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maria-andreia.lameira@ipea.gov.br
Sumário
Sandro Sacchet de Carvalho
Técnico de planejamento e pesquisa da
O aumento do número de pessoas dispostas a trabalhar tem acelerado o cresci- Dimac do Ipea.
mento da população economicamente ativa (PEA), o que atenua o impacto do
sandro.carvalho@ipea.gov.br
aumento da população ocupada sobre a taxa de desemprego. Se, no terceiro tri-
mestre de 2017, a força de trabalho tivesse apresentado um crescimento interanual
igual a sua média histórica, medida pela PNADC, a taxa de desocupação brasileira
já estaria em 11,6%, ou seja, 0,6 p.p. inferior à registrada. De forma geral, a me-
lhora do mercado de trabalho vem ocorrendo de modo generalizado entre todos
os segmentos, gerando, inclusive, a redução da probabilidade de permanência no
desemprego, que recuou pelo segundo trimestre consecutivo. Esta seção da Carta
de Conjuntura, no entanto, utiliza especialmente os microdados da PNADC para
fazer uma análise detalhada e diferenciada da dinâmica recente do mercado de
trabalho brasileiro.
Um dos destaques da seção é a abertura dos dados de emprego por faixa etária,
que mostra que, embora a taxa de desocupação dos mais jovens (18 a 24 anos)
continue sendo a mais elevada, a ocupação deste contingente de trabalhadores
aumentou consideravelmente no último trimestre – alta de 3,1% na comparação
interanual, só ficando abaixo da apresentada pelo grupo com mais de 60 anos, cujo
incremento apontado foi superior a 9%. Entretanto, os efeitos benéficos oriundos
dessa expansão da ocupação sobre a redução da taxa de desemprego foram parcial-
mente anulados pelo também expressivo aumento da PEA dos mais jovens – cuja
taxa de variação interanual, no último trimestre, foi de 4,3%. Apesar da melhora
na ocupação dos mais jovens, é nesse grupo que se encontram as maiores barreiras
à entrada e à permanência no mercado de trabalho. Mesmo que, na margem, haja
uma ligeira melhora, os dados apontam que, no terceiro trimestre de 2017, apenas
23% dos jovens que estavam desempregados conseguiram uma nova colocação,
enquanto nas demais categorias estas proporções foram de: 35% (25 e 39 anos),
33% (40 a 59 anos) e 28% (mais de 60 anos). Por outro lado, 8% dos jovens que
iniciaram o terceiro trimestre ocupados tornaram-se desempregados, situando-se
em patamar bem acima do registrado pelos demais segmentos.
1
A desagregação dos microdados por grau de instrução também revela uma me-
lhora disseminada da ocupação em todos os grupos, ainda que esta seja mais sig-
nificativa no segmento dos mais escolarizados (nível superior), com avanço de
7,8%, na comparação com o terceiro trimestre de 2016. Em relação às classes dos
trabalhadores menos instruídas, apesar de apresentarem retração nas suas popula-
ções ocupadas, nota-se que essas vêm se tornando menos intensas. Já a dinâmica
salarial não ocorreu de modo similar entre todos os segmentos. No ultimo tri-
mestre, enquanto os trabalhadores com ensino fundamental e médio completos
apresentaram retração de rendimentos quando comparados ao mesmo período de
2016 (0,4% e 2,2%), os ocupados nas demais categorias apresentaram aumento de
rendimentos, com destaque para o segmento com ensino médio incompleto com
alta de 3,8%.
1 Aspectos Gerais
GRÁFICO 1
Taxa de Desocupação
Os dados mais recentes da PNADC (Em %)
mostram que apesar de ainda se man-
ter em patamar elevado, a taxa de deso- 1616 13,7
14 13,7
10
ção consecutiva. Após fechar o primei- 10 7,9
8,9
88
ro trimestre do ano com uma taxa de 7,2
66 6,6
fev-abr
dez-fev
jan-mar
mar-mai
jun-ago
nov-jan
fev-abr
mai-jul
dez-fev
jul-set
ago-out
jan-mar
mar-mai
abr-jun
out-dez
set-nov
2
De forma complementar, vale apontar que, no terceiro trimestre de 2017, a proba-
bilidade de permanência no desemprego caiu pela segunda vez consecutiva. Nos
três primeiros meses do ano, 49% dos trabalhadores que iniciavam o trimestre
desempregados não obtinham uma colocação. No último trimestre, este percentual
recuou pra 44,5% (Gráfico 2).
