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Curso: Administração Publica

Modulo: Auditoria na Administração Pública

Regime a Distancia

Nome do Estudante: Cátia da Inês Emílio

O contributo da Auditoria interna na Administração Pública

4º Ano

IIº Plano Modular

ISCED

Instituto Superior de Ciências e Educação a Distancia

Quelimane, Junho de 2021

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Curso: Administração Publica

Modulo: Auditoria na Administração Pública

Regime a Distancia

Nome do Estudante: Cátia da Inês Emílio

O contributo da Auditoria interna na Administração Pública

Trabalho de campo a ser submetido


em coordenação do curso de
Licenciatura em Administração
Pública do ISCED, sub orientacao do
Tutor

4º Ano

IIº Plano Modular

Instituto Superior de Ciências e Educação a Distancia

Quelimane, Junho de 2021

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Índice
1.Introdução ........................................................................................................................... 4
2.Objectivos ........................................................................................................................... 5
2.1.Objectivo Geral ............................................................................................................ 5
2.2.Objectivos específicos ................................................................................................. 5
3.Metodologia ........................................................................................................................ 5
4.Fundamentação teórica: Processo de Auditoria Interna na Administração Publica
Moçambicana......................................................................................................................... 6
4.1.Contextualização: Evolução Histórica da auditoria ..................................................... 6
4.2.Evolução histórica da auditoria interna........................................................................ 7
5.Auditoria interna ................................................................................................................. 7
6.Normas de auditoria interna ............................................................................................... 9
7.Objectivos da auditoria interna ......................................................................................... 10
8.Função da auditoria interna na administração pública ..................................................... 10
8.1.Função de apoio à gestão do risco e processos de governação .................................. 12
9.Vantagens e Desvantagens da auditoria interna nas instituições públicas ....................... 12
9.1.Vantagem da auditoria interna ................................................................................... 12
9.2.Desvantagens da auditoria interna ............................................................................. 13
10.Importância da auditoria ................................................................................................. 14
11.Métodos e procedimentos administrativos aplicados na auditoria interna ..................... 15
11.1.Planeamento ............................................................................................................. 15
11.2.Execução .................................................................................................................. 16
11.3.Comunicação ........................................................................................................... 17
11.4.Follow-up ................................................................................................................. 17
12.Auditoria Interna na Administração Publica Moçambicano .......................................... 18
13.Princípios da auditoria interna na administração pública. .............................................. 19
14.Auditoria de Desempenho .............................................................................................. 20
15.Conclusão ....................................................................................................................... 22
16.Referências bibliográficas .............................................................................................. 23

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1. Introdução

O conceito de “auditoria”, cuja sua origem vem do latim, é o acto de ouvir, ou de fazer
ouvir, que de acordo com a consulta a vários documentos históricos a existência da função
de auditoria nos remonta há mais de 4000 anos, na antiga Babilónia. Só em 1314 é criado o
cargo de auditor na Inglaterra sendo, também aí, com a Revolução Industrial (1756) e
expansão do capitalismo que se dá um impulso para a profissão, devido ao surgimento das
primeiras fábricas com o uso intensivo de capital, fora da jurisdição dos proprietários, com
a consequente necessidade de delegação de funções e de atribuição de responsabilidades
quanto ao uso dos recursos produtivos e comerciais.
A auditoria interna é uma actividade independente ancorada à administração da instituição,
com vista a acrescentar valor à organização nela inserida, observando o funcionamento dos
controlos internos existentes. É uma actividade importante para qualquer instituição, por ser
a única que tem acesso a todas as outras áreas da instituição. Cada vez ela torna-se mais
importante, pois o mundo encontra-se em constante desenvolvimento e as instituições
acompanham esse desenvolvimento ampliando as suas actividades, ou dimensão.
A presente pesquisa intitulada “O Contributo da Auditoria Interna na Administração
Publica” reveste-se de uma pertinente importância uma vez que analisa as formas como são
efectivadas as auditorias na Administração Publica, como meio para controlo do sistema
financeiro das Instituições.
A necessidade de eficácia na realização dos objectivos e de eficiência na utilização de
recursos escassos exige aos responsáveis das instituições um conhecimento cada vez maior
do desempenho das suas actividades.
Neste âmbito auditoria interna surge assim num contexto de procura de maior rigor na
gestão pública, visando desenvolver soluções, instrumentos e modelos que proporcionem
mais eficiência e eficácia à gestão. Um serviço de auditoria interna não pode perder de vista
que deve funcionar como um instrumento de gestão ao serviço da organização em que se
insere, a qual desenvolve a sua actividade num ambiente dinâmico e complexo, procurando,
designadamente, identificar e antecipar problemas, analisar as suas causas e os riscos que
lhes estão associados.
Deve, ainda, identificar e analisar processos críticos e propor soluções para a sua melhoria,
tendo em vista o aperfeiçoamento das Instituições Publicas. As actividades de auditoria
interna são extremamente vastas abarcando toda a Instituição, em todos os aspectos das suas

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operações e a todos os níveis da sua estrutura orgânica. A auditoria interna tem como função
principal avaliar o processo de gestão.
Portanto, pretende-se com este trabalho trazer a noção básica de auditoria interna na
administração pública moçambicana como forma de resgatar os princípios e aferi-los no
sector público moçambicano.

