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PRÁXIS INCLUSIVA
REFLEXÕES SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR
2ª EDIÇÃO
Diálogo Freiriano
Veranópolis - RS
2021
CONSELHO EDITORIAL
Ivanio Dickmann - Brasil
Aline Mendonça dos Santos - Brasil
Fausto Franco Martinez - Espanha
Jorge Alejandro Santos - Argentina
Martinho Condini - Brasil
Miguel Escobar Guerrero - México
Carla Luciane Blum Vestena - Brasil
Ivo Dickmann - Brasil
José Eustáquio Romão - Brasil
Enise Barth - Brasil
EXPEDIENTE
Editor Chefe: Ivanio Dickmann
Financeiro: Maria Aparecida Nilen
Diagramação: Renan Fischer
FICHA CATALOGRÁFICA
ISBN 978-65-87199-61-0
APRESENTAÇÃO
Eriveth Silva Teixeira ............................................................................................. 7
TENTATIVA DE UM DIÁLOGO SOBRE INCLUSÃO A PARTIR
DA ÓTICA DE EDUCAÇÃO DO HOMEM INTEGRAL
PROPOSTA POR HUBERTO RODHEN
Benedito Carlos Alves dos Santos .................................................................... 11
O SISTEMA DE REFORÇAMENTO POR ECONOMIA DE
FICHAS E SEU USO EM SALA DE AULA PARA A INCLUSÃO
ESCOLAR DE ALUNOS COM TDAH
Carlos Roberto Silva de Araújo, Aline Rodrigues Oliveira ..................35
LUDICIDADE: UMA ALTERNATIVA PARA O ENSINO
INCLUSIVO
Cleia Araujo Sampaio............................................................................................47
A INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS NA REDE MUNICIPAL DE
ENSINO DE CARUTAPERA – MARANHÃO
Deusirene Silva Sousa Froes ..............................................................................65
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: OS DESAFIOS DO
PROFESSOR E AS TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ENSINO E
APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE
ESPECTRO AUTISTA, EM TEMPOS DE PANDEMIA
Elenaith Lobato Gomes Carvalho ................................................................... 77
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E
PROFESSORAS PARA EDUCAÇÃO ESPECIAL NA
MODALIDADE A DISTÂNCIA E REFLEXÕES EM TEMPOS DE
PANDEMIA
Eriveth Silva Teixeira .......................................................................................... 99
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O INTÉRPRETE DE LIBRAS E O ENSINO DE ALUNOS SURDOS
Joyce Ribeiro Gonçalves , Lindalva Brígida do Nascimento Silva,
Suzana Peloi Sercundes, Marta Luciane Kaiper Ardenghi Brizolla
.......................................................................................................................................119
FUNDAMENTOS TEÓRICOS E EPISTEMOLÓGICOS DE
VYGOTSKY PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
Marcelo Teixeira................................................................................................... 137
INCLUSÃO E SURDEZ: ESTIGMAS EM UMA SOCIEDADE EM
TRANSFORMAÇÃO
Maria Inês Ferreira da Silva, Débora Maria do Carmo da Cunha,
Elaine do Socorro Ferreira da Silva, Tássio Ferreira da Silva ............ 167
ADEQUAÇÕES CURRICULARES NO PROCESSO DE
INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL ......
Obede Nascimento Vilarindo ........................................................................ 189
POSSIBILIDADES EDUCACIONAIS PARA APRENDIZAGEM DE
REPERTÓRIO MATEMÁTICO EM CRIANÇAS COM AUTISMO:
PERSPECTIVA DA ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
APLICADA
Rosana Aparecida Salvador Rossit, Bruna Machado de Oliveira
Zanella, José Eduardo Gama Noronha, Clariana Romeu Andrioli,
Ana Paula Ribeiro Hirakawa .......................................................................... 209
AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
(TICS) NA EDUCAÇÃO ESPECIAL: UM ESTUDO SOBRE AS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS
Rosa Coelho Costa .............................................................................................. 239
ÍNDICE REMISSIVO ........................................................................................ 252
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APRESENTAÇÃO
Práxis Inclusiva é uma produção oriunda das orientações de
quando atuei como professora orientadora de Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC) da Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Espe-
cial/Educação Inclusiva (EEEI), ofertada pela Universidade Estadual
do Maranhão (UEMA) em parceria com a Universidade Aberta do Bra-
sil (UAB), polo Santa Inês – MA, no ano de 2019. Após a defesa de
quinze TCCs, procurei a possibilidade de publicar os artigos e o edital
de convocação foi aberto para estudantes do curso de Especialização
em EEEI da UEMA no primeiro momento, mas pela significante impor-
tância de incluir outros autores e outras autoras, o edital foi direcio-
nado a pesquisadores, pesquisadoras e estudantes do curso de Especi-
alização, além do Mestrado e Doutorado de outros institutos de Ensino
Superior. As reflexões sobre a inclusão escolar foram compartilhadas na
primeira edição da coletânea Práxis Inclusiva e, dessa forma, tornou-se
possível disseminar a pauta entre profissionais da área, pais, mães e es-
tudantes, que compreendendo a importância de conhecerem mais sobre
o assunto, debruçaram-se na leitura apresentada.
Pensando em educação ao alcance de todos e todas e instituído
pela Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, Art. 205,
quando afirma “a educação, direito de todos e dever do Estado e da fa-
mília, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade,
visando ao pleno desenvolvimento da pessoa [...]”, assim como o esta-
belecido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN)
Lei nº 9.394/1996, Art. 59, ao afirmar que “os sistemas de ensino assegu-
rarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvol-
vimento e altas habilidades ou superdotação: I – currículos, métodos,
técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às
suas necessidades [...]”, nesse sentido, compreende-se, que a educação
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TENTATIVA DE UM DIÁLOGO SOBRE
INCLUSÃO A PARTIR DA ÓTICA DE
EDUCAÇÃO DO HOMEM INTEGRAL
PROPOSTA POR HUBERTO RODHEN
Introdução
“Mestre não é aquele que só ensina, e sim aquele que de repente...
aprende”. Freud é chamado de “o mestre da suspeita” e Jung, “o
mestre da humildade”. O primeiro era dogmático, fruto de seu pen-
samento mecanicista; Jung era empático. Enquanto Freud fazia de
cada interlocutor um discípulo, Jung fazia de cada paciente um
mestre” (Storniolo, 2001, p. 5).
1
Psicólogo Gestalt-terapeuta, Teólogo, Educador, Mestre em Ciências da Religião, Espe-
cialista em Saúde Mental, atualmente Psicólogo Técnico em um Serviço de Apoio a In-
clusão de Pessoas com Deficiência – UMPA – “Criando Asas” - São Paulo - SP. carlosal-
ves_psic@yahoo.com.br
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Disponível em: https://www.diferenca.com/igualdade-e-equidade/#:~:text=Igual-
dade%20possui%20um%20significado%20relativo,entre%20as%20pes-
soas%20%C3%A9%20considerada. Acesso em: 01 abr. 2021.
3
Disponível em: http://www.meumundodiverso.com.br/2018/05/27/igualdade-ou-equi-
dade-qual-a-diferenca/. Acesso em: 01 abr. 2021.
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Hoje ouvimos falar de uma crise da escola. O que vem a ser essa
crise da escola?
Depois de um número de anos, é costume falar de crise da escola.
Não é fácil precisar em que consiste tal crise, mas podem ser nota-
dos muitas críticas e um número de mudanças na função da escola,
especialmente em suas relações com a sociedade e com o estado.
Pode-se também notar uma diferença no lugar que ocupam, no en-
sino, as disciplinas científicas (FOUREZ, 2008, p. 151).
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Disponível em: https://falauniversidades.com.br/igualdade-x-equidade-os-reflexos-na-
sociedade-brasileira/.
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com que ele vive sua própria vida e como contribui para a vida dos
demais” (Ormonde, 2008, p. 31).
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melhor. O educador não trabalha com prêmio e castigo, mas com autor-
realização.
O educador não deve convidar seu educando a agir para receber al-
gum prêmio por ser bom, nem a recear castigo por ser mau. Prêmio
e castigo, recebidos de fora, seja antes ou depois da morte, não são
motivos honestos para ser bom ou deixar de ser mau, porque essa
mentalidade se baseia no ego, que se guia por fatores egoístas, ex-
ternos. O único prêmio e o único castigo a que o educador deve
apelar são as realizações ou frustrações do próprio Eu central do
homem. A realização existencial é o único prêmio que o educador
e o educando devem ter em vista; e a frustração existencial é o único
castigo que deve ser evitado (RODHEN, 2005, p. 34).
