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2019
04.08.2021
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AFCR11 476 R$ 105,72 82,00% 27.07.21 30.07 até 11.08.21 16.08 até 19.08.21 Não há
BLCP11 400 R$ 111,82 80,47% 02.08.21 09.08 até 19.08.21 Não há 24.08 até 20.09.21
BTLG11 400 R$ 110,30 30,92% 03.08.21 06.08 até 18.08.21 Não há 23.08 até 09.09.21
GCRI11 476 R$ 100,27 100,00% 16.07.21 23.07 até 04.08.21 11.08 até 16.08.21 Não há
HCTR11 476 R$ 119,00 29,53% 29.07.21 03.08 até 13.08.21 18.08 até 23.08.21 Não há
HGCR11 400 R$ 107,70 29,16% 18.06.21 25.06 até 23.11.21 Não há 26.11 até 03.12.21
HGLG11 400 R$ 160,32 23,46% 22.07.21 29.07 até 10.08.21 Não há 13.08 até 20.08.21
IRDM11 476 R$ 101,41 22,73% 16.07.21 23.07 até 04.08.21 09.08 até 12.08.21 Não há
MCCI11 400 R$ 100,29 39,21% 06.08.21 10.08 até 20.08.21 Não há 10.08 até 25.08.21
MGHT11 476 R$ 95,00 100,44% 20.07.21 21.07 até 03.08.21 A definir Não há
MTOF11 400 R$ 100,00 100,39% 01.06.21 07.06 até 17.06.21 Não há 07.06 até 24.11.21
OURE11 400 R$ 88,31 108,92% 22.07.21 30.07 até 11.08.21 18.08 até 24.08.21 03.09 até 20.09.21
PVBI11 476 R$ 95,50 36,09% 29.07.21 03.08 até 13.08.21 18.08 até 24.08.21 Não há
QIFF11 400 R$ 98,76 705,33% 04.02.21 21.05 até 02.06.21 08.06 até 11.06.21 21.05 até 04.11.21
RZAK11 400 R$ 100,85 119,82% 05.08.21 12.08 até 24.08.21 Não há 12.08 até 30.08.21
SEQR11 476 R$ 100,00 8,54% 21.07.21 23.07 até 04.08.21 Não há Não há
TRXF11 476 R$ 102,50 35,45% 20.07.21 26.07 até 05.08.21 10.08 até 13.08.21 Não há
URPR11 476 R$ 102,50 100,00% 19.07.21 22.07 até 05.08.21 12.08 até 17.08.21 Não há
XPIN11 476 R$ 99,98 10,87% 23.06.21 20.07 até 30.07.21 04.08 até 09.08.21 Não há
XPML11 476 R$ 102,88 30,75% 02.08.21 04.08 até 16.08.21 19.08 até 24.08.01 Não há
Importante – certamente, o custo em 3,4% é o principal ponto detrator dessa emissão. Por
outro lado, temos que destacar o fato de ser uma oferta bastante acima do VP/cota, hoje em
R$ 146,64. De certa forma, um ponto compensa outro. Mas, isso não é desculpa – a CSHG
precisa rever os custos de suas emissões, com urgência, uma vez que, desde quando os seus
principais fundos imobiliários tinham menos de 20 mil cotistas, os custos eram exatamente
os mesmos do que atualmente, quando a base é 10 vezes maior. Lembrando que o HGLG11
possui hoje 281 mil investidores.
Fonte: CSHG
Fica cada vez mais evidente que os maiores FIIs com alocações em ativos
de renda, ou seja, prontos (performados), têm feito com que os gestores
direcionem parte dos recursos para o desenvolvimento de imóveis. Com
isso, é esperado um retorno total maior ao final do ciclo. Obviamente, não
podemos deixar de destacar os riscos de obras (aprovações, custos, etc.).
Já com um imóvel que foi desenvolvido, os cotistas não terão renda nos
primeiros 12-24 meses. Porém, ao final de um ciclo de igual referência, o
Fundo poderá ter um retorno total na faixa de 23% ao ano, visto que o ganho
de capital será o grande gatilho que irá diferenciar as duas estratégias.