GRÁFICO 2
Proporção de Trabalhadores que se Mantiveram
Em termos desagregados, fica evidente Desocupados Durante o Trimestre
que a melhora recente na trajetória da (Em %)
taxa de desocupação deve-se, integral-
50
mente, à expansão da ocupação. De acor- 48
2012.IV
2013.II
2013.IV
2014.II
2014.IV
2015.II
2015.IV
2016.II
2016.IV
2017.II
economicamente ativa (PEA).
Fonte: IBGE/PNADC.
Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.
jul-set/14
out-dez/14
jul-set/15
out-dez/15
jul-set/16
out-dez/16
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jan-mar/13
abr-jun/13
jan-mar/14
abr-jun/14
jan-mar/15
abr-jun/15
jan-mar/16
abr-jun/16
jan-mar/17
abr-jun/17
Uma das hipóteses utilizadas para explicar este aumento da força de trabalho está
relacionada a uma mudança na composição de quem está fora da força em relação
a sua disponibilidade para trabalhar. Há uma parcela dos indivíduos fora da força
de trabalho que declara que teria disponibilidade para trabalhar se tivesse oportu-
nidade. Esse grupo tem uma maior tendência de transitar para dentro da força de
trabalho do que o grupo que reporta não ter disponibilidade para trabalhar.1 Os
1 Alguns analistas usaram o termo “marginalmente ligados à PEA” para documentar a relevância desse grupo para explicar flutuações da
taxa de participação.
3
microdados da PNADC confirmam que GRÁFICO 4
esse grupo vem aumentando. É como Taxa (Em %)
de Participação, PEA e PO
Taxa de Participação
0 61,2
dos”, ou seja, aqueles que estão traba- 61,0
-1
lhando menos horas que o desejado. Os -2
60,8
jul-set/13
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abr-jun/15
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abr-jun/17
último trimestre, 16% dos trabalhado-
res em idade produtiva estavam fora da Taxa de participação PEA PO
2012.III
2013.I
2013.III
2014.I
2014.III
2015.I
2015.III
2016.I
2016.III
2017.I
2017.III
4
pressivo aumento da PEA dos mais jovens – cuja taxa de variação interanual, no
último trimestre, foi de 4,3% (Gráfico 7). Nota-se também que este aumento da
PEA em ritmo superior ao apresentado pela ocupação acontece em todos os seg-
mentos etários, com destaque para o grupo dos trabalhadores mais idosos, com
taxa de variação interanual de 9,8% no último trimestre.
TABELA 1
Taxa de Desemprego
(Em %)
2016
2015 2017
Centro Oeste 7,5 7,4 9,7 9,7 10,0 10,9 12,1 10,6 9,7
Nordeste 10,8 10,5 12,8 13,2 14,1 14,4 16,3 15,9 14,8
Norte 8,8 8,6 10,5 11,2 11,4 12,7 14,2 12,5 12,2
Masculino 7,7 7,7 9,5 9,9 10,5 10,7 12,2 11,5 11,0
Feminino 10,4 10,6 12,7 13,2 13,5 13,8 15,8 14,9 14,2
18 a 24 anos 19,7 19,4 24,1 24,5 25,7 25,9 28,8 27,3 26,5
25 a 39 anos 8,6 8,5 9,9 10,4 10,9 11,2 12,8 12,0 11,3
40 a 59 anos 4,6 4,9 5,9 6,3 6,7 6,9 7,9 7,6 7,4
60 anos ou mais 2,7 2,5 3,3 3,8 3,6 3,4 4,6 4,5 4,3
Não Chefe Família 12,4 12,3 15,0 15,3 15,8 16,0 18,1 17,1 16,4
Chefe Família 4,8 5,1 6,1 6,6 7,0 7,2 8,4 7,9 7,6
Fundamental Incompleto 7,9 7,9 9,1 9,7 10,5 11,3 12,3 12,0 11,4
Fundamental Completo 9,7 9,8 11,6 12,9 13,4 13,4 15,2 15,0 14,8
Médio Incompleto 15,3 16,2 20,4 20,6 21,4 22,0 24,2 21,8 21,0
Médio Completo 10,1 10,1 12,7 12,8 13,2 13,2 15,5 14,6 14,0
Superior 6,2 6,2 7,6 7,8 7,8 7,6 9,2 8,3 7,9
Região Metropolitana 9,7 9,8 11,9 12,6 13,5 13,5 14,9 14,7 14,1
Não Região Metropolitana 8,3 8,4 10,1 10,4 10,5 10,9 12,9 11,7 11,2
Fonte: IBGE/PNADC
Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.