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instrução é o melhor meio para se incluir alguém e nega com isso outros
valores que deixam de fora uma grande maioria. A escola cria um con-
flito social quando não consegue trazer uma proposta de educação in-
tegral do homem que antes da instrução requer cuidados básicos espe-
ciais. A escola é um verdadeiro espelho dos conflitos sociais, mesmo que
esses conflitos venham camuflados. Ela não se coloca culpada pela ex-
clusão, mas aponta o outro como não capaz de seguir suas demandas e
por isso legitimamente fora de competição.
Quanto aos educadores, sua reação mais comum é o temor diante
da irrupção dos conflitos escolares na escola. E se compreende este
temor por duas razões. Primeiro, esses conflitos não são fáceis de
gerir e, segundo, sua presença frustra os educadores numa imagem
de si mesmos como pessoas unicamente preocupadas com o bem
de todos. E, contudo, jovens se tornam às vezes adultos irritados e
frustrados por terem sido frustrados por um sistema escolar que
não revela a distribuição das cartas do jogo (FOUREZ, 2008, p. 61).
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esse todo deve ser considerado para que a inclusão seja verdadeira. Te-
mos três tipos de experiências que ficam em nossa memória: emocional,
física e a racional. As três devem ser levadas em consideração.
A dimensão afetiva do ensino aparece em expressões como “gostar
de uma matéria”, “amar seu professor”, “amar seus alunos”. Mesmo
se a noção moderna do trabalho tender a separar afetivamente e
tecnicamente, certa separação permanecerá sempre artificial no
ensino. A dimensão afetiva – inclusive sexuada – está sem cessar
presente e apresenta questões de maturidade e de ética. O educa-
dor não é uma espécie de super-homem que sabe tudo e participa
de uma ordem moral abstrata. Ele deveria aparecer como alguém
que quer educar, que quer a autonomia do educando, que se situa
como pode na sociedade, que tem sentimentos, uma vida pessoal,
um sexo, tem pontos que julga fortes ou fracos, que comete erros e
que realiza projetos (FOUREZ, 2008, p. 60).
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Considerações finais
“Entendemos por educação a ação exercida pelas gerações adultas
as gerações jovens, para adaptá-las à vida social. Também podemos
defini-la como o conjunto de processos que visam transmitir aos
jovens determinados conhecimentos e padrões de comportamento,
a fim de garantir a continuidade da cultura da sociedade. Assim, a
educação é um trabalho sistematizado, seletivo e orientador, pelo
qual nos ajustamos à vida, de acordo com as necessidades, ideias e
propósitos dominantes” (MICHALANY & RAMOS, 1971, p. 19).
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O capacitismo significa a discriminação de pessoas com deficiência, sua tradução para
o inglês é ableism. O termo é pautado na construção social de um corpo padrão perfeito
denominado como “normal” e da subestimação da capacidade e aptidão de pessoas em
virtude de suas deficiências. Parte do seu desconhecimento e a falta de debate pela popu-
lação se devem ao descumprimento da legislação que garante o direito de participação
plena da pessoa com deficiência na sociedade. Como a Lei de Cotas criada em 1991, com
foco na inclusão no mercado de trabalho e a LBI (Lei Brasileira de Inclusão) de 2015, que
reforça a acessibilidade como direito fundamental. Disponível in: https://blog.han-
dtalk.me/capacitismo/#:~:text=O%20capacitismo%20significa%20a%20discri-
mina%C3%A7%C3%A3o,em%20virtude%20de%20suas%20defici%C3%AAncias.
Acesso em 12/04/2021.
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Disponível in: https://diversa.org.br/educacao-inclusiva/o-que-e-educacao-inclu-
siva/?gclid=CjwKCAjw07qDBhBxEiwA6pPbHo2lmE6tMcGwWuDOBNceOntQuA
QqwFRKyLeUyUJrLOSb7AbGAfGynxoCqTkQAvD_BwE. Acessado em 08/04/2021.
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Penso assim que uma educação inclusiva é uma arte que requer
a intuição do educador para que consegue eduzir, fazer emergir a essên-
cia do educando. O verdadeiro educador vê cada indivíduo como sendo
único, com suas qualidades e defeitos, virtudes e vícios e a partir disso
lhe oferece oportunidades. O verdadeiro educador vence os estigmas e
preconceitos.
E para finalizar, não como conclusão, mas como possiblidade
de um diálogo contínuo sobre o pensar da educação inclusiva, fiquemos
com as palavras ainda de Rodhen:
O educador e o educando de hoje têm de nadar contra a corrente.
Mas o pouco que alguém consegue contra a corrente vale mais que
o muito dos outros que vão à mercê da corrente. As coisas fáceis
são dos covardes – as coisas difíceis são para os heróis. O talento
analisa – o gênio intui (RODHEN,2005, p. 69).
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Referências
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O SISTEMA DE REFORÇAMENTO POR
ECONOMIA DE FICHAS E SEU USO EM
SALA DE AULA PARA A INCLUSÃO
ESCOLAR DE ALUNOS COM TDAH
Introdução
Este trabalho teve origem na práxis profissional, onde foi pos-
sível conhecer a realidade vivida por alunos de escolas públicas da ci-
dade de Vespasiano – MG. Muitas demandas foram verificadas, tanto
pelos alunos, quanto pelos professores. Um ponto chave e que originou
o problema de pesquisa diz respeito à falta de conhecimento de alguns
profissionais do ensino para lidar com demandas do dia a dia da sala de
aula, principalmente no atendimento aos alunos da inclusão escolar.
Muitos professores reclamavam, com frequência, de muitas vezes não
saber o que fazer em certas situações.
A Constituição Federal Brasileira (1988), é clara em seu Artigo
5º ao afirmar que todos são iguais perante a Lei e sem distinção de qual-
quer natureza. Infelizmente a realidade cotidiana mostra que esta pre-
missa está longe de ser plenamente concretizada. Ao falarmos da edu-
cação, tem-se que a mesma é direito de todos e deve ser garantida pelo
estado, pela família e pela sociedade como um todo. Ocorre que muitas
1
Doutorando em Ciências da Educação na Universidade San Carlos. Mestre em Educação
pela UEMG. Psicólogo, Pedagogo, Historiador e Especialista em Orientação Educacional
e Ensino Lúdico. Contato: carllosaraujo@gmail.com
2
Psicóloga graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva, Pedagoga e especialista
em Psicopedagogia. Certificada em Terapia Cognitivo Comportamental e Adolescente
pelo Ciclo Ceap. Contato: alinne-ro@hotmail.com
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Considerações finais
O aparato legislativo brasileiro, principalmente com a Consti-
tuição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996),
garantem a educação como um direito de todos. A premissa da inclusão
escolar reforça esse ideal garantindo que todos, sem exceção, tem o di-
reito a aprender.
Este artigo teve como objetivo mostrar que é possível ajudar
alunos com TDAH promovendo, assim, a inclusão destes no processo
de aprendizagem. O sistema de reforço por economia de fichas é uma
técnica, baseada no uso do reforço positivo e que qualquer professor
pode aprender a utilizar em sua prática didática cotidiana. Se bem apli-
cada ela pode se tornar um instrumento valioso para a auxiliar na pro-
moção do aprendizado.
Ressalta-se que não houve, em nenhum momento, o incentivo
para que o professor promovesse diagnósticos de seus alunos. Tal fun-
ção cabe a profissionais da área médica e psicológica.
Acredita-se que os professores que desejam aumentar seu le-
que de opções para uma prática didática mais satisfatória, acharam
neste trabalho um aporte válido. Espera-se, ainda, que o aprendizado
aqui propiciado possa contribuir para que estes profissionais possam
ajudar seus alunos com TDAH em sua busca e construção do conheci-
mento, bem como na promoção da verdadeira inclusão.
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Referências
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TIBA, Içami. Quem ama, educa! 21.ed. São Paulo: Gente, 2002.
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LUDICIDADE: UMA ALTERNATIVA PARA
O ENSINO INCLUSIVO
Introdução
Mediante os estudos, busca-se refletir sobre o lúdico como fer-
ramenta de aprendizagem para o ensino inclusivo e sua importância no
processo aprendizagem de educandos com deficiência. De acordo com
o problema supracitado, busca-se identificar metodologias pedagógi-
cas inovadoras de aprendizagem para que tenham bom desenvolvi-
mento escolar, nos aspectos: cognitivo e intelectual, as quais são exigi-
das pela sociedade atual. Dessa forma, os educadores com toda
dedicação devem utilizar estratégias lúdicas como: o jogo e as brinca-
deiras, através dos quais propiciam momentos prazerosos focados na
aprendizagem, contribuindo assim, com um resultado satisfatório para
o aprendiz.
