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PLANO DE TRABALHO ABRIGO ERNANI GOMES DUARTE/2021

A Constituição Federal do Brasil de 1988 (BRASIL, 1988) elenca, como fundamento da


República, a dignidade da pessoa humana (BRASIL, 1988- art. 1º, III) e estabelece como objetivos
a erradicação da pobreza e da marginalização e a redução das desigualdades sociais e regionais
(BRASIL, 1988, art. 3º, III), assegurando a todos os cidadãos brasileiros os direitos sociais a
educação, saúde, alimentação, trabalho, moradia, lazer, segurança, previdência social, proteção
à maternidade e à infância e a assistência aos desamparados (BRASIL, 1988, art. 6°).
O reconhecimento desses direitos, infelizmente, não é suficiente para garantir que todos os
cidadãos tenham acesso a eles, visto que o Brasil possui histórico de pobreza e de pessoas em
situação de rua e desamparo que atinge parte significativa de sua população – dados do IBGE
revelam que, em 2018, o país atingiu o recorde de pessoas em extrema pobreza – 13,5 milhões
(BRASIL, 2018).
Apesar de cada vez mais numerosa, a população em situação de rua, não é vista em
levantamentos e dados oficiais. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA
(BRASIL) “O Brasil não conta com dados oficiais sobre a população em situação de rua. Nem o
censo demográfico decenal, nem as contagens populacionais periódicas incluem entre seus
objetivos sequer a averiguação do número total da população não domiciliada”. Essa
invisibilidade, perante a falta de dados mais consistentes a respeito da população em situação de
rua, apresenta-se como um desafio para a efetiva realização de políticas públicas voltadas para
este grupo populacional.
Embora persista a dificuldade apresentada pela falta de informação, em 2009, com a
situação da Política Nacional para População em Situação de Rua, o Estado brasileiro deu um
importante passo, reconhecendo a relevância da questão para a concretização de direitos
fundamentais constitucionais e busca, mediante à articulação entre os entes federativos, de
reduzir o saldo devedor das obrigações sociais perante essa população.
A população em situação de rua é definida na PNPSR como um:

“grupo populacional heterogêneo que possui em comum a pobreza extrema, os


vínculos familiares interrompidos ou fragilizados e a inexistência de moradia
convencional regular, e que utiliza os logradouros públicos e as áreas degradadas
como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, bem
como as unidades de acolhimento para pernoite temporário ou como moradia
provisória” (BRASIL, 2009)

