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FAHESP - Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do Piauí.

IESVAP - Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba LTDA.


Curso: Medicina
Disciplina/Módulo: Sistemas Orgânicos Integrados II

Maria Daniele Oliveira de Moraes


2º Período

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO


TIC’s

PARNAÍBA
AGOSTO/21
.

1.Como a bactéria Clostridium tetani age no Sistema Nervoso?


Depois de inoculada essa bactéria começa a repousar e produzir uma toxina chamada
tetanospasmina, que quando chega na medula espinhal e no tronco cerebral por meio dos
neurônios motores, essa toxina começa a ser liberada e entra nos interneurônios de
inibição que estão ali próximos, isso faz com que bloqueie a transmissão dos neurônios
por meio da divisão das proteínas da membrana que fazem a excitação desses neurônios. E
o que acontece a partir disso é uma falta de atividade de inibição ou desinibição das
células presente no corno anterior e da contração muscular fazendo com que a pessoa
infectada tenha espasmos com dor, aumente a tonicidade dos músculos e a autonomia dele
geral vai seja instável. E isso vai acontecer por um bom tempo porque a recuperação desse
quadro exige o crescimento de novos terminais nervosos nos axônios.
2. Quais as possíveis complicações em decorrência da ação da mesma no organismo?
A gravidade da situação vai depender do intervalo de tempo entre a pessoa ser infectada e
o surgimento dos primeiros sintomas de espasmos, porque quanto mais tempo demorar pra
isso acontecer é sinal de que a manifestação da doença vai ser mais branda. Diante disso,
as possíveis complicações são fraturas ósseas, principalmente em vértebras por causa dos
espasmos musculares, incapacidade de ventilar e até mesmo parada respiratória. A
disautonomia pode causar choque circulatório, hipertensão e arritmias.
Outras complicações incluem rabdomiólise e hemorragia digestiva. E o estado
hipersimpático que se apresenta como sudorese, taquicardia e hipertensão. Além disso,
são em geral a partir dos cuidados intensivos podem surgir consequências negativas, como
pneumonia associada ao ventilador, infecções do cateter, sepse, tromboembolismo,
desenvolvimento de úlcera de estresse e deformidades.

Referências:
1. ROMEIRO, Yara Eduarda Franco et al. Tétano: Relato de caso. Acta Biomédica
Brasiliensia, v. 8, n.1, p.17 0-174, 2017. Disponível em:
http://www.actabiomedica.com.br/index.php/acta/article/view/210. Acesso em:12
set. 2019.

2. AIRES, M.M. - Fisiologia. Ed. Guanabara Koogan. 4ª edição, Rio de Janeiro,


2017.

3. BERNE e LEVY – Fisiologia - Tradução da 7ª Edição. Editores Bruce M.


Koeppen e Bruce A. Stanton. Editora Elsevier, Rio de Janeiro, 2018.

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