O acesso à escola extrapola o ato da matrícula e implica apro-
priação do saber e das oportunidades educacionais oferecidas à totali-
dade dos alunos com vistas a atingir as finalidades da educação, a des-
peito da diversidade na população escolar. “Objetivo de a pesquisa
compreender a importância da ludicidade como ferramenta de apren-
dizagem e alternativa no ensino inclusivo. Neste sentido, questiona-se,
de que forma a ludicidade contribui com à aprendizagem de alunos da
modalidade de ensino inclusivo?
1
Especialista em Educação Especial / Educação Inclusiva, pela Universidade Estadual do
Maranhão (UEMA). Psicopedagoga Clínica e Institucional, pelo Instituto Superior Fran-
ciscano (IESFE). Licenciada em Pedagogia pelo Centro de Ensino Maranhense (FAMA).
E-mail: cleia-s@live.com
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Resultados e discussões
De acordo com Kishimoto (1994) o sentido de jogo depende do
contexto de cada contexto social e isso não envolve a mera ação de no-
mear o que é jogo ou não. Afinal, ainda que fosse apenas um ato de no-
mear, a própria autora nos lembra que “toda denominação pressupõe
um quadro sociocultural transmitido pela linguagem e aplicado ao
real”. (KISHIMOTO, 1994, p.108). Já Resende (2018), para explicar o
que é o jogo, busca nas observações de Huizinga (1971) uma reflexão
acerca do jogo não pertencer à vida comum.
Além de ser uma atividade voluntária, os humanos — especial-
mente as crianças, e mesmo os animais − brincam porque gostam
de brincar. Isso lhes é inerente, e é “precisamente em tal fato que
reside a sua liberdade”. O jogo não pertence à vida comum. Ele se
situa fora dos mecanismos de satisfação imediata das necessidades
e desejos. Jogo envolve tensão, equilíbrio, compensação, contraste,
variação, solução, união e desunião. Sem tensão não há jogo. Tensão
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Considerações finais
Foram analisados quatro estudos. Os três primeiros deles fo-
ram responsáveis por garantir uma base teórica importante acerca dos
conceitos de ludicidade, jogo e brincadeira. O último assegurou o dire-
cionamento para a temática deste estudo que é a educação inclusiva.
Após a leitura e análise de todos foi possível compreender a importân-
cia da ludicidade como algo além das brincadeiras e jogos na escola.
Aqui foi possível compreender o lúdico como parte do processo educa-
tivo e não como um acessório nos horários vagos dos alunos.
O direcionamento para a área da educação especial e inclusiva
foi necessário diante do curso que estou finalizando que é nesta área.
Entretanto, foi possível observar que a ludicidade não deve perpassar
somente os alunos que apresentam algum tipo de deficiência ou neces-
sidade educacional especial, mas sim, todos os alunos, uma vez que a
ludicidade pode e deve caminhar por todas as áreas do conhecimento
humano como estratégia de ensino.
Assim, partindo da premissa de que a educação deve ser aten-
dida a todos, inclusive para aqueles que em outrora foram considerados
inaptos a frequentar o ensino regular é necessário que toda comunidade
acadêmica esteja capacitada para atender as pessoas com necessidades
especiais e compreender suas limitações, não como fator limitante, mas
dentro da perspectiva escolar de levar o indivíduo ao máximo de desen-
volvimento que ele possa ter, ou seja, a escola deve enxergar todos como
seres únicos e adaptar o ensino e as metodologias de trabalha-lo dentro
das capacidades e necessidades de cada um.
Fica evidente que o jogo e ludicidade envolvida nele não devem
ser tratados como complementos das aulas, mas como parte integrante
das estratégias de ensino do currículo escolar, principalmente nos pri-
meiros anos de vida da criança onde o lúdico ocupa um tempo signifi-
cativo, independente de a criança possuir ou não alguma demanda
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Referências
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A INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS NA
REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE
CARUTAPERA – MARANHÃO
Introdução
A inclusão de alunos surdos em escolas na Rede Municipal de
Ensino, representa um ganho significativo para a Educação Especial na
perspectiva de Educação Inclusiva, e acontece com o planejamento de
forma mais adaptável e possível para atender às especificidades de cada
aluno, pois a Educação Especial demanda de adaptações curriculares,
ações pedagógicas inclusivas e linguísticas, entre outras, e conta tam-
bém com a utilização da língua oral e da Língua Brasileira de Sinais (Li-
bras) no processo de construção do conhecimento.
Assim sendo, apresenta-se como pesquisa, a investigação so-
bre o processo de inclusão de alunos surdos no contexto escolar, mais
precisamente, no Ensino Fundamental de escolas pertencentes ao Mu-
nicípio de Carutapera – Maranhão. O estudo com abordagem qualita-
tiva, utilizou-se da pesquisa descritiva voltada para a compreensão da
inclusão destes alunos inseridos no contexto regular de ensino.
Para a obtenção de dados, utilizou-se de questionários semies-
truturados aplicados aos sujeitos da pesquisa que foram compostos pe-
los professores da sala de Atendimento Educacional Especializado
(AEE), intérpretes e alguns pais de alunos surdos. A pesquisa tem como
objetivo de compreender a utilização das práticas pedagógicas e o
1
Mestranda em Educação Especial pela Escola Superior de Educação (ESEC). Especia-
lista em Educação Especial pelo Instituto Universitário Atlântico (IUA), Docência do
Ensino Superior e Ensino Infantil pela Faculdade Evangélica do Meio Norte (FAEME).
Graduada em Pedagogia pelo Instituto Superior de Educação Programas (ISEPRO). Pro-
fessora da Rede Pública Municipal da Cidade de Carutapera – Maranhão. E-mail: deusi-
renesilvasousafroes@gmail.com.
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PERÍODOS ACONTECIMENTOS
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PERÍODOS ACONTECIMENTOS
Fundação do Comitê
Internacional de Esporte para
1924
Surdos, ligado ao Comitê
Olímpico Internacional.
Federação Mundial de Surdos
1951 fundada em Roma, na Itália, ligada
à ONU e à Unesco.
Começam as primeiras pesquisas
para confecção de aparelhos
auditivos.
1960
Surgimento da comunicação total,
nos Estados Unidos por Dorothy
Schiffet.
Fonte: a própria autora com base em pesquisas realizadas pela inter-
net.
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Resultados e discursões
Para obtenção de dados foi utilizado um questionário com oito
questões abertas e fechadas aos participantes da pesquisa. A Escola
Municipal que foi o centro da pesquisa trabalhou vários projetos entre
os anos de 2017 a 2019, justamente para incluir todos os alunos, não só
os alunos surdos. Esta interação foi um momento de grande importân-
cia para alunos da escola participarem dos projetos pensados como pla-
nejamento de inclusão.
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Considerações finais
Percebeu-se que a educação de surdos tornou-se um discurso
nas últimas décadas, desse estudo buscou-se compreender o aprendi-
zado de alunos surdos e a formação de professores para atender estes
alunos da Educação Especial. De acordo com a pesquisa e de vários es-
tudos, precisamos continuar avançando no sentido da inclusão.
Professores foram necessários passar por formação continuada
para atender alunos com deficiências e transtornos nas escolas regula-
res. A inclusão dos alunos surdos nas escolas regulares da Rede Pública
de Educação deve ser vista como um novo paradigma, às marcas de um
domínio de uma nova língua a partir do momento em que todos os en-
volvidos neste processo tenham respeito com às diferenças, principal-
mente às diferenças linguísticas.
Conclui-se que para o surdo alcançar autonomia em uma se-
gunda língua na modalidade escrita, faz-se necessário uma política para
contemplar não apenas o contexto educacional, mas também o con-
texto linguístico.
Às melhorias são necessárias e ainda precisam serem feitas. A
falta de políticas públicas, de profissionais com formação na área, ainda
é gritante e estamos conscientes de que estamos indo pelo caminho
certo. A educação sem dúvida alguma, representa um grande movi-
mento para os sujeitos surdos, e acredita-se que o resultado da pesquisa
poderá contribuir com a Educação Especial, a educação de surdos, pes-
quisadores, estudantes e profissionais da educação.
