Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Florianópolis
2018
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor
através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária
da UFSC.
Laura Eduarda Vieira Pereira Marques
________________________
Prof. Bartolomeu Ferreira Uchôa Filho, Dr.
Coordenador do Curso
Banca Examinadora:
________________________
Prof. Mauro Augusto da Rosa, D. Sc.
Orientador e Presidente
________________________
Prof.ª xxxx, Dr.ª
Corientadora
Universidade xxxx
________________________
Prof. xxxx, Dr.
Universidade xxxxxx
Este trabalho é dedicado aos meus pais,
José Marques e Jozinete Vieira; aos
meus irmãos Maria Helena e José Neto
e ao meu noivo, Stefano Basset que são
o meu alicerce.
AGRADECIMENTOS
Quadro 5.1 - Erros absolutos, em km, para faltas com resistência de 10Ω.
............................................................................................................. 197
Quadro 5.2 - Erros absolutos, em km, para faltas com resistência de 10Ω.
............................................................................................................. 203
Quadro 5.3 - Erros absolutos, em km, para diferentes ângulos de
incidência em relação a fase A. ........................................................... 210
Quadro 5.4 - Erros absolutos, em km, para diferentes ângulos de
incidência em relação a fase B. ........................................................... 211
Quadro 5.5 - Erros absolutos computados para diferentes ângulos de
incidência em relação a fase C. ........................................................... 213
Quadro 5.6 - Erros absolutos computados para diferentes ângulos de
incidência em relação a fase A. ........................................................... 217
Quadro 5.7 - Erros absolutos, em km, para diferentes ângulos de
incidência em relação a fase B. ........................................................... 217
Quadro 5.8 - Erros absolutos, em km, para diferentes ângulos de
incidência em relação a fase C. ........................................................... 218
Quadro 5.9 - Diferenças entre as estimativas dos erros para correntes de
raio de 50kA e 100kA. ........................................................................ 219
Quadro 5.10 - Erros absolutos, em km, computados no M2T. ............ 225
Quadro 5.11 - Erros absolutos, em km, computados no M3T. ............ 226
Quadro 5.12 - Erros absolutos, em km, computados no M2T para corrente
de 15A. ................................................................................................ 233
Quadro 5.13 - Erros absolutos, em km, computados no M3T para corrente
de 15A. ................................................................................................ 234
Quadro 5.14 - Erros absolutos, em km, computados no M2T para corrente
de 10A. ................................................................................................ 235
Quadro 5.15 - Erros absolutos, em km, computados no M3T para corrente
de 10A. ................................................................................................ 236
Quadro 5.16 - Erros absolutos, em km, computados através de M2T e
M3T, dada a variação do ângulo de incidência em relação a fase A. .. 240
Quadro 5.17 - Erros absolutos, em km, computados através de M2T e
M3T, dada a variação do ângulo de incidência em relação a fase B. .. 241
Quadro 5.18 - Erros absolutos, em km, computados através de M2T e
M3T, dada a variação do ângulo de incidência em relação a fase C. .. 243
Quadro 5.19 - Erros absolutos, em km, computados no M2T. ............ 248
Quadro 5.20 - Erros absolutos, em km, computados no M3T. ............ 248
LISTA DE TABELAS
1 INTRODUÇÃO ................................................................................ 31
1.1 OBJETIVOS ................................................................................. 32
1.1.1 Objetivos gerais .................................................................. 33
1.1.2 Objetivos específicos .......................................................... 33
1.2 ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO ............................................ 34
2 REVISÃO TEÓRICA ...................................................................... 35
2.1 PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS................................................. 35
2.2 ONDAS VIAJANTES .................................................................. 37
2.2.1 Incidência, reflexão e refração das OV’s............................ 39
2.2.1.1 Diagrama Lattice ..................................................... 44
2.2.1.2 Distúrbios em LT’s .................................................. 45
2.2.2 Atenuação e distorção das OV’s......................................... 47
2.3 ANÁLISE MODAL ...................................................................... 49
2.4 TRANSFORMADA WAVELET ................................................. 54
2.4.1 Contextualização e aplicações ............................................ 54
2.4.2 Definição ............................................................................ 55
2.4.3 Transformada Wavelet Contínua ........................................ 59
2.4.4 Transformada Wavelet Discreta ......................................... 60
