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PONTÍFICIA UNIVERSSIDADE CATOLICA DE GOIAS

ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS

Lucas de Jesus da Silva Braz

1º TTRABALHO

GOIÂNIA,
2021
PONTÍFICIA UNIVERSSIDADE CATOLICA DE GOIAS
ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS

Lucas de Jesus da Silva Braz

1º TTRABALHO

Projeto de pesquisa apresentado à Pontifícia Universidade Católica de


Goiás, como pré-requisito para avaliação em ESTÁGIO DE PRÁTICA
CONTÁBIL III.
Orientador e direcionado ao Professor.
VITAL HENRIQUE BARBOSA COSTA

GOIÂNIA,
2021
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................... 4

2. OS TIPOS DE CUSTOS ...................................................................................... 4

3. CUSTO DIRETO ................................................................................................. 5

4. CUSTO INDIRETO – FIXA E VARIÁVEIS ...................................................... 5

5. DESPESAS ........................................................................................................... 5

6. INVESTIMENTOS .............................................................................................. 6

7. GASTOS NÃO OPERACIONAIS ....................................................................... 6

8. RATEIO DIRETO E VARIÁVEL ....................................................................... 6

9. DEPARTAMENTALIZAÇÃO ............................................................................ 7

10. CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADE – ABC ............................................... 9

11. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................. 11

12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................... 12


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1. INTRODUÇÃO

A evolução do homem e da sociedade como um todo é principalmente o resultado de: estudos,


pesquisas, descobertas e revoluções. Contabilidade não é diferente porque está presente tanto
na vida pessoal quanto nos negócios corporativos e neste sentido é considerada uma ciência
vital para o desenvolvimento da sociedade.

Como sabemos, os custos são todos os gastos


relacionados especificamente à produção da mercadoria
ou prestação do serviço. Eles estão classificados em
custos diretos e indiretos e em custos fixos e variáveis. Os
custos fixos e variáveis, como os próprios nomes dão a
entender, referem-se à alteração que eles podem sofrer.
Quando um custo é frequente e ocorre todo mês, é chamado de custo fixo. Já quando ele existe
esporadicamente, oscilando devido a quantidade vendida, estamos falando do custo variável.

Os custos diretos e indiretos, por sua vez, têm relação com a facilidade ou a dificuldade
na atribuição de valor. Se definir o custo de determinado produto é mais fácil, ele é considerado
um custo direto. No entanto, se há maior dificuldade em atribuir esse valor, ele é considerado
um custo indireto.

2. OS TIPOS DE CUSTOS

Como sabemos, os custos são todos os gastos


relacionados especificamente à produção da
mercadoria ou prestação do serviço. Eles estão
classificados em custos diretos e indiretos e em custos
fixos e variáveis. Os custos fixos e variáveis, como os
próprios nomes dão a entender, referem-se à alteração
que eles podem sofrer. Quando um custo é frequente e ocorre todo mês, é chamado de custo
fixo. Já quando ele existe esporadicamente, oscilando devido a quantidade vendida, estamos
falando do custo variável.

Os custos diretos e indiretos, por sua vez, têm relação com a facilidade ou a dificuldade
na atribuição de valor. Se definir o custo de determinado produto é mais fácil, ele é considerado
um custo direto. No entanto, se há maior dificuldade em atribuir esse valor, ele é considerado
um custo indireto.
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3. CUSTO DIRETO

O custo direto é aquele para o qual é


mais fácil atribuir um valor, ou seja, que é
mensurável sem dificuldades, sem necessidade
de rateio e que é relacionado diretamente ao
produto.

Exemplos de custos diretos são a matéria-prima e a mão de obra direta. Para calcular
o custo direto unitário é recomendável que a empresa tenha um sistema de requisições
relacionado ao consumo de materiais e um sistema de apontamentos que permita relacionar o
tempo e o trabalho realizado por cada funcionário.

Assim, somam-se os gastos com a compra de matéria-prima aos gastos com a mão de
obra direta e divide-se o valor pela quantidade de produtos produzidos em um determinado
período.

