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Dissertação de Mestrado
PPGEF
PPGEF
elaborada por
Luciana Martins Esber
COMISSÃO EXAMINADORA:
______________________________________
Paulo Renato Schneider
(Presidente/Orientador)
______________________________________
César Augusto Guimarães Finger
______________________________________
Frederico Dimas Fleig
Obrigada!
SUMÁRIO
v
4.5 Desenvolvimento do fator de forma comercial em função do
diâmetro ____________________________________________ 45
4.6 Crescimento médio dos parâmetros dendrométicos por idade_ 49
4.7 Volume de galhos __________________________________ 51
4.8 Determinação da Concorrência ________________________ 52
4.8.1 Índices de concorrência ____________________________ 52
4.8.2 Fator de competição de copa ________________________ 55
5 CONCLUSÕES ____________________________________ 58
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS __________________ 61
ANEXOS ___________________________________________ 66
vi
RESUMO
vii
estudo das tendências de crescimento em diâmetro, volume comercial,
fator de forma comercial e incremento corrente anual percentual em
volume comercial (ICA%), foram estudados modelos matemáticos. A
concorrência foi estimada a partir da medição do diâmetro de copa de 26
árvores pertencentes a várias classes de diâmetro. Para a determinação
dos índices de concorrência, utilizaram-se índices dependentes e
independentes das distâncias entre as árvores. Na determinação do
volume de galhos com casca médio, utilizaram-se as três árvores-amostra
referentes ao estudo do crescimento, nas quais as medições de diâmetro e
comprimento de galhos foram tomadas em três ou mais posições. No
estudo de crescimento, o ajuste das equações indicou que para a variável
diâmetro em função da idade, o modelo de Backman foi o melhor para as
três árvores-amostra. No entanto, a equação de Richards foi o melhor
para o conjunto de árvores-amostra. Para a variável volume comercial, a
melhor função foi a de Backman para as três árvores e também para o
conjunto das árvores-amostra em função do diâmetro, já quando a
variável independente foi definida pela idade, foi selecionado o modelo
de Mitscherlich & Sontag. A equação de Backman foi a que melhor
representou o fator de forma comercial para as árvores 2 e 3 e para o
conjunto de árvores-amostra, enquanto a função de Mitscherlich &
Sontag ajustou melhor o crescimento para a árvore 1. Para o incremento
corrente anual percentual em volume comercial, o modelo escolhido foi o
de Backman para as árvores 2 e 3 e também para o conjunto das árvores-
amostra, já a função de Mitscherlich & Sontag descreveu melhor o
crescimento para árvore 1. Na descrição da concorrência, os índices
dependentes e independentes da distância indicaram uma distribuição
irregular das árvores no povoamento e um elevado grau de competição da
floresta. O fator de competição de copa da espécie, em relação ao
povoamento em estudo foi de 10,52%. O volume de galhos com casca
médio foi de 62,2% em relação ao volume comercial.
viii
ABSTRACT
This work was conducted done with the objective of studying the
diameter growing, merchantable volume, merchantable form factor,
current annual increment in percentage of the merchantable volume
(ICA%), competition, branch volume and crown competition factor of
cedar, Cedrela fissilis (Vellozo) Mart., in a Deciduous Drought Forest,
located in Santa Maria, in the Central Depression of Rio Grande do Sul
(RS), South of Brazil. Sample trees were selected to the data analysis, the
sample unit was defined in two times the medium radius of the crown,
which was measured through a visual projection of 8 fixed radius, the
first oriented to the north and the others in each 45°, in the clockwise.
The usual dendrometry variables were measured from the trees that
belong to the sample, as well as their coordinates in relation to the center
of the sample unity (sample tree). For the growing study, it was used
three trees of the dominant storey, 5 disks were took from each tree,
taken in the base, diameter in the breast height, and in superior levels
until the commercial height, defined in the beginning of the twin stem.
The data were taken through the technique of the stem analysis. The
marked out of the growth ring was done through preparation of slices
with sandpaper and the marks in 4 radius, of 90° fixed angle between
them. The measurement was accomplished using the Lintab II apparatus.
The merchantable volume by the annual cube was determined through
the Smalian method, and the merchantable form factor by the reason
between the merchantable exact cylindrical using as reference the DAP.
Mathematics models were used to study the tendencies of the growing in
ix
diameter, merchantable volume, merchantable form factor and current
annual increment in percentage of the merchantable volume (ICA%). The
competition was estimate through the crown diameter measurement of 26
trees that belong to several diameter classes. Depended and independent
index were used to determine the index of competition of the distance of
trees. Three trees referring to the growing were used to mark off the
medium volume with branch bark, where the diameter and the branch
length measurement were taken in three or more positions. In the growth
study, the adjustment of the equations indicated that the Backman model
was better for the three trees, to a variable diameter in relation to age,
although the Richard was better to average. For the merchantable
volume, the Backman’s function was the best for the three trees and for
the complex of the taken averages in function of the diameter, because,
for the age variable, was selected a Mitscherlish & Sontag model. The
Backman equation was the best that represented the merchantable form
factor to 2 and 3 trees and although, trees where as the Mitscherlish &
Sontag dapted better to the first tree. To the percent current annual
increment the merchantable volume, the Backman was the chosen model
to 2 and 3 trees and also to averages. Mitscherlich & Sontag was the best
that described the growth to the tree number 1. Dependent and
independent index of the distance indicated an irregular distribution of
the trees in the stand and a high degree of competition in the forest in the
description of competition. Regarding stand, the crown competition
factor of of the specie was 10,52%. The medium volume with branch
bark was 62,2% in relation to the merchantable volume.
x
LISTA DE TABELAS
xi
TABELA 06 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar
o crescimento em volume comercial (m³) em função do
diâmetro (cm) por árvore-amostra _________________ 38
TABELA 07 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar
o crescimento médio do volume comercial (m³) em função
do diâmetro (cm) para o conjunto de árvores-amostra __ 39
TABELA 08 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar
o crescimento em ICA% em volume comercial em função
do diâmetro (cm) por árvore-amostra _______________ 41
TABELA 09 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar
o crescimento médio do ICA% em volume comercial em
função do diâmetro (cm) para o conjunto de árvores-
amostra ______________________________________ 44
TABELA 10 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar
o crescimento do fator de forma comercial em função do
diâmetro (cm) por árvore-amostra _________________ 46
TABELA 11 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar
o crescimento médio do fator de forma comercial em
função do diâmetro (cm) para o conjunto de árvores-
amostra ______________________________________ 48
TABELA 12 – Crescimento do diâmetro, volume comercial, incremento
corrente anual percentual em volume comercial e fator de
forma comercial _______________________________ 50
TABELA 13 – Volume de galhos (m³) _________________________ 51
xii
TABELA 14 – Índices de concorrência ________________________ 52
TABELA 15 – Fator de competição de copa por centro de classe de
DAP________________________________________ 57
xiii
LISTA DE FIGURAS
xiv
FIGURA 11 – Curva de crescimento em fator de forma comercial em
função do DAP(cm) para o conjunto de árvores-amostra
____________________________________________ 49
xv
1 INTRODUÇÃO
1
em parcelas permanentes, nas quais se obtém estimativas precisas do
crescimento das árvores e, principalmente, no que se refere ao
processo dinâmico da floresta, porém, somente a longo prazo e com
custos elevados de medição
Um método que determina aproximadamente a relação
diâmetro/idade baseia-se na determinação do tempo médio exigido
para a passagem de uma classe diamétrica para uma classe superior.