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Referências
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EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA: OS
DESAFIOS DO PROFESSOR E AS
TECNOLOGIAS DIGITAIS NO ENSINO E
APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS COM
TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA,
EM TEMPOS DE PANDEMIA
Introdução
Atualmente, mesmo com a maior percepção da necessidade de
uma educação inclusiva, ainda se verifica limitações de aprendizagens
em que muitos alunos não são atendidos por falta de conhecimentos
dos docentes e da família.
Vale destacar que existem diversos fatores que dificultam o
ensino de crianças com autismo em sala de aula, visto que observa-se
que as aulas, geralmente, são voltadas para o ensino tradicional, pois
ainda se vê certa imposição de um currículo escolar a ser seguido e con-
cluído. Logo possibilitar o ingresso de novos métodos que facilite e
chame o interesse do aluno é de suma importância no ensino-aprendi-
zagem para crianças com deficiência.
Sobre este panorama, adaptar a tecnologia digital à educação
inclusiva se apresenta como uma possibilidade educacional de suporte
às dificuldades de aprendizagem, e isto acaba rompendo as barreiras
1
Mestranda em Educação Especial. Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucio-
nal, Educação Especial, Literatura Brasileira, Gestão e Supervisão Escolar. Graduada em
Letras e Pedagogia. Atuação profissional em Supervisão da Educação Especial em São
José de Ribamar – MA e leciona nos anos finais do Ensino Fundamental. E-mail: ele-
naithgomes@gmail.com
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desse princípio e tendo como norte o cenário ético dos Direitos Huma-
nos, verifica-se a necessidade de garantir o acesso e a participação de
todas as diversas oportunidades, independentemente das peculiarida-
des de cada indivíduo e/ou grupo social.
Para Valle e Connor (2014, p. 84):
A inclusão significa que todas as crianças aprendem e participam
de uma maneira significativa. Desse modo, a sala de aula inclusiva
é uma comunidade de aprendizagem criativa, em que todos são
adequados e todos se beneficiam. Ela é um contexto educacional
no qual as crianças desenvolvem amizades, colaboram em vez de
competir e aprofundam a valorização da diversidade (por exemplo,
raça, classe, etnia, capacidade, gênero, orientação sexual, língua,
cultura).
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PRÁXIS INCLUSIVA
ensino escolar art. 21), ele deve ser oferecido como complemento e não
supre sozinho o direito de acesso ao ensino fundamental (BRASIL,
1996).
Assim, para que esse direito possa ser efetivado é necessário
um intensivo investimento na área educacional para que sua qualidade
possa de uma vez por todas acabar com a exclusão de todo e qualquer
aluno. Isso implica no oferecimento de um atendimento educacional es-
pecializado, que deverá ser realizado preferencialmente na rede regular
de ensino (o que inclui escolas públicas e particulares), bem como na
necessária adaptação para que as pessoas com deficiência possam ade-
quadamente frequentarem os estabelecimentos de ensino.
Nessa perspectiva, se torna evidente o papel da educação in-
clusiva na superação da lógica da exclusão, trazendo transformações
significativas na organização de escolas e de classes especiais, com a fi-
nalidade de construir sistemas educacionais inclusivos, pois somente
por intermédio da educação poderá o ser humano subsistir com digni-
dade, com capacidade para escolher os seus caminhos sociais e pessoais.
Os direitos fundamentais não serão mais do que palavras vazias de sig-
nificado se não puder o ser humano adequadamente conhecê-los e estar
preparado para exigir sua garantia.
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PRÁXIS INCLUSIVA
excessiva por manter tudo igual, preferência por objetos em vez de pes-
soas (SILVA et al., 2020).
O diagnóstico e subclassificações do autismo estiveram sob o
amplo rótulo de ‘esquizofrenia infantil’ por muito tempo. Entretanto,
somente nos anos 70, um reconhecimento de que seria necessário dis-
tinguir-se entre as severas desordens mentais infantis e as psicoses que
ocorria na fase adulta. Ponderando uma séria anormalidade no processo
de desenvolvimento presente desde cedo na vida da criança, o termo
‘transtornos invasivos do desenvolvimento’ foi adotado na década de 80
(LAURENT, 2014).
O autista é uma pessoa de direitos e deveres e estes devem ser
respeitados, pois só assim, estes podem se tornar cidadãos críticos e cri-
ativos. Portanto, a Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012, estabelece
no Art. 3º incisos I e II, que a pessoa com TEA tem direito “A vida digna,
a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade,
a segurança e o lazer; a proteção contra qualquer forma de abuso e ex-
ploração” (BRASIL, 2012, p. 1).
Segundo Oliveira (2016) na escola, os discentes devem ter
oportunidade se socializarem, de desenvolverem atividades em grupo,
bem como este ambiente devem permite a discussão com seus colegas
ou com o discente, estamos dando oportunidade ao aluno para que ele
desenvolva habilidades de raciocínio, de argumentação, além da neces-
sidade de refletir e respeitar as ideias dos demais. Com o aluno com TEA
isso não é diferente, apesar de seu desenvolvimento diferente, pois estes
apresentam algumas peculiaridades devido ao transtorno.
Orrú (2017) destaca sobre os discentes com TEA apresentam
algumas singularidades que envolvem dificuldades de interação social,
linguagem, interesses reservados, entre outras peculiaridades. Além
disso, como algumas oralizam e outras não, tarefas realizadas com co-
municação alternativa podem auxiliar expressivamente para o aprendi-
zado e desenvolvimento delas.
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Resultados e discussões
São enormes os impactos causados pela pandemia Covid-19
nos sistemas de ensino de todo o mundo, este artigo visa contribuir e
apresentar ao cenário educacional a necessidade de implementação de
políticas públicas que visem garantir o direito à educação das pessoas
com deficiência, e no caso em questão dos autistas. Isso envolve ações
relacionadas ao período de isolamento social e à fase de retorno da es-
cola.
Com base em artigos, notícias e informativos de organizações
internacionais e países que já desenvolveram protocolos voltados à edu-
cação durante o período pandêmico, este artigo contribui apresentando
a percepção dos professores da rede pública municipal da cidade de São
Luís – MA, através de seus diálogos e como cada um adequa a seu modo
suas práticas educacionais nesse momento pandêmico.
Vale enfatizar que mesmo antes da pandemia, já se via um qua-
dro complexo para a educação inclusiva e agora com as questões advin-
das do isolamento social trazida por este novo contexto pandêmico não
pode servir de pretexto para a exclusão dos alunos com deficiência do
ensino.
A participação do professor como parte deste processo inclu-
sivo, num papel de mediador, propõe a interconexão dos pressupostos
teóricos e práticas aos alunos, reavaliando suas ideias e redirecionando
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requerendo dos pais e/ou responsáveis uma maior dedicação a seus fi-
lhos com autismo, o que nem sempre é possível devido os seus traba-
lhos.
Além do mais, quando os professores foram questionados so-
bre o uso das tecnologias para aprendizagem desses alunos, muitos de-
clararam que a aprendizagem dessas crianças ocorreu de forma mais
efetiva.
Vale destacar que diversos estudos mostraram que a maioria
das pessoas com autismo apresenta afinidade natural com a tecnologia
e uma boa disposição para o uso da tecnologia e aprendizagem por meio
do uso de computadores.
Dessa forma, por mais que os pais tenham declarado aos pro-
fessores os substanciais melhorias no desenvolvimento das crianças
com autismo, ainda assim, é imprescindível que o professor adeque os
recursos digitais para que não haja uma sobrecarga sensorial nas crian-
ças que pode vir a causar prejuízos nas aulas on-line. Como percebido
nas duas questões suscitadas os pais são essenciais, e, portanto, é pre-
ciso sempre dialogar com pais e cuidadores para compreender melhor
o perfil e dificuldades do aluno com autismo, buscando com isso perso-
nalizar seu Plano Educacional Individualizado (PEI) proporcionando
assim, as condições adequadas para sua inclusão, aprendizado e aco-
lhida neste novo cenário.
Considerações finais
O presente artigo apresentou questões pontuais a respeito do
emprego das tecnologias digitais na metodologia de alfabetização e
aprendizagem de indivíduos com TEA, em especial o uso dessas tecno-
logias em tempo de pandemia.