2. Objectivos

2.1.Objectivo Geral

 Reflectir sobre o contributo da Auditoria interna do desempenho das instituições


públicas em Moçambique.

2.2.Objectivos específicos
 Contextualização da auditoria interna;
 Caracterizar o enquadramento da auditoria interna;
 Identificar as funções da auditoria interna;
 Avaliar o processo da auditoria interna em Moçambique.

3. Metodologia

Metodologia de Trabalho Segundo Turra apud HAYDT (2002:143), considera-se de modo


geral que as metodologias são procedimentos ou estratégias de ensino em todas as acções,
processos ou comportamentos planejados pelo professor, para colocar o aluno em contacto
directo com coisas, factos ou fenómenos que lhes possibilitem modificar a sua conduta, em
função dos objectivos previstos.
Para a realização deste trabalho, recorreu-se a pesquisa bibliográfica que consistiu a prior na
consulta de várias obras literárias que abordam conteúdos relacionados com o tema, isto é,
obras que tratam de assuntos que estão relacionados com o tema em estudo e que permitiram
obter uma linha epistemológica para compreensão e efectivação do trabalho.

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4. Fundamentação teórica: Processo de Auditoria Interna na Administração
Publica Moçambicana

4.1.Contextualização: Evolução Histórica da auditoria

Historicamente, COSTA (2007:54) indica que o conceito de auditoria surgiu por volta do
ano 4000 A.C. associado, essencialmente à cobrança de Impostos pelos Reis e do controlo
dos armazéns pertencentes aos Faraós, neste ultimo caso com maior enfoque no Egipto. A
auditoria nesta época visava essencialmente a descoberta de erros e fraude. Para o referido
autor, com o crescente desenvolvimento industrial, com principal incidência na Revolução
Industrial, em meados do século XIX, surge na Grã-Bretanha um novo conceito de auditoria,
o qual se aproxima do utilizado actualmente.

Não existe um conceito concreto que defina auditoria, o que existe são várias definições
expressas por vários organismos, mas que todas as definições apontadas para auditoria
comungam do mesmo objecto e objectivo.
Em 1972, auditoria é um processo sistemático de obter e avaliar as evidências relacionadas
com os pressupostos contidos nas demonstrações financeiras sobre transacções económicas
de uma entidade, com intuito de certificar um grau de correspondência entre os pressupostos
e as normas de referência, de forma a comunicar os resultados dessa avaliação aos utentes
das demonstrações financeira, acrescentando um maior conhecimento e uma maior
segurança na tomada de decisão. (COSTA 2007:50)

Nos EUA (Estados Unidos da América), em 2002, de acordo com a Lei Sarbannes Oxley -
SOA, auditoria significa um exame às demonstrações financeiras, qualquer que seja a
sociedade, realizada por uma firma de auditores independentes, de acordo com as regras da
Public Company Accounting Oversight Board ou da Security Exchange Commission, com
objectivo de emissão de uma opinião sobre as referidas demonstrações (Idem: 55).
A auditoria interna é um conceito relativamente recente, tendo o seu início em 1941 com a
criação do IIA (The International of Internal Auditing), nos EUA. De acordo com
PINHEIRO (2010: 27), auditoria interna é uma “Actividade independente, de avaliação

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objectiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor e a melhorar as operações de uma
organização.

4.2.Evolução histórica da auditoria interna


Segundo MORAIS & MARTINS (2003:60), “o conceito da auditoria interna tem evoluído
ao longo dos anos devido ao seu rápido crescimento e fácil aceitação. Estes autores
evidenciam que existem indícios de que se praticavam certas formas de auditoria interna nas
antigas civilizações e que nos estados feudais e herdades privadas já existia uma pessoa que
tinha por missão inspeccionar os rendimentos das contas de funcionários e agentes”.

“Em 1164, existiam em Itália, auditores profissionais ao serviço da Catedral de Milão, e em


1581, foi criada em Veneza a primeira associação de auditores profissionais com carácter
oficial” (MORAIS & MARTINS, 2003:60).

Com a revolução industrial e desenvolvimento das sociedades no princípio do século XIX


surgiu a auditoria interna próxima do actual, com isso tornou-se necessário um controlo
interno mais eficiente e logo foram evoluindo os objectivos de auditoria interna actuando
sobre os controlos administrativos. Foi imposto a ênfase na revisão do controlo interno
empresarial nos Estados
Unidos, nos anos 40/50, e a busca de fraude deixou de ser o principal objectivo da auditoria,
a preocupação passou a ser a melhoria do sistema do controlo interno. Foi criado o IIA, nos
Estados Unidos, em 1941, associando institutos espalhados por todo mundo entre os quais
foi destacado o Instituto Português de Auditor Interno, criado em 1992.

