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SEMINARIO BATISTA EVANGELIZADORA

LOURIVAL TORRES MARQUES


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SEMINÁRIO BATISTA EVANGELIZADORA
AVANÇADO EM TEOLOGIA

Lourival Torres Marques


Heresiologia I

Trabalho realizado para atender as exigências da


cadeira de Heresiologia I do curso Avançado em teologia.
PAULO AFONSO-BA 2020

QUESTIONÁRIO: HERESIOLOGIA

1. O que o cristão necessita para defender a fé cristã?


2. Defina os termos seitas e heresias.
3. Por que o cristianismo foi chamado de seita?
4. Qual é o método mais eficiente para se identificar uma seita? Comente sobre
cada um deles.
5. Por que as seitas crescem?
6. Comente sobre o crescimento das seitas no aspecto teológico.
7. Em quais elementos as seitas baseiam suas crenças?
8. Comente sobre o exclusivismo das seitas.
9. Fale sobre a “importância” da Bíblia para as seitas.
10. Cite algumas táticas de manipulações usadas pelas seitas.
11. Quais são os cuidados que temos de tomar em relação à família?
12. Como a Igreja pode confrontar as seitas?
13. Quais são as três armas necessárias para enfrentar as seitas?
14. Faça um comentário baseado na frase de Lutero.

RESPOSTAS

1. R. Para defender a fé cristã, cada cristão precisa, no mínimo, conhecer as doutrinas


ortodoxas. Daí a necessidade do estudo da teologia, tão desconsiderada em alguns
círculos cristãos. Até aqui, já aprendemos com o nosso curso as matérias basilares da
teologia: Doutrina de Deus e Bibliologia (Mód. I), Cristologia (Mód. II) e Paracletologia
(Mód. III). Entender e estudar estas doutrinas, entre outras, é fundamental para distinguir
o que é correto dentro da teologia e o que se constitui em um desvio doutrinário.

2. R. As palavras seitas e heresias são provenientes do mesmo vocábulo grego háiresis, do


qual se originou o termo heresia. Na transliteração para o latim, o termo ficou conhecido
como secta, ou seja, seita. Conforme afirmou JoshMc Dowel, “Uma seita é uma
perversão, uma distorção do cristianismo bíblico e/ou a rejeição dos ensinos históricos da
Igreja Cristã”. Didaticamente, podem ser entendidas da seguinte forma:

- Heresia: ensinos que não possuem base bíblica, mas que são ensinados e defendidos
por um determinado grupo religioso.
- Seita: é a reunião de pessoas convertidas a tais ensinamentos e que fazem parte deste
grupo.

3. R. O orador Tértulo disse ao governador Félix sobre Paulo, quando este estava em
julgamento: “Temos achado que este homem é uma peste, e promotor de sedições entre
todos os judeus, por todo o mundo; e o principal defensor da seita dos nazarenos” (At
24.5).

Repare que o cristianismo foi chamado de seita. Para que possamos entender o porquê do
cristianismo ser chamado de seita, é importante analisarmos o contexto social e religioso
da época.

4. O método mais usado entre os apologistas, e também muito eficiente, é utilizar as quatro
operações matemáticas: Adição, Subtração, Multiplicação e Divisão. Sendo assim fica
fácil a memorização e a sistematização do conceito.

a). Adição – Adicionam alguma coisa a Bíblia

- Para as seitas somente a Bíblia não basta, ou é acrescido alguns livros apócrifos, ou
algumas revistas de orientação doutrinária, ou algum profeta ou profetisa que também são
considerados inspirados, ou seja, para os sectários “somente a Bíblia” é insuficiente para
doutrina pessoal

b) Apologética:

- 15 e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a
salvação pela fé em Cristo Jesus. 16 Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para
o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, 17 a fim de
que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. (I
Tm 3.15 – 17).