No decorrer do presente estudo se percebeu a importância de
dois atores: os pais e os professores. Os pais porque foram eles os medi-
adores das atividades e que, portanto, parte da efetivação das aulas e
atividades online se devem à participação ativa dos pais das crianças
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PRÁXIS INCLUSIVA
com autismo. E os professores, posto que estes acabaram por ter que
ressignificar o ensino de forma que agora a sala de aula passou a ter um
caráter mais intimista, passou a ocorrer no seio familiar.
O trabalho enfatizou sobre o papel do educador na inclusão de
aluno com autismo em tempo de pandemia. No processo de ensino-
aprendizagem, pois ele é o mediador entre o discente com autismo e o
conhecimento. Isso implica em conhecer as peculiaridades dos discen-
tes (ou seja, conhecer, seus anseios, suas limitações), de modo a possi-
bilitar a estes educandos, que se desenvolvam, ampliando seu potencial.
É também imprescindível a parceria entre escola e a família para a in-
clusão desses alunos, pois não basta matriculá-los em uma escola regu-
lar de ensino se seus conhecimentos e habilidades não forem reforçados
pelos familiares.
O presente estudo também expõe que as demandas da escola
e o engajamento social são elementos estressores para crianças com au-
tismo e levando isso em consideração se pode concluir que estar em
casa durante a quarentena, longe desses desafios pode confortar essas
crianças. No entanto, nesse período essas crianças tiveram que enfren-
tar um grande estressor para elas: a mudança de rotinas.
O que se conclui, mesmo com a pesquisa, ainda que suscinta,
esta foi oportuna para a percepção imediata, da relevância e da de-
manda de uma nova perspectiva acerca do emprego das tecnologias di-
gitais, pois estas tendem a favorecer a aprendizagem de indivíduos com
autismo, uma vez que foi atestada uma significativa melhoria nos resul-
tados dos alunos que fizeram o uso das referidas ferramentas.
95
Referências
BRASIL. Lei n° 12.764 de 27 de dezembro de 2012. Disponível em:
https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/1033668/lei-12764-12.
Acesso em: 25 fev. 2021.
ORRÚ, Sílvia Ester. Como lidar com alunos com TEA. Revista educação
infantil, 2017. Disponível em: http://revistaeducacaoinfantil.com.br.
Acesso em: 9 fev. 2021.
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FORMAÇÃO CONTINUADA DE
PROFESSORES E PROFESSORAS PARA
EDUCAÇÃO ESPECIAL NA MODALIDADE A
DISTÂNCIA E REFLEXÕES EM TEMPOS DE
PANDEMIA
Introdução
A Educação Especial na perspectiva de Educação Inclusiva
oportuniza momentos de interação que vivenciam a realidade das pes-
soas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades e superdotação, dentro e fora do âmbito escolar. As especi-
ficidades trazidas por estes estudantes requerem atenção específica e
direcionada às deficiências ou transtornos que são inerentes a cada um.
Nesse sentido, pretende-se abordar a formação continuada de
professores e professoras para a Educação Especial / Educação Inclu-
siva (EEEI) na modalidade a Distância, reverberando a atualização con-
tínua de profissionais da educação que têm o compromisso de trabalhar
com seriedade dentro das normas vigentes e estabelecidas para que o
atendimento especializado aconteça de forma inclusiva.
A formação continuada de professores e professoras apresen-
tada na pesquisa refere-se ao curso de Especialização em EEEI através
da Educação a Distância (EaD), mediada pelo uso das Tecnologias da
Informação e Comunicação (TICs), realizado em uma universidade pú-
blica no interior do Estado do Maranhão. E, por ser a distância, a
1
Especialista em Educação Especial / Educação Inclusiva, pela Universidade Estadual do
Maranhão (UEMA). Psicopedagoga Clínica e Institucional, pela Faculdade Evangélica
do Meio Norte (FAEMA). Licenciada em Pedagogia, pela Universidade Estadual do Ma-
ranhão (UEMA). E-mail: erivethteixeira@hotmail.com
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Resultados e discussões
As informações foram obtidas a partir de questionário on-line
composto por perguntas abertas. Posteriormente, foi elaborado roteiro
para observação virtual e diário de campo. Quanto aos procedimentos,
foi aplicado o questionário on-line digitado em Word, encaminhado pelo
aplicativo de WhatsApp, que possibilitou o contato com participantes
da pesquisa. Também foi possível anotar dados referentes a observação
do ambiente virtual e da participação dos/as sujeitos/as da pesquisa a
partir do roteiro de observação virtual que possibilitou colher informa-
ções para análise e compreensão dos diferentes fatores que implicam no
objeto de estudo.
Foram selecionados nove participantes da pesquisa, entre pro-
fessores e professoras, que são estudantes do curso de EEEI. Dos nove
participantes selecionados, cinco participaram da pesquisa. O curso,
que iniciou com 50 (cinquenta) estudantes, contava com 26 (vinte e
seis) estudantes que participavam assiduamente das atividades do
AVA.
A pesquisa aconteceu em 2020 e foi realizada na turma – 2019
do curso de Especialização em EEEI. O curso na modalidade a Distância
tinha um encontro presencial a cada três meses para apresentação de
atividades, tendo este encontro sido suspenso por conta do momento
de pandemia e da recomendação de isolamento social orientada pela
OMS. Depois desta advertência o curso ficou 100% à distância.
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2
Atualmente, o termo Pessoa portadora de Deficiência, foi substituído por Pessoa com
Deficiência. Substituído pela portaria da Presidência de Direitos Humanos, nº 2.344, de
3 de novembro de 2010 (BRASIL, 2010).
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Considerações finais
Percebeu-se que existe necessidade de formação contínua de
profissionais que possam atuar na EEEI, e estes estejam capacitados/as
para compreender e atender às especificidades de cada estudante com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades
e superdotação, dentro e fora do espaço escolar.
Evidenciou-se que o curso de Especialização em EEEI, apesar
de ofertar material de excelente qualidade, possui ambiente de fácil
acesso, compreensão e oportuniza a liberdade de planejamento para es-
tudantes. A maioria dos professores e das professoras participantes da
pesquisa não contemplaram de forma satisfatória o curso, sentindo-se
despreparados e despreparadas para assumir o compromisso com a
Educação Especial.
Percebeu-se que o curso EaD, apesar de alguns entraves, é im-
portante o acesso, pois oportuniza a aprendizagem de pessoas em dife-
rentes lugares, chegando até onde não se esperava. O acesso à Internet
e aos recursos midiáticos são aliados fortes dos/as que precisam conti-
nuar inseridos/as na plataforma de aprendizagem a Distância. A auto-
nomia nos estudos é fator primordial no momento de escolha pelo curso
EaD.
A pandemia da Covid-19 afetou na aprendizagem de professo-
res e professoras, estudantes da especialização em EEEI antes aptos a
realizarem tarefas, atualmente eles/as encontram-se desanimados/as,
desmotivados/as, retrocedendo e caracterizando diversos prejuízos no
aprendizado. Evidenciou-se que realizam as tarefas por pura obrigação,
apenas para adquirir a nota e não perderem o curso. O momento de pan-
demia afetou em suma a maioria dos professores e das professoras
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Referências
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O INTÉRPRETE DE LIBRAS E O ENSINO DE
ALUNOS SURDOS
Introdução
A comunicação é uma ferramenta indispensável para a intera-
ção dos seres humanos, neste contexto, a educação em seu papel forma-
dor do indivíduo, necessita de recursos específicos para a construção
do saber de seus estudantes. E se tratando da Educação Especial, mas
especificamente de estudante com deficiência, no caso desta pesquisa,
estudante surdo. O processo ensino-aprendizagem inclusivo aconte-
cerá também com o profissional intérprete da Língua Brasileira de Si-
nais (Libras), mediando a aprendizagem destes estudantes.
A escola, em sua participação na transformação da sociedade,
ressalta que o movimento de inclusão está relacionado à integração do
estudante, não apenas com seus estudos, mas em suas relações inter-
pessoais, e a maneira com que o próprio se vê integrante na sociedade e
como se comunica com a mesma. Neste sentido, questiona-se, a
1 Professora de Física, Matemática e Intérprete de Libras. EMEF Olavo Bilac, Escola Es-
tadual Militar Tiradentes Soldado PM Adriana de Moraes Ramos e UNILASALLE. Lucas
do Rio Verde, Mato Grosso. joyceribeirogoncalves@gmail.com
2 Professora responsável pela Sala de Recursos Multifuncionais; EMEF Olavo Bilac. Lu-
cas do Rio Verde, Mato Grosso. lindsilva01@gmail.com
3 Professora de Matemática, E. M. E. F. Olavo Bilac, Lucas do Rio Verde, Mato Grosso.
suzana.peloi@gmail.com
4 Professora de Língua Portuguesa e Língua Inglesa; EMEF Olavo Bilac, EE Dom Bosco.
Lucas do Rio Verde, Mato Grosso. malubrizolla@gmail.com
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5
O termo necessidades educacionais especiais, foi adotado pelo Conselho Nacional de
Educação (Resolução nº 2, de 11-9-01, com base no Parecer nº 17/2001, homologado em 15-
8-01).
