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ARTE COM SUCATA

VILHENA
2020
1

Uberlando Tiburtino Leite


REITOR

Edslei Rodrigues de Almeida


PRÓ-REITOR DE ENSINO

Maria Goreth Araujo Reis


PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO

Aremilson Elias de Oliveira


DIREÇÃO-GERAL

Christiane Silvestrini de Moraes


COORDENAÇÃO GERAL DO CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA

Marciane de Sousa
Lucas de Oliveira Menezes
Flávio de Almeida Andrade Lico
Heloisa Helena Ribeiro de Miranda
COMISSÃO DE ELABORAÇÃO/SISTEMATIZAÇÃO
2

SUMÁRIO

1) APRESENTAÇÃO_______________________________________________ 4

2) IDENTIFICAÇÃO DO CURSO_____________________________________6

3) JUSTIFICATIVA________________________________________________8

4) REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO _____________________________8

5) OBJETIVO GERAL ______________________________________________8


5.1) Objetivos específicos ______________________________________9

6) MATRIZ CURRICULAR__________________________________________9
6.1) Direitos da Mulher
6.2) Português Instrumental
6.3) Informática Básica
6.4) Ética do Trabalho e Relações Interpessoais
6.5) Segurança do Trabalho
6.6) Qualidade no Atendimento
6.7) Arte com sucata
6.8) Tecnologia e Processo de Solda
6.9) Instalações e equipamentos

7) DIRETIZ CURRICULAR __________________________________________11

8) DIRETRIZES PEDAGÓGICAS_____________________________________11

9) INDICADORES METODOLÓGICOS_________________________________12

10) CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM___13


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11) INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS___________________________________14

12) CERTIFICADOS___________________________________________________15

13) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS____________________________________16

14) ANEXO I – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO FUNDAMENTAL __18

16) ANEXO II – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO ARTICULADOR __24

15) ANEXO III – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO TECNOLÓGICO _31


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1) APRESENTAÇÃO

O presente instrumento constitui o projeto pedagógico do Curso de Formação


Inicial e Continuada (FIC) Arte com Sucata, na modalidade presencial, na esfera do
Projeto Empoderamento da Mulher, da Pró-Reitoria de Extensão. A oferta do curso
objetiva contribuir não somente para a autonomia financeira, do gênero feminino, em
situação de vulnerabilidade socioeconômica, mas também com o rompimento das
amarras do patriarcado na sociedade brasileira, desconstruindo a percepção de espaços
destinados, de modo específico, ao gênero masculino. A partir de então, este projeto
pedagógico de curso se propõe a contextualizar e definir as diretrizes para o respectivo
curso a ser realizado no Instituto Federal de Rondônia - campus Vilhena. Aqui, encontrar-
se-ão uma proposta curricular com égide nos fundamentos pedagógicos da prática
educativa vanguardista e transformadora.
Para tanto, ter-se-á nas bases legais da educação profissional, técnica e
tecnológica brasileira, evidenciadas na LDB nº 9.394/96; atualizada pela Lei nº
11.741/08, com o Decreto 5.154/08 e demais resoluções, que normatizam a Educação
Profissional no Brasil, de forma especial os cursos de formação inicial e continuada.
Ainda estar-se-ão presentes, como orientador da proposta, as diretrizes contidas no
Plano de Desenvolvimento Institucional/PDI (2018-2022), o qual chancela à função social
desta Instituição e sua compreensão da educação como prática comprometida com as
transformações sociais, políticas, econômicas e culturais.
Em Memórias inventadas para crianças (2006), Manuel de Barros nos presenteia
com o texto cujo título é “Sobre sucatas”. A narrativa poética traz como problemática
duas perspectivas quanto à forma de classificação da sucata para a cultura ocidental.
Inicialmente, o enunciado nos mostra que, em virtude do prisma do consumo, para um
adulto, a sucata ganha status de abjeto e, portanto, inutilizável “ tudo o que o homem
fabrica vira sucata: bicicleta, avião, automóvel”. Em contraposição ao olhar árido do
adulto, a narrativa nos apresenta a percepção da criança e o liame construído entre ela
e o que consideramos velharia: “a gente havia que fabricar os nossos brinquedos: eram
boizinhos de osso, bolas de meia, automóveis de lata”.
Enquanto os objetos possuem uma funcionalidade para os adultos; o olhar
inaugural da infância consegue perceber para além de sua aparência. Para o adulto a
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sucata representa a inércia do pretérito, mas para a criança ela se converte em devir,
isto é, fluxo permanente e movimento ininterrupto. Octávio Paz (2010), poeta e crítico
mexicano, compreende que o excelente artista é aquele que observa seu objeto de
trabalho, seja ele a palavra, para a Literatura ou a sucata, para a Escultura, e consegue
transformar o artefato em algo que ultrapasse os limites de sua funcionalidade.
A sucata, pode ter aspecto de “lixo” ou de amontoado de cacarecos, por outro lado
pode dar origem a objetos de arte expressivos. É a metamorfose das coisas, a partir da
perspectiva do design de produtos e da arte, que o curso se apresenta. A ideia de
transformar sucata em elemento artístico, em um contexto de oficina de produção
criativa, surgiu em uma conversa descontraída, na sala do professores, com o Professor
Lucas de Oliveira Menezes do Curso de Eletromecânica. Após esse bate-papo,
realizamos uma busca pela internet, e verificamos quantos elementos mecânicos e
elétricos descartados, podem se transformar em esculturas, luminárias, relógios, entre
tantos.
Entretanto, de que forma desenvolver a habilidade de converter sucata em objetos
de arte, pode ser considerado um meio de empoderamento feminino? Se observarmos
sob o prisma do trabalho manual e da esfera de habilidades artísticas, pode não parecer
que exista algum elemento novo. No entanto, se considerarmos a partir da perspectiva
do conhecimento dos equipamentos e ferramentas utilizados para o desenvolvimento da
atividade, talvez a perspectiva seja alterada. O uso de maquinário de solda e de
habilidades para manipulação de materiais mais pesados trás elementos inovadores e
diferenciadores para o trabalho que será desenvolvido, bem como para os produtos
desse trabalho.
Soldagem TIG, soldagem a arco com arame tubular ou soldagem com eletrodo
revestido, são exemplos desse ferramental que não costuma fazer parte do rol de
conhecimentos da maioria dos artistas e artesãos, independente do gênero. O fato do
curso ser direcionado ao público feminino e carregar consigo conteúdos e conhecimentos
normalmente relacionados ao trabalho masculino, ao bruto e ao braçal, configura-se,
ainda, outro elemento de importante discussão e reflexão dentro do curso. É na esfera
do direito a qualquer conhecimento, negado por séculos às mulheres, que o curso Arte
com Sucata nasce.
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2) IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

O presente documento constitui o projeto pedagógico do Curso de Formação


Inicial e/ou Continuada (FIC) em Arte com Sucata, a ser desenvolvido na modalidade
presencial, ofertado pelo IFRO - campus Vilhena.
O curso será realizado a partir de um esforço criativo e interdisciplinar que busca
trazer elementos da solda e da mecânica para a criação de objetos artísticos, e será
desenvolvido, em grande parte, nos laboratórios e oficinas do curso de Eletromecânica
do campus Vilhena.