c) Subtração – Subtraem a natureza de Cristo

- Alguns vão enxergar Jesus apenas como homem, outros apenas como Deus, outros
como um anjo e outros nem um, nem outro, mas apenas uma ilusão.

d) Apologética:

- 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. 14 E o
Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua
glória, glória como do unigênito do Pai. (Jo 1.1,14)

e) Multiplicação – Multiplicam as exigências para salvação


- Exigem muito mais do que a fé para adquirir salvação. A salvação passa ser atrelada
a boas obras, a um conjunto de práticas litúrgicas e doutrinárias determinadas pelo
grupo.

f) Apologética:

- 6 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de
Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie. (Ef 2.8 – 9).

g) Divisão – Dividem a fidelidade entre Deus e a organização

- Geralmente estas seitas são exclusivistas, ou seja, fora da organização não há


salvação. As frases como: Igreja Remanescente, Única Igreja, Deus vai te chamar pra
esta Graça, a Restauração do verdadeiro cristianismo, são usadas frequentemente
pelos sectários.

h) Apologética:

- 6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao


Pai senão por mim. (Jo 14.6).

5. R. Há uma infinidade de seitas. Algumas se apresentam explicitamente e outras,


sutilmente. O fato é que não podemos negar o crescimento assustador das seitas. O
crescimento das seitas pode ser detectado por pelo menos três aspectos. São eles:
Teológico, Sociológico, Espiritual.

6. R. Segundo este aspecto, podemos inferir que o crescimento das seitas ocorre devido:

- À indiferença teológica cristã

Infelizmente, a maioria das igrejas cristãs, na pessoa de seus líderes, não se preocupa com
os ensinamentos de seus membros, que não conseguem respostas para suas perguntas e,
quando indagados, deixam a desejar. É claro que nem todas as perguntas têm de ser
respondidas, e nem o líder é obrigado a saber tudo, porém, deve, no mínimo, se esforçar
para transmitir aos membros de sua igreja ensinamentos que satisfaçam biblicamente. É
justamente nestas falhas que as seitas procuram investir nas pessoas. A Igreja de Jesus
deve se preocupar mais com seus membros e com os ensinos a serem transmitidos. Faz
sentido e é urgente que cada cristão, junto às suas igrejas, divulgue, ensinem e aprendam
a defender (apologética) a sua fé e a responder às perguntas feitas pelas pessoas que
frequentam suas respectivas igrejas.

“Antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para
responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há
em vós” (1Pe 3.15).
A defesa da fé deve ser primordial na vida de cada pastor, líder ou até mesmo de um
“simples” cristão.

“Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum,


tive por necessidade escrever-vos, e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada
aos santos” (Jd 3).

- À ausência de ferramentas para o evangelismo

Embora cada cristão tenha consciência sobre este mandamento, as escolas teológicas, os
cursos para obreiros e líderes em geral, devem, porém, promover pregações, seminários
e/ou estudos nesta área. Para quê? Para suscitar nos cristãos o desejo de obedecer ao
“Ide” de Jesus. Este é um dos maiores motivos da expansão das seitas, que fazem aquilo
que a Igreja deveria fazer. Ou seja, elas se dedicam em ensinar seus adeptos que devem
praticar o proselitismo por meio do “evangelismo” ou da divulgação de seus trabalhos.
Lamentavelmente, os cristãos têm-se acomodado diante desta situação, devido aos mais
variados motivos. Muitos são incapazes de evangelizar os adeptos das seitas por causa do
pouco ou de quase nenhum conhecimento bíblico que possuem.

- Ao orgulho teológico

Existem vários cristãos que se ufanam de “conhecer tudo” acerca da Bíblia. Após muitas
pesquisas, chegam à conclusão de que a sua interpretação bíblica é a mais correta e
acabam enveredando-se em direção a pensamentos teológicos divagadores. E, depois de
muita investigação, acabam criando e fundando sua própria “igreja” que, na realidade,
não passa de mais uma seita. Não faltam exemplos de fundadores de grupos heterodoxos
que apostataram da fé.

