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Máquinas para Semeadura Graúdas: Sementes selecionadas quanto ao

número EX: milho, feijão girassol, soja, sorgo


2. FATORES QUE AFETAM A SEMEADURA
Quanto a forma de distribuição das
SEMENTES
sementes
a) Poder germinativo
• Precisão:
É o percentual de sementes puras que
–Sementes dosadas, espaçamento uniforme,
poderão germinar e dar origem à plantas
com pequena variação do número e posição
normais.
das sementes na linha
- Grau de pureza;- Valor cultural.
• Contínua:
b) Vigor e integridade
–Sementes distribuídas em linha sem precisão
- Envelhecimento acelerado; -Teste de na colocação das sementes – variação no
frio; -Teste de condutividade elétrica; número e posição na linha.

-Teste de pH do exsudato; -Teste de sementes - Quanto a forma de acionamento


com injúrias mecânicas; -Comprimento de
•Manuais •Tração animal • Tratorizadas
plântula; - Emergência em casa de vegetação
4. SEMEADORAS-ADUBADORAS
C) Estado fitossanitário
FUNÇÃO
D) Tratamento das sementes)
- Distribuir no solo uma certa quantidade
e) Tamanho e forma
de sementes;
- Influência na germinação;
- Distribuir no solo uma certa quantidade
- Relacionada com a produtividade final;
de adubo
- Relação com os discos dosadores;
SOLO
-Nivelamento do terreno;- Teor de água no
solo;- Presença de palha;-Resíduos de
produtos químicos;-Incidência de pragas e
doenças;-Distância do adubo até a semente. 4.1 CONSTITUIÇÃO DAS SEMEADORAS-
ADUBADORAS
PLANTA
Chassi
a)Temperatura do solo ;b)Uniformidade de
emergência de plantas; c)Período de Sistema de corte da palhada
semeadura; d)Tipo de germinação;
e)Resíduos de produtos químicos; f)Incidência Sistema de abertura de sulco
de pragas e patógenos. Sistema de dosagem de sementes
3. MÁQUINAS PARA SEMEADURA Sistema de cobertura do sulco
Classificação Sistema de compactação do solo
SEMEADURA TERRESTRE Mecanismo de distribuição de fertilizante
- Precisão; CHASSI
- Fluxo contínuo • Pivotado • Biarticulaado
- Quanto ao tamanho das sementes • Pantográfico
Miúdas: Sementes selecionadas quanto à SISTEMA DE CORTE DA PALHADA
massa EX: trigo arroz
a)Liso b)Ondulado c)Recortado
SISTEMA DE ABERTURA DE SULCO -A semente cai quando o fluxo de ar é cessado
“Sulcadores”
DOSADOR DOSADOR
a) Facão/haste: Utilizado em solos MECÂNICO PNEUMÁTICO
com e sem resíduos (depende do Vantagem –Vantagens:
local do SPD); - Simplicidade do -Mantém o estande
sistema de plantas, mas pode
b)Discos: Utilizado em solos com resíduos não garantir
uniformidade;
SISTEMA DE ABERTURA DE SULCO -Um mesmo disco
“Sulcadores” pode ser usado para
a) Haste diferentes culturas;
-Menor incidência de
•indicado para o plantio direto; danos mecânicos
•quebra o encrostamento superficial; às sementes.
•maior profundidade na colocação do adubo Desvantagens Desvantagens:
B) Discos -Pouco tolerante há -Responsável por 20-
variações das 30% do preço final
→ Disco simples → Disco duplo sementes da semeadora;
-Espaçamentos -Cada fabricante tem
SISTEMA DOSADOR DE SEMENTES
duplos; seu próprio sistema
“Mecânico” -Não mantém o de distribuição
Semeadoras de Precisão estande de plantas; pneumático;
-Maior incidência de -A regulagem é mais
a) ‘Copo dosador’ danos mecânicos às complexa,
sementes principalmente, em
b) Discos perfurados relação ao fluxo de
- Horizontal – vertical - inclinado vácuo e do seletor (é
o elemento de
• Funcionamento: regulagem para
eliminar duplos,
-Opera por gravidade; triplos, etc.).
-A semente atravessa o furo do disco;
-A semente passa por um orifício na parte SISTEMA DOSADOR DE SEMENTES
inferior do distribuidor Semeadoras de linhas conjugadas “Fluxo
c) Correia perfurada Contínuo”