4. CUSTO INDIRETO – FIXA E VARIÁVEIS

Ao contrário dos diretos, os custos indiretos são aqueles em que é difícil atribuir um
valor para cada unidade produzida. No caso da indústria de ração, por exemplo, seria quase
impossível determinar o custo exato de água ou energia elétrica para produzir cada quilo do
produto. Quer dizer, no caso dos custos indiretos, a atribuição de valor não é tão simples como
no caso dos diretos.

Para calcular os custos indiretos é utilizado o critério de rateio, no qual é definido um


valor aproximado para que o custo de cada unidade do produto possa ser calculado. No caso do
cálculo da água na fábrica de ração, por exemplo, é quando pegamos o valor total gasto em um
mês e dividimos, proporcionalmente, entre cada quilo de ração.

5. DESPESAS

As despesas são gastos relacionados com a administração da empresa e o comercial.


Essas duas áreas são essenciais para a empresa, mas não colaboram diretamente para gerar
novos produtos, mercadorias ou serviços, ou seja, são gastos que não estão ligados diretamente
ao objetivo final do negócio.
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Enfim, não possuem relação direta com a produção. Todos os gastos relacionados com
equipe comercial e com administração devem entrar aqui. Pense da seguinte maneira:

Se a resposta dessa pergunta for sim, provavelmente ele será uma despesa. Note que
os salários de produção, pensados de forma exata, continuarão existindo caso você não tenha
vendas. Mas, como estão ligados diretamente com a produção.

Alguns exemplos de despesas:


Pró-labore da diretoria;
Gastos com marketing;
Salários da administração e comercial;
Material de escritório;
Aluguel de escritório do administrativo;
Telefone fixo e celular de vendas e administrativo

6. INVESTIMENTOS

Os investimentos são os gastos realizados na empresa com o objetivo de trazer mais


receita ou melhorar a imagem da empresa.

Eles sempre têm uma intenção de retorno.

Exemplos:
Compra de máquina para aumentar a produção;
Compra de carro para fazer entregas.

7. GASTOS NÃO OPERACIONAIS

8. RATEIO DIRETO E VARIÁVEL

Estes gastos são mais atípicos. São saídas de dinheiro que não fazem parte do negócio
da empresa. Gastos como distribuição de lucro, pagamento de um empréstimo e até mesmo a
venda de algum bem que o sócio usufrui, mas que está no nome da empresa.
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Agora que você já sabe o que e como são classificados os custos, precisa verificar
como apurá-los na sua empresa, isto é, qual método de custeio atende melhor ao seu negócio.

O método de custeio
variável é um dos mais
utilizados na indústria e no
comércio. Neste modelo, o mais
importante é avaliar a
quantidade de matéria-prima
utilizada na produção dos itens
comercializados utilizando
apenas os custos diretos e
variáveis. Assim, é feito um cálculo simples da quantidade de matéria-prima necessária para
produzir cada peça e do preço dessa matéria-prima, a fim de definir qual é o custo necessário
para produzir cada unidade.

Já o método de custeio por absorção é um pouco mais complicado, pois utiliza todos
os custos da área de fabricação, sejam eles diretos ou indiretos, sejam fixos ou variáveis. Outra
diferença é que esse método leva em conta apenas os produtos vendidos, ou seja, aqueles que
estão em elaboração ou que ainda não foram comercializados não são contabilizados no custo
por absorção.

Como todo processo que envolve vários números e cálculos, contar com uma planilha
para auxiliar nessa atividade é importante, você não acha? Então, clique na imagem abaixo e
faça o download gratuito do nosso modelo de planilha de Custeio por Absorção x Custeio
Variável.

