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Sumário
Atos Administrativos...................................................................................................................... 1
Atos Administrativos
Comentários:
A revogação de um ato administrativo com vício insanável é impossível, tendo em vista que só é possível
revogar atos válidos. Ademais, revogação é um controle de mérito e não um controle de legalidade.
De acordo com o art. 55 da Lei 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal, em decisão na qual se evidencie não acarretarem lesão ao interesse
público nem prejuízo a terceiros, os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados
pela própria Administração. Ainda, vejamos o que nos ensina o art. 22 § 1º da Lei de Introdução ao
Direito Brasileiro (LINDB – Decreto-Lei nº 4.657/42 com redação dada pela Lei 12.376/2010):
Por fim, de acordo com o art. 21 da LINDB – Decreto-Lei nº 4.657/42, a decisão que, nas esferas
administrativa, controladora ou judicial, decretar a invalidação de ato, contrato, ajuste, processo ou
norma administrativa deverá indicar de modo expresso suas consequências jurídicas e administrativas.
Diante do exposto, nosso gabarito é: indicar, de modo expresso, as consequências jurídicas e
administrativas da invalidação de ato administrativo.
Gabarito: Letra D
Comentários:
Vejamos o que dispõe o art.54, da Lei n.º 9.784/99, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração Pública Federal:
No caso em tela, Luciana agiu comprovadamente de má-fé permitindo à Administração Pública anular a
concessão do benefício, uma vez que não ocorreu a decadência. Logo, a alternativa correta é que:
Gabarito: Letra A
Comentários:
Vamos fazer um breve resumo sobre a Teoria dos Motivos Determinantes:
A alegação de motivo falso, inexistente ou incorretamente qualificado vicia o ato, ou seja, quanto
descumprido o conteúdo da teoria dos motivos determinantes ocorrerá a invalidação dos atos
administrativos, seja quando os motivos elencados não existiram ou eram falsos, como quando deles
não advier a necessária coerência da fundamentação exposta com o resultado obtido. Assim, a Teoria
dos Motivos Determinantes condiciona a VALIDADE ao ato, e não a sua existência. Como José cumpriu
regularmente sua jornada de trabalho, resta viciado o ato que o exonerou.
Desta forma, é viável o ajuizamento de ação judicial visando a invalidar o ato de exoneração, eis
que, apesar de ser dispensável a motivação para o ato administrativo discricionário de
exoneração, uma vez expostos os motivos que conduziram à prática do ato, estes passam a
vincular a Administração Pública, em razão da teoria dos motivos determinantes.
Gabarito: Letra C
Comentários:
De acordo com o artigo 56 da Lei nº 9.784/99 e seu § 1º, das decisões administrativas cabe recurso, em
face de razões de legalidade e de mérito e ele será dirigido à autoridade que proferiu a decisão, a
qual, se não a reconsiderar no prazo de cinco dias, o encaminhará à autoridade superior. Desta
forma, a alternativa a ser assinalada é: O recurso será dirigido à autoridade que proferiu a decisão,
que, se não a reconsiderar, encaminhará o apelo à autoridade superior.
Gabarito: Letra B
Comentários:
Quando falamos em prazo decadencial de um ato administrativo, devemos ter em mente o que nos
ensina a Lei 9.784/99, mais especificamente seu artigo 54.
Desta forma, nosso gabarito é: Não há decadência do direito de anular o ato eivado de vício,
considerando que o processo que resultou na invalidação foi instaurado dentro do prazo de 5
(cinco) anos.
Gabarito: Letra A
Município, entretanto, negou o pedido, ao fundamento de que aquela rua seria utilizada para sediar o
encontro anual dos produtores de abóbora, a ser realizado no mesmo dia.
Considerando que tal fundamentação não está correta, pois, antes da negativa do pedido da associação
de moradores, o encontro dos produtores de abóbora havia sido transferido para o mês seguinte,
conforme publicado na imprensa oficial, assinale a afirmativa correta.
A) Mesmo diante do erro na fundamentação, o ato é válido, pois a autorização pleiteada é ato
discricionário da Administração.
B) Independentemente do erro na fundamentação, o ato é inválido, pois a autorização pleiteada é ato
vinculado, não podendo a Administração indeferi-lo.
