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RELATÓRIO DE PESQUISA

VICTORIA’S SECRET ESTARIA PRESTES A DECLARAR FALÊNCIA

23/07/2018 13:33 . ATUALIZADO EM 23/07/2018 14:34

A Victoria’s Secret teve uma queda significativa de vendas em junho e os investimentos


caíram mais de 10%, de acordo com balanço divulgado pela L Brands, controladora da
marca. A situação é atípica, tendo em vista que o período engloba o verão no
Hemisfério Norte e normalmente seria um bom momento para consumo dos produtos
da companhia. Com o cenário negativo, o mercado financeiro especula possível
falência da tradicional grife de lingeries.

Em maio, as perspectivas de lucro ficaram entre US$ 2,70 e US$ 3 por ação, uma faixa
menor do que a esperada anteriormente, de US$ 2,95 a US$ 3,25. No primeiro
trimestre deste ano, as vendas da etiqueta cresceram somente 1%.

Vem comigo entender!

Há dois anos, a label passou por uma reestruturação que custou cerca de 30 milhões
de euros, ocasionando um corte de mais de 200 empregos e redução de salários. De lá
para cá, os sinais de recuperação são fracos.

Com a ascensão de concorrentes, como a American Eagles e a Aerie, a Pink, parte da


Victoria’s Secret voltada ao público teen tem perdido espaço. Além disso, alguns
fatores ideológicos não estão contribuíndo para a permanência da identidade forte da
marca.

No ano passado, por exemplo, modelos da Victoria’s Secret foram criticadas na internet
quando um vídeo gravado nos bastidores captou as angels reproduzindo gírias
racistas. Fora as polêmicas, a marca continua a propagar um estereótipo antigo de
beleza, ao contratar somente mulheres magras e altas.

A falta de inclusão e a linha de marketing sexualizada vêm sendo desaprovada pelas


consumidoras. Outro ponto é que a concorrência de lojas on-line está aumentando
a diversidade e a variedade de produtos. Enquanto isso, as ações da L Brands
recuaram 44% neste ano, intensificando o declínio que eliminou 65% de seu valor de
mercado desde 2015.

Vamos acompanhar!

Colaborou Rebeca Ligabue

https://www.metropoles.com/colunas-blogs/ilca-maria-estevao/victorias-secret-estaria-
prestes-a-declarar-falencia/05/04/2019

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MODELOS PLUS SIZE E TRANS SE MANIFESTAM CONTRA A VICTORIA’S


SECRET

A inclusão tem se tornado cada vez mais uma pauta recorrente no mundo da moda. É
tempo de diversidade e não há mais espaço para propagação de velhas práticas,
estereótipos e padrões irreais de beleza. No entanto, a Victoria’s Secret insiste em
um casting sempre igual: com modelos altas e magras.

Não bastasse a falta de representatividade, recentemente, o diretor de marketing da


empresa, Ed Razek, durante entrevista à Vogue, soltou comentários preconceituosos.
Em resposta, modelos plus size e trans criticaram a postura do representante da
marca.

Vem comigo!

Ao ser questionado sobre a relutância da grife em selecionar modelos plus sizee


transgêneros, Ed Razek se expressou de uma forma ultrapassada. “Não acho que
teremos esse tipo de modelo, porque esse show é uma fantasia. São 42 minutos de
entretenimento”, comentou.

Não demorou para a repercussão negativa vir à tona. A modelo Leyna Bloom foi ao
Instagram para questionar a afirmação. “Se você apoia isso e esta marca, você apoia a
transfobia e é parte do problema no mundo. O ódio causou muitos problemas, mas
ainda não resolveu nenhum.”

Em abril deste ano, a própria Leyna Bloom lançou uma campanha no Twitter para se
tornar a primeira mulher trans a ser escalada para o Fashion Show da marca. Há cinco
anos, mais de 50 mil pessoas assinaram uma petição pedindo à VS que contratasse a
modelo transsexual Carmen Carrera, mas o pedido também foi ignorado pela label.

Carmen Carrera se manifestou contra o comportamento e a falta de inclusão da


Victoria’s Secret. “Suas vendas estão em constante declínio desde 2016 e espero que
mudem isso em breve. Se eles estão prontos para uma mudança positiva com um
grande impacto, eles sabem onde me encontrar”, escreveu.