GRÁFICO 6 GRÁFICO 7
PO - Taxa de Variação Interanual por Faixa Etária PEA - Taxa de Variação Interanual por Faixa Etária
(Em %) (Em %)
10
10 9,1
9,1 12
12
88 10
10
9,8
9,8
66 88
44 3,1
3,1
66
22 1,6
1,6 4,3
4,3
0,1
0,1
44
00 2,3
2,3
22
-2-2 0,6
0,6
00
-4-4
-6-6 -2
-2
-8-8 -4
-4
2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2016.I
2016.II
2016.III
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2017.I
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2017.III
2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
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2014.IV
2015.I
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2017.II
2017.III
18aa24
18 24anos
anos 25aa 39
25 39 anos
anos 40 a 59 anos
anos 60
60anos
anosou
oumais
mais 18
18 aa 24
24 anos
anos 25 a 39 anos 40 aa 59
40 59 anos
anos 60anos
60 anosou
oumais
mais
5
Embora a ocupação dos mais jovens esteja reagindo, é nesse grupo que se en-
contram as maiores barreiras à entrada e à permanência no mercado de trabalho.
Mesmo que, na margem, haja uma ligeira melhora, os dados apontam que, no ter-
ceiro trimestre de 2017, apenas 23% dos jovens que estavam desempregados con-
seguiram uma nova colocação (Gráfico 8). Nas demais categorias, estas proporções
foram de: 35% (25 e 39 anos), 33% (40 a 59 anos) e 28% (mais de 60 anos). Por
outro lado, 8% dos jovens que iniciaram o terceiro trimestre ocupados tornaram-se
desempregados (Gráfico 9), bem acima do registrado pelos demais segmentos.
GRÁFICO 8 GRÁFICO 9
Proporção de Desocupados que Transitaram Para a Proporção de Ocupados que Transitaram Para a
Ocupação - Por Faixa Etária Desocupação - Por Faixa Etária
(Em %) (Em %)
10
10
45
99
25 23,1 33 2,4
22 1,2
20 11
15 00 2015.VI
2015.VII
2015.VII
2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2015.V
2015.IX
2015.X
2015.XI
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2016.I
2016.II
2016.III
2016.IV
2017.I
2017.II
2017.III
2014.I
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2016.I
2016.II
2016.III
2016.IV
2017.I
2017.II
2017.III
2015.VI
2015.VII
2015.VII
2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2015.V
2015.IX
2015.X
2015.XI
18 a 24 25 a 39 40 a 59 mais de 60
18 aa 24
24 25aa39
25 39 40aa59
40 59 maisdede6060
mais 18 a 24 25 a 39 40 a 59 mais de 60
6
o segmento com maior probabilidade de se manterem empregados ao longo do
trimestre (Gráfico 13).
GRÁFICO 10 GRÁFICO 11
PO - Taxa de Variação Interanual por Grau de Ins- PEA - Taxa de Variação Interanual por Grau de
trução Instrução
(Em %) (Em %)
10
10 7,8 15
15
7,8
55 10
10
3,2
3,2 7,9
7,9
55 4,0
00 4,0
-2,7
-2,7 00
-1,7
-5
-1,7
-5 -7,0
-7,0 -5
-5 -5,5
-5,5
-10
-10 -10
-10
-15
-15 -15
-15 2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2016.I
2016.II
2016.III
2016.IV
2017.I
2017.II
2017.III
2014.I
2014.II
2014.III
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2015.I
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2015.III
2015.IV
2016.I
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2017.II
2017.III
2014.I
2014.II
2014.IV
2014.I
2014.II
2014.III
2015.I
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2015.III
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2016.II
2016.III
2016.IV
2017.I
2017.II
2017.III
GRÁFICO 12 GRÁFICO 13
Proporção de Desocupados que Transitaram Para a Proporção de Ocupados que Transitaram Para o
Ocupação - Por Grau de Instrução Desemprego - Por Grau de Instrução
(Em %) (Em %)
6
45
45
5
40
40 4,4
4 3,9
35,0 3,8
35
35 33
30,4
30
30 28,0
22 2,0
27,7
25
25 11
20 00
20
2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2016.I
2016.II
2016.III
2016.IV
2017.I
2017.II
2017.III
2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2016.I
2016.II
2016.III
2016.IV
2017.I
2017.II
2017.III
2015.VI
2015.VII
2015.VIII
2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2015.V
2015.IX
2015.X
2015.XI
2015.VI
2015.VII
2015.VIII
2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2015.V
2015.IX
2015.X
2015.XI
Fundamentalincompleto
Fundamental incompleto Fundamental
Fundamental completo
completo Fundamental incompleto Fundamental completo
Fundamental incompleto Fundamental completo
médio completo Superior médio completo Superior
médio completo Superior médio completo Superior
7
2 Grau de Formalidade
No entanto, se por um lado o mercado informal e o dos “conta própria” são os que
mais absorvem desempregados, proporcionalmente, por outro esses também são
os que mais dispensam trabalhadores, implicando alto grau de rotatividade. O Grá-
GRÁFICO 14 GRÁFICO 15
