o carregamento e a descarga. forem feitos pelo


remettente ou pelo destinatario, a administraçã,o não responde pelos
riscos ou perdas resultantes daquellas operações ou de suas conse-
quencias.
Art. 137.° Quando a mercadoria rõr por sua natnreza sllsceptivel
de sotrrel', por influencia atmospherica ou qualquer outl'a causa inde.
-pendente do erviçú da estrada, quebra em peso ou medida, a adminis-
tração não responde pela differença em peso ou meuida.
Art. 138. ° Quando o carreg-amento fÔt' feito pEllo remettenle, li
administração não responde pelo numero de volume:; indicados na nota
de expediçã,o.
Art. 139. ° A administração não responele pelo numero de volumes
de bagagem ou encomend,t .
Art. 140.° Salvas as prescripções dos artigos anteriores, ou outras
disposições expressas ne te regulamento e no regulamento g-eral, a
administração se re pon abilisa pelos objectos que lhe forem confiados,
para 'el'em transportados ou ficarem depo itados nos armazens da
estrada. .
Essa responsabilidade começa do momento do pa~amento do frele
e recepção elo genero, e termina no aclo da entrega 00 mesmo genera
ao dislinalario ou a seu correspondente ou preposto.

xv
SEGURO E INDEM.NISAÇÃO

Al't. 141.° Os remettentese os viajantes tem a faculdade de segurar


na propria estl'acla a sua fazenda, declal'ando no acto do despacho o
vn.lol' segundo o qual querem ser indemnisados em caso de perda ou
aval'ia, não excedemlo ue 1:000 000.
Nesse caso cobrar-se-ba, além do frete e mais t>J.xas, uma tn.xa de
seguro de 2 % sobre o valol' declarado. O minimo da imoortancia dessa
taxa sera. de 1$000. -
A declaração do valor das mercadoria.s nas notas de ('lxpedição e
conhecimentos nenhuma sig-nificação terá, do do que não fôr paga a
taxa de seguro.
AI,t. 142.° Em caso de perda total se pagará ao segurado o va~or
intl'egral declarado; se, porém, a perda rÓl' parcial só tel'a ella dlrClto
a. uma quota propocional á perda elfeetiva.
Do mesmo modo, em caso de avaria, a indemnisação será paga
proporcionalmente li. importaneia da avaria verificada.
Em ca:;o algum a indemnisação póde exceder o damno realment~
l:oft"rido pelo segurado, em consequencia da pvrda ou avaria, e el'a
neste cnso reduzida a importancia do damno.
Art. 143.° Qua~lo aos objectos ou mercadorias não seguro, a
administraç..'io não é responsavel pela indemni.,ação senão até a Impor-
tancia de 500 réis P0l' kilo"r;amma de mereadol'ia e car'gas em gern.1 e
rle 1.' por kilogl'amrn't ue bagagem ou encommen la pel'dida ou ava-
riada, ,
No caso em que uma mel'cldol'ia, etc. desencaminhada fól' deP?lS
achada, a administl'ação affixará avisos na estação, e o destioatarl?,
terá, durante 15 dias, o direito de reclamar a entrega, de,endo res,li'
tuir 3/4 d,t indemnização que já lhe houver sido paga, A mercadorw,
etc. avariada fica pertencendo á estrada.
DECRWTO"; 365

Art. 144.° Quando a mercatloria formar um todo t· 1 que a avararia


de uma parte a deprecie ou inutilise, a indemnisação a pagar será
calculmht por arbitramen to.
Art. 145.° As cau as de irrespon abilidade ou limitaç.."io de re-
sponsabilidade não podem ser invocadas peja adminisLração sese provar
dolo por paI te do seu pessoal. esse C;ISO as indemnizações a pagar
serão reguladas pelo coc1igo commel'cial.

XVI

ARBITRAMENTO

AI't. 146.° O arbitramento, nos casos em que por este regulamento


deva ter Jogar, será feito por dous arbitros e coibidos, um peja admi-
nistração e outro pela parte, salvo se ambml concordarem na e colha
de um um ó arbitl'o. Da decisão dos arbitras não haverá recurso.
At't. 147.° O arbitramento será reduzido a auto as ignadp pelos
arbitras, pelo agente da estação em que nelle se verificar e pela parLe
reclamante.
Art. 148.° A quantia aJ'bitraua para indemnisaçiio em caso algum
poderà exceder os limite acima fixado.'! neste regulamento para cada.
ca o de indemnisação. Sempre, p i', que o arbitramento exceder a esses
limite, a admini tração só pagilrã. até o' mesmos Jimites.
Art. 149.° Dispensa'~e o arbitramento empre que houver mutuo
accordo sobre o valor da indemnisação entre a admini tração e a
parLe, accordo que deve ser reduzido a auto as ignado pelo director da
estrada e pela pal·te reclamante, tendo a me ma validade de arbitra.-
mento.
Art. 150.° Recu ando- e a parte ao arbitramento, a administraÇ<'lo
requerera judicialmente um arbitramento que continuará. ujeito aos
mesmos limite e remoção das mercadol'ias para um deposito publico
ou a sua venda em leilão.
Art. J51.° A visLor'ia ou arbitramento amigavel deve ser feito
dentro das 48 horas depois da descarga; pas ado este prazo, ~ó pre-
valecerá a decisao da administração.
9 arbitramento judicial ~6 lerá Jogar e, proposto o amigavel pela
admInistração den tro das referidas J 1I0ras, fOr elle recusado pela
parte.
. _Art. 152.° Se o arbitras não chegarem a aceordo quanto a ava-
baçao uo prejuizo e a responsabilidade da ádministração, nomearão
elies um desempatador, que decidira por uma das duas opiniões.
Art. 153,0 Os arbitras tem por missão não só vistoriar e avaliar
o damno, mas tambem se houve culpa da arlministração desse dumno
ou se elJe é inherente á natureza. da mercadoria, ou se provém do
aconclicionamento da carga m d~accordo com o e&tabeJecido neste
regulamento.
. Se lôr reconhecido o mau acontlicionamento ou se o damno pro-
v~er _da propria natureza da mercadoria, nã.o tera Jogar a indem-
msnçao.
Se lbrem reconhecidas estas attenuantes em favor da adminis-
tra~~o, ao me~mo tempo que a culpa desta no facto que produziu o dam-
no so se pagará metade da indemnizaçã arbi trada.
Art. 154.° Aos arbitras se dara conhecimenLo deste regulamento.
DECRETOS

XVII
DEVERES DOS EMPREGADOS

Art. 155.° No desempenho de suas Cuncções os empregados tem


obrigação de tratar com u['baoic!ade todos os que tiverem negocias
com a estrada.
Art. 156.° Deverão dar aos viajantes, remettcntes e destinatarios
todas as infbrmaçõe que estes lhes pedirem e facilitarem quanto
fôr passiveI o cumprimento das formalidades a preenclJer.
D vem em caso de necessidade encher as notas de expedição.
Art. 157. ° Nenhum agente ou empregado poderá dar ao publico
documento que contenba rasura ou emenda por elle nfio resatvada,
Art. 158.° Todo o documento fornecido pe a estrada e que fôr
depois, por qualquer titulo, apresentado e se achar viciado, será
relirlo e o apresentante ou quem do vi ia se quizer utiliséLr ser'á
sujeito a u:-na multa d'3 50. a 100 J segundo a ~ravidade do caso,
a juizo do director daestrarla.
Nesse caso a entrega da mercadoria reclamada será sustada até
decisão do mesmo directol'.

XVlII
DISPOSIÇÕES GERUS

Art. 159.° Os ca:;os de embargos ou penhora em mercadorias e


outros objectos deposi tados ou entregues á estrada para serem trans·
portados e ainda não entregue' a seus destinatarios, serão regulados
pelo decreto n. 841, de 13 de outubro de 1851, no que estas forem
applicaveis.
Art. 160. o Os objectai! pen\10rados ou embargildos não podem
ser retirados da~ estações ou depositas da estra•.1a sem que esta seja
indemnisada do que lhe fÓr devido por frete, a['mazenagem e todas
aI'! mais despezas.
Art. 16l." Quando o embargo ou penhora recahir em generos de
faci! deterioração, nocivos ou perigosos, não poderão estes generos
ficar depositado nas estações.
Art. 162.° Os transportes por conta do governo geral ou dos
governos provinciaes ficam sujeitos ás mesma conrlições que os
transporte ordinal'ios.
Art. 163.° As cargas, e mercadorias, etc., que tiverem transporte
gratuito, ficam sujeitas ao pagamel1to da~ taxas de despacbo, seguro,
registro 1 carregamento e descarga, armazenagem ou estadia e. a
todas as despezas. emtim, com exclusão unicamente do frete proprIa·
mente dito.
Exceptuam·se desta disposição as malas do correio e as mel'cn-
dorias, etc., pertencentes a estrada, devendo estas vil' sempre acom·
panhadas de um'\. guia de remessa da estação de procedencia.
Art. 164. <J A cobrança integral das taxas de despacho, se~uCo,
registro, armazenagem, estadia. e todas as mais despezas, menos o
frete propriament Ilito, t':lra lagar paI'a as mercadol'ias e quaesquer
objectos que tiverem trallsporte com abatimento em Vil'tude de te
regulamento ou de qualq uer con tracto ou concessão no qual se ache
esta.belecida a clausula. de abatimento de frete.
DECR.ETOS 367

Art. 165.° O involucro dos objectos, merca,dorias, etc. entra no


calculo do volume e do p so para pagamento dos fretes e mais taxas
e despezas.
Art. 166.° Em casos muito especiaes de legitimo impedimento do
remettente ou de tinatario, quando se prove não poderem elles encar-
regar a outrem de fazer as suas vezes, podera a estrada conceder
abatimento até 50 % sobre a taxa. rle armazenagem ou estadia.
Art. 167. 0 Todo remettente que precisar de vagões deverá pediL·os
com 24 horas de antecedellcia, ao chete de estação onde devam ser
embarcadas as cargas ou animaes.
A estrada não se obriga sempre a satisfazer o pedido dentro do
referido prazo, mas, se e forçará em tornar menor passiveI qualquer
demora alem desse prazo.
Esses pedidos não serão recebidos quando se tratar de vagões
que a estrada não pOSSU<l ou não estejam em estado de servir.
Art. 168. o As pessoas que estragarem os carros, estações 0\1
apparelhos da estrada serão respon"aveis pelo damno causado, e se
tOl' este intencional, proceder-se-ha judicialmente contra o delin-
quente.
Art. 169. 0 Os objectos não designados nas tarifas e pautas e
para os quaes não haja dispo'ição especial neste regulamento, ficam
sujeitos a tarifa correspondente aos previstos que com eUes tiverem
maior analogia.
Art. 170.° Nas e taçõesou paradas onde não houver desvio, poderá
a estl'adll. recusar o estacionamento de vagões para carga ou des-
carga.
Art. 171. 0 Os telegrammas serão acceitos em totlas as estações da
estrada, tanto nos dias uteis como nos tlias santificados e fe-
riados.
Al't. 172. 0 Os telegrammas dividem-se nas seguintes clas es que
representam a ordem da transmis ão:
I.a Telegl'amma urgente em serviço ela estrada.
2." Dito idem do governo gerai.
3. a Dito idem do goveruo provincial.
4. a Dito idem ordinal'io em serviço da estrada.
5.· Di to idem particular.
6. a Dito ordioario do governo geral.
7.· Dito idem do govel'Do provincial.
8." Dito idem das autoridades.
9." Dito iLlem particular.
Art. 173. o Os telegl'ammas devem:
§ l. o er escriptos pelo proprio expedidor, com tinta preta, e de
macIo que possam ser lidos facilmente lettr,\ por lettra.
. § 2. 0 ão conter abreviatura, raSUl'US, palavras emendadas ou
lOutilisadas.
§ 3. o Indicar o nome da estação de destino e o nome e residencia
do destinatario .
.Art. 174. 0 E'prohibidaa acceitação de qualquer telegramma con-
trarlO á lei, prejudiciae á segurança publica Oll offensivo á moral e
~oSdbous costumes, ou prej udicial a segurança e interesses da es-
ra a.
. f\rt. 175. o Só ao g-overllo ou á administração da estrada é per-
mltl1do o uso de ci l"ras ecretas.
Art. 176." Osteleg,rammas de mai de cvm palavras podem ser
recusados ou l'etardado' para se tl'ansmittirem outros mais breves,
embora apresen tados posteriormelJ te,
3ôS DECREl'OS

Ar!. 177,0 Muitos telegrammas de um mesmo expedidol" para I


mesmo destinatario ou diversos uestinatal'io., só podem ser acceilos
quando não houver OUtl'OS telegrammas a tl'ausmittír.
Ar!. 178. 0 A apresentação de telegramma certificat1a por um re-
cibo eutregue ao expedidor e que devera ser exhibiúo em caso de re·
clamação.
Art. 179." Nos casos ordinrwios, a transmi são dos telegrammas
será feita na ordem da SUlo apresentação, respeitando-se o que dispõe'
o art. 172.
Art. 180. o A estl'ada acceitará desp.1chos para se transmiltirem
cópias por outras linhas, preferindo as llOl1as do Estado, sal vo se o ex-
pedidor expressamente lIesignar outra.
Art. 181. 0 A aumini tração se reserva o direito de interromper
as commnnicações telegraphicas para o serviço particular, por tempo
indeterminado, no ca o em que o julgue conveniente, em vista de UI"
gencia do serviço da estrada ou elo governo .
. Art. 18:;>.0 O telegrn,mma antes de começaI' a ser trausmiltido
póde ser retirado restituindo-se ao communicante,a taxa com de coulo
de 10 % .
Principiada a transmissão, póde ella ser inte1'l'0mpida a pedido do
com::nunicante e retirado o telegl'amma; neste Cl\SO, porém, sem di·
reito á restituição lia taxa.
Art. 183. o Os telegl'ammas sel'i'io entregues ao destiualario na es-
tação do destino ou na ca ado de linatario, qnandoesta não di tal' mais
de um kilomelro da estação do destino, e meúiante pagamento da des-
peza C]ue se fizer, a estrada e encarregal'à de fazer cheg'lr o tele-
gramma, com a pos ivel brevidade, á casa do d~stinatario qutlndo esta
ficar além de um kilometro d<1 est:\ção do destino e nunC<1 a mais do
cinco kilomett'Os.
No caso de não ser encontrada com facilidade a pessoa to quem
são dil'igiJos, ficarão o:; telegrammas gUltrdados na e ti.l.ção do destino,
sem que haja direito rle exigir.se da estrl\d,o l'estituil;âo da taxa, ou
de ta e da despezas qUllndo o destinatal'io resida a mais de um kilo-
metro. ' ,
Pam as distancias além de cinco kilometros da e tação do destino;
setão os telegrammas enviados pelo correio, pura o que pDgará o com·
municante a taxa d 100 reis.
AI't. 184." o segredo lias telegrammas é ioviolave1. As unicas poso
soas que podem tomal' conhecimento delles ou re'1uerol' cópia, são o
pl'oprio que as assignou e aquelle a quem são dirigido .
A nota de -l'esel'vado- portanto, collocalla no telegramma enten·
de-se com o dest inatario.
Art. 185. 0 Na contagem das palavras oIJsel'var-se-büo as seguintes
regras:
§ l.~ Todo o que o communicante escrever eotI'a na contagem das
palavl':l . ,
§ 2. 0 Conta- e como uma qualquer palavra que não tenha mais de
lO lettras; o excedente é contado como outl'as tantas palavras quantos
fOI'em os grnpos de 10 lettras ou frucç'íode 10 leUra .
§3,o Toda a palavl'<t composta, escril,ta de modo quo fOl'me umn.
.6, como tal sera contada de cou('ormidade com o disposto
no pal'agrapho precedente; se. porém, fOl'em ('scriplas separadamel,l!e
as part es de que ella se com põe, ou mesmo reunidas por traço Je nulUO
serão contadas como outl'as tantas palavl':lS.
!'l 4," Todo caracter alpLtabetico ou numel'ico isolado, todlt lt Plt!<LVr:I
ou particula seguida de apostr'opha será coutada como um,o palavra,
D~CRETOS 369

§ 5.0 Os numeros em algarismos contam-se como tantas palavras


quantas forem as series segultlas de cinco algarismos que contiverem e
mais uma palavra pelo excedente.
6.0 Os numero por extenso serão contados pelo numero tie pa-
lavras realmente empregadas no despacho, P:lra. exprimil-as.
§ 7. ° AS viL'gulas, pon los e traços de divisão ou de união serão
contados como outros tantos algal'ismos.
§ 8.° Os sigoaesde acceotuação não são contados. "
§ 9.° Cada palavra sublinhada será contada como duas palavras.
Art. 186.° Entram na contagem das palavras: "
§ 1.°, A direcção, a assignatu ra, as indicações a respei to do modo de
remessa do telegramma ao destinatario, além de um kilometro da es-
taçio e reconllecimento da as ignatul'a quando revestida dessa for-
malidade.
§ 2. ° Os pedidos de repetição para conferencias, essa repetição e as
palavras - ?'esposta paga. . • . petlavl'as .
. 3.° ai! nomes proprios de pessoas, ciJatles, vi lias, praças, ruas,
etc., os titulas, sobrenomes, pal'ticulas e qualificações se contam como
hotas palavl'as quantas forem neces-arias para exprimil-as.
Art. 187.° Não serão taxados quaesquel' signaes ou palavras
accrescentadas pela estaçl0 remettente no interesse do serviço telegrt\-
phico.
Igualmente não serão taxados a data, llora da apresentação do
telegramma e lagar de procedencia senão quando o communicante
escrever na miouta e exigir a traosmi são.
Art. 188.° Cada telegramma até 20 paltwras, entre duas estaçõ3s
quaesquer, pagará 1$000.
O telegramma que tivel' mais de 20 palavras até 30, paga mai.>
metade da ta,xa. do telegramma simples, e assim seguidamente augmen-
tando-se metade da taxa simples pelo augmento de 10 ou menos de 10
palavras.
Art. 189.° Pagam taxa dupla o.> telegrammas:
§ 1.0 Que só serão acccitos quando o serviço da estrada exigir o
fuoccionamento do telegrapho.
I. ° Em lingua e tI'angeira.
§ 3.° Que hajam do ser repetidos !\ pedido do communicante.
§ 4. ° Os telegrammas urgen tes.
Art. 190. ° As redacções de jornaes, casas commerciaes e em prezas
que fizerem despeza mensal de mais de 100 terão direito á restituição
de 20 % das taxas que houveram pago no mez em que se der aquelle
excesso, o qual deve sel' provado com os recibos. "
. Art. 191." O mesmo telegramma dirigido pelo mesmo commu-
Dlca~te!l. mai~ de um destinatario pagará além da taxa da tarifa. para
um aestlOatarlO, mais metarle da mesma taxa por cada um dos des-
tioatal"ios.
A~·t. 192.° O mesmo telegramma dirigido a mais de uma eatação
pagara a taxa correspon·iente á cada uma destas.
Art. 193.° Todas as taxas, sem distiocção, serão pagas no acto da
apresentação do telegramma na estação de pltrtida.
Al't. 194.° O communicanto póde pagar de antemão a 1'e posta do
telegramma que apresentar, fixando o numero ele palavl'as.
R Neste caso a minuta do telegramma deve ter a declaração -
esp?sta paga para, • • • palavras, antei! da assignatura do c)m ~
mUDlcante.
Se a resposta contiver menor numero do palavras do que o desi-
gnado no telegramma, não se flWà restituição alguma.
E.H. ~
370 DECRETOS

Se a resposta contiver maior numero tle palavras, o excesso será


considerado como um novo telegramma, que dever~ ser pago pela
pessoa que o representar.
AI't. 195.° A resposta para ser transmittida deve ser apresentada
dentro de 48 horas que se seguirem á entrega do telegl'amma primiti~o
ao deslinatario. Passado esse prazo, ficará sujeito ao pagamento
da taxa.
Não se restituirá ao communicante o que liouver pago para are·
sposta, se esta deixar de ser apresentada ou o fôr pas~ado aquelle prno.
AI't. 196.° O telegramma pMe ficar na estação de de tino até que
o destinata rio o procure.
P<1ra a execução das disposições indicadas neste artigo e no art. 183,
deverá o communicaote f,1zer as respectivas declarações na minuta do
tclegramma, do seguinte modo:- Pela est1'ada, 'felo cm'reio, na estaçüo.
Na falta ele taes declarações, seri~ o telegramma ex ped ido pelo
correio.
Art. 197. ° Ao em pregado da estrada encarregallo da condncção do
telegramma ao domicilio do deBtinatario não é licito encarregar- e di\
resposta ou de outro telegramma. a transmittil', recebendo a taxa
respectiva.
Art. 198.° Na ausencia do destinatario, o telegrilmma será en·
tregue em sua casa a pessor\, de sua familia, empregado. cl'iudo ou
hospede, salvo se o commuuicante designar na minuta pessoa especial.
Art. 199.° O destinatario ou quem por elle receber o telegramma
deverá assignar o recibo.
Art. 200.° Os telegrammas que tiverem de ser procurados na estação
de destino serão entregues só ao deslinatario, ou a pessoa por elle com-
peten temon te autorisada.
Art. 201.° O pedido para que o telegramma expedido não seja
enviado ou eutregue ao destinalario, só póde ser feito pelo proprio
communicante e por novo telegramma, sujeito à taxa, que sel'à resti-
tuida se o pedido nã.o chegar a tempo de Bel' satisfeito.
Art. 202." O communicante tem direito à restituição da taxa que
houver paRo nos seguintes casos:
§ 1. o Quando o telcgramma não cheg-ar a seu desti no por qualquer
causa devida ao serviço do telegrapho.
§ 2.° Quando o telegramma enviado ao destinatario estiver alte-
rado a ponto de não satisfazer ao fim a que era destinado.
Art. 203.° Os telegrammas em lingua estrangeira de,em ser escriptos
com caracteres romanos.
Art. 204. o O communicante pólle pedir que a estação de destino
lhe dê aviso de ter recehido o telegramma transmittido. Por esse aviso
simples pagará elle 10 % da taxa de um telegramma simples.
Art. 205,0 Fica revogado o decreto n. 80ô3de 17 de abril de 1881
Palacio do Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1883. - Henrique
d'Avila.
Dt":C; ETOd 3: I •

PAUTA

N. tla tarifa
Abacaxis ou anaua7. .....•....••.••..•...•....•.... 10
Abanos de pai hn. .......•.................••........ 7
Abanos de pennas ou ldques ..•..................•• ()
Abelhas , , . 7
Aboborlls.........••....•......... f • • • • • • • • • • • • • • • • la
A.bsiuthio ...•........... , .......•................. 7
Açtfates e semelhantes . G
AÇlfcão . Ô
Acceõsol'ios úe tcUhos , . 12
Acido minel\les .......•.....................•..... li
Aço ...................••.•...........•..•.....•... 6
AeorJeons , , .........• , " ........•...•... 5
Aduélas ................•............•.•........•.. 10
Agua ordinaria " •..........•...... " . 10 a II
Agua-ra7. ..........................•.••........... 5
Aguas mClúicinae " .......•.... , , ., . G
Agui.ll'deute...............•..•...•..•.... , . 7
Alabastro bru to ..•............................•.•.. \)
Alab.lstro em obrJ. ....•........•....•............. 6
Alambiques a pertenças •••........•.•........•...• 9
Alcatrão ..............•. , ..•..•........•.•......•• 7
Alavanc.lS de ferro ou aço ..•............•....•..... 9
Alcalifas ......•.................•.........•.•.•... ()
Aleool .... '" .............•............•.......•... 5
Alrafa .......•......•....••..••.•..•..•........... 12
Algodão imprensado .•...•.................•....•... 7
Algodão não imprensado, em pluma ....•..•....... , . 6
Algodão em cn.roço ...•...•.... , ..•........ , ... , .... 9
Alho ...............•..•...... '" .. , .. " . " ....•... 7
Almofadas .••...•...........•.....•...........•.... 5
Almofarizes da metal, pedr.l ou madeira ..•....••.... (j
Alpiste ' ..........•......• , ..•.•... ' •... '9
Alumina .......•...................•..••........•. 6
Alnliade •...................•.............•....•.. ti
Amendoas em caro~o '. 7
Amendoim ......••..•.....••....•..•.•...•.....••..• 7
Amido .........•............•.......•.•....•.•.... 6
Ancoras vasias ...•... '" ..•..•.................... 8
Ancoretas idem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 8
An~ico em reõina, gomma ou folhas . 7
Alliagem ..............•..........••...........•.. 7
AniL " .. , .•....•... ' .. o •• ' ••••••••••••••• , 6
Animaes empalhados ou embalsamado o •••• , 5
ADlmaes ferozes, frete convencional.
An~maes peq nanas, engaiolados ...•.....•... o ••••••• 10
AOlillaes ....•....•.•.•.......... o ••••••••••••••••• 14
An~maes em eompartimen to separado ......•......•.. 13
AnlZ o •••••••••••••••••••••••••••• o ••• o ••••• 6
Apparalhos para axparieucia~de labol'atot.ios ........• (o)
App.lralhos .. " ... o •••••••• ~••••••••••••••••••••••• 6
372 DECRETÓS

N. da ~arlfa

Appal'olhoS telegraphicos ;. . . . . . . . . . 6
Arados........................................... 9
Arame de metal , . . . . •. . . . . . . . . . •. 6
Araruta........................................... 9
Arbustos ,. '" , " .. 9
Archotes vivos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Arcos de ferro ou madeira , ......•...... , . . 7
Ardosia................. 6
Areia ......•........ '" .. .•. •. . . . .•. . . . .. .. . • 12
A rg-illa . . • . •• . . . . •. . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Armações envernizadas ou com vidros para lojas..... 8 duplo
Armações para chapéos de sol " . . .. 6
Armações para igrejas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Armamento ,....... 6
Arreios........................................... 6
Arroz............................ 9
Artigos de folhas de Flandres não classificados...... 6
Artigos de luxo idem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Artigos de pacotilha idem •.... ;., . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Artigos de desenho................................ 5
Artigos de escriptorio............................. 6
Asphalto " ., . 7
Assucar bruto..................................... 9
Assucar refinado ou turbinado de 1" classe '..... 7
Avea...................... 12
Avelã... ....•..•.... 7
Aves empalhadas.................................. 5
Ay~s engaioladas e em capoeiras ..... ,..... .......• 10
Alplm................................ 10
Azeite doce ou outl'OS, em barril ou lata. . . . . . . . . . . . 7
Azeito doce ou outros em ganafães, garrafas, etc.... 6
Azei tonas. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Azulejos .•.... , . .. . . . .. . . . .•. . .. • . . . . ..... .. . . . . . . 7

Bacallláo " ' . g


Bacias de motal •....................•..•..•.•.... 6
Bagagem , ................• 4
Bacras de mamona ou de zimbro ...........•........ 7
Bahus vazios : 8
Balanças...•..........•........................... 6
Baldes de metal ou de madeira . 7
Balões o o • t •••••• ••••••••••••••••••••••••••••• 6
Bambinellas...... ....•........ . ..... .....•......... 6
Bambú •.•......•.•....... . .. .. .. ..•. . . .•. . .. . .. •. 12
Bananas .•.......... " .... " ......•..... , .. . .... ... 10
Bancos de metaL .......................•..•..... , 8
Bancos de madeira, não envernizados .
Bancos de louça . 6
Bangués e li teiras ..................•.............. 16
Banha de porco , ....•. 9
Barracas desal'madas ;................•.. ,., ....• 6
Bandejas I •••••••••• ••• , •• , I • , ••••• , ••••
6
DECRETOS 373
N. da tarifa
Banheiros....•. , •.....•.•..•...••............•.... 6
Barbante · ·· . 6
Barris e bar'ricas vasias . 8
Barriguda i~pr~nsada ...•.......•................• 7
Barriguda nao imprensada . 6
Barro........................................•.•.• 12
Barbatana........................................• 6
Barrotes de madeira ..............................• 12
Batatas alimen ticias ..............................• 9
Bebidas espirituosas não classificadas ............•..• 7
Beijús . 9
Bengalas " •....•......... " ......• 6
Berços de vime ou farro .••......•.......•..•....... 6
Be tas ..........................•....•....•.•..... 14
Bestas em compartimento separado ..••••.•...•....• 13
Betume ....•..•........•......•.•.••.....•.....•.• 12
Bezerros .................•...•..... ' ....•...•.•••• 15
Bilhar e bagatellas ....•.....•.....•........ '" ., ... 8 duplo
Biscoutes e bolachas .•......•...•...•..•••••..•.... 7
Boi (lEIS vazios .........•..................•....•..• 6
Bois e vaccas .....••.......•.........•............ 14
Bois e vaccas em compartimento separado •.......•• 13
Bolsas de viagem ..•.......•...•.........••...••••. 6
BOlObas pltra extracção de agua , '" . " • 7
Borracha...................•..•.•.... , .•.. " .. " .. 7
Botij3S vasias .....•......•..•••.................•. 7
Breu ......•....... '" .......••..•.............. " 6
Brides ordi narias •..........•........•.•.........•• 6
Brinquedos........•.......•.....•..•...••...... , •. 6
Brocha para pi ntal' e caiar ......................••. 6
Bronze em busto .............•...................•• 11
Bronze em objectos de arte . 5
Bronze em obra não ela siftcada . (}
Brunidores de caro ................................• 9
Burra de ferro ou de madeira chapeada de ferro . 6
Burros . 14
Burros em compartimen to separado ...............• 13
Bustos , , .....................• 5

o
Cabeçadas ou cabeções para animoes ........•....•.•• 6
Cabello ...........................................• 6
Cabello em obra .....•.......................... , .• 5
Cabos de arame, linho, canhamo, etc ......•...••..•• 7
Cabos de ferramenta, vassouras, etc '" .. 10
Cabras, carneiros, etc .•......•...•. ' , ..•.• 15
Cabriolets ..............•.•.................•..•••• 16
Caça morta .......•..........•.................•.. 9
gacau , . 7
C~~~~~~~~ (~iciê'~ '~~;~i~~~~'t~):""""" . 6

g:~:;~~~s ".. ~
,.,., •••.•.•. , .•..••••..•••.••.•.. ~ .••..•
'. 6
6
37 t DECRETQS

)i. da brif"
Cadinhos , , , . 6
Cfies ·.·.·.·················.········ . 15
Café , , . 7
Cail.>ros , , , . 12
Caixas ue guel'ra , . 5
Caixas vasias, de madeira '" .' . 8
Caixas vasiao, d'! folha ou papelão . G
Ci\ixilhos sem vidros , . 8
C<'lixilhos com vidr·o . 8 duplo
Caixões vasios .
Cal ~ · .. '" 12
Calçauo ' . Ü
Citldei ras . 9
Caldeirari.1 (artigos não classificados) . 6
Campllora ........•....................... , . 6
Camas de ferro , . 6
Canias uo madeira não envernizadas ...•............ 8
Camas de madeira envernizadas . 8 duplo
Canna de assucar . 12 O 10
Canua da India " . '" . 6
CanelJa em pó ou em casca . G
Cangalhas , .. , 9
Canóas (convencional).
Cimos de barro , . 12
Canos de met.'\l .......•................ , . II
Capachos . ti
Capim . 12
Capoeiras vasias . 8
Carangueijos , .......•........... 9
C~\rnaúba (cera de) . 7
Carne fl'esca , . a
C:\roe secca, salgada e de sol , '" . 9
Carneiros. , ......••............ '" , . 15
Caroços de algodão ..... , ..........•............... 12
Carl'inhos do mão ...............•...•.............. 7
Carroça.s . lO
Carl'oças desmouta'jas .......•.... ' .•............... 7
Carros de passeio, com duas rotlas . ](i
Cal'1'OS tle passeio, com quatl'o rodas '" . 16 m&is 50 %
Carros funebrcs ordinarios com quatro rodas . 16 mais 50 %
Carros e vagões para estrada de ferro, rebocados . 16
Carros e vagões para estrada de ferro, desmontados .. 7
Carvão animal ou vegetal .. , . II
Carvão mineral , , II
Cascalho ' '" .. , ., ' 12
Cascas de arvores...........•...................... 7
Casca de côco . 7
Castanha , , . 7
Cavallos e ogu~s , . 14
Cavallos e eguas em compartimento sep~rado.......• 13
Cilvel'namo para eml.>arrações . 12
Cebolas e cebolinhos , . 7
Ceoteio . ,.,7
Cer~ bruta ou velas . I

Cera em obras não classitlcarlas ...................• 5


DEIJREToS 375

N. da. tarifll.
Cel'omica (artigos communs não classificados) ... , . .. . 6
Ceramica (artig03 finos não classificados) .... , . . . . . . . 5
Cereaes não classificados , . . •• . . . . . . • 9
Cerveja , " ' •...•. '" ....•. 7
Cestos de junco, etc............................... 6
Cevada............................................ 7
Ceva1eil'.ls para mandioca.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . 9
Cevadinha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 7
Chá ,................ 7
Champagne " . . ...•. •..•. .. 7
Chapas de fel'ro ou zinco para cobertura... . . . . . . . . . 7
Chapas pa.ra fogão. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Chapéos de cabeça. ...•.......•...•... o' •• • • • • • • • • • • 6
Chapéos de sol. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . • . • . . . . 6
Chapelaria (artigos não clas3ificados) ......•.... , . . . • Q
Chap3leiras vasias. . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 8
Charutos , '" , .•.•. . .. . 6
Chifres em bruto................................... 7
Chlorureto de calcio. . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . 6
Chocolate. . . . . . . . . . . • . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . • • . • . . 7
Chouriços. . . . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • . . 7
Chumbo em bruto, de munição ou caça............. 7
Chumbo em obras (não classificado) .... " . . . . . . . . . . . ti
Cigarl'os.......................................... 6
Cimento , , 11
Cobre em bruto, velho ou em chapa , .•. 7
Coadores de mandioca ......•..............•..... " . 9
Cocos seccos ou verdes ..•........................-.. 10
Cofres de fe1'l'o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Coguac '" ..•.... '" o •••••• , •• o ••••• , ••• , • 7
Coke.............................................. 11
Colchões de palha, capim, etc. . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . •. 7
Colchões de tecido metallico......... . . . . . . . . . . . . . . . 6
CoIIa............................................. 7
Columnas de rel'ro fundido.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
CombusLi veis (não classificados).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Comiuho ,. ......... 7
Confeital'ia (a,rligos não elas ificados). . . . . . . . . . . . . . . 7
Conservas em bruto ou em vidro (nlto classificadas)... 7
CoquilllO. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Cordas divel'sas.. . . . . . . . •.. ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Cordas para instrumentos de musica................. 6
Corroame militar.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . li
Corl'ontes do ferro e de outros metaes............... 7
Cortiça em bruto.................................. 7
Cortiça em abril, não classitlcada... . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Couçoeiras . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Couros seecos ou salgados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Couros tl'abalhados ou envernizado~.. .. . . . . ..... G
Creosoto ,. . . . .. . . . 6
Crina veâetal ou animal. . . . . . . . . . . . . .. . • . . ... . ... . . 7
Cry tal o rocha bruto. . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 7
Cl'ystal em obra. . . . . . . • . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . • . . • . . 5
Cuhas para distillações, organhos, etc............... 9
Cubos, pinas o ralos para rodas. . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . 7
376 DECRETOS

N. da tarifa
Cutelarin (artigos não classific.:1.dos)................ . fi
Cuias........................... 9
Cylilldros ele ferro................................. 9

Diamantes '/, % ad 'Valarem e...................... 4


Dinheiro II, %, ad 'Valarem e..................... 4
Doces............................................. 7
Dormente~ '" . " , , . . . .. . .. .••..... ]2
pragas não classillcadas... . . . . •. . . . . . . ••. . . . . • . . . . . fi

Eixos ... , o ••• o ••••• " •••••• , ••• • ••••••••••••• II' II 7


Embira ....•. ,.•. , ....•.... , . 9
Encerados para me~a ou chão , ...........•.. , .. fi
Eocommendas .. , . , .............••..•..•........... 4
Enxadas " , '" , 9
Enxergas para aoimaes .•........•....... " . 7
Enxergões..... , ......•...... , .... , .••.......... , .• 7
Enxofre .. , .. ,. . .............•..•...... , . fi
Equipamento militar não classificado....•..... ' , . 6
El'vilhas . i
Escadas de mão ou' para armador (desmontadas)., .•• 8
Escadas para edificios (desmontadas)... , ., ... " .....• 8
Escaleres (convencional).
Escoria de metaes, .... , ...•...•...•••......•.•.... II
'Escova de qualquer eapecie " .....•.... , , , .. fi
Esmeril ......••••..•....•.•....•........•.•. , ..••. fi
Espadas, ........•....•...... , ...•.......•......... fi
Et:pargos ..•.... : ..................•........•..... 7
Especiarias não classificadas ....•......•.•...•.•.... 7
Espelhos ...............•.........•.•..... , .... " .• 5
Espermacete...•..•......••..•.. , ..............•..• fi
Espingardas .............•........•.....•.•........ fi
Espiritos não classificados ' . 7
Espoletas •...•...•.............. " , . 5
Esponjas ............••... , .....••..... , ...••.••.... fi
Essencias não classificadas, .... , ......•............. 5
Estacas para cerca ................• ' . ]2
Estampas em folha .....• , ....• , ..•.......•.•...... fi
Estampas em quadro, com ou sem vidro...........•. 5
Estanho em bruto , . II
Estanho em obra ou em folha não classificado. , ....•. 6
Estantes de ferro. , . , .. , , , , , .. , .. , , .. , . , , . 8
Estantes de madeira ordinaria , , . '" ., , . '" 8
,Estantes de madeira com vidro ou envernizadas ....• 8 duplo
E tatuas, , , , , ...•... , , ,. 5
Esteiras da India, " .. , , , . fi
Esteiras de tabúa e de cangalbas , ,. 9
Esterco .. , ..... , .....••...........•............ , .. ]2
DEORETOS 377

ela tal'ira
E tojos de instrumentos cirurgicos. Illatlierpaticos, etc. 5
Estopa em bruto.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . 6
Estopas em obra não classiflcada.. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . 6
E topim para. mina. • . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . 5

Fachina (varas de).. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .• . . . • . 12


FareIlo. . .•. . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . 12
Farinha de mandioca, milho, trigo e outras nutri-
tivas•..............•.............•....•... , . . • 9
Fi1.va ..•.......•...... ,........................... 9
Fazendas de algodão, linho, lã, seda, etc..... . . . . . . . fi
Fazendas divel'sas não classitlcadas................. fi
Fecbaduras, ferrolhos, dobradiças, trancas de ferro
..J mais ferragens para portas e janellas , 7
FelJao 9
Feltro.............•................' :... fi
Feno.... .. . . .. . .... ... .. .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . .. 12
Ferraduras para animaefl.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 7
Ferragens não classificadas. . . ..• . .. .... . . . . .•. . . . . . 7
Ferro guza.•....... , . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . II
Ferros tle engommar ....•...•....•..•............ '.' 7
Ferro velho não classitlcll.do........................ 11
Ferro velho em chapa, barra, arco ou verga.. .. . . ..• II
Ferro em barl'as ou vergas dobl'adas e em chapas,
cantoneiras, etc , .. ,................... 7
Ferramenta de carapina, ferreiro, mal'cineiro, cavou-
queiro. torneil'o, etc., não classificada.. . . . . . • . . 7
Ferro em obra não classificada.. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . 7
Fibras vegetaes para cordoaria.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Figos seccos. . . . . . . . . . . . . . .•. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Filtl'os de barro ou louça. . . .. . . . . . . .. . . .. fi
Fios de algodão, lã, linho ou seda.. . . . . . . . . . . . . •. . . . 6
Fios telegraphicos '.' " ,. . .••..•. 12
Flechas " ., " .• ' , .•.. '" •......•.. ,.. 10
Flôres artificiaes ...............•.....•.......•. ,.. 5
Flôres naturacs ..............•... ,................ 5
FlÔres de canna e outras para enchimento ,.... 9
Fogareiros. . . . . •. . . . . • . . . . . . . . . . • . • . . . . . . • . . . . . . . . 7
Fogões de ferro •.•...........• ,................... 7
Fogos artillciaes.................................. 5
Folhas, fiÔres e raizes medicinaes . . . . . .• . . . .. •••. . •. fi
Folhas de ferro ou de FIsndl'es..................... 7
Folles....•.. '. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Forjas portateis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . 9
Formas d i versas ,........ .................... 7
Formas para assncar...... . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . 8
~ormicida.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • • . . . • . . . . • . . . . . . . . • 5
Fornalhas e fornos de ferro........................ 7
ornalhas para engenhos........................... 9
Ferragens n-ao cIasaI'fi ca das ....••........•..•..•.... 7
Fou('e~.".,' t t.
•• , t ,. , I ,. """ I •• t ••••••••••••• I t' 7
378 DIl:CllETOS

N. da tarifa
Feutas fl'esc:ls ...........•...•.... " .•..... . . .•••. . lO
F ru tas seccas ou em doces. . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 7
Fubá 9
Fumo em folha e em rolo '" .. '" :... . . .. . 7

Gaiolas .. , ..•...•..........•...••...•............ 6
Gallinhas, etc . 10
Gamellas de páo , ..................•..... 8
Ganços, etc...•.......................•............ lO
Gaeraras vasias Ol'dinarias.....................•.... 7
Garrafas de cI'ystal ou vidro......•..... " , .. 5
Garrafões vasios .....................•.•.•......... 7
Gatos engaiolados .............•...•.......... ' .. " 10
Gaz-globo " . 5
Gazolina . ;)
Gelatinas , , ................•.••..... 7
Gel~f1s , ................•........ o ••••••• o •• 7
Oelo ......................•....................... 7
Genebra. ',' , , o •••••••• 7
Generos alimenticios de I" necessidade não classifi·
cados '" '" " ...............• ()
Generos de exportação, idem . 7
Generos de importação, idem ....•.............•..... 6
Gengibre•........•...........................•.... 7
Gesso .. 0 ••••••••••••••••••••••••••••••• • •••••••••• 7
Oigos vasios•.....................•..•••..•.•....... 8
Giz ...•........................................... 7
Globos de vidro ou louça , ..............• , .. 5
Globos geographicos .........•........ , .. o •••••••• , 5
Goiabada ou doce de·araçá, etc., do paiz . 7
Gomma arabica e outras não classificadas o •••••••••• 6
Gomma de mandioca e outeas do paiz . 9
Grade de ferro ou madeira (em partes) ..•...•... ' •.. 7
Granadas o ••••••••••••••••••••••••• 5
Graxa animaL '" ..............• 7
Gt'axa para calcado •..•.........•............. , .•.. 7
Grelhas de feero .....................•...•........ , 7
Grelhas pal'a engenhos ou loéomoti vas .............• 9
Guando fresco.. . .............•..•.•..•.....•..... 10
Guano .............••...........•.•......•..•.... , 11
Guarda·roupas, musicas, papeis, etc., sem vidros, oflli-
narios ...•..•..... , ...............•..........•... 8
Guarda·roupa, com vidros ou envernizado . 8 duplo
Guindastes .••........••.....................•..... 12

Harpas.....................•••..•.. ,.............. 5
Herva doce.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . 7
Herva mate.. . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
j:-Iervas medicinaes ~ oqlr\\s nã@ cl\lls~ificaq,\s. , . .. . . . (j
DECRETOS 3,9

N. da brifa
1Jortllliças frescas... .. . 10
Hortaliças em con erva........ . . ............. 7
.....
....
Imagens.. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . . 5
Impressos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fi
Incenso.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fi
lnbamc e outras raizes alimenticias.. .. .. . .. .. . . . .. . 9
Instrumentos agricolas não classificados.. " . . . . . .. .. 9
Instrumentos de engenharia, cirurgia, e outros seme-
lhantes .... '., . .. . .. . . ... . .. . . .. . .... . . . . . . ..... 5
Instrumentos do l11u;;ica, aplica e seus semelhantes,
não ela si ficados. . • . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Instrumentos pam. lavoura......................... 9
Ipecacuallha... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 6
Isoladores para telegrapho.......................... 12

Jacás vasios............•.. " . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 10


Jangadas (convencional).
Jardineiras.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fi
Jarro;; de louça, vidro, etc........................ 5
Jarros de barro .... , ....•........ ' ' ' ...... fi
laias '/, % ad valarem e.... .... .. . .. 4
Jumentos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . • . 14
Jumentos em compartimento sepnrado...••.. '" .. , . . 13
Junco da I nclia.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . •• . • . . . . fi
Junoo do paiz..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . .. . . 7

li

Kerozene. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Kiosq ue:i Lles.ml1:ldos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Kirs}h .....•............. , , . . . •. . 7

Lã em bruto ou em obras não classificadas.. . . . • . . . fi


Lacre.............................. fi
Ladrilho de marmore ou louça, azulejo............. 7
tadrilhos de b:l1'ro, ordinarios.. . •. . . . . .. . . . ... . . . . 12
J ages preparadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II
,ages brutas '" . .. . . . . . 12
L~mbrequins e en fei tes de madeira ou mAtaI pum
L edificios.............. 7
Larupeõe3 e lanternas sem vidros....... ....•....... fi
L'lmpeões e lal1ternc.s de yidros ou com vidros ... ,. . . 5
anchas (con veneional). .
380 DECRETOS

N. da tIIl'ifn
Lapides para sepulturas . 11
Latão em obras não classificadas . 6
Latão bruto .....•...•......... ·· .. , ....•....•...• 7
Lavatorios ordinarios e de ferro ..............•.•.. 8
Lavatorios envernizados . 8 duplo
Legumes frescos .............................•.••.. la
Legumes em conservas ....................•....... 7
Leite fresco ..............................•....•.... la
Leite condensado ou em conserva ..................• 7
Leitões " ...........•...... 15
Lenha .•........•..............................•..• 12
Lentilha.s . 7
Licores . 7
Limalha. de ferro ....••............•.•....•........ 7
Limas de aço .............•...••.. · •........•..•... 7
Linguas frescas, seccas ou salgadas ...•....•......... 9
Linguiças, salpicões, chouriços, etc . 7
Linhaça ......••........•... , , '" . 6
Linhas para costura ......•......................... 6
Liteiras•...............•...........•............... 16
Livros em branco ou impressos . 6
Lixa .•........•.•.....................••......•... 6
Locomotivas desmontadas ...•.•••......•..•....•.•. 7
Locomotívas rebocadas ....•...•••..••.••.. , ......•. II duplo
Lombo de porco fresco ........•........•...•.......• 9
Lombo de porco salgado •...•...•.................. 9
Lona ......................................•......• 6
Louça avulsa .........•..•......... , ,. 5
Louça em barricas, caixas ou gigos ...........••...• 6
Louça ordinaria. de barro do paiz ...••......•......• 7
Louza em lages ............•......................• 11
Louza para sepulturas (preparada) ..•.............. 11 duplo
Louza para escrever . 6
Lustres de vidros ou crystaes . 5
Lustres sem vidros ..............•.•••.....••.•.•.. 6

:M

Macacos ..•....•...•...........•......•......•.•.•. 7
Macarrão e outras massas alimentícias .•........•..• 7
Machados............•......•...••..•.•....••.•...• 7
Machinas de copiar cartas ....•..••..•...•...•.•••.• 6
Machinas aratorias ••.•..•...•..•.......•....•..•..• 9
Macbinas de costura.........•...• , •.....•.........• 6
Machinas photographicas ..••..............•........ 5
Macbinas de fazer farinha e seus pertences......•.... 9
Machinas de descaroçar algod5.o . 9
Machínas para fabricas de telhas e tijolo ...........•. 9
Machinas de imprimir .. 9
Machínas em geral destinadas á. lavoura e ao preparo
de seus productos .............••.....•••.•.... " • 9
Machinas para tecidos....•......•.•....•.......•... 9
Machinas não classificadas .....••..•.••..•..•.•...•• 6
DEORETOS 381

N. da tarifa
Mp,deira , .••..•...•.•..•• , •..•.•..••...•.•..• 12
Maizena •....•.•••..•..•......•.•.....•.....••..... 7
Malas vasias •. ' ...•...• " .........•..•...•.....•.•. 8
Mu.las de viagem vasias •.••.••.••..•.......•.•..•.• 8
Malhos para fCI'reiro o....••.••••. , • o o.. oo•. o• 7
Mamona em bagos .....•...••.. o•. o.•...••• oooo.. o• 9
Mandioca .•. o••..•... o. o•.• o••••• oo•.••••...•• o' o' 10
Mangarito ...........•.•.... ooo' o o. " • 10
Mangas de vidro o o o.. o.. o . 5
Manteiga ..•••..••.. o••...•••••...•.• '" o' .•••...•• 7
Mappas e manuscriptos....•. , .• o.. o... , ..•••....... 6
Mari cos ..•..... o o.•• o••.•.. o.• o•..... o..• 9
Marfim o. o.• o., oo.•• oo o••...........••••.•. 6
Marmore bruto .........•........• oo.•..•...• oo..•.. II
Marmore em obra não classificada •.•..•...........•• fi
Marquezas ol'dinarins ... o•.••• o•. o•••• o.•.. , .....•. 8
Marquezas envernizadas .......• o.••• oo.•......•..• 8 duplo
Marrecos o' o•...•...•...•• o•. oooo....•... o. o' ..• 9
Marroquim o.•. o.,' .......• ooo••.••. 6
Martelos, o. o..•.•••..........•• o..•. o. o.... o., • 7
Massas ali menUcias o•o. o. oo••.• o•.•••....••.••. 7
Matte ...•...•.. , o' . o o o......••..•• o.' .• 7
Materiaes de construcção, não classificados " .• 12
Materias explosi vaso .. o' o' o' o. o' o . 5
Medicamen tos não classificados•......... o•. o.. o.•... fi
Medidas divel'sas......• o... o.. o...•..•..•.. o•. o. o.• o 6
Mel de abelha•... o...•..•. o o.. o..•.. o' ..•.• 7
Mel de assueur em barris, gal'l'afões. etc ...•....•..• 7
Meninos de menos de 8 annos .•............•..••.... 1/2 passagem
Meninos de menos de 3 annos, ao collo o..• o.• Gratis.
Mesasordinarias de ferro ......•. o.•.......•....... o 8
Me:õUS envenizadas o o .. duplo
Milho..........................................••• 9
Mocho" ordinarios e de ferro. o' o...•.••...•. o' .•... 8
Mochos envernizados ... o....•. o•••....•.. ,. o.•. o••• 8 duplo
Mobilia ordinaria sem vidl'o .. 8
Mobilia ordinaria com vidl'OS, envernizada ou de vime 8 duplo
Modelos ..•• " •... , •• ooo•.. o. o. o•...••.•.. o., .•.. o' 5
Mo?u,.las para engenhos e p rtences •..• o•.••... o. o. o 9
Momhos para café. pimenta, tintas, etc o••...••••..• 7
Moinho para lavoul'l1 . 9
Moirões.....•.....•.••••..••........... o'" ••...••• 12
Moitões e cadernaes o o• o. o o. o' 7
Molas para. carros, vagões e locomotivas .• o. o" O" • 7
Molduras ••..•...• o.•. o•.•.•••.•• o...•..•••• o... o. o 5
M~ringues de barro. o•.•••.•• , •• o..•• o•••.••••.•••• 7
MoS .••. t, .•••••••••. , •.••• .•••..•.•••.••••. , ••• , ••
t 9

Naphta em latas encaixotada.s.... 5


NNl ~ptaIiua em latas, idem.'o ...• o•.••••.•• oo~ ••.••. o. 5
Ickel em obras não classificadas.................. 6
38 ~ DECRETOS

'. da Ladra
Nitt'atos , ,.,., , ·. G
Novilhos , , •. , ,", ,..... 14
Núzes , " , ,., .•.... " ,."..... 7

o
Obj-ectos preciosos, '/. oI o ad valarem e . 4
Objecto de cuidado ou pel'igo não classitlcad03 . 5
Objectos de luxo ou dl3 arte, idem , . 5
Objectos manu facturados, iddm . 6
Objectos de marcenat'ia ou carpintaria,." . 8
Objectos de si rgueiro " ,,, , , .. " G
Objectos e obr,ls de cl.belleireiro , , , •.. , . 6
Oleados , . , '" , ,. ' .. , .. , . 6
Oleo do amendoas doces , ,,. G
Oleo de linhaÇ-l em bll.rris ou latas , , . 7
Oleo de linhaça em garrafões, etc , . 6
Oleos de qualquer qualidade não cla~sificados . 6
Oratorios .. , , , , .. , ' . 5
Orgãos ,., .......•.. , ,. 8 duplo
OUl'inóes de louça., porcellana e ferro (encaixotados). G
Ornamentos de fel'ro, bronze, rullla, terra-cola, elc. 6
Ol'nameutos de igreja ....•.... , •..... '" ....•. , . 5
Ossos , , .............•.... '" , . 7
Ouro bmto ou em obra, '/,01 ad 'Valarem e . 4
Ostl'as fl'escas · ........•.....••...•.•.••..• 9
Ostras em conserva......• , •.•.....•....... " . 7
ovas ft'esc:\s, seccas ou salgadas . 9
Ovos , , . 10

Pacai,! vivas ,............ . . . . . . . . . . . . . . . 15


Padiolas : ,., , . 10
Paina ......•............................... ,...... G
Painço " .. '" ...• , .. . . . . . 6
Paios ..............................•...•.. " .,. . .. . 7
Palanquim desmontado ....... " .. o ,......... 8
Palhas de milbo, coqueiro ou palmeira o •••• , • ,. 10
Palbas do Chile e outras ele valol' semelhante, para
chapéos .... 0.' ••• ' . . . . . . . . . . . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • G
P,ll has de trIgo, canna e outras...... . . . . . . . . . . . . . . I I)
Palitos ....•......... , •..•.......... , . .. . . . . . .. . . • . 6
Pandeiros ,. ..•. 5
Panellas de cobre ou metal esmaltado. . . . .. .•.. . .. . 6
Panellas ordinarias, de ferro ou elo paiz, de qualquer
qualida·le , " ., ' , . . . . .. . . .. . 6
Panno do paiz de qualquer qualidade ,. , " .. , . 9
Pauno importado .......•............. , , .. ,..... 6
Pão, roscas, etc, , ...•........ , ..•.....• , , .. , , . 9
Páos para tamancos ' .•. , . , , '. 10
Páos para. tin turaria .........•.. , . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Papel de qualquer qualidade .... , .. , .•. . . . .. . •.•.. .. 6
lJ];10aET03 383

N. d:L Larif:L
ps;pelão , ...........................•..... 6
P<lrallelepipedos para calçamento ' . II
Paramentos ecclesiasticos . 5
Pils . 9
Pass~\ros vi ros engaiolados ....•.................... 10
Passaros em pai hados ......................•........ 5
Passas . 7
Paslas de papel ou papelão . 6
Palos . la
Palronas ou eupangas . 6
Peanhas , . fi
Peças de artilharia ......................• " . 7
Peças de enO'enhos de as ueur ou café , . 9
Peças de locomotivas, machinas em geral, oarros e
vagões ............•............. ' ....•........ 7
Pedras de afiar ou amolar .................•........ 7
Pedl'ag de cantaria ou apparelhadas . II
Pedras de alvenaria para edificio e calçamento .....• 12
Pedras de filtrar ............................•..... 7
Peixe fresco, salgado ou secco . 9
P~ixe em latas ....................•...•............ 7
Peltes preparadas.•..•...•...•..•..•.......••... " . 6'
Pelles em brulo " ......•....... " . 7
Põndulas para relogios ...............•.•....•....• 5
Peneiras de cabellos, seda ou tela metallica . 6
Peneiras de palha .......•.....•................... 7
Pennas ele aves pn.ra enchimenlo e outras " . 6
Perfumaria.s.... . ...........•...................... 5
Perolas, J/2 % ad ",alOTem e ; . 4
Perus. '" .................•.. , .....•...•.....••... lO
PetreclJos bellic03 não explosivos ..•......•.....••.. 6
PetreclJOs de caças, idem . 6
Pelroleo em latas enca.ixotqdas ' .. 5
Phosphorcs em latas cheias de agua '" , ... 6
Phosphoros encaixotados ............•............... 5
P'lanos ,. 8 duplo
P'lassava . 9
Picaretas ou ai viões . 9
Pichoil .. " '" ...............•........•....... 6
Pil has electricas .•.............•................... 6
Pimenta da Jadia '" . 7
Pimenta. do paiz ..................................•. 7
Pinas para rodas •.......................•.......... 7
Piacais '" ..............•...... 6
Pinhão verde ou secco .......•....•......•...•...•• 10
Pi pas vasias . 8
Pistolas ..........................................• fi
Pixe . 7
Platlnn. bru ta ou em obra, 1/. % ad ",alorem e . 4
Plantas medicioaes. '" ................•. , . fi
~lantas vivas ...........•...... , ......•............ 10
Po~~~f~~'
Pi
,.,,:: , , · ·
.
· .. ·
5
9
P~I;~~,~a:t~d~s·~~ ~~i·s· ~~ii·g~~ .p~~jg;J~~~ .i~·ti~~·~~~'ei~' 8 duplo
, 5
384 DECR.E'l'oS

N. da tarifa
Polvarinhos e c~rlucheiras de caça, vasios.......... 6
Pomadas para cabello....... . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 5
Pombos........................................... 10
Porcellaoa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Porcos .......•.......•.......•...•..••.•... , , 15
Porcos da India , 10
PortaEt, portaes, portadas e jauellas de madeira ou de
ferro .•.....•.................................... II
Porteiras de madeira ou ferl'o...............•..•... II
Postes telegraphicos e seus pertences, de ferro ..•... 12
Potas5a (p3rlassa) '.' . fi
Potes de barro do paiz...................•......... 7
Potes di versos•.................................... fi
Pranchões . 12
Prata bruta ou em obra, 'I, % ad valarem e . 4
Prata inglezft ou casquinha, christofle, etc . fi
Prateleiras enverniz(tdas, de madeira ou terra .•..•.. 8 duplo
Pratos de ferro, estanho ou madeira . fi
Pre~os de ferro, cobre ou zinco ' 7
Prelos .....•.•..... , ...•..•............•.•........ 9
Prensas para algodão e outras...........•........... 9
Presuntos. . .. . ..............................•••.• 7
Productos cl1imicos e preparações pharmaceuticas .... 6
Pudrolyto o • o' o •• o o ••• 5
Puuhae5. o ••••• o ••• • •••••••••••••••••••••••••••••• fi
Puxadores para gavetas, portas, etc .......•. o ., •••• 7

Quadros .... "0 o • • • • • o • • • o ' • • • o • • • • • • • • • • • • • o . ' o. • • • 5


Queijos estrangeiros o •••••••••••••• o •• o • o... 7
Queijos do paiz..................................... 7
Quinquilharia •. ~
o o o ••••••••••• o •••••• o •• ••• , • • • • • • 6

Rabecas e rabeclles .....•.•••..•.... : ..••. 5


o • • • • • • • •

Raios para rodas.... o ••••••••••••••••••••• o • • • • • • • • 7


Raizes alimentícias.. 9
o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •

Rapad uras .• o •••••••• o •••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 9


Rapé o,................... fi
Raspas de pontas de veado......... 6
Ratoeiras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ••• . . . . . . . . •. •• . • 6
Realejos ..•... : . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • 5
Rebolos........................................... 9
Redes............................................. 9
Redomas de vidro.. . . . . . •. . . . •. •. . . . . . • . . . •. . . . • •. . 5
Reguas ............•....•.......................•. fi
Relogios de mesa, parede ou de torre ...•. o ••••••••• 5
Relogios de algibeira, 1/2 % ad valarem e..• 4
o ••••• o.

Rendas .•. o.. .... ..•• .... .. . .. ..••.•.•.••••. ..• .•• 6


Reservatorios de ferro............................. 11
Reservatorios de madeira ....•. o •••••••••••••• I o o.. 8
DECRETOS 385

:-:. da tarifa
Resinas não classificadas. . ... . .. ..•. ...•. .... .... . . 6
Retol'tas dc Jn<::tal..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . 6
Retortlls de vidro ou louça. . ... . .... ... .... . 5
Retratos ...............••............ " '. . 5
Retretes envernizadas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 duplo
Ripas " .. . .•.. . . . . . . . .. . . .. . 12
Rodas de madeira para carros e carroças. . . • . • •. . . . . 7
Rodas de ferro para carros, vagões e locomotivas. . . . 7
Rodas e rodetes para rnachinas.. ...•.. . ..•....... .. II
Rolhas , .•.. .. 7
Roscas , " ...•..... '" . . . ...• O
Roupa.... . . . . . . .. . . . . . . .•. . . . . . . . . . •. .. .......• 6

Sab:io ordinario do paiz '" '" " 7


Sa.bonetes. . .. . . . . . .. . . 6
Saccos vasios . 10
Sagli , ,. . . . . . . •. . . 9
Sa.lames . 7
Sal ordinario ....................•................. 10 e II
Sal refinado " ' , . 7
Salitre '" . 7
Sal ammoniaco .....•................•.....•.....•. 6
Sanguesuga . 6
apatos ..................................•........ 6
Sapé . 12
Sebo ...........................•.................. 7
Sedas . fi
Sallins e pertença' . 6
ementes de especiarias .. '" ' ..........• 6
Sementes para. aaricultul'a . 9
Serpentinas de vidro, cl'ystal, etc .........•....... 5
~~l'peotioas para alambique . 9
• ~U?s •••••••.•.•••••••••.•.•••.•••.•••.•••••••••••• fi

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9
6
7
'uadore pa.ra sellios ....•......................... fi
SulJstancia' <.le pouco villol' lIteis II lavoura . 9

~a~ac? ................................•......... G
a atlOga '" ........................•.. 12
T
T'aboado..
b . .
....•.•...•...•..•..•.•.•••••.....•••• 12
T'\ocas " .............•..... ' .•... 12
T~b~\:t'~se gamão " . 5
T b I' . 6
Taboletlros ordinarios •. " .........................•. 7
Ta11,
o e as " ..,' .•.•..••.••.••.•••.•.•..•.•.••.•.•.• 5
T~ ~eles e objectos de cutelaria . 6
c os para fabrico de assucar, etc ...•.•..•....•.•. 9
E. H. 25
DECRETOS

N. da tarifa
Tachos de ferro ou cobre.......................... fi
Tacos para bilhar.................. .........•...... 5
Talhas de barro para agua, engradadas.. . . . . . . . . . . . fi
Tamancos. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fi
Tambores de musica :..................... 5
Tambores para engenhos.......................... 9
TanqueEl de metal ou de madeira................... 11
Tapetes ..........•............ , , fi
Tapioca ........................•..... , . " , 9
Tecidos de fabricas nacionaes................ 9
Tecidos diversos................................... fi
Telhas metallicas.. . . .. . . ..• . . . . 7
Tel has de barro. . • . . . . . . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Telhas de vidro ou louça.......................... 5
Tijolos de barro " ' " 12
rijol08 de limpar facas '" . . . . . . .. .. . . . . .. • . . . 7
Tijolos de marmore, louça e outl'os.....•....... 1... 7
Tinas vasias de madeira............................ 8
Tinta de qualquer qualidade........................ fi
Torrador de café. " . . . . .•. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • fi
Toucinho... . 9
Transparentes de panno ou de madeira para janella 5
Trapos " .•............... , . . . 10
Travesseiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
TI'ens de cozinha, de' cobre ou de ferro. . . . . . . . . . . . • . 13
Trilho e eus acce orios, agulhas e seus accessorios,
para estrada de ferro.... . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • • . 12
Tnbosde barro ......•..•....•.....•...... : .•..... 12
Tubos de metal................................... 1I
Tumulos ' . . •...• . . .•.. . ...•... 6
Turfa..••... , .•.. ; •. • .•• . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . • . . . . • 12
Typos " . .. . .. .. .. . .. .. . . .. .. . .. . . .. . .. . . 6

·u
Unguentos. . . . . . • . .• . . • • . . • . • . . . . . . . • . . . . . . . •. . • . • fi
Unhas de a.nimaes. . ......••.............••.•.•.... 7
Urupemas ....•.••..•........•..............•••. :.. 9
Urnas. • . . . . • . . . . . . •• • • . . . . . . • . . . . . . . . . • . • . . . . . . • . . 5
Urucú • • . • •• . . • . . . • . . . . . . • • . . • • . . . . • • . • . . . . • . . . • • . 7
Uvas seooas............................................................................ 7
v
Vaccaa ordinarias ,. . . • . . . . . . . • . . . . . . . . • .. . • . • 14
VaccaB em compartimento separado................ 13
Varas ..••....••...•.........•..•..••.. ' .•..••• 12
Vassouras de cabello ou crina........ fi
Vassouras de palha, piassava., etc .....•.'............ 9
Velas O'.............................................. 6
Velas nacionaes............................. . • .•• • 7
Venezianas • . • . . . . • . . . . . • . . . . • . •. • • • • . . • . • . . • • . • . . 8
Verduras ..•....• : •...•.....•. , .•...... , • • . . • • • • .. 10
DIWRE'ros 387

N o da tarifa
Vernizes. oo•
o' • • o • • o • o ' • • o ' • • • • o • o. o. o. o 6
o o' o o o •• o o

Viajantes. o o'" oo. o••• oo" . oo.•.... oo" oo. o. o''


o' o I, 2 e 3
Vidro em obra (objectos de uso domestico) .. o•. o... 5
Vidros ordinarios en::aixotauos. o.•• o• o...•...••.•. o 6
\ iuros finos oo.. o•.. o••.. o. oo. oo..•.•...
o • o 5
Vigas de madeira o.. o..•.•o o • o•.....•.
o ••••••• 12 o •••

Vimes.. ooo' .. '. o•.. ooo•......•... o' oo o, o o. o 6 o • o'

Vinagre em pipas ou barris .. o. o. '" o 7 o' " o" .,

Vinagre em garr<Lfõe 011 garraf.~s .... o•. o o. o.. 6


Vinho em pipas ou bal'ri oo..•. o o o.• o 7
o •••••• o o

Vinho em garr'aCõ s ou gaiTa fa ...•. o•.•. o• o' ...• , 6


Vitellas ..•. o
o •••••• o •••••• o •••• o • o..•. o.• 14
o

Vitrio10 o,, o. o.•. o.•. o• o o••. o...•


o ••••••• 6 o •••••

x
Xaropes. o.. o. o" .• o•. o, •• ' o• oo•. o•..•• o oo...
o o o o o' 6

z
Zarcãoo o... o.• o oooooo.' o' oooo
o' 0.0. o.•. oo.... o ••• o 6
Zinco bl'uto •. o.. o ooo••.. o
o •• o ••• o o•.• o.. o 0'0 o ••• o o • II
Zinco em obra., não cla sUlcada .• o oooo• o. , o' o o o • o • • 6
388 DECRETOS

Estrada de Ferro de Sobral


TARIFA I - Passagem simples de ia classe

( 50 RÉlS POR KILO~IETRO)

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Camocim •..•....•.••.....•..... 1$300 2$200 4.'000 5'400 6$500
Granja ...•..•••......•......•• 1, 000 2~ 00 ~1 100 5$300
Aogica •....•..•..•..•....•..•. i ' 00 3)200 4:;;300
Pi Lombeiras ......... " .... , .... 1~400 2$5Oú
Massapê ....•. . .....,. ............. .... ... ~ ., ...... :I 200

T ARIFA II - Passagem simples de 2'" classe

(25 RÉlS POR KILOME'l'RO )

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Camocim ..•..•.....••.•. : ....• 700 :I '100 2'000 2:'700 3$300
, Granja ..........••..••......•. -00 :1$400 2$iOO 2$700
Aogica . 900 1,'600 2$200
Pitombeiras ••......•..•.•...•• $700 1:300

Massapê ......•.•...••..•.•..•. $600


DECRETOS 389

TARIFA III - Passagem de ida e volta em ia classe

(25 % DE ADATIMENTO SOBRE A VI,\Q8:.I REDONDA,)

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ESTAÇÕES
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Camocim .•..••••••••••••• o" o. 2:"000 3'300 6'000 S,'LOO 9$'300


Granja •••....• o' o..• oo• o••.••• 1$500 4 200 6$203 000
Angica .. oo o o 2$700 4$800 6$500
Pitombeiras o' .. ' . 2$100 3~800

Massapêo . 1$800

TARIFA IV - Bagagens, encommendas e pequenos volumes despa~


chados até 10 minutos antes da partida dos trens

( POR. 10 KILOORAMMAS E POR. KILOMETRO ••• 7 RÉIS )

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Camocim •.• o. oo••.••••••••••.• $175 310 $560 750 $905
Granja .. o o . '140 385 $575 735
Angicao o. oo•.•• oo 0 ••• 0 •• 0. o. o. $255 $-1-45 $605
Pitombeiras ... oo...... o•••.• o" ,200 $350
Massapê. o, ••..• o' '" o" o••• oo. $165
390 DECRETOS

TARIFA V - Generos de cuida10 e de conducção perigosa, objectos


de grande volume e pouco peso, designados na pauta com (l nu-
mero desta tarifa

(POR 10 KILOGRAMMAS E POR KILOMETRO ••• 5 Rlhs)

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Camocim •..• 0 •••••••••••••••• o ~125 '3220 .400 $535 $545
Granja ........•..........•...• $LOO 275 $HO 525
Angica ..... o ••••••••••••••••• 180 $315 430
~WO
Pitombeira~........•........... 140
Massapê .. 1i5

TARIFA VI - Tecidos de fabricação estrangeira, perfumarias, pro-


duetos chimicos e pharmaceuticos e outros designados na pauta
com o numero desta tarifa.

(POR 10 KILOGRA:lU1AS E POR KILOMETRO •• 3 Rlhs)

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Camocim . 075 $135 $240 $325 $390
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Granja•........ o • • • • o. o • • • • • • • ~050 $165 $250 '$315
Angica ................. .••.•. 110 $190 $260

Pilombeirss . $085 $150


i\1nssapê . $OiO
DECRETOS 391

TARIFA VII - Generos aUmenticios importados, ferragens, bebi-


das alcoolicas e outros objectos designados na pauta com o nu-
mero desta tarifa

(poR. iO KlLOORA!OlAll E POR. KILOMBTROo" 2 RiIII)

BSTAçõES
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Camocim...........•.•........ $050 $090 $i60 S2i5 $260
Granja . $040 $UO $i65 $2iO
Angica . 075 $i30 $175
Pitombeiras •................•. S060 $100
Massapê.••.•.•..••...•.•...• o. $050

TARIFA VIn - Mobilia ordinaria sem vidros e outras merca-


dorias designadas na pauta com o numero desta tarifa.

(POR iO DBOUlETllOS OUBlCOS E POR KILOKBTRO••• 0,7)

BSTAçõBS
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Cameioim...................... $020 $035 060 075 090
Granja.......... '" ........... ...••• ........ $Oi5 $040 $060 $075
Angica.•.•••...•..••...••.•• .• ........ ........ $025 $045 $OôO
Pi1ombeiras••••.•• '" .......... .......... ,"............. ............. $020 $035
Ma.e:aapê....................................... ........ ..... ..... ... ........ ........ $020

Nota - Mobilia envernizada, ordinaria com vidros, pianos e objec108


dessa natureza, pagam frete duplo desta iamao
392 DECRETJS

TARIFA IX - Machinas industriaes e as destinadas á lavoura, ge-


neros alimenticios de ia necessidade, tecidos de fabricação
nacional, algodão em caroço e mais mercadorias designadas na
pauta. com o numero desta tarifa

(POR 10 KILOGRAMMAS E POR KILOMBTRO ••• 1,2 DO REAL)

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Camocim -. _ . ~030 $055 "100 . L30 $L55


Granja _" _ . :'025 $070 '. LOO L30
Angica ..... o ••••••••••••••••••• ,'045 $080 8L05
Pitam beiras ..... o •••••••••••••• $035 $060
i\Iassapc. o •••••• _ ••••••••• o' o •• $030

TARIFA X - Ovos, frutas, leite, aves, animaes pequenos em ca-


poeiras, verduras, miudezas alimenticias, sal, agua, madeira de
pequenas dimensões e em pouca quantidade e outros objectos de-
signado_s na pauta com o numero desta tarifa

(POR 10 KILOORAi\DIAS E POR KILOMETRO ••• 0,8 DO REAL)

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Camocim ...• 0 •••••••••••••••• ,. $020 ,035 065 090
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Granja ... o ••• o ••••••••••••••••• ,020 ,OL5 '070 085

Angica. o ••••••••• o •••••••••••• : $03'1 050 $010

Pitombeiras ...... o" o o •• _ .. o ••• 25 O-lO

Massapê o o ••••
~020
DI'CRETOJ 393

TARIFA XI - Pedras de cantaria ou lavrada, cimento, carvão mi-


neral ou vegetal, coke, ferro-guza, mineraes não manufc1.cturados
e outros designados na pauta com o numero desta tarifa,

(POR VAOÃO-KlLOME'l'RO ... 270 R~;[S)

ESTAÇÕES

----------1--- - -

Camocim ,. 6" 00 11 900 21. GOO 28.,000 34. 900


Granja . 5' O H'900 22·'200 28 00
Angica .. 9.'800, 17'100' 23.'300
Pitornbeiras . 7."'600 13·'-00
1IIassapê .. 6"300

.II'ota - Capacidade dos "agões - 4 J /2 toneladas melt'icas ou 6 metl'OS


CUhICOS.
Quando a expedição (,,1' de quaLro ou mais vagõe f.lr-se-ha um ahaLi-
mentode 2- .~ no~ fL'ete' desta tal'ir.l. Os vagõ s de 9 toneladas são conta-
dos como dous vagões ol·dinarioB.
Quando os generos taxados POI' e ta tarif. não completarem a lotação de
um vagão, pagarão a taxa da tarifa 9.
394 DEOR.ETOS

TARIFA XII - Materiaes de construcção não incluidos em outras


tarifas, substancias de pouco valor uteis á lavoura e mais mero
cadorias designadas na pauta com o numero desta tarifa

(POR. V AGÃO-KILOMETRO••• 210 REI8)

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Camocim o o o. o ••••• o o' o ••••••• '0 5$300 9$300 16.$800 22$500 27$100
Granja .. o •••••• o •• o ••••••• o o ... ........ 4$200 11:;;600 17$300 22$\00
Angica ...... o o •• o ••••••••••••• ..... .. , .......... 7$600 13$300 18$100
Pitombeir~s ....... o •• '" ••••••• ........ .......... .. ....... 5.$900 10$500
Massapê ....................... .. .. . . . . . . ....... .. . ........ . ....... 4$900

Nota - Capacidade como da tarifil. XI.


Quando a expedição fôr de quatro ou mais vagões far-se-ba um abati-
mento de 25 % no frete desta tarifa. Os vagões de 9 toneladas são considerados
ordinarios como dous vagões.
Quando os generos taxados por esta tarifa não completarem a lotação de
um vagão, pagarão a taxa da tarifa 9.
DECRETOS 395

TARIFAXlrr - Cavallos, burros, bestas, jumentos e boie em com-


partimento separado

(POR CABEÇA E POR KILO:METRO ••• 50 RBrs)

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Camocim . {$SOO 2$200 4 000 5$400 6'500
Granja .............•........... VOOO 2$800 4$100 5$300
Angica................•....... 1$800 3$200 4$300
Pitombeiras '" . 1S-í00 2$500
Massapê ...................•.... 1$200

TARIFA XIV - Cavallos burros, bestas, jumentos e bois

(POR CABBÇA. E POR KILOMBTRO ••• 37 RÉIS)

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Camocim . 1S000 1$700 3$000 4$000 4$800
Granja . $8uO 2$100 3$100 3$900
Angica ...•..................... 1$400 2~400 3$200
Pitombeiras . 1 100 1$900
Massape•.............•......... $900

t' Nota - Quando a expedição fôr de 10 ou mais cabeças far-se-ha um abn-


Imento de 50 %.
395 DECRE'ros

TARIFA XV - Porcos, carneiros, cabras, e cães amordaçados

(POR CADEÇA E POlt KJLO:-IK'1'RO •.. 10 Rfas)

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Camocim 0.0 ••• oo o. o. $400 $800 1. 300 1$800 2~iOO

Granja o0 •• 0. o o o , -100 900 i:' 00 1$700


Angicao o. o oo. $600 1 iDO 11400
Pitombeil·as . $500 8800
Massapê .. o... oo.. ooo........•. $400

Nata - Quando a expedição fôr ele 30 ou mais cabeças far-se-ba um aba-


timento ele 50 %.
1JECH.l!J'l'u~ 397

TARIFA XVI - Carros de duas rodas

(CADA UM E POR KILOMETRO ... 150 Rlhd)

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Camocim . 3 00 6'600 12$000 16'100 19$400
Granja . 3.'000 88300 12$300 15'800
Angica . .5$400 9'500 12$900
Pitembeiras " . 4 200 7~00

Massapê . 3$500

II rota - Os carros de quatr.> ou mais rodas pagal'ão mais 50 %.


Obsel'vnçõell
1.' Para o calculo das tari1às considel'am-se as distancias reaes de estação
a estação indicadas no quadro junto, contando-se toda a fracção de kilometro
como um kilomctl·o.
2.' Para as passagens de ida e volta a taXl\ é de 50 réis por kilometl'o,
ciec/núncio-se 25 % do pl'oducto obtido p<1.ra as duas passagens de ida e volta.
3." Ta determin<1.ção do preço do transporte das .tarifas ns. 1,2,3, ii, 12,
13,14, 15e 16, arredonda- e para 100 r'is toda a fracção de 10.) réis, e na do
preço do transporte das t:lrifas na. 4 a 10 arredonda-se P:Wil !'i réis toda a
fracção de 5 réis.
4." A tonelada tem 1.000 kilos.

QUADRO DAS DISTANCIAS DAS ESTAÇÕES EM KILOMETROS

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Camooilll . 24,425 43,78~ 79,133 106,320 12 ,920


Granja . .......... 19,355 5->,708 81.895 10\ ,495
Angica . .......... 3- ,353 62,540 85,140
PHombeil'llS.•. ' . .......... , ......... .......... 27,187 49,787
Mas.s apc . 22,600

Palacio do Rio de Janeiro, 24 de fevereiro de 1883.- Henriq'ue d'Avila.


398 DECRETOS

DEORETO N. 8897- DE 24 DE FEYErmIRO DE 1883


Approva provisoriamente a tabella dos fretes que devem ser cobrados na
eskada de ferro do Sobral

Hei por bem approvar provisoriamente a tabella pn.ra o trans-


porte de passageiros e mercadol'ias na estrada de ferro do Sobral,
que com este baixa, assignada por Henrique d'Avila, do m~u conselho,
senador do imperio, ministro e secretl;l.rio de Estado dos negocies da
agl'icultura, commel'cio e obras publicas, que assim o tenha enten·
dido e faça exacutar. Palacio do Rio de .Janeiro, 24 de fevereiro
de 1883, 62° da independencia do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
Henrique d' A'Vita.
ESTRADA DE FERRO DO SOBRAL
Tabella pronsoria dos fretes que devem ser cobrados na estrada de ferro do Sobral das diversas estações para a
de Sobral e vice-versa
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Oamooim 11 Sobrlll... i28.~ 6$600 3.'S1l00 1$170 $Il15 ~270 $135 18$600 $135 6$600 1$600 ~660 11$800 11$800 15$eOO $160 $13;; $160
Sobral 11 Camooim
Grllojll 11 SobrllJ. •••. 101.41l5 5$400 8$200 SIl50 $74:; $220 $115 15$000 $115 5$300 1$300 $540 9$500 1l$500 123000 :;;130 $115 $130
Sobrlll a Grllnjll
Angicll 11 Sobral ••••• 85.140 4~00 ~S600 $700 $605 $180 ~0Il5 12$300 $01l5 4$400 1$100 $440 7$800 7$800 10$300 $\ 10 500;; . StlO
So6rlllll Angica
Pi~ombeírns 11 Sobral 40.787 2$600 1$000 $460 $655 $110 $355 7$200 $055 2$600 $700 $260 4$000 4$000 0$000 $070 $055 $070
Sobrlll n Pitombeiru
Massa~ 11 Sobral .... 22.600 1$200 $700 $210 $165 ~050 $025 3$300 $025 1$200 $300 $120 2$100 25100 2$800 S030 $025 $030
Sobra a Musllpê
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Palaolo do Rio de Janeiro, 21 de fevereiro de 1883.- H811rigu8 d'Allíla. <:O
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400 DECRE'l'D'

DEORETO N. 8917 - DE 31 DE MARÇü DE 1 93

AuLol'isa a l'he cl'gipe j'ailw(J,y company a fUllccic.nar no imperio .

• • • • • • • • • • • • • I ••••• , •••••••••••••• : •••••••••••• , ••••••••• , ••••••••

DEORETO "921 - DE 7 DE ABRIL DE 1883

Reorgaui a o pessoaL tec1Jnico e de escriptorio da via pCl'manente da esil'ada


de ferro D, Pedro II.

Con vindo dar nova organisação ao pessoal techuico e de escriptorio


da via permanente da. estrada de ferro D. Pedro II, hei por bem
approvar o projecto que pi1ra semelhante fim com este baixa, a signado
por Henrique d'Avila, do meu conselho, senador do imperio, ministro
e secreLario de Estado dos negocias da agdcultura, commercio e obras
publicas, que assim o tel111l1 entendido e façi1 executar. Palacio do Rio
de Janeiro, 7 de abril. de 1883, 62° da inJependencii1 e do imperio.

Com a rubrica de sua magestade o imperador.

Henl"ique d'Avila.

Pl"ojecto para a I'eorganisação do pessoal tecbnico ele


escI'jpta e de contabilidade da via perUlanente ela
esta'ada de 1"erro D. Pedro II. a que se reCerc o
decreto n. 89~. desta d .. tn

Art. 1.° O serviço da via permanente, especificado no regula-


mento approvado por decreto n. 6238 A, de 28 de junho de 1876, será,
immediatamente dirigido por um engenheiro, com a denominação de
chefe de linha auxiliado pelo seguinte pessoal:
1 Ajudante.
1 Chefe de divisão para cada extensão (divisio) de 30 i1 70 kilo-
melros.
1 Praticante de lillhi1 para cada tres di visões.
Art. 2,0 O chefe de linha sera tambem i1uxiliado pelo pessoal de
escripta e de contabilidade.
Art. 3,° Fica upprimida a categ-oria ue chefe de secção.
Art. 4.° O escriptorio sel'à dividido em uma secção techuica e
outra de escripta. e contabilidade, com o seguinte pessoal:
1 Chefe.de secção techoica.
L Dito itlem de escripta.
2 10. escI'i ptural'ios.
~ 2° 8 ditos,
5 Amanuenses.
3 Praticantes .
AI't. 5.° O chefe da linha e o respectivo ajudante, alem dos ,ven'
cimentos fixados na tabell{~ abaixo mencionada, pereel erão uma dllu'la
DECRETOS 401

de 6. , durante o tempo que empregarem nas excur'ões, que houverem


de fazer pela linha fóra da CÔl'te, em objecto de sel'viço a seu cargo.
Art. 6.° Serão nomeados:
Por portaria do ministro, sob PI'oposta do director, o chefe tia
linha e seu ajudante, e JlOl' arto do dil'ector os demais empregados da
via permanente, sob proposta do respectivo chefe.
Art. 7.° Contiouarão em vigol' as di posições do regulamento
approvado por de re to n. 6238 A, de 28 de j unho de 1876, Il parte em
que não tiverem sido alteradas pelas da presente data.

Tahella dos vencimentos do pessoal lechnico, de escripta e de contahilidade da via


permanente da estrada de ferro D. Pedro II

ORDENADO GR.\ TIFICAQÃO TOTAL

i Chefe da linha •.....•••..•.. 5:600.'000 2:800. 000 :400;:,000


i Ajudante ........... , ....... 4:000::;000 2:000:::000 6:00 '000
i Chefe da secção technica •.•.. 2:6 0'000 1:320.000 4:000 000
1 Chefe de escripta ......•.•... 2:(j 0$000 1:020.'000 4:000)3000
2 i 08 escripturarios II. 1: 600.'
de ordenado e SOO de gra-
tificação ...•... , ..... , ..•... 3:200~ 00 1:600"000 4:800~OOO
3 208 escriptUl'llrios a 1: 200 de
0Edenado c 600:- de gra ti liCll-
çao ...•..••..•....... , ..... '. 2:600'000 1:800 000 5:40();'000
5 Arnanuenses n 800,' de orde-
nado e 400;' de ~rati(jcação .. 4:000:'000 2:000$000 6:000'000
3 Pralicantes a 600$ de orde-
nado e 300.' de grali licação .. 1:800. 000 OOQSOOO 2:700SQOO
Chefe de cli\"isão de 1a olasse •... 3:320,000 1:680'000 5:000 000
Dilo de di visKo de 2a classe .... 2: 680:i000 1:32 . 000 4:000, 000
Praticante de linha •....•...... 1:440.'000 720'000 2:i60'000

Palacio do Rio de Janeiro, 7 de abril de 1883. - Henrique d'Avila.

DECRETO N. 8923 - DE 7 DE ABRIL DE 1883

Àpprova os estudos defini tivo da ia secçio de 25 kilometro do prolongamento


do ramal de Nazareth, da eSlrada de fet'ro do Recife ao Limoeiro, e
autorisa a resp~ctiva construcção

~ei por bem approvllr os estudos definitivos da Ia secção de


~ küometros do prolongamento do ramal de Nazareth. da estrada de
~r~'o do Recife ao Limoeiro, apresentados pela G"eat'lVesle,'n Brasil
atlway Company, lil1fited, de conformidade com a. clausula 5a do
or
E. H. •
402 DECRETOS

decreto n. 8822 de 30 de dezembro de 18 2, sob a condição de com-


pletar a ref03riua companhia, no praz.o marcado na clausula mencionada,
os mesmos estudos; e bem assim autorisar a coostL'Ucção das re pecti-
vas obras.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
Hel~rique d'AviLa.

DEORETO N. 8924 -DE 7 DE ABRIL DE 1883

Concede á empreza que se orgauisal' para levar a a,flilito a constl'lIcçào dal!


est~adas de ferro de Palmares a Pesqueira e de Palmares a Jacuhype, na
provincia de Pernambuco, os favores constantes dos §§ 2 li 7 da clausula
3a do decreto n. 6995, de iO de agosto de i878

Attendendo ao que me requereram os concessionarias das estradas


de ferro de Palmares a Pesqueira e de Palmares a Jacuhype, na pro-
vincia de Pernambuco, hei por bem conceder á empreza que os mesmos
concessiona.rios organisarem para levar a efi'eito a. construcção das
referidas estrados de ferro, de conformidade com o regulamento appro-
vado pelo decreto n. 5561, de 28 de fevereiro de 1874,03 favores con-
stant.es dos §§ 2 a 7 da clausula 3" do decreto. n. 6995, de la de agosto
de 1878, ficando a referida empreza, em tudo que lhe rÓI' applicavel,
sujeita ás mais disposições do mesmo decreto n. 6995.
Henrique d' Avila, do meu conselho, senador do imperio, ministro
e secretario de Estado dos negocias da agricultura, commercio e çbras
publicas, a sim o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de
Janeiro, 7 de abril de 1883, 620 da independencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
Henrique d' A"ila.

DECH.ETO N. 8925 - DE 7 DE ABRIL DE 1883

Concede á companhia da estrada de ferro Bahia ao S. Fl'ancisco privilegio


por 30 annos para cOIJstrucção de um ramal, parLindo da mesma estrada.
entre a cidade de Alagoinhas e a povoação do Timb6, e garantia de juros
de 6 % ao anno até o maximo capHal de 3.000: 000$000

Attendendo ao que me reqnereu a. companhia da; estrada de fer r?


13ahia ao S. Francisco, hei por bem, de conformidade com a lei
n. 3127, de 7 de outubro do anno passado, conceder·lhe privilegio lJOr
30 annos para construcção de um ramal que, partindo da mesma es;-
trada, na cicl.ade de Alagoinbas, vá terminar na povoa~o do Tirnbó,
na provincia da Bahia, e bem assim, garantia de juros de 6 % ao
DECRETOS 403

anno pelo prazo do mesmo privilegio até o maximo capitrd de


3.000:000: Que fôr empregado na construcção do mesmo ramal, me-
diante as clausulas que com este baixam, assignadas por Henrique
d'Avila, do meu conselho, senador do imperio, ministro e secretario
de estado dos negocias da agricultura, commercio e obras publicas, que
assim o tenha entendido e faça executar.
Palaoio do Rio de Janeiro, 7 de abril de 1883,62° da independencia
e do imperio.
Com a rubrica de ~ua magestade o imperador.
Hem'íque d'A1Jila.

Clausulas a que se re1'ere o decret;o n. 89~S desbl


data

I." E' ooncedida á companhia da estrada de ferro da Bahia ao


S. Franoisco, em virtude da lei n. 3127, de 7 de outubro de 1882, privi·
legio por 30 aonos, para a con trucção, uso e gozo de 11m ramal da
mesma estrada que, partinrlo da cidade de Alagoinhas, vá terminar
na povoação do Timbó, na provincia da Bahia.
Além do privilegio o governo concede o seguintes favores:
1.° Cessão gl'atuita. de terrenos devolutos e nacionaes, e bem
assim 110s comprehendidos na sesmarias e posses, excepto as indemni-
sações, que forem de direito, para o leito da estrada, estaçõeS, arma·
zeos e outras obras e pecificadas no respectivo contracto.
2.° Direito de de apropriar, na fórma do decreto n. 816, de 10 de
julho de 1855, os teL'renos de dominio particular, predios e bemfeitorias
que forem Il1' cisas para as obras de que trata o paragraho antece-
~n~. -
3. ° Uso das madeiras e outros materiaes existentes nos terrenos
devolutos e nacionaes, indispensaveis para a construcção da estrada.
. 4. o Isenção de direitos de importação sobre os trilhos, machinas,
instrumentos e mais objectos destinados á con trucção, bem como
sobre o carvão de pedra indispensavel p;),ra as officinas e custeio da
estrada.
E ta isenção não se fará eIrectiva emquanto a companhia não
apresentar, no thesouro nacional ou na thesouraria de fazenda da
provi~cia, a relação dos sobreditos objectos, especificando a respectiva.
quantidade e Qualidade, que aquellas repartições fixarão annualmente,
conforme as instrucQões do ministerio da fazenda.
. ,Cessará o favor, ficando a companhia sujeita á restituição dos
dlL'elto~ ~ue teria de pagar e á multa do dobro desses direitos imposta
pelo mm! terio da agricultura, commercio e obras publicas, ou pelo
~a fazenda, se se provar que ella alienou, por qualquer titulo, objectos
lmp~rtad~s, sem que precedesse licença. daquelles ministerios, ou da
presldenCla da provincia•
. 5.° Preferencia, em igualdade de circumstancias, para lavra. de
mmas na zona privilegiada, sendo expresso em contracto especial o
numero de datas que o governo julgue conveniente conceder, bem
como as condições a que deve ficar sujeita a empreza.
, 6.° Preferencia para acquisição de terrenos devolutos existentes
~ ma.rge~ da estrada; eIrectuando-se a venda em lotes alternados'
e maneira que, sendo o primeiro da companhia, o segundo ficará per-
404 DECRETOS

tencendo ao Estado e assim por diante, e pelo preço mlnlmO da lei de


18 de setem 1'0 de 1850, e a compauhia os dish'ibuir por immigrantes
ou colonos que importar e estabelecer} uão podendo, porem, venrlel-os
a estes, devidamente medidos e demarcados, por pre o excedente ao
que fôr marcarlo pelo govel'no,
Essa prefel'encia só tera logar durante a construcção da e trada.,
Se, decorridos cinco annos depois de concluida a estrada, não tiv6l'em
os tel'renos sido distribuidos a immigrantes, a compauhia os adquirirá
a razão do preço ml1ximo da lei, indemnisando o Estado da di1ferença
que estiver por pagar.
2," A séde da companhia continuará a ser na cidade de Londres, ma
terá a mesma companhia representante ou domicilio legal no imperio
para tratar do que disser respeito a execução dos contractos que hou-
ver celebrado ou vier a celebrar com o governo imperial.
As duvidas e questões que se suscitarem serão resol vidas de accordo
com a legislação brazileira e pelos tribunaes brazileiros.
3." Os trabalhos de construcção do ramal começarão no prazo de
seis mei:es, contados da data da approvação dos estudos e orçamento, a
que se refere a clausula 5"', e proseguirão sem interrupção, devendo
ficar todos concluidos e o ramal aberto ao trafego no prazo de trinta
mezes depois de começados.
4." Os trabalhos de construcção não poderão ser encetados sem
prévia autorisação do governo; para isso os projectos de todos esses
trabalhos serão organizados em duplicata e submettidos á approvação
do mesmo governo. Um dos exemplares será devolvido á companhia
com o visto do chefe da directol'ia das obras publicas do ministerio da
agricultura, e o outro t1cara rrrchivado no mesmo ministerio.
5." Até dous mezes depois da assignatura do contrato a com·
panhia apresentará ao governo os estudos definitivos do ramal, e o
orçamento para afixação do capital garantido que a companhia foi
autorisada a organisar por aviso do ministerio da agricultura. n. 65,
de 31 de dezembro de 1881, e constarão dos seguintes documentos:
I. Planta geral da linha concedida. e um perfil longitudinal, com
indicação dos pontos obrigados de passagem.
O traçado será indicado por uma linha vermelha e continua ,sobre
a planta. geral, na escala de I por 4.000, com inuicação dos ralOS de
curvatura, e a configuração do terreno representada por meio de
curvas de nivel equidistantes de tres metros; e bem assim, em uma
zona de 80 metros, pelo menos, para cada. lado, os campos, maltas,
terrenos pedregosos, e, sempre que fór possivel. as divisas das pro·
priedades particulares, as terras devolutas e minas. ,
Nessa 'planta serão indicadas todas as distancias kilometrlCas
contadas do ponto de partida da estrada de ferro, a extensão dos
alinhamentos rectos, e bem assim a origem, a extremidade, o desenvol-
vimen to, o raio e sen tido das curvas.
O perfil longitudinal será feito na escala de 1 por 400 parllt as
alturas, e de I por 4.000 para as distancias horizontaes, mostrando
respectivamente por linhas pretas e vermelhas o terreno natura\ e a
plataformas dos córtes e aterros. Indicará por meio de tres lInhas
horizontaes, traçadas abaixo do plano de comparação: .
1.° As distancias kilometricas, contadas a partir da orIgem da
estrada de ferro;
. 2.° A extensão e indicação das rampas e contra-rampas e n
exten ão dos patamares ;
3. u A extensão elos alinhamentos rectos e o desenvolvimento e
raios das curvas.
DECRETOS 405

No pertlllongitudinal e na planta sera indicada a pOSlçaO das


estações, paradas, obras de art e vias de commúnicação transversaes.
Opertll longitudinal será. acompanhado por um certo numero de
perfis transversaes, _incl~sive o pertll typo da estrada de ferro.
Estes per tis serno feitos na. escala de I por 100. .
O traçado e o perfil longitudinal podel'ão Bel' apresentados por
secções, comtanto que estas se estendam de um ponto de passagem
obrigada a um outro,.e que no prazo marcado tenbam sido apresen.
tadas toda.s as secções.
Os projectos das obras'de arte compor-se-hão de projecções hori-
zontaes e verticaes e de cÓl'tes transversaes e longitudinaes na escala
de I por 100.
Os projectos das estações mais importantes e das pontes poderão,
mediante prévia conces ão do governo, ser apresentados á medida
que tivel'em de ser executado..
II. A relação das pontes, viaductos, pontilhões e boeiros, com as
principaes dimen ões, posição da linha, systema de construcção e
quantidade de obras j
A tabella da quantidade de excavações necessarias para executar-se
o projecto, com indicação da classincaç[o a pproximada dos materiaes
e das distaucias médias de transporte;
A tabella. dos alinhamentos, raios de curvas, cótas de declividades
e suas extensões;
Ascaderoetas authenticadas das notas das operações topographicas,
geodesicas e astronomicas feitas no terreno;
Os desenhos dos trilhos e accessorios em grandeza de execução;
. eries de tabella de preços de unidade simples e compostas.
. III. Os dados e informações que tiver colligido sobre a população,
mdustria, commercio, riqueza e composição mineralogica da zona
percol'l'ida pela estrada.
Os e tudos acima referidos serão considerados approvados se no
prazo d.e 90 dias, depois de sua apresentação ao governo, não ti ver
este eXIgido al~uma modificação ou feito qualquer objecção.
6.' Antes de resolver sobl'e os projectos submettidos á sua appro-
yação poderá o governo manJar proceder, a expensas da companhia,
as opel'ações graphicas necessarias ao exame dos projectos o poderá
modlflcar esses projectos como julgar conveniente .
. O governo poderá. designar os pontos em que devem ser estabe-
leCIdas as estações e paradas.
!t companhia não poderá, sem autorisaç.'i.o expressa do governo,
modlfical' os projectos approvado~.
Todavia, e não obstante a approvaçã,o do per til longitudinal, a
companbia poderá fazer as modifIca.ções necessarias ao estabelecimento
das obras de arte, passagens de nivel e paradas indicadas no projecto
approvado.
A. appr?vação dos projectos apresentado:> pela companhia não
pode~a ser IOvocada para justificar a revogação de nenhuma destas
condIções.
. .7. a Procurar-se-ha dar ás curvas o maior raio possi-vel. O raio
ml[Jlmo será de 100 metros.
As curvas dirigidas em sentidos contrarios deverão ser separadas
]lor uma tangente de 10 metros, pelo menos.
A declividade maxima será de 2,5 % .
A estrada será dividida em secções de serviço de locomotivas,
progurand,o-se, em uma destas, ulliformisar as condições tecbnicas de
mo o a etl'ectuar o mel hor aproveitamento da força dos motores.
406 DECRETOS

AS rampas, contra-rampas e patamares serão ligados por CUJ'vas


verticaes de raios e desenvolvimento convenien tes. Toda a rampa
seguida de uma contra-rampa será separada desta por um patamar
de 30 metros pelo menos j nos tunneis e llUS curvas de l)equellos raios
se evitará o mais possivel o emprego de fortes declives.
S01)re as grandes pontes e viaductos metallicos, bem como o.
entrada dessas obras, se procurará J1ão empregar curvas de pequeno
raio ou as fortes declividades, afim de evitar a producção de vi·
brações nocivas às juntas e articulações das diverll'as peças.
As paradas e estações serão de preferellcia situadas sobre IJorção
da linba em recta e de nivelo
8. a A estrada será de via singela j maS terá os desvios e linhàs
auxiliares que forem neccssarios para o movimento dos trens.
A distancia entre as faces internas dos trilhos era de lm,O.
As dimensões do perfil transversal serão sujeitas ii. approvação do
governo.
As valletas longitndinaes terão as dimensões e declive necesSarios
para dar prompto escoamento ás aguas.
A inclinação dos tal udes dos cortes e aterros será fixada em
vista da altura destes e da natureza do terreno.
9. 3 A companhia executará todas as obras de arte e fal:á todos'os
trabalhos necessarios para que a estrada não crês obstaculo algum ao
escoamento 'das aguas, e para que a direcção das outraS vias de
communicação existentes não receba senão as modificações indispen-
saveis e precedidas de 'approvação do governo. Os cruzamentos com
as ruas ou caminhos _publicos poderão ser superiores, inferiores, ou,
quando absolutamente se 'não possa fazer por outro modo, de nivel,
construindo, porém, a companhia, a expensas suas, as obras que os
mesmos cruzamentos tornarem necessarias, ficando tambem a seu
cargo as despezas com os signaes e guardas que forem precisos para as
cancellas, durante o dia e a noite. Terá nesse caso a companhia o
direito de alterar a direcção das ruas ou caminbos publicas, com o
fim de melhorar os cruzamentos ou de diminuir o seu numero, pre·
cedendo consentimento do governo, e, quando fór de direito, da
eamara municipal, e sem que possa perceber qualquer taxo, pela
'Passagem nos pontos de intersecção.
Executará as obras necessarias á pnssagem dns ag-uas utili~a~a~
para abastecimento ou para fins industriaes ou agricolas, ,e permlttIra
que, com identicos fins, taes obras se e:!fectuem em qualquer tempo,
desde que dellas não -resulte damno á prop1'Ía estrada.
A estrada de ferro não poderá impedir a navegação dos rios ou
canaes, e nesse intuito as pontes 011 viaductos sobre os rios e cl1lnaes
terão a capacidade neces~arra para que a navegação não seja em-
baraçada.
Em todos os cruzamentos superiores ou inferiores com as vias de
communicação ordinarias, o govilrno terá o direito de marcar a altura
dos vãos dos viaductos, a largura destes, e a que eleverá haver eD~re
os parapeitos em relação ás necessidades de circulação da via publica
que ficar inferior. . '
Nos cruzamentos de nivelas trilhos serão collocados sem salienCla
nem depressão sobre o nivel da via de communicação que cortar a estrada
de ferro, de modo a não embaraçar a circulação de carros ou carl'?ças.
O eixo da estrada de ferro não deverá fazer com o da via de
communicação ordinaria um angulo menor de 450. .
Os cru~amentos de nivel terão sempre cancellas ou barr:~I1'as,
-vedando a CIrculação da via ele communicação ordinaria na occaSIao da
DECR.ETOS 407

pas agem dos tren ,havendo, além disso, uma casa de guarda todas
as vezes que o governo reconhecer essa necessida.de.
Nos tunnei , como nos viaductos inferiores, deverá haver um
interval10 livre nunca menor de Im,50 de cada lado dos trilhos. Além
di o, lu\verá de distancia em distancia, no interior dos tunneis, nichos
de abrigo.
AS aberturas dos pnços de construcção e ventilação dos tunneis
serão guarnecidas de um parapeito de alvenaria de dous metros de
altura e não poderão ser feitas nas vias de communicação existentes.
10." A companhia empregará materiaes de boa qualidade na
execuçiío de todas as obra I e seguirá sempre as prescripções da arte,
de modo que obtenha con trucções perfeitamente solidas.
O systema e dimensões das fundações das obras d'arta serão
fixados por occa ião da execução, tendo em attenção a natureza do
terreno e as pres lIes supportadas, de aceordo entre a compl.nhia e o
governo. A companhia será obrigada a mini traI' os apparelhos e
pessoal nece sario ás sondagens e fincamento de estacas de ensaios
etc., etc.
Nas superstructuras das pontes as vigas de madeira só poderão
ser empregadas provi oriamente, devendo ser substituidas por vigas
metallicas, logo que o governo o exija. O emprego do ferro fundido
em longerões não será tolerado.
Antes de entregues li. .cü'oulaç,'io todas as obras d'arte serão expe-
rimentadas, fazendo- e passar e repas ar sobre ellas, com diversa
velocidade e depois estaoiona.r algumas horas, um trem composto de
locomotivas, ou em falta destas, de carros de meroadorias quanto
possivel carregado.
As despezas destas experiencias correrão por conta da companhia.
11.& A /lompanhia con. truira todos os edificios e dependencias
necessarias pal'i\ que o trafego se eITectue regularmente e sem perigo
para a segnrança publica.
As estaçõe conterão alas de espera, bilheteria, accommod.ação
para o agente, armazens para mercadorias, caixas d'agua., latrlOas,
mictorios, rampas de cal'regamento e embarque de animaes, balanças,
relogios, lampe~()s, desvios, cruzamentos, chaves, signaes e cercas.
As estações e pamdas terão mobilia apropriada.
Os edificios das estações e paradas terão do lado da linha uma
plataforma coberta para embarque e desem'1arque dos pa sageiros.
As estações e parada terão dimensões de accúrdo com a sua irnpor-
tancia. O governo poderá exig-ir que a companhia faça nas estaç.ões e
paradas os augmentos reclamados pelas necessidades da. lavoura,
commercio e indmtria.
12." O governo ie erva-se o direito de fazer executar pela com-
panhia, ou por con ta della e durante o prazo da concessão, alte-
rações, novas obras, cuja' neces idade a experiencia haja indicado
em relação à segurança publica policia da estrada de ferro ou do
trafego. '
13." O trem rodante compor-se·ha de locomotivas, alimentadores
(t.endt:rs), de uarr?s de I' e 2' ela es para passageir?s, ~e car~os espe-
elaes para o ~erVlço do correio vag-ões de mercadorias, JOcluslve os de
gado,. lastro, freio e finalmente de cal'ros para conducção de ferro,
madell'il, eto., indicados no orçamento definitivo.
. Todo o material será construido com os melhoramentos e commo-
dldades que o progresso introduzir no serviço de transportes por
estradas de ferro, e s~~undo o typo que róI' adojltado de accordo com
o governo, o .
408 DECRETOS

o governo poderá prohibir o emprego do material que não


preencha estas condições.
A companhia çleverá fornecer o trem rodante proporcionalmente á
extensão de cada urna 'Jas secções em que se dividir a estrada, e que
a juizo do governo deva ser aberta ao tl'ansito publico, e se nesta
secção o trafego exigir, a juizo do fiscal por parte do governo, maior
numero de locomotivas, carros de passageiros e vagões que propor-
cionalmente a ellas caibam, a companhia será obJ'igada, dentro de seis
mezes depois de reconhecida aquella necessidade por parte elo governo,
e delIa sciente, a augmentar o numero de locomotivas, carros de passa·
geiros, vagões e mais material exigido pelo fiscal por pal"te do go-
verno, com tanto que tal augmento fique dentro dos limites estabelecidos
no primeiro periodo desta clausula.
A companhia incorrel'á na multa de dous a cinco contos de réis por
mez de demora, além dos seis mezes que lhe são concedidos para o
augmento do trem rodantA acima referido,
E se, passados seis mezes mais, além do fixado pal'a o augmento,
este não tiver sido feito, o governo fornecerá o dito augmento de
material por conta da companhia.
14. a Todas as indemnisações e despezas moti vadas pela construcção,
conservação, trafego e reparação da estrada de ferro correrão exclusi-
vamente e sem excepção por conta da companhia.
15. a A companhia será obrigada a cumprir as disposições do re-
gulamento de 26 de abril de 1857, e tambem assim Cjuaesquer outras da
mesma natureza, que forem decretadas para ftscalisação, segurança e
policia das estradas de ferro, uma vez que as novas disposições não
contrariem as presentes clausulas.
16." A companhia será obrigada a conservar com cuidado, durante
todo o tempo d,~ concessão, e a manter em estado ue poderem preencher
perfeitamente o seu destino, tanto a estrada de feno e suas depen-
dencias, como o material rodante, sob pena de multa, suspensão da
concessão, ou de ser a conservação feita pelo g-overno a custa da
companhia. No caso de interrupçãú do trafego, excedente de 30 dias
consecutivos, por motivo não justificado, o gúverno terá o direito ~e
impor uma multa por rlia de interrupção igual á J'enda liC"{uida do dia
anterIor a ella, e restabelecerá o trafego, correndo as despezas por
contn da companhia.
17." O governo poderá realizar em toda a exten ão do ramal. as
construcções necessarias ao estabelecimento de uma linha telegraphwa
de ma propriedade, usando ou não, como melhor lhe parecer~ dos
mesmos postes das linhas telegraphicas quo a companhia é obrIgada
a construir em toda a extensão do referido ramal, responsabilisand?-se
a mesma companhia pela guarda dos fios, postes e apparelLJos electl'lCOS
que pertencerem ao governo,
Emquanto isto não se realizar, a companhia é obrigada a dar.á
repartição geral dos telegraphos um fio paralIelo par'a as commuUl-
cações geraes, de conformidade com o art. 8° do regulamento appro-
vado pelo decreto n. 8354 de 24 de dezembro ue 1881. ,
18." Durante o tempo do privilegio o governo não concedera
outras estradas de ferro dentro de uma zona de 20 kilometros para
cada lado de eixo da estrada.
O governo reserva-se o direito de conceder outl'as estradas que,
tendo o mesmo ponto de partida e direcções diversas, possam apprdo-
xirnar-se e n.té cruzar a linha concedida, comtanto que dentro a
referida zona não recebam nem descarreguem genel'os ou passa-
geiros.
DEORE'l'OS 409

19." A fiscalisação do ramal e do respectivo serviço sera lllcum-


bida ao mesmo engenheiro fiscal encarregado da fiscalisação da linha
principal e aos ajudantes que o governo julgar conveniente nomear,
a03 quaes compete zelar pelo fiel cumprimento das presentes clausulas.
As despezas desta fiscalisação cOl'rerão por conta do governo, tendo,
porém, o pessoal fiscal passagem livre nf), estrada.
O exame, bem como o ajuste de contas de receita e despeza para o
pagamento dos juros garantidos, serão ig-ualmente incumbidos a com-
mis!'ão, que tem a seu cargo o exame das contas da linha principal e
composta do eng-enheiro fiscal e paI' elle presidida. ou por quem suas
vezes fizer, de um agente da companhia e de maIs um empregado
designado pelo governo ou pelo presidente da provincia, se o mesmo
governo o julgar conveniente.
E' livre ao governo, em todo o tempo, mandar enganheiros de
sua confiança acompanhar os estudos e os traba lhos da construcção,
afim de examinar se são executados com protlciencia, methodo e pre-
cisa actividade. •
20." Se durante a execução, ou ainda depois da terminação dos
trabalhos, se verificar que qualquer obra não foi executada conforme"
as reg-ras da arte, o governo podera exigir .da companhia a sua demo-
li~.ão e reconstrucção to ta I ou parcial, ou fazeI-a por administração a
custa da mesma com pan hia .
2I,a Um anno depois da terminação dos trabalhos, a companlJia
entregara ao governo urna planta cadastral tle toda a e trada, bem
como uma relação das estações e obras d'arie, e um quadro demons-
trativo do cu to da mesma e trada.
De toda e qualquer alteração ou acquisição ultel'ior sera tambem
enviada planta ao g-overno.
22." Os preços de transporte serão fixados em tal'ifas approvadas
~elo governo, não podendo exceder, quer a base adoptada n:.t tarifa da '
llDha principal, quer os dos meios ordmarios ele cooducção no tempo da
organisação das mesmas tarifas.
As tarifas serão revistas, pelo menos, todos os tres annos.
23." Pelos preços fixados nessas taritas a companhia sera obri-
gada a transportar constantemente, com cuidado, exactidão e presteza,
as mercadorias de qualquer natureza, o passag-eiJ'os e suas bagagens,
os animaes dome ticos e outros, e o valores que lhe forem confiados.
. ~4.1\ A companhia podem), fi\.zer todos os tI'ao portes por preços
lOferlOl'es aos das tarifas approvadas pelo governo, mas de um modo
geral? sem excepção, quer em prejuizo, quer em favor de quem qu~r
que seja. Es~as baixa ele pI'eço se farão etTecti vas com o consentI-
mento do governo. sendo o publico avisado por meio de annuncios
atfixados nas estações e insertos nos jornaes. Se a companhia fizer
transpo!'tes por preÇOs infel'iol'e aos das tarifas, sem aquelle prévio
consentm1ento, o govemo podel'a applical' a mesma reducção a todos
os Lra~sportes de igual categoria, isto é, pertencentes á mesma classe
de tarifa, e os preços, assim reduzidos, não tornarão a ser elevados,
como no ca o de prévio consentimen to do governo, sem autorisação
expressa deste, avisando·se o publico com um mez, pelo menos, de
antececlencia.
!is !:educções concedidas a indigentes não poderão dar lagar á
applIcaçao deste uI'tigo.
25." A companhia obriga-se a transportar com abatimento de
50 %:
L' As autOl'idades, escoltl\'S policiaes e respectiva bagagem,
quando forem em diligencia, ou conduzirem presos, podendo o go-
410 DEaRETOS

verno, quando o julgar conveniente, fornecer carros apropriados para


esse fim ;
2. ° MuniÇ<"io de guerra e quu,lquer numero de Soldados do exer-
cito e da guarda nacional ou da policia com seu officiae e respe-
ctiva bagagem, quando mandados a serviço do governo a qU'llquer
parte da linha, dada a ordem para till fim pelo mesmo governo, pelo
presidente da província ou outras autoridades que para isso forem
autorisadas ;
3.° Os colonos e immigrantes, suas bagagens, ferramentas, uten.
silios e instrumentos aratorios ;
4.° As sementes e as plantas enviadas pelo governo ou pias pl'e-
sidencias da províncias, para sel'em gratuitamente distribuidas aos
lavradores j
5.° Todos os generos, de qualquel' natureza que sejam, pelo go-
verno Ol'. pelos presidentes das provinci' s enviados para attender
aos soccorros publicas exigidos pela secca e inundação, peste, guerra
ou outra calamidade publica.
Todos ds mais passageiros e cargas do governo, ~el'al ou pro-
vincial, não especifi.cados acima, serão transportados com abatimento
de 15%'
Terão tambem aba ti menta de 15 % O' transportes de materiaes· que
se destinarem á construcção e custeio dos ramaes e prolongamento da
propria estrada, e Of; destinados ás obras municipaes nos municipios
servidos pela estrada.
Sempre que o governo exigir, em circumstancias extraordinarias,
a companhia porá ás suas ordens todos os meios de transporte de
que dispuzer. .
Neste caso, o governo, se o preferir, pagará á companhia o que
fór convencionado, pelo uso da estrada e todo o seu material, não
excedendo o valor da renda média, de periodo identico, nos ultimos
tres annos.
A companbia transportará gratuitamente:
I. ° Em carro especial, adaptado para esse fim, as malas do correio
e seus conductores, os funccionarios encarregados por parte do governo
do serviço da linba telegrapbica, bem como quaesquer sommas de di-
nheiros pertencentes ao tbesouro nacional ou provincial j
2.° As irmãs de caridade em qualquer tempo e em qualquer dire-
cção, em carros de 1" classe j
3.° Do mesmo modo e em cada viagem dous passageiros ao serviço
do governo e a carga não excedente de 150 kilogrammas. .
26." Logo que os dividendos subirem a 12 % , o governo tcra o
direito de exigir a reducção das tarifas de transportes.
Estas reducções se etrectuarão principalmente em tarifas difi'eren-
ciaes pam os grandes percursos e nas tarifas dos genel'os destinados ii
lavoura e á exportação.
Quando os mesmos dividendos excederem de 12°/., metade d.es e
excesso será destinada pna amortização do capital da companhIa, e
formará um fundo, que será administrado sob fi Cltlisação do g?vel'oo.
27." O governo poderá. fc\zer, depois de ouvida a companhIa, con-
cessão de ramaes para uso particular, partindo das estações ou d.e qual-
qUflr ponto da linba concedida, sem que a companhia tanha dIreito a-
qualquer indemnisação, salvo se houver augmento eventual de despem
de conservação.
Todas as obras definitivas ou provisorias, necessarias para obter,
neste caso, a segurança do trafego, serão feitas sem onus para a CoOl-
panhia,
DECRETOS 411

28. a Na época fixada para terminação da concessão, a estrada de


ferro e uas dependencias deverão achar-se em bom estado de conser-
vação. Se no ultimo quinquennio da conces ão a conservação do ramal
fôr deficurada, o governo terá o direito de confiscar a receita e empre-
gaI-a naquelle serviço.
29." Se o governo entender de conveniencia publica effectuar o
resgate da conce são deste ramal, o poderá fazer mediante prévia
indemnisação da companhia, que sera regulada da maneira seguinte:
1.° Não poderá ter e te lugar re gate, alvo accordo com a com·
panhia, senão passados 30 annos da duração do privilegio, contados da
data em que o ramal for entregue ao trafego;
2. ° O preço do resgate será regulado pelo termo médio do rendi-
mento liquido dos cinco annos mais rendosos dos ultimas sete;
• No caso, pore"m, de não haver rendimento liquido no referido
periodo, o preço do resgate será o valor das obras, material e mais
dependencia que constituirem o ramal no estado em que estiverem
na época do resgate.
3.° A companhia receberâ. do governo uma somma em fundos
publicas que dê igual rendimento, descontadas quaesquer quantias
resultantes da garantia de juros, qua porventura a companhia deva
ainda, e os de amortização que possa ter recebido por consentimento
do governo, ou que haja de receber na occasião.
Fica entendido que a presente clau ula só é applicavel aos casoS
ordinarios e que não abroga o direito de desapl'opriação por utilidade
publica, que tem o E tado. .
30." A companhia obriga-se a não po "uir escravos e a não em-
pregar no diversos serviços da estrada senão pessoas livres.
. 31." No caso de de accôrdo entre o governo ea companhia, sobre a
mtelligencia das presentes clausulas, esta 'seril. decidida. por arbitras
nomeados, dous pelo governo e dous pela companhia.
Servirá de desempatador a secção do imperio do conselho de
Estado.
32." E' concedida à companhia, em virtude do decreto legislativo
D, 3127 de 7 de outubro ele 1882, a garantia do Estado dos juros elo 6 °10
ao anuo sobre o capital uão excedente a 3.000: 000 que róI' lixado e
reconhecrdo pelo g-overoo como nece ario e sufficiente á construcção de
todas as obras do ramal da e trada de ferro, cujo privilegio lhe é
dado, para acquisição de material fixo e rodanle e outros; linha tele-
graphica, compra de terrenos; indemnisação de bem Feitorias e C]uae -
quer de1lpezas feitas antes ou depois de começados os trabalhos do
coJ?strucoão do mesmo ramal até sua conclusão a acceitação definitiva,
e ser elle abert? ao trafego publico. . .
. § 1.0 O capJtal fixo mencionado nesta clausula é determmado a
vIsta do orçamento fundado nos planos e mais de enhos de caracter
geral, documento e requisitos neca sarios á execução de todos os tra-
balhos, quer digam respeito ao leito da estrada, quer ás suas obras
d'arte e edificios de qualquer natureza, ou se retiram ao material fixo
e rodante desta e à sua linha telegraphica.
Os planos e mais de enhos de detalhe necessarios á construcção
~as o~ras d'arte, taes como: pontes, vinductos, pontilhões, boeiro,
unnelS, . ou os de qualquer editlcio da estrada de ferro, bem como os
~ecessarlOs ao material fixo e rodante, serão sujeitos á approvação
o fiscal por parte do governo um mez anles de dar-se começo á obra,
e se, findo este prazo, não tiver a companhia solução do fiscal, quer
approvando, quer exigindo modificações, serão e11es considerados como
approvados.
412 DECRETOS

No caso de serem exigidas modificações pelo fiscal do governo, a


companhia sera obrigada a fazel·as, e se o não fizer será deduzitla do
capital garantido a somma gasta na obra executada sem a modificação
exigidn.
§ 2. o Se nlguma alteração fór feita em um ou maior numero dos
ditos planos, desenhos, documentos e requisitos já approvados pelo
governo, sem consentimento deste, a companhia perderá o direito á
g-arantia do juros sobre o cmpital que se tiver despendido na obra
executada segundo os planos, desenhos, documentos e mais requisitos
assim alterados.
33." Todas as economias que por qualquer motivo se fizerem na
execução da estrada de ferro de que tI'ata esta conc~ssão reverterão
em beneôcio do Estado, dando Ioga I' a uma reducção correspondente
ao capital garantido.
Fica expresso e entendido que em caso algum o Estado se abri·
gará a pagar juros sobre quantias que não tenham sido despendidas
com obras e material da estrada, ou em serviços que, a juizo do go-
verno, a esta intere3sarem directamen te.
34." Se, r.onstruida a estl'ada, se l'econ hecel" por exame, a que o
governo mandará procedeI" que o maximo do capital garantido foi
excedido por causas imprevistas ou por emprego justificado do mesmo
capital, o governo concederá a garantia de juros ao excedente, se para
isto estiver autorizado pela leI n. 2450 de 24 de Setembro de 1873,
ou por outra que a tenha substituido ou ampliado; no caso contrario
reco~mendará a concessão da nova garantia ao poder legislativo.
35." A garantia de juros fa.r-se-ba etrectiva, livre de quaesquer
impostos, em semestres vencidos, nos dias 30 de junho e 31 de dezem·
bro de cada anno e pagos dentro do terceiro mez depois de findo o se·
mestre durante o pr,lzo de 30 annos do privilegio,pela seguinte fórma:
§ 1. 0 Emquanto durar a construcção das obras os juros de seis por
cento (6 %) serão pagos sobre as quantias que tiverem sido autorisadas
pelo governo, e recolllidas a um estabelecimento bancaria, para serem
empregados a medida que forem necessarias. _
As chamadas limitar-se-bão as quantias exigidas pela construcçao
das obras em cada auuo. Para esse fim a companhia apreseqtarâ ao
ministerio da agl'i~ultura, commercio e obras publicas, no Rio de Ja-
neiro, dous mezes antes do começo das mesmas obras, o seu respectivo
orçamento, que será fundado sobre as mesma.s bases em que se fun~ou
o orçamento geral que regulou a gar,ultia de juros sobl'e o capital
fixado.
Decorrido que seja um anno de entrada de cada chamada, cessa~ão
os juros sobre a parte da mesma chamada do capital que não tiver sl.do
empregada em obras da estrada dentro desse anno; logo !lue o seja,
porém, continuará. o pagamento dos juros.
§ 2. 0 Os juros pagos pelo estabelecimento bancaria sobre as qu~n­
tias depositadas, serão creditados á garantia do governo e bem aS?lID
quaesquer rendas eventuaes cobradas pela companhia, como sejam
taxas de transferencias de acções, etc. . .
§ 3. 0 Nos capitaes levantados durante a coustl'ucção não sera JU-
cluido o custo do material rodante, nem o de machioas e appal'elbos
de qua.lquer natureza necessal'ios ao seu reparo e consel'vação, o qual
só serão lançarIa em conta plra garantia. do juros, seis mezes antes de
serem o dito material, machinas e apparelllos acima referidos empre-
gados no trafego da estrada. .
§ 4. 0 Entre"'ue a estrada ou parte desta ao transito publIco, oS
juros correspollâentes ao respectivo capital serão pagos em presença
DECRETOS 413

dos balanços e liquidação da receita. e despeza do custeio da estrada,


exhibidos pela companhia e devidamente examinados pelos agentes do
goveroo.
§ 5.° Além da quantia necessaria á construcção das obras
em cada anoo, a que _e refere a parte 2" do § l° desta cbuSula,
a companhia poderá f,lzel" depois de autori ada a funccionar, uma
chamada de 10 % do capitaL garantido para attender ás despezas
preLimi oares .
36." A construcção da obras não será interrompida e, se o fôr
por mais de tros mezes, caducarão o privilegio, a g-arantia e mais fa-
vores acima mencionados, salvo caso de força maiol', julgada taL peLo
governo, e somente por elle.
Se no prazo, fixado na clausula 3", não estiverem concLuidos todos
os trabalhos de con trucção da estrada, e esta aberta ao trafego publi-
co, a companhia pagará llma multa de La 2 % por mez de demora
sobre as quantias despendidas pelo g-overno com' a garantia alé e sa
data.
E, se passados l~ mer.es, além do prazo acima fixado, não ficarem
concluidos todos os trabalhos acima referidos e não estiver a estl'ada
aberta ao trafego publico, ficarão tambem caducos o pl'ivilegio, a ga-
rantia e mais favores já mencionados, saL vo caso de força maior, só
pelo governo como laL reconhecido.
37." As despezas de cu teia da estrada compreheudem as que se
fizerem com o trafego de passageiros, de mercadorias, com rep,wo e
conservação de material rodante, offieinas, eslações e todas as depen-
deocias da via ferrea, taes como armazens, officinas, depojtos de qual-
quer natureza; do leito da estrada e toda as obras d'arte a ella
pertencen tes .
38." ],0 A companhia obriga-se ainda a exhibir, sempre que lhe
forem exigidos, os livros de l'eceita o despeza do custeio da estrada e
seu movimento e prestar todos os esclal'ecimentos e informações que
lhe forem reclamados pelo governo, em relação ao trafego da mesma
estrada, ou pelo presidente da provincia, pelos fiscaes por parte do
mesmo governo, ou por quaesquer agentes deste competentemente au-
torisados, e bem as im a entregar semestraLmente aos supradilos fi -
caes ou ao pra idente da provincia um relalorio circumstanciado do
estado dos trabalhos em con-trucção e da estatistica do trafego, abran-
gendo as despezas de custeio convenientemente especificadas, e o peso,
volume, natureza e qualidade das mercadorias que transportar, com
declaração das di ta,ncias módias por ellas percorridas, da receita de
c~da uma flas estaçõe,;, e da estatistica de passageiros, sendo estes de-
VIdamente classificados, podendo o governo, quando o entender conve-
niente, indicar modelos para as informações que a companhia tem de
prestar-lhe regularmente.
2.° Acceitar como definitiva e sem recurso a decisão do governo
sobre as questões que se suscitarem relativamente ao uso reciproco
das estradas de ferro que lhe pertencerem ou a outra em preza j
fi,ca~do entendido que qualquer aecordo que ctllebrar não prejudicará o
dU'el!o do governo ao exame das estipulações que etrectuar e á modi-
ficaçao destas, se entender que são ol1'eusivas aos intel'esses do Estado.
3.· A submetter á approvação do governo, antes do começ.o do
t~arego, o quadro dos seus empregados e a tabella dos respectivos veu-
elll~ent~s, dependendo igualmente qualquer alteração posterior de au-
torlsaçao e approvação do mesmo governo.
39. 0 O custo do estabelecimento do ramal, e a receita e despeza de
seu trafego, serão completamente cliscriminados dos da linha princi-
414 DECRETOS

paI, havendo escripturação e3pecial para: cada estrada, mediante bases,


que serão approvadas pelo governo.
O saldo que se verificar em uma qualquer das estradas, de-
pois de deduzida a importanciu. da respedi va garantia ele juros, será
levado á conta da renda da outra estrada, até perfazer a importancia
dos juros garantidos.
40." Logo que os dividendos excederem de 7 8/~ % do total do
capital garantido para a construcção da estrn.da principal e do ramal,
tendo-se em vista o disposto na clausula precedente, o excedente será
repartido igualmente entre o governo e a companhia, cessando essa
divisão quando as quantias que o governo tiver recebido, depois de
deduzido delIas o montante dos pagamentos, feitos á companhia, em
razão da garantia de juros, attingirem a uma somma igual a 1/2°/.
do dito capital, multiplicado pelo numero de' annos que ainda restar
do privilegio. .
. 41." Se no fim do privilegio, ou em qualquer tempo (1m que a com·
panhia declare renunciar a garantia de juros, houver um excesso
desta somma, de.pois da deducção de todas as quantias pagas pelo go-
verno, por conta da garantia de juros, esse excesso será. dividido em
tres partes, uma das quaes pertencerá ao governo, e as outras duas
á companhia.
42." Fica entendido que a presente concessão não altera o direito
do governo quanto ao re gate da linha principal, na rórma e no prazo
da condição 32" do rlecreto n. 1299, de 19 de dezembro de 1853.
Se e11ectuar-se essse resgate antes de expirado o prazo do pri-
vilegio do ramal e a companhia continuar no gozo do mesmo ramal,
vigorarão todas as disposições estipuladas na presente concessão, ex-
cepto no que forem concernentes a llnba principal.
, 43." Se os capitaes da companhia forem levantados em paízes es-
trangeiros, regulará o cambio de 27 dinlleü'os por 1 para todas as suas
operações.
44." Os prazos marcados,nas presentes clausulas; poderão ser pro-
rogaaos por causa de força maior, julgada tal pelo governo e sómente
por elIe.
Nenhuma prorogação, porém, será concedida fóra do prazo do
caso precedente, sem preceder o pagamento de I: 000 de multa por
mez de prorogação requerida.
45." Pela inopservancia de qualquer das presentes clausulas e
para a qual não se tenba comminado pena especial, podera o governo
impor multas de 200 até 5:000', e o dobro na reincidencia..
46." Para aarantia de execução do contracto que celebrar, a com-
panhia depositará no thesouro nacional, antes du. assignatura do
mesmo contracto, a quantia de 5:000., em dinheiro ou em titulas d,\
divida publica nacional.
O deposito sendo feito em dinheiro não vencera juro.
47." Se, decorridos os prazos fixados, não quizer o governo pro-
rogaI-os e declarar caduco o contracto, a companhia perderá em be-
neficio do Estado a caução l)l'estada.
Esta será completada á medida que delIa forem deduzidas aS
multas.
48." A concessão ficara sem e11eito se o contracto não for assignad o
no prazo de 90 dias da publicaçlI.o.
Palacio do Rio de Janeiro, 7 de abril de 1883. - HeMique
d'Avila.
DECRETOS 415

DECRETO 8939 - DE 5 DE MAIO DE 1883


Concede Íl companhia Bt'asil Grcat Southern Ry. Cd. autorisação para
funccionar

t •••••• t •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 11 ••••••••

DECRETO . 8942 - DE 5 DE MAIO DE 1883


Approva os estudos definitivos da e. r. de Quarabim a. Uaqui na extensão
de 183k ,500 e fi xa o maximo capi tal garan lido em 6.000:000·'000

......... , .

DECRETO . 8947 - DE 19 DE MAIO DE 1883


Approva o regulamento para a üscalisação das emprezas de viação ferroa

Hei por bem apPI..'Ovar o regulamento para. fisca.lisação das em-


prezas de viação ferrea que com este baixa assignado por Henrique
d'Avila, do meu cons ,lho, senador do imperio, mini tro e secretario.
de Estado dos negocio da. agricultura, commercio e úbras publicas,
que a.sim o tenha. entendido e faça executa.r. Palacio do Rio de .Ja-
neiro, 19 de maio de 18 3, 620 da independencia e do imperio.
Com a rubrica. de sua magestado o imperador.
Henrique d'A"ila.

DeguJamento a que se reCere o decl'eto n. 8947 desta


data para a flscalísação das emprezas de viação
f'el'rea

TITULO I

DA ORGANISAÇÃO DO SERVIÇO FI CAL

CAPITULO I

DA INSPECTORIA GERAL

Art. I, o As estt'adas de ferro concedidas pelo governo imperial,


e0ll! ou sem garantia de juros , ubvenc-ão ou outros fil,vores, as con-
cedidas pelas províncias quando "'azarem de fiança do Estado para
garantia de juros, as concedidas<>pelas provincias desde que st'Jam
416 DECR.ETOS

dea1aradas de utilidade geral ou tenbam obtido concessões do governo


imperial para ramaes ou prolongamentos, e as em prezas de viação
ferrea, em geral, urbana ou suburbana, com tracção animada, a vapor
ou outra, no municipio neutro, serão flscali adas por uma inspectoria
geral.
Art. 2. ° A inspectoria geral se comporá de tres inspectores de
districto, um corpo de engenbeiros fiscaes com seus auxiliares e um
escriptorio central.
Art. 3.° As emprezas de viação fei'rea sujeitas a fi"calisação do
governo gel'al serão g't'upartas em tres grandes districtos lÍscaes
formados:
O I ° pelas provincias do Amazonas, Pará, Maranhão. Ceara,
Piauby. Rio Grande do Norte, Parabyba, Pernambuco, Alagóas. Ser-
gipe e Babia.
O 2° pelas provincias do Espirita Santo. Rio de Janeiro, Minas
Geraes, Goyaz. Matto GI'05S0 e pelo municipio neutro.
O 3° pela.s provincias de S. Paulo, Santa Catliarina, Paraná e Rio
Grande do S u l . · .
Paragrapho unico. Quando uma estrada de ferro ficar compre-
hendida em mais de um districto, a sua fiscalisação pertencerá inteira.
ao districto que em maior extensão fór percorrido por essa estrada.
Art. 4.° Cada inspectol' tera a seu cargo a direcção e inspecção
do serviço fiscal de um districto e a dirrcção dos trabalhos respectivos
do escriptorio central. ficando·l1ul immediatamente subordinado todo o
pessoal fiscal do districto e da respectiva secção do escriptorio
central.
Art. 5.° O corpo de engenheiro fiscaes é formado por enge-
nheiros fiscaes de I" 2", 3" e 4" classes e seus auxiliares.
Art. 6. ° Serão tlscalisadas :
Por eng-enbeiros tlscaes de I" cla soe : as emprezas com garantia
de juros, fiança ou subvenção do EstaLlo, cujo capital garantido, afiaDo
. çado ou subvencionado fór superior a 10.000:000 '000 ;
Por eng-enheiros flscaes de 2" classe: as emprezas com garantias
de juros. fiança ou subvenÇ<1.o do Estado, de capital garantido, afiao·
çado ou subvencionado até 10.000:000 000;
Por engenheiros fiscaes de 3" classe: as emprezas sem goarantia de
juros. tlança ou subvenção do Estado;
Por engenheiros tiscaes de 4" classe: :JS emprezas de viação ferroo
urbana no municipio neutro.
Art. 7.° Em regra geral haverá um engenheiro fiscal para. cada.
empreza ; podem. porém, duas ou mais empreza:; ser reunida sob uma
mesma fiscalisação. e o devem ser sempre que o serviço publico e a
economia dos dinheiros do Estado o aconselharem. sem prejuizo da boa.
fiscalisação.
§ 1.° As emprezas de viação ferrea urbana serão gl'upada,s em
trez zonas. cada uma com um engenheiro fiscal. .
§ 2.° A fiscalisação das empl'ezas de carris sub-urbanos fara parte
da estrada de ferro mais proxima.
§ 3. ° Pelo facto da reunião de mais de uma empreza sob uma.
mesma fiscalisação não percebera o engenbeiro fiscal augmento de
vencimen to.
Art. 8.° O escriptorio central se comporá de quatro pequenas se-
rções uma para cada districto e uma central.
Art. 9. ° Os inspectores e o escri ptorio central terão a sua s~d~ ~a
capital do imperio; os engenheiros fiscaes e seus auxiliares resldu'ao
junto ás estradas que lhes couber fiscalisar.
DECRETOS

Art. 10. o A' inspectoria. geral cabe decidir toJas as queslões que
pelo presente regulamento forem de sua. competencia. e inforlLa.r ao
governo sobre tudo o que, relativo á fiscalisação, depender de decisão
doste ou fór por e.te consultado. -
Parag!'apho unico. Das decisõe dos engenheiros fiscaes haverá
sempre recurso para os inspectores e destes, assim como das decisões
destes, para o ministro. Esse3 recursos serão voluntarios e unicamente
reccbidos para 03 eU'eitos devolutivos.

CAPITULO lL

DOS INSPECTORES

Art. 11. 0 Os inspectores examimrão pe 30almento as estL'a.das eto


sou districto e o respectivo seL'viço fiscal, sempre quo o julgar<m
conveniente, c nunca menos de uma vez por anno.
Parageapho unico. Quando em visita a uma e3trada do seu distI'Í'
cto, o inspector poderá as~umir, julgando conveniente, as attribuições
lio re pecti vo enrrenheiro fiscal, pass:1l1do este então a servir como seu
immedialo auxiliar.
Art. 12. o Compete 0.03 inspectore :
I. Examinar, afim de sujeitar ii. approvação do governo, a planla
gera.I do traçado das eslradas c o respectivo orçamento, aeonselhando
o estudo de variantes do traçado e as a.lter:tções que devam ser fei las
no orçamento.
II. Approvar os prJjectos detalhados do alinhamentJ e nivela-
mento, os projectos, serie de preços e oL'"amentos das obras d'arte,
J~ito, eJificios c dependencias, o typo, qualidade e quantidade (lo mate-
rIal fixo, roda.nte e ac:essorio, poliendo exigir l1as l:'mprezas as a.lterações
que entender convenientes, com o fim, para as estradas em geral, de
melhor garantir a seguranç-a, regulariclade, pL'esteza e barateza de
tl'a.nspor tes e mais, para 8 s que gozarem da garantia. de juros, fiança.
ou subvenção, o melhoramento das suas conl1ições technica e a econo-
mia do primeiro estabelecimento e do futuro trafego.
m. Informar ao governo sobL'e as modificações que as emprezás
propuzerem no traçado geral ou solicitarem no orçamento geral, e
app~'ovar as modificações que a mesmas emprezas propuzerem no
projecto de obras, typo, qU'llidade e qua.ntidade do material, qUlndo
d'al1i resultarem vantagen rara o Estado e para o serviço que as
c tra.das são destinadas a prestar, não computa.ndo no capital garantido,
subvenc:onado on afiançado o augmento de despeza que, porventura,
d'ahi resultar e descontando metade das econom:a.s que se verificarem,
silvo disposição em contrario ou especial nos contractos existentes.
IV, Examinar a planta dos terrenos a desapropriar precisos para
a.s estradas, e suas oJras, estações, armazens, depenje!lcias e officioa ,
e propôr aI) ministro a sua approvação ou modificações, de medo a só
se autorizar a desapropriação do que razoavelmente fôr preciso.
V. Informar ao ministro sobra a conveniencia de ser a IteL'al1o
qua.lqmr tL'echo do traçado em execução ou jú, construido, para que, no
cuso de real economia dos dinheiros publicos, possa o minü,tro solicitar
do corpo legislativo o augmento do capital g-aranticlo ou afiançado.
VI. Examinar e rubricar as relaçces de material e mais objectos
que, gozando de isenção de tlil'eitos de importação, em virtl1d~ de con-
'J. H. 27
418 DECRETOS

tractos ou de decisões do poder competente, tenham de ser importados


em cada anno.
VIL Examinar e informar ao ministro sobre os pedidos das em.
prezas para levantamentos de fundos e a sua retil'ada. dos bancos em
que forem depositados.
VlI1. Acceitar definiti vamente, por trecho, secções ou em globo,
as estradas, suas obras, material e dependencias, e propôr ao ministro
a franquia de trafego.
IX. Examinar as propostas de tarifas, suas modificações e condi·
ções regulamentares, e propô[' ao ministro a sua approvação.
X. Approvar o estabelecimento e suppressão de estações, os ho-
rarios e veJocidarles dos trens e regulamentos para os serviços da
estrada em trafego.
XI. Appl'ovar o quadro e vencimentos do pe,soal das emprezas
com garantia, fiança ou subvenção e bem assim as modificações que de
futuro forem propostas pelas emprezas ou eng'enbeiros fiscaes.
XII. Rever de tres em tres annos as tarifas de transporte, com
audiencia das respectivas emprezas, e propôr ao Ministro as moditi·
cações Que forem convenientes.
XIII. Estudar, para as emprez3s com garantia de juros, fiança ou
subvenção, os meios de diminuir as despezas de ousteio e de de en·
volver as fontes de receita tIo trafego,
XIV. Fazer o computo do capital que em definitivo tiver de gosar
de g-al'3.ntia de juros ou fiança de garantia do Estado, e propôr ao
ministro, depois de apuradas as contas, a fixação definitiva desse
capitaL
XV, HaLilitar o ministro com as precisas informaçães para auto-
rizar em cada semestre o pagamento dos jur'os garantidos ou afiançados
e, nas epocas j>roprias, as subvenções e pal'a ordenar o recebimento da
quota que conber ao Estado como indemnisação de garantia, fiança ou
subvenção.
XVI. Decidir em todos os casos de duvida ou desaccordo en~,re as
em prezas e os respectivos engenheiros nscaes.
XVII. Habilitar o ministro com as precLas informações para resol-
ver as questões que se levantarem entre duas ou mais emprezas e
forem da alçada do poder executi vo,
XVIII. Propõr ao minUro a nomeação, promoção ou demis-
são do pessoal do corpo de engenheiros fiscaes e do escriptol'io
central, e distribuir esse pessoal de accordo com as conveniencia.s do
serviço.
XIX. Providenciar sobre as occnrrencias que se derem no
sorviço da fiscalisação e expedir as instrucções para o serviço
fiscal.
. :XX. Propor ao ministro a applicação das penas e multas em Que
lDcorrerem as em prezas e informar oure as razões qne estas allegarem
em sua defeza.
XXI. Autorisar o fornecimento do material de escripta, desenho,
expediente e installação dos escriptorios Ilentral e dos engenheiros
fiscaes.
XXII. Providenciar nos casos omissos no presente regulameDt~,
dando disso immediato conhecimento ao ministro, assim como propor
ao ministro as alterações que a pratica vier a aconselhar no presente
regulamento.
XXlll. Examinar e approvar as contas e documentos de despeza
por conta do capital com garllntia de juros, fiança ou subvenção e 05
balanços e documentos somestraes das estradas em trafego.
DECRETOS 419

XXIV. Propôr ao ministro no principio de cada exercicio a auto-


rização para as despezas com o escriptorio central e escriptorio dos
engenheiros flscaes. .
Art. 13. 0 Tudo o que pelo precedente artigo compete aos
inspectores será tratado e decidido por e11es em junta, cabendo
a cada um no que disser respeito ao seu districto ser o relator na
mataria.
Paragrapho unico. Quando em viagem pelo seu districto, o
inspector resolverá nos casos urgentes, communicando á junta a sua
decisão acompanhada dos fundamentos, tudo por escripto.
Art. 14. 0 Os inspectores combinarão entre si as suas viagens,
de modo que haja sempre na côrte, pelo menos, um dos inspectores.
Art. 15. o Os inspectores, ou quem suás vezes fizer, se reunirão em
junta. duas vezes por semana, e extraordinariamente sempre que fór
preciso, tlm dias e horas precisamente marcados.
§ I. o A junta estara apta pal'J. funccionar desde que, no dia e
hora marcados, comparecerem pelo menos dous dos seus membros,
mas só poderá tratar e decidir os negocios relativos aos districtos dos
presentes á reunião.
§ 2. 0 As decisões da junta serão tomadas por pluralidade de
votos, cabendo ao ministro, se se não apurar maioria, decidir,
para o que lhe será submettida a questão com os fundamentos de
cada voto.
§ 3. 0 Quando comparecerem sómente dous de seus membros, a
junta, não havendo accordo entre aquelles, poderá adiar a resolução
para ser tomada quando se acharem reunidos todos tres, se entender
que desse adiamento não pôde advÍl' prejuizo para o serviço publico ou
para os interes es de terceiros; no caso contrario, procederá como no
lInal do paragrapho precedente.
§ 4. 0 Quando se tratar de informação a prestar ao governo, ser.l.
esta a da maioria, acompanhada porém da fundação do voto diver-
gente. Se não se apurar maioria, cada membro da junta dara seu
parecer, sendo todos reunidos enviados ao ministr J.
§ 15'.0 Tanto as decisões e informações da junta como a funda-
mentaç..'lo dos votos ou pareceres divergentes serão transcriptos,
por extenso, em livro especial que ficará fazendo parte do archivo da
IDspectoria geral.
.. Art. 16... A junta, em tudo que disser respeito ao serviço a cargo
da lOsJ!ectorlU geral ou que a esta fÔr mandado informal', se enten-
~erá directamente com o ministro, sendo para isso representada pelo
Inspector 8 cujo districto disser respeito o assumpto .
. Art. 17. 0 Toda a correspondencia da junta ou para esta será
felta por intermedio do inspector a cujo districto disser respeito o
assumpto.
Art. 18. 0 A junta apresentará ao ministro, até o dia 31 de marco
~e cada anno, um relataria circumSltanciado dos serviços a cargo da
Inspectoria. geral, noticia minuciosa sobre cada uma das estradas,
adcompanhad~ de qua~ros demonstrativos e estatistic~s geraes da
espeza, receita e movimento das diversas estradas fiscallsadas.
Art. 19. 0 A junta, para as suas reuniões chamará sempre que
ente~der necessario um dos empregados do escriptorio central para
~~rvll' de secreta.rio, não podendo, porém, este tomar pe'1.rte na~
ISC~ssões nem votações.
420 DECRETOS

CAPITULO III

DOS EXGENI1EIROS FISCAES E SEUS AUXILIARES

Art. 20. o Aos engen!leiros fiscaes, cada um no que diz respeilo


â empreza sob sua n~c.dizaçã'), incumbe:
I. Fi~calizar tuuos OS serviços da estrada em exploração, locaçiio,
COll3tl'ucção e trafego.
II. Examinar os projectos de traçado, obras, edificio" dependencias
c material e os respectivos orçamentos e remettel-os com a sua infor·
mação ao inspectol' do di.,tricto.
III. Visar as contas e documentos de despezas de primeiro estabe·
lacimento que devem ser presentes ii. junta po.1'a o. fixaç-o definitiva
do capital garantido, subvenciouado ou afiançado pelo Estado e para
pagamento de juros dU1'ante a construcção, fazeodo·os acompaulJar do
SUõt informação.
I V. Examinar e approvar as contas e documentos mensaes da
receita e despezo. da. estrada em trafeg-o, glosando o que indevida·
mente hou,el' sido nellas incluido e reclaman'lo o accrescimo do que
fôr de di rei to.
V. Examinar o babnço semestral da receita e de peza dlt estl'adil
em trafego e ~ubmetlel·o <1, approvação da junta.
VI. l'.:xaminal', informar e 1'emeLter ao inspector do distl'iolo os
quadros estatísticos e docu!Iientos que a empreza deve apresentar
mensal e semestral meu te.
VII. Approvar o systemu" projecto e execução das fUlllhlçÕe:l de
cada obl'a, tendo sempre em visb a segurança dessa. obra, o maL, se
se t1'atar de estrada com capital garantido, afiaoçado ou subvelJ-
cionado, a e~ooomia. de construcção.
VIlL Examinar e acceilar o material fixo e rodante que houvor
sido fornecido, nos termos do contracto, e pecificações approvatlas e
decisões da j uo ta .
IX. Acceitar ou reCUSeM' os materiaes que tenham de ser empro-
gados nas obras. ,
X. Aceitar pl'.)visoriamente os trech03 de estrada e as ouras a
medida que ellas se forem concluindo e propôr ao inspector a sua
acceitação defi niti va, minislrando ao mesmo tempo iororm~ç?cs a
respei to e iudicação das obr.:ls eum plementare:l que llou ver eXIgl10 a
bem da seguranç:t e não hajam sido execuLadas.
XI. Fazer com qne as em prezas mantenham sempre .em bom
estado de conservação e segurauçu, o leito, obras, uependencJas e ma·
terial da est1'ada, de modo que o tl'afego se eO'ectue sempre com a
maior seguranç1, regularidado e economia.
XII. Exigir das em prezas com gal'antia de juros, fiançn. ou subo
venção a adopção de mediclas, que indicará, para dimiuuil' as des~ezi1S
de custeio. .
XIII. lnfol'mal' ao insp.Jc!or sobre todas as occul'l'encias IJllvldas
na estrada e uo respectivo serviço fiscal; sobre os pedidos, pl'~po.st.'s:
reclamações e contestações da empreza; sobre os meios cle dll1lll1Ull
as despezas e augmenta1' a. receita da estrada em trafego, quau do se
tratar de empreza sem garantia de juros, fümça on subv~uçao. e.
XLV. Prestar todas as demais informações que o mspector r
cla.mar EObre o serviço a seu ca1'go. . _. OS
X V. Examinar o. projectos de brifas, suas modlOcaçoes. e ao
regulamentos para os serviços d.a e~trilda em trarego, e propor
DECltEToS 421

inspector a sua approvação, indicando as modificações que lhe pare-


cerem convenien tes.
X V!. Remetter ao inspector até o dia 10 de cada mez a act<1
da tomada de contas do mez anterior com uma relação detalhada dos
documentos de despeza e recei ta e designação das respecti vas impor.
tancias, os quadros e estn.listicas que a empreza deve apresental" e
bem assim uma breve exposição sobre o estado das obras e occurren-
cias do ser viço.
XVII. Remetter ao inspector até o fim do primeiro mez seguinte
ll. cada semestre um relatorio circumstanciailo sobre a estrada que lhe
incumbe fiscalisal', acompanhado das estati"ticas e mais documentos
demonstrativos da receita, despeza e movimenlo dtt estrada, tudo
referente ao emestl'e vencido.
XVl1I. Dirigir todo o trabalho dos seus auxil iares e attestaI' a
Ji'cquencin. destes.
XIX. Providenciar nos ca,os urgentes l!.e oCl:urrencias tIo serviço.
sujeitando immediatamente o seu acto li. approvaçiio do inspector.
Ar!. 21. 0 Os engenheiros fi caes serão auxiliados pelo seguinte
pe.soal :
I Nas eslrada~ de ferro com garantia do juros, fiança ou subvenção
do Estado:
Um engenheiro ajudante, para o serviço de exploração e locação,
quantia a estrada tiver em etrectivo trabalho de exploração ou locação
Oll nos dous reunidos mai::> ue 200 kilometros ; •
Um engenheiro ajudantt', pal'a. o serviço de con-trucção, quanr:lo a
estrada ti,er em etrectiva con trucção mais de 150 kilometros e ainda
nclIa não houver trafego estabelecido, ou mais de 100 kilometros,
havendo jil. trafego es tabelecido ;
Um cScl'iplural'io, para tL tomada de contas e mnis serviços do
escl'iptol'io, quando a rcnda 1Jruta do tl'afego houver ido em média
mensal durante o anno n.ntorior, pelo meno ,de50:000$000.
I!. Nas em prezas sem garantia (10 juros, fiança ou subvenção do
Estado, um engenbeil'o ajudante, p:.u'a. a construcção, quando esta
abrangcl' em etrectivo serviço de construcção mais de 200 kilometros,
não bavendo trafego estabelecido, ou mais de 1O~\ havendo trafego em
outro trecho da linha.
Art. 22. o Nos casos não ftgul'ados no a.l'tigo precente o engenheiro
fiscal não terá auxil iare::;.
Art. 23. 0 Para 03 erreitos do art. 22, quando a um engenheiro
fiscal fól' designad.t a fisc;tli aç..'io de mai" do uma estrada, som mar-
se·hão [\ extensões, mas os limites serão retluzidos de um terço.

CAPITULO IV

DJ ESCRIPTORIO CENTRAL

. Art. 24. 0 A' secçã.o correspondento n. cada, um dos districtos


Illcumbe:
J. ~ estudo e preparo de todas as questões e papois conoernentes
ao dlStrlCtO.
lI. A contabiliuade relativa a cada estrada.
!1I. A correspondencia relativa aos negocios elo distrlcto.
. l V. A orgauisação dos dados rei ativos ao cli tricto para o rela.lorio
d~Junta, .
·422 DECRETOS

V. A organisação das estatisticas relativas às estradas do di.


tricto.
Art. '25. 0 A' secção central incumbe:
1. A escripturação das despezas realizadas com o primeiro esta.
belecimento e que tenham de constituir a conta do capita.l garantido
afiançado ou subvencionado pelo Estado; a escripturação da receita ~
despeza das estradas em trafego com garantia, flança ou subvenção; li.
escripturação do serviço da garantia de juros, subvenção ou fiança do
Estado; tudo à vista das contas e documentos approvados pela junta. e
das decisões do governo.
II. A escripturação das quantias revertidas para o Estado com
indemnisação da garantia de juros, flança ou subvenção.
III. O historico de cada empreza á. vista do que çonstar nessa
secção, do que lhe for communicado pelas outras e dos aclos do
governo.
IV. O registro, por extracto. de todas as decisões do governo e
actos legislativos referentes às estradas de ferro.
. V. O registro, por extenso, de todas as deCIsões e informações
da junt~ dos inspectores, e bem assim dos votos e pareceres discordan-
tes por estes dados. com a respectiva fundamentação.
VI. A organisação das eslatisticas g-eraes á vista das especiaes
para cada districto, ol'ganisadas nas outras secções.
VII. O archivo e expediente do escriptorio central.
Art. 26. o O pssoal das secções se comporá dos seguintes empre-
gados:
A secção cen traI :
Um secretario.
Dous amanuenses.
Cada urna daI!! outras tres secções:
Um engenheiro ajudante do inspector.
Um amalluense.
O escriptorio central terá mais: um desenhista, accumulando func-
ções de archivista e auxiliando os demais serviços da secção central.
e um continuo.
Art. 27. 0 A secção central trabalhará sob a direcção da junta dos
inspectores e nos intervallos das reuniões desta sob a de um dos inspe·
ctores presentes na côrte e mensalmente designado pela mesmfL
junta.
Art. 28. o Cada uma das outras secções tràbalhará sob a direcção
do inspector do respectivo districto.
Art. 29. o O escriptorio central funccionará todos os dias uteis. uas
9 1/20 da manhã ás 3 lioras da tarde.

CAPITULO V
DA NOMEAÇÃ.o, VENOIMENTOS, LICENQAS, FALTAS E SUBSTITUIÇÃO
DOS EMPREGADOS

Art. 30 _o Os inspectores serão nomeados por decreto e designada-


mente para cada districto. ,
Todos os demais empregados serão nomeados por portaria do ,mi"
nistro, com designação unicamente da categoria ou classe, competllldo
à junta dos inspectores' designar-lhes a secção ou estrada em que
devam servir, assim como removeI-os de uma para outra secção ou
estrada, segqnc!.o as conveuiencias do serviço publico.
DEORETOS 423

Art. 31. 0 Só poderão ser nomeados para oS cargos da inspectoria


geral cidadãos brazi~eiros,. exigindo-s~ mais para os d~ inspector,
sercetario e engenheIro ajudante do IOspector, engenheu'o fiscal e
engenheiro ajudante do fiscal, tilulo dIJ engenl1eiro nos termos da
lei e ainda:
I. Para inspector, 10 annos, pelo menos, de pratica da profi são de
engenl1eit'o e des es pelo menos cinco em cargo superior do ministel'io
da agl'Ícultura, commercio e obras publicas.
II. Para engenheil'O fiscal de lu classe, secretario ou engenheiro
ajudante do inspector, pelo menos, cinco annos de pratica da profissl0
de engenheiro ou dous annos de exercio.io como engenheiro fiscal de
estrada de ferro.
m. Para engenheiro fiscal de 2a ou 3" classe, pelo menos dous
annos de pratica da profissão de engenheiro ou um anno ele exercicio
como engenheiro fi cal de estrada de ferro.
IV. Para amanuense do escrjptorio central ou escripturario do
engenheiro fiscal, approvação em concurso ou pelo menos um anno
de exercicio, com boa nota, como escripturario das repartições fiscaes
que pelo presen te res-ulamen to são reformadas.
Art. 32. 0 Na prImeira or~anisação do pessoal do corpo de enge·
nheiros fiscaes on do escriptorlO central se aproveitará, tanto quanto
passivei, o aclual pessoal fi cal, levando·se em conta para a classificação
os serviços prestados e as habilitações, tino e energia demonstrados.
Essa organisae<'io só será. feita depois de nomeados os inspectores,
afim de ser reali ada, tanto quan to passiveI, de uccordo com elies.
Art. 33.° Umn. vez feita a primeira organisação, serão considerados
de accesso os lagares de engenheit'os fisc<'\,es de 1·, 2" e 3"' classes.
O acces o se dar~\ sempre entre os que ma.is merecerem na classe
ou categoria immediatamente inferim', sob proposta dajunta e e colha
do mini troo Esta regra e applicará, qner se tl'ate de preencher vaga,
quer de prover lagares accI'escidos em virtude lIe concessão de novas
estradas ou de maior desenvolvimento das actuaes,
Para i so:
§ 1.0 A junta apresentará ao ministro uma lista com tr'es nome'",
cabendo a cada inspector indicar um dentre os do seu districto e da
classe a que couber a. promoção. Para es a indicação os in pectores
attenderão em primeiro logar ao merecimento, e, quando haja igual-
dade de merecimento, à antiO'uidade.
. § 2,0 Se forem dous os lagares da mesma classe a preenchor, a
lista será de quatro nomes, tl'es indic'ldos pela fórm1. estabelecida no
paragrapho precedente e um e'colhido por maioria. de votos dos inspe-
ctores em junho
§ 3.° Quando os lagares da me ma classe a preencher forem mais
de dous, serão primeiramente preanchidos dous e em seguida os outros,
nunca, porém, mais de dous de cada vez; para. i so a segunda pra.
posta. só sel'á feit,), depois de resolvida pelo ministro a p"imeira, a
terceIra só depois de resolvida a segunda, e assim eguidamente.
~ 4.° Das listas organisada como acima fica dito o ministl'o esco-
lhera aquelle ou aquelies que entender mais no caso de merecer a
promoção.
Al't. 34.0 Para concorrerem à promoção a engenheiro fiscal de 2&
classe ficam igualados em categoria os engenheiros fiscaes de 3' classe,
o secretario e os engenheiros ajudantes dos inspectores.
Para a ,pl'omoçáo a engenheiro-fiscal de 3& classe ficam igua~ados
e~ categorIa o' engenheiros flscaes de 4" r.lasse e os engenh61ros-
aJudantes de fiscaes.
424 DECRETOS

Art. 35." Pal'a O praellcl1imento dos 10garl1s de secl'etar'io e enO'e. -


nheit'o ajudante dos iuspectoras pl'eceder,l. pl'oposta ela junta em li~ta
de tres nomes, se se tratar de um lagar; de Quatro, se so tratal' de dous
logares, ou de duas listas succes~ivas de quatl'o nomes, se se tratar dos
quüro lagares, s"lndo neste C1S) a. segul1lla. li:;ta. apresentad,~ depois
de escolhidos os dous pl'imeil'os.
Essas listas serão organisldas indepolldentement9 de accesso e de
pel'tencerem ou não os incluídos ao pesso.tI da inspectada geral.
Art. 36." Os amanuonses do escriptol'io centl'al sel'ào escolhiJos
dentre os candidatos que forem approvados nas materia!; que p.ue. o
cal'go de amanuense da, secretaria do mio isterio da agricul tura sio
exigidas pelo regulamento em vigor, sendo preferidos os que souberem
desenho topographico e linear.
A junta ol'ga,nisará a lista dos que fúl'em habilitados em concurso
e a su bmetterá ao mi nistro.
São dispensados de concurso os que já e ti vorem ser-vindo nesses
cargos ba mais do um ~nllo, com bO.t nota, e os que occuparem cm
outras repartições empregos de igual categoria, para os quaes hajam
sido nomeados em virtude de approvação, obtida em concurso, nns
materias de que se trata.
Art. 37." Os inspectores, engenheirJs fiscaes, sec:-oetario e enge-
nheil'os ajudantes que tiverem mais de 10 aunos de eft'ectivo serviço
n 1. inspectoria geral ~Ó poderão sel' demittidos no caso de coodemnação
por qualquer dos crimes especifimtdos nos arts. 167, 169, 170.173,
174, 175, 176, 179, 192, 193,222, 226, 257, 258, 264, 265 e 269 do
codigo cl'iminal, ou nos casos de revelaç;'io d9 segredo, traição, abuso
Ile confiança, ill ;ubordinação e constilon te irrtlgularidade de procedi-
mento.
Art. 38." 03 in,'pectore3 são de livre escolha do governo imperial,
satisfeitas apenas as exigencias do ar!. 31.
Art. 39." O desenhista e o continuo serlo nomeado sob proposta
da junta.
Art. 40." O pessoa I perceberá os venci meu tos da tabella anneX,l,
cr mais:
§ I." Os inspectOl'es, sempre que se ausentarem dilo c6rte em ser·
viço de inspecção, perceberão, como ajuda de custo, uma diaria de 25$,
n1io pOllendo, porém, o total dessa. dial'ia, para caLla inspectol" excedei'
a tres contos de réis em cada anno.
§ 2. o Aos engenheiros fiscaes e . eus auxil iares, quando nomearlos
ou removidos, o ministro poderá mandar abonar, sob proposta dll.
junta, os vencimentos de oito dia, a um mez. u titulo de ajuda de
custo, tendo-se em att'3nção a distuncht contada da côl'te, no C.\ o de
nomeaçã.o, e entl'e as dua e-'tradas. no caso de remoção de uma pnt'1l.
ou tra.
§ 3." Os engenheil'os fiscas", quando forem chamados á côrte em
serviço da inspectoria geral, perceberão, como ajuda de custo, 5~ ]lo,r
dia, durante o tempo indi'penstwel pal'a as viagens e set'viço no esCl'!'
ptorio cen trai, o que ser á lixado pela jun ta . _
§ 4." Os inspectores, engenheiros-fiscaes e seus auxiliares !~rao,
emrloanto em exercicio, passagem line para sua. pessoa e um criado,
aquelles nas estradas sob sua inspecção, e estes nas estradas sob sua
liscalisação.
§ 5." 03 inspectores, quando em viagem de inspecção, e os eDg~­
nheiros fi 'caes, quando chamados á côrte em serviço da inspectol'UI
gemI, terão pn.ssagem por coata do Estado pn.ra sua pessoa e um
cl'iado, taplo nos vapores en1 (lua para isso liver~m de vi"j<lr, como
DECRETOS 425

nas estradas de fel'l'o que houverem de percorrer, e em que ja nao


gosem de passagem de livl'e nos termos rio pamgrn,pho precedente.
Art. 41. o As licenças so podem ser concedidas pelo COI'pO legisla-
tivo ou pelo miubtl'o; neste segundo caso precedendo informação tla
junta.
Art. 42. 0 Os emprega:los só perceberão vencimentos durante o
e1f~ctivo exercicio de seus cargos, salvo os seguintes casos:
I. o Licença, p.na cuja concessão e condiçõss se observarão as
disposições em vi&,or na secretaria cio mini teria da agricultura, com-
mercio e obras pUl1licas.
2. 0 F.Iltas justificadas, a juizo da junta;
3. 0 Exarcicio em cargo gratuito obrigatorio por lei;
4. o Viagem em serviço da inspectoria, e"tancto o empregado ante·
riormente em exercici".
Art. '13. 0 Será. considerado interrompido ou não começado o exer-
cicio do engenlleil'o fiscal, quanllo ou emquanto a em preza que lhe cabe
fi.calisar não e tiver em eifdctivo tl'a.balho de exploração, locação,
cOllstrucção ou tl'afego. e isso até que de novo sejam atacados ou que
sejam principiados os tra,balhos da e trada, ou que a junta. designe
outra estrada para nella aquelle empregado funccionar.
Art. 44, o Serão substituidos em seus impedimentos:
I. Os in. pectore3 pelos respectivos engenbeil'03·ajudantes, quando
o impedimento não róI' de mais de um mez. e por engenheiro livl'e-
mente designado pelo ministl'o, quando o impedimento fôr tle lt1uis
de mez.
lI. 03 en"enheiros fiscaes pelos respectiv03 engenheiros ajudantes,
quando os tiverem, ou pelo mais antigo destes, quando tiverem mais
de um, e o impedimento não fôr de mais de mez. Se o impedimento
for de mais de mez ou se, sendo de menos, o engenheiro fiscal não
ti.ver ajudante, sera elle sutstituido por outl'O engenheiro fiscal ou
ajudante que o in5pector do re-pectivo districto designar.
III. Em todos 03 outl'OS casos a junta fará nomeações provLOI'i,ls,
se o serviço urgir, podendo nesses casos a nomeação recahir ou não
~ .empI'egados da inspectol'ia, dando disso commullicaçã.o ao
mInIstro.
Art. 45. Ao sub titulo competem todos os vencimentos elo em-
0

prego, se a substituido não ti ver direito a elJes durante o impedimento,


ou no caso contrario, além do ordenado que propriamente lhe cabe
1101' seu emprego, a gratifica~ão que deixar de perceber o sub tituido.
Art. 46. o Durttnte o tempo em que um inspector estivl:r ausente da
cÔI'te, em viagem de in pecção, será elIe substituido na junta e na
secção pelo seu ajudante.
§ I. o Nesse caso, o ajudante devera guiar-se pelas instrucçõ.3s
qu~ lhe deixar o insp3ctor, e, na. falta destas, pelo que lhe pa.recer
maiS acertado.
§ 2. 0 O ajudante accumulara esse serviço com o do seu proprio
cargo, mail nesse caso só perceberà os vencimentos do seu cargo.
, Al't. 47. 0 Os empregados da inspectoria geral são sujeitos ás se·
gctumtes lJenas disciplinares, nos casos de negligencia, desobediencia,
~srespelto aos seus superiore.3, faHa de cumprimento de deveres e
nao comparecimento, sem causa justificada, por oito dias con ecutivos
ou por 15 dias interpolados, durante o mesmo mez ou em dou mezcs
seguidos: I

1.° Simples advertencia'


2. 0 Reprehen~ão; ,
;3 r o Suspensã.o até 15 cljl1s, com pel'd!J. qd ven~iIileu tos.
426 DECR.ETOS

Estas penas serão impostas pela junta. quando o empregado


pertencer á secção central, ou pelo inspector a cujo districto pertencer
o empregado, quer do escriptorio central, quer do corpo fiscal.
As duas primeiras penas podem tambem ser impostas pelos enge·
nheiros tlscaes a seus auxiliares.
Art. 48. 0 O empregado suspenso terá recurso voluntario dos
engenheiros fiscaes para os inspectores respeclivos e destes ou das
juntas para o ministro.
Art. 49. D Pelos mesmos motivos especificados no art. 47, o
ministro poderá suspender do exercicio qualquer empregado até tres
mezes.
Art. 50. o N01J casos de suspensão preventiva para responsabilidade
do empregado ou por etreito de sentença de pronuncia, seguir-se-ha o
disposto no regulamento em vigor da secretaria do minislerio da
agricultura, commercio e obras publicas.
Art. 51. 0 Os pagamentos serão feitos na côrte, á vista de folha
organisada pelo escriptorio central, e nas provincias, á vista de ordem
do ministerio da agricultura.
Dos pagamentos feitos nas provincias dará a secretaria de Estado
conhecimento á j unta, para que esta possa organisar a conta das
despezas feitas com a fiscalisação das estradas.

TITULO II

DO EXAME E AJUSTE DE CONTAS DAS EMPREZÁS COM A GARANTIA


DE JUROS, SUBVENÇÃO OU FIANÇA DO EBTADO

CAPITULO VI

DOCUMENTOS E ESTATISTICAS

Art. 52. 0 As despezas serão justificadas com os projectos appro-


vados, autorisações recebidas, contas, facturas, certitlcados, folbas de
pagamento e, em geral, recibos devidamente legalisados.
Art. 53. 0 A receita será demonstrada com os bilhetes de passagens,
guias e recibos de fretes e, em gera.l, de quaesquer rendas, ordinaria,
extraordinaria ou eventual.
Fica bem entendido que, para os etreitos do ajuste de contas,
considerar-se-hão arreca.dadas ou recebidas as rendas, desde qu.e
houverem sido emittidos os bilhetes ou despachadas as cargas conSI-
gnadas nas guias.
Art. 5!. o As dclspezas que se efl'ectuarem nas praças estra.ngeil'~s,
quer por conta do capital com garantia de juros, fiança ou subvenyao,
quer por conta do cu;;teio, Eerão justificadas com documentos deVIda-
mente legalisados, visados pelos agenles do governo imperial naquellas
localidades, e para isso autol'isados.
Fica bem entendido que o visto daquelles agentes nesses do-
cumento", não importa approvação das despezas a que elles se referem,
e sim unicamente uma formalidade indispensavel para serem taes
documentos tomados em consideração UI) ajuste de contas, juntamente
com os de despezas feitas no Brazil,
DEORETOS 427

Art. 55. 0 Com os documentos de receita e despezas devem as


emprezas apresentar tambem os seguintes documentos demonstratives
e estatisticos para completo conhecimento da discriminação das des·
pezas e receita, movimento e economia dos serviços da estrada:
1. Com as con tas mensaes : .
1. o Um balaDço da. receita e despeza da es'trada em trafe"'o,
correspondente ao mez aDterior, e orgaDisado de accordo com o modelo
annexo sob n. 19;
2. ó Uma demoDstração da receita e despeza da estrada em trafego,
correspondente ao mez aDterior, e organisada de accordo com os mo-
delos aDnexos sob ns. 17 e 18;
3. o Uma relação especificada dos documentos de despeza, com
menção de cana verba, por conta do capital garantido;
4. Uma relação especificada dos documentos de receita e despeza,
com meDção de cada verlJa, por conta do custeio.
II. Com as CODtas semestraes:
1. 0 Uma discriminação e alas ificação das despezas e receitas, com
meDção das respectivas verbas por especies, segundo o modelo annexo
sob D. 1;
2. Um balaDço da receita. e despeza da estrada em trafego, cor-
respondente ao semestre vencido, e organizado de accordo com o mo-
delo anDexo sob n. 16;
3.' Uma conta especial das despezas do primeiro estabelecimento
de cada secção da estrada, á medida que for sendo aberta aó trafego,
e a das secções já abertas ao trafego, se ainda não houverem sido
apresentadas e liquidadas;
4. 0 Uma demonstração do movimento e re0eita dos transportes rea-
lizados no semestre vencido, orgaDizada de accordo com os modelos
aDoexos sob ns. 9, 10, lI, 12 e 13;
5. 0 Uma demoDstração geral das rendas das estações no se-
me~tre vencido, organizada de accordo com o modelo annexo sob
n. 14;
6. 0 Um quadro de classificação e estado do material rodante da
linha em trafego no semeslre vencido, organizado de accordo com o
modelo annexo sob n. 2;
. 7. 0 Um quadro de per0Ul'"0 das locomotivas, vagões e trens na
linha em trafego durante o semestre vencido, oL'ganizado de accordo
Clom o modelo annexo sob o n. 3;
8. 0 Uma demonstração da despeza de tracção e conducção de
trens da estrada. em tL'afego no semestre vencido, organizada de ac-
corda com o modelo annexo sob n. 5 ;
9. o Um quadro de utilisaçào dos trens e vehiculos da estrada em
trafego no semestre vencido, ol'ganizado de accordo com o modelo an-
nexo sob n. 6;
la. Um quadL'o do consumo de combustível, lubrifieantes e estopa
com. o material rodante na linha em trafego no semestre vencido, 01'-
gamzado de accordo com o modelo n. 4;
11. Uma demon tração da substituição do material da via perma-
nente e telegrapho da linha em trafego no semestre vencido, organi-
zado de accord.o com o modelo aDDexo sob n. 7;
12. Uma estatistica dos accidentes occorridos na estrada em tra-
fego durante o semestre vencido, organizada de accordo com o moJelo
annexo so~ n. 8;
13. Uma demonstração do movimento das contas do almoxarifado
no semestre vencido, organizada de accordo com o modelo aDnexo sob
n. 15. .
428 DECRETOS

Art. 56. 0 As alteraçõeS que a pl'a.tica venha 11 acon~elbar n03


documentos especificados no pr",ceJente :lrtigo, a im como a apresen-
tação de outros, serJ.o Ol'denadas por a visO do ministr'o.

CAPITULO VI[

DA PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 57. o Para O exame e aj uste de con las observar-se· 1m o se·


guinte processo:
1. No principio de cad,L mez (dias 3 a 6) se reunirão em confe-
rencia o engenheiro fiscal e o superintendente, dil'cetor geral ou quem
no Brasil representar a companhia,.
lI. A essa conferencia serão presentes, por parte da empreza,
todos os documentos justificativos eh receita e despeza do mez ano
terior, e bem assim os de que trata. o art. 55, parte I, afim de
serem examinados pelo engenheiro fiscal, conferidos e sobre elles
ministrar o representante da empreza as informações que pelo fi seaI
forem reclamadas.
111. O engenheil'o liscal, depois de examinar as contas, separara.
as que disserem respeito às despezas por conta do c.lpitat garantido,
afiançado ou subvencionado, afim de com a respecliva relação e a sua
informação serem remettidas ti. junta, a quem compete a sua appro-
vação. Sempre que o engenheil'o fiscal discordar do representante da
empreza, sobre qualquer destas contas do capital, devera declaral·o ao
representante da empreza, para que a justiticação de3ta seja presente
á junta com aquelles documentos.
IV. Os documen tos de recei ta e cespoza da estrada. em tra.fego
serão examinados fl approvados pelo engenbeiro fiscal, assim como os
de que trata o art. 55, parte 1; e sempre que houver desaccol'do entre
o engenheiro fiscal e o repesentante da empreza, sobre qualquer conta
ou documento, sera a questão submetlida ti. dec:são da junt" com os
fundamentos de ambas as partes.
V. Os documen tos de que tl'ata o art. 55, pal'te l, depois de vi-
sados pelo engenheiro fiscal, serão remettidos li junta.
V1. Das conferencias d" tomada ele contas mensaes se lavrará
acta, que deve ser assignada pelo engenheiro fiscal e pelo represen-
tante da empreza, e que sera enviada il, junta.
VII. A remessa dos papeis e documentos que devem ser enviados
ti. ,junta, devem sei-o até o dia IOde caúa mez e por intermedio tio
engenheiro fiscal.
VJIl. A junta, á medida. que fôl' recebendo e examinando os
documentos relativos ás despezas por conta do capital, irit apur.ando
essas despezas. afim de ser feita no escriptorio central a eSCl'lptu-
ração da couta. do capital com garantia de juros, fiança. ou sub-
venção elo Estado, e sem prd que não approvar qualquer desses do-
cumentos dará disso conhecimento ao representante da empreza,
afim de, com as razões desta, se com ellas não concordar a jUIJt~1
ser por esta sujeita. a duvida á decisão do governo e deste ao arbI-
tramento, se rôr caso disso, á vista da disposição do cou tracto.
IX. No fim de cada semestre, o engenheiro fiscal e o represen-
ta.nte da empreza se reunirão em conferencia, para o exame do ba·
~a.nço semestral da. receita e despeza da estrada em tl'a.fego; n~ssa
pccasião se fara a rectificação <le quaesquer erros o-q QmissÇíes b8:Ylua
DECRETOS 4'?9

nas tomadas de contas mensaes e as alterações resultantes das decisões


dajunta e do govel'llo sobre as divergencias que se houvel'em levau-
tado naquellas tomadas de contas, devendo tuuo constar da acta da
conferencin, que será assignada pelo engenheiro fiscal e pelo repre-
sen tan te da om pI'eza .
X. A acta da con fCl'cncia, tIe que tra ta o paragl'apLJO precedente,
com o balanço uo semestre e os documentos exigidos p310 ar1. 55,
parte LI, depois tIe examinados e authelJlicados pelo engenheil'o fi~cal,
serão remettidos á junta, a quem compete examinaL-os e approvar
o referido balanço, e com eILe e com os documentos de eLespez'ls feitas
nas praças estrangeiras, que tambem ficam sujeitas á sua approvação,
organisar a couta 'emestral do que se eleveI' pogar á empreza como
gal'nnti[~ do juros, ou da em preza l'eceb;)!.' como iudemuisação ela ga-
rantia.
Al'1. 58." A approvação tIas coutas mensaes pelos engenheiros
fiscnes não importa decisão final, pois no exame e approvação dos
balanços semestraes a junta pó le glozar despezas que entenda terem
sido int1euitamente computadas, a im como concluil' verbn' que,
devendo seI-o, não o IHljam sido.
~ I. o A conta seme ·tr'11 para pagamento ou intIemnisação da
gal'auli;\ será org<\nimda, JevantIo-se em conta as glosas e accres-
cimos feito, pela junta. .
2. 0 AO governo compete decidiL' soLre essas glozas o accl'e~ci­
mos, se contl'a. eUes reclamar a. em preza ; e se forem elles desappro·,
vauos, á junta organisaril, sem demol'a, uma conta addicional para 03
devidos eITeilos.
§ 3.° Das glozas e accrescimos que fizer, a junta dará conllOci-
mento fi. empreza, pena que esta, se entendel' conveniente, possa
interpôl' o recurso para o ministro dentro do prazo legal.
§ 4. 0 Da decisão do ministro terá. a em preza os recursos que o
seu contracto lhe p13rmillir, se for caso tlelles.
Art. 59. o Para que os pagamen tos da garan lia de juros possam
ser feitos no prazo marcaJo na clausula II do decIeto n. 6995, de 10
de agosto de 1878, i to é, dentl'o tIo terceiI'o mez depois de fin'lo o
'emesll'e, o balauço semestral com os documentos, de que tratam os
ns. 1,2 e 3 do art. 55 parte II o os documentos de despezas feitas ua
praças estl'aogeiras, devem sel' apl'esenta.dos á junta, aquelles dentro
dos primeiros vinte dias e estes dentro dos primeiros trinta dias que
se seguirem a cada sen:estre.
Art. 60. 0 I';' livl'e ás el11flrezns eITectuarJm os depositas dos ca-
pitnes com garantias de juros ou fiança em estabelecimentos bancarias
de sua confiança., uma vez que, por s _us con tractos não sojam ~obrigadas
o. realis::tl-os nas agencias ünanceil'as do governo e os estabelecill';entos
bancarios, pelas mesmas emprezlls prereridos, sejam casas que se
Occupem exclu ivamente de operações bancarias. _ . .
. Fica, porém, bem entendido que no caso de Ilc:o serem os depo~l~oS
feitos nas agencias financeiras do governo, este nao se resp0!JsauIlI a
pelo.s capilae3 depositados e seus jur'!s que forem consumIdos por
molIvo de fallencia daquelles estalJeleclmentos.
Art. 6[.0 Tanto os depositas como a sua reUtada ficam depeno
dentes da expressa autorisnção uo governo. .
§ I. o Os depositas serão autorisados, de accordo com as necessI-
dades da construcção das obras e acquisição do material em cada
anno.
§ 2. 0 AS rctirada~ serão préviamente fixatIas pam cada semestre,
á vista tI,\ reqnisição das emprezas e informação da junta, de modo
4ao DECRETOS

que as emprezas possam occorrer em tempo ás despezas que tiverrem


de fazer.
§ 3. 0 Terminado cada semestre. as emprezas apresentarão ao
governo uma conta corrente dos depositos e retiradas e dos juros ven-
cidos. organisada pelo ba nco depositario e visada pelo agente financeiro
do governo na localirlade.
§ 4. 0 A' vista das autorisações para os depositos e retirt\das e nas
contas correntes dos bancos depo3itarios. de que se dará conhecimento
á junta, esta organisará a escripturação correspondente ao movimento
de fundos por conta do c!tpital garantido.
§ 5. 0 Não obstante a fixação prévin. das retiradas para cada se-
mestre, podem ser autorisadas, em casos extraordinarios. outras para
paga.mento de despezas que não tenham sido previstas. Em l'egra
geral, ainda para essas autorisações é o governo o competente; em
casos urgentes, porém. o delegado do thesouro em Londres, as lega·
ções imperiaes nos outros pai7.es e os agentes especiaes do governo,
quando os haja e para isso estejam autorisados. podem autorisar essas
retiradas extraordinarias, quando a necessidade fôr devidamente jus-
tificada, communicando logo o seu acto ao ministro com a competente
justificação.
Art. 6Z. 0 As contas correntes, de que tr,\ta o § ao do artigo pre-
cedente, devidamente legalisadas e visadas, serão pelas emprezas
remettidas ao governo e!ll tempo de poderem ser por este recebidas
até o fim do primeiro mez seguinte a cada semestre, para serem to-
madas em consideração pela junta. na organisação da conta semestral
de juros garantidos.
Art. 63. 0 Nos casos de força maior devidamente comprovados, a
juizo do governo, as contas correntes dos bancos depositarias e os
documentos de despezas feitas em praças estrangeiras. recebidas pelo
governo depois do prazo acima tlxado, darão lagar, se forem apresen-
tados dentro do ~egundo mez depois de findo o semestre, a uma conta
addicional que será organisada pela junta, tendo em vista a conta
geral do semestre já encerrado, para que o governo possa autorisar o
pagamento do que fôr devido á empreza ou esta repor ao Estado o
que de mais houver recebiclo.

