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1 Discente do curso de Enfermagem da Escola Superior de Ciências da Saúde – Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, Distrito Federal, Brasil.
2 Mestre em Gerontologia. Docente da Escola Superior de Ciências da Saúde – Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde, Distrito Federal, Brasil.
E-mail: lucienecoradog@hotmail.com
20 páginas, 02 tabela.
Resumo
2
Objetivos: Descrever o perfil dos cuidadores informais de idosos em internação domiciliar e analisar
Zarit Burden Interview para avaliação da sobrecarga, envolvendo 21 cuidadores de idosos atendidos
Resultados: Evidenciou-se 85% de mulheres como cuidadoras, parentesco 33% filhas e 23,80%
esposas, 66% em estado civil união estável, de faixa etária predominante entre 60 e 85 anos,
escolaridade > 12 anos de estudo, 43,85% desempregadas, 38% negam problemas de saúde e a
maioria foi avaliada com sobrecarga de leve a moderada. A dor é um fator presente na vida dos
cuidadores, as regiões mais afetadas são membros inferiores e coluna lombar. Conclusão: Os
cuidadores são informais, majoritariamente mulheres, com vínculo familiar, que destacaram locais
específicos onde sentiam dor decorrente dos cuidados. Esperava-se que o grau de sobrecarga fosse
mais elevado. Os dados deste estudo se limitam a uma realidade local, necessitando de mais
Descritores: Cuidadores; Idoso; Serviços de Saúde para Idosos; Assistência Domiciliar; Serviços de
Descriptors: Caregivers; Aged; Health Services for the Aged; Home Nursing; Home Care Services;
Family;
Descriptores: Cuidadores; Viejo; Servicios de Salud para Viejo; Atención Domiciliaria de Salud;
Introdução
3
O aumento da expectativa de vida reflete na pirâmide etária da população brasileira e nas condições
condições atingem sobretudo a população idosa, que diante isso, exige cuidados continuados1.
Os eventos que comprometem a capacidade funcional do idoso, são um dos principais fatores
Federal, a Gerência de Atenção Domiciliar presta assistência em domicilio aos pacientes da SES-DF
por intermédio dos seus Núcleos Regionais de Atenção Domiciliar – NRAD e suas Equipes de
pacientes clinicamente estáveis que exijam intensidade de cuidados acima das modalidades
ambulatoriais, mas que podem ser mantidas em casa, desde que assistidas por equipe exclusiva para
este fim. A equipe promove ações principalmente para o tratamento de doenças e reabilitação. Além
disso, possibilita a proximidade do paciente a seus familiares, porém requer atenção e cuidados
O cuidador é a pessoa que no espaço doméstico oferecer suporte e auxílio à pessoa necessitada.
recebem remuneração e cuidam do paciente há pelo menos três meses, por no mínimo quatro horas
por dia e pelo menos três vezes por semana2. Vale ratificar que, além de um membro da família, pode
ser um amigo, vizinho ou voluntário, sem formação específica 3. Entre os cuidadores, há aqueles que
Prover cuidados diários ao idoso é desafiador para a família. Ocorre de modo súbito, sem preparação,
conhecimento ou suporte adequados para assumir tal papel. Ao longo do cuidado, passa a ter
4
restrições em relação a própria vida, o que implica prejuízos para a qualidade da mesma e contribui
psiquiátricos, físicos, emocionais. Além disso, a atividade de cuidar pode afetar a vida econômica e
social2,3.
A literatura científica ainda apresenta lacunas quanto aos estudos que investigam a vivência dos
cuidadores. Estudo realizado com 219 cuidadores de idoso em João Pessoa mostrou que 50,7% dos
Nesse contexto, surgem preocupações acerca da atenção dada pelos serviços de atendimento
primário em relação ao cuidador. O sistema de saúde deve deter desse conhecimento de suas
demanda afeta a saúde e gera riscos. A produção de conhecimento nessa área pode subsidiar uma
um cuidado voltado para as necessidades dessa população, a fim de minimizar os impactos negativos
na qualidade de vida2.