2.4.5 Análise Multi-Resolução .................................................... 63
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................ 69
3.1 DETECÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO
CONFORME A TOV’S .................................................................... 70
3.2 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................ 96
4 METODOLOGIA............................................................................. 99
4.1 SISTEMAS ANALISADOS ......................................................... 99
4.1.1 LT Presidente Dutra/MA – Boa Esperança/PI.................... 99
4.1.2 LT Barra Grande/SC – Lages/SC – Rio do Sul/SC .......... 101
4.2 FENÔMENOS ESTUDADOS.................................................... 104
4.2.1 Chaveamento .................................................................... 105
4.2.2 Descargas atmosféricas .................................................... 113
4.3 MODELAGEM NO ATP ........................................................... 118
4.3.1 Modelo elétrico do gerador .............................................. 118
4.3.1.1 Parametrização dos geradores................................ 120
4.3.2 Modelo elétrico da LT ...................................................... 125
4.3.2.1 Parametrização das LT’s........................................ 128
4.3.2.1.1 Impedância de aterramento ..................... 131
4.3.2.1.2 Impedância de surto da torre ................... 134
4.3.2.1.3 Isolador ................................................... 145
4.3.3 Modelos das descargas atmosféricas ................................ 157
4.3.3.1 Parametrização das descargas atmosféricas .......... 160
4.3.4 Modelo elétrico da carga .................................................. 164
4.3.4.1 Parametrização da carga ........................................ 166
4.3.5 Parâmetros da simulação .................................................. 166
4.3.6 Modelagem dos sistemas.................................................. 167
4.4 FORMULAÇÃO DOS ALGORITMOS DE DETECÇÃO,
CLASSIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DE FALTAS .................. 169
4.4.1 Aquisição de dados .......................................................... 169
4.4.2 Detecção ........................................................................... 171
4.4.3 Classificação .................................................................... 175
4.4.4 Localização ...................................................................... 188
4.5 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................... 192
5 RESULTADOS ............................................................................... 193
5.1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS .................................................. 193
5.2 LT PRESIDENTE DUTRA/MA – BOA ESPERANÇA/PI ....... 195
5.2.1 Faltas induzidas na frequência de chaveamento............... 195
5.2.1.1 Variação da distância em relação ao terminal local195
5.2.1.2 Variação da resistência de falta ............................. 197
5.2.1.3 Variação do ângulo de incidência.......................... 200
5.2.2 Faltas induzidas por impulsos atmosféricos ..................... 205
5.2.2.1 Variação da distância ao terminal local ................. 206
5.2.2.2 Variação da impedância de surto da torre ............. 206
5.2.2.3 Variação do ângulo de incidência.......................... 207
5.2.2.4 Amplitude do impulso atmosférico ....................... 213
5.3 LT BARRA GRANDE/SC – LAGES/SC – RIO DO SUL/SC .. 222
5.3.1 Faltas induzidas na frequência de chaveamento............... 222
5.3.1.1 Variação da distância em relação ao terminal local222
5.3.1.2 Variação da resistência de falta ............................. 223
5.3.1.3 Variação do ângulo de incidência.......................... 224
5.3.1.4 Variação da corrente .............................................. 227
5.3.2 Faltas induzidas por impulsos atmosféricos ..................... 237
5.3.2.1 Variação da distância ao terminal local ................. 237
5.3.2.2 Variação do ângulo de incidência.......................... 238
5.3.2.3 Amplitude do impulso atmosférico ....................... 243
5.4 CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................... 249
6 CONCLUSÃO ................................................................................ 250
6.1 PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES .............................................. 254
6.2 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ...................... 255
REFERÊNCIAS ................................................................................ 256
31
1 INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVOS
2 REVISÃO TEÓRICA
𝑈 (2.1)
𝑍0 =
𝐼0
𝐼0 = 𝑞𝑣 = 𝑈𝐶𝑣 (2.2)
1 (2.3)
𝑍0 =
𝐶𝑣
𝑑𝐼0 𝐼0 (2.4)
𝐹𝐸𝑀 = −∆𝑥𝐿 = − ∆𝑥𝐿
𝑑𝑡 ∆𝑡
𝑈 = 𝐼0 𝐿𝑣 (2.6)
𝑈 (2.7)
= 𝑍0 = 𝐿𝑣
𝐼0
1 (2.8)
𝑣=
√𝐿𝐶
(2.9)
𝐿
𝑍0 = √
𝐶
39
𝑈 = 𝑈𝑑 + 𝑈𝑟 (2.10)
𝐼 = 𝐼𝑑 + 𝐼𝑟 (2.11)
𝑍𝑟 − 𝑍0 (2.12)
𝜌𝑟𝑢 =
𝑍𝑟 + 𝑍0
𝑍0 − 𝑍𝑟 (2.13)
𝜌𝑟𝑖 =
𝑍𝑟 + 𝑍0
𝑈𝑟 = 𝜌𝑟𝑢 𝑈𝑑 (2.14)
41
𝐼𝑟 = 𝜌𝑟𝑖 𝐼𝑑 (2.15)
a) 𝑍𝑟 = 𝑍0
𝑈 𝑈 (2.16)
𝐼0 = =
𝑍0 𝑍𝑟
b) 𝑍𝑟 > 𝑍0
Figura 2.5 - Definição e sinais das ondas numa linha para 𝑍𝑟 > 𝑍0 .
c) 𝑍𝑟 < 𝑍0
Figura 2.6 - Definição e sinais das ondas numa linha para 𝑍𝑟 < 𝑍0 .