3) JUSTIFICATIVA

A quem pertence o direito de escolher o que uma mulher pode ou não aprender?
Embora pareça uma pergunta retórica, pois somente à mulher cabe essa decisão, a
história nos mostra, ensina, prova e comprova que, até os dias atuais, a mulher continua
em sua luta pelo simples direito de escolha. Ainda lhe é negado o direito sobre seu corpo,
sobre filhas/os, a ocupar espaços, a territorializar lugares, direito à fala, direito ao
conhecimento. Contudo, por causa de que à ela houve/há essa força de controle? Por
que nossa sociedade se embasa no conceito do patriarcalismo para a definição do que
a mulher pode ou não fazer?
A construção deste conceito não foi aleatório, estava inserido em um contexto
histórico específico, na qual as relações sociais e os discursos con struídos, objetivavam
não somente descrever o passado, mas construir uma narrativa para justificar a
manutenção de práticas sociais tradicionais, ainda que já estivessem sofrendo profundas
mudanças, na virada do século XIX para o XX.
A essa perspectiva masculinizada da sociedade, E.P. Thompson chamou de
paternalista, e conforme Albuquerque Júnior, ambos o termos, patriarcalismo e
paternalismo, remetem a ideia de um “pai”, uma figura central dentro de uma hierarquia
de deveres e obediência na sociedade tal qual na família e cada agente ocupa seu lugar
social, reconhece seu papel e obedece, sem questionar.(ALBUQUERQUE JÚNIOR,
2003, p.142). Identificamos portanto que, ao longo da nossa história, o lugar social da
mulher foi definido e decidido por homens, por seus pais, maridos, filhos e grandemente
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influenciados por práticas seculares advindas de religião judaica-cristão. O lugar da


mulher, até então, era onde um homem decidisse que fosse: sua fala e seus desejos,
por isso seus direitos lhe foram negados, expu rgados e condenados.
Neste contexto, de reforço de um passado e do uso dos conceitos de
patriarcalismo e paternalismo, mulheres de várias partes do mundo se movimentam, no
final do século XIX e início do século XX, para a luta e conquista de direitos. A essa
“primeira onda” do movimento feminista, denominadas de sufragistas, as mulheres
devem o direito ao voto. Após essa conquista, emergem outras demandas como: a
organização da família, acesso ao estudo e outras posições profissionais.
A partir dos anos de 1960, temos a “segunda onda” do movimento feminista que,
para além de discutir e protestar por seus direitos, insere a produção acadêmica de
mulheres como forma de evidenciá-la como sujeito histórico “Tornar visível aquela que
fora ocultada (LOURO, 1997, p.17)” e, assim, iniciar um processo de desconstrução
dessa invisibilidade intencional.
Por causa dessa estrutura patriarcal, o gênero feminino esteve por séculos
silenciado. Quem nos demonstra como esse apagamento se reflete da esfera social na
linguagem é Natália Salomé Poubel (2020), cuja tese aponta o imperativo de uma
linguagem não sexista e põe em cheque a asserção de um ser humano universal inscrito
na linguagem por meio do masculino. Nessa perspectiva, ao defender o conceito de eu
lírica, como terminologia a ser adotada pela crítica literária, Poubel expõe a problemática
da linguagem revestida de patriarcalidade. Por essa razão, embora o curso seja para
todos, faremos uso de substantivos femininos, objetivando contribuir com a
desconstrução desse universal masculino, posto que “o subalterno não fala, pois sua voz
nunca foi inserida dentro desse masculino universal, o qual não a representa (POUBEL
,2019, 22)”.
O universo feminino, até então vigente, o lar, o privado, foi gradativamente sendo
questionado e ocupado outros espaços por elas. Fábricas, escritórios, lojas, porém o seu
lugar ainda era subalterno, era um lugar de assistência, controladas e dirigidas por
homens, como ainda é. Havia e ainda há um lugar para a mulher e um para homens e
ao se adentrar nesse segundo, as mulheres são alvejadas de pré conceitos e
interrogações sociais de não pertencerem e de não se encaixarem àquele lugar, àquela
função, àquele trabalho.
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Voltemos ao questionamento inicial: de quem é o direito de escolher pela mulher?


E novamente respondemos, somente à ela cabe esse direito! Somente à mulher cabe a
escolha sobre o que deseja conhecer, o que deseja fazer, construir, transformar, enfim,
à mulher cabe tudo que ela desejar e nada poderá impedi-la em ocupar esses espaços.
Romper com amarras sociais construídas e perpetuadas há séculos não é uma
tarefa fácil e temos por base nosso processo educacional que foi construído sobre as
desigualdades, diferenças e distinções. Ele classifica, ordena e hierarquiza. A educação
se constrói na separação, de ricos e pobres, de meninos e meninas, normatiza os corpos
e na constituição dos sujeitos e seus lugares.
A escola faz parte da construção de um discurso que aparta a mulher do saber
acadêmico e científico, à mulher cabe o doméstico, ao homem todos os demais espaços.
Conforme Guacira Lopes Louro, “concepções foram e são aprendidas e interiorizadas;
tornam-se quase "naturais" (ainda que sejam "fatos culturais").”(LOURO, 1997, p. 60).
Essa naturalização equivocada leva a reforçar as diferenças entre os gêneros e
novamente a definição por outro do que a mulher pode ou não aprender.
Trazer um curso de arte em sucata e o uso de materiais e equipamentos
socialmente construídos como masculinos é a transposição desta naturalização dos
lugares da mulher, é promover a ela e todas/os em seu entorno possibilidades de
desconstrução de uma sociedade cunhada na submissão feminina e em seu silêncio e
possibilitar a mulher o conhecimento e o direito de escolha sobre si.

4) REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO

O curso FIC Arte com sucata, na modalidade presencial, é destinado,


preferencialmente, às pessoas do gênero feminino, inclui-se aqui mulheres trans, de
qualquer grupo étnico, com idade mínima de 16 anos, com qualquer escolaridade, assim
como demais pessoas interessadas em arte, no fazer e na transformação e que visem
contribuir com o rompimento das amarras do patriarcado na sociedade. O acesso ao
curso deve ser realizado por meio de processo de inscrição, limitado ao número de vagas
e aberto à comunidade.

5) OBJETIVOS GERAL
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Em seu artigo 2º o regulamento para a oferta de cursos FIC evidência que Instituto
Federal de Rondônia tem como objetivo:

“[...] ministrar cursos de Formação Inicial e Continuada de trabalhadores,


objetivando a capacitação, o aperfeiçoamento, a especialização e a
atualização de profissionais, em todos os níveis de escolaridade, nas
áreas da educação profissional e tecnológica (Resolução nº
44/CONSUP/IFRO, 2017, p. 2).

Para além desse anseio de qualificação para o mundo do trabalho, o curso com
nomenclatura simples Arte com Sucata, objetiva não somente capacitar, qualificar e
aperfeiçoar, pessoas do gênero feminino ou outros interessados, no desenvolvimento de
habilidades artísticas concatenadas aos conhecimento técnicos de eletromecânica, mas,
sobretudo, demonstrar que devido ao modo como nossa sociedade foi constituída com
base no patriarcado, o gênero feminino é subestimado e excluído de espaços sociais,
predominantemente, masculinos.

