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1493038467audaces Whitepaper Entenda o Conceito Do Modelo See Now Buy Now
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prejudicava mais as marcas do que
efetivamente instigava as pessoas a
adquirir aqueles produtos. A ideia
era de que se perdia o momentum
de desejo do cliente, uma vez que
ele só poderia comprar a peça tanto
tempo depois, quando tudo já
parecia datado, conhecido, comum.
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O modelo de negócio chegou até ao
setor de joias. Suzanne Syz é uma das
defensoras da ideia após as peças que
ela levou para ser comercializadas depois
da Semana de Alta-Costura de Paris
venderem em velocidade acelerada.
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Os efeitos A estilista Rebecca Minkoff, por outro
lado, afirmou recentemente em
modelo “See
64% desde que adotou a ideia do “See
Now, Buy Now”. Na visão do CEO da
empresa, Uri Minkoff, esse modelo se
Now, Buy Now” adequa melhor às necessidades de
uma marca como a sua “de preços
médios e estilo contemporâneo”.
A grande defesa do conceito “See Now,
Buy Now” é o ganho financeiro que ele - Isso [o “See Now, Buy Now”]
pode gerar. A regra é que, com o desejo funciona para nós. No caso de
ainda fresco na mente e o buzz do uma loja de luxo possivelmente ter
desfile ainda ecoando pelas redes sociais, um relacionamento longo com o
esse é o momento de fomentar as cliente e romantizar a compra de
vendas. Especialmente em um público uma peça por um período de
mais novo, imediatista e adepto das tempo pode ser ótimo. Mas nós
redes sociais como a juventude de hoje. trabalhamos com um nível de
compra mais espontâneo - resumiu
Os números referentes a essa Minkoff em entrevista também à Cut.
empreitada, no entanto, não foram
divulgados pelas marcas que aderiram Uma das únicas marcas que
ao projeto. O que se fala é que os divulgaram os números foi a Tommy
resultados foram positivos. A chefe Hilfiger. Os responsáveis pela grife
de relacionamento com investidores americana contabilizaram um
da Burberry, Charlotte Cowley, por
exemplo, afirmou após o segundo
desfile da marca inglesa apostando AUMENTO DE 900% NO
nesse modelo que a coleção foi ,
TRÁFEGO DO SITE DA
“extremamente popular” nas semanas
que seguiram o desfile e “trouxeram
EMPRESA NAS 48 HORAS
ótimos resultados comerciais”. DEPOIS DO DESFILE DE
SETEMBRO PASSADO
O presidente das lojas Bergdorf
Goodman e do Grupo Neiman Marcus,
Joshua Schulman, também foi esquivo assim como a venda de todos os
ao falar em números, mas garantiu em produtos disponíveis um dia após o show
entrevistas recentes que o melhor dia e o crescimento na casa dos dois dígitos
de vendas do ano para a marca Tom na saída de roupas femininas.
Ford nessas lojas foi no dia seguinte
aos desfiles, enquanto o “senso de
urgência” dos clientes ainda era alto.
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Outro benefício que os defensores deste
novo paradigma falam tem relação com
a valorização dos desenhos originais.
Isso porque com o gap entre desfile e
comercialização cada vez menor, fica
mais complicada a possibilidade de se
“inspirar” em (leia-se copiar) outras
marcas para a criação das suas próprias
coleções. Por exemplo: uma marca fast
fashion de atacado dificilmente
conseguirá replicar algo que viu como
tendência nas passarelas em tempo
hábil para competir com as marcas
que apresentaram suas coleções
nas semanas de moda. Em síntese,
ganhariam a criatividade e o público,
que teria mais opções à disposição.
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Os “poréns”: seguros; é menos criativo e menos
interessante. É verdade que a criatividade
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“coleção-cápsula” e deixam o restante
das peças para serem produzidas com
mais calma e liberadas meses depois.
Desta forma, conseguiria-se tirar
vantagem da mídia gerada em torno dos
grandes shows e ainda assim manter um
pouco do “romance” e da criação de um
desejo mais longevo com os clientes.
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Quer saber mais sobre
a indústria da moda?