Para tanto, são realizadas medições periódicas na floresta.
Outra possibilidade é o uso da técnica da análise de tronco que
constitui num método rápido e de fácil medição, na qual se reconstitui
todo o crescimento passado da árvore, obtendo-se informações da
altura, diâmetro, área basal, fator de forma e volume ao longo do
tempo. A análise de tronco também serve como alternativa das
parcelas permanentes na avaliação do incremento volumétrico e em
altura.
A técnica de análise de tronco consiste na retirada de fatias ao
longo do tronco e na medição por secções dos anéis de crescimento,
para determinação da idade e suas relações com os distintos
parâmetros de crescimento. Porém, esta técnica somente pode ser
utilizada mediante a visualização dos anéis de crescimento, bem como
a determinação da anualidade das camadas de crescimento para a
espécie, o que a torna mais difícil em relação às espécies folhosas
nativas, quando comparadas com espécies exóticas.
Muitos métodos têm sido empregados com sucesso com a
finalidade de determinar a anualidade dos anéis, como, por exemplo,
aplicação de ferimentos do câmbio vascular “técnica da janela”
2
(Tomazzelo Fº & Cardoso, 1998); avaliação dos ramos (Mattos, 1999;
Ceccantini et al., 2000, entre outros).
Neste trabalho, a técnica de análise de tronco foi utilizada no
presente trabalho para determinar o crescimento do cedro, Cedrela
fissilis (Vellozo) Mart., da família Meliaceae, de uma Floresta
Estacional Decidual, na região da Depressão Central, no município de
Santa Maria, RS, com o objetivo de estudar e descrever com modelos
estatísticos:
a) o crescimento e incremento em diâmetro e volume comercial
em função da idade das árvores;
b) o crescimento em volume comercial em função do diâmetro
das árvores;
c) a variação do fator de forma comercial em função do
diâmetro e idade;
d) o incremento corrente anual em percentagem do volume
comercial e sua variação em função do diâmetro;
e) o valor do fator de competição de copa;
f) a concorrência das árvores individuais, através de métodos
dependentes e independentes da distância;
g) a equação de melhor ajuste para cada variável dependente.
3
2 REVISÃO DA LITERATURA
4
florestais, sua dinâmica, os eventos e os elementos reguladores para
manutenção da produção e seu equilíbrio.
Reis (1999, p. 413) definiu que “em um sistema de manejo
sustentado, três pontos são fundamentais para garantir a
sustentabilidade: avaliação do estoque disponível, taxas de incremento
e regeneração natural da espécie explorada”. Por outro lado Mello
(1999, p. 10) diz que “retirar mais do que a floresta produz num
determinado período pode conduzir à exaustão, e retirar menos, causa
a subutilização dos recursos e pode conduzir a uma superpopulação e
conseqüente estagnação da floresta. Por isso, para a realização de um
plano racional de manejo, é necessário que se avalie o crescimento da
floresta, pois produção nada mais é que o crescimento acumulado.”
Para Vetter & Botosso (1988), o conhecimento da idade e taxa de
crescimento de árvores tropicais é de particular importância tanto para
a Ciência Florestal como para a Ecologia. O desenvolvimento de
esquemas viáveis para a utilização das florestas, a determinação dos
ciclos de corte e a estimativa do volume a ser explorado são baseados
sobre a taxa de crescimento e idade. Em ecologia, estes aspectos são
básicos para estudos de população, desenvolvimento e produção de
ecossistemas.
O manejo florestal orientado em sistemas ecológicos, baseado
em fatores ecológicos, exige a utilização de modelos de crescimento
para árvores individuais, que oferecem a vantagem de ser aplicados na
produção de madeira de alta qualidade tanto em florestas plantadas
como em florestas heterogêneas mistas (Pretzsch apud Nutto et al.,
2001).
5
Segundo Durlo (2001), existem três possibilidades para estudar
as taxas de crescimento em espécies florestais: análise de tronco,
observação de parcelas permanentes e análise de cronosséries.
Para Burger & Richter (1991, p. 21), “a análise dos anéis de
crescimento além de trazer referências valiosas sobre a vida do vegetal
é de grande interesse para a silvicultura, silvimetria e ordenamento
florestal por permitir a elaboração de tabelas de volume e por fornecer
bases para prognoses de produção.”
Segundo Prodan (1997), a análise de tronco é o caminho mais
direto e preciso para se estudar o desenvolvimento de uma árvore,
determinar seu crescimento e investigar as diferentes relações de
fatores que o controlam.
A técnica de análise de tronco é definida como o exame de
seções transversais do tronco de uma árvore para determinar seu
crescimento e qualidade em diferentes períodos de sua vida. Consiste
na contagem e medição dos anéis, com o objetivo de avaliar a idade,
seu crescimento em diâmetro, área basal e volume. Na análise de
tronco completa, retira-se um determinado número de fatias ao longo
do tronco e, na análise de tronco parcial, somente rolos de incremento
são retirados. Porém, a aplicação desta técnica somente é possível com
ocorrência de anéis anuais de crescimento visíveis (Finger, 1992)
A análise de tronco exerce ainda um importante papel na
dendrocronologia, pois permite informar sobre a existência, na
estrutura dos anéis de crescimento, de fenômenos ecológicos e
ambientais, como o clima (dendroclimatologia), e o uso de objetos de
madeira para localizar eventos no passado (dendroarqueologia), etc.
6
Para isto, Kozlowski (1962) mencionou os princípios de estudos na
dendroarqueologia e dendroecologia e os tipos de trabalho
desenvolvidos por alguns autores.
7
Burger & Richter (1991, p. 18), “anéis de crescimento descontínuos
ocorrem principalmente em árvores velhas que apresentam copa
assimétrica”.
Além das condições climáticas, outros fatores podem interferir na
taxa de crescimento em diâmetro do tronco, mesmo em árvores de
mesma espécie, como: idade, vigor, posição sociológica, variações
edáficas, entre outros (Tomazello et al., 2000a).
Durante muito tempo assumiu-se que a atividade cambial de
espécies arbóreas tropicais mantinha-se praticamente constante
durante todo o ano, tornando-se impraticável a análise de tronco.
Todavia, pesquisas realizadas por Callado et al. (1998) e Botosso et
al.(2000) têm demonstrado que muitas espécies de árvores tropicais
apresentam crescimento intermitente.
Worbes (1995) citou vários métodos utilizados para determinar a
periodicidade anual das camadas de crescimento em árvores tropicais,
classificando-os em destrutivos e não-destrutivos. Nos destrutivos
distinguem-se: contagem de anéis em árvores de idade conhecida;
realização de ferimentos de câmbio; datação por radiocarbono;
detecção de anos indicadores, entre outros. Os métodos não
destrutivos abrangem estudos fenológicos, fitas dendrométricas ou
mensuração de atividade cambial e avaliação do crescimento
periódico do ramo.
Tomazello et al. (2000a) utilizaram faixas dendrométricas no
estudo de periodicidade, taxa de crescimento e atividade cambial em
Cedrela fissilis no estado de São Paulo; constatando longos períodos
8
de dormência cambial de até 8-9 meses, coincidentes com a queda das
folhas.