5.1) OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• atuar aplicando os conhecimentos técnicos, éticos, relativos ao exercício da


cidadania e referentes aos direitos da mulher, como forma de inserção no mundo do
trabalho, bem como de desconstruir a imagem patriarcal que se refere ao papel da
mulher na família e na sociedade.
• Identificar e desenvolver habilidades associadas ao processo de soldagem por
arco elétrico com eletrodo revestido;
• criar obras de arte ou decorativas por meio de conhecimento técnico de
soldagem, primando pela sustentabilidade;
• realizar a seleção e identificação de materiais;
• desenvolver práticas empreendedoras, associativistas e de economia solidária;
• comercializar seus produtos;
• aplicar as normas de segurança no trabalho na fabricação das peças artesanais;
• aplicar as tecnologias relacionadas à produção artesanal;
• trabalhar em equipe, sem abrir mão de sua criatividade e do espírito de iniciativa
e de empreendedorismo. Além das habilidades específicas da qualificação profissional;
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• compreender os processos de construção dos espaços sociais, com o intuito de


despertar uma ação como sujeitos históricos conscientes na (re)construção e (re)
ocupação destes espaços de (re) existência.

6) MATRIZ CURRICULAR

No Regulamento dos Cursos de Formação Inicial e Continuada do IFRO (FIC),


aprovado pela Resolução nº 44/CONSUP/IFRO/2017, traz no artigo 6º, a consonância
que se deverá ser estabelecida entre o curso FIC e o eixo tecnológico de cada campus.
A partir de então, o regulamento orienta que o cursa tenha como objetivo o
desenvolvimento de habilidades para a vida produtiva e social, de modo a promover a
inclusão e a ampliação de conhecimentos nas diversas áreas.
Sendo assim, a matriz curricular do curso FIC Arte com Sucata, na modalidade
presencial, está organizada por disciplinas, com carga-horária total de 210 horas, sendo
formada por 09 disciplinas, com duração de 6 meses. O Quadro 1 realiza a descrição da
matriz curricular do curso e os Anexos I a III apresentam as ementas e os programas das
disciplinas. No entanto, partindo do princípio da formação humanística as disciplinas
foram organizadas em núcleos, buscando um melhor direcionamento para o percurso de
ensino-aprendizagem.
Portanto, quadro de disciplinas está dividido em três: i) núcleo fundamental cujo
intuito é compreende conhecimentos de base científica fundamentais ao bom
desempenho acadêmico dos ingressantes; ii) núcleo articulador cujo objetivo é realizar
a integração entre os conhecimento científicos e a sociedade; iii) núcleo técnico
responsável pelo desenvolvimento de habilidades e competências específicas ao eixo
tecnológico de Eletromecânica.
Com a articulação da grade curricular, em virtude dessa integração, as diretrizes
se dão a partir dos perfis de habilidades e competências, ensejando ao educando a
formação de uma base de conhecimentos históricos, científicos e tecnológicos, assim
como a aplicação de conhecimentos teóricos e práticos específicos da área profissional
de soldagem, contribuindo para além de uma formação técnico-humanística.
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Quadro 1 – Matriz curricular do Curso FIC Arte com sucata, na modalidade presencial.
Número de Aulas Semanal por Carga Horária
Período Total
DISCIPLINAS
Hora/
1º 2º 3º 4º 5º Hora
Aula

Núcleo Fundamental
Direitos da Mulher 2 2 2 2 2 10h 2
Português Instrumental 2 2 2 2 2 10h 2
Informática Básica 2 2 2 2 2 10h 2
Subtotal de carga horária do
6 6 6 6 6 30h -
núcleo fundamental

Núcleo Articulador
Segurança no trabalho 2 2 2 2 2 10h 2
Ética do Trabalho e Relações
2 2 2 2 2 10h 2
Interpessoais
Qualidade no Atendimento 4 4 4 4 4 20h 4
Empreendedorismo 8 8 8 8 8 40h 8
Subtotal de carga horária do
6 6 6 6 6 80h -
núcleo articulador

Núcleo Técnico
Artesanato e Reciclagem (Arte
8 8 8 8 8 40h 8
com sucata)
Tecnologia e Processo de
8 8 8 8 8 40h 8
Solda
Instalações e equipamentos 4 4 4 4 4 20h 4
Subtotal de carga horária do
20 20 20 20 20 100h -
núcleo articulador

7) DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
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Sendo este projeto pedagógico o direcionador curricular para o Curso FIC Arte
com Sucata, na modalidade presencial, representa a expressão da comunidade
acadêmica, devendo, desse modo, ser avaliado e aprovado pelo Conselho Escolar. Por
essa razão, quaisquer alterações devem ser submetidas ao colegiado competente.
Ao que tange a aprendizagem Silva (2013) nos relembra o Interacionismo
Sociodiscursivo, perspectiva pedagógica base deste curso, apropria-se do paradigma
vigotskiano no qual considera que o desenvolvimento hu mano se dá em virtude das
dimensões sociais nas quais está inserido. A partir de então, Silva (2013) ressalta que
considerar as ações nesta perspectiva é crer na evolução do ser humano em sua
travessia histórica, não como ser biológico, sobretudo, um ser social no qual a
aprendizagem é energia propulsora.
Dessa maneira, a aprendizagem é compreendida como um processo de
construção e transformação, tanto do ser social quanto do conhecimento. Em virtude
disto, e sensíveis a heterogeneidade etária e social, os professores devem formatar
estratégias de ensino que articulem o senso comum com o conhecimento acadêmico, de
modo a contribuir para que os participantes desenvolvam suas percepções acerca dos
processos sociais, os quais contribuíram para a desigualdade de gênero.
Aceder a essas novas possibilidades é provocar as participantes do curso para
além do currículo, convidando-as a tomar parte na elaboração dos questionamentos
quanto ao que está em vigência, o que é visto, vivido, repetido, consagrado, reverenci ado
e também esquecido, escondido, apagado em todas as dimensões de suas vidas para
que dessa maneira busquem conjuntamente com professoras/es, familiares,
comunidade escolar e demais locais de atuação consigam identificar as possibilidades
de respostas ou resoluções dos problemas, enfim, despertar nas estudantes o seu lugar
como agentes transformadoras de seu meio.
Portanto, a coordenação dos processos pedagógicos orientar-se-ão pelos
seguintes princípios:
• da aprendizagem e dos conhecimentos significativos;
• do respeito ao ser e aos saberes;
• da construção dialógica do conh ecimento;
• da vinculação entre educação e trabalho;
• da interdisciplinaridade; e
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• do processo como avaliação.

8) INDICADORES METODOLÓGICOS

De acordo com Manfredi (1993) a metodologia se compõe de um conjunto de


procedimentos empregados para atingir objetivos específicos. Entre as várias
concepções metodológicas trazidas pela teórica, nosso curso trará como égide a
concepção histórico-dialética de educação, uma vez que essa vertente, segundo
Manfredi se organiza como:

um conjunto de princípios e/ou diretrizes sócio-políticos, epistemológicos


e psico-pedagógicos, articulados a uma estratégia técnico-operacional,
capaz de reverter os princípios em passos e/ou procedimentos orgânicos
e sequenciados, que sirvam para orientar o processo de ensino-
aprendizagem em situações concretas (1993, p.6).

