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Gerenciamento de
Empreendimentos
Professor Nilton Speranzini
UNIVERSIDADE DO OESTE DE SANTA
CATARINA – UNOESC
CAMPUS DE JOAÇABA
CENTRO TECNOLÓGICO
PLANO DE CURSO
CARGA HORÁRIA: 30 hs
EMENTA
Avaliação e gerenciamento de
empreendimentos
Análise de Empreendimentos
Gerenciamento de Empreendimentos
Visão empresarial de construção civil
no Brasil
OBJETIVOS
Analisar algumas técnicas de avaliação e gerenciamento de
empreendimentos dentro das atuais circunstâncias de mercado, para
que sirva de estudo e possível aplicação no dia a dia da empresa.
A finalidade desta disciplina é uma orientação quanto ao uso de
algumas técnicas de planejamento e controle, bem como a forma de
se avaliar empreendimentos de Engenharia e Arquitetura no setor de
edificações.
Estas notas não têm a pretensão de ser original, sendo ao
contrário, uma primeira abordagem, que se propõe a facilitar a
consulta posterior mais especializada.
Foram usadas nestas notas experiências profissionais
consultado diretamente publicações existentes no mercado
conforme citações.
O objetivo é facilitar o trabalho e o aprendizado se assim
podemos citar, com base nas experiências das dificuldades de
profissionais e quem sabe serem todos profissionais conscientes
eternos aprendizes.
Não é aqui o intento de colocação do professor como destaque,
nem de invocar uma oura de conhecimentos especiais e sim de
trilhar um caminho que aumente a produção, produtividade com
qualidade e baixo custo.
METODOLOGIA
Funções
a) Servir de atrativo de compra;
b) Fixar estilo (projeto arquitetônico);
c) Facilitar o uso do produto (ex.: manual de uso e
manutenção);
d) Contribuir para a melhoria da aparência, durabilidade e
qualidade;
e) Gerar novos usos para o produto (ex.: comercial);
f) Contribuir para a redução dos custos de fabricação.
Imagem
• É o conjunto de sensações e percepções
sobre uma marca ou produto. É a opinião
que o público tem a respeito de alguma
coisa. A imagem de um produto ou marca
é formada através de:
• Experiências de pessoas;
• Informações veiculadas pela empresa;
• Fluxos de informações entre
consumidores.
Qualidade
• A qualidade de um produto pode ser entendida de
diversas formas. Pode significar conformidade com
exigências, quando reúne capacidade de satisfazer
especificações. Também significa adequação ao uso,
quando se presta adequadamente aos fins para os quais
o produto foi concebido. A qualidade, dessa forma, está
relacionada ao nível de desempenho, quando apresenta
a melhor performance possível em torno dos atributos
valorizados pelos consumidores.
• O nível de qualidade de um produto ou serviço deve ser
preocupação constante da empresa e ser comunicado
ao mercado. É definido a partir do significado que
representa para o consumidor e da sua sensibilidade à
qualidade.
DECISÕES DE PREÇO
• Qualquer empresa tem na determinação do preço de seus
produtos uma das atividades mercadológicas da maior
importância e complexidade. Isto porque as decisões de
preço determinam as expectativas de receitas, que resultam
do produto entre preço e quantidade vendida.
• Método misto
Além destas análises devemos analisar
a velocidade de vendas, ou seja, o que é
ofertado e em que período de tempo leva
para efetivar o negócio. Uma forma seria
a oferta de 10 (dez) unidades e 1 (um)
negócio é realizado
Velocidade 10%.
Na análise de empreendimentos devemos
observar o tratamento de matemática financeira.
Como exemplo:
• O investimento a ser realizado;
• Análise de cada alternativa adotada no fluxo de
caixa;
• Total de receitas;
• Total de despesas;
• Taxa mínima de atratividade;
• Prazo;
• Impostos incidentes;
• Análise pelo método do valor atual (presente);
• Método da taxa de retorno (=quanto maior / melhor é o
investimento);
• Estudo do parcelamento (acréscimo de juros);
• Valor do terreno à vista ou por troca;
• Planos de empréstimo (Prest. = Amortização + juros) –
Sistema de Amortização Constante/SAC;
• SAM – Sistema Americano (se paga valores constantes
de juros e a amortização toda fica para a última parcela);
• Sistema Francês (prestação é Fixa)
• Sistema Misto (prestação é calculada pela média das
prestações do SAC e do Francês);
• Sistema de juros compostos sobre a prestação (a longo
prazo a prestação sobe muito);
• Custos da construção e da metodologia aplicada
definem outro parâmetro fundamental.
