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Aula 04

Capitalização, previdência e seguros.

Escriturário do Banco do Brasil


(Pós-Edital)
Fernando Oliveira de Sousa - 03252080184
Conhecimentos Bancários para Escriturário do Banco do Brasil (Pós-Edital)
Aula 04

Sumário
APRESENTAÇÃO ...................................................................................................................................... 3

INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 4

SISTEMA NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS ........................................................................................... 5

CONSELHO NACIONAL DE SEGUROS PRIVADOS – CNSP ............................................................................................... 6


Atribuições......................................................................................................................................................6
Composição .................................................................................................................................................... 7
SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS – SUSEP ................................................................................................... 7
Atribuições...................................................................................................................................................... 7

SEGUROS DE RISCO ................................................................................................................................. 9

SOCIEDADES SEGURADORAS ................................................................................................................................... 9


CONTRATO DE SEGURO.......................................................................................................................................... 9
CONCEITOS IMPORTANTES .................................................................................................................................... 10
OUTROS TIPOS DE SEGUROS................................................................................................................................... 11

TÍTULOS DE CAPITALIZAÇÃO ................................................................................................................. 15

MODALIDADES .................................................................................................................................................... 17

PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR ............................................................................................................. 22

QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS ..................................................................................................... 29

LISTA DE QUESTÕES .............................................................................................................................. 53

GABARITO ............................................................................................................................................. 67

RESUMO DIRECIONADO ......................................................................................................................... 68

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Apresentação

Olá, aluno(a). Seja bem-vindo(a) a mais uma aula! Dando continuidade ao nosso curso, trataremos nesta aula
do Sistema Nacional de Seguros Privados, que abarca os mercados de seguros, capitalização e previdência
complementar aberta.

Qualquer dúvida, problema ou dificuldade que estiver enfrentando, basta enviar suas dúvidas que estaremos
ao seu dispor para ajudá-lo e saná-las.

Vamos lá!

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Introdução
Uma pessoa, quando adquire um bem – como uma casa, carro ou dispositivo eletrônico –, muitas vezes teme que
aconteça algum prejuízo e não haja como recuperá-lo. Logo, dessa aversão ao risco de prejuízo parcial ou integral
de um bem, nasceu o seguro.

Isto não é algo recente. Existem indícios que já na Babilônia, 23 séculos a.C., caravanas de cameleiros que
cruzavam o deserto mutualizavam entre si os prejuízos com a morte de animais. Na China Antiga e no Império
Romano, havia também seguros rudimentares, através de associações que visavam ressarcir membros que
tivessem algum tipo de prejuízo.
Em síntese, o seguro parte da ideia de que, coletivamente, várias pessoas paguem um valor para o caso de alguma
delas eventualmente vir a sofrer prejuízo. Por exemplo:

Temendo que ocorresse algum sinistro que prejudicasse as suas caravelas, 50 embarcações decidiram pagar um
seguro para que cobrisse o eventual prejuízo. É sabido que muito provavelmente nem todas teriam prejuízo, mas
a(s) que viesse(m) a ter, estaria(m) coberta(s) pela coletividade.

Este é o seguro de risco, em que se uma coletividade se associa, mediante um pagamento antecipado de uma
quantia, para suportar os seus prejuízos individuais na eventual ocorrência de um dano ou perda (sinistro). Caso o
prejuízo se concretize, o lesado irá receber uma indenização que o permita cobrir este evento.
Além do seguro de risco, há também o seguro de acumulação. Em linhas gerais, este funciona como uma espécie
de reserva, visando poupar recursos para um evento futuro ou imprevistos. O segurado faz pagamentos que, ao
fim de um determinado período, retornam para ele corrigidos por um indexador e juros.

Portanto, o mercado de seguros é divido em seguros de risco e de acumulação.

Seguros de Risco
Para cobertura de um
eventual sinistro
Mercado de
Seguros
Seguros de Acumulação
Formação de uma reserva
para um evento futuro.

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Sistema Nacional de Seguros Privados


Lembra da Estrutura do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que estudamos na primeira aula?

Você aprendeu que o SFN é divido em órgãos normativos, entidades supervisoras e operadores. Os órgãos
normativos estabelecem as regras, as entidades supervisoras as colocam em prática, fiscalizando o seu
cumprimento por parte dos operadores, que atuam diretamente no mercado.

Nas aulas anteriores, focamos bastante no setor de moeda, crédito, capitais e câmbio, abordando principalmente
o CMN, BACEN e instituições financeiras operadoras. Logo, nesta aula, abordaremos o setor de seguros privados
– isto é, o Sistema Nacional de Seguros Privados.

Moeda, crédito, capitais e câmbio Seguros Privados Previdência fechada


Normativos

CNSP CNPC
Órgãos

CMN Conselho Nacional de


NORMATIVO

Conselho Monetário Nacional Conselho Nacional


Previdência
de Seguros Privados
Complementar
Supervisores

CVM Susep Previc


BACEN Comissão de Valores Superintendência de
Superintendência
Nacional de
Banco Central do Brasil
Mobiliários Seguros Privados Previdência
Complementar
OPERACIONAL

Operadores

O Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP) é formado por órgãos e instituições que atuam nos mercados de
seguros, capitalização e previdência complementar aberta. Este sistema envolve, portanto, tanto os seguros de
acumulação quanto os de risco.
Seu objetivo é criar um ambiente para a formulação da política de seguros privados, legislando suas normas e
fiscalizando as operações.

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Em seu subsistema normativo, integram o Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP (órgão normativo) e a
Superintendência de Seguros Privados – Susep (entidade supervisora). Já em seu subsistema de intermediação
financeira – ou operacional –, encontram-se as seguradoras e resseguradoras (seguros de risco) e as sociedades de
capitalização e entidades abertas de previdência (seguros de acumulação).

Sistema Nacional de Seguros Privados

CNSP
NORMATIVO

Órgão Normativo
Conselho Nacional de Seguros Privados

Supervisor Susep
Superintendência de Seguros Privados
OPERACIONAL

Operadores

Em linhas gerais, o Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) determina regras e a Superintendência de
Seguros Privados (Susep) as coloca em prática, sendo responsável por fiscalizar os operadores.

Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP


O CNSP é o órgão responsável por fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados, previdência privada
aberta e sociedades de capitalização.

Atribuições

1) Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados;


2) Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas
ao Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas;
3) Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro;

4) Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;


5) Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência
Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações;

6) Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.

Sendo um órgão normativo, conforme você já aprendeu anteriormente, ele não executa nada, apenas determina
as diretrizes, normas, regras etc. Portanto, perceba como tais atribuições estão ligadas e esta função normativa.

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Composição

O CNSP é composto por 6 membros, sendo um representante de cada um dos seguintes entes:

Ministério da Economia (Presidente)

Ministério da Justiça
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho

Superintendência de Seguros Privados – Susep

Banco Central do Brasil – Bacen

Comissão de Valores Mobiliários – CVM


O representante do Ministério da Economia é quem preside o conselho.

Superintendência de Seguros Privados – Susep


A Susep é uma autarquia, vinculada ao Ministério da Economia, responsável por executar a política traçada pelo
CNSP. Cabe à Susep fiscalizar as instituições operadoras do Sistema Nacional de Seguros Privados – seguradoras,
resseguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e corretas de
seguros.

Atribuições

1) Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades Seguradoras, de


Capitalização, Entidades de Previdência Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da
política traçada pelo CNSP;

2) Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações de seguro,
previdência privada aberta, de capitalização e resseguro;

O termo “poupança popular” é no sentido de poupar recursos, e não a Caderneta de Poupança, que estudamos
anteriormente.

3) Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
4) Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados, com vistas à
maior eficiência do Sistema Nacional de Seguros Privados e do Sistema Nacional de Capitalização;

5) Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das
entidades que neles operem;
6) Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;

7) Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores


de provisões técnicas;

Provisões técnicas: onde a seguradora guarda parte do dinheiro.

8) Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas;

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9) Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.

No âmbito do setor de moeda, crédito, capitais e câmbios, você


aprendeu que o órgão normativo (CMN) tem como objetivo zelar pela

Atenção !!
liquidez e solvência das instituições. Contudo, no setor de seguros
privados, esta competência é da entidade supervisora (Susep).
Portanto, tome bastante cuidado para não confundir e achar que seria
também atribuição do órgão normativo (o CNSP, no caso).

Vamos para a prática!

(CESPE/CEBRASPE – BRB – Escriturário – 2011) Julgue o item subsequente, relativo ao sistema de seguros
privados e previdência complementar.

A fiscalização das seguradoras e corretoras e a regulamentação das operações de seguros são de competência do
Instituto de Resseguros do Brasil.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Quanto à fiscalização das instituições operadoras, trata-se de atribuição da entidade supervisora do SNSP: Susep
Quanto à regulamentação, é atribuição do órgão normativo: CNSP.

O IRB (Instituto de Resseguros do Brasil) é, na verdade, um dos operadores do SNSP.

Resposta: Errado

(CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2008) O Sistema de Seguros Privados e Previdência Complementar é


constituído pelo Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), pela Superintendência de Seguros Privados
(SUSEP), pelo Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), pelas sociedades seguradoras autorizadas a operar em
seguros privados e pelas corretoras de seguros e corretores de seguros habilitados. Com relação ao Sistema de
Seguros Privados e Previdência Complementar, julgue os itens que se seguem.
O CNSP inclui representante do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

O CNSP é composto por representantes do Ministério da Economia (Presidente), Ministério da Justiça, Secretaria
Especial de Previdência e Trabalho, Superintendência de Seguros Privados, Banco Central do Brasil (Bacen) e
Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Resposta: Errado

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Seguros de Risco
O seguro de risco surgiu da necessidade que as pessoas e as empresas têm de se associar para suportar
coletivamente as suas perdas individuais. Dessa forma é possível, após o dano ou a perda (sinistro) de um bem
anteriormente segurado, através do pagamento antecipado de uma quantia (prêmio), receber uma indenização
que permita a reposição integral desse bem.

Imagina que você tem um bem valioso e quer protegê-lo de eventual perda ou prejuízo. Logo, você faz um seguro
para proteger esse bem, por meio do pagamento prévio de uma quantia, e, SE ocorrer sinistro, você será
indenizado.
Todavia, o seguro de risco se destina somente aos bens com valor econômico e quantizáveis cujo risco é futuro e
incerto. Se o risco é certo, não tem o que falar em seguro. Por exemplo:

O proprietário de um prédio que será implodido não poderá se associar a um seguro, pois é certo que o prédio sofrerá sinistro.

Sociedades Seguradoras
As sociedades seguradoras são as instituições que emitem as apólices de seguro – documento que formaliza a
aceitação do risco objeto do contrato de seguro – e se responsabilizam, perante as pessoas adquirentes, pelo
cumprimento dos contratos de seguros. Devem ser constituídas como Sociedades Anônimas ou Cooperativas,
estando vedadas de explorar qualquer outro ramo de comércio ou indústria.

Para arcar com os riscos, as seguradoras dividem uma parte do dinheiro da apólice para o seu lucro e a outra parte
para constituir um fundo de reserva técnica que garante a possibilidade de pagamento das indenizações. Os
recursos do fundo de reserva são aplicados no mercado, visando ter rendimentos. Por este motivo, a seguradora
torna-se uma investidora institucional e, por isso, se sujeita às normas do Conselho Monetário Nacional (CMN)
quanto à aplicação de suas reservas técnicas pois é o CMN quem determina onde a seguradora deverá investir,
visando trazer maior segurança aos segurados.

Contrato de Seguro
O contrato de seguro de possui os seguintes instrumentos

Proposta: É o registro da intenção do futuro segurado.


Apólice: A proposta formalmente aceita pela seguradora.
Endosso: Alteração na apólice durante a vigência do contrato, sendo necessária a concordância de ambas
partes.

Além disso, possui também os seguintes elementos:

Prêmio: É a prestação paga periodicamente pelo segurado.


Sinistro: Ocorrência de um evento previsto no contrato e coberto na apólice.

Indenização: A importância (reparação) que o segurado irá receber em caso de sinistro.

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Franquia: Valor do prejuízo que fica a cargo do segurado. Isto é, uma fração do dano em que a
responsabilidade de reparação é do segurado. O objetivo da franquia é evitar com que o segurado evoque a
seguradora constantemente.

Por exemplo: No contrato do seguro do seu carro, consta que você tem uma franquia de R$1500. Logo, acidentes que
gerem prejuízos de até R$1500, você terá que arcar.

É autorizada, no contrato, cláusula de correção monetária para capitais e valores, observada a equivalência atuarial
dos compromissos futuros assumidos pelas partes contratantes. Exemplo:

Você contrata um seguro de valores, para o seu cofre, no qual encontram-se barras de ouro. O ouro está sujeito à variação
monetária (pode valorizar ou desvalorizar). Portanto, é interessante, para ambas as partes, cláusula de correção monetária.

A sociedade seguradora poderá arguir a existência de alguma circunstância cujo conhecimento prévio teria
influenciado na aceitação ou na taxa de seguro para exonerar-se da responsabilidade assumida, até mesmo na
ocasião de sinistro. Nesta hipótese, cabe ao segurado provar que a sociedade seguradora estava ciente
previamente da circunstância arguida. Por exemplo:

O seu celular, um iPhone 11, tem 6 meses de uso. Você resolver contratar um seguro para quaisquer danos ou roubo. Algum
tempo depois, a tela do seu celular para de funcionar e você evoca o seguro. Porém, após investigar, a seguradora argumenta
que a tela do seu celular não é original e já havia sido trocada anteriormente – o que não foi informado na contratação –, se
eximindo da responsabilidade de reparação.

Na ocasião de sinistro, se sobreviver, é responsabilidade do segurado a prova da ocorrência e a justificação do valor


– isto é, o segurado é quem deve comunicar e evocar a seguradora.

É vedada a realização de mais de um seguro cobrindo o mesmo objeto


Atenção !! ou interesse, salvo nos casos de seguros de pessoas. Imagine só,
contratar dois seguros para o seu carro e receber dois carros.

Conceitos Importantes
Seguro

Denomina-se seguro todo contrato pelo qual uma das partes (o segurador) se obriga a indenizar a outra parte (o
segurado) na ocorrência de determinado sinistro, em troca do recebimento antecipado de uma quantia – o prêmio.

Cosseguro

Uma operação de seguro em que duas ou mais sociedades seguradoras, com a anuência (aceitação) do segurado,
distribuem, entre si, percentualmente, os riscos de determinada apólice. Exemplo hipotético:

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol), por contrato, tem que pagar ao Flamengo R$3 milhões caso o Gabigol, jogador
do Flamengo, sofra lesão debilitante enquanto joga pela seleção brasileira. Assim, a CBF decide fazer um seguro para caso o
Gabigol, de fato, se lesione.

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A Seguradora XYZ, diante do alto valor a ser indenizado na ocorrência de sinistro, divide a responsabilidade da apólice com a
Seguradora ABC. A CBF dá a anuência (aceite) e fica definido que a Seguradora XYZ é responsável por 60% da apólice e a
Seguradora ABC por 40%.

Não há solidariedade entre as seguradoras. Logo, caso uma delas venha a falir, as demais só são responsabilizadas
pela sua parte, conforme definida em contrato.

Resseguro

É a operação de transferência dos riscos de uma seguradora para um ressegurador. Em outras palavras, é o seguro
das seguradoras.
A seguradora transfere parte ou a totalidade do risco para uma resseguradora – instituição especialista em seguros
para seguradoras – mediante o pagamento antecipado de uma quantia.

Para tanto, não é necessária a anuência do segurado. Porém, na ocasião da resseguradora não arcar com a
indenização, a seguradora fica responsável por cobrir totalmente o risco.

