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UNINTER
SALTO
2019
CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL
UNINTER
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
SALTO
2019
SUMÁRIO
1. Introdução ........................................................................................................ 3
2. O Estágio ......................................................................................................... 4
2.1 Educação Infantil ....................................................................................... 4
a) Concepção Pedagógica do Centro de Educação Infantil ................ 5
b) Descrição e análise reflexiva das atividades do Estágio
Supervisionado .................................................................................6
c) Plano de Ação .................................................................................. 9
2.2 Anos Iniciais do Ensino Fundamental ...................................................... 11
a) Concepção Pedagógica do Centro de Educação Infantil .............. 11
b) Descrição e análise reflexiva das atividades do Estágio
Supervisionado .............................................................................. 12
c) Plano de Aula ..................................................................................15
3. Considerações Finais .....................................................................................19
4. Referências Bibliográficas ..............................................................................21
5. Apêndices .......................................................................................................23
6. Anexos ............................................................................................................24
1. INTRODUÇÃO
2. O ESTÁGIO
A) CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Quando iniciam sua trajetória de vida, as crianças tem direito a saúde, amor,
aceitação e segurança, que constituem um forte alicerce para suportar as fases
posteriores do desenvolvimento.
A Lei de Diretrizes e Bases no 9394/96 , que organiza os sistemas e formas de
ensino no Brasil, traz uma nova concepção de creche-ambiente de educação e
cuidados, onde surgem vários questionamentos, mostrando a fundamental
importância deste espaço, anteriormente direcionado aos cuidados para com a
criança, atribuindo-se a partir de então, um papel educativo complementar junto às
famílias.
O currículo da Educação Infantil – 0 a 3 anos – é centrado nos eixos de
formação pessoal, social e conhecimento de mundo e deverá contribuir para prática
e vivencias pedagógicas plenas de êxito e alegria, culminando com aprendizagem
satisfatória e significativa das crianças.
No meio educacional, existem várias concepções a respeito do significado e dos
objetivos do ensino. Algumas são centradas na figura do professor, geralmente
baseadas nas tendências de educação tradicional, outras têm o aluno como sujeito
do ensino, baseadas em tendências escolanovistas, e outras ainda, talvez cada vez
mais atuais e elaboradas, são centradas não tão somente no trabalho do professor e
nem mesmo somente no processo de aprendizagem individual do aluno, mas no
conjunto formado por estes fatores, na relação professor-aluno que permeia,
obrigatoriamente, o processo eficaz de ensino-aprendizagem (GADOTTI, 1995).
Durante as observações do estágio, percebeu-se que o aluno é o sujeito da
aprendizagem, mas ele não está sozinho nessa tarefa. Sua aprendizagem é
mediada pelo professor. Cabe ao professor, com sua experiência, propor desafios,
problematizações, hipóteses e investigações, levando o aluno a mobilizar recursos
cognitivos que o levem a progredir em suas descobertas. Cabe ao aluno o esforço
intelectual, a explicitação de suas hipóteses e de seu raciocínio, assim como a
tomada de consciência de suas maneiras de aprender. Dessa forma, a
aprendizagem do aluno é um processo reflexivo, de construção de sentidos e de
significados na sua relação com os objetos do conhecimento, mediado pelo
professor. Cabe aos dois reconhecer que todo conhecimento nunca se torna
completo e acabado, o que os estimula permanentemente a buscar saber mais e
melhor (GADOTTI, 1995).
A sala escolhida para realizar o estágio supervisionado foi uma turma com
alunos, em sua maioria, com 4 anos completos. A turma tinha 19 alunos, uma
professora e uma ajudante de sala.
A disposição de sala era alunos em cadeiras em grupos de quatro, com quadro
negro e espaço amplo para realização de atividades. Inúmeras prateleiras com
material e livros à disposição separados em temas como por exemplo canto da
leitura , cantinho de artes e canto dos jogos e vários cartazes pendurados em um
varal ao redor da sala de aula.