Para nós, publicar esse tipo de gráfico é uma forma de expressar a segurança
que temos na classe de “fundos imobiliários”. Às vezes, sentimos que alguns
investidores ainda têm um certo desconforto e um alto grau de incerteza se
faz mesmo sentido tê-los em suas carteiras diversificadas.
Em nossa avaliação, a CSHG tem feito aquisições com aluguéis por metro
quadrado bem competitivos, especialmente onde há algum mecanismo de
renda complementar. Não enxergamos excessos. Isso nos traz um conforto
adicional nesse momento. É por isso que os cap rates têm sido generosos,
nos dando segurança como forma de evitarmos revisionais negativas e, por
consequência, reduções agressivas de fluxo.
Um tema que vale ponderar nesse relatório é que a CSHG convocou uma
AGE (Assembleia Geral Extraordinária) a ser realizada em 06/08/2021 a fim
de aprovar que o Fundo seja capaz de comprar um imóvel com alienação
fiduciária. Na prática, a gestão quer mais espaço para a prática da
alavancagem. Como todos sabem, não orientamos votos. De toda forma, é
fundamental que todos se manifestem – acesse aqui.
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Optamos por usar esse preço médio, pois em FIIs que costumam sempre ser
negociados com ágio, as emissões se tornam as oportunidades mais fáceis
de aumentar posição com desconto.
Fonte Ganho
A tabela acima ilustra o nosso cenário base. Assim, o investidor que não
participar desta nova emissão terá, em teoria, R$ 1.080,00 nos próximos
12 meses. Agora, considerando que irá participar da oferta sem arbitrar,
você terá que fazer um investimento total de R$ 3.687,36 para adquirir as
23 cotas que tem direito em função do atual Fator de Proporção.
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Fonte Ganho
Claramente, o cenário acima aumenta a sua renda, já que você fez um aporte
com “dinheiro novo”, o que pode não ser possível para alguns investidores
ou não ser o que buscam naquele momento. Em cenários como esses, a
arbitragem é uma opção ainda mais recomendada.
Fonte Ganho
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Conclusão – com essa operação, você consegue ter um retorno líquido de aproximadamente
6,50% com a arbitragem. Ou seja, isso é mais do que alguns FIIs pagam em um ano, certo?
Também não consideramos que o lucro poderia ser investido em mais cotas,
potencializando, ainda mais, a sua renda mensal. E, por fim, você continuará com as mesmas
100 cotas que tinha antes da emissão e, claro, com mais dinheiro bolso.
Dito isso, reflita: a sua carteira poderá entregar alguns pontos percentuais
adicionais em um ano e maximizar o seu retorno total. Sim, de fato, é
possível transformar alguns riscos em oportunidades.
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Agora, foi anunciada uma nova Oferta Restrita visando captar R$ 560 MM,
podendo chegar a R$ 672 MM (lotes adicionais). O preço total por cota
será de R$ 102,88 (R$ 100,01 + custos de R$ 2,87), considerando um Fator
de Proporção de 30,75%. Os Direitos de Preferência poderão ser exercidos
entre 04/08/2021 e 16/08/2021. A XP é a Coordenadora Líder – consulte
a sua Corretora.
Aqui, começam as polêmicas frente aos 250 mil cotistas do Fundo: a primeira
delas é o fato de a emissão estar sendo realizada abaixo do VP/cota, hoje em
R$ 105,17. O outro ponto é o custo de 2,87%, ou seja, muito alto por ser
uma Oferta Restrita. E, por fim, a XP não divulgou claramente os cap rates a
serem atingidos com as aquisições.
Agravantes Atenuantes
Alto custo (maior que 3%) Baixo custo (menor que 2%)
Fator de proporção maior que 30% Fator de proporção menor que 30%
Cap rate (alvo) igual ou inferior ao atual Cap rate (alvo) maior que o atual
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Ainda dentro deste tema, em nossa análise, o XPML11 faz agora uma
emissão que gera ruído em sua base, mas com maior quantidade de pontos
atenuantes. Todavia, entendemos que o principal deles, no que tange os cap
rates alvo maiores, os números não foram divulgados explicitamente.