Retrocessão

É a operação de transferência dos riscos de uma resseguradora para seguradores ou resseguradores. Isto é, a
ocasião na qual a resseguradora também faz um seguro para o resseguro.

Olha o esqueminha para que você consiga visualizar melhor toda essa confusa transferência do risco:

Seguradora ou
Segurado Seguro Seguradora Resseguro Resseguradora Retrocessão
Resseguradora

Quando o segurado transfere o risco para uma seguradora, estará contratando um seguro. A seguradora, por sua vez, ao
transferir o risco para uma resseguradora, estará fazendo um resseguro. A resseguradora, por fim, ao transferir o risco para
uma seguradora ou outra resseguradora, estará efetuando uma retrocessão.

Outros tipos de seguros


Na categoria de seguro de risco, existem os seguros de danos e de pessoas (como seguro de vida e de acidentes
pessoais). Além desses, há alguns seguros específicos, conforme veremos a seguir.

DPVAT

A sigla DPVAT indica o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias
Terrestres, ou por sua Carga, a Pessoas Transportadas ou Não. Já é bem auto explicativo, né?

Este é um seguro obrigatório para os proprietários de veículos motores terrestres. Seu objetivo é amparar todas
as vítimas de acidentes de trânsito em todo o território nacional, independentemente de culpa pelo acidente – até
mesmo a pessoa causadora do acidente é amparada.

O DPVAT tem cobertura em acidentes de trânsito, causados por veículos ou por suas cargas, que ocasionem:

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• Morte;

• Invalidez Permanente; ou

• Despesas de Assistência Médica e Suplementares (DAMS).

Caso a vítima do acidente venha a ter, para o seu tratamento, sob orientação médica, despesas com assistência médica
e suplementares, ela terá direito ao recebimento de uma indenização, a título de reembolso.

DPEM (Danos Pessoais causados por Embarcações)

O DPEM tem por finalidade dar cobertura aos danos pessoais causados por embarcações ou por suas cargas às
pessoas embarcadas, transportados ou não transportadas, inclusive os proprietários, tripulantes e condutores das
embarcações, independentemente de a embarcação estar ou não em operação. Este é um seguro obrigatório para
todos os proprietários, ou armadores, de embarcações.

Por serem seguros obrigatórios, em tese, o DPVAT e o DPEM não são

Atenção !!
cobrados em provas de concurso, pois, geralmente, na área bancária,
tratamos dos seguros facultativos. Contudo, se por um acaso venha a
aparecer na sua prova, você já sabe o que são.

Seguro de Responsabilidade Civil

Neste seguro, a Sociedade Seguradora garante ao segurado, quando ele for responsabilizado por danos causados
a terceiros, o reembolso das indenizações que ele seja obrigado a pagar, a título de reparação, por sentença judicial
transitada em julgado ou por acordo com os terceiros prejudicados, com a anuência da seguradora.

Seguro Rural

O Seguro Rural é um dos mais importantes instrumentos de política agrícola pois permite ao produtor proteger-
se contra perdas, em especial as decorrentes de fenômenos climáticos adversos. Este seguro não cobre apenas a
atividade agrícola, mas também a atividade pecuária, o patrimônio do produtor rural, seus produtos, o crédito para
comercialização desses produtos, além do seguro de vida dos produtores.

O objetivo maior deste tipo de seguro é oferecer coberturas que, ao mesmo tempo, atendam ao produtor e à sua
produção, à sua família, à geração de garantias a seus financiadores, investidores, parceiros de negócios, todos
interessados na maior diluição possível dos riscos, pela combinação dos diversos ramos de seguro.

Seguro Compreensivo

É a união de várias coberturas em uma só apólice, com cláusulas menos restritivas e de mais fácil compreensão
pelos segurados. Em outras palavras, este tipo de seguro abrange uma ampla gama de coberturas e garantias
acessórias em um só contrato, permitindo ao segurado a escolha das mais adequadas às suas necessidades,
resultando na montagem de um seguro “personalizado”.

Por exemplo, um só seguro que dê cobertura para desemprego e para danos climáticos a sua propriedade.

Seguro de Transportes

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O seguro de transportes garante ao segurado uma indenização pelos prejuízos causados aos bens segurados
durante o seu transporte em viagens aquaviárias, terrestres e aéreas, em percursos nacionais e internacionais. A
cobertura pode ser estendida durante a permanência das mercadorias em armazéns.

Seguro de Crédito

É uma modalidade de seguro que tem por objetivo ressarcir o segurado, nas operações de crédito realizadas com
clientes domiciliados no país, das perdas líquidas definitivas causadas por devedor insolvente. Exemplificando:

O banco empresta dinheiro a várias pessoas. Porém, temendo que seus clientes não o paguem de volta, ele faz um seguro.

Portanto, este seguro é destinado, em especial, às instituições financeiras que realizam operações de crédito.

Seguro de Garantia Estendida

Se você já estudou Direito do Consumidor, sabe que o Código de Defesa do Consumidor já dá garantias ao
comprador (esta é a chamada garantia legal). Comumente, é oferecida uma garantia que complementa e/ou
extende a garantia legal ou a garantia do fabricante (esta é a garantia estendida).

O Seguro de Garantia Estendida, portanto, tem por objetivo fornecer ao segurado a extensão e/ou
complementação da garantia legal ou da garantia original de fábrica, estabelecida no contrato de compra e venda
de bens de consumo duráveis.

Seguro Aluguel

Ao alugar um imóvel, na falta de um fiador (pessoa que garantirá o pagamento em caso de não pagamento pelo
inquilino), é possível contratar um Seguro Aluguel, no qual você paga um valor para que a seguradora se torne a
sua fiadora. Geralmente, as seguradoras cobram o valor de três parcelas do aluguel com antecedência, contudo,
este dinheiro não retorna a você, pois é o prêmio que está pagando pelo seguro.

Microsseguro

É um seguro destinado às necessidades específicas de famílias de baixa renda e de microempreendedores. Entre


os microsseguros mais comuns, estão as proteções de vida, de acidentes pessoais, de assistência funerária e
prestamista.

Seguro Popular

O termo “seguro popular” é usado para designar seguros de produtos massificados e de pequenos valores,
destinado a todos os tipos de consumidores.

Bastante cuidado para não confundir o microsseguro e o seguro


Atenção !! popular. O microsseguro é para o “pobre”. Já o seguro é para todos,
destinado a bens de pequeno valor.

Seguro de Pessoas

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Estes seguros têm por objetivo garantir o pagamento de uma indenização ao segurado ou aos seus beneficiários,
observadas as condições contratuais e as garantias contratadas. Como exemplos de seguros de pessoas, temos:
seguro de vida, seguro funeral, seguro de acidentes pessoais, seguro educacional, seguro viagem, seguro
prestamista, seguro de diária por internação hospitalar, seguro desemprego (perda de renda), seguro de diária de
incapacidade temporária e seguro de perda de certificado de habilitação de voo.

Os seguros de pessoas podem ser contratados de forma individual ou coletiva. Nos seguros coletivos, os segurados
aderem a uma apólice contratada por um estipulante, que tem poderes de representação dos segurados perante
a seguradora, nos termos da regulamentação vigente.

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Títulos de Capitalização
O título de capitalização é uma aplicação em que se recupera parte do valor investido, havendo a possibilidade de
concorrer a prêmios em sorteios. Assim, é uma espécie de investimento com características de um jogo.
Em outras palavras, um cliente (chamado de subscritor) aplica um valor, de uma vez só vez ou em parcelas mensais,
e, em troca, pode concorrer a prêmios. Ao fim do prazo do título de capitalização, independentemente de ter sido
sorteado, o cliente pode resgatar uma parte ou o total do dinheiro investido, com alguma correção.

Um exemplo emblemático de título de capitalização é a Tele Sena.

Nossa, professor! Eu vou investir meu dinheiro, tenho a chance de ganhar milhares de reais e ainda posso pegar o
dinheiro de volta no final, com correção?

Incrível, né? Só que não.

Isto é o que você vai ter que falar para convencer o cliente a adquirir um título de capitalização, quando for
aprovado no concurso e estiver atuando na instituição. Mas, cá entre nós, o título de capitalização não é, de forma
alguma, um bom investimento. A possibilidade de ser contemplado em um sorteio é um fator lúdico que visa
convencer o cliente a investir neste título, pois ela é mínima. Além disso, os títulos de capitalização rendem menos
do que a poupança, que já rende bem pouco. Por fim, embora a maioria das instituições ofereçam resgatar o
dinheiro de volta ao final, há ainda alguns títulos em que você pode resgatar apenas uma parte – isto é, receber
menos do que pagou.

Estes títulos são produtos típicos de uma economia estabilizada, na qual os juros em renda fixa são geralmente
baixos. Assim, já que os juros são baixos de qualquer forma, pode até valer a pena investir nestes títulos.

Os títulos de capitalização devem ter expresso o termo “Título de Capitalização”.

O título de capitalização pode ser de prestação única ou de prestação continuada (mensal ou proporcional).
Prestação única: o valor total é pago uma só vez.

Prestação mensal: são pagas parcelas mensais, durante a vigência do título.

Prestação proporcional: só se paga por um período da vigência do título (ex.: o título tem um prazo de 24
meses e você paga somente por 6 meses).

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CAPITALIZAÇÃO
TÍTULO DE PRESTAÇÃO ÚNICA
o valor é pago uma só vez
Mensal
parcelas mensais
PRESTAÇÃO
CONTINUADA Proporcional
só se paga por um período
da vigência do título

Nos casos de prestação única, o mínimo que deve ser devolvido, ao fim da vigência do título, é 50% do valor pago.
Já nas prestações contínuas, o mínimo é 70%. Em ambos os casos, os valores são corrigidos por uma taxa de juros.

Nos títulos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são obrigatoriamente fixos. Isto é, a instituição não
pode aumentar o valor ao longo do período. Mas, se superior a 12 meses, haverá a possibilidade de reajuste.

As prestações pagas são divididas em três partes:

Quota de Capitalização: a parcela da prestação para formar a poupança do investidor, que irá recebê-la ao
fim do prazo de vigência do título
Quota de Carregamento: a parte da prestação destinada para cobrir as despesas operacionais e o lucro da
instituição.
Quota de Sorteio: o percentual de cada pagamento que irá compor o montante sorteado.

DIVISÃO DAS PARCELAS

Quota de Capitalização Quota de Carregamento Quota de Sorteio


Para formar a poupança Para despesas operacionais Para compor o
do investidor e o lucro da instituição montante a ser sorteado

Geralmente, no início da vigência, as instituições costumam destinar a maior parte das primeiras parcelas ao sorteio,
pois ainda há poucas pessoas no plano.

Os títulos podem ter carência para saque. Isto é, um prazo em que a instituição financeira poderá reter o dinheiro
do aplicador. O prazo de carência difere a depender da vigência do título.

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Títulos cujos prazos de resgate sejam inferiores a 60 dias terão prazo de carência de 60 dias, contados do início de
vigência do título. Títulos com vigência de até 48 meses terão carência de no máximo 12 meses. Por fim, títulos
com vigência superior a 48 meses terão carência máxima de 24 meses.

VIGÊNCIA PRAZO DE CARÊNCIA


Inferior a 60 dias 60 dias, contados do início da vigência

Até 48 meses No máximo 12 meses

Acima de 48 meses No máximo 24 meses

Os títulos de capitalização são considerados, para fins legais, como títulos de crédito. Logo, podem ser livremente
negociados pelo subscritor, desde que seja feita a comunicação por escrito à sociedade de capitalização. Em outras
palavras, se você adquirir um título de capitalização, poderá negociá-lo e transferi-lo, desde que comunique a
instituição emitente – a Sociedade de Capitalização.

Professor, o que é uma sociedade de capitalização?


É a entidade que negocia os títulos de capitalização, devendo ser constituída sob a forma de sociedade anônima.
Tais entidades dependem da aprovação da Susep (Superintendência de Seguros Privados) para emitir os títulos.

As Sociedades de Capitalização não estão sujeitas à concordata ou


falência, mas sim à chamada liquidação compulsória. Melhor dizendo,

Atenção !!
caso tal entidade esteja em situação crítica, antes mesmo dela falir, a
Susep irá intervir com uma liquidação extrajudicial – utilizando o
patrimônio da entidade para quitar suas dívidas, evitando prejuízo aos
seus credores e demais envolvidos.

As Sociedades de Capitalização estão proibidas de estabelecer vantagens especiais para algum determinado
subscritor em detrimento dos demais. Por exemplo, aumentar as chances de um deles ganhar o sorteio.

Modalidades
Existem diferentes modalidades de títulos de capitalização, vejamos cada uma:

Modalidade Tradicional

Tem por objetivo restituir ao titular, ao final da vigência do título, no mínimo, o valor total dos pagamentos
efetuados pelo subscritor, pessoa que adquiriu o título, desde que todos os pagamentos tenham sido realizados
nas datas programadas. Ou seja, o cliente recebe o valor pago totalmente de volta. Porém, nesta modalidade, não
há obrigatoriedade da realização de sorteios, o que faz com que os títulos se assemelhem a uma “poupança
forçada” (obriga o cliente a poupar, pois não pode sacar a hora que quer, evitando com que ele se “autossabote”).

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Modalidade Popular

Esta modalidade é voltada para quem quer acreditar na sorte e concorrer a prêmios atraentes, participando de
sorteios organizados pelas sociedades de capitalização, propiciando, ao final da vigência do título, devolução de
valor inferior ao total pago (assim, este título deve conter mensagem informando que restituirá valor inferior ao
total dos pagamentos efetuados). Logo, a prioridade é destinar uma boa parte das parcelas aos sorteios.
O exemplo mais emblemático desta modalidade é a Tele Sena.

Modalidade Compra-Programada

Na modalidade Compra-Programada, a sociedade de capitalização garante ao comprador do título, no término do


prazo de vigência do título, o resgate do valor aplicado ou optar por um bem/serviço previamente identificado no
contrato. Para adquirir um título deste, é necessário o preenchimento de ficha de cadastro (o contrato).
Praticamente não está mais sendo comercializada.

Exemplificando:

Você está pensando em adquirir um celular e, portanto, decide aplicar em um título de capitalização, na
modalidade compra-programada, com vigência de 12 meses e parcelas mensais de R$200. No contrato, você
coloca, como bem, um iPhone 8. Findada a vigência do título, você escolhe se irá ficar com o celular ou com o total
dos pagamentos efetuados.

Modalidade Incentivo

Entende-se por modalidade incentivo o título de capitalização que está vinculado a um evento promocional de
caráter comercial instituído por empresas promotoras (subscritoras do título), sendo que o consumidor tem direito
apenas a participar dos sorteios, sem acesso ao resgate do saldo capitalizando, que pertence ao subscritor do
título. Na prática, as empresas compram uma série desses títulos e cedem o direito ao sorteio para os clientes.
Cada “número da sorte” corresponde a um título que dá direito à participação em um sorteio. Exemplificando:

O JK Shopping lança uma promoção de sorteio, visando atrair consumidores:

“Para cada 400 reais em compras, ganhe um número da sorte e concorra a um carro.”

Para realizar este sorteio, o JK Shopping faz um acordo com uma sociedade de capitalização e adquire 100 mil
títulos, no valor de 1 real cada, totalizando R$100 mil. Este valor se destina à seguradora, que irá comprar o prêmio
– um carro de 30 mil reais, por exemplo.
Portanto, o JK adquiriu uma série fechada de títulos, o que lhe garante com certeza que um dos títulos será
sorteado. Porém, ele concede o direito de ser sorteado aos clientes do Shopping.