7. R. Dentre os elementos que as pessoas procuram basear, consciente ou inconsciente, suas


crenças, podemos citar:

- Aumento de adeptos

Não é porque determinada seita cresce que podemos deduzir que a crença praticada pela
mesma é verdadeira. Jesus afirmou que são poucos os que andam pelo caminho estreito:
“E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos há que a
encontrem” (Mt 7.14).

No monte Carmelo, havia oitocentos e cinquenta profetas de Baal contra um único


profeta do Senhor: Elias (1Rs 18.19). Não precisamos dizer quem detinha a verdade. O
número de pessoas que crê em uma afirmação não é algo suficiente para torná-la
verdadeira. Por exemplo: um bilhão de muçulmanos crentes no Alcorão não podem
torná-lo na verdadeira Palavra de Deus. Julgar uma crença pelo número de adeptos que
ela possui é um padrão de medida extremamente falível. Se Colombo assim pensasse,
jamais descobriria a América. Neste caso, os números mentem. Isto também não quer
dizer que algo se torna verdadeiro somente porque são poucos os seus defensores. As
pequenas seitas, geralmente, citam a porta estreita (Mt 7.14) para justificar a perdição dos
bilhões de pessoas que não aceitam seus ensinos absurdos. Alegam que poucos são os
que entram pela porta estreita. Não podemos nos esquecer, porém, que “pouco” é
relativo. Sessenta milhões de crentes na China é relativamente pouco para uma população
de um bilhão e duzentos. Todavia, se esse número fosse no continente Europeu, seria
bastante expressivo.

Logo, a nossa fé não se apóia na adesão de poucos ou de muitos. O prumo das Escrituras
ignora resultados numéricos, embora o mundo moderno ame as estatísticas. Seguir
multidões não é sinônimo, nem antônimo de seguir a Cristo. A Palavra é a Palavra, “quer
ouçam, quer deixem de ouvir” (Ez 2.7).

- Sucesso

As pessoas estão em busca de momentos ou de algo que lhes satisfaçam. O que importa é
se fulano é bem-sucedido. Se fulano é bem-sucedido, então, tudo o que ele diz é verdade,
não importa se no fundo não é bem assim. Algumas seitas funcionam como uma
massagem no ego. Mas não é bem assim, pois o apóstolo Paulo afirmou: “Posso todas as
coisas em Cristo que me fortalece” (Fp 4.13). Ele, no entanto, não se considerava uma
pessoa infeliz quando sofria por amor a Cristo: “Até está presente hora sofremos fome, e
sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa, e nos
afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos;
somos perseguidos, e sofremos; somos blasfemados, e rogamos; até o presente temos
chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos” (1Co 4.11-13).

Sucesso transformou-se na palavra do momento, capaz de justificar qualquer


comportamento e validar qualquer conceito. As pessoas estão dispostas a aceitar qualquer
ensino — até mesmo o evangelho — se este os levar ao sucesso imediato. Se uma pessoa
obteve sucesso na vida, então tudo o que ela diz deve ser verdade. Se alguém ensina algo
e não é bem-sucedido em relação aos padrões seculares atuais, então deve ser descartado
em favor de outro melhor. Uma mensagem de “deixa tudo e segue-me” ou “negue-se a si
mesmo” soa muito fracassada. Mártires já não são bem aceitos e muito menos ouvidos.
Qualquer líder religioso que demonstre e/ou prometa prosperidade, felicidade e sucesso é
considerado verdadeiro. Sabemos que a verdade pode tornar alguém bem-sucedido. Mas
isto não significa que alguém bem-sucedido pode tornar qualquer coisa verdade. Pessoas
bem-sucedidas podem estar avançando por outros caminhos que não os de Deus. Nem
toda a fama de Paulo Coelho pode dar validade ao conteúdo de seus livros de ficção
repletos de ideias pagãs que matam ao invés de dar vida.