Proporção de Desocupados que Obtiveram uma Proporção de Ocupados que Perderam Sua Ocupa-
Ocupação - Por Vínculo ção - Por Vínculo
(Em %)
50 50
50
45 42 45
45
40 40
40 40,8
35 35
35
30 29 30
30 30,5
27,8
25 28 25
25
20 20
20
15 15
15
10 10
10
5 55
0,8
1
00
0
2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2016.I
2016.II
2016.III
2016.IV
2017.I
2017.II
2017.III
2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2016.I
2016.II
2016.III
2016.IV
2017.I
2017.II
2017.III
2014.I
2014.II
2014.III
2014.IV
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2016.I
2016.II
2016.III
2016.IV
2017.I
2017.II
2017.III
Uma análise mais detalhada revela que, ao longo dos últimos trimestres, vem mu-
dando o perfil educacional dos trabalhadores que compõem o conjunto dos ocu-
pados por conta própria. De fato, embora os fluxos de trabalhadores que migram
de ocupações com outros vínculos para o “conta própria”, e a composição etária
deles se mantenham relativamente estáveis, o grau de instrução desse contingente
vem aumentando.
Na média, desde o início da PNADC, em 2012, até 2017, cerca de 2,0% dos ocu-
8
pados no mercado formal transitam, trimestralmente, para o segmento “conta pró-
pria”. Já a proporção dos trabalhadores que deixam, trimestralmente, o mercado
informal ou o desemprego e tornam-se “conta própria” é de cerca de 9%, nos dois
casos. Na desagregação por idade, observa-se que independentemente de onde es-
teja vindo este trabalhador que está se tornando “conta própria”, 70% possuem de
25 a 59 anos de idade. O corte por educação revela, entretanto, diferenças ao longo
do tempo. Em 2012, 46% dos empregados que transitavam do setor formal para o
grupo dos “conta própria” possuíam nível médio completo ou superior. Em 2017,
esse percentual subiu pra 64%. De forma similar, os trabalhadores mais qualifica-
dos que saíram da informalidade para o “conta própria” avançaram de 27%, em
2012, para 40%, em 2017. A exceção vem do grupo que transita do desemprego
para o “conta própria”, cuja proporção de trabalhadores com ensino médio com-
pleto ou superior se mantem estável em torno de 40%.
2 O cálculo dos saldos acumulados é feita com base nas séries do Caged sem ajuste.
9
Em termos de composição da ocupação, o setor formal continua sendo o principal
empregador do país, embora sua participação venha recuando levemente. No ter-
ceiro trimestre de 2017, 44,2 milhões de empregados possuíam vínculos formais
de trabalho, respondendo por 48% de todo o contingente ocupado (Gráfico 17).
Em contrapartida, o aumento recente do contingente de trabalhadores informais
e por conta própria vem gerando uma elevação da participação desses segmentos
no total da ocupação.
GRÁFICO 16 GRÁFICO 17
Caged - Saldos Acumulados em 12 Meses População Ocupada - Composição por Vínculo
(Em 1000 unidades) (Em %)
1.000 100 4,4 4,3 4,4 4,3 4,1 4,1 4,5 4,6 4,6 4,6 4,7
90
23,7 23,9 24,1 24,8 25,6 25,2 24,3 24,5 24,9 24,9 25,1
500 80
70
0 60 20,6 20,7 20,9 20,4 19,8 20,5 20,8 20,9 20,6 21,5 21,9
10
-1.500 00
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2016.I
2016.II
2016.III
2016.IV
2017.I
2017.II
2017.III
2015.I
2015.II
2015.III
2015.IV
2016.I
2016.II
2016.III
2016.IV
2017.I
2017.II
2017.III
-2.000
jan-14
abr-14
out-14
jan-15
jan-16
out-16
jan-17
jul-14
abr-15
out-15
jul-15
abr-16
jul-16
abr-17
out-17
jul-17
Com Carteira
Com Carteira Sem Carteira Conta-Própria
Conta-Própria Empregador
Empregador
2012.III
2013.I
2013.III
2014.I
2014.III
2015.I
2015.III
2016.I
2016.III
2017.I
2017.III
3 Emprego Setorial
10
Segundo as estatísticas do CAGED, no- GRÁFICO 19
ta-se que, embora os saldos líquidos de Caged - Setores Selecionados
(Saldos em 12 Meses - 1000 unidades)
criação de empregos em 12 meses dos
quatro maiores setores do país já apon- 600
tassem um maior dinamismo desde o 400
200
fim do ano passado, ao longo de 2017 0
esta trajetória foi se acentuando (Gráfico -200
19). Em termos absolutos, o comércio é -400
o setor que apresenta o melhor compor- -600
-800
tamento, com saldos em 12 meses já em
jan-15
abr-15
out-15
jan-16
out-16
jan-17
out-17
jul-15
abr-16
jul-16
abr-17
jul-17
patamar positivo, seguido pelo de servi-
ços. Apesar de ainda registrar uma des- Indústria Construção Comércio Serviços
No caso da PNADC, por englobar o mercado informal, que vem sendo o maior
gerador de novos postos de trabalho ao longo do ano, os dados do IBGE mostram
que no terceiro trimestre, na comparação interanual, houve uma melhora da ocu-
pação em todos os setores pesquisados, com expansão em nove dos 11 segmentos
que compõem a amostra.
