Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Parte I
Graça e paz a todos os Remadores e a
todos aqueles que de alguma forma vierem
a ler essas páginas.
1
Queremos apresentar para vocês
esta apostila, de forma resumida, mas
objetiva, sobre o assunto “seitas e
heresias”, primeiramente, não com o
discordando de tudo e não fazendo coisa alguma pelo bem do Corpo do Senhor. Em
geral, são verdadeiros apóstatas, uma vez que não ouvem o ensino da sã doutrina, mas
ouvem o que lhes agrada, e por fim, acabam saindo do corpo, nunca se firmam em
nenhuma denominação porque estão sempre contradizendo tudo que ouvem.
Em Gálatas 5:20, a palavra heresia, em algumas traduções, vem traduzida por
facções, ou seja, uma situação que causa divisão no Corpo.
Em seus escritos, o apóstolo Pedro deixa claro que as heresias são destruidoras,
e sempre existiram no meio do povo, seja por meio de falsos profetas, seja por meio de
falsos mestres e que eram também enfrentados desde o início da igreja (II Ped. 2:1).
Conforme os escritores mais proeminentes entre o povo de Deus, “toda opinião
que aparta as pessoas da verdadeira fé, é uma heresia”. Não precisamos ir longe para
descobrirmos uma heresia, por exemplo: quantas pessoas já se apartaram do nosso meio
por acreditarem que precisam guardar o sábado para serem salvos, que podem viver
uma vida totalmente desregrada, desde que participem de uma reunião eclesiástica
regularmente etc., isso só para citar alguns pontos mais conhecidos.
Nos primórdios da igreja, quando Filastrius (380 a.C.), bispo de Bréscia, cidade
italiana, catalogou as heresias mais conhecidas, teria este contado cerca de vinte e oito
heresias existentes entre os judeus antes de Jesus Cristo, mas que tiveram seu número
aumentado para cerca de cento e vinte e oito heresias após o tempo do Mestre.
E hoje, quantas seriam? Pergunta difícil de responder! Porém tentaremos mostrar
para vocês as principais seitas e heresias existentes hoje, seus ensinos, as heresias
históricas mais conhecidas, as mais ousadas, as mais exóticas, as mais mortais, se é que
podemos dizer que existe uma mais mortal do que a outra.
As heresias podem ter origens muito antigas, desde a incorporação demoníaca da
serpente em Gênesis até Babel, que foi e tem sido a fonte de inspiração das seitas falsas
e heresias desde muito tempo, pois Babel é símbolo de rebeldia e corrupção espiritual.
Toda heresia começa com uma atitude de rebeldia a Deus, como foi o caso da
afamada torre homônima, onde os homens deixaram de servir a Deus e dar ouvidos à
Deus e adotar e divulgar suas próprias ideias, ou ideias de outra pessoa no que se diz
respeito à religião. Em resumo, é abandonar a Verdade de Deus. Tentaremos entender as
seitas e as heresias a partir de seus significados:
Abordaremos fatos sobre a Nova Era, Yoga, Seicho-no-ie, Meninos de Deus, Fé
Bahá'í, Espiritismo, Islamismo, Vó Rosa, Rosa Cruz, algumas Sociedade Secretas,
Cientologia, Maçonaria, Hinduísmo, Mormonismo, Ufologia/Ovnologia, Astrologia, As
Testemunhas de Jeová, entre outras.
Junto com uma heresia, vem o herege e o heresiarca. Quem são? O herege é a
pessoa que ensina, segue, defende ou pratica heresias; já o heresiarca é o fundador de
uma seita herética.
Pois bem, comecemos por um assunto polêmico e que ainda tem atraído muitos
cristãos distraídos querendo conhecer sua sorte, e para isso, comecemos pela
“Astrologia”. O que a Bíblia diz sobre o assunto? O cristão autêntico pode se envolver
com isso?
Há muito tempo tenho visto cristãos sinceros que estão passando por lutas,
buscarem uma resposta para seus anseios nas leituras de sorte, entre eles a astrologia e o
horóscopo, no lugar de buscar o auxílio das Escrituras, e por assim fazer, acabam sendo
escravizados por um sistema espiritual muito perigoso. Minha oração é que, se você já
se envolveu com essas coisas no passado, peça perdão ao Senhor e nunca mais se
envolva novamente, uma vez que geram cadeias espirituais que precisam ser rompidas.
Vejamos:
A Bíblia ensina que a astrologia é não somente uma atividade inútil (sem valor),
mas algo tão mal que sua simples presença indica que o juízo de Deus já ocorreu (Atos
7:42-43). Tanto como filosofia ou como prática, a astrologia rejeita a verdade relativa
ao Deus vivo, e em seu lugar conduz as pessoas a objetos mortos, como os astros e
prática de tentar predizer o futuro ou o conhecimento por meios ocultos". Por ser uma
arte ocultista, Deus condena a adivinhação como mal e como uma abominação para Ele,
dizendo que ela leva ao contato com maus espíritos chamados de demônios.