Ao fim da vigência dos títulos, o JK Shopping terá o direito de receber de volta parte do valor aplicado, conforme
o contrato.

As vantagens desta modalidade são:

O regulamento da promoção é definido pela empresa subscritora dos títulos.

A empresa não precisa ter autorização prévia, pois a sociedade de capitalização já está autorizada.

Não há cobrança de taxa de fiscalização sobre os prêmios.

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Modalidade Instrumento de Garantia

Nesta modalidade, o titular pode utilizar o saldo de capitalização do título para assegurar o cumprimento de
obrigação assumida perante terceiro. O saldo capitalizado não pode ser utilizado para aquisição de bem ou serviço.
Com o próprio nome diz, os títulos funcionam como uma garantia e, além disso, ainda há a possibilidade de
concorrer a prêmios. Por exemplo:

Você quer alugar um imóvel, porém não tem um fiador. Diante disso, a imobiliária te oferece a possibilidade de
adquirir um título de capitalização de uma única vez (equivalente a 12 parcelas do aluguel). Ao fim da vigência,
você pode resgatar o montante e ainda concorrer a sorteios. Porém, se você não pagar o seu aluguel, o título é
transferido à imobiliária.

Modalidade Filantropia Premiável

É destinada ao consumidor interessado em participar de sorteios, lhe sendo facultada a opção de contribuir com
entidades beneficentes de assistências sociais, por meio da cessão a essas entidades do direito de resgate do saldo
capitalizado. Em outras palavras, no vencimento do título, o titular terá a opção de resgatar o valor total
depositado ou ceder este montante a uma entidade beneficente de assistências sociais.

Vejamos questões de prova:

(FCC – BANRISUL – Escriturário – 2019) Frequentemente ofertados aos clientes das redes bancárias, os títulos de
capitalização proporcionam

A) garantia da instituição financeira emissora.


B) isenção de imposto de renda sobre o valor resgatado que exceda à aplicação.

C) prazo de validade igual ou superior a seis meses na modalidade tradicional.

D) possibilidade de transferência durante a vigência, de uma pessoa para outra.

E) a opção, pelo subscritor, da emissão “ao portador”.


RESOLUÇÃO:

a) Errado. Não se trata do título de capitalização.

b) Errado. Há a incidência de imposto de renda.

c) Errado. Pode ser por um período inferior.


d) Certo. Podem ser livremente negociados pelo subscritor, desde que comunique à Sociedade de Capitalização.

e) Errado. Este é um título nominativo. Isto é, deve constar o subscritor.

Resposta: D

(CESPE – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014) Julgue o item seguinte.
O título de capitalização é o produto em que uma parte dos pagamentos efetuados pelo subscritor deve ser
utilizada a fim de se formar capital.

◯ Certo ◯ Errado

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RESOLUÇÃO:

Parte dos valores pagos é destinada à Quota de Capitalização, para formar a poupança do investidor, que será
resgatada ao término da vigência do título.

Resposta: Certo

(CESGRANRIO – Banco da Amazônia –Técnico Bancário – 2013) Os títulos de capitalização são um investimento
com uma característica de poupança a longo prazo remunerados pela TR mais uma taxa de juros ao mês,
equiparando-se à inflação. Porém, a característica mais atrativa dos títulos de capitalização é a

A) possibilidade de resgate dos valores com rentabilidade acima do mercado.

B) garantia oferecida para compra de bens imóveis.


C) geração de créditos fiscais para abatimentos futuros.
D) rentabilidade diferenciada oferecida na ocasião do resgate.

E) possibilidade de ganhos de prêmios em dinheiro pelos sorteios periódicos.

RESOLUÇÃO:
a) Errado. Os títulos de capitalização possuem pouca rentabilidade.

b) Errado. Não se trata de característica mais atrativa dos títulos de capitalização.

c) Errado. Não se trata dos títulos de capitalização.

d) Errado. São títulos com pouca rentabilidade.


e) Certo. Isso mesmo!

Resposta: E

(CESGRANRIO – Banco do Brasil – Escriturário – 2014) Os títulos de capitalização são emitidos pelas sociedades
de capitalização e têm por objeto o depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá,
depois de cumprido o prazo contratado, os direitos de concorrer a sorteio de prêmios em dinheiro e o de

A) resgatar o valor do título mediante lance em leilões periódicos

B) resgatar parte dos valores depositados corrigidos por uma taxa de juros.
C) aplicar parte dos recursos em ações das bolsas de valores
D) concorrer a imóveis nos feirões da casa própria

E) concorrer a prêmios em barras de ouro

RESOLUÇÃO:

Preste atenção que a questão já citou uma das características (os sorteios) e quer saber uma OUTRA característica.
Vejamos as alternativas:

a) Errado. Isto é o consórcio

b) Certo.

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c) Errado. Não se trata dos títulos de capitalização.

d) Errado. Não se trata de característica dos títulos de capitalização.


e) Errado. A alternativa ainda fez referência ao programa do Silvio Santos.

Resposta: B

(CESPE – BRB – Escriturário – 2011) O prazo de pagamento de um título de capitalização não necessariamente
coincide com o seu prazo de vigência, que é o período no qual o título está em vigor, dando direito aos sorteios
existentes.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:
Certamente, pois há a possibilidade de carência. Isto é, um prazo durante o qual a instituição financeira poderá
reter o dinheiro do aplicador.

Resposta: Certo

(CESPE/CEBRASPE – BRB – Escriturário – 2005) Do valor aplicado pelo investidor em título de capitalização, a
instituição financeira separa um percentual para o seguro aos riscos da apólice, outro para o sorteio e um terceiro
para cobrir suas despesas administrativas.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

DIVISÃO DAS PARCELAS

Quota de Capitalização Quota de Carregamento Quota de Sorteio


Para formar a poupança Para despesas operacionais Para compor o
do investidor e o lucro da instituição montante a ser sorteado

Resposta: Certo

No estudo dos seguros, no geral, a palavra “prêmio” não designa aquilo


que você recebe, mas sim o que você paga para ter acesso ao seguro –
Atenção !! conforme você aprendeu no capítulo de Seguros de Risco. Porém,
especificamente nos títulos de capitalização, admite-se o uso da
palavra “prêmio” para indicar os sorteios.

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Previdência Complementar
Antes de aprofundarmos na Previdência Complementar, vamos partir do mais básico.

O que é previdência?

• A previdência é uma reserva de dinheiro objetivando, ao


longo de vários anos, acumular recursos necessários para
poder se aposentar, continuar se sustentando estando
inválido ou, até mesmo, realizar um projeto de vida.

A previdência se divide em: Social e Complementar.

A Previdência Social é uma previdência pública que visa garantir a aposentadoria dos trabalhadores celetistas e
dos servidores públicos. Assim, se você trabalha de carteira assinada, deve obrigatoriamente participar da
Previdência Social e uma porcentagem é descontada todo mês da sua folha de pagamento e destinada ao INSS
(Instituto Nacional de Seguro Social), que gere a Previdência Social dos trabalhadores celetistas – este é o
chamado Regime Geral da Previdência Social (RGPS), destinado aos trabalhadores celetistas.

Da mesma forma, se você é um servidor público, também deve obrigatoriamente participar da Previdência Social,
que é, desta vez, gerida pelos entes da federação (governo federal, estados, DF e municípios) – este é o chamado
Regime Próprio da Previdência Social (RPPS), destinado aos servidores públicos.

Ademais, quem se interessar, pode também participar da Previdência Social por meio da contribuição voluntária.

Contudo, a Previdência Social possui um teto de benefício (o máximo que você pode “resgatar”). Diante disso,
surgiu a Previdência Complementar – uma previdência opcional, que proporciona um seguro adicional, conforme
a necessidade e vontade do beneficiário. Os valores dos benefícios são aplicados pela entidade gestora, com base
em cálculos atuariais.

Entidade Gestora de Previdência Complementar: São entidades constituídas unicamente sob a forma de
sociedades anônimas e têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário.

A Previdência Complementar pode ser pública ou privada. No caso de ser privada, pode ser ainda subdividida em
aberta ou fechada (a Previdência Complementar pública é obrigatoriamente do tipo fechada).

Regime Geral (RGPS)


PREVIDÊNCIA

Aos trabalhadores celetistas


Social
Regime Próprio (RPPS)
Aos servidores públicos

Pública
Complementar Aberta
Privada
Fechada

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Previdência Complementar Aberta

A Previdência Complementar Aberta pode ser contratada tanto por pessoas físicas quanto jurídicas. Assim,
qualquer um pode ter acesso a este modelo de previdência. Nela, o beneficiário define um valor que irá aplicar
todos os meses e se compromete a pagar as parcelas em dia.
Na previdência aberta, há as opções de contratar nas modalidades benefício definido, contribuição definida ou
contribuição variável.

Benefício definido: o valor do benefício e da contribuição são definidos na contratação.

Contribuição definida: o valor da contribuição é definido na contratação, mas os benefícios futuros


dependerão da rentabilidade do fundo, sem haver garantias.

Contribuição variável: o participante pode contribuir com qualquer valor a qualquer tempo, o que irá fazer
com que o benefício também seja variável.

Aos participantes, há a possibilidade de portabilidade para um plano congênere – plano de mesma natureza e com
as mesmas características de tributação. Por exemplo, transferir de uma instituição para outra.

As instituições que trabalham com a previdência aberta (como bancos, entidades ou seguradoras) são constituídas
sob a forma de sociedades anônimas e possuem fins lucrativos. São fiscalizadas pela Susep (Superintendência de
Seguros Privados), segundo as diretrizes do CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados).

Previdência Complementar Fechada (Fundo de Pensão)

A Previdência Complementar Fechada, por sua vez, também chamada de fundo de pensão, é destinada a
funcionários de uma empresa ou profissionais de um certa categoria ou setor (são, geralmente, oferecidos pelas
empresas em forma de benefícios, como planos de saúde, seguro de vida, vale transporte, vale refeição etc.). Logo,
somente este grupo tem acesso ao modelo fechado.

Na previdência fechada, para cada valor depositado pelo funcionário, o patrocinador poderá complementar com
até igual valor, fazendo com que o rendimento seja muito superior. Ao final do plano, o funcionário poderá sacar
a sua parte a do patrocinador. Por exemplo:

Sua empresa te oferece um plano de previdência no qual, a cada 1 real que você colocar, ela coloca 50 centavos (totalizando
R$1,5). Assim, se você colocar 1000 reais, sua previdência terá R$ 1500, que terão também rendimentos.

Os planos devem ser oferecidos a todos os colaboradores da empresa patrocinadora, só podendo ser adquirido
por aqueles que tenham vínculo empregatício com ela.

Este tipo de previdência só permite a contratação na modalidade contribuição definida – em que o valor da
contribuição é definido de antemão, no contrato, mas os benefícios futuros dependem da rentabilidade do fundo.
Assim como na previdência aberta, é permitida a portabilidade para planos congêneres.

As instituições que trabalham com esse modelo são constituídas sob a forma de Associações ou Sociedades Civis,
sendo criada por um Patrocinador (ente federativo) ou Instituidor (empresa privada). Não há fins lucrativos, logo,
os preços costumam ser mais baratos e é cobrado, geralmente, apenas uma pequena taxa de administração ou
não há qualquer cobrança. São fiscalizados pela Previc (Superintendência Nacional de Previdência
Complementar), segundo as diretrizes do CNPC (Conselho Nacional de Previdência Complementar).

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ABERTA FECHADA (fundo de pensão)


Aqueles que possuem vínculo
PARTICIPANTE Qualquer pessoa física ou jurídica
empregatício com a patrocinadora

Benefício definido, contribuição


MODALIDADES Contribuição definida
definida e contribuição variável

O patrocinador pode complementar


RENDIMENTO Conforme a rentabilidade do fundo os valores depositados, que renderão
conforme a rentabilidade do fundo

Fiscalizadas pela Susep, segundo as Fiscalizadas pela Previc, segundo as


FISCALIZAÇÃO
diretrizes do CNSP diretrizes do CNPC

CONSTITUIÇÃO Sociedades anônimas (S.A.) Associações ou Sociedades Civis

FINS
SIM ✔ NÃO ❌
LUCRATIVOS

Vamos ver como é cobrado em prova:

(CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007) Assim como nos países de primeiro mundo, no Brasil existem
diversos produtos financeiros, com funções diversas, como previdência complementar, seguros privados, títulos
de capitalização, seguro-saúde. Acerca desses produtos, julgue os itens a seguir.

Entidades fechadas de previdência complementar, por terem finalidade lucrativa, diferenciam-se dos fundos de
pensão.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Os fundos de pensão (previdência complementar fechada) NÃO possuem fins lucrativos.

Resposta: Errado

CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2008) Com relação ao Sistema de Seguros Privados e Previdência


Complementar, julgue os itens que se seguem.

As entidades abertas de previdência privada são constituídas unicamente sob a forma de sociedades anônimas e
têm por objetivo instituir e operar planos de benefícios de caráter previdenciário concedidos em forma de renda
continuada ou pagamento único, sendo acessíveis a qualquer pessoa física.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:
Exatamente!

Resposta: Certo

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PGBL e VGBL
No Brasil, existem apenas dois modelos efetivamente adotados de Previdência Complementar Aberta: Plano
Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). São produtos de acumulação de
recursos que visam conceder uma renda temporária/vitalícia (à escolha do investidor) ou uma indenização por
sobrevivência ao participante, com a possibilidade também de contratar benefícios de proteção que garantem a
segurança do participante e de seus beneficiários, em caso de sinistro.

Nestas modalidades, a destinação e resgate dos recursos fica a critério investidor. Portanto, há a liberdade de
escolha se o resgate será integral ou em parcelas e escolha do perfil do fundo de investimento:

Soberano: os recursos são aplicados apenas em títulos públicos;


Renda Fixa: os recursos são aplicados em títulos/operações de renda fixa;

Renda Variável: os recursos são aplicados em títulos/operações de renda variável;


Composto: os recursos são aplicados em renda fixa e renda variável.

Em ambos os modelos, PGBL e VGBL, não há garantia de rendimento mínimo.

O grande diferencial entre os dois planos está na incidência do Imposto de Renda.

PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre)

O PGBL possui a grande vantagem da desoneração fiscal para contribuintes regulares do INSS – isto é, a
possibilidade de abater até 12% da renda bruta tributável do Imposto de Renda durante a fase de acumulação.

Explicando em outras palavras, durante o período em que você contribui periodicamente, investindo no PGBL, não
haverá cobrança de Imposto de Renda – IR (até o equivalente a 12% da sua renda) sobre os valores investidos.
Porém, o pagamento do IR é postergado, pois, no resgate, ao fim do plano, haverá incidência de IR sobre todo o
capital depositado e os rendimentos auferidos no período.

Em poucas palavras: durante a fase de acumulação, não haverá cobrança de Imposto de Renda (até 12% da renda),
que será cobrado apenas no resgate, ao fim do plano, incidindo sobre toda a quantia.

Logo, é vantajoso investir em um PGBL se você faz a declaração completa do Imposto de Renda e participa do
Regime Geral de Previdência Social.
Professor, quanto é cobrado de IR sobre o total?

Depende da duração do investimento, conforme a tabela seguinte:

DURAÇÃO ALÍQUOTA DO IR
2 anos 35%
2-4 anos 30%
4-6 anos 25%
6-8 anos 20%
8-10 anos 15%
mais de 10 anos 10%

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Vamos fazer uma simples simulação, apenas para efeitos didáticos (desconsiderando taxas administrativas):

Você tem 25 anos, uma renda bruta tributável de R$3000 por mês e é um contribuinte do INSS, fazendo parte do
Regime Geral de Previdência Social.