Através de estudos microscópicos da madeira, Tomazello et al.
(2000b) determinaram a sazonalidade e a nítida demarcação dos anéis
de crescimento de Cedrela fissilis, pela presença de parênquima axial
inicial e do anel semi-poroso, resultante do início do ciclo de
crescimento. A mesma estrutura anatômica para Cedrela odorata, na
região Amazônica, foi verificada por Botosso et al. (2000).
9
Existem índices que determinam, por meio das variáveis
dendrométricas e sua distribuição espacial no terreno, o tipo de
competição sofrida no povoamento. Prodan et al. (1997) citou vários
índices para a determinação da concorrência, classificados em: índices
independentes da distância, como o índice de BAL (Basal Area
Larger) e de Glover & Holl (1979), que são mais eficientes para
povoamentos naturais uniformes em termos de distribuição espacial; e
índices dependentes da distância, que relacionam a distância de uma
árvore selecionada ao acaso e sua vizinha mais próxima com a
distância entre um ponto selecionado ao acaso e a árvore mais
próxima. Entre estes, encontram-se os índices de Bella (1969), Hegyi
(1974), Ek & Monserud (1974), Byth & Ripley (1980).
A densidade do povoamento também constitui uma importante
ferramenta para a determinação da concorrência, pode ser descrita de
quatro maneiras: número de árvores por hectare, volume por hectare,
área basal por hectare e densidade de copa (Spiecker, 1981).
Para a determinação da densidade de copa, torna-se necessária a
medição da área de copa das árvores, trabalho dispendioso em razão
da dificuldade de delimitação da copa sobre o solo, principalmente
tratando-se de florestas naturais, e do tempo de medição empregado.
Uma variável que auxilia o cálculo da área da copa é o diâmetro da
árvore tomado a 1,3 m do solo (DAP). Esta relação tem alta correlação
e, na maioria das vezes, apresenta-se na forma linear. Silva (1977,
p.24) encontrou uma relação DAP/diâmetro de copa para Araucaria
angustifolia expressa na forma hiperbólica: “a correlação entre o
diâmetro de copa e o DAP assume características práticas,
10
principalmente quando se trata de inventários florestais extensivos
realizados por aerofotos”.
Segundo Spiecker (1981), por meio da relação DAP/diâmetro
de copa, pode-se calcular a área basal para uma densidade de copa
definida.
Em estudos realizados por Durlo & Denardi (1998) e Durlo
(2001), determinaram as principais características morfométricas das
árvores, como, diâmetro de copa, comprimento de copa, índice de
saliência etc... e suas relações com variáveis dendrométricas usuais,
confirmando a importância dos parâmetros da copa para a modelagem
do crescimento em diâmetro e sua implicação para o manejo florestal.
Vários métodos vem sendo empregados para a determinação da
área de copa. Silva (1977) estudou o diâmetro de copa de Araucaria
angustifolia e suas relações com o DAP, utilizando como método de
medição de copa a projeção de 6 a 15 raios em ângulos variáveis. Para
o cálculo da superfície, valeu-se da média aritmética dos raios, o que
levou à superestimação da área de copa.
No estudo de copa para Pinus elliotti, Nutto et al. (2001)
utilizaram a comparação de dois métodos de levantamento de copa e
sua precisão em relação às estimativas, em que o método de quatro
raios com ângulos fixos superestimou o diâmetro de copa e apresentou
um menor coeficiente de determinação em relação ao método de oito
raios com ângulos variáveis.
Sobre isto, Spiecker (1981, p. 18) afirmou que “o número de
raios de medição da copa depende da precisão exigida, e que o método
dos oito ângulos variáveis produz bons resultados”.
11
2.4 Descrição da espécie
12
Carvalho (1994) acrescentou também a C. lilloi como ocorrendo
nas florestas da região Sul do Brasil.
O cedro é uma espécie que possui muitas sinonímias botânicas:
Cedrela brasiliensis Ard. Jussieu; Cedrela macrocarpa Ducke;
Cedrela tubiflora Bertoni. Sendo conhecida vulgarmente pelos nomes
de cedro-amarelo, cedro-batata, cedro-rosa, cedro-vermelho, acaiacá,
cedro-roxo. Na Argentina, é conhecido por cedro misionero; na
Bolívia, por cedro; no Paraguai, por ygary e no Peru, por cedro
colorado (Carvalho, 1994; Lorenzi, 1998).
Segundo Reitz et al. (1988), apresenta larga dispersão nas
formações florestais do Rio Grande do Sul, sendo, porém, mais
freqüente e abundante nas matas subtropicais do Alto Uruguai e seus
afluentes, igualmente muito comum nas florestas da Depressão
Central, nos sub-bosques dos pinhais e no Escudo Rio-grandense. A
árvore é decidual e atinge até 35 m de altura e 150 cm de diâmetro,
com tronco cilíndrico, longo, reto ou levemente tortuoso. A casca tem
coloração cinzenta ou castanho-cinzenta, com longas fissuras
longitudinais profundas e muito típicas; folhagem densa na primavera,
verão até o início do outono. Apresenta ramificação cimosa
dicotômica e ascendente, formando copa arredondada ou em forma de
guarda-chuva.
A espécie Cedrela fissilis caracteriza-se por ser secundária
inicial a secundária tardia, desenvolvendo-se no interior da floresta
primária, porém, apresenta grande agressividade na vegetação
secundária: em capoeirões e floresta secundária. Habita a Floresta
Ombrófila Densa Submontana (Floresta Amazônica à Floresta
13
Atlântica), sendo restrita a sua ocorrência no Pará às “matas de terra
firme”; Floresta Ombrófila Mista (Floresta com Araucária); Floresta
Estacional Semidecidual; Floresta Estacional Decidual, nas formações
Montana e Baixo-Montana e encraves vegetacionais no Nordeste
brasileiro, onde sua ocorrência é rara. A freqüência do cedro nas
florestas do Sul do Brasil varia de uma a três árvores por hectare. Esta
foi a estratégia encontrada pela espécie para fugir do ataque da
Hypsipyla grandella, conhecida como broca-do-cedro (Carvalho,
1994). Na Selva Missionera argentina, a freqüência de ocorrência da
espécie varia entre 1,76 a 6,88 exemplares por hectare (Gartland et al.,
1996).
O cedro foi uma das espécies mais comuns em toda a área das
matas do noroeste rio-grandense, principalmente nas florestas
latifoliadas, ao longo da Serra Geral e na Depressão Central. Foi
particularmente abundante ao longo dos vales e nos inícios das
encostas, onde os solos são profundos e úmidos. Apresenta
crescimento rápido, sobretudo em locais de solos úmidos, férteis e
profundos e quando recebe bastante luz (Reitz et al.,1988). Floresce
durante os meses de agosto e setembro. Os frutos amadurecem com a
árvore totalmente desfolhada, durante os meses de junho-agosto
(Lorenzi, 1998).
A madeira é leve, cerne variando do bege-rosado-escuro ou
castanho-claro-rosado, mais ou menos intenso, até o castanho-
avermelhado; textura grossa; grã direita ou ligeiramente ondulada,
superfície lustrosa e com reflexos dourados; cheiro característico,
gosto ligeiramente amargo (Mainieri & Chimelo, 1989).