TITULO III

DOS DOCUMENTOS E ESTATISTIdAS QUE AS EMPREZAS SEM OA·


RANTIA DE JUROS, SUBVENÇlo OU FIANÇA DO ESTADO
DEVEM APRESENTAR RELATIVAMENTE Á ESTRADA EM CON-
STRUCÇÃO E EM TRAFEGO

CAPITULO VIII

DOS DOCUMENTOS E ESTATISTlCAS

Art. 64. 0 As emprezas sem garantia de juros, subvenção ou fia: nça


do Estado devem apresentar a.té ao fim do primeiro mez segnlOte
a cada semestre :
I . o Um relatorio .circumstanciado do estado dos trabalhos em
construcção ;
DECRETOS 431

2.0 Uma conta, resumo do custo do primeiro estabelecimento da


parte em trafego, segundo o modelo annexo sob n. 20;
3.° Um balanço da receita e despeza da estrada em trafego, se·
gundo o modelo an nexo so b J). 2 \ ;
4.° Quadros demonstrativos e estatisticos, organisados de accordo
com os modelos annexos sob ns. 4,5,9. lO, 11,12,13 e 14;
5.° Quadros demonstrativos e estatisticos, organisados de accordo
com os modelos annexos sob ns. 2, 3. 6, 7 e 8.
Art.55. 0 Os documentos exigidos nos §§ 20 ,30 e 40do artigo pre-
cedente não são sujeitos ao visto do engenheiro fiscal, mas o Estado
confia da honorabilidade das emprezas que elles sejam tão exactos
quanto po sivel.
Ar t. 5e. ° Os demais documen tos exigidos pelo referido art. 64
devem ser examinados pelos engenheiros flscaes, que poderão exigir a
sua rectificação.
Art. 67.° Os documentos de que trata o art. 64 serão remettidos
il junta pelos.. engenheiros tlscaes com o relataria semestral que estes
devem apres ntar.
Art. 68.° Os documentos de receita do trafego e mais serviços da
estrada em tl'afego são sujeitos ao exame dos engenheiros t1scaes para
conhecerem do modo como são applicadns as tarifas e executadas
as respectivas condi~ões regulamentares. Esse exame será feito
mensalmente, e para elIe as emprezas deverão fornecer os do-
cumentos acompanhados de uma relação especificando as verbas, a
qual será remeltida à junta pe!os engenheiros fiscaes depois de a con-
~erirem.
Art. 69.° As emprezas apresentarão mensalmente aos engenheiros
flscaes uma nota mencionando, em relação á estrada em tra,cego no
mez anterior:
1. ° O total da receita ;
2.° O total da de5peza ;
3. ° Onumero total de viajantes transportados;
4. o O peso total do.s mercadorias de [Jachadas a peso;
5.° O volume total das mercadoria despachadas por volume;
6.° O numero de animaes despachados;
7. o O numel'O de carros despachados;
8.° O numero de telegrammas particulares transmittidos;
9.° O numero e percurso total dos trens;
10. A extensão da estrada em trafego.
fi Essa nota devera acompanhar o relatorio mensal que o engenheiro
scal deve apresentar ao inspector do districto.
Palacio do Rio de Janeiro, 19 de maio de 1883.- Hen1'ÍlJue
d'Avila •.
-132 DECRETOS

'~ENCI~IENT05

Ordenado Gl'1lti ncação Tolal

. !..
I nspeclor ............................

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,oob,'oo fi,ool d. i't doo" ..
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1;:000'000
4:000S000
3:3GO·'000
2:8'0·'000
2: 1IJO.'00
-1:000;0;030
2:000;:;00:)
1:G'O.'·OOO
1:4-10'000
1:080${)00
12: 030::;')00
G:OOO$OOO
5:040~OOO
4:320~000
3:240.' 00
e- Ajudan te do engenheiro fiscal .. 2: 1ô0~000 1:0'0.;000 3:240.'000
(5 E5cripturado ................... 1:200'00(1 0)0$000 t SOO'OOO

.~ ~ , Ajudan ~e do j nspec~~r ......... 2:8'0·'000 1:-140'000 ·1 :3203000


~ g\ 'e:re~a.l'i~ da secção cen Ll'~ 1. ... 2:400"000
'1:4LO~OOO
1:200.:iOOll 3:000 'QOO
.::- c Ille,enhls~.\ .................... ' 720'0°0 .2: lGO~OOO
;; ~ Amanuense ...... : .............. 1:20 ·~OOO GOOSO O 1: 00::;000
~ ,Colllinuo ....................... 720~')00 360';;000 1:0 '0$000

Palacio elo Rio de Janciro, 10 de mai-J de 1883. - Hcnriquc cl'Avi/"".


Annexos ao rB[llJamento para a fisca1isa~ão das elll~eezas
ue via~ãu [erma

E. H.
..... Districto Allllexo Il. I

E TRAD ~ DE FERRO DE.....


Discriminação' E classificação das llesDEzas el'Eceita3
L Divisão
DesVezas de primeiro esLabelecimenlo (conla do cnpilUl com
garanLia de juros, subvençiio ou fiança do EsJado)
TITUl.O I
ADi\lINISTR.\ÇÃO IIPl:RIOR E UIRE çÃo OEP.AL

Capitulo J•.• C01/selho da admi?li.-t,·ação

ArL. 1.0 ... )(onorarios dn direelorin. dn companbin. .'


~ 2. o '" Desp~za com a 6ec~'eLal'ia geral. . $
1----1 s
Capilulo lI ... Dil'e"çi'io gel'ai
Art. 1.0 ." !Ionorarios elo director g.'raI, uperin-
tendente, geren te ou represenL;! nte da
companhia .
.. 2. o Ilonomrio~ do pe. soai da secretaria, c.ln-
ladoria e caixa .
» 3.0 S,tlarios de servenles •.•..•..•.......••..

Capi lnlo I Ir '" DeslJe::as gCI'acs


Art. 1.0 IIonorarios dn engenheit·o fiscal ou quotas
2.0
para n fi cabsa,iin
Contencioso ........•...........••.......
. s
3." ConlalJilidad aixa ., .
» 4. 0 De pezas de escriptorio, porte de cartas,
annuncios e impressos .
-o MolJili:\e ohjectns a inl'ental'iar .
» 6. 0 GraLi Orações, Iljuelas de custo e despezas
di verStlS .
»7. 0 e)[o ele contratos ., ..
»8. 0 Impostos ..
» 9. o egnros e fretes ., .
.. 10. 0
.. 11. 0
'"
•••
Despezlls judiciarills
Ambulancin e serviço medico .. ·
..
.
s
» 12.0 Estudos preliminares .
» 13. 0 Fardamento ., . ., ..
» i4. 0 Diflerenças de cambio .
» 15. 0 Despezl\~ diversas ., .,
1----1
TI1'ULO II
CONSTRUCÇÃO

Capitulo IV .•. el"viço gel'al


0
AI·t. 1. l1onoral'ios doengenheil'o em chefe e elo
'"
pessoal elo escl'iptol'io cenlr,tl da con-
strllcção •...............................
» 2.0 Gratificações, ajudas de cuslo e des,pezas di-
o Dversas ,' : ,
b 3. ••• espeZ:lS de escl'lptorlo
\ , , . .. . . .. .. $
436 DECRETOS

Art. 4. 0 ... Estudos definitivos e locação., , .....


» - o
'lo Impressos " , , .. , ..
» 6. o Fai'damen to ...•................... , .....
» 7. 0 Mobilia, instl'lImen'os, object'ls e ulen·
silios divera s n invent;lriar ..... , .....

Cnpi tulo V .,. Pessoal e clcRllczCts clilie....a s


Arl. 1. o Hooorarins do pess.~al lo serviço d'l
campo , .
" 2. 0 Gratificações, ajudas de cu tI e despeza
diversas .... , .......•..................
» 3. 0 Despezas de escriptorio .. , .
» 4. 0 Iobilia, instrumentos e mais objectos 11
in ventariar ..•...... '" ..
$
Capitulo VI .... Icquisiçã,.' c occujJação ele tc,.,.cno
.'1.1'1. i. o AcquLição de t~rl'eno<;, inclusive a in-
demnlsa iLO de prl'dills e bemfeit"riils ...
» 2. 0 Inclemoisaçiio POI' occup.lçiill tempor:tria e
explol'ação cI sol •.......... , ,.
» 3. 0 Demarcação de tenenos ad'1uiricllls .. ,. s
Cil piLulu VII , .. E:,'c,( )'(fçno c atCl'l'(lS
Art. L o '" Tmbalho3 por empl·eilacla , .
» 2:0 'l'l'abalhos p'lr administração , ..
» 3. o Materitll c ferrtlmentas paI'a o sel'viço pai'
admini-iração e mais objectos a in-
vent3rinr , , ," ,.,
» 4. 0 DcspezllS divel'sns, ', , ..

Capitulo VIU.,. OIJI'as de a ..te


Art. Lo Yhlductos, pontes e pontilhões ..
» 2. 0 Boeiros, droins c m;lis n!ll'as de esgoto .. ,
» 3" 'l'llnnei-s , ..
» '1. o Muralhas, reveslimentos, etc.,.,., .
» 5. 0 IIJaterial, fen'amentnB e utensilios a in-
yentariar " ' ..........•..•...
» 6." Despezasdiversas ..
s
Qapitulo IX .•. Via lJCl"manente, desvios e linhas
de serviço
Art. i o T rilbos e seus accessori os , , .
» 2: 0
0
Dormentes e mais peç:ts de madeira
Agulhas, corações, chaves de desvios e
.
" 3.
seus accessol'ios .
» 4. 0 Giradores e carretões (chnl'iots) .. , .
» 5. o Laslt·o , ,., , .
" 6." rrranSpOl'le do matel'Íttl .
» 7. 0 Material e ferramentas para o aSS3n-
tamento. " .. , , " , ,h

Assentamento da via permanen te, desvios


e linhas de serviço•....................
» D, o Despezas di versas .. , , , .. , .
DECRETOS 437

CapHulo X ... Cel'OaS, m!l?"OS d~·viso,.jos, oanoe77as


e mal'ros

Art. 1.0 , .. Cel'cas vivas , , .


» 2. • Cercas eI iversas , .
» 3. o i\Iuros di visol'Íos " .
• -I. o Callcellas. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . S
» 5. o i\1urc:,s kilometl'icos e post s illdicad \·es.. $

Capitu\fJ Xl ... Lill!!'" te!c[jl'aphil'a ou tclephoni'a


Ad. 1.0 Postes ..
» 2. o Fi JS e- isola 10res , .
» 3. " Apparelh IS e Ulen ilios para as estações ..
» LO As,eotam nlo das linhas .

Ca pi tujo xn... Esta~õcs, edifieios, acccssol'ios


e dCJlel/C/cncia$
Art. L" ... Edificios pnra estações, armazens e mais
depeodencia .
» 2. 0 EJillcios e iturigos para omcinas, ma-
terial rodante e almoxarJÍad .
» 3. o Caixas, canalisa ão e npp.u·elho, fixos e
moveis para ;11 im.ntaçã d'agua ás
machin!ls e el1ificios .
»
»
4."
5. 0
,t~:tq ele gll'H·lIa. al,)jamell\os e gunrita'S.
i\Iobilia, ulen ilins e mais oujectos, a in-
"'J
ven LarinL· .
» 6. 0 Trapiches. p'lUtes de desembarque e
"U io dusles .

TIT LO II!
)LI.TERJAL DF. TRACc,:ÃO E DE TlIA~RPOJtTE

Capitulo XIII '" ,1Iatcrial de t1'aCJ;ão


AI·t. 1.0 . .. Locom ti vas p, r!l trens de viaj;m Les .....
» 2." Locom1lÍvAs para t ..ens dé mercadorias ..
» 3. 0 boc motivas para tren'! mh:tos , .
» 4. o Tenr1el's ele sobresalent .
» 5. o i\1achinas fixas .
» 6.° Utansili s, appar~lhos e sOul·esalentes.... $

Cnpitulo XIV ... Cal'j'uagcns paI'a viaiantcs


Art. Ln Cnl'ruagensde Pelasse .
» 2. o ill'l'ungens de 2a cJass8 .
» 3. o 3l'ruagpns de 3(\ cl asse .
,. -l.O Carl'uagens mixtas. 0.0 •••••••••••••••••••

$
Cnpitulo XV ... Vagões eSl)~ciacs

Al't. 1. o '" Vagões-correio .


» 2. 0 . . , Vagões de bagagem .
"
)l
3. o '"
4, o
Vagões-bulfeLs
Vagões de aoccorro,., ,.,
..
, .. , .. ,
s
438 DECllEI', .

AI'L. 5. o "' ao-ões-esll'ibal·i:I , .


6 o Vagões p:J.ra gado gl,(uido.. , .
"» 7. l1 Vao-oe, p:ll'a gado miudo.. S
» 8. 0 Y<lOTões de la5tl·;) .

Ca pi tu lo X VI . " l' agões para mCI"caelorias


Al't. L o Vagãas fecbado ..
» 2. o Vagões abel·toB...................... . S
,. 3. 0 Vagões-plataformas .. " , ..
» 4. 0 Vagões pam madeil·<l ,... ~
» 5. o V agõ~s para eu ['vão .. , . , . , . , , , l:?
» G." V"gões para polvor<\' e m Iteri<ls inflam-
maveis , ,., .

Capitulo XVI! ... .-h·ma,ão elo malc,"ial


ArL. '1. 0 '" Arnação das locomoLivas , .
»2. 0 Armação das maebinas fixas ..
»3. Arll1;l.çào das eal'l'angen> e vagões ,.. . $

TITULO IV
l.l.\TERUL DE OFFICINAS E DEPOSITaS

Capitulo XVIII ... 11{achillas, matel'ial c ntcns'Ílios


das offi inas ds rcparaç.Z,
Ad. Lo 1\Iacbinas motrizes ,. ,., , .
» 2. 0 Inchillas uteis , .
» 3. o Ferramentas e uten~iIios .
,. 4. 0 'l'ransll1 issõe, , . . . . . .. . .
» 5. u Installaç,to elas lTl<lcbinas e tranSIl1 issões.
.,. 6. 0 i\IobiLi<l e utensilios a inventariar .

Capilu~o XI:'" .. , Matcl"ial e utensilios elJS dcposit.ls


Art. L o 1\lolol'es , .
» 2, o Ferramentn, utensilios, apparelllOsde soc-
cOl'ro, etc ...................•.. , . . . . . . . '.
» 3. o 1\~obilia, i.lIsLrllment B e mais objectos a ...
JnvenbrH\l' 1 :,
-----
DECrtETO:!i 439

II. Divisão

Receita da e311'a da Bill tl'afB~O


TITULO V
R ECEIT Ac DA E8TR.\DA EM TRAFEOO

CapiLulo XK - Passagens e f"BleJ

AI·t. L" Viajan(es .


0 Mercadorias ...•.............. , . , .....•••.
• 2. Bagagens e encommendas •.............. "
• 3. o
4. o Anim:les .
5. o Carros , '" .
6. " Alugllel d'} carruagens e trens ..........•.

Capitulo XXI - Rendas diuI'sas


AI·t. 1. o Telegl'apho ou telephone .
• 2. o Armazenagens .
• 3." Multas ..........•.................... , .
~ 4." egul·o .................•..............•..
• 5. 0
0 Cuncerto da envolucr08 .........•....•.•..
6. Entrega a domicilio ' ..
7. 0 Aluguel do carruagens e vagões á~ estradas
de ferl'o em cOl'l'espondencia e tl'af~go
mutu ......•••.................•..•.•.
• 8. o Aluguel de buffels .
• 9." Ren las e luCl'os eventuaes . s
$

III. Divis:!io

DBspaza da estrada em tI'3re[0


TITULO' I
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR E DIRECÇÃO aRRAr.

Capitulo XXII - Conselho de aclmilli~tl'ação

Art. 1.0 •• Honol'arios da dit'ec(oria da companhia....


• 2," '. Despel.as CJm a secrelaria geraI. ... ,...... iS

Capitulo X:<lII - DÚ'coçá,o geral


Art. L" Honol'arios do director geral da estrad:l,
superintendente, gerente ou represen·
0
tante da companhia . iS
• 2. Honorarios do pessoal da secrelaria, con-
tadoria e caixa . S
• 3." Salario de serventes .
440 DEORETOS

Capilulo XXIV - Dcspe~as gCl'ac.•

AI'I, 1.. . Ilonoral'Íos do engenhei 1'0 fiscal ou quota


» 2, o
para a fi ~calisnção. ,
Con tencioso , ,, "
, ,
" .. ,
.
.
s
» íJ. o Contabilidade e caixa , " , ., ..
» ~,o Despezas de escriptnrio, portes de cartas,
anDuncins e impressos .. , '., .. , " .
» 5,· ::-fobilia e objectos a inventariar , .
lO 6. o Gratificações, njudas de custo e de pezas
di\·ersas., , , , , .
) 7. ~ ello de contratos , ..
» 8. o Impostos, ' , ,'., .
» 9. o eglll'os e fretes ..
lO 100. j) spezas judiciarias ...• ,., ...• , .. ,.".,.,
» Ho. Ambulancia e scrviço madioo , .. , . , . , , .
» 12°. Fardamen to .. , , .... , , .....•.. , , ...•..
» i3°. Estudos alllorisados para modificação dl).
linha já construída" " ., ..•..... , .. '
» 14·. Difl'erenças de cambio, '" , .. ,
» 25°, Despezas diversas ..• " ,', ..• , .......• ,.
$
C.\pitulo XX'- - Tclcgl'illJho on tclcphonc

Art 1. o Ilonorario~ do pessoal.. ........ ,.. . .


» 2.0 Conserva.,;ão das linhas .......•... , .
» 3 o Mobilia e utensilios a invental'Íar., ,
) 4.· Renovação do matedal ', ..•....

Capitulo Xx. VI - Almo.1J(wi{aclo

AI,t. i. ° Hon rarios do pessoal. .•..••...... , .• , ...


» 2.° Mobilia a utensílios a inventariar ,"
» 3. 0 Depreciação dos objectos em deposi lo. , .• ' ,
» 4. 0 Materiaes, utensilios, combustível e ob-
jectos em seI', ate que sejam descarre-
gados des~a repartição pa I'U serem furne-
cidos ás ou t"as repartições da estrada .. ,
) 5. I) •• Despezas diversas., " .

1'lT LO VII
'l'R.IFIlOO

Capitulo XXVII - . cl'viço cClltl'al

Honorarios do pessoal do escriptorio cen-


trai, inclusive o do chefe do trafego .. ,
» 2.° GratililJações, ajudas 'de custo e despezas
divarsas ..•. ' , .• ' . , , ....•.. , •..
» 3.° Despezas de escriptorios.,. , , .•.•.•.
» 4, ° Im]Jressos e annuncios .•. " ..
)lo 5.0 Mobili;1 e objectos a inventariar , .....•.
» 6. 0 Fardamento , .. , .....•..•.•... , ..•.
$
DECRETO~ 441

Capitulo XXVIII - Serviço dos t"611S

Art. 1." Honorarios do pessoal .•...•....••...... ,.


2." Gratificações e despezas diversas .....•....
~ 3." Illumina ão e lllbri ficação dos vagões e
carl'ungen ' , . $
4." Utensilios e mais object'ls a inventariar.,. $
s
C.~PlTULO XXIX - SCl'vil;o das cstações e arnla~clls
Art. i.. Honorarios <10 pea'oal. , , ..
» 2." Gratillcações e despezas diversas ....•.•.•.
• 3." Despezas de escriptorio .
• 4." Jllumin::u;ão e signaes , .
5. " :\Ianobras, carga, descarga e baldeaçõ s .
6. " :'\Iobilia e objectos a inventariar, ...•...•.

TITULO YHl
sim VI o O~IMI':RCIA I.

Capilulo XXX - • cl'vi~o ccnl1'ol


t\rl. J." lndemnisação por prejuizos, extt'avios, ac-
cidentes e alr3ZOS '" .
» 2." Despezas com o tl'ansporte a domicilio .
» 3." Aluguel de ca1'L'uagen e va<>ões de ouh'as
estradas de ferro em trafego mutuo .••...
» 4." }j'abricação de bilbetes, guias, etiquetas e
recibos .. " . " ..•......•....•..... , ..• , .
• 5.· Concerto de en vol UCl'OS , ••••

TITULO IX
I.O('O)IOQ;\O

;lpitulo XXXI - .>:cl'viço rcntl'ai


A\'l. i." Honorar;os do pes~oal, inclusive do Chilre
da locomoção , '" .
~ 2.° Gratificações e despezas diversas •..•..•....
• 3.' Despezas de escriptorio .
» 4." Impress'ls ..
• 5." Fardamento ...•..... , '" '" ..•... , ".
» 6." l\l bilia e objectos [1, inventariar ...•.•.....
$
Capitulo XXXII - Tracção
Art. 1." lIonorario de machinislas, foguistas e ser-
ventes ..•............... '" •.•.•.•....•.
» 2." Gratificações e despezas diversas ......•..•
» 3," Premios de trar.ção •...•..... , ....•....•. ,
» 4.· Despezas de escriplol'io ....•..........•....
) 5. o Mobilias e utensílios .
• 6.· Combustivel. .•...........•....• , .....•...
• 7.· Graxa, oIeos e es~opa ....•.••...•.....•.•.
» " !Iluminação das locomotivas , ..•
442 DECRETOS

Capitulo XXXIIl - Ollki11a c depositos


Al'l. 1. 0 Salario do mestL'e e contra-mestres,.,.,.,.
» 2. 0 Reporação de machinas , ...••...•...
» 3. 0 Reparaçào de tendel's , •...••..... , •.
» .1." R~paração de can'uagens e vagões .
) 5. o Reparações e COl\strllcções por conta da
direcçào gel·al. Constl'Ucçào, trdfego e
conservação ' , ...........•..••
" n. o Trabalhos por conla de parliculare~ .......•
)I 7. o C(lnservação do mat~rial de oJliciuas e depo·
sil')s .
» Renovação e augmento do malerial ro-
dante .
)I 9." Despezas de escriplorio '" "
" tO." Despezas di versas ... " ..................•.
$

TITULO X
CONSERVAÇÃO DA VIA PERMANENTE, EDIFICWS
E DEI'ENDE:-IOIAS

CapiLulo XXXI V - Sel'viço central


Art. i. o HOllorarios do_pessoal, inclusive do chefe
da conser \'açao ............•... " .
)t2.0 Gl'a li ticações e despezas di versas .
» 3. o Despezas da escl'iptorio '
" 4. o Illlpress s ·
." 5.· Fardamento ......................•..•..•.
" 6. o l\lo1Jilia e utensilios '" '" .

CapiLulo XXX V - Poli ia da via pCl'l11anente


AI't. i.· Honorario e salario do pessoal. .....•.....
» 2. n Gralific~.ções e despezas diversas .
l' 3. o lIIuminação e signaes .
• $

Capitulo XXXVI - Consel'vaç!io da via permanente


e S1taS depel1dencias

Al't. 1. 0 Salario de mestres de linha, feitores e 'tra-


balhadores " .
l' 2. 0 Salarios de officiaes de oJlicio ,
l' 3. 0 Matedal e ferramenta •.•..•..•...........
l' 4. o Sub3tituição de dormen~es......•.........
" 5. o Substituição de trilhos e seus accessorios ..
" 6. o Substitu;çiio de peças ele desvios, pontes e
de acceõsorios ela linha " .
» 7. o Constrllcçã de obras novas do leito e da
via permanente ' ..........•.......
Obras de cons,)lidação '.' .
s
DECR.ETOS 443

Capitllh XXXVII - Edifi~i')s e dClJcndenoicts


Arl. t. n .. CO:lsel'vação de edificios..... .Do

• 2.0 .. Clnsel'vaçiio de trapicbes, de desem- p~ntes


barque e guinda~t~ ...•...............•
• 3." .. C n~ervação das caixas, encanamentos e
apparelhos para abasteciment) d'agua ...
4. o C~nstrucções navaes o ••••• o •••••

Resumo

I. Divisio :
Titulo 1..... . . . . . . . . . . . .. . .-
Titulo If o .

Titulo III........ ::;


Titulo IV •......•..........•... o............... S

Titulo V ..•....... o.' o......... . $


m. Divisão:
Titulo VI. , .......•.............•......
Título VII o •••••••••••••••••••••••

TitulQ VIlI .............•........•••...•....•.•.


Titulo IX .
Titulo X................... :';i
$

Dal·a .

AS3ignatura ...
ESTRADA DE FERRO DE.....
Aouexo B. 2
........"'"
Linha EIll tl'afE[O (ExtEllSão.....)
Classificação e estado do material rodan te
cm ••. de ele 188 .
LOCOMOTIVAS VElIICULOS

PESO EM ~ UI~LENSÕEC;
;:: E)l )[ILLIMETllOS 1 NU.lmItO
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KILOG RA~I~IAS
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Carruagens e3peciacs
Carruagens de i" classe
CUl'l"uagens de 2" classe ,
Carruagens de 3" classe
Carruagens minas
Vag-ões para cuneio e
haq'a~ens
Vagões' par" animaes .
V"gilos pura merc"dnri"s
V:.\giLns de ta!=itro
DECRETO 445

..... Dist;dcto Anuexo ll. 3

E rR D DE FERR DE
Linha em tl'af8[O <extensão ...)
percurso total do material rodante 110... semestre
de 1.88....

SllltVIÇO 'EI{ \'IÇO Sl>ll VIÇO


ORDINARJO J:: I' E C I" l. DO J..:\S'fllO

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DI>SIO:.... ÇÕ:
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§ 08 E 06 06
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---
Locomo~il'as
Cnl'rungel1s de la clas'e
• 2. 1 •
• 3' •

Vngõe
rnixtns
de carga. e bagagen!
Yagões de animae-
• lastro
Tren expre os
de cnrga.
"• mixtos
" dee peciaes
• la tro

Percurso total das IO::olUotivas nos dIversos serviços

•-t:YElRO DIl PERCURSO


PERCURSOS DIVERSOS l.OCOMOTIVAS TOTALEll KI-
LO)IETROS

Locomoth'as que percllrrerão ;lte iO.OOO kilo·


metros
Loco. mutivas que percorrerão de 10.000 a 20.000
k'Iiometros
LOcomotivas que percolTerão de 20.000 a 30.000
kilometros
Locomotivas que pel'correrão de 30.000 a 40.000
kilometros.
Locomotivas que pal'conerào de 40.000 a õO.OOO
kilometros
Locomolivas que percorl'erão mais de 50.000 ki-
lometros
Totaes
",Districto Annexo n. 4,
E TRADA DE FERRO DE ...
Linha Bill trafe[o (extellsão...)
Consumo de combustivel, lubrificantes e estopa no... semestre de 188...
No scniço do trafego ordinario) e pecial e exlra- No serviço de lastro
ordinal'io
Tola! Tolal

I CO~[UUS'l'IV:EL GRAXA OLEOS ESTOPA COllDUSTIVEl, GRAXA OLEQS ESTOPA

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Loeomalivas,
Vehiclllos.
- - - ----
CI

-1-
---- =[~
-------1-- - - -- -- -- -- ----
Locomotiva
Vehiculos,

=I~- =[ _l-
10\11 no semestre. Talai no s mestre,
Idem no semestre ano Idem no scmeslJ.'e an-
leriar, tel'lor.
----
Differença relativa ao Dilrerença. relativa ao
seme-Ire an terior: semes Ire anterior:
Plra mais, Para mais.
P'1l menos. Para menos.
I

Por locomotiva-kilometro e vehiculo-kilometro Por locomotiva ldlometro e "ehieulo ·kilometro

CO~IOU TIVI:l, ORAXA OLEOS ESTOPA COllDUSTIVEL GRA::t,t OLEOS ESTOPA


- -I- - - - - - I-
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Úlcomoliva-kilometro Locomotiva-kilometl'o.
Idem, no semestre an~ Idem no semestre an-
lenor,
lerior.
Dlfferença relativa ao -- --- -- -- -- -- -- -- --- --- -- -- -- -- --
semestre anterIOr' Dilferençn. relativa ao
Para mais, . semestre antarior:
Para menos, Pam. mais.

=[
r ara m 11,05.
~eblculo'kllometro,
~m, no semestre an-
enor,
Difi'erença relativa 140
I
- - -- -- -- -- -- -- --

- -- -- -- -- -- --
, ebiculo-kilometro.
Idem IlO semestro an-
auteriol',
--- -1-
----
-- --

Differença. rel:l tiva ao

---
Psemestre anterior"
ara mal. 'j semestr anterior:
Para menos. Para mais.
I
Para menos.
Pag, 416

-"
.... Districto AllUeXO n. :;

ESTRAD ~ DE FEi) RO DE ....


Linha Bm Irare[o <Bxtdn ~ãJ ,J
Despoza com a tracção e conducção de trens durante o ...
semestre de 188....
Dln·lmENf.:,~

TRACÇÃO TRAFEGO g;'" c:: l::M

..
-'
....
.,Ju,o
~~~
RELAÇÃO
AO SEMESTRE
DE51il:-lAÇÕES d
o
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A:-ITEtUOR
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~

- - -""- - -
TollloaS ..... , .••...
Por trem ki iomelr....
Por locomoti 1':\ kilo-
meko ..•....• . - . .
1'0" vehiculo kilome-
lro ................
POI' tOO viajantes ki·
lometl'o (ia classe).
Por 100 l'ia.11\11 les ki-
I metro (2' classe)
Por 10) I'iajantes ki-
iometl'O (3' cI3s'e).
Por tonelada kilome-
tro ................
I
.... nistricto Annexo n. 6

ESTRADA DE F~RRO DE...,..


Liuha Bm trafB[O (extensão,.....)
Utilisação dos vehiculos e trens no ...... semestre de 188..

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DESIGNAçõES '"
:< ~::2 DESIO~AÇÕES ;::
'" ~~ '"w '" ~
'"
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z z z z

Ia classe Percurso kilomelrico médio de um animal


cados }3'
l
Numel'o de vinjlln tes emba,r- 2' classe
classe
Toneladas de bagagens e encommendas despa-
chadas
{Das tl'es classes 'L'oneladas de bagagens e encommendas trans-
portadas a um kilometro
l' classe
Numero de viajantes tl'anspur- 2' classe Percurso kilometl'ico médio de uma tonelada de
lados a um 'kilomeLro 3n classe bagagens e encommendas
Das tres classes
i\umero ele toneladas\Tolal
Ln classe embarcadas

um viajante
I
Pel'curso kilometrico médio de 2' elas e
}3' classe
'!'I!:xclllindo os lransportes
(rnercadori:1S em geral) ~m sel'viço da estrada
{Das tres classes
Numero de toneladas\Total
i n elas e tl'ansportadas a um
'umero médio de viajanles por 2' classe kilometJ'o E,xcluindo os transpor-
trem-ki lometro 3' class e (mercadorias em geral), les em serviço da estrada
Das tres classes
Percurso kilomelrico Total
~umero médio de viajanleS\I' ciasse médio de uma tone- ExcLuindo os transpor-
por ,·ehiculo-kilometro (con- 2 a cla se lada ) tes em serviço da es-
lados por 2 veh iculos os gran-}3" clal;se (mcrcadoria em gernl)l trada
des, de 8 rodas), {Das tres classes
Numero médio de tone-lPor vagão-kilomelro
ladasde mercadorias, Por trem-kilomztro

~
i' clas~e
Pe~curso dos logares olfere- 2' classe
cldos. 3' classe En lre o percurso dos va
Das tres classes gões de cal'ga' vazios
e o percurso total
Relação % enke o percurso dosl!a ela se
lagares occupados e o per- 2' classe Relação %....... , .. ,,/Entre o numero de to-
Curso dos logares olI'tlre- 3' classe neladas-I,:ilometro de
,cldos Das tres claSSeS[ mercadorias e a capa-,
~umero de animaes embarcados cidade dos vagõcs (va-
~mero de animacs transportados a um kilometl'o zios cheios),

P~g. 448
DECRETO 449

Anuexo u. ?'
,.,DiErtricto

R8TRA.D \. DE li ERRO DE
Linha em trafB[O (Bxtensão..·.)
Substituição do material da via permanente e telegrapho
durante o... semestre de 188....

~ PESO EM KJLOORAM-
;;;-<
QUANTIDADE DO i\lA.-
MAS DO M,\TERIAI.
TERIAL SUUS'j'ITUIDO
M SUDSTI'I'UIDO
f-o
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'frilhos.
- ---
I

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Accessol'ios de trilho
Agulhas.
I
Corações.
I
AcceBllorios de desvios. I
Dormentes (de ... X .. X .. )
I
Lastro ordinario. I

Lastro de pedra quehrada.


Postea telegraphicos.
I
Fios telographicos.
I
Isoladores.
Apparelhos telegraph icos. I

.2\)
E. H.
450 DECRETOS

Districto Annexo n.8

ESTRADA DE FERRO DE.


Linha em trafe[o (extensão ...)
Estatistica dos accidentes occorridos na estrada du-
rante ,o... semestre de 188...
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ATI1R~:r-A DOS .\CCIDENTIlS .


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-
.....Districto Annexo n. 9
ESTRADA DE FERRO DE......
Liuha Bln trarB[O (8xtBusão......)
Demonstração do movimento e receita de viajantes no....semestre de 188...

ES1'AÇÕES DE DESTINO
''p:"" TOTAL
POR ESTAÇÃO DE
e"'
ESTAÇÕES
o
,.., H G F E D C B A PROCEDENCIA

DE
PROOEDENCIA '"oR ----- r
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To \ a es)Nunlero
P01' es-
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de des-
tino, Pl'oducto
---_--.:._.:....-_ _....:-_----"-_---.:...._:-_ _.-:..-_-~--~--_..!.--_!--~-+.
---
Nou - Este quad·ro terá as dimensões precisas para abranger togas as estações,
Pago 450 _ 1
•••••.Distric·to Annexo n. 10
ESTRADA DE FERRO DE......
Linha Bill 1rafe~o (Bxtensão......)
Demonstração do movimento f3 receita de baga.gens e encommendas despachadas no
......semestre de 188..

ESTAÇÕES DE DESTINO
TOTAES
POR ESTAÇÃO
DE PROCEDENCIA
G F E D C B A
ESTAÇÕES
..
DE PROCEDE:> IA o o o o .9", .9 o B",
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1'otaes por esta. { Peso
ções de destino Producto

- I
Ohservações_As bn";l"ens e encommendus despnch, das por v lume Nota-Este quudro terá as dimensões precisas para
são incluidas nesle qll;~dl~O á rn.ziio ele 1.000 kilos por meko cubico. abranger todas as estações.
Png. 450 - 2
••..••Di8tricto Annexo n. 11

ESTRADA DE FERRO DE...


Linha eill trafe[o (extensão..,.)
Demonstração do movimento e receita de animaes despachados durante o.... semestre de 188...

ESTAÇÕES DO DESTINO 1'OTAES


POR ESTAÇÃ o
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DE
ESTAÇÕBS
DE
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de destino Producto
-
Nota - Este quadro terá as dime,nsões precisas para abraDger todas as estações.
Pago 450 _ h •
... Districto Annexo n. 12

ESTRADA DE FERRO DE .
Linha em trafe[o (extensão........)
Demonstração do movimento e receita de carros despachados durante o .... semestre de 188

ESTAÇÕES DE DES'rINO
TOTAES POR
ESTAÇÃO
I
DE PROCEDENCL\.
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ESTAÇÕES DE PROCEDENClA~

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Totaes por R~ação
destino " { Numero
Producto

- Nota - Este quadro terá as dimensões precisas para abranger todas as estações.
Pago ~50 - 4 .
... Di8trict.o Annexo 0.13

ESTRADA DE FERRO DE....


Linha Bill tl'afB[o (BxtBnsão...)
Demonstração do movimento e receita de mercadorias despachadas no... semestre de 188.
-
ESTAÇÕES DE DESTINO
TOTAES
POR ESTAÇÃO Ds:
PROCEDENCIA
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ESTAÇÕE' DE PROCEDE'1CIA
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Totaes por estaçào do) Peso .. ' .....
I
destino ........... Procllllco .....

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~h!!ernlC;;ão - As rne"c:lclnl'ias despachlLdas a \olume são incluidns nest~ quadro na razão de 1.000 kilos por mell'o cllbico.
otn - Esle qllodrn terá as dimensões [1l'eci-as pam abrange,' todas as estações.
Png••;0 - 5
·....Districto Aonexo n . •4
ESTRADA DE FERRO DE .
Linha em u'afEgo (ExtEllsão"".,,)
Demonstração da receita das estações no.... semestre de 188....

PASBAOENS E FRETES
.
t1.ENDAS DIVERSAS

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I
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Totues....
- Pago ~50 - G-
I
DECRETOS 451

· ...•Districto Annexo n. l.~

E8TRADA DE FERRO DE.


Linha em trafC[O
Demonstração do movimento de contas do almoxarifado
no . . . semestre de 188 ..

Importancitt dos mate- l"ol'necimentos feitos pelo almoxa-


riaes em ser, no ul- rifado ás secções do serviço da es-
timo dia do semestre trada e a estas carregados:
anterior ...•....•...
Direcção geraL........... $
Importancia to tal do Despezas geraes .
materialentrado para
o almoxarifado no se- Telegrapho .
mestre .....•........
Serviço do almoxarifado•..
Trafego.•.••.......•......
Serviço commercia1. .•••..
Locomoção................ $
Via permanente .... ,..... S

Importancia dos materiaes em ser


que passam pãra o semestre se-
guinte :

Por conta do semestre


findo (.)................ $
Por conta dos semeSII'es
an terjol'es: .
.
,

Rs..... H.R....

(.) E' esta a verba que deve ser levada no b:1.lancete sem.-stral ou
annexo n. 16.
••• .Di"'Visão .A..:a'l... . ex:o D.. 16
ESTRADA DE FERRO DE.....
Linha em trare[o (extensão... )
Balanço da receita e despeza da linha em trafego no ... semestre de .188...
Receita Despem

Passagens e (retes: Adminish'açiío e dú'ecçtio geml:

,
~
I
~ ia classe S ITonorarios da directoria. da com-
de 2a classe
~
ajanles $ :$ panhia .......................... $
3a classe iS
Secretaria gel:al { Pesso/!-J. .......•
{ Peso : $ da companbJa. MaterJal. ...•.•. ,$s: } : S
i\' rcadorias pOJO Volume
i> } iS
Di recçiIo gemI e ~ Pesso~l .....•... : $
~
B gagens e encommendas .•. '" : iS d MaterIal. ....... : S $
A rimaes .•... , .... , ........ , .... espezas geraes. { Despezasdi versas ::;
Co l'1'OS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
AI uguel de trens ou vebiculos ..
~:;; $ Telegrapho ou te- { Pesso~l ....••... ~
lephono. MaterJal ........ iS } : $

~ Pes~oal : $
~
Rendas di'(;el'sas: .•.....••
Almoxarirado... lIJaledaJ. •.. , ... ::; :;;
legrapho ou telephono ....•.. ~Ia lerial em SCI'. : S
A mazenogem .•...•..........• S - : $
: ::; "l
M
SI
C
l!tas ..•••.. , .................
~uro ...•.. .. , •......... , •••.•
ncerlo de envolucros .....•... :
$
::; TI'afego: -
E trega a domicilio., .....•...
S
Serviço cen trol. {p~ssoal. ........ :3
A IIguel de bufj"ets ..• , ......... iS
iS Materlal. ••....• S } : $
uguel de vebiculos ás oulras
lslradas de ferro em corres- Serviço dos trens { Pesso~l. .•....• , $
Jondencia ...•...•....•....••. $ 1\1 atenal. ....... : iS } iS
ndas e lucros eventuaes.....• :
ldo a corl'ifir, a vista dos do- S
Serviço das esta- {PeSso~l ..••••..• : S
lumentos e despezas com a çoes. l\1a~erJal. ......• : S } ::;
.Me ela companhia em paiz : $
lsLrangeiro e elos remeltidos
Iircctamenle da companhia ao ; :
~overno .••.•.•.•.•.•.........
iS iS Sel''(;iço co lnmercial :
~ Pessoal ..••...•. ; iS
Serviço cen traI. { Mateda!. .......
De.pezasdivel'sas
:
:
::;
iS ~ $
.-
: $
Locomoção :

5Pesso~l ...•...•. : S
Sel'viço cco traI..
I Matel'lal. ....... : iS } : iS
: $
T - { Pessoal .........
racçao. .......• Material ........ ; iS } : $

Om.cinas e depo- { Pess0':ll ......... iS } iS


81 to. Matpl'lal. ...•... iS
: $
-----
lria lJermanen te e edl'ficios:
...
Serviço cen trai. { Pesso~l ......... S } $
Ma·terJaI. ....... $
Policia da via- {Pesso~l. ....... , : $
, permanente. MaterJal ........ S } : iS

edifici08.
f
Conservação de Pessoal ...... " .
Material. ......•
:;;
$ } : $
I

Ob~'a8 novas da f Pesso~l ......... S


Itnha. Materlal. ..... " $ } : $

Obra.8 ~ovas de { Pessoal. ....••.. : iS


edlficloS. Matel'lal ....... : :;; } : $
: :;;
lJefioit ll. corrigir como no caso de
saldo .......••...•..•. , .. " ...•. : $
: $ Rs ..•...••• ; i?
Pago 45~
DECRETOS 453

Annexo n . •.,.
.•.....Districto

ESTRADA DE FERRO DE......


Linha Bill ll'afB[O (BxtBnsão"".".)
Demonstração da receita do mez de de 188 ..

Passagens e {?'etes :
VIAJANTES
(Numero)
Passagens de ia classe 1
» »2a ,. ...•..•.••••••••••••..
» »3
a
,. •••••.••••.••••••..••• 1------------1
MERCAD01UAS
Despaohada3 por peso :
(Peso em kilos)
Café .........•••.....•.••.•..•
AS9ucar....•..•.•......••.•.•
Fumo .•............•..•.•..•..
Algodão.•........•.•......•...
Cereaes ., ..•.....•..•...•.•...
SaL .
Diversas .

.Despaohadas 1)01' 'Ilolwne:


(Numero) (Cubo)
Em volumes avulsos ••...•.....•
POI' vagões" .•... , •....••...•..
.: ~.
BAGAGENS E Jj]NCOMMENDAS
Volumes pesando. : $
ANIMAES E CARROS
(Numeros)

~~;::~~:'. ::: :'. :: '. :::'. '. :::'. '. :::'. :::::::
'. '.

A transportar...... ::;;
DlOORETOS

Relidas diversas:
Telegramm'as 0 ••• o •••• " •••• ••••• $
Armazenagem .. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • :$
Multas.......•.....•......•..................... o. • • • • •·0 • • $
Seguro.......................•.... o....................... $
Concerto de envolucros o o o.......... $
EntreKà a domicilio o ••• ' • • • o' • • • • o • • • , • • • • • • • • • • • • o . $
Aluguel de vehiculo's ás e,tradas áe ferro em correspon-
_ dencia •... ~.~ o ••
o • • • • • • • • • o • • • • • o • • o.' • • o • • • • • • • • • • • • • • $
Aluguel de bulIeta. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . $
Rendas eventuaes :
Trapiches e guindastes : o............. iS
Carga e.descarga de vagõ'es............................... :$
.
~~~~e:tde ~e~~~ci~~·i~~ .~b~~Cio~~êI~~' ~. ~~~p~'~hi~: :::::::
Val'l'eduraf!....... . .
~
g
Venda de impressos, tarifas, etc........................... Q
Trabalhos da oflicina por conta de particulares e outras
emprezaIJ............................................. $
Commi~são de pela arrecadação de impostos provin-
ciaes .
Conservação do telegrapho do governo ..
Venda de mat3riaes, etc., inutilisados.................... $
etc., etc.

Total da receita:. . . . : $
DECRETOS 4.55

Annexo n. 1.8
...... Dis"tric"to

ESTRADA DE FERRO DE ....


Lrnha em trafc[o (extensão......)
Demonstração da despeza do mez de....... de 188...

DIR.EcçÃO GER.AL E DE PEZA GERAE


PESSOAL

Director geral, superintendente ou gel·ente .


Secretario .•.•........................•..........
Contador .
Caixa : .
Escripturarios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .
erventes ....................•.•.......••........

MATERIAL

Objectos de escriptorio.. . . . • • . . . . . . • . . • • . . • • . • • . . :ii


Mobilia e abjectos a inventariar................. $
Fardamento ..
Impressos '" .........•................

DESPEZAS DIVERSAS

Honorarios do engenheiro fiscal ou quota par,\ a


fiscalisação ..................•........••.•....•.
Con teDcioso ........................•........•....
Contabilidade e caixa .
. Gratitlcaçiio e ajudas de custo .
SeIlo de contratos, certidões, recibos e requerilJlentos
Impostoe ... '.' ...••...............................
Seguro e fretes ....•...•.......... , .•............
Des gezas JU
. d"IClarlas..•••.....•.•...•......•...••.
.
Am uIancia e serviço medico.................... S
Differença de cambio............................. $
Estudos autorisados para alleraçã da linha já
construida. . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . .• . . • . .. • • . . .. • . S
Despezas diversas .
: $
TEJLEGRAPIIO OU T~LEP[JONO

PESSOAL

funs~ctor 011 chefe lo sel'viço " . • . . . . . . . . • • . . . . . • S


~ SirI[ltllral'ios ' " ( ) S
Ce eg~'a[lhis las.. ..•..•........••.••.•.• (.•..•. )
F°:-relOS ou estafetas................... ( )
meItbores da 'Conservação................ ( )
+1'11 IIlhadol'es da conservação.......... ( .• ' ..• )
456 DECRETOS

Transporte .•.. o .

MA.TERIAe

Objectos de escriptorio ......•.•.••.••.••.....••..


Mobília e objectos a inventariar .
Fardamen to .........•.......... o • • • • • • • • • •• • • • •
Impr ssos .............••...........•.....•••.....
Postes e pertences ...............•............•..
Fios, isoladores e pertences ......•..............
Appal'elhos e accessorios........••......... , ....•
: S
$
AUlOXARIFADO
PESSOAL

Almoxarife ...........•..••.....•...•..•.........
Escripturarios. • . • . . • . . . . . . • . . . . . . . . . . .. ( )
s
Agentes e despachantes ( )
Fieis e conferentes ( )
Guardas. . • . . •• . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . • .• ( )
Serventes............................... ( .•...• )
: $
MATERIAL

Objectos de escriptbrio ...........•••......••.•.•.


Mobília e objectos a inventariar .•....•.•...•....
Fardamento .•.....•.............••.••.. , .•......
Impressos ...••...•..•.....•....•...•............

MATERlAES E ODJECTOS EM SER

Importancia de materiaes e objectos comprados no


mez e ainda não carregados ás respectivas sec-
çôe. do serviço da estrada ..

TRAFEGO
PESSOAL

Chefe do trafego ou inspector do trafego ..•...• , .


Chefes de estaçã0...................... ( )
Escriptllrados ,. • . • . . . . •. . . . . . (
Fieis e ajudantes de chefes de estação. (
)
)
s
Bilheteiros............................. ( ) :;;
Conferentes.....•.. ". . .•.• . . . . • . . . •• . . . (..•... )
Feitores .... o • • • • • • • • • • • • • • • o o •• o • • • • • • • ( • • • • • • )
Guardas e vigias....................... (..... o)
Trabalhadores e serventes das estações. (.....• )
Chefes de trens o. (o )
Ajudantes... .. . . .. .. .. .. . . . . . •. . (•..... )
Guardas-freios chefes " ....... ( )
Guardas-freios.. . ... . . . . . . .. .. .. • . . ( )
Serventes de trem.................. .... ( )

--
:. $
: $
... Divisão Annexo n. 19
ESTRADA DE FERRO DE.....
Linha em trafe[o (extensão.....)
Balanço da receita e despeza da linha em trafego no mez de i88.....
Receita Despeza

Viajantes ....•..•.•.•..•................ Pessoal ....•......•. : S


despachada por peso.. : iS Direcção geral e despezas geraes...... { Material .........•.. : iS
Mercadorias: Despezas diversas, ..
despachada por volume. : S
$
Bngagens e encommendas .•......•...•.. t I h { Pessoal ..•...... ,.,. : $
animaes... $ iS T eI8 0O"a h
1 p o Ou e ep ono.............. MateriaL........... : .
Animaes e carros:
carros .... , iS iS
: iS

~
Pessoal.............
Almoxarifado ,.......... Mater~al. , •. ,.... : $
iS Materlaes em sei·... :
Rendas diversas ....•..•••...•...•.....•

T r a ~ego .....• , " " " ..


{ PessoaL,.,
Mate ri'ai
.
, .•..

~
PessoaL ......•.•.•.
Serviço commercial. . . . . . . • • . . . . . . . . . . Material. ..•... , .•..
Despezas divers:ls ...
iS
Locomo ça"0 .................• ,......... { PessoaL
.latel'I'aI ......•.•.. ' :. iS"
11' , ••••••••••• , • t~

$
Via p td' fi ' J Pessoal............. :
ermanen e e e 1 CiOS ) IMalerial. _:__

: $ Rs. : $
Pago 460
DECRETOS 457

Transporte ,I ••• $

MATERIAl.

Lubrificantes e estopa ..••.•................••...


Il1uminação ..••.............•...................
Objectos de escriptorio " ...............••.
Mobilia e objectos a inventariar ' ......••..
Fardamento •....•...•...•......••.••........• , ..
Impressos .•....•.....•... , ' ..•.. '" o ••••••••••••

SERVIÇO COMMERCIAL

PESSOAL

Encarregados de trapiches e pontes de desembar-


que ....•........... 0.0 ••••••••

Jornaleiros para os mesmos.....•......


'" •••• ( •••••• )
s
o ( •••••• ) $
Composilores e impressores de bilhetes, guias,
etc _.. '" . . . . . .. ( )
Serventes .....•. _...........• o • • • • • • • •• ( •••••• )

Carregadores para a entrega a domicilio (.•.... )


iS
l\LA'l'E:RIAL

Machinas e apparelhos de impressão, etc .••..•..


Objectos de escriptorio .••.......•...........•...
Mobília e mais objectos a inventariar ..
Fardamento ...•......•....... o ••••••••••••••••••

Impressos. " .•..•.•..••.•.•.• , ...••..•...•.•....

DESPEZAS DIVERSAS

lndemnisação de mercadorias extraviadas .......•


Indemlli ação de mercadorias avariadas ••...•.•..
Indemnisação por ;Lccidentes e atrazos ..•.......•
Despezas com o clearing house••..•.••...•••••.•
Concerto de involucros ....••••..........•.•..••.
Aluguel de vehiculos de outras estradas de ferro
em correspondencia .....••..••...••......•.•..•
Alugnel de utensilios diversos .•••....•.•...•....
Annuncios e publicações ..
., $

LOCOMOÇAO

PESSOAL

Chefe da locomoção................. . . .. . •.. .. • ..


Engenheiros ajudantes................. (...... )
:
: iS
-------
. I
: $ : $ :.
4'58

Transporte .
Escl'iptllrarios .•............••.•........ ( )
Apontadol·es ..... '" .......•... '" .....• ( ) .
Encarregados de armazens ....•......... ( )
Chefes de depositos . ( )
Mestres de omcinas .......•..... ' . ( )
Contra-mestres . ( )
Desenhistas.. , " . ( )
Operarios . ( )
Machinistas ...................•........ ( )
Foguistas e guardas-Creios o, o, •. ( ) "
S~r~entelt e guardas . (o, •... )
Vlglas ,. '" ......•.........•. ( ......
)

MATERl,~L

Carvão ...•.........•................••..........
Lubrificantes e estopa ......•.......'....•........
SobresaJentes de machinas .
Illuminação .•. '" " ..•.....•...
Objectos de escl'iptorio e desenho .
Mobilia e objeotos a inventariar '" " . iS
Fardamento ....................•................
Impressos ......•.........•.•..•...... , ...•......
Materias pl'imas (ferro, cobl'e, elc.). .........•...
Custo de carruagens novas " .
»» vagões novos ......•..••....•.....
»» locomoti vas novas .
»,. ferramentas e machinas-utis novas.

DESFEZAS DIVERSAS

Premios de tl·acção " '"

VIA PERMANENTE E EDIFICIOS

PESSOAL

Engenheiro residente .•................•..•......


Chefes de secção........................ ( )
Conductol'es............................ ( )
Desenhistas.•.. '. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ( )
Escriptul'arios.... ..•. .•. (. )
Mestres de linha....................... ( )
Apontadores...... ( )
Feitores. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • .. ( )
Opel·arios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . ( )
'l'l·abalhadores. .. . . . . . . . .. .. . .. .. .. .. . .. ( )
Guardas....................... ( )
DECRETOS 459

Transporte ,., ,

MATER.IAL

Dormentes e outl'as peças de madeira.. "., ...•..


Trilhos, ..•..•.•...... , " .. , .....•. , .. , .. ,.... ... ::;
Accessorios de trilhos ......•..•. , ,... "
Agulhas, corações e seus accessorios .
Cabos de tracção e seus accessorios.... . . . . . . . . . . . ::i
Materiaes de conslrucção......................... S
Ferramentas e utensilios .
Illuminação de signaes................•.........
Objectos de escriplorio e desenho .
Mobilia e objectos a inventariar ....•.•..•....•..
Fardamen to ...........•................. , .
Impressos , .........•...•.•......... '

1'ota1 da despeza no mez ....•.......•


DxáRETOS 461

Annexo n. ~O
.••••• Dis-tricto

ESTRADA DE FERRO DE .
Custo do primeiro estabelecimento da linha aberta ao
trafego com a extensão de .

TITULO I
ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR E DESPEZAS OERAES

Capitulo 1- tlclminist1'ação stlpel'iol'


Art. L0 Hcnorarios da directoria da companhia.
" 2. 0 Pessoal, material e despezas diversas do
escriptorio central da companhia ..

Capitulo Il- Dcspc:ras gCl'acs

Art. 1.0 lIonorarios do engenheiro fiscal ou quota


psra fiscalisação .
" 2.° Organtsação da companhia, acquisição de
prIvilegios e despezas geraes .•....•.....

TITULO II
CONSTRUCÇÃO

Capitulo III - Dcspc~as get'acs

Art. 1.0 Desapropriação, iudemnisações e occupa·


ção temporaria de terrenos .......•.•....
• 2." Estudos, projectos e locação " ..•..•
• 3. 0 Despezas com os escriptorios ..
0
" 4. Engenheiros, auxiliares e despezas di versas

Capitulo IV - Pl'cparação do leito


Art. 1.0 Trabalhos preparatorios ....•.•..........
• 2.° Excavação e aterros .
" S.o Despezas diversas•.. ' ..••...............

Capitulo V - Obl'as de artc


Arl. 1." Obras de alvenaria e canL,tl'Ía .
» 2. 0 Obras de ferro .. ' _ .
')t 3. 0 Obras de madeira. , .
,. 4. 0 Despezas diversas .
462 DECRETOS

Transporte .. $

Capitulo VI - Y üi "permanente, desviot e linhas


de serviço

Art. 1. 0 Trilhos e accessorios , .


Dormentes e mai peças de madeira .•.•..
Material metallico para .desvios .....•.•..
Gixado.t:eS .•' • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ..
Lastro e assentamento da via permanen-
te, etc .
Despezas di versas ....•....•.............

Capitulo VII - Cel'cas, cancellas e lJontes

Art. i. o Cercas, cancellas e pontes.............. $

Capitulo VIII - Linha te'egl'aphica ou telepllOnica


Art. Lo MateriaL ........•............•....... ·.·
» 2. 0 Assentamento .
» 3.0 Despezas diversas ..
$
Capitulo IX - Estações e mais edtficios e depen.,.
dencias
Art. 1. 0 Estações, armazens e trapiches .
» 2.° Edificio para om.cinas e depositos .
» 3.0 Casas de guarda, guaritas e casas para
empregados.............................. $
" 4. 0 Caixas e canalisação d'agna .
» 5. o Mobília. utensilios e apparelhos para as
estações, armazens e trapiches........... :$
: $
TITULO III

MATERIAL DE TR.ACÇÃO E DE TRAN~POn.TE

Capitulo X - Material
Art. i. o Locomotivas ··.. S
" 2.0 Carruagens para viajantes .
" 3.° Vagões ·.
" 4. 0 TroIHes · •.. ··

C:\pitulo XI - A?'niação e despezas diversas

Art. Lo Armação de locomoLivas e vebiculos .....


" 2. 0 Despezas diversas ......................•
DECRETOS 463

Transporte .........•....

'l'ITULO IV

M.tTIlRIAL DE OFFIOINAS Il DEPosrros

Capitulo XII - Material


Art. 1. Motores e transmissores
0 .
» 2. 0 Machinas uties e ferramentas . $
» 3. 0 Utensilios e apparelhos . $

Capitulo XIII - Installação


Art. i. o Installação das machinas ' .
» 2. 0 Despezas di versas. _. . . . . . . . .. . . $
: $
TotaL . : $
....Districto Annexo n . .21
ESTRADA D'E FERRO DE .
Linha eill trafe[o (BXíBllSãos...)
Balanço da recita e despeza da linha em trafego no ... semestre de 188..
Rp.ceita Despeza

Passagens e fretes: Administra~ão supel'ior;

~ aa ~
ia classe,. $ Horarios d:l. directoria da compfLnlJia ... ' .
Viajantes ........ , ..... de... 2a classe., $ $ Pessoal e matel'ial doescriptorio da central $
classe.. e despezas diversas .. , ..• o. o • • • ' " •• " .

P~ssJal. ..
I '
Mercacorlas , por..
{ Peso ... : ..
\ olume .. $ $ D'lrecçao
- gera I ou gerencla.
'{ . . . Matedal .. $ }
Animaes , .. T eIegl'aph o ou t d Iep h ono ..... J PI'SSJa I. ..
I Material. . }
Carros ......•..•.... o. ' • • • • • • • • • • • • • • • • " • • • • • • • • •
AlugueJ de trens e vehlculos o • • • • • • • • o . ' ••

'r d
AI moxarlLa o .... o . . . , •••• , "0
{ Pessoal. ..
?l"t '"I
.!.l tio erL"" .. " }
Rendas divel·sas .•.. '" .• o" . .................. "
T ra reoo '.......... {Pessoal ...
Material..
S } $
$
;$
. . I
Saldo Rs .. o ;:$ Servlço {peSsoal ...
commerCla .......... JUateria!.. S } $

-
T l·acçao. o • • • • o •••••••••••• , •
r1Material
Pessoal ...
.. } $

0(1'lC1l1as......
. $
..
{PeSsoal •..
Material.. } $
- J Pessoal. ..
Conservaçao ......•.. ' ...•. " ~ Material.. $ } $

Obras novas da linha em trafego { ~~St~~f~i:: } $


$
nefioit ........ ... : $
Rs........... :)
--
Rs .......... $

Pago 464
DECRETOS 465

DECRETO N, 8959 - DE 21 DE JUNllO DE 1883


Approva os esLudos deuniLivos da e, f. do COl'covado

• I •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• , •••

DECRETO J. 8970 - DE 7 DE JULHO DE 1883


Approva os esludos deunitivos da 2'" sec~ão do prolongamento do ramal dé
'azareth, da e, f. do Recife no Limoeiro, comprehendida enh'e a es-
lação (h~ .\.lliança e Timbaüba

., •••••••••• t •••• I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • to • • • • I" • • t I • • • • • • • • • • II

DECRETO N, 8971 - DE 7 DE JULHO DE 1883


AutOrisll a Thc 'oul1w-n B/"a 'ilian Rio Gl'al1llc d? .'Sul R. t, L., a [unc-
cionar no impel'io

" •••••• tI .0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o ti •••• o • • • • • 10 • • •

DECRETO N, 8974-DE 14 DE JGLHO DE 1883


Al1era O prazo lixado na clau"r1a ia do dccreto n. 705li lltl :26 de olltubro
de i87tl, pal'a a concllls:\o das obl'as da e Ll'ac!;\ dc ferl'O 1 io l'al1lle a
Buge, lixalld -se e5S\ pl'aw ~m tl'C' anuo c Dleio conl;ldús de 2i de no-
"cmbro dc iS I. data em que tivc!'am come':o os ll".balhos dú con.
sLl'ucç:lo,

" ••••••• I •••••••••••• t • • • • • • •• '. I •••••••• I ••• I ••• , ••• , •••••••••

DECRETO N, 8986 - DE 11 DE AGO TO DE 1883

Pl'ol'oga até !lO dia 7 de selemhl'o de 18'3 o ]Jl'azo marcado na clausula


3' do decreto n. 7ij4 de 7 de julho de 1 -O pal'l\, a conclusão das t1bras
da estrada de fcrro Conde crEn, cnLre a capiLu1 e a povoação de i\lll-
lllngu, da provincia da Pal'abyba,

.................... , , ,.
E. II. 30
D)lJRETOS

DEORETO N. 8989 - DE 18 DE AGOSTO DE 1883

Proroga. até 30 de junho de 1884 o prazo marcado para conel tlsão de todas
a8 obras da estrada de ferro de Paranaguá a Curityba, da província do
Paraná.

n:;-Attendendo ao que me requereu a Compagnie generale de chemins


de ter bresiliens, hei por bem prol'ogar até 30 de j unho de 1884 o
prazo marcado na clausula segunda das que baixaram com o decreto
n. 7420 de 12 de agosto de 1879 pat'a conclus[o de todas as obras da
estraJa de ferro de Paranaguá. a Curityba, sob as condições abaixo
mencionadas e assignadas por Atl'onso Augusto Mo1'eira Penna, do
meu conselho, ministro e ecretario de Estado dos negocias da agri-
cultuI'a, commercio e obras publicas, que a sim o tenha entendido e
faça executar.
Palacio do Rio de Janeiro em 18 de agosto de 1883, 62' da inde·
pendencia e do imperio.

Com a rubrica de sua magestade o imperador.


Atfonso Augusto Moreira Penna.

CODdlçõell a que se rel'el'e o decreto D. 8989. desta


data

1." Fica explicitamente obrigada a companhia a construir e manter,


sem augmento do capital garantido ou afiançado, uma estação pa1'a
pas::;ageiros e ca.rgas destinada a servir aos interesses do municipio de
S. José dos Pinhaes, no lagar que fÓI' julgado mais conveniente e que
poderá set' designado pelo governo.
2.· Igualmente será obrigatla a companhia a completar as obras
da la scccão da estrada, comprebendida entre as cidades de Paraoaguá
e Monetes, a inauO"urar o trafego dessa secção no prazo de t1'68
meze contados da data da publica.ção do presente decreto.
3." Findo o prazo e tipulado na. condição precedente, cessarã.o os
juro o"al'antidos ou afiançados do capital correspondente á la secção
da estt'ada, se não estiver a me ma secção aberta ao tl'afego; ficando
entendirlo que, depois de ioauO"uratlo este, os juros aIludidos só poderão
er pagos Da fÓl'ma do disposto no § 4' da clausula 20 das que baixa-
ram com o decreto D. 6995 de lO de agosto de 1878.
4.' A pre ente conces,áo erã considerada em ell'eito se no prazo
de 30 dias, cootados da pul>licar;ão de te decreto, não houver decla-
ração da companhia no entido de acceitar as condições acima e tabe-
lecidas.
Palacio do Rio de Janeiro em 18 de agosto de 1883. - Alfonso
ÂtI!J1I'to .Moreira Penna.
DECRETOS 4e7

DECRETO N. 8994·- DE 18 DE AGOSTO DE 1883


ApproTa provisoriamente o regulamento e tarifas dos transportes e serviços
do telegrapho electrico da estrada de ferro Centl'al da Babia.

Attendendo ao que me representou a Brazilian Imperial Central


Bahia Raitway Company, limited, hei por bem appro'i'-at' proviso-
riamente o regulamento e tarifas de transportes e serviços do tele·
grapho electrico da estrada de ferro Central da Babia, que com este
baixam, assignados por Atronsl,) Augusto Moreira Penna, do meu
conselho, ministro e secretario de Estado dos negocias da agricultura
comm~rcio e obras publicas, que assim o tenha entendiLlo e faça
executar. Palacio do Rio tle Janeiro 18 de agosto de 1883, 63° da
independencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
Alfonso Augusto Moreira Penna.

TariCas e instrucções regulamentares a que se rcrere


o decreto n. 8994, desta data.

PASSAGEIROS

Art. 1. ° Os passageiros pagam os preços das tabellas ns. I e 2,


correspondentes á classe de suas passagens.
Art. 2. ° Os preço dos bilhetes de ida e volta são designados nas
tabella ns. 3 e 4, e dão direito a uma só viagem em cada sentido,
e.n tre as estações mencionadas no bilhete, devendo, para o ramal e
lInba principal até á Tapera, ser á volta no l° ou 2° trem rugular
depois da ida, e para as outras estações além da Tapéra, no 1°,2° ou 3°
trem regalar.
~óra do prazo ~oncedido para ida e volta poderá o mesmo bilhete
servIr por quatro dias no ramal e na linha principal até á Tapera,
e por seis dias para as outras estações, se o viajante restituir a ditre-
reaca de preço de modo a tlcarem os bilhetes, quer de ida, quer de
volta, considerado como simples, sem o tlireibde tran feril-os a outró.
Art. 3.° Os menores de oito annos, accommodando·se dous em cada
a sento, se necessario fór, pagarão meia passagem, e os menores de
tres annos trazidos ao collo terão pas agem gratuita .
.Os menores de 12 annos não podem viajar sós, facultando-se,
por~m, passagens aos de oito até 12, ae trouxerem para isso autorização
esCl'lpta de eus pais ou tutores .
. Art. 4.° A venda dos bilhetes nas estações dev rã. principiar 30
mmutos, e cessar cinco minuos antes da partida dos trens.
Alt. 5. 0 Nas estações terminae os passageiros ó poderão entrar
n~8 re'pectivos carros depois do toque da campa, que terá logar 10
mlDutos, pelo menos, aJ;ltes da partida do trem.
Art. 6.° Nas disposições dos quatro ultimas paragraphos do
ardt. 102 do regulamento geral de 26 de abril de 1857 ficam autori-
za as as seguintes interpretações:
1.0 ~ prohibição de saltar do trem fóra dos pontos marcados ou
quando alOda esteja aquelle em movimento é extensiva ao embarque
468 ])ECRETOS

em identicas circumstancias, ficando todavia a prohibição Da primeira


1Jypothese ujeita aos casos de forc;a maior ou de prévia licença.
2. 0 E' licito passar dos carros de 2° classe para la, pagando a
ditl'ercnça da passagem correspondente ao bilhete comprado.
3. o 'Sera toleraoo fumar-se DOS carros se não houver reclamação
por parte dos viajantes, subsistindo, porém, sem essa condição,
11 faculdade de fumar-se Das varandas fechadas dos carros de
1a classe.
"1. ° Poder-se·ha trazer ao collo cães pequenos e mansos, pagando·se
o respecti vo frete, se não houver reclamação por parte dos compa-
nheiros do carro.
5.° Ficam exceptuados das disposições relativas ás armas de fcg),
os gual'das conduziudo presos ou em diligencias officiaes.
Art. 7. 0 Não poderão os passngeil'os estacionar uns varandas dos
carros em movimento qunnJo não forem ellas fechadas.
Art. 8.° Todas as vezes qt:e os empl'egados da compauhia requi.
sitarem dos pa.snO"eiros seus bilhetes ou pnsses, deverão apresentar ou
entregar e as im fôl' exigid'o.
Art. 0.° Os bilhetes só dão direito a passagem no trem do dia,
elas 'e, e até li estação nellas imlicnda, p"rdendo o viajante o direito
a qualquer restituição se sallar em uma e~tação anterior; i to quer se
trate uos lJilhetes simples, quer ue ida e volta.
Art. 10.° Os pas es são intransferiveis.
Art. II. o Carla passHgeiro sem bilhete, por·taJer de billJete não
ca,rimbado pela administr, ção ou que tenha carimbo de outro dia ou
tr'em, cada passageiro eucontmdo em classe superior :1 do bilhete
comprado, ~al vo os CJsos previstos, pagará o preço de sua viagem
contado do ponto de pal'tida. do trem, se niio estiver provada a estaçã.o
de sua procedeucia.
Além disto, cobrar-se-lla um excedente de 10% conforme a classo
em que se verificar a supradita. infl'acção no al't. 102 do regulamento
geral, a qual, no caso de dólo fiagl'ante, licara sujeita as comminações
do ar!. 104 uo mesmo regulamento.
Ar!. 12. 0 O passa:'eil'o que ficar em qualquer ponto aquem do
designado em seu lJilhete, dero fazer c:ntrega ueste ao agente da
estação.
Art. 13. o O passageiro que infl'iugir as presentes instrucções, e
depois de advertido pelo empregado da companhia persi til' na infrac-
ção, sel'á po to fÓra. da e tação, restituindo-se-Ihe o valor do bilbete
comprado, se não ti ver começado a viagem. .
Se a infmcção fór commettida durante a viagem, o pa Sllgelro
iucorrerei na multa de 5' n. 25 e no do recusar-se a' pllgal·a, o~ se
depois desta satisfeita não corrigir-se, o chefe do trem o entrega~'a. ao
chefe da estação mais proxima para remeltel-o II. autol'idade pohclal,
de confol'midade com o regulamento geral rle 26 de aUf'il de 18~7,
Arl. 14. 0 Será pel'mittido a cada viajante levar comsigo, llvre de
frete, um bahu, umll n,ala de viéljem e uma chal1elleira conte~do
exclu ivamen'e objectos de u o pc soai, não excedendo a 5U Kllo-
grammas. O excedente sen'\. taxado como encommeuda. . '
Em todo caso as bagagens, quer estejam ou não dentro dos lIrmtes
acima, sào sujeitus:1 taxa ad valOTcm se contiverem dinheIros ou
abjectos preciosos, e as regras estabelecidas para as encommend~s em
"8I'al.
Arl. 15.° As mdias passagens bÓ dão direito ao tran.porte gra-
tuito da. bagagem ató metade do que corresponder a. uma paSsllg em
inteil'a.
DECRETOS 469

Arl. 16.0 Ficam sujeitas às regras acima as bagagens tios que viajam
gratuitamente.
Al't. 17. 0 A recepção da bagagem começará 45 minutos e cessarà
15 miuutos antes da partida de cada trem.
Art. 18. o A responsabilidade da companhia pela bagagem commum
que não tenha pago taxa ad valorem, não se estende além de 1O~
l\, 50, 000.
Art. 19. 0 A companhia póde conceder trens especiaes, conforme a
tabella n. 16.
Art. 20. 0 Os cadaveres serão transportados em trens especiaes
mediante o frete da tabella n. 16.
Art. 21. 0 Os doentes que viajarem deitados e os alienados devem
ser acompanhados por pessoas qne os vigiem e serão transportados
em carros separados, cobrando-se taxa dupla por passageiro, nunc),
meuos, porém, da metade da lotação completa elo carro.
Art. 22. 0 As importancias das rassagens, tanto ordinarias como
especiaes, serão arrecadadas sem excepção nas estações de proceden-
cia no acto da emissão dos bilhetes ou conhecimentos.
Art. 23." Quem pedir um trem especial ou carro alugado fica
obrigado a 25 % do respectivo Crete, no C<1S0 de regeital-o antes de
terpl'incipiado a viagem, ou 50 % se tiver a machina ou carro sahido
do respectivo deposi to.
Art. 24. 0 Ao viajante em estado de embriaguez é vedada a per~
manencia nas eslações ou nos tren:" 'devendo no lo caso ser posto fóra
da estação e no 20 ser desembarcado na pl'imeira estação, restituindc-
se·lhe o preço de seu bilhete, se não houver ainda encetado a viagem.
Art. 25. 0 E' absolutamente prohibida nas estações, nos tl'ens ou
em qualquer estabelecimento da companhia, a pratica de actos ou de
expres~ões deshonestas; em caso tal praticar-se-ba conforme o art. 23.
Art. 26. 0 O passageiro que comprar bilhete de la classe e depois
de e tal' no carro reconhecer-se não estar decentemente vestido,
passará para a 2" classe, restituindo-se-lhe a differença do bilhete
comprado. •

ENcomrEKDAS E BAGAGENS

Art. 27. 0 A carga remeltic1a com encommenda é recebida nas es-


ta~ões de passageiros de 45 minutos a 20 antes da partida. do cada
trem, sem o que só seguirá pelo trem immediato.
Cobrar-se-ha conformo a tu beila n. 5.
Art. 28. 0 Não serão acceitas como encommendas:
I. Quaesquer substancias de conc1ucção perigosa.
2. Gener03 que incommo'lem 80S passageiros.
3. As massas indivisiveis de peso superior a 60 kilogrammas, cujo
volume demande demora no embarque e desembarque.
Art. 29. 0 Taxam-se as encomm'3ndas excedentes da ba.gagem por
peso segundo a tabella n. 5,
fi.'rt. 30. 0 Se as encommendas ou bagagens contiverem dinheiL'o,
papbelS de valor ou objectos preciosos, além da taxa de pe:so, cobrar-
se- a :por e te a taxa de 1/4 % ad 'Calorem e serão pagos no caso de
exttravlO, pelos seus respectivos Talores, tendo em vi,ta o que di põe o
ar . 58.
,Al't.. 31. 0 Quando o frete calculado da bagagem ou encommenda
fOr /Ofertor a 100 ou 200 réis, cobrar-se-hão esta. ultimas quantias.
470 DECRETOS

Art. 32.0 As bagagens que não forem reclamadas dentro do prazo


de 45 minutos contados depois da cbegada do trem, ficam sujeitas a um
imposto de estada na razão de 10 réis por kilogramma e por dia de
demora.
Art. 33. 0 A companbia não se responsabilisa pela avaria ou troca
de volume de bagagem que não fóI' reclamada dentro do prazo de 45
minutoR depois da cbegada do respectivo trem.
Art. 34. 0 As bagagens devem ser bem acondicionadas e em vo-
lumes que não se prestem facilmente a ser violarlos.
Na falta dessa condição, o transporte se fara a inteiro risco do
viajante ou l'emettente, e sem a menor responsabilidade da estrada.

MERCADORIAS

Art. 35. 0 As mercadorias e cargas em geral seguirão pelo primeiro


trem apropriado, cuja partida fór posterior ao despacho da mercadoria
ou entrega do vagão carregado de quatro ou mais horas uteis (6 da
manbã ás 6 da taf'de), o que não tira a administração o direito de
fazer seguir a mercadoria, etc., antes de esgotado aquelle prazo
minimo.
Art. 36. 0 Ficam exceptuados da precedente disposição.
1.0 Os generos que por sua natureza,a juizo da administração, não
puderem ser demorados nas estações, os quaes, sendo apresentados
até uma bora antes da partida de cada trem mixto ou de carga, nelle
serão tmnsportados ;
2. 0 A polvora, vitriolo, agua-raz, pbosphoros, e em geral as sub-
stancias de condição perigosa. Para remessa desses genel'os deverá o
carregador se entender prévia mente com o superintendente, ou que!!!
suas vezes fizer, para fixação dos dias e horas da respectiva l'ecepçao
e entrega, visto que não poderão ser embarcados esses generos nos
trens mixtos de passageiros e cargas.
Os que esconderem as substancias em qualqner volume, incol'-
rerã,o m. multa de 50$ e ficarão sujeitos a responsabilidade judicial: se
convier á companhia proceder contra elles, tlcando os volumes sujeJtos
á apprehensão e as materias inflammavais inutilizadas.
Art. 3'7. 0 Mobilias (vide tabella n. 15), mobilia de luxo e outros
objectos, enverllisados ou contendo vidros ou vidraças, pagam frete
duplo.
Mobilia muito usada e de pouco valor terá o abatimento de 25 % .
Art. 38. o Para mobilia não engradada a companhia não assume,
por avaria que possa haver, responsabilidade alguma.
Art. 39. 0 Madeira (vide tabella n. 14).
Art. 40. 0 A companbia considera etrectuadas a recepção e entreg:a
dos generos, quando depositados elles nos logares para taes fins deSI-
gnados, os quaes erão, conforme aquelles o permittirem, ou a plata-
forma da estação ou o proprio vagão de transporte ou outro qualquer
ponto que otl'ereça melhor commodo ao emharque ou desembarque
da carga.
Art. 41. o A responsabilidade da companbia pelo transporte d?s
generos vai do acto da recepção da carga na estação da procedencJa
até ao da entrega na do destino.
DJlCRETOS 411

ARM"'ZEM, ESTADIA, ETC.

Art. 42. o As mercadorias e cargas, transportadas pela via ferrea,


podem permanecer nos armazens e depo!;itos livres de armazen~gem
ou estadia por 48 horas contadas da chegada do trem, quando dIver-
samente não disponha este regulamento.
Além desse prazo e até 90 dias ficam ellas sujeitas ás seguintes
taxas de armazenagem ou estadia applicada a cad~ 10 lç.ilogl'ammas:
10 reis por cada um dos 10 primeiros.
20.. » :. » :. 20 segundos.
60 ~ lP » .. » 60 ultimos.
Passados 90 dias proceder-se-ha de conformidade com os arts. 63
e 65 do regulamento geral, qualquer que seja a natureza e classe do
genero depositado.
. Os objectos de facU deterioração, não sendo de prompto recla-
mados, serão vendidos antes de se damnificarem, procedendo a admi-
nistração, depois de deduzir a importancia que lhe fór devida, como
nos artigos acima mencionados do regulamento geral.
Os prazo marcados neste artigo não se entende para as ma-
terias intlammaveis: estas ficam sujeitas ás disposições adiante
fixadas.
Al't. 43. 0 A comp::1D !lia não é obrigada em caso alg-uID a acceitar
e conservar nos seus armazens a carga envinda fóra das horas mar-
cadas para a respectiva recepção ou que não esteja em bom estado
de acondicionamento e preparada para seguir' viagem.
Se, porém, a companhia consentir em receber a carga nas con-
dições acima, sera sómente sob a 're ponsabilidade do remettento
e tera o carregador 24 horas para effectuar a remessa, pagando
pelos djas excedentes a tax,\. de armazenagem respectiva conforme
o art. 41.
Art. 44.· As encommendas não reclamadas até ao dia immediato
ao da respectiva chegada, pagarão por cada dia excedente taxa dupla
da e tipulada no art. 42.
Art. 45. 0 Para os generos que permanecerem nos pateos das es-
taÇÕes por não carecerem de abrigo, não cobrará a companbia taxa
alguma durante dez dias e, findos estes. apenas a decirr:a parte da
taxa ordinaria até completai' o prazo de 90 dias .
. Ar~. 46. 0 A entrega das mercadorias, pagando o frete por vagão,
sera feIta dentro do mesmo vagão.
Se não fór et1:ectuada dentro do prazo de 24 horas depois da che-
gad~, cobrar-se-ha por cada, dia excedente uma estadia de 2$ por
vagao, podendo a companhia, se precisar do carro, mandar fazer a
de carga, cobrando-a do consignatario, independente da taxa de ar-
ll2azena gem. Exceptuam-se da regra acima os que forem com conces-
soo da superintendencia.
Art. 47. 0 Na determinação dos PNZOS citados para armazenagens,
estadas, etc" ser'ão cou tados os dias feriados, sal vo o que seguir á
recepção, sendo e ta feita na vespera .
. Art. 48,0 As mercadorias, encommendas ou b. gagens que forem
delxlldas nas estações sem despacho, ficarão sem l'espou abilidade al-
guma da companbia, porém sujeitas até ao dia immediato á respectiva
armazenag-em da classe a que pertencerem e ás regras prescriptas
no art. 42.
472 DE:CRE'fOS

DISPOSIÇÕES REGULA~iENTARES

Art, 49. 0 O volume de qualquer objecto transportado é o do es-


paço por elIe occupado no vngão, devendo ser sempre calculado por
suas tres fiaiores dimensõ3s, seja elle redondo ou prismatico, esteja
cheio ou vasio.
Art. 50. 0 O volume ou peso total de diversos objectos pouco mais
ou menos iguaes póJe ser calculado na pI'oporção de tres ou quatro
dos maiores da remessa.
Art. 51. 0 A importancia total de qualquer frete ou taxa de mer-
cadorias, encommendas ou excejentes de bagagem deve ser arredon-
dada em multiplos de 20 réis. •
Art. 52,0 As mercadorias aprese:1tadas a despacho devel'ão ser
acompanhadas de uma nota de expedição, declarando a data da apre-
sentação, estação de procedencia e a do destino, nome do remet-
tente e do consignatario, numeração, marcas, quantidade e desi-
gn~ção dos volumes, peso em kilogra~mas e natureza da merca-
dorIa.
Art. 53. 0 Estas notas devem ser nssignadas pelo remelíente ou
seu preposto e serão recusadas sempre que contiverem emendas,
rasuras e entrelinhas, palavras illegiveis ou indicaç'ões inexactas.
Art. 54. o Quando houver suspeita de ter sido despachado qualquer
volume com declaração falsa, poderá a companbia abril-o, e, verificado
o dólo, applicar·]he as penas do art. lJ8 do regulamento geral.
Art. 55,0 Os volumes que tiverem dinheiro e objectos preciosos só
"podem seguir como encommenda, e a omissão dessa circumstancia no
despacho de qualquer mercadoria constitue igualmente dólo sujeito as
consequencins do supracitado artigo.
Art. 56. 0 As porcellanas, crystaes e outros objectos preciosos de
va 101' excessivo relativamente ao peso, a companhia póde considerar
objectos preciosos e neste caso só serão ncceitos como encommendas.
Art. 57,0 As mobilias de luxo, pagando ofrete das encommendas,
podem seguir pelo primeiro trem depois da entrega, se isso não occa·
sionar demora.
Art. 58,0 No caso de extravio, falta ou damno de qualquer vo-
lume de mercadorias e encommendns por culpa provada do pessoa;l !lu
do serviço da estrada, ferá o dono direito a SAI' indemniza'do do prAJUlZo
que soo.'rer, provando satisfactoriamente.
Quando não puder 'Iemonstral-o perderá todo direito.
Art. 59. 0 Qualquer reclamação por perda ou avaria deve preceder
á sahida do g-enero do recinto da estrada. '
Art. 60. o Qualquer ditrerença para menos entre o peso declarado
na. factura ou guia e o accusado na recepção só será censide~a~C1 real
quando a na tu reza da carga e os envoltorios della permlttlrem a.
explicação do facto: de outra fórma será proveniente de um erro na
primei ra pesada.
Art. 6].0 A carga mal acondicionada nos respectivos ellvo]tori.os,
ou sendo estes defeituosos e insufflcientes, só será recebida eximIl1-
uo-se a companhia da responsabilidade pelas avarias ou diminuiçã!l ,de
peso e poderá ser recusada no caso em que do seu estado de acondiCIO-
namento possa rp.Sllltal' d· mno ás outras mercadorias.
Art. 62.~ Tambem não responderá a companhia pela diminuicão
d'3 pe o provlniente de elIervescencia, eVllporação, ou esgotamento,
como succede com o fumo em folha, assucar humido, liquidos, etc.
DECRETOS 473

Não S3 res[onsabilisa igualmente pelas avarias, nos seguintes


casos:
].0 Quando os generos forem de natul'eza tal que não se possa
conservar em perfeito estado entre as horas da recepção e entreg-a
(salvo se a demora desta fór por culpa da administração) nem tão
pouco pelo estado em que chegarem ao seu destino os de facil dete-
rioração. .
2. 0 Quando os volumes não mostrarem exteriormente que a
avaria teva lugar durante a permanencia da carga em poder da com·
panhia.
3. 0 Quando forem os objectos dinlJeiro, joias, Ollro e outros obje.
ctos preciosos, quadros, mobilia de luxo, cry;;taes e louça fina, por·
(ellanas, etc., etc.; salvo se fór possivel verificl\r-se no acto da re-
cepção o perfeito estado dos mesmos, e o carregador Ee sujeitar a
pagar uma taxa addicional de seguro igual a 2 % ad valarem.

ANIMARa

Art. 63. o Os animaes serão transportadas pelos trens mixtos


de carga e passageiros, pagando os fretes conforme as tabellas
ns. 6,7 e 8.
Art. 54° Deverão os animaes ser apresentados a despacho, 30 mi·
nutos antes da partida dos trens.
Art. 65. o O trem não pMe ser demorado em consequencia de
difflculdades oft'erecidas ao embarque pelos animaes.
Art. 66. 0 03 animaes dever'ão sel' recebidoS por seus consignata.
rios á chegadl\ dos trens; caso não o sejam, serão remettidos parl\
Iu/!"ar conveniente, por conta de quem pertencerem, sem responsabili.
dade da companhia.
Art. 67. o As capoeiras de gallinhas e as de pequenos animaes ou
aves em gaiolas ou caixões engradados estão sujeitas ás mesmas con·
dições de despacho e recebimen to, conforme o art. 66.
Os animaes e aves de que trata este artigo, quando vivos e soltos,
são aceitos sómente por conta e risco do dono.
Art. 68. 0 A expedição de galliohas e outras aves ig-uaes será feita
com toda regularidade, nào podendo o carregador embarcar quanti-
dade maior do que aquella que tiver pago o I'rete.
Para isto efi'ectual'-se·ba a contagem no acto da entregl".
Art. 69: 0 Os animaes não domesticados ~ó serão recebidos em con·
diçõe.s taes que on'ereçam a mais compieta segurança e por taxa con·
venClonal .
. Art. 70." A companhia não responderá pell\ má qualidade das ca·
poeIras que não se prestarem á boa ar·rumação nos carros, correndo
neste caso o risco por conta do carregador.
Art. 71. 0 A companhia só responde pelos extravios de animaes,
q.uando houver culpa provada do pes~oal da estrada, correndo os mais
rIscos por conta do expedidor.
Art. 72. o O expedidor que desejar eITectuur o transporte de grande
dnum~ro de animaes devera prevenir a admini traç'ão com uotece-
onCla de 24 horas.
Art. 73. 0 Ocarl'egador que frefar um vagão,ó terá direito de em-
bal'car o numero de animaes que fór determinado, conforme a lotação
do mesmo vagão.
474

OBJECTOS DE LAVOURA

Art. 74. o Sementes, estrumes e outras substancias de utilidade li.


lavoura e de valor in ignificante em relação ao volume serão cobrados
pela tabela n. 14, com 50 % de abatimento.

TELEGRAPHO

Art. 75. 0 Pela transmissão de telegrammas particulares para qual·


quer das estações telegraphicas da estrada de ferro cobrar-se-hão as
seguintes taxas :
De 1 a 20 palavras.. . .. .. . • . .. . .. . .. .. . .. 1$000
Cada palavra mais. .. .. . . . . .. .. .. • . . . . . . .. $050
Art. 76. 0 O telegrapho electrico fica franqueado ao publico nas
respectivas estações todos os dias, inclusive os feriados, das 7 horas
ás II da manhã, e das 12 horas e 30 minutos até 5 hOl'as da
tarde.
Art. 77. 0 Os telegrammas dividem-se nas seguintes classes, que
representam a ordem da transmissão:
I. li Tele"'ramma urgente em serviço da estrada;
2." Telegramma urgente em serviço do govemo ;
3." Telegramma orrlinario part~cular.
4." Telegramma ordinario em serviço na estrada.
Arl. 78. o Ooriginal de cada despacho deverá ser escripto com tinta,
legiv~lmente, de modo que se possa entender distinctamente lettra por
lettra, e em caracteres Que os apparelhos telegraphicos possam repl'o-
duzir, não sendo admissiveis abreviaturas, nem numero expressos por
algarismos, e não devendo conter razuras ou palavras emendadas ou
lllutilisadas.
O endereço indicará o destinatario e a sua residencia, de maneira
que não o.ffereça duvida alguma.
O expedidor sotrrerá as consequencias do endereço inexacto ou in-
completo.
Art. 79. 0 Será prohibido o uso de cifra secreta, menos ao governo
e á adminiskação da e trada.
Art. 80. 0 Rejeitar-se-ha o tele"'ramma que fôr contrario as leis,
oifensivo da moral e dos bons costumes, ou prejudicial á segurança
publi.ca.
As estações telegrapbicas não exercerão censura sobre os tele·
grammas olficiaes.
Art. 81.° Todas as taxas sem distincção serão pagas pelo expe·
didor antes da transmis ão.
Art. 82. 0 Os telegrammas de mais de 100 palavras podem ser
recu ado ou retardados para se tran mittir outros mais breves.
Art. 83. 0 Muitos telegrammas de um mesmo expedidor para o
mesmo ou diverso úestinatarios só pódem ser acceitos quando nãt>
houver outros telegramma mais breves a tl'ansmiUir.
Art. 84. 0 erá. compl'eheodido no numero de palavras sujeita~ a
t~xa tudo que o expeLlidor tiver escripto no original para, sel' traosullt-
tido, com tambem as indicações sobre o modo de transporte além do
alcance da linha telegraphica.
Exceptuam-se o nome do destinatario e rua. em que resida, assim
como a assignatura do expedidor.
DEORETOS 475

Art. 85. 0 Serão comprehendidos no numero de palavras sujeita.s á


taxa os titulos honorificos.
Art. 86. 0 Não se contarão os signaes de pontuação, os de para·
graphos, os ~~postrophes, traços de união, virgulas dohradas e paren·
tbesis; as p~lavras, numero ou signaes accrescentados pelo telegraphista.
a bem rlo serviço, a data, hora e minuto, da entrada do telegramma, e
a estação da partida, se o expedidor não tiver lançado estas indicações
no original.
Art. 87. 0 Os despachos serão remettidos fechados aos destinatarios;
no caso de ausencia delles, poderão ser entregues aos membros adultos
de suas familias, aos seus empregados, inquilinos ou hospedeiros,
excepto quando declarar por escripto nos despachos que se faça a en·
trega ao proprio destinatario ou algum delegado seu.
Nada restituíra a estação, não se eBcontrando a quem entregar o
despacho.
Art. 88. 0 Quem receber um despacho devera passar recibo indi-
cando a data, hora. e minutos da recep~ão.
Art. 89. 0 A administração da estrada não se responsabilisara
pelos damnos resultantes da perda, alteração ou retardamento dos
despachos.
Art. 90. o Qualquer expedidor tera a faculdade de pagar ante-
cipadamente a resposta ao telegramma que apresentar, fixando a seu
arbitrio o numero de palavras. Em tal caso o telegramma tera imme-
diatamente, antes da assignatura, a indicação - Resposta paga de ••..
palavras.
Art. 91. o A resposta para ser transmittida deve ser aprensentada
dentro de 24 horas que se seguirem á da entreg,t do telegramma pri-
mitivo ao destinario,
A resposta aprasentada depois de finào este prazo, fica sujeita ao
pagamento da taxa.
Art. 92. 0 O pedido de que um telegramma ja transmittido não seja
enviado ao destinatario, caso seja ainda tempo, far-se·ha por novo
telegramma sujeito a taxa.
A estação nada restituira se fôr retirado um telegramma no
decurso da transmissão.
Art. 93. 0 Restituir-se-ha integralmente a taxa:
1. 0 Reconhecendo-se a necessidade de retardar consideravelmente
a transmis ão do despacho, salvo querendo a part~ sujeitar-se a
demora.
. 2. o Não chegando o despacho ao destino, sendo por faltado ser·
VIÇO telegraphicl'.
. 3. 0 Provando-se que o despacho ou cópia remettida ao destinatario,
fOI alterada a ponto de não preencher o seu fim.
Art. 94. o Os despachos de serviço do engenheiro fiscal do governo
e seus ajudantes serão considerados a todos os respeitos como os da
companhia.
Art. 95. 0 Só podera ser interrompida a transmissão de um des·
]Jh acho para fazer-se a de outro, quando este fôr de ordem superior, e
OUver extrema urgencia em expedil-o.
Estando Cuas estações em communicação e tratando-se de depa-
chos da mesma ordem, ellas alternadamente os tr'ansmittirão.
~rt. 96. o Despachos urgentes para segurança dos trens tem prefe-
renCla sobre qualquer outro .
. Ar.t. 97. 0 Os empregados da estrada são obrigados a guardar o
maIs rIgoroso segredo sobre os telegrammas de todas as elas es, soh
pena de demissão immediata ou de multa, conforme a gravidade do caso.
476 DECRETOS

Al'l. 98. o A com panhia não se responsabilisa pela en trega. de telo-


grammas dirig-idos para lagares a.lém das povoações e cidades annexas
ás suas estações, em limite maximo de um kilometro.

DISPOSIÇÕES DIVERSAS

Art. 99. 0 Os fretos de mercadorias deverão ser pagos nas estações


expedicionarias, afim de prevenir a prompta entrega, ficando, porém,
o direito salvo ao carregador de pagar o respectivo frete na estação
recebedora, isto no acto de entrega da mercadoria.
Arl. 100. 0 O.. fretes de encommendas excedente.. de bagagens, e
bem a sim os de cavallos, cães e outl'OS animae.., serão pagos
adiantados.
Art. 101. 0 Os tl'an.sportes por conta do governo geral ou dos go-
vernos provinciaes tlcam sujeitos ás mesmas condições que os trans-
portes ordinal'io::. .
Art. 102. 0 Todo o carl'egador que precisar de vagões para mercn·
darias, gado, ou cavallos deverá pedil-o ao chefe da estação com aote-
cedencia rle 24 horas. A companhia não se obriga sempre a satisfazer
o pedido dentro do referid.o pl'azo, mas se esforçara em tornar o menos
passiveI qualquer demora excedente.
Art. 103. o Os gcmeros e outros objectos Dão designados nas tari-
fas serão taxados segundo as tabellas feitas para aquelles com os
quaes tiverem mais analogia.
Art. 104. o Na contagem do excesso sobre os prazos de dias, ou
horas estipuladas neste regulamento para demoras, armazen:Jgens e
estadas, como tambem no calculo de distancias tomadas por kilome-
tros e os pesos por kilogrammas, a fracção que houver deverá sel'
tomada como unidade.
Art. 105. 0 Sel'ão gratuitamente tr,msportados,porém sem respou·
sabiliJade da companhia:
As sementes de canna para os proprietarios de engenhos que
remetterem seus productos llabitualmente pela estrada de ferro,
assim como aniagem ou pannos para enfllrdamento de fumo, isto aos
que se dedicam á cultura do mesmo ou á compra, remettendo-os pela
estrada, saCCllS vazios pal'a. cereaes que sejam transportados pela
mesma e pipas vazins, estas que tivessem sido transportadas com
aguardente.
Al't. 10/3. o As pessoas que estl'agarem os carros,estações ou appa-
relhos da companhia serão responsaveis pelo damuo causado, e· se rÓI'
este intencional, pl'oceder-se-ha judicialmente contra os delin-
quentes. .
Art. 10i. o Em casos muito especiaes de legitimo impedimento
do remetlente ou destiuatario, quando se prove não poderem elles
encarrl'gar a outrem tle f,tzer as suas vezes, poderá a estrada con-
ceder abatimento alé 50 % sobre n taxa de armazenagem ou
e.tadia.
Art. 108. o Os objl:lctos embarO'ados ou penhorados não podem sel'
retirados da.s estações e depositas âa estrada sem que esta seja inde-
mnizada do que lhe fót' devido por frete, armazenagens e todas as
mai de peza .
Art. 109. 0 Quando o embal'go ou penhol'a l'ecahil' em genel'os de
facil detel'ioração, nocivos ou perigosos, não poderão esses generos
licar depo itados nas estaçnes.
DECRETOS 477

Art. 110. 0 as estações ou paradas onde não houver desvio


podera a estrada recu~ar o estacionamento de vagões para carga ou
descarga.
Art. III. o Far-se-ha um abatimento de 25 % em favor dos car-
regadores do sertão além da Feira de Sant'Anna nas tabellas
us. 9, 10, 11 e 12.
Palacio do Rio de Janeiro, 18 de agosto de 1883.-Alfonso Au-
gusto Mon3ira Penna.
478 DECRETOS·

Classificação das mercadorias em ordem alphabetica

A
Classe Tarifa
Abacate...............•... o ••• o • o •••• o ••••• o •••• o • o ••• 4" 12
Abacaxis .• , .o ••••••••••••••••••••• o ••••• " • '" ••••••• , 4" 12
Abanos o •••• o ••• '" ••••• o' • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4" 12
Abobaras .....•... o o .' •••••••••••••••••••••••••••• , •••• 4" 12
Açafl'oa . 4" 12
Acidos mineraes ..•.........•....•• o ••••••••••••••••••• 1" 9
Aço. '" .....••..••.. o •• o ••• " •••••••••••••••••••••••• l" 9
Aduelas .......•.........•. , ....••.....•.•..•..... ' .... 4" 12
Agua em barris, etc , o ••• o ••• '" •••••• , ••• '" • 4" 12
Agua de Cologne.....•..••....•• ' '" .... , ..•..•. o' o ••• I" 9
Aguas medicinaes ..•.••.•....•..• o •••••••••••••• o ••••• 1" 9
Agua·raz .....•..•....•....••...•.• '" ... , ..•••......• 1" 9
Aguardente do paiz o •••••••••••••••••••••••••••••••••• 5" 13
Ag-ulhas ...•.................•....•••..•.••.•.• o ••••••
1• 9
Alabastro em bruto .•.........•.. o ••••••••••••••••••••
la 9
Alabastro em obras ............•.........•..•......... la 9
Alcool .•.....••.....••..•... , ....•....••.•..•....•. '" I" 9
Alambiques ..•....•.....•••...•.......•..•.......••.•. I" 9
Alcatrão I pixe, etc•..•••..•••..•......•..•.••••••.... 4" 12
Aletl'ia •...•..•.•..•......•••• ; •.....••.....•...•.••.• la 9
Alfazema.....•.•.• o • o ••••••• " •••••••••••••••••••••••• I" 9
Algodão em rama. ••........ o o •••••••••••• o •••••••••••• 4" 12
Alhos . 4" 12
Almofadas •..•....•.•..•.•.............•......•.•.•• o • 1" 9
Almofarizes de pedra, cobre ou metal semelhante •....•• I" 9
Almofarizes de ferro ou madeira .. I" 9
Alpiste ......•..•....••..•............ o •••••••••••••••• 1" 9
Alvaiade ... o •••••••••••••••••••• , ••••• o ••••••••••••••• I" 9
Ameixas ..••.........••..• o ••• o •• o •••••••••••••••••••• I" 9
Amendoas .•...... o •••• o •••••••••••• o •••••••••••••••••
la 9
Amendoim ..•............... o ••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4" 12
Ananaz ....•.......••......•..•.••....••......•.••.• 4" 12
Ancoretas vazias ..••....... o ••••••••••••••••••••••••• 4" 12
AniL o •••••••• o ••••••••••••••••••••• 4" 12
Animaes pequenos (presos) .................•.. o ••••••• 8
Animaes empalhados ou embalsamados ..••.•...•.•...• I" 9
Animaes ferozes (frete convencional).
Angico, rezina, gomma. ou folbas . 4' 12
Apparelhos de mesa, de porceIlana, louça e vidro . la 9
Aparadores o •••••••••••••••••••••••••••••• o •• o o 15
Arado e instrumentos uteis á lavoura . 14
Al'ame de latão ou metal semelhante o ••• I" 9
Arame de zinco, fel'ro ou cobre . 1" 9
Arandelas.........•.....•.•..........•.. " .•.. ' . " . I" 9
Arara ...•........ o •••••••••••••••••••••••••••••••••••
8
Araruta......................•...••.....•.....•.....•. 4a 12
Archotes •..••..... , ....••.•.••...•••.•....•..•• o •••••••
la 9
Arcos de ferro ou ma.deira •.•.••••.•••.•.•••..•.•••.••.• I" 9
Arções para sellins •.•..•••.•......•••.••.•..••••..••.•• 1" 9
Areia............••.......•••....•.•......•.•..•..••.. 14
DEORBTOI 479

ClaSle Tarifa
Argolas de metal, cobre, ferro, etc .•.••.••••....•••..•••• la 9
Armações para chapéos de sol .•..•.•..•....•..•••.•.•.... P 9
Armações para igrejas .••.......•.••.••••..••..•.•.••••• la 9
Armações ordinarias para lojas . la 9
Armamento .. P 9
Armarias •.........•.••.•....•.••.•......••.. " •.... , " . ta 9
Armarios ordinarios sem vidros .•..•.•..•.....•.....•..• la 9
Arreios " ." '" ..•... , •......•... , . la 9
Arroz " .•........ " ........•.•......• 4a 12
Artigos de folha de Flandres não olassificados . I" 9
Artigos de paootilha não clasificados .. la 9
Arvores e arbustos vivos .. 4a 12
Asphalto ..... ' ....•••.. , .................•.........•... la 9
Assucar ..................•............................•. 4a 12
AssuC<1.reiros de peata, etc., 1/2 % ad vaZarem .........• la 9
Assucareiros de louça, eto.............•...........•..... 1" 9
Assucareiros de folha de Flandres, eto..........•..•.•.•.. la 9
Aves engaioladas ..........................•...••.•..... 8
Azeite doce .........•...........•.••.•.......• , .•..••..• 1". 9
Azeite de mamona, peixe, e outros não clasificados .....••.• 3a 11
Azeitonas . la 9
Azulejos ...•........•.•.....•..••.••.......•..•..•...•.. la 9
Alfafa ...•....••..•..••..•••....•.••.....•.•••.•...•.•.• la 9
Alavancas de ferro ou aço . Il
Alcatifas , . 1" 9
Aniagem ...•.....••....•.•..•..•..•••... " . 4" 12
Ardozias........••..•.. , ••.....•.•••.....•..•...... , .•.• la 9
Argilla .......•.•....• , ," " . 2a 14
Artigos de desenho e escriptorio . I" 9
Aipim ....•...........•.•..•.•••..•• '" •. " .....•.••....• 4" 12

Bacalhau••...•....•.•.•.•. , ........•....•..•......•...•• 4U 12
Bacamartes .....•.•..................................... LU 9
Bacias de arame ou metal semelhante . 2" 10
Bac~as de porcelana ou vidro•...•.....•••...•.•. , •....... I" 9
BaCia de prata, etc., 1/2 % ad valarem .•. ..•......•.•••• I" 5
Baeta .................•...•...•.....•..........••... , ..• 4a 12
Babús vazios ......•.••...........•...•...••••.......... 4" 12
Balaios vazios •........................•..•.•••.••...... 4a 12
Balaio com, etc ..............................•...•....... 4a 12
Balanças de latão ou metal semelhante .•..•..•.........•. P 9
Balanças de ferro ou madeira .. 1" 9
Balas.....•.•••....... , •••......•.....••.•...••••••..... I" 9
Baldes de madeira .•....••..•••......... · , la 9
Baldes zincados .............•..•.•.•.....••.••..•.••..•. I" 9
BambineUas .. la 9
Ba:nhú . 4" 12
Bananas...•...••...•.•...•••...••.••..•••••.•..•.•...•• 4a 12
Bancas envernizadas . la 9
~ancos envernizados ..•••••••••••••••••••.••••••••••••.. la 9
ancas de madeira ou ferro ordinarios •••••••••••••••••••• la 9
480 DECREl'OS

Classe Tarif"
B' ndeiras . 1" 9
B lndejas de prata, etc., 1/2 010 ad valarem •.......•..•.• 1" 9
Bandejas di versas . 1" 8
Banha para cabeUo ...................................• 1" 9
Banha. de porco ..•.... o " o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4" 12
Banh iras o o o ••••••••••••••••••••••••• , ••• o • I" 9
Barbante . I" 9
Barbatanas de b~~leia ..................................• I" 9
Barricas e barris vazios o •••••••••••••••• , • o • 4a II
Barro " .. ; " . 4" 12
Barrotes o ••••••• o ••••••••••••••••••• o • o . 4" 12
Bata tas alimen ticias .....•.......• , o •• o ••• o • 4a 12
Baunilha o ••••••••• o ••• o •••• o ••••••••••• o •••• 4" 12
Bayonetas o., o •••••••••••••••••••• o •••• o• • • • • • • I" 9
Be~i?as espirituosas, não classificadas o ., ., . I" 9
BelJus o • • • • • • • • • • o' • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4" 12
Beu,gaJas finas •.............. '....•..................... 1& 9
Bengalas ordiuarias " .....•.•. o ••••• , •••••••••• , I" 9
Berços· ........•.............. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o. o lu 9
Bigornas , o ••••••••••• o • 1" 9
BII hares ou bagatellas .....••.• o •••••••••••••• o •••••••• la 9
Bilros .......• o ••••••••••••••••••••••••• , ••••••• o ••••••• 4" 12
Biscoutas ... o' •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4a 12
Boiões vazios o •••••••••••••••••••••••• 4" 12
Bolacha ordinaria o ••••••••• o •••••••••••••• o • o • o 4" 12
Bolsas de "iagellJ, vazias .....••.•.••.•..••.•.. o •••••••• 1" 9
Bombas •........... o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • la 9
Bonecos . 1" 9
Bonets o ••• , •••••••••••••• " •••••••••••• 1" 9
BOI'ra de azeite, g'az, vinho, vinngre, etc o •••• 4" 12
Borracha em bruto ...............•.... ' .......•........ 4a 9
BOI'racha em o rns... . ..............................• 1" 12
Botijas vazias o ••• '" ••••••• , •• o • • • • • • • • • • • • , • • • • • • • 4" 9
Botinas o' ••• , • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • '" ••••••• 1u 12
Botõe' de ouro, pra la, elc .• 1/2 olu acl1JLlloi·em .. ...••..•. I" 9
Botões diverso_ o ••••••••• , ••• ' • J'l 9
Breu ..........•...... '" o •• o o' o •• , ••••• o' o 4" J2
Hridas , o o ••••• o •••••••••• , ••• , ••••••••• o ••••• la 9
Brinquedos , . o •••• ' o •• p 9
Brochas para pintor, etc o '" •••• 1" 9
Brouze em objectos de arte . lu 9
Bronze em bruto , o ••••••• o •• o ••••• o o •••
lu 9
Bul s úe prata, etc., 1/2 % ad valOI·em o • o •• o I" 9
Bules de louça ou metal lino ..••..•.•.........•.•.•..... I" 9
Bules de folha de Flandres o . 1" 9
Barras de f~l'ro ou ele madeil·a ....................•..... I" 9
BII los .•.......... o •••••••••••••••••••••• o ••••••••••••• I" 9
B tas, elc o •••••••••• o •••••••••••••••••••• o •••• 6
Bezerros ...........•.•.... " o •••••••••••• , ••••• '" •• o . , 6
Blü·(\, " " .. o •• , ••••••••••••• o.' o I" 9
Bangues e liteiras o ••••• 15
Barrncas úesarmadns ...........................•.....•• 1" 9
Barl iguéla imprensada , ' o o •••
JI
BlU·I'igu·:a. não imprensada o ••••••••••••••••••••••••• la
DECRETOS 481

c
CI:Lsse l'al'if:L
Cabeça.las ••........•.....••..•.........•...........•.. la 9
Cabeções para animaes " .••.•• la 9
CabeIIo ..................•••.•........••.......•....•.. la 9
Cabides envernizados ................•..........•....... la 9
Cabides de ferro ou madeira. " .. '" . 1" 9
Cabos '" ' , .........•• 1" 9
Cabriole ls ....•..•...•......•.•...........•.........•.• 4'" 12
Caça.............•....•........•.....•...............• 4" 12
Cacau ...........•................•.....•........•....• 4' 12
Cachimbos de barro ordinario do paiz...•............•... 4a 12
Cadeados de latão ou metD.l semelllante .............•..•. I" 9
Cadeados de forro ....................•......•.......... la 9
Caldeiras ou tamboretes de fereo ou madeira. ol'dinarios•. 15
Caderuaos ............•.•..... , .. , ............•....•.•• la 9
Café em grão . 4" 12
Caré moido .............•.............................. 2a 10
Cafeteiras tle prata, elc., 1/2 % ad vatol·em •. .........••. I" 9
Cafeteiras de louça, e te .........••..................•.•• p 9
Cafeleiras de folha de Flaudres . 1" 9
Caibros '" .............•....• ' .........•.............• 14
Caixas de guerra ........•......•....•................. II> 9
Caixas vazias, de madeira, folha ou papelão •........ " " 4" 12
Caixões fuuebres forro.dos .... " ......•......... : .....•.• la 9
Caixões fuuebres ardinarios ..•..•...•...•..............• 2'" 10
Caixões vazios ....•.......................•...........• 4a 12
CaixillJos com vidraça •. " .................•.. , ., '" 2a la
Caixilhos sem vidros" '" . 4a 12
Cajlis .............................•.........•..•...... 4" 12
Cal de Lisboa .........................................• 1" 9
Cal do paiz , ................•...........•...... l-i
Calçarlo.. .. . ..• . . . . . . . .• . ...........................• 1" 9
0aldeiras de cobl'e ou metal Eel11eJilante .•...........•... 1" 9
Caldeiras de ferro ....................•..•...........•. la 9
Caldeirarias (artigos não elassi ticatlos) '" .. 1" 9
Camas eu veruizadas ....•.....•.... , ...................• 15
Camas de ferro ou de madeira ordinaria .....•......••••. 15
Camas de lona ...........•.........................•... 15
Camlrões .............................•.............•. 4a 12
CambaIas...........•...•..•..............•.....••..•.. 1" 9
gamphora .............•.............••..•............ la 9
ampainhas de luxo •. , .....• ' .... , .•••..........•.•.• la 9
Campainhas ordinarias ................................• l' 9
ganna da Indina .........•......•...•...........•...... 1a 9
Canno. de assucar ........•..•........•................. 4a 12
andeier03 ............•. ' .........•................... 1" 9
can?eierOR ordiuul'ios, de folila de Flandre3 e sem vidros. la 9
ea nt veles
Canella ...•............ , ' ....••.............. 1" 9
C " •••••.••••••.•••••••••••..•..••••••..•••..•• lo. 9
canelas de ouro ou pra.ta, etc., 1/2 % ad v:rlorem . ...•. la 9
Canelas de madreperola, marfim, etc , ...•• Ia O
anetas ordinal'ias ........•.•........•... ' ..•.......... I" 9
E. U. 3l
482 DECRETOS

C13sse T3rir:t
Cangalhas ..•.. , ................•...................... 4a 12
Canôas (preço convenc:oml) . 4" 12
Canos de cobre . la 9.
Canos de barro , .........•.•.....•.. , , • 2" lO
Canos de chumbo, ferro ou zinco ....•... , .•.......... , .. )2 9
Capacho ..............................•.........•....• 1.1 ()

Capoeiras vazias .....•........ '" ........•... , " ., . 4a 12


Capoles , .....•........ " ......•.•.... , . la 9
Capim .•.............................•................. 4" 12
Caranguejos e semelhantes, ...................•......... 4a 12
Carnauba , .........•....................... 2" lO
Carne ~algcl.da, secca ou fresca , . 4a 12
Caroços ue algodão , , ..••..• 4" 12
Carros fu ne bres •...•.•.•••••......•...... , . . . . • . . .• '" 1" \I
Carros de mão ....••................................... 2" 10
Carros de pas:eio , , ....••.... 1" 9
Carroças '" " .•........................ ' la 9
Carteiras '" , ...•........•..........•.•.... la 9
Carvão :lllimal, mineral ou vegetai. ., . I" 9
Cascas de arvores para atiln:Lr couros .........•......•.• 4a 12
Cascas de coco •........... , ..................•.•....... 4" 12
Cussarolas de cobre, ferro 01\ semelhantes ..............• 1" 9
Cassll~ohs d~ ferro, ordinarias , . 1" 9
Cassuas vazIOs .....•.•.......................•.....••. 4" 12
Castanhas da Europa. . . . • . . . . . . . . . •. •• . •...•....•.... la 9
Castllll has do paiz .•....•..•.................••......... 4" 12
Cebalas . la 9
Cera em bru lo ........................................• Ia 9
Cera em obras não classificadas ....•..... ,....•..•...... la 9
Centeio. '" .. '" , .....•............. 1" 9
Cerveja . la 9
Cevada . Ia 9
Chá .................................................•. la 9
Chales de seu:1 ou renda ...•.............•....... , . la !l
Chales ordinarios . I" !J
Cluleiras de ferro, or-elinarias .. 1" 9
Chaleiras de metal, esmaltadas .. la 9
Chaleiras de prata, 1/2 % ad valarem . 1" 9
Champa~ne •.•.....•.•...............•....•.....•••..• Ia 9
Chapas Cle ferro, zinco, etc. par<~ cobrir ca.sas ....•.....• ]a 9
CIH~Pl\S de fogão ' " ..........• Ia 9
Chapéos ...•.........•.. , ....................•..•...... Ia \I
Chapéos de carnauba, couro e outros do paiz . la 9
Cha.péos de sol .........•..•.................•..•.•....• 1" 9
Chapehuia, (l~rtigos não classi ficl~d03) ...........•....•••. l" 9
Ch.\rutos ......•...............•...... " . 2a 10
Cigarros .•..••....•...••... '" . , •..•. " ....••••••...... 2" lO
Chicil.l'ilS de louça, etc ......•.•....... , , . I" 9
Chicaras de folha de FIlLlldres ou madeira , , ...• P \J
Chifres em bruto .................•...........•....•.•. 4a 12
Chifres em obras não classifica'las ......•.....•......... 2a 10
Chocolate . 1" ~I
Chouriçl\s .....•. " •• . . . . • •. . . la 9
Chumbo em brulo . la 9
Chumbo de munição . p 9
DECRETOS 433
Cla,:;e "1':,,:r..
Chumbo em obra ..•••••......•••.••••.••.•.•.•••.•.••.• I" I)
Cimento .. o ., o •••••••••••••••••••••••••••• " ••••• " ••••• 2.1 lO
Cobertores •...................••..•.•.•......•....•.•.. I" !)
Cobre velho ou em barras ................•............. I" !)
Cobre em folhas ....••....•...........•...•..........•.. I" n
Cobre em obras .•..•....•...••...•..•••.....•.......... I" Ç}
Cocos seccos ou verdes. . • . . . .. . . . . . • . . . . . • . • . .. • . • • • .• • 4" 12
Cocos de ti ra r agutl ........•...........•.••.•...•.••••. 4' Iz
Cofres de ferro ou madeira •..•..•....•...•...•....•... ' I" !)
Cog-n'lc .• o •••••••••••••• , •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1" H
Coke .. o. o •••••••• o ••• o •••••••••••••••••••••••••••••••• 4' I~
Colchões e per·tences de C,tIll<L ..............•.........•.. 1" D
Colheres de pra.t'L, etc .• 1/2 % ad vJlorem .............•• l' ()
Colheres de metal e outras ............•...........••.•. I" H
Colheres de ma'leir,\. de p,\.iz .........•••......•.....•..• 2" lU
Co II ,L
o '" • • •• • • • • • • • • • • • • • • •• • •••••••••••••••••••••••• 4' 12
Cominho ..•.•....•...................••...•..•.• , ..•.•. 1" V
Cenfeitarü\. (artigos não classificaJos) •..•...•.•......•.• I" !)
Consolos .•.....•...••...•...•.. , ....•...••••.....•.•.• 15
Conservas ....•••..•• , .........•.........•.....•.••..•. I" !)
Copos ue ouro, pr,lta, etc., 1/2 % acl valotem ...•..•.••.• la ~)
Copos de villro, etc ..•....•..•....•••••...••.•...•.....• 1" !)
Copos de folha, m' deira ou b.trro .•. " .••..•.....•..••.• 2:1 12
Coqueiros para plantar .....•....• o ••••••••••••••••••••• 4" lZ
Cordas de embira, piassava e outl"\.S do paiz •.......•.•.• 4' 12
Cordas diversa s ..•..••..••......•.•...•.•...•..•...•.•.• I" !l
Correia mo par,L tropa ......••......•..•..••.•..••.•••.• 1" 9
Correntes de latia ou metal semalhan te •..........••.•• I" 9
Correu tes de Cerro .••........••..•..••..•......••••.•.• ).. 9
Cortiça em bru to .....•..•.•...•••...••..•.••••.•...... 4" 12
Cortiça em obras ........•••..•...••.•.•••.•....•.•.•••. 2" lO
Couçoeiras .......•.•....••.......•..•.•...••.•...•.••.. 4" 12
Couros S(l~COS, froscos ou sal gados .....•.•••••.......... 4' 12
Couros trabalhados, enveruizauos, etc . I" \-)
Couves o ••••••••••••••••••••••••••••• 4" 1z
Cravo da ludia ....••.•.•................•.....•..•...• la <J
Cre Ia \l
Criv~~' d~' f~~l:~::: ::::::::::::::::::::::::::::::::::::: I" 9
Criua .........•...•....•...•.•...•...•••...•..•...•.•• I" 9
Crioolioa .••.......•..........•.•....••..••••..•.....• I'" 9
Crystnes •.•..•...••.•••.•.••.....•••.• , •..•..••... , •..• I" 9
Cobas para dislillações, engenhos. etc .•..•..• " ••••.•... I" Y
Cubos, piuos e raios para rodas .. !" 9
Cutelaria (artigos não classific:l.uos) ..•..•.......••...••.• 1" !)
Cyliudros de ferro .........••••.........•......••....•. 1" 9
Cavallos ...... o •••••••••••••••••••••••••••• , ••••••• ' ••• li
Cabrito.:! •..• o ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 7
g:d~~~~eSs''(~'id~'~~t:'~: 2·0·)·... •••••••·••·•••• ••.•••••••• 7

Columnas de ferro fuudido .•.•....••••.••.•••••.••••••• 4" 12


gabas de fet'ramentas, vassouras. etc ....••.•••••.••..•• li
Carros e vagões para estrada de fet'ro, rebocado .••...••• !l
carros e vagões desmontados . 4" 14
Cbstos de junco, e~c .....•.•..•.........•........•..••.• a' I~
aVcleiras vazias .......•.•.....••.•..•..•.••..••••••.. l' 9
484 DECRETOS

Classe Tarifa
Coadores de mandioca ...•.••. o•. o' o oo oo...••..• oo II
Combusli veis não classificados o' ooo. 4" 12
Coquilho .... oo. oo o.•.•.. o••. o....•..••.•..• o.•..•
O' ••• II
Cordas para instrumentos de musica ..•..... " o.....•.. o. I" o 9

Dedaes de ouro, prata etc., 1/2 % ad valarem .......• o•. P 9


Dedaes de madreperola. osso, marfim, etc ....•..•.•. o••. Ia 9
Dedaes de latão, ferro, aço, etc ......•..•..•..•..•..... I" 9
Diamantes e mais pedras preciosas, ]/2 % ad valGrem .••. 1" 9
Dinheiro, 1/2 n/o idem .. I" 9
Dobradiças de latão ou metal Eemelhanteo .••...••..... la 9
Dobradiças de ferro .. o.•.. ' . o... o........• o..•....• o . 1" 9
1D0ces estrangeiros . o. oo.. oo..............• o . Ia 9
Doces do paiz ••.•.• o o" O" O' ••• " ••• " •••• 4" 12
Dormentes de madeira ou Cerro •..•.•. o..••. o•.. o.•..• " 4a 12
Drogas ..•.•. o' •. oo..•..•....
O" oo..•••...•..•• o 0.0 •• O'
Ia 9

Eixos o o, o oo . Ia 9
Embira .•. o•• oo. oo••. oo o••• ooo. ooo. o••.•• o' 20 10
Encerados para tapetes ••••••• o••••... o... o •• " •••••• "
Ia 9
Encerados ordinari05 o oo. '" o. o
o ••••••••••••
la 9
Enxarlas .... ' .... o ••• , o....
•••••••••••••• o •••• , ••••••• 40. 12
Enxofre .•....... o••.•. oo o..•.. o • o.•.... oo•.•o ••••• , ••
la 9
Escadas de mão •.•. o.•••..•... o. o•.•.•....• o.•.•.•.. o• Ia 9
Escadas para casa .•• o.... o• o.• o••.••......• o... oo... o' la 9
E peciarias não classifLadas .. '" •••.• oo.•.•• oo•.••.• o.• p 9
Espelhos ...•..•..•• o•.•.•.. o
O' •• o•.. o• o• o• o•.••.• Ia 9
Espermacele o• o....••.....• o' . o oo.• o•. o•...• Ia 9
Espingardas ..•... o......•••.. o.• o. . . . . •. • •. .. " o••.• la 9
E"pirit03 não classificatlos o. o..••.•. o oooo la 9 o

Espoletas •.... o. o•..•.• o•••.. o•••.•.•. o. " o o.••• la 9


Esponjas oo" o•. o••. o..•..•.....•.....•.•....• o•.. " .• , 1" 9
Esporas de ouro ou prata, 1/2 n/o ad valorem . o.• , • o•••• la 9
Esporas de metal, etc .•. oo. o..•......••...•. o. o•. o....• la 9
Essencias não classificadnfl. o.•••........•.••.. o••••.•.•.• la 9
E tacas para cercas .... oooo.... o••.... o..•..• o., .•...•• 40 12
Estampas .•• o...• ' o..•. o.• o.....•...• o•••. o•. o....• O' • I" 9
Estanho em bruto .•..•. o•...••.........•. o..• o.••. oooo' la 9
Estanho em obras. o..• , •. o•....•...... o. o•.•.• ooo.•.•• I" 9
E tuntes ... ooo.' oo•.. o.••.•••• , '" o. " o. o••..•.• O. O" •
I" 9
Estatuas .•.• o. o•.•. " o'" .•. o•... o••.•...• o' ... o. o' ••• la 9
Esleil'as da Inclia ..•.. oo•• o o. o' ••.•• o. o. oo•.•.•• oo'
O' •••
1" O
Esteiras do paiz. o oo O' o.' o o, . 4,a 12
E teil'as para cangalha . o O' o" o.. o. o o.• o•
••• O' ••••
4n 12
Estojo cirurgic1S e malhematicos, etc ..•• o.•.•.. oo..•.• o ln 9
Estop~ bruta•.•••......•• ooo. o•..•.....•..•.•.•.•.•.. o• 40. 12
iE topa em obra .....••• o....•..•.•..... o.• o. o• oo•..•.• 4a 12
E'trumeo o o .. fi
-Ex tractos o oo.•.•. ooo. o.• o•..••. o••..•• oo: .•• o•
••••
1" 9
DECRETOS 485-

Olnss~ Tarifa.
EI'vilhas em latas .. o . , • • ' " • o • o o o . . o o .. Ia 9
Ervilhl\s do paiz ., . o • • • • • o • • • o • o • • • • o • • • • o • o o o • • • • • • • o 4& 12
Esguião em peça o •• o • • o • • • o o • o o o o • • • • o o • o • o o o o • o • o • • • • la 9
Esping,\rdas o • • • • • • • o •• o • • • • o • • o • • o •• o • • • o o o • • la ()
Escri vanhias de prata ou OUI\), 1/2 % ad valol'em . •.• o o • Ia 9
Escrivanhias de mehl ou madeir.l o o. o • o • • "
O" o o • • • o o. la 9
Es'topim plra minas. o o • • o • • o . ' o o • • • • • • • o • • • o o O' o. o • • •
•• 5
Escaleres ( convencional).
Escoras. o • • • • • o • • o • • • o • o o o • • o •• o o. o • • • • • • • o o • • o o • • • o o o
Esparja, . o O'o ' • o • • • o • o o o. o • o • o •• o ' • • • • • o o o o • o. ' "
•• • o.,

Farinha~e araruta, man1lioca, milho, trigo, etc o 4& 12


Farello .....• o • , o o • • • • • o • o • • • • • • o , • • • o • • o • • • • • • • • o • • • • 4a ]2
Favas .. O' o ••• o •••• o o o o •• o • o ••• o' o ••• o • o o •••• o ••• o •• o
•• I' 9
Fazendas diVerS:1S .... o • • • • • o • • • • • • • • • • • ' • o • • o • • o • • o • o o 1" 9,
Fechaduras de latão ou meta! semelhante .. o o • o o • • • • • • • • la 9
Fechaduras de ferro, ordinarias .... o o • • • • • • • • • • • • • o o • • • la 9
Feijão o • • • • o • o • • • • • o • • • • • , o o •• o o • • o • • • o o • o o • • • • • 4a 12
Filtro ..• o • • • • o • • • • • • o • • • • • • • • • o • • • o • o • • • o • • • o • • • • • • • • I' 9
Feno .... o o • • • o • • o • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • , • • • o • • • • o ' o o '
0 •• l' 9
Ferralíens .. o • • • o • • o • • • • • • o • • • o o • o o • • • • o • • • o • • • • o o • o o • • la 9
Ferraauras . o • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • o o • • • • • la 9
Ferramentas de carapioas, carpinteiros, ferreir0s, mar-
ceneil'os, torneiras, sapateiros, etc. o • • o o o • o o o • o • • • • o o o I' 9
Ferrolhcs .. o •• o' • • • o • • • • o o o o • • • • • • • • • o • o • • • • • • • • • o • • • • ]a 9
Ferros de engommar, encrespar, frisar. etc .. o • • • • • • • • • , la 9
F~rl'o velho ou em arco, chapi1, barra ou verga, etc ..•. o ]' 9
FIgos seccos o ••••••••••••••••• o ••• o • o la 9
Figos frascos o • • o • • • • • • o • • o • o •• o • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • 4' 12
Fios ..•••....•.••• o • • • • • o • • o. o o • • • • • • O" o. o • • • • • • • o • • • • 4' 12-
Fitas de seda. . . . . . . . o • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • o o • • la O
Fitas diversas o • o ••••••••• o ••••••••••••••••• o ••• o ]a 9
Flores artificiaes o • • • • o • • • • o •••• o o o o •••• o • o ••••••• o •
O' •
la 9·
Flores llaturaes ..... o o o o •• o • • o • • o • o • o • • o • o • • • • • • , o • • • • • 4' 12
Fog~reiros o ••••••••••• o ••••• , • o ••••••• o •• o •• o •••• o •••• la g.
Foglls artitlciaes o • • • • • o • • o • • • o • • o •• o • • o • • • • • • o o • • • • o • • • 1" 9
Fo ~õeg de ferro o • • • • o • o • • • • o • • • • o • o • • • o • o • • • • • • • o • • • • • Ia 9
Folhas medicinaos o ••••• o • o •••••••••••••••• o ••••• I' 9
Folhas de CObl'd o •• o •• o ••• o o ••••••••• o ••• 1" 9
Folhas de chumbo, estanho, Flandres, ferro ou zinco ... o o Ia 9
Folies .... o • • • • • • , o • o • • o • o • • • • • • • o • • • • • o • o • • • • • • • • • o •• 1" 9
Forjas portateis ..... o • • • • • • • • o • • • o o •• o •• o • o • • • • • • • • • • I' 9·
Fõórma.s pa.ra assucar o • o o • • • • • • o • • • • • o • o. o o • • • • • • • • • • • • o I' 9
F rmas diversa, . o • • • • • o o • • • • • • • • • • o. o. o o • • • • • o ' • • • • • • la 9
~ornalhas e fornos de ferro o •• o o I' 9
Fornalhas para engenho o o ••••• o o o •••••••••••••• , la 9
Fouce3, " o • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • o o • • • • • • • • • • o. o • • • • o. ln 9
F~:~~~~:::" ."... O'

o ••••• o •• ' •••••••••••••••••••• o ••• "


1a
8
9
~r!g!de.iras d~ 'C'o'bl:e', f~l:l:~: ~~i~~i)~' ~~o Fi~n~lr~~·.·.:::::::
o ]a 9
FrigideIra de b:lrro ou ferru ordim1l'io. o o •••• o 2a 10
rulas coufeitadas .. o • o o • • • o o • • • • • • • • o o • o o •• o • • • • • o • • • o la 9
480 DECRETOS

Cl:lFse T:lrif:l
F l'U tas soccas...... • ..••..••...••.••...•..••••••..•..• ln 9
Fumo de qualquer quallda.ie ...•.....................•. 3" II
FoltL'O .........•....•..•......•......•..........••.•.• la 9
Ferro-gu za. .......•....•..........•...............•.... 14
Fibras vegcta.es pal'a cordoaria ......•.••...... , . 3a 12
Fios teleg-raphicos. '" ... '" .....•.•.................... 3" II
FOI'm ieiutLs ........•.......•.................•.........• 5
Fl'ulas fl'escl1s .•..•. ~ , .. 3" II
FuLJá ••••..•••••••••.•.••.•••.•••..••. , .•.••••.•••••••• 3" II

G.liolas, . la. 9
Gal helciros .. ,•..................•...........•• , ...•... la. 9
Gallinllns ....•...•......•....•......................... 8
Garnellns ; . 2" 12
Gansos...........................•..................... 8
Garf'JS o facas de prata, 1/2 % ad valorem ...•...... .... 1" !:I
Garfos e fa'as de metal e outros .. " ., , .. I" 9
Garrafas de crystal ou vidros fiuos . Ia. 9
Garrafas ol',Unarias . la. 9
Garrafões vaz:os ...................•..•............... la. 9
Galos '" , ....•. , •...•.. 7
(:;uz lifJuido ..•...........•...••........•..............• la 9
Gelalil1<ls , , .. , . 1" 9
Geléas . la 9
Gelo , . Ia 9
Geuebra , , . I" 9
Gengibre ' ............•. " .' .....•.•..•....•....... 4a 2
Oeemius .....•...........•......•.•..........•......... 40. 12
Gererás , . 4n 12
Gesso " . , .........•.... , , .. , , .•............ 4" 12
Gigos e cascos vazios .....• , ..................•........• 4n 12
Giz ..................•...•........•.............•.....• 4" 12
Globos de vidro ou louça •.•............................ lo. 9
GI01)oS geographicos ..............•...•................• 1" 9
Goiaull.s : . 4n 12
(Jommll. arabica e outras não classificadas ...........•... la. 9
Gomma de mandioca e outras do paiz .•.........••..... 4" lO
GI'ades de ferro ou madeira •..........•................. P 9
Grades p::lra a lavoura '" ......• ' ' ' . 4" 12
Gl\lnada .....•......•...•..............•.....•...•..•. 1" 9
Granadeirtls " , , .. " .• 1" 9
Graxa animal •......•........•.......•...•.•..........• 4" 12
GI'ax.\ para calçado ..............•...•.. " " " l" 9
G!icerina, . 1" 9
GI'elha de ferro, " .. " . l" 9
Gllano '" ... ' ..•........•.• , .......•.....•.•••....... 4" 12
~ull.rda-roupa. musiCtlS, papeis, etc ...•....... , . 15

;~~1~~~:~.:.:.:.:.:.:.:.:::.:: .:.:.: .:.:.:.:.:.:.: :.:.:.:.: ::. ~:


3" II
1" 9
ln 9
G u:ll'das ·ch uva ...•................•..•....•...........• 1" 9
Grelha' pura engenho ou locomotivas , . 4' 12
DECRETOS 487

:F-I
Ola se Tn.rifa
Harpas................................................ I" 9
Hervn. doce. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . I" 9
Herva mate , .. " ..•............ " .. .. 2" la
Hervas medicinaes e outras não classificadas .. , . .. l' 9
Hortaliças em conserva" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I" 9
Hortaliças frescas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . • 4" 12

Imagens. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I" 9
Impressos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I" 9
Incenso , . . .. 1" 9
Inhame e outras raizes semelhantes.. . . . . . . . . . .... . 4:1 12
Instrnmentos de cirurgia engenharia, medicina, etc , la 9
Instrumentos de l11u:siea, optica e outros semelhantes. . ln 9

Jacás .. " ,. . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . •• 4' 12


.Tardineiras.. 1a 9
Jarras de pmta, etc .• 'i. n/o ad 'Valorem................. la 9
Jarras de barro de paiz .......•............ ·............. 2" 10
Jogos de damas, dominó, gamão, xadrez, e outI'O~ , . .. . 1" 9
Joias, 1/2 % ad valO/·em................. la 9
Jnnco da Inclia ....•...............................•• " I' 9
Junco do paiz. . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • ... . . . . • 1& 9
Jumentos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Jarl'os de porcellana ou louça fina...................... I" 9
Jaspe................ ...........................•..... la 9
Jacás vasios ' " . . . . . .. 4" 12

li.

Kagado............................................... 8
I\el'osene . . . • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ln 9
Kaleidoscopio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . I' O
Kirsch................................................ la 9

t~ em bruto.......................................... Ia 9
a em obras não classificadas.......................... ln 9
Lncre... ..•.•...••..•••••.. , •.•••••.••.••.•.•.•••••••• I"
Lad
t
L 1ho , azulejo ou marmore..........................
La 1'11 ho de louça. etc. • . . . . . . . . . . . . . . . • ... . . . . . . . . . . . . .
1&
1n
9
9
9
L~~~~~~á: ............................................ 1a 9
Lam arinas·········· .. . 1" 9
LP............ ]a 9
am peões .......•............•.........•. , . . . . . . • . . . ..' 1a 9
488 DECRETOS

Classe Tarifa
Lanternas .......•................ , ........•...•.. " . la 9
Lapis .. 1" 9
Laranjas .....••......................................• 4" 12
Latão em obra " ...•. la 9
Latão velho ou bruto . ln 9
Lavatorios de madeira, envernizados .......•..•........ 15
Lavatorios de madeira, oruinarios ou ferl'o , . 15
Legumes em conserva '" . 9
Legumes frescos .•.................•....•...•.......... 12
Lebt'es ......................•.....•.•...............•• 7
Leite em conserva . 12
Le] te fresco . 12
Leitões ..........................•.................... 7
Lenha ................................................• 12
Lentilhas , , .•..........•.....•..........• 12
tic~~:~:
Limalha de ferro, latão, etc
'.' :::.. ::::::::::::.:::::::.' ::
.
.9
9
9
Limas de aço ................•......................... 9
Limas (fructas)...................•.................... 12
Limões ..................•...........................• 12
L~ngu~ças frescas, salgadas ou seccas .•........ '" .. , .... 12
LInguiças .............................•............... 12
Linha para costura ...•..•....."...............•.•.....• 12
Linhaça ...........•.•................................. 12
Liteiras ou banguês. " , ...••...... , .•.....•.• 12
Livros . 12
Lixa , ............•...•................. ; ....• 12
Lombo de porco, salgado .•.•..........•........•.....• 12
12
tó~:S' :::-::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: 9
Louças·de luxo .......................................• 10
Louça commulU ...................•......•.•..•........ 10
Lança do paiz ...........•............................. 10
I_ouza preparada ...•...•.••..........•..•.....•.....•. 9
Louza para escrever ....•...•..•.................•.... 9
Luvas.............................•.................... 9
Locomotivas rebocadas '" triplo 14
Locomoti \'a:; desmontadas " . 12
Luneta ....................•..•.....••................. 9
Litros (medidas)............•............ ' " . 9
Lambreqllins ou enfeites de madeira e metal para edificio 9
Lu tl'es com vidro" ou crystaes " . 5
Lustres sem vidros , ..............• 9

il.l

facacos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
:1\1acacos de ferro ,....... I' 9
M:1carl'ào e outras massas a1imenticias. . . . .. .. I' 9
II-Iachados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 1n 9
iJ:~l~:~:s ddee c~~~~~:a~~t.~s .. :: .. :::::::::::::::::::::::::: ~: ~
Machinas photographicas .....................•.......• 1" 9
DECRETOS 489-

Clasçe Tarif..
J\laclJinas diversas não classificadas",:-,"',., .. ,"",. 4n 12
Machinas de fazer farinha , , " .. 4n 12
Machinas de de,caroçar algodão.,.,." .. ,',., ,"',. 4" 12
Machinas de engenho (preço con vencional), , , .•.....•..• 4' 12
Madeira em bl'Uto, lavr,lda ou em taboado" .... , .. , .... 14
Madeira curta alé qualro metros de comprimento. , .. " .. 14
Madeira para tinturaria"",,', .... , , , , .. , , , , , , , , , .... 2' 10
Madreperola, , , , , , . , ... , , , •.. ',' . , " . , , , , , , . , . , .. , • 1" 9
Malas de viagem, vasias, , , , , '" , , , , , , , " , , , , . , , , .. , , 1" 9
J\lalhos para ferreiros .. , , , .... , , ... , , , , , .. ' , , , , .• ' 1" 9
Mamona,.".,.,.,',.".,.,",.,.,.,"',.".,.,"", .. 4" 12
Mang,ls (fructas), , , , , . , . , , , , , .... , , , , , .. , , , , . , , , •. 4" 12
Mangas de vidro, , , " , , , .. , , .. , , , . , . , , .. , . , , " , , .. , ln 9
Maniva e maniçoba. :, , , . ' .. ' , •. , , .. ' , . , .• ,. 4" 12
Mandioca"", .. ,.,.,"""",.,., ,." , .. , . 4" 12
Manteiga."., ,.,"', , ".,., ....•• 1" 9
Mantegueil'as de prata, 1/2 % ad valarem, •. ,., •.. , •. , •• 1" 9
Mantei~ueiras de metal, louça, vidros, elc ..... ,"',." .. 1" '9
Mappas e manuscriptos, •. , .. , , , , .. , .. , , .. , , , , , .. ,. 5
Mari cos, ,'" .•. , , , ,,.,, , , . , , , , , ".,' , , .. , •• 4a 12
Marfim .••.... ,', .......•.•. " , ........• , ., .....•.... }O \)
J\larmore.,.,., .. , , .. "."."., .,." •. , ,.',., ... ,. la 9
Mal'queza , , , , .• , , .. , '" , , , •.•... , •••...... , .• , •. 15
Marroquim" .. ,., , , ,., ,., .. ,., .. , .. la 9
Martellos . , . , , . , , , . , , , , .. , , , . , . , .. , .. ln 9
Mascaras ... , .• , ' , .• , .. , .• " ..•.• ' •.... " . , .' .•.. , .. 1" 9
Maxixes"., .. ,.,., .. , ...• , ... , ,', .. , .•.. , •..••.. 4& 12
Medicamen tos não classi ficados. , , , , .. , , , .•.•... 1'" 9
J\ledidas divoI' a "., •...... , •. ,', , •...•• ln 9
Mel de abelhas, . , .. ' .. " ,. , •. " " , ..•... ' .• ' , , .. , , . 4& 12
Mel de abelhas do paiz .. 4& 12
Melancias,." ... ,',., ........•.• , .....•.. ,"', •... , .•. 4a 12
Melões" ... " , , , . , •. , . , ..•.... , ..• ' ... , " . , . '" .• 4" 12
Mesas envernizadas,., .. , .• ". , .. , . , ., , ., , , , , , .. ,. 15
Mesa de ferro ou madeira, ordinarias , ., , •.. , .' ..•. 15
Milho, ..•... , . , .. , , •.. , ..•..•.• , . , , .......•.•...••• 4n 12
Mochos envernizados ..• , ..•..•.•..... ,', ..•.. , .•....•. 15
Mochos ordinarios, , .. , .... ' , , .••. ' , •..•. " , ," , ...•.•• 15
Mob~l!a en'v,ernizada. (50 % para mais). , . , . , , . , . , . , ' ... 15
'Mo~llIa ordmaria, usada e em mau estado (25 %de aba·
tlmento) .. , , •.. , . , , • , .•.. , .. , ..•.. '., • , .... , . ", , .... 15
M~~~ . 4' 12
Moenuas 'P~I:~ '~l;g~~ b~' ~. ~~~~ 'p~l:i~li~~s'. '.: : : : : :: : : : : : : : : 4a 12
k~o~nho
10!nhos p1ra O3f8, pimenta, etc .. , .• , . " ' ... , . , .. , .....
para lavoura. , .•.• ' ... , •.... , , .. , ..•. , , •.. , .,
4n
4a
12
12
11 oJlões e caderoaes , , .•.• , , .. , •.. , , •• , .•• , .. , , • , ..• 4n 12
~~~l~~r~s"
M'
"", ,,,"".. ' ,,"',' .. ,., .. ,. ,, . ..
la
p
9
9
or!ngues ele barro, •.... , , .. , •.. , , . , , .. , . , •....... , •.. 2& 19
MU'lcas. . ' 4n 12
~U, ica ,.', .•.,...•.. '.', '.',., ' '. '. '. '.',., ....•,', ,', .. ',', ',', ..•,.. ' ':::: 5
IItlzena",."", •... " .... ,., .. , .. ,.,", ..• ,, .•. ,., ... 1& 9
1I1:tsa alimonticias., ..• , .. ,."., ..•. , .• ,""',." ....• la
11
e.. ".. " ..... o •••••••• t • I ••• I •• " ••••••••• , •••••••• "
9
DECRETOS

N
Cbs~c 1'arifa
"Navalhas ...••................•. " ..........•.... la 9
Nozes .............•......•....•..................... · . la 9
.Noz-moscada , , " . 1" 9
Napbta ou naphtalina em lata ou encaixotadas , .•.. , la !-J

o
-()ljectos especiaes ........•................•.•......... l' 9
Objectos preciosos de arte . 5
Objectos de luxo. de ferro, cobre, bronze ou qualquer
ou tra qualidade ...................•..........' . I'" 9
-Objectos cle grande rerponsabilidade ou perigo . 5
.()bjectos manufacturados, nito classificados _ . 1" 9
Ohjectos de marcenaria, carpintaria, de3montado~.. _ . 2' JO
·Obrêas . 1" 9
Obras de cabelJeireiro, uão claSSificadas " . 5
Oleados . !" 9
'0100 de amendoas doces _ . la 9
01eo de linhaça , ' " . 4' J2
'Oleo de qualquer qualidade, n[o classific;l.do . la 9
Oratorios _ . ]O 9
Orgãos . 1" 9
·OJ'namentos para igt'eja .............................•• l' 9
05S0S .•......•..••........••...•...•....•••..•.••••..• ]O 9
Ostras f('escas , . 4' 12
-Ouro em bruto ou em obras, 1/2 % ad valOl'em •.•.•••.•• 5
Ovas frescas, seccas ou saJgadas. " '" .. 4'" 12
Ovos ...................•............................. 4" )2
<Objectos de sirgueiro ......•........................... 5
.ostras em conserva ....•..... , . l' 9

Pt'ateleir:ls envernizadas .................•...........•. ln 9


Prateleiras de ferro ou madeit'a ordinaria .... , .........•. ]O 9
Pires de louça, etc ....................•...•......... '" Ja 9
Pires de estanho, madeira ou Flandres , l' 9
'Pratos de prata, etc., J/2 % ad valOl·em ..•..••......•. 5
'Pratos de louça ou vidro .................•. , .•...•.•... Ia 9
Pratos de madeira, fulha, estanho, etc .......•........... 1" 4)
Pt'egos de cobre ou metal semelhante ..•................ 1" 9
Pregos cle ftlrro .....................•................. 1" 9
Pt'elos .............•.................................. 1" 9
'Prensas para algodão e outras . 4" 12
Pre untos ............................................• la 9
Pt'odmtos chimicos e preparaçõe pharmaceuticas . 1" 9
IPuças " ........................•.......•........ la 9
·Puoha's : . Ia 9
Puxadores para gaveta3, etc .. I' 9
'Pucat'os de louça ou bano , ...................•... 4a )2
:Padiolas , .............•.••..............•... 15
DECRETOS 491

CI~sse Tarifa.
Palanquins ..•.......•••..•.......•••....•....••.•...•• 15
Poios p~r<1, tamancos ........................•... , ..•.... 2· l 10
Papel e papelão , ......•.....•...•...... , • 1" 9
ParaIlelipipedos para calçamento ........•..•.........•• 14
Pilioa .......•.•....•................•.........•....... I" 9
Peios para tinturaria .... ' .' .... o, .• '" .•......... , ... , • 2 80 10
Pás .......•..•............•••..••..•...•..•........... li
Paramentos ecclesiastlcos ...•..••.•..•. , ..•. o....•.•••.. 5
PàSsas ....• , .....•...•..•... , ....• " o.. , .•.••...••..•. l" 9
Peixes frescos, salgados ou seccos .... " •.•.• , ...•••.•••. fi
Peixes em lat,lS .. oo.............•....•... '" •.•. o•...• la 9
Pedras de afiar ou de amolar ....•• , o. o. ooo' • oo.... " o' . 1a 9
Pedl'as de cantaria apparelbadas (com 25 o' % ••••••••••• 14
Pedras para alvenaria ou calçamento ....•. o....•.....•. 14
Pedras para fi I trar..... o..•...••......•.... 0-' • • • • • • • • • • I" 9
Pelles preparadas ......•.. o. o. •. • ....•....•.......•••• 10
Pelles cm b:uto ..•..•...•. , .....•.........•.....•. o" .• 12
PeDeiras .•...... o. . . . . . • . . • .•....•... o . 10
Perfu marias ... o...............•..... o..•..•..•.•.•.••• 5
Petrechos de caça, não explosivos ..•.•.•.... o....••....• la 9
Petroleo em latas encaixotado , . 1" 9
Phosphoros, em latas cheias de agua ...••.•....... o.....• 5
Phosphoros encaixotados .............•.................• lo. 9
P'lassava , ....•.... o •••••••••• , ••••• o •••••••••••• a
Picaretas ou aI viões ...• o..••............•..•.........• 11
P'LUcelS
. ...•.....•... o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • la 9
Pi tolas .....•.•...•........•...• " ....• , . o...•..•..•. , la 9
Pixe ...........•.... , o..•......•...•. o" " '" . o . II
Plautas mediciuaes ..•...•.. oo..•..... o..•.•...•... o..•• 20. 10
Polvilbo .......•.... o" o" o' .•....•..•...........•.•... 20. 10
Polvora e todos artigos inf1ammaveis ...... , .•.•.•. o...•. 5
Porcellauao ....•... o" •..... o.•.•.••.. o.. o.• o' •....•.•• 5
Portas, porlaes, portadas e j1nellas ..........• ; •. o' .•..• 2" lO
Postes teleg-ra phicos ...•........•.• o" ..'... o. oo.. o... o.• 12
Potes ..... -:o..•.•..........•...••......••..•.• o. ' ....• II
Pranchões ...•.•..•.•.............• , •.•.••. , ....•. o" •• 14

QUll.~ros ••. o....••. o. . . . . . . . • . . . . . . . . • . • • • . • . • • . . . • . •. . lo. 9


QueIJOS ..... o. . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . • . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . 1"' 9
Queijos do paiz o............•.• , . . . • 4,' 12
Quiabos o' " ..••....... . . .•......... 4 80 12
Qu~lhas. (jogo, etc.)..................................... I" 9
QulIlqullharias o.... I" 9
Quiris ..... o....•.......•...••...•.••..•...•......•.• o' la 9

~becas ...........•................................... 9
Ra~~~~s o 9
R. s......................................•........ 9
alOS, pinos e cubos para rodas . 9
492 DECRETOS

CI".se Tarifa
Rapaduras ....•.............•.•...••...•... o.•.......• 4' 12
R!! p3 •• , '" .....•.....•.•...••... o •••••• o •••••••••••••• 2' 10
Ratoeir<lso '" o o.. o, .. , .....•.... la 9
Rpalejos , .•...... o o.•... , o....••....••.... , •. , la 9
R 'd's o •••••••••••••• o •••••••••••• • ••••••••••••••••••• • 2a 10
H.o lomas de vidro ......••..............•••• o•........• la .g
Regua .............•...........................•. , •.•• la 9
Relogios , ..........•...•... I" 9
Relogios do ouro ou prata, )/2 Y. ad valarem . ..•..•.•.•.•. 1" 9
Remo~ o.·· · ......•..•........ , •... la 9
R~lJdas , .•.•..•... la 9
Rendols do paiz .•......•... , . la 9
R"p lho::! .......•...••.•• , .••.....••..•...•.......•..•. 4" 12
Rep.lsteiI'03 " .•..••...• , •..••.•.......•....•.. la 9
Resinas não cia,s il1cadas ..••.....•..........••......•••• 1" 9
Ratorlas de vidro ou louça ...............••.......•..•• la 9
Retorta' de Cubra .. , o
'r • • • • • • • • • • , • • • • • • • ' • • • • • 1" 9
Retr,ttas , ...•.......•..•..• '" .............•..... I" 9
Retretos •. o o.......•... o. , ....••.•.•..•..•..•... o 1& 9
R'l.iz·ls alimenticias ...• , .... o.....•.....••... o•....•. o.. 11
Retroz. o•.•...•...... , ..••.... , •...•.......•......•..•.• la 9
Ripas. " ••... o...•..•............•.• ' •...••..•.•.•....•• 14
Ro la p ra carros ou carroças ....•....•.•.•...•.... o..• 1-' 9
Rod se rv ete~ para machinas , .. ' . 2' 10
Rolhas ....•....•.... o.............•........•..••....... I" 9
Roupas ..........••.•••..•.•...•.•.•.......•...... o ••••• la 9

s
Sabão orJiaario .•..•.•.•.•.. o.•..••.......•...••.••. , .• 4. 12
alJão, alJonete .••..•...•.................•...........•. la 9
Sac.l-l'ollns ." o o.......•... o......• 1" 9
Saccos de ctlgo:iã.:> c outros do paiz . 4a 12
Sl1gú .. I.· •••• I ••••••• I ••••••••••••••• II' ••••••••••••••• 4a 12
Salmão ......•.................•......•.•......••••.•.• 40. 12
S:t1ame .•............ o o...•...............•••. o.• 1" 9
Sa.l ordiuario ........•............•.....•...........••• 4a 12
Sal refinado ...............•...••..•••••.....•••.•...••• 1" 9
Sapotis .....•.•.•••.•............ " .•....•.. '" ." .•..• la 9
Sa.l in~l~z .•....•.....•.........• o.....•.. ' .... " .....• 41\ 12
Salitl'e .....•.......•..... o •••••••••••• ' ." ••••••••••••• la 9
S,\lsa ...•..•.....•........•••.•...•.•.... , ...•..... , .•. ta 9
iuos .... o ••••••••• '" •••• , •• " •• , •••••••••••••••• , •••• la 9
Serras .......•...••.•....•.............. ' ....•..•..•..• 1" 9
Serrdfu:s ... oo. o" .•••.•.••.•... '" .....••.•.••.•.•••.. , 4" 12
Sapa.tos ..•..••.••..•••... o ' . , ..•. '" . 4" 12
S\pé ..•.•....• , .• o ••••••••••••••••• " ••••••••••• " •••• 4a 12
Sebo ...•.......•... o.• o•...... o..• , ... o.... o...•.. o.•• 4a 12
S da '" o.' ••• '0' •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 1" 9
~lli ns e pertences : . I" 9
Sem nles ..............•....••...•.......•••..•.•....•• 4a 12
erpentinas de vidro, cry:slal, bronze, etc .•.....•...•.•.• la 9
S l·pJntinB. plol'a, alambiqU3' .•..... , ...••.........•..•.• la 9
ip)s .•....••.••.•....•.....•...•.•.••..••••.. o ••••••••
2& 10
DECRETOS 423

Cla~se Tarifa
Soda ...........•..•. · ..••... · ... ·· .. · .. · •.• ·• •• ··•· ••.• 2' 10
Sofas envernizados .•....•..•...•..........••..•....•.•• i5
Sofás de ferro uu correia, madeira ordiuaria ..•.•..••..•.• 1" 9
Solas do paiz ... , .. '" ...••..••................•.•...•.•• 4a 12
Sovelas e instrumentos de sapateiro ••..............•..... 4a 12
Suadores para. sei I ins .•.......•.•............•....•..•.• 4a i2
Suspensorios .............•.•.•..........•..•...•..•....• 4" 12
Sanguesugas .....••....•.............•............•..•. ]a 9
Solas ................•...•..••............... , .•... , ..• lL

Tapioca .......•..................................•.....• 4" 12


Tabaco ................................................• 3" I]
Taboado ................•..............................• i4
Tabocas '" .........•..........•......•.... " 4" 12
Taboleirosenveroizados ou envidr·açados ....•............ ]a 9
Taboleiros enverniza'los ordinario ...................••. 4' 12
Taboleir03 ue engenho ...•....... '" ....• , .. , .' ..•.....• ]a 9
Tabo:e~as , " '" . ]a n
Tabulas de g-amão .....•....•. '" ...•.••......•...•.•.. , ]a 9
Tachas de cohre ou metal semelhante . 1a 9
Tachas ue fe1'ro ou cobrJ .. '" ... , .•.............•........ 1" 9
Tacos para bilhar, etc ..•.............••...•....•....•... 1" 9
Talabartes .....•......... , ................•..•......•. ,. ia !)
Talhas de larro par,. agua ............•................. 2a la
Tamancos..............•..............•..............•.• 2a 10
Tambores de musica .... , .•....... , ...........•......•.• ]a 9
Tambores para engenho .................•..........•.... I" 9
Tambores envernizado>. ' ..............• la 9
Tambores de ferro ou maneira. ordinaria.•................ la 9
Tao~ues ue cobl'e para. alambifjoes ~ . ]a 9
Tanqoe3 de Cerro, zinco ou madeil'i1 para eogenho . ]a 9
Tapetes ........................•.... , . 1" !)
Tartaruga . 1" -9
Tartaruga em obras não classiticada" ' , .•....•.... 1" 9
Tatus .•..... " , ....•......•............••..•. ]a 9
Tachos de cobm ou molal semellJan te . ia. 9
Tachas de l'el'l'0; ZiIICO, etc ..................•...........• 1" 9
TeciLl03 iii v:(!rsos ..............•...•...•.•....•.......... I" 9
Tela metlllica .............•................••.......... 4' 9
Telhas de b 1'1'0 .. la. i2
Telhas de vidro '" ...........................•.. la 9
Teo tos para jogos ................•...........••..•....• 14
Tesoura· .......................•....................•.. 1' 9
TicUDS .....•.. ' ' " ., , " .....•.......•.. 4" 12
Tljelas de Iou c;a : .................•....•..... ]4
Tijelas de Colha ou est:1Dho .....•..•..................... 14
Tijela de barro on louc;a ....••..................•.•... ,la 12
I
Tijelas de marmore : · · . I" 9
!~JOI03 de barlO ou louça, etc ; . 14
rJ,Jolos de limI·ar racas .......•.....•..................• la 9
~n~I~S de marlIlore .............................•.••..• 1" 9
•• , ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 0 •••
la 9
4lJ4 DECRETOS

Classe Tnrih
'Tinla de qualquer qualiuaue . I" ~
Tinteiros de vidro, louça, etc ......•....•...........•.... ). 9
Tinteil'o de osso, chifre ou metal ol'uinario '" .. 1" 9
T!nt~iI'os de prata, 1/2 % ad valor'em . •.•....• " . 1" 9
Tlpo·as ..•...........•.....•............•... · .. · •.....•. 'la 12
Tipilis ...................................•...•.•.....•. 4" 12
Titara .... ' ...................•.. ' •. , .........•.......• 1" 9
Toalhas ...............•.......... · ..•.... ·· ..•... · ..... I" 9
Tomates em conserva , •...... '" , .........•. 1U \}
Tomales frescos •..••.... , ...•....•........•............ 4" II?;
Torcidas ....•.....................................•... , I" 9
Torneil'us de cobre ou melaI semelhan te . 1" 9
Torneiras de fel'ro ou maueira ' . 1" \}
Toucadol·es ..... ' .................................•..... 4" 12-
Toucadores para senhora , .• 1" ~
Toucinho ....• , ..........•...•.........•...............• 4" 12
Transparente para janellas......•.. " ....•.. " ,• lu ~
Trapos .•........... , .................•....•.. '" ......• '1" 12
Traves e traveta.s .........................•............ la 9
'I ra vesseiros· ..................................•........ 1" 9
Trens de cozinha , . 1" 9
Trens de cozinha de cobre ou fel·ro , . I" 9
Trens de cozinha usado em mito estado " .....• 4." 12
Trens de cozinha, de barrJ '. ..• I" 9
Trincos .........................•.....................• 1" 9
Tucanos , , ..•........................ la \:)
Tumulos . I" 9
Typos ....•...............•.........................•..• I" ()
Tabatinga ............................•..... " , . 14
Talhel'es e objectos de cutelaria , 4" 12
Tecidos de fabricas nacionae3 " ., .......• 4" 12
Trilhos, agulhas e seus accessol'ios . n
Tubos de barro ................•... ' ........•..........•. 14
Tubos de metal , ' 4" ]2
Turfa ..•. " .........•..... " '" .........•.....• 43 14

u
Uuguentos, •...•........•..•..........••....••........ , P 9
Unhas de animae· ' . 4" 12
Urucú ....................•......................•...• I" 9
Urnas , ..•..... , ...................•........... l' 9
Urupemas.. , ..................•........... ".,., .•.... P 9
Uten ilios de casa, de pouco valor e em mio estado . 2,' 1()
Uva secca e frescas ..•......•........•.......... , .••. ]" 9

Vara,.s .••......•...•....•.•..•..•.•...........•........ 1" \}


Vara.ndas ue fel'l'o ............•..•..•......•....••..•.. la \)
Vas ouras dd cabeno ou crine .....•.•..........•.• ' ...•. la 9-
Vassouras de palha, piassuva e outras do paiz .. 4" 12
Velas o. . ....••••• 1" !)
DECRETOS 495

Classe Tarif:o.
VeJludo .. , .• , ••....•....•.•.••..••••.• , .•.....•......• la 9
Venezianas . I" 9
Vernizes . I" 9,
Vidros •..•...•..•........•..•••••....•...•.....• , ...•. 4" 12'
Vigas....•........ '" ......••.........•......•...•.... 14
Vinagre em pipas. barris e garrafões ....•...••.•••....• 13
Vinho .. 13.
Verdura'! ...•...... , .......•....•••..•.....•••..•...•.. II
Vitriolo...•...•..•.••...•.•.••.•..•..••.•.••.••.••...• 5.

x
Xaropes .•.... '" ..•..•...•..•..•••..•.•.•.•..•••..•.••
Xergas para anifIlaes ..•.•.••.......•..•..••..•.••..•.•

z
Zabumba .•........•.....•••..•••..•..•.•...•..•••....•
Zinco bruto ou em obra .•••..........•.•..••••••..•...
Z'lrcào .. '" ...••..•.••..••••• II • • • • • • • • • • • • • • • • • • • , ••••
495 DECRETOS

Cachoeira á Feira. de Sant'Anna


TABELLA N. 1

Preços de passagens de 1" class.3

Cachoeira............... $500 f:800 1$000 1$300 1$700 2$OCO 2.~300 2$500 3300J
Belém
- - -- -- -- -- -- -- ----
7 kil. $300 $500 .' 00 1$200 1~500 1$ 00 2~000 2.'700
Serra.............. .. ... .. .... 1l kil. ~200 $500 $000 1";300 1$500 L 700 23100
<;oncei~ãl) 1\ J'il. >:300 $700 1$000 1$300 i '500 2'200
Pinheiro
-- -- -- - - -- -- -- -- --
1 ktl. . iOO . 00 I~OOO 1$300 I~)()()
Cru ~
-- -- -- -- - - - - -- - - - -
24 kll. fi300 $600 '_00 ISSOO
Jacaré 29 kil. '300 S5~0 I~IOO

i\Iagnlbães 33 k'l. $200 ~S)O

'I'apéra . " '" 331dl. $300


Fci rn ". .. .. • . 45 kil.

NOTA-As Cl,j:l.nças manora de oito nnnos. accommodnnd -56 duas em cadn.:\Ssento,


se necess:lrio ['ôr, pngJrà.o meia passagem, e ag menlre3 de Lres anllos, trazit13s ao
cono, lerã.o passagem gra lui la.
Asmenores de J2 ann:Js ola porIe11 viaj'\.l· 5)8, faclJlt1nd.),p)rlhl,P::l~ sagdlll ús de
oito fi 12 annas, se ti"ouxerem pai':\' iSSl nutol"isnt;-ão por escripLo de sellS pais ou tu-
tores.
DECRETOS 497

Cachoeira á. Feira de Sant'Anna


TABELLA 2
Preços de passagens de 2' classe

Cachoeira., ., .•. . ...•..• $30u


_ _o . '00 $700 00 I, 100 1$\00 1$500 1$700 2$000
• _

Belém... .. ...... .. . .. ... 7 I<il. $200 $300 S500 $SOO 1$QO(l 1$200 1S400 i' 00
-- -- -- -- -- -- -- -- --
Serra , ii kil. $200 $300 $600 ,00 i~OOO 1$200 i$60~
-- -- -- -- -- -- -- ----
Conceiçiio.. . ... ..... . ... ...... .. .... 14 kil. $200 $500 $700 900 1'000 i$400
-- -- -- -- -- -- -- ----
Pinl,eiro ....... '" .. .... ..,,,. ...... .. .... 18 kil. $300 $500 $700 $ 00 1$300
-- -- -- -- -- -- -- ----
Crnz 24, 1<,1. $200 ,400 :600 i$OOO
Jacaré 29kil. :;:200 ..,300 $70U
Magalhiies. ....... .... ... ...... ...... ...... ...... ...... . ..... 33 kil. $200' f$ü00
Tapéra . 36 kil. $-100
Feira......•.....•....... • 45kil.

NOTA - As crianc;a menores de 8 uunos, aCt.oIDmodando-se dual'\ el11 cada assento


senecessnrtQ fól', pngal'ã.o meia passagem, e as mellOt'es de tres annos~ tra~idas ao
collo, tel'âo passagem grslllila.
AS menOreS de i2 annos não podem viajar sós, facultando, pOI·';m, pas'agem ás
de 8 alé J2 se tl'onxerem Vara isso autorisação escl'ipta de seus pais ou tnLores.

TABELLA N. 3
Preços de passagens de la classe, ida e volta

Cachoeira............... ~ 00 i$200 l$iOO 2.'000 2$000 3$000 3$500 3SS00 4 500


- - - '00 - -- -- -- ----
- - -00 -1.,200
Belém................... 7 kil. I 00 2$300 2'700 3$000 ~~100

Sma ...... '. .. . .... ..... ...... 11 Jdl. $300 ;)800 j 3:;0 2;$000 2:'300 2$600 3;;)600
Conceição
- - -- -- -- -- -- -- -- --
Inu. $500 1$050 1$500 2$000 2$300 3.$300
Pinheiro
-- -- -- - - -$600
I kil.
- -1$200
- -- ----
1$500 2$000 2$900
Cruz
-- -- -- -- - - - - -- - - - -
24k11. .500 $900 1.~00 2$300
Jaear"
- - -- - - - - - - -- - - -----
29kil. $500 $ 00 1$700
Magalhães............ ... ...... ...... ...... ...... ...... .. .... 33 kiI. $300 1$200
Tapéra....
-- - - -- -- -- -- -- ----
.. .. ,. .. 35 kil. $900
Feira 45kil.

NOTA - As cl'ian~<'\s menores de annos, accommodando-se duas em cada assento


Se necessal'io fõr, pa~arão meia passagem, e a menores de tres annas, trazidas ao
eollo, Lel'ão passagem graLuiLa.
3 A monores do i2 annos não podem viajaI' sós, facultando, porém, passagem ás de
até 12 se Lronxel'em para isso auLorlsação escripta de sen pais ou -Lntore .
i!J. R. 32
498 DECRETOS

Cachoeira á FeÍra de Sant'Anna


TABELLA N. 4
Preços de passagans de 2. classe, ida e volta

Cachoeira......... 150 ,750 1.'0;;0 i 20011 ,();;O 2~lOO 2$250 2$350 3SOQO

llelom.. 7 kil. '300 . ',50 5750 t,~200 1$500 1$800 2'100 ~700

Seml Il ld!. ~300 $150 $900 1 200 1$íOO 1$800 2 \00

=: =
~~
Conceição

PJIlheÍl·o =
= =: =
H ld!. $300

18 lu!.
$750 1$05011$3-0 1$íOO 2 100

";430 .'75011$0-0 1$200 1$950

C,·UZ
Jacaro .. .-
lIfagalhães
===== ~ 241d!. '3001.'600

2\l ]til.1 $300


133 !li!.
8900 15500

$1;;0 1 050
$300 $'JOO
'l'apora 36 l,iI. $lj()()
I' oit·a , .. 45 liii.

NOTA - As crianças menores de 8 aonos acc lUmodando-se duas om cada as'


seuLo, se necess:lI'io für) pagarão meia -passagem; e as menores de 3 annos, trazidas
ao collo, terão pas~ag')1Il gratuita.
As monores do 12 alloOs nao podem viaja,' sôs. facullando, poróm, passtlgem ás
do 8 alú l2, se lrouxel'eul para isso auloris:v;ao eseripta de seus pais ou lutores.

TABELLA N. 5

Encommendas e exce1entes de b~agens e objectos designados com o numero


desta tarifa
Cada 10 kilogrammas

o Cl
..,.. oJl

..,li!..., Pi.. '"~ .e;


.. '"'...,'"" ..,.."o:
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E TAÇÕES
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"
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------- - - -- - - - - -- - - - - -- --
a ·hoeira... .. 035 a055 070 090
UC!"" ' .. 020 '03i 055
... OI'I'a. 0.0 •••••••••••••• '015 '035
Cone h,:iio .••.......• to'. O~O
Pinheiro t ••

Cru/, .
JscQr .......•...•.•.•..
MtlgalhãeH ..
'1'0 pc,':\, •.. " , .
DEqRETOS 4~9

Caohoeira á Feira de Sant'Anna


TABELLA N. 6

Cavallos, bestas, jumentos e bois, por cabeça

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ESTAÇÕES
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o 8"- o
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o ~

Cachoeira .....•..• " .••• $500 $800 1~000 1$300 1$700 ~ooo 2'300 2$500 3~000
Belém .••.•.••.•• , . .,;30U $;;00 s800 1$200 1S500 1S 00 2$000 25000
Serra., ..• o.o • • • • • • • • • • • •. .••• ...200 $500 8$000 1.;300 1$000 1.·SOO 2$400
Conl:eir.ão .•••...••.•••.. $300 $700 1$000 1$300 15500 2$200
I'inheiro .. $400 SSOO 18000 1$3110 2$000
Ol'UZ •• , •• 0.0.0 " 0 0.0 ••••• $400 $600 00 1 500
Jncaré •.••.••••••. o •••••• 3300 $500 1$100
Magalhães .. 5200 . '00
'fapéra . 0000

NOTA - Qualldo a expedição completar' a lOtação (le um carro far-se·bn um


abatimento de 25 D/O e se 10l' d. mais de 50 cabeças, sení o abatimento de 50 % .

TABELLA N. 7

C~es, carneiros, cabras, leitões eontros, animaes ignaes, Dor cabeça

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ESTAÇÕES
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------- -- - - -- - - -- - - - - ----
CMheeil·a............... $080 -'100 120 fllSO $240 :300 $~40 00 $460
Bult.hn .•••••.•••..••••••• $040 $0.0 120 51 o $220 $250 ";300 '380
Serra.................... $040 $080 '140 ~180 $220 ~260 ~3iO
C)~nce!ção '040 $100 '160 $200 •.,220 8320
t ••••••••••••••

Ilnhell'O ••••••••••.•.••. .... $060 ~120 .,LGO SISO "280


J'~~~~'é: '::.4~ :~.::::~ ~:::::
,060 5100 f$120 $220
$040 $0 O '160
Mng(llhães.............. S040 $12()
·Xapél·a .................. ...... ...... ;'100

I. l'{oT.\ - QU(llldo a oxpediç1to cOll1\lletar a lo~ação de UIU carro far-se-lH\ UIU


nuaLimento ele 25 % ,
500 DECRETos

Cachoeira á Feira eIe Sant'Anna


TABELLA N. 8

Perús, gansos, gallinhas eoutras aves ignaes


Por 10 kilogrammas

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ESTAÇÕES
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o: ''-'" :; " .. '"
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Cachoeira •••.••••••.•... ~030 $050 ~070 g080 SHO 130 $;150 $11\0 $200
BeJém................... $020 $030 ~50 $0 'O SIOO 5120 $130 t70
erra .•..••...•..•...•... :020 :030 $060 $080 SIOO 8120 8150
Conceição ..• 0 •••••••••• • $O~O 3050 $070 $090 8100 $140
j:>inheil'o •••.. J ••• , ••
00 ••• $030 $0',0 $070 $080 120
Cruz •. 00 • • • • • • • • • • • • • • • • • $020 $0\0 $050 SIOO
Jaoará .•.••••.• $020 $030 $080
...... ......
0 •••••••••

., .... ......
l\lngalhães............... $020 8050
Tapéra .................. ...... .... ...... .;OiO

TABELLA 9

Generas ~e imDorta~ãD em geral


Por 10 kilogrammas
1" OLASSE

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Cachoeira .. $030 $044 096 116


Belém . SOJ6 $0'; '088
8o,·ra••. , . $052 $07~
Conceição .. SOlO $060
Pinheiro. '" . $024 ,,044
Cruz .••.••• 0 •• , . to.o •••• ...... ...... $020
JMar' ..
Magalhiies .
Tapéra .

NOTA - Com 23 o o de abaLimenLo para o que fór desLinado ao serLão além da


Feir:l. de ant'Annn.
DECRETOS 5Q\

Cachoeira á Feira de Sant'Anna


TABELLA N. 10

Gemos de eXDortq~ãO em geral


Por 10 kilogrammas
2" OLA.SSE

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"

C'ehoeira............... $02ft $038 SOl9 $063 .•0 4 .101 $\15 $126 .150
Belém ......... , ...... , .. $014 $ú2\ S038 $059 $077 $091 $1(11 '13
Serra.. SOlO S021 :015 Sü63 $077 SoS7 :110
Concei';[~:::::::: :: : : ::: 5014 $035 8°52 $Oa6 $U77 $108
Pinheiro ............... '. :)021 ~0:~8 ~O:i2 ::Oj3 809\
Cruz," ..
Jacaré.
..... ......" ~017 ~031
SOl4
$012
"'02ft
$U?3
$05ü
Magalhã;;;.·:.·. '.:::::::::: '010 SOO
Tapéra ................ "• '030

NO"rA - Com 2; 0/0 ,le abatimento para o qllA fIIr (le tinado ao sertão além da
Feira de Sant' Anna.

TABE"LLA N. 11

Generos de CIDortação
Cada 10 kilogrammas

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ESTAÇÕES
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o ii: ..,C>
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------- -- -- -- -- -- -- -- ----
"
Cachoeira •••..•. 00 • • • • • • 018 $0:8 $O~~ $046 $062 $075 $085 117
Belém . $010 $010 ;028 "044 "'057 <:067 118
Serra .•.. o • • • • • • • • • • • ' " S007 $018 'u33 ~46 <'1)57 S08!!
~~mce.ição.•.•.• " ••..••. :02; $039
~g;~ ~OSO
$010
lnhtnro . o' o • • • • • o • • • • • • '015 ~02~ Sü70
Cruz .••.•• t • • • • • • • • • • • • • '::013 '023 SOS4
~caré . $010 $1l41
agalhãos . '031
Tapéra . $023

-d FN1nA - Com 25 % de abatimento pll.rll. o que for destinado para o sortão além
a 'eira de Sant'A.nna,
50~ DElCRETOS

Cachoeira á Feira de Sant'Anna


TABELLA N. 12

GellcroS cspeciaes
Cada 10 kilogrammas

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I!JSTAQÕES '::J
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------- -- -- -- -- -- -- -- ----
Oachoeira ............. $01 /, M2 9 S02S "030 $018 ~058 '0 o ~072 $000
Belém ................... :~OÕS $,;010\ ~022 '031 1;00\0\ ,052 ,,058 5076
Serra .................... SOO' 'OH ..02ô ..03ô :.:OH S050 'OÔS
Conceio5.o. : ............. H ~OOS ..020 .030 S038 ~OH ~012
Pinhell'o ............
Oruz
0 •••••

o, • • • • • • • • • • • • • • • • • •
$012 ,;022
~01O
SO~~
$01
.03ô
$02'.
~050\
S012
Jacaré ....... , ....... , •• .003 SOl" SU32
!llng"lhães .............. ..OOG $024
Tapél''', ................. ...... ...... ,01

No I'" - Com 25 % de abntunento para. o que fül' destinado para o sOI,tão alé01
da Feil'll de Sant' Anna.

TABELLA N. 13

LiQllidos em Dinas
Cada uma
4a OLASSE

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,....;.------- -- - - -- - - - - - - - - ----
Oaohoei.'a . $940 iS~80 i,,800 2&0\40 3 240 3$.920 ~S1BO ~~>ôO 0.'000
BelóJll .••.••..•.•.•.•••.• SolO S940 1 480 2$300 2'i980 3$500 3$920 5~110
Sorl'n .....•... 00' • • • • • • •
$400 $940 i~7ôO 2$440 2$980 3 3 O ~§r;oo
onceiC'íto • ....... , . S510 1~3ÔO 2:>020 2~5ôO 2,980 MIO
Pinheio'o , , ~ 20 1,'1 U 2;;;020 2 <\40 3~MO
Oruz " . $ô80 18220 l$ô~O 2SS10
Jllcn"cj
1Ifagnlhiio
..
,.
$510 $90\0 2~60
1, 20
5400
'l'apéra •.. , .. 1...'2,20
DEORETO.:l 503

Cachoeira á Feira de Sant 'Anna


TABELLA N. 14

Fretes de carros de materiaes


Por carro

,o(o '"u
..,...'"
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nelém . $HO 1§120 1 700
Serra . ~~SO 1;120
Conccir.rLo . $G~')
Pinheiro .
Cruz .....•.•..•.....•..•
Jacnrú ..•....•.. .•...•...
Ma(:alháas .
'l'apurn .

TABELLA N. 15

Mobilia orilinaria s~m vidros eohjectos amlogos


Por 10 decimetros cu1)icos

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Rerrn. , .. , .•..•.•....••.. 002 S005 OLO $014 '018 $020 -027
p~nce. i ena
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Oruz............. : ...... OO~ ~007 ~010 1'017
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agalhaes .............. 8002 :010
Tapéra .................. 007

NOTA - Mobilia envel'Uizada ou contendo vidro, pianos o em -geral ohjectos dosta


Ol\turoza, '1ue demandem maio,' cuidado, pagarão frete duplo. -
504 DECRETOS

Cachoeira á Feira de Sant'Anna


Ramal 45 kilometros
Tabella para fretamento de trens especiaes

Trem Composto de i locomotiva, i carro de ia classe:


. Ida . i 20$000
O mesmo trem: volta .. 80~000

200$000
Cada carro mais coIHar-se-ha confol'me li. clnsse, fazendo abatimento
de 25 % sobre ida, e cobrar-se-ha mais 50 % se tiver de voltaI' i
POI'

Exemplo

1 Trem Especial para pnssal::eiros, composto de i locomotiva:


3 ca,',·os de la classo, com 72 pa sageiros a 3$000............... 216$000
3 de 2" " llO • a 2.'000............... 1 0$000
306S000
Abatimento de 25 % de ida.... II . ,)00

297$000
O mesmo trem se tiver de voltar pngal'à mais 50 %............ i \8$500

Pngar(L liquido........................ 445$)00

Quadro dtLS distancias kilomeLricas das estações

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Belém .. 4 7 11 i7 22 26 21 3S
erra lO ••••••••••••• 3 7 i3 18 22 25 :1I
Conceição , . 4 iO i5 i9 22 31
Pinheiro . 6 ii i5 iS 27
Cruz . 5 9 i2 21
Jacaré . 4 7 i6
Magalhães . 3 j2
Tapdl'a . 9
S. Felix a João Amaro
TABELLA N. 1
Preços de passagens de 1." classe, simples

....... $300 1&200 1$600 2$500 3$200 3$600 4$000 4$600 5$000 5.';600 6$200 7;:;100 7$600
- - - --- - - - ---
9:$500 10$400
~ 5 !dl. $900 "1$300 2$200 2:$:>00 3$300 3:;'"100 4$300 .\;:;700 5~'l00 5$900 6;:;;00 7$400 9$200 10$100
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8:$400 9;;;300

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ao - - - - - - --- - - - - - - - - - - - - - - - 8$900
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41 Jdl. $700 1$100 1$600 2$100 2}600 3;;;100 3$700 4$700 5$300 7$200 8$100
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00 '"d"" --- 53 kil.
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$400 $300 11)400
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10$900 2$1,00 3$000 4$000 4$600 6$500 7$500
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c- 6 I kil. $400 1~OOO '1$100 2$000 2$600 3;;;600 4~2oo 6$200 1$100
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!til. $500
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1$000 1~600 2$200 3$200 3$800 51;800 6$700 g
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1~000 1$600 2$600 3:3200 5$200 6$200 ~
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NOT.• - As crianças menores de 8 annos, accommodando·se duas em cada asseuto, se necessal'io for, paga dia meia passagem, e as menores
de 3 annos. trazidas ao collo, terão passagem gratuita.
As menores de 12 annos não podem viajar sos, facultando, porém; se trouxerem para isso autorisação escripta de seus paes ou
tutores.
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s. 1elix a João Amaro g
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TABELLA N. 2
Preços de passagens de 2~ classe, simples

6-~400
....... S20~ 3800 1$100 1$700 2$100 2,,400 2.,700 3$000 3$400 3$700 ,1$100 ,í.~800 5$100 7S0ao
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--- -5-kil. 4$900 ti-S100 (;:<800
.~ SOOO 3900 1$-100 1$900 2S200 2§500 2$900 3$200 3S500 3S900 4i$GOO
o; --- - - - - - - - - - - - - --- - - - - - - - - - --- 4$400 5$õOO 6$400
i=< 20 kil.
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$600 1$100 1$300 1$600 28000 2$300 n600 3$000 38 700 4$100 5~00 ~ooo
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41 kil. $500 $800 11:;100 1$400 1$700 2$100 2$500 3$200 3$600 4$800 5$\00
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1$800 3.'5200 3$800
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1$500 2$800 3$500
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NOT.' _ AS c["ionnça.s menores da S n.nnos. t\.ccornmodo.ndo-se duas OUL C;a.dl.L 8.ssouto, stJ noco.s~ari.o j"(~I', pag::a.rtio moia. passagem, e as menoreR
do 3 n.nnoa. t.r~ldn.!I\ n.o ctlllo, tel: ü.o Po.ftIHl.gen\ grnt.u\\.l'\. .

"Qrt;.-::'orn3.~\I:"-;'~;' t~'n.~; :~~~~o1,~~:_ "[,odorn vla.ja.r ",Ó8. rncult.a.udo • .pOJ:'·:;n.l. pn.sst4;6rn ii.tlI de -12 nnnQS 1(0 t.[·O\lX.... r(.·rtl pa.ra.. lS80 (Lutori$u(,'ão POl'
S . .Felix la João Amaro
TABELLA N. 3
Preços de passag,Éms de 1." classe, ida e volta

~ ...... $<150 1$800 2$100 3$750 ·1$800 5$400 6S000 6S900 7$500 8$400 9$300 10$350 lI~"OO 1·i...:250 13$600
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5 kil.
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1$350
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1$950
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3'300 4$350 4$950 5$550 óS430 7$030 6$950 8$850 10$200 11$100 13$800 15$150
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~ 20 kil. $600 1$050 3$000 3S600 4$200 5$100 5$700 6$600 7:)500 0$000 9$750 12$600 13$1>50
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3$900
2$830
4$650
3$600
5$550
4;;500
7;;030
0:;000
7$050
6$900
10$300
9$750
12$150
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o 60 kil. $600 1$500 2$100 3$000 3$900 5$\00 6$300 9;;'300 10$650
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NOTA-As crianças menoToS de 8 annos, accommodando-s& duas em cada assento, se nece.sario fõr, pagarão meia passagem e as menOI'dS
de 3 annos, trazidas ao coHo, terno passagem gratuita .
. ,\s menores de 12 anno. não podem viajar sós, facultando, porém, passagem ás de 8 até 12 anDOS ~e trouxerem parn isso nutorisação g
eScrl pta de seus pais ou tu to res. ~
s. r elix a João Amaro g
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TABELLA N. 4
Preços de passagens de 2" classe, ida e volta

....... $300 1$200 1$550 1$800 3$i;;0 3$600 4~0:50 4$500 5$100 5~550 6$1;;0 7$200 7$050 9$600 iO$50J
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.~5 kil.
---
$900
---
1$350
- - - --- - - - - - - --- --- - - -
2$100 25700 3,)750 4$350 4$800 5$230 3~300 5$8;;0 6$900 7;3350 9$150 10$200
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20 kil, $150 i$350 1$)30 2$400 2~50 3$450 3$900 4$3;0 4$930 6$000 6$jOO 8$400 9$000
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2$550 3$150 3$750 4$800
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7$200 8$100

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1$950 2$100 3$000 6$600 7$'500
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67 kil.
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3$150
4$200

3$750
6$150
5$700
7$050
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NOTA-As crianç-n.s menores de S annos, nccommodllodo-slJ duns em cada assento, ~e necessario fOr, pagarão meia passagem, 8 as menores
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!~~\l~~~jln.ndo. por-6m, Pu,fUt\3'om :"loM (lo 8 n.t.õ 12 nnnos 80 t.l·ouxorcm pai-a. Isso n.ut.Ot·hcnQuo escriptR
elo liO",," 1"10.\" ou. t.llt.ortll'_
S. Felix a. João Ama.ro
TABELLA N. 5

Encommendas e excedentes de bagagens e objeGtos designados Cjm o nnmm desta tarifa


Por 10 kilogrammas

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S. Felix................................... $020 $100 $140 $200 $210 ~300 ~340 $380 $420 ~41lO $blO ~OOO 8530 S7S0 ~50
Cachoeirinha ....•.... o, •• _ o' o • • •
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PombaL ................................... ...... 8030 $100 5160 $200 $233 $280 ~3~O $3jO 8410 $:;00 $;40 ~090 S7iO
S. Josó .................................... ...... ...... ...... $050 $130 8100 820u S~4.) 8280 $330 $3S0 ,,4dO ~510 1 660 $740
...... .... . ...... . .....
~~~tp~' ;~: :::::::::::::.. :::::::::::::::::::
~060 $030 8130 $170 S210 :)260 $310 ~390 &\40 $000 $670
. ..... 8030 $070 $1l0 $l50 $200 $250 $~30 $3S0 ~540 $620
Candiaf.................................... ...... ~120
$030 80S0 $160 $210 300 SS:>O $510 gb90
Curralinho................................. ...... ...... . ..... . ..... . ..... ...... ~080 8040 $130 SlSO ~21lO 8310 $480 ~OO
Cruz...................................... .... . ...... ...... . ..... . ..... ...... ...... ...... ,,040 ~080 ~130 5220 8270 ~430 -20
Tapera .................................... ...... . ..... ...... ...... ...... ...... . ..... . ..... . ..... $0·10 ~090 $lqO $230 8390 ~SO
Serm Grande.............................. ...... ...... $050 ~l30 81S0 83;0 .. 30
'ranquinho................................. ...... ...... ...... . ..... ...... ...... . .
.... ..... . ..... . ..... ...... OSO $130 8300 ~380
...... ...... ...... ...... .. '"
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$050 ~21O $300
...... . ..... ...... . ..... . ..... ...... ,160 $;2:>0
SiLIO Novo ................................. ...... . ..... . ..... ...... . ..... $JSO
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TABELLA N. 6
Cavallos, bestas, inmentos e bOis
Por unidade

