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Nus ou vestidos

Tx Mt 22:1-14

Parábola colocado junto para efeito de comparação.

Duas parábolas parecidas: a parábola das Bodas (Mt 22:1-14) e a


parábola da Grande Ceia (Lc 14:16-24).

Momentos diferentes, lições diferentes.

Fundo histórico-cultural: casamento do príncipe e sua entronização.

Doutrina: Salvação, Justi cação pela fé, Juízo pré-advento.

Textos: Parábola das Bodas (Mt 22:1-14)

Referências cruzadas:

I. O BANQUETE (vrs. 1 e 2)

“Quanto mais Jesus Se aproximava de Jerusalém para o auge de Sua


missão no mundo em prol da humanidade, mais os líderes espirituais O
rejeitavam.” Pr Heber Thoth Armí, RPSP

2-14 a proclamação do evangelho é como um convite a uma festa


maravilhosa. Ainda assim há pessoas que o rejeitam. Bíblia Shedd.

v. 2. bodas = casamento, banquete

“Pelas bodas é representada a união da humanidade com a divindade.”


PJ, 307.

II. O CONVITE À CORTE

“Jesus intentava alcançar aos opositores, críticos e arrogantes; por


isso, contou uma parábola visando despertá-los à realidade que eles
ignoravam veementemente.” Pr Heber Thoth Armí, RPSP.

V. 4 “chamar”

“O chamado para o banquete é um convite real. Procede de alguém


que está investido de poder para ordenar. Confere grande honra.” PJ,
307.

“O convite para o banquete foi transmitido pelos discípulos de Cristo.


Nosso Senhor enviou os doze, e depois os setenta, proclamando que
era chegado o reino de Deus, e convidando os homens a
arrependerem-se e crerem no evangelho.” PJ, 308.

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5 negócio. Do gr. emporia, “comércio”, “negócio” ou “mercanciar”; de
emporos, “negociar”. CBASD – Comentário Bíblico Adventista do
Sétimo Dia, vol. 5, p. 510.

6 e mataram. Nas perseguições que os judeus promoveram contar a


igreja cristã primitiva, Estêvão foi o primeiro a morrer (ver At 6:9-15;
7:54-60). Tiago, o primeiro dos doze a ser martirizado, também foi
vítima da inimizade dos líderes judeus. CBASD, vol. 5, p. 510.

“Esta foi a mensagem levada à nação judaica depois da cruci xão de


Cristo; mas a nação, que se arrogava de ser o povo peculiar de Deus,
rejeitou o evangelho a eles levado no poder do Espírito Santo. Muitos
zeram isso da maneira mais insolente. Outros caram tão
exasperados com o oferecimento da salvação, e perdão por terem
rejeitado o Senhor da glória, que se voltaram contra os mensageiros.
Houve "uma grande perseguição". Atos 8:1. Muitos homens e mulheres
foram lançados na prisão, e alguns dos portadores da mensagem do
Senhor, como Estêvão e Tiago, foram mortos.” PJ, 308.

III. JUÍZO TEMPORAL

7 incendiou a cidade. Sem dúvida, uma alusão à queda de Jerusalém


pelas legiões de Roma, em 70 d.C. (ver Mt 24:15; Lc 21:20; p. 64).
CBASD, vol. 5, p. 510.

“Os convidados cometem um crime hediondo ao ofender o Rei


recusando Seu convite especial, por causa de coisas banais. A
liderança política e religiosa do povo de Deus não reconheceu o Filho
do Rei diante deles, então a consequência foi terrível (v. 7).” Pr Heber
Thoth Armí, RPSP.

IV. NOVOS CONVIDADOS

“O terceiro convite para o banquete representa a pregação do


evangelho aos gentios.” PJ, 309.

9. Ide, pois. Este é o terceiro chamado da parábola; de modo bem


evidente representa o convite de misericórdia aos gentios. CBASD, vol.
5, p. 510.

V. JUÍZO PRÉVIO

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“uma preparação precisa ser feita por todos os que a ele assistem.
Quem negligencia esta preparação é expulso.” PJ, 308.

“Era um grupo misto. Alguns deles não tinham maior respeito ao


doador da ceia do que os que haviam rejeitado o convite. A classe
primeiramente convidada não podia, como pensava, sacri car os
privilégios mundanos para comparecer ao banquete do rei. E entre os
que aceitaram o convite havia muitos que pensavam somente em se
bene ciar. Foram para partilhar das provisões do banquete, mas não
tinham desejo de honrar ao rei.” PJ, 309.

“entrando porém o rei para ver os convidados”

11 não estava usando veste nupcial. Acredita-se que talvez fosse um


costume o an trião fornecer aos convidados as roupas apropriadas à
festa. Nesse banquete em especial, teria sido necessário, pois os
hóspedes eram trazidos diretamente da rua (v. 9, 10). Por isso, o
homem que não quis usar a veste nupcial que o an trião lhe pusera à
disposição desprezava a generosidade deste. Bíblia de Estudo NVI
Vida.