9. DEPARTAMENTALIZAÇÃO

Os autores clássicos denominavam a especialização na organização de modo que


poderia ser trabalhado em dois sentidos: vertical e horizontal. A especialização vertical é
utilizada quando tem por necessidade o aumento e qualidade da supervisão ou chefia
acrescentando mais níveis hierárquicos na estrutura. A especialização vertical trabalha com um
aumento de níveis hierárquicos. É um desdobramento da autoridade sendo assim um processo
escalar pelo fato ao crescimento da cadeia de comando.” A especialização caracteriza–se
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sempre pelo crescimento vertical do organograma, isto é, pelo aumento do número de níveis
hierárquicos.”

A especialização horizontal acontece quando tem a necessidade do aumento a perícia,


visando a melhor qualidade do trabalho em si e a eficiência. Corresponde a uma especialização
de atividades e de conhecimentos. A especialização horizontal trabalha com um maior número
de órgãos especializados, de mesmo nível hierárquico, cada um em sua tarefa. “A
especialização horizontal é também denominada processo funcional (Figura 2) e caracteriza–se
sempre pelo crescimento horizontal do organograma.”

Departamento é uma área onde ocorre e determina a divisão ou segmentos distintos de


uma empresa na qual o administrador (seja diretor, gerente, chefe, supervisor etc.) tem
autoridade para o desempenho de atividades específicas. Em algumas empresas, a terminologia
departamental é levada a sério e indica relações hierárquicas bem definidas: sendo assim cada
pessoa fica responsável pelo controle de áreas especificas como divisão, departamento e seção.
Em outras empresas, a terminologia é considerada de pouco interesse e pouco ordenada.
Causando uma dificuldade de uma terminologia universal.

Com o avanço e surgimento de novas medidas a especialização do trabalho, faz com


que a organização passe a necessitar de coordenação dessas diferentes atividades,
reorganizando as em unidades maiores. Tendo o princípio da homogeneidade: as funções
devem ser designadas a unidades organizacionais na base de uma forma objetiva de conteúdo,
para tentar alcançar operações mais eficientes e econômicas. Homogeneidade é o princípio que
deve representar a departamentalização ou agrupamento.

TIPOS DE DEPARTAMENTALIZAÇÃO

A departamentalização é um meio
para se obter homogeneidade de tarefas em
cada órgão. A homogeneidade é possível
quando se encontram o conjunto da mesma
unidade, para uma determinação de objetivos
único e simplificado, ” todos aqueles que
estão executando o mesmo trabalho, pelo
mesmo processo para a mesma clientela, no
mesmo lugar(...)”. Os principais tipos de
departamentalização são:
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Exemplos:
Por funções.
Por produtos ou serviços.
Por localização geográfica.
Por clientes.
Por fases do processo (ou processamento).
Por projetos.

A departamentalização tem por finalidade denominar a modalidades de


homogeneização de atividades, ordenar os componentes da organização em departamentos ou
divisões. Conforme dito será citado cada um desses critérios.

DEPARTAMENTALIZAÇÃO POR FUNÇÕES

Conhecida também como departamentalização funcional. Resumir–se no agrupamento


das atividades e tarefas de acordo com as funções principais ocorrentes dentro da empresa. As
funções fundamentais de qualquer empresa consistem em produção, para isso deve ser utilizado
a criação de empreendimentos dentro da economia de troca, a venda é classificada como um
produto que precisa ser aceito a um determinado preço, assim fazendo a procura de clientela de
acordo com os termos utilizados e com isso o financiamento é determinante para o desempenho
da empresa, pois representa o levantamento, obtenção e desembolso de recursos financeiros da
empresa, incorporando essas atividades básicas em departamentos: de produção, de vendas e
de finanças, nada mais lógico que isso para determinação do crescimento da empresa.

A departamentalização por funções é considerada como a mais utilizada para formar e


organizar atividades empresariais. Entretanto as funções básicas de uma empresa podem
diferenciar conforme a empresa ou o negócio.

10. CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADE – ABC

O Custeio Baseado em Atividades também chamado de custeio ABC, Activity Based


Costing, é uma metodologia de custeio que considera as atividades que a empresa desenvolve
no processo de fabricação de produtos. É, portanto, uma metodologia para alocar com mais
precisão os custos indiretos, atribuindo-os a atividades.