A organização do ambiente é um fator que contribui para o aprendizado das
crianças de qualquer faixa etária, porém, no caso da Educação Infantil, pensar na
disposição dos componentes da sala de aula como mesas e cadeiras, quadros,
brinquedos é determinante para que a criança apreenda todo o conhecimento
necessário e participe com prazer de todas as atividades trazidas (SAINT-ONGE,
1999).
Como fator determinante, temos que a sala de aula deve ser um ambiente
estimulante para as crianças. É na educação infantil que suas capacidades
cognitivas e motoras são exercitadas através de atividades lúdicas – ou seja, é no
ambiente da sala de aula que a criança deve aprender brincando. É importante que
todas as ferramentas necessárias para que o educador desenvolva seu
planejamento de aula e alcance seus objetivos estejam sempre à mão, e que cada
elemento que componha o ambiente seja cuidadosamente escolhido (SAINT-ONGE,
1999).
Como principais pilares a serem observados na organização da sala de aula são:
higiene, decoração e funcionalidade para os alunos e para o professor. Além disso,
a sala de aula deve estimular a responsabilidade e desenvolver habilidades sociais
como gentileza nas crianças, portanto, dividir o local disponível em espaços
compartilhados, que devem ser arrumados pelas próprias crianças, é algo altamente
recomendado (MEC, 2006).
A organização do espaço é a materialização de uma determinada
concepção de infância e de criança. As formas de arrumação da sala, das
mobílias, dos materiais disponíveis, da altura dos móveis e dos murais e dos
brinquedos nos levam a refletir sobre a visão da instituição e os jeitos de ser
e de conviver das pessoas que ali atuam. Além disso, revelam o Projeto
Político-Pedagógico que sustenta a prática pedagógica de cada ambiente.
(PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2015).
IDENTIFICAÇÃO
Instituição: CEMUS IV – Professor Odilo Della Paschoa
Professora: Sandra Maura Dias
Estagiário: Carolina Merlin Signorini
Turma: Infantil II – 4 a 5 anos
Número de alunos: 19 alunos
Tempo de duração de aula: 3 horas
OBJETIVOS
Desenvolver o grafismo (trabalhando o desenho de círculos);
Trabalhar o equilíbrio e a concentração através de atividades físicas;
Desenvolver o cuidado com a alimentação;
Conhecer a importância da preservação e cuidado com o seu meio ambiente.
MATERIAIS UTILIZADOS/RECURSOS
O recurso utilizado será a construção de cartazes utilizando giz de cera, papel
pardo, guache, pincel, lixas de parede e milho.
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
Em uma roda conversar informalmente com os alunos, sobre como segurar
um lápis e fazer movimentos circulares desenhando bolinhas. Colocar um cartaz de
papel pardo no chão da sala e pedir que os alunos desenhem círculos nele. Após
todos terem desenhado, conversar sobre os tamanhos dos círculos, fazendo-os
observar que praticamente todos têm tamanhos diferentes, mas que ainda assim
continuam sendo círculos. Após terminarem, pintar com pincel e tinta os círculos.
Após finalizada esta etapa, em rodinha da conversa trazer o tema
alimentação, de como devemos cuidar dela e como ela é importante para a nossa
saúde. Utilizando o cartaz da atividade anterior com os círculos, cada aluno deve
plantar dentro do circulo que desenhou uma sementinha (milho). Contar para a
turma qual semente ele plantou e por quê. Assim que terminarem, realizar um
trabalho de arte feito com lixa, onde deverão pintar uma folha em branco com a lixa
embaixo uma fruta ou legume, onde eles falaram o nome. Ao final, os trabalhos
serão expostos no varal da sala de aula.
Em um momento de avaliação da atividade, os alunos devem reconhecer a
figura geométrica círculo e as cores que estão pintados, desenvolvendo assim sua
concentração. Na segunda atividade, os alunos deverão ter refletido sobre sua
alimentação e os cuidados que devem ter com ela.
REFERÊNCIAS
CATRIB, A.M.F. et al. Saúde no espaço escolar. In: BARROSO, M.G.T.; VIEIRA,
N.F.C.; VARELA, Z.M.V. (Orgs.). Educação em saúde no contexto da promoção
humana. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2003.
1. CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
Esta forma de ensino pode ser caracterizada pelo método maiêutico cujo
aspecto básico é o professor dirigir a classe a um resultado desejado,
através de uma série de perguntas que representam, por sua vez, passos
para se chegar ao objetivo proposto. (MIZUKAMI, 1986. p.17)
3. PLANO DE AÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
Estagiário: Carolina Merlin Signorini
Instituição: CEMUS IV – Professor Odilo Della Paschoa
Disciplina: Português e Matemática
Turma: Primeiro ano do ciclo I
Professora: Luiza Estela Biaggio Rodrigues
CONTEÚDO
Português (construção de palavras e separação de sílabas) e Matemática (formas
geométricas e conceito de quantidade – mais e menos)
OBJETIVO
Dar continuidade no trabalho já iniciado pela professora, sem desfragmentação do
conteúdo e, através de diversas maneiras, também desenvolver a coordenação
motora dos alunos (recorte e colagem, pintura, escrita). Desenvolver e reforçar o
conceito e mais e menos nos alunos, formas geométricas e legenda. Desenvolver e
reforçar nos alunos as novas letras aprendidas e separação de sílabas.
SÍNTESE DO ASSUNTO
Em Freire (1992), mesmo sem utilizar o termo letramento propriamente dito,
percebe-se que era um defensor ativo das propostas de ler para o mundo, e não
permanecer na mera repetição de letras e números, vazios de significados, mas
trazer para aqueles que participam deste processo a luz das ideias de reivindicar
uma sociedade igualitária, pois esta se encontra marginalizada por oprimidos e
opressores.
Daquele contexto ‐ do meu mundo imediato fazia parte, por outro lado, o
universo da linguagem dos mais velhos, expressando as suas crenças, os
seus gostos, os seus receios, os seus valores. Tudo isso ligado a contextos
mais amplos que o do meu mundo imediato e de cuja a existência eu não
podia sequer suspeitar. (FREIRE, 1992, p.14).
Como afirma ainda Melo & Rocha (2009) na prática de ensino, o professor
promove atividades sociais com motivos claros em que alunos participarão,
ativamente, de modo, que construam a relação entre texto, motivo e atividade social.
Destacam questões sobre o quê, onde, como e por que usar determinado texto.
Acredita-se que tal relação otimizará a formação do leitor iniciante enquanto usuário
da língua na cultura letrada.
DESENVOLVIMENTO DA AULA
Após a realização da rotina, iniciamos a aula com matemática. No primeiro
exercício, os alunos devem contar os ovinhos nos ninhos e responder as questões
propostas e na segunda atividade, deve contar as figuras, colocar o número arábico
ao lado e escreve-lo por extenso. Após, realizar a pintura das figuras e localizar qual
imagem tem mais ou menos.
Para tarefa de casa, entreguei uma folha para recorte e cole de português.
RECURSOS
Utilizado as atividades descritas acima.
AVALIAÇÃO
A avaliação se deu inicio assim que as atividades foram aplicadas pois
realizamos a atividade na oralidade em conjunto e rodiziando nas carteiras dos
alunos. Ao final da atividade de matemática realizamos algumas perguntas em grupo
como por exemplo qual a figura que tem três pontas, que objeto tem forma de círculo
e quadrado.
Após a atividade de português conversamos sobre a separação de sílabas na
oralidade com palavras sugeridas pelos alunos e nomes descobrindo as palavras
monossílabas e palavras com muitas sílabas.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CATRIB, A.M.F. et al. Saúde no espaço escolar. In: BARROSO, M.G.T.; VIEIRA,
N.F.C.; VARELA, Z.M.V. (Orgs.). Educação em saúde no contexto da promoção
humana. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2003.
FREIRE, P. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 27.
ed. São Paulo: Cortez / Autores Associados, 1992.
VYGOTSKY, Lev. S. A Formação Social da Mente. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes
Editora Ltda, 1998
5. APÊNDICES