A modelo plus size Tabria Majors também rebateu a declaração do executivo. “Então,
Ed Razek, você tentou fazer um desfile plus size há 20 anos e não funcionou? Se ainda
não entendeu, #bodypositivity está aqui para ficar. Tente de novo.”

Entre as personalidades que repudiaram a fala de Razek, também está Amanda


Lepore. No Facebook, a modelo trans se posicionou. “Enquanto a Victoria’s Secret
acha que as modelos trans ou plus size não atendem aos seus padrões, seus produtos
na verdade não atendem aos meus padrões. Então, está tudo bem”, disparou.

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Depois das críticas, pelo Twitter da marca, Ed Razek tentou se retratar. “Minha
declaração sobre não incluir modelos transgênero no desfile da Victoria’s Secret foi
insensível. Peço desculpas”, afirmou.

O executivo disse, ainda, que a VS pretende criar projetos para esses públicos. “Para
dizer a verdade, nós vamos selecionar modelos transgênero para o show. Nós nunca
tivemos modelos trans em nossa seleção, mas a questão não é o gênero, elas só não
chegaram lá”.

VICTORIA’S SECRET ANUNCIA FECHAMENTO DE 53 LOJAS NESTE ANO

ILCA MARIA ESTEVÃO

01/03/2019 20:16 . ATUALIZADO EM 01/03/2019 20:51

Depois de enfrentar polêmicas no fim de 2018 sobre falta de representatividade e


transfobia, a Victoria’s Secret ainda passa por um período difícil. Neste ano, a grife de
lingeries americana vai fechar 53 lojas na América do Norte. A informação vem de um
anúncio feito nessa quarta-feira (27/2) pela companhia L Brands, dona da marca.

No quarto trimestre do ano passado, a label sofreu queda de 7% nas vendas em lojas
físicas. “Nossos planos de fechamento de lojas aumentaram em 2018, e nós voltamos
atrás sobre investir em novos estabelecimentos e remodelação nos últimos anos”,
disse o diretor financeiro do grupo, Stuart Burgdoerfer, em conferência na manhã dessa
quinta (28).

De acordo com ele, a marca está “mais promocional do que gostaria nos últimos anos”.

Vem comigo!

Segundo Burgdoerfer, a decisão veio depois de uma análise dos imóveis no quarto
semestre do último ano. Por isso, os planos para 2019 incluem um fechamento maior
que o convencional: a grife costuma fechar uma média de 15 estabelecimentos
anualmente. Em 2018, foram 30 lojas fechadas, uma quantidade já superior.

O número de lojas encerrando atividades em 2019 representa cerca de 4% de 1.170,


informa o WWD. A CNN diz que mais de 950 delas estão nos Estados Unidos. A partir
de agora, a etiqueta pretende gerar mais vendas a partir das já existentes.

A grife é criticada por não abraçar a diversidade

Há vários anos, a marca representa um perfil de mulher alta e magra

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A grife tem perdido clientes por não se adaptar ao momento de empoderamento


feminino, tendo em vista labels como Savage x Fenty e Third Love, que já abraçaram a
diversidade de corpos.

Como mostram os desfiles anuais, as criações da marca são pensadas para uma
mulher alta e magra, que não representa grande parte do público.

Burgdoerfer admite que a grife está atrasada em termos de se atualizar e inovar,


levando em conta o sucesso das concorrentes. Ainda na conferência, o diretor
financeiro disse que essa será a grande prioridade para 2019.

Nos últimos dois anos, mais de 3,8 milhões de clientes migraram para lojas como
Amazon e American Eagle.

No último trimestre de 2018, as vendas em lojas físicas caíram 7%

O diretor financeiro do grupo L Brands diz que a inovação será uma prioridade em 2019

Em 2018, 30 lojas fecharam. Neste ano, serão 23 a mais

Colaborou Hebert Madeira

https://www.metropoles.com/colunas-blogs/ilca-maria-estevao/victorias-secret-anuncia-
fechamento-de-53-lojas-neste-ano/05/04/2019

COM DUAS NOVAS ANGELS, VICTORIA’S SECRET CONTINUA SEM


DIVERSIDADE
24/03/2019 14:00 . ATUALIZADO EM 24/03/2019 15:01

A Victoria’s Secret parece nadar mesmo contra a corrente quando o assunto é


diversidade.

Nos últimos dias, a grife de lingerie anunciou o contrato de duas novas Angels: a
húngara Barbara Palvin, de 25 anos, e a britânica Alexina Graham, 29.