Visando contribuir com o melhor entendimento dessa temática, elencou-se como objetivo deste
estudo, descrever o perfil dos cuidadores informais de idosos em internação domiciliar na regional
do Guará - Brasília, Distrito Federal, bem como verificar as variáveis sociodemográficas e analisar a
sobrecarga destes. Tomando como ponto de partida, formulou-se as seguintes questões norteadoras
deste estudo: qual o perfil dos cuidadores informais de idosos? Qual o nível de sobrecarga de quem
Método
5
Trata-se de uma pesquisa de campo exploratória com desenho de estudo observacional transversal
O critério de inclusão para os sujeitos foram adultos cuidadores informais de pacientes idosos (≥ 60
anos) que recebem assistência da EAD do Guará - Brasília, Distrito Federal. Para critérios de
exclusão, foram excluídos cuidadores de adultos, criança, os remunerados, bem como cuidadores de
indivíduos falecidos no decorrer da pesquisa e os que não assinaram Termo de Consentimento Livre
e Esclarecido (TCLE).
A pesquisa foi desenvolvida nas duas áreas abrangentes pelas Unidades Básicas de Saúde e pelo
serviço das EAD da Região Administrativa do Guará – DF. A coleta de dados ocorreu no período de
A coleta dos dados foi realizada através da aplicação de uma entrevista com roteiro semiestruturado
criada pelo autor. O questionário aplicado encontrava-se dividido em três partes. A primeira com
realizado perguntas subjetivas em formato de questões abertas, permeando acerca das queixas e
dores enfrentadas no ato de cuidar, as respostas foram gravadas por via áudio e depois trascritas.
Nesta pesquisa, os campos explorados com os itens da Escala de Zarit reduzida são: sobrecarga (3, 9
e 22), autocuidado (2-10) e perda do papel social ou familiar (6-17). Com essa redução, por sua alta
sensibilidade e especificidade dos itens abordados, nenhuma informação é perdida, pois os campos
mantidos são de maior relevância no cuidado domiciliar, além de diminuir a reiteração de perguntas
qualitativa/quantitativa da seguinte forma: nunca = (1); quase nunca = (2); às vezes = (3); muitas
vezes = (4) e quase sempre = (5). O score final varia entre 7 a 35, em que um maior score
corresponde a uma maior percepção de sobrecarga, de acordo com os seguintes níveis: Leve (até 14
pontos), moderada (15 a 21 pontos) e grave acima de 22 pontos. Desse modo quanto mais elevado o
A análise dos dados foi efetuada a partir da categorização das respostas com subsequente distribuição
das frequências absoluta e relativa. Os dados qualitativos foram analisados segundo o método
Para preservar a identidade dos participantes na apresentação dos resultados, a identificação dos
cuidadores deu-se pela sequência na aplicação dos questionários, sendo o entrevistado 1 o primeiro
A pesquisa foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Fundação de Ensino e Pesquisa
466/2012 para pesquisa envolvendo seres humanos. O projeto foi aprovado através de parecer
Resultados e Discussões
7
A amostra do estudo constitui-se por 21 cuidadores informais de idosos atendidos pelo NRAD. A
apresentação dos resultados obtidos na pesquisa está descrita nas Tabela 1 e 2, de acordo com as
Número
Tabela 1 – Perfil de 21 cuidadores informais % o sexo, faixa
de idosos, de acordo com
etária, tipo de cuidador, situação conjugal, ocupação, escolaridade, parentesco com o
paciente, renda própria, renda total da casa em salários mínimos e grau de sobrecarga.
Coletado em fevereiro-maio/2019 no Guará/DF.