Esse formato, explica-nos Manfredi (1993) serve como uma matriz, a partir da qual
diferentes professores e/ou formadores podem produzir e criar ordenações diferenciadas
as quais denominamos métodos de ensin o. Dessa forma, o método de ensino-
aprendizagem partindo da adaptação e a reelaboração da concepção de metodologia
em contextos e práticas educativas particulares e específicas.
Por isso, respeitar-se-á a autonomia dos docentes na condução didática dos
conhecimentos selecionados nos componentes curriculares; logo, as metodologias de
ensino pressupõem procedimentos didático-pedagógicos que contribuam os
participantes em suas construções intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais como:
• elaborar e implementar o planejamento, o registro e a análise das aulas e das
atividades realizadas;
• problematizar o conhecimento, sem esquecer de considerar os diferentes ritmos
de aprendizagens e a subjetividade da aluna, incentivando-o a pesquisar em diferentes
fontes;
• disponibilizar apoio pedagógico para as estudantes que apresentarem
dificuldades, visando à melhoria contínua da aprendizagem;
• diversificar as atividades acadêmicas, utilizando aulas expositivas dialogadas e
interativas, desenvolvimento de projetos, aulas experimentais (em laboratórios), visitas
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técnicas, seminários, debates, atividades individuais e em grupo, exposição de filmes,


grupos de estudos e outros; e
• organizar o ambiente educativo de modo a articular múltiplas atividades voltadas
às diversas dimensões de formação dos agentes sociais, favorecendo a transformação
das informações em conhecimentos relevantes diante das situações reais de vida.

9) CRITÉRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

A avaliação da aprendizagem assume dimensões mais amplas, ultrapassando a


perspectiva da mera aplicação testes para assumir uma prática processual, como ênfase
nos aspectos qualitativos, autônoma e corresponsável, provocando-as para a mudança.
“Para a efetiva autonomia, essas estudantes devem primeiro possuir possibilidades de
escolhas, estar inseridas em um ambiente democrático e corresponsável que lhe garanta
o desenvolvimento de habilidades para aprender a escolher” (SOUZA, 2019, p.65).
Desse modo, como um processo contínuo e cumulativo de forma integrada ao
processo ensino e aprendizagem. Em virtude da heterogeneidade etária e de gênero,
apresentam-se, como sugestão, os seguintes instrumentos de acompanhamento e
avaliação da aprendizagem escolar:
• observação processual e registro das atividades;
• avaliações escritas em grupo e/ou individual;
• avaliações por meio de atividades práticas em grupo e/ou individual;
• produção de portfólios;
• relatos escritos e orais;
• relatórios de trabalhos e projetos desenvolvidos; e
• instrumentos específicos que possibilitem a autoavaliação (do docente e da
estudante)

10) CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAÇÃO DE

CONHECIMENTOS
15

No âmbito deste projeto pedagógico de curso, compreende-se o aproveitamento


de estudos como a possibilidade de aproveitamento de disciplinas estudadas em outro
curso de educação profissional técnica de nível médio; e a certificação de conhecimentos
como a possibilidade de certificação de saberes adquiridos através de experiências
previamente vivenciadas, inclusive fora do ambiente escolar, com o fim de alcançar a
dispensa de disciplinas integrantes da matriz curricular do curso, por meio de uma
avaliação teórica ou teórico-prática, conforme as características da disciplina. Os
aspectos operacionais do aproveitamento de estudos e da certificação de
conhecimentos, adquiridos através de experiências vivenciadas previamente ao início do
curso, são tratados pela Organização Didática do IFRO.
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11) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei n° 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Institui as Diretrizes e Base para a


Educação Nacional. Acessado em 10 de julho 2020.

______. Lei nº 11.892 de 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação


Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e
Tecnologia e dá outras providências. Brasília/DF: 2008.

______. Decreto Nº 5.154, de 23 de julho de 2004. Regulamenta o § 2º do art. 36 e os


arts. 39 a 41 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes
e bases da educação nacional, e dá outras providências. Brasília/DF: 2004.

______. Presidência da República. Decreto Federal n° 5.840 de 13 de julho de 2006.


Institui o PROEJA no Território Nacional. Brasília. Acessado em 10 de julho 2020.

______. Presidência da República. Regulamentação da Educação à Distância. Decreto


Federal n° 5.622 de 19 de dezembro de 2005. acesso em 15 de março de 2011.

______. Resolução nº 44/CONSUP/IFRO, de 11 de setembro de 2017. Dispõe sobre a


aprovação do Regulamento dos Cursos de Formação Inicial e Continuada (FIC) do
Instituto Federal de Educação,Ciência e Tecnologia de Rondônia - IFRO. Acessado em
10 de julho de 2020.

______. PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL – PDI IFRO 2018-2022.


Dispõe sobre o plano de desenvolvimento do Instituto Federal de Educação Ciência e
Tecnologia de Rondônia. Acessado em 12 de julho de 2020.

ALBUQUERQUE JÚNIOR, Durval Muniz. A invenção do patriarcalismo in Nordestino:


uma invenção do falo - Uma história do gênero masculino (Nordeste - 1920/1940.
Maceió: Edições Catavento, 2003. p.134-147.

LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Guacira Lopes Louro -


Petrópolis, RJ Uma perspectiva pós-estruturalista: Vozes, 1997.

MANFREDI,Sílvia Maria. METODOLOGIA DO ENSINO - diferentes concepções. In:


Didática: O ensino e suas relações. Papirus: Campinas. 13 ed. 1993.

PAZ, Octavio. El arco y la lira. México: Siglo XXI, 2010.

PAZ, Octavio. Signos em rotação. Tradução Sebastião Uchoa Leite. Org. Celso Lafer e
Haroldo de Campos. São Paulo: Perspectiva, 2005.

POUBEL, Natália Salomé. Performatividade de gênero: a eu lírica na poesia escrita


por mulheres. 215 f. Tese (Doutorado em Estudos de Linguagem) - Instituto de
Linguagem, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2020.
17

SILVA, Alessandra Augusta Pereira. CONCEITO DE APRENDIZAGEM EM


DOCUMENTO PLANIFICADOR DO TRABALHO PEDAGÓGICO DO PROFESSOR-
FORMADOR In: REVISTA ELETRÔNICA PRO-DOCÊNCIA/UEL. Edição Nº. 3, Vol. 1,
jan-jun. 2013. DISPONÍVEL EM: http://www.uel.br/revistas/prodocenciafope. Acessado
em 18 de julho de 2020.

SOUZA, Marciane. Ensino de História, Memória e Patrimônio: as (re) significações


e percepções dos estudantes acerca dos Territórios Urbanos. 2019. 134 f.
Dissertação (Mestrado em Ensino de História) - Instituto de Geografia, História e
Documentação, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, 2019.