D) Dedos preensores a) Cilindro canelado

-Preensão da semente; -Mecanismo Regulagens:


posicionador da semente - Exposição da área de dentes,
SISTEMA DOSADOR DE SEMENTES - Abertura inferior do depósito,
“Pneumático” - Troca de engrenagens da transmissão.
SISTEMA DE COBERTURA DO SULCO
a) Pressão: A pressão do ar é fornecida por
um ventilador central a) Chapa

a)Vácuo-pressão atmosférica no lado contrário - Mais barato; - trabalha bem em solos com
das sementes é reduzida por um ventilador preparos convencionais

• Funcionamento: b) Discos: - Cultivo mínimo


c) Corrente
- Opera por fluxo de ar (vácuo); Controle de profundidade
-A semente é sugada pelo disco e não SISTEMA DE COMPACTAÇÃO DO SULCO
atravessa o furo;
Slide 2. MECANISMO DE DISTRIBUIÇÃO DE Espectro de gotas
FERTILIZANTES
Variabilidade no tamanho das gotas (homogênea e
•Disco horizontal rotativo; •Rotor dentado; heterogênea)

•Dosador helicoidal; •Rotor vertical impulsor; Deriva

•Cilindro canelado; •Correias ou correntes. Desvio da trajetória das partículas liberadas pelo
equipamento (função do diâmetro da gota, vento,
MECANISMO DE DISTRIBUIÇÃO DE distância do alvo, etc)
FERTILIZANTES
Pulverização
•Disco horizontal rotativo
Processo físico-mecânico de transformação de uma
1– Disco substância líquida em partículas ou gotas.
2– Lingüeta raspadora
Aplicação
3– Orifício de saída 4 – Base
4 – Base Deposição de gotas sobre um alvo desejado, com
tamanho e densidade adequadas ao objetivo proposto.
Tecnologia de Aplicação de Defensivos Agrícolas Regulagem
Os defensivos agrícolas são usados para combater: Ajustar os componentes da máquina às características
da cultura e produtos a serem utilizados.
• Pragas (Insetos Ácaros Nematoides)
Calibração
• Doenças (Fungos Bactérias Vírus)
Verificar a vazão das pontas, determinar o volume de
• Plantas Daninhas
aplicação e a quantidade de produto a ser colocada no
O que é tecnologia de aplicação? tanque.

A tecnologia de aplicação consiste no emprego do 2. FATORES QUE AFETAM A APLICAÇÃO


conhecimento científico visando a colocação do
CLIMA
produto ativo no alvo sem contaminação do ambiente,
de forma econômica e em quantidade suficiente Parâmetros que devem ser monitorados com o objetivo
(MATUO, 1990). de escolher o momento ideal de aplicação
Conceitos básicos Pluviosidade
Temperatura
Volume de pulverização
Umidade relativa do ar e
Quantidade de solução (veículo + defensivo) distribuída, Velocidade do vento
por unidade de área (L/ha). O veículo poderá ser água,
Altas temperaturas, baixas umidades e fortes
óleo, argila, talco, gesso.
ventos constituem-se em condições propícias à
Dose evaporação e à deriva.

Quantidade de produto (agroquímico), em peso ou Desta forma, as aplicações devem ser


volume, distribuído por unidade de área (kg/ha ou realizadas, preferencialmente, nas primeiras horas da
Litro/ha). manhã, ou no final do dia.