Variável
Sexo
Feminino 18 85,72%
Masculino 3 14,28%
Faixa etária
30 a 45 2 9,52%
46 a 59 9 42,86%
60 a 79 8 38,10%
≥80 2 9,52%
Tipo de cuidador
Cuidador primário 14 66,67%
Cuidador secundário 7 33,33%
Situação conjugal
Casado/união estável 14 66,67%
Solteiro 3 14,28%
Viúvo 3 14,28%
Divorciado 1 4,76%
Escolaridade
Analfabeto 0 00,00%
< 8 anos de estudo 4 19,06%
9 a 11 anos de estudo 8 38,09%
> 12 anos de estudo 9 42,85%
Ocupação 5 23,83%
Aposentado 9 43,85%
Desempregado 7 33,33%
8
Empregado
prevalência do sexo feminino com 85,71% (18). Historicamente, a mulher sempre foi associada ao
cuidado da casa ou dos filhos, enquanto o papel do homem era trabalhar para ser provedor financeiro
da família3. Os dados da pesquisa estão de acordo com o estudo realizado por Jesus, Ortolandi e
Zazzeta2 em 2018, onde a maioria dos cuidadores entrevistados também eram mulheres 71,7% dos
2015 afirmou que mesmo com as mudanças sociais e na composição familiar que ocorrem
atualmente, em que a mulher assumiu novos papéis, com destaque para a escolarização, maior
participação das mulheres no mercado de trabalho e redução da fecundidade, ainda assim é comum
que a mulher assume o papel de cuidadora, além de ser responsável pelas tarefas domesticas e pelo
cuidado dos filhos, mesmo quando trabalha fora, o que acaba repercutindo em maiores limitações de
As mulheres casadas têm mais probabilidade de fornecer cuidados do que as divorciadas, separadas,
viúvas e solteiras. Entretanto, pode ser ela esposa, cuidando do marido, filha, cuidando dos pais e/ou
nora, cuidando dos sogros9. O estudo de Torres, Silva, Monteiro e Cabrita 10 identificou que os
homens esperam exatamente que suas esposas e os filhos/filhas se tornem os seus cuidadores em sua
senilidade; e as mulheres esperam que sua filha se torne sua cuidadora futuramente e não o marido.
femininos.
9
Com relação à faixa etária, o que mais chama atenção é percentual significativo de idoso cuidando de
um familiar também idoso 47,61% (10). Os dados do estudo estão de acordo com a pesquisa
realizadas, as quais evidenciaram que mais de 40% da amostra estavam com idade acima de 60
anos2,11, ou seja, os dados identificaram que os cuidadores também eram idosos. Observa-se que
Quanto ao tipo de cuidador 66,66% (14) consideram-se como cuidador primário e este mesmo
percentual são casados ou possuem união estável. O cuidador familiar é o responsável direto pelos
cuidados do idoso, que não recebe remuneração e que cuida do paciente há pelo menos três meses,
por no mínimo quatro horas por dia e pelo menos três vezes por semana2.
Em relação ao parentesco, a pesquisa revelou que o cuidador informal é, na maioria das vezes
95,23%, um familiar, dos quais composto principalmente 33,33% (7) por filhas, seguido por 23,80%
(5) pelas esposas. Tais achados se assemelham com outro trabalho, onde evidenciou que 50,52% das
Em relação à escolaridade dos cuidadores, houve notável distribuição de 42,85% (9) entre os que
cursaram mais de 12 anos de estudo. Não houve nenhuma estatística de analfabetismo. Nesse sentido
capacidade de receber e transmitir orientações médicas 12. Nesta perspectiva, quanto menor o nível de
escolaridade, menores são os fatores contribuinte para a melhoria da qualidade do cuidado prestado,
Em 2018 a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios - PDAD, que foi realizada pela
que 50,2% das pessoas com idade acima de 25 anos declararam ter o ensino superior completo,
dados estes que corroboram com o resultado desta pesquisa. Conforme o último Censo realizado pelo
10
IBGE14 em 2010, o percentual de pessoas com pelo menos um curso superior completo aumentou de
No que se refere a ocupação do cuidador, observa-se 43,85% estão desempregados, 33,33% (7)
similaridade com contagem do cuidador secundário, em virtude de que o cuidador com trabalho
prestação do cuidado15.