Pensando em se aposentar aos 55 anos, você decide ir ao banco pois tem interesse em participar de uma
previdência complementar. O gerente, ciente de que você é um contribuinte do INSS e faz declaração completa
do Imposto de Renda, lhe recomenda um PGBL – haja vista a vantagem de desoneração fiscal de até 12% da renda.
Sabendo que você tem uma renda de R$3000 e que a desoneração fiscal é até 12% da renda, você faz o seguinte
cálculo:
3000 × 12% = 360
Portanto, até 360 reais que você investir mensalmente, não precisará pagar Imposto de Renda. Diante disso, você
faz um PGBL em que investirá, mensalmente, R$360 (por ano, R$4.320) com uma rentabilidade de 5% ao ano
durante 30 anos.

Decorridos os 30 anos, você terá investido um total de R$129.600 e tido um rendimento de R$163.929,57,
totalizando R$293.529,57.

Contudo, sobre o valor total que você resgatar (os R$293,5 mil), haverá a incidência do Imposto de Renda (10%).

VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre)

Nesta modalidade, durante a fase de acumulação, incide Imposto de Renda (IR) sobre os valores investidos
periodicamente. Portanto, não há desoneração fiscal na fase de acumulação. Mas, por outro lado, na fase de
recebimento – no resgate –, não incide IR sobre o valor total investido, somente sobre os rendimentos.

Diante disso, o VGBL é mais vantajoso para aqueles que fazem a Declaração Simplificada do IR, que são isentos
do IR ou que desejam contribuir com valores acima de 12% da sua renda bruta anual.

Exemplificando (desconsiderando taxas administrativas):

Você tem uma renda bruta mensal de 1800 reais. Por esta razão, está isento do Imposto de Renda. Logo, para
investir em sua aposentadoria, faz mais sentido um VGBL.
Então, você investe em um VGBL por 10 anos, com aportes mensais de 400 reais e uma rentabilidade de 5% a.a.
Decorridos os 10 anos, você investiu R$48.000 e teve um rendimento de R$13.744,17. O IR incidirá somente sobre
este último valor – o seu rendimento.

Ademais, quando se investe em um VGBL, automaticamente se contrata também um seguro de vida, pois ele
também é um seguro de vida.

Vejamos questões de prova:

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(CEBRASPE – BNB – Analista Bancário – 2018) Carlos pretende adquirir um plano de previdência privada para
complementar os benefícios que obtiver no regime geral de previdência social. Seu projeto é investir por mais de
dez anos e deseja que os recursos investidos no plano de previdência privada sejam deduzidos do imposto de
renda.

Com referência a essa situação hipotética, julgue o próximo item.

O plano mais indicado para Carlos é um vida gerador de benefícios livres (VGBL) com tributação progressiva.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Haja vista que Carlos deseja que os recursos investidos sejam deduzidos do imposto de renda, o mais indicado é o
PGBL, com tributação regressiva.
Resposta: Errado

(IADES – IGEPREV-PA – Analista de Investimentos – 2018) PGBL e VGBL são duas modalidades de previdência
privada. No que se refere aos aspectos tributários, assinale a alternativa correta.
A) O PGBL tem antecipação do imposto de renda (IR) a cada seis meses, o que é chamado come-cotas.

B) No PGBL e no VGBL, pela tabela regressiva do imposto de renda (IR), as contribuições com prazo de
permanência superior a 10 anos são tributadas à alíquota de 10%, sem compensação na declaração anual.

C) O VGBL é mais indicado para quem faz a declaração de imposto de renda (IR) usando o formulário completo.
D) O VGBL permite o diferimento do imposto de renda (IR), limitado a 12% da renda bruta anual.

E) No PGBL, o imposto de renda (IR) incide apenas sobre o rendimento.

RESOLUÇÃO:

a) Errado. No PGBL, há a postergação do imposto de renda.


b) Certo. Conforme a tabela do Imposto de Renda.

c) Errado. O VGBL é indicado para quem faz a declaração no modelo simplificado.

d) Errado. Este seria o PGBL.


e) Errado. No PGBL, a incidência do IR é sobre o total aplicado e os rendimentos.
Resposta: B

(FCC – BANESE – Técnico Bancário – 2012) Do sistema de previdência complementar brasileiro fazem parte as
entidades fechadas de previdência privada que são

A) fundos de pensão para funcionários de uma empresa ou grupo de empresas.


B) garantidoras dos planos de Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL).

C) exclusivas para trabalhadores de empresas de capital nacional.

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D) planos estruturados como Fundo Gerador de Benefício Livre (PGBL).

E) vinculadas ao Ministério do Trabalho e Emprego.


RESOLUÇÃO:

a) Certo. A previdência fechada é destinada somente àqueles que tenham vínculo empregatício com a empresa
patrocinadora.

b) Errado. O VGBL é uma modalidade da previdência aberta.


c) Errado. Não é exclusiva das empresas de capital nacional. Empresas estrangeiras também podem oferecer
fundos de pensão aos seus empregados.

d) Errado. O PGBL é uma modalidade da previdência aberta.

e) Errado. São vinculadas, na verdade, ao Ministério da Economia.


Resposta: A

(CESPE – Telebras – Analista de Finanças – 2015) Com relação aos produtos e serviços bancários, julgue o item
que se segue.
O Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL), alternativa de aplicação financeira direcionada para a
aposentadoria, oferece como um dos seus benefícios a possibilidade de dedução das contribuições periódicas, até
o limite de 12% da renda bruta do investidor, para efeito de cálculo do imposto de renda.

◯ Certo ◯ Errado
RESOLUÇÃO:

Perfeita definição!

Resposta: Certo

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Aula 04

Questões de prova comentadas

1. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2012


O mercado de seguros surgiu da necessidade que as pessoas e as empresas têm de se associar para suportar
coletivamente suas perdas individuais. Foram criadas, então, as seguradoras, as corretoras de seguro, além de
algumas instituições encarregadas não só de fixar normas e políticas, mas também de regular e fiscalizar esse
mercado.

Com o surgimento de tal necessidade, qual instituição foi criada para, além de fiscalizar as seguradoras e
corretoras, também regulamentar as operações de seguro, fixando as condições da apólice e dos planos de
operação e valores de tarifas?

a) Seguradora Líder

b) Câmara Especial de Seguros

c) Superintendência dos Seguros Privados


d) Conselho Nacional de Seguros Privados

e) Instituto de Resseguros do Brasil

RESOLUÇÃO:

A entidade supervisora do Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP) é a Susep (Superintendência de Seguros
Privados).

Resposta: C

2. FGV – BANESTES CORRETORA – Assistente Securitário – 2018


O órgão máximo do SNSP, ao qual cabe fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados no Brasil, é:

a) o CNSP;
b) a SUSEP;
c) o IRB Brasil Re;

d) a CNSeg;

e) a FENACOR
RESOLUÇÃO:

O órgão normativo do SNSP é o CNSP (Conselho Nacional de Seguros Privados).

Resposta: A

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3. FCC – BB – Escriturário – 2006


É de competência privativa do Conselho Nacional de Seguros Privados

a) fixar as características gerais dos contratos de seguros.


b) autorizar a movimentação e liberação dos bens e valores obrigatoriamente inscritos em garantia do capital, das
reservas técnicas e dos fundos.

c) efetuar a liquidação das sociedades seguradoras que tiverem cassada a autorização para funcionar no País.

d) proceder à habilitação e ao registro dos corretores de seguros, fiscalizar suas atividades e aplicar as penalidades
cabíveis.
e) propor diretrizes de política monetária e cambial para apreciação do Conselho Monetário Nacional

RESOLUÇÃO:

O CNSP, como órgão normativo, não tem função executiva. Com isso em mente, vejamos as alternativas:

a) Certo. É sua atribuição fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta,
capitalização e resseguro.
b) Errado. “Autorizar” – função executiva.

c) Errado. “Efetuar” – função executiva.

d) Errado. Novamente, uma função executiva.


e) Errado. A fiscalização é atribuição da entidade supervisora – Susep.

Resposta: A

4. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2003


O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) inclui um representante do(a) Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP), o qual exerce a função de presidente desse conselho.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:
O CNSP é presidido pelo representante do Ministério da Economia. Relembre a sua composição:

Ministério da Economia (Presidente)


Ministério da Justiça
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho
Superintendência de Seguros Privados (Susep)
Banco Central do Brasil (Bacen)
Comissão de Valores Mobiliários (CVM)

Resposta: Errado

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5. CESPE/CEBRASPE – BRB – Escriturário – 2011


Julgue o item subsequente, relativo ao sistema de seguros privados e previdência complementar.

Compete ao Conselho Nacional de Seguros Privados fixar as diretrizes e as normas dos seguros privados bem como
prescrever critérios de constituição das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de previdência
privada aberta e resseguradores e determinar limites legais e técnicos das respectivas operações.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

O CNSP, na função de órgão normativo do Sistema Nacional de Seguros Privados, tem como atribuições:
1) Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados.

2) Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas ao
Sistema Nacional de Seguros Privados, bem como a aplicação das penalidades previstas;

3) Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro;

4) Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;

5) Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência


Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações;

6) Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.

Resposta: Certo

6. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2002


As atribuições do CNSP incluem fixar diretrizes e normas da política de seguros privados e estabelecer as diretrizes
gerais das operações de resseguro.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

O CNSP, como órgão normativo, tem funções normativas e regulares – como fixar as diretrizes.
Perceba como fazer esta distinção de funções normativas (CNSP) e executivas (Susep) já é o suficiente para
conseguir responder várias questões, sem a necessidade de memorizar as atribuições.

Resposta: Certo

7. FGV – BANESTES SEGUROS – Assistente Securitário – 2018


O Decreto-Lei nº 73/66 desenhou o atual modelo do chamado Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP),
criando a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), autarquia federal que é um órgão fiscalizador da
constituição, organização, funcionamento e operações das sociedades seguradoras, a quem compete:

a) fixar as características gerais dos contratos de seguros;

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b) disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor;

c) prescrever os critérios de constituição das sociedades seguradoras, com fixação dos limites legais e técnicos das
operações de seguro;

d) autorizar a movimentação e a liberação dos bens e valores obrigatoriamente inscritos em garantia das reservas
técnicas e do capital vinculado;

e) estipular índices e demais condições técnicas sobre tarifas, investimentos e outras relações patrimoniais a serem
observadas pelas sociedades seguradoras.

RESOLUÇÃO:

a) Errado. Trata-se de atribuição do CNSP.

b) Errado. Trata-se de atribuição do CNSP.


c) Errado. Trata-se de atribuição do CNSP.

d) Certo. “Autorizar” – função executiva.

e) Errado. Trata-se de atribuição do CNSP.

Resposta: D

8. IDECAN – BANESTES – Técnico Bancário – 2012


A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda,
responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta e capitalização. São
atribuições da SUSEP, EXCETO:

a) Atuar na normatização, regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros, previdência
complementar aberta e capitalização.

b) Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores nos mercados supervisionados.

c) Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.

d) Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas.
e) Fiscalizar, dentre outras atribuições, a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades
seguradoras de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradoras.
RESOLUÇÃO:

A questão quer saber qual alternativa não se trata de atribuição da Susep.


a) A normatização e regulação são atribuições do órgão normativo. Isto é, CNSP.

b) Atribuição da Susep.

c) Atribuição da Susep, sendo o órgão executor do SNSP.

d) Atribuição da Susep. Perceba como são funções executivas.


e) Atribuição da Susep, como entidade supervisora.

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Resposta: A

9. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2010


A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é o órgão responsável pelo controle e fiscalização do mercado
de seguros, previdência privada aberta e capitalização. Em relação a esse órgão, considere as atribuições abaixo.

I – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional de Seguros Privados.

II – Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores do mercado de seguros, previdência privada aberta e
capitalização.
III – Regular e fiscalizar as operações de compra e venda de ações e títulos públicos realizadas no mercado balcão.

IV – Prover recursos financeiros para as sociedades do mercado de seguros, previdência privada aberta e
capitalização por meio de aporte de capital, quando necessário.

V – Disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades do mercado de seguros, previdência privada aberta
e capitalização, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.

São atribuições da SUSEP apenas

a) II, III, IV e V.

b) I, II, III e IV.


c) III, IV e V.

d) I, II e V.

e) I, II e IV.

RESOLUÇÃO:
Vejamos:

I – Certo. Na sua função de entidade supervisora.

II – Certo. Trata-se de atribuição da Susep.

III – Errado. A regulação é atribuição do órgão normativo – CNSP.


IV – Errado. Não é função do CNSP prover recursos financeiros.

V – Certo.
Resposta: D

10. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2002


Todas as entidades ligadas aos sistemas de previdência e seguros são supervisionadas unicamente pela
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

◯ Certo ◯ Errado

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RESOLUÇÃO:

No SFN, como um todo, temos os órgãos normativos e entidades supervisoras de cada setor. Relembre:

Setor Moeda, crédito capitais e câmbio Seguros privados Previdência fechada

Órgãos
normativos CMN CNSP CNPC
Supervisores BACEN CVM Susep Previc

Nos mercados de seguros e previdências, temos a Susep e Previc como entidades supervisoras – o que já torna a
questão errada.

Além disso, você aprendeu nesta aula que as sociedades de previdência complementar aberta são fiscalizadas pela
Susep e que as sociedades de previdência complementar fechada (fundos de pensão) são fiscalizadas pela Previc.
Resposta: Errado

11. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2002


Entre outras, são atribuições da SUSEP: fiscalizar a constituição, a organização, o funcionamento e a operação das
sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores, na qualidade
de executora da política traçada pelo CNSP; atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se
efetue por meio das operações de seguro, de previdência privada aberta, de capitalização e resseguro.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Isso mesmo. Relembre as atribuições da Susep:

• Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação das instituições operadoras


• Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações
• Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;
• Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados
• Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento das
entidades
• Zelar pela liquidez e solvência das sociedades
• Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades
• Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP
• Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP

Resposta: Certo

12. FGV – BANESTES CORRETORA – Assistente Securitário – 2018


A finalidade básica do seguro é:

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a) permitir ao segurado ampliar seu patrimônio sempre que houver a ocorrência de sinistro;

b) restabelecer o equilíbrio econômico perturbado pela ocorrência de sinistro;


c) indenizar o valor total segurado em todo e qualquer sinistro coberto pela apólice de seguro;

d) dar lucro ao segurado, quando o seguro for contratado com importância segurada superior ao valor real do bem;

e) trocar uma despesa incerta futura e de valor elevado por outra, certa, antecipada e de valor comparativamente
menor.
RESOLUÇÃO:

Vejamos as alternativas:

a) Errado. Não visa ampliar o patrimônio do segurado, mas sim indenizá-lo na ocorrência de sinistro.
b) Certo. O motivo pelo qual alguém adquire um seguro é temendo que, na ocorrência de sinistro, não seja capaz
de arcar com os prejuízos – o que viria a lhe trazer, assim, um desequilíbrio econômico.

c) Errado. Há também a possibilidade de indenização parcial.

d) Errado. O seguro não tem pretensões de trazer lucro ao segurado, mas sim proteger o objeto de seguro de
possíveis sinistros.
e) Errado. Esta não é a finalidade em si do seguro.

Resposta: B

13. FGV – BANESTES SEGUROS – Assistente Securitário – 2018


Um segurado que pretende contratar um seguro para uma embarcação de valor bastante elevado, decidiu realizar
tal seguro com a participação de três seguradoras, que distribuiriam entre si, percentualmente, os riscos de perdas
ou danos de sua embarcação, sem solidariedade entre elas.