14
É considerada de resistência moderada ao ataque de organismos
xilófagos (Mainieri & Chimelo, 1989; Gartland et al., 1996). Quando
submetida a tratamentos preservantes sob pressão em ensaios de
laboratório, demonstrou ser de baixa permeabilidade às soluções
preservantes (Mainieri & Chimelo, 1989).
Na opinião desses autores, a madeira de Cedrela fissilis
classifica-se entre as madeiras leves que têm maior diversificação de
utilização e é superada somente pela madeira de Araucaria
angustifolia (Bert.) O. Kuntze.
Gartland et al. (1996, p. 39) afirmaram que “a madeira apresenta
um desenho rajado originado pelos elementos construtores do lenho: é
um tecido fibroso e liso em contraposição ao vascular, a demarcação
dos anéis origina um suave desenho angular. Os anéis de crescimento
são bem demarcados devido a porosidade semicircular do lenho”.
Mainieri & Chimelo (1989) descreveram a espécie
anatomicamente da seguinte forma: parênquima axial apotraquel
marginal, em faixas regulares, afastadas e contrastadas, distintas a
olho nu, com uma a sete células de largura e difuso escasso; seriados
de 2 a 6 células por série; óleo-resina abundante. Poros/vasos de maior
diâmetro, bem distintos a olho nu, freqüentemente dispostos em anéis
porosos; os demais distribuídos uniformemente nos anéis de
crescimento; solitários em pequena maioria, e múltiplos radiais de 2 a
5; muito pouco a numerosos, 1 a 8 poros por mm²; pequenos a
grandes, 80 a 260 µm de diâmetro tangencial. Camadas de
crescimento demarcadas pelas faixas do parênquima marginal e pelos
poros de maior diâmetro com tendência a formar anéis porosos.
15
Os autores afirmaram ainda, que a madeira de cedro é
particularmente indicada para partes internas de móveis finos, folhas
faqueadas decorativas, contraplacados, embalagens decorativas, em
construção civil, como venezianas, rodapés, guarnições, cordões,
forros, na construção naval, além de produtos de madeira serrada e
roliça. Carvalho (1994) citou, ainda, outros produtos como óleo
essencial, substâncias tanantes e indicação em uso medicinal.
Em razão de suas amplas aplicações e características adicionais,
como rara beleza, foi uma das espécies mais intensamente exploradas.
O cedro constitui uma espécie de grande potencial pelas características
de sua madeira, pelo seu crescimento e vitalidade, exceto pelo
problema da larva Hypsipyla grandella Zell, que, se contornado,
poderá fazer com que os reflorestamentos com esta espécie represente
uma das fontes mais rentáveis para o Sul do Brasil (Reitz et al., 1988).
16
obtido em Cascavel, PR, em solo latossolo roxo distrófico, num
espaçamento de 3 x 2 m.
Em estudo do comportamento silvicultural de Cedrela fissilis,
Araucaria angustifolia e Tabebuia impeginosa, plantadas sob
condições naturais de capoeira de uma floresta estacional decídua em
Santa Cruz do Sul, RS, comprovou-se o crescimento do cedro, com
um DAP médio de 3,4 cm e altura média de 1,5 cm, aos oito anos de
idade, sendo superado somente pela araucária. Na área experimental,
foi observado um forte ataque de Hypsipyla grandella e serrador
(Schneider et al., 1992).
Sánchez & Revilla (1987) destacaram bem o problema da
Hypsipyla grandella em plantios de cedro e suas formas de controle
integrado com tratamentos químicos, biológicos e silviculturais,
concatenado a outros fatores como qualidade do sítio, luminosidade,
densidade, uso de faixas laterais de vegetação para proteção e
estimulação do crescimento.
Carvalho (1994) desaconselhou o plantio puro do cedro, em
razão de suas características ecofisiológicas e pela acentuada
vulnerabilidade ao ataque da broca-do-cedro. Quando plantado em
faixas abertas, capoeiras e em florestas exploradas, deve ser efetuado
em linhas, a uma densidade nunca superior a 100 árvores por hectare.
17
Ombrófila Mista e Floresta Estacional Decidual. A Floresta Ombrófila
Mista ocupa, em sua maior parte, o Planalto das Araucárias e a porção
leste do Planalto das Missões, em altitudes de 500 a 1.800 m acima do
nível do mar, predominantemente sobre basaltos e efusivas ácidas
associadas do período Juracretáceo.
Segundo o autor, a região da Floresta Estacional Decidual
localiza-se, em sua maior parte, na Serra Geral e patamares, no trecho
que se situa desde o rio Uruguai, a oeste, até o vale do rio Caí, a leste.
Recobre parte da Depressão Central gaúcha, logo ao sul da Serra
Geral, estendendo-se pelas planícies e terraços aluviais do rio Jacuí e
seus afluentes. Ocorre também no Planalto das Missões, mais
precisamente no vale do rio Ijuí, a noroeste do RS. A estrutura da
Floresta Estacional Decidual é representada por dois estratos arbóreos
distintos: um, emergente, aberto e decíduo, com uma altura variando
entre 25 e 30 metros; e outro, dominado e contínuo, de altura não
superior a 20 metros, formado principalmente por espécies
perenifolias, além de um estrato de arvoretas.
18
3 MATERIAL E MÉTODOS
19
A segunda área, localiza-se na Estação Experimental da Boca
do Monte, pertence à Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária
(FEPAGRO). Foram coletadas informações dendrométricas na busca
de aumentar a amostragem de dados, tendo em vista a dificuldade na
localização das árvores de menores diâmetros no primeiro local
amostrado.
A FEPAGRO encontra-se localizada no distrito de Boca do
Monte, a uma distância de cerca de 15 km do primeiro local de coleta
(CISM), possuindo, portanto, as mesmas características geográficas e
mesmo tipo de vegetação. Em razão disto, esta área foi escolhida para
o levantamento complementar de informações dendrométricas da
espécie estudada.
3.2 Clima
20
3.3 Solos
21
altura do peito (CAP), a altura da copa e os raios da copa da árvore
amostra. As demais árvores da unidade amostral que apresentaram
circunferência à altura do peito (CAP) superior a 30 cm também
foram mensurados o CAP, a altura total, a altura comercial e as suas
coordenadas em relação ao centro da unidade amostral (árvore-
amostra). Para tanto, foram utilizados fita métrica, Forestor Vertex
(medição das alturas), prancheta e fichas de coleta de dados
desenvolvidas por Schneider et al.(1999).
↑
N
2
3
2 2
copa
raio
amostra
3
3
Legenda:
Árvore – amostra
2 Indivíduos amostrados
3 Indivíduos não-amostrados
22
amostra. Estas árvores, após abatidas, foram fracionadas com uso de
motosserra e retiradas fatias da base ao nível do solo, DAP, 50, 75 e a
100% da altura comercial. Essas fatias foram etiquetadas e numeradas
de acordo com a posição de retirada da fatia ao longo do tronco.
Posteriormente, as fatias foram secas em estufa até atingir umidade
em torno de 15%, e lixadas com lixas de número 60, 80, 120 e 240.