Pode-se conceituar ainda o ABC como um método de contabilidade gerencial que


rastreia custos indiretos para atividades e os atribui a objetos. Em outras palavras é uma maneira
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de alocar custos indiretos a produtos ou departamentos que geram esses custos no processo de
produção.

O custeio ABC verifica as atividades da empresa para identificar individualmente os


custos envolvidos em cada processo e atividade. A proposta do ABC é levantar os custos
inerentes as diversas atividades da empresa entendendo o seu comportamento, identificando as
bases que representam e os relacionamentos entre os produtos e essas atividades.

Os principais objetivos da utilização do custeio ABS são:


Apurar de maneira mais precisa os custos dos produtos ou serviços;
Ratear a divisão dos custos;
Subsidiar a tomada de decisão
Identificar a eficácia das várias atividades desempenhadas;
Identificar os produtos que demandam os maiores custos de produção;
Estabelecer uma precificação mais precisa;
Considerar as atividades que geram produtos ou serviços
.

Para estabelecer o custeio com base no ABC deve-se:


Mapear os processos as atividades desenvolvidas;
Identificar o custo de cada atividade;
Considerar custos primários e secundários;
Distribuir os custos de todas as atividades tanto diretas como indiretas; e
Calcular os custos dos produtos.

Resumindo para a aplicação do método ABC é fundamental conhecer os processos da


empresa e as atividades que os compõem. Em seguida distribuir os custos levando em
consideração o consumo de insumos através das atividades. Posteriormente dever-se distribuir
os custos das atividades entre os produtos.

A adoção do custeio ABC fornece informações importantes sobre custos que


melhoraram o processo decisório na empresa.

Exemplo:
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11. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Através deste estudo verificou-se que a origem da contabilidade é tão antiga quanto o
homem primitivo, e sua evolução está diretamente relacionada com o progresso econômico da
sociedade. No Brasil não existe uma escola propriamente brasileira de contabilidade, entre
alguns dos motivos, como em vários outros países, destaca-se o baixo investimento em
pesquisas, poucas associações contábeis específicas para este fim e falta de parcerias com
universidades e governo.

Pelo fato de que não existiu e ainda não existe uma escola tipicamente brasileira, o
país apoiou-se, inicialmente, na escola italiana que foi considerada por muitos como o berço da
contabilidade, e depois passou a adotar conceitos e procedimentos da escola norteamericana, a
qual, vendo sendo utilizada até os dias atuais.

Ao se tratar de pesquisas, torna-se imprescindível conhecer as origens e a evolução da


teoria da contabilidade, pois para proliferar avanços, faz-se necessário um estudo ou uma
pesquisa relacionada com uma ideologia que precisa ser interpretada para poder criar e
desenvolver novos estudos científicos, com base na metodologia e nos enfoques da ciência
contábil.
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12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALVES, C. E. T.; TRINDADE, D. C. A. C. Custos da qualidade: Análise da estrutura e


componentes dos custos da qualidade. In: IX Simpósio de excelência em Gestão e Tecnologia,
2012, Resende. Anais eletrônicos... Resende: SEGeT, 2012.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. 70 ed. São Paulo, 2011.

BARRETO, M. G. P. Controladoria na gestão: a relevância dos custos da qualidade. São Paulo:


Saraiva, 2008.

CALLADO, A. A. C.; PINHO, M. A. B. Evidências de isomorfismo mimético sobre práticas


de gestão de custos entre micro e pequenas empresas de diferentes setores de atividade.
Contabilidade Vista & Revista, v. 25, n. 2, p. 119-137, 2015.

MARIA, A. M.; NASCIMENTO, I. C. S.; MELO, G. C. V. Análise da Estrutura e Ferramentas


do Custo da Qualidade Aplicadas no Processo Produtivo do Sal Marinho em Mossoró-RN. In:
Congresso Brasileiro de Custos, 2018, Vitória. Anais eletrônicos... Vitória: CBC, 201

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