Essa operação no mercado de seguros é conhecida como:

a) cosseguro;

b) resseguro;
c) retrocessão;

d) mutualismo;

e) ressarcimento.

RESOLUÇÃO:
A operação na qual duas ou mais sociedades seguradoras distribuem os riscos de determinada apólice trata-se de
um cosseguro.

Resposta: A

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14. FADESP – BANPARÁ – Técnico Bancário – 2018


Em relação aos elementos que fazem parte de um contrato de seguro, pode-se afirmar que:

a) a franquia é a importância que o segurado recebe em caso de sinistro.


b) a indenização refere-se à prestação paga pelo segurado.

c) o sinistro é o valor do prejuízo que fica a cargo do segurado.

d) a indenização refere-se à importância que o segurado recebe em caso de sinistro.

e) o prêmio refere-se à importância que o segurado recebe em caso de sinistro.

RESOLUÇÃO:
Vejamos as alternativas:

a) Errado. Franquia é o valor do prejuízo que fica a cargo do segurado.

b) Errado. Indenização é a importância que o segurado recebe em caso de sinistro.

c) Errado. Sinistro é a ocorrência de um evento previsto no contrato e coberto pela apólice.


d) Certo.

e) Errado. Prêmio é o valor pago antecipadamente para ter a cobertura do seguro.

Resposta: D

15. CESGRANRIO – BASA – Técnico Bancário – 2013


Os planos de seguro têm o objetivo de gerar proteção patrimonial às pessoas físicas ou jurídicas.

Em um seguro de veículo, se o segurado trocar de carro ou incluir algum item em sua apólice, ele deverá solicitar
a seguradora um

a) endosso na apólice

b) reembolso de prêmio
c) estorno de pagamento
d) cancelamento de apólice

e) pedido de prêmio

RESOLUÇÃO:
As alterações na apólice durante a vigência do contrato recebem o nome de endosso.

Resposta: A

16. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2012

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As seguradoras também se preocupam com os riscos que as cercam por conta da possibilidade de um colapso no
mercado ou, até mesmo, pela ocorrência simultânea de muitos sinistros.
Nesse sentido, para se aliviar parcialmente do risco de um seguro já feito, a companhia poderá contrair um novo
seguro em outra instituição, através de uma operação denominada

a) corretagem de seguro

b) resseguro
c) seguro de incêndio

d) seguro de veículos

e) seguro de vida

RESOLUÇÃO:
A ocasião na qual uma seguradora contrata um seguro trata-se do resseguro.

Resposta: B

17. CESPE/CEBRASPE – BASA – Técnico Bancário – 2012


No contrato de plano de seguro, cobertura é o pagamento que o segurado faz à companhia seguradora, para obter
direito a indenização no caso de ocorrência de evento especificado no contrato. Esse pagamento dá ao segurado
o direito de receber determinado valor, denominado prêmio, também especificado no contrato.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

O pagamento antecipado feito pelo segurado para ter cobertura do seguro é denominado, na verdade, como
prêmio.

Resposta: Errado

18. ESAF – Susep – Analista Técnico – 2010


O sistema de seguros privados vigente no Brasil tem como escopo oferecer garantias
a) para a velhice das pessoas.
b) para eventos já ocorridos.

c) para riscos deliberadamente assumidos.

d) que permitam o exercício de atividades econômicas.

e) que minorem perdas patrimoniais e/ou necessidades derivadas de riscos predeterminados.


RESOLUÇÃO:

Vejamos as alternativas:

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a) Errado.

b) Errado.
c) Errado. Os riscos cobertos pelos seguros são incertos. Portanto, não há o que falar em assunção deliberada.

d) Errado.

e) Certo. O objetivo, ao contratar um seguro, é assegurar que, na ocorrência de um sinistro, um prejuízo não lhe
cause desequilíbrio econômico.
Resposta: E

19. ESAF – Susep – Analista Técnico – 2010


O co-seguro reflete:

a) prestação de garantia por duas ou mais seguradoras de forma igualitária.

b) temor quanto ao montante da garantia prestada em face de um só segurado.


c) divisão proporcional da garantia entre diferentes seguradoras.

d) medida ligada ao limite de retenção de riscos.

e) política do CNSP que favorece a criação de seguradoras.

RESOLUÇÃO:
O cosseguro é a operação em que duas ou mais seguradoras distribuem os riscos de forma proporcional. Com isso
em mente, vejamos as alternativas:

a) Errado. A divisão do risco não é, necessariamente, igualitária, mas sim proporcional. Há a possibilidade de uma
das seguradoras ficar com 40% e a outra com 60%, por exemplo.
b) Errado.

c) Certo.

d) Errado.

e) Errado.
Resposta: C

20. ESAF – Susep – Analista Técnico – 2010


As operações de resseguro e retrocessão têm como função:

a) dispersar riscos.

b) preservar a solvência de seguradoras.


c) evitar a inobservância das condições técnicas de uma carteira.

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d) facilitar a capitalização das seguradoras.

e) preservar as reservas técnicas e provisões especiais.


RESOLUÇÃO:

O resseguro e a retrocessão são operações nas quais os riscos são transferidos de uma seguradora/resseguradora
para outra seguradora/ressegurado. Ocorre, portanto, como apresentado pela alternativa A, uma dispersão do
risco.
Resposta: A

21. CESPE/CEBRASPE – BRB – Escriturário – 2010


Quanto ao sistema de seguros privados e previdência complementar, julgue o item subsequente.
A aplicação das reservas técnicas das seguradoras deve seguir diretrizes estabelecidas pelo CMN.

◯ Certo ◯ Errado
RESOLUÇÃO:

No geral, as sociedades seguradoras devem obedecer às diretrizes do CNSP. Contudo, especificamente referente
às reservas técnicas – um fundo formado por uma parcela da apólice, visando garantir a possibilidade de arcar com
os riscos –, as seguradoras se sujeitam às normas do CMN pois é ele quem determina como deverá ser feita a
aplicação deste fundo, visando trazer maior segurança aos segurados.

Resposta: Certo

22. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


No contrato de seguro, prêmio é a quantia recebida pelo segurado, quando ocorre um sinistro, para ressarcí-lo das
perdas ocorridas.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:
Prêmio é, na verdade, a quantia que o segurado paga antecipadamente para que tenha a cobertura do seguro.

A importância recebida, na ocorrência de sinistro, trata-se da indenização.


Resposta: Errado

23. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Na contratação de seguro, sinistro é considerado um evento de origem humana, previsível, não-desejável, que
acarreta danos materiais ou pessoais.

◯ Certo ◯ Errado

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RESOLUÇÃO:

Sinistro é a ocorrência de eventos previstos no contrato e cobertos pela apólice. Com isso em mente, vamos
destrinchar a definição traga pela questão:

• “evento de origem humana” – Não somente eventos de origem humana são causadores de sinistro. Há, por
exemplo, eventos de origem natural (como chuvas, enchentes, raios etc.)

• “previsível” – Errado O sinistro é imprevisível, haja vista que o seguro se destina a riscos incertos somente.
• “não-desejável” – Certo.

• “acarreta danos materiais ou pessoais” – Certo.

Resposta: Errado

24. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Cosseguro é a operação pela qual o segurador, com o objetivo de diminuir sua responsabilidade na aceitação de
um risco considerado excessivo ou perigoso, cede a outro segurador uma parte da responsabilidade e do prêmio
recebido.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:
Esta é uma questão meio confusa e bem sacana pois traz uma definição errônea de resseguro na tentativa de te
fazer confundir com um cosseguro.

Antes de prosseguirmos, veja uma definição breve de resseguro e cosseguro:

• Resseguro: transferência total ou parcial do risco pela seguradora a uma resseguradora.


• Cosseguro: distribuição percentual dos riscos entre uma ou mais seguradoras.

Perceba que a questão utiliza o termo “ceder o risco” – como se a seguradora já tivesse aceitado uma apólice e,
posteriormente, temendo não conseguir se responsabilizar na ocorrência de sinistro, transferisse (cedesse) uma
parte desse risco, o que caracterizaria um resseguro (se a transferência fosse feita a uma resseguradora, claro).
Afinal, para que ela ceda o risco é preciso que ela, primeiramente, “tenha” este risco.
O correto, então, na ocasião de cosseguro, seria dizer que o risco é compartilhado/distribuído, e não cedido.

Que questãozinha, eim?

Resposta: Errado

25. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Resseguro é um tipo de pulverização em que o segurador transfere a outrem, total ou parcialmente, o risco
assumido, sendo, em resumo, um seguro do seguro.

◯ Certo ◯ Errado

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RESOLUÇÃO:

Exatamente!
Resposta: Certo

26. CESPE/CEBRASPE – BASA – Técnico Bancário – 2012


Os títulos de capitalização diferem das demais aplicações financeiras porque, geralmente, oferecem prêmios, por
intermédio de sorteios, algumas vezes confundindo-se com uma espécie de loteria.

◯ Certo ◯ Errado
RESOLUÇÃO:

Certamente. O sorteio é uma característica marcante dos títulos de capitalização.

Resposta: Certo

27. CESPE/CEBRASPE – BASA – Técnico Bancário – 2010


Os títulos de capitalização são adequados para os recursos de curtíssimo prazo, considerando a alta liquidez, sendo
vedada a distribuição de prêmios aos detentores desses títulos por meio da realização de sorteios.

RESOLUÇÃO:

Que bagunça, eim? Tá tudo errado.


Os títulos de capitalização não possuem alta liquidez, haja vista que o resgate só se dá findada a vigência e após o
prazo de carência. Além disso, os prêmios em sorteios são típicos dos títulos de capitalização.

Resposta: Errado

28. CESGRANRIO – Caixa – Técnico Bancário – 2012


As Sociedades de Capitalização são entidades constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam
contratos, denominados títulos de capitalização.

Esses títulos têm por objeto a(o)


a) aquisição de ações de empresas privadas, para investimento em longo prazo, com opção de realizar a venda
dessas ações a qualquer tempo.
b) compra parcelada de um bem em que um grupo de participantes, organizados por uma empresa
administradora, rateia o valor do bem desejado pelos meses de parcelamento.

c) compra de títulos públicos ou privados, mediante depósitos mensais em dinheiro, que serão capitalizados a uma
determinada taxa de juros até o final do contrato.

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d) investimento em títulos públicos do governo federal, no qual o investidor poderá optar pelo resgate do Fundo
de Garantia (FGTS) ou pelo pagamento em dinheiro.
e) depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá o direito de resgatar parte dos valores
corrigidos e de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.

RESOLUÇÃO:

O título de capitalização é uma aplicação na qual se recupera parte do valor investido e pode, ainda, concorrer a
prêmios em sorteios.

Resposta: E

29. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Com relação aos títulos de capitalização, não há obrigação prevista em lei para que o resgate seja igual ao
montante pago, podendo ser, portanto, inferior.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Isso mesmo. Além disso, cabe lembrar que, em títulos de capitalização de prestação única, deve ser devolvido no
mínimo 50% do valor pago e, em títulos de prestações contínuas, o mínimo é 70%.
Resposta: Certo

30. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Para os títulos de capitalização, prazo de vigência e prazo de pagamento são sinônimos.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:
Não mesmo. Findada a vigência, poderá haver carência para o pagamento:

VIGÊNCIA PRAZO DE CARÊNCIA


Inferior a 60 dias 60 dias, contados do início da vigência
Até 48 meses No máximo 12 meses
Acima de 48 meses No máximo 24 meses

Logo, nessa ocasião, o prazo de vigência e de pagamento diferem.


Resposta: Errado

31. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007

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Do valor aplicado pelo investidor em títulos de capitalização, a instituição financeira separa um percentual para a
poupança, outro para o sorteio e um terceiro para cobrir suas despesas.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Exatamente!
DIVISÃO DAS PARCELAS

Quota de Capitalização Quota de Carregamento Quota de Sorteio


Para formar a poupança Para despesas operacionais Para compor o
do investidor e o lucro da instituição montante a ser sorteado

Resposta: Certo

32. CESPE/CEBRASPE – BNB – Analista Bancário – 2018


Um capital aplicado em título de capitalização produzirá montante inferior ao gerado pela aplicação do mesmo
capital, pelo mesmo período, em caderneta de poupança, visto que, nos títulos de capitalização, os custos relativos
a premiações, no caso de haver sorteios, e as despesas administrativas do emissor são descontados dos
pagamentos efetuados no título.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Isso mesmo. Em questão de rentabilidade, os títulos de capitalização rendem bem pouco, menos do que a
Poupança. Além disso, há também títulos de capitalização nos quais não se recupera o total aplicado, mas apenas
uma parte.

Resposta: Certo

33. FCC – Banco do Brasil – Escriturário – 2011)


Os títulos de capitalização são

A) estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 6 meses.


B) comercializados por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

C) disponíveis, normalmente, em planos com pagamentos mensais e sucessivos ou pagamento único.

D) resgatados em base sempre superior ao capital constituído por aplicações idênticas em títulos públicos.

E) regidos por condições gerais disponibilizadas após a contratação.


RESOLUÇÃO:

a) Errado. Podem ter prazos menores.

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b) Errado. A Susep é a responsável pela autorização para operar com títulos de crédito

c) Certo.
d) Errado. Há a possibilidade de resgatar apenas uma parte do valor aplicado.

e) Errado. As condições são definidas no ato da contratação.

Resposta: Certo

34. CESPE – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014


Um título de capitalização deve, obrigatoriamente, prever sorteios, de modo que, quanto maiores forem os
prêmios, menores serão as cotas de capitalização.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Na modalidade tradicional, não há obrigatoriedade da realização de sorteios.


Resposta: Errado

35. CESPE – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014


O objetivo da modalidade tradicional de títulos de capitalização consiste em se viabilizar a participação do titular
em sorteios sem a necessidade de devolução ao titular do valor total pago.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Trata-se, na verdade, da modalidade popular.

Resposta: Errado

36. CESPE/CEBRASPE – FUNPRESP – Analista de Investimentos – 2016


As entidades privadas de previdência complementar estão impedidas de alocar recursos em investimentos
classificados no segmento de renda variável.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:
Na previdência complementar, há a possibilidade de aplicar tanto em renda fixa quanto em renda variável.

Resposta: Errado

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37. CESPE/CEBRASPE – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014


Os fundos de pensão podem ser organizados como fundação com fins lucrativos e são acessíveis, unicamente, aos
empregados de uma empresa, grupo de empresas e aos servidores da União, dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Os fundos de pensão (previdência complementar fechada) NÃO possuem fins lucrativos.

Resposta: Errado

38. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2008


O sistema de previdência social brasileiro está fundamentado sobre a previdência social básica, oferecida pelo
poder público, e sobre a previdência privada, de caráter complementar à previdência social.

◯ Certo ◯ Errado
RESOLUÇÃO:

A previdência se divide em: social (também chamada de social básica) e complementar.

Resposta: Certo

39. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Os planos de previdência privada são abertos ou fechados, sendo que os primeiros podem ser adquiridos por
qualquer pessoa, bastando procurar uma instituição que ofereça tal produto, enquanto os últimos somente podem
ser adquiridos por grupos de pessoas específicas, como os empregados de uma empresa.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:
Exatamente!
Resposta: Certo

40. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2003


O regime de previdência complementar é operado por entidades de previdência complementar cujo objetivo
principal é instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Certinho.

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Resposta: Certo

41. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2003


Em se tratando de planos de benefícios de entidades fechadas, os planos devem ser, obrigatoriamente, oferecidos
a todos os empregados dos patrocinadores ou associados dos instituidores.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Sim. Os fundos de pensão (previdência complementar fechada) devem ser oferecidos a todos os colaboradores da
empresa patrocinadora.

