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Índice………………………………………………………………………………………………………………………1
Introdução……………………………………………………………………………………………………………….2
3-O julgamento…………………………………………………………………………………………………………4
Conclusão………………………………………………………………………………………………………………….7
Bibliografia……………………………………………………………………………………………………………….8
Introdução
Subordinado ao tema: o “caso Kalupeteca”, o presente trabalho é feito no âmbito da
Disciplina de Direito. Para melhor abordagem do tema, serviu-me de auxílio
informações contidas em jornais e sites.
No mesmo dia 20 de Abril de 2015, a Igreja do Sétimo Dia a Luz do Mundo foi
considerada pelo responsável máximo da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Angola,
Mateus Vinte, como sendo anticristo, supostamente por não respeitar os princípios da
Bíblia. Mateus Vinte disse em conferência de impresa que os seguidores de Kalupeteca
são conhecidos por inverterem a ordem convencional do tempo, convertendo dias por
noites e trocando a numeração dos dias da semana.
A seita apregoava que o mundo acabaria em 2015 e incitou os fiéis a deixar os seus
haveres e a abandonar as suas casas para se fixarem nas montanhas.
Depois dos confrontos no dia 16 de Abril de 2015, kalupeteca, e alguns dos seus
colaboradores, foram detidos no dia 17 do mesmo mês e ano, pela Polícia Nacional de
Angola ficando presos na Cadeia da Comarca do Huambo.
O “caso kalupeteca” teve como advogado de defesa o advogado David Mendes e juiz-
presidente da causa o jurista Afonso Pinto.
“Não há até ao momento nenhum registo em que o kalupeteca e seus seguidores sem
réus, o quer dizer que, suspeitamos que o processo não será igual aos outros, ou seja,
pode não ser submetido ao sorteio”, denunciou Mendes. Com isso, o advogado espera
que tudo isso “não seja para submeter o processo a um juiz em concreto”.
No dia 01 de Setembro de 2015, O filho de kalupeteca, Julino Tito, disse à VOA ter
visitado o pai na cadeia, que está bem e à espera do julgamento.
3-O julgamento
O primeiro dia do julgamento de José Julino kalupeteca, líder da seita religiosa “Sétimo
Dia a Luz do Mundo, foi marcado com a leitura das acusações da parte do Ministério
Público, constantes no processo que decorreu a partir do dia 18 de Janeiro do ano em
curso, no Tribunal Provincial do Huambo.
José Julino kalupeteca, com a referência de autor moral e mais dez membros da seita
religiosa a Luz do Mundo, como co-autores materiais, foram designados arguidos do
processo nº 141/2015, em que são arrolados os acontecimentos da aldeia de Kaluei,
no município de Cunhinga (Bié) e no monte de Sumé, no município da Caála (Huambo),
em Abril do ano transacto.
Durante a sessão, o juiz da causa ouviu a contestação das acusações por parte da
defesa.
Ainda no processo são arrolados como declarantes dos factos ocorridos no monte
Sumé, Joaquim Pereira, Miguel Somakessenje, Victor Chissingui, Luciao António Clara,
Francisco Candumbu, Augusto Sambo.
São também declarantes, Tomas Alberto Daniel, Filipe João Quissingui, João da Silva
Dinis, Higino Capiñgala, Benfica João, Pedro Nambongue Chissanga, entre outros.
Foram ainda assassinados, o 1º sub-chefe João Nunes, os agentes Luíz Sambo, Castro
Hossi, Manuel Lopes e Afonso António, assim o delegado do Serviço de Inteligência e
Segurança Interna do município da Caála, António Afonso
4- A sentença dos arguidos
O tribunal do Huambo condenou em, Fevereiro de 2016, o líder da seita religiosa
angolana “A Luz do Mundo”, Julino kalupeteca, a uma pena de 28 anos de cadeia pelo
homicídio de nove polícias, em Abril de 2015. Além de Kalupeteca, sete dos seus
seguidores foram condenados a pena de 24 anos de cadeia e outros dois a 16 anos,
segundo a sentença conhecida ao início da tarde.
Durante o julgamento, que decorreu em Janeiro e Fevereiro deste ano, o líder da seita
e principal visado deste processo, José Julino Kalupeteca, também conhecido como
“profeta” pelos seus seguidores e que advogava o fim do mundo em 2015, recusou a
autoria dos confrontos ou dos actos de violência que terminaram com a morte dos
agentes da polícia, que tentavam prender, na altura.
Como é hábito no nosso país, não funciona a regra “in dúbio pro reo” (na dúvida, a
favor do réu). Aliás, ninguém no regime tem dúvidas sobre o que quer que seja. Por
alguma razão o princípio do regime é “até prova em contrário todos são… culpados”.
Conclusão
Depois de muita pesquisa feita e uma abordagem rigorosa debruçada sobre o tema o
caso kalupeteca, conclui que o “caso kalupeteca” foi um caso jurídico no qual o líder, e
mais seus colaboradores, da extinta seita religiosa “Luz do Mundo”, são acusados pelo
Ministério Público de terem assassinado agentes da polícia nacional, num confronto
ocorrido a 16 de Abril de 2015, e de outros delitos. José Julino kalupeteca, líder da
extinta seita religiosa, é o principal arguido do processo.
Ainda concluí que o tribunal do Huambo condenou em, Fevereiro de 2016, o líder da
seita religiosa angolana “A Luz do Mundo”, Julino kalupeteca, a uma pena de 28 anos
de cadeia pelo homicídio de nove polícias, em Abril de 2015. Além de Kalupeteca, sete
dos seus seguidores foram condenados a pena de 24 anos de cadeia e outros dois a 16
anos, segundo a sentença conhecida ao início da tarde.
Bibliografia
www.voaportugues.com/a/agentes-da-policia-ouvidos-hoje-no-caso-
kalipeteca/316163
www.voaportugues.com/a/kalupeteca-lider-religioso-que-nao-usa-telefone-
nem-a-escrita
www.voaportugues.com/a/condenacoes-acusacoes-e-duvidas-no-caso-
kalupeteca/272696
Club-k.net/índex.php?option=com_content&view=article&id=20914
www.angoadventistas.com/category/noticias/?print=print-search