Em 1947 a auditoria interna estendeu-se às áreas operacionais com o surgimento do


“statement of responsabilities of the internal auditors” que foi revista em 1957. O papel do
auditor interno ampliou-se nos últimos tempos de tal forma que contribui para que os riscos
sejam minimizados, contribuindo para uma gestão eficaz. (Idem).

5. Auditoria interna
CREPALDI (2000:41), conceitua auditoria interna como:
um controle gerencial que funciona por meio de medição e avaliação da eficiência e eficácia
de outros controles. Também deve ser entendida como uma actividade de assessoramento à

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administração, quando do desempenho das atribuições definidas para cada área da
instituição, mediante as directrizes políticas e objectivos por ela determinados.

De acordo com PINHEIRO (2010: 27), auditoria interna é uma “Actividade independente,
de avaliação objectiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor e a melhorar as
operações de uma organização.
Auditoria externa, segundo CREPALDI (2000 p. 48), “constitui o conjunto de
procedimentos técnicos que tem por objectivo a emissão do parecer sobre a adequação como
representam à posição patrimonial e financeira, o resultado de recursos da entidade auditada
consoante as normas da contabilidade”.
De acordo com a definição do Institute of Internal Auditors (IIA), a auditoria interna…
… é uma actividade independente, de avaliação objectiva e de consultoria, que tem como
objectivo acrescentar valor e melhorar as operações de uma organização. Ela pretende ajudar
a organização na prossecução dos seus objectivos através de uma abordagem sistemática e
disciplinada, na avaliação da eficácia da gestão do risco, do controlo e dos processos de
governação
Entretanto, a auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, sugestões e
informações relativas às actividades examinadas, incluindo a promoção do controle eficaz a
custo razoável. Os objectivos da Auditoria Interna são dois: em primeira instância, os da
opinião da fidedignidade das demonstrações contáveis e extra contáveis; o segundo refere-
se a materiais sobre detecção de erros e fraudes, informações sobre o controle interno,
assistência económico-financeiro, entre outras.

PAULA (1999:56), afirma que a “auditoria interna é um órgão de controlo que, possuindo
máxima liberdade, deve acompanhar os comportamentos da actividade organizacional ou
institucional”, visando, basicamente:
 Confiabilidade interna dos sistemas de controlo;
 Confiabilidade interna dos registros contábeis;
 Confiabilidade interna dos informes; -
 Avaliação eficácia das funções patrimoniais

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6. Normas de auditoria interna
LELLO & LELLO, J. (1993) citados por MORAIS & MARTINS (2003:32), refere que as
normas para a prática profissional de auditoria interna são emanadas pelo IIA que foi
fundado em 1941 nos Estados Unidos da América.
MARÇAL &MARQUES (2011:62), declaram que as normas para a prática profissional de
auditoria interna têm como finalidade aclarar o papel e as responsabilidades dos auditores
internos perante todos os interessados, assim como estabelecer uma base para a orientação e
avaliação da auditoria interna e desenvolver a sua prática.
IIA (2009:14) refere: “As normas têm como objectivo:
Comunicar o resultado do trabalho de auditoria e certificar que foram tomadas as
providências necessárias a respeito de suas descobertas. O objectivo da auditoria
interna, é beneficiar a instituição com um melhor controlo de seu património,
procurando reduzir a ineficiência, negligência, incapacidade etc.

Pode-se verificar que pelas diferentes funções que cada autor atribui a auditoria interna nas
referencias acima, tem sempre por objectivo final acrescentar valor a organização e ajudar
na melhoraria dos objectivos da organização. Mas os objectivos das normas de auditoria
interna se resumem em:

 Examinar operações e programas e verificar se os resultados são compatíveis com os


planos e se essas operações e esses programas são executados de acordo com o que
foi planeado;
 Verificar se os recursos são empregados de maneira eficiente e económica;
 Examinar os meios usados para a protecção dos activos e, se necessário, comprovar
sua existência real;
 Examinar os sistemas estabelecidos, para certificar a observância às políticas, planos,
leis e regulamentos que tenham, ou possam ter, impacto sobre operações e Relatórios,
e determinar se a organização está em conformidade com as directrizes;
 Examinar a integridade e fidedignidade das informações financeiras e operacionais
e os meios utilizados para aferir, localizar classificar e comunicar essas informações;
 Avaliar a necessidade de novas normas internas ou notificações das já existentes.

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7. Objectivos da auditoria interna

O principal objectivo da auditoria interna é o de ajudar os administradores observando o


funcionamento dos controlos internos contribuindo para o seu melhoramento ou até
substituição caso necessário. A auditoria interna só fornece benefícios à organização, pois
controla o seu património a fim de minimizar as possíveis irregularidades, incapacidades ou
negligências caso
existam. Segundo ATTIE (1992:29), os objectivos da auditoria interna se resumem nos
seguintes:
 Verificar se as normas internas estão sendo seguidas;
 Proporcionam critérios de qualidade que permitem medir o desempenho de tais
serviços, enquanto as de implementação desenvolvem-se em torno das normas de
atributo e de desempenho, proporcionando requisitos aplicáveis a actividade de
garantia ou de consultoria.