Resposta: Certo

42. CESPE/CEBRASPE – BRB – Escriturário – 2011


Julgue o item subsequente, relativo ao sistema de seguros privados e previdência complementar.
Por constituírem exemplo típico de sociedade de capitalização, os fundos de pensão devem seguir as diretrizes
estabelecidas pelo CMN no que se refere à aplicação dos recursos dos planos de benefícios.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:
Os fundos de pensão (previdência complementar fechada) seguem as diretrizes determinadas pelo CNPC –
Conselho Nacional de Previdência Complementar.

Resposta: Errado

43. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2009


As entidades fechadas de previdência complementar correspondem aos fundos de pensão e são organizadas sob
a forma de empresas privadas, sendo somente acessíveis aos empregados de uma empresa ou a um grupo de
empresas ou aos servidores da União, estados ou municípios.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:
Os fundos de pensão são constituídos sob a forma de Associação ou Sociedade Civil.

Resposta: Errado

44. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007

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As entidades abertas de previdência complementar são também conhecidas como fundos de pensão.

◯ Certo ◯ Errado
RESOLUÇÃO:

Os fundos de pensão correspondem a sociedades FECHADAS de previdência complementar.

Resposta: Errado

45. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2003


É facultada às entidades de previdência complementar a constituição de reservas técnicas, provisões ou fundos,
em conformidade com critérios e normas fixados pelo órgão regulador e fiscalizador.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

A formação de reservas técnicas é obrigatória, sendo sujeitas às normas do Conselho Monetário Nacional (CMN).
Resposta: Errado

46. CESPE/CEBRASPE – FUNPRESP-JUD – Analista – 2016


À SUSEP compete decretar a intervenção e liquidação extrajudicial de entidade fechada de previdência
complementar, bem como nomear interventor ou liquidante.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

As entidades de previdência estão sujeitas à liquidação compulsória. Melhor dizendo, caso tal entidade esteja em
situação crítica, antes mesmo dela falir, a Susep irá intervir com uma liquidação extrajudicial – utilizando o
patrimônio da entidade para quitar suas dívidas e evitar prejuízo aos seus credores e demais envolvidos.
Resposta: Certo

47. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2015


O Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) é uma aplicação que tem como objetivo a complementação da
aposentadoria do seu investidor. Pode-se dizer que o PGBL é bom para o empregado que possui renda tributável
e declara o imposto de renda no modelo completo, pois ao investir num PGBL, tem-se restituído o Imposto de
Renda (IR) retido na fonte pelo empregador sobre o valor da aplicação.

Como a tributação do PGBL ocorre no resgate sobre o(s) seu(s)

a) rendimentos, o IR é postergado, mas não há a sua isenção.

b) rendimentos, o IR é diferido, mas não há a sua isenção.

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c) rendimentos, há isenção do IR.

d) valor integral, o IR é adiado, mas não há a sua isenção.


e) valor integral, há isenção do IR.

RESOLUÇÃO:

No PGBL, a tributação do IR ocorre, no resgate, sobre o valor total (integral) – portanto, já eliminamos as
alternativas A, B e C.
Não há isenção de IR, mas sim uma desoneração fiscal DURANTE a fase de acumulação. Logo, o IR é postergado
(adiantado) e, de fato, não há sua isenção – alternativa D.

Resposta: D

48. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2015


Uma cliente bancária está decidida a contratar um plano de previdência privada para si. No entanto, ela está em
dúvida se seu perfil está mais adequado ao “Plano Gerador de Benefício Livre” – PGBL ou ao “Vida Gerador de
Benefício Livre” - VGBL.

Sabendo que a cliente é solteira e que sempre estará isenta de imposto de renda, a escolha adequada seria o

a) PGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do VGBL.


b) VGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do PGBL.

c) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo simplificado.

d) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.

e) VGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.


RESOLUÇÃO:

A modalidade adequada é o VGBL, pois o IR incide sobre os valores pagos periodicamente. Logo, sendo ela isenta,
não terá que pagá-lo durante a acumulação, apenas no resgate, sobre os rendimentos. Diante disso, nos resta as
alternativas B e E. Vejamos:
B) Certo. Uma vez que ela está isenta do IR, a vantagem da desoneração fiscal (postergação da cobrança do IR) do
PGBL, de fato, não a abrange.
E) Errado. Ela está ISENTA do IR.

Resposta: B

49. FGV – BNB – Analista Bancário – 2014


O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) se difere do Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) no que tange ao
tratamento fiscal. No caso do PGBL:
a) o imposto de renda é pago no resgate e incide sobre o total do valor resgatado;

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b) o imposto de renda é pago no resgate e incide sobre os ganhos de capital;

c) o imposto de renda é pago semestralmente e incide sobre os ganhos de capital;


d) ambas as aplicações são isentas de cobrança de imposto de renda;

e) ambas as aplicações estão sujeitas a alíquota fixa de 6% de imposto de renda.

RESOLUÇÃO:

Vejamos as alternativas:
a) Certo.

b) Errado. Não somente sobre os ganhos (rendimentos), mas também sobre o capital depositado.

c) Errado. O IR é pago no resgate, na ocasião em que o cliente gozar da desoneração fiscal que o PGBL oferece.

d) Errado. Nenhuma delas está isenta de IR.


e) Errado. A alíquota do IR se dá conforme a duração da aplicação:

DURAÇÃO ALÍQUOTA DO IR
2 anos 35%
2-4 anos 30%
4-6 anos 25%
6-8 anos 20%
8-10 anos 15%
mais de 10 anos 10%

Resposta: A

50. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2013


Os planos de previdência PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) são
produtos de Previdência Complementar que visam à acumulação de recursos e à transformação de tais recursos
em uma renda futura.

Na modalidade PGBL, o imposto de renda incide sobre o


a) ganho das aplicações financeiras

b) valor futuro calculado para a data do resgate


c) total resgatado ou recebido como renda

d) total de rendimentos bruto na data da aplicação

e) valor da aplicação inicial

RESOLUÇÃO:
O PGBL incide sobre o valor integral (capital acumulado e rendimentos) resgatado ao fim do plano.
Resposta: C

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51. CESPE/CEBRASPE – BASA – Técnico Bancário – 2012


Enquanto o plano de previdência PGBL tem por finalidade a acumulação de recursos no longo prazo com vistas à
complementação da renda na aposentadoria, o plano VGBL visa reduzir o imposto de renda da pessoa física que
utiliza o modelo de declaração completo.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

O VGBL não possui a vantagem da desoneração fiscal do IR, como diz a questão, e é, na verdade, mais indicado
aos que fazem a declaração no modelo simplificado.

Resposta: Errado

52. FCC – BB – Escriturário – 2011


Os planos de previdência da modalidade Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) são regulamentados
a) pela Comissão de Valores Mobiliários.

b) pelo Banco Central do Brasil.

c) pelo Conselho Monetário Nacional.

d) pela Superintendência de Seguros Privados.


e) pela Caixa Econômica Federal.

RESOLUÇÃO:

Bem fácil, né? A única alternativa que nos trouxe um ente do Sistema Nacional de Seguros Privados é a D – Susep.

Resposta: D

53. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Durante o período de diferimento, os planos de previdência denominados plano gerador de benefício livre (PGBL)
terão como critério de remuneração a rentabilidade da carteira de investimentos do plano, ou seja, durante esse
período há garantia de remuneração mínima.

◯ Certo ◯ Errado
RESOLUÇÃO:

Tanto no PGBL quanto no VGBL não há garantia de rendimento mínimo.

Resposta: Errado

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54. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


O vida gerador de benefício livre (VGBL) é um tipo de plano de seguro de pessoas cuja principal característica é a
obrigatoriedade de rentabilidade mínima garantida durante a fase de acumulação dos recursos.
◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

O VGBL, assim como o PGBL, não possui garantia de rendimentos mínimos.

Resposta: Errado

55. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Uma diferença entre planos de previdência complementares dos tipos PGBL (plano gerador de benefício livre) e
VGBL (vida gerador de benefício livre) é o fato de o último não possuir o benefício de dedução-postergação de
imposto de renda.

◯ Certo ◯ Errado
RESOLUÇÃO:

Isso mesmo. A desoneração fiscal é uma característica do PGBL – em que o IR é postergado para o resgate,
incidindo sobre o valor integral – que não se encontra presente no VGBL.

Resposta: Certo

56. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


É possível a portabilidade entre planos do tipo VGBL e os do tipo PGBL.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:

Os planos de previdência complementar aberta (VGBL e PGBL) e fechada (fundos de pensão) permitem a
portabilidade para planos congêneres – de mesma natureza e com as mesmas características de tributação.
Porém, o VGBL e o PGBL não possuem as mesmas características de tributação.

Resposta: Certo

57. FCC – BB – Escriturário – 2006


Dentre as modalidades de investimento abaixo, aquela que permite a dedução dos valores investidos na
Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda, até o limite de 12% da renda bruta do contribuinte, é

a) o CDB.

b) o VGBL.

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c) o Fundo de Investimento Referenciado DI.

d) a Caderneta de Poupança.
e) o PGBL.

RESOLUÇÃO:

Mamão com açúcar!

O PGBL possui a vantagem da desoneração fiscal – possibilidade de abater até 12% da renda do IR durante a fase
de acumulação.

Resposta: E

58. CEBRASPE – BNB – Analista Bancário – 2018


Carlos pretende adquirir um plano de previdência privada para complementar os benefícios que obtiver no regime
geral de previdência social. Seu projeto é investir por mais de dez anos e deseja que os recursos investidos no plano
de previdência privada sejam deduzidos do imposto de renda.

Com referência a essa situação hipotética, julgue o próximo item.


Caso Carlos deseje adquirir um seguro de vida associado ao plano de previdência, o produto mais adequado é um
plano gerador de benefícios livres (PGBL), que permite deduzir o prêmio do seguro do imposto de renda.

◯ Certo ◯ Errado

RESOLUÇÃO:
É no VGBL (Vida Gerador de Benefícios Livres) que se tem também um seguro de vida.

Resposta: Errado

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Lista de questões

1. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2012


O mercado de seguros surgiu da necessidade que as pessoas e as empresas têm de se associar para suportar
coletivamente suas perdas individuais. Foram criadas, então, as seguradoras, as corretoras de seguro, além de
algumas instituições encarregadas não só de fixar normas e políticas, mas também de regular e fiscalizar esse
mercado.

Com o surgimento de tal necessidade, qual instituição foi criada para, além de fiscalizar as seguradoras e
corretoras, também regulamentar as operações de seguro, fixando as condições da apólice e dos planos de
operação e valores de tarifas?

a) Seguradora Líder

b) Câmara Especial de Seguros

c) Superintendência dos Seguros Privados


d) Conselho Nacional de Seguros Privados

e) Instituto de Resseguros do Brasil

2. FGV – BANESTES CORRETORA – Assistente Securitário – 2018


O órgão máximo do SNSP, ao qual cabe fixar as diretrizes e normas da política de seguros privados no Brasil, é:

a) o CNSP;
b) a SUSEP;

c) o IRB Brasil Re;

d) a CNSeg;

e) a FENACOR

3. FCC – BB – Escriturário – 2006


É de competência privativa do Conselho Nacional de Seguros Privados

a) fixar as características gerais dos contratos de seguros.

b) autorizar a movimentação e liberação dos bens e valores obrigatoriamente inscritos em garantia do capital, das
reservas técnicas e dos fundos.
c) efetuar a liquidação das sociedades seguradoras que tiverem cassada a autorização para funcionar no País.

d) proceder à habilitação e ao registro dos corretores de seguros, fiscalizar suas atividades e aplicar as penalidades
cabíveis.

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e) propor diretrizes de política monetária e cambial para apreciação do Conselho Monetário Nacional

4. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2003


O Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) inclui um representante do(a) Superintendência de Seguros
Privados (SUSEP), o qual exerce a função de presidente desse conselho.

◯ Certo ◯ Errado

5. CESPE/CEBRASPE – BRB – Escriturário – 2011


Julgue o item subsequente, relativo ao sistema de seguros privados e previdência complementar.
Compete ao Conselho Nacional de Seguros Privados fixar as diretrizes e as normas dos seguros privados bem como
prescrever critérios de constituição das sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de previdência
privada aberta e resseguradores e determinar limites legais e técnicos das respectivas operações.
◯ Certo ◯ Errado

6. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2002


As atribuições do CNSP incluem fixar diretrizes e normas da política de seguros privados e estabelecer as diretrizes
gerais das operações de resseguro.

◯ Certo ◯ Errado

7. FGV – BANESTES SEGUROS – Assistente Securitário – 2018


O Decreto-Lei nº 73/66 desenhou o atual modelo do chamado Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP),
criando a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), autarquia federal que é um órgão fiscalizador da
constituição, organização, funcionamento e operações das sociedades seguradoras, a quem compete:

a) fixar as características gerais dos contratos de seguros;


b) disciplinar a corretagem de seguros e a profissão de corretor;
c) prescrever os critérios de constituição das sociedades seguradoras, com fixação dos limites legais e técnicos das
operações de seguro;

d) autorizar a movimentação e a liberação dos bens e valores obrigatoriamente inscritos em garantia das reservas
técnicas e do capital vinculado;
e) estipular índices e demais condições técnicas sobre tarifas, investimentos e outras relações patrimoniais a serem
observadas pelas sociedades seguradoras.

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8. IDECAN – BANESTES – Técnico Bancário – 2012


A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda,
responsável pelo controle e fiscalização do mercado de seguro, previdência privada aberta e capitalização. São
atribuições da SUSEP, EXCETO:

a) Atuar na normatização, regulação, supervisão, fiscalização e incentivo das atividades de seguros, previdência
complementar aberta e capitalização.

b) Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores nos mercados supervisionados.

c) Prover os serviços de Secretaria Executiva do CNSP.


d) Cumprir e fazer cumprir as deliberações do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas.

e) Fiscalizar, dentre outras atribuições, a constituição, organização, funcionamento e operação das Sociedades
seguradoras de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradoras.

9. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2010


A Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) é o órgão responsável pelo controle e fiscalização do mercado
de seguros, previdência privada aberta e capitalização. Em relação a esse órgão, considere as atribuições abaixo.

I – Cumprir e fazer cumprir as deliberações do Conselho Nacional de Seguros Privados.

II – Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores do mercado de seguros, previdência privada aberta e
capitalização.

III – Regular e fiscalizar as operações de compra e venda de ações e títulos públicos realizadas no mercado balcão.

IV – Prover recursos financeiros para as sociedades do mercado de seguros, previdência privada aberta e
capitalização por meio de aporte de capital, quando necessário.

V – Disciplinar e acompanhar os investimentos das entidades do mercado de seguros, previdência privada aberta
e capitalização, em especial os efetuados em bens garantidores de provisões técnicas.

São atribuições da SUSEP apenas

a) II, III, IV e V.
b) I, II, III e IV.
c) III, IV e V.
d) I, II e V.

e) I, II e IV.

10. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2002


Todas as entidades ligadas aos sistemas de previdência e seguros são supervisionadas unicamente pela
Superintendência de Seguros Privados (SUSEP).

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◯ Certo ◯ Errado

11. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2002


Entre outras, são atribuições da SUSEP: fiscalizar a constituição, a organização, o funcionamento e a operação das
sociedades seguradoras, de capitalização, entidades de previdência privada aberta e resseguradores, na qualidade
de executora da política traçada pelo CNSP; atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se
efetue por meio das operações de seguro, de previdência privada aberta, de capitalização e resseguro.

◯ Certo ◯ Errado

12. FGV – BANESTES CORRETORA – Assistente Securitário – 2018


A finalidade básica do seguro é:

a) permitir ao segurado ampliar seu patrimônio sempre que houver a ocorrência de sinistro;
b) restabelecer o equilíbrio econômico perturbado pela ocorrência de sinistro;
c) indenizar o valor total segurado em todo e qualquer sinistro coberto pela apólice de seguro;

d) dar lucro ao segurado, quando o seguro for contratado com importância segurada superior ao valor real do bem;

e) trocar uma despesa incerta futura e de valor elevado por outra, certa, antecipada e de valor comparativamente
menor.

13. FGV – BANESTES SEGUROS – Assistente Securitário – 2018


Um segurado que pretende contratar um seguro para uma embarcação de valor bastante elevado, decidiu realizar
tal seguro com a participação de três seguradoras, que distribuiriam entre si, percentualmente, os riscos de perdas
ou danos de sua embarcação, sem solidariedade entre elas.

Essa operação no mercado de seguros é conhecida como:


a) cosseguro;
b) resseguro;

c) retrocessão;

d) mutualismo;
e) ressarcimento.

14. FADESP – BANPARÁ – Técnico Bancário – 2018


Em relação aos elementos que fazem parte de um contrato de seguro, pode-se afirmar que:

a) a franquia é a importância que o segurado recebe em caso de sinistro.

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b) a indenização refere-se à prestação paga pelo segurado.

c) o sinistro é o valor do prejuízo que fica a cargo do segurado.


d) a indenização refere-se à importância que o segurado recebe em caso de sinistro.

e) o prêmio refere-se à importância que o segurado recebe em caso de sinistro.

15. CESGRANRIO – BASA – Técnico Bancário – 2013


Os planos de seguro têm o objetivo de gerar proteção patrimonial às pessoas físicas ou jurídicas.

Em um seguro de veículo, se o segurado trocar de carro ou incluir algum item em sua apólice, ele deverá solicitar
a seguradora um

a) endosso na apólice

b) reembolso de prêmio

c) estorno de pagamento
d) cancelamento de apólice

e) pedido de prêmio

16. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2012


As seguradoras também se preocupam com os riscos que as cercam por conta da possibilidade de um colapso no
mercado ou, até mesmo, pela ocorrência simultânea de muitos sinistros.

Nesse sentido, para se aliviar parcialmente do risco de um seguro já feito, a companhia poderá contrair um novo
seguro em outra instituição, através de uma operação denominada

a) corretagem de seguro

b) resseguro
c) seguro de incêndio

d) seguro de veículos
e) seguro de vida

17. CESPE/CEBRASPE – BASA – Técnico Bancário – 2012


No contrato de plano de seguro, cobertura é o pagamento que o segurado faz à companhia seguradora, para obter
direito a indenização no caso de ocorrência de evento especificado no contrato. Esse pagamento dá ao segurado
o direito de receber determinado valor, denominado prêmio, também especificado no contrato.

◯ Certo ◯ Errado

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18. ESAF – Susep – Analista Técnico – 2010


O sistema de seguros privados vigente no Brasil tem como escopo oferecer garantias

a) para a velhice das pessoas.


b) para eventos já ocorridos.

c) para riscos deliberadamente assumidos.

d) que permitam o exercício de atividades econômicas.

e) que minorem perdas patrimoniais e/ou necessidades derivadas de riscos predeterminados.

19. ESAF – Susep – Analista Técnico – 2010


O co-seguro reflete:

a) prestação de garantia por duas ou mais seguradoras de forma igualitária.


b) temor quanto ao montante da garantia prestada em face de um só segurado.

c) divisão proporcional da garantia entre diferentes seguradoras.


d) medida ligada ao limite de retenção de riscos.

e) política do CNSP que favorece a criação de seguradoras.

20. ESAF – Susep – Analista Técnico – 2010


As operações de resseguro e retrocessão têm como função:

a) dispersar riscos.
b) preservar a solvência de seguradoras.

c) evitar a inobservância das condições técnicas de uma carteira.

d) facilitar a capitalização das seguradoras.

e) preservar as reservas técnicas e provisões especiais.

21. CESPE/CEBRASPE – BRB – Escriturário – 2010


Quanto ao sistema de seguros privados e previdência complementar, julgue o item subsequente.

A aplicação das reservas técnicas das seguradoras deve seguir diretrizes estabelecidas pelo CMN.

◯ Certo ◯ Errado

22. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007

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Aula 04

No contrato de seguro, prêmio é a quantia recebida pelo segurado, quando ocorre um sinistro, para ressarcí-lo das
perdas ocorridas.
◯ Certo ◯ Errado

23. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Na contratação de seguro, sinistro é considerado um evento de origem humana, previsível, não-desejável, que
acarreta danos materiais ou pessoais.

◯ Certo ◯ Errado

24. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Cosseguro é a operação pela qual o segurador, com o objetivo de diminuir sua responsabilidade na aceitação de
um risco considerado excessivo ou perigoso, cede a outro segurador uma parte da responsabilidade e do prêmio
recebido.
◯ Certo ◯ Errado

25. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Resseguro é um tipo de pulverização em que o segurador transfere a outrem, total ou parcialmente, o risco
assumido, sendo, em resumo, um seguro do seguro.

◯ Certo ◯ Errado

26. CESPE/CEBRASPE – BASA – Técnico Bancário – 2012


Os títulos de capitalização diferem das demais aplicações financeiras porque, geralmente, oferecem prêmios, por
intermédio de sorteios, algumas vezes confundindo-se com uma espécie de loteria.

◯ Certo ◯ Errado

27. CESPE/CEBRASPE – BASA – Técnico Bancário – 2010


Os títulos de capitalização são adequados para os recursos de curtíssimo prazo, considerando a alta liquidez, sendo
vedada a distribuição de prêmios aos detentores desses títulos por meio da realização de sorteios.

28. CESGRANRIO – Caixa – Técnico Bancário – 2012

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Aula 04

As Sociedades de Capitalização são entidades constituídas sob a forma de sociedades anônimas, que negociam
contratos, denominados títulos de capitalização.
Esses títulos têm por objeto a(o)

a) aquisição de ações de empresas privadas, para investimento em longo prazo, com opção de realizar a venda
dessas ações a qualquer tempo.

b) compra parcelada de um bem em que um grupo de participantes, organizados por uma empresa
administradora, rateia o valor do bem desejado pelos meses de parcelamento.

c) compra de títulos públicos ou privados, mediante depósitos mensais em dinheiro, que serão capitalizados a uma
determinada taxa de juros até o final do contrato.

d) investimento em títulos públicos do governo federal, no qual o investidor poderá optar pelo resgate do Fundo
de Garantia (FGTS) ou pelo pagamento em dinheiro.

e) depósito periódico de prestações pecuniárias pelo contratante, o qual terá o direito de resgatar parte dos valores
corrigidos e de concorrer a sorteios de prêmios em dinheiro.

29. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Com relação aos títulos de capitalização, não há obrigação prevista em lei para que o resgate seja igual ao
montante pago, podendo ser, portanto, inferior.

◯ Certo ◯ Errado

30. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Para os títulos de capitalização, prazo de vigência e prazo de pagamento são sinônimos.

◯ Certo ◯ Errado

31. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Do valor aplicado pelo investidor em títulos de capitalização, a instituição financeira separa um percentual para a
poupança, outro para o sorteio e um terceiro para cobrir suas despesas.

◯ Certo ◯ Errado

32. CESPE/CEBRASPE – BNB – Analista Bancário – 2018


Um capital aplicado em título de capitalização produzirá montante inferior ao gerado pela aplicação do mesmo
capital, pelo mesmo período, em caderneta de poupança, visto que, nos títulos de capitalização, os custos relativos
a premiações, no caso de haver sorteios, e as despesas administrativas do emissor são descontados dos
pagamentos efetuados no título.

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Aula 04

◯ Certo ◯ Errado

33. FCC – Banco do Brasil – Escriturário – 2011)


Os títulos de capitalização são

A) estruturados com prazo de vigência igual ou superior a 6 meses.

B) comercializados por instituições financeiras autorizadas pelo Banco Central do Brasil.

C) disponíveis, normalmente, em planos com pagamentos mensais e sucessivos ou pagamento único.

D) resgatados em base sempre superior ao capital constituído por aplicações idênticas em títulos públicos.
E) regidos por condições gerais disponibilizadas após a contratação.

34. CESPE – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014


Um título de capitalização deve, obrigatoriamente, prever sorteios, de modo que, quanto maiores forem os
prêmios, menores serão as cotas de capitalização.
◯ Certo ◯ Errado

35. CESPE – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014


O objetivo da modalidade tradicional de títulos de capitalização consiste em se viabilizar a participação do titular
em sorteios sem a necessidade de devolução ao titular do valor total pago.

◯ Certo ◯ Errado

36. CESPE/CEBRASPE – FUNPRESP – Analista de Investimentos – 2016


As entidades privadas de previdência complementar estão impedidas de alocar recursos em investimentos
classificados no segmento de renda variável.
◯ Certo ◯ Errado

37. CESPE/CEBRASPE – Câmara dos Deputados – Analista Legislativo – 2014


Os fundos de pensão podem ser organizados como fundação com fins lucrativos e são acessíveis, unicamente, aos
empregados de uma empresa, grupo de empresas e aos servidores da União, dos estados, do Distrito Federal e
dos municípios.

◯ Certo ◯ Errado

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Aula 04

38. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2008


O sistema de previdência social brasileiro está fundamentado sobre a previdência social básica, oferecida pelo
poder público, e sobre a previdência privada, de caráter complementar à previdência social.
◯ Certo ◯ Errado

39. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Os planos de previdência privada são abertos ou fechados, sendo que os primeiros podem ser adquiridos por
qualquer pessoa, bastando procurar uma instituição que ofereça tal produto, enquanto os últimos somente podem
ser adquiridos por grupos de pessoas específicas, como os empregados de uma empresa.
◯ Certo ◯ Errado

40. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2003


O regime de previdência complementar é operado por entidades de previdência complementar cujo objetivo
principal é instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário.

◯ Certo ◯ Errado

41. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2003


Em se tratando de planos de benefícios de entidades fechadas, os planos devem ser, obrigatoriamente, oferecidos
a todos os empregados dos patrocinadores ou associados dos instituidores.

◯ Certo ◯ Errado

42. CESPE/CEBRASPE – BRB – Escriturário – 2011


Julgue o item subsequente, relativo ao sistema de seguros privados e previdência complementar.
Por constituírem exemplo típico de sociedade de capitalização, os fundos de pensão devem seguir as diretrizes
estabelecidas pelo CMN no que se refere à aplicação dos recursos dos planos de benefícios.

◯ Certo ◯ Errado

43. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2009


As entidades fechadas de previdência complementar correspondem aos fundos de pensão e são organizadas sob
a forma de empresas privadas, sendo somente acessíveis aos empregados de uma empresa ou a um grupo de
empresas ou aos servidores da União, estados ou municípios.

◯ Certo ◯ Errado

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Aula 04

44. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


As entidades abertas de previdência complementar são também conhecidas como fundos de pensão.
◯ Certo ◯ Errado

45. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2003


É facultada às entidades de previdência complementar a constituição de reservas técnicas, provisões ou fundos,
em conformidade com critérios e normas fixados pelo órgão regulador e fiscalizador.

◯ Certo ◯ Errado

46. CESPE/CEBRASPE – FUNPRESP-JUD – Analista – 2016


À SUSEP compete decretar a intervenção e liquidação extrajudicial de entidade fechada de previdência
complementar, bem como nomear interventor ou liquidante.

◯ Certo ◯ Errado

47. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2015


O Plano Gerador de Benefícios Livres (PGBL) é uma aplicação que tem como objetivo a complementação da
aposentadoria do seu investidor. Pode-se dizer que o PGBL é bom para o empregado que possui renda tributável
e declara o imposto de renda no modelo completo, pois ao investir num PGBL, tem-se restituído o Imposto de
Renda (IR) retido na fonte pelo empregador sobre o valor da aplicação.

Como a tributação do PGBL ocorre no resgate sobre o(s) seu(s)


a) rendimentos, o IR é postergado, mas não há a sua isenção.

b) rendimentos, o IR é diferido, mas não há a sua isenção.


c) rendimentos, há isenção do IR.

d) valor integral, o IR é adiado, mas não há a sua isenção.


e) valor integral, há isenção do IR.

48. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2015


Uma cliente bancária está decidida a contratar um plano de previdência privada para si. No entanto, ela está em
dúvida se seu perfil está mais adequado ao “Plano Gerador de Benefício Livre” – PGBL ou ao “Vida Gerador de
Benefício Livre” - VGBL.
Sabendo que a cliente é solteira e que sempre estará isenta de imposto de renda, a escolha adequada seria o

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Aula 04

a) PGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do VGBL.

b) VGBL, pois ela não conta com a vantagem fiscal do PGBL.


c) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo simplificado.

d) PGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.

e) VGBL, pois ela declara seu imposto de renda no modelo completo.

49. FGV – BNB – Analista Bancário – 2014


O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) se difere do Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) no que tange ao
tratamento fiscal. No caso do PGBL:

a) o imposto de renda é pago no resgate e incide sobre o total do valor resgatado;

b) o imposto de renda é pago no resgate e incide sobre os ganhos de capital;

c) o imposto de renda é pago semestralmente e incide sobre os ganhos de capital;


d) ambas as aplicações são isentas de cobrança de imposto de renda;

e) ambas as aplicações estão sujeitas a alíquota fixa de 6% de imposto de renda.

50. CESGRANRIO – BB – Escriturário – 2013


Os planos de previdência PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) e VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) são
produtos de Previdência Complementar que visam à acumulação de recursos e à transformação de tais recursos
em uma renda futura.

Na modalidade PGBL, o imposto de renda incide sobre o

a) ganho das aplicações financeiras

b) valor futuro calculado para a data do resgate


c) total resgatado ou recebido como renda

d) total de rendimentos bruto na data da aplicação


e) valor da aplicação inicial

51. CESPE/CEBRASPE – BASA – Técnico Bancário – 2012


Enquanto o plano de previdência PGBL tem por finalidade a acumulação de recursos no longo prazo com vistas à
complementação da renda na aposentadoria, o plano VGBL visa reduzir o imposto de renda da pessoa física que
utiliza o modelo de declaração completo.

◯ Certo ◯ Errado

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Aula 04

52. FCC – BB – Escriturário – 2011


Os planos de previdência da modalidade Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) são regulamentados

a) pela Comissão de Valores Mobiliários.


b) pelo Banco Central do Brasil.

c) pelo Conselho Monetário Nacional.

d) pela Superintendência de Seguros Privados.

e) pela Caixa Econômica Federal.

53. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Durante o período de diferimento, os planos de previdência denominados plano gerador de benefício livre (PGBL)
terão como critério de remuneração a rentabilidade da carteira de investimentos do plano, ou seja, durante esse
período há garantia de remuneração mínima.
◯ Certo ◯ Errado

54. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


O vida gerador de benefício livre (VGBL) é um tipo de plano de seguro de pessoas cuja principal característica é a
obrigatoriedade de rentabilidade mínima garantida durante a fase de acumulação dos recursos.

◯ Certo ◯ Errado

55. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


Uma diferença entre planos de previdência complementares dos tipos PGBL (plano gerador de benefício livre) e
VGBL (vida gerador de benefício livre) é o fato de o último não possuir o benefício de dedução-postergação de
imposto de renda.