NORMAS TÉCNICAS
• Normas da ABNT - NBR 5677 – Estudo de Pré-
Viabilidade de Serviços e de Obras de Engenharia e
Arquitetura.
• Norma da ABNT – NBR 5678 – Estudo de Viabilidade de
Serviços e de Obras de Engenharia e Arquitetura.
OBTER
• a viabilidade do empreendimento.
SETORES ENVOLVIDOS
• Vendas: Valor do terreno
Valor de venda dos imóveis
Despesas com promoção
b.1 – Terreno:
Área do terreno = 1.200,00 m2
Valor do terreno por m2 de sua área: R$
290,00 / m2
Valor do terreno: 1.200,00m2 x R$ 290,00
/ m2 = R$ 348.000,00
b.2 – Construção:
Palestrante:
NILTON SPERANZINI
Eng° Civil – Professor do Departamento de Engenharia
Civil da Universidade Regional de Blumenau – FURB
Titular da empresa SPERANZINI Eng° e Construção Ltda.
Objetivos
Procedimentos de controle;
Vantagens da padronização;
Peculiaridades da Indústria da
Construção X Indústria de Transformação
Um luxo 50 a 60
Uma despesa 60 a 70
Um argumento de
70 a 80
venda
Uma questão de
90 em diante
sobrevivência
Na industria da construção
civil “adequação ao uso” é:
Ter resistência estrutural adequada;
Ser funcional;
Possuir condições ideais de
habitabilidade;
Ter vida útil elevada (ser durável);
Possuir baixo custo de operação e
manutenção;
Ter preço acessível.
Aspectos gerais do controle da
qualidade na construção
Processo Construtivo
Proprietário
Usuário
CP n çã
o Pla
ne
ja m
CP
te
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Ma rie mo to
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Pro
Co Administração CR
ns a
Co
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ão je to
Pro
CP Fabric ante CP
Materiais
CR CR
CR = controle de recepção
CP = controle de produção
Controle = conjunto de atividades técnicas
planejadas de C.Q.
Projeto
Controle de Materiais
Qualidade
Execução
Uso
Controle de Produção:
Auto controle
Controle independente
2- As instalações elétricas, hidráulicas e de gás do piso devem estar executadas e testadas; - Polvilhar 0.5kg de cimento/m2 com peneira;
3- Deve-se retirar os entulhos da laje, lavá-la, ficando-a isenta de partículas soltas; - Executar as taliscas com antecedência de 2 dias;
4- Nivelar os pisos dos cômodos com mangueira de nível, fixando taliscas ou utilizar - Utilizar uma vassoura para espalhar e misturar o cimento com a água;
aparelho de nível a laser;
- Executar as mestras imediatamente antes do início do lançamento da argamassa do
5- Prever o caimento do piso de áreas molhadas (1%); contrapiso;
6- No box de banheiro prever a posição do ralo e executar caimento mínimo de 2.5%; - Lançar a argamassa e espalhá-la com enxada deixando-a acima do nível das taisacas;
OBSERVAÇÃO:
Quarto 1
Paredes Se não existe quebras e se estão com acabamento
Revestimento de paredes e teto Relatório c/ Sr. Luiz
Piso Planeza, homogeneidade, esquadro, nível, acabamento, cantos
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Banheiro 1
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Banheiro 2
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Cozinha
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Área de seviço
Revestimento de paredes com azulejos Executado
Pisos cerâmicos Executado
Pintura do teto Homogeneidade, acabamento, limpeza, sombras e arestas
Enquadramento janelas Se não existe quebras e se estão c/ acabamentos
Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Interruptores Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Sacada
Revestimento de paredes Se não existe quebras e se estão com acabamento
Pisos cerâmicos Executado
Rodapé Executado
Interruptores/Tomadas Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Pontos de luz Desobristuido, c/ mangueiras cortadas e acabamento ao redor
Controle da Execução
Planejamento da execução
- PERT-CPM - L.O.B;
- Ishikawa;
- Diagrama de Defeitos;
- Diagrama de Ocorrência;
- Diagrama de Causa – Efeito.