Portanto, a preocupação primordial da auditoria interna é ajudar o máximo a organização


onde se encontra inserida.

8. Função da auditoria interna na administração pública


A auditoria interna é uma função contínua, completa e independente, desenvolvida na
organização, por pessoal desta ou não, baseada na avaliação do risco, que verifica a
existência, o cumprimento, a eficácia e a optimização dos controlos internos e dos processos
de governação, ajudando-a a atingir os seus objectivos. Portanto, a auditoria interna assume
a função primordial de supervisão da gestão do risco, dos controlos e dos processos de
governação. É uma actividade de grande importância estratégica que contribui directamente
para o fortalecimento da gestão organizacional.
De acordo com COSTA (2007:71), a organização possui um conjunto de necessidades às
quais apenas a auditoria interna pode dar a resposta adequada como, por exemplo:
 Informar periodicamente o Conselho Directivo sobre o grau de execução dos
objectivos e metas da organização;
 Dar a conhecer ao Conselho Directivo se os controlos internos estabelecidos são
suficientes para reduzir o risco de ocorrência de distorções materialmente relevantes,

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assim como salvaguardar os bens patrimoniais da organização e a sua utilização
adequada;
 Garantir ao Conselho Directivo que as políticas, procedimentos, planos e controlos
estabelecidos são os adequados e estão efectivamente a ser implementados;
 Analisar de forma sistemática se todas as transacções ocorridas estão devidamente
relevadas contabilisticamente e se os registos efectuados correspondem
efectivamente a transacções realizadas;
 Saber se a informação, obtida através do sistema de informação, é útil, oportuna,
completa, precisa e fiável; Garantir que a gestão do risco é suficientemente eficaz
para a concretização dos objectivas fixados para a organização;
 Dar a conhecer à Direção se os objetivos anteriormente fixados estão a ser
alcançadas (para além de identificar e avaliar deficiências do sistema, o auditor
interno deve ser um assessor da Direção);
 Analisar de forma continua e permanente a fiabilidade e credibilidade dos registos
contabilísticos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites;
 Saber se a informação que se utiliza, obtida através do sistema de informação da
entidade, é completa, precisa e fiável;
 Garantir a racionalização dos recursos humanos e financeiros, valorizando a sua
maximização;
 Garantir que a gestão de risco é adequada a fim de obter a consecução dos objetivos
(cabe ao auditor interno auxiliar a entidade na identificação e avaliação dos riscos a
que esta está sujeita).

As principais funções da auditoria interna podem ser subdivididas em:


 Função de apoio ao Conselho Directivo: enquanto apoio ao Conselho Directivo, a
auditoria interna apenas tem razão de ser quando aquela lhe reconhece utilidade, a
posiciona a um nível hierárquico elevado e define claramente as suas atribuições nos
estatutos ou por regulamento interno. Ou seja, quando reconhece expressamente que
a função auditoria interna acrescenta valor à organização.
 Função de vigilância do sistema de controlo: a actividade de auditoria interna deve
proporcionar ao Conselho Directivo informação sobre a eficácia do controlo interno.

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O auditor interno converte-se num elemento-chave de monitorização deste sistema. Nesta
perspectiva, a actividade de auditoria interna é desenvolvida durante todo o ano. De acordo
com PINHEIRO (2008);

8.1.Função de apoio à gestão do risco e processos de governação


A auditoria interna deverá verificar se a metodologia adoptada para implementar o processo
de gestão do risco é entendida pelos diferentes grupos de interesses envolvidos na
governação da organização.
Para além dos serviços de auditoria, no âmbito da gestão do risco, a actividade de auditoria
interna poderá prestar serviços de consultoria, desde que seja assegurada a sua
independência e objectividade. Neste contexto, a auditoria interna assume uma importância
fundamental no processo de gestão da organização e exige uma equipa com uma visão
multidisciplinar que deve actuar de forma coordenada no apoio ao Conselho Directivo.

9. Vantagens e Desvantagens da auditoria interna nas instituições públicas


A auditoria interna ocupa uma posição privilegiada nas instituições, pois pode entrever toda
a estrutura funcional da entidade e demonstrar onde há falta de comunicação, ineficiências,
e propor ideias para que os setores se unam mais e eliminem retrabalho. (ATTIE,1992).

9.1.Vantagem da auditoria interna


Em relação às vantagens que a auditoria interna apresenta sobre a auditoria externa, Attie
(2007) apud Monaretto (2008) é “a revisão contínua das atividades da instituição,
enquanto a externa realiza estes procedimentos de revisão periodicamente”.
De acordo com Furtado (2009), as principais vantagens da auditoria interna são:
Fiscalizar a eficiência dos controles internos;
Assegurar maior correção dos registros contábeis;
Opinar sobre a adequação dos demonstrativos contábeis;
Dificultar desvios de ativos e pagamentos indevidos;
Contribuir para a obtenção de melhores informações sobre a real situação da entidade;
Apontar falhas na organização administrativa e nos controles internos;
Garantir maior atenção e rigor dos funcionários contra erros e evita fraudes.