O crescimento em diâmetro por idade foi determinado através
da técnica de análise de tronco. A medição dos anéis de crescimento
foi feita com o auxílio do aparelho Lintab II, no Laboratório de
Dendrocronologia do Departamento de Ciências Florestais da UFSM,
sobre quatro raios marcados em cada fatia, sendo o primeiro raio
marcado com um ângulo de 45° no sentido anti-horário em relação ao
maior raio da secção, e os demais raios, a 90° do raio anterior. A
leitura dos anéis foi realizada no sentido casca-medula.
O volume comercial foi determinado através do método de
Smalian, para secções tomadas até a altura comercial e o fator de
forma comercial pela razão do volume comercial rigoroso pelo
volume comercial cilíndrico.
Para o estudo da tendência do crescimento em diâmetro, volume
comercial, em função da idade, bem como, o volume comercial
incremento corrente anual percentual em volume comercial e fator de
forma comercial em função do diâmetro à altura do peito, foram
testados seis modelos de regressão apresentados na Tabela 1.
No ajuste das regressões foram utilizados os dados obtidos por
análise de tronco das árvores-amostra. Para o conjunto de árvores-
23
amostra, resultaram em 227 pares de dados, para variáveis
dependentes e independentes.
As equações foram testadas por árvore isoladamente e também
para a média do conjunto de dados. Para o processamento das
equações de regressão, foi utilizado o pacote SPSS 7.5 for Windows.
A seleção das equações foram feitas pelo coeficiente de
determinação ajustado, erro padrão da estimativa, coeficiente de
variação, distribuição dos valores residuais e praticidade do modelo.
24
Na determinação da concorrência, a instalação e medição das
unidades amostrais deu-se mediante o procedimento anteriormente
citado. Após a realização de todas as medições de copa, as
coordenadas dos indivíduos pertencentes à unidade amostral foram
locadas e transcritas para o papel milimetrado, em escala 1:100, bem
como a área de copa, definida através de oito raios fixos.
O índice de concorrência para a árvore individual foi definido
pela distância entre as árvores vizinhas e/ou pela distância e a
dimensão das árvores vizinhas ou pela determinação da forma da copa
e do fuste da árvore considerada.
Para o estudo da concorrência do cedro no povoamento em
questão, foram selecionados seis índices de concorrência: um
calculado independentemente da distância entre as árvores do
povoamento (BAL) e os demais índices dependentes da distância entre
as árvores.
a) Índice independente da distância:
índice de BAL (Basal Area Larger)
BAL = b/L
sendo:
b = diâmetro de copa;
L = comprimento de copa.
25
copa, pois representa o formato de copa para a espécie. Então, quanto
mais alto for o valor do índice, menor é a concorrência sofrida pela
árvore, seus galhos tendem a se expandir lateralmente, conferindo
uma forma arredondada à copa da árvore.
– índice de Hegyi:
IH = Σ ( di ) / Lij
dj
sendo:
di e dj = diâmetro da árvore considerada e concorrente, em metros,
respectivamente;
Lij = distância até o competidor j.
26
sendo:
dtt = distância entre uma árvore selecionada ao acaso e sua vizinha
mais próxima;
dpt = distância entre um ponto situado ao acaso sobre o terreno e a
árvore mais próxima;
n = número de pontos tomados ao acaso.
n dpt²
IBR = 1 Σ _________
n i=1
dpt² + dtt²
27
Para a determinação do fator de competição de copa (FCC) da
espécie, conhecido também como CCF (Crown Competion Factor) foi
realizado o seguinte procedimento de cálculo:
n
FCC = 0,007854. [ Σ ( b0 + b1.d + b2.d²)²]
i=1
sendo:
dc= diâmetro de copa (m);
d = diâmetro à altura do peito (cm);
S= superfície de copa ou área de copa (m²);
FCC= fator de competição de copa %;
n = número de árvores.
Os coeficientes das equações foram calculados através do
programa estatístico SPSS 7.5 for Windows.
A determinação do volume com casca de galho para a espécie
foi realizado nas árvores abatidas. As medições de diâmetro e
comprimento do galho foram tomadas em três posições, ou mais,
dependendo do comprimento deste, tomando como diâmetro mínimo
limite de 5 cm.
28
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
29
Como pode ser observado na Tabela 2, a equação de Backman
(Tabela 1, modelo 1) apresentou melhor ajuste e precisão estatística
para descrever o crescimento em diâmetro em função da idade para as
três árvores, apresentando um coeficiente de determinação de 0,986,
0,997, 0,995 e um coeficiente de variação de 5,62, 3,33 e 4,20% para
as três árvores-amostra analisadas, respectivamente. A fácil
aplicabilidade da equação de Backman e o melhor ajuste da curva de
crescimento foi decisivo na escolha do modelo. Observa-se, ainda,
que os demais modelos também apresentaram bons ajustes, não
apresentando diferença significativa entre os parâmetros estatísticos e
também na distribuição dos resíduos.
A Figura 2 mostra, que todas as árvores-amostra estudadas
apresentaram o mesmo comportamento ascendente da curva de
crescimento do DAP em função da idade.
45
40
35
DAP (cm)...
30
árvore 1
25
20 árvore 2
15 árvore 3
10
5
0
10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
Idade (anos)
30
A árvore 1 apresentou menores taxas de crescimento
diamétrico, praticamente constante até os 97 anos de idade, quando
alcançou 28,7 cm de DAP. A árvore 3 comportou-se de forma
constante até os 43 anos de idade, com 14,8 cm de DAP, após este
período, ocorreu uma aceleração do crescimento até a idade de 85
anos, quando alcançou DAP de 36,8 cm. Para a árvore número 2, as
taxas de crescimento diamétrico foram maiores, partindo de um DAP
de 1,45 cm aos 10 anos e alcançando aos 75 anos de idade um DAP de
44,9 cm.
Analisando esta mesma curva, percebe-se a tendência de
crescimento diferenciada da árvore 1, a qual, na idade de 97 anos,
possuiu um incremento menor em DAP em relação às outras árvores-
amostra mais jovens. Talvez esta tendência possa ser explicada pela
forte concorrência sofrida pela árvore, como pode ser observado nos
dados da unidade amostral (Anexo 1), no qual se encontram árvores
de dimensões superiores à árvore-amostra, como: ipê-roxo, guajuvira
e cedro. Supõe-se que estas espécies só atinjam grandes dimensões em
idades mais avançadas, portanto, podem ser mais velhas que a árvore-
amostra 1. Esta suposição é confirmada pelos índices de concorrência
apresentados na Tabela 14.
Para o estudo do comportamento do crescimento em diâmetro
em função da idade para o conjunto de árvores-amostra, foram
testadas as equações constituintes da Tabela 1, cujos resultados
encontram-se na Tabela 3.
31
TABELA 3 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar o
crescimento médio em diâmetro (cm) em função da idade
(anos) para o conjunto de árvores-amostra
N. Coeficientes R² aj. Syx CV%
Eq. b0 b1 b2
32
45
40
35
30
DAP (cm)
25
20
15
10
5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
Idade (anos)
33
que não existiu diferença na distribuição entre os dois modelos,
optando-se, então, pelo modelo de Backman, para as três árvores-
amostra.