THOMPSON, E.P. Costumes em comum. São paulo: Companhia das Letras, 1998. pp.
27-32
18

12) ANEXO I – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO FUNDAMENTAL

Direitos da Mulher - 10h

EMENTA:
Conceito de cidadania; Origem e histórico de cidadania; Tipos de direitos e
deveres do cidadão: civis, políticos e sociais; Movimentos feministas do século XVIII até
os dias atuais na luta por direitos; Tópicos da Constituição Federal de 1988 aplicados a
mulher: isonomia; proteção no mercado de trabalho; Seguridade Social; dispensa do
serviço militar obrigatório; Direito Civil Constitucional. Direito do Trabalho aplicado à
mulher: proteção à maternidade; segurança e saúde do trabalho; distinção entre relação
de emprego e relação de trabalho; Direitos da mulher grávida: saúde, trabalho e outros
decorrentes da vida em sociedade. Políticas Públicas de Atenção à Mulher. Violência
doméstica e familiar contra a mulher: Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/2006).
Modalidades de violência: física, psicológica, sexual, moral e patrimonial. Medidas
protetivas de urgência.

OBJETIVOS:
● Compreender os direitos e deveres da cidadã por meio de debates sobre temas
acerca da cidadania e dos movimentos feministas;
● Promover a conscientização quanto às modalidades de violência (doméstica,
familiar ou laboral) contra a mulher e seus mecanismos legais de repressão;

CONTEÚDOS:
● Importância da cidadania: direitos e deveres de cidadã.
● Movimentos feministas, lutas e conquistas.
● Os direitos previstos na Constituição Federal de 1988, na Consolidação das Leis
do Trabalho e no Código Civil, em especial aqueles destinados às mulheres.
● Os principais direitos da mulher grávida e as respectivas políticas públicas
● Lei Maria da Penha (Lei Federal nº 11.340/2006)
19

● Modalidades de violência doméstica e familiar contra a mulher.


● Mecanismos legais de repressão à violência contra a mulher.

METODOLOGIA:
● Apresentação de vídeos;
● Tempestade e organização de ideias;
● Painel Integrado;
● Debates; Dinâmicas de grupo.

RECURSOS:
● Projetor multimídia;
● Computador;
● Amplificador / Caixa de som;
● Quadro branco e pincel para quadro branco;
● Cartolina; Papel A4;
● Pincel Atômico;
● Lápis de Cera / Caneta Hidrocor;
● Cola; fita crepe;
● Revistas;
● Barbante.

AVALIAÇÃO
A avaliação realizar-se-á de forma contínua mediante a sistematização dos
conteúdos, estabelecendo-se relações entre os objetivos propostos e sua efetivação,
bem como a frequência, participação nas atividades desenvolvidas e a produção de um
trabalho final em grupo ou individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 de outubro de 1988.
Diário Oficial da União. Brasília, 05 out. 1988.
20

2. BRASIL. Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das


Leis do Trabalho. Diário Oficial da União. Rio de Janeiro, 09 ago. 1943 e atualizações
posteriores.
3. DIMENSTEIN, G.; GIANSANTI, A.C.; RODRIGUES, M.M.A.. Dez lições de sociologia
para um Brasil cidadão. São Paulo: FTD, 2008.

Bibliografia Complementar

1. BRASIL. Lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006. Cria mecanismos para coibir a


violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8o do art. 226 da
Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de
Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir
e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código
Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. Diário Oficial da União.
Brasília, 08 ago. 2006.
2. BRASIL. Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002. Institui o Código Civil. Diário Oficial
da União. Brasília, 22 jan. 2002.
3. COVRE, Maria de Lourdes Manzini. O que é cidadania. São Paulo: Brasiliense, 2002.
3. ed.
4. GIDDENS, A. Sociologia. Porto Alegre: Artmed, 2005. 4.ed.
5. LOURO, Guacira Lopes. Gênero, sexualidade e educação. Guacira Lopes Louro -
Petrópolis, RJ Uma perspectiva pós-estruturalista / : Vozes, 1997.
6. MARQUES, Ana Maria. Feminismos e gênero: uma abordagem histórica. Revista
Trilhas da História. Três Lagoas, v.4, nº8 jan-jun, 2015.p.06-19.
7. SINGER, Paul. O feminino e o feminismo. In: SINGER, Paul; BRANT, Vinícius
Caldeira. São Paulo: o povo em movimento. 4. ed. Petrópolis, Vozes, 1983.

Português Instrumental - 10h

EMENTA
21

Estudos dos códigos de escrita e suas variações, leitura e compreensão de textos,


produção textual, gêneros textuais e análise linguística.

OBJETIVOS
Empregar a língua na modalidade oral e escrita adequada às diferentes situações
de comunicação. Bases Científico-Tecnológicas

CONTEÚDO
● Apresentação aos códigos da escrita e suas variações;
● Desenvolvimento da habilidade da escrita cursiva;
● O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista à aquisição
de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
● Leitura, compreensão e produção de texto em diferentes gêneros textuais como
meio à promoção da compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a
sociedade;
● Gêneros textuais: autobiografia, carta pessoal, poema, carta de leitor;
● Análise Linguística: pontuação, ortografia, acentuação gráfica, estrutura e
formação das palavras;

METODOLOGIA
● Aulas expositivas dialogadas, seminários, trabalhos de pesquisa e atividades em
grupo e/ ou individuais.

RECURSOS
● Utilização de quadro branco e piloto;
● Recurso de multimídia: caixas de som e datashow;
● Material didático impresso

AVALIAÇÃO
22

A avaliação terá caráter contínuo, levando em consideração a assiduidade, a


participação , o compromisso com as atividades realizadas durante a disciplina, assim
como, a aplicação de trabalhos .

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. CAGLIARI, L. C. Alfabetização e lingüística. São Paulo: Scipione, 1990.
2. COLL, C. Aprendizagem escolar e construção do conhecimento. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1994.
3. FARACO, C. A. Escrita e alfabetização. São Paulo: Contexto, 1994.
4. FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A.; PALÁCIO, M. G. Os processos de leitura e escrita:
novas perspectivas. Porto Alegre: Artes Médicas, 1987.
5. MACHADO, I. A. Literatura e redação: os gêneros literários e a tradição oral. São
Paulo: Scipione, 1994.
6. SMOLKA, A. L.; GÓES, C. A linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a
construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1993.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. MACHADO, I. A. Literatura e redação: os gêneros literários e a tradição oral. São
Paulo: Scipione, 1994.
2. SMOLKA, A. L.; GÓES, C. A linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a
construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 1993.

Informática Básica - 10h


EMENTA
Introdução aos principais conceitos relacionados ao funcionamento de
computadores e sistemas operacionais; ferramentas de escritório; principais
mecanismos de busca e navegadores de Internet; redes sociais; correio eletrônico;
prejuízos e benefícios causados pelo uso da Internet.

OBJETIVOS
● Aprender a ligar e desligar um computador.
● Conhecer um sistema operacional e seus aplicativos.
23

● Manipular periféricos, tais como mouse e teclado.


