Você está na página 1de 315

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO

PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Uberaba –MG
2011
MISSÃO DA UNIVERSIDADE FEEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO – UFTM

Atuar na geração, difusão e promoção de conhecimentos e na formação de


profissionais conscientes e comprometidos com o desenvolvimento socioeconômico,
cultural e tecnológico, proporcionando a melhoria da qualidade de vida da população.

1
Reitor
PROF. DR. VIRMONDES RODRIGUES JÚNIOR

Vice-Reitora
PROFA. DRA. ANA LÚCIA SIMÕES ASSIS

Pró-Reitor de Ensino
PROF. DR. ACIR MÁRIO KARWOSKI

Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação


PROF. DR. DALMO CORREIA FILHO

Pró-Reitora de Extensão Universitária


PROFA. DRA. VIRGÍNIA REZENDE SILVA WEFFORT

Pro-Reitora de Assuntos Comunitários e Estudantis


PROFA. DRA. ROSIMÁR ALVES QUERINO

Pró-Reitora de Planejamento e Desenvolvimento


CARLA COSTA FIGUEIREDO

Pró-Reitora de Recursos Humanos


ANA PALMIRA SOARES SANTOS

Pró-Reitor de Administração
PROF. DR. ULISSES RIBEIRO

Coordenadora do curso de Psicologia


PROF.ª DR.ª HELENA DE ORNELLAS SIVIERI PEREIRA

Secretária do curso de Psicologia


LUCIANA MOURA CAETANO VELUDO

Revisão de Língua Portuguesa


FABIO SCORSOLINI-COMIN

Revisão Técnica Pedagógica


Núcleo de Desenvolvimento Educacional
JACQUELINE OLIVEIRA LIMA ZAGO
LUCIENE MARIA SOUZA
SONIA MARIA GOMES LOPES (Gestora)

2
Responsáveis pela elaboração do Projeto Pedagógico
Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Psicologia da UFTM

CIBELE ALVES CHAPADEIRO DE CASTRO SALES


CONCEIÇÃO APARECIDA SERRALHA
FABIO SCORSOLINI-COMIN
FUAD KYRILLOS NETO
HELENA DE ORNELLAS SIVIERI PEREIRA (Presidente)
LAURA VILELA E SOUZA
MARTHA FRANCO DINIZ HUEB

3
Eu preparo uma canção
em que minha mãe se reconheça,
todas as mães se reconheçam,
e que fale como dois olhos.

Caminho por uma rua


que passa em muitos países.
Se não me veem, eu vejo
e saúdo velhos amigos.

Eu distribuo um segredo
como quem ama ou sorri.
No jeito mais natural
dois carinhos se procuram.

Minha vida, nossas vidas


formam um só diamante.
Aprendi novas palavras
e tornei outras mais belas.

Eu preparo uma canção


que faça acordar os homens
e adormecer as crianças.1

1
ANDRADE, C. D. Canção amiga. In: ____. Carlos Drummond de Andrade: 100 poemas. Trad. Manuel
Graña Etcheverry. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 2002. p. 202.

4
SUMÁRIO

1 ENDEREÇO DO CURSO .......................................................................................... 8


2 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO ................................................................................ 9
3 APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO E DO CURSO ....................... 10
4 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO-UFTM
19
4.1Caracterização da UFTM: da fundação à atualidade ................................................. 19
4.2Representação da UFTM no cenário local e regional................................................ 24
5 HISTÓRICO DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, LETRAS, ARTES, CIÊNCIAS
HUMANAS E SOCIAIS – IELACHS ........................................................................... 30
6 HISTÓRICO DO CURSO DE PSICOLOGIA .......................................................... 32
7 JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL E INSTITUCIONAL DO CURSO 35
8 ABRANGÊNCIA DO CURSO NO ENSINO, NA PESQUISA E NA EXTENSÃO38
8.1 Ensino ....................................................................................................................... 38
8.2 Pesquisa .................................................................................................................... 42
8.3 Extensão ................................................................................................................... 46
9 ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO.................................................... 50
9.1 Gestão do Curso ....................................................................................................... 50
9.2 NDE (Núcleo Docente Estruturante) ........................................................................ 52
9.3 Coordenação do Curso ............................................................................................. 54
9.4 Atenção aos discentes ............................................................................................... 56
9.5 Corpo docente ........................................................................................................... 57
10 CONCEPÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 62
10.1 Fundamentos Epistemológicos ............................................................................... 62
10.2 Objetivos do curso .................................................................................................. 64
10.3 Perfil do Egresso ..................................................................................................... 66
10.4 Fundamentação Legal ............................................................................................. 67
11 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ........................................................................... 69
11.1 Componentes Curriculares ..................................................................................... 69
11.1.1 Ênfases do Curso de Psicologia ........................................................................... 70

5
11.1.2 Componentes Curriculares Eletivos .................................................................... 74
11.1.3 Componentes Curriculares Optativos .................................................................. 75
11.2 Competências e Habilidades................................................................................... 76
11.3 Matriz Curricular .................................................................................................... 79
11.4 Organização curricular do curso de graduação em Psicologia por eixos ............... 89
11.5 Organização curricular das disciplinas por núcleos ............................................... 97
11.5.1 Disciplinas de Núcleo Comum (NC) ................................................................... 97
11.5.2 Disciplinas do Núcleo Profissional de Aprofundamento .................................... 99
11.6 Articulação Curricular por eixos e núcleos ........................................................... 103
11.7 Lotação das disciplinas nos Departamentos e Institutos ....................................... 106
12 ATIVIDADESACADÊMICAS ARTICULADASAO ENSINO DE GRADUAÇÃO
118
12.1 Estágio Curricular Supervisionado ........................................................................ 118
12.2 Atividades Práticas Curriculares ........................................................................... 121
12.3 Trabalho de Conclusão de Curso – TCC ............................................................... 122
12.4 Atividades Acadêmico-Científico-Culturais ......................................................... 126
13 METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM ........................................... 127
14 SISTEMA DE AVALIAÇÃO .................................................................................. 130
14.1 Avaliação de Aprendizagem .................................................................................. 130
14.2 Formas de recuperação de aprendizagem .............................................................. 135
14.3 Avaliação Institucional .......................................................................................... 136
14.4 Avaliação Docente................................................................................................. 141
15 INCORPORAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS AO ENSINO
DE GRADUAÇÃO ....................................................................................................... 145
16 INFRAESTRUTURA PARA OS ESTUDOS .......................................................... 147
16.1 Salas de aula .......................................................................................................... 147
16.2 Laboratório de Psicologia Experimental ............................................................... 148
16.3 Laboratórios de Informática .................................................................................. 149
16.4 Biblioteca ............................................................................................................... 150
16.5 Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia Aplicada-CEPPA ........................... 151
16.6 Centro Acadêmico e de Convivência .................................................................... 152

6
17 MEDIDAS PARA CONSOLIDAÇÃO DO CURSO ............................................... 153
17.1 Política de Implantação do Novo Currículo .......................................................... 154
18 PROCESSO DE AVALIAÇÃO PERMANENTE DO CURSO E DO PROJETO
PEDAGÓGICO ............................................................................................................. 156
19 EMENTÁRIO DOS COMPONENTES CURRICULARES .................................... 158
19.1 Ementas e Bibliografia das Disciplinas Obrigatórias ............................................ 158
19.2 Ementas e Bibliografia das Disciplinas Eletivas ................................................... 192
20 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 226
21 ANEXOS .................................................................................................................. 227
21 REFERÊNCIAS........................................................................................................ 310

7
1. ENDEREÇO DO CURSO

Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM


Rua Frei Paulino, n. 30, Abadia, Uberaba, MG, CEP 38025-180
Telefone: (34) 3318 -5000
Fax: (34) 3312-1487

Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais – IELACHS


Avenida Getúlio Guaritá, 159, Abadia, Uberaba, MG, CEP 38025-440
Telefone: (34) 3318-5052

Curso de Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM


Avenida Getúlio Guaritá, 159, Abadia, Uberaba, MG, CEP 38025-440
Telefone: (34) 3318 -5904 / (34) 3318-5944/ (34) 3318-5945

8
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Nome do Curso Psicologia


Modalidade oferecida Bacharelado
Habilitação Psicólogo
Título acadêmico conferido Bacharel em Psicologia
Modalidade de ensino Presencial
Regime de matrícula Semestral
Tempo de duração Cinco anos (dez semestres), no mínimo;
Sete anos e seis meses (quinze semestres)
máximo
Carga horária mínima CNE: 4.000 horas
UFTM: 4.137,5 horas

Créditos mínimos 333


Número de vagas oferecidas Trinta, por semestre
Número de turmas Uma, por semestre
Turno de funcionamento Integral
Local de funcionamento Centro Didático da UFTM (endereço do
curso)
Forma de ingresso Vestibular, Transferência Interna – Reopção
de Curso, Transferência Externa e Portador
de Diploma

9
3. APRESENTAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO E DO CURSO2

A realidade brasileira também estava se transformando. O


desenvolvimento econômico, que se iniciou a partir de meados da
década de 50, com o governo Juscelino Kubitschek, a
internacionalização do mercado, o milagre econômico, a entrada da
lógica neoliberal, a ascensão da classe média, a ampliação do poder
da mídia e, posteriormente, o golpe de 64, criaram novas
necessidades e, principalmente, exigiram novas aplicações da
Psicologia (BAPTISTA, 2010, p. 185).

A epígrafe com a qual iniciamos este projeto relata uma parte da história da
constituição da Psicologia enquanto ciência, profissão e área de atuação no contexto
brasileiro, destacando os movimentos políticos, econômicos, sociais e culturais que
emergiram à época e que convidaram a Psicologia a não apenas se adaptar, mas atender a
essas transformações. Como campo que não se isenta do seu contexto, foi preciso que a
Psicologia refletisse acerca do seu processo de constituição e também da identidade que
criava para si. E novamente hoje, na segunda década do século XXI, a Psicologia em nosso
país vê-se novamente convidada à transformação. Mas talvez agora com um diferencial: é
ela que também convida à transformação.
Entre as razões para esse movimento, é mister que se coloque o papel político que a
Psicologia exerceu desde a sua regulamentação e que ainda vem exercendo atualmente,
exigindo mobilizações e reflexões não apenas dos profissionais psicólogos, mas também
dos profissionais com os quais construímos práticas e conhecimentos e da sociedade que
corporificamos a cada dia. Relativizando-se os eventos políticos de influência, podemos
dizer hoje que, a exemplo da mesma epígrafe, temos criado novas necessidades e,
principalmente, exigências contemporâneas para novas aplicações da Psicologia. É

2
Este projeto adota as normas do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, em vigência
desde 1º de janeiro de 2009. As citações e referências que constam neste documento foram
padronizadas segundo as orientações da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT),
NBR10520 e NBR6023, de 2002.

10
inspirado no movimento que não cessa e no conhecimento que nunca se apresenta como
pronto, acabado e definitivo que este projeto nasceu.
Amparado nessas considerações, o Projeto Pedagógico do curso de graduação em
Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) foi construído apoiado
na Lei 4.119, de 27 de agosto de 1962 – que regulamenta a profissão do psicólogo no
Brasil, e na Lei 10.172, de 09 de janeiro de 2001 – que aprova o Plano Nacional de
Educação. Foi também organizado segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (SESU-
MEC) e as Diretrizes Curriculares para o curso de Psicologia, presentes na Resolução
CNE/CES 8, de 07 de maio de 2004. A criação e implantação da Psicologia integram o
Plano de Expansão Universitário que foi aprovado pela Congregação da UFTM (órgão
deliberativo máximo da Instituição) em 21 de novembro de 2005 e também o Plano de
Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (REUNI), programa ligado ao
Governo Federal, datado de 2007.
A Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) foi fundada em 1953, sendo
federalizada em 1690 e transformada em Universidade em 29 de julho de 2005, pela Lei nº
11.152
Sendo assim, o REUNI objetiva congregar esforços para consolidar a política
nacional de expansão da educação pública superior, sendo que a UFTM vem somar-se a
esse plano “no sentido de reestruturar e expandir sua atuação no cenário regional,
reafirmando seu compromisso histórico de um ensino voltado para a qualidade da formação
e do desenvolvimento profissional” (REUNI-UFTM, 2007, p. 4). Ainda como proposto
neste documento, “a expansão da UFTM ocorrerá de forma responsável e transparente.
Uma nova vaga ou novo curso somente serão criados quando as condições materiais e de
recursos humanos estiverem plenamente satisfeitas. Esse é o nosso compromisso com a
comunidade UFTM” (REUNI-UFTM, 2007, p. 4). Portanto, há que se destacar que a
Psicologia surge a partir de um movimento de incentivo do Estado à expansão das
universidades federais, fomentando o REUNI, mas também atende a um movimento de
expansão e de diversificação da própria Universidade Federal do Triângulo Mineiro, antiga
Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro.
Posto isso, este projeto representa não apenas o processo de expansão de uma
universidade em atenção ao REUNI, mas de sua articulação com diferentes campos do

11
conhecimento científico e de atuação profissional. Tampouco se situa no sentido de apenas
ser um curso de ensino superior que visa formar profissionais para o mercado de trabalho,
em uma tradição tecnicista e que se propõe apenas a suprir necessidades e não contribuir
para o processo de reflexão em torno das mesmas. Este projeto, em consonância também
com um projeto de universidade pública, surge como uma promessa de crescimento e de
consolidação das melhores práticas profissionais e do incremento constante à formação de
psicólogos que vejam no mercado de trabalho um campo a ser co-construido
constantemente. Este projeto, em consonância com os preceitos de uma instituição pública
de ensino superior não se propõe a reproduzir modelos, mas a construí-los a partir do
diálogo ininterrupto entre abordagens, tradições e possibilidades de investigação e de
inovação na ciência psicológica.
Consorte a esse intento, o delineamento deste projeto nasce também de um diálogo
entre professores, psicólogos e pesquisadores em Psicologia comprometidos com as
exigências éticas para a atuação no campo psi. De modo similar, entendendo que a atuação
do psicólogo e sua inserção no mercado de trabalho ampliam-se constantemente, o projeto
poderá sofrer, sempre que houver demanda, uma revisão no sentido de abranger novas
áreas de atuação e possibilidades de releitura.
Para a proposição deste novo formato, foram feitas várias reuniões com equipes
internas da UFTM, nas quais foi levantada a situação vigente (recursos disponíveis,
projetos em andamento) desta instituição, decidindo-se por um curso integral,
multiperiódico, na modalidade Bacharelado, com duração de cinco anos. Foram abertas,
inicialmente, no segundo semestre de 2008, 20 vagas, com proposta de duas entradas
anuais, que iriam totalizar 40 alunos/ano. No entanto, já no primeiro semestre de 2009, em
atendimento às metas do REUNI, as vagas foram ampliadas para 30 semestrais, em um
total de 60 vagas anuais.
Em relação ao projeto pedagógico que aqui se apresenta, reformulado após a sua
primeira redação (2008), pontuamos que ele é resultado de um duplo movimento:
(a) do reconhecimento inicial do curso, que revelou o esforço de um corpo docente
em propor um modelo que, amparado nos documentos históricos e regulamentares, visava à
necessidade de construção de uma proposta comprometida com as mudanças pelas quais
não apenas a Psicologia vem passando, como também a UFTM;

12
(b) de uma nova configuração de curso, aberto ao diálogo e ao aprendizado com os
primeiros anos da oferta do mesmo (desde 2008), em um movimento de reconhecimento da
necessidade de mudança e de reflexão com base em novos saberes agregados no processo
de reconstrução constante da proposta.
Ao longo desses quase três anos de existência, o curso de Psicologia foi sendo
modificado pelos movimentos de expansão da universidade e de sua infraestrutura, bem
como da chegada de novos docentes, ligados às áreas mais específicas da atuação do
psicólogo. Nesse processo, destaca-se a criação, no ano de 2010, do Instituto de Educação,
Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais (IELACHS), que reuniu os cursos de Psicologia,
Letras, História, Geografia, Serviço Social e o Núcleo de Estudos e Análises (NEAs) do
Ciclo Comum. A criação deste instituto, mais do que congregar saberes afins, possibilitou a
criação de uma identidade institucional, desvinculando-se da Medicina (que se uniu a
outros cursos na constituição do Instituto de Ciências da Saúde). Embora a Psicologia seja
uma ciência com uma forte e consagrada interface com a saúde, compreendemos que a
participação deste curso em um instituto ligado às humanidades revela um movimento de
construção de uma identidade também para a Psicologia da UFTM. Mesmo que o
IELACHS seja um instituto recente, acredita-se que ele será o depositário das melhores
práticas em ensino, pesquisa e extensão, contribuindo para a consolidação da UFTM como
instituição de ensino superior público de qualidade e de excelência.
Outra modificação ocorrida ao longo desses anos iniciais foi a criação, no segundo
semestre de 2010, dos departamentos ligados ao IELACHS. A Psicologia deu origem a três
departamentos, divididos por critérios de proximidade de conhecimentos e de áreas de
atuação no campo psicológico. Os departamentos foram assim nomeados: Departamento de
Psicologia da Saúde e Processos Básicos; Departamento de Psicologia Clínica e Sociedade;
e Departamento de Psicologia do Desenvolvimento, da Educação e do Trabalho. A partir de
sua criação, os departamentos passaram a atuar em parceria com a Psicologia, com os
demais departamentos ligados a outros cursos, ao IELACHS, aos outros institutos e à
própria UFTM. Dado ao caráter recente de sua criação, os departamentos ligados à
Psicologia ainda se encontram em fase inicial de funcionamento, de apropriação acerca dos
processos administrativos e de constituição de uma identidade, por conseguinte.

13
O envolvimento em projetos de pesquisa e extensão foram não apenas alicerçando
possibilidades de desenvolvimento e de expansão, como também deflagrando lacunas,
como a falta de espaços adequados para orientação de alunos e da própria alocação dos
docentes, necessidade de fomentar a pesquisa por meio de concessão de bolsas de estudos
aos alunos, em nível de iniciação científica, bem como de capacitação do corpo docente,
formado, em sua maioria, por mestres. Nesse sentido, foram criados grupos de pesquisa e
laboratórios de ensino e pesquisa com o objetivo de agregar pesquisadores e criar uma
identidade ligada à produção do conhecimento científico.
Atualmente, diversos projetos de pesquisa têm sido conduzidos e orientados pelo
corpo docente em diferentes áreas, aqui organizadas em três grandes campos: (a) Psicologia
da Saúde e Processos Básicos (desenvolvimento e validação de instrumentos de testagem
psicológica; avaliação de resiliência e coping em profissionais de saúde e cuidadores;
estratégias de intervenção familiar; drogadição; estratégia de saúde da família, entre
outros); (b) Psicologia Clínica e Sociedade (adoção; saúde mental; religião; práticas
colaborativas; relações entre profissionais de saúde; práticas discursivas e produção de
sentidos em saúde), e (c) Psicologia do Desenvolvimento, da Educação e do Trabalho
(agressividade; primeiras relações; aleitamento; conjugalidades contemporâneas;
parentalidade; família e bem-estar subjetivo; educação a distância; formação de educadores;
psicomotricidade, entre outros).
A Universidade Federal do Triângulo Mineiro sedia grupos de pesquisa cadastrados
no diretório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq):
Grupo de Estudo e Pesquisa em Psicanálise da Universidade Federal do Triângulo Mineiro
(GEPPSE); Formação de Professores e Qualidade de Ensino nas Escolas Públicas do
Triângulo Mineiro (GPEFORM); Grupo de Estudo e Pesquisa em Esclerose Múltipla da
UFTM (GEPEM-UFTM); e PROEJA FIC CEFORES UFTM.
Além disso, o corpo docente encontra-se vinculado a grupos de pesquisa sediados
em outras universidades, favorecendo o intercâmbio com outras instituições e
pesquisadores. Entre esses grupos, citamos: Grupo de Ensino e Pesquisa em Psicologia da
Saúde (Universidade de São Paulo/CNPq), A Análise do Discurso e as suas Interfaces
(Universidade de São Paulo/CNPq), Filosofia e Práticas Psicoterápicas (UNICAMP),
Práticas de Saúde em Clínica Ampliada na Contemporaneidade (Pontifícia Universidade

14
Católica de Minas Gerais); Psicanálise e Sociedade (Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo); Grupo de Pesquisa de Avaliação da Inteligência da População da América
Latina – SLATINT (Universidade Federal de Minas Gerais); e Laboratório
Interdepartamental de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (Universidade de São Paulo).
Em relação à extensão, diversos projetos têm sido realizados nos últimos anos pela
Psicologia, em parceria com outras disciplinas, como Medicina, Letras, Serviço Social,
Educação Física, Nutrição, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Enfermagem, no sentido de
propor intervenções que atendam não apenas às demandas da comunidade na qual se situa a
Universidade Federal do Triângulo Mineiro, mas também possam satisfazer os propósitos
orientadores do ensino e da pesquisa nesta instituição. Desde a sua criação, o curso de
Psicologia tem desenvolvido projetos em diferentes temáticas e elegendo diferentes
públicos-alvo.
Entre os projetos já apresentados, em andamento e em fase de planejamento, estão:
(a) Programa de Educação em Saúde para Cidadania; (b) PET Saúde; (c) Programa de
Integração Serviço Ensino (PISE); (d) Ligas Acadêmicas, de caráter multidisciplinar (como
as de Geriatria e Gerontologia, de Dor, Hipertensão Arterial, Oncologia, Psiquiatria e Saúde
Mental, Sexualidade, entre outras); e (e) Programa de Apoio à Extensão Universitária, este
último contando com o envolvimento de grande parte do corpo docente, com atenção em
diferentes temáticas e locais de atuação (escolas públicas, centros de convivência de idosos,
creches, hospitais), sob diferentes referenciais teórico-metodológicos, favorecendo a
pluralidade de contextos, propostas e formas de atuação. Ligado tanto à extensão, como à
pesquisa e ao ensino, o Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia Aplicada (CEPPA)
presta serviços de atenção à comunidade (acadêmica ou não) e está diretamente ligado à
Psicologia da UFTM, oferecendo um campo para a atuação nas áreas clínica e também de
pesquisa, uma vez que aloca laboratórios de pesquisa.
A partir do ensino, algumas necessidades foram sendo reveladas ao longo desses
anos iniciais de oferta do curso:
(a) Redefinição das ênfases em função de um novo posicionamento do corpo
docente frente às demandas de formação observadas no Brasil, de um estudo do mercado de
trabalho na cidade de Uberaba e região, bem como da delimitação das linhas de atuação
predominantes no curso. Sendo assim, as três novas ênfases ficaram assim delimitadas:

15
Psicologia e Processos Clínicos; Psicologia e Produção do Conhecimento Científico;
Psicologia e Políticas Públicas;
(b) Readequação da proposta de estágio básico em Psicologia, buscando uma
melhor articulação entre as áreas e favorecendo uma maior inserção do aluno em atividades
práticas, desde que cumprindo os pré-requisitos teóricos e éticos para tal movimento;
(c) Readequação da proposta inicial de tutoria, incentivando o aluno a uma maior
autonomia e buscando uma forma mais aberta e dinâmica de auxílio ao aluno apenas nos
dois primeiros semestres de curso;
(d) Redefinição das sequências das disciplinas, inserção de novos conhecimentos
necessários à formação do psicólogo, alterações em nomes de disciplinas e modificações
significativas nas ementas das disciplinas obrigatórias e eletivas, uma vez que o corpo
docente expandiu-se e diversificou-se nesses três anos, cotejando áreas antes descobertas;
(e) Redefinição das propostas de estágios, diretamente ligados às ênfases do curso.
A partir dessas necessidades observadas, houve a consolidação de um novo Núcleo
Docente Estruturante (NDE), diverso e atento aos recentes movimentos da profissão e do
ensino da Psicologia em nosso país. A escolha do NDE pelos membros do colegiado da
Psicologia (docentes, funcionários e alunos) proporcionou novos caminhos para o curso que
somos e que ainda pretendemos ser.
O convite à construção desse projeto passou pelo processo de consulta formal do
NDE aos alunos do curso (turmas ingressantes entre 2008 e 2010) e a todos os docentes
envolvidos, fomentando a participação de todos e o exercício democrático. Nesse sentido, o
projeto reflete um processo datado e que está, assim como a Psicologia, sujeito a releituras.
As reuniões do NDE foram realizadas no segundo semestre de 2010 e primeiro
semestre de 2011, elencando como pauta discussões sobre as ênfases, as disciplinas
componentes de cada uma delas, o perfil do egresso, composição da matriz curricular,
readequação da carga horária em função das exigências legais para o funcionamento do
curso, posicionamento filosófico e epistemológico, entre outros aspectos presentes e
detalhados no projeto pedagógico em apreço.
Acerca das principais alterações nesse novo projeto, elencamos o aumento das
disciplinas obrigatórias, tanto em atenção às ênfases quanto ao perfil do egresso perseguido
pelo curso, seus docentes e alunos, bem como a significativa redução da carga horária de

16
disciplinas optativas, que levava os alunos a não escolherem as disciplinas pelo seu próprio
interesse, mas para cumprirem horas de ensino e estudo. Tendo em mente que queremos
contribuir para a formação de um aluno reflexivo e autônomo, é preciso cada vez mais
fomentar a assunção de estratégias que o permitam escolher caminhos e desenvolvê-los de
acordo com as suas possibilidades e potencialidades.
Destacamos, ainda, a identificação de disciplinas (obrigatórias e eletivas)
diretamente relacionadas às ênfases, possibilitando que o aluno aprofunde seus
conhecimentos conforme suas escolhas. Apresentamos também uma nova compreensão
acerca da organização do estágio básico e do estágio curricular obrigatório, discutindo
como esses aspectos têm sido refletidos pelo corpo docente e pelo NDE.
Essas e outras alterações, além dos impactos positivos esperados, gerarão a
necessidade de que a Psicologia da UFTM, por meio de seus departamentos, incentive e
demande a abertura de concursos para a contratação de novos docentes para áreas que, na
nova matriz, encontram-se descobertas. A intenção é que essas vagas sejam abertas para
professores adjuntos, contribuindo para que alcancemos um maior índice de professores
doutores no corpo docente, o que favorecerá, entre outros, o reconhecimento do curso e a
sua posterior inserção na pós-graduação, com a criação de programas de mestrado e
doutorado em Psicologia, que estão entre as metas para os próximos cinco anos.
Em termos do modo como este documento foi escrito e organizado, iniciamos por
uma apresentação do histórico da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e de sua
identidade institucional. Segue-se com a justificativa social para a criação e a oferta do
curso de Psicologia, bem como do mercado de trabalho que se coloca na atualidade, suas
configurações, necessidades e possibilidades. Na sequência, destacar-se-ão os pressupostos
que orientaram o delineamento da Psicologia na sua interface com o ensino, a pesquisa e
extensão, bem como o perfil do egresso e as competências e habilidades elencadas como
necessárias e desejáveis para a formação dos psicólogos nesta instituição.
Como forma de compreender o direcionamento epistemológico que vem orientando
a construção e o desenvolvimento do curso, serão apresentados os objetivos e as metas
apregoadas para a formação dos psicólogos. O curso também será apresentado a partir de
alguns de seus aspectos, como a sua operacionalização, concepção curricular, ênfases, eixos
curriculares, disciplinas do núcleo comum ou básico, disciplinas de formação profissional

17
específica, disciplinas obrigatórias e eletivas, bem como a descrição acerca da organização
dos estágios profissionalizantes em Psicologia. As disciplinas serão apresentadas por
semestre, trazendo as ementas e as bibliografias obrigatórias.
Posteriormente, será trazida a metodologia de ensino e aprendizagem, a
infraestrutura da universidade para o desenvolvimento do curso, bem como os processos e a
concepção de avaliação da aprendizagem, a avaliação do funcionamento da parte prática e o
processo de avaliação permanente deste, do projeto pedagógico e da própria instituição.
Abordar-se-ão as diretrizes para a redação do trabalho de conclusão (TCC), além da
divulgação do projeto pedagógico entre a comunidade. Serão considerados também os
processos de gestão envolvidos no curso, por meio tanto da gestão do projeto pedagógico
como da administração acadêmica e dos departamentos a ele relacionados. Ao final do
documento, o corpo docente é apresentado, seguido das referências bibliográficas que
nortearam a construção deste projeto.
Ao final desta apresentação e ao início da leitura deste texto tecido de modo
coletivo, pretendemos que este projeto não encerre um rosto ideal da Psicologia da UFTM
ou uma proposta hermética, mas sim que estejamos sempre abertos ao diálogo que promove
o crescimento, convidando diversos interlocutores e saberes no processo de formar e ser
não apenas um curso, mas uma proposta sólida (e miscível) na medida em que se
desenvolvem novos conhecimentos em Psicologia, deflagram-se novos desafios e abrem-se
tantas perguntas, tantas respostas, tantas inquietações. É respondendo de modo crítico, ético
e responsável ao convite de propor um projeto do que se compreende pelo ensino e a
formação em Psicologia que abordaremos o modo como pensamos esta travessia3 de agora
– e as tantas outras que ainda vicejarão no fazer do curso.

3
Adotamos a palavra travessia, neste projeto, de acordo com a acepção consagrada por Guimarães
Rosa, no romance Grande sertão: veredas (1956), ao afirmar que a realidade não estaria na saída
nem na chegada de um determinado percurso, mas sim em sua travessia.

18
4. HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO –
UFTM

4.1. Caracterização da UFTM: da fundação à atualidade

A criação da primeira Faculdade de Medicina de Uberaba – atual UFTM – começou


a ser idealizada no ano de 1948. Um grupo de médicos, estimulado e fortemente apoiado
pelas lideranças políticas municipais, bem como pelo então Governador do Estado de
Minas Gerais – Juscelino Kubitschek de Oliveira – fundou, em 27 de abril de 1953, sob
regime de instituição privada, a Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro (FMTM).
A autorização para o funcionamento da FMTM veio pelo Decreto-lei nº 35.249, de
24 de março de 1954, assinado pelo então Presidente Getúlio Vargas e pelo Ministro da
Educação Antônio Balbino, com base em projeto técnico-pedagógico elaborado segundo a
legislação educacional vigente. De posse dessa autorização, realizou-se o primeiro concurso
vestibular em abril de 1954, dando início, então, ao Curso de Medicina na FMTM.
A partir do primeiro ano de funcionamento, a administração da Faculdade,
devidamente apoiada pelo corpo docente, discente e técnico desta, iniciou um amplo
programa de melhoria das condições físicas, pedagógicas e tecnológicas, visando não
apenas a alcançar reconhecimento, mas também melhoria da qualidade de ensino. Para a
satisfação dos fundadores, dos primeiros educadores e colaboradores, a Faculdade de
Medicina do Triângulo Mineiro consolidou-se legalmente por meio do Decreto de
Reconhecimento nº 47.844, de 24 de dezembro de 1959. A primeira turma de formandos
foi diplomada em 06 de junho de 1960.
Com os avanços cada vez mais intensos e velozes da ciência e da tecnologia médica,
concluiu-se ser indispensáveis o apoio e a participação do poder público federal, a fim de
que a Instituição pudesse cumprir com mais eficiência e eficácia sua missão educacional e
social. Para que este projeto se concretizasse, a FMTM contou com o apoio incondicional
das lideranças políticas locais e de seu Diretório Acadêmico. Esta ação integrada de
sensibilização do Governo Federal culminou com a federalização, por meio da Lei nº 3.856,

19
de 18 de dezembro de 1960 e, posteriormente, com a transformação em Autarquia Federal,
por meio do Decreto nº 70.686, de 7 de junho de 1972.
Desde que foi fundada, a FMTM desenvolveu-se muito tanto quantitativa quanto
qualitativamente. Em função da alta demanda e buscando a concretização da sua proposta
de ampliação das atividades na área de ensino, criou, em 1989, o Curso de Graduação em
Enfermagem e, em 1990, obteve autorização para criar o CEFORES – Centro de Formação
Especial em Saúde, com o objetivo de formar técnicos e auxiliares na área da saúde. Desde
então, funciona com seis cursos noturnos: Técnico em Enfermagem, Nutrição e Dietética,
Radiologia, Patologia Clínica, Farmácia e Saúde Bucal.
No ano de 1995, foram criados o Centro Cultural e a CIM – Central de Idiomas
Modernos, então ligados à Pró-Reitoria de Ensino, Pesquisa e Extensão. O Centro Cultural,
com o objetivo de estimular, identificar e valorizar a produção cultural e artística na
Instituição, sempre manteve intercâmbio com pessoas e instituições afins, promovendo a
integração das comunidades interna e externa na promoção e realização de eventos.
Mantém, ainda, os seguintes projetos permanentes: Videoteca, com vídeos científicos e
comerciais para empréstimo à comunidade interna e escolas públicas; Biblioteca; Curso de
Desenho para alunos, servidores e dependentes; Sessões de Cinema, com exibição regular
de filmes.
Por sua vez, a CIM presta serviços de tradução, versão e revisão de textos em
línguas estrangeiras e na vernácula, pretendendo tornar-se um centro de ensino que abrigue
as diversas linguagens existentes na sociedade atual. Além do código verbal, pretende
agregar também outros códigos necessários à comunicabilidade humana, como: Libras –
Língua Brasileira de Sinais; Braille; imagem (fotografia, artes plásticas, gráficas e
audiovisuais) e som (música, canto e dança).
Continuando a sua expansão, a FMTM criou, em 1997, o Curso de Pós-Graduação
em Medicina Tropical e Infectologia e, em 1999, obteve autorização para o funcionamento
do Curso de Graduação em Biomedicina. Em 29 de julho 2005, a FMTM foi transformada
em Universidade Federal do Triângulo Mineiro – UFTM, pela Lei nº 11.152, do Presidente
da República Luiz Inácio Lula da Silva, publicada no Diário Oficial da União de 1º de
agosto de 2005, elevando não apenas a educação superior de Uberaba a um patamar mais

20
amplo e ambicioso, como também abrindo um leque de perspectivas econômicas e sociais
ao Município e região, constituindo um marco na história regional.
A essa transformação seguiu-se a implantação de vários outros cursos de graduação,
por meio do programa de expansão das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES). No
ano de 2006, foram criados três cursos na área de saúde, Fisioterapia, Terapia Ocupacional
e Nutrição e um na área de ciências humanas, Licenciatura em Letras, com duas
habilitações: Português-Inglês e Português-Espanhol. Ainda dentro desse projeto de
expansão, em 2008 foi criado o Curso de Psicologia e em 2009, o de Educação Física. Com
a adesão da Universidade ao REUNI – Programa de Expansão e Reestruturação das
Universidades Federais – foram implantados, também no primeiro semestre de 2009, os
cursos de Licenciatura em Física, Ciências Biológicas, Matemática, Química, Geografia,
História e Bacharelado em Serviço Social. Em 2010, foram criados os cursos de
Engenharia de Alimentos, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica,
Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Engenharia Química.
No âmbito da pós-graduação lato sensu, a Universidade oferece 24 programas de
Residência Médica e quatro Cursos de Especialização: Fisioterapia Hospitalar Geral, Saúde
Coletiva, Docência na Educação Superior e Crítica Literária e Ensino de Literatura. Desde
2010, oferece também a Residência Integrada Multiprofissional em Saúde, atendendo a seis
cursos: Psicologia, Enfermagem, Serviço Social, Terapia Ocupacional, Nutrição,
Fisioterapia, com a inclusão em 2011 dos cursos de Biomedicina e Educação Física.
Em se tratando de cursos de pós-graduação stricto sensu são oferecidos cursos de
mestrado e doutorado em Medicina Tropical e Infectologia, com duas áreas de
concentração: Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias; Imunologia e Parasitologia
Aplicadas, e em Patologia, com quatro áreas de concentração, Patologia Geral, Patologia
Clínica, Anatomia Patológica e Patologia Forense e Patologia Ginecológica e Obstétrica.
Em 2008, foram iniciados mais dois cursos de mestrado, Atenção à Saúde e Fisiologia
Celular, e em 2011 estão em fase de implantação, já aprovados pela CAPES, o mestrado em
Educação Física e o mestrado profissional em Matemática e o Mestrado em Inovação
Tecnológica.
As linhas de pesquisa e propostas dos Programas de Pós-Graduação da UFTM são
adequadas e coerentes com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e têm apoio da

21
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (FAPEMIG), Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), FINEP/MCT, Organização Mundial de
Saúde (OMS), Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), União Europeia (UE),
Ministério da Saúde (MS), FIOCRUZ, Secretaria Estadual de Saúde de Minas Gerais, entre
outros. Possuem vínculos estreitos com várias instituições dentro e fora do país, que
possibilitam apoio logístico e diagnóstico na pesquisa, intercâmbio de discentes e docentes
e convênios com universidades estrangeiras (Universidade do Mediterrâneo – França;
Universidade Guayaquil – Equador). Em 2005, foi iniciada a implementação de um
Laboratório Multiuso, que foi concluído em 2009.
A Divisão de Apoio Técnico-Pedagógico (DATP), composta por Técnicos em
Assuntos Educacionais, Pedagogos e com apoio administrativo e objetivo de desenvolver
ações pedagógicas para sensibilização e orientação ao corpo docente, foi criada em 1993,
sendo o órgão responsável pelo assessoramento na elaboração, acompanhamento e
avaliação de projetos ligados ao ensino, além de estudos, pesquisas e levantamentos
estatísticos, que auxiliam garantir um ensino com excelência na UFTM. A partir de 2011
passa a se chamar Núcleo de Desenvolvimento Educacional – NuDE.
A área física construída da UFTM é de aproximadamente 66.161,81m2 assim
distribuída:
Sede: Constituída pelo Centro Educacional e Administrativo, que abriga as salas da
Reitoria e Chefia de Gabinete, as salas das Pró-Reitorias de Administração, Pesquisa,
Ensino e Extensão e outros setores como Auditoria, Procuradoria, Comitê de Ética em
Pesquisa (CEP), Departamento de Recursos Humanos (DRH) e Departamento de Materiais
Gerais (DEMAG). O Centro Educacional e Administrativo também conta com a presença
de salas de aulas, sendo todas munidas de recursos audiovisuais, de cantina e de dois
grandes auditórios para uso em eventos especiais na UFTM. Além do Centro Educacional e
Administrativo, a sede também é constituída da Biblioteca Universitária, que além de ser
toda informatizada e climatizada, está totalmente preparada para a recepção de pessoas com
necessidades especiais. A Biblioteca possui 80 lugares para estudo individual; oito cabines
de estudo em grupo; oito cabines para uso de materiais audiovisuais; mesas de estudo

22
(aproximadamente 70 lugares); 26 computadores disponíveis para os usuários; duas salas
para treinamentos dos usuários e local de acesso para rede sem fio (hot spot).
Campus I: Na década de 50, foi instalado o Campus I para abrigar a Faculdade de
Medicina do Triângulo Mineiro. Hoje, funciona no local o Curso de Enfermagem, o
Departamento de Ciências Biológicas e o CEFORES. Um pouco mais afastado do prédio
Central, encontra-se o Departamento de Sistemas e Métodos (DSIM).
Campus II: Centro Educacional, com estrutura composta por 17 salas de aula com
capacidade para 60 alunos e 27 salas de aula para 30 alunos, um laboratório didático, seis
laboratórios de Fisioterapia e de Terapia Ocupacional, três laboratórios de Nutrição, um
laboratório de Psicologia, um laboratório de Histotecnologia, três laboratórios de
Microcospia, sete laboratórios multidisciplinares de Ciências Biológicas, três laboratórios
de Informática (em fase de implantação) e salas de apoio para laboratórios, com capacidade
para abrigar, no total, 2.500 alunos. Conta, ainda, com salas abrigando o Departamento de
Controle e Registro Acadêmico (DRCA), salas para os professores, salas para coordenações
e secretarias dos cursos de graduação, além do estacionamento subterrâneo, com vagas para
pessoas com necessidades especiais.
Complexo Hospitalar: Hospital de Clínicas, Pronto-Socorro (adulto e pediátrico,
Ambulatório Central, Ambulatório de Pediatria, Coleta de Material, Hemocentro Regional).
Outras Unidades: Ginásio Poliesportivo; Biotério; Departamento de Engenharia
Civil; Núcleo de Atenção à Saúde do Trabalhador (NASE); Núcleo de Atenção ao
Estudante (NAE); Unidade Shopping Urbano Salomão; Centro de Reabilitação; Central de
Idiomas Modernos (CIM); Centro de Estudo e Pesquisa em Psicologia Aplicada (CEPPA);
Central de Materiais e Medicamentos (CEMAM), onde funciona o Almoxarifado, Setor de
Patrimônio, Gráfica e Garagem.

23
4.2. Representação da UFTM no cenário local e regional

A Universidade Federal do Triângulo Mineiro está sediada na cidade de Uberaba,


região do Triângulo Mineiro, no Estado de Minas Gerais, com população estimada em 300
mil habitantes. Considerada polo de desenvolvimento agropecuário e industrial, é uma das
regiões mais ricas e promissoras desse estado, exercendo liderança efetiva em mais de 30
municípios.
A localização do Município é altamente estratégica do ponto de vista
geoeconômico, em função da equidistância média de 500 km da capital do Estado – Belo
Horizonte –, e em relação a grandes centros do país como São Paulo e Brasília. Tem
características típicas de cidade interiorana, com agricultura e pecuária produtivas, parque
industrial diversificado e planejada estrutura urbana.
No que se refere à saúde, Uberaba é um dos maiores e principais centros de
atendimento médico, hospitalar e odontológico da região do Triângulo Mineiro,
apresentando considerável estrutura de hospitais, unidades básicas de saúde e ambulatórios.
Nesse aspecto, destaca-se a UFTM, que mantém um complexo hospitalar credenciado pelo
SUS (Sistema Único de Saúde), constituído de 290 leitos, sendo 20 UTI Infantil, 10 UTI
Adulto e 10 UTI Coronariano, Prontos-Socorros Adulto e Pediátrico, três Ambulatórios e
um Centro de Reabilitação. Todo o complexo atende, em média, 30.000 pacientes/mês,
oriundos de mais de 400 municípios de Minas Gerais, Norte de São Paulo, Sul de Goiás,
Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e outros 14 estados.
O Hospital de Clínicas da UFTM mantém atendimento em diversas especialidades,
com serviços próprios de Diagnose e Terapia, realiza procedimentos de alta complexidade
como: transplantes renais e de córneas, cirurgias ortopédicas, neurocirúrgicas,
oftalmológicas, oncológicas, cardíacas, hemodinâmicas, entre outras. Dispõe também de
serviço de tomografia computadorizada, terapia renal substitutiva e UTI adulta, neonatal e
coronariana. Certificado como Hospital de Ensino, disponibiliza campo de estágio para os
cursos técnicos, em especial os de saúde, os cursos de graduação da UFTM, além de
atender às demandas de formação profissional no tocante a residência médica, residência
multiprofissional em saúde e pós-graduação (lato sensu e stricto sensu). A pesquisa

24
acadêmica encontra no HC favorável campo de investigação científica, em razão da
densidade de casos atendidos e da infraestrutura operacional e tecnológica disponível.
A cidade de Uberaba é rica em recursos educacionais e culturais, possuindo cerca de
99 escolas de Educação Infantil, 98 de Ensino Fundamental, 40 de Ensino Médio e 10 de
Ensino Técnico, reunindo as esferas federal, estadual, municipal e particular. As nove
escolas de ensino superior, públicas e privadas, oferecem vários cursos de graduação e de
pós-graduação, com cerca de 16.865 alunos matriculados. A Secretaria de Educação e
Cultura tem promovido o acesso de sua população às diversas formas de expressão cultural,
por meio da arte, da cidadania, do esporte, da literatura e do meio ambiente, sendo
exemplos os seguintes programas e projetos: Cultura Afrodescendente, Projeto Trupes de
Leitura, Arte de Escrever com Arte, Leitores e Contadores de Histórias, Circuito das Artes:
cinema / teatro/ dança/ música, Jovem Músico / Meninas Cantoras / Fanfarra / Axé UAI,
BrincArte, Eternos Artistas Grandes Pintores, PROLER – Uberaba, entre outros.
O município é dotado, ainda, de uma economia em franca expansão que, além da
agropecuária, conforme dados encontrados no site oficial da cidade
(www.uberaba.mg.gov.br), destacam-se:
(a) Polo moveleiro: mais de 145 empresas formam uma ampla cadeia produtiva,
incluindo silvicultura, produção de aglomerados, comércio interno e de exportação de
móveis populares e de alto padrão. Estas empresas formam um Arranjo Produtivo Local -
APL com o apoio e incentivo do Governo Municipal e de parceiros como FIEMG e
SEBRAE. As ações do APL Moveleiro, em razão dos incentivos governamentais, têm-se
direcionado ao setor de Design: Escola e Incubadora de Design e Inovação, CVT - Centro
Vocacional Tecnológico de Design, Madeiras e Móveis. O município de Uberaba possui
vantagens que garantem o fortalecimento deste polo, como rodovia em pista dupla até a
capital paulista, Ferrovia Centro Atlântica – FCA e a proximidade com o traçado da
hidrovia do Mercosul.
(b) Polo químico: conta com 24 empresas instaladas em 18 milhões de metros
quadrados, no Distrito Industrial III, que tornam este polo o maior produtor de adubos
fosfatados da América Latina, viabilizando a produção agrícola brasileira, reduzindo a
necessidade de importação de insumos básicos e de matérias-primas. São empresas
misturadoras de fertilizantes (responsáveis por 30% da produção nacional), fábricas de

25
produtos minerais não metálicos, defensivos agrícolas e pigmentos para tintas. É o maior
polo químico da América Latina.
(c) Polo biotecnológico: Uberaba é nacionalmente conhecida por ser um grande
centro médico, bem como um grande centro de melhoramento genético de raças bovinas e
por ser a maior produtora de grãos de Minas Gerais. Estas vertentes estão consolidando a
cidade como polo em biotecnologia humana, animal e vegetal.
(d) Polo farmacêutico: conta com aproximadamente uma dezena de empresas que, ao
comercializarem no país e exportarem seus produtos para vários países, estão consolidando
este polo. Possui mais de 1500 postos de trabalho e inclui fábricas de equipamentos,
distribuidores e indústrias de cosméticos.
(e) Polo da moda (calçados, confecções e acessórios): mais de uma centena de
empresas, envolvendo vários segmentos, têm representado a cidade nas principais feiras do
país, realizando negócios importantes no mercado internacional. O “Polo da Moda” é um
projeto em estudo, com possibilidade de geração de mais de 3.000 empregos, com uso
intensivo de logística e gestão estratégica. É um projeto que envolve modernas práticas de
gestão de pessoas, de produção, de logística e de design.
(f) Polo supermercadista: várias empresas de grandes redes têm se instalado em
Uberaba, destacando-se: Bretas®, Carrefour®, Wall-Mart®, Makro® e Mart Minas®.
(g) Polo de alimentos processados (doces caseiros e similares): algumas fábricas de
médio e outras de pequeno porte produzem doces dos mais variados tipos, notadamente os
de frutas e de derivados do leite.
(i) Parque tecnológico: com área de 760 hectares, tem abrangência politemática, com
empresas de software, de energia e biotecnologia. Nas extensas áreas verdes da
“Univerdecidade”, atualmente um bairro da cidade, estão sendo implantados projetos de
recuperação da paisagem natural de cerrado da região e a integração de espaços de trabalho
e lazer, beneficiando produções criativas e inovadoras, típicas das empresas de tecnologia
lá instaladas.
O processo de organização da UFTM está sendo reformulado. O Estatuto foi
aprovado e estão em processo final de elaboração o Regimento Geral da Universidade e os
Regimentos Internos dos Conselhos, Colegiados e demais setores.
A UFTM tem por missão, como foco e visão de atuação específica:

26
Atuar na geração, difusão, promoção de conhecimentos e na formação de
profissionais conscientes e comprometidos com o desenvolvimento
socioeconômico, cultural e tecnológico, proporcionando a melhoria da
qualidade de vida da população (ESTATUTO UFTM, 2007, art. 5º).

A Missão da UFTM apresenta consonância com um projeto de desenvolvimento


curricular que inclui a criação de novos cursos superiores, a reestruturação dos cursos
atuais, a capacitação e desenvolvimento docente e a autoavaliação institucional que se
obriga pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em vigor desde 1996 e pelo
desejo de mudança instalado na comunidade acadêmica.
Constituem crenças fundamentais da Universidade, orientadoras e inspiradoras da
conduta, do sentimento e dos relacionamentos atinentes à comunidade universitária,
caracterizando seu caráter coletivo, os seguintes valores: respeito às diferenças, inclusão,
cidadania e compromisso social; tratamento justo e respeitoso ao ser humano e à vida; ética
e transparência nas relações humanas e profissionais; liberdade de expressão e participação;
profissionalismo e competência técnica; qualidade e desenvolvimento sustentável;
pioneirismo e inovação tecnológica; prioridade ao interesse público; preservação dos
valores culturais.
Para alcançar seus objetivos, a UFTM orienta-se pelas seguintes diretrizes
fundamentais:
(a) Comprometer a comunidade universitária com as dimensões sociais, políticas,
culturais e econômicas da sociedade tendo, para tanto, o indivíduo, a coletividade e o meio
ambiente como atenção e preocupação centrais;
(b) Proporcionar a toda a comunidade universitária as mesmas condições de
desenvolvimento intelectual e cultural, sem qualquer manifestação de exclusão ou de
preconceito;
(c) Manter visão e percepção ampliadas quanto ao papel a ser desenvolvido na
sociedade e na comunidade interna, favorecendo, sempre que possível, a construção de
alianças estratégicas que contribuam para gerar competências distintas;
(d) Abrigar postura receptiva quanto às inovações e tendências evolutivas nos
campos da ciência, da tecnologia, da política e da cultura em geral, estimulando
permanentemente a exploração de conhecimentos e de potencialidades inerentes;
27
(e) Agregar continuamente competências relativas à organização e à gestão
corporativas como fatores de competitividade, de sobrevivência e de desenvolvimento
sustentável;
(f) Manter relação de reciprocidade, saudável e legítima com a sociedade e com a
comunidade universitária, visando ao alinhamento mútuo de necessidades e de
expectativas, como princípio de sinergia, de harmonia, de participação e de unidade;
(g) Comprometer-se com a preservação, a defesa e a recuperação do meio ambiente,
mediante o engajamento às iniciativas e atitudes que contribuam para suscitar a
conscientização dos indivíduos;
(h) Zelar pela conservação e otimização do emprego do patrimônio, bens e direitos
disponíveis, em respeito inviolável ao bem público de modo a aplicá-los exclusivamente na
consecução dos objetivos institucionais.
Considerando o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão,
importa à Universidade Federal do Triângulo Mineiro atender aos seguintes objetivos
sociais:
(a) Formar profissionais em nível técnico e superior, contribuindo para a formação
humana integral, consciente e cidadã;
(b) Fomentar e realizar pesquisas orientadas para o desenvolvimento científico,
tecnológico, cultural e psicossocial, nas áreas de conhecimento de sua competência
específica;
(c) Contribuir com o desenvolvimento local e regional mediante o empreendimento
de ações, programas e projetos que possam suprir as carências, privações e necessidades da
sociedade, de ordem ambiental, econômica, social, cultural e de saúde;
(d) Disseminar na comunidade conhecimentos, tecnologias e suas aplicações,
considerando os princípios relevantes à formação, à qualidade de vida e ao
desenvolvimento integral do ser humano.
Além da criação simultânea de novos cursos voltados à área de saúde, cursos na
área de humanas e exatas foram acrescentados àqueles originalmente existentes, o que
exigiu reformulação de conceitos, conteúdos e visão. Dentro de sua nova ótica
universalista, a UFTM tem privilegiado o processo de gestão, que se confirmou por meio da
inserção em seu Estatuto de artigo específico estabelecendo os instrumentos que irá

28
implementar, optando, assim, por uma maior profissionalização de seu funcionamento e
desenvolvimento.
Diante do exposto, a comunidade científica da UFTM, sem perder as conquistas até
então obtidas, deve ter a missão de ampliar e difundir o conhecimento científico adquirido,
integrado à realidade social e à comunidade em que se insere, gerando mudanças na
qualidade de vida dos cidadãos.