C) Diante do erro na fundamentação, o ato é inválido, uma vez que, pela teoria dos motivos determinantes,
a validade do ato está ligada aos motivos indicados como seu fundamento.
D) A despeito do erro na fundamentação, o ato é válido, pois a autorização pleiteada é ato vinculado, não
tendo a associação de moradores demonstrado o preenchimento dos requisitos.
Comentários:
Conforme estudamos, a Teoria dos Motivos Determinantes afirma que o motivo apresentado como
fundamento da conduta vincula, de forma clara, a validade do ato administrativo. Ou seja, se houver
comprovação de que o alegado motivo é falso ou inexistente, o ato torna-se nulo.
Sendo assim, nosso gabarito é: Diante do erro na fundamentação, o ato é inválido, uma vez que,
pela teoria dos motivos determinantes, a validade do ato está ligada aos motivos indicados como
seu fundamento.
Gabarito: Letra C
Comentários:
Pessoal, vamos relembrar o que estudamos acerca da autorização:
Autorização – é um ato discricionário por meio do qual a Administração permite a alguém a possibilidade
de realização de algum serviço, atividade material ou utilização de bens públicos ou particulares.
Quanto ao controle judicial do ato, é possível? Sim! Conforme estudamos, sempre haverá a possibilidade
do controle judicial sobre os atos discricionários da Administração. Não fosse assim, a Administração
Pública estaria livre para agir como bem entendesse. Desta forma, nosso gabarito é: A despeito de se
tratar de ato administrativo discricionário, é admissível o controle judicial do ato.
Gabarito: Letra B
Comentários:
Pessoal, conforme estudamos, a caducidade ocorre quando o ato administrativo é retirado em virtude
de uma norma superveniente (posterior a ele e que o suplanta). Logo, nosso gabarito é: Deve ser
declarada a caducidade do ato em questão.
Gabarito: Letra B
Comentários:
Muito boa esta questão. Vimos que a autoexecutoriedade está relacionada com a possibilidade de que
alguns atos da Administração possam ser executados independentemente de ordem judicial prévia. No
caso da questão, o enunciado deixou claro “sem qualquer decisão prévia do Poder Judiciário.”.
Gabarito: Letra C
Comentários:
Questão que cobra a diferença entre ato simples, composto e complexo.
Ato simples: é a decisão de 01 pessoa ou 01 órgão.
Ato composto: é a decisão única de 01 pessoa ou 01 órgão, entretanto necessita de ratificação de outro
órgão para se tornar exequível.
Ato complexo: é a decisão de mais de 01 órgão (2 ou mais)
Desta forma, nosso gabarito é: simples, pois resulta da manifestação de vontade de um órgão
dotado de personalidade administrativa.
Gabarito: Letra D
Comentários:
Essa foi tranquila hein pessoal! Conforme estudamos, a revogação ocorre quando o ato se tornou
inconveniente ou inoportuno. Importante destacar que a revogação é de competência privativa da
Administração, ou seja, o Poder Judiciário não pode revogar atos administrativos com base na
conveniência ou na oportunidade. Por fim, cumpre informar que a revogação só ocorre sobre atos
discricionários.
Importante: não existe revogação de ato vinculado! apenas para atos discricionários!
Sendo assim, nosso gabarito: apenas pode se dar em relação aos atos válidos, praticados dentro
de uma competência discricionária, produzindo efeitos ex nunc.
Gabarito: Letra C
Comentários:
De acordo com o art. 13 da Lei nº 9.784/99, Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.
Desta forma, nosso gabarito é: Os atos de caráter normativo, de decisão de recurso administrativo
e os de matérias de competência exclusiva, nos termos da Lei n.º 9.784/1999, não são passíveis
de delegação.
Gabarito: Letra B
E) II e III
Comentários:
De acordo com a interpretação trazida pela leitura do art. 2º da Lei nº 4.717/65 (que dispõe sobre a Ação
Popular), os elementos do ato administrativo são: Competência; Finalidade; Forma; Motivo e Objeto.
Desta forma, nosso gabarito é: I.
Gabarito: Letra A
Comentários:
Como vimos os atos negociais são aqueles que a vontade da Administração atua em sintonia com a do
administrado. Por exemplo: licença: ato vinculado; autorização: ato discricionário e precário.
Gabarito: letra A