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9.2.Desvantagens da auditoria interna
Para Gil (2000) cita que “as desvantagens da auditoria interna ocorrem em razão de: Laços
de amizade que o auditor interno estabelece com os demais funcionários, podendo gerar
afrouxamento dos controles e do rigor dos exames”.
Franco e Marra (2007) quanto as principais desvantagens da auditoria interna, descreve:
A desvantagem da auditoria interna é o risco de que os funcionários do
departamento de auditoria sejam envolvidos pela rotina de trabalho e só examinem
aquilo que lhe é oferecido pelo exame. Além disso, os laços de amizade e o
coleguismo que podem advir entre funcionários desse departamento e dos demais
setores da empresa poderão provocar um arrefecimento no rigor dos controles na
fiscalização dos serviços. Essa situação poderá gerar desvirtuamento da função e
contribuir para a perda de força moral que os auditores internos devem ter em
relação a todos os demais elementos que atuam na empresa, inclusive aos
administradores. (2007, p.219).

Uma instituição ou empresa com auditoria interna possui vantagem a mais de que seus
concorrentes que não possui, pois ela transmite mais confiança aos seus acionistas e
investidores. Ela ainda por ter um controle maior pode minimizar ou evitar possíveis
prejuízos, e assim poder tomar decisão a tempo de ter grandes avarias. Além disso, ela serve
para impedir desfalques temporários, que nada mais é que quando um funcionário se apossa
de um bem, da instituição e não modifica os registros da contabilidade. E também desfalques
permanentes que se dá quando o funcionário devia o bem e modifica os registros, podendo
assim a instituição tomar as devidas providências quanto a esses desfalques antes que tenha
mais prejuízo devido à má conduta desses funcionários que cometeram essas irregularidades.
É importante citar que um laço de amizade com os funcionários pode induzir uma
implicância na eficiência do serviço do auditor. Agindo desta maneira o mesmo não coloca
em prática os princípios contábeis, tendo a desvantagem de não relatar as deficiências da
instituição de maneira correta, ou seja, ocultando erros graves na instituição. A rotina na
administração Publica também é um fator gerador que faz com que o auditor venha examinar
somente os documentos apresentados, não fazendo o levantamento devido para estabelecer
regras necessárias.

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Todavia, a instituição deverá contar com tais riscos prevendo uma possível punição caso o
auditor venha a proceder desta maneira, em todo caso, a instituição deve avaliar que os
benefícios que terá com a aplicação da auditoria interna serão muito maiores e valorosos ao
sucesso de sua instituição no mercado comparado a um erro de conduta do auditor.

10. Importância da auditoria


Para CREPALDI (2000:54), o auditor antes de tudo deve mostrar as fraquezas, determinando
as causas e avaliar as consequências, encontrando uma solução de modo a fazer com que os
responsáveis venham a agir. Um dos principais objectivos dos auditores internos é ajudar as
organizações a eliminar desperdícios, simplificando tarefas e reduzindo custos. Na iniciativa
privada o objectivo é a optimização de lucros e de respostas, onde a instituição depara-se
com novas situações que levam a preocupação com a eficiência e eficácia dos recursos.

No sector público, o objectivo principal é a busca da eficiência, eficácia e economicidade


das acções administrativas desenvolvidas pelos gestores públicos. Constitui uma das
principais funções da auditoria interna o apoia a gestão, tornando-se importante no mundo
empresarial no momento.
MARQUES (1997:77) afirma:
“ (…) a auditoria pode desempenhar um papel muito importante e constituir um
precioso instrumento ao serviço da gestão, atendendo ao conhecimento profundo e à
visão global que podem ter da unidade económica (da qual também faz parte) e aos
contributos que pode dar para o aperfeiçoamento e modernização sistemática da sua
organização e funcionamento, dos métodos e processos utilizados, da gestão e,
consequentemente, para a melhoria da sua capacidade competitiva.”

A auditoria interna cumpre um papel fundamental na instituição, pois ela subsidia o


administrador ou proprietário com dados e informações tecnicamente elaborados, relativos
às actividades para que estes possam acompanhar e supervisionar já que não dispõem de
condições de as realizar e ainda auxilia a organização na melhoria dos seus negócios,
identificando áreas problemáticas e sugerindo medidas com vista a corrigir ou eliminar as
deficiências encontradas. A auditoria interna é conhecida como uma actividade de grande
importância principalmente no seio das grandes instituições ou empresas porque apenas o

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administrador não dispõe de condições para cuidar do funcionamento da instituição no seu
todo, e assim surge a necessidade de delegar essas funções para outras pessoas, auditores
internos, que constituem um cargo de grande relevância.