4 Rendimentos
TABELA 2
PNADC - População ocupada por setores
(Taxa variação iteranual, em %)
1º Trim- 2º Trim- 3º Trim- 4º Trim- 1º Trim- 2º Trim- 3º Trim-
16 16 16 16 17 17 17
Agricultura -1,1 -1,5 -4,7 -4,5 -8,0 -8,1 -4,4
Industria -11,5 -11,0 -10,1 -7,7 -2,9 0,8 2,1
Construção Civil -1,2 3,9 -2,3 -10,8 -9,5 -9,2 -3,8
Comércio 0,0 -1,0 -2,8 -0,4 -1,3 0,0 2,4
Administração pública -3,9 -1,4 -2,1 -1,3 -3,1 -3,1 -2,9
Transporte e Correios 4,3 5,0 5,2 2,2 10,3 2,9 2,6
Alojamento e Alimentação 4,0 3,8 8,0 5,4 11,0 12,9 12,0
Intermediação financeira e serviços à
-6,3 -10,0 -9,3 1,8 2,5 1,4 5,1
empresas
Saúde e Educação 5,8 5,5 4,2 -0,4 -1,4 -0,4 2,0
Outros serviços 0,2 -0,5 2,3 4,0 2,1 7,8 5,0
Serviços domésticos 4,3 5,3 2,8 -3,7 -2,9 -2,9 0,4
Fonte: IBGE/PNADC
Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.
11
Na desagregação dos rendimentos por vínculo, observa-se que nos últimos meses,
à exceção do segmento “conta própria”, todos os demais registram taxas de cresci-
mento interanuais positivas (Tabela 3). Na média, entre agosto e outubro de 2017,
os trabalhadores sem carteira e os empregadores foram os que auferiram os maio-
res ganhos salariais, com taxas de expansão de 2,9% e 9,3%, respectivamente. No
caso dos rendimentos dos empregadores, as altas significativas que vêm ocorrendo
neste grupo devem-se à incorporação dos dados de um entrevistado do setor de
transportes, da cidade de São Paulo, que há três coletas declara uma renda mensal
de R$ 1.000.000,00. De fato, ao utilizarem-se os microdados da PNADC, excluin-
do a informação salarial desse indivíduo, verifica-se que a expansão dos rendimen-
tos médios reais apesar de positiva é mais amena (Gráfico 21)
GRÁFICO 21
GRÁFICO 20
2.160 5 3,5
2.140 4
3,0
2.120 3 3,0
2.100 2 2,5
2.080 1 2,5 2,4
2.060 0 2,1
R$
mai-jun-jul/13
set-out-nov/13
mai-jun-jul/14
set-out-nov/14
mai-jun-jul/15
set-out-nov/15
mai-jun-jul/16
set-out-nov/16
mai-jun-jul/17
jan-fev-mar/12
jan-fev-mar/13
jan-fev-mar/14
jan-fev-mar/15
jan-fev-mar/16
jan-fev-mar/17
0,0
2017.I
2017.II
2017.III
Na abertura por faixa etária, os dados da PNADC revelam que, apesar de apresen-
tarem as menores remunerações (R$ 1.123,00 na média do terceiro trimestre), os
trabalhadores mais jovens registraram uma melhora relativa dos seus salários, cuja
variação interanual de 1,4% ficou bem acima da observada no período imediata-
mente anterior (Tabela 4). A maior taxa de expansão salarial no trimestre ocorreu
no grupo de ocupados com idade entre 40 e 59 anos (2,2%).
