Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Regime a Distancia
4º Ano
ISCED
1
Curso: Administração Publica
Regime a Distancia
4º Ano
2
Índice
1.Introdução ........................................................................................................................... 4
2.Objectivos ........................................................................................................................... 5
2.1.Objectivo Geral ............................................................................................................ 5
2.2.Objectivos específicos ................................................................................................. 5
3.Metodologia ........................................................................................................................ 5
4.Fundamentação teórica: Processo de Auditoria Interna na Administração Publica
Moçambicana......................................................................................................................... 6
4.1.Contextualização: Evolução Histórica da auditoria ..................................................... 6
4.2.Evolução histórica da auditoria interna........................................................................ 7
5.Auditoria interna ................................................................................................................. 7
6.Normas de auditoria interna ............................................................................................... 9
7.Objectivos da auditoria interna ......................................................................................... 10
8.Função da auditoria interna na administração pública ..................................................... 10
8.1.Função de apoio à gestão do risco e processos de governação .................................. 12
9.Vantagens e Desvantagens da auditoria interna nas instituições públicas ....................... 12
9.1.Vantagem da auditoria interna ................................................................................... 12
9.2.Desvantagens da auditoria interna ............................................................................. 13
10.Importância da auditoria ................................................................................................. 14
11.Métodos e procedimentos administrativos aplicados na auditoria interna ..................... 15
11.1.Planeamento ............................................................................................................. 15
11.2.Execução .................................................................................................................. 16
11.3.Comunicação ........................................................................................................... 17
11.4.Follow-up ................................................................................................................. 17
12.Auditoria Interna na Administração Publica Moçambicano .......................................... 18
13.Princípios da auditoria interna na administração pública. .............................................. 19
14.Auditoria de Desempenho .............................................................................................. 20
15.Conclusão ....................................................................................................................... 22
16.Referências bibliográficas .............................................................................................. 23
3
1. Introdução
O conceito de “auditoria”, cuja sua origem vem do latim, é o acto de ouvir, ou de fazer
ouvir, que de acordo com a consulta a vários documentos históricos a existência da função
de auditoria nos remonta há mais de 4000 anos, na antiga Babilónia. Só em 1314 é criado o
cargo de auditor na Inglaterra sendo, também aí, com a Revolução Industrial (1756) e
expansão do capitalismo que se dá um impulso para a profissão, devido ao surgimento das
primeiras fábricas com o uso intensivo de capital, fora da jurisdição dos proprietários, com
a consequente necessidade de delegação de funções e de atribuição de responsabilidades
quanto ao uso dos recursos produtivos e comerciais.
A auditoria interna é uma actividade independente ancorada à administração da instituição,
com vista a acrescentar valor à organização nela inserida, observando o funcionamento dos
controlos internos existentes. É uma actividade importante para qualquer instituição, por ser
a única que tem acesso a todas as outras áreas da instituição. Cada vez ela torna-se mais
importante, pois o mundo encontra-se em constante desenvolvimento e as instituições
acompanham esse desenvolvimento ampliando as suas actividades, ou dimensão.
A presente pesquisa intitulada “O Contributo da Auditoria Interna na Administração
Publica” reveste-se de uma pertinente importância uma vez que analisa as formas como são
efectivadas as auditorias na Administração Publica, como meio para controlo do sistema
financeiro das Instituições.
A necessidade de eficácia na realização dos objectivos e de eficiência na utilização de
recursos escassos exige aos responsáveis das instituições um conhecimento cada vez maior
do desempenho das suas actividades.
Neste âmbito auditoria interna surge assim num contexto de procura de maior rigor na
gestão pública, visando desenvolver soluções, instrumentos e modelos que proporcionem
mais eficiência e eficácia à gestão. Um serviço de auditoria interna não pode perder de vista
que deve funcionar como um instrumento de gestão ao serviço da organização em que se
insere, a qual desenvolve a sua actividade num ambiente dinâmico e complexo, procurando,
designadamente, identificar e antecipar problemas, analisar as suas causas e os riscos que
lhes estão associados.
Deve, ainda, identificar e analisar processos críticos e propor soluções para a sua melhoria,
tendo em vista o aperfeiçoamento das Instituições Publicas. As actividades de auditoria
interna são extremamente vastas abarcando toda a Instituição, em todos os aspectos das suas
4
operações e a todos os níveis da sua estrutura orgânica. A auditoria interna tem como função
principal avaliar o processo de gestão.
