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Proposta de Intervenção
PARTE I
APRESENTAÇÃO DO TEMA: LÚPUS
ERITEMATOSO SISTÉMICO (LES)
2
Conceito e Classificação
Tipos de Lúpus:
Induzido por Medicamentos;
Lúpus Discóide;
4
Indicações Diagnósticas
Preenchimento de 11 critérios:
eritema malar;
lesão discoide;
fotossensibilidade;
úlceras orais/nasais;
artrite;
serosite;
comprometimento renal;
alterações neurológicas;
alterações hematológicas;
alterações imunológicas;
5
anticorpos antinucleares.
Etiologia
Fatores genéticos
Fatores ambientais
Fatores hormonais
6
Prevalência
Com o avanço da ciência, o LES tem vindo a ser mais estudado, ainda
assim, existe poucas investigações sobre as suas causas, apontando para
fatores genéticos, hormonais, imunológicos e ambientais como fatores
diretamente relacionados com as causas da doença.
8
Prognóstico
o diagnóstico precoce;
10
Sintomatologia e Consequências
Físicas do LES
o A pele;
o Coração;
o AS membranas serosas;
o Os rins;
o Sistema nervoso.
11
Tratamento e suas implicações
• reduzir a inflamação
• Os antimaláricos;
• Imunossupressores. 12
PARTE II
ENQUADRAMENTO DA INTERVENÇÃO
PSICOLÓGICA NO LÚPUS
13
Estratégias de Intervenção e Impacto
Psicológico do LES
Impacto Psicológico:
Qualidade de vida;
Auto Estima;
Ansiedade;
Depressão;
Stress;
Fadiga
Alterações na perceção;
14
Estratégias de Intervenção e Impacto
Psicológico do LES
Estratégias de Intervenção:
15
Estratégias de Intervenção e Impacto
Psicológico do LES
Estratégias de Intervenção:
Psicoeducação: transmitir ao paciente informações acerca da manifestação
da doença, possíveis consequências e promoção de formas de enfrentar e
aceitar a doença;
(Bernardes, Oliveira e Marcon, 2011; Carvalho, 2013; Castro & Piccinini, 2004; Mattje & Turato,2006; Menezes,
Moré & Barros, 2008 citados por Bernardes, Oliveira e Marcon, 2011 )
16
Qualidade de vida e aspetos
psicossociais em pessoas com LES
Organização Mundial de Saúde (1991) → “a perceção do
indivíduo sobre a sua posição na vida, no contexto da cultura
em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e
preocupações”
Alguns autores defendem que a qualidade de vida é o “valor
atribuído à duração da vida, modificado pelos prejuízos,
estados funcionais e oportunidades sociais que são
influenciados por doença, dano, tratamento ou políticas de
saúde”
Segundo Barbosa (2016) a qualidade de vida é “a avaliação
subjetiva, que traduza perceção do doente sobre a sua vida
comtemplando as dimensões física, psíquica e social”
Questões biopsicossociais:
18
(Narciso, 2014; Santos, 2015)
Qualidade de vida e aspetos
psicossociais em pessoas com LES
Questões biopsicossociais:
(Carvalho, 2013; Ansano, Coriolano, Ansano & Lins, 2013; Maneeton, Maneeton 19 & Louthrenoo, 2013; Palagini
et al., 2013; Philip, Lindner & Lederman, 2009, citado por Santos, 2015; Santos, 2015)
Qualidade de vida e aspetos
psicossociais em pessoas com LES
Questões biopsicossociais:
Medo, isolamento (Neder, Ferreira & Carneiro, 2015) e raiva poderão criar
situações de stress – afetando o sujeito ao nível psicológico, levando a
alterações da personalidade;
20
(Nery, Borba & Neto, 2004;Carvalho, 2013; Neder, Ferreira & Carneiro, 2015)
Suporte Social e Impacto do LES
(Traverso, 1999, citado por Araújo, 2004; Araújo, 2004; Santos, Vilar & Maia, 2017)
Suporte Social e Impacto do
LES
A rede social num indivíduo portador de LES é
essencial na medida em que: ajuda a
enfrentar situações stressantes, a lidar com
os efeitos da doença, tal como, auxilia o
sujeito a adaptar-se melhor à mesma. Muitos
estudos e investigações corroboram este
último ponto e acrescentam, ainda, que se a
pessoa tiver consciência que possui um bom
suporte social que isso a irá proteger contra
os efeitos do stress.