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S. r.elix................................... ~300 1~200 1S000 2$500 3~200 3.~000 oSOOOI413500 5~000 5$000 M200 7$000 7$500 \1~100 '10$000 CS
Cacboeirinha............ ....... .. .. ....... ...... 51100 1~300 ~200 2$\100 3.~300 3fOO 4~~OO ?~~OO j~~OO Y\100 à~OO 7$~00 :l~900 \1~SIlO tA
Pombal.................................... ........... .,400 1:t300 2$000 2.St\00 ~'OO 3~~00 orou "~OOO
2...8001 O~OOO 01$"00 &!200 \1~000
~ ..1osG...... . ............................. ...... ...... ...... $Soo 1$000 2~000 2:)400 '900 3 400 4 000 4,600 5$600 05200 7$800 8$700
Sapé·............................ ......... ...... ...... ...... ...... $700 1$100 1$600125100 2~000 3;;LOO 3:;\700 4~00 5::;300 7~100 8~000
Geni.o o.................................. ...... ..•.• .................. S400 1S400 1$1100 2~100 3$000
f;800' 4:000 4,,'600 O~jOO 7~1000
con~o;r. ....... '" .... ' ....... .. ... ... ..... ...... ...... ...... ...... ...... ...... $400 13000 1~400 2~000 2~GOO 3. 00 4t:t200 6$200 75000
Curro\mho....................... .......... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... $500 1.•000 1:600 2~200 3~200 3SS00 5i$S00 0$700
Cruz....................... " .. .. .. . . .. .... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... .' '" $500 13000 1$600 2~700 3~300 5.~200 63200
Tapera.... ................................ • ..... ...... ...... ...... ...... ...... . ..... .•..•. ...... $000 15200 2$200 2$800 4$S00 5$SOO
SelTa Grande.............................. ...... ...... ...... ...... .... . ...... •....• ...... ...... .. ... ~OO 1~600 2S200 4$200 58200
Tanquinho............................. .... ...... ...... . ..... ...... ...... ...... .•... ...... ...... ...... ...... 1...000 113000 3:;\600 4~600

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No'r., - l..luand~ o. exped\t:ii.o complotD.l' a. lotncão do uw carro, r:u·-sc-ha. um :::LbntimonLo do 2ú 0/01 o SO:rOlo do mais do:30 cnboçn5 t sorti o
~bn.t.lnu,)nt.o d~ 50 .o a~
S. Fe1íx a João Amaro
TABELLA N. 7
Cães, carneiros, cabras, leitões eoutros anim.aes 19naes
Cada um

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S. Felix.............................. .... $OGO $200 $2S0 $420 $540 $600 $680 $7GO S9100 1$080 1$1GO 1$2\0 1$500 1$640SS40
Cacboeirinha...... ........................ ...... $1GO 8220 83GO $4S0 85GO 8G20 $720 !iSSO 89SO 18120 1::,200 18460 18600
8800
Pombal......... ....... ... ....... .......... ...... ...... $OSO ~320 ;;3"0 ~49.0 ~4S0 ~GO ~~40 ::'S~O 1~OOO 18080 1$340 1~4S0~~'IO
S. José......... ...... ........... .......... ...... ...... ...... $140 8260 S3.0 .,400 $~OO ~GGO $760 ::;940 1$020 1,:300 1$;420
S"SO
Sape... ........ ....... ........... ......... .. .... ...... ...... ...... $120 8200 ::,260 $3GO $520 $G20 $SOO 5900 1$1S0 1::;320 8"40
Geniparo ............................................................. ; $080 $140 $240 ~400 $5UO S6S0 SiSO 1$100 1$220 ~320
Candia ............ ............... ........ ...... ...... ...... ...... ...... ...... $080 $160 $340 $440 $600 8700 1ciOOO 1'5160 1:$2..0
Cul.ralinho........ ................... ..... ...... ...... ....... .... ...... ...... . ..... $100 82GO S3~0 8~40 8G40 $960 1::;100 $IS0
C,.uz..... ........... ...................... ...... ...... ...... ...... .. .... ...... ...... ...... ~080 ;;180 $2S0 $440 $540 $8S0 18040
$s6lJ $960

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~3S0 $700 $880
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S100 $44.0 $GOO
8340 8500
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NOT.\ - Quando a expedição completar n lota~ão de ula carro fm'-5e-ha um abatimento de 2:> %. -
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s. Felix a João Amaro -
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TABELLA N. 8

Perús, gansos, gallinhas e outras aves


Cada 10 kilogrammas

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S. Felix ........ ).......... 00 $020 ~OSO $110


•••••••••••••• $160 ~210 3240 $270 ~300 $340 $3iO $410 $\70 $500 3620 $6S0
Cachoeirioha .............................. ...... 060 $100 $140 !lIgO $220 $250 52S0 8320 $350 $390 ~45Ú 1:;490 $600 8660
Pombal. ................................... ...... ...... B030 xOS6 $130 $160 $1g0 $220 $260 32g0 $330 400 $440 3550 $610
S. José..................... ,.............. ...... ...... . ..... $060 ~LOO $130 $160 $200 $230 $260 ;;300 S3~0 $420 s~30 $580
...... ",050 S080 $LOO 8'140 $170 ~210 $250 $320 $~60 $4S0 $540
~~~tp~"~:::::::: :::::::.:::::::::::::::::: ...... $O~O $060 $090 $120 $160 $200 8270 $310 $440 $190
cand'of. ................................. , $030 13060 $iOO $i30 $170 $2.\0 $230 $410 $.no
Curralioho ................................ ...... ...... ...... ...... ...... . ..... $040 80iO $100 $140 $210 S250 83S0 8460
CL'UZ ••• "0 •••••••••• 0 ••• 0 o •••••••• ,. o •••• , ...... ...... ...... ...... ...... ...... . ..... $030 $070 $110 $ISO $220 $350 $4í0
...... ...... ...... ......... . ..... . ..... ...... . ..... $040 $080 $140 $180 $320
~:J)ré~aG;'~~d~::::::::::: ::::::::: :::::: '.::
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$040 SilO $150 ~2S0 $3;0
...... é:240
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S070 $UO S310
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s. .r~li~ a JOão Ame,ro
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TABELLA N. 9
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Generos [e i!llDortação em geral
Por 10 kilogrammas

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Co.choeirinha .•......•.. to • • • • • • • • • • o • • • • •• S052 $014 $126 $168 ::;192 $217 ~248 ~7ô ::;308 lf343 395 $425 S524 lO
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Pombal ................................... ......
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$171
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$200
::;150
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S231
$182
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::;<66
1;;217
..; 50
5335
8276
S380
$359
5311
$479
8458 $509
~467
~~hrp~' ~.::: ..::::.:',"::.:::::::::::: ~:-:::::: ..... ,
$41
...... . ..... 5024 ~049 ~080 :;;140 $175 $234 1;'269 S380 ';431
Candill.F••••..•.•.••..••••.•...•...•..•....• ......
Curra.linho •....•.•.....• ......
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~091
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$185
S245
S220
$360
$336
~4.10
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Cruz ..•.•.....•.•..•. ......
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• • .o •• .o ...... ...... f;028 S051l $01J4 $154 ~t81l $304 S3ô2
Tapel'a .................................... ...... ...... ...... ....... . ..... ...... ...... ...... . ..... $031 ~061 $129 Iül S27ô $33ô
Serra. Grande .•.•..........•...•.•.......•
'l'anquinbo ...................... , .........
.......
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S035 30\}4
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$094
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$210
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S. Felix a João Amaro UI
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TABELLA N. 10

Gen-ros de CXDGrt~(ao em geral


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S. Felix a Joâo Alnaro

TABELLA N. 11

GeneI'JS de eXDort1çao
P" 10 kilogrammas
3' OLASSE

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J'úll1u:tl , .. :i015 $U46 ~072 SOSS "OU4 S12~ 5;140 :'$J(\I) Sl~2 S~2(J 8240 ~;i26 $~40
S. Júsé . SOJO ::;U57 8072 ~OSS :;107 ::)12', :-;14:'> Sl67 8204 $226 S2J2 ::;326
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Gcnil'apo ......•.•.. ~."' .......•.•.•...•.•.. .... ~OI·J ::,031) ~O~ll :;;061> ::;O~8 >;'IU ::;147 >;169 ~240 :::2H
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TABELLA N. 12

Generos especiaes
Por 10 kilogrammas
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S. Josá.••••••..•.••.• .....
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8215
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3210
~86
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Cnrralinho ................... '" .... ' .... " ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ~1:i6
...... ...... '" . ..... ...... ...... ...... $016 15031
S034 0'12 $018 Oi8 :;1106 $192 $219
Cruz ............... " ...................... ...... . 54
Tapera .................................... ......
......
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$192
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Sitio Novo .•.....•••....•...••.••......... ...... ...... ..... . ...... . ........... ...... 100
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t. P'elix a íoão Amard
TABELLA N. 13

LiQuIdos em pipas
Por cada uma
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Cachoeirinha. o .. • • . • 1$9;0 2$8ôO 4$680 6$210 7$150 ~$O iO
. 9S2',O 10$270 11,,140 12$740 14$800 16$000 19;-;900 22$000
Pombal . ...... • ..... ~91O 2$730 4$290 5$201l 0$110 7~280 85 120 ~$j90 10$790 13,;000 1/'$'100 18$160 20.,200
S. José . 1~S20 3~"0 '1..;990 5$200 6~370 7$'i 10 83;SO 9;$S~0 12$\80 ·13'372011.7$3~0 1');$720
Sap6 00 •• e •••••••••••••• 1$5GO 2$i70 3~a~0 4~550 5$;90 6;$760 l/$O60 '10;-;270 '11$.;70 11~MO 1.7~~SO
Genipapo . $910 1>:Q20 2$9JO 4$030 ;;~200 OS500 8;$710 10~01O 1~$200 1O~40
Candial. .. $910 2$080 3.,120 ~$2.l0 5$590 7S800 9$100 138360 15$100
CurL'alinho ' •• " . 1$170 2$210 3~380 4$680 6$S9!l S:3190 12$\80 14$560
Cl'UZ _ . 1$040 2~1O 3$510 5.;720 7$020 11$:310 13;$180
'rapel'a ; . .'. .•. 1~170 2~1,70 ~$~80 5~980 10~270 128"80
Sorra Grande . ...... ...... 1$300 3$'10 4$810 9;,100 11$310
Tanquinho .. 2$210 3$;10 75800 10,,010
Lap;edo
Lapa
.
.
.... ~ . 1$300 5S5~0 7$800
. 4$290 6~0
Sitto Novo . • l!;j210
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S. Felix la João Amaro .....
00

TABELLA N. 14

Fretes de tarro3 de materiaes


Por carro

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S. F~lix ••••...•. 0'0 ••••••••••••••••••••••• $i751 3$100 ó~ 1851 6~3j5 8$215 0$300 10$385 11:;780 '13~020 H&H5 15$950 1R~500 20S000 2'S0~0 ~7S500
CJachoeirinha •..•..•.•.... o' • • • • • • • • • • • • • • • 3:;325 35" 10 5$5'0 7S'i~0 8*~2) 0;5!;[0 tlS005 12$:l-15 13:;>5.0 15:;100 17;;i50 19$250 215;200 26$750
Pombal .. 1:;OS51 3$255 5;00:1 t·\ 6~200 7S285 ll$óSO 9::i0~0 11$315 12SSó5 n$~GO 17$noO 21,;950 21~;.00
~ . .f05" •••......•. 0 - ' •• 0 • • • • • • o •••••••• o ••• ...... 2:;170 "$030 5$115 68200 7~195 .~S835 10$230 t1~1,,0 t4SIol; 1;:)9'-'0 20:)JOIl ~3.;ó50
1:-;SôO 2~9ó5 4$030 5$0125 6$6(\5 S'OIIO \1;;610 12;:2',5 13~7g5 1$;;~OO 21~~'0
~,~~i\p~p';:::::::::::::::::::::::::::::::::: 1$OS:' 2~iiU
1$085
3$565 ~S~05 8$200 7:;750
2.;450 3$720 5$ll5 6$:i6:,
10~3S5 11$935
OS300 1rl~S50
17":ÚOO 1~,,;.J:,(j
15$050 18.;500
Ultnailtl .
CurrltlinhO . 1$305 2$(\3", 01$030 5:;j5S0 8:;215 9$765 14$880 17$4:.1)
(;ruz . 1~2·'<O 2S"i~j 4SIR~ 6~20 "~3'0 13S~S5 I(J.~IOU
1:;395 25145 ;::; ',SO 7$130 12~2·i5 11~8S0
'~~r~:nG~~~(l~ :: : ~ ::::::::.:::::::::::::::: 1$150 "S'IS:, 5S73~ 10~850 13$485
2$33.; 01$18.'; $1:;;300 1 lf;~3:)
'l'an<luinho .............•..........•...... .
Lng~do . . . . . •. '1$550 ~~6li5 ~~~~
,,(\"'a 00 • • • • • o • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • •
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SiUn Novo . .. 2:).;3~
S. Feliz a João Amaro
TABELLA N. 15

Mobilia ordimia sem vidros e objeetos analogos


Por dez decímetros cubícos

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ESTAC'ÕES ~r·:
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Clll·,·lllinho ................................ "'," ...... ...... ....... ...... ...... ...... gOl3 ~O19 ~027 8034 $018 S056 So8~ ::;OJII
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NC·l·.\ - :lloLili:I Ol\\'ol'ni<uda ou cOll~endo vid"J~, pianos c OID gel'al obj~cLos dost;> naLul'olU, 'Iuo dellJalldclll lltniol' cuidado, paglll'iio Jrde CJ1
dllplo. ~
520 DECRETOS

Linha principal
TABELLA N. 16

Para 100 kilometros


Tabella para fretamento de trens especiaes

1 Trem. Para 100 kilometros:


Gom posto de i locomotiva, i carro de ia classe:
ida...............• 0 ••••••••••••••• o •••••••••••••••••

O mesmo, volta .......•.•.•......•• , •........•...••.••

Por cada carro mais cobrar-se-ba conforme a classe 50 % se tiver de


voltar; por
Exemplo
i Trem. Especial p'lra passageiros, composto de 1 locomotiva:
3 carros de ia classe com 7~ passageiros a . 6$000 ~32$000
3.. »2"» »90

Abatimento de ~5 % de ida
1t a, .•.... ,,'. o,

..
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- 360$000
792$000
644l!i101l
O mesmo trem se tiver de voltar pagará mais 50 %•.
Pagará liquido .......••..........•...•.......•...•. to • • - 322$õõõ
966SOOO

NOTA - De 100 kilometros em diante observar-se-ha o mesmo abatimento aguar-


dando os preços dos bilhetes simples.
s. Felfx !l João Amaro

Quadro da distancia kilometrica das .estações

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S. FeJix . 5 20 41 60 67 76 8" 93 103 120 130 1fi3 180
Cachoeirinha . 15 36 48
53 5;) 62 71 79 88 98 115 12'; 158 175 o
UJ
Pombal . 21 R3 40 47 56 64 73 83 100 110 14 1">5
S José . 14 26 33 40 49 57 66 76 93 103 136 1~3
12 19 26 35 43 50 (;2 79 89 19 '.) 139
Sapd .
Genipapo . 7 14 23 31 40 50 "7 77 110 127
Candi:d , 1 ..
1
.. 7 16
9
2\
17
33
26
43
36
60
53
70
63
103

120
113
Curralinho . • :: . . . 1......
Cruz .....••.•.•...... 0.0 ••••••••••
8 17 27 44 54 h7 10~
9 19 3; 46 79 96
Tapara .•.......•..•. .....•......•.•
Serra Gran le '" . 10 I 21
17
37
27
70
60
81
71
'rouquinho ..
:0 43 60
t:~~~~::::::::::::::::::::::::::::: 33 50
17
Sitio Novo .
JoãoAmaro . O

~ Pnll\clo do Rio de Janeiro, 18 de agosto do 1883.- Affonso AIIg1Wo Mo/'eira POlllla.


-
~
DECRE1\ S

DECRETO N, 8998 - DE 25 DE AGOSTO DE 18 3

DecbL'a de IlGnlJlLIll eITeilo o deCl'eto n, 8EDi de 24 de f~vereiro do COI'l'entlt


anno, que approvou a labella prOViB)l'ia de fretes prll':1. a estrada ue fer:'!}
do obl'al •

• a lO • • • • • • • • • • • • , ..

DECRETO N, 9002 - DE I DE SETEMBRO DE 1883

Proroga por seis mez~s o prazo marcado na clausula 23 do c1ecrdo n, 7~3 ,


de ·1 de outubro de 1830, 'para a apL'esenlação dos planos definitil"os do
prolongamento do ramal da e. f. de ,Carlos do Pinhal.

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o' • • • • • , •••••

DECRETO N. 9003 - DE 1 DE SETEMBRD DE 1883

.Approva os estudos pI'aliminare5 do prolongamenlo da e. f, MogyanD. e do


rama I de Caldas, ficando adoptado o traçado que da cidade ele Franca se
dirige a Jaguara, na margem esqnerda elo Rio Grande, e fixa o prazo etc
um anno contado da data do presente decreto para a aprescntação doses-
tudos definitivos do orçamento e de 4 anuos para a conclnsâo da, obras e
inaugura lio do trafeg-o dos referidos prolongamentos e ramaes; cuja
constrncção só podei';), tal' começo depois de lixado o capital garar.liclo nos
t-ermos da clausui:J. 333 do decreto n, 8888 •

.. • • • • • • • • • • j ••••••••••••• o ••• "", • " ••••••••••••• , ••••••• lO • • • • • • t' I •••

DECRETO . 9005 - DE I DE SETEMBRO DE lf83


Approva as tarifas e instrucções regulamentares para o transporttl de mer-
cadorias e passageiros peJa estrada de ferro de . Carlos do Pinhal.

Hei paI' bem approvar as tarifas e instrucções regulamentares


para o ll"lIlsporle de mercadorias e pa, sagpiros pala estrada fle ferro
de S. Carla do Pinl1al, na. provincia le S, Paulo, que com e~te
baixam a signadas por Alfonso Augusto Moreira Penoa, do meu
DECRETOS 523·

con.'elho, mil.istro e secretario de Estado dos npgocios da agricul-


tura, commerdo e okas publicas, que assim o tenha entendido 6
faça executar. ralado do Rio de Janeiro, 1 ~e seLembro de-
1883, 62° c~a inJe-p:JOt!encia e do imperio.

Com a rubrica de sua magestade o Impel'ador.

A{fonso Augusto Mm'eira Penl1a.

Tal'iras e instl'ucç,'cs regulal1~C'lltül'es a que se rct"ere-


<) l1ccl'cto 11. 900õ desta data

PASSAGEIROS

Art.. 1.0 Oil pasSB geiros pagarão os preços da tabella. n. I, COl"-


responden te á (:1,l,;,;:) ue ~ uas pa"sagens.
Art. 2. o A venda do.' bilhetes ce.,;a cinco minutos a.ntes da par-
tida dos Lrens.
Art. 3. 0 • enhum pas:'agéro podera viajar na €strada de ferro-
sem bilhete ou pas~c (lado por um agente da admini.'tração.
Art. 4. o Os pt.s~es concedido,; em sElrviço do governo ou da
estrada de ferIo Lão tão transferiveis e os seus portadorcs não podem
viajar em cal 1'0 ue eluose sUfel'ior á nelles designada, ainda mesmo·
pagando a dilft.rl:nça correspondente.
Art. 5.° A com l'allh ia poderá. concedeI' aos viajantes, en Ire-'
pontos cerL s, bilhdes de ida e volta com valor por oito dias, aba-
tendo 25 % da in·pc.rt.lncia total das .'uas passagens.
§ I. ° Os p:l&sag-<:iros com bilhetes singelos podeL'ão parar áquem....
da estação desigmda no seu bilh~te, porém sómellte no dia em que
fór vendido o billle:e, não tendo o mesmo valor algum no dia se-
guinte.
§ 2. 0 03 bilhetes ue ida e volta terão "alor por oito dia.s em
qualquer trem ordinal'io de passageiros durante o pr,lzo concedido,
jl(ldendo o pass~g(;iro parar Das e tações intermediarias, e dahi segui!'"
ao lermo de Slla viagem em qualquer outro trem dentro do prazo
concedido, com tan to que não percorra a mesma distancia em um só
sentido mais de uma voz, sob pena de lhe ser cobrado o dGbro da
pa~agem.
. Art. 6. 0 A companhia poderá emittir bilhetes de a. signatura para.
Ida e volta diaria!1 ente, entre pautas certos nos tren, ordinarios de_
passageiros, com as seguintes deducções sobre a tarifa geral:

Para um me7. , •...•••.•..•••••..•..•• 30 %


Para tres mezes . 40 %
Para seis mezes . 50 %

Estes bilhetes poderão compreheoder ou não os domingos e dia,


~anlos, á von tade do assignante, e são intransferi veis, excepto os
te 2" clas,e para criados '.1e um3. mesma pvssoa, inscrevendo esh n~
~~ete e no acto da assigoatura os nome.3 dos que deltes se ser-
VIrao.
Art. 7. o A companhia tem o direito de tomar qualquer dos bi-
lhetes ou pas<es de que tratam os arts. 4° e 6\ quando não forem
apresentados pelas pessoas as quaes foram conceclido~,. cobrando c
524 DECRETOS

duplo da passagem; nos casos de ] eincidencia, os bilhetes ou passes


serão considerados de nenhum valor, e os assígnantes nenhum direito
terão á indemnisação.
§ Lo O viajante que recusar-se a exhibir o bilhete ou passe, quando
exigido pelos empregados da e~trada, é considerado embarcado sem
bilhete e como tal sujeito as determinações do art. 10.
Art. 8. 0 A familia ou pessoas que se reunirem para comprar ou
occupar um compartimento ele qUCllquer classe, poderão levar comsigo
cães gratuitamente.
Art. g. o A companhia poderá recusar trem especial.
Se o c03ceder, porém, cohrará a taxa correspondente á lotação
completa de um carro de la classe e um da 2", e mais a taxa corre-
sponriente á respectiva 10t1ção, com desconto de 20 % por cada carro
que fôr preciso, além daquelle numero.
Art. 10. 0 Os passageiros sem bilhetes, portadores de bilhetes não
carimbados pela administração, ou que tenham carimbo de outro dia,
salvo os casos previstos, pa)?arão o preço de sua viagem, contada do
ponto de partida do trem, se pelo seu conhecimento de bagagem não
estiver provada a estação de ua procedencia. Os que excederem o
trpjecto a que tiverem dir'eito ou viajarem em classe superior a indi-
cada no seu bilhete, pagarão a dilferença de sua passagem, e, nesse
caso, o chefe da estação é obrigado a dar um bilhete supplementar,
que indique a somma percebida.
Art. 11. 0 O passageiro que ficar definitivamente em qualquer
estação aquem da designada em seu bilhete, deve entregal-o abi a um
dos al?;entes da companhia.
Art. 12. 0 As crianças menores de tres annos, sendo conduzidas ao
coll0, terão passagens gt'atis. As de tres até 12 annos pagarão meia
passagem e terão direito a um lagar separado; mas em um mesmo
compartimento, dous menores não poderão occupar senão o lagar de
um adulto, salvo se um delles houver pago passagem inteira.
Art. 13. 0 Os doentes que viajarem deitados e os alienados devem
ser acompanhados por pessoas que os vigiem, e só poderão ser trans-
portados em compartimentos separados, pagando a lotação respeotiva,
com o abatimento de 25 %.
Art. 14. 0 E' expressamente prohibido a qualquer passageiro:
1. o Passar de um carro para outro,estando o trem em movimento;
2. 0 Viajar nas varandas dos carl'OS ou debruçar-se para fóra j
3. o Viajar nos carl'os de I" claese estando descalços;
4. o Entrar ou sahir dos carros estando o trem em movimento;
5. 0 Entrar ou sabir por outro lagar que não seja a pla.taforma da.
estação e porta para esse fim de ignada ;
6. o Entrar ou sahir sem ser pela portinhola que o guarda designar;
7. o Fumar nas salas de espera, emquanto ahi permanecerem se-
nhoras.
Art. 15. o A entrada dos trens é interdicta :
1. o A's pessoas embriagadas e indecen temente vestidas; .
2. o Aos portadores de armas carregadas, materias inflammavels,
ou objecto cujo odor possa incommodar os pas ageiros. .'
Art. 16." Ninguem podera transportar comsigo nos carros maIS do
que uma arma de fogo, a qual rJeve ser apresenta.da ao cbefe da esta-
ção para verificar se esta carregada. Esta disposição não comprehende
os agentes da força publica que vill.jarem em serviço do governo acom-
panbando pl'esos ou recrutas.
~rt. 17. 0 Opa sageiro que infringir as presentes instrucç?e~, a,
depOIS de advertido pelos empregados da estrada ele ferro, perillstJr na
DECRETOS 525

infracção, será posto fóra da estação, restituindo-se-ll1e o valor do


bill1ete que houver comprado, se não tiver começado a viagem.
Se a infracção fôr commettida durante a viagem, o passageiro
incorrerá na multa de 20$ a 50 " e no caso de recusar-se a pagai-a, ou,
se depois desta sati fei ta, não corrigir-se, o conductor o entl egará ao
chefe da estação mais proxim::l. para remettel-o à autoridade policial, a
qual procederá como fôr de direito.

Bagagem

Art. 18. o As encommendas e bagagens excedentes às pel'mittidas


gratis, e os objectos cujo peso não exceder a 100 kilogrammas ou dous
metros cubicos de volume, e que forem lransportados pelos trens de
passageiros, pagarão pela tabella n. 2, senrIo seus frete satisfeitos no
acto da ioscripção. Para os despachos de pequenos volumes de encom-
menda fica estabelecido o peso ue um kilogramma para o pagamento
de frete de 200 réis. Nenhum volume, porém, poderá sel' despachado
por menos de 200 réis de frete.
Art. 19. 0 Os passageiros não poderão levar com sigo, nos carros-
em que viajarem, senão pequenos volumes que não incommodem aos
demais viajantes, a juizo do chefe da estação ou da pessoa encarregada
da policia do trem. Esses volumes não serão con iderados como ba-
gagem.
Mt. 20. 0 Cada passageil'o tem direito ao transporte gratis como
bagagem: para a 1" classe até o peso de 50 lólogrammas, não exce-
dendo o volume a 100 decimetros cubicos; para a 2" classe até o peso
de 30 kilogrammas, não excedendo o volume de 50 decimetros cubicos.
Pelo excedente destes pesos ou volumes a companl1ia cobrará os re-
spectivos fretes. Esta condição não se estende aos objectos pL'eciosos,
que pagarão 1/2 % ad valorem para cada. companhia.
Art. 21. 0 Os menores que pagarem meia pa~sagem terão direito ao
transporte gL'atis de sua bagagem até metade do que corresponde a uma
passagem inteira;
Art. 22. 0 A bagagem que exceder á que se concede transporte
gratis deve ser registrada e ficará su.ieita á tarifa n. 2, devendo ser
entregue no respectivo escriptorio pelo meDOS 15 minutos antes da
partida do trem que tiver de conduzil-n..
Art. 23. 0 Os volumes de bagag~m ou encommenda poderão ser re·
cusados nos trens de passageiros desde qne o seu peso excecla a lO!) kilo-
grammas ou o seu volume de dous metros cubicos .
. Art. 24. 0 A bagagem regl trada, conduzida pelo trem de passa-
gel~os, deve ser retirada no dia de sua chegada á estação destina-
farIa.
A que não fór reclamada naquelle dia ficará na estação, pagando
de armazenagem 100 réis por dia, por 10 kllogrammas ou fracção de
10 kilogrammas.
A companhia não se responsabilisa pelos riscos provenientes da
natureza ou especie 1I0s objectos contidos nos volumes de bagagem.
Art. 25. 0 Em caso de perda ou damno de um ou mais volumes de
bagagem, o passageiro tem direito de reclamar da administração a
samma correspondente ao peso dos objectos perdidos ou damnificados
na razão de 1$ por kilogramma. Se a indemnisação tiver logar por
damno ou avaria na razão da somma fixada no presente artigo, a ba.··
gagem ficará pertencendo á companhia.
52} DECRETOS

Ali. 26. o E ·t·lS disp03içõ3s nã.o comprehendem os obj'lctos pre-


ciosos cujos valores fOl'em declarüdos. ou o,; volwnes cu:n cJnteudo fôr
conhecido, os q'laes selo[o pagos, a'luelles pelos l'~spectivos valores E)
-actes por arbi tramen to.
Art. 27. o PU1'[\, o despacho do [equenos volnmr-s tle encúmmenda
·.fica e labeleciLio o peso de I kilogramma para pagamento de frete de
200 ril. Quando, porém, tiycr de transitar por mais do uma llIlha,serão
. cobl'ados r.Jais 200 1'3. para cafla companhia. DOI e c)n"t<ll' n:\s encorno
,mentIas o nom do consignatal'io e o ela. estação dt sti nataria.
A bagagem l'em~ttiLla pelos trens mixlos ou d) c .rgn. pagará pela
.tabella n. 2.
Me?'cadorias

Art. 28. 0 As mercndorins depositadas na' e~taç'ões para serem


uespachad~s deverão ser acomp nltadas de uma nnta. assignada pelo
remettente, n'\ qual estejam declaradas a data d~t entl'ega, a natu·
reza' da mercadoria, o numero, marca. e o a'~on'licionamento dos
olumes, e os nomes e endereços do remett'lnle e consi:;natario. Se as
mercadorias forem d~ls que tem de ser taxadas a pe~o, a mesma
nota deverá declarar tambem o pJso e o aCo,):ldicionamento dos vo·
"lumes.
§ I. o O agentes da. companhia não dcspnchar5:o mercadoria. aI·
'guma se'D ter vel'ificado a cxactidão r1 esta nob. .
s 2." Os volum' s devem trazer marca ou en ~e:'fço be:11 legi vel e
além disto o nome da est1.ção do destino (fican'lo is'ntos os genel'os en·
saccados ou em jacas q uaodo em quantidarle superior a 10 volumes) e
-ser acond icionados cle modo a poderem resisti r aos ch -que, Ol'llinarios
inherente.'J ao transito por estrada de ferro.
Art. 20. 0 As mercadoria que, misturadas com outra·, p~ssam
clamnifical-:ls, serão transportadas em v.,gão eSQeGiaI.
Art. 30. 0 A companhia polerá re'US::lr a expedição de qualquer
-earga nos seguintes c ISOS :
I. o Se o genero estiver tão maloc1ndicioDa'l.o qm haja probabili-
uade de não chegar a seu uestino sem perda ou a vur,a ;
2." Se reconhecer-se no acto da entrega q1le já está deteric-
orado j
3. 0 Sv verificJr·se que o peso é inferior 3/) indicado na nota, ou que
.~ marca e Ilumero são iD('X~ctos ;
4. 0 Se faltarem alguns volumes.
Entretnnto o remeltellte podera repaml' (S '!erei'rs da carga, e
neste caso a compan hia fará a reme,sa, substiluõn lo-se por oatl'a a nota
apresentacla, se 161' nece~Eario.
Art. 31. 0 E01quanto a carga não fór rep1rvJa, ou retil'ada, se o
remettento não qllizel' mais eUl'bl-a, potlerá dem rue-se 2-lltoras na
·e t9.~ão sem responsf.l bilidade poe parte d" c')mpllllli'l, sujeitando·se
l1epois a armazenagem.
Art. 32. 0 A companhia. podeni. igualmeotú exp"dir a carg[~ no es-
tado em que fór enteegue, dando o remettente ao a"'ente da estaçIio
uma nola assignada, ln qU:l.l de~lare os dereitos lh m,:s'na cl1'ga, e aI·
livie a co:npanl1ia dtl res;:>oosabilid'l.de das avarias.
Art. 33. o As mel'caiorias suscepti veis de se delc~'iot'aram em po~co
tempo e generos cujo valor importar em meWlS do qU'.l o respectlv~
frete, serão de pachadas depois Lie P'l l7 O o fl'ete e;1 comp:ln!1ia Dã~ óeru
.respoDs::\:.ve I pelo estado em que chegarem ao seu de::iti:lo OS de factI de-
.terlornç'lO.
DECRETOS 527

Art. 34. 0 A companhia. não se responsabili~a pela a,aTia inhe-


rente á natureza düs volumes, tae~ como: peças de machinas, etc. r
nã.o ac lndicionadas devidclmente, garrafõ'3s e panellas, a granel, de-
terioração de fl'uctas, etc., diminuição ordimria de peso, combustão
.espontanea, eU'ervescenchl, evaporação ou esgoto de liqnidos, etc., em-
bora não Iwja ueclaraç:io neste senli·.1o dcL parte do l'emellenle na nota
de coosil{oação. 19ualm"nte não seri re<:ponmvel por avarias de outra
{jualquer natureza ,desde que não forem aUlhenticadas pelo chefe da es-
tação autes da entrega dos obje_tos (} não llOuver estrago conbecido nos
involucl'os, procedentes de negligencia de SEUS empregados.
s~ a dill'erencia encont r,lcta para mais cu para menos não exce:ler a
1 % do pe,o men~ionado na no la <.10 consignação, a companhia não será.
l'esponsavel pela differença ellcontrada, nem ha v"rá re~tificação de frete.
Art. 35,0 O.; expedidores de~'em declarar se as suas merc<'\dorias
.s:.10 frageis, ou se devem ser preservadas de humidade'; em falta do
que, a companhia não responde pai' avarias desta especie.
Art. 30 o Pela armazenagem das cargas que ficarem nas estaçõe;:.
por ná.., terem sido 1 etiradas pelos respectivos consigoatarios 00 pr<1Zo.
de 48 horas depois de avisa.dos, quando conbecidos, da cbegada das
mesmas cargas, cobl'ara a companhia os seguintes direitos: 1$500 por
tonelada metl'ica por dia, nos primeiros 10 dias immediatos ao prazo'
acima marcado; 3$ p')r tonelada por dia, nos dias ;;eguintEs.
Al't. 3i. o Nenhuma. de:ipeza de armazenagem poddrá a compa-
nIJia cobrar pela demora das c:lrgas em suas e,tações aotes de serem.
expedidas, ~alvo se essa del1lOl'a fôr mOlivada pelo remetteote ou coo-
signatario. Ne~te caso perceberá a companhia 1.;:500 pOI' tonelada
metric,t e por c.ldt'Í dia que decorrer entre a'1uell~ em que de,eria ter
sido eíl'ectuado o embarque e aquelle em que fór.
Art. 3 ,o As massas indh'isas, que pesarem mais de 2.00 até.
3.000 kilogl'ammas ou cujo volume fá I' superior de dous at'3 tre3
metros cubicos s~riío sujeilas a uma taxa addicional ue I;:. por
volume; as que pe~al'em ruais de 3.000 até 5,OJO kilogl'ammas, ou
cujo v..,lume fÓI' superio!' de Ires qlé cinco metros cu1Jico~, serão su-
jeitas a uma laxfl. [lddicioual de 20$ por volume,
Quando os objeclos forem destinado, para as estações de com-
plnltias estl'anbas, e,ta taxa addicional será a dupla da a:ima in-
dicad,l.
O transporte de massas indivisas ue peso exceJente a cinco to-
neladas metric.\s, ou de volume superior a cinco metros cubico~, ou
que necessitem de emprego de matel'ial especial. não é obrigatorio;
{J'Jrém, quando acceitas, os preços e condições de transporte serão
reóulados por mutuo accordo entre a compaohia e o remellenle,
Ar!. 39. 0 O transpol'te das materias iuf!ammaveis ou explosivas
se falásó:nente e:11 tl'ens exclusivamenle de mercadorias e em dÍ<\s
determiliados, Se a.lgumas cles~as materias forem incluidas em quaes-
quel', volume3 contendo ou tt'C)s generos e não forem maoj('e, tados,
ficara ao arbítrio tia companhLt apprehender esses volumes e ven-
del·os, entreg ln lo-se it part) sómente metade do producto, ficando a
outra metade pertencente á companbia. ; ou impÓt' ao expedidor uma.
multa de 100$ poo' ca!a volum', entregando-se os generoso
Art. 40,0 A~ mel'cadorbs tuxadas segund,) os preç'os da~
tabell:ls ns. 12, 13 e 1-1, devem ser annunciadas no dL. anterior ao do
desP1Cbo.
. A carga seJ'á ft::ita pelos remetteotes, e a descarga pelos con-
slgo~tal'ios, ou á custa destes p)la companhia, se dentl'o de 24 horas
depOIS de a vi~a los não a eIToctuarem elles.
528 DECRETOS

Pela descarga que neste c so se fizer cobrará a companhia 2$


por gondolü e 4$ por vagão. Essas mercadorias não serão recolhidas
debaixo ria cobel'tu,.
Por todos os materiaes ou objectos, qualquer que seja sua na-
tureza, que forem descarregados nos pateos das estações, a adminis-
tração não cobrará por eUes armazenagem alguma dentro do prazo
de 30 dias.
Se, porém, findo este prazo não forem retirados da estação, pagarão
a taxa dial'ia de 2 por tonelada.
Art. 41. 0 Os animaes e madeiras taxados segundo os preços das
tabellas ns. 10, 11, 12 e 13, serão transportados sem demora quando
completarem a lotação dos carros pl'oprilJs para este transporte, ou
quando, não completando, pagar o remettente o valor da lotação dos
mesmos carros.
No caso contrario, os animaes e madeiras poderão ser demorados
até qlle haja lotação.
Art. 42. 0 A companhia poderá recusar, por atI:1uencia de mer-
cadorias taxadas a pe.o, ttscal'gas sujtJitas ao preço de transporte das
tabellas ns. 10, II, 12, 13 e 14.
Art. 43. 0 Toda a inscripção de mercadorias, bagagem. dinheiro,
joias, animaes e cascos vasios é feita, dando-se ao expedidor um co-
nhecimento que será exigido no acto da entrega dos objectos.
Art. 44. 0 As mercadorias de qualquer natureza, remettidas para
as estações, afim de serem expedi las pelos trens de carga, e que não
forem pagos os despachos dentro de 12 horas, ficam sujeitas ás arma·
zênagens previstas, a menos que tenha de ser pago o frete na estação
destinatal'ia.
Art. 45. 0 Os artigos sujeito~ a se deteriorarem poderão ser vendidos
no fim de oito dias, ou antes, endo isto intlispensavel, e no caso de
serem recusados pelos destinatarios ou serem estes desconhecidos pela
companhia, recolhendo-se qualquer exr.edente ao deposito pUblico.
Art. 46. 0 Em caso de perda ou damno das mercadorias (salvo os
casos do art. 34) a companhia não se re ponsabllisa senão pelo valor
real e immediato dos volumes extl'aviados, e não pelos lucros que de
sua entrega eram esperados; e isto mesmo sómente quando, na tórma
deste regulamento e leis em vigor, tiver o expedidor direito a esta
indemnisação.
Al'limaes

Art. 47. 0 Os animaes serão tl'ansportados pelos trens de clrga e


mixtos, e pagarão pelas tabelIas respectivas. Os cães amordaçados
poderão ser transportados pelos trens de viajantes, pagando taxa
du pIa da. indicada.
Art. 48. o Os animaes de estimação, de seIla ou para carro, po-
derão igualmente ser transportados em carros especiaes pelos treD;s de
passageiros, sem responsabilidade da companhia, mediante :1S segumtes
condições:
1." Os remettentes darão aviso á administração com ante-
cec1encia nunca inferior a 48 horas;
2." Os animaes virão acompanhados por pessoas que deUes se
encarreguem durante a viagem.
Art. 49. 0 Os animaes deverão ser apresentaios a despacho pe~o
menos 30 minutos antes da partida do trem de passageiros e 40 mI-
nutos. antes da hora indicada para a partida. dos trens de mer-
cadorIas.
DECRETOS 529

Art. 50. 0 Os animaes deverão ser recebidos á chegada dos trens


101' seus donos ou consignatarios ; caso o não sejam, serão remettidos
para lagar conveniente para serem tratados por conta e risco de quem
pertencerem.
Art. 51. o O expedidor que desejar elfectuar o transporte de grande
numero de animaes devera prevenir a administração com antecedencia
de 24 horas pelo menos.
Art. 52. 0 Os animaes perigosos serão igualmente sujeitos a uma
taxa convencional entre a companhia e o remettente, assim como
aquelles cujos valores reclamados forem superiores a 5')0· 000.
Ad. 53. 0 As capoeiras de gallinhas e os pequenos animaes ou
aves em gaiolas ou caixões engradados e-tão sujeitos ás mesmas
condiçõos de despacho e recebimento de animaes, e pagarão pelas
tabellas em que estão classificados, sendo transportados pelos trens
de cargas ou mixtos e pelo duplo IlOS trens de passageiros. As aves
designadas na tabella n. 9 serão taxadas por peso.
Alt. 54. 0 Os allimaes de cangalllas, bois, porcos, cabras, carneiros,
etc., serão transportados nos tren de mercadorias.
Art. 55. 0 Os animaes não classificados serão taxados segundo as
tabellas feitas para os animaes com os quaes tiverem mais analogia.

DISPOSIÇÕES GERAES

Art. 56. 0 O systema metrico admittido no imperio pela lei n. 1157,


de 26 de junho de 1862, será exclusivamente adoptado na estrada de
ferro.
A tonelada metrica, cujo p~so é de 1.000 kilogl'ammas, corre-
sponde a 68 arrobas, 2 libras, 6 onçl , 3 oitavas e 14,4 gl'ãos do antigo
systema.de peso e medida. O kilogramma corl'esponde a 2 libras, 2
onças, 6 oitavas e 60,13 grãos. O metro cubico corresponde a 94
palmos cubicos, appl'oximada.mente. O metro liuear corresponde a 4
palmos e 4,36 pollegadas.
Art. 57." Tanto nos trens de viajantes como nos de mercadorias
as fracções de peso serão contadas por centesilllos da tonelada ou por
10 kilogrammas. Assim, todo o pe o compl'ehendido ent1'e Oe 10 kilo-
g~amDlas sera taxado como se fossem 10 kilogl'ammas, enlre 10 e 20
kilogl'ammas, como se fossem 20 kilogrammas, etc., etc., do mesmo
mo!o as fracções de volumes serão coutadas por cente~il1los de metro
cublCQ ou por 10 decimetl'os cu bicos, a sim como as fracções menores
de ~O rs. serão coutadas como 20 1'5., quando não houver duas ou
ma~s parcellas para sommar; em caso contrario, a di posição deste
artigo será. applicada sómente á somma e não a cada parcella.
~rt. 58. 0 g' expressamente prohibido a companhia filzer ajnstes
partIculares com o tim de conceder a um ou a outros remettentes
quaesquer reducções das tarifas appl'ovatlas. ,
A;rt. 59. 0 A companhia é obrigada. a effectuar com cuidado,
e~actldão e presteza, e sem favoreceI' a. um mais que a outro indi.-
Vlduo, todos os transportes de qualquer natureza que lhe forem con·
fiados; sal vas as excepções declaradas nestas instrucções.
1I;rt. 60." Os volumes, animaes ou outras quaesquer carg-as,entre-
gues ~ estrada de fdrro, serão inScl'iptos na estação de partida e na
est~çao de chegada, em registras especiaes, á medida que forem re-
cebIdos, mencion'mdo-se a eslação do destino, nome dos remettentes e
H. E. 3'
530 DECRETOS

dos consigoatarios, marcas, qualidade dos ,0Iumes, especie de merea-


dorias, f('de pago, ou por pagar.
As remessas serão feitas pela. ordem de inscri pção no registro da-
estação de partiua, sal vo os casos de preferencia por objectu de serviç(}
publico.
Art. 61. 0 A companhia não poderá fazer directa ou indirectamente
com em prezas de transporte de viajantes ou de mercadorias por terra
ou por agua, sob denominação ou fôrma alguma. arranjos ou con-
venções quaesquer aq li não autorisados, sal\'o se fõr para esse fim
autori ada pelo governo imperial.
Ha"erá sempl'e a mais completa igualdade entre as diversas em·
vrezas de transporte em suas relações com a estrada de ferro.
Art. 62. o A companhia u110 poderá exigir' em nenhum caso taxa
alguma addicional p,lra carregal" ou por descarregar os vagões, ou
por armazenagem, além da que fica estipulada nas presentes
instrucções.
Art. 63. 0 De de que um expedido!' necessitar de um vagão para
carga com pleta de ,ua mercadoria, devd req uisital-o com antecedencia
de 24 horas, e ele 48 horas se o pedido fôr para dous ou mai
vagões.
O expedidor fica snjeito á multa de 5 por vagão se a mercadoria
nilo fôr remeltida it estação nocliaconvencionado. A imporlancia desta
multa é depoôilada no aclo da req uisição. A administração, no dia
immediato ao fixado para. expedição. poderá dispôr' do vagões. O
chefe da e lação tleve prevenir com antecedencia ao expedidor do dia e
hora em qne os vagões ficarem á sua disposição.
Art. 6,[.0 as esbções intermediarias os vagões serão carregados
pelos traball1adorp.::l do expedidor, denlro do prazo que lhe fór fixado,.
e quando o expedidor ou consignalario, por negligeucia, uão o tenha
feito dentro do referido prazo, este erviço poderá ser e1Iectuado pela
admuiuistração, cobrando e,ta, neste caso, além do frete, 2$ por carga
de vagão, e igual somma pela descarga.
Art. 65. o Nenhum expeditlor de um ou mais va"'ões de merca-
dorias podera. exceder, ,ob qualquer pretexto, a lotação dos mesmos
vagões.
O expedidor é respous:wel por qualquer avaria causada, por seuS
agentes, nos vehiculos da estrada de ferro, na carga ou descarga das
mercad oria s.
Art. G6. 0 Nas estações interIredias as mercadorias só serão rece·
bidas para serem transportadas nos t~ens que alli pararem. .
Os dias e horas das pasôagens dos trens serão afflxados nas ditas
estaçõe .
Art. 67. 0 O transporte de objectos que exigirem o emprego de ma-
terial especial não é obrigatol'io.
Art. GS.o O tl'an porte de materias illflammflveis, taes como phos-
phoros, liquidas alcoolico , agua-raz, vilrblo, essencias e outr-Js. sub-
stancias perigosas ou de volumes cujo involucro po a occa~IODar
incendio, não pôde ter lagar pelos trens de passageiro . Estes obJectos
devem ,er acoutlic:onados em barris ou caixões de matleira, competen-
temente fechados, e são expedidos pelos trens de mercadorias, em dias
detcrminados pela compan hia. .
Art. 9. o Os saccos va. ias que tenham servido, e ejam dest1l1ad.oS
ao tran porte, pela e trada de f~rro, de generos produzidos no pal!o
o que em caso de duvida será atlestado pelo chefe da esl!1ç~O, ,ao
condm~idos gratuitamenle, sem re pOllôalJilidade da companhIa. Se,
porém, estes objecto não forem retirados dentro do prazo de 48 horas
DECRETOS 531

depois da chegadl1. á estação, pagarão os consignatarios ou destinata1'ios


:J. seguinte armazenagem por unidade ou fracção de 10 kilogrammas
e por dia:

Pelos primeiros 30 dias ..........•.. , ...• 100 réis


De 30 a 90 dias , 200 réis

Art. 70. 0 Os objectos qu~ no fim de ao dias não forem retirados:


das estações ou al'mazens da estrada de ferro serão vendidos pela
admini. tração em hasta publica, por conta e risco de quem pertencerem,.
para pagamento das de pezas a que esti verem sujeitos, recolhendo-se-
qualquel' excedenle ao deposito publico.
Art. 71. 0 A admiuistração tem o direito de abrir os volumes tolas
as veZeS que se faz uma falsa declarilção do seu conteudo. Em t-les
casos courar-se-ha o trete duplo dos volumes não m lnifestados. Se,
porom, esse 011ectos forem inOammaveis, ou de gl'ande responsabili-
dade, o expedidor pag,lra a multa de 100$ a 200 000.
Art. 72. 0 Se a remessa da bagagem ou mercadoria se compuzer
de vados volumes, o frete será coutado por um só, como o peso de todos
os outros. Esta concessão só terá lagar, se os volumes se acharem
reunidos em nm só involucl'O debaixo do nome de um só destinatal'ia.
Art. 73. 0 A responsabilidade da companhia só cessa com a entregn.
dos objectos aos deSlinatarios, ou seus delegados, salvo os casos espe-
cificado. nas preseutes instrucções, e para as quaes esta responsabili-
dade está detinida.
Art. 74. 0 Toda a reclamação tendo por fim a restituição de uma
taxa indevidamente paga, ou jndemnisação de ]cerda e a"Varh\, deve ser
immediatameute dirigida ao cllefe da estação. Da dECisão do dito
cheftl podera o reclamaute, dentro do prazo de tres dias, appellar para
a adminUI'ação, findo o qua 1 não sera mais attendiuo.
Art. 75. 0 A administração poJerá delel' os volumes pertencentes
aos expedidol'es que por fRIsas declarações estiverem sujeitos ás muI tas
impostas por este regulamentJ. Se no pl'aZO de 15 dias não forem pagas
as multas devidas, a admiuistl'ação procederá á venda dos objectos
detidos, de conformidade com o art. 70. Se o pl'oducto da venda não
fôr sufficiente para o p3gamento das refdrida.s multas, a administraçã()
cobrará o restaute executivamente.
Art. 76. o Os empregados da estrada rle ferro devem ministrar aos
expedidores todas as informaçõtls necessa rias para in telligencia e cum-
pl'imento das presen tes instrucções.
Art. 77. o Os agentes da estrilda de ferro não podem exigir outros
fretes ou retribuições de qualquer natul'eza, que não se achem csp\Jci-
ficados neste regnlamento e de accordo com as tarifds annexas.
Art. 78. 0 Os generos e outros objectes não desianados nas tarifas
s~rão taxados segundo as tabellas feitas para aquelles com as quaes
tIverem mais analogia.
\rt. 79. 0 Os perús, gansos, patos, marrecos, gallinhas, pavões~
araras, papagaios e quaesquer outras aves domesticas, ou silvestres,
gato" leitões, coell1o , porcos da India, macacos, kagados, pacas, tatús,.
coaty , etc. e quaesquer outros animaes pequenos só serão transpor-
tados estando acoGclicionados den tro de g iolas, cestos,. capoeiras,
bUl'icas, ou caixões fechados, e pagarão por peso.
1\1't. 80. o Os cadaveres só serão transportados em carros cobertos
em compartimento separado e pelo respecLivo preço da lotação do
compartimentos com o abatimento de 25 "/0,
532 DECRETOS

Art. 81. 0 Nas estações deverão ser descarregados os vagões de


cargas. que compuzerem os tren segundo a ol'dem das snas chegadas,
devendo sel' recolhidas aos armazen aquellas mercadorias que devam
-ser abl'igadas e em ClSO algum poderão demorar-se os vagões carre·
gado.', ainda mesmo a pedido dos consi "'nat· rios ou destina tarios.
Art. 82. 0 Tanto as pre_entes in trucções e tarifas como os al'tigos
do regulamento que bflixou com o decrdto 11. I (J30 de 26 tle abl'il
de 1857, o decI'eto n. j1930 de 23 de II b/'i! de 1862 e os §s, 3°, 40 , 50, 60 e
1 0 do art. 22 do regulamento a que se refere o decreto n. 5561 de 28
de fevereiro de 1874, deverão ser impressos e colligidos em folheto, do
<lual serão di tl'lbuitlos exemplill'es por todas as repartições, como
<letermina o art. 36 do regulamento pI'imeiro ritado.
Art. 83. 0 Todos os empregados das estaçõe e dos trens e os guardas
.oos portões e das pil!'_agens de ni vel u_arão de um bonet apropl'iado
ao svrviço da estrada de ferro, devendo cada classe ter um llistinctivo
especial.
Ficam i entes desta obrigação os macLinislas, foguistas e er-
",-entes,
Art. 84. 0 Por infra.eção de quaesqu Irdispcisições acima mencionadas,
relati va ao serviço de pa sageiros ou de mercadol'ia s, el'ão os empre-
gados da companhia sujeitos á mulLt ue 30. a 50.• ou demiltidos,
·confol'me a gravidade do ea o.
TELEGll.APllO ELECTRICO

Art. 85. 0 A companhia fica autorizada a. cobrar pelo serviço que


o()telegrapho electrieo, por ella estabelecido, preltilr aos pal'ticulares,
as seguintes taxas:
Pela transll.lis~ão de um telegramma de 1 a 15 p.llavras p~ra
qualquel' das e:itaçõe da estrada de l'oero ... I "000. Quantia o tole-
gramma. tiver mais de 15 palavras as taxas sel'ão augmontadas de
'Um quinto pOl' c3.'1a serie de ciuco palavtas ou fl'<lcções ue serie exce-
dente.
§ I.· O communicante po/lerá pll.gll.l' de a.ntemão a resposta do
telegramma. que apresentar, fix:an,lo o numero de palavrM. Neste
caso a minuta tio telegramma deverá ter a deollração: «Resposta
paga pal'a ... palavras l>, antes da assi~natul'a do communicante.
§ 2. 0 e a re'posla tivel' menor numero de palavl'as do que o
indicado no telegrllomma, não se fal';). restiluição da taxa; no caso
-eontr,uio será o excesso pago pela pess:>a que apresenl:lr ares-
po ta.
§ 3. 0 A resposta para ser transmittida deverá ser apresentada
·dentl'o das 48 horas que se .eguirem á da entreg,t do telegramma
lPl'imitivo do üestinatal'io. A resposta apresentad? depois de lindo este
prazo, lica ujeita ao paQ'amen to da taxa.
Art. 85.· O despachos, tan to do governo como da presi,iencia da
provincia de S. Paulo, e 0_ da autoridades policiaes, serão sujeitos a
'Uma taxa igual á quinta parte da que t~l'iam de pagar cs particulares
·nas me ma circum la.neia .
Art. 87. 0 Pnra o endereço do despacho são concedidas de 1 fi 12
palavras. que não s \'ào contadas na cobrança da taxa. As palavras
·excedentes ue 12 serão contadas e taxadas com o conteúdo do des-
pacho. O lagar de partiLla e a t1ah erão tl'nnsmiltidos ex-oflicio. _
Art. 8 . o Os teaços de união o os signae;; de pontuação não serao
,contados, mas 03 outros ignaes serão taxados con forme o numero de
.palavras necessarias para teaduzil-as.
DECRETOS 533',

Os numeras de um a cinco algarismos serão contados por


uma palavra; cada algarismo excedente sera contado por uma pa-
lavra..
Art. 89, o O porte d03 despacho~ ao domicilio dos destinatarios é-
gratuito; mas, quando quem expedir um telegl'amma quizer que se
remettam cópias do despacho a muitos domicilias em um mesmo
lagar de estaçâo pagara 500 réis de porte por cada cópia, menos
uma. . '
Até uma distaucia de dous kilometros da estação, os despachos
serão levados á casa do destinatario por expresso;' além daquelle
limite, serão expedidos pelo corl'eio.
Art. 90. o Quem expedir um telegramma poderá exigir, pagando-
taxa dupla, que seja repetido, para. verificação pelo escriptorio de-
destino. Se quizer sómente aviso de recepção do despacho, pagará.
mais 10 % da taxa.
Art. 91. 0 Se a repetição do telegramma mostrar que houve·
viciamento na transmissão, não teTa lagar o pagamento da taxa.·
dupla.
Art. 92. 0 O agente da estação poderà exigir, se julgal' conve-
niente, Que a pessoa que quizer expedir um telegl'amma prove a sua.
identidade pelo te temunho de pessoas conhecidas ou pela apresentação
de passaporte3 ou quaesquer outros documentos sufficientes.
Art. 93. o Os agen tes das estações deverão recusar a expedição ou'
a entrega dos despachos prejudiciaes á ordem pnblica ou ofi'en::;ivos·
á moral e bons costumes. No caso de duvida, deverão dirigir·se ás-
autoridades policiaes do lagar, qne decidirão se o telegramma poderá
ou não ser en viado.
Art. 94. 0 O despach:> expedido simultaneamente a mais de uma
estação, será sujeito a uma taxa simples, a mesma por cada uma das·
outras, mais metade da laxa.
Art. 95. o A todo despacho levado ao domici lio do destinatario,
deve ir junto um recibo para ser assignado pela pessoa, a quem o
despacho fôr dirigido, ou por algum membro de sua familia, ou por-
qualquer empregado seu. Se nenhuma dessas pessoas fôr encontrada,
far se-ba menção disso no despacho, que voltarà ao escriptorio do
destino.
Art. 96. o Se o telegramma fôr retirado depois de começada a.
transmissão, não se restituirá a taxa.
Art. 97. o A restituição da taxa será feita quando:
1. o O despacho fóI' entregue ao destinataI'io com demora de mais
d~ hora e meia depois da recepção, senelo levado por expresso, ou não
for enviado pelo primeiro correio depois da recepção;
2. o O despacho fÔl' entregue tão alterado que não preencha o fim
para Que' foi expedido;
3. o A autoridade do logar do destino prohibir a entrega do de~­
pacho;
4. o Fór necessario retardar a transmissão do despacho, salvo se a
parte sujeitar-se à demora inevitavel.
. Mt. 98. 0 Os despachos devem ser feitos com tinta em linguagem
ord.maria e intelljgivel, sem abreviação alguma de palavras, datados e
asslgnados. Os que forem dados de viva voz não serão transmit-
tidos .
.A rt. 99. o Todos os despachos transmittidos e recebidos serão tran-
scrlptos integralmente em um livro de registro, com menção da hora,
do principio, do fim da transmissão e da taxa cobrada, da qual ge.
passará recibo a quem expedir o telegramma.
:534 DECRETOS

Art. 100.° A minuta do de-pacho ~erà numerada, e em uma das


marRens se mnrcar'ã, a hora da entrega no escriptorio de transmis ão.
oe á hom ti a chegada. ao destino ou á agencia do correio. Estas mi-
nutas sel'ão arch ivatlas.
Art. 101. ° Os despachos serão triwsmiltidos segundo a ordem da
numer.lção, sal vos 03 C.lSOS de pre~erencii1 estabeleci'los no art. 103.
Todavia, 03 despachos de mais de cem palavras poderão ser recu~ados,
ou demorudos para cederem a prioridade a outl'OS mais breves, posto
que entregues posteriol'mente.
Art. -102.° .03 agentes da companhh\ deverão guardar fielmente o
segredo dos despachos.
Art. 103.° As precedencias Rara a expedição dos despachos sel'ão
reguladas do modo seguinte:
Em l° lagar, o serviço da companhia nos casos urgentes
em que qualquer demora poderia comprometter a segurança
àos trens j
Em 2° lagar, o governo geral'
Em 3° lagar, o governo provincial;
Em 4° Jogar, o serviço ordinario da companhia j
Em 5° lagar, o serviço das autOI'idades ;
Em 6° lagar, os particulares.
Art. 104. 0 Por infracções de qualquer das di,posiçõe~ acima,
relativas ao serviço do telegrapho electrico, serão os empre-
gados da companhia demittidos ou sujeitos á multa de 30$
a 50$, conforme a gravidade do caso.
Art. 105. 0 O transporte de materiaes, passageiros e bagflgens por
conta do Estado ou da proviocia de S. Paulo effectuar-se-ba coo-
(Ol'me as conrliçães mencionadas no art, 22 do regulamento que baix'Ju
com o decreto n. 5561 de ~8 de fevereiro de I 74.

TABELLAS
TARIFAS

1 - Passageiros das cluas classes

2 -1 000 por tonelada por kilometro

Encommendas e b:tgagens excedentes às permittidas gratis, e os


objectos ou merca.dorias cujo tran~porte tiver 10g.lr pelos trens de
viajantes.
Gelo, peixe fresco, ostras, caça, verduras, feuctas, carne fresca, pão,
leit'3 e ovos tel'ão um a.batimento de 75 %, porém, nenhum volume
será recebido pJr menOi> de 200 réis por tonelada.

3 - 200 réis por tonolnda por ki lomett'o

Generos deslinallos principalmente á exportação, como café, assucar,


fumo, COU!'03 se~cos e oulros emelhantes, comprehendendo h\mbem
o o-cn9ros f.\bricados no ptiz, não classific:td03 fi \S outras tabellas,
por tonelada.
DECRETOS 535

4 -10) l'éis pOl' tonelada pOl' kilomeLl'o

Generos alimentícios de primeit'a necessHade, como sal, farinha,


-arroz, feijão, milho, legumes, toucinho e raizes alimen ticias, por
touelada.
Generos alimenticics de primeit'a necessidade produzidos na provincia
·de S. Paulo, como agua, araruta, arroz, café moido, carne fres~a,
centeio, farinha de milho ou mandioca, feijão, fruct1s fresca , I~ortaltça
fresca, leite fresco, milho, ovos frescos, pão, peixe feesco, ratzes ali-
menticias e verduras, pagarão 50 % menos da actual tarifa.

4 B - UO l'éis por tonelada pOl' kilometl'o

Sal.
5 - 160 réis por tonelada por kilomelro

Cobre, chumbJ, ferro não trabalhado, trilh03 pal'a estradas de


ferro, tubos de ferro e outros metam; e ferragens em geral destinados
li. cOllstrucção, e bem assim as machinas e utensílios para a agricul-
tura e industria, couros salgados, generos da tabella n. 14, em quan-
tidade menor.
6 - 300 l'éis por tonelada por kilometro

Generos de impol'tação não mencionados nas outras tabellas, louça,


tanto em g-igos como em caixões, vidros ordinal'ios, petroleo, agua-
raz e outros espiritos, se não esti verem classificados em outras tabellas,
por tonelada.
7 - 600 l'éis por tonelada JJOl' kilometro

Objectos de grande volume e pouco peso, como mobilias, caixões,


com chapeos e outros semelhantes, quer sejam de exportação ou im-
portação, e os objectos frageis de grande responsabilidade, como pianos,
espelhos, vidros, etc., e todos os mais nesta tabella classificados, por
tonelada.
S - SOO réis por tonelada por kilometro

Polvora e outras substancias infiammaveis ou explosivas, como


phosphoros, vitriolo e fogos de artificio, por tonelada.

9 - 3S0 r6is por tonelada por kilometro

Pertis, gansos, patos, marrecos, gaUinbas, faisões, araras, papagaios


e quaesquer outras aves domesticas e si! vestres, macacos, kagados,
pacas, tatus, coatys, etc" e quaesquer outros animaes pequenos, por
tonelada.
As. c::.poeiras de gallinhus e os pequenos animae;;, ou aves em gaiolas
°t U calxoes engradados transpol'tados em trens ele passageiros, pagarão
axa dupla.
536 DEORETOS

10 - 10 réis por cabeça P01' kilometro

Bezerros, carneiros, cabritos, cães amordaçados e outros quadrupe-


des semelhantes, por cabeça.
Bois, vaccas, touros, cavallos, bestas e jumentos, por cabeça.

11 - 55 réis por tonelada por kilometro

Animaes para sella ou para viagem, os de carro, os cães amor-o


daçados, transportados pelos trens de passageiros, pagarão taxa.
dupla.

12 - 240 réi3 por carro por kilometro

Madeiras serradas, lavradas ou bl'utas, nã.o comprehendidas nas


outras tabellas por vagão. (O frete minimo será de 3$ por vagão.)
A lotação fica fixada em cinco toneladas por vagão.

13 - 330 réis por dous carros unidos por kilometro

Caibros e varas, até nove metl'os de comprimento, por dous·


carros. -
Madeiras serradas, lavradas ou brutas, cujo comprimento demande
transporte em dous vagões unidos, pagarão mais 50 % quando fôr'
preciso annexar mais um vagão. (O frete minimo será 6$ por dou&
vagões unidos.)

14 - 180 réis por carro por kilometro

0al, carvão vegetal ou mineral, telhas, tijolos. tubos de barro,


betumesl pedras de construcção e peças de madeira, pequenas, de
menos ae 4IQ,50 de comprimento, como ripas, moirões e achas.de
lenha, capim, estrumes e outras substancias uteis á. lavoura e 10-
dustria e de "alol' insignificante em relação ao volume, por carro.
A lotação fica fixada em cinco toneladas por vagão.

15 - 130 réis por carro por kilometl'o

Carro ou carroça ordinaria, de qualquer especie, por cada um, e


mais 50 % para as de quatro rodas.

16 - 120 réis por kilometl'o

Cn,rros rebocados para estrada de ferro.

17 - 80 réis por kilometro

Locomotivas e tenders rebocados.


Tabella das distancias ldlometricas entre as diversas estações da estrada de ferro de S. Carlos
do Pinhal
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Oliveiras ..••........•.•...••.•.••..••..•••.•.••••• 2$480 $300 2$780 1$660 $200 1$860 3$730 $450 4$18 O
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Feijão ................•......•..•................... 1$110 $130 1$240 $750 $090 $840 IS660 $200 1$860
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S. Carlos .....•.......••...• 0 •••••••••••• o, •••••••• 2$820 $340 3$160 1$880 $220 2$100 4$230 $510 4$740
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Morro Grande .••.•....•.......•.................... 4$070 $490 4$560 2$710 $330 3$040 6$110 $730 6$840 o
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Corumbatahy •...•...•.......•.•............•..•.• 2$'230 $390 3$620 2$160 $260 2$420 4$860 $580 5$440
Cuscuzeiro ..•. " .•. , •..................•..•....•.. ~$050 $250 2$300 1$370 $]70 1$540 3$090 $370 3$460
Oliveiras ...•..•...••...........•..••.•.... , ., .•... ]$790 $210 2$000 ]$200 $]40 1$340 2$680 $320 3$000
Feijão •........••..•....• t •••••••••••••••••••••••• $700 $080 $780 $480 $060 $540 1$050 $]30 1$180
Co]onia ......... " ... , ....••.•...••........ " .•... - - - - - - - - -
S. Carlos ..•.....•.......•.•............. '" . " ." . 1$040 $120 ]$160 $700 $080 $780 1$560 $]80 1$740
TABELLA N. 1 - Estação de S. Carlos ás
- . - _.• ~_. ~ .
~

SINGELOS 1" CLASSE SINGELOS 2n CLASSE IDA E VOLTA I"CLASSE


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ESTAÇÕES o
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Rio Claro •••••.••••..••.•• 6$250 $750 7$000 4$160 $500 4$6eO 9$380 1$120 lOS50C ..,
(')
o •••••••••••••••••• o •••• •
..,o
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l\lforro Grande ..•.•••.••.•.•••••••••. o •• o •••••••••• 5$050 $610 5$660 3$360 8400 3$760 7$590 $910 8$50C (LI

COl'umbataby •.• '" .•••••••.••••.•.•••.•.••••••••.• 4$070 $490 4$560 2$710 $330 3$040 6$110 $730 6$84C
Cuscuzeiro .••.•••..• o ••••••••••••••••••••••••••••• 3$070 $370 3$440 2$050 8250 2$300 4$610 $550 5816C
Oli veira .• o ••••••••••••••••••••• , •••••••••••••••••• 2$820 $340 3$160 1$880 $220 2$100 4$'230 $510 4$74C
Feijão .................................. o •••••••••• 1$720 $200 1$920 1$140 8140 1$280 2$570 $310 2$8SC
Colonia" .........•.... t. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 1$040 $120 1$160 $700 $080 $780 1$560 $180 1$74C

...w, S. Carlos ••.•.•• ; ••• , ••••.•. , ••. , ••. o • • • • o, o·., ., •• - - - - - - - - -


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TABELLAS-Estação de RIo Claro ás .....
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.~...
2 3 -1, 4:8 5 6 7 8 9
por tonelad.. por tonelado por tonelada por tonolnda por tonolada por tonolado por tonolada por tonolada por tonelnll0
ESTAÇÕES por por por por por por por por por
kilomotro kilomotro kllomotro kUometro k.Ilometro kiloOletro kilometro kilomotro kilolllotro
1000 20G 100 140 140 300 GOO 800 380

Rio Claro.
~IOrl'o
Grande......... ., ..... 15$000 3$090 1$300 2$100 2~llO 4$500 9$000 12$000 ri$700
Corumbntnhy.................. 27$000 5$570 2.')700 3$780 3~ RO 8$100 1G$200 21~600 10~2GO
41$000 8$450 O 5$740 5~740 128300 21" ,00 a2S800 15$3~0
C4 scuz eiro .... t············ . ··· 35'$200 113;';720
Olivelra.s ........•... t •••••••••• 44$000 Q~070 4rO
4 100 G:-;IGO 6$lbO '13~200 2,1$400
,•. 700 7$980 7i}980 17~IOO 31$200 45:-;600 21$1360
l?eijão .........................
eolonia...... " 0 " " 00 • • • • • • • • •
S. Carlos., .•• ,.....•..•.•.•.•.
5i SUOO
65;:000
77$000
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13.390
15$870
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7$700
9$100
10$780
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39,,000
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ESTAÇÕES por por por nnidoe por • k.Ilomutro por por Uva
kilollletro kllomotro kilolOotro kilometro k.IlolOotro kUolllotro por kilollletro Diltanol'l!
010 055 240 330 180 130 120 800

Rio Claro. 12$600 15


$830 3$GOO 50 1$950 1$SOO
Morro Grande ............ ., .. ~150 ato -I 80 3':;510 3~2'tO 21'$600 27

m
Corumbatal1y .................. '270 1$190 6$480 2Er
9~40 13,"30 7 o 5$330 4:';920 32;800 H
Cuscuzeil'o ................ ....... $4f0 2~260 10 560 14 'j20 7~920 5$280 3.>$200 44
Oliveil'n8 ....................... S440 2 420 5§720
Feijã.o ..............•..•....••. 5570 3.~ 140 13$6S0 18W,10 10§260 7 '110 63840 45~60J 57
1;,5UOO 21 150 115700 &';150 7$800 52$000 05
Colonias •. to • • • • • • • • • • • • • • , •• • 5650 3~80 9~2W 01sõoo 77
S. Carlos ...................... $770 4 240 18$480 25.'$41U 135860 10$010

~:fl\~ls;~~nR.\~idd06 °J~~e1~~~o1 Pdroo~~t:::~~Q do i883.-Affotuo Avou,'o Morofra Penna.


DECRETOS 547

DECRETO N. 9006 - DE 1 DE SETEMBRO DE 1883

Transfere á companhia da estrada de ferro Leopoldina os favores conce-


didos á estrada de ferro Alto :\Iuriahé palo decreto n. 8254, de 10 de
setembro de 1881.

Attendendo ao que me requereu a companhia da estrada de ferro


Leopoldina, na qual se fundiu a da estrada de ferro Alto Muriabé.
hei por bem transferir á mesma companhia a concessão feita por de-
creto n. 8254, de 10 de setembro de 1881, dos favores constantes dos
§§ 2° a 7° da clausula 3" das que baixaram com o decreto n. 6995, de
la de agosto de 1878, ficando a refel'ida companhia sujeita, em tudo
que Ibe fór applicavel, às mais disposições do citado decreto n. 6995.
AffollSO Augusto Moreira Penna, do meu conselho, ruinistro e
secretario de Estado dos negocias da agricultura, commercio e obras
publicas. assim o tenha entendido e faça. executar.
Palacio do Rio de Janeiro, I de setembro de 1883, 62° da indepen-
dencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
Atfonso Augusto Moreira Penna.

DECRETO 9011 - DE 15 DE SETEMBRO DE 1883

Approva os estudos definitivos da estrada de f6rl'o da côrte á raiz da serra.


de PeLl'opolis, autorisa a respectivaconstrucção, e bem assim concede o seu
prolongamento, de um lado, até á prorimldade da igreja matriz da ire-
guezia de Sant'Anna do municipio neutro, e de outro, até á cidade de Magé,
da provincia do Rio de Janeiro.

Attendelldo ao que me requereu Alipio Luiz Pereira da Silva, con-


cessionaria da estrada de ferro da c6rte á raiz da serra de Petropolis'
hei por bem approvar os estudos definitivos da mesma estrada, apre-
sentaclos de conformidade com a clausula 5' das que baixaram com o·
decreto n. 8725, de 4 de novembro de 1882, e autorisar a respectiva
construcção, bem como conceder-lhe o prolongamento da mesma
estrada, de um Jado, até á proximidade da igreja matriz da freguezia
de Sant'Anna do municipio neutro, e de outro, até á cidade de Magé,
da provincia do Rio de Janeiro, sob as mesmas condições constantes do
referido decreto n. 8725 e as que com este baixam, assignadas por
Affonso Augusto Moreira Penna, do meu conselho, ministro e secretario
de Estado dos negocias da agricultura, commercio e obras publicas,
que assim o tenha entendido e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro-
em 15 de setembro de 1883, 62° da independencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o impera.dor.
Affonso Augusto Moreira Penna •.
DECRETOS

Clau.sulas a que se rcCcre o t1ecl'eto n. 9011 desta


data

1." Dentro do pt'azo de sei5 mezes, contados desta dda, o conces-


sionario submetterà a approvação do governo os estudos definitivos dos
proloJ~ameI~t)s de que trata o pre"ente decl'eto.
2," O cruzamento da estrada de fel'ro com a de D. Pedro 1[ será
.feito, como esta pl'oje~tlldo nos estudos appro\'ados, por pa sagem
superior, em viaducto cujas dimensõ::1s, conJições do solidez e modo de
execução ficam sujeitos á fis::alisação da, a'lmiuistração desta ultima
-estrada,
3.' Se para o futuro resolvei' o governo augmentar o numero das
linhas da estrada de ferro D. Pedro II, executará o concesó>ionario á
sua cu t-l, quando fÓl' exigido, as obr.\s necessarias para dar ao referido
viaducto ma.ior vile ou novos vãos destinados á passagem inferior das
ljnllas,- que tiverem de sel' eshbelecidas ni\ supradita esteada,
Palacio do Rio de Janeiro cm 15 de setembr0 de 1883, - Alfonso
Augusto MOl'eira Penna.

DECRETO , OCt28 - DE 29 DE SE'rE~lBRO DE 1 83

Approva as tarifas e in~trucçijes regulament:\1'63 plra o tl'anspn'te de mer-


cadol'ias e passageiros pela estrada de fel'ro L~opoldina

Hei por bem approvar as tarifas e instruc~õos regulamentares


'Para o tl'ansporte de l1lercado~'ias e plssageiros p31a estrada de .ferro
\Leopoldina que com este baixam, assignadas por Affonso Augusto Mo-
reira Peuna, do meu conselho, miuistro e se.:retario de Estado d03
nilgocios da agricultuea, commercio e ob1'as publicas, que assim o
tenha entendi r l0 e faça executar, Palac'o do Rio de JanJiro, 29 de
,setembro da 1883,62' da independcncia e do imperio.

Com a rubrica de sua magestade o imparador.


Alfonso AU[Justo M01'ei1'a Penna .

.?ln ;.tl'ucções .'eg-ululuentn.'es e tarU'as pur-u o t,'ansporle


de I>:ls;\ngeh"os c luel'ca<iO"ias pela est."ada de Cer."o
LeopoldiJ'l'l, a que 80 .'ot"el·e o decreto n. 90~S desta
.data

TARll"A N. 1

TRA.1'<SIORTE DE VIAJA.NTES

Bilhetes ordinal"Íos

Art, I, o A tarita n. 1 applica'se ao transporte de viajantes do in-


terior. di vidid os em duas classes.
Art. 2. o Os meninos menores de oito annos pagarão meia passagem;
"dicaudo, porém, á. cstl'ada salvo o direito de accommodar no m3:imO
DECltETOS 541)

lagar dous, nestas condições, embora não sejam da mesma família.


Os menores de lres annos de idade, conduzidos ao cello, terão paEsage~n.
gratuita.
Art. 3.° Os viajantes EÓ tem entrada DOS carros com bilhete ou
paEseem [árma, uudo por funccionario da estradu, para isso autorisado-.
Art. 4.° A venda dos bilhetes começa meia hora e cessa cinco mi-
nutos antes da hora marcada para a partida do trem, e dous minutos
antes da rr.esma hora fecua·se a porta de entrada para a plutaforma
de embarque.
AI·t. 5. ° Os bilhetes e pa SPS devem ser apresentados na entrada
para a plataforma das estações e conservudos pura serem entregues ou
elhibjdos sempre que o exigirEm (IS empregauos da estrada.
Art, 6.° A entrada nas platuformas elas estuções é vedada as pes-
soas não munidas de bilhetes.
Art. 7.°0 \'iajantequerecusarse a exhibir o bilhete ou passo
quando isso lhe [01' exigido pelos empregados da estrada., é con iderado·
embarcado sem bilhete a como tal mjeito ás penas comminacas no
art. II, emeora venha a exhibir mais tarde seu bilhete.
Art. 8. ° Os bilhetes e pas,es sá dão direito á passagem no tl'em,
uia, classe e até á estação nelles indicados.
Art. 9,°03 passes concedidos em serviço do governo ou da estrada
não ,ão tramferiveis ; seus podadores r.ão poc!ein viajar (m carro de
classe superior as nelles designada, ainda que paguem a di1ferença.
corresFondente.
Art. 10. 0 A estrada tem o direito de tomur qualquer dos passes de
que trata o urtigo antecedente, '1uando apresentad s por outra pes-
oas que não ,ejam as neUes indicadas, cobrando o duplO do preço da.
pasEan-em e arrecadando os pa,sEs.
Art. 11.° Os viajantes sem bilhete, portadores de bilhetes não ca-
rimbados ou que teulJam carimbo de outro dia ou trem, salvo as dis-
pcsições relativus aos bilhetes de ida e volta, pagarão o preço de sua
viagem, a contar do ponto inicial da purtida do trem, e no caso de
terem prCC( elido de rr.á fé ficarão igualmente sujeitos á multa de IG$ a
20$000.
. Art. 12. 0 Os viujantes que excederem o trajecto a que tiverem di-
reIto ragarão a via"em acldicional, muuindo·se de noyo bilhete na
esta~ão t~1 minaI do pf:rcurw indlcauo no bilhtte. Os que viajarem em
claHe supeJ"ic r ii. indicada em seu lJilhele png"rão o pre~o de uma
passagem de 2a clusse enlre os mesmos pontC's inllicados no bilhf:te que
aprcEenlarem. _
Art. 13.° O vinjunie que quizer pf\ssar de um carro ordinurio para
a!g:um dos logares reser, ade,s, podel·o-ha fazer pagando a taxa ad-
d.lClOnal corre3r-ondente ao logar re,ervado a parlir da estação em que
tlv~r embarcado. Se o bilbete de que estiver munido tõr de 2" classe ..
ier30 ue pHgar uo me mo tempo a di1ferença. entre o preço desta e o da.
]',11 partir dá estação em que tiver embarcado.
Alt. 14." O vinjante que ficar em qualquer ponto aqnem do uesi-
gna~o .em seu bilhEte deve entregar este ao ngente da estação e perde
~ dlrelto ao resto da viagem, que ~Ó páde eifectuar comprando novo·
bllbete.
Bilhe/es de ida e volta

, Art. 15. o Conceclem-se bil betes de 1" classe de ida e ,alta com aba-
tlm.en'o ele 25 % entre a estação de Porto 'ovo para as demais estaçõls,
e vICe-versa, que durarão por oito dias.
-550 DECRETOS

Art. 16. o O prazo começa a corrp.r da hora em que o bilhete é ven-


<lido e termina á hora da partida do trem de volta, contando-se 24110.
.ras plwa carla dia do prazo a que e refere o bilh te.
Art. 17. 0 Os bilhetas de ida e volta dão direito a uma só viagem
,em cada sentido, em qualquer trem, de ou para as estações mencionadas
nos bilhe tes-.
Art. 18, o Os portadores de bilhetes de ida e volta só poderão entrar
nos trens nas e-tacões mencionadas em seus bilhetes, quer para a ida,
quer para a volta.
. Art. 19. 0 No caso de quererem parar em qualquer estação nos li·
mItes de seu bilhete, este não lhes dá mais direito a continuur a via·
gem em outro trem.
Tmnsportes funebl'es

Art. 20. 0 Os cadaveres transportados em vagões de cargas em


trens. mixtos ou de mercadorias pagarão taxa correspondente á de
2° classe da tarifa n, 5. Se forem transportados em canos de passa·
geiros de la ou 2"clas e ficarão sujeitos, quanto á taxa, ao que estipulam
()S arts. 32 e 34. O minimo do frete, neste caso, será ele 20 000.
Ar t. 21. o As pesssas que acom pau harem es tes transportos pagarão
segundo a tarifa dos viajantes. Somente duas pessoas serão transpor-
tadas gratuitamente se se collocarem no carro que contém oca-
-daver. .
Transporte de alienados

Art. 22. 0 Nenhum alienado póde ser admittielo nos trens se não fôr
acompanhado por pessoa encarregaela de gnc1,rdal-o,
Art. 2 .0 O alienado e seu guarda não podem tomar lagar em um
mesmo compartimento com outros viajantes; devem ser collocados em
com partimento reservado.
Art. 24. 0 O preço do transporte neste caso é o duplo c10 das pas-
sagens orc1inarlas, . endo o minimo igual á metade da lotação comple~a
do com parlimento ou do carro, se este não ti ver mais de um comparti-
mento. Se o estado do alienado exigir mais de um guarda, pagarão elles
'Suas passagens.
AS ba)!agens são taxatlas separadamente aos -preços da tarifa,.
Art. 25. o Os transportes desta aspecie devem seI' annunciados com
24 horas de an tecec1encia ao agen te da estaç[o de partida.

, Transpo?'te de doentes

Art. 26. 0 As pessoas em estado de enferminade tal, que possa


íncommodar aos demais viajantes, o podem viajar em carl'o separado.
Art. 27. o Os doentes, cujo estado exija constante cuidado, devem
ser acompanhados por alguem. .
Art. 28. 0 Aos transportes de doentes em carros separados são appll·
.caveis as dispo ições dos arts: 24 e 25.

Atuguet de carros e compartimentos ou toga,-es reservados

Art. 29,0 Os·pedidos de aluguel de carros devem ser feitos com ante·
cedencia de duas horas na estação de Porto Novo e de 24 horas em qual-
quel' das outras estações.
O aluguel dos carros é pago adiantado.
DECRETOS 551

Art. 30.° Quem alugar um ou mais carros e depois de tel-os á sua


,disposição rejeitaI-os, só tem direito a metade do aluguel.
O aluguel dos carros-salões só póde ser integral.
At'L 31.° Um carro, embora integralmente alugado, não póde levar
mais viajautes do que comporlar a respecti va lo tu ção, a bagagem destl'S
esta sujeita ás mesmas condições que a bagagem de qualquer viajante.
Art. 32.° O aluguel de um carro ou compartimento de carro para
viagem simples ou de ida e volta é determinado pelo prortucto do
preço de um bilhete, no primeiro caso, e de dous no segundo, da mesma
dasse, procedencia e destino, pela lotação do carro ou do comparti-
mento ue um carro da mesma classe ou pelo numero dos viajantes,
segundo fôr este numero inrarior ou não áquella lotação, salvo a dispo-
'sição do art. 33.
Art. 33. ° O aI uguel minimo de um cano-salão de 16 lagares é fi-
xado em 100$ e o de um compartimento dos cllrros-salões de dous com-
partimentos de oito logares cada um, em 50~000.
Art. 34.° Quem alugar integral mente um carro ordinario terá aba·
timento de 25 %, e quem alugar dous ou mais carros terá abatimento
de 30 0/.,
Art. 35. ° O preço do aluguel de um lugar reservado em ca1'r03-
salões será ignal ao de uma passagem de 1" classe, como uma taxa
atldicional que será paga separadal.i'ente e a vista do bilhete de 1·
classe.
T1'ens eS21eciaes de viajantes

Art. :16. ° A estrada póde conceder trens especiaes da viajantes.


O reete é pago adiantado.
O pedido deve ser feito com antecedencia de 18 horas a administra·
ção em Porto Novo ou de 48 horas aos agentes das outras estações e
mencionar:
l°, o numero de carros de viajantes de cada classe de que o trem
deve ser composto;
2°, a quantidade das bagagens;
3°, a natureza e importancia dos outros transportes, como cavaUos
carros, etc.
Art. 37. ° O preço do trem especial é determinado:
l°, pela applicação dos preços da tarifo' dos viajantes, do numero
de lugares de cada classe de que se 'compuzer o trem, seja qual fôr
o numero de lugares realmente occupados j
2°, pela applicação das tarifas ás bagagens, cães, cavallos, carros,
ataudes, etc. que tenham de ser tran portados.
Os trens e peciaes das 6 horas da noite ás 6 horas da manhã se-
guinte pagarão mais 50 0/. dos preços indicados.
Art. 38.° O frete minimo de um Irem especial, sem volta, é fixado
em 4 por kilometro ou fracQ<l,o de kilometro e nunca será inferior
a 100$000.
Art. 39.° As taxas e os minimos terão reducção de 20 % nos
dous percursos, se o trem especial for utUisado na ida e na volta.
Art. 40,° Se o numero de passageiros fôr superior á lotação do
carro escolhido, pagarão os viajantes o que excederem a esta sua.s
passagens ou a meia importancia do alugnel integral dos carros
Supplementares que tomal'em, conforme se accommodarem no mesmo
carro ou exigir\'lm carros supplementares.
A,rt. 41.° Quando a viagem 101' de ida e volta, conceder-se-hão
.gratullamente cinco horas de demora no ponto terminal do trajecto de
552 DECRETOS

ida, cobr'lndo·sc 20.:' por hora ou ft>acção de hora. excedente até o


prazo maximo de 10 horas. findo o qual, podera a estrada dispôr d'o
tl'em, perdendo o concessionario todo direito ao mesmo.
Art. 42. 0 As concessões de trens especiaes serão feitas por escripto
jndicllndo-se o numero de carros de caua especie, a estação de partida
e da chegada, o dia e n hora da partida e a importancia do fretll pago.
Art. 43." Conceder-se hão gratuitamente 10 minutos de demora
para a partida do trem da estação inicial, findos os quaes cobl'ar-sll·hão
10 por cada meia hora que exceder.
Art. 44. o Se. depois de (luas horas de esplll'3., não se apre:::entarem
as pessoa' para as qunes foi o trem fretado, considerar·se·ha. este como
rejeitado. e o concessionario só tera direi to a receber metade do fretll
que ti ver pago.
Art. 45. 0 Só terá tambem direito a receber metade do frete pago,
quem rejeitar. o trem depois de lel·o fretado, embora mande o aviso
a.ntes da hora marcada para a partida.

Disposições paliei !es

Art. 46. o E' expressamente prohilJido a qualquer viojante:


I. o Viajar em classe superjúr a que designar seu bilhete, salvo
pagando a differença da passagem;
2. o Pasõar de um para outro carro, estando o trem em movi-
mento;
3. o Viajar nos varandas dos ca.rros ou debruçar-se para fóra ;
4. o Viajar nos carros de I ti classe; estando dewalço ou apenas de
chinellos ou tamancos;
5. o Entrar ou sahir dos carros, estando o trem em movimento;
6. o Puxar a corja de signal collocada no interior dos carros
quanrlo não houver accidente grave que exija a parada. do trem na
linha;
7. o Sn.hie em qUlilquel' kgar que nfio seja nos pontos de estação
pela plataforma e por·til para osse fim designallas ;
B. o Fumar durante a viagem, excepto em carros designados para
esse fim, se a estrada julgai' conveuieute estabeleceI-os; e Das salas
das estações em quanto alli permanecerem senhoras, salvo se a sala
tiver aqueHe destino especial;
9. 0 De qualquel' modo incommodar .tos demais viajantes; .
10. Entrar DOS carros, embora com bilhete, em estado ele embrlê1-
guez, indec ntemente vestido ou levanelo comsigo cã.es ou qualquer
objeclo que aos (Iutros incomm01e, matel'ias intlammaveis, armas de
fogo ou quaesquer outras.
O final (ksta di"posição não comprehenc1e os agentes da forÇi.\
publica que viajarem em sel'viço do govemo.
Art. 47. 0 O vÜl.jan te que infrigi e qualquer das disposições da
artigo anterior e, depois de advertido pelos empregados da est~a~u,
persistil' na infracção, será obrigado a retirar-se da estação, reslll~lO­
doo, e·lhe o valor do bilhete q.ue houver comprado, se não tIver
começado a viagem.
e a infracção fôr commet.lida durante a viagem, o viajante
inconera na multa de 20$ a 50. e no caso do recusar-o e a pagal-a.o u,
se depois (lesta paga, não corrigir-se, o chefe de trem. o entregar~ !li)
agente da estação ma.is proxima para remettel-o á autoridade polICIal
ue confol'miclad com o regulameut<> de 2ô de abFil de H157. Se o
DECRETOS 553

viajante não tivel' dinheiro para pagamento da multa .em .q~e tenha
incorrido ou do preço da passagem, o couductor podera eXigir delle-,
como penhor, algum objecto de valol" passando recibo.

TAlUl?A N. 2

Bagagens

Art. 48. 0 ii. tarifa n. 2 applica-s~ ao transporte de bagagens em


trens de viajantes.
A bagagem transportada em trens mi~dos p3.gará as taxas de
I" classe da tarifa n. 3.
O frete minimo de uma expedição ele bagagens é 400 réis.
Art. 49. 0 A b:l.gagem comprehende os objectos de mo pes-o;t1 dos
viajantes ou de~tinados a prover as necessidades ou condições da
viagem.
Art. 50. 0 Cada viajante só poderá levar comsigo, livre dt!'
frete, um IJequello volume com roupa ou artigos para seu uso durante'
o trajecto, cujo peso não exceda. de 30 kilogrammas, devendo o volume'
ser de dimensões taes que pO' a tical' sob os bancos dos carros, sem
inconveniente para os de,mals viajantes, a juizo do conductor do trem.
Para estes volumes não haverá regi~tro; serão transportados POI' conta
e risco do vi:1janle a qne pel'tencerem.
Arl. 5t. o Uma familia ou grupo de pessoas, viajando juntas, não
poderá, allegando esta circumstancia, augmentar as dimensões do VÜ'-
lume cujo transporte gratuito é permitlido a cada passageiro; assim
em nenhum CltSO. será admiltido no carro um volume cujas dimeD~
sOes excedam as do vão livre debaixo do assento concedido a cada pas"
sagei.ro.
Art. 52. 0 Não podem, outrosim, ser nos ca.l'rrs de viajantes in-
troduzidos objectos que pelo mão cheiro ou perigo que apresentem;
a juizo do conductor do trem, puderem ca.usar illcommodo aos outros
vIajantes.
11.1'1. 53. 0 A demais bagagem d.. qunlqner ordem sera. des.pachada.
e conduzida em carro espe(:ial, pagando,se no acto do despacho as
laxas respecti vas. ,
O despacho da bagagem de,e ser feito á vista do bilhete de pas- .
sagem.
, Art. 54. 0 A bagagem apresentada a despacho deve estar conve-
UJenlemente acondicionalla de modo a poder resistir aos choques ordi-
narios inherentes ao transporte em estrada de ferro. As mala, caixas,
canastra~, etc., devem estar fechadas.
Art. 55. 0 Se um volume estiver aberto ou mal acondicionado, (')
viajante sera. convidado êt fechal·o ou a bem acondicionai-o. Se o vi<t-
janle não o puder fazei', s rá o volume aeceito melliante boletim de
resalva; se, porém, .e recusar a acondicionar o volume ou a dar o
boletim de resalva, a bagagem será recusada .
. Arl. 5G.o Regi tracla a bagagem, dal'-se-ha ao viajante um bo-
letim que lhe servirá de titulo emquanto não estiver de posse de
Sua bagagllm.
Art. 57. 0 A bagagem entl'egue no escriptorio até 15 minuto:; antes
da hora '!larcada. para a partiJa do trem I sera. expedida juntamente
com,os viajantes. A que fêl' entregue depois poderá ~er recu'ada ou,
se 111 o conVler o viajante, expedida como mercadoria ou encommenda.-
pelils trens segu in tes. .
"554 DEORETOS

Art. 58. o A bagagem será posta á disposição do viajante logo


após a chegada do trem e será entregue mediante a apresentação do
boletim.
Art. 59. 0 Se o viajante allegar a perda do boletim de bagagem,
o ag(:jote da estação verificará se a bagagem pertence ao reclamante,
fazendo este adduzir provas, como apreseutação das chaves, re-
lação do conteúdo, o testemunho de pessoas .fidedignas, etc. Feita
a verificação, póde o agente da estação, se julgar provada a iden-
tidade do proprietario, entregar-lhe a bagagem, passando o viajante
o recibo.
Art. 60. 0 A bagagem registrada, não reclamada logo após ache·
gada do trem, sera recolhida a um depo ito e 24 horas depois ficará
sujeita á armazenagem. A bag~gem de que trata este artigo será
posta diariamente á di posição do dono, das sais horas da manhã ás
seis da tarde, excepto nos dias feriados e santificados.
Art. 61. o Será tambem recolhida a um depodito a bagagem apre-
sentada de vespera ou antes da hora marcada para começar o despa-
cho; o deposito é certificado por um recibo entregue ao viajante e
que serve de titulo para elle poder entl'ar na posse ela sua bagagem.
Pelo deposito pagara o viajaote, no acoo ele despachar a bagagem, a
taxa de 200 réis por volume, que será addicionada ao frete. Se a ba-
gagem não fôr procurada no dia immediato, fica,rá tambem sujeita á
armazeoag-em •
Art. 62. o Os volumes de bagagem que se encootrarem não regis-
trados nas estações serão recolhidos a um deposito e ficarão sujeitos ti,
armazenagem. .
,~ Art. 63. 0 A bagagem nos casos dos ar.ts. 60 e 61 será considerada,
quanto á iodernnização a pagaI' por perda ou avaria, como estando em
cur o de transporte.
Art. 64. 0 A bagagem de que tratam os arts. 60,61 e 62, que não
fór reclamada no prazo de 90 dias, a contar da data em que tiver sido
recolida ao deposito, será vendida em leilão e o pl'Ollucto recolhido
ao deposito da companhia, depois de deduzido o que pela mesma ba-
gagem rÓI' devido á estm,da.
Art. 65. o Os volumes de b:tgn,g-~rn, que ti verem mais de um metro
cubico ou pesarem mais de 100 kilogl'ammas, poderão ser recusados
nos trens de viajantes.

Encommend'LS

r-- Art. 66. o A tarifa n. 2 applica-se tambem aos volumes de en-


commendas que puderem ser admittidos pa.ra serem transportados
immediatamente em trem de viajantes, com tanto que o peso d~ cada
objecto não seja. superior a 100 kilogrammas ou seu volume nao ex"
ceda a um metro cubico. ~
Aos volumes de en~ommendas pelos trens mixtos applicar-se·hao
as taxas da 1n ela se da tarifa n. 3.·
O frete mioimo de uma expedição de encommandas é 400réis.
Art. 67. o Os objectos seguint s serão tambem considerados encom-
mendas:
1. o Volumes de ovos, fructas, leite, pão, gelo, legumes frescOS,
legumes, hortaliças, miudezas alimenticias e outros generos seme-
lhantes de facH deterioração; ..
2. o Carne fresca, caça, ostras e peixe fresco acondICiOnados á
vontade de quem remetter e por sua conta e risco;
DECRETOS 555

3.0 Pequenos animaes e aves domesticas em gaiolas, capoeiras ou


caixões engradados.
Serão transportados em trens mixtos aos preços das tarifas em
que estiverem classificados e em trens de viajantes pelo dobro desses
preços.
Se n peso ou volume fôr superior aos indicados no art. 66, só
poderão taes volumes ser expedidos como mercadorias.
Art. 68. o Os volumes de encommentl~l s serão expedidos pelo pri-
meiro trem de viajantes ou mixto, que partir depois da apresentaç.:'io
dos volumes, comtanto que tenham sido apl'esentados na estação, pelo
menos meia hora antes da marcada para a partida do trem. .
Serão postos a disposição do destinatario ]5 minutos depois da
chegada do trem.
Art, 69. 0 Os volumes de encommenllas lJue não forem retirados
dentro de 24 horas a contar da chegada do trem-serão depositados e
ficarão sujeitos à al'mazenagem.
Art. 70. o Toda expedição de encommendas sara certificada. por um
boletim entregue ao expeditor e que seI 'à depois exigido no acto da
entrega dos volumes. O boletim serve de titulo à pes oa neUe men-
cionada como destinataria para entrar, na pos,e dos volumes.
Em caso de perda do boletim observar-se-ha o disposto no art. 114
do regulamento de 26 de abril de ]857.

TARIFA N. 3

Mercadorias em geral

, Art. 71. 0 A tarifa n. 3 applica-se às mercadorias em geral, divi-


dida em sei classes, segundo a pauta annexa. a esta instrucções.
As mercadorias não designadas na pauta serão incluidas nas
cl~s~es ~os artigos similares e as incluülas nas classes 6" e 7" serão
~uJel!as as taxas daquella ou desta quando os respectivos pesos forem
IDferlOs ou superiores a 200 kilogrammas. A pauta podera ser revista
annDalmente. O ferro em guza, barra, chapa!?, tl'ilhos, tubos, moeudas,
etc,! pl'Gveniente da fGl.brica de '. João do Ipanema ou de outras
fabrIcas nacionaes, tera abatimento de 20 % sobre os preços da t;\rifa,
quando expedidos pelas mesmas fabricfls. AS machinas e apparelhos
de qualquer natureza fabricados no paiz terão alJatimento de 20 0/0
sobre o p.t'eços da tarifa, quando expedidos pelas fabricas e a estrada
puder verlticar que são realmente productos nacionaes.
]$ooo~t. 72. 0 O frete mínimo de uma expedição de mercadorias é de

Art. 73. o As mercadorias não susceptiveis de serem carregadas com


kiltras não são admittidas senão aos preços da carga mínima de 1.000
ogrammas, seja qual fôr o peso da expedicão.
Art. 74. Quando um expedidor necessitar de vagões para carga
0

completa de sua mercadoria deve fazer a requisição com antecedencia


de ~ horas se quizer só um vagão e ele 48 horas se quizer dous ou
maIs vagões.
, Art. 75. 0 O expedidor ficará sujeito á multa de 5$ por vag-ão e por
dll~ se a, mercadoria não for remettida para a estação de partida no dia
~oDvenclO~ado e a estrada podera, além disto, dispôr do material. A
rp~rtanCl~ d.a multa poderá sei' exigida no acto da requisição, sendo
epolS restltulda se não tiver de ser applicada. .
556 DECRETOS

Art. 76. o O agente da estação prevenirá. o expedidor do dia e bor~


em que os v:lgões pedidos sel'ão posto à sua disposição.
Se dentro de oito horas o carregamento do vf1gão não fár feito
pelo pe3soal do expedidor, este fica. sujeito á. multa de 1 por hora de-
demora e por vagão. Não se contam as horas decorridas das seis da.
tarde ás seis da manhã.
Art. 77. 0 Quando o carregamento tiver de sel' feito por p3s30al dJ,
estrada, .a mesma multa, SeI'a applicada se decorrerem mais de oito
hOI'as entre a recepção da I fi parte da expedição e a recepção de sen
complemento, isto é, se a expedição tod:\ não fôr remettiJa para a'
estação dentro de oito horas
A mesma multa de 1$ por hora se 1'<'\ applicada por vagão cal'·
regado que, por falta dos docnmontos pre3cl'iptos. não pu-ler ser ex-
pedido pelo trem que o deveria levar.
Art. 78. 0 Nenhum expedidol' de um ou mais vagões POdCI'à exceJer
sob qualquer pretexto a. lotação dos mesmos vagõos. O expedidor é
respomavel por qualquer avaria causada por seus agentes aos vchi-
culos da estrada de ferro no carregamento e de~carregamento ou por
excesso ele lotação.
Art. 79. 0 Para as mercadorias que tiverem o mesmo destino as eX'-
pedições serão feitns pela odem da apresentação dos despachos na
estnção de par lida, salvo os casos de pl'eferencia por objecto de serviço
publico.
As mel'cadorias sujeitas a pl'ompta deterioração serão, porém, ex-
pedidas de prefel'encia ás outras.
AI't. 80 _o As mercauorias, como ovos, Cructas, lei te, pão. gelo,
legumes frescos, horttlliças, carne fresca, animaes, aves, peixe fresco
e outra semelhantes apresentadas até 30 minutos antes da 1101',\ mar-
cada para a pal'tida. de um trem de mercadorias ou mixto, serão expe-
didas por esse trem.
Estas mercauorias poderão ser expedidas pBlo tl'e:n de viajantes
que partir depois do despacho, sempre que fàr passiveI, comtanto
que o carregamento não cause emb:waço ii. marcba do trem, nem
exceda a lotação do mesmo.
Art. 81. 0 As mercaL1ol'ia'> que exigirem vilgões especiaes par.1 S9U
tl'.lnspol'te ser:\o eXFe li las, sem dell1ora, quando co:nlJ!,ety'ern a
lolaç'ão c!os vugões pl'oprios para esse transporte, ou CJ'lillldo ua,? com·
pletãndo pagar o expedillor o valor dfL lOt'lÇão dos mesmos vagues. No
ca o con tral'!o a' mercatlol'ia.s poderão ser demoradas até que com-
pletem a lotação.
Art. 82. 0 Quando a estrada autorisar o carregamento o~ descar-
regamento fóra elas cotações, esles serviç)s serão feitos obl'~gatorla­
mente pelos cuidados e li custa do expedidor ou do tlestinatal'lo.
Art. 83. 0 O carregamento e o de3Cl11'regamento de todas _as mer-
cadorias a gr nel. despJchadas paI' ca,rga complet~, deverao ge;!-
mell te er eITectuado pelos cuidados e ii. custa. do expedidor e do e,-
tinabl'io, sob a vigilanci<t dos empregados da estrada.
O cal'l'egamenlo e o descarregamento das merc.ltlol'ias d~l 7' classe
da tllJ'i fa n. 3 dovem tam óem ser feitos pelos cuidados ou a. custa do
expedidor e do. destinatario. . .
Art. 8-1. 0 Median te requisição do expediL10r ou destinatarlO poje o
carl'ega.mento ou descLlrregamen to das mercadorias de que trata o art.~3
ser feito pela estra la, cobrando esta a taxa de 500 1'3. por fracCl,o
indivisivel de 1.000 kiJogrammns pelas duas operações ou por L1m a ~o;
AI'!. 85. 0 O carregamento ou descarregamento das merca dorla
fóra. pa estações não dá. Ioga I' á reducção de taxa •
..;
DECRETOS [57

Art. 86. o O elCpeJidor e o de:;tinatario tem o direito de exigir a.


.1JeSagem de SU'IS mercadorias na esta:c;ão de destino, ainda que nada.
indique que o carregam9nto tenha sujo alterado ou os volumes ne-
nhum iudicio apresentem de avaria.
Art. 87. 0 Se a ditfel'ença encontrada para mais ou para menos não
e.Iceder a I % do peso mencionado n·). nota de expedição, a estrada não
:será responsavel peL1 tli a'er ~nça encontrada nem haverá l'ecti ftcação
dIl frete.
TARU'A N. 4

Joias, pedras e metaes J11'ecioso~', dinheú'o e Ot~ ros valol'es

At'L 88. 0 A tarifa n. 4 applica se ao transporte de ouro, prata,


pla.tina e peJ,'as preciosas, em abril, de joias, c lsquinha de OUl'O e
prata, moedas de OUl'O, prata, cobre e nickel, papel·moeil). e de quaes-
quer papeis-valores.
Ag paLiras precios~s, brutas, o ouro, a prata e a platina em pó ou
tJarr,ls tem abatimento de f,0 % sobre o preço da tarifa.
Consi'lera·se fraude toda a declaração inexacta quanto i natureza,
ao v~lor ou peso dos oiJjectos acima especificados.
Art. 89. 0 A tua é applicada por 1:00; ; totla fracção inferior a
esta cifl\l conta-se como 1:000 000.
O tI'ete minimo de uma expediç~o de OU1'J,joias, etc., é 2"000.
Arl. 90. 0 Estes objectos devem ser cuidaú03amente pes,ldos e só
serão expedidos em trens de viajantes ou mixtos.
. Art. 91. 0 O dinheil'o amoetla'.lo,as joias, as pel1l'as e oS metaes pre-
el1lSOS devem estar acondicionados em saccos, caixas ou barris. O
transporte a descoberto é pl'ohibido de modo absoluto.·
Art. 92. o 03 saccos devem ser de panna forle, c)sil1os por dentl'o e
;perfeitos, isto é, não c1ilacer,ld03 nem remendados. A boca lestes sac-
(OS será f~chada pOI' meio de corda ou cordel inteiriço, cujo nó sera
coberto pOI' sinete em lacr~ ou chumbo e cnjas extremidades serão
mantidas por sinete ig-ual sobre uma fi~ha solt[\,o Em falta ele sinete, as
extremidades da c rda ou cordel poderão ser perto do nó, introduzi-
das em lacre ou ch umbo .
. Art. 93. 0 As ca.ixas ou barris serão pregados ou arqueaios com
soltdez e não devel'ão aprdsentar vestigio algllm de abertura encober-
ta, DeIU de fractura. '
As caixas serão fortemente ligadas POl' meio de corda. inteiriça,
~ollo~ada em cruz, com tantos sinetes em lacre ou chumbo quantos
{llrdDl necess:Lrios para garantil' a inviolabilidade dos volume',
. Nos bll'l'is, uma corda applicada em cruz nas duas extl'emidades
sara. fixa'la por meio de sinete em lacre ou chnlllbo.
Mt. 94. 0 O papel-moed.l, as notas de banco, as apolices e a acções
de companhias e outros papeis,vlllores elevem ser apresenLldos em
Slceos ou c Ii.ms, ou fOl'mal' pacotes revestidos de envollorios intactos,
~m papel ou panno encerado.
Tod~via os volumes a\Jresentatlos em envoltorios de papel poder-ão
serI accCltos, se em rehlção á olldez e ao acontlicionamen to estes en-
vo tOl'I03 lla'ht deixarem a deseJar.

, • Estas expedições devem ser ;tpl'esent:tl\as pelos expedidores, j,i ncondi-


ClotadM como lIqui se exige; nüo devem seI' acondicionadas pelos agente3 Oll
"U rOl emprcJad 5 1<\ estl'ado.. .
558 DECRETOS

Todo pacote deve ser fechado por meio de sinetes em lacre, sendo
estes em numero sufficiente para assegurar sua inviolabilidade (tres
pelo meno ).
Art. 95. 0 Na nota de expedição que acompanbarum transporte de
ouro, joias, etc., deve-se mencionar, independentemente das indica,.
cões ordinarias, o valor por extenso do artigo e deve baver sinete em
lacre conforme o apposto sobre o volume.
Art. 96. o Os endereços não devem ser cosidos nem colIados, nem
pregado;; nos volumes afim de que não possam encobrir vestígios de
abertura ou fractura; podem ser ou escriptos sobre os volumes ou.
affixados a elIes por meio de cordél.
A declaração do valOl' elo artigo sel'á mencionada por extenso no
endereço.
Art. 97. 0 As iniciaes, legendas, armas, firmas sociaes ou os nomes
de estabelecimentos impres os sobre os saccos, c:1ixas, barris ou paco-
tes, devem ser perfeitamente legi veis. .
. Os sinetes feitos com moedas Eão formalmente prohibidos.
Art. 98. o A expeclições de joias, pedras e metaes preciosos, dinhei-
ros e outros valores devem ser apresentados a despacho pelo menos
uma bOI'a antes da marcada para a partida do tl'em, para poderem se-
guir pelo mesmo.
TARIFA N. 5

Vehiculos

Art. 99. o A tarifa n. 5 applica-se ao transporte de vehiculos de


qualquer especie, armados ou desarmados, e dividem-se em duas
classes: .
A lo comprehenrte carros funebres, diligencias. calaças, carros
para caminhos de ferro de tl'aCçã.o animal e outros vehiculos de quatro
rodas para transporte de pessoas;
A 2' comprehende carros, carroças, carretas e outros vehi-
culos de duas ou quatro rodas para transporte de generos, til-
burys e outros vehiculos de duas roda3 para transporte de pessoas.
Art. 100. o Os vehiculos para tran porte de generos ou para
serviço da lavoura tem abatimento de 25 % se estiverem des-
armados.
Art. 101. 0 O carregamento e o descarregamento são feitos pelo~
cuidados e pOl' conta e risco dos expedi,lores e dos destinatarios.
Art. 102. o Os vagões, as locomotiva.s e os trens rodando sobre-
o eixos pagarão cada um 350 reis, por kilometro ou fracção de
kilometro.
Os mesmos desarmados pagarão pelas 60 e 7" classes da tari~
n.3.
TARIFA N. 6
Animaes

Art. 103. 0 A tarifa n. 6 applica-se ao transporte de animaes divi-


didos em tl'es classes :
A I" comprehende animaes de montaria;
A 2" comprehende bois, vaccas e vitelIas ;
DECRETOS

A 3° compl'ehende carneiros, porcos, cães e outros animaes seme·


lhantes, soltos.
ArL 104. o Só podem ser transportados em trens de viajantes:
10, animaes de sella ou de carro, vitellas, bezerros carneiros,
cabras. cães e animaes semelhantes, pagando, excepto os cães, o
dobro da tarifa n. 6;
2°, pequenos animaes e aves domesticas ou silvestres, gaiolas.
capoeiras ou caixões engradados, despachados como encommeÍldas.
Art. 105. 0 Os cães acompanhando viajantes pagam, seja qual fàr
seu ta.manbo, o preço da classe da tarifa dos viajantes; em caso con-
trario pa.gam pela 20. classe da. tarifa n. 6.
Art. 106. o Os cães poderão ser recusados si não estiverem bem
açaimados e presos a corrente j em nenbum caso serão admittidos em
carro de viajantes.
Todavia os cães pequenos, chamados de salão, que acompanharem
viajantes, podem ser admittidos nos C1.rros de passageiros, sob as con-
dições seguintes:
1", estarem dentro de uma cesta j
2a , o peso total do cão e da cesta não deve ser superior a quatro
kilogrammas ;
3', pagar passagem de 2° clas e ;
4', os outros viajantes não reclamarem.
O transporte de cães nestas condições é feito por conta e risco de.
seus donos.
Art. 107. 0 Os animaes, cujo embarque ou desembarque fôr diftl·
cultoso, só serão admittidos nos trens de viajantes nas estações
extremas do itinerario do trem ou naquellas em que o trem tenha.
de demorar-se tempo para isso sutIiClente, e quando forem destinados
a estações em idenlicas condições.
Art. 108.° Quando os animaes das la e 2" classes da tarifa n. 6
forem destinados a. estações além do extremo do itinerario do trem
pelo qual,forem expedidos, só serão acceitos mediante a. taxa addicional
de 1$500 por cabeça para as despezas de cocheira na estação em que·
pernoitarem, sendo a referida taxa addicional dobrada ou triplicada,
se o animal tiver de pernoitar em duas ou tres est~es.
Art. 109. 0 Os animaes perigosos em nenhum caso podem ser
admitticlos nos trens de viajantes, e serão admittidos nos trens de
!Uercadorias se estiverem com toda a segurança acondicionados em
Jaulas.
Ofrete destes animaes será cobrado li. razão de 380 rs. por vagão
especial e por kilometro ou fracção de kilometro. Os expedidores
serão responsaveis por qualquer desastre causado por taes animaes.
Art. 110. o Os animaes (excepto os do § 20 do art. 104) devem ser
apresentados na estação, pelo menos, uma hora antes da regulamentar
para a sahida do trem. Os transportes que necessitarem o emprego
de um vagão inteiro ou de mais de um vagão, devem ser annunciados
com ~4 horas de antecedencia, pelo menos.
Art. III. o O embarque e o desembarque dos animaes são feitos sob
os cuidados, inteira reponsabilidade e a custa dos expedidores e dos
destinatarias .
_ Art. 112. 0 Os animaes devem ser acompanhados por conductor ;
na~ o sendo nom estando o destinatario presente a chegada dos trem,
serao remettidos para o deposito publico por conta e risco de seus
douos. Os conductores, pagando cada um passagem de 2a classe,
Jloderão viajar nos trens que transportarem gado, no carro do chefe
do trem se houver compartimento pasa isso ou nos. vagões de gado
·560 DECR.ETOS

não excedendo, porém, o numero de conductoras a um por expedição


ou vagão. A estl'ada não é l'esponsavel pela fuga dos animaes, salvo
',provando-se culpa do pessoal d t eslrada.
Os animaes do § 20 do art. 104 e3tão sujeitos ás meslUas pl'escripçõeo
-acima.
Art. 113. o QUln"lo o transporte de animaes comportar a carga de
20 vagões no minimo, para um mesmo dei>lino, pôde s~r ell'ecluado em
trem especial, fiOS preços da. tarifa. n. 6, comtllnto que o pedido tenha
s{do feito a estação da partida com 48 horas de antecedencia.
Art. 114. o 03 animn.es dos §§ lo e 20 do art. 104 podem ser acceitos
'para serem transportados a domicilio.
Art. 115. o 03 ani mae3do § I" do art. 104, a~0ll1p:tnhando viajantes,
.podem ser· transportados sem nota de expedição.
Volumes 'üasios em ,·titOi'JlOS

Art. 116. 0 Os volumes vazios em retorno (usa'los) não serão admit-


-tidos como taes, se não ti"verem realmente servido a expedições de
,mercadorias pela estrada do ferro.
Art. 117. o 03 barris, gigo ,jacas, capoeiras, etc. vasios em retorno,
tl'ansportados em trens mixtos ou de mercadorias, ~ã') taxados ao peso
.real e ao preço da 6" classe da tari fa. 11. 3.
Art. 118. 0 As pipas vasias pagarão 1 '500 cada um'1. por 100 kilo·
-metros de percurso e 3. de 100 até 300 kiJometros e lle~ta pro·
.porção as suas subdivisões.
Art. 119. o Os saccos vasios em retorno (usados) sã0 transportados
'grati e devem ser reunidos em pacotes solidamente atados. A nota de
e:x:pedição de saccos vasios em retorno não eleve indica.r o numero de
succos ; só se admitte a indicação do numero de pacotes e do peso
~nglobatlo da exp3dição.
Art. 120. 0 Nas estaçõe3 do int'3riol' serão fornecidos saccos vasios
.para transp:>rte de café, mediante a taxa <le 20 réis por 10 kilo·
grammas. Esta disposição não inhibe a quem quizer transporl'll' o
·~afé em saccos de SUtl. pl'opr.eda1e, e em caso algum constitue mo-
Ilopolio.

Embal'U' ou penhora em volumes depositados ri ~s estar6es


Art. 121. o 03 casos de embargo ou penhora em merca.dol'ias e outros
-obje tos depositad03 nas estações da estrada, serão regulados pelas
di3posições do decreto n. 8·11, de 13 tle outubro de 1,,51, no que a estas
forem applicaveis.
Art. 122." Os object:>s embargados ou penhorados não pJdem seI'
l'etirados d IS e tações, sem ter ido a estl'ada indemnisada do que lhe
dóI' devido por frete, armazenagem e mais despezas.
Art. 120. 0 Qua'ldo o embargo ou a penhora recahil' em generos de
.facil deterioraçã.o, Doei vos ou perigosos, não poderão estes ficar
-depositados nas estaçõ83.
DISPOSIÇÕES GERAES

Recebimento
Art. 124. Para o recebimento das expedições os escril~tor!os
0

.abrem· e em todas as e tações uma hora antes da partida. do pl'lmeU'O


.trem e fecham·se 15 minutos antes ela parlila do ultimo.
DECRETOS 56!

Art. 125. 0 Nas estações desprovidas de desvio á estrada poderá


-recusar volumes de peso superior a 50 kilogrammas e expedições de
mercadorias que pesarem mais de 200 kilogrammas ou que exigirem o
estacionamento de vagões na linha principal.
Art. 126. o Nenhuma mercadoria, para cujo transporte pela estrada
de ferro se exige nota de expedição, póde ser recebida pelos emprega-
dos da estrada, se não vier acompanhada da nota de expedição, salvo
.0. disposição no final do art. 150.
Art. 127. o As mercadorias taxadas ao preço da 7" classe da tarifa
n. 3 elevem ser annunciadas no dia anterior ao do despacho. Estas
me~'cadorjas não serão recolhidas debaixo de coberta; estão sujei-
tas quanto a armazenagem as mesmas coudições concernentes ás
outras.
Art. 128. 0 As mercadorias e f[uaesque.r objectos entregues á estra-
da. serão conferidos na estação de partida e na de chegada á medida
que forem sendo recebidos, veriôcando·se as marc'ts, a quantidade, a
qualidade dos volume , a natureza das mercadoria, o peso (J), o frete
pago ou a pagar e as despezas accessorias.
Art. 129. o Na estação de partida s rá a nota de expedição registra-
da em resumo no livro-talão, do qual se extrahirá o boleLim que tem
de ficar em poder do expedi tal'. O registro deve mencionar os nomes
do expedidor e do destinatario, as marcas, o numero de volumes, a
totalirlade do peso da expedição, o frete pago ou a pagar e as despezas
accessorias. POl' cada despacho das tarifas ns. 3, 4, 5 e 6 (não se exce-
ptuantlo 03 tran portes gratuitos) cobrara a estrada a taxa de 1001's.,
na qual está comprehendido o valor de duas notas de expedição que
serão entregues ao expedidor se este tiver de enchel·as.
Art. 130. 0 Todo despacho de mercadorias, valores, carros, animaes,
etc., é certificado por um recibo passado no registro do expedidor ou
por um boletim entregue a este.
Art. 131. 0 Se depois de registrada. uma expedição e ante' de feito
o transporte quizer o expedidor por qualquer motivo variar a consi-
gnação da mesma ou retiraI-a, a estrada annullará o despacho feito e
restituiará o frete, menos as taxas de despacho e de carregamento e
descarregamento, no segundo caso; no primeiro far-se·ha novo despa-
cho, pelo qual se cobrará a ditrerença de frete e nova taxa de despacho,
considerando·se a taxa de carregamento e descarregamento como
paga.
. O expediJor, quer em um, quer em outro caso, deve restituir
a estrada os documentos que tivee recebido, sem o que não será an-
nullado o despaclJo já feito.
. Art. 132. 0 A administeação da estrada póde nas estações do inte-
rIOr fazer adiantamentos de dinheiro sobre os generos destinados ao
transporte da estrada de ferro, mediante uma commissão convencio-
nada, comtanto que o valor da mercadoria exceda, pelo menos, o duplo
da. mesma somma .

. (1) A passagem dos volumes sulmeLLidos a despacho deve em geral ser


fel\a pelo pessoal do expedido!' no acto de en tL'egal' o genero nas estações, visto
que os agentes devem exigir que o peso indicado na nota de expedição seja
provado pelo proprio expedido!' em presenç", do pessoal da estrada, que nada
perce~e pOl' pesagem. EntreLanto, na estação da corte esse serviço poderá
Bel f6J.to pelo pes~oal da estrada quando para non veniencia da arrumação dos
vo umes, não f.lr passiveI pesar estes no acto de entrarem para os armazens.
E.H. W
56~ DECRETOS

Entrega

Al't. 133.° A entrega das expedições feitas aos preços e segundá>


as condições das tarifas ns. 3, 4, 5 e 5, começa ás 5 horas da manhã
e tel'mina ás 5 horas da tarde em todas as estações.
A entrega das expectições feitas ao preço e segundo as condições;
da tarifa n. 2 e das expedições de vel'dul'as, fructas, etc., feitas ao
preço da tarifa n. 3 tomeça 15 minutos depois da chegada do primeiro·
trem e termina á hora de fechar-se a estação.
Art. 134.· O deslinatario ou seu manJatario é obrigado a pas5a.c·
recibo das expedições de mercadorias, valores, etc., na nola de expe-
dição, no aviso da chega'la ou na caderrreta dos entregadores.
Art. 135.° O oestinatario tem direito de, antes de passar recilio'
da mercadoria, examinal' o estado externo dos volumes; só se permit"
tirá o exame interno se o volume apresentar indicias de violação ou
a"Val'ia. Nos casos de avaria, o deslinatario só tem direito de recusa~
a mercadoJ'Ía quando esta estiver de tal modo dámnificada, que
nenhum valor commercial tenha ou quando o "Volume formar um todo
tal, que a aval'ia de uma parte delie importe perda do valor para o.
todo. Sendo, porém, a avaria apenas parcial, deve eUe retirar a mel'-
cadoria logo depois de avaliado o damno causado.
Art. 135. 0 Nos CJ,SllS de demora de parte de uma expedição, o'
destinatario não tem direito, sob pretexto de não estar elia completa.
de recusar-se a retirar a parte que tiver chegado, salvo o caso em
que a expedição fl'acilionada constituir um todo tal, que a falta de uma
das partes o deprccie ou iLutilise.
Art. 1;'7.° O transporte em retorno de todo ohjecto recusado pela
destinatario é sujeito a taxa.
AI't. 138. ° Se an tes elG feita a entrega da mercadoria ao desti·
natario se "Verificar que o frete cobrado na estação de partida
ou indicado para ser cobrado na estação de chegada, é inferior ao real
ou que e deixou de cobrar ou indicar para se cobrar alguma taxa, a
estrada póde reter a mercadoria até que o expedidor ou destinatario
satisfaça a di.ITerença do frete, etc.
Aviso de chegada e pmzos da descarl'egamento e esttda livre

Art. 130.° Os agentes das estações darão aviso aos deslinatarios,


por boletim da chegada, das mercadorias de que a estrada não tiver
que etrectuar a remessa a domicilio, quando assim o exigir o expedillor.
E te boletim é taxado na estação de partida li razão de lO:! réis.
Art. 140. 0 O tempo concedido para o descarl'egamento ou a estadllt
livre conta-se a partir da reme<sa do aviso ao destinatario ou a seu
correspondente. pelos portadores da estrada ou pelo correio.
Art. 141. Se, dentrJ de 24 horas depois de avisadolõ, não for o des-
carregamento feito pelo destinatarios, será a custa destes feito pe!lt
estrada, mediante a taxa já mencionada. Em cas:> de accumulação l1e
caraas a eslr;\ua resel'va-se, além dist::>, o direito de fazer descal'regar
ou remover cL\ esbção ex-o/ficiJ a mercadoria por conta do expedidor.
Al't. 14'2·. ° As mercadorias, vehicubs, etc., devem ser retirados
da estação do Campo dentro de 48 horas.
Este prazo roderá ,er reduzidu a 24 horas, nos C)S03 de gl'ande
anluenria de mercadorias, e quando pela demora destas nos armll.zens
da eslr.\da resulte embaraço pal'a o recebimento e transporte d6'
outras.
DECRETOS 5ô3

Das estações do interior devem S3r retirados, no prazo de cinco


dias, quando o d3stillatario residie dentl'O do perimetro de tres kilo-
metros de raio em torno da e~tação, e de 10 dias q uan/lo o destim,tario
residir em distancia maior.
Descontam-se os dias s~tntificaflos.
Terminado e~te pI'azo, ao demoea é calculada sobre todas as boras
seguintes, tanto do dict como da noite, sem exepção dos domingos e dias
~antificados . ,

A?"mazenagem

A1't. 143. ° Não sendo as mercadorias descarregadas ou retiradas


n03 prazos acima fixados, cobl'ar-se-hão as seguintes taxas, a titulo
de indemniza(.'ão, por folgJ. fOl'çala do material, dep03ito ou armaze-
nagem das mercadorias. P,lra as mercldorias não des~arreO'adas I'"
por boro. e poe vagão de qualluer lotação com um minimo de 1O::;00:J.
P<lra as mercadol'ias c1eSCal'l'ega·las, mas não retil'a'las, 50 réis
por fracção indivisivel ele 10 ltilogrammas, e pOl' dia até 90 dias, sem
que, em nenhum caso, a taxasej" infúrior a 500 reis.
POI' todos os materiaes ou objectos, qualquer que seja sua natu-
reza, quu forem descarregados uos patcos das est3.çÕdS, cobrar-se·ha a
taxa a acima.
Quanto aos vehiculos a taxa é de 3; por vehiculo e por dia com
o minimo de 6 000.
Art. 144.° Nenhuma tua ele armazenagem poderá a estrada
cobrar pela demol'a, das mel'cadorias nas estações ant'3s do serem
expedidas, salvo se a demora fór maU vacIa palo expedidor ou desti-
naria.
Neste caso cobl'ar-se-ha armazenagem por cada dia que decorrer
entl'e aquella em que deveria tee-se effectuada a expedição e aquelle
eillqueo 1ô1'.
:-lenhuma armazenagem se cobear,i, pela estada d,\s mer~adot'ias
nas e taçõe , além dc \)0 dias.
Ar!. 145. o Na cobran(.'a da armazenagem não se contam os dias
da chegada, do descarregamento, d:t entrega ou elo despacho da
mercadoria.
Art. 146.° Se a mercadoria não fÔl' relirada da estaç5.o 00 prazo
concedido p.lra est:lda livre, e o destinatario allegar não <.t ter reti-
~ado paI' força maior ou outro motivo attendivel, a estrada pode, se
Julgar provado o caso de força maior ou justas as razões apresen-
tadas pelll pal'te, dispensaI-a do pagamento da armnzenagem.
Art. 147.0 A estrada pode, tendo em attenção o Ulau estado
d?s caminhos, a falta de condncção ou outra circumstancia atte:J.-
divel, espaçar o prazo de esta'la livre.
Art. 148.0 As mercadorias que não forem retirada.s das estações
d.eslinatarias no l)razo de 90 elias, a conlal' da data em que tiverem
Sido descarregadas ou por terem si·jo recusadas ou não procul'actas
pelos de tinatarios ou por não serem estes conhecidos, serão vendidas
em !eilão publico, que seeá annunciado com oito dias de antece-
deOcta. o

Se a<; mercadorias forem das que, por sua natureza, são sujeit<1;s
a prompta derioração, a esteada tem o direito ~e vet;ldel-as ex-o/fictO
e se~u ~s formalidades judiciaes, no fim de ollo dias ou antes se
fóe lndlspen.avel.
o O pI'oducto liquido da venda, deduzido o que fóI' por qua l 1uer
l1tulovendido ii estrada, será recolhidos ao deposito publico.
5Q4 DECRETOS

Art. 149.° Se o producto da venda não fôr sulficiente para o


pagamento do frete, armazenagem e ma.is despezas, o expedidor ou
destinatario não é obrigado i1 entrar com a differença.

Declar.lçao

Art. 150.° Quando os expeilidores não poderem formular as notas


de expedição, podem remetter as marcaclorias á estação acompanhadas
de declaração assignada, indicando:
I. ° O nome do expedidor e do destinatario, e sua resitlencia (rua
e numevo se fór em provado) ;
2. ° A estação de partida e a de chegada;
3. ° A qllantidade, o peso e a natureza da mercadoria;
4.° O modo por que deve ser feita a expedição, isto ê, a entre·
ga na estação ou no domicilio, no falta de declaração a e se re-
speito, a mercadoria será expedida para ser entregue na estação;
5.° Indicação de frete pago ou a pagar.
Se se tratar de mercadoria sujeitas a impostos geraes, provin-
ciaes ou muoicipaes, o expedidor deverei. fornercer as peças e os
esclarecimentos necessarios, afim de que o transporte e a entrega de
taes mercadorias não soITram demora ou embaraço.
A declaração escripta é dispensavel, se o apresentante da merca-
poria puder dar verbalmente os esclarecimentos necessarios para o
despacho do mesmo.
Na declaração que acompanhar uma expedição de encommendas
supprimem-se as indicações dos §§ 5° e 6".
Art. 15l.0 Os expedidores devem declarar se suas mercadorias
são frageis ou se devem ser preservadas de humidade, em falta do
que a estrada não responde por avarias desta especie.
Art. 152.° Se a estrada llspeitar fraude sobre a natureza ou
valor da mercadoria ou a presença de materias nocivas on perigosas
entre outras mercadorias, podera exigir a abertura dos volumes antes
ou depois da expedição.
Não consentindo o expedidor na abertura dos volumes, a estrada
poderil. recusar o transporte.
Art. 153. ° O expedidor é responsavel por qualquer fraude
reconhecida antes ou depois da expedição.
Al't. 154.° Toda declaração fa.Isa ou insufficiente sobre a proce;
dencia, destino, natureza ou valor das mercadol'Ías expedidas, da
lagar á applicação de uma multa tle ID' a 50$, além do pagamento
do duplo do upplemento da taxu. da mel'cadoria fraudada, sem pre-
juizo de qualquer acção judicial que no caso couber.
Art. 155.° Sendo as mercadorias nocivas ou perigosas, a multa
será de 50 a IDO 000.
Em caso de accidente será o expedidor, além disto, obrigado a
indemnizar a estrada do damno causa,do a seu material ou de qual-
quer outro que esta venha a so1ft'er, sem prejuizo da responsa-
balidade criminal segundo as leis em vigor. '
Art. 156.° A estrada poderá deter os volumes, que, por falsas
declarações, estiverem sujeitos a multas comminadas em seus regu-
lamentos.
Se os volumes detidos contiverem materias nocivas ou perigosas
.serão estas inutilizadas, se não poderem ser de prompto vendidas.
DECRETOS 565

Art. 157 .0, N~o sendo 'as multas pagas no prazo de 10 dias, a es-
trada procedera a venda d03 objectos detidos, sem as formalidades
judiciaes. .
Se o producto da venda não fór suffi.ciente para o paO'amento das
referidas multas, a estrada cobrará o restante executivam~nte.

]Ylassas indivisi'veis

.Art. 158.° O transporte das massas indivisiveis de peso superior a


1.000 kilogrammas ou de volume excedente a tres metros cubicos ou
que necessitarem o emprego de material especial, não é obrigatorio.
Os preços e as condições de transporte, assim como a taxa de remessa a
domicilio, se a estrada se eilcarregar de taes operações, são regulados
por mutuo accordo.
Dimensões dos ca1'regamentos

Art. 159.° O comprimento normal do material de transporte é


fixado em 5m ,50.
A taxa das madeiras e outros objectos de grande comprimento é
estabelecida como se segue:
De 5m ,50 a II metros:
1.0 Segundo o peso attribuido á expedição, quando fór igualou
superior a 4.000 kilogra.mmas;
2.° Segundo o proprio peso augmentado de 1.500 kilogl'ammas,
quando inferior a 4,000 kilogrammas com um maximo de 4.000 kilo·
grammas.
Art. 160." Os volumes que excederem a 11 metros de comprimento
s6 porlerão ser despachados mediante ajuste prévio com a estrada.
Otransporte de mercadorias que passarem de 14 metros de com·
primento não à obrigatorio.
Para transportes desta especie o expedidor deverá reclamar auto-
risação especial.
Art. 16l." O c3.rregamento dos vagões não póde exceder em altura
e largura as dimensões das caixas dos carros fechados que a estrada
possue.
Acondiciol1amento e marcas

Art. 162." Os volumes devem trazer marca ou endereço bem legivel


e, além disto, o nome da estação de destino, e estar acondicionados de
modo a poderem resistir aos choques ordinarios inherentes ao transporte
por estrada de ferro.
Art. 163." Poderá ser recusado o recebimento de qualquer merca·
daria nos seguintes casos:
1.° Se a merca.doria estiver tão mal acondicionada dentro dos en·
voltorios, que haja probabilidade de não chegar a seu destino sem
perda ou avaria;
2.° Se, exigindo a mercadoria, por sua natureza, um envoltorio
qualquer para a resguardar de perda ou avaria, tôr apresenta.da sem
envoltorio ;
.. 3,0 Se no acto do recebimento a mercadoria apresentar indicio de
Ja estar avariada. Entretanto, o expedidor poderá reparar os defeitos
5613 DECRETOS

dos vulumes, e neste ca'D a. estra1a fará a remessa substituindo-se por


outra a nota de e xpedição apresentada, se fór necessario.
Art, 164,0 Emquanto os volumes não forem reparados ou retil'ados,
se o expe lidor não quizer mais envial,os, poderão permanecer 24 horas
na estação sem responsabilidade por parte da estrada, ficando depois
s 'jeitos á armazenagem.
Alt. 165.° A e'trada poderá expedir a mercadoria ll1S condições
dos §§ l°, Z"e 3' doart. 163, dando o expel1idorao agente da estação uma
doclaração por eIle assignada em que especifique os defeitos verificados
nos volumes e alUvie a estrada da responsabilidade das avarias que
poderem provir de taes defeilos. Si, porém, a mercadoria estiver 'em
estado tal que não possa ser carregada com outras sem damnifi.cal·as,
não será aceila, ainda que o expedidor se preste a fazer declaração de
responsabilidade.
Notas de expediçelo

Art. 166. o Os transportes' eIIectuados aos preços e' segundo as


condiçõ~s das tarifas ns. 3,4, 5 e ô, devem ser acompanhados de nota
de expedição em duas vias que indiq-uem exactamente a data da apre-
sentação, o nome (I) e a residencia do expedidor e do destinatario, a
marca, o endereço, a quantidade, o peso, o modo de acondicionamento e
a natUl'eza da mercadoria, a estação de partida e a de chegada, o trete
e os gastos accessorios pagos ou a pagar, etc. (2)
Estas indicações servem pua regular as indemnisações em caso
de perda ou avaria.
Art. 157.° Cada nota constitue uma expedição e não póue men-
cionar senão o nome de um só desti natal'Ío.
Por expedição entende se um ou mai~ volumes provenientes de
um sã expedidor, endereçados a um só destinatario.
Em nenhum caso pMe uma só nota de expedição comprehencler
mercadorias em quantillaie superior á lotação de um vagão.
Art. 168. 0 Quando a expedição fór destinada a luga.r além da
estrada de ferro, a nota póde designar na localidade da estação de
destino o commissario ou conductor a quem deva ser entregue a
mercadoria.
Art. 169." Quando em uma expedição de dous ou mais volumes,
uns forem segUt'ados e outros não, os segurados devem ser incluidos
em nota especial.
1\Ieeliçüo, calculo elo fI'ete e pagamento das taxas

Art. 170. o Quando as mercadorias forem de grande volume em


relação ao peso, medir-se·ha tambem o volume e se este corresponder a
mais de quatro decimetros cubicos por kilogramma, tomar-se-ha para

(L) Podem ser aceitas as nolas de expedi~ão que tiverem assignatura do


exppdidor impressa ou alllographada.
(2) Nas notas de expedição e nos boletins de encommendas de volnmeS no
que for appllcavel a disposição do ad. 170 destas instL'llcçõ~S regulamentares,
deve-se mencionar não 56 o numero de decimetros cubic s achados pela me-
dição e que deve s~rvir de bas para o calculo do frete, mas ainda o peso reaL
verificado Da balança pal'a que na eslação de destino se possa provar que n
volume chegou completo.
Ficam excaptuados os volumes de tão grandes dimensões que não possam
ser collocados na balança.
DECRETOS 567
.
peso do volume um numero de kilogrammas igual á quarta parte do
-de decimetros cubicos achados.
Art. 171.' Calcula·se o peso da mildeira em tõros, falcas, vigas,
couçoeiras, pranchões, taboas, multiplicando-se o comprimento em
·decimetros pela altura e largura em centimetros, dividindo-se o pro-
dueto por 100 e tomando-se para o peso tantos kilogrammas quantos
forem os decimetros cubicos assim achados.
Opeso dos caibros, ripas, moirões, achas de lenha, etc., em feixes,
calcula-se do mesmo modo.
Art. 172.' Os dormentes carregados na linha pagam 400 reis por
.carga e 200 reis por descarga em duzia; quando carregados nas
'estações, 500 reis por carga e 500 reis por descarga por 1.000 kilo-
grammas. Os dormentes de bitola estreita gozam do abatimento de
20 % até Cataguazes e 30 0/. da.hi para diante. .
Art. 173. 0 O peso do milheiro de tijolos, telhas, parallelipipedos
~ outros artigos semelhantes, a granel~ calcula-se na proporção do
peso de 10 dos de maiores dimensões.
O peso de uma expedição de carvão, areia, bJrro e ouLros artigos
.semelhantes, a gl'anel, calcula· se na razão de um decalitro dos artigos.
Art. 174. 0 A unidade de medida linear é do decimetro; toda a
fracção do decimetro conta-se como um decimetro ..(1)
Art. 175.° () frete a cobrar pelos objectos transportados pela
estrada é calculado pelo peso bruto do volume, seja qual fôr ~eu
-conteudo.
Art. 176.° No calculo do frete e das taxas accessorias aS fracções
ae 20 reis são arredondadas para 20 reis.
As fracções de peso são conta-tas por- centesimos de tonelada ou
por 10 kil0!5rammas, e as de volume por centesimos de metro cubico
·ou por 10 decimetros cubicos. Assim todo o peso comprehendido entre
O e 10 kilogrammas será contado como 10 kilogrammas, entre 10 e 20
kilogrammas como 20 kilogrammas; do mesmo modo todo o volume
entre O e 10 decimetros cubicos será contado como 10 decimetr(ls
cubicos, entre 10 e 20 decimetros cllbicos como 20 decimetros cubicos.
Art. 177. ° Exceptuam-se das disposições acima as mercJ.dorias da
7a classe da tarifa n. 3, que serão taxadas por tonelada, contando·se
·como meia tonelada qnalquer fracção inferior a meia tonelada, e como
llrna tonelada qualquer fracção en tre meia tonelada e uma tonelada.
Exceptuam·se tambem os volumes de encommendas e bagagens de
m.enos de cinco kilogram'1laS, que são taxados como se tivessem cinco
kllogrammas; os demais de cinco e menos de 10 kiJogrammas são
taxados CJmo se tivessem 10 kilogl'ammas.
Art. 178.' A importancia do frete e das taxas accesSorias das
·expedições feitas aos preços e segundo as condições das tarifas ns. 2,
4,5 e 6, é paga, sem excepção, na eslação de partida, no acto do
clespacho. Esta disposição é extensiva ás expedições feitas aos preços e
segundo as condições da tarifa n. 3 da estação do Campo para as do
interior ou de uma destas para outra. As expedições, porém, de qual-
~uer estação do interior para a estação do Campo podem ser feitas
com frete pago ou a pagar quando este exceder a lO '000. (2)

(1) Em relação á madeira observar-se-lIa d seguinte:


O comprimento das peças será medido em decimetros, mas a altura e
'largura em cen I i me tros.
(2) Esta disposição é ex.teusiva á. expedições de gado suino elo intorior
:para a côrle, cujos expediclol'es preferirem pagaI' frete na eslação elo Campo.
568 DECRETOS

Se, toda,ia, a. mercadoria fôr sujeita a' prompta deteriorMão ou d&


valor insignificante, deve o frete ser pago no acto do despacho.
A importancia das passagens é paga quando se distribuem os
bilhetes.
Art, 179. o As mercadorias de qualquer 13.atureza, remettidas para
as estações afim de serem expedidas aos preços e segundo as condições
da tarifa n. 3 e cujos fretes não forem pagos logo depois de registradas,
ficam sujeitas a armazenagem, a menos que tenha de ser pago o frete
na estação destinataria.

Matel'ias noci'l)as ou perigosas

Art. 180. o O transporte da dynamite, da nitro-glycerina, do


alg-odão-polvora e dos fulmina.tos, de nenhum modo podem ter logar.
Não póde tão pouco ter lagar o transporte de polvora de mina, ou de
caça, em grande quantidade, a juizo da estrada.
Exceptuam-se os transportes de polvora e artigos bellicos por
conta do ministerio da guerra e os transportes de paivara para a COD-
strucção do prolongamento da estrada de ferro D. Pedro II ou de
outras estradas de ferro.
Art. 181. 0 A polvora, os fogos de artificio, as capsulas, as espo-
letas, o alcool, o phosphoro, o collodio, o ether, as essencias e outras
materias analogas são excluidas dos trens que levarem viajantes nas
secções da estrada em que houver trens regulares de mercadorias.
Nas secções em que não circularem trens regulares de mercadorias
podem ser transportados em trens mixtos.
Art. 182. 0 A palha, o feno, o carvão de madeira e outras sub-
stancias semelhantes, mais ou menos inflammaveis, podem ser trans-
portados em trens mixtos.
Art. 183. 0 As substancias do art. 181 não podem ficar depositadas
nas estal;'-ões de partida ou chegada.
Art. 184. 0 As materias causticas, como acidos mineraes, alcali-vo-
lati!, bromo, etc., as materias venenosas, como acidos arseniosos,
sulphuretos de arsenico, acetato e nitrato de chumbo, etc., e as ma-
terias mui venenosas, como alcalis organicos, chloruretos e bromuretos
de phosphoro, cyanul'eto de potassio, etc., em grande quantidade,
estão sujeitas ás disposições do ar1. 181. ,
Art. 185. 0 As materias nocivas ou perigosas não são admittIdas
a transporte senão nas segundas e quintas-feiras de cada semana.
Todavia as mechas chimicas (phosphoros) que se acharem nas con-
dições de envoltorio abaho indicadas, os pequenos pacotes, as amos-
tras em g6ral e os volumes de menos de 10 kilogrammas de merca-
dorias desta especie podem ser expedidos todos os dias. . .
Art. 186. 0 Os volumes encerrando venenos ou substanCias perI-
gosas, explosivas e inflammaveis, devem trazer no exterior indicação
do seu conteúdo e são submettidos ás condições seguintes: .
1.' Polvora. Acondicionamento em caixas ou b:lrris hermetICa-
mente fechados e protegidos exteriormente por envoltorio solido.
2." Fogos de artificio_ Acondicionameuto em caixas de taboas de
um centímetro pelo menos de espessura. .
3." Mechas chimicas (phosphoros). Acondicionamento cUldadoso
e bem apertado em caixas de taboas de um centimetro pelo menos de
espessura.
DECRETOS 56~

4. a Esp;)letas, cn,psulas, carbo-azotina, ca.rtucllOS de J;etrocarga,


estopim, pudrolitho. Acondicil)i1l\JIlento em bocetas ou saccos dentro
de caixas de taboas de um centimetl'o pelo menos de espessura.
5." Pllosphoro, bromo e sulphureto de carbono. Acondicionamento
em vasos de paredes não frag-eis, estanques e cl1eios de agua.
6." Materias causticas, inflamm:weis e explosivas. Acondiciona-
mento em vasos ou botijas de paredes não frageis e e tanques fixados
em caixas ou cestos.
7." Materias venenosas. Acondicionamento em barricas bem con·
struidas e cujas adueLlas estejam perfeitamente juntas.
8." Màterias mui venenosas. Acondicionamento em vasos fechados
e fiXildos em caixas de madeira.
Al't. 187.° Todas as mercadol'ias mencionadas nos arts. 181, 182 e
184 davem ~er expedidas sós e fazer objecto de notas de expediçãO'
especiaes j não podem, além disto, ser comprehendidas em uma mesma
remessa como mercadorias ordinarias.

Matei'iLS (etidas ou alteraveis

Art. 188.° O carvão animal, o sangue, os couros verdes e quaes-


quer outras materias fetidas são excluidos de trens que levarem
viajantes.
Exceptuam·se as secções da eslrada cujo trafego não comporta
o estnbalecimento de trens regulares de mercadorias, nas quaes secções
poderão estas materias ser transportadas em trens mixtos.
Al't. 189.° Os re iduos de açouO'ue, taescomo tripas fre cas, miu-
dos, esterco, sangue etc., as entranhas e os residuos de peixes, assim
como quaesquer restos de animaes em estado fresco, e os ossos não fer-
vidos não são admittidos a tran porte senão em barris de ferro, caixas
de madeira forte, arqueadas de ferro e hermeticamente fechadas, ou
saccos egundo a naturllza dos transportes.
Art. 190. ° Os barris, as caixas e os saccos vasios em retorno não
são, admittidoS a transporte senão depois de terem sido perfeitamente
desmfectados pelos cuidado e a. ('u ta dos expedidores.
Al't. 191.° O destinatal'io deve retirar a mercadoria uma hora de·
pois da recepção do aviso de chegada.
Art. 192.° Não são sujeitos as condições acima: os ossos seccos ou
salgados, os ossos fervidos e os couros seccos ou salgados, isto é, todas
a.s ma~erias primas que, sem serem absolutamente inodortls, não podem
todaVia ser incluidas entre as materias facilmente alteraveis.
Art. 193.° Nenhuma das expedições que precedem póde ser acceita
com acondicionamento defeituoso ou insutflciente, ante s que este
tenha sido refeito préviamente, a contento da estrada.

Mercadorias achadas

Art. 194.° As mercadorias n[o despachadas, que forem achadas-


nashestaQÕes, serão recolhidas ao deposito até serem retiradas ou des·
pa,o adas nas horas do expediente. Exceptuam-se as mercadorias ~u·
JeltfS a prompta deterioração, a respeito das quaes se observará o dIS-
pas_o ~a 2~ parte do art. 148 e as materias nocivas ou perigosas :que
serao lQuh1Jsadas, quando não puierem ser de prompto vendidas.
57u n;;:CRETOS

Art. 195. ° As mercadoria depositadas ficam sujeita~ a armazena·


gem desde o dia en que ti verem sido reuolhidas ao deposito até o dia
cm que forem recl.tmadas.
Art. 196.° Se no fim de 90 dias, a contar da data d•• entrada no
depo"ito, não foram reclamadas, serão vendidas em leilão, como as do
art. 148.
Art. 107.° Exceptuam- e das disposições acima os volumes de que
tra.tao art·. 61 do reguL\mento de 26 de abril de 1857. .

Respons.tbiliclacle

Art. 198. ° A estra~la declina toda. a responsabilidade por perda ou


ava.ria nos seguintes ca ·os:
1.0 Quando provierem de caso fortuito ou força maior;
2.° Quando não tiverem sid verificados á chegad::t da merc:ulori:l
e antes de sua acceitação ou retirada pelo l1estinatario ;
3.° Quando as caixas ou involtol'ios ni10 apresentarem exterior-
mente inHcios de violencia, quebrado, molhado ou manchado;
4.° Quando forem ulteriores ii. recusa da mercaelori::t pelo destina·
·.tario, de que se lavraril. auto;
5.° Quando a mercadoria fôr, pJr sua natureza e,peciul, susce~ti·
vel. ele sotl'rer perda ou avaria total ou parcial, como combustão
espontanea, etl'erve,cencia, evapora.ção, vasamento, ferrugem, putre-
.facção, etc. ;
6.° Quando estiver cobert::t por declaração de responsabilidade,
formulada e:n ordem e assignada pelo eypeditor.
Estando a expediç:io coberta por declaração de rasponsabilidade,
ha presumpção, até prova em contrario, de que os damuos provem do
defeito ou dp.feitos verilicados na mercadoria no acto do despacho.
Art. 199. ° A estrada não responde pelos damnos resultantes dJ
perigo que o trausporte em caminho de ferro ou demora de viagem
. acarreta para os animaes vivos.
Não responde tão pouco por avarias ou morte dos aniOlaes, no
caso de, sendo o carregamento feito pelos expedidol'es, ter sido exce·
. dida a lotação do vagão.
Art. 200." Quando a merca.doria fór acompanhada por pessoa en·
carregada de vigiai-a, a estrada não responde pelos damnos resultan·
tes do perigo que a vigilancia tinha por fim evitar.
Art. 201.° No que concel'ne a mel'cadorias que, por aju te com o
expedidor ou por assim eslar estabelecido nos regulamentos d;), estrada,
são translJortadas em vagões abertos, a estra1a não responde pelos
-1'1sc03 inhel'entes a este modo de trausporte.
Art. 202.° Quando o carregamento e o descarregamento são f~itos
pelo expeditor ou destinatarlo, a estrada não responde pelos risco
resultantes do carregamento e descarregamento ou do carregamento
defeituoso.
Art. 203.° Quando a mer~adoriafór, por sua natureza, susc~ptiveI
de so.l:1'l'er, pelo facto só do transporte, influencia atmosphenca ou
. qualquer outra causa independente do serviço da estrada de ferro,
. quebra em peso ou medida, a estrada não responde pela difl'eren~.a em
peso ou medida.
Art. 204. ° Quando as merca.doria.s forem c1l'regadas pelos cuid~doS
do expedidor, a estrada não responde pelo numero de volumes, alUda
...que as notas de expedição o indique!il'
DECRETOS 571

Art. 205. o A estrarla não se re3ponsabilisa pelos riscos prove-


nientes da natureza dos objectos contidos nos voLumes de bagagem.
Art. 206. o A e,trada responsabilisa-se pelo peso das mercadorias
até final entrega das mesmas ao destinatario ou seu preposto, para o
que as rara. peqar nas suas estações antes de carregal-as.
Exceptuam-se as mel' adori3.s da 7° clasEe da tarifa n. 3, por cujo
peso a estrada não se responsabili a, limita.ndo-se apenas a verificar o
peso para a cobrança do frete e impedir que 3. carga exceda a 4 1/2
toneladas por eixo de vagã .
Art. 207. 0 A responsab:lidade da estrada cessa :
].0 A respeito dos objectos no momento em que a entrega é certi-
ficada pelo recibo, no bcletim de reme>sa ;
2.° A respeito das mCI'ca.dorias e:ldel'eçadas - na stação - imme-
diatamenle após sua r tirada certificada pellj recibo do destioatario ou
por sua remessa a domicilio, eIrectuada ex-o/ficio em virtude do
art. 141 ;
3. 0 A respeito das mercadorias destinadas a lagares distantes da
estrada de ferro, no momento da. entreaa ao correspondente designado
pelo expedi dor ou ao conductor que con ti nuar o transporte.

&gtWO e in:lemnisação

Arl. 208. 0 Os expedidores e viajantes tem facllHade de declarar no


11clo do despacho o valor seo-undo o qual querem sel' indemnisados
em caso de perda ou avaria de sua mercadoria, bagagem ou ani-
maes. (I)
l\este caso cobrar,s3-ba, alem do frete e derr.ais taxas, 1/2 % do
valor declarado para. a expedições das tal"ifas ns. 3 e 5 e 1 % para as
da tarifa n. 2, e 2 % pal'a as di~ tarifa n. 6.
A:'t. 209. o A importancia do valor declarado será paga em caso de
perda total e sómente uma quota pl'oporcional á pel'da, se esta fôI'
apenas parcial.
Do mesmo modo, em caso de avaria, a indemnisação será paga pro-
porcionalmente á importancia da ava.ria verificada.
Em nenhum caso a indemnisação póde exceder o damno realmente
soll'rido pelo o expedidor, em con equencia de perda ou avarla, e erá,
neste caso reduzida a importancia do damno.
Art. 210. 0 Quanto aos objectos não segul'os, a estl'ada não é respon-
sav~1 senão até lL importancü~ ele 500 réis por kilogr.uuma ele ~erca­
40rl~, e de 1 por kilogramma de bagagem ou encommenda p3rdlda ou
'avarlada, Eem que em nenhum caso a inelemnisação possa ser superioI."
ao valor da mercadoria, bao-ao-em eu encommenda perdida ou avariada.
No caso em que uma n~el~adol'ia, etc., de encaminhada, fOI' achada
~~strada darà aviso ao de tinatario, que teri, durante J5 dias,. o d!-
1'6110 de reclamar a entl'eo-a, devendo restituir os 3/4 da inUemUlsaçao
que lhe tiver sido paga. o
A mercadoria, etc., avariada ficará pertencendo á estrada.
Art. 211. 0 Quando a mercadoria. form:lr um todo tal,.que a avaria;
deIuma parte o deprecie ou inutilise, a illclemnisação a. pagar serà cal-
cu ada por arbitramento.

nhu ( 1) .A declar~ção do valor das mercadorias, nas notas de expedição, ne-


ma 61gnlficaçao tem desde que não for paga a taxa do seguro.
572 DECRETOS

Art. 212.° As clausulas de irresponsabilidade ou limitação de re.-


sponsabilidade estabelecidas nestas instrucções regulamentares não po-
derão ser invocadas pela estrada se se provar culpa ou dolo por parte
do pes oal da estrada ou defeito de seu serviço.
Neste caso as indeml1isações pagas serão reguladas pelo codigo
commel'cial.

Art. 213.° O arbitl'amento, nos casos em que deva tel' lagar, será
feito por dous arbitradores escolhidos, um pela parte e outl'O pela es-
trada; salvo se ambos concordarem na escolha de um só arbitrador.
a arbitramen to será reduzido a auto as ignado pelos arbitradores,
pela estrada e pela parte.
Art. 214. ° Se, porém, o destinatario e a estrada chegarem aac-
corda sobre o valor da avaria, será o accordo reduzido a auto assi-
gnado por ambos, que terá a mesma validade que o arbitramento.
. Art. 215. ° Recusando-se o destinatario ao arbitramento amigavel,
a estrada recorrerá judiCialmente a um arbitramento e a remoção da
mercadoria para um deposito publico ou a venda da me",ma.
Art. 2IG.O O auto do arbitramento, quer amigavel, qu~r jUllicial,
deve conter, além dos factos e tIas circumstancias geraes da avariu, as
indicações seguintes:
1", a especie precisa, as marcas, os numeras e o r;eso de cada
um dos volumes vistoriados;
2", a data e o numero do despacho e os numeras dos vagões em
que tiverem chegado os volumes;
3J , a presença ou ausencia de indicias externos de quebrado, mo-
lhado, mancbas, etc., em cada um dos volumes, com designação
exacta de sua marca e modo de acondicionamento;
4", a importancia do damno resultante de cada uma das avarias
verificadas j
5", a época a que póde remontar a avaria j suas causas appa.-
rentes ou presumidas; se ella deve ser attribuida a vicio proprio da
mercadoria o a seu modo de preparação; a defeito, a insutnciencia
ou a ausencia de envol torio; em que consistem os vicias ou defeitos j
se, em caso de mOlhadella e as mercadorias tiverem já viajado por
mar, essa molbadella provém ou não d'agua do mar;
6", a presença ou ausencia do reclamaRte ou de seu represen-
tante, e, se fOr passivei, sua declaração de acceitar as conclusões da
victoria.
Art. 217.° Ao formular os requerimentos á autoridade judiciaria
para obter a nomeação de peritos, se precisarão, além dos pontos
acima, quaesquer outros que as circumstancias indicarem como de-
vendo fazer objecto da vistoria e se pedirá que os peritos sejam au-
torisados a consignar no auto os dizeres e as observações d~ par~eds.
Art. 218.° A menos que os peritos sejam analphabetos ou lmpedl os
por causa legitima de redigirem eUes mesmos seus laudos, estes d~­
cumentos não podem ser lavrados por empregados da estradilo s~ua()
excepcional e strictamente sobre os dados apresentados ~los ]Jerlt~.
Art. 219.° a consentimento do destinatario na vistona. ou a.r l-
tramento amigavel deve ser certificado por escripto.
Art. 220.° Todo arbitramento ou vistoria amigavel deve ser re-
duzido a auto em duplicata.
Art. 221.° A vistoria ou arbitramento deve ser feito dentro das
48 horas depois do descarregamento, salvo impedimento devidamente
justificado.
DECRETOS 573

Reclanwções

Art. 222. ° Não serão attendidas pela e:strada as reclamações por


~erda ou avaria de mercadoria:
1.0 Que forem apresentadas depois de um anno, a contar da data
do despacho;
2. ° Que não vierem instruidas com a nota de expedição ou cópia
authentica da mesma, ou o boletim de bagagem ou ellcommenda e
com o anto de que trata o art. 223 ;
3. o QU3 forem apresentadas depois de ter passado recibo das
mercadorias, sem declaração de perda ou avaria;
4.° Quando a perda ou avaria provier de alguma das camas
mencionadas no art. 102 do codigo commercial.
Art. 223.° D..lS faltas e avarias encontradas no acto da entrega
das mercadorias ao destiuatario, lavrará o agente da estação de che-
gada auto circumstanciado.
Art. 224.° As reclamações serão entregues aos agentes das esta-
ções, que as remetterão com os documentos e esclarecimentos necessa-
rios ao e criptorio do trafego, onde aguardarão despacho.
A entrega da reclamação ao agente erá certificada por um recibo
passado por este, se o ret:lumante exigir.
Art. 225.° A estrada re titue o frete que se verificar ter sido
cobrado de mais do expedidor e tem o direito de haver executivamente
deste, ante:; ou depois da entrega da mercadoria, o que se verificar
ter sido cobrado de menos no acto do despacho.
Art, 226.° Quando, porém, o excesso de feete provier de engano
na pesagem, não será atteudida a reclamação se o destiuatario não
tiver exigiio a verificação do peso antes de retirar a merca-
doria.
Aet, 227. ° Nenhuma restituição Ee fará de excesso de frete cobrado
pelo tra.nsporte de mercadorias que go,nram de abatimento sobre os
preços da tarifas, se na n ta de expedição nã.o houver, no acto do
despacho, o e"clarecimentes necessal'ios feitos palo expellid 11'.
Art. 228,0 Em caso de reclamação, as notas de expedição não serão
reconhecidas pela estrada, se não ti verem a assignatura do agen te da
estação de partida ou de seu delegado.

TElLEGRAPllO

Ap"esel1taçüo e transmissão de teleg"ammas

Art, 229. o Os telegrammas sã.o acceitos em todas as estações da


estrada de ferro, tanto nos dias ateis, como nos santificados.
Art. 230,0 Os telegrammas dividem-se nas seguintes classes, que
representam a ordem da transmissão:
1." Telegramma urgente em serviço da estrada.
2," Telegramma do governo geral.
3.' Telegramma dos governos provinciaes.
4.' Telegramma das autoridades.
5,' Telegramma urgente paL'ticular.
6,a Tele"'ramma ordinario em serviço da estrada.
7.' Telegramma ordinario particular.
574 DÊORETOS

Art. 231, o Os telegrammas elevem:


1. o Ser escri pto pelo proprio expe:lidor com tinta preta. e ue modo-
que possam ~er lidos facilm nlCl lettra por lettra (I) ;
2. 0 ~ão conter abreviaturas, rasura" palavl'<~s emendadas ou iu-
utilisadas por meio de riscos;
3, o Inl.licar o nOl11e da. esta.ção ele destino, e o nome e residenciu.
(rua e numero, se fóI' e'11 povoado) do destiuatl1.rio.
Art, 232. o E prohibida a aC!leitaçio de qual'luel' telegramma con·
trario ás leis, prejudicial á segurança publica ou oft'ensivo á moral e.
aos bons co tUl11es ou a.os interesses da estrada.
E' prohibido o uso de cifras secreta.s,
Art. 233. o O.; telegl'ammas apre:>entados como urgentes devem ter-
esta declaração assignada pelo signatario do telegramma; serão trans·
mittidos de preferencia aos ortliuarios e pagarão a taxa dupla.
Art. 231. 0 03 telegramOlas de mais de cem palavras pod,em ser
recusados ou retardados para. se transmittirem outros mais breves,.
embora apresentados posteriormente,
. Art. 235. 0 Muitos telegrammas succes3ivos uo mesmo expedidor
para o mesmo ou diJIeren tes destinat:.U'ios, só podem ser acceitos
quando não houvel' outros telegrammas a ti'ansmittir.
Art. 236,0 A apresenbção elo tolegr"mma é cerlificada por um
boletim eutregue ao expedidor, o qual deve exhibil-o em caso de
l'eclamaÇ<'i.o.
Art. ~3í.o Nos casos ol'dinarios a tl'an missão dos telegrammas
sera feita segundo a ordem de sua a preseu tação na estação.
O.; telegl'ammus do governo, embora apresentados posterior-
mente aos dos particularas, serão sempre expeditlos em primeiro
logar.
Art, 238, o A estrada acceitaril. despachos para se transmittir.mt
cópias por outras linhas, prefel'iudo :.lo linha cuja taxa fór mais
favoravel, salvo se o expedidor tiver expre sameute desiguado outra.
. Art. 239,0 A estrada se re-'ervl1 o direito de interromper as com-
municaçõ.:s tele gl'aphicas para serviço de particulares, por tempo inde-
termjnado, no caso em que o julgar conveniente, em vista de urgenCk'1.
no ser.-iço da estrada ou do governo.
Art. 240. 0 O communicullte póde exigir da estação de destino a
repetição integral do seu telegramma, pelo que pagará a mesma taxa.
deste; se quizer simples aviso de re~epção, pagará 10 0/0 da taxa.
Art. 241. 0 O telegl'amma, antes de começar a transmissão, pMe
ser retirado, restituindo-se ao commuuicantc a tax:.lo ccm desconto
de 10 % .
A transmissão do tilegramma pode ser interrompida a pedid(}
do communicante, sem que este tenlJa direito á restituição da taxa.
paga.
Contagem das paZav,..~s e pagam enio das taxas

AI'L 242. 0 Na cJntagem das palavras-obs'3rvar·se·hão as seguin-


tes re.,crras:
I. a Tudo que o communicante escrever para ser 1ransmittido, en-
tra na contagem das pa.tavras;
(t) Quando o expedidor for á e3tação, deve elIe me'lmo escrever o lele-
gramma no impresso para esle fim adoptado. QU:Llldo, porém, o expedidor
não fór á estação, póde remetter a minuta do telegramma, qlle depois de
transcriptu no impresso sel'á coJJada ao me3mo, A minuta deve CJDter os
requisil05 exigidos nos §§ 1", 20 e 3 0 •
DECRETOS 575-

2. n Conta· se como uma qnalquer palavra que tenha 15 lettras


ou IDenos; exce']endo deste numero conta-se como duas;
3." Toda a palavra composta, oscripta de modo lJ.ue forme uma
só, como tal s ,rá contada de conCurmidade com o disposto no para-
grapho anterior;
4.' Se, porem, forem escriptas separadamente as partes de que
ella se compõe, ou mesmo reunidas pelo traço de união, serão-
contadas como outras tanta palavra, ;
5." Todo cJ.l'acteL' alph botica ou numerico isolado, toda palavra
ou particula seguida de ap05tropho, será contada como llma pala 1

vra;
6.' Os numer05 escriptos em algarismos contam-se como bntal;>
palavras quanta forem as series de cinco alg,uismos que contiverem
e mais um pelo excedente;
7.' As virguhls, os pontos e traços de divisão, serão contados
como ou tros tanto algal lsmos ;
8.' 03 algarismos eS~L'iptos por exten~o serão conbodo. pelo nu-
mero de palavras empregala pa,rJ. exprimil-os ;
9.' Cada pa.lavrit ~ublinhada seL'á. contaia como duas palavras;
1O,n Os signaes de accentuação não ão contado:l.
Al't. 243. 0 Entra na contagem uas pJ.lavras.
1. 0 A direcção, a assignatura, a indicações relalivas ao modo.
de remessa do tele.;ramma e o reconh3cimento da assignatur.t ;
2. o Os pedidos dJ repetiç'ão para conferencia de aviso de re~epção
as palavras- "esposta paga p:.xr.( . . , palavras;
3.° O nomes proprios de pessol1s, cidades, praças, rUl ,etc., os
titulos, sobrenomes, particula e qualificações, se contaram como tantas
palavras quantas forem necessarias para exprimil-os.
Art. 244. 0 Nilo s~l'ão taxadas quaesquer palavras ou signaes
accrcscentadoB no int3rasse do s3rviç) do tel:lgrdopho _ Igualmente não
serão taxadas a data, hora da apreseu '.ação do telegramma, nem o.
logar de procedellcüi, senão quando o communicante o inscre\-eL' na mi·-
nuta e exigir a transmis lio.
Art. 245. o A taxa. é de 500 ré's P)l' t:llegrc1lU"lla aU 20 pala-
vra entre duas estações quaesquer, seja qual fór a distancia, audi-
cionando-se 500 rs. por cada 10 palavras muis.
A taxa é paga na estação de parLida no acto de ser apresentado
o telegramma.
. Art. 246. o Cobrar-se-In taxa dupla pelos telegl'ammas em francez,
lDglez, italiano, hcspanbol e allemão em c<\l'acter s romano",.
Art. 247. o As redacções de jornaes, ca.as commerciaes e empreza.
que fizerem despeza men 'a.l maiOl' ele 100$ terão abatimento de 20 %
sobre as taxas de transmissão.
_Art. 2-18. 0 O m3smo telegramma dirigido a mais de um destina-
tarlO pagará, além da taxa da tarifa poro um destinatario, mais me-
tade par,t cada um dos outros. O meSIDO telegramm.~ dirigido a mais
de uma estaçilo p:>gará ao taxa correspondente a cada Uilla destas.
.\rt. 249 .• O commullicallte pode pag r de autemão:a resposta
do telegl'amm:l, que apresentar, flxan o o numero de palavras.
Ne.te caso a minuta. do te1egl'amma deve ter a declaração-
"esposta p'lga para.• , palal;ras- antes do. assignatura do communi-
,cante.
Se a resposta tiver menor numera de palavras do que o il1djca~().
no ,telegrhmma, não se f.trú, resLibição. Se o numero de palavras for
maIOr, o excesso será consider<tdo como um novo telegr.lmma que
deverá ser p 'go p3ht pessoa que apNsentar a l'OSpostl1. .
576 DECRETOS

Art. 250. o A resposta. para. ser transmittida deve ser apresentada


dentro das 4 horas que se seguirem à entrega do telegramma pri-
miti vo ao destinatario; a respo ta apresentada depois de findo este
prazo fica sujeita a pagamento de taxa.

ENTREGA DJS TELEGRA.lIMA.S

Serviço de estafetas

Art. 251. 0 Mediante a taxa de 500 rs. por kilometl'o que ::erá c0-
braria na. estaçi'io de partida, a estra a. se encarre.,a de fazer chegar
por e9tafetas o telegramma, com a possi vel bl'eviuade, ao logar a que
se destinar, comtanto que este não diste mais de tres kilometl'os de
qualquer estação do interior e na cidade do Rio de Janeiro esteja ('utre
os pontos servid03 por carris urbanos.
Para os logares mais di tantes os telegrammas !'lerão remettidos
pelo' correio mediante a taxa de 100 r li .
Art. 252. o O tetegramma pMe fiec'l.r na, estação de destino até que
o destinatario venha procur,ll·o.
Art. 253. o Para execução das uisposições inrlicadas nos arts. 252
e 253, devel'á o communica.nte fazer as resp ctivas decla.raç5es no
impresso do telegramma do seguinte modo- Pele[ estr [da-Pelo CO/Teio
-Na estação, Em falta de taes declarações, sera o telegramma expeclido
pelo correio.
Art. 254. 0 Ao empregado da estrada encarregado da conducção
do telegramma ao domicilio do destinatario não é licito encarregar-se
da resposta ou de outro telegramma [1 trausmittir, recebendo a taxa
respecti va.
Art.255. 0 a ausencia dodesLinatario, os telegrammas·serãoentre·
gues ás pessoas de sua família, a seus empregados, cri<ldos, ou hospe-
des, sa.lvo se o cOh1Inunicante designar na minuta pessoa especial. Quem
recelJer o telegramma em nome do dostinatario deverá assignar o recibo
indicando esta circumstancia.
Art. 256.° Os telegrammas que tiverem de ser procurados na
estação do destino, serão entregues ó ao proprio destinatario ou a
pessoa por elle competentemente autor i ada.
Art.257. 0 O pedido para que o telegramma expedido não seja
em'iado ao destinatario, deve ser feito por novo telegramma, sujeito
á taxa que será restituída, se o pedido não chegar a tempo de ser
satisfeito,
Restitl';rão das taxas de telegr,&mmas

Art. 258. ° O communicante tem direito á restituição da taxa nos


seguintes casos:
1.0 Quando o telegramma não chegar a seu destino por caUSl
devida ao serviço do telegrapho ;
2. ° Quando o telegramma enviado ao destinatario estiver alterado
a ponto de não satisfazer ao fim a que era destinado; .
3.° Quando o telegramma, pelo qual se tiver cobrado taxa addl-
-ciona!, chegar á casa do destinatario com demora de mais de tres boras
depois da recepção na estação de destino, se a demora provier de
neglí2:encia ou descuido do p3ssoal da. estrada.
DEORETOS 577

Segredo elos telegrllmmas

Art, 295,0 Os empregados da e. tl'ada são obrigad')s a guardar o


maior segredo sobre os telegrammas.
São· lhe. applicaveis, pelo extravio ou aberlura dos despachos tele-
graphicos e di vulgação úe ~eu enunciado, as leis que garantem o sigilo
das cartas confiadas <LO c.wreio e a se.3"urança de seu transporte.
Art. 260. o Fica revogado o decreto n. 6005, de 9 de outubro de 1875
oe expressamente entendido que, além das taxas da. tarifas approvadas
pelo pre. ente decl'eto, a c mpanhia da estrada de ferro Leopoldina não
tem direito a cobl'ar nenhuma taxa addicional a titulo de commissão
ou qualquer outro.
Palacio do Rio de Janeiro em 29 de setembro dJ 1883. - Ano'l'lso
Augusto MOI'eira PenHa.

E. II. 37
Tarifas pam otransporte àe mercadorias epassa[eiros pela Estrada de Ferro Leopoldina, aque S8 refere odecreto n. 9028 dcsta data
DA ESTAÇÃO DE PORTO NOVO PARA AS DEMAIS ESTAÇÕES E RECIPROCAMENTE

TARIFA N. 1 TARIFA N. 3 "''''


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0(0
TARIFA N. 5 TARll'A N. 6
V]AJA~TRS POR UM MERCADORIAS EM GBRA.L ~~~ VJg VEFflCot.OS ASIMABS PO.R CABEÇA

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MO ~g:~ o. "'"
-----1-- -- --
o..
--1----1-- - - - - - - - - --1----11--- - - - - - - -
s: ---1-------1----------------------
Primeira lecção P,imoira secçâo Tarifa n. 1. Viajante~.- Por viajante e por kilometro: la clas-e:
até 100 kilometro. 65 réis; por kilometro excedente 40 rêis, 2a classe;
Porlo Novo ........ - - - - - - -017 -$015 $010
- -005 -250 - -3$000 -
2~
- -$200 -$025 Porto ovo.
S •.José.
até 100 kilooletros 40 réis; por kilometro exoedente 30 réis. Tarifa
n: 2. Bagageas.-Por tO kilogrammas e por kllometro: até 60 kilo-
S. José............. 3 ~ 8200 $400
00 ~500 1..200
025 $022
3005 $600 ~oo 4 400 3.. ~00
$300
Pantano. metros 5 réis; por kilometro excedente até 120,4 réis; por kilo-
~42 SOI~ ~060
PautaDO •.•••..••.• 12 '060 $054 036 '10 .. 00 $500
$121 34 OI $013 1$350 7400 6$100 1 00 1$100 Volt" Grande. melro excedente, 3,5 réis. Tarifa n. 3. Mercadorias.-Por 10 kilo-
Volta Grande ...... 27 i$8OO 1. tOO 2$700 ~135
190 $i71 t33 114
5027
$038 $019 13~00
350\0
760 95600 7$700 2$500 1;$600
$135
$190 S. Luiz. ~rammas e por kilometro: ia classe: generos de cuidado e de con-
8. Luiz ............ 38 2$500 1.'-00 3$760
Providencio.•.....• 44 2~900 1~ 00 4$300 220 198 $m t31 $044 $022 2$200 10~0 s...~ 2900 1.; 00 $220 Providencia. ducção perigosa, objectos de grande volume, ponco peso, ba"a-
Sanla Isabel ........ 59 3f.l00 2 400 5 CO $2íl5 8265 $206 177 ,,0.59 029 2~950 i fSO
1 O 13;3800 1~"\JOO 3,$900 2$400 ";295 Santa Isabel. ~ens e encommendas em trens mixtos: até 60 kiloOletros 4,5; por
kilometro excedente 3.5. 2" classe: generos de importação. Até
Segllnda secção Sogu"aa socç{io tiO. kilometros 3,5; por kilometro excedente até 120, 2 réis; por
kilometro excedente de 120, 1,5 rélS. 3' classe: p;eneros de expor-
tação. Até 60 kilometro., 3 réis ; por kilometro excedente até 120.
Recreio .• , •....••.. 68 4$500 23800 6 7f>O ~332 ~02 ~226 $200 $068 $034 3$320 1$350 15S-'i00 12'100 4$=j00 2$800 ~40
. Ou
Recreio.
2,5 réi!; i por kilometro excedente de 120,1 real. 5' classe: tecidos
Campo Limpo ......
Vista Alegro .......
C.t.goazes ........
80 5$200 3.'200 7$800
89 5" 00 3~00 ••700
iOS 6700 4$200 103060
~~O
.. 16
ISO
50
'386
$450
,2;;0
$268
$300
$230
25~
$292
$080
$089
!.i10.i
~40 3 00
\4 4 tOO
$052 4..~00
1'600
1$7SO
~075
17$ iOO
19a3oo
22$100
14:
13S600
00
166900
5....900 3$200
5 00 3';'~00
6$700 4,3200
~445
~15
Campo Limpo.
Vista Alegre.
Cataguazcs.
de fabricas nacionaes, café em cõco, algodão em caroço. generos
alimenticio ne primeira npcessidade. importados e carvão vegetal:
por 10 kilos e por kilometro. 1 real. 6' classe: ovos.' fl·uctas•.Ieite,
Tmeiro secOão T8rcoira 8oc~ão a.ves, animnes pequenos em capoeiras, verduras, miUdezas altmen-
ticias, sal gener~s alimentícios. naci0!laell•. ferramentas e utensilios
Raricolas e madell'as em quantidade IDferlor a uma tonelada. Pur
~~
SioimM............. i21 7. ioo 4 700 11 100 $3i3 $513 $~31 $330 $121 5$410 2$31> 25100 19$000 7$400 4~1oo $563 SinimM.
D. Euzebia......... 130 7$700 4 900 II~ O $575 1545 ~315 ...30\0 130 5~8oo 9i5O fó 600 20$100 7$700 4900 5~ D. Euzehia. 10 kilos e por kilometro 0,5 réis; 711. classe: madeiras, materiaes de
c<lnstrncçã,', machinas em ~eral para estabelecimentos industriacs,
"500 ~O
355 ~47 137 $063 60SO 2 555 2B900 21$100 ;;000 6lt Santo Antonio.
Santo Anlonio .•.•.
Pomb...............
i37 ~$OOO
148 $5OJ
!>$2IlO 12$000
5,,·00 121)800 ~99
63~
S569
08 ,312 ;S $148 $074 6$520 2$720 2\l$~UO 2~0 ••- O $044 Pomho. • ferro em gusa, minerios, capim, e trumes o objectos de pouco valor
e dormentes.por duzia .. Por tonelada e por kil~metro: até 6Okilo·
Qll4rta seeção Quarta socOão metros 50 ré.s e pM kllometro excedente 40 rélS.
Tari'a n. 4.' Joias.-Joias, pedras, metaes preciollos, dinheiro e

=
$On 6$"00 outros valores. Por um <:onto de réis e kilometro: até 100 kilome-
~~
Diamante.••••••.••. 155 '700 5700 13àOOO $652 ~32 g3'l2 155 2$325 31$100 23$400 8$700 5$700 $665 Diamante.
Ub.aose ........... 172 oo 14,,100 722 ,6,12 $408 ~172 $086 7$i80 3$080 31$"200 23$600 9$400 6 200 $716 Ubaense. tros 20 réis; e por kilometro excedente 15 réis.
~resi"io ............
. Geraldo .........
ilt
194 1 300
201 10$700
15 466
160aO
,799
34
~769
$804
$441
$456
~404
$414
~t94
';201
$037 8$300
102 8$760
3~4t0
3$500
39$200
40$000
2 --00
29$800
tQ;t3UO
tO$7oo
6S900
7$200
$782 Pr~sidio.
812 $. Geraldo.
Por vehiculo e por kilometro e tua fixa
de i!..~oo.
Ramal Ramal
i" classe: carros funebres, diligencias, <:11.-
leça.~, carros para caminho de ferro de
Leopoldinn ......... 101 O 00 4$000 9$600 $464 $434 $292 $232 $101 SO~O 4$MO 2$015 21$400 16$400 6$600 4$000 $503 Leopoldina. tracção animal e oulros vehiculos de qua-
tro rodas para transporte de ~soas. Até
60 kilometros 2CO ré.s; por kilometro ex-
Tarifa n. 5. Vehiculos. cedente 1SO róis.
Observações
2a classe: carros, carroças, carretas,e outroR
MBROAnoRlolS - As mercadorias da 2a classe da tarifa n. 3, despachadas da cÔrte para pontos afastll<los das e taçõc~ de Campo LimBO. Cataguazes. Leopoldina, vehiculos de duas ou quatro rodas para
:om60bak!IUbaeose e S. Geraldo, gozarão dos seguintes abatimentos: de 20 % para 20 kilometros além da estlção até 40 kilometros; de 30 % de 4 kilomotros a 60, e de 50 % transporte de generos, tilburys e outros
e 1Olllelros em diante . vehiculos de duas rodas para transporte
• Igual abatimento é concedido às tnercad~rias da 3~ e 611. classes da tarifa n. 3 quo forem despachadas para a côrle nas eslações seguintes: Recreio. Campo Limpo, Cala: de pessoas. Até 60 kilomeiros 150 réis ;
.nazes, Leopoldina, Pomba, Ubaense e S. Geraldo, provenientes de mais de 20 kilometros dessas estações. por kilomelro excedente 130 réis.
~s lI!ercadorias da olasse 6~..3"ondo despachatlas pelos trens de passageiros,Jlagarão frete da tarifa n. 2 com abatimento de 50 % ,
S pIpas vazias pagarão 1$500 cada uma por 100 kilometros de percul'so; e ati de 100 até 300 kilometro~, e nes !lo proporção as su s subdivisões. Por cabeça e por kilomctro.
6BLB.GRAMMAS -Os teleçramlDas entre quaesquer estações até 30 palavrns, custam 500 réis cada um, a,lrtieionando-se 500 réi~ por grupo de 10 palnvras mais. la cla~so: an;maes de montaria. Até 100 ki-
N~nllouam .• ~ vigor tarifas especiaes para o servi~o das chaves, sendo o preço do ~i1hete especial para a chave o da estação seguinle. lo metro. 65 réis; por kilometl'o excedente
ao é per~lUI~O v~nda de bilhete de 2a classe para as chaves, sem que se tonha vendIdo pelo menos um. de ia classe. _ . 40 réi~.
~addeterl~lDaçao do preço do transporte das tarifas ns. 1 e 6 (I' e 2' classes) art'euonda-se para 1.00 réls toda a fracçao de 100 réls. 2~ classe: bois, vacnas e vitelas. Até 100 ki-
TOdO o k.lometro encetado conta-se como se UI'esse sido percorrido por inteiro. Tarifa n. 6. Animaes .. lometros 40 réis; por kilomotro excadente
°, a dlslancia menor de cinco kilometros conta-se como cinco kilometros. 30 réis.
30 classe: carneiros, porcos, cães e outros
animaes semelhantes, soltos: até 100 kilo·
exp~~a enton_dido que ~a applicação das tarifas haverll perfeita igualdade, de sorte que 08 fretes sejam cobrauos de accordo llom as mesmas, quaesquer que sejam os metros 5 réis; por kilometro excedeale
ores, nao Bendo hClto estabelecerem-se distincções entre estes. 3 réis.

Palaeio do Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1.883.- Aff0ll3Q Augusto llIot:6ira P6/11lC1o


Doer. n. 9O~8.
Pago 578

'-----~---~---------'-~--~-----'------~---------
DBORETOS 579

Classificação [eral das mercadorias Que tiverem de ser transportadas pela


estrada de ferro Leopoldina
Por ordem alph.abetica
As mercadorias não denominadas são incluidas nas classes dos
artigos similares.

A
Olassas da ta- Olasses da ta-
IlRRO!DORLlS rifa n. S da rifa n. S da.
Podro II Leopoldina
Abanos de palha ...•..•..•.•..•....••....••...• I I
Abanos de pennas ....•............•..•........ I 1
Absiotho •. , ..•....• ' ....•...............•.•... 2 2
Aça.t'rão .....•..•.........................••... 5 5
Accessorios de trilhos .•...•...•.... '. ... < ••••••• 7 7
Achas de lenha .....................•.........• fi e 7 fi e 7
Acidos mineraes .................•.....•.. , .... I 1
Aço ..........................•............... 2 2
Aduelas .......•. '" ......•.......... , .•....... fi e 7 6 e 7
Agua ..•...•..•...... , .••......••....... , ..... 6 6-
Agua-raz ....••.......... , .........•.••.•••... 1 1
Aguardente do paiz . 3 fi
Aguardente importada . 2 2
Agua!! mineraes ou medicinaes do paiz ....•.•... 3 3
Aguaes mioeraes ou medicinaes importadas ..•..• 2 2
Alaba tIO bruto ...............•.. · .....••....• 5 5·
Alaba.lro em obra .. 1 1
Alambiques e pertenças •.....•.........•......• fi f3
Alavancas de ferro . 2 2
Alcatifas ...•...................... ' .....•..... ' 1 1
Alcatrão .........................•........•...• 2 2
A1ooo1. , .....••••..... 2 2
Aloool nacional .....•......•......... ,...•....• 3 3:
Alfafa ......•....... , .•....................... 6 6
Algodão descaroçado . 5 5
AlfodãO em caroço " ........• 6 6
Aios : ....•............................• 5 5
Almofadas ...••..••............•............ " 2 2
Almofarizesde metal, pedra ou madeira . 5 5
Alpiste . 2 2
Alumioa ......•......•..........•.......••.... 5 5
AIvaiade .........•....•.•.....•.....•.•...•.... 2 2
Amendoim (em grão ou cóco) . fi 6·
Amendoim (oleo de) . 3 3
Amido .........•.......•.........•...........• 6 fi
Ancoras .•...•.....•...•..•.....•.............. 2 2
Ancoretas vazias ....•.....•.................... 5 5
Ancol'etas vazias em retorno , . fi 6
1niagem ..........•........................... 2 2'
nil '" . 3 3:
Animaes empalhados ou embalsamados ..•....... 1 1
:580 DECRETOS

Classes ,Ia ta- Clanes da !.t.


llBItC.lDOItUS rir" II. 3 da rifa II. 3 ,I..
l'e,lro II leopoltlioa
Animaes pequenos em c,üxões ou cestos .....•... 6 6
Aniz . 3 3
App1l'elhos pal'a experiencias physicas ou clli-
mic1S ..................•....... , .•.....•...• 2 2
Apparelhos par,~ gaz . 2 2
1\pparelhos telegraphicos . 2 2
Ar,ldos .................•...................... 6 e 7 Ge 7
Arados a vapor ..........•.......•............. 6 e 7 6 e 7
Arame •....... · .........•........•............ 2 Z
Araruta .....•................................. 6 ti
.i\raruta em raiz ................•.....•........ (i U
Al'bustos vivos . 5 5
Archote3 ..... , .....•...........•...........•.. ~ 2
Al'cos de ferro 0:1 madeil·a . 2 2
Arllosias .•..... , ...•......................... , 6 e 7 6 c 7
Arêa .........•........... · . 7 7
Argilla , . 7 1
Al'l11ações para. guarJa-sol .............•........ 2 2
Armações pal'a igrejas , '" •. 1 1
Armações para lojas. . . •. .. . ..........•......• 2 2
Armas brancas .•....•.....•........... , .. , •.• 2 2
Armas de fogo .••............•................. 2 2
Arreios . 2 2
Arl'oz dI) paiz " . 6 ti
Arroz importado '" " '" ..•.. 5 5
Artigos de armarinho . 2 ~
Artigos de desenho ..•...•..............••..... 2 2
Artigos de escri ptorio .. " ...•...•....... '" ..• 2 2-
Artigos de folha de Flandres . 5 Ii
Arligos de luxo 0\1 r"'nlasia . 1 1
Artigos de pacolilha não denominados ..•....... 2 2
Asplla I to. '" " ..•.. , , . 7 7
Assucar bruto ......•...•..............•....... () 6
Assucar refinado .•............................. 5 5
Ataudes .. I t
Avêa ...........•.•....•..............•........ 5 5
Avelãs...............•........................ 2 2
Aves domesticas em capoeiras ou jacás ...•.. " • fi 6
Aves empalhlS ou embalsamadls ............•.. I I
Azeite de substancias do paiz ...........•....•.. 3 3
Azeite doce .. " '" .•....... ' ., .... ' .•...•.. , .. 2 i
Azeitonas .. " ' ....•.......... , ' 2 2
Azulejos . ..•.• " .•.•..•.....•..••. " •••• '" .•• 5 5

:n
Bacalhau ....•.•......................•........ 5 5
Ba~alellas...............................•.... 2 2
B:J.bus vazioss ...•.•.......................... 2 2
Btlai03 ...............•......................• 6 6
Bolanças ...................•... , . 2 2
Balõe:i '" •........•...• ' ..•...•...... 1 I
DEORETOS 581

Classes lIa tu- Classes lla ta·


MEI\O.lOOI\US rifu u. 3 ti.. Tifll 11. 3 r:a.
l'e(lro II Leopoldina
Bambti .....•.....•....•....................•. 6 6
Bancos de ferro .•......•..•.......••...•..... 3 3
Bancos de madeira .......•.......••.• , ..... '" • 3 3
Bancos de madeira (ordinaria) ........•.... , ..•• 3 3
Bangues ..•........••.•...••..•.....•......• , . 2- 2
Banha n[lcional. , ......•..... ,. 6 6
Banha importada ........•....•............•.• 5 5
BarruC(1s desarmadas ..•.•...•....•....•......• 2- 2
Barricas vazias ...................•........... 5 5-
Barricas vazias e'm retorno . () fi
Barrilha ...•.•..... '" •..•.....•..•.........•. 5 5
Barris vazios. " ........................•.....• 5 5
Barris vazios em retorno ..•.•...•.•..•.......• 6 6
Barro .•.......•.•... '" , .• 7 7
Bastidores tIe t l1eatro ...•.•...•..•.....•....•.• 1 1
Ba.tatas ........•...•...•...•........•..•.•... 5 5
Batatas doces .........••......•............... 6 6
Be~i~as espiritnosas não denominadas . 2- 2
BelJus .....•...........•••. : .............•.... 6 6
Bengalas . 2 2
Berços ......................................• 2- 2
Bilhal'es . 2 ~
Bi coutrJs .....•......•..•..•..•.•...••.•••••.• 2- 2
Bolachas ordinarias .........• , ...••....•••••..• 6 6
Bols:ls de viagem . 2 2
Bombas ......................................• 2- 2
Botijas vilzias ........•........................ fi e 7 6 e 7
Breu " ....••........••....•...•..•.•.• 5 5
Brinquedos .............•..............••.....• 2 2
Brocha pal'a piu tal' ou caiar .................• 2- 2
Bronze bruto . 2 2
Bronze em objectos de arte . 1 I
Bronze em obl'a não denominada ........•.....• 2 2
Brunidore' de café .........•..•... , •.•....•••. fi e 7 6 e 7
Burl'as tIe ferro . 2 2-
Bu tos .......•.........•.•.••....•.••..•.....• 1 1

o
CabelJo ... " ..•.....•......•...•.•.......•..•.• 3 3
Cabello em obra .......•.•..........•....•.•... 1 1
Cabos de arame ..............•.•...•.........• 2 2
Cabos de canhamo, linho, etc ...•.............• 2 2
Cabos de fel'ramentas, vaSSOUl'as, etc . 5 5
Cac..'\o .....•.••....•....•..•......•..........• 3 3
Caça morta .....•.•.....................•....• 5 5
Cachimbos ..•.•... , ... , ••..•••.•.....•...•.... 2 2
Cadeados .......•.....•....•...•..•. " ....••.• 2 2
Cadel'naes . 2 2
C.ldinhos ........•.......•.•...• , .. " .........• 2 2
Café em côco .....•....•.•.....•.•....•.•.....• 5 5
Café em grão ....••• · .•.•...•...•......•.••••• 3 3
Café moido ..••.••. , •.•.•..•....••.•..•...•..• 3 3
582 DECRETOS

Olas es da ta- Classes da ta·


MplO!DOltJ!S rira n. 8 da rira B. 3 di
Pellro fi Loopoldina
Caoutchouc em obra não denominada..... 2 3
Caibros ,. .. .. . 6 e 7 6 e 7
Caixas de folha de Flandres, madeira ou papelão
vazias .................•...........•.•.... 2 2
Cairo " . " .•..•..............•..... 6 6
Caixilhos com vidros ......•................... 2 2
Cal ....................................••..... 6e 7 6 e 7
Calcareos ....................•.•..... · . 7 7
Calçado .•.•.... ' .........•........... ' ...•.... 2 2
Caldeiras " .. " '" .....•.......•... 6 6
Camas de ferro ..•....•.......•.........•.....• 2 2
Camas de lona '" ." . 2 2
Camas de madeira, ordinarias e finas ..........• 2 2
Campainhas electricas ........•..•....•........ I I
Campainhas de vidro para jardim•........••..• I I
Camphora . 2 2
CaneIla em pó ou em casca ......•......... '" .. 2 2
Cangalhas ................................•..• 6 6
Cangica .....••..•...........................•. 6 6
Canhamo bruto .....................•... , ..... 3 3
Ca.nna da radia..........•..•................. 6 6
Canna de aSSl1car . 6 e 7 6 e7
Canôas ...................•.................... 7 7
Canos de barro . 6e7 6e7
Canos de metal. . 2 2
Cantaria , ...........................• 6 6
capachos . 2 2
Capim .....................................•.. 6 e 7 6 e 7
Capoeiras vazias . 5 5
capoeiras vazias em retorno ................•.. 6 6
Carborina......................•..•..•.....••. 5 5
Cardas ........•...........•.••............•... 6 6
Carnaúba em cera .......••.•...... " .....•.... 5 5
Carnaliba (palha) .......................•....... 6 6
Carne fresca .......................•.•.....•.•. 5 5
Cal'ne fumada, salgada ou secca ...•.........•.. 5 5
Caroços de algodão .••...•.•........•.•.......• 6 6
Carrinhos de mã,:> feitos no paiz . 6 6
Carrinhos de mão importados .....••...•.•.••..• 2 2
Carvão animal. •.....••...•.•••..•.....•..•.... 5 5
Carvão de pedra ...•.•.....•.•...•.•.. , ......•. 6 e 7 6 e 7
Carvão vegetal ..•.......•....•..••.••...•..•.• 5 5
Cascalho .•.•...•....• " .....••••..••••....• , ••. 7 7
Cascas de arvot'es para cortume e outro.:; fins •••• 6 6
Cascas de cóco ...•.•.•.........•.•......•••.••• 6 6
Cebolas ...•••.•.••...••..••.••.•••..•. , ....•••• 3 3
Cebolinho •.••..•••.•••.•..••.••...•...•.•.•••• 3 3
Centeio t I" , . 3 3
Cera. bruta . 3 .3
Cera. em obra não denominada . I I
Cera em velas .....•..••.••....•...•..••...•.•• 2 2
Cera em velas nacionaes .•....... '•.••.•••••..•• 2 !
Ceramica (artigos communs não denominados) .•• 2 2
DECRETOS 583
manes da ta- GIanes da tio
!1BRO!DORL\8 rira n. S da rIfa n. S di
l'eiro n Leopold1D.a
'Ceramica (artigos finos não denominado )...•••.• 2 2
Cereaes não denominados ..•...........•....... 5 5
Cerveja . 2 2
Cerveja nacional .......•.....•..••.....•..• o ••• 3 3
Cestos vazios .... o •••••••••••••••••••••••• o o ••• 5 5
Cestos vazios em retorno .... o • o •• " o •• " • o ••••• 6 6
Cevada o ••• " • " ••••••••••••••••• o •••• , • 5 5
Cevadeiras para ma ndioca .. 6 e7 6e7
C6vadinha. o • • • • • • • • • • o" ••••••••••••••••• o ••• , 2 2
Chá importado ...•...... o' . 2 2
Chá nacional .•.............. o •••••••• o •••••••• 3 3
Chapas de ferro ou zinco para coberta , .. 5 5
Chapas de ferro para fogão .........•........... 5 5
Chapelaria (artigos não denominados) o • 2 2
Chapeleiras o ••••••• o ••••••••• o o ••••••• o •• 2 2
Chapéos......•............. o ••••••••••••••••• , 2 2
Charruas ...•........•.............•..•.. o ., ••• 6 e 7 6'6 7
Charutos nacionaes ou estra.ngeiros o. 2 2
Chifres....•.. o ••••••••••• o • o o ••••••••••••••••• 6 e 7 6e7
Chlorureto de caleio ........•.••.•.........•.... 2 2
Chocolate importado .•••.................. o •••• 2 2
Cbocolate nacional. •.•............ o ••••• o ••• o o • 3 ~
Chouriços importados ...•.....•.....•.••....... 2 2
Chouriços nacionaes ..........•................. 3 3
Chumbo de caça .......•...............•.....•• 2 2
Chumbo em linguados .. o •••• o ••••••••• o ••••••• 2 2
Chumbo em obra ......................•... o ••• 2 2
Cigarros ......•.... , o •••••••••••••••••••••••••• 2 2
Cígarl'os nacionaes ...•......•............• o •••• 2 2
Cimento , ................••..•..•....•.. ' 6 e 7 6e7
Cinzas ..•.•.o •• o •••••••••••• o •••••••• " o ••• o ••• 7 '1
Coadores de mandioca ................•.•......• 6 e 7 6e7
Cobre em chapas o •••••• o •••••••••••••••• 2 2
Cobre em linguados ......•...•.....••.......••• 2 2
Cobre em obra não denominada o •••• o' ••• o 2 2
Cobre velho o •• , •••••• 2 2
~honilha..............••.•... , ......•...••... 3 ~
.~ os seccos ou verdes...••.•..•...•....•.•.•.•. 3 3
Cognac.•..... , ........•.. , .. o . 2 2
~~~~. o ••••• 0 •••••••••••• , ••••••••••••••••••• 6 e 7 6e7
C lh s . 2 2
~ eres de madeira ..•...•....•...••......• o •• 6 6
co}~é~~ o ••••••••••••••• : ••••••••• o •••••••••••• 2 2
CI . 2 2
~l umnas de ferro fundido .. 3 3
C lza (grãos de) ..•....•••.....•. o •••••••••••••• 3 3
o za (oleo de) .......••.. , o •••••• o ••••••• o ••••• 2 2
Comestiveis n-ao den omlDa . dos , . 6 e 7 6e7
.Com'·t
bustiv'eIS - denomma
nao . dos · .. 5 5
C
.Coon,el aria ' art'IgOS nao
- denomllla
. dos •..••••....• 2 2
nservas em latas ou vidros ...•.•...••.•.•..•.
Conservas 2 2
.(Jor I em Ia tas ou VI'dros, naClonaes•.•......
. 3 3
a . 2 !
584 DECRETOS