● Conhecer e usar ferramentas de escritório.
● Aprender a acessar a Internet e utilizar mecanismos de comunicação (redes
sociais). Bases Científico-Tecnológicas

CONTEÚDOS
1. Conhecendo o computador.
1.1. Ligar e desligar.
1.2. Manipulação de periféricos.
1.3. Criar, excluir e renomear pastas e arquivos.
2. Ferramentas de escritório.
2.1. Editor de texto.
2.2. Planilha eletrônica.
2.3. Criação de apresentações.
3. Internet.
3.1. Acessando páginas.
3.2. Download de arquivos.
3.3. Correio eletrônico.
3.3.1. Edição, envio e recebimento de e-mails.
3.3.2. Anexando arquivos.
3.3.3. Limite de tamanho dos anexos.
4. Acesso às redes sociais.

METODOLOGIA
● Aulas expositivas e práticas em laboratório.
● Estudos dirigidos com abordagem prática.
● Pesquisas na Internet.

Recursos Didáticos
● Projetor multimídia
● Computador
● Amplificador / Caixa de som
24

● Quadro branco
● Pincel para quadro branco
● Vídeos

AVALIAÇÃO
A avaliação realizar-se-á de forma contínua mediante a sistematização dos
conteúdos, estabelecendo-se relações entre os objetivos propostos e sua efetivação,
bem como a frequência, participação das alunas nas atividades desenvolvidas e o
resultado obtido a partir das atividades práticas propostas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. HUNT, T. O poder das redes sociais. São Paulo: Editora Gente, 2009.
2. JUNIOR, C. C.; PARIS, W. S. Informática, In ternet e Aplicativos. Curitiba: Ibpex, 2007.
3. KUROSE, J. F.; ROSS, K. W. Redes de Computadores e a Internet: uma Abordagem
Top-down. 5.ed. São Paulo: Pearson, 2010.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. Tutoriais, apostilas e páginas da Internet .
25

13) ANEXO II – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO ARTICULADOR

Ética do Trabalho e Relações Interpessoais - 10h

EMENTA:
Ética e Moral; A importância da ética na vida e no trabalho; Relacionamentos
interpessoais; Autoconhecimento; Trabalho em equipe.

OBJETIVOS:
● Promover a reflexão sobre a importância da ética na vida e no trabalho;
● Refletir sobre formas mais saudáveis de se relacionar com outras pessoas em
diferentes ambientes e situações;
● Conceituar e praticar o autoconhecimento;
● Identificar práticas de relacionamento interpessoais;
● Desenvolver habilidades para trabalhar em equipe.

CONTEÚDOS:
● Conceitos fundamentais para a compreensão da ética:
● As diferenças entre ética e moral;
● Valores, profissão e ética;
● O que é conduta ética; dilemas;
● Gestão da reputação do profissional:A ética, a reputação e a imagem do
profissional;

● Competência interpessoal:
● Relacionamento interpessoal;
● Linguagem não-verbal;
● comunicação interpessoal;
● Como deve ser um feedback;
● Dificuldades em dar e receber feedback;
● Promoção do desenvolvimento de habilidades de comunicação;
26

● Valorização da diversidade no convívio social e profissional:


● A evolução da percepção do indivíduo no contexto organizacional;
● Diversidade cultural na formação social do Brasil e suas implicâncias no acesso à
educação, cultura e trabalho.
● As questões éticas dentro dos conceitos de sustentabilidade e as metas do
milênio;

METODOLOGIA:
● Apresentação de vídeos;
● Tempestade e organização de ideias;
● Painel Integrado;
● Debates;
● Dinâmicas de grupo.

RECURSOS:
● Projetor multimídia;
● Computador;
● Amplificador / Caixa de som;
● Quadro branco e pincel para quadro branco;
● Cartolina; Papel A4;
● Pincel Atômico; Lápis de Cera / Caneta Hidrocor;
● Cola; fita crepe;
● Revistas;
● Barbante.

AVALIAÇÃO
A avaliação realizar-se-á de forma contínua mediante a sistematização dos
conteúdos, estabelecendo-se relações entre os objetivos propostos e sua efetivação,
bem como a frequência, participação nas atividades desenvolvidas e a produção de um
trabalho final em grupo ou individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
27

1. ARANTES, Elaine. Ética e Relações Interpessoais. Instituto Federal do Paraná -


Educação à Distância. Curitiba-PR, 2013.
2. GRINSPUN, Mírian P.S. A orientação Educacional Conflitos de Paradigmas e
alternativas para a escola. São Paulo: Cortez, 2002.

Bibliografia Complementar
1. DELPRETTE, Almir. Delprette, Zilda A.P. Psicologia das relações interpessoais:
vivências para o trabalho em grupo.´Petrópolis: Ed. Vozes, 2001.

Segurança do Trabalho 10h

EMENTA:
Características dos processos de trabalho e seu potencial de risco, análise de
riscos, formas de prevenção e legislação. Mapa de riscos: físicos, químicos, biológicos,
ergonômicos e acidentes. Características técnicas de equipamento de proteção
individual (EPI) e coletiva (EPC). Ergonomia - conceito e relação com a saúde do
trabalhador. Fundamentos e técnicas de ergonomia. Análise do posto de trabalho.

OBJETIVOS:

● Identificar as características dos processos de trabalho e seu potencial de risco;


● Realizar a análise de riscos e formas de prevenção;
● Conceituar e elaborar um mapa de riscos;
● Reconhecer diferentes equipamentos de proteção individual (EPI) e coletiva
(EPC);
● Refletir sobre a necessidade de um posto de trabalho ergonômico.

CONTEÚDOS:

● Características dos processos de trabalho e seu potencial de risco para o


trabalhador;
● Análise de riscos no ambiente de trabalho e a legislação vigente;
28

● Conceito de riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes;


● Leitura e elaboração de um mapa de risco;
● Equipamentos de proteção individual (EPI);
● Equipamentos de proteção coletiva (EPC);
● Ergonomia e a sua relação com a saúde do trabalhador;
● Fundamentos e técnicas ergonômicas;
● Análise do posto de trabalho.

METODOLOGIA:

● Apresentação de vídeos;
● Tempestade e organização de ideias;
● Painel Integrado;
● Debates;
● Dinâmicas de grupo.

RECURSOS:
● Projetor multimídia;
● Televisão;
● Computador;
● Amplificador / Caixa de som;
● Quadro branco e pincel para quadro branco;
● Cartolina; Papel A4;
● Pincel Atômico; Lápis de Cera / Caneta Hidrocor;
● Cola; fita crepe; tesoura;
● Revistas;
● Barbante.

AVALIAÇÃO:

A avaliação realizar-se-á de forma contínua mediante a sistematização dos


conteúdos, estabelecendo-se relações entre os objetivos propostos e sua efetivação,
29

bem como a frequência, participação nas atividades desenvolvidas e a produção de um


trabalho final em grupo ou individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BARSANO, Paulo Roberto; BARBOSA, Rildo Pereira. Segurança do Trabalho - Guia


Prático e Didático. São Paulo: Érica, 2012.
BRASIL. Normas Regulamentadoras - Segurança e Medicina do Trabalho. 77 ed.
São Paulo: Atlas, 2016.
DUL, J. WEERDMEESTER, B. Ergonomia na Prática. São Paulo: Edgard Blucher Ltda,
2001.
LIDA, I. Ergonomia:Projeto e Produção. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2002.