◯ Certo ◯ Errado

56. CESPE/CEBRASPE – BB – Escriturário – 2007


É possível a portabilidade entre planos do tipo VGBL e os do tipo PGBL.
◯ Certo ◯ Errado

57. FCC – BB – Escriturário – 2006

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Aula 04

Dentre as modalidades de investimento abaixo, aquela que permite a dedução dos valores investidos na
Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda, até o limite de 12% da renda bruta do contribuinte, é
a) o CDB.

b) o VGBL.

c) o Fundo de Investimento Referenciado DI.

d) a Caderneta de Poupança.
e) o PGBL.

58. CEBRASPE – BNB – Analista Bancário – 2018


Carlos pretende adquirir um plano de previdência privada para complementar os benefícios que obtiver no regime
geral de previdência social. Seu projeto é investir por mais de dez anos e deseja que os recursos investidos no plano
de previdência privada sejam deduzidos do imposto de renda.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o próximo item.

Caso Carlos deseje adquirir um seguro de vida associado ao plano de previdência, o produto mais adequado é um
plano gerador de benefícios livres (PGBL), que permite deduzir o prêmio do seguro do imposto de renda.

◯ Certo ◯ Errado

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Aula 04

Gabarito

1. C 21. Certo 41. Certo


2. A 22. Errado 42. Errado
3. A 23. Errado 43. Errado
4. Errado 24. Errado 44. Errado
5. Certo 25. Certo 45. Errado
6. Certo 26. Certo 46. Certo
7. D 27. Errado 47. D
8. A 28. E 48. B
9. D 29. Certo 49. A
10. Errado 30. Errado 50. C
11. Certo 31. Certo 51. Errado
12. B 32. Certo 52. D
13. A 33. Certo 53. Errado
14. D 34. Errado 54. Errado
15. A 35. Errado 55. Certo
16. B 36. Errado 56. Certo
17. Errado 37. Errado 57. E
18. E 38. Certo 58. Errado
19. C 39. Certo
20. A 40. Certo

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Resumo direcionado
O mercado de seguros é divido em seguros de risco e de acumulação:

Seguros de Risco
Para cobertura de um
eventual sinistro
Mercado de
Seguros Seguros de Acumulação
Formação de uma reserva
para um evento futuro.

Sistema Nacional de Seguros Privados – SNSP


O SNSP é formado por órgãos e instituições que atuam no mercado de seguros, capitalização e previdência
complementar aberta.

Estrutura do SNSP

CNSP
NORMATIVO

Órgão Normativo
Conselho Nacional de Seguros Privados

Supervisor Susep
Superintendência de Seguros Privados
OPERACIONAL

Operadores

Conselho Nacional de Seguros Privados – CNSP


É o órgão normativo do SNSP, tendo como atribuições:

1) Fixar diretrizes e normas da política de seguros privados;


2) Regular a constituição, organização, funcionamento e fiscalização dos que exercem atividades subordinadas
ao SNSP, bem como a aplicação das penalidades previstas;

3) Fixar as características gerais dos contratos de seguro, previdência privada aberta, capitalização e resseguro;

4) Estabelecer as diretrizes gerais das operações de resseguro;

5) Prescrever os critérios de constituição das Sociedades Seguradoras, de Capitalização, Entidades de Previdência


Privada Aberta e Resseguradores, com fixação dos limites legais e técnicos das respectivas operações;

6) Disciplinar a corretagem do mercado e a profissão de corretor.

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O CNSP é composto por 6 membros, sendo um representante de cada um dos seguintes entes:

Ministério da Economia (Presidente)


Ministério da Justiça
Secretaria Especial de Previdência e Trabalho
Superintendência de Seguros Privados – Susep
Banco Central do Brasil – Bacen
Comissão de Valores Mobiliários – CVM

Superintendência de Seguros Privados – Susep


A Susep é uma autarquia, vinculada ao Ministério da Economia, responsável por executar a política traçada pelo
CNSP. São suas atribuições:

1) Fiscalizar a constituição, organização, funcionamento e operação dos operadores.


2) Atuar no sentido de proteger a captação de poupança popular que se efetua através das operações;

3) Zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados;

4) Promover o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos operacionais a eles vinculados;

5) Promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdição, assegurando sua expansão e o funcionamento
das entidades que neles operem;

6) Zelar pela liquidez e solvência das sociedades que integram o mercado;

7) Disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens


garantidores de provisões técnicas;

Seguros de Risco
Surgiu da necessidade que as pessoas e as empresas têm de se associar para suportar coletivamente as suas perdas
individuais. Dessa forma é possível, após o dano ou a perda (sinistro) de um bem, através do pagamento
antecipado de uma quantia (prêmio), receber uma indenização que permita a reposição integral desse bem.

Sociedades Seguradoras
São as instituições que emitem as apólices de seguro e se responsabilizam, perante as pessoas adquirentes, pelo
cumprimento dos contratos de seguros. Devem ser constituídas como Sociedades Anônimas ou Cooperativas.

Para arcar com os riscos, as seguradoras dividem uma parte do dinheiro da apólice para o seu lucro e a outra parte
para constituir um fundo de reserva técnica, que se se sujeita às normas do Conselho Monetário Nacional (CMN).

Contrato de Seguro
O contrato de seguro de possui os seguintes instrumentos
Proposta: É o registro da intenção do futuro segurado.

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Apólice: A proposta formalmente aceita pela seguradora.

Endosso: Alteração na apólice durante a vigência do contrato, sendo necessária a concordância das partes.

Além disso, possui também os seguintes elementos:

Prêmio: É a prestação paga periodicamente pelo segurado.

Sinistro: Ocorrência de um evento previsto no contrato e coberto na apólice.

Indenização: A importância (reparação) que o segurado irá receber em caso de sinistro.


Franquia: Valor do prejuízo que fica a cargo do segurado.

É autorizada, no contrato, cláusula de correção monetária para capitais e valores. Além disso, a seguradora poderá
arguir a existência de alguma circunstância cujo conhecimento prévio teria influenciado na aceitação ou na taxa
de seguro para exonerar-se da responsabilidade assumida.

Conceitos Importantes
Seguro Resseguro

Contrato pelo qual uma das partes (o segurador) se É a operação de transferência dos riscos de uma
obriga a indenizar a outra parte (o segurado) na seguradora para um ressegurador. É, assim, o seguro
ocorrência de determinado sinistro, em troca do das seguradoras. Para tanto, não é necessária a
recebimento antecipado de uma quantia – o prêmio. anuência do segurado, porém, a seguradora se
responsabiliza caso a ressegura não arque com a
Cosseguro indenização.
Operação de seguro em que duas ou mais sociedades
Retrocessão
seguradoras, com a anuência do segurado,
distribuem, entre si, percentualmente, os riscos de Transferência dos riscos de uma resseguradora para
determinada apólice, sem solidariedade entre elas. seguradores ou resseguradores.

Outros tipos de seguro

DPVAT Seguro de Responsabilidade Civil

É um seguro obrigatório para os proprietários de A seguradora garante ao segurado, quando ele for
veículos motores terrestres. Seu objetivo é amparar responsabilizado por danos causados a terceiros, o
todas as vítimas de acidentes de trânsito em todo o reembolso das indenizações que ele seja obrigado a
território nacional. pagar.

DPEM (Danos Pessoais causados por Embarcações) Seguro de Transportes

Tem por finalidade dar cobertura aos danos pessoais garante ao segurado uma indenização pelos prejuízos
causados por embarcações ou por suas cargas às causados aos bens segurados durante o seu transporte
pessoas. É um seguro obrigatório para todos os em viagens aquaviárias, terrestres e aéreas, em
proprietários, ou armadores, de embarcações. percursos nacionais e internacionais.

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Seguro Rural Seguro de Garantia Estendida

Objetiva oferecer coberturas que, ao mesmo tempo, Tem por objetivo fornecer ao segurado a extensão
atendam ao produtor e à sua produção, à sua família, e/ou complementação da garantia legal ou da garantia
à geração de garantias a seus financiadores, original de fábrica.
investidores, parceiros de negócios, todos
interessados na maior diluição possível dos riscos, pela Seguro Aluguel
combinação dos diversos ramos de seguro. Seguro no qual você paga um valor para que a
seguradora se torne a sua fiadora. Geralmente, as
Seguro Compreensivo
seguradoras cobram o valor de três parcelas do aluguel
É a união de várias coberturas em uma só apólice, com com antecedência, contudo, este dinheiro não retorna
cláusulas menos restritivas e de mais fácil a você, pois é o prêmio pago.
compreensão pelos segurados.
Microsseguro
Seguro de Crédito
Destinado às necessidades específicas de famílias de
Tem por objetivo ressarcir o segurado, nas operações baixa renda e de microempreendedores.
de crédito realizadas com clientes domiciliados no
país, das perdas líquidas definitivas causadas por Seguro Popular
devedor insolvente. É destinado, em especial, às O termo “seguro popular” é usado para designar
instituições financeiras. seguros de produtos massificados e de pequenos
valores, destinado a todos os tipos de consumidores.

Títulos de Capitalização
É uma aplicação em que se recupera parte do valor investido, havendo a possibilidade de concorrer a prêmios em
sorteios.

O título de capitalização não é, em linhas gerais, um bom investimento. A possibilidade de ser contemplado em
um sorteio é um fator lúdico que visa convencer o cliente a investir neste título, pois ela é mínima. Além disso, os
títulos de capitalização rendem menos do que a poupança, que já rende bem pouco.

O título de capitalização pode ser de prestação única ou de prestação continuada (mensal ou proporcional).
CAPITALIZAÇÃO
TÍTULO DE

PRESTAÇÃO ÚNICA
o valor é pago uma só vez
Mensal
parcelas mensais
PRESTAÇÃO
CONTINUADA Proporcional
só se paga por um período
da vigência do título

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Nos casos de prestação única, o mínimo que deve ser devolvido, ao fim da vigência do título, é 50% do valor pago.
Já nas prestações contínuas, o mínimo é 70%. Nos títulos com vigência igual a 12 meses, os pagamentos são
obrigatoriamente fixos. Se superior a 12 meses, haverá a possibilidade de reajuste.

As prestações pagas são divididas em três partes:

DIVISÃO DAS PARCELAS

Quota de Capitalização Quota de Carregamento Quota de Sorteio


Para formar a poupança Para despesas operacionais Para compor o
do investidor e o lucro da instituição montante a ser sorteado

Os títulos podem ter carência para o saque:

VIGÊNCIA PRAZO DE CARÊNCIA


Inferior a 60 dias 60 dias, contados do início da vigência
Até 48 meses No máximo 12 meses
Acima de 48 meses No máximo 24 meses

A sociedade capitalização é a entidade que negocia os títulos de capitalização, devendo ser constituída sob a forma
de sociedade anônima. Tais entidades dependem da aprovação da Susep para emitir os títulos.

Modalidades

Modalidade Tradicional Modalidade Incentivo

Modalidade Popular Nesta modalidade, o título de capitalização está


vinculado a um evento promocional, de caráter
Objetiva a realização de sorteios, propiciando, ao final comercial, instituído pelo subscritor.
da vigência, devolução de valor inferior ao total pago.
Logo, a prioridade é destinar uma boa parte das Modalidade Instrumento de Garantia
parcelas aos sorteios.
Os títulos funcionam como uma garantia e, além disso,
Modalidade Compra-Programada ainda há a possibilidade de concorrer a prêmios.

A sociedade de capitalização garante ao comprador do OBS: O saldo capitalizado não pode ser utilizado para
título, no término do prazo de vigência do título, o aquisição de bem ou serviço.
resgate do valor aplicado ou um bem/serviço
previamente identificado no contrato. Modalidade Filantropia Premiável

É destinada ao consumidor interessado em participar


de sorteios, lhe sendo facultada a opção de contribuir
com entidades beneficentes de assistências sociais.

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Previdência Complementar
A previdência se divide em: Social e Complementar.

A Previdência Social é uma previdência pública que visa garantir a aposentadoria dos trabalhadores celetistas e
dos servidores públicos.

A Previdência Complementar é uma previdência opcional, que proporciona um seguro adicional, conforme a
necessidade e vontade do beneficiário.

Regime Geral (RGPS)


PREVIDÊNCIA

Aos trabalhadores celetistas


Social
Regime Próprio (RPPS)
Aos servidores públicos

Pública
Complementar Aberta
Privada
Fechada

A Previdência Complementar pode ser pública ou privada. No caso de ser privada, pode ser ainda subdividida em
aberta ou fechada (a Previdência Complementar pública é obrigatoriamente do tipo fechada).
Na previdência complementar aberta, qualquer pessoa física ou jurídica pode contratar um plano, no qual se
define um valor que irá aplicar todos os meses e se compromete a pagar as parcelas em dia. Já na previdência
complementar fechada, os planos são destinados somente aos funcionários de uma empresa ou profissionais de
um certa categoria ou setor. Geralmente, a previdência fechada é mais rentável, pois a cada valor depositado, o
patrocinador poderá complementar com até igual valor. Em ambos os modelos, há a possibilidade de
portabilidade para planos congêneres – de mesma natureza e com as mesmas características de tributação.

ABERTA FECHADA (fundo de pensão)


Aqueles que possuem vínculo
PARTICIPANTE Qualquer pessoa física ou jurídica
empregatício com a patrocinadora
Benefício definido, contribuição
MODALIDADES Contribuição definida
definida e contribuição variável
O patrocinador pode complementar
RENDIMENTO Conforme a rentabilidade do fundo os valores depositados, que renderão
conforme a rentabilidade do fundo
Fiscalizadas pela Susep, segundo as Fiscalizadas pela Previc, segundo as
FISCALIZAÇÃO
diretrizes do CNSP diretrizes do CNPC
CONSTITUIÇÃO Sociedades anônimas (S.A.) Associações ou Sociedades Civis
FINS
SIM ✔ NÃO ❌
LUCRATIVOS

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Conhecimentos Bancários para Escriturário do Banco do Brasil (Pós-Edital)
Aula 04

PGBL e VGBL
O Plano Gerador de Benefício Livre (PGBL) e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) são previdências
complementares abertas. Nestes planos, a destinação e resgate dos recursos fica a critério investidor. Portanto,
há a liberdade de escolha se o resgate será integral ou em parcelas e escolha do perfil do fundo de investimento.
Porém, não há garantia de rendimento mínimo.

PGBL

O PGBL possui a grande vantagem da desoneração fiscal para contribuintes regulares do INSS – isto é, a
possibilidade de abater até 12% da renda bruta tributável do Imposto de Renda durante a fase de acumulação.
Porém, o pagamento do IR é postergado, pois, no resgate, ao fim do plano, haverá incidência de IR sobre todo o
capital depositado e os rendimentos auferidos no período. Logo, é vantajoso investir em um PGBL se você faz a
declaração completa do Imposto de Renda e participa do Regime Geral de Previdência Social.

VGBL

Nesta modalidade, durante a fase de acumulação, incide Imposto de Renda (IR) sobre os valores investidos
periodicamente. Por outro lado, na fase de recebimento – no resgate –, não incide IR sobre o valor total investido,
somente sobre os rendimentos. Logo, o VGBL é mais vantajoso para aqueles que fazem a Declaração Simplificada
do IR, que são isentos do IR ou que desejam contribuir com valores acima de 12% da sua renda bruta anual.
Além disso, o VGBL é também um seguro de vida.

PGBL VGBL
• Postergação da cobrança de IR (até 12% • O IR é cobrado na fase de acumulação;
da renda) na fase de acumulação; • No resgate, o IR incide somente sobre
• No resgate, o IR incide sobre o valor os rendimentos;
integral (aplicações e rendimentos); • É um seguro de vida;
• Indicado para quem faz declaração • Indicado para quem é isento de IR ou
completa do IR. faz declaração simplificada.

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