. O delineamento de uma política com foco na população em situação de rua contribui para
interferir, positivamente, na reversão neste quadro, viabilizando uma abordagem conjunta de
ações articuladas, objetivando assegurar, conforme estabelece o artigo 7°, I, da PNPSR, o acesso
amplo aos serviços e programas que integram as diversas políticas públicas necessárias a esse
público – dentre elas a assistência social.
A Assistência Social, política que visa prover os mínimos sociais para garantir o
atendimento às necessidades básicas do cidadão, prevista na Lei nº 8.742/1993 – Lei Orgânica
da Assistência Social, LOAS, art. 1º. (BRASIL1993), é estratégica para cumprimento dos objetivos
da PNPSR, na medida em que, em sua grande maioria, as políticas sociais fazem interface com
as demais políticas públicas, podendo ser compreendidos, assim, como “porta” de acesso aos
demais serviços e programas.
Os serviços socioassistenciais, voltados especificamente para pessoas em situação de rua,
estão expressos na Resolução nº 109/2009, do Conselho Nacional de Assistência Social
(BRASIL, 2009a), tratando da tipificação e orientações para a prestação desses serviços,
elencando quatro tipos: 1. Serviço especializado em abordagem social; 2. Serviço especializado
para pessoas em situação de rua; 3. Serviço de acolhimento institucional; 4. Serviço de
acolhimento em repúblicas.
Destaca-se, nesse contexto, o acolhimento institucional, tipificado, segundo a Resolução nº
109/2009 (BRASIL,2009) como serviço de alta complexidade, ao qual insere-se o Abrigo Ernani
Gomes Duarte. A oferta de acolhimento institucional, a que cabe citar, por sua vez, busca
contribuir para a garantia da proteção integral do cidadão em situação de rua, devendo prestar o
atendimento de forma qualificada e personalizada, respeitando a dignidade, costumes, tradições
e diversidade. Consiste numa estratégia para a construção, de forma conjunta com o(a)
acolhido(a), dos meios que viabilizem o processo de saída das ruas, quando de seu desejo, o
desenvolvimento e/ou fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários e promoção da
autonomia e de direitos constitucionais básicos como, moradia, saúde, alimentação, educação e
etc.
Considerando que é no âmbito local que as políticas públicas se materializam, nota-se o papel
preponderante dos municípios no que tange à implementação e articulação das políticas,
programas e ações voltados para a população em situação de rua, sendo também importante
promover o alinhamento com a legislação federal que versa sobre o tema. Assim, o Município de
Maricá, por meio da Secretaria de Assistência Social, responsável por implementar a Política de
Assistência Social do Município e promover, por meio desta, o atendimento a essa população,
vem desenvolvendo ações de atenção à pessoa em situação de rua.
Diante do crescimento da população em situação de rua, tem-se a necessidade de
aprimorar a política voltada para esse público, com a oferta do serviço de acolhimento - na
modalidade de abrigo institucional, como medida excepcional às pessoas em situação de rua ou
de abandono, que têm seus vínculos familiares fragilizados e/ ou rompidos, não tendo condições
de manter uma moradia formal. Deste modo, o Município visa contribuir para efetivação das
políticas públicas voltadas para a população em situação de rua, bem como equacionar a violação
dos direitos sociais e fazer cumprir o dever do Estado de promover a dignidade e garantir os
mínimos sociais a estes cidadãos.
Esse processo em virtude da epidemia de ordem mundial, fez com que a Secretaria
Assistência Social, implementasse o “Pernoite Temporário COVID”. Em virtude da referida
pandemia, tal Secretaria se antecipou na prevenção dos riscos do COVID 19, implementando um
Abrigo Institucional Temporário, que com a luta dos que o integram e a vontade publica, no sentido
de garantir os direitos a essa população, institui-se hoje no município enquanto uma política
pública permanente.
O Serviço de Acolhimento na modalidade Abrigo Institucional realizado no Município de
Maricá, disponibiliza acolhimento em 01 (Uma) Unidade, possuindo 24 (vinte e quatro) vagas,
sendo 20 (vinte) para homens e 04 (quatro) para mulheres, com acolhimento provisório para
pessoas adultas em situação de rua e desabrigo, por abandono e ausência de residência ou
pessoas em trânsito e sem condições de autossustento, conforme previsto na Resolução CNAS
nº 109/2009 (BRASIL, 2009).
Nesse sentido, tendo em vista a Política Nacional para a População em Situação de Rua,
como aparato de nosso trabalho, partindo-se do entendimento de que a inclusão social de
pessoas em situação de rua deve ser pensada como ação integral e interdisciplinar, propõe-se
no presente a construção de uma agenda mínima de ações a serem realizadas de modo a
promover o alcance desse objetivo, para além dos limites institucionais ou dos muros de um
abrigo, dada a prerrogativa de promoção de autonomia e não tutela.

Deste modo, para além de oferecer alimento (café da manhã, almoço, lanche e jantar), local
para pernoite e convivência bem como, para higiene pessoal, almeja-se com o trabalho realizado,
o acompanhamento técnico e fomento a rede socioassistencial, garantir uma gama mais ampla
de direitos, o que gostamos de chamar de ampliação da vida, expandindo e ressignificando o
conceito proposto por Lancetti (2006), a partir de uma visão voltada para o usuário e suas
subjetividades, direcionada na autonomia, no agenciamento de afetos, vínculos e conexões, em
um cenário de cuidado complexo e contrafissurado (LANCETTI, 2015).
Assim, tendo em vista as prerrogativas e crenças que guiam o trabalho no equipamento,
conforme exposto no presente, reafirmadas a todo momento, consistem metas operacionais a
serem realizadas no ano de 2021, as seguintes:

1. Capacitação dos profissionais através de um processo de educação permanente, por


meio de grupos de estudo, reuniões de equipe e reuniões técnicas, quanto aos direitos humanos,
principalmente àqueles concernentes à população em situação de rua, incluindo fomento a
participação de cursos de formação sobre o tema bem como, através do estimulo a produção
cientifica;

2. Fortalecimento da autonomia dos usuários e reconhecimento de direitos por estes,


contrariando a perspectiva filantrópica e reafirmando o espaço enquanto promotor de direitos
garantidos constitucionalmente, através de disseminação cotidiana de informações como a
existência de uma ouvidoria para receber denúncias;

3. Promoção de assistência jurídica e disponibilização de atendimento semanal com


advogado, enquanto mecanismos de acesso a direitos, incluindo documentos básicos às
pessoas em situação de rua, em parceria com os órgãos de defesa de direitos, quando e se
assim almejarem.

4. Inclusão da população em situação de rua como público-alvo prioritário na intermediação


de emprego, na qualificação profissional e no estabelecimento de parcerias com a iniciativa
privada e com o setor público para a criação de novos postos de trabalho;

5. Promoção de capacitação, qualificação e requalificação profissional da população em


situação de rua bem como, fomento a práticas de Inclusão Digital;

6. Ampliação da discussão sobre níveis de renda para a população em situação de rua,


bem como, incentivo às formas cooperadas de trabalho através da promoção de oficinas sobre
economia solidária e cooperativismo como possibilidades.

7. Estruturação da rede de acolhida, de acordo com a heterogeneidade e diversidade da


população em situação de rua, reordenando práticas homogeinizadoras, massificadoras e
segregacionistas na oferta dos serviços, especialmente os albergues;

8. Interlocução com o CRAS, para inclusão de pessoas em situação de rua no Cadastro


Único do Governo Federal a fim de subsidiar a elaboração e implementação de políticas públicas
sociais;
9. Promoção da inclusão das questões de igualdade social, gênero, raça e etnia,
reconhecendo e buscando formas de alterar a produção de conhecimento, a cultura e a
comunicação discriminatórias;

10. Fortalecimento das ações de promoção à saúde, a atenção básica, incluindo prevenção
e tratamento, fomentando uma perspectiva que foque no sujeito e na saúde enquanto direito,
contrariando a ideia de saúde voltada à ausência de doença.

11. Desenvolvimento da potencialidade da subjetividade de todos, a partir da concepção de


linguagem artística como fundamental no processo de ressignificação de novas formas
existenciais das pessoas em situação de rua. Neste sentido, fomentando a promoção de
atividades artísticas, tais como práticas de teatro;

12. Promoção de ações de conscientização que alterem a forma de conceber as pessoas


em situação de rua, desconstruindo estigmas e promovendo ressignificações positivas.

13. Ascensão do método cartográfico como primário ao fazer profissional, de modo a


integrar todas as metas aqui enumeradas e intervenções realizadas, seja cartografar a rede, os
usuários, os profissionais ou mesmo a instituição. Entendendo que, fazer cartografia é, pois, a
arte de construir um mapa sempre inacabado, aberto, composto de diferentes linhas, “conectável,
desmontável, reversível, suscetível de receber modificações constantemente” (Deleuze;
Guattari, 1996, p. 21).

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no universo...


