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Teoria:
- DISLIPIDEMIAS:
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- Classificação de Dislipidemias:
- Classificação etiológica:
Causas primárias: são aquelas nas quais o distúrbio lipídico é de origem genética.
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- Classificação laboratorial:
HDL-c baixo: redução do HDL (homens < 40 mg/dL e mulheres < 50 mg/dL) isolada ou
em associação ao aumento de LDL ou de TG.
AGS < 7% do VET para risco CV aumentado = Substituição parcial de AGS por AGM
(↓ risco CV) e AGP (↓ CT, LDL, eventos e mortes CV).
Óleo de Krill: é fonte de EPA e DHA, com maior biodisponibilidade dos ácidos graxos
ômega 3 de krill do que os de ácidos graxos ômega 3 marinhos (2:1). Por ser
hidrossolúvel, o óleo de krill apresenta melhor digestibilidade, minimizando o odor
residual de peixe. O krill não tem o risco de contaminação por mercúrio.
Crianças (>5a):1,2-1,5g/dia.
- Fibras: ≥25g/dia.
Fibras solúveis: formam um gel que se liga aos ácidos biliares no intestino, aumentando
sua excreção nas fezes e diminuindo sua reabsorção. Isso induz a síntese de novos
ácidos biliares, diminuindo o colesterol disponível para as lipoproteínas.
Psyllium: 7-15g/dia reduz LDL e TG. Consumir fracionado, antes das grandes refeições.
- Óleo de coco: O coco e o óleo de coco (Coco nucifera) são importantes fontes naturais
de gorduras saturadas, especialmente de ácido láurico (C12:0). Em respeito à
dislipidemia, sabe-se que gorduras sólidas saturadas ricas em ácido láurico resultam em
perfil lipídico mais favorável do que uma gordura sólida rica em ácidos graxos trans.
Em relação aos demais tipos de gorduras saturadas, especialmente ácido mirístico e
palmítico, o ácido láurico apresenta maior poder em elevar LDL-C, bem como HDL-C.
Entretanto, esse efeito parece não ser a causa do aumento da prevalência de DCV de
acordo com estudos realizados na Ásia, onde o óleo de coco representa até 80% da
gordura consumida em algumas regiões. No Brasil, um ensaio clínico mostrou redução da
relação LDL:HDL, aumento do HDL-C e redução da circunferência abdominal no grupo
que utilizou óleo de coco. Apesar dos potenciais benefícios do óleo de coco no HDL, os
estudos experimentais comprovam o efeito hipercolesterolêmico do coco e seus
subprodutos, como o recente estudo com cobaias que comparou óleo de coco com azeite
de oliva e óleo de girassol. O grupo tratado com óleo de coco apresentou aumento
significativo da fração não HDL e triglicérides.
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Gordura Ação Efeito
Ácidos graxos Reduz receptores hepáticos de LDL-C, possibilita Aumento do LDL-C, CT, TG e
saturados maior entrada de colesterol no LDL-C, estimula a HDL-C
(exceto secreção de VLDL e retarda a depuração de
esteárico e apolipoproteína A-I
cáprico)
Ácidos graxos Mesmo efeito dos ácidos graxos poli-insaturados, Redução de LDL-C, CT e TG
monoinsaturados sem apresentar ação nas partículas de HDL-C
Ácidos graxos Reduzem a atividade do receptor hepático de LDL- Elevação de LDL-C e TG, e
trans C, aumentam a transferência de colesterol redução de HDL-C
esterificado do HDL-C para VLDL e LDL-C e
reduzem a síntese de ácidos graxos essenciais.
É definida como uma condição clínica caracterizada por elevação sustentada dos níveis
de pressão arterial sistólica (PAS) e/ou pressão arterial diastólica (PAD). É considerado
hipertensão valores de PAS e PAD igual ou acima de 140 por 90 mmHg.
- Terapia Nutricional:
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- As substâncias cuja suplementação tem evidências de significativa redução da PA são:
potássio, vitamina C, peptídeos bioativos derivados de alimentos, alho, fibras dietéticas,
linhaça, chocolate amargo (cacau), soja, nitratos orgânicos e ômega 3.
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PADRÕES ALIMENTARES UTILIZADOS NA HAS
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- INSUFICIÊNCIA CARDÍACA:
Nutrientes Recomendações
CHO 50-60%
LIP 25-30%/28-40%
Sódio 1200-2400mg/dia;
- ATEROSCLEROSE:
Nutrientes Recomendações
CHO 50-60%
PTN 15%
LIP 25-30%
AGS < 7%
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- INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO:
Fibras: 20-30g/dia
Necessidade hídrica: > 1500mL/dia para adultos e > 1700ml/dia para idosos.
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