𝑈 (2.19)
𝜌𝑡𝑢 = = (1 + 𝜌𝑟𝑢 )
𝑈𝑑
𝐼 (2.20)
𝜌𝑡𝑖 = = (1 + 𝜌𝑟𝑖 )
𝐼𝑑
2𝑍𝑟 (2.21)
𝜌𝑡𝑢 = 1 + 𝜌𝑟𝑢 =
𝑍𝑟 + 𝑍0
2𝑍0 (2.22)
𝜌𝑡𝑖 = 1 + 𝜌𝑟𝑖 =
𝑍𝑟 + 𝑍0
𝑈 = 𝑈0 + 𝑈1 (2.23)
𝐼 = 𝐼0 + 𝐼1 (2.24)
Figura 2.8 - Diagrama Lattice para uma falta a uma distância d do terminal
transmissor.
𝑑 = 𝑡1𝑡 𝑣 (2.25)
(𝐿 − 𝑑) = 𝑡1𝑟 𝑣 (2.26)
Onde:
𝐼0 2 𝐿∆𝑥 (2.28)
∆𝐸𝑚 = (𝑊𝑠)
2
𝑈 2 𝐶∆𝑥 (2.29)
∆𝐸𝑒 = (𝑊𝑠)
2
𝐺 (2.30)
𝑈 = 𝑈0 exp (− 𝑡)
𝐶
𝑅 (2.31)
𝐼 = 𝐼0 exp (− 𝑡)
𝐿
𝐺 𝑅 𝑅 𝐿 (2.32)
= ↔ =
𝐶 𝐿 𝐺 𝐶
𝑅 𝐿 𝑈2 (2.33)
= = 𝑍0 2 = 2
𝐺 𝐶 𝐼
𝑅𝐼 2 = 𝐺𝑈 2 (2.34)
𝑈0 𝑈𝑎 (2.35)
[𝑈𝛼 ] = 𝑇𝑈 [𝑈𝑏 ]
𝑈𝛽 𝑈𝑐
𝐼0 𝐼𝑎 (2.36)
[𝐼𝛼 ] = 𝑇𝐼 [𝐼𝑏 ]
𝐼𝛽 𝐼𝑐
51
𝐼𝑎 1 1 1 𝐼0 (2.37)
[𝐼𝑏 ] = [1 𝑎2 𝑎 ] [𝐼1 ]
𝐼𝑐 1 𝑎 𝑎2 𝐼2
Onde:
1 1 0 (2.38)
𝐼𝑎 1 √3 𝐼0
1 −
[𝐼𝑏 ] = 2 2 [𝐼1 + 𝐼2 ]
𝐼𝑐 1 √3 𝐼1 − 𝐼2
[1 − −
2 2 ]
1 1 0
𝐼𝑎 1 √3 𝐼0 𝐼0
1 − 𝐼 𝐼 (2.39)
[𝐼𝑏 ] = 2 2 [ 𝛼 ] = 𝑇𝐶 [ 𝛼 ]
𝐼𝑐 1 √3 𝐼𝛽 𝐼𝛽
[1 − 2 − 2 ]
1 1 1 1
𝑇𝐼 = 𝑇𝐶 −1 = [2 −1 −1 ]
3
0 √3 −√3 (2.40)
𝐼0 𝐼𝑎
1 1 1 1
[𝐼𝛼 ] = [2 −1 −1 ] [𝐼𝑏 ]
𝐼𝛽 3 (2.41)
0 √3 −√3 𝐼𝑐
1
𝑣0 = (2.42)
√𝐿0 𝐶0
1
𝑣1 = (2.43)
√𝐿1 𝐶1
Onde:
2.4.2 Definição
Fonte: He (2016).
∞
∫ |𝜓(𝑡)|2 𝑑𝑡 = 1 (2.45)
−∞
1 𝑡−𝑏
𝜓𝑎,𝑏 (𝑡) = 𝜓( ), 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 ≠ 0 (2.46)
√|𝑎| 𝑎
1
onde o termo é o fator de normalização de energia do sinal e assegura
√|𝑎|
que esta permaneça igual para quaisquer valores de 𝑎 e 𝑏
(DAUBECHIES, 1990).
É importante ressaltar que o parâmetro 𝑎 também está
correlacionado diretamente à largura da janela e, portanto, estabelece-se
que se 𝑎 > 1, a wavelet-mãe será dilatada, logo, a largura da janela será
maior, em oposição às situações em que 𝑎 está no intervalo entre zero e a
unidade, nas quais a função será contraída e, por consequência, o intervalo
de tempo correspondente à janela de observação será menor
(DAUBECHIES, 1990).
De forma ilustrativa, são apresentados na Figura 2.13, uma
wavelet-mãe com sua família, constituída pelas wavelets-filhas
transladadas e escaladas, bem como, as larguras das janelas de
observação no tempo, impostas pela variação do parâmetro 𝑎.
59
Fonte: He (2016).