Por isso a minha aldeia é tão grande como outra terra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Nas cidades a vida é mais pequena
Que aqui na minha casa no cimo deste outeiro.
Na cidade as grandes casas fecham a vista à chave,
Escondem o horizonte, empurram o nosso olhar para longe de todo o céu,
Tornam-nos pequenos porque nos tiram o que os
nossos olhos nos podem dar,
E tornam-nos pobres porque a nossa única riqueza é ver.
(PESSOA, Fernando; 1983)

O fragmento acima, de um poema de Fernando Pessoa, exemplifica um pouco do olhar que


pretende-se alcançar e aguçar no trabalho desenvolvido no Abrigo Ernani Gomes Duarte, um
olhar que ultrapasse os olhos, a simplória visão de quem vê, pois expõe que quem vê, vê de
algum lugar. Desterritorializar-se e reterritorializar-se são, deste modo, movimentos que
constituem lugar central e fundamental no processo de trabalho que tem-se desenvolvido e
pretende-se desenvolver, de maneira que contemple a diversidade de olhares e visões que o
integram.

As metas propostas, longe de estarem desconectadas dessa prerrogativa, concebem


justamente o contrário: a construção de um trabalho através de diversos olhares, entendendo
que tal equipamento comtempla uma diversidade de sujeitos e com isso de suas subjetividades,
sendo assim, todo planejamento aqui exposto é fruto de um trabalho coletivo, às vistas do método
cartográfico e com isso, ao passo que é coletivo, é individual, pois cada sujeito influi e é por ele
influído de uma forma única. Significa dizer por exemplo, que tal planejamento aqui proposto
pode e deve sofrer mudanças durante o processo, ao passo que a cartografia é realizada,
podendo algumas metas deixarem de existir, se enfatizarem ou novas surgirem.

Lembra-se que a população em situação de rua se caracteriza por sua complexidade, sua
heterogeneidade, de modo que necessita de propostas que comtemplem a diversidade humana.
Respostas únicas, como centros de acolhimentos ou abrigos, não respondem as suas variadas
necessidades. Dessa forma, estabelecer rígidos protocolos de atuação por parte dos agentes
públicos ou qualquer método pré-estabelecido genericamente, sem as partes envolvidas,
infringiria o que se foi levantado como princípio norteador de nossa pratica profissional. Assim,
tendo em vista que a ideia de intersetorialidade anseia a liberdade de tratamento de cada
indivíduo, a depender de sua necessidade específica, os grupos interdisciplinares, que compõem
a equipe, devem estabelecer o método de intervenção e cuidado considerado como mais
adequado, sem qualquer imposição e tendo a escuta qualificada como metodologia basilar neste
processo.