TABELA 4 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar o
crescimento em volume comercial (m³) em função da idade
(anos) por árvore-amostra
N. N. Coeficientes R² aj. Syx CV%
Árvore Modelo b0 b1 b2
1 1 3,2436 -4,5741 0,8232 0,993 0,013 5,15
1 2 0,1597 -0,0065 0,0001 0,989 0,017 6,65
1 3 1,8545 -12,1794 2,4191 0,987 0,019 7,26
1 4 0,0139 -0,0932 0,8121 0,994 0,012 4,95
1 5 198,7802 0,00002 - 0,712 0,090 34,60
2 1 -6,2301 0,4045 0,2428 0,997 0,015 3,11
2 2 0,1498 -0,0089 0,00027 0,997 0,016 3,25
2 3 0,00041 -2,3665 2,3572 0,997 0,016 3,25
2 4 5.257,22 25,7118 -0,2550 0,995 0,019 3,87
2 5 314,9443 0,000032 - 0,710 0,148 30,13
3 1 -12,5526 2,0311 0,1673 0,997 0,012 4,16
3 2 0,3654 -0,0188 0,0003 0,995 0,015 4,99
3 3 1,3 E(-06) -1,9602 3,4385 0,997 0,012 4,16
3 4 0,00015 -1,1992 0,4434 0,996 0,013 4,32
3 5 225,3337 0,000024 - 0,555 0,141 46,91
Sendo: R² aj. = coeficiente de determinação ajustado; Syx = erro padrão da
estimativa; CV% = coeficiente de variação em %; b 0 , b 1 , b 2 = coeficientes.
34
ascendente em função da idade, demonstrando que ainda não foi
alcançado valor de assíntota da curva de crescimento.
Para a árvore 1, o volume comercial mostra-se crescente, mas
de forma mais lenta, atingindo um valor máximo de 0,6953 m³ aos 97
anos, enquanto a árvore 2 atingiu um crescimento maior, alcançando o
máximo de 1,0432 m³ aos 75 anos de idade.
1
0,9
Volume comercial (m³)
0,8
0,7
0,6 árvore 1
0,5 árvore 2
0,4 árvore 3
0,3
0,2
0,1
0
15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95
Idade (anos)
35
resíduos foi menor, tendo representado melhor a tendência do
crescimento médio em volume comercial que os outros modelos.
1
0,9
Volume comercial (m³) .
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
60
65
70
75
80
85
90
95
Idade (anos)
36
Observa-se a tendência crescente da curva, partindo de um
volume comercial de 0,1071 m³ aos 30 anos até um volume comercial
de 0,6731 m³ aos 95 anos de idade.
37
TABELA 6 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar o
crescimento em volume comercial (m³) em função do
diâmetro (cm) por árvore-amostra
N. N. Coeficientes R² aj. Syx CV%
Árvore Modelo b0 b1 b2
1 1 -14,0577 6,1263 -0,6281 0,991 0,015 5,77
1 2 -0,0527 0,0021 0,0007 0,990 0,017 6,53
1 3 27,2520 -11,2838 2,2082 0,987 0,019 7,38
1 4 26,2478 21,0521 -0,5070 0,991 0,015 5,77
1 5 278,6477 0,00005 - 0,710 0,090 34,60
2 1 -6,5962 0,8359 0,2369 0,997 0,016 3,26
2 2 0,2000 -0,1975 0,0008 0,996 0,017 3,46
2 3 0,0007 -2,2745 2,5130 0,996 0,016 3,26
2 4 4.737,02 24,1261 -0,2751 0,995 0,020 4,07
2 5 229,3694 0,00007 - 0,679 0,155 31,56
3 1 -1,4631 -2,5943 0,8238 0,998 0,009 3,12
3 2 0,2419 -0,0298 0,0012 0,993 0,018 5,99
3 3 0,00038 -2,4180 2,8078 0,993 0,018 5,99
3 4 26.885,9 25,4555 -0,2487 0,990 0,023 7,65
3 5 244,1033 0,00006 - 0,683 0,126 41,91
Sendo: R² aj. = coeficiente de determinação ajustado; Syx = erro padrão da
estimativa; CV% = coeficiente de variação em %; b b 0 , b 1 , b 2 =
coeficientes.
38
1
0,9
Volume comercial (m³)
0,8
0,7
0,6 árvore 1
0,5 árvore 2
0,4
árvore 3
0,3
0,2
0,1
0
5 10 15 20 25 30 35 40 45
DAP (cm)
39
equação de Backman (Tabela 1), como pode ser observado na Tabela
7. Esta equação apresentou ótima precisão estatística, com um
coeficiente de determinação de 0,915 e coeficiente de variação de
20,44%. Os demais modelos testados também apresentaram boa
precisão, porém optou-se pelo modelo de Backman por questões
práticas e por apresentar menor soma dos quadrados dos resíduos.
A Figura 7 está representando a fase fisiológica inicial da curva
de crescimento em volume comercial. Partindo de um volume
comercial de 0,0917 m³, com 13,3 cm de DAP, até um valor máximo
de 0,5864 m,³ com 34,0 cm de DAP.
1
Volume comercial (m³) .
0,9
0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
7,0 11,3 15,3 19,0 22,4 25,6 28,6 31,4 34,0
DAP (cm)
40
4.4 Desenvolvimento do incremento corrente anual percentual
(ICA%) em função do diâmetro
41
Como pode ser observado na Tabela 8, a equação de Backman
(Tabela 1, modelo 1) foi a que melhor ajustou o incremento corrente
anual percentual do volume comercial em função do diâmetro para as
árvores 2 e 3. Esse modelo, apresentou um coeficiente de
determinação baixo de 0,58 e 0,38 e coeficiente de variação
relativamente alto de 23,28 e 32,7%, respectivamente. Na mesma
tabela, observa-se uma pequena superioridade do modelo número 2
(polinomial) em relação à equação de Backman selecionada, porém,
este foi desconsiderado por estimar a curva de crescimento de modo
atípico, com tendência à forma parabólica.
Da mesma forma, observou-se que para descrever o incremento
corrente anual em percentagem do volume comercial em função do
diâmetro para a árvore 1, o modelo estatisticamente melhor foi o de
Backman, seguido da equação polinomial, porém o modelo que
melhor explicou a curva de crescimento foi o de Mitscherlich &
Sontag (número 3, Tabela 1), que apresentou um coeficiente de
determinação de 0,277 e erro padrão da estimativa de 1,57.
Na Figura 8, observa-se que o incremento corrente anual
percentual em volume comercial apresentou tendência à forma
exponencial negativa para as três árvores estudadas, diminuindo
progressivamente com o aumento do DAP. Para a árvore 1, o ICA%
alcançou um máximo de 7% com o diâmetro de 10 cm, para um
mínimo de 2,5% com 32 cm de DAP. Na árvore 2, o ICA% partiu do
máximo de 9,1% aos 20 cm de DAP, até o valor mínimo de 4,3% com
46 cm de DAP, enquanto para árvore 3, o ICA% alcançou um máximo
42
de 11,1% aos 10 cm de DAP, para o valor mínimo de 4,6% com 36
cm de diâmetro.