12
TABELA 3
Ocupação por posição na ocupação - PNADC segundo trimestre de 2017
(Taxa de variação interanual, em%)
Privado com carteira Privado sem carteira Público Empregador Conta Própria
TABELA 4
PNADC – Rendimento Médio Real – dados desagregados
(Taxa de variação interanual – %)
2016 2017
1º Trim. 2º Trim. 3º Trim. 4º Trim. 1º Trim. 2º Trim. 3º Trim.
Brasil -3,2 -4,2 -2,1 1,4 1,7 2,1 1,7
Não Chefe Familia -1,1 -0,7 1,7 4,4 5,1 4,4 3,5
Chefe Familia -4,8 -6,3 -4,3 -2,0 -0,4 0,7 0,7
13
A manutenção desta trajetória de cres- GRÁFICO 22
Massa Salarial Real
cimento dos rendimentos reais atrelada (Em Reais e Taxa de Variação Interanual)
à expansão da população ocupada vem
impactando positivamente o compor- 195.000
190.000
8
6
tamento da massa salarial. Entre agos- 185.000 4
180.000 2
to e outubro de 2017, a massa salarial
R$ (em bilhões)
175.000 0
real habitualmente recebida registra, na 170.000 -2
165.000 -4
média, alta de 4,2%, atingindo o maior 160.000 -6
jun-jul-ago/12
abr-mai-jun/13
set-out-nov/13
fev-mar-abr/14
jul-ago-set/14
dez-jan-fev/15
mai-jun-jul/15
mar-abr-mai/16
jun-jul-ago/17
jan-fev-mar/12
nov-dez-jan/13
out-nov-dez/15
ago-set-out/16
jan-fev-mar/17
trimestre móvel encerrado em maio de
2014 (Gráfico 22). Nota-se que, mes-
mo após o expurgo do rendimento de- Massa Salarial Real Taxa de crescimento anual
5 Perspectivas
14
Anexo 1
TABELA A.1
PNADC - Taxa de Desocupação
(Em%)
2° T. 3° T. 4°T. 1° T. 2° T. 3° T. 4° 1° T. 2° T. 3° T. 4°T. 1° T. 2° T. 3° T.
UF
2014 2014 2014 2015 2015 2015 T.2015 2016 2016 2016 2016 2017 2017 2017
Rondônia 4,1 4,1 3,6 4,4 4,9 6,7 6,3 7,5 7,8 8,4 7,8 8,0 8,9 8,1
Acre 9,6 7,0 6,2 8,7 8,7 8,8 7,7 8,7 11,0 12,1 11,7 15,9 14,9 13,5
Amazonas 8,3 6,7 7,7 9,4 9,5 10,1 9,1 12,7 13,2 13,6 14,8 17,7 15,5 16,0
Roraima 5,2 6,3 6,3 8,9 7,8 9,3 8,1 8,3 8,0 9,7 9,2 10,3 10,8 8,9
Pará 7,0 7,2 7,0 9,2 8,9 8,4 8,6 10,0 10,9 11,0 12,7 13,8 11,4 11,1
Amapá 9,9 10,6 9,5 9,6 10,1 11,7 12,7 14,3 15,8 14,9 16,8 18,5 17,1 16,6
Tocantins 7,7 7,5 6,3 8,7 7,6 9,2 9,0 10,7 11,2 10,8 13,1 12,6 11,7 11,8
Maranhão 7,2 6,7 7,0 8,9 8,8 8,5 8,2 10,8 11,8 11,9 13,0 15,0 14,6 14,4
Ceará 7,5 7,4 6,6 8,0 8,8 9,5 9,0 10,8 11,5 13,1 12,4 14,3 13,2 11,8
Rio Grande do
11,5 10,5 10,4 11,5 11,6 12,7 12,2 14,3 13,5 14,1 14,7 16,3 15,6 13,7
Norte
Paraíba 8,8 9,2 8,1 9,2 9,1 10,3 9,5 10,0 10,7 12,8 11,9 13,2 11,4 10,8
Pernambuco 7,9 8,3 7,6 8,2 9,1 11,2 11,0 13,3 14,0 15,3 15,6 17,1 18,9 17,9
Alagoas 9,7 9,7 9,4 11,1 11,7 10,7 11,3 12,8 13,9 14,8 14,8 17,5 17,8 15,9
Sergipe 9,6 9,0 8,9 8,6 9,1 8,6 9,9 11,2 12,6 14,2 15,0 16,1 14,1 13,6