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PRÁXIS INCLUSIVA
Educação Especial
Muitas vezes, a opinião pública sobre o assunto alterna de
acordo com preceitos e valores próprios, nisto, se faz necessária a pa-
dronização e igualdade de todos por intermédio legal. Segundo Silva
(2010), a partir da década de 1990, a sociedade de direitos se tornou
preocupada com a garantia plena de direitos e a reestruturação da pró-
pria sociedade, embasadas por intervenções diretas voltadas para suas
representatividades.
A ideia de inclusão se fundamenta em uma filosofia que reconhece
e aceita a diversidade na vida em sociedade. Isto significa garantia
de acesso de todos, a todas as oportunidades, independentemente
das peculiaridades de cada indivíduo ou grupo social (SILVA apud
ARANHA,2010, p. 94).
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escondê-la. Claro que isso gera novas tensões e conflitos, mas tam-
bém estimula as habilidades morais para a convivência democrá-
tica. O resultado final, desfocado pela miopia de alguns, é uma Edu-
cação melhor para todos (ALONSO apud MENDES, 2013).
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Considerações finais
Após as discussões e apontamentos, fica evidente o panorama
de muitas incompletudes, além da ausência de um método eficiente
para garantir e efetiva uma educação verdadeiramente inclusiva para
todos os sujeitos em suas especificidades. Vale destacar, que o cotidi-
ano do ambiente escolar, em tese, molda a vivência futura em contexto
social dos indivíduos que por ele perpassam, seja de maneira positiva
ou negativa.
Mas afinal, a quem cabe a democratização da sociedade com a
humanização dos indivíduos? A síntese aqui apresentada sobre a edu-
cação inclusiva de surdos apenas pretende fomentar a relevância do de-
bate que deve ser atenuado e acentuado nos escopos dos projetos peda-
gógicos, que incluem alunos com necessidades educacionais especiais.
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Referências
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PRÁXIS INCLUSIVA
/eventos/seminariosurdez/pages/arquivos/palestra_mesa_03_01.pdf>acesso
em: 31 mar. 2020.
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FUNDAMENTOS TEÓRICOS E
EPISTEMOLÓGICOS DE VYGOTSKY PARA
A EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA
Marcelo Teixeira1
Introdução
A temática desta pesquisa está no embasamento da metodolo-
gia traçada por Vygotsky dentro dos processos teóricos e epistemoló-
gicos em consonância com seus pressupostos estudados em benefício
da educação inclusiva. Com isso, pretende-se elaborar uma síntese que
possa nortear os elementos elencados dentro de sua proposta no século
XX, para que estes sejam apontados na modalidade de inclusão no sé-
culo XXI. A gênese do problema está naquilo que Vygotsky (2007) pre-
conizou: socialização, o processo sócio-histórico individual e coletivo,
a cultura (eu, do outro e dos outros), a zona de desenvolvimento proxi-
mal – real e potencial, os instrumentos e os signos, o pensamento, a lin-
guagem e a defectologia, ramo específico do estudo da Educação Espe-
cial pouco debatida nos meios acadêmicos.
Para tanto, há a pergunta norteadora que será desenvolvida ao
longo da pesquisa: quais as contribuições ou avanços pedagógicos que
o psicólogo bielorrusso Lev Vygotsky (1896 – 1934) desenvolveu no
1
Graduado em Pedagogia pelo Centro Universitário Anhanguera de São Paulo, Gradu-
ando em História pela Faculdade Fafit de São Paulo, Pós-graduado em Educação Especial
e Inclusiva com ênfase em Deficiência Intelectual pelo Centro Universitário Ítalo Brasi-
leiro de São Paulo, Pós-graduado em Neuropsicologia, Educação Infantil, Docência do
Ensino Superior e Psicomotricidade pela Faculdade Famart de Minas Gerais, Pós-gradu-
ado em Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional pela Faculdade Metropolitana de
São Paulo e Capacitado em Atendimento Educacional Especializado com ênfase em Di-
monsões da Não-Aprendizagem pela Faculdade Metropolina de São Paulo. E-mail: mar-
celoteixx@gmail.com
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Considerações finais
A partir da pesquisa bibliográfica desenvolvida sobre os fun-
damentos teóricos e epistemológicos de Lev Semenovich Vygotsky para
a educação especial e inclusiva, compreendeu-se que o espectro de tra-
balho do autor perpassa da psicologia da aprendizagem para a área edu-
cacional e pedagógica em que os fatores fundamentais para esses enla-
ces didáticos encontram-se no desenvolvimento de todo o sistema
educativo, social, humano e holístico que elenca os saberes, as estraté-
gias, as necessidades, as adaptações, o papel do docente, a teoria e a prá-
tica no processo de inclusão diferenciando-se o aspecto defectológico
das deficiências.
As contribuições e os avanços pedagógicos que o autor pesqui-
sou e elaborou como rota de elevação de seu quefazer acerca do com-
portamento psicológico, afetivo, educacional, pedagógico, social e cul-
tural por intermédio de suas eloquentes teorias surtiram efeitos
expressivos no decorrer dos séculos XX e XXI e não se encontram es-
gotadas ou fatigadas – elas ainda são o centro de muitas elaborações,
debates e seminários com o propósito de poder melhorar o outro perfa-
zendo o saber docente para emancipar o conhecimento prévio discente.
Faz-se necessário também pontuar que as observações entre
cada etapa das concepções elencadas servem de centralização para ou-
tros meios de comunicação e/ou mediação sobre aquilo que está sendo
proposto para com o aluno com necessidades educacionais especiais
que instigam à construção do pensamento, da linguagem, da significa-
ção (signos) e da formação humana por intermédio de seu conheci-
mento sensível, autônomo, inclusivo e reflexivo em que se fundamenta
o importante saber do uso dessas ferramentas para com o fazer inclu-
sivo.
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Referências
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
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INCLUSÃO E SURDEZ: ESTIGMAS EM UMA
SOCIEDADE EM TRANSFORMAÇÃO
Introdução
A educação inclusiva absorve números cada vez mais elevados
de pessoas que necessitam de um olhar diferenciado no processo de en-
sino e aprendizagem e os alunos surdos estão entre esses. A inclusão é
um tema que precisa a cada dia ser mais aprofundado por se tratar de
pessoas que muitas vezes estão à margem da sociedade. A escola inclu-
siva vem por sua vez chamar a atenção para os mecanismos de intera-
ção, de igualdade, oferecendo oportunidades iguais de acesso a bens e
serviços a todos. Assim, o tema sobre a surdez visa elucidar questiona-
mentos que permeiam a sociedade de maioria ouvinte, com vários en-
traves para uma pessoa surda.
1
Especialista em Educação Especial e Inclusiva, pela Faculdade Atual. Graduada em Pe-
dagogia, pela Unicesumar. Graduada em Letras Português/Francês, pelo Instituto de En-
sino Superior do Amapá-Lesap. Professora concursada da Educação Básica, pela Secreta-
ria de Estado de Educação em Macapá-AP e professora de Pós-Graduação Lato Sensu na
Faculdade Madre Tereza em Santana-AP. E-mail: seniregi@yahoo.com.br
2
Graduada em Pedagogia, pela Universidade Paulista – UNIP, polo em Macapá-AP. Gra-
duada em Direito, pelo Centro de Ensino Superior do Amapá-CEAP. Professora da Edu-
cação Básica, pela Secretaria de Estado de Educação em Macapá-AP. E-mail: madelaine-
vitoria@yahoo.com.br
3
Graduanda em Pedagogia, pela Faculdade Educacional da Lapa-Fael, polo em Macapá.