1 ∞ ∞ 𝑑𝑎𝑑𝑏
𝑓(𝑡) = ∫ ∫ 𝑇𝑊𝐶𝑓(𝑎, 𝑏)𝜓𝑎,𝑏 (𝑡) (2.49)
𝐶𝜓 −∞ −∞ 𝑎2
1 𝑡 − 𝑛𝑏0 𝑎0 𝑚
𝜓𝑚,𝑛 (𝑡) = 𝜓( ), 𝑚, 𝑛 ∈ ℤ (2.50)
√𝑎0 𝑚 𝑎0 𝑚
Com base na função descrita para 𝜓𝑚,𝑛 (𝑡), dispõe-se que a janela
de observação do espectro do sinal possui uma relação de dependência
com os valores estabelecidos para a variável 𝑚. Eventualmente, ao variar
de um nível 𝑚 para um subsequente, 𝑚 + 1, a largura da janela deste
último será 𝑎0 vezes maior, em relação a do nível anterior. Ademais, o
escalamento provocado pela sequência de valores adotados para o
parâmetro 𝑎, proporciona que o espectro de frequências seja abrangido de
modo logarítmico (DAUBECHIES, 1992; KIM; AGGANRVAL, 2000).
Em outras palavras, isto sugere que para escalas maiores, há uma
menor resolução temporal, uma vez que a janela de tempo é maior, em
oposição a uma melhor resolução de frequência. Já para as escalas
menores, a diminuição da janela de tempo, que implica em uma melhor
resolução temporal, vem acompanhada de uma baixa resolução em
frequência (PENEDO, 2000).
Tais ilações podem ser visualizadas na Figura 2.14, a qual
representa o modo em que as resoluções tempo-frequência são
particionadas no domínio wavelet.
1 𝑡 − 𝑛𝑏0 𝑎0 𝑚
𝑓(𝑡) = 𝐶 ∑ ∑ 𝑇𝑊𝐷(𝑚, 𝑛)𝜓 ( ) (2.52)
√𝑎0 𝑚 𝑎0 𝑚
𝑚 𝑛
𝑚, 𝑛 ∈ ℤ
1
O termo janelamento se refere ao processo de aplicação de uma
janela (função wavelet) à um sinal ou à uma função 𝑓(𝑡).
63
𝜑(𝑡) = √2 ∑ ℎ(𝑘)𝜑(2𝑡 − 𝑘) , 𝑘∈ ℤ
(2.53)
𝑘
64
𝜓(𝑡) = √2 ∑ ℎ1 (𝑘)𝜑(2𝑡 − 𝑘) , 𝑘∈ ℤ
(2.54)
𝑘
1° termo 2° termo
(2.58)
𝑎(𝑘) = 〈𝑓(𝑡), 𝜑𝑘 (𝑡)〉 = ∫ 𝑓(𝑡) 𝜑𝑘 (𝑡)
(2.59)
𝑑(𝑗, 𝑘) = 〈𝑓(𝑡), 𝜓𝑗,𝑘 (𝑡)〉 = ∫ 𝑓(𝑡) 𝜓𝑗,𝑘 (𝑡)
𝑎𝑗 (𝑘) = ∑ 𝑔[𝑘 − 2𝑛] 𝑎𝑗+1 [𝑛] + ∑ ℎ[𝑘 − 2𝑛] 𝑑𝑗+1 [𝑛] (2.62)
𝑛=−∞ 𝑛=−∞
3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
(𝑡1 − 𝑡0 )𝑣 = 𝑑1 (3.1)
(𝑡2 − 𝑡0 )𝑣 = 𝑑2
(𝑡3 − 𝑡0 )𝑣 = 𝐿2 + 𝑑2
𝑑1 + 𝑑2 = 𝐿1
𝐿 − 𝑣(𝑡2 − 𝑡1 ) (3.3)
𝑑=
2
2𝐿 (3.4)
𝑣=
∆𝑡1 + ∆𝑡2
81
Nas pesquisas realizadas por Lin, Lin e Liu (2014) foi proposto um
algoritmo para localização de faltas em LT’s não homogêneas (linhas
aéreas e subterrâneas) de três terminais multi-seção utilizando
sincrofasores obtidos através de PMU’s. Para confecção deste algoritmo,
técnicas de localização de faltas em linhas de dois terminais foram
estendidas para linhas de três terminais.
O algoritmo proposto embasou-se no sistema representado na
Figura 3.14 e foi desenvolvido em três etapas: (1) seleção de referência,
cujo objetivo era identificar o ramo defeituoso, passando a configuração
do sistema de três para dois terminais através da seleção dos pontos 𝑃 e
𝐽𝑅(𝑣−1) como referência para os terminais de envio e recebimento de
sinais; (2) processamento dos dados obtidos por meio da transferência dos
sinais obtidos dos terminais de envio ao ponto 𝑃 e daqueles do terminal
de recebimento 𝑅 para o ponto de referência 𝐽𝑅(𝑣−1) , além da geração dos
índices de localização e (3) identificação do ramo defeituoso mediante
análise da relação entre aqueles dois índices, com consequente estimação
do ponto da falta.