Portanto, pretende-se com este trabalho trazer a noção básica de auditoria interna na
administração pública moçambicana como forma de resgatar os princípios e aferi-los no
sector público moçambicano.
2. Objectivos
2.1.Objectivo Geral
2.2.Objectivos específicos
Contextualização da auditoria interna;
Caracterizar o enquadramento da auditoria interna;
Identificar as funções da auditoria interna;
Avaliar o processo da auditoria interna em Moçambique.
3. Metodologia
5
4. Fundamentação teórica: Processo de Auditoria Interna na Administração
Publica Moçambicana
Historicamente, COSTA (2007:54) indica que o conceito de auditoria surgiu por volta do
ano 4000 A.C. associado, essencialmente à cobrança de Impostos pelos Reis e do controlo
dos armazéns pertencentes aos Faraós, neste ultimo caso com maior enfoque no Egipto. A
auditoria nesta época visava essencialmente a descoberta de erros e fraude. Para o referido
autor, com o crescente desenvolvimento industrial, com principal incidência na Revolução
Industrial, em meados do século XIX, surge na Grã-Bretanha um novo conceito de auditoria,
o qual se aproxima do utilizado actualmente.
Não existe um conceito concreto que defina auditoria, o que existe são várias definições
expressas por vários organismos, mas que todas as definições apontadas para auditoria
comungam do mesmo objecto e objectivo.
Em 1972, auditoria é um processo sistemático de obter e avaliar as evidências relacionadas
com os pressupostos contidos nas demonstrações financeiras sobre transacções económicas
de uma entidade, com intuito de certificar um grau de correspondência entre os pressupostos
e as normas de referência, de forma a comunicar os resultados dessa avaliação aos utentes
das demonstrações financeira, acrescentando um maior conhecimento e uma maior
segurança na tomada de decisão. (COSTA 2007:50)
Nos EUA (Estados Unidos da América), em 2002, de acordo com a Lei Sarbannes Oxley -
SOA, auditoria significa um exame às demonstrações financeiras, qualquer que seja a
sociedade, realizada por uma firma de auditores independentes, de acordo com as regras da
Public Company Accounting Oversight Board ou da Security Exchange Commission, com
objectivo de emissão de uma opinião sobre as referidas demonstrações (Idem: 55).
A auditoria interna é um conceito relativamente recente, tendo o seu início em 1941 com a
criação do IIA (The International of Internal Auditing), nos EUA. De acordo com
PINHEIRO (2010: 27), auditoria interna é uma “Actividade independente, de avaliação
6
objectiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor e a melhorar as operações de uma
organização.
5. Auditoria interna
CREPALDI (2000:41), conceitua auditoria interna como:
um controle gerencial que funciona por meio de medição e avaliação da eficiência e eficácia
de outros controles. Também deve ser entendida como uma actividade de assessoramento à
7
administração, quando do desempenho das atribuições definidas para cada área da
instituição, mediante as directrizes políticas e objectivos por ela determinados.
De acordo com PINHEIRO (2010: 27), auditoria interna é uma “Actividade independente,
de avaliação objectiva e de consultoria, destinada a acrescentar valor e a melhorar as
operações de uma organização.
Auditoria externa, segundo CREPALDI (2000 p. 48), “constitui o conjunto de
procedimentos técnicos que tem por objectivo a emissão do parecer sobre a adequação como
representam à posição patrimonial e financeira, o resultado de recursos da entidade auditada
consoante as normas da contabilidade”.
De acordo com a definição do Institute of Internal Auditors (IIA), a auditoria interna…
… é uma actividade independente, de avaliação objectiva e de consultoria, que tem como
objectivo acrescentar valor e melhorar as operações de uma organização. Ela pretende ajudar
a organização na prossecução dos seus objectivos através de uma abordagem sistemática e
disciplinada, na avaliação da eficácia da gestão do risco, do controlo e dos processos de
governação
Entretanto, a auditoria interna fornece análises, apreciações, recomendações, sugestões e
informações relativas às actividades examinadas, incluindo a promoção do controle eficaz a
custo razoável. Os objectivos da Auditoria Interna são dois: em primeira instância, os da
opinião da fidedignidade das demonstrações contáveis e extra contáveis; o segundo refere-
se a materiais sobre detecção de erros e fraudes, informações sobre o controle interno,
assistência económico-financeiro, entre outras.