11. Métodos e procedimentos administrativos aplicados na auditoria interna


De acordo com Morais e Martins (2013), a equipa de Auditoria Interna deverá compreender
e avaliar os controlos internos existentes (que minimizem os riscos) em cada área a auditar,
com o objectivo de avaliar o existente e assegurar uma razoável confiança nos mesmos,
podendo determinar o alcance, limitando os procedimentos de Auditoria interna, isto é, antes
de se dar inicio a um trabalho de Auditoria Interna é necessário ter um profundo
conhecimento dos processos internos da instituição, da estrutura da mesma, assim como de
todo o Sistema de Controlo Interno. Qualquer Trabalho de Auditoria Interna, deve ter as
seguintes fases:
 Planeamento;
 Execução;
 Comunicação;
 Follow-up.

11.1. Planeamento
Corresponde a fase de preparação precedente á execução do trabalho de campo de cada
Auditoria. De acordo com Morais e Martins (2013), deve-se planear uma Auditoria interna
porque é necessário planear as diferentes avaliações do controlo interno, gestão de risco e
Governance a realizar ao longo do ano, determinar a amplitude, alcance e frequência, para
não deixar que a realização de Auditorias fique à mercê da ocorrências de algum
acontecimento que seja necessário investigar.

De acordo com Castanheira as actividades desenvolvidas nesta fase são: preparação da


Auditoria e Reunião Inicial. Segundo o autor, durante a actividade de Preparação da
Auditoria deve-se:
 Definir os objectivos e âmbito da acção da auditoria;
 Recolher e analisar as informações;
 Recolher e analisar as matrizes de risco e controlos actualizados;
 Elaborar o programa de auditoria à organização;

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 Proceder a comunicação da auditoria que já se encontra planeada;

Antes da recolha e análise de informações a equipa de Auditoria deve apreender, confirmar


e ampliar conhecimentos sobre o âmbito da auditoria e o respectivo envolvente. De seguida,
procede – se a recolha e analise das informações de forma a avaliar potenciais impactos no
âmbito da auditoria. De acordo com o autor deve-se ter as seguintes informações:

 Organograma detalhado com informações das unidades de estrutura, incluindo a


descrição das respectivas funções/tarefas;
 Ordens de Serviços, politicas, procedimentos formalmente definidos, relacionados
com o âmbito da auditoria;
 Manuais de utilização dos sistemas que suportam actividades no âmbito da auditoria;
 Leis e regulamentos aplicáveis às actividades no âmbito da auditoria;

Na fase do planeamento a equipa de auditoria deve identificar os riscos adicionais não


considerados nas matrizes de riscos e de controlos. A equipa de auditoria deve preparar o
programa de auditoria tendo por base, a recolha e análise de informações das matrizes de
riscos e controlos e a identificação de outros riscos e objectivos de controlo não
documentado.

11.2. Execução
De acordo com Castanheira, esta fase tem como objectivo a execução dos procedimentos
de auditoria programados, de forma a poder concluir acerca da qualidade dos controlos
existentes ao nível das actividades no âmbito da auditoria, e deverá ser realizada de forma
eficiente e eficaz garantindo a adequada identificação de todas as conclusões significativas.
Segundo o autor as actividades realizadas nesta fase são: O Trabalho de Campo e o Relatório
preliminar de auditoria.

Durante o trabalho de campo deverá ser realizadas reuniões de levantamento/confirmação


das actividades no âmbito da auditoria, tendo como objectivo o levantamento e entendimento
dos procedimentos de controlos, actualizar o programa de auditoria tendo por base a

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informação recolhida nas reuniões efectuadas, e executar os procedimentos de auditoria
programados e documentar os resultados.

De seguida, deverá ser elaborado o relatório preliminar com principais conclusões e


recomendações resultantes do trabalho de campo, tendo como objectivo a recolha de
comentários.

11.3. Comunicação
De acordo com Castanheira, esta fase tem como objectivo a apresentação, divulgação e
aprovação das conclusões e recomendações resultantes da auditoria realizada, em que deverá
ser realizada após a finalização do trabalho e fecho de todas as conclusões e recomendações
pela equipa de Auditoria. De acordo com o autor, as actividades desenvolvidas nesta fase
são:
 Apresentação e discussão das conclusões, em que são realizadas reuniões de
apresentação e discussão das conclusões e recomendações resultante do trabalho
realizado;
 Preparação do relatório final;
 Divulgação e apresentação das conclusões e recomendações do relatório final da
auditoria aos órgãos de Administração;

Os relatórios das auditorias devem estar livres de erros e distorções, sendo fiéis aos factos
analisados, assegurando clareza, objectividade e imparcialidade. Os relatórios como parte
do processo de comunicação de risco, deverão transmitir as conclusões de gestão de risco e
as recomendações para minimizar as exposições e para que a gestão entenda o grau de
exposição, é imprescindível que os relatórios de auditoria identifiquem qual a situação crítica
e consequência da actividade de risco para alcançar os objectivos (Castanheira, 2007).