Classes da til' Clllsses da ta·


MBRC!DlnnllS rifall. 3 da rirllll. 311.
re:lro II Leopoldina
Cordas de embira e outras do paiz ......•.•....• 6 6
Cordas de linllO, canhamo, etc •. o •••••••••••••••• 2 2
Cordas para instrumentos de musica .. , . 1 I
Cordas velhas '" . 6 6
Correntes de ferro e outros metaes . 2 2
Cortiça bruta o ••••••••••••••••••••••••• 6 6
Cortiça em obra não denominada ............•.• 2 2
Cortinas e cortinados . 2 2
Couçoei t'as ............•...•....•............... 6 e 7 6 e7
Couro em obra não denominada .........•..••.. 2 2
Couros salgados " ...•...... , ...••... 3 3
Couros sec~os ..........•......... ;,.......••.... 3 3
Couros trabalhados ou envernizados . 3 3
Creosoto " ....•.... , ., .•...... '" . 2 2
Crioa vegetal ou animal. " .. 6 6
Crystal de rocha, bruto ................•.•....• 3 3
Crystal em obra ..............................• 1 I
Cubos para engenho, etc . 6 e 7 6 e 7
Cubos para rodas .......••.............•.•..•.. 6 ()
Cuias . 6 6
Cutelaria, artigos não denominados ............• 2 2

Debulhadores de milho ......••...•..••......•.. 6 e 7 6 e 7


Dentes arti ticiaes ......•.•...•..........•....... 1 I
Deutes de elephantes .........•......•..•..•... 2 2
Descaroçadores de algodão . 6 e 7 6 e 7
De!lcascadores de café ou arroz .•.........••.... 6 e 7 6 e 7
Despolpadores de café . 6 e 7 6 e 7
Doces ..•............•....................•...• 2 2
Doces nacionaes .......•...'..........•...•.•.•• 2 2
Dormentes de ferro . 7 7
Dormentes de madeira ............•...•.......• 7 7
Drogas •.....••••..... , .•.....•.....•.••..••••• 2 2

Eixos ..••.•. o •••••••••••• , •••••••••• o ••• o •• , •• 6 6-


Embiras ....•...•.. o •••••••••••••••••••••••••• 6 6
Encerados de lona .•..... o •• " 0 •••••••••• 0 •••••• 2 2
Encerados para mesa, soalho, etc ........•••. o ., 2 2
Engenhos para estabelecimentos agrieolas .. o •••• 6 e 7 6 e 7
Enxadas .....• '" o •••••• 0 •• o ., •••••••••••••••••• 6 l'i
Enxergas para animaes •••.•.... o •••••••••••••• 2 2
Enxergõe o . ' • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • o' o. o • • • • • 2 2
Enxofre ... o •••••••• o •••••••••••••• o •••••••••• 6 6
Equipamento militar não denominado ........•. 2 2
Ervi lhas seccas .....•.....•......•.......•..... 5 5
Escadas de mão .........• o . ' o" o •••• o o ••• o •••• 6 6
Escadas para edificios •.•. '" o ••• o •••• o ••••••••• 6 6
DECRETOS 585

Clnsses 11i1 ta-


~IBIlÇ"\DOr.LlS rifn II. 3 da
Leojlolllilla.
7 7
7 7
2 2
2 2
2 2
2 2
I I
2 2
2 2
I I
I I
2 2-
2 2"
I I
J I
6 e 7 6 e 7.
2 Z-
I I
2 2
2
2 2
2
3 3
I 1
2 2-
6 6
7 7

2 2-
5 5
1 1
7 7
3 3-
1 r
F

Fachina (vara de) •....................•.•....• 6 e 7 6 e 7


Farello .... " .........•• ".....................• 6 6
Farinha de linhaça ou de mostarda .. 2 2"
Farinha de mandioca ou de milho .............• 6 6
Farinha de trigo ..............................• 5 5
Farinhas não denominadas ............•..•..... 5 5
Fateixas ....................................•. 2 2
Favas . 6 7
Fazendas de algodão, lã, linho e seda . 2 2-
"Fazendas fabricadas no paiz ;• 5 5
Fechadul'a.s .....•..•........... , ..............• 2 2
Fecula '" . 6 6
~:ijt;~'''''' " . 6
6
6
6
Feno ... '. : : : '. '. '. '. : : : '. : : '. '. : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : 6 ()..
586 DECRETOS

Olnsses da ta· OIalsos da ta.


MRROADORIAS rirn 11. 3 da rifa 11. 3 da
Pedro II. LeopoldiJIa.
Ferraduras•.......... , ..•..........•...•...... 2 2
Ferragens não denominadas ..•.•.•.•..........• 2 ~
Ferramentas de carpinteiraR, cavaqueira, pe-
dreiro, canteiro, correeiro, marcineiro, sapa-
teiro, serralheiro e outras ....• , ..•.•.. , .. '" 2 2
Ferro em barra ou chapa ..................•.•.• 5 5
FeITO em obra '" , •...... , .•.•.. 2 2
Ferro em guza .. 7 7
Ferro velho ..•.......... '" .............••.... 6 Ô
Ferros de' engommar..•......................• 2 2
Fibras textis não denominadas ......•.....•.... 6 6
Figos seccos , ...........•......•....•.•. 2 2
Filtros '" , ...•..•..... " , .• 2 2
Fio de algodão, lã, linho ou seda . 2 2
Fio telegraphico ; .•.•..•...•....... '" 7 7
Flechas " " ...........•....•• 3 3
Flores naturaes '" .........•....•.... _...•• 5 5
Flores artificiaes...........•................••. 1 1
Flores de canna e outras para enchimento . 3 3
'Flores medicinaes........•........•.•.......... 3 ii
Fogareiros ....••....••..•........••...•....... 5 5
Fogões de ferro .....••..............•...•...•.. 5 5
Fogos artificiaes .......•..•.•..•........•...••. 1 1
Folha de cobre, chumbo, estanho, etc . 2 2
Folha de ferro e de Flandres ..... , •..........•• 5 5
Folhas de arvores ........................•..•.. 6 6
Folhas medicinaes •..................••.•...•.. 3 3
FolIes•....••.•.•. , .........••....•...•..•..... 2 2
Forjas portateis . 3 3
Fôrmas diversas .•.....•.....•..... " . 2 2
Fôrmas para assucar. :•...........••.•........• 5 5
Formicida ....•......•......•..........•.... '" 5 5
Fornalha de ferro .•.•.......•.................. 5 5
Ferragens não denominadas .•....•........... '.' 6 6
Fouces, ......•..•....•••.......•...•....•...•. 6 6
Fructas confeitadas .. 2 2
Fructas frescas .......•.....•.•..•••.•.....••.• 6 6
'Fructas freEcas a gra.nel. .•.........•.....•..... 7 7
Fructas seccas.............•............•...... 3 3
lFubã. . 6 6
Fumo .....••. · ......•.••........•.•••......•.. 2 2
.Fumo estrangeiro .• ~ ................•....•...• .2 2

Gaiola.s com passaras . 3 3


Ga.iolas vazias .••.....••...•..•••...••..•••..•• 3 3
Gallinhas .•....••...••••..••..•..•....••..••.• 6 6
GameIlas de pau •.•.•.....••.•.•..•.••.•..•.••• 6 6
'Garrafa.s de chrystal ou vidro fino •.•....•••.••. 1 1
Garrafas ordinarias vazias .••.••..•••.•.•.•..•• 6e7 6e7
,Garrafões ordinarios vazios .••••••.•...•... , , .• 6e7 6e7
DECRETOS 587

Classes da ta- Olasses da ta-


nEIIOJDORUS rifll n. 3 rifa n. 3 da
da Pedro II Leopeldina
Gaz-globo . 2 2
Gazolina•. ,. " ..................••.....•...... 2 2
'Gela.tina ....•..•.••..............•.......•..•.. 2 2
Gelêa...•.....•..•••...........•.....•....•.••. 2 2
Gelo ......•.•...... " .•........•.... ". " .... , 6 6
Genebra... '" ..............•.....•..••. " ..•• 2 2
Gengibre .•...•... " " .... , ............•...•... 3 3
Gesso •••••.•• , ••• , •.•••.••••••.•••••.•••• '" • 2 2
Gigos vazios ..•.........•..................•.. 5 5
Gigos vazios em retorno ......•.........•.....• 6 6
Giz ..•... , •.•. , ••.•.•.•.•••....•.... '" ....••.• 2 2
Globos de vidro ou louça ...................•... I 1
Globos geographicos ......................••... 1 I
Glucose , '" . 5 5
Goiabada ...............................•..... 3 3
Gomma arabica.•........•...................•. 2 2
Gomma de mandioca e outras do paiz ....•...... 6 6
Gonuna não denominadas ...•.................. 3 3
Grades de ferro ou madeira ...••.......•...•... 5 5
Gradis para sepulturas ........•..•......•..••. 2 2
Graxa animal. .•.....•.•.•••..•...••.••••••... 5 5
Graxa para calçado .•. , .. , ..•.......•........•. 2 2
Grelhas de ferro ..•..........•................ 5 5
Guando .....•... ' '" , ......• 6 6
Guano .........•.................•...........• 6e7 6e7
Gnaraná.•..•....•.•.. '" , ......•....• 3 3
Gnaritas.......................•..•.. , ......•. 1 I
Guarda-sol . 2 2
Guinchos ...•...... , ............••..•.. ' .....• 5 5
Guindastes .........•...•...................... 5 5
Gyradores para estradas de ferro .•..•.......... 7 7

Harpa ..............•....•....... ,' ..... , ..... I I


Herva·doce ..•• '" ...•.... , •..•................ 2 2
Hervas medicinaes . 2 2
Rervas não denominadas '" .....•. " " .• 3 3
Mortalicas em conserva •......•.....••......... 2 2
ortaliças frescas.•.........•.••...........•.•. 6 6

I
~agens .........•..........•...•..••....•...• I I
1man ....•............... , .•.••..•..•......... 2 2
I pressos ..•.......•..•.....•••.••.•...•.•.•.. 2 2
fuh~~S::'
lnst
....................................;.
.
2
6
2
6
mt rumentos agricolas ......•.•.....•......... 6 6
rum~ntos de cirur~ia, engenharia, musica,
I optIca e outros de precisão, não denominados. I I
JeI~uanha .•.•••.•.•...••. , •.••.............. 3 3
o a ores de telegrapho .. 5' 5
588 DECRETO"

J
Classes da la· Vias es da t •
!!El\OlDOr.IlS rifa II. 3 rifa II. 3 da:
da Pedro II I,copoldillll
Jacás vazios .............•..............•• 5 5
Jacás vazios em retorno ........•.......... 6 6
Jangadas .. " ' . 7 7
Jardineiras.....•..•... , ,' . 2 2
Jaspe ; .. : . 2 2
Jogos de dominó, xadrez, damas, gamão,
-te. " ..•.............•........... , ..... 2 2
Junco da India ........................• " 6 6
Junco do paiz .........•.•...•..•.........• 6 (j

I;:aolim ..•.•..•. , '" •..•..•...•......•.... 6 6


Kerozene ...........•.......•............. 2 2
Kio,kes .......•.....•..........•. , " I 1
Kirscll ........•.............•.•........... 2 2

Lã bruta ... , .......••... '" ...........•.•. 3 3


Lã manufacturada ," .......• 2 2
Lacre ..............•....................• 2 2
Ladrilhos de barro . 5 5
Ladrilhos de louça, marmore, ele ..•.. , , 5 5
Lages apparelhadas •................. , . 6e7 6 e7
Lagoes brutas............. . ..............• 6 e 7 Ô e 7
Lambrequins de madeira ou metal. .......• 2 2
Lampeões e lanternas com vidl'OS . I I
Lampeões e lanternas sem vidros .....•...•. 2 2
Lanchas ............................••.... 7 7
Vmternas magicas . I 1
Lapides para se.pulturas " . 2 2
Laranjinha ....•.•................ , '" . 3 3
Latão em blrra . 2 2
Latão em obra não denominada ...•....... ' 2 2
Latão velho . 2 2
Legoumes frewos e seccos .. 6 6
Leite em conserva ou condensado .........•. 3 3
Leite fresco ....•.........•...............• Ô 6
Lenha ....•...........•.............•..... 6 e 7 6e7
Lentilhas , ..............•.....•.... 5 5
Licores '" Z 2
Licores nacionaes .....•........ '. •.......... 3 3
Limalha de ferro '.• Õ 6
Lima.s de aço .........................•...• 2 2
Lingua,s frescas, seccas ou salgadas .•.......• ' 5 5
Linguiças importada.. " ..................• 2 2
Linguiças nacionaes , .. 3 3
Linhaça. ..................••....•......•..• 2 2
DECRETOS 589
Classes tia \:l- "Ia ses tia h-
HEnO!DOI~HH rir" ~. ~ tia rifa n. 3 t1~
Pó"ro II Leopoltliua.
Linho bruto •...........................••. 3 3
Liteiras " , . 2 2
'Livros ..............................•..... 2 2
Lixa '" .................• 2 2
Locomoveis ......•.....•.......•........... 6 e 7 6 e 7
Locomotivas desarmadas .....•••........... 6 e 7 6 e 7
Lombo de porco .•...••.................... 6 Ô
Lona ........................•............ 2 2
Louça commum .......•................... 2 2 t
Louça de barr'o do paiz ..................•. 3 3
Louça de porc311ana , ...........• 1 1
Lonsa. em lages ......••.................... 5 5
Legumes em conserva ..•............. , . 2 2
Lousas pa.ra sepulturas . 2 2
Lupulo ...•..........•.... , .. ' , .. ,. 3 3
Lu tros , .. , ..........•..... : , .. 1 1
Luvas ...................................• 2 2

Macacos de ferro . 5 5
Maca.rrão e outras massas alimenticias . 2 2
Machados . 6 6
Machinas aratorias .•....•...•.......•..... 6 e 7 6 e 7
Machinas a vapor, fixa , . 6 e 7 <1 c 7
Machinas a vapor, l'lcomoveis . 6 e 7 6 e 7
Machinas destinadas ao preparo ou fabrico
de prJductos agricolas . 6 e 7 6 e 7
l\lachinas de cortar cartões .•............... 2 2
Machina.s de costura " '" '" ~ 2
Machinas de imprimir bHhetes de e-Irada de
ferl'o . 2 2
Machinas de teceI' . 6 e 7 6 e 7
Machinas· ferramentas . 6 6
1llachinas g-randes não denomina'los . 6 6
Machinas metallul'gicas ou mineõra . 6 e 7 6 e 7
Machlnas para gabinetes de phJ'sica eu labo-
ratorios de chimica . 1 1
Machinas para o fabrico de telllas ou tiJolos. 6 e 7 6 e 7
Machinas pequenas não deuomina'.Ias , .. , . 3 3
Machina~ photogl'aphicas. . . . . . . . . .. . . 1 I
M~chlUas typographicas, Jithographicas e au-
hographiCJ.s . 2 Z
Madeira apparelhada parll. eonstrucção ou
obr~s de marcenaria e carpintal'ia. . 5 5
Made~ra em casca, falquejada. ou serrada, etc. G e 7 6 e 7
Macieira em obr.1, não denominada, como
P?l'tas, janellas, grades, cancellas, cai-
XIlhos, etc .............•................ 5 5
Maizena....•..........•.................•. 5 5
Malas de viagem vazias... " ....•.......... 2 2
Malhos de ferreiro .•.••.•...•.•.••.••..••.• 2 2
590 DECRETOS

Classes da ta- Cllsses da \a-


NEROIDORUS rifa n. S da rifa n. 8 di.
Pedro II. Leopoldl.na.
Mamona (azeite de) ....•......•...•.•..•.....• 3 3
Mamona (bagas de) ......•••.••.•..•........•. 6 6
llfandioca .............•.••....•.•....•••...... 6 6
Manganez .......................•.•....•..... 2 2
Mangas de vidro .....•............•.•........• I I
Mangueiras para bombas , 2 2
Manometros..•.......••..•... ' " ..• , .. ' " 1 I
Manteiga fresca , •.....•..•...........•. 6 6
Manteiga salgada .. 2 2
Manufacturas de fabricas nacionaes . 5 5
Manuscriptos ..............•..•............... 2 2
Mappas ......•........•..•...........•........ ~ 2
Marfim ... , .....••• " ......•............ , .•..• 2 2
Mariscos ............•.........................• 5 5
Marmore bruto •..............•...•...•...•..• 6 6
Marmore em objectos de arte . I I
Marmore em obra não denominada ....•....•... 2 2'
Marroquim ...•..........•...••....•........... 2 2
Mo.rtellos ....••.......• o ••••• o •••• o ••••••••• o • 2 2
Massas alimenticias o o .. 2 2
Matte ..................• o o •••• o • o ••••••• o ••••• 3 3·
Materiaes de construcção, não denominados ..... 6 6
Matarias explosi vas .. o ••••• o •••••••• o •••• o •••• 1 1
Materias inflammaveis, não denominadas .•..•.• I I
Matarias venenosas o •••••• o •••••••••••• I I
Medicamentos não denominados . 2 2
Medidas diversas. o ••• o • o ••••••••••••••• o •••••• 2 2
Mel de abelhas .. 3 3.
Mel de abelhas do paiz .. o . 3 3
Mel de canna, melado ou melaço. o •••••••••••••• 6 6·
Mel de fumo ..••. o •••••••••••••••••••••••••••• 2 2
Mercearia, artigos não denominados •..•...... " 2 2
Mercario ....•............•.. o ••• 0 ••••••••••••• I 1
Metaes brutos não denominados, excepto preciosos 6c7 6 e 7-
Metaes em obra não denominados, excepto pre-
ciosos .•.........•... o •••••••••••••••••••••• 2 2'
Mica . 7 7
Milho ..........•........... o •••••••••••••••••• 6 f}
Mineraes não denominados , . 6e7 6e7
Minerios de chumbo, cobre, ferro, zinco e outros 6e7 6 e7
Minio ..... o ••••••••••••••••••••••••••••••••••• 2 2
Missangas .........•...•.......•.....•.....•.• 2 2
Miudos de rezes , ..•... 6 6
Mobilia de luxo, com dourados, espelhos, ele.,
importada ou nacional .... o •••••••••••••••••• 1 1
Mobília de vime ou madeira importada . 2 2
Mobília de vime ou madeira nacional ..•..•...•. 3 3
Modelos ..•....•....•................ o •••••••• I 1
Moendas para engenho••.•....•........••...•.. 6e 7 6 e 7
Moinhos para c.afé e pimenta o •••••• 6 6
Moinhos para la. voura .....•..... o • • • • • • • • • • • • 6e7 6e7
Moirões ..•...•................................ 6e7 6e7
Moitões o ••• o o • • • • • • • • • , •••••• o •• 2 2
DEORETOS 591

Clanes tIa b- Classes da ta-


MEM!DORLl.8 rifa n _ 3 da rifa n. 3 da
Pedro II_ Leopoldina.
MoIas de aço para carros .. - _. . • . . • . . . .. • . . • . . . 2 2
Molas para vehicul03 de estradas de ferro.. .... . 5 5
Moldes. . .•. . . .•. . . . . . . . . .•. • . . . • . . . .•• . . . . . . . 1 1
Molduras de madeira envernizadas ou lustradas. 2 2-
Molduras douradas. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . I 1
Moringues de barro. • . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . 3 3
Mós.......................................... 5 5
Musgo........................................ 5 5-

Naphta . 2 2
Naphtalina •.......... _............•..•....... 2 2
Nickel bruto ...........•..•.................. 2 2
Nickel em obras, não denominadas .....•....... 2 2
Nitro . 2 2-
Noz-moscada ....•............••.....•.......• 2 2
Noz-vomica ..................................• 2 2
Nozes ..........•. , , . 2 2

o
Objectos de arte (preciosos) . 1 I
Objectos de arte (não preciosos) ......•..... , . I I
Ocre , ...•..•...... '" ••• '" ., 2 2-
Oleados .................•... " .........••.... , 2 2
Oleos de substancias do paiz . 3 3
Oleos importados •.....•.. , ..••...••..••......• 2 2
Opio.•..... , ......••...... , . 2 2
Origones ..•....•... , ...........•. , ...•...•... 3 3
Ornamentos de ferro ou bronze ...•.........•.. 1 1
Ornamento para igrejas .............•..•..•... I 1
Osso em obra não denominada ; . 2 2
Ossos em bruto ....•.......•......•.. , ,. 6e7 6e7
Ostras em conserva ............•.... " ..••..•.. 2 2
Ostras frescas ...•..•...............•.......... 5 5
Ovas de peixe......•• , ..........• , .•........... 3 3
Ovos....•..•..•...•...............•.......•... 6 6

Padiolas .•.. " , ..•.............•• " . 2 2


Paina " ...••...•....••.•...... , " .• , . 3 3
Painço .................•.....•...•........... 2 2
Paios importados ......• , ........•.•........•. 2 2
Paios nacionaes. , .......•......•.•............. 3 3
Palanquins ......................•............. 2 2
Palha do Chile e outros semelhantes, para
chapéos ....................•...•....•..•.... 3 3
P,\lhademilho, coqueiro, canna, palmeira, e.tc....• 6e7 6e7
592 DECRETOS

Cltwes da ta- 01ll ses da h-


MERCADORU rifa II. a da rifa u. 3 ,Ia
Podro Il LCOllOldi lia
Palitos...•...•. , ..............••... , ...•.. 2 2
Pandeiros ...............•.......•..•.•... 1 1
PaneI las de barro ..........•.............. 3 3
P'tnellas de cobl'e ou ferro ...•...........• 2 2
Fanno de qualquer qualidade ......••...... 2 2
,Pão .••..•...........•....... , ....•....... 6 6
FilUS para tinturJ.ria , .•.... , 2 2
Paus preparados pai'[\, tamancos . 6 e7 6e7
Papeis pintud03 " . 2 2
,Papel para escriptorio, desenho, impressão,
embrulho, etc...•.. , ............•... " .• 2 2
!Papelão '................•. 2 2
Parallelipipedos para calçamentos .......•.. 6 e 7 6 e 7
Paramentos ecclesiasticos . I 1
Pas . 6 6
Passa.ros em gaiolas . 3 3
Passaras embalsamados ou empalhad.os .•... 1 I
Passas , ...•... , ............•....•.. 2 2
'Pastas d3 papel ou papelão ......•.... , .. , . 2 2
Patronas .....•......•...................• 2 2
Peanhas . 2 2
'Peças de artilharia desmon tadas . 2 2
Peças de artilharia com carretas . 2 2
Peças rle engenho de assuc,ll', farinha, etc . (j o 7 6 e 7
Peças de locomoti vas e ue machinas . () 6
Pedra .hume . 2 2
Pedra pomes.............................• 2 2
Ped l'as açoriana, ..........•............... 5 5
Pedras de afiar ou amolar " '" . 2 2
Pedras de ai venal'iá...............•....... 7 7
Pedras de fil traI' ..•..........•........•..• ~ 2
Pedras lithographicas . 2 2
Peixe em latas....•..• ' '" ......•. 2 2
Peixe fresco, secco ou salgJ.do ......•.•.... 5 5
Pelles pl'ep:l.radas .... '" " .•.......•...•.• 3 3
Pdlles verde3, seccas ou sl1gadas •...•.•.... 3 3
Pellica , •...... ' . 2 2
Peneil".lS de ca.bello, seda ou tela metallica .. :2 ">
Peneiras de p\lha!lo paiz . ::3 3
Pennas de aves p,H'a enchimento , ..• 3 ::l
Perfuma rias , ......•............ I l
Pesos para balanças ..........•..........•. 2 2
IPetrech03 bellicos " 2 2
Petrechos bellicos explosivos...•........... I I
Fetl'echos de caça não denominados .•.•...•. 2 ~
Petroleo ...........••........•.....•...•.. 2 2
Pez ....•....•.......••.•..•.••......•.... 2 2
Phosphoros ..............•..••. '" .....••. 1 1
Phosphoros de segul'ança .........•.•...... I 1
Pianos........•............•.......•...•.. ], 1
Piassava ..........•. " .. " ....•........•• 6 6
Picaretas ••..•.. '" " .•...•....•.• 6 Ô
Pichoá...••..•....••..••..•.•..•.•...•...• 3 3
DECRETO.' 593

Classes lIa tll- Classo! lIa ta·


!I.ROADOJl.lAS rifa II.3 lIa rifa II. 3 da
l'edro II • LoopoldÚlII
Pilhas electricas .•.....•.•••..•......•• , •...•.• I 1
Pimenta da. rndia••.•...........•......••..•..• 2 2
Pimenta do paiz ..•..•.•...••...••.... , •. " " •• 6 6
Pinas para rodas : •••... 5 5
Pinceis..•.....•..•...•..••.•..••....•......•.•. 2 2
PinhÕes verdes ou seccQs .•...••.•..••....•.... 5 5
Pipas vasias .. , .••.....•..••.....•...•.••.•••. 5 (')
Pipas vasias em retorno . Q 6
Pistolas . 2 2
Pixe. , .•••.•...•....•.•••.•••..••.••.••.....•. 2 2
Plantas medicinaes ••..••.. , ••...•..•...••.....• 3 3
Plantas vivas ......•.•..••.•..•....•...•..... , 5 5
Plombagina....••..•.•••••••.••.....•...••..••. 6 6
Polvilho .........•••••..•.•••..•••.•......••.• 6 6
Polvora . 1 I
Polvarinhas .....••.•..••.•••.••••...•••••..••. 2 2
Pomadas. ; •.•••...•.......•.•••...•.• , .•.•.... 2 2
Porcelana ..••......••... " ••••. " ..•...•••...• 1 I
Porphyro bt'uto ••....••.••.•........•.....•..• 2 2
Porphyro em obra ..••.•.....••......•••.•...•. 2 2
Pós de sapatos•............ , .••...•.•......•..• 2 2
Postes telegraphics:> de ferro , ...•.•• 6 6-
Postes telegraphicos de madeira ...•••..•..•..•• 6 6
Potassa ....•..• '" •.•..•.•..•..•.•..•.•.....•. 3 3
Potes de barro dQ paiz . 3 3
Potes diversos ...•...•.................•....•.• 2 2
Pranchõe ..............•..•••...•. , .....•••••• 6 e 7 6 e 7
Pregos de ferro, cobre ou latão ..•••..••....•... 2 2
Prelos ..•.......•..•...............•..... , ...• 2 2
Prensas de copiar carta ..••...•..•....•.....•. 2 2
Prensa. de enfardar algodão . 6 e 7 6 e7
Prensas diversas .......................•....... 6 6
Pren as hydraulicas . 6 6
Prensas para mandioca ................•.....•. 6 e 7 6 e 7
Pl'esuntos , ..••....•.................. 2 2
Productos chimicos r1 iversos . 2 2
Pudrolytho , ...............•................ 1 1
Punhaes '" . 2 2
Puzzolana.. '" . 6 e 7 6 e 7

Quadros, , ..........•.. , .. , , . 1 t
Queijos de Minas e outros do paiz . 6 6
Qu~ijos importados ...•.•.••..•.•.•..•... , ..•... 2 2
~U!lha5 de jogo.•...• , ...••....•..•.••......•.• 2 2
Qu~na, .................................••..•.. 3 3
umquilharia .....•.•.....•.•...•..•...•.. , ... 2 2

300 n
I
Paga 1 500 cada uma por 100 kilometl'o~ ~e_ percurso, e '3::; de 100 até
omeLros, e nesta pro porção a.s suas subdl Vlsoes.
E. H. ~
504 DECRETJS

R
OJasses 0111 til- Clilsses .Ia la-
MEI\OADOI\US rir" II. 3 da rira n. 3 'iiI
Podro II I.eopol.liua
Raios para rodas.. .•. .. . . . .. •.. . . . .•. .• . . . .. . . 6 ()
Rai7.es nlimenticias do paiz " 6 o • • • 6
Raizes medicinaes............................. 3 3
Raizes tintureiras............................. 3 3
Raladores para mandioca.. . .... . . . . .... . . . .. . . . 6 e 7 6 e .,
Rapadura .............•.•.•.•.............. o" 6 6
Rapé o o........... 2 2
Raspas de ponta de veado. o ••••• o ••••• o • 3 • •• ••• • 3
Ratoeiras o ••••••••••••••••••• o o • • 2 2
Rea lejos I o o • • • • • • • • 1
Rebolo (pedra de).............................. 2 2
Rerles o o • •• • • • • • 2
• • • • • • • • • • • • • 2
RedomflS de vidro '.0 ••••••••• I
o •••••••••••• o

Relogios de f1lgibeira, mesa ou parede, menos os


de ouro e prata.,......................... 1 I
Remos o........ fi 6
Rendas o •••••••••••••••• I o' •• • • • • 1
Re~erviltorios de ferro........................ 5 5
Reshlllos de a çoll g-ue 6 o o • • • • • •• • • 6
ResiT]as niío rlenominadas.. . . . . . . . .. . . . . . . 3 3
!<.etOl'tns de mbtiTI. ... o • • • • • • • • • • • 2
• • •• •••••••• 2
Retortas de vidro ou louça .... o' ., • • . •• • ••• • • •• I 1
Retortas pfll'fl, gflZ ...... o...................... 2 2
lRetl'fltos rle fami lia.. .. . . . . . . . . . . . • . . . . •. . . . . . . 1 1
Rhuibarbo. ...........................•......• 2 2
Rhum .. o..................................... 2 2
Ricino (olco de) oo.. 3 3
RiplS. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . G 6
Ro·las parfl cu'ros, etc ... o o" 6 o...... 6
Rodas e rodetes para machinas " fi o ••• o ••• o 6
Rolhas.............. 2 2
Rosalgar .. o ••••• o • • • ••• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • I 1
Roscas........................................ fi 6
Rotim '" o o ••••••••••••••••• 6 0.0 ••••• 0 6
ROllpfl ...•....................•............... 2 2

s
. ahiio e S;l boncte~ ' . 2 2
Rabão e Sfl bonetes nacionaes . 2 2
Saccos vazios o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • 2 2
Saccos va7.Íos em retorno ...................•.. gratis gratis
Sagú o • • • • • • • • o" o ••••••••••••• ,. 3 3
S11 ammoniaco . 2 2
Sal de azedas , o •••••••••• " ••• o ••••••• ' • 2 2
Sal d·l<:pson o •••••••• o ••• '" • • • • • • o •• o • • • • o. 2 2
RuI marinho bruto . 6 6
Sal mal'inho refinado o •••• 2 2
Sa.lames '" o . , • • • • • • • • o ••••• o •• o •••• 2 2
Salitre o ••••••••••••••• : ••••• , •••••• 2 2
DECRETOS 595

Olassos da ta· OIassas .la ta-


MEnOJDORIAS rifa II. 3 da rif" II. 3 .Ia
Podro II Leopoltllna
Sangue de boi. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 6 6
Sanguesugas .•....•.....••..• ' . . . . . . . . . . . . . . . . 2 2
Sapé . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . • • . . .. 6 e 7 6 e 7
Sarraras " .. , ..............• , . . . . . . . .. 6 e 7 6 e 7
Sebo " , .. . . . .. . . . . . . . ...•.• 3 3
ebo nacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . 5 5
eda bruta............... . . . . . . . . . . . . . . .• . .. . 3 3
Sellios e pertenças ...•.......•.... " ...•...••.• 2 2
Sementes cóm destino a agricultura •....... ' ... 6 6
Serra:;em. .. .• •. . . .•. . •• . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 6 6
Serralharia, artigos não denominados. .. 2 2
Serras ................•.......••..•. , ..• , .. ' . . 2 2
Serrotes . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • 2 2
inos .....•......•..•....... ·................. 2 2
Sipõs ................•..•.................• '" 6 e 7 6 e 7
Sirgueiro, artigos não denomi nadas. . . . . • . • . . . . . I 1
Sodas ..........•..... '" .•.. . .. .• .• 3 3
~alas ......................•............ '" . .. 3 3
Slearina. . . • . . . . . . . . . . . . . . • •. • . . . . . . . . . . . . . . . • 2 2
SubsLanciasde utilidade a lavoura e de pouco peso
em relação ao volume ..•.....•.........•...• 6 e 7 6 e 7
Sulphureto de carbono ....••...••.............. 5 5
SUl'rões vazios ......••......•.......•..•......• 5 5

Tabaco .•....••....•.•..•..... ,' .•.........• ~ .• 2 2


Tabaco nacional .........•............•.......• 2 2
Taboas .....•..........•..•..... " ..••.•....... 6 6
Tabocas ......•....•...•..• , ., ...••.•.•.•.••... 6 e 7 6 e 7
Tachas para o fabrico da assucar ou farinl1a .. 6 e 7 6 e 7
Tachas de cobre ou de ferro para outros mis-
teres ... " •.•....•... , ...•.•.•...•.........• 2 2
Tacos para bagatella ou bilhar........ •.....•.• 2 2
Talhas de barro para agua .•.....•...••.....•• 3 3
Tamancos ...•.....•.................•...•.....• 3 3
Tamarindos em conserva ....••.....•........... 3 3
Tamarindos frescos ......•.•....•..........••.. 6 6
Tambores de musica ..........•...............• 6 6
Tanques de madeira ou metal pa.ra engenhos . 6 e 7 6 e 7
Tapetes " ............• , •..... " ..•.•...• 2 2
Tapioca '" ......•........•.••.......• 6 6
Taquarassú .•... , .......................•....• 6e 7 6 e 7
~arrafas......•...... " .•.•............•....•.. 2 2
Tartaruga bruta .....•......•.•...•............ 2 2
ayOba............•..••..•......•..•.......... 6 6
T ~ares ..
Tecidos d : ' . 6 6
T . . e fabl'lCas naClOnaes , .. '" 5 5
l' elcldos não denominados .......•.. , ......•....• 2 2
TOlf metallica .......•.•..•..••.•..•.. , ., .....• 2 2
Te lias de barro ..•......•.• , •..•..•.•...•.....• 6 e 7 6 e 7
e las do vidro ou louça ...•...... , •......• , ... 2 2
596 úECRETOS

Classes da ta· Classes da la.


JlEIIOADORIAS rir" n. 3 da rifa 11.3 lia
I'ollro II. Loopoldina.
Tenders desarmados .•..•..•............... 6 e 7 6e7
Tijolos de ai venaria , .....•.......... 6 e 7 6 e 7
Tijolos para limpar facas ou ele arear ...... " 2 2
Tinas ....•....•........................... 5 5
T!n.tll;s de escrever, impl'imir, etc '" . 2 2
TlpltlS . 6 6
Torradores da café . 2 2
Toucinho . 6 6
Transparentes parl1 janellas . 1 I
Trapos . 5 5
Travesseiros . 2 2
Trem de cozinha, ele cobre ou ferro . 2 2
Trem de cozinha, usado . 2 2
Trig-o " . 3 3
Trilhos ..........................•......... 7 7
Tripae . 6 6
Tubos .•............................ ' . 6 e 7 6 e7
Tubos ele barro ou me ta.l. . 5 5
Tubos de vidro . I I
Tumulos armados .............•..•......... I I
Tumulos desarmados . 2 2
Turfa ..............................•....... 6 e 7 6e7
Typos ..•...••...••...•...•....•..•.•.....• 2 2

Unguentos •....... , . 2 2
Urnas de marmOl'e ou madeira . I I
Urucú · . 6 G
Utensilios domesticos não denominados . 2 2
Uvas frescas . 6 G
Uvas sêecas . 2 2

v
Vagões desarmados ou armados . 6 e7 6e7
Varas ..............................•...... 6 e 7 6 e 7
Vassouras de cabello ou crina . 2 2
Vassouras de palha, piassava e outras do paiz. 3 3
Velas : .............•...... 2 2
Velas nacionaes ......................•....• 2 2
Velocipedes de duas rodas .. I I
Velocipedes de quatro rodas ...••... , " .•..• I I
Venezianas ....•.•••.....•.•....••...•••..• 2 2
Ventarolas..•....•.•...•••.....•....•.•••. I I
Ventiladores •.......•...•.....•.• , ....•••.• 6 e 7 6e7
Verdete .•.............•.•... , ..........•.. 2 2
Verduras••.....................••.......•. 6 6
Vermelhão ....•.....•..•.•.•....••..•...•• .2 2
Vermouth .•.•.••....••••••.•.•••.•. ' .••.•• 2 2
Vernizes ., .. .,.'III • • • ." • • • • • • • ., t ••• 2 2
DECRETOS 597

Clnsses da ta·n C1assos tia ta·


!IBRCADORUS rifa II. 31ln rifa II· 8 da
POllro U. LeopollllnB.
Vidros , •. ' •.•....... I I
Vimes ...................• , .•.....•.....•.. 6 6
Vinagre .....................•.......•..... 2 2
Vinho ..... , .. , ..•...........•.............. 2 2
Vinho feito na provincia de S. Paulo . 3 3
Vitriolo : ...•...... , ,. 1 I

x
Xaropes .....•.....• " . 2 2
Xarques ...........................•....... 5 5

z
Zabumbas , .............•..... I I
Zarcão '" ...•.... 2 2
Zinco em chapas ou linguados .......•.•..•.. 2 2
) em obras não denominadas •........•. 2 2

DECRETO 1 • 9029 - DE 29 DE SETEMBRO DE 1883

Approva a translereucia fei la pela companhia cIe navegação a vapor, e estracIa


de ferro cIe Pelropolis, iÍ companhia estrada de ferro Pl'incipe do Gl'ão-
Pal'u, dos direitos e obrigações constantes do contracto approvado pelo
decrelo n. 9'7 de 12 de junho de i 52 e ampliado pelos decretos ns. 2646
de i9 de setembro de 1 ao e 8071 de 7 de maio cIe i8 1.

., , ..

DECRETO N. 9030 - DE 29 DE SETEMBRO DE 1883

Autorisa a Ths .l\Itllas CCl'ltl'al Railtcay Df B1'asil limitcd, li. funccioDar no


imperio :

Attendendo ao que me requereu a The Minas Cent1'al 'Railway of


devidamenle representada, e de conformidade com a
B:asil, limited,
mmho. immediata resolução de 22 do corr~nte P'lez, tomada sobre
parecer da secção dos negocias do imperio do conselho de Estado.
axarado em consulta de 27 de agosto ultimo, hei por bem conceder-
lhe autorisação para funccionar no imperio, mediante as clausulas
que com este baixam, assignadas por A.tronso Augusto Moreira Penna,
598 DECRETOS

do meu conselho, ministro e secretario de Estado dos negocias d1t


agricultura, commercio e obras publicas, que assim o tenha enten-
dido, e faça executar. Palacio do Rio de Janeiro, 29 de setembro
de 1883, 62" da)ndepencia e cio imperio.

Com a rubrica de SUllo magestaJe o impearcIor.


Alfonso Augusto llloreir,~ Penna.

Clausulas a que se ref'ere o decreto n, 9030 desta data

L" A companhia não poderá emprehender e pôr em execução


outra empreza, que não seja a estrada de fe['ro já contl'atada na pro-
vincia de Minas Geraes, sem que ,o governo imperial seja com aute-
Cadencia consultado, e haja prestado o seu consentimento, como melhol'
lhe parecer. .
2." As alterações que se houver de fazer nos estatutos serão
logo communicadas ao governo-imperial, sob pena de multa de 300' a
4:000$ e de ser cassada a autorização ora concedida.
3." Em toda a SUll. gerencia e movimento dentro do imperio a
companhia respeitará. sempre as leis do paiz, sem poder em tempo
algum reclamar qualquel' excepção ou isenção, fundada em seus esta-
tutos e incorporação.
Palacio do Rio de Janeiro, 29 de setembro de 1883.-Alfonso
Augllsto llloreira Penna.

DECRETO N. 9041 - DE 20 DE OUTUBRO DE 1883

Altera a ultima parte da clausula 30 n do decreto n. 8822 de 30 de de-


zembro de 1882.

Attendendo áo que me requereu a Great vVestern of Brasil


Railway company, limited, hei por bem alterar a ultima parte da
clausula 30· das que baixaram com o decreto n. 8822 de 30 de dezem-
bro de 1882, substituido pelas clausulas que com este baixam, assigoa·
das por A:ITonso Augusto Moreira Penna, do meu conselho, ministro
e secretario de Estado dos negocias da agricultura, commercio oe
obras publicas, que assim o tenha entendido e f<1ça executar. Palac!o
do Rio de Janeiro em 20 de outubro de 1883, 62° da illdependencla
e do imperio. .
Com a rubrica de sua magesta,de o imperador.
A/tonso Augusto Moreira Penna.

Clausulas a que se ref'ere o decreto n. 9041. desta


data

1. a Findo o prazo da concessão, se já esti ver amortisado o capital


da empreza, passarão para o Estado, sem indemnização alguma. ~s
obras, o material fixo e rodante, edificios e accessorios que constl-
DECRETOS 599

tuem O prolongamento de que tl'ata a concessão feita por decreto


n. 8 22 de 30 de dezembro de 1882.
2. a Para amorti.açào do capital da empres:1 correspondente ao
prolongamento alludido, deduzirá a mesma empreza da renda desse
prolongamento a quantia necossaria para distribuir dividendo de
7% sobre o capital nelle empregado, levando á conta do fundo de
amortisaçào o excesso a té I % .
Se a renda fôr sufficien te para distribuir maiores di videndos, do'
que accrescer a 8 % (isto é, os 7 % dos accionistas e I % p.lra
amortisação) a quarta p:wte fara parte do mesmo fundo.
Palacio do Rio de Janeiro em 20 de outubro de 1l383. - Alfonso
Augusto MOl'eim Penna.

DEORETO N. 9062 - DE 17 DE NOVEMBRO DE 1883

Approva as instl'ucções regulamentares e tarifas para o serviço de trans-


porte de passageiros e mercadel'ills pela estrada de ferro l'amtt\
Bananalense.

Hei por bem approvar as in trucções regulamentares e tarifas


para o serviço de transporte de passageiros e mercadorias pela
estrada de ferro ramal Bananalense, que com este baixam, assignadas
por Affonso Augusto Moreira Penna., do meu conselho, ministro e
secretario de estado dos negocios da agricultura, commercio e obras
publicas, que assim o lenha entendido e faça executar. Palacio do
Rio de Janeiro em 17 do novembro de 18~3, 62° da inJependencia e
do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o impel'ador.
A(fonso Augusto 1I101'cira Penna.

In8tl'ucções regulanlcnt.nres e tUl'if'as fi que se ref'el'c o


deCl'eto n. 90G~. desta data

TRANSPORTE DE VIAJANTES

Art. 1.0 O tran porte dos viajantes será de ln e 2n classes, como so


acha determinatlo nas tarifas ns. 1 e 2.
Art. 2.° 03 menores de oito annos pagarão meio. passagem e os de
tres terão passagem graUs.
Art. 3.° Nenhum passageiro poderá embarcar sem bilhete ou
passa fornecido por empregado da estrada para. isso autorisado.
. Art. 4.° A venda dos bilhetes começará meia hora. antes da par-
tIda lio trem e term inará cinco min utos an tes .
. . Art. 5. ° Os billletes ou passes devem ser apresentaJos pelos
vlaJautes sempre que os exigirem (lS tlmpl'egados dl~ estrada.
Art. 6. n Os viajantes. sem bilhete, portadores de bilhetes que
tenham carimbo de outro dia ou trem, pagarão a passa~em a contar
~o p~nto ~e. partida do trem e, no caso de terem proceuido de má fé,
carao sUjeItos a mult:~ de 10 a 20 000. .
600 DECRETOS

Art. 7. 0 Os viajantes que seguirem alem ela estação ele destino


indicada em seus bilhetes ou passes, pagarão a di:fferença. da viagem
addicionnl; e os que viajarem em classe superior á declarada nos seus
bilhete ou pa ses, pag9rão uma passagam ele 2" classe, coutada.
a distancia entre os pontos indicados nos mesmos bilhetes ou
passes.
Art. 8. 0 Os viajantes que ficarem em qualquer estação anterior a
~esignada em seus bilhetes, perderão o direito ao resto da viagem que
sõ poderão etrectuar, comprando novos bilhetes.

TRANSPORTE FUNEBRE

Art. g. o Serão transportados os cadaveres em vagões de mel'.


cadorias, e por esse transporte cobrar-se-ha 20 vezes o preço de
uma passagem de 2" classe, podendo acompanhar o cadaver dous
passageiros gratuitamente, que se collocarão no mesmo carro que
conduzir o cadaver.
Art. 10. 0 O aluguel de um carro ou do compartimento de um carro
de I" ou 2" classe é determinado pelo producto do preço de um bilhetA
da classe a que pertencer o carro, pela lotação deste ou do comparti-
m~uto, tendo neste caso 30 % de abatimento.

TRENS ESPECIAES

Art. 11. 0 Os preços dos trens especiaes serão determinarIas pelo


producto do preço de um bilhete de I" classe pela lotação do carro,
sendo a co brança do frete da bagagem e animaes regulada pela tarir,~
respectiva.
Art. 12. 0 Os trens especiaes, alugados á noite, pagarão por seis
horas de demora, mais 40 % ,
Art. 13. 0 O frete minimo de um trem especial nunca será inferior
a 80$000.
Art. 14. o Se o trem fretado fôr para ida e volta, terá o abatimento
de 10 % .

DISPOSIÇÕES POLICIAES

Art. 15. 0 E' prohibido a qualquer viajante:


1. o Viajar nos carros sem bi lhete ;
2. o Viajar em carro de classe superior da que faz mensão o
seu bil hete ;
3. o En trar ou sahir sem ser pela portinholn, que o guarda designnr
e abrir; _
4. o Sahir em Clualquer lagar flue não seja nos pontos da estnçao,
e estando o comboio completamente parado;
5. o Passar de um para outro carro ou debruçar-se para fóra ;
6. 0 Fumar durante a vingem, excepto em carros designados para
este fim, se a administração julgar conveniente estabelecei-os; e naS
salas das estações, emquanto ahi permanecerem senhoras, salvo se a
sala tiver aquelle destino especial;
7. 0 Entrar nos carros (embora com bilhete) em estado de ~m·
briaguez, indecentemente vestido ou-levando comsigo cães ou pncolIlha
que aos oqtros incommode ou materias intlammaveis ou arma de fogo,
DECRETOS 601

salvo fazendo neste ultimo caso verificar por um empregado da


estrada, que a arma está descarregada.
Art. 16. 0 Qualquer individuo que infringir as disposições do artigo
antecedente, será advertido com civilidade pelos empregados da estrada
de ferro; e, depois de primeiJ'u e segunda admoestações, persIstir na
infracç'ão, será posto fóra do estabelecimento, se não tivel' começado a
viagem. Se a infl'acção de alguma das referidas disposições fôr com-
mettida durante a viagem, tomar-se-ha nota do facto e proceder-se-ha
na fórma dos arts. 55, 57 e 59 do regulamento ãpprovado pelo decreto
n. 1930, de 26 de abril de 1 57, afim de ser-lhe applicada a multa ue
20, a 50~', em que incorrerá.

BAGAGEM

Art. 17. 0 O viajante só podera. levar comsigo, livre de fre~e, um


pequeno volume, de roupa. ou artigo de seu uso durante a VIagem,
devendo o volume er de dimensões taes que possa ficar sob os bancos,
sem incommodo.r aos demais viajantes.
Al't. I .0 Não poderão os viajantes conduzir nos carros em que
tiverem passagem objectos, que por mau cheiro ou perigo que apre-
sentem, incommodem os viajantes.
Art. 19. 0 Toda a bagagem apresentada a despacho deve estar
bem acondicionada e as malas, canastras, etc. bem fechadas.
Art. 20. 0 Se o volume estiver mal acondicionado, só será aeceito,
mediante responsabilidade do remettente que o declarará nas costas
do talão do de pacho.
Art. 21. 0 A bagagem, não reclamada, pagárà, findo o prazo de 45
horas de deposito, 50 réis por cada 10 kilos e dia de demora, e não
retirada no prazo de 90 dia, será vendida em leilão, procedendo a
administl'ação da estrada conforme o 11isposto nos arts. 61 a 65 do
regulamento de 26 de abril de I 57.
Art. 22. o Os volumes de bagagem que pesarem mais de 100 kilo-
grammas poderão ser recusados. ,
MERCADORIAS

Ar~. 23. 0 As mercadorias pagarão o frete correspondente á pauta


das tal'l ras .
Art. 24. 0 As mercadorias não retiradas em oito dias, pagarão de
ar,!!azenagem 50 réis por cada 10 kilegrammas e dia de demora;
serao vendidas em leilão no fim de 90 dias, cumprindo a administração
da ~strada as dispo içõ~s dos arts. 61 a 65 do regulamen to de 26 de
abrIl de 1857. -
Art. 25. 0 As joia I pedras, metaes preciosos, dinheiro e outros
valores pagarão a peso pela tarifa. 6, c 1/4 % ad valo1·em.
~ Art. 26. o Os volumes, conlendo joias, pedras preciosas, etc." deve-
rao ser apresentados a despacho, e tando perfeitamente fechados e la-
cl,rados com sinete, quando isto fôr necessario para garantir a inviolabi·
ldade.
Art. 27. 0 Os instrumentos para a lavoura, engenho e machina~,
el c., pagarão pela tarifa 8.
Art: 28. 0 Os vasilhames, como pipas, gigos, etc., pagarão ao peso
pe Ia tarIfa 6. .
Os saccos vasios, servidos, em retorno, serão transportados gratui.
ta ~nente,
602 DECRETOS

ANIMAES

Art. 99. 0 O transporte de 3nimaes, grande ou pequenos, excepto


cães, terá abatimento de 60 % , quando elies occuparem a lotação de
um ou mais vagões.
Art. 30. o Os cães poderão sel' recusados, si não esti verem bem
açaimados e presos a corrente; em caso algum serão admittidos em.
carros de viajantes.
Art. 31. 0 Os animaes que tiverem de ser transpol'tados devem ser
apresentados na estação de partida uma 'hora antes da chegada do
trem.

CONDIÇÕES GERAES

Art. 32. 0 O despacho das mercadorias principiará ás 7 horas da


manhã e terminará às 5 da tarde.
Art. 33. 0 A entrega das mercadorias principiará ás 6 horas da.
manhã e terminará tambem ás 5 horas da tarde.
Art. 34. o Toda a mercadoria apresentada a despacho deverá ser
acompanhada ele duas notas de expedição, com indicação do volume,
qualidade, marca e peso da mercadoria.
Art. 35. o Toda a mercadoria será conferida na estação da partida
e na de chegada. á medida que fôr endo recebida, verificando-se as
marcas, quantidades, qualidades de volume, natureza da mercadoria,
peso e frete.
Art. 36. 0 Na estação de partida será a nota da expedição regis-
tratla em um livro, e a parte receberá um aviso de despacho que derá
entregue na estação de destino, no acto da retirada da mercadoria.
Art. 37. 0 Todo o despacho a seguir pela estrada de ferro D. Pe·
dro II deverá ser acompanhado tle mais duas listas de expedição d'a-
quella estrada, as quaes poderão :;er fornecidas pela estrada Banana-
lense a 100 1'6. cada uma, as d'aquella, e a 50 1's. as d'esta.
Art. 38. 0 As duns notas de expedição exigidas para o despacbo ~e
mercadorias na referida estrada serão: uma entregue ao destinatarlo
e a outra ficará archivada na estação do destino da mercadoria.
Art. 3J.o Ninguem poderá retirar da estação qualquer mercadoria
sem apresentar o aviso de despacho com o competente recibo: na falta
d'este poderá o consignatario passar recibo na nota de expedição que
ficar archivada ; para isso é preciso que prove primeiramente perten-
cer-lhe a mercadoria, competindo ao agente da estação fazer ou não 11
entrega, conforme a prova que lhe fôr apresentada. .
Art. 40. 0 Examinada a nota da exp~dição, na estação de destmo,
se fôr encontrada dilferença no peso ou frete, o agente não entregará a
mercadoria ao destioat!lrio sem cobrar a differença verificada.
Art. 41. o O destinatario poderá recusar o recebimento de qualquer
volume, que fôr encontrado avariado, por negligencia do pessoal da
estrada; reclamará neste caso sua importancia da administração da
estrada, que pagará pela factura, quando julgilr procedente a reclama·
ção e haverá a mesma importancia do empregado que reconhecer cul-
pado.
Art. 42. o Quando por engano de peso ou de calculo fôr co?rado
frete superior ao rea.l, sendo recla.mado pela parte. sera restitUlda a
dilferença.
Conde d'Eu RaiI:vvay
TABELLA N. I
PA.SSAGEIROS

PARAHYBA ANTA. RITA. REIS ESf~IRITO SANTO E TRaNCAMENTO CaBÊ SAPE'

SINGELAS iDA E VOLTA SJ~(j.E:LAS IOA E VOLTA SINGELAS IDA E VOLTA SINGELAS IDA. E VOLT SI~ BLAS IDA E VOLTA
E TAÇÕES SINGELAS IDA E VOLTA SIN'GBLAS roA E VOLe.....

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Parabyba .
'on~a Rita .
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r:sl'irito Santo •..•••.•...
Eolroncam.oto, • ,•.•..•..
CobO .
A~~~i.·::::::,::·.::::::: :::
Pau Ferro. 9 o •••••••••••
Alulun:.::ú •......•....••.•••
Cacboeil·a, .
Jed.pendenclll .
COIt6zeiro ..•....... .....•
PlIar ..

ARAÇÁ PAU FERRO MULUNGU' CACHOEIRA LNDEPENDENCIA. COITEZEIRO PILAR

SIXGELAS IDA E VOLTA SI~Gl-:LAS rOA E VOLTA SI~OEL.AS IDA E '·OLT.\ SIXGEL<\S IDA >: VOLTA SD\GEL\S IOA B VOLTA SIZ"iGELAS IDA E VOLTA. SINúBLAS
ESTAÇÕES IDA VOLTA

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Pag, 652
DECRETOS 603

Art. 43. 0 Toda declaração falsa, sobre a natureza ou valor das


mercadorias expetlidas, dá logar a applicação de uma multa de 10$ a
20 , além do pagamento do duplo do supplemento da taxa da merca-
doria. fraudada; e se fôr esta nociva ou perigosa, a multa será de 50 ,
e no caso de accidente será o expelidor obrigado, além do pagamento
da multa, a indemnisar a estrada do damno causado, sem prejuizo da
responsabilidade criminal.
Art. 44." Se os volumes contiverem,materia::i nocivas ou perigosas
eerão detidos pela estrada e vendidos, se dentro de 10 dias não fOl' paga
a multa imposta i e se o producto da venda não fór su.fficiente para o
pagamento das multas e avarias causadas, a companhia cobrara o re-
stante executivamente .
. Art. 45. 0 Os volumes de peso superior 0.1.000 kilos ou a tres me-
tros cubicos só serão tranportados por taxa regulacla por mutuo accordo
entre a e trada e o expedidor.

ACONDICIO~AME..'iTO E MARCA

Art. 46. 0 Os volumes a transportar terão marca, e endereço bem


legiveis, o nome da estação de destino, e serão acondicionados de modo
a poderem re istir ao transporte.
Art. 47. o Na falta d'estas condições, poderá ser recusado o d a-
cho, salvo declaração por escripto as ignada pelo expedidor na no
expedição de que a mercadoriéL segue por sua conta.
i estiverem as mercadorias em estado que não possam ser carrega-
dll~ com outras em damnifical-as, não erão acceitas, ainda que o ex-
peditor faça a declaração de responsabilidade.
Art. 48. 0 Para cobrança do freta de mercadorias, ba.gagens, etc.,
não bavera fracção inferior a 10 kilos, para maueira, tonelada ou
meia tonelada.
Art. 49. 0 enhuma reclamação será attendida, depois de retirada
a me~'cadoria, e de se ter pas ado o recibo sem declaração de perda ou
avarIa.

DEVERES DOS EMPREGADOS

Art. 50. 0 O.'! empregados da estrada são obrigado.'! a dal' todos


os ~~clarecimantos que os passageiro ou expedidol'es desejarem, e
faCllitar-Ibes-hão, quanto possivel, o cumprimento das formalidades
necessaria.'! ao prompto despacho de suas mercadorias.

TELEGRAMMAS

°
Art. 51. 0 telegrammas urgentes em serviço da estrada pre·
ferem a quaesq uer outros.
A,rt. 52. o .Os telegramma'3 a expedir devem ser escri ptos ~elo.
pr~prlO expedluor, com tinta preta e ele modo que pos am ser lidos
faCl~mente, nã.o contendo abreviaturas, palavl'a cmendótdas, e indi-
cara:o o nome da estação de d stino, residencia (rua e numero) do
destlllatal'io.
Art. 53. 0 Telegramma algum c:mtrario ii lei, prejudicial á
se$urança publica ou otreosivo á moreI ou aos interesses da estrad.'!.,
nao póde ser acceito para expedir-se.
604 DECRETOS

Art. 54. 0 Ao expedidor de um telegramma se entregará recibo no


qual sera indicada a bora da recepção, quantia paga, para que sirva
no caso de reclamação.
Art. 55. 0 Os telegrammas para qualquer estação pagarão 500 réis
por 20 palavras, e as que excederem, 100 réis por cada uma; tudo
quanto rÓI' escripto no telegramma serã contado, exceptuada a
direcção.
Art. 56. 0 Os empregados da estrada guardarão o maior segredo
so.bre os tele~rammas ; violando, incorrerão nas penas comminadas na
lei que garante o sigillo das cartas confiadas ao correio.
Art. 57. 0 Os telegrammas para fóra da cidade serão entregues aos
correspondentes dos destinatarios e na falta em deposito no correio.
Art. 58. 0 Serão observadas em todos os casos omissos neste regu-
lamento as disposições approvadas 1'elo decreto D. 1930, de 26 do
abril de 1857.
Palacio do Rio de Janeiro em 17 de novembro de 1883. - Alfonsod
Augusto Moreit'a Penna.
DECRMOS 605

CLASSIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS

(POR 10 KILOS)

A.

Tarifas
Abanos de palha ou peunas .•....••.••••..•.•••••••.••••. 6
Absintho ..••.•.... , " ..•• " •..•••..."..••..•.....•....•.. 6
Açafrão ....•..••.. " ..•.•.••••.•..•.•.•...••...•.• " ..••• 6
Accessorios de trilhos ...•...••.•...•.......•.....••...•... 6
Acbas de.lenha .....••....••.•••••..••.... ' ..•••..•...•.• 12
Acidos miuel'aes .•.•...•.....•....•..•.•...•.•.•..•....•. 6
Aço .......••...•.. , •.•••.•.•..•••.••.•.••.....•.•.•.•.•. 6
Aduélas ..••...••..•..•.......••.....•.••.•.••...•.....•• 6
Agua......•..••..•.• , ...••.• o •••• o " ••••••••••••••••••• , II
Agua-raz o ••••••••••••••••••••••••••••••• o ••• 6
Aguardente•.••....••.....•..• o •••••••••• , ••••••••••••••• 6
Aguas mineraes ou medicinaes•...••...•.••..........•...• 6
Alabastro •••.• , ....•• o •••••• o ••••••••••••••••• o ••• " ., .,. 6
Alambique e pertenças ••••.• o ••••••••••••• " ••••••••• '" 8
Alavancas ...••••...•.••••... '" ..•.....•.•..•..•.. " •.•• 6
Alcatifas ..•.•••...•.••••••'••.•.••.•.•..••••.•.•.•.•....• 6
Alcatrão ..•.... '" •.••••••.•••••...•..• , ..• o ••••••••••• ' 6
Alcool. .•••.•......• '" ....••....••••..••..•...• , •.•.•••. 6
Alrafa .•...•.•••••.•••••.•••.•••••.••••.••.••••••••. o ••• 6
Algodão .......•..•.••.••••..•• o ••••••••••••••••••••••••• 6
Alhos •.............••.•••...•.•••..•••••••.•..••••..••.• 6
Almofa.das .•••..•......••••.•.•...••.•••..•.•.••..•••••.. 6
Almofarizes ..•...•••...•.•..•...•..•.....•.•••.•...•.•.• 6
Alpiste . 6
Alumina••...•••••••.•.••...•.•••. o' •••••••••••••••••••• 6
Alvaiade•..••. o ••••••••••••••••••••••••••••• " •••• o •• o •• 6
Amendoim•.•..•••. o' o' • • • • • o • o' •• o ••••• o' o • • • • • • • , • • • • • • 6
Amido ..•••••... '" ...••.•••••...•..••.•.••.•.•..•.•• , .. 6
Ancoras ....•... o • • • • • • o o • • • • o • • • • • o" • o • o • o' o ••••••••• o 6
Ancoretas... o • • • • • • o • • • • • • o •• '" •• o ••• , • • • • • • • • • • • • o • • • • • 6
Aniagem ..••.......•.• o" ••••••••• o •••••••••••• o' o ••••• 6
Anil. ••..•....•••.•....•.•. ' •.••.••........• o" o • o' ••••• 6
A!1 imaes embalsamados .•.••. o ••••••••• o o ••••••• , ••••••••• 6
An~aes pequenos, em caixões ...•. o • • • • • o o ' o" o •••••••••• Ia
Anlz ••... o • • • • • • • • • • : • • • • • • • • • o o" • • • o" o' •••• o' • • • • • • • • , 6
Appa.relhos .•.•...•...•.•.•..•••••.•.•• o ••••••••••••••••• 6
Arados .....••.•..•••••••.••.....•....••. " •••. o o o o' o • o o 8
Arame .. , •.••....•••.•..•.•. I' ••••••••••••• ••••••••••••••
6
Araruta. o •• o •••••••• o • o •••••••• o' ••• o •••• o •••••• o o •• o' • o 8
Arbustos ...•.. o •••••••••••••••••••••• o' ••••• , • " o' • • • • • • 6
~rchotes......•.. , o' • • • • o ••• o •• o' o • • • • • o • o o, • o o ••• o ••• , • 6
Arcos de ferro ou ma.deira o •••••• o o •• o o ••• o o •••••••• o o ••• 6
~d.osias.•...• o •• o • • • • • • • • o • • • • • • • • • • o' o •• o, • • • • • • • • o' ••• 6
Ar~ui~ . o • • • • • • • • o • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • o o •• o. o ••
6
6
A n .
Armações ...•.•.•.. o •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6
rmas brancas ..... t • t •• , •• , •••••••••••••••• • ,,' •• , ..... , •
6
606 DECRETOS

Tarifas
Armas de fogo........................................... 6
Arreios " , , ,. .. . . . . . . . . . . . 6
Arroz ...•...................•. ' . . • . .............. 8
Artigos de armarinho ..... ;.............. . . . . . . . . . . . . . . • 5
Artigos de desenho...................................... 6
Artigos rle escriptorio................................... 6
Arligosdefolha ..... ,................................... 6
Artigos de luxo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . fi
Asphalto.............................. ...............•.. 6
Assucal· .. ' .. '" " ..•...................... " ,. 8
Ataúdes ' . . .. .. .. . .. . .. . .. 6
Avêa...................... 6
Avelãs.. ...•.................................•.......... 6
Aves................................ ..•.... II
Aves embalsamadas..................................... 6
Azeite " . . . . .. . 6
Azeitonl1s ...............................•..........•.. ' . . 6
Azulejos .•.... , ' " . . . . . . . . . . . . .. . . .. .. . . . . 6
B
Bacalháo....•...•.................•..................... 8
Bagatellas , " ., .. '" .. " . 6
Bahus vazios '" . 6
Balaios ' .. '" . (j
Bl11anças ..............•. " '" ' . 6
Balões > •••• , • • • • • • • • • • • • • • • • • , • • • • • • • • , • • • • • • • • • • • • 6
Bambús ............................•.................... 6-12
Bancos de ferro ou madeira . 6
Bangués ..•.............•................................ 6
Banha . 8
Barracas , . 6
Barricas vasias ...•.....................................• 6
Barl'ilha . 6
Barris vasios ..........•................................. 6
Barro ................................................•.. 6
Bastidores . 6
Batatas " . 6
Bebidas não denominadas . (j
Beijús ..............................................•.... (j
Bengalas , ...................................• 6
Berços , " , ..•................ , . 6
Bilhares ...............•................................. 6
Biscoutos ...................•.......••...•.............. , 6
Bolacha ..............................•....•............. 7
Bolsas .............•.......•...•.........•..........•... 6
Bombas ................................................• 6
Botijas , ......••..... , . 6
Breu ............................•.....................• 6
Brinquedos ........•.............•..•.................••. '6
Brochas . 6
Bronze bruto ou em obra . 6
Bruuidores de caf' ......................................•
Burras . 6
Bustos , , . 6
DECRETOS 601

c
Tarjfas
Cabellos em geraL ....•.••••...•....•........•......•.•. fi
Cabos em geral ... oo.....•... o
o ••••••••• o o •••••••••••• o o o 6
Cacau .. o •• o • • • • • • • • • • o • o ••• o • • • • • • • • • ' o o ••••••••••••••• G
Caça morta o.. o.
o •••• o o • o ••••••• o •••• o •••••••• o •• 6
Caclúmbos o' o o • oo., .••.. , '" o•.• o
o ••••• o •••• o o. o •••• '" o G
Cadeados .• o ••••• o o•.. o•oo.•.....• o o• o o
o • '" o ••••••• o ••• o 6
Cadernaes •••..• o.• o. o' .. o...•••. o. o••• o. o' .. ,
o o o o' •• G
Cadinhoso ...••. o o.
o o •••• o ••• o • o•... o .
o o •••• o ••• 6
Café em coco ou grão. o.. " ••......•.•
o •••••••••• o o •••••• 5
Ci\buchu . o •• o. o.....
o •••• o• o o
o o • o • o ••• o •••••• o •• o G
Caibl'os.o •• o o ••• o •••• o ••• o ••••••o•• o o •••••••••• o • ]2
Caixas vasías o. o
o • o o ••••••••• o•••.. o • o ••••• o •••• 6
Cairo ..••....•.....•.•.•• o o •• o •••••••••••••••••••••••••• 6
Caixilhos .... o' o...••..•..
o •• o.•..........•
o o •••••••••••• 6
Cal. 0: .. 00 ...............•.. o o • • • o o o • • • • • o o. o o • • • • • • • • • • • 13
Calcareos o.....•••...•..
o •• o • • • • • • • • • • o •• o o • • • • • • • • • • o •• 13
Calçado. " .•. oo.....• ' ..•.....• o..•.....•..•.........
o •• 6
Caldeiras .. o ••••• o o •••• o •••••• , • • • • • • • • • • • • o o • • • • • • • • • o" G
Camas de ferro .• o•.•..•.....•......... o
o •• o • • • • • • • • • • • • • G
Climas de madeira ou lona. o o ••••• o •• o • • • • • • • o ••• 6
Campainhas e]eclr;cas ..•.....•........•.•.•.•..•..... : .• 6
Campanas para jardim ..•.... o. o o •• o •••• o o • G
Camphora ••.•.. o' o.•.. o o•. " .....•..... , ........•.
o" o • o 6
Canella ... o •• o • • • • • • • • • • • • • • • o •••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
. Cangalhas. o • o o.••.•.. ooo' •• o o •••• o • • • • • • • • • • • o' • • • • • • • • • Ô
Cangica ..•.......• o...•• o o •••••••••••••••••••••••••••••• 8
Canhamo .. o.•.• o. o••
o o •••• o •• o o' • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • o o 6
Canna em geral o •••••• o •••••••••••••••••••••••• 6
Canõas o ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6
ClInos · ...••.. o•.....• o...• o•. o•.. o
o •••• o' o. o 6
Cantaria ....•... o ••••••••• o o ••• o •••••••••••••• o ••••••• o • 6
Capachos •••.• o.• o...•.. o...•...•....••. o• , •o..•... o•. o •• 6
Capim ..•.•.•....•• , • o ••••••••••••••••• o ••••••••• " ••••• 6-15
Ca poei ra s vasias •.•....•. o..•.•.• o • • • • • • • • • o •• o ••••• o •••• 6
Carborina..••...••.••... o.•. o•.•. o... o ••••• , •••••• o • o ••• 7
Carda .. " o.. o.....•.•• o
o • o..••..••........
o •••• o • 6
Carnauba .........•• o..•........
o ••••••••••••••••• o' •• o. 6
Carne fl'esca .. o•••..• o....
o •••• o ••••• o • o •••• o '" ••••••••• li
Carne salgada ou secca •...• o. o•.•.
o ••• o • o ••••••• o ••••••• o 8
Caroços de algodão o.•..••.•.. o•.....•
o •• o • o . o •••••• 6
Carrinhos do mão. o. o.•...••• o•.• o'
o ., o. o •••••• o . , o o' •••• 6
Carvão animal o' .•..•••
o ••••••• o •••• o ••••••••• 6
Carvão de pedra .• o. o' ..•......
o ••• o • o • o ••••• o ••• , •••• o o' 6
Cal'vão vegetal .•................................•....... 6
Cascalho. " • o..•••.•
o •• o • o o....•....••• o
o ••• o. o o •• o o ••••• 6
Cascas em gel'al •. oo•••.... o..• o • o ••• o •• o •••••••••••••••• 6
Cebolas '" ••.•. o o o o • o •• o " o ••••••••• 6
Cebolinha o . 6
Centeio .• " •... o
o o o • • • • • • • o •• o o • o.. o • o o o • o o ••• o •• o ••••••• 6
Certt bruta ou em obra .. o o•...... 6
C
..
~:;.:~i~aé I' ......' • 'd
ao cenOll1lna os.....•.
o •••••••••• o ••••• ,

o •••••••••••••••••••••• o •••••••••••

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6
8
erveja ..•• o.••
o ••••• o o • o ••••• o o • o .: o • o... o
o •• o • o o •••••• 6
608 DECRETOS

Tarifas
CestOl vasios............................................ 6
Cevada................................. 6
Cevadeir,ls . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . .. . 6
Cevadinha " ....•.....•..•..•... , " ..... 6
Chá ,...................... 6
Chapas em geral..... . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 6
Chal'eleiras '" " . •.•....•... . . .•. 6
Chapéos ..............•........•.....•..••.••.•........ " 6
Charruas................................................ 6
Charutos ..•.. , " .............•...•...... , .•.•. . .•. . . . . . . 6
Chifres , .. " ..•.. . .. 6
Chocolate ...•.•.....••...•.•.. , . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . 6
Chouriços. ',' . . . . . . •• .•. . . • . . • . . . .. . • . . • . . . . . . . . . . •. . . . . . . 6
Chumbo em geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . 6
Cigarros................................................ 6
Cimento ....•.................. " '" " . " '" . 13
Cinzas. . . . . . • . . •. . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . •• . . . . . . . 6
Coadores............... .•....... ..........•......•....... 6
Cobre.· ..............................•.......•... ,....... 6
Cochonilha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Cocos ......• _.. ... .. ....•... ...•. . ..... . ... .. . . . . . . . . . . .. 6
Cognac.................................................. 6
Coke.. . . .. . . . . . . . . . . . . .•.. . .. . .•.. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-12
Colchões................................................ 6
Colheres ·........................•..........•. 6
Colla " . . . . . . .•.. 6
Colmeas... .•............................................ 6
Columnas. . .. . .. . . . . . . . . .... . . . . .. . . . . . .... . .. . . ...... . .. 6·12
Colza (grão ou oleo). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 6
Combustiveis............................................ 6-12
Comesliveis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Oonservas.... , . . .. .•.•. . .•. . . . . . . . .... . .. . . ... .... . . . .. . . .6
Coral •• ,................................................ 6
Cordas......... ••..............................•......... 6
Correntes '" . . . •. . .. . . . . . . . .... ..... . .. . . . . . . . .. 6
Cortiça :. .•. .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . 6
Cortinas , . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
g~~~~~i~: ge'r~i: ::::::::::::::::::: ::::::::::::::::::::: 6-1~
Cre080to . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . •. . . . . . . .. . . ~
Crina......................................... 6
Orystal.. ••. •. . . . . . . . . •. . •• •. . •• •. • . . . . . • . . . . • . . • •. . . . . . . 6
Cubos.................................................... 6
Cuias. . . . . . •••. • . . . • . . . • . •. . . • . . .•. . • .•• . . •. . •. • . • . . . . . . . 6
Cutei~ria .......................•.•...••..•...•....•.....

Ia
Debulhadores , . 8
Dentes . 6
Descaroçadores ..........................•............... 8
Despolpadores . 8
Doces ........•. " .................••.....•........•..... 6
Dormentes ....•.....•....•.•.•....•.....•.•••.••••...... 6-12
Drogas ; ..................•..•.•...... 6
E

Eixos i i • •• • 6
Embiras ·.·.· .. ··· ·................. 6
Encerados.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . 6
Eogen hos agricolas. . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . • • • • . . . . . . . . . • 8
Enxadas .........................•.. , . . . . . . .. . . . . . . . . . . . 8
Exergas .... , .........•................ '" . . . . . . . .. . . . . . 6
Enxergões. . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Enxofre... . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. . . . . . . . . • . •. . . . . . . . 6
Equipllmento .................•......... , ...• o •• o.' •••• o. 6
Ervilhas ..............•....•...•• 0 •• o o •••• o.............. 8
Escadas em geral. .. o ••••••••••••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
E"caleres .•..••.......•....•........ o •• o o • o •• o ••• o •••••• o 6
E cOI'ias de metaL •.......•......•... o ••••••••• o o o •••• o o 6
Escovas ....................•.......... o o • • • • • • • • • • • • • • • • 6
Espadas, ..... o • o" •••••••••••••••••••••••••••• o... • • • • • • 6
Espanadores •.•.. o •••• o •••• o •••••• o ••••••••••••••••• o • • • 6
Espelhos o ••••••••••••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 7
Espermacete...•..•.......•..••......••• o •••••••• " •••• o • 6
Espingardas o o ••••• o •••••••••••••• o •••••• o • • • • • 6
Espiritos não denominados ...................•. o •••• o • • •• 7
Espoleta ............•••. , .........•.. " o •• o • o" o • • • • • • • • 7
Esponjas •..... o o ••••••••• ' • o •••••••••••••••••••• o • o o • o • • • Ô
F.spora o •••••••••••••• o •• , ••••• o •••••••••• o o • 6
Esqueletos o •••• o ••• o •••••••••••••••••••• o • o ••••••• o o • • • • • 6
Essencias o •••••••••••••• o o u- 12
Estacas. " o •••• o ••••••••• o ••• o ••••• o o ••• o o • • • •• • • • • • • 6
Estampas .....•.....•........... , o • • • • • • • • •• • • • • • • • • • • • • • 6
Estanho '" ....•......... o •• o •• o •• o •• • • • • • • • • • • Ô
Estantes o o ••••••••••••••• o ••••••• o • o ••• , •• • • • • • 6
Estatuas o • o ••• o o •••••••••• o •••• o' •••••••••• o 6
Esteiras. '" o •••••••••••••• o •• o •••••••••••• o •••••••• o 6
Esterco. . . . . . . . . . . . . . . . . • •. . . . . . • . . . . . . . • . • . . . • . • . . • . . . . 6-12
E tojos ......•...•.•.•....•........... o ••••••••••••• " • • • 6
Estopa o ••••••••• ' .' '" ••••••• , •••••••• '" ••• , ••• 6
Estopim .•..... o •••• , ••••••••• '" • •••••• •• • •••••• •• •••••• 7
E trados .. " ....• " ........•..•••..•.• '" . . .. . . .•• ••• . . •• 6
Extractos ...•.•.••..•.•.•..•..•..•.•...•..••...••.• o • • • • ti

Fachina(varas de) .........•........•......•.......•...•• (3


Farello...•...... o •••••••• o •••••••••••••••••••• o ••••••••• 8
Farinha de linhaça. ou mostarda .•... " . 6
Far~Dha de mandioca, milho ......•..........•...•..•.•.. 8
~:i~t~~de trigo .....•..... o, ••••••••••••••••••••••••••• 8
6
~avas .. :.'.'.'.':. '. '. '. '. '0 '. '. '0 '. '. ~ ~ '. : '. '. : '. '. '. : : '. o. : : : : : : : : : : : : : '. : : : : 8
F:~h~~~~aem geral. o ••••••••• o ••••••••••••••••••••
6
8
i:~~~':::~:::::~~~~~~~~~~~~~~~~~~~:::::::::
e troo , , ,. , , , , ....••...• ,
:::::::::::::. 6
6
6
~. n.
610 DECRETOS

Tarifas
Feno.................................................... 6
Ferragens. • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Ferl'ameutas , " .. . 6
Ferro em geraL........................................ 6
Fibras ' , ..........•........ I. • • • • • • • • • • • • •• 6
Figos .............•............. :....................... fi
Filtros.................................................. 6
Fios de lã, seda ou algodão. . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . • . 6
Fio telegraphico................................... ..... 6
Flechas , . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . • • . . . . . . . . • . . . • . •. . . 6
Flôres em geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . • • . . . . 6
Fogareiros . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . 6
Fogões de ferro......................................... 6
Fogos artificiaes........................................ 6
Folhas em geral........................................ 6
FolIes............................•............... " .•... 6
Forjas ,'. .. .•.. .•. . . .•.....•..•.... .. 6
Formas........................... .••.•.....••..........• 6
Formicida.•.............•......•....• o. . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Fornalhas o...•.... o.... o. • • . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . • . • . . • 6
Forragens ....• o•...............•............ o• • . . . . . . • • . 6
Fouces...•.•..••.............•..•....•.....•.. o' o....... 8
Fructas frescas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . • . . . • • • . . II
Fructas seccas , o. • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Fuba .•..........................•...•.•.......•••..... o 8
Fumo o o.. , o... ... 6

Qaiolas com passaros.•...• o.•.•...... o' ...••.••...•.• oo•• 11


Gaiolas vasias .....•... o o....•....... o . 6
. GalIinbas.......•.•..... o...•...•................•. o.••. , 11
Giradores ...•........ o., .. o.....•.•.. o' ....•............ 12
Gamellas..............•............... o.• ·· ....•......•. 6
Garrafas....•...........•.....•...•...................... 6
Garrafões oo...............•....•••...• o . 6
Gaz-globo....••..•....•................................. 7
Gazolina o..• · o.•.................•......•..........• 7
Gelatina· o o.•....... o · 6
Geléas o , ...•.......... ' 6
Gelo . 6
Genebra.....•.................... _....................•. 6
Gengibre.........•.•.. , . " •..........•..•. '" O" •• '" O' •
6
Gesso .0' . , • • • • • • , •• o.•.....•... O" • O' • • • • • • • • o . 6
Gigos vasioso ....•...........•....•.. oo••... o o . 6
Giz .•. o.•.. , .........• , .... , .. o...•...•...... o..•.... oo. 6
Globos de vidro ........••.............•..............• O"
7
Globos geographicos •.•..•...•.••...•. , · 6
Glucose . 6
Goiabada ...•.••.............•..... o...•..........•...... 6
Gommas ........•.•..........................•........•.. 6
6
Grades ....•... ' •... " , . o. oo..•...•.. o..•. o . 6
Graxa ' ............... .•.. , .
Grelhas "................• 6
DEORETOS 611

Tarifas
Gllandos................................................ 8
Guano... .... . . . . .. . . . . • . . . . . . . . . . . .. . . . . ....• . .• ...•. . . 6
Guaraná. .. ...• .. .. .••• .. . . .... . . .•. . . . •. .. .••• . . . .••. . • 6
Guaritas ............••...... .:............. ..••...••..... 13-15
Gua.rda-sol. • • . . . . . • . . . . . . . •. . . • • • . . • . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . 13
Guinchos............................................... 6
Guindastes. . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . • . . . . 6

Harpa.................................................. 6
Herva. doce............................................. 6
Hervas em geral. . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . 13
HOI'taliças fl'escas....................................... II
Hortaliças em conservas.... • . . . . . . . . • • . . . . . . • . . • . . . . . . . • ô

Imagens..... •. . •. .. . ••.. . . . . . . . . . . . . •. . .• . 6
Iman .............•..............• , .....•....•........ '" 6
Impressos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . 13
Incenso ,. . . •. .•. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Inhame ' . . . . . .. . . . . . . . 13
Instrumentos agricolas , , ..•.. , . . . . . 8
Instrumentos de cirurgia, etc............................ 6
Ipecacuanha .... " ......•.......•..... , ., .•. .. . . . .•.• . •.. 6
Isoladores - telegrapho. ...... ... .... ....... ....... ...... 6

Jacãs vasios. " .•......•..•........ " , " .... 6


Jangadas......•.....•............••.. " . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Jardilleiras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 6
Ja pe... . . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . • • • . . . • . . . . • . . •. • . • . 6
Jogos em gel'al. ,........ 13
Junco ....•..•..•...•.••.••...•.•••..• , . •• .••. ••. . ••••••• 6

Kaolim ....•...••..•..•.. , ..•.......•..•...•.•.. " ...• . • 6


Kerosene. " .••.•••....... , •.. . . .. . . . . . . .•.. . •.•. . 7
Kiosques.. .. .. .• .••.. . . . • . ..• .•. . . .... . ..... . .. . . . . . .•.• 6-12
Kirsch. . . . . . . . • . . . . . • . . . . • . . . . . . ..• . . . . . . . • . • . • . . . . . . . • • 13

Lã......•••..•..••.••.•.••.•.•.••••..•••...•.••••••••••. 6
Lacre. '" .•...•..•.•. " ..•.•...•.•..••. , •.•.•. , .•. , .' .'
L 13
L~~~~lhos........•.•.....•.• , •........•••.•••.......••.. 13-12
ti •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• , •••••••• 6-17
6i2 DEOR1ii'l'o8

1'ari aS
LambrequinS .....• o o o o" •• o I o ••••••••••• o •••••• o ••• o • I I • 6-17
Lampeões com vidros '. o ••• o •••••••••••• o . ' •••• '0' ••• o 7
Lampeões sem vidl'os o o o" o.......... 6
Lanchas .......•.... o...•.. o', ..•....... o•....•.. o....... fi
Lanternas. o •••••••••••••• o o •••••••••• o • • • • • • • • 6
Laranjinha .. o • '" o o • • • • • • • • • • • • • o , •••••••• o •• o • • • •• • • • • 6
Latão ........•................•............ o •• o •• , ••• • •• 6
Legumes fl'escos '" . o. . . II
Legumes seccos, ou conserva o • • • •••••• • 6
Leite fresco o 'o........ II
Leite eln conserva. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Lenha o •••••••••••••••••••• o ••• o.. 6-12
Lentilhas .......•.•..... , o •••• , •••••• o •••••••• o o • 6
Licores o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ••• • • ••• • • • • • • • • • • 6
Limallla o •• , ••••••••• , o 6
Limas de aço o •••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
L!ngu.as.................. ...............•............... 6
LlllgUlças o ••• o •••••••••••• o • • • 6
Linhaça o • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • , o ••••••• , • •• • 6
Linho o •••• o ••••••••••••• o •• • •• ••••••••••••••• 6
Liteiras , , o • 16
Livros .. o , o.................................. 6
Lixa. o • • • • • • • • • o • • • • • • o • • • • • • " • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • , . • 6
Locomoveis " ,............ 6-12
Locomotivas desarmadas.................................. 6·12
Lombo .. o o...................................... 6
Lona.................................................... 6
Louça ..................................•.............. o. 7
Louza................................................... 7
Lupulo. o ••••••••••••••••• o ••••• " • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o. 9
Lustres ...........•...... '" " ... o ••••• o • • • • • • • • • • • o' ••• 7
Luvas ..... " o ••••••• o ••••••••• ,. o ••••• o ••• o' • o •••••• o o' • 6

Macacos de fel'ro .... o ••• o •• o •• o ••••••• o •••••••• o • o •• o • o o


6
Macarrão e massas ...................•. '....•...•........• 6
Machados........•. o o •••• o •• o ••• o o • o • , • o •••••• o •• o o o o •• o o 8
Machinas agricolas ....•....... o ••••• o ••••• o ••• o •••••••••• 8
Machinas de costura .........•............. '" o' • • • • • • • • •
6
Macllinas fixas a vapor. o. • ••••••••• , •••••••••••••••••••• 12
Macllinas pllotogl'aphicas o .
6
Machinas typographicas ............•....... o ••••••• , •• ' ••
Ü
Madeira em geral. o • • • • • • • • • • • • • • • • • ,'••••••••••• o •
12
Maizena ..............•................ o •••••••••••••••••
6
Malas vasias...... , •.......... o ••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • o ••
6
Malhos ...•...............••... o • • • • • • , • • • • • • • • • • • • o. o •••
fi
Mamona 0 o ••• o.
8
Mandioca •...•...•.... '" ..........• o ••••••••••••••• " ••
7
Manganez,, 0 ••••••••• 0 ••• o, ••• o • • • • • • • • • • • • o ••• , • • • • • • • •
6
Mangas de vidro ~
o' ••••• o' •••••• o ••••• • • • • • o ••• o ••
6
Mangueiras (bombas) .. o •••• , ••••••••••• o •••••• , •••••••••
6
Manometros ............• , ...•.. o ••••••••••••••••••••••••
6
Manteiga ...•••.•.•••..••.............. o o. o • • • • • • • • • • • • •
6
DECRETOS 613

Tarifas
Manufacturas. I" • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ,. • • • • • • • • • I , ••••• fi
Manuscriptos •.........•••.•.....••...•.•.....••.•• , •.•• fi
Mappas ...•........ t •••••••••• •••••••••••• • 'I •• I ••••••••• fi
Marfim .••.••......•.. ··· .••.•..•.......•............•... 6
MariscoS••.•......• '" ....••.•.•....•••••....•.•.....••.• 6
Marmore ..•.•...•....•...... · •.... · ••••. · •..•...•.•....• 7
Mal'roquiro .....•..••.....•..•...•..•.••••........••...•• 6
Mal'tellos , .....••.......• 6
Mate.....•••••...•. · ••• ••·· •• ·· .....•.•...••.......•.... 6
Matel'iaes de construcção•...•.•.•.•...•.••..... , ..•...•.•. 12·13·17
Materiaes explosivos.•..•....•....... , ••.•........•.•.... '7
Matel'iaes venenosos .••...............•..•...•...•.•...•. (3
Meiicaroentos . (3
Medidas diversas . 6
MeL ...•.•......•.............•......•....•.........••.. 6
Mercearia ..••• , .•......•.... " .• " ...•••. " .••..... ' .•.• 6
Mercurio •••• " .....•.•.......•.••.•.•••••. " ••.. '" ••.•• 6
Metaes....................•.....•..•............• , " •••• 6
Mica ........•.......•.•.....•..•...•.•.•.••..•....•.•... 6
Milhos, ......•..••••••..........•.•.•.•.•..•.....••..•••• 8
Mineraes •.•...•.••.••....•......•.......•. , .. , •••.. '" ... (3
Minio...........•.•. " ..•••.... " ...•.•..•...•••.•.•...•. 6
i\.lissangas .............................••.•••.....••..•. 6
Miudos de rezes •.....•..••.......••••.•.•.....••..•..... 6
Mobilia ero geral. ••....•.•...•••....•....•.•.•..••.•.••. 6
Modelos .••.•..•...•.•..•...•••••...•.........••.•...••.. 6
Moendas •.•...........•..•.•.•••.•..•.•• , .. , .. , .••.•••.• 8
Moinho para lavoura .....•...•....•.•.•.•...•....•....•.• 8
Moinhos para café ..••.....••. , . 8
lIloil'ões ..••...••..•••...••••....•.•....•.......••......• 6-12
Moitões , .. , ..•...•..•.•... , .•.•. 6
Molas•.....•......•......•.•.• , ...•..•..............•... 6
Mold s.••••........•....•......•..•......•...•.......•.. (3
Molduras............•......•....•..•.•..•.••... " ....•.• (3
Moringues ..............•.•..••.••.•...•.•.. '" •..•.•.... 7
Mós ...•.......•.••.•...•.••....•.•.•.••..•••.•••••.....• 6
Musgo....•...• , .•••...••..•.••..•.•• , ....•.•.....•••. " ti
N

Naphta......... .••.••..•••••.•..•••.. .••. . .•. •..•.•.•. . 7


Nickel bruto ••••.•..••.•.•.•.........•.•.•..•....•.•...• · fi
Nitro ...• , .•...•.......•. ' ..•..•. '" . . . . . ..• • . . • . . . . . • . . fi
Noz·moscada •.......•......••.....•.•....•.• , .•...• , •" ••. fi
~oz-vomica •..•........•••.. , ..•.•.. " . '" ..•..•....• " • fi
ozes. ... •.•• •. . . . . . . ...••. . . • ... . . • . . . • . . .• •.• • . ••• . . . .• 6

o
gbjectos de arte (preciosos)••••. " .......•.•••••.•.•... '" 6
Of~:d~':' . 6
Oleos.~. :: ..••...::.':.':::::.'.'.'.'.'::.......•.::.'.'.'::.':::::::.':.'::::
6
6
614 DEORETOS

Tarüas
Opio ... II ••••••••••••••••••••••••••••• ~................. 6
Orígones ..• " .. " •.. , .•.•..... , ...........•.. , .•.. . .••.• 6
Ornamen tos. . . . • . . . . •• . . . . . . • . •• . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . •• •6
Osso em bruto, ou em obra .•... " .•.... , .. , '" ..• . •.• . . .. 6
Ostras ..... ' ...........•..... '" .........•..•..•...• ;. .• 6
Ovas de peixe. . . . . . •. . •. . . . • . •. . . . . . . . . . . . • .• . . . . . . • . . . • 6
vos ,., , . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . II

padiolas •••.•....•.......•••..•...........•..••••......• 6
Paina ......•..............•...• " ..•.••..... , .•........• 6
Paiuço ....•..............•.•... , .........•.............. 6
Paios .....•..•............. " ., .•......••.•......•....... 6
Palanquins ...•.........••...•..........•....•.... , . 6
Palhas em geral. ~ .•............•...........•............ 6
Palitos ....•......•...•..•........•.•................•••• 6
Pandeiros ...........•.......•..•.•........•.•..•..... " •. 6
Panellas de barro ....•....•.......•....•..... , ....•...... 7
Panellas de ferro, ou cobre . 6
Pauno .•.•...•. , , •.......•....................•... 6
Pão . 11
Paos para tinturaria ...••....•...•...................•... 6-12
Paos para tamancos ..••.................................• 6-12
Papeis pintados .............•.•........................•. 6
Papel , , .••.........•...••.... 6
Parallelepipedos ....................•......•.......•..... 6-17
Paramentos ......•.•..•.......•.....••....•....•..•....•. 6
Pas .................................................•. '" 6
Passaras em gaiolas......•....••.....•.......•............ 11
Passaras embalsamados ................••....••.....••...• 6
Passas •...•...............•....................•......... 6
Pastas •.... , ..•.. , .....••..........•.... , .•.. , ...•....... 6
Patronas •.... " ....................•.••.................. 6
Peanhas . 6
Peças montadas .............••.....•......•.•............ 6
Peças desmontadas ..•.....•.................•.....•.....• 6
Peças de engenho ....•......................•.•........ 8
Peças de locomotivas , " ..........•..•....•..•.. " • 8
Pedra hume .•.......•.•.....•........•.•................ 6
Pedra pomes .....•..•..............•..........•.....•..• 6
Pedras açorianas ..•.•••...•....••.......•.•......••..•... 6
Pedra de amolar ........••.....•....•..•.••.............• 6
Pedras de alvenaria ......•........•.••.•.•..............• 6-17
Pedras de filtrar ....•..........................•..••.... 6-16
Peixe em latas ..............•..•..•..••.....•........•..• 6
Peixe fresco, secco ou salgado .•........•.....•.....••.... 6
Pelles em geral. ••.•.•.....•..•..•....•.•.••..•.•.•.•..• 6
Peneiras ...•...•...•.•...•......•.....••.••.........••.. 6
pennas ......•...•.•....•.•.•...•.•.•........•.••....•.• 6
Perfumarias ..........•......••.........•......••••.•.•..• 6
Pesos .........................•...................•....• 6
Petrechos bellicos ..••.••.••...•.....•••....•.••.....••.. 6
Petrechos bellicos explosivas ; •• 7
DECRETOS 615

Tarifas
PetroIeo . . • • • • • . . . • . . • • • . • • . • . • • . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . • . . 7
Pez............. .•......•......•......•.... .....••.... . . 6
Phosphoros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Pianos............. .. . . . 6
Piassava..... .. .•... ......•...... ..• ••.. 6
Picaretas ..•.............. . . . • . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . • . . . . . 6
Pichoá ..•...................•...•.•........•............ 6
Pilhas eIectricas.................... . • • • . . . . . . . . . • • •. . • • • 6
Pimenta................................................ 6
Pinas.. . . . . •. . • • • . . ... . . . . . . . • . . . . . . . . ••. • •. • . . • • . • . . . . • • 6
Fincais. . . . . . . • • . • . • . • . . . • . •.• • . . . . . • . . . • . • . • . . . • . . . • • • • . 6
Pinhões. . . . . . •• •• . • . . . . • . . . . . . • . . . • . . . • . . • • . . . • • . . . . . • . • 6
Pipas , ....•..•.. " .. , ...•.. , . .•. •. . .• . .• ••• . . .• 6
Pistolas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . • (3
Pixe.................................................... 6
Planlas vivas ou medicinaes '" '" 6
Plombagina . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 6
Polvilho .......................................• " . .. . . . 6
PoIvora.......•....... " .•. " . • . .. • . .. . . .. •••. . ..•• .. . . . 7
Polvorinhos " ..................................• 6
Pomadas................................................ 6
Porcellana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Porphyro................................................ 6
Pós de sapatos .................................•...... '" 6
Potassa .. " ........••......•... , ....•. , .. , . . . . . . . . . . •. . . (3
Postes teIegraphicos , .. 6·12
Potes de barro ., . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . . . . . . . 7
Potes diversos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (3
Pranchões. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6-12
Pregos.................................................. 6
Prélos .....••.......•.••..••.............. ' . .•.•.. . . .. . . 6
Prensas de copiar....... . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • 6
Prensas diversas. . • • • . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . • . . . • . . . . . • . . . 6
Prensas de mandioca. . .. •.•...•.•...................... 8
Presuntos, . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • • . . 6
Productos ohimicos.. . . • . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . 6
PudroIyto.............•........ o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
Punhaes ..... , ... o . • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
Puzzo1ana................••.•.........•..............• o • 6

Q
Qua~os ••••••••.••••••••••••••••••••••.•••••••.•••.••••• 6
QU~lhos " .•...•••.•••.....••.•......•...••.....•.•• ~ .. o • 6
QUlI as...••..•...•. o • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • o • • • • • o • • • • • • • • • 6
Quina ..• o. " • • • • • • • • o • • • • • , " • • • • • • • , • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
~~l~in~ :
o • o •••••• o •••••••••••••••••••••••••• o
qUllharIa •....•.•..........•. o • • • • • o • • • • • • • • • , •• o • • •
. 6
6

Raios para rodas..••.•.•••••. o. o : . o • • • o • • • • • • o' • • • • • o • • • • • 6


Raizes
. arIment"Imas..•......•.....••.•.•..••••• o '.' •• o • o,, •• 8
RlUzes medicinaes ...•...•...••.•..............•... o • • • • o • 6
616 DECRETOS

Tarifas
Raizes tintureiras.. .. .. . .. . . .. .. . .. .•....... 6
Raladores para mandioca ·•... 8
Rapadura.......................................... .... 8
Rapé -.................................... 6
Raspas ,..................... 6
Ratoeiras '" " .. 6
RealejlJs " . '" '" .. .. li
Rebolo , . . . . .. . . . . .. .. . .. .. .. 6
Redes.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .•. .....•... .. .. 6
Redomas de vidro....•....................•.• o • • • • • • • • • • • 7
Relogios 6
Relogios de ouro e prata. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Remos.................................................. 6
Rendas. " '" ... ' ......................•........... " .. , 6
Reservatorios........ . .. 6
Residuos de açougue. . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . .. . . . 6
Resinas '.' . . . . . . . . .. . . . . . . . . .............. .. 6
Retortas ...........•.................... " " . 6
Retortas de vidro '.' . . . 7
Retractos o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
Rhuibarbo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Rhum. 6
Rícino.................................................. 6
Ripas................................................... 6-12
Rodas.................................................. 6
Rodetes ..................•............•..... , " . .. . . . . .. 6
Rolhas................................................. 6
R03algar .................•.............................. li
Roscas o o.... li
Rotim ., 6
)1oupa................................................... li

Sabão e sabonetes .....................•...•....... " ..... 6


Saccos vasios ...........• , ., ......................•...... 6
Saecos vasios usados . gratis
Sa~ú . 6
Sal amonlaco ...........•................•.............. 6
Sal de azedas o ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6
Sal d'Epsoo " ' o •••••••••••••••• 6
Sal beuto ou refinado . 14
Salames o •••••••••••••••••••• 6
Salitre , . 6
Sangue o • • • • • • • • • • • • • • • • • • o. 6
Sanguesugas .................•.......................... 6
Sapé . 6-12
Sarrafos . 6~12
Sebo •................... " , . 6
Seda ..................................................• 6
Sellius e p rtenças ' ., . '" " .............•... " 6
Semen tes agricolas .•.................................... 8
(l
Serragem .................•.....•.................•.....
S{lrrag e serrotes .. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • , ••
li
DECRETOS 617

Tarifas
Sinos. . . . .•• . . . . . . . . . .• . . . .. • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . fi
Sipos , ' ..........•........... , . . 6
Sirgueiro (artigos tle)................................... li
Soda " .......•.. '" , .' . 6
Solas ..•................... o • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
SLeal'inll. o •••••••••••• o ••• o • • • • • • • • 6
Sulpllureto de carbono o ." " o •••••••••••••• o • " • • •• 7
Surrões vasios o ••••••••••••••••••••• : • • • • • • • • • • • • • • • • • • • (3

Tabaco , o ••••••••• •••• • ••••• •••• •• •• ••••••••• fi


Taboas o ••••••••••••••••••••• " •••••••••••••••••• , • • • • • • 6-12
Tabocas .. , ....•. ' ••..................••......•...... ' .• 6
Tachas para assucur ou farinha ............•........•.. , • 8
Tachas di versas o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
Tacos para bil har. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 6
Talhas de barros. . . . . . . . . . . • . .. . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Tamancos........................ .•. ..•.. 6
Tamarinclos fcescos...................................... II
Tamarindos em conserva................................ 6
Tambores ....................•.....•......•.......•... , .. 6
Tanques para engenhos.. ..•....... ...................•.. 8
Tapetes ......•.....•... " .... " .........•...........• , . . fi
Tapioca .. '" ..•.. 8
Taqllarassú , •..................•............ ".. 6-12
Tarrafas. . . . . .. .............••....•...•.............•.. 6
Tartaruga ...•.................. , . ... .... .... ..........• 6
Tayoba ............•...•.......................... , . . . . . fi
Teares...•.............•..... o' • • • • • ' . • ••• • •••• • • • • ••••• 6
Tecidos ..............•.... , .•.. " ....•. . . .••... ..•. 6
Tela , .••.. " ..•............. " , ., . .. 6
Telhas de barro. . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . • . . . . . • . . . . . . . . . • . • • 17
Telhas de vidro. . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . • . . 7
Tenders desarmados. . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . • 12
Tijolos rie alvenaria..................................... 17
Tijolos de limpal' facas. .. .• . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . .. .• . . 6
Tinas... . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . . .• . . . . . . fi
T~n~~ em geral ....................•.... t ' • • • • • • • • • . • . • • fi
Tlpltls...................................... 6
Torradores de café......................... 6
Toucinho .......•....••.......... o • • • • •• • • • • • • • •• • • •••• •• 8
Transparentes ,. ...........•.. .....•. .. 6
Trapos..... . .. . .. . .. . ......•.. .. 6
Travesseiros .........•.......•...............••. , . . . . . . . 6
Trem de cozinha ......•.......................... '" ... , 6
Triffo o. • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• 8
Trillos , , . . . . .• . . • . . . . . . . . 6
Tripas .. '" " '" ............•....•... , . . .. 6
Tubos de bll.l'rO, louça e vidro........................... 7
Tumulos armados ........................•.•. ,. . . ... . . .. 17
Tumulos desarmados .....................•..... " . . . . . • . 6
i'IPos..
llrfa ..............•.............•....••...... '. ....• ,. . •
! , , , •.. , '!'..............
6-17
6
618 DEORETOS

u
Tarifas
Unguentos ••••.•••••.. o • • o o o o o • • • o oo o • • • • • • • o • • • • o o o • • o. 6
Urnas o o • o • • o o o • • • • o o o o o • o o • • o • • • o o o•• oo o o • • • • • • o • o o • • • • 6
Urucli •• o o o o o • • • • o • • • o • • • o o • • o o • o • • o o • • o • • o o • • • o o • o o • • • • 6
Uvas frescas ••.• o•• oo . o o ' o • • o • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o. 11
Uvas seccas t • • • • • • • 6

v
Vagões o ••••• o.•.••..•.••• o ••••••• ••••• 17
Varas.••••••••• o • • • • • • • • • • • • • • o • • o o • • • • • • • o • • o • • o o • o • • • • 12-6
Vassouras •• " o . o • • • • • • o••••.. " o • • • • • o••. o" .• , o.• , ••• , 6
Velas. o. o • • o. o o o ' o • • • • • o ••• o • • • • • o o. o ' o . o • • • • • • • • • • • " o• 6
Velocipedes .•••.. o • • • • • • • • • • o.••..•• o o • • oo • • • • • • o•. o • • • • 15-16
Venezianas •• o . , • • • , o••• o • • • • • o o. o o . o o • • " • • o • • • • • • oo • • • 6
Ventarolaso .. o.: ••• o.••••..•.•••...••.• o.. o...... .. ..... 6
Ventiladores .•••.••••.• o • • • • • o • • • • • • • o • • • • o • • • • • • • • • o . . • 8
Verdete o•.••• , • o • o•• o> o. o.• o• o • o • • • • • • • • • o o• o. o . o" • . • . . 6
Verduras •• o • • • • • • • o • • o • • • • : . o, • • • • • • • • • • o ' • • • •
O" 0o •••• II
Vermelhão •••.•.• o ' • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • •
O' o
00 • • • • • • • • • • 6
Vermuth. o • • • • • • • • , o • • • • o o o • • • • • • o • • • • • ' " o • • • • • • • • o . . . . 6
Vernizes o o••• o.............. 6
Vidros ••••••• o•••. o • • • • • • • • o • • • • • • • " • o • • • • • • • o• " " • o. • 7
Vimes •••.•• o.•• o • • • • • • • • • • • • • o • o • • • • • • • o • • • • • • • o . o • • • o . 6
Vinagre ••••.•••••••••.•....•.•••..•••••••••.••••..•.••• o 6
Vinho.. 6
Vitriolo .•••..• o • • • • • • o••• , •.•••• o•......•• o o.. • ••• 7

x
Xaropes .• " o. o . ' • • • • • • o.•• o o • • • O'o •••••• , •• o..
••••••••• 6
Xn.rque..•• o•.••••..•• o•••• o • • • • • o o o • • • • • • • • • • oo••. o o . , o 6

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Zabumbas ••• o •• o•••• o • • o ' • • o • • • • • • o. o•••.•. o••••• o' o . . . . 6
Zarcão •••.•••.••.•• o.•.• oo " • • • • • • • , . o.•.•••.•.• oo•• o. o' G
Zinco .•••. o • • oo • • • • • o • • • • • • • o.. O' • o • • • • • • o o.
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TARIFAS'
Es'tação da Saudade para a do Rialt.o e vice-versa

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§ 8
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---
1$200 800 12 3001 1.200 72 11)8 156 8i soo 400 1001 1.000 80 ~ol 1.0001 2.0001 i.OOO 500
-
Nota - O frete minimo é de 200 l·éis.
<:l)
Palaclo do Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1883.- Atronso Augusto ]Y[orei?"o, Pcnno,. ~
620 DECRETOS

DECRETO 9068 - DE 24 DE NOVEMBRO DE 1883

Pl'oroga por mais i8 mezes o prazo fixado na clausula ta do decreto


n. 8220, de 29 de ati ~ubro de i 1 para começo das ouras da 3>-
secção da e. f. do Carungola (da estação de Porto Alegre ao ponto termi-
nal nos Tombos do Carangola) e fixa em 6 mezes o prazo para apresen-
tação dos respec~ivos estudos definitivos e orçamento; ficando a compa-
nhia sujeita na falta de cUluprimento do presente decreto, a tornar-se etre-
ctiva a disposição estabelecida na clausula 2a do decreto n. 8290 .

•••••••••••••• ••••••••••••• ••••• o ••••••••••• o ••••••••• , •• "11'0'""

DECRETO N. 9069 - DE 24 DE NOVEMBRO DE 1883

Approva os estudos definitivos e orçamento para a construcção do ramal de


Ouro Pre'to.

• •••••••••••• , ••••••••••••••••••••••••••••• I •••• I •••••••••••• I ••••

DECRETO N. 9082 - DE 1Ô DE DEZEMBRO DE 1883

Approva os esLudos definiLivos e orçamen'to do ramal do Timbó, da e. f.


Bahia e S. Francisco e fixa em 2.650:000' 000 o capital garantido.

• •••••••••••••••••••••••••••••••• I ••••••••••••••••••••••••••••••• I

DECRETO N. 9089 - DE 15 DE DEZEMBRO DE 1883


Concedeá G?'cat NO?,thcrn railway BI'asil, o. ld cujo fim será adquirir as con-
cessões feitas pela provincia de Pernambuco, de es~radas de ferro de
Olinda a Ilambé e de Goranna a Timbaúba, au~orisação para funcciOn:ll',

· , ' .

DECRETO N. 9092 - DE 22 DE DEZEMBRO DE 1883


Concede á Thc D, Pedro 1 ?'(bilway oompany, autorisação para funccionar.

· " .
bEOalll'l'OS 621

1884

PODER EXECUTIVO

DECRETO 9113 -- DE 5 DE JANEIRO DE 1884

Declara caduca a concessão feita por decreto n. 76i5, de 2-1 de janeiro, de


uma estrada de ferro entre a praia de Botafogo na cidade do Rio de
Janeiro, e a cidade de Angra dos Reis.

DECRETO N. 9126 -- DE 26 DE JANEIRO DE 1884

Approva as tarifas e instrucções regnlamentares para o transporte de passa-


geiros e mercadorias pela es\rada de ferro Conde d'Eu.

Hei por bem approvJ,r as tadfas e instruções regulamentares para


o transporte de passageiros e mercadorias pela estrada de feno Conde
d'Eu, as quaes com e te baixam assignada por A[ansa Augu to Mo·
reira PenDa, do meu con elho, ministro e secretario de estado e nego·
cios da agricultura, commercio e obras publicas, que assim o lenha
entendido e faça executaT. Palacio do Rio de Janeiro, 26 de janeiro
de 1884, 63° da independencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperat!or.
Affonso Augusto Moreira Penna.

'l'arifus e instrucções reglllalll ntal'cs, a quc se refere


o dccreto n. 91~6, desta data

PASSAGEIROS

Art. 1. ° Os passageiros pagarão os preços da tarifa n. I, corre-


spondente á classe de suas passagens.
Art. 2.° A venda dos bilhetes nas estações começa 30 minutos e
cessa 5 minutos antes da partida dos trens; a essa hora serão fecha-
das as portas que dão ingresso para a estação.
Ayt, 3.° Nenhum passageiro poderá viajar na estrada de ferro
Sem bllllete ou passe dado por um agente da administração.
Art. 4.° Os bilhetes ou passes devem ser aprentados, sempre que
fore~l e~igidos pejos empregados da administração, e entregues na
termmaça(l das viagens.
Art. 5.° Os passes concedirlos em serviço do governo ou da es-
t~a~a de ferro não são transferiveis e os seus portadores não podem
Vli1Jar em ca.rro de classe superior á neHes designada, ainda mesmo
pagando a ditrerença correspondente.
62~ DIJJCRETOS

Art. 6.° Os billletes parJ. viagem de ida são validos unicamente


no dia e trem pam que forem distribuídos.
Al'L 7. ° A companhia podera conceder aos viaja,ntes, entre pontos
certos, bilhetes de ida e volta com por 24 hOI'as ou 48, se forem com-
prados em ve-pera de domiugo, dia santificado, ou festa nacional,
devendo a volta, ser em qualquer trem ordinat'io de passageiros
durante o prazo concedido. Neste ultimo caso os bilhetes de 1" class~
são validos paI' 72 horas. Quando na expiração destes prazos não
houver tl'em a volta só poderá tel' lagar no primeiro trem ordinario
de passageiros que se seguÍl'.
Art. 8.° O pa sageiro que ficar em qualquer ponto áquem do
designado em seu bilhete deve fazer entrega deste ao chefe da estação
e perde o direito ao resto da viagem, que só podera eifectuar com-
prando novo bilhete.
Art. 9.° A companhia poderá emittir bilhetes de assignatura para
ida e volta diariamente, entre pontos certos, nos trens ordinarios,
com as seguintes deducções sobre a tarifa geral:
Para 1 mez ...........••.....•.•.••••........ 30 %
Para 3 mezes ..........................••.... 40 %

Para 6 mezes ...............•....•..•........ 50 %

Estes bilhetes poderão comprehender ou não os domingos e dias


santos, a vontade do assignante, e são intranferiveis.
Art. 10.° A companhia tem o direito de tomar qualquer dos bi·
lbetes ou passes de que tratam o arts. 5° e 9°, quando forem apre-
sentados pelas pessoas ás quaes não foram concedidos, cobraudo-se o
duplo da passagem: os bilhetes ou passes serão considel'ados de
nenhum valor, e os assignautes nenhum direito terão á indemnisação.
Art. ll." O;;; passageiros sem bilbetes, portadores de bilhetes não
carimbados pela admiuistração ou que tenham carimbo de outro trem
ou dia, sal vo os casos previstos, pagarão o preço de sua viagem,
contado do ponto da partida do trem, se pelo seu conhecimento de
bagagem não estiver provada a estação de sua procedencia. Os que
excederem o tl'ajecto a que tiverem direito, ou viajarem em classe
superior a indicada no seu bilhete, pagarão li. diITerença de sua pas-
sagem, e nesse caso o chefe tia estação é obrigado a dar um bilhete
supplementar que indique a somma percebida.
Al't. 12.° A administração poderá alugar um ou m:1is carros
nos trens ordin:1rios de passageiros, sem prejuizo do serviço da estrada
de ferro, mediante o abatimento de 25 % sobre o valor total das
respectivas lotações, qU:1ndo esta lotação não fôr menor de 28$000.
Art. 13.° A companhia poderá recusar trem especial de passa-
geiros, mercadorias ou de animaes. Se o conceder, porém, cobrará
pelos trens de passageiros 2$800 por kilometro ou fracção d~
kilometro que tenham de percol'rer, rebocando a locomotiva um 50
carro de 1" classe com o competente carro de freios. Os demais carros
que compuzerem o trem serão pagos conforme as respectivas lota-
ções, com o abatimento de 25 % , de accordo com o art. 12. Esta
taxa será elevaLla a 50 % mais, se os referidos trens ti verem de ser
expedidos depois das seis horas da tarde.
A bagagem transportada nos trens especiaes de passageiros, e
que não se achar nas condições do art. 19, pagará o seu frete pela
tarifa n. 2.
Os trens especiaes de mercarorias e animaes, além dos fl'~tes
dos vagões, que será cobrado conforme a taxa da tarifa respectIva,
DECRET.oS 621

e com o abatimento a que tiver direite, arts. 49, 53 e 65, pagarão


2$800 por kilometro ou i'eacção de kilometro que tenham de percorree.
Os trens especiaes, na sua volta para as officinas ou deposito,
podem ser alugados com o abatimento de 50 c/o sobre todos os preços
acima estipulados, para qualquer estação que não se ache além elas
me mas otficina ou deposito.
A demora dos trens especiaes nas estaç'.ães é contada á razão de
14 por hora ou fracção de hora superior a 15 minutos.
Nenhum trem e pecial é expedido por meno~ de 40$000.
Art. 13° A. Os doentes e os alienados devem ser acompanhados por
pessoas que os vigiem, e só poderão ser transportados em comparti-
mento separado, pagando a lotação pespectiva com o abatimento de
25°/0' fazendo o pertido por esceipto, 2-! horas antes, ao chefe da estação.
Art. 14.° As crianças menore de 3 annos, endo conduzidas ao
collo, terão passgem graUs. As de 3 ato 12 aunos pagarão meia pas-
sagem, devendo se accommodar duas em cada lagar, salvo se uma dellas
houver pago passagem inteira.
Art. 15.° E' expressamente prohibido a qualq uer passageiro:
1.° Viajar nos carros de cla e superior á que designar o seu
bilhete, salvo se préviamente houver pago a differença da passagem.
2. ° Passar de um carro para outro estando o trem em movi-
mento.
3.° Viajar nas varandas dos carros ou debruçar-se para fóra.
4.° Viajar nos carros de primeira ou segunda classe estando
de calço.
5.° Entrar ou sahir dos carros estando o trem em movimento.
6.° Entrar ou sahir por outro lagar que não seja a plataforma
da estação e porta para este fim desigado.
7. 0 Entrar ou sahir em er peh. portinhola que o guarda des-
ignar.
Art. 16.° A entrada dos trens é interdicta:
1.0 A's pessoas embeiagadas ou indecontemente vestidas, ou que
oJIendam a moral publica.
2. ° Aos portadores de armas carregadas, materiaes inU1mmaveis,
ou objecto cujo odor possa incommodar os passageiros.
Art. 17. 0 Ninguem poderá transportar comsigo nos carros mais
de uma arma de fogo, a qual deve ser apresentada ao chefe da esta~ão
para verificar si está carregada. E ta disposição não comprehende
os agentes da força publica, que viajarem em sel'viço do governo,
acompanhando presos ou recru tas.
Art. 18. 0 O passageiro que infringir as presentes instrucções e,
depois de advertido pelos empregados da estrada <.le ferro; persistir
na infracção, será posto fóra. da estação, restituindo·se-lhe o valor
do bilhete que houver comprado, se não tiver começado a viagem.
Se a infracção fór commettida durante a vigem, o passageiro
incorrerá na multa de vinte a cincoenta mil róis, e no caso de
recusar-se a pagaI-a ou, se depois desta satisfeita não corrigir-se, o
conductor o entregará ao chefe da estação mais proxima para
remettel-o .á autoridade policial, a qual procetlera como fôr de
direito.
BAGAGEM

Art. 19. 0 Os pas ageiros podem transportar gratuitamente e sob


sua unica responsabilidade um volume de bagagem, cujo peso não
exceda de 15 kilogrammas, e possa ser collocado por baixo de seu lagar
sem incommodar os demais viajantes.
Esta. concessão não se estende aos objecto~ precioso~.
A bagagem de que trata o presente artigo comprehende imples.
mente os objectos de uso ordinario, taes como, roupa, artigos de
toilette, etc., objecto que devem servir durante o trajecto.
Art. 20. o Os menores que pao-arem meia pa 'sagem tel'ão direito
ao transporte gralis de uas bagagens até metade tIo que corre ponde
a uma pas agem inteira.
Art. 21. 0 Toda a bagagem que não e achai' nas condições dos
artigos pl'ecedeutes, e que róI' tl'anspol'tada pelos trens de passageiros,
deve ser registrada, e sel'á tra,nspol'tada de con formidade com a
tabella n. 2, para o que será entl'egue no e criptorio respectivo, pelo
menos 20 minutos antes da partida do trem que tivcl' de conduzil-a,
sendo seus frete satisfeitos no acto da inscripção.
Art. 22. 0 O.> volumes de bagag3m ou encommendas poderão ser
recusados nos trens de pas ageiros, desrle que o eu pe~o exceda a lCO
kilogrammas ou o seu volume de dous metros cubicos.
Art. 23. 0 A bagag-em registrada, conduzíc1:.l, pelo trem de pa,sa·
geiros, deve ser retil'ada no dia de sua chegada á estação destinataria.
A que não fól' reclamada naquelle dia ficará nno estaçã.o POI' conta e
risco de quem pertencer. pagando de armazenagem 100 réis por di<t,
por.w kilogrammas ou fracção de 10 kilogl'dmmas.
Art. 24. 0 Em caso de perda ou damno de um ou mais volumes de
bagagem, o passageiro tem dil'eito de reclamar da admini tração a
somma correspondente ao pe o dos objecto pel'didos ou diLmnificados,
na razão ele 5," por 10 kilogl'ammas. Se a in'demnização tivel' logar
por darnno ou avaria na razão da somma fix',da no presente artigo, a
bagagem ficará pertencendo á com panhia.
Art. 25. 0 E:stas disposições não comprehendem os objectos pI'aciosoo,
cujos valores forem declarados ou com os volume:), cujo conteudo fôr
conhecido, os quaes serão pagos, aquelles pelos respectivos valore , e
estes por arbitl'8,mento, feito de accorJo com a lei em vigo!'.
Deve constar Das encommeudas o nome do consignatario e o da.
estação destinataria.
Art. 26. 0 Para o despacho de pequenos volumes de oncommend:"
fica estabelecido o peso de 100 kilogl'ammas ou 2 metros cubico de
yolume; devendo ser transportados pelo~ trens de pass.1geil'o,
cobrando-se a taxa de conformidade com a tabella n. 2.

MERCADORIAS

. Art. 27. 0 As meroadorias expedidas pela tabella n. 2 P!l'gan~ por


umdade de 10 kilogrammas, devendo ser entregues no escrlptorlO do
regi tro, pelo menos, 20 minutos antes da partida do trem que tiver de
conduzil-a.
Art. 28. 0 Os objectos do um peso ou volumej'superior ao fixado
pela tarifa n. 2 podem ser i~ualmente transportados pelos tre!!8 d~
passageires, em virtude de requisição dos expeditores e pelas condtçõeS
da mesma tarifa, com tanto que não prejudiquem a expedição de outra.
mercadorias de preferencia, nem etart.lem a marcha dos dito~ treo-.
J

Art. 29. 0 AS mercarlol'ias expedidas pelas condições da tarifa u: 2,


que não forem retiradas no dia de sua chegada á, estação do seu destlUo,
ficam sujeitas ao disposto n art. 23. .
Art. 30. 0 As mercadorias expedidas pelas condições da tarlf,t J? ,_2,
que forem extravíada.~ ou damnHlcadas, ficam sujeitas ás disposlÇoes
dos arts. 23 e 24.
DEORBTD8 625

Art. 31. o As mercadorias depositadas nas estações para serem


despacbadas, deverão sel' acompanhadas de uma not'l assignada pelo
remettente, na qual estejam decln.radas a data da entrega, a natureza
da mercadoria, o numel'O, marca e o acondicionameo to dos volumes, e
os nomes e endereço do remettente e consignatario.
§ 1.0 Os agentes da companhia não despacharão mercadoria
alguma sem ter verificado a exactidão desta nota.
§ 2.° Os volumas devem trazer marcas ou endereço bem legivel,
e, além disto, o nome dl1 estação do destino (ficando isentos os generos
eosaccados ou em jacás, quando em quantidade superior a 10 volumes)
e ser acondicionados de modo a poderem resistir aos choques ordinarios
inherentes ao transporte por estrada de ferro.
Art. 32. 0 A companhia poderá recusar a expedição de qualquer
carga nos seguintes casos:
1.0 Se o genero estiver tão mal acondicionado que haja probabili-
dade de não chegar ao seu destino sem perda ou avaria.
2.° Se reconhecer-se no acto da entrega que já está dete-
riorado.
3.° Se verificar que o peso é inferior ao indicado na nota, ou que a
marca e numero são inexactos.
4. 0 e faltarem alguns volumes.
Entretanto, o remettente podera reparar os defeitos da carga, e
neste caso a companhia fará a remessa, substituindo-se por outra a
nota apresentada, se fór necessario.
Art. 33. 0 Emquanto a carga não fàr reparada ou retirada, ou se o
remetteote não quizer mais enviaI-a, podera demorar-se 24 horas na
estação sem responsabilidade por parte da companhia, sujeitando-se
depois á armazenagem.
Art. 34. ° A companhia poderá igualmente expedir a carga no
estado em que fõr entregue, dando o remettente ao agente da estação
uma nota assiO'nada, na qual declare os deCeitos da mesma carga, e
allivie a companhia da responsabilidade das avarias.
Art. 35. ° As mercadoria susceptiveis de se deteriorarem em pouco
tempo, e os geueros cujo valor importar em menos do que o respecti vo
frete, serão despachados depois de pago o frete, e a companhia não
será respon avel pelo estado em que chegarem ao seu destino os de
facil deterioração .
.ârt. 36. 0 A companhia Dão se responsabilisa pelas aVl\rias inlle-
rentes á natureza das mercadorias,taes como a deterioração de fructas,
etc., diminuição ordinuria de peso, combustão expontanea, efferves-
cencia, ev<\poração ou esgoto ele liquido, etc. Igualmente Dão sera re-
spon avel por avarias de outra qualquer natureza,desde que não forem
authenticadas pelo chefe da estaçiio antes da entreg-a cios objectos, e
não houver estrago conhecido nos involucrol, procedente do negli-
gencia de seus empregados.
Art. 37. ° Os expeJidores devem declarar se as suas mercadorias
são frageis ou se devem ser preservadas de humidade, em falta do qUI)
a companhia Dão respondo por avarias desta especie.
Art. 38. 0 Os objectes cujo transporte se eOOectuar pelas condições
~ tarifas 3, 4, 5 e 6 podem ficar 12 horas de dia Da estação da ca-
pItal e 36 na s do interior.
Findo que seja este prazo, sà permanecarão nos armazt'os das es-
taÇÕes por couta e ri co de quem pertencer e pagando a eguintc ar-
mazenagem por unidade on Cl'acção de 10 kilog-rall1ll1:ls 1'01' ditL
Pelos primeiros 30 dia, 50 rei;; por dia.
De 31 a 90 diDS, 100 rói por dil1.
E. II. ,40
626 DECRETOS

Art. 30." Nenhuma despeza de armazem podera a companhia co-


brar pela demora das cargas em suas estações antes de serem expe-
didas, salvo se essa demol'a róI' motivada pelo remettente ou consi-
gnatario. Neste caso, perceberá, a companhia a mesma armazenagem
de que trata o lwtigo anterior I ar c.ldn, dia que decorrer en tre aquelle
cm que receber e aquelle em que ~'l' expetlida.
Art. 40. 0 Se uma mesma expecli~ão contiver mercaúorias de di-
versas tarifas, que não prefaçam, cada uma de per si, a nniúade de 10
kilogrammas, o frete total sera cobrado pela taxa da taJ'iftt mais ele·
vada.
Art. 41. o As expedições de objectos da tarifa D. 6 que reclamarem
o emprego de um ou mais vagões, se e1l'ectuarão pelas condições da
tarifa, D. 8.
Art. 42. o As mercadorias transportadas palas condic:ões tlas tarifa.s
ns. 3, 4 e fi pagam o respectivo frete no acto da inscrinc:ão, salvo as
do 11. 5, despachadas do interior para a capital, que podam ser pagas
na estação da procedencia ou destinataria, ii, vontade tlo expedidor.
Art. 43. 0 As tarifas ns. 7 e comprehentlem as mercadorias elas-
sificadi.1s na pauta, que serão transportadas pelos trens de merca-
dorias.
Art. M.o Os fretes das mercadorias transpOl·tadas pelas tal'ifas
m. 7 e S serão cobrado.' por touelada metrica, ,1.000 kilogrammas).
Art. 45. o As mercadorias, cujo tmnsporte se elIectuar pelas ta-
rifas ns. 7 e 8, podem ficar 24 horas de dia na estação da capital e 48
horas Ilas do interior, findas as quaes pagarão 200 réis por IODO kilo-
grammas ou fracção ele 1.000 kUogrammas e por dia de demora. Aado
ministração em taes casos não responde por extmvios ou damnos.
Art. 46, o Se uma expedição contiver mercadorias tlas tarifas u . 7
e 8 que não prefaçam, cada uma de per si, l.UOO kilogrammas, o frete
total será cobrado pela taxa da. tarifa mais eleva.da.
Art. 47. 0 A carga e descarga do~ objeclos transportados pelascon-
dições das tarifas us. 7 e S.serão feitas nas estações do interior pelos
expeditores ou destinatarios.
Art. 48. o A administração poderá fazer o serviço de que trata o
artigo antecedente, no caso de negligencia dos expedidores ou deslina·
tarios, ou por convenio, cobrando além do freto' 2-' por ca.rga de vagão
e 1$ por descarga.
Essas mercadorias não serão recolhidas debaixo de coberla.
Por todos os materiaes ou ohjectos, qualquer que seja sua na.tu-
reza, que forem descarregados nos pateos das estaçõQi;, a admioi tração
não cobrará por elles armazenagem alguma dentro do prazo de cinco
dias; se, porém, findo este prazo, não forem retirados da estação, pa-
garão a taxa diaria de 2, por tonelada.
Art. 49. 0 Toda a expedição de productos ugl'icolas do paiz, co~
excepção do algodão, feita pelas condiçõos da tarifa n. 5, se efTectllara
mediante um abatimento de 20 % sobre o respectivo frete, sempro
que o seu peso comprebender 3.000 kilogrammas, ou mais. Os fretes
das demais mercadorias da referi,la tarifa, qualquer que seja Ull
classe, terão iO'ual abatimento, quando o peso dtt expedição fór de
10.000 Idlogrammas, ou mnis.
Art. 50 o Os objectos da tarifa 11. 3 que, á requisição los respe-
ctivos expedidores, forem enviados n03 trens de pas'ageiros, e pelas
condições tla tarifa Il. 2, pagam 50 % mais sobl'e os preços dessa
tarifa.
Art. 51. o Os oarros de pa seio, os funebl'es, e as carl'oças pagam
o frete total dos vagões que occuparem, na razão de !'i.DOO kilogram-
DEORETOS 627

mas por vagão, cobrauuo-se o daquelle pela tarifa n, 7, e os destes


pela tarifa n, 8,
Estes preços compreheudem a carga e descarga na estação da ca·
pital j nas do il!terior. :,vluelle serviço .será feito pelos agentes dos expe-
tlillores ou destll1atarlOS, ou nas condlções do art. 48.
Art, 52." Os experlidoros dos cal'ros e carroças devem apresentaI-os
na estação da procedencin, pelo meno meia hora an les da par lida do
trem, pelo qual se ti ver de fazer a remessa.
Art. 53. o Os vehiculos transportados não podem oontel' bagagem
ou qualquer outro objecto, além dos que l!le per[;encerem.
Art. 53° li. As expedições feitas pelas tarifas ns, 7 e 8, que com-
]lrehenderem dous ou mais vagões 10.000 kilogrammas ou mais, tom
um abatimento de 20 % ,
Art. 54. 0 Os fretes dos objectos transpoptados elo interior para a
capital pela tarifo. n. 7 serão pagos na estação da procedencia ou desli-
Dataria, a vontade do expedidor; os de n. 8, porém, serão pagos no
acto da inscripção.
Apt. 55." O,; animaes e madeiras taxauos segundo os peeços das ta-
bellas ns, 7, 8, 9, 10 e II serão" transportados sem demora, quando
completarem a lotação dos carros proprios papa oste transporto, ou
quando, não completando, pngal' o I'emettente o valor da lota\ão dos
mesmos careos. No caso contrario, os animaes e marleiras poder'ão ser
demorados até que haja 10taÇe1.0.
Art. 56. 0 Toda a inscripção ue mercadol'ias, bagagem, dinheiro,
joius, animaes e casco vasio" ó feita, di.ndo-se ao expedidol' um
con!lecimento que será exigitlo no acto da entrega dos objeetos,
Art. 57. I' A mercadorias de qualquel' natureza, remettidas pal'a.
as estações afim de sel'em expetlidas pelos tl'ens de carga, e que não
forem pagos os despaciJo dentro do 12 horas, ficam sujeitas a arma-
zeuag-ens peevistas, menos aqllella cujo freto teniJa de ser pago na
e tação destinataria.
Art, 58." Os artigos sujeitos a se deteriorarem poderão ser vendidos
no nm de oilo dias, ou antes. sendo isto intli 'pensavel, e no caso de
serem recusados pelos destinatarios ou ~erem estes desconhecidos pela
compan!lia, recolhendo- e qualquee excedente ao deposito publi o.
Art. 59. Il Em caso de perda ou damno das mel'cadorias (sal vo os
casos do <1rt. 31), a compé1.Ullia u[o se responsalJilisa senão pelo valaI'
rea.l e immcdiato lias volumes extraviado:; e n[o pelos lucros que do
sua entrega el'a1U esperados, e isto mesmo sómente quando, na fórma
~este reguJamen to e leis em vigor, ti ver o expedidor direito a esta
JIldemnisa\ãe,
ANlMAES

Art. 60, o Os animaes serão transportados pelos trens de earga e


mixto , e pagarão pelas tabeUas respectivas e por cabeça.
Art. 61,0 Os animacs de seIla. ou para viagem, os de carro e os
cães amordaÇe'l.clos poderão ser transportados pelos trens de vinjantes,
pagando taxa dupla da indicado. nas mesmas tabellas.
ArL 62. 0 Os auimaes de~rão ser apeesenta los a despacho, pelo
men% 30 minutos antes da partida do trcm de pas ageiros, e 40 ?'li-
Dutos antes da hora indicada para a partida. dos trens de mercadorIa '.
Art. 63. o Os animaes deverão ser recebidos á chegada dos trens por
seus donos ou consignatarios ; caso o não sejam, serão remettidos para
lagar conveniente, para serem tl'n,tndos por conta e risco de quem
pertenc r.
628 DECRETOS

Art. 64. o Os expedidores que_desejarem eifectuar o transporte de


grande numero d~ animaes, deverão prevenir á administração com
antecedencia de 24 horas pelo menos.
Art. 65. o As expedições de animaes feitas pelas tal'ifas ns. 9, 10 e
11 que comprehendel'em 10 ou mais vagões, tel'ão abatimento de 20 %
sobre os preços daquellas tarifas, e uma passagem gratuita de ida e
volta nos carros de 2" classe sel'á concedida a. um dos r.onductores dos
animaes; em taes casos a presença deste será exigida.
Art. 66. o Os animaes farozes só sel'ão tra.nsportados nos trens de
mercadorias ou especiaes, e acondicionados em fortes caixões, ou
gaiolas de ferro ou madeira, e pagarão pela tarifa n. 3.
Art. 67. o Os animaes perigosos serão igualmente sujeitos a uma
taxa con vencional entre a companhia. e o remettente, assim como
aquelles cujos valores declarados forem superiores a 500.. 000.
Art. 68. 0 Os perús, gil,nsos e quaesquer outros animaes pequenos
só serão transport ldos estando acondicionados dentro de gaiolas, ce tos,
capoeiras, barricas, ou caixões fech'ldos, e pagarão pela tarifa n. 2 se
forem expedidos pelos trens de passageiros, e pela. tarifa n. 4 se forem
pelos trens de mercadorias.
A companhia não responde por expedições desta Ilatmeza.
Art. 69. 0 As capoeiras de gallinhas e os pequenos animaes,ou aves
em gaiolas ou caixões, estão sujeitos ás mesmas condições de despacho
e recebimento de animaes.
Art. 70. 0 Os animaes de cangalha, bois, porcos, cabras, carneiros,
etc., serão transportados nos trens de mercadorias.
Art. 71. o Os animaes não classificados serão taxados segundo as
tabellas feitas para os animaes com os quaes tiverem mais a.nalogia.
Art. 72. 0 A companhia sómente se responsabilisa pelos damnos ou
perda, no transporte de animaes, provando-se que por culpa de seus
empregados foram elles extraviados, demorados mais tempo do que o
necessario, maltratados duran te a viagem, ou excedida a lotação dos
respecti vos carrlS, e ainda assim não é obrigada á indemnisaçãú supe-
rior á abaixo fixada:
Burros, cavallos e semelhantes, 50 c lda um.
Bezerros, cabras, carneiros e porcos, <: cada um.
Aves e animaes pequenos 1$ cada um.
A companhia entretanto, responsabilisa-se pelos valores decla-
rados dos animaes, e nos casos acima expostos, mediante o pagamento
de I % ad valorem além do fI'ate.
Art. 73. 0 Os fretes dos animaes são pagos no acto da ioscripção.

DISPOSIÇÕES GERAES

AI'l. 74." O systema metrico admittido no imperio pela lei


n. 1157, de 26 de junho de 1812, será exclusivamente a~optado na es-
trada de ferro.
A tonelada metl'ica- cujo peso é de 1.000 kilogrammas, corre-
sponde a 68 arrobas, duas libras, seis onças, tres oitavas, e 14,4 grãos,
do antigo systema de pesos e mellidas.
O kilogl'a.mma corresponde a duas libras, duas onças, seis oita-
vas e 60,13 grãos.
O metro cubico correspondente a 9J palmos cubicos approximl\'
damente.
O metro lineal' corl'e:;poll(le a quatro palmos e 4,36 pollegadas.
DECRETOS 629

Art. 75. Tanto nos trens de viajantes como nos trens de mer-
0

cadorias as fracções de kilometro e de 10 kilogrammas pagarão por


uuidaue inteira.; as de toneladas metrica (I .0uO kilogrammas), se ex-
cederem de meia, serão contadas por unidade, e por meia unidade se
forem inferiores áqllel'e limite, assim como as fracções menores de
20 réis serão conta.das como 20 réis, qU:1ndo não houver duas ou mais
pn.rcellas para aommar; em caso contrario, a disposição deste artigo
sera applicada s6mente á somma e não a cada pat'cella.
Art. 76. 0 Desde que um expedidor necessitar de um vagão pan
carga completa de mercado!'ias, deve reqllisito.l·o com a antecedencia
de 24 horas, e de 48 se o pedido fôr de dous ou mais vagões. O ex-
pedidor fica sujeito á multa de;) por vagão, se as mercadorias não
forem remettirlas a e tação no dia convencionado. A impo!'tancia
desta multa é depositada no a.cto da requisição, e a admini tração no
dia immediato ao fixado para a expediÇc'io poderá dispor dos vagões.
O cilefe da estação deve preveni!' com an tecedencia ao expedidor
do dia e hora em quo os vagões estarão a sua disposição.
Nas estaçl:les intermediarias os vao-ões são carregados pelos tra-
balhadores do expedidor, dentro do prazo que lhe 101' fixado, e quando
o expedidor ou consignatario não o tenha feito dentro do referido
prazo, este serviço podera ser eLfectuado pela administração, cobrando
esta, neste caso, além de 2$ por carga de vagão, igual somma pela
descarga.
Art. 77. 0 Nenhum expedidor de um ou mtlis vagões de mercadorias
poderá exceder sob qualquer pretexto a lotação dos mesmos vagões.
O expedidor é reaponsavel por qualquet' avaria causada por seus
agentes nos vehiculos da estt'uda de ferro, na carga ou descarga das
mercadorias.
Art. 78. 0 as estações intermediarias as mercadorias só serão
recebidas para sel'em transportadas nos trens que ali pararem.
Os dias e horas das passagens dos trens são amxados na ditas
estações.
Art; 79. 0 A administração não se obriga a transportar objectos
d~ peso superior a 1.000 kilogrammas ou que exijam a conserva-
~o de um ou mais vagões sobre a linha principal, nas e3tações onde
nao houver linha de de via.
Art. 80. 0 O tt'anspot'te de objectos que reclamarem o emprego de
um material especial não é obrigatorio.
Art. 81. o O transporte de materias intl.ammaveis, taes como phos·
phor~s, liquidas alcoolicos, agua·raz, vitriolo, essencias e outras subo
~tanCJas perigosas ou de volume, cujo involucro pos3a occasionar
mcendio, não póde ter lagar pelos trens de pa sageiros.
~stes objectos devem ser acondicionados em barris ou caixões de
madeIra completamente fechados, e serão expedidos polos trens de
mercadorias em dias determinados pela companhia.
A!t. 82. 0 A polvora e outras substancias de grande perigo só
poder.ao ser transportadas, acondicionadas em duplos involucros de
madeIra, ou caixõC3 de cobre devidamente fechados, por conta do
governo, ou quando forem destinadas as obras da estrada de ferro.
Art. 83. 0 Os saccos vasios, ancoretas, barricas e outros involucros,
~ue tenham servido e sejam destinados aos transporte pela estrada de
!erro de generos produzidos no paiz, o que em caso de duvida será
llttestado pelo chefe da estação, serão conduzidos gratuitamente, sem
responsabilidade da administração .
. Estes artigos quando demorados na, estações ficam sujeitos ás
cOlldições do art. 38.
630 DECHETOS

Art. 84.. 0 Os objectos que no fim de 90 dhis não forem retirados


das estações ou armazens da estrada de lerro serão vendidos pela
admiuisll'ação em ILUsta. publica por conta e risco de quem pertencer,
para pagamento das despezas a que estiverem sujeitos, recolhendo-se
qualrlUel' excedente ao cofre publico.
Art. 85. o Na cobrança de armazenagem de mercadorias não süo
. contados os dias de chegada, entreg,\ ou tlespacho.
ArL '6. 0 A administração tem o direito de abril' os volumos todas
as vezes que se faz uma falsa declaração do seu cl)nteudo.
Em taes casos cobrar-se-ha o fl'ete duplo dos volumes não mani·
festados. Se, porém, esses objectos forem inilamm:.weis ou de grande
responsabilidade, o expedido r pagará a multa de 200. 000.
ArL 87." Os objectos que não se acharem sufficien temente acon·
dicionados, e que não tiverem um endereço ou marcn. in telligivel,
podem ser l'cCU ados, ou transportados sem responsabilidade da com·
panhia, fazendo-se esta declaração nos respectivos conheoimentos.
Art. 88. o Em relação ao volume e carga dos vagões abertos, não
podem exceder as seguintes dimensões:
Largura, Im,83.
Altura acima do nivel dos trilhos, tres matl'os.
Art. 89. 0 A responsabilirlade da companhia sõ oessa com a entrego.
dos objectos aos deslinatarios ou seus delegados, salvo os ca. os especi-
ficados nas presentes instrucções, e para as quaes e. ta responsabilidade
está definida.
Art. 90. o Se a remessa da ban-agem ou mercauol'ia se compuzer
de varias volumes, o feete será contado pOl' um só com o peso de todos
os antros. Esta concessão õÓ torá logar se os volumes se acharem
reunidos em um sõ involuoro debaixo do nome de um só destina-
tario.
ArL 91. o Todo Q tranSpOl'to CJ ue necessitar de um ou mais vagões,
pag~ o frete total dos que forem empregados na razão de oinco tonela-
das metricas (5.000 kilogrammas) pOl' vagão, tendo-se em "'I'ista as
reducções inherentes á classe tlas mer~adorias e numero de vílgões.
Art. 02. o Os objeotos prccio"os, taes como joias, tlinheiro, OUl'O,
etc., são transportados pelos tren de passageil'os e pagam, além de
50 % sobre os preços da tarW.t n. 2, mais 1/2 % acl Mlol'em.
Neste caso é a administração responsavel pelos valores declarados.
Art. 93. o Toda a reclamação, tendo por fim a restituição de uma
taxa indevidamente paga ou indemnisação de perda e avariit, deve
ser immediatll.mente dirigida ao chete da esLação. Da deoisii.o do dito
chefe pocIerá o reclamant", dentro do prazo de tres dias, appollar para
a administrnção, findo o qual não será mais attendido.
Art. 0'1. o A importancia dos fI'etes dos trens e carros cspeciaes é
paga no acto da requisição.
A administração não restitu a import'mcia deste transpol te,
quando nii.o se eífectunr por vontade ou negligencil\ do que ti verem
requisitado.
Art. 95. 0 As malas do correio e seus conductores serii.o transpor-
tados gratUitamente, e bem assim os dinheiros do thesouro na.oiono.l
ou provincial.
ArL 06. 0 Os cadaveres são transportados em vagões cobertos,
pelo preço dos carros de 2' cLasse, com abatimento tle 25°/n • (Art. 13.)
Art. 97.° A administração pMe fornecer trens de excursão para
o tr~nsporte de passageiros, pagando estes em taes ca os a i01~or­
tanCli1 de uma viagem de ida que lhes dá direito a ida e volti\ nos ilitos
trens.
DECRETOS 631

Art 08. 0 E' expre samente peohibido á companhia fazer Djust·S


particulares com o fim ue conceder a uns ou a outros remettentes
quaesquer reducções das tarifas approvadas.
Art. gg. o A companhia é obrigada a elfectuar com cuidado, exacti-
dão e presteza, e sem favorecer mais a um que a outro individuo,
todos os transportes de qUaJ.qUGl' natureza que lhe forem confiados,
salvas as excepções declal'Udas nestas instrncções.
Art. 100. 0 Os volumes, animaes ou outras quaesquer cargas,
entregues á estrada de ferro, serão inscriptos na estação de partida
e na estação de chegada, em registros especiaes, á medida. que forem
recebidos, mencionando-se a estação tio destino, nome dos remettentes
e dos consignatarios, marcas, qualidade dos volumes, especie de mer-
cadorias, frete pago ou a pagar.
As remessas serão feitas pela oedem da insceipção no registro da
estação de partida, salvos os casos de preferencia por objecto de seeviço
publico.
Art. 101. 0 Toda a inscripção de mercadorias, bagagem, dinheiro,
joias, animnes e cascos vasios, de que teata o art. 83, é feita mediante
um conhecimento dado ao expedidor, e é exigida no acto da entrega
dos objectos uma taxa de 40 réis e percebida, pelo mesmo conhecimento
de inscripção. No caso de perda do conhecimento o recebedor, depois
de justificada a sua identidade, póde passar um recibo, CIp. vista do
qual lhe será entl'egue a mercadoria ou volume registrado.
Art. 102. 0 Pelos recibos em substituição de conhecimento não
apresentado cobrará a companhia a taxa de 200 réis cada um.
Ãrt. 103. 0 As mercadorias de qualquer natureza, remettidas para
a estação, afim de serem expedidas pelos trens de carga, e que não
forem despachadas dentro de 12 horas de dia na estação da capital, e
24 horas nas do interior, ficam sujeitas á armazenagem, de conformi-
dade com a tarifa por que ti verem de ser despachadas. (Arts. 38 e 45.)
Art. 104. 0 Nenhum despacho se elfectuará por menos de 320 réis
para uma distancia de 1 a 40 kilometros, e 640 réis de 41 kilometros
em diante, incluida a inscrlpção.
_Art. 105. o Os generos e ouLeos objectos, não designados nas tarifas,
s~rao taxados seg-undo as tabeUas feitas para aquelles com os quaes
tLverem mais analogin-.
Art. 10ô. o Os agentes da estrada de ferro não podem exigir outros
f~'etes ou retribuições de qualquer natureza, que não se achem espe-
aJfioal1os neste regulamento e de accordo com as tarifas annexas.
Art. 107. 0 Os empregados da estrada de ferro devem ministrar
aos expedidores todas as informações necessarias para a inteUigencia
e cumpl'imento das presentes instl'ucções.
. Art. 108. 0 A adminisLeação poderá, deter os volumes pertencentes
~s expedições que por falsas declarações estiverem sujeitos ás_ multas
lmpostas por este regulamento. Se no prazo de 15 dias nao forem
pa~as as multas devidas, a administração procederá á venda dos
objectos detidos, de conformidade com o art. 84. Se o producto da
Venl!a. não [ôr sufficiente pam o pagamento das referidas multas, a
adlllllllstl'ação cobra1'6. o restauto executivamente.
Art. 109. o Nas e tações deverão ter descarregados os vaglles de
carga que comprehenrlel'em os trens, seguJ1(lo a ordem das suas che-
gadas, devendo ser recolhidas aos arma.zens aquellas mercadorias que
devem ser abrigadas, e em caso algum poderão demorar-se os vagões
carregados. ainda mesmo a pedido dos consignatal'ios ou destinatarios.
Art. llO.o Tanto as presentes instrucções e tarifas como os artigos
do regulamento annexo ao decreto n. 1930, de.2G de abril de 1857, e
632 DECRETOS

as 12", 13", 14" e 15" das condições que baixaram com o decreto o. 1759.
de 26 de abril de J 856, deverão ser impressos e coIligidos em folheto,
do qual serão distribuidos exemphtres pOl' todas as estações, como
determina o art. 36 do referido regulamen to.
Art. 111. 0 Todos os empregad'os das estações e dos trens, e os
guardas dos portões e das passagens de ni vel, usa I'ão de um uniforme
apropriado ao serviço da. estracla tle ferro, devendo cada classe ter um
distinctivo especial. Ficam iseotos desta obl'igação os machinistas,
foguista,s e serventes.
Art. 112. 0 Por infracção de qualquer das disposições acima men·
cionadas, relativas ao serviço de passageiros ou mercadorias, serão os
empregados da, companhia sujeitos á multa de 30 a 50, ou demittidos,
conforme a gravidade do caso.