Quanto a renda observa-se que 57,14% (12), possuíam renda própria, de fonte previdenciária ou
família, não apenas do cuidador3. Além do mais, as famílias que estão economicamente vulneráveis
podem ter sua situação financeira agravada pelo processo de doença, pois vivenciam um processo
complexo que exige uma nova relação interpessoal, relação de trabalho e também de orçamento
familiar17.
Quanto ao problema de saúde autoreferido a pesquisa revelou que 38,09% (8) dos cuidadores
negavam qualquer problema de saúde, 33,33% (7) alegaram ter Hipertensão Arterial Sistêmica e
28,57% (6) queixaram-se de dores articulares. O resultado da pesquisa se assemelha com outro
estudo sobre esta temática realizado em 2015, no qual também identificou-se que a maior proporção
dos cuidadores negava agravos de saúde4. Reforçando os dados do estudo em questão, uma pesquisa
sobre idosos que cuidam de idosos em 2005, constatou que os problemas mais referidos foram dores
cuidar de idosos dependentes, por meio da presunção das consequências do cuidado informal. Ainda
permite verificar fatores multidimensionais, tais eles como o impacto na prestação do cuidado,
facilidade de aplicação5. Depois de verificar que a Escala de Zarit reduzida é válida, fez necessário
sua utilização ao contexto de cuidados domiciliares, pois a eliminação de alguns itens poderia
facilitar seu uso, sem perder validade, como demonstrado em estudos internacionais e nacionais5,6,20.
Observa-se que 47,61% (10) dos cuidadores, apresentam grau de sobrecarga leve, com média obtida
de 15,76 pontos, que representa o nível moderado na escala de Zarit. Esses achados permitem inferir
estar de acordo com outros estudos realizados que abordam a população semelhante9,21.
12
entrevistados, da resposta “nunca”, para os itens: “sente que tem perdido o controle da sua vida desde
que a doença do seu familiar/doente se manifestou” e “acha que a situação atual afeta a sua relação
com amigos ou outros elementos da família de uma forma negativa”, corroborando o resultado de
outro estudo que aborda o evento em questão 4. Vale ressaltar que a relação de familiaridade, de
atenção e de afeto entre o cuidador familiar e o idoso dependente, contribui para a inserção e
adaptação do cuidador a esse papel e menores perspectivas de tensões e sobrecarga entre eles4,22.
Nesse sentido, a maior proporção de cuidadores que responderam “sempre”, foi para à questão
referente a “sente que, por causa do tempo que utiliza com o seu familiar/doente já não tem tempo
suficiente para você mesmo”. Desse modo que, o grau de dependência elevado na relação idoso-
cuidador, estabelece o nível elevado de responsabilidade que o cuidador possuir sobre qualidade da
vida do idoso, por meio dos cuidados providos habitualmente. Isso demonstra que os cuidadores
desgastante. Diante isso identificou-se algum agente que contribui para a sobrecarga 21. Sintomas
A dor é um fator presente na vida dos cuidadores: Seja qual for a intensidade possui influência
dependendo de cada indivíduo, de acordo com as características de cada um, sua saúde e o contexto
Nesse estudo foi observado que as regiões mais afetadas pela dor, segundo percepção dos
cuidadores, foram: membros inferiores e coluna lombar. A presença destes, também foi evidenciada
no estudo de Kawano, Pellosi, Costa e Veríssimo 21 em 2016, no qual 66,7% dos entrevistados
13
queixaram de dor coluna lombar em. A queixa foi citada várias vezes entre os relatos, como expresso
nos discursos:
[...] dor nas pernas que eu sinto e nas costas né, tipo na coluna. Isso é devido que as vezes eu ... como pra
banhar ou trocar, eu acabo pegando ele e suspendendo né, então assim é minhas pernas e as minhas costas
(Entrevistado 19).