Figura 3.14 - Diagrama unifilar de uma linha não homogênea de três terminais.
Figura 3.28 - Diagrama de reflexões para uma falta com conexão a terra.
4 METODOLOGIA
4.2.1 Chaveamento
Curto-circuito monofásico-terra
𝑖𝑏 = 𝑖𝑐 = 0
Curto-circuito bifásico
𝑖𝑎 + 𝑖𝑏 = 0
𝑖𝑐 = 0
𝑖𝑎 + 𝑖𝑏 + 𝑖𝑐 = 0
Impedâncias de falta
Ângulo de incidência
𝑉𝑓 : tensão de fase;
𝑉𝑟𝑚𝑠 : tensão eficaz;
𝑓: frequência do sistema;
110
∅𝑓 : ângulo de fase.
terminais.
4.3MODELAGEM NO ATP
2
Nota: a carga foi modelada, embora não tenham sido encontradas diretrizes que
subsidiassem a representação desta componente nas principais referências
utilizadas, a título de exemplo, Cigre WG 33-02 (1990) e Martinez-Velasco
(2010).
119
Aterramento da SE
𝜌 𝜋 (4.2)
𝑅𝑔 = √
4 𝐴
Onde:
𝜌: resistividade do solo, em Ω ∙ 𝑚;
𝐴: área da malha de aterramento da SE, em 𝑚2.
𝜌 𝜋 𝜌 (4.3)
𝑅𝑔 = √ +
4 𝐴 𝐿𝑡
Onde:
1 1 1 (4.4)
𝑅𝑔 = 𝜌 [ + (1 + )]
𝐿𝑡 √20𝐴 1 + ℎ√20⁄𝐴
Onde:
𝑉𝐿
𝑋1 = 𝑋0 = (4.5)
√3 𝐼𝑐𝑐
124
Onde:
Aterramento da SE
Onde:
𝑅: resistência da linha;
𝐿: indutância da linha;
𝐺: condutância shunt;
𝐶: capacitância shunt;
𝑉𝑡 e 𝑉𝑟 : tensões nos terminais transmissor e receptor, nesta ordem;
𝐼𝑡 e 𝐼𝑟 : correntes nos terminais transmissor e receptor, respectivamente.
por uma impedância (𝑍), considera-se ainda a admitância shunt (𝑌) total
da LT, determinada unicamente pela capacitância shunt (GRAINGER;
STEVENSON, 1994).
O circuito equivalente deste tipo de LT é denominado de π-
nominal, no qual a admitância shunt total é dividida igualmente e alocada
nas extremidades inicial e final da linha, vide Figura 4.29.
sinh(γl)
𝑍′ = 𝑍 (4.6)
(𝛾𝑙)
𝛾𝑙
𝑌 tanh ( )
𝑌′ = 2 (4.7)
2 (𝛾𝑙 )
2
Onde:
susceptância.
𝑍 = 𝑅𝐿 + 𝑅𝐸 + 𝑅𝐶 + 𝑗(𝑋𝐸 + 𝑋𝐿 ) (4.8)
Onde:
a) Aproximações teóricas
Modelo cilíndrico
𝑐𝑡 (4.9)
𝑍 = 60 ∙ ln [√2 ∙ ( )]
𝑟
Onde:
𝑐: velocidade da luz;
𝑡: tempo;
𝑟: raio da base da torre, em metros.
2ℎ (4.10)
𝑍 = 60 ∙ ln [√2 ∙ ( )]
𝑟
Onde:
ℎ (4.11)
𝑍 = 60 ∙ [ln (2√2 ∙ ) − 1]
𝑟
Onde:
Modelo cônico
√𝑟 2 + ℎ2 (4.12)
𝑍 = 60 ∙ [ln (√2 ∙ )]
𝑟
Onde:
𝑟 (4.13)
tan−1 ( )
𝑍 = 60 ∙ {𝑙𝑛 [𝑐𝑜𝑡 ( ℎ )] − 1}
2
𝑟 (4.14)
tan−1 ( )
𝑍 = 60 ∙ {𝑙𝑛 [𝑐𝑜𝑡 ( ℎ )]}
2
Onde:
Modelo waist
𝑟1 ℎ2 + 𝑟2 (ℎ1 + ℎ2 ) + 𝑟3 ℎ1 (4.15)
𝑇=
(ℎ1 + ℎ2 )2
1 (4.16)
𝑍 = 60 ∙ {ln [cot ∙ tan−1(𝑇)]}
2
Onde:
𝜋 1 (4.17)
𝑍 = √ 60 ∙ {ln [cot ∙ tan−1(𝑇)] − ln √2}
4 2
Modelo multicondutor
𝑍𝑇𝑘 = 60 ∙ [ln (
2∙√2ℎ𝑘
) − 2], para 𝑘 = 1, 2, 3, 4 (4.19)
𝑟𝑒𝑘
2 ∙ ℎ𝐴𝑘 (4.21)
𝑍𝐴𝑘 = 60 ∙ ln ( )
𝑟𝐴𝑘
Onde:
b) Estudos experimentais
Modelo multi-estágio
ℎ (4.23)
𝑍𝑇 = 60 ∙ [ln ( ) − 1]
𝑟𝑒𝑞
Onde:
Onde:
4.3.2.1.3 Isolador
𝐾2 (4.27)
𝑉 = (𝐾1 + )∙𝑊
𝑡 0.75
147
Onde:
𝑉: tensão, em 𝑀𝑉;
𝐾1 : 0,4;
𝐾2 : 0,71;
𝑊: comprimento da cadeia de isoladores, em metros;
𝑡: tempo de ruptura, em 𝜇𝑠.