TIJlLEGRAPITO ELECTRICO

Art. 113. 0 A comp lOhia fica autorisada a cobrar pelo serviço que
o telegrapho electl'ico, por clla estabelecido, prestar aos particulares,
as seguintes taxas:
Pela transmissão de um telegramma de uma a 15 p'),lavras, para
qua,ICJuer das estações da estl'ada de feno, 1$000.
Quando o telegramma ti ver mais de 15 pala.vras as taxas serão
augmeutadas de um quinto POl' cada série de cinco palavras ou frac-
ção de série exceden te.
§ I. o O communicante porlerá pagar de antemão a resposta do
telegramma que apresentar, fixaodo o numero de palavras. Neste
caso, a minuta do telegramma deverá ter a declaração - Resposta
paga, para... palavras - antes da assigoatura do communicante.
§ 2, o Se a resposta tiver menor uumero de palavras do que o
indicado no telgramma, não se fará restituição da taxa; no caso con-
trario, será o excesso pago pela pessoa que apresentar a resposta.
§ 3. o A resposta, para ser transmittida, delel'a ser apre3entad~
dentro de 48 horas que se seguirem á da entrega do telegramma prI-
mitivo do destinatario.
A resposta apresentada, depois de findo este prazo, fica sujeita ao
pagamento da taxa.
Art. 114. 0 03 despachos, tlLnto do governo como da presidencia, e
o das autoridades polic:iaes. serão sujeitos a uma taxa igual á quinta
parte da que teriam de pagar os particulares nas mesmas circum-
'stancia.s.
ArL 115. 0 Para o endereço do despacho são concedidas de uma a
12 palavras, que não serão cooladas na cobrança da taxa.
As palavras e~cedentes de 12 serão contadas e taxadas com o con-
tetido do despacho. O lagar de partida e data serão transmittidos ex-
officio. ._
A:rt. 116. 0 Os traços de união e os signaes de pontuação não serao
contados, mas os outros signaes serão taxados conforme o numero de
palavras necessarias para traduzil-os.
Os numeras de um a 15 algarismos serão contados por uma pala-
vra j cada algarismo excedente será contado por uma palavra.
Art. 117. 0 O agente da estação poderá exigir, se julgar conve-
niente, que a pessoa que quizer expedir um telegramma prove a sua
il1entidade pelo testemunho de pessoas conhecidas ou pela apresen-
tação de passaportes ou quaesquer outros documentos sufficieutes.
DECRETOS

Art. 118. ° Os agen tes das estações deverão recusar a expedição ou


a entrega Jos despachos prejudiciaes á ordem publica ou olfensivos á
moral e bC'ns costumes.
No caso de duvida, deverão dirigir·se ás autoridades policiaes do
lDgar, que decidirão se o telegramma poderá ou não ser enviado.
Art. 119.° O despacho expedido simultaneamente a mais de uma
estação, será sujeito a uma taxa simples, e por cada uma das outras
mais metade da mesma taxa.
Art. 120.° A todo o despacho levado ao domicilio do destinatario
deve ir junto um recibo para ser assigado pela pessoa a quem o des-
pacho fàr dirigido, ou por algum membro de sua familia, ou por qual-
quer empregado seu. Se nenhuma dessas pessoas fôr encontrada far-
sB·ha menção disso no despacho, que voltará ao escriptorio do destino.
Art. 121. ° Se o telegramma fôr retirado depois ele começada a
transmissão, não se restituira a taxa.
Mt. 122.° A restituição da taxa será feita quando:
1.0 O despacho rôr entregue ao destinatario com demora de mais
de hora e meia depois da recepção;
2.° O despacho fór entregue tão alterado que não preencha o fim
para que foi expedido;
3.° Aautoridade do lagar de destino prohibir a entrega do despacho;
4.° Fôr neces 'ario retardar a transmissão do despacho, salvo se a
parte sujeitar-se a. demora inevitave1.
. Art. 123. 0 Os de pachos devem ser feitos com tinta, em linguagem
aramaria e intelligivel, sem abreviação alguma. de palavl'as, datados e
assignados. Os que forem dados de viva voz não serão transmittidos.
Art. 124.° Todos os despachos transmittidos e recebidos serão tran-
scriplos integralmente em um livro de registro, com menção da hora
do principio e do fim da transmissão, e da taxa cobrada, da qual se
passara recibo a quem expedir o telegl'amma.
Al't. 125. ° A minuta do despacbo será numerada e, em uma das
margens, se marcará a hora da entregi1. no cscriptorio de transmiseão,
e a liora de chegada ao destino.
Estas minutas serão archivadas.
Art. 126. 0 Os despachos serão transmittidos segundo a ordem da
numeração, salvo os casos estabelecidos no art. 128.
Todavia os despacho de mais de 100 palavras poderão ser recusa-
dos ou demora.dos para ceJerem a pl'iol'iclade a outros mais breves,
posto que en tregues posteriormente.
Art. 127.° Os agentes tIa compi1.nhia deverão guardar fielmente' o
segredo dos despachos.
Art. 128. ° As precedencias para, a expedição dos despachos serão
reguladas do modo seguinte:
Em primeiro lagar, o serviço da companhia, nos casos urgentes em
que qualquer demora poderia comprometter a segurança dos trens;
Em segundo lagar, o governo geral;
Em terceiro lagar, o gove1'llo provincial;
Em quarto lagar, o serviço ordinario da companhia;
Em quinto lagar, o serviço das autoridades;
Em sexto lagar, os particulares.
. Art. 129.° Por infracção de qualquer das disposições acima, rela-
tivas. ao serviço do telegrapho electrico, serão os empregados da com·
lldadnhlll. demittidos ou l:lujeitos a multa de 30$ a 50$, conforme a gravi-
a e do caso.
u ~alacio do Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 1884.-Atfonso Augusto
JIlOl'elra Penna. .
034 DECRETOS

PAUTA

Tnl'ira
Abacates. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Abacaxis.. " . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . 5
Abanos de pennas. . . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Abanos de palha. . . . . . . . . . . . . . . .. ... .. ... 5
Abelhas..................................................... 4
Abobaras............................................ 5
Açafates e semell1a.ntes..... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Açafl'ôa.. .. .•.. . . .. .. 5
Acidas mineraes............................................. 3
Aço............. .•.......................... 4
Acordaons.... . . . . . . .. . . . . . . . .. . .. .. . 3
Adnellas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . •. . . . 8
Agua....................................................... 6
Agua de Cologne. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Aguas medioinues.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Agua-raz..................................................... 3
Aguardente do paiz.......................................... 5
Agulhas..................................................... 4
Alabastro em bruto " .. . . . .. ... . ..• 5
Alabastro em obras ,. ... ......... .. ........ 3
Alcool. " '.' . . . . . . . . . . . 4.
Alcool do paiz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Alambique e pertenças.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 4
Alcatifas.................................................... 3
Alcatrão, pixe, etc.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 6
Aletria... . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Alface...................................................... 4
Alfazema , , .. 5
Alfinetes. .. .. .. .. . . .. .. . . . . . . . . .. . . . . .. . .. 4.
Algodão..................................................... 5
Albos ...........................•.. " , .. , . . . . . . . .. .. 6
Almofadas... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . 4
Almofarizes de pedra, cobre ou metal semelhante. . . . . . . . . . . . . 4.
Almofarizes de ferro ou madeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Alpiste...................................................... 4.
Alvaiade.................................................... 4
Ameixas.................................................... 4
Amendoas da Europa. . . . . .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. 4
Amendoas do paiz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Amendoim.................................................. 6
Ananazes.................................................... 6
Ancoras e ancoretas vazias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Angico, resina, gomma ou falhas............................. 5
Anil........................................................ 4.
Animaes empalhados ou embalsamados " . . ....•... .. 3
Animaes ferozes , , .. . ...•. . ..• . .. . 3
Aozoes , .. ' " ' .' .. . . .. 4.
Apparelbos de mesa.• de prata, etc '/.%ad valorem. ....•..... 2

1~i~:~~~~:.~~. ~~s.~'. ~~.~~~'~~~~~~ •. ~.i~~~~,..e.t~:::::::::::::::: ~


DECRETOS 635

Ttu'ifa
Arados e instrumentos de utilidade il. lavoura ' . . .. . G
Arame de latão ou meta.l semelhante •. ' , , 4
Arame de ferro ou zinco •.....••..•.•.•. , ..•.. " .' .•. . . .••.•. 4
Arandelas.. . . . . •. . . . . . . . •. . • . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Araras .. , .....•.. , ..............•.......••....... , . .. .. .. . . 4
Araruths .....•..... , , o. . . .. . . . . . . . . 6
Archotes , ' ., ..•...........•........•. , ' ., . 5
Arcos de ferro ou madeira , '" .••...... " .. , .. . 5
Al'ções para seIlins. . •. . • . . •. . . • •. • . ••• . . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 5
Ardosia...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . G
Areia.. •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . (j
Argilla .... , .....•..................................... , •.. 6
Argolas de cobre ou metal semelhante. .• . . . . . . . . . . . . . . ...•.. . 3
Argolas de ferro ... " .... " ...•..................... o. . .•. . . 4
Armação para chapéos de sol. o.... o.... o. . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Armações para igrejas....• o o.. o......••... o. . . . • . • . . . . . ::l
Arma.ções envernizadas para lojas. . •••. . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . • 3
Armações ardi narias para lojas. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . • . . .. . . . •. • 4
Armamento...• o.... o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Armarias. o................................................. 3
Armarias ordinarioso , .....•.. o o o.....•• o• . • . 4
Arml1,rios S 111 vidros...•........ , .......•.... o' . . . . . . . . . . . . • • 4
Arreios .. o..•. "0 •• ooo..••... , o" .. " " o " " .. o' ' 4
Arroz o o..•............ o o.•......•.... ' . (j
Artigos de folhas de Flandres, não classificados ' ... 4
Artigos de luxo não classificados .. o........•.. o. . . . . . . . . . . •. . . 3
Arvores e arbustos vivos ....•.•....••...•.••.•..... ,. .•.•.•. . 5
Asphalto .... o...•...•.... " .•..•.•....•... , •... , •. . . •. . . . . . G
Assucar. o...•........•...........•..•.. o.... o...•.......... o 5
Assucareiros de prata; utc., 1/. % ad valm·em.. .•. . . ..•..•.. •• 2
Assucal'eiros de metal, lou~'a ou vidro ...•.•...•. oo. . . . . . . ••. . 3
As ucareiros de folba de Flandres, etc o. o, •. • 4
Aves ...............•. o..................................... 4
Aves empalhadas .....•. '" ..........•...•..... o. . . •. •. ••• . . . 3
Azal'cão.....••.......•..•...••..•• o•.•.•.. , . . . . . •. . .•• . . . •. . 4
Azeite doce ...••..... o...........••.•.•......... o. . . . . . . . . . . 4
Azeite de mamoua., ue peixe e outros uão classificados. o. . . . . . . . 5
Azeitonas o o. . . . . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . • 4
Azulejos o,, ...•.......•• o. ..••.. •...••... . •. •...• 4

Baoalhau. o ,. : . . . . . . . . . • . . . . . • • . . . . • . . . . • . • . . 6
Bacamartes. . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . •. . •. . . . . . . . . . . . • . • 3
Bacias de arame ou metal semelhante .•...........•.•.... o. •• 3
Bac!as de ferro estanhado, de l"landros ou barro do paiz. . . . . . • . 4
Ba.Clas de pOl'celana ou vidro.. . ••. . . . . . . •. . . • . . . . . . . . • . . . .• . • 3
Ba.cias de prata., etc., 1/2 % acl valO?·em....................... 2
~aeta '" .. .. .. .. .. . 4
Balms vazios ........••.•.•... " •• •• . . •. . . . . . . •. . ••• . . •• . •. . . 4
Balaios............... •••................. ..... .••.••..•.•.•.•. 4
Balaios do paiz "" • . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .• . •• . . • . 5
Balanças de latiio ou metal semelba.l1te oo o.. oooo' 3
ii anças de ferro on madeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . • . • . . • 4
636 DECRETOS

Tarir.,
Balas ••.....•.....•..........•..•..•......................•... 3
Baldes....••...••....•.......•...............•...•.........• 4
Baleeiras ..........•.•...• , .....•....................•..... " 3
Balões •... o • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Bambinellas............•......•. " ., o. 3
Bambú......•....•......•. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5
Bananas...............••.•.•.......... o •••••••••••••••••••• 5
Bancos envernizados o ••••••••••• o ••••••••• o •• o ••••••• 3
Bancos de madeira ou ferro ordinario •.......... '" .........• 4
Bandeiras ' 0 ' • • • • • • • • • • • • '" " •••••••••••••••• 4
Bandeijas de prata, etc., 1/2 % ad 'Valorem o ••••••••• 2
Bandeijas di versas ..........•..••............. o • • • • ' " • • • • • • 3
Banha para cabello ..........................•............•.. 3
Banha de porco ...............••....... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5
Banheiras ....••....•......•..•...... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5
Barbante .....•.....•. o • • • • • • • • • • • • • • • " • • • • • • • • • • • • • , • • • • • o 4
Barbatanas de baleia ....................•.......•. o •• ' " • • • • 4
Barricas e barris vazios o ••••• 5
Barro .....•.... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 7
Barrotes ....•....... o • • • • • • • • • : . 8
Batatas alimentícias , ....•........ , ......•.. , " o. o. fi
Ba" ilha o • • • • • • • • • • • • o . '• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • o 3
Ba}(::.rietas o. o • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Bebidas es'irituosas não classificadas o ••••••• 4
Bejús ...• :' ... o • • • • • • • o • • • ' " • • • • • • o o ' • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • " 5
Bengalas finas o ••••••••• o ••••••• , ••••• 3
Bengalas ordinarias ..•...................... o • • • • • • • • • • • • • • • 4
Benjoim o ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 3
Berços .........•....... o • • • • • • , • • • • • • • • • • • • • • • • o • " o • • • • • • • 3
Bigornas ..•...... , ......................•....•. o • • • • • • • • • • • • 5
Bilhares ou bagatellas ....•.•.............• o ••••••••••••••••• 3
Bilros •....•.. o • • • • • • " " • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o, • • • • • 5
Biscoutas .. '" ...................•.. o. " • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4
Boiões vazios .•...•.................••........•.....•........• 5
Bolaxa ordinaria .........................................•.. 6
Bolças de viagem, vazias o 4
Bolas de bilhar ou bagatella .. " ....•...........•...•..•.... o. 3
Bolas de qualquer qualidade .. 4
Bombas ..•........... '" ..•..............• o • • • • • • • • • • o • • • o . ' 4
Bonel:los , ..•..••...... , •......•..•....•... o • • • • • • • • • • • • • • 3
Bonets ..••.•..••.......•........ o • • • • • • • , • • • • • • • • • • • • • o • • • • • 4
Borra de azeite, gaz, vinho ou vinagre .. , o .
;\
Borracha em bruto .... o •••••••••••••••••••• , ., ••••••••••• O" 5
Borracha em obras não classificadas. o • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • 4
Botijas vazias ....•.•. o • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o 5
Botinas .•.. ' .....•....•..•.. , .... , ...•.••••.•.. '" o • • • • • • • • • ' 4
Botões de prata, 1/2 % ad 'Valorem o ••• o . 2
Botões diversos o ••••••••••••••••••••
O' • • • • • • •
4
Breu ..•..•..•... 0 •••••••••••••••••••••••••••••••••• o ••••••• o 5
Bridas ..•.•... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • o • • • • • • • • • • • • • 4
Brinquedos ..........................•..•.•........ o • , • • o • • • 3
Brochas para pintar ou caiar .........•..... o o . , • • • • • o • • • • • • • • 4
Bronze em objectos de arte .....•.•... o • • o • • • • • • o • • • • • o • • • • • • • 3
Bronze em bruto...•........................................ 5
Bules de prata, 1/2 ad 'Valorem •••••••..•..••...••. o • • • • • • • • o 2
DECRETOS 637

Tndfo.
Bules de lauça ou metal fino. '" ... . ... .....••.•.......•••..• 3
Bules de folha de Flandt'es. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Bunas de fe1't'o ou madeit'a .. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .• • .. .. . • . .• 4
Bustos. . . . . . . • . . . •. .•. . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • • • •• • . • • • . 3

c
Cabeçadas " ....•...............•.•.••.•..... 4
Cabeções para animaes , . 4
Cabello .........•.........•....••....••...........•..•...... 4
Cabides envernizados .....•.. '" ......•...............•.....• 3
Cabides de ferro ou madeirdo, ordinarios ......................• 4
Cabos............•.••••...••.•...•.•...............•........ 3
Cabriolets ......•...............•.....••..•.................. 7
Caça . 5
Cacau ............•.•..•.....•..•.... ' , .. , . 5
Cachimbos ...............••....•.... " .. " . 3
Cachimbos de barro ordinario do paiz , .. 4
Cadeados de latão ou metal semelhante . 3
Cadeados de ferro ...•.•...•........•.•................•.•.•.. 4
Cadeiras ou tamboretes envernizados, etc . ~

Cadeiras ou tamboretes de ferro ou madeit'a, ordinarios .......•


Cadernaes ...•............................ , .. ' . 4
Cafà em grão. . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . • •. . . . . . . . . . . .. 6
Café moido •..............•....•..................... .- . 5
Cafeteiras de prata, 1/2 % ad valorem , .. 2
C,lfeteiras de metal fino ...............................•....• 3
Cafeteiras de folha de Flandt'es, etc, . 4
Caibros ....................................................• 8
Caibros. curtos até quatro metros de comprimento, menos de
1.000 kilogt'ammas•..........••........................... 8
Caixas de rapé, de ouro, 1/2 % ad 'Valol·em . 2
Caixas de rapé, de tartaruga e outras de luxo . 3
Caixa de rapé, ordinarias ' ...•......•.... ' . 4
Caixas de guerra ........•..•..•... " ..........•..••........ 3
Ca!xas vazias, de madeit'a, folha ou papelão ............•....• 4
CaIXões funebres, forl'ados . 3
Caixões funebres, ordinarios .•.....••..•.... " ...• " .•.....•. ' 4
Caixões vazios .... " ........••...•........................•.• 5
Caixilho com vidros .•...............•..•....••.• " ..•...•... 3
C'ilh
Ca~ o sem vIras 'd .•...• '" ...•......•...•.......•...••... ,. 4
aJus , ..•....•...•••..............•.. , ..•.•..•.•.•.•..• 6
Cal de Lisboa .••...........•...•..•......•..•..•.......•....• 4
Cal do paiz.......••.......•..•.••. , .............•....•....•. 5
CalçaLio ....••....•.••.................•............•........ 4
Caldeiras de cobre ou metal semelhante .......••••.......•.... 3
Caldeiras de ferro ............•.•................•...•....... 4
Caldeiraria (artigos não classificados) ..••............•.....•... 4
Camas envernizadas' '" . 3
Camas de ferro ou madeira, ordinarias .•.•......• , •......•...• 4
gamas de lona ..•.........•...............•.•.....••...•..•.• 5
camarões ..... : .....•.........•.....•.....•.•.......... " ..• 6
Cambotas .....•...•...•..... ' , .....•..••.••..•••.••. 7
amphora . 4
638 DECRETOS

Tarifa
Campainhas ele luxo ...•........ , .....•..................•.... 3
Campainhas OI'dinarias ... o • o o • o o o o • o • o •••• o • o •• o o •• o •••••••••
4
Canoa da India ....•................•......•.............. o.' 3
Cn 11 na de ass uc::w o •• o •• o o ••••••••••••••••••••••••••• (j
Caudieiros " . o •••••••••• o ••••••••••••••••••• o o o o • 3
Candieiros ordiuarios d folha de Flandres e sem vidl'o' o ••• o ••• o o 4
C:tnivetes o ••••••••••••• o •••••••••••••••••••••••••••• 4
CaoeHa '" . o ••• o o' ••••••••• , •••••••••••• , •••••••••••• , • o ., 5
Canetas de OUl'O, p~;Lt(l" 'f "/0 ad valorem o ••••••••••••••••• 2
Canetas do madl'eperola, marfim, etc , . 3
Canetas orel inarias o •••• o ••••••••••••••••••••• o •• o ••• o • 4
aOg'a.lhas o ••••••••••••••••••••• 5
Cauó:ls .........•... o •••• o ••• , •••••••••••••••••••••••• o. o •••• 8
Canos de cobre " ., .. , ,. ,. o •••••••••••••••••• o o ••• o., 3
Canos ele barro , o • o ••••••• o ••••• o • 5
Canos ele chumbo, ferro ou zinco o o, 5
C~paohos. o ••••,0. o •••• o •••••••••••• o ••••••••••••• o ••••••••••• 4
Capoeiras vazias .. ' ............•............................. 5
Capotes ........•.............................'.......•....... 4
Capim o •• , • o •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6
Carangueijos e semelhantes o •• o ••• " •••••• , •••••••••• 6
C auba ..........•..•........................•............. 5
Ca e salgada, fresca ou secca o • • • o' •••• o ••• o •• o • 6
Caroços d .lgodão o •••••••••••••••••••••••••• o •••••••••••• 8
Carros fu. reg o ••••••••••• o ••••••••• ' • 7
Ca.rros de mão .•......... '0 o • • • • • • o • o ••••• o ••••••••••••••• o •• o 8
Carros de passeio o •• o • o' '" •••••• , ••••••••• o" o ••• o • o •••• o 7
Carroças .... ' o ••• , •••••••••••••• o • o ••••••• o o ••••• o • o o ., • 8
Cartas para, jogai'. o ••••••••••••••• o •• o ••••••••••••••••••••• , 3
Carteiras ... o •••••••••• o ••••••• o ••••••• o ••••••••••••••••••• o, 3
C,u'vão animal, mineral ou vegeta,I. .......•.....• , ••......... 7
Cascas de arvore" para tanar couro, ., " . o o' o • o ••• , 5
Cascas de cócos ..........•..................... o •••••• o •••••• 5
Cassarolas de cobre ou ferro, ol'din'l.rias o ••••••••• o •• o ••••••
4
Ca 'sa~olas d.e cobre ou ferro, esmaltadas o • o • o •••••••• 3
Cassuas vazIos .. o o •••••••• o • o •• o.· ••••••••• o ., •• , ••• , • o o •• O" 5
Ci\stanbas da Europa " o •••••••••••••••••• o •• o,
4
Castanhas do paiz o o •• o ••••••••••••••••••••••••• o o o • o • fi
Castiçaes de prata., '/, % ad valol·em •.. o o o o •••• o •••• 2o,
Castiçaes de metal, vidro, etc o ••• " " • o ••••••••••••
;)

Cn,vernas para embarcações o •••• o o •• o o •• o •••• o • o ••••••••••••••


8
Cebolas e cebolinbas o •••••••••••••••••••••••••• o' •••••
6
Centeio..o •••••• o •••••• , • " • o ••••••••• o ••••••• o •• o ••••• o" • o'
4
Cera em bru Lo. o • •• • ••••••••••••••• o ••••••••••• o o •••• , •••• o •
5
Cera em obras não classificadas o ••••••••••••• o ••••••••••
4
Cerveja ... o o •••••••••• , •••••••• o ••• o.' o •••••••••••• o ••••••••
·1
Cevada ..........•....... ' o" •••••••••••••••••••••••••• o o •••
4
Cllá .....•. o ." o •••••• o •••••••••••••••••••••••••• o, o o ••••• •
4
Chales de casimira, sella ou renda. o ••••••• o • " •••••••••••• o"
3
Chales diversos ......•... o •• " • o o •••••••••••••••••• o ••• " o •••
4
Chaleiras de metal, esmaltadas .... o. o ••••••••••••••••••••••••
3
Chaleiras de ferro, ordinarias .............• o ••••• o ••• o ••••••••
4
Champagne o ••••••• o ••••• o •••••••• o • o o •••• o • o ••• o • o ••••• o o ., o
4
Chapas de ferro, zinco, etc o ••••• o'. o' •••• o' o.' o" o"
7
Chapas pa.ra fogão o ••••••• o o" •••• , ••••••• o •••••••• , ••
7
DECRETOS 639
Tarifa
Cbapeos ...........•....•..•............•...............•.... 3
Cllilpéos de caru'aúba, couro e outros do paiz ...............• , .. 5
Chapéos ~e sol..' .... :.: ..... : .......................•........• 3
Chapelaria, artigos nao classIficados , ,• 3
CharuEos ..•...............................••................ 5
chical'as de louça, etc , ........•....... 3
Cbicaras de folha ou madeira •.•.. " ......•................. " 5
Chifres em bruto .........•..•..........•....•........•...... 5
Chifm em obl'as não classificada .........................•... 4
Chocolate ..•............... , .........•.......••...•...•..... 4
Chouriços .....••.•......•..•.••..•..............•......•.... 4
Chumbo em bruto .............•..................•..........• 5
Chumuo de muniç,'í.o .............................•.......•... 3
Chumbo em obeas não classificadas ..•.........•..•..... , ..•... 4
Ciga.rros , •......• 5
Cilhas ........•......••...................•.... " , . 4
Cilhões......•..•...•..••....••.......... '" " ...•... 4
Cimento .....••........• , ....•..•...•.......•.......... , .... 7
Coati. .....•.....•....... " ...•..............••.......•.•.... 4
Cobertores .....••.....•.................•...•••......•..•.•. 4
Cobre velho ou em barra .....•... , ....••.•.....•.•........... 5
Cobre em folha ...•.........•••...•...............••......... 4
Cobre em obra não classificadas •......•....... , .•. , ......•... 3
Côcos seccos ou verdes ...................................•... 6
Cocos para tirar agua ......•.......••...•. " .•.......•.....•. 5
Cochonilha ....•..............•...•.•.......... ' .....•....... ·1
Coelho:' .... , .................................••..•........ , .. 2
Cofres de ferro ou madeil'a ........•.......•............••.... 4
Cognac....•.......•..•..•............•................ '" ... 4
COke .•..............................•....••.....•.•.•....... 7
Colchas de seda . 3
aolchas diversas . 4
olchetes '" . 4
ColcMe e pertenças de cama não clas ilicados ...........•.... 4
Coldrrs ...................................................•. 11
Colheres de prata, ouro, etc., 1/"2 % ad valo?'em . 2
Colh res de metal e outras . 3
Colheres de madeira do paiz , . 5
CoHa , ..•............. .-1
ComiullOs , . 4
Confeitaria, artigos não classificados . 3
Consolos ....................•.•.......................•..... 3
Cou ervas em latas, não classificadas . 4
Consservas cm vidros, não classificadas .......•............... 3
Copos de ouro, prata, etc., 1/2 % ad valorem •. ............... 2
Copos de vidro, etc , ....................•... " . 3
Copos de folha, madeira ou barro " 5
Coqueiros para plantas . 5
Corda. de rmbira, piassava c outras do pi1iz .......•........ 5
Coruas de in~trumentos . 3
Cordas diversas . 4
Correame para tropas . 4
Corrent s de latão ou meli1l semelhante .•.................... 3
~rrentcs ele ferro . 1
ortiça cm bruto .......................•.... ·. ..•.........•.. f>
640 DECRETOS

Tarifa
Cortiça em obras não classificadas... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Couçoeiras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Couros seccos, frescos ou salgados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Couros trabalhados, envernizados, etc........................ 4
Conves " .•...................•.......... " 4
Covas , . . . . . . . . . . .. . .. .. 5
Coxins...................................................... 4
Cravo da lndia , 4
Creosoto..................................................... 5
Crê......................................................... 5
. Crivos de ferro : , .. . . 4
Crinas ' . . . . . . . . . . . .. .. . .. . . .. . . .... 5
Crinolinas. . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Crueira..................................................... 6
Crystaes. . . . . .•. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 3
Cubas para distillação, engenhos, etc.. . . .. . ... . . .. . . . .... . . . .. 5
Cubos, pinas e raios para rodas............................... fi
Cuias. . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Cutias........................... 4
Cutelaria, artigos não classificados........................... 4
Cylindros de ferro o • • •••• • • • • • • • • • • • ••• • ••••• 6

Dados ·............................... 3
Dedaes de ouro, prata, etc., 1/2 % ad valorem........ .... .... 2
Dedaes de madreperola, marfim, etc.......................... 3
Dedaes de latão e de ferro................................... 4
Diamantes e mais pedras preciosas, 1/2 % ad V((101·em......... 2
Dinheü'o, 1/2 % ad valorem. . .. . . . . • . . . . .. . . . • . . •• . . . •. •. .. 2
Dobradiças de latão ou metal semelhante..................... 3.
Dobradiças de ferro.. . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Doces estrangeiros ~ . .. . ... 3
Doces do paiz. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . li
Dormentes de madeira ou ferro o •••••••••••••••••• o • S
Dragonas o...................................... 3

Eixos o o......................... 8
Elasticos ~ .. . . . .. . . ... 4
Embira o•.......... 0 •••••••••••••••••••••••• o...... 5
Encerados para ta petes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. , o • • • 3
Encerados ordinarios ...................•. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4
Enchadas. o • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • o • • • • • • o . ' o • • • • • • • • • • • o . . . . . . . 6
Euchames .••..... o • • • o • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • o" ~
Enxergões o • • • • • • • • • • •• • • • • • • • • • • • • • • • • 4
Enxofre.... .. .. . . .. .. .. . . . . . . . .. . . . .. .•. ..•........ 4
Equipamento militar, não classificado o ••••••••••• o

Ervilhas em latas .............•... o o •••• • •• •••• • • ••••••••••• ~


Ervilhas seccas ou fl'escas..... . . .. . . 5
Escadas de mão :-. . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Escadas para casas, desmontadas o'' '" •••••• o •••• o •••
~ECRETOS 941

'rarifa
E:;calel'es .. , , , , ., ..•..•...... '" ,. .. . . . .. . 7
Escal'radeíras ,. ......... .... ... ...... . 3
Escarradeiras de folha de Flandres , . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . 4
. Escovas ...........................•. " . . . . . . . . . . •.. . . . . . . . . . 4
Espadas .. ' ' ., . " . '" , '" , 3
Espanadores , , ....•.. " ......•........ ' 4
Espartilbos ......•........ , , .. , . ..... . . . .. . . . . ... ...•.. . 4
Especiaria, não classitlcadas. • . . . . . . • . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . 4
Espelhos. '" '" " ....•...•................. ' . 3
Espermacete " '" ' . .. . . . . . 4
Espetos de ferro para cozinha ' ' , ., " 6
Espingardas. . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . .. . . . . . . . . . . . . . 3
Espi ri tos não classificado~. . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . 4
Espoleta ' ............•. , .•. . ..• . . . . . . . . .. ...... 3
E ponjas , ,....... 4
Eporasde prata, 1/2 advalorem%
2
Espol'as de metal " ............... 3
EspnmadeÍl'as. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Esquifes ' .. 4
Essencias não classificadas , . . . . . . .. .•. .. . :3
IIstacas para cercas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .• . . . . . . . 8
Estampas.................................................. . :)
Estanho em bruto.................................. . . . . . . . . . 5
Estanho em obras não classi1lcadqs. . . .. . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . 4
E tantes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Estatuas .... " . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
E teiras da lndia......... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Esteiras de periperi e outras do paiz " , . .. .. . .. 5
E,teiras para cangalhas...................................... 5
Estojos de instrumentos cirurgicos, matbematicos, etc.. . . . .. . . . 3
E,topa em bruto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
E,topa em obras não cla sificadas .. , ..... , ". " .........•.... ' 4
Estl'ibos de metal .•.•...•............ '" . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 3
Estribos de prata, 1/2 % ad v ,lorem. • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . •. . . • 2
E trume... . . . . . . .•. . . . . . . . . . . . . . . • . . ..• ..• .. . •. .. . . • . . . . . •. 8
Estivas ..•............•...•...••.......................... : • 8
Extractos não classificados ...•................. , ..... , .. . . . .. 3

Facas ......•...•.....•....• " '" " . .• . . . . .•• 3


Fücões ....•........•............ , .....•. , ..•.. .. 4
Fachina (varas de) , . . . . . . . . . . . . .. . 8
Farelo........•..................•......•.... ' . . . .. . . . . .. ..• 5
Farinhas de araruta, milho, mandioca, trigo e outras nu-
tritivas , " ' 6
Favas , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . .. . . . 6
Fazendas de seda........................................... 3
Fazendas diversas não classificadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Fechaduras de latão ou metal semelhante , ,. '" .. '3
Fechaduras de ferro ordinarias " '" '.. 4
Feijão ......................•...... , , .. ' " . . . . .. . • . 6
~eltro.... . . . .. . . . . . . . . . . .. ..... . . . . . .. . . . .•... . . .. ..•. 4
eno. o' • • , •••••••••••• , o'.............
• • • • • • • • • • • • • to • • • • • • • • 6
E. \lo 41
642 DIllORlilTOB

Tarifa
FerraD'ens orclinarias não classificadas . 4
Fel'raduras para animaes . 4
Ferramentas de carapina, carpinteiro, fel'reiro, marceneiro, tal"
neiro, etc., não classificadas . 4
Ferrolhos ....................•.......................... '" . 4
Ferros de engommar . 4
Ferro velho ou em arco, chapa, barra ou vergi1 . 5
Figos seccos ..............................•.................. 4
Figos frescos '" .•.•.................•............... 6
Fios ......•........ '" '" , . 5
Fitas de seda " . 3
Fitas diversas .•........................................•.... 4
Flores arlitlciaes ' . 3
Flores de canna e outras para enchimento . 5
Fogareiros , . 4
Fogos artificiaes ...............•............................. 3
Fogões de ferro..................•............................ 4
Folhas medicinaes ," " . 5
Folhas de cobl'l3 '" . 3
Folhas de chumbo, estanho, Flandres, ferro ou zinco . 4
Folies .... " .•.................................•.....•.... , . 4
FOI'jas portateis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 4
Fórmas para assucar ., . 5
Fôrma di versa~ . 4
Fornalhas e fornos de ferro . 4
Fornalhas para engenho " . 5
Fouces . 4
Frang-os .......................•............................. 4
Frascos•.......•.... , ...•.....•.............................. 3
Frecha , .......•...••....... , . 5
Freios '" " .. " ., , , . 4
Fl'igicleiras de cobre ou ferro, esmaltadas........•............. 3
Frigideiras de barro ou ferro, ordinarias . 4
Frutas confeitadas ..•.........................•.............• 3
Frutas seccas " " .......•..............•... 4
Frutas frescas . 6
Fumo do paiz , ....................................•.... 5
Fumo de qualquer outra qualidade .. 4

Gaiolas.. . .. . .... ... . .. .. .. . . . . . ..• ... . .•. ..•. . •. . ...•....... 4


Galheteiros.................................................. 2
Gallinhas..................................................... 4
Gamellas.................................................... ~
Gansos.....•.....................•....•......................
Garfos de prata, 1/2 % ad 'I)alorem........ 2
Garfos de metal e outros •.•..•..•..•....................... , .. 3
Garrafas de crystal ati vidro tino " . . .. . . . . . .. . .... 3
Garrafas ordinarias.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 4
Garrafões vazios............................................ 4
Gatos " ., ......•..•..••..... , ~
Gaz liquido..••..........•...••.•...•..•...... , .....••...... , 4
Gelatinas '" ..•.•.....
DEOIl.ETOS 643
Tarira
Geléas ..•...... ; .........•..•..•...•................. ,...... 4
Gelo............................................ 4
Genebro,...........................................•... , . . . . . . 4
Gengibre .•....•................• o....• o' o•.....•..... o....... 5
Gerimu" .....•....•........ , ..•...•.•........•.•.. o.•.•. o' o.. (3
Gererés..................•..•.... o" o., o' . . . .. 5
Ges'o....•••....•.....• o' . o' . '" , " . . . . .. . . . . 5
Gigos e cascos vazio o....•. o... o....•..... o..•.•. o. . . •. . . . . . • 5
Giquis ... o.....••••.••... o' ..••.....•••...•.•.. , ...•..... , . •• 5
Giz.......................................... .........•...... 5
Globos ele vidro ou louçt\ •...•..... o. o• o.......•.....•.••... o. 3
Globos geographicos .•..••.....•. " .•. o o.....•...... o. oo ;l
Goiabas ....• oo. oo...•...... o..............• , . . . . . . . . . . . • . . . . 6
Gomma arabica e ou tras não classi fiadas. . . . . . • . . . .• . . . . . . • . . . . 4
Gomma de mandioca c outras não classificada ....•.•.......••• 6
Grades ele fel'ro ou madeira •• o••........•......• " 5
Grades pllra lavoura ... , ....•. o•..........• o..............• o• 5
Granadas..•.•.•......•.......... : ... o... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Gt'anadeiras ....•.. , .......• o, ....•...... " •....•.. , ....•... , 3
Garajaos "azias ..•..•......••..•...••...•. , •. .. . •. • . • . . . . . . . • 5
Graxa animal. ................•••.......•. o..•.... o•....... o 5
Graxa para calçado ' .' . " o...•. o' o" o 4
Grelhas de ferro ....•..••. o" '" " , " .... 4
Guano o...•..•... ' ...• o...........•....... o' . . . . . . .• . H
Guarda-roupa, musica, pa.peis, etc o. o o.• o. . 3
Guaranâ. , •..•...... oo.•.• , ....•.. 'o .•.........•. o..•.• ooo. . . 4
Guindastes .•. , .•... o...•......•.. o.....•. '" . . • . . . . . •. • . . . . . 7
Guitarras o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o.......•... o • 5

Harpas t •••••• I •••• , •••••••••••••••••• I •• I •••••• ( •• , ••••• "" 3


Herva doce .......•......•.•..........•.......•• o• . . . . . . . . . . . 4
Herva-matteo .... o.... o. o.•......... oo' .. o' o o o.. , .. .• (j
Hervas medicinaes e outras não ela ificadns o.. oo o. . • . . . 5
Hortal iça em conserva .. o•... o........•.. o' •..•.............. o 4
Hortaliça fresca "0 ••••••••••••••• o...•.•..•.•.•••• o. . . . . • • • . • 5

Imagens o•.• o•.. o......••...•..• o• , .•'. • . . • 3


Impressos .. o.••..•. o.••..•••....•.. o.. o.•..••....••• ' .•... o • 4
Incenso . o•. o.•..•...•.••..... , ....•.. , . . . . . • • . . • . . . . • • . •. . . . 3
Inhames e outras ra izes semeIhan tes ... o. o.. o..• ooo. . . • . • . •. • . 6
Instrumento de cirurgia, eogenharht e medicina .. '" . o.•.. o' .• 3
Instrumentos de musica, optica e semelhantes. oo' o.. o' o' o' .. . . 3

.T

Jacas o oo...... G
Jangadas .•..•...•• o• o••••...• " .•.....•..• o. , •..•.• o•.••. '" 7
Jal'dineiras ••••••••••.••.•••••••• o•. . • . . •. • . . •... •• • •• • . • •• • . • 3
644 DECRETOS

Tarifa
Jal'rosde prata, J/2 % aclvalorem 2
Jarros de louça" vidro, etc.................................... 3
Jarros e jart'as de barro do paiz , ., " .... 5
Jogos de damas, dominó, gamão, xadrer. e outros.. •. . . . . . . . . . . . 3
Joias, 1/2 % ad valol·em..................................... 2
Junco da India.... .•. .. .•.....•............ .••.... . 4
Junco do paiz ..•..................•.................... , . . 5

Kagados ....•............•...•.........••.. '..... , . . . . . . . . . . . 4


Kaleidosdopios. . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2
Kerosene.................................................... 2
Kirsch .....••.••.•...•....... ,............................... 4

Lã em bruto , ...•.. , '" . . . . . . .. . 5


Lã em obras não classificadas •. " ..•......•. , " ...• . .•. . .. 4
Lacre................ .......•............................... 4
Ladrilhos de azulejos ou marrom·e............................ 4
Ladril hos de barro ,................................... 5
Louça, etc .....• ,........................................... 5
Lages.................... ..•..........•..................... 5
Lambazes '" .•.•.....•. , , , 4
Lamparinas ...•......•.................. ,................... 4
Lampeões ..•..........•...............•.. '" ...•....•....•.. 3
Lanternas ..... , • . . . . .. • ..•.. . . . .• •••.. . • . ... •. . . . •. . . . . . . .. . . 3
Lapis .•..............•..•...................•........•........ 4
Laranjas.. .. ...•.. . . .•...... ......•..••..•.. . 6
Latão, não classificado, em obl'a " ," 3
Latão velho em bruto .....•...... ,. .•...... . .. ...•.. .. 4
Lavatol'ios en\'ernizados ..........................• ·..•...... 3
Lavatorios de ferro ou madeira, ordinarios.................... 4
Lggumes em conserva....................................... 4
Legumes frescos... . . .•... .. .. •... . .•.. .•..•.•. . .. .• 5
Lebres. ... . . . . . . . ... . . .. .. .. • . •. . .• .. . .. . . .. . . . ... . . . . . .• . .. . 4
Leite fresco................................................. 6
Leitões ..•................... , . •. .•.. ...•......•.•. ..... ..•.. 4
Lenha............•......•............•...•••.....•....... , ..• 7
Lentilhas.... . . . ... . ...•... ......•.. ...•. .....••..••.•.•..... 4
Leques. ....•. .. .•. .... . . ....••..••.... ....•.... . . . . .. .•..... 3
Licores. . ... . . .. .....•..•....•...•..............•........... 4
Limalha de ferro .. " ........•...•..•.. " ...•.. . .. 3
Limalha de aço. . . . . •• . . . . . . . . . . . . • •. •. . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . 4
L!mas (fructas). . .. . . . . •. . . . . • . . . . . • . .•. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Llmões...................................................... 6
Linguas frescas, salgadas on seecas ..•.......•...•........ ' 5
Linguiças...... .. . .. . . .. 5
Linha para costura ..•..•....••....... ' . . •.•. . . . . . . . . . •.. . 4
Linhas de madeira ...•......•••.•.•... , .• . .• . . .. .• . .. . . . .. 8
Linhaça ....•.......•.•......•••.......... , .. , . 4
Liteiras •........•..•••...• '.' .. • . . . •. • . . •. •. • . • . . . . . . . . . . . . . . • 4
DECRETOS 645
Tarira.
Livros .. , ...•.......................•.......... , 4
Lixa "., "'" I.................................... 4
Lombo de porco s:11gado .•...................••........ '" .... 5
Lona ..........•....... , .. " ..•..•..•....•....•....•.......-. . 4
Loros , . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Louça de barro do paiz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. • . . . . . . . . . 5
Louça.................................. ••...........•.....• 3
Louza " ..........•.........•. " . .. . . . .•. . . . •. . . .•. 5
Louza para escrever........................................ 4
Luvas ........•.....................•• ,...•.. '" .•..... , . . .• 3

1\1

Macacos .•.......•.................•....... · ...........• · ... 4


Macacos de ferro ..............•......•..............•...••. 4
Macarrão o outras massas alimenticias ....•...•......•....... 4
Machados ......................•...................•.•.•.•. 6
lI1achinas de copiar cartas.....•............................. 3
Machinns de costura g
ó ••••••••••••••••••••••••••

Machinas photographicas ........................•............ 3


Machinas de fazer farinha e pertenças . 6
Machinas de descascar algodão . fi,
Machinas pequenas, não classificadas . 5
Machinas grandes não classificadas " . 7
Madeira em bruto, lavrada ou em taboado ......•............. 8
Madeira curta, até quatro metros de comprido em expedições de
menos de 1.000 kilogl'ammas .........................•.... 8
Madeira para tinturaria " ....................•... 5
Madreperola ..•.....•... " ..........•...................•... 3
Malas de viagem vazias ..•...•.......•.......•.....•. " ....• 4
Malhos para ferreiro .••........................•........•... 4
Mamona ..........................•...•...•..........•.....• 5
Mangas (fructas) ...•............. , ................•......... fi
Mangas de vidro •........................................... 3
Maniva e maniçoba .....•......•...•....... " ...•........•.. 6
Mandioca " ••............................. , ., . 6
Manteiga '" ' ...........•...•...•. 4
Manteigueiras de motal ou de louça, vidro, etc . 3
Mappas e manuscriptos ...........•...........••............ 4
Mariscos , ..............•.•..•. , ........•............ 6
Marfim ...•............•..•..............•.•.•.............. 3
~anteigueiras de prata, 1/. % ad valo1·em .. .••...•.•..••••.. 2
armore . 5
Marquezas , .. 3
Marrecos .••. " ..•.................•.•..•. , , •..••..... 4
Marroquim ...•.............................................. 4
Martellos ........................••..••......•..•..... , •.... 4
Mascaras ........................•..•....•...•.....•.•... ' ... 3
Maxixes .•..••.•••••.••.....•••••..••.•••••.•.••..••..•..••• fi
M
Medicamentos não classificados . 4
11 adidas diversas ......•...................•.. , .......•..... 4
lI~a~ de ah.elhas .........................................••.. 5
Mal do.palz ..• · ...............••.....•.................•... 6
e anctas ....•...............•....•.......•.. "•..•.......... (3
64G DECRETOS

Ta rifa
Melõ's : 6
:Mesas envernizadas. . . . . . . . . . .• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . 3
Mpsas de ferro ou de ma'leira, ordinarias.. .. .. . . . . . . . . . . . . . . . 4
Milho........................................................ 6
Mochos envernizados........................................ 3
110chos ordinarios ' 4
wlobilias............ .•..................................•.. 2
Mobilias ordinarias, usadas e em mau estado.. .. .... . . .. . .... . 3
Modelos..................................................... 4
Moentlas para engenl1o, e pertenças. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
M()inhos para café, pimentl1., etc. 4
Moinhos para la voura ' ,.... 5
1101tões e caderllaes........................................ 4
:Molas. . . .. . .. . .. . . .. . . . . .. 4
Mulduras.......... 3
Moring<ls de barro.......................................... 5
Nlõs ........•..· 6
}'lunzuas. . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . • . . . . . . . 5
Musicas " ., ...............•.....•.•..... ,.. .. Ii

Navalhas ..... , .... , .................•......•........ " ..... 4


Nozes........................ ....•......................... 4
Noz.moscada......... 4

o
Objectos preciosos de arte , .' ' . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. 2
Objectos tle luxo, de ferro, cobre, brollze ou qualquer outra
qualidade................................................. 3
Objectos de grande responsabilidade e perigo................. 2
Objectos manufacturados não classificados.. . ... . . . . . . . • . . . .. . . 4
Objectos de marcena.ria e carpintaria, desmontados.......... 4
Obras de cobe11eireiro não classificadas , 3
Obr2a.s " ' ..• 4
Oleados " " 4
Oleo tle amen'loas doces..................................... 4
Oleo de linhaça............................................. 4
Oleo de qualquer qualidade não classificado. 4
Orato1'ios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Orgãos..................................................... 3
Ornamentos p,tra igreja....................... 3
Ossos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. . . .•. . .. . .. 5
Ostras em conserva. . . . . .. . . .. . .. . . . . .... . .. .•.. 4
Oatt'as frescas............................................... 6
Ouro em bruto ou em obras. etc., '/2 % ad valarem. .•.•. .•. 2
Ovas frescas, scccas ou s:l.lgadas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Ovos....................................................... G
p

Pacas ....•.................................................. 4
Padiolas . 4
Paios ...................................•..................... 4
DECRETOS 647
Tarifa
Painço ......••.. o' • • • • • o • • • • • • • • • • • • • , • • • • • • • • • • • • • • • , • • • • • 5
Palas para bonets, etc ........•..•.•.........••.......••.•.. 4
Palanquios ....••...........•...••..•....................... 3
Palhas de coqueiro ou palmeira .. " ....•.......•............ 6
Palhas do Cllile e outras de valor semelhante para chapéos ..•. 4
Palha de trigo, de canna. e outras .•........... " ......•.. ' . 5
Paliteiros de pt·ata., etc., 1/2 % ad valarem . 2
Paliteiros diversos.....•.........•.....•.•.......•..• o ••••••• 3
Palitos para dentes .........•......••.................•••.... 4
Panucuns .....•..............•..•.•.... .- ...............•.... 4
Pandeiros , •........ '" " ..•...•. 4
panellas de ferro ou barro ordinario ..........•............... 4
Panellas de cobre ou fe~ro esmaltado " " '" . 3
Pannos de qualquer qualidaLle . 4
Pão . 6
Papel de qualquer qualidade .. 4
Papelão . 4
Parafusos de latão ou metal semelhante . 3
Par-afusos de ferro ..................................•.....•.. 4
Pal'aes ' . fi
Pás .....................................•................... 6
Passas o ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 4
Passaras (Impalhados . 2
Passaras vi vos . 2
Pa tas de papel ou p:lpelão . 4
Patos : . 4
Patronas . 4
Pavios . 4
Pavões . 4
Peanhas . 3
Pedras de afiar ou amolar . 4
Pedras de cantaria, calcareas e outras para edificações e calça-
mentos ...........................•....•.......•.......... 7
PedJ'as de fi ItraI' ........................•.................... 4
Pedras Iitogl'uphicas e de porcelana, para escrever '" ..• 3
Pelles em bruto ...................................•......•.• 5
Peixes frescos, salgados ou seccos . 6
Pelles preparadas . 4
Pendulas para reiagia ...•......................•...••........ 3
Peneiras de arame, tela metallica ........................•... 4
Peneiras de cabello ou seJa ........•....•.. , ......•........... 4
Peneiras de palha do paiz ....•..........•......•............. 5
Pennas para escrever....................••..•....•.•.••..•.. 4
Penas de ouro, 1/2% ad vala/·em .....•••••..•.•..•. " '" .....• 2
Penas de ema ou pé\,vão ....•....•... , .......•...............• 4
Penas para enchimento e outras ...........•...•..•........•.. 4
Penles ordinarios ' ., ..•...•.......•..............•.•. 4
Pen tes de madreperola, tartaruga e marfim ..........•........ 3
Perru maria ..............•.................•............•.... 3
Perolas, 1/2 % advalO1·em . .•.......•.•...•......•.. , .....••..• 2
Perus ...• " , , ...•..........•....... 4
P"sos de latão para balanças .....•..•.......••......•........ 3
~esos de ferro ......•..•.......•..•.•....•...•.......•.....•. 4
petrechos be11icos ....•.....••.••.....•.....•........••...... 3
etrechos de caça . 3
648 DECRETOS

'r,,,ifn
Petroleo '" ......• o. ooo.•.....•..•. o.•... o. oo•. . • ::l
Pez o' o.. , ..••... · o.......• ·. o··· · ...•. o... 5
Phosphoros o o o.. '" , ,, , ..• o.. o. o. . . . 3
Photographia5 . , '" oo.••.•.. , . . . . . . . . . 3
PÍ<lnos ...•.....•..••• o , o., o o.. , o•. o., .. , '" . . .. 3
Piassavao o...•..... ' ., .. , '" , o.•.... o o" 5
Picaretas oo.•.•..•..•••.......•.. o.. oo.. , .. o.. o• o• . . . . 6
Pimenta do Reino .••.• , ..•..•••....•.. o , oo.' .• o.. o.. 4
P!me~ta do paiz o 6
PIOCeIS ..•.•... o " oo' o.. oo.•.......... , .. , •. oo. • . . . 4
Pipas vazias, •. '" . o.. , , ., ....• o" o' ..•..• ', ..•....... ,. oo. o 5
Pistolas •. o., , •. o. o.• o.. , .•..• , ........• o..• ' , , . , • , .•..... , • • 3
Pixe " .•...•. , •• , o•.......... o o 5
Platina em bruto ou em obra, 1/2 % ad valal·em.. , .•. , , . , o.,.. 2
Plumas .. 0 •• ' •••• ,.,., o
••••••••••• , · o•.... o....... 2
Poltronas , .•. o, ...•..•... o•..... , , , o, , '" .• 2
Pul vara por COIl ta do governo e artigos inflammav6is. • . . . . . . . . 2
Polvol'inhos o. o, o , o , ,..... 3
Pomada para o cabello .....•.••..•... o....•.... ' ...• ' .. , , . oo 3
Pombas .•.. ooo' ., ....••....•.... ' ...•... o.....•..... oo'" O" 4
Porcelana." .'.. o.'.. o...•• , .•.•. o. o•.•......•• oo , .•.. , •. o' 3
Porcos da India ..••.. o , .•.. ' ,, ,. ,, o 4
Portas. portadas e janellas de madeira ou ferro. , o.' o. 5
Porteiras de madeira ou ferro o. o. o ooo.• o..• o 6
Potassa e per1assa , .....••. , oo, . oo.. o. 4
Potes de barro do paiz ,.",., ..•......•...• ,....... 5
Potes diversos, .. , ", , .. , , .. , , ,. 4
Pranchões. , ,., o.. o o•............ o•..• ' . o. , . . 8
Prat,,, em bruto ou em obl'a, 1/2 % acl vaZol'em., ... ", o" o. , , 2
Prata ingleza em obras." .... "., ..•. , ........• " .•..• o, , ., • 3
Prateleiras de ferro ou madeira, ordinarias, , ooo. oo. , , . , .... , . . 4
Prateleiras envernizadas ..... o... o.. o. o.. o.. , . '" o.. o.. , . ' ..• 3
Pires de louça, etc •.......... , .. , o o.. o. , o•.. o. 3
Pires de estanho, madeira ou folha .......•... , , o. o o, , , .. , o 4
Pratos de prata, etc., 1/2 % ad valarem ,.......... 2
Pratos de louça ou vidro .•....... o. , , , , , , , . , .. , o, . ' . o. , . . 3
Pratos de madeira, folha, estanho, etc........................ 4
Pregos de cobre ou metal semelhante, etc, .•.... , .. , ". 3
Pregos de ferro, ..•..... ' • , o.•..... o... o.•. o.•.....• o ,• 4
Prelos .•........ , .•.••.....•......... , ..• ,. oo, o. oo....... 4
Pl'enS:lS para algodão e outras, . , ,,, ,. , ,, ,.... 5
Presuntos , , , .. , , , ' , . , , .. 4
Productos chimicos e preparações pharmaceuticas, .. , , .. , . . . . . . 4
Puças ... ' .. '" .•...... " ..........•.... o....•....• o.....•.... 5
Puxadores para gavetas, portas, etc ....... o..... o. o... o.. o'.... 4
Punhaes, ..•.. o.... oo.. oo. o." ..
"0 O. O' ., ••• 0 •• ' •••••••••• ,.,. 3

Quadros. o0 ' . ' • • • • • • • • • • • • • • • • • • . • o.. o' ..•.•.... ,......... .•.. 2


Queijos ............••.• o..•..•.•. o•.... o' ••....•... , ... o. o.' . 4
Queijos do paiz. o oo.. o•...•.. o " oo'" oo. o. o... . 6
DECRETOS 649

Tarifa
Quiabos. . . . . ..• . . . . . . . . . . . . . •. . .• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Quilhas (jogo de). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . 3
Quiuqui lharias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Quiris " .. . ...•. . . . ..... .. . .. . . . 8

Rabecas e r,lbecões........................................... 3
Rabichos " .' '" , ,. 4
Rnios, pinas e cubos para rodas ................•....... , . . . . .• 5
Rapaduras. . . . . . • . • . . . . • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Rapé' .................•........•....... , .. . .. 4
Raposas..................................................... 2
Raspas de ponta de veado ...•........•.... ,................. 4
Ratoeiras , '" .-. . . . . . . . . . . •.• . . . . 4
Realejos.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . ... . . . . . . . . . . . . . 3
Redes ' .•.... , ......•.................•.... 5
Redomas de vidro........................................... 3
Reguas.......•........•..................•........ , . . . . . . . . 4
Relogios , ...•.. '" .. " '" ........•. " '" 3
Relogios do ouro ou pra ta, I Is % ad volarem................. 2
Remos " '" ..........•........ '" . . . .. 4
Rendas '" ............•.......... ' ' .. 3
Rendas do paiz :.......................................... 4
Repolhos ' , ...........•....... ' .. . . . . . . . . • . . fi
Resinas não classificadas ..•......•......... '" ..•. . .... . .... . 5
RepC'steiros .. : . . . . . . . . . . . . . . .. . •. . . . . . . . • . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . 3
Retartas de Vldro ou louça , '" '.' , ...... 3
Retortas de cobre ..•.•.........•...... ,. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Retractos. . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Retretes '" ....•.. .•. . ... . . .. . . .. 3
Retroz. . . . . . . . . . .. 3
Ripas. . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Ripas. curtas até quatro metros de compl'imento menos de 1.000
kilogrammas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .8
Rodas para carros e carroças.................................. 5
Rodetes e rodas par:l machinas. . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . ...... 5
Rolhas .. : " , . . . . .. 4
Roupa...............•.. , 4

Sabão ordinario . 5
Sabonetes .. , .. 3
Saca-rolhas ..................••..•........••................ 4
Suecas de algodão e outras du paiz . 5
S11gU ...........•............•..•.......................•.... 4
~alames.........................•................•....•..... 4
:lI ordinario , ..•.........•.....•.•..• '" . " , . 6
Sal retinado .. " ' '" ...•..... '" .....•.. 4
Salitre .. . 3
s~nft~~sugas '.' .....•......• 4
p ...•.•••.••••••••.......•..•....•................•... 4
650 DEORETOS

Tarifa
Rapé..................•.......•.. " .••. .. . . . . . . .. .•... . . .. . . fi
Sebo · .. · .. ··.·.····.···.·,· ·... 5
Sedas , , .....•... ··........... 3
Sellins e pertenças· •...........•............ , ,........ 4
Sementes................................................... 6
. erpentinas de vid,'o, Cl'ystal, bronze, etc.................... 3
S~l'pentinas para alamlJiqufls ,'. 5
SInos........................................................ 4
Sipô............... 8
Soda........................................................ 4
SoCas envernizados , , .•. . 3·
SoCás de ferro ou madeira ordinaria.......................... 4
Sola ·............... 4
Sola do [Juiz. . . . . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . •.... . . . . . . . . .. 5
Sovei las e instrumentos de sapateiro. . . . . . . . . . . . .. . . . .. ... 4.
Suadores para sellins :. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Suspensorios ' , . . . . . . •. . . . . . 4

Tapioca ..................................•.................. 4
Taboado . 8
Tabocas . 5
Taboleiros envernizadss ou envidraçados " 3
Taboleiros ordinarios . 4
Ta boieiros de engenho................................... .., 5
Taboletas ..................•....•..•..•. " , . 4
Tabolas de gamão . 3
Tachas de cobl'e ou metal semelhante , . 3
Tachos de fen'o ... < ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 4
Tacos para bilhar ou bagatella .......• , .................•..•. 3
Talabartes '. .......•................... 4
Talhas de barro para agua ..............•.................... 5
Tamancos, , ..................•.. 5
Tambores para musica ..•.......... , " , 3
Tambores para engenhos , .' " ' 5
Tamboret"s envernizados , . 3
Tamboretes de ferro ou madeira, ordiuarios .............•..... 4
Tanques de cobre para .<\lambique.......•. , . 5
Tanques Je ferro, zinco ou madeira etc .• para engenhos ,. 5
Tapioca •.................................................... 4
Tapetes ........•........ , .......•.....•....•.. " .' . 3
Tartaruga em obras não classificadas . 3
Tatús , , , ' , . 2
Tachas de cobre ou metal semelhante. . . . . . . . . . . . . .. . , . 3
Tachas de ferro ou zinco ........•..•...••. , ..•. '" . 4
Tecidos diversos ..•..............•. , •..... , . 4
Tela metallica " .....•.....•. '" .•.... , ••.. ' ' 4
Telhas de barro .................•.......... ' . 7
Tel \las de vidro ......................•...•................... 3
Tentos para jogos , . 3
Tesouras .•.................................•................ 4
Tigelas ele louça ..•................ , ..•.•....•..•...•....•... 3
Tigelas de folha, estanho ou barro, .•••.....••................ 5
DI!CRB'TOS 651

Tarifa
Tiiolos de barro, louça ou ardozia............................. 7
Tijolos tle marmore......................................... 5
Tijolos de limpar facas.. .............•..............•....... 4
Tinas , .•... , .. ' .....• '" ,. ' o'" • o , .. o 5 -
Tinta de qualql1cl' qualidade .• o. '" ., . .. . . . . . . . .. . . . . . .. .. 4
Tinteiros rle vidro ou louça ,................... 3
Tinteiros de chifre, os o ou metal ordinario. o............... 4
Tlpoias .. , .... o..•................• o. . . . . . . . . . . . . . • . . . .. • . . . 3
Titara ..............•.......•..•............ , , oo. . . . . . . . . 6
Toalhas., . o.. " .... , ........••. '" .•.......•. o , .•..• , . . . .• 4
Tomates em con erva ..•.•.•.....•..• , ••... , , .....• o.. 4
Tomates frescos ' ...•...... ,. , o...... .. 5
Torcidas .. " .•..................... o.....•...•.... o. . . . . . . • . 4
Torneiras de cobre ou metal semelhante o o., o. . . 3
Torneiras de ferro ou madeira ..•......•....•... o......•. ' • ' o. 4
Toucadores. . . . . . .. . . . . . . • . •• . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • . .. .......• 3
Toucados para senbol'as .............•.. '" .•..••.....•...• , .. o 3
Toucinho ..................•.......... o..................... 4
Tra.nsparentes para janellas '." 3
Trapos .. o ' .........•..••...•....•.. , .•. ' . . 5
Traves e travetas .•..•..•...........•..•.............. , , . . •• 8
Travesseiros .... , . , .... o. • . . . . . . . . . . • . . . . ••. . . . . • . •• .. . . . . • . • 4
Trens de cozinha, de cobre ou ferro esmaltados................ 3
Trens de cozinha, de ferro ou barro ordinarios .•....•.•. o• . . . . 4
Trens tle cozinha, usados e em JUau estado. o. . . ..•.. ..•. . .•.•. 5
Trincos o. o o o..•...............•......... " o• 4
Tripa de Vilcca, porco ou outros animaes, frewas ou salgadas.. 5
Tucanos ........•........•........ o..••.. o ' o. . . . • 4
Tamulos ..................•. o•.•......•.....•...... o o.. 3
T~·poso ..........•............•..... " ••.....•.......... '. " . 4

Unguentos ' " .....•.... o'" ...•.. , . .. . . . . .. 4


Unhas de animaes ..........•. " . " '" .. ...••.. . .••.... .....• 5
Urucú '" ..•. '" .•. .•... . . . . • 5
Urnas " " " ' ..•.•........•..........• 3
Urupemas................................................... 5
Utensilios de casa, de pouco valor e em mau estado............ 4
vas seccas. . . . . . . . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . •. . . . .. . . . . . . . . . . 4
Uva~ frescas ....•........• " . . . . . . . . . . .. . . . . . • . . . . . •. . •. . . . . . Q

Varas ..... '" '" ............•...........•................... 8


Var<1uclas de ferro.•.............•..........•. o.....•........ 4
~assouras de cabello ou crina .....•............•..• , . 4
assouras de palha, piassava e outras elo paiz•.•...... , ..•.... 5
~ela ...............................................•.•.. 0 ••• 4
vellu~o ,.......•..•.• o..........................• 3
v:~;i;.anas .....•............. oo..•. o.•.•.•... , . 4
4
Vidr03.:::::::::~::~::.·:::.·::::::.·::::::::::::::::: ::::::::: 3
652 DECRETOS

Tarifa
vigas ...••....... , ' .•... ,......... 3
Vimes ,. 5
Vinagre................... ..•........•.................. 4
Viuho .............•.......•... , , '" , .. , '" 4

Xaropo~ .....•. : , •........• , •.....•.. , . . . . . . . . . •. . . . 4


Xergões pa.ra animae3. . . . . . . . . . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . 5

z
Zabumbas , .• 3
Zinco em bruto ou em obras................................. 4
Conde d·E...... ~ail~ay

TARIFA N. 2
FRETE POR 10 KILOGRAMlI1AS

LINIIA PRINCIPAL RAMAL


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Parahybn. ..................... $090 $150 8200 ~240 8250 ~50 $420 $500 8570 SiOO $740 $350 $~20 o
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Santa Rita .................... $090 $060 :;''110 $150 sl60 S260 $330 $4'10 $4S0 ~ô'10 $650 ~260 $33tJ
Reis .•.....................•... $150 S060 •• 00.0 $050 8090 $'100 ~200 $270 $350 8420 :;550 $590 ~200 $270
Espirito Santo ................. 8200 SUO $050 ...... $O~O $l)50 $150 $220 ~300 $370 $500 $540 $150 $.220
Entroncamento ............ '" . $2·10 $150 $090 SO~O $010 SHO $180 ~260 $330 ;';·160 $500 SUO $'1S0
Cobé .......................... $250 ::;160 SIDO ~050 SOiO :;;100 $170 $250 :;;320 8450 $-190 $120 $190
Sapé ..•....................... $350 :;;260 $200 8150 $110 $100 S070 :;;'150 $22ú $350 8390 $2'10 ~80
Araçá ........................ $420 $330 ::;270 $220 :;;'180 :;;i70 $070 ' ..... 80S0 $150 2SO
88200 $320 $2S0 ~350
Pau Ferro ..................... $500 ::;4iO $350 $300 $260 8250 :;;'150 $OBO 8070 8240 $360 $430
Mulungu...... 0'0 0.0.0.o o. o o" o $570 $4S0 $·120 8370 $330 $320 $220 8'150 $070 $130 Si70 $.13~ $520
Cachoeira o •• O' o. o o' • • • • • • • o. o o $700 $610 ~550 !:i500 $'160 $450 :)350 $280 $200 $130 ...... SO-10 $56 S630
Independencia ..... o •••••• o •••• $740
:"350
$650 $590 §540 $500 $490 $390 8320 $240 S170 $040 ...... $600 $670
Coilezeiro o'. o .... o ........... o !:i260 $200 150 s110 $'120 S21 0 $2S0 8260 $-130 8560 8600 $070
Pilllr
o • O' o o. o. o o ••• o ••••• o. o, •• $420 $330 $270 $220 81S0 S190 $2S0 $350 8430 $520 $630 :~670 $070

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7 05 réis por kilomelro C1t
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TARIFA N. 3
FRETE POR 10 I<ILOGRAlIU1AS

UNITA PRINCIPAL RAMAL

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Pnrabybfl...... o.' .............. SOtlO $130 8170 $200 ~210 $300 S360 $430 8490 $600 15630 $300 S360 O
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Sanla Rita ............... o.... "soàô ::;050 'i090 $120 '1~0 $220 SiSO :>350 $-110 $520 8550 ~220 :;:2S0
Reis ... _.........
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Si30 8050 $040 $070 l;OSO Sl70 :)230 ::;300 S360 :>470 $500 'i170 :;;230
Espirito Santo ...... o' .......... $170 S090 o'~6~o ::;030 $040 8130 \)190 ~2tiO :;320 KI30 $460 $1:30 >;190
Entroncamen to ..... '" ...•...• $200 $120 $070 13030 :;;010 :;;100 $16U $230 5290 S'100 :1;430 >:i100 8160
Cubé........••...•.•....••.•... $210 :;1:30 :)OSO $040 .'sóiô 8090 $150 $220 15280 $390 $420 ~liO $170
Sll.pé '. o.........•......•.... o. S300 $220 S170 S130 ~100 :;;090 ~0(j0 S130 S190 S300 $330 $1()0 :.;250
Al'açá .•........••.........•... $360 $2S0 $230 ~190 $160 :;;150 $060 $070 :;;130 $240 $270 $250 >;310
Pau Ferl'o ..•........• o' ....... S'130 :;;150 :;;300 $260 :)230 $220 :;;130 $070 S060 ::;170 $200 :;;320 ~-l80
l\'Iulungú o.............. o' o.... >;490 :-410 $360 $320 $200 $21)0 :>i90 :;;130 $060 :;;UO :;;140 :;;380 $440
Caehoeir:l .......•...•.... O" •• $600 8520 ~470 $430 $-!OO :;;300 !'i30D ::;240 ~l'i0 .'0üõ $030 SHJO ::;550
Independe neia ........•...•.... 8630 :;;550 ~500 S'160 :$J30 S-120 $330 $270 :"200 :;;1"10 "SóSO >;520 $5S0
Co itezeiro................ o..... saOO $220 ::;170 S130 f.;LOO $110 :;;190 $250 f.;320 $3S0 $-190 $520 " .... :;;060
Pilar ........ o. ooo' .. o.......•. $360 $280 ~30 $190 :)L60 :;;170 $250 S310 :;;3S0 $-!<-10 $550 ;;;5S0 $060

6.·1 ré is por kilomcLro


Conde d'EJu ~aiI",vay

TARIFA N. 4

FRETE POR IO KILOGRA.MUAS

LINHA PRINCIPAL RAMAL

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ParalJyba........•........... " $050 S090 SUO 8140 8150 $200 ~40 $290 $330 $400 $420 8200 $240 C5
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Santa Rita ....•............... $050 $040 ;;060 S090 ;;;100 8150 ~190 6240 ::;2S0 $350 >;370 $(50/ $190
Reis ........................... S090 $040 :;;020 $050 ~060 $110 ,150 $200 $240 $310 $330 SIlO S150
Espirito Sa 11'tO................. $110 i)060 :-;020 $030 :;;040 tS090 S130 $1S0 1$220 $290 $310 :':;090 $130
Eu troncamen to ............. , .. $140 S090 $050 .'S030 $OlO SOGa S100 8150 S190 $260 $2S0 S060 $100
Cobê.....................••.... $150 $100 S060 :;;040 ::;010 S050 S090 $14.0 S1S0 S250 $270 $0701 $110
Sapê.....................•..... $200 i;?150 S110 $090 $OGO .'6050 $040 :;;000 S130 $200 $220 ~l10 $150
Araçá .............•.... , ... , .. $240 $190 S150 S130 S100 $000 :;;040 ...... $050 :"090 $160 ~lS0 $1501 :;;190
Pau Fel·ro ..........•.........• $290 $240 13200 $ISO S150 $140 S090 $050 ...... $040 $110 $130 :;>200 $240
Mulungú •............. , ..•.... :;i330 $.2S0 $240 <'-220 B190 ::;lS0 S130 :;;000 $040 $070 SO~O $240! $2S0
Cachoeira...................•.• 8400 $350 $310 "~290 ~260 :';250 13200 S'160 S110 $070 $020 S310' $350
Independencia...... " .......•.. $420 ~370 :;;330 :s310 .2S0 $270 $2?0 $180 $130 :;;090 "~020 $330 :;;370
CoitezeiL'o ...... , ..........•.• , $200 '150 sao $090 S060 SOiO :~t10 $150 8200 $240 .310 $330 ...... $040
Pilal'........................... $240 $190 :;;'150 $130 $100 :;;ao 8'150 $190 $.240 $280 $350 $370 $040 ......

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4.3 réis pOl' kilometro. ~
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TARIFA N. 5

FRETE POR 10 JOLOGRAMMAS

LINHA PRINCIPAL RAMAL

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Santa Rita .•.......•.....•.•.• $030 ... '" $020 $035 $050 $055 $OS5 $110 $135 $160 $205 $215 $OS5 $110
Reis . $050 $020. . . . .• $015 )030 $035 $065 13090 $11;; $140 $185 $195 $065 $090
Espirito Santo . ~065 $035 $015.. .... $015 $020 S050 $075 ~100 $125 $170 Sl80 $050 ~075
En tl'oncamen to •........• , " $OSO $050 $030 S015. ..... $005 $035 $OÔO$085 S110 1 $155 $165 $035 $06U
Cobé .........•...........•••.. $OS5 $055 $035 $020 $005.. .... $030 ~055 S080 $105 $150 SIGO SO~O $065
Sapé . $115 $085 SOG5 ~050 ~035 $030 $025 $050 ~075 $120 S130 8070 $005
A,·açâ . $140 $110 S090 $075 ~060 $055 $025. ..... $025 $U50 S095 $105 $005 $120
Pau Ferro .............•..•.... 8165 5135 $115 $100 SOS5 $080 $050 $025...... $025 $070 $080 $120 $145
Mulungú.•.....•.........•.•..• $190 8160 $140 $125 $110 15105 $075 t 050 '8025...... $045 $055 $1·15 ::;170
Cachoeira ...•.•........•....... $~35 $20~ ~1~~ êl70 $1~5 $150 $120 $.09~ ~070 SO~~ $010 Sà90 ~~~
Independencil} ................• $··J5 821::> :;;U::> :)180 $105 $160 $130 ~10::> $080 $0::>::> SO'1O...... $:..00 $2:..::>
Coi tezeiro '" •............ $115 $085 $OG5 $050 ::;035 SOLO $070 8095 ~120 $145 SIgO $200...... $025
Pilar . $140 $110 $090 $075 $OGO $OG5 $095 $120 $145 $170 $215 $225 ::;025

2.5 réis POl' J<ilomelro.


Conde d'.:E[;u R.ail-voray

!'l TARIFA N. 6

FRETE POR. 10 ]OLOORA~O'AS

LINUA PRINCIPAL RA~lAL

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Pari1hyba ...................... $020 $035 SO'I:> $055 SOGO S080 $095 S1L5 ~130 SIGO S170 $080 SO(l~ ClCD
Santa Rita ...... , ....• '" ...... $020 $015 $025 8035 $0,10 $060 $575 $093 SUO 8140 $150 :;;OGO ~075
Reis ....................•..... :;;035 $015 $010 $020 $025 SO~5 $01;0 S080 ::;095 :;;125 8135 :)0·15 O~C
Espirito Santo ...........•...•. $045 $025 $010 ...... $010 $015 $035 ~.150 :S070 $085 SL15 $125 :;;035 S05(]
Entroncamento ................. $055 $U35 $020 ::;040 .. , ..
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$055 S070 ~IOO 8110
$035 $050 :;;080 S090
S030
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:;;045
;S050
Araç:i ....... , ....... , .....•.... $095 $075 $OGO $050 $0·10 $035 $015 '0 ...... $020 8'35 8065 $075 ::;1)60 $07.5
Pall Fel'l·o ..................... $115 $095 $080 S070 $060 $055 $035 S020 ...... :;;015 ~()45 $0:;5 $080 $093
Mlllllngú ...................... $130 $110 $095 $085 $075 $070 ::;050 $035 $015 030 :;;040 $005 :;;1l(J
Cachoeira .•....•.............. SIGO 5140 $'125 :;;115 $105 SLOO $080 $065 $045 S030 ...... $OiO $-125 $140
Independencia ................. ::)170 ::;150 $135 $125 $115 $110 $090 S075 $035 $040 SOiO ...... 8135 ::;150
Coi tezeiro ....•................ $080 ~060 :30~G :'$035 $1)25 S030 80·15 $OGO :;;080 ~09:; ~125 $135 ..... . $013
... Pilar ..•.......••..••.•....• , •. $095 ::;075 $OGO $050 :S04U $045 SOGO $075 $00.) S\10 $1-10 6150 $ll15 o •••••

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Conde d'Eu Railooay O>
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TARIFA N. 7

FRETE POR TONELADA METR1CA, LOOO KILOORAMlú~S

LINHA PRINCIPAL I RAMAL


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Pal'allyba ..... o................ ..... . 1$000 1$700 2$200 2$600 2$800 3~900 48700 5<:;600 6MOO C5
S'llnta Rita ..................... 1~000 78800 S}300 3$900 4\S700 til
:;;700 1$200 1$600 1~SOO 28900 3$700 4$600 5$400 6í-i800 7:;;300 2$900 3:;;700
Reis .. o.... o.. o••.•.•. o..••••.. 1$700 $700 $500 :;;900 1::;100 2:;;20:> 3$Of)0 3~900 4';;700
Espirito San Lo ................. 2::'200 6SlélO 6.~00 2;;200 3::;000
1&;200 $500 $100 $600 1:;;700 2$500 3:;400 4!S2UO 5:-;600 6$100 1::;700 2$'300
Entroncamento ................. 2S600 15:;600 :;i900 S400
Cobê ........................... 2:;;800 1$800 1$100 $600 .'$206 :;;200 1$300 2.,lOll 3$000
1:;;100 1$900 2$800
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5~00 5<:;700 1..;;300 2$lOO
5$000 5~500 1~500 2.-;300
Sapê ...........••.......•.. , .. 38900 2$90(1 2$200 1$700 1l<300 18100 ...... $800 2$500 3';\)00 4$100 2:.;600 3S400
Araça ..• o.........•............ 4::;700 3::;700 3S000 2"500 2::;100 1$000 $800 ..... o 1fOO 000 1::;700 3:;;lOO 3$'jOO 3:;;400 4';200
Pau Ferro .......... o.......... 5$600 -J$600 3$900 3$-100 3~000 2.$800 1:;;700 :;;900 :;;800
Mulungú ....................... 6$400 2i3200 2$70u 4<:;30 J 5<;lOO
5::;400 4$700 48200 3$800 38600 2::;500 1$700 $800 1y100 1:;;900 5::;LOO 5~900
Cachoeira ...................... 7$800 6::;800 6:;;100 5$600 5::;200 5$010 3.:;;900 3$'100 2$200 1$,[00
Independencia .................• S$300 $500 6$500 7.300
7$300 65600 6~tOO 5$700 5"500 4$400 3$600 2$700 1::;900 ::;500 íSOOO 7S/i00
CoHezeiroo .................... o 3:;;900 2:,llOO 2.,:200 1.'700 1:;;300 1$500 28600 I 3$400 4';300 58100
Pilar .........•..••.....••..•.. 4.';;700 3$700 3$000 2$500 I
2:;;100 2:;;300 3$-100 4:;;200 5$100 5'$llOO
6::;300 7$000
7::;300 7:;;800 :;;100
$SOO

8.4 ,,618 por ldlometro


Conde d'Eu ~ail~ay

TARIFA N. 8
FR.ETE POR TONELADA l\IETR.ICA, 1.000 KII,OGRAMMAS

LINHA PRINCIPAL R:\...MA.L

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Parahyba ......................
Santa Rita .................... $600
$600 1$000 1$300
S400 $700
1$500 1$600 2$200 2~700 3$200
:';900 1$000 1$600 2$100 2~600
38700
35100
4>';500 4~700 2$200 2$700
3$900 4;;;100 1$600 2$100 g
Reis ........................... 1!)OOO S400 ...... $300 :;;500 S600 1~200 1$700 2;3200 2..<;700a~500 3~700 1$.200 11)700
Espirito Santo: ..•.............
Entroncamento .......•.•....•.
Cobé ................••......•.
1:;;300
1$500
$700
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$100
$100 $700 1$200 1$700
2$400
2$200
3$200 3--;;400 $900 1$400
:3:;000 3~00 S700 1$200
1$600 1$000 $600 :'6.'300 8600 1$100 1$600 2:5100 2:;;;900 3.5;100 $800 1~300
Sapé ............•....••....... 2$200 1~600 1~OO $900 ~700 $600 $500 1$000 1:3500 2.')300 2:;;500 18400 1$900
Al'açá .......••.......•........ 2$700 2$100 1$700 1$400 1200 1$'100 $500 $500 18000 1S800 2$000 1$900 2:::>'lQO
Pau Ferro ..................... 3$200 2-';600 28200 1$900 1~700 1$600 1$000 $500 $500 18aoo 1$500 2$400 2$900
]\[ull1ngú ...................... 3$700 3"lOO 2$700 2~400 Z~200 21;;100 1$500 1$000 $500 $800 1::;000 ~9OO 3$400
Cacl1oeil'a ..................... 4~500 3$900 3$500 ;J 200 3S000 2-;;900 2$300 1:)800 1$300 8300 $200 3$700 4.S200
lndep·endencla ................. 4, 700 48100 3$700 3$400 38200 3$100 2$500 2$000 1$500 1$000 s,200 3,,900 4$400
CoitezeÍl'o ...................... 2$200 1$GílO 1$200 $900 >;700 $800 1$400 1$900 2$400 2,.;900 8$700 33900 $500
Pilar ......................... . 2$700 2$100 1$700 1$400 1:;;200 1$300 1$900 2S400 2$900 3~400 4S200 4$400 $500

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48 réis por kilometro. CJl
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Conde d'Eu Rail"Oray 0>'
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TARIFA N. 9 o
BURROS, CAVALLOS E SEMELHANTES, FRETE POR CABEÇA

1_ RA~lA.L
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Pa~by~ .
Santa RiLa
Reis
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1$000
1$000 1$600 2$000 2.S400 2$600
~600 1$000 18400 1$600
3$600 4~400 58200 5S000 7;3300 7$600
2SG~0 3~100 4$200 4;3900 0~3UO 0~600
3$000 4$400
2~000 3~400
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I~spirito Santo . 18600 $600 o o " • • $400 $800 1$000 2$000 2S800 3:;;600 4$300 56700 6$000 2$000 28800
Entroncamellto . 2:::000 1$000 $·100. . . . . . ~400 S600 1,,600 2$400 3$200 ;3$900 5$300 5;;600 1;;;000 2$400
Cobé . 2S400 1$400 SSOO l:i400. . . . . . $200 1$200 2;;;000 2$800 3$.')00 41;;900 5$200 1";200 2$000
Sapé 2~600 1$600 1~000 $600 $200. . . . .. 15000 18S00 2$600 3~300 4$700 5$000 1S400 2~200
3~600 2S600 2;;;000 1~OO 1$200 1$000 $8UO 1~600 2$300 3$700 4S000 3~200
o ••••••••••••••

Araeá 2S400
3~400 2;3S00 2·3400 2$000 1SSOO ~SOO 1$500 2$900 38200 3~200 4$00U
0.0 •• o ••••••

'Pau Fel'l·O 45400 $800.. .. ..


4$200 a5GOO 3$200 2~sOO 2$600 1$600 ~800. . . . . . $700 2;5100 2$·100
o •••••••••••••••

Mulungú . 5$200 4:;000 4)800


Cacboeirll. . 5$900 4$900 48300 3S900 3$500 3$300 2$300 1$500 $700. . . . .. 1S400 1;3700 4;;;700 5$500
Independencia 7$300 6$300 5$700 n~300 4~900 45700 3$700 2$900 2~100 1$400...... ::;300 6~100 0$900
63600 68000 5:-;600 5~OO nSOOO 4;;000 3S200 2~·100 1$700 $300... . ..
o •••••••••••

Co itezeiro . 7;;;G lO 6$400 7.5200


Pilar 3.~600 2$600 2$000 1~600 1$200 1::;.100 2:;;400 3$200 4::;000 ·IS700 6::;LOO 6$400 .•. :.. 8S00
3$40;) 2'1iSOO 2$400 2~OOO 2$200
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4$400 3$200 '1::;000 ·1:;;800 5:)500 6;;;900 7;)200 $800

7. S l'éiB por !ti lome'~l'o


Conde d'Eu Bail~3Y

TARIFA N. 10

BEZERROS, VACCAS. VITELLAS E SEJlIELITANTES, FRETE POR CA.BEÇA

LINHA PRINCIPAL RAMAL

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$600 1$OJO 1$200
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1~60J 23100 2$500 3~00U
4$350 4';600
3~750 4$000
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Reis . 1S0bO $400 $200 $500 $600 1$200 1$700 2$100 2$600 3~350 3$600 1$200 1~700
Espírito Santo . 1$200 $600 $200. . . . . . $300 I $-100 1$000 1$500 'l$900 2$400 3~150 3$400 1$000 1$500
Entl'OllCamento , . 1$500 $900 ~500 $300 , $100 $700 1$200 1$600 2$lOO 2~350 3$100 $700 1$200
Cobé _ . 1$600 1$000 $600 $400 $100 $600 1~lOO 1$500 2~000 2$750 3$000 S800 1$300
Sapé _ . 2$200 1$GOO 1$200 1$000 $700 $600 •.... , $500 ~900 1$400 2~l50 2$400 1$400 1$900
Araçá . 2$700 2$lOO 1$700 1$500 1$200 1$100 $500... ... S400 S900 1$650 1$900 1$900 2$400
Pau Fel'l·o . 3~lOO 2$500 2$100 1$900 1$600 18500 $9001 $400.. .... $500 1$2jO 1$500 2$300 2S800
Mulungú . 3.$600 3$000 2$600 ~OO 2-$100 2.~000 1$400 I $900 $500. . . . . . ~750 1$or·0 2$800 3$300
Cachoeira . 4)100 33750 3$350 3$150 2$8501 2$750 2~1501 1§G50 1$250 $750 $~50 3i550 4$050
Independencia . 4$700 4$000 3$600 3$400 3$lOOI 3$000 2~4001 1~900 1~500 1$000 ~tsO S,SOO 4~300
Coitezei 1'0 •....•••••••.•.••..•.. 2~201 1iS600 1$200 1$000 $700 S800 1~-lOOI 2$000 2$300 2~800 3~550 3::;800 $500
Pilar . 2~100 2$lOU 1$700 1$500 1$200, 1$300 1$900 2$400 2$800 3$300 4~050 4$300 $500 ..•..•
1

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48 réis por kilomeLro O>
Conde d"Eu lJilail"W"ay O>
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J'ARlFA N. 11
CABRAS, CABRITOS, CÃES, CUNEmos, ,PORCOS, VEADOS E SEnfELRANT.m3, FREXE POR CABEÇA

LINHA PRINCIPAL Il,AJI.\.L

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arahyba" ..•...••.•.. o.•.. ,. o $l70 S2S0 $370 $440 $460 $650 $790 $930 1S070 1:3300 1$'370 8650 $790 C5
anta Rita .• oo • • • • o••. o....•.• $t70 ...... $UO
~200 $270 $i90 $480 $620 $760 $900 1~130 15200 s180 ~620
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$560 $700 .,930 1$000 ~280 S\20
$490 13630 13860 13930
$470 5610 ~.1O $9 LO $230 ~370
210 $350
$2S0 ~420 ·650 $720 $400 :S5-!0
A raçá••.•... oo • • $690 $620 $510 420 280 . -'lO $510 ~1380
........ 5140 $370 ~580
0.0. 0'0 •••••••• $350 $330 $l40 $140
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achoeira ••••• o•.•..•••.•••••. o 1$300 1$130 1$020 $930 $860 :::840 8650 $5 lO $370 $230 $070 1:3050 1$190
ldependencia .•• oo•. o•.. " •• , •• 15370 1$200 i$090 1$000 :;;930 $910 $7.20 $580 $440 5300 $070 1$[,20 1$260
~itezeiro ......... o•.••. o...... $650 $480 $370 $280 $2'lO 8230 $400 5510 S680 ~820 i~050 1$120 Sl40
Har •••• o••• oo' o.••••..•.•..•• s700 $G20 $510 :;;420 $350 $370 $5-10 S6S0 $S20 '960 1$190 1$260 S1·1O

14 réia por kilometro


Conde d'Eu. R.ail.~ay

TARIFA JDSPECfAL PARA. o TRANSPORTE DE TRILHOS, PONTES DE FERRO, LOCOMOTIVAS E MAIS MATERIAES PARA
CONSTRUCÇÁO DE ESTRADAS DE FERRO POR TONELADA lIIlilTRICA.

LINHA PRINCIP AI. RAàIAL

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Parahyba. o .................... . ..... 2$400 4~000 5$200 6$200 6$600 9$200 11$200 13;;200 '!5~200 18S;600 19$(j00 9$200 ilS200 t;j

Sanla Rita ..... o ..... ...... 2.3400


0 •• 1:s600 2$800 3,,800 '18200 6~00 8$800 10$8')0 12"SOO 16S200 17$.200 6$800 8$800 3
Reis ........................... 4$000 1S600 .. , o.. 1$200 2$200 2'$600 5$.200 7$200 9S200 11$200 14$600 15:;;600 5$200 7$200 TIl

Espirito Santo................. 5$200 2$800 1S200 ...... 1$000 1~400 4$000 6,?-000 8$000 LOSOOO 13$400 I-IS 100 4$000 68000
Entroncamento ... 6:5200
o o . . . . . , . . o. o 3$800 2$200 1$000 ::;100 3$000 5:$000 7$000 9,~000 12~400 1:3$400 3$000 5$000
CO\Jé ........................... 6$600 4$200 ~$600 1$400 ${OO . ..... 2$600 4'$(i00 OsOOO 8$600 12; 000 13;3000 3S400 5$400
::lapé ....•...•.. , ....•..........9$200 68800 5$200 4$000 3S000 2::;600 2~DOO ,1';;000 6$000 9*00 tO.~OO 5$600 7:;;600
Araçá ........•..•........•..••. BS200 8$SOO I
7S200 6>;000
!J:)<!OO 85>000
5~000 4-;;600 2$000
7$000 6;600 ·1-000 2S0flO
2.~000 4$000 7$400 8$400 78600
2~000 5$400 (iS·l00 9$000
!J~600
:U$600
Pau Ferro .......•............. 13$200 1O~00
j)iuluDf(Íl •••• 15$200
o ••• o •••• o', o ••••• 12:i;SOO 11$"200 10$000 98000 813600 6$000 4.$000 2)000 . ..... 3~400 48100 11.$500 13$600
Cachoeü'a•....•... ,. , .......... 18$600 16~200 14liiOOO 13;:;400 12S400 12~000 98400 7:;;lIJO 584úO 3$400 1$000 15$000 17$000
Inc1ependcncia ... o •• " i9,~000
••••••••• 17$200 15$600 14:)-100 l3~100 13 00<1 10:;;400 8$100 0:i100 4";·100 1$000 16'$000 18$000
Coit~zciro . " ......•.....•....• 9$200 0$8110 5$.200 4$000 3~000 3S400 5$000 7$600 9.~GOO 1I~600 11$000 '15$000 . ..... 2$000
Pilar .•....•. o •••••••••••••••• •11$200 8$800 7$200 6$000 51$000 5$.100 7$600 9$600 11$600 13 600 17$000 18$000 2.$000 ........

200 rêis por kilomeLro.- O transporte destes objectos fizo. sujeito ás disposições do art. 45.- i\. carga e descarga dos C>
C>
mesmos serão feitas pelos expedidol'es ou desLinatarios. <:.:>
664 DIWRETOS

Conde d'Eu Rail'W"ay

TABELLA N. 13

A1uguol dos guindastes grandes

ESTAÇÕE

Parahyba : - . 29;~500 25'003


anta Rita , , . 33'500 25~000
Reis ....•.. ,., •......•...............•..•......... 3 '500 25$000
Espirito Santo ..... " . '" .... , ........•....... '" . 42$500 25~00
En lroncamen to ..• , .•.......•.......•.............. 46 000 25'000
Cobá ..............•.•.........•.•.......•..•...•.. 47 500 25 000
Sapá ...•...............................•.. _ . 52,"000 2ii.<:000
Araçi . 63'000 25$000
Pau Ferro .. " . _...........•..•.. '. " ...•.......•. 70§000 25'000
Mulungú .. , ........•... _•...........•... , ...•. _. _. 77.'000 25$000
Cachoeira .•.....•. _.. , _ _ 87,'500 25:000
l~l~epe~c1encia , ........• _ . 92, 000 25;'000
COI tezel 1'0 . 52,'000 25)000
Pilar _.....•..•.•. _ , .•......•.. 63'000 25$000

Os alugueis deste guindastes sé conlarão da hora em que começarem a


funccionar e terminarão quando houver aviso feito pela pessoa que c1ell.es se
servir, salvo nas e8tações em que não houver guindastes, deve.ndo entao os
alugueis ser contados da hora em que o guindaste sahir do deposito.
Palacio do Rio de Janeiro cm 26 de janeiro de 18 -1.- Aff.;nso Augusto
Moreú-a Penna .


Conde d'Eu ~ail-vvay

DISTANCIAS El\I KILOMETROS

TABELLA. N. 14

LINHA PRINCIPAL '" RAMAL

o o -<l
f- f-
-< :<: o <) o
ESTAÇÕES ""
Ol f- ~ "1 t:: .'" o:"" :<: t::
>- ;;; ;;;; ..-1, o:
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...,
t=.I

Parahyba ......................
--
12
--
20
-'"-
26
"1
-- --
3l 3,3
-- --
46 56
- 66
-- --
76 93
- - - - --
98 46 56
o
Vl

Sanla Rita..................... i2
2;)
8 14 19 21 3·1 -u 5-1 6·1 81 8G 3'1 ..J.4
Reis ........................... 8 ...... 6 11 13 26 36 46 56 73 78 26 36
Espit'ito Santo ................. 26 '14 6 ...... 5 7 20 30 ·10 50 67 72 20 30
F;ntroncamento.. . . . . . . .. . ..... 31 10 J1 5 ...... 2 15 25 35 45 62 67 15 25
Cobé ........................... 33 21 13 7 2 ...... 13 23 33 '13 60 65 17 27
Sapé ........................... 46 3'1 2G 20 15 13 ...... '10 20 30 47 5~ 28 :-38
Araçá .........•....•.......... 56 44 36 30 25 23 10 • 0. 0 •• 10 20 37 42 38 48
Pau I~el'ro ..•....•............. 66 5J ·16 40 35 33 20 10 •• 0 ' , ° '10 27 32 48 58
MuluogÍL ...•••....•.•.... '" .. 76 64 56 50 45 43 30 20 iO 0.0.· . 17 22 58 68
Cachoeira .•..•................ 93 8i 73 67 62 60 47 37 27 17 ...... 5 75 85
lodepenclencia • . . . . . . . . . . .. ." 98 86 78 72 67 ô5 52 42 32 22 5 ...... 80 90
Coitezeiro ...•. ' •.....•.•...... 46 34 26 20 '15 17 28 38 ·18 58 75 80 0.0 •• • 10
Pilar ................. ......... 56 4'1 36 30 25 27 38 48 58 68 85 90 10 O>
O>
C)l
665 DECRETO

DECRETO N. 9127 - DE 26 DE JANEIRO DE 1 84

Appl'ova os estudos definitivos e orçamento da e. f. ele S. João elo Rio Claro


a S. Carlos do Pinhal, na extensão de 49,"403,8, e auLorisa a respectiva
construcção •

... • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • t t • • • • • • • • • • • • • • t ••••

DEGRE'ro N. 9128 - DE 26 DE ,TANEIRO DE 1884

Approva os estudos defmitivos e orçamento da ia secção de 20 kilomeu'os do


prolongamen to da e. f. Leopoldina e proroga por um anno o prazo mar-
cado na clausula 4a do decreto n. 8860, de 27 de janeiro de i883, para li
apresen tação dos estudos e úrçamento de toda a linha.

DECRETO N. 9131 - DE 9 DE FEVEREIRO DE 1884

Autorisa. a modificação do ·traçado do ramal de Patrocinio, da e. f. do Oa-


rangola, para construir-se li estação terminal do mesmo rilmal fi margem
do Rio MudaM •

• .. .. .. .. .. • .. .. .. .. • .. .. • • • • • .. • • .. .. • • • .. • • • .. • • t .

D~CRETO N. 9155 - DE 23 DE FEVEREIRO DE 1884


Approva os estudos definiLivos e orçamento da e. f. Mogyana até á margem
esquerda do Rio Grande, do ramal de Poços de Caldas, e fixa em 7.000:000'
o capital garantido para a construcção do mesmo prolougamento e ramal.

................ ............ ~ .
DEORETOS 667

DECRETO N. 9156 - DE 23 DE FEVEREIRO DE 1884

Manda adoptar nas eslrada de ferro de Porlo Alegre a Uruguaya na e pro-


longamento da de Recif ao'. Francisco a tabella de vencimentos em
vigor no prolongamento da e. f. da Bahia .

•••••• o •••••• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • • • • • • •• ,

DECRETO • 9166 -- DE 22 DE MARÇO DE 1884

Appro\'a os esllldos definitivos e o orçamento do ramal de Jahú, da e. r. de


. João do Rio Cláro li S. Carlos do Pinhal, na e:xtenqão de i34,k3\lS,7 e
aulorisa li respecliva cOl)s~rucção .

••••••• , •••• '0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 0

DECRETO N. 9168 -- DE 22 DE ~IARÇO DE 1884

Appro\'a as modificações feitas nos esLudos defmitivos e orçamenlo para o


prolongamento da linha do cenlro da e. f. D. Pedro II, desde llabira do
Cumpos alê abarlÍ.

DEORETO N. 9180 -- DE 29 DE MARÇO DE 1884

Approva os estudos definitivos e orçamento de mais 20 kilometros do prolon-


gamento da e. r. Leopoldina, oomprehendido entre 'oimbra e Ilabil'a do
~Iatto Dentro (kilometros 20 a 40) .

..... , .
DEORETO N. 9187 -- DE 12 DE ABRIL DE 1884

Approva a modificação do 'traçado da e. f. Rio Grande a Bagé, comprehen-


dido entre o kilometro 219.S00 e a eslação 'terminal

, .
M8 DECRETOS

DEORETO 1 , 9189 - DE 19 DE ABRIL DE 1884


Approva provisoriamente as instrucções regulamentnres e t,>.rifas para o ser.
viço'de tl'ansporte ele passageiros e mercadoria~ pela estrada de ferro
Minas c Rio.

Hei pOl' bem approvar Pl'OViSOl'iamente ~s instrucções regula.


mentares e tnrifas para o serviço de transporte de passa.geiros e
mel'cadorias pela estrada de ferro Minas e Rio, as quaes com este
baixam assignada por Alfonso Augu to Moreira Penna, do meu con·
selho, ministro e secretario de estado dos negocias da agricultura.,
commercio e obras publicas, que assim o tenha entendiüo e faça. ex-
ecutar.
Palacio do Rio de Janeiro, 19 ele abl'il de 1884, 63° da indepen.
dencia e do imperio. .

Com a· rubrica de SU:l. magestade o imperador.

Alfonso Augusto MOI'eira Penna.

Tal'if'a8 e iost.'ucçõe8 regulamental'es a que se refel'c


o decreto n. 91.89, de8ta data.

PASSAGEIROS

Al't. 1,0 Os passageiros pagarão os preços da tabel!3. 0.1 cor-


respondente á clas,e de uas pas agens.
Ar!. 2.° A venda dos bilhetes nas estações de Tl'es Corações,
Con tendas, Solednde e nas outras, começará 30 minutos antes e ces·
sará cinco mioutos ""ote da partida dos trens.
Art. 3.0 Nenhum passngeiro poderá viajar na estrada de ferro
sem bilhete ou pa~se, dado por um agente da administração.
A rt, 4. o Os passes coacedidos em serviço do govel'no ou ~a. es·
trad,\ tle ferro não serão transreriveis, e 03 seus portadores nao. po.
dem viajar em cal'i'O de classe uperior a nelle' designada, aInda
mesmo pag-ando a differençR correspondente.
Art. 5. ° A companhia poderá conceder aos viajantes, entre po,?lo
cerlos, bilhetes de ida e volta com valor por oito dias, abatendo 2;> '/.
da importancia total lIas suas passagens. _ .
§ I." Os bilhetes de viagem são validos unicamente no dIa. etl'em
para que forem comprados, e os de ida e volta, em qualquer trem ar·
dinal'io ele passageil'os, durante oito dias. .
§ 2." Os passag-eiroscom bilhetes sÍllgelos poderão par~r aquem
ela estação de ignada no seu bilhete, porém somente no dia e.m que
fôr vendido o bilhete, não tendo o mesmo vulol' algum no dia se-
guinte.
Os bilhetes de ida e volta terão valor por oito dias, ero qualquer
trem orllinario de passageLros, durante o prazo concedido! podendo o
passageiro parar nas estações intermediarins e dabi seguir ao termo
ele sua viagem em qualq uer outro trem, dentro do prazo coo'
cedido.
DECRETOS 56!)

Art. 6,0 A compauhia podera. emittil' iJilheles de assiguatura


para ida e volta diaria.mente, entre pontos cel'los, nos treus ordina-
rios de passageiros, com as seguintes deducções sobre a tarifa.
geral:
Para um mez ,', .. " "., . 30 %
Par[\, tres mezes .. , . , ,. , , . 40 %
Para seis mezes , . , .. , , , , .. 50 %
Estes bililete podei ão comprehendeT ou não os domiu"'os e dIaS
sanlos, á vontade tio assiO'nante, e ão intl'ansferives, excepto de so-
/iunda cla se para criado' de uma mesma pessoa, inscrevendo e ta, no
bilhete e no aclo da assjO'n~ltura os Domes dos que delles e serviram.
Al'l. 7. 0 A companhia tem o direito de tomar qualquer do lJi·
lbetes ou passes de que tratam o arls. 4" e 60 , quando não forem apl'e·
senlildos pelas pe soas ii quaes foram concedido, cobrando o duplo
da passagem; nos casos de reincidencia, os bilhetes ou passes serão
considerados de nenhum valor e os assignantes nenhum direito terão
li indemni ação.
§ 1. 0 Ovilljante que recusar-se a exbilJir o bilhete ou passe, quan-
do exigido pelos emprE'garlos da e tl'ada, é considel'ado embarcado sen
bilhele e como tal ~ujeito às detel'minaçõ9s do art, 9, o
Art. 8. o A comp tDhia poderá recusar h'em especial.
Se o concedel', pOI'ém, cobl'ará. a laxa cOl'respondente ii. lotação
completa de um carro de lo cla se e, mais, a tax cOl'respondente ii.
respectiva lotação, POl' cada cano que fÓl' preciso além daquelle, con-
cedendo-se o abatimen lo de 25 % se a viagem fôr de ida e volta .
•Arl. Y. o Os pa saO'eiro sem bilhetes, pOl'tadol'es de bilhetes não
r.arimbados pela administr.tção ou que tenham carimbo de outro dia
ou trem, sal vos os casos pl'evistos, pagarão o preço de sua. viai5em.
contada do ponto de partida do trem, se. pelo seu con1Jecimento de
bagagem, não e tiver pl'ovada a estação de ua pl'ocetlencia.
Os que excederem (} trajecto a que ti verem dil'ei to ou viajarem em
elas e superior á indic,Hla no seu bilbet , pagarão a dilfereoç\ de sua
passagem, e nesse caso o cliefe da estação é obrigado a dar um bilhete
supplemeot~r, que indique a somma percebida .
. Art. 10. 0 As companhias IYl'icas, dramaticas ou equestres, c01le·
glO , bandas ou oniedades de musica. quando viajarem encorporadas
em numero superiora 10 pes oas, ~ozarão do abatimento de 50 % em
seus bIlhete , e de igual abatimen to no fl'ete da tabeli.\ n. 2, pelo
tran.spol'te da respe~tiva bagagem, quando exijam que chegue ao seu
destmo dentl'o de 24 hor2.s, coutadas da entrega.
Art. II. o As criansas menores de tres annos, sendo conduzidas ao
collo, terão pa ~agem graUs. As ue tl'es até 12 annos pagarão meia
passagem; dous menores não poderão occupar senão o lagar de um
adulto, salvo se um delles houver pago passagem inteira.
Art. 12,0 Os doentes que viajarem deita<ios e os ali nados devem
ser acompanhados por p l.SOas que os vigiem, e só pouerão ser trans-
parlados en:< compartim·mto eparado, pagando no lotação respecti va,
oom o abatimento de 25 % •
.A.1't. 13. 0 O pa.·sageiro é obl'igado a respeitar o presente re-
Dulamento e o l'egul:.\Juento geral ue 26 de abl'il ue 1857, sendo-lhe
expressamente prohibido :
~': Pas~ar de um ca,rro para outro, estanuo o trem em movimento.
;:' O VW.lar lias varandns dos CUl'ros ou uebl'uçar-s3 para fóra.
v. Viajar nos carros ue la classe, eEtando descalço.
670 DECRETOS

4. 0 Entrar ou sahir dos carros, estando o trem em movimento.


5. 0 Entrar ou sahir por outro logar que não sejam a plataforma da
estação e porta para e se fim de 'ignada.
6. 0 Fumar nas sllas de esp3r<t, quando ahi permanecerem
senhoras.
Art. 14.· A entrada dos trens é interdjcta :
1.0 A pes:oas embriagadas e indecentemente vestidas.
2. 0 Aos porta.lores de armas carregadas, materiüs inllammaveis
ou objectos cujo odôr p03sa incommodar os passageiros.
Art. 15. o Ningucm poderá tl'a.nsportar comsíg'o nos carros mais do
que uma arma de fogo, a qual deve ser apresentada ao chefe da estação
para verificar se está carregada. Bsta disposição não comprehende os
agentes da força publica que viajarem em serviço do governo, acom·
panbando presos ou recrutas.
Art. 16. 0 O pa.sageiro que infringir as presentes instrucções e,
depois de advertido pelos empregados da estrada de ferro, persistir na
infracção, será posto fóra da estação, restituindo-se·lhe o v,üor do
bilhete que houver comprado, se não tiver começado a viagem.
Se a infracção fór commettida durante a viagem, o passageiro
incorrerá na mnlta de 20:" a 50 e, no caso de recusar-se a pa.gal-a. ou
se depois desta satisfeita não corrigir-se, o conductor o entregará ao
cbefe da estação mais proxima para remettel-o á autoridade polioial,a
qual procederá como fór de direito.

BAGAGEM

Art. 17. o As encommendas e bagagens e 03 objectos cujo peso não


exceder a 100 kilogrammas ou dous metr03 cubicos de volume, e que
forem transportados pelos trens de passageiros, pagarão pela tabella
n. 2, sendo seus fretes satisfeito:! no acto da inscripção.
Para. os despachos do pequenos volumes de encommenda fica
estabelecido o peso de um kilogramma para o pagamento de frete d~
200 reis; excedente deste peso até ao limite de 50 kilogrammas pag~ra
proporcionalmente ao peso, conforme a respectiva tabella; deste limite
em ileante seguir-se-ha o que determina o art_ 55 de tarifas. Nenhum
volume, porém, poderá sür de pachado por menos de 200 ~éis de frete.
Art. 18. o Os passageiros não pojerão levar comsigo, nos carros em
que viajarem, senão pequenos volumes que não incommodem os
demais viajantes. a juizo do chefe da estação ou da pessoa encarregada
da policia do trem. Esses volumes não serão considerados como
bagagem. .
Art. 19. 0 A bagagem deve ser registrada e ficará sujeita á tarIf~
n. 2, devendo ser entregue no respectivo escriptorio, pelo moDOS la
minutos antes da partida do trem que tiver de conduzil-a.
Art. 20. 0 05 volumes de bagagem ou encommendas poderão ser
recusados nos tren de p3.ssagefros,· desde que o seu peso exceda a 100
kilogrammas ou o seu volume de dous metros cubicos. .
Art. 21. 0 A bagagem registrada, conduzida pelo trem de pllssag:el'
ros, cleve ser retirada no dia de sua chegada á estação destlllata,l'la.
A que não fór reclamada naquelLe dia ficara na e~tação, pa~ando 1~
armazenagem 100 réis por dia por 10 kilogrammas ou fr,1Cçao de
kilogrammas. A companhia não se responsabilisa pelos riscos prove-
nientes da natureza Oll especie dos objectos contidos nos volumes de
bagagem.
DECRETOS 671

Art. 22. o Em caso de perda ou damno de um ou mais volumes de


bagag9m, o pas'ageiro tem direito de reclamar da admini tração a
somma cOl'responúente ao pe o dos objectos perrlidos ou damnificados,
na razão de I por kilogl'amma. Se a indemnisação tiver log,\!' por
damno ou avaria, na razão da somma fixada no presente artigo, fi,
baO'ugem ficaril. pertencendo ã. companhia.
o Al't, 23. o Estas disposições não comprehendem os objectos preciosos
cujos valores forem declarado, ou os volumes cujo conteúdo fôr
conhecido, os quaes serão pagos, aquelles pelos respectivos valores e
estes por arbitramento
Art. 24. 0 Para o despacho de pequen03 volumes de encommendas
fioo e tabelecido o peso de um kilogl'amma p:tra pagamento de frete de
200 réis ; quando, porém, tiver de transitar por mais de ,uma linha,
serão cobrados mais 200 réis para cada companhia.
Deve constar nas encommendas o nome do consignatario e o da
estação de' tinataria.
A bagagem remettida pelos trens mixtos pagará pela tabella n. 2

MERCADORIAS

Art. 25. 0 As mercadorias depositadas nas estações para serem


despachadas, deverão ser acompanhadas de uma nota assignada pelo
remettente, na qual estejam declaradtls a data da entrega, a natureza
da mercadoria, o numero, marca e o acondicionamento dos volumes, e
o nomes e endereços do remettente e do con ignatario.
§ I. o Os agentes da companhia não de pacharão mercadoria
alguma em ter verillcaclo a exactidão desta nota.
, 2. 0 Os volume' devem trazer marca ou endereço bem legivel,
e além di~to o nome da estação do destino (flcaudo isentos os generos
en.acados ou em jacas, quando em quantidade superior a dez volumes)
e ser acondicionados de modo a poderem resistir aos choques ordinarios
inherentes ao tran ito por estrada de ferro.
Art. 26. 0 As mel'cadorias que, mi turadas com outras, possam
damnillcal-as, serão transportadas em vagão especial.
Mt. 27. 0 A comp(lllllia poderá recusaI' (l, expedição de qualquer
clu',;n nos seguin les ca os :
, 1. 0 Se o genero estiveI' tão !1?al acondicionado, que, haja probabi-
lIdade de não chegar ao seu desLrno, sem perda ou aval'la.
2. 0 Se reconhecer-se no acto da entrega Que jâ. está deteriorado.
3. o Se verificar-se que O peso é inrerior ao indicado na nota ou que
a marca e o numero são inexactos.
'4. 0 Se faltarem alg-uns volumes.
Entretanto o remettente poderá reparar 03 defeitos da carga, e
neste caso a companhia rarã a remessa, substituindo-se por outra a nota
apresentada, se fôr necessario.
Art. 28.· Emquanto a carga não fór reparada ou retirada se o
remettente não quizer mais enviaI-a, podera demorar-se 24 horas na
estação sem responsabilidade por parte da companhia) sujeitado-se
depois á armazenagem.
Art. 29. 0 A companhia poderá igualmente expedir a carga no
estado em que fôr entregue, dando o remettentc ao agente da estação
u~a. ,nota a~i"'nada, na qual se declare os defeitos da mesma carga e
alllvle a companhia. da responsabilidade das avarias.
Art. 00. U As mercadorias susceptiveis de se deteriorarem em J ouco
tempo e os generos cujo valor importar em menos do que o respectivo
DEéRETuS

frtlle serão despachacJos depois de pago o frete e a companbia não será.


responsa.vel pelo estado em que chegclrem ao sell ·destino os de faci!
deterioração.
Art. 31. 0 A companhia não se responsabilisa pelas avarias iulle-
rentes á naturez t das mercadorias, taes como a deterioração de frutas,
etc., diminuição oruinaria do peso, combu~t[io espontanea, efl"erves·
cencia, evaporação ou e gatos de liquidas, et::. Igualmente não será
re ponsavel por avarias de outra qualquer natureza, desJe que não
forem authenticadas pelo chefe da eslação antes da entrega dos
objectos, e não houvel' estrago conhecido nos envolucros procedentes
de neligencia de seus empregados.
Art. 32. o Os expedidores devem declarar se as suas mercadorias são
frageis, se uevem ser pl'esel'vados de humidade: em falta do que a
companhia não responde por avarias desta especie.
Art. 33. o Pala armazenagem das c Irgas que ficarem nas estações,
por não terem sido retiradas pelos seus re pectivos consignatarios DO
prazo de 4· horas depoi de a visados, qUl1ndo conhecidos, da chégad:1.
das mesmas cal'gas, cobrara a companhia os seguintes direitos:
1$500 por tonelada metrica por dia, nos primeir03 la dias
immediato ao prazo acima marcado; S$ por tonelada paI' dia, nos dias
seguintes.
Art. 34. o Nenhuma despeza de armazenagem poL1era a companhia
cobl ar pela demora das cargas em suas estações antes de serem
expedidas, salvo se essa demora fôr motivada pelo remettente ou
consignatario. Neste caso perceberá a companhia 1 500 por tODelada
metrlCa e por cada. dia que decorrer entre aquelle em que deveria ter
sido eifectualjo o embarque e aquelle em que o fôr .
. Art. 35. o As massas indi visas, que pesarem mais de 2.000 ale3.000
kilogramIlJas, ou cujo volume fór superio!' de dous até tees metros
cubicos, serão sujeitas a uma taxa addicional d1 15" por volume; as
que I esarem mais de 3.003 ate 5.000 kilogrammas ou cujo volume
fór superior de tres ate cinco metros cubicos, serão sujeitas a. uma
taxa addicional de 20 . por volume. Quando os objectos forem destIna .los
para as estações de compllonhi~s estranhas, esta taxa addicional sera a
dupla da acima indicada.
O transporte ele massas indivisas ele peso excedente <~ einco
tonelarlas metricas, ou de volume superio!' a cinco metros cubicos, .ou
que necessitem d emprego de material especial, não é obrigatorl~;
porem, quanlo acceitas, os pl'eços e condições ele transp.)rtes serv.o
regulados paI' mutuo accordo entre a compauhia e o remettente.
Art. 36. 0 O transporte das materias inflammaveis ou explosivc\s.se
fará somente em trens exclusivamente de mercadorias e cm dias
<iletermiuados.
Art. 37. o As mercadorias taxadas, segundo os preços das tabellas
ns. 12, 13 e 14, devem Eer annnnciadas no dia anterior ao uo despach~.
A carga será. feita pelos remettentes e a descarga pelos conSI-
guatarios, ou á custa destes pela compauhia, se dentro de 24 horas
depois de avisados não a eífectuarem elles.. . ,
Pela descarga que ne~te caso se fizer cobrara a companlna 2$ ~Ol
carro, se. do peqneuo, e 5. por c<wro, senio grande. Eiras mercadorIas
não serão recoll1ida,. debaixo de coberta'.
Por todos os materiaes ou ohjectos, qualquer que seja: s.ua na~U1'e7:!"
que furem dcscanegados nos pateos das estações, a admlUlstr~çao .na~
cobr<~rá por elles armazenagem alguma dentro do prazo d~ CInco dla.~,
se, porém, findo este prazo não forem retir,luos da estaçao, pa.ga.rao
a taxa diaria de 2$ por tlJnelada.
DECRETJS G73

Art. 38. 0 Os animaes e madeiras taxadas, segundo 03 preços da


tabellas os. J O, 11, 12, e 13, serão transportados sem demora qua.ndo
completarem a lotação dos carros proprios para es'e transporte, ou
quando, não completando, paga.r o remettente o v:\lor da lotnção dos
mesmos carros. No caso contl'ario os aoimaes e madeiras potlel'ão ser
demorados até que haja lotação.
At't. 39. 0 Na dispo$ição do artigo pl'ecedente não estão comprehen-
elidos os animaes em peQueuo numero para os quaes honver lagar no
trem em que partil' depois de apresentados a despacho e uma vez que
do seu embarque não possa. resul tal' demora na pal'lida de~se trem.
Art. 40." Toda a inscripção de mel'cadol'ias, bagagem, dinhei 1'0,
joias, animaes e cascos "azias, é feita dando-se ao expedidor um
conhecimento que erá exigido no acto da entrega dos objectos.
Art. 41. 0 As mercadorias de qualquer naturezar, emeltidas para as
estações afim de serem expedirias pelos trens de carga, e de que não
forem pagos 03 despachos dentro de 12 boras ficam sujeitos ás arma-
zenagens previstas, a menos que tenha de ser pago o frete na estação
destinaria.
Art. 42. o Os artigos sujeitos a se deteriorarem poderão ser vendidos
no fim de oito dias, ou antes, sendo i so indi pen~avel, e !la caso de
serem recusados pelos destinatarios ou serem estes desconhecidos pela
companhia, recolhendo-se qualquer exceden te ao deposito publico.
Art. 43. 0 Em caso de perda ou dumno das mercadorias (sal vo os casos
do art. 31), a companhia não se responsalJilisa senão pelo valor real
e immediato dos volumes extraviados, e não pelos lucros que de sua
entrega eram esperados; e isto mesmo sómente quando, na fórma
deste regulamento e leis em vigor, tiver o expedidor direito a esta
indemnização.

A lMAES

Art. 44. 0 Os animaes serão transportados pelos trens de carga e


mixtos e pagarão pelas tabella respectivas.
Art. 45. 0 Os animaes de seIla ou para viagem, os de carro, os cães
amordaçados, poderão ser transportaJos pelo trens de viajantes,
pagando taxa dupla da indiC<'l.da nas mesmas tabellas.
Art. 46. n Os animaes deverão ser apresentados a despacho pelo
menos 30 minutos antes da partida do trens de passageiros e 40 minutos
antes da hora indicada para a partida dos trens de mercarlorias.
Art. 47. 0 Os animaes eleverão ser recebidos a cbegada dos trens por
seus donos ou consignatarios; ca o o não ejam, serão remettidos para
logar conveniente para serem tratados por conta e riECO de quem
pertencerem.
Art. 48. 0 O expedidor que desejar e1l'ectuar o transporte d grande
numero de animaes, deverá. prevenir a administração com antece-
dencia de 2l horas pelo menos.
Art. 491 0 Os animaes perigo os serão igualmente sujeitos a uma
taxa. convencional entre a companhia e o remettente. a sim como
aquelles cujos valores declarados forem superiores a 500, 000.
Art. 50. o As capoeiras de gallinhas e os pequenos animaes, ou aves
em gaiolas ou caixões engradados, estão sujeitaR ás mesmas condições
de despacho e recebimento de animaes, e pag'arão pelas tabellas em
q~e estão classificados, sendo transportados pelos trens de carga ou
mlxtos e pelo duplo nos trens de-passageiros.
As aves designadas na tabella n. 9 serão taxadas por peso.
E. H. . ~3-
674· DECRETOS

Art. 51. o Os animaes de cangalhas, bois, porcos, cabras, carneiros,


etc., serão transportados nes tl'ens du mercadorias.
Art. 52. 0 Os animaes não classificados serão taxarIas segundo as
tabellas feitas para os animaes com os quaes ti verem mais analogia.

DISPOSIÇÕES GERAES

Art. 53. 0 O systema metrico adlllittido no imperio pela lei n. 1157


de 26 de junho de 1862, sera exclusivamente adoptado na estrada de
ferro.
A tonelada metrica, cujo peso é de 1. O~O kilogrammas, corresponde
a 68 arrobas, dua libras, seis onças, tres oitava", e 14,4 grãos do
antigo systema de pesos e medidas.
O kilogramma corresponde a duas libras, duas onças, seis oitavas e
60,13 grãos.
Ometro cubico corresponde a 94 palmos cublicos approximatlamente.
Ometro linear corres pende a quatro palmos e 4,36 pollegadas.
Art. 54.0 Tanto nos trens de viajantes, como nos de mercadorias, as
fracções de peso serão contadas por centesimos de tonelada ou por lO
kilogrammas. Assim, todo o peso comprehendido entre O e 10 kilo-
grammas, sera taxado como ,e fos'e 10 kilogrammas, entre 10 e 20
kilogrammas como se fosse 20 kilogrammas, etc. , etc., do mesmo modo
as fracções de volumes serão contadas por centesimos de metro cubico
ou por 10 decimetros cubicos, assim como as fracções menores de 20
réis serão contadas como 20 réis. quando não houver duas ou maiS
parcellas para som mar ; em caso contrario, a disposição deste artigo
será applicada s6mente a somma e não a cada pal'cella.
Art. 55. 0 A companhia é obl'igada aeífectu.r com cuidado, exactidão
e presteza todos os transportes de qualquer natureza que lhe forem
confiados; salvas as excepções rleclaradas nestas instrncções.
Art. 56. o Os volumes, animaes ou outras quaes uer cargas en·
tregues á estrafla de ferro, serão ioscriptos na estação de partida e
na estação de chegada, em l'egiHtros especiaes, á medida que forem
recebidos, mencionando-se a estação do destino, nome dos remet-
tentes e dos consignata.rios, marcas, qualidade dos volumes, especie
de mercadorias, frete pago ou por pagar.
As remessas serão feitas pela ordem de inscripção no registro da
estação de partida, salvos os casos de pret'erencia por objecto de ser·
viço publico.
Art. 57. 0 Em nenhum caso epor qualquer titulo acompanbiapo·
derá exigir alguma taxa addicional alem das estipuladas nas presentes
instrucções e tarif,ts.
Art. 58. 0 Desde que um expedidor necessitar de um vagão para II
clrga completa de sua mercadoria, deve requisital-o com anteceden:
cia de 24 horas, e de 48 horas se o pedido fôr para dous ou roaIs
vagões. •
O expedidor fica sujeito á multa de 5$ por vagão pequeno e d~ 10$
se fôr vagão grande, se a mercadoria não fór remettida á estaçao no
dia. convencionado. A importancia desta multa é depositada no acto
ela requisição.
A administraçã,o no dia immeJiato ao fixado para expedição po-
dera dispol' dos vagões. .
. O chefe da estação deve previnir com autecedcncia ao expedldor
do dia e hora em que os vagões ficarão á sua disposição.
DECRETOS 675

Nas estações intermidiarias os vagões serão carregados pelos tra-


balhadores do expeddior dentro do prazo que lhe fór fixado, e quando
o expedidor ou con ignatal'lo por negligencüt não o tenha feito dentro
do prazo, este serviço ]Jorlerá ser eITcctmt10 pela a1lministração, co-
brando esta, neste caso, além ,lo fl'ete, 2$ por carg-a de vagão pequeno
e 5 por carga de vagão grande e iguaes sommas peI:t <lescarga.
Art. 59. o Nenhum expedidor de um ou mais vagões de mercadorias
poderá exceder, sob qualquer pretexto, a lotação dos mesmos
vagões.
O expelidor é responsavel por qualquer avaria cau ada por seus
agentes nos vehiculos da estrad:t de ferrO na carga ou descarga das
mercadorias.
Art. 60. 0 Kas e tações intermedias, as mercadorias só serão
recebidas para serem transportadas DOS trens que alli pararem.
Os <lias e horas das pa:isagens dos trens serão affixados nas ditas
estações.
Art. 61. o O transporte de objectos que exigirem o emprego de ma-
terial especial não é obrigatorio.
Art. 62. o Otran pOL'te de materias infhmmaveis, tues como phog·
phoros, liquidos alcoolicos, agua·raz, vitriolo, essencias e outras sub-
stancias perigo as ou de volumes cujo involucL'O possa occa ionar
incendio, não póde ter logar pelos trens de passageiros. Estes objectos
devem seL' acondicionfl.dos em barris ou caixões de madeira competen-
temente fechados e são expedidos pelos trens de mercadorias em dias
determinado pela comp_mhia.
Art. 63. 0 Os saccos vazios que tenham servido e sejam destinados
ao transporte pehl. estradn. de ferro, de generos produzidos no paiz. o
que em ca o de duvida será. attestado pelo chore da estação, são condu-
zidos gratuitamente, sem responsabilidade da companhia. S , porém,
estes objectos Dão forem retirados dent!'o do prazo de 48 horas depois
da chegada á estação, pagarão os consignatarios ou destinatarios a
seguinte armazenage:n por unidade "u fracção de lO kilogrammas e
por dia:
Pelos primeiros 30 dias 100 réis.
De 30 a 90 dias, 200 réiB.
Art. 64. 0 Os objectos que no fim de 90 dias não forem retirados
das estações, ou armazens da estrada de ferro, serão vendidos pela
Q'lministração em hasta publica, p.or conta e risco de quem perten-
cerem, P[\1'a pagamento das despezas a que estiverem sujeitos, reco-
lhendo-se qualquer excedente ao deposito publico .
. Art. 65. 0 A admmistração tem o dil'eito de abrir os volumes todos
as vezes que se faz uma falsa declaração do seu conteúdo. Em taes
casos cobrar-se·ha o f['ete duplo dos volumes não manifestados. Se,
porém, esses objectos forem inOamaveis ou de grande responsabilidade,
o expedidorpagará a multa de 100$ a 200'000.
Art. 66. 0 Se a remessa da. bagagem ou mercadoria se compuzer de
va.rios volumes o frete será contado por um só, como o peso de todos
os outros. Esta concessão só terá lagar se os volumes se acharem reu-
nidos em um só involucro debaixo do nome de um só destinatal'io.
Art. 67,0 A responsabllid.arle da companhia só cessa com a entre~a
dos objectos aos destinatarios ou seus tlelegados, salvo o ca os especI-
ficados nas presentes instrucções e partI. as quaes esta respon abilicLde
está definida.
Apt. 68. 0 Toda a reclamação, tendo por fim n. restituição de uma
taxa in<levidamente paga ou inllemnização de perdn. ou avaria,. de\'e
ser immediatamente dirigida ao chefe da estn.ção. Da decisão do dito
676 DECRETOS

chefe podera o reclamante, dentro do prazo de tres dias, appellar para


a admnistração, findo o qual, não será mais attendido.
Art. 69. 0 A administração poderá deter os volumes pertencentes
aos expedidores, que por falsas declarações estiverem sujeitJs ás
multas impostas por es~e regulamento. Se no prazo de 15 dias não
forem pagas as multas devidas, a. administração procederá a vend,\ dos
objectos detidos, de conformidade com o art. 65. Se o Iroducto dI), venda
não fór sufficiente para o pagamento das referidas multas, a adminis-
tração cobrar:i. o rest lUte executivamente.
Art. 70. 0 Os empregados da estrada de ferro devem mh1istrar aos
expediclores todas as informações necessaria para a intelligencia e
cumprimento llas presentes instrucções.
Art. 71. 0 Os ag-entes da estrad:1 de ferro não podem exigir oulros
fretes ou retribuições de qualquer natureza, que não se achem espe-
cificados neste regulamento e de accôrdo com as tarifas annexas.
Art. 72. o Os generos e outros objectos não designados nas tarifas,
serão taxados, seg;undo as tabellas feitas para aquelle. com os quaes
tiverem mais analogia.
Art. 73. o Os perús, gansos, patos, marrecos, gallinhas, pavões,
araras, papagaios, e quaesquer outras aves domesticas ou si! veslres,
patos, leitões, cocl hos, porcos da India, macacos, kagados, paca , tatús,
coatys, etc., e quaesquer outros animaes pequenos, só Eerão transpor-
tados estando acondicionados dentro de g-aiolas, cestos, capoeiras, bar-
ricas ou caixões fechatlos, e pagarão por peso.
Art. 74. o Os cadaveres só serão transportados em carros cobertos,
em comparUmento separado, e pelo respectivo prllço da lotação dos
compartimentos com o abatimento de 25 % ,
Art. 75. o Nas estações deverão ser descarregados os vagões de car-
ga, que compuzerem os trens, segundo a ordem das suas chegadas,
devendo ser recolhidas aos armazens aqueJlas mercadorias que devão
ser abrigadas, e em C(lSO - algum poderão demorar·se os vagões car-
regados, ainda mesmo a pedido dos consignatarios ou de tinatarios.
Art. 76. 0 Os volumes despachados para as estaçõ,s nesta linha ou
para as das linhas estranhas, cujo frete não attingir a I ", pagarão
esta importancia, ou serão despachados por trem de pa sageiros.
Art. 77. o Pelos recibos em substituição de conhecimentos, não apl'e-
sentados, cobrará a companhia a taxa ele 200 rs. pOl' cada um.
Art. 78. 0 Te,nto as presentes instrucções e tarifas, como os artigos
do regulamento annexo ao decreto n. 1930, de 26 de abril de 1857, e
a 12&, 13·, 14" e 15", das condjções que baixaram com o decreto
fi. 1759, de 26 de abril de 1856, deverão ser impressos e colligidos.em
folheto, do qual serão distribuidos exemplares pOl' todas as estações,
como determina o art. 36 do referido regulamento.
Art. 7s:l. 0 Todos os empregados das estações e dos trens, e os guardas
dos portões e das passagens ele niveI, usarão de um uniforme apro-
priado ao serviço da estrada de ferro, devendo cada classe ter um
distincti vo especial.
Ficam isentos desta obrigação os machinistas, foguistas e servent~s.
Art. 8D. o Por i-nfracção de qualquer das cli posições acima mencLO-
nadas relativas ao sel'viço de passageiros ou mercadorias, serã? os
empregados ela compan l1ia sujeitos a muI ta de 30: a 50~, ou demittHlos
conforme n. gravidade do caso. .
DECRETOI'> e77

TELEGRAPHO ELECTRICO
Art. 81. o A companhia fica autorisada a cobrar pelo serviço que o
telegrapho electrico, por eUa estabelecido, prestar aos particulares, as
seguintes taxas:
Pela transmissão de um telegramma de uma a 15 palavl'as para
qualquer das estações na estr<lda de ferro, 1 000.
Quando o telegramma tiver mais de 15 palavras, as taxas serão
augmentadas de um quinto por cada serie de cinco palavras ou fracção
de serie excedente.
§ 1. 0 O communicante poderá pagar de antemão a resposta do tele-
gl'amma que apresentar, fixando o numero de palavras. Neste caso
a minuta do telegramma deverá ter a declaração:
«Resposta paga para .•........ palavr~s », antes da assignatura do
communicante. .
§ 2. 0 Se a resposta ti ver numero menor de palavras do que o indi·
cado no telegramma, não se faril. re tituição da taxa, no caso contrario
sera o excesso pago pela pe:>soa que apresentai' a resposta.
§ 3. o A respostl!o para ser transmittida deverá ser apresentada
dentro das 48 horas que se seguirem á da entr.'ga. do telegramma
primitivo do destinalario. A resposta apresentada depois de findo
este prazo fica sujeita ao pagamento de nova taxa.
Art. 82. 0 Os despachos do governo serão transmittidos sem co-
brança de taxa alguma.
Art. 83. 0 Para o endereço do de p::LCllo são concedidas de uma a 12
palavras, que não serão contadas na cobrança da taxa.
As palavl'as excedentes de 12 serão contadas e taxadas com o con-
teúdo do despacho. O logar da partida e a data serão transmittidos
ea;·olficio.
Arl. 84. o Os traços de união e os signaes de pon tuação não serão
contados, mas os ontros signaes serão taxatIos conforme o numero de
pllavras nece sarias para tl'aduzil·os.
Os numeras tI um a cinco algarismos serão contados por uma pala-
vra; cada algarismo excedente será contado pOI' uma palavrêl.
Arl. 85. 0 O porte dos despach03 a domicilio dos destinatarios é
gratuito j mas quando quem expedir um telegl'amma quizer que s
remettam cópias do despn.cl1o li. muitos domicilio' em um mesmo logar
de estação, pagará 500 1'3. de porte por cada. cópia menos uma.
Até uma distancia de dou kilometros da e-tação os despachos serão
levados á casn. de) destine tal'io por expresso; além daquelle limite
serão expedidos pelo correio.
Al't. 86. 0 Quem expedir um telegramma pojerá exigir,pagaudo taxa
dupla, que seja. repelido, para veriticação, pelo escriptorio do destino.
e quizer sómente aviso de recepção do despacho pagar~ mais 10 %
da taxa.
Art. 87. 0 Se a repetição do telegramma mostrar que houve vicia·
menta na transmissão, não terá lagar o pagamento da taxa dupla.
Art. 88. 0 O agente da estação poderá exigir, se julgar conveniente,
que a pe soa que quizer expedir um telegramma prove a sua identi-
dade pelo testemunho de pessoas conhecidas, ou pela apresentação
do passaporle ou quaesquer outros documentos sufficientes.
Arl. 89. 0 Os agentes das estações deverão recosar a expedição ou a
entrega dos despa<lhos prejudiciaes á ordem pllbl Lca ou offensi vos á
moral e bons costumes. No caso de duvida deverão dirigir·se ás
autoridades policiaes do logar, que decidirão se o telegramma. poderá
ou não ser enviado.
- 678 DECRETOS

Fica prohibida expressamente a recepção e transmissão de telegram.


mas em cifras.
Art. 9,1. o O despacho expedido simultaneamente a mais de uma
e tação será sujeito a uma taxa simples, e por cada uma das outra13
mais metade lIa mesma tax[\,o
Art. 91. oA todo rlespacho levado a domicilio do destinatario deve ir
junto um recibo para ser assignado pela pessoa a quem o despacho fôr
dirigido, ou por algum membro de sua familia, ou por qualquer em-
pregado seu. Se nenhuma de_sas pessoas forem encontradas, far-se·ba
menção disso no despacho, que voltará ao escriptorio do destino.
Art. 92. 0 Se o telegramma rôr retirado depois de começa.da a
transmi são, não se restituirá a taxa.
Art. 93. o A restituição da taxa será feita quando:
1. o O despacbo fôr entregue ao destinatario com demora de mais
de hom e meia depois da recepção, sendo levado por expresso, ou não
fôr enviado pelo primeiro correio depois da recepção;
2.° O despacho fôr entregue tão alterado que não preencha o fim
para que foi expedido;
3. o A autoridade do lagar do destino prohibir a entrega do
despacho;
4. 0 Fôr necessario retardar a transmissão do despacho, salvo se a
parte sujeitar-se á demora inevitavel.
Art. 94. 0 Os despachos devem ser feitos com tinta, em linguagem
ordinaria e inteligivel, sem abreviação alguma de palavras, datados
e assignados. 0s que forem dados de viva voz não serão tmnsmittidos.
Art. 95. 0 Todos os despachos transmittidose recebidos serão trans-
criptas integralmente em um livro de registras, com menção da bora
do principio e fim da transmissão e da taxa cobrada, da qual se
pas 'ará recibo a quem expedir o telegramma.
Art. 96. 0 A minuta do despacho será numerada e em uma das
margens se marcará a hora da chegada ao destino ou á agencia do
correio.
Estas minutas serão archivadas.
Art. 97. o Os despachos s~rão transmittidos segundo a ordem da.
numeração, salvo os casos de preferencia estabelecidos no art. 99.
Todavia os despachos de mais de 100 palavras poderão ser re-
cusados ou demorados para ceúerem a prioridade a outros mais breves
posto que entreges posteriormente.
Art. 98. 0 Os agentes da companhia deverão guardar fielmento o
segredo dos despachos.
Art. 99. 0 As prececlencias para a expedição dos despachos serão
reguladas do modo seguinte:
Em lo lagar, o serviço da companhia nos casos urgentes em que
qualquer demora poderia comprometter a segurança dos trens;
Em 2° lagar, o governo geral;
Em 30 lagar, o governo provincial;
Em 4° lagar, o l>erviço ordinario da companhia;
Em 5° lagar, o serviço das autoridades;
Em 60 lagar, os particulares.
, Art. 100.", Por inflacção de qualquer das disposições acima, re-
lativas ao serviço do telegrapho electrico, serão os empregados da
companhia demittidos ou sujeitos á multa ele 30' a 50$ conforme a
gravidacIe do caso. '
DECRETOS 679

TARIFAS

TABELLAS

1. Pas,ngeiros das duas classes. iOO réis de ia. o 50


réis de 2 a classe
1'0 r kil. cada
um.
2. Encomendas e bagagens e os objectos ou merca- iSOOO por tonelllda
dorias, cujo tran, porte tiver logal' pelos trens por kiloOletro.
do viajantes.
Gelo, peixe fl'esco, ostras, caça, vel'duras, frutas 2'0 réis por to·
carne fre.ca, pão, leite e ovos, tel'ão um aba- nelllda por I,i-
lometro.
timento de 75 "/0' porém nenhum volume será
recebido por menos de 200 rúis pOl' tonelada.
3. Generos destinados pl'incipalmente á expol'tação: 250 réis por to-
como café, assucar, fumo toucinho, queijos, nelada por ki·
lometuo.
couros seccos e outros semel han tes, compre-
hendendo tambem os generos fabricados no
paiz, não olassifioados nas outras tabellas - por
tonelada.
4. GenerOS alimentícios de primeira neoessidade;como 100 réis por to-
noladn por ki-
farinha, arroz feijão, milho, legumes e raizes IOlllotro.
alimenticias - por tonelada.
Generos alimenticios de primeira necessidalle 50 reis por tone-
lndn por kilo-
protluzidos na provincia de l\Iinas, com exce- mott·o.
pção de toucinho, queijos, aguas gazosas
e mineraes, pagarão 50 % menos da actual
tarifa.
5. Cobre, chumbo, ferro não trabalhado, tl'ilbos para. 150 réis por to-
nelada por ki·
estr Ida de f 1'1'0, tubos de ferro e outt'os metaes iometro.
e ferragens em geral, de'tinados á construcção,
e bem a sim as machinas e uten~ilios para a
agricultul'a e industria j sal, couros salgados,
genero da tabella n. 14, em quantidade menor
de uma. tonel ada - por tonelada ..
6. Generos de impol'tação nã mencionados nas 300 réis por to-
nelada por ki·
outl'as ta.bellas, louça tanto em gigos como em mot[·o.
caixões, e os vielros ordinarios, petl'oleo, agua
raz, e outros espíritos, se forem ele importação
e não e'tiverem ela si ficados em outras tabellas
- por tonelada. 600 réis I' or to-
7. Objectos do grande volume e pouco peso, como ne1arla por Id·
mobilias, caixões com chapéos e outras seme- iomotro.
lhantes, quel' seja de importação ou exportação,
e os objectos fragais de g-rande responsabi-
lidade, como pianos, espelhos, vidros, etc. e,
todos os mais nesta tabelltt classificados - por
tonelada.
8. Polvora e outras sub tancias inOammaveis ou SOO rM' 1'0[' tone-
Illua por kilome.
explosivas, como pilo phoros, vitriolo e fogos tro.
de a.rtificio - por tonelada,. .
9. Perús, ganços, patos, marrecos, gallinhas, fai- 3S0 réis por tone-
lada por kilome.
sões, araras, papagaios' e quaesquer aves domes- troo
ticas ou si!vestres, macacos, kagados,. pacas, ta-
680 DECRETOS

tús, coatys, etc., e qllaesquer outros auimaes


pequenos - por tonelada.
As capoeiras de o-allinbas e os pequenos animaes
ou aves em gaiolas ou caixões engradados, trans-
portados em trens de passageiros, pagarão taxa
dupla.
10. Bezerros, carneiL'os, cabritos, porcos, cães amorda· 15 róis por cabe-
ça paI' kilome-
çados e outros quadrupes semelbantes - por ca· troo
beça.
11. Bois, vaccas, touros, cavallos, bestas e jumentos 55 réis por ca-
beça por kilo-
- por cabeça. metl'o,
Animaes rie sella: ou parn. viagem, os de carro,
os cães amordaçados transportados pelos trens
de passageiros pagoarão taxa dupla.
12. Madeiras serradas, lavrada' ou brutas, não com- 240 l'éis por carro
prehendidas nas outras tabellas - por vagão. (O paI' kil. sendo
carro pequeno o
frete minimo sel'a. de 3 ~ por vagão pellueno e 6$ 4S0 réis sendo
por vagão grande.) grande.

13. Madeiras serradas e lavradas, já apparellJadas 260 "éis paI' carro


po r kil. sendo
para construcção. (O frete mini mo será de 3$ carro pequeno e
por vagão pequeno e ô$ por va gão grando.) 720 reIS sendo
granrle.

14. Caibros e varas, até 9 metros de comprimento - 330 reis por dous
ca fl·O. uni dos
por dous carros. Madeiras serradas, lavradas ou por kil. sendo
brutas cujo comprimento demande transporte v~giio pelIneDo
em dous vagões unido, pao-arão mais 50 % e 6llO róis sendo
grande,
quando fôr preciso annexar mais um vagão. (O
frete minimo será 6 por dous vagões pequenos
unidos e 12$ sendo dous grandes.) .
15. Cal, carvão vegetal ou mineral, telba, tijolos, 180 r3. {'ar carro
por kll. sendo
tubos de barro, betumes, pedras de construcção va"ão pequeno e
e peças de madeira pequenas de menos de 4m ,50 360 réis sendo
de comprimento, como ripas, moirões e achas de grande.
lenha, capim, estrumes, e outras substancias
uteis á lavoura e industria, e de valor insigllifi·
cante com relação ao volume - por cal'ro. Po-
derá a companhia transportar as mate rias e
substancias de utilidade á lavoura e indu"teia
com aba timento de 50 % da, tarifa, quando a
expedição fôr de cinco ou mais vagões. (O frete
minimo será 3$ por vagão pequeno e 6 por vagão
grande.)
16. Carro ou carroça ordinaria de qualquer especie, 130 rs. por carro
por kilomelro.
por cada um, e mais 50 % para as quateo rodas.
17. Carros rebocados, para a estrada de ferro. 120 réis cada um
por !"Iomelro.
SOO l'óis cada uma
18. Locomolivas-tenders rebocadas. por !"lomelro,
DECRETOS 681

PAUTA

.A.

Abanos de pennas ou ventarolas •.• " .........•.•• o•. . •• 7


Abanos de palha•..........•.• oo o " ..• 6
Abelhas pelo trem de passageiros .••. " ••.•..•.... o. • . • • 2
Aboboras... . . . . . . • . •. • . . . . .• .• .• .• . . ..•. •• . . . . .• . . . . . . 4
Absintho. o..•.....•..•. o..... ••.• •••• . . ..•••. . . .••• . . . 6
Açafates e semelha.ntes......... .••.•••••.••.••••..•• . . 7
Açafrão o•..•... o• < • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
Accos.orios de trilhos ••.•..••.••.•• o.... o.•• o••..•..• o. • 5
Aohas de lenha. •.•. o.•. oo•.•.•.• o ••••••••••• o • • • • • • • • • • 15
Açido. mineraeso .•...•..•• o. , •.. o ••• , o • • ••••• • • •• • • • • • 7
Aço ....•• o...••.•. o o • o· • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • o 6
Aço bruto o•.•.••.. o' o o 5
Aço em obra ....• o•... '" o.. o o' ••••••• o o • o • '" •• o • o o • • 6
Acordaons . o..•..•
o o ••••• o ••••••••••••• o • • • • • • • • • • • • • • 7
Aduellas '.' o •• " •••••• o ••••••••• o' " ••••••••• o • • • 5
All'ua para beber ..... , ..•....•...••.•...•.... o '" • • • • • • 4
Agua de Colonia e flàr de laranja .....••.•.•. o..... o.. . . 6
Aguas medicinaes .ou mineraes estrangeiras •.•...•..•. o" 6
Aguas ditas do palz ••..••....• o ••••••••• o ••• • • • ••• ••••• 4
Agua-raz .. o.•......•.•••.•. o•...• o • • • o" •• o' . , •• '" •• 6
Agual'deu te nacional .•..•.•.•.••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Aguardente importada .• , .••.•• o , , • • • • • , • • • • • • • • • • • • • o' 6
Agulha ... o.....•..
o" o •••••••• o •••••••••• o •••••• o o.' 6
Alabastro em obra , o" .. o... •. . . •. •. . .•••• 7
Alabastro em bruto ..•..... o o.... 6
Alcool nacional •. o o " •••••••• o • •• •• • • • • • •••••••• • 3
Alcool importado " .•..•...••.• , .•.•.. " ..•..• o... ,. 6
Alambique e pertenças ..•..••• o • o • • • • • o, o • • • • • • • • • , o •• • 5
Alavanca de ferro •..•...... o..•..•... o • o ••• o •• • • • • • • • • 5
Alcatifas " o ••••••• o •••• " •••••••••••••••••• o • 6
Alcatl'ão .........••............. o•....... o' o' •• o • o' '" 5
Aletria•....•...•...•...... o •••••• o • , • • • • • • • • • • • • • • • • • • 4
Alfafit o o o o ••••••• o ••••• o o ••••••••••••••••• o 15
Alfinetes o.... 6
Algodão em rama .•.... o. o o
o •••••• '" o. o. • o •••••••• 3
Alho: o • • • • • • • • • • • • • • • o" o" o' o ••• ,. • •• 4
Almofada ....• " .....••••.•. o' ••••••• o' •• , ••••• o •• • • • 7
Almofarizes. o...•....
o •• o •• o • • • • • • o •••• o •• " o • • • • • • • • 6
Alpiste ..•..•.••.•.•. o..• o.
o •••••• o ••• o •••••••••••• o • • 6
Alfazema ••..•.....•.. o............ 6
Alvaiade •.. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o, •••• 6
Amendoas .••...• o..••...• o..... .. 6
Amendoim ..•...••.•..••.•..•.••....•.•••... o' '" • • • • • 3
Amido .•......•.. " • o o o' " • • 4
Ancoras e ancoretes vazios •....•....... - . . . • . . . . . . . . • • 6
Angico (resina) .. o•...... o" o o, 0............. o ••••••••• 3
AniL .....•.•. o •••••• '" o • o' o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • " • 6
Aniagem .. o o ••••••••••••••••••••••••••• o •••••• o ••••• o' 3
An!maes empalhados ou embalsamos o... 7
An~maes pequenos ou passaras engaiolados,............ 9
Anlmll.eS ferozes. Taxa coo ven ciooal.
682 DECRETOS

Animaes de Sella (o dobro no trem de passageiros)...... 11


Aniz 6
Anzoes "" ".................... 6
Aparadores finos............. ..•................•...•• 7
Aparüdores . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . •. . . . . . . • . . . . . . . . . . . 6
Aparadores ordinarios....... 3
Apparelhos para gaz ; 6
Apparelhos telegraphicos.............................. 6
Apparelhos scientificos ...•................. ,.......... 6
Arado................................................ 5
Arame.................. .................•......•.•... 5
Araras.. . . .. . . . .. . . . . . . . ... . ...•.. . .. . . . .. . . . . .. .. . .. • 9
Araruta.................... ...•..•...............•.••. 4
Arbustos............................................. 7
Arbustos pelo trem de passageiros...................... 2
Archotes. . . . . . . . . . . . • . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 6
Arcos de ferro ou madeira............................ 5
Arções para sellins..................... . . . . . . . . • . . . . . . 6
Ardozia, areia e argUia.................... . . . . . . . . . . . 15
ArgoJias ele metaL , " ".. 6
Armas de fogo .... '. . . . . . . . . . . . . . . •• . • . . . . . . . . •. . . . . . . . 6
Armações para ch'l.péoS de soL......................... 6
Armações para igrejas. . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . • 7
Armações para lojas.............. ...............•... •. 7
Armamentos. . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . • . . . . . •• . . . . . . . . . . . . . 6
Armarios finos........................................ 7
Armarios orelinarios sem vidro...... 3
Armarios desmontados................................. 6
Arreios .. " . . .. .. . . . ..•• •. . . . •. .. •. .. .. . .• . . 6
Arroz...... 4
Artigos de folha de Flandres não classificados........... 3
Artigos de armarinho..... .........•.......... ...•.. ... 6
Artigos de desenho............ ....•................... 6
Artigos de escriptorio................................. 6
Artig-os de confeitaria , " 6
Artigos intlammaveis não classificados , .. ,. .. 8
Artigos de pacotilha não classificados...... .....•..... 6
Artigos de luxo não classificados "0 ~....... 7
Arvores ..•...•........•.•........................ o • • • 7
Arvores pelo trem de passageiros..................... 2
Asphalto , .....•..•........•..... " , ,. 15
Assucar ..........•... , •........... o •••••••••••••••• ' • • 3
Assucareiros de metal , .....•.. ,.. . . . . . . 6
Assucareiros de folha de Flandes o • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Aveia o.................................... 4
Avelãs .•.. , . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . . . . .. . • . . • . . • . . . . . . . . 6
Aves engaioladas..................................... 9
Aves empalhadas..................................... 1
Azarcão.............................................. 6
Azeite doce "............•. '" " , .. , . . 6
Azeite de mamona, peixe e outros............ .. ... 6
Azeitonas ,............................... 6
Azulejos .•......•...•....•...........•.......•.....•.. 15
DECRETOS 683

Babeiras. • • . • . • • • • • • . • • • . • • . . •• . • • • • • • • . • • . • . • • . • • • • • • 6
Bacalbáo . . . •. . • • • • . . . . . • •• •. • . . • . . . . . . . . • •. . . • . . • . . . . 4
Bacias de metal...................................... 6
Bacias de folba de Flandres ou de barro do paiz. .• • • • . . • 3
Baeta...•........•......•.. ,. . • . • . . •. . • . • • • . . . . . . . . . • • 6
Bagagem pelo trem de passageiros.................... 2
Bagagem pelo trem ele carga.... . . • . . . • . . . • . . . . • . . . • • • .6
Baaas dc mamona................ 15
Ba~as de zimbro ....•.. '" . .•....•......• 15
Babús vazios. . . . •• • •. . . . • • • . . . •. . . • . . . • • . . •. . . . . . • • . . . 7
Bagatellas. •. . • . . •. • • • • •. . . . •• . . •• . •. . . . . . •. . . . . • • . . . • 7
Balajos .•.•.. , . . . . . . . . • . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • 7
Balanças , • • . • • ..• . . . . • • • • . • • . . •. . . • . . . . • . . • • . • • • 6
Balas de chumbo ou de ferro......... . . . •. . . . . • . . . . . • • 5
Baldes. . . ..• . • • • • • •• . • . . • . . • • . . • •• . • . • •. . • • . . • . . • • • •. • 6
Balões. . . . . . . . • • •. . . •. . . • • . •. . .. . . •. • . • . •. . . • • . •. • . •. • 7
Bambinellas. . . . . • • • • • . . . •. . •. . . . . . . • • • ... • . . . . . . .. . . . • 6
Bambús. . . •. • •• • • •• . • •• •. . . . . •. . • . . . •. • •• . •. . . . • • • • •• 14
Bananas........ .•.•. •. . .. •. ... . . •. .• . . . . ••• . . •. .. •.• . 4
Bananas em trem de passageiros. com abatimento
de 7õ %,.................. . . 2
Bancos envernizados ... , .•. , • . . . . . • .. . . . . . . • . . . . . . . . •. . 6
Bancos ditos finos ..••.•.••..•.••....•.•. ,. ..... . . . .• . • 7
Bancos ordinarios. . . . • . . . . . . • . . . . . . . . . .•. . . . • . . . • • . • . •. 3
Banco de ferro ou madeira ordinaria .......•.....•... , . 3
Bandeiras de estofo................................... 6
Bandeiras de portas........................ . . • • . . . • . •• 7
Bandeiras flnas embutidas ou com lavaI'. . • . • • . . . • . . . •. . 7
Bandeiras finas. . . . . . . . . . . • • •• . . • . . . . . •. • • . . . • . • . . . . . . 6
Bandeiras ordinarias " . . . .. .. . ..•. 3
Bandejas de prata. 1/.2 % ad vaZo?·em.
Bandejas diversas. . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . • . . . . • . . . . . . •. 6
Banguês -. . . . • . . • . . . . . . . . . . •. •. . . . . . . . . . . . . . . . • . . 16
Banha para cabello.................................... 6
Banha. de porco.. . • . . •• . . • • . . . • . . . . . . . • • . . . • •. . •. . . . • . 4
Banheiras.............................................. 7
Barbante o 6
Barbatanas ....•.••••. o. o. . . . • . • .. . . . . . . . . . . .. . . . . . •. . • 6
Barbatanas de aço .......•..•......• o. .. . . . . • •. . . . . . . . . 6
Barracas desarmadas .................••... o....•...... o 6
Barricas e barris vazios ........ o....................... 6
Barl'ilha .• o..••..•...... o. . . . . . . . . . . •. . . . . • •. . . •. . . . • • 6
Barro ....•••.......•.••... o.• o' ••.•.•. o. " o., .. . . . .••.. 15
Barrotes. . . . . •. . • • •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • 13
~atatas .•. " .......••..•........... o. • • • • • • • • • • • • • • • • • 4
aunilba ... , ..... '. o.. , ....•........... , ., •.•..•. , . '" 6
Be'..Idas esprrr
Babi~netas •........•..•............ o.........••.. o. •. . .
B .. t uosas nao - cI aSSI. fi ca das .. o.. .. .. .. . .. .. • . •
6
6
BeIJus •..... o.•.. " '" .•..... o•......... o'. . •. . .. . . . . .• 4
Ben!l'~las o......••...•.•...... ' .. o. . • ••• . . . . • . . . . • 7
BeDJOlm o........................... .•. . 6
Ber~so '" •..•...••... , •. o•.•.•.••.•.•••... o• . . 7
es s e burros .••••.•....•..•• , ....•. o••..••.. o. . . . . ••. 11
684 DECRETOS

Bezerros. . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . lO
Bigornas.............................................. 5
Bilhares e bagatellas. . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 7
Bilros , " .....•. " " ..... . .. . • 6
Biscoutas.... . ....•.... .. 4
Betume..........•.........•. '" . . ...•. . . . . .. . 15
Boiões vazios.................... . .. . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Bois , " . 11
Bolacha........................... 4
Bolsas de viagem vazias............................... 6
Bolas de bilhar ou bagatellas. " . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . 6
Bonecos , , " .. . . . . . . . . 7
Bombas · 6
Bonets .•............................................ ,. 6
Borracha.................... ........................•. 6
Borra de vinho, azeite ou vinagre...................... 6
Botijas vazias " " .......... 5
Botões de prata ou ouro, 1/2 % ad valarem.
Botões diversos....................................... 6
Breu ...................•. , :.. . . . . . . . .. . .. 5
Bridas " , . fi
Brinquedos '. .•. .. . ..•.... . 7
Broacas............................................... 6
Brochas para pintar ou caiar........................... fi
Bronze em obras de arte... . . .•....... .... .... ... 7
Bt'onze em .obra , ...•..... " . . . . . . . . . 6
Bronze em bruto , .. , . . . . . . . . . . . . . . .• . . . . .. . . 5
Bules de metal ....•......•........... '" . . . . . . . . • . . . . . 6
Burnidores de café '" ,. 5
Burras de ferro , " . . . .. . •. • 6
Bustos.•....................... '" .....••......... " . . . 7

c
Cabeçadas. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Cabeções para animaes......... . . .. .. 6
Cabellos......................... 6
Cabellos em obra...................................... 7
Cabides envernizados.................................. 7
Cabides de farra ou de madeira......... 6
Cabos de canhamo, linho, etc............................ 6
Cabos de arame. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Cabos de madeil'a.. ....................•...•.........• 5
Cabriolets. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . • . . . . . . . 16
Cabritos ,. . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . 10
Caça em trem de passa7eiros com abatimento de 75 %.. . 2
Cachimbos , .... . . . . . . .. . . . . . . . 6
Cacau................ ....................•. 3
Cadaveres (vide o art. 75) ..
Cadeados.............................................. 6
Cadeiras. 7
Cadeiras ordinarias.. .•.. . . . . . .. .. 5
Cadeiras desmontadas................................. 6
Cadernaes , ..... ............... ....... 5
Cadinhos .......•.. " . " .• , , . .. .. 5
DECRETOS 685