- Atração

De certa forma, as seitas exercem um tipo de atração nas pessoas. Quando não, as pessoas
é que se sentem atraídas pelas seitas por algum motivo.
Quem não se lembra das “curas espirituais” do doutor Rubens Farias, que encarnava o
doutor Fritz? Ou do espiritismo com sua ênfase na possibilidade da comunicação com os
mortos? Imaginem o efeito que este tipo de coisa provoca na mente das pessoas.
Quantos estão se deixando iludir com a possibilidade de saberem sobre o seu futuro por
meio das vidências?
Tudo isto, e muito mais, tem o poder de manipular as pessoas, funcionando como um
imã, atraindo-as para suas “malhas”.

8. R. O exclusivismo, junto com outras qualidades, é uma patente que qualifica um


movimento como seita. Esta atitude exclui as outras igrejas e denominações e até mesmo
outras seitas e movimentos. Pelo exclusivismo, uma seita tenta impor que somente a sua
forma de agir e trabalhar é correta. Até mesmo os familiares de seus adeptos são
colocados em segundo plano. Se um de seus adeptos começa a questionar ou a desconfiar
que seus ensinos são antibíblicos, é imediatamente convidado (expulso) a retirar-se. Ou
seja, nada de família, nada de diversão ou lazer, nada de ler outros livros… A leitura só é
aceitável se o material pertencer ao perfil literário da seita.

Existem alguns grupos que proíbem seus adeptos de manusear literaturas de outras
religiões, de se comunicar com pessoas que possuem crenças diferentes. O contato só
pode ser feito em casos excepcionais; ou seja, quando a intenção for converter alguém
para sua crença. Não poucas seitas se autodenominam como a “Arca da Salvação”
(erradamente, é claro).

Os adeptos das seitas, em hipótese alguma, jamais podem questionar jamais seu líder,
ficando, assim, à mercê de suas técnicas de isolamento, manipulações e lavagem cerebral.
Com isso, a pessoa torna-se praticamente escrava do sistema sectário. Jesus Cristo,
porém, jamais remeteu seus seguidores a um estado de escravidão: “Se, pois, o Filho vos
libertar, verdadeiramente sereis livres” (Jo 8.36).

9. R. A Bíblia é terminantemente deixada de lado, posta em segundo plano. As seitas, em


alguns casos, até a usam, mas apenas como um livro de textos e somente quando seus
ensinos não são condenados pela mesma. Quando isso ocorre, a Bíblia é ignorada. O que
vale para a seita não é a hermenêutica bíblica, mas, sim, a interpretação que o líder
confere aos textos estudados. A maioria dos ensinos não obedece ao contexto bíblico,
valendo-se de textos isolados, separados do restante.

Destacamos que, para que se tenha uma interpretação bíblica coerente, não é necessário
ser um erudito nas línguas originais. O mínimo que se exige de quem lê a Bíblia é uma
interpretação conforme as regras da hermenêutica, matéria estudada no módulo III. Todas
as pessoas, valendo-se da democracia, têm o direito de ler a Bíblia, independentemente de
sua religião, seita ou de seu líder.

10. R. A princípio, ao ingressar em uma seita, o adepto é tratado com muito carinho e fortes
laços de amizade, mas logo é submetido às suas táticas de manipulações na formação de
seus iniciantes. São elas:
- Abstinência do sono;
- Abstinência de alimento;
- Leituras obrigatórias de seus periódicos;
- Esforço físico;
- Técnica mental (por meio de exercícios);
- Participações obrigatórias nas reuniões.

11. R. Os cuidados que a família deve ter para não sofrer os danos das seitas:

- Buscar maior comunhão entre seus membros;


- Procurar saber se algum membro está sendo visitado, ensinado por alguém que participe
de um movimento sectário;
- Investir no ensino e no estudo bíblico em casa;
- Participar de estudos bíblicos, seminários, escola dominical;
- Observar o comportamento dos membros, pois, caso algum deles ingresse numa seita,
certamente mudará suas atitudes.