b) Método da integração
Onde:
𝑡𝑐 = 𝑡𝑖 + 𝑡𝑠 + 𝑡𝑙 (4.29)
Isolador
OPPC
Condutor
Sensor de corrente e
& Sensor FBG de
Temperatura
Ferragem
terra
Corpo
polimérico
Ferragem
fase
Fonte: INESC P&D BRASIL (2016).
151
Figura 4.45 - Distribuição do campo elétrico sobre a representação 3D: (a) Sem
anel de equalização; (b) Com anel de equalização.
a) Impedância de aterramento
c) Isolador
Modelos eletro-termodinâmicos
Modelo de Heidler
𝑡 𝑛 (4.30)
𝐼0 (𝜏 ) 𝑡
1
𝑖(𝑡) = ∙ ∙ 𝑒 − ⁄𝜏2
𝜂 1+ 𝑡 𝑛
(𝜏 )
1
Onde:
𝑡 𝑛 (4.31)
(𝜏 ) 𝑡
1
𝑖(𝑡) = 𝐼0 ∙ ∙ 𝑒 − ⁄𝜏2
𝑡 𝑛
1 + (𝜏 )
1
4.4.2 Detecção
Como discutido por este autor, pode-se perceber então que apenas
uma componente modal não é capaz de detectar todos os tipos de falta,
enquanto que o uso de duas destas componentes, desde que sejam 0 e β
ou α e β, não possuem restrição quanto ao tipo de falta. Deste modo,
foram utilizadas, neste trabalho, as correntes dos modos aéreos 1 e 2 (𝛼 e
𝛽) como variáveis na percepção de faltas em LT’s.
Posteriormente, tal qual os estudos de Costa e Souza (2011), os
coeficientes wavelet dos sinais foram calculados com base no algoritmo
piramidal da MODWT, de acordo com a Equação (4.33).
𝐿
Onde:
4.4.3 Classificação
Onde:
Onde:
𝑔(𝑡): sinal;
𝑐(𝑙): componentes ou coeficientes de aproximação;
𝑑𝑗 (𝑘): coeficientes wavelet em um determinado nível.
𝑁 𝑁𝑗 𝐽 𝑁𝑗
2 2
∑|𝑔(𝑛)2 | = ∑|𝑐𝐴𝐽 (𝑛)| + ∑ ∑|𝑐𝐷𝑗 (𝑛)| (4.36)
𝑛=1 𝑛=1 𝑗=1 𝑛=1
Onde:
Figura 4.67 - Coeficientes escalares e energia associada (a) falta bifásica AB; (b)
falta monofásica AT.
A partir da análise das Figuras 4.67 (a) e (b), pode-se inferir que
ao ocorrer uma falta sem conexão com a terra, tipo AB (a título de
exemplo), os coeficientes de escala apresentam baixas magnitudes
(próximas a zero) e, consequentemente, a energia associada a estes
componentes também dispõe desta mesma característica. Já nas situações
em que há ocorrência de falta com envolvimento da terra, exemplificada
pela falha AT, os coeficientes escalares apresentam amplitudes maiores
que a unidade, acarretando em valores de energia mais expressivos
quando comparado à falha AB, o que caracteriza um grau elevado de
desequilíbrio entre as fases do sistema (SOARES, OLIVEIRA,
CARVALHO JÚNIOR, 2003).
Fundamentando-se nestas considerações, observou-se então o
valor normalizado do conteúdo da energia dos coeficientes da
componente modal terra. No caso deste valor estar nas proximidades de
zero, o algoritmo prosseguia para a classificação de faltas bifásicas e
trifásicas, caso contrário, a rotina seguia com a categorização das falhas
monofásicas.
179
Figura 4.68 - Falta bifásica AB. (a) Correntes resultantes; (b) coeficientes
escalares; (c) energia.
Figura 4.69 - Falta bifásica AC. (a) Correntes resultantes; (b) coeficientes
escalares; (c) energia.