Diâmetro de gota De maneira geral, deve-se seguir as seguintes


recomendações para a escolha do momento ideal de
Tamanho das gotas, expresso por
aplicação:
seu diâmetro, em
Velocidade do vento entre 3 e 10 km/h,
mícron (1 µm = 1/1000mm)
Temperatura máxima entre 27 e 30°C Umidade relativa
Densidade de gota do ar superior a 60%

Número de gotas por unidade de área. Obs.: Quando não for possível seguir essas
recomendações, a aplicação deve ser precedida de
maiores cuidados, para se evitar a perda do defensivo, → A pressão exercida sobre a mistura (água + produto)
seja por evaporação ou deriva. é fornecida por uma bomba hidráulica.

SOLO →Os equipamentos que fragmentam o líquido em


gotas devido a pressão hidráulica são chamados
• A textura do solo pode influenciar na dose do
pulverizadores.
produto a ser utilizada, principalmente em defensivos
que visam ao solo. PULVERIZADORES

– Doses para solos argilosos são maiores que para PULVERIZADOR MOTORIZADO
solos arenosos
Possui um motor elétrico ou de
– Os argilosos possuem maior quantidade de combustão interna para acionamento da
coloides, que inibem bomba hidráulica.

o princípio ativo de alguns defensivos. É uma máquina utilizada principalmente para


aplicação de defensivos agrícolas em culturas
• Outro fator importante é a topografia.
anuais ou perenes.
– Seleção de equipamentos
Também é muito utilizado na aplicação de agroquímicos
– Segurança da operação em áreas urbanas ou em instalações para criação de
animais.
ALVO
Constituição – pulverizador de barras??? (caderno)
Aquilo que foi escolhido para ser atingido pelo processo
de aplicação. Tipos

→As principais características a serem observadas • Montados no SH de três pontos do trator


referem-se ao local, tamanho, mobilidade e forma de • Equipados com barras de 12 a 16 metros de
propagação. comprimento
• Operam em velocidades de 5 a 8 km/h.
PRINCÍPIO ATIVO • Capacidade de carga de agroquímicos entre 400
O princípio ativo é o componente tóxico do defensivo a 800 litros.
nas formulações comerciais.
Tipos
Devem ser analisados criteriosamente quanto:
• Tracionados pela barra de tração
- A dosagem - L/ha ou Kg/ha • Equipados com barras de 18 a 24 metros de
-Qual é a diluição para obter maior uniformidade da comprimento
aplicação (calda – 150 L/ha ou 300 L/ha)? • Operam em velocidades de 6 a 10 km/hora.
• Capacidade de carga de agroquímicos entre
Subdivisão de líquidos em gotas 1. Pressão hidráulica 1000 a 3000 litros.
2. Atomização gasosa 3. Atomização centrífuga
4. Nebulização 5. Princípio eletrodinâmico 6. Tipos
Princípio combinado ou misto • Pulverizadores automotrizes
Aplicação por meio de veículos sólidos 1.Aplicação de • Equipados com motor, cabine e sistemas de
pós 2. Aplicação de grânulos pulverização em uma mesma plataforma, em um
mesmo chassi
3. PRINCÍPIOS DE SUBDIVISÃO DE DEFENSIVOS • Podem substituir cinco ou seis conjuntos trator-
AGRÍCOLAS pulverizador
Subdivisão de líquidos em gotas ATOMIZAÇÃO GASOSA
1. PRESSÃO HIDRÁULICA - A subdivisão em gotas ocorre devido ao
impacto do líquido a baixa pressão
O líquido a ser subdividido é introduzido sob pressão
com uma corrente de ar de alta velocidade.
em um orifício.
-Os atomizadores também são conhecidos como
pulverizadores pneumáticos.
→Tipos de atomizadores: -Atomizador tipo canhão- Combinado (princípio pressão hidráulica e
Atomizador costal motorizado pneumático).