A veste nupcial representa “a justiça de Cristo” (PJ, 310). Portanto, a


rejeição da veste representa a rejeição daqueles traços de caráter que
quali cam as pessoas a se tornarem lhos e lhas de Deus. Como os
convidados da parábola, não temos nada adequado para usar. Somos
aceitáveis na presença do grande Deus somente se nos vestirmos da
perfeita justiça de Jesus Cristo, pela virtude de Seus méritos. Estas são
as vestes brancas que os cristãos são aconselhados a “comprar” (ver
Ap 3:18; cf Mt 19:8). O homem sem a veste nupcial representa os
professos cristãos que não sentem necessidade de uma transformação
no caráter. CBASD, vol. 5, p. 510.

“O exame dos convidados pelo rei representa uma cena de julgamento.


Os convidados à ceia do evangelho são os que professam servir a
Deus, cujos nomes estão escritos no livro da vida. Nem todos, porém,
que professam ser cristãos, são discípulos verdadeiros. Antes que seja
dada a recompensa nal, precisa ser decidido quem está apto para
participar da herança dos justos. Essa decisão deve ser feita antes da
segunda vinda de Cristo, nas nuvens do céu; porque quando Ele vier, o
galardão estará com Ele "para dar a cada um segundo a sua obra".
Apoc. 22:12. Antes de Sua vinda o caráter da obra de cada um terá
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sido determinado, e a cada seguidor de Cristo o galardão será
concedido segundo seus atos.” PJ, 310.

A Veste

“Pela veste nupcial da parábola é representado o caráter puro e


imaculado, que os verdadeiros seguidores de Cristo possuirão. Foi
dado à igreja "que se vestisse de linho no, puro e
resplandecente" (Apoc. 19:8), "sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante". Efés. 5:27. O linho no, diz a Escritura, "é a justiça dos
santos". Apoc. 19:8. A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado, é,
pela fé, comunicada a todos os que O aceitam como Salvador
pessoal.” PJ, 310.

“nas trevas”. Ver Mt 8:12; 25:30. Esta é a escuridão do esquecimento,


da separação eterna de Deus, do aniquilamento. Na parábola, as trevas
eram o que havia de mais palpável em contraste com a luz brilhante da
câmara festiva. CBASD, vol. 5, p. 511.

“Quem aceita, porém ignora a indumentária celestial será também


julgado indigno da festa, tanto quanto os que recusam abertamente ao
convite da graça.”

“A salvação de Deus em Cristo é oferecida gratuitamente, mas, quando


se entra no reino de Deus, é preciso exibir um comportamento
adequado […]. Os que assumem a graça de Deus sem
verdadeiramente honrar seu Filho serão lançados nas trevas; ali haverá
choro e ranger de dentes (22:13; 13:42; 24:51; 25:30)” (Joe Kapolyo).

13 lançai-o para fora. O homem, na parábola, estava apto a entrar no


salão do banquete apenas pelo convite do rei, mas só ele era
responsável por permanecer ali. CBASD, vol. 5, p. 511.

VI. CHAMADOS E ESCOLHIDOS

Vestidos

“Este vestido ado nos teares do Céu não tem um o de origem


humana. Em Sua humanidade, Cristo formou caráter perfeito, e
oferece-nos esse caráter. "Todas as nossas justiças" são "como trapo
da imundícia." Isa. 64:6. Tudo que podemos fazer de nós mesmos está
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contaminado pelo pecado. Mas o Filho de Deus "Se manifestou para
tirar os nossos pecados; e nEle não há pecado". I João 3:5. O pecado
é de nido como "o quebrantamento da lei". I João 3:4, Trad.
Trinitariana.” PJ, 311.

“Não é bastante crermos que Jesus não é um impostor, e a religião da


Bíblia não é uma fábula arti cialmente composta. Podemos crer que o
nome de Jesus é o único debaixo dos Céus pelo qual devemos ser
salvos, e contudo podemos não torná-Lo pela fé nosso Salvador
pessoal. Não é bastante crer na teoria da verdade. Não é bastante
fazer pro ssão de fé em Cristo, e ter nosso nome registrado no rol da
igreja. "Aquele que guarda os Seus mandamentos nEle está, e Ele nele.
E nisto conhecemos que Ele está em nós: pelo Espírito que nos tem
dado." I João 3:24. "E nisto sabemos que O conhecemos: se
guardarmos os Seus mandamentos." I João 2:3. Esta é a evidência
genuína da conversão. Qualquer que seja nossa pro ssão, nada valerá
se Cristo não for revelado em obras de justiça.” PJ, 312-313.

“A justiça de Cristo não encobrirá pecado algum acariciado. O homem


pode ser intimamente transgressor da lei; todavia, se não comete um
ato visível de transgressão, pode ser considerado, pelo mundo,
possuidor de grande integridade. A lei de Deus, porém, lê os segredos
do coração. Todo ato é julgado pelos motivos que o sugeriram.
Somente quem estiver de acordo com os princípios da lei de Deus,
permanecerá em pé no Juízo.” PJ, 316.

Apelo:

Deixe Jesus te lavar e puri car totalmente. Permita que Ele retire todo
ídolo oculto e acariciado em teu coração. Permita que Ele te cubra com
as suas veste de justiça, que é o seu santo caráter, para que sejas não
somente chamado e escolhido.
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