(Carvalho, 2013; Vinaccia et al., 2006, citado por Carvalho, 2013; Santos, Vilar &
Maia, 2017)
22
Suporte Social e Impacto do
LES
O desespero e o esgotamento físico e emocional
são, identicamente, uma constante o que leva à
redefinição da dinâmica e rotina familiar;
O suporte social é, então, encarado como uma
forma de combater o impacto negativo que está
subjacente à doença LES;
Em suma, a rede social e o suporte familiar
estimulam o autocuidado e favorecem a adesão
ao tratamento necessário.
(Silva, Collet, Silva & Moura, 2010; Silva, Amorim, Silva, Silva & Correia, 2013; Santos et al.,
23
2017)
PARTE III
PROPOSTA DE INTERVENÇÃO EM
PESSOAS PORTADORAS DE LÚPUS
24
População alvo
Adolescência
o grupo considerou que é esta faixa etária que
sofre mais com a aceitação da doença e adesão ao
tratamento, uma vez que é nesta idade que
acabam por ter uma maior perceção do impacto
que a saúde tem na sua vida.
25
Duração do programa
Papel do
Psicoeducação
Psicólogo
Suporte Social
27
Objetivos da proposta de
intervenção
Os objetivos específicos:
adaptação saudável dos sujeitos com LES, diminuindo assim a sintomatologia
psicopatológica e o sofrimento psicológico.
ajustamento emocional;
adesão ao tratamento;
28
(Giráldez, et al., 2010; Gonçalves-Pereira et al., 2010; Santana, 2011)
Objetivos da proposta de
intervenção
Os objetivos específicos (continuação):
controlo da medicação;
na recuperação da pessoa;
Entrevista livre,
para o paciente
• Adquirir dados relatar os aspetos
biográficos e e experiências 50
sociodemográficos do cruciais da sua vida minutos
paciente. (Bernardes,
Oliveira & Marcon,
2011); Material de
1. Apresentação;
Método Ativo escrita: papel e
Avaliação Inicial
• Compreensão caneta
/interpretação dos
Entrevista ao
sentimentos gerados
paciente acerca 40
pelo paciente face à
das suas noções minutos
doença e suas
sobre a doença.
consequências
(Tavares, 2003). 30
Organização do programa de
intervenção
• Análise da forma
como a doença se
expressa;
• O que prejudica e o
que ajuda no controlo
da doença;
40
• Convivência com o Método ativo Entrevista livre
minutos
LES;
• As
mudanças/limitações Material de
2. Lúpus e Perceção da
e os projetos de vida escrita: papel e
doença
(Araújo & Traverso- caneta
Yépez, 2007);
Sumarização de
• Sumarização dos conteúdos abordados
conteúdos abordados na sessão com os
na sessão; participantes 10 minutos
• Prescrição de tarefa (Sommers-Flanagan
31
para casa. & Sommers-
Flanagan, 2009)
Organização do programa de
intervenção
• Ensinar competências e
técnicas para melhorar os
autocuidados, colocando o
paciente como próprio
cuidador;
• Capacitar e preparar o
paciente para gerir a sua
própria saúde;
Treino autoinstrucional;
• Ajudar o paciente na
Disputa racional;
tomada de decisão
Role-Play
• Gestão psicológica e social
3. Programas de autogestão da para viver com a doença Método ativo Material de escrita:
doença • Competências de papel e caneta 40 minutos
resolução de problemas e
competências de
comunicação (Mcintyre,
Fernandes & Pereira,
2001).
Sumarização de
• Sumarização dos conteúdos conteúdos abordados na
abordados na sessão; sessão com os
10 minutos
• Prescrição de tarefa para 32
participantes (Sommers-
casa. Flanagan & Sommers-
Flanagan, 2009).
Organização do programa de
intervenção
• Ajudar o paciente
a gerir as suas
emoções e
sentimentos face à Identificação de
doença. emoções;
• Auxiliar a Aceitação das 40
Método ativo
enfrentar os emoções; minutos
sentimentos Revisão
negativos e a Emocional
4. Técnica de
aprender a utilizar Material de
reestruturação cognitiva
os sentimentos escrita: papel e
ao nível das emoções do
positivos caneta
paciente
Sumarização de
conteúdos
• Sumarização dos
abordados na
conteúdos
sessão com os
abordados na 10
participantes
sessão; minutos
(Sommers-33
• Prescrição de tarefa
Flanagan &
para casa.
Sommers-
Organização do programa de
intervenção
• Explicar do
tratamento médico Treino de
a realizar pelo resolução de
paciente e problemas;
Recursos
principais Automonitorizaçã
audiovisuais:
alterações na sua o, checklist e 40
computador e
vida; estabelecimento minutos
projetor;
• Realizar uma de objetivos;
Flyers
checklist; Psicoeducação
5. Treino de informativos;
• Estabelecer (Alarcón & Martin,
competências de adesão Método ativo Ficha com
objetivos e rever os 2011).
e adaptação ao e expositivo questões
novos planos
tratamento /tarefas a
Sumarização de
confirmar
conteúdos
• Sumarização dos /realizar;
abordados na
conteúdos Material de
sessão com os
abordados na escrita: papel e 10
participantes
sessão; caneta minutos
(Sommers-
• Prescrição de tarefa 34
Flanagan &
para casa.
Sommers-
Organização do programa de
intervenção
• Avaliar as
experiências
sensoriais e a forma Entrevista livre;
como o indivíduo se Técnica da torta:
40
sente em relação à Psicoeducação
minutos
sua própria imagem (Alarcón & Martin,
Recursos
e à forma como a 2011).
audiovisuais:
doença o afetou
6. Redefinir Método ativo computador e
(Spinelli, 2002).
autoconceito, autoestima e expositivo projetor;
Flyers
Sumarização de informativos
conteúdos
• Sumarização dos
abordados na
conteúdos abordados
sessão com os 10
na sessão;
participantes minutos
• Prescrição de tarefa
(Sommers-Flanagan
para casa. 35
& Sommers-
Flanagan, 2009).
Organização do programa de
intervenção
• Reorganizar e
Psicoeducação
reestruturar as relações
Treino de
familiares.
Método expositivo e competências de
• Avaliar o suporte 20 minutos
ativo autocuidado (Seijo,
familiar (Bernardes,
Tohuz, Aguiar, Garea
Oliveira & Marcon,
& Otero, 2010);
2011).
Sumarização de
• Sumarização dos conteúdos abordados na
conteúdos abordados na sessão com os
sessão; Método ativo participantes 10 minutos
36
• Prescrição de tarefa para (Sommers-Flanagan &
casa. Sommers-Flanagan,
2009).
Organização do programa de
intervenção
Explorar se as
competências
trabalhadas
continuam a ser
realizadas como
resposta às
• Verificar a eficácia Método
dificuldades (Kline, 50
da intervenção; interrogativo e
Irish, Buysse, minutos
• Prevenir recaídas. ativo
Kravitz, Okun,
8. Verificação da eficácia Owens & Hall, Material de
da intervenção e 2014) e aplicar as escrita: papel e
prevenção de recidivas estratégias de role- caneta;
(Follow up) reversal e cadeira Duas cadeiras.
vazia.
Sumarização de
conteúdos
• Sumarização dos
abordados na sessão
conteúdos abordados
com os 10
na sessão;
participantes minutos
• Prescrição de tarefa
37
(Sommers-Flanagan
para casa.
& Sommers-
Flanagan, 2009).
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