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Resumos

Artigo: Prioridades de Formação Didática em Educação Física, Marcos Onofre (1995)

Ensinar bem consiste em ser capaz de, nas circunstâncias mais diferenciadas, criar os
contextos de aprendizagens mais favoráveis para que todos os alunos, sem exceções, possam
aprender mais e melhor.

Com a leitura do artigo é possível formular 2 princípios:

 O sucesso na aprendizagem dos alunos está dependente da qualidade de ensino do


professor;
 A qualidade de ensino do professor está dependente da sua capacidade de analisar as
várias circunstâncias de cada situação educativa e saber resolvê-las da forma mais
adequada para que todos os alunos beneficiem ao máximo do processo ensino-
aprendizagem.

As capacidades de ensino não estão apenas associadas com fenómenos de habilidade


natural, são sobretudo adquiridas através de formação, ou seja, aprende-se a ensinar bem.

O artigo pretende constatar a importância e o significado de um bom ensino, e conduzir o


leitor a procedimentos que o levam a atingir o objetivo de ensinar.

Ao longo dos anos foram feitos estudos sobretudo em duas vertentes de investigação-
vertente Sociológica e vertente Pedagógica - com o objetivo de definir as funções e as
competências a privilegiar na formação didática dos professores de Educação Física.

A vertente Sociológica pode ser dividida em 3 etapas que variam ao longo do tempo.

A primeira ocorreu entre os anos 40 e 60, e julgava-se que os atributos naturais do aluno
ditavam o seu sucesso escolar e desenvolvimento motor e intelectual.

A segunda deu-se entre as décadas de 60 e 70, quando se dizia que o desenvolvimento


motor e intelectual é consequência das condições socias e culturais de cada aluno. Logo
quanto mais qualidade de vida tinha um aluno, maior seria o seu aproveitamento escolar.

A última etapa, a que se prolonga até aos dias de hoje, refere que o ensino depende
sobretudo dos fatores organizativos das escolas, sendo eles limitativos ou decisivos, como por
exemplo, recursos e tamanho da escola, ou qualidade dos professores, respetivamente.

No que diz respeito à vertente Pedagógica, tal como a Sociológica sofreu uma evolução
progressiva e respeita a valorização do trabalho desenvolvido na aula como presságio
educativo. Este tipo de investigação tem seguido duas grandes orientações:

 O perfil do professor ideal, que se tornou numa pesquisa inconclusiva;


 Diferentes métodos de ensino, visto que o mesmo método com alunos diferentes e em
condições diferentes obtêm resultados diferentes, logo não existe um só método que
seja mais eficaz que os outros todos.
Isto faz com que a ideia de os professores deverem possuir uma boa formação no processo
de ensino-aprendizagem, tenha sido levada a cabo.

Embora não haja consenso acerca do método mais eficaz para ensinar, sempre foi grande
motivo de discussão como o processo de ensino poderia ser de várias formas ajustado e
refinado para tirar o máximo proveito possível de cada situação, dando então grande
importância ao estudo do significado pedagógico das técnicas de intervenção pedagógica que
se distinguiam em 4 grupos de dimensão didática. Estes grupos seguem o critério de
sistematização de intervenção pedagógica preconizada por Siendentop (1983), associadas a
melhores níveis de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.

Há, então, a dimensão Instrução, que refere as medidas que contribuem para melhorar a
qualidade da introdução, avaliação geral das atividades e de aprendizagem, e do
acompanhamento das atividades de aprendizagem junto do aluno. De seguida, a dimensão
Organização, onde se refere as medidas que ajudam a melhorar a qualidade de gestão do
tempo, de espaços e materiais e gestão de turma (formação e movimentação dos grupos de
alunos nas sessões de trabalho). Existe também a dimensão Disciplina, onde são tidos em
conta os comportamentos dos alunos de acordo com as regras de funcionamentos de sala de
aula. E por último, temos a dimensão Relacional que dá importância ao trabalho de
manutenção da relação entre cada aluno com o professor e dos alunos com as atividades de
aprendizagem.

Conclui-se então que o conteúdo das indicações metodológicas que a investigação sobre o
ensino tem vindo a produzir é o fator chave para a eficácia da formação didática.

Além disso, o objetivo desta formação passa por, fundamentalmente, formar professores
que saibam escolher e utilizar as melhores soluções para as mais diversas situações de ensino.

Este processo não é fácil, mas a formação didática faz adquirir o poder de decisão que
ajuda os professores a desempenhar bem a sua função: ensinar.

Pedro Lopes, Turma CD5, Nº 23589

Artigo: O que é um ensino eficaz das actividades físicas em meio escolar, Francisco Costa
(1984)

O artigo refere como os professores refletem acerca do método que aparenta ser mais
eficaz e que produz mais e melhores resultados, organizando e orientando o ensino com o
objetivo referido em cima. Embora os métodos de ensino sejam um fator decisivo na
aprendizagem dos alunos, não é posto de parte a dificuldade que alguns fatores externos,
como as infraestruturas escolares ou os recursos que um professor pode utilizar, afetam esse
mesmo processo.

O processo de ensino-aprendizagem é dado como complexo e é elevado ao estatuto de


motivo científico, iniciando-se assim uma longa investigação em prol da descoberta do método
mais eficaz.
Numa primeira fase, a responsabilidade da eficácia da aprendizagem é atribuída às
caraterísticas próprias dos alunos, embora os estudos tenham contrariado essa ideia. Mais
tarde, a ideia virou-se sobretudo sobre o método que devia ser utilizado para o ensino nos
alunos e considerou-se que esse estudo também seria inconclusivo. Posto isto, chegou-se à
conclusão de que nenhum método poderia ser considerado melhor que outro qualquer, então
começou a dar-se importância a outras vertentes do processo de ensino, como por exemplo a
formação dos professores em relação ao modo como observam os docentes que têm à sua
frente, como gerem as diversas situações que ocorrem dentro do espaço de ensino e como
ultrapassam as inúmeras dificuldades que lhes são impostas.

O método de estudo do ensino mais utilizado foi o de Mitzel, que considera que os
resultados da aprendizagem escolar (variável de produto) é uma consequência direta do que
acontece na sala de aula durante o processo de interação pedagógica. A atividade
desenvolvida pelo professor e pelos alunos na turma (variáveis de processo) é, entretanto,
influenciada por um grupo de três variáveis: variáveis de presságio (conhecimento e
experiência profissional do professor), de contexto (caraterísticas da turma e dos alunos) e de
programa (cumprimento do programa).

Todo estudo que até aqui tinha sido realizado foi bastante importante, embora mais tarde,
para a evolução e melhoria do ensino na Educação Física, já que dois grandes fatores como a
gestão do tempo e o feedback que um aluno recebe na prática da Educação Física, por parte
do professor, é muito importante, não só para o seu desenvolvimento motor, como também
para o acrescento de valores pessoais.

O objetivo em relação à gestão do tempo é tentar aumentar a frequência que o aluno está
em contacto direto com a modalidade ou desporto, e diminuir o tempo em que são dadas
explicações acerca dos exercícios, contudo, é importante que também haja um momento
esclarecedor sobre os objetivos propostos para a aula. Em relação ao feedback que um
professor dá durante o tempo de aula, pretende-se que este seja feito de forma audiovisual,
visto que está provado que os alunos reagem mais positivamente, seja feito de forma
constante, mas sempre oportuna, e que não seja dirigido de forma individual, porque
condiciona o tempo que os restantes alunos têm para receber feedback.

Com base em todos os artigos já realizados é permitido dizer que se concorda com Pieron
“quando sugere que quatro fatores parecem desempenhar um papel determinante na
prossecução dos objetivos propostos para a Educação Física: o tempo passado na tarefa; um
clima positivo na aula; uma informação frequente e adequada do estado das prestações dos
alunos; uma organização cuidada do trabalho em aula, fator que condiciona os anteriores”.

Em suma, é possível relacionar um bom ensino com a qualidade do professor que ensina. É
também possível verificar que o ensino e aprendizagem acontecem num contexto institucional
que os condiciona. Além disso, pretende-se que os professores, com estes estudos, venham a
tornar-se menos eficientes e mais eficazes, ou seja, que não sigam tanto as regras, mas sim
que desempenhem as suas funções e que atinjam o objetivo final do processo de ensino-
aprendizagem.

Pedro Lopes, Turma CD5, Nº 23589


Artigo: O Ensino das Actividades Físicas e Desportivas – Fatores Determinantes de Eficácia,
Adilson Marques (2004)

A eficiência do ensino está de total forma relacionada com a quantidade de


conhecimentos e competências que os alunos adquirem durante as aulas. Este ensino é
também dependente da quantidade de recursos pedagógicos que os professores possuem, e
estes só se adquirem através de formação, logo, “não é uma arte que nasce com algumas
pessoas, ou seja, é possível aprender a ensinar” (Adilson Marques, 2004). Contudo, mesmo
com os vários estudos que se realizaram tentando encontrar o método de ensino mais eficaz,
não foi possível definir a método-chave. Não existe uma forma de ensinar mais favorável do
que outra.

Contudo, foi possível definir uma série de princípios que definem estratégias,
possibilitando a organização do ensino, que permitem ao professor diagnosticar diversas
realidades e situações da montra de alunos que tem à sua frente, com o objetivo de lhes
proporcionar uma melhor aprendizagem. “Estas indicações deveriam ser importantes na
determinação das prioridades de formação didática dos professores de Educação Física
(Onofre, 1995)”.

O estudo científico do processo de ensino-aprendizagem tem sido muito produtivo, até


porque, entre 1960 e 1990 a existência de professores eficazes tem vindo a aumentar
consideravelmente, como refere Siedentop (em 1991). Esse estudo foi realizado para
determinar os resultados do “processo-produto”, ou seja, avaliar a interação entre o professor
e os alunos durante o ensino e, com base nesses resultados, vários autores como Siedentop,
Pierón ou Graham, por exemplo, concordaram que os fatores mais cruciais para o sucesso
seriam: a instrução, a organização, o clima relacional, o tempo de empenhamento motor e o
feedback pedagógico.

A organização consiste na forma como a aula está articulada, que materiais se usam, de
que maneira se dispõem no espaço de aula e como é feita a mudança de estações de
exercícios, por exemplo. Apesar da aprendizagem não estar diretamente ligada com este
termo, é ele que vai levar ao sucesso, ou não, de outros que afetam o processo. É importante
começar a responsabilizar os alunos por algumas tarefas de organização, tanto para que se
economize tempo, como para a sua formação pessoal.

A instrução está relacionada com a transmissão da atividade pedagógica que eles irão
realizar e os respetivos objetivos que o professor considera importantes que eles atinjam,
assumindo que essa informação seja “cuidada, acessível, exata e breve “. A informação a
transmitir deve ser organizada a priori, não deve ser improvisada no momento (Pierón, 1988).
Além disso, o conteúdo terá de ser reduzido, visto que a capacidade de o aluno reter muita
informação é pequena e, de preferência que não transmitida apenas verbalmente (Piéron,
1988; Siedentop, 1991; Sarmento et aI., 1998). Devem ser usadas imagens, vídeos, ou a forma
mais recorrente, as exemplificações.

Em relação ao clima relacional entre o professor e o aluno é fundamental que haja


respeito de ambas as partes. E já que o professor é o principal intermediário do processo de
ensino, que este demonstre confiança nas capacidades dos seus alunos, que os alunos sintam
a satisfação do professor ao ensinar e a sua disposição para resolver qualquer problema
pessoal que lhe seja posto à frente. Além disso, o comportamento dos alunos dentro do
espaço de aula deve ser controlado, começando por se definir o que se pode ou não fazer
durante as aulas, de maneira a que eles fixem essas ideias. No decorrer da aula, deve-se tentar
procurar transmitir reações positivas aos bons comportamentos de maneira a evitar os maus
(Onofre, 1995). “Algumas experiências demonstraram que os comportamentos inapropriados,
são mais facilmente modificados quando o professor os resolve em privado com o aluno
(Onofre, 1995)”.

Considerando os três fatores acima muito importantes para o bom funcionamento dos que
se seguem, o tempo de empenhamento motor e o feedback pedagógico são sem sombra de
dúvida os mais importantes para o sucesso.

O primeiro diz respeito ao tempo que os alunos estão em contacto com o verdadeiro
motivo da aula, que nem sempre é fácil de proporcionar, já que, em apenas 25-30% do tempo
útil os alunos estão em empenhamento motor (Siedentop, 1991; Pierón, 1988).

O segundo, consiste na informação que o professor trespassa aos alunos em relação ao


seu desenvolvimento nas atividades, e este feedback é fundamental para que eles tenham
noção se estão a realizar bem, ou mal, as mesmas (Pierón, 1988). Além disso, pretende-se que
os vários feedbacks que vão sendo dados sejam de forma mista, ou seja, visual e verbal. Em
relação ao cariz desses feedbacks, são frequentemente avaliativos e o pretendido é que
passem a estar presentes numa fase mais inicial da aprendizagem, e se passe a utilizar um
feedback mais prescritivo e descritivo à medida que se vai desenrolando a aprendizagem
(Siedentop, 1991).

Com estas caraterísticas acima, torna-se possível ter um ensino orientado e organizado, e
estão reunidas as condições para que o professor possa desenvolver o seu projeto de ensino e
em relação ao seu sucesso, só depende mesmo da sua capacidade de tomar decisões.

Pedro Lopes, Turma CD5, Nº 23589

Artigo: O que é um ensino eficaz das actividades físicas em meio escolar, Francisco Costa
(1984)

O artigo refere-se aos professores e aos métodos que os mesmos devem e não devem
utilizar para que os alunos possam aprender mais e melhor e para que as aulas possam correr
da melhor maneira. Também é referido, os fatores e condições de sucesso ao ensino, sendo
que podemos encontrar condicionantes internas e externas (como é o caso das infraestruturas
e dos recursos utilizados pelo professor).

Relativamente aos fatores e condições de sucesso no ensino, em primeira fase foi


evidenciado que a eficácia no ensino foi entendida como tributária de características do
docente, sendo que em segunda instância pensou- se que a eficácia residia no método de
ensino, iniciando-se assim uma longa investigação em busca do método mais eficaz.
Conclui-se posteriormente, que o modelo de estudo mais utilizado é o de Mitzel, que
considera que o resultado da aprendizagem escolar, é uma consequência direta do que
acontece na sala de aula ou no ginásio durante o processo de interação pedagógica, ou seja, o
processo de aprendizagem deve ser adaptado de pessoa para pessoa, pois nem todas tem as
mesmas facilidades.

A atividade desenvolvida pelo professor e pelos alunos na turma (variáveis de


processo) é, entretanto, influenciada por um grupo de três variáveis: variáveis de presságio
(conhecimento e experiência profissional do professor), de contexto (caraterísticas da turma e
dos alunos) e de programa (cumprimento do programa).

Após estes estudos, para que a evolução no ensino de Educação Física possa continuar
a progredir é necessário a transmissão de feedback positivo ou negativo pelo professor ao
aluno para que este possa saber se está ou não a realizar as tarefas da maneira indicada.
Pretende-se que este seja feito de forma audiovisual, visto que está provado que os alunos
assim reagem mais positivamente, o feedback deve ser dirigido individualmente para não
interferir nos exercícios dos outros alunos.

É necessário também uma boa gestão do tempo, para que os exercícios pretendidos
possam ser realizados, aumentando o tempo da prática das modalidades e manuseamento das
infraestruturas, e diminuindo o tempo de explicação dos exercícios.

Para concluir, é possível relacionar um bom ensino com a qualidade do professor que
ensina, sendo que se pretende que os professores se tornem mais eficazes e menos eficientes
ou seja que não sigam tanto as regras que são propostas mas que consigam atingir o objetivo
final do processo de ensino-aprendizagem.

Miguel Sequeira, Turma CD5, Nº 23532

Artigo: Prioridades de Formação Didática em Educação Física, Marcos Onofre (1995)

Ensinar bem consiste em ser capaz de, nas circunstâncias mais diferenciadas, criar os
contextos de aprendizagens mais favoráveis para que todos os alunos, sem exceções, possam
aprender mais e melhor. Com a leitura do artigo é possível formular 2 princípios:

 O sucesso na aprendizagem dos alunos está dependente da qualidade de ensino do


professor;
 A qualidade de ensino do professor está dependente da sua capacidade de analisar as
várias circunstâncias de cada situação educativa e saber resolvê-las da forma mais
adequada para que todos os alunos beneficiem ao máximo do processo ensino-
aprendizagem.

Reconhecendo as características de singularidade e complexidade própria das


situações educativas, somos ainda conduzidos à constatação de que esta capacidade
profissional não pode ser só o resultado da intuição e habilidade natural de cada professor,
pois implica o domínio de competências de diagnóstico, decisão e ação didática.

Este artigo pretende também analisar algumas ideias, que no entender dos
professores do mesmo, fundamentam a importância e o significado de um bom ensino.

Com o passar dos anos, foram realizados vários estudos sobretudo em duas vertentes:
Sociológica e Pedagógica.

Sabemos então que a vertente Sociológica estuda o sucesso educativo a partir da


análise de fatores de ordem social, cultural e organizacional envolvidos no processo de
escolarização.

A segunda vertente, está associada a fatores associados á relação educativa (entre


professores e alunos).

A vertente Sociológica acabou por ser dividida em três etapas:

 A 1ªetapa (anos quarenta e sessenta) valorizava os atributos naturais dos alunos como
presságio ao seu êxito educativo.
 A 2ªetapa (anos sessenta e setenta), esta perspetiva alimentava a ideia de que a
qualidade do desenvolvimento motor e intelectual dos alunos é o produto das
condições sociais e culturais da sua vida familiar. Ou seja, quanto melhor for a
qualidade de vida de um aluno, melhor é o seu aproveitamento escolar.

Na última etapa (até aos dias de hoje), esta refere que o ensino depende sobretudo
dos fatores organizativos da escola, sendo eles limitativos ou decisivos, como é o caso da
qualidade dos professores, tamanho das escolas, etc...

Relativamente á vertente pedagógica, esta também sofre alterações ao longo do tempo, tendo
esta vertente perseguido duas grandes orientações:

- A utilização de diferentes métodos de ensino, em alunos com diferentes características faz


com que o resultado seja diferente.

- O perfil do professor ideal, que está em constante desenvolvimento.

Segundo Siendentop (1983), os procedimentos utilizados na fase interativa do ensino


podem ser arrumados em quatro grandes grupos, de acordo com o seu contributo para a
relação pedagógica.

No primeiro grupo – Dimensão Instrução - incluímos as medidas que contribuem para


melhorar a qualidade de introdução, avaliação geral das atividades e aprendizagens...

No segundo grupo – Dimensão Organização - reportar-nos-emos às medidas que


contribuem para a melhoria da qualidade da gestão do tempo, gestão dos espaços, materiais e
gestão de turma.

No terceiro grupo de medidas – Dimensão Disciplina – referimo-nos aqueles que


concorrem para a promoção e/ou controlo do comportamento dos alunos de acordo com as
normas de funcionamento da aula.

E por último - Dimensão Relacional - que dá importância ao trabalho de manutenção


da relação entre cada aluno com o professor e dos alunos com as atividades de aprendizagem.
Concluímos então que o objetivo desta formação passa por, fundamentalmente
formar professores que saibam escolher e utilizar as melhores estratégias para o ensino.

Miguel Sequeira, Turma CD5, Nº 23532

Artigo: O que é um ensino eficaz das actividades físicas em meio escolar, Francisco Costa
(1984)

O artigo fala sobre a discussão entre professores de modo a tentarem descobrir qual o
método de ensino mais eficaz. Apesar de este ser muito importante é um dos fatores com mais
importância na aprendizagem não se podem excluir os fatores externos da equação, por
exemplo as infraestruturas e os recursos tantos materiais com humanos.

Devido à complexidade deste processo, este tornou-se um motivo de investigação


científica de modo a tentarem descobrir qual o método mais eficaz.

Primeiramente, pensava-se que o fator principal para a eficácia do processo de


aprendizagem eram os alunos, mas, depois passaram a apontar o dedo ao método de ensino
utilizado pelos professores. Apesar de dizerem que o método de ensino é um dos principais
fatores para a aprendizagem não é possível dizer que um método é melhor do que outro, por
isso, passou-se a realçar também a formação dos professores e a sua adaptação aos meios
disponíveis

Mitzel afirma que os resultados da aprendizagem são fruto do que acontece em


contexto de aula, sendo estas afetadas pelo conhecimento e experiência do professor
(variáveis de presságio), pelas características dos alunos e da turma (variáveis de contexto) e
pelo cumprimento do programa.

Dois dos fatores mais importantes para o desenvolvimento motor e a obtenção de


valores pessoais são a gestão do tempo e o feedback dado pelo professor. A gestão do tempo
está relacionada com o aumento do tempo de prática dos alunos e com a diminuição de
interrupções para explicar os exercícios, mas, não totalmente, pois também é necessário que
os alunos saibam quais os objetivos da aula. O feedback deve ser feito de maneira audiovisual,
de forma constante e oportunamente e deve ser dirigido de forma geral para todos os alunos.

Pieron diz que existem 4 fatores muito importantes que são o tempo de prática, o
clima em contexto de aula, a informação frequente e oportuna e uma organização cuidada em
aula.

Em suma, a qualidade é eficiência do ensino está em parte relacionada com a


qualidade e a formação do professor, apesar da existência de alguns fatores externo que são
um pouco limitantes.

Mariana Correia, Turma CD5, Nº 23581


Artigo: Prioridades de formação didática em educação física, Marcos Onofre (1995)

Para um ensino eficaz é preciso que o professor saiba adaptar-se as características de


cada aluno.

Existe um princípio que diz que o sucesso da aprendizagem dos alunos depende da
qualidade de ensino do professor e existe outro que afirma que a qualidade de ensino do
professor depende da sua capacidade de analisar as circunstâncias de cada situação e saber
resolvê-las da forma mais eficaz e de modo a que todos os alunos saiam beneficiados ao
máximo do processo de ensino-aprendizagem.

O artigo revela que a importância e o significado de um bom ensino. No passar dos


anos foram feitos estudos sobre a vertente sociológica e pedagógica dos métodos de ensino de
modo a tentar definir o que deve ser privilegiado na formação dos professores de educação
física.

Na parte sociológica existiram 3 etapas, a primeira que ocorreu entre os anos 40 e 60


onde se pensava que o desenvolvimento motor e intelectual de um aluno eram delineados por
atributos naturais, na segunda que se passou entre os anos 60 e 70 onde se pensava que as
condições sócias e a cultura o de os alunos estavam inseridos é que tratavam o seu
desenvolvimento motor e intelectual sendo esta diretamente proporcional entre a qualidade
de vida de e os resultados obtidos, e por fim, a terceira etapa que vem desde os anos 70 até
aos dias de hoje que afirma que o ensino dos alunos depende principalmente de fatores
organizativos das escolas como por exemplo recursos materiais e humanos e da sua respetiva
qualidade.

Em relação a parte pedagógica, o de tal como na sociológica também evoluiu e


respeita a valorização do trabalho desenvolvido em aula. Está tenta descobrir qual o perfil
ideal de um professor e os diferentes métodos de ensino, pois o mesmo método aplicado em
alunos diferentes tem resultados diferentes.

Como não se consegue chegar a conclusão de qual o melhor método de ensino pois
terá de ser aplicado em situações diferentes, dá-se então muita importância ao estudo do
significado das técnicas de intervenção pedagógica que se divide em 4 grupos de dimensões
didáticas. Estes têm em atenção o critério de sistematização de intervenção pedagógica,
associada à melhores níveis de aprendizagem e desenvolvimento dos alunos.

Estes 4 grupos de intervenção pedagógica são a dimensão instrução que contribui para
melhorar a qualidade da introdução e o acompanhamento da aprendizagem do aluno, a
dimensão organização, a dimensão disciplina onde estão contidos os comportamentos dos
alunos e a dimensão relacional que têm em conta a relação entre os alunos e o professor e
entre os alunos e as atividades.

Em suma, o método utilizado pelo professor e as investigações que têm sido realizadas
sobre os mesmos são o ponto principal na formação didática em educação física.

Mariana Correia, Turma CD5, Nº 23581

Artigo: Prioridades de Formação Didática em Educação Física, Marcos Onofre (1995)

Este artigo aborda o conteúdo e os métodos do bom ensino de acordo com contextos
de aprendizagem nas circunstâncias mais variáveis e diferenciadas que os alunos predispõem
durante a sua aprendizagem, com o intuito de aprender mais e melhor os conteúdos.

Contudo ao longo do artigo é observável que o sucesso dos alunos na sua


aprendizagem está relacionado com a qualidade de ensino que o professor oferece com base
nas suas capacidade de prescrever e analisar variadas ocasiões e situações educativas que
favoreçam os seus alunos tomando medidas adequadas permitindo o seu sucesso de
aprendizagem, tendo em conta que a capacidade de transmitir conteúdos de ensino não se
realiza de forma natural, mas sim através da exigência de requerer uma formação de
qualidade que permita um bom ensino.

Ao longo do século XX até á atualidade foram efetuados estudos com o intuito de


descobrir e definir quais as competências essenciais a adquirir durante a formação dos
professores de Educação Física, no qua recaía sobre duas componentes, a sociológica e a
pedagógica, no qual a componente sociológica inicialmente, e por volta das décadas de 40 e 60
o sucesso escolar dos alunos era atribuído com base nas habilidades motoras e cognitivas que
o aluno predispunha, mais tarde por volta das décadas de 60 e 70 as habilidades motoras e
cognitivas dos alunos associavam-se a questões socioculturais com base na qualidade de vida
de cada aluno. Finalmente, e mais recentemente, concluiu-se que o processo de ensino-
aprendizagem sujeitava-se, essencialmente, a fatores internos escolares como a qualidade da
formação dos professores, a quantidade e qualidade de recursos disponíveis, assim como toda
a estrutura organizacional da escola.

Relativamente às componentes pedagógicas, estas orientam-se com base em todo o


trabalho realizado em sala de aula, através dos métodos divergentes de ensino tendo em
conta o perfil não só do aluno, mas também do professor submetido em causa.

O facto de existir variados métodos de ensino, não é correto definir um único mais eficaz, isto
devido à heterogeneidade existente não só nos alunos e os seus métodos particulares de
aprender como também, relativamente aos professores e os seus meios de ensino sem
esquecer toda a sua formação no processo de ensino-aprendizagem.

Desta forma os professores têm um papel fundamental no desenvolvimento do aluno,


diagnosticando e acompanhado o aluno em todo o seu processo de aprendizagem,
requerendo sempre por parte do professor uma organização referente a questões de espaço,
tempo e recursos para garantir uma melhor qualidade e desempenho na aprendizagem dos
alunos.

Miguel Orta, Turma CD5, Nº 23508

Artigo: O que é um ensino eficaz das actividades físicas em meio escolar, Francisco Costa
(1984)

No artigo estudado os professores são fatores fulcrais para o desenvolvimento dos


alunos. Os professores são os principais responsáveis por encaminhar os alunos ao sucesso,
fazendo-os alcançar os seus objetivos e metas, através do ensino orientado e objetivo.

No processo de ensino-aprendizagem o aluno é objeto de estudo no qual a sua aprendizagem


é proveniente das características dos alunos em questão. No entanto o ensino não deverá
tornar-se um método individual mas sim inclusivo, embora não exista métodos de ensino e de
estudo que se designem melhores e mais eficazes, mas sim o bom desenvolvimento das
capacidades de aprendizagem provem de outros fatores externos, assim como a importância
de uma boa formação dos professores em relação aos estudantes e à sua variedade.

Não podemos esquecer que a motivação e a boa aprendizagem dos alunos não
provêm somente dos professores, mas também têm fatores externos, como as condições das
infraestruturas e o material disponível para a sua aprendizagem.

Segundo Mitzel a relação desenvolvida em sala de aula entre professores, turma e


alunos é essencial para o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, esta relação
também é influenciada por três fatores como as variáveis de presságio, de contexto e de
programa.

Os professores não têm só a função de preparar os alunos como também gerir o


tempo e os contextos a abordar. Assim o tempo em sala de aula também se tornou um fator
importante no processo de ensino-aprendizagem, principalmente nas aulas de educação física,
pois estas são as aulas em que existe um maior número de minutos interrompidos,
prejudicando assim o tempo de aprendizagem. No entanto o processo de ensino-
aprendizagem a importância do feedback positiva e em ocasiões pertinentes pode prevenir o
facto de ter de parar a aula e gastar mais tempo. Este feedback deveria ser transmitido de
forma audiovisual, permitindo aos alunos desenvolverem um maior desempenho, assim o
feedback também deverá ser transmitido para um plano coletivo e não individual.

Desta forma concluímos que o processo de ensino-aprendizagem depende da boa


formação dos professores, sem excluir as infraestruturas e o material, estes fatores são fatores
que permitem que os alunos cumpram as suas metas, sendo os professores responsáveis em
gerir, organizar e orientar os alunos para o sucesso.

Miguel Orta, Turma CD5, Nº 23508

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