Figura 4.70 - Falta bifásica BC. (a) Correntes resultantes; (b) coeficientes
escalares; (c) energia.
nenhuma das razões entre as energias fosse próxima a zero isto é, caso
não atendessem nenhuma das condições estabelecidas anteriormente, a
falta seria classificada como trifásica.
Para uma melhor visualização, estão ilustradas nas Figuras 4.71
(a), (b) e (c), respectivamente, as correntes trifásicas no terminal local, os
coeficientes escalares e as energias associadas a estes em uma falta
trifásica.
Figura 4.71 - Falta trifásica. (a) Correntes resultantes; (b) coeficientes escalares;
(c) energia.
Figura 4.72 - Falta monofásica AT. (a) Correntes resultantes; (b) coeficientes
escalares; (c) energia.
Figura 4.73 - Falta monofásica BT. (a) Correntes resultantes; (b) coeficientes
escalares; (c) energia.
Figura 4.74 - Falta monofásica CT. (a) Correntes resultantes; (b) coeficientes
escalares; (c) energia.
4.4.4 Localização
𝐿𝑡 − 𝑣(𝑡𝑅 − 𝑡𝐿 ) (4.37)
𝑑𝐿 =
2
Onde:
Onde:
𝐿1 (𝑡𝐼 − 𝑡𝐿 ) (4.39)
𝑑𝐿 = − 𝐿1
2 2 (𝑡𝑅 − 𝑡𝐼 )
Onde:
𝐿𝑡 (𝑡𝑅 − 𝑡𝐿 ) (4.40)
𝑑𝐿 = + 𝐿1
2 2 (𝑡𝐼 − 𝑡𝐿 )
Onde:
5 RESULTADOS
com um sistema sadio, haja vista que não é interessante que a rotina acuse
erroneamente a presença de uma falta.
De acordo com Barbosa e Blitzkow (2008), uma das
recomendações para se escolher uma função wavelet apropriada é a
similitude entre suas características e àquelas do sinal em questão, sendo
que, para o caso de variações bruscas nestes, a wavelet mais adequada
seria a Haar, o que corrobora com Kim e Agganrval (2000), os quais
afirmam que wavelets com tal comportamento são indicadas para
melhores análises no domínio do tempo. Complementando isto, He
(2016) também afirma que esta função wavelet possui a melhor
capacidade de localização de transitórios de alta frequência no domínio
do tempo.
Posto isso e após simulações realizadas com a wavelet Haar,
observou-se que os primeiros instantes de reflexão em ambos os
barramentos foram identificados com maior exatidão, repercutindo,
assim, em menores erros na localização das faltas. Logo, esta wavelet foi
selecionada para detecção e localização das faltas.
O módulo classificador foi desenvolvido para LT’s transpostas e
não transpostas, isto é, considerando a LT Presidente Dutra/MA – Boa
Esperança/PI transposta, originalmente, e não transposta. O algoritmo,
também foi testado individualmente, obtendo sucesso na classificação de
todas as faltas induzidas na frequência de chaveamento, para a totalidade
das situações impostas.
Similarmente, a LT Barra Grande/SC – Lages/SC – Rio do Sul/SC
foi considerada, inicialmente, não transposta, consoante o projeto e, por
fim, transposta. Em ambos os casos, todas as faltas induzidas na
frequência de chaveamento também foram classificadas corretamente.
Vale salientar que a função wavelet que se revelou mais adequada
para a técnica adotada foi a Db4, também utilizada por Soares, Oliveira e
Carvalho Júnior (2003), como outrora mencionado na subseção 4.4.3.
No módulo localizador, um parâmetro crucial para a correta
localização dos defeitos é a velocidade de propagação, a qual é calculada
com base nos parâmetros das próprias LT’s ou que pode assumir valores
próximos ao da velocidade da luz, em casos de desconhecimento.
De posse dos parâmetros da linha, a velocidade de propagação foi
então, estipulada para a LT da região nordeste, com um valor de
2,92808 ∙ 105 𝑘𝑚/𝑠, (correspondente a, aproximadamente, 97,6% da
velocidade da luz), porém a partir de inúmeros testes, observou-se que
uma aproximação de 95% da velocidade da luz implicava em erros
menores na localização.
195
Quadro 5.1 - Erros absolutos, em km, para faltas com resistência de 10Ω.
Tipo de falta Distância ao terminal local (𝒌𝒎)
𝟐𝟎 𝟔𝟎 𝟏𝟑𝟎 𝟏𝟕𝟓, 𝟔
FAT 0,1503 0,050338 0,124329 0,125044
FBT 0,149238 0,050338 0,125391 0,125044
FCT 0,1503 0,049276 0,124329 0,125044
FAB 0,1503 0,050338 0,124329 0,125044
FAC 0,1503 0,050338 0,124329 0,125044
FBC 0,149238 0,050338 0,125391 0,125044
FABC 0,1503 0,050338 0,124329 0,125044
Fonte: Próprio autor.