A primeira é mais curvilínea, se comparada ao padrão convencional da VS, enquanto a


outra será a primeira ruiva a compor o time de 14 modelos. Mesmo com essas
características, ainda se encaixam no estereótipo de mulher que a grife insiste em
vender: alta e magra. Quando isso vai mudar?

Vem comigo entender o caso!

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Barbara Palvin desfilou pela primeira vez para a empresa em 2012 e só retornou à
passarela em 2018. Há mais de uma década na profissão, já trabalhou para marcas
como Armani, Chanel e Miu Miu. A ruiva Graham, por sua vez, participou das duas
últimas edições do Victoria’s Secret Fashion Show. Seu currículo inclui Balmain, Jean
Paul Gaultier e Brandon Maxwell.

O anúncio do contrato de Palvin, no dia 14, foi motivo de comemoração de alguns


internautas. Alguns fãs elogiaram a marca por abrir espaço para uma Angel com mais
curvas. Para outros, ela está bem longe de ser considerada uma modelo plus size, tipo
que a grife nunca levou às passarelas.

“Barbara Palvin é, finalmente, a primeira Angel plus size da Victoria’s Secret. Ela
merece!”, diz uma publicação do Facebook, em inglês. O assunto está dividindo
opiniões no Twitter.

Precisamos conversar a respeito de algo muito importante! A Barbara Palvin NÃO é


uma modelo plus size!!!!!! Sendo assim, ela NÃO é a primeira angel plus size! São
vocês mesmo que estão colocando ela nessa categoria e achando ruim!!

Sobre Barbara Palvin@sobrebarbarap

A Barbara tem mais curvas, mas isso não a coloca na categoria plus size!! Nem a
Barbara e nem a Victoria's Secrets a definiu dessa forma!!! E nem vão! São tweets,
comentários e tabloides que estão a divulgando informações erradas! Não acreditem e
nem compactuem com isso!!! pic.twitter.com/rf5vciwX9v

18:19 - 17 de mar de 2019


Informações e privacidade no Twitter Ads

A falta de representatividade de mulheres plus size, não-brancas e trans, além do


marketing sexualizado, estão entre as principais reclamações sobre a VS. Isso tem
levado as consumidoras a optarem por etiquetas mais inclusivas, como Savage x
Fenty e Third Love.

Em 2018, o mercado financeiro chegou a cogitar a falência da empresa, pertencente ao


grupo L Brands. Nos três últimos meses do ano, houve uma queda de 7% nas vendas
em lojas físicas, dado que contribuiu para a decisão de fechar 53 pontos comerciais em
2019.

Quando falou sobre os planos, o diretor financeiro do grupo, Stuart Burgdoerfer, admitiu
que a grife está atrasada em relação às concorrentes. Ainda segundo o empresário, ele
pretende atualizar a etiqueta ainda este ano. Mas até agora, isso não aconteceu.

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Ainda no ano passado, comentários do diretor de marketing da grife, Ed


Razek, causaram polêmica. Questionado pela Vogue sobre a falta de modelos trans na
passarela, respondeu que “o show é uma fantasia. É um especial de 42 minutos com
função de entreter”.

Depois da repercussão negativa, Razek se desculpou alegando que havia modelos


trans no casting, mas não foram selecionadas. Contudo, não foi o suficiente para
abafar as críticas — nem mesmo da cantora Halsey, uma das atrações musicais.
“Como membro da comunidade LGBTQ+, não tolero falta de inclusão,
especialmente motivada por estereótipos”, disse por meio de uma publicada nota
no Instagram. “Se você é uma pessoa trans lendo isto e esses comentários a
fizeram se sentir alienada ou invalidada, saiba que você tem aliados. Nós nos
solidarizamos. A aceitação total e completa é a única ‘fantasia’ que eu apoio”,
finalizou.
Angels

Embaixadoras oficiais da marca, as Angels recebem esse nome em referência às asas


de anjo usadas nos desfiles. Para elas, o título é uma oportunidade de ganhar
destaque no mercado.

Além das duas novatas, o time atual inclui mais 12 Angels: Behati Prinsloo, Candice
Swanepoel, Elsa Hosk, Jasmine Tookes, Josephine Skriver, Lais Ribeiro, Lily Aldridge,
Martha Hunt, Romee Strijd, Sara Sampaio, Stella Maxwell e Taylor Hill.