Para nós, parte dos ativos a serem adquiridos tende a capturar maiores
retornos, em que pese o fato de que o perfil do Fundo deverá sofrer uma
alteração marginal. Note que o comunicado destacou três operações a
serem integralizadas: 7% do Shopping Cidade São Paulo; 40% do Shopping
Estação BH em Minas Gerais e; 31,59% do Shopping D, em SP. Pelo texto
disponível, há evidências de que devemos ter novas aquisições – a ver.
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Isto posto, analisamos que a “virada de jogo” deverá vir mesmo com os cap
rates mais atrativos das operações a serem integralizadas após a oferta, o
que tende a compensar, de alguma forma, essa queda no VP/cota na ordem
de 1,2%. Esse é o cenário base considerado na análise neste relatório.
Comentário adicional – explicando melhor aos assinantes: o viés para a emissão, face às
condições atuais, é neutro. Porém, a leitura ampla e geral que temos para o XPML11 é
positiva. Enxergamos valor neste Fundo para o longo prazo, mas isso não quer dizer que os
cotistas sejam “obrigados” a aderirem à oferta em andamento, sobretudo pelo fato de que,
ao comprar cotas diretamente no secundário, o (a) assinante poderá conseguir preços ainda
mais atrativos, ou seja, inferiores a R$ 102,88 (ref. na data da publicação deste relatório).
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Plantão de Dúvidas
Envie suas dúvidas referentes a este relatório. Elas serão respondidas em uma Live especial!
Acesse: https://sunoresearch.typeform.com/to/wrfxrW
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Logístico
1 BTLG11 16/12/2020 6,25 111,50 7,85 127,00 102,33 Compra 8,96
(Tijolo)
2 RECR11 CRI (Papel) 09/06/2021 6,25 106,40 11,16 110,00 103,11 Compra 3,19
Corporativo
3 PVBI11 23/06/2021 6,25 95,54 7,59 110,00 93,64 Compra 2,03
(Tijolo)
4 MCCI11 CRI (Papel) 15/07/2020 6,25 102,62 10,96 108,00 91,65 Compra 11,97
Corp.e Log.
5 RBRP11 11/03/2020 6,25 80,08 7,80 94,00 79,15 Compra 1,17
(Tijolo)
Educ.e Var.
6 HGRU11 30/10/2019 6,25 120,69 7,25 128,00 98,97 Compra 21,95
(Tijolo)
Logístico
7 XPLG11 11/09/2019 6,25 108,10 7,52 126,00 88,83 Compra 21,69
(Tijolo)
Shopping
8 MALL11 28/02/2018 6,25 98,00 7,02 108,00 81,88 Compra 19,69
(Tijolo)
Corp. e Log.
9 ALZR11 05/06/2019 6,25 119,02 7,56 131,00 90,93 Compra 30,89
(Tijolo)
10 VGIP11 CRI (Papel) 02/12/2020 6,25 102,14 11,01 110,00 87,81 Compra 16,32
Logístico
11 VILG11 19/02/2020 6,25 114,41 6,77 122,00 109,10 Compra 4,87
(Tijolo)
Shopping
12 XPML11 28/11/2018 6,25 102,00 6,37 110,00 85,74 Compra 18,96
(Tijolo)
Logístico
13 HGLG11 08/08/2017 6,25 167,02 6,74 175,00 83,99 Compra 98,86
(Tijolo)
14 IRDM11 CRI (Papel) 13/11/2019 6,25 117,50 10,64 118,00 75,16 Compra 56,33
Shopping
15 VISC11 02/05/2018 6,25 111,78 6,15 112,00 87,62 Compra 27,57
(Tijolo)
16 VRTA11 CRI (Papel) 22/11/2017 6,25 109,66 10,26 111,00 64,35 Compra 70,41
Rentabilidade acumulada da carteira (vermelho) até junho de 2021 em comparação com o IFIX (azul) e com o CDI (cinza).
(Fonte: Economatica / Suno Research)
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