Figura 5.3 - Erros absolutos para faltas incidentes à 20km do terminal local.
Figura 5.4 - Erros absolutos para faltas incidentes à 60km do terminal local.
Figura 5.5 - Erros absolutos para faltas incidentes à 130km do terminal local.
Figura 5.6 - Erros absolutos para faltas incidentes à 175,6km do terminal local.
Quadro 5.2 - Erros absolutos, em km, para faltas com resistência de 10Ω.
Tipo de falta Distância ao terminal local (𝒌𝒎)
𝟐𝟎 𝟔𝟎 𝟏𝟑𝟎 𝟏𝟕𝟓, 𝟔
FAT 0,1503 0,050338 0,125391 0,125044
FBT 0,1503 0,049276 0,124329 0,123982
FCT 0,149238 0,050338 0,125391 0,125044
FAB 0,1503 0,050338 0,125391 0,125044
FAC 0,1503 0,050338 0,125391 0,125044
FBC 0,1503 0,049276 0,124329 0,123982
FABC 0,1503 0,050338 0,125391 0,125044
Fonte: Próprio autor.
Quadro 5.9 - Diferenças entre as estimativas dos erros para correntes de raio de
50kA e 100kA.
Distância da Diferenças entre os erros absolutos (km)
falta(km)/
Fases
Ângulo de
incidência 20 27,2 40 52,8 60 72,8 80 87,8
Figura 5.21 - Correntes trifásicas de sistemas acometidos por impulsos de: (a)
18kA; (b) 50kA. Coeficientes de detalhes dada a incidência de impulsos de: (c)
18kA; (d) 50kA.
a) M2T
Figura 5.24 - Erros absolutos, em km, estimados em M2T para faltas incidentes
a 90°e 24km do terminal local: variação de corrente.
Figura 5.25 - Erros absolutos, em km, estimados em M2T para faltas incidentes
a 30° e 24km do terminal local: variação de corrente.
Figura 5.26 - Erros absolutos, em km, estimados em M2T para faltas incidentes
a 0° e 24km do terminal local: variação de corrente.
b) M3T
Figura 5.27 - Erros absolutos, em km, estimados em M3T para faltas incidentes
a 90° e 24km do terminal local: variação de corrente.
Figura 5.28 - Erros absolutos, em km, estimados em M3T para faltas incidentes
a 30° e 24km do terminal local: variação de corrente.
Figura 5.29 - Erros absolutos, em km, estimados em M3T para faltas incidentes
a 0° e 24km do terminal local: variação de corrente.
Figura 5.33 - Erros absolutos, em km, para faltas incidentes a 90° em relação a
fase B.
Figura 5.38 - Erros absolutos, em km, para faltas incidentes a 90° em relação a
fase B.
entre si, para uma mesma distância e correntes de raio distintas, dispondo
de oscilações equivalentes a, aproximadamente 7𝑚, o que pode ser
considerado como irrelevante, dado que as médias dos erros atribuídos as
faltas distanciadas de 24𝑘𝑚, 44𝑘𝑚, 64𝑘𝑚 e 84𝑘𝑚 do terminal local são,
respectivamente, 781,1𝑚, 170,8𝑚, 436,5𝑚 e 1,05𝑘𝑚.
Já no método M3T, pode-se observar que os erros médios
associados as faltas incidentes a 24𝑘𝑚, 44𝑘𝑚, 64𝑘𝑚 e 84𝑘𝑚 do
terminal local são equivalentes a 4,1𝑚, 3,7𝑚, 10𝑚 e 4,9𝑚, o que desvela
um aumento superior a 97,7% na precisão do módulo.
Tais considerações podem ser inferidas com base no gráfico da
Figura 5.40.
6 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
961–1005, 1990.
FENG, Z. et al. A new fault location method avoiding wave speed and
based on traveling waves for EHV transmission line. 3rd International
Conference on Deregulation and Restructuring and Power Technologies,
DRPT 2008. Anais...Nanjing, China: IEEE, 2008
IEEE STD. 80. Guide for safety in AC substation grounding. 4th. ed. New
York: IEEE, 2000.
KIM, G.; KIM, H.-S.; CHOI, J.-Y. Wavelet Transform Based Power
transmission Line Fault Location Using GPS for Accurate Time
Synchronization. IECONO1 : The 27th Annual Conference of the IEEE
Industrial Electronics Society. Anais...Denver, Estados Unidos: 2001
LIN, T. C.; LIN, P. Y.; LIU, C. W. An algorithm for locating faults in three-
terminal multisection nonhomogeneous transmission lines using
synchrophasor measurements. IEEE Transactions on Smart Grid, v. 5, n.
1, p. 38–50, 2014.
1, p. 393–402, 1995.
ZHAO, W.; SONG, Y. H.; CHEN, W. R. Improved GPS travelling wave fault
locator for power cables by using wavelet analysis. International Journal
Of Electrical Power and Energy Systems, v. 23, n. 5, p. 403–411, 2001.