Cães a.mordaçados . 10
Café em grão ...............••.................... o o • • • 3
CaCe moido o •• o • • • • • • • • • • • • • • 4
Caibros ..................•... o' ••• o. o • • • • • • • • • o ••• , ••• 14
Caixas de rapé, de ouro ou de prata, 1/2 % ad valorem.
Caixas ordinarias o 6
Caixas (de guer1"a) " o • • • • • • • • • • • • • • o •• 7
Caixas vazias de madeira, folha ou papelão . 7
Caixão de defunto, vasio ...••....•.•.... o • • • • • • • • • • • • o • 7
Caixão de defunto (vide art. 75) .
Caixões vazios .. o •••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 7
Caixilhos com vidros ..•... o ••••••••••••••••••••• o ••••• 7
Caixilhos sem vidros ... o ••••••••••• o' o., ••••••••••••• o 5
GaL .............••....• , ....•......... ' o • • • • • • • • • • • • • • 15
Galçado. '.' ., ' .. " ..........•....•..... , " ... " . o" ••• 6
Caldeiras e suas pertenças ••..........•... '. '" ....• o • • • 5
Camas envernizadas .•....•..•........ o o • • • • • • • • • • • • • • o 6
Gamas ordinarias, usadas ......•..•...•.............•.•• 3
Camas de ferro .. o ••••••••••• o ••••••••••••••••••••••••• 6
Camas de lona ..•.••.•.•.....•..•...... o • • • • • • • • • • o • • • • 3
Camphora. o ••••••••• o ••••••••••• o ••••••••••••••••••••• 6
Campainha..••..•.••........... o ••••• o ••• o ••• " •••••• o 6
Campanas de vidro ... o •••••••••••••••••• o ••••••••••••• 6
Canna da. lndia ..............•........................ 6
Ca.nna de assucar. o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o •• 4
Candieiros •.••... o ••••••••••••••• L ••• o o • o •••••••• o •••• 6
Canivetes .. o •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6
Canella.•...•••..•.............•........•...•..••..... ' 6
Canetas de ouro ou prata, 1/2 % ad valorem.
Canetas de madreperola, marfim ou outras o •••• o • 6
Cangalhas .... o ••• o •• o • • • • • • • • o o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5
Cangica.....•..••• o • • o • • • • • • • • o • • o • • • • • • • o •• o • • • • • • • • • 4
Canbamo bruto. " ..............• o • • • • • • • • • , • • • • • • • o ' •• 5
Canóa (em um ou dou vagões) o o .: ••••••••• o o o •••••• o •• o 12 ou 14
Canos de cobre, chumbo ferro ou zinco ... o • • • • • • • • • • • o. o 5
Canos de barro .... o ••••• o • o •••••••••••••••••••• o ••••• o 15
Caoutchú em obra .•... o ••• o ••••••••••••••• o ••••• o •••••• 6
Capachos ..•........ o ••••• o o ••••• o •••••••••••••• o •••••• 6
Capoeiras vazias .........•.. , .•..................•• , .•• 5
~ap~tes. o • • • • o. " o • • • • • • • • • • • o • o ••••••• o •• o • • • • • • • • • • • • 6
aplm ..... o •• o •••••••••• o ••••••• o ••• , o.' ••••••• o •••••• 15
~~~3~~'~na •.... o •• o ••••• , •• , • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • 6
C . • •••••••• t.·., · · .. o •• • t ••• , ••••• ,. 5
Carnaúbn" . o • o ••• o ••••••••••••••••••• o •••••• o ••••• , •• - 6
Caruatiba em palha .........• o • o ••••••••••••••••••• , •••• 3
carnauba em cêl'a .••....•........•. , o, • • • • • • • • , O" ••••• 6
Cal'ne seccn, ou salgada ...•..••...• o ••••• o •••• o o •••••• , 4
~:;~:.pf:l~sc~~~ . ci~ 'I;~~~~g~i~~s',' ~~~ ~i;a·ti~{~~to· ~id 75' ;,: 4
2
Cal'nelros. '" •. o. o • • • , o • • • • • • o • • o • • o • • • • , • • • • • • • • • o • • • • 10
Ca1'090s de algodão , ., .• 15
arr!uhos de mão .....•...•.•.......................... 5
C
Ca1'rlllhos
. de CI" lança (1pe o t rem de pas.agelros
- . ) . 2
arrlllhos pelo trem de ca,rga .. o • • • • • • • • o o •• o • • • • • • • • • • • 7
C
Carros 'd carroças
' e ar" h d -
c lID os e mao .•. o' •• o . 16
m'os e quatro roda~, mais 50 n/o.' ~ o ••••• 16
686 DECRETOS

C.lrroças desmontadas.................................. 5
Carros desmontados , , .. 5
Canos para estrada de ferro, desmontados.............. 5
Carros para ditas, rebocados........................... 17
Cartas para jogar••....••..•....•..................•.. , 6
Cal' teiras. • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . •. . . . . . . . . . . . . •. . . (\
Carvão. . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . •• •••. . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • 15
Cascalho. . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . • . • . . . • . . • . . • • 15
Cascas de arvore para cortumes........................ 15
CaSSll rolas. •. . . . . . . • . . . . . •. . . . • . . . •. . •. . . . . . . . . . . . . • . . . 6
Cascas de coco. . • . . . . . . . . . . •• . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . • . . . • 15
Castanhas ....•.•....••.... :.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (\
Castiçaes de ouro ou prara, 1/2 % acl valarem.
Castiçaes de metal, madeira ou vidro ' 6
CavalIos. . . . . .. . . . . . . . . . . . • . . . •. . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . • 11
Cavallos em trem de passageiros, o dobro.............. 11
Cebolf~s e cebolinhas ......................•......•..•.•' 4
Centeio ..•..•.............................•• , . •. . •. . . • 4
Cera em bruto..................... ........ ....... ..... 3
éera el11 velas.............. . .. . . . . . . . . . . . ..• . . . •. •. •• . 6
Cera em obras......................... 7
Cerveja. . . • . . . . . . . •. . •. . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (\
Cerveja nacional...................................... 3
Cestas vazias.......................................... (\
Cevada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .• . . . . ••. • . . . • . . • . •. • •. 4
Cevadinha. 4
Chá nacional.......................................... 3
Chá importado......................................... 6
Cha.les ..................•.. " . • . • •. •. . • . . . . . . •• • . . . . . . (\
Chaleiras .....•...•...•.. , . . . . . . . . . . . . •. • . ••• . . . . . . . . . . (\
Champanha. .. . .. . . . • 6
Chapas de ferro, para cobrir casas. . . . . . . . . . . . . . ••. . . . . 5
Chapas para fogões '" . . ...•......... . .. . . 5
Chapéos .............•.............•...•...•..•....... ~ 7
Chapéos de sol......... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . • • . • . . (\
Chapelaria (artigo não classificado)..... . .. . . .......••.• (\
ChalJeleiras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . 7
Charutos. . . . . . . • . . . . . . . . ... . • •. . •• . . . . . . . . . . . . . . . . . ... • (\
Charruas .....•....•...............•.. " .•.....•••... ' . 5
Chifres em bruto...................................... 3
Chifres em obra....................................... (\
Chocolate. . . . . . • . . . • . •. . . . ... . . . •• . . . • . . . . . ••. . •. . . . .. . 3
Chouriços. . •. . • •. . • •. . . . . • . . . . . . . . • . • . . . . . . . . •. . . •. •. . (\
Chumbo em bruto..................................... 5
Chumbo de munição ou em obra não classificado........ (\
Cigarros , . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . •. . . • . . . . . ~
Cigarrros llacionaes ..........•........................
CUhas................................................ ~
Cíll:lões ..
Cimento ' ,. 1~
Coatys .. " .................................•... , .
Cobertores..................... ~
Cobre velho ou em bruto ou em folhas ..
Cobre em obra não classificada ,...... ~
Cocos .......•..•..•.... ,. • • • • • . • . • • . • • • . • • • . • •• • • • . . • • • Q
Cocos de tirar agua ......•.....................•.......
DECRETOS 687

CocllOnilhos .... o ••••••• o •• o •••••••••••••••••••••••••••• 6


CocllOnilhi1 ........•..•... " ..... o •••••••••••• " ••••••• 6
Coelltos .....• o •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 9
Cofl'es de ferro ou madeira •••....••.•... o • • • • • • • • • • o ~ • 6
Cog-nac .•.•... " .. o • o ••• o • o •••••••••• , ., •••••••••••• o o • 6
Coke ..... o ••••••• o •••••••• o •••••••• o •••• o ••••• o o •••••• 15
Colchões e pertenças .•..•.......•••..•.•..•... o • • • • • • • • 7
Coldres ..... o •••••••••••••••••••••••••••••••••• " ••••• 6
Colheres de ouro ou pra.ta., 1/2 % ad valorem.
Colheres de metal ....•.•.•.. : •.•..•...••••. o •••••••••• 6
Colheres de ma.deira. .••.••..•••.••••..•.•...•.•....••.. 3
CoHa .•....•....••.......•.••.•.•.......••..••....••••. 6
Colmehs. o • o •••••••••••••••••••••• o ••••••••••••• '" •••• 6
Caixas ......•...•.....•..•..•..•.... o o • • • • • • • • • • • ' • • • • • 6
Colxetes .•.•..•••........ o.' ••••••••••••••••••••••••••• 6
Colzl1 em grão •••..•.••....••...•.•.•••..••...•....... 3
Colz I em oleo ..•..•..•.......•.•.•.•••• o •••••••••••••• 6
Cominhos •.•.••..••.•••..•••••..•..••.. " •.•••.••...•• fi
Conchas .. o •••••••••••••••••••• o ••••••••• o •••••••••••• 6
Confeitas ..•••... o • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • o' ••• 6
Conservas nacionaes em latas ..•.......•.... o • • • • • • • • • • 3
Conservas estrangeiras em latas.••.•..•••..........••.• 6
Consolos ...•. o • • • • • '. o' • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • 7
Copos de vidro ordinarios .......•.•......•.••••..••..•• 3
Copos de vü!ros finos, com lavor ......•••.•••.•.....••.• 7
Copos de vidro, sem lavor . fi
Copo de cry tal, lisos ou com lavor......•.............. 7
Copos de folha ou madeira.•••.•..•.••.....••..•... ' .•• 3
Coral em bruto..•...•.••...•.....•.••....•....•.•.•..• 6
Cordas de in trumento " ...••....•.••.•...•.•.••• o • • • • 6
Cordas ele embira e outras do paiz .••.••...•..•• o ••••••• 3
Cordas de canhamo, linho .. o.' .•••••••••••••••••••••••• 6
Correame para tropa. o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • 6
Corren tes de ferro ou metaL ...•...•••......••... o ••••• 6
Cortiça•....•.. o ••••••••••••••••••••• o.' •••••••••••••• o 7
Couçoeiras e outras semelhantes ..... o •••••••••••••• " •• 12
Couros eccos..••.•.•. o' •••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Couros salgados •...•..•••.• , o •••••••••••••••••••••••••• 5
Couros trabalhados o .. 6
Couves pelo trem de cargas ..••••••....••.••.••.•.•...• 4
Couves pelo trem de passageiros, com abatimento de
75 0/•....•••••..•••....•••••••.•...••..•....•....••• 2
Coxins o o ••• o •••• o ••• o o ••••• , •••••••• o ••••••••••••••••• 6
Cravos de ferradura ...•.•••••••.••.•.••.•••...•.•. : •.• 5
Cravos da India•...••.••..•• o •• , ••••••••••••••••••••••• 6
Creosoto ...•.•.. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
Cre ..•••.•.•••••••••.•.•.••••••••••..•••••.••••••.•. " • 6
Crina .••...••.•••..••••••.•....•..... o ••••• o •••••••••• 3
Cllíno li na .....•.....••.•............................•.. 6
Cubos, pinas e raios para rodas •.•.•.•..• o " •••••• o ••••• 3
Cubos para distillação o .. 5
grystal em obra .. 7
ry-tal bruto...•.. o •••••••••••••••••••••••••••••• o •••• 5
Cuias.
O •: •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••.•••• Ô
CU~el~rla, uI'Ligos não classificados.•..••.••••.••......•• 6
y n roa de ferro ou metal , . 5
688 DECREtos

D:tdos................................................ G
Debulhadores de milho '" ..... 5
Dedaes de ouro ou prata, 1/2 % ad t·alarem.
Dedae:> ordinarios.. . . . . . . • . • . . . . . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . G
Defuntos (vide art. 75) .
Dentes artiticiaes..•......... " . . ..•.•.. .. . . . . . . . . . . . . . . 6
Descaroçadores de café, arroz, algodão, etc........ . . . . . . 5
Despolpadores de café. . . .• . . . . .. 5
Diamantes e outras pedras preciosas, 1/2 % ad_valarem.
Dinheiro, 1/2 % ad valarem.
Dobradiças .......••....•.........••....... , . . .•••.. . .• 5
Doces estrangeiros.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . 6
Doces do paiz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . .. 3
Dornioós , ,... . . . . . . . . . . . . . 6
Dormentes de madeira,.. •. .. .• . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
Dormentes ue ferro•................ , . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 5
Dragonas ....•.•................. " ...............•.. , . 7
Drogas .. , , .•....... '" .•.......... , . .. . .•. . . 6

Erxos I ••••• I • I •••• , ••• I ••••••••••••••••••••• 5


Elasticos , ......••................ 6
Embiras o ••••••••••••••••••••••• 3
Encerados ' .....•. '" .. o •••• , ••••••••••••• o o •••• 6
Encerados para mesas, assoalhos, etc.••.•..••........... G
Encerados para vagões, barracas, etc ...•. o" " •• o ••• o •• 5
Encommendas..•........•....•. o •••••••••••••••••••••• 2
Engenhos para estabelecimentos ag-ricolas .....•...... o •• 5
Enxadas o ••••••••••••••••••••• o ••••• 5
Enxergas para auimaes ....•. o ••••••••••• o ••••••••••••• 6
Enxel'gões .. o •••••••••••••••••••••••••••••• o o •••••••• o 7
Enxofre o ••••••••• " ••• o ••• o •••••••••••• o • 6
Equipamento militar não classificado....•.... ' .. , . 6
E rvil has em latas., o •••• o •••••••••• o o •• o ••••• 6
Ervilhas do paiz , o ••••• o •••••••• o •••••••••••••••••• 4
Escadas de mão o ••••••• o •••••••••••• o • o •••• o 5
Escaleres em um ou dous vagões . 12 ou 14
Escarradeiras.... o ••• , •••••• o •••••••••••• , ••••••••••••• 6
Escorias de metal. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 14
Escovas... " ...•......... ........................... "' 6
Esmeril •......•••.. , ...•.......•....•.•......... o ' • • • • 6
Espadas.... o • • • • • • o" o· • • • o • • • • • • • • • • • • • . • • • • • • • , • • • • • • 6
Espanadores ... o • o ••••••••••••••••••••••• o ., " ••••••• o
6
Espartilhos.........•...... o ••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o ••
6
Especiarias não classificlld'lS .....•....... o ••••••• o •••••
6
Espelhos......•...... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 7
Espermacete .................•.....••........ t •••• ' '"
6
Esp~tos de ferro para cozinha ..•......... ' . , '. 6
EsplOgardas ...•......•........•.. o • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • 6
Espil'itos não classificados, importados. , ......•...• , .... 6
Espoletas ', ....•.... " , •.. o.' 7
DECRETOS 689

Esquifes . 7
Esponjas .....................................•..•..... 7
Esporas de ouro ou prata, 1/2 0/ 0 ad valorem.
Esporas de metal. . 6
Escumadeirns .........•.....•.......•.........•........ 5
Essencias não classificadas " . 6
E tacas......•...................•.•................... 15
I~stamp~s...............•...............•............ , 6
Estampas em molduras '" ,. 7
Estanho em bruto ....................................• 5
E.'tanho em obra , . 6
Estantes . 7
E tantes do ferro . 5
E tante. de madeil'a nacional . 5
Estantes importados _ ,. 7
E tatuas finas , .. 6
Eslatua em obra tI'arte . 7
Esteiras da Ind ia . 6
Esteiras do ]Jaiz , ........•........ 3
E tojos de instrumentos cirurgicos e mathcmaticos . 7
Estopa ... , ..............•................•........... 6
Estopim .............................•................ 8
E lrados pará vngões .•.....•.......................... 5
E~trad03 para camas ..................•............... 6
E tl'Í1Jos de Ouro ou prata, 1/2 % ad ·ualorem.
E'tribos de metal .•................................... 8
E trUOle ........•...............................•..... 15
Exlractos não classificados ..............•.............. 6

Facas , .............•. , . . .. . .. . .. •. . . . . . fi
Facões. ' '" ., . . . . . . ..•. . .. . fi
Faxinas ' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 15
Farelo , " " 5
Farinha de trigo, milho ou mandioca................... 4
Farin has não clt\~sifi('aolas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ()
fa.va .........................•....................... 4
Fazendas diversas não classificadas..................... fi
Fpcu\ils.. . . . ......•. . 4
Fechaduras ,....................... 5
Feltr .......•...............•...........•............. 6
Fllrrolho.. . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . 5
Feijão " , . . .. . . . . . 4
Feno. " . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . . . . .. 15
Ferro bruto para fUlldição.. . . . . . . . . . . . . . . . ... . .. . . . . . . . 15
Ferro em bal'ra batido ..................•...... '" . . . . . 5
Ferro velho ..............•.•...... , .. .. . . .. . . ..... .. .. 15
Ferragens ordinal'ias nrro classificadas.................. 5
Ferradul·as ' • .. . • . . . . . . .... 5
Ferro não classificado ..............•....•.......... '" . 5
Ferl'amenta de arte e officio ..•............ .'............ 5
~erro de engommar .......•.......................... 6
F:~~~ s:~g~~~~ .~~~~ .~~r.J.~a.~i~....::::.. :::: : :: :: : : : :: : :: : : : l~
':. H. -41
BSO DEORETOS

Figos frescos em trem de passageiros com a.batimento


de 75 %............................................ 2
Figos frescos em trem de ca.rga.. .. .. . . .. .. . . . . .. . . . .. . • 4
Filtro " ................•................... " ..• 5
Fios de algodão, linho, lã ou seda... ......... ........ .... 6
Fio telegraphico ...........•...••.............. ,. . . . • . . 5
Fitas ...•.....•..................... , ...............•... 6
Flecha ..........•......•.•....... , .•.......•• " .,..... 7
Flores artiflciaes. . . . . . . . . . . •.. . . • . . . . .•. . . . . . • •.. . • . . . . • 7
Flores naturaes ...........•..••......... _. . . . . . . . . . . . • 2
Flores de canoa e outl'as para enchimento. . . . . . . . . . . . . . . 7
Fogareiros. . . . • • . • . . • • . . • . . • . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . 6
Fogos artificiaes. . . . . . . • . . . . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 8
Fogões de ferro ,. 6
Folbas medicinaes ,....................• 6
Folha de cobre, chumbo, estanho, etc................... 5
Folies•........••............•....•...'. •. . • . . . . . • . . . . . • 5
Forjas portateis , .. 5
Fôrmas para assucar. . .. .. . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . • . . . . . • . . 5
Fôrmas diversas................... . . . .... ....•.. ..• 6
Formicidas. . . . . . . . . . . . . . . •... . . . . . . . . . . .• • 6
Fornalhas e fornos de ferro. • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Fornalhas de engenho................................. 5
Ferragens não classificadas....... 15
Fouces , ........••... , . . .•. . . .. . .. . .• . . .• . 5
Frangos .•.....•......... , •.... , ,. . . . . . .. .. • 9
Frascos ..•.....•... '" ..• .• . •..•. ...... . ..•. . . . . 7
Freios .. '" ..•..•.•.......••...... , , , 6
Frigideiras....................... 6
Fructas enfeitadas... . . . • . . . . . . . . . • . . . . . .. . . . . . . . . . . . . • 6
Fructas frescas em trem de passageiros com abatimanto
de 75 %............................................. 2
Fructas ditas em trem de carga.. . . .•. .... . .... .•...• . • 4
Fubá.•...•..... '" • . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . • • • . . . . . . • . . . . 4
Fumo do paiz......................................... 3
Fumo estrangeiro ..• ~ . .. . • . . • . . • • . . . . . . . . . . • • • • • • . • . • . • 6

Gaiolas vazias ........................................• 1


Gaiolas com passarinhos, •.•..•••.•..•...•......••••.••• 9
Galheteiros ..•......................................•.. 6
Gallinbas ..............•............................... 9
GaBas ....•..•......•.....•.•.••.... , ....•..•........• 9
Gamellas ..............•.........•..................... 3
Ganços .••••..•.......••..•.•• t ••••••••••••••••••••••••
9
Garrafas de crystal ou vidro fino . 7
Gal'rafas ardinarias ..•.........••••••....•...........•. 6
Garrafões vazios ..............•........................ 7
Gaz-g lob(} .....................••........•.•••.•....... 6
Gazolina " . 6
Garfos de metal ....•...........•..•.....•.•.......•..• 6
Garfos de ouro ou pl'ata, 1/2 % a.à oolorem.
Gatos de ferro..........•...... i • • • • • • • • • • • • • • • • • • I •••
5
Gato (animal) ...•... , .... ..~., ..•.•.•• ~ 'II • • • ' . , • • • • • • ' " •• ,.
9
DECRETOS 61H

Galeas .........................•............ , ..•...•.• 6


Gelatina, , •......••........•....•.. 6
Gelo em trem de passageiros, com ab:\timento de 75 % • • • 2
Gengibre , , . , .. , . , ...•.... " .. , . 6
Genebra. , .............•................•............ 6
Oeneros de import:.Lção não classit1cados .. , , . 6
Generos de exportação não cla siUcados ....•... " ..•... , 3
Generos alimenticios de primeira necessidade . 4
Gesso em pó '" .••.•.........•...........••.•.•.. 6
Gesso em pedra.....•...••.......•...............•.... 15
Gesso em obra .....•..•......................•...... , .. 7
Gigos (cascos vasios) , ............•.....•...• 7
Giradores para estradas de ferro .•...•....••..• , . 5
Giz.. ,.•....•........•.•..... , ..............•.....•... 6
Globos de vidro ou louça ...•..•....•....••. : .....•..... 7
Globos geographicos .•..........••.••..•.••....•.•....• 6
Goiabada..... , .•••... " ....•.... '" .••.•.•.•.....•...• 3
Gomma·arabica e outras não classificadas ........•.....•• 6
Gomma de mandioca e outras do paiz ...•..•.....•...... 3
Grades para lavoura ....•.•...•.....•..••....•••.••••.•• 5
Grades de ferro ou madeira ...•.....•........•.....•... 5
Granadas .........•.................••.• \' .•••...•...•• 6
Granadeiras .......•..•......•....•.....••.••...•.....• 6
Graxa para calçado ...••..•.••......•...•••..••.••.•.... 6
Graxa animal. ..••......•........•....•..•...•...•.... 5
Grelhas de ferro ••..••...•.•.•.....•..•...•......•.•... 5
Guano " ..•.•.•....•.••... '" ..•••.•....•............• 15
Gua!'<\llá...................•....•...•..•.....•......... 6
Guarda.·roupa .. 7
Guaritas ..••.•........••.•...•.....•. , •.•....•....•..• 6
Guinchos .•...•......•.•..•....•• '" .•.•.•.•.•....••..•• 5
Guindas tas ......•.......• t ••••••••••••••••••••••••••••• 5
Guitarras . ......•...••..........••..................... 6

l:Ial'pas........ . .•.•.. .. •. ..• • .• .• .. . ••.• . . • . . . .•• . . . . . 7


Rerva doce... . •. . ••• •. . ••• . •. . . . •• . •. • . . ••. . . . • . • . . . . • 6
Herva. matte...................... . . . . • . • • . . . . . . • •. . •• 3
Rervas medicinaes e outras não classificadas, . ••• . •. •. . •• 6
Hortaliça em conserva....•.•........•.•..• " • . • . . . . . • . . . 6
Hortaliças frescas em trem de passageiros com abatimento
de 75 %.. . •.•.••••.•••.••.. .•••• ••. •. •••••••••••. 2
Hortaliças frescas em trem de carga. . ..•••••••••••••••• 4

Inflammaveis não classificados................ . ••. •••••• 8


Imagens... .. . . . ••. . .. . •.. . .• . ...••..•.••. . . • 7
Iman. . . . . . . . . . . . • •. . . • . . . . . . . . . . • . . ••. . . . . . . . . . . . . . . . . ~
Impressos ..••. , ..••.••....•....••.•.•.........•..... ,.
Incenso ..•.....•....•...•..•..•..••. , .•. , . . . . . . . . . . . . . . ~
Inha.mes e outras raizes semelhantes ••......•.•.•••.•.. "
OlWRETOS

InstI'ument08 de cirurgia, engenharia, optica" musica e


outros semelhantes.......... 7
Instrmentos uteis a lavoura. . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . 5
Isoladores de telegrapho. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

..I

Jab!1ty ,' , .• . . . . . .• . . . . . .•. • . . . . . . . . . . . •. . . . . 9


Jacas vazIos........................................... 5
Jardineiras '" '" ....•.. ' . . [)
Jarras e jarros de porcellana ou louça fina. . . . . . . . . . . . . . 7
Jarras ordinarias....... [)
Jaspe ........•....•. '" ,. . 7
Joias, 1/2 % ad 'Valorem .
Jogos de damas, dominó, xadrez e outl'os............... [)
Jumentos •............. '" , " .• , . . • . . . . 11
Junco da Iudia........................................ 3
Jnnco do paiz para esteiras .....•...... , . . . . . . . . . . . . .. . 5

li

Kacado... ...•...•........ ...................•.•.....•. 9


Kaleidoscopio .......•............•..• " . . . . . . . . . . . • . . . . 7
Kerozene , . . . . . . . . . . .. . . . [)
KirsJh .....•........•....................•.. .•.....•.• [)

tã em bruto .........••.......•............•..•..•.... 3
Lã em obra não classificada ...........•................ 6
Lacre , ..........•...........•......... 6
Ladrilhos de louça., barro, marmore ou pedra . 15
Lages .....................•........................... 15
Lambazes . 6
Lambreqllins de madeira ou metal. , 5
Lamparinas ..•.•........•............................. [)
.Lampeões, sem vidros , .............•........... 6
Lampeães corri vidros : , . 7
Lanchas de madeira ou de ferro, desmanchadas , 5
Lanternas sem vidro ..............................••... 6
Laternas com vidro .•....................•............. 7
Lanternas magicas : : : " : .. 7
Lapides para sepulturas , . '" . 6
Lapis ......•.........•........................•....... 6
Latas de folhas, zinco, etc . [)
Latão em obra não classificada , . 6
Latão em bruto ou velho ..................•........... 5
Lavalorios . 7
Lavatorios de ferro ou madeira" ordinarios . 3
Lebres ....•............... , .•..........•.•..•... , . 9
Legumes em conserva ..•.•.. " .......••............... , 6
Ee~ume~ frescos, em tl'em de passageiros, com abatimento
e 75 lu , . 2
DECRETOS 693

LeO'umes frescos, em trem de carga. o ••• o o o • o o •• o o ••••• 4


Lefie em conserva. o ••••••••••••••••••••••••••••••••••• 6
Leite fresco, em trem de passageiros, com abatimento de
75 % ••••••••••••••••••••••••• : ••••••••••••••••••••• 2
Leite em trem de carga, com abatimento de 50 % • • • • • • 4
Leitões .....................•... , " 9
Lenba .• o o ••••••••• o •••••••• '" •••••••••••• " •••••••••• 15
Lentilhas.. o • • • • o • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • o • • • _. 6
Leques : .• - . 7
Licores o ••••••••••• " •••••••••••••••••••••••••• 6
Limalha. de f~rro •....... o ••••••••• , ••••••• o •••• o •• • ••• 15
Limas de aço o o •••••••••••••••••• o • o ••••••••• o ••• 5
Linguas seccas ou salgadas .•....... o • o •••••• o " o ••• o o •• 6
Linguas frescas, em trem de passageiros, com abatimento
de 75 0/0" .......•.... o' • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o 2
Línguas em trem de carga o ••••••••••••••••••• o ••••••••• 4
Linguiças .. o O" " ••••••• , •••••• " ••••••••••••••••••• , • 4
Linha para. costura ...•.. o o • • • • • • o • o. o • • • • • • o • • " • o •••• fi
Linhaça .....•.....• o ••••••••••••••••• o •••••••••••••••• fi
Linho bruto. o • • • • • • • • o • • o •• o •• o • • • • • • o • o • • • o ' • • o o • • • • • 6
Liteiras, o ••••••••••••• o o o o o o o o ••••• o ••••• , o o o • 16
Livros" .........•• o., •••• o ••• , •• o • o • o . 6
Lixa .. 0.0 •• o •• o. o • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • o • • • • • • • • • • • o 5
Locomotivas rebocadas ..•....... o o • o ••••• o •••••• o ••• o o • 18
Locomoti va~ desmon tadas ...•.....•.. , .•.. o •••• o ••••• o •• 5
Locomoveis o •• ' ••••••••••• o •••••••• " •••••••• , • 5
Lombo de pOl'cO, salgado ••....•.. o • o ••••••• o ••••••••• o fi
Lona.... o • • • • • • • • • • • • • • • o •• o • • • , . , • • • • • • • • • • • • • • • • • o •• 6
Lóros., ...•.•........... , •...•.....•......... o ••• o o ••• fi
Louças de luxo ....•....••............................. 7
Louça commum .... o ••••••••••••••••••• o ••••••••••••••• 6
Louça do paiz ....•...•..... o ••••••••••••• o ••••••• o •••• 3
Louza preparada ...•. o •• o o •• o ••••••• o • o • o ••••••• o o •••• o fi
Louzlt para escrever ••...... o •••••••• o •••• o •••••• o ••• o 6
Lupulo o ••• , •••••••••••••••••••••• , •••• " •••••• , •••• 6
Lustros o • , ••• o ••• o •••••••••••• o •••••••••••••••••••• 7
Luvas o , •• o • • • • • • o • • • • • , • • • • • • • • • • • • • • • • 7

lU

Macacos de ferro o •• o o •• 6
Macaco (anil1~·tZ) . . o o o • o o o o ••••• o ••••• o •••• o ••••• o •••••• 9
Macarrão e outras massas alimenticias , .. 4
Macbados ,. o •••••••• , •••••••••••• o •••••••••••••••••••• 5
~aCb!nll.S de copiar cartas O" •••••••••••••••••• , ••• o 6
Maclunas de costur,\' o o •••••••••••• 7
Machinas desmontadas , ......•....... o ••••••••••• , •• fi
9.Chlnas photographicas . 7
M
JM'achinas d ' . .
e Imprimir ..•.............. o •••••••••••• , ••
()
Mach~nas de tecido......•.........•.. , ..... o •••••••• o ••• 5
Machmas pal'a. lavoura. o" ••• , ••••••• ' o ••••••••••• o '" 5
Mac~~nas de descarC'çar algodão . 5
9.C .lllas de. fazer farinha . 5
M
Machh'luas de_faze~ tOolJO 1os .. , ........•.......•....
. o •••••• 5
ac ij).as nao classi ficadas o o ••••••• I •• G
694 DEORETOS

Macbinas para industrin ou agricultura •.. '" .. 5


Madeira Il\.vrada, Eerrada ou bruta ....•.............. -.. 12
M,ldeiras curta~. até quatro melro.....•..... " . 15
l\1aveil'a pal'fi tinturaria _ . 6
lILldreperola '.' .. - - -........• 7
l\f;),Ízel1a .. - , , .. , ........................•...•....... 4
Malas de viagem, vasias " 7
Malhos para ferreiros . 5
Mamona em baga .. : . : .. , . 15
Mangas de vidro ,' .' .................•.. 7
Mang-ueiras para bombas de lllceudJo. - , ..••.•.•• 6
Mandioca .........................................•...• 4
Manometro....•...............•...•...•.....•.•..•.... 7
Manteiga ,.•.................•. 4
Manteigueiras de metal, louça ou vJdros . fi
Mappas ou manuscriptos . 7
Martim .•.•...........•.•........................•.... 6
Mariscos ......•....................................... 2 ou 4
Marmore em bruto ................•.•••...•..•....•...• 5
Marmore trabalhado ..•......•...... , .•............•... fi
Marmore em obra d arte ...••...••....•..........•...•. 7
Marrecos.......••••...............................•..• 9
Marroquim .......................•..........•...•.... o fi
Martellos .........•..........•.•. o • • • • • • • , • • • • o • • • • • • o 5
Mascaras .•...... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 7
Massas alímenticias diversas . 4
MaÜe ..............•............. : o •• 3
Materias de constL'Ucção não classificadas ......•...... o •• 5
Materias explosivas ...•...•....... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 8
Medicamentos não classificados ..•....•..•.••.•... o • • • • • 6
Medidas diversas o •••••••••••••••••• o •••• ,. o •••••• o 6
Melaço o' • • • • • • • • • • • • • • • o 3
Mel de abelhas. o •• ; ••••••• o ••••••••••••••••••••••••••• fi
Mel de canna ................•....................... o 3
Mel do paiz .................•........ o • • • • • • • • • • • • • • • : - 3
Mel de fumo ......•............ o • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • 3
Mercearias não classificadas . fi
Mercurio ..•......•..... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • o • • • • • fi
Mesas de ferro .•.............. o • • • o • • • • • • • • • o o o • • • • • • • fi
Mesas en vernizadas o ••• o ••••••••••••••••••• 7
Mesas ordinarias o ••••••• ' .. o .. 3
Metaes brutus não classificados . 5
Metaes em obras não classificadas ....•....•...•.•.....• fi
Milho .. 4
Mineraes não denominados o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o' 5
Minerios de cobre, chumbo, zinco e outros ..... o • • • • • • • ' 15
:M,issanga .............•..•. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o 6
Mobilias finas, de luxo o .. 7
Mobilias desmontadas •....• o . o • • o • • • • • • • • • • • • • • o . o • • • • • fi
Mobilias flnas, usadas .......•...... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Mobilia ordinaria o em mau e'stado ..•......•.•....• , ..... 5
Mochos en vernizados, dos su periores ....•.....•.•• o • • • • • 7
Mocho de madeira ou ferro flno . fi
:Mochos ordinarios •...••••.•• o • • • • • • • • • • • • • • o o • • • • • • • • • 3
Modelos o • • o • • • • . • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • fi
Moldes , . 5
DEORETOS 695

Moendas para engenhos .•.•.•............•...•.•.•.••.. 5


Moinhos para café, arroz, cevada e semelbantes .....•... 5
Moinhos para h\voura ....••.•..•.•.••................ 5
Moirões •...... t. , , • • • • • • • • • tI • • • • ' • • • • • • • • Il'" .. 15
Moillles ...•...•......•.....•.•......•..... , ....•...••. 5
Molas ........••..••.•........•.••...••........••..•... 5
Molduras ......•......•.•..•••.•..•.••....•.•••..••... 7
Moringues de barro .•••.•..••..••.....•.•......•.....• 6
Mós .•.••...•••.•.•.•••••.•••••••...•...•.•...••.•.••• 5
Musicas , ,. f ••••••••• t ••••••••••••••••••••••••• , 6
N

Navalhas.........•. , . . . . . . . . . . . . . ... . . . . • . . . . . . . . . . . . . (3
Naphtalina •..••.••.. . . . . . . • . • . . . • . . • • . • . . • • . . • . • • • . . . 6
Naphta .•.•.....•••...........••.. , .. , .. , , . ••• • . . . . . . • 6
Nickel bruto.......................................... 5
Nickel em obra....................................... 6
Nozes..... • .. . . •. ..•. . . .. .•. . . . . . . .....•. ..•. . .•. . ..•. • 6
Noras .........•.. I I ' • • • • • • • • • • I.' •• I I • • • • • • • • • • • , •• , •• , 5
Noz-moscada t • • •• • • • • • • • • • • • • • 6
Nitratos ..•....... f ••••••••• t • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6
NovilhoS, .... , .........................•....•. I • • • • • • • 11
o
Objeclos preciosos de arte 1/2 % acl valarem.
Objectos de arte, de luxo ou metaL . 7
Objectos de grande responsabilidade •.....•...•.......•• 7
Objectos manufacturados não classificados .•.......•.•.. 6
Objectos de carpinteiro desmontados . 6
Objectos de marmore e trabalhados para tumulos .•...... 6
Obreiall ....••....•..•... , .•.. ".•....••..... , .. ..•.. ..• 6
Obras de cabelleireiro . 7
Ocre ..•......•...•..••.•.•..••................•.... ,. 6
Oleados.•... , ...••. , .... ".••..•.•...... " .•...... ".•.• 6
Obras de qualquer qualidade não classificadas .•. ".•...• 6
Opio ....•..•.....•..•.•... , ..•........•.•........•.•..
Oratorios •...••.•.•.•.....•................•••..•••••• ...6
I

Or!rãos ..............•..••.•.••........ " ''': .• , . ". 7


Orlgones...••.....•..•..... " ..•.••..... , ......••...•• 6
Ornamentos para igrej as" ...•..•............ "...••••.•. 7
Ornamentos de ferro, bronze ou outros metaes .•.....•. 6
Ossos .....•....•.••.. , •.•.....•....•... "•...•. "...••.• 15
Ossos em obra .•..•..•..••. , ••.•.•..•....••....••.•.... 6
Ostras em conserva ••....•.....•.. " ".. 6
Ostras frescas, em trem de passageiros, com abatimento
de 75 % . 2
Ostras, ·cm trem de cargas .. 4
Ouro, 1/2 % ad Vala1"em.
Ovas frescas em trem de pasageiros, com abatimento de
75 % •••••••••••••••••••••••••• , •••••••••••••••••• 2
Ovas seccas ou salgadas .•. " ".•.......... ' .• " 4
Ovos em trem de passageiros, com abatimento de 75°/u 2
Ovos enl trem de carga ...........•......••.•......... 4
698 llECI:Hl'O,

Pacas, .. ,.,., " , .. ,", ,." ••....... ". 9


Padiolas " ..• ,' ,',', , .. ,. ,', ,'.. , , ". 7
Paios nacionaes " , .. " ',." , , ::J
Paios importados ,. i • • . . • , ••. , ••• ; . , • • • • • • • • • • : . ' . (\
Paina de seda , , . , . , . , .. , ' . , ..-.. -.. , . , ,,, . (\
paina nacional , - , .', .•• , , . , .. ,', , . , 3
Painço,., ,.,',.,." , . 6
Palas prl.l·a bouets"."., .. ,." .. " , .. , .. , ,.,., .. 6
Palanques , , .. '" . , , .. , . , ; . , , , , , , . , ., . 7
Palhas de co~ueiro e palmeirn ..... , ,, ,, . 3
Palhas de trig-o, canna e outras,., . 15
Palhas do Chile e semelhantes., , ,' (\
Paliteil'os de OUl'Çl ou prata, ad valarem. , ,
Paliteiros di versos, , , , 6
Palitos" ' , •......... :. , .••. , , ,. G
Panacús., , , •........ , .. , , ' , 3
Pandeiros., .•........ , ' ..•... , : .. , .. , . , : •... 7
PanelJas de barro , . 3
P,mellas de ferro ou cobre , .. (\
Panellas de ferro a granel (sem responsabilidacJe dli.
companhia) ,. , ,. , . : : , ' 5
Panellas de metal., , ,., " , .. 6
Panellas de bJrro ou granito.,., .. , , ,', , . 6
Panno de qualqner qnalidade., , ." , " •. 6
P1í.o em trem de pa sageiros, com abatimento de 75 u/o... 2
Pão pelo trem de ca I'''as. , , . : ........•...•. , . , .....• , , 4
Paus preparados para t~lmancos , , ........• 3
Pans para tinturaria " , ,' 5
Papel de qualquer qualidade , ,, ,. 6
Papel pintado" ' .. , ,' " " . 6
Papelão., .. :." , ,' ,., , .. , 6
Parafl.\zos .. ' , '., . 5
Parallelipipedos '" .. , , .. , , ....•.... 15
Paramentos ecclesiaslicos ...•.... " , , " . , .. 7
Pas., ••. , , .. , , ..• ,., .. ,,' .. , , .. ," .. ,. 5
Passas' '., "." .........•. , , ...•. ,., ' 6
Passal~os empalhados ..•. , .. , .. , .. , .. , •..•.. ,',.".,' 7
Passaras vivos .. " ~. , .. , , , " : , , . , , .. " '" , , .•. ,' . 9
Passaros eogn iolados .. " , .. , : , . 9
Pastas de papel ou pa.pelão ,.," _. , .....•....•.. (\
Patos .. , ' ' . " .. , , , .. " .. , .. , . 9
Patronas ,.,, , , , , .• : . 6
Pavios ..•.. , .....•.. ,., , i ; . , •..••••••••• (\
Pavões •.... ,., ,", , .. ,., .. , ;. , •. ,.," 9
Pedras de afiar ou amolaI'.,., •.... , , . 5
Peanhas ... ,:...... " . ,. , .. ,." ; .. ;,; .. ,., .. , . (\
Peças de arlilharia., . , . " . ,:, , " ... , , ,, " ..• '6
Peças de engenho do a..suc,U' " .. ,',., , , . 5
Peças de machini.mos " , , .. , . 5 "
Pedras de c?-otariaj calcarea e outras,' para calçamentos 15
Pedl'as açorIanas, " , : .. ; , . 5
Pedra~ litbograpbicas , •.•..•... , ........•.•.. ,. 6
Pedras de filtrar ' .. , , •.. , '. . '. . ', ,,. 6
DECRETOS 697

Pedra bume. o • • • • • • • • • • • • o ' • • • • • • • • • • • • • • • " • • • , o • • • • (3


Pedra pomes.. ; ...•... o' • • • ' • • • • • • • • • • • • • • • • • • ' • • • • • • • • • 6
Peixe fresco, em trem de passageiros, com abatimento
de 75 % • • • • • • "• • • • • • • o.· •• "• • "• ••••••• o•••• " •••••• 2
Peixe em salmora, salgado, sec~o ou em conserva .••... 4
Pelles em bruto. o... o . . . . o •• o • • • o ' • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Pelles preparadas. o" •• o • • • • o • • , • • • • • • • oo. o. o. ' " . ' o G
Pellica.. o.. o. o • • o • o • • • oo • • • • • • • • • • o o • • • • o. o . 6
Peneiras de arame, cabello ou seda ".o " o'. o. o' 6
Peneiras de p"lll1a uo paiz .. o.. ooo
o •••• o o.. oo. 3
Pendulas para orelogio .. : ...•. o' " •• o o o. " ~ 6
Pennas pi1ra escrever o" " ., o. o.' o 6
Pennas para enchimento ......• , .. '" o..•.........• o 6
Pentes ..•. , ..•••.. o..• oo... o • • • o • • • • • • • • • • • o....•.. o 6
Perfuma rias...'.. o ••••• i •••••••••.•••••••••••• " o • " •••• 7
Perolas, 1/2 % ad valarem.
Perus o •••••••• o •••••••• , •• ' ••• " . , •• o • 9
Pesos para balanças o •••••••• , ••••••••••••••••••• 5
Petrechos de caça o ••••••••••••••• o . o •••••••o....•.. 6
Petrechos bellicos ..•...•. o.... o o • • • • o...• o' • • • • • • • • • • • (3
Petroleo ...•.. o • • • • o o • • o • • • o' • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • €i
Pez ....•..•• O" o •••••• o o •••••••••••••••••••••• ' ••
•• , 5
PIJosplJOl'os. .. o ••••••••••••• , o •••• o.. o . 8
Pianos•.•.....• o • • • • • • • o...•..••... o • • o o • • • • • o • o • • • • o 7
Pias~ava ..........•..... o..... o • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • 3
Petrechos explosivos ......• o.. o.....•..... o o • ,. 8
Picaretas ....•............. o.•......
o •••• o.
o •••••••• o 5
Pichoa.... o • • • • • • • oo • • o o ' • • • • • • • • • o o.' . o • • • • • • • • o.. o. 3
Pilhas electricns .. o • o • oo.. o. o o • o o.. o . G
Pimenta <.la India , .. oo. o".. o
o •••••• o •• . 6
P!me~ta do paiz .....•.. o.. o ooo' . o. o o. oo. 3
PlnCeIs...•.. ' o
o • o • o •• o ••••••••• o 6
Pinhão •........... o o' oo" • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Pino para rodas o o •••• o •• , ••••• 3
Pipas vasias o. " " •••••• ' • ,. " •••• '" ••• o 6
Pi tolas , o' • , ••••••• o ••••• o •••••• o •• o • • • • • •
O' •• 5
Pixe o ••••••• , •••• o •• o ••••••• ' " '" • • • • • o. o 5
Plautas medicinaes .•....• o • • ' " • • • • • • • • • • • • • o o • • , . , . , fi
Plantas vivas ..........• ; ...•. o • • • • • • • • • • • • • • o. o" O' 7
Platina, 1/2 % ad valol'em.
Plumas .....•. '" .. " ..•• o •••••• o ••••••••••• , •• O' ••• 7
Poltronas. o. o • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • '" • 7
Polvilho i o o ::l
Polvora .. o • • • o •• o. " • o o • • • • : • • • • • • • • • : • • • • • • • • o ' • o o. 8
Polyorinho '" " " ' o • • • • • ' • • • • • • " ••• ' " • • • • • • • • • 7
Pomada para oabello "o • • • • • • • • • , •• o • • • • • • • • • • o . ' o ' • • 6
Pombos. " " ......•... o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • " \)
PorcelIàna. o ' ' •••••••• 7
Porco la
Porpbil~~ ·I;~~i.o:: ::::::..::::::....:..:..::::::::::::: ::::: 5
~orphiro em ·obras .........•.•.. " •••........ , ., o • • o o' 7
portas, portões, portadas finas o •••••••••••• 7
porti1s ordinar,ias .. , ,. o•.. ".. , I , .•.... o . 5
porteiras de madeil'iv ou ferro ...•..... o ••• , •••••••••• ' " 5
pós de sapatos ."0 • • • • , o o o ••••••••••••• 6
ostes telegrapbicos .. , •. o • o • o • • • o • • • • o • • ' • , • • o • o • • • • • o 5
698 DEORETOS

Postes de madeira .............•.•.................••. 15 ou 14


Potassa : . 6
Potes de barro diversos ........•...•.......•......... 3
Pl'anchões (um ou dous vagões) ..................•.... 12 ou 14
Prata, 1/2 % ad vaI01·em.
Prateleiras envernizadas .. 7
Prateleiras ordinarias ..........•.•..•.........••...... 3
Pratos de folha ou chumbo .....•.....• I . 3
Prego3 , . 5
Prensas para algodão e outras não classificadas . 5
Prensas para escriptorio ...•.•••...•...•••.•.•.•.•...• 6
Presuntos . 6
Prelos ..............................................• 6
Productos chimicos e preparações pharmaceuticas ..... , • 6
Punhaes ..... '" .................... ............• t •••• 6
Puxadores para gavetas . 6

Quadros. . . . . . .. . .. . . ....•. .. . . . .. .. ..•. . ... . . . ... .... 7


Queij os, etc ,_, I • • • • • • • • • • • • • 3
Queijos estrangeiros •.......••..•........••.....• " . .• 6
Quilhas de jogo. •. . • . . . . . . . • . . . . . . • . . . •. . . • . . . • • . . . . . 7
Qu~n~ .•.••.•.•••••••••••• '" ••••• •••••••• ••••. •••• •• 6
QuInIno .....•... _" •... '.............................. 6
Quinquilharias .............• I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 6

Rabecas e rabecões .........•......•...••...•..••...••-. 7


Raios, pinas e cubos para rodas. .•. . . .. .. .•.....•..•... .3
Raizes aliroenticias.................................... 4
Raizes medicinaes........... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •• . . • 6
Raizes para tinturaria. . .•. .•..•.•...... ...........• 6
Raladores de mandioca '" 5
Rapaduras.. . .. . . . . . . .. . . . .. .. . .. .. .. . . • 4
Rapé ;.. . . .. 6
Raspas de pontas de veado... •.•... •• .. .• .• . .•. •. . . .. .• 6
Ratoeiras.. . . • . . . . •• . . . . • . . . . . . .•. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . •• 6
Realejos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •• . . . . . . . . . • . . •• . . . • ••• 6
Rebolos de pedra...................................... 6
Redes......................................... 6
Redomas de vidro.................................... . 7
Reguas •.......... " .......•....•...•.... , " 6
Relogios. . .......•..•... 7
Relogios de gaz......... ...............••.. •...••..... 6
Re1ogios de ouro e prata, 1/2 % ad valorem.
Remos... ...................•.... 15
Rendas........... ....•.......•....•.•....••....• 6
Resinas não classificadas. . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 6
Reservatorios para agua........ . .•...• . . .•. ... .. . . ..•• 5
Retortas. . . . . . . . . . .•.•. •.•.. ....•... . . . . ... . . . .•. ..•.• 6
Retortas para gaz •.•.••..••.•.•••.•.....•.••••.••••.• 15
Retrates I • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5
DECRETOS 699

Retratos , . 7
Rícino (oleo) " , ..........•...•........ 6.
Ripas .................................•.........•.... ]5
Rodas para carros e carroças . 5
Rolhas ' .........•..... , , '" 7
Rodetes e rodas para machinas .. 5
Rotim , . . .. . . . . . .. . .. 6
Roupa , ..............•.....•.•.........•. , .•• 6
s
Sabão : , 6
Sabão nacional. '. . .. • . . .. . . . . . . .. . . • 3
Sabonetes. . . . . . •. . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . .. 6
Saca·rolhas. . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . • . . • • • . • • 6
Saecas de algodão ou outras do paiz............... ...... 3
Sagú. . . . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .• . . . • . • 4
Salame. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 4
Sal ordinario. . . . . . •. . . . . . . • . . . . . . • . . . • • . . . . . . •. . • . . . . . 5
Sal refinado. . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . .• . • . • . • . •• 6
Sal ammoniaco. . . . . . • • • . • . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . • . . • . . •• • 6
Sal de azedas................. . . . . . . . . . . . . • . •• . . . . • . . . 6
Sal de Epsom......................................... 6
Salitre ....•..•.•... , .. " . .. .. .•. . .. .. • . . . . . .•.. •. . .. • 6
Sanguesugas.. .•......•... .....•.. 6
Sa.patos nacionaes. . . • . • . . . . • . . • . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Sapatos estrangeiros.................................. (3
Sapê. . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • .. . . . . . . • . • . . . • . . . . . . . . • . . .• 15
Sebo nacional. . . . . • • . • • • . .. • . . . . . . . . • . . . . . . . • • . . . . . . . • 3
Sebo estrangeiro ...........•.••.........•.. " ..•.•. '., 6
Sedas , •..••......•..... , . .. .. . .• (3
Sellin e seus pertences................................ 6
Sementes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • .• . . . . •• . . .. • 6
Serpentinas de vidro, crystal. bronze, etc. .•. . . . . . . • . . . • 7
Serpentinas para alambiques. ... .... .. ... .... 5
Serralharia (artigos de).... . . . . .. . . . . . . . ........ (3
Serragem. . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • 15
Serras e serrotes '" . . . . . . . . . . . . . . 5
Sinos.. 6
Sip6. . . . . . • • . . . .. .. .. . . . . . . . . .. •.. . . . . . . . . . . . . . . . . • 15
Sirgueiro (artigos de).. . . . . • . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . • (3
Soda .............•... ' . .. (3
Sofàs , " ..•......•.. " .•...... , •. .• 7
Sola. . . • . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . • 3
Sovelas e instrumentos de sapateiro.................... 6
Stearina............... 6
Suadores para sellins................................... 6
Substancias de pouco valor uteis á lavoura. ........•.• 15
Sulphureto de carbono.... ... .. .. .•..•...... ....•••..• (3
Surrões.... ... . . . . .. . .•. •.. . . . . . . .. .•.. .... . ... . . .•. ... 6
Suspensorios.......................................... (3

T
Tabaco estrangeiro.................................... 6
Tabaco nacionaL ..•.............•...• , . . . • . . . . . . • . • . . . 3
Taboado em pequena quantidade :.. •...... 5
700 DECRETOS

Taboleiros envernizados e com vidraças ................• 7


Taboleiros ordinarios , ...........•. 3
Taboletas ..•.......•.................................. 7
Taboas de gamão ..................•................... 6
Tachos ................•....................... " ....• 5
Tacos par•• bilhar ou bagatelln. . 7
Talhas de barro para agua .............•.........•...... 6
Tamancos nacionaes ..•............................ " . 3
Tamancos estrangeiros . 6
TamarinLlos em conserva ....•...................•...... 6
Tambores de musica , " , ....• 7
Tambores para engenho ...........•.................... 5
Tamboretes de luxo .................•... , .. '" . 7
Tamboretes ordinarios ...••........... '. •.............. 13
Tan~ues para engenho ...•.....•......•................. 5
TapIOca ..................•........................... 4
Tapetes , ••........ ' , .•....... : .•... " 6
Tal'rafas ·...........................•...•.......... fi
Tartaruga em obra não classificada " .. :. 7
Tartaruga bruta ........•.•...•............ '" , Ü
Tal'taruga (animal) " " . 9
Teares .•.•. , : ...........•....•..•..•.........•...... " 5
Tecidos .......................•........•.•............ fi
Telhas tle barro ' . '15
Telhas de vidro.. " ••.........................•........ 7
Tela metallica . fi
Tigelas ..........•..................................... 6
Tijolos de barro ............................•........... 15
Tijolos de marmore ou louça , ....•................. (3
Tijolos para limpar "facas ' ....................• Ü
Tinas " . " ..•.............' . 5
Tinta de qualqu~r qualidade .•.......................... fi
Tinteiros " " ...•.... 6
Torcidas •............................................. (3
Torneiras , .. " " ....•.... " , '. (3
Torradores de café .......................•............. (3
Toucadores ..................•....•.....•......•....•. 7
Toucados para senho.ra .•..... " : , ...•..... 7
T9ucinho ... : ..•... : ....................•......•....... 3
Toros ......................•................•......... '12 ou 14
Transparentes pl,ra janella ; .. 6
Trapos " '" ., ..•.... 15
Travesseiros . 7
Trem de cozinha .. : : : ...•...........• (3
Tr~m de cozinha, usado .....•....................•..•.• 3
TrIgo em grao ......................•...•..•........•.. 4
Trilhos para estradas de f~rl·d ' : . 5
'l'rollys ...............•...... , .............•.......... 16
Trollys desmontados :.:.: •...•.... ;; . 5
Tubos para encanamentos . 5
Tubos de barro (por vagão) , . 15
TlllJOS de vidl'o . 7
Tumulos · . 7.
Turfa " , , . 15
Typos, •.....· _.. " .. '11 ,.~ ! ••• , •• Ü
DECRETOS 701

u
Unguenlo............................................. 6
Unhas de animaes ......•........... '" . .. 3
Urucli ...................•.....••....•. '.. . . . . . . . .•• . . . 6
Urnas .........................•...................... , 7
Utensilios ordinarios para casa de familia •...........• , . 3
Uvas seccas '" , '" , . . ....•... .. . 6
UV,IS frescas em trem de passageirod, com abatimento de
75 % ••• , " ••••••••••••••••••••••••••••••••• , • • • 2

v
Vaccas .........................•..................... II
Varas. " ........•............ , ' , . 14
Varandas de ferro ....•............................... 6
Va.souras .•..... " .......•..•.••....•............... " 6
Velas de cêra, carDaúba, espermacete, composição ou
staarina .............•............•..•.. , ...•......... 6
Velas de sebo, nlcionaes , . 3
Valiurlo...•........................ , .........•......... 6
Velocipedes .. " '" .' .......•.........•..•• 6
Venezianas .........................•..... : . 7
Venlarolas ...•........................ , . 7
Ventiladore ..............•........•.................. 5
Verdete " " ...........•.... '" . 6
Verduras em trem de passageiros, com abatimento de
75 % ••••••••••••• , ••• , ••• " ••• , " ••• , ••••••••••••••• 2
Verduras em trem de carga, com abatimento de 50 % •• , 4
Vermelhão . 6
Vermouth " .•...... " " " ,." , 6
Verniz ; .•......... 6
Vidros ordinarios . 6
~~dl'OS de grande respomabilidade '" .................• 7

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13 ou 14
6
Vinagre " , ...•........•.. ' 6
Vinho estrangeiro •............•..................... " 6
Vinho nacional ....••...........•...........•......... 3
Vilellas •.......•.................•.•.................. 10
Vilriolo .............................•......•......... 8

\Vagões armados rebocados.............................. 17


Wagões desmonlados " , . .. . .. .. 5

x
Xarope ......................................•... 6 6
Xarque............................................ 4
Xerg-as para anima.es ......•.... ' ., ~ ' .' 6
702 DECRETOS

z
Zabumbas............................................. 7
Zinco em bruto ou em folha.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 5
Zinco em obl'i\......................................... 6
Zarcão................................................ 6
Pa1acio do Rio de Janeiro, 19 de abril de 1884.- Affo'~so Augusto
Moreira Penrla.
ll" AEE11A N. 1 - Passageiros
- CRUZEIRO PBREQUÉ PA.aSA-QUATRO CAPIVARY POUSO ALTO OARMO SOLEDADE CONTBNDAS TREa CORAÇÕES

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$800 2;3400 3$500 1"'750 5$250 4 700 2$350 7"'050 6.SQOO 3$000 9:000 7$400 3.;.700 Li.'IOO 9'000 4~500 L3~0 L2'6GO 6;>300 18~900 17."000 8'500 25$500
Cruzeiro ............ '" ••••.•. - - - 1$600
- - 2:'000 1$000 3:::;000 3$200 1$600 4 00 4,"-00 2~250 6'750 5'900 2~950 8' 50 7$400 3~700 H$LOO 11."100 5$550 16'650 15$500 7:::;750 23 250
Perequé..•.... " ..•.•.•••. , .•. i,'600 00 2$400 -
Passu-Quatro .....•...•.•....• 3.$500 1$7~0 5'S250 2$000 1.'000 3$000 - - - 1$200 $600 1$800 2$600 1.;>300 3$\100 4$000 2$000 6~000 5$500 2 750 8$250 9.~00 4$600 L3$800 13'600 6~00 20.'100

Capiyary •... , ..•..••.•••. " .•. 4$700 2$350 7$050 3:::;200 1 600 4$800 1:>200 600 1$800 - - - 1$400 $700 2$100 2$ 00 L.400 4.'200 4$31)0 2$L50 6$450 8$000 4$000 12$000 12$400 6'200 18:'600
- - - 1$400 $700 2$100 3'000 1 -00 4$500 6$600 3$300 9$900 11....000 5~500 1.6$'i00
Pouso Alto •.....• ..... ..... 6$000 3;:.000 9.$000 4S50a 2$250 6,$150 2$600 1,'300 3:900 1$400 $700 2$100
Carmo ........................ 7$400 3·'700 L1 '100 5$900 8$850 4$400 2 000 6 000 2: 00 1.'400 4$200 1$400
2.~950 700 2$100 - -
- 1.$600 $800 2'400 5'200 2$600 7::;800 9$700 4$850 14;550
SOledade...................... 9~000 4$500 138500 7$400 3:'700 1t.' 100 5,'500 2'7,,0 8$250 4$300 2$150 6$450 &SOOO
1$500 4.'500 1'600 00 2~400 - - -
3'700 1$85G 5."550 8."100 4$050 1.2.$150

Contendas.•.•..•....•••..•••. 1~600 6$300 18'900 11$100 5$550 16$650 9$200 48000 13' 00 "000 4$000 12$000 6~00 3~00
9$900 5S200 2~00 7$8(\0 3'700 1$850 5$550 - -
4 500 2$250 6. 750 -
Tres Corações ................ 17.' 00 8"500 25$500 L5$500 7.'750 23$250 13$600 6$800 20,3400 H:::;400 6$200118~600 lL$OOO ~5$500
16'500 9~700 4" 50 14.$55G 8$1')0 4$050 12$150 -1 500 2$25G 6"750 - - -
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1

Pago 702
'.I'ABELLA N. 2 - Encommendas e bagagem por tonelada metrica
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Cruzeiro ..••. " ........................ - 16$000 35$000 47$000 60$000 74$000 90$000 126$000 170$000
Perequé ••.•....•.•..•..•..•..... 16$000 - 20$000 32$000 45$000 59$000 74$000 111$000 155$000
Passa-Quatro •••••••••••••••••• , 35$000 20$000 - 12$000 26$000 40$000 55$000 92$000 136$000 t:t

Capivary .•••• ' ••••••••••••••••• 47$000 32$000 12$000 - 14$000 28$000 43$000 80$000 124$000 !~
Pouso Alto ........................................... 60$000 45$000 26$000 14$000 - 14$000 30$000 66$000 II 0$000
Carmo ....... lo ................. _ ..................... 74$000 59$000 40$000 28$000 14$000 - 16$000 52$000 97$000
Sol~dade •.•.•.••••.•••••.•.••••• 90$000 74$000 55$000 43$000 30$000 16$000 - 3i$000 81$000
Contendas ••.•••••••••••••••••••• 126$000 11I$000 92$000 80$000 66$000 52$000 37$000 - 45$000
Tres Corações .••••••••••••••••••• 170$000 155$000 136$000 124$000 II 0$000 97$000 81$000 45$000 -
1$000 por tonelada por kilometro.
N. B.- Gelo, peixe fresco, ostras, caça, verduras, fructas, carne fresca, pão, leite e ovos terão um al:atimento -.)
de 75 o/o, porém nenhum volume sera recebido por menos d~ 200 réis. ~
TABELLA N'. 3 - Por tonelada. metrica -../'
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Cruzeiro ......................... - 4$000 8$750 11$750 15$000 18$500 22$500 31$500 42$50
Perequé .......................... 4$000 - 5$000 8$000 11$250 14$750 18$500 27$750 38$75 to
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Pa.ssa-Quatro ........ , ........... 8$750 5$000 - 3$000 6$500 10$000 13$750 23$000 34$00 o
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Capiyal'r·· ......................
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Pouso Alto .............. '" ~ .... 15$000 11$250 6$500 3$500 - 3$500 7$500 . 16$500 27$50
Carmo ...................•.....•. 18$500 14$750 10$000 7$000 3$500 - 4$000 13$000 24$25
Soledade ... , .................... 22$500 18$500 13$750 10$750 7$500 4$000 - 9$250 20$25
Contendas ...................... 31$500 27$750 23$000 20$000 16$500 13$000 9$250 - 11$25o
Tres Corações .......•...•....... 42$500 38$750 34$000 31$000 27$500 24$250 20$250 11$250 -

250 réis por tonelada. por kilometro


TABELLA 1:<. 4 - Por tonelada. metricEl
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Cruzeiro. o ••••••••••••• ' •••••••• , - 1$600 3$500 4$700 6$000 7$400 9$000 12$600 17$000

Perequé •...• o o ••••• ••••• •••• •••


1$600 - 2$000 3$200 4$500 5$900 7$400 II $100 15$500
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Passa·Quatró. 3$500 2$000 - 1$'200 2$600 4$000 5$500 9$200 lS$600 t:.l
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Capivary •. , ...•.•...... , ....... 4$700 3$200 1$200 - 1$400 2$800 4$300 8$000 12$400 ~
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Pouso Alto ......•......•........ 68000 4$500 2$600 1$400 - 1$400 3$000 6$600 II $000

Carmo. o • • • • • o' • • • • • • • • • • • • • • • • • • 7$400 5$900 4$000 2$800 1$400 - 1$600 5$200 9$700

Soledade.•.•......•.. , .. o •• • • • • • • 9$000 7$400 5$500 4$300 3$000 1$600 - 3$700 8$100

Contend30s.............•...•..•••. 12f;?600 11$100 9$200 8$000 6$600 5$200 3$700 - 48500

Tl'es Corações .•. , ...•.•..•...... 17$000 15$500 13$600 12$400 11$000 9$700 8$100 4$500 -
~ 100 réis por tonelada por ld1ometro.
N. n.- Genaras alimenticios ele primeira' necessidade produzidos na província de Minas, com excepção de --l:
<l: touciullO e queijos», pagarão 50 n/o,menos da actual tarifa. §'l
TABELLA N. 5 - Por tonelada metrica ~
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Cruzeiro ...•.................. '" - 2$400 5$250 7$050 9$000 11$100 13$500 18$900 25$500
Pereque ......................•.. 2$400 - 3$000 4$800 6$750 8$850 11$100 16$650 23$250 t:'
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Passa·Quatro...................• 5$250 3$000 - 1$800 3$900 6$000 8$250 13$800 20$400 ~
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Capiva.ry ........................ 78050 4$800 1$800 - 2-SilOO 4$200 6$450 12$000 18$600 tAl

Pouso Alto ....•................. 9$000 6$750 3$900 2$100 - 2$100 4$500 9$900 16$500
Carmo .......................... 11$100 8$850 6$000 4$200 2$100 - 2$400 7$800 14$550
Soledade .......•...•.... " •.. " . 13$500 1I$100 8$250 6$450 4$500 2$400 - 5$550 12$150
Contendas.....•....•............ 188900 16$650 13$800 12$000 9$900 7$800 5$550 - 6$750
Tres Corações ............. '" ... 25$500 23$250 20$400 18$600 16$500 14$550 12$150 6$750 -

150 réis por tonelada por h.Uometro.


TABELLA N. 6 - Por tonelada. metrica.

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Cruzeiro .... o • • • • • _ •••• o ••• o o. o. - 4$800 10$500 14$100 18$000 22$200 27$000 37$300 51$000
Perequé ..... o o ••• ••••• •• ••••••• 4$800 - 6$000 98600 13$500 17$700 22$200 33$300 46$500
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Passa-Quatro ..... o •••••••••••••• 10$500 6$000 - 3$600 7$800 12$000 16$500 27$600 40$800 C>
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Capival'Y .. o' •• • •• ••••• ·.0· .. ·· .. 148100 9$600 38600 - 4$200 8$400 12$900 24$000 37$200 C5
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Pouso Alto. o •• o • • • • • • • • • • o. o • • • • 18$000 13$500 7$800 48200 - 4$200 9$000 19$800 33$000
Carmo ... o ••• o. o o •• •• o ••••••••• 0. 22$200 17$700 12$000 8$400 11$200 - 4$800 15$600 29$100
Soledarle .. O" " ••• o • o ••••••••••• 27$000 22$200 16$500 12$900 9$000 4$800 - 11$100 24$300
Contendas. o' o' ••••• o •••••••• o • o 37$800 33$300 27$600 24$000 19$800 15$600 ll.SIOO - 13$500
Tl'es Corações ... o ••••• o.' • o o' •• ' 51$000 46$500 40$800 37$200 33$000 29$100 24$300 13$500 -

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300 réis por tonelada por kilometro ~
TABElLLA N. 7 - Por tonelada metrica ...
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Cruzeiro •.••.• , ..•.. _.•.•....... - 9$600 21$000 28$200 36.~000 44$400 54$000 75$600 102:ii000
Perequé ................. _. _.... 9$600 - 12$000 19$200 27$000 35$400 44$400 66$600 93$000 1::1'
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Passa-Quatro ................. _.. 21$000 12$000 - 7.$200 15$600 24$000 33$000 55$200 81$600 Q
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Capivary....••..•..............• ~
28$200 19$200 1$200 - 8$400 16$800 25$800 48$000 74$400 <.J
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Pouso Alto ... o •••••••••••••••••• 36$000 27$000 15$i}00 8$400 - 8$400 18$000 39$600 66$000
C:1rmo .•.••••.•••.•...• o •••••••• 44$400 35$400 24$000 16$800 8$400 - 9$600 31$200 58$200
So1edade ...•..•••......••.•.•••. 54$000 44$400 33$000 25$000 18$000 9$600 - 22$200 48$600
Contendas ..•.....••••.••.• _.•... 75$600 66$500 55$200 48$000 39$600 31$200 22$200 - 27$000
Tres Corações ................... 102$000 93$000 81$COO 74$400 66$000 58$200 48$600 27$000 -
600 réis por tonelada por kilometro
TABELLA N. 8 - For tonelada metrica.

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Cruzeiro ..•. _....•..•.••..•.•.••• - 12$800 28$000 37$600 48$000 59$200 72$000 100$800 136$000
Perequé .•••..••••..•••..• -.••••. 12$800 - 16$000
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Passa-Quatro ••....•..• , ...•... , ' 2S.1i000 16$000 - 9$600 20$800 32.)000 44$000 738600 108$800 ~
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Capivary ••.•..•.,.••....••....• , . :i7$600 25$600 9$60L' - 11$200 22$400 34$400 64$000 99$200 o
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Pouso Alto ..•.•• , .••••.•••.••.• , 48$000 36$000 20$800 11$200 - 11$200 24$000 5~$800 88$000
Carmo ••....•. , ..••.•.•••••..•.. 59$200 47$200 32$000 22$400 11$200 - 12$800 41$60(' 77$600
Soledade .••.•...••...••••••••••. ~2..<t;()00 59$200 4<$000 34$400 24$000 12$800 - 29$600 64$800
Contendas ........... , .• , .••••• " 100$800 88$800 73$600 64$000 52$800 41$60.0 29$600 - . 36$000
Tres Corações .•••. , ••••..••..•..• 136$000 124$000 108$800 99$200 8$000 77$600 64$800 36$000 -

800 réis por tonelada por kilometro. ~


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TABELLA N. 9 - Por tonelada metrica ......
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Cruzeil'o ........••.............•. - 6$080 13$300 17$860 22$800 28$120 34$200 47$880 . 64$600
Perequé .. , _............•....... 6$080 - 7$600 12$leO 17$100 22$420 28$120 42';>180, 58$900
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Passa· Quatro .........•.....•.... 13$300 7$600 - 4$560 9$880 15$200 20$900 34$960 ' 51$680 't'1
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Capivary ........................ 17$860 12$160 ~$560 - 5$320 10$640 16$340 30$400 47$120 r,j
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Pouso Alto .........•.•.......... 22$800 17$100 9$880 5$320 - 5$320 11$400 25$080 41$800
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Carmo ...•....•.•.....•.••.•..... 28$120 22$420 15$200 10$640 5$320 - 6$080 1 19$760 36$860
Soledade ......................... 34$200 28$120 20$900 lG$340 11$..100 6$080 - II 14$060 30$780
Contendas .................•..... 47$880 42$180 34$960 30$400 25$0801 19$760 14$060 - 17$100
Tres Corações ................... 64$600 58$900 51$680 47$120 41$8001 36$860 30$780 17$lOO -
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380 réis por tonelada POl' kilometro.


N. B. - As capoeiras de gallinhas e os pequenos animaes ou aves em gaiolas ou caixões engraL1ados, transpor-
tados pelo trem ele passageiros, pagarã.o taxa dUBla.
'l'ABELLA N. lO-Por cabeça.

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Cruzeiro ................... , ... , - $240 $525 $705 $900 1$110 2$350 1$890 2S55C
Perequé ........ " ............... $240 - $300 $480 S675 $885 1$110 1$665 2$32~
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Passa-Quatro ... " ...•.........•. $525 $300 - ~180 :)390 $600 ~25 1$380 2$04C
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Capivary ........................ $705 S480 $180 - $210 $420 $645 1$200 ;5
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Pouso Alto .... .................. $900 $675 $390 $210 - 8210 :)450 $990 1$65C
'Carmo .......................... 1$110 $S85 $600 $420 $210 - ,.~240 :pSO 1$455
Soledade •.... " ........... '" .•. 1$350 1$1 to $825 $645 $450 $240 - $555 1$215
Contendas ....................... 1$890 1$665 1$380 1$200 $990 $780 $555 - $675
Tres Corações ..............••... 2$550 2$325 2$040 1$860 1$G50 1$455 1$215 $675 -
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Cruzeiro.........•....•.......... - $880 1$925 2$585 3$300 4$070 4$950 6$930 9$350


Perequé ...•........•......•. " ., $880 - 1$100 1$760 2$475 3$245 4$070 6$150 8$525

Passa-Quatro .•...•......•....•.. 1$925 1$100 - ~660 1$430 2$200 3$025 5$060 7$480
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Capivary ........................ 2$585 1$760 $660 - $770 1$540 2$365 4$400 6$820 t.=J
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Pouso Alto ....•.•.......•.... , .. 3$300 2$475 1$430 $770 - $770 1$650 3$630 6$050
Carmo .......•..••............•. 4$070 3$245 2$200 1$540 $770 - $880 2$860 5$335
SoIEldacle ••••••• , •••.• , •••••••••• 4$950 4$070 3$025 2$365 1$650 $880 - 2$035 4$455
Contendas ....................... 6$930 6$150 5$060 4$400 3$630 2$860 2$035 - 2$475
Tres Corações ................... 9$350 8$525 7$480 6$820 6$050 5$335 4$455 2$475 -

55 réis por cabeça por kilometro ou em vagão completo em distancia. de ma.is 100 kilometros, 6$ por cabeça.
N. B. - Animaes de seIla ou para viagem, os de carro, os cães amordaçados, transportados pelos trens de pas-
sageiros, pagarão taxa du pIa.
TABELLA No 12 - Por vagão

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Perequé ......................... 3$840 - 4$800 7$680 10$800 15$160 17$760 26$640 37$200
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Pouso Alto •• o •••••• o •••••••• o ••• 14$400 10$800 6$240 3$360 - 3$360 7$200 15$840 26$400
Carmo .•. o • • • • • • • • • • • • • • o, • • • • • • 17$760 15$160 9$600 6$720 3$360 - 3$840 12$480 23$280
Soledacle ••.•••.•• o •••• o ••••••••• 21$600 17$760 13$200 10$320 7$200 3$840 - 8$880 19$440
Contenda .••••• o •• o ••••••• o •••••• 30$240 26$640 22$080 19$200 15$840 12$480 8$880 - 10$800
Tres Corações ............ o ...... 40$800 37$200 32$640 29$760 26$400 23$280 19$440 10$800 -
240 réis por carro por kilometro
N. B. - O frete será sempre prepa.go c o mínimo será de 3$ por vagão pequeno e 6$ por vagão grande. -
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TABELLA N. 13 - Por vagão -..l
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armo .......................... 26$640 21$240 14$400 10$080 5$040 - 5$760 18$720 34$920
Dledade ..............••........ 32$400 26$640 19~800 15$480 10$800 5$760 - 13$320 29$160
ontendas ...................•... 45$360 39$960 33$120 28$800 23$760 18$720 13$320 - 16$200
'res corações ...........•.....•. 61$200 558800 48$960 44$640 39$600 34$920 29$160 16$200 -

360 réis por cal'ro por kilometro. O frete será sempre prepago. O frete minimo será de 3$ por vagão pequeno
e 6$ por vagão grande.
TABELLA N. H - Por dous vagões unidos

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Pel'equé ..........•• o............ 5$280 - 6$600 10$560 J4$850 19$470 24$420 36$630 51$150
PaEsa,·Quatl'o o... o...........•... JJ$550 6$600 - 3$960 8$580 J3$200 18$150 30$360 44$880 ~
Capivary ..... o..• o.....•.. o..... 15$510 JO$560 3$960 - 4$620 9$240 14$190 26~00 40$920 ~
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Pouso Alto ...... o..........•... 19$800 14$850 8$580 4$620 - 4$620 9$900 2J$780 36$300 cn

Carmo ...••... o...... '" ,o....... 24$420 19$470 13$200 9·S240 4$620 - 5$280 17$160 32$010
Soledadeo. o..... o....... o..• o... 29$700 2·1$420 18$J50 J4$190 9$900 5$280 - J2$21O 26$730
Contendas........... o.•...•..... 4J$580 36$630 30$360 26$400 2]$780 J7$J60 12$2JO - J4$850
Tres Corações o.......•.. o..•.•. o 56$100 51$J50 44$480 40$920 36$300 32$010 1 26$i30 14$850 -
330 reis por dous vagões unidos por kilometro. As madeiras serradas, lavradas e brutas, cujo comprimento
.demande transporte em dous vagões unidos, pagarão 50 "/0' quando fàr necessario annexar mais um vagão.
No B. - O frete será sempre prepago e o minimo será de 6$ por dons vagões unidos, sendo pequenos, e 12$, --l
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TABELLA N. 15 - Por vagã.o "
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Passa-Quatro .................... 6$300 3$600 - 2$160 4$680 7$200 9$900 16$560 24$480 ~
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Capivary........................ 8$460 5$760 2$160 - 2$520 4$04.0 7$740 14$400 22$320 t.=l
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Pouso Alto......•....•...•..••.. 10$800 8$100 4$680 2$520 - 2$520 5$400 11$880 19$800
Carmo .••..•..•.......••...••.. , 13$320 10$620 7$200 4$040 2$520 - 2$880 9$360 17$460
Soledade...............•...•.•.. 16$200 13$320 9$900 7$74.0 5$400 2$880 - 6$660 14$580
Contendas ....................... 22$680 19$980 16$560 14.$400'
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11$880 9$360 6$660 - 8$100
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19$800 17$4.60 14$580 8$100 -
180 réis por carro por kilometro
A lotação de cada vagão tlca fixad:J. em 5 toneladas metricas. os vagões pequenos, e 12 toneladas os grandes:
N. B. - O f1'ete sera sempre prepago. e o minimo será. de 3$ por vagão pequeno e 6$ por vagão grande.
TABELLA N. 16 - For unida.de

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Cruzeiro .....•..•.......•.•...•. - 2$080 4$550 6$110 7$800 9$620 11$700 16$380 22$000
P8requé ... , .................•.. 2$080 - 2$600 4$1G0 5$S50 7$670 9$620 14$430 20$150
Passa-Quatro .................... 4$550 2$600 - 1$560 3$380 5$200 7$150 11$960 17$680 ~
Capivary ........................ 6$110 4$160 1$560 - 1$820 3$640 5$590 10$400 16$120 ~
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Pouso Alto ...•..•....•..•....... 7$800 5$850 3$380 1$820 - 1$820 3$900 8$580 14$300
Carmo ..•..•.....•...•.......... 9$620 7$670 5$200 3$6<10 1$820 - 2$080 6$i60 12$610
Soledade .... , . '" ...•..•... '" .. 11$700 9$620 7$150 5$590 3$900 2$080 - 4$810 10$530
Contendas ....•.•..•.........•... 16$380 14$430 11$960 10$400 8$580 6$760 4$810 - 5$850
Tres Corações ................... 22$100 20$150 17$680 16$12°1 14$300 12$610 10$530 5$850 -
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130 réis por carro por kilolnetro -
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TABELLA N. 17 - Por 'unidade 'I
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ruzeiro ........................ - 1$920 4$200 5$640 7$200 8S800 10$800 15$120 20$400
p erequé ........... " ............ 1$920 - 2$400 3$840 5$400 7$080 8$880 13$320 18$600 tl
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4$200 2$400 1$440 3$120 4$800 6$600 II $040 16$320
C:Lpivary ........................ 5:;;640 3$840 1$440 - 1$680 3$360 58160 9$600 14$880
p ouso Alto .............. " .. "... 7$200 5$400 3$120 1$680 - 1$680 3$600 7$920 13$200
C :Lrmo .•........................ 8$880 7$080 4$800 3$360 1$680 - 1$920 6$240 11$640
lledade .....•.................. 10$800 8$880 6$600 5$160 3$600 1$920 - 4$440 9$720
luteodas •..... ... .......... o o • o 15$120 13$320 11$040 9$600 7$920 6$240 4$440 - 5$400
l'es Corações .•. o' •• , ••• o o ••• o "0 20$400 18$600 16$320 14$880 13$200 11$640 9$720 5$400 -

120 réis :por cada um kilometro


TABELLA N. 18 - Por unid.ad.e

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Cruzeiro ..•...............•..... - 1:2$800 28$000 37$600 48$000 59$200 72$000 100$800 136$000
Pcrequé ................•........ 12$800 - 16$000 25$600 36$000 47$200 59$200 88$800 124$000 t:::I
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Passa-Qun.tro ..... ; .........•. , • 28$000 16$000 - Ç,$600 20$800 3.2$000 44$000 7:$600 108$800 :o
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Capivl1ry ....... , ............•.. 37$600 25$600 9$600 - 11$200 22$400 34$400 64$000 99$200 ~
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Pouso Alto •........•......•.••.. 48$000 36$000 20$800 11$200 - 11$200 24$000 52$800 88$000
Carmo ...•••..•....•..•.....•... 59:;;200 47$200 32$000 22$400 11$200 - 12$800 41$600 77$600
Soledade ....•................... 72$000 59$200 44$000 34$400 24$000 128900 - 29$600 64$800
Contendas ....•.........•........ 100$800 88$800 73$600 64$000 52$800 41$600 29$600 - 36$000
Tres Oorações ................... 136$000 124$000 108$800 99$200 88$000 77$600 64$800 36$000 -
800 réis cada um por kilometro. ::!
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TABELLA N. 19 - Dista.ncia.s kilometrica.s ~
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Cruzeiro ..••.•.....•.•... " .•... - 16 35 47 GO 74 90 126 17


Perequé .....•........••......... 16 - 20 32 45
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Passa-Quatro............•....... 3õ 20 - 12 26 40 55 92 13
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Capivary........................ 47 32 12 - 14 28 43 80 12 t;l
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Pouso Alto .•...•.•..•.......... 60 45 26 14 - I
14 30 66 11
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Carmo .....•...•.... ' ..• '" ..... 74 59 40 28 14 - 16 52 97


Soledade ....•....•....•......... 90 74 55 43 30 16 - 37 8
Contendas .••...•....•..•....... 126 111 92 80 66 52 37 - 4
Tres Corações ....•..•........... 170 155 136 124 110 97 81 45 -
Palacio do Rio de Janeiro, em 19 de abril de 1884.
AFFDNSO AUGUSTO MOREIRA PENNA.
DECltETOS 721

DEORETO N. 9212 - DE 17 DE MAIO DE 1884

Approv11. os estudos definitivos (J orçamento do prolongamento da e. f.


Leopoldina, de Coimbra a Ilabira de J\latto Dentro (kilometros 40 a 75)

••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• I •••••• I •••••••

DEORETO N. 9220 - DE 31 DE MAIO DE 1884

Concede durante 30 annos nança do juro de 6 % garantido pela assemblé11.


provincial do Rio Grande do Norte sobre o capital de 1.417:500', fixado
para a construcção do rama I do Ceará-mirim, da. esLrada. de ferro de
Natal á Nova. Cruz.

Hei por bem, de conformidade com a lei n. 3141, de 30 de outubro


de 1882, conceder ii. Impel'iat bmsitian NataZ and Nova Cru. RailtoJ,Y
Company,limited, durante 30 annos, fiança da garantia de juros de 6 %
concedida pela lei provincial n. 860 de 22 de julho de 1882, sobre o
capital de 1 417:500'" fixado para a construcção do ramal do Ceará-
mirim, da estrada tle ferro de Natal á ova Cruz, nos termos elos de-
cretos ns. 6995 de 10 de agosto de 1878 e 7960 de 29 tle dezembro de
1880, á vista dos estudos e orçamento que com este baixam, rubricados
pelo chefe interino da directoria das obras publicas, observadas as clau-
ula do contracto celebrado em 9 ele outubro de 1882, entre a mesma
companhia e o presidente da mesma provincia e de accordo com as que
com este baixam, assignada' por All'onso Augusto Moreira Penna, do
meu conselho, ministro e secretario de Estado dos negocias da agri-
cultura, commercio e obras publicas, que assim o tenha entendido e
faça executar. Palacio do Rio de Janeiro, 31 de maio de 1884, 63 0
da iodependencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
Atfonso Augusto Moreira Penna.

ClaU8ula~ a que se .'e.fere o decreto n. 9~~O. desta


data

r. E' concedida á ImperiaZ bl'asitian Natal and Nova Cruz Raitway


Companv, timited, em virtude da lei n. 3142 de 30 de outubro de 1872, a
fiauça dõ Estado dUl'ante 30 annos, para o pagamento do juro de 6 %
ao anuo, garantido pela lei provincial do Rio Grande do r o~te n: 860
de 22 ele julho de 18 2 e contracto ceLebr~do pela presldenCla.. da
mesma provinci-a, em 9 de outubro do referIdo anno, sobre o capital
que fôr efi'ectivamente empregado na constr~cção ~o ramal da. estrada
de ferro de Natal á Nova Cruz, que devera termmar na cidade do
Ceará-mirim, com a extensão de 42 kilometros e 360 metros.
II. O capital afiançado a que se refere a clausula precedente, fica
fixado em 1.417:500 , nos termos dos decretos ns. 6995 de 10 de agosto
E. !:T. 4G
722 DECRETOS

de 1878 e n. 7960 de 29 de dezembro de 1880, á vista dos estudos e 01"


çamentos que com e te baixam, rubricados pelo chefe interino da di-
rectoria das obras publicas <.la secretaria de Estado dos negocios d,L
agricultura, commercio e obras publicas.
III. Além da fiança do Estado, são concedidos a companhia, para a
construcção do referido ramal, os seguintes favores:
1. ° Cessão gratuita dos terrenos devolutos e nacionaes, e bem assim
dos comprehendidos nas sesmarias e posses, excopto as indemnisações
que forem de direito para o leito da estrada, estações, armazens e
outras obras especificadas no contracto.
2.° Direito de desapropriação, na fórma do decreto n. 816 de 10 de
julho de 1855, dos terrenos de. dominio particular, predios e bemfei-
torias que forem precisos para as obras de que trata o paragrapllo
antecedeu te.
3. ° Uso das madeiras e outros materiaes existentes nos terrenos
devoluto e nacionae , indispensaveis para. coustrucção do ramal.
4. o Isenção de direitos de importação sobre os trill1os, machinas,
instrumentos e mais objectos destinados á construcção, bem como sobre
o carvão de pedra indispen~avel para os officinas e custeio da via ferrea.
Esta isenção não se fará eIfecti va emquanto a companl1ia não
apresentar no thesouro nacional ou na tl1esouraria de fazenda da
provincia a relação dos sobreditos objectos, especificando a respectiva
qualidade e quantidade que aquellas reparlições fixarão annualmente,
conforme as instrucções do ministerio da fazenda.
Cessará o favor, ficando a companhia sujeita á restituição dos
direitos que teria de pagar e á multa <.lo dobro desses direitos imposta
pelo ministerio dos negocios da agricultura, commercio e obras
publicas ou pelo dos da fazenda, se se provar que ella alienou pOI'
qualquer titulo objectos importados sem que precedesse liceuça da.·
quelles ministeríos ou da presidencia da provincia, e pagamento dos
1'espectivos direitos.
5.° Preferencia, em igualdade de condições, para a lavra de minas
na zona privilegiada, sendo expresso em contracto especial o numero
de datas que o governo julgue conveniente conceder, bem como as
condições a que deve ficar sujeita a empreza.
6.° Prererencia para a acquisição de terrenos devolutos existentes
ii. margem da estrada, eifectuaudo-se a venda em lotes alternados, de
maneira que, sendo o primeiro da companhia, o segundo ficará per:
tencendo ao Estado, e assim por diante, e pelo preço ~iniJ?o .da leI
n. 601, de 18 de setembro de 1850, se a companhia os dlstl'lbUll' por
immigranles ou colonos que importar e estabelecer; não podendo,
porém, vendeI-os a estes devidamente medidos e dema,rcados por preço
excedente ao que fór marcado pelo governo.
Essa preferencia só terá logar durante a construcção do ram~;
Se, decorridos cinco annos depois de concluída a construcção,. uao
tiverem os terrenos sido distribuidos a immigrantes, a companhia os
adquirirá á razão do preço maximo da lei, indemnisando o Estado a
differellça que e tiver por paD'ar.
IV. Para que os favores de que tratam as clausulas prec~deDtes
vigorem e produzam os seus atreitos, a companhia ficará olmga.da a
con truir o referido ramal de conformidade com os estudos alludldos,
que são os approvados pelo presidente da proVÍncia, modificados entre
os kilometros 11 e 13, segundo a respectiva planta, e, outrosim, a
sujeitar·se ás disposições dos decretos ns. 6995, de 10 de agost? .~e
1878, e 7960, de 29 de dezembro de 1880, além do que se acha expLJcl o
nas clausulas que se seguem.
DECRETOS 723

V. A companhia dará começo á construcção das obras dentro do


prazo de um anno e as concluirá no de dous e meio, contados da
presente data..
VI. A zona privilegiada do ramal será de 20 kilometros para cada
lado do eixo da estrada.
VII. O custo do estabelecimento do ramal e a receita e despeza do
seu trafego serão completamente discriminados da linha principal
havendo escripturação especial para cada eSlrada, mediante bases qu~
serão approvadas pelo governo ou por este estabelecidas, uma vez que
não con trariem as llresentes disposições.
Osaldo que se verificar no ramal, depois de deduzida a importancia
de 7 % sobre o respectivo capital Roffiançado, será creditado á garantia
e fiança do Esta10, de que a companhia goza, em relação á linha
principal.
ym. Findo o prazo do privilegio de 30 annos, concedido pelo
governo provincial, passarão ao dominio do Estado, sem indemnisação
alguma, todos os materiaes, obras, edificios e estações do ramal de que
se trata.
Se o governo, entretanto, entender de conveniencia publica effe-
cluar o resgate da concessão deste ramal, o poderá fazer, mediante
prévia indemnisação da companhia, que sel'á regulada da maneira
seguinte:
1.0 Não poderá ter 10"'0.1' este resgate, salvo accordo com a com-
panhia, senão pa ados 30 annos da duraÇc'io do privilegio, contados da
data em que o ramal fór entregue ao trafego. -
2. ° O preço do resgate sera regulado pelo termo meuio do rendi-
mento liquido dos cinco annos mai rendosos dos ultimos sete. No caso,
porém, de não haver rendimento liquido no ret'erido perlodo, o preço
do re3gate será o valor das obra:>, material e mais dependencias que
constiluirem o ramal no estado em que estiverem na época do resgate.
3.° A companhia receberá do governo uma somma em fundos
publicos que dê ignal rendimento, descontadas quaesquer Q.uantias
resultantes da garantia de juros que, porventura, a companhia deva
ainda e os de amortisação que possa ter recebido por consentimento
do governo ou que haja ele receber na occasião.
Fica entendido que a presente clausula só é applicavel aos ca os
ordinarios, o que não abroga o direito de desapropriação por utili-
dade publico. que tem o Estado.
IX. Depois de decorl'idos tres annos, a contar da data da inau-
guração do ra.mal ao trafego, se elle não produzir, em algum }leriodo
de cinco annos consecutivos, renda liquidll. correspondente á impor-
lancia do juros afiançados pelo Estado, o governo poderá, se o en-
tender conveniente, chamar a si a administração e direcção do r:Lmal
por conta da companhia, até que a renda liquida durante tres annos
consecutivos attinja a dita imporlo.ncia. .
~. A companhia depositará no thesouro naCIonal, . para a ga-
rantulo da eucução do contracto que celebrar, a quantIa de 5:000 ,
que elia perderá em beneficio do Estado se o mesmo contracto
caducar.
. Es~a caução não vencerá juros e será completada á medid~ ~ue
della. forem deduzidas quaesquer multas em que a companhia m-
correr.
XL Serão consideradas de nenhum eil'eito as clausulas do con·
tracto celebrado com ti. companhia pelo presidente da provincia do
Rio Grande do Norte em 9 de outubro de 1882, que não estiverem de
accordo com tl.S presentes estipulações, e as clausulas dos decretos
724 DECRETOS

acima mencionados, ns. 6995, de IOde agosto d~ 1878, 7959 e 7960, de


29 rle dezvmbro de 1880, os quaes fazem parte llltegl'ante da presente
conces ão.
XI[. A conces,ão da fiança do Estado ficará sem eITeito, se o con-
tracto não for assignado no prazo de 90 dias contados da publicação
do presente decreto e clausulas.
Palacio do Rio de Janeiro, 31 de maio de 1884.- Atfonso Atlgtlsto
Mm-eil'a Penna.

DECRETO N. 9224 A - DE 31 DE MAIO DE 1884


Approva provisorlamen te as instrucções regul:lmentares e tarifas para o
transporte- de passageiros e mercadorias pela estrada de ferro D. The-
reza Christina, na provincia ele Santa Calharina.

Hei por bem approvar provisoriamente as instrucções regula-


mentares e tarifas para o transporte de passageiros e mercadorias
pela estrada de ferro D. Thereza Chl'istina, na provincia de Santa
Catharina, as quaes com este baixam, assignadas por Atronso Augusto
Moreira Penna, do meu conselho. ministro e ~ecretario de Estado dos
negocios da agricultura, commercio e obras publicas, que assim o
tenha entendido e faça executar. Pa.lacio do Rio de Janeiro, 31 de
maio de 1884, 63° da independencia e do imperio. '
Com a rubl'ica de sua magestade o imperador.
Atfonso Augusto Moreira Penna.

Instl'ucções regulaluentares e tariFas a que se refere


o decl'eto n. 9~~4 A. desta data

TRANSPORTE DE VIAJANTES

BILHETES ORDINARIOS

Art. 1.° As tarifas ns. 1 e 2 applicam-se ao trfLnsporte, de via-


jantes, divididos em duas classes.
Art. 2.° Os meninos menores de oito annos pagarão meia passagem,
ficando, porém, à estrada salvo o direito de accommodar no mesmo
loga.r dous nestas condições, embora não da mesma familia.
Os menores de tres annos de idade, conduzidos ao collo, terão pas-
sagem gratuita.
Art. 3. ° Os viajantes só tem entrada nos carros com bilhete
ou passe em fórma, dado por funccionario da estrada, para isso
autorisado.
Art. 4. ° A venda dos bilhetes começa meia hora e cessa cínc,o
minutos antes da hora marcada para a partida do trem; e dous mi-
nutos .antes da mesma hora fecha-se a porta de entrada para a plata-
forma de embarque.
DECRETOS 725

Art. 5.° Os bilhetes e passes devem ser apresentados na entrada


para a plataforma das estações, e conservados para serem entregues
ou exhibidos sempre que o exigirem os empregados da estrada..
Art. 6. ° A entrada nas plataformas das estações é vedada ás
pessoas não munidas de bilhetes.
ATt. 7.° O viajante qua recusar-se a exhibir o bilhete ou passe,
quando isso fôr exigido pelos empregados da estrada, é considerado
embarcado sem bilhete e como tal sujeito ás penas comminar1as no
art. II, embora. venha a exhibir mais tarde o seu bilhete.
Art. 8. ° Os bilhetes e passes só dão direito ã. passagem no trem,
dia, classe e até á estação nelles indicados.
Art. 9.° Os passes concedidos em serviço do governo ou da
estrada não são transferiveis ; seus portadores não podem viajaI' em
carro de classe superior á nelles designada, ainda que paguem a
dUferença correspondente.
Art. 10.° A estr,Lda tem o direito de tomar qualquer dos passes
de que trata o artigo antecedente, quando apresentados por outras
pessoas que não sejam as neUes indicadas, cobrando o duplo do preço
da passagem e arrecadando os passes.
Art. II. ° Os viajantes sem bilbetes, portadores de bilhetes não
carimbados, ou que tenhltm carimbo de outro dia ou trem, salvo as
disposições relativas aos bilhetes de ida e volta, pagarão o preço de
sua viagem, a contar do ponto inicial da partida do trem, e no caso
de terem procedido de má fé ficarão igualmente sujeitos á multa
de 10$ a 20$000.
Art. 12. ° Os viajantes que excederem o trajecto a que tiverem
direito pagarão a viagem addicional, munindo-se de novo bilhete na
estação terminal do percurso indicado no bilhete.
Os que viajarem em classe superior á indicada em seus bilhetes,
pagarão o preço de uma passagem de 2" classe, entre os mesmos pontos
indicados nos bilhetes que apresentarem.
Art. 13.°0 viajante que quizer passar de um carro ordinario para
algum dos logares reservados podel-o-ha fazer pagando a taxa addi-
cional correspondente ao lagar reservado, a partir da. estação em
que tiVEr embarcado.
Se o bilhete de que estiver munido fór de 2" classe, terá ue pagar
ao mesmo tempo a diITereuça entl'e o preço desla e o da la, a partir
da estação em que tiver embarcado.
Art. 14.° O viajante que ficar em qualquer ponto áquem do
designado em seu bilbete, deve entl'egar este ao agente da estação e
perde o direito ao resto da viagem, que só póde eITectuar compl'ando
novo bilhete.

BILHETES DE IDA E VOLTA

Art. 15. ° Concedem-se bilhetes de I" e 2" classe de ida e volta de


accol'do com as tarifas ns. 3 e 4.
Art, 1fi. ° Os pra zos dos bilhetes de ida e vol ta são de 48 horas.
Art. 17. ° O prazo começa a correr da hora em que o bilhete é
vendido, e termina á hora da partida do trem de volta, contando-se
24 horas pa.ra cada dia do prazo a que se refere o billlete.
Art. 18.° Os lJilhetes de ida e volta dão direito a uma só viagem
em cada sentido, em qualquer trem, de ou para as estações menci9~
p/l;das nos bilhetes. .
726 DECRETOS

Art. 19. 0 Os portadores de bilhetes de ida e volto. só poderão


entrar nos trens, nas estações mencionadas em seus bilhetes, quer
para a ida, quer para a volta.
Art. 20. 0 No caso de quererem parar em qualquer estação nos
limites de seus bilhetes, e tes não lhes dão mais direito a continuar
a viagem em outro trem.

BILHETES DE EXCURSÃO

Art. 21. 0 A estrada. poderá conceder bilhetes para viaD'ens de


excursão, validos até um mez e com abatimento até 50 % sobre os
preços da la classe.
Art. 22. 0 Estas viagens serão sujeitas a condições especiaes, que
serão publicada pela estrada na occa ião da concessão.

TRANSPORTES FUNEBRES

Art. 23. 0 Os cada.veres transportados em vagões de cargas, em


trens mixtos ou de mercadorias, pagarão taxa corre 'pondente à da
2" classe da tarifa n. 8. Se forem transportados em carros de passa-
geiros de I" ou 2" classe. ficarão sujeitos, quanto á taxa., ao que
estipulam os arts. 36 e 38.
O minimo do frete neste caso será de 20 000.
Art. 24. o As pessoas que acompanharem estes transportes pllgarão
seD'undo a tarifa. dos viajantes. Somente duas pessoas serão transpor·
tadas gratuitamente se se collocarem no carro que contém o cadaver.
Art. 25. 0 Nenhum cadaver sera transporta.do sem licença das
autoridades competentes, e quando a causa da morte tiver sido uma
molestia epidemica, não será transportado nem mel!mo com esla
Iicenç .
TRAN PORTE DE ALIENADO

ArL 26. 0 Nenhum alienado póde ser admittido nos trens se não
fór acompanhado por pessoa encarregada de guardai-o.
O alienado e seu guarda não podem tomar lagar em um mesmo
compartimento com outros viajantes; devem ser collocados em com·
partimento reservado.
Art. 27. o O preço do transporte neste caso é o duplo do das pas-
sagens ordinaria , sendo o mini mo igual á metade da lotação com·
pleta do compartimento ou do carro, se este não tiver mais de um
compartimen to.
Art. 28. 0 Se o estado do alienado exjgir mais de um guarda, pa·
garão elles suas passagens.
As bagagens são taxadas separadamente aos preços da tarifa.
Art. 29. o Os transportes desta especie devem ser annunciados
com 24 horas de antecedencia ao agente da estação de partida.

TRANSPORTE DE DOENTES

Art. 30. 0 A pessoas em estado de enfermidade tal que possam in·


commodar aos demais viaja.ntes só podem viajar em carro separado.
Os doentes cujo estado exija constante cuidado devem ser acom'
pa.nhados por alguem.
DECRETOS 727

Art. 31. 0 Aos transportes de doentes em carros separados são


applicavei as di posições dos arts. 27, 28 e 29.
Art. 32. o As pessoas accommettidas de molestias epidemicas não
poderão ser transportadas de maneira alguma.

ALUGUEL DE CARROS E COMPARTIMENTOS OU LOGARES RESERVADOS

Art. 33. o Os pedidos de aluguel de carros devem ser feitos com


antecedencia de duas horas na estação de Imbituba e de 24 horas nas
demais.
O aluguel dos carros é pago adiantado.
Art. 34. 0 Quem alugar um ou mais carros e, depois de tel-os
á sua disposição, rejeitaI-o, s6 tem direito a exigir metade do aluguel.
O aluguel dos carros-salões de dous com~artimento póde ser in-
tegraI ou parcial, o dos carros-salões de um 80 compartimento só pMe
ser in tegra 1.
Art. 35. 0 Um carro, embora integralmente alugado, não póde
levar mais viajantes do que comportar a respectiva lotação, e a ba-
gagem destes está sujeita ás mesmas condições que a bagagem de
qualquer viajante.
Art. 36. 0 O aluguel de um carro ou compartimento de carro para
viagem simples ou de ida e volta, é determinado pelo produeto do
preço de um bilhete, no primeiro caso, e de dous no segundo, da
mesma elas 'e, procedencia e de tino, pela lotação do carro ou do
compartimento de um carro da mesma. clas~e, ou pelo numero dos
viajantes, segundo fôr este numero inferior ou não áquella. lotação,
salvo a disposição do art. 37.
Art. 31. o O aluguel minimo de um carro-salão de 10 logares é
fixado em 80~000.
Art. 38. 0 Quem alugaI' integralmente um carro ordinario terá o
abatimento de 25 % e quem alugar dous ou mais carros terá abati-
mento de 30 % .
Art. 39. o O preço-do aluguel de um logar reservado em carros-
salões será igual ao de uma passagem de lo classe com uma taxa
addicional de 10 % , que será paga separadamente e li. vista do bilhete
de Ia classe.
TRENS ESPECIAES DE VIAJANTES

Art. 40. 0 A estrada. póde conceder trens especiaes de viajantes.


O frete é pago adiantado .
O pedido deve ser feito com antecedenoia de 18 horas á admi-
nistração central ou de 48 horas aos agentes das outras estações, e
mencionar :
1.0 O numero de carros de viajantes de cada clMse de que o trem
deve ser composto;
2.° A quantidade da bagagens;
3.° A naturezu. e importancia dos outros transportes, como oa-
vallos, carros, etc., etc.
Art. 41. 0 O preço do trem especial é determinado:
1. 0 Pela. appUcação dos preços 'da tarifa do viajantes ao numero
de logares da cada classe de que se compuzel' o trem, seja qual fôr o
nUmero de loga.res realmente occupados ;
2. 0 Pela applicaçào das tarifas ás bagagens, cães, cavallos, carro,
ataudes, etc., etc., que tenham de ser transportados.
728 DECRETOS·

Art. 4~.0 O frete minimo de um trem espcch.l sem volta é fixado


em 5' por kilometro ou fracção de kilomett'o, e nunca será inferior
a 150 . As distancias para applicação das taxas kilometricas con.
tam-se a partir do deposito de locomotivas mais proximo.
Art. 43. ° As taxa e os minimos terão reducçã.o de 20 % nos
dous percursos se o trem especial fór utilisado na ida e no. volta.
Art. 44. ° Se o numero de passageiros fór superior á lotação do
carro escolhido, pagarão os viajantes que excederem a esta suas pas.
sagens ou a meia importancia do aluguel integral dos carros supple-
mentares que tomarem, conforme se accommodarem no mesmo carro
ou exigirem carros supplementares.
Art. 45.° Quando a viagem fôr de ida e voltaconceder·se-hãogra·
tuitamente cinco horas de demora no ponto terminal do trajecto de.
ida, cobrando· se 20' por cada hora ou fracção de hora excedente
até o pr<1.Zo maximo de 10 horas, findo o qual poderá a estrada
dispôr ào trem, perdendo o concessionario todo direito ao mesmo.
Art. 46.° As concessões de trens especiaes serão feitas por es-
cripta, indicando-se o numero de carros de cada especie, a estação de
pal'tida e a de chegada, o dia e a hora da partida e a importancia do
frete pago.
Art. 47.° Conceder-se-hão gratllltamente 10 minutos de demora
para a partida do trem da estação inicial, :findos os quaes cobrar-se-
hão 10· por cada meia hora que exceder.
Art. 48. ° Se, depoi d3 ..:luas horas de espera, não se apresenta·
rem as pessoas para as quaes foi o trem fretallo, considerar·se-ba
este como rejeitado e o concessionaria só terá direito a receber me·
tade do frete que tiver pago.
Art. 49. 0 Só terá tambem direito a receber metade do frete pago
quem rejeitar o trem depois de tel-o fretado, embora mande o aviso
antes·da hora marcada para a partida.

DISPOSIÇÕES POLICIAES

Art. rO.o E' expressamente prohibido a qualquer viajante:


§ \,0 Viajar em classe superior á que designar seu bilhete, salvo.
pagando a differença da passagem.
§ 2.° Passar de um para outro carro, estando o trem em mo-
vimento.
!'i 3.° Viajar nas varandas dos carros, ou debl'llçar-se para fóra.
§ 4. 0 Viajar nos carros de I a classe, estando descalço ou apenas
de chinellos ou tamancos.
§ 5.° Entrar ou sahir dos carros, estando o trem em movi-
mento.
§ 6.° Sahir em qualquer lagar, que não seja nos pontos de estação,
pela plataforma e porta para esse fim designadas.
§ 7.° Fumar durante a viagem, excepto em carros designados
para esse fim, se a estrada julgar conveniente estabeleceI·os; e nas
salas das estações, emquanto alli permane~erem senhoras, salvo se a
sala ti ver aquelle destino especial.
§ 8.° De qualquer modo incommodar aos demais viajantes.
§ 9.° Entrar nos carros, embora com bilhete, em estado de em-
briaguez, indecentemente vestido, ou levando comsigo cães ou qu~l·
quer objecto que aos outros incommode, materias intlammavelS,
armas de fogo, ou quaesquer outras.
DECRETOS 729

o final desta disposição não comprehende os agentes da força pu-


blic9. que viajarem em serviço do governo.
Art. 51. o O viajante que infringir qualquer das disposições do
arligo anterior, e depois de advertido pelos empregados da estrada
persistir na infracção, será obrigado a retirar-se da estação, resti-
tuindo-se-Ihe o valor do bilhete que houver comprado, se não ti ver
começado a viagem.
Se (J, infracção fôr' commettida durante a viagem, o viajante
incorrerá na multa de 20$ a 50$; e no caso de recusar-se a pagaI-a,
ou se depois desta paga não coreigir-se, o chefe do trem o entregará
ae agente da estação mais proxima para remettel-o á autoridade
policial, de conformidade com o regulamento de 26 de abril de
1857.
Se o viajante não tiver dinheiro para pagamento da multa em que
tenha incorrido, ou do preço da passagem, o conductor poderá exigir
delle, como penhor, algum objecto de valor, passando recibo.

TARIFA N. 5

BAGAGENS E ENCOM~fIjJNDAS

Art. 52. 0 A tarifa n. 5 applica-se ao transporte de bagagens e


encommendas.
O frete minimo de uma expedição de bagagens e encommendas e
de 500 réis.
Art. 53. o A bagagem comprehende os objectos de uso pessoal dos
viajantes, ou destinados a prover ás necessidades ou condições da
viagem.
Art. 54. 0 Cada viajante sã poderá levar comsigo, livre de frete,
um pequeno volume com roupa ou artigos pa.ra seu uso durante o
trajecto, devendo o volume ser de dimensões taes, que possa ficar
sob os bancos dos carros sem inconveniente para os demais viajantes,
a juizo do conductor do trom.
Para estes volumes não haverá registro, serão transportados por
conta e risco do viajante a que pertencerem.
Art. 55. 0 Uma familia ou grupo de pessoas viajando juntas não
poderá, ai legando esta circum tancia, augmentar as dimensões do
volume cujo transporte gratuito é permittido a cada passageit'o;
as iro, em nenhum caso sera admittido no carro um volume cujas
dimensões excedam ás do vão livre debaixo do assento concedido a
cada passageiro.
Art. 56. 0 Não podem, outrosim, ser, nos carros de viajantes,
introduzidos objectos que, pelo máo cheiro ou perigo que apresentem,
a juizo do conductor do trem, puderem causar incommodo aos outros
viajantes,
Art. 57. 0 A demais bagagem de qualquer ordem será despachada
e condu~ida em carro especial, pagando-se no acto do despacho as
taxas respectivas.
O despacho da bagagem deve ser feito á vista. do bilhete .de pas-
sagem.
Art. 58." A bagagem e encommendas apresentadas a despacho
devem estar canvenientemcnte acondicionadas, de modo a poderem
resistir aos choques ordina.rios inherentes ao transporte em estratlas
de ferro. As malas, caixas, canastras, etc. , devem estar fechadas.
730 DECRETOS

Art. 59. 0 Se um volume estiver aberto ou mal acondicionado


o viajante ou expedidor será convidado a fecha-lo ou a bem a.condi~
ciona·lo. Se o viajante ou expedidor não o puder fazer, será o volume
acceito mediante boletim de resalva ; se, porém, se recusar a acondi-
dionar o volume ou a dar o boletim de resalva, a bagagem ou encom·
menda será recusada.
Art. 60. o Registrada a bagagem, dar-se-ha ao viajante um bole-
tim, que lhe servirá de titulo, emquanto não estiver de posse de sua
bagagem.
Art. 61. o A bagagem e encommeudas entregues no escriptorio até
15 minutos antes da hora marcada para a partida do trem serão
expedidas juntamente com os viajantes. As que forem entregues d~­
pois poderão ser recusadas ou, se nisso convier o via.jante ou expe-
didor, expedidas como mercadoria pelos trens seguintes.
Art. 62. 0 A bagagem e as encommendas serão postas ii. disposiç1io
do viajante ou destinatario logo após a chegada do trem, e serão en-
tregues mediante a apresentação do boletim.
Art. 63;0 Se fôr allegada a perda do boletim de bagagem ou en-
commenda, o agente da estação verificará se a bagagem ou encom-
menda pertence ao reclamante, fazendo este adduzir provas, como a
apresentação das chaves, relação do conteudo, o testemunho de peso
soas fidedignas, etc.
Feita a verificação, póde o agente da estação, se julgar provada
a identidade do proprietario, entt'egar-Ihe a bagagem ou encommenda,
passando o dono recibo.
Art. 64. o A bagagem registrada, não reclamada logo após a che-
gada. do trem, será recolhida a um depo ito, e 24 horas depois ticarà
sujeita a armazenagem.
A hagagem de que trata este artigo será posta diariamente á.
disposição do dono, das 6 horas da manhã ás 6 da tarde, excepto nos
dias feriados e santificado .
Art. 65. 0 Serão tambem recolhidas a um deposito a bagagem e
encommendas apresentadas de vespera ou antes da hora marcada
para começar o despacho; o deposito é certificado por um recibo en-
tregue ao viaja.nte ou expediúor, e que serve de titulo para elle poder
entrar na posse de sua bagagem ou encommenda.
Pelo deposito pagará o viajante ou expedidor, no acto de despa-
char a bagagem ou encommenda, a taxa de 200 réis por volume, que
será addicionada ao frete. Se a bagagem ou encommendas não forem
procuradas no dia immediato, ficarão tambem sujeitas a armaze-
nagem.
Art. 66.· Os volumes de bagagem ou encommendas que se enc~n·
trarem não registraàos nas estações, serão recolhidos a um depOSito
e ficarão sujeitos a armazenagem.
Art. 67. 0 A bagagem ou encommendas nos casos dos art. 64 e .65
serão consideradas, quanto á indemnização a pagar porperàa ou avarIa,
corno estando em curso de transporte.
Art. 68. 0 A bagagem e encommendas de que tratam os arts. 64,
65 e 66, que não forem reclamada.s no prazo de 90 dias, a contar da
data em que tiverem sido recolhidas ao deposito, serão vendinas ~m
leilão, e o producto recolhido ao deposito publico, depois de dedUZIdo
o que pela mesma bagagem ou encommenda for devido á estrada.
. Art. 69. 0 Os volumes ele bagagem e encommendas que tiverem
ma.lS de um metro cubico ou pesaJ'em maiS de 100 kilogrammas, po·
derão ser recusados ou ma.ndados como mercadorias sujeitas aos preços
da ln classe da tarifa n. 6.
DECRETOS 731

TARIFA N.6

MERCADORIAS EM: GERAL

Art. 70. 0 A tarifa n. 6 applica-se ás mercadorias em geral divi·


didas em seis clas3es, segundo a pauta ànnexa a estas condições. As
mercadorias não designadas na pauta serão incluidas nas classes nos
artigos similares, e as incluidas nas classes ns. 5 e 6 da taI'ifa n. 6,
serão sujeitas áquella ou a esta, quando o seu peso fór inferior ou su-
perior a 500 kilogrammas.
A pauta poderá ser revista annualmente.
O ferro em gusa, barras, chapa, trilhos, tubos, moendas, eto.,
provenientes de fabricas naoionaes, terão abatimento de 20 % sobre
os preços da tarifa, quando expedido pelas mesmas fabricas.
As machina e o apparelho de qualquer natureza, fabricados no
paiz, terão abatimento de 20 % sobre os preços da tarifa, quando
expedidos pelos fabricantes e a estrada puder verificar que são real-
mente productos nacionaes.
Art. 71. 0 O frete minimo de uma expedição de mercadorias é
de ') 000.
Arl. 72. 0 As mercadorias não suscepti-veis de serem r.ll.rregadas
com outras, não são admittidas senão ao preços da carga minima de
1.000 kilogrammas, seja qual fôr o peso da expedição.
Art. 73. o Quando um expedidor necessitar de vagões para caraa
completa de sua mercadoria, deve fazer a requi ição com antecedencia
de ~4 ho~as, se quizer 6 um vagão, e de 48 horas se quizer dous ou
maIS vagoes.
, Art. 74. 0 O expedidor ficará sujeito á multa de por vagão e por
d!a, se a meroadoria não fór remettida para a estação de partida no
dIa convencionado, e a estrada poderá, além disto, dispÔI' do material.
A impertancia da multa pode ser exigida no acto da requisição,
sendo depois restituida, sellão tiver de ser applicada.
Art. 75. 0 O agente da estação prevenirá ao expedidor o dia e hora
em que os vagões pedidos serão po tos a sua disposição.
Se dentro <.Ie oito horas o oarregamento do vag-ão não fôr feito
pelo pessoal do expedidor, e te ficá sujeito á multa de I por hora de
demora e por vagão.
Não se contam as boras decorridas das 6 horas da tarde ás 6 da
manhã.
Art. 76. 0 Quando o carregamento tiver de ser feito .por ~essoal.da
estrada, a mesma multa será applicada, se decorrer'em maIS de O1to
horas entre a recepção da primeira parte da expedição e a recepção
de seu complemento, isto é, se a expedição toda não fôr remettlda.
para a estação dentro de oito horas.
A mesma multa de l' por hora será applicada por cada vagão
car~egado que, por falta dos documento prescriptos, não puder ser ex-
pedIdo pelo trem que o deveria. levar.
AI't. 77 ."NenllUm expedidor de um ou mais vagões poderá exceder,
sob qualquer pretexto, a lotação dos mesmos vagões.
O expedidor é responsavel por qualquer avaria causada pOI' seus
agentes ao vehiculos da estL'ada de ferro no carregamento ou descar-
regamento, ou por excesso de lotação.
A,rt. 78. 0 Para as mercadorias que tiverem o mesmo destino as
expOSIÇões serão feitas pela ordem da apresentação dos despaohos na
732 DIIlORETOS

estação de partida, salvo os casos de preferencia por objecto de serviço


publico.
As mercadorias sujeitas á prompta deterioração serão, porém, ex-
pedidas de preferencias á outras.
Art. 79. 0 As mercadorias como ovos, frutas, leite, pão, gelo, legu·
mes frescos, hortalicas, carne fresca, animaes, aves, peixe fresco
e outros semelhantes, apresentadas até 30 minutos antes da hora mar·
cada para a partida de um trem de mercadorias ou mixto, serão ex-
pedidas por esse trem.
Estas mercadorias poderão ser expedidas pelo trem tle viajantea
que partir depois do despacho, sempre que fór passivei, comtanto que
o carregamento não cause emharaço á marcha do trem, nem exceda a
lotação do mesmo.
Art. 80. o As mercadorias que exigirem vagões especiaes para seu
transporte, serão expedidas, sem demora, quando completarem a lota·
ção dos vagões proprios para esse transporte, ou quando, não comple·
tando, pag~r o expedidor o valor da lotação dos mesmos vagões.
No caso contrario, as mercadorias poderão ser demoradas até que
completem a lotação.
Art. 81. o Quando a estrada autorisar o carregamento ou descarre-
gamento fóra das estações, estes serviços serão feitos obrigatoriamente
pelos cuidados e li custa do expedidor ou do destinatario.
Art. 82. o O carregamento e o descarregamento de todas as merca-
dorias a granel, despachadas por carga. completa, deverão geralmente
ser ef1'ectllados pelos cuidados e á custa do expedidor ou do destinatario
sob a vigilancia dos empregados da estrada.
O carregamento e o descarregamento das mercadorias da 5a e 6'
classes da tarifa n. 6 devem tambem ser feitos pelos cuidados eàcusta
do expedidor ou do destinatario. _
Art. 83. 0 Mediante requisição do expedidor ou destinatario póde
o carregamento ou descarregamento das mercadorias de que trata o
art. 82 ser feito pela estrada, cobrando esta a taxa de 600 reis por
fracção indivisi vel de 1.000 kilogrammas pelas duas operações ou por
uma só.
Art. 84. 0 O carregamento ou descarregamento das mercadorias
fóra. das estações não dá lagar á reducção de taxa. . .
Art. 85. 0 O expedidor e o destinatario tem o dil'eito de eXIgir a.
pesagem de suas mercadorias na estação do destino, ainda que nada.
indique que o carregamento tenha sido alterado, ou os volumes ne-
nhum indicio apresentem de avaria. _
Art. 86. o Se a ditrerença encon trada para mai ou para menos n~o
exc~der a I % do peso mencionado na nota de expedição, ~ estr~dan~
sera responsavel pela di trerença encontrada, nem haverl1 rectlficaçao
de frete.

TARIFA N. 7

JOIAS, PEDRAS E METAES PRECIOSOS, DINHEIRO E OUTROS VALORES

Art. 87. o A tarifa n. 7 applica·se ao transporte de ouro, prata,


platina e pedras preciosas em obra, joias, casquinha de ouro, prata,
cobre, nickel, papel·moeda e de quaesquer papeis-valores.
As pedras preciosas brutas, o ouro, a prata e platina em pó ou barras
teem abatimento de 50 % sobre o preço da tarifa,
DECRETOS 733

Considera-se fraude toda a declaração inexacta quanto á natureza,


ao valor, ou -peso dos objectos acima e pecificados.
Art. 88. 0 A taxa é applicada por 1:000 ; toda fracção inferior
a esta cifra conta-se como 1:000 . O frete minimo de uma expedição
de ouro, joias, etc. é 3. 000.
Art. 89. 0 Estes objectos devem ser cuidadosamente pesados e só
serão expedidos em trens de viajante ou mixtos.
M

Art. 90. o O dinheiro amoedado, as joias, as pedras e os metaes


precio os devem estar acondicionados em saccos, ca.ixas ou barris.
Otransporte a descoberto é prohibido de modo absoluto. (I)
Art. 91. o Os saccos dev m ser de panno forte, cosidos por dentro
e perfeitos, isto é, não dilacerados nem remendados.
A boca de tes saccos será fechada por meio de corda ou cordel
inteiriço, cujo nó sel'iI. coberto por sinete em lacre ou chumbo, c
cujas extremidades serão mantidas por sinete igual sobre uma fixa
solta.
Em falta de sinete, as extremidades da corda ou cordel poderão ser,
perto do nó, introduzidas em lacre ou chumbo
Art. 92. 0 As caixas ou barris serão pregados ou arqueados com
solidez e não deverão apresensar vestigio algum de abertura enco-
berta nem de fractura.
A caixas serão fortemente ligadas por meio de corda inteil'iça
collocada em cruz, com tautos sinetes de lacre ou chumbo quantos
forem necessarios para. garantir a inviolabilidade dos volumes.
Nos barris, uma. corda applicada em cruz nas dua extremidades
será fixada por meio de sinete em lacre ou chumbo.
Art. 93. 0 O papel-moeda, as notas de banco, as apolices e as
acções de companhias e outros papeis-valores devem ser apresentados
em saccos ou caixas, ou formar pacotes revestidos de envoltorios in·
tactos, em papel ou panno encerado.
Todavia os volumes, apresentados em envoltorios de papel poderão
se acceitos, se, em relação á solidez e ao acondionamento, estes envol-
torios nada deixarem a desejar.
Todo pacote deve ser fechado por meio de sinetes em lacre, sendo
estes em numero sutliciente para a segurar sua inviolabilidade (tres
pelo menos).
Art. 94. o Na nota de expedição que acompanhar: um transporte de
ouro,joia ) etc., deve-se mencionar, independentemente das indicações
ardinarias, o valor por extenso do artigo e deve haver um sinete em
lacre, conforme o apposto sobre o volume.
Art. 95. 0 Os endereços não devem ser cosidos, nem collado$, nem
pregados nos volumes, afim de qúa não pos am encobrir vestigios de
abertura ou fractura; podem SCl' ou escriptos sobre os volumes ou.
alIlxados a elles por meio de cordel.
A declaração do valor do artigo será mencionada por extenso 110
endereço.
Art. 96. 0 As iniciaes, legendas, armas, firmas sociaes ou os nomes de
estabelecimentos impressos sobre os saccos, caixas, barris e pacotes
devem ser perfeitamente legiveis.
Os sinetes feitos com moeda são formalmente prohibidos.

. (i) Estas expedições devem ser apresentadas pe~o~ expedilores já acondi-


Cionadas como aqui se exige; não devem ser acondlCIOnadas polos agentes ou
outros empregados da estl'<I da. .
734 DECRETOS

Al't. 97. o As expedições dejoias, pedras e metaes precio os, dinheiro


e outros valores devem ser apresentados a despacho pelo menos
uma hora antes da marcada para a partida do trem, para poderem
seguir pelo mesmo.
TARIFA N. 8

VEHlCULOS

Art. 98. 0 A tarifan. 8 lLpplica-se ao transporte de vehiculos de


qualquer eilpecie, armados ou desarmados, e divide-se em duas
classes:
Aprimeira comprehende carros funebres, diligencias, caleças, carros
para caminhos de ferro de tracção animal e outros vehiculos de quatro
rodas ptira transporte de pessoas.
A segunda comprehende carros, carroças, carretas e outl'OS vehi-
culos de duas a quatro rodas para transporte de generos, tilburys e
outros vehiculos de duas rodas para transporte de pe soa .
Os vehicuJos para transporte de generos ou p ra o serviço da
lavoura tem abatimento de 20 % se estiverem desarmados.
Art. 99. 0 O carregamento e o descarregamento são feitos pelos
cuidados e por conta e risco dos expedidores ou dos destinatarios.
Art. 100. 0 Os vagões, as locomotivas, e os tenders desarmados são
taxados aos prEiços da 5" e 6u clas es da tarifa n. 6. Os vagões, as
locomotivas e os tenders rodanllo sobre os eixos pagarão, cada um, 500
réis por kilometro ou fracção de kilometro.

TARIFA N. 9

ANIMAES

Art. 101. o A tarifa n. 9 applica·se ao transporte de animaes divi-


didos em tres classe.. :
A la comprehende animaes de montaria.
A 2" compl' hende bois, vaccas e vitela .
A 3" comprehenc1e carneiros, porcos, cães, etc., etc.
Art. 102. o Só podem ser transportados em trens de viajantes ou
mixtos:
1. 0 Animaes de sella ou de cano, vitelas, bezerros, carneiros,
cabras, cães e animaes semelhantes, pagando, excepto os cães, o dobro
da tarifa n. 9.
2. o Peq uenos animaes e aves domesticas ou sil vestres, em gaiolas,
capoeiras ou caixões engradados, despachados como encommendas. •
Art. 103. 0 Os cães acompanhando viajantes pagam, seja qual for
seu tamanho, o preço da 2" classe da tarifa dos viajantes; DO caso
cóntrario, pagam pela 3" classe da tarifa n. 9.
Art. 104. 0 Os cães poderão ser recusados, se não estiverem bem
açaimados e presos á corrente; em nenhum caso serão admiltidos em
carros de viajantes.
Todavia os cães pequenos, chamados de salão, que acompanharem
viajantes, poderão ser admittidos nos carros de passageiros, sob as
condições seguintes:
I.· Estarem dentro de uma cesta;
DECRETOS 735

2. a O peso total do cão e da cesta não ser superior a quatro


ki1tJgrammas ;
3.' Pagar passagem de 2" classe;
4." Os outros viajantes não reclamarem.
Otransporte de cães nestas condições é feito por conta e risco de
seus donos.
Art. 105. 0 Os animaes, cujo embarque ou desembarque fôr diffi-
cultoso, só serão admittidos nos trens de viajantes ou mixtos nas
estações extremas do itinerario do trem, ou naquellas em que o trem
lenha de demorar-se tempo para isso sufIlciente, e quando forem desti-
nados a estações em identicas condições.'
Art. 106. 0 Os animaes perigosos, em nenhum caso podem ser ad-
mittidos nos trens de viajantes, e seráo admittidos nos trens de mer-
cadorias, se estiverem com toda a segurança. acondicionados em jaulas.
O frete destes animaes será cobrado á razão de 500 réis por vagão
especial e por kilometro ou fracção de kilometro.
Os expedidores são responsaveis por qualquer desastre causado
por laes <lnimaes.
Art. 107. o Os animaes, excepto os do § 20 do art. 102.. deverão
~er apresentados na e tação, pelo menos, uma hora antes da regula-
mentar para a partida do trem.
Os transportes que necessitarem o emprego de um vagão inteiro
ou de mais de um vagão, devem ser annunciados com 24 horas de
antecedeneia, pelo menos.
Art. 108. 0 O embarque e o desembarque dos animaes são feitos sob
os cuidados, inteira responsabilidade e á custa dos expedidores e desti-
natari03.
Art. 109. 0 O' animaes devem ser acompanhados por conductor;
não o sendo, nem eshudo o de tinatario presente á chegada do trem,
serão remetlido para o depo ito publico, por conta e risco de seus
donos. Os conductores, pagando cada um passagem de 2" classe, po-
derão viajar no trens que transportarem gado, no carro do chefe do
trem, se houver compartimento para i so, ou nos vagões de gado, não
excedendo, porém, o numero de conductores a um por expedição ou
vagão. .
A estrada Dão é responsavel pela fuga dos auimaes, salvo pro-
vando-se culpa do pessoal da estra'[a.
O~ animaes do § 20 do art. 102 estão sujeitos às mesmas pre-
scripcões.
Al't. 110. 0 Quando o transporte de animaes comportar a carga de
20 vagões, no minimo, para um mesmo destino, pMe ser e1Iectuado
em trem especial, aos preços da tarifa n. 9, comtanlo que o pedido
tenha sido feito á estação de partida com 48 horas de antece-
deneia.
TARIFA N. 10

PERÚS, GiNSOS, GALLI THÁS E OUTRAS A\ElS

Art. lU. o Passaras, aves domesticas ou silvestres e outras aves


de qualClllOr especie, pilgi1rão frete segundo a tarifa n. 10, o qual será
cobrado adiantado, devendo o mesmos animaes ser retirados dentro
de quatro horas da chegada do trem. _ _
Art. 112. o Todo animal desta olasse nao retIrado no prazo men-
cjonado será mantido pela estrada durante dous dias, e depois deste
prazo será vendido para pagamento das despezas.
736 DECRETOS

Art. 113.° As aves não serão transportadas em quantidade menor


de 20 pelos preços desta tarifa. Qualquer quantidade inferior a 20 sera
transportada como 20 ou pela tatifa de encommendas e em todo caso
a risco do dono.
Art. 114.° Todas as aves devem ser acondicionadas em gaiolas ou
capoeiras.
REMESSA A DOMICILIO

Art. 115. 0 A remessa a domicilio applíca-se ás expedições de mel"


cadorias, de encommendas e ás de animaes ela tarifa n. 10.
Art. 116.° A remessa a domicilio de mercadorias, de eucommendas
e de animaes, estende·se até ao perimetro de dous kilometros de raio
em torno da estação.
Art. 117.° A remessa a domicilio de mercadorias da tarif,t n. 6
faz-se aos preços que forem ajustados com os conductores interme·
diarios.
Para os volumes expressos e para os animaes da tarifa n. 10, a
taxa é de 1$ a 2 por volume, segundo a tabella A.
Art. 118.° Os volumes são remettidos á casa do destinatario com
a segunda via da nota de expedição ou um boletim de remessa tirado
de um livro de talão, assignado pelo agente da estação do destino.
O recibo do destinatario na nota de expedição ou boletim consti-
tue a descarga da estrada.
Art. 119.oSe na occasião da entrega do volume ao destinatario
apresentar este duvidas sobre ,eu recebimento em consequencia de
faltas, avarias, etc., deve ser trazido o volume para a estação afim de
alli proceder-se como de direito.
Art. 120.° Se, em consequencia de ser incompleto ou inexacto o
endereço, o entregador não conseguir descobrir o destinatario de um
volume, sera este volume recolhido á estação e pedir-se-hão esclare·
cimentos ao expedidor.
Estes volumes ficam sujeitos á armazenagem e á nova taxa para
os transportes a domicilio.

VOLUMES VAZIOS EM RETORNO

Art. 121.° Os volumes vazios em retorno (usados) não serão admito


tidos como taes, se não tiverem realmente servido a expedições de
mercadorias pela estrada de ferro.
Art. 122.° Os barris, pipas, gigos, jacás, capo iras, etc., e~c"
vazios em retorno, tr:ansportados em trens mixtos ou de mercadarIas,
são taxados ao peso real e ao preço da 5a classe da tarifa. n. 6, menos
25 %.
Art. 123. ° Os saccos vazios em retorno (mados) são tl'ansportados
graUs, e devem ser reunidos em pacotes solidamente at9.dos. . .
A nota de expedição de saccos vazios em retorno não deve IndICar
o numero de saccos; só se admitte a indicação do numero de pacotes
e do peso englobado da expedição.

EMBARGOS OU PENHORA EM VOLUMES DEPOSITADOS NAS ESTAÇÕES

Art. 124.° Os casos de embargo ou penhora em mercadorias ou


outros objectos depositados nas esta~.ões da estrada serão reguladoS
DECRETOS 737

pelas disposições do decreto u. 841, de 13 de outubro, de 1851, no que


forem applicaveis.
Os o ljecto em bargadoB ou pen hora.dos não podem ser retiratlos
das estaçO s sem ter sido a ostl'ada indemnizada do que lhe fór devido
por trele, al'mazenagem e mais despezas.
Mt, 125. 0 Quando o embargo ou a penbora recabir em generos
de faci! deterioração, nocivos ou pel'igosos, não poderão estes ficar
depositados lia, esta.ções.

CONDlÇOES GERAES

RECEBIMENTO

Art. 126. 0 Para o recebimento das expedições feitas aos preços ê


ogundo as condições da' ta,I'ifa,; lIS. 5, 7, 9 e lO, os esc"iptorios
a~rem·se em todas ao estações uma hora antes da partida do primeiro
trem e fech~m· e 15 minulos antes do pal,tida do trem.
Al't. 127. 0 Parao recebimento das expedições, f it~s aos preços e
segundo as con1Jicções das tarifas n , 6 e 8, os esoriptorios abrem-se
às 8 horas da m'1nbã e fecham-se ás 4 da tal'de,
Art. 128. 0 Exceptuam-se as expedições de verduras, fructas, aves e
onimaes em capoeiras, e outros artigos semelhantes. que embora feitas
ao preço tia tarifa n. 6, estão cl.\mprehendidas nas dispo ições do
01'[, 126.
Act. 129. o Nenh uma mercarlorla, paJ'a cujo transporte p3h estrada
de ferro .e exige nota de expedição, pôde er recebida pelos emprega-
dos da ostradll, e não viel' acompanho da da nota de expedjçã.o, salvo
a di,ipo ição no fi nal do urt. 229.
Al't, 130. o As mel'carlúriaB taxadas ao preço da 6· clll8se da tarifa
n. 6 devem ser annunciadas no dia anterior ao do despacho.
Eslns mercadorias não serão recolhidas debaixo de cobert : estão
suj itas, quanto a al'mazenagem as mesmas condições concernentes ás
outras.
Art, 131. 0 As mel'ca10rias e quaesquer objectos entregues á es-
trada erão conferidos na estação de partida e na de chegada, á medida
qUE\ tbrem endo recebidos, verificando-se as marca, a quantidade,
a qualidalle do volumes, a nalureza da rnel'cadoria, o peso (I), o frete
pngo ou a pagar, e as de pezas nccessorias.
Art. la2. o Na estação de partida será, n. nota de expedição regis-
trada em re uma no livro-talão, do qual se extr,llIirà o boletim que
tem de ficar em poder do expedidor.
O registro deve mencionar os nomes do expedillor e do deslina-
tario, as marcas, o numero de volumes, a tota,lidade do peso 'da expe-
dição, o frete pago ou a pagar c as deapczas acces orias.
De cada de pacho da ta!'ifas n . 6, 7, 8, 'lJ e 10 (não se exceptuando
os tl'anSpOl'tes gr,ttuitos) cobl'arit a estrada a taxa de 100 réis, na qual
esta comprehendido o va.lor de duas notas de expediçã que serão
entregues ao expedido!', se este tiver de encheI-as .

. (1) A pesagem dos volumes Sllbmettidos a despacho deve em geral ser


f~lt:l. pele pe soai do expedidor
no acto de entregar ao genero nas estações,
Visto que os agentes devem exigir flue o peso indicado na nota de expedição
seja provado pelo proprio expediclor, em presença do pessoal da estrada, que
nada perbebe por pesagem.
E. H. 47
738 DECRETOS

c- Art. 133. o Todo despacho de mercadorias, valol'es, carros, ani-


maes, etc., é certificado pai' um recibo passado no registro do expe·
didor ou por um boletim entregue a este.
Art. 13J. o Se, depoIs de registrada uma exped ição e antes de
feito o trantiporte, quizer o expedidor, por qualquer motivo, val'lar a
consignação di), mesma ou retlral·a, a estrada annulacá o despacho
feito e restituíra o frete, menos as taxas de despacho e de carrega·
menta e descarregamento no segundo caso; no prImeiro far-se-ha novo
despacho, pelo qual se cobrara a diífdrença de frete e nova taxa de
despacho, considerando-se a taxa de carregamento e descarregamento
como paga.
O expedidor, quer em um, quer em outro caso, deve restituir á
estrada os documentos que tiver recebido, sem o que não sera annul·
lado o despacho já feito.
ENTREGA

Art. 135. 0 A entregadas expedições feitas aos preços e segundo as


condições das tarifas ns. 6, 7, 8, 9 e 10 começa ás (j horas da maniJã e
termina as 6 horas da tarde em todas as estações.
A entrega das expedições feitas aos pI'eços e segundo as condições
das tarifas e das expedições de verduras, frutas, etc., feitas ao
preço da tarifa n. 6, começa 15 minutos depois da chegada do
primeiro trem e termina li. hora de fechar-se a estação.
Art. 136. 0 O destinatal'io ou seu mandataria é obrigado a passar
recibo das expedições de mercadol'ias, valores, etc., na nota de expe·
dição ou no aviso de chegada.
Art. 137.° O destina.tario tem direito de, antes de passar recibo
da mercadoria, examinar o estado externo dos volumes : só se pel'o
mittirá o exame interno se o volume apresentar indicias de violação
ou avaria.
Nos casos de avaria, o destinatario só tem direito de recusar a
mercadoria quando esta estiver de tal modo damnlficada que nenhum
valor commercial tenha, ou quando o volume formar um todo tal que
a avaria de uma parte delle importe perda de valor para o todo.
Sendo, porém, a avaria apenas parcial, deve elle retirar a mer-
cadoria logo d~pois de avaliado o dl~mno causado.
Art. 138. 0 Nos' casos de demora de parte de uma expedição o
destinatario não tem direito. sob pretexto de não estar eUa completa,
de recusar-se a retirar a parte quu tiver chegado, salvo o caso em
que a expedição fraccionada constituir um todo tal que a falta de uma
das partes o deprecie ou inutilize.
Aet. 139. 0 O transporte em retorno de todo objecto recusado pelo
destinatario é sujeito li. taxa. .
Art. 140. o Se, an tes de feita a entrega da mercadoria ao, destl'
natario, se verificar que.o reete cobrallo na estação de partida ou
indicado para ser cobrado na estação de chegada é inferior ao real ou
que se deixou de cobrar ou indicar para se cobrar alguma tax~,
a estrada póde reter a mercadoria até que o expedidor ou des~inatal'lO
satisfaça a diíferença do frete, etc.
AVISO DE CHEGADA E PRAZOS DE DESCARREGAMENTO E ESTADA LIVRE

Art. 141. 0 Os agentes das estações darão aviso aos destinata~ios,


por boletim, da chegada das mercadorias de quo a estrada. não tlVel'
que eífectua,r a remessa a domicilio, quando assim o exigIr o expe-
DECRETOS 739

didor. Este boletim é taxado, na estaçã) tle pal'tida, á razão de


100 réis.
Art. 142. 0 O tempo conc::ldirlo pam o rl:,scarregamento 'ou a estada
livre conta-se a partir d:~ J'ümessa do 1l Y i '0 ao do",tinl1tal'io ou ao seu
corresponden te, pelos portador'es da estrad:t ou pelo correio.
Art. 143. 0 Se dentro de 24 1101'.\8, depois de avisados, não fôr o
descarregamento feito pelos destin·ltarios, será, á custa destes feito
pela estr<llla, mediante a taxa tia tabeUa A.
Em C180 de accumulação de cargas a estr,1da reserva-se, além
disto, o direito de f,lzer descarregar ou remover da estação ex-o(ficiJ
a mercadoria por conb do expedidor.
Art. lH. o As mercarloriai, vehiclllos, etc., devem ser retirados da
estação een traI dentro de 4 horas. Este pr.lZO poderá ser reduzido a
24 horas IlOS casos de gra.nde a!lluenci,t rle mercadorias e quando, pela
demora destas nos armazens da estrada, reslIlte embl1raço para o
recebimento e tran porle de outr.'''. Das c lações do interior devem
ser retiradas no prazo de cinco dias qlnn,lo o de~tll]atario residir
dentro do perimett'o de tres kilometl'os de ra.io em torno da estação
e de !O dias quando o destinf\tario residir em distancia maior. Des-
contam-se os dias santificados.
Terminado este Pl'dZO, a demora é calculada sobre todas as horas
seguintes, tanto do dia como da noite. sem excepção dos domingos e
dil1S santificados.

ARMAZENAGEM

Art. 145.0 Não sendo as mercadorias descarregol,las ou retiradas


nos prazos acima fixados, o"brJr-se-hão ali seguintes taxas, a titulo de
indemnização por fol"'a forçada elo material, deposito ou arlneze-
nagem das mercadorias :
Pllra mel'cadorias não c1escarregada3. 1$ por hora e por vagão de
qualquer lotllção oom um minimo Je 10."000 ;
Para. mercldorias 11es arrega'l11s mas não retir.ldas, 5') reis por
fracção indivi ivel do 10 kilogra.mmas e por dIa. ate 90 dÍ<ls, sem quo,
em nenhum caso, a taxa seja. io ferior:t 5'10 réis ;
Por todos 03 m'lteriae" ou Obj3Cto , qu·tlql\~r qU'l seja ua natu·
reza, que forem descarl'agados nos pateos das ,tll.ções, cobl'ar-se-ha a
taxa acima.
Quanto aos vehiculos, a ta.xa é de 3$ por vehiculJ e por dia., com
um minimo de 6. 000.
Art. 146. o Nenhuma taxi1 de al'mazomgem poderá :L estra.da
cobrar p91a demora das mel'cldorias Das estações antes de serem
expedidas, st! vo 89 (L demor,L fôr motivada pelo exp}didor ou deslina-
tario .
Neste caso cobrar·se-hll. armazena~em por cada dia que decorrer
entre aquelle em que devol'ia t'J]'·se eIfectuado a expediç,ío e aquelle
em que o fôr.
Art. 147. o lenhuma al'mazenagem se cobrará pela estada das
mercadorias nas estações além de 90 dias.
Art. 148. o a c IJrallça. da. armazenagem não se contam os dias
da che<>a'la, do de carregamento, da entrega" ou do de pacho da mel'·
cadoria.
Art. 149. 0 Se a mercadoria uilo fôr retirada da estação no prazo
concedido para estadi\ livre e o deslinatario allegar não a ter retirado
por força maior ou outtO motivo atteodivel, a e trada pMe, Eejulgar
740 DECRETOS

provado o caso de força maior ou justas as razões apresentadas pela


parte, dispensaI-a do pagamento do. armazenagem.
Al't. 150. 0 A estrada póde, tendo em attenção o mau estado dos
caminhos, a falta de condl1cção ou outras circumstancias atlendivel,
espaçar o prazo da eSlada livre.
Art. 151. 0 As mercadorias que não forem retiradas das estações
destinatarias no prazo de 90 dias, a contar da dala em que tiVerem
sido descarregadas ou por terem sido recusadas ou não procuradas
pelos destinatarios ou por não serem estes conhecidos, serào vendidas
em leilão publico, que será annunciado com oilo dias de untece-
dencia.
Art. 152. o Se as mercadorias forem das que, por sua natureza, são
sujeitas a prompla deterioração, a estrada tem o direito de vendei-as
ea;·officio e sem as formalidades judiciaes, no fim de oito dias ou ante-,
se fôr iDdispeosavel.
O producto liquido da venda, deduzido o que rÔl', por qualquer
titulo, devido· a estrada, será recolhido ao deposito publico.
Art. 153. 0 Se o produrto da venda não rôr sufficiente para paga·
mento do Crete, armazenagem e mais de pezas, Oexpedidor ou destina·
tario não é obrigado a entrar com a difrerença.

DECLARAÇÃO

Art. 154. 0 Quando os expedidores não puderem formular as notas


ue expedição, podem remetter as mercadorias a estação acompanhadas
de declaração assigoada, indicando:
1. o O nome do expedidor e do destinatario e sua residencia (rua e
numero se fôr em povoado) ;
2. o A estação de partida e a de chegada;
3. o A quantidade, o peso e a natureza da mercadoria;
4. 0 O modo ,por que deve ser feita a expedição, isto é, a entregar
na estação ou a domicilio: na falta de declaração a este respeito a
mercadoria sel'á expedida para ser en tregue na estação;
5. o Indicação de frete pago ou a pagar.
Se se tratar de mel'cadorias sujeitas a impostos geraes, provincia~s
ou municipaes, o exp didor devera fornecer as peças e os esclareCI-
mentos necessarios, afim de que o transporte e a entrega de taes mel"
cadorias não sofrram demora ou emlJaraço.
A declaração escripta é dispensavel, se o apresentante da merca-
doria puder dar verbalmente os esclarecimentos necessarios para o
despacho da mesma.
a declaração que acompanhar uma expediçã.o de encommendas
supprimem-se as indicações do § 5. o
Art. 155. o Os expedidores devem declarar se suas mercadorias são
frageis ou se devem ser preservadas de humidade; em falto. do quea
estrada não responde por avarias dest}], especie.
Art. 156. 0 Se a estrada suspeitar fraude sobre a natUl'eza ou valor
da mercadoria ou a presença de materias nocivas ou perigosas entre
outras mercadorias, poderá exigir a abertul'a dos volumes antes Oll
depois da expedição.
Não consentindo o expedidor na abertura dos volumes, a estrada
poderá recusar o transporte.
Art. 157. 0 O expedidor é responsavel por qualquer fraude recO-
nhecida antes ou depois da expedição.
DECRETOS 741

Art. 158. ° Tçda declaração falsa" ou insufficiente sobre a proce·


dencia,destino, naturez.a ou valor das mercadorias expedidas, dá lagar
a applicação de uma multa de 10$ a 50$. além do paO'amento do duplo
do supplemento da taxa da mercadoria fraudada, sem prejuizo de qual.
ouer acção .indiciaI que no caso couber.
. Art. 159. o Sendo as mercadorias nocivas ou perigosas a multa será.
de 50,'" a 100 000.
Em caso de accidente será o expedidor, além dislo, obrigado a in-
demnizar a estrada do damno causado a seu material ou de qualquer
outro que e ta. venha a so:trrer, sem prejuizo da responsabilidade cri-
minal segundo as leis em vigor.
Art. 160.° A estrada poderá deter os volumes que, por falsas decla-
rações, estiverem sujeitos a multas comminadas em seus regula-
mentos.
Se os volumes detidos contiverem materias nocivas ou perigosas
serão estas inutilisadas, ~e não puderem seI' de prompto vendidas.
Art. 161. ° Não sendo as multas pagas no prazo de 10 dias, a es-
trada procederá. á venda dos objectos detidos, sem as formalidades ju-
diciaes.
Se o producto da venda não fôr suffioiente para o pagamento das
referidas multas, a estrada cobrará o restante executivamente.

MASSAS lNDlVISIVEIS

Art. 162.° O transporte das massas indivisiveis de peso superior a


1.000 kilogrammas ou de volume excedente a tres metros cubicos ou
que necessitarem o emprego de material especial, não é obrigatorio.
Os preQOs e as condições do transporte, assim como a taxa de re-
messa a domicilio, se a estrada se encarregar de taes operações, são re·
guIadas por mutuo accordo.

DIMENSÕES DE CARREGA.MENTOS

Art. 163. ° O comprimen to norma I do ma teriaI de transporte é


fixarlo em 3m ,SO.
A taxa das madeiras e outros objectos de grande comprimento é
estabelecida como se segue:
Da 3,SO a 8 metros.
1. ° Segundo o peso attribuido a expedição, quando fôl' igualou
superior a 3.000 kilogrammas.
2.° Segundo o proprio peso augmentado de 1.000 kilogl'ammas,
quando fUr inferior li. 3.000 kilogrammas com um maximo de 3.000
kilogrammas.
Art. 164.0 Os volumes que excederem a oito metros de compri-
mento só poderão ser despachados mediante ajuste prévio com a
estrada.
O transporte de mercadorias que passarem de 12 metros de
comprimento não é obrigatorio.
Para transportes desta especie o expedillol' devera reclamar
autoriação especial.
Art. 165.0 O carregamento dos vagões não póde exceder em
altura e largura ás dimensões das caLx;as dos carros fechados que a
estrada possue.
742 DECRETOS

ACONDICIONAMENTO E MARCAS

Art. 166. ° Os volumes devem trazer marca ou endereço bem


legível, e alem disto o nome da estação de deslino, e estarem acondicio-
nados de modo a poderem resistir aos choques ordinarios inherentes
ao transporte por estrada de ferro.
Al't. 167." Poleráser recusado o recebimento de qualquer merca-
doria nos sezuin tes casos:
1.° Se li: mercadoria estiver tão mal acondicionada dentl'O dos
envoltorios, que haja probabilidade ele não chegar a seu destino sem
perda ou avaria j
2.° Se, exigindo a mel'cadoria por sua natureza um envoltorio
qualquer para a resguardar de parda ou avaria, fôr apres3nta rJa sem
envoltorio j
3.° Se no acto do recebimento a mercadoria apresentar indicias de
já estar avariada.
En tretanto, o expedidor poderá reparar os defeitos dos volumes,
e neste caso a esLrildt fará a remes a, substituindo·se por outra a
nota de expedição apresentaria, se for necessario.
Art.. 168.° Emquanto os volumes não forem reparados ou reti·
rados, se o expedldor não quizer mais enviaI-os, poderão perlllanecer
24 horas na estação Eem responsabilidade por parte da estrada, fi.
cando depois sujeitos á al'mazenagem.
Art. 169.° A estl'adlt poderá expedir a mercadoria nas condições
dos §§ 1°,2° e 3° do art. Ili7, lLl..ldo o expedidor ao agente da estação
uma declaração por elle as ignacla, em qu especifiqne os defeitos
verificados nos volume.. e i.lIlvie a estrarla ela responsabilidade das
avarias que poderem provir de tnes defeitos. Se, porém, a merea·
doria esti ver em estado tal que não possa ser cal'regada com outras
sem damniticnl-as, não sera accei ta, ainda que o expedidor se preste
a fazer declaração de respoos:lbilade.

NOTAS DE EXPEDIÇÃO

_ A1'1. 170. ° Os transportes eJfectuados aos preços e seg-undo as


condições das tarifas ns. 6, 7, 8, 9 e 10 devem se~' acompanhados de
nota de expedição em duas vias, que indique eX:1CLamenLe a data
da apresen tação, o Dome (I) e a residencia do expedidor e do desti-
natario, a marca, o endereço, a quantidade, o peso, o modo de acoo·
dicionamento e a natureza da mercarloria, a estação de partida e a
de chegada. o frete e os gastos accessorios pagos ou a pagar, etc, (2)
Estas indidllçõell servem para regular as iudemnisações em casoS de
perda ou avaria.

(i) Podem ser acceilas as notas de expedição que tiverem a assignaLura


do expedidor impressa ou autogra.pbada.
(2) Nas notas de expecliçõ s e nos boletins rle encommcnuas de volumes
a que rÓI' applicavel a clispo~ição do at't. :lU desLas condições regulam ntares,
deve·se menciona,·, não só o numero de decimetros cubicos achados peJa
medição e que deve servil' de base para o calculo do frele, mas ainda o I es
real verificado na. balança, para que na estação de desLino se possa prova"
que o volume chegou completo. _
Ficam excepetuados os volumes de tão grandes dimensões que nao
possam ser collocados sobre a balança.
DECRETOS 743

Art. 171. 0 Cada nota constitue uma. expedição e não pMe men·
cionar senão o nome de um só deiStinatario.
Por expl'clição entimrle se um on mais volumes provenientes de
um só oxpedirlol' endereçados a um só destina.tario.
Em nenhum ca o példe ma só neta de expedição comprehender
mercadorias em Quantidade superior ú. lotação rle um vagão.
Art. 172. 0 Quando a expedição fôr destinada a logar além da
'estrada de ferro, a nota póde designar na localidade da estação de
destino o commissario ou conductor a quem deva ser entregue a
mercadoria._
Mt. 173.° Quando em uma expedição de dous ou mais volumes,
uns forem segurados e outros não, os segurados devem ser incluidos
em nota. especial.
MEDIÇÃO, CALCULO DO FRETE E PAGAMENTO DAS TAXAS

Art. 174.° Quando as mercadorias forem de grande volume em


relação ao peso medir-se·ha tambem o volume e, se este corres-
ponder a mais de quatro decimetros aubiaos por kilogrammas, tomar-
se·ha para peso do volume um numero de kilogrammas igual á quarta
pl1rte do de decimetros aubicos achados.
Art. 175.° Calcula·se o peso da madeira em tõros, falcas, vigas,
couçoeiras, pranchões, taboas, multiplicando-s o comprimento em
decimetros pela altura e largura em centimetros, dividindo-se o pro-
ducto por 100 o tomando-se para o peso tantos kilogrammas, quantos
forem os decimetros cubicos assim achados.
O peso dos caibr03, ripas, moirões, achas de lenha, etc., em
feixes, calcula·se do mesmo mo lo.
ArL 176.° O peso do milheil'o de tijolos, telhas, parallelipipedos e
outros artigos semelha,ntes a I-tl'anel, calcula·se na proporção do peso
de 10 dos de IDl1iores dimensões.
O peso de uma expedição de carvão, area, barro e outro~ artigos
semelhantes, a granel, calcula·se na razão de um decalitro dos
artigos.
Art. 177.° A unidade de medida linear é o decimetro; toda fracção
de decimetro conta-se como um decimetro. (I)
O frete a colJl'ar pelos objectos trausportftdos pela estrada é
calculado pelo peso bruto do volume, sejit qual fór o sen conteúrlo.
AI·t. 178 ° No calculo elo frete e dllS taxas ltCcessorias as fracções
de 20 réis são arredondadas para 20 réis.
AS fl'acções. cle peso são contadas por centesimos de tonelndas ou
por 10 kilogl'ammas, e as de volume por centesimos de metro cubico
ou por 10 decimetros cubicos. Assim, todo o peso comprehenditlo entre
Oe 10 kilogrammas, será contado como 10 kilogrammas ; entre 10 e
20 kilogrammas. como 20 kilogrammas: do mesmo modo todo volume
entre O e 10 decimetros cubicos será contado como 10 decimetros cubi-
cos; entre 10 e 20 decimetros cubicos, como 20 decimetros cubicos.
Art. 179.° Exoeptuam·se das disposições acima as mercadorias da
6' classe da tari ta, n. 6, que serão taxadas por tonelada{ contando-se
como meia. tonelada qualquer fracção inferior a meia tonelada, e como
uma tonelada qualquer fracção entre meia e uma tonelada.

(1) Em relação á madeira observar-se-ha o seguinte :


b comprimento das peças será llledido em decimetros, mas a altura e
1nrgura,em centimetl·os.
744 DECRETOS

Art. 180.° A importallcia, d Crete e das taxas accessorias das ex


pedições feltas ao:.; preços e segundo as condições das tariCilS n.. 5,7,
8, 9 e 10, é paga, sem excepção na estação de partlda, no acto do de .
pacho.
Esia di po-ição é extensiva á expea,ções feitas aos preços e se-
gundo as condições da tarifa n. 6 da estação central, para as elo inte-
rior ou de uma destas para outra.
As expedições, porém, ele qualquer estação para a estação central,
podem ser feitas com frete pago ou a pagar, quando este exceder
a 10$000.
Se. todavia, a mercadoria fôr sujeita a prompta rleteriornção ou
de valor insignificante, deve o frete ser pago no acto rlo despa ho. A
importancia das passagens é paga quanrlo se distribuJm os bilhetes.
Art. 181.° As mercadorias de qualquer natureza, ren'.ettidas para
as estações a fi m de serem ex pedidas aos preços e segundo as condiçõls
da tarifa n. 6 e cujos fretes não forem pagos logo depois de registra-
das, ficam sujeitas a armazenagem, a menos que tenha de ser pago o
frete na estação destlnataria.

MATERIAS NOCIVAS ou PERIGOSAS

Art. 182.° O transporte da dynamite, da nitro-glycel'ina, do algo·


dão-polvol'a e dos J'ulminatos, de nenhum modo póde ter lagar. Não
póde tão pouco ter lagar o transporte de polvora rle mina ou de caça
em grande quantidade, a juizo da estrada. Exceptuam-se os tl'n,DS'
portes de polvora e artigos bellicos por conta. do ministerio de guerra
e os transportes de pol vora para a construcção de outras estradas de
ferro.
Art. 183.° A polvora, OS fogos de artificio, as capsulas, as espo-
letas, o alcool, o phosphoro, o collodio, o ether, as essencias e outras
materias analogas são excluidas dos trens que levarem viajantes nas
secções da estrada em qne houver trens regulares de mercadori~s.
Nas secções em que não circularem trens regulares de mercadorias
podem ser transportadas em trens mixtos.
Art. 184.° A palha, o feno, o carvão de madeira e outras substn,n·
cias semelhantes mai ou menos inflammaveis, podem ser tl'an portadas
em trens mixtos.
Art. 185.° I\S substancias do art. 183 não podem ficar depositadas
nas e tações de partida ou chegada,. .
Art. 186.° As materias causticas, como acidos mineraes, alcall-
volatil, bromo, etc., as materias venenosas, como acidos arseniosoS,
sulphuretos de arsenico, acetato e nitrato de chumbo, etc., e as mate·
rias mui venenosas, como alcalis organicos, chloruretos e bromuret~s
de phosphoro, cyanureto de potassio, etc., em grande quantidade, estao
sujeitas ás dispo ições do art. 183.
Art. 187. ° Os volumes encerraurto venenos ou sub tancias perigosas,
explosivas e inflammavei , devem trazer no exterior indicação de seu
conteúdo e são submettidos ás condições seguintes: .
1.0. Polvora. - Acondicionamento em caixa.s ou barl'is hermetICa-
mente fechados e protegidos éxteriormeute por envoltorio solido.
2. a Fogos de a1·tificio. - Aconcl1cionamento em caixas de taboas de
um centimentro, pelo menos. de espessura. .
3. a 1Jlechas chimicas (phosphoros). - Acondicionamento cUldadoso
e bem apertado em caixas de taboas de um centímetro, pelo menos! elQ
espessura. .
DECRETOS 745

4.· Espoletas, cal'sulas, carboazotina, carlttchos de ~'elrocarga estopim


e pv.[l1·olilho. - Aconrlicionamento em hocetas ou saccos dentro de caixas
de tnboas tIe um centimetro, pelo menos, de es e ·surn..
5." PhosphM'O, bromo e sttlphttreto de carbono. - Acondicionamento
em vnsos de p(\,retles não frageis, estauques cheios cl'agua.
6.· Malcrias causticas i,t(lammílvcis e croplosivas. - Acondiciona·
mento em vasos ou botijas de parades não frag is e estanqnes fixados
em caixas ou cestos.
7.' llIaterias venenosas. - Acondicionamento em barricas bem con·
struidas e cujas aduellas estejam perfeitamento juntas.
8." Materias mui venenosas. - Acondicionamento em vasos fecha·
dos e fixados em caixas dA madeira.
Art. 188." Todas as mercadorias mencionadas nos arts. 183, 184 e
186 dev m ser expedidas sós e fazer objecto ele notas de expedição es-
pecines; não podem, além di to, ser comprehendidas em uma mesm(\,
remessa com mercadorias ordinarias.
MA.TERIAS FETIDAS ou ALTERAVEIS

Art. 189." 03 residuos de açougue, taes como tripas f['escas,


mindos, e terco, sangue, etc., as entranbas e os residuos de peixes,
assim como quaesquer outros 1'8 tos de animaes em estado fresco, os
ossos não fervidos, não são admittidos a teansporte senão em barris de
ferro, caixa de madeira foete arqueadas de ferro ou saccos hermetica-
mente fechados, egundo a natueeza dos trc\nsportes.
Art. 190." Os barris, as caixa e os saccos vazios em retorno não
são admittidos a transporte, senão depois de terem sido perfeitamente
desinfectados pelos cuidados e á cu ta do expedidores.
Art. 191. 0 O clestinatal'io leve retirar a mercadoria uma horfl.
depois da recepção do aviso de chegada.
Art. 192,0 Não são sujeitos á' condições acima os ossos seCCOR ou
~algados, os os os fervidos e os couros seccos ou salgados, i to é, todas
a materias primas que, sem serem ã,bsolutamente inodoras, não
podem todavia, ser incluillas entre as materias facilmente alte-
raveis.
Art. 193.° Nenhuma las expedições que precedem póde ser acceHa
com acondicionamento defeituoso ou insuficiente, antes que este tenha
sido refeito previamente, a contento da estrada.
MERCADORIAS ACHADA.S

Art. 194. o .As mercadorias não despachadas, que forem achadas nas
estações, serão recolhidas a deposito até serem retiradas ou despa-
chadas nas horas do expediente.
Excaptuam-se as mercadorias sujeitas a prompta deterioração, a
respeito das quaes se observará o disposto no art. 152 e as materias
nocivas ou perigosas, que serão inutilizadas quando não puderem ser
de prompt vendidas.
Art. 195. 0 As mercadorias depositadas ficam sujeitas a armaze-
nagem, d sde o dia em que tiverem sido recolhidas ao deposito, até ao
dia em f)ue forem reclama.das.
Art. 196. o Se, no fim de 90 dias a contar da data da entrada no
deposito, não forem reclamadas, serão vendidas em leilão Gomo as do
art. 151.
Art. 197." Exceptuam-se das disposições acima os volumes de que
trata o a1't. 61 do Regulamento de 26 de abril de 1857.
'746 DECRETOS

RESPONSABILIDADE

Art. 198. 0 A estrada declina toda responsabilidade por perda ou


avarias nos seO'uintes casos:
L" Quando provierem de caso fortuito ou força maior;
2.° Quando não tiverem sido verificada' a chegaJa da mercadoria
e antes de sua acceitução ou retirada pelo destinatal'io;
3.° Quando as caixas ou envoltorios não apresentarem exterior.
mente indicias de violencia, quebrado, molbado ou manchado;
4. ° Quando forem ulteriores á recusa da mercadoria pelo destina·
tario, do qne se lavrará auto;
5.° Quando a mercadoria fôr, por sua natureza especial, susce·
ptivel <le sot1'rer p rda ou avaria total ou parcial, como: cora-
bustão espon tanea, e.ffervescenoia, evaporação, vasamento, ferrugem,
putrefarção, etc.;
6.° Quando estiver coberta por declaração de responsabilidade
formulada em ordem e assignada "pelo expedidor.
Estando a expedic:ão coberta por declaração de responsabilidade, ha
presumpção, a té prova em contrario, de que os dt mnos provêm
<lo defeito ou defeitos verificados na mercadoria no acto do des-
pacho.
Art. 199.° A estrarla não responde pelos damnos resultantes do
perigo que o tran 'porte em caminbo de ferro ou demora da viagem
acarreta para os animaes vivos.
Não responde, tão pouco, por avarias ou morte dos animaes, no
caso de, sendo o carregamento feito pelos expedi dores, ter sido exce·
dida a lotaç'ão do vagão.
Art. 200. 0 Qua.udo a mercadoria fór acompanbada por pessoa en-
carregada de vigial·a, a estrada não responde pelos damnos resultantes
do perigo que a vigilancia tinha por fim evitar.
Art. 201.° No que concerne a mercadorias que, por ajuste com o
expedidor ou por assim estar estabelecido nos regulamen tos da estl'ada,
são transpot'tadas em vagões abertos, a e trada não responde pelos
riscos inherentes a este modo de transpot'te.
Art. 202. o Q1lando o car·regamento e o descarregamento são f~itos
pelo expedidor ou destinatario, a estrada não responde pelos riscoS
resultantes do cal'l'egamento e descarreo-amento ou do carregamento
~~~~. o
Al't. 203. o Quando a mercadoria rô!' por sua na.tureza susceptivel
de soITrer, pelo facto só do tmn porte, influencia athmospherica ou
qualquer ontra causa independente do serviço da estrada de ferro,
quebra em peso ou medida, a estrada não responde pela dirrerença em
peso ou medida.
Art. 204. o Quando as mercadorias forem carregadas pelos cuid~dos
do expedidor, a estrada não responde pelo numero de volumes, alDda
gue aS notas de expedição o indiquem.
. Al't. 205. o A estrada não se responsabiliza pelos riacos prove-
mentes da natureza dos objectos contidos nos volumes de bagage~ .
. Art. 206. ° A estl'ada responsabiliza-se pelo peso das mercaflol'las
at';} final entrega das mesmas ao' destinatario ou seu preposto, para o
que as fal'á pesar nas suas estações an tes de carregal-as. .
Exceptuam-se as mercadarlas de 6° cla '~e Ja tarifa n. 6, 1101' CUJo
peso a estrada não se responsil bl1isa, limitanLio-se apenas a verificar o
peso para a cobrança, do frete e impedir que a oarga exceda a
2 ~ toneladas por eixo de vagão.
DECRETOS '747

Art. 207. 0 A responsabilidade da estrada cessa:


1. o A respeito dos objecto que Ee encarrega de remetter a domi-
cilio, no momento em que a entrega e certificada pelo recibo no bole-
tim da remessa ou na caT'deneta dos entregadores.
2. o A respeito das mprcldoria' endereçadas - na estaçew -
immediataml'ute após sua retir,lda, certificada pelo recibo do destina-
tario, ou por sua remessa a domicilio effectuada ex aflicia em virtude
do art. 143.
3. 0 A respeito das mercadorias destinadas a lagar s distantes da
estrarla d ferro, no momeoto da entrega ao correspondente designado
pelo expedidor ou ao conductor que continuar o transporte.
SEGURO E I DEMXISAÇÃO

Art. 208. o Os expedidores e viajantes têm a faculdade de declarar,


no acto do despacho, o valor segundo o qual querem fel' indemnisados,
em caso de perda ou avaria de sua mercadoria, bagagem e animaes. (I)
Neste caso cobl'ar.se-hn, além do frete e demais taxas, 1/2 % do
valor declarado para a' expedições da" tarifas ns. 6 e 8, e I % para
as da tarifa n. 5, e 3 % para as das tarifas ns. 9 e 10
Art. 209. o A importancia do valor declarado sera paga em caso
de perda total, e sómente uma quota proporcional a perda. so esta fór
apenas parcial.
Do mesmo modo em caso de avaria a indemnisação sera paga pro-
porcionalmente à importancia da avaria verificada.
Em nenhum ca o a indemnisação pMe exceder o damno realmente
soffddo pelo expediclOl" em cOllsequencia de perda ou avaria, e será,
neste caso, rednzida a importancia do damno.
Art. 210. o Quanto aos objectos não seguros, a estrada não é r s-
pon-avel senão até á importancia de 400 réis por kilogramma de mel'·
cadoria, e de 800 ré is por kilogrammit de bagagem ou encommenda
perdilla ou avariada, sem que, em nenhum caso, a indemnisação possa
ser superior ao valor da mercadoria, bagagem ou encommenda per-
dida ou avariada.
No caso em que uma mercadoria, etc., desencaminhada, fór achada
a estrada dara aviso ao (lestinatario, que tera, durante 15 dias, o
direito de reclamar a entrega, devendo restituir os 75 % da iodem-
nisação que lhe tiver sido paga.
A mercadoria, etc a vnriarln. ficará pertencendo á estrada.
Arl. 211." Quando a mercadoPia formar um todo tal que a avaria.
de uma parte o deprecie on inutilize, a indemnisação a pagar será
calculada por arbitramento.
Arl. 212. 0 As clausulas de irresponsabilidade ou limit'lção de
responsabilidade estabelecidas n stas condições regulamentares não
poderão ser iuvocadas pela estrada, se se provar culpa ou dolo por
parle do pessoal da estrada ou defeito de seu serviço.
Neste ca o as indemnisaçães a pagar serão reguladas pelo codigo
commercial.
ARBITRAlIIENTO

Art. 213.° O al'bitrllmento, nos casos em que deva ter lagar, sera
feito por dous arbitruclores escolllÍdos, um pela parte e outro pela
estrada, ~alvo se amuas concordarem na escolha de um só arbitrador.

(1) A declaraçã& do valor das mercadorias "nas notas de expedição ne-


nhuma significação tem, desde que não fÓr pago. a taxa elo seguro.
748 DECRETOS

o arbitramento será reduzido a auto asaiguado pelos arbitra·


dores, pela estrada e pela parte.
Art. 214.° Se, porém, odestinatario e a estrada chegarem a um
accôrdo sobre o valor da avaria, será o accôrdo reduzido a auto
assignado por ambos, que terá a mesma validade qu o arbitramento.
Art. 215." Recnsando'1>e o rlestinatario ao arbitramento amig.LVel,
a estráda requererá judicialmente um arbitramento e a remoção da
mercadoria para um deposito pnblico, ou a venda da mesma.
Art. 216.° O anta do arbitramento, quer amigavel, quer judioial,
deve cOLlter, alem dos factos e das circumstancias gemes da avaria,
as indicações seguintes:
I. a A especie precisa, as marcas, os numeras e o peso de cada um
dos volumes vistoriados;
2." A data e o numero do despacho e os numeras dos vagões em
que tiverem chegado os volumes;
3. a Apre ença ou au encia de indicias externos de qnebrado,
molhado, manchas, etc., em cada nm dos volumes com designação
exacta de sua marca e modo de acondicionamento;
4." A importancia do damno, resultante de cada uma das avarias
verifi~adas ;
5." A épocha. a qne póde remontar a avaria; suas causas apparentes
ou presumidas; se ella deve ser attl'ibuirla a vicio proprio da merca-
doria ou a seu modo de preparação; o defeito, a insutriciencia ou a
ausencia do envoltorio; em que consistem os vicias ou defeitos; se, em
caso de molhadella, e as mercadorias terem já viajado por mar, eS~a
molhadella provém ou não d'agua do mar;
6." A presença ou ausencia do reclamante ou de S3U represen-
tante, e, se tôr passivei, sua declaração de acceitar as conclusões da
vistoria.
Art. 217.° Ao forml1lal' os reql1erimentos á autoridade judicial,
para obter a nomeação de peritos, se precisarão, além dos pontos
ácima, quaesquer outros ql1e as cil'cumstancias indicarem como devendo
fazer objecto da vistoria, e se pedirá que os peritos sejam autol'isados
a consignar no auto os dizeres e as observações d,LS partes.
Art. 218.° A menos que os peritos sejam analpl1<"\.betos ou impe-
didos, por causa. legitima. de redigirem elies m mos s us laudos,
estes documenl " não podem ser lavt'ados por empregados da estrada,
senão excepcional e estrictamente, soure os dados apresentados pelos
peritos.
Art. 219.° O consentimento do destinatario na vistoria ou arbitra-
mento amigavel deve ser certificado por escripto.
Art. 220.° Todo arbitramento ou vistoria amigavel deve ser redu-
zido a auto em duplicata.
Art. 221. 0 A vi toria ou o arbitramento deve ser feito dentro das
48 horas depois do descarregamento, salvo impedimento devidamente
justificado.
RECLA 111A.ÇÕES

Art. 222. ° Não serão attendiJüs pela estrada as reclamações por


perda ou avaria de mercadorias:
1.° Que fOl'em apresentadas depois de um anno, a contar da data
do despacho;
2. ° Que não vierem instruidas com a no tu, de expedição ou cópia
authentica da mesma, ou o boletim de bagagem ou encommenda 1 e
com o auto de que trata o art. 223;
DÉORETOS 749

3.° Que forem apresentadas depois de se ter passado recibo das


mercadorias sem declarnç.;'io de perda ou avaria;
4.° Quando a perda ou avaria provier de alguma das causas men·
cionadas no art. 102 do codigo commercial ;
Art. 223.° Das faltas e avarias encontradas no acto da entrega das
mercadoria no destinatario, lavrará o agente da estação de chegada
auto circumstanciado.
Art. 22-1.° As reclamações serão entregues ao agentes das-e tações
que ad remetterão, com os documentos e e~clarecimentos necessarios,
ao escriptorio do trafego, onde aguardarão despacho.
A entrega da recta'llação ao agente será certificada por um recibo
passado por este, e o reclamante o exigir.
Al't. 225.° A estrada l'estitue o frete que se verificar ter sido co-
brado de mais do eX1Jedidor e tem o direito de haver executivamente
de te, anles ou depois da entrega da mercadoria, o que se verificar ter
sido cobrado de menos no acto do despacho.
Art. 226. ° Qu,ludo, porém, o excesso de frete provier de engano
na pesagem, não será aLtendida a reclamação, se o destinatario não
tiver exir;ido a verificação elo peso, antes de retir,\r a mercadoria.
Art. 227. o Nenhuma re tituição se fará do excesso de frete cobrado
pejo transporte de mercadoria, que gozarem de abatimento sobre os
preços das tarifas, se na nota de expedic:ão não houval" no acto do des-
pacho, os esclarecimentos neces arios feitos pelo expedidor.
Art. 228.° Em caso de reclamação, as notas de expedição não serão
reconhecidas J.ela estrada, se não tiverem a assignatura do agente tia
estaÇ<'io de partida ou de seu delegado.

DEVERES DOS EMPREGADOS

Art. 229. ° Os empr ga,dos d,t estrada prepostos ao serviço de mer-


cadorias, etc., são obrigado a dar aos expedidol'e todos os esclareci-
mentos que estes desejarem, e facilitar-lhes, quanto possivel, o cumpri~
menta das formalidade a preencher.
Devem, em casos de necesssidade, encher as nota-s de expe-
dição.
Nenhum agente, ou qualquer outro empregado poderá dar ao pu-
blico documento que contenha raspadura ou emenda sub tancial não
reSlllvada.
Art. 230.° Todo documento dado pela estrada e que fór depoi', por
qualquer titulo, apresentado, se se achar viciado, s~rá retido e dará
lagar á imposição de uma multa de 50, a 100 , segundo a gravidade
do caso, á. pes 080 que o tiver viciado.
A expedição ou entrega da mercadoria será retardada até decisão
superior.
Art. 231. 0 Além do transporte de que trata o art. 115, porlem os
ageutes das estações, mediante autori 'ação expressa do expt:dillor,
coutractar com quem melhores vantagens offerecer o tl'ansporte eh
mercadoria da estação tle chegada ao uomicillo do destinatal'io, de·
vendo pam isso a residencia do destinatario ser desig'nuda de modo a
evitar equivoco.
O preço do transporte da estação á c.\sa do destinatario deve, ne te
caso, ser pago pelo destinatario ao conductor ..
750 DECRET

Art. 232.° A estrada declina, ne~te caso, toda e qualquer respon·


sabilidade quanto ao risco que possa a mercadoria soITrer no trajecto
da estação ao domicilio do destinatario, salvo se se provar que o tran-
sporte foi contl'actado com pessoa que não merecia conceito ou em
contrario ás iustrucções cio expodidor,

TRANSPORTES POR CONTA DO GOVER.NO

Art. 233.° Os transportes por conta cio governo geral ou do go·


verno provincial, estão sujeitos ás me ma,s coudiçõesque os transportes
ordinarios. .
TELEGRAPHO

APRESENTA.ÇÃ.O E TRANSl'JISSÃO DOS TELEGRA~Il\fA.S

Art. 234.° Os telegrammas são acceitos em todas as estações da


estrada de ferro, tanto nos dias uteis como nos santificados.
Al't. 235,0 Os telegrammas dividem-se nas seguintes classes, que
representam a ordem da transmissão:
I.' Telegramma urgente em serviço da estrada;
2." Dito do governo geral j
3," Dito dos governos provinciaes j
4. n Dito das autoridades;
5." Dito ul'gante particular;
6. a Telegramma ardinario em serviço da estrada. ;
7." Dito ordinario particular.
Art, 236.° Os telegrammas devem:
1.0 Ser inscriptos pelo proprio expedidor (1) com tinb preta e de
modo que poss 1m ser lidos l'acilmente letlra por lettra;
2,0 Não conter abreviatul'l\s, rasuras, palavras emendadas ou inu·
tilizadas por meío de ri 'cos ;
3,0 Indicar o nome da estaçfí.o de destino e o nome e resideucia
(rua e numero, se fô/' em povoado) do destinatario.
Art. 237.° E' prohibída a acceitação de qualquer telegramma con-
trario às leis, prejudicial à seguI' lUça publica ou otrensiva á moral e
aos bons costumes ou aos interesses da estrada.
E' prohibido o uso de ciCI'as secretas.
Art. 238,0 03 telegrammas apresentados como urgentes devem t~r
esta declaração, assigna·la pelo signatario do telegl'amma: -serao
transmittidos de preCerencia aos ordinarios c pagarão taxa dupla.
Art. 239.° Os telegrammas de mais de 100 palavras podem ser
recusarIos ou ret::l.l'dados para se transmittirem outr03 mais breves,
embora apresentados posteriormente. ,
Art. 240, ° Muitos telegrammas succe sivos do mesmo expedldor,
para o mesmo ou differentes rlestinatal'ios, só podem ser acceitos quando
não houv'r outros telegrammas a trallsmittir.

(1) Q.uando o expedidor vier á ~stação deve elle mesro escreve,r o tel~­
gramma no impI'esso p u'a este fim a r lnpta·jo. Q.u:lndo, porem, o expedldol' nao
vier 6. estação, póde remelLer a minuta do telegl'amma que depois de tran-
scripta no impresso será coHada ao mesmo,
A minuta deve conter 05 requisitos exigidos nos §§ i O, ~o e 3°,
DEORETOS 751

Art. 241. 0 A apreE~ntação do telegramma é certificado por um


boletim entregue ao expedidor, o qual deve exhibil-o em casos de
reclamação.
Art. 242." Nos casos ordinarias a transmissão dos telegrammas
será feita SI gundo a ordem de sua apresent'lção na estaç'io.
Os tclegrammas do governo, embora apresentar! s posteriormente
aos dos particulare , sel'ão sempre expedidos em primeiro logar.
Art. 243. o A estrada acceitnrá despachos para se transmittirem
cópias por outras linhas, preferindo a linha cuja taxa fôr mais favo-
ravel, sal vo se o expedidor tiver expressamente designado outra.
Art. 244. 0 A estrada se reserva o direito de interromper as com-
municações telegraphicas para serviço de particulares, por tempo in-
determinado, no caso em que o julgar conveniente, em vista de
urgencia no serviço da estrada ou do governo.
Art. 245. 0 O communicante póde exigir da estação de destino a
repetição integral de um telcgramma, pelo que pagará a mesma taxa
deste; se quizer simple aviso de recepção pagará 10 % da taxa.
Art. 246. 0 O telegramma, antes de começar a transmissão, pMe
ser retirado, restituindo-se ao communicante a taxa com desconto de
10 % .
A tran missão de telegramma póde ser interrompida a pedido do
communicante, sem que este tenha direito á restituição du. taxa,paga.

CONTAGEM DAS PALA.VRAS E PAGAMmNTO DAS TAXAS

Art. 247. 0 Na contagem das palavras obõervar·se-hão as seguintes


regras:
l.a Tudo que o commuoicante escrever para ter transmittido,
entra na contagem das palavras.
2." Conta-se como uma, qualquer palavra que tenha 10 lettras ou
menos; excedendo de 'te numero conta-se como duas.
3." Toda palavra compo::,ta, escripta de modo que forme uma só,
como tal sera contada de conformidade com o disposto no para.grapho
anteI'ior.
4." Se, porém, forem escriptas separadamente as partes de que
ella se compõe ou mesmo reunidas pelo traço de união, serão contadas
como outras tantas palavras.
5." Todo caracter alphabetico ou numerico isolado, toda palavra
ou particula seguida de apotitroplles, sera contada como uma. pa-
lavra.
6." Os numeros e criptos em algarismos contam-se como tantas
palavras quantas forem as series de cinco algarismos que contiverem
e mais uma pelo excerlente.
7." As virgulas, os pontos e traços de divi ões serão contados
como outros tantos algarismos.
8." Os algarismos escriptos por extenso serão contados pelo nu-
mero de palavl'3il empl'egadas para exprimil-os.
9." Cada palavra sublmilada será contada como duas palavras.
10." Os signnes de acceotuação não serão contados.
Art. 2-18. 0 Entram na contagem das palavras:
1.0 A clire'çã.o, a a signatura, as indicaçõe' relativas ao modo ele
remessa do lelegl',unma, e o reconhecimento das assignatura ;
_ 2. o Os pedido de repetição para conferencia, ae avi o de rece·
pçao, e as palavras - Resposta paga p.wa..... palavras;
752 DECRÉTOS

3. o Os nomes pl'oprios de pessoas, cidades, praças, ruas, etc., os


titulas, sobrenome, particulas e qualificaçõe , se contarão como tantas
pal:Wt'as quantas forem neces arias para expl'imil·o .
Art. 249. 0 ão serão taxados quaesquer palavras ou signaes ac-
crescentado no int,eresse do serviço no telegrapho. Igualmente não
serão taxadas a data, hora da apl'esentação do telegramma, nem o
lagar de procedencia, senão quando o communicante o inscrever na
minuta e exi~ir a transmi ão.
Art. 250. U A taxa é de 500 réis por cada telegrammá ate 10 pala-
vras entre duas estações quaesquer, seja. qual rÓI' a di'tancia, addi·
cionando·se 500 réis por cada 10 palavras mais ou rl'acção de lO
palavras.
A taxa é paga na e tação de partida, no acto de ser apresentado
o telegramma.
Art. 251. o Cobrar-se·ha taxa dupla pelos telegrammas em fl'ancez,
inglez, italiano, hespanhol ou allemão, e em caracteres romanos.
Ar.t. 252. 0 As redacções de jornae", ca. as commerciaes e empre·
zas que fizerem de peza mensal maior de 100' terão abaliimento do
20 % sobre as laxas de transmissã.o.
Art. 253. 0 O mesmo telegl'amma dirigido a mais de um de tina-
tario pagará, além da taxa da tarifa para um destinatario, mais
metade por cada um dos outros.
O mesmo telegramma dIrigido a mais de uma estação pagará a
taxa correspondente a cada uma destas.
Art. 254. 0 O communicante póde pagar de antemão a resposta do
telegramma que apresentar, fixando o numero de palavras.
Neste ca o a minuta do telegramma deve tel' a dclaração - Re'·
posta paga para .. . palavras antes da assigllatura. do communicante.
Se a resposta tiver menol' numero de palavras do que o indicado
no telegrammll, não se fará restituição.
Se o numero de palavras fór maior, o exce so será con iLierado
como um novo telegt'amma que deverá ser pago pela pessoa qne apre-
sentar a re"po ta,
Art. 255. o A resposta para ser transmittida deve ser apresenta~a
dentro das 48 horas que se seguirem á entt'eg.\ do telegl'amma priml-
ti vo ao de tinatario; a resposta llpresentad't depois de findo este
prazo fica sujeita a pagamento de taxa.

ENTREGA DOS TELEGRAMMAS

Serviço de estafetas

Art. 256. o Median te a taxa de 500 reis por· kilometro, que ser,i.
cobrada na estação de partida, a estrada se encarrega de fazer chegar
por estafetas o telegramma, com a possi vel brevidade, ao logal' li
que se destinar, comtan to que este não diste mais de tres kilometros
de qualquer estação. .
Para. os lagares mais distantes, os telegt'<lmmas serão remettldos
pelo correio, mediante a taxa de 100 réis.
Al't. 257, o O telegl'amma póde ficar na est:l.ção de destino ate que
o destinatario venha procural·o,
Art. 258. 0 Par<\ execuçIio elas dispo ições indicadas nos arts. 256
e 257, deverá o communicante fazer as respectivas declarações no
impresso do telegramma, do seguinte modo: Pela estl"ada - Pelo
correio - Na estação.
DECR.ETOS 753

Em falta de taes deciarações ·será o telegramma expedido pelo


·(lorreio.
Art. 259.° Ao empregado da estrada, encarregado da conducção
do telegramma ao domicilio do destinatario, não é licito encarregar-se
da resposta ou de outro telegramma a transmittir, recebendo a taxa
respectiva.
Art. 260.° Na ausencia do destinatario os telegrammas serão
entregues ás pessoas de sua familia, a seus empregados, criados ou
hospedes, salvo se o communicanle designar na minuta pessoa es-
'Pecial.
Quem receber o telegramma, em nome do destinatario, deverá
assignar o recibo, indicando esta circumstancia.
Art. 261.° Os telegrammas, que tiverem de ser procurados na
estação de de lino, serão entregue só ao proprio destinatario ou á
pessoa por elle competentemente autorizada.
Art. 262.° O pedido, pIra que o telegramma expedido não seja
enviado ao clestinatario, deve ser feito por novo telegramma, sujeito
{}, taxa, que serú, restituida, se o pedido niio chegar a tempo de ser
Jlatisfeito.

RESTITUIÇÃO DAS TAXAS DE TELEGRAMMAS

Art. 263.° O communicante tem direito á restituição da taxa nos


seguintes casos :
1.0 Quando o telegramma não chegar a seu deslinn por qualquer
causa devida ao serviço do telegl'apho ;
2.° Quc\ndo o telegramma enviado ao destinatario estiver alterado
a ponto de não satisfazer o fim a que era destinado;
3.° Quando o telegramma., pelo qual se tiver cobrado taxa addi-
oional, chegar á casa do de tinatario com demora de m~is de tres
horas depoi3 da recepção na estação de destino, se a demora provier
de Degligencia ou descuido do passoal d,\ estrada.

SEGREDO DOS TELEGRAMMAS

Art. 264. 0 Os empregados da estrada são obrigados a guardar o


maiol' segredo sobre os telegl'!lml11as. São-lhes applicaveis, pelo ex-
travio ou abertura dos despachos telegrapbicos e divulgação de seu
eD.uDlliado, as leis que gal'autem o sigillo dils cartas confiadas ao cor-
reIO e á segurança de seu transporte.

BIPOST03

Art. 265. 0 Além do frete das tarifas da estrada, serão cobrados


quaesquer impostos, quer s9jil.m geraeo, provinciaes ou municipae~.
Palacio do Rio de Janeiro, em 31 de maio de 188L

E. H.
754 DECRETOS

D. THEREZA OHRIST lN"\.. RAILW AY


CLASSIFICAÇÃO DAS MERCADORIAS EM ORDEM ALPHABETICA

A
Classe Tarifa
Abacate ......••....................•.•.••.•....... 5 6
Abacaxis .........•......•......................... 5 6
Abanos de palha .. , .. , ..... " ........•............ I 6
Abanos de pennas.•...................•........... 1 6
Aboboras ....•.....•....... o ••••••••••••••••••••••• 5 6
Absintho •.•..••...•...••........•.......... " ..•• 2 6
Açafrão o ••••••••••••••••••••••••••• 2 6
Accessorios de trilhos .....•...••....•.•..•...•..... 6 6
Achas de lenha ....•..•.....•.....•••....•........• 5 e 6 6
Acidos mineraes .........•..............•.......... 1 6
Aço ........................................• o • • • • • 2 6
Aduelas .. , ...•........... o • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • 5 e 6 6
Agua em barris, etc •..•...•..•...•................ 5 G
Agua de Cologne . 2 G
Aguas medicinaes ou mineraes im portadas .•......•. 2 6
Aguas idem idem do paiz ........•.......••..•...•• 3 G
Aguaraz .......••.•.•............•.......•......... 3 G
Aguardente nacional. o ••••••••••••••••••••• 3 6
Aguarden te import'3.da , . 2 6
Agulhas ...••..... , , •..•.......•....•..••• 2 6
Aipim . 5 6
Alabastro em bruto ......•....•.•.....•.......•.•.. 2 6
Alabastro em obras •.•............................ I 6
Alambiques e pertenças . 5 6
Alavancas de ferro ou aço ,. 2 6
Alcatifas ..........•.......................•....... I 6
Alcatrão ......................................•.... 2 6
Alcool ....................•.......•................ 2 6
Alcool nacional ...•................................ 3 6
Aletria ..........•.•...••......•..•.... , ., •.•...•. 2 6
Alfalfa........•....••...•...•.•..•••.•.••...•..... 6 6
Alfazema •...••......•......•...•................. 2 6
Algodão em rama e descaroçado ............•....... 4 6
Algodão em caroço . 5 6
Alhos ............•..•......•....•...............•• 4 6
Almofadas ........•.•....•........•...•......•..•.. 2 6
Almofarizes .•••.....•.••..........•.•........•...• 2 6
Alpiste ........•.•...............••.•.............• 2 6
Alumina •......•.•....••..•....................... 6
Alvaiade .......•.•...........•........••....•...•. 2 6
Ameixas ...•..••......•..••........•.............. 2 6
Amendoas ...•••..........................••.•..... 2 6
Amendoim. o' • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5 6
Amendoim (oleo de) ••..•.••...••.•...•..•.. : ....... :t 6
Amido •.•.•.•. , .•..•....•..•...............•...•.•• 5 6
Ananazes.••.•......•.••.•• , .•••..•. , ••....•.•••. , .. 5 6
(}
Ancoras , I" 2
DEORETOS 755
Classe Tarifa
Ancoretas vasias .............................••...• 4 6
Ancoretas idem em retorno ..................••...•• 5 6
Aoiagem .. 2 6
Anil . 2 6
Animaes empalhados ou embalsamados ••......•.•.. I 6
Aoimaes pequenos, em cestos ou caixões . I Il~
Animnes ferozes.......•......•.................•.. Especial
Angico (resina, gomma ou folllas) ..................• 2 6
Aoiz , ...•.............•...... '" .•....... 2 6
Apparelbo~ de mesa, de porcellanas, louça e vidro ... I 6
Appal'elhos para experiencias pbysicas ou chimicas .. I 6
Appal'elhos para gaz , ..•...... : 2 6
Apparelhos telegraphicos .. 2 Ô
Aparadores .................•......•........•.....• I Ô
Arados e instrumentos uteis á lavoura . 5 e 6 6
Arados a Vil. por ....•..•....•.....•.•......•...•.... 5 e 6 6
Arame . 2 6
Araodelas ...........•...... , ..• " '" .' ...•.... I 6
Araras '" .....•..........•.•..... '" . 10
Al'Oruta .. , , .. . .. • •....•.......•...........•..... 5 6
Araruta em raiz .. 5 Ô
Archotes......•...... , " ..•...•.. '" ., ..•..... 2 6
Arcos de ferro ou madeira ...••............••..••.. 2 6
Arçôe para sellins .....•..•.•..•...........•....... 2 Ô
Ardozias .....•... " ..•........••...•..........•..• 5e 6 6
Arêa , ......................• 6 6
Argilla ' . " .' ........•....•.....•.•. Ô 6
Argollas de metal, ferro, etc....................•.• 2 6
Armações para chapéus de sol. . 2 6
Armaçõe- para. igrejas .•......•............•......•• I 6
Armações ordinarias para lojas ................•...• 2 6
Armamento , ., , , .........•. 2 6
Armarias " . I 6
Armarias ordinarios sem vidros . 2 6
Arroz nacional. .•.......•.............•........... 5 6
Arroz importado ....•......... " ...•............•.• 4 6
Artigos de armarinho .......•.. , ....•.............. 2 6
Artigo de desenho ..•...••...•..................... 2 6
Art!gos de escri ptorio ...................•..••..... 2 6
Artigos de folha de Flandres, não classificados . 4 Ô
Artigos de luxo ou fantasia ..........•....... " .•.• I Ô
Artigos de pacotilh1t, não classificados .. 2 Ô
Arvore vivas ................•.......•....••....•.. 5 6
Aspbalto .........•...........•....•....... '" ..... 6 6
ASSucar brnto ............•................•....... 5 6
Assucar retinado .....•........•..•....•........... 4 Ô
Assucareiros de prata, etc ......•... " ...•.......... 7
ASsucal'eiros de louça, etc ..•......•... , .........••• I Ô
ASSllcareiros de folha de Flandres .•................ 4 Ô
Atalides .............•. " ................••...•.•.•
Avéa
I
4
~~6
Avelia·: .. ······ .. · •· ···• .. ·· · ..
A . 2 6
ves domesticas em capoeiras ou jacás•.•.•........• la

,
756 DECRETOS

Cla3se Ta,ira
Aves empalbadas ou embalsamadas . 6
Aves engaioladas .•...................•............ 10
Azeite doc ......................................•. 2 6
Azeite de mamam., peixe e outros não classificado~.. 2 6
Azeite de substancias do paiz. " . 3 6
Azeitonas . 2 6
Azulejos .•.... ' .•....•..•..•..........•.. , .......• 4 6

B.1Calháo........••...•.. " .........•..... '" . 4 6


Baca.martes . 2 6
Bacias de arame e metal semelbante . 2 ti
Bacias de· prata. etc '" . 7
Bacias de porcelana ou vidro .............•........ 1 6
Baeta ...........................•................. 2 6
Bagatellas ...................................•..... 2 6
Babus vazios . 2 (j
B tlaios idem " , 5 6
B:llanças " , •. " , . 2 6
Balas ...................................••......... 2 6
B Il-les '" , , .' . 2 6
Balões , . o •••• ' •••••••••••••••••••••••••••••••• 1 6
Bambinellas " ....•. , . 1 6
Blmbú ...........•..................•....•........ 5 6
Bananas ..............•........................... 5 fi
Bancas envernizadas . 1 6
Bancos ordinarios, etc . 1 6
Ba.ncos idem, de madeira ou ferro . . 2 6
Banrteiras .......................................• : 2 6
Bandejas tle pr,lta, etc . '7
Bandejas di veriias ......•............. , . 2- 6
Bangués ...............•.............. 0 •••••••••••• 2 6
B:l.nha p ra cab311o . 2 6
Banha nacionn.lo . 5 fi
B tnha importada . 4 6
Banheil'os . 2 6
Barbante .. o '" ...................•..... 2 6
Barbatanas de baleia , . 2 6
Barr,\s de ferro ..•........•.....•.................• 2 fi
B lrracas desarmadas . 2 G
Barric IS e barris vasios ...•.. o , . 4 6
Barricas idem idem em retorno., o .. 5 6
Barl'ilha , . 4 6
B:lrro . 6 6
Barrotes o.. o.. . o.. o . 5 e6 6
B:tstirlores de then.tro . 1 6
4 (i
Batatas ai i men ticias o. o .
Batatas tloJes o o . 5 6
Ba,tea ..............•...••. " .. , " •.•.......... " .. 2 6
B tunilha ....• o, ...•.................. " ., .. ' . 2 6
B.1.'yonet1 S .• o•....... o . 2 G
BJbitl,IS e3piritu03as não classilicad IS , 2 G
DECRETOS 7'{,7

Classe Tarifa
BeijtlS ..........••.••.... ....... , .•..............• 5 6
Jlengalas , ...••....•••.••. , .................••• 2 6
Berços '" .•••.• , •.•..•.... , •.• , ......• 2 6
Bestas ......••....••.•.•.•• , .• " .........•••..••..• 1 9
Bezerros ..••.••.•••.•.•.••..•. " .....••..•..••..•. 2 9
Bi~ornas " ..•..•.•..•......•......•.... , .•• 2 6
Bilhares ............••.•.•..•......•...•........... 2 6
Bilros .......................•.......••..•...••..• 2 6
Biscoutas ...........••.•....• , ..•••.••.•.....•.•••• 2 6
Boiões vazios ....•.....•.•....•..•.....•..••..•.•.• 5 6
Bolachas ordinarias .......•.•••.........••...•.... 5 6
Bolsas de viagem, vasias .............•.... , •••...• 2 9
BOInbas ...................• , .•.......•..•. , •..•... 2 9
Bonecos ..••.... " .•..................•...•••••.... 2 6
Bonets ....•..••.••.•..•.•.. , •...•.. , ..... " .....••. 2 6
Borra de azeite, gaz, vinho, vinao-re, etc ...•.•..... 5 fi
Borracha em bruto ...•............•....••...••...• 3 6
Borracha em obras não classificadas ..••.....•......• 2 6
Botijas vazias ..•.•••......•......•..•.....•...•••. 5 e 6 6
Botinas........•••.•.•...•••......•...••••..•••••. 2 6
Bolões de ouro, prata, ele ..•••......•••..•••.••.•.• 7
Botões diversos .•••.•....••....••..............•.. 2 6
Bren ......•.••...•....•• '" ...•......•.....••....• 2 6
Bridas .......•.••.......••..........•..•..••.•.... 2 6
Brinquedos .........•.............•................ 2 6
Brochas para pintor, ele .. 2 6
Bronze bruto ..........•••.••.••..••.•...•...••...• 2 6
Brollze em objectos de arte ..••.•. ' ...•••••••.••..•• 1 6
Bronze em obra não ela si ficada . 2 6
Brunidores de café •....• " .•.....•.•.....•.....•.•• 5 e 6 6
Bules de prata .•..•.•••..•.•.•..••.....••••••••... 7
Bules de louça ou metal flno . 1 6
Bules de folha. de Flandres ..•.............•••....• 4 6
Burras de ferr·o . 2 6
Buslos •.•.•.•.•.••......••.•.•••...•...•..•....•.• 1 6

c
Cabeçadas , .•.....••.••.••.....•••.....•• " • 3 Ô
Cabeções para animaes .••.•.•.••......•.••.•••..•. 3 6
CabeIlo .......••...•.....••..•.................. , •• 3 6.
CabelIa em obra .........••...•.•.............••..• 1 6
Cabides envernizados ..••.•.•..........•.....•....• 1 6
~abi(les de ferro ou madeira .. 2 6.
abos de arame ..•..........•.•.....•..•..•.••..... 2 6
~~os de canhamo, linho, etc..•........•........••. 2 6
C:b~I~~e ferramenta, vassouras, etc ...•....•....... 4 6.
Cabritos ts ......••...•....•...............•........ I S
C . 3 9
Caca ........••.• , ..••••••.•.•...••.....•......•••• 4 6
ca~~ . 3 6
ac 1mbos •.••.••.•••••..•.•.•••••..•.•.••.••.•..• 2 6
)'1 6
Cadaveres ..•.••...•.•...•.••.••..•...••.•.•••••.•• l e especial
758 DB<lRETOS

Classe Tarifa
Cadeados •••.•..•••••...••.•.•.......• I •••••••••••• 2 6
Cadeiras de ferro ou madeira ordinaria .••••..••••.• 2 6
Cadernaes .•••.•••.•.•......••....•••.••.•..••.•... 2 6
CadinhoB •...••.••••..•.•••.••.......... , •••...••.. 2 6
Café em coco . 4 6
Ca.fé moido ou em grão ..........•..•..........•.... 5 6
Cafeteiras de prata, etc ,. 7
Cafeteiras de louça, etc ....................•.••....• 1 6
Cafeteiras de folha de Flandres .............•.•..... 4 6
Caibros .......•.•.•••.... , ....•.••..••••...••.•.•. 5 e 6 6
Cairo ..•....... " , .•...••.........•. , . 5 6
Caixas de guerra ....•.•.•........•.......•....•... 1 6
Caixas vasias, de madeira, folha ou papelão . 2 6
Caixilhos com vidros .. I 6
Caixilhos sem vidros .•.•................•.......... 2 6
Caixões funebres .••............................... I {~
Caixões vasios ........................•••.•........ 4 6
Cajus '" ........•... 5 6
Cal de Lisboa .•...•..•...•.............•........... 5 6
Cal do paiz ....................•................... 5e 6 6
Calcareos •....•.•••.•••..•.. " ., .•....••.•.•...... 6 6
CalCado ....•.•..••....••....•....••.......•...•... 2 6
Caldeiras .....•......•.•..•..................•..... 5 fi
Caldeiras (artigos oão classificados) , .. , . 5 6
Camas envernizadas ...•......... " . 1 6
Camas de ferro, madeira ordinaria ou lona .........•. 2 fi
Camarões .........•..•.........•.•................ 5 6
Cam botas ....••......... , .•..............••....... 5e6 6
Campainhas '" ...•.•...••...... 1 6
Campainhas de vidro pal'a jardim ......•.•......... 1 6
Camphora ......•..........•............•...•...... 2 6
Candieiros ..•....•.•.•...... , ....•......•....•..•.. 2 6
Caoe11a . 2 6
Canetas de ouro, prata, etc ..•..•........•.•.•..•.•. 7
Canetas ordinarias .•••.......•...•.....•..•........ 2 6
Cangalhas ••.......•..••. " .......•........•..•.... 5 6
Cangica ..•.........•....•......... , ...•........... 5 6
Canhamo bruto ...•...••.••..................... " . 3 6
Canivetes '" ......................•... 2 6
Canna da India ...................•........•...•... 5 6
Canna de assucar .......•......••...•...•..•....... 5 e 6 6
Canôas ........•.....••.....................•...... 6 6
Canos de barro ...............•. , ..............•.•. 5 e 6 fi
Canos de metal .........••..........•......•....•.. 2 6
Caotaria . 5 6
Caoutchouc bruto ...........................•..... 3 6
Caoutchouc em obras não classificadas .. , , '" . 2 6
Capachos . 2 fi
Capim •.....•.•..•.........•..•.....•.••...•...... 5 e 6 6
Capoeiras- vasias .........•..•.•.••..•.•......•....• 4 6
capotes ..•••.....•...........................•.... 2 6
Carangueijos e semelhantes .............••.•......• 5 fi
Carborina .......•..•...••.•.••...•... , ....•.. " . 4 fi
Cardas " , . 5 fi
DECRETOS 759
Classe Tarifa.