DIÁRIO DE OBRA Nº
D IA :
DATA:
INFORMAÇÕES / OBRA
ATIVIDADES EM EXECUÇÃO INICIO TERMINIO EQUIPE OBS
1
2
3
4
5
6
7
PRIORIDADES/NECESSIDADES DATA ATENDIMENTO A/C SIT.
OB R A : R E S P O N S A V E L:
Programação da Semana Obra:
Coordenador : Período: / / até / /
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
Responsavel:
Lembre-se
O primeiro inimigo da Qualidade é a
ignorância, e o primeiro inimigo da garantia
da qualidade é a burocracia.
Processo Atual:
Qualidade:
“Conjunto de propriedades de um bem ou
serviço que redunde na satisfação de seus
usuários, com a máxima economia de insumos,
energia, proteção a saúde e integridade física
dos trabalhadores, e preservação da natureza.”
(E. Tomaz)
Segundo Ishikawa:
“Controlar qualidade é controlar fatos. As
vezes as pessoas ignoram isto e confiam na
própria experiência, ou no seu sexto sentido,
ou em sentimentos umbilicais.”
Quesitos Gestão Tradicional Gestão pela Qualidade
Cadeia cliente / fornecedor Julga-se o alvo das atividades Procura suprir a equipe
Negociação Tem sempre que ganhar algo Todos tem que ganhar
Prevenção Avaliação
treinamento de equipes equipes de controle de qualidade
investimento em quipamentos ensaios, análises, laudos
estudo detalhado dos processos documentação
Lembre-se:
A qualidade é inversamente proporcional ao número de
trabalhadores. Quanto mais pessoas, mais difícil de
controlar a qualidade do produto final.
Racionalização
É um processo mental que governa a ação
contra desperdícios temporais e materiais dos
processos produtivos, aplicado ao raciocínio
sistemático, lógico e resolutivo, isento do influxo
emocional.
Em outras palavras, pode-se entender por
racionalização, um processo de produção, um
conjunto de ações reformadoras que se propõe
substituir as práticas rotineiras convencionais
por recursos e métodos baseados em raciocínio
sistemático, visando eliminar a casualidade nas
decisões.
Dificuldades p/ mudança do
sistema executivo:
Financeiras;
Domínio da técnica (?) ;
Exigência de continuidade;
Forma de encarar Projeto/Execução;
Falta de coeficientes de produção
confiáveis (apropriação dos coeficientes);
Memória da empresa (dados);
Aplicação no Brasil x “países
desenvolvidos”.
Vantagens e Obstáculos p/
Industrialização da Construção
Vantagens Desvantagens
• Dificuldade para colocar em prática as novas
idéias;
• Menor custo;
• Necessidade de investimentos em pesquisa e
• Menor prazo de execução; treinamento;
• Simplicidade na execução; • Exigência de volume de obras em ritmo
contínuo;
• Eliminação de desperdícios;
• Necessidade de projetos muito bem
• Menor consumo de materiais;
elaborados (integração);
• Melhor planejamento; • Necessidade de capital de giro p/ programa de
• Ganho de qualidade; continuidade;
O planejamento e o ponto
de partida para organizar
o empreendimento.
NA PROGRAMAÇÃO ENTRA:
• Planejamento do projeto;
• Negociação de recursos;
• Medição das etapas;
• Estabelecimentos de procedimentos
operacionais;
• Estabilização de controles;
• Uso de ferramentas técnicas de gerenciamento;
• Planejamento da mão-de-obra.
5. HABILIDADE ORGANIZACIONAL
• Interagir na organização;
• Montar equipes de trabalho multidisciplinares;
• Interação com a gerência superior;
6. HABILIDADES EMPRESARIAIS
• Objetivo do projeto;
• Relações com os clientes;
• Organização executiva.