12
10
8 árvore 1
ICA %
6 árvore 2
4 árvore 3
0
5 10 15 20 25 30 35 40 45
DAP (cm)
43
TABELA 9 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar o
crescimento médio do ICA% em volume comercial em função
do diâmetro (cm) para o conjunto das árvores-amostra
N Coeficientes R² aj. Syx CV%
Eq. b0 b1 b2
10,0
8,0
ICA %
6,0
4,0
2,0
0,0
7,0 11,3 15,3 19,0 22,4 25,6 28,6 31,4
DAP (cm)
44
Os resíduos da variável dependente ICA% em volume
comercial, estimados pela equação de Backman, estão plotados no
Anexo 3, em que se verifica a grande dispersão dos resíduos, variando
de 7,06% a -3,18%.
45
TABELA 10 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar o
crescimento do fator de forma em função do diâmetro (cm)
por árvore-amostra
N. N. Coeficientes R² aj. Syx CV%
Árvore Modelo b0 b1 b2
1 1 -3,0139 1,4332 -0,1852 0,812 0,033 5,01
1 2 0,1958 0,0368 -0,0006 0,831 0,032 4,79
1 3 4,3018 -2,9076 0,3508 0,791 0,036 5,45
1 4 0,0170 -2,7613 0,0955 0,787 0,037 5,46
1 5 0,7956 0,0977 - 0,812 0,033 5,0
2 1 5,3761 -3,9159 0,6199 0,771 0,024 4,90
2 2 0,5495 -0,0098 0,0002 0,747 0,025 5,10
2 3 0,2359 -0,5675 0,3299 0,639 0,030 6,12
2 4 28,5500 5,3650 -0,0802 0,633 0,030 6,12
2 5 0,5756 0,0620 - 0,543 0,036 7,34
3 1 1,6113 -2,0318 0,4139 0,911 0,029 5,58
3 2 0,4468 -0,0073 0,0004 0,926 0,026 5,0
3 3 0,1584 -0,3175 0,4848 0,853 0,037 7,11
3 4 124,5246 7,1856 -0,0873 0,847 0,037 7,11
3 5 0,7225 0,0594 - 0,789 0,043 8,27
Sendo: R² aj. = coeficiente de determinação ajustado; Syx = erro padrão da
estimativa; CV% = coeficiente de variação em %; b b 0 , b 1 , b 2 =
coeficientes.
46
0,8
47
TABELA 11 – Parâmetros estatísticos das equações testadas para estimar o
crescimento médio do fator de forma comercial em função
do diâmetro (cm) para o conjunto de árvores-amostra
N. Coeficientes R² aj. Syx CV%
Eq. b0 b1 b2
1 -3,7923 2,0420 -0,3185 0,087 0,10 20,44
2 0,3548 0,0171 -0,0003 0,071 0,10 20,44
3 4,1402 -2,2259 0,0768 0,024 0,10 20,44
4 0,5849 5079,52 -4,2471 0,067 0,10 20,44
5 0,5879 0,1780 - 0,061 0,10 20,44
Sendo: R² aj. = coeficiente de determinação ajustado; Syx = erro padrão da
estimativa; CV% = coeficiente de variação em %; b 0 , b 1 , b 2 = coeficientes.
48
Fator de forma comercial 0,8
0,7
0,6
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0
7,0 11,3 15,3 19,0 22,4 25,6 28,6 31,4 34,0
DAP (cm)
49
TABELA 12 – Crescimento médio do diâmetro, volume comercial,
incremento corrente anual percentual em volume
comercial e fator de forma comercial
Idade DAP Volume comercial ICA f
(anos) (cm) (m³) %
10 4,80
15 7,02
20 9,20
25 11,30
30 13,33 0,09173 6,65 0,53
35 15,28 0,12238 5,88 0,55
40 17,17 0,15565 5,40 0,57
45 19,0 0,19101 5,06 0,58
50 20,74 0,22802 4,84 0,59
55 22,43 0,26628 4,70 0,59
60 24,07 0,30546 4,60 0,59
65 25,64 0,34529 4,53 0,59
70 27,16 0,38552 4,50 0,59
75 28,63 0,42594 4,47 0,59
80 30,04 0,46638 4,47 0,59
85 31,40 0,50669 4,48 0,58
90 32,72 0,54674 4,50 0,58
95 34,00 0,58643 4,52 0,58
Sendo: DAP = diâmetro à altura do peito (cm); ICA% = incremento
corrente anual percentual em volume comercial (%); f = fator de forma
comercial.
50
em relação ao fator de forma comercial, que variou de 0,53 aos 30
anos até 0,59 na idade de 95 anos.
51
acrescentar 62,2% do volume de madeira contida nos galhos da copa
das árvores da espécie.
Deve-se ter consciência que o volume de galhos também é fonte
de madeira, o que, na maioria das vezes, é desprezado na avaliação do
volume comercial, que utiliza o diâmetro à altura do peito e a altura
comercial como fonte de cálculo do volume. Os galhos podem ser
aproveitados tanto para lenha, como para fins mais nobres, quando
providos de maiores dimensões.
52
Continuação da Tabela 14...
7 43,60 18,0 13,7 2,325 10,658 0,581 0,778
8 55,38 23,1 6,6 0,618 12,917 0,685 1,420
9 45,83 19,9 16,2 2,513 5,334 0,428 0,592
10 43,61 22,0 9,7 0,544 6,857 0,688 2,880
11 34,05 21,8 11,5 0,572 6,486 0,682 1,00
12 59,68 18,3 5,7 0,849 15,906 0,521 0,689
13 66,84 22,0 13,1 1,198 27,215 0,548 0,933
14 40,10 21,2 11,7 0,621 4,028 0,530 1,599
15 40,42 19,4 12,0 1,094 12,021 0,658 1,681
16 17,82 15,9 8,7 0,575 1,194 0,218 0,336
17 42,0 14,4 8,4 1,30 8,553 0,767 3,058
18 22,3 16,6 4,3 0,367 0,510 0,464 0,913
19 28,00 16,1 4,6 0,565 4,930 0,584 0,534
20 23,24 18,0 9,0 0,455 3,410 0,657 1,794
21 16,8 14,4 9,1 0,943 5,357 0,690 1,919
22 12,09 12,5 7,6 0,726 2,557 0,506 1,071
23 21,00 17,6 4,4 0,363 3,884 0,633 2,338
24 32,4 14,7 5,3 0,670 0,704 0,598 1,493
25 18,0 11,1 6,1 0,860 4,811 0,618 1,772
26 29,8 20,2 3,0 0,409 3,912 0,792 1,680
Média 34,76 17,9 8,7 0,897 6,826 0,613 1,685
S 13,28 3,82 3,41 0,538 0,598 0,138 1,528
Sendo: DAP = diâmetro à altura do peito (cm); ht = altura total (m); hc=
altura comercial; BAL = índice de BAL; IH= índice de Hegyi; IBR = índice
de Byth & Ripley; IHS = índice de Hopkins & Skellam; S = desvio padrão.
53
encontrado por Durlo (2001), que estudou as relações morfométricas
para Cabralea canjerana em São João do Polêsine, RS, onde
encontrou um formal de copa médio de 0,74 e valor mínimo de 0,29 e
máximo de 3,33.
Observa-se na mesma tabela, que índice de Hegyi variou do
máximo de 27,215 para a árvore número 13, até o mínimo de 0,510
para a árvore 18. A média deste índice, encontrada no povoamento, foi
de 6,826, indicando que os indivíduos estão em competição.