Carnaúba em cêra .•••••........•...•.•..•....•••.. 4 6


Cs.rnaúba em palha ..•..................•...•..•.•• 5. 6
Carne fresca, salgada ou secca ..•.••.....•.....•... 4 6
carneiros ...................................•..... 3 9
Caroços de algodão .....•....•.....•.•........•..•• 5 6
Carros funebres ....•.......•...................... I 8
Carros de mão nacionaes ................•.•...•.•.• 5 6
Carros idem importados .........•................• 2 6
Carros de passeio •...........................•.•... 1 e 2 8
Carros e vagões para estradas de ferro, desmon-
tados ....................•.....•....•. , ... , .•..• 5 e 6 6
Carroças ......•... , .•...•...•................. '" . 2 8
-carteiras. . ...............•.....•.....•........•. 1 6
Carvão animal ...........••..........•.••.....•..•. 4 6
Carvão mineral. .•...........•...................• 5 e 6. 6
e especial
Carvão vegetal .•................................. 4 6
Cascall1o......•................•...........••..•.•. 6 6
Cascas de arvores para cortume e outros fins ......• 5 6
Cascas de cocos ....................•........•. " ... 5 6
Cassarolas...........•.......................•..•.. 2 6
Cassuás ..............•................•........•.. 4 6
Castanhas da Europa , . 2 6
Castanhas do paiz , .•......• 3 6
Cavallos . 1 9
Cebolas '" '" ..•...•.•.....•...••. , .•.• 3 6
Cebolinha ................................•..•..... 3 6
Centeiq ..................••.•...•...........•...•.. 3 6
Cêra bruta ......•.... " .......••.........•...••... 3 6
Cêra em veJas ou em obra. não classificada ....•.... ,. 2 6
Ceramica (artigos não classificados) ... , ..•.••......•• 2 6
Cereaes não classificados ..........•.....•.......••. 4 6
Cerveja .........•.......••...•.•......•....•.•..••. 2 6
Cerveja nacional .•....•.........•.•.....•...•.••••. 3 6
Cestos vazios .....•.•..•..••...•..............••.•• 4 6
Cestos idem em retorno , .•......•.•.••••••• 5 6
Cevada. '" .............•.....................•••.• 4 6
Cevadeira para mandioca ........•..••............• 5 e 6 6
Cevadinha . 2 6
Chá. nacional. .••.........•.. , .......•.......••.••.• 3 6
Chá importado .. , ...•..•....•.••.••....•....•..••.• 2 6
Chales ..........•.....•.. , , •..................•.•.. 2 6
Chaleiras de ferro, ordinarias, de metal, etc ••.. / ..•• 2 6
Chaleiras de prata ....................•..•.....•••• '7
Champagne .........•.•••...•....•...•...•••...•... 2- 6
Chapas de ferro, zinco, etc., para. cobertas ..•.••.••.• 6 6
Chapas de fogão .•.....••...•. , .•••.•.•••..••..•.•. 2 6
Chapelaria (artigos não classificados) ....•...••.....• 2 5
Chapeleiras vasias ....•.••....•..••....•....•••.••• 2 6
Chapéos .. ' ..•...•...•..•....•..••.......•..•..•.•• 2 6
Ohapéos de sol . .............•............•...••••.. 2 6
Charruas ..••..•.•.•...••••..•........••...•..•.••• 5e6 6
gh~rutos.....................•.•.....•.....••••.•• 2 6
hicaras de louça, etc •••••.••.•..•••.••••••.••••.•• 1 6
760 DÊCRETOS

Cla~se Tariftt
Chicaras de folha ou madeira . 4 6
Chifres em bruto . 3 Õ
Chifres em obras não classificadas •....••........•.•• 2 6
Chlorureto de calcio .....•......•..•.•.....•......• 2 6
Chocolate nacionaL " ..• 3 6"
Chocolate importado ............•........••.......• 2 6
Chouriços nacionaes ..•..•.....•......•..•..•. , •.•.• 3 6
Chouriços importados . 2 6
Chumho em bruto ....•...........•.•.•..•......•.• 2 Õ
Chumbo de munição , . 2 Õ
Chumbo em obra ....•.........•......•...........•. 2 Õ
Cigarros .....•...............•.................... 2 6
Cimento ...........••.....•........•.........•...•. 5 e 6 Õ
Cinzas ...............• " ...•........•......•....... 6 Õ
Coadores de mandioca . 5 e 6 6
Cobertores .................................•......• 2 6
Cobre em folhas, barras ou velho . 2 6
Cobre em obras não classificadas . 2 6
Cochonilha ..........•......................•.....• 3 Õ
Côcos seccos ou verdes ...............•............•• 3 6"
Cofres de ferro ou madeira ...............•..•...... 2 6
Cognac ..•.•.•.•..................•...............• 2 6
Coke . 5 e6 6
Colchões e pertenças de cama .....•.•...•...•..•... 2 6
Colheres de prata, etc . 7
Colheres de metal, etc .. 2 6·
Colheres de madeira. do paiz . 3 6
CoHa , ..•.......... 2 Õ
Colmêas ..........................................• 2 ()
Columnas de ferro fundido ........................• 6 ()
Colza em grão ...................................•• 3 fi
Colza em oleo ....................................• 2 6
Combustíveis não classificados ....•...........•..... 5 e 6 6
Come3tiveis não classi1l.cados . 4 6
Cominhos ......................•......."':' ,. 2 6
Confeitaria. (a.rtigos não classificados) . 2 6
Conservas em la.tas ou vidros ...•.•..•••..•.• , .•...• 2 6
Consolos , .•....• I 6
Copos de ouro, prata, etc.•.•.....•.•.•.•.••.•..•••• 7
Copos de vidro, etc.....•.. , •••••.••••••••.•••.••••. 1 6
Copos de folha, madeira ou barro•.•••.•••.....•.•.• 2 6
Coquf.iros para. plantar . 5 fi
Coquilhos ... " " •..•......•...•.....•••••...•...•• 5 6
Coral. ...•.. , ..•.•..•.•........ , . 2 6
Cordas de liuho, canhamo, piassava, etc ..•.......... 2 6
Cordas para instrumentos de musica .•.•.••••.•••.•• 1 6
Correame para tropas •............•.....•.•...•••.. 2 6
1).
Correntes de ferro e outros metaes ....•...•..•..•.•. 2
Cortiça bl·uta '" .......•••.•••••..• 5 Õ
Cortiça em obra não classificada ..••.....•.•...••..• 2 6
Cortinas e cortinados ..........••.....••.•.••.•.••. 2· 6
Couçoeiras .....•.•.....•.•..••.••..•••..•.•..••..•• 5 e 6 6
Couros seccos ou salgados .•.•...•••.....••...•..•.• 3 6
Couros frescos .•.•.••.....•.••.••.••••..•.••...••.• 3 6
Couros trabalhados ou envernizados .•••••.•••.•••.• 3 6
DECRETOS 76r

Classe Tarifa.
Couros em obra não classificada . 2 Õ
Couves .. ," ., •.•• " '" ...•• 5 Õ
Cravo da Jndia ..•....................•....•.......• 2 6
Cré ...•...•.....••..••....•••..................... 2 6
Creosóta•..............•.....•..•................•. 2 6
Crina vegetal ou anim!;,!. . 3 6
Crinalina ..... , ...•..•..•.......... '" ...•. " .....• I 6
Crivos de ferro .........•..... '" .•......... ' ....•. 2 6
Crystal de rocha, bruto•.........•.•..............• 3 6
CI'ystal em obra ....•.... , .... " ...............•..• I 6·
Cubas para. distillações, engenhos, etc . 5e6 6
Cubos, pinoo e raios para rodas ,. 5 6
Cuias , .....•. , ....•..•..... , " 5 6
Cutelaria (artigos nã') classificados) . 2 6
Cylindros de ferro ....•.....• , •...... , .•......•.... 5 e 6 6

Debulhadores de milho., .•....••........•••...... , 5 e 6 6-


Dedaes de ouro, prata, etc .••.. , . 7'
Dedaes de madreperola, osso, marfim, etc .....•.... , 2 6·
Dentes artiflciaes , ...•......•....• I ô-
Dentes de elephante .......•.•..................... 2 6
Descaroçadores de ag-Iodão .......• , ...•............. 5 e 6 6
Descascadores de café ou arroz.. ,., . 5 e 6 Ô
Despolpadores de café . 5 e 6 6
Diamantes e outras pedras preciosas .. 7
Dinheiro , 7
Dobradiças de latão ou metal semelhante .......•.•• 2 6
Dobradiças de ferro .........•...................... 2 6
Doces nacionaes ..••...• ", •. , ..••..... , ....•.••.• 3 6.
Doces es tJ'angelros
D . : , 2 6
ormentes de ferro ou madeIra .......•...•....•.. , 6 6
Drogas .. " •...... " .•. , .•.••..•.•. , .. " ..•...• , ., 2 6,

Eixos .......................•..........•..•....... 5 Õ
·Embiras ..•.. '" .... " •.••.......••........•..... , 5 6
Encerados para mesa . 2 6'
Encerados para tapetes ou ordinarios .•......•...•. , 2 6
Engenhos para estabelecimentos agricolas.... , ..•.•• 5 e 6 6
Enxadas .•..•...• , ....•.•..•..•••....•... , ....••. ,. 5 6
Enxergas para animaes ...................•.•..... 2 Õ
Enxergões .... , ...................................• 2 6'
Enxofre ................••. , ......................• 5 6
Equipamento militar, não classificado . 2 6
Ervilhas secc!l.S . 4 6
Ervilhas em latas .....•........ , , 2 6
Escadas <ie mão ou para casa .. 5 6
Escaleres ., ..............•....... , , 6 6
Escoras ..•.........•..••.... '" ......•...•... " ..• 5 e 6 ().
762 DECRETOS

Classe Tarifa
Escorias de metaes •.••......•..........•..••.•..•• 6 6
Escovas ..•.. , , •.••.......•••• 2 6
Esguião em peças.••...........•...••..... , . 2 6
Espadas .•.....••.................••............... 2 6
Espanadores ..........•...••.•..•....•.•...• '•..•.. 2 6
Especiarias não cla3sificadas . 2 6,
Espelhos ...•.•.........•.....•...•... o ••••••••• o' • 1 6
E&permacete o . 2 6
Espingardas ..•• o •••••••••••••••••••••• o • o •••••••• 2 6
Espirltos não classificados .•...••••.••.•.......•.... 1 6
Espoletas ..•..•...•.•.. " ......•.....•..•.•.•.•..• 1 6
E!lponjas o' o ••••••• o •••••••••• 2 6
Esporas de ouro ou prata .. 7
Esporas de metal, etc ..•.•..•......•.•..•.• o ••••••• 2 6
Esqueletos para estudos anatomicos.••.•.•..••..... 1 6
Escrevaninhas de ouro e prata .•.. " o •••••••••••••• 7
Escrevaninhas de metal ou madeira •........•...... 2 6
ES5encias não classificadas . 1 6
Estacas para cerca .......• o •••••••••••••••••••••••• 5 e 6 6
'Estampas em folhas o o '" o .. 2 6
Estampas em quadros . 1 6
Estanho bruto, em folhas ou em obras .•••...••..•.• 2 6
Estantes de ferro ou madeira ..•. o . 2 6
Estatuas ........•.••. '" ., ...•.•....•..•• o •• , ••••• 1 6
Esteiras da lnúia ...•.••••...•..•.•.•.•..•.....•... 2 6
Esteiras do paiz ou para cangalhas .•..••.•..•...... 5 6
Estojos de instrumentos cirurgicos, mathematicos, etc. 2 6
Estopa bruta ou em obras.......•...•.••....•.•.... 4 6
lCstopim pa.ra minas•...••...•.........•.. o •••••••• 1 6
Estrados para vagões .••.••.........•...••••..•..•• 6 6
Estrume ...............•..•............•.•••..•••. 6 6
Extracto de carne .•...•...•••..•.•...•..•.•••.•••• 3 6
Extractos não classificados '.' .. 1 6

Fachinas (varas de) .•.••• o ••••••• " •••• " •••••••••• 5 e 6 6


Farello ........•............•......... o •• , •• ' ••• '" 5 6
Farinha de milho, mandioca . 5 6
Farinha de trigo, linhaça ou mostarda .•... o •••••• o 2 6
Farinha não classificada ......•..• o ~. 4 6
Fateixas .• '" ........••.•.... o • o • '• • • • • • • • • • • • • • • • , 2 6
Favas o ••• o' • • • • • • " •••••••••• o o •••• 5 6
Fazendas de algodão, lã, linho e seda.....••. o • o •••• 2 6
Fazendas do paiz o •••••••••••••••••••••••••••• 4 6
Fechaduras . 2 6
Fécula o •••••••••••• o ••• o •••••••••••••••••••• 5 6
Feijão o o ' o . o" o o • • • • o o • • • • • • • • o •• 0 ••••••• 5 6
Feltro.. o ••••••••••••••••••••••• o •••••••••••••••••• 5 6
F.eno .•...••...••. .....•..•..•..••....•...•.•••.•. 5 6
;Ferrad uras .•.....•.......•..••.....•. : ..••. ; . o •••• 2 6
Ferragens não classificadas .........•.•..•..••••.•• 2 6
Ferramentas de carapinas, carpinteiros, ferreh'os,
marceneiros, torneiras, sapateiros, etc., etc .••.••• 2 6
DECRETOS 763

Classe Ta.rifa.
Ferro em chapas, barras .•.•.••.••••••..••..•.••..• 5 e 6 6
Ferro em guza ou velho ••....•......•......•...... , 6 6
Ferro em obra não classificada . 2 6
Ferro de engommar , . 2 6
Ferrolhos•........•...................•..•...•.... 2 6
Fibras ve,!?;elaes não classificadas •...•.......••...•• 5 6
Figos frescos ..•...•.......•..........•.........•.• 5 6
Figos seccos ............••...••...•...........•.... 2 6
Filtros ..............•....•••...............••..••. 2 6
Fios crus ou de algodão, lã, linho ou seda ......•... 2 6
Fios tele!!raphicos , , . 6 6
Fitas de seria : , . 2 6
Fitas di versas ••.....••.......•...................• 2 6
Flechas '" ., " .. , .......•.... , ....• 3 6
Flores artificiaes ou medicinaes ..•....•............. I 6
Flores naturaes , , ..........•..•..... 4 6
Flores de ca.nna e outras para enchimento ..•....... 3 6
Foga.reiros '" .............•.•....•.•.. 4 6
Fogões de ferro batido ou fundido .... , ........•....• 4 6
Fogos artificiaes ..................................• I 6
Folhas de arvores .......••................•....... 5 6
Folhas medicinaes...•...•...........•............• 3 6
Folhas de cobre, chumbo, estanho, ferro e de
Flandres " •. " ......•......•..•.......•.... 2 6
Folies ' , ' . 2 6
Forjas porta.teis . 2 6
Fôrmas para assucar, etc' . 5 6
Formicida........•... , , ..•....••.......•.... 4 6
Fornalhas e fórnos de ferro , ...•.............. 2 6
Fornalhas para engenhos .•.......•....•..•......... 5 6
Fouces.......................•................•••. 5 6
Frangos ....•.......... '. ......•.. ,......•...••..... 10
Frigideiras de cobre, ferro e estanho, folha de
Flandres, barro, etc ........•...............•..• 2 6
Fructas confeitadas . 2 6
Fructas seccas ou frescas . 5 6
Fubá de arroz ..........................•..•••..... 5 6
Fumo .........•................•....•.••......•... 2 6

Gaiolas com passaros . 10


Gaiolas vazias ....•.•...•..........•.•..••......•.. '3 6
Galhei tei ros ..•.••.....•....•.••......•.....•.....• I 6
Gallinhas .........•...•.....•...•.••....•..•.....• 10
Gamellas......•............ , ........•..•..... , •..• 5 6
Garfos e facas de prata ..•.•.•.•.......•.. , •. , .....• 7
Garfos idem de metal, etc...............•.•••...... 2 6
Garrafas de crystal ou vidro fino .. I 6
Garrafas ordi narias, vasias ••.•.•...•..•••...•...••. 5 e 6 6
Garrafões vasios ..•....•.••••....•.•...•.•..•.••••• 5 e 6 6
Gatos ....•..•..••.....•. , .•••...............•...••• 3 9
Gaz-~lobo...•••. " ..•.•.....•..•.......•..•..••..• 2 6
Gaz liquido ......••........•.....•.•..••••.••...••• 2 6
764 DECRETOS

Classe Tarif:t.
Gazolina..•.•••••••.•.•• , ....••••....•..•••.• , .•..• 2 6
Gelatina ......•...•..•.•••..•....•.......•.•.•..••. 2 6
Geléas •......•.•.•.....•.•....•........ o.•..•....• 2 6
Gelo ...•...... o••• o... oo..•..... o..........•.. 0. o, 2 fi
Genebra o.•••.... o...............•...•. o o 2 6
Gengibre•.... o•..••...••.••....••.. o.• o.•.•••••••• 3 6
Gererés ..•••... o.•.•....•. ' o••. o.•....... o" .••••. 2 6
Gesso o' oo•.•.••.•••• o., o•• o...•.•.••.••• 2 6
Gigos •.•.•....•.•••. o., ..•...•.•.•..••••.•. '" o.•.. 4 6
Gigos em retorno ..• oo.. o•.•. oo••. oo....••.••...••• 5 6
Giz .•••.•..••..•...•..•......••..••. o.••••. oo••.•• 2 6
Glycerinao o•..... o•..• o. o'" o.•.•.••...•...•.••. o. 2 6
Globos de vidro ou louça. oo., . o., o' ••.• 1 6
Globos geograpbicos •••..• o..•.••... o,,, oo.....••.• 1 6
Goiabas ..••..• , '" •• o• ooo.• o' o. oo. o.•...••.....•. , 5 6
Goiabada ...•.••. o.•..... o•..•. o.•.••..•...•..•••.• 3 6
Gomma arabica ......• o.•. o• o•.•....... o' ......• o.•. 2 6
Gomma de mandioca e outras do paiz. o•.•••....• o.• 5 6
Gommas não classitlcadas .. o o•..•. 3 6
Grades de ferro ou madeira para lavoura •.•••.• o.•• 5 6
Gradis para sepultura. o.•• o• o.•....•.••..•.•.••••• 2 6
Granadas ..•.•••. o....•.•.. o' o..•... o. oo•... ooo•.. 1 6
Granadeiras .•••..••• o. o••...••..••.... oo••.. oo. o.• 2 6
Gravatá •... o..••.........•.• o, .•. ooooo' o" o..•.•.. 5 6
Graxa animal. ..•••.•••.•.••.• o••. o. o.. o. oo' o••..• 3 6
Graxa para calçado •••......•.• o...• o'" o, o•....•.. 2 6
. Grelhas de ferro•............ o' .....•.... " ••.••••• 2 6
Grelhas p~ra engenhos ou locomotivas .•••••.....••• 5 e 6 6
Guandos .••.. o••.••.•••••••... o..••••.. o••... o.••. 5 6
Guano .••. o.••..•.••..•..•.•.•.•...••••.•.•.•••..• 5 e 6 6
Guaraná o . 3 6
Guarda-roupa, music<1.s, papeis, etc . 1 6
Guarda-chuva .•••.•.••..•• o.•.• o....•..••••...•.• 2 6
Guaritas .• o•.•..••..•.••...•.••..•.. ' ..••••.•. , .•• 1 6
Guinchos •.••••...••••••••.•••..••..••••.•••..•.•• 2 6
Guindastes .•••••.•.•..•.•••..••• " o••••.•.••.•.•.• 2 6
Guitarras •.•.•.••••.•• o•.••..•..•..••••.•• o••• o•.• 1 6
Oyradores para estrada de ferro •••••••.••.••.••••• 6 6

F-I

Harpas ..•.•.••..•. o•••..••••..••••••.••••••.••••• I 6


Herva-doce •••.•••••.•...•...• oo.......••.••.••..• 2 6
Herva·mate .•.•.••.••.. , •.•. " .•..•••.••••••...•.. 3 6
Hervas medicinaes ou não classificadas ..••••.•••.. " 3 6
Hortaliças frescas .•..•.••• o•.•••.••••••.•...•..••.. 5 6
Hortaliças em conserva••••..•• o. o.•••••••.• o•••••• 2 6

Imagens •••..••.•••••.••••..•..•••.•••.•.•.••••••• 1 6
Iman ••••.••.•.••••••••....•• , . " .•••••••••••.•.•• 2 6
Impressos .•..•••..•••.••••....•••••...••••••••• o" 2 6
DEaRETOi! 765

Cla,.se Ta.-if&
Incenso .•. " ...............•.•........•.....•.•.. , 2 6
Inhame e raizes semelhantes ......................• 5 6
Instrumentos agricolas ..... , .....•.............•.. 5 li
Instrumentos de cirurgia, engenharia, medicina. mu-
sica. opti a e semelhan tes . I 6
Ipecacuanha. ..........•.... , ......................• 3 6
Isoladores de telegrapho .....••..•.•........•......

J
" 6

lacas vasios ....•.....••......... , ..•.•......•..... 4 6


Jacas em retorno .........................•......... 5 6
lanRadas..........•......................•........ 6 6
J.lrdineir,ls ...•....... '" . 2 6
Jarras de prata, etc ......•..... , ..................• 1
Jarras de barro do paiz . 3 6
Jarros de porcelana ou louça fina . I 6
Jaspe •.•............•......................••..... 7
Jogos de damas. dominó, gamão, xadrez, etc ......•.. 2 Q
Joias ......•. : o • • • • • • • • • • • • • • • • • • o' ••••••• 7
Jumentos .......•.......... " , •.•......•... , I 9
Junco da Inclia ou do paiz o • o' •••••• , • 5 6

li

Kagados .....•..•.............. o ••••••••••••••••••• 3 9


Kaleidoscopio ..............•..............•....•... I 6
Kaolim .............•.....•....•...............•... 5 6
Kerosene " ••.....••... , ., . 2 6
Kioslues , . I Ô
Krisch ........•.......• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2 6

Lã. em bruto . 3 6
Ln. manufuctul'ada, ., ., .. " . ' " . 2 6
Lã (artigos não classificados) " •........... 2 6
Lacre ...............................•............. 2 6
Ladrilhos de b.lrro o" • 4 6
Ladt'ilhos de louça, azulejo ou marmOl'e o •••• 2 6
Lag 's apparel h~\das , . 5 e 6 6
Lagoe brutas ............................•....•.... 5 e 6 6
Lambuzes .......•.................................• 2 6
Lambrequins de madeira. ou metal , . 2 6
Lamparinas . 2 ~)
Lampeões com viera. O" ' ••• I 6
Lll.rnpeões sem vidro ...........•............•.... , .. 2 6
Lanchas. " .... " ...•........•..... o ••••••• , ••• ' •• 6 6
Lauternas com vidro .•...................•...•..... I 6
Lau ternas sem vidro o •••••••••• 2 6
Lant ['nas magica, " " 1 6
Lapidas para sepultari! . 2 fi
766 DECRETOS

Classe Tarifa
Lapis ................•..••.......•.............•.. 2 6
Laranginba ............••.•.•...•.....•.•....•.••. 3 6
Latão em barra, bruto ou velho.•.•.. , ......•....... 2 6
Latão em obra não classificada . 2 6
Lavatorios de madeira envernizados .........•...•.. I 6
Lavatorios de madeira ardinaria ou ferro ..•. , .....•• 2 6
Lebres mortas ..••.....•.•........•....•.••..•.•.•. 4 6
Legumes em consel'va •..•..........•....•.......... 2 6
Legumes frescos ou seccos , " . 5 fi
Leite em conserva ou condensado , ...•. " 2 6
Leite fresco , •..•.....•..•..•.••.•...•....... 5 6
Leitões .•...... , , .. , .....•............•.•••.... 3 9
Lenha , •.. , , " .•.. , ..•.•.. " .•..... 6 6
Lentilhas •..•.. , .• , .•.•.... , , . 4 6
L~q,ues ..•...........•......•..........•... , .. " ..• 1 6
LIcores .........•.................................. 2 6
Licôres nacionaes , . 3 6
Limalha de ferro, latão, etc . 5 6
Limas de aço ......•.•..........•... , .••••...•.••.. 2 6
L!ID~S (fI'ue tas) . , , ...•.•.........•••.......••... , .. 5 6
Llmoes ......•.•.•••.....•... , ...•.•.•....•....•..• 5 6
Linguas frescas, seccas ou salgadas .•..............• 4 6
Linguiça:; frescas, seccas ou salgadas , , . 3 fi
Linha para costura .....• , ...•..••..•...•...•...••. 2 6
Linhaça......•.••...•......••. , •....••..•.•.••••.. 2 6
Linho bruto .........•.•...................•.... , •• 3 6
Liteiras ... ' , ..•...•.•..•...........•.. , .....•..... 2 6
Litros (medidas) .. , ...••... , ..... , •.....•........•. 2 6
Livros ...........••• '" .....•...•.••... ,." ....•.. 2 6
Lixa , .•.....•.•..•..•....••.......... , . 2 6
Locomotivas rebocadas •... , .•..•..... '" ... , , . Especial
Locomotivas desmon tadas ..•..........•..•••....... 5 e 6 6
Lombo de porco ......•....•••• , ............•.... ,. 4 6
Lona ... , .........•................. , ...........• ,. 2 6
Lóros ....•.•..••.•...•....•...•..............•..• 2 6
Louça de luxo ou commum ..•••.........•......•... 2 6
Louça do paiz .... , ......•... , .......•.............. 3 6
Lousas para escrever .. , ..........................•. 2 6
Lousas em lages ....•.......................... , . 4 6
Lousas preparadas : . 2 6
Lunetas , •.......•.. 1 6
Lupulo ...........••.............•.. , .........•...• 3 6
Lustres com vidros ou crystal. •........•.•......... 1 6
Lustres sem vidros .......•.........••......••....•. 2 fi
Luvas ........••....... , . 2 6

:M

Macaoos (animaes) .. 3 y
Macacos de ferro ..........•.......•...•............ 2 6
Macarrão e outras massas alimentícias ..•..•........ 2 6
Machados ..... '" .•.....••...•.•• , •••.•.•• , ....•.• 5 6
Machinas aratorias .. ,. , lO •• 5 e 6 6
DECRETOS 767

Classe Tarifa
Machinas de copiar cartas, de costura, de cortar car-
tões .. : '" ., ...................•... 2 6
Machinas destinadas ao preparo ou fabrico de pro-
duct03 agricolas .....••...........•...........•.• 5 e 6 6
Machillas de engenhos .............•............... 6 6
Machinns para o fabrico de telhas ou tijolos . 5 e 6 6
Machinas para gabinete de physica ou laboratorios de
ch'mica . 1 6
Machinas ferramentas . 5 Õ
Machinas de imprimir bilhetes de estrada de ferro ..• 2 6
Machinas g-randes não classificadas . 5 6
Machinas metallurgicas ou mineiras . 5 e 6 6
Machinas photographicas . 1 6·
Machinas pequenas não classificadas . 2 6
Machioas de tecer .......•..............•.......... 5 e 6 6
Machinas typographicas, lithographicas e autogra-
phicas ...................................•...... 2 6
Machinas a vapor, fixas ou locomoveis ...•... " .•..• 5 e 6 6
Madeira apparelhada para construcção ou obras de
marcenaria ou carpintaria .............••........ 4 6
Madeira em bruto, lavrada ou em taboado .........• 5 e 6 6
Madeira em casca, falquejada, serradà .......•.•.... 5 e 6 6
Madeira curta até 4 metros de comprimento . 5 e 6 6
Madeira em obra não classificada, como portas, jn.-
nellas, etc ..................................•... 4 6
Madeira para tinturaria ......••.............•.....• 2 6
Madreperola . 2 6
Maizena ..........•..........•.•..............•..• 4 6
Malas de viagem, vazias .....•......•.............• 2 6
Malhos de ferreit·o ...........•....................• 2 6
Mamona (oleo de)....••..•.....•. , : . 3 6
Mamona (bagas de) .......•....•...•........•.....•. 5 6
Mandioca .......••.....•...........•.•.....•.•.•.• 5 6
Manga (fructa) ...................•...•..........•. 5 6
Mangas de vidro .......•....................•..... 1 6
Manganez '" ..••...... " ......• , . 2 6
Mangueiras para bombas .•.•............••...•.... 2 6
Maniçoba .......•• '" ...•.....••...••.••.......... 5 6
Ma.niva ............•.••...•... , .....•.•..........• 5 6
Manometros......•......•....•..•.........•.•..... 1 6
Manteig-a ..••......•.•...•..•••........ , .. ' ...•... 5 6
Manteiga importa.da ," .. 2 6
Malltegueiras de prata ....•... , ....•...•...•....... 7
Mantegueiras de metal, louça, vidro, etc ........•... 1 6
Manufacturas de fabricas nacionaes ...•......•..•... 4 6
Manuscriptos . 2 6
Mappas ...•.... " •.....•.......• , .........•....•.• 2 6
Marfim..•..••......•.........•................•... 2 6
Mariscos•... , '" , ..........•..•...•.... " 4 6
Marmore "bruto ...•....•.................••......... 5 e 6 6
Marmore em obras d'arte ...............•...•.....•• 1 6
Marmore em objectos não classificados ...••..•••..•• 2 6
Marquezas .•••...••...•. , ....•.•..•.•.•... , ...••.. 2 6
Marroquim .....•••••.••.•.•.......•••..•..••...••• 2 e
Martellos ..•....•...................•. ~ . 2 ('}
·768 DECRETOS

Classe Tarl ~
r
Mascaras..•...........•..............•.•.••..•.•.. 1 6
Massas alimenticias ..........................•..... 2 6
Maleriaes de construcção não classificados . 5 6
Materias explosivllS ' " , 1 6
Materias intlammaveis não classificadas ......•...... 1 6
Materias venenosas ..................•............. 1 6
Mate..........•.......................•.........•. 3 6
Maxixes ......................•.•...•.......•..... 5 6
Mejicamentos não classificados ....•..•.•....•...... 2 6
Medidas diversas .•......•.•.•...........••.•...... 2 (3
Mel de abelhas.•...•..•...........•.... " . 2 (3
1I1el idem do paiz .... oo............................• 3 6
Mel de canna, melado ou melaço ......•...•........ 5 (3
1I1el de fumo ..............•..•..•.....••.•....•... 2 6
Melancias ..•..•............•...•.•.•... '" ......•. 5 6
Melões o. o . 5 fi
lvlercurio ..' . 1 6
Mesas envernizadas.....................•..•..••... 1 6
Mesas de ferro ou de madeira ordinaria " .• 2 (3
Metars urutos não classificadas, excepto preciosos ..•. 5 e 6 6
Metaes em obra não classificada, excepto preciosos ... 2 fi
Mica.. ·. ............•..............•..•...... o •••••• fi 6
Milho o.•............... o.......•........ 5 (3
lIfineraes não classificados ..•............. o....•...• 5 e 6 6
Minerios de chumbo, ferro, cobre, zinco, etc o.. 5 e fi 6
1I1inio .......•. o•......... o.........•.............• 2 (3
lIIissangas o , , .......•..•.. 2 6
Miudos de rezes ......................•.•.• o....• :. '5 (3
Mobilia de luxo com uourados e espelhos, etc . 1 6
1I10bilia de vime, madeira, ordinaria, usada ou em
mau estado, etc o " .•.... '" . 2 (3
Mochos envernizados ou ordinarios o.. , o., , 2 6
Modelos•.•.....•. o o...............•..... 1 (3
Moendas para engenhos e pertenças............••.•. 5 e fi 6
Moinhos para café, pimenta, etc " .......• 2 (3
Moinhos para lavoura.•.................•....•.•..• 5 e fi 6
]vloirões ..•.•..••......•........ o . 5 e fi 6
:Moitõeso .... o ................................•... 2 6
1I10hs de aço para carros ................•.•........ 2 (3
Mold s ... o.............•...•...•.................• 1 {j
Molduras ele madeira envernizada ou douradas ... , .. 1 6
Moringues de b.1rro .... o.........•................. 3 fi
Mós ....•......•...•. o" o •••••••••••••••••••••• '" 4 6
Musgo , o. o o..•.• 4 fi
Musica. o......• o' ............•...•... " ....•...•.. 1 6

Naphta ........•..•. o o o. 1 (l
Naphtalina >. o. '" ............• '. 2 (j
Navalhas .....•.... ·. o.. o.· ...........•........... 2 6
Nickel bruto o o...................•... o 2 (3
Nicltel em obrai:! não clali'sitlcaelas .......•.•..• o..... 2 G
DECRETOS 769

Oasse Taríf'!o
Nitro .........•.................... ; ..........•.•• 2 6
Nozes .•.....•..••. '" .•....• '" ., ...•.•..•...•••• 2 6
Noz-moscada ......•................•.•...••.•.••.• 2 6
Noz vomica ......•.•..•.........•...•••..•...•••. 2 6

o
Objectos de a.rte .•...•......•......•...•.....••.••. 6
Objectos de luxo, ferro, cobre brJnze ou outra qualquer
qualidarle .....•..................•.•.......•. ' .• I 6
Objectos de graode responsabilidade ou perigo •..••• I 6
Objer.tos manifacttlrados não cla si ficados .••........• 2 6
Objecto de IDllot'cenaria e carpintaria, desmontados .• 2 6
Obras de c.lbeJlereiro oão classificadas , .. " . 2 6
Obré.ls ....•.•.........•.........•..............•. 2 6
Ocre .....••.....•.....•........... " ..•....•.•••. 2 6
Oleados .•••....•..••...... , ... , ...••....•.....•.. 2 6
Oleo de amendoas doces ......•.........•.....•.•.• 2 6
OJeo de li ohaça.. • • . . . • • . . . . . . . . . . . . . • .• o •••••• o • o 2 6
Oleo de qualquer qualidade não classificado ........• 2 6
0leo de substancias do paiz o •••••••••••••• 3 6
Opio o ••••••••••• o •••••••••••••••• 2 6
Oratorios '" . o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • I 6
Orgãos ......• o' ••••••••••••••• o ••••••• o' • • • • • • • • • • I 6
Origones ..•........•.......•...........••... , .. o" 3 6
Ornamentos de ferro ou bronze para igrejas ....•..•. I 6
Ossos bru tos .. o •••••••••••••••••••••••• o •••• o ••••• 5 e6 6
Ossos em obra não classificada ... o •• o •••••••• o •••• " 2 .6
Ostras em cooserva ......••..•... o •••••••• o ••••••• o 2 6
Ostras frescas ..........• o o ••• o •••••••••••••••••••• 4 6
Ouro em bruto ou em obras , ..•.•...•..•• 7
Ovas de p~ix:e, frescas, seccas ou salgadas •••.....• , 3 6
Ovos o •••••••••••••••••••• " •• o' ••••• o •••••••••••• 5 (i

Padiolas •.... ' o ••••••• o ••••••••••• , •••••••••••••• 2 5


Paina. o ••• o ••••••••••••• " . 3 6
Paios o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • " • o 2 6
Paios naciooaes •.............••...• o • • • • • • • • • • • • o • 3 6
Palanquios ....•. o •••••••••• o •••••• , '" •• " ••••••• 2 6
Palha do Chile e outras para chapéo •• o ••••••••• , •• 3 6
Palha de milho, coqueiro, caooa, palmeira, etc ... o ' 5 e 6 6
Palitos ......•......•....... o ••••••••••••••••••••• 2 6
Pandeiros ... o • • • • , • • o • o • • • • • • • • • • • • • , • o • • • • • • • • • • I 6
Panella de barro .. o o • • • • • • • • • • • • • o' ••• o o •• o •••••• 3 6
PanelJas de ferro ou cobre ........•.....•.......... 2 6
P~nno de qualquel' qualidade. o . 2 6
Pila .•. 00.0 o • • • • • o • • • • • • • • • • • • o,
••••• . 5 6
Paus para tamancos ...•..• , •• o •• o •• o o • • • • • • • • • • • • • 5 e6 6
Paus para tinturaria •.....•....... o ' • • • • • O' . 2 6
Papagaios .•.•. ' • o • o o • o ~ o . , • o •• •• o ••• ' o lO
E. B. 49
DECRETOS

Classe TarJr"
Papeis pintados, para desenho, escriptorio .•••...••• 2 6-
Papeis para embrulho, impressio, etc ...•.•.•••.... 2 6
Papelão •.. '" .•..•.••. ! • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2 6
Parallelipipedos para cu.lçamento ...•....•.•....•.• 5 e 6- 6-
Paramentos ecclesiasticos .. I l>
Pás ..•....•.•.. , .. , ..•...•........•..•..•.••.••. , 5 6
Passaras em gaiolas " .....•.....•.••• 10
Passa.ros embalsamados ou empalhados .....••....•• I 6
Passas .........•..........•........•...•........• 2 6
Pastas de papel ou papelão , . 2 l>
Patronas .....•...•.•.•....•..•......•...•......•• 2 6
Peanhas •.........•..•........•.............•.•.. 2 6-
Peças de artilharia desmontadas ......••.•....••..•. 2 Õ
Peças idem com carretas ...............•........•.• 2 6
Peças de engenho não classificadas . 5 e 6 I)
Peças de locomoti vas e de macl1inas não classi-
ficadas.; ' ., , .•••.............•.• " • '" 5 6-
Pedras de alvenaria ou calçamento ...........•.•..• () 6·
Pedras de afiar, amolar ou açorianas .•..•.........• 2 6-
Pedra!! de canta,ria apparelhadas ....•.....•••.••... 5 6-
Pedras de filtrar .•..•........•...•.••.•......•...• 2 6-
Pedra. 1Iume ............•••.•.•............•..•.• 2 6
Pedras lithographicas " .•.....••........• 2 6
Pedras pome;; •....•..•.......•......•.•.......... 2 6
Peixe fresco, secco ou salgado ......•............•.• 4 6
Peixe em latas . 2 6
Pelles verdes ou prepaeadas .•..... , ..............•• 3 6
PelIe!! seccas ou salgadas .....•....•...•...•...••.. 3 6
Pellica .............••...........•.••..••........• 2 6
Peneiras d~ ca.1Jello, /!Ieda ou arame ..•...•..•....... 2 6
Peneira'! de palha do paiz .. ' .............•.......• 3 6
Pennas de aves pa.ra enchimento .........•..•.•..•• 3 ()
Perfumarias .......................•.........••..• I 6-
Pesos para h.danças ... " ..•.............•.......••• 2 6
Petracl10s bellicos ou de caça não explosi vos ........• 2 6-
Petrechos idem idem explosivos , .. I 6
Petreleo...........•.......•.•....•..•.........••.• 1 6
Pez .......................................•.....•• 2 6·
Phosphoros .......................................• 1 6·
'Phosphoros tle seguranç,\. .....................•...• 1 6·
Pianos ..•...........................•.....•... " •• I 60
Piassava .........................................• 5 6
Pica,ratas ...•...•....................•.......•..... 5 6
Pichoá , .......•.....................•.•.. ,. 3 6
Pilhas electricas ..•...................•.•..•..•...• 1 li
Pimenta da In,lia ..•....•.....•.......•.....••.•..• 2 (),
P~me~t~ do pa.iz ..•.......•......................• 5 6-
PillcelS " .. , • 2 6.
Pinhões vertles ou seccOJS ..............•........•... 4 6-
P~nos pa.r~ rodas ..••......•.. , .... : ••..•.•..•.•.•. 4 6
PI pas vazias .•.....•.................••....•.•.••• 4 6
Pipas idem em retorno . 5 6
Pires de louça, etc ....•.•......•..•....•.•....•••.• I 6
Pires de esta.nho, madeiri1 ou Flandres ..•..•...•.... 2 6
Pistolas ............•...................•••••••...• 2 ~
DECRETOS 771·

Classe Tarifa
Pixe .......•.•• · .••...............•.........•...•• 2 6
Plantas medicinaes não clas;iflcad.as .....•........... 3 6
Plantas vivas ..•.•.....•...............•.........• 4 6
Plombagina •••.•................•...........•..•... 5 6
polvarinhos . 2 6
Polvilho ...........•.......... " , .. 5 6
Polvora e artigos inflammaveis , ....• 1 6
Pomadas . 2 6
Porcelana•...........•..............•.••.........• I 6
Porpbyro bruto .............•............•...•..••. 2 6
Porpbyro em obra .................•.....•...••..•• 2 6
Pós de sapatos .....•..............................• 2 6
Postes telegraphlcos de ferro ou madeira ....•....•.• 5 e 6 6
Potassa .........•......••......•.•.........•.•..•.. 2 6
Potes de barro do paiz ..••......................... 3 6
Potes di versos .......................•............. 2 6
prancbões ................................••...... 5 e 6 6
Prateleiras en vernizac\as .•......................... I 6
Prateleiras de ferro ou madeira. ordinaria . 2 6
Pratos de prata ..............•......•...••........ 7
Pratos de louça ou vidro ........••....••...•........ I 6
Pratos de madeira, tulha, ele•..•.................• 2 6
Pregos de ferro, cobre, etc •.....• " '" ...••....• 2 6
Prelos , ., ., . 2 6
Prensas de copiar carta~ .•.........•........•..•... 2 6
Prensas de enfardar algodão ou hyctraulicas .•••....• 5 e 6 6
Preusas diversas ..•••..••.••....•..•..............• 5 6
Prensas para mandioca .......•..•................. 5 e 6 6
Preparações pharmaceuticas .•............•........ I 6
Presuntos . 2 6
Productos chimicos nâ'J clo.esificados .......•......... 2 6
Pucaros de louça ou vidl'o .....•......•...........•• I 6
Puxadores para gavetas, etc . 2 6
Pudrolytbos .•••• , ...........•.•.......•.... ' .••..• I 6
Punbaes , •..••.•. " ....•....••..........•. 2 6
Puzzolana ....•...•...•..••..•.......•...••..•.•... 5 e 6 6

Quadros ....••... , " •...•.....•....... , •.•.••....• 1 6


Queijos nacionaes ..........••...........•......•.• 5 6
Queijos iropol tados .•.......•.. " ........• " •..•..• 2 6
Quiabos ..........•.........••...........•.••.....• 5 6
Qu!lhas de jogo •.•••.••.•..••.•.••.•...•......•.•• 2 6
QUIna •.•.••..•••••.• .•..•.••••....••.••••••••••••• 3 6
Quinino ...••. '" " .••.•..•••. " •.....•...•.....•.. 2 6
Quinquilharia•.•..•.•.•...••....•.•.•.•.....••••.•• 2 6

Rabecas ou rabecães .•••••.•........•.••.•.•••••••• I 6


Rabichos .......•.•.•..••.••••••....•.•.••••••••.•• 3 6
Raios para rodas s·" •••••• , 5 6
772 DECRETOS

Classe Tarifa
Ra!zeS do p~i~, alim~nticias,. não classificadas •••....• 5 6
Rmzes mealcmaes, nao classlficadas .•......•.•.•••.• 3 6
Raizes tintureiras não classificadas ..•...•.•....•.•• 2 6
Raladores para mandioca .••.•....•.•..•.•...•..•.. 5 e Ô 9
Rapadura .•..••••••.••••.•....•.......•.•.. o••.•.. 5 6
Rapé. o ••••••••• o ••••••••••••••••••••••••••••••••• 2 6
Raspaduras o ' ." . 3 6
Raspas de pontas de veado oo o' 3 6
Ratoeiras .•..• o, •..• o.. , ..•... o• o.•.......... o. o. o. 2 6
Realejos .. o.•.•••..•.• " .' o.. o' .........•..•.••. o• I 6
Rebolos (pedra de) .••.•..... " ...•..•.•...•••. o•••• '2 6
Réueso .' o. o...• , . o'" •. o' . o. o...••.....•. o.••...•• 2 6
Redomas de vidro. • .•.. o... o.•....•..•• o•.• o.•• o.• I 6
·Reguas .....• o•.•••• o" o.•.. oooo..... ; ...•..• o•..•• 2 6
Relogios de ouro, prata, ete ...•...• o.....•. o.• o... 7
.Relogios de outra qualquer qualidade ...•.•......• o. I 6
Remes ....•....•••••...•. o ••.••...•.... o..••...... 5 6
Renda ......•.•...•... oo" o..... o..•.........•.•.. 1 6
Repolhos .••.•••.••.•....•...•......•... ' o., '" .. oo 5 6
Reposteiros o•....•....••... 2 6
Reservatorios de ferro •.•..••.... o o' ., ..• 4 6
Residuos de açougue .•....•... o............•.••.••• 5 6
Resinas não classificadas . 3 6
Retortas de metal ou para gaz o' " ..• ' .....• 2 6
Retorlas de vidro on louça ............•..........•. 1 6
Retratos .•.•..••••...••....... o..... o....•.... o... I 6
Retretes ...•...•...... o o.. o...............•. 1 6
Retroz... o.•••.••••..•...•.........•.•.....• o.... , 2 6
Rhuibarbo .•.•••..........•........... oo...•..... 2 6
Rhnm .....................••..................• 0 •• 2 6
Ricino (oleo de) ...••••.•..... o o....•. o . ')
oJ 6
Ripas .. o......•••.......... o o. o oo . 5 6
Rúdas para carros, machinas, etc oo..•. 5 6
Rodetes para machinas o.•.• o......•.. o.• o.•.. 5 6
Rolhas.....•. " .. , .•..• : o. o., ....•.. '" .•..•. 2 6
Rosalgar ' , . 1 fi
Roscas o ••••••••••• • •••••••••••••••• o ••••••••••• 5 fi
.Roupu ....••..•..••...• o" .' " .••......... 2 ti

s
'Sabão ordinario•..•............•... o o.' ..••.•... 2 6
Sabão nacional. .......•... o : ......•... 3 fi
Sabonetes..... o......•.......... o. oo......•.. oo•.•. 2 6
Sabonetes nacionass ..•..... o.•................•..•. 3 6
Sacca-rolbaso ••••...••.......•.....•..........••... 2 6
Saccos vasios o.....••••.• <: fi
Sngti...........• o....•.•..•........•.•• o•..•.. o•..• 3 6
Sal ammoniaco o.....•.. o.•. o . 2 6
Salames. o..•.•.•..•.•.••.•...•...•..••..•..•.•..•. 2 6
Sal de azerlas .•...•..••.•....•••.....•..•.••......• 2 6
Sal de Epson.•••.• : ••.•••.•.......•..•.... oo.••..•. 2 (\
.Sal refi nado •••••. '.' ..•.•..••..•.•....•.•.•...••..• 2 6
DECRETOS 773:-

Classe Tarifa
Sal ordinario •.••••..•...•..•. '" ....•. " •••..•.••• 5 6
Salitre ........•..•..•..•.•....•....•....•••.•..•.• 2 6
Salmão............•...•.. " ..•.... , .......•. , .•.•. 2 6
Salsa : ...•••••....•..•... " .. , ......•.....• 5 6
Sangue de boi ..•••.....•..•.••..••.......••..•.•.. 5 6
Sanguesugas . 2 6
Sapatos ....•••.•...•...••....••...•.....•.••.•••.. 2 6
Sapé ........•.......•••.... ' .......•..•...••••.•.. 5 e 6 6
Sapotis " 5 6-
Sarra.fos ..........•.....•......•....... " •....•..• 5 e 6 6
Sebo.•.••.••.•..•.••.•••..•••..• ................... 3! 6
Seda ......................... ..............•...••..• 2 6
Sellins e pertenças••.•••.••...••.••.....••..••••..• 2 6
Sementes destinadas á agricultura .•.. '" .•...•.••.. 5 6-
Serpentinas de vidro, ·crystal, bronze, etc....•.•.•... 1 6
Serpentinas para alambiques . 5 6
Serragem .. 5 6-
Serralharia (artigos não classificados) ...•..••.•...•. 2 6
Serras .......•••.••.••••......•......•..••.•.••.... 2 6
Serrotes ....•..............................•..••.• 2 6-
Sinos . 2 ()
Sipos ............••.......... " '" ..•....•• 5 e 6 6
Sirgueiro (artigos não classificados)....•..••.•.•..•• 1 (j
Soda ................•.......................•..... 2 ()
Sofas envernizados................•..•....••••.•••• 1 6
Sofás de ferro, madeira ordinaria, etc ..... '" .••.... 2 ()
Solas. . • . . . . . . . . . • . . . •• • •.•.....•.• ~ .......•..... 3 ()
Sovelas e instrnmentos de sapateiro.•.....•••.•.•.•• 2 ()
Stearina .......•...••...••..............• " ..•.••• 2 ()
Suadores para sellins •••.••.•.•••••••...•..•..•....• 2 6
Substancias de utilidade á lavoura e de pouco peso em
relação ao volume . 5 e 6 6
Snlpbureto de carbono •..•............•... " ...••.. 4 6
Surrões vazios•... ~ .•.. ~ ....•.....•.•....•..•..•••. 4 6
Suspensorios ...•.....••...•......•.....•.•...•••••• 2 6

Tabaco......•.•..••.•.•..••......•..•. ~ ' .•.• 2 6


Tabatingas ..••• '" ..•. ~ •.••.•..••••..••.•••..•••.••. 6 6
Taboas..•..•....•..••.•...•..•.......••.••.• ~ ..••• 5 e 6 6
Tabocas ....••. I.' •••••., ••.........•.. , .~••. ......._...... 5e 6 6
Taboleiros envernizados, envidraçados ou ordinarios•• I 6
iaboleiros de engenho ~~ .. 5 6
aboletas ' .. , '...•••.' .. 2 ()
iabulas de gamão ~ .. 2 6
achas de cobre ou metal semelhante. '" .. 2 6
:faChos )lafa o fabrico da assncar ou Iarinba.•.••. ~ .•• 5 e 6 6
Tachos de ferro ou cobre ~ ..•.. "'" . 2 6
Tacos para bagateUas, etc . 2 6
Talhas de barro para agua '-' . 3 ()
Talheres e objectos de cutelaria. :..•.•"' .. 2 ()
amanoos ;le . 3 ()
774 DECRETOS

Classe Tarifa
Tamarindos em conserva. ..••••••...••.•.••.•...•.•• 3 6
Tamarindos frescos ....•.•.•..•.•.........••••....• 5 6
Ta.mbores de musica. '" .............••...• I 6
Tambores de ferro ou madeira. ordinaria ou para en-
genho..................................••..••• 5 e 6 6
Tanquell de metal ou madeira p:1ra engenhos . 5 e 6 6
Tapetes . 2 6
Tapioca .........•....•..•.•....•......•......•.••• 5 6
Taquarassú .•... , .......•...•........•...••.•••..• 5 e 6 6
Tarrafaso' .•..••...•..•.•.•..• " ..•.•..•.•....••••• 2 6
Tartaruga •.. o........• o.•...•.................•.•• 5 6
Tartaruga em obra não classificada...............•• 2 6
Tatus mortos ....•.•..............•.....••. , ..••..• 4 6
Teares .••.•......•..•.. ,•............•.....•...••• 5 e 6 6
Tecidos de fabricas nacionaes , . 4 6
Tecidos não classificados. '" " ." ....•••••• 2 6
Telhas de barro .... o...........•...•....•.••••.•.•. 5e6 6
Telhas de vidro ou louça . 2 6
Tenders desarmados ..•....•....•••..•..•..•....•..• 5 ~ 6 6
Tentos para jogos . 2 6
Thesouras o . 2, fi
Ticuns ...••........•...•...... o....•... " ....•...• 3 6
Tigelas de louça, folha, estanho, barro ou marmore .. 2 fi
Tijolos de ai venaria ••...........•.•.. o...•.......•• 5 e6 6
Tijolos de areal'. o '" . 2 6
Tinas ..•.•..••................. , ........•......••. 4 6
Tintas de qualquer qualidade . 2 6
Tinteiro!! de prata, etc..••••....................... 7
Tinteiros de qualquer outra qualidade ..••.......•••• 2 6
Tipitis ••.•..•.••..•.•.•..•••... o......•...•....••• 5 6
Toalhas .. '" .....•.....•..... o........•..•.•...... 2 6
Tomates em conserva ..........•....... o.........•• 2 6
Tomates frescos ...•.••...... o...•...•............•• 5 fi
Torcidas •...............•...............•.•..•.•.• 2 fi
Torneiras de cobra, metal, ferro ou madeira .••.•••.• 2 6
Torradores de café .........•....... o.....•...••••.• 2 6
Toucadores ..•..... o••......... o..... ' •.•.•.••..•.• I fi
Toucinho ....•................•....... o . 5 6
Transparentes para janeUas o . 1 6
Tra.pos o " o....•..••..• 4 6
Traves e travetas o o..........•• 5 e 6 6
TraTesseiros ~ o.............•. o..•...... 2 6
Trem de cozinha, de cobre, Cerro, b::trro, etc .•.••.•.• 2 6
Trigo ....•.•..•.. o.••.••...... , ..•.••••.... , •••••. 3 6
Trilhos o. oo o . 6 6
Tripas o ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••• 5 6
Trinco.> o..•............ oo. o.. oo. o. o.. 2 6
Tubos de barro o.. o..•. oo.•.....•..•..• 5e6 6
Tubos de louça ou matai o o• o...•.....•• 2 6
Tubos de vidro o o o.......•.• I 6
Tucanos o o. o. " ......•....•..•.• 10
Tumulos armados.-.....•...... , .. oo.. o.. o.. o....• I 6
',0

2 6
Tumulos desarmados .. o..... o..........•......•.... 6
Turfas "•.... " ..•........... oo o••.... 5e6
Typos •........ _.•...•.....• o.•....... o...........• 2 6
DECRETOS 775

u
C/asse Tarifa.
Unguentos .....................•...•............... 2 6
Unhas de animaes ..............................•... 3 6
Urnas de marmore ou madeira . 1 6
Utensilios domesticos não classificados . 2 6
Uvas frescas ......•...............................• 5 6
Uvas seccas .................•.....•.....•. : ....•..• 2 6

v
Vagões armados ......•..•..••..................... Especial
Vagões desarmados .............•.................• 5 e 6 6
Varas ..•......................................•... 5 e 6 6
Varandas de ferro ............•... , ..............•. 2 6
Vassouras de cabello ou crina................•...•.• 2 6
Vassouras de palha, piassava, etc - . 3 6
Velas ..........•.•.................•.............• 2 6
Velludo ...........•................................ 2 6
Velocipedes . 1 6
Veneziana! ...•...•....... , ....•..........•........ 2 6
Ventarolas ........•............................... 1 6
Ventiladore! ...•.•.•.... ' '" ..........•.. 5 e 6 6
Verdete .......•..•..•... " ......•.............•... 2 6
Verduras ... '" .••..... , ..•.....•...........•...... 5 6
Vermelhão ....•........•......•.....•.............. 2 6
Vermouth ...........................••...........• 2 6
Verniz .................•....................•...•• 2 6
Vidros , ..............• 1 a
Vigas '" .............................•. , . 6 6
Vimes ....................................•......•. 5 6
Vinagre .................................•......•.• 2 6
Vinagre nacional. _ •....•..............•. 3 6
Vinho . 2 6
Vinho nacional .•...•....................•......... 3 6
Vitriolo .•.......•......•........•...••. " ........• 1 6

x
Xaropes ............•........•.........•........... 2 6
Xarque .•....•.. '" ...................•............ 4 6
Xergas para animaes .............•........•.•....• 2 6

2abumbas •.•.•.....•....•...................•....• 1 6
Zarcão ...•...........•...........•.......•..•..... 2 6
Zinco em chapas . 2 6
,i:inco em obra não classificada .•...... ;- " ...•..• 2 6
77-6 DECRETOS

TARIFA 1
_ PREÇO DAS PASSAGENS DE ta CLASSE (SIMPLES), 90 RÉIS POR
KILD:\IETRO

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27 BifurclLção .•.•. '" ., .•...•.• 2$500
33 Laguna ....•.•..........••. 3$000 $600
54 Piedade ....•••...•••...•.. 4$900 2$500 2$900
79 Pedras Grandes .•....••.••. 7$200 4700 5$200 2$300
iii Minas ...................... 10$000 7~700 8$100\ 5$300 3$000

TARIFA . 2
PREÇO DAS PASSAGENS DE 2a CLASSE (SIMPLES), 60 RÉIS POR
KILOMETRO

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~ Bifurcação ...... " .......... 1$700
33 Laguna .••••••...•••••.•••. 2$000 $400
54 Piedade •••••.••••••..•..••. 3$300 1$700 2$000
79 Pedras Grandes •••.•.••.••. 4'$800 3$200 3$500 1$500
Ui Minas ................. '~'" .. 6$700 5$iOO 5$400 3$500 2$000
DEORETOS 777

TARIFA N. 3
PREÇO DAS PASSAGENS DE 11.1 CLA E (IDA E VOLTA), 135 RÉIS
POR rULOMETRO
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'Z1 Bifurcação......••...• , ..•• 3$700
33 Laguna .................... 4$500 $900
54 Plddade •.•.•..•• :•..•...... 7:;>300 3$700 4.'400
79 Pedras Grandes ............ 10 700 7$i.OO 1$800 3$400
iii Minas ...................... 15$000 11$500 l2$2oo 7$900 4$500

NOTA- O prazo dos bilhetes ele ida e volta é de 48 boras.

TARIFA J. 4
PREÇO DAS PASSAGENS DE 2a CLASSE (IDA E VOLTA), 100 RÉIS
POR KILOMETRO

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2$700
33 Laguna ..................... 3$300 $600
54 Piedade ..•.•••••.•.•.•.••.• 5$400 2$700 3$200
79 Pedras Grandes ............ 7$900 5.S200 5$700 2$500
Ui Minas..........'............ 11$100 8$500 ~OOO 5$800 3$300
....
NOTA- O'prazo dos bilhetes de ida e volta é de 48 horas.
778 DECRETOS

TARIFA N. 5
ENCOMMENDAS E BAGAGENS EM TRENS DE VIAJANTES
POR 10 KILOGRAMMAS, 9 RÉIS POR KIL.

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33 Laguna ••.•••.•••..•....••. $300 $060
54 Piedade ....•••.••.••..•..•. $500 S300 S300
79 Pedras Grandes ....•.....•. $800 500 $600 $300
iii Minas.................................. iSOl)O $800 $900 $600 $300

NOTA - O frele minimo de uma expedição de bàgagens e encommendas


é de 500 réis.

TARIFA N. 6
ia CLASSE

Generos de cnidado, ede condncção perigosa, objectos de grande volume epouco Deso,
bagagens eencommendas em trens mixtos. Por 10 kilogrammas, 6réis por kil.
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33 La.guna ................ o. . . . . . . . . . . 198 $036
54 Piedade.•.•••.•.•••.•••.... $324 S162 $192
79 Pedras Grandes ............ $474 $3i2 $342 $150
iii 1\Iinas ................................ $666 $510 $54.0 $348 $198
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NOTA - O frete mínimo de uma expediçãq de mercadorias é 2$000.
DECRETOS 779

2a CLASSE

Generos de imDorta~ão em geral. Por 10 kilogrammas. 4réis Dor kil.


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33 Laguna .•...•.............. $132 $024
54 Piedade..•...........•••... $2i6 $IOS $12S
79 Pedras Brancas ...•....•..• 316 $20S $228 $iOO
iii Minas...................... $-144 $340 $360 ~$232 $i32

NOTA - O frete minimo de uma expedição de mecradorias é 2$000.

3a ' CLASSE

Generos de eXDorta~ão em geral. Por 10 kilogrammas, 3réis Dor til.

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33 Laguna•.•.•.........••.••. $099 SOiS
54 Piedade.. ... .............
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79 Pedras Grandes ..........•. $237 $i56 $m $075
iii Minas...••...•.•.•.•.•.••.. $333 $255 $270 $174 S099

NOTA - O frete minimo de uma expedição de mercadorias é 2.$000.


780 DECRETOS

TARIFA 6
4a CLASSE

Tecidos de fabricas nacionaes, café em coco, algodão em caro~o, meros alimenticios de


Drimeira necessidade imDortados ecarvão vegetal. Por 10 kilogrammas, 2réis Dor
blometro.
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33 Laguna ...,., ..••............ 066 $012
54 Piedade ..................... $i08 $054 $064
79 Pedras Grandes.•... ' . , .•.• o • $i58 $i04. H4 050 .
Bi Minas .. i ••• • ' ••• o' • • • • • • • • • • , $222 $i70 $1:80 $l1(i $066

NOTA - O frete minimo de uma expedição de mercadorias é 2$000.

5a CLASSE

OVOS, fructas, leite, verduras" miudezas alimenticias, sal, gemos alimenticios nacio·
naes, ferramentas eutensílios micolas emadeiras em Quantidade inferior a1.000
kilommmas. Por 10 ,kilometro, 80 réis Dor kilommma.
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33 Laguna ..................... $060 $OU .
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79 Pedras Grandes ..•.•..••• ". $i40 $09í! $103 $045
iii Minas .•..••..••.••.•.•...•. $200 $i53 $Lõ2 $104 $060

.NOXA - Quando .a expedição comple.tar a..lo.tação.de .um 011 mais vagões,


Car-se-ha um abatimento de 50 %. O frete minimo de uma expedição de mer-
cadorias é 2$000.
DECRETOS 781

TARIFA 6
6a eLAS E

Madeiras, materiaes de constrnc~ão, machinas em geral para estabelecimentos indus-


triaes, ferro em' gnza, minerios, capim, estrumes e objectos de panca valor. Por
1.000 kilommmas, 60 rêis por kilometro.
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27 Bifurcação .................. i 620
33 Laguna ..................... I 9 O $160
54 Piejalle ...... " ...... ' .•.... 3::240 1'620 1~920

79 Pedras Grandes ..........•.. 4'740 3.'120 3:'420 1. 500


tti Minas ....................... 6'660 5·'100 5. 400 3$480 1 980

'OTA - A madeira uruta, em casca ou falq uejada. quando completar a


lotação de dous ou mais vagões, terá um abatiment de 20 %' O frete minim o
de uma expedição de mercadorias é 2$030.

TARIFA N. 7
Joias, D~dras emetaes preciosos, dinheiro, etc. Por 1:000$000, 20 réis por kilometro.
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33 Laguna .................•... IBO .'120
54 Pieda1e ...........•.....•... i. ono 540 $640
79 P~dras Grandes ............. i'580 i'340 i 140 .500
111 Minas ...................... 2:'220 i 700 i SOO i n 1BO 660
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. :N 0 1'.\ - T<>da a fl'acção inferior a 1:0) $ conta-se como 1:000 . O fre te
mlntmo de uma expedição de joias, etc., é 3$.030. .
782 DECRETOS

TARIFA N. 8
ia CLASSE
Carros funebres, diligencias, caleças, carros Dara caminhos de ferro de trac~ão animal
e outros vehiculos de Quatro rOdas Dara transDorte de Dessoas. Por vehiculo
250 reis Dor kilometro. I

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27 Bifurcação ..•.•...•..•••.... 6$750
33 Laguna .•.•....•.....••...•• 8S250 1$5')0
54 Piedade .•..•.•.•••...•.•.... 13. 500 6'750 8$000
79 Pedras Grandes ..•.•.•.....• 19·'750 l3;'000 HS250 6$250
iii 1I1inas ...................... 27$750 21S250 22~500 1.4$500 8'250

T OTA - Taxa fixa para qualquer distancia, 2~0().

Carros, carroças, camtas eoutros vehiculos de duas ou auatro rodas Dara transnorte
de generos ;tilbum e outros vehiculos de dnas rodas Dara transDorte de Dessoas.
Por vehiculo, 150 reis Dor kilometro.
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27 Bifurcação ..•.•. '" .•....... 4'050
33 Laguna ................. , ... ,rt:l50 S900
M Piedade ..•.•.•.•.......••... 8~100 4:"050 4$800
79 Pedras. Grandes ............. H 850 7$800 8$550 3~750

111 Minas ..................... " 16~50 12~750 13~00 8 F OO! 4.'950

NOTA. - Ta];a fixa para qualquer distancia, 2$000.


DECRETOS 783

TA.RIFA N. 9
1a CLASSE

Animaes de montaria. Por cabeça, 90 réis Dor kilometro.


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27 Bifllrcação •.... " .•..•...... 2.~30

33 Laguna ...•••...........•... 2'970 $540


54 Piedade ••••.....•..•...•.•.. 4·' 60 2·S430 2.' 80
79 Pedl'as Grandes .......•••... 1'110 4'680 ~~130 2$250
iii Minas ..•.••..••••. , ..•..••• 9';;990 1'r,50 8'tOO 5:'220 2$970

NOTA - Quando a expgdição completar a 1 tação de um ou mais vagões,


far-se-ha um abatimento de 25 %.

2a CLASSE

Bois, vaccas, vitellas, etc. Por cabeça, 70 réis Dor kilometro


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27 Biful.cação .................. 1.'860


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33,Laguna ..••••...•••..•.•.•.• 2~310 $420
5! Piedade •..........•....•.... 3.'780 -[.'''90 2S:?40
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79 Pedras Grandes •.•.•.•.•.••. 5$530 3;;'&10 3~990 1$750
1iL:i\Iinas ........ , ............. _ 7'770 5'950 (l;' 00 4$060 2$310

NOTA - Quando a expedição completar a lotação de um ou maia vagões,


far-se-h:\. um abatimento de 50 % . .
784 DECRETOS

TARIFA N. 9
3a CLASSE
Carneiros, Dorcos, cães eoutros animaes semelhantes, soltos. Por cabe~a,
40 rêis Dor kilometro.
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27 Bifurcação ....••.•.•....... 1$080
33 Laguna ...•......••..•..... 183 20 .~240

54 Piedade .•....••.•.•....•.. 2'160 1'0 O 1.'280


79 Pedras Grandes .......... " 3'160 2'OSO 2·'2S0 1. 000
111 Minas ...................• .- 4$-H0 3'400 3S600 2~320 1$320

. • OTA - Quando a expedição completar a lotação de um ou mais vagões,


far-se-ha um abatimento de 50 % .

TARIFA 10
perus, gansos. gallinhas eoutras aves em quantidade não inferior a20.
Por eabe~a, 2rêis Dor kilometro.
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27 Bifurcação......•........... 054
33 Laguua ...•....•........... 066 012
54 Piedade .........•..•••.... lOS '054 064
79 Pedras Grandes ....•...... '15S 104 $114 050
111 Minas ..•...•...•... , ...... 222 $i70 $1S0 $U6 S066

NOTA - Qualquer expedição inferior a 20 será taxa(la como 20, Oll pe!os
preços da tal'Ífa n. 5 ou ia classe da ~al'ifa n. G. Quando a expediçio fór malOl'
de 20, far-se-ha um abatimento de 50 %.
DECRETOS 785-

TARIFA ESPECIAL
Para otransporte de carvão de pedra em grandes Quantidades
Cada tonelada (1.000 kilogrammas), por kilometro 50 réis.

D. THEREZ CHRI TINA RAILWAY


QUADRO DAS DISTANCIAS KILOl\IETRICAS DAS ESTAÇÕES

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Laguna ...•••...•.•..•.......••• 32 1 53 k

Piedade ..•..••..••..••....•.... 53 B 26 7 32 k

Pedras Grandes .......•..•..•.• 78 B 5F 57 25


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Minas .•...••..•.....•.•.•.....• 111 8·1' 89° 57 il 32 3
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E. H. 50
786 DECRETOS

rr~}.BELLA \.
QUADRO GERAL DAS TAXAS ACCE SORrAS

X'\TOREZA DA OPER.\Ç"i-O D.\SE DE PERCEl'çlo TAXA.

Deposito da bagagem entregup, para ser


regi t"ada no dia B'guinte .•.......... , Por ,·olume......... ;;200
Folga elo roMerial ........•... , ...•...••. Por hora e po,· vagão 1.'000
com um mini-
mo de 10 000
Cal'l'eO'amento e descarrpgamento Por frac~ão indid-
si vel de '1.000 ki-
logram mas..... '" SOOO
Despacho (obrigatorio para as tal'i fas
ns. 6,7, ,9 c 10), incluindo o cu to de
duas notas de e:(pedição Por expeclirilo .....•. 100
A"mazenag<?lll, tarifas ns. 5 e6 Por fracção indi\'Í-
si\'el de 1.0 kilogl·s.
e por dia . S050
com um mini-
mo de S50J
Armazenagem, tarifa g. 8 Por \'el1iculo e pai'
dia . 3:3000
com um mini-
mo de 6S000
Porte de avi'o de chegada ...•....... · ..• 1'01· ariso .....•....•
eglll'O c n t"a p3rd;l ou aval'ia, tari fa tOO
11. 5.................................. Por 100 .•..•........
Idem idem, I'Hif,s ns. G e 8 Por 10) .. 1.
Idem contra perda ou damno de animaes 1,2
tarifas ns. 9 e 1.0 Por 100 .
L'orte de leLegrammas: 3
Pai' estafet.I. Porlelegramma e por
kilometl'o. '" " ' ..
,'-O)
1'e10 correio Por·telegramma . :;,;10)
Remes a a domicilio: p~tl'a flnalquer ponlo
dentro do perimel,·o de dons kilometl'Js
de raio em lo1rno da est:.lção. Encom-
mendas, lnifa n. 5 ;. Por volume até 3)
kilo",·s ..•........ 2.'000
nIeL'cadorias tarifa n. 6:
Barris de mel ele fumo •......•.......... 1'01' 11m .....•...... 400
:lCCOS ele ca fé Por um ...•........ .'300
Rôlos ou plcotes ele LabacJ " " I 01' 11m . 5300
l'acütinhos de t1.baco Por UIl1 .. . 100
ul'l'ões de tabaco ........•............ '. POl' um ...•........ !';JOO
B:J.laios de tabaco POl' um . ,;600
Call'ldos de lJueij. s .....•..... , , 1'01' um . .'200
Jacás ele toncinho J 01' UI11 . ~300
('ouros se~c's.............••....... , Por um., , . .'100
Pipas de agllu"Jenle , .. POl' uma, ....• , . -l,SOOO
Animaes, tal'ifa n. 10 P l' volume .. l' a 2$000

E-t?s pre"os são aqui menciol1:1.dos como o:(emplos.


A ostra la cobrDl'i cios expeJidores o que l'ealmente pa,;.a,' aos condllctores
inler01oLliario; por njuste Jeito com est3.
Palacio do Ri de Janeiro, 3t de muio de I~ 1.- Alfonso .Jn[/usW
J [o'·ei,.c~ PenllC~.
DEORETOS 787

DEORETO N. 9235 -DE 25 DE JUNHO DE 1884

Appl'o'l'a os estudos derLniLivos do prolongamento da e. r. elo :1\orte até ás im-


mediações da ig!'eja matL"iz ela freguezia de Sant'Anna, elo municipio
nentro, ficando a companhia obrigada a não embaraça!', quer a abertu!'a
de l'uas acceitas pela camara mllllicipal, quer as alteraçõe, qne para o
ftLt !l'O venham a ser feitas nas referidas mas,

•••••••••• t •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

DEORETO N. 92-10 - DE 28 DE JUNHO DE 1884

Declara a caducidade da conces<ão conslan te do d~creto n. 8373, de 7 de


janeiro de :1.882

Hei por bem declarar caduca a concessão feit.a por decreto n. 8373,
de 7 de janeiro dlâ 1882, para a construcção de uma estrada de ferro
entre a raiz ela sena da Tijuca e o alto ela Boa-Vista, por não ha.verem
sido observ[tclas pelos respecli vos concessionaria. as clausulas cou--
tantes elo ci tado decreto.
Antonio Carneiro da Rocha, do meu conselho, ministl'o e secre-
tario de E tado dos negocio da agriculh.ll'a, commercio e 01mls pu-
blicas, assim o tenha. ent ndido e faça executar. Palacio do Rio de
Janeiro em 28 de junho de 1884, 63' da inelepenc1encia e cIü imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.

Antonio Canteiro da Rocha.

DEORETO J. 9245 - DE 19 DE JULHO DE 1884

Pl'oroga até 2 de dezemb!'o do co!'rente anno o prazo marcado na clausula


3n do dec!'eto n, 7895 de 12 de novembro de i "80 para con lnsão das
obras ela e. r. de 1\Iacei6 a Impemtriz, com imposição da multa e·tab~le­
ciela no decreto n. 6935, de 10 ele agosto de i8/", clalLsu]a ,ln, parte 5tl ,
isto é, slljeitando-s a paga!' a multa de 1 % por mez de demot'3, obre :t
quantias que ~ivercm sido despendidas pelo Estado com a garantia de
juros.

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788 DECRETOS

DEORETO N. 9246 - DE 19 DE JULHO DE 1884


Altera as instrucções regulamentares e tarifas da estrada ele ferro de Santos
a Jundiahy

Attendendo ao que requereu a companhia de estrada de ferro de


Santos a. Jundiahy, hei por bem approvar as alterações das instruc-
ções l'egulamentare3 e tarifas da mesma estrada, que com este baixam,
assignadas por Antonio Carneiro da Rocha, do meu conselho, minis-
t1'O e secretario de Estado dos negocios da agricultura, commercio e
obras publicas, que assim o tenha entendido e faça executar. Palacio
do Rio de Janeiro em 19 de julho de 1884, 63 0 da independencia e do
imperio.

Com a rubrica de sua magesta.de o imperador.

Antonio Carneiro da Rocha.

Alterações ao regulamento e tarJCas da estrada de


Cer..oo de Santos a Jundiahy, a que se J.°eCere o de-
creto n. 9~46, desta data

PASSAGElROS

Art. 11. ° As companhias 1yricas, dramaticas ou equestres, co1-


legios, bandas ou sociedades de musica, quando viajarem incorpora-
das, em numero superior a 10 pessoas, gozarão do abatimento de 50 %
em seus bilhetes; e de 25"/0 de abatimento no frete da tabella n. 1 A
pelo transporte da respectiva bagagem.
Art. 14." E' expressamente prohibido a qualquer passageiro:
1.° Pa.ssar de um carro para outro estando o trem em movi-
mento.
2.° Viajar nas varandas dos carros ou debruçar-se pa.ra fóra.
3. 0 Viajar nos carros de 1" classe estando descalço.
4.° Entrar ou sahir dos carros estando o trem em movimento.
5." EntL'ar ou sahir por outro logar que não seja a plataforma da
estação e porta para esse fim designada.
6. 0 Entrar ou sahir sem ser pela portinhola que o guarda de-
signar.
7. 0 Fumar nas salas de espera emquanto ahi permanecerem se-
nhoras.
8. 0 Viajar sem bilhete.
9. 0 Usar de linguagem inconveniente.
10. Quebrar ou damoificar objectos pertencentes á companhia ou
entregues ao seu cuidado.
Art. 17. ° Accrescente-se como 3° paragrapho o seguin te:
Em caso de damnos de que trata o arl. 14 § 10, seL'á ainda o pas-
sageiro sujeito a pag-ar o valor do damno causado, segundo fôr elle
arbitrado pelo guarda do trem ou outro qualquer empregado, havendo
recurso voluntario para o superintendente.
DECRETOS 789

ENOOMMENDAS E BAGAGENS

Art. 18. 0 As encommendas e bagagens e os objectos cujo peso


não exceder a 100 kilogrammas ou dous metros cubicos de volume, e
que forem transportados pelos trens de passageiros, pagarão pelas
tabellas respectivas, sendo seus fretes satisfeitos no acto da ins-
cripção.
Para os despacbos de pequenos volumes de. encommenda, fica.
estabelecido o peso de um kilogramma para o pagamento de frete de
200 réis; excedente deste peso pagará proporcionalmente ao peso.
Os fl'etes serão calculados tomando·se o numero exacto de kilo-
grammas até 10; acima de 10 até 15 calcular·se·ba como 15 kilo-
grammas ; de 15 a 20 como 20, etc., conforme a re pectiva tabella;
deste limite em diante seguir-se-ha o que determina o art. 55 de tarifas.
Nenhum volume, porém, poderá ser despachado por rrenos de 200 réis
de frete; quando, porém, tiver de transitar por mais de uma linha
seri cobrado mais 200 para cada linha.
Deve constar nas encommendas o nome do con ignatario e o da
estação destinataria.
A bagagem do passageiro pelos trens mixtos pagará pela t'abe1la
IA.
Art. 20. 0 Supprima-se.
Art. 21. o Hem.
Art. 22.' A bagagem deve ser registrada e entregue no respec-
tivo escriptorio, pelo menos 15 minutos antes da partida do trem que
tiver de conduzil-a.
Art. 27. o Supprima-se.

MEROADORIAS

Art. 36. 0 Accrescente·se como ultimo paragrapho o seguinte:


Os avisos serão feitos por expresso até á distancia de dois kilo-
metro da estação, e além daquella distancia pelo correio.
O prazo correrá da data do aviso.
Art. 38. o As massas indivisas que pesarem mais de 4.000 até
5.000 kilogrammas, ou cujo volume rÓI' superior de 4 até 5 metros
. cubicos, serão sujeitas a uma taxaaddicional de 20 por volume.
O transporte de massas indivisas de peso excedente a 5 toneladas
metricas, ou de volume superior a 5 metros cubicos, ou que necessitem
de emprego de material especial, não é obrigatorio ; porém, quando
acceita!l, os preços e condições de transporte serão regulados por mutuo
accordo entre a companhia e o remettente.
Art. 40. 0 Linha 6', em lagar de 24 horas - diga-se - 12 horas.
Linha 16, em logar de 5 dJas - diga-se - 3 dias.
Art. 41. 0 Os animaes e madeiras taxados seO'undo os preços das
ta,beIlas 10, II, 12 e 13, serão transportados sem demora quando com-
pletarem a lotação dos carros proprios para este transporte, ou qua.ndo,
não completando, pagar o remettente o valor da lotação dos mesmos
carros. No caso contrario os animaes e madeiras poderão ser demora-
dos até que haja lotação, que será tabella 10 - 10 e tabel1a II - 3.
Art. 48. 0 Os animaes de se1la ou para viagem, os de carro, os cães
amordaçados, poderão ser transportados pelos trens de viajantes, pa-
gando a taia das respectivas tabellas.
Ari. 53. 0 Linha ultima, em logar de 500 , diga-se - 300 '000.
790 DECRETOS

Art. 54. 0 As capoeiras de gallinhas e os pequenos animaes ou aves


em gaiolas, ou caixões engradados, estão sujeitos ás mesmas condições
de despacho e recebimen to tle animaes, e pagarão pelas ta bellas em que
estão classificadas, sendo tran_portadas pelos trens de caJ'ga, mixtos ou
passageiros.
DISPOSIÇÕES GERAES

Art. 58. 0 Em lagar de: - Tanto nos trens de viajantes, como nos
de mercadorias, as fracções de peso, etc., diga-se - Nos trens de mor~
cadorias, as fracções de peso, etc.
Art. 8 J _o Accrescen te-se como ultimo paragrapbo o seguinte:
No caso de duvida na intelligencia entre os artigos das presentes
instrucções e das do regulamento de 26 de abril de 1857, prevalecerão
as desse regulamento.

TELEGRAPHO ELECTRICO
Art. 87. 0 A companhia fica autorizada a cobrar pelo serviço qne o
telegrapho electl'ico, por ella estabelecido, prestar aos particulares as
seguintes taxas:
Pela transmissão de um telegl'amma de uma até 10 palavras para
qualquer das eslações da estrada. de ferro - 500 réis.
Quando o telegramma tiveL- mais de 10 ralavras, as taxas serão
augmentadas de 50 réis cada palavra.
§ 1.0
~ 2. o ~ sem modificação.
§ 3." L
Art. E9. 0 Substitua-se pelo seguinte:
No endereço do despacho deve con tal' a moradia do destinatario,
salvo se fôr ella de notoriedade conhecida.
As palavras do endereço serão conhelas e taxadas com o ,conteúdo
do despacho. O lagar da partid'L e a data serão transmittidos ex-ofTicío.
Art. 92. 0 Supprima·se o ultimo paragrapho - onde diz:
Se quizer Eómente aviso ue recepção, etc.
Art. 96. 0 Supprima-se.
Tendo·se supprimido os arts. ns. 20. 21, 27 e 96, os numeras dos
artigos de vinte em diante ficam nesta conformidade alterados, sendo.'
portanto, o ultimo nnmero do regulamento 102 em lagar de 106.

TARIFAS
TA.nE)f~LAS

Passageiros de duas classes, pelas bases


seguintes:
1" classe, de I a 100 kilometros...... 731'éis por ldlomeLro.
Dito idem, de I a 150 iuem .•......... ~
Santos a S. Paulo, ln classe 5$000. . . . . 70 ré is po:' kilometro e vica'
Santos a .Jundiahy, I" idem 9$000..... versa.
S. Paulo a Jundiahy, 1" idem 4 500 ...
2" classe, a metalle de preço da primeira.
I A Bagagem de passagéiros.. . . . . . .. . . . .• 500 réis por tonelada e por
kilometl'o.
DECRETOS 791

2 Encomn:endas e objectos ou mercadc- 750 n!is por tonelada e por


rias cujo transporte tiver logar Idlometro.
pelos tl'ens ele viajan tes.
2A Gelo, peixe fresco, ostras, caça, verdu- 2'0 réis por tonelada e por
ras, fl'uclas, carne fresca, pão, leite Idlometro.
e ovos. Nenhum volume será. rece-
bido por menos de 200 réis por
touelada.
3 Café, algodão em rama, assucar, fumo, 206 réis por tonelada e por
couros seccos e outros semelhantes, kilometro.
comprehendendo Lambcm os g-eneros
f,lbricailos no paiz, quando não clns-
sificados nas outras labellas - por
tonelada. Café quando desp:1Chado á
est·tção ele Suut05, pagará. 20 réis
por tonelaria e por kilomelro, em
logar de 206 réis.
3A Café em casca .. , , . fiO réis por lone lada e por
ldlometl'o.
4 Generos alimeuticios de primeira ne- 10~ réis por tonelada e pot'
c siJad , como 51:\1, fal'inha, arroz, Idlometro,
feij'io, milho, legumes, toucinho e
raizes alimenticias por tonelada.
Até 200 kilometros por tonelada e por\ Em relação. somente ao !t·a·
·,'1 tiDO .1'é'IS................
.KI orne 1'0,
fego reciproco com as
companhia Pauli.ta e ~Io'
de 200 a 250 Idem, ülem 90 róis. . . gynno.
de 250 a 300 idem, illem 80 réis .
para cima de 300, idem 70 réis .
Generos alimenticios de primeira ne- 50 .~éis por tonelada e p)r
cessidade produzidos na provincia }"Iometro.
de S. Paulo (com excepção de
toucinho) como agua, al'aruta,
arroz, café mo'do, carne fI'esca,
cenleio, farirJ1la de milbo ou de man-
dioca, feijão, fructas, hortaliça fl'esca,
leite fl'esco, militO, ovos frescos, pão,
peixe fresco, raizes alimenticias,
verduras, pagarão -O % menos.
5 Cobre, chumbo, ferro não tl'(tbalbado, 1\0 !'éis por tonelada e pai"
trilho para estradas de ferro, tubos lolomell·o.
de ferro e outros metaes e ferragens
em geral destinados á con trucção,
e bem assim as machinas e u lensilios
para a agricultura e indu tria,
couros salgados, generos <las tabellas
ns. 12. 12 E e l4 em quantidade
menos de uma tonelada - por tone-
lada.
Trilbos para companhias de estradas
de ferro, quando clesp~chadas da
estação de Santos p~garão 110 réis
por tonelada e por l~i1ometro, em
logar de 140 réis.
6 Generos, princi paI mente de impor- 31i0 réi por tonelada e por-
tação não mencionados nas outras kilumetro.
tabellas, louça, tlinto em gigos como
DEORETOS

em caixões, os vidros ordinarios,


petroleo. agua-raz e outros espiritos,
polvora e outras substancias inflam~
maveis ou explosivas. phosphoros,
vitl'iolo, fogo de artificio, etc., não
classificados em outras tabellas,
por tonelada.
As drogas e madeiras para tinturaria
das fabricas de tecidos (quando
consignadas à.s mesmas) serão ta-
xadas pela tabella n. 5.
7 Objectos de grande volume e pouco 450 réis por ~onelnda o por
kilome~ro.
peso, como mobilias, caixões com
ch!lpéos e outros semelhantes, quer
sejam de exportação ou importação,
e os objectos frageis de grande res-
'ponsabilidade, como pianos, espe-
lhos, vidros, etc., e todos os mais
nesta tabella classificados, por tone-
lada.
S Generos de importação e expor- llllO rêis por toneladn o por
kilometro.
tação nesta tabella classificad9s, por
tonelada.
"9 PeÍ'ús, gansos, patos, marrecos, gal- 380 réis por ~oneladn e por
ldlomeko.
linhas. faisões, araras, papagaios e
quaesquer outras aves domesticas
ou sil vestres, macacos, kàgados,
pacas, tatús, guatis, etc. e quaes-
quer outros animaes pequenos, por
tonelada.
10 Bezerros, carneiros, cabritos, cães iO réis por cabeça e por
kilome~ro.
amordaçados e outros quadrupedes
semelhantes, por cabeça.
Até o numero de 20, 10 réis cada um
por cabeça e por kilometro.
para cima de 20, 8 réis, por cada. uma
cabeça por kilometro.
11 Bois, vaccas, touros, cavallos, bestas, 75 réi~ por cabeça e por ki-
metro.
e jumentos.
De I a 5 animaes, 75 réis cada um por Em relação somente no tra·
fego reCillr"M com as com-
cabeça e por kilometro . panhias Paulista, lIfogynoa,
de 5 a 20 animaes, 50 réis cada um S. Paulo e Rio de Janeiro.
por cabeça e por kilometro•..... '"
de 2U a 50 animaes, 40 réis cada um
por cabeça e por ki !ometro .
para cima de 50 animaes, 35 réis
cada um por cabeça e por kilometro
11 A Animaes de seila ou para viagem, os de 75 réis por cabeça e por
ldlometro.
carro, transportados pelos trens de
passageiros - por cabeça.
Na estrada de ferro S. Paulo e Rio de
Janeiro. (1) Vide tabella especial.
12 Madeiras serradas, lS1vradas ou brutas, 24(\ réis por vagão e por
não comprehendidas nas outras ta- kUometro.
bellas por vagão (o frete minimo
será de 3$ por ·vagão).
DECRETOS 793

Genaros desta tabeUa em quantidade


l1Ienor de uma tonelada, s~rão ta-
xados pela tabella 5.
12 A Madeiras serradas e lavradas já ap· 320kilometro.
réis per vagão e por
parelhadas para construcção (o frete
minimo sera de 3 por vagão).
Generos desta tabe Jl em quantidade
menor de uma tonelada, sel'áo ta-
xado pela tabella 5.
13 Caibros, varas até nove metros de 300unidos réis por dous vagões
e por kilometro.
comprimento, por dous vagões. Ma-
deiras serrada!!, lavradas ou brutas,
cujo comprimento demande trans-
porte em dous vagões unidos, pa-
garão mais 50 % quando fór preciso
annexar mais um vagão (o frete mi-
nimo será 6. por dous vagões unidos).
14 Cal, carvão vegetal ou mineral, telba, 160kilometro.
réts por vagão e por
tijollos. tubos de barro, betumes,
acidas mineraes impuros, enxofre em
bruto, pedras de construcção e peças
de madeira, pequenas, de menos de
4m ,50 de comprimento, como ripas,
moirões e achas de lenha, capim,
estrumes e outras substancias uteis
á lavoura e industria e de valor in-
significante em relação ao volume
por vagão (o frete minimo será 3
por vaj:tão).
Generos desta tabella em quantidade
menor de uma tonelada, s~rão ta-
xados pela tabella 5,
Os acidos impuros para ftl.bricas serão
taxados pela tabella n. 6, e quando
remettidos em quantidades maiores
de 5 toneladas, pela tabella n. 5.
15 Carro ou carroça ordinaria de qual- 130 réis por vagão e por
kilometro.
quer especie, cada um e mais 50 %
para os de quatro rodas.
16 Carros rebocados para estradas de ferro. 120metro.
réis cada um por kilo-
17 Locomotivas e tenders-rebocados ....•. 800metro,
réis cada um por kilo·
.
Palacio do Rio de Janeiro em 19 de julho de 1884. - Antonio Dar-
tlei1'o da Rocha.
79,[ DECRETOS

PAUTA

J\IODIFICAÇÕES

A
Tnbelln,,;
Abanos de penna s ou ventarolas . (j
Abanos de palha .
Abelhas pelo trem de passageiro j , • • • • . • • • • • • . . • • . • • • • • 2
Aboboras ' ' .. " '" .' '" . 4
Absinlho .. (j
Açafates e semelh ntes · . 7
Açafl'ão . 6
Accessorio" de trilhos , ..•.............. , . 5
Achas de lenha ..................•........... '" ...••.. 14
Acido mineraI....... . . 6
Acido impuro . 14
Aç) ...............................................•.. 5
Aço bruto . 5
Aço em obra artística .. '" ' . (j.
Acordeolls : . 7
Aduellls , .......................•........... , ., .. 5·
Agua para beber " . 4
Agua de Colonia e flor de laranja •. " '" •...... (j
Aguas medicinaes ou mineraes .......•.........•...... Ô
Agua·raz , . 6
Agu trdente nacional , , ,. 3
Agu 1relente importada . 6·
Agulllas ...•.......................................... U
Alaba tl'O em bruto .....................•............. (j.
Alab::t.Rtro em obra . 7
Alcool n:J.cion.:\l . 3
Alcool importado . Ô
Alam biq ue e pertences., .................•............. 5
Alavancas de ferro . 5
Alcati fas . (j.
Alcatrão ......................................•....... 14
Aletria ..•................... , , ....•............ 4
AlfafL .............................•........•..•...... 14
Alfazema .......................................•..... (j
Afinetes . Ô
AI8'0dão em rama ..............•.......... , .......•... 3
Alno .........•........................................ 4
Almofadas . 7
Almof,ll'Ízes •...... , ...•. ' ............•................. 8
AI piste , . '" .•........ " ..••.•................... 8
AI vaiad.e ..........•...................••......•....... 1)
Amendoas..........................•..•...•........... 6
Amendoim ....•...........•........................... 3
Amido ....................................•..........• 4
Ancoras e ancoretes vasios em retorno , . 14
Ancor!ls e ancoretes novos ....•.................. , . 8
Aogico (l'ezina) ..............•.......•...............• 3
DECRETOS

Tabellns
AniL , .' ...•..... , .....•.........•..•..•....•..• 8
Auiagem .....................................•........ 3
Animaes empalhados ou embalsamados . 7
Animaes pequenos ou passaras em gaiola .......•.•....•. 9
Animaes Cerozes - Taxa convencional.
Animaes de sena•...••............•..•.......•..•..•.• llA
Auiz ........•....... ' ... , .............•............... 6
Anzóes...............••.•....• : .........••.• , ........• 8
Aparadores finos (vide mobilia).
Aparadores (idem).
Aparadores ordinarios (idem).
Apparelhts para gaz ....•.•..•••......•.•.•.•...••..•.. 8
Apparelhos telegl·aphicos . 5-
Apparelhos scieu ti ficas .••.•.••....................•...• 7
Arados , ....••...•..................•......•....•. 5-
Arame , ' ..•........... , ' '...• 5
Araras .........•.•......•.......•.......•...........• 9
Ararula ., ....•.•••..........•••......•.. " ..........• 4
Arbustos , ....•.........•.....•..•... 8
Arbustos pelo trem de pa.Eageiros .. , . 2
Archotes •..• " ............................•........... Ô
Arcos de ferro ou madeira , ..• 5-
Arções para senius ..•..•..•...••.•.•••..•...•......... 8
Ardosia, areia e argilla ...........................•.... 14
Argola ue metal. ...........•....•.................... 8
Armas de fogu ...............•..............•......... ()
Armação pa.ra chapéos de sol. ..................•...••• 8
Armaçõe' para egrejas.........•........•..••........•. 7
Armações para lojas ..••••............................. 7
Armamentos ..•..................•...................• Ô
Armal'ios finos (vide mobília).
Armaria ordinal'ios, s.m vidro (idem).
Arm~rios ueNmontados (idem).
ArreIOS. " ..•........ " ••.....•..............••....... 6·
Arroz.•...•......•....•....••..............•.........• 4
Artigos de folhas de Flandres, não classificados.......•.• 8
Artigos inflamml1veis não classificados . 6·
Artigos de armarinho...•.•..........••...... " . 6
Artigos de desenho ......•.•...•.................•.•.•• 6
Artigos de escriptorio '" ..............• " ..•.. , .. 6-
Artigos de confeitaria ' .. 6
Artigos de p:lCotilha não classificados ..•.....•...•.•... ' 6
Arli<>os de luxo não classificados ..............•.......•. 7
Arvores ....•......•....•....•..•.....•••.•••.•..••...• 8
Arvores pelo tl'em de passageiros ...•..........•........ 2-
1~r~~;o"
A·········
' '" ... 14
3
ASsncarei ros de metaL •••.•...•..........••.....•....• 8
A ss~careiros de folha de Flandres•....•..•.•.•..•...••••
veIa . •..•••.....•..••.•.••••.....••.•.•.•.•....•.
Avelãs.···
8
4
A ••.••••••••••••••••••••••••••.••••••••••••••.•• 8
Aves engaioladas ••..•. " •......•...•.•....... ' .......• 9
ves empalliadas •....•.••....•...... , .•.••...•....•.•. 7
Azarcão.• 5
Azeite do~""""""""""""""""""""""
e .•.••••.•...•..•...• " ., ., . 8
796 DECRETOS

Tabellas
Azeite de mamona e peixe.. . . . . . . . . . . . . . . • . . . • •. . . . •. •. 8
Azeitonas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . • . . . • . . • . • • . . . . . . 8
Azulejos ....••.•...•..•.•..•... , .. . . . . •• . . •. . . • . . . •. •. 14

Baleiras .••...•••.. ' ...•.........•..•...••.. '" .•••..•. 6


Bacalhau .....•...•.......................•...•........ 4
Bacias de metal ...............................•.•...... 8
Bacias de folhas de Flandres .....................••.... 8
Bacias de barro do paiz...•..•..•.•. o : • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Baeta '" ....•......... '" .•.. '" .........•••... 6
Bagagens pelo trem de passageiros .. IA
Bagagans pelo trem de cargas , . 6
Bagas de manona ........•... , .....•.. " ..••.••....•... 14
Bagas de zimbro ........•...•..•.•..••........•...••... 14
Bahus vazios •..........•.......•..•..•.•.•...•.•••••.• 7
Bagatellas •......•.......•.••.............•..•...•.•.• 7
Balaios....•.•...•..•.•.•.............•. ' ...•.•....... , 8
Balanças ....................................•.•.•••... 6
Balas de chumbo ou de ferro ...•........•...••..•...... 6
Baldes ......•....•..•...•.•..•.••••.••• , ...•....•.••..• 8
Balões .....•.•.••...............•.••....•..•..•..•..•. 7
Bambinellas ......•......•.•..•..•.......•.....•..•.••. 6
Bambus ......••.....•.•....................•....•...... 13
Bananas . 4
Bananas em trem de ~aSSageirOg ......•.•..•••.....•.•.• 2A
Bancos envernizados vide mobilia).
Bancos envernizados nos (idem).
Bancos ordinarios (idem).
Bancos de ferro ou madeÍl'a ordinaria (idem).
Bandeiras de es tofo ....•.•.....••...•.•.•.•.••..••.••• 6
Bandeiras de portas .•.....•...•..•..•.•....•..•.•••..•. 8
Bandeiras fluas embutidas ou com lavor.•.•..••.•.•..... 7
Bandeiras finas....•...•..•....•.•..... " ....•••.••..... 6
Bandeiras ordinarias ..........•.•...•..•...•.....•.•.. 8
Bandejas de prata, 1/2 % ad valorem.
Bandejas diversas .................•.......•......•.... 6
Banguês ............................•..•••.......••.•.. ·15
Banha para cabello...........•.......•...•.......•... 6
Banha de porco .•.....•.......•••.•.•••••..•••••....•.• 4
Banheiras de marmore .........•...•. " ..••..•...••...• 7
Banheiras de metal .•.••.••..• , •.•.•••.•..••...••..•... 8
Barbante ......•........................•.............• .8
Barbatanas... , ..........•..•.••..•.•......•.•....•..•• 8
Barbatana de aço .............•....••.................. 8
Barracas desarmadas ......................•...•....••. . 8
Barricas e barris vasios, em retorno ..............••.... 14
Barricas novas ......•..•.........•..•..••........••••• 8
Barrilha ..........•......••...•... '" .......•.......... 6
Barro , .•.....•..................... 14
Barrotes .......••. " .....••••.........••. '" .......•... 12
Batatas ......•...........•.. , .....•......•....•••..... 4
Baunilha. ...•...•.....•.•.................•..••...•.... 6
DEORETOS 791
Tabellas
Baionetas. . . . . . •. • . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . •. . .•. . •. . . •. . . • 6
Bebidas espirituosas não classificadas.. . . . . •. . . . . . . . . . . . 6
Beijús...........•...•..••. o •••••••••••••••••• o • • • • • • • • 4
Ben~~las " . .• . . . . . . .. . . . . . . . . . • . . .. . . •. .. . . •. . 7
BenJOIm ..........•.................. o" • • • • • • • • • • • • • • • 6
Berços (vide mobilia).
Bestas e burros .•.•. o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 11
Bezerros. •. . . . . . • • . . . . . . . . . . •. . . ..... o • • • • • • • • • • • • • • • • • 10
Bigornas. . . . •. . . . . . . . . . • • . • •. . • . . • • . . . . • •. •. • •. •• • • . •• 5
Bilhares ou bacatellas ••••....•.•.••••. '" . . .••. . . • . •.•• 7
Bilros o • o o •••••• o ••••• o • • • • • • • • • • • • • • • ••• • • • • • • • • 6
Biscoutos. . ••. •. •. . . • . • . • • •. •. . • . •. . . '" • . . • •. . . • •• . . • . 4
Betume .........•...••••••.. o •••••••••• o •••••• o • • • • • • • 14
Boiões vasios em retorno. . 14
Boiões novos ...••..•.....••...••.••.•.••.... " o • • • • • • • • 8
Bois.........•..•••• o o......... 11
Bolacha..•.•... , ..•.•••...••. o •••••••••••••••••••• " •• , 4
Bolças de viagem, vasias.... . . . . . . . . . • • •• • • . . . • . . •. . • • 6
Bolas de bilhar ou bagatella. .. . •. . •. . . •. . . • 6
Bonecos. . . . . . •. . . •• . . . • •• • . • • . . . . •. •. • . • . • . . •. . . •. •... 7
Bombas para agua. • • • . . • . •. . • . . • . . • . . . . . . • • • • . . . • . • • . • 5
Bombas explosivas •.••.• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • •• • • • • • • • • • • 6
Bonats. . . . . • . . •• •• • • . •• • . • . . . .• • • •. • • • •. . • • •. • . . . • . . • . 6
Borracha , .• o •••••••••••••••••••••••••• o • • • • • • • • • 8
Borra de vinho, azeite e vinagre. . . •. . . . . • . . . . . . . . • • • • • 8
Botijas vasias, novas.................................. 8
Botijas vasias em retorno •..•...•... o.................. 14
Botões de ouro, ou de pra.ta, 1/2 % ad valarem.
Botões diversos ............• , • . . . . . • • •. •. . . . . . •. . . . . . . • 6
Breu ................•••.•.•.. " . . . . • • •• • • . . •• • . •. . •. . • 5
Bridas.. . . . . . . . . •. . . . • •• • •. . • •. . . • . • . . • • • •. • • • • . . . • • • . 6
Brinquedos. . ••. . • . •. . . • . • . . • . •. . . . . . • . • • . . . . . • . • • • . • . . 7
Broacas ••.•••••••••••••••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 8
Brochas....•. o • • • • • • ••• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 8
Bronze em obras de arte. . . . . . . . . . . . . • . . . . . •. . •. . . • . . • • 7
Bronze em obra. • • • • • • • • . • • •. • • • . . •. • • • . . •. . . . •. . . . . . . 6
Bron7.e em bruto...................................... 5
Bules de metal. . • • • . • •. . • . . . • •. • . • • •. . • • • • . . • . •. •. •. . • 8
Burnidores de café. • . •. . . • • . • • •. • • •• •. • •• • • . • • • • • • • • •. • 5
Burras de ferro....... . . • . . . . . . . . . . • •• • . . . . . • • . •. • • . . • 8
Bustos.. . . . •. •. • • •. .• . • •• •. . . . . . •. . • • • . • . • • . . . •. • • • • •• 7

c
Cabeçadas. . . . . . . . •. . . • . • • •. . • . •. . . . • • • • •. . • •. . • . • • •• . • 6
CabecÕes para animaes. . • . . . . • • • . • •• • • •. . . • •• . . • • . • •. • . 6
Cabellos. . . . . ••. . •. . . •. • • • • • . . • • • •. • •. • •. . •. •. . . . • . . . • 6
Cabelias em obra ...•••••... o ••• • • • • • • • •• • • • • • • • • • • • • • • 7
Cabides envernizados .•..••••....•...••.... ' . . . . . • • •. . . 6
Cabides ue ferro ou de madeirJ. ..• " o o' o' • • • • 6
Ulbos de canhamo, linho, etc. ..... • . • .. . •. • . • . . • . 8
Cabos de arame .•.••••. o •••••••••••••• o ••••• o • • • • • • • • • 5
Cabos de madeira ...••.••.•••••..••••.•••.•..•.••..• o • • 5
Cabriolets ...•..•.••.•....•...•.••••..•.••.. o : • • • • • • • • • 15
798 DECR.ETOS

Tabellns
Cub1'itos ..... , .. , ..... , ......•......... , .......•....... 10
Caça em t1'em de passageiros , .•.•.... , ..•........... 2A
Cachimbos : , . 6
Cacáu '....•.•. , ...•.•......•..........• 3
Caduveres (vide art. 77).
Ca:leudos , .........•......•....•..•••.• , ., ...•.. 8
Cad,~i ras (vide mobilia. )
Cadeiras o1'dinarias (idem).
Cadeiras desmontadas (idem).
Cadernaes ..•..............• , .........•..•.......... , .. 5
Caiinhos , , .•. 5
Cães amordaçados, . 10
Café em g'1'ão , , ..••....... ' . 3
Café moido .•.... , , ........•................. , ' 4
Caibros , , , . , , .. " ,. ,, , ,. , . 13
Caixas de rapé, de ouro ou prata, 1/2 olo ad vaZorem.
C Ifé em casca .... , . , . , ......................•..... ' ... 3A
Caixas de rapé, ordinarias, , , , ....•.... , .........•..... 6
Caixas (de guerra) ... , .... , ....•............•..•...... 7
Caixas vazias, de madeira, folha ou papelão . 7
Caixão de defun to, vasio ...........•....•.•.....••..... 7
Caixão com defunto (vide art. 77).
Caixões vasios em retorno .•...................•........ 14
C,tixões novos ' ., " . 8
Caixilhos com vidros ...•...... , .....•............... ', 7
Caixilhos sem vidros ....................•...•.. , ..•.... 5
-Cal, ' ' .......• , .•..• '" " , 14
Calçado .....•....•..... , .... , •...............•........ 6
Caldei1'as e suas pertenças, . , .........•.•...... ' ,. 5
Call11'\S envernizadas (vide mobília).
Camas ordinal'ias usadas (idem).
Camas de ferro ......•... , ......•..•...... , , . 6
Camas de ferro ordínarias " , , 8
Camas de lona, .•.. , ...............•.........' , .. 3
Camphora , . , , . , , .......•.•........••.. 6
(3
-Campauhia .,. : ,,
Campaoas de vidro ..........•. , .....................•. 6
Caol1a da Iodla ......•..........•............. ' . 8
Canoa de asslIca1' .•.........•...•...................... J.1
Candieil'os .•...••......•..•... , ., ' 6
(j
Canivetes , .. , ,., .. , .
CaneHa ' ,. 6
Canetas de 01.11'0 du pr.tta, 1/2 olo ad vaZol·em. (j
C:metas de m:1':lrep3rola, marfim ou outpas ' ,
Canga lhas ...•.... , , , .........•.......••............... 5
Cangica ..............• , , . 4
Canhamo hruto " , ' ............•....... ' ' ." 5
Canôas em um ali dous vagões .. 12 ou 13
Canos de cobre, chumbo, ferro ou zinco .....•. , , ., . 5
Danos de b::\r1'o , , ......••....•... , .. 14
Caoutchou em obra, ...........•. " .........•... ' .... ' . 8
Capachos .. , .......• , ..•..............................
Capoeil'as vasias ....•...•....•....... , .. , , , .. 5
(j
Ci\potes ... , .....•.•.• , .......•. , . , ............•......
.capim .. , ...•..•............................... , . J.1
DECRETOS
7\J9

Talo -lins
Carborina (formicida) ..................•.•.....•.•....• 14
Cardas '" . " , '" .•.•....... 5
Carnauba .................•••....... " ..•.•......•.. " 8
Carn:luba em pall13 .......•..................•.....•..• 3
CarnaúlJa em cêra . 8
Cal'oe seccn ou salgada ............•.. " .•..... ' ..•..•• 4
Carne fcesca ..•................ , ...............•.. " .. 4
Carne f"esca pelo trem de passageiros ..........•....... 2 A
Carneiros ,." _•••• o. 10
Caroços de algodão o ••••••• o •••••••••••• o
14
Carrinhos de mão o
5
CarrinlJos de crianças (pelo trem de passageiro) . 2
Carrinhos pelo trem de carga o •••••••••••••••
7
Cal'ros, carroças e cJrrocinhas de mão o •••••
15
Carros de quatro rodas, mais 50 % • • • • • • • • • • " • • • • • • • • • 15
Carroças desmontal1as ' ..............•..• 5
Carroõ desmootados o ••
5
Canos desmon tados para estradas de ferro .........•..• 5
Carros rebocados .......•.•.....•. o • • • • • • • o • • • • • • • o • o • 16
Carla para jogaT ....•.............. o • • • • • • • • • • • • o o • • • 6
Carteiras •. o •••••• , ••••••••••• o •••••••••••••••••••••••
6
Carvão " , . 14
Cu. calho ........•............ o • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • 14
Cu_cas rle orvore para cortume ..... o • • • • • • • o • o • • • o • • o • o 14
Ca'cas de cóco .......•. o • , • o • o • • • • o • • • • • • • • • • • • • • o o • • • • 14
Cas nrolas o • • o • • • • • • • • •• • • • ' •••••••••• 8
Ca tanhas .•..........•.....................•......... 8
Casticaes de ouro ou de prata, 1/2 % ad valo,-em.
Castiçaes de metal, ma.deira ou vidro .•..... o ••••••••••••
6
CavalIas o •••• , ••••••••••••••• o ••••••• o •••••••• 11
Cava lIas em trem de passageiros •.•.........•. o o • • o • • o • lIA
Cebola e cebolinhas o • • • • • • • • • • • • • • • • o • o. o . ' • • • o • • • • • o . 4
Centeio. " ....•••• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • o 4
Cêl'll. em bruto ......••.........•..•.••..... o . o • • • • " • • 3
Cera em vela .•.•............... o o • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • 8
Cera em obras ..•. o • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o • 7
Cerveja importada .. " o ' . o • • • • • • • • • • o • • • o • • • • • " • • o • • • 6
Cervt'ja nacional o • o ••• o " ••••••••••• , o ••
3
Ce ta vasias novas o o •••••••••••• 0 •••••••••••••••
8
e tas em retorno. " o ••••• , ••••••••••••••••••••• " •••• 14
Cevada , " . 4
Cevadinhn . 4
Chã nacional .........................•................. 3
Cha im portado . G
Chale . 6
Cualeira ................•......................•.. o •• 8
Champagne " , '" . '" o.. , .. o: .. 6
Clwp ,s de ferro ali zinc • para, cobrir casas .......•...•. 5
Chupas po.l'a. tbg:'i.o .•..................... o' • • • • • • • • • • • • 5
Chapéos , . 7
Chnpóo, de sol ...............................•..•.. '" 6
Chapelnria (artigos oão clnssificados) .•............... o • 6
Chn ptllarias ., o •••• 7
Chn.l'I'ua.~ o ••••••••••••••••••••••••••••••• 5
Charutos ................................•.....•...•.. 6
800 DECRETOS

TabeUas
Chifre em bruto •............•... " ...•..•...•...•.... 14
Chifre em obra .....................•........•.•.•.... 8
Chocolate ' .....•.•....... , " ..•.•..• 3
Chouriços .................•.•......••.....••..• " ....• 4
Chumbo em bruto , . 5
Chumbo de munição ................•..............•..• 6
Chumbo em obras não classificadas ...........•.....•.•.. 8
Cigarros importados .......•......•...•.....•.......... 6
Cigarros nacionaes .....•........••••..••....•....•.... 3
CUhas .•..•............••................•..•......•.• 6
Cilhões ......•.•...................................... 6
Cimento ......•...••..•............................... 14
Coatys .......••......••.•..........•.....•.... " .••.• 9
Cobertore:; ........................•...... '" ......•..•. 6
Cobre velho, em bruto ou em folha .......•............•. 5
Cobre em obra não classificada ..............•......••.• 8
Côcos ..........•..•.. , •.....•...•.....•..••.........•. 3
COco para tirar agua. ...........••.•....•..•........... 8
Cochonilhos .......•...•.....••...•....•...•.......•... 6
CochoniJ ha ....•....•....•...•••.••..•...•...•......... 6
Coelhos ...•... , " ......•....•.. '" ....•.. 9
Cofras de ferro ou madeira. ....•....•.•.•.............. 8
Cognac .............••......•..••..•.•..•......•...... 6
Coke ......•.................••..•..•..•..•.•••......•• 14
Colchão e pertenças .••........•....•...............•... 6
Colchões e pertenças ordinarios ,. 8
Coldres ........•.............................•. '" . 6
Colheres de ouro ou prata, 1/2 % ad valorem.
Colheres de metal ...•.......••.....................•... 6
Colheres de madeira ...................•.........•.... 3
Colla " ...•.......•...........•......••.•.....•..•...• 5
Colmeias ...•........•..••...•...•............•.......• 6
Colxas •..•••....•..•..••.•.••...•.. " .•....•..•... , .•.. 6
Colxetes .... '" .. , .••.... , ....•........•.•...•...... , ., 8
Colza em grão ...•.••...••......•......•.....•........ 3
Colza em oleo •......•...........•.........•....•. ('.... 8
Cominhos ....••......•.......•..•.•.••.•......•......• 6
Conchas .....•..•..•.....•....•.•..•.....•...•......•.. 6
Confeitas , .. 6
Conservas nacionaes em latas .. 3
Conservas importadas em latas •..•.... : ...•...•..•...•. 8
Consolos (virle mobilias).
Copos de vidro ordinario ..•......•.......•..•....•....• 8
Copos de vidro fino com lavor .•.•••.•.••.•........••••. 7
Copos de video sem lavor .......•.......•..•.•.•....•.. 6
Copos de crystallisos ou com lavor . 7
Copos de folha ou madeira ..•........................... 8
Coral em bruto .•.......•.....................•.....•.. 8
Cordas de instrumentos . 6
Cordas de embira e outras do paiz . 3
Cordas de canhamo ou linho . 8
Correame para tropa ...•.............•...•..•.....•... 8
Correntes de ferro ou metal •...•......•...•............ 5
Cortiça " ...• '" " ..........• 6
Couçoeiras e outras semelhantes .......••....•.......•• 12
DECRETOS 801

TabeIla.s
COUI'OS seccos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Couros salgados " " ; '. . . .. . . .. . .... 5
Couros trabalhados ' ....•..........•..... '" " . . 8
Couves pelo trem de carga. . .. . . . .. .. . .. .... . . .. .. . 4
Couves em trem de passageiros ..•............. '" .. . 2A
Coxins " .. .. . .•....... 6
Cravos de ferradura. .• . . .. . . . . . . . . . .. . . . . . ..... 5
Cravos da rudia. .... . ... . . ... .. .. •. .. .. . .. ..• 6
Creosota ..............•....................... " . ..•. . 6
Crê................................................... 8
Crina................................................. 3
Crinolina..... .. •. .. .. .... .. .. ....................•.•. 6
Cubos, pinas e raios para rodas............. . . . . . . . . • . . 3
Cabos para distillação................................. 5
Crystal em obra. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
Crystal bt'u to. . . . . . . . . • . . . • . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . 5
Cuias " ,. . . . . . . . . . .• . . 8
Cutelaria (artigos não classificados). . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Cylindros de ferro ou metal........................... 5
D

Dados .•.....•.......•.•..........•................ ; ... 6


Debulhadores de milho ............•..............•..... 5
Dedaes de ouro ou prata, 1/2 % ad 'Valarem.
Dedaes ordinarios ..........•.......•.............•..... 6
Defuntos (vide art. 77).
Dentes artificiaes . 6
Descaroçadores de café, arroz, algodão, etc . 5
Despolpadares de café .........•..........•............. 5
Diamantes e outras pedras preoiosas, 1/2 % ad 'I)alO1·em.
Dinheiro, 1/2 % ad 'Valarem.
Dobradiças .................................•.......... 5
Doces e tro.ngeiros '" ., . 8
Doce~ ~o paiz ...........................•.............. 3
Domlllos , , ..•. " . 6
Dormentes de madeil'a ' . 14
Dormentes de ferro .......•....................•....... 5
Dragona ......•...•..........•....................... 7
Drogas •............................................... (j

E
Eixos ...........•...........................•...••...• 5
Elasticos . 6
Embiras ...•..••......•.•.............................. 3
Encerados.......................•...................... 8
Encerados para mesas, assoalhas, etc . 8
Encerados par-a vagões, uarracas. etc . f)
Encommendas . ')

EuO'enhos para estnbelecimentos agricola , h


Enxadas , . '" , . G
Exergas para animaes . li
Enxergões '. ............•...• H
Enxofre..........................•.................... 6
H. E. ;)1
802 DECRETOS

Tabcllas
Enxofre em bruto ...•..........•••............•....••. 14
Equi pumento militar não classificado , ..•....•• 6
El'vilhas em latas ..........•........•........... , . 8
Ervilhas do paiz .•............•..•................•.... 4
Escadas de mão ...........•............................ 5
Escaleres em um ou dous vagões .....•.......•....•..... 12 ou 13
Escarl'adeiras ........................•...........•...•. 6
Escorias de metaL ........••..•...•••....•.•.......... 14
Escovas · .•....••. · .. ··• .• ·····.···· . 8
Esmeril .............••.••.•..........•••........•...•. 5
Espadas ..•.•.• '" " ...••..•........•.......•.......... 6
Espanadores ....•....•........••........•........•.••.. 6
Espartilhos .•.....•....................•...•........•.. 6
Especiarias. não classificadas .. 8
Espelhos .. 7
Espermacete...•...................................... 8
Espetos de ferro para cozinha .........••....•........•.. 8
Espingardas ..•.•...................••...•......•...... 6
Espiritos não classificados . 6
Espoletas ' .•..........•...•...••... , .......••. 6
Esquife " .. , .' ., ......•......•.•....•.•...... , . 7
Esponjas .. " ...............• , ...............•..•.... ' . 6
Esporas de ouro ou prata, 1/2% ad 'Valarem.
Esporas de metal ..••.•..•••..•...•......•...........•.. 6
Espumadeiras •..........•.......•.•.•..•..•......•..•• 8
Essencias não classificadas , . 6
Estacas , ..•.. '" .•....•...•.•...••... .•.•. •..• 14
Estampas .............•...••.•••..•..•..•.•..••..•.•.• 6
Estampas em molduras .•..•..•...•..••..•.....•...•.•. 7
Estanho em bruto •...............•.•..•.......••..•... 5
Estanho em obras ....••...•...•.. '" ......••.......••.• 8
E tantes ('dde mobília).
Est'lntes de ferro •............•..........•..•..•...•••. 5
Estante de madeira (vide mobília).
Estatua.s finas .....•..............•.•.........•.•..•.. 7
Estatuas em obras d'arte •..•..............•.•....••..• 7
Esteiras da India ..•..........•.....•••.....•...•...•.• 8
Esteiras do paiz ..•..••..•.•••......................••.• 3
Estojos de instrumentos cirurgicos. e mathematicos ..•... 7
Estopa importada .•.••..•..•.•...•.••..••...•.•......• 8
Estopa nacional ......••.•••..•.•.............•.•...••. 3
Estopim ...•.....•.••.•..••..•.•....••.••••...•••..•.. 6
Estrados para vagões ..•...•....•.••..............•.... 5
Estrados para camas ••......••...••.......•....•.•...• 6
Estribos de ouro ou prata, 1/2 % ad 'Valarem.
Estribos de metaL . ti
Estrume: •...... " ....••..••..•..••.••••.. '" ...•..•.• 14
Extractos não classificados..... . .. 6

F
Facas. . . •. . ••. ••. • . . ••• •••• . • •• •• ••• •••••• . . ••• .•• •••• ~
Facões. . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. • 6
Fachinas................. 14
Farelo. • •. . ••••••••••• ••• •• . • •• • • •• •• ••• ••• • •• •• ••• 4
DECRETOS 803
'fabellas
Farinhas de trigo, milho, ou mandioca •....•...••..• 4
Farinhas não classificadas ......•••......•...•...•.•.•.• 6
Favas , '" ....•..••..•. ' .• , .. 4
Fazendas diversas não classificadas " .••• 6
Feculas . 4
Fechaduras ...............•.........................••. 5
Feltro " , .•.......•.•.•...... 8
Ferrolhos , ..•..•.................•.••. 5
Feijão ......................••...••..... '" .....••..•. 4
Filtro ......•..•..•..•..•....•.......•.......•.••.•..• 6
Feno .. 14
Ferro bruto para fundição ..........••...•.•.•.....••.. 14
Ferro em barra batido . 5
Ferro velho ............................•........••.... 14
Ferragens ordinarias não classificadas . 5
Ferraduras ..............................•..•..•.•••.•. 5
Ferro não classificado .........••.••.•.•..•.•..•.•..•.•• 5
Ferramentas de artes e alicias ..•.......•......••..•... 5
Ferros de engommur ...•...•.•.•.•••••....•......••... 8
Fibra vegetal para cordoaria ' 14
Figos secoos ; ......•..••.........•.. 8
Figos frescos em trem de passageiros ..•.....•...•.....• 2A
Figos em trem de carga .................•...•........ , 4
Fios de algodão, linho, lã ou seda " . 6
Fios telegra phicos ...........•......•.........•.•...••. 5
Fitas .. 6
Flecha. " .....•.. , •...............•........•..••... ,., 7
Flores artificiaes ....••...••..•.....•.••.•..•••.••..•..• 7
Flores naturaes .........•......•.. '" .....•....••..... 2
Flôr de cauna e outras para enchimento ..•.....•....... 3
Fo"areiros ...•..............•....•••.•.•.....••....... 8
Fogos artHlciaes . 6
Fogões de ferro .....•......•....•.•.....•..•........... 8
Folhas medicinaes .............•............•..•....... 6
Folhas de cobre, chumbo, estanho, etc ..............•..• 5
FolJes .......•.... , ..•.•............•.....••...••.... , 5
Forjas portateis . . . . . . . . . . . . • • . • . . • •. • . . . • . . . . . • . . . •. . 5
Fôrmas para assucar •••.......•...•••.•.••.•..•..•.... 5
Fôrmas diversas .•.••...••.•.•......•.•.••...•.....•.• 6
Formicidas •..•.•....••....•.•..••......•.......•..•.•. 14
Fornalhas e forno de ferro •......•........•......••.••. 5
Fornalhas de engenho .......••....••....••........•... 5
Ferragens não classificadas " . 14
Fouces ....•..•.•....•.•..•......•.••••....•.••..••..•.• 5
Frangos ...........•...........•..•••...........•...... 9
Frascos......•••..••....•••.•••.•••.••...•...•..•.•••.. 7
Freios ..•.......•..•...•....•.•.......•...••......•••.• 8
Frigidei ras .•.•...••..•.......••.•...•....•.•••..•.•.... 8
Frutas enfeitadas ...•.••.•.••...•..•.....•.••.••..•••.. 6
Frutas seccas...... . ...•...•..•.......•..•... , ..••..•. 8
FI'utas frescas em trem de passageiros ••........•.•••.. , 2A
Frutas frescas em trem de carga . 4
Fubã. .............•...•.....••...••••....•..•••....... 4
Fumo do paiz ..........•.....•...•..•'...............•.. , 3
Fumo estrangeiro .•.....•••••••.••.••.•.•... , .••••.... 8
804 DECRETOS

'l'nbellns
Gaiolas vasias............. . .... .•..... . . . ..... ...... .. 7
Gaiolas com passarinhos................................ 9
Galheteiros............... ..........•.... 6
Gallinhas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
Gallos................................................ 9
Gamellas · ,......................... 3
Gansos. '" '" . " .. , ,. .. .•... 9
Garrafas de crystal ou vidros finos ,...... 7
Garrafas ordinarias.................................... 8
Garrafas em retorno................................... )4
Garrafões vasios, novos.............. ..... ..... . .. . ... . . 8
Garrafões usados, em retorno.......................... 14
Gaz-globo............................................. G
Gazolil1a .......................•..................... , 6
Garfos de mental.. . . . . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
Garfos de ouro ou prata, 1/2 % ad valorem.
Gatos de ferro. . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Gatofl (animaes)... ...........•.................•...... 9
Gelatina.............................................. 8
Geléas. . . . .. . 8
Gesso em trem de passageiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2A
Gengibre............ 6
Genebra................................................ 6
Generos de importação não classificados , .. , . . 6
Generos de exportação idem ..•... ,. . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . 3
Generos alimenticios de primeira necessidade. . . . . .. . . . . . 4
Gesso em pó........................................... 14
Gesso em pedra. . . . . . .•. . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . 14
Gesso em obra , . . . . . . . . . . . ... . . . . . •. . . . . . . . . 7
Gigos (cascos vasios)...... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . 5
Girauores pam estradas de ferro.... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Giz.... . .. ..........•....... ..•............. 8
Giz bruto............................................. 14
Globos de vid ro ou louça ....•.......'.•.... ,............ 7
Globos geographicos ,............. 6
Goiabada............................................... 3
Gomma arabica e outras não classifiadas , (j
Gomma de mandioca e outras do paiz. .. . . . . . . . . .. •. • 3
Grades para a lavoura................................. 5
Grades de fel'['O ou madeira......................... . .. 5
Granadas..•.•.................•....... ,............... 6
Granadeiras ....•.. , , '" . 6
Graxa para calçado .....•. " ,..... 8
Graxa animal. , . . . . . . . . . . . . •. • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Grelhas de ferro , •...•... '" . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . .. . . 5
Guano................................................ 14
Guaraná .....•............ , ' .•... , . . . . • . . . . . . . . 6
Guarda-rou pa (vide mobilia).
Gua.rda-roupa tiua (idem).
Guaritas............................................... 6
Guinchos ,........ 5
Guindastes .. '" '" ., '" . . . . . . . . . . 5
Guitarras '" . .. . .. . . . . . 7
DECRETOS 805

TahGllas
Harpas•....•.•.••••............................ ,...... 7
Herva·doce. . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . G
Herva-Olatte.... . .. . . .. . . .....• 3
Hervas medicinaes e outras não classificad:ts. . . . . . . . . . . . . 6
Hortaliças em conserva , . . . .. ........ 8
Hortaliças frescas em trem de passageiros.. . .. . . . . .•. . .. 2 A
Hortaliças frescas em trem de carga. . . . • . . . . • • . . • . . . . . . 4

Inilammaveis não classificados. . . • . • . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . 6


Imagens ...•..• " ..•.......••..... '" ....•... , ....•. " . 7
Iman..... .........................•............••. .... 6
Impres os.............................................. 8
Incenso ... , ................•..... , .. '" . . . . .. . . . •• .•. . . 6
Inhame e outras raizes semelhantes..................... 4
Instrumentos de cirurgia, engenharia, optica, musica e
outros semelhantes .....•..........•.... , .. " . ..... 7
Instrumentos uteis á lavoura.. .•....... ..... . . .•.•..•.. 9
Isoladores de telegrapho. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .• .•. . 5
Instrumentos idem .•... ' ,. . ..•. ...• .••.•.. 5

Jab?ty .•.:.. ........•. .•.......... .•.•.•. .•••.......•.. 9


Jacas vaslOS. . . . . • . . • . • . • • . • . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . 5
J lrdineiras. • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . • • . . . . . • . 6
Jarras e jarros de porcelana ou louça fina ....•........ " 7
Jarras ordinat'ias .•....... " , ,......... 6'
Jllspe 7
Joias, )12 % "d valo1·em.
Jogos de dama, dominó, xadrez e outros. . . . . . . . . . . • • . . . 6
Jumentos.............................................. II
Junco da India.. . . . . . . . . . . . . . . .. • .. .• . . . .. . . .. . . . . . . •.. . 8
Junco do paiz para. estei ras .•..... o o • o ••••••• o o o •
I ••••• 5

li.

Kágado o. o 0 0. 9
Kaleido_copio '" ...•....... .. 7
Kerozene . 6
Kirsch. o • • • • • , " •••• , o •• o o o ••••• , ••••••••••••• " • • • • •• 6

Lã em bruto .. '•..•. o o • • • • • • • • • • • • " • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • 3


Lã em obra não classificada •.•• o •••••••••••• o O' • •• • • • • • • 6
L\tcre. o • • • • o • • • • • • • o o • • • • • • • • o • • • • .- • • • • • • o • • • • • • • • • • • '. 8
806 DECRETOS

Tabellas
Ladrilhos de barro, louça, mal'more ou pedra........... 14
Lages ,.. .. . . . . . .. . . ...• . .. . . . . . . . . . 14
Lambazes ...........•..............•............ " '" .. Ô
Lambrequim de madeira ou metaL..................... 5
Lamparinas " . 6
Lampeões sem viuros................................... 8
Lampeões com vidros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . 7
Lanchas de madeira ou ferro. desmanchadas............ 5
Lanternas sem vidros , '" ......•. " . . . .. . 8
Lanternas com vidros " .' '" " .. .• 6
Lanternas magicas .........•... , '" .. . . . .. 7
Lapides para sepulturas '" ., . 6
Lapis................................................. 9
Latas de folha. zi uco, etc... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Latão em obra não classificada... .. . .. . 6
Latão em bruto ou velho.... .. . . . . .. . . . .. . ... 5
LavatOl'ios (vide mobilia).
Lavatorios fiuos (idem).
Lavatorios de ferro '" . . . . . . . . . . . 8
Lebres. . • •••. . . . . . . . . . . • . . • • . . . . • . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 9
Legumes em conservas. . . . . ••. . . . • . • . . . . . . . . . . . . • . • . . . . 8
Legumes frescos em trem de pa,ssageiros. . . . . . . . . . . . . • . . 2A
Lerrumes frescos em trem de carga..................... 4
Lei te em con erva ...............•.........•... " . . . . . . . 8
Leite fresco em trem de passageiros " .... 2A
Leite fresco em trem de carga...... . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . 4
Leitões ..•............•.•.....•....................... , 9
Lenha , ' " •...... , , , ' . . •... . . . .. 14
Leutilha.. . . .. . . . . .. .... . . . . . .. . . . .. . .. . .. . .. . . . .. . 4
Leques.......... . . .•... •.....•....................... . 7
Licores. . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . 6
Limalba de ferro...................................... 14
Limas de aço. " . . . . . . . . . . . . . . . •••. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Linguas seccas salgadas.. . .. . . . . •. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Línguas frescas em trem de passageiros. ... . . . . . . . . . . . . . 2A
Línguas frescas em trem de carga. . . . . . . . .. . . .. . . . .. ... . 4
Linguiças , .. " ,.. ..... ......... 4
Linha para costura............... 6
Linhaça...... e-
Linhaça (oleo) " , ;. . . . . . . . . . . 8
Linho bruto.... . . .. . .. . 8
Liteiras. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 15
Livros , . .. .. 6
Lixa.................................................. 5
Locomotivas rebocados.................................. 17
Locomotivas desmontadas ........•................. '" .. 5
Locomoveis. . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . • . . .. . . . . . . . . . . . . . . .. . . 5
Lombo de porco salgado....... . . 4
Lona................. 6
Louros...................................... 6
Louça de luxo .•......•..•........................ " .. , 7
Louça commum............... 6
Louça do paiz. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Louza preparada...................................... 6
Louza.lpara escrever................................... 6
DEORETOS 807

TabeUas
Lupulo .••.••...••....••.•.....••.••..••.•....••.•••.• , 8
Lustres. . • • . • • . . . . • . • • . • • . . . . • . . . . . . . . • . . • . • . . •• . . . . • • 7
Luvas........ ••. . .•..•.....•.•. ... ..•..•.........•.••. 7

Macaco de ferro .•••.•...•...•.••..•••.•....••• , '. ••.... 5


Macaco (idem) ....•....••..••.....•..•...........•.... 9
Macarrão e outras massas alimenticias .......••.•.•.•..• 4
Machados ...•••...••.. , .•••........•......•.•.•.•..•.. 5
Machinas de copiar cartas " ., ., " " ., ...•. 8
Machinas de costura ...•..•.•... ' .•........•.••..•..... 7
Machinas desmontadas •......••...•. , ..•...•.•......... 6
Machinas photographicas ...•..............•........... 7
Machinas de imprimir , . 6
Maohinas de tooidos ....................•.............. 5
MaclJinas para lavoura " .•.••..... " ...•...••.• 5
Ma'lhinas de desoaroçar algodão . 5
Maobinas de fazer farinha ...•••.•..•. , •.............•.• 5
Maohinas de fazer tijolos ••.•.....•••....•.•••......••.. 5
Maohinas não ola sUloadas .. 6
Machinas para industria ou a~rioultura •.....•......••... 5
Madeira lavrada, serrada ou oruta••..•..•...•.... " •..• 12
Madeiras curtas até quatro metros ...•...........•. " •.. 14
Madeiras para tinturaria ..•...............••.....••.•. 8
Madreperola .•.....•.....•.....•.. " ....•..••..•••..••. 7
Maizena .•. '" ... , •...•.. " .•••..•.•.••...•.....•..•.•• 4
Malas de viagem, vasias ....•....•.••.... ' ....•••.•.••.• 6
Malhos para ferreiro •.......••.•••........•.•..•..•..• 5
Mamona em baga . 14
Mangas de vidro .•...••...•........•.....•......••.• , . 7
Mangueiras para bombas de inoendio ..•.••••........•... 5
Mandioca .•.......•...•..•.... '" ....•.•...••.••..••••• 4
Manometro .•..••.••..••••.•.•.•••....•.•• , •....•...••. 7
Manteiga .•...........•.•......•..........•........... 4
Manteigueiras de metal, louça ou vidro ....•..•.•...... 6
Mappas ou manuscriptos •.•....•..•....•....•.......... 6
Marfim ..•..•...•..•.... , .......•................•..•• 6
Mari cos em trem de passageiros . 2A
Mariscos em trem de carga . 4
Marmore em bruto . 5
Marmore trabalbado .•...•.•..•.•.....••••..•..•..•...• 6
Marmore em obras de arte . 7
Marreoos '" •..•.•.•.•.....• 9
Marroquim . 6
Martellos•...... , . 5
Mascaras .......•..•..•...••.......•...••..••.•..••••. 7
Massas alimentícias diversa-s .. 4
Matte .....•...•....•.......• , .•.•..••....••.••.....•• 3
Materiaes de construcção não olassificados ..•.•.•..••... 5
Materias explosivas . 6
MedicaDlentos não classificados ••••..•.•......••...•.... 6
Medidas diversas .••.•••.......•.•..•••.•.•..•••••.••.• 6
Melaço ~ .• 3
808 DECRETOS

TabcUas
1\1el de abelha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . •• 3
Mel de callna do paiz.................. . . . .. . .. .... 3
1\lel de canoa ' .. . . .. . . 8
1\lel de fumo.......................................... 3
Mercadorias não classificadas .............•........ " . . . 8
Mel'curio. " , . . .. . .. . . .. . .. . 6
Me$as de ferro. . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Mesas envernizadas (vide mobilia).
Mesas ordinarias (idem).
Metae brutos !!ão classificados. . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Metaes em obra idem. . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . • . . . . . . . . . . . • . 6
Milho................................................. 4
Mineraes não denominados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
Minerios de cobre, chumbo, zinco e outro~ .. ,............ 14
Mis3!lnga " .. ' ' .' .•. :.... 6
Mobilias engradadas ou encapadas , , .. 7
10bilias desmontadas " ,... .......... 6
Mobilias usadas, envernizadas de mudança , .. , 8
Mobilias ordinarias, sem varniz, idem. . . . . . . . . . . . . . . . . . • 5
Mochos envernisados superiores (vide mobilia).
Mochos de madeira (idem).
Mechas de ferro .....•.............•. '" . . . . . . . . . •. . . . . 8
Modelos. .. . . .•.. . . .. ....• .. 6
Moldes..................... 5
Moendas para engenho................................. 5
Moinhos pa.ra café, arroz, cevada e semelhantes.. . .. . . .. 5
Moinhos para lavoura '" .............•..... '" .. 5
1Ioirões .•........•••.............•.. '" ...•....•... " . 14
Moit1les.. .•... .. . .....•. .. . . . ...•..... .. . .. . 5
Molas............................................ .•... 5
Molduras , . . •.... 6
Moringues de barro.......••........•. ,........... . . . . . . 6
Mó~.................................................. 5
1\1udas de plantas , ,. . . 5
Musicll.s.............................. .........•...... 6

Navalhas.............................................. 6
Naphtalina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . 6
Naphta.......................................... .•... 6
Nickel bruto ...............................•.... " . ... 5
Nickel em obra , " . . . . . . . . . .•. . . 6
Nozes , , . . . . . . .. . .. 8
Noras................................................. 5
Noz-moscada , . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . 6
Nitr't')s..................... 6
Novilhos. . . . . . •. • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • •. . . . . . . . . . . . . . . II
o
Objectos preciosos de arte, 1/2 % ad valorem.
Objectos de arte, de luxo............................. 7
Objec~os de grande responsabilidade. .. . . . . . ..... . .. . .. . . 7
DECRETOS 809

Tabellas
Objectos manufacturados não classificados ... , . ...•....•. 6
Objectos de marmore trabalhado para tumulos........ .. 6
Obraas , . . . . . . . . . ...•. . . . . .• .. . . .• . . .. . . . .. 6
Obras de cabellereiro. . . .. .. .. 7
Ocre ...........•............. , , " . . . . .•. . . . . . 5
Oleados.. . . . . . . . . . . . . ... . ... . ••. .. . . . . .•.•. . . . ... . . . . . • 8
Oleo de Jin haça ....•.......................• " • . • . . . . . . 8
0le08 de qualquer qualidade não classificados............ 6
Opio ........•.......•...................••..•..... , .. , 6
OratorÍos...•............••..• , . . . . . . . . • . . . . . . . • . • . . • . . 7
Orgãos..•..•.•. , •...... '" .•••• . . . . . . . .. . .•• . ....•. . .. 7
Origones. ...... ...............•.•.........••........... 8
Ornamentos para igrejas " ...•......••..... , " 7
Ornamentos de ferro, bronze ou outl'OS metaes.. . . . . 6
Ossos , . . . . . . . . . . • . .. . . .•.•. • . . . . ..• . . . . . . • . . ..• 14
Osso em obra .. " .........•..... " . . . . . .• . . . . .•• . . .. . . . 6
Ostras em conserva. ........................•........ 8
Oslras frescas bm trem de passageiros .•.......... , ..... 2 A
O"tras frescas em trem de carga .•......... , . .•• .•.. . . . . 4
Ouro, 1/2. % ad 'Valorem.
Ovas fre cas em trem de passageiros. . . • . . . • . . . . . . . • . . . 2 A
O,as seccas ou salgadas. . . . . . . • . •. . . • • . • • • . . . . . . . . • . • . . 4
Ovos em trem de passageiros •.... , •..•.•...••...••.. ". 2 A
Ovos em trem de carga. . . . . . . . . . . • • . . .. . . . • . . . •. . . . . . . . 4

Paccas ..•...... , , '" •...•.•..• '" • 9


Padiola .••....•.. , '" •.......•.. " •. ..•.•. . .•. ....•• 7
Paios ...............••..........•.......••... , . . . . • . . . . 4
Paina de seda ....•........•........ '" . .•... . . . ... •.... . 6
Paina nacional. . • . . . . . . • . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Painço.. . ...•. . . .........•...•.•. 8
Palas para bonets ...•.. ' .•......•. ,. . 6
Palanq lIes. .. . . . .. . . • . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . .. . .. . . . .. . . . 7
Palmas de coqueiro e palmeira.... . 3
Palhas de trigo, canna e outras......................... 14
Pdlhas do Chile e semelhantes.. ..... ...... ..... .•...•.• 6
Paliteiros de ouro ou prata, 1/'2. % ad valorem.
Paliteiros diversos. . . . ..•. . . . . . . • . . . • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 6
Palitos " . . . . . . . . . •. • . . . . . . . . • . . • . . . . . • . . . . •. . • 8
Panacús '" " ....•......••••..•.....•.....•...•... " .• 3
Pandeiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . • . • . .. . . . . . . • • . • . . • • • . • 7
PanelIas de barro. . . • . . . . . . . . • . • . . . • . • . . • . . • . . . • . . • . . . . 3
Panellas de ferro ou cobre............................. 8
Panella de ferro a granel (sem responsabilidade da com-
panhia ). . . . . . . . • • • • . . . . • . . . . • . . • . . . • . • • . . . . . . . . • . . . • 5
PanelIas de metal .........•....•...... ". • . . • .•. . . . . • . • . 8
Panellas de barro ou granito .... :...................... 3
Panno de qualquer qualidade........................... 6
Panno nacional. . . . . . . . • . . • • . . •. . . . . •. . • . . . . . . . . . . . . • • • . 3
P~o em trem de passageiros. .. . ... . . .. . . .. .. ... . . .. .. . • 2A
Pao em trem de carga .•...•...•..... ; . . . . • . . . . . . . . . . •• . 4
810 DECRETOS

Tâbellas
Pâ.os preparados para. tamancos. .. . • . •. . • . . . . . . • . . ••. . . . 3
Paos para tinturaria... . .. . . . .• .. .•• . . ..••. . .• . . . . .•.. . 8
Papel de qualquer qualidade. . . • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . •. . . 8
Papel pintado , " 8
Papelão ...•.•.••..•.•.... , .•....•.•..•..•..•..•.. , . . . . 8
Parafusos ..•..•.... , ..•..••...•...•.••.•... o.•.. " . . .•. 5
parallelipipedos , o..... 14
Paramentos ecclesiasticos .•••.•.•......•...•.... o. .• . . . • 7
pás....... . .. . . ... . .. .•.... . . ... . . . . . . .. .. . . . . . . .. 5
Passas ... o.••... , ..•.•...•..•••.....•. o•... '" .. o 8
passaros empalhados••...•. o• '" .•.•••...••.• o•...•..• o 7
Passaros vi vos. . . . . • . . . . •. . •. . . . . . . . . . . • . . . . . •. . . . . . . . . 9
Passaros engaiolados . . . . . . •. . •. . . . . . . . . . . . . . . . ••. •. . . . 9
Pastas de papel ou papelão o• . . . 8
Patos. . • . • . •••• . . . . . . . . . . . . • . . . . •• . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . 9
Patronas : .. o o o •••••••••••••••••••• o o • • • • • • • • • • • • 6
Pavios................. 8
Pavões .......• o o • • • • • o. o • • • • oo0 •• o ' , o. o • • • • • • • • • o ' 9
Pedras de afiar ou amolar o
o o •••••• o • o •••• " o. • . . .. .
• o •• 5
Peanhao 0 o....•.......... o' o.
••••• o" o.
o •••••• 8
Pecas de artilharia .. o....•.•...•.. o.• o•. . . . . . • . . . . .
o ••• 6
Pecas de engenho de assucar o. . . . .. . .. . . . . 5
Peças de machinismo .......•.... o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . •• 5
Pedrascalcareas, de cantaria e outras para calçamentos. 14
Pedras açorianas. . . . . . • . . . .. . . . . . • •. . . . . • . • . . . . . . . . . . . . 5
Pedras lithographicas. .. .. 6
Pedras de filtrar " ........... 6
Pedra hume .. , ...••.........•...•....... o•...•.. " ..•. 5
Pedra pomes .••................ '" ... . . . . . . . .•. . . . . . . . . 5
Peixe fresco em trem de pa~salleiros................... . 2A
Peixe em salmoura, salgado, secco ou em conserva. . . • . . . 4
Pelles em bruto o '.. • • • • • • • .. .. 3
Pelles preparadas•...••..•....•....•.••.•.•..........•.. o 6
PeUica.......•••.•..•..... o •••••••••••••••••••••• o. • . . 6
Peneiras de arame, cabeUo ou seda. . . . . . . . . . . . .. •. ... . . . 8
Peneiras de palha do paiz.:............................ 3
Pendulas para rologios............................... ..• 6
Pennas para e crever ........•.••...••...... o • • • • • • • • • • • 6
Pennas para enchimento .....•......... o......
o •••• o' •• 6
Pentes ....•.••••.......••.•..•...•...•..• o' . • . . • . . . . . . 8
Perfumarias ...•..•.•..•....• " .••..•••.. o • • • • • • • • • • • • • 7
per~las, 1/2 % ad 'Valorem.
Perus o.••. o • • 9
Pesos para balanças ....•.•.•. o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5
Petrechos de caça... . ••. ••. •. • . . . . •. . . . •. •. . . . . . . . •• . . • 6
Petrechos bellicos o o', • •• 6
Petrechos explosivos................................... 6
Petroleo ....•.•..••....••.•......•........••... o o o • • • • 6
Pez ...••..••• '" .•..•.••.....••.... , . '" .•. '" . ••• . • . . . • 5
Phosphoros .•....••.•••.•.. o •••• , • • • • • • • • • , • • • • ••• • • • • • • 6
Pia.nos ........••. o • • • • • • • • • • • • • • • • '• • o • • • • • • • • • • • • • • o • • • 7
Piassava •....•••••..•..••.. , •••.•••. o •• • •• • • • • • • • • • • • • • 3
Picaretas ..•••••. o •• o o ••• o • o ••••••• o ••••• o o • • • • • • • • • • • • 5
Pichoá •..•••••••.••••.•••..•••.•..•. " .•••••..•.. o • • • • • 3
Pilhas eletricas.. •• •. . . •• . •• •••••••• •• ••... • . • •• . •••• . • 6
DECRETOS 811

Tabellas
Pimenta da. India. •••••...•..•..••. '" .-.•••......•.•.•••. 8
Pimenta do paiz .•.....•.••......................•...•. 3
Pinceis ...•.. " ' ....••.......... , ., . 8
Pinno para rodas .............•...................•...• 5
Pinhão .....•.••..•.••.••.•...•.....••.••......•....•.• 3
Pipas vasias. . •• . • . . . . . . . . . . . • • • . . . .•.•.••..•..•..•.•.• 5
Pistolas .....•••.....•................••....•.......... 6
Pixe.....•.•......•.••..................•. ; .. , .•..••... 5
Plantas medicinaes ..•...........•...•.•....•.•.•...... 6
Plantas vivas ..•.•.......••.••...•......••.•.••....•.•. 8
Platina, J/2 % ad 'Valarem.
Plumas .•.... , ..... , ...•. , . ' ..•......•....••..•.•...... 7
Poltronas .•..••........•.•....•.........•• , ...••.....• 7
Polvilho . 3
Paivara....•••••.•..••....•...•..................•.... 6
PaIvarinha ...............................•....•...••.. 6
Pomadas para cab9110 .....••.....•.•....•.....••..•••..• 6
Pombos ...•.•...•.....•....•...•..•.....••....•.•.••.• 9
Pontes de ferro .•.••......•........•..•.....•.••.•....• 5
Porcelana .•.•.•....•........•.............• _..•.•.•..• 7
Porcos ............•.............' ........•........... , . 10
Porphiro bruto ..•..•••..........................••.... 5
Porphiro em ohra.............. . .............••...•... 7
Portas, portões e portadas finas .................•..... 6
Portas ordinal'ias ...•........•.•....•....•.•... : ....•.. 5
Porteiras de madeira ou ferro ..............•••••...•.•. 5
Pós de sapato .............•..................•..••••. 8
Postes telegraphicos . 5
Postes de madeira•.••.....•.....••...•••.............. 14
Potassa ...........•....•......•....•....•••..•.•..•.•. 8
Pote de barro, diversos .•.•......... , ..........•...... 3
Pranchões (um ou dous vagões) . 12 ou 13
Prata, 1/2 % ad 'lJalorem.
Prateleiras envernizadas (vide mobilia).
Prateleiras ord inarias (idem).
Pratos de folha ou chum bo ...................•......... 8
Pregos , . '" " .•.................... 5
Prensas para algodão e outros não classific.'1.das ..•.•..... 5
Prensas para e criptorio . 8
Presuntos . 8
Prélos ...•.•••.........•...............•••.•........... 6
Productos chimicos e preparações pharmaceuticas . 6
Punhaes .................•......................•..... 6
Puxadores pa.ra gavetas ..•.........................•. 8

Quadros ...•.....•......... , ..•...... .....•..•.. 7


Queijos ..••........... " .. ' . ......•....•.•......... 4
Que~ios importados " ..•. 8
Quilhas de jogo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 7
Qu!n~............... •....•.....•. ........••........... 6
Qulmno ,.................. 6
Quinquilharias ..............................•• , •. • . .•. .. 6
812 DECRETOS

R
Tabellns
Rabecas e rabecões..................................... 7
Raios, pinas e cubos para rodas..... 5
Raizes alimenticias .••.'•.•... " . . . .. . . .. .. . . . . . . . . .• 4
Raizes medicinaes o. . .. • (\
Raizes pal'a tinturaria ..............•.........•• o...... 8
Raladores para mandioca.... .. .. . .. . .. .. .. .. .. .. .. . .. .. 5
Rapaduras o..•.•..•.•. '" o.' oo. o o.. . . .. .. 4
Rapé ..........•.•.... , •.......•••.. o '..•... , . o' . . . •. (\
Raspas de ponta de veado............................. (\
Ratoeiras ...•.... o..•.. o' . o "0 • • • • • • • • • • • • • • • • • • 8
Realejos ..•.................. oo o' ... o" . o' o....• o' 7
Rebo los de pedra ..•.... o....••. o o. •. . . • . . . . . . . . . . 5
Rêdeso ...............•. ' . .. . .•. •••.•.. .. •. . . ..•. .• ..• . (\
Redomas de vidro .....••. o " . 7
Reguas .. o oo..•...... o.•...... o.............. (\
Relogios o o..•. o...................... 7
Relogios de gaz. o o o ooo..... .......•.•....• 8
Relogios de ouro ou prata, '/1 oI o ad volorem.
Remos ..•....... o..................•.•...•... o........ 14
Rendas ....••..... o.........•......•......... o........ 6
Resinas não classificadas. o.••...... o. . . . • . . . . •.. .. . •.. . (\
Reservatorios para agua oo. o......... 5
Retorlas ...... '" .. o; .••...••.•.. o. o.•......•. o.. o. • . . • (\
Retortas para gaz e fabricas ....•...•••.• o. . . • •. •. • •.. •. 5
Retretes o.•. o••...•.. o' ..••..•...•....•... o 5
Retratos , ..•.•.....•.•...•.•. o.....•.•••......• o. • 7
Ricino (oleo) o. o. .. . . ••. . . • .• .. . . . . . . . .. • . . .•• ..• (\
Ripas o' o oo' o o o' ......••. o o..... 14
Rodas para carros e cal'roças o. . . . . . . . . . . . . . . . 5
Rolhas ...........•..... o o o oo o (\
Rodetes e rodas ,para machinas. o o............ 5
Rotim. o o o o................. 6
Roupa .. oo' " .•.......•.. o.....• o, .••. 6

IS

Sabão importado .....••.......•.•............. o.. o. oo. 8


Sabão nacional ... o.... o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
Sabonetes. o•....•..•.......... o. o..••...... , ..••••.... (\
Saca-rolhas ..•.. : .......•....•••••....•....•.... o. • . . 8
Saccos de alg'odão e outros do paiz..................... 3
Saccos em retorno (vide art. 66).
Salames importados o o....... 8
Sagá ...•.• o.•..•......•.....•. o•....•.•...... o. . . •. . • . 4
Sal ordinario .....• o' ....••..••... o. , •...••........• o. . • 4
Sal refinado ....•.••....... o' ......•.•.....••.•....• o' 8
Sal amoníaco •...•..•........ o.. o o.•.. o o.. o 6
Sal de azedas •.•.•...•..•..• o. . . . • . •. • .•• . . •. . . . . . • •. . . 6
Sal de Epson ..... o.....•. o•..... o... o.. o. . . . . . . . . . • . . . (\
Salitre .. o.•••..•. o.. o. . . . . . . . . . . .. .. . . . •. . . . .. . . . . . . . . 5
Salitre em grande quantidade.. 14
Sanguesugas •...••. ,. ••• . . .•• . . . • •.•• . . .•• . . • . .••.• .• . 9
DECRETOS 813

Tabella
Sapa.tos nacionaes ....••..•...... o • • • o • • • • • o • • • • • • • • • • • • 3
Sapatos importados........ .•• .•........•...•..•...... . 5
Sapá........••..•.•••.••.•• o • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • o • • • • • 14
Sebo nacional ....•.•...•..•..••.. o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • 3
Sebo importado ..•... o • o • • • • • o o o • • • • o • • • o o • • • o o • • • • • • • • 8
Sedas ....•••.......•.•..• o o • • • • • • • • • • • '" • • • • • • • ••• • •• 6
Sellins e suas yertenças •. o • • • o •• o o •• o. , • • • • • • • •• • • • • • • 6
Sementes .•.......•........... , .•. ' ...•.••.. o o • • • • • • • " 8
Serpentinas de vidro, crystal, bronze, etc ,. 7
Serpentinas para alambiques.. ... 5
Serralheria (artigos de) .•.•. " , . . . • .• . . . . . .. .• . . . . . 5
Serragens ..............•......•............. " . . . . . . . • 14
Serra e serrotes ..•......•....•................• '" .... , 5
Sinos.. o • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 8
Sipó..............•........•..•........•..•..••. o.... 14
Sirgueiro (artigo de) .....••...•.•...... o. • • • • • • • • •• • • • 6
Soda o ••• , ••••••••• '" • ••• • •••• • •• •• ••• • ••• 6
Soda em bruto •... , ., , ..•..•.. ..•... 14
Sofás finos ( vide mobilia).
Sofás ordinarios (idem).
Solas '" o. 3
Sovelas e instrumentos de sapateiro................... 5
Stearina .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . . . . . . . 8
Suadores para sellins :....................... 6
Substancias de pouco valor uteis á lavoura. ..... . . . . . . . 14
SuIpbureto de carbono (formicida).. . . . .. .. . . . . . .. ..... 14
Surrões .............•..........•............. , . •. . . . . 8
Su pensarias • . . . . . . • . . . . . . • . . • . . • . . • . . • • . . . • . . . • . . . . . 6

Tabaco estrangeiro o ••••••••••••••••••••• o • 6


Tabaco nacional. ........• o o • • • • • • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • 3
Tabeado em pequena quantidade '" ....••......••• 5
Taboado em grande quantidade .. '" o o 12
Taboleiros envernizados ••...................••.••... 6
Taboleit'os com vidl'aça . 7
Taboleiros ordinarios . :3
Taboletas . 6
Taboas de gamão . 6
Tachos " .............................• 5
Tacos para bilhar ou bagatella . 6
Talbas de barro para agua ......................•..... 3
Tamancos nacionaes .........•.........•.............. 3
Tamancos importados.........................•....• , • 6
Tamarindos em conserva , .• 8
Tambores de musica , ......• 7
~ambores para engenhos ......•. " . 5
Tamborete de luxo ....................••.••......... 7
Tamboretqs ordinarios . 3
Tan9ues para engenho ....................•........... 5
TapIOca ...........•................•................. 4
T~~~~f~~""""""""""""'" 6
......... , '.0 o •••••••••••• o O'
. 8
814 DECRE'11oS

Tabellas
Tartaruga em obra não classificada .... o•. o••. o•• o.• • . . • 7
Tartaruga bruta •...• oo•.• · •.... o...•.•.•..••• oo. oo.. 8
Tartaruga (animal) oo..... oo...• oo•.• o..• oo...•... o. • . 9
Teares o... '" .. , o••••...••..• o.. o..•....• o. . . . . .•.. . • 5
Tecidos. o•... o" .••.. o.. ooo. o...•. oo.. o......••...• '" 6
Tecidos nacionaes.....•••••• o o. o• . • . . . . •. . . • . . • 3
Telhas ue barro..•.•..•.•.•••.•. o., o, ....•.. o••.•. o... 14
Telhas de vidro.. '" .• o. . . . . . • . . . . ••. . • . . . • . . . . . . •. . . . 6
Tela metal1ica ••..•.•••.••.••....•..•..• o•••• ••• . • . •• 6
Tijelas . o.•...• , ..••.••••...•••........•.•. o. . •. •. • . . 6
Tijolos de barro ......••..••...• o....••••••• o......... 14
Tijolos de marmore ou louça o•. o..... 14
Tijolos para limpar faca •.••••.••.••..••..•• o" .••.• " 8
Tinas o oo o.................. 5
Tinta de qualquer qualidade .. , o......... 6
Tinteiros••.•..• o•••.. o•..••. o.•..•.. o..• o. . . . . •• . . . •• f3
Tord::ias •... o.•...•••.•••..•...• o•••... o' .•.•...... ' . 8
Torneiras••.•.. oo, .•.•• o.•.•.•••...••••..•... o... o. . . 8
Torradores de café ..•.•.•. o•......••.••••..... o. •• . . . . 8
Toucadores••... o•...• ' •. o•. o•.. o••.....•.• o. . . . • . . . • . 7
Toucados para senhoras •......••..•... o•. . . • . . •• • •• . . • 7
Toucinho..• 0.0 oo. ....•..•.••...•.•.....•
•••••••••••• 4
Touros .... o..• , o• o.•. , ...• , .. , •. o.. o• o., .•.. , ... , . • . II
Toros (madeira) ••.• : ....••._ •.•..•••••... , . ••. ••.• . .•• 14
Transparentes para Janellas o..... .• 6
Trapos••..•• oo.•.••.•..•••.•..... o.. o•.•.•.•.•.....• , 14
Travesseiros o o.•.... o o...•.. o. o.• o•• . • 6
Trem de cozinha.•..•..••...••.•.•••• , ..•.•.••.•• o••••• 8
Trem de casinha, usado .••••..•.. o•...•.•••. o• . • . •. •. • 3
Trigo em grão o. o.. o... oo..•..•••••........••.••.. o. • 4
Trilhos para estradas de ferro. o. o o••• o•.•••• '" ..• o 5
TroUyso o o o o o o o..... 15
Trollys desmontados "" ". I .. .. .. .. 5
Tubos para encanamentos ...••.....•....•.• o•.... '" •• 5
Tubos de barro •.•.••••.•••••.•..••.•.• o" .•.• . . .• •••. 14
Tubos de vidro .••••••.•..•.•...•.•..•...•. o•• o. . ••• . • 7
Tumulos .•••.••.•..••..•.• o•.••• o•.•••.. '" ..••.•. .•. 6
Turfa o......................... 14
Typos .••..•.••••••••••...•.•••.•.•••• o • • • • • • • • • • • ••• • 8
u
Unguentos .• o• o•••••..• o•..•...•.••.•..• , ••••.••.•.• o 6
Unhas de animaes................ •••..••..•••. ...••.• 3
Urucú ••.••.••.••.••• , •••• o•••• . .• .•••. • •••• . . • •. . • . • 8
Urnas ..••.••••.•••••.••.•••.••..••.. o•• . . • ••••• ••• . • 7
Uvas seccas.... o. •••• ••• . • . •• •• •• • •. . •. •. . . •• . . . ••• • . 8
Uvas frescas em trem de passageiros •••• o. •••• ••. •• . •• 2A
v
Vaccas.. 11
Varas ••.••...•••••••••••••••••••.•••••••••••.•• o• . . • 13
Varándas de ferro......... •• ••• ••••• •• •• ••••• •. • ••• •• 5
DECRETOS 815

Tabe las
Vassour'ls ••• o.• o• o. o. o• oo•• o•• o• oo.• o• oo••. o••.•••••• 8 o

Velas de cêra, carnaqba, espermacete, composição ou


stearinaso. o. o• oo, ••. o. oo' .• o••••••• o. oo•. o 8 o •••• o ••

Velas de sebo ••• o••.••.•.•.••• ooo• o..• o.••.•. o. o. o••


o •• 3
Velludv .••.•. o•.• o.•••. oo' •• oo., . o••• o' o.•• o 6
o •••••••••

Velocipedes ..•• o••••••• o.• oo•.••• oo•.•••••••• o.••••••• 6


Venezianas o o••••• o••.••• o
o o• o.• oo•••• 6 o ••••

Ventarolas ooo•••.•••••.•••••••• o• o•.• o...... o. o••• o••• 7


Ven tiladores o• o.•• o••• oo••.. o••••• oo.•••••• o.•• oo• oo•••• 5
Verdete o•• o' •.•• o•.• ooo•••••• o•• o• o••••••• o' o•• oo., ••
o 6
Verduras, em trem de passageiros ••••••••• o' o•.• o.' •••• 2A
Verduras, em trem de carga •• ooo. o' o••.• , o•••• o••• o..• 4
Vermelhão. o••••• o••• o• o.•••••••• oo. o• o• o•• oo•• o••
o • o • 6
Vermouth .• oooo.•••• o. o.•.•.. oo. oo•• o.
o •••••••• 6 0.0 •• o o

Verniz o 0 0 o o o.. 5
Vidros ordinarios •.. o•..•• ooo•.• o• oo• oo.• o•• o
o •••••••• 6
Vidros de grande responsabilidade •• o. o.•• o o•••. oo••• 7 o o

Vigas •. o., o., .•. o• o. ooo. o••••• o.• o••••• o• oo••••• oo••• 13 o

Verniz ooo••••• o.••• o.•. o. ooo.• o••• o•••••.• o•••••


o •••• o 6
Vinagre ...•.•.• o" •. o•.•. oo. oo' • oooo•. 'o. oo.••. ooooo•• 6
Vinho importado. o••••• o.' o.•.•••. o.' o. oo•••••• o., oo'
o 6
Vinho nacional •••• ooo• oo•••• oo• o•.• o• o•• o.• , o••• o••••• 3
Vitelas. o •••••• o•.• oo• oo o oo•• o• o.. o••.•••.••
•• 10
Vitriolo. o••• o•.• o• o•••• ooo••• o oo•••• o• o••••• oo•••
o ••• 6
o

Vasios (usados) em retorno, como barricas, boiões, botijas,


caixõe~, cestas, etc ••• o•• o• o•.•• o• o••••• o•o••• , •. o..• • 14

Wagons armados, rebocados. o••••••• oo oo.••. 16


Wagons desarmados •• ooo...... o' oo. o•• oooo••••••••••• o 5

x
Xarope. o' o" o, .•. o" o. " . oo••• o••• o••• ooo o••• o. o• o' o •• 6
Xarque ••• ooo••••• O" o• o•••• oo" • ooooo.•• o•• o•••••• , •• 4
Xergas para animaes •• " o' •• oo•.••• oo••••• ooo' •••• o.. • 6

z
Zabumba.s .••• o••• o•••• o. o•••.••••••• o••• oo• • • ••
o •• o •••• 7
Zinco em bruto ou em folha. oo ,• 5
Zinoo em obra o.• o•••••• o.•• o•••••••• o•••••••• o., o•• , o •• 8
Zal'cão. o••• o••• o••••••.•••••• , ••••• o•• • •• • • • • • • •• •••• • 5
SA.i'lTOS CUBATÃO RAlt DA SERRA ALTO DA SERRA. RIO GRANDE PILAR 8. BERNARDO S. CAETA.NO BRAZ S. PAULO AGUA BRANCA OS PERUS CAYEIRAS BELÉM CA}IPO LDIPO JUNDIARY
-

ESTAÇÕES singelos r. e V. singelos r. e V. singelos L e Y. singelos 1. e Y. singelos r. e Y. singelos 1. e Y. singelos 1. e Y. singelos L e Y. singelos r. e V. singelos r. e Y. singelos 1. e Y. singelos r. e V. singelos r. e V. singelos r. e Y. singelos r. e Y. singelos r. e V.
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ia 2a ia ia
. 2,' ia i" 2" 1" ia 2" ia ia 2a la la 2" 1" ia 2a la i" 2a ia in 2a in in 2a la ia 2" ia ia 2' ia ia 2a ia ia 2a ia ia 2a ia 1a 2" 1a
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Santos:
-
Cubatão •.••••.••••••••••••••••••••• $880 $440 i$320
Raiz d~ Serra .•..•...••.•....•.•... 1$640 8820 2$460 $760 $380 1$140
Alto da Serra ....................... 3~OSO 1$540 4$620 2$160 1$080 3$240 1$400 $700 2$100
Rio Grande ..••..............••.•.• 3$960 1$980 5$940 3$080 1$540 4$620 2$320 1$160 3$480 $8S0 $440 1$320
Pilar........... '" ...•..•...•••..•. 4$880 2$440 7$320 3$960 1$980 5$940 3~200 1$600 4-~800 1$800 $900 2$700 $8S0 $440 1$320
, Bernardo ..•..•....•..•.....•... 5$000 2$500 7$500 '!S480 2$240 6$720 3$760 1$880 53640 2$320 1$160 3$480 1:'400 $700 2$100 $520 $260 $780
. Caetano..•..•................... 5$000 2$500 7$500 5$000 2$500 7$500 4~280 2;:,1.40 6$420 2$840 1$420 4$260 i$960 $980 2$940 i$040 $520 1S560 $520 $260 $780
Braz •..•..•.•.•......•.•....•...... 5$000 2$500 7$500 5$000 2·~500 7$500 5$000 2;3500 7$500 3$680 i$840 5$520 2$760 1$380 4$140 1$880 $940 2$S20 1$360 $680 2$040 $800 $400 18200
. Paulo......................•.••. 5$000 2,%00 7$500 5$000 2,%00 7$500 5$000 ~500 7$500 3~680 1$840 5$520 2$760 1$380 4$140 1$880 $940 2$820 1$360 $680 2$040 $800 $400 1$200 $200 $100 $300
Agua Branca .........•...•...••.... 5$440 2:'720 8~i60 5~440 2;'720 8$160 5-$440 2$720 8$160 4$120 2$060 6~180 3$200 1$600 4$800 2$320 1$160 3S480 1$800 $900 2$700 1$.280 $640 1$920 $600 $300 $900 $440 $220 $660
O· Perús ... " ......•...•......•..•• 6$720 3$360 10$080 63720 3~360 10$080 63720 3~360 10$080 5$400 ~700 8$100 4$480 2$240 6~720 3 600 1$800 5$100 3$080 1$540 4 620 2$560 1$280 3$840 1$720 $860 2,%80 1.'720 8860 2$580 1 980 $640 1$920

Cayeiraa ..... " ........••....•..•.•• 7$OSO 3$540 '10$620 roo 33540 10~20 7$OSO 3$540 1.0$620 5$760 2$880 8$640 4-$8S0 23440 7$320 3$960 1$9S0 5$94 0 3$440 1$720 5$160 2$920 1$160
I
4~g80 2$080 1:~O-*O 3$120 2$080 1$040 3$120 1$640 $820 2$460 $360 $180 $540
Blldm........•.......•....•..•..•.. 7$920 3$960 1.1$880 7$920 11$880 7:)48J I3S74O 11$220 6$600 3S300 9$900 5$680 2$840 8$520 4$800 2$400 7$200 4,$280 2$140 63420 3$760 1$880 5$640 2$920 1$460 4$380 2$920 1$460 4$380 2$480 1$240 3$720 1$200 $500 1$800 $800 $400 1$200
3~960

Campo Limpo ..••.•......•.•.•. ,." 8$680 4 340 13$020 8;;.680 4 340 13$020 8$200 4.$100 12$300 7$360 3$680 fi$040 6$440 3$220 9~660 5$560 2;.780 8$340 5$000 2$500 7$500 4$480 2$2-10 6,:.720 33680 1$8-.10 5'$520 3$680 1$8-10 5 520 3~00 1$600 4$800 i$960 $980 2$940 1S560 $780 2$340 $760
n
$380 1$140
Jundiaby........................... 9$000 4$500 13$500 9$000 4.$500 13$500 8$960j 4$480 13$440 7$640 3$320 11$460 7$280 3::;640 10$920 6$360 3$180 9~40 5$840 2$920 8$760 5$320 2$660 7$980 4S480 2$240 6S720 4$480 2$240 6$720 4$040 2$020 6$060 ~S760 1$380 4$140 2$400 1$200 ~O 1$560 $780 ~40 $800 $400 1$200

Pog. 816
DECRBTOS 817

DECRETO N. 9249 - DE 19 DE JULHO DE 1884


A!Lera o tra~ado do prolongllmen lo da e. f. Leopoldina, approvado pelo
decreto n. 9212, de i7 de maio ultimo.
• t ••••••• , • • • • • • • • • • • • • •• • ••••••••••••••••••••••• I •••••••••••••••

DECRETO N. 9255 - DE 2 DE AGOSTO DE 1884


Modifica o t.raçado do rama] de '1'imb6, da e. f. Bahia ao S. Francisco,
entl'e os kilomekos 1 .5UO e 25,208
...................................................................

DECRETO . 9256 - DE 2 DE AGOSTO DE 1884


Prorosa 101' um :Inno o prazo a que se refere a clausula 3' do decreto
n. 9001 de i de selembro de :I '83 com imposição da multa de i:OOO ·OOU.

Att~ndendo ao que me requereu o Visconde de Goussencourt,


cessionario co pri vilegio concedido pelo decreto n. 8586, de 10 de junho
oe 188'~ para a coo 1rucção da e~tt'ada ue ferro entre a bahia de
S. Francisco no littoral da provincia de Santa Catharinae a viUado Rio
Negro da do Paraná, hei pJr bem conceder-lhe prorogação por um
anno, do prazo marcado na c1au'ula 2' do rlecreto n. 8586, de 10 de
junho de 1882 e a que se refere a clausula 3" do decret.o n. 9004, de'}
de setembro de 1883 para a org.\nização da companhia que tem de
levar a etreito a construcção da dita estrada; ficando o mesmo
ce,sionario sujeito ao pagamento da multa ele I :000 que, nos termos
da clausula 35' tio citatlo decreto n. 858li lhe é imposta para. os effeitos
da prorogaçiío concedida.
Antoni Carneiro da Rocha, do meu conselb.o, Olillidlro e -ecre-
tario de Estado dos negocias dl:l. agricultura, commercio e obras
publicas, as im o lenha entelluido e faça. executar. Palacio do Rio de
Janeiro em 2 de agosto de 1884, 63° da independencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.
Ant~nio Cm'neiro da Rocha.

DECRETO N. 9258 - DE 9 DE AGOSTO DE 1884


Modifica o traçado da estrada de ferro do Norte, comprehendido entre os kilo·
metros 11,150 a 14.988 ; 1 .329 a 21.532 e 23. 60 a 28,565
ti .

E. H. 52
818- DECRETOS

DECRETO N. 9262 - DE 16 DE AGOSTO DE 1884

Altera o art. 9D do regulamento approvado POI' decreto n. 8557, de 27 de


maio de 1882, relativo á e. f, do Sobl'a l, e torna extensiva a alteração a
todas as outl'as estl'adas cons·truidas pelo Estado, isto é, qlle depois de
encel'l'ado o exercicio, todas as guias, conhecimentos e outros papeis de
que trata o mesmo al'L 90 sejam recolhidos á thesoural'ia de fazenda.

· '"

DECRETO N. 9268 - DE 23 DE AGOSTO DE 1884

Approva a planta definitiva da e. f. do Rio do Ouro

· .

DECRETO N. 9275 - DE 13 DE SETEMBRO DE 1884


Proroga por mais um anno o prazo marcado na clausula 2" .do decreto n, 7992
de 5 de fevereiro de 1881, para organisação da companhia r!ue deve levar
a elI'eito a construcção da estrada de ferro de l\Iamangllape li villa de
Acary.

• e.•••••••.•••••••••••••••••••••••••• "•••••••••••••••••••••••••••.•

DECRETO N. 9276 - DE 13 DE SETEMBRO DE 1884

Altera a disposição da clausula 3" das que baixaram com o decreto n. 892õ
de 7 de abril de 1883.

Attendendo ao que me requereu a companhia da estrada de ferro


da Bahia ao S. Francisco, cODcessionaria, do ramal do Timbó, da
mesma estrada, hei por bem alterar a segunda parte ela clausula 3~·
das que baixaram com o decreto D. 8925 de 7 de abril de 1883, substL'
tuiDdo-a pela <jue com este baixa, assignada por Aotonió Carneiro ,da
Rocha, do meu conselho, miDistro e secretario de Estado dos Dego ClOS
d~ agricultura, commercio e obras publicas, que assim o teuha enten·
dldo e faça executar. Pala cio do Rio de Janeiro, 13 de setembro de
1884, 63° da indeeendencia e do imperio.
Com a rubri9á de sua magestade o imperador.
Antonio Carneiro da RoeM.
DEcrRETOS 819

(]laU8ula a que se refere o decreto n. U~"'6, de8ta


data

o custo do estabelecimento do ramal e a receita e a despeza do seu


trafego serão complete mente discriminados das da linha principal
ha.vendo e cl'ipturação especial para cada. estrada, mediante bases, que
serão approvadas pelo governo.
O saldo que se veritlcar em uma qualquer das estradas, depois
de deduzida a importancia de 7 % sobre o respectivo capital garan-
tido, sera1evado á conta da renda de outra estrada, até perfazer a im-
portancia dos juros garantidos.
Palacio do Rio de Janeiro, 13 de setembro de 1884.- Antonio
Carneiro da Rocha.

DECRETO N. 9282 - DE 23 DE SETE 1BRO DE 1884

Declara caduca a concessão feita por decreto n. 4916 de 30 de março de 18 2


ao Coronel João Dantas Martins dos Reis para a construcção de uma
estrada de ferro entre Alagoinhas, na provincia da Bahia e Itabaiana,
na de Sergipe.

DECRETO N. 9302 - DE 27 DE SETEMBRO DE 1884

Proroga até 30 de junho de 1888 o prazo marcado na clausula 2a do decreto


n. 7420 de 12 de agosto de 1879 para a conclusão de todas as obras da
e. f. Parauagul.Í. a Curityba .

... ....................., .

DEORETO N. 9314 - DE 8 DE NOVEMBRO DE 1884

Amplia a disposição da clausula 5a do decreto n. 7420 de 12 de agost<l de


1879, para estender a fiscalisação reservada na mesma clausula ao serviço
dl\ 2a sel'Íe de obrigações emittidas pela li. compaguie génél'ale de chemins
de fel' bl'ésiliens»

Attendendo ao que me requereu a Oompagnie gené"ale de chemins


de (er bresitiens hei por bem ampliar a dispo ição da clausula 5" do
decreto n. 7420 de 12 de n.gosto de 1879, para e tender a ftscalisação
reservada na mesma clausula á. satisfação dos compromissos tomados
pela referida companhia, relativamente á 2" serie de obrigações, con·
820 DECRETOS

stantes de 18.960 titulos do mesmo valor e juros que os da lu serie


emittidos por conta e ri ECO da dita companhia; ficando, porém, enten~
dido que, por tal fiscalisação, nenllUm compromisso assume o Estado
além dos que já estão mencionadoil na clausula 3" lia referido decret~
n. 7420.
Antonio Carneiro da Rocha, do meu conselho, ministro e secre-
tario de Estado dos negocias da agricultura, commercio e obrB's pu-
blicas, assim o tenha entendido e faça executaI'. Palacio do Rio do
Janeiro em g de novembro de 1884, 63 0 da indepetldencia e elo imporia.
Com a rubrica de sua magestacle o imperador.

Antonio Carneil'o da Rocha .

. DECRETO N. 9316 - DE II DE NOVE~JllRO DE 189·*


Approva os estudos definiLivos e orçamento para a construcção de mais
30 kilometros elo prolongamento da e. f. Leopolclina •
.... o . o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ' o ' . 00 " " 0

DECRETO N. 9323 - DE 18 DE NOVE-rtIDRO DE 1884


Approva o traçado definiti vo da e. f. ele Porto Alegl'e a Uruguayana, entre a
margem dil'ei ta elo 'faquary e as proximidades ele Cacequi, na extensão de
i05 kilome tres .
• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • .. • .. .. • • .. • .. • .. .. • • .. • • • fi' •

DECRETO N. 9327 - DE 25 DE NOVEMBRO DE 1884


Appl'ova provisoriamente as instrucções l'egulament1\['eS' e tarifas para o trans
porte ele passageiros e merca.doria~ pela estrada ele fe['ro do Rio Grande
a Bagé.

Hei pOl' bem approvar provisoriamente as instrucções regulamen-


tares e tari fas para o transporte de passageiros e mercadorias pe~a
estrada de ferro do Rio Grande lt Bagé, apresentados pela companhla
Southern Brasilian Rio Grande do Sul Raitway, limited, as quaes
com este baixam assigoadas por Antonio Carneiro da Rocha, do meu
conselho, ministro e secretario de Estado dos negocias da. agricultura.
commgrcio e obras publicas, que assim o ten,ha entendido e
ex:ecutar. Palacio do Rio de Ji1neiro, em 25 de novembro de 188'
f1 I

63 0 da independencia e do imperio.
Com a rubrica. de sua ma.gestade o imperador.

A.ntonio Carneiro cllt Roc/. a.


DECRETOS 821

Tarifas e condições .'egulaDlentarel!l pRra o transporle


(le pn88ageirolil lUe.·cadO.'ias pela e8t.'oda de Cerro
do Rio G.'unde a Bagé, a que se reCere o decreto
n. 93~~ desla data.

TARIFA N. I

TRlliSPORTE DE VIAJANTES

Bilhetes ordinarios

Art. I. o A tarifa n. I applica.- e ao transporte de viajantes, divi·


didos em duas classes.
Art. 2. o Os meninos menores de 8 annos pagarão meia passagem;
ficando, p.,rêm, á estrada salvo o direito de accommodar no mesmo
lagar dous, nestas condições, embora não da mesma fa.milia.
Os menores de tres annos de ieJade, conrluzidos ao collo, terão
pas"agem gratuita.
Art. 3. o O" viajantes só tem eutrada nos carros com bilhetes ou
passes em forma, dado por funccionario da estrada, para isso auto·
rizado.
Art. 4. o A venda Llos bilhetes começa meia hora. e cessa cinco
minutos antes da bora marcada para a partida do trem; e dous
minutos antes da mesma bora fecha-se a porta de entrada para a.
plataforma de embarque.
Art. 5. 0 Os bilbetes e passes devem ser apresentados na entrada
para. a platafOl'ma das estações, e conservados para serem entregues
ou exhibidos sempre que o exigirem os empregados da estrada.
Art. 6. 0 A entrada nas plataformas das estações é vedada as pes-
soas não munidas de bilhetes ou passes.
Art. 7. 0 O viajante que recusar·se a exhibir o bilbete ou passe,
quando isto fôr exigido pelos empregados da estrada, é considerado
embarcado SSlm bilhete e como tal sujeito ás penas commiuadas no
art. II, embora venha aexhibir mais tarde o seu bilhete.
. Art. 8. 0 Os bilhetes e 'passes só dão direito á passagem, no tl'em,
dia, classe e atê á e tação nelles inrlicados.
Art. 9 o Os passes concedidos em serviço do governo ou da es-
tra.da. não são transferi veis ; seus portadores não podem viajar em
carro de classe superior á nelles designada, ainda que paguem a dift'e·
rença correspondente.
Att. 10. 0 A estrada tem I) direito de tomar qualquer dos passes
de que trata o artigo antecedente, quando apresentados por outras
pessoas que não sejam as nelles indicadas, cobrando o duplo do preço
da pass~gem, e arrecadando os pas es .
. Art. 11. 0 Os viajantes sem bilhete, portadores de bilhetes não
c~rlm~ados, ou que tenham carimbo de outro dia ou trem, salvo as
dlSpos.lções relativas aos bilhetes de ida e volta, pagarão o preço de
~ua viagem, a contar do ponto inicial da partida do tl'em, e, no raso
e terem procedido de má fé, ficarão igualmente sujeitos á multa de
IO," a 20$000.
, .Al't. 12. 0 Os viajantes que excederem o trajecto a que tiverem
~!relto ou viajat'em em carro de classe uperior ii. indicada em seus
Ilhetes, pagarão a dift'ArenÇ{1 de sua passagem.
Nos casos previstos no presente artigo, o conductor do trem
é obrl~ado a dar um bilhete supplement·.lJ', que indique a somma
percebld~.' >
822 DECRETOS

Art. 13. 0 O viajante que ficar em qualquer ponto áquem do


designado em seu bilhete ou passe, ,deve entregar este ao cbefe
da estação e perde o direito ao resto da viajem, que s6 póde effe-
ctuar comprando novo bilhete ou apresentando novo passe.