11.4. Follow-up
De acordo com Morais e Martins (2013), a Auditoria considera-se bem sucedida quando as
suas recomendações são efectivamente implementadas e avaliada a sua eficácia, neste
contexto, de acordo com as autoras, o Follow-up é um processo através do qual os auditores
internos avaliam a adequação, a eficácia e oportunidade das medidas tomadas pelo Órgão de

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Gestão em relação às observações e recomendações relatadas, incluindo as efectuadas pelos
auditores externos e outros.

Segundo o autor, as actividades desenvolvidas nesta fase são: Registo de deficiências e


recomendações e acompanhamento de implementação das recomendações. Durante a
actividade de Registo de deficiências e recomendações, deverão ser documentadas as
conclusões e recomendações da auditoria num repositório específico, que permita
acompanhar a implementação das recomendações, tendo por base a antiguidade das mesmas,
e a sua prioridade e a identificação dos responsáveis pela sua implementação, actualizando
o repositório de recomendações no sentido identificar todas as recomendações que já se
encontram em curso, por implementar ou implementadas.

De acordo com Morais e Martins (2013; p.173), os objectivos do Follow-up são o efeito das
recomendações de Auditoria, o Follow-up das decisões de gestão e uma avaliação da correcta
implementação das recomendações.

Segundo Castanheira, esta fase tem como objectivo o acompanhamento da implementação


das recomendações efectuadas pela equipa de auditoria e deverá ser realizada após a
finalização da auditoria, apoiando-se num repositório de recomendações que permite
identificar a antiguidade e prioridade das recomendações.

12. Auditoria Interna na Administração Publica Moçambicano


Na administração, pública moçambicana tem se realizado com muita incidência a auditoria
interna do tipo operacional. Segundo PINHEIRO (2010:60), auditoria interna operacional é
a revisão das actividades e das transacções, o seu principal objectivo é avaliar e contribuir
para implementar eficiência administrativa e inclui a avaliação das políticas e procedimentos
que concorrem para a prossecução da missão e dos objectivos das organizações públicas. o
principal objectivo da auditoria interna na administração publica em é de reforçar o nível de
controlo interno, o cumprimento das normas e procedimentos na companhia e fechar as
brechas existentes, levando a um controlo mais eficaz dos regulamentos e procedimentos
das instituições publicas e a auditoria interna actua de forma independente.

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13. Princípios da auditoria interna na administração pública.
Na administração pública, o controlo interno deve estar presente, actuando de forma
preventiva, em todas as suas funções, administrativa, jurídica, orçamental, contabilística,
financeira, patrimonial, de recursos humanos, dentre outra, na busca da realização dos
objectivos a que se propõe. MEIRELLES (1990:47) consiste, na verdade, no regime jurídico
decorrente da conjugação de dois princípios básicos: o princípio da supremacia dos
interesses públicos e o da indisponibilidade dos interesses públicos. Assim, tem-se como
alguns princípios da administração pública:

 Legalidade – Que é a actuação do gestor público e a realização de procedimentos


administrativos na forma da lei;
 Razoabilidade - Enuncia-se com este princípio que a Administração, ao actuar no
exercício de discrição, terá de obedecer a critérios aceitáveis do ponto de vista
racional, em sintonia com o senso normal de pessoas equilibradas e respeitosas das
finalidades que presidiram a outorga da competência exercida; Economicidade -
Pressupõe na utilização dos recursos (humanos, materiais e financeiros) compatíveis
com as necessidades e resultados esperados, considerando-se a relação
custo/benefício;
 Eficácia - Pressupõe que os resultados obtidos estejam dentro dos objectivos
propostos para a entidade. Obtém-se da relação entre a produção e os resultados, não
está ligada às actividades, mas sim aos resultados;
 Publicidade – Acto de tornar público actos administrativos;
 Eficiência – Pressupõe na obtenção de níveis máximos de produção com mínimos
de recursos possíveis. A eficiência obtém-se da relação entre produção e os recursos
aplicados;
 Igualdade – Tratamento de igualitário, proibição de actos que levam a discriminação.
Num processo licitatório o gestor não pode incluir cláusulas que restrinjam ou
frustrem o carácter competitivo favorecendo uns em detrimento de outros, que
acabam por beneficiar, mesmo que involuntários determinados participantes;
 Impessoalidade – O interesse público está acima dos interesses pessoais. Será
dispensado a todos os interessados tratamento igual, independente se a organização
é pequena, média ou grande;

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 Moralidade – A licitação deverá ser realizada em estrito cumprimento dos princípios
morais, de acordo com a Lei, não cabendo nenhum deslize, uma vez que o Estado é
custeado pelo cidadão que paga seus impostos para receber em troca os serviços
públicos;
 Probidade Administrativa – O gestor deve ser honesto em cumprir todos os deveres
que lhe são atribuídos por força da legislação;
 Vinculação ao Instrumento Convocatório - A Administração, bem como os
licitantes, ficam obrigados a cumprir os termos do edital em todas as fases do
processo: documentação, propostas, julgamento e ao contrato;

Reflectindo sobre os aspectos citados por MEIRELLES, é possível concluir


sinteticamente, que os mecanismos de controlo visam não só a prevenir, mas também a
garantir e regular a aplicação dos recursos públicos. E, ainda, considerando que a
Administração Pública deve rigorosamente servir aos fins para os quais o Estado foi criado,
evidencia-se a necessidade de permanente incidência do controlo sobre toda e qualquer
actividade administrativa, zelando pela responsabilidade e transparência na gestão pública.