Na Tabela 14, o índice de Hopkins & Skellam (IHS) médio
encontrada para o povoamento foi de 1,685; determinando, assim, que
os indivíduos distribuem-se irregularmente no povoamento, com
exceção de poucos indivíduos que assumem valores inferiores a 1.
Os valores do índice de Byth & Ripley (IBR) variaram de num
mínimo de 0,218 para a árvore de número 16 a um máximo de 0,854
para a árvore 4. A média deste índice, encontrada para o povoamento,
foi de 0,628, também confirmando que os indivíduos distribuem-se de
forma irregular no povoamento.
Comparando os índices de Byth & Ripley (IBR) e Hopkins &
Skellam (IHS), na Tabela 14, observa-se que ambos determinam o
mesmo tipo de distribuição espacial para cada uma das árvores
analisadas, portanto são complementares.
Analisando-se os índices de concorrência para as árvores-
amostra número 1, 2 e 3, expostos na Tabela 14, verifica-se que a
árvore-amostra 1 sofreu maior concorrência que as árvores 2 e 3,
analisadas no estudo do crescimento. Observando o índice de Hegyi,
pode-se dizer que seu valor foi superior para a árvore-amostra 1, do
54
que para as árvores-amostra 2 e 3. Valores elevados deste índice
indicam que as árvores estão em alto grau de competição, portanto, a
árvore-amostra 1 esteve sob forte competição na floresta.
O índice de BAL também confirma esta hipótese, através do
formato de copa conferido aos indivíduos. Valores altos deste índice
indicam pouca concorrência, enquanto valores baixos determinam
forte concorrência. Analisando a Tabela 14, observa-se um valor baixo
para a árvore-amostra 1 (0,441), em relação às árvores-amostra 2 e 3,
indicando a forte concorrência lateral sofrida pela árvore-amostra 1,
conferindo-lhe um formato estreito de copa.
55
determinação de 0,88 e erro padrão da estimativa de 0,932,
determinado pela seguinte equação:
56
se levar em consideração que os dados são apenas indicadores, tendo
em vista, os problemas silviculturais encontrados com a Hypsipyla
grandella em culturas homogêneas.
É importante salientar que existem influências não controladas
num povoamento florestal, como: ventos, insetos, etc., portanto, estes
resultados só devem ser usados como uma aproximação inicial para a
tomada de decisão, na implantação de povoamentos mistos.
57
5 CONCLUSÕES
58
d) A equação que melhor descreveu o crescimento do
incremento corrente anual percentual em volume comercial para o
conjunto de árvores-amostra foi o de Backman, mostrando-se
decrescente com o aumento do diâmetro. A árvore 1 apresentou
melhor ajuste da tendência de crescimento pelo modelo de
Mitscherlich & Sontag, enquanto as demais árvores foram melhor
ajustados pela função de Backman;
e) O volume de galhos da árvore 1 representou 52,88% em
relação ao volume comercial, enquanto para a árvore 2 o volume de
galhos representou 53,64% em relação ao volume comercial. Já para a
árvore 3, o volume de galhos foi de 80,13% em relação ao volume
comercial. O valor em média da relação do volume de galhos e
volume comercial foi de 62,2%;
f) Os índices de concorrência independentes da distância entre
as árvores, representado pelo índice de BAL (Basal Area Larger)
resultou em valores elevados, indicando que as árvores encontram-se
em alto grau de competição na floresta, o mesmo foi comprovado para
o índice de IH (Hegyi), que é calculado dependentemente da distância
entre as árvores;
g) Os índices de concorrência dependentes da distância entre as
árvores, representados pelos índices de IBR (Byth & Ripley), IHS
(Hopkins & Skellam), indicaram que os indivíduos distribuem-se
irregularmente na floresta;
h) O fator de competição de copa da espécie, em relação ao
povoamento em estudo, foi de 10,52%, indicando que as copas da
espécie podem ocupar este percentual do espaço vital do povoamento
59
por hectare; indicando que, na fase inicial, caberiam 1.326 árvores/ha,
quando o DAP for 10 cm e 154 árvores/ha quando o DAP for superior
a 50 cm.
60
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
61
puberula Ness. 2001.60f. Dissertação (Mestrado em Engenharia
Florestal) – Centro de Ciências Rurais, Universidade Federal de Santa
Maria, Santa Maria, 2001.
62
MAINIERI, C.; CHIMELO, J. P. Ficha de características das
Madeiras Brasileiras. 2. ed. São Paulo: IPT, 1989.
63
REIS, M. S.; CONTE, R.; FANTINI, A. C.; NODARI, R. O.
Caracterização do incremento em diâmetro de Euterpe edulis MART.
e implicações para o manejo em formações florestais secundárias.
Revista Árvore. Viçosa: v. 23, n. 4, p. 413-422. 1999.
64
divaricata Mart.) na Depressão Central do Rio Grande do Sul, Brasil.
Simpósio Latino-americano sobre Manejo Florestal, 2., 2001,
Santa Maria. Anais... Santa Maria: UFSM, CCR, PPGEF, p. 487-507.
2001.
65
ANEXOS
↑
N
Árvore-amostra nº 1:
DAP = 32,1 cm
ht = 29,0 m
hc= 12,0 m
Escala 1:120
TABELA 16 – Dados referentes à unidade amostral da árvore 1
Árvore 1
Coordenadas
Nº Espécie DAP h Distância(m) Graus
(cm) (m) (°)
1 guajuvira 49,6 19,9 2,9 0
2 murta 24,8 18,3 6,0 0
3 ipê-roxo 29,3 16,8 5,3 55
4 guabiroba 15,6 13,1 5,3 60
5 laranjeira-do-mato 15,3 7,6 6,0 92
6 açoita-cavalo 27,4 15,3 5,9 135
7 laranjeira-do-mato 10,2 7,6 2,6 183
8 ipê-roxo 36,6 22,6 6,9 190
9 camboatá-vermelho 27,0 12,4 3,2 220
10 laranjeira-do-mato 9,6 6,0 4,0 235
11 cedro 63,7 22,9 3,4 240
12 cabriúva 9,6 10,4 3,3 260
66
Anexo 2: Unidade amostral pertencente à árvore número 3
↑
N
Árvore-amostra nº 3:
DAP= 36,2 m
ht = 18,8 m
hc = 11,4 m
Escala 1:120
TABELA 17 – Dados referentes à unidade amostral da árvore 3
Árvore 3
Coordenadas
Nº Espécie DAP h Distância Graus
(cm) (m) (m) (°)
1 guajuvira 16,9 8,5 3,8 0
2 branquilho 17,8 9,5 5,9 80
3 branquilho 14,6 13,8 5,1 85
4 camboatá-branco 27,1 16,8 1,8 95
5 cerejeira 10,2 8,5 6,1 100
6 branquilho 47,7 15,1 5,3 270
7 camboatá-branco 33,4 17,2 1,2 280
8 camboatá-branco 28,6 17,2 1,0 290
67
Anexo 3 – Ploter dos resíduos contra o valor estimado do incremento
corrente anual em volume comercial (m³) - (ICA%)
4
resíduos
0
0 5 10 15
-2
-4
ICA%
0,2
0,15
0,1
0,05
resíduo
0
-0,05 0 0,2 0,4 0,6 0,8
-0,1
-0,15
-0,2
fator de forma comercial
68