Entre 2017 e 2018, as brasileiras Adriana Lima e Alessandra Ambrosio deixaram o


posto.

https://www.metropoles.com/colunas-blogs/ilca-maria-estevao/com-duas-novas-angels-
victorias-secret-continua-sem-diversidade/05/04/2019

O EXEMPLO A NÃO SER SEGUIDO DAS LOJAS DA VICTORIA’S SECRET

O posicionamento de uma marca pode influir nos resultados de uma varejista. Entenda
como a Victoria’s Secret vem enfrentando problemas com suas clientes

Por: Leonardo Pinto - 10 meses atrás

Posicionamento é um dos hinos atuais das estratégias do varejo. Se as marcas


souberem se posicionar por meio de um propósito claro e se conectarem aos clientes
por essa via, a tendência é de bons resultados e crescimento.

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O contrário também vale e a renomada marca de lingerie Victoria’s Secret tem sentido
isso no bolso por não ter acompanhado o posicionamento de suas próprias
consumidoras, que têm reclamado das campanhas de divulgação e dos banners nas
lojas, considerados obscenos e associados a conteúdos pornográficos pelas clientes.

O problema foi identificado, especificamente, na linha PINK, destinada a meninas


adolescentes. Nas lojas, algumas mães que acompanhavam suas filhas se revoltaram
pelas imagens de publicidade, alegando sexualização e obscenidade. “É basicamente
pornografia que as meninas adolescentes estão sujeitas a assistir. Há fotos muito
obscenas”, escreveu a consumidora Jessie Shealy no site da Victoria’s Secret.

De acordo com o Business Insider, esse tipo de campanha fez clientes migrarem para
concorrentes que representassem melhor a mulher dos tempos atuais.

No primeiro trimestre de 2018, a marca registrou um modesto crescimento 1% nas


vendas “mesmas lojas” em comparação ao mesmo período do ano passado. Por outro
lado, a Aerie, marca de lingeries da American Eagle, registrou um aumento recorde de
38% nas vendas mesmas lojas no primeiro trimestre deste ano.

A linha da Aerie tem uma proposta diferente de abordagem para o corpo feminino.

Suas campanhas mostram imagens de mulheres com tamanhos diferentes de corpo,


sem photoshop, e não há uma sexualização. Pelo contrário, as fotos são
propositalmente sóbrias. E por isso, segundo o Business Insider, há uma leva cada
vez maior de clientes comprando na Aerie e tirando o market share da Victoria’s Secret.

https://portalnovarejo.com.br/2018/06/o-exemplo-a-nao-ser-seguido-das-lojas-da-
victorias-secret/07/04/2019

MARCA DE LINGERIE GANHA MILHÕES EXPLORANDO FRAQUEZA DA VICTORIA’S


SECRET

A ThirdLove captou um investimento de 55 milhões de dólares. Sua receita está no


contato direto com suas consumidoras e no elogio à diversidade

Por Mariana Fonseca


10 mar 2019, 08h00
Campanha da ThirdLove: marca já vendeu quatro milhões de
sutiãs (ThirdLove/Divulgação)

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A vida não está nada fácil para a icônica marca de acessórios, beleza e roupas
íntimas Victoria’s Secret — e acabou de ficar um pouco mais complicada.

A concorrente ThirdLove, que nasceu 36 anos depois da companhia conhecida por


sutiãs push-up e modelos “angelicais”, anunciou recentemente uma rodada de 55
milhões de dólares (na cotação atual, 208 milhões de reais).

Com o investimento, a ThirdLove recebeu uma avaliação de mercado de 750 milhões


de dólares. Isso a coloca no caminho para se tornar um unicórnio, startup avaliada em
um bilhão de dólares ou mais.

Ao todo, a ThirdLove captou 69 milhões de dólares. Os investidores se atraem tanto


pelo modelo de negócios da startup, focada em uma relação direta com suas
consumidores, quanto pelo posicionamento de marca, antenado com os pedidos por
mais diversidade nas mulheres representadas.

Ameaça à Victoria’s Secret

Enquanto isso, a gigante Victoria’s Secret parece parada no tempo. Por mais que ainda
represente a maior marca de lingerie dos Estados Unidos, com cerca de 1.200 lojas
em operação, aos poucos a VS perde o brilho de décadas passadas.