Bibliografia Complementar:

BARBOSA, Adriano Aurélio Ribeiro. Segurança do trabalho. Curitiba: Livro Técnico,


2011.
BARSANO, Paulo Roberto. Controle de riscos: prevenção de acidentes no ambiente
ocupacional. São Paulo: Érica, 2014.
MÁSCULO, Francisco Soares; VIDAL, Mario Cesar; (orgs.). Ergonomia - Trabalho
adequado e eficiente. Rio de Janeiro: Campus, 2011.
MINISTÉRIO DO TRABALHO – Normas de Segurança e Saúde no Trabalho – NR6 –
Equipamento de Proteção Individual.

Qualidade no Atendimento 20h

EMENTA:
Introdução aos aspectos conceituais inerentes ao atendimento (cliente, cidadão,
usuário, prestador de serviço). Aspectos da excelência no atendimento. Comunicação,
apresentação pessoal e postura no atendimento. Código de Defesa do Consumidor,
técnicas de abordagem do cliente, técnicas de atendimento e vendas, prospecção e
gestão do relacionamento com o cliente.
30

OBJETIVOS:
● Conhecer os principais aspectos relacionados ao atendimento;
● Diferenciar os aspectos relacionados à boa e má qualidade do atendimento;
● Desenvolver técnicas de atendimento ao cliente interno e externo;
● Discutir a importância da qualidade no atendimento ao cliente;

CONTEÚDOS:
● Conceitos e diferenças entre cliente, cidadão, usuário e prestador de serviço;
● Linguagem: Tipos de linguagem; norma culta, linguagem popu lar;
● linguagem da internet;
● Comunicação: definição; quem é o cliente;
● Atendimento: conceito; para que serve o atendimento; atendimento com
qualidade; presencial, telefônico e via redes sociais;
● Prospecção e fidelização de clientes;

METODOLOGIA:

● Apresentação de vídeos;
● Tempestade e organização de ideias;
● Painel Integrado;
● Debates;
● Dinâmicas de grupo.

RECURSOS:
● Projetor multimídia;
● Computador;
● Amplificador / Caixa de som;
● Quadro branco e pincel para quadro branco;
● Cartolina; Papel A4; Pincel Atômico;
● Lápis de Cera / Caneta Hidrocor;
● Cola; fita crepe;
31

● Revistas;
● Barbante.

AVALIAÇÃO
A avaliação realizar-se-á de forma contínua mediante a sistematização dos
conteúdos, estabelecendo-se relações entre os objetivos propostos e sua efetivação,
bem como a frequência, participação nas atividades desenvolvidas e a produção de um
trabalho final em grupo ou individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1.BENTES, Otávio Morand. Atendimento ao Cliente. 1. ed. Curitiba: Editora IESDE, 2011.
2.FERNANDES, Walberto. Excelência no Atendimento a cliente: um livro para todos os
profissionais de atendimento. Salto/SP: Editora Schoba, 2010.
3.LAS CASAS. Alexandre Luzzi. Excelência em Atendimento ao Cliente: atendimento e
serviço ao cliente como fator estratégico e diferencial competitivo. São Paulo: M. Books
do Brasil Editora, 2012.
4._______Marketing de Serviços. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2012.

Bibliografia Complementar:
1.CASTRO, Guilherme Caldas. et al. Comportamento do Consumidor. 1. ed. Rio de
Janeiro: Editora FGV, 2011.
2.FINCH, Lloyd C. Cortesia ao telefone e atendimento ao cliente. 1. ed. Rio de Janeiro:
Qualitymark, 2007.
3.WELLINGTON, Pat. Atendimento eficaz ao cliente. 1. ed. São Paulo: Clio Editora,
2011.

EMPREENDEDORISMO 40h

Ementa
32

Modelando um negócio. Análise organizacional e de mercado. Plano de Negócios.


Planejamento e gestão das variáveis do empreendimento. Fundamentos de excelência.
Avaliação do desempenho do negócio. Gestão do patrimônio.

OBJETIVOS
• Utilizar práticas e técnicas mais usuais no âmbito do papel do empreendedor;
• Implementar modelos de gestão empreen dedora, que permitam associar criatividade,
curiosidade e procedimentos analíticos, como forma de balizar a identificação de novas
oportunidades de negócios e de crescimento;

CONTEÚDO
• Construir planos de negócio, bem como desenvolver a capacidade empreendedora do s
alunos para a criação de um negócio, produto ou serviço. Base Científica e Tecnológica
Modelando um negócio
• A inovação e o empreendedorismo;
• Necessidade do mercado e Oportunidades de negócios;
• Identificação de oportunidades;
• Formulação de uma ideia; • Seleção e definição do negócio;
• Desenvolvimento de produtos ou serviços;
• O processo empreendedor Análise organizacional e de mercado • Coleta de
informações
• Matriz SWOT Plano de Negócios • Definição e características de um plano de negócios;
• Estrutura e elementos de um plano de negócios; Planejamento e gestão das variáveis
do empreendimento
• Gestão de pessoas;
• Marketing;
• Finanças;
• Produção.
METODOLOGIA:

● Apresentação de vídeos;
33

● Tempestade e organização de ideias;


● Painel Integrado;
● Debates;
● Dinâmicas de grupo.

RECURSOS:
● Projetor multimídia;
● Computador;
● Amplificador / Caixa de som;
● Quadro branco e pincel para quadro branco;
● Cartolina; Papel A4; Pincel Atômico;
● Lápis de Cera / Caneta Hidrocor;
● Cola; fita crepe;
● Revistas;
● Barbante.

AVALIAÇÃO
A avaliação realizar-se-á de forma contínua mediante a sistematização dos
conteúdos, estabelecendo-se relações entre os objetivos propostos e sua efetivação,
bem como a frequência, participação nas atividades desenvolvidas e a produção de um
trabalho final em grupo ou individual.

Bibliografia Básica
SALIM, C. S.; HOCHMAN, N.; RAMAL, A. C.; RAMAL, S. A. Construindo planos de
negócios: todos os passos necessários para planejar e desen volver negócios de
sucesso. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.

Bibliografia Complementar
DOLABELA, F. O segredo de Luísa: uma ideia, uma paixão e um plano de negócios –
como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. 30. ed. rev. e atual. São Paulo:
Cultura, 2006.
34

DORNELLES, J. C. de A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3. ed.


Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. SABBAG, P. Y. Gerenciamento de projetos e
empreendedorismo. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2014.

14) ANEXO III – PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NÚCLEO TECNOLÓGICO

Artesanato e reciclagem (Arte com sucata 40h)

EMENTA:

Atividades práticas com elaboração e execução de obras de arte ou decoração


desenvolvidos a partir de sucata cuja matéria-prima seja aço ou ferro.

Metodologia

Laboratório de design de produtos compreendendo a conceituação e criação de


projetos (analógicos e/ou digitais) e protótipos (práticos) de artefatos utilitários/artísticos
a partir do reaproveitamento de matéria-prima metálica do tipo aço ou ferro,
considerando o recurso estrutural da solda. Experiências de produção de produtos
diversificados de decoração, mobiliário de pequenas proporções entre outros
segmentos. Tem-se foco na dimensão criativa, formal, se atendo à exploração das
potencialidades estéticas e físicas da matéria-prima principal, sua associação com
matérias-primas acessórias disponíveis e seus acabamentos (polimentos, resinas,
policromias etc.). Parte-se de referências do design de produtos multi e interculturais:
tradicionais e contemporâneos, considerando referências estéticas étnicas, locais,
regionais, nacionais e internacionais - sem hierarquizações prévias.