(Deuteronômio 18:9-13; I Coríntios 10.20).
Finalmente, a Bíblia repudia a astrologia por levar as pessoas à terrível
transferência de sua lealdade ao infinito Deus do Universo para as coisas que Ele criou.
É como dar todo o crédito, honra e glória às magníficas obras de arte, esquecendo
completamente o grande artista que as produziu. Nenhum astrólogo, vivo ou morto,
daria às pinturas de Rembrandt ou Picasso o mérito que corresponde aos autores, mas
eles o fazem rotineiramente com Deus. Entretanto, Deus é infinitamente mais digno de
honra que os homens, pois é Ele quem fez "os céus e a terra" e em Suas mãos está a
vida de todos os homens (Gênesis 1:1; Daniel 5:22-23).
O que têm provado os testes de validade dos signos zodiacais (por exemplo, se
você é de Peixes, Áries ou Leão)? Prestem bastante atenção a essas perguntas! Ainda
posso ver em muitas descrições de redes sociais de pessoas que se autodenominam
cristãos as seguintes expressões: sou de “peixes”, sou de “aquário”, sou de “escorpião”
etc. Tais declarações demonstram que ainda não tiveram um relacionamento profundo
com o Deus das Escrituras.
A astrologia diz que o signo zodiacal de uma pessoa tem grande importância
para determinar a totalidade de seu caráter. A análise de um pesquisador do conteúdo da
literatura astrológica revela 2.375 adjetivos específicos para os doze signos zodiacais.
Cada signo foi descrito por uns 200 adjetivos (por exemplo, "Leão" é forte, dominante,
rude – um líder nato; "Touro" é indeciso, tímido, inseguro – não é líder). Nesse teste,
mil pessoas foram examinadas segundo 33 variáveis, incluindo o atrativo físico, a
capacidade de liderança, os traços de personalidade, as crenças sociais e religiosas, etc.
A conclusão foi que este teste falhou em provar qualquer predição astrológica: "Todos
os nossos resultados podem ser atribuídos ao acaso."[5]
Enquanto a "luz dos astros" tem trazido dúvida e divisão entre os próprios
astrólogos, e incerteza e frustração para o povo que anda sem direção, JESUS, o Criador
de todos os astros celestes e de todo o Universo, apresenta-se como a verdadeira Luz do
Mundo e declara que aqueles que O seguirem não mais andarão em trevas; mas terão a
luz da vida (João 8:12).
Aos que estão buscando direção para suas vidas, Jesus convida: "Vinde a mim
todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei... e achareis descanso
para a vossa alma" (Mateus 11:28-30). Nós não precisamos de outra direção a não ser
da que vem da Palavra de Deus.
Na Bíblia, a Palavra de Deus, encontramos revelações claras de que nossas vidas
estão nas mãos de Deus. Davi revela-nos no Salmo 139 que Deus tudo conhece e que
não podemos fugir da presença d’Ele em hipótese alguma. Daniel, o profeta, declara ao
em Isaías 47:13-15.
Diante de nós está a escolha a ser feita: saber o que dizem os astros a meu
respeito, ou saber qual a vontade de Deus para a minha vida. Convém recordarmos
as palavras do apóstolo Paulo na sua Carta aos Romanos: "E não vos conformeis com
este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que
experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (capítulo 12:2).
Neste versículo vemos um grande contraste entre “este século” escravizado
pelos enganos das trevas, a astrologia entre eles, e a vida “transformada pela renovação
da mente” por meio da Palavra de Deus que experimenta a Sua vontade, para assim, e
somente assim, sermos transformados na imagem do Senhor (II Cor. 3:18).
InterVarsity, 1982);
4. James Bjornstad e Shildes Johnson, Stars Signs and Salvation in the Age of
Aquarius (Minneapolis, MN: Bethany, 1971), pp. 36-90;
5. Gallant, op. cit., p. 111;
6. Ralph Bastedo, "An Empirical Test of Popular Astrology", The Skeptical
Inquirer, Vol 3, nº 1, p. 34;
7. Kurtz e Fraknoi, "Tests of Astrology Do Not Support Its Claims", The Skeptical
Inquirer, Vol. 9, nº 3, p. 211;
8. John McGervey, "A Statistical Test of Sun-sign Astrology", The Zetetic, Vol. 1,
nº 2, p. 53;
9. HORTON, Stanely M. Teologia Sistemática: Uma perspectiva Pentecostal. São
Paulo: CPAD, 2008;
10. KASCHEL, Werner. Dicionário da Bíblia de Almeida, São Paulo: SBB, 1999;
11. BUCKLAND, A. R. Dicionário Bíblico Universal de Buckland, São Paulo,
Editora Vida, 1987, pp. 186-187.