E-mail: eliane.mum@gmail.com
4
Graduado em Letras Português pela Faculdade Madre Tereza, Santana-AP. Professor da
Educação Básica de Língua Portuguesa e Literatura pela Secretaria de Estado de Educa-
ção em Macapá-AP. E-mail: seniregi@gmail.com
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Resultados e discussões
O presente projeto de pesquisa teve como sujeito um ex-aluno
surdo da Escola Estadual Almirante Barroso e sua trajetória na escola,
na família e na sociedade. A referida escola está localizada no Município
de Santana, Estado do Amapá. Utilizou-se o questionário com pergun-
tas abertas, a fim de conhecer um pouco mais sobre a trajetória de vida
do ex-aluno surdo, tanto na escola quanto na sociedade em geral, bem
como identificar quais eram seus principais desafios enfrentados para a
inclusão frente à sociedade ouvinte. Ressalta-se que durante o processo
de análise das informações assegurou-se o anonimato do participante
com intuito de manter-se sua integridade.
Antes de adentrar na discussão e análise dos resultados, evi-
dencia-se que foi optado pelo uso da íntegra de trechos retirados do
questionário respondido em língua portuguesa pelo sujeito partici-
pante da pesquisa. Para ajudar na interpretação das respostas buscou-
se um professor de Libras para melhor direcionar o entendimento, pois
a escrita do surdo em língua portuguesa diferencia da escrita de um ou-
vinte.
O primeiro questionamento ao entrevistado da pesquisa diz
respeito como se iniciou o aprendizado da Libras. Obteve-se como res-
posta que: “bom aprendeu Libras com verbos ou palavras, ensino
aprender criança surda, Porto Grande, surdo analfabeto. professores
ensino desenvolver surdos, pré-escola, alunos surdos, alfabetização”.
Observa-se nas palavras do entrevistado que ele obteve os pri-
meiros ensinamentos da Libras na escola, os quais gostou muito, pois
começou a ser alfabetizado na língua de sinais para melhor interagir no
município “Porto Grande” onde morava. Nesse sentido, Falcão (2012,
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Considerações finais
Constatou-se com esta pesquisa que muito ainda precisa ser
feito para que a inclusão do surdo na sociedade aconteça de maneira
eficaz e eficiente. A proposta inclusiva vem trazer ao sujeito surdo uma
condição de se incluir na sociedade de forma ativa e completa, sendo
reconhecido e respeitado por suas diferenças e capacidades. Na
perspectiva das escolas inclusivas, incluir é devastar barreiras, é viabi-
lizar a troca de conhecimento no artifício de construção do saber, pro-
porcionando menos discriminação e mais comunhão de valores na pro-
posta de associar e compreender.
O sujeito surdo pesquisado se reconhece como participante da
sociedade ouvinte, porém não se sente confortável o suficiente para se
ajustar como cidadão de fato e de direitos. Observou-se que os estigmas
sofridos pelo surdo não são parciais nem passageiros, estão diuturna-
mente com ele fazendo com que se sinta excluído de situações comuni-
cativas e participativas na sociedade ouvinte.
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185
Referências
186
PRÁXIS INCLUSIVA
SOUZA, Magali Dias de (Org.). Inclusão escolar: práticas & teorias. Porto
Alegre: Redes Editora, 2016.
187
188
ADEQUAÇÕES CURRICULARES NO
PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS
COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL
Introdução
A Educação Inclusiva nos últimos anos tem trazido à tona
muitas discussões e problemas que antes não eram expostos, mas que
agora surgem a partir dos muitos encontros e debates realizados por
profissionais desta modalidade de ensino, é notório que dos embates na
perspectiva da Educação Inclusiva surgem vários desafios que precisam
ser enfrentados e superados pela escola pública. Nesse sentido, a escola
precisa ser um local acolhedor e também impulsionador, diante de to-
das as adversidades vividas pelos alunos em seu meio social.
Neste contexto, a escola que busca ser inclusiva deve buscar
superar os muitos obstáculos que são impostos pelo sistema político,
que vão desde problemas estruturais da escola, falta de recursos, até
falta de profissionais bem preparados para atender essa clientela.
Uma das estratégias de inclusão e metodologias para uma
aprendizagem mais inclusiva são as adequações curriculares que po-
dem ser entendidas, como toda adequação feita no currículo de forma a
garantir que o aluno venha atingir os objetivos dos conteúdos trabalha-
dos, é quando o professor diante do problema encontra uma alternativa
para fazer a criança entender o conteúdo fazendo-a entrar no mundo
novo que está sendo apresentado para ela, ou seja, é uma reinvenção do
1
Especialista em Educação Especial e Inclusiva pela Universidade Estadual do Maranhão
(UEMA). Licenciado em Química pelo Instituto Federal de Educação Ciências e Tecno-
logia do Maranhão (IFMA). E-mail: vilarindo.on@gmail.com
189
PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
192
PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
194
PRÁXIS INCLUSIVA
2
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília:
Brasil, 2008.
195
PRÁXIS INCLUSIVA
196
PRÁXIS INCLUSIVA
Resultados e discussões
De início foi realizada uma conversa com a coordenadora da
Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (SEMED)
para fazer um levantamento sobre as escolas da sede que possuem alu-
nos matriculados com DI e a partir daí o foco da pesquisa foi direcio-
nando para a Escola Municipal de Educação Básica Dinare Feitosa por
ser a escola com o maior número de alunos com DI matriculado. Os da-
dos utilizados na geração dos gráficos para a discussão dos resultados
foram obtidos através de um questionário enviado os professores que
atendem alunos com DI na escola pesquisada, sendo sete professores do
ensino regular e sete professores do AEE, totalizando quatorze profes-
sores selecionados. Além destes, à pesquisa contou com mais dez pro-
fessores que contribuíram com a pesquisa respondendo o questionário
enviado.
Atualmente, a educação é uma garantia constitucional inalie-
nável a todo o cidadão, é necessário de fato incluir todos os alunos e
para isso devem ser consideradas às necessidades de cada um, respei-
tando as suas especificidades e limitações. Além de considerar os aspec-
tos cognitivos dos alunos e especialmente daqueles que têm dificuldade
intelectual.
Considerando a formação docente como um elemento-chave
no atendimento aos estudantes, procuramos constatar a formação aca-
dêmica do grupo de professores participantes da pesquisa (Gráfico 1).
197
PRÁXIS INCLUSIVA
Formação de profº.
Nível Médio
0% Formação Ténica de
0% Nível Médio
10%
Licenciado
50% Bacharel
40%
0% Especialização
0%
Mestrado
Doutorado
198
PRÁXIS INCLUSIVA
20%
Sim
80% Não
199
PRÁXIS INCLUSIVA
3 Alunos com DI
20% 20%
4 Alunos com DI
10% 5 Alunos com DI
20%
10% 7 Alunos com DI
2 Não há
200
PRÁXIS INCLUSIVA
0%
Sim
Não
100%
201
PRÁXIS INCLUSIVA
0%
Sim
100% Não
202
PRÁXIS INCLUSIVA
20% 0%
Sim
Não
80%
Às vezes
203
PRÁXIS INCLUSIVA
alunos com DI, e apenas 20% dizem não ter o plano de aula diferenci-
ado.
Neste sentido, questionou-se aos professores os desafios no
planejamento e execução de adequações curriculares para os estudan-
tes, as respostas formam expressas no (Gráfico 7).
30% Sim
60%
10% Não
Às vezes
204
PRÁXIS INCLUSIVA
Considerações finais
A educação brasileira parte da premissa de que a mesma deve
ser inclusiva garantindo assim, a todos os indivíduos com ou sem defi-
ciência o direito à aprendizagem. A partir daí a escola juntamente com
o seu corpo docente no momento em que recebe um aluno com tais con-
dições deve realizar mudanças em seu projeto pedagógico e, essas mu-
danças realizadas pelos gestores, supervisores e professores é que re-
sultam num produto chamado adequações curriculares.
Todavia, ressalta-se que a verdadeira inclusão se torna real
quando há mudanças nas rotinas, ou seja, quando as adequações acon-
tecem tanto no Projeto Pedagógico, como no currículo da sala e nas ade-
quações individualizadas no currículo.
A realização desse estudo demonstra que a escola tem um pa-
pel positivo no processo de Inclusão dos alunos com DI, como foi com-
provado nas respostas dos profissionais agentes transformadores e pro-
motores da inclusão, buscando superar os desafios, os professores são
abastados de conhecimentos em relação às adequações; revela ainda
que as mais trabalhadas com os alunos são as adequações individuali-
zadas do currículo. Esse tipo de adequação é a mais recorrente porque
ela depende exclusivamente do professor para ser executada.
205
Referências
206
PRÁXIS INCLUSIVA
MANTOAN. Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? por quê? como
fazer? / Maria Teresa Eglér Mantoan. São Paulo: Moderna, 2003.