Atomizador – Tipo Canhão Aplicação por meio de veículos sólidos

Neste equipamento, existe um ventilador acionado 1. PÓS


pela tomada de potência do trator.
Pó é o princípio ativo, normalmente possuem
A corrente de ar promoverá a quebra do líquido em densidades diferentes, podendo ocorrer a separação
gotas de pequeno diâmetro. dos componentes durante a aplicação.

Com exceção do ventilador, o aspecto construtivo é 2. GRÂNULOS


semelhante a um pulverizador hidráulico.
Não estão sujeitos ao fenômeno da deriva.
3. ATOMIZAÇÃO CENTRÍFUGA Adicionalmente, não há separação entre os
componentes durante a aplicação
A subdivisão em gotas ocorre devido a
introdução do líquido sob baixa pressão no interior de
um mecanismo giratório.

Este princípio pode ser utilizado em pulverizadores


manuais, de barras ou em aplicação aérea.

Produz gotas uniformes.


4. PONTAS HIDRÁULICAS DE PULVERIZAÇÃO
4. NEBULIZAÇÃO
PONTAS HIDRÁULICAS
A subdivisão em gotas ocorre pela evaporação
do líquido dissolvido em óleo (diesel) em contato com São dispositivos utilizados para fazer a
uma superfície aquecida ou ar quente. subdivisão do líquido em gotas, e promover a
distribuição uniforme do defensivo sobre a superfície
Os termonebulizadores são equipamentos
de aplicação.
capazes de produzir gotas com diâmetro menor que 50
µm (UBV). Tem a função ainda de dosar a quantidade de líquido a
ser aplicado, formando um jorro ou jato característico.
Ex: galpões, armazéns e tubulações, permitem
aplicação dos inseticidas de forma econômica, uma vez Princípio de funcionamento: O líquido sob pressão ao
que, por se tratar de uma nebulização, ocorre uma passar por um orifício adquire velocidade e energia,
completa ocupação do interior das instalações,. para subdividir-se em pequenas gotas ao sofrer o
impacto com o ar.
TERMONEBULIZADORES
BICOS HIDRÁULICOS
5. PRINCÍPIO ELETRODINÂMICO
Constituição (1. Corpo 2. Capa ou porca de
• Campo elétrico (em torno de 25kV) induz a formação
fixação 3.Filtro 4. Ponta
de linhas de fluxo perpendiculares ao alvo;
1. PONTAS DE PULVERIZAÇÃO
•As gotas são carregadas com cargas elétricas.
Elemento responsável pela produção da pulverização
• Por consequência as gotas são fortemente
emitida pela máquina.
atraídas pelas plantas
A importância da ponta: Regulagem da vazão, do
6. PRINCÍPIOS MISTOS (HIDRO-PNEUMÁTICOS)
tamanho das gotas e a forma do jato emitido.
São também chamados de atomizadores tipo
Os principais tipos de pontas são:
cortina de ar
pontas de jato cônico vazio;
Esses pulverizadores constituem uma das
pontas de jato cônico cheio;
alternativas viáveis para aplicação de defensivos em
pontas de jato plano ou em leque;
culturas perenes, tais como citrus, macieiras,
pessegueiros, cafeeiros, etc. TIPO LEQUE
a deposição é maior no centro e se dissipa em Pontas de Jato cônico não é possível evitar este
direção as extremidades (padrão elíptico); contato entre os jatos adjacentes