Bahia 10,1 9,7 9,7 11,3 12,7 12,8 12,2 15,5 15,4 15,9 16,6 18,6 17,5 16,7
Minas Gerais 6,8 6,8 6,2 8,2 7,9 8,6 9,3 11,1 10,9 11,2 11,1 13,7 12,2 12,3
Espírito Santo 6,5 5,8 6,0 6,9 6,6 8,2 9,1 11,1 11,5 12,7 13,6 14,5 13,4 13,0
Rio de Janeiro 6,4 6,1 5,8 6,6 7,2 8,2 8,5 10,0 11,4 12,1 13,4 14,5 15,7 14,5
São Paulo 7,0 7,2 7,1 8,5 9,0 9,6 10,1 12,0 12,2 12,8 12,4 14,2 13,5 13,2
Paraná 4,1 4,1 3,7 5,3 6,2 6,1 5,8 8,1 8,2 8,5 8,1 10,3 8,9 8,5
Santa Catarina 2,8 2,9 2,7 3,9 3,9 4,4 4,2 6,0 6,7 6,4 6,2 7,9 7,5 6,7
Rio Grande do Sul 4,9 5,2 4,5 5,6 5,9 6,9 6,5 7,5 8,7 8,2 8,3 9,1 8,4 8,1
Mato Grosso do Sul 3,9 4,0 3,8 6,1 6,2 6,3 5,9 7,8 7,0 7,7 8,2 9,8 8,9 7,9
Mato Grosso 3,9 3,7 4,0 5,7 6,2 6,6 5,7 9,1 9,8 9,0 9,5 10,5 8,6 9,4
Goiás 5,4 5,1 5,0 7,0 7,3 7,2 7,7 10,0 10,2 10,5 11,2 12,7 11,0 9,3
Distrito Federal 9,2 8,9 8,7 10,8 9,6 10,3 9,7 11,2 10,9 12,0 13,9 14,1 13,2 12,3
Fonte: IBGE/PNADC
Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.
15
Anexo 2
TABELA A.2.1
PNADC - Indicadores do Mercado de Trabalho
(Taxa de variação interanual, em% e Taxa de participação em nível)
População ocupada População economicamente ativa
2016 2017 2016 2017
1º tri. 2º tri. 3º tri. 4º tri. 1º tri. 2º tri. 3º tri. 1º tri. 2º tri. 3º tri. 4º tri. 1º tri. 2º tri. 3º tri.
Brasil -1,5 -1,5 -2,4 -2,1 -1,9 -0,6 1,6 1,8 1,8 0,8 1,3 1,4 1,3 2,4
Centro Oeste -1,3 0,2 -0,4 -0,4 -0,1 1,2 4,0 1,3 2,7 2,4 3,5 2,6 2,2 3,6
Nordeste -3,7 -3,9 -6,4 -5,5 -4,9 -3,9 -0,2 -0,1 -0,7 -2,8 -1,2 -1,0 -0,9 0,7
Norte 0,3 -0,2 -2,9 -3,5 -4,2 -0,8 1,9 2,3 2,8 -0,1 1,0 0,0 0,6 2,8
Sudeste -1,1 -0,9 -1,1 -0,7 -0,5 0,3 2,0 2,7 2,9 2,5 2,5 2,7 2,5 3,2
Sul -0,1 -0,9 -0,6 -1,3 -0,8 0,8 1,8 2,3 1,8 1,4 0,8 1,3 1,2 1,8
Masculino -1,2 -1,1 -2,1 -2,6 -2,7 -1,6 0,4 1,9 1,9 1,0 0,6 0,2 0,2 1,1
Feminino -1,9 -2,1 -3,0 -1,5 -0,7 0,6 3,2 1,6 1,7 0,6 2,1 2,9 2,7 4,0
Fundamental incompleto -4,2 -3,4 -5,9 -8,8 -7,4 -6,1 -2,7 -1,5 -0,6 -3,2 -5,3 -4,0 -3,7 -1,7
Fundamental completo -6,9 -7,5 -11,0 -7,7 -9,1 -12,4 -7,0 -3,4 -3,5 -7,1 -4,0 -5,3 -10,1 -5,5
Médio incompleto -9,6 -10,3 -6,2 3,7 4,3 13,8 14,0 -2,3 -2,7 1,1 11,5 9,5 15,6 13,3
Médio completo 1,3 1,6 2,3 0,2 0,8 1,6 1,2 5,1 5,1 5,9 3,8 4,2 3,6 2,1
Superior 3,1 2,0 0,6 4,6 3,2 4,7 7,9 5,2 4,3 2,3 6,2 5,0 5,4 7,9
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Região Metropolitana -1,7 -1,8 -3,1 -3,0 -2,9 -1,0 1,5 1,3 1,1 -0,6 -0,2 0,2 0,5 2,2
Não Região Metropolitana -1,2 -1,2 -1,6 -1,0 -0,4 -0,1 1,8 2,4 2,7 2,7 3,3 3,0 2,4 2,5
Fonte: IBGE/PNADC
Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.