207
PRÁXIS INCLUSIVA
208
POSSIBILIDADES EDUCACIONAIS PARA
APRENDIZAGEM DE REPERTÓRIO
MATEMÁTICO EM CRIANÇAS COM
AUTISMO: PERSPECTIVA DA ANÁLISE DO
COMPORTAMENTO APLICADA
Introdução
Considerando a necessidade de incluir pessoas com desenvol-
vimento atípico na sociedade e nos ambientes educacionais, faz-se ne-
cessário que novas estratégias de ensino sejam planejadas e testadas
para que se viabilize a aprendizagem, os progressos acadêmicos e a in-
clusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) na soci-
edade.
O percentual de alunos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento ou altas habilidades, matriculados em classes
1
Terapeuta Ocupacional. Orientadora. Docente da Universidade Federal de São
Paulo/CEDESS. São Paulo/SP, rosana.rossit@unifesp.br
2
Psicóloga. Grupo Conduzir, Campinas/SP, bruna_zanela@hotmail.com
3
Psicólogo. Universidade Estadual de Campinas - Faculdade de Educação, Campinas/SP,
jozeduardo@gmail.com
4
Pedagoga. Mestranda PPG Interdisciplinar em Ciências da Saúde - UNIFESP-BS/Pre-
feitura Municipal de Santos, Santos/SP, clariana.romeu@unifesp.br
5
Psicóloga. Mestranda PPG Ensino em Ciências da Saúde - UNIFESP/Centro Especiali-
zado em Reabilitação-CERIV - M'Boi Mirim, São Paulo/SP, paula.hirakawa@unifesp.br
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
Resultados e discussões
O planejamento de ensino envolvendo relações matemáticas
de adição foi minuciosamente desenvolvido e implementado com três
crianças diagnosticadas com TEA, em processo de inclusão escolar.
Inicialmente as relações AB (estímulo auditivo - sinal); AC
(estímulo auditivo - conjunto); AD (estímulo auditivo - numeral); e,
C’D (operações adição – numeral) foram avaliadas em situação de teste
(sem consequenciação). As relações que não atingiram o critério de
90% de acertos foram selecionadas para o ensino direto.
Na fase de teste (avaliação inicial) o participante TLM apre-
sentou 100% de acertos para as relações AD (estímulo auditivo -
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
Considerações finais
Este trabalho teve como objetivo avaliar um planejamento de
ensino informatizado baseado no paradigma de equivalência de estímu-
los para ensinar habilidades de adição a crianças com TEA em início de
fase escolar.
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
233
Referências
ALMEIDA, G. K. F. C.; MOREIRA, M. C.; OLIVEIRA, C. D. DE;
MAGALHÃES, Y. C.; ALMEIDA, W. R. M. MOTIVAEduc: Um game
baseado na metodologia ABA para a auxiliar na aprendizagem de
crianças autistas. Olhares & Trilhas, v. 21, n. 1, p. 111-122, 2019. Disponível
em: http://www.ceuma.br/nusti2/wp-content/uploads/2019/12/revista-
olhares-e-trilhas_motivaeduc.pdf. Acesso em: 12 abr. 2021.
234
PRÁXIS INCLUSIVA
235
PRÁXIS INCLUSIVA
236
PRÁXIS INCLUSIVA
237
PRÁXIS INCLUSIVA
238
AS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E
COMUNICAÇÃO (TICS) NA EDUCAÇÃO
ESPECIAL: UM ESTUDO SOBRE AS
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS
Introdução
As Tecnologias de Informação e Comunicação (TICS) e o pro-
cesso de ensino aprendizagem, tem sido objeto de inúmeras análises e
discussões, desde os fatores explícitos e implícitos para a determinação
do perfil profissional até os resultados esperados da sobretudo no ce-
nário da educação inclusiva, bem como as fontes ou fatores que devem
orientar a estruturação do currículo de treinamento dos profissionais
de educação nesse contexto.
Analisando os referenciais curriculares voltados para a educa-
ção especial e os cursos de formação continuada, parte-se do pressu-
posto de que, na atual conjuntura compreende-se que frequentemente,
diversos professores deixam de usufruir da diversidade de recursos ofe-
recidos pelas tecnologias por ter pouca afinidade ou pela visão tradici-
onalista herdada no ensino convencional.
1
Mestre em Educação Especial: Cognição e Motricidade pelo ESEC – Escola Superior
de Educação - Coimbra PT. Especialista em Educação Especial pela FAT - Faculdade de
Tecnologia de Alagoas. Especialista em Gramática, Produção e Revisão de Textos pela
FAEME - Faculdade Evangélica do Meio Norte. Especialista em Políticas públicas e o
Serviço Social pela Faculdade Evolução. Licenciatura Plena em Letras pela UEMA. Ba-
charela em Serviço Social pela Universidade Anhanguera - Uniderp. E-mail rosieecoe-
lho@live.com
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
Tecnologias Educacionais
O avanço da tecnologia tem proporcionado mudanças na rea-
lização de diversas atividades nos mais variados setores da sociedade,
ou seja, na saúde, transporte, serviços, turismo, e educacional o qual
vem sofrendo transformações no mundo globalizado. Todo esse
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PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
246
PRÁXIS INCLUSIVA
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PRÁXIS INCLUSIVA
Considerações finais
Acredita-se que as mudanças no ensino aprendizagem de alu-
nos com alguma limitação, deficiência ou dificuldade são fundamentais
para a prática escolar por meio de uma intervenção no contexto escolar.
Assim, os problemas de aprendizagem constituem uma situação real
dentro das instituições; escolar, familiar, e na sociedade. Portanto faz-
se necessário que todos os envolvidos no processo ensino aprendiza-
gem sejam transformados pelo saber, para que possam possibilitar a
compreensão e perceber como se dá a influência de fatores intra e ex-
traescolares, e como melhor podem ser trabalhados.
Para tanto, a prática pedagógica, subsidiada pelas tecnologias
de informação e comunicação, devem ser trabalhadas junto com a
equipe acadêmica na estruturação de ações, estratégias e intervenções
pedagógicas que contribuam como solução para o desenvolvimento dos
alunos com necessidades especiais, sobretudo em tempos modernos
onde a tecnologia ganha espaço extratosféricos.
Antigos paradigmas das escolas devem ser revistos por seus
gestores, a nova escola pede uma nova política, que respeite a
248
PRÁXIS INCLUSIVA
249
Referências
ANJOS, Anderson Rubim dos; ALMEIDA, Mariangela Lima de. A
formação continuada de professores na perspectiva inclusiva: uma análise
da processualidade do programa fazendo a diferença. Revista FACEVV |
Vila Velha | Número 4 | Jan./Jun., 2010.
250
PRÁXIS INCLUSIVA
251
ÍNDICE REMISSIVO
252
PRÁXIS INCLUSIVA
253
PRÁXIS INCLUSIVA
ludicidade, 46, 50, 52, 53, 164, 165, 166, 168, 172, 173,
54, 55, 56, 57, 58, 59 174, 175, 176, 177, 178, 179,
180, 182, 183
O
T
Organização Mundial da
Saúde, 97 TDAH, 5, 9, 34, 35, 38, 39,
42, 43
P TEA, 77, 82, 83, 84, 92, 94,
pandemia, 9, 14, 16, 83, 84, 204, 205, 206, 207, 208, 209,
86, 88, 89, 90, 92, 93, 97, 98, 210, 211, 212, 213, 214, 220,
99, 100, 108, 109, 110, 111, 112, 223, 225, 227, 228, 233
113, 186 Tecnologias da Informação
PCNs, 48, 169 e Comunicação, 96
portadores de deficiência, tecnologias digitais, 9, 76,
12, 16, 102, 121, 169 77, 83, 84, 85, 86, 87, 89, 90,
práxis inclusiva, 135 92, 93, 95, 99
TICS, 6, 234
R Transtorno do Espectro
Autista, 204, 229, 233
reforço positivo, 40, 41, 43
V
S
Vygotsky, 9, 133, 134, 135,
sistema educacional, 37, 47,
136, 137, 138, 139, 140, 141,
49, 118, 156, 169, 236, 237
142, 143, 144, 145, 146, 147,
surdos, 9, 63, 64, 65, 67, 68,
148, 149, 150, 151, 152, 153,
69, 70, 71, 72, 73, 74, 117, 118,
154, 155, 156, 157, 158, 159,
120, 121, 122, 123, 125, 126,
160, 161, 162
127, 128, 129, 131, 132, 163,
254
255