Nesse sentido, tendo em vista que o serviço busca trabalhar a autonomia dos usuários e sua
participação democrática, pretende-se alcançar as 13 metas aqui expostas de maneira coletiva
através de ações como:
1. Execução de assembleias quinzenais com temas variados, de acordo com a necessidade
do período e as demandas suscitadas pelos profissionais ou usuários bem como, produção
e avaliação de regimentos internos ou pactuações coletivas.
2. Promoção de oficinas que possam ser de interesse dos moradores da casa e que auxiliem
a alcançar as metas propostas, como: oficinas de geração de renda, oficinas de debate
sobre economia solidaria, cooperativismo, redução de danos, oficina de música, oficina de
teatro, artesanato, jogos, construção de um jornal e etc.
3. Realização de reunião de equipe semanalmente com todos os profissionais em dias
alternados.
4. Realizar formação continuada semanal com toda equipe, em horário anterior ou posterior a
reunião de equipe a fim de garantir a participação de todos.
5. Realização de reunião com a equipe técnica semanalmente a fim de reafirmar pactuações
e propiciar o estudo de casos.
6. Realização semanal de grupo de estudo facultativo com intuito de promover a ampliação de
conhecimentos, entendendo tal ação como parte de um trabalho qualificado e pautado na
educação popular.
7. Promoção de articulação com a rede socioassistencial através de reuniões mensais com
agentes que integrem todos os setores possíveis, a fim de fazer ou rever pactuações,
ampliar o conhecimento sobre a causa e dar andamento a fila de espera para abrigamento
através da priorização de encaminhamentos e discussão de casos, bem como, reuniões
pontuais com demais atores que possam somar ou promover o alcance das metas
elencadas, como secretaria de trabalho, direitos humanos, habitação, cultura e etc, tendo
em vista o pilar intersetorial, que rege toda atuação profissional no equipamento.
8. Realização de reuniões semanais, para além das reuniões de equipe, com os profissionais
do setor administrativo, com intuído de promover a construção e constante avaliação de
protocolos administrativos, de estruturação da casa, de higienização do local, de utilização
da lavanderia e demais que se fizerem necessários.
9. Promoção de um processo de avaliação e analise da implicação continuado, por meio da
observação do resultado das ações desenvolvidas bem como, do seu processo de
execução. De modo que, nenhuma ação aqui planejada tem caráter fixo, ou seja, estão
suscetíveis a mudanças e em constante processo de aprimoramento e avaliação.
10. Fomento a realização de atividades externas pelos acolhidos, seja no sentido de promoção
ao lazer e a cultura, de educação, profissional, ou qualquer outra, com a presença de
profissionais ou não, com o intuito de promover a autonomia e desinstitucionalização desses
sujeitos, entendendo tal prerrogativa como fundamental ao trabalho.
11. Incentivar a produção de conhecimento cientifico que tenha como base a população em
situação de rua ou o fazer profissional neste cenário, através de publicação de artigos,
participação em eventos, construção de fóruns e levantamento de dados, uma vez que tais
ações contribuem para legitimar as questões concernentes a esse publico bem como,
promover maior visibilidade e garantia de direitos.
12. Realização de testagem periódica para COVID 19, dos profissionais e usuários. Enfatiza-se
ainda a manutenção de procedimentos sanitários de prevenção ao COVID 19, sendo todas
as atividades desenvolvidas, aqui descritas, dentro das normas para máxima segurança
sanitária de todos os envolvidos.
Ademais, conforme exposto no ultimo item (12), faz-se imprescindível salientar que, para
além dos requisitos teóricos e operacionais que nos regem, o advento da pandemia impossibilita-
nos de realizar determinadas atividades, tendo em vista a imprescindibilidade de alguns
procedimentos sanitários, dentre eles a não aglomeração, inviabilizando um cronograma de
ações de modo oficial, sejam festivas, de lazer, ou oficineiras. Sendo assim, estas, quando
ocorrerem, acontecerão de modo não oficial e sem grande planejamento prévio, em respeito a
ocasião pandêmica.
Por fim, cabe enfatizar que, dentro da proposta que nos guia e os aparatos teóricos e
práticos que a fundamentam, alguns expressos no presente planejamento, tem-se a prerrogativa
da escuta e do respeito a diversidade como basilar nesse trabalho e o que almeja-se com ele no
presente ano. Nesse sentido, traz-se o plano da diferença como influenciador e promotor de uma
nova possibilidade de cuidado, atentando-se ao fato de que tal planejamento visa organizar as
ações a serem desenvolvidas, mas em hipótese alguma cercear as intervenções, ou
homogeneizar sujeitos e processos de trabalho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, 1988

___ . Lei Orgânica de Assistência Social, lei n°8742/93, Brasília 1993.

. Diário Oficial da União.Tipificação Nacional de Serviços


Socioassistenciais. Texto da Resolução Nº 109, nov. 2009a.

. Presidência da República. Política Nacional para a População em Situação de Rua.


Decreto N. 7053 de 23 de dezembro de 2009b.

. Pesquisa Nacional Por Amostra De Domicílios, 2018. Brasil, RJ, IBGE.

. IPEA – INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA. Brasil em


desenvolvimento: Estado, planejamento e políticas públicas. Brasília: Ipea. IBGE – INSTITUTO
BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA.
DELEUZE, Gilles; GUATTARRI, Félix. Mil Platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol. 3.
Tradução de Aurélio Guerra Neto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia e Suely Rolnik. São
Paulo: Ed. 34, 1996.

LANCETTI, Antônio. Clínica peripatética. São Paulo: Hucitec, v. 3, 2006.

____. Contrafissura e plasticidade psíquica. São Paulo: Hucitec, 2015.

PESSOA, Fernando. Obra Poética. Rio de Janeiro: Editora Nova Aguilar, 1983.

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