Em 2018, a marca fechou 30 lojas e anunciou a saída da presidente Jan Singer. Na


semana passada, comunicou o fim de mais 53 unidades. Em um ano, o preço de uma
ação da companhia-mãe L Brands caiu cerca de 37%, de 42,26 dólares para 26,70
dólares.

Parte dos maus resultados vêm de um cansaço com o marketing da Victoria’s Secret.

Em 2018, o famoso desfile com suas modelos, chamadas de angels (“anjos”) por seus
padrões de beleza quase inalcançáveis, teve sua menor audiência da história.

Antes do show, o diretor de marketing Ed Razek deixou claro que não teria
transgêneros no desfile e, diante de críticas (inclusive da ThirdLove), a marca teve de
se desculpar. Outro problema está nos próprios produtos, que seguem a tradicional
fórmula do sutiã push-up, que promete a perfeita aparência dos seios.

As vendas das Victoria’s Secret caem anualmente desde 2016 e marca tem feito mais
promoções do que gostaria. Neil Saunders, analista da GlobalData Retail, estimou para
a rede de televisão CNN que a VS perdeu 3,8 milhões de clientes nos últimos dois
anos.

https://exame.abril.com.br/pme/marca-de-lingeries-ganha-milhoes-explorando-
fraqueza-da-victorias-secret/07/04/2019

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VICTORIA'S SECRET DEVE FECHAR MAIS DE 50 LOJAS NA AMÉRICA DO


NORTE EM 2019

Empresa não identificou publicamente quais lojas específicas fecharão, mas a


proprietária afirmou ue as lojas fechadas representam menos de 5% do total de lojas
neste momento

28/02/2019 - 17:10 hs

Dezenas de lojas da Victoria Secret na América do Norte estão fechando,


acompanhando o fraco desempenho financeiro recente da rede de lingerie.

O anúncio vem após o lançamento dos resultados do quarto trimestre da proprietária L


Brands, que revelaram que as vendas nas lojas caíram 7% durante o trimestre, o que
resultou em uma grande perda.

Devido a isso, até 53 lojas na América do Norte estarão fechando devido ao declínio no
desempenho, que é mais do que o triplo das 15 lojas que fecha em média em um ano,
confirmou um porta-voz da L Brands ao Daily Hive.

“Fechamos lojas todo ano. Então, isso é uma parte contínua da execução do negócio.
Como nós pensamos sobre isso é que olhamos para o desempenho atual e projetado,
vendas, lucro, fluxo de caixa. Analisamos a dinâmica da área de comércio e como as
aberturas e fechamentos das lojas afetam as lojas próximas e, em menor medida, o
nosso negócio on-line", disse Stuart Burgdoerfer, diretor financeiro da L Brands.

“E com base nesses resultados históricos e projetados não apenas para a loja em
questão, mas para as lojas próximas, fazemos julgamentos sobre quais seriam os
resultados do fluxo de caixa do lucro de vendas projetado também em relação ao custo
de sair de uma loja. E com base nesses critérios, fechamos as lojas”.

A empresa não identificou publicamente quais lojas específicas fecharão, mas a L


Brands disse que as lojas fechadas representam menos de 5% do total de lojas neste
momento.

http://www.jornalnorthnews.com/noticia/1886/victoria-s-secret-deve-fechar-mais-de-50-
lojas-na-america-do-norte-em-2019.html07/04/19ª

VICTORIA’S SECRET FASHION SHOW CANCELADO… É O FIM DE


UMA ERA? CONFIRA AS BRASILEIRAS QUE JÁ FORAM ANGELS

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O Victoria’s Secret Fashion Show, tradicional desfile de lingeries com top models, que
desde 1995 é o sonho de todas as profissionais da moda e termômetro para alavancar
a carreira das manequins, está prestes a acabar.

O burburinho está movimentando o mundo da moda e ficou ainda mais forte depois da
top Shanina Shaik declarar que não participaria do desfile de 2019, justamente por ele
ter sido cancelado.

Ao longo dos últimos anos, a marca tem colecionado muitas críticas por não se adaptar
aos conceitos de beleza e auto aceitação da mulher, que focam mais na diversidade e
inclusão no mundo fashion. Inclusive, em 2018, a VS tentou diminuir as críticas ao
colocar a modelo Winnie Harlow, portadora de vitiligo, no casting e, nesta sexta-feira,
anunciou a brasileira Valentina Sampaio como a primeira modelo transgênero da
marca.

O caso é que o padrão de magreza não foi abandonado e esse questionamento


continua rolando.
Em 2018, a Victoria’s Secret afirmou que mudaria o conceito do espetáculo e que não
seria mais transmitido pela televisão, mas até o momento não se confirmou o fim da
apresentação.

Atualmente, no time das angels, a única representante brasileira é a piauiense Laís


Ribeiro, mas o Brasil é o país que mais contou com tops de asas com Gisele
Bundchen, Alessandra Ambrósio, Fernanda Tavares e tantas outras. Glamurama
mostra as representantes que deram pivô na passarela da Victoria´s Secrets. Será o
fim de uma era?

https://glamurama.uol.com.br/victorias-secret-fashion-show-cancelado-e-o-fim-de-uma-era-confira-as-
brasileiras-que-ja-foram-angels/04/08/19.

MODELO CONFIRMA CANCELAMENTO DO VICTORIA’S SECRET


FASHION SHOW
ILCA MARIA ESTEVÃO

01/08/2019 17:30,ATUALIZADO 01/08/2019 19:10

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Após executivos da marca suspenderem a transmissão do evento


na TV, Shanina Shaik afirmou que a atração não vai acontecer
neste ano

Pela primeira vez desde sua criação, em 1995, a Victoria’s Secret não realizará o
famoso Fashion Show. Anualmente, a marca americana reunia performances musicais
e um forte elenco de modelos para apresentar a nova coleção. Gisele Bündchen,
Alessandra Ambrosio e Adriana Lima estão entre as brasileiras que foram destaque na
passarela. Ser uma angel era símbolo de sucesso.

Hoje, a marca está obsoleta. Enquanto o mundo demandava por mais diversidade, os
desfiles da Victoria’s Secret permaneceram dentro dos antigos – e já defasados –
padrões de beleza.

Ainda em maio, o presidente executivo da L Brands, holding que detém a etiqueta,


anunciou que a atração não iria ao ar na televisão. Agora, uma das participantes do
show, a modelo Shanina Shaik, confirmou ao jornal inglês The Daily Telegraph que o
icônico desfile anual da label foi cancelado.

Vem comigo!

Shanina desfilou para a grife de lingeries em 2014, 2015 e 2018. A modelo alegou que
a empresa busca novas formas de realizar os lançamentos de suas coleções.

“Infelizmente, o Victoria’s Secret Show não vai acontecer neste ano. É algo que não estou
acostumada, porque todo ano, por volta desta época, eu treino como uma Angel, mas tenho
certeza que, no futuro, algo vai acontecer. Eles estão tentando trabalhar na marca e em
novos caminhos de fazer o desfile, pois é o melhor show do mundo”, disse.

A notícia, no entanto, não chega como uma surpresa, já que a companhia enfrenta
duras críticas pela falta de diversidade em seu casting.

“Decidimos repensar o tradicional Victoria’s Secret Fashion Show. Olhando para frente,
não acreditamos que a televisão seja a opção certa. Estamos pensando em um novo
tipo de evento”, afirmou Les Wexner, presidente da L Brands, em memorando enviado
a seus funcionários há alguns meses.

Embora o cancelamento do evento represente o fim de uma era de extrema


importância para a moda, em meio ao clima de inclusão e representatividade que o
universo fashion vive, os corpos esbeltos e magros das angels já não são tão
idealizados como em outros tempos.

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Em novembro do ano passado, o diretor de marketing da empresa, Ed Razek, deu uma


entrevista desastrosa e problemática para o site da Vogue, onde expressou intolerância
a modelos plus size e pessoas trans.

A declaração incendiou ainda mais o ânimo dos consumidores. Há meses, eles exigiam
mais diversidade nos desfiles e nas peças publicitárias da label. Isso culminou na
renúncia de Jan Singer, o então executivo-chefe da companhia.

Após a saída do dirigente, esperava-se alguma novidade, mas o contrário aconteceu.

Mesmo anunciando o fechamento de dezenas de pontos físicos, com prejuízo


considerável nos rendimentos do último trimestre de 2018 e perda de 1,7 milhão de
espectadores no último Victoria’s Secret Fashion Show, a empresa apresentou Barbara
Palvin e Alexina Graham como pupilas, apenas enfatizando o estereótipo trabalhado
pela marca desde que foi fundada, há mais de duas décadas.

A gigante do underwear ainda lidera a participação no mercado americano, com mais


de 24% das vendas, mas sua fatia do bolo diminui a cada mês, ao passo que marcas
recém-lançadas registram rápidas evoluções comerciais por responderem melhor aos
anseios das consumidoras.

A Savage X Fenty, que oferece lingeries para todos os shapes e idades, ilustra bem
essa movimentação. Desde o lançamento da marca, há um ano, os varejistas dos
Estados Unidos e do Reino Unido aumentaram a produção de estilos inclusivos em
34%, de acordo com a Edited.

“Eles estão finalmente entendendo que é preciso haver uma representação maior de
tamanhos nos produtos e na publicidade”, observou a empresa, em comunicado ao
Fashion United.

O empreendimento de Rihanna também sinalizou uma busca por mudanças nas


modelagens. Na marca da estrela de Barbados, os sutiãs push-up, hit absoluto da
Victoria’s Secret, representam apenas 6% do consumo, enquanto bralettes e sutiãs
triangulares compreendem 42% dos produtos adquiridos na Savage.

Enquanto pesquisas apontam um crescimento de US$ 20 bilhões no segmento até


2024, a label das angels se recusa a entender a mudança no comportamento das
compradoras. Como resultado, a empresa acaba de perder sua grande vitrine.

A esperança é que a baixa seja apenas uma pausa para que a marca coloque a
diversidade em suas entranhas. Pelo menos é o que esperamos!

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Colaborou Danillo Costa

ILCA MARIA ESTEVÃO


Email

Bacharel em psicologia pela Universidade Georgetown, em Washington D.C.


(EUA). É apaixonada por moda e acompanha toda movimentação no universo
fashion.

https://www.metropoles.com/colunas-blogs/ilca-maria-estevao/modelo-confirma-cancelamento-do-
victorias-secret-fashion-show/04/08/2019

O QUE O CANCELAMENTO DO DESFILE DA VICTORIA´S


SECRET SIMBOLIZA PARA O MUNDO DE HOJE?
Enquanto novas grifes de lingerie celebram a diversidade e o body positive, a marca
parou no tempo e ficou presa ao seu antigo case de sucesso, hoje ultrapassado.

 VÍVIAN SOTOCÓRNO
31 JUL 2019 - 18H11 ATUALIZADO EM 31 JUL 2019 - 18H11

Em entrevista ao jornal australiano The Daily Telegraph, publicada na terça-feira


(30.07), a modelo Shanina Shaik (que já havia desfilado para a marca cinco vezes
desde 2011) revelou que o desfile da Victoria’s Secret não acontecerá este ano. A
informação ainda não foi confirmada pela grife, que já havia comunicado em maio
que a apresentação de 2019 não seria televisionada pela primeira vez em quase
duas décadas.

+ Victoria's Secret Fashion Show pode estar com os dias contados

Sendo confirmada ou não, a possibilidade do show acabar representa o fim de uma


era: o evento acontecia anualmente desde 1995 e ao, longo do tempo, se transformou
no maior acontecimento do business, com apresentações apoteóticas de celebridades
como Rihanna e Justin Bieber. Ser eleita uma Angel era o ápice da carreira de uma
modelo.

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A marca, no entanto, já vinha sendo amplamente criticada pela falta de diversidade


na passarela. Enquanto novas grifes de lingerie como a Savage X Fenty, comandada
por Rihanna, celebram todos os tipos de mulheres e corpos, a VS seguia presa ao seu
próprio padrão de beleza, completamente ultrapassado. Após muita reclamação (a top
plus size Ashley Graham está entre as que se pronunciaram no Instagram), as
seletivas de 2018 aparentaram ser mais inclusivas – a brasileira Valentina Sampaio e a
americana Sofia Jamoro (modelos, respectivamente, trans e curvy) participaram –, mas
isso não se refletiu na passarela. Diante disso, Edward Razek, diretor de marketing da
L Brands (grupo formado pela marca, pela PINK e pela Bath & Body Works), rebateu:
"Não, não, acho que não devemos [ter modelos plus size e transsexuais]. Bem, porque
não? Porque o show é uma fantasia. É um especial de entretenimento de 42 minutos.”

A polêmica declaração de Razek é o perfeito retrato de que a Victoria´s Secret não tem
olhado para o mundo ao seu redor, presa a seu antigo case de sucesso, que ficou
ultrapassado. O desfile fazia sentido em uma época que a moda valorizava um único
padrão de beleza. Mas – finalmente! – a indústria mudou. Estamos vivendo um novo
momento, que celebra a diversidade, a personalidade, homens e mulheres reais. O
consumidor passou a ter voz ativíssima, nada mais é imposto.

O próprio conceito de sensualidade também mudou: enquanto a Victoria´s Secret


segue presa ao que considera um corpo “perfeito”, hoje ser sexy vem muito mais da
confiança em se sentir confortável e bem na própria pele.

+ Modelos discutem a importância da diversidade na passarela da Victoria’s


Secret

“Aquelas mulheres deslumbrantes que eram vistas na passarela nada mais eram que a
‘mulher-objeto’ apresentada da melhor forma possível”, reflete Costanza Pascolato. “A
internet mudou nossa maneira de enxergar questões sociais que são políticas também.
Discussões sobre feminismo e diversidade (incluindo a de corpos) são fundamentais
nos dias de hoje e a Victoria's Secret não acompanhou essa passagem do tempo.”
A própria audiência do desfile já havia sofrido um enorme impacto: ao longo dos
últimos anos, os expectadores caíram de 9,7 milhões de pessoas (2013) para 3,3
milhões (2018). Não à toa, o anúncio de que a apresentação deste ano não seria
transmitida veio acompanhado da explicação de que a marca estava "dando uma
nova olhada em cada aspecto do negócio" e que deveria “evoluir e mudar para

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crescer”. Na época, foi dito também que a empresa desenvolverá "um novo tipo de
evento em diferentes plataformas no futuro”.

QUEDA NAS VENDAS

O descontentamento com a marca já podia ser sentido também nas vendas: em 2018,
as ações da L Brands caíram 41% devido à desaceleração das vendas na Victoria´s
Secret. No mesmo ano, foram fechadas 30 lojas da marca – para 2019, a previsão é
que outros 53 endereços encerrem as atividades. “O problema vai muito além do
desfile em si”, pondera Ju Ferraz, colunista do Vogue Gente. “O pior para mim é
como, nos dias de hoje, ainda é possível entrar na loja de uma grife deste porte, que
possui mais de mil endereços, e não encontrar uma lingerie que me sirva. Como a
Victoria's Secret pode ainda não enxergar a mulher de hoje? As mulheres têm orgulho
de seus corpos, amam seus corpos. De que adianta colocar lindas mulheres magras na
passarela se a mulher que estiver assistindo não servir nem no tamanho GG deles?
Que conexão isso gerou?”

MARCANDO ÉPOCA

Fundada nos anos 70, a Victoria´s Secret nasceu em meio a uma revolução sexual (a
pílula anticoncepcional havia chegado ao mercado na década anterior) e foi um
importante marco para a época, uma das primeiras marcas a vender lingerie tão
abertamente, em lojas dedicadas exclusivamente à roupa íntima – era empoderador (e
sexy) ter controle sobre o próprio corpo.

“Já nos anos 90, as supermodels agregavam à marca de underwear um status que
nenhuma outra teve no mundo”, relembra Pedro Sales, diretor de moda da Vogue.
“Ganhando fortunas, Gisele, Stephanie Seymour e Naomi riscavam a passarela,
ovacionadas como grandes artistas do showbiz. No Brasil, fazer parte do casting foi o
sonho de muitas meninas, que viam em modelos como Adriana Lima, Alessandra
Ambrosio e Lais Ribeiro uma carreira cheia de fama e altos cachês.”
“Com as redes sociais, as famosas Angels viraram celebridades no mundo digital com
milhões e milhões de seguidores”, continua Pedro, “e as revistas e marcas de luxo
como Prada, Vuitton e Miu Miu, que até então nãos resistiam ao manequim 36, se

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renderam ao biotipo curvilíneo em seus desfiles e campanhas. Mas o mundo mudou e


a Victoria´s Secret se afundou no próprio case que criou, hoje antiquado.”

*Colaboraram Alice Coy e Paula Mello

https://vogue.globo.com/moda/noticia/2019/07/o-que-o-cancelamento-do-desfile-da-victorias-secret-
simboliza-para-o-mundo-de-hoje.html/04/08/2019

Prof. Sérgio Lopes


04/08/2019

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