Tecnologia e Processo de Soldagem 40h

EMENTA:
Tecnologia e processo de solda. Solda por Arco Elétrico: eletrodo revestido
(princípios do processo, abertura, manutenção e extinção do arco); processos com
proteção gasosa (TIG, MIG e MAG). Preparação para a soldagem. Defeitos de operação:
causas, soluções e características de uma boa solda. Precauções de segurança e
recomendações gerais. Seleção de materiais: ferro fundido, aço carbono e aço
inoxidável.
35

OBJETIVOS:

● Identificar a solda por arco elétrico com eletrodo revestido, tungsten inert gas
(TIG), metal inert gas (MIG) e Metal active gas (MAG);
● Reconhecer os defeitos da operação de soldagem, assim como suas causas e
soluções;
● Detectar as características de uma boa solda;
● Promover uma adequada seleção de materiais para soldagem;
● Desenvolver técnicas de soldagem com materiais metálicos.

CONTEÚDOS:

● Introdução a tecnologia e processo de solda;


● Características da solda por arco elétrico;
● Soldagem por arco elétrico com eletrodo revestido;
● Soldagem por arco elétrico com tungsten inert gas (TIG), metal inert gas (MIG) e
Metal active gas (MAG);
● Preparação para soldagem (peça, máquina, eletrodo e local);
● Defeitos de operação, suas cau sas e soluções;
● Características de uma boa solda;
● Precauções de segurança e recomendações gerais;
● Seleção de materiais.

METODOLOGIA:

● Apresentação de vídeos;
● Tempestade e organização de ideias;
● Painel Integrado;
● Debates;
● Dinâmicas de grupo;
● Atividades em grupo e individual;
36

● Aulas práticas.

RECURSOS:

● Projetor multimídia;
● Televisão;
● Computador;
● Amplificador / Caixa de som;
● Quadro branco e pincel para quadro branco;
● Cartolina; Papel A4;
● Pincel Atômico; Lápis de Cera / Caneta Hidrocor;
● Cola; fita crepe;
● tesoura;
● Revistas;
● Barbante;
● Equipamentos de proteção individual (EPIs);
● Máquina de solda;
● Eletrodos;
● Matéria-Prima Metálica.

AVALIAÇÃO:

A avaliação realizar-se-á de forma contínua mediante a sistematização dos


conteúdos, estabelecendo-se relações entre os objetivos propostos e sua efetivação,
bem como a frequência, participação nas atividades desenvolvidas e a produção de um
trabalho final em grupo ou individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

MARQUES, P. V. Soldagem – Fundamentos e Tecnologia. Belo Horizonte: Editora


UFMG, 2005.
37

OKUMURA, T.; TANIGUCHI, C. Engenharia de Soldagem e Aplicações. São Paulo:


LTC, 1982.
SECCO, M. A. A.; SANTOS, J.; RUFINI, M. L. Soldagem: Processo eletrodo revestido.
Curitiba: SENAI-PR, 2002.
WAINER, E.; BRANDI, S.; MELLO, F. D.H. Soldagem - Processos e Metalurgia. São
Paulo: Edgard Blucher, 1995.

Bibliografia Complementar:

FELIZARDO, I. Apostila - Tecnologia da Soldagem. Minas Gerais: DEM, 2016.


(Apostila).
MODENESI, P. J.; MARQUES, P. V.; SANTOS, D. B. Introdução à Metalurgia da
Soldagem. Minas Gerais: DEMM, 2012.
RIBEIRO, D. M. Tecnologia da solda. Rio de Janeiro: UFRJ, 2000. (Apostila).
SCOTTI, A.; PONOMAREV, V. Soldagem MIG/MAG: melhor entendimento, melhor
desempenho – São Paulo: Artiliber Editora, 2008.

Instalações e equipamentos

EMENTA

Para atender a finalidade do presente Projeto Pedagógico de Curso (PPC),


possibilitando o desenvolvimento de atividades práticas nas disciplinas de Artesanato e
reciclagem (Arte com sucata) e Tecnologia e Processo de soldagem, ligadas ao núcleo
técnico do curso, faz-se necessário a utilização da estrutura laboratorial e dos
equipamentos disponíveis no campus, viabilizando o desenvolvimento de habilidades
associadas ao processo de soldagem por arco elétrico com eletrodo revestido e a criação
de obras de arte ou decorativas.

INSTALAÇÕES:
38

● Salas de aula do IFRO campus Vilhena;


● Laboratório de Eletrônica (CT1);
● Laboratório de Metrologia (CT2);
● Laboratório de Usinagem (CT5).

EQUIPAMENTOS:

● Instrumentos de medição (réguas graduadas, paquímetros e micrômetros);


● Equipamentos de proteção individual (Luvas de soldador, avental de couro,
perneira/caneleira, máscara de solda, abafador de ruído, óculos de proteção e
outros);
● Máquina de solda com eletrodo revestido;
● Máquina de solda MIG e MAG;
● Máquina de solda TIG;
● Máquina de soldar estanho;
● Lixadeira industrial;
● Fresadora;
● Torno mecânico; e
● Furadeira radial.

METODOLOGIA:

● Apresentação de vídeos;
● Tempestade e organização de ideias;
● Painel Integrado;
● Debates;
● Dinâmicas de grupo;
● Atividades em grupo e individual;
● Aulas práticas.

RECURSOS:
39

● Projetor multimídia;
● Televisão;
● Computador;
● Amplificador / Caixa de som;
● Quadro branco e pincel para quadro branco;
● Cartolina; Papel A4;
● Pincel Atômico; Lápis de Cera / Caneta Hidrocor;
● Cola; fita crepe; tesoura;
● Revistas;
● Barbante;
● Equipamentos de proteção individual (EPIs);
● Máquina de solda;
● Eletrodos;
● Matéria-Prima Metálica.

AVALIAÇÃO:

A avaliação realizar-se-á de forma contínua mediante a sistematização dos


conteúdos, estabelecendo-se relações entre os objetivos propostos e sua efetivação,
bem como a frequência, participação nas atividades desenvolvidas e a produção de um
trabalho final em grupo ou individual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

BONJORNO, R. A. et al., Física Completa, Ed. FTD, São Paulo, 2001;


MELCONIAN, S. Elementos de máquinas. 8ª ed. São Paulo: Editora Érica, 2007.
SHIGLEY, Joseph Edwar d. Elementos de máquinas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos
e Científicos, 1984; Complementar
TELECURSO 2000; Coleção Telecurso 2000-Elementos de máquinas, Volumes 1 e
2, São Paulo, Editora Globo, 1995;
TELLES, Pedro C. da Silva. Tubulações Industriais - Materiais, Projeto, Montagem.
10. ed. Editora LTC. Rio de Janeiro, 2001;
40

Manual Técnico das Indústrias Schneider S.A. Manual Técnico. Disponível em:
www.schneider.ind.br;
LIMA, Epaminondas Pio C. Mecânica das Bombas. 2ª. ed. Editora Interciência. São
Paulo, 2003;

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