TABELA A.2.2
PNADC - Indicadores do Mercado de Trabalho
(Taxa de variação interanual, em% e Taxa de participação em nível)
População em idade ativa Taxa de Participação
2016 2017 2016 2017
1º tri. 2º tri. 3º tri. 4º tri. 1º tri. 2º tri. 3º tri. 1º tri. 2º tri. 3º tri. 4º tri. 1º tri. 2º tri. 3º tri.
Brasil 1,1 1,3 1,2 1,3 1,2 1,1 1,3 61,4 61,6 61,2 61,4 61,6 61,7 61,8
Centro Oeste 1,7 2,2 2,0 2,2 2,0 1,9 2,4 64,8 65,5 64,9 65,6 65,2 65,7 65,7
Nordeste 1,2 1,3 1,5 1,6 1,6 1,4 1,3 56,1 56,0 55,0 55,0 54,7 54,8 54,7
Norte 2,1 2,6 2,3 2,4 2,4 2,2 3,0 61,4 61,3 60,3 60,5 60,0 60,3 60,2
Sudeste 0,7 1,0 0,7 0,9 0,6 0,7 1,1 63,1 63,5 63,6 63,8 64,4 64,6 64,9
Sul 1,1 1,3 1,3 1,0 1,0 0,7 0,8 64,6 64,3 63,9 64,3 64,8 64,6 64,5
Masculino 1,2 1,5 1,5 1,4 1,2 1,1 1,0 72,7 72,5 72,0 72,0 72,0 71,9 72,0
Feminino 1,0 1,1 0,9 1,3 1,2 1,2 1,7 51,2 51,6 51,3 51,6 52,0 52,3 52,5
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
de14a24anos -0,2 0,1 0,5 0,2 0,7 0,7 -0,1 50,2 50,3 49,2 49,7 50,7 50,8 50,9
de25a49anos 0,4 0,8 1,0 1,0 0,9 0,4 0,3 80,8 81,1 80,8 80,9 81,0 81,3 81,3
maisde49anos 2,9 3,0 2,0 2,6 2,0 2,4 3,8 41,7 41,7 41,6 41,8 41,7 41,8 42,2
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Não Chefe Familia 0,6 1,3 1,1 1,3 1,3 1,0 1,3 56,9 57,3 57,0 57,5 58,0 58,3 58,6
Chefe Familia 1,7 1,4 1,4 1,4 1,0 1,3 1,4 67,9 67,6 67,1 66,8 66,6 66,4 66,4
Fundamental incompleto -0,6 0,5 -0,1 -2,3 -1,6 -1,7 -1,2 46,5 46,2 45,1 44,8 45,3 45,3 44,8
Fundamental completo -3,8 -3,3 -4,9 -1,9 -3,8 -7,6 -5,9 58,1 58,4 57,4 58,3 57,2 56,8 57,7
Médio incompleto -2,4 -2,9 0,8 10,1 7,3 11,0 8,1 52,8 53,9 54,5 55,3 53,9 56,1 57,1
Médio completo 4,4 4,3 5,3 3,1 3,3 3,2 2,0 74,6 75,2 75,5 75,6 75,3 75,5 75,6
Superior 4,5 3,5 2,1 5,7 4,7 5,4 7,4 79,8 80,1 79,9 80,4 80,0 80,1 80,3
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
Região Metropolitana 0,8 1,2 1,1 1,3 1,3 1,2 1,4 60,1 60,0 59,2 59,3 59,5 59,6 59,7
Não Região Metropolitana 1,4 1,5 1,3 1,4 1,0 1,1 1,2 63,3 63,8 64,0 64,3 64,5 64,6 64,8
Fonte: IBGE/PNADC
Elaboração: Grupo de Conjuntura da Dimac/Ipea.
16
Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas (Dimac)
Grupo de Conjuntura
Equipe Técnica:
Christian Vonbun
Estêvão Kopschitz Xavier Bastos
Leonardo Mello de Carvalho
Marco Aurélio Alves de Mendonça
Marcelo Nonnenberg
Maria Andréia Parente Lameiras
Mônica Mora Y Araujo de Couto e Silva Pessoa
Paulo Mansur Levy
Equipe de Assistentes:
As opiniões emitidas nesta publicação são de exclusiva e inteira responsabilidade dos autores, não
exprimindo, necessariamente, o ponto de vista do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada ou do
Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.
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duções para fins comerciais são proibidas.
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