[...] Dores nas costas principalmente, mas... mais por precisar carregar ela, carregar ela pra tomar banho, pra
sentar ela na poltrona, pra poder tomar alimentação [...] (Entrevistado 5).
de dor, condições estas que tendem a aumentar à medida do tempo de cuidado e evolução do
processo saúde-doença do paciente21. Além disso, quanto maior a idade do cuidador, maior a
sobrecarga percebida nesses aspectos2. Segundo a percepção dos cuidadores a idade foi identificada,
frequentemente, como fator relevante na etiologia da dor e do cansaço, como evidente nos discursos:
Eu me considero cansada porque minha idade me faz tá cansada né, já estou com sessenta e oito anos, não é
nada fácil [...] a gente parece que numa certa idade a gente vai esquecendo um pouco as coisas, fica mais lenta
Assim... dor no corpo sempre, mas assim... acho que é os problemas já da idade também que vão surgindo [...]
(entrevistado 16).
[...] Desafios no caso são muitos né, até mesmo pela idade né, a idade é meio dificultoso (entrevistado 20).
Tais fatos podem ser ocasionados em função das práticas de cuidado, devido estas serem contínuas e
intensas.
Estudos afirmam que a alta porcentagem de problemas de coluna pode estar relacionada com
atividades diárias de cuidados com os idosos, que envolvem o uso da força muscular e dificuldade
posturas incorretas no decorrer do cuidado como causa dos posicionamentos impróprios, como ao
14
movimentar seus pacientes, durante o banho, na troca de fraldas, além da postura habitual incorreta.
As práticas de cuidado estão associadas à sobrecarga de atividades do cuidador, uma vez que, além
do cuidado ao idoso, regularmente tem outras atividades sobre seu encargo, por exemplo, os afazeres
domésticos e familiares. Quando há relato de dor, a percepção de saúde é baixa, o que aponta a
Conclusão
Os dados desse estudo podem identificar o seguinte perfil de cuidadores informais de idosos
atendidos pela EAD: mulheres casadas, esposa ou filhas dos pacientes, de faixa etária predominante
entre 60 e 85 anos, com escolaridade maior que 12 anos de estudo, desempregadas ou aposentadas,
que negam problemas de saúde autorreferidos e estão na linha de frente do cuidado como cuidadoras
primárias. Esperava-se que os dados da pesquisa identificassem grau de sobrecarga grave em grande
parte dos cuidadores, porém evidenciou a predominância de grau leve a moderado na Escala de Zarit.
Com as experiências obtidas neste estudo, foi possível notar que os cuidadores mudam totalmente
sua rotina após essa nova atribuição, necessitando abandonar empregos e outras atividades para se
dedicar ao cuidado ao idoso, sendo que geralmente não recebem ajuda de outros familiares,
Os dados deste estudo se limitam a uma realidade local, necessitando de mais pesquisas para
Nesse contexto, é de suma importância que se conheça o universo dos cuidadores, assim como seu
relacionamento com o idoso, para que a EAD e também equipe da Estratégia de Saúde da Família
possam traçar metas de saúde, pois quando o idoso recebe as orientações de saúde, são os cuidadores
A pretensão deste estudo foi contribuir com registros de importantes variáveis dos cuidadores
principais fragilidades e demandas, para que junto com a EAD possibilite traçar planos terapêuticos e
estratégias de saúde para essa população, como por exemplo, a da capacitação dos cuidadores para o
autocuidado, estimulando comportamentos em seu próprio benefício. Estas medidas tem a finalidade
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ADICIONAR ZARIT
http://189.28.128.100/dab/docs/portaldab/publicacoes/cad_vol2.pdf
20
Nome:
3) Queixas?
4) Doenças Crônicas?
Anexo A: Escala de Zarit reduzida 1. Sente que, por causa do tempo que utiliza
com o seu familiar/doente já não tem tempo
suficiente para você mesmo?
( 1 ) Nunca
22