Para que nada disso ocorra, ou para que o cristão esteja sempre no exercício de suas
funções dentro do lar, ou em qualquer outro lugar, a igreja a qual ele participa deve estar
atenta às suas necessidades como um todo.

12. R. O líder de uma igreja evangélica deve ter em mente as carências dos membros e
procurar, na medida do possível, efetuar mudanças que visem a satisfação das pessoas,
ainda que estas mudanças não agradem a todos. Existem vários conceitos nas igrejas que
precisam ser revistos. Somente assim teremos condições de oferecer às pessoas o mínimo
de coerência em termos de administração eclesiástica, teológica, social e política, entre
outras.

13. R. As três armas para o cristão enfrentar as seitas são:

- Diálogo

O diálogo não é discussão. O cristão não deve achar que irá converter o sectário logo no
primeiro diálogo. Antes, deve ser exaustivo, respeitoso e compreensivo. O cristão jamais
deve dispersar, logo de início, um adepto de seita. Ao contrário. Deve tentar conquistá-lo
por meio de um diálogo formal, até poder passar a um diálogo que redundará em um
evangelismo.
“Antes, santificai ao SENHOR Deus em vossos corações; e estai sempre preparados para
responder com mansidão e temor a qualquer que vos pedir a razão da esperança que há
em vós” (1Pe 2.15).

- Conhecimento

O sectário não é totalmente ignorante concernente às outras crenças. São preparados para
enfrentar o seu oponente, principalmente se este for cristão. É, por isso, extremamente
importante os cursos de teologia e apologética. Os cristãos, de forma geral, devem se
preocupar com o avanço das seitas e em conhecer seus adeptos. Para enfrentar um
sectário, ou a seita a que ele pertence, o crente deve saber quais são suas origens, seu
fundador, suas doutrinas, em que grupo está alistado, sua linguagem e, principalmente, os
textos bíblicos que distorcem.
Os apóstolos, nos primórdios da Igreja cristã, se preocupavam com os falsos profetas:
“Porque eu sei isto que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis,
que não pouparão ao rebanho; e que de entre vós mesmos se levantarão homens que
falarão coisas perversas, para atraírem os discípulos após si” (At 20.29,30).
Sigamos o sábio conselho de Pedro: “Antes crescei na graça e conhecimento de nosso
Senhor e Salvador, Jesus Cristo” (2Pe 3.18).
- Edificação espiritual

Aqui, estamos falando de maturidade espiritual, de comunhão íntima com o Senhor. Esta
edificação espiritual não tem nada a ver com o tempo de participação em determinada
igreja. Pessoas há que frequentam determinada igreja há muitos anos, mas que, ao se
depararem com sectário, não sabem como se comportar.

Muitos sectários, quando confrontados, partem para a ignorância, proferindo palavras


ilícitas. O cristão não deve, jamais, proceder de tal maneira. Não podemos nos esquecer
de uma coisa: embora a preparação intelectual seja extremamente importante, não devem
faltar a oração, o jejum e o amor pelo sectário. Não podemos esquecer que ele é uma
pessoa, que possui uma alma, e que Jesus o ama e morreu na cruz por ele também.
“Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.10).

14. R. No texto descrito, Lutero alertou que, através do poder persuasivo das seitas, foi
necessário apresentar ou vários motivos para que o cristão aguce a sua percepção
apologética, examinando e estudando as Escrituras Sagradas para um embate, está escrito
em João 5:39 “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são
elas que de mim testificam”, sempre usando a Bíblia como referência. Esse conhecimento
nos dar preparo para refutar argumentos de algum adepto e consequentemente através das
verdades contidas nela, o mesmo venha ser liberto do erro, “E conhecereis a verdade, e a
verdade vos libertará” João 8:32.

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