para uma distribuição uniforme deve-se ajustar →O que leva a menor uniformidade de
corretamente a altura de pulverização e o distribuição
espaçamento entre os bicos para o cruzamento
adequado dos leques adjacentes; Máquinas para Colheita 1
INTRODUÇÃO
são empregados na aplicação de herbicidas em COLHEDORA (certo)
área total, com pressão de operação entre de 2 a 4 bar. Tipos de colheita:
TIPO LEQUE – PLANO DE IMPACTO 1. Colheita direta
-Colhedora Combinada: máquina autopropelida que
Aplicação de herbicidas: sistêmicos a baixo volume executa as operações de corte, alimentação, trilha,
Pressão de trabalho: 0,7 a 1,8 bar Ângulo de separação e limpeza.
pulverização: 110° a 140° Produzem gotas 2. Colheita indireta
grandes – defletor Menor cobertura - Colhedora: máquina NÃO executa as operações
de corte, alimentação, trilha, separação e limpeza, em
TIPO JATO CÔNICO – Cone vazio
uma só operação.
→ “Pulverização” na forma de um anel para aplicação
dirigida; → Aplicação de inseticidas, fungicidas COLHEITA DE CANA-DE-AÇUCAR
dessecantes em culturas com grande massa foliar. → Cana Queimada – Vantagens:
Operam a pressão de 2 a 10 bar; →Ângulos de 70 a 80° -promove eficiente e econômica operação de limpeza
/ gotas muito pequenas. da cana;
-quase 50% da água contida no caule é eliminada;
TIPO JATO CÔNICO – Cone cheio
-facilita a operação dos cortadores manuais, o aumento
→Padrão circular cheio para aplicações dirigidas; da
→Herbicidas sobre o solo e sistêmico; →Operam a produtividade no corte;
pressões de 1 a 3 bar com ângulo de 80°; →Produzem - diminuição de acidentes provocados por animais
gotas grandes. venenosos, encontrados com frequência nas
plantações.
TIPO JATO PLANO COM INDUÇÃO DE AR

→Aplicação de herbicidas sistêmicos →Produz gotas Cana crua: realizada quase na sua totalidade por
grandes com ar em seu interior →Pressão de trabalho: máquinas, o corte manual é praticamente inviável.
> 2,5 bar →As gotas maiores são menos susceptíveis à
deriva }(Alvo →“explodem” aumentando a superfície Vantagens:
coberta - diminuição da poluição do ar;
- promove o acúmulo de matéria orgânica no solo;
POSICIONAMENTO DAS PONTAS NA BARRA - retarda a necessidade da renovação do canavial.
→Os bicos devem ser colocados na barra com Sistemas de Colheita:
espaçamento iguais entre si, que podem ser de: 35 cm; => Manual;
40 cm; 50 cm => Semi-mecanizada;
=> Mecanizada.
→ Bicos de jato plano (leque) é necessário que Operações:
estejam posicionados com um ângulo de 4º a 6º em => Corte;
relação a barra. => Carregamento;
→ As capas de engate rápido normalmente já => Transporte.
fornecem essa angulação. -Colheita Manual:
→ Corte e carregamento
A angulação possibilita a sobreposição e evita o realizados de forma braçal.
cruzamento dos jatos => Rendimento:
-cana crua: 2 a 2,5 ton/homem/dia
→Melhor uniformidade da distribuição ao
-cana queimada: 5 a 13 ton/homem/dia
longo da barra, desde que se mantenha uma altura
mínima compatível com o ângulo do jato.
O transporte é realizado por animais ou máquinas. A colheita mecanizada do café apresenta uma série de
Sistema semimecanizado dificuldades para sua execução em função das
Carregadoras: características da cultura. Uma série de fatores
=> Máquina autopropelida influenciam o procedimento de colheita, dentre os
-Possui empurradores e garras para a realização do quais destacam-se:
trabalho.

Colheita mecanizada (Cana inteira Cana picada) => altura e arquitetura da planta;
Máquinas para colheita de CANA INTEIRA => desuniformidade de maturação;
- Vantagem: os colmos colhidos não se => teor de água elevado.
deterioram tão rapidamente quanto os picados,
podendo ser estocados por períodos mais longos e não -Máquinas para colheita de café utilizam vibrações
precisam de depósitos especiais. mecânicas como princípio básico de funcionamento.