14. Auditoria de Desempenho


A auditoria de desempenho é o exame independente e objectivo da economicidade,
eficiência, eficácia e efectividade de organizações, programas e actividades governamentais,
com a finalidade de promover o aperfeiçoamento da gestão pública.
A auditoria de desempenho consiste no acompanhamento e avaliação da acção
governamental, através de implementação de programas, execução de projectos e
actividades, a gestão de sistemas e administração de órgãos e entidades, tendo em vista a
utilização económica dos recursos públicos, a eficiente geração de bens e serviços, o
cumprimento das metas programadas e o efectivo resultado das políticas governamentais.
Esta auditoria visa analisar: a economisidade, a eficiência , eficácia e efectividade.
São objectivos da auditoria de desempenho os seguintes:
 Promover a gestão económica, eficaz e eficiente dos recursos humanos, financeiros
e materiais;
 Auxiliar os responsáveis pela gestão e supervisão de actividades com vista a melhoria
do seu desempenho;

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 Promover a prestação de contas e transparência na gestão da coisa pública, através
da análise das decisões do poder legislativo ou do executivo, verificando se estas são
eficiente e efectivamente preparadas e implementadas.

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15. Conclusão

Diante dos estudos realizados em diversas obras referentes à Auditoria Interna e controles
internos nas instituições que a actividade de auditoria possui fundamental importância para
a obtenção de controlos internos funcionais, colaborando directamente com a gestão
administrativa oferecendo maior segurança para a entidade. No desenvolvimento habitual de
suas actividades o auditor deve ter o conhecimento abrangente sobre diversos assuntos,
mantendo-se sempre actualizado e com a conduta ética inquestionável.

A auditoria interna tem evoluído cada vez mais desde o seu surgimento até hoje, deixando
de lado o seu papel de polícia e voltar mais para o controlo interno ajudando a instituição na
sua melhoria ou substituição quando necessário. Portanto, na Administração Pública em
Moçambique considera-se importante o serviço da auditoria interna e também que a
auditoria interna permite aperfeiçoar as operações de uma instituição, através da melhoria
do sistema do controlo interno e uma maior rigorosidade quanto ao cumprimento das normas
que são os benefícios predominantes da implementação da auditoria interna.

Conclui-se ainda que a maioria das instituições públicas realizam auditoria interna, pois
ela acrescenta valor às instituições, melhora o controlo interno e fomenta maior rigorosidade
quanto ao cumprimento das normas. Com o estudo, deu para verificar que a auditoria interna
é muito importante para qualquer instituição ou empresa que queira ter um controlo mais
eficaz dos seus regulamentos e normas.

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16. Referências bibliográficas
 ATTIE Willian. Auditoria: Conceitos e aplicações (3ª ed.). São Paulo: Atlas S.A.
(1998).
 ATTIE, Willian. Auditoria interna. São Paulo: Atlas S.A. 1992.
 ATTIE, William. Auditoria interna. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
 COSTA, A., “Importância Crescente dos Procedimentos Analíticos em Auditoria”,
Revisores/Auditores, 2007.
 CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria Contábil: Teoria e Prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
 FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
 FRANCO, H. F., MARRA, E. Auditoria contábil: normas de auditoria,
procedimentos e papéis de auditoria, programas de auditoria, relatórios de
auditoria. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
 MARÇAL & MARQUES. Manual de Auditoria e Controlo Interno no Sector
Público. (1ª ed.). Lisboa: Sílabo lda. 2011.
 MARQUES, Madeira. Auditoria e Gestão. 1ª ed.. Lisboa: Editora Presença. 1997
 MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 18ª Edição, Editora
Malheiros, São Paulo. 1990.
 MORAIS & MARTINS. Auditoria Interna: Função e Processo. 2ª ed. Lisboa:
Áreas Editora 2003
 PINHEIRO, J. L., Auditoria Interna – Manual Prático para Auditores Internos.
Lisboa, Editora Rei dos Livros, 2008
 PINHEIRO, Joaquim Leite. Auditoria Interna- Auditoria Operacional: Manual
Prático para Auditores Internos. 2ª ed.. Rei dos livros, Letras e conceitos lda. 2010
 THE INSTITUTE OF INTERNAL AUDITORS enquadramento internacional de
práticas profissionais de auditoria interna. 2009.

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