PAULA (1999:56), afirma que a “auditoria interna é um órgão de controlo que, possuindo
máxima liberdade, deve acompanhar os comportamentos da actividade organizacional ou
institucional”, visando, basicamente:
Confiabilidade interna dos sistemas de controlo;
Confiabilidade interna dos registros contábeis;
Confiabilidade interna dos informes; -
Avaliação eficácia das funções patrimoniais
8
6. Normas de auditoria interna
LELLO & LELLO, J. (1993) citados por MORAIS & MARTINS (2003:32), refere que as
normas para a prática profissional de auditoria interna são emanadas pelo IIA que foi
fundado em 1941 nos Estados Unidos da América.
MARÇAL &MARQUES (2011:62), declaram que as normas para a prática profissional de
auditoria interna têm como finalidade aclarar o papel e as responsabilidades dos auditores
internos perante todos os interessados, assim como estabelecer uma base para a orientação e
avaliação da auditoria interna e desenvolver a sua prática.
IIA (2009:14) refere: “As normas têm como objectivo:
Comunicar o resultado do trabalho de auditoria e certificar que foram tomadas as
providências necessárias a respeito de suas descobertas. O objectivo da auditoria
interna, é beneficiar a instituição com um melhor controlo de seu património,
procurando reduzir a ineficiência, negligência, incapacidade etc.
Pode-se verificar que pelas diferentes funções que cada autor atribui a auditoria interna nas
referencias acima, tem sempre por objectivo final acrescentar valor a organização e ajudar
na melhoraria dos objectivos da organização. Mas os objectivos das normas de auditoria
interna se resumem em:
9
7. Objectivos da auditoria interna
10
assim como salvaguardar os bens patrimoniais da organização e a sua utilização
adequada;
Garantir ao Conselho Directivo que as políticas, procedimentos, planos e controlos
estabelecidos são os adequados e estão efectivamente a ser implementados;
Analisar de forma sistemática se todas as transacções ocorridas estão devidamente
relevadas contabilisticamente e se os registos efectuados correspondem
efectivamente a transacções realizadas;
Saber se a informação, obtida através do sistema de informação, é útil, oportuna,
completa, precisa e fiável; Garantir que a gestão do risco é suficientemente eficaz
para a concretização dos objectivas fixados para a organização;
Dar a conhecer à Direção se os objetivos anteriormente fixados estão a ser
alcançadas (para além de identificar e avaliar deficiências do sistema, o auditor
interno deve ser um assessor da Direção);
Analisar de forma continua e permanente a fiabilidade e credibilidade dos registos
contabilísticos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites;
Saber se a informação que se utiliza, obtida através do sistema de informação da
entidade, é completa, precisa e fiável;
Garantir a racionalização dos recursos humanos e financeiros, valorizando a sua
maximização;
Garantir que a gestão de risco é adequada a fim de obter a consecução dos objetivos
(cabe ao auditor interno auxiliar a entidade na identificação e avaliação dos riscos a
que esta está sujeita).
11
O auditor interno converte-se num elemento-chave de monitorização deste sistema. Nesta
perspectiva, a actividade de auditoria interna é desenvolvida durante todo o ano. De acordo
com PINHEIRO (2008);
12
9.2.Desvantagens da auditoria interna
Para Gil (2000) cita que “as desvantagens da auditoria interna ocorrem em razão de: Laços
de amizade que o auditor interno estabelece com os demais funcionários, podendo gerar
afrouxamento dos controles e do rigor dos exames”.
Franco e Marra (2007) quanto as principais desvantagens da auditoria interna, descreve:
A desvantagem da auditoria interna é o risco de que os funcionários do
departamento de auditoria sejam envolvidos pela rotina de trabalho e só examinem
aquilo que lhe é oferecido pelo exame. Além disso, os laços de amizade e o
coleguismo que podem advir entre funcionários desse departamento e dos demais
setores da empresa poderão provocar um arrefecimento no rigor dos controles na
fiscalização dos serviços. Essa situação poderá gerar desvirtuamento da função e
contribuir para a perda de força moral que os auditores internos devem ter em
relação a todos os demais elementos que atuam na empresa, inclusive aos
administradores. (2007, p.219).
Uma instituição ou empresa com auditoria interna possui vantagem a mais de que seus
concorrentes que não possui, pois ela transmite mais confiança aos seus acionistas e
investidores. Ela ainda por ter um controle maior pode minimizar ou evitar possíveis
prejuízos, e assim poder tomar decisão a tempo de ter grandes avarias. Além disso, ela serve
para impedir desfalques temporários, que nada mais é que quando um funcionário se apossa
de um bem, da instituição e não modifica os registros da contabilidade. E também desfalques
permanentes que se dá quando o funcionário devia o bem e modifica os registros, podendo
assim a instituição tomar as devidas providências quanto a esses desfalques antes que tenha
mais prejuízo devido à má conduta desses funcionários que cometeram essas irregularidades.