- Desvantagem: necessidade de utilização de - A colheita de café pode ser semimecanizada ou


carregadoras, para pegar o material depositado no mecanizada.
terreno, favorecendo a contaminação da matéria. As máquinas para colheita de café podem ser:
- derriçadoras portáteis;
COLHEITA DE CANA-DE-AÇUCAR - colhedoras tracionadas;
- colhedoras autopropelidas.
Colhedoras de cana
Máquinas para colheita de CANA INTEIRA: existem COLHEITA DE CAFÉ
máquinas projetadas com as seguintes funções: - O desprendimento do fruto dos ramos plagiotrópicos
(Cortar/ cortar e amontoar//Cortar e enleirar) ocorrem a partir da transmissão de energia vibracional
ao sistema;
Máquinas para colheita de CANA PICADA: - As máquinas operam em determinadas frequências e
- declividade inferior a 12%; amplitudes de vibração. (Derriçadoras portáteis)
- Sem obstáculos naturais;
- Melhora na eficiência da limpeza do produto; Sistema de vibração:
=> Máquinas para colheita de cana picada: - Composto por um ou dois cilindros vibradores
com varetas de poliéster e fibra de vidro;
- o acionamento do sistema de vibração ocorre
por meio de motores hidráulicos;
- o sistema possui controle de frequência de
vibração e de rotação dos cilindros.

Sistema de vibração
COLHEITA DE ALGODÃO

- Colhedora de uma fileira de cana-de-açúcar Colhedoras de fuso “picker”


- Colhedora de duas fileiras de cana-de-açúcar Colhedoras de fuso “stripper”
- Colhedora de três fileira de cana-de-açúcar
=> Carregamento x Transbordo Máquinas colhedoras
Modelo CP 690
Transporte:
Ferroviario; COLHEITA DE MAÇÃS
Hidroviário;
Rodoviário -A colheita mecânica ocorre por meio de vibrações
- rodotrem e treminhão mecânicas;
- As frutas são capturadas ou recolhidas após seu
COLHEITA DE CAFÉ desprendimento do ramo;
- As fontes de vibração (vibradores multidirecionais) são 2. Alimentação;
posicionados em troncos (árvores de menor porte) ou 3. Trilha;
ramos (árvores de maior porte); 4. Separação;
5. Limpeza;
Os sistemas de recolhimento das frutos são constituidos 6. Elevadores;
por correias, elevadores e eliminadores de resíduos. 7. Armazenamento.

Vibrador multidirecional (“shaker”) Plataforma de corte :Acompanhamento da declividade