Bilhetes de ida e volla

Art. li. o Os bilhetes de ida e volta dão direito á. volta em qual·


quer trem ordinario de passageiros, dentro de 72 horas, contadas da
hora em que fór vendido o bilhete.
Quando na expiração destes prazo não houver trem, a volta só
poderá ter lagar no primeiro trem ordinario que se seguir.

Bilhetes de assigYl1turas

Art. 15. 0 A administração pode emittir bilhetes ue assignatura,


os quaes dão direito somente a uma viagem de ida e volta por dia,
nos trens ordinarios de passageiros.
As assignaturas serão concedidas por um mez e terão o abatimento
de 50 % sobre os preços dos bilhetes de ida e volta.
, Os assignantes pagarão, além do preço da assignatura, mais 2
que lhes serão restituidos ao entregarem os ~eus bilhetes na expiração
do prazo dos mesmos.
Os bilhetes de assignatura poderão comprehender s6mente os dias
uteis á vontade do assignante, e não serão transferiveis, salvo os de
23 classe para criado de uma mesma pessoa, declarando esta ao tomar
a as ignatura e escrevendo-se no bilhete o nome dos que deUes se
servirão.
A administração tem o direito de tomar os bi Ihetes de assigna,
tura, quando apresentados por pessoas que delles não se devam servir,
cobrando o duplo das passagens; no caso da reincidenci3, os bilhe-
tes serão considerados de nenhum valor, e os assignantes nenhum
direito tem á indemnisação.

Tmnsporte de alienados

Art. 16. o Os alienados devem ser acompanhados por pessoas


que os vigiem e só podem ser transportados em carros separados,
pagando a lotação total dos mesmos com um abatimento de 25 % ,

T1"anSporte ds doentes

Art. 17. 0 Os doentes que viajarem deitados ou aquel,les cujo


estado de enfermidade possa incommodar os demais passageiros, de'
verão ir sempre acompanhados, e só podem viajar em carros separa-
dos nas mesmas condições do artigo precedente.

Aluguel de ca1'ros e comp'trtimentos ou logm'es 1'eser-vados

Art. 18, o Os pedidos de aluguel de carros devem ser fei tos com
antecedencia de duas horas na estação central, e de 24 !loras em qual-
quer das outras estações.
DEORETOS 823

o aluguel dos carros é pago adiantado, e não será restit.uido


quando a viagem não Cór etrecluada por vontade ou negligencia dos
que os tiverem requisitado.
Art. 19. 0 Um carro, emuoril integralmente alugado, não pôde
levar mais viajante do que comportar a respectiva lotação, e a baga-
gem destes esta sujeita, as mesmas condições que a bagagem de qual-
quer viajante ordinario.
Art, 20,0 O aluguel de um carro, ou campartimento de carro
para viajem simples ou de ida e volta, é calculado segundo a lotação
respectiva com o abatimento de 25 % no primeiro caso, e o augmento
de 50 % no segundo.
Al't. 21. 0 Collegios, companhias lyricas, equestres, dramaticas,
clubs, bandas de musica, etc., quando viajarem em 1" classe em
numero superior a 10 pessoas, terão o abatimento de 25 % na impor-
tancia das passagens e do feete das respectivas bagagens.

Trens de eaJctlrsão

Art. 22. 0 A administração poderá formar trens de excursão a


preços reduzidos.
DISPOSIÇÕES POLICIAES

Art. 23. 0 E' expressamente prohibido a qualquer viajante:


1. o Viajar em ela se superior a que designar seu bilhete, salvo
pagando a differença da passagem;
2," Passar de um para outro carro, estando o trem em movi-
mento;
3. c Vinja,r nas varandas !los carros ou debruçar- se para fóra i
4. o Viajar nos carros de ln classe, estando descalço ou apenas de
chinellos ou 'tamancos;
5. 0 Entrar ou sahir dos carros, estando o trem em movimento;
6. o Puxar a corda de signal collocada no interior dos carros,
quando não houver accidente grave que exija a parada do trem na
linha'
7: 0
Suhir em qual'1uer logar que não seja nos pontos de estação,
pela platafóema e porta para esse fim designadas;
8. o Fumar nas salas das estações emquanto alli permanecerem
senhoras;
9,0 De qualquer modo illcommodar a.os demais viajantes;
10,0 Entrar nos carros embora com bilhete, em estado de em-
br!aguez;indecentemente vestido ou levando comBigo cães ou qualquer
objecto que aos outros incommode, materias intlammaveis, armas de
fogo carregadas ou quaesquer outras,
O final destas disposições não comprehende os agentes da força
publica que viajarem em serviço do governo .
. Art. 24. 0 O viajante que inft'ingil' qualquer das disposições do
artl~o ~nterior e depois de advertido pelos empregados da Elstra da
perSlstlr na infracção sera obl'igado a retirar-se da estação, restituin-
do- e-lhe o valor do bilhete que houver comprado, se não tiver come·
çado a viagem,
. Se a infracção fôr commettida durante a viagem, o viajante incor-
rera.na multa de 20$ a 50 e no caso de recusar-se a pagai-a ou se
depOIS desta paga não corrigir-se, o conductor do trem o entregara ao
824 DECR"TOS

chefe da estação mais pl'oxima para remettel-o á autoridade policial,


de conformidade com o regulamento de 26 de abril de 1857.
Se o viajante não tiver dinheiro para. pagamento ela OIulta em flue
tenlia incort'il1o ou do preço da pa~sagem, o conductor poderá exigir
delle como penhor algum objecto de valor, passando recibo.

TARIFA N. 2

Bagagens, elc.

Art. 25. 0 A tarifa n. 2 applica-se ao transporte de bagagens e


objectos, que não excederem 100 kilos de peso ou um metro cu bico de
volume e que devam ser transportados pejos trens de passageiros.
AI't. 26. 0 Cada viajante só poderá levar consigo, livre de frete e
sob sua unica re3ponsabilidade, um pequeno volume com roupa ou
artigos para seu uso durante o trajecto, devendo o volume ser de di·
mensões taes que p03sa ficar sob os bancos dos carros, sem inconve·
niente para os demais viajantes, a juizo do cond nctor do trem.
Art. 27. 0 Uma familia ou grupo de pessoas viajando juntas, não
poderá, allegando esta circumstancia, aug-mentar as dimensões do
volume cujo transporte gr<1t~li to é permittido a cada passageiro;
assim, em nenhum caso, será admittido no carro um volume, cujàs
dimensões excedam as do vão livre debaixo do assento concedido a
cada passageiro.
Art. 28. 0 Não podem, outrosim, ser nos carros de viajantps intro·
duzidos objecto que, pelo máo cheiro ou perigo, possam, a Juizo do
conductor do trem, incommodar aos outros viajantes.
Art. 29. 0 As demais bagagem de qualquer ordem suá despachada
e conduzido. em carro especial.
Art. 30. 0 Ovos, leite, manteiga fresca, peixe fresco, verduras,
fructas, gelo e caça, qUflOdo transportados pelos trens de passageiros,
gozarão do abatimento de 50 % sobre o preço da tarifa. li. 2.
Art. 31. 0 Os voll1mes apresentados a despacho devem estar conve·
nientemente acondicionados de modo a poderem resistir aos choques
ordinarios inber~ntes no transporte em estrada de ferro. As malas,
caixas, canastras, etc., devem estar fechadas
Art. 32. 0 A bagagem e mercadorias transportado.s pela tarifa n. 2
devem ser' entregues no escriptorio até 15 minutos antes da hora
marcada para a partida do trem.
A que rãr entrego e depois será expedida pejo trem seguinte.
Art. 33. 0 A bagflgem e mercadorias expedidas pelas condições d,o.
tarifa n. 2 devem ser retiradas no dia da sua chegada. á estação destI·
nataria. A que não fôr reclamada naquelle dia tlcará na estação por
conta e risco de (]uem pertencer, pagando de armazenagem \00 réis
por dia e ror 10 kilogrammas ou fracção de 10 kilogrammas.
Os volume3 que a pedido ou por negligencia do expedidor deixare!n
de ser registrados no dia de sua entrega na eslação, ficam sujeitos as
mesmas condições de- arm8zenngem.
Art. 34. o Os objectos preciosos. taes como joias, dinheiro, ouro,
etc.. só são transportados pelos trens de pa sageiros, e pagam, além
de 50 % sobre os preços da tarifa n. I, mais 1/2 % ad-valorem. este
caso é ;t administrar;ão responso.vel reles valores declarados.
Art. 35. o Em caso de perda, ou damno de um on mais volumes
expedidos ~elas condições da tarifa. n. 21 a administração só é respoI\·
DECRETOS 825

silveI pela somma correspondente ao peso dos objectos perdidos ou


damnificados na razão de 5 pOl' 10 kilos ou fl'acção de 10 kilogrammas.
Se a indemnisação tiver logor por damno ou avaria e na razão da
somma fixada no presente artigo, os vol u mes flcarão pertencendo à
companhia.
Esta disposição não se entende com os objectos preciosos, cujos
valores forem declarfldos, ou com os volumes cujo conteúdo fôr conhe-
cid, os quaes sel'ão pagos, aquelles pelos respectivos valores, e estes
por arbitramento feito de accôl'do com as leis em vigor.
Art. 36. o Os fretes dos objectos expedidos pelas condições da ta-
rifa n. 2 são pagos no acto da inscri pção.

TARIFA N. 3

Mercado~'ias

ArL 37. 0 A tarifa n. 3 cJmprehende cs objectos classificados


na pauta annexa, que spr1i.o traosportados nos treos de merca-
dorias.
As mercadorias transportadas pelas condições da ~rifa n. 3 se di-
videm em cinco clas es, e seus fretes são cobrados de conformidade
com os quadros annexos.
Art. 38. 0 Toda a expedição de productos do paiz, cujo peso per-
fizer a carga completa de um ou mlli vagõ (cinco tonelada' por
vagã.o), goz'lra de um abatimento até 20 0 / . sobre o re.pectivo frete,
a juizo dfl. admin istração.
Art. 39. 0 A administração poderà conceder um abatimento até
50 °/0 sobre os respectivos fretes ao carvão de pedra, sal, material para
con trucção de e tradas de fer'ro, materiaes e substanci~s de utilidade
á. in,lust1'ia e lavoura, cal, tijolos, telhas e madeiras de con, trucção
sempre que a expedição comprehender a lotação completa de 10 ou
mai vagões (cinco toneladas por vagão).
Art. 40. 0 Os obj cto transportado pelaE condiçõ3s da tarifa n. 3
podem t1r.al' 12 ho/'as de dia nas estações do Rio Grande e Pelotas e 3.:i
boras nas do in teriQl'. Findo que seja este prazo, só permanecerão na
estnção por conto. e risco de quem perteucer, e pagando a seguinte ar·
mazenagem por dia ue demora:

Expedições inferiores a I ton ....• Expedições de uma ou mais tons.


Por unidade ou f,'acção de 10 kils. Por unida.de ou fracção de ton.
Pelo primeiros 30 dia.. 50 rs. 5$000
De 31 a 90 dias 1001's. 10..000
Art. 41. o As mercadorias remettidas para_ as estações para serem
despachadas, e que nã.o o forem dentro de 12 horas nas estações do Rio
Gran,le e Pelotas e 36 nas do interior, ficam sujeitas ás mesmas condi-
ções de armazenagem.
A administrll.ção não responde por estas mercadorias antes de serem
de pachadas.
Art. 42. 0 Se uma mesmo. expedição contiver mercadorias de di·
versas ela_ses que' não perfação do per si a unidade da clas~e, o frete
total será cobrado pela taxa lia classe mais elevada.
. Art _ 43. o A carga e descal'geL das mercadorias de 4' e 5° clal!se dp!
Vaqfa n. 31 serão feitas p9JOS expedidores e d~st!naf;ariosl
S26 DECRETOS

A administração fara. o serviço de que trata o artigo autecedente


quando os expedidores ou destinatarios não o fizerem denteo de 12 horas
do dia de chegada das mercadorias ii. estação, cobrando além do frete
2$ por vagão.
Art. 44. 0 Os carros de passeio. os funebres o a carroças pagam o
frete total dos vagões, que occuparem, na razão de 5.000 kilogl'ammas
por va~ão, cobrando-se o daquelles pela 40. classe e o destas pela 5'
olas e da tariflL n. 3.
Estes preços compreh ndem a cargoa e descarga nas estações de I'
classe e nas do interior aquelle seeviço seea feito pejos agentes dos ex-
pedidores ou destinatarios, ou nas condições do art. 43.
Art. 45. o Os expedidores dos carros e cal'roças devem apresental·os
nu. estação da procedencia, pelo meno meia hora antes da partida. do
trem pelo qual se tiver de fazer a reme sa.
Art. 413. 0 Os vehiculos transportados não podem conter bagagem
ou quaesquer outl'os objectos além dos que lhes pert->ncerem.
Arf. 47. 0 Os objectos de grande volume e pouco peso, como mobi·
lias, caixões com chapéos, etc., e os objectos frageis ou de gl'ande re·
sponsabilidade como pianos, espelhos, vidros, objectos de arte, etc.,
pagam 50 % subre os preços das l'espectivas classes.
Art. 48. 0 A polvol'a, dynamite e outras substancias infiammaveis,
como phosphoros, vitriolo, agoua-raz, fogos de artiücio, pagarão o
duplo do frete de la classe, qualquer que seja o seu peso.
Estes transportes só serão effectuados de conformidade com o di
posto no art. 70, a administracão podendo recusaI· os sempre que jul-
gar conveniente.
Art. 49. 0 As expedições de mercadorias de qualquer natureza
que tenham de ser effectuadas pelos trens de carga, que forem infe-
riores a 1.000 kllos, pagarão pela lO. classe da tarifa n. 3.
Art. 50. 0 As mercadorias transportada pelas condições da tarifa
n. 3, pagarão o respectivo fl'ete no acto da inscripção, salvo as de I' e
20 classes despachadas no interior para o Rio Graude ou Pelotas, que
podem ser pagas na estação da procedel1cia ou destil1ataria, á vontade
do expedidor.
Esta exoepção não comprehende as expedições de que trata os
arta. 58 e 59 nem as mercadorias sujeitas a s deteriorarem ou ~e
pouco valor, as quaes pagarão em todo o caso, qualquer que ~Ja
a classe por que forem transportadas, sempee no aoto da lD-
scripção.
Art. 51. 0 Em caso de perda ou damno de mercadoria (salvos os
casos do art. 34) a administraÇc"io é respousavel unicamente pelo
valor real e immedjato dos volumes extraviados, e não pelos lucros,
que de sua entrega eram esperados; e ainda as im só quando na
fórma deste regulamento e leis em vigor, tiver o expedidor direito a
essa quantia.

TARIFA N. 4

Art. 52. 0 A tarifa n. 4 regula o transporte de animaes, por ca-


beça, e pelos preços estabeleciclos nos quatro annexos. _"
Art. 53. 0 Os ca~alJos, ou burros de seUa ou de carro e os cM
podem ser conduzidos nos teel1s de paasllgeiros, mediante o augmen~o
de 20 % sobre a respectiva tarifa, comtanto que o eu numero n~
exceda a lotação dos vagões dos mesmos trens pa,ra este fim desti-
nados.
DECRETOS 827
As expedições que excederem aqueJla lotação s6 se efl'ectuarão em
trens especiaes ou de mercadorias.
Art. 54.° Os cavallo de carga, bois, porcos, cabras, carneiros, etc.,
são tran portados em trens de meÍ'cadorias ou especiaes.
Art. 55.° Os animaes, que ti erem de ser expedidos, devem ser
apresentados na estação, pelo menos 20 minutos antes da partida do
trem, que deve tran portal-os, so fôr de passageiros, e meia hora se
fOr de mercadorias.
Art. 56. ° As expedições de animaes, feitas pelas condições da ta-
rifa n. 4, que comprehenderem 10 ou mais "Vagões; poderão ter um
abatimento até 50% sobre os preços desta tarifa, e uma pa sagem
gratuita de ída e volta será concedida até tres conductores dos ani-
maes; em taes casos a presença destes será exigida.
Art. 57.° A companhia se responsabilisa s6mente pelos damnos,
ou perda, no transporte dos animaes, provando-se que por culpa de
seu empregado foram elles extraviados, demorados mais tempo do
que o nece Sàrio, malti'atados durante a viagem ou excedida a lota~.ão
dos respectivos carro ; e ainda a_sim, não é obrigada a indemnisação
superior à abaixo fixada:
Burros, cavallos e semelhantes. ..•.. 50 000 cada um
Bois, vaccas e "Vi tellos , 30 000 ~
Bezerros, cabras, carneiros e porcos. 5$000 1>
Aves e animaes pequenos. . .. .. . . • . . 1$000 "
A companhia responsabilisa-se, entretanto, pelos valores decla-
rados dos animaes e nos casos acima expostos, mediante o pagamento
de I % ad 'Val.vl·em do frete.
Art. 58. 0 Os p'rú;; gansos, patos, marrecos, gaUinhaR, pavões,
arara, papa!!aio' e quaes'luer outras aves domesticas ou silvestres,
gatos, leitões, porcos da India, coelhos, macaco, kagado, pacas,
tatús, cotia , quatis, etc., e quaesquer outros animaes pequenos, s6
serão transportado- estando acondiciona·Jos dentro de gaiolas, cestos,
capoeiras, barricas ou caixões fl Chldos; e pagarão pela tarifa. n. 1,
quando transportados pelos trens de pilo sageiros e pela I" classe da ta-
rifa n. 3 quando o forem pelos trens de mercadorias. A companhia
não responde por expedições desta natureza.
Art. 59. 0 Os animaes ferozes ~6 Eão transportados nos trens de
mercadorias, ou especiaes, e aconrlicionados em fories caixões, ou
gaiola de ferro ou madeira, e pagam pela 1· classe da tarifa n. 2.
A companhia não responde por e sas expedições.
Art. 60. 0 Os animaes, que não forem retirados 10"'0 depois da soa
chegada à estação destinataria, são remettiilos por conta e risco de
quem pertencerem para alguma cocheira ou deposito de animaes, cor-
rendo a despeza, a que derem lagar, por conta de seus respecti"Vos
donos.
Art. 61.° Os fretes dos animaes são pagos no acto da inscripção.
DISPOSIÇÕES GERA.ES

Art. 62. 0 No calculo dos frete as fracções de kilometro e de


l~ kilogrammas pagar-do por unidades inteiras; a de tonelada me-
trlca (1.000 kilo:rrammas) _e exced&rem de meia ser:ío contaljas por uni-
dade, e por meia unidade se forem inferiores áquelle limite.
a importancia tota.l do f.ret~ de um despacho a fracções menores
de 20 réis serão contadas como 20 réis.
S28 'DECRETOS

ArL 63. 0 Os volumes que não puderem ser mistura.dos com outros
sem que os damnifiquem, só seriío trM portados pelo frete de um
vagão (5.000 kilogrammas).
Art. 64. 0 A ariministração não responde pelas avarias inh rentes
á natureza das mercadOl'ias, taes como a deterioração de fructas, etc. I

diminuição ordinaria de peso, combustão espo~tanea, eífervescencia,


evaporação ou esgoto de liquidas, etc.
Não é responsavel ignalmente por avarias de outrfl. natureza,
desde que não forem autbenticadas pelo chefe da estação antes da
entrega dos objectos, e não houver nos in volucros estrago conhecido,
procedente de negligencia de seus empregados.
Art. 65. 0 Desde que ilm expedidor necessitar de um vagão paro. a
carga completa de mercadorias ou animaes, deve requisital·o com ante·
cedencia de 24 horas, e de 48, se o pedido fOr de dous ou mais vagões.
O expedidor fica sujeito á multa de 5' por vagão, se as mercadorias
não forem remettidas :1 estação no dia con vencionado. A importancia
desta. muHa é deposi tada no acto da requisição; e a admini tração. no
dia immediato ao fixado para fi, experlição, poderá dispõr dos vagões.
O chefe da estação deve prevenir com antecedencia ao expedidor do dia
e hora em que os vagões estarão á sua di posição. Os v,lgões neste ca o
são carrega.dos pelo expedidor dentro do prC1Zo que lhe f'ôr tlxa10, fi-
cando elle ujeito ás disposições do art. 43.
Art. 66,0 Nenhum expedirlor de um ou mai vagões póde exceder·
sob qualquer pl'etexto a lotação dos mesmo vagõas. O expedidor é re·
sponsavel por qualqner avat'ia cau ada nos vehiculo" da estrada de
ferro pelos seus a.gentes na C'lr"'a ou de'carga das mercadorias.
Art. 67. 0 as estações intermedias só s'io recebidas mercadoria
e animaes par[\, serem transport',dos nos trens que atli pararem.
Os dias e horas das passagens dos trens ~ão affixados nas ditas
estações.
Art. 67. o A administração não se obriga a transportar objectos de
um peso superior a 1.000 kilo!,ramas, ou que exijam a conservação
de um ou mais vagões sobre a linha principal, nas estações onde não
hOllver linha de desvio.
Art. 68. 0 O transporte de objectos, quo reclamarem o emprego de
um material e pecial, não é obrigatorio.
Art. 69. 0 O transporte de materias inflammaveis, taes como phos.
phoros, liquidas alcoolicos, agua-raz, vitriolo. essencias e outras subo
st'IDcias perigosos, como fogos artificia , etc., ou d volume, cujo in-
vol ucro possa occasionar inc)[ld ia, não póde ter lagar pelos trens de
passageiros. E'tes objectos devem ser acondicionados em barris ou
caixões de madeira, competentemente fechados, e são expedidos pejos
trens d~ mercadorias.
Art. 70. 0 A polvora e outras subBtancias de granne perigo só
podem ser transportadas, acondicionadas em duplos involucros de ma-
deira ou caixas de cobre devidamente fechada, e só serão transpor-
tadas em trens de mercadorias ou especiaes.
Art. 71. o Os saccos vasios, ancoreta , bf.rl'icas e outros involucros,
que tenham servido e sejam destinados ao transporte pela estrada d~
ferro, de generos produzidos no paiz, o que em ca o de duvida se~a
attestado pelo chefe de estação, são conduzidos median te a taxa Ulll-
forme de 100 réis por expJdição em I'e pon ,LbiLirlade da administração.
Estes ar ti "'os quando demorados nlS estações fica,m sujeitos ás con·
dições do art, 40.
Art. 72. 0 Toda a inscripção de mercadorias, bagagens, dinheiro,
,íojas, auimaes e cascos vazios, de que trata o art: 21, é feita lU dianto
DÉéRETOS. 829

um conbecimento dado ao expedidor e que é exigido no acto da. entrega


dos objectos. o caso de perda do conhecimento, o recebedor, depois de
ju tificada a ua identidade, póde passar um recibo, em vi ta do qual
lbe será entrpgue a mercadoria ou o volume reD"istrado.
Art. 73. o Os objectos que no fim de 90 dias não forem retira.dos das
estações ou arma.zens da estrada de ferro, são vendidos pela adminis-
tração em hasta publica por couta e risco de quem pertencer, para
pagamento das despezas a que estiverem sujeitos, recolhendo-se
qualquer excedente aos cofres publicos.
Art. 74. 0 Na cobrança do. armazenagem de mercadorias não são
contados os dias de chegada, entrega ou despacho.
Art. 75. o Os object03 que não se acharem sufficientemente acondi-
cionado , e que não tiverem um endereço ou marca intelligivel, podem
ser recusado~, ou tran portados, sem re-poDsabilidade ela companllia,
fazendo-se esta declaração no" respecti vos conhecimentos.
Art. 70. o A administração tem o direito de abrir os volumes todas
as vezes que su peitar que se faz uma falsa declaração do seu conteudo.
Em taes casos cobrar-se·ba o frete duplo dos objecto:> não manifestados.
Se, pOI ém, esses objectos forem dos mencionados nos art. 69 e 70, o
expedido!' fica sujeito á multa de 100 a 500$000.
Al't. 77. o A administração póde nas estações do interior fazer
adiantamentos de dinheiro ~obre os gene!'os destinlldos ao transporte
da estrada de ferro, mediante I % wbre a somma adiantada, comtanto
que o valor da mercadoria exceda, pelo m nos, o duplo da mesma somma,
que aquella seja destinada a estaçõps do Rio Granele e Pelotas.
Art. 78 o As mercadorias sujeitas a se deteriorar, pagam o seu
frete, qualquer que eja a tarifa por que forem tran portadas, sempre
no acto da inscl'i pção.
A!'t. 79. o Quando uma expedição fór recusada pelo desliuata!'io,
ou quando este fàr de~conhecido, o' artigos sujeitos a e deteriorar
podem ser vendido no fim de oito dias !lar conta e r.Sco de quem per-
tence!', proceuendo-se de conformidade com o final do art. 73.
Al't. 80. 0 Todo o transporte que necessitar de um ou mais vagões,
paga o ft'ete total dos que forem empregõ\do" na razão de cinco tone-
ladas metricas (5.000 kilogra mmas) por vagão, tendo-se em vista as
reducções inherentes á classe das me!'cadorias e numero de vagões.
Art. 81. o Os expedidol'es devem declarar se os seus volumes são
frageis, ou se devem ser pre 'ervados da humidade, em falta do que a
compaullia não rpsponde por avarias desta especie.
Al't. 82. o Se a remes a de bagagem ou mercadorias ~e compuzer
de vario volumes, o frete se!'a cobrado 01.11'03 o peso total.
Esta conces ão 6 terá lagar so os volumes se acharem reunidos
debaixo do nome de um s6 de tinatario.
Art. 83. 0 Nenhum de pacho se elrectua1'á por menos de $400.
Art. 84. 0 A respon abilidade da companhia ce sa com a entrega
dos objectos aos destinatarios ou seus delegados, salvos os caso especi-
ficados nas presentes instrucções, e para os quaes esta responsabilidade
esla defiD ida.
Art. 85. o Toda a reclamação tendo por objecto uma. taxa indevida-
mente percebida, pel'da ou avaria, deve ser immediatamente dirigida
ao chefe da estação, Da cleci ão do dito cllefe poderá o reclamante,
deutl'o do prazo de tres dias, appellat' para administração, findo o qual
não poderá ser attendido.
Art. 86. 0 A. malas do correio e seus conductores serão transpor-
tl1dos gl'atuitamente e bem as~im os dinheiros do thesouro nacional
u provincial, por conta e risco do governo.
830 DEClRETOS

Art. 87. o Sob a requisição de qualquer pessoa a administração


pMe, sem prejuizo do serviço da estrad.a de ferro, expedir trens
especiaes de passageiros, mercadorias ou animaes, mediante as se.
guintes condições:
I. A taxa dos trens especiaes de passageiros será de 3 por Idlo.
metro ou fracção de kilomett'o, qu_ tenham de percorrer, rebocando
a locomotiva um só carro de l° classe, com o competente carro de
freios. Os demais carros, que compuzerem o trem, serão pagos con·
forme suas respectivas lotações, com o abatimento de 25 %.
A bagagem transportada nos trens especiaes de passageiros e
que não se achar nas condições do art. 18, pagará o seu frete pela.
tarifa n. 1.
II. Os trens especiaes de mercadorias e animaes, além do feete dos
vagões, que será cobrado conforme a taxa da tarifa respectiva e com
o abatimento a que tiver direito (arls. 380 e 39 0 ), pagarão 3 por
kilometro ou fracção de kilometro que tenham a percorrer.
m. Os trens especiaes na sua voI ta para as officinas, ou depositas,
podem ser alugados com o abatimento de 50 % sobre todos os preços
acima estipulados para qualquer estação, que não se achem além das
mesmas otficinas ou depositas.
IV. A demora dos trens especiaes nas estações é contada a razão
de 10$ por hora, ou fracção de hora superior a 15 minutos.
Nenhum trem especial é e,xpedido por menos de 50$, qualquer que
seja a distancia, que tenha de percorrer.
Todas as ta.xas acima serão elevadas a 50 % mais, se os referidos
trens tiverem de ser expedidos depois das 6 horas da tarde.
Esse augmento tambem será cobrado sobre o percurso que tiver
de ser etrectuado depois daqueUa hora pelas trens, cuja partida fôr
antes das 6 horas da tal'de.
A importancia dos fretes dos trens e carros especiaes é paga no
acto da requisição.
A administração não restitue a importancia destes transporles
quando não se etrectuarem por vontade, ou negligencia dos que os
tiverem requisitado.
Art. 88. o Os cadaveres são transportados em trens especiaes ou
mixtos de mercadorias em vagões cobertos, pelo preço dos carros de
2a classe, com o aba.timento de 25 % ,
Cadaveres de molestias conta~iosas não serão transportados.
Art. 89. o A administração pode transportar por con venio as mel"
cadorias, que não se acharem incluidas na claSSificação annexa, ou
que não forem de natureza semelhante, devendo classificaI-as logo de-
pois, ouvindo pal'a isto o engenheiro fiscal do governo.
Art. 90. o A administração poderei. deter os volumes pertencentes
ás expedições, que por falsas declarações esti veram sujeitos às multas
impostas por e te regulamento. Se no prazo de 15 dias não forem
pagils as multas devidas, a administração procedera á venda dos
objectos detidos, de conformidade com o art. 73."
Se o producto da venda não fôr sumciente par", o pagamento das
ref~ridas multas, a administração cobrará o restante executivamente.
Art. 91. 0 Os empregados ela e tradu de ferro devem ministrar aos
expedidores todas as informações necessarias para a intelligencia e
cumprimento das presentes instrucções. . .
Art. 92. o Os agentes da estrada de f~rro não podem eXlgu'
outros fretes, ou retl'ibuições de qualquer natureza, que não se
achem especificados neste regulamento e de aceordo com as tarifas
annexas.
DEORETOS 831

TELEGRAPHO

Art. 1. 0 A t'lxa dos telegrammas é paga adiantada e será de 1$


no. distancia de 150 kilometros até 20 palavras, inclusive endereço
e as ignatura e mais 50 reis por palavra excedente; além de 150 kilo·
metro, sera a taxa de 2 , e mais 100réis por cada palavra ex-
cedente.
Cobrar-se·ha taxa dupla pelos telegrammas em língua estrangeira
e em caracteres romanos.
Art. 2. 0 Os telegrammas serão expedidos na seguinte ordem:
1. o Telegramma urgen te em serviço da estrada;
2. o Telegramma do governo geral;
3. o Telegramma do governo provincial;
4. o Telegramma das autoridades;
5. o Telegramma urgente particular;
6. o Telegramma em serviço da est!'ada ;
7. o Telegramma particular.
Art. 3. 0 Os telegrammas devem:
1. o Ser escriptos pelo propl'io punho do expedidor com tinta preta
e de modo que possam ser lidos facilmente lettra por lettra.
Art. 4. o Não conter abreviaturas, razuras, palavras inutilisadas
ou emendas por meio de riscos.
Art. 5. o IndicJ,r o nome da estação de destino e o nome e residen-
cia (rua e numero, e for em povoado) do destinatario.
Ar1. 6. 0 E' probibida a acceitação de qualquer telegramma con-
trario ás leis, prejudicial á segurança publica ou oITensivo ii. moral e
aos bon co tumes ou aos interesses da estrada.
E' prohibido o uso de cifl'as secretas.
Art. 7. o Os telagrammas urgentes devem ter essa declaração,
assignada pelo expedidor, e pagarão taxa dupla.
Art. 8. 0 Os telegrammas de mais de cem palavras podem ser re-
cusados ou retardados para se tl'ansmittirem outros mais breves,
embora apresentados po teriormente.
Art. 9. 0 Muitos telegrammas sueces ivos do mesmo expedidor,
para. o mesmo ou difIel'entes destinatarios, só podem ser acceitos
quando não houver outros telegrammas a transmittir.
Art. 10. 0 Em casos ordinarios a transmi:ssão dos telegrammas será
feita segundo a ordem de apresentação na estação.
Art. 11. 0 A e~trada poderá acceitar despacbos para transmittirem-
se cópias por outras linhas, preferindo a linha cuja taxa for mais
favoravel, salvo se o expedidor tiver designado expres mente outra.
Art. 12. o A estrada so reserva o dirtlito de interromper as com-
muuico.ções telegraphicas para serviço de particulares, por tempo
indeterminado, no caso em que o julgar conveniente, em vista de
urgencia no serviço da e trada ou do governo.
Al't. 13. 0 O communica,nt poderá xigir da atação dv de'tino a
repetição integral do seu telegramma, pelo que pagal'à a me ma
taxa deste; se quizer simples aviso de l'Jcep 'lia, pagará 10 % da
taxa.
Art. 1,1. 0 O telegramma, ante. de começar a. transmissão, póde seI'
retiralo, restituindo-se ao communicante a taxa com desconto de
100;..
A transmissão do telegramma pMe ser interrompida a pedido
do communicante, sem que este tenha direito ii. restituição da taxa
pa~a. '
DECRE'1'oS

Art. 15. 0 Na contagem das palavras observar-se-hão as regras


seguintes:
I." Tudo o que o communicante escrever para ser transmittido
entre), na contagem das palavras;
2." Conta-se como uma, qnalC'Juer palavra que tenha 15lettras ou
menos; excJdendo· se esse numero, conta-se como duas;
3. a Toda a palavra composta, escripta de modo que forme uma só,
como tal sera contada, de conformidade com o disposto no pal'agrapho
anterior j
4. a Se, porem, forem escriptas separadamente as partes de que elIa
se compõe ou mesmo reunidas pelo traço de união, serão contadas como
outras tantas palavras;
5." Tolo o carar:ter alphabetico ou numerico,isolado,toda a palavra
ou particula seguida de apostropho, será contada como uma palavra;
6." Os numeros escriptos em algarismos contam-se como tantas pa-
lavras quantas forem as series de cinco algarismos, que contiverem, e
ma is uma pelo excedente j
7." As virgulas, os pontos e trdços de divisão, sel'ão contados, como
out!'os tant01 algari mos j
8. a O" afgal'ismos escl'iptos por extenso serão contados pelo numero
de palavras empregadas pa,ra exprimil-o;
9,0 Cada palavra sublinhada será contada como duas palavras j
10.'" O signaes de accentua~.ão não são contados.
Art. 16. 0 Entram na contagem da~ palavras:
I. o A .direcção, a assignatura. as indicações relativas ao modo de
remessa do telegramma e o reconhecimento da assignatUt'a ;
2. 0 Os pedidos de repetição para conferencia, de aviso de recepção
e as palavras « resposta. paga para ... palavras»;
3. o Os nomes proprios de pessoas. cidades, praças, ruas etc., os
titulas, sobrenomes, particulas e qualitlcaçõe , se contarão como tantas
palavras quantas forem llecessarias para exprimil-08.
Art. 17. 0 O mesmo telegrammi1 dirigido a mais de um destina·
tario pagara, além da respectiva taxa pelo primeiro, mais metade por
cada um dos outros; . e rór, pOI'em, dirigido a mais de uma estação,
pagará a taxa correspondente a cada uma.
Art. 18. o O expedidor poderá pagar de antemão a resposta do tele-
gramma que apl'esentar, fixando o numero de palavras antes da assi-
gnatura e escrevendo a decIara~ão de « resposta paga para .. , pala·
vras. »
Art. 19. 0 Se o numero de palavras da resposta paga previamente
fór maior, o excesso sera pago pelo respondente, como um novO tele·
gramma; se f6I' menor, não haverá restituição.
Art. 20. o A re posta para S9r transmittida deverá ser apresen·
tada dentro dos tres dias que se seguirem á entrega do telegramma
primitivo ao destinatario ; fóra deste prazo, ficará sujeita a pagamento
da taxa como um novo t,Jegramma.
Art. 21. o Mediante a taxa d $500, que será paga na estação de
partida, se transmittirá por est,ati tas, com a possi vel brevidade, ao
lagar que se de tinar dentro de um kilometro distante da estação;
uns distancias superiores, a taxa sera a que fór préviamente ajustada,
e no bairro da cidade onde houver estação telegraphica será a taxa de
$200.
Art. 22. o O telegramma poderá ficar na estação de destino á dis-
posição do destinatario, ou ser expedido pelo correio á vontade do ex·
pedidor, mediante o pagamento do porte e a competente declaraçãO
escripta, no telegramma. .
DECRETOS 833

Em f(Llta de taes declarações, o telegramma será retido na estação


destinataria e EÓ entregue a pessoa competente.
Art. 23. o O empregado incumbido da condução do telegramma
não deverá encarrega.r-se ela resp:>sta ou de outro telegramma a trans-
mittir, recebendo a respectiva taxa.
Art. 24. 0 Na ausencia do uestiuatario os telegrammas serão en-
tregues a pessoa da família, empregados, criados ou hospedes, salvo
se o communicante designar na minuta pessoa especial; em todo caso o
recibo deverá ser passado em nome Lia destiuatario.
Art. 25. 0 O communicante terá direito a restituição da taxa se o
telegramma não chegar a seu destino, por falta do serviço do tele-
grapho ou quando estiver alterado a ponto de não satisfazer o fim des-
tinado.
Art. 26. 0 Oil empregados d~ estrada serão obriaadoB a guardar o
maior segredo sobre os telegrammas e estarão sujeitos, pelo extravio
ou abertura dos despachos telegraphic.::>s e di vulgação do conteúdo,
às leis que garantem o sigillo das cartas confiadas ao correio e á segu-
raDça do seu transporte.
Art. 27. 0 O agente da estação poderá certificar-se da identidade
do communicante por meio de testemunhas ou de outras provas sumo
cientes.
Palacio do Rio de Janeiro, 25 de nove:nbro de 1884. - Antonio
Carnei1'o da Rocha.

E. I'I. 53
834 DECRETOS

PAUTA
A
Classes Tari(as
Abanos de pennas...................................... 2" 3
Abanos de palha. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3" 3
Abelhas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Absintho ,.................. ....... 2" 3
Açafates e semelhantes. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . . . . . 2" 2
Accessorios de trilhos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5" 3
Achas de lenha......................................... 5· 3
Acidos mineraes... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . ... 2" 3
Aço................................................... 5a 3
Acordeons. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2' 3
Aduelas. . . . . .. . . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . .. . . 4" 3
Agua.:....................................... 5a 3
Agua de Cologne. . . . . . . . .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . 2" 3
Aguas medicinaes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Agua-raz.............................................. 2" 3
Aguardente do paiz. .. . .. . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3' 3
Aguardente importada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Aguas mineraes. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Agulbas. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2' 3
Alabastro em bruto.................................... 3& 3
Alabastro em obra........ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2' 3
Alambiques e pertences. . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4a 3
Alavancas de ferro..................................... 4' 3
Alcatifas ,............ 2" 3
Alcatrão, pixe, etc..................................... 5" 3
Alcool nacionaL....................................... 3" 3
Alcool estrangeiro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Aletria. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2a 3
Alfa.lfa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4a 3
Alfazema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2' 3
Alfinetes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Algodão descaroçado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3a 3
Algodão em caroço..................................... 3" 3
Alguidares. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . 3" 3
Alhos.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3' 3
Almofadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2& 3
Almofarizes de metal.................................. 2" 3
Almofarizes de pedra ou madeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3a 3
Alpiste. . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... . . . . . . . . . . . . . 3a 3
Alumina ' '" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2' 3
Alvaiade '" . . . 3a 3
Ameixas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3" 3
Amendoas da Europa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2a, 3
Amondoas do paiz. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3a 3
Amendoim (em grão ou ooco). . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3a 3
Amendoim (oleo de) ,. 3a 3
Amido................................................. 3" 3
Ancoras. . . .. . . . ... . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . 3a 3
Ancoretas vasias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3" 3
Ancoretas vasias em retorno , 3" 3
DECRETOS 835

Classes Tarifas
Angico (rezina, gomma ou folhas) . 3" 3
Aniagem . 3" 3
AniL o' • o o •••• 2" 3
AnÍlUae pequenos. o . la 3
Animaes empalhados ou embalsamados . 2" 3
Animaes ferozes . 2" 3
Aozoe . 2" 3
Apparelhos de mesa, de prata, etc., II. % ad valorem . 2" 3
Apparelho de mesa, de porcellana, louça, vidros, etc o 280 3
Apparelhos pa.ra oxperiencias physicas ou chimicas . 2" 3
Apparelhos para gaz. o o ••• o o ••• o •••••• o •••••• o •••••••••• 3" 3
Apparelhos telegraphicos o ••••••••••••••• o ••••• 3" 3
Aparadores o ••••••••••••••••••••••••••••••••• o ••••• 2" 3
Arados o. o o •••••••••••••• o ••••••••••••••••••• 4" 3
Arados a vapor . 4" 3
Arados e in trumentos de utilidade á lavoura . 40. 3
Arame de latão ou metal semelhante . 2" 3
Arame de zinco ou ferro o •••••••••••••••••••••••• 3· 3
Arandellas . 20. 3
Araras.............................•................... 2" 3
Ararula ..... o •••• o ••••••••••••••••••••• o •••••••• o' •••• 3" 3
Araruta em raiz . 3" 3
Arbu tos vi vos .." " . 2" 3
Archotes o • o •••••••••••••••••••• 30. 3
Arcos de ferro ou madeira o •• o ••••••• 4" 3
Arções para seIlius . 2" 3
Ardozias o ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••
5" 3
Arêa , 50. 3
Arailla o" ••••••••••••••••••••••••••••• o ••••••
5" 3
Argollas de cobre ou metal semelhante " . o •••• i" 3
Argollas de ferro .... o •••••• o •••••• o •••••••••••••••••••• 4" 3
A:'mações para guarda-sol. o ••••• o ••••••••••••••••• 2" 3
Armações para igrejas o ••••••••••••••••••• 2" 3
Armações eo vernizadas para lojas , . 2" 2
Armações ordinaria para lojas . 3" 3
Armas bt'ancas . 2" 3
Armas de fogo . 2" 3
Armarios . 2& 3
Armarias ordinarios e sem vidros . 3" 3
Arreios .........•....................... o ••••••••••• o •• 20- 3
Arroz do paiz o •••••••••••• 3" 3
Arroz importado o •••••••••••••••••• o 3' 3
i~gOS de armarinho o ••••••• 0 •••••••••••••••• o 2" 3
Igos de desenho .........•. o ••••• o •••••••••••••••••• 2& 3
Artigos de escriptorio " o •••••• 20. 3
Artigos de folha de Flandres•....•...•................• 3"
Artigos ne luxo ou fantasifl ..... o ••• , •••• " •••••••••••• 2& 3
Artigos de pacotilha não denominados . 2" 3
~~E~:~;o: " . 5& 3
~ssucare~~~~ 'd'~ p;~i~: ~i~:: i' ;i; ~â:~~io~~~:::::":: ::::: 3"
20.
3
ASSucarelros de metal, 10u0.1 ou vidro ...........•....... 3
A:~â~~~~~~s.~~.~~l.h.~ .d.~ ~l~.~~~~~,.~:~: : :: :: : :::: : : :
3"
2"
3
3
Avêa ,. ''-'' . 3& 3
836 DECRETOS

Classos Tarifos
Avelans ...............................• o.·· ••..••. o•.• 3° 3
A"es domesticas em capoeiras ou jacás o •• I' 3
Aves empalhadas ou embalsamadas . 20 3
Azeite de substancias do paiz .............•...•........ 3' 3
Azeitonas , .......................• 2" 3
Azulejos ..............•..... o' •••••••.•••••••••••••••• 4a 3

Bacalhau o . 3" 3
Bacamartes . 2° 3
Bacias de arame ou metal semelhante ..........•........ 2" 3-
Bacias de ferro esLanhatlo, Flandres ou I:arro do paiz . 3" 3
Bacias de porcelana ou vidro . 2" 3
Bacias de prata, etc., 1/2 % arl valorem .... .•••••.•...• 2" 3
Baeta ...................................•..•..•......• 2" 3
Bagagem em trem de passageiros ........•.............. 2
Bagagem em trem de mercadorias .. " , ..•. }a 3
Bagatellas .............•...........•....... '" . 2" 3
Bahus vasios . 3" 3
Balaios , .................•.......•.....•....... 2" 3
Balaios do paiz ......................•............. ; ... 3' 3
Balas '" '" '" ..............• 2" 3
Baldes .........................................•...... 3" 3
BaJee:ras......•.......................•......•.......... 4" 3
Balanças de latão ou metal s9melhante ' . 2" 3
Balanças de ferro ou madeira ......•....•..•.•..•...... 3° 3
Balões , .. '" o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • " •• ' • • • • • • 2" 3
Bambi nellas ......•.•......~ o •••••••••••••••••••• 2" 3
Bambus ...•........... a" • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 5" 3
Bananas . 3" 3
Bancos de ferro ..•......................••..............• 38 3
Bancos de mal1eira o . 3" 3
Bancos de madeira, ordinarios . 3' 3
Bandeiras ......••.•..................•......•.•......• 3' 3
Bandejas de prata, etc•• 1/2 % ad valOl·em ••.•...•.••... 2' 3-
Bandejas diversas ....................•.....•........... 2" 3
Banguês....•.•.•........•.....•....••...•••........... 4" 3
Banha para cabello .. , ..............•. , ....•. " ......•• 2" 3-
Banha de porco ..•....•................•.......•..•...• 3' 3
Banheiros .......•..•........••....•..........•......•.• 2° 3
Barb,lnte ....•...•..•......•....•.........••...•.•....• 2' 3
Barbatanas ........•.....•.........•......•.•....•..•.• 2" 3
Barracas desarmadas ......•........................... 2' 3
Barr:cas vasias ..........•.....•...•........•..........• 3" 3
Barricas v... sias em retorno ...........••......••...•....
Barrilba ........•........•... , •.•..•.••.•....•.. " .•.•. 2" 3
Barris vasios ...•.........•.•...............••..••...•. 3' 3
Barris vasios em retorno ........•...•.........•.•••.•.•
Barro ..........•..•..•.•........•.•..•.••.•.•. , ....•.. 5" 3,
Barrotes . 4' 3
Bastidores de theatro •......•. ' ' .•.•....•••.......• 2" 3-
Baunilh:.t ....•........•.....•.•..•••.....•••.••.•...••• 2" 3-
Bllyonelas . 2" 3.
DECRETOS 837

Classes Tarifas
Bebidas espirituosas não denominadas........... ....•...• 2" 3
Beijus .........•...... , ...•........... , 3" 3
Bengalas finas .. " ., . ......•.• . ..•.. .. 20. 3
Bengalas ordinarias.... . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 20. 3
Benjoim. . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20. 3
Berços ...•.......... , ..•.....•.... '" . 2" 3
Betume. .....•.... ..•...•... .•......... ...•....• 40. 3
Bigornas •..... " ...•............... " , .••..... 4" 3
Bilhares........................................... .... 2" 3
BiIros.. . .•. . .. . . . . . . .• . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . .• . . 2" 3
Biscoutos . . • . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . 3" 3
Bismutho ......•..... , ..•............... ' .... .... . .... . 2" 3
Boiões vasios. . . . . . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.1 3
Bolacbas ordinarias. . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . 3" 3
Bolas ele b'lhar .......•.. " ............•...•. , . . .. . . . . . 2' 3
Bolsas de viagem. . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Bolos de qualquer qualidade .........•.. " . . . . . . . . .... . . 2" 3
Bombos................................................ 4" 3
Bonecas. . . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . .. . . . • . 20. 3
Bonets ..........•..•.•..........•.......... ,........... 2" 3
Borra de azeite, gaz, vinho ou vinagre.. ... .• . . . .... ... . 4" 3
Borracha em bruto , . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . . . • . 3" 3
Borracha em obras não classificadas.. . . • . . . . . . . • • . . •• . . 2" 3
Botijas va ias ..•........•.............. :............... 3" 3
Botina " ,.. .. 2" 3
Bolões de ouro ou prata, etc., 1/2. % (Cd valarem....... 2" 3
Botões di,er80S. . . . . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . .•.. . . . . . • • . . . . 2" 3
Breu........•....•....••..•...... ". '" . " . .. .. . 4" 3
Bridas ...•........•.....•.•........ " '" . . . • . . . . . 2" 3
Brinquedos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . 2' 3
Brochas para pintar ou caiar........................... 2" 3
'Bronze bruto .........•......... '" .•... . 4" 3
Bronze em objecto d'arte............................... 2" 3
Bronze em obra não denominada '" . . . . . . . . . . 33 3
I:lrunidores de café , , . " . .. . . 40. 3
Bules de prata, etc., 1/2 % ad valarem... . . . . . . . . . . . . ..•• 2" 3
Bules de louça ou metal fino............................ 2" 3
Bules de folha de Fhwdes. . . . . .. .. . . . .. .. .. . . . .. .. 3" 3
Burras de ferro ou madeira......... . . .. .. .. 2' 3
Bu tos. .. . . . . . . .. . . . . .... ... . .. ... . . .. . . . . . . .. .. 2' 3
Barrrs de ferro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 5" 3

c
-Cabeçadas ..............................•..............• 2'" 3
Cabeções para animaes . 2· 3
Cabello .. " '" . 2" 3
Cabello em obra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . 2" 3
Cabides cn vernizltc!os : . 2" 3
-Cabides de ferro ou madeira, orc1inarios . 3a 3
Cabos de arame ... " ...•............................... 3& 3
gabos de canhamo, linho, etc , . 3" 3
.()abos de ferramentas, vassouras, etc . 3d 3
abreolets...•....... , ......•......._ . 4" 3
838 DECRETOS

Classes Tar.ifas
Caça , ' . 3" 3
Cacau ................•...........•........ , . 3" 3
Cachimbos .............•...........•.•......•.....•.... 2"' 3
Cachimbos de barro, ordinarios, do paiz...........•..... 3" 3
cadeados de latão ou metal semelhante ...•............• 2" 3
Cadeados ele ferro ........•................••.......•... 2' 3
Cadeiras ou tamboretes envernizado I ele ..•........•.... 2" 3
Cadeiras ou tamboretes de ferro ou madeira, ordinarios •. 3"' 3
Cadernaes ...•.•..•...•...•...•...•..........•... '" ... 3" 3
Cadinhos ........•...... ' •.... ' •....................... 3"' 3
Café em côco . 3" 3
Café em grão ..........•..................... , . 3a 3
Café moido , . 3" 3
Cafeteiras de prata, etc., 1/2 % ad valorem., ....•...•• 2' 3
Cafeteiras de louça ou metal fino . 2" 3
Cafeteiras de folha de Flandres, etc ....•.•............. 3" 3
Cahucbú bruto ....................................•.... 3" 3
Cahuchú em obra não denominada .. ,., . '" , •..... 2" 3
Caibros " , . 4" 3
Caibros curto até quatro metros de comprido, menos de
I .000 kilogs ' . 4" 3
Caixas de rapé, de ouro, prata, etc., lj2 % ad valo,·em . 2" 3
Caixas de rapé, de tartaruga e outras de luxo ....•.... , 2" 3
Caixas de rapé ordinarias '" .......••..•...... 2" 3
Caixas de guerra ......................................• 2" 3
Ca~xas vazias de madeira, folha ou papelão . 3"' 3
CaITo ,...............••...• 3" 3
Caixões funebres, forrados, etc " . , ........•....•... 2" 3
Caixões fuuebres, ordinarios ....•....................... 3" 3
Caixões vasios ..•.....•.......•.•...•........ " .......• 3"' 3
Caixilhos com -vidros .••...••...•....................•.• 2"' 3
Caixilhos sem vidros .........•................ , .....•.. 3" 3
Cal de Lisboa ..... , ........•..•..•......•.•....••..•... 3" 3
Cal do paiz .•..•...•...............•..................• 5a 3
Calcareos .•....•..•......... '" ..•........ , ....•.•..... 5" 3
Calçado ....•..........................••....•.......... 2" 3
Caldeiras de cobre ou metal semelhante ' .. 4"' 3
Caldeiras de ferro ..................................•... 4' 3
Caldeiraria (artigos não classificados de) •................ 3"' 3
ealeça .. , ,, , '" .•... , ..•..•.. 4" 3
Camas de ferro ,, . 3"' 3
Camas de lona ....•....... , , ...•.• , . 3" 3
Camas de madeira, tinas, . 2" 3
Camas de madeira, ordinarias ..........•..•............ 3' 3
Camarões ....•....... · ,., ...•...........•••....... 3a 3
Cambotas .. 4" 3
Campainhas electricas . 2a 3
Campainhas de luxo .....••...•...• , '" '" ....•......•. 2" g
Campainhas ordinarias .. '" ... " .•... '" .•............. 30 3
Campanas de -vidro para jardim . 2" 3
Camphora , ..•. 2" 3
Canella em pó ou em casca " ..• " .• , ......•.. , . 3" 3
Cangalhas ~ .. 4' 3
Cangica..•............•.............................•. 3" 3
Canhalno bruto ..........•..............••.•..•........ 3" 3

DECRETOS &39

Classes Tarifas
canna da lndia.... . .. . . . .. .. .............•............ 2· 3
Canna de assucar .........•................• " . . . .. . . . . 4· 3
Candieiros. . . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Candieieos ordinarios de folba de Flandres e sem vidros. . 3· 3
Canôas , .. " 4· 3
Canos de baero :............................... . 4· 3
Cano de metal. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . •. . . . . . . . . . . . . 3" 3
Canos de cobre " . . . . . . . . . . . . . . . . . .• . . . . . . . . . . 3" 3
Canos de chumbo, ferro ou zinco " .. " . . 3" 3
. Canivete '" . . . .. . . . .. . . . . . . . .• ........ 2" 3
caneta de ouro, prata, etc., 1/2 % ad valorem.......... 3" 3
Canetas de madrepel'ola mal'fim etc.................... 2· 3
Caneta' ardinaria ~ . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . 2" 3
Cantaria , ' .. . ....•.. 5· 3
Capachos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . • . . . . . 2" 3
Capim................................................ 4" 3
Capoeiras va ias •......... ' " .. . 3" 3
Capoeiras va ias em retorno..•......................•..
Ca.pOté8 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2· 3
Caranguejos e semelhantes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 3" 3
Carborina... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Cordas...................................... •........ 3" 3
Carnaúba em cêra ·................... 3" 3
Carnaúua (palha)...................................... 4· 3
Ca.rne fresca.......................................... 3" 3
Carne salaada. fumada ou secca , ....•. 3" 3
Caroço de algodão.................................... 5" 3
Carrinhos de mão rei to no paiz. . . .. .. • .. • . . . • . • . . . . . . • . 3" 3
Carroç IS •••..• , •••••••• , ••••••••••• '" •••••••••••••• ' • 5" 3
Carros funebres....................................... 4" 3
Carros de tran porte de genel'os de duas ou mais rodas.. 4" 3
Carros de p cio de duas rodas........................ 4" 3
Cano para. e trada de ferro de tracção animal. . . . . . • . . . 4" 3
Carretas de duas ou mais rodas.... .. ...•. .. 5" 3
Carros de pa eio de mais de duas rodas................ 4'" 3
Cartas de jogar. . . . • . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . 2" 3
carteiras. . . . . • . • . . • . . . • . . . . • . . . . . . • . • . . . . . . . . • . . . . . • . . 2" 3
C~r\'ão animal •.•.......•.•........••.......... , . . ...•. 5' 3
Carvão de pedra. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . •• • . . 50. 3
Carvão vegetaL....................................... 5" 3
Cascalho.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . • . . . •. • •• . 5" 3
Ca cas de arvores para cortume e outros fins. . . . . . . . . . . . 3" 3
Ca cas de côco. . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . 3'" 3
Cassarolas de cobre ou ferro, esmaltadas.... .•.... 2' 3
Oas arola de ferro, ordinarias. . . . . . . . • . . . . . . . . . .• . . . • . . 3" 3
Castanhas. . . • . •. . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . .•. . • . . . . . . • . . • . . 3' 3
Casl~çaes de prata, etc., 1/2 % ad valarem.......... •...• 2' 3
CastLçaes de metal, vidro, etc.......................... 2' :3
Cavernas para embarcaçõe~•..•...•.•........ , . . .•. . •.•. 4" 3
Centeio. . •. • . . •. • . . . • ••. • . . . ... . • . . • • . • . • . . • . . • . . . . . • . . 3' 3
Oêra. em bruto ............................•.. , . .•. ..•. • 3" 3
Cêra em obras não classificadas.................. .••. . .. 2' 3
Cêra em velas. . • • • • . . . • • . • • . • • . • • • • • • • • • • • . . • • . . . ... • • 20. 3
g:ra e!D velas nacionaes .•.•....••. , • • . • • • •• • • • . . • • • • . • • 20. 3
ratnlca (artigos communs não denominados). . . • • . . • . • • 2' 3
8ta DECRETOS

Classes Tarifas
Ceramica (artigos finos não denominados) ," 2· 3
Cereaes não denominados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3· 3
C~rveja estrang-eira................................... 2' 3
Cerveja n:'lCional ..•.......•.....................•..•.• 3" 3
Cestos v:1sios .•................•....................-; . . 3" 3
Cestos vasios em ratorno ..................•..•........
Cevada , 3· 3
Cevadeiras para mandioca.............................. 4" 3
Cevadinl1a ............•......................•. " 3' 3
Chá importado .•............ '" . '" " 2· 3
Chá n:lcional.......................................... 2' 3
Chales de casimira, seda ou renda ...•.•...•........... " 2' 3
Chales diversos ......•........•....•....... , . . . . . . . . . .. 2' 3
Chaleiras de metal esmaltadas. . . . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Chaleiras de ferro, ordinarias........................... 3' 3
Champagne............................................ 2' 3
Chapas de ferro ou zinco para cob3l'ta. . ... . ... .. .. .. . . .. 4& 3
Chapa de ferro para fogão.. . . . . . . . • . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . 3& 3
Chapas de ferro fundido... . . . . .. .. . . . . . . . ..... .. .... .. . 4' 3
Chapelaria (artigos não denominados). . . . . . . . .. . . . . .. . . . 2" 3
Chapeleil'lts. . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . .•. . . . . • . . . 2' 3
Chapéos ...........•. ',. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Chapéos de carnaúba, couro e outros do paiz. . . . . . . . . . . . . 3" 3
Chapéos de sol ................•....................•. , . 2& 3
Charrnas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4· 3
Charutos estrangeiros. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2· 3
Charutos nacionaes.................................... 2" 3
Chicaras de louça, etc. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Chicaras de folha ou madeira........................... 3" 3
Chifres em bruto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4& 3
Chifre em obras não classificadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Chlorureto de calcio.................................. 2" 3
Chocolate importado................................... 2" 3
Chocolate nacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Chouriços im portado~. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3" 3
Chouriços nacionaes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3" 3
Chumbo em bruto..................................... 4& 3
Chu ,;bo de munição ,................ 2" 3
chum\10 em obras nilo classificadas. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3" 3
Cigarros nacionaes ,..................... 2· 3
Cigarros estrangeiros.................................. 2" 3
CUbas.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3' 3
Cllhães , ,................ 2& 3
Cimento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5" 3
ClDzas ,.................................... 5' 3
COldores de mandioca. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . ... . . . 4" 3
C'la tis. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2" 3
Cobertores " ,................... 2· 3
Uobre em rh'lpas ,.................... 3" 3
Cobre em linguarlos.................................... 3& 3
Cobre em abril. não denominada......................... 3· 3
Cobre velho........................................... 4" 3
Cochonilhos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2& 3
Cocos sec os ou ver.ies. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3" 3
ClCJSpat'a tirar agua.................................. 2" 3
DECRETOS 841

Classe$ Tarifas
Coelhos o •• o 1" 3
Cofres de ferro ou madeira o 2" 3
Cognac o ••••••• o 2" 3
Coke . 5& 3
Colchas de seda o ••••••• o ••• 2& 3
Colchas diversas .•.......... o ' o o • • • • • • o • • • o • • • • • o" o, " 2" 3
Colchetes .... o o • o ••••• o ••• < o •••••• o ••• o • o o o ••••••••••• 2" 3
Colchões e pertences de cama, não ela si/icados .•..... o • o 2& 3
Coldres. o • " ••• o ••• o ••••••••••• o • o o • o ••••• o •• " •• , o •••• 2>- 3
Colheres de ouro, prata, etc., I/~ "/0 ad valorem . . '" ..•• 2" 3
Colheres de met II e outl'as. o ••••••••••••••••• o ••••••••• 20. 3
Colheres de madeira do paiz. o o . 3" 3
Colla o ••• '" o ••• , '" •••••••• o' 3" 3
Colmeas , o ••• o. '" • • • • o, • • • • o •• o • • • • • • • , . o •• 2>- 3
Collumuas d,derro fundiJo o o ., o • o, o" 4' 3
Colz!~ (grão de) o ••••• o •••••• o o •••••• , •• o • o o • o ••••• o •• o • 3" 3
Colza (oleo de) .. o • o ••• o ••••• o o • o o ••• o ••••••••••••••• o • o i>a 3
Combusti veis não denominados ..•.. o •• o • • • • • • • • • • o o •••• 3" 3
Comestiveis não denominado es ..• o o ••• o . 3,' 3
Cominhos. o ••••••••• o ••••• o' ••••••••••• o ••••••••••••••• 2' 3
Confeita.ria (artigos não classificados de) .......•. o •• , ••• 2' 3
Con ervas em latas ou vidros .... o' • • • • • • • • • • • • • o •••• o o' 2" 3
Conservas em latas ou vidros nacionaes ...•. o ••••• o o • o o' 3" 3
Consolo . o .' •••••••• , • • • o . , o • • • • o" o ••••• o •••••••••••• 2" 3
Copos de ouro, prata. etc., 1/2 o/.ad valol·em . 2' 3
Copos de vidro, etc o o, • • • • • o • • • • • • • • 2' 3
Copos de folha, madeira 0:1 barro o .. 3" 3
Coqueiros para plantaI' ........................•.•...... 4" 3
Coral. o ••••••••••••• '" " ••••• o ••••••••••• o ••••• o 2" 3
Cordas de embira, pi assava e outras do paiz . 3" 3
Cordas de instrumentos o" o o o • 2" 3
Cordas diversas .. o' • • • • , • o ••••••••••••••••••••••••• o o " 2" 3
Correame para tropas .. o • • • o" o . , • • • • • • o" ••••••••••••• 3" 3
Correntes de latão ou metal semelhante ...• , .....•.... o • 3" 3
Correntes de rel'ro., o o •••••••• o • '" ••• o •••• o • o • 4" 3
Cortiça. em bruto. o ••••• o •• o o o o ••• o • • • • • • o • • • • • • • • • • • • • • 3' 3
Cortiça em obras não ela sifica1as ..•.........•.. o •••• o • 3" 3
Corlinas e cortinados o o. o o" •• 2" 3
Couçoeiras o • • • • • • • • • o • • • • • • • • o •• o •• o • • • • • • • • • • • • • 4" 3
Couros em obras não denominadas . 3" 3
Couros salgados. o •••• o •••••••••••••••••• o •• o • ' •• o •• , •• 3" 3
Couros seecos o o ••• o o •••• o ••••••••••••••• o ••• o • 3' 3
Couros trabalhados ou envernizado.!. o ••• o ••••• o . , o, o ••• 2,' 3
Cõvos o ••••••••••• o •••••• o •••••••••••••••••••• 3" 3
Coxins .•.•. o •••• o • • • • • • • • • o •••••• o' o • • • • • • • • • • • • • • • • o' 2" 3
Cravo da lndia ...•....... o ••••••••••••••••••••••••••••• 2" 3
Crê .....o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • o" o ., •••••• 3' 3
Creosóto o ••• o • o o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • o ••• o' ••• o ., 2" 3
Crina vegetal ou animaL o .. 2' 3
Crinolina o • • • • • • • • • o •• o • • • • • • • • • • • • • • • • • • o ••• o' 2" 3
Orivo de ferro o •••• o o ; •••••••• , •• o •••••••••••••••••• 4' 3
Crueira , o •••••••••••••••••••••••••••••••••••• 3" 3
Crystal de rocha, bruto ' o • 4' 3
Crystal em obra .•.......... o •• o • '"0 • • • • • • • • • • • • • • • • • o • • • 2" 3
Cubas para distillações, engenhos, etc ....•.............•. 4" 3
842 DECRETOS

Classes Tal'ifa~
o
Cubos, plnas e raios para rodas ...•............ ' .• .. . .. . 4" 3
Cuia- ......................•..•..........•.. " . . . . .. . . 3" 3
Cutias.................................... ............• 2' 3
Cutelaria (artigos não classificados de).. . . . . . .. . . .. . . .. . 2" 3
Cylindros de ferro " .. ........•... 4" 3
D
Dados ...................•.•...... , ...........•........ 2" 3
Dedaes de ouro. prata, ele.• 1/2 % ad valarem .• .•.•... 2" 3
Dedaes de m:J.dreperola, marfim, etc
Dadaes de latão ou ferro '" .
. -.
';la

3"
3
3
Debulbadores de milho..................•.............. 4" 3
Dentes arti f1ciaes ..•..............•....•.............•.. 2" 3
Dentes de elephantes ... '" .........•... , ......•........ 2a 3
Descaroçadores de algodão . 4" 3
Descaroçadores de café ou arroz . 3" 3
Despolpadores de café .............................•.... 4" 3
Diamantes e pedras preciosas, 1/2 % ad v tlorem • .•....• 2
Dinheiro, 1/2 % ad valorem . ..•..••..••••......•. , .•.. 2
Diligencias .•...•..•.................•.•................ 4" 3
Dobradiças de la tão ou metal semelhante ..•••........... 2" 2
Dobradiças de ferl'O..•....... " .......•......•. '., ., . 3" 3
Doces estrangeiros . 2" 3
Doces do paiz ...........•.......•.........•..•......... 3" 3
Dormentes de ferro , .......•............... 5' 3
Dormentes de madeira . 5" 3
Dragonas , .......................•....... '" 2" 3
Drogas ..............•.......•...•....••..•.....•.....•• 2" 3

E
Eixos ....•.........•..•..•....•....................... 4" 3
Elasticos •.......•..•....•.... , .•....•.•...•......•.•.. 2" 3
Embira ....•.••....•...............•.......•.•..•.....• 4" 3
Encerados para tapetes ...............•.....•....•..•... 2& 3
Encerados ordinarios . 3" 3
Enchadas ..•••....•....•.........•...•.•.........•..... 4." 3
Enchames ...•......•...........•....••................. 4" 3
Encommendas em trens ele passageiros ..•...•........... 2
Encommendas em trens de mercadorias ....•............ ln 3
Engenho para. estabeleci mentos agricolas ...•..•....••.. 4'" 3
Enxergas para animaes .. 4" 3
Enxergões ...........•.....................•........... 3" 3
Enxoire - . 2" 3
Equipamento militar não denominado . 3" 3
Ervilhas .....•...•...•... '" ....•......•...•..•....•... 3" 3
Ervilhas seccas ou frescas ' . 3' 3
Escadas de mão ...•...•........••.•...•........•........ 3" 3
Escadas para edificios ..........................•....... 3' 3
Escaleres ......•......•.......••. " •.......••...•.....• 4" 3
Escarradeiras ..........•.............•................• 2" 3
Escarradeiras de folha de Flandres ......•............... 3" 3
Escorias de metaes ...........................•••.....• 5" 3
Escovas. '" .............•....................•.•......• 2& 3

DECRETOS 843-

Olasses Tarifas
Espadas.............................. 28 3
Espanadores o ••••••• o o ••••• o 2" 3·
Espartil hos o ••••••••••••••••••• o • • 2° 3
Especiarias não classificadas... . .. . . . . . . .. .. . . .. . . . 3a 3
Espelhos , o ••••••••• o 38 3
Espermacete o o ' ••••••••••• o ••• o ••••••••••• o • • 3a 3·
Espetos de ferro para cozinha o................ 3" 3
Espingardas o ••••••••••••• o ••• o ••••••••• o 2a 3
Espíritos não classificados o " o 2a 3
Espoletas " .. " o • • 2" 3
Esponjas o •••••••• , ••• '" . , • • • • • • • • • • ' • • • , •• 2" 3
Esporas de prata, etc., 1/2 "/0 ad vaZorem .•.•...• o..... 2" 3
Esporas de metal...................................... 2" 3
Espumadeiras o. •• • • • • • • • • • • • • •• 3" 3
Esqueletos para estudos anatomicos... . . . . .. . . . . . . . . . . . . 2" 3
Esseucias não classificadas o • o • • • • o • • • • o • • •• • • • • • • • 2" 3
Estacas para cercas.................................... 4" 3
Estampas em folhas , 2" 3
Estampas em quadro................................... 2" 3
Estanho bruto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3' 3
Estanho em folhas ou em obra '" ., .. o •• '" •••••• 2" 3-
Estau tes de ferro o • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2" 3
E tau tes de madeira importada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2a 3
Estantes de madeira nacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23 3'
Estatuas o' •• • • • •• 2" 3
E"teiras da Jndia o ••••••••••• , •••••••••••••• 2" 3
Esteiras de periperi e outras do paiz ,. 3" 3
Esteiras para cangalhas..... .. . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . 3" 3
Esterco .........................•.. o • '" • • • • o •• •• • • • • • • 5" 3
Estojos de instrumentos cirurgicos e mathematicos....... 28 3
Estopa em bruto o •••••••• o •••••••••••••••• o 4a 3
Estopa em obras não classificadas ..... o •••• o • • • • • • .. • • • • 3° 3-
Estopim o........................ 3" 3
Estrados para vagões.................................. 5" 3
Extracto de carne.......... ..•..... . .............•.... 3" 3
Extracto não classificado............................... 2" 3'.
Estribos de prata, etc., 1/2 % aã valorem .•.. ..••.•.. o. • 2" 3
Estribos de metal, etc o... 28 3
3'
Estrume ..................•. o •••• o ••••••••••••• o..... • • 5°
Estivas ... " ...•. , ... o •••••••• , • o ••• o •••••• o •••••••••• , 4"" 3

Facas .•..... o ••••••••••• , •••••••••••••••••••••••••••• , 3'


Facões o ••••• o 3-
Eachina (varas de) . 3-
Farello .................•..............•............... :ii
Farinha de linhaça ou de mostarda . 3-
Farinha de milb.o ou de mandioca o.' 3:
Farinha de trigo '" o ••••••••••••• 3'
Farinhas não classificadas .. o ••••••••••••••••••••••••••• 3
Fateixas ....•...........................•..•...•...••.. 3-
Favas. " ...............•.......... , .. o ••••••• , ••••• , •• 3
Fazendas de algodão, linho e seda ~ . 2
DECRETOS

Cla~ses Tarifo.s
Fazendas fabricadas no pa.iz . 3
Fazendas diversas não classificadas ..........•.•......•..• 3
Fechaduras de metal ............•............•.•... " ... 3
Feclmduras de latão ou melaI semelhante ....•.....•.... 3
Fechaduras de ferro ordinario , ' .....• 3
Fecula '" ..•.......•......... , . 3
Feijão . 3
Feltro . 3
Feno ..........................•...............•......• 3
Ferraduras ...............•.. '" ..•........••.....•..•. 3
·Ferragens não classificadas . 3
Ferrolhos ' ' ..•................ 3
Ferros de engommar .......................•....•....• 3
Ferramentas de carpinteiro, cavouqueiro, pedreiro, can-
teiro, sapateiro, corrieiro, ferreiro, marceneiro, sapa-
teiro, serralheiro e outros ........•.......•........... 3
Ferro em barras ou chapas ........•..•.•.........•..... 3
Ferro em obra , ..........•.... , .......•.. 3
Ferro em guza , ..............•.... 3
Ferro velho .....•.....................•. , •..••..••...• 3
Fibras textis não denominadas . 3
Figos seccos ........•...................••.•....•••.•.. 3
,Filtros ... , .......•...•................................. 3
Fios de algodão, lã, linho ou seda . 3
Fio telegraphico ........................•..•...•....... 3
Fitas de seda ......................•..•••..•.•....•.•.• 3
Fi tas di vel'sas .•..........••....................•.....• 3
Flechas ..•.........•......•.•.•..... , .... , .. ' .......•.• 3
Flores nacionaes .......•..•..•... , ..•...•.......•...... 3
Flores artificiaes ..•.... , .....•.............. " ..•...•.. 3
Flores de canna e outras para enchimento ....•.......... 3
Flores medicinaes , ...........•.............. 3
Fogareiros , .•...•.•...•...................... , . 3
,Fogões de ferro ' •........ 3
Fogões ar ti ficiaes .....................................• 3
Folha de cobre, chumbo, e tanho, etc . 3
Folha de ferro e de Flandres . 3
Folhas de arvores .•.... · . 3
Folhas medicinaes •...................•................. 3
.FolIe ..........•...........................•...•...... 3
. Forjas portateis ...................•.•..•.. " .•...•..... 3
Fôrmas para assucar , , .••.••. 3
Fôrmas di versas ... _...............•...••...•.•........ 3
Fornalhas e fornos de [err0 ....•...........•........... 3
'1."ornalbas para engenhos , , .....•.. , . 3
Fouces .......................••...............•... , ..• 3
Frangos ......•.....•........ , .........•............ " . 3
Frascos •..... " ........••.•.......... , .... , .....•...... 3
Freios " .....••.....••.. 3
Frigideiras de cobre ou ferro esmaltadas . 3
Frigideiras de barro ou ferro ordinario ..•..••..........• 3
Frutas confeitadas •.....•..... , •.... " ..•.....•..•....• 3
Frut'\s seccas .....•..................•.....••.......... 3
-Fumo do paiz " .........• 3
~Fumo de qualquer qualidade . 3
DECRETOS 845-

Classes Tarifa5-
Gaiolas •....... '" ..• , .......................•..•. '" . 3
Gal heteiL'os .................................•.......... 3
Galliuba.s '" " '" : .. 3
Gamellas . 3
Gansos .......................•...........•............. 3-
Garfos de prata, etc., 1/2 ~o ad valo?·em ....•. ... , .....•• 3
Garfos de metal e outros ... , , ...•............. " . 3
Garrafas de crystal, vidro fino . 3
Garrafas ordLDarias ....•.................•...•...•..•.• 3
Garrafões vasio ..•.................................•.• S.
Gat s ............•......•..........•.......•........•. 3'
Gaz liquido ......................................•....• 3
Gelatinas ..........•......................... , . 3-
Geleas .•............................•...•.............. S.
Gelo ...........•....•.................................. 3
Genebra ........•.....•..........................•.....• 3.
Gengibre . 3
Geremuns ..............................•.............. 3
Gereres . 3-
Gesso . 3'
G!go~ e cascos vasios .......................•.....•..... 3
GlqU1S .......•....•••.••....•....•..•...•••••••...• ' .••• 3:
Giz . 3-
Globos de vidro ou louça , ............•..•.... 3
Globos geograplJicos .•.......................•..•.....•. 3
Gomma al'abica e outras não classsificadas •...•...... , ..• 3
Gomma de mandioca e outra" do paiz . 3-
Grade3 de ferro ou madeira . 3'
Grades plra lavoura ....•...........•........•......•.• 3
Granadas ......•.................................•...•. 3-
Grdonadeiras .................•.•.................•..... 3
Garajáos vasios •.•....•..•............•...•...........• 3-
Graxa animaI. . 3-
Graxa para calçado .....•.............•........•.....•. 3'
Grelhas de. ferro ...........•.... , .........•............. 3
Guano . 3
Guarda-roupa, musica, papeis, etc .. 3-
Guaraoá ......................•..•............•........ 3-
Guindastes ........••......•......•...... " ........•.••.. 3-
Guitarra '" . 3-

Harpas, 50 ·0 . 3:
lIerva-doce . 3-
Herva-mate , . 3
Hervas medicinaes e outras não classificadas .....•...... 3
Hortali~.a.s em conserva...... . .•.•..•.•.••••.•.•....•• 3
Hortaliças frescas •••••.••••••••••....••...•••••.•••..•• 3-

-846 DECRETOS

I

Classes Tacifas
Imagens .. , ., . . . . . .... . . . . . •.. . • . . . . .•. . . ... .... . . . . . .• 2' 3
Impressos ...•.. , . . . . . . . . •. . . . . . . . . .. . . . . • . . • . . . • . . . • • . . 20. 3
'Incenso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . • 2u 3
Inbames e outra raizes semelhantes. ...•.. .... ....•..• 3' 3
Instrumentos de cirurgia, engenlJaria e medicina........ 2' 3
Instrumentos de musica, optica e semelhantes, 50 %...... 2" 3

Jacá3 . 3" 3
.Jangadas...................•••...............••.....•. 4" 3
Jardineiras . 2a 3
Jarros de prata, etc., 1/2 % ad valarem ..••..•.•.•.••..• 2" 3
Jarros de louça, vidro, et.c., 50 % . 2:1 3
Jarras e j arras de barro do paiz . 3' 3
Jogos de damas, dominó, gamão, xadrez e outros .
Joias, 1/2 % ad valarem ....•....................•.....• 2
Junco da Iadia ..............•......................... 2' 3
Junco do paiv. ' , . 30. ~

li

Kág'adús . 3" 3
Kaleidoscopio ~ ..........• 2" 3
Kerolene ...........•............... " ....•....•..•.•.. 3" 3
Kirsc ...........•.....•....•.•...... '" " ., •.. 2- 3

Lã em bruto ...................•.................•..... 3' 3


Lã em obras não classificarIas .........•.•.. , .•. ' •...•..• 2" 3
Lacre. . . . . . . . . .. . ......................•.......•..... 2" 3
Ladrilho de azulejo ou marmore . 4" 3
Ladrilbo de barro, louça, etc ...•...... , '" ...•..... ' .. " 5" 3'
Lages ..........•..................................... 5a 3
Lambazes . 3" 3
Lamparinas .•......•. , ' .........•.... '" ....•.•.•. _ 2a 3
Lampcêles .••...............•........•........•........ 2" 3
Lanternas ...........•.•.......................•..•...• 20. 3
L'lpis . 2' 3
Laranjas ' .................•.•.......... '" . 3" 3
Latão em obra não classificada . 2" 3
Latão velho ou em bru to '" •....•..•.•... , ..•..•• 4" 3
Lavatorios envernizados . 2" 3
Lavatorios de ferro ou madeira, ~rdinarios . 3a 3
Legumes em conservas . 3" 3
LebreR ...•.....•...... " , " .....•..•. 3" 3
Leite em conserva .. , •....•.............••...•.•...... 3a 3
Leite fresco ..........•..•...•...... " ....•............. 3' 3
:Leitões ...•.•.•.........•.'•........•..••........•.... 'A :;l' 3
DECRETOS 847

, Classes Ta rifas
Lenha....... .. . ..•. ...•.•.. .............• 5" 3
Lentilhas ...........•........... '. . . . . ............ 3" 3 o
Leques.. . ..•. . .•. . .• ... . . . . .. ... ... . .. . . . •. . . . . . . . . 2" 3
Licores. . . . . . • . . . . . . • • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • 2a 3
Limalha de ferro ...•...• '" . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3" 3
Limas de aço. . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . 3" 3
Linguas frescas, salgadas ou seccas..... . 3" 3
Ling-uiças. . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3' 3
Linha pal'a coo tura...•........ , •.•.......•...•...•.... 2" 3
Linhas de madeira. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4" 3
Linhaça .......•.......•.....•................... , .... ' 3" 3
Liteiras " , .. ' .. '" ...........•..... , . . . • 4' 3
Livros................................................ 2' 3
Lixa............... .................................• 2' 3
Lombo de porco salgado. • . . . . • . . . . . •. . . . . . . . . . . . . . . • 3& 3
Lona ' , '" ' '" .. ' 3a 3
Lórrs............................. .......•......... .. 2" 3
Louça................................. 2" 3
Louça de barro do paiz................................. 3" 3
Lousa lO....... ~a 3
Lousa para escrever. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2& ~
Luvas ......•..•.............•.••..... '" . . . •..• . • . .. •. 2' 3

M
Macacos .................................•............. 2" 3
Macacos de ferro .......•............................... 5" 3
Macarrão e outras massas alimenticias . 3' 3
Machados ...•.........................................
Macbinas de copiaI' carlas " ., . 2' 3
Machinas de costura , ' . 2" 3
Mach!nas photograplli.cas . 2" 3
:MachlOa de fazel' fal'mha e seus pertences . 4" 3
Machinas de descaroç'lr algodão ....................••... 4" 3
Machinas pequenas não classificadas ..•............•..... 2" 3
Machinas grandes não classificadas , . 4" 3
Madeira em bruto, lavrada ou em taboado .............•. 4" 3
Madeira curta até quatro metros de comprimento em ex-
pedição dA menos de 1.000 kilogrammas .. 4" 3
Madeira para tinturaria , '" •... 3" 3
Madreperola ........................•....••....•......• 2a 3
Mala de viagem vazias .•...... : ..........•..•........ 2" 3
Malhos para ferreiro ..... ' ..................•.•...•.•. " 4" 3
Mamona .................•..........•.....•..........•• 3' 3
Mangas de vidro . 2" 3
Maniva e maniçoba ...•..........................•...... 3" 3
Mandioca , .•............•..............• , .. 2" 3
Manteiga •....... ". . .....•.....................•....• 3" 3
Manteigueiras de prala, etc., 1/2 % ad valOl·em •••••••••• 2" 3
Manteigueiras de metal ou louça, vidro, etc . 2' 3
Mappas e manuscriptos ........•....... ; . ; ........•.... 2" 3
Mariscos . 3" 3
Mal'Gm ........•............ " •....•.•..••.•..........• 2" 3
Marmore...•.......................•...•...........••• .(a 3
848 DEcnETos

Classes Tarifas
:M:arquezas " .....•.... .•......•••. ....• 2' 3~
Marrecos.. .. ..• .•..... ....•..•••... 1" 3
Marroquim ' ..............•....•..... '" " . , .••..•. 2' 3
Martolos , ....•........... , • . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . 3' 3
Mascaras " " .• ... ..•. 2" 3
Materiues de estrada de ferro ...•.... , . .. ....•...•• 5'" 3
Medicamen tos não ela si/lcados. . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . • . . . . 2" 3
:Medidús iliversas.,.... .•....... .................•....•. 2" 3
Mel de abelhas ,................... 3" 3-
Mel do paiz , .. , ,............................ 3' 3
Mel ' •................... ' . .•... .•...... 2" 3-
Me as envernizadas.. .. . .. •....... 2" 3
Mesas de ferro ou madeiri1 ordinaria , .. . . . 3" 3
Milho .............•....... ,......... .•...............• 3" 3-
l\lobilia, 50°/•..•... '" .. . ......•......... .. ....• 2" 3-
l\fobilia ordinal'i!\. usada e em mau estado , 3 J 3
Moendas para engenho e pel'leuces..................... 4" 3-
Moinhos para café, pimeuta, 'etc............ .• 3" 3
Moiuhos pa.ra lavoura.................................. 4" 3
Moi tões e cadernaes ...................................•
:Mollas............................................. ..... 3' 3
Molduras ................•................... " . . . . . . . • 2" 3
Moringu'3s de barro.................................... 3' 3
:Mós ;...... 3-' 3
Musicas : 2" 3.

N
Nav,l1has . 2' 3
Nozes . 2' 3-
Noz·m Jscada . 20. 3

o
Obejctos preciosos de arte, 50 % .. 2' 3
Objectos de luxo, de ferro, cobre, bronze ou qualquer
outra qull.lidade ...................................• 2' 3-
Objectos do grande responsabilidade 011 perigo..........• 1" 3
Objectos manufacturados, não classificados ............•.. 2" 3
Objectos de marconaria e carpintaria, desmontados .•....• 2' 3
Obras de cabelleireiro não classificadas .•.•.....•.....•.• 2' 3
Obreias . 2" 3
OleadC's ........•.............. , ..•. , ••.....• , .........• 2" 3-
Oleo de amendoas doces ...•••... ' .......•.•..........• 2' 3
Oleo de linhaç:l. ....•...........•........•......•......• 3' 3
Oleo de qualquer qualidade não classificada .. 2" 3
Oratorios, 50 % • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • , . 200 3-
Orgãos, 50 % .. 2" 3
Orname:1tos para egrejas ..••..••.•...•......•......••.• 2· 3-
Ossos. _ . 5" 3
Ostras em conserva ...•..•.•.• _.......................• 2' 3
Ostras '[r('scas ...................................•..•..• 3" 3
Ouro em bruto ou em obras, etc., li'!. % ad valarem ....• I" 3
Ovas frescas, seccas ou salgadas ....•..•.•...........••• 3' 3
Ovos ••.••••.. " .•••.••. , ••....•....• , •.•..•..•• , ...••• 3' 3
DECRETOS 819

CI:lsses T:lrif:ls
Padiolas ..•..••.•.••....•.......••.......•...•......... 4" 3
Paios ...............•.........•....•........••... , . 3" 3
Palhas de coqueü'o ou palmeira .. 4"
Palha do Chile e outras de valor semelllllnte, para cha-
péos .......................•...•.....•.••.......... 2' 3
Palhas de trigo, de canna e outras . 4" 3
Paliteiros de prata, etc., 1/2 ad valarem . .•.•...•.•..
% 2" 3
Palito para dentes " ., . 3" 3
Panellas do cobre ou ferro, e3maltadas •........•..••... 2" 3
Panellas de ferI' ou barro ordidario .. 3' 3
Pannos de qualquer qualidade .. 2" 3
Pão ......•...................•.....•••..•............ , 3" :-l
Papel de qualquer qualidade . 2" 3
Papelão , , '" " ....•. 2" 3
Parafnsos de latão ou met~~l semelhante ............••.... 2' 3
Parafusos de ferro ...........•... , ..•..•...•........•.• 3a 3
Pás , .•...•..•.....•....•........•..•..• 3" 3
Pa sas . 2" 3
Pastas de papel ou papelão . 2' 3
Patronas ..................•............•............•. 2" 3
Pavios ...........•........ , •...••.....•• '" .•..•....... 3" 3
Peanhas " .......................•..........•. 2" :{
Pedras de aftar ........•.•....•....•................... 3" 3
Pedras de cantaria, calcareas e outras para edificação e
calçamen to ...••.....•........•...•....•............ 5" 3
Pedras de filtrar ...................••....•..•........•. 3" 3
Pedras litl10graphicas e de porcelana para escrever . 2" 3
Peixe salgado ou secco ..•.............................. 3' 3
Peixe fresco •....................................•...• 3" 3
PeUes em bruto ..........•..•••....................... 3' 3
Pelles preparadas .................••................... 2" 3
Peneiras d arame, tela metallica . 2' 3
Peneiras de cabeJIo ou seda . 2" 3
Peneira de pf\lba do paiz .. 3' 3
Pennas de ema ou pavão , .....••.•.•••...•........• 2' 3
Pentes ......................•....•........•.•...•...... 2" 3
Perfumaria ~ ....•.....•...•...........••.•.. 2" 3
Pesos para balança ..............•.......•........•..•. 3" 3
Petrechos bellicos ..............•..•......•...•...•..... 1" 3
Pretechos de caça ...•.•....•....••.. , .............••... 2" 3
Petroleo. '" .......•.•.........••.................•...• 2" 3
Phosphoras ..•...•.......•......••..••...•....••.•... " 2' 3
P!lOtographias ....•..............•.....•....•...•.•.... 2" 3
Planos, 50 % • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2" 3
Piassava .. '" •....... , ... " ..... " •.• " '" ...•.. , .... ,. 4" 3
Picaretas '" ........•...........•..•.....• 4" 3
Pimenta do reino .............•.••.........••. · . 2" 3
Pimen ta do paiz •...........•....•..•..•.•.....•••..... 3" 3
Pipas vazias ..•..............•.•...........••......... 3' 3
Pistolas .....•......•...•.......•...•........•.......... 2' 3
Pixe..........•......•.....•...•..•....•..••......•.... 4" 3
Plumas " , .• ; .•....•...• ' .. 2. 1
3
Poltronas, 50 % • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • ':" • • • •' • • • • 2" 3
E. H. .54

850 DECrll];TOS

ela 'sO' Tarilhs



PaI vara e !1J"ti;;os iullammaveis, 50 % • • • • • , . I" 3
"Pol'celaD,', 50 "/u , , . 2" 3
Porta, portões, pOI·tadas e janellDs de madeira ou ferro . 4" 3
Plltms'\ e pOI'Ia.ssa , , .....•.. ,. '1" 3
Potes de bano tio paiíl ,., , , . 3" 3
Potes ui ver30S ..............•........ " , , . 2" 3
Prauchõrs ...•...... , ..•.......... , , . 4" 3
Pra.ta inglezn. em obras" , . 2" 3
Pra teleir'as eu vel'llizadas , , .. , . , , ,, ,' .. 2a 3
Prn.telciras de ferro ·ou madeira ordiml.1'ia ..•.. ", , . 3' 3
Pregos de cobre ou metal semelhant'J , ,. 2" 3
Pregos de ferro." ,., , ,·" ,. 3" 3
Prolos .....•... , , , , ,. 2.1 3
Prensas pa,r,~ algotlão, lã e outras .. " ,., ,. 4"
Pre.'untos , , , . 2" 3
Productos·cllimicos e preparações pl1armnceuticas não elas-
si ficadas .........•.... , . , .....•....•................• 2" 3

Quadros,50 % •• , • • • • , , • , • • • • • • • • • • • • • ',' •• ," ••••••• '" 2" :3


Queijos , .................•..•.......... , . 2" 3
Queijos do paíz .•....... , ..•.. , , . 3' 3
QuíntIuilharias , .....•. , .•.......... , . 2" 3

Raios, pinos e cubos pam rodas ...•.. , .. ' ., . 4" 3


H.apadurns " , •...•........ 3" 3
Rapé, , , , ......• 2 11
3
Jü\toeiras '" , . 2" :3
Realejos, 50 % • • • • • , • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • , , " • • • • • • • • 2" 3
H.edomas de viuro, 50 o/u ..•.•.•..• " ... , .• " .. , •.. ,., .• 2" 3
Reguas ... , ........•...................... , ..... ", .... 2" 3
Relogios. 50 % • • • , • • • • • • • • • • , ' • • • • • , • • • • • , . , . , • • • • • , •• 2" 3
Relogios de ouro e prata, 1/2 % ad valore'In ....•. '" ..•• 2" 3
Remos ..•...........•..........•.....•..........•...... 3" 3
Rendas , , .............•. , ~, , .•.... 2' 3
Resinas não classificadas , ...•... , .. , 2" 3
Retratos, 50°/" •.•..........•..••........•.•••..••••• ,. 2" 3
Retretes .........•.. , •.. , •.. , ....•.•..••.•..•....... , .. 2" 3
Retroz ,., .•....•................. ,.,.,. 2.1 3
Ri pas ..•........ " ..•...... , .....•...•........ , .. 4" 3
Rodas pal'a carro ou carroças, .......•......•.•........ , 4· 3
Rodas e roLletes para machiuas •..... , ...•.......•.•.•... 4" 3
Rolhas .••...••..•. , •.•.........•..•..•.. , .•.... , .'..... 3,' 3
Roupa •......•......•.•......•....•......•. , .....•••.. 2" 3

Sahão ardi nario ....•...•••.•. ' .. , ....•..... , . 3" 3


Sabonetes '" •......•................. , •.•....• 2" 3
Saca-rolhas .•.• , .....•..•. , ......................••.... 2" 3
DECRETOS

Clas-es Tarifas
a"co.' tle algodão e outr"s do paiz ..•..•...•............ 3" 3
agú ..........................................•....•.• 3a 3
Salames .......•....................••......•......•..• 2" 3
::'al ardi nario . 5" 3
al refioado •........ ' . 3" 0
Salitre ...............................•................ 2" 3
Rapatos ..................•............................. 2" ::l
Sebo ..........•...........................•...........• 3,' 3
edas .......................•...... , ... " ..........•.. 2" ~
Sellios e pertences .•... '" .........•... , ., ....•..•..... 2" 3
Sementes ..............•..•........•...•..........•.... 4a :~
Sioo ....................•......•.•.•..........•....... 2" :::
ipó ..•.............•.......•.•..•.•.........••....••... 4" 3
Soúa " ...•..... , ....•.••.....•... , . ;{" 3
Sola ............•.........•.... " ., ....•.....•....•.... 2" 3
Sola do paiz .....................•.•..........•...•.... 3" ::J
Sovelas e instrumentos de sapateiro .........•......... " 2" 3
Suadores para sellins ......•....•.....••..•..••.•.•...•. 2" ::l
Suspellsorios .• " .. , •.....•.•.......•. , . 2" 3

Tabaco .. t •••••••••••••••••• , •••••••••••••••••••••• I •••


3" :1
Taboado ....•.•....•.......................•..••....... 4" 3
Taboleiros emvernizados e envidraçados ........•..•...•.• 2" 3
Tabolei l'OS ordinarios ..•.................•.............. ~" 3
Taboletas '" ....•..... '" ..•..... 2" 3
Tabolas de gamão ..................•................... 2' 3
Tacos de cobre ou metal semelhante . 3" 3
Tacos de ferro .....................................•... 3" ::J
Tacos para bilhar ou bagatella ... , ....•......•........•. 2' 3
Talabartes .......................................•..... 2a 3
Talhas de barro para agua .••.......................... 3" ;{
Tamancos ......................•............••........ 2' 3
Tambores de musica, 50 0/•.............. '" . 2" 3
Tambores para engell hos .........•..•.......•.........• 4" 3
Tanques de ferro, zinco ou madeira, etc., para engenhos .. 4" 3
Tapioc<'1. ..••.... , ...........• , .••...................... 3" 3
Tapetes .....••.......•.......•.............•.•..•..... 2" 3
Tartaruga ......•..................................... 2"
...
.:>
Tartaruga em obra não cla~siiicada " . 2" 3
Tachas de cobl'e ou metal semelhante .....•.......•..... 2" 3
Tachas de ferro, zi.nco, ele ......•.......•............... 3" ...)
.)

Tecidos di versos . 2" 3


Tela metallica " , ., " " .. 2" 3
Telhas de barro ........•.... , ..•.............•......... 5" 3
Telhas de vidl'o ...•..........•.. '" ...................• 2" 3
Te. oUl'as .. '" .•.•..•............ '" .......•..•.••.••.• 2ã 3
Tigelas de louça, etc .•.••...•.........••.•..•.••....... 2" 3
Tigelas de folha, estanho ou barro . 2" 3
Tijolos tle barro ou ardozia ..•.•..•.. '" .••...•.......•. 5" 3
~i).olos de ~armore "• ..•• 4" :-l
lJolos de ltmpar facas ....•••...... , .•.•......•.•..•..• 3" 3
Tinas ...••..•..•...•..•. , ... " ., ."......••...........•.. 3" 3
852 :DEÓRE1'os

Classes Tarifas
'Tinta de qualquer qualidade , . 2" 3
Tinteiros de vidro, louça, etc., 50 % • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2" 3
Tinteiros de osso, chifre ou metal orJinario ..•....••..... 2" 3
ToalllO,s ...•........................................... 2" 3
Tomates em conserva ......•............•..........•.... 2" 3
Torcidas ' ..............•...•......•.......... 3" 3
Torneiras de c bre ou metal semelhante . 2" 3
Torneil'us de ferro oa m:J.deil'a ...•.....••... '" . 3" 3
Toucadores, 50 % , • • • • • • • • • • • • • • , • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2" 3
Toucados para. senhora ......•.........................• 2" 3
Toucinho .....•....•.....•.••....... , .....•............ 3d 3
Transparentes para janellas ............•................ 2" 3
Trapos .....•......... , ....•....•...•.....•...•.... , ... 3" 3
Traves e travetas ....••............................... , 4" 3
Travesseiros. . . . . • • . . . . . . . . . . . • . • • . . .. . .•.......•..... 2" 3
Trens de cozinha, de cobre ou ferro esmaltados ...•...... 2" 3
Trens de cozinha, de ferro ou barro ordinario ..•......... 3" 3
Trens de cozinha usados e em máo estado . 3" 3
Trincos•....•...•......••....•....•......•....•....•.. 28. 3
Tripas de vacca, porco ou outros auimaes, frescas, seccas
ou salgadas ...................•...••...............• 3" 3
Tucanos .......•......•...••........•..•.•......•...... 2" 3
Tumulos ...•....•. , ...........•...................•....• 2" 3
Typos •.•........•...• , ...........•.. , . 3" 3

TI

Unguentos .. 2" 3
Unhas de animaes .............•..•..•.•........••.. " .. 4" 3
Urnas ......••.•.... " .•..•...•..•.. , .....•..... , . " ... 2" 3
Ul'upemas ....•...•.............•...••.•............... 38. 3
Utensílios de casa, de pouco valol', em mao estado .•...•.• 3" 3
Uvas seccas. . . . . . •• • . . . . . . . . . . . . . . . .. . .....•.•.••...•. 3" 3
Uvas frescas ......................•.•.•...............• 3" 2

v
Varas , .. 4" 3
Varandas de ferro .•.........•••......••..•......•.•.... 4" 3
Vassouras de cabello ou crina .........•............•.•.. 2" 3
Vassouras de palha, piassava e outras do paiz, •........•. 3" 3
Velas ..............•.....•...................••••..•.. 2" 3
Velludo .....•.................•.......................• 2" 3
Venezianas .. " . , , . 3" 3
Verniz .................•......•..•.•......•...........• 2" 3
Vidrus, EO % • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • 2" 3
Vigas .. ; ............•........••...•.......•..... , .... ' . 4" 3
Vime ..........•....•....•.•..•............ , ...•...•... 4" 3
Vinagre ............................................•.. 3'\ 3
Vinllo. t. t ••• , ', ••••• , •••••• to •••• lo ••••••••••••••••••• 2" 3
DECRETO!! 853

x
Classes Tarifas
Xarope ...................................•....•.....•. 2" 3
Xergas para animae ...•..............•............... 3l1. 3

z
Zabumbas ........................••...........•...••. . 2" 3
Zinco em bruto ou em obras .....•.•.......•....•.••.... 3" 3
'.

o TARIFA N. 1 -- PASSAGEIROS • o


QTTINTA PO\'O NOVO PELOTAS CAPÃO DO LEÃO PASSO DAS PEDRAS PIRATINY DAZILIO CERRO CHATO NASCENTÉ PEDRAS ALTAS CANDIOTA SANTA ROSA RIO NEGRO BÂGB

Ida 1. e V. Ida L e V. Ida I. e V. Ida 1. e V. Ida r. e V.


1. e V. Ida I. e V. Ida 1. e V. Ida L e V. Ida Ida 1. eV. Ida r. e V. Ida I. e V. Ida r. e V. Ida 1. e V.

--- --- - - - - - - - - - - - - --- --- --- --- --- - - --- --- --- - - --- - - --- --- --- --- --- - - --- - - -
Rio Grande...•.••..... , ..•.••.. 1 000 1S500 1$900 2$860 3$000 4'500 4$120 6 180 5$580 8$380 6'700 10$060 8$340 12.S520 10$540 15$820 12'480 18$720 1~560 20 '\40 15·680 23,'520 17~020 25$540 1&'160 27$240 20liOOO 30$000
~uinla •....•...•......•.••. , .•• $940 1~420 2"040 3$060 3:l)160 4 '740 4$620 63940 5 740 8$620 7$380 H$080 9$580 14$380 H.'520 11'280 12$600 183900 14$720 22$080 16 060 24$lOO 17'200 25,' 00 19$000 23$500
POfO Novo ...................... 1.'120 1$680 2 240 3$360 3$700 5$560 4~20 7$240 6 -160 9,:,700 l! 660 13$000 lOSGOO 15)900 11$680 17;;>520 138800 20$700 15'[40 22:>720 16'3280 24$420 18.$120 27$180
Pelolas ......................... 1$120 1'680 2'580 3$880 3,'700 5$560 5S3-10 8'020 7$540 11$320 9$480 14)520 10 560 15$840 12$680 19 020 14$020 21$0-10 15'5l60 22'740 17$000 25~0
Capão do Leão .................. 1$500 ~260 2 -80
Paslo das Pedras ............... ..... , .. . ....... ........ liõko
3$880
1.620
4$260
2$960
6$400
4 '140
6$460
4, 960
9"700
7$440
8$400
6$900
12~00
10'360
9$480
7'980
14$220
11$980
11$600
10'100
17 400
15 l60
12$940
11;;;140
HI~420
17 160
14 O O
12:600
21$120
18$900
15$880
14$420 2m 2O
21 640
Piratiny ........................ ........ . , ...... . ....... 1$680 2$520 3$880 5:s820 5$820 8'740 6$900 10$360 9SQ20 13'540 10'360 15 540 11$520 17· 280 13$300 19$960
Bazilio ....... , .................. 0'0 ••••• ........ 2$200 3S300 4$140 &'220 55220 7$840 7$340 11$020 8$6 O 13::.020 9$840 14$760 H$660 17$500
Cerro Chalo..................... 0'0 •••••
•• •• 1 ••• 1$940 2$920 3$020 4$510 5$140 7~720 6;>500 9 760 7 640 11$460 9$-160 14$200
Nascenté......•.•.•. ' ..• ' .••.... ........ ........ iS030 1$620 3$220 4.$840 4 560 ~ 40 5'$740 8 620 7$540 11$320
Pedras Altas.................... .. ...... ........ . ....... ........ 3$220
2$140 3 480 5$2.20 4$620 6~940 6$460 9;700
Candiola ........................ ........ ........ ........ ........ 1$360 2'040 2$500 3760 4$340 6$520
Sanla Rosa .....................
Rio Negro ...•...•....•..•.•.••. ........
........ ........
I"~ ...... •
........ ........
. ....... ........ . ....... ........
. ....... ........ 1$160 1$740
m 80
1 40
4$-180
2$760

2" CL.A.SBE

Rio Grande .......•.•.•... " " .. $680 1$020 1$260 i. 900 2'000 3$000 2$800 ~OO 3S8l!0 5"740 4$620 6$940 5,760 S'040 7'320 iO'980 133020 10~960 'H. 900 17$860 12,$700 19,)060 i4.Soo0 21~000
Quinta.. , .•........•............ $620 $940 1$360 2,'040 2,'l60 3 240 3'l80 4$780 3$980 5,'980 5$120 7$680 6'3680 10$020 12'060 10$320 11-260 16$900 12.'$060 lS-LUO 13$360 20 040
Povo Novo ..... , ............... $760 1:;;140 1~6 2$340 2;i;580 3$8 O 3$OSO 5$080 4$520 6$7 O 6$080 9$120 tl::;l60 9$720 10~660 16$000 1l:>460 17$200 12$760 19..~140
Pelotas ......................... $800 1:)200 1$320 2$740 2$620 3"940 3$760 5-640 7~980 11, 9S0 iO~G20 S$960 9$900 14$ 60 10$700 16;060 12 000 1 $000
Capão do Leão ............ , ..... ........ 1 060 1:;;600 1'820 2~74 3~000 4."'500 4 5ôO 6$840 8$ 80 8$1 O 9$140 13$720 9$,'60 14$940 1l$220 16' 40
Passo das Pedras ....... '" ...... ........ 137 O 1$l80 1$960 2$940 3'-00 5'26 7.'320 7$140 8SQ80 1'~l20 8$900 13$360 10$l80 15$280
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Pag.854
TARIFA N. 2

Bagagens e mercadorias pelos trens de p3.ssageir;)s

Frete por .lO ldlogrammas

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Quinta ........................ .. , , - , :gi20 l;i260 $360 $500 ~OO $7-10 $SSO 1::;080 :1~160 :1$340 1::;-120 1$500 1$620
Povo Novo ..................... ...... $140 :';240 s380 l;i480 :;i640 $820 $980 1~060 182-10 1$340 :1::;420 1$540
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Pelota~ .... ' .................•. ...... 0.0 ••• $LOO l-)2-10 $340 $500 SiOU ~860 $960 i$L20 :18LSO 1~320 1~140
Cnpão d', Leão ................. • 0.0 ,. 0.0' •• . ..... ..... . $i'lO >;2-10 $WO $600 $7S0 $860 1$0-10 1$L-I0 :1 240 1::;360
Passo das Pedras ............. $100 ::;260 ::;460 ::;660 ~740 81lW t::;020 -1;;>L20 1$26.)
Piratiny ........•........•.. '" o' • • • • ..... . '.0.0 • ••• o •• o •••• , • 0'0_' S160 8360 :;;56il :;i(i60 ::;820 ~940 1~020 1::;t80
Bt\siJ io ...........•....•..•..•. .0'0 •• . , .... ...... ..... . .. , ... . ..... :;;200 $-100 ::;500 $580 $SOO 8900 1$040
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Cerro Chato.. . ' ............ ..... . ..... . .. '.' ..... .. ...... ... ... . .....
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Cnndiota ...•................•.. ...... •• o ••• . ..... . ....
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TARIFA N.3 ffi
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111 CLASSE
Merc,!-doria.s de qualquer natureza em expedições inferiores a 1.000 kilogrammas
Frete por 10 ILilogrammae

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Quinta......................... .... . $050 SifO $'150 $210 $250 $3'10 $370 $420 $450 S510 $510 $560 :$590
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Povo Novo ..................... $040 $100 $160 $2'10 $270 S340 ::;390 $420 $480 $510 $530 $570
Pelotas ...............•........ ...... ...... $040 S100 ~150 $210 S300 $350 $::180 ::;440 $480 $520 ~540
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Capão do Leão ................. $060 '100 $170 $260 $320 $350 $410 $150 $480 $520
Passo das Pedras .•.. , ......... :;;040 $'110 $200 $280 S31.) $370 13410 $440 R490
Pirlltiny ..... , ..••• , , •... ' ..... ...... . ..... $070 8160 ~230 $280 ~340 ~380 $410 $460
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Basilio ... , ..........•......... o ••••• o •• o" $090 170 $210 290 ,'330 :;;360 $410
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Nllscenté ....................... $040 Si30 :)180 S230 $300
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TARIFA N,3

2 a CLASSE

Fret;e por 1.000 kilogJ'olDlDOS

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ovo Novo •..•.•...•.•...•.........• 3$900 6$900 10$800 13~700 18$200 23:;;075 26;;;975 29 ó150 3~5 35$750 37S300 39.S75
elotas.............................. 3,,000 6;~900 9$900 14$300 20~150 24$050 26$225 3oa;s00133~200 35$350 37$!:l0
upão do Leão .•..••..........•..... 4$000 88900 11$400 17S300 21~875 24$05028632531$025 33::;350 .36$30
asso das Pedras ................... 2$900 7$4.00 13$300 18,:>500 21$050 25$325 28-~025 30.~350 34S02
ir~l~ny.· •..••.....••.•..•.••..•..... 4$500 10~400 15$600 18$500 23S150 25$~50 28$195 31lii85
aZlllo. .. . . . . . . • • . • . . . . . .. . .•. • ...•. 5 900 11$1.00 14$000 19$700 22$475 24<;;800 28$,*7
erro ChaLo ......................... . ..... 5$200 8~100'13S800 17~OO 20$375 24$05 o
uscenté .....•......•....•........... 2$90C 8.$600 12$200 15$400 20:;15
P edrus AlLas.................. . ..... . ..... ...... 5$700 9S300 12-S400 17$30
audiotn. .•..........•.•..•••••....... ............ 3$600 6$700 H$60
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Q.lllIlLa ...... '" ................ 2$560 5.)680 8:3000 '11$200 13$520 16$980 218110 24$750 26S780 30.)240 30$960 31:;;560 32$52 O
Povo Novo ......... , .. "" ..... 3$120 5:3520 8:)ô40 1O~960 14$560 18~870 22S5lO 24$540 28S530 30$300 30'920 311$90 O
Pelotas ........... , .... , ....... 2$400 5:3520 7$920 11$-140 16$140 19$780 21~81O 25$800 28,s320 30~140 31$12 O
Ca pão do Leão ............. , .. 3$200 5~520 9$120 13$840 17$750 19~780 23$770 26;;;290 28~4(j0 30$52 O
Passo das Pedl'as .......... , ... 2$320 5$920 LOS640 14;;;800 16:-;980 20$970 23;;;490 25S660 29S0g O
Piratiny ... , ................. , . 3$600 8$320 123480 141$800 18S940 ~1"460 23$630 27::';06 O
BllZilio ................. " .. , .. 4S720 8$880 11$200 15')760 18$310 20:~480 23$91 O
Cerro Cho.to ..... , ... , .... , .... 4$160 6.)480 11$04.0 13$920 16$350 19$78 O
Nascenté ... '" ............... , . ..... '... 2$320 0$880 9$760 12$320 16$14 O
Pedras .Altas .... , .. , ..... , .... 4$560 7$4-*0 9$020 13884 O
Cnndiola ...... , .... , .... , ... , .. 2$880 5$360 9$28 O
Sa.n ta Rosa .......... , . , ....... ...... 2$,180 65;40 O
Rio Negro ..... , ............... 3$92 O
TARIFA No 3

4a CLASSE

Frete· por 1. 000 l~ilog.. allllnas

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16$160 18;ti180 1~720 19$170 19::;890
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Capão do Leão .......... " .... ...... ......
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Passo elas Pedras ......•....... •••••• 0_'0'0 1$450 3$700 G5650 9~50 10$5GO 12>;8-10 14:;;280 15$520 17$480
Pira~iny . '" .... , ............'. o ••• Oe •••••• .. .... 2;;;250 5$200 7$800 9;)250 11$G80 '13$120 14$360 1GS320
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Cerro Chato .........•....••... ....... . ..... •••••• o ••••• . ........... 2$600 4$050 6$900 8:;;700 10$200 12SlGO
Nascenté .........•............ '" .. • • • • • • 'o •• " ; ............ 1$450 4$300 6;;100 7$700 10$080
Pedras A.ltas ........••.•.•.•.. 0,00.0 •••••• · ........... 2$850 4$650 6S200 8$650
Candiota '" ................... ....... ...... ...... ...... 1$800 3$350 5$800
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50 CLASSE·

Frete por 1.-000 kilogrammas

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Quinta..•...•......•....•.. " . 1$200 28662 3$750 5 250 6$337 7 50 93i325 10$625 1113350 12·3650 '13::;100 '13~75 14$075
Povo Novo .......•............ 1ij;462 2$:)87 4$057 5$137 6$825 8$525 9$825 10$550 '11:3975 12::;687 '13$075 '13$687
Pelotas ....................... . ....... 1$125 2;ii587 3$112 5$362 7$550 S$850 9$575 11:-;;000 1l$900 1~587 '13~200
Capao do Leão ................ ."' .... '1::;500 2'3587 4:)275 6$487 8$125 8$850 11,950 12$825
Passo das Pedras ...... o ....... .. _ ... 1$087 2$775 ~S987 6$937 7;$850 10$275111:$175 9$275 10$175 lO:;i950 12~175
Piratiny .. o ••••• o. o •••••••••••• . .. "" .. . " ...... 1:;;687 3$900 5$850 6$957 S555019.S450 10$225 11:;;450
Bazilio .. o • • • • • • • o • • • • • • • • o" _. ...... ......... . .... " .. 2$212 4$'162 5$250 783B? 8$~2~ 9,$100 10$325
Cerro Chato .... o •• o •• o •••••••• ...... · .... "" . 1$950 3$037 5$170 6S<l2'> 7$625 S~850
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Santa Roza ....•.. . . . .. ..
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Rio Negro ... o •• o •••• o •••••• o •• .................... 1$837
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TARIFA N. 4

Burros, cavallos, jumentos e semelhantes

Freto por cabeça

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Rio GI·ande .....••.........•.•. 1$400 ~600 4$200 58400 6}960 8$120 9$440 11$2'10 12$770 13$640 14:~675 15$215 158680 16~-!l5 '"
QUinta ............. ' ........•. 1$280 2$810 4$000 5$.600 6-::760 8S420 10$190 HS750 12.-;;620 14$180 14;;:;720 15$170 15$890
Povo Novo .......... ,1••••••••• ..... . 1$560 2-;;760 4:;;:320 55480 7$280 9,,2:lO 10::;790 1l::;li60 13;;370 14$225 14~690 15-:;425
Pelo tas .•....•.........•....... 1:;;200 2$760 38600 5$720 8:;060 0:;;620 10:;;-190 12:;;200 13$280 14$105 148340
Cnpiio do Leão.•......•..•..... 1$600 2$760 4$560 6$920 8$750 95620 11-330 12$4'10 13;;:;310 14$390
Passo elas Pedras .......•...... 1:;;160 2$960 5S320 7$·100 . 8$420 1U$13J 11$2'10 12$130 13-;;610
piruLiny ....................... 1:;;800 4$160 6$2-10 7$-100 \).~260 10-:;440 1l~270 12;;740
Bazilio..•...•............•..... 2:;;3eO 4$4AO 5$600 7;SS80 8$9'J0 9 920 11$090
l~el'l'o ChaLo ...•....••..•......
NascenLé ......•.....•....... '"
Pelll'ns Altas ..................
. 2:;;080 3$2·10 5$520 6$960 8$150 95620
1:;;160 3:;;440 4:;;880 6-;;160 8$060
2~280 3$720 4$960 6$920
CandioLa •..........•.......... 1$440 2;;;680 4$640
San La. Rosa. .................... 1:;;240 3$200
Rio Negro ....•...........•.... ...... ...... ....... .. , ... ...... ..... . ,. o.,. ... '" ...... . ...... . ..... ...... .... .. 1$960
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TARIFA N. 4 O>
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Bezerros, vaccas, vitellas e semelhantes

Frete por cabeça

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Ri~ Grande.................... $(:i10 1$t601 ~S~·10 2ª3~0 3~0~0 3:.560 4~~20 5~lOO ~~898 6~3,20 6~OgO ~§3~0 7~G~0 8~~1O
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QuInta........................ ...... $560 1$240 1;:.7<>0 2:;;-1<>0 2:;.960 3~/lO 4$600 <>:;;370 5...,t;10 6:)6_0 6.,9óO 7...,2:;0 7..,/60
Povo Novo...... ......... ...... . ..... ...... $680 1~2l0 1:;;890 2$-100 3$l80 4)110 +;890 5;330 68180 \lS650 6$060 7~-I5U
Pel~tas ...... ~ ........•........ , ........ , '" . ..... $520 1'210 t~:30 2~500 3$530 4~10 ~~740 ~~600 ~~t40 6~570 7~D~0
Capao do Leao....... ..... ..... ...... ...... .. .... ...... 67UO 1~210 1;:.990 3~030 3~~70 4)3l0 <>~l60 <>~700 6~170 6:>760
Pass~ das Pedras........ ...... .. .... .. .... .. .... .....• . ..... ~5l0 1~290 2~~30 3~~-l0 .3~;10 4~560 5~~QO 5§570 ~~~20
PlratlDj'....... ................ ...... ...... ...... ...... ...... ...... :;;790 1;:.:>20 2)130 3 AO 4\;j130 -I:;bIO 5)l30 <>;;,:;.0
Batilio.. . .. .. ... .. .. . .. .. .. . ... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... 1$030 1$\:J50 2·;-150 3.)450 3'3\)90 43460 55190
Cen-o C!lato................... ...... ... .... ...... ...... ...... ...... ...... ...... $\)[0 1~:!20 2~~10
3~040 3?~70 .1~~lO
Nascente....................... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... 2~130 2:;;690
...... ...... :;><>10 1:;;;<>00 3;;,<>30
Pedras Altas.................. .•.••. ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... 1$000
1:)G30 2'3170 3;S03U
Candiot.a ...................................................... ,..... ...... ...... ...... ...... ...... :;;530 1$170 2$030
San ta Rosa. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. ...... ...... ...... ...... . ... ,. ....•. ...... ...... ...... ...... ...... ...... :;;540 1SolOU
Rio Negro .............................. :.. ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... :;;860
TARIFA N. 4

Cabras, cabritos, cães, carneiros, 'porcos, veados e semelhantes

FI'ete por cabeça

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Rio Grande....... ............ $260 SSOO $790 i$010 1$300 1!3510 1$940 2$030 2.~2()0 22440 2$580 2$820 2$()50 3Si40 '"
(luinta......................... ...... $240 $530 ~950 1~050 1~270 1~570 1$860 28120 2~270 2~540 2~690 2$810 3$000
Povo ~ovo..................... ...... ...... $290 $520 ~10 1$030 1$86U 1S700 1$960 2~11~ 2$3()0 2.~60 2$680 2~880
Pelotas ..........•.......•................. '" ". $220 $520 ~740 1$070 1$510 18770 18920 2~200 2~380 2~530 2$720
Capão do Leão................. ...... ...... ..•... ...... $300 $520 $850 1',300 1::;620 '15770 2:;>050 2~23U 2::;390 2:)600
Passo das Pedras.............. ...... ...... ...... ...... ...... $220 $550 1~000 IS3()0 1$370 1:-;850 2.303lJ 2$19U 2M30
Pira·tiny ................................................ : ... , ....... $340 8980 1$190 1$390 1$710 1~8UO 25040 25290
Bazilio .................................. ,. ...... ....•. ...... ...... ...... $440 8830 1:;;050 1~80 1$660 1$820 2.;;u60
Cerro Chato................... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... $390 $610 1$030 1$300 1$520 1$770
~ascenté. ..................... ...... .•.... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... $220 ~640 $920 1$150 H;510
Pedras Altas .................. ...... .......• ,... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... $430 :;i70U 8930 '1:;300
Candiota. •. . . . . . •. . . . . . . . . . . .. ...... ...... ...... •..... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... :)270 8500 $870
:Santa Rosa.................... ...... ...... ...... ...... ...... ...... ...... •..... ...... ...... ...... ...... $230 ~OO
Rio Negro ...................... ,.... ...... ...... ...... ...... ...... ...... .. .... 1 . . . . . . $370
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Quinta .
17,11 33 I 52'51 67,2
15,9 35,3 50
87 101,6 124 153,5 !179,4 193,9
69,8 84,4 106,8 136,3 162,2 175,7
222,5
205,3
240'41 256
223,2 238,8
280,2
263 ~
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Povo Novo : . 19,4 3'1,1 53,9 ô8,5 90,9 120,4 146,~ lüO,8 189,4 207,3 222,!l 2,,],7,1
Patotas ..•..•...............••. 1-1,7 34.5 49,1 71,5 100,9 126,8 1,,],1,3 169,9 187,9 2J3,4 227,7
Capão do Leão .....•........... 19,7 34,3 56,7 86,2 112,1 126,6 155,2 173,1 1 188.7 212,9
Passo das Pedras .......•...... 14.5 37 66,4 92,3 100,8 135,4 153,3 168,9 193,2
Pil'atiny . 22,4 51,8 77,7 92,2 120,8 138,7 15~,3 178,6
Bazilio , ..•........... , •..... 29,4 55,3 69.8 98,4 116,3 131,9 156.2
Cerro Chato . 25,9 40,4 69 86,9 102,5 126;7
Nascentê ..•...........•...••.. 14,5 43 61 7ü,6 100,8
Pedl'us Altas ......•........... 28,5 46,5 62 86,3
Candiota ....•.•............•.. 17,9 33,5 57,7
Santa Rosa
Rio Negro
..
. ··....,· ·'
... . .. l. l 39,8
i),5. 21,2

Palacio lio Rio de Janeiro, 25 de noyembro de 1884.- Antonio Gwrneiro da, Rooha,.
DEORETOS 865

DECRETO N. 9335 - DE 6 DE DEZEMBRO DE 1884

Proroga por mais 18 mezes o prazo concedido da clausula ia do decl'eto


n. 8290 de 29 de ou t·ubl'o de i881 para começo das obras da 3" secção d,t
e. f. do Clwangola e fixa o prazo de seis mezes para apl'e;eotacão dos respe-
ctivos estudos definitivos •

• • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • • t •••••••••••••••

DECRETO N. 9338 - DE 16 DE D3ZEMBRO DE 18840

Prol'oga pJr 60 dias o prazo mal'cado na clausula 12a do decreto n. 9220, de


3i de maio do correu te anno, para assignaturJ do conlracto, sob pena
de caducidade.

• • • • • • • • • • • • • •• • •••••••••••••• , •••••••••••••••••• I •••••• I •••• I •••

DECRETO N. 9342 - DE 16 DE DEZEMBRO DE 1884

Approva os estudos deflnitil'os e orçamento de mais 30 kilometros do


prolongamenlo da e. f. LeopolclLna.
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DECRETO N. 9346 - DE 23 DE DEZEMBRO DE 1884

Approva diversas modifica ões reduzindo o pessoal ela estrada ele ferro de
Paulo Alfonso, constante da tabelh anuexa ao decl'eto n. 8482 d'3 15
de abril de 1882.

Attendendo á necessidade de r<3stringir as despezas da estrada de


ferro de Paulo Aft'onso, ilei por bem npprovar as modificações que com
este baixam, para o sel'viço da r~rerjda estraLla; ficando suspensa a
execução da tabella que acompanhou o decreto n. 8482 de 15 de abril
de 1882.
Antonio Carneiro da Rocha, do meu conselho, ministro e secI'etario
de Estado dos negocios da agricultura, commel'cio o obras publicas.
assim o tenha entendido e faça executar. Pallc10 do Rio de Janeiro em
23 de uezembro de l88!, 63° da indepeudencia e do imperio.
Com a rubrica de sua magestndo o imperador .
.Antonio Ca1'neiro' da Rocha.
E. 11. 55
866 DECR.ETOS

Tabclla dos vencimentos do pessoal da estrada de í"erl'o


de J.:'aúlo AWODSO, a que se rerere o decreto n. 9346
desta data.

I - ADMINISTRAÇÃO CENTRAL E TRAFEGO

Ordenado Gratificaçll.o Total


I Dit'ector •••.•......•••.•..•• 5:600$000 2:800 000 8:400$000
1 Inspector do trafego .•......• 2:600 000 1 :400"000 4:000$000
1 Contador •...•......••...•... 2:400$000 1:200 '000 3:600$000
1 Guarda·livros '" ..••• 2:000 '000 1:000:t000 3:000$000
1 AlmoxarLfe ..•.......•......• 2:400$000 1:200 DOO 3:600 000
1 Fiel do aJmoxarife . 800:000 400 OOO
h
1:200 '000
Escri pturario .•................ 800 000 400. '000 1:200:'000
Conductor de trem de I" classe. 800 000 400.000 1:200$000
Dito de dito de 2" dita . 700$000 300$000 1 :000$000

ESTAÇÕES

la olasse

Agente ...••.•........••....... 1:600 '000 soo 000 2:400$000


Fiol. .•.•••....•••...•..•...... 1:200 000 600 '000 1 :800$000
Telegraphista . 800 000 400$000 1:200:'000

2" olasse

Agente........ 1:100 000 500$000 I :600, 000


Telegraphista.. .• 700 h OOO 300$000 1:000:000

3" olasse

Agente telegraphista ...•..•... 800 OuO 400$000 1:200 000

4" olasse

Agente telegraphista •..••..•.• 600 'OOJ 300$000 900$000

OBSER.VAÇÕES

I. a O director. auxiliado pelo conductor ue linha, terá a seu cargo


a conservação da linha e a construcção de obras novas.
2. a O inspector do trafego tera a seu cargo os trab:11hos da loco-
moção.
3." O contador servirá de secretario.
4.' O guarda-livros terá a seu cargo os trabalhos que incumbiam
ao exlincto lo escripturario.
5." O almoxarife servirá de thesoureil'O. .
6.' Além da quantia que o ministerio da agricultura fixar para as
quebras, todos os empregados encarregados de pagamentos fóra do Cp-


))ECnEToS 867

criptorio central vencerão mais 3~ por dia am que se acharem nesse •
serviço.
7. u O jornal e numel'O dos apontadores, feitores, guarilas, cal're-
gadores, bagageiros e serventes, em geral serão fixalloll pelo director,
que lhes abonará de 1$ a 5,$000.
II - VIA PERMANENTE
Ordonudo Gratificação Total
I Conductol' de linha .•...•...• 2:000$000 1:000$000 3:000"000
I Escriptu ntrio . 800. 000 400$000 I:200.WOO
I Deilenhista .. , ............•... 1:200 '000 600 '1)00 1: 00$000
Mestre de linha•...•.•...•..•. 1:200$000 600$000 1:800$000
OBSERVAÇÕES

o numero e jornal tIos feitores, trabalhadores, operarios e guardi.ls


serão fixados, sob proposta do conductor de linLJa, pelo directol', que
lhes abanará de I a 5$. Si forem mestres de olicios, e como tues em·
pregado3, vencerão pelo tempo de tra balbo o que fàr ajustado.
IlI'- LOCO~1OÇÃO
OrdeMdo Gratificação Total
Escripturariv ,. ," 800 000 400, 'OQO 1:20:]"000
I Desenhista .•...............• 1:200..000 600"000 1:800 '000
1 Armazenista .•...•.......••. 1:200$000 500$000 1:800 000
onSERvAçÕE:s

I.a Os trabalhos da. locomoção ficam a cargo do inspector do tra-


fego.
2. u Os mestre e contramestres de officinas vencerão de 3" aiO.
diarios, e os operarios, foguista::, serventeil e aprendizes percebJrão a
diaria de 1$ a 2$900.
3.· Os machinistas ~erão de I· e 2· classe, e seu numero marcado,
conforme as necessidades do serviço, pelo director, sobre PI'oposta do
chefe da locomoção. Vencerão, quando estiverem em serviço, a se-
guinte diaria:
la classe, de 5 l1. 8 000.
2a dita, do 2' u 4$000.
4." Os empregados a que se referem as tabella l, II e- III, que du-
rante cada trimestre não incorrerem em multas, nem em falta que
prejudique o serviço, fi juizo do director, pOl' motivo al~um, terão di-
reito a uma gratificação ~quivfilente ao respectivo venci mo de 10 dias.

IV - CONSTRUCÇÃO
Ordenado Gr~tificaça.o Total
Chefe de secção ....•....•••..• 4:000.000 2:000:'000
Engenheiro de ln c1asee •. , •..• 3:200$000 1:600.·000
Dito de 2" dita .. 2:400 000 1:200 000
Escripturario .•....•... '" •..• 00 '000 400 000
Desenhista ..•...••.•..•.......• 1: IDO '000 500$000
868 DECRETOS

OB:iERVAÇÕES

I.' O director, quaodo exel'cer as funcç'ões de f ngenheiro che"e,


vencerá mais a diaria de fi;.; para t1espezas de viagem; e carla um
de ~eus ajudantes ou conductol'es a diaria, que pelo mesmo director
fôr tlxada, de :( . a 6 , pelo' dias em que trabalh rem no campo.
2.' 05 engenlleiros exlranumel'arios que tiver'em de sei' admit-
tidos, terão vencimentos não excedentes aos ue engenheiro ue I"
classe, e direito a diaria pelos lrabalhus de campos. Os desenhist:ls
poderão ser nomeados ou contratallos, conforme a. diaria. convencio-
nada.
3.' Ao pagador ou a qualquel' outro empregado do escriptorio se
abonara 3 ' mais por dia em que fizer pagamento no lagar dos tra-
haIhos.
Palacio do Rio de Janeiro em 23 de dezembro de I884.-Antonio
Carlteiro da Rocha.

DECRETO N. 9350 - DE 27 DE: DEZEMBRO DE 1884

Appl'ova as modificações das tal'iCas da estl'aua de Cerro S. C:l.l'los do


Pinhal

Hei por bem approvar as modilicaçõ3s das larifa, da estrada de


ferro S. Carlos do Pinhal, apresentadas pela respectiva companhia,
as quaes com este baixam, assignadas por Antonio Carneiro da Rocha,
do Meu conselho, ministro e secretario de Esbdo do negocios da
agricultura, commercio e obras publicas. que aS3i lU o tenha enten-
dido e faça executar. Palacio do Rio ue Janeiro, em 27 de dezembro
dI} 1884, 63° da independencia e do imperio.

Com a rubl'Íca de sua ma.ge tade o impeeador.


Antonio Carneiro da Rocha,

l\lodificações fi que @e ll'et'el'C o decJ'eto n. 93~O,


desta data

Telegrammas: 50) reis por 10 pahtvras para a linha principJ.l e


ramal UC3 Jahú.
'rnbellns
I Passageiros, conforme a t:.\bella do trafego provisorio.
I A Bagagem, 500 I'éia por tonelada e kilometl'o.
2 Encommenclas, 750 réis itlem iuem.
2 A Gelo, peixe fresco, o 'tras, caça, verduras, pão, leite, úVOjl,
etc., ele., 250 rêis idem idem.
3 Café, assucar, fumo, etc., etc., 203 réis idem idem.
3 A Café em casca, 170 réis iuem idem.
4 Generos alimenticios, como areoz, foijão, farinha, toucinho,
etc., 100 réis idem idem .
.( A Sal, IOOréis idem úlem.
DECIWTOS 869

T ,baila
5 Cobrá, chumbo, f~rro não trabalhado, etc., 140 réis idem
idem.
6 Generos de importação não mencionados em outras tabeUas,
como louça, vidros, petroleo, agua-raz, etc., 360 rei5 idem
idem.
7 Grandes volumes e com pouco peso, 540 réis idem idem.
8 Generos classificados nesta tabella, tanto de exportação como
de importação, 264 réis idem idem.
9 PCIÚ', gallinhas, gansos, papagios e outras aves domesticas
ou silvestres, macacos, pacas, etc., 456 réis irlem idem.
10 Bezerros, carneiros, cabritos, porcos, etc., 12 réis por cabeça.
e kilometro.
II Bois, cavallos, jumentos, etc., 90 reis idem idem.
II A Animaes de Eella ou de carro, transportados em trens de
passageü'os, 90 reis idem idem.
12 Madeiras não comprehendidas em outras tabellas, 288 reis
por vagão e kilometro.
12 A Madeiras serradas, lavradas e já apparelhadas para con-
strucção, 384 reis idem idem.
J3 Cai bras, varas, etc., atli nove melros de comprimento, por
dous carros, 360 réis por vagão, e dous carros por kilo-
metro.
14 Cal, telhas, tijolos, enxofre em bruto, pedras de construcção,
peças de madeira pequenas, ripas, moirões, dormentes,
achas de lenha, capim, e trumei! e outl'as substancias nteis
á lavoura, e iurlustr~a, porem insignificantes em relação ao
seu volume, 192réis por vagão e kilometl'o.
Observação.- Generos de·ta tabella em quanlidade menor
de uma tonelada, serão taxados pela. tabella 5.
15 Carro ou carroça de qualquer especie, por carla um e mais
50 % para os de quatro rodas, 156 réis por cada um por
kilometro.
16 Carros rebocados para estradas de ferro, 120 réis i~em
idem.
11 Locomotiv,18 e tendel's rebocados, 80 réis iJem idem.
Palacio do Rio de JaneÍl'o, em 21 de dezembl'O de I 88-L - Antonio
Carneiro da Rocha.

• •

. .


ADDITi\lVIENTO
1872

PODER EXECUTIVO

DECRETO N. 4916 - DE 30 DE MARÇO DE 1872


Cone de ao coronel João Dantas Martins dos Reis aulorisnçâo para orga-
nis::tr uma companhia que se incumba de construir uma estrada de ferro
economica entre Alagoinhns, na província de Bahia, e Itabaynna, na d
Sergipe, cumprehendendo duas secções, a pl'imeit'a entl:e Alagoinhas e
villa de Campos, ';Í margem do rio Real, passando pelas freguezias do
Apor;Í. elos Prazeres e Barracão; a segunda entre a villa de ampos
e Jlabayana, passando pela villa do Lagarto ou pela do Riachão.

DECRETO N. 6139 - DE 4 DE MARÇO DE 1876

Conceele a João Ulrich Graf, ou â companhia que organisar. para a cons


trucção da estrada de ferro de Mossor6, na provincia do Rio Grand do
Norte, os favores declarados nos §§ 2°. 30, 4°, 50, 60 e 7 do art, 90 do
regulamento a que se refere o de~relo n. 5561, ele 'de fe\'et'eiro
de i87-L

•• , •••••••••••••••••••••••••• , •••••• I ••••••••• , ••••••••••••• , •••••

DECRETO N. 7992 - DE 5 DE FEVEREIRO DE 1881

Concede a estrada de ferro de Maman"ltape â "illa. de .\cary

•••••••••••••• t ••••••••••••••••• " •••••••••••••• ) ••••••••••••• , •••



874 DECRETOf$

DECRETO N. 8346 - DE 24 DE DEZEMBRO DE 1881


Concede á Compagnie impel'iale du chémin de fel' de Rio G1'ande do Sul pri-
vilegio para a conslrucção uso e gozo de uma estrada de ferro que partinào
da cidade de Bagá, termine na estação de Cacequy, da estrada de ferro
de Porto Alegre a Uruguayana, na provincia do Rio Grande do Sul; e
garantia de juros de 6 % sobre o capital que fôI' defLnitivamente fLxado
para a construcção da mesma estrada.

Attendendo á proposta apresentada em concurrencia publica


1)ela Comp'tgnie imperiale du Chemin de Fer de Rio G~·a.nde do Sul,
hei por bem conceder á mesma companhia, em virtude da lei n. 3297,
de 10 de setembro de 1873 e nos termos dos decretos ns. 7959 e 7960,
de 29 de dezembro de 1880, e n. 6995, de 10 de agosto de 1878, privilegio
para a construcção. uso e gozo de uma estrada ele ferro, que, partindo
da cidade de Hagé, termine na estação de Cacequy, da estrada de
ferro de Porto Alegre a Uruguayana. na provincia do Rio Grande do
Sul; e bem assim a g-arantia ele juros de seis por cento ao anIlO sobre
o capital que fôr definitivamente fixado para a cOIlstrucção da refe-
rida estrada, sób as clausulas que com este baixam assignadas por
José Antonio Saraiva, do meu conselho, senador do imperio, presi-
dente do conselho de ministros, ministro e secretario de Estado dos
negocias da f.azenda e interino dos da agricultura, commercio e obras
publicas, que a8sim o tenha entendido e faça executar. Palacio do
Rio de Janeiro, em 24 de dezembro de 1881, 60· da indepeudencia e do
imperio.
Com a rubrica de sua magestade o imperador.

Jose Antonio Sarai'lH.

Clausula8 a (Iue 8e ref'ere o decreto n. 834<; d sta


da1;a

I. E' concedido á Comp1,gnie impe~'iale du chemin de fer de Rio


Grande elo Sul privilegio por noventa annos para a construcção, uso
e gozo de uma estrada de ferro, na provincia de S. Pedro do Rio
Gra,nde elo Sul. partindo do ponto terminal da estrada da feno do Rio
Grande a Bagé e terminando em entroncamento com as li!1has de
Porto Alegre a Uruguayana.
Além do privilegio, o governo concede os seguintes favores:
1.0 Ce3são gratuita de terrenos devolutos e nacionaes, e bem assim
dos c:>mprehend~dos nas sesmarias e posses, excepto as indemnisações
que rorem de direito, p:1ra o leito da estrada. estações, armazens e
outrJ.s obras especificadas no respectivo contracto.
2. 0 Direito de desapropriar, na f6rma do decreto n. 816, de 10
de julho de 1855, os terrenos de dominio particular. predios e bem-
feitorias, que forem precisos para as obras de que trata o paragra-
pho ant ecedente.
3. o U o das madeiras e outros materiaes existentes nos ter-
renos devolutos e nacionaes, indispensaveis para a construcção da
estra da.

DECRETOS 875 "
4.° Isenção de direitos de importação sobre os trilhos. machinas,
instrumentos e mais objectos destinados á construcção. bem como
sobre ocarvão de pedra, indispensavel para as omcinas e custeio da
estrada.
Esta isenção não se fará etrectiva emquanto a companhia não
apresentar. no .thesouro nacional, ou na thesouraria de fazenda da
provinClllo, a relação dos sobreditos objectos. especificando a respectiva
quantidade e qualidade, que aquellas repartições fixarão annualmente.
conforme as instrucções do ministerio da fazenda.
Cessará o favor. ficando a companhia sujeita á restituição dos
direitos que teria de pagar e á mult3. do dobro desses direitos im-
posta pelo ministerio da agricultura. commercio e obras publicas,
ou pelo da fa.zenda. se so provar que ella alienou. por qualquer titulo,
objecto~ importados, sem que precedesse licença daquelles ministerios.
ou da presidencia da provincia, e pagamento dos respectivos direitos.
~.o Preferencia, em igualdade de circumstancias, para lavra de
minas na zona privilegiada, seml0 expresso em contracto especial o
numero de datas que o governo julgue conveniente conceder, bem
como as condições a que deve ficar sujeita a empreza.
6.° Preferencia para acquisição de terrenos devolutos erist::ntes
á margem da estrada j eliectuando-se a venda em laJes alternados,
de maneira que. sendo o primeiro da companhia, o segundo ficará
pertencendo ao Estado e assim por diante, e pelo preço minimo da
lei de 18 de setembro de 1850, se a companhia os distribuiL' por
immigrantes ou colonos que importar e estabelecer, não podendo.
porém, vendeI-os a estes, devidamente medidos e demarcados, por
preço excedente ao que fôr marcado pelo governo.
Essa preferencia só terei, lagar durante a construcção da estrado.
Se. decorridos cinco annos depois de concluida a estrada, não tiverem
os terrenos sido distribuidos a immigrantes, a companhia os adquirirá
á razão do preço maximo da lei, indemnisando o Estado da dilierença
que estiver por pagar.
7.° Preferencia. em iguaJdade de circumstancias. para os estudos
e const.rucção dos ramaes que o governo resolver contractar nas es-
tradas do Rio Grande a Bagé e de Bagé a Cacequy.
H. A companhia, organisada de accordo com as leis e regulamen-
tos em vigor, terá ácerca da execução do contracto que celebrar com
_ o governo, representant~ ou domicilio legal no imperio.
As duvidas e questões que se suscitarem serão resolvidas de ac-
corda com a legislação brasileim.
III. Os trabalhos da estrada começarão no praso de sei mezes.
contados da data da approvação dos estudos e orçamento a que se
refere a clausula 7', e proseguirão sem interrupção, devendo ficar
toúos concluidos no praso de tres annos e meio_
. . 1\'. Os trabalhos de coustrucção não poderão er encetados sem
prévia autol'isação do governo; p tra isso os projectos de todos es~es
traba.lhos serão organisados em duplicata e submettidos á approvação
do mesmo governo. Um dos exemplares será devolvido á companhia
com o visto do chefe da directoria das obras publicas do minisoorio da
agricultura, e outro ficará archivado no mesmo ministerio.
V. A presente concessão tem POl' base os estudos já approvados
pelo governo para a estrada de que se trata, executados por Hygino
Corre:a Durão, os quaes licam, entretanto, sujeitos á revisão.
_ Antes de começarem as obras, o governo será ind mni ado da
lmportancia que tiver despendido com os rereridos estudos e com as
cópias que fornecer á companhia.
876 DECHETOS

VI. A revisão dos estudos m"ncionados na clausula precedente será


feita pela com) anllia e á sua custa, sob Ui immediata inspecção de um
engenheiro do governo, es6 depois de concluirlo e fixado definitivamente
o capital garantido se considerará feito eacahado o pres~nte contracto.
::ie, porém, a companhia não chegar fi nm accol'uo com o governo,
as de pezas dessa revisão serão pagas pela em preza. que ti ver de ce·
lebrar o novo contracto, com a J'esponsabiLidade do me mo governo, a
quem caberá indemnisar as referidas de pezas, . e a estrada contra-
ctada tiver de ser construida directamen te pelo Estado,
VII. Doze mezes depois da assignatlu'l1 do contracto a companhia
apl'esentará os estudos definitivos da estrada, e o ol'çamento I ara a
fixação do capitaL ga.rantido, os quaes constarão dos seguintes do-
cnmentos :
1.° A planta geral da linha concedida e um pJrftllongitudinal
com indicação dos pontos obrigados de passag-em.
O traçado .erá indicado por uma linha vermelha e continua sobre
a planta geral, na e cala de Lpor 4.000., com indic3ção dos raios de
curvatura, e a configuração do terreno representada por meio de
curvas de nivel equidistantos de tres metros; e uem a sim, em uma
zona de 80 metros, pelo menos, para cada lado, os e:ampos, maUos,
terrenos pedregosos, e, sempre que fàl' passivei, as divisas das pro-
priedades particuLares, as terras devolutas e minas.
Nessa planta serão indiCfldas as distancias kilometricas conladas
do ponto de partida da estrada de feno, a extemão dos alinhamentos
rectos, ~ bem a sim a origfm, a extremidade, o desenvolvimento, o
raio e ~entirl0 das curvas.
O pertil'longitudinal será feito n'3. escala de 1 por 400 para as
allgras, e de 1 por 4.000 para as clistancl3s horisontaes, mostrando
respectivamente por linhas pretas e vermelhas o terreno naturaL e as
pLatafórmas dos córtes e aterros. Indicará, por meio de tres linhas
horisontaes, traçadas abaixo do plano de comparaçãl) : .
1. As distancias kiLometricas, contadas a partir da origem da
estrada de ferro;
11. A extensão e indicação das rampas e contra·rampas e a ex-
tensão dos patamares;
III. A extensão dos alinhamentos rectos e o desenvolvimento e
raio das ourvas.
No perfil tongi tudinal e na planta será indicada a posição das
estações, paradas. obras d'arte e vias de communica.ção ll'ausversaes.
O perlll longitudinal será acompanhado por um certo numero de
perfis transversaes, ioclu ive o perfil typo da estrada de ferro.
Estes pertis serão feitos na scala de I por JOO.
O tl'açado e o perfiL Longitudinal poderão ser apresentados por
secções, comtanto que estas se e~tendam de um ponto de pl\S,agem
obrigado a um outro, e que no praso marca/lo tenlmm sido apresen-
tadas toda as secções.
2. o Projectos especificados de todas as obras nocessarias para o
estabelecimento da estrada, uas estações e dependencias, bem como as
pLantas de tola as propriedades que rãr necessario adquirir por meio
de desapropriação.
O proJectos da obras d'arte compor-se- hão rle projecções ho1'i on·
taes e verticae e de córtes transversaes e longitudinaes na escala de
1 por 100.
Os proje~tos das estações mais importantes e das pontes poderão,
mediante previa conces ão do govel'l1O, .'er ai re~lentados á medida que
tiverem de ser executados,
DECRETOS 877

3. 0 A relação das pontes, viaductos, pontilhões e boeiros, com as


principaes dimensões, posição na linha, systema de construcção e
quantidade de obra;
A tabella da quantidade de excavações nec ssarias para executar-se
o projecto, com ind ic lção lIa classificação approximada dos materiaes
e das di tancias medias de tran porte j
A tabella dos alinhamentos, raios de curvas. cotas de declividades
e suas extensões;
As c3dernetas authenticanas das notas das operações topogra-
plJicas, geode'icas e astronomicas feita.' no terreno;
Os desenhos dos trilhos e accessol'ios em grandezl fle execução;
Series e tabellas ele preços de uniâades simples e compostas.
4. o Os dados e informações que tiver colligii.1o 'sobre a. população,
industria, commercio, riqueza e composiçu.o mineralogica da zona
pel'co l'rida pela e trada.
VIL Antes de resolver sobre o projectos submetlidos á. sua
approvação. poderá o governo manda[' procede!'. a expensas da com-
panhia, ás opera.ções grapbicas nece~s rias ao exame dos projectos e
poderá modificar esses projectos como julgar conveniente.
O governo poderá de,ignar os ponto' cm que devem ser estabele-
nicas as e tações e paradas.
A compunl1ill não poderá, sem autorisação expressa do governo,
modHicar os p"ojectos approvados.
Todavia, não obstante a approvação do perul 10ngiLudinal, a com·
panhia poderá fazer as modil1cações neces'arias ao estabelecimento das
ouras d'arte, passagen' de ni vel e paradas indicadas no projecto
approvado.
A approvação cios projecto, apresentados pela companhia não
poderá ser invocada. pal'a justificar a revogação de nenhuma destas
condições.
IX. Procurar-se:ba dar ás curvas o maior raio pos, iveI. O raio
minimo sera de 172 TU ,I0 metros.
As curvas dirigidas em sen Lidos contrarios deverão ser separadus
por uma tangente de 10 metros, pelo menos.
A decHvidade mlnima selà de 2.2!2 % ,
A estra,ja será dividida em secçÕES de serviço de locomotivas, pro-
Cll l\llldo-,. e, em uma de ta', uniformisar as condições tecbnicas, de
modo a elfectuar o melhor aproveitamento de força dos molores.
As rampas, contrn.-J'ampas e patamares serão ligados por curvas
verticaes de raios e desenvolvimento convenientes. Toda a rampa se-
guida de uma contl'a-I'ampa será separada desta por um patamar de
30 metro." pelo menos; nos tunneis e nas curvas de pequenos raios se
evitará o mais pos ivel o emprego e furtes declives.
Sobre as gl'anàes pontes e via-Iuctos metallicos, bem como á
entrada dessas oura~, se procurará não empregar curvas de pequeno
raio ou as fortes declividade, afim de evitar a produc<;ílo de vibrações
noci vas ás juntas e articulações das diversas peça.
As par'adas e estações ~ecão de prerereucia situadas sobre porção
da linha em recta. e de uiveI.
.'. A estralh poder.i. ser de via ;;ingela, mas terá os desvios e
linhas auxiliares que forem ne'essarios para o movimento dos trens.
A distancia entre as faces internas dos trilhos será úe Im,OO.
As dimen 'ões do perfil transversal serão sujeitas ii. approvação do
governo.
As valletas longi tuclinacs te1'11') a dimensões e declive necessarios
para dar prompto e~coamento ás aguas.
878 DECRETOS

• A inclinação dos taludes dos cártes e aterros ser.\. fixada em vista


da altura deste,' e da natureza do terreno.
XI. A companhia executará todas as obras d'ade e fará to:ios os
trabalhos necessarios para q e a estrada não c!'êe obstaculo ala;um ao
escoamento das aguas, e para que a direcção das outra' vias de com-
municação existentes não receba senão as modificações indispeusaveis
e precedidas de approvação do governo. Os cruzamentos com as ruas
ou caminhos publicos poderão ser superiores, inferiores, ou, qual'ldõ
absolutamente se não possa fazer por outro modo, de nivel, construin-
do, porém, a companhia, a expensas suas, as obr3.s que os mesmos
cruzamentos tornarem necessarias, ficando tambem a seu cargo as
despezas com os signaes e guardas que forem precisos para as cano
cellas durante o di3. e a noite. Terá nesse C1S0 a companhia o direito
de alterar a direcção das ruas ou caminhos publico, com o fim de
melhorar os cruzamentos ou de diminuir o seu numero, precedendo
consentimento do governo e, quando fór de direito, da camara muni-
cipal, e .sem que possa perceber qualquer tax3. pela passagem nos
pontos de intersecção.
Executará as obras necessarias á passagem das aguas utilisadas
para ab. stecimento ou para os fins industriaes ou agricolas, e
permittirn. que, com identicos fins, taes obras so eifectuem em qual-
quer tempo, desde que dellas não resulte damno a propria estrada.
A estrada de ferro não podera impedir a navegação dos rios ou
canaes, e nesse intuito as pontes ou viaductos sobre os rios e canaes
terão a capacidade necessaria para que a navegação não s'ja emba-
raçada.
Em todos os cruzamentos superiores ou inferiores com as vias de
communicação ordinarias o governo terá o direito de marcar a altura
dos vãos dQs viaductos, a largura gestes, e a que deverá, haver entre
os parapeitos em relação ás necessidades de circulação da via publica
que ficar inferior.
Nos cruzamentos de nivelas trilhos serão callocados sem saliencia
nem depressão sobre o nivel da via ele communicação que cortar a
estrada de ferro, de modo a não embaraçar a circulação de carros ou
Cil.rroças.
O eixo da estrada de ferro não deverá fazer como da via de com-
municação ordinaria um angulo menor de 45°.
Os cruzamentos de ni vel terão sempre cancellas ou barreiras,
veclando a circulação da via de communicação ordinaria nu occa ião da
passagem dos trens j havendo, além disso, uma casa de guarda todas
as vezes que o governo reconbecer essa necessidade.
XII. Nos tunneis, como nos viaductos inferiores, deverá haver um
intervallo livre nunca menor de lm,50 de cada. lado dos trilbos. Além
disso, haverá de distancia em distancia, no interior dos tunneis, nichos
de abrigo.
As aberturas dos poços de construcção e ventilaç'ão dos tunneis
serão guarnecidos de um parapeito de alvenaria de dous m~tros de
altura e não poderão ser feitas nas vias de communica,ção existentel:.
XIII. A companhia empregará materiacs de boa qualidade na ex-
ecução de todas as obras, e seg-uirá sempre as prescripções da arte,
de mod que obtenha construccões perfeitamente solidas.
O systema. e dimensões das funda.ções das obras d'arte ",erão fixados
por occasião da execução, tendo em attenção a natureza do tel'l'eno e
as pressões supportadas, de accordo entre a comp'lnhia e o governo.
A companhia será obrigada a ministrar os apparelbos e pessoal neces-
l'arios âs sondagens e fincamento de esbcas de ensaios, etc •



• c
D1I:CRETos 879

Nas superstructuras das pontes as vigas de madeira só poderão see ..


empregadas provisoriamente, devendo ser substituidas por vigas'
metallicas, logo que o governo o exija. O emprego do ferro fundido
em longerões não será tolerado. •
Antes de entregues á circulação, todas as obras d/arte serão expe-
rimentadas, fazendo-se passar e repassar sobre ellas, com diver'a
velocidade e depois estacioDar algumas horas, um trem composto de
locomotivas ou, em falta destas, de carros de mercadorias quanto
possivel carreg-auos.
As despezas destas experiencias correrão poe conta da com-
panhia.
XIV. A companhia construirá todos os eJificlos e dependencias
necessarios par a que o trafego se e1:Iectue regularmente e sem perigo
para a segurança [Jublica. '
As estações conterão salas de espera, bilheteria, accommodação para
o agente, armazens para mercadorias, ca.ixas d'agua, latrinlts, micto-
rios, rampas de carregamento ,e embarque de animaes, balanças,
relogios, lampeões, desvios, cruzamentos, cbaves, signaes e cercas.
As estações e paradas terão mobilia apropriada.
Os ediflcios das estações e paradas terão do lado da linha uma
platafórma coberta para embarque e desembarque dos passa-
geiros.
As estações e paradas terão dimensões de:accordo com a sua impor-
tancia. O governo poderá exig-ir que a companhia faça nas estações e
parad,\s os augmentos reclamados pelas necessidades da lavoura, com-
mereio e industria.
XV. O gorerno reserva-se o direito de· fazer executar pela com-
panhia, ou por conta della durante o peazo da concessão, alteraçõe ,
novas obras, cuja necessidade a expeeiencia haja indicado em relação
á segurança publica, policia da estrada de ferro ou do trafego.
XVI. O trem rodante compõr-se-hil. de locomotivas, alimentadores
(tender), de carros de 1" e 2" classes para passageiros, de carros oope-
ciaes paru o serviço uo correio, vagões de mercadorias, inclusive os
de gado, lastro, freio, e finalmente de carros para conducção de ferro,
,madeira, etc., indicados no orçamento definitivo.
Toclo o material será construido com os melhoramentos e com-
modiclades que o progresso introduzir no serviço de transportes por
estradas de ferro, e segundo o typo que fôr adoptado de accordo com o
governo, de modo a poder circular indistinctamente nas tres linhas
que se entroncam em Cacequy.
O governo poderá prohibir o emprego do material que não
preencha estas condições.
A companhia devera fornecer o trem rodante proporcionalmente
á extensão de cada uma das secções em que s~ dividir a estrada, e que
a juizo do governo deva ser aberta ao transito publico, e se nesta
secção o trafego exigir, a juizo do fiscal por parte do governo, maior
numero de locomoti vas, careos de passageiros e vagões que propor-
cionalmente a eUas cabil1m, a companhia será obrigada, dentro de seis
mezes t1eJlo:s de reconllecida aquella necessidade por pal'te do governo
e deUa sciente, a augmentar o numero de locomotivas, carros d'
passageiros, wagões e mais material exigitlo pelo fiscal por parte do
governo, comtanto que tal augmento fique dentro dOi) limites esta-
belêcidos no primeiro periodo desta clausula.
A companhia incorrera na multa de dous a cinco contos de réi~
por mez de demora, além dos seis mezes que lhe são concedidos para
o augmento do trem rodante acima referido.
I:;", ) DECRETOS

E, se passados seis mezes mais, além do fixado para o augmento,


este não tiver sido feito, o governo fornecera o dito augmento de
material por conla da companhia. .
. XVII. Todas as indemnLaçóes e despezas motivadas pela construc-
ção, conservação, trafego e reparação da estrnda de feno correrão
exclusivamente e sem excepção por conti1 da companhia. ~
XVII[. A companhia será obrig-ada a cumprir as disposições do
regulamento ele 26 de Abril de 1857, e bem as'im quae quer outras
da mesma n!l.tul'eza, que fOl'em decretadas para. segurança e policia
das estradas de ferro, uma vez que as novas disposições não contra-
riem as clausulas deste contrato,
XIX. A companhia erá obrigada a conservar com cuidado du-
rante todo o tempo da concessão, e a manter em estarIa que possam
perfeitamente preencller o seu destino, tanto a estrada de ferro e suas
dependencias como o material rodante, sob pena de multa, uspensão
da concessã~, ou de ser a consel'v,.ção feita pelo govel'no á custa da
companhia, No caso de interrupção do trafego, excedente de 30 dias
consecutivos, por motivo não ju!>tiflcado, o governo terá o direito de
impôr uma multa por dia de interrupção igual á renda. liquida do dia
anterior a ella, e re~tabelecerá o trafego, cOl'rendo as despezas por
conta da companhia.
XX. O goveruo poderá realizar em toda a extensão da estrada as
construcções necessarias ao estabelecimento de uma linha télegrllphica
de .'ua propriedade, usando ou não, como mell10r lhe parecer, dos
mesmos postes das linhas telegraphicas que a companhia é obrigada a
construir em toda \1, extensão da estrada, responsabilisando-as a
mesma companhia pela guarda dos fios, postes e apparelhos electricos
que pertencerem ao governo.
Emqnanto i to não se realizar, a companhia é obrigc:da a expedir
telegramma do governo com 50 % de abatimento da tari~a estabele-
cida para os telegrammas particulares.
XXI. DUI'ante o tempo da concessão o governo não coucederá
outras estradas de ferro dontro de uma zona de 20 kilometros para
cada lallo do eixo da estr'ada.
O governo I eserva-se o direito de conceder outras e tradas que,
tendo o me mo ponto de pa.rtida e direcções diversas, possam appl'o-
ximar·se e até cruzar a linha concedida, comlanto que, dentro da
referidi\ zona, não recebam genel'os ou passageiros.
XXlI. A fiscalísação da estrada e do serVIço será incumbida a um
engenheiro fi cal e seus ajudante', nomeados pelo governo e por elle3
pagos, aos quaes compete velar pelo fiel cumprimento das presentes
condições.
O exame, bem como o ajuste de contas de receita e despeza para
pagamento dos juros garantidos, a uma commi são composta do enge-
nheiro fiscal e por elle pl'esidida ou por quem suas vezes fizer, de um
agente da companhia e de mais um empl'egado designado pelo governo
ou pela pre idenoia da provincia.
E' li vre ao governo, em t do tempo, mandar engenheiros de sua
('onflança acompanhar os estudos e os trabalhos da construcção, a'1m
de examinar se ~ã') exeoutados com proliciencia, melhodo e preci a
acti vidade.
XXI II. Se, durante a execução ou ainda depois da terminação doa
trabalhos, se verificar que qualquer obra não foi execllta1a conforme
:I,S regl'as d'arta, o governo -poderá exigir da companhia a sua demo-
lIção e reconstrucção total ou parcial, ou fazeI-a por administl'açã.o '\
cu-ta da me 'ma. companuia.

DECRETOS 881
• r.
XXIV. Um anno depois da terminação dos trabalhos a companhia
entregará ao governo uma planta cadastral ue toda a estrada, bem
como uma relação das estações e obras d'arte, e um quadro demons-
trativo do custo da mesma estrada.
De toda e qualquer alteraç.ão ou acquisição ulterior será tambem
enviada planta ao governo.
XXV. O. preços de transporte serão .fixados em tarifas appro-
vaela'l pelo governo, não podendo exceder os dos meios ordillarios de
conducçlio no tempo dn. orO'anisação dus mesmass tarifas.
As t;tl'ifas serão revistas, pelo menos, todos os cinco annos.
XX VI. Pelos preços fixados nessas tarifas a companhia será Obl'i·
gad,\ a transportn.r constantemente com cuidado, eXactidão e presteza.
as mercadorias de qualquer natureza, os passageiros e suas bagagens,
os animaes domesticas e outros, e os valores que lhe forem confiados.
XXVII. A companhia poderá fazer todos os transportes por preços
inferiores aos das tarifas approvadas pelo governo, mas de um modo
geral e sem excepção, quer em prejuízo, quer em favor de quem quer
quo seja. Estas baixas de preço se farão elIectivas com o consentimento
do governo, sendo o publico avisado por meio de annuncios atIlxados
nas estações e insertos nos jornaes. Se a companhia fizer transportes
por preços inferiores aos das tarifas, sem aqllelIe prévio consentimento,
o governo poderá applicar a mesma reducção a todos os transportes de
igual categoria, isto é, pertencentes á mesma classe de tarifa, e os
preços assim reduzidos não tornarão a ser elevados, como no caso de
prévio consentimento do governo, sem autorisação expressa deste,
avisando-se o publico com um mez, pelo menos;de antecedencia.
As reducções concedidas a indigentes não poderão dar lagar á
applicação deste artigo.
XXVIII. A compn.nhia obriga-se a transportar com abatimento
de 50%:
1. 0 As autoridades, escoltas policíaes e respectiva bagagem,
quando forem em diligencia;
2. o Munição de guerra e qualquer numero de soldados do exercito
e da guarda nacional ou da policia com seus officiaes e respecti-va
bagagem, quando mandados a serviço do governo, a qualquer parte dfl.
linha, dada a ordem para tal fim pelo mesmo governo, pelo presidente
ela provincia ou outras autoridades que para isso forem autorisadas;
3. o Os colonos e immigrantes, suas bagagens, ferramentas, uteu-
sitias e instr~mentos aratorios ;
4. 0 As sementes e as plantas enviadas pelo governo ou peln. pre-
sidencia da provincia, para serem gratuitamente distribuidas aos
lavradores;
5. o Todos os generos, de qualquer natureza que sojam, pelo go-
verno ou p ,lo presidente da província enviados parlt aLtender aos
soccorrcs publicas exigidos pela sêcea, inundação, peste, guerra ou
outra calamidade publica.
Todos os mn.is passageiros o cargas do governo, geral ou provincial,
não especificados acima, serão transportados com abatimento de quinze
por cento (Ir, 0/0).
Terão tambem abatimento de 15% os transportes de materiaes qne
se destinarem ii. construcção e custeio do ramae e prolongamento da
propria estrada, e os destinados ás obras municipaes nos muntcipio
servidos pela estrada.
Sompre que o governo o exig.ir, em circumslancias extraordinarias,
a. companhia porO. áil suas ordens todos os meios de transporte de que
dlspuzer,
E. H. 56
882 DECRETOS

Neste caso o governo, se o preferir, pagará á companhia o que ft..'i'


convencionado, pelo uso da estrada e todo o seu material, não exce·
. dendo o valor da renda média, de periodo identico, nos ultimos tres
annos.
As malas do correio e seus conductores, os funccionarios encarre-
gados por parte do governo do serviço da linha telegraphica, bem
como quaesquer sommas de dinheiro pertencentes ao thesouro na-
cional ou provincial, serão conduzidos gratuitamente, em 0<'11'1'0 espe·
cialmente adaptado para esse fim.
XXIX. Logo que os divideudos excederem de 12%' o governo
terá o direito tIe exigir a reducção das tarifas de transportes,
Estas reuucções se efi'ectuarão principalmente em tarifas di1fe-
reuciaes para os grandes percursos e nas tarifas.dos generos destinados
á lavoura e á exportação.
XXX. O governo poderá fazer, depois, ouvida a companhia, con-
cessão de ramaes para uso particular, partindo das estações ou de
qualquer ponto da linha c_ncedida, sem q11e a companhia tenha direito
a qualquer indemnisação, salvo se hO~lVer augmento eventual de des-
peza de conservação.
Todas as obras definitivas ou provisorias necessarias para obter,
neste caso, a segurança do trafego serão feitas sem onus para a com-
panhia.
XXXI. Na época fixada para terminação da concessão, a estrada
de ferro e suas dependencias deverão achar-se em bom estado de con-
sernção. Se no ultimo quinquennio da concessão a conservação da es-
trada fôr descurada, o governo terá o direito de confiscar a receita e
empregaI·a naquelle serviço.
XXXII. O governo terá o direito de resgatar a estrada depois de
decorrietos 3D annos desta data.
O preço elo resgate será regulado, em falta de accordo, pelo termo
médio do rendimento liquido do ultimo quinquennio e tendo·se em con·
sirleração a importancia das obras, material e dependencias no estado
em que estiverem então, não sendo esse preço inferior ao capital ga-
rantido, se o resgate se efi'ectuar antes de expirar o privilegio.
Se o resgate se elIectuar depois de expirado o prazo do privilegio
de 90 annos, o governo só pagará a companhia o valor das obras e
material no estado em que se achar, comtanto que a somma que tiver
de despender não exceda ao que se tiver e1l'ectivamenfe empregado
na construcção da mesma estrada.
A importancia do resgllte poderá ser paga em titulos da divida
publica interna ele 6 % de juro annual.
Fica entendi o que a presente clausula s6 é applicavel aos casos
ordinarios, e que não alJroga o direito de desapropriação por utilidade
publica, que tem o E tado.
XXXIII. !l.. companhia não poderá alienar a estrada ou parte desta
,em prévia autorisação do governo.
Poderá, mediante consentimento do governo, arrendar a e trada e
o material fixo a outra companhia ou empreza, á qua,l passará a pro-
priedade do material roda,nte e os direitos e obrigações deste contrato
referentes ao cu:teio da estrada.
XXXIV. A companhia obriga·se a não possuir escravos e a não
empregar nos diversos serviços da estrada senão pessoas livres.
XXXV. No caso de desaccordo entre o governo e a companhia,
sob~e ~ intelligencia das pre 'entes clau 'ulas, esta será decidida por
arbltrJOS nomeado, dous pelo governo e dous pela companhia.
Servirá de desempatador a secção do imperio do conselho de Estado.
DECRETOS 883

XXXVI. E' concedida a companhia, cm virtude do decreto le:is-


lativo n. 2397 de 10 de setembro de 1873, a g-arantia do E-tauo dos
juros de Ô o/u ao anno sobre o capital qu') fór fixado e reconb cido
pelo govel'l1o como necessario e suillcieulc á construcção de lodas as
obras da estrada de ferro, cujo privilegio lhe (fdado, pIra arqulsiç1i.o
do material fixo C' rodanle e outros; linba telegraplJica, compra de
terrenos, indemnisação de bemf'eitorias e CJuaes luor despeza feitas
antes ou depois de começados os trabalhos de con lrucção das meSlllllS
estradas até sua conclu5ão e aceitação deliuilim e serem ellas abertas
<Ia trafego publico.
§ 1.0 O capital fixo mencionado nesta clausula é determinado á
vista do orçamento fundn.uo nos planos e mais desenhos de caracter
geral, documenlos e requisitos necessal'ios á execução de todo~ os tra-
balhos, quer digam respeito ao leito da o-trada, quer ás suas obras de
arte e edificios de qualquer natureza, ou se refiram ao material fixo
e rodante desta e á sua linha telegraphica, de n.ccordo com a clau-
ulo. 7. a
Os plano e mais desenhos de detalhe necessarios á construcção
das obra.;; d'arte, taes como pontes, viaductos, PO') ti Ibões, boeiros,
tunneis, ou os de qualquer edificio dn. estrada de ferTo, bem como os
neces.arios ao material fixo e rodante, serã sujeitos á appl'ovação do
I~cal por parte do governo um mez antes dd d Ir-se começo :i. obra; e
se findo esle prazo, não ti ver' a companhia solução do fiscal, quer
approvando, quer' exigindo modific~çõos, surão elles con idorndos como
approvados.
No caso ele serem exigidas modificações pelo fiscal do governo, a
companhia será obrigada a fazeI-as, e se o não lJzer sera deduziLln do
capital garantido a somma ga ta. na oura executada sem a modificação
exigida.
§ 2. 0 Se alguma alteração fór feita. em um ou maior numero dos
ditos plll.nos, desenhos, documentos e requisitos já approvados ]1elo go-
verno, sem consentimento deste, a companhin. perder'á o direito á ga-
rantia ou á fiança dos jur'os sobre o capital que se tiver despendido na
obra. executada, segundo os planos, de.enhos, documentos e mais requi.
sitos assim alterados.
XXXVII. Se dentro de doze mezes, contados da data da en-
trega dos referidos documentos, o governo e a companlJia não
tiverem chegado a. accôrdo sobre a fixação do capitn.l garantido,
ficara sem eJfeito a pres,nte concessão.
XXX VIll. Todas as economias que por qualquer motivo e fi-
zerem na execução da estrada dQ ferro de que trata esta. con-
cessão reverterão em beneficio do Estado, dando logar a \lIDa re-
ducção correspondente ao capital garantido.
Fica expresso e entendido que em caso algum o Estado e
o~rigara a pagar juros sobre quantias que não tenham sido d spen-
~I~as com obras e material - da estrada, ou em serviços que, n.
JUIZO do governo, a esta interessarem directamente.
XXXIX, Se, construi da a estrada, se reconbecer, por exame
a que o governo mandará proceder, que o maximo do capital ga-
r,antido foi excedido por causas imprevistas ou por emprego jus-
tificado do mesmo capital, o governo concederá a garantia (le juros
ao excedente, 'e para isto estiver autorizado pela lei n. 2450 de
24 de setembro de 1873 ou por outra que a tenha 'ubstituiclo ou
ampliado; no caso contral'io, recommendará a concessão da nova
garantia ao pouer' legLlativo.
XL. A garantia de juros far-se- ha eJfecti va, livre de quaes-
884 DECRETOS

quer impostos, em semestres vencidos nos dias 30 de junho e 3'


de dezembro do carla anno e pagos dentro do terceiro mez depoi.'
do findo o semestre durante o prazo de trintLt anuos, pela seguinte
fárma:
§ 1.° Emquanto durar a construcção das obras os juros de seis
por cento (6 "/0) serão pagos sobre as quantia que tiverem sido
nutorisaiJas pelo governo, e recolhilla'J a. um estabeler.imento ban-
caria, para 'erem empregadas á medido. que fOl'em neces'arias.
As chamadas limitar-se·hão ás quantias exigidas pela construcç[o
das obras em cada anno. Para eS5e fim a companhia apresentara
ao mini~terio rla agl'icultura, commercio e obras publicas, no Rio
de Janeiro, dous mezes a.ntes do começo da' mesmas obras, o seu
respecli vo orçamento, que s9rá fundado obre as mesmas base.> em
que se fundou o orçamento geral que regulou a garantia dos juros
sobee o capital fixado.
Decorrido que seja um anno de entrada de cada chamada, ces-
sarão os juros sobre a parte da mesma chamada de capital que
não tiver sido empregada em obras da estl'arla dentro de se anuoi
logo que o seja, porém, continuará o pagamento dos juros,
§ 2. o Os juros pagos pelo estabelecimento bancaria sobre as
quantias deposi tadas serão creditados á garantia do governo e
bem assim quaesquer renda eventuaos cobradas pela companhia,
como sejam taxas de tran, ferencias de acçõ)" etc.
§ 3. 0 Nos capitaes levantados durante a con trucção não será
incluido o custo do ma,terial rodan/'e nem o de machinas e appa-
.relhos de qualrtuer natureza necessarios ao seu reparo e con ervação,
o qual só será lanç;tdo em conta, para gtlrantia <.los juros, seis
mezes antes de serem o dito material, machioas e app'1.relhos acima.
referidos empregados no trafego da estrada..
§ 4. 0 Entregue a estrada ou parte de ta ao transito publico, os
juros correspondentes ao respectivo capi tal serão p3g03 em presença
dos balanço e liquidação da receita o despeza do custeio da es-
trada, exhibidos pela companhia e devidamente examinados pelos
agentes do governo.
§ 5. o Além da quantia necessarÍa á construcção das obras em
cada. anno, a que se refere a paete 2' do § lo desta clau ula,
a companhia poderá fazer uma chamada de capitaes no principio
do primeiro anuo, no valor de dez por cento (10 %) do capital garantido
para. attender as despezas preliminares que tiver feito antes de
encetarem-se os trabalhos de construcção da e~trada.
XLI. A construcção da obras não será interrompida, e S0 o
fôr por mais de tres mezes, caducarão o privilegio, a garantia e
mais favores acima mencionados, salvo ca, o de força maior, jul-
gada tal pelo governo, e sámente por eUe.
Se no prazo fixado na clausula 3· não estiverem concluidos
todos os trabalhos de construcção da estrada, e esta aberta ao tra-
fego publico, a companhia pagara uma multa de I a 2 % por mez
de domara sobre as quantin.s despendidas pelo Governo com a garantia
até essa data.
E se pa~s)dos 12 mezes além do prazo acima fixado não ficarem
concluidos todos os trabalhos acima refel'id03 e não estiver a osLI'ada
aberta ao trafego publico, ficarão tambem cauucos o privilegio, a ga-
rantia e mais favores ,já. mencionados, salvo caso de fOl'ça maior, sá
pelo governo como tal reconbecido.
XLll. As despezas de cu 'teio da cstl'ada compl'ehl.Jl1dem as que
se fizerem com o trafego de passageiros, de mercadorias, com re-
..
DECRETOS 885 •

paras e conservação do material t'odante, officioas, estações e todas
. .. "
as dependenciãs da via-ferrea, taes como a.rmazens, otTIcinas, de-
positas de qualquer natureza, do leito da estrada e tOllas as obras
d'arte a ella pertencentes, •
XLlll. 1.° A companhia obriga-se ainda a exhibir, sempre que
lhe forem exigidos, os livros de receita e despeza do custeio da
estrada e seu movimento e prestar todos s esclureçimentos o infor-
mações que lhe forem reclamados pelo governo em relação ao tra-
fego tia me 'ma. estra.c1a ou pelo presidente da provincia, pelos fiscaes
por parle do mesmo governo ou por quaesquer agentes deste, com-
petentemente autorisados, e bem a3sim a entregae semestralmenLe
aos supraditos tiscaes ou ao presidente da provincia, um relatorio
circumstanciado do estado dos trabalhos Am construcçào e da esta-
tistica do trafego, abrangendo as despezas de custeio convenientemente
especificadas, e o peso, volume, natureza e qualidade das merca.-
darias que transportar, com declaração das distancias médias por
ellas percorridas, da. receita de cada uma das eslações e da e ta-
tistica de passageÍl'os, sendo estes devidamonte cla.ssificados, podendo o
,"'overno, quando o entender con venieote, indicar modelos para as
informações que a comp1nhia tem de presta.r-Ihe regularmento;
2.° A acceitar como definitiva e sem recurso a decisão do go-
vemo sobre as questões que se suscitarem relativamente ao uso
reciproco das estradas de ferro que Ille pertencerem ou a outra
empreza, ficando entendido que qualquer accordo que celebrar não
prejudicará o direito do governo ao exame das e tipubções que efie·
ctuar e á modificação destas, se entender que são oll'em;ivas aos interesses
do Estado;
3.° A submetter á approvação do governo, ante do comvço do tra·
fego, o quadro de S3US empregados e a tabeUa dos respectivos venci·
mentos, dependendo igualmente qualquer alteração posterior de auto·
risação e approvação do mesmo governo.
XLIV. Logo que os dividendos excederem de oito por cento (8 .~), o
excedente será repartido igualmente entre o governo e a companhia,
cessando essa divisão logo que torem emlíolsados ao Estado os juros por
eslepagos.
XLV. Se os capitaes da comp:mhia forem levantados em paizes es-
trangeiros, rElgulará o cambio de vinte sete dinheiros (27 d. ) por mil
l'éis para todas as suas operações.
XLVI. E' permittido á companhia realizar as operações neces-
sarias para uniformisar os seus titulos relativos ás dua.s concessões
da estradas de ferro do Rio Grande a Bagé e de Bagé a Cacequy,
podendo para esse fim organisar outra. companhia, com a qual teri
L~ f'lculdade de fundjr-se, comtanto que em todo CJSO a. garantia
do Estado se limite a 7 % sobre o capitaL empregado na primeira,
e 6 '. sobre o capital empregado na seg-unda, de conformidade com os
respectivos decretos de concessão,cujas claul'lulas continuarão em inteÍl'o
vigor, inclusive as da liquidação do custeio de cada uma das estradas.
XLVII. Os prazos marcados nas presentes clausulas poderão ser
prorogados por causas de força maior, jnlgadas taes pelo governo e EÓ-
mente por elle.
Nenhuma prorog-ação, porém, será concejida fóra do caSo precedente·
sem preceder o pagamenlo de um conto de réis (I :000$) de multa por
mez de prorogação requerida.
XLVHI. Pela inobEervancia de qualquer das presentes clau ulas e
para a qual não se tenba comminado pena. especial, poderá o governo
impõr multas de 200 até 5:000 , e o dobro na reincidencia.
886 DECRETOS

XLIX. Para garantia da execução do contracto que celebrar, a


companhia depositará no thesouro nacional ou na delegacia do mesmo
thesouro em Londres, antes da assignatura do mencionado contracto, a
quantia de cincoenta contos ou ;f 5.000, em dinheiro ou titqlos da divida
publica.
L. Se, decorridos os prazos fixados, não quizer o governo proro-
galo os e declarar caduco o contracto, a companllia perderá, em beneficio
do Estado, a. caução prestada. Esta. será completada á medida que deUa
forem deduzidas as multas .
. LI. O contrácto deverá ser assignado dentro de 60 dias, contados da
publicação das presentes clausulas, sob pena de caducar a concessão.
Palacio do Rio de Janeiro, 24 de dezembro de 1881. - Jose Antonio
Samiva . .

DECRETO N. 8373 - DE 7 DE JANEIRO DE 1882

Concede a G. Kemp e J. \lIhyLe, ou á companhia que organisarem, privi-


legio para a construcção, uso e gozo de uma estrada de ferro, do sys-
tema Riggenbach, entre a raiz da sena da Tijuca, no ponto terminal
dos trilhos da companhia de carris de S. Cbristovão é o alto da Boa
Vista, com dous ramaes de linhas ferreas de carris, partindo deste
ultimo ponto .

• • , ••• t •••••••••••••••• , ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••


ERRA.TA.

Pag. 165 - linha 4 - em logar ele 17 - lêa-se 27.


lO 820 - lO 12 - » » lO 189·1 -1884.
lO 9- » 33 - » » »Riggenback -lõa-se Riggenbach.
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