É importante citar que um laço de amizade com os funcionários pode induzir uma
implicância na eficiência do serviço do auditor. Agindo desta maneira o mesmo não coloca
em prática os princípios contábeis, tendo a desvantagem de não relatar as deficiências da
instituição de maneira correta, ou seja, ocultando erros graves na instituição. A rotina na
administração Publica também é um fator gerador que faz com que o auditor venha examinar
somente os documentos apresentados, não fazendo o levantamento devido para estabelecer
regras necessárias.
13
Todavia, a instituição deverá contar com tais riscos prevendo uma possível punição caso o
auditor venha a proceder desta maneira, em todo caso, a instituição deve avaliar que os
benefícios que terá com a aplicação da auditoria interna serão muito maiores e valorosos ao
sucesso de sua instituição no mercado comparado a um erro de conduta do auditor.
14
administrador não dispõe de condições para cuidar do funcionamento da instituição no seu
todo, e assim surge a necessidade de delegar essas funções para outras pessoas, auditores
internos, que constituem um cargo de grande relevância.
11.1. Planeamento
Corresponde a fase de preparação precedente á execução do trabalho de campo de cada
Auditoria. De acordo com Morais e Martins (2013), deve-se planear uma Auditoria interna
porque é necessário planear as diferentes avaliações do controlo interno, gestão de risco e
Governance a realizar ao longo do ano, determinar a amplitude, alcance e frequência, para
não deixar que a realização de Auditorias fique à mercê da ocorrências de algum
acontecimento que seja necessário investigar.
15
Proceder a comunicação da auditoria que já se encontra planeada;
11.2. Execução
De acordo com Castanheira, esta fase tem como objectivo a execução dos procedimentos
de auditoria programados, de forma a poder concluir acerca da qualidade dos controlos
existentes ao nível das actividades no âmbito da auditoria, e deverá ser realizada de forma
eficiente e eficaz garantindo a adequada identificação de todas as conclusões significativas.
Segundo o autor as actividades realizadas nesta fase são: O Trabalho de Campo e o Relatório
preliminar de auditoria.
16
informação recolhida nas reuniões efectuadas, e executar os procedimentos de auditoria
programados e documentar os resultados.
11.3. Comunicação
De acordo com Castanheira, esta fase tem como objectivo a apresentação, divulgação e
aprovação das conclusões e recomendações resultantes da auditoria realizada, em que deverá
ser realizada após a finalização do trabalho e fecho de todas as conclusões e recomendações
pela equipa de Auditoria. De acordo com o autor, as actividades desenvolvidas nesta fase
são:
Apresentação e discussão das conclusões, em que são realizadas reuniões de
apresentação e discussão das conclusões e recomendações resultante do trabalho
realizado;
Preparação do relatório final;
Divulgação e apresentação das conclusões e recomendações do relatório final da
auditoria aos órgãos de Administração;
Os relatórios das auditorias devem estar livres de erros e distorções, sendo fiéis aos factos
analisados, assegurando clareza, objectividade e imparcialidade. Os relatórios como parte
do processo de comunicação de risco, deverão transmitir as conclusões de gestão de risco e
as recomendações para minimizar as exposições e para que a gestão entenda o grau de
exposição, é imprescindível que os relatórios de auditoria identifiquem qual a situação crítica
e consequência da actividade de risco para alcançar os objectivos (Castanheira, 2007).
11.4. Follow-up
De acordo com Morais e Martins (2013), a Auditoria considera-se bem sucedida quando as
suas recomendações são efectivamente implementadas e avaliada a sua eficácia, neste
contexto, de acordo com as autoras, o Follow-up é um processo através do qual os auditores
internos avaliam a adequação, a eficácia e oportunidade das medidas tomadas pelo Órgão de
17
Gestão em relação às observações e recomendações relatadas, incluindo as efectuadas pelos
auditores externos e outros.
De acordo com Morais e Martins (2013; p.173), os objectivos do Follow-up são o efeito das
recomendações de Auditoria, o Follow-up das decisões de gestão e uma avaliação da correcta
implementação das recomendações.
18
13. Princípios da auditoria interna na administração pública.
Na administração pública, o controlo interno deve estar presente, actuando de forma
preventiva, em todas as suas funções, administrativa, jurídica, orçamental, contabilística,
financeira, patrimonial, de recursos humanos, dentre outra, na busca da realização dos
objectivos a que se propõe. MEIRELLES (1990:47) consiste, na verdade, no regime jurídico
decorrente da conjugação de dois princípios básicos: o princípio da supremacia dos
interesses públicos e o da indisponibilidade dos interesses públicos. Assim, tem-se como
alguns princípios da administração pública:
19
Moralidade – A licitação deverá ser realizada em estrito cumprimento dos princípios
morais, de acordo com a Lei, não cabendo nenhum deslize, uma vez que o Estado é
custeado pelo cidadão que paga seus impostos para receber em troca os serviços
públicos;
Probidade Administrativa – O gestor deve ser honesto em cumprir todos os deveres
que lhe são atribuídos por força da legislação;
Vinculação ao Instrumento Convocatório - A Administração, bem como os
licitantes, ficam obrigados a cumprir os termos do edital em todas as fases do
processo: documentação, propostas, julgamento e ao contrato;
20
Promover a prestação de contas e transparência na gestão da coisa pública, através
da análise das decisões do poder legislativo ou do executivo, verificando se estas são
eficiente e efectivamente preparadas e implementadas.
21
15. Conclusão
Diante dos estudos realizados em diversas obras referentes à Auditoria Interna e controles
internos nas instituições que a actividade de auditoria possui fundamental importância para
a obtenção de controlos internos funcionais, colaborando directamente com a gestão
administrativa oferecendo maior segurança para a entidade. No desenvolvimento habitual de
suas actividades o auditor deve ter o conhecimento abrangente sobre diversos assuntos,
mantendo-se sempre actualizado e com a conduta ética inquestionável.
A auditoria interna tem evoluído cada vez mais desde o seu surgimento até hoje, deixando
de lado o seu papel de polícia e voltar mais para o controlo interno ajudando a instituição na
sua melhoria ou substituição quando necessário. Portanto, na Administração Pública em
Moçambique considera-se importante o serviço da auditoria interna e também que a
auditoria interna permite aperfeiçoar as operações de uma instituição, através da melhoria
do sistema do controlo interno e uma maior rigorosidade quanto ao cumprimento das normas
que são os benefícios predominantes da implementação da auditoria interna.
Conclui-se ainda que a maioria das instituições públicas realizam auditoria interna, pois
ela acrescenta valor às instituições, melhora o controlo interno e fomenta maior rigorosidade
quanto ao cumprimento das normas. Com o estudo, deu para verificar que a auditoria interna
é muito importante para qualquer instituição ou empresa que queira ter um controlo mais
eficaz dos seus regulamentos e normas.
22
16. Referências bibliográficas
ATTIE Willian. Auditoria: Conceitos e aplicações (3ª ed.). São Paulo: Atlas S.A.
(1998).
ATTIE, Willian. Auditoria interna. São Paulo: Atlas S.A. 1992.
ATTIE, William. Auditoria interna. 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
COSTA, A., “Importância Crescente dos Procedimentos Analíticos em Auditoria”,
Revisores/Auditores, 2007.
CREPALDI, Sílvio Aparecido. Auditoria Contábil: Teoria e Prática. São Paulo:
Atlas, 2000.
FRANCO, Hilário e MARRA, Ernesto. Auditoria contábil. 4. ed. São Paulo: Atlas,
2011.
FRANCO, H. F., MARRA, E. Auditoria contábil: normas de auditoria,
procedimentos e papéis de auditoria, programas de auditoria, relatórios de
auditoria. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
MARÇAL & MARQUES. Manual de Auditoria e Controlo Interno no Sector
Público. (1ª ed.). Lisboa: Sílabo lda. 2011.
MARQUES, Madeira. Auditoria e Gestão. 1ª ed.. Lisboa: Editora Presença. 1997
MEIRELES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro, 18ª Edição, Editora
Malheiros, São Paulo. 1990.
MORAIS & MARTINS. Auditoria Interna: Função e Processo. 2ª ed. Lisboa:
Áreas Editora 2003
PINHEIRO, J. L., Auditoria Interna – Manual Prático para Auditores Internos.
Lisboa, Editora Rei dos Livros, 2008
PINHEIRO, Joaquim Leite. Auditoria Interna- Auditoria Operacional: Manual
Prático para Auditores Internos. 2ª ed.. Rei dos livros, Letras e conceitos lda. 2010
THE INSTITUTE OF INTERNAL AUDITORS enquadramento internacional de
práticas profissionais de auditoria interna. 2009.
23