Recolhimento e limpeza. do terreno
COLHEITA DE AZEITONAS
As colhedoras também utilizam o vibrações mecânicas 1. Mecanismo de Corte
como princípio de funcionamento. Separadores;
Colheita - Recolhedora Molinete;
Barra de Corte;
COLHEITA DE LARANJAS
- Destinada ao consumo fresco => colheita 1a. Separadores: extremidades laterais da plataforma,
manual por meio de corte ou ruptura do pedúnculo. facilitam a colheita de culturas acamadas, entrelaçadas
- Destinada à indústria => colheita mecanizada e com plantas daninhas.
(também empregando vibrações mecânicas como 1b. Molinete: encaminhar as plantas contra a barra de
princípio de funcionamento). corte e, após cortada, para o condutor helicoidal.
1.c Barra de corte
Máquinas para Colheita II Regulagens:
Máquinas para Colheita de Grãos Molinete: os ajustes dependem do tipo e da situação
Introdução da cultura.
Classificação das colhedoras quanto ao método Barra de corte
de colheita: 1.Mecanismo de corte – Plataforma para milho.
Colheita por Corte: arroz, trigo, soja, cana. - Separadores de linha individuais;
→ Colheita por Sucção ou Arranquio ou Vibração: - Correntes elevadoras;
milho (arranquio), algodão (sucção e arranquio), café - Rolos espigadores;
(vibração), azeitona (vibração). - Condutor helicoidal (sem dedos retráteis).
→ Colheita no Solo: batata, amendoim, mandioca - Separadores de linha individuais;
(arrancadoras e colhedoras). - Correntes elevadoras;
Colheita direta - Rolos espigadores;
As etapas ocorrem em uma única operação. - Condutor helicoidal (sem dedos retráteis).
- Corte e alimentação
- Trilha 2. Mecanismo de Alimentação
- Separação e limpeza Condutor helicoidal
- Transporte (elevação dos grãos) Esteiras transportadoras
- Armazenamento de grãos 3. Mecanismo de Trilha
Colheita indireta → Cilindro – Fluxo Radial
As etapas ocorrem em mais de uma operação. Dentes
Colheita direta Barras
Colheita indireta Cilindro / Côncavo
TERMINOLOGIA (Colhedora) Cilindro – Fluxo Radial
- Colhedora Combinada: máquina autopropelida que Regulagens
executa as operações de corte, alimentação, trilha, “ Teor de água do grão !!
separação e limpeza.
• Colhedoras combinadas autopropelidastornam-
se populares nos EUA – 1940.
• Colhedoras combinadas com plataforma de
corte para milho - John Deere - EUA - 1954. 1.Cilindro – Fluxo Axial
Etapas da Colheita de grãos Regulagens
1. Corte ou arranquio (Plataforma de corte); variação da distância entre o côncavo e o cilindro
(distância entre a entrada e a saída); 7. Tanque Graneleiro
alteração da rotação do cilindro em função da cultura. Descarga dos Grãos
Mecanismo de Trilha - Fluxo Axial Acessório
Vantagens →Picador de Palha
- maior capacidade de trilha; Ação do picador de palhas
- menor índice de grãos quebrados. Distribuição mais uniforme
Melhor incorporação e degradação
Desvantagens Trituração excessiva
- maior demanda de potência; Aumento da taxa de decomposição
- excessiva pulverização da palha. Cabines
Qualidade da colheita
Teor de água dos grãos para inicio da colheita → Colheita Eficiente
- É fundamental uma alimentação uniforme.
- Os fabricantes fornecem algumas regulagens iniciais,
contudo, após colher alguns minutos as regulagens
devem ser ajustadas para a situação da lavoura.
- O material não deve ser trilhado excessivamente
para se evitar sobrecargas nas peneiras e dificuldades
de separação.
4. Mecanismo de Separação
(quebra de grãos)
5. Mecanismo de Limpeza
Potência para Acionamento das Colhedoras
- Bandejão;
• 20 a 23 kW/m de largura de trabalho.
- Batedor e pente;
• Distribuição do uso da Potência:
- Saca-palhas;
• Cilindro trilhador: 40%;
- Peneiras;
• Saca-palhas e peneiras: 16%;
- Ventilador.
• Plataforma de corte: 10%;
• Mecanismo de Separação e Limpeza
• Transmissão: 4%;
- Bandejão: recebem os grãos provenientes do
• Deslocamento: 25%.
mecanismo de trilha;
• Existe um acréscimo de potência de 5 a 8%
- Batedor e Pente: compõem o mecanismo responsável
quando a colhedora é dotada de picador de palha.
por retirar a palha e encamilhá-lo ao saca-palhas.
PERDAS NA COLHEITA
• Mecanismo de Separação e Limpeza
Perdas na Colheita
- Perdas antes da colheita.
- Em média 85% das perdas ocorrem na plataforma de
corte.
- Perda máxima aceitável na colheita:
> Brasil: 6%;
> Estados Unidos: 3%.
Fatores que influenciam a perda e que independem da
- Bandejão, Batedor e Pente
máquina:
-Saca-palhas: tem como função retirar as palhas para
> Umidade das plantas;
fora da máquina a partir de movimentos oscilatórios.
- umidade muito alta: influencia o corte.
-Peneiras: o sistema é composto por uma peneira
- umidade muito baixa: promove maior deiscência.
superior e uma peneira inferior. O sistema recebe os
> População de plantas;
grãos mais palha.
>Plantas daninhas.
- Ventilador: responsável pela geração do fluxo de ar.
Fatores associados à máquina:
COLHEITA DE CEREAIS
> Velocidade de deslocamento: deve variar entre 4,0 a
=> Mecanismo de Separação e Limpeza
4,5 km/h.
- Peneiras e Ventilador:
> A velocidade influencia na quantidade de material
6. Mecanismo de Transporte de Grãos
alimentado. Para maiores velocidades pode ocorrer a
- Rosca transportadora;
saída de grãos juntamente com a palha.
- Elevadores de caneca.
Mecanismo de Transporte de Grãos
> Velocidade do molinete: deve ser 25% maior do M2 = massa de grãos dentro da armação na plataforma
que a velocidade da máquina e seu posicionamento de corte, kg;
(altura) deve ser de 25cm em relação ao solo. A = área da armação, m2.
Fatores associados à máquina: • Perdas nos mecanismos internos – Sistema de Trilha
> Molinete – velocidade alta: promove perdas Para a determinação das perdas no sistema de trilha,
devido ao impacto das pás com as plantas. deverá ser colocada a armação atrás da colhedora e
> Molinete – velocidade baixa: causa inclinação coletado os grãos não trilhados, ou seja, todos aqueles
da planta no sentido do deslocamento, podendo haver ainda em conjunto com pedaços de sabugo.
mais de um corte.
Perdas Quantitativas na Colheita
> Perdas de pré-colheita; •Perdas nos mecanismos internos – Sistema de Trilha
> Perdas na plataforma de corte;
> Perdas nos mecanismos internos das colhedoras
(sistema de trilha e separação)
Obs: Para a determinação das perdas quantitativas PST = perdas no sistema de trilha, kg/ha;
deverá ser utilizada uma armação rígida, cujas M3 = massa de grãos não trilhados dentro da armação,
dimensões deverão ser: largura da plataforma de kg;
colheita x 1 m (ou 0,5 m). A = área da armação, m2.
• Perdas nos mecanismos internos – Sistema de
• Perdas de pré-colheita Separação
Antes de iniciar a colheita, a armação deverá ser Os grãos soltos encontrados dentro da armação,
colocada no sentido transversal ao plantio das linhas. localizada na parte de trás da colhedora, deverão ser
pesados e as perdas no sistema de separação calculadas
Perdas Quantitativas na Colheita de acordo com a Equação 4.
• Perdas de pré-colheita
Serão contados os grãos soltos e os que estão nas
espigas caídas, encontrados dentro da armação. Os PSS = perdas no sistema de separação, kg/ha;
grãos encontrados deverão ser pesados e as perdas de M2 = massa de grãos dentro da armação na plataforma
pré-colheita determinadas de acordo com a Equação 1. de corte, kg;
M4 = massa de grãos soltos dentro da armação atrás da
colhedora, kg;
A = área da armação, m2.
PN = perdas de pré-colheita ou naturais, kg/ha; Perdas Quantitativas na Colheita
M1 = massa de grãos dentro da armação, kg; • Perda Total
A = área da armação, m2.
• Perdas na plataforma PT = perda total, kg/ha;
Para a determinação das perdas na plataforma de PN = perdas de pré-colheita ou naturais, kg/ha;
colheita a colhedora deverá percorrer 10 metros em PPC = perdas na plataforma de colheita, kg/ha;
regime constante de operação antes e 10 metros após a PST = perdas no sistema de trilha, kg/ha;
faixa de medição e será parada, mantendo seus PSS = perdas no sistema de separação, kg/ha.
mecanismos em funcionamento até que toda a palha
tenha saído da mesma.
-Após toda eliminação da palha a colhedora percorrerá
uma distância igual ao seu comprimento em marcha ré.
A armação deverá ser posicionada a sua frente e serão
colhidos os grãos que estiverem em seu interior soltos
ou em espigas.

PPC = perdas na plataforma de colheita, kg/ha;


M1 = massa de grãos dentro da armação na pré-
colheita, kg;

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