MENSURAÇÃO DA
PRODUTIVIDADE
Para aumentá-la:
• Previsão
• Programação
• Coordenação
• Execução
• Controle
• Planejamento econômico da construção:
Dados:
• Projeto arquitetônico completo
• Projeto de cálculo estrutural completo
(inclusive fundações especiais)
• Projeto de instalações completas (inclusive
os especiais)
• Especificações técnicas e de acabamentos
da obra
Obter:
• Arquitetura e projetos
• Engenharia de Produção
• Jurídico
• Compras
• Contabilidade
• Financeiro
CONTROLE FÍSICO DA
CONSTRUÇÃO
1 – Planejamento de canteiro de obras:
a) estratégia de execução;
b) fluxo dos recursos humanos;
c) sistemas e práticas executivas;
d) rotinas de compras;
e) sistemática de acompanhamento;
f) improvisação;
g) obra final detalhada;
h) canteiro não organizado.
Caracterização da obra
a) projetos, especificações;
b) exigências contratuais;
c) processos de execução;
d) fatores locais e regionais;
e) custos de implantação.
Necessidades da obra
• Critérios Individuais
• Localização da obra
• Volume de serviço
• Características próprias
• Disponibilidade de equipamentos e
ferramentas
• Controle de produção
• Estímulos diversos
MATERIAIS
• Perdas
• Processos construtivos
• Programação prévia
• Estocagem de materiais
• Organização do canteiro
• Volume de produção
• Transportes internos
• Sistemas de controle
• Reaproveitamento
EQUIPAMENTOS
• Capacidade de produção
• Características técnicas
• Manutenção
• Condições climáticas
• Condições topográficas
• Características do material a ser trabalhado
• Volume dos serviços
• Planejamento prévio
• Mão-de-obra adequada
• Controle de produtividade
ALGUNS PARÂMETROS GERAIS A
OBSERVAR NO PLANEJAMENTO DE
OBRAS
1 – Elementos do Empreendimento
• projeto de engenharia
• aquisição ou fabricação
• construção ou instalação
2 – Desempenho do Empreendimento
custo
• qualidade
• Prazo
3 – Ferramentas de gerência
• planejamento
• controle
• avaliação
ALGUNS CONCEITOS
• Metodologia (como executar uma atividade)
• Seqüência dos trabalhos – precedência
• Materiais e especificações técnicas
• Pessoal e equipes
• Ferramentas
• Máquinas
• Tecnologia e processos
• Racionalização e simplificações
• O engenheiro = o engenheiro tem que ensinar seu
encarregado a realizar controles. Ex: HH produção –
planilhas etc. Caso contrário é pedir para ter prejuízo já
que o preço de mercado é sabido hoje em dia.
• Cadastro de operações
• Análise dos movimentos das operações
• Análise dos tempos consumidos
• Racionalização de trabalho – tempo –
custo
ESTUDO DE MÉTODOS
Tem início com os conceitos da administração
científica de Taylor.
Taylor:
“A persuasão (incentivo) só pode ser usada
quando se tem o controle do trabalho. A
administração não pode depender da iniciativa
operaria; os métodos de trabalho estão
contaminados pelas tradições das corporações
de ofícios”.
PRINCÍPIOS
• Seleção e Treinamento
• Controle da Disciplina
________________________________________
• Duração dimensionada
• Verba, dinheiro, se é suficiente
• Projeto, se houver atraso
• Mão de obra. Se é suficiente, ou se falta
destreza
• Sabotagem, boicote contra o andamento
• Máquinas e ferramentas. Se esta faltando
• Materiais. Se está faltando algum
• Força maior. Chuva, greve, etc.
REGRAS E PARÂMETROS PARA
MELHORIAS DOS PROCESSOS
PRODUTIVOS E QUALIDADE
MELHORIA DO PRODUTO – PROCESSO
DE EXECUÇÃO
• Detalhamento do Projeto:
– Menos reentrâncias
– Mais limpo
– Fáceis de executar
MELHORIA DO PROCESSO PRODUTIVO
• Treinamento
• Inovação
• Finalizar – baixar custos e racionalizar
processos, projetos e “AUMENTAR A
COMPETIVIDADE”
QUALIDADE NA PRODUÇÃO
1. MRP (Material, Requerimento,
Planejamento) – Planejamento de
necessidade de materiais.
• Sistema de produção
• Análise da organização
• Princípios administrativos a serem usados
• Métodos e técnicas na organização da
engenharia produtiva
GERÊNCIA DO CUSTO DA
INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO