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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação a Distância

Trabalho de Campo 1
Sessão I
Tema: “…………. Quem lidera entidades de classe bem sabe a dificuldade para reunir colegas,
para delegar tarefas de utilidade geral…”

Barteloide Ricardo Ernesto - 708183081

Curso: Licenciatura em Ensino de Química


Disciplina: Ética Profissional
Ano de frequência: 4º Ano

Nampula, junho de 2021


Folha de feedback
Índice
Introdução......................................................................................................................................4

“…………. Quem lidera entidades de classe bem sabe a dificuldade para reunir colegas, para
delegar tarefas de utilidade geral…”.............................................................................................5

1.1. Considerações sobre liderança...........................................................................................5

1.2. Delegação de competências................................................................................................6

1.2.1. Desafios ou dificuldades encontradas ao delegar tarefa por um Líder em uma classe
profissional.............................................................................................................................7

Conclusão......................................................................................................................................8

Referências bibliográficas.............................................................................................................9
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Introdução
A tutela do trabalho, processa-se pelo caminho da exigência de uma ética, imposta através dos
conselhos profissionais e de associações classistas. As normas devem ser condizentes com as
diversas formas de prestar serviço e de organizar o profissional para esse fim. Dentro de uma
mesma classe, os indivíduos podem exercer suas atividades como empresários, autônomos,
associados etc. e também dedicar-se a partes menos ou mais refinadas do conhecimento.

Segundo o Programa de Qualificação Profissional – Instituto Mais Cultura Brasil (2013) afirma: só
a atitude virtuosa tem condições de garantir o bem comum, a Ética tem sido o caminho justo,
adequado, para o beneficio geral.

Na sua abordagem sobre delegar tarefa Santos (2013) escreve, para que uma pessoa possa vir a ser
reconhecido como um líder de verdade, algumas competências básicas devem ser desenvolvidas
pelo mesmo, como saber lidar com os diferentes tipos de pessoas, saber repassar as suas ideias e
ouvir as ideias dos outros, além de interagir com toda a equipe. Nascimento (2018)

É importante frisar que o líder, o qual em geral é reconhecido como o chefe da equipe, ao delegar as
tarefas, deve saber dosar o seu poder diante da equipe, pois é interessante que este saiba dar a
liberdade necessária a seus subordinados, mas ao mesmo tempo saiba repreender os mesmos diante
de erros ou indisciplinas que são cometidas.

Este trabalho de caracter avaliativo, tem como objetivo comentar e esclarecer sobre a dificuldade
para reunir colegas, para delegar tarefas de utilidade geral. Apresentando as abordagens a partir da
introdução, desenvolvimento (considerações sobre a liderança e delegação de competências),
conclusão e as referencias bibliográficas consultadas.
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“…………. Quem lidera entidades de classe bem sabe a dificuldade para reunir colegas, para
delegar tarefas de utilidade geral…”
1.1. Considerações sobre liderança
De acordo com Santiago (2007), Liderança é um termo conhecido e de grande importância que
expressa desafio, onde estão inseridos poder e autoridade, a liderança exterioriza as características
do líder, que é aquele que toma a frente, faz as decisões, atribui cargo, busca objetivo e também
busca ser competente. O bom líder deve ser dinâmico e ser consciente em suas tomadas de decisões.
Nascimento (2018)

Em sua fala, Sá (1991) citado por Zuquelo (2005), descreve que uma classe profissional se
caracteriza pela homogeneidade do trabalho executado, pela natureza do conhecimento exigido
preferencialmente para tal execução e pela identidade de habilitação para o seu exercício. A classe
profissional é, pois, um grupo dentro da sociedade, específico e definido por sua especialidade de
desempenho de tarefa.

Para Santos, (2013) citado por Nascimento (2018) afirma que:

‘’ líder deve esbanjar influência, atitude e confiança perante seus profissionais,


diferentemente do que muitos pensam que líder é aquele que possui autoridade
máxima. Os verdadeiros líderes são seguidos pelos seus profissionais, os quais se
sentem orgulhosos por trabalharem para ele, possuem admiração e respeito, e
aspiram a ser iguais a ele futuramente. O verdadeiro líder deve sempre procurar estar
preparado para as mais diversas situações que venham a surgir “.

Para Maximiano (2000), a liderança se faz através da confiança, do respeito, da ética, da realização
de metas conseguidas pela aceitação de uma equipe. Pois um líder que tem aprovação de seus
colaboradores, consegue ter êxito em seus trabalhos com mais facilidade. Nascimento (2018)

Por exemplo, segundo o autor acima citado, considera que o diretor escolar, o qual é considerado o
gestor e líder diante da escola, deve saber tomar decisões e saber delegar responsabilidades. É de
grande importância que o mesmo saiba que todo o corpo de funcionários que compõe a escola será
importante dentro do processo de gerenciamento do ambiente. Assim o líder deve saber construir
um ambiente de respeito e que seja pautado pelos princípios da solidariedade e da igualdade voltado
para uma educação de qualidade e de igualdade
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1.2. Delegação de competências


Na sua abordagem sobre delegar tarefa Santos (2013) escreve, para que uma pessoa possa vir a ser
reconhecido como um líder de verdade, algumas competências básicas devem ser desenvolvidas
pelo mesmo, como saber lidar com os diferentes tipos de pessoas, saber repassar as suas ideias e
ouvir as ideias dos outros, além de interagir com toda a equipe. Para que se possam delegar tarefas,
o líder necessita possuir conhecimentos a respeito dos membros que compõe a sua equipe, já que,
uma vez que se conhece um pouco mais a respeito dos seus subordinados e de suas características,
torna-se possível delegar as tarefas de acordo com a afinidade que cada um apresenta diante de cada
tarefa. Nascimento (2018)

Então, quem lidera entidades de classe bem sabe a dificuldade para reunir colegas, para delegar
tarefas de utilidade geral. Tal posicionamento termina, quase sempre, em uma oligarquia dos que se
sacrificam, e o poder das entidades tende sempre a permanecer em mãos desses grupos, por longo
tempo. O egoísmo parece ainda vigorar e sua reversão não nos parece fácil, diante da massificação
que se tem promovido, propositadamente, para a conservação dos grupos dominantes no poder.
Pinheiro (2013)

Santiago (2007) citado por Nascimento (2018) afirma que: por parte da pessoa que recebeu a tarefa,
deve também haver muito entusiasmo, já que, de nada adianta delegar uma tarefa a alguém, se essa
pessoa a executa sem vontade, pois, os resultados nesses casos tendem a ser desastrosos.

É importante frisar que o líder, o qual em geral é reconhecido como o chefe da equipe, ao delegar as
tarefas, deve saber dosar o seu poder diante da equipe, pois é interessante que este saiba dar a
liberdade necessária a seus subordinados, mas ao mesmo tempo saiba repreender os mesmos diante
de erros ou indisciplinas que são cometidas.

Em algumas ocasiões o ato de delegar funções pode vir a ser confundido com a fuga de
responsabilidade por parte do líder, no entanto, deve-se ter consciência de que o líder em geral
possui diversas responsabilidades, as quais devem ser sempre presadas, desta maneira o mesmo
necessita delegar as funções como forma de desafogar o alto nível de responsabilidades,
conseguindo com isso, focar em objetivos mais específicos.

É importante que dentro do processo de liderança, o líder saiba escolher os subordinados de acordo
com as características positivas e que contribuam para um maior desempenho no resultado final do
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trabalho realizado em equipe. Em geral se tem mais preferências por pessoas dinâmicas, as quais
devem saber lidar e se desdobrar diante das dificuldades que possam vir a surgir. Visto que, para
uma boa liderança é fundamental uma boa equipe, a qual deve ser formada por subordinados
competentes e q*ue estejam dispostos a trabalhar juntos pelo sucesso de todos.

Segundo as abordagens de Costa et al. (2017), diz que para os enfermeiros, assumir o cuidado é ter
a responsabilidade de unir especialidades, moldando um trabalho em equipe que tenha como alvo o
sujeito carente da assistência, visando-o em todas as suas dimensões. Na rotina do profissional
enfermeiro, o mesmo lida com situações imprevisíveis resultando em mudanças que requerem
capacidade desse profissional para influenciar sua equipe a aceitar as transformações que
contribuam para melhorar a assistência prestada ao cliente. Há ainda que se considerar que o
objetivo do enfermeiro líder é prestar assistência de enfermagem qualificada às pessoas que
necessitam, sendo necessária a colaboração de todos os integrantes da equipe de enfermagem.

1.2.1. Desafios ou dificuldades encontradas ao delegar tarefa por um Líder em uma classe
profissional
Segundo Oliveira e Marinho (2005) citados por Thomas (2015), listam sete desafios ou dificuldades
que os líderes no escalão médio enfrentam:

 Desafio da Tensão (falta de certeza de onde se está ou falta poder em outras áreas);
 Desafio da Frustração (líder com problemas de ser ineficiente);
 Desafio dos muitos chapéus (múltiplos desafios);
 Desafio do Ego (falta de reconhecimento);
 Desafio da Realização (sensação de sentir se no topo de uma organização);
 Desafio da visão (veem possibilidades, e querem aproveitá-las); e
 Desafio da influência (tornar-se o tipo de líder que as outras pessoas querem seguir).

Resumindo Thomas (2015), afirma que as pessoas não dão o melhor de si quando o líder as faz
sentir fracas, dependentes ou excluídas. Para torná-las mais fortes é preciso transferir o próprio
poder e reforçar a autoridade e a responsabilidade dos liderados.
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Conclusão
Para exercer ou demonstrar liderança, de acordo com Vergara (2003) não é necessário ter cargo ou
função de chefia. Nem todo chefe tem capacidade de liderança e muitas vezes se favorece das
possibilidades formais do seu cargo. Vianna (2014)

Enquanto que Costa et al (2015), no seu estudo sobre a classe dos enfermeiros observou que,
existem deficiências pelos enfermeiros em exercer o papel de líder. existindo sentimentos como
insegurança quanto à tomada de decisões pelos enfermeiros:

 devido à ausência de clareza sobre o que a instituição espera dos mesmos e do que esses
profissionais buscam na instituição;
 dificuldades decorrentes da inabilidade em lidar com situações grupais;
 falta de conhecimentos profissionais;
 incapacidade de manter uma comunicação eficaz; e
 a escassez de recursos também é um fator que dificulta a eficiência da liderança.

Problemas aparentemente intransponíveis, falta de recursos e desmotivação, têm sido e continuarão


sendo questões enfrentadas pelos enfermeiros líderes, a escassez de pessoal de enfermagem para a
assistência direta aos pacientes e os baixos salários oferecidos tornam o trabalho do líder uma
missão quase impossível de se realizar.

Concluindo, é importante que dentro do processo de liderança, o líder saiba escolher os


subordinados de acordo com as características positivas e que contribuam para um maior
desempenho no resultado final do trabalho realizado em equipe. Em geral se tem mais preferências
por pessoas dinâmicas, as quais devem saber lidar e se desdobrar diante das dificuldades que
possam vir a surgir.
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Referências bibliográficas
1. Costa, S.D; Silva, P.L.N; Gonçalves, R.P.F (2015). O exercício da liderança e seus desafios na
prática do enfermeiro. JMPHC. Journal of Management and Primary Health Care.
www.jmphc.com.br

2. Nascimento, Marinalva Lisboa (2018). A liderança como essência: delegar para liderar com
qualidade na inclusão escolar. Universidade Fernando Pessoa, Porto.

3. Pinheiro, Cléber (2013). Fundamentos da formação profissional. www.ifcursos.com.br

4. Thomas, Cristina (2015). Gestão de pessoas: dificuldades de relacionamento entre líderes e


liderados pela diversidade das gerações. Centro Universitário Univates; Curso De Administração
De Empresas – Lajeado, Brasil.

5. Vianna, Vania Alves (2013). Gestão de pessoas: módulo 5. Apostila do Programa de


Desenvolvimento de Gerentes Operacionais – DGO. Brasília: ENAP/DDG.

6. Zuquello, Mário (2005). Ética em administração de redes. Universidade Federal De Lavras -


Minas Gerais, Brasil.

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