29
5. HISTÓRICO DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO, LETRAS, ARTES, CIÊNCIAS
HUMANAS E SOCIAIS – IELACHS

No processo de transformação da Faculdade de Medicina do Triângulo Mineiro para


Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), foi aprovado o novo Estatuto da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro pela Portaria SESu nº 843, do Sr. Secretário de
Educação Superior do Ministério da Educação (D.O.U. de 27 de setembro de 2007).
O novo estatuto propôs uma estrutura organizacional acadêmica em Institutos. No
Título II, capítulo I, Artigo 10, inciso III do Estatuto, os Institutos são definidos como
(UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO, 2010, p.10):

Órgãos substancialmente acadêmicos, com autonomia dentro de sua


especificidade e orientados a áreas de conhecimento, designados a
conceber e administrar as políticas e estratégias relativas ao ensino, à
pesquisa e à extensão. Congregam os docentes, os núcleos didático-
científicos, as disciplinas, os laboratórios e os órgãos suplementares afins.

O Regimento Geral da UFTM estabelece, em seu Capítulo V, Das Unidades


Acadêmicas, Artigo 39, que os Institutos da UFTM são unidades acadêmicas estruturadas
com base nas grandes áreas do conhecimento:
(a) Instituto de Ciências da Saúde
(b) Instituto de Ciências Biológicas
(c) Instituto de Ciências Exatas, Naturais e Educação
(d) Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas
(e) Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais

Em assembleia dos professores dos cursos de Licenciatura, Serviço Social,


Psicologia e do Ciclo Comum de Formação, realizada em 22 de abril de 2010, foi proposta
a criação do Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais (IELACHS),
que compreende os docentes dos departamentos da Psicologia.
O IELACHS tem uma diretoria pro tempore desde 02 de agosto de 2011, indicação
que se pautou no Art. 45, parágrafo 3º do Regimento Geral da UFTM e na disponibilidade
do docente indicado. Nesse sentido, assumiu a função a Profa. Dra. Cibele Alves
30
Chapadeiro, ligada ao curso de Psicologia. A Profa. Dra. Maria Terezinha Serafim Gomes,
do curso de Geografia, foi indicada como sua substituta legal.
Em sua formação atual, o IELACHS é composto por 68 docentes efetivos, seis
professores substitutos e um professor visitante. Os professores estão distribuídos em 11
departamentos, entre os quais três de professores que ministram aulas principalmente para a
Psicologia: Psicologia da Saúde e Processos Básicos; Psicologia do Desenvolvimento, da
Educação e do Trabalho; Psicologia Clínica e Sociedade. Outros departamentos do
IELACHS e de outros institutos também ministram aulas para o Curso de Psicologia. Ao
todo, são 16 docentes efetivos e um substituto.

31
6. HISTÓRICO DO CURSO DE PSICOLOGIA

O curso de Psicologia foi criado no contexto da expansão e fortalecimento da


UFTM, que almejava o aumento da oferta de ensino em novas áreas de conhecimento. A
proposta de criação e implantação do curso integrou o plano de Expansão Universitária que
foi aprovado em 21 de novembro de 2005 por órgão deliberativo máximo da UFTM (na
ocasião, denominado Congregação).
Tendo em vista a sólida formação tradicionalmente oferecida por esta instituição na
área da saúde, o anseio inicial era que o curso de Psicologia também enfatizasse essa área
de formação. A formatação original do curso foi construída por uma equipe da
Universidade, considerando as disponibilidades dos recursos institucionais e as
necessidades a curto e longo prazo para sua efetivação. Em 2006, uma comissão de
elaboração de projeto pedagógico elaborou o primeiro projeto do curso de graduação em
Psicologia que esteve sob a responsabilidade da Profa. Dra. Cibele Alves Chapadeiro de
Castro Sales, que assumiu a coordenação do curso em seus primeiros dois anos,
posteriormente substituída pela Profa. Dra. Conceição Aparecida Serralha. De modo geral,
a organização didático-pedagógica do primeiro projeto pedagógico visava à formação de
psicólogo generalista dentro de três ênfases: Psicologia e processos educativos em
promoção e prevenção da saúde física e mental e reabilitação; Psicologia e processos
clínicos e Psicologia organizacional. Definiu-se por um curso semestral, diurno, na
modalidade bacharelado, com duração de cinco anos. Em agosto de 2008 ingressa na
UFTM a primeira turma de graduandos de Psicologia e nesta primeira oferta foram abertas
20 vagas para o curso. No entanto, já no segundo semestre do curso, em atendimento às
metas do REUNI, as vagas foram ampliadas para 30 semestrais, em um total de 60 vagas
anuais. Para compor o corpo docente do curso de Psicologia, inicialmente foram realocados
alguns professores com formação em Psicologia que faziam parte do corpo docente do
Departamento de Medicina Social, do curso de Medicina. Posteriormente, foram realizados
concursos públicos para prover o quadro de professores, garantindo o funcionamento
regular do curso de Psicologia. Nas atividades de ensino, o curso contou, e ainda conta,
com a colaboração de docentes de outros cursos. De junho de 2008 até junho de 2010

32
foram realizados concursos públicos e 13 professores foram efetivados para atender às
necessidades do curso. Atualmente, o corpo docente do curso é composto por 16
professores, sendo seis doutores e 10 mestres. Em outubro de 2010 foi realizada a primeira
eleição para coordenação do curso Psicologia, que teve a Profa. Dra. Helena de Ornellas
Sivieri Pereira eleita por seus pares, pelos discentes e técnicos administrativos do curso. A
coordenadora eleita, em cumprimento às normas regimentais, instituiu o Núcleo Docente
Estruturante (NDE) do curso, cujos membros foram eleitos em reunião de colegiado, a
saber: Profa. Dra. Cibele Alves Chapadeiro de Castro Sales, Profa. Dra. Conceição
Aparecida Serralha, Prof. Me. Fabio Scorsolini-Comin, Prof. Dr. Fuad Kyrillos Neto, Profa.
Dra. Helena de Ornellas Sivieri Pereira, Profa. Me. Laura Vilela e Souza e Profa. Dra.
Martha Franco Diniz Hueb. Coube ao NDE rever o projeto pedagógico vigente do curso e
elaborar uma nova proposta de projeto pedagógico que atendesse aos anseios dos docentes
e discentes da Psicologia, apresentada neste documento.
O ano de 2010 foi marcado por intenso processo de revisão de gestão e organização
da UFTM visando ajustes à expansão e desenvolvimento da Universidade. Nesse processo
de reorganização da estrutura organizacional da UFTM, foram criados 05 Institutos
(unidades acadêmicas estruturadas com base em grandes áreas de conhecimento): Instituto
de Ciências da Saúde (ICS); Instituto de Ciências Biológicas e Naturais (ICBN); Instituto
de Ciências Exatas, Naturais e Educação (ICENE); Instituto de Ciências Tecnológicas e
Exatas (ICTE) e Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais
(IELACHS). Embora o Conselho Nacional de Saúde entenda o psicólogo como profissional
da saúde, os professores do curso de Psicologia, seguindo as orientações do CNPq e da
CAPES, definiram pelas Ciências Humanas como a grande área de conhecimento da
Psicologia. Desta forma, os docentes, os conteúdos técnico-científicos e as estruturas de
ensino da Psicologia passaram a integrar o Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências
Humanas e Sociais (IELACHS).
Um importante desdobramento da criação do IELACHS foi a definição dos
departamentos que integrariam este instituto. Em reunião de colegiado do curso, definiu-se
pela implantação de três Departamentos Didático-Científicos de Psicologia que passaram a
compor o IELACHS: Departamento de Psicologia Clínica e Sociedade; Departamento de
Psicologia do Desenvolvimento, da Educação e do Trabalho e o Departamento de

33
Psicologia da Saúde e Processos Básicos. A definição de que o curso de Psicologia da
UFTM deveria fazer parte da área de Ciências Humanas veio também da análise que o
Colegiado de curso fez frente às demandas que se mostravam na área de pesquisa, de
extensão e formação dos docentes, sustentada primordialmente nas Ciências Humanas.
Frente a esse quadro, foi imprescindível que o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) fosse
reestruturado no sentido de descrever e favorecer mais adequadamente os desdobramentos
e perspectivas do curso de Psicologia.
Nestes primeiros dois anos e meio de curso, o esforço do grupo de professores já
possibilitou diferentes conquistas em prol do desenvolvimento e consolidação do curso.
Entre elas, destacamos: 170 graduandos em Psicologia distribuídos do 1º ao 6º períodos,
criação do Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia Aplicada (CEPPA); criação de
laboratórios (Laboratório de Psicologia Experimental e Laboratório de Avaliação das
Diferenças Individuais); desenvolvimento de vários projetos de pesquisa e de extensão;
criação de grupos de pesquisa cadastrados junto ao CNPq e em parceria com outras
universidades no país e no exterior; organização de vários eventos científicos, entre outros.
Dentre os eventos organizados pelo curso podemos citar o III Colóquio Winnicott do
Triângulo Mineiro em 2009, com reedição em 2011; a XVI Reunião Anual da Sociedade de
Psicologia do Triângulo Mineiro em 2010; lançamento da Revista A Peste; Seminário
PROEXT 2010, além de vários eventos esporádicos em forma de mesas redondas,
palestras, encontros, minicursos, entre outros.
Entretanto, são muitos os desafios a serem enfrentados para consolidação do curso.
Acredita-se que novo projeto pedagógico atenderá os anseios de docentes e discentes do
curso rumo a uma formação sólida que não se limite a área da saúde.

34
7. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL E INSTITUCIONAL DO CURSO

A UFTM surge e se expande a partir da política de Reestruturação e Expansão das


Universidades Federais, o REUNI. Essa expansão garantiu espaços de construção de novos
campi e expansão de outros em diversas IES Federais no Brasil. A UFTM, desde a sua
fundação, vem se expandindo de forma efetiva nos últimos anos, ampliando seu papel de
produtora e transmissora do conhecimento, para as áreas da educação, ciências humanas,
ciências sociais aplicadas e ciências exatas.
A ampliação marca consideravelmente o tamanho da responsabilidade social da
instituição nesse momento e também no futuro. A Psicologia surge enquanto um curso
oriundo dessa expansão. Atualmente, como uma ciência e profissão, tem sido cada vez mais
atuante em seu compromisso com a transformação social, agindo, intervindo e atuando em
políticas públicas em diversos campos, conforme Bock (2002). Seu papel eminentemente
comprometido com os direitos humanos e a emancipação do sujeito na sociedade tem sido
fundamental na consolidação dessas políticas e na qualidade dos atendimentos prestados à
população de forma geral.
A UFTM, oriunda da FMTM, atualmente não é mais uma instituição voltada
exclusivamente para a área da saúde. Ao se expandir, abriu cursos que requerem de si uma
nova identidade institucional e um modo de relação diferente com a sociedade. Essa
identidade está se consolidando na medida em que os novos cursos se expandem em ensino,
pesquisa e extensão, e firmam parcerias com diferentes setores da sociedade e rede de
fomentos de pesquisa nacionais e internacionais. A Psicologia, que poderia estar vinculada
ao Instituto de Ciências da Saúde, optou por se vincular ao Instituto de Educação, Letras,
Artes, Ciências Humanas e Sociais, deixando claro seu compromisso em ampliar e
consolidar a UFTM como uma universidade atuante em vários campos do saber.
Dessa forma, o curso de Psicologia está atento às especificidades do município de
Uberaba/MG e região, utilizando-se do tripé ensino, pesquisa e extensão para o
assessoramento e desenvolvimento das necessidades da região quanto à assistência
psicológica e a inserção dos profissionais de Psicologia nas políticas públicas. Entende-se
que um curso de graduação não deve se pautar exclusivamente pelo mercado de trabalho,

35
sob o risco de parecer sempre obsoleto, mas garantir uma orientação com sólida base
teórica, crítica em relação à produção de conhecimento e atenta ao compromisso social.
Assim, erigem-se alicerces seguros para profissionais que atuem de forma responsável e
comprometida.
Na cidade de Uberaba existia, até a implantação deste curso, apenas um curso de
Psicologia ofertado por instituição privada. Assim, o curso de graduação descrito neste
Projeto é o primeiro a ser ofertado por instituição pública no município. Outros cursos de
graduação em Psicologia, ofertados pela esfera pública, estão localizados em Ribeirão
Preto/SP (200 km de Uberaba) e em Uberlândia (100 km de Uberaba), apenas para citar as
Universidades mais próximas. Com o crescimento da demanda por serviços de Psicologia e
com o crescimento da cidade de Uberaba e cidades vizinhas, apenas um curso na cidade
fazia-se insuficiente. Na UFTM, desde a sua implantação, a Psicologia tem se apresentado
como o segundo curso com maior número de candidatos nos dois vestibulares anuais,
ficando abaixo apenas do curso de Medicina, segundo os vestibulares de 2009 e 2010.
Conforme mencionado anteriormente, como as áreas de atuação do psicólogo são
múltiplas, também o mercado de trabalho é bastante diversificado. O psicólogo pode ser um
profissional liberal e trabalhar em clínicas psicológicas ou serviços assemelhados, como
também pode ser um profissional empregado, trabalhando em escolas, hospitais gerais e
serviços de saúde, hospitais psiquiátricos e comunidades terapêuticas, políticas de
assistência à criança e ao adolescente, sistema judiciário, lecionar no ensino médio e
superior, indústrias e estabelecimentos comerciais, instituições de pessoas com
necessidades educacionais especiais, na pesquisa, na comunidade, entre outros campos
emergentes que demandam os serviços do profissional da Psicologia nas políticas públicas.
Sobre esse último, torna-se imprescindível o envolvimento do profissional com as
diferentes políticas que envolvem seu exercício profissional, bem como o conhecimento
dos estatutos e regimentos que as regem. Dessa forma, o psicólogo está apto tanto a atuar
nas políticas já consolidadas como promover novas ações nesses campos, por meio de
projetos que envolvam a sociedade civil e o poder público e do terceiro setor.
A mudança de perfil do profissional de Psicologia tem sido verificada nos últimos
anos. Em 2010, segundo dados de um livro organizado por Bastos, Gondim e Borges-
Andrade, observa-se a inserção do psicólogo nas várias áreas da Psicologia, com a Clínica

36
absorvendo 53% dos psicólogos, a Saúde 27,9%, a Psicologia Organizacional e do
Trabalho 25,1%, a Educacional 9,8% e a Docência 14,5%.
A criação do curso de graduação em Psicologia na UFTM vem, assim, auxiliar na
concretização de um projeto de ensino superior interdisciplinar de atendimento global das
demandas das áreas de saúde, educacional, social, organizacional e do trabalho, bem como
nas políticas que as envolvem, com o objetivo de fundar um perfil profissional
empreendedor, ético e com responsabilidade social no atendimento às demandas da
sociedade em relação aos serviços psicológicos.
O curso não apenas atende Uberaba e Região, mas muitos municípios do interior de
São Paulo e Goiás. Destaca-se, nessa região, uma economia de perfil agropecuário e
industrial, e uma cultura oriunda da tradição caipira, além de ser uma região que atrai
diversos imigrantes de diferentes regiões do Brasil. O desenvolvimento tecnológico na
agroindústria, juntamente com as culturas corporativas, em contato com as culturas locais,
geram contradições e paradoxos nos modos de subjetivação da realidade e na forma de ser e
estar no mundo. Atentos a essa realidade e dispostos a desenvolver um projeto que atenda à
população dessa região, o curso de Psicologia propõe-se a engajar-se nas políticas públicas,
situando-se em um mercado de trabalho que se abre constantemente, buscando elencar os
elementos regionais e culturais à sua proposta curricular.

37
8. ABRANGÊNCIA DO CURSO NO ENSINO, NA PESQUISA E NA EXTENSÃO

8.1. Ensino

Na ciência – tal como na arte – o que importa é o impulso criativo


dos criadores. Eles continuam – muitas vezes enfrentando sérias
limitações econômicas ou políticas – a criar suas ideias e seus
projetos de práticas inovadoras. [...] O Brasil também tem uma
história social tumultuada – com a qual, inevitavelmente, todos os
intelectuais brasileiros têm de dialogar pessoalmente. Esses
diálogos podem não ser fáceis – mas são reais, e por isso dão aos
parceiros de diálogo a força e a estamina para compreender
realidades complexas. (VALSINER, 2004, p. 11).

A história das universidades brasileiras data da década de 1930, quando foram


iniciadas as atividades das primeiras instituições universitárias brasileiras, das quais se
esperava a integração de ensino e pesquisa (TOURINHO; BASTOS, 2010). Também é
recente o reconhecimento da Psicologia como profissão no Brasil, que ocorreu apenas em
1962, embora a Psicologia enquanto ciência e área do conhecimento tenha uma história
vasta e que remonta à Grécia Antiga.
Podemos afirmar, de modo similar, que ainda são relativamente recentes as
discussões acerca dos desafios envolvidos nas propostas de ensino da Psicologia. Pensando
nesses desafios e na busca por uma proposta que contemplasse aspectos contemporâneos
em torno da construção contínua de uma profissão que se deseja em movimento é que se
apresenta o curso de graduação em Psicologia da Universidade Federal do Triângulo
Mineiro.
A oferta de cursos de Psicologia tem aumentado no Brasil, assim como a atuação e
o reconhecimento de seus profissionais. Além disso, há uma maior diversidade de locais,
contextos e situações de trabalho (GONDIM; BASTOS; PEIXOTO, 2010). Essa ampliação
e essa diversidade não podem, contudo, serem confundidas com uma ideia de estabilidade
ou de cristalização dos saberes e das práticas que envolvem a profissão. De modo similar,
os desafios que se colocam aos profissionais psicólogos e, consequentemente, à construção
de um curso atento a esses movimentos, mostram que a carreira não pode – e nem deve –

38
ser vista como consolidada em nosso país. A própria história da constituição da Psicologia
neste, notadamente durante e após o regime ditatorial, mostram que se trata de um campo
complexo de ser analisado (YAMAMOTO; OLIVEIRA, 2010).
Amparados no pensamento de Vigotski (1978/1984), compreendemos que a
atividade humana é produtora, ou seja, é por meio dela que o homem transforma a natureza
e a constitui em objeto de conhecimento e, ao mesmo tempo, transforma a si mesmo em
sujeito de conhecimento. Dessa forma, o processo de ensino e a proposta de um curso de
Psicologia não são neutros ou isentos, mas sim dimensões que devem estar abertas à
transformação constante que possibilita o desenvolvimento.
São justamente essas mudanças que têm feito com que o ensino de Psicologia não
seja mais concebido como estereotipado ou com um conteúdo hermético, mas sim com uma
proposta mais ampla e que possa trazer à baila as diversas possibilidades emergentes em
nosso contexto, assim como a sua indissociabilidade com as demandas do mercado de
trabalho, o que ainda tem sido pouco investigado inclusive na literatura científica
(TEIXEIRA; GOMES, 2004).
Posicionamo-nos por uma concepção de educação baseada em teóricos como
Bakhtin (1979/2010) e Vigotski (1978/1984), que destacam ser por meio da linguagem
(falada, escrita, expressa em gestos) que as divergências, a materialização das lutas de
classes, a disputa pelo poder por grupos antagônicos, as crenças religiosas e as
demonstrações de preconceitos são colocadas em evidência.
Dentro desse jogo – da palavra que liga a palavra –, o sujeito falante, que apreende
o discurso do outro, não é um ser mudo e passivo. Ao contrário, é um ser perpassado pelas
suas próprias palavras e pelas de outrem. No processo de ensino, essas palavras são trazidas
à tona e devem refletir não uma relação de assimetria, mas de construção e de
ressignificação conjunta.
O trabalho interdisciplinar e a presença do psicólogo em equipes de trabalho multi e
interdisciplinar têm revelado uma mudança considerável em nosso país no sentido de
favorecer não apenas o intercâmbio entre diferentes conhecimentos, mas também de
planejar, construir e promover formas de atuação que não sejam endereçadas a um ou outro
campo do saber, mas justamente ao diálogo promovido por esses saberes, constituindo uma
nova fala, um novo modo de escuta. É na experiência bem sucedida do trabalho em equipe

39
que se pretende inserir o aluno para que ele possa vivenciar o trabalho multi e
interdisciplinar.
Embora a importância do trabalho multi e interdisciplinar já venha sendo afirmada
há anos por pesquisadores como Bock (1999) e Spink (2003), sabe-se que, na prática, não
são todos os profissionais ou mesmo equipes que interagem desse modo. A começar pela
dificuldade de se avançar em relação ao modelo multidisciplinar que, segundo Spink (2003)
e Minayo (1994), reproduz a atuação isolada e hierarquizada das diversas profissões,
perpetuando a fragmentação. A interdisciplinaridade, ao contrário, visa a promover a inter-
relação entre diferentes áreas do conhecimento, em uma proposta de interação de saberes e
de ações conjuntas.
Tais dificuldades não se devem a possíveis aspectos individuais dos profissionais ou
características dos serviços, mas ao modo como esses profissionais têm sido formados no
ensino superior. A proposta curricular que se apresenta é para que o aluno tenha o maior
número de experiências teóricas e práticas, no propósito de uma formação pluralista, para
que possa conhecer e escolher aquela ou aquelas áreas pelas quais tem maior afinidade – e
também compreendendo que as suas escolhas não são permanentes, nem mesmo as formas
de atuação profissional em Psicologia.
Visando à sensibilização para o trabalho em equipes interdisciplinares, vale destacar
a importância da monitoria para a formação do alunado, bem como das supervisões com
docentes e profissionais da área. A monitoria possibilita a vivência didático-pedagógica,
sob supervisão do professor, bem como a interação e entrosamento aluno-aluno advindos
de várias áreas de formação ou de diferentes momentos de um mesmo curso. Desse modo,
considera-se que o ensino não deve se dar exclusivamente na sala de aula e nem em um
processo de “transmissão” do professor para o aluno, mas de apropriação. Esse processo de
apropriação ocorre notadamente com a mediação do professor. Ao organizar e planejar as
suas aulas, ao delimitar os espaços nos quais a aprendizagem será potencializada (em sala
de aula ou em campo, por exemplo), destaca formas e métodos de auxiliar o aluno nesse
processo, buscando sempre uma aproximação com a realidade vivenciada pelo aluno, seus
conhecimentos prévios e aqueles conhecimentos que precisam ser compreendidos para a
sua formação.

40
A participação em atividades científico-culturais e extracurriculares é também de
grande importância para o enriquecimento teórico-prático, além de possibilitar ao aluno um
maior intercâmbio com seus pares, os diferentes profissionais e a própria Universidade. A
UFTM prima pelas diferentes atividades científicas, congressos, jornadas que realiza, além
de eventos culturais, como apresentação de grupos de teatro, dança, música, com
manifestações artísticas de alunos, docentes e servidores, por meio do Centro Cultural da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro e dos Centros Acadêmicos ligados aos cursos
de graduação.
Dessa forma, as atividades de ensino são e continuarão a ser desenvolvidas tendo
como proposta a sua complexa interface tanto com as atividades de pesquisa e extensão
descritas na sequência como da sua importância na formação do aluno e na consolidação da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro. Não poderá ser vista como uma atividade
isolada, mas sim que priorizará o diálogo e o contato, quer seja com outras atividades como
com seus diferentes atores, entre eles, os alunos, os docentes e os funcionários.
O ensino, em sua acepção de formação, não pode ser identificado como uma
atividade com local, tempo e forma estanques, mas como um processo em constante
transformação e que acompanha o desenvolvimento do próprio conhecimento científico.
Ainda, é mister destacar que se trata de um processo no qual todos (docentes, alunos,
funcionários, comunidade, Estado) estão intimamente imbricados e sendo, portanto,
coletiva e individualmente responsáveis tanto pela sua qualidade como pelas suas
transformações ao longo do tempo.

41
8.2. Pesquisa

Mas o importante é compreender que o cientista mais criativo cria,


em geral, ideias incompletas – ainda que criativas. Essa
incompletude é inerentemente motivadora – ela permite que novas
gerações de usuários dessas ideias as reconstruam para novas
tarefas de busca de compreensão. Esse processo de compreensão é
interminável – e constitui a rede de significados para todos nós que,
humildemente, procuramos servir à compreensão da vida, dos seres
humanos e dos seus mundos (VALSINER, 2004, p. 12).

Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, mesmo antes da implantação do


curso de Psicologia, já havia algumas linhas de pesquisas em Psicologia em
desenvolvimento na área de saúde e sociedade. Com a instalação do curso e a vinda de
novos docentes, essas atividades se ampliaram consideravelmente. Em atenção à pesquisa
como possibilitadora de desenvolvimento tanto do conhecimento científico como do
pesquisador e das instituições que sediam e fomentam projetos de pesquisa, além da
demanda de profissionais para a pesquisa e a docência no ensino superior, esta área foi
eleita como uma das ênfases do curso de Psicologia em apreço.
Embora haja uma tradição da Universidade Federal do Triângulo Mineiro na
condução da pesquisa científica, notadamente ligada à Medicina, há que se considerar que a
Psicologia vem adquirindo espaço aos poucos, fomentando a diversidade de investigações,
de linhas de pesquisa e de propostas teórico-metodológicas. O corpo docente compreende a
necessidade de desenvolver as atividades de pesquisa também como forma de
reconhecimento do curso junto à comunidade acadêmica, o que vem sendo buscado por
meio de projetos com financiamentos de agências como o CNPq, a CAPES e a FAPEMIG,
além de parcerias com outras universidades públicas, como a Universidade de São Paulo, a
Universidade Federal de Minas Gerais, Universidade Federal de São João Del Rei,
Universidade Federal de Juiz de Fora, Universidade Federal de Uberlândia, bem como de
universidades internacionais, como a Universidade do Minho (Portugal) e a Universidade
de New Hampshire (EUA).
Atualmente, diversos projetos de pesquisa têm sido conduzidos e orientados pelo
corpo docente em diferentes áreas, aqui organizadas em três grandes campos: (a) Psicologia

42
da Saúde e Processos Básicos (desenvolvimento e validação de instrumentos de testagem
psicológica; avaliação de resiliência e coping em profissionais de saúde e cuidadores;
estratégias de intervenção familiar; drogadição; estratégia de saúde da família, entre
outros); (b) Psicologia Clínica e Sociedade (adoção; saúde mental; religião; práticas
colaborativas; relações entre profissionais de saúde; práticas discursivas e produção de
sentidos em saúde; clínica da psicose em serviços abertos de saúde mental; Psicopatologia e
DSM), e (c) Psicologia do Desenvolvimento, da Educação e do Trabalho (agressividade;
primeiras relações; aleitamento; conjugalidades contemporâneas; parentalidade; família,
desenvolvimento humano e bem-estar subjetivo; educação a distância; formação de
educadores; psicomotricidade, entre outros).
A Universidade Federal do Triângulo Mineiro sedia grupos de pesquisa cadastrados
no diretório do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq):
Grupo de Estudo e Pesquisa em Psicanálise da Universidade Federal do Triângulo Mineiro
(GEPPSE); Formação de Professores e Qualidade de Ensino nas Escolas Públicas do
Triângulo Mineiro (GPEFORM); Grupo de Estudo e Pesquisa em Esclerose Múltipla da
UFTM (GEPEM-UFTM); e PROEJA FIC CEFORES UFTM.
Além disso, o corpo docente encontra-se vinculado a grupos de pesquisa sediados
em outras universidades, favorecendo o intercâmbio com outras instituições e
pesquisadores. Entre esses grupos, citamos: Grupo de Ensino e Pesquisa em Psicologia da
Saúde (Universidade de São Paulo/CNPq), A Análise do Discurso e as suas Interfaces
(Universidade de São Paulo/CNPq), Filosofia e Práticas Psicoterápicas (UNICAMP),
Práticas de Saúde em Clínica Ampliada na Contemporaneidade (Pontifícia Universidade
Católica de Minas Gerais); e Psicanálise e Sociedade (Pontifícia Universidade Católica de
São Paulo); Grupo de Pesquisa de Avaliação da Inteligência da População da América
Latina – SLATINT (Universidade Federal de Minas Gerais); e Laboratório
Interdepartamental de Teoria Social, Filosofia e Psicanálise (Universidade de São Paulo).
Os alunos estão se integrando nessas e em outras linhas de pesquisa e contribuindo
para a criação de novas propostas, a partir do envolvimento discente em projetos de
Iniciação Científica, o que pode contribuir para o desenvolvimento do Trabalho de
Conclusão de Curso, embora o projeto do curso preveja o envolvimento do aluno com as

43
atividades de pesquisa como parte de sua formação, e não como uma exigência para a
formação do bacharel em Psicologia.
Um dos pilares da proposta é que o aluno tenha condições suficientes para conhecer
a pesquisa científica, participar de diferentes grupos, desenvolvendo pesquisas individuais
ou não, tendo como norte o seu processo de formação como psicólogo e como pesquisador.
A iniciação científica é, desse modo, optativa, em uma proposta que visa justamente
propiciar uma imersão do aluno no universo da pesquisa, acompanhando a elaboração de
questões para as suas investigações, bem como oferecendo suporte adequado durante todo o
processo de planejamento, desenvolvimento e divulgação científica.
A divulgação científica é uma das fases mais importantes da pesquisa. Sobre este
último aspecto, há que se considerar que a publicação

... dá a necessária visibilidade à produção de um país, preserva a


memória e legitima o conhecimento gerado em uma determinada
comunidade. O conhecimento só se transforma em ciência a partir
do momento em que é publicado, e o verdadeiro cientista é aquele
que publica os resultados de sua investigação, compartilhando com
outros suas ideias e descobertas. Hoje, mais do que nunca, o que
não está escrito não existe de fato! (SABADINI; SAMPAIO;
KOLLER, 2009, p. 16).

Ainda de acordo com essas autoras, as revistas científicas desempenham um papel


importante na veiculação do conhecimento e também podem conferir ascensão e êxito a um
pesquisador ou a um profissional, uma vez que, contemporaneamente, é a quantidade e
qualidade desses trabalhos que favorecem o recebimento de financiamentos e também o
intercâmbio com outras comunidades científicas.
Na Psicologia, as universidades norte-americanas e europeias detêm a maior
quantidade de revistas científicas, resultado de investimentos maciços na veiculação
daquilo que é produzido, bem como de uma conscientização sobre a importância de se
divulgar o que é pesquisado, notadamente nas universidades. Acerca da divulgação
científica, vem-se observando um expressivo aumento das revistas científicas no Brasil, o
que pode ser verificado pelo número de revistas indexadas no Index Psi Periodicos
(www.bvs-psi.org.br), base de dados que tem por objetivo o controle bibliográfico das
publicações seriadas da área. Outra base que contempla esse crescimento é o Portal de

44
Periódicos Eletrônicos de Psicologia (PePSIC, http://pepsic.bvs-psi.org.br), que tem
ampliado seu acervo consideravelmente (SABADINI; SAMPAIO; KOLLER, 2009). O
atual avanço da participação brasileira na produção científica mundial é também “atribuído
ao crescimento quantitativo e qualitativo da pós-graduação” (TOURINHO; BASTOS,
2010, p. 36).
Tendo em vista tais considerações, o curso de Psicologia da Universidade Federal
do Triângulo Mineiro tem se estruturado no sentido de incentivar e viabilizar que os
docentes possam publicar os resultados de suas pesquisas, bem como de suas práticas de
ensino e em projetos de extensão à comunidade. Ao aluno também é mostrada a
importância da veiculação científica desde os anos iniciais do curso. Desse modo, busca-se
oferecer uma sólida e plural formação na área de pesquisa, possibilitando que o egresso
possa prosseguir seus estudos na pós-graduação. A pós-graduação, desse modo, constitui-se
como um dos próximos (e necessários) investimentos do curso, o que deve ser
acompanhado por um incremento no corpo docente, além da sistematização das pesquisas
realizadas, em desenvolvimento e também vindouras. Embora se considere que a pós-
graduação no Brasil é um empreendimento “relativamente recente, tardio na história de
construção de nosso sistema educacional e inacabado do ponto de vista de suas
características mais essenciais” (TOURINHO; BASTOS, 2010, p. 35), há que se pontuar
que é uma das formas mais bem-sucedidas de formação de pesquisadores e também de
docentes em nível superior.
Por fim, há que se destacar que a pesquisa aqui não é entendida apenas como uma
atividade solitária e presa a laboratórios ou centros de investigação, como apregoado na
tradição do modelo médico, mas que também é ação, é atuação e deve seguir o mesmo
compromisso com a comunidade e com o conhecimento, assim como as atividades de
ensino e extensão.
Desse modo, assim como deflagrado por Valsiner (2004), contribuímos para a
formação de pesquisadores críticos e capazes de desenvolverem trabalhos inovadores e que
contribuam para a transformação social e para o ininterrupto diálogo que se deve
estabelecer com a sociedade e a produção do conhecimento científico.

45
8.3. Extensão

É provável que revoluções nas ideias ocorram em meio a tumultos


sociais – ao passo que a acumulação de evidências da „ciência
normal‟ é fácil, evidentemente, em condições de relativa afluência.
Às vezes brinco (mais ou menos) que se um governo tem medo das
possíveis consequências da pesquisa em ciências sociais, a melhor
defesa seria dar recursos abundantes para projetos de pesquisa bem
distanciados de áreas sensíveis da realidade (VALSINER, 2004, p.
12).

A Psicologia cresceu comprometida com o capital e o consumo, servindo


principalmente de suporte científico das ideologias dominantes e de auxílio na perpetuação
do status quo ao longo de seu percurso de legitimação social (SCORSOLINI-COMIN;
SOUZA; SANTOS, 2008; YAMAMOTO, 1987). Em função disso, Dimenstein (2000)
considera que a Psicologia muito pouco exerceu, ou vem exercendo, um papel questionador
e transformador das instituições e das relações pessoais.
Nesse sentido, as atividades de extensão visam não apenas contemplar o tripé sob o
qual se sustenta a Universidade (Ensino, Pesquisa e Extensão), mas promover um diálogo
entre os conhecimentos produzidos pela academia e aqueles produzidos pela sociedade.
Entendendo que os discursos são múltiplos e que os sentidos não são controlados por
aquele que fala, compreendemos, assim como destacado por Bakhtin (1979/2010), que o
discurso é produzido coletivamente, não havendo a ideia de autoria individual.
A partir desse pressuposto, compreendemos que as relações entre a Universidade e a
comunidade não podem ser unidirecionais. Os conhecimentos não são produzidos na
Universidade e depois são disseminados pela comunidade. Do mesmo modo, a aplicação de
conhecimentos não se situa exclusivamente na comunidade. É o diálogo entre as duas que
dá sentido ao tripé da nossa instituição.
Desse modo, as atividades de extensão desenvolvidas pelo curso de Psicologia da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro deverão ser pautadas na consideração de que
não existe aquele que domina um conhecimento, em detrimento daquele que precisa
recebê-lo: há, por outro lado, diferentes saberes, diferentes manejos, diferentes práticas que
precisam entrar em diálogo, com vistas à promoção de aspectos desejáveis ao tripé. Um

46
exemplo disso são as práticas que envolvem o atendimento a comunidades. Nessas
ocasiões, não apenas a Universidade está oferecendo um conhecimento desenvolvido por
ela, como a comunidade está oportunizando que esses conhecimentos sejam colocados em
prática. Similarmente, os conhecimentos da comunidade podem e devem enriquecer e
fomentar as práticas desenvolvidas na Universidade, quer seja apresentando novas
demandas, quer seja levantando questionamentos ou promovendo práticas mais adequadas.
Os princípios basilares da extensão destacam que para se formar um profissional
comprometido com a sociedade, é imprescindível sua efetiva compreensão acerca de sua
comunidade extensa e também ampliada. Além dessa imersão em sua comunidade, o aluno
em formação não pode ser compreendido como alguém que está se preparando para depois
atuar, mas como alguém que, envolvido em seu meio, já está promovendo formas de
atuação (BAZON, 2002), quer seja cristalizando práticas ou promovendo rupturas. A sua
atuação já ocorre sem que participe, efetivamente, de uma extensão.
Assim, o contato do aluno com a comunidade deve levar em conta que se trata de
uma pessoa inserida na mesma, mas que, na atuação orientada pela Universidade, apresenta
uma proposta de trabalho supervisionada e com objetivos bem definidos e com um método
planejado de intervenção.
Sendo assim, é mister que se desenvolva um diálogo fortuito entre comunidade e
Universidade, contemplando demandas, saberes e possibilidades de intervenção e atenção a
ambas as partes, com a indissociável interface com a pesquisa. Desse modo, vem-se
possibilitando novos horizontes também para a formação de profissionais comprometidos
com a transformação social e que estejam alinhados com as noções contemporâneas que
destacam que o ser profissional desenvolve-se ao longo do tempo, em um processo
contínuo e que não se encerra em atuações pontuais ou com o próprio término do curso de
graduação. Para além dessas, os programas de extensão devem ter em mente essa
necessidade e o compromisso com a mudança, que tem na Universidade um de seus
maiores expoentes.
Outro aspecto a ser mencionado é que a extensão não deve estar ligada ao ensino
tecnicista, como sendo um espaço “para a prática” e para a qual se instrumentalize
aprendizes que sigam roteiros cristalizados de atuação. Ao deflagrarmos que a extensão, tal
como trazido pela noção de Universidade, só adquire espaço em sua interlocução com o

47
ensino e a pesquisa, há que se considerar a necessidade de fomentar práticas
contextualizadas e que também sejam desafiadoras para seus proponentes. A Psicologia
deve constantemente galgar espaços e possibilidades de atuação, oferecendo recursos para
que os alunos em formação desenvolvam, inovem e provoquem novos questionamentos e
possibilidades de intervenção em contextos nem sempre conhecidos da ciência psicológica.
Assim, mais do que intervir no conhecido, há que se primar pela reflexão acerca da atuação,
bem como de seus limites e possibilidades.
Nesse sentido, diversos projetos de extensão têm sido realizados pelo curso de
Psicologia, em parceria com outras disciplinas, como Medicina, Letras, Serviço Social,
Educação Física, Nutrição, Fisioterapia, Terapia Ocupacional e Enfermagem, no sentido de
propor intervenções que atendam não apenas às demandas da comunidade na qual se situa a
Universidade Federal do Triângulo Mineiro, mas também possam satisfazer os propósitos
orientadores do ensino e da pesquisa nesta instituição. Desde a sua criação, o curso de
Psicologia tem desenvolvido projetos em diferentes temáticas e elegendo diferentes
públicos-alvo.
Tendo em vista a necessidade de repensar a educação e as formas tradicionais de
ensino no sentido de fortalecer o compromisso social da Universidade, bem como
considerar os aspectos e as peculiaridades dos níveis local e regional, elegeu-se a
estratégica educacional de diversificar o cenário de práticas dos cursos de graduação.
Entre os projetos já apresentados, em andamento e em fase de planejamento, estão:
(a) Programa de Educação em Saúde para Cidadania; (b) PET Saúde; (c) Programa de
Integração Serviço Ensino (PISE); (d) Ligas Acadêmicas, de caráter multidisciplinar (como
as de Geriatria e Gerontologia, de Dor, Hipertensão Arterial, Oncologia, Sexualidade, entre
outras); e (e) Programa de Apoio à Extensão Universitária, este último contando com o
envolvimento de grande parte do corpo docente, com atenção em diferentes temáticas e
locais de atuação (escolas públicas, centros de convivência de idosos, creches, hospitais),
sob diferentes referenciais teórico-metodológicos, favorecendo a pluralidade de contextos,
propostas e formas de atuação.
O Centro de Estudos e Pesquisas em Psicologia Aplicada (CEPPA) presta serviços
de atenção à comunidade (acadêmica ou não) e está diretamente ligado ao curso de
Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, oferecendo um campo para a

48
atuação nas áreas clínica e também de pesquisa, uma vez que aloca laboratórios de pesquisa
ligados ao curso.
Além dessas atividades, destaca-se o envolvimento do curso na promoção e
organização de eventos de caráter científico, em que se discutem aspectos também relativos
à extensão, como simpósios, jornadas e congressos, também com o objetivo de
complementar a formação e promover intercâmbio com outras Universidades,
universitários, profissionais e comunidade. Exemplos de eventos já realizados são: Semana
Acadêmica, Jornada de Extensão, Simpósio PROEXT, Colóquio Winnicott do Triângulo
Mineiro e Reunião Anual da Sociedade de Psicologia do Triângulo Mineiro. Além dessas
iniciativas, são regularmente promovidas mesas redondas, palestras, seminários e
conferências que são oferecidos pelos docentes da Universidade Federal do Triângulo
Mineiro, em parceria com demais instituições ligadas ao ensino, à pesquisa e à extensão.

49
9. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

9.1. Gestão do Curso

Acreditamos que um curso de graduação é feito por todos os elementos que o


compõem. Nesse sentido, o trâmite entre coordenação, corpo docente, discentes e técnico
administrativo deve ser feito de forma a possibilitar um fluir de informações ágil e de
qualidade. A dedicação da coordenação, em termos de tempo e disponibilidade, é condição
primordial nesse processo. A proximidade física é outro fator importante.
Dessa forma, o curso de Psicologia entende como fundamental o inter-
relacionamento das atividades docentes, tanto no sentido de projetos quanto nas disciplinas.
Portanto, prima pelo contato direto dos docentes entre si na articulação e planejamento de
suas atividades no curso. A cada início de semestre é feita uma Semana de Planejamento,
momento em que os professores se reúnem sob vários aspectos: por período; por tema a ser
desenvolvido; por eixo estruturante; por projetos de pesquisa ou extensão para a avaliação
do que já foi feito e o alinhamento de ações futuras.
Além disso, o Colegiado do Curso, os Departamentos e o Núcleo Docente
Estruturante (NDE) se reúnem ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
quando necessário. Os docentes do curso trabalham de forma integrada entre si e com a
coordenação, buscando atender às demandas geradas pelo caminhar diário do curso.
Todas as decisões relativas ao Curso são tomadas em reuniões do Colegiado do
Curso, composto pelo coordenador (presidente do colegiado), pelos professores
responsáveis por disciplinas, pelos representantes dos alunos indicados pelo diretório
acadêmico e um técnico administrativo lotado no curso, pois é consenso a necessidade de
participação de todos na construção do mesmo. Todos têm direito à voz e voto.
O curso conta com uma secretária que mantém contato direto com alunos e
professores, buscando atendê-los em suas dúvidas e necessidades. Com o crescimento do
curso em termos de número de alunos e de docentes, as atividades da secretaria estão
exigindo uma grande demanda de tempo da funcionária responsável que, entre outras
tarefas, responsabiliza-se pelas atas de todas as reuniões, elaboração e arquivamento de

50
correspondência, cópias de documentos, conhecimento e aplicação de Normas Regimentais
da Instituição, elaborando e providenciar a divulgação de editais, comunicados e instruções
relativas às atividades discentes e docentes. Além disso, possui disponibilidade para exercer
outras atividades compatíveis com suas atribuições, de modo geral, sempre que
determinadas pela Coordenação do Curso e/ou que se imponham por situações
emergenciais.
O acompanhamento ao PPC do curso é feito por todos: docentes, discentes e corpo
acadêmico-administrativo, sendo todas as questões percebidas como importantes por
qualquer uma das partes, discutidas pelo NDE e, em seguida, levadas para aprovação do
Colegiado de Curso.
Em relação à organização acadêmico-administrativa institucional, o curso conta com
o Núcleo de Desenvolvimento Educacional – NuDE, que trabalha no acompanhamento
acadêmico, exercendo, entre outras funções, a análise técnica dos projetos pedagógicos dos
cursos, além do oferecimento de capacitação pedagógica aos docentes.
A organização do controle acadêmico é feita pelo Departamento de Registro e
Controle Acadêmico – DRCA, que mantém registro eletrônico de toda a vida acadêmica
dos discentes. O site da UFTM disponibiliza acesso a uma área restrita, onde os docentes
registram frequência, conteúdo ministrado em cada aula e notas dos alunos inscritos nas
suas disciplinas. Da mesma forma, os alunos têm acesso a uma área restrita onde podem
acompanhar sua vida acadêmica.

51
9.2. NDE (Núcleo Docente Estruturante)

O NDE do curso de Psicologia foi implementado de forma pro tempore, em 2009,


composto inicialmente por cinco professores do curso, com regime de dedicação exclusiva.
Em outubro de 2010, instituiu-se uma comissão que elaborou o Regimento do NDE do
curso de Psicologia. Em seguida, foi feita a eleição dos componentes do NDE, em reunião
de Colegiado de curso. O NDE foi composto, então, por seis professores, além da
coordenadora do curso como presidente do mesmo. O NDE se reúne, ordinariamente, uma
vez por mês, e extraordinariamente quando necessário.
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
(a) Discutir, elaborar e implantar o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de
Psicologia;
(b) Manter atualizado o PPC, considerando os interesses da Instituição e o
cumprimento de normas preestabelecidas pelo Colegiado do Curso;
(c) Analisar e avaliar os Planos de Ensino das disciplinas do curso, adequando-os
ao PPC;
(d) Encaminhar as propostas de reestruturação curricular ao Colegiado do Curso
para aprovação;
(e) Promover a articulação e integração dos conteúdos disciplinares tanto no plano
horizontal como vertical;
(f) Definir o perfil do formando egresso/profissional de acordo com as Diretrizes
Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia;
(g) Supervisionar, analisar e atualizar a avaliação do processo de ensino-
aprendizagem;
(h) Acompanhar, atualizar, articular e adequar o PPC de acordo com a Comissão
Própria de Avaliação – CPA, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – ENADE, o Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI, o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e a
demanda de mercado;
(i) Analisar o desempenho docente e oferecer formação pedagógica continuada de
acordo com as dificuldades detectadas e as modernas metodologias de ensino;

52
(j) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de
Curso a indicação ou substituição de docentes quando necessário;
(k) Emitir relatório trimestral dirigido ao Colegiado do Curso.

53
9.3. Coordenação do Curso

A coordenação do curso, sendo exercida por um docente de dedicação exclusiva


(DE) à UFTM, dedica, no mínimo, 20 horas semanais a essa atividade, tendo as outras
horas distribuídas entre disciplinas e projetos de pesquisa e extensão. A coordenação busca
estar constantemente em contato com todas as turmas do curso por meio de presença em
sala de aula, de informações passadas por meio dos representantes de sala, da diretoria do
CA e por e-mail. O coordenador do curso de Psicologia é membro efetivo do Conselho de
Ensino (COENS), do Conselho de Extensão (COEXT) e do colegiado do Instituto de
Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais (IELACHS), além de presidir o
Núcleo Docente Estruturante (NDE).
A coordenação do curso de Psicologia é exercida por um docente eleito por seus
pares, pelos discentes do curso e pelos técnicos administrativos lotados no mesmo,
fundamentando-se em regulamento estabelecido pelo CONSU (Conselho Universitário),
por um período de dois anos.
Compete à Coordenação de Curso:
(a) Presidir o Colegiado do Curso e o Núcleo Docente Estruturante;
(b) Elaborar, de acordo com o interesse institucional, o quadro de horários do
curso;
(c) Solicitar ao Instituto competente, quando necessário, docentes para as
disciplinas do curso;
(d) Zelar pelo cumprimento do projeto pedagógico, por meio de avaliações
periódicas e proposta de alterações, quando necessárias;
(e) Estabelecer condições de interação entre os docentes do curso, para efetivação
da inter e transdisciplinaridade;
(f) Planejar as atividades acadêmico-científico-culturais em conjunto com o
Colegiado de Curso;
(g) Verificar o cumprimento do Plano de Ensino;
(h) Acompanhar o desempenho dos docentes, realizando avaliações permanentes,
junto aos discentes, por meio de instrumento institucional;

54
(i) Estimular o aperfeiçoamento dos docentes ou outras providências necessárias à
melhoria do ensino;
(j) Acompanhar os alunos em seu desenvolvimento biopsicossocial e afetivo e
encaminhá-los ao setor competente, quando necessário;
(k) Divulgar as atividades programadas e realizadas pelo curso;
(l) Articular-se com as Pró-Reitorias competentes, para acompanhamento,
execução e avaliação das atividades do curso;
(m) Compatibilizar os horários e locais de oferta das disciplinas, respeitando a
conveniência didático-pedagógica, com anuência da Direção do Instituto;
(n) Promover, opinar e participar de eventos extracurriculares relacionados à
formação acadêmica dos alunos;
(o) Orientar e acompanhar a vida acadêmica, bem como proceder a adaptações
curriculares dos alunos do curso;
(p) Homologar parecer sobre aproveitamento de estudos, emitidos pelos
professores das disciplinas;
(q) Encaminhar os processos acadêmico-administrativos ao Colegiado do Curso
para pareceres e deliberações;
(r) Manter atualizados os dados históricos do curso em relação a alterações
curriculares e Plano de Ensino;
(s) Representar o curso nas instâncias para as quais for designado;
(t) Identificar as necessidades do curso e promover gestões para seu
equacionamento;
(u) Executar as deliberações do Colegiado de Curso;
(v) Apresentar ao Pró-Reitor de Ensino o Relatório Anual das Atividades da
Coordenação;
(w) Promover a divulgação e inscrição dos discentes no Sistema Nacional de
Avaliação – SINAES;
(x) Zelar pelo cumprimento das disposições legais e regimentais do curso;
(y) Exercer outras atribuições previstas em lei, no Estatuto, no Regimento Geral e
no Regulamento Interno específico aprovado pelo COENS.

55
9.4. Atenção aos discentes

Os discentes do curso de Psicologia têm livre acesso à coordenação e secretaria do


curso para tirarem suas dúvidas. Todas as informações referentes à sua vida acadêmica é
apresentada na área restrita do site da UFTM, no mural ao lado da sala da coordenação e
por e-mail de cada turma cadastrado na secretaria do curso.
Os alunos ingressantes, do primeiro e segundo semestres, são acompanhados por um
professor de referência que atenderá às demandas surgidas decorrentes da entrada nesse
novo sistema educacional, das mudanças pertinentes à nova condição de vida (afastamento
das famílias, convívio em repúblicas, conhecimento da cidade) e informações pertinentes à
sua vida acadêmica. Do terceiro ao décimo período, os docentes se disponibilizam ao
atendimento a diversas questões que porventura aparecerem. Esse modelo foi proposto,
pois percebeu-se que, a partir do terceiro período, o aluno já consegue identificar afinidades
com determinados docentes e se sentirão livres para procurá-los quando sentirem
necessidade.

56
9.5. Corpo docente

Considerando o desenho curricular diferenciado, que busca promover a integração e


propiciar a interdisciplinaridade, o perfil esperado para o docente de todas as disciplinas é o
de um professor com ampla visão tanto de conhecimentos específicos, quanto de práticas e
metodologias de ensino. Esse profissional deverá, também, ser competente para trabalhar
em equipe e promover a integração necessária entre pesquisa, ensino e extensão, com a
maior qualificação possível.
A tabela abaixo mostra a relação do corpo docente, sua formação, titulação e regime
de trabalho.

Nome Formação Titulação Regime de Departamento Instituto


Trabalho
Ailton Souza Ciências Mestre Dedicação Departamento de ICS
Aragão Sociais Exclusiva Medicina Social

Cibele Alves Psicologia Doutor Dedicação Departamento de IELACHS


Chapadeiro de Exclusiva Psicologia da
Castro Sales Saúde e Processos
Básicos
Conceição Psicologia Doutor Dedicação Departamento de IELACHS
Aparecida Serralha Exclusiva Psicologia do
Desenvolvimento,
da Educação e do
Trabalho
Edson de Souza Medicina Mestre 40 horas Departamento de ICBN
Marquez Bioquímica,
Farmacologia e
Fisiologia
Elimar Adriana de Psicologia Doutor Dedicação Departamento de IELACHS
Oliveira Feliciano Exclusiva Psicologia da
Saúde e Processos
Básicos
Fábio Scorsolini- Psicologia Mestre Dedicação Departamento de IELACHS
Comin Exclusiva Psicologia do
Desenvolvimento,
da Educação e do
Trabalho
Fuad Kyrillos Neto Psicologia Doutor Dedicação Departamento de IELACHS
Exclusiva Psicologia Clínica
e Sociedade
Gustavo Alvarenga Psicologia Mestre Dedicação Departamento de IELACHS
Oliveira Santos Exclusiva Psicologia Clínica
e Sociedade
Gustavo Alves Licenciatura Especialista Professor Departamento de ICENE
Pimenta Plena em Substituto Matemática
Matemática
Helena de Ornellas Psicologia Doutor Dedicação Departamento de IELACHS
Sivieri Pereira 57Exclusiva Psicologia do
Desenvolvimento,
da Educação e do
Trabalho
Helga Yuri Silva Psicologia Mestre Dedicação Departamento de IELACHS
Okano Andrade Parcial -20 Psicologia Clínica
horas e Sociedade
Jorge Antônio Psicologia Mestre Dedicação Departamento de IELACHS
Darini Parcial -20 Psicologia da
horas Saúde e Processos
Básicos
João Batista Psicologia Mestre Dedicação Departamento de IELACHS
Ribeiro Parcial -20 Psicologia Clínica
horas e Sociedade
Karin Aparecida Psicologia Mestre Dedicação Departamento de IELACHS
Casarini Exclusiva Psicologia da
Saúde e Processos
Básicos
Laura Vilela e Psicologia Mestre Dedicação Departamento de IELACHS
Souza Exclusiva Psicologia Clínica
e Sociedade
Martha Franco D. Psicologia Doutor Dedicação Departamento de IELACHS
Hueb Exclusiva Psicologia Clínica
e Sociedade
Mozart Lacerda Psicologia Mestre Professor IELACHS
Filho Substituto

Rita de Cássia Ciências Doutor Dedicação Departamento de IELACHS


Araújo Cosenza Econômicas Exclusiva Filosofia e
Ciências Sociais
Rosimár Alves Ciências Doutor Dedicação Departamento de ICS
Querino Sociais Exclusiva Medicina Social
Sabrina Martins Psicologia Mestre Dedicação Departamento de IELACHS
Barroso Exclusiva Psicologia da
Saúde e Processos
Básicos
Tiago Humberto Psicologia Mestre Dedicação Departamento de IELACHS
Rodrigues Rocha Exclusiva Psicologia Clínica
e Sociedade
Vilma Valéria Dias Psicologia Mestre Dedicação Departamento de IELACHS
Couto Exclusiva Psicologia Clínica
e Sociedade

58
A relação de docentes-disciplinas se encontra na tabela seguinte.

Professor Disciplinas
Ailton Souza Aragão -Filosofia

Cibele Alves Chapadeiro de C. -Pesquisa em Psicologia


Sales -Terapia Familiar: Conceitos
-Terapia Familiar: Métodos
-Saúde da Família e Dependência Química
-Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Ensino I
- Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Pesquisa IV
Conceição Aparecida Serralha - Psicologia do Desenvolvimento I
-Psicologia e Inclusão
-Origens da Agressividade
- Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Pesquisa I
Edson de Souza Marquez -Bases Funcionais do Comportamento - Psicofisiologia

Elimar Adriana de O. Feliciano -Análise Experimental do Comportamento


-Análise do Comportamento
-Teorias Psicológicas IV
-Técnicas Psicoterápicas IV
-TDAH
-Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Ensino IV

Fábio Scorsolini-Comin -Metodologia Científica


-Psicologia do Desenvolvimento II
-Psicologia Organizacional e do Trabalho I
-Psicologia Organizacional e do Trabalho II
-Seminários de Pesquisa II – TCC
-Seminários de Pesquisa III – TCC
-Modelos de Pesquisa
-Planejamento de Pesquisa
-Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Pesquisa V
Fuad Kyrillos Neto -Psicologia Social I
-Psicologia Social II
-Psicologia Institucional
-Clínica Ampliada e Reforma Psiquiátrica
-Lacan: Primeiras Leituras
-Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Extensão V

59
Gustavo Alvarenga Oliveira Santos -Teorias Psicológicas I
-Teorias Psicológicas III
-Técnicas Psicoterápicas III
-Fenomenologia e Espiritualidade
-Psicologia Existencial e Literatura
-Fenomenologia da Afetividade
-Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Pesquisa II
Gustavo Alves Pimenta -Estatística Aplicada à Psicologia

Helena de Ornellas Sivieri Pereira -Psicomotricidade


-Ética
-Aprendizagem Humana
-Psicologia Educacional
-Violência na Escola
-Estresse Ocupacional
-Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Extensão III
Helga Yuri Silva Okano Andrade -Vivência Profissional III
-Psicologia Jurídica
Jorge Antônio Darini -Psicologia Geral

João Batista Ribeiro -Técnicas Psicoterápicas II


- Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Extensão IV
Karin Aparecida Casarini -Construção do Pensamento Psicológico
-História da Psicologia
-Vivência Profissional V
- Psicologia da Saúde II
Laura Vilela e Souza -Teorias e Práticas de Grupo
-Vivência Profissional II
-Práticas Colaborativas em Psicologia
-Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Ensino V
Martha Franco D. Hueb -Avaliação Psicológica I
-Avaliação Psicológica II
-Estágio Supervisionado em Psicologia e Processos
Clínicos I
-Avaliação Neuropsicológica da Criança
-Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Ensino III
Rita de Cássia Araújo Cosenza -Antropologia

Rosimár Alves Querino -Sociologia


-Estado, Sociedade Civil e Políticas Públicas
-Atenção Primária e Estratégia Saúde da Família
Sabrina Martins Barroso -Avaliação Psicológica III
-Avaliação Psicológica IV
-Psicometria
-Seminários de Pesquisa I
-Orientação Profissional
-Neuropsicologia
-Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Ensino II
- Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa III
Tiago Humberto Rodrigues Rocha -Psicopatologia Geral I
-Psicopatologia Geral II

60
-Teorias Psicológicas II
-Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Extensão I
-Psicanálise e Cinema
-Vivência Profissional IV
Vilma Valéria Dias Couto -Técnicas Psicoterápicas I
-Psicologia da Saúde I
-Psicopatologia da Criança e do Adolescente
- Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Extensão II
-Vivência Profisssional I

61
10. CONCEPÇÃO DO CURSO

10.1. Fundamentos epistemológicos

Como argumentado anteriormente, o curso de graduação em Psicologia da UFTM


prima pela relação intrínseca entre ensino, pesquisa e extensão. Uma proposta de
Universidade que abrace a interlocução dessa tríade deve ter na clareza da definição de seus
pressupostos epistemológicos os recursos para que essa relação não seja apenas um esforço
retórico, mas se concretize em suas práticas cotidianas.
O direcionamento epistemológico aqui apresentado busca responder ao
questionamento de quais podem ser os lugares ocupados por docentes, discentes e pessoas
da comunidade no desenho do projeto pedagógico do curso (VELLOSO, 1991).
Entendemos todos como participantes do fazer universitário, em uma relação na qual cada
um traz para o espaço de trocas conhecimentos distintos e de mesma valia, na busca por
relações horizontalizadas, decisões conjuntas e respeito mútuo (GERGEN; GERGEN,
2010). Defendemos a possibilidade de convivência entre diferentes saberes e verdades na
construção das diferentes Psicologias, valorizando a multiplicidade, a abertura para a
diferença, o espaço para o novo e o convite para a busca de alternativas que respondam de
maneira mais direta às necessidades da pessoa com a qual dialogamos e do curso que se
mantém em constante aperfeiçoamento. Buscamos convidar o discente na construção
daquilo que vai ser entendido como um ensino de excelência e na exploração de campos
férteis para a pesquisa e para o reconhecimento das demandas da comunidade local para o
design de projetos de extensão que colaborarem, também, na promoção de novos espaços
de atuação do psicólogo (WOLFF, 1993).
Entendemos ciência como um processo relacional contextualizado histórica e
culturalmente e linguagem como ação no mundo. O desafio do psicólogo, nesse sentido, é
gerar conhecimentos que possam promover trocas produtivas entre as pessoas, com
transformações sociais que evitem movimentos de exclusão (GERGEN, 1997).
Reconhecemos a complexidade da relacionalidade humana e buscamos não a concordância
entre as diferentes teorias em Psicologia, mas o constante questionamento de quais formas

62
de vida cada uma delas pode promover (WITTGENSTEIN, 1999).
Considerando, então, que as linguagens das ciências servem como dispositivos
pragmáticos que favorecem determinadas práticas sociais em detrimento de outras,
convidamos nossos discentes a terem uma vida profissional expressiva, construindo um
conhecimento que defenda sua visão do que é uma sociedade melhor. A crítica cultural
presente nessa postura é a de assumir que todo conhecimento produzido sempre afetará a
vida social. Consideramos importante a constante crítica interna de nosso corpo docente e
discente, que coloca em questão as implicações de seus posicionamentos para a vida das
pessoas, considerando o caráter contextual dessas posições, explorando os processos
relacionais envolvidos nas construções das verdades científicas e questionando sua
generalização (GERGEN; GERGEN, 2007). Entendendo que produzir conhecimento é, ao
mesmo tempo, intervir no mundo, defendemos um fazer psicológico autorreflexivo, que
possa perceber sua limitação contextual, como um fazer que se constrói em um tempo
histórico e um momento cultural (VIGOTSKI, 1978/1984).

63
10.2. Objetivos do curso

Os objetivos de nosso curso foram delineados de forma a funcionarem como


parâmetros na organização da matriz curricular do curso, promovendo a formação plena do
profissional nas ênfases propostas por esse Projeto Pedagógico e apoiando-se sempre na
Resolução CNE/CES 8, de 7 de maio de 2004:
(a) Promover reflexões críticas sobre a prática psicológica na contemporaneidade;
(b) Promover espaços de trocas entre discentes no contexto de exploração e
produção de conhecimento;
(c) Promover espaços de formação profissional estimuladores da busca autônoma
do discente por conhecimento;
(d) Estimular o intercâmbio dos discentes com outras instituições científicas
nacionais e internacionais;
(e) Estimular reflexões e práticas éticas, incentivando uma postura crítica no
reconhecimento de quais valores e noções de mundo embasam o fazer psicológico;
(f) Formar um profissional capaz de reconhecer o caráter contextual de produção
do conhecimento científico;
(g) Promover a produção de conhecimentos por meio de pesquisas teóricas e
aplicadas, resguardando os aspectos éticos que permeiam as relações com os participantes,
outros profissionais ou interlocutores;
(h) Proporcionar ao discente o contato com diferentes propostas teóricas e técnicas,
considerando-se sua formação nas distintas ênfases do curso;
(i) Proporcionar ao discente o contato com os mais diferentes campos da atividade
profissional do psicólogo;
(j) Formar um profissional capaz de fazer a crítica a práticas individualistas e que
componha em sua bagagem de conhecimentos ferramentas e recursos para o trabalho
comunitário;
(k) Promover uma formação que evita a psicologização do ser humano, da vida e
das relações e que se alimente constantemente da conversa com as demais disciplinas
científicas;
(l) Defender a autonomia dos movimentos estudantis;

64
(m) Garantir espaço e condições físicas e materiais para a proposição de congressos,
seminários, simpósios, grupos de estudo, laboratórios de pesquisa, entre outros;
(n) Garantir espaços de prática profissional no Centro de Estudos e Pesquisa em
Psicologia Aplicada dessa instituição, mas também fora dele, na comunidade, nas
instituições e organizações;
(o) Contribuir e incentivar a formação continuada, seja com cursos de extensão ou
de pós-graduação;
(p) Mobilizar e incentivar discentes e docentes para a produção e a difusão de
conhecimentos relacionados às áreas temáticas e às ênfases abrangidas pelo Curso, gerando
informações relevantes para as diversas categorias de público alvo às quais está vinculado.

65
10.3. Perfil do Egresso

O egresso do curso de Psicologia da UFTM será capaz de atuar profissionalmente


de forma crítica, com embasamento ético, e cônscio da responsabilidade social e da
implicação política de sua práxis. Consorte a isso, deverá saber situar epistemologicamente
sua atuação e práticas de pesquisa, articulando teoria, método e técnica adequados à
realidade que se lhe apresenta. O egresso deve, ainda, estar atento à realidade social,
estando apto à pesquisa e atuação em campos emergentes, bem como capacitado a trabalhar
em equipes. Terá sólida formação clínica, não apenas no âmbito individual, mas em suas
extensões na área da saúde, social, institucional e comunitária.

66
10.4. Fundamentação Legal

O curso de Psicologia da UFTM foi estruturado atendendo à fundamentação legal


para todo o ensino superior no país, às específicas da Psicologia e à legislação institucional
da UFTM. Abaixo estão elencadas as leis, resoluções, pareceres e portarias atendidas nesse
projeto.

Ensino Superior no Brasil


(a) Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases
da educação nacional;
(b) Resolução nº 3, de 14 de outubro de 2010, regulamenta o art. 52 da lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, e dispõe sobre normas e procedimentos para
credenciamento e recredenciamento de universidades do sistema federal de ensino;
(c) Portaria MEC n.º 40, de 12 de dezembro de 2007, reeditada pela Portaria n.º 23
de 29 de dezembro de 2011. Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e
gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão
da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-MEC de Instituições e
Cursos Superiores; consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de
avaliadores (Basis) e o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras
disposições;
(d) Portaria nº 1081 de 29 de agosto de 2008. Aprova, em extrato, o Instrumento de
Avaliação de Cursos de Graduação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior - SINAES.

Psicologia – Nacional
(a) Parecer CNE/CES n° 62, de 19 de fevereiro de 2004, que institui as Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia;
(b) Resolução CNE/CES Nº 8, de 7 de maio de 2004, que institui Diretrizes
Curriculares Nacionais do curso de graduação em Psicologia;
(c) Parecer CNE/CES nº 153/2007, aprovado em 8 de agosto de 2007. Consulta
referente à Resolução CNE/CES nº 8/2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais
para os cursos de graduação em Psicologia;
67
(d) Parecer CNE/CES nº 338/2009, aprovado em 12 de novembro de 2009. Aprecia
a Indicação CNE/CES nº 2/2007, que propõe a alteração do art. 13 da Resolução CNE/CES
nº 8, de 7 de maio de 2004, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos
de graduação em Psicologia.

Legislação Institucional – UFTM

(a) Resolução n.º 004, de 15 de dezembro de 1995, da Congregação da FMTM, e


suas alterações, fixa diretrizes e normas para os Cursos de Graduação da FMTM;
(b) Resolução n.º 004, de 25 de outubro de 2007, da Congregação da UFTM, que
dispõe sobre a criação de novos cursos de graduação da UFTM;
(c) Resolução n.° 001 de 09/02/2010 da Congregação da UFTM, que dispõe sobre
as diretrizes para reestruturação da carga horária dos cursos de graduação e dá outras
providências.

68
11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

11.1. Componentes Curriculares

Durante os cinco anos do curso, o aluno deverá cumprir um total de 4.137 horas e
30 minutos. Considerando as disciplinas obrigatórias, eletivas, práticas e estágio
supervisionado, tem-se a seguinte distribuição (não cumulativa):
(a) 2412,5 horas comuns à formação básica
(b) 3712,5 horas de aprofundamento
(c) 330 h/a de Atividades Práticas Curriculares – APC;
(d) 240 horas de Atividades Acadêmico-Científico Culturais;
(e) 90 h/a para orientação do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso);
(f) 870 h/a de estágio supervisionado;
(g) 10 horas semanais destinadas a estudos independentes.

69
11.1.1. Ênfases do Curso de Psicologia

O curso de Psicologia da UFTM forma psicólogos voltados ao estudo do fenômeno


psicológico em sua interface com os fenômenos sociais, de modo a obter uma visão dos
indivíduos, grupos, organizações e comunidades sobre os quais irá intervir. Reforçando a
função social da profissão, volta-se para uma ação profissional adequada à realidade
socioeconômica-cultural da população, habilitando psicólogos para a atuação profissional
em diferentes níveis de ação em caráter preventivo e terapêutico, identificando,
diagnosticando, elaborando projetos e intervindo de forma coerente com diversidade das
demandas sociais. No contexto da Instituição e da realidade do município, serão dadas
ênfases em consonância com a Resolução CNE/CES 8, 07/05/2004, a saber: Ênfase I –
Psicologia e políticas públicas; Ênfase II – Psicologia e processos clínicos; Ênfase III –
Psicologia e produção do conhecimento científico. A seguir, apresentamos e especificamos
cada uma das ênfases e seu objeto de estudo.

Ênfase I – Psicologia e políticas públicas


A Psicologia, no Brasil e no mundo, tem se interessado há vários anos pelas
questões relativas às Políticas Públicas e os processos envolvidos em seu ciclo – agenda,
formulação, implementação e avaliação. Constituem-se, em grande parte, de processos
subjetivos tanto de atores públicos quanto do seguimento privado. Essa ênfase tem como
objetivo capacitar e consolidar a formação de profissionais na definição e gestão de
políticas públicas e programas sociais em geral com o instrumental teórico-metodológico
produzido pela Psicologia nesta área.

Ênfase II - Psicologia e processos clínicos


Essa ênfase procura capacitar os discentes a investigar e intervir no âmbito da saúde
mental. O psicólogo clínico possui a especificidade de aperfeiçoar aspectos interpessoais e
intrapessoais, além dos aspectos relacionados à história de vida do paciente. Objetiva-se à
concentração em competências para atuar de forma ética e coerente, com base em
referenciais teóricos, em psicodiagnósticos, aconselhamento, psicoterapia e outras
estratégias, frente às demandas de ordem psicológica apresentada por indivíduos ou grupos.

70
Ênfase III - Psicologia e produção do conhecimento científico

Propicia ao estudante participar de um processo de construção de conhecimento,


sendo possível superar a situação de mero consumidor de um conhecimento já
pretensamente elaborado, e passar a compreender o processo de sua construção,
descobrindo concretamente como um novo conhecimento advém da dúvida que se exerce
sobre um conhecimento existente e que já não consegue dar conta de uma realidade ou de
uma problemática. Weber (1985) salienta que a participação dos discentes no processo de
sistematização e retificação com respeito a determinados fenômenos psicológicos, eleitos
para estudo a partir das áreas de especialização do corpo docente de cada Departamento,
não apenas sensibilizará o estudante para os diferentes problemas envolvidos na atividade
de investigação, possibilitando uma reflexão epistemológica que colocasse em perspectiva
a diversidade de teorias e métodos em função da unidade do próprio objeto da Psicologia,
mas também oferecer-lhe-ia o instrumental necessário para que, mesmo não se dedicando à
pesquisa, pudesse ser um consumidor competente do que vem sendo produzido na sua área
de atuação profissional.

Para atender à ênfase I (Psicologia e políticas públicas), o curso oferece as seguintes


disciplinas obrigatórias: Sociologia (30 horas), I período; Psicologia Social I (60 horas), IV
período; Psicologia Social II (60 horas), V período; Psicologia Institucional (30 horas), V
período; Psicologia e Inclusão (60 horas), VI período; Psicologia da Saúde I (60 horas), VI
período; Teorias e práticas de grupo (60 horas), VII período; Estágio supervisionado em
Psicologia e políticas públicas I (120 horas), II (240 horas) e III (240 horas) a partir do VIII
período.
As disciplinas eletivas para a ênfase I são: Atenção primária e estratégia de saúde da
família (30 horas), a partir do V período; Clínica ampliada e reforma psiquiátrica (30
horas), a partir do VI período; Saúde mental e trabalho (30 horas), a partir do VII período.
Serão oferecidas 90 horas de disciplinas eletivas nessa ênfase. Assim, a ênfase I contará
com 450 horas de disciplinas obrigatórias e eletivas específicas.
Vale lembrar que a Universidade já reúne três cursos da área da saúde, com um
complexo hospitalar, ambulatorial e convênios com a rede básica de saúde. Todos esses
equipamentos de saúde são conveniados com o Sistema Único de Saúde e adotam as
diretrizes do Ministério da Saúde. Será importante aproveitar a estrutura existente, tanto no

71
sentido da riqueza de experiências e campos de atuação, como também da exequibilidade
do Curso e campos de estágio. O enfoque multidisciplinar será norteador das disciplinas e
da formação do futuro profissional, assim como o respeito à individualidade mesmo com
um trabalho em grupo, e do olhar inter e multidisciplinar na busca de soluções adequadas a
cada caso.
Para a ênfase II (Psicologia e processos clínicos), contribuem as seguintes
disciplinas obrigatórias: Análise Experimental do Comportamento (60 horas), II período;
Avaliação Psicológica I (45 horas), II período; Análise do comportamento (60 horas), III
período; Avaliação Psicológica II (60 horas); Técnicas Psicoterápicas I (60 horas), no IV
período; Técnicas Psicoterápicas II (60 horas); Técnicas Psicoterápicas III (60 horas), a
partir do V período; Técnicas Psicoterápicas IV (60 horas), a partir do VII período; Estágio
Supervisionado em Psicologia e processos clínicos I (120 horas), II (240 horas) e III (240
horas), a partir do VIII período. Estas disciplinas totalizam 465 horas obrigatórias.
As disciplinas eletivas que contribuem para a ênfase II são: Origens da
Agressividade (15 horas), a partir do II período; Fenomenologia e Espiritualidade (30
horas), a partir do II período; Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (15 horas),
a partir do III período; Avaliação Neuropsicológica da Criança (15 horas), a partir do III
período; Psicanálise e Cotidiano (30 horas), a partir do V período; Psicologia Existencial e
Literatura (30 horas), a partir do V período; Psicofarmacologia (30 horas), a partir do VII
período; Lacan: primeiras leituras (30 horas), a partir do IV período; Sexualidade (30
horas), a partir do IX período.
Na ênfase II, as disciplinas eletivas totalizam 270 horas. Somando a carga horária
das disciplinas obrigatórias e eletivas, totalizam 675 horas, que entendemos serem
suficientes para atingir a competência de saber diagnosticar problemas psicológicos e
conduzi-los, dentro de um conhecimento científico, sem desprezar o conhecimento do
sujeito sobre si mesmo e seu contexto social.
Contribuem para a ênfase III – Psicologia e produção do conhecimento científico as
seguintes disciplinas obrigatórias: Pesquisa em Psicologia (30 horas), I período;
Metodologia Científica (45 horas), II período; Estatística aplicada à Psicologia (60 horas),
III período; Modelos de Pesquisa (45 horas), III período; Seminários de Pesquisa I (90

72
horas), VIII período; Seminários de Pesquisa II (90 horas), IX período; Seminários de
Pesquisa III (90 horas), X período.
As disciplinas eletivas que contribuem para a ênfase III são: Planejamento de
Pesquisa (30 horas), a partir do III período; e Dinâmicas da instituição familiar (30 horas), a
partir do VII período. Na ênfase III, as disciplinas obrigatórias totalizam 450 horas e as
eletivas, 60 horas. Somando a carga horária das disciplinas obrigatórias e eletivas, totalizam
510 horas. A ênfase III não oferecerá estágio, entendendo que a produção do conhecimento
científico dar-se-á conjuntamente às outras ênfases.
No oitavo período do curso, o aluno deverá obrigatoriamente realizar um estágio da
ênfase I e um estágio da ênfase II, considerando-se os diferentes estágios ofertados nessas
ênfases. No nono e décimo períodos, o aluno irá optar por realizar estágio em uma dessas
ênfases. Caso sua carga horária permita, o aluno poderá realizar estágios nas duas ênfases
nesses semestres.
Para orientação estudantil baseada nas escolhas e possibilidades de organização dos
estudos, no início do Curso será realizada a Semana do Calouro – visando divulgar o
projeto pedagógico, a proposta curricular e a forma de organização por ênfases.
Em meados do II período será realizado encontro com os discentes, onde se
esclarecerá e orientará com maiores detalhes os estudos e a formação dos alunos baseados
nas disciplinas eletivas por ênfases. Com estas reuniões de orientação, espera-se que o
aluno opte pela realização de disciplinas eletivas que possam convergir para uma ou duas
ênfases, no máximo. Ressaltamos que, no percurso acadêmico de cinco anos de formação,
não há tempo hábil para aprofundamento nas três ênfases e também não será interessante
realizá-las de forma superficial, uma vez que a formação generalista já está
majoritariamente garantida nas disciplinas obrigatórias.

73
11.1.2. Componentes Curriculares Eletivos

Dada às opções de ênfases feitas pelo curso de Psicologia da UFTM, um elenco de


disciplinas e atividades eletivas abrem o leque do conhecimento e da prática e atende aos
diferentes anseios dos alunos. As disciplinas eletivas aprofundarão ou especificarão os
conteúdos. A proposta do Curso é a de que as disciplinas eletivas sejam oferecidas de forma
ampla, para possibilitar aos alunos escolhas mais adequadas à ênfase escolhida.
Obrigatoriamente, durante todo o curso, os alunos deverão fazer, no mínimo, 600 horas de
disciplinas eletivas, podendo ampliar de acordo com as possibilidades de sua carga horária
semanal.
As atividades eletivas poderão ser disciplinas teóricas e/ou práticas; atividades de
extensão comunitária, registradas na Coordenadoria de Extensão pelo professor; ligas,
também devidamente registradas ou projetos de pesquisa ou pesquisas em andamento ou
concluídas, aprovadas pelo Comitê de Ética em Pesquisa ou registradas em órgão
competente.
As disciplinas/atividades eletivas serão listadas por período, indicando que o aluno
poderá realizá-las a partir do referido período, o que significa que um aluno do I período só
poderá realizar as atividades deste; porém, um aluno que esteja no X período pode realizar
as disciplinas optativas oferecidas do I ao X períodos.
Orienta-se que a cada período o aluno curse 60 horas de disciplinas/atividades
eletivas, pois, caso não as faça, terá que completar a carga horária nos períodos
subsequentes para integralizar o Curso. As disciplinas eletivas terão flexibilidade para
serem acrescentadas ou retiradas, desde que não comprometam as ênfases curriculares e os
eixos estruturantes.

74
11.1.3. Componentes Curriculares Optativos

Além das disciplinas eletivas que o curso de Psicologia oferece, o aluno também
poderá enriquecer sua formação com disciplinas optativas oferecidas pelos demais cursos
da UFTM, obedecendo a critérios estabelecidos por cada disciplina. Essas disciplinas
optativas entram como fator de aprofundamento em conhecimentos que o acadêmico julga
importantes para sua formação. Outra opção de aquisição de novos conhecimentos é a
participação, como aluno especial, em disciplinas obrigatórias de outros cursos da IES.

75
11.2. Competências e Habilidades

A organização didático-pedagógica do curso de Psicologia da UFTM visa a


proporcionar o desenvolvimento de competências e habilidades para o futuro profissional,
essenciais ao psicólogo generalista de acordo com a resolução n. 8, de 7 de maio de 2004
da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação. Essa resolução
propõe que o futuro psicólogo tenha competências e habilidades articuladas em cinco
níveis, a saber: (a) fundamentos epistemológicos e históricos; (b) fundamentos teórico-
metodológicos, procedimentos para a investigação científica e a prática profissional; (c)
fenômenos e processos psicológicos que constituem classicamente objeto de investigação e
atuação no domínio da Psicologia; (d) interfaces com campos afins do conhecimento; (e)
práticas profissionais voltadas para assegurar um núcleo básico de competências.
As três ênfases propostas pelo curso de Psicologia da UFTM (Psicologia e Políticas
Públicas, Psicologia e Processos Clínicos e Psicologia e Produção do Conhecimento
Científico) desenvolvem nos discentes competências gerais imprescindíveis para o
comprometimento do psicólogo com as transformações da sociedade contemporânea. São
elas:
(a) Atenção às políticas públicas: o currículo do curso contemplará os princípios
que regem tais políticas, apresentando ferramentas que potencialmente podem enfrentar os
processos de exclusão social vividos por parcelas significativas da população. Destacam-se,
nesse item, as práticas que incidirão na produção de uma subjetividade cidadã – que
desloque o sujeito de um lugar “assistido” para um lugar protagonista e de direitos -,
articulação de redes sociais em defesa da vida, construindo entre si laços de solidariedade,
na lógica da integralidade;
(b) Relação com a comunidade: agir científica, ética e politicamente,
potencializando o protagonismo social e colaborando na promoção da cidadania e
qualidade de vida das comunidades com as quais trabalha;
(c) Trabalho em equipe: desenvolvimento da competência para trabalhar em equipe
de modo interdisciplinar, privilegiando a cooperação e a interlocução entre as áreas
envolvidas; a integração entre planejamento e execução na gestão do trabalho e ações
voltadas ao desenvolvimento da capacidade criativa dos sujeitos;

76
(d) Produção de conhecimento científico – desenvolvimento de competências para
a produção de conhecimento científico a partir de princípios éticos, críticos, fundamentos
epistemológicos e metodológicos;
(e) Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender
continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática, e de ter responsabilidade e
compromisso com a sua educação e o treinamento das futuras gerações de profissionais,
estimulando e desenvolvendo a mobilidade acadêmica e profissional, a formação e a
cooperação por meio de redes nacionais e internacionais.
Essas competências contemplam os eixos estruturantes da resolução nº 8 ao
possibilitar que os discentes desenvolvam, no decorrer de sua formação, habilidades que
permitam:
(a) Identificar e analisar necessidades de natureza psicológica, diagnosticar,
elaborar projetos, planejar e intervir de forma coerente com referenciais teóricos e
características da população-alvo;
(b) Desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde
psicológica e psicossocial, intervindo em nível individual ou coletivo;
(c) Identificar, definir e formular questões de investigação científica no campo da
Psicologia, vinculando-as a decisões metodológicas quanto à escolha, coleta e análise de
dados em projetos de pesquisa;
(d) Avaliar problemas de ordem cognitiva, comportamental e afetiva, em diferentes
contextos;
(e) Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos de coleta de dados
(observação, entrevistas, inventários, questionários, testes e escalas) em Psicologia, tendo
em vista a pertinência e os problemas quanto ao seu uso, construção e validação;
(f) Saber buscar e usar o conhecimento científico necessário à atuação profissional,
assim como gerar conhecimento a partir de sua prática;
(g) Coordenar e manejar processos grupais, considerando as diferenças de
formação e de valores dos seus membros;
(h) Atuar inter e multiprofissionalmente, sempre que a compreensão dos processos
e fenômenos envolvidos assim o recomendar;

77
(i) Gerenciar e administrar recursos humanos e materiais, atuando como liderança
em equipes de trabalho, quando necessário;
(j) Elaborar relatos científicos, pareceres técnicos e outras comunicações
profissionais, inclusive matéria de divulgação;
(k) Assumir a responsabilidade da própria formação e atualização, assim como das
futuras gerações de profissionais, estimulando a mobilização acadêmica e profissional em
prol de uma formação contínua e de qualidade;
(l) Respeitar os preceitos éticos em todas as relações e questões profissionais.

78
Matriz Curricular

Matriz Curricular Obrigatória


Vigência a partir de 1º Semestre de 2011
Matriz Curricular do Curso de Psicologia aprovada pelo Colegiado de Graduação em
14/12/2010

I PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NC15 Bases Funcionais do 50 10 60 4 -
Comportamento
(Psicofisiologia)
NC11 Psicologia Geral 70 20 90 6 -
NC17 Construção do Pensamento 45 15 60 4
-
Psicológico
NC16 Pesquisa em Psicologia 26 4 30 2 -
NC12 Filosofia 40 5 45 3 -
NC13 Sociologia 20 10 30 2 -
NC14 Antropologia 27 03 30 2 -
SUB TOTAL 278 67 345 23

II PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NC21 História da Psicologia 30 15 45 3 NC17
NC22 Análise Experimental do 40 20 60 4 -
Comportamento
METO Metodologia Científica 15 30 45 3 NC16
D
NC23 Psicologia do 54 36 90 6 -
Desenvolvimento I
NC24 Avaliação Psicológica I 30 15 45 3 -
NC25 Teorias Psicológicas I 50 10 60 4 NC17
NC26 Estado, Sociedade Civil e 30 15 45 3 -
Políticas Públicas
SUB TOTAL 249 141 390 26

III PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
79
NC31 Estatística Aplicada à 40 20 60 4
-
Psicologia
NC33 Análise do Comportamento 54 06 60 4 NC22
NC34 Psicologia do 60 15 75 5
NC23
Desenvolvimento II
NC35 Teorias Psicológicas II 50 10 60 4 NC25
NC38 Modelos de Pesquisa 30 15 45 3 NC26
NC32 Psicometria 30 15 45 3 METOD
NC37 Psicomotricidade 20 10 30 2 NC23
NC36 Vivência Profissional I 30 30 60 4 -
SUBTOTAL 314 121 435 29 -

IV PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NC41 Aprendizagem Humana 45 15 60 4 NC37
NC47 Ética 18 12 30 2 -
NC42 Psicologia Social I 45 15 60 4 -
NC43 Psicopatologia Geral I 45 15 60 4 -
NC48 Avaliação Psicológica II 30 30 60 4 NC32
NC46 Teorias Psicológicas III 50 10 60 4 NC25
NC45 Técnicas Psicoterápicas I 50 10 60 4 NC25
NC24
NC44 Vivência Profissional II 30 30 60 4 -
SUBTOTAL 313 137 450 30

V PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NC51 Psicologia Educacional 45 15 60 4 -
NC52 Avaliação Psicológica III 45 30 75 5 NC32
NC53 Psicopatologia Geral II 40 20 60 4 NC43
NC56 Teorias Psicológicas IV 50 10 60 4 NC25
NC57 Psicologia Institucional 25 05 30 2 NC42
NC54 Técnicas Psicoterápicas II 45 15 60 4 -
NC58 Psicologia Social II 45 15 60 4 NC42
NC55 Vivência Profissional III 30 30 60 4 -
SUBTOTAL 325 140 465 31

VI PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito

80
NC61 Psicologia e Inclusão 45 15 60 4 NC23
NC41
NC51
NC24
NC48
NC43
NA61 Terapia Familiar: Conceitos 50 10 60 4 -
NC65 Psicologia Organizacional e 45 15 60 4
NC42
do Trabalho I
NC62 Psicologia da Saúde I 45 15 60 4 NC27
NC42
NC63 Técnicas Psicoterápicas III 45 15 60 4 NC46
NC64 Psicopatologia da Criança e 70 20 90 6 NC43
do Adolescente NC23
NPP72 Atuação do psicólogo no 40 20 60 4 NC42/NC
campo das políticas 57/NC58/
públicas NC27
NA62 Vivência Profissional IV 30 30 60 4 -
SUBTOTAL 370 140 510 34

VII PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NC71 Avaliação Psicológica IV 30 30 60 4 NC24
NPC71 Seminários de Pesquisa I - 30 60 90 6
METOD
TCC
NC73 Psicologia Organizacional e 35 10 45 3
NC42
do Trabalho II
NC74 Psicologia da Saúde II 35 10 45 3 NC62,
NPP72
NC72 Teorias e Práticas de Grupo 20 40 60 4 -
NC75 Técnicas Psicoterápicas IV 50 10 60 4 NC56
NA72 Terapia Familiar: Métodos 45 15 60 4 NA61
NA73 Vivência Profissional V 30 30 60 4 -
SUBTOTAL 275 205 480 32

VIII PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NC81 Orientação Profissional 50 10 60 4 -
NCL81 Estágio Supervisionado em 30 90 120 8
-
Psicologia e Processos

81
Clínicos I
NPP81 Estágio Supervisionado em 30 90 120 8
Psicologia e Políticas -
Públicas I
NPC81 Seminários de Pesquisa II - 30 60 90 6 METOD
TCC
SUBTOTAL 140 250 390 26 -
Estágio 240 h

IX PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NCL91 Estágio Supervisionado em 60 180 240 16
Psicologia e Processos -
Clínicos II
NPP91 Estágio Supervisionado em 60 180 240 16
Psicologia e Políticas -
Públicas II
NPC91 Seminários de Pesquisa III 30 60 90 6
METOD
- TCC
SUBTOTAL 150 420 570 38 -
Estágio 240h

X PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NCL01 Estágio Supervisionado em 60 180 240 16
Psicologia e Processos -
Clínicos III
NPP01 Estágio Supervisionado em 60 180 240 16
Psicologia e Políticas -
Públicas III
SUBTOTAL 120 360 480 32
Estágio 240h

82
Sugestão de oferta de disciplinas eletivas por período letivo

I PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NC18 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2 -
em Psicologia I
NC110 Oratória 10 05 15 1 -
NC19 Informática 4 26 30 2 -
SUBTOTAL 34 41 75 5

II PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NC28 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
-
em Psicologia II
NA23 Estudo e Desenvolvimento 15 15 30 2
-
de Projetos de Ensino I
NA24 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Pesquisa I
NA25 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Extensão I
NPP21 Saúde da Família e 26 04 30 2 -
Dependência Química
NA21 Origens da Agressividade 26 04 30 1 -
NCL21 Fenomenologia e 25 05 30 2 -
Espiritualidade
NA22 Neuropsicologia 26 04 30 2 NC15
NCL31 TDAH 10 05 15 1 -
SUBTOTAL 208 107 315 21 -

III PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NC310 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
-
em Psicologia III
NA31 Estudo e Desenvolvimento 15 15 30 2
-
de Projetos de Ensino II
NA32 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4 -
83
de Projeto de Pesquisa II
NA33 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Extensão II
NCL21 Fenomenologia e 26 04 30 2
-
Espiritualidade
NA22 Neuropsicologia 26 04 30 2 NC15
NC39 Avaliação 13 02 15 1
Neuropsicológica da NC23
Criança
NPC31 Planejamento de Pesquisa 15 15 30 2 -
SUBTOTAL 175 110 270 19

IV PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NA44 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
-
em Psicologia IV
NA41 Estudo e Desenvolvimento 15 15 30 2
-
de Projetos de Ensino III
NA42 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Pesquisa III
NA43 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Extensão III
NCL21 Fenomenologia e 26 04 30 2
-
Espiritualidade
NPP41 Práticas Colaborativas em 15 15 30 2
-
Psicologia
NA22 Neuropsicologia 26 04 30 2 NC15
NPP42 Violência na Escola 10 05 15 1 -
NPP43 Psicologia Jurídica 10 20 30 2 -
NPC41 Tópicos em Pesquisa 30 15 45 3
Científica
SUBTOTAL 212 148 355 22

V PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NA54 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
-
em Psicologia V
NA51 Estudo e Desenvolvimento 15 15 30 2
-
de Projetos de Ensino IV
NA52 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Pesquisa IV

84
NA53 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Extensão IV
NCL51 Psicanálise e Cinema 10 20 30 2 -
NCL52 Psicologia Existencial e 26 04 30 2 -
Literatura
NPP51 Atenção Primária e 20 10 30 2 -
Estratégia Saúde da Família
NCL53 Fenomenologia da 20 10 30 2 -
Afetividade
SUBTOTAL 171 129 300 20

VI PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NA67 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
-
em Psicologia VI
NA64 Estudo e Desenvolvimento 15 15 30 2
-
de Projeto de Ensino V
NA65 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Pesquisa V
NA66 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Extensão V
NPP61 Estresse Ocupacional 20 10 30 2 -
NA63 Didática 20 10 30 2 -
NCL53 Fenomenologia da 20 10 30 2 -
Afetividade
NPP62 Clínica Ampliada e 20 10 30 2 NC42/NC
Reforma Psiquiátrica 57/NC58
NCL61 Lacan: Primeiras Leituras 20 10 30 2 NC35
SUBTOTAL 195 135 330 22 -

VII PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NA79 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
-
em Psicologia VII
NA76 Estudo e Desenvolvimento 15 15 30 2
-
de Projeto de Ensino VI
NA77 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Pesquisa VI
NA78 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Extensão VI
NA71 Psicofarmacologia 26 04 30 2 -

85
NA74 Libras 20 10 30 2 -
NPP71 Saúde Mental e Trabalho 20 10 30 2 -
NA75 Dinâmicas da Instituição 20 10 30 2
Familiar
SUBTOTAL 181 119 300 20 -

VIII PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NCL82 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
em Psicologia VIII – -
Processos Clínicos
NPP83 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
em Psicologia VIII – -
Políticas Públicas
NPC82 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
em Psicologia VIII – -
Produção do Conhecimento
NA81 Estudo e Desenvolvimento 15 15 30 2
-
de Projeto de Ensino VII
NA82 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Pesquisa VII
NA83 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Extensão VII
NPP82 Psicologia da Saúde III 30 30 60 4 -
SUBTOTAL 165 135 300 16 -

IX PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NCL92 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
em Psicologia IX - -
Processos Clínicos
NPP92 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
em Psicologia IX – -
Políticas Públicas
NPC92 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
em Psicologia IX – -
Produção do Conhecimento
NA91 Estudo e Desenvolvimento 15 15 30 2
-
de Projeto de Ensino VIII
NA92 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Pesquisa VIII

86
NA93 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Extensão VIII
NA94 Sexualidade 26 04 30 2
SUBTOTAL 161 109 270 14

X PERÍODO
Horas-Aula Pré-
Código Disciplinas Créditos
Teórica Prática Total requisito
NCL02 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
em Psicologia X – -
Processos Clínicos
NPP02 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
em Psicologia X – Políticas -
Públicas
NPC01 Tópicos Contemporâneos 20 10 30 2
em Psicologia X – -
Produção do Conhecimento
NA02 Estudo e Desenvolvimento 15 15 30 2
-
de Projeto de Ensino IX
NA03 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Pesquisa IX
NA04 Estudo e Desenvolvimento 30 30 60 4
-
de Projeto de Extensão IX
NA05 Gerência e Liderança 26 04 30 2 -
NA01 Tanatologia 26 04 30 2 -
SUBTOTAL 187 113 300 16 -

SÍNTESE DA MATRIZ CURRICULAR


COMPONENTES CURRICULARES HORAS-AULA CRÉDITOS
Componentes Curriculares Obrigatórios 4125 275
Disciplinas = 2835
Estágios = 870
Atividades Práticas Curriculares - APC = 390
Trabalho de Conclusão de Curso = 90
Componentes Curriculares Eletivos 600 40
Componentes Curriculares Optativos - -
Atividades Acadêmico-Científico Culturais 240h 16
TOTAL DO CURSO 4965,5 333
Carga Horária Total do Curso em horas = 4137,5
Tempo de integralização curricular (semestres/anos) Mínimo Máximo

87
15 sem/
10 sem/ 5 anos 7anos e 6
meses
ATO DE CRIAÇÃO/AUTORIZAÇÃO/RECONHECIMENTO DO CURSO
Autorização: Resolução n° 005, de 21 de novembro de 2005, da Congregação da UFTM.

OBSERVAÇÃO:

1. De acordo com a Resolução n° 001 de 09/02/2010 da Congregação da UFTM, a duração


dos cursos será fixada em horas-aula (h/a). Cada h/a terá a duração de 50 minutos. O
crédito acadêmico corresponde a 15 (quinze) horas/aula.
2. O aluno deverá cumprir 600 horas de disciplinas/atividades eletivass até o final do curso.
3. O elenco de disciplinas eletivas apresentado é aquele oferecido pelo Curso de
Psicologia. O aluno pode e deve realizar disciplinas optativas ofertadas por outros cursos,
que não apareceram nestas sugestões. Além disso, as disciplinas eletivas são flexíveis, elas
podem ser oferecidas todos os semestres ou não, ou podem deixar de ser oferecidas pela
necessidade do curso ou do docente.
4. Quando a CH semestral das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais não for
cumprida deverá ser registrado Habilitado ou Inabilitado.
5. No 8º período aluno deverá fazer o estágio nas ênfases de Psicologia e Políticas Públicas
e Psicologia e Processos Clínicos obrigatoriamente. A ênfase de Psicologia e Produção do
Conhecimento será atendida pela Iniciação Científica e TCC. No 9º período ele deve fazer
uma opção por uma ou duas ênfases e desenvolver o estágio durante o 9º e 10º períodos.

88
11.4. Organização curricular do curso de graduação em Psicologia por eixos

A formação em Psicologia deve articular os conhecimentos, habilidades e


competências em torno de seis eixos estruturantes, constituintes dos cursos de Psicologia,
segundo a Resolução CNE/CES 8, de 07/05/2004. A seguir, descrevemos cada eixo, a
saber:
(a) Eixo 1: Fundamentos Epistemológicos e Históricos que permitam ao
formando o conhecimento das bases epistemológicas presentes na construção do saber
psicológico, desenvolvendo a capacidade para avaliar criticamente as linhas de pensamento
em Psicologia (carga horária de 375hs, sendo 300 em disciplinas obrigatórias e 75 em
optativas);
(b) Eixo 2: Fundamentos Teórico-Metodológicos que garantam a apropriação
crítica do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos diferentes
métodos e estratégias de produção do conhecimento científico em Psicologia (carga horária
de 312,5hs, sendo 212,5 em disciplinas obrigatórias e 100 em optativas);
(c) Eixo 3: Interfaces com Campos afins do Conhecimento para demarcar a
natureza e a especificidade do fenômeno psicológico e percebê-lo em sua interação com
fenômenos biológicos, humanos e sociais, assegurando uma compreensão integral e
contextualizada dos fenômenos e processos psicológicos (carga horária de 187,5hs, sendo
87,5 em disciplinas obrigatórias e 100 em optativas);
(d) Eixo 4: Procedimentos para a Investigação Científica e a Prática
Profissional, de forma a garantir tanto o domínio de instrumentos e estratégias de avaliação
e de intervenção, quanto a competência para selecioná-los, avaliá-los e adequá-los a
problemas e contextos específicos de investigação e ação profissional (carga horária de
1212,5hs, sendo 675 em disciplinas obrigatórias e 537,5 em optativas);
(e) Eixo 5: Fenômenos e Processos Psicológicos, que constituem classicamente
objeto de investigação e atuação no domínio da Psicologia, de forma a propiciar amplo
conhecimento de suas características, questões conceituais e modelos explicativos
construídos no campo, assim como seu desenvolvimento recente (carga horária de 1700hs,
sendo 123,7 em disciplinas obrigatórias e 465,5 em optativas);

89
(f) Eixo 6: Práticas Profissionais voltadas para assegurar um núcleo básico de
competências que permitam a atuação profissional e a inserção do graduado em diferentes
contextos institucionais e sociais, de forma articulada com profissionais de áreas afins
(carga horária de 2175hs, sendo 1250 em disciplinas obrigatórias e 975 em optativas);

As disciplinas integrantes do currículo do Curso, obrigatórias e eletivas, foram


distribuídas segundo os eixos aos quais estão integradas, como segue na Tabela 1. Nesta,
verifica-se que as disciplinas dos diferentes eixos perpassam por todo o curso, exceto o 1º
Eixo (Fundamentos Epistemológicos e Históricos), que é um eixo de apoio aos demais
conteúdos, que devem ser oferecidos no início do Curso.

90
Tabela 1. Articulação curricular por eixos

Período I Período II Período III Período IV Período V


Disciplina Horas Disciplina Horas Disciplina Horas Disciplina Horas Disciplina Horas Total
EIXO 1
Fundamentos Psicologia Geral 90 História da 45 Tópicos
Epistemológicos e Construção do 60 Psicologia Contemporâneo (30)
Históricos Pensamento Tópicos s em Psicologia 360
Psicológico Contemporâneo (30) III (90)
s em Psicologia
Filosofia 45 II 450
Sociologia 30
Antropologia 30
Bases Funcionais do 60
Comportamento –
Picofisiologia (3)
Tópicos
Contemporâneos em (30)
Psicologia I

EIXO 2
Fundamentos
- Pesquisa em 30 - Metodologia 45 - Modelos de 45 - Ética 30 - Tópicos 255
Teórico- Psicologia Científica Pesquisa - Tópicos Contemporân (30) (105)
Metodológicos - Teorias 60 - Psicometria 45 Contemporâneos (30) eos em
Psicológicas I em Psicologia IV Psicologia V 3
- Tópicos em
Pesquisa (45)
Científica
EIXO 3
Interfaces com Campos Informática (30) - Estado, 45 - Estatística 60 - Violência na (15)
Afins do Conhecimento Oratória (15) Sociedade Civil e aplicada à escola 105
Políticas Psicologia (60)
Públicas.
165

91
EIXO 4
Procedimentos para a - Avaliação 45 - Avaliação -Avaliação 60 - Avaliação 75
Investigação Científica Psicológica I Neuropsicológic (15) Psicológica II Psicológica III 300
e Prática Profissional a da Criança - Técnicas 60 - Técnicas (285)
- Estudo e - Planejamento (30) Psicoterápicas I Psicoterápicas 60
Desenvolviment (60) de Pesquisa - Estudo e 1I
o de Projetos de - Estudo e Desenvolvimento - Estudo e 585
Pesquisa I Desenvolviment (60) de Projetos de Desenvolvime (60)
o de Projetos de Pesquisa III (60) nto de
Pesquisa II Projetos de
Pesquisa IV

- Psicologia. 60
EIXO 5 - Análise. 60 - Análise do 60 - Aprendiz.agem 60 Educacional
Fenômenos e Experimental do Comportamento Humana -
processos Comportamento - Psicol. 75 - Psicologia Social 60 Psicopatologia 60 885
psicológicos - Psicol. 90 Desenvolv. II I Geral II (285)
Desenvolv. I - Teorias 60 - Psicopatologia 60 - Teorias 60
- Origens da (30) Psicológicas II Geral I Psicológicas 1170
Agressividade - - Teorias IV
- Fenomenologia (30) Psicomotricidade 30 Psicológicas. III 60 - Psicologia 30
e - TDAH (15) - Práticas (30) Institucional
Espiritualidade Colaborativas em - Psicologia 60
- Psicologia Social II
Neuropsicologia (30) -Psicologia (30) - Psicanálise e (30)
Jurídica Cinema
- Psicologia (30)
Existencial e
Literatura
Fenomenologi (30)
a da
Afetividade
- Atenção (30)
Primária e
Estratégia
Saúde da
Família

92
- Estudo e - Vivência 60 Viv. Profissional II 60 Vivência. 60
EIXO 6 Desenvolviment (60) Profissional I Estudo e Profissional III
Práticas o de Projetos de - Estudo e (60) Desenvolvimento (60) Estudo e (60)
Profissionais Extensão I Desenvolviment de Projetos de Desenvolvime 180
- Estudo e (30) o de Projetos de Extensão III nto de (450)
Desenvolviment Extensão II Estudo e (30) Projetos de
o de Projetos de - Estudo e (30) Desenvolvimento Extensão IV 570
Ensino I Desenvolviment de Projetos de Estudo e (30)
- Saúde da (30) o de Projetos de Ensino III Desenvolvime
Família e Ensino II nto de
Dependência Projetos de
Química Ensino IV
Carga Disciplinas 345 390 435 450 465
Obrigatórias
Carga Total 405 450 495 510 525
(mínima)

Período VI Período VII Período VIII Período IX Período X


Disciplina Horas Disciplina Horas Disciplina Horas Disciplina Horas Disciplina Hora Total
s
EIXO 1
Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos

- Lacan: Primeiras (30) Psicofarmacolog (30)


EIXO 2
Fundamentos Leituras ia
Teórico- (60)
Metodológicos

EIXO 3 - Didática (30) - Libras (30)


Interfaces com Campos
Afins do Conhecimento (60)

93
- Técnicas 60 - Avaliação 60 Seminário de 90 Seminário de 90 - Estudo e (60)
EIXO 4
Procedimentos para a Psicoterápicas III Psicológica IV Pesquisa II Pesquisa III Desenvolvime
Investigação Científica - Estudo e - Seminários de 90 - Estudo e (60) - Estudo e nto de 510
e Prática Profissional Desenvolvimento de (60) Pesquisa I Desenvolviment Desenvolvimento (60) Projetos de (360)
Projetos de Pesquisa - Técnicas o de Projetos de de Projetos de Pesquisa IX (30)
V Psicoterápicas IV 60 Pesquisa VII Pesquisa VIII - Tanatalogia (30)
- Estudo e -Gerência e 870
Desenvolviment (60) Liderança
o de Projetos de
Pesquisa VI

- Psicologia e Inclusão 60 -Psicologia - Orientação 60 - Sexualidade (30)


EIXO 5 - Terapia Familiar: Organizacional e 45 Profissional
Fenômenos e Conceitos 60 do Trabalho II - Psicologia da (60)
processos -Psicologia - Psicologia da 45 Saúde III 600
psicológicos Organizacional e do Saúde II (270)
Trabalho I 60 - Teorias e 60
- Psicologia da Saúde I práticas de grupo
-Psicopatologia da 60 - Terapia 60 870
criança e do familiar:
adolescente 90 Métodos (30)
- Estresse - Tópicos
Ocupacional Contemporâneo
- Tópicos (30) s em Psicologia (30)
Contemporâneos em VII
Psicologia VI (30) - Saúde Mental (30)
-Clínica Ampliada e e Trabalho
Reforma Psiquiátrica - Dinâmica da
(30) instituição
familiar

94
- Vivência Profissional 60 - Vivência 60 - Estágio 120 - Estágio 240 - Estágio 240
EIXO 6 IV Profissional V Supervisionado Supervisionado em Supervisionado
Práticas - Estudo e - Estudo e (60) em Psicologia e Psicologia e em Psicologia
Profissionais Desenvolvimento de (60) Desenvolviment Processos Processos Clínicos e Processos 1320
Projetos de Extensão o de Projetos de Clínicos I 120 II Clínicos III (720)
V Extensão VI - Estágio - Estágio 240 - Estágio 240
- Estudo e - Estudo e (30) Supervisionado Supervisionado em Supervisionado
Desenvolvimento de (30) Desenvolviment em Psicologia e Psicologia e em Psicologia 2040
Projetos de Ensino V o de Projetos de Políticas Públicas (30) Políticas Públicas e Políticas
- Atuação do Psicólogo Ensino VI I II Públicas III
no Campo das Políticas 60 - Tópicos - Tópicos (30) - Tópicos (30)
Públicas Contemporâneo Contemporâneos Contemporân
s em Psicologia em Psicologia IX eos em
VIII – Produção (30) – Produção do Psicologia X –
do Conhecimento Produção do
Conhecimento - Tópicos (30) Conhecimento
- Tópicos Contemporâneos - Tópicos (30)
Contemporâneo (30) em Psicologia IX- Contemporân
s em Psicologia Políticas Públicas eos em
VIII- Políticas - Tópicos (30) Psicologia X-
Públicas Contemporâneos Políticas
- Tópicos (60) em Psicologia IX Públicas
Contemporâneo – Processos - Tópicos (30)
s em Psicologia Clínico Contemporân
VIII – Processos - Estudo e (60) eos em
Clínicos (30) Desenvolvimento Psicologia X –
- Estudo e de Projetos de Processos
Desenvolviment Extensão VIII Clínicos
o de Projetos de - Estudo e (30) - Estudo e (60)
Extensão VII Desenvolvimento Desenvolvime
- Estudo e de Projetos de nto de
Desenvolviment Ensino VIII Projetos de
o de Projetos de Extensão IX
Ensino VII - Estudo e (30)
Desenvolvime
nto de
Projetos de
Ensino IX
Carga Disc. 510 480 390 330 240
Obrigatórias

95
Carga Total 570 540 450 390 300
(mínima)

96
11.5. Organização curricular das disciplinas por núcleo

Atendendo às Diretrizes Curriculares para cursos de Psicologia, dividiram-se as


disciplinas em dois núcleos: Núcleo Comum e Núcleo de aprofundamento (por ênfase). Para
efeito de codificação das disciplinas por núcleo foram criados códigos com base na
enumeração da disciplina, no núcleo e no período em que será ofertada.

11.5.1. Disciplinas de Núcleo Comum (NC)

A seguir, estão listadas as disciplinas com seus respectivos códigos, sendo


codificadas pelo núcleo, por exemplo, como núcleo básico (NC), pelo período, como I (1) e
pelo número da disciplina naquele período e núcleo (0 a 10). Estão ainda listados as cargas
horárias e se são obrigatórias (OB) ou eletivas (EL) e os pré-requisitos das disciplinas.

Período Código Disciplinas Pré- Carga Obrigatória/


Requi- Horária Eletiva
sito
I NC11 Psicologia Geral 90 OB
NC12 Filosofia 45 OB
NC13 Sociologia 30 OB
NC14 Antropologia 30 OB
NC15 Bases funcionais do comportamento- 60 OB
Psicofisiologia
NC16 Pesquisa em Psicologia 30 OB
NC17 Construção do Pensamento Psicológico 60 OB
NC18 Tópicos Contemporâneos em Psicologia I 30 EL
NC19 Informática 30 EL
NC110 Oratória 15 EL
Sub-total 420
NC21 História da Psicologia NC17 45 OB
II NC22 Análise Experimental do Comportamento 60 OB
NC23 Psicologia do Desenvolvimento I 90 OB
NC24 Avaliação Psicológica I 45 OB
NC25 Teorias Psicológicas I 60 OB
NC26 Metodologia Científica 45 OB
NC27 Estado, sociedade civil e políticas públicas 45 EL
NC28 Tópicos Contemporâneos em Psicologia II 30 EL
Sub-total 420
NC31 Estatística aplicada à Psicologia 60 OB
III NC32 Psicometria 45 OB

públicas públicfas
97
NC33 Análise do Comportamento NC22 60 OB
NC34 Psicologia do Desenvolvimento II NC23 75 OB
NC35 Teorias Psicológicas II NC25 60 OB
NC36 Vivência Profissional I 60 OB
NC37 Psicomotricidade NC23 30 OB
NC38 Modelos de Pesquisa 45 OB
NC39 Avaliação Neuropsicológica da criança 15 EL
NC310 Tópicos Contemporâneos em Psicologia III 30 EL
Sub-total 480
IV NC41 Aprendizagem Humana NC37 60 OB
NC42 Psicologia Social I 60 OB
NC43 Psicopatologia Geral I 60 OB
NC44 Vivência Profissional II 60 OB
NC45 Técnicas Psicoterápicas I 60 OB
NC46 Teorias Psicológicas III 60 OB
NC47 Ética 30 OB
NC48 Avaliação Psicológica II NC32 60 OB
Subtotal 450

NC51 Psicologia Educacional 60 OB


NC52 Avaliação Psicológica III NC32 75 OB
NC53 Psicopatologia Geral II NC43 60 OB
V
NC54 Técnicas Psicoterápicas II 60 OB
NC55 Vivência Profissional III 60 OB
NC56 Teorias Psicológicas IV 60 OB
NC57 Psicologia Institucional 30 OB
NC58 Psicologia Social II 60 OB
Subtotal 465
NC61 Psicologia e Inclusão 60 OB
NC62 Psicologia da Saúde I 60 OB
NC63 Técnicas Psicoterápicas III 60 OB
VI
NC64 Psicopatologia da criança e do adolescente 90 OB
NC65 Psicologia Organizacional e do Trabalho I 60 OB
Subtotal 330
NC71 Avaliação Psicológica IV NC32 60 OB
NC72 Teorias e práticas de Grupo 60 OB
NC73 Psicologia Organizacional e do Trabalho II 45 OB
VII
NC74 Psicologia da Saúde II 45 OB
NC75 Técnicas Psicoterápicas IV 60 OB
Subtotal 270
NC81 Orientação profissional 60 OB
VIII Subtotal 60
TOTAL 2895
VIII

98
11.5.2. Disciplinas do Núcleo Profissional de Aprofundamento

As disciplinas serão codificadas segundo as ênfases à qual se fundamentem:


Psicologia e Políticas Pública (NPP), Psicologia e Processos Clínicos (NCL) e Psicologia e
Produção do Conhecimento Científico (NPC). Caso a disciplina fundamente todas as
ênfases, será codificada com (NA), de Aprofundamento.

Período Código Disciplinas Pré- Carga Obrigatória/


Requisito Horária Optativa
II NPP21 Saúde da Família e Dependência Química 30 EL
NCL21 Fenomenologia e Espiritualidade 30 EL
NA21 Origens da Agressividade 15 EL
NA22 Neuropsicologia 30 EL
NA23 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
ensino I
NA24 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
pesquisa I
NA25 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
extensão I
Sub-total 285
III NCL31 TDAH 15 EL
NPC31 Planejamento de Pesquisa 30 EL
NA31 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
ensino II
NA32 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
pesquisa II
NA33 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
extensão II
Sub-total 225
NPP41 Práticas Colaborativas em Psicologia 30 EL
IV
NPP42 Violência na Escola 15 EL
NPC45 Tópicos em Pesquisa Científica 45 EL
NA41 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
ensino III
NA42 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
pesquisa III
NA43 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
extensão III
NA44 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL
IV
Sub-total 300
NCL51 Psicanálise e Cinema 30 EL
NCL52 Psicologia Existencial e Literatura 30 EL

99
NCL53 Fenomenologia da Afetividade 30 EL
V NPP51 Atenção primária e Estratégia Saúde da 30 EL
Família
NA51 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
ensino IV
NA52 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
pesquisa IV
NA53 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
extensão IV
NA54 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL
V
Sub-total 330
NPP61 Estresse Ocupacional 30 EL
NPP62 Clínica Ampliada e Reforma Psiquiátrica 30 EL

NCL61 Lacan: Primeiras Leituras 30 EL


NA61 Terapia familiar: Conceitos 60 OB
NA62 Vivência Profissional IV 60 OB
NA63 Didática 30 EL
VI NA64 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
ensino V
NA65 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
pesquisa V
NA66 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
extensão V
NA67 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL
VI
Sub-total 450
NPC71 Seminários de Pesquisa I 90 OB
VII
NPP71 Saúde Mental e Trabalho 30 EL
NPP72 Atuação do Psicólogo na campo das 60 EL
Políticas Públicas
NA71 Psicofarmacologia 30 EL
NA72 Terapia Familiar: Métodos NA61 60 OB

NA73 Vivência Profissional V 30 OB

NA74 Libras 30 EL
NA75 Dinâmica da Instituição Familiar 30 EL
NA76 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
ensino VI
NA77 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
pesquisa VI
NA78 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
extensão VI

100
NA79 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL
VII
Sub-total 570
NCL81 Estágio Supervisionado em Psicologia e 120 OB
VIII Processos Clínicos I
NCL82 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL
VIII – Processos Clínicos

NPP81 Estágio Supervisionado Psicologia e 120 OB


Políticas Públicas I
NPP82 Psicologia da Saúde III 60 EL
NPP83 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL
VIII – Políticas Públicas

NPC81 Seminários de Pesquisa II 90 OB

NPC82 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL


VIII - Produção do Conhecimento

NA81 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL


ensino VII
NA82 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
pesquisa VII
NA83 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
extensão VII
Sub-total 660
NCL91 Estágio Supervisionado em Psicologia e 240 OB/EL
IX Processos Clínicos II
NCL92 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL
IX- Processos Clínicos
NPP91 Estágio Supervisionado Psicologia e 240 OB/EL
Políticas Públicas II
NPP92 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL
IX - Políticas Públicas
NPC91 Seminários de Pesquisa III 90 OB
NPC92 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL
IX - Produção do Conhecimento
NA91 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
ensino VIII
NA92 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
pesquisa VIII
NA93 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
extensão VIII
NA94 Sexualidade 30 EL

Sub-total 870

101
NCL01 Estágio Supervisionado em Psicologia e 240 OB/EL
X Processos Clínicos II
NCL02 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL
X - Processos Clínicos
NPP01 Estágio Supervisionado Psicologia e 240 OB/EL
Políticas Públicas II
NPP02 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL
X - Políticas Públicas

NPC01 Tópicos Contemporâneos em Psicologia 30 EL


X - Produção do Conhecimento

NA02 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL


ensino IX
NA03 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
pesquisa IX
NA04 Estudo e desenvolvimento de projetos de 60 EL
extensão IX
NA05 Gerência e Liderança 26 04 30

NA01 Tanatologia 26 04 30
Sub-total 810
TOTAL 4455

102
11.6. Articulação curricular por eixos e núcleos
A seguir, apresentamos a Tabela 2, que organiza as disciplinas por eixos e núcleos.

TABELA 2. Articulação curricular por eixos e núcleos


EIXOS NÚCLEOS
Comum Aprofundamento por ênfase

Produção do Psicologia e Processos Psicologia e Políticas Comum às 3 ênfases


Conhecimento Científico Clínicos Públicas
I - Fundamentos - Psicologia Geral
epistemológicos e - Const. Pens. Psicol.
Históricos - Filosofia
- Sociologia (3)
- Antropologia (3)
- Bases Funcionais do Comportamento – Psicofisiologia
(3)
- Tópicos Contemporâneos em Psicologia I
- História da Psicologia
- Tópicos Contemporâneos em Psicologia II
- Tópicos Contemporâneos em Psicologia III

II - Fundamentos - Pesquisa em Psicologia Tópicos em Pesquisa - Lacan: Primeiras - Tópicos contemporâneos


Teórico- - Metodologia Científica Científica Leituras em Psicologia IV
Metodológicos - Teorias Psicológicas I - Tópicos contemporâneos
- Modelos de Pesquisa em Psicologia V
- Psicometria - Psicofarmacologia
- Ética -Tópicos Contemporâneos
em Psicologia VI
-Tópicos Contemporâneos
em Psicologia VII
III - Interfaces com - Informática - Violência na escola - Libras
campos afins - Oratória - Didática
- Estado, Sociedade Civil e Políticas Públicas
- Estatística aplicada à Psicologia
IV - Procedimentos - Avaliação Psicológica I - Planejamento de - Tanatalogia
para a - Avaliação Neuropsicológica da Criança Pesquisa -Gerência e Liderança
Investigação - Avaliação Psicológica II - Seminários de Pesquisa I - Estudo e desenvolvimento
Científica e - Técnicas Psicoterápicas I - Seminários de Pesquisa II de Projetos de Pesquisa I
Prática profissional - Avaliação Psicológica III - Seminários de Pesquisa III - Estudo e desenvolvimento
- Técnicas Psicoterápicas 1I de Projetos de Pesquisa II
- Técnicas Psicoterápicas III - Estudo e desenvolvimento
- Avaliação Psicológica IV de Projetos de PesquisaIII
- Técnicas Psicoterápicas IV - Estudo e desenvolvimento
de Projetos de Pesquisa IV
- Estudo e desenvolvimento
de Projetos de Pesquisa V
- Estudo e desenvolvimento
de Projetos de Pesquisa VI
- Estudo e desenvolvimento
de Projetos de Pesquisa VII
103
- Estudo e desenvolvimento
de Projetos de Pesquisa VIII
- Estudo e desenvolvimento
de Projetos de Pesquisa IX

V - Fenômenos e - Análise. Experimental do Comportamento - Fenomenologia e - Práticas colaborativas - Terapia Familiar: Conceitos
Processos - Psicologia do Desenvolvimento I Espiritualidade em Psicologia - Terapia Familiar: Métodos
Psicológicos - Análise do Comportamento - TDAH - Atenção Primária e - Tópicos contemporâneos
- Psicologia do Desenvolvimento II - Psicanálise e cinema estratégia Saúde da em Psicologia VI
- Teorias Psicológicas II - Psicologia Existencial e Família - Tópicos contemporâneos
- Psicomotricidade Literatura - Estresse Ocupacional em Psicologia VII
- Aprendiz.agem Humana - Fenomenologia da - Saúde Mental e Trabalho - Origens da Agressividade
- Psicologia Social I Afetividade - Psicologia da Saúde III -Neuropsicologia
- Psicopatologia Geral I - Psicologia Jurídica - Sexualidade
- Teorias Psicológicas. III - Clínica Ampliada e
- Psicologia. Educacional Reforma Psiquiátrica
- Psicopatologia Geral II
- Teorias Psicológicas IV
- Psicologia Institucional
- Psicologia Social II
- Psicologia e Inclusão
-Psicologia Organizacional e do Trabalho I
- Psicologia da Saúde I
-Psicopatologia da criança e do adolescente
-Psicologia Organizacional e do Trabalho II
- Psicologia da Saúde II
- Teorias e práticas de Grupo
- Orientação Profissional
VI - Práticas - Vivência Profissional I -Tópicos Contemporâneos - Estágio Supervisionado em -Saúde da Família e - Estudo e Desenvolvimento
Profissionais - Vivência Profissional II em Psicología e Produção Processos Clínicos I Dependência Química de Projetos de Ensino I
- Vivência Profissional III do Conhecimento VIII - Estágio Supervisionado em - Estágio Supervisionado - Estudo e Desenvolvimento
-Tópicos Contemporâneos Processos Clínicos II em psicología e Políticas de Projetos de Ensino II
em Psicología e Produção - Estágio Supervisionado em públicas I - Estudo e Desenvolvimento
do Conhecimento IX Processos Clínicos III Supervisionado em de Projetos de Ensino III
-Tópicos Contemporâneos -Tópicos Contemporâneos psicología e Políticas - Estudo e Desenvolvimento
em Psicología e Produção em Psicología e Processos públicas II de Projetos de Ensino IV
do Conhecimento X Clínicos VIII Supervisionado em - Estudo e Desenvolvimento
-Tópicos Contemporâneos psicología e Políticas de Projetos de Ensino V
em Psicología e Processos públicas III - Estudo e Desenvolvimento
Clínicos IX -Tópicos Contemporâneos de Projetos de Ensino VI
-Tópicos Contemporâneos em Psicología e Políticas - Estudo e Desenvolvimento
em Psicología e Processos Públicas VIII de Projetos de Ensino VII
Clínicos X -Tópicos Contemporâneos - Estudo e Desenvolvimento
em Psicología e Políticas de Projetos de Ensino VIII
Públicas IX - Estudo e Desenvolvimento
-Tópicos Contemporâneos de Projetos de Ensino IX
em Psicología e Políticas -Estudo e Desenvolvimento

104
Públicas X de Projetos de Extensão I
-Atuação do Psicólogo no -Estudo e Desenvolvimento
campo das Políticas de Projetos de Extensão II
Públicas -Estudo e Desenvolvimento
de Projetos de Extensão III
-Estudo e Desenvolvimento
de Projetos de Extensão IV
-Estudo e Desenvolvimento
de Projetos de Extensão V
-Estudo e Desenvolvimento
de Projetos de Extensão VI
-Estudo e Desenvolvimento
de Projetos de Extensão VII
-Estudo e Desenvolvimento
de Projetos de Extensão VIII
-Estudo e Desenvolvimento
de Projetos de Extensão IX
-Vivência profissional IV
-Vivência profissional V

105
11.7. Lotação das disciplinas nos Departamentos e Institutos

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

1º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NC15 Bases Funcionais do Comportamento – Departamento de Bioquímica, ICBN


Psicofisiologia Farmacologia e Fisiologia
NC11 Psicologia Geral Departamento de Psicologia da
IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC17 Construção do Pensamento Psicológico Departamento de Psicologia da
IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC16 Pesquisa em Psicologia Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC12 Filosofia Departamento de Medicina IELACHS
Social
NC13 Sociologia Departamento de Medicina IELACHS
Social
NC14 Antropologia Departamento de Filosofia e IELACHS
Ciências Sociais

2º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NC21 História da Psicologia Departamento de Psicologia da


IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC22 Análise Experimental do Comportamento Departamento de Psicologia da
IELACHS
Saúde e Processos Básicos
METOD Metodologia Científica Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC23 Psicologia do Desenvolvimento I Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho
NC24 Avaliação Psicológica I Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC25 Teorias Psicológicas I Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC27 Estado, Sociedade Civil e Políticas Públicas Departamento de Medicina IELACHS
Social

3º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NC31 Estatística Aplicada à Psicologia Departamento de Matemática ICENE


NC33 Análise do Comportamento Departamento de Psicologia da
IELACHS
Saúde e Processos Básicos

106
NC34 Psicologia do Desenvolvimento II Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e IELACHS
do Trabalho
NC35 Teorias Psicológicas II Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC38 Modelos de Pesquisa Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC32 Psicometria Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC37 Psicomotricidade Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho
NC36 Vivência Profissional I Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos

4º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NC41 Aprendizagem Humana Departamento de Psicologia do


Desenvolvimento da Educação e IELACHS
do Trabalho
NC47 Ética Departamento de Psicologia da
IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC42 Psicologia Social I Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC43 Psicopatologia Geral I Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC48 Avaliação Psicológica II Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC46 Teorias Psicológicas III Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC45 Técnicas Psicoterápicas I Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC44 Vivência Profissional II Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho

5º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NC51 Psicologia Educacional Departamento de Psicologia do


Desenvolvimento da Educação e IELACHS
do Trabalho
NC52 Avaliação Psicológica III Departamento de Psicologia
IELACHS
Clínica e Sociedade
NC53 Psicopatologia Geral II Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC56 Teorias Psicológicas IV Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC57 Psicologia Institucional Departamento de Psicologia IELACHS

107
Clínica e Sociedade
NC54 Técnicas Psicoterápicas II Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC58 Psicologia Social II Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC55 Vivência Profissional III Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho

6º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NC61 Psicologia e Inclusão Departamento de Psicologia do


Desenvolvimento da Educação e IELACHS
do Trabalho
NA61 Terapia Familiar: Conceitos Departamento de Psicologia
IELACHS
Clínica e Sociedade
NC65 Psicologia Organizacional e do Trabalho I Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho
NC62 Psicologia da Saúde I Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC63 Técnicas Psicoterápicas III Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC64 Psicopatologia da Criança e do Adolescente Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NPP72 Atuação do psicólogo no campo das Departamento de Psicologia da IELACHS
políticas públicas Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA62 Vivência Profissional IV Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade

7º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NC71 Avaliação Psicológica IV Departamento de Psicologia


IELACHS
Clínica e Sociedade
NPC71 Seminários de Pesquisa I Departamento de Psicologia da
IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC73 Psicologia Organizacional e do Trabalho II Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho
NC74 Psicologia da Saúde II Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC72 Teorias e Práticas de Grupo Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NC75 Técnicas Psicoterápicas IV Departamento de Psicologia IELACHS

108
Clínica e Sociedade
NA72 Terapia Familiar: Métodos Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NA73 Vivência Profissional V Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade

8º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NC81 Orientação Profissional Departamento de Psicologia do IELACHS


Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho
NCL81 Estágio Supervisionado em Psicologia e Departamento de Psicologia IELACHS
Processos Clínicos I Clínica e Sociedade
NPP81 Estágio Supervisionado em Psicologia e Departamento de Psicologia da IELACHS
Políticas Públicas I Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NPC81 Seminários de Pesquisa II - TCC Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos

9º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NCL91 Estágio Supervisionado em Psicologia e Departamento de Psicologia IELACHS


Processos Clínicos II Clínica e Sociedade
NPP91 Estágio Supervisionado em Psicologia e Departamento de Psicologia da IELACHS
Políticas Públicas II Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NPC91 Seminários de Pesquisa III – TCC Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos

10º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NCL01 Estágio Supervisionado em Psicologia e Departamento de Psicologia IELACHS


Processos Clínicos III Clínica e Sociedade
NPP01 Estágio Supervisionado em Psicologia e Departamento de Psicologia da IELACHS
Políticas Públicas III Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho

109
DISCIPLINAS ELETIVAS

1º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NC18 Tópicos Contemporâneos em Psicologia I Departamento de Psicologia da IELACHS


Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NC110 Oratória CIM -
NC19 Informática Departamento de Bioquímica,
ICBN
Farmacologia e Fisiologia

2º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NC28 Tópicos Contemporâneos em Psicologia II Departamento de Psicologia da


Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA23 Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Departamento de Psicologia da
Ensino I Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA24 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Pesquisa I Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA25 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Extensão I Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NPP21 Saúde da Família e Dependência Química Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NA21 Origens da Agressividade Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NCL21 Fenomenologia e Espiritualidade Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NA22 Neuropsicologia Departamento de Psicologia da IELACHS

110
Saúde e Processos Básicos

3º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NC310 Tópicos Contemporâneos em Psicologia IIIDepartamento de Psicologia da


Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA31 Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Departamento de Psicologia da
Ensino II Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA32 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Pesquisa II Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA33 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Extensão II Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NCL21 Fenomenologia e Espiritualidade Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NA22 Neuropsicologia Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NC39 Avaliação Neuropsicológica da Criança Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NCL31 TDAH Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NPC31 Planejamento de Pesquisa Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos

4º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NA44 Tópicos Contemporâneos em Psicologia IV Departamento de Psicologia da


Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA41 Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Departamento de Psicologia da IELACHS

111
Ensino III Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA42 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Pesquisa III Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA43 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Extensão III Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NCL21 Fenomenologia e Espiritualidade Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NPP41 Práticas Colaborativas em Psicologia Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NA22 Neuropsicologia Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos
NPP42 Violência na Escola Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho
NPP43 Psicologia Jurídica Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade

5º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NA54 Tópicos Contemporâneos em Psicologia V Departamento de Psicologia da


Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA51 Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Departamento de Psicologia da
Ensino IV Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA52 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Pesquisa IV Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA53 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Extensão IV Saúde e Processos Básicos/

112
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NCL51 Psicanálise e Cinema Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NCL52 Psicologia Existencial e Literatura Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NPP51 Atenção Primária e Estratégia Saúde da Departamento de Psicologia da IELACHS
Família Saúde e Processos Básicos
NCL53 Fenomenologia da Afetividade Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade

6º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NA67 Tópicos Contemporâneos em Psicologia VI Departamento de Psicologia da


Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA64 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da
Ensino V Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA65 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Pesquisa V Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA66 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Extensão V Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NPP61 Estresse Ocupacional Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho
NA63 Didática Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho
NCL53 Fenomenologia da Afetividade Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NPP62 Clínica Ampliada e Reforma Psiquiátrica Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade
NCL61 Lacan: Primeiras Leituras Departamento de Psicologia IELACHS
Clínica e Sociedade

113
7º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NA79 Tópicos Contemporâneos em Psicologia VII Departamento de Psicologia da


Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA76 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da
Ensino VI Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA77 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Pesquisa VI Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA78 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Extensão VI Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA71 Psicofarmacologia Departamento de Bioquímica, ICBN
Farmacologia e Fisiologia
NA74 Libras Departamento de Linguística e IELACHS
Língua Portuguesa
NPP71 Saúde Mental e Trabalho Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho
NA75 Dinâmicas da Instituição Familiar Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho
8º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NCL82 Tópicos Contemporâneos em Psicologia Departamento de Psicologia da IELACHS


VIII – Processos Clínicos Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NPP83 Tópicos Contemporâneos em Psicologia Departamento de Psicologia da IELACHS
VIII – Políticas Públicas Saúde e Processos Básicos/

114
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NPC82 Tópicos Contemporâneos em Psicologia Departamento de Psicologia da IELACHS
VIII – Produção do Conhecimento Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA81 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Ensino VII Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA82 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Pesquisa VII Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA83 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Extensão VII Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NPP82 Psicologia da Saúde III Departamento de Psicologia da
IELACHS
Saúde e Processos Básicos

9º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NCL92 Tópicos Contemporâneos em Psicologia IX - Departamento de Psicologia da IELACHS


Processos Clínicos Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NPP92 Tópicos Contemporâneos em Psicologia IX Departamento de Psicologia da IELACHS
– Políticas Públicas Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NPC92 Tópicos Contemporâneos em Psicologia IX Departamento de Psicologia da IELACHS
– Produção do Conhecimento Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e

115
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA92 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Ensino VIII Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA93 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Pesquisa VIII Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA94 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Extensão VIII Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA91 Sexualidade Departamento de Psicologia
IELACHS
Clínica e Sociedade

10º PERÍODO

Código Disciplinas Departamento Instituto

NCL02 Tópicos Contemporâneos em Psicologia X – Departamento de Psicologia da IELACHS


Processos Clínicos Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NPP02 Tópicos Contemporâneos em Psicologia X – Departamento de Psicologia da IELACHS
Políticas Públicas Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NPC01 Tópicos Contemporâneos em Psicologia X – Departamento de Psicologia da IELACHS
Produção do Conhecimento Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA02 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Ensino IX Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA03 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Pesquisa IX Saúde e Processos Básicos/

116
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA04 Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Departamento de Psicologia da IELACHS
Extensão IX Saúde e Processos Básicos/
Departamento de Psicologia do
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho/ Departamento de
Psicologia Clínica e Sociedade
NA05 Gerência e Liderança Departamento de Psicologia do IELACHS
Desenvolvimento da Educação e
do Trabalho
NA01 Tanatologia Departamento de Psicologia da IELACHS
Saúde e Processos Básicos

117
12. ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE
GRADUAÇÃO

12.1 Estágio Curricular Supervisionado

Estágios são conjuntos de atividades de formação programados e diretamente


orientados por membros do corpo docente da instituição formadora e visam consolidar e
articular as competências estabelecidas. Objetivam assegurar o contato do formando
com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e
atitudes se concretizem em ações profissionais, sendo distribuídas ao longo do curso.
Serão oferecidos dois tipos de estágios curriculares: básico e específico:
Estágio Curricular Básico: Constituem-se de práticas integradas das
competências e habilidades do núcleo comum. No presente currículo, o estágio é
chamado de Vivência Profissional, que é realizado do 3º ao 7º períodos do Curso, com
uma carga horária semestral de 60 horas, totalizando 300 horas/curso. As vivências
profissionais serão organizadas de forma a constituírem uma prática relacionada aos
conteúdos do núcleo comum de cada período e, também, das ênfases. As três primeiras
vivências (3º a 5º períodos) trabalharão com atividades práticas que atendam ao Núcleo
Comum de formação. As vivências IV e V, nos 6º e 8º períodos, respectivamente,
trabalharão como apoio às ênfases do curso de acordo com as competências adquiridas
até o momento.
Estágio Curricular Específico: Cada estágio específico compreenderá o
desenvolvimento de práticas integradas das competências, habilidades e conhecimentos,
nas diferentes ênfases propostas pelo Curso. Os estágios supervisionados serão divididos
em duas grandes áreas: Psicologia e Processos Clínicos e Psicologia e Políticas Públicas.
No Estágio de Psicologia e Processos Clínicos o aluno poderá optar por realizá-lo em
psicodiagnóstico, atendimentos individuais, atendimentos grupais, atendimento de casal
e/ou família, e, ainda, escolher a abordagem teórica entre as que são oferecidos pelo
curso. É importante que o aluno desenvolva habilidades em mais de uma forma de
atendimento. Portanto, ele poderá permanecer na mesma abordagem teórica durante todo
o tempo de estágio, mas deverá escolher mais de um tipo de atendimento. No Estágio de
Psicologia e Políticas Públicas, o aluno deverá desenvolver suas atividades em órgãos ou
entidades que prestem serviço à comunidade, tais como: SUAS (Sistema Único de

118
Assistência Social), Serviço de Saúde Mental, Educação, Orientação Profissional,
Hospital, Organizações, Crianças e adolescentes em situações de risco, CAPS (Centro de
Atenção Psicossocial), CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), CREAS
(Centro de Referência Especializado de Assistência Social), USF (Unidade Saúde da
Família), UBS (Unidade Básica de Saúde), SUS (Sistema Único de Saúde), Jurídico,
dentre outros.
No oitavo período, o aluno deverá realizar o estágio obrigatoriamente nas duas
ênfases de intervenção: Psicologia e Processos Clínicos e Psicologia e Políticas Públicas.
Nos nono e décimo períodos, o aluno poderá escolher realizar o estágio em uma das
ênfases, ou fazê-lo nas duas, desde que haja vagas disponíveis dentre dos diversos
grupos de estágios/orientados oferecidos pelo curso. O estagiário deverá
preferencialmente permanecer durante os dois últimos períodos em um mesmo local.
Dentro destas duas ênfases, serão desenvolvidas habilidades e competências necessárias,
de forma a proporcionar o mais diversificado campo de atuação aos alunos.
Visando atender às ênfases do curso, foi implementado o Centro de Estudos e
Pesquisa em Psicologia Aplicada (CEPPA), onde os estagiários, devidamente orientados
por um docente/orientador/supervisor, desenvolverão pesquisas e prestarão atendimento
à população do município de Uberaba, por meio de convênio estabelecido com o SUS.
Tanto nas Vivências Profissionais quanto nos Estágios, o aluno deverá realizar
relatos periódicos das atividades de observação e/ou intervenção, sendo estes
transformados em um relatório final da atividade ao se encerrar o semestre letivo, o qual
será parte da avaliação da disciplina. Outra parte da avaliação do estagiário será a de
atitudes, incluindo itens como o de responsabilidade, iniciativa, cooperação,
comprometimento, respeito, empatia e conduta ética, dentre outros. O professor
orientador poderá, ainda, utilizar da autoavaliação do aluno como complementar às
demais.
O Estágio Acadêmico na UFTM segue a Norma Procedimental, em fase de
elaboração, a qual tem a finalidade de formalizar e disciplinar os procedimentos para a
realização de estágios obrigatórios e não obrigatórios dos estudantes da graduação. Seu
âmbito de aplicação abrange as Comissões Internas de Estágios de Curso – CIEC e o
Núcleo de Estágios da Graduação – NUEG.
Ao CIEC cabe a função deliberativa, normativa, consultiva e fiscalizadora, com
relação ao processo de estágio em seu âmbito específco de atuação, tendo por atribuição
zelar pelo cumprimento do Regulamento Interno de Estágio do Curso, em consonância

119
com o Projeto Pedagógico, analisando recursos e requerimentos formais encaminhados
pelo NuDE.
Ao NUEG cabe a função deliberativa, normativa, fiscalizadora e consultiva do
processo de estágio na Universidade, integrando as demandas e questões de instância
geral, tendo por atribuições:
(a) Reunir e centralizar informações relativas aos campos de estágio e demais
processos dos estágios e atividades curriculares externas em vários cursos, com vistas à
socialização e integração destes, promovendo uma parceria entre os cursos nas
possibilidades de preenchimento de campos de estágio;
(b) Promover ações e mecanismos de integração universidade/sociedade,
visando à obtenção de vagas de estágio e articulação com a gestão pública, quando
necessário;
(c) Assessorar na elaboração e na análise dos convênios com a rede pública e
privada, adequados aos objetivos e requisitos dos respectivos projetos pedagógicos,
segundo as diretrizes do MEC;
(d) Orientar e prestar assessoria técnica e sugerir diretrizes e regras às CIECs e
aos Coordenadores de Curso, para uma oferta adequada de estágios;
(e) Estabelecer orientações gerais para o processo avaliativo dos estágios.
Os discentes e docentes envolvidos com os estágios deverão se pautar pelo
Regulamento de Estágio Curricular do curso de Psicologia, redigido pela CIEC e
aprovado pelo Colegiado de curso e pelo NUEG.

120
12.2. Atividades Práticas Curriculares

Entendemos como Atividades Práticas Curriculares (APC) as atividades que os


alunos desenvolvem durante sua formação, previstas na matriz curricular ligadas a
algumas disciplinas específicas oferecidas pelo curso. O curso de Psicologia propõe
nesse Projeto Pedagógico 330 horas em Atividades Práticas Curriculares distribuídas da
seguinte forma:
 150 horas em atividades nas disciplinas de Vivências Profissionais I, II, III, IV
e V, que acontecem do 3º ao 7º períodos. São as horas de atividade na comunidade, além
das supervisões em sala de aula
 180 horas em atividades nas disciplinas Seminários de Pesquisa I, II e III.

121
12.3. Trabalho de Conclusão de Curso – TTC

O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) visa contribuir com a formação de


alunos comprometidos com a produção do conhecimento científico e de sua implicação
na prática e na relação entre os diferentes saberes. Nesse sentido, não se trata apenas de
uma atividade obrigatória para a concessão do título de bacharel em Psicologia, mas faz
parte de um processo de inserção nas atividades de pesquisa e de formação de
pesquisadores aptos a prosseguirem seus estudos em programas de pós-graduação.
Como destacado por Ribas, Zanetti e Caliri (2009, p. 716):

No momento atual de transição entre uma sociedade de


informação para uma sociedade do conhecimento, a ciência é um
setor estratégico. A produção, transmissão e difusão de
informação científica são fundamentais à documentação devido
ao seu potencial como fonte de produção de conhecimento e
desenvolvimento econômico.

É a partir dessa consideração que passamos a refletir tanto sobre o processo de


pesquisa como de construção do TCC, tendo em vista a vinculação dessas atividades à
sociedade do conhecimento e a importância das mesmas para a consolidação de uma
proposta de curso de Psicologia em que pese a necessidade de fortalecimento do saber
científico.
Como destacado nesse projeto pedagógico, o curso de Psicologia da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro tem como uma de suas missões a formação
de pesquisadores com embasamento teórico, ético e crítico, capazes de contribuírem
com a produção de conhecimento na área e também avaliar e planejar pesquisas no
campo da Psicologia. Sendo assim, a elaboração do TCC se insere na formação de
pesquisadores desde o primeiro período do curso, por meio das primeiras leituras de
artigos científicos e outras produções, havendo um constante incentivo para a redação
científica e para o engajamento do aluno em atividades científicas.
Além do processo de orientação do trabalho com os docentes ligados ao curso de
Psicologia, os alunos terão o suporte e incentivo para construção do conhecimento
científico desde os primeiros períodos, quando começarão a realizar pesquisas
bibliográficas, conhecer e identificar a necessidade de escritas de caráter científico, bem
como serão estimuladas à participação em atividades científicas e elaboração de trabalho
científicos para congressos, revistas e eventos diversos.

122
O curso incentivará fortemente que os alunos se envolvam em um projeto de
Iniciação Científica a partir da disciplina de Metodologia Científica, podendo orientar
seus interesses ao longo do desenvolvimento de uma pesquisa, com a devida supervisão
de um orientador. Compreende-se a Iniciação Científica como um processo no qual o
aluno conhece e se apropria do fazer do pesquisador, a partir de uma aproximação com
temáticas possíveis, a delimitação de objetivos, metas e percursos teórico-
metodológicos, bem como sua convivência com o orientador e com o processo que
envolve a pesquisa. Para esses alunos que realizarem a Iniciação Científica, o processo
de elaboração do TCC será desenvolvido como uma sequência do processo do fazer em
pesquisa. Assim, é desejável que o aluno se envolva nessas atividades já no início do
curso, favorecendo o aprendizado e a sua inserção na área.
O processo de desenvolvimento do TCC será amparado pelas disciplinas de
formação específica em pesquisa e produção do conhecimento científico, a saber: (a)
Pesquisa em Psicologia; (b) Metodologia Científica; (c) Modelos de Pesquisa; (d)
Seminários de Pesquisa I; (e) Seminários de Pesquisa II; (f) Seminários de Pesquisa III.
As três primeiras disciplinas visam ambientar o aluno na área da pesquisa, mostrando a
sua relevância para o desenvolvimento da ciência psicológica, discutindo diferentes
abordagens em pesquisa e diferentes modelos de investigação e possibilidades.
As três últimas disciplinas estão mais diretamente ligadas à produção do TCC,
orientando os alunos ao longo desse percurso. Nessas, haverá orientação coletiva,
fomentando com que haja troca de saberes entre os alunos e que o aluno possa
compreender sobre outras temáticas, abordagens, tipos de investigação e outras formas
de análise de dados. Nessas orientações coletivas semanais, o docente responsável pela
disciplina em questão irá subsidiar os alunos em relação à construção da revisão de
literatura, delimitação de problema, objetivos, metodologia, análise de dados, redação da
discussão, entre outros, contribuindo para a redação do trabalho.
Concomitantemente a esse processo, os alunos deverão desenvolver seus
trabalhos juntamente com um orientador com experiência na área e disponibilidade para
supervisão. O processo de escolha do orientador caberá unicamente ao aluno. Caso um
mesmo orientador seja escolhido por parte significativa dos alunos, prejudicando o
desempenho dessa atividade de orientação, o aluno deverá escolher um outro docente
com disponibilidade e interesse em seu tema. De qualquer modo, tanto o aluno como o
orientador deverão consentir com o processo de desenvolvimento e elaboração do TCC.
Essa escolha deve se pautar na disponibilidade de orientação por parte do docente, no

123
alinhamento teórico-metodológico do projeto com a sua linha de pesquisa ou interesse
de investigação, bem como em seu bom relacionamento com o aluno. A
responsabilidade pela realização do TCC cabe exclusivamente ao aluno. A orientação
específica do seu projeto de pesquisa cabe unicamente ao seu orientador.
Ao cursar a disciplina de Seminários de Pesquisa I, o aluno já deverá ter entrado
em contato prévio com seu orientador e ter delimitado as linhas gerais para o seu estudo,
uma vez que deverá entregar um projeto de investigação científica ao final da disciplina.
O aluno é livre para escolher um tema de seu interesse em comum acordo com o seu
orientador, podendo optar pelo tipo de estudo e abordagem teórico-metodológica tendo
em vista seu envolvimento na área, o cronograma do TCC e a disponibilidade do
orientador. No caso de pesquisas que envolvam seres humanos, o aluno poderá submeter
esse projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo
Mineiro (CEP-UFTM) ao final da disciplina de Seminários de Pesquisa I ou
anteriormente, segundo o planejamento e desenvolvimento da pesquisa e também da
Iniciação Científica.
Em Seminários de Pesquisa II, os alunos iniciarão a coleta e a análise de dados
da sua pesquisa e deverão apresentar uma análise parcial do trabalho, diante de seu
orientador e de um professor convidado para debater a sua pesquisa. Nesta disciplina
também haverá orientação coletiva dos alunos por parte do docente responsável, mas
também a orientação de cada aluno com seu orientador. As orientações da disciplina
serão de caráter mais amplo e terão como objetivo organizar as apresentações dos alunos
em forma de seminários. Nas apresentações das pesquisas, não apenas o orientador, o
docente responsável pela disciplina e o docente convidado poderão participar e
contribuir, mas também todos os alunos que estiverem cursando a disciplina, o que
favorece a troca de saberes e a possibilidade de construção conjunta de propostas de
reflexão.
A partir dessas contribuições, a disciplina de Seminários de Pesquisa III será um
espaço para a redação final do TCC, bem como sua defesa perante banca composta pelo
orientador e mais dois professores convidados. O responsável pela disciplina organizará
o cronograma das bancas de defesa e também fará orientações coletivas sobre o processo
de construção e redação do TCC. De modo similar ao destacado nas disciplinas
anteriores, a orientação coletiva ater-se-á a aspectos mais amplos do TCC e não substitui
a orientação realizada por cada orientador ao seu orientando, com foco em sua
investigação individual.

124
Deve-se destacar que os alunos que já tenham se engajado em atividades de
pesquisa anteriormente às disciplinas de Seminários de Pesquisa I, II e III deverão se
inscrever normalmente nesse conjunto de disciplinas, entregando os trabalhos finais
solicitados (projeto de pesquisa em Seminários de Pesquisa I; apresentação parcial da
pesquisa em Seminários de Pesquisa II; defesa final do TCC, em Seminários de Pesquisa
III).
Acerca do formato do TCC, o mesmo será realizado individualmente e deverá ser
entregue nos moldes de um artigo científico, segundo orientações específicas que serão
informadas nas disciplinas de Seminários de Pesquisa I, II e III. Esse formato visa iniciar
o aluno na produção científica, viabilizando a posterior veiculação desse material e sua
possibilidade de interlocução com outros alunos, pesquisadores e pessoas que atuam na
área. Além disso, visa favorecer que os conteúdos das pesquisas possam estabelecer
diálogos com a comunidade acadêmica e possam ser um indicativo de produtividade dos
alunos e do corpo docente.
Conforme destacado por Ribas, Zanetti e Caliri (2009), o sucesso com relação à
comunicação do conhecimento em periódicos científicos envolve, fundamentalmente, a
implementação de estratégias viabilizadas para o incentivo, desenvolvimento e expansão
de habilidades de pesquisadores quanto à redação do manuscrito e para o enfrentamento
das diferentes tarefas que envolvem o processo de publicação (redação, correção,
revisão, submissão, re-submissão), motivo pelo qual o curso propõe este formato de
TCC. Os orientadores incentivarão que os alunos enviem seus artigos (TCC) para
publicação em revistas de impacto, tendo em mente as contribuições da banca de defesa
e dos diversos interlocutores ao longo do processo de pesquisa.
Além disso, esses trabalhos deverão ser redigidos no idioma nacional, de acordo
com as normas apresentadas nas disciplinas de Seminários de Pesquisa e socializados
mediante apresentação pública para a comunidade acadêmica e aos membros da banca
examinadora. O TCC deverá ser desenvolvido na área de Psicologia, podendo fazer uma
interface com uma área do conhecimento correlata, por exemplo, nas ciências humanas,
ciências sociais aplicadas e ciências da saúde.

125
12.4. Atividades-Acadêmico-Científico-Culturais

As atividades Acadêmico-Científico-Culturais, como componente curricular


indispensável para a formação do psicólogo, visam desenvolver no discente habilidades
e competências que complementem o conteúdo oferecido pelas disciplinas curriculares.
Tais atividades deverão proporcionar ao discente enriquecimento curricular, científico e
cultural, contribuindo, assim, para sua formação profissional e pessoal.
As atividades Acadêmico-Científico-Culturais constituem aproximadamente 5%
da carga horária total do curso de Psicologia da UFTM, perfazendo um total de 240
horas/aula a serem cumpridas do primeiro ao décimo períodos. A instância responsável
pela avaliação e convalidação das atividades realizadas pelos discentes é a Comissão de
atividades acadêmico-científico-cultural, com o aval do Colegiado de Curso. Essas
atividades subdividem-se em três categorias:
(a) Atividades de ensino, pesquisa, extensão . ações voltadas à comunidade que
contribuem para a consolidação dos princípios contidos no projeto pedagógico do curso,
exceto aquelas desenvolvidas nas disciplinas eletivas Estudo e Desenvolvimento de
Projetos de Extensão; atividades de participação em grupos de estudo, oficinas de
capacitação docente e treinamentos;
(b) Atividades de Caráter Científico e de Divulgação Científica: publicações de
resumos em anais, artigos científicos, traduções de obras de relevância para a Psicologia,
dentre outras atividades;
(c) Atividades de caráter artístico e cultural: atividades que possam contribuir para
o aperfeiçoamento profissional e para a formação pessoal do discente;

126
13. METODOLOGIA DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Pois aprender não é acumular, como crescer não é aumentar


de tamanho. Só aprende quem sabe, no que compreende, o
sabor do que já possui, a riqueza misteriosa de sua
identidade. Acontece realmente um aprender, quando a
compreensão do que se tem, for e vier a ser sempre um dar-
se a si mesmo sua própria identidade (BRANDÃO, 2002, p.
44)

Compreendemos que aprender é integrar novos saberes, novos fatos e,


principalmente, novas sensibilidades para, em seguida, integrá-los em um todo interior
que se enriquece a cada passo dado. Portanto, aprender é estabelecer relações de sentido
entre a experiência do cotidiano e os círculos mais amplos dos saberes, criando situações
em que cada um, a cada momento, à sua maneira, no seu ritmo e segundo os seus modos
próprios de interiorização de experiência, integra em si o seu conhecimento. Nesta
esteira, acreditamos que não se “adquire conhecimento”, da mesma maneira como não se
“dá” ou não se “transmite o saber”. Portanto, todo o conhecimento “adquirido” é uma
experiência de criação pessoal vivida em uma relação interpessoal (LEÃO, 1991).
Na busca de atender a esses princípios, o Curso de Psicologia da UFTM, optou
por alguns apontamentos de Perrenoud (1999) para trabalhar a estrutura curricular do
curso:
(a) Diminuição do tempo investido em metodologias e procedimentos didáticos
convencionais e “conteudistas” e mais tempo para a revisão e/ou simulação de situações
e problemáticas relacionadas às pessoas e à vida na instituição. Ora, se é aceitável que a
compreensão efetiva da situação onde vamos atuar é elemento crucial para um
desempenho considerado eficaz, a perspectiva de explorar situações e experiências reais
ou simuladas parece, no mínimo, tão relevante quanto o aprendizado das teorias e
conhecimentos. Observe-se que não pretendemos embarcar aqui em uma falsa
dicotomia entre o tempo investido em aprendizado de conhecimentos e teorias e aquele
investido em exploração de experiências. De fato, se os conhecimentos são
indispensáveis nos processos de aprendizagem, não são suficientes para enfrentar esses
novos desafios. É necessário uma combinação entre eles: “A abordagem por
competências não rejeita nem os conteúdos, nem as disciplinas, mas sim acentua sua
implementação” (PERRENOUD, 1999, p. 15).

127
(b) Diminuição do tempo em atividades típicas de sala de aula e mais tempo em
experiências do cotidiano, relacionadas à solução de problemas reais. Ou seja,
resgatando a bagagem de conhecimentos/experiências do indivíduo em seu cotidiano e
possibilitando-lhe apropriar-se dela. Desta forma, o indivíduo também estará ampliando
seu repertório de respostas às situações que se apresentam em seu dia-a-dia. Ao
reapropriar sua experiência profissional/pessoal, espera-se que o sujeito possa
redimensionar situações com as quais se depara a partir de uma perspectiva diferente.
Como se observa, trata-se da aplicação da dinâmica tratada como relação entre ação e
reflexão.
A metodologia do Curso se caracteriza por contar com menos aulas expositivas e
palestras e mais seminários, estudos dirigidos, discussão de textos, apresentação e
debates de vídeo, partindo, preferencialmente, de situações práticas, pois acredita-se,
juntamente com autores como Paulo Freire e Vigotski, que o professor é um
facilitador/mediador da aprendizagem e não um mero transmissor de conhecimentos.
Para que esta metodologia possa ser efetivada, cursos de capacitação de
professores são promovidos, em parceria com o NuDE (Núcleo de Desenvolvimento
Educacional), a fim de se contribuir para as habilidades didático-pedagógica dos
docentes, assim como trabalhar a relação professor-aluno. A presente proposta
metodológica pressupõe:
(a) A utilização de metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno
na construção do conhecimento e a integração dos conteúdos, além de estimular a
interação entre o ensino, a pesquisa e a extensão/assistência;
(b) A inclusão das dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno
atitudes e valores orientados para a cidadania;
(c) A promoção da integração e da interdisciplinaridade em coerência com o
eixo de desenvolvimento curricular, buscando integrar as dimensões biológicas,
psicológicas, sociais e ambientais;
(d) A inserção precoce do aluno em atividades práticas relevantes para a sua
futura vida profissional;
(e) A utilização de diferentes cenários de ensino-aprendizagem, permitindo ao
aluno conhecer e vivenciar situações variadas de vida, da organização da prática e do
trabalho em equipe multiprofissional;

128
(f) Proporcionar ao aluno situações que lhe permitam lidar com os problemas
reais, assumindo responsabilidades crescentes, compatíveis com o seu grau de
autonomia, que se consolidam nos estágios específicos;
(g) Integração ensino/serviço, com ênfase no SUS.
A integração entre conteúdos é feita em cada período, em que se busca uma
integração teórica e prática entre as disciplinas e entre estas e as disciplinas de Vivência
Profissional – estágio básico, do 3º ao 7º períodos.
Outro aspecto importante na situação de aprendizagem é o apoio ao aluno - que
deve ser no sentido amplo -, incluindo alguns elementos:
(a) Apoio ao aluno na realização de psicoterapia individual, a fim de que possa
se preparar para o Curso e atendimentos nos estágios, adquirindo amadurecimento
pessoal e aprimoramento, também para a sua vida profissional. Para atender a esse
ponto, foi firmada uma parceria entre o curso e alguns profissionais psicólogos da cidade
no sentido de atendimento ao aluno de psicologia da UFTM a preços acessíveis aos
mesmos;
(b) Apoio à sua saúde física. Dada à tradição da UFTM na área da saúde, deverá
ser viabilizado o atendimento dos alunos que necessitarem ou desejarem de atendimento
médico;
(c) Apoio à moradia e à alimentação;
(d) Apoio à manutenção do aluno, por meio da criação de frentes de trabalho na
Universidade nas quais o aluno possa se engajar, para possibilitar ou auxiliá-lo em seu
sustento nos anos do curso;
(e) Apoio psicossocial ao aluno, por meio do Núcleo de Atendimento ao
Estudante – NAE, e da designação de um professor de referência para o 1º e 2º períodos
que o auxiliará em questões relativas à sua nova vida escolar.
Entendendo a avaliação educacional como um dos processos da aprendizagem, é
importante que se ressalte, aqui, como ela é entendida e operacionalizada no curso de
Psicologia, e de acordo com o PPI da UFTM.

129
14. SISTEMA DE AVALIAÇÃO

14.1. Avaliação da Aprendizagem

Aprender-e-ensinar constituem uma relação tão


indissociável, que deveriam ser escritos assim, com hífen,
como uma palavra só formada de três, onde talvez a mais
importante seja o “e” que une as duas e a ambas dá o seu
sentido (BRANDÃO, 2002, p. 32).

A concepção de avaliação defendida pelo curso de Psicologia da UFTM


compreende que o ensino é um “convite ao saber”, que abre possibilidades em múltiplas
direções. Que não aponta caminhos, mas incentiva a liberdade de escolha e onde o
educador se coloca como, também, incompleto e que está aprendendo enquanto ensina.
Defendemos, ainda, que aprendizagem não é o que se passa a saber e acumular
para embasar ações, mas sim, em primeiro lugar, o que os eventos postos para o
conhecimento, significam para aquele que se dispõe a aprender (GUENTHER, 1997),
possibilitando transformações contínuas à medida em que se cria e recria, com os outros,
os saberes. Portanto, como dito, anteriormente, o conhecimento não “se dá”: tudo que se
adquire por meio da aprendizagem é uma experiência de criação pessoal vivida em uma
relação interpessoal. O que acontece, na verdade, no processo de aprendizagem, é um
trabalho coletivo, compartilhado entre quem aprende e quem ensina, de intertrocas, que
levam educadores e alunos a uma constante aprendizagem-transformação-adapatação-
reaprendizagem-retransformação (LEÃO, 1991).
Neste processo de aprendizagem-transformação-adapatação-reaprendizagem-
retransformação, a avaliação se torna parte integrante, pois ela possibilitará um fluxo
ininterrupto e mais confiável do mesmo. Assim, a avaliação só pode ser um
desmembramento dessa concepção de cadeia em que se constitui a educação e,
consequentemente, não pode se constituir em um apêndice, pois é tudo o que diz respeito
ao processo e está em um contínuo trabalho de integração regido por modos e processos
de aprendizagem, para ser o que é e para transformar-se no que virá a ser.
Deve-se constituir em experiência porque envolve sempre o próprio trabalho;
deve representar a relação de troca constante entre os pares e os orientadores no trabalho
acadêmico; deve ser fruto de uma vivência da aquisição de um novo conhecimento

130
significativo, como um ato de aprendizagem, que necessariamente subentende um passo
a passo inevitável. Por essa razão, defendemos uma avaliação que entre em diálogo com
o aprendido antes. Uma forma de avaliação como um instrumento de verificação dos
resultados que estão sendo obtidos e para fundamentar decisões que devem ser tomadas
para que os resultados sejam construídos (LUCKESI, 1995).
A perspectiva dessa avaliação pretende, essencialmente, opor-se ao modelo do
''transmitir-verificar-registrar'', e evoluir no sentido de uma ação reflexiva e desafiadora
do educador com vistas a contribuir, elucidar, favorecer a troca de ideias entre e com
seus alunos, em um movimento de superação do saber transmitido a uma produção de
saber enriquecido, construído a partir da compreensão dos fenômenos estudados.
A adoção de uma avaliação formativa qualitativa e não classificatória visa a
propiciar a abordagem de uma dimensão participativa no processo de avaliação, na qual
os alunos, reconhecidos como partícipes legítimos do processo de ensino-aprendizagem,
devem ser escutados em suas expectativas, acolhidos em suas carências e estimulados
em suas curiosidades, incluídos na comunidade investigativa e deliberativa.
Não há como pensar em avaliação sem pensar em coparticipação da comunidade
discente. Nesse enfoque, o educando constrói o seu conhecimento e a avaliação se
apresenta como mediadora entre o saber construído e a reflexão sobre esse saber,
conforme destaca Demo (2008, p. 24): ''a qualidade não se capta observando, mas
vivenciando-a''. De acordo com Zacharias (2005), a avaliação não se limita à sala de aula,
pois ela deve envolver o planejamento e o desenvolvimento do processo de ensino.
Portanto, a avaliação deve se fazer presente desde o Projeto Curricular e a Programação,
do ensino em sala de aula até seus resultados (a aprendizagem produzida nos alunos). A
partir daí, a informação sobre os resultados obtidos com os alunos deve necessariamente
levar a um replanejamento dos objetivos e conteúdos, das atividades didáticas, dos
materiais utilizados e das variáveis envolvidas em sala de aula.
Segundo Hoffmann (1998, 2005), avaliar nesse novo paradigma é dinamizar
oportunidades de ação-reflexão, em um acompanhamento permanente do professor e
este deve propiciar ao aluno, em seu processo de aprendizagem, reflexões acerca do
mundo, formando seres críticos libertários e participativos na construção de verdades
formuladas e reformuladas. O sentido que se dá à avaliação, de melhorar, deve se referir
ao aluno, ao currículo, ao professor e, em definitivo, à escola (ZACHARIAS, 2010).
Zacharias (2010) ressalta a importância de se atentar para o sentido e a finalidade
da avaliação. Esta autora descreve-os como: (a) Conhecer melhor o aluno: suas

131
competências curriculares, seu estilo de aprendizagem, seus interesses, suas técnicas de
trabalho; (b) Constatar o que está sendo aprendido: recolher informações, de forma
contínua e com diversos procedimentos metodológicos e julgando o grau de
aprendizagem, ora em relação a todo grupo-classe, ora em relação a um determinado
aluno em particular; (c) Adequar o processo de ensino aos alunos como grupo e àqueles
que apresentam dificuldades, tendo em vista os objetivos propostos; (d) Julgar
globalmente um processo de ensino-aprendizagem: ao término de uma determinada
unidade, por exemplo, se faz uma análise e reflexão sobre o sucesso alcançado em
função dos objetivos previstos e revê-los de acordo com os resultados apresentados.
Acrescenta que, a partir dessas finalidades, a avaliação deve ter as seguintes
características:
A avaliação deve ser contínua e integrada ao fazer diário do professor: o que nos
coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em situações normais, evitando a
exclusividade da rotina artificial das situações de provas, na qual o aluno é medido
somente naquela situação específica, abandonando-se tudo aquilo que foi realizado em
sala de aula antes da prova. A observação, registrada, é de grande ajuda para o professor
na realização de um processo de avaliação contínua.
A avaliação será global: quando se realiza tendo em vista as várias áreas de
capacidades do aluno e a situação do aluno nos variados componentes do currículo
escolar.
A avaliação será formativa: se concebida como um meio pedagógico para ajudar
o aluno em seu processo educativo e na melhora do processo de ensino-aprendizagem.
Ainda defendemos que uma avaliação deve ser coerente com os princípios de
uma educação que intenta imprimir o sentido de uma avaliação que não seja
classificatória, mas cuja prática permita aos educandos, conforme Hoffmann (2000, p.
160-161):

- momentos para expressar suas ideias e retomar dificuldades


referentes aos conteúdos introduzidos e desenvolvidos;
- a realização de tarefas em grupo de modo que se auxiliem
mutuamente nas dificuldades, mas garantindo o acompanhamento de
cada aluno a partir de tarefas avaliativas individuais em todas as etapas
do processo;
- possibilidades de aprimoramento, a partir das anotações significativas
para professor e aluno;
- a gradação de desafios, a partir de tarefas relacionadas às anteriores,
coerentes com as descobertas feitas pelos alunos, e com as dificuldades
apresentadas por eles;

132
- a compreensão do processo de avaliação como uma tomada de
decisão que substitui a tradicional rotina de atribuir conceitos
classificatórios às tarefas, calculando médias de desempenho final, de
forma a torná-los comprometidos com tal processo.

A UFTM entende que, para ser coerente com os princípios da formação


profissional proposta, é necessário implementar uma avaliação da aprendizagem que se
caracterize por ser uma prática humanista/democrática e entendida como uma ação
coletiva e consensual, investigativa e reflexiva, diante da qual professores e alunos
assumem uma postura cooperativa, crítica e responsável. Desse modo, a avaliação da
aprendizagem deve ser processual, mediadora, formativa, contínua, de modo que permita
verificar se a aprendizagem está sendo significativa, possibilitando ao aluno a aquisição
dos conhecimentos específicos e das competências e habilidades propostas no diálogo
professor-aluno.
Do ponto de vista do desenvolvimento pleno humano, o processo avaliativo a ele
dirigido deve buscar a integração dos conteúdos vistos como meio e não como fim da
aprendizagem. Desse modo, a proposta avaliativa há que se harmonizar com o perfil do
egresso e as competências e habilidades esperadas do profissional e deve ser incorporada
e vivenciada pelo aluno durante todo o processo de sua formação.
Os critérios estabelecidos levam em consideração a frequência e o
aproveitamento do aluno durante o período letivo. Além desses critérios, deverá ser
garantida nos planos de ensino de cada disciplina, pelo professor responsável, a
operacionalização dos recursos de avaliação para aferir a frequência e o aproveitamento
de estudos do aluno. Nessas condições, a avaliação adquire o valor de uma atividade
formativa tanto para o professorado quanto para os alunos, a partir da qual é possível
introduzir-se um novo problema ou uma nova situação de aprendizagem, que atenda ao
conteúdo que está sendo avaliado no momento.
O processo na UFTM é visto como mais importante do que o produto, porque
permite ao avaliador a reflexão de sua prática pedagógica buscar novas estratégias e
recursos e repensar a própria dinâmica. O avaliado, por sua vez, compromete-se com a
aprendizagem de forma mais efetiva, porque será responsabilizado a permanecer em
constante processo de estudo. Impede-se, desse modo, a divisão dos conhecimentos do
aluno, pois os pontos serão cumulativos e alcançados mediante um esforço constante de
reflexão da própria busca de conhecimento. Dessa forma, o professor, mediador do

133
processo, poderá, junto com o aluno, rever os conceitos e selecionar estratégias de
recuperação de aprendizagem, ao longo do curso.
O sistema de avaliação formal do aluno baseia-se na Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional (Lei 9.304/1996), que determina 75% de frequência às aulas para a
aprovação do aluno, e no Regimento da UFTM, que determina que o aluno que obtiver
média 7,0 (sete) durante o semestre letivo, estará dispensado do exame final; aqueles que
não estiverem nesse caso, mas obtiverem a média mínima 4,0 (quatro), poderão realizar
o exame, necessitando, para a aprovação, alcançarem a nota final mínima 6,0 (seis).
No entanto, como dito acima, entende-se que a avaliação não deve ficar restrita
ao conteúdo teórico, e nem à realização das atividades práticas, mas também deve ater-
se às atitudes que o aluno tem em relação ao conteúdo e à sua prática, estabelecendo
critérios para avaliação de atitudes, como por exemplo: responsabilidade,
comprometimento, habilidades e respeito. De forma complementar, deverá existir
também a autoavaliação do aluno na confecção da nota total, como forma de propiciar
que o educando se posicione diante do processo de ensino e aprendizagem e disparando
o diálogo com o docente acerca da avaliação. Nesse sentido, a autoavaliação é
principalmente um espaço de formação do aluno.
É imprescindível que a avaliação esteja a serviço da qualidade do ensino. Assim,
a avaliação deve ser realizada de forma contínua, formativa e como mediadora do
processo de ensino-aprendizagem. Deverá utilizar de modelo interdisciplinar com
integração dos conteúdos teóricos e práticos, por meio da observação e intervenção na
realidade, e de práticas e de recursos de ensino que estimulem maior envolvimento dos
alunos e professores com o objetivo de estudo.

134
14.2. Formas de recuperação da aprendizagem

A todo o momento, dentro da sala de aula, dar-se-á a verificação da


aprendizagem. Quando diagnosticada alguma falha, o aluno será reinserido na discussão,
por meio do diálogo, revisão do conteúdo, exercícios de reforço e outros recursos
próprios da sala de aula que se fizerem necessários no momento. Caso a recuperação não
seja satisfatória, o aluno ainda será acompanhado individualmente pelos professores fora
dos horários habituais das aulas, mas dentro da grade horária vaga do aluno, por meio de
seminários, acompanhamento em atividades individuais e de indicação de bibliografia
complementar.

135
14.3. Avaliação institucional

Instituída pela Lei n. 10.681, de 14 de abril de 2004, e regulamentada pela


Portaria n. 2.051, de 09 de julho de 2004, do Ministério da Educação, e pela Portaria de
n. 093, de 14 de junho de 2004, da Reitoria da Universidade do Triângulo Mineiro, a
Comissão Própria de Avaliação – CPA foi criada com o objetivo de coordenar, subsidiar
e colocar em prática, no âmbito da UFTM, o processo de autoavaliação como etapa
preliminar à avaliação externa do INEP.
A avaliação institucional da UFTM deverá ser instrumento democrático de
melhoria da qualidade de ensino, da pesquisa e da extensão, da análise da
responsabilidade social da Universidade e de sua comunicação com a sociedade, da
criteriosa avaliação das políticas de pessoal, da organização e gestão da Instituição, da
estrutura física e de suas dimensões, das políticas de atendimento a estudantes, de sua
sustentabilidade financeira, além de outros itens menos pontuais que porventura forem,
ao longo do processo, sendo observados. A autoavaliação fará parte do dia-a-dia da
instituição, dos docentes, discentes, dos técnico-administrativos em educação e da
sociedade na qual está inserida. Ela deverá ser democrática, emancipatória, participativa,
coletiva, livre de ameaças e transformadora dos atores institucionais.
Professores, alunos e servidores técnico-administrativos em educação serão
convidados a participar, respondendo a questionários direcionados, por meio dos quais
deverão ser indicados os aspectos positivos e negativos da Instituição como um todo e
em especial à qualidade dos cursos ministrados. Espera-se que, ao final, haja efetiva
melhoria da qualidade do ensino e de seus mais diversos aspectos.
Os ex-alunos e seus empregadores também serão chamados ao processo para
colaborar, apontando sugestões quanto ao modelo pedagógico da UFTM, visando à
melhoria dos projetos sociais, do ensino, da pesquisa e da extensão institucionais. O
projeto acadêmico e político de cada um dos cursos deverá ser objeto de discussões e a
Instituição será convidada a pensar em seus métodos de ensino e de sua filosofia
interna. Entendida como um processo permanente, a avaliação será utilizada como
instrumento para identificar problemas, corrigir erros de trajetória e introduzir mudanças
que conduzam a melhorias que efetivamente contribuam para a mudança dos
paradigmas institucionais e dos paradigmas sociais injustos vigentes no país. Portanto, a
avaliação estará vinculada à qualidade e exigirá que o corpo docente e o pessoal técnico-

136
administrativo em educação informe à CPA sobre a relevância do processo de ensino e
suas ações direcionadas para o ensino, pesquisa e extensão.
Em resumo, a avaliação da UFTM deve ser participativa e emancipatória,
constituindo-se em instrumento de democratização, objetivando o aperfeiçoamento da
Instituição em busca do padrão unitário de qualidade. Desta forma, a UFTM conta com
uma CPA atuante que desenvolve avaliações periódicas e tem se estruturado para
acompanhar o crescimento da Instituição.

Objetivos gerais da avaliação na UFTM:


(a) Identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas
atividades, cursos, programas e projetos, considerando as diferentes dimensões
institucionais;
(b) Avaliar o projeto acadêmico e político da Instituição, visando à melhoria da
qualidade de ensino, das atividades desenvolvidas nos projetos de educacionais,
pesquisa e extensão;
(c) Fazer diagnóstico constante, visando à identificação de seus problemas, das
mudanças necessárias e das inovações exigidas pela sociedade.

Objetivos específicos da avaliação na UFTM:


(a) Sensibilizar os diferentes segmentos da UFTM: professores, servidores
técnico-administrativos em educação e alunos para a importância da avaliação como
instrumento de melhoria da qualidade e como recurso a ser utilizado como prestador de
contas à sociedade em que está inserida;
(b) Avaliar as seguintes dimensões institucionais:
I – A missão e o plano de desenvolvimento institucional;
II – A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão e as
respectivas formas de operacionalização, incluídos os procedimentos para estímulo à
produção acadêmica, às bolsas de pesquisa, de monitoria e demais modalidades;
III – A responsabilidade social da Instituição, considerada especialmente no que
se refere à sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico
e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do
patrimônio cultural;
IV – A comunicação com a sociedade;

137
V – As políticas de pessoal, as carreiras dos servidores, seu aperfeiçoamento e
desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho;
VI – Organização e gestão da Instituição, especialmente o funcionamento e
representatividade dos colegiados e a participação dos segmentos da comunidade
universitária nos processos decisórios;
VII – Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca,
recursos de informação e comunicação;
VIII – Planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e
eficácia da autoavaliação institucional;
IX – Políticas de atendimento aos estudantes;
X – Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior.
(c) Fazer diagnóstico do modelo pedagógico institucional, a fim de verificar de
que maneira ele atende às necessidades do mercado de trabalho;
(d) Propor mudanças pedagógicas, ouvindo os alunos, docentes e funcionários
técnico-administrativos, estimulando-os a participar ativamente do processo.

Pressupostos básicos
A avaliação da UFTM deverá atender a alguns pressupostos básicos:
(a) Criar uma “cultura de avaliação”:
- com a adesão de toda comunidade acadêmica, importante para o sucesso da
qualidade do ensino e da instituição vista como um todo;
- com a conscientização do papel da avaliação como processo que não pretende
ameaçar ou punir;
- sugerir a capacitação da comunidade acadêmica, criando, assim, massa crítica
que saiba trabalhar com o processo avaliativo;
- divulgar experiências de outras instituições, metodologias utilizadas e avanços
conseguidos.
(b) Avaliação coletiva, democrática, participativa e livre de ameaças:
- A ética do processo e a segurança do propósito da avaliação deverão levar
todos a confiar e a aceitar que ela faça parte do seu dia-a-dia.
- O caráter ameaçador e punitivo da avaliação não deve existir, de maneira que
todos confiem que o propósito é o de ajudar a promover a melhoria da qualidade do
ensino.

138
(c) Uso de resultados:
Para subsidiar a tomada de decisões, os resultados da avaliação devem
proporcionar mudanças e correções de problemas que prejudiquem o desempenho do
ensino e da Instituição. O conhecimento dos resultados produz um processo de
autoanálise e de autocrítica que faz com que haja motivação e desejo de mudar
situações-problemas pré-existentes. Nessas condições, os resultados devem ser
utilizados imediatamente e como subsídios para promover as mudanças necessárias.
(d) A avaliação deve envolver aspectos qualitativos e quantitativos:
O processo de avaliação será constituído de dados quantitativos que permitam a
análise de relações e efeitos, bem como qualitativos que permitam a análise, descrição e
o exame da situação.

Princípios
O processo de avaliação na UFTM será norteado por princípios que possam
garantir a busca da qualidade do ensino da Instituição, como:
- Isenção: para que os resultados sejam significativos, a avaliação será feita de
maneira isenta;
- Abrangência: em todos os aspectos da Instituição e todos os seus níveis;
- Periodicidade: feita em períodos pré-determinados;
- Comunicação: durante todo o processo de avaliação. As pessoas envolvidas
serão informadas dos resultados de cada etapa e das mudanças que estão sendo
introduzidas;
- Objetividade: para garantir seu sucesso;
- Credibilidade: sendo percebido como justo, democrático e equitativo;
- Utilidade: os resultados da avaliação serão usados na reformulação do projeto
pedagógico da Instituição e no seu planejamento anual.

Metodologia

No trabalho de avaliação da Instituição foram adotadas diferentes estratégias


avaliativas como entrevistas, discussões, aplicação de Instrumentos, análises
documentais. Nesse sentido foram utilizados métodos quantitativos e qualitativos de
avaliação assim como a análise de documentos referenciais da instituições e indicadores
de gestão das IFES.

139
A proposta metodológica utilizada envolveu as seguintes etapas: sensibilização
da comunidade acadêmica, por meio do envio de material educativo alertando sobre o
quê e como será feita a avaliação institucional; envio de questionários à comunidade
acadêmica (de forma escrita e eletrônica), enfocando aspectos dos diferentes aspectos
que serão avaliados; entrevistas em cada departamento; solicitação de documentação aos
diferentes setores da Instituição; análise e avaliação dos questionários e da
documentação enviada; redação da autoavaliação.

Critérios (Padrões) e Indicadores


A missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional; Política para o ensino, a
pesquisa, a pós-graduação e a extensão; Responsabilidade social da UFTM; A
comunicação com a sociedade; Políticas de pessoal, carreiras do corpo docente e
técnico-administrativo; Organização e gestão da UFTM; Infraestrutura física,
especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e
comunicação; Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos
resultados e eficácia da auto-avaliação institucional; Políticas de atendimento a
estudantes e egressos; Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da
continuidade dos compromissos na oferta da educação superior; Hospital Universitário;
Radio e Televisão Universitária.

Financiamento
O projeto será financiado com recursos próprios da UFTM previstos no
orçamento geral da Instituição.

140
14.4. Avaliação Docente

Nossa proposta de avaliação do corpo docente do curso foi construída com a


participação dos docentes e alunos do curso de Psicologia. Seus principais objetivos são:

Objetivos:

- Oferecer espaços de escuta dos alunos sobre o que eles consideram como indicadores
importantes para uma avaliação docente;

- Oferecer a possibilidade dos alunos avaliarem as formas de ensino propostas pelos


docentes do curso;

- Oferecer espaços de escuta dos professores sobre o que eles consideram como
indicadores importantes para uma avaliação docente;

- Oferecer a possibilidade dos professores avaliarem as formas de ensino que têm


proposto.

- Oferecer espaços de conversas conjuntas docente-aluno para a proposição de mudanças


significativas na atuação do corpo docente.

Os pressupostos que embasam a formulação desses objetivos são:

Pressupostos Básicos

- Construção conjunta dos instrumentos avaliativos: Entendemos que os parâmetros para


uma avaliação desse tipo não devem ser dados a priori, sendo importante que sejam
estabelecidos de forma a corresponder às demandas contextuais do curso. Ao invés de
utilizarmos modelos e instrumentos de avaliação já prontos, propomos criá-los a cada
avaliação realizada de forma a pessoalizar esse processo. Com isso, afirmamos nosso
entendimento de que não é possível lidar com verdades universais em educação, sendo
que qualquer verdade sobre o que é útil ou não na forma de um docente lecionar só pode
ser entendida a partir de seu contexto de produção, dos ideias em educação defendidos e
dos pressupostos filosóficos abraçados. Além disso, entendemos que quando os alunos
são convidados a elaborar as estratégias de uma avaliação desse tipo, sentem-se mais

141
motivados a participarem por reconhecerem esse processo como algo que responde às
suas demandas.

- Abertura como garantia de participação: Acreditamos que a construção de qualquer


instrumento de avaliação docente, assim como a decisão com relação aos indicadores
que irão nortear essa avaliação, devem ser feitas de forma colaborativa entre alunos e
professores. A opinião dos professores sobre esses indicadores é valorizada por
considerarmos que quando o professor pode se colocar nesse processo, as chances de
que sua escuta, com relação aos resultados da avaliação favoreça mudanças aumenta.
Isso porque o professor reconhece que foi avaliado a partir daquilo que ele também
acredita que é importante.

- Avaliação como diagnóstico e intervenção: Entendemos que uma avaliação docente


que se fixe apenas no levantamento dos pontos fortes e fracos do corpo docente muito
pouco pode oferecer em termos de mudança com relação àquilo que alunos e professores
desejam aprimorar no ensino oferecido pelo curso. Portanto, acreditamos que essa
avaliação deve ser também propositiva, oportunizando a criação e implementação de
estratégias de melhorias com relação aos pontos levantados na aplicação dos
instrumentos.

- Valorização dos recursos existentes: Valorizaremos perguntas que tenham como foco
os recursos já existentes e utilizados pelos professores do curso, buscando entender
como esses recursos podem ser ampliados e utilizados em outros contextos ou por outros
professores. As opiniões sobre o que precisa ser modificado serão ouvidas buscando
entender como professor/aluno/ instituição participam da construção dessas
problemáticas.

Além desses pressupostos, alguns princípios norteiam nossa proposta de


avaliação docente:

Princípios

- Sigilo: nenhuma pessoa será identificada na entrega de qualquer instrumento


avaliativo;

- Isenção: para que os resultados sejam significativos, a avaliação será feita de


maneira isenta;

142
- Abrangência: todos os alunos poderão participar;

- Periodicidade: feita em períodos pré-determinados;

- Comunicação: durante todo o processo de avaliação. As pessoas envolvidas


serão informadas dos resultados de cada etapa e das mudanças que estão sendo
introduzidas;

- Objetividade

- Credibilidade: sendo percebido como justo, democrático e equitativo;

- Utilidade: os resultados da avaliação serão usados na reformulação do projeto


pedagógico do curso.

Metodologia

Três alunos indicados pelo centro acadêmico do curso mais três professores
indicados pelo colegiado do curso comporão a comissão de avaliação docente. Essa
comissão ficará responsável por todo o processo avaliativo que desdobra-se em 3 etapas:

Primeira etapa: Levantamento dos indicadores para avaliação

A comissão eleita deverá realizar o levantamento junto aos professores e alunos


dos indicadores para a elaboração dos instrumentos a serem utilizados. Os professores
poderão enviar suas opiniões com relação a esse aspecto via e-mail para a comissão. Os
três alunos membros da comissão ficarão responsáveis por receber as opiniões dos
alunos via centro acadêmico. Se perceberem necessário, poderão promover conversas
em salas de aula, com cada uma das turmas do curso, para que mais alunos participem
desse momento.

Segunta etapa: Aplicação dos instrumentos

A comissão eleita, após ler todas as opiniões enviadas, compilará esse material
de forma a construir um instrumento único de avaliação docente. Serão utilizados como
parâmetros para essa compilação: ser um instrumento objetivo, claro e pouco extenso.
Além disso, deverá ser um instrumento que faça uso de recursos quantitativos e
qualitativos. Esse instrumento será socializado com todos alunos e professores e a
comissão ficará disponível por uma semana após essa socialização, para o recebimento
de quaisquer sugestões de modificação. A comissão é responsável pela aprovação final
desse instrumento. Caso necessário, será feita uma votação entre os membros da
comissão com relação a pontos discordantes. O instrumento será aplicado em todas as
turmas do curso de Psicologia em datas específicas e previamente divulgadas, durante as
aulas e sem a presença do professor na sala de aula. Os aplicadores serão os alunos
membros da comissão ou alunos convidados e orientados pela comissão para esse fim.

Terceira etapa: Fóruns de discussão

143
A comissão deverá publicizar todos os resultados obtidos com a aplicação do
instrumento. A comissão selecionará quais são os principais temas apresentados pelos
alunos nessa avaliação e que poderiam ser transformados em temas para uma discussão
no formato de fórum. Esses temas podem ter relação com aquilo que os alunos apontam
como necessidade de melhoria ou com algo que gostariam que professores e alunos
conhecessem mais. Esses temas deverão se tornar eixos para proposição de mesas
redondas em um fórum a ser realizado pela comissão durante a Semana da Psicologia.
Nesse fórum, essas mesas redondas poderão ter a participação de docentes do próprio
curso ou de fora da instituição que fomentarão debates e reflexões sobre educação
superior. Nessas mesas redondas, serão convidados representantes do centro acadêmico
do curso ou de outras instituições de ensino superior, ou demais alunos do curso para
apresentarem suas opiniões sobre os temas levantados. Esse fórum será espaço de
proposição de novos rumos para o trabalho docente. A transcrição das falas de todos os
participantes das mesas redondas poderão ser publicadas em formato de livro ou
CDRoom do evento para que possam ser lidas por outras pessoas e para que sirvam de
base para as futuras avaliações docentes no curso.

144
15. INCORPORAÇÃO DAS NOVAS TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS AO
ENSINO DE GRADUAÇÃO

A Universidade Federal do Triângulo Mineiro possui um Centro de Educação a


Distância e Aprendizagem com Tecnologias de Informação e Comunicação (CEAD),
que é formado por professores que atuam na graduação e pós graduação e técnicos-
administrativos. Tem o propósito de atender a demanda, por meio de estudos, pesquisas
e projetos, do uso de tecnologias digitais de informação e comunicação na educação,
mediante suporte especializado nas esferas do ensino, pesquisa e extensão. Os objetivos
perseguidos pelo CEAD são:
 Estabelecer diálogo entre a Universidade e as inovações das tecnologias de
informação e comunicação aplicadas à educação;
 Implementar projetos educacionais usando tecnologias digitais de informação
e comunicação em sintonia com os paradigmas atuais da educação, fundamentados na
autonomia, na aprendizagem e na sociedade em rede;
 Prestar orientação pedagógica especializada no escopo da educação com
tecnologias de informação e comunicação;
 Produzir materiais didáticos pedagógicos em sintonia com os princípios de
CEAD, da UFTM e de suas demandas;
 Implementar, acompanhar e avaliar métodos e materiais contribuindo com a
formação pedagógica dos docentes e a integração das tecnologias de informação e
comunicação nas práticas pedagógicas e nos currículos;
 Colaborar na criação e funcionamento de cursos de graduação, pós-graduação
e extensão, nas áreas de sua especialidade, propostos por setores da UFTM;
 Planejar, implementar e implantar a Educação a Distância (EAD) e a inserção
da UFTM no sistema da Universidade Aberta do Brasil – UAB.
Fazem parte do CEAD dois grupos de pesquisas que mantém alunos de Iniciação
Científica e voluntários interessados. São eles: Educação, Mídia, Cultura e Novas
Cidadanias: e Grupo de Estudos em Linguagem e Educação Digital (GELED).
O CEAD oferece alguns cursos para docentes tais como: Curso em EAD –
Oficina Moodle: usando as ferramentas digitais em sala de aula – para docentes. Oferece,
ainda, disciplinas optativas para toda a UFTM ou específica para cada curso é o caso da

145
“Didática” no curso de Psicologia, oferecida na modalidade semipresencial do segundo
ao sexto período do curso. Ainda para todos os alunos da UFTM oferece a disciplina
“Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação: Aprendizagem em Diferentes
Ambientes Educativos.

146
16. INFRAESTRUTURA PARA OS ESTUDOS

16.1. Salas de aula

Um curso com 10 semestres necessita, ao final da primeira turma, de 10 salas de


aula, com uma folga de duas salas para trabalhos em grupos menores, portanto, de 12
salas.
As salas estão sendo designadas ao curso na medida em que o mesmo vai
crescendo em termos de períodos e atividades desenvolvidas. As salas de aula são
adequadas para as trinta vagas oferecidas, sem a devida climatização, mas com claridade
suficiente. As carteiras são estofadas para maior conforto dos alunos.
Cada sala de aula conta com um data show instalado e um kit para as atividades
contendo: um netbook com seus cabos correspondentes, controle do data show, pincéis e
apagador para o quadro branco. Este kit é retirado pelo professor nas salas de apoio à
graduação existentes no Centro Educacional – CE, onde as aulas acontecem.

147
16.2. Laboratório de Psicologia Experimental

O curso conta com um Laboratório de Psicologia Experimental, conforme prevê o


Art. 32 da Resolução CNE/CES 8, 07/05/2004, com função didática, primordialmente.
O laboratório é um espaço para a execução de práticas de experimentos, simulados e não
simulados, em apoio a disciplinas que tenham temáticas experimentais, por exemplo
Análise Experimental do Comportamento, Análise do Comportamento e Pesquisa em
Psicologia. O laboratório poderá ser usado também para a execução de experimentos
reais, visando à produção de novos conhecimentos, em trabalhos desenvolvidos por
professores e alunos do Curso.
Também é necessário o envolvimento com práticas de experimentação e o
fortalecimento de conceitos, para desenvolver a atitude investigatória do futuro
profissional, em experimentação ou não.
Experimentos reais didáticos, isto é, não simulados, principalmente os de
condicionamento clássico e operante, são geralmente realizados com ratos ou hamsters
em caixas de Skinner. Experimentos simulados podem ser realizados por meio de
programas de computador, como os de psicofísica, percepção, memória, pensamento,
resolução de problemas, tomada de decisão, entre outros. O aluno pode vivenciar
experimentos clássicos da Psicologia cognitiva e social, em que podem ser oferecidos
modelos e métodos de pesquisa, assim como de interpretação de dados. O aluno poderá
experienciar ser sujeito de pesquisas clássicas, como medida do tempo de reação ou
precisão. Ao final, o programa fornecerá os dados para que o aluno possa treinar a
elaboração de gráficos individuais e grupais. Os experimentos são realizados sob
supervisão do professor ou monitor.
O Laboratório de Psicologia Experimental conta com duas salas exclusivas. Na
primeira sala, há uma lousa fixada na parede, 10 caixas de registro de controle das caixas
de condicionamento operante, 10 caixas de isolamento acústico, 10 caixas de
condicionamento operante, 15 mesas, 21 cadeiras, um computador, uma mesa para
computador, dois armários fixados na parede, dois portas-sabonete, um porta-toalhas. Na
segunda sala, há seis estantes para colocação das caixas de polipropileno e manutenção
dos animais, 61 caixas de polipropileno, além do Rato Virtual Sniffy (Sniff Pro –
programa de computador que permite aos estudantes explorar os princípios de análise
experimental do comportamento por meio de uma simulação de experimentos com um
rato em uma Caixa de Skinner virtual).

148
16.3. Laboratórios de Informática

O curso conta com três laboratórios de informática. O primeiro localiza-se no


Departamento de Tecnologia da Informação – DTI (antigo Departamento de Sistemas e
Métodos –DSIM), sendo utilizado para aulas de informática e treinamentos com alunos e
servidores, com 20 computadores. O segundo, localizado no CEA (Centro educacional e
administrativo), para trabalhos de pesquisa, projetos de extensão, trabalhos acadêmicos,
comunicações com outras Universidades e congressos, com 20 computadores. O
terceiro, localizado na unidade Urbano Salomão, com 30 computadores com os mesmos
objetivos do segundo.

149
16.4. Biblioteca

A bibliografia sugerida neste projeto contará, constantemente, com atualização


por sugestão do corpo docente para aquisição desses materiais pela biblioteca. Além
disso, a biblioteca que existe na Universidade apresenta consulta informatizada a bancos
de dados de literatura científica e contém espaço físico e número de computadores
suficientes para acesso dos alunos do Curso de Psicologia. A Biblioteca vai sendo
equipada com livros e periódicos específicos da área de Psicologia à medida que o curso
se estrutura e os professores responsáveis pelas disciplinas vão atualizando suas
referências.
Atualmente, contamos com os seguintes periódicos relacionados à Psicologia:
Journal of the Experimental Analysis of Behavior, Journal of Applied Behavior
Analysis, Psicologia: Teoria e Pesquisa, Journal of the Experimental Child Psychology,
Estudos de Psicologia e Temas de Psicologia.
A UFTM faz parte do Portal CAPES de periódicos com acesso liberado nos
computadores da Biblioteca e acesso remoto feito por meio de cadastro do usuário no
DECIM. Tem acesso também à Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações –
BDTD.

150
16.5. Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia Aplicada – CEPPA

O Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia Aplicada (CEPPA) ainda se


encontra em implementação, tendo recebido do Conselho Regional de Psicologia da 4ª
região, em 08 de novembro de 2010, autorização para funcionamento. A partir do 8º
período do curso, alocará os Estágios Supervisionados em Psicologia e Processos
Clínicos e algumas atividades do Estágio em Psicologia e Políticas Públicas. Neste local,
os alunos atenderão aos usuários, desenvolverão atividades diversas referentes aos
demais estágios, terão orientações semanais dos estágios conduzidas por um professor
orientador que é o responsável legal, técnico e ético pelo serviço prestado por seus
orientandos. O atendimento será oferecido tanto à população oriunda de
encaminhamentos de atendimentos hospitalares e ambulatoriais da própria instituição,
quanto àqueles oriundos de outras instituições ou demandas espontâneas. Atualmente, já
serve de local para a realização das atividades práticas das disciplinas de Avaliação
Psicológica I, II e III, e Teorias da Personalidade além de atividades de pesquisa e
extensão.
O CEPPA conta com um professor, que é o Coordenador Responsável Técnico e
uma servidora que presta serviço de Recepção e Secretaria.
Para o adequado funcionamento, de forma ininterrupta nos três períodos, será
necessária a contratação de mais uma servidora para secretaria e recepção e de dois
porteiros para atender aos períodos matutinos, vespertinos e noturno. Além disso, serão
necessários dois psicólogos, contratados como técnicos para atendimento de alunos e
atendimentos emergenciais da comunidade.
A estrutura física e material contém: uma sala com espelho unidirecional para
atendimentos com sistema de escuta por observador; quatro salas para atendimento
individual, com mobiliário adequado para crianças e adultos; três salas de atendimento
para grupos e famílias, realização de supervisões e reuniões; uma sala de espera para
clientes; uma sala de espera para alunos e supervisores; um almoxarifado; uma sala para
o coordenador do CEPPA; testes e escalas diversas para avaliação psicológica; caixas
lúdicas; brinquedos e materiais pedagógicos; armários e arquivos para prontuários e
registros documentais de pacientes.

151
16.6. Centro Acadêmico e de Convivência

O Centro Acadêmico Cibele Chapadeiro (CACC) é uma entidade estudantil, sem


fins lucrativos, sem filiação política, não vinculada a religiões, ou a órgãos públicos ou
privados, que representa os acadêmicos do curso de Psicologia da Universidade Federal
do Triângulo Mineiro e que luta pelos interesses da coletividade acadêmica. É de função
do centro acadêmico acolher e auxiliar os estudantes do curso de Psicologia, lutando
sempre por seus interesses; organizar a recepção de calouros do curso; escolher os
representantes discentes que competem ao curso de Psicologia; participar ativamente do
movimento estudantil brasileiro; além de promover eventos diversos que sejam
proveitosos não só aos acadêmicos do curso, mas de toda a universidade.
O CACC é composto por 7 diretorias, sendo elas: diretoria geral (diretor e vice
diretor geral), diretoria de organização (diretor e vice diretor), diretor de finanças
(diretor e vice diretor), diretoria de cultura, diretoria de eventos, diretor de esportes,
diretor de ensino, pesquisa e extensão, diretoria de imprensa e comunicação. Criado em
2009, pela primeira turma de Psicologia, o CACC encontra-se agora ao final de sua
segunda gestão, com eleições previstas ainda para o primeiro trimestre de 2011. Sua
sede está localizada à Rua Capitão Domingos, nº 18, Bairro Abadia, Uberaba, MG,
juntamente com as sedes dos cursos de Nutrição, Letras, Fisioterapia e Terapia
Ocupacional. Atualmente, as reuniões da diretoria acontecem às sextas-feiras, no Centro
Educacional, às 18 horas, sendo aberta a todos os acadêmicos de Psicologia.

152
17. MEDIDAS PARA CONSOLIDAÇÃO DO CURSO

Sendo esse um curso novo na IFES, necessita de algumas ações para que sua
consolidação ocorra de maneira eficaz e eficiente, atendendo aos requisitos de uma
formação de excelência para o alunado, além de contribuições significativas para a
comunidade da qual ele faz parte. Neste sentido o curso busca, constantemente,
participar de projetos e programas de extensão e pesquisa, envolvendo seus docentes e
discentes na busca de maiores conhecimentos e contribuições sociais.
Seus docentes e discentes estão envolvidos nas discussões dos conselhos e
colegiados da instituição, buscando oferecer contribuições e buscar reivindicações que
se fazem necessárias a cada momento.
O curso de Psicologia vai se consolidando em termos de número de docentes, por
meio das vagas conquistadas para concursos, com vistas a suprir o quadro docente e,
mais tarde, fortalecê-lo com um número maior de professores e pesquisadores.
Outro ponto importante a se perseguir é a qualificação desse corpo docente.
Trabalha-se com uma filosofia de incentivo para que os professores se qualifiquem
constantemente, de uma maneira em que todos colaboram para o aprimoramento de
todos, buscando equalizar as demandas sem prejuízo para o curso.
Com o crescimento rápido e constante da UFTM, as questões relativas a espaços
devem ser analisadas constantemente, buscando melhores possibilidades para o
desenvolvimento do trabalho que se persegue. Materiais de apoio e para
desenvolvimento de atividades na comunidade vão sendo adquiridos por meio da própria
UFTM, como também pelas verbas de projetos apresentados e aprovados pelos órgãos
de fomento.

153
17.1. Política de Implantação do Novo Currículo

Como dito anteriormente a construção desse PPC se deu por meio da interlocução de
todos os envolvidos na construção do curso de Psicologia da UFTM, quais sejam:
discentes, docentes, técnicos-administrativos e centro acadêmico. Dessa forma, entende-
se que o resultado atende às necessidades sentidas por todos nesse momento do
caminhar do curso, tendo como perspectiva a formação do psicólogo frente às atuais
demandas da comunidade. Nesta perspectiva acredita-se que a implantação do novo
Projeto bem como a interlocução com o anterior se dará de forma tranquila e satisfatória.

Sobre a política de implantação do novo currículo esclarece-se que o processo de


implantação está sendo gradativo com seu início em fevereiro de 2011 mediante a
aprovação no colegiado de graduação da nova matriz curricular em 14/12/2010. Desta
forma, os alunos que ingressaram em janeiro de 2011 já estão cursando as disciplinas da
nova matriz curricular. Entretanto, para as cinco primeiras turmas de alunos do curso de
psicologia que ingressaram antes de 2011, ou seja, de agosto de 2008 a agosto de 2010,
será garantida a formação de acordo com projeto pedagógico anterior. Desta forma
estarão em vigência, até agosto de 2015, os dois projetos pedagógicos.

Visando garantir a interlocução dos dois projetos pedagógicos, após a


implantação do sistema de matrícula por disciplina, que deverá estar em vigor na UFTM
a partir de 2012, será permitido aos alunos, que caminharem em sua formação de acordo
com projeto anterior, cursar, quando sua carga horária permitir, algumas das novas
disciplinas ofertadas no novo currículo que poderão ser validadas como disciplinas
optativas.

Outra forma de interlocução entre os dois Projetos Pedagógicos se fará através


das atividades acadêmicas-científicas-culturais, cursos de verão e de inverno, eventos
científicos, que poderão ser ofertados buscando atender às necessidades sentidas pelos
discentes e docentes quanto ao andamento dos currículos específicos.

Ressalta-se que o novo projeto pedagógico será avaliado e qualificado durante


seu período de implantação pelos docentes e discentes do curso que deverão submeter
suas respectivas apreciações ao Núcleo Docente Estruturante do curso que se

154
encarregará de analisar e propor novas adequações. Portanto, o processo de implantação
envolverá a continuidade das discussões na perspectiva de qualificar o atual projeto
pedagógico do curso de psicologia.
É importante destacar que para a plena operacionalização dessa nova proposta
curricular será necessário adequações no que se refere a recursos humanos, materiais e
físicos.
Em relação aos recursos humanos será necessário completar o quadro docente
com mais 6 (seis) professores, de preferência doutores, e 3 (três) técnico-administrativos,
sendo um para cada departamento.
Os recursos físicos necessários se referem a espaço para salas de aula,
laboratórios e departamentos. Percebe-se a necessidade de mais 4 salas de aula para a
integralização dos 10 períodos; 3 salas para os departamentos e 5 para os laboratórios.
Os recursos materiais se referem a aquisição de armários, arquivos,
computadores, mesas e cadeiras e material de consumo diverso.
Um outro ponto que o curso destaca como fundamental e urgente é a adequação
do sistema de informática que ainda não consegue atender à grande expansão da UFTM.

155
18. PROCESSO DE AVALIAÇÃO PERMANENTE DO CURSO E DO PROJETO
PEDAGÓGICO

Frente às transformações constantes no mercado de trabalho, as mudanças


tecnológicas e necessidades regionais, o projeto pedagógico do curso de graduação em
Psicologia poderá ser constantemente reavaliado, buscando atender às novas demandas e
poderá ser transformado mediante necessidades percebidas pela IES, pelo corpo docente
e discente, além das mudanças propostas pelo MEC quando de suas visitas para
avaliação. Este projeto é resultado desse movimento que se espera constante no curso de
Psicologia.
Além da análise constante, a avaliação ocorrerá em momentos específicos, a
saber:
(a) NDE: analisará os planos de ensino, considerando quantidade e ordem de
conteúdos relacionados à ementa e, ainda, aos demais planos trabalhados no período
letivo. Serão analisadas as metodologias empregadas e as referências utilizadas. Esta
análise subsidiará possíveis mudanças neste plano que será seguido ao longo do
semestre. No início de cada semestre, todos os planos serão analisados e os docentes
responsáveis pelo conteúdo deverão discutir as estratégias que estão sendo eficazes e
aquelas que apontam a necessidade de mudanças. Assim, adota-se um processo
permanente de avaliação e transformação;
(b) Análise feita pela Instituição: anualmente a Instituição, por meio da CPA,
deverá elaborar uma análise que envolva a satisfação dos discentes, docentes e técnicos-
administrativos;
(c) Análise Discente: atividade anual a ser organizada pelos alunos com a
participação do Centro Acadêmico. A análise anual dos alunos contribuirá para a
construção de uma capacidade crítica em relação às necessidades de sua formação. Está
sendo organizada para acontecer em uma semana interna de avaliação. As atividades
serão realizadas por alunos do primeiro ao quinto ano. Cada série deve eleger um tema
para debate que tenha relação com as atividades vividas e que haja necessidade de
destacar, seja pelo mérito ou comprometimento. O grupo definirá a temática e a forma
de se obter os dados a respeito do tema, seja por meio de questionário com alunos ou
outra forma. O resultado do trabalho de cada grupo será apresentado e debatido com a
comunidade discente e docente do curso e, ainda, com representantes da Instituição. A

156
atividade contribuirá para a participação efetiva dos alunos no curso, desenvolvendo
capacidade crítica e de comunicação, servindo como forma de divulgação do projeto
pedagógico.
O curso, a coordenação e o corpo docente serão avaliados pelos seus pares e
alunos, por meio da avaliação institucional, além de uma autoavaliação anual, proposta
pelo curso em parceria com a CPA da UFTM.

157
19. EMENTÁRIO DOS COMPONENTES CURRICULARES

19.1. Ementas e Bibliografia das Disciplinas Obrigatórias

A matriz curricular e o ementário estão designados por eixos temáticos.

I PERÍODO
BASES FUNCIONAIS DO COMPORTAMENTO – Psicofisiologia
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
50 horas 10 horas 60 horas I Interfaces com campos
afins
EMENTA: Noções gerais de antomo-fisiologia do sistema nervoso. Neurotransmissão e
neurotransmissores. Funções corticais. Sistema límbico.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AIRES, M.M. Fisiologia. Ed. Guanabara Koogan.
BERBE, R.M.; LEVY, M.N & cols. Fisiologia. 5ª ed. Ed. Elsevier, 2004.
DANTAS, S. Psicofisiologia. Ed. Shape.
Complementar:
CABRERA, M.A. Fisiologia: aprendendo no laboratório. Ed. Sarvier.
GOLDBERG, S. Descomplicando a Anatomia Clínica. São Paulo: Ed. Artmed, 2000.
GUYTON, A. C. Neurociência Básica: anatomia e fisiologia. Ed. Guanabara Koogan.

PSICOLOGIA GERAL
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
70 20 90h I Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Psicologia como área de conhecimento e como profissão. Processos e temas básicos
em Psicologia: comportamento inato e adquirido, sensação, percepção, atenção, consciência,
pensamento, linguagem, inteligência, aprendizagem, memória, motivação, personalidade,
emoção, saúde, transtornos psicológicos e comportamento social.
BIBLIOGRAFIA
Básica
COON, D. Introdução à Psicologia – Uma Jornada. São Paulo: Thomson, 2006.
DAVIDOFF, L. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Makron Books, 2006, 3ª Ed.
FELDMAN, R.S. Introdução à Psicologia. São Paulo: McGraw-Hill, 2007.
Complementar
HUFFMAN, K., VERNOU,M. e VERNOY, J. Psicologia. São Paulo: Atlas, 2003
LILIENFELD, S.O., LYNN, S.J., RUSCIO, J. e BEYERSTEIN, B.L. Os 50 Maiores Mitos
Populares da Psicologia. São Paulo: Gente Editora, 2010.
MORRIS, C.G. e MAISTRO, A.A. Introdução à Psicologia. São Paulo: Atlas, 2003.

158
MYERS, D.G. Explorando a Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2003, 3ª Ed.
WEITEN, W. Psicologia – Temas e Variações. São Paulo: Cengage, 2010.

CONSTRUÇÃO DO PENSAMENTO PSICOLÓGICO


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45h 15h 60 horas I Fundamentos Teórico-
Metodológicos
EMENTA: Psicologia, ciência e filosofia. Fundamentação teórica relacionada ao
desenvolvimento da atividade científica e aos pressupostos epistemológicos da Psicologia,
enquanto campo do saber científico. Fundação da Psicologia Científica no século XIX.
BIBLIOGRAFIA
Básica
FIGUEIREDO, L.C.M.; Santi, P.L.R. Psicologia: uma nova introdução. São Paulo: EDUC, 2003.
ANDERY, M.A. (org) Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. RJ. Ed. Garamond,
2003
CHALMERS, A.F. O que é ciência, afinal? São Paulo: Ed. Brasiliense, 1993.

Complementar
CHAUI, M. Convite à filosofia. 7. ed. São Paulo: Ática, 2001
ARRUTHERS, P.; BOTTERILL, G. A Filosofia da Psicologia. Instituto Piaget, 2005.
GOODWIN, C.J. História da Psicologia Moderna. Ed. Cultrix, 2005.
HESSEN, J. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
SCHULTZ, D.P.; SCHULTZ, S.E. História da Psicologia Moderna. Thomson learning, 2005.

PESQUISA EM PSICOLOGIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
26h 04h 30 horas I Fundamentos Teórico-
Metodológicos
EMENTA: Tipos de conhecimentos. Ciência e conhecimento científico. Pesquisa e redação científica.
Etapas do trabalho científico. Pesquisa quantitativa e qualitativa. Ética na pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMPOS, L.F.L. Métodos e técnicas de pesquisa em psicologia. Campinas: Editora Alínea,
2008.
GIL, A. C. Métodos e Técnicas de pesquisa social. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
CRESWELL, J.W. Projeto de Pesquisa: método qulitativo, quantitativo e misto. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
Complementar
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
GOLDENBERG, M. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em ciências
sociais. São Paulo: Editora Record, 2007.
GONSALVES, E. P. Iniciação à Pesquisa Científica. Porto Alegre: Editora Alínea, 2007.
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodología da pesquisa em
ciências humanas. São Paulo: Editora UFMG/ ARTMED, 2008.

159
SCARPARO, H. (org) Psicologia e pesquisa. Porto Alegre: Editora Sulina, 2008.

FILOSOFIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
40h 5 45h I Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Raízes e cotidianidade do pensamento filosófico. A filosofia cristã. O racionalismo
cartesiano; o empirismo inglês; o pensamento kantiano. A dialética de Marx. A fenomenologia
de Husserl. Críticas ao racionalismo: F. W. Nietzsche, Escola de Frankfurt e Michel Foucault.
BIBLIOGRAFIA
Básica

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.

ANDERY, Maria A. et alli. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 10.ed.
Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 2001.

REZENDE, Antonio (org.). Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1989.

Complementar

CAREL, Havi et al. Filosofia contemporânea em ação. Porto Alegre: Artmed, 2008.

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein. 4.ed.


Rio de Janeiro: Zahar, 2005.

ARANHA, Maria L. de A.; MARTINS, Maria H. P. Temas de filosofia. 2.ed. São Paulo:
Moderna, 1998.

REPA, Luis S. A crise da teoria crítica: razão instrumental e declínio do indivíduo. In Rev.
Mente, Cérebro e Filosofia. n.7. São Paulo: Duetto, 2008, p.16-23.

SOCIOLOGIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas I Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Modernidade e constituição da Sociologia. Indivíduo e Sociedade nos Clássicos da
Sociologia. Perspectivas teóricas para análise do capitalismo. Temas da Sociologia
Contemporânea.
BIBLIOGRAFIA
Básica
GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4 ed. Porto Alegre:Artmed, 2005. 600p.
QUINTANEIRO Tania, Maria; BARBOSA, Ligia de Oliveira, OLIVEIRA, Márcia Gardênia
Monteiro de. Um toque de clássicos. Marx, Durkheim e Weber. 2 ed. Belo Horizonte: UFMG,
2009. 157p.
NETTO, José Paulo; BRAZ, Marcelo. Economia política: uma introdução crítica. São Paulo:
Editora Cortez, 2006.
160
Complementar
BRYM, Robert et al. Sociologia. Sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson,
2006. 585p.
DOMINGUES, José Maurício. Teorias sociológicas no século XX. 2. ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira: 2004. 110p.
BOURDIEU, Pierre. A miséria do mundo. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2003.

ANTROPOLOGIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
27h 03h 30 horas I Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Modernidade e constituição da Antropologia. Cultura, Diversidade e Alteridade.
Valor, Pessoa e Estrutura nos Clássicos da Antropologia. Antropologia dos corpos;
Antropologia das emoções: sentidos sociais e políticos do sofrimento. Antropologia das “artes
do viver” ou das “estéticas da existência”: as questões da verdade (saber), do poder (política) e
do sujeito (ética).
BIBLIOGRAFIA
Básica
DURKHEIM, Émile. As formas elementares da vida religiosa. São Paulo : Paulus, 1989 (Conclusão)
LÉVI-STRAUSS, Claude. Antropologia Estrutural. Tempo Brasileiro, 1976 (Cap.: “Raça e
História”).
MAUSS, Marcel. Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac&Naify, 2003. (textos: “Esboço de
uma teoria geral da magia"; "Ensaio sobre a dádiva: forma e função da troca na sociedade
arcaica"; "Uma categoria do espírito humano: a noção de pessoa, a noção de eu”; "As Técnicas
Do Corpo").
Complementar
ARENDT, Hannah. A Condição Humana. Rio: Forense Universitária, 1981 [partes: “A
irreversibilidade e o poder de perdoar”; “A imprevisibilidade e o poder de prometer”. PP 248-
259]

DA MATTA, R. Relativizando. Uma introdução à Antropologia Social. 16ª ed. Rio de


Janeiro: Rocco, 2000.

GEERTZ, Clifford. Transição para a Humanidade. In: O Papel da Cultura nas Ciências
Sociais. Porto Alegre: Editorial Villa Martha, 1980

INGOLD, Tim. "Humanity and Animality", in Tim Ingold (ed.), Companion Encyclopedia of
Anthropology, Londres, Routledge, 1994, pp. 14-32. Versão em português, disponível em:
http://www.biolinguagem.com/biolinguagem_antropologia/ingold_1994_humanidade_animali
dade.pdf

KOURY, Mauro G. P. (org.). Medos Corriqueiros e Sociabilidade. João Pessoa: Ed.


Universitária Grem, 2005.

161
II PERÍODO

HISTÓRIA DA PSICOLOGIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 15h 45h II Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: História da Psicologia: escolas de pensamento psicológico, objetos de estudo,
métodos de investigação e aspectos gerais de suas teorias – principais representantes. História
da Psicologia no Brasil.
BIBLIOGRAFIA
Básica
FIGUEIREDO, L. C. M. Revisitando as psicologias: da epistemologia à ética das práticas e
discursos psicológicos. 5 ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
MASSIMI, M. (org) História da psicologia no Brasil do século XX. São Paulo: EPU, 2004.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, S. E. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage Learning,
2009.

Complementar
FIGUEIREDO, L.C.M.; SANTI, P.L.R. Psicologia: uma nova introdução. São Paulo: EDUC, 2003
GONZÁLEZ REY, F. L. Sujeito e subjetividade: uma aproximação histórico-cultural. São Paulo:
Pioneira Thomson Learning, 2005.
PESSOTTI, I. Notas para uma história da psicologia no Brasil. IN: ANTUNES, M. História da
psicologia no Brasil: primeiros ensaios. RJ: Eduerj, CFP, 2004.
MASSIMI, M. História da psicológica brasileira – da época colonial até 1934. SP: EPU, 1990.

ANÁLISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
40 horas 20 horas 60 horas II Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: A abordagem Análise do Comportamento e suas ramificações; Aprendizagem;
Condicionamento clássico; O que é comportamento? O que é contingência? condicionamento
operante; Cuidado com animais de laboratório; Esquemas de reforçamento; Controle aversivo;
Controle de estímulos; Experimentos de processos básicos de aprendizagem.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo. Porto Alegre,RS: Artmed, 2006.
CATANIA, A. C. Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1999.
MOREIRA, M. B.; MEDEIROS, C. A. Príncipios básicos de análise do comportamento.
Porto Alegre: Artmed, 2007.
Complementar:
DE ROSE, J. C. Que é comportamento? In: Sobre comportamento e cognição, v. 1. São
Paulo: Arbytes, 1997.
DE SOUZA ,D. G. O que é contingência? In: Sobre comportamento e cognição, v. 1. São
Paulo: Arbytes, 1997.
RODRIGUES, J. A.; RIBEIRO. M. R. Análise do comportamento: pesquisa, teoria e

162
aplicação. Porto Alegre: Artes Médicas.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

METODOLOGIA CIENTÍFICA

TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático


15h 30h 45 horas II Fundamentos Teórico-
Metodológicos
EMENTA: Métodos e técnicas de leitura, análise e interpretação de textos científicos. Produção
de textos e materiais utilizando a linguagem científica. Diferentes tipos de textos científicos.
Procedimentos oficiais na elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos. Construção de
artigo de revisão de literatura científica. Diretrizes para a publicação científica na área de
Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BREAKWELL, G. M.; HAMMOND, S.; FIFE-SCHAW, C.; SMITH, J. A. Métodos de
pesquisa em Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2010.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. rev. amp. São Paulo: Atlas,
2010.
SAMPIERI, R. H. Metodologia de pesquisa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Complementar
APA (AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION). Manual de estilo da APA: regras
básicas. Porto Alegre: Bookman, 2006. 272 p.
GIBBS, G. Análise de dados qualitativos. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre:
Bookman, 2010. 198 p.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
248 p.

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO I
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
54 horas 36 horas 90h II Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Estudo das características e determinantes do desenvolvimento durante as fases da
infância e da adolescência no curso da vida humana, segundo as principais teorias psicológicas.
Estudo da natureza psicossocial do desenvolvimento, as dimensões cognitivas, afetivas,
emocionais, sociais, físicas e suas interrrelações e relações com o meio.
BIBLIOGRAFIA
Básica
DESSEN, M. A.; COSTA JUNIOR, A. L. A ciência do desenvolvimento humano: tendências
atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed, 2005.
PAPALIA, D.; OLDS, S. W.; FELDMAN, R. D. Desenvolvimento humano. Porto Alegre:
Artmed, 2009.
SHAFFER, D. R. Psicologia do Desenvolvimento: Infância e Adolescência. São Paulo:
Thomson Pioneira, 2005.

163
Complementar
ATEM, L. M. (Org.) Cuidados no início da vida. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
CALLIGARIS, C. Adolescência. Editora Publifolha, 2000.
DIAS, E. O. Teoria do amadurecimento de D. W. Winnicott. Rio de Janeiro: Imago, 2003.
GUZZO, R. S. L. (Org.) Desenvolvimento infantil: família, proteção e risco. Campinas:
Editora Alínea, 2007.
PICCININI, C.A.; MOURA, M. L. S. de (Orgs.) Observando a interação pais-bebê-criança.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA I
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 15h 45 horas II Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Estudo do histórico, objetivos e estruturação dos diferentes tipos de entrevista
psicológica, com foco na pesquisa, no diagnóstico e na relação de ajuda.
BIBLIOGRAFIA

Básica

BENJAMIM, A. A Entrevista de Ajuda. São Paulo: Martins Fontes, 2004

CUNHA, J. – Psicodiagnóstico V . Porto Alegre: Artes Médicas, 2000

OCAMPO, M. L. S.;ARZENO M. E. G.; PICCOLO, E. G.(Cols.) O Processo


Psicodiagnóstico e as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

Complementar

ABERASTURY, A Psicanálise da Criança: teoria e técnica, Porto Alegre: Artes Médicas,


1982.

BLEGER, J. - Temas de Psicologia: Entrevistas e Grupos, São Paulo: Martins Fontes


1980.p.11-39

TRINCA, W. A investigação clínica da personalidade: o desenho livre como estimulo de


apercepção temática.São Paulo: EPU,2002.

TEORIAS PSICOLÓGICAS I
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
50h 10h 60 horas II Fenômenos e
Processos Psicológicos

EMENTA: Conceitos e pressupostos fundamentais das principais teorias psicológicas: psicodinâmicas,


comportamental-cognitiva, fenomenológicas e humanistas-existenciais.
BIBLIOGRAFIA
Básica

164
FEIST, J; FEIST, G.J. Teorias da Personalidade. São Paulo: McGrawHill, 2008.
FIGUEIREDO, L.C. Psicologia: uma (nova) introdução: uma visão histórica da psicologia como
ciência. São Paulo: EDUC, 2000.
_________________. Revisitando as Psicologias: da epistemologia à Ética das Práticas e Discursos
Psicológicos. Petrópolis: Ed. Vozes, 2009.

Complementar
ELIADE, M. Imagens e Símbolos: ensaio sobre o simbolismo mágico-religioso. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
FIGUEIREDO. L C. Modos de Subjetivação no Brasil: e outros ensaios. São Paulo:EDUC, 1995.
HALL, S.. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

ESTADO, SOCIEDADE CIVIL E POLÍTICAS PÚBLICAS


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 15h 45 horas II Interfaces com
Campos Afins do
Conhecimento
EMENTA: Estado, sociedade civil e construção das políticas públicas. Tipos de Políticas Públicas.
Trajetória do sistema de saúde brasileiro. Movimento da reforma Sanitária e criação do sistema único
de saúde. Modelos de Atenção à saúde e organização dos serviços de saúde no Sistema Único de Saúde.
A organização do sus em Uberaba. Políticas de saúde contemporâneas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CZERESNIA, Dina e FREITAS, Carlos Machado de (orgs.). Promoção da saúde. Conceitos,
reflexões e tendências. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003.
LIMA, Nísia Trindade et al. Saúde e democracia. História e Perspectivas do SUS. Rio de
Janeiro: FIOCRUZ, 2005. p. 285-306; p. 385-450.
GIOVANELLA, Lígia et al. (orgs.). Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro:
FIOCRUZ, 2008.
Complementar
CAMPOS, Gastão Wagner et al. (orgs.). Tratado de saúde coletiva. Rio de Janeiro:
HUCITEC/FIOCRUZ, 2006.
MINAYO, Maria Cecília de Souza; COIMBRA JÚNIOR, Carlos E. A. (orgs.). Críticas e
atuantes: ciências sociais e humanas em saúde na América Latina. Rio de Janeiro: FIOCRUZ,
2005. 708 p.
SILVA JÚNIOR, Aluízio da. Modelos tecno-assitenciais em saúde. Rio de Janeiro:
HUCITEC, 2004.

III PERÍODO

TEORIAS PSICOLÓGICAS II
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
50 horas 10 horas 60 horas III Fenômenos e

165
Processos Psicológicos
EMENTA: O aparelho psíquico. Dinâmica e desenvolvimento do conflito psíquico normal e
patológico. As formações do inconsciente. Os atos falhos. Repressão. As três estruturações do
aparelho psíquico. Édipo. Mecanismos de defesa.
BIBLIOGRAFIA

Básica

FREUD, S. (1886 - 1938) Edição Standard das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud.
Rio de Janeiro, Imago ed. Volumes 1 ao 24, 2006.

BRENNER, C. Noções Básicas de Psicanálise. 5ª Ed. Rio de Janeiro: Imago, 1987.

LAPLANCHE & PONTALIS. Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2002

Complementar

GARCIA-ROZA. Freud e o Inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 20ª ed. 2004.

GIACOIA JÚNIOR, O. Além do principio do prazer - um dualismo incontornável. Coleção Para Ler
Freud. São Paulo: Ed. Civilização Brasileira, 2008.

FORRESTER, J. A interpretacao dos sonhos. Coleção Para Ler Freud. São Paulo: Ed. Civilização
Brasileira, 2009

EDLER, S. Luto e melancolia - A sombra do espetáculo. Coleção Para Ler Freud. São Paulo:
Ed. Civilização Brasileira, 2009.

BIRMAN, J. As pulsões e seus destinos. Coleção Para Ler Freud. São Paulo: Ed. Civilização
Brasileira, 2009.

ESTATÍSTICA APLICADA À PSICOLOGIA


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
40h 20h 60 horas III Interfaces com
Campos Afins do
Conhecimento
EMENTA: Conceitos básicos de estatística aplicados a Pesquisa em Psicologia e às avaliações
psicométricas com uso de softwares estatísticos.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
BISQUERRA, R.; MARTINEZ, F.; SARRIERA, J. C. Introdução à estatística - enfoque
informático utilizando o pacote estatístico SPSS. Porto Alegre: Artmed, 2007.
DANCEY, C. P.; REIDY, J. Estatística sem matemática para Psicologia. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
MGNUSON, W. E. Estatística sem matemática - a ligação entre as questões e a análise.
São Paulo: Planta, 2008.

Complementar:
FIELD, A. Descobrindo a estatística utilizando o SPSS. Porto Alegre: Artmed, 2010.
MOURAO, G.M.; MAGNUSSON, W. E. Estatística sem Matemática: a Ligação Entre as

166
Questões e a Análise. São Paulo: Editora Planta, 2005.
SIEGEL, S. Estatística Não-Paramétrica para Ciências do Comportamento. Porto Alegre:
ArtMed, 2006.
LAPPONI, J. C. Estatística Usando Excel. São Paulo: Campus, 2005.
HAIR, J. F., BLACK, W. C.; BABIN, J.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L. Análise
multivariada dos dados. Porto Alegre: Editora Bookman/ArtMed, 2009.

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
54 horas 06 horas 60 horas III Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: A abordagem análise do comportamento: questões teóricas e aplicadas; modelo de seleção
pelas consequências; análise funcional do comportamento; eventos encobertos; autoestima,
autoconfiança e responsabilidade; contingências naturais, contingências pro regras e autoregras, as
habilidades sociais e a análise do comportamento; depressão na análise do comportamento;adicção e a
análise do comportamento; determinismo e livre-arbítrio; ansiedade na análise do comportamento;
stress; fenômenos culturais; um modelo de interpretação dos sonhos na análise do
comportamento;psicoterapia na análise do comportamento.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BAUM, W. M. Compreender o behaviorismo. Porto Alegre,RS: Artmed, 2006.
DE FARIAS, A. K. C. R. Análise comportamental clínica: aspectos teóricos e estudos de caso. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. São Paulo: Martins Fontes, 2003.

Complementar:
BANACO, R.A. Sobre Comportamento e Cognição: Aspectos teóricos, metodogógicos e de
formação em análise do comportamento e terapia cognitivista. São Paulo: ARBytes, v. 1, 1997.
DA SILVA, W. C. M. P. Sobre Comportamento e Cognição: análise comportamental aplicada. São
Paulo: Esetec, v. 21, 2008.
GUILHARDI, H. J. Sobre comportamento e cognição. Sandro André:Ezetec, v.8, 2001.
WIELENSKA, R. C. Sobre Comportamento e Cognição.Santo André: set, v. 6, 2000.

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO II
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
60h 15h 75h III Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Conhecimentos acerca dos processos desenvolvimentais ocorridos na idade adulta e
velhice a partir de diferentes perspectivas teórico-metodológicas, como as propostas por
Vigotski, Bronfenbrenner, Valsiner, Bruner, Wallon, Bakhtin, bem como da Rede de
Significações (RedSig). Temas contemporâneos na área, priorizando uma abordagem cultural e
dialógica dos processos desenvolvimentais.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BRONFENBRENNER, U. A ecologia do desenvolvimento humano: experimentos naturais e
planejados. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 267 p.
ROGOFF, B. A natureza cultural do desenvolvimento humano. Trad. R. C. Costa. Porto
Alegre: Artmed, 2005. 356 p.

167
ROSSETTI-FERREIRA, M. C.; AMORIM, K. S.; SOARES-SILVA, A. P.; CARVALHO, A.
M. A. Rede de significações e o estudo do desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed,
2004. 232 p.

Complementar
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BAKHTIN. M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2004.
DESSEN, M. A.; COSTA JUNIOR, A. L. (Orgs.). A ciência do desenvolvimento humano:
tendências atuais e perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed. 2005. 278 p.
NERI, A. L. (Org.). Maturidade e velhice: trajetórias individuais e socioculturais. Campinas:
Papirus, 2001. 200 p.32

MODELOS DE PESQUISA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 15h 45 horas III Fundamentos Teórico-
Metodológico
EMENTA: Importância da elaboração de projetos para o desenvolvimento da pesquisa
científica. Métodos e técnicas para a elaboração de projetos de pesquisa. Planejamento de
pesquisa. Normas oficiais para a elaboração de projetos de pesquisa. Ética em pesquisas
envolvendo seres humanos.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CRESWELL, J. W. Projeto de pesquisa: método qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
HAIR, J. F.; BLACK, W. C.; BABIN, B. J.; ANDERSON, R. E.; TATHAM, R. L. Análise
multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.

Complementar
ANGROSINO, M. Etnografia e observação participante. Coleção Pesquisa Qualitativa.
Porto Alegre: Bookman, 2009.
APA (AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION). Dicionário de Psicologia APA.
Porto Alegre: Artmed, 2010.
APA (AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION). Manual de estilo da APA: regras
básicas. Porto Alegre: Bookman, 2006. 272 p.
GUERRIERO, I. C. Z.; SCHMIDT, M. L. S.; ZICKER, F. (Orgs.). Ética nas pesquisas em
ciências humanas e sociais na saúde. São Paulo: Aderaldo & Rothschild, 2008.

PSICOMETRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30 horas 15h 45h III Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional

168
EMENTA: Estudo da teoria da medida em Psicologia e ao estudo do método psicométrico. Introdução
às formas de construção e validação de instrumentos de medida psicológica.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
BUNCHAFT, G.; CAVAS, C. S. T. Sob medida – Um guia sobre a elaboração de medidas do
comportamento e suas aplicações. São Paulo: Vetor Editora, 2002.
MORAES, C. R.; ALCHIERI, J. C.; SARDA JUNIOR, J. J. Avaliação e medidas
psicológicas: produção do conhecimento e da intervenção profissional. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2002.
PASQUALI, L. Técnicas de Exame Psicológico – TEP: Manual. Volume I: Fundamentos
das técnicas psicológicas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.

Complementar:
ERTHAL, T. C. S. Manual de Psicometria. São Paulo: Jorge Zahar, 2009.
PASQUALI, L. Psicometria – teoria dos testes na psicologia e na educação. São Paulo: Ed.
Vozes, 2008.
PASQUALI, L. Psicometria: teorias e aplicações. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.

PSICOMOTRICIDADE
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas III Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: História e conceituação. Campo de atuação. Desenvolvimento psicomotor,
Conceitos básicos: espaço, tempo, lateralidade e imagem corporal. Distúrbios psicomotores e
quadros clínicos. Educação, reeducação e terapia psicomotora.

BIBLIOGRAFIA
Básica
AJURIAGUERRA, J. de. Manual de Psiquiatria Infantil. Rio de Janeiro: Masson.1983
MEUR, Psicomotricidade, Educação e Reeducação. São Paulo: Manole.,1989
OLIVEIRA, G.C.Psicomotricidade: educação e reeducação num enfoque psicopedagógico. 4ª ed.
Petrópolis: Vozes. 2000

Complementar

FONSECA, V. Manual de Observação Psicomotora: significação psiconeurológica dos fatores


psicomotores. Porto Alegre: Artes Médicas.

FONSECA, Vitor de. Psicomotricidade. São Paulo: Martins Fontes, 1993


BOULCH, J. L. Educação Psicomotora: A Psicocinética na idade escolar. Porto Alegre: Artes
Médicas. 1987
COSTE, J. C. A Psicomotricidade .Rio de Janeiro: Zahar. 1981
NEGRINE, A. Aprendizagem e Desenvolvimento Infantil: V.3 Psicomotricidade: Alternativas

169
Pedagógicas. Porto Alegre: Prodil.1995

VIVÊNCIA PROFISSIONAL I
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas III Práticas Profissionais
EMENTA: Vivenciar experiências na comunidade através da observação e da participação em
práticas integrativas, relacionadas a competências do núcleo comum do projeto pedagógico do
curso de Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos a serem desenvolvidos em cada período.

Complementar
Definida a partir dos projetos a serem desenvolvidos em cada período.

IV PERÍODO

APRENDIZAGEM HUMANA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45h 15h 60 horas IV Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Conceituação, histórico e características da aprendizagem humana. Principais
teorias de aprendizagem. O processo do aprender humano e os resultados da aprendizagem.
Fatores causadores do não aprender e das dificuldades de escolarização.
BIBLIOGRAFIA
Básica
COLL, César; PALACIOS, Jesus; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento Psicológico e
Educação. Vol. 2: Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995
POZO, Aprendizes e Mestres. Porto Alegre: ArtMed, 2002
SALVADOR, C. C. (et al.) Psicologia do Ensino. Porto Alegre: ArtMed, 2003.
Complementar
COLL, C.; PALACIOS J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e educação. Vol
3: Necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.
1995.
COUTINHO, Maria Tereza da Cunha; MOREIRA, Mércia. Psicologia da Educação: um
estudo dos processos psicológicos de desenvolvimento e aprendizagem humanos, voltado
para a educação. 8ª ed. Belo Horizonte: Lê, 2000.
OLIVEIRA, Marta Kohl. Vygotsky. Aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-
histórico. São Paulo: Scipione, 1997.

ÉTICA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
18h 12h 30 horas IV Interfaces com campos
afins
EMENTA: Princípios de cidadania, valores, comprometimento. Ética e Moral. Concepção de Homem

170
e Virtudes. Código de Ética Profissional. Atribuições do CFP e CRP. Sistema Conselhos.
BIBLIOGRAFIA
Básica
COMPARATO, F. K. Ética – Direito, moral e religião no mundo moderno. São Paulo: Companhia
das Letras, 2006.
COMTE-SPONVILLE, A. Pequeno Tratado das Grandes Virtudes. São Paulo: Martins Fontes,
1995.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. O Código de Ética Profissional do Psicólogo. Brasília,
2005.
Complementar
BARRETO, Kleber Duarte. Ética e Técnica no Acompanhamento Terapêutico. Editora:
UNIMARCO, 2005.
LA TAILLE, Y. Moral e Ética: dimensões intelectuais e afetivas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
OLIVEIRA, Manfredo A. Correntes Fundamentais da Ética Contemporânea. Petrópolis: Vozes,
2000.

PSICOLOGIA SOCIAL 1
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45h 15h 60 horas IV Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Breve história da Psicologia Social. Teorias e conceitos fundamentais da Psicologia
Social. Interdependência entre a Psicologia Social e outras disciplinas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
FARR, R. Raízes da Psicologia Social Moderna.Vozes: Petropolis, 2002.
FREUD,S.(1930) O Mal-Estar na civilização. Obras psicológicas completas da Edição
Standard Brasileira. Rio de Janeiro: Imago Editora,1996.
LANE, S. T. M. Psicologia Social – o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1982.
Complementar
CAMPOS, R.H.F. & GUARESCHI, P. (Orgs.) Paradigmas em Psicologia Social. Petrópolis:
Vozes, 2000.
DUNKER,C.IL. PRADO, J.L.A. Zizek crítico. São Paulo: Hacker editores, 2005.
EAGLETON, T. Ideologia. São Paulo: UNESP Editora, 1997.

PSICOPATOLOGIA GERAL I
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45h 15h 60 horas IV Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Competência em apreensão teórica sobre evolução, história e fundamentos dos principais
conceitos de psicopatologia. Aprendizagem sobre exame do estado mental do paciente. Principais
conceitos históricos de psicopatologia de Karl Jaspers e Henry Ey.
BIBLIOGRAFIA
Básica
American Psychiatric Association. DSM-IV-Tr. Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2003.

171
CHENIAUX, E. Manual de psicopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

KAPLAN, H. I; GREBB, J. A; SADOCK, B. J. Compêndio de psiquiatria. Porto Alegre:


Artmed, 2007.

Complementar

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto


Alegre: Armed, 2008.

EY, HENRY; BERNARD, P. Manual de Psiquiatria. Rio de Janeiro: Atheneu, 1979.

JASPERS, K. Psicopatologia Geral, vols. 1 e 2. Rio de Janeiro: Atheneu, 1982.

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA II
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30 horas 30h 60h IV Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Estudo do histórico, fundamentação teórica, objetivos, aplicação, análise e síntese de
diferentes instrumentos utilizados para a avaliação de processos psicológicos na infância e
adolescência. Testes Psicométricos e Projetivos, Escalas e Procedimentos Gráficos tendo como foco o
diagnóstico, a pesquisa e a extensão. A comunicação dos resultados: relatórios, laudos , pareceres e
perícia psicológica
BIBLIOGRAFIA
Básica

ANGELINI, A. L.; BOCCATTO ALVES, I.C.; CUSTÓDIO, E. M.; DUARTE, W.F.; DUARTE,
J.L.M. Manual Matrizes Progressivas Coloridas de Raven: escala especial (Tradução e Adaptação)
São Paulo: Centro Editor de Testes e Pesquisa em Psicologia, 1999.
BURGEMEISTER, B. B.; BLUM, L.H; LORGE, I. Columbia Mental Maturity Scale. Escala de
Maturidade Mental Colúmbia: manual para aplicação e interpretação. Revisão técnica:. ALVES, I.
C. B.; DUARTE, J. L. M. (Tradução) FARIA, H.C.M. 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001
FIGUEIREDO, V. L. M. WISC III ( Adaptação de uma amostra Brasileira) IN: WECHSLER, D.
Escala de Inteligência Wechsler para Crianças- Manual- 3ª ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

Complementar
CUNHA, J. – Psicodiagnóstico V . Porto Alegre: Artes Médicas, 2000
LIPP, M. N. LUCARELLI,M. D.M. Escala de Stress Infantil- ESI – Manual- São Paulo:Casa do
Psicólogo, 2000
PASQUALI, L. (org) Técnicas de Exame Psicológico – TEP: manual. São Paulo: Casa do
Psicólogo/Conselho Federal de Psicologia.
STEIN, L.M. TDE Teste de Desempenho Escolar: manual para aplicação e interpretação. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1994.

VIVÊNCIA PROFISSIONAL II

172
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas IV Práticas Profissionais
EMENTA: Vivenciar experiências na comunidade através da observação e da participação em
práticas integrativas, relacionadas a competências do núcleo comum do projeto pedagógico do
curso de Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos a serem desenvolvidos em cada período.

Complementar
Definida a partir dos projetos a serem desenvolvidos em cada período.

TEORIAS PSICOLÓGICAS III


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
50h 10h 60 horas IV Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Fundamentos históricos, filosóficos e epistemológicos do eixo fenomenológico-
existencial e humanista. Estudos das principais teorias da personalidade do eixo
fenomenológico-existencial e humanista. Método fenomenólogico; princípios filosóficos e
aplicação na pesquisa em psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CARDINALLI, I.E.Daseinsanalyse e Esquizofrenia: um estudo na obra de Medard Boss.
São Paulo:Educ/Fapesp, 2004.
MICHELAZZO, J.C. Do um como princípio ao dois como unidade: heidegger e a
reconstrução ontológica do real. São Paulo:Annablume/Fapesp, 2002.
SOKOLOWSKI, R. Introdução à Fenomenologia. São Paulo: Ed. Loyola,2000.
Complementar
HEIDEGGER, Martin. Seminários de Zollikon. Petrópolis: Vozes, 2001.
_________________. A Caminho da Linguagem. Petrópolis: Vozes, 2004.
KIERKEGAARD, Soren Aben. O Desespero Humano. São Paulo: Abril, 1976.

TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS I
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
50h 10h 60 horas IV Procedimentos para
a Investigação
Científica e Prática
Profissional
EMENTA: Estudo da técnicas psicanalíticas, segundo as principais escolas. Estudo da relação
terapeuta-cliente, o contrato terapêutico, o processo terapêutico e suas inter-relações com o
meio. Diferenciação entre as técnicas psicoterápicas, psicanalíticas e psicoterapia breve.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BLEANDONU, G. BION, W. R . A vida e a Obra. Rio de Janeiro: Imago, 1979.
FREUD, S. Artigos sobre a técnica: Obras Psicológicas completas. Rio de Janeiro: Imago,

173
93-223, 1996.
KLEIN, M. Os progressos da Psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1982.
Complementar
BION, W. R. Atenção e Interpretação. Rio de Janeiro: Imago, 2007.
BOCK, Ana M. B.; FURTADO, Odair de TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias: uma
introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2002.
FREUD, S. Luto e Melancolia – In: Obras Psicológicas Completas. Rio de Janeiro: Imago, p
275-90, 1996.
KAPLAN, I & SADOCK, J. B. Compêndio de psiquiatria dinâmica. Porto alegre: artes
Médicas, 2008.
ZIMERMAN. D. E. Manual de Técnica Psicanalítica. Porto Alegre: Artmed, 2004.

V PERÍODO

PSICOLOGIA EDUCACIONAL
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45h 15h 60 horas V Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Sociedade, educação e Psicologia. Conceituação e identificação do campo de
trabalho da Psicologia Escolar/Educacional. Formação e atuação do Psicólogo
Escolar/Educacional. Estratégias e serviços de intervenção do psicólogo. Análise da queixa. A
LDB e as políticas públicas da educação.

BIBLIOGRAFIA

Básica
CAMPOS, H. R. (org) Formação em Psicologia Escolar – realidades e perspectivas.
Campinas: Alinea, 2007.

MARINHO–ARAÚJO, C. M.; ALMEIDA, S. F. C. Psicologia Escolar: Construção e


consolidação da identidade profissional. Campinas: Alínea, 2008.

VIÉGAS, Lygia S.; ANGELUCCI, Carla B. (Orgs). Políticas públicas em educação. Uma
análise crítica a partir da Psicologia Escolar. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.

Complementar
ALMEIDA, S. F. de. (org) Psicologia Escolar. Ética e competências na formação e atuação
profissional. Campinas: Alínea, 2003.

MARTÍNEZ, A. M. (org) Psicologia Escolar e compromisso social. Campinas: Alínea, 2007.

MEIRA, M. E. M. E FACCI, M. G. D. (Orgs.). Psicologia Histórico-Cultural – contribuições


para o encontro entre a subjetividade e a educação. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2007.

MOYSÉS, M. A. A. A institucionalização invisível: crianças-que-não-aprendem-na-escola.


Campinas, SP: Mercado de Letras, 2008.

174
ROCHA, M. S. P. M. L. Não brinco mais: a (des) construção do brincar no cotidiano
educacional. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2000.

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA III


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45 horas 30 horas 75h V Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Processos de avaliação psicológica de adolescentes e adultos. Técnicas de aplicação,
correção e interpretação integrativa de instrumentos psicométricos de avaliação psicológica de
adolescentes e adultos.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
ARCHIERI, J. C.; CRUZ, R. M. Avaliação Psicológica: conceitos, métodos e instrumentos.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009.
HUTZ, C. S. Avanços e polêmicas em Avaliação Psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2009
NORONHA, A. P. P.; DOS SANTOS, A. A. A.; SISTO, F. F. Facetas do fazer em Avaliação
Psicológica. São Paulo: Vetor, 2006.

Complementar:
PASQUALI, L. (Org.) Instrumentação Psicológica: fundamentos e práticas. Porto Alegre:
Artmed, 2010.
PEREIRA, D. F.; BANDEIRA, D. R. Aspectos Práticos da Avaliação Psicológica nas
Organizações. São Paulo: Vetor, 2008.
SCHELINI, P. W. Alguns Domínios da Avaliação Psicológica. São Paulo: Ed. Alínea, 2009.
SISTO, F. F.; SBARDELINI, E. T. B.; PRIMI, R. Contextos e questões da avaliação
psicológica. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2001.
URBINA, S. Fundamentos da testagem psicológica. Artmed, 2007.

PSICOPATOLOGIA GERAL II
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
40h 20h 60 horas V Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Aprendizagem diagnóstico diferencial e nosografia. Diagnóstico comparativo entre os
clássicos da psicopatologia, da psiquiatria moderna e do DSM-IV.
BIBLIOGRAFIA
Básica
American Psychiatric Association. DSM-IV-Tr. Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais. Porto Alegre: Artmed, 2003.

KAPLAN, H. I; GREBB, J. A; SADOCK, B. J. Compêndio de psiquiatria. Porto Alegre:


Artmed, 2007.

Organização Mundial de Saúde. Classificação Internacional de Doenças e Problemas


Relacionados à Saúde – CID 10. São Paulo: EDUSP, v. 1, 2008.

175
Complementar

DALGALARRONDO, P. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais. Porto


Alegre: Armed, 2008.

EY, HENRY; BERNARD, P. Manual de Psiquiatria. Rio de Janeiro: Atheneu, 1979.

JASPERS, K. Psicopatologia Geral, vols. 1 e 2. Rio de Janeiro: Atheneu, 1982.

VIVÊNCIA PROFISSIONAL III


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas V Práticas Profissionais
EMENTA: Vivenciar experiências na comunidade através da observação e da participação em
práticas integrativas, relacionadas a competências do núcleo comum do projeto pedagógico do
curso de Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos a serem desenvolvidos em cada período.

Complementar
Definida a partir dos projetos a serem desenvolvidos em cada período.

TEORIAS PSICOLÓGICAS IV
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
50h 10h 60 horas V Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: A natureza da teoria da personalidade; A análise do comportamento e a
compreensão da personalidade; a Psicologia cognitiva e a compreensão da personalidade; a
teoria de Aaron Beck; a teoria de George Kelly; a teoria de Albert Ellis; Perfis cognitivos da
personalidade.
BIBLIOGRAFIA
Básica
LINDZEY, G. ; CAMPBELL, J. B.; HALL, C.S.; Teorias da personalidade. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
LUNDIN, R. W. Personalidade: uma análise do comportamento. São Paulo: EPU, 1977.
RANGÉ, B. Psicoterapia comportamental e cognitiva: pesquisa, prática, aplicações e
problemas. Campinas: Editorial Psy, 1995.
Complementar:
BECK, A. T.; RUSH, A.J.; SHAW, B. F.; EMERY, G. Terapia cognitiva da depressão. Porto
Alegre: Artmed, 1997.
RANGÉ, B. Psicoterapias cognitivo-comportamentais.Porto Alegre: Artmed, 2001.
SCHULTZ, D. P.; SCHULTZ, E. S. Teorias da Personalidade. Tradução: Kanner, E. São
Paulo: Thomson Learning, 2006.

PSICOLOGIA INSTITUCIONAL
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
25h 05h 30 horas V Fenômenos e
Processos Psicológicos

176
EMENTA: Conceitua, analisa e distingue as características básicas de organizações e de
instituições. Identifica os tipos de instituições. Discute institucionalização e
desinstitucionalização.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BASAGLIA, F.. A instituição negada. Rio de Janeiro, Graal, 1989.
BLEGER,J. Psico-Higiene e Psicologia institucional. Porto Alegre: Artmed,2009
GUIRADO, M. . Psicologia Institucional. 2. ed. São Paulo: Summus Editorial LTDA, 2004.
v. 15.
Complementar
BAREMBLITT, G. Compêndio de Análise Institucional e outras correntes: teoria e
prática. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1992.
FOUCAULT, M. Microfísica do poder. Rio de Janeiro: Graal, 2001.
GOFFMAN, E. Manicômios, prisões e conventos. São Paulo: Perspectiva, 1974.

TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS II
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45h 15h 60 horas V Procedimentos para
a Investigação
Científica e Prática
Profissional
EMENTA: A psicoterapia existencial fenomenológica. O processo psicoterápico. As relações
terapêuticas e não terapêuticas. Estudos de casos. Diferentes paradigmas em psicoterapia
existencial.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AMATUZZI, Mauro Martins. Por uma psicologia humana. Campinas: Ed. Alínea, 2001.
ERTHAL, Tereza Cristina. Contas e contos na terapia vivencial. Petrópolis: Ed. Vozes,
1992.
FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo. A escuta e a fala em psicoterapia: uma proposta
fenomenológico-existencial. São Paulo: Vetor, 2000.
Complementar
HEIDEGGER, Martin. Seminários de Zollikon. Petrópolis: Vozes, 2001.
__________________. Ser e Tempo. Petrópolis: Vozes, 2000. 2v
SAPIENZA, Bilê Tatit. Conversa sobre terapia. São Paulo: Educ/Paulus, 2004.
SARTRE, Jean Paul. O Ser e o Nada. Petrópolis: Vozes, 2001.

PSICOLOGIA SOCIAL II
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45h 15h 60 horas V Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Discute as perspectivas teóricas contemporâneas em Psicologia Social e os limites e

177
possibilidades das distintas estratégias metodológicas. Contemporaneidade: algumas
conceituações e principais eixos de análise. Processos de subjetivação em curso no contexto
atual do capitalismo.
BIBLIOGRAFIA
Básica
FREUD,S.(1913) Totem e Tabu. Obras psicológicas completas da Edição Standard
Brasileira. Rio de Janeiro: Imago Editora,1996.
ROZITCHNER,L. Freud e o problema do poder. São Paulo: Escuta, 1989.
SAWAIA, B. Artimanhas da Exclusão. Análise Psicossocial e Ética da Desigualdade
Social. Petrópolis:Vozes,2002.
Complementar
DEBORD, G. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Editora Contraponto, 2000.
EAGLETON, T. Ilusões do Pós modernismo. RJ:Jorge Zahar Editor, 1998.
SAWAIA,B. (org). Novas Veredas da Psicologia Social. São Paulo: EDUC, Brasiliense.

VI PERÍODO

PSICOLOGIA E INCLUSÃO
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45 horas 15h 60h VI Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Conceituação, tipos e dialética exclusão/inclusão. História, tipos e concepções
sobre deficiência, competência e função social das pessoas deficientes. O papel do psicólogo
nos processos de avaliação de necessidades especiais e nos processos de inclusão social e
escolar.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BAPTISTA, C. R. (Org.) Inclusão e escolarização: múltiplas perspectivas. Porto Alegre:
Mediação, 2009.
MANTOAN, M. T. E.; PRIETO, R. G. (Orgs.) Inclusão Escolar. São Paulo: Summus, 2006.
SAWAIA, B. B.; NAMURA, M. R.(Orgs.) Dialética exclusão/inclusão: reflexões
metodológicas e relatos de pesquisas na perspectiva da Psicologia Social Crítica. Taubaté, SP:
Cabral, 2002.
Complementar
ALENCAR, E. M. S. de; FLEITH, D. de S. Desenvolvimento de talentos e altas habilidades.
Porto Alegre: Artmed, 2007.

COLL, C.; PALACIOS, J.; MARCHESI, A. (Orgs.) Desenvolvimento psicológico e


educação: transtornos de desenvolvimento e necessidades educativas. V. 3. Porto Alegre:
Artmed, 2004.

CONSELHO REGIONAL DE PSICOLOGIA DE SÃO PAULO. Educação especial em


debate. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

178
IGNARRA, C.; CONTRI, T.; BATHE, R. Inclusão: conceitos, histórias e talentos das pessoas
com deficiência. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2009.

MOYSÉS, M. A. A. A institucionalização invisível: crianças que não-aprendem-na-escola.


Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001.

PSICOPATOLOGIA DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
70h 20h 90h VI Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Estudo dos modelos de compreensão em psicopatologia infantil. Estudo das
condutas psicopatologias e dos grandes agrupamentos nosográficos de crianças e adolescentes.
Análise da influencia do ambiente (família, escola e social) nas alterações psíquicas e nas
mudanças de comportamento em crianças e adolescentes. Conhecimento de dispositivos de
saúde mental de atenção à criança e adolescente em sofrimento psíquico grave.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
GORAYEB, R. Psicopatologia Infantil. São Paulo: EPU, 1985
MARCELLI, D. ; COHEN, D. Infância e Psicopatologia. Porto Alegre: Artmed, 2009.
MARCELLI, D; BRACONNIER, A. Adolescência e Psicopatologia. Porto Alegre: Artmed,
2007.

Complementar
AJURIAGUERRA, J. ; MARCELLI, D. Manual de psicopatologia infantil. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1991.
ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1981.
CANGUILHEM, G. O Normal e o Patológico. Rio de Janeiro: Forense-Universitária, 1982.
GRUNSPUN, H. Distúrbios Psicossomáticos da Criança. Rio de Janeiro: Atheneu, 1980
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS).Classificação dos Transtornos Mentais e
de Comportamento da CID-10: descrições clínicas e diretrizes diagnósticas. Porto Alegre:
Artmed, 1993.

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO I


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45h 15h 60 horas VI Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Introdução aos estudos do campo da Psicologia Organizacional e do Trabalho.
História da Psicologia Organizacional e do Trabalho no Brasil. Principais técnicas utilizadas
em recrutamento e seleção de pessoas, bem como em treinamento, desenvolvimento e
educação (TD&E). Formas de atuação em Psicologia Organizacional e do Trabalho. Temas
contemporâneos na área.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BORGES-ANDRADE, J. E.; ABBAD, G. S.; MOURÃO, L. (Orgs.). Treinamento,
desenvolvimento e educação em organizações de trabalho: fundamentos para a gestão de
pessoas. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ZANELLI, J. C. O psicólogo nas organizações de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002.
ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. Psicologia, organizações e
trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.

179
Complementar
ABBAD, G. Um modelo de Avaliação do Impacto do treinamento no trabalho –
IMPACT. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia. Universidade de Brasília,
Brasília: 1999.
ABBAD, G.; GAMA, A.L.G.; BORGES-ANDRADE, J. E. Treinamento: análise do
relacionamento da avaliação nos níveis de reação, aprendizagem e impacto no trabalho.
Revista de Administração Contemporânea, São Paulo, v. 4, n. 3, p. 24-45, 2000.
BOHLANDER, A.; SNELL, S.; SHERMAN, A. Administração de Recursos Humanos.
Trad. Maria Lúcia G. Leite. São Paulo: Thomson, 2003.
NEWSTROM, J. W. Comportamento organizacional: o comportamento humano no trabalho.
São Paulo: McGrawHill, 2008.
ROBBINS, S. P. Comportamento organizacional. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.

TERAPIA FAMILIAR: CONCEITOS


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
50 horas 10h 60h VI Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Escolas clássicas de terapia familiar sistêmica. Fundamentos teóricos. Desenvolvimento
familiar normal. Desenvolvimento de transtornos. Objetivos da terapia. Condições para mudança.
Desenvolvimentos recentes da terapia familiar.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CARTER, B. & McGOLDRICK, M. e cols. As Mudanças no Ciclo de Vida Familiar. São Paulo:
Artmed, 1989.
NICHOLS, M.P. ; SCHWARTZ, R.C. Terapia Familiar: conceitos e métodos. 7ª edição. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
OSORIO, L.C.; VALLE, M.E.P. e cols. Manual de Terapia Familiar. 1ª edição. Porto Alegre: Artmed
Editora, 2009.
Complementar
ANTON, I.L.C. Homem e Mulher: seus vínculos secretos. Porto Alegre: Artmed Editora, 2002
AUNT, J.G.; VASCONCELLOS, M.J.E.; COELHO, S.V. Atendimento Sistêmico de Famílias e
Redes Sociais: o processo de atendimento sistêmico. Belo Horizonte: Ophicina de Arte & Prosa, 2007,
vol 2.
ELKAIM, M. Panorama das Terapias Familiares. São Paulo: Summus Editorial, 1995, vol. 1 e 2.
GRANDESSO, M. A. Sobre a Reconstrução do Significado. Casa do Psicólogo, 2000.
IMBER-BLACK, E. Os Segredos naTerapia Familiar. Ed. Artmed.

PSICOLOGIA DA SAÚDE I
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45h 15h 60 horas VI Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia da Saúde: história, conceitos e objetivos.
Compreensão dos modelos explicativos do processo saúde-doença. Estudo da Psicologia da

180
Saúde como área de pesquisa e de intervenção. Reconhecimento dos contextos de atuação em
Psicologia da Saúde e dos níveis de intervenções em saúde. Avaliação psicológica em contexto
de adoecimento. Bioética e Saúde.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BRUSCATO, W. L. (org.). A prática da Psicologia Hospitalar na Santa Casa de São Paulo.
São Paulo: Casa do Psicólogo, 2004.
CAMPOS, F. C. B. (org.). Psicologia e saúde: repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 2010.
SPINK, M. J. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos. 4. ed. Petrópolis: Vozes,
2007
Complementar
ANGERAMI-CAMON, V. et al. A ética na saúde. São Paulo: Thomson Learning, 2006.
DIMENSTEIN, M. D. B. O psicólogo nas Unidades Básicas de Saúde: desafios para a
formação e atuação profissionais. Estudos de Psicologia. (Natal) [online]. 1998, vol. 3, no. 1
[cited 2011-02-10], p. 53-81.
FOUCAULT, M. O nascimento do hospital. In: Microfísica do poder. Rio de Janeiro:Graal,
2005.
PITTA, A. Hospital, dor e morte como ofício. São Paulo: Hucitec, 1992.
TURATO, E. R. (org.) Psicologia da Saúde: estudos clínico-qualitativos. Taubaté: Cabral
Editora e Livraria Universitária, 2003.

VIVÊNCIA PROFISSIONAL IV
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas VI Práticas Profissionais
EMENTA: Vivenciar experiências na comunidade através da observação e da participação em
práticas integrativas, relacionadas a competências do núcleo comum do projeto pedagógico do
curso de Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos a serem desenvolvidos em cada período.

Complementar
Definida a partir dos projetos a serem desenvolvidos em cada período.

TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS III


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45h 15h 60 horas VI Procedimentos para
a Investigação
Científica e Prática
Profissional
EMENTA: Princípios básicos da psicoterapia cognitivo-comportamental; conceituação
cognitiva; a estrutura das sessões terapêuticas; avaliação e contestação dos pensamentos;
terapia focada nos esquemas; questionamento socrático; flecha descendente; técnicas
cognitivas e comportamentais complementares.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
BECK, J. S. Terapia cognitiva: teoria e prática. Tradução: Sandra Costa. Porto Alegre: Artes
médicas, 1997.
CAMINHA, R. M.; CAMINHA, M. G. A prática cognitiva na infância. São Paulo: Roca,

181
2007.
LEAHY, R. L. Técnicas de terapia cognitiva: manual do terapeuta.Tradução: Maria Adriana
Veríssimo Veronense. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Complementar:
BECK, A. T.; FREEMAN, A.; DAVIS, D. D.; et al. Terapia cognitiva dos transtornos da
personalidade. Porto Alegre: Artmed, 2005.
FREEMAN, A.; DATTILLO, F. M. Compreendendo a terapia cognitiva. Tradução: Magda
Lopes e Maria Carbajal. São Paulo: Editorial Psy, 1998.
RANGÉ, B. Psicoterapias cognitivo-comportamentais: um diálogo com a psiquiatria. Porto
Alegre: Artmed, 2001.

ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO CAMPO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
40h 20h 60 horas VI Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: A psicologia como prática político-social. Produção do conhecimento na psicologia e polí
psicólogo nos serviços de saúde pública na realidade brasileira. A clínica ampliada e dispositivos de prom
Políticas públicas: criança e adolescente, terceiro setor, políticas de inclusão social. A constituição e a cr
Social, os elementos da ideologia neoliberal.

BIBLIOGRAFIA
Básica
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Psicólogo brasileiro: práticas emergentes e desafios pa
Casa do Psicólogo, 1994.
CRUZ, L. R., GUARESCHI, N..(Org.). Políticas públicas e assistência social: diálogos com as práticas
Vozes, 2009
FALEIROS, V. D. P. O que é política social? São Paulo: Brasiliense, 2004.
Complementar
CAMPOS, G. W. de S. Saúde Paidéia. São Paulo: Hucitec, 2003.
CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense‐Universitária, 1996.
POCHMANN, M. (Org.) Políticas públicas municipais: o desafio do desenvolvimento local.. ed. São Pa

VII PERÍODO

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA IV
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30 horas 30 horas 60 horas VII Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Aplicação, correção e interpretação integrativa de provas projetivas no contexto da

182
avaliação psicológica.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
BEATON, G. A. Avaliação psicológica, os testes e o diagnóstico explicativo. São Paulo:
Editora Degaspari, 2002.
SILVA, M. L. D. Interpretação de testes projetivos. São Paulo: Editora Campus, 2001 10ª
Ed.
VAN KOLCK, O. L. Temas básicos de Psicologia – Testes projetivos gráficos no diagnóstico
psicológico. São Paulo: EPU, 1984.

Complementar:
DIDIER, A. Os métodos projetivos. São Paulo: Editora Campus, 1979.
GRASSANO, E. Indicadores psicopatológicos nas técnicas projetivas. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2010..
HAMMER, E. Aplicações clínicas dos desenhos projetivos. São Paulo: Casa do Psicólogo,
2009.
WERLANG, A. (Org). Atualizações em métodos projetivos para avaliação psicológica. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

SEMINÁRIOS DE PESQUISA I
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30 horas 60 90 horas VII Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Desenvolvimento e socialização dos projetos dos Trabalhos de Conclusão de Curso
BIBLIOGRAFIA
Básica:
BREAKWELL, G. M.; HAMMOND, S.; FIFE-SCHAW, C.;, & SMITH, J. A. Métodos de pesquisa
em Psicologia. Porto Alegre: Artmed, 2010.
COZBY,C. P. Métodos de pesquisa em ciências do comportamento. São Paulo: Atlas, 2002.
MATIAS-PEREIRA, J. Manual de metodologia da pesquisa científica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Complementar:
MICHEL, M. H. Metodologia e Pesquisa Científica em Ciências Sociais. São Paulo: Atlas, 2009 2ª
Ed.
SAMPIERI, R. H. Metodologia de pesquisa. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006.
TARCISO, L. F. Metodologia Científica – Métodos e Técnicas de Pesquisa (monografia,
Dissertações, Teses e Livros). São Paulo: Idéias & Letras, 2009.
TOMASI, C., & MEDEIROS, J. B.. Comunicação científica: Normas técnicas para redação
científica. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008.

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO II


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
35 horas 10 horas 45h VII Fenômenos e

183
Processos Psicológicos
EMENTA: Conhecimentos acerca do mundo do trabalho e discussões sobre este na
contemporaneidade, evocando questões como a degradação do trabalho, as relações
profissionais, a relação entre saúde e doença, a exploração do trabalhador e a psicodinâmica do
trabalho. A saúde do trabalhador como campo de pesquisa e atuação.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANTUNES, R., 1995. Adeus ao trabalho? Ensaios sobre as metamorfoses e a centralidade do
mundo do trabalho. 3. ed. São Paulo/Campinas: Cortez/Editora da Universidade Estadual de
Campinas.
BRAVERMANN, H. Trabalho e capital monopolista: a degradação do trabalho no século
XX. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
DEJOURS, C. A loucura do trabalho. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
Complementar
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho.
São Paulo: Boitempo, 1999.
FIGUEIREDO, M. A. C. O trabalho alienado e o psicólogo do trabalho. São Paulo: Edicon,
1989.
NAVARRO, V. L.; PADILHA, V. (Orgs.). Retratos do trabalho no Brasil. 1. ed. Uberlândia:
Editora da Universidade Federal de Uberlândia, 2009.
SATO, L. Objeto e pretexto para a construção do campo trabalho e saúde. Cadernos de Saúde
Pública, v. 17, n. 1, p. 147-152, 2001.

PSICOLOGIA DA SAÚDE II
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
35 horas 10 horas 45 horas VII Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Psicologia Hospitalar: conceituação e histórico. Problemas decorrentes da hospitalização.
Diversidade de pacientes e doenças e problemas psicológicos decorrentes. Interconsultas. Trabalho em
equipe. Bases anatomofisiológicas dos sistemas e doenças.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BOTEGA, N.J. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. Porto Alegre:
Artmed, 2002.
KNOBEL, E. Psicologia e Humanização: assistência aos pacientes graves. São Paulo: Ed. Atheneu,
2008.
ROMANO, B.W. Princípios para a prática da Psicologia Clínica em Hospitais. 4a. ed. São Paulo:
Casa do Psicólogo, 1999.

Complementar
BOTEGA, N.J.; DALGALARRONDO, P. Saúde Mental no Hospital Geral: espaço para o psíquico.
São Paulo: Editora Hucitec, 1997.
CAMPOS, T.C.P. Psicologia Hospitalar: a atuação do psicólogo hospitalar. São Paulo: EPU, 1995
HEGENBERG, L. Doença: um estudo filosófico. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 1998.
LEITÃO, M. S. Psicólogo e o Hospital. Porto Alegre: Sagra-DC Luzatto, 1993.
WINTER, T.R. O enigma da Doença. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

184
TEORIAS E PRÁTICAS DE GRUPO
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 40h 60 horas VII Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Histórico e evolução da terapia de grupo. Classificação dos grupos. Principais abordagens
de grupo: conceitos básicos, fundamentação teórica, objetivos e técnicas. Coordenação de grupos.
Campos de aplicação.
BIBLIOGRAFIA
Básica
LEWIN, K. Problemas de dinâmica de grupo. São Paulo: Cutrix, 1948.
MORENO, J.L. Psicoterapia de grupo e psicodrama. São Paulo: Editora Mestre Jou, 1959.
PICHÓN-RIVIÈRE, E. O processo grupal. 5 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
Complementares
BION, W.R. Experiencias com grupos. Rio de Janeiro: Imago, São Paulo: EDUSP, 1975.
ROGERS, C.R. Grupos de encontro. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1978.
ZIMERMAN, D. Fundamentos básicos das grupoterapias. Porto Alegre: Artmed, 2004.

TÉCNICAS PSICOTERÁPICAS IV
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
50h 10h 60 horas VII Procedimentos para
a Investigação
Científica e Prática
Profissional
EMENTA: Estudo de diferentes técnicas psicoterápicas utilizadas na clínica com crianças e
adolescentes. Compreensão do uso do brincar e do desenho na clínica com crianças. Discussão
de casos clínicos.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ABERASTURY, A. Psicanálise da criança: teoria e técnica. Porto Alegre: Artmed, 1982.
DOLTO, F.; NÁSIO J. D. A criança do espelho. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2008.
MANNONI, M. A primeira entrevista em psicanálise: um clássico da psicanálise. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2004.
Complementar
FREUD, S. (1909) - Análise de uma Fobia em um Menino de Cinco anos. Edição Standard
Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, V. X. Rio de Janeiro: Imago,
1977.
KLEIN, M. Psicanálise da Criança. São Paulo: Mestre Jou, 1975.
WINNICOTT, D. Consultas Terapêuticas em psiquiatria infantil. Rio de Janeiro: Imago,
1984.
WINNICOTT, D. O valor da consulta terapeutica. In: Explorações psicanalíticas: Winnicott.
Porto Alegre: Artmed, 1994.

TERAPIA FAMILIAR: MÉTODOS

185
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
45h 15h 60 horas VII Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Técnicas diagnósticas da família. Processo de mudança. Técnicas de terapia familiar
sistêmica, terapia de casal. Terapia sistêmica breve.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANDOLFI, M. A Crise do Casal. Porto Alegre: Atmed, 2002.
MINUCHIN, S.; FISHMAN, H. Técnicas de Terapia Familiar. Porto Alegre: Artmed,
2007.
MINUCHIN, S.; LEE, W-Y.; SIMON, G.M. Dominando a Terapia Familiar. Porto Alegre:
Artmed, 2008.
Complementar
ANDOLFI, M. A Terapia Familiar: um enfoque interacional. Campinas: Workshopsy, 1996
FERES-CARNEIRO, T. Família, diagnóstico e terapia. Petrópolis: Vozes, 1996.
HALEY,J. Terapia Não Convencional. São Paulo: Summus Editorial, 1991.
PAPP,P. O Processo de Mudança. Porto Alegre: Artmed, 1992.
PISZEZMAN,M.L.R.M. Terapia Familiar Breve: uma nova abordagem terapêutica em
instituições. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1999.

VIVÊNCIA PROFISSIONAL V
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas VII Práticas Profissionais
EMENTA: Vivenciar experiências na comunidade através da observação e da participação em
práticas integrativas, relacionadas a competências do núcleo comum do projeto pedagógico do
curso de Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos a serem desenvolvidos em cada período.

Complementar
Definida a partir dos projetos a serem desenvolvidos em cada período.

VIII PERÍODO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA E PROCESSOS CLÍNICOS I


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30 horas 90h 120h VIII Práticas Profissionais
EMENTA: O Estágio Supervisionado em Psicologia e Processos Clínicos I é de natureza,
diagnóstica, informativa e interventiva na assistência a indivíduos e grupos dentro de diferentes
abordagens teóricas.
BIBLIOGRAFIA
Básica

186
ABERASTURY, A. A Psicanálise da Criança: teoria e técnica, Porto Alegre: Artes Médicas, 1982
BECK, J. S. Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. Artes Médicas: Porto Alegre, 1997.
CUNHA , J.A Psicodiagnóstico – V. Porto Alegre: Artes Médicas , 2000.

Complementar:
ADRADOS , I. Orientação Infantil . 2 ed. Petropolis: Vozes, 1974.
BECK, A. T.; RUSH, J. A.; SHAW, B. F. EMERY, G. Terapia Cognitiva da Depressão. Editora
Artes Médicas Sul Ltda, Porto Alegre, 1997.
CABALLO, V. E. Tratamento cognitivo-comportamental dos transtornos psicológicos. São Paulo,
Santos, 2003.
OCAMPO, M. L. S.;ARZENO M. E. G.; PICCOLO, E. G.(Cols.) O Processo Psicodiagnóstico e
as Técnicas Projetivas. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
WINNICOTT , W.D. Conversando com os pais.2 ed. São Paulo : Martins Fontes, 1979.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS I


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30 horas 90 horas 120 horas VIII Práticas Profissionais
EMENTA: Estratégias individuais e grupais de atendimento psicológico em políticas públicas. Direitos
humanos e cidadania. Psicologia e clínica ampliada. Intervenções breves em contextos institucionais
BIBLIOGRAFIA
Básica
BOCK, A.M.B.G; GONÇALVES, M.G.M; FURTADO, O (orgs) Psicologia sócio-histórica: uma
perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2002.
SILVA, A. L. A.; FONSECA, R. M. G. S. Processo de trabalho em saúde mental e o campo
psicossocial. Revista Latino-Americana de enfermagem, [S.l.], v. 13, n.3, p. 441-9, maio/jun. 2005.
BARROS, F.O.B. Tô fora: o adolescente fora da lei: o retorno da segregação. Belo Horizonte: Del Rey,
2003.

Complementar
ALTOÉ,S. A Lei e as leis – Direito e Psicanálise. Rio de Janeiro: Revinter, 2006.
VIÉGAS, Lygia S.; ANGELUCCI, Carla B. Políticas públicas em educação. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2007.
NERI, A. L. (Org.). Maturidade e velhice: trajetórias individuais e socioculturais. Campinas: Papirus,
2001. 200 p.

SEMINÁRIOS DE PESQUISA II - TCC


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30 horas 60 horas 90 horas VIII Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Orientações acerca da coleta de dados em função de projeto de pesquisa elaborado.
Formas de organização de dados: procedimentos e recursos para apresentação de dados.
Tratamento de dados para análise. Formas de apresentação da análise parcial dos dados, com
espaço para discussão e arguição com a participação de avaliador convidado. Apresentação da
pesquisa por meio de seminários.
BIBLIOGRAFIA
Básica

187
BELL, J. Projeto de pesquisa: guia para pesquisadores iniciantes em educação, saúde e
ciências sociais. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.
KINCHELOE, J. L.; BERRY, K. S. Pesquisa em educação: conceituando a bricolagem. Porto
Alegre: Artmed, 2007.
SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas,
textos e interações. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
Complementar
APA (AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION). Manual de estilo da APA: regras
básicas. Porto Alegre: Bookman, 2006. 272 p.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre:
Bookman, 2009.
THIRY-CHERQUES, H. Métodos estruturalistas: pesquisa em ciências sociais. 1. ed. São
Paulo: Atlas, 2008.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.

ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
50h 10h 60h VIII Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Condução de processo de orientação profissional para escolha e reopção de carreiras.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
CARVALHO, M. M. M. J. Orientação profissional em grupo. São Paulo: Editora Livro Pleno (PSY),
1998.
LIMA, M. T. Orientação profissional – princípios teóricos, práticas e textos para psicólogos e
educadores. São Paulo: Editora Vetor, 2007.
MOURA, C. B. Orientação profissional: sob enfoque do comportamento. São Paulo: Editora
Alinea, 2008.

Complementar:
BOCK, A. M. B.; AMARAL, C. M. M., SILVA, F. F.; SILVA, L. B. C.; CALEJO, L. M. C.;
ANDRADE, L. Q.; UVALDO, M. C. C.; GIMENEZ, M. L. D. P.; NASCIMENTO, R. S. G. F.;
DURAN, R. I.; SOUZA, S. P.; BOCK, S. D.; AGUIAR, W. M. J.; LEHMAN, Y. P. A escolha
profissional em questão. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.
NEIVA, M. M. C. Processos de escolha e orientação profissional. São Paulo: Editora Vetor, 2007.
SPACCAQUERCHE, A. E.; FORTIM, I. Orientação professional – passo a passo. São Paulo: Editora
Paulus, 2009.

IX PERÍODO

188
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA E PROCESSOS CLÍNICOS II
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
60 horas 180h 240h IX Práticas Profissionais
EMENTA: O Estágio Supervisionado em Psicologia e Processos Clínicos II é de natureza,
informativa e interventiva na assistência a indivíduos e grupos em diferentes abordagens
teóricas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BECK, J. S. Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. Artes Médicas: Porto Alegre, 1997.
CORDIOLI, A.V. (Ed.). Psicoterapias: abordagens atuais . Porto Alegre: Artmed, 1998.
OSORIO, L.C.; VALLE, M.E.P. e cols. Manual de Terapia Familiar. 1ª edição. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2009.

Complementar
FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo. A escuta e a fala em psicoterapia: uma proposta
fenomenológico-existencial. São Paulo: Vetor, 2000.
McNAMEE, S.; GERGEN, K. Terapia como construção social. Porto Alegre: Artmed, 1999.
ZIMERMAM, D. E. Fundamentos Psicanalíticos: teoria e clínica - uma abordagem
didática. Porto alegre: Artes Médicas, 1999.

ESTÁGIO SUPERVISONADO EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS II


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
60 horas 180 horas 240 horas IX Práticas Profissionais
EMENTA: Estratégias individuais e grupais de atendimento psicológico em políticas públicas. Direitos
humanos e cidadania. Psicologia e clínica ampliada. Intervenções breves em contextos institucionais.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BOCK, A.M.B.G; GONÇALVES, M.G.M; FURTADO, O (orgs) Psicologia sócio-histórica: uma
perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2002.
SILVA, A. L. A.; FONSECA, R. M. G. S. Processo de trabalho em saúde mental e o campo
psicossocial. Revista Latino-Americana de enfermagem, [S.l.], v. 13, n.3, p. 441-9, maio/jun. 2005.
BARROS, F.O.B. Tô fora: o adolescente fora da lei: o retorno da segregação. Belo Horizonte: Del Rey,
2003.

Complementar
ALTOÉ,S. A Lei e as leis – Direito e Psicanálise. Rio de Janeiro: Revinter, 2006.
VIÉGAS, Lygia S.; ANGELUCCI, Carla B. Políticas públicas em educação. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2007.
NERI, A. L. (Org.). Maturidade e velhice: trajetórias individuais e socioculturais. Campinas: Papirus,
2001. 200 p.

SEMINÁRIOS DE PESQUISA III - TCC


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30 horas 60 horas 90 horas IX Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Conclusão da coleta e análise de dados relativos a projeto individual de pesquisa
para o TCC. Orientações para a redação final do TCC, em formato de artigo científico,

189
segundo as normas estabelecidas pelo programa e tendo em vista a possibilidade de submissão
do trabalho para uma revista de impacto. Orientações sobre a publicação na área da Psicologia.
Organização das defesas presenciais dos trabalhos de conclusão.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARNAVAT, A. R.; DUEÑAS, G. G. Como elaborar e apresentar teses e trabalhos de
pesquisa. Porto Alegre: Artmed, 2006.
PEREIRA FILHO, H. V.; PEREIRA, V. L. D.; PACHECO JÚNIOR, W. Pesquisa científica
sem tropeços: abordagem sistêmica. São Paulo: Atlas, 2009.
SERRA NEGRA, C. A.; SERRA NEGRA, E. M. Manual de trabalhos monográficos de
graduação, especialização, mestrado e doutorado. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.
Complementar
APA (AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION). Manual de estilo da APA: regras
básicas. Porto Alegre: Bookman, 2006. 272 p.
SABADINI, A. A. Z. P.; SAMPAIO, M. I. C.; KOLLER, S. H. (Orgs.). Publicar em
Psicologia: um enfoque para a revista científica. São Paulo: Associação Brasileira de Editores
Científicos de Psicologia/Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 2009.
VIEIRA, S. Como elaborar questionários. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2009.

X PERÍODO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA E PROCESSOS CLÍNICOS III


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
60 horas 180h 240h IX Práticas Profissionais
EMENTA: O Estágio Supervisionado em Psicologia e Processos Clínicos II é de natureza,
informativa e interventiva na assistência a indivíduos e grupos em diferentes abordagens
teóricas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BECK, J. S. Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. Artes Médicas: Porto Alegre, 1997.
CORDIOLI, A.V. (Ed.). Psicoterapias: abordagens atuais . Porto Alegre: Artmed, 1998.
OSORIO, L.C.; VALLE, M.E.P. e cols. Manual de Terapia Familiar. 1ª edição. Porto
Alegre: Artmed Editora, 2009.
Complementar
FEIJOO, Ana Maria Lopez Calvo. A escuta e a fala em psicoterapia: uma proposta
fenomenológico-existencial. São Paulo: Vetor, 2000.
McNAMEE, S.; GERGEN, K. Terapia como construção social. Porto Alegre: Artmed, 1999.
ZIMERMAM, D. E. Fundamentos Psicanalíticos: teoria e clínica - uma abordagem
didática. Porto alegre: Artes Médicas, 1999.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM PSICOLOGIA E POLÍTICAS PÚBLICAS III

190
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
60 horas 180h 240h IX Práticas Profissionais
EMENTA: Estratégias individuais e grupais de atendimento psicológico em políticas públicas. Direitos
humanos e cidadania. Psicologia e clínica ampliada. Intervenções breves em contextos institucionais.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BOCK, A.M.B.G; GONÇALVES, M.G.M; FURTADO, O (orgs) Psicologia sócio-histórica: uma
perspectiva crítica em psicologia. São Paulo: Cortez, 2002.
SILVA, A. L. A.; FONSECA, R. M. G. S. Processo de trabalho em saúde mental e o campo
psicossocial. Revista Latino-Americana de enfermagem, [S.l.], v. 13, n.3, p. 441-9, maio/jun. 2005.
BARROS, F.O.B. Tô fora: o adolescente fora da lei: o retorno da segregação. Belo Horizonte: Del Rey,
2003.

Complementar
ALTOÉ,S. A Lei e as leis – Direito e Psicanálise. Rio de Janeiro: Revinter, 2006.
VIÉGAS, Lygia S.; ANGELUCCI, Carla B. Políticas públicas em educação. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2007.
NERI, A. L. (Org.). Maturidade e velhice: trajetórias individuais e socioculturais. Campinas: Papirus,
2001. 200 p.

191
19.2. Ementas e Bibliografia das Disciplinas Eletivas

I PERÍODO

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA I


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas I Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

ORATÓRIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
10h 05h 15 horas I Interfaces com
Campos Afins
EMENTA: Conhecimentos práticos de como preparar uma boa apresentação de trabalhos científicos.
Fundamentos técnicos da arte de falar em público, aspectos essenciais como a dicção, a articulação, a
qualificação vocal, dentre outros, com as técnicas da oratória pós-moderna que incluem: apresentação
com recursos audio-visuais, uso de tipos de microfone, participação em entrevistas, elaboração e
apresentação de discurso.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ABREU, A.S. A Arte de Argumentar. 9ª edição. Cotia: Ateliê Editorial, 2006.
BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o atore e para o não ator com vontade de dizer algo através
do teatro. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1979.
CARNEGIE, D. Como falar em público e influenciar pessoas no mundo dos negócios. São Paulo:
Record,
Complementar
CITELI, A. Linguagem e Persuasão. 6ª edição. São Paulo: Ática, 1991.
COELHO, E.M. Oratória: a arte de falar em público para principiantes. Uberlândia: IPEDI, 2004.
POLITO, R. Como falar corretamente e sem inibições. 111ª EDIÇÃO. São Paulo: Editora Saraiva,
2006.
SANTAELLA, L. O que é semiótica? 4ª edição. São Paulo: Editora Brasiliense, 1986.

INFORMÁTICA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
4 26 horas 30 horas I Interfaces com
Campos Afins
EMENTA: Aplicativos básicos: sistemas operacionais, processadores de texto, planilhas eletrônicas,
“softwares” para apresentação, ferramentas para acesso à rede Internet. O uso do computador na

192
pesquisa em Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
MEIRELES, F.S. Informática – Novas Aplicações para Microcomputadores. São Paulo: Makron
Books.
MINK, C. Microsoft Office 2000. São Paulo: Makron Books.
PEREIRA FILHO, J.C. Uso do Computador. Vol. I e II, Rio de Janeiro: Campus.
Complementar
SHIMIZU, T. Processamento de Dados: conceitos básicos.
STAIR, R.M. Princípios de Sistemas de Informação: uma abordagem gerencial. Rio de Janeiro: LTC.
VELLOSO, F.C. Informática: conceitos básicos. Rio de Janeiro: Campus.

II PERÍODO

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA II


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20 horas 10h 30h I Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENSINO I


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
15h 15h 30 horas II Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Dinâmica e estratégias de ensino-aprendizagem individuais e grupais e de apoio ao
ensino.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANASTASIOU, L. G.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para
estratégias de trabalho em aula. Joinville: Editora Univille, 2003.
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003.
MASETTO, M. T. Docência na Universidade. São Paulo: Papirus, 1998.
Complementar
MAGALHÃES, J. G.; CUNHA, A. C. B. Oficina de Aprendizagem Mediada - Uma
Proposta de Reflexão da Prática Pedagógica em Educação Inclusiva. Curitiba: Juruá
Editora, 2010.
MIZUKAMI , M. G. N.; REALI, A. M. M. R. (ORGS.). Aprendizagem profissional da
docência: saberes, contextos e práticas. São Paulo: Relativa, 2009.

193
ZABALLA, A. A prática educativa: como ensinar. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA I


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas II Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Elaboração e/ou desenvolvimento de projetos de pesquisas realizados na UFTM, de
modo individual ou em grupo, como bolsista ou voluntário, em quaisquer abordagens teórico-
metodológicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BASTOS, L. da R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses,
dissertações e monografias. 4 ed. rev. Ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

CERVO, A. Luiz; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2006.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2006.

Complementar
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências
humanas. Trad. Heloisa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed, 2008.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de


pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 6.ed. São
Paulo: Atlas, 2006.

OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. Recife: Bagaço, 2005.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 18.ed. São Paulo: Cortez, 1992.

SOUZA, M. S. de L. Guia para redação e a apresentação de monografias, dissertações e teses. Belo


Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1995.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE EXTENSÃO I


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas II Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Participação, individual ou em grupo, em projeto de extensão devidamente
registrado na Pró-Reitoria de Extensão da UFTM.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMPOS, G. W. S. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec, 1991.
MEIRA, Marisa E. M. & ANTUNES, Mitsuko A. M. (Orgs.) Psicologia Escolar: práticas
críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
OLIVEIRA, M. K.; REGO, T.C.; SOUZA, D. T. R. Psicologia, Educação e as Temáticas da
Vida Contemporânea. São Paulo: Moderna, 2002.

Complementar

194
CAMPOS, F. C. (org.). Psicologia e saúde – repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, Comissão Nacional de Direitos Humanos do.
Psicologia, Ética e Direitos Humanos. Brasília: CFP, 1998.
DIMENSTEIN, M. O psicólogo e o compromisso social no contexto da saúde coletiva. Psicol.
estud. [online]. 2001, vol.6, n.2, pp. 57-63.
FREIRE, J. C. A psicologia a serviço do outro: ética e cidadania na prática psicológica. Psicol.
cienc. prof. [online]. dic. 2003, vol.23, no.4 [citado 02 Agosto 2009], p.12-15.
ZANELLI, J. C. O psicólogo nas organizaçõe de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002.

SAÚDE DA FAMÍLIA E DEPENDÊNCIA QUÍMICA


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
26h 04h 30 horas II Interfaces com
Campos Afins
EMENTA: Conceituação e caracterização da dependência química. Visão sistêmica da família e
dinâmica da dependência química. Fatores causais, prevenção e tratamento da dependência química.
Intervenções breves. Co-dependência. Comorbidades. Prevenção de recaída e política de redução de
danos.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BEATTIE, M. Co-dependência nunca mais. São Paulo: Editora Record: 2009
FIGLIE, N.B.; BORDIN, S; LARANJEIRA, R. Aconselhamento em dependência química.
São Paulo: Editora Roca, 2004.
MARLATT, G. A.: GORDON, J. R. Prevenção de recaída. Artes Médicas: Porto Alegre,
1994.
Complementar
GIGLIOTTI, A.; GUIMARÃES, A. Dependência, compulsão e impulsividade. Rio de
Janeiro: Editora Rubio, 2007.
KALINA, E e cols. Drogadição Hoje: indivíduo, família e sociedade. Ed. Artes Médicas Sul
Ltda, Porto Alegre, 1999.
NORWOOD, R. Mulheres que amam demais. Editora Siciliano: São Paulo, 2009.
SERRAT, S. M. (org) Drogas e álcool: prevenção e tratamento. Campinas: Editora Komedi,
2001.
BURNS, J.E. O caminho dos doze passos. São Paulo: Edições Loyola, 2002.

ORIGENS DA AGRESSIVIDADE
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
26h 04h 30 horas II Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Estudo das bases biopsicossocioafetivas da agressividade. As falhas no
entendimento e no atendimento das necessidades da criança, na constituição da personalidade
agressiva. A importância das primeiras relações no manejo da agressividade, na prevenção de
condutas antissociais, delinquência e doenças psicossomáticas, tendo como base principal a
teoria winnicottiana.

195
BIBLIOGRAFIA
Básica
DESSEN, M. A.; COSTA JR., A. L. A ciência do desenvolvimento humano: tendências atuais e
perspectivas futuras. Porto Alegre: Artmed, 2005.
DIAS, E. O. Winnicott: agressividade e teoria do amadurecimento. Natureza Humana, v. 2, n. 1,
2000.
WINNICOTT, D. W. Privação e delinquência. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
_________________ Da Pediatria à Psicanálise: obras escolhidas. Rio de Janeiro: Imago, 2000.
Complementar
COSTA, J. F. Violência e Psicanálise. Rio de Janeiro: Graal, 2003.

LUZ, I. R. da. A agressividade na primeira infância: um estudo a partir das relações estabelecidas
pelas crianças no ambiente familiar e na creche. São Paulo: Cortez, 2008.

TRAIN, A. Ajudando a criança agressiva. Campinas-SP: Papirus, 1993.

WINNICOTT, D. W. Natureza Humana. Rio de Janeiro, Imago Editora, 1990.


WINNICOTT, D. W. Da Pediatria à Psicanálise: obras escolhidas. Rio de Janeiro: Imago, 2000.

FENOMENOLOGIA E ESPIRITUALIDADE
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
25h 05h 30 horas II Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: A Fenomenologia de Husserl e as principais correntes fenomenológicas. Introdução
ao método fenomenológico de pesquisa. Conceito de espiritualidade e religiosidade. A
fenomenologia como método para o estudo dos fenômenos relativos à espiritualidade.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AMATUZZI, Mauro Martins. Psicologia e Espiritualidade. São Paulo: Paulus, 2005.
DALGALARRONDO, P. Religião, Psicopatologia e Saúde Mental. Porto Alegre: Artmed,
2008.
FORGHIERI, Y.C. Psicologia Fenomenológica: fundamentos, método e pesquisas. São
Paulo: Pioneira, 1993.
Complementar
AMATUZZI, M.M. Apontamentos acerca da pesquisa fenomenológica. Estudos de
psicologia. Vol 13. No 1,5-10. Pontifícia Universidade Católica de Campinas.ANGERAMI-
ELIADE, M. Imagens e Símbolos: ensaio sobre o simbolismo mágico-religioso. São Paulo:
Martins Fontes, 2002.
GOTO, T.A. O Fenômeno Religioso. São Paulo: Paulus, 2004.
HUSSERL, E. A crise da humanidade européia e a filosofia. Porto Alegre: Edipucrs, 2008.
FILORAMO, G. Monoteísmo e Dualismos: as religiões de salvação. São Paulo: Editora
Hedra, 2005.

196
NEUROPSICOLOGIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
26h 04h 30 horas II Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Relação entre cérebro - comportamento humano, enfocando a evolução dos
comportamentos sociais da espécie e suas implicações biológicas. Introdução às principais formas de
avaliação neuropsicológica para adultos e crianças.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
ANDRADE, V. M.; SANTOS, F. H.; BUENO, O. Neuropsicologia Hoje. Ed. Artes Médicas,
São Paulo, 2004.
FUENTES, D.; MALLOY-DINIZ, L. F.; CAMARGO, C. H. P.; COSENZA, R. M.
Neuropsicologia – teoria e prática. Porto Alegre: Artmed, 2008.
GIL, R. Neuropsicologia. 2ª ed. Ed. Santos, São Paulo, 2005.
MACEDO, E. C.; MENDONÇA, L. I. Z.; SCHLECHT, B. B. G. Avanços em
Neuropsicologia – das pesquisas á aplicação clínica. São Paulo: Editora Santos, 2007.
PINEL, J. P. J. Biopsicologia. ArtMed, Porto Alegre, 2007.

Complementar:
MALLOY, L. Avaliação neuropsicológica. Porto Alegre: Editora Artmed, 2009.
MIOTTO, E. C.; SCAFF, M.; LUCIA, M. C. S. Neuropsicologia e as interfaces com as
neurociências. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2010.
SEABRA, A. G. Teoria e pesquisa em avaliação neuropsicológican São Paulo: MEMNON
Edições Científicas Ltda., 2008.

TDAH
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
10h 05h 15 horas II Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Conceituação do Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade; alterações
comportamentais; alterações estruturais e neuroquímicas; o tdah na infância; o tdah na adolescência e
vida adulta.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BARKLEY, R. A. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade: manual para diagnóstico e
tratamento. Porto Alegre: Artmed, 2008.

NETO, M. R. L. TDAH ao longo da vida. Porto Alegre:Artmed, 2010.

RODHE, L.A.; Principios e práticas em TDAH. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Complementar:
DORNELLES, C. DSM - IV-TR Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais. Porto Alegre:
Artmed, 2002
RODHE, L.A.; BENCZICK, E. Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade. Porto Alegre:
artes médicas, 1999.

197
RODHE, L.A.; BENCZICK, E. Atenção Hiperatividade: O que é? Como ajudar?. Porto Alegre:
Artmed, 1999.

III PERÍODO

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA III


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas III Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENSINO II


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
15h 15h 30 horas III Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Dinâmica e estratégias de ensino-aprendizagem individuais e grupais e de apoio ao
ensino.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANASTASIOU, L. G.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para
estratégias de trabalho em aula. Joinville: Editora Univille, 2003.
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003.
MASETTO, M. T. Docência na Universidade. São Paulo: Papirus, 1998.

Complementar
MAGALHÃES, J. G.; CUNHA, A. C. B. Oficina de Aprendizagem Mediada - Uma
Proposta de Reflexão da Prática Pedagógica em Educação Inclusiva. Curitiba: Juruá
Editora, 2010.
MIZUKAMI , M. G. N.; REALI, A. M. M. R. (ORGS.). Aprendizagem profissional da
docência: saberes, contextos e práticas. São Paulo: Relativa, 2009.
ZABALLA, A. A prática educativa: como ensinar. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA II


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas III Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Elaboração e/ou desenvolvimento de projetos de pesquisas realizados na UFTM, de
modo individual ou em grupo, como bolsista ou voluntário, em quaisquer abordagens teórico-
metodológicas.

198
BIBLIOGRAFIA
Básica
BASTOS, L. da R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses,
dissertações e monografias. 4 ed. rev. Ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

CERVO, A. Luiz; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2006.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2006.

Complementar
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências
humanas. Trad. Heloisa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed, 2008.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de


pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 6.ed. São
Paulo: Atlas, 2006.

OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. Recife: Bagaço, 2005.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 18.ed. São Paulo: Cortez, 1992.

SOUZA, M. S. de L. Guia para redação e a apresentação de monografias, dissertações e teses. Belo


Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1995.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE EXTENSÃO I I


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas III Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Participação, individual ou em grupo, em projeto de extensão devidamente
registrado na Pró-Reitoria de Extensão da UFTM.

BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMPOS, G. W. S. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec, 1991.
BOCK, M. B. Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003
RIOS, T. A. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 2008.

Complementar
BRANDÃO, C. R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 2001
CASTRO, L. R.; BESSET, V.L (orgs). Pesquisa-intervenção na infância e adolescência. Rio
de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
SUNG, J. M.; SILVA, J. C. Conversando sobre Ética e Sociedade. 9 ed. Petrópolis: Vozes,
1999.
CAMPOS, F. C. (org.). Psicologia e saúde – repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.

AVALIAÇÃO NEUROPSICOLOGICA DA CRIANÇA


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
13h 02h 15 horas III Procedimentos para
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Técnicas de avaliação do desenvolvimento do pensamento da criança de 02 a 12

199
anos partindo da concepção da epistemologia genética de Jean Piaget e da análise dos sistemas
funcionais de Lúria.

BIBLIOGRAFIA
Básica
LEFÈVRE, Beatriz – Avaliação Neuropsicológica da Criança. In: LEFÈVRE, DIAMENT-
Neurologia Infantil: semiologia, clínica e tratamento. São Paulo: Savier, 1990.
OLIVEIRA, Vera Barros A compreensão de sistemas simbólicos In: Avaliação
Psicopedagógica da Criança de 7 a 11 anos 4ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes,1996.
PIAGET, J. A psicologia da criança. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
Complementar
CHIAROTTINO, Zélia Ramozzi- Os estágios do desenvolvimento da inteligência. In: Viver
mente e cérebro. Coleção Memória da Pedagogia, nº 1 Jean Piaget Rio de Janeiro: Ediouro,
São Paulo: Segmento-Duetto, 2005. p. 16-24
PIAGET, J. A formação do símbolo na criança: imitação, jogo e sonho, imagem e
representação. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009
WADSWORTH, Barry J., Inteligência e Afetividade da Criança na Teoria de Piaget, São
Paulo: Pioneira, 1997, cap. IV.

PLANEJAMENTO DE PESQUISA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
15h 15h 30 horas III Procedimentos para
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Estudo sistematizado dos cronogramas de pesquisas científicas. Elaboração de
cronogramas de pesquisa, em diferentes modalidades de estudo: iniciação científica,
especialização, mestrado e doutorado. Problemas relacionados aos cronogramas de pesquisas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARNAVAT, A. R.; DUEÑAS, G. G. Como elaborar e apresentar teses e trabalhos de
pesquisa. Porto Alegre: Artmed, 2006.
PEREIRA FILHO, H. V.; PEREIRA, V. L. D.; PACHECO JÚNIOR, W. Pesquisa científica
sem tropeços: abordagem sistêmica. São Paulo: Atlas, 2009.
VIEIRA, S. Como elaborar questionários. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2009.
Complementar
APA (AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION). Manual de estilo da APA: regras
básicas. Porto Alegre: Bookman, 2006. 272 p.
GIBBS, G. Análise de dados qualitativos. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre:
Bookman, 2010. 198 p.
SERRA NEGRA, C. A.; SERRA NEGRA, E. M. Manual de trabalhos monográficos de
graduação, especialização, mestrado e doutorado. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007.

200
IV PERÍODO

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA IV


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas IV Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENSINO III


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
15h 15h 30 horas IV Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Dinâmica e estratégias de ensino-aprendizagem individuais e grupais e de apoio ao
ensino.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANASTASIOU, L. G.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para
estratégias de trabalho em aula. Joinville: Editora Univille, 2003.
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003.
MASETTO, M. T. Docência na Universidade. São Paulo: Papirus, 1998.
Complementar
DONATONI, A.R. (Org.) Avaliação Escolar e formação de professores. Campinas: Alínea, 2008
PERRENOUD, P. A prática reflexiva no ofício do professor: profissionalização e razão
pedagógica. . Porto Alegre: Artmed, 2002
ZABALLA, A. A prática educativa: como ensinar. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA III


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas IV Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Elaboração e/ou desenvolvimento de projetos de pesquisas realizados na UFTM, de
modo individual ou em grupo, como bolsista ou voluntário, em quaisquer abordagens teórico-
metodológicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.

201
MANLY, B. J. F. Métodos estatísticos multivariados: uma introdução. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas,
textos e interações. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

Complementar
BARBOUR, R. Grupos focais. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre:
Bookman, 2009.
HAMMOND, S. Métodos de Pesquisa em Psicologia. Porto Alegre: ArtMed, 2010.
KANTOWITZ, B. H.; ROEDIGER, H. L.; ELMES, D. G. Psicologia Experimental -
Psicologia para Compreender a Pesquisa em Psicologia. Editora Thomson Pioneira, 2009.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE EXTENSÃO III


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas IV Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Participação, individual ou em grupo, em projeto de extensão devidamente
registrado na Pró-Reitoria de Extensão da UFTM.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMPOS, G. W. S. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec, 1991.
BOCK, M. B. Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003
RIOS, T. A. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 2008.

Complementar
BRANDÃO, C. R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 2001
CASTRO, L. R.; BESSET, V.L (orgs). Pesquisa-intervenção na infância e adolescência. Rio
de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
SUNG, J. M.; SILVA, J. C. Conversando sobre Ética e Sociedade. 9 ed. Petrópolis: Vozes,
1999.
CAMPOS, F. C. (org.). Psicologia e saúde – repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.

PRÁTICAS COLABORATIVAS EM PSICOLOGIA


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
15h 15h 30 horas IV Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Introdução à perspectiva construcionista social, construtos pós-modernos sobre práticas
colaborativas, práticas colaborativas aplicadas à Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMARGO-BORGES, C.; MISHIMA, S.; McNAMEE, S. Da autonomia à responsabilidade
relacional: explorando novas inteligibilidades para as práticas de saúde. Gerais: Revista
Interinstitucional de Psicologia, v. 1, n. 1, p. 8-19.

202
GERGEN, K. J.; GERGEN, M. Construcionismo social: um convite ao diálogo. Tradução de
Gabriel Fairman. Rio de Janeiro: Instituto NOOS, 2010.
ANDERSON, H. Terapia colaborativa: relacionamentos e conversações. Revista Nova
Perspectiva Sistêmica, v. 33, 2009.

Complementar
ANDERSON, H. Vozes dos clientes: conselho prático dos especialistas em criar conversas
com diálogos e relacionamentos colaborativos. In: ______. Conversação, linguagem e
possibilidades. São Paulo: Roca, 2009. Cap. 7, p. 92-111.
GERGEN, K. J. Construção social e comunicação terapêutica. Revista Nova Perspectiva
Sistêmica, v. 33, 2009.
GERGEN, K. J. Saúde Mental e deterioração cultural. Revista Nova Perspectiva Sistêmica,
v. 36, 2010.
McNAMEE, S. Reconstruindo a terapia num mundo pós-moderno: recursos relacionais. In:
GONÇALVES, M. M.; GONÇALVES, O. F. Psicoterapia, discurso e narrativa: a
construção conversacional da mudança, 2006. Cap. 8, p. 237-264.

VIOLÊNCIA NA ESCOLA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
10h 05h 15 horas IV Interfaces com
Campos Afins do
Conhecimento
EMENTA: Relação entre escola e sociedade. Controle social exercido pela escola. Estudos
sobre violência na escola no Brasil. O papel da família. Influência da mídia. Bullying e
ciberbullying. Legislação. Ações de enfrentamento e o papel do psicólogo.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ABRAMOVAY, M.; RUA, M. das G. Violências nas escolas. UNESCO, Instituto Ayrton
Senna, UNAIDS, Banco Mundial. 4.ed, 2004.
DELORS, J. (org) Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da
Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. 3ª Ed. Porto: Edições Asa. 1996.
SPOSITO, M. P. Um breve balanço da pesquisa sobre violência escolar no Brasil. Educação e
Pesquisa, 27(1), 87-103, 2001.ANTUNES, D. C; ZUIN, A. A. S. Do bullying ao preconceito:
os desafios da barbárie à educação. Psicol. Soc. vol.20 no.1 Porto Alegre Jan./Apr. 2008.
Complementar:
ANTUNES, D. C; ZUIN, A. A. S. Do bullying ao preconceito: os desafios da barbárie à
educação. Psicol. Soc. vol.20 no.1 Porto Alegre Jan./Apr. 2008.
GUIMARÃES, A. M. A dinámica da violencia escolar: conflito e ambiguidade. São Paulo:
Autores Associados. 2.ed, 2005.
PINO JUSTE, M. R. La violencia como respuesta en algunos problemas de inadaptación
social: campos de acción de la educación social. . In PANTOJA, L. (Org.). Nuevos espacios de
la educación social. Bilbao: Universidad de Deusto. 1998.

203
PSICOLOGIA JURÍDICA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
10h 20h 30 horas IV Fenômenos e
Processos
Psicológicos
EMENTA: Aquisição de habilidades e atitudes profissionais no contato com a comunidade e
clientes . Vivência prática dos conteúdos aprendidos no período, em um enfoque de prevenção
de problemas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ALTOÉ,S. A Lei e as leis – Direito e Psicanálise. Rio de Janeiro: Revinter, 2006.
BRITO,Leila Maria Torraca de (org). Família e Separações. Perspectivas da Psicologia
Jurídica. 1°. edição. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2008.
FICHTNER, N, (Org) Transtornos Mentais da Infância e Adolescênicia. Um enfoque
desenvolvimental. Porto Alegre. Artes Médicas.

Complementar
ALTOÉ,S. Infâncias Perdidas. Rio de Janeiro,1990.
BRITO, L. M. T. (Org.) Temas de Psicologia Jurídica. Rio de Janeiro: Dumara,1999.
ROQUE,E.C.B.;MOURA,M.L.R.;GHESTI,I. (Orgs.) Novos Paradigmas na Justiça Criminal
– Relatos de experiências do Núcleo Psicossocial Forense do TJDFT. Tribunal de Justiça do
Distrito Federal e dos Territórios.1ª ed.Brasília 2006.

V PERÍODO

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA V


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas V Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENSINO IV


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
15h 15h 30 horas V Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Dinâmica e estratégias de ensino-aprendizagem individuais e grupais e de apoio ao
ensino.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANASTASIOU, L. G.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para
estratégias de trabalho em aula. Joinville: Editora Univille, 2003.

204
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003.
MASETTO, M. T. Docência na Universidade. São Paulo: Papirus, 1998.
Complementar
MAGALHÃES, J. G.; CUNHA, A. C. B. Oficina de Aprendizagem Mediada - Uma
Proposta de Reflexão da Prática Pedagógica em Educação Inclusiva. Curitiba: Juruá
Editora, 2010.
MIZUKAMI , M. G. N.; REALI, A. M. M. R. (ORGS.). Aprendizagem profissional da
docência: saberes, contextos e práticas. São Paulo: Relativa, 2009.
ZABALLA, A. A prática educativa: como ensinar. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA IV


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas V Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Elaboração e/ou desenvolvimento de projetos de pesquisas realizados na UFTM, de
modo individual ou em grupo, como bolsista ou voluntário, em quaisquer abordagens teórico-
metodológicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BASTOS, L. da R. et al. Manual para elaboração de projetos e relatórios de pesquisa, teses,
dissertações e monografias. 4 ed. rev. Ampl. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995.

CERVO, A. Luiz; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. São Paulo: Prentice Hall Brasil, 2006.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 2006.

Complementar
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber: manual de metodologia da pesquisa em ciências
humanas. Trad. Heloisa Monteiro e Francisco Settineri. Porto Alegre: Artmed, 2008.

MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de


pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 6.ed. São
Paulo: Atlas, 2006.

OLIVEIRA, M. M. Como fazer pesquisa qualitativa. Recife: Bagaço, 2005.

SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 18.ed. São Paulo: Cortez, 1992.

SOUZA, M. S. de L. Guia para redação e a apresentação de monografias, dissertações e teses. Belo


Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1995.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE EXTENSÃO IV


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas V Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Participação, individual ou em grupo, em projeto de extensão devidamente
registrado na Pró-Reitoria de Extensão da UFTM.
BIBLIOGRAFIA

205
Básica
CAMPOS, G. W. S. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec, 1991.
BOCK, M. B. Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003
RIOS, T. A. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 2008.

Complementar
BRANDÃO, C. R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 2001
CASTRO, L. R.; BESSET, V.L (orgs). Pesquisa-intervenção na infância e adolescência. Rio
de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
SUNG, J. M.; SILVA, J. C. Conversando sobre Ética e Sociedade. 9 ed. Petrópolis: Vozes,
1999.
CAMPOS, F. C. (org.). Psicologia e saúde – repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.

PSICANÁLISE E CINEMA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
10h 20h 30 horas V Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Competência em apreensão teórica sobre a dinâmica do aparelho psíquico a partir da
apresentação de filmes e documentários. Estruturas da personalidade. Psicopatologia psicanalítica.
Psiquiatria clássica.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CHENIAUX, E.; LANDEIRA-FERNANDEZ, J. Cinema e loucura – Conhecendo os transtornos
mentais através dos filmes. Porto Alegre: Artmed, 2010.
FREUD, S. (1886 - 1938) Edição Standard das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud.
Rio de Janeiro, Imago ed. Volumes 1 ao 24, 2006.
Laplanche & Pontalis. Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 2002.
Complementar
GARCIA-ROZA, L. A. Introdução à metapsicologia freudiana vols. 1, 2 e 3. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1996.
GARCIA-ROZA. Freud e o Inconsciente. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editores, 20ª ed. 2004.
ROUDINESCO, E.; PLON, M. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

PSICOLOGIA EXISTENCIAL E LITERATURA


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
26 horas 04 horas 30 horas V Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: A literatura como forma de expressão da ontologia. O existencialismo e a literatura de
Albert Camus e Jean Paul Sartre. A poesia em Martim Heidegger. Literatura brasileira e portuguesa e a
relação com a fenomenologia existencial.
BIBLIOGRAFIA
Básica
HUHNE, L.M.(org). Fernando Pessoa e Martim Heidegger: o poetar pensante. Rio de
Janeiro:Uapê, 1994.
LUIJPEN, W. Introdução à fenomenologia existencial. São Paulo: Editora Pedagógica e

206
Universitária, 1969.
SANTOS, L.A.B; OLIVEIRA, S.P. Sujeito, Tempo e Espaço Ficcionais: introdução à
teoria da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Complementar
BARROS, C.M.S. A poesia na Filosofia Heideggeriana: uma breve investigação rumo à
crítica. Terra Roxa e outras terras – Revista de Estudos Literários (UEL). V5. 2-16, 2005 .
BORNHEIM, G. Sujeito e Objeto, e novas passagens. In:_SOUZA, R.T; OLIVEIRA, N.F. (org).
Fenomenologia Hoje II: significado e linguagem. Porto Alegre: Edipucrs, 2002.
BOSS, M. Angústia, Culpa e Libertação. São Paulo: Ed. Duas Cidades, 1975.
ERASMO DE ROTTERDAM. Elogio da Loucura. Trad. Ciro Mioranza. 2 ed. : São
Paulo:Editora Escala, 2008.
SANTOS, G. A. O. . Heidegger e a Técnica: o desvelamento essencial para o fazer clínico
contemporâneo. Mal-Estar e Sociedade, v. II, p. 131-150, 2009.

ATENÇÃO PRIMÁRIA E ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20 horas 10 horas 30 horas V Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Modelos de assistência à saúde existente no Brasil, com destaque para suas trajetórias; as
políticas de saúde adotadas nos últimos séculos, influenciadas pelos momentos históricos que o país
vivenciou. O modelo assistencial vigente. Os modelos de atenção e a vigilância à saúde. A saúde da
família como estratégia para a viabilização da atenção primária e promoção da saúde; a
operacionalização da estratégia Saúde da Família e as responsabilidades das esferas de governo na
atenção primária de saúde no Pacto pela vida em defesa do SUS.
BIBLIOGRAFIA
Básica
AROUCA, A,S.S. O dilema preventivista: contribuição para a compreensão e crítica da
medicina preventiva. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da
Saúde, 2007.
BUSS, P.M. Promoção da Saúde e Qualidade de Vida. Ciência Saúde Coletiva, Rio de
Janeiro, v.5, n.1, 2000. p.163-77.
Complementar
CAMPOS, G.W.S. et ali Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo/Rio de Janeiro:
HUCITEC/FIOCRUZ, 2008
COMISSÃO NACIONAL SOBRE DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE. As causas
sociais das iniqüidades em saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ, 2008.
BRASIL. COMISSÃO NACIONAL DOS DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE. As
causas sociais das iniqüidades em saúde no Brasil. Relatório final da Comissão Nacional
sobre Determinantes Sociais da Saúde. 2008. 216 p. Disponível
em:HTTP://www.cndss.fiocruz.br/pdf/home/relatorio.pdf. Acesso em 10 jul. 2009.

FENOMENOLOGIA DA AFETIVIDADE

207
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20 horas 10 horas 30 horas V Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Os afetos em uma perspectiva fenomenológica. Emoções, sentimentos e estados de ânimo.
A psicopatologia da afetividade. Os sentimentos Existenciais: angústia e culpa.
BIBLIOGRAFIA
Básica:
BOSS, Medard. Angústia, culpa e libertação. São Paulo: Duas Cidades, 1975.
MARTINS, José Maria. A lógica das emoções na ciência e na vida. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
ROMERO, Emílio. As formas de sensibilidade: emoções e sentimentos na vida humana. São José dos
Campos: Della Bídia Editora, 2001.
Complementar:
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. 10. Ed. Petrópolis: Vozes, 202. 2v.
SARTRE, Jean Paul. O Ser e o Nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis: Vozes, 2002.
TILLICH, Paul. A coragem de ser. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1976.

VI PERÍODO

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA VI


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20 horas 10 horas 30 horas VI Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENSINO V


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
15h 15h 30 horas VI Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Dinâmica e estratégias de ensino-aprendizagem individuais e grupais e de apoio ao
ensino.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANASTASIOU, L. G.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para
estratégias de trabalho em aula. Joinville: Editora Univille, 2003.
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003.
MASETTO, M. T. Docência na Universidade. São Paulo: Papirus, 1998.
Complementar
COLL, César; PALACIOS, Jesus; MARCHESI, Alvaro. Desenvolvimento Psicológico e

208
Educação. Vol. 2: Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995
COLL, C.; PALACIOS J.; MARCHESI, A. Desenvolvimento Psicológico e educação. Vol
3: Necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas.
1995.
ZABALLA, A. A prática educativa: como ensinar. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA V


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas VI Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Elaboração e/ou desenvolvimento de projetos de pesquisas realizados na UFTM, de
modo individual ou em grupo, como bolsista ou voluntário, em quaisquer abordagens teórico-
metodológicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BARBOUR, R. Grupos focais. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre:
Bookman, 2009.

Complementar
APA (AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION). Manual de estilo da APA: regras
básicas. Porto Alegre: Bookman, 2006. 272 p.
MANLY, B. J. F. Métodos estatísticos multivariados: uma introdução. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas,
textos e interações. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE EXTENSÃO V


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas VI Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Participação, individual ou em grupo, em projeto de extensão devidamente
registrado na Pró-Reitoria de Extensão da UFTM.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMPOS, G. W. S. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec, 1991.
BOCK, M. B. Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003
RIOS, T. A. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 2008.

Complementar
BRANDÃO, C. R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 2001
CASTRO, L. R.; BESSET, V.L (orgs). Pesquisa-intervenção na infância e adolescência. Rio

209
de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
SUNG, J. M.; SILVA, J. C. Conversando sobre Ética e Sociedade. 9 ed. Petrópolis: Vozes,
1999.
CAMPOS, F. C. (org.). Psicologia e saúde – repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.

TÓPICOS EM PESQUISA CIENTÍFICA


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30 horas 15horas 45 horas VI
EMENTA: Métodos e técnicas de pesquisa científica. Revisão e aprofundamento acerca das
normas oficiais para a elaboração de trabalhos acadêmicos e científicos. Produção de textos e
materiais utilizando a linguagem científica. Processo de construção de artigos científicos na
área da Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANGROSINO, M. Etnografia e observação participante. Coleção Pesquisa Qualitativa.
Porto Alegre: Bookman, 2009.
BANKS, M. Dados visuais para pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
CHARMAZ, K. A construção da teoria fundamentada: guia prático para análise qualitativa.
Porto Alegre: Bookman, 2009.
Complementar
American Psychological Association. (2001). Manual de publicação da American
Psychological Association. 4. ed. (D. Bueno, Trad.). Porto Alegre: Artmed. (Tradução da 4a
ed., de 1994).
American Psychological Association (2001). Publication manual of the American
Psychological Association. 5. ed. Washington, DC: Author.
Associação Brasileira de Normas Técnicas. Informação e documentação – Artigo em
publicação periódica científica impressa - Apresentação - NBR 6022. Rio de Janeiro:
Autor, 2003.
GIBBS, G. Análise de dados qualitativos. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre:
Bookman, 2009.
FLICK, U. Desenho da pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre:
Bookman, 2009.

ESTRESSE OCUPACIONAL
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20 horas 10 horas 30 horas VI Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Conceito, causas e sintomas do estresse. Estresse ocupacional de profissionais da
educação. Burnout. Diagnóstico e enfrentamento do estresse. O trabalho do psicólogo.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ARDEN, John B. Sobrevivendo ao estresse do trabalho: Como superar as pressões do dia-a-

210
dia. Rio de Janeiro: Alta Books Ltda, 2003.
CATALDI, Maria José Giannella. O Stress no meio ambiente de trabalho. São Paulo: LTr,
2002.
LIPP, Marilda (org). Pesquisas sobre stress no Brasil: saúde, ocupações e grupos de risco.
2.ed. Campinas: Papirus, 2001.

Complementar:
BALLONE, G. J. Estresse e Trabalho.PsiqWeb Psiquiatria Geral. 2002. Disponível em: <
http: //www.psiqweb.med.br/cursos/stress1.html >. Acesso em: jan. 2010.
CHAMBEL, Maria José. A importância crescente de estudar o stress dos professores.
Proformar Online. n. 7, jan. 2005. Disponível em :
<http://www.proformar.org/revista/edicao_7/pag_1.htm >. Acesso em: jan. 2010.
LIPP. Marilda E. Novaes (org). Como enfrentar o stress. 4. ed. Campinas: Ícone, 1998.
ROSSA, E. G. O. Relação entre o stress e o burnout em professores do ensino fundamental e
médio. In LIPP, Marilda (org). O stress no Brasil: Pesquisas avançadas. Campinas: Papirus,
2004.

LACAN: PRIMEIRAS LEITURAS


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20 horas 10 horas 30 horas VI Fundamentos
Teórico-
Metodológicos
EMENTA: Lacan: contextos e aspectos biográficos; o retorno a Freud. Símbolo e linguagem
como fundamentos e limites da psicanálise. Crítica da psicogênese e o problema da psicose.
BIBLIOGRAFIA
Básica
LACAN, J. O Seminário livro 3 As Psicoses. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1988
QUINET, A Teoria e clínica da psicose. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997.
SAFATLE, V. Lacan. São Paulo: Publifolha,2007.
Complementar
CABAS, A.G. O sujeito na psicanálise de Freud e Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 2009.
DOR,J. O pai e sua função em Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1991.
ZIZEK,S. Como ler Lacan. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2010.

CLÍNICA AMPLIADA E REFORMA PSIQUIÁTRICA


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas VI Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Reflexão acerca da circulação do saber relacionado à noção de inclusão social a
partir das diretrizes estabelecidas pelo governo federal. Apresentação dos pressupostos
foucaultianos acerca da loucura utilizados pela Psiquiatria Democrática Italiana bem como os

211
pressupostos teóricos da obra de Basaglia. A partir das considerações teóricas da teoria dos
discursos, da concepção psicanalítica das psicoses e da concepção de sujeito em Lacan
apresentam-se críticas ao modelo utilizado para inclusão nos serviços abertos de saúde mental.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ALBERTI, S; FIGUEIREDO, A.C.(orgs) Psicanálise e saúde mental: uma aposta. Rio de
janeiro: Companhia de Freud, 2006
AMARANTE, P. O homem e a serpente: outras histórias para a loucura e a psiquiatria. Rio
de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1996.
BASAGLIA, F. (Org.). A Instituição Negada. Rio de Janeiro: Graal, 1985.
Complementar
CALLIGARIS, C. Introdução a uma clínica diferencial das psicoses. Porto Alegre: Editora
Artes Médicas, 1989.
MOTTA, M. B. Michel Foucault. Problematização do Sujeito: Psicologia, Psiquiatria e
Psicanálise. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2002.
RINALDI, D; COUTINHO JORGE, M. (Orgs.). Saber, Verdade e Gozo: leituras de O
Seminário, livro 17 de Jacques Lacan. Rio de Janeiro: Rios Ambiciosos, 2002.

DIDÁTICA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas VI Interfaces com
Campos Afins
EMENTA: Conceitualizações sobre Didática: objeto de estudo, funções e dimensões. Didática
e interdisciplinaridade. Principais momentos históricos e tendências atuais da Didática.
Conhecimentos, saberes e competências associadas à Didática. Questões teóricas e práticas
relacionadas aos objetivos, conteúdos, métodos, procedimentos, recursos e linguagens. Formas
de organização do trabalho na sala de aula. O processo de ensino-aprendizagem. Perspectivas
articuladoras, considerando as dimensões humanas, técnicas e sócio-culturais da prática
pedagógica.
BIBLIOGRAFIA
Básica
FAZENDA, Ivani (Org.) Didática e interdisciplinaridade. 10ª Ed. Campinas, SP: Papirus,
2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 28ª reimp. São Paulo: Cortez, 1994.
VEIGA, Ilma P. A. Lições de didática. Campinas, SP: Papirus, 2006.
Complementar
CANDAU, Vera. Didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1986.
FREIRE, Paulo. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1969.
HAIDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. São Paulo:Ática, 2003.
POZO, Juan Ignácio. Aprendizes e Mestres. Porto Alegre: Artmed, 2002.

212
VII PERÍODO

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA VII


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas VII Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENSINO VI


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
15h 15h 30 horas VII Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Dinâmica e estratégias de ensino-aprendizagem individuais e grupais e de apoio ao
ensino.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANASTASIOU, L. G.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para
estratégias de trabalho em aula. Joinville: Editora Univille, 2003.
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003.
MASETTO, M. T. Docência na Universidade. São Paulo: Papirus, 1998.
Complementar
MAGALHÃES, J. G.; CUNHA, A. C. B. Oficina de Aprendizagem Mediada - Uma
Proposta de Reflexão da Prática Pedagógica em Educação Inclusiva. Curitiba: Juruá
Editora, 2010.
MIZUKAMI , M. G. N.; REALI, A. M. M. R. (ORGS.). Aprendizagem profissional da
docência: saberes, contextos e práticas. São Paulo: Relativa, 2009.
ZABALLA, A. A prática educativa: como ensinar. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA VI


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas VII Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Elaboração e/ou desenvolvimento de projetos de pesquisas realizados na UFTM, de
modo individual ou em grupo, como bolsista ou voluntário, em quaisquer abordagens teórico-
metodológicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica

213
BARBOUR, R. Grupos focais. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre:
Bookman, 2009.

Complementar
APA (AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION). Manual de estilo da APA: regras
básicas. Porto Alegre: Bookman, 2006. 272 p.
MANLY, B. J. F. Métodos estatísticos multivariados: uma introdução. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas,
textos e interações. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE EXTENSÃO VI


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas VII Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Participação, individual ou em grupo, em projeto de extensão devidamente
registrado na Pró-Reitoria de Extensão da UFTM.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMPOS, G. W. S. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec, 1991.
BOCK, M. B. Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003
RIOS, T. A. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 2008.

Complementar
BRANDÃO, C. R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 2001
CASTRO, L. R.; BESSET, V.L (orgs). Pesquisa-intervenção na infância e adolescência. Rio
de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
SUNG, J. M.; SILVA, J. C. Conversando sobre Ética e Sociedade. 9 ed. Petrópolis: Vozes,
1999.
CAMPOS, F. C. (org.). Psicologia e saúde – repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.

LIBRAS
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas VII Interfaces com
Campos Afins do
Conhecimento
EMENTA: Estudo dos elementos constitutivos da Libras; Aplicabilidade da Língua Brasileira de
Sinais e seus fundamentos básicos na prática pedagógica e interação social.
BIBLIOGRAFIA
Básica
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO – Secretaria de Educação Especial, Ensino da Língua

214
Portuguesa para surdos. Caminhos para a prática pedagógica – Brasília, 2002.
FERNANDES, Eulália. Linguagem e Surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003.
QUADROS, Ronice Muller e KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira: Estudos
linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
Complementar
SKLIAR, Carlos (org). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre: Ed.
Mediação, 1999, volumes 1 e 2.
SILVA, Ângela Carrancho e NEMBRI, Armando Guimarães. Ouvindo o silêncio: educação,
linguagem e surdez. Porto Alegre: Mediação: 2008.
SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São Paulo: Cia. das Letras, 1998.
QUADROS, R.M. de Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes
Médicas, 1997.
COUTINHO, Denise – Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa, Semelhanças e
Diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2001.

PSICOFARMACOLOGIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
26 horas 04 horas 30 horas VII Interfaces com
Campos Afins do
Conhecimento
EMENTA: Aspectos farmacocinéticos: aspectos medicamentosos tóxicos. Farmacodinâmica das
drogas que agem no Sistema Nervoso Autônomo e no Sistema Nervoso Central, destacando-se os
psicofármacos e psicotrópicos. Neurolépticos, antidepressivos e tranqüilizantes. Abuso e dependência
de medicamentos. Psicofarmacologia e psicoterapia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
GILMAN, A.G.; GOODMAN, S.; GILMAN, A. (Orgs) As Bases Farmacológicas da Terapêutica.
Nova Iorque: MacMillan.
GRAEFF, F.G. Drogas Psicotrópicas e seu Modo de Ação. São Paulo. EPU.
LINDEN, M. Psicofarmacologia para Psicólogos. São Paulo: EPU.
Complementar
LITTER, M. Farmacologia Experimental. Rio de Janeiro: Atheneu.
MILLER, O. Farmacologia Clínica e Terapêutica. Rio de Janeiro: Atheneu.
SILVA, P. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan.

DINÂMICAS DA INSTITUIÇÃO FAMILIAR


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas VII Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Pesquisas sobre família e desenvolvimento humano em contextos tradicionais e
contemporâneos (conjugalidade, satisfação conjugal, recasamento, divórcio, casamentos homoafetivos,
entre outros).
BIBLIOGRAFIA

215
Básica
COSTA, J. S. F. Sem fraude nem favor. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
FÉRES-CARNEIRO, T. (Org.). Casal e família: permanências e rupturas. 1. ed. São Paulo:
Casa do Psicológo, 2009. 315 p.
FÉRES-CARNEIRO, T. (Org.). Família e casal: saúde, trabalho e modos de vinculação. São
Paulo: Casa do Psicólogo, 2007. 370 p.
Complementar
ABOIM, S. Da pluralidade dos afetos: trajetórias e orientações amorosas nas conjugalidades
contemporâneas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 24, n. 70, p. 107-122, 2009.
BAUMAN, Z. Amor líquido: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Zahar,
2004.
FÉRES-CARNEIRO, T. (Org.). Família e casal: efeitos da contemporaneidade. 1. ed. Rio de
Janeiro: EDPUC-Rio, 2005. 320 p.
RIBEIRO, I.; RIBEIRO, A. C. T. (Orgs.). Família em processos contemporâneos? Inovações
culturais na sociedade brasileira. São Paulo: Loyola, 1995.
SCORSOLINI-COMIN, F.; SANTOS, M. A. Casamento e satisfação conjugal: um olhar da
Psicologia Positiva. São Paulo: FAPESP e Annablume, 2011.

SAÚDE MENTAL E TRABALHO


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas VII Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Inovações tecnológicas e sua repercussão na saúde mental do indivíduo.
BIBLIOGRAFIA
Básica
DEJOURS, C. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. 5. ed. São Paulo:
Cortez, 2008
DEJOURS, C; ABDOUCHELI,E; JAYET, C . Psicodinâmica do Trabalho - contribuições da
escola Dejouriana á análise da relação prazer, sofrimento e trabalho. São Paulo: Atlas, 1994.
ZANELLI, J. C. O psicólogo nas organizaçõe de trabalho. Porto Alegre: Artmed, 2002

Complementar
SELIGMANN-SILVA, E. Saúde Mental e Trabalho. In: Tundis, S.A., Costa, N.R. (orgs)
Cidadania e loucura - políticas de saúde mental no Brasil. Rio de Janeiro:Vozes/Abrasco,
1987.
PITTA, A. Hospital, dor e morte como ofício. São Paulo: Hucitec, 1990
SOUZA, A.L. Saúde mental e trabalho: dois enfoques. Revista Brasileira de Saúde
Ocupacional, 75, Vol., 20, p. 65-71, 1992.

VIII PERÍODO

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA VIII – Processos Clínicos


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático

216
20h 10h 30 horas VIII Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes
referentes à clínica em Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA VIII – Políticas Públicas


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas VIII Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes
referentes à Políticas Públicas e Psicologia .
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA VIII – Produção do Conhecimento


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas VIII Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes
referentes à pesquisa em Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENSINO VII


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
15h 15h 30 horas VIII Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Dinâmica e estratégias de ensino-aprendizagem individuais e grupais e de apoio ao
ensino.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANASTASIOU, L. G.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para
estratégias de trabalho em aula. Joinville: Editora Univille, 2003.

217
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003.
MASETTO, M. T. Docência na Universidade. São Paulo: Papirus, 1998.
Complementar
MAGALHÃES, J. G.; CUNHA, A. C. B. Oficina de Aprendizagem Mediada - Uma
Proposta de Reflexão da Prática Pedagógica em Educação Inclusiva. Curitiba: Juruá
Editora, 2010.
MIZUKAMI , M. G. N.; REALI, A. M. M. R. (ORGS.). Aprendizagem profissional da
docência: saberes, contextos e práticas. São Paulo: Relativa, 2009.
ZABALLA, A. A prática educativa: como ensinar. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA VII


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas VIII Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Elaboração e/ou desenvolvimento de projetos de pesquisas realizados na UFTM, de
modo individual ou em grupo, como bolsista ou voluntário, em quaisquer abordagens teórico-
metodológicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BARBOUR, R. Grupos focais. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre:
Bookman, 2009.

Complementar
APA (AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION). Manual de estilo da APA: regras
básicas. Porto Alegre: Bookman, 2006. 272 p.
MANLY, B. J. F. Métodos estatísticos multivariados: uma introdução. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas,
textos e interações. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE EXTENSÃO VII


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas VIII Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Participação, individual ou em grupo, em projeto de extensão devidamente
registrado na Pró-Reitoria de Extensão da UFTM.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMPOS, G. W. S. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec, 1991.
BOCK, M. B. Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003

218
RIOS, T. A. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 2008.

Complementar
BRANDÃO, C. R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 2001
CASTRO, L. R.; BESSET, V.L (orgs). Pesquisa-intervenção na infância e adolescência. Rio
de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
SUNG, J. M.; SILVA, J. C. Conversando sobre Ética e Sociedade. 9 ed. Petrópolis: Vozes,
1999.
CAMPOS, F. C. (org.). Psicologia e saúde – repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.

PSICOLOGIA DA SAÚDE 3
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30 horas 30 horas 60 horas VIII Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Aprofundamento dos problemas psicológicos em portadores de doenças crônicas mais
freqüentes ou não, como aids, vitiligo, diabetes, hipertensão, entre outros. Propostas de atuação e
pesquisa.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMON-ANGERAMI, V.A (org.). Psicologia hospitalar. São Paulo: Cengage Learning,
2009
KUBLER-ROSS, E. Sobre a Morte e o Morrer. 7.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997
MELLO FILHO, J. Psicossomática hoje. Porto Alegre: Artes Médicas, 1992.
Complementar
ANGERAMI-CAMON, V. A.(org.). Psicossomática e a psicologia da dor. São Paulo:
Pioneira Thompson Learning, 2001
ÁVILA, L. A. Doenças do Corpo e Doenças da Alma: Investigação Psicossomática
Psicanalítica. 3.ed. São Paulo: Escuta, 2002
STOUDEMIRE, A. Fatores psicológicos afetando condições médicas. Porto Alegre: Artes
Médicas Sul, 2000.

IX PERÍODO
TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA IX – Processos Clínicos
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas IX Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes
referentes à clínica em Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos discentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos discentes.

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA IX – Políticas Públicas

219
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas IX Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes
referentes à Políticas Públicas e Psicologia .
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos discentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos discentes.

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA IX – Produção do Conhecimento


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas IX Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes
referentes à pesquisa em Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos discentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos discentes.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENSINO VIII


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
15h 15h 30 horas IX Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Dinâmica e estratégias de ensino-aprendizagem individuais e grupais e de apoio ao
ensino.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANASTASIOU, L. G.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para
estratégias de trabalho em aula. Joinville: Editora Univille, 2003.
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003.
MASETTO, M. T. Docência na Universidade. São Paulo: Papirus, 1998.
Complementar
MAGALHÃES, J. G.; CUNHA, A. C. B. Oficina de Aprendizagem Mediada - Uma
Proposta de Reflexão da Prática Pedagógica em Educação Inclusiva. Curitiba: Juruá
Editora, 2010.
MIZUKAMI , M. G. N.; REALI, A. M. M. R. (ORGS.). Aprendizagem profissional da
docência: saberes, contextos e práticas. São Paulo: Relativa, 2009.
ZABALLA, A. A prática educativa: como ensinar. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA VIII

220
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas IX Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Elaboração e/ou desenvolvimento de projetos de pesquisas realizados na UFTM, de
modo individual ou em grupo, como bolsista ou voluntário, em quaisquer abordagens teórico-
metodológicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BARBOUR, R. Grupos focais. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre:
Bookman, 2009.

Complementar
APA (AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION). Manual de estilo da APA: regras
básicas. Porto Alegre: Bookman, 2006. 272 p.
MANLY, B. J. F. Métodos estatísticos multivariados: uma introdução. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas,
textos e interações. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE EXTENSÃO VIII


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas IX Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Participação, individual ou em grupo, em projeto de extensão devidamente
registrado na Pró-Reitoria de Extensão da UFTM.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMPOS, G. W. S. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec, 1991.
BOCK, M. B. Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003
RIOS, T. A. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 2008.

Complementar
BRANDÃO, C. R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 2001
CASTRO, L. R.; BESSET, V.L (orgs). Pesquisa-intervenção na infância e adolescência. Rio
de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
SUNG, J. M.; SILVA, J. C. Conversando sobre Ética e Sociedade. 9 ed. Petrópolis: Vozes,
1999.
CAMPOS, F. C. (org.). Psicologia e saúde – repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.

SEXUALIDADE
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático

221
26h 04h 30 horas IX Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Sexualidade normal. Desvios e transtornos sexuais. Intervenção.
BIBLIOGRAFIA
Básica
LOYOLA, M.A. (Org) A Sexualidade nas Ciências Humanas. Rio de Janeiro: Ed. UERJ.
PARKER, R.; BARBOSA, M.R. (Orgs). Sexualidades Brasileiras. Rio de Janeiro: Relume
Dumara.
REICH, W. A Revolução Sexual. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Complementar
NOGUEIRA, T. G. Mudanças no Relacionamento Afetivo-sexual.São Paulo: Escuta, 2003.
FREITAS, M. E.; DANTAS, M.(orgs). Diversidade Sexual e Trabalho. São Paulo: Cengage
Learning, 2011.
STEARNS, PETER N. História da Sexualidade. São Paulo: Contexto, 2010.

X PERÍODO

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA X – Processos Clínicos


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas X Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes
referentes à clínica em Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA X – Políticas Públicas


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
20h 10h 30 horas X Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes
referentes à Políticas Públicas e Psicologia .
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

TÓPICOS CONTEMPORÂNEOS EM PSICOLOGIA X – Produção do Conhecimento


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático

222
20h 10h 30 horas X Fundamentos
Epistemológicos e
Históricos
EMENTA: Exposição, análise crítica e discussão sistematizada dos projetos de pesquisa dos docentes
referentes à pesquisa em Psicologia.
BIBLIOGRAFIA
Básica
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

Complementar
Definida a partir dos projetos de pesquisa dos docentes.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENSINO IX


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
15h 15h 30 horas X Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Dinâmica e estratégias de ensino-aprendizagem individuais e grupais e de apoio ao
ensino.
BIBLIOGRAFIA
Básica
ANASTASIOU, L. G.; ALVES, L. P. Processos de Ensinagem na Universidade. Pressupostos para
estratégias de trabalho em aula. Joinville: Editora Univille, 2003.
MASETTO, M. T. Competência Pedagógica do Professor Universitário. São Paulo: Summus, 2003.
MASETTO, M. T. Docência na Universidade. São Paulo: Papirus, 1998.
Complementar
MAGALHÃES, J. G.; CUNHA, A. C. B. Oficina de Aprendizagem Mediada - Uma
Proposta de Reflexão da Prática Pedagógica em Educação Inclusiva. Curitiba: Juruá
Editora, 2010.
MIZUKAMI , M. G. N.; REALI, A. M. M. R. (ORGS.). Aprendizagem profissional da
docência: saberes, contextos e práticas. São Paulo: Relativa, 2009.
ZABALLA, A. A prática educativa: como ensinar. 3 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE PESQUISA IX


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas X Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Elaboração e/ou desenvolvimento de projetos de pesquisas realizados na UFTM, de
modo individual ou em grupo, como bolsista ou voluntário, em quaisquer abordagens teórico-
metodológicas.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BARBOUR, R. Grupos focais. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Introdução à pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto
Alegre: Bookman, 2009.
FLICK, U. Qualidade na pesquisa qualitativa. Coleção Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre:

223
Bookman, 2009.

Complementar
APA (AMERICAN PSYCHOLOGICAL ASSOCIATION). Manual de estilo da APA: regras
básicas. Porto Alegre: Bookman, 2006. 272 p.
MANLY, B. J. F. Métodos estatísticos multivariados: uma introdução. 3. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
SILVERMAN, D. Interpretação de dados qualitativos: métodos para análise de entrevistas,
textos e interações. Coleção Pesquisa Qualitativa. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.

ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE PROJETO DE EXTENSÃO IX


TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
30h 30h 60 horas X Fenômenos e
Processos Psicológicos
EMENTA: Participação, individual ou em grupo, em projeto de extensão devidamente
registrado na Pró-Reitoria de Extensão da UFTM.
BIBLIOGRAFIA
Básica
CAMPOS, G. W. S. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec, 1991.
BOCK, M. B. Psicologia e o Compromisso Social. São Paulo: Cortez, 2003
RIOS, T. A. Ética e Competência. São Paulo: Cortez, 2008.

Complementar
BRANDÃO, C. R. (Org.). Repensando a pesquisa participante. São Paulo: Brasiliense, 2001
CASTRO, L. R.; BESSET, V.L (orgs). Pesquisa-intervenção na infância e adolescência. Rio
de Janeiro: Trarepa/FAPERJ, 2008.
SUNG, J. M.; SILVA, J. C. Conversando sobre Ética e Sociedade. 9 ed. Petrópolis: Vozes,
1999.
CAMPOS, F. C. (org.). Psicologia e saúde – repensando práticas. São Paulo: Hucitec, 1992.

TANATOLOGIA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
26h 04h 30 horas X Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Psicologia da morte, perda e luto. O indivíduo e a família enlutados. Fatores
predisponentes às dificuldades de lidar com perda e morte.
BIBLIOGRAFIA
Básica
BOEMER, M.C.R. A morte e o morrer. São Paulo: Holos, 1998.
KUBLER-ROSS, E. Sobre a morte e o morrer. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
PARKES, C.M. Amor e perda: as raízes do luto e suas complicações. São Paulo: Summus,
2009.

Complementar
BROMBERG, M.H.P.F. Psicoterapia em Situações de Perdas. Editorial Psy.

224
LOUREIRO, A.M.L. A Velhice, o Tempo e a morte: subsídios para possíveis avanços do
estudo. Brasília: Editora Universidade de Brasília
TORRES, W.C.; GUEDES, W.G.; TORRES, R.C. A Psicologia e a Morte. Rio de Janeiro:
Editora da Fundação Getúlio Vargas.

GERÊNCIA E LIDERANÇA
TEÓRICA PRÁTICA TOTAL PERÍODO Eixo Temático
26h 04h 30 horas X Procedimentos para a
Investigação Científica
e Prática Profissional
EMENTA: Teoria e técnicas de gerência na área de saúde. Características de um líder e como
desenvolver a capacidade de liderança.
BIBLIOGRAFIA
Básica
GONÇALVES, E. L.; MALIK, A.M. (coord.). Administração de Saúde no Brasil. São
Paulo: Livraria Pioneira Editora.
A. C. Laurell. Estados e políticas sociais no liberalismo. São Paulo: Cortez, 1995
MEZOMO, J. C. Gestão da Qualidade na Saúde: princípios básicos. Guarulhos: Ed. UNG
Complementar
CAMPOS, F.C.B. Psicologia e Saúde: repensando práticas. São Paulo: Editora Hucitec, 1992.
CAMPOS, G.W.S. Planejamento sem normas. São Paulo: Hucitec,1994
CAMPOS, G. W. S. A saúde pública e a defesa da vida. São Paulo: Hucitec, 1991.

225
20. CONSIDERAÇÕES FINAIS

A redação desse projeto buscou deixar claro nosso desejo por um curso que
promova uma formação crítica de seus discentes, a excelência na produção de
conhecimento, relacionamentos colaborativos docente-discente e uma prática
profissional cônscia de sua responsabilidade social.
Além disso, em sua escrita, buscamos dar visibilidade aos instrumentos,
materiais, espaços físicos, recursos humanos e recursos teóricos e epistemológicos que
acreditamos possibilitar que esse desejo se torne realidade. Identificando a missão da
UFTM da “melhoria da qualidade de vida da população”, procuramos delinear um curso
que fomente práticas psicológicas na região que possam oferecer à comunidade um
serviço de qualidade e o conhecimento da amplitude da atuação do psicólogo.
Pensamos ter esclarecido nossas intenções de busca constante de aprimoramento
desse projeto e da construção desse curso, estando atentos às transformações
socioculturais, históricas e paradigmáticas que a passagem do tempo traz. Utilizaremos
de uma postura autorreflexiva para pensarmos sobre os limites da proposta de curso aqui
elaborada, valorizando suas potencialidades, reconhecendo as visões de ser humano que
ela prioriza e admitindo as versões de mundo que, por ora, ela exclui. Esse projeto
pedagógico é fruto do esforço conjunto dos docentes e discentes desse curso e, como
produto relacional, estará sempre aberto a novas revisões.

226
21. ANEXOS

227
MINTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
CURSO DE PSICOLOGIA

REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

MAIO – 2011

228
REGULAMENTO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO EM P SICOLOGIA

Capítulo I
Da natureza

Art. 1º. O estágio caracteriza-se como ato educativo supervisionado, desenvolvido em


ambiente de trabalho, visando a formação para atuação prática e formativa dos alunos
que estejam devidamente matriculados no Curso de Graduação em Psicologia da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

Art. 2º. O estágio curricular é componente obrigatório para todos os alunos do Curso de
Graduação em Psicologia da UFTM e sua realização é requisito para a integralização do
curso.

Art. 3º. O estágio curricular não acarretará vínculo empregatício de qualquer natureza,
conforme o artigo 3º da Lei 11788 de 25.09.08.

Capítulo II
Dos objetivos

Art. 4º. O estágio curricular supervisionado do Curso de Graduação Psicologia da


UFTM tem por objetivos:
I. Proporcionar ao aluno, mediante contato com o campo real de exercício de sua
profissão, a complementação do ensino e aprendizagem constituindo
instrumentos de integração, aperfeiçoamento técnico cultural, científico e de
relacionamento humano.

II. Contribuir para a formação ética, social, humana e cidadã do aluno;

III. Promover a integração entre a Universidade, os diversos campos de atuação e a


comunidade como um todo.

229
Capítulo III
Do cumprimento

Art. 5º. O estágio curricular deverá ocorrer a partir do 8° (oitavo) período do curso. O
aluno poderá matricular nos estágios, desde que tenha cumprido os pré-requisitos
previstos no Projeto Pedagógico do Curso.

Art. 6º. No 8º período o aluno deverá se matricular obrigatoriamente em dois campos de


estágio dentro das duas ênfases ofertadas pelo curso: Psicologia e Políticas Públicas e
em Psicologia e Processos Clínicos correspondendo a 120 (cento e vinte) horas cada.
No 9º e 10º períodos o aluno deverá se matricular em campos de estágio na área da
ênfase por ele escolhida correspondendo a 240 ( duzentos e quarenta) horas cada.
§ 1º. Da carga horária total de cada estágio do 8º ao 10º período, 60 (sessenta)
horas serão destinadas à orientação de estágio e serão incluídas na matriz curricular do
semestre.
§ 2º. No 8º período as 60 (sessenta) horas restantes comporão a carga horária
semestral de atuação do estagiário em campo.
§ 3º. No 9º e 10º períodos as 180 (cento e oitenta) horas restantes comporão a
carga horária de atuação do estagiário em campo.

Art. 7º. As atividades de estágio deverão ser realizadas de acordo com o previsto para
cada período no Projeto Pedagógico do Curso.

Art. 8º. Ao aluno é obrigatória a integralização da carga horária total do estágio prevista
no Projeto Pedagógico do curso, nela podendo incluir-se as horas destinadas ao
planejamento, orientação e avaliação das atividades.
§ 1º. A carga horária no campo de estágio deverá ser de 100%.

Capítulo IV
Da Comissão Interna de Estágio Curricular

Art. 9º. A coordenação do estágio curricular supervisionado do Curso de Graduação em


Psicologia ficará a cargo da Comissão Interna de Estágio Curricular – CIEC.

230
§ 1º. As atividades a serem cumpridas pelos estagiários deverão ser compatíveis
com seu horário escolar e instituição conveniada.

Art. 10º. A CIEC será composta por no mínimo 03 (três) professores que atuem na
formação específica do curso.
§ 1º. A CIEC será presidida por um de seus membros.
§ 2º. A indicação dos membros que comporão a CIEC, incluindo o presidente,
será feita pelo Colegiado do Curso de Graduação em Psicologia da UFTM.

Capítulo V
Do estagiário

Art. 11º. O estagiário será o aluno do Curso de Graduação em Psicologia regularmente


matriculado no estágio a partir do 8º período.

Capítulo VI
Do orientador de estágio

Art. 12º. O orientador de estágio será o docente responsável pelo estágio de acordo com
as ênfases descritas no Projeto Pedagógico do Curso, devendo estar registrado no
Conselho Regional de Psicologia da 4ª Região - CRP/04.
§ 1º. Em casos particulares, outro docente que atue na formação específica
poderá colaborar para com o estágio, devendo este ser registrado como “Professor
Colaborador” no Plano de Ensino da disciplina.

Capítulo VII
Do campo de estágio

Art. 13º. Os estágios obrigatórios serão realizados em espaços próprios da UFTM ou


junto a pessoas jurídicas de direito público ou privado e serão planejados, executados,
acompanhados e avaliados em conformidade com o Projeto Pedagógico do Curso.

Art. 14°. O estagiário poderá desenvolver estágio em local diferente dos citados no
artigo anterior, desde que autorizado pela CIEC.

Capítulo VIII

231
Do profissional supervisor

Art. 15°. Em cumprimento ao inciso III do art. 9° da Lei 11788 de 25.09.08, a


instituição que fornece o campo de estágio deverá designar um funcionário de seu
quadro pessoal, com formação ou experiência profissional na área de conhecimento
desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez)
estagiários simultaneamente.

Capítulo IX
Do Termo de Compromisso

Art. 16°. Em cumprimento ao inciso I do art. 7° da Lei 11788 de 25.09.08, deverá ser
celebrado Termo de Compromisso entre a instituição de ensino, a instituição concedente
e o aluno.

Art. 17°. O termo deverá ter três vias, assinadas pelo representante do curso de
Psicologia, pela instituição concedente e pelo aluno.
§1°. Durante o cumprimento do estágio, a via do curso de Psicologia deverá ser
guardada nos arquivos da CIEC.
§2°. Ao final do estágio, a via do curso de Psicologia deverá ser encaminhada ao
Departamento de Registro e Controle Acadêmico - DRCA , para inclusão nos arquivos
do aluno.

Art. 18°. O coordenador do Curso de Graduação em Psicologia da UFTM assinará o


Termo de Compromisso como representante da instituição de ensino.

Capítulo X
Do Plano de Estágio

Art. 19°. Deverá ser elaborado, previamente, um Plano de Estágio, conjuntamente entre
o aluno, o orientador e a instituição concedente do estágio.
§1°. O Plano de Estágio deverá estar de acordo com as atividades previstas no
Projeto Pedagógico do Curso para cada semestre.

232
§2°. Uma cópia do Plano de Estágio deverá ser encaminhada, pelo orientador de
estágio, à instituição concedente e à CIEC até 45 (quarenta e cinco) dias após o início do
semestre letivo, para inclusão nos arquivos da comissão.

Capítulo XI
Do relatório final de estágio

Art. 20°. Ao final do estágio, o aluno deverá entregar ao orientador de estágio um


Relatório Final de Estágio.
§ 1°. O Relatório Final de estágio será utilizado como parte da avaliação do
estagiário.
§ 2°. Uma cópia do Relatório de Estágio deverá ser encaminhada, pelo orientador
de estágio, à instituição concedente e à CIEC até 10 (dez) dias após o fim do semestre
letivo, para inclusão nos arquivos da comissão.
§ 3º. Os relatórios referentes aos estágios em psicoterapia deverão ser anexados
ao Registro Documental do paciente no Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia
Aplicada – CEPPA.

Capítulo XII
Da avaliação e frequência

Art. 21º. A avaliação do desempenho do estagiário será feita pelo orientador do estágio,
utilizando, no mínimo, dois instrumentos avaliativos, sendo um deles, obrigatoriamente,
o relatório final de estágio.
§ 1°. O orientador poderá solicitar ao supervisor de estágio da instituição
concedente, avaliação do estagiário por meio de uma Ficha de Avaliação de
Desempenho, a fim de somar aos instrumentos avaliativos já definidos.
§ 2º. Cabe ao orientador de estágio decidir, semestralmente, o peso de cada um
dos instrumentos avaliativos.

Art. 22º. A nota final do desempenho do estudante deverá ser dada em uma escala de
1,0 (um) a 10,0 (dez) pontos.

Art. 23º. A frequência será controlada por meio de Lista de Presença, na orientação de
estágio, e pela Folha de Freqüência em campo de estágio.

233
Art. 24°. Os documentos referentes às avaliações de estágio e frequência dos alunos
deverão ser entregues, pelo orientador de estágio, à CIEC até 10 (dez) dias após o fim do
semestre letivo, para encaminhamento ao Departamento de Registro e Controle
Acadêmico – DRCA.

Capítulo XIII
Das atribuições

Art. 25°. À Comissão Interna de Estágio Curricular – CIEC compete:


I. Reunir-se ordinariamente no início e término do semestre letivo, e
extraordinariamente a pedido de seu presidente ou da maioria dos seus membros
ou do Colegiado de Curso;

II. Junto ao professor orientador indicar os campos de estágio, de acordo com o que
estabelece o art. 13°;

III. Informar até a segunda semana do semestre letivo as datas de entrega dos planos
de estágio e relatórios finais de estágio aos alunos e orientadores;

IV. Acompanhar a realização do estágio realizado pelo aluno, através de relatórios


finais e Conselho de Classe;

V. Apoiar do ponto de vista pedagógico, curricular e operacional os orientadores de


estágio;

VI. Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso, tanto por parte do aluno
quanto da instituição concedente;

VII. Guardar em arquivos devidamente catalogados os planos e relatórios finais de


estágio por até 02 (dois) anos após o fim do estágio;

VIII. Reunir as documentações referentes às avaliações de estágio, frequência dos


alunos e os Termos de Compromisso e encaminhá-las à secretaria do curso ao
final do estágio;

IX. Decidir sobre o desligamento do estagiário do campo de estágio, em comum


acordo com este, com o orientador, com a instituição concedente e com o
coordenador do curso;
234
X. Decidir sobre outras solicitações que competem à CIEC, encaminhadas por
qualquer uma das partes envolvidas no estágio.

Art. 26°. Ao estagiário compete:


I. Realizar com zelo, dedicação e espírito profissional todas as etapas previstas no
Plano de Estágio elaborado em conjunto com o orientador de estágio;

II. Elaborar o Plano de Estágio, os relatórios e outros documentos solicitados de


acordo com os modelos e exigências estabelecidas;

III. Cumprir as datas de entrega, previamente estabelecidas, do Plano de Estágio, dos


relatórios, folha de frequência e demais documentos solicitados;

IV. Cumprir a carga horária prevista para o estágio;

V. Dispor das informações e de toda documentação exigida para a elaboração do


Termo de Compromisso, dentro do prazo estabelecido;

VI. Requerer à secretaria de curso, a elaboração do Termo de Compromisso;

VII. Cumprir o Termo de Compromisso;

VIII. Respeitar todas as normas legais e laborais aplicáveis;

IX. Respeitar as regras específicas da instituição concedente;

X. Compatibilizar a jornada de atividades de estágio com o horário escolar e o turno


de trabalho;

XI. Informar ao orientador de estágio, à CIEC e à instituição concedente, eventuais


problemas que podem surgir ao longo da realização do estágio.

XII. Em caso de ausência do campo de estágio, o aluno deverá, dentro das


possibilidades, avisar a instituição concedente com, no mínimo, 24 horas de
antecedência.

Art. 27°. À secretaria de curso compete:

235
I. Receber dos alunos a documentação para a elaboração do Termo de
Compromisso;

II. Elaborar o Termo de Compromisso;

III. Encaminhar, no início do semestre letivo, o Termo de Compromisso às partes


envolvidas;

IV. Encaminhar, ao final do semestre letivo, as documentações referentes às


avaliações de estágio e frequência dos alunos e os Termos de Compromisso ao
Departamento de Registro e Controle Acadêmico - DRCA;

V. Assessorar a CIEC em outras matérias administrativas de competência da


secretaria.

Art. 28°. Ao orientador de estágio compete:


I. Observar e avaliar as condições do campo de estágio para receber alunos, de
acordo com o estabelecido no art. 13°;

II. Acordar com a instituição concedente, no início do estágio, as datas de


realização de atividades escolares ou acadêmicas;

III. Auxiliar o aluno na composição do Plano de Estágio;

IV. Estar em contato constante com o profissional supervisor, estabelecendo um


processo de comunicação para o acompanhamento conjunto dos estagiários;

V. Zelar pela conduta ética e moral dos alunos sob sua orientação, tendo como base
inequívoca o Código de Ética Profissional do Psicólogo;

VI. Orientar todas as atividades didático-pedagógicas do aluno, incluindo a


elaboração de relatórios, projetos de intervenção, seminários, estudos, dentre
outras atividades;

VII. Proporcionar aos alunos conhecimentos teórico-práticos compatíveis com a


realidade científico-profissional e a realidade institucional/social, de forma
aprofundada e atualizada;

236
VIII. Verificar a frequência do aluno no campo de estágio por meio de sua Folha de
Frequência;

IX. Acompanhar o desempenho do aluno no campo de estágio por meio de Relatório


de Atividades Semanais;

X. Divulgar os instrumentos avaliativos e as respectivas datas de aplicação no início


do semestre letivo;

XI. Divulgar as datas de entrega do Plano de Estágio, de Relatórios e Folhas de


Frequência no início do semestre letivo, de modo que as datas limite de
encaminhamento de documentos à CIEC sejam cumpridas;

XII. Avaliar o desempenho do aluno de forma imparcial;

XIII. Encaminhar à CIEC, na data estabelecida no §2° do Art. 19°, o Plano de Estágio
dos alunos orientados;

XIV. Encaminhar à CIEC, nas datas estabelecidas no §2° do Art. 20° e no Art. 24°, o
Relatório Final de estágio, os documentos referentes às avaliações e frequência
dos alunos e demais documentos que julgar pertinentes para o arquivo do aluno
na comissão.

Art. 29º. À instituição concedente do campo de estágio compete:


I. Celebrar e cumprir o Termo de Compromisso firmado com a UFTM e o aluno;

II. Oferecer instalações que tenham condições de proporcionar ao educando


atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

III. Designar um funcionário de seu quadro pessoal para ser o profissional supervisor
do estagiário;

IV. Oferecer seguro de acidentes pessoais, cuja apólice seja compatível com valores
de mercado, conforme estabelecido no Termo de Compromisso;

V. Comunicar à CIEC ou ao orientador de estágio ou ao coordenador do curso


qualquer irregularidade detectada no desenvolvimento do estágio;

237
VI. Manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a realização do
estágio;

VII. Disponibilizar uma dinâmica de estágio compatível com a realidade profissional


específica da formação.

§ 1º. Por se tratar de estágio obrigatório, a responsabilidade de contratação do


seguro contra acidentes pessoais de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá ser
assumida pela UFTM.

Capítulo XV
Da aprovação, reprovação e desligamento

Art. 30º. A aprovação ou reprovação se dará da seguinte forma:


I. Nota final de desempenho acima de 7,0 e frequência de 100%, salvo situações
específicas analisadas pelo CIEC – aprovado;

II. Nota final de desempenho acima de 7,0 e frequência abaixo de 100% –


reprovado;

III. Nota final de desempenho abaixo de 7,0 e frequência de 100% – reprovado;

IV. Nota final de desempenho abaixo de 7,0 e frequência abaixo de 100% –


reprovado.

§ 1º. Não haverá, em qualquer hipótese, avaliação final de estágio, sendo


reprovados os alunos que não atingirem o estabelecido no inciso I deste artigo.

Art. 31º. O desligamento do estagiário ocorrerá:


I. Automaticamente ao término do estágio;

II. Em caso de desistência, abandono ou transferência do curso;

III. A pedido do estagiário, formalmente documentado ao orientador e à CIEC;

IV. Pelo não comparecimento no campo de estágio, sem motivo justificado, por duas
semanas consecutivas, caso não esteja previsto no Plano de Estágio;

238
V. Pelo descumprimento de qualquer uma de suas atribuições listadas no art. 26°
deste regulamento.

§ 1°. Nos casos listados nos incisos II a V deste artigo, o desligamento deverá ser
julgado pela Comissão Interna de Estágio Curricular – CIEC.
§ 2°. O desligamento implicará, automaticamente, na reprovação por nota e
frequência.

Capítulo XVI
Das disposições gerais

Art. 32°. As normas e procedimentos deste regulamento são aplicáveis em todas as


disciplinas de estágio da matriz curricular do Curso de Graduação em Psicologia da
UFTM.

Art. 33°. Os casos não previstos neste regulamento serão resolvidos pela Comissão
Interna de Estágio Curricular (CIEC) do Curso de Graduação em Psicologia da UFTM.

Art. 34°. Este regulamento será revisado após 1 (um) ano de sua data de aprovação.

Art. 35°. Este regulamento entra em vigor, data de sua aprovação no Colegiado do
Curso de Graduação em Psicologia da UFTM.

239
MINTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO


CURSO DE PSICOLOGIA

REGIMENTO INTERNO

CENTRO DEESTUDOS E PESQUISA EM PSICOLOGIA APLICADA - CEPPA

ABRIL – 2011

240
____________________________________________________________________________

REGIMENTO INTERNO

CENTRO DEESTUDOS E PESQUISA EM PSICOLOGIA APLICADA - CEPPA

SUMÁRIO

TITULO I – CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA


EM PSICOLOGIA APLICADA

Capitulo I – Da Natureza e da Finalidade

Capitulo II – Dos Objetivos

TITULO II - DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA

Capitulo I – Da competência administrativa

Seção I – Da Coordenação

Seção II – Do Colegiado

Capitulo II Da competência Acadêmica

Seção I – Dos Orientadores

Seção II – Dos Estagiários

Seção III – Da Secretaria

Capitulo III – Ações e Serviços

Capitulo IV – Funcionamento

Capitulo V – Disposições Finais

241
TÍTULO I

CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISA EM


PSICOLOGIA APLICADA1

Capitulo I
Da Natureza e da Finalidade

Art. 1° O Centro de Estudos e Pesquisa em Psicologia Aplicada, daqui por diante


denominado de CEPPA, é uma Área Suplementar da Universidade Federal do Triângulo
Mineiro, vinculada ao Instituto de Educação, Letras, Artes, Ciências Humanas e Sociais
– IELACHS, que visa dar suporte ao funcionamento e ao desenvolvimento do ensino, da
pesquisa e da extensão relacionados ao Curso de Psicologia.

Art. 2º O CEPPA tem seu funcionamento estabelecido pelas normas do presente


regulamento.

Art. 3º O CEPPA é conveniado ao Sistema Único de Saúde – SUS.

Capitulo II
Dos Objetivos

Art. 3° O CEPPA possui dupla função: de docência e de assistência.

I. Na função de docência, CEPPA tem como objetivo constituir espaço para


desenvolvimento de atividades teórico práticas, incluindo o ensino, a pesquisa e a
extensão, que venham contribuir para a formação acadêmica e o exercício da
prática profissional.

1- Regulamento aprovado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Psicologia,


em 20 de abril de 2011 e pelo Colegiado do Curso de Psicologia, em 27 de abril de
2011. Comissão de docentes responsáveis pela elaboração do Regulamento Interno do
CEPPA: Profª Martha Franco Diniz Hueb, Profª Cibele Alves Chapadeiro de Castro
Sales e Profª Vilma Valéria Dias Couto.

242
II. Na função de assistência, tem como objetivo prestar atendimento psicológico à
comunidade dentro de critérios de seleção apropriados ao ensino, a pesquisa e a
extensão conforme legislação vigente sob a orientação de um professor
responsável pela condução dos estágios realizados. A assistência poderá ainda
ser oferecida por docente e/ou profissional psicólogo habilitado e vinculado ao
CEPPA.

Parágrafo único- Para atender aos seus objetivos, o CEPPA poderá desenvolver
atividades nas várias áreas de aplicação da Psicologia.

TITULO II

DA ORGANIZAÇÃO ACADÊMICA E ADMINISTRATIVA

Art. 4° A estrutura organizacional acadêmica e administrativa do CEPPA se dará por


meio de um coordenador; do colegiado do CEPPA, dos orientadores de estágios, de
pesquisa e de extensão; dos estagiários e dos recursos humanos vinculados ao CEPPA.

Capitulo I
Das Competências Administrativas
Art. 5° São órgãos da administração do CEPPA:

I. Coordenação;

II. Colegiado do CEPPA.

Seção I
Da coordenação

243
Art. 6º O CEPPA tem por Coordenador um docente Adjunto do Curso de Psicologia,
devidamente inscrito no Conselho Regional de Psicologia da 4ª região (CRP/04) e com
experiência profissional de no mínimo cinco (05) anos.

Art. 7º São atividades do coordenador:

I. Vincular a política de atividades do serviço ao Projeto Político Pedagógico do


Curso de Psicologia (PPPC);

II. Elaborar, com a coordenação do Curso de Psicologia em conjunto com o


Colegiado do CEPPA, o planejamento dos serviços a serem prestados pelo
CEPPA;

III. Zelar pela qualidade da formação oferecida aos alunos e dos serviços prestados
de acordo com as diretrizes educacionais dos Conselhos de Psicologia e órgãos
representativos da categoria;

IV. Zelar pelo patrimônio do CEPPA;

V. Estabelecer normas para a realização dos estágios em consonância com a


Comissão Interna de Estágios do Curso – CIEC e coordenador do curso,
fiscalizando seu cumprimento;

VI. Organizar as informações sobre os serviços prestados no CEPPA;

VII. Convocar e presidir as reuniões mantendo contato com os professores


orientadores de estágio;

VIII. Delegar funções aos servidores lotados no CEPPA, de acordo com os respectivos
cargos;

IX. Cumprir e fazer cumprir os dispositivos previstos no Código de Ética do


Psicólogo e as resoluções do Conselho Federal (CFP) e Regional de Psicologia
(CRP), bem como o que estiver estabelecido no Regulamento Interno do CEPPA.

X. Em consonância com a coordenação do curso e professores orientadores, listar


os discentes que realizarão estágios durante o semestre seguinte,

XI. Mediar conflitos de atribuições entre os membros que compõe o CEPPA,

244
XII. Zelar para que os orientadores de estágios adotem condutas e critérios comuns a
todas as áreas de estágio, expressando uniformidade na filosofia de trabalho que
se pretende implantar tendo em vista o perfil profissional do egresso previsto no
PPPC;

XIII. Aplicar ao estagiário que violou as regras estabelecidas, as penalidades previstas


nesse regimento e demais normas, após avaliação conjunta com o respectivo
orientador e coordenador de curso, assegurada ampla defesa junto ao Colegiado;

XIV. Representar o CEPPA nos órgãos colegiados da UFTM, judicial e extra


judicialmente;

XV. Intermediar as relações com o CFP e CRP no que tange as práticas desenvolvidas
no CEPPA;

XVI. Desempenhar as demais atividades decorrentes de sua função, desde que


aprovadas pelo Colegiado co CEPPA.

Parágrafo único - O coordenador poderá acumular a função de Responsável Técnico –


RT do CEPPA perante os Conselhos Federal e Regional de Psicologia.

Seção II
Do colegiado

Art. 8° O colegiado do CEPPA é órgão normativo e deliberativo, composto por:

I. Coordenador;

II. Coordenador do Curso de Psicologia;

III. Um (01) representante de cada departamento do Curso de Psicologia e


respectivos suplentes indicados por seus pares;

IV. Um (01) técnico administrativo;

V. Um (01) representante discente e respectivo suplente, matriculado a partir do 7º


período indicados pelos seus pares.

245
Art. 9º O Colegiado do CEPPA terá como Presidente o Coordenador do CEPPA e um
Vice-presidente, eleitos pelo Colegiado do Curso de Psicologia, pela maioria de votos.

§ 1º O mandato do Coordenador será de dois anos, sendo permitida a


reeleição;

§ 2º O mandato dos representantes de cada departamento será de dois


anos, sendo permitida a reeleição;

§ 3º O mandato do representante discente será de um ano;

§ 4º O Presidente será substituído em seus impedimentos pelo Vice-


presidente;

§ 5º O Colegiado do CEPPA reunir-se-á por convocação do Presidente ou


da maioria de seus membros, de acordo com a necessidade, sendo que nas
reuniões deliberativas as decisões serão aprovadas por maioria simples de
votos;

§ 6º As reuniões ordinárias e extraordinárias do Colegiado do CEPPA, só


poderão ser realizadas com o quorum mínimo da metade mais um dos
seus membros constituídos, titulares ou devidamente substituídos por seus
suplentes.

Art. 10º Todas as atividades do CEPPA estarão submetidas às normas internas de


funcionamento.

Art. 11º Ao Colegiado do CEPPA compete desempenhar as seguintes funções

I. Formular a política acadêmica do CEPPA,

II. Apreciar programas e projetos de pesquisa e extensão vinculados ao CEPPA,


deliberando sobre situações específicas que recaiam na esfera de suas
competências;

III. Elaborar Regulamentos de Estágios, em articulação com a Comissão Interna


de Estágios do Curso (CIEC) coordenação de curso, e o apoio técnico do
Núcleo de Estágios da Graduação (NUEG).

246
IV. Cuidar para que os fundamentos teóricos e éticos orientem e sustentem a
prática do serviço psicológico prestado;

V. Encaminhar propostas de alterações do regimento sempre que se fizer


necessário;

VI. Zelar pela qualidade do atendimento psicológico prestado;

VII. Deliberar quanto às questões não contempladas nesse regimento.

Capítulo II
Das Competências Acadêmicas

Seção I
Dos orientadores

Art. 12° O professor orientador de estágio vinculado ao CEPPA, deverá ser psicólogo
regularmente inscrito no CRP/04, em concordância com o parágrafo 1º do artigo 52 da
Resolução nº 003/2007 do CFP.

Art. 13º. Cabe ao professor orientador de estágio, psicólogo responsável, verificar


pessoalmente a capacitação técnica de seu estagiário, orientando-o e sendo responsável
direto pela aplicação adequada dos métodos e técnicas psicológicas e pelo respeito à
ética profissional, conforme parágrafo 3º do artigo 52 da Resolução nº 003/2007 do CFP.
Art. 14º. São atribuições dos professores orientadores dos estágios vinculados ao
CEPPA:

I. Cumprir e fazer cumprir o Código de Ética Profissional do Psicólogo,


esclarecendo, informando, orientando e exigindo dos estagiários a
observância dos princípios e normas contidas no mesmo;

II. Proporcionar o embasamento teórico do aluno para a execução das


atividades práticas desenvolvidas nos estágios;

247
III. Elaborar, em conjunto com o estagiário, o Plano de Estágio a ser
desenvolvido e responsabilizar-se pela orientação e execução do estágio;

IV. Fiscalizar a assiduidade e o desempenho dos estagiários nos atendimentos


e nas orientações zelando pela qualidade do serviço;

V. Realizar, com a devida antecedência, a requisição ao CEPPA dos


materiais que serão utilizados nos estágios;

VI. Exigir a produção e o preenchimento dos documentos referentes às


atividades desenvolvidas pelo estagiário;

VII. Responsabilizar e assinar, juntamente com os estagiários, os registros dos


serviços prestados;

VIII. Comunicar à coordenação do CEPPA eventuais cancelamentos ou


alterações nos planos de estágios;

IX. Comunicar a coordenação do CEPPA quando excepcionalmente se fizer


necessário, a transferência de data ou horário de orientação de estágio;

X. Apresentar ao coordenador do CEPPA, ao término de cada estágio


informações das atividades desenvolvidas pelos estagiários de sua área de
orientação, bem como qualquer tipo de intercorrência;

XI. Contribuir e participar de atividades acadêmicas que permitam uma


formação interdisciplinar como seminários, palestras e grupos de estudo;

XII. Orientar os relatórios de estágio;

XIII. Representar e assessorar a coordenação do CEPPA sempre que se fizer


necessário;

XIV. Exercer demais atividades que por sua natureza recaiam na área de sua
competência.

Seção II
Do Estagiário

248
Art. 15º Os estagiários serão orientados pelo professor orientador de estágio do Curso de
Psicologia da UFTM e compete-lhes o desempenho das seguintes atividades:

I. Assumir e cumprir o estágio com a responsabilidade respeitando os preceitos


éticos, técnicos e teóricos que norteiam o atendimento psicológico;

II. Conhecer e aplicar os princípios que norteiam o Regulamento de Estágio do


Curso de Psicologia da UFTM;

III. Conhecer e aplicar os princípios que norteiam o Regimento Interno e as normas


do CEPPA e respeitar suas determinações;

IV. Elaborar o Plano de Estágio, em conjunto com o professor orientador, de acordo


com o padrão estabelecido pelas Normas Procedimentais do Núcleo de Estágio
de Graduação – NUEG da UFTM;

V. Desenvolver o programa de atividades proposto no Plano de Estágio;

VI. Elaborar e entregar os relatórios parciais sempre que solicitado pelo orientador;

VII. Elaborar e entregar o relatório final seguindo o padrão estabelecido pelo CEPPA
e a Norma Procedimental do NUEG/UFTM;

VIII. Apresentar-se no horário proposto, de maneira adequada para o atendimento dos


usuários;

IX. Assinar a súmula de presença, ou documento equivalente, no horário de entrada e


de saída;

X. Zelar e responsabilizar-se pelo uso de instalações, materiais e equipamentos


utilizados nos atendimentos e/ou orientação;

XI. Cumprir a programação do estágio, comunicando ao orientador e à coordenação


do CEPPA, por meio de documentos comprobatórios, a impossibilidade de fazê-
lo;

XII. Manter organizados e atualizados os documentos de acompanhamento do


estágio, assim como as Fichas de Atendimentos Ambulatoriais (FAAs), os
Prontuários e os Registros Documentais da clientela atendida;

249
Art. 16º É dever dos estagiários:

I. Utilizar o crachá de identificação de aluno para adentrar o CEPPA;

II. Ter conhecimento dos documentos que ditam diretrizes e normas que regem os
estágios obrigatórios;

III. Acatar as instruções e determinações da coordenação e professores orientadores


no âmbito de suas atribuições;

IV. Obedecer aos critérios de assiduidade e à carga horária estabelecida;

V. Utilizar trajes adequados, atendendo critérios éticos e de segurança;

VI. Aguardar pelo usuário na sala de estudos de alunos. A sala de espera é de uso
exclusivo do usuário do serviço.

Art. 17º- São atribuições do estagiário para com o usuário:

I. Somente atender ao usuário após encaminhamento do professor orientador e /ou


coordenação do CEPPA;

II. Informar ao usuário sobre o processo que será submetido;

III. Manter postura profissional diante do usuário tratando-o pelo nome;

IV. Ser pontual no início e término dos atendimentos;

V. Respeitar o dia, horário e local dos atendimentos, só alterando o enquadre


estabelecido mediante ciência do professor orientador e/ou autorização da
Coordenação do CEPPA;

VI. Comparecer a 100% dos atendimentos;

VII. Atender ao usuário pelo qual é responsável até o término do estágio;

VIII. Se o usuário se atrasar informar que o atendimento ficará com o tempo reduzido;

250
IX. Não conversar com o usuário de forma prolongada fora do espaço de
atendimento;

X. Não comentar sobre o usuário fora do espaço do CEPPA e horários de orientação


de estágio;

XI. Não fornecer aos usuários, resultados de avaliações psicológicas ou de outras


atividades realizadas nos atendimentos sem a ciência do professor orientador e
anuência da Coordenação do CEPPA;

XII. Não desmarcar atendimentos sem a anuência do professor orientador e/ou


coordenação do CEPPA.

Art. 18º – São atribuições do estagiário diante das orientações de estágio:

I. Ser pontual nas orientações;

II. Comparecer a 100% das sessões de orientação;

III. Transcrever as sessões após cada atendimento, como instrumento de evolução do


prontuário e registro documental;

IV. Apresentar o material de atendimento devidamente transcrito e organizado;

V. Participar no grupo de estágio com reflexões e pesquisa pertinentes ao estágio em


questão;

VI. Realizar leituras e atividades indicadas;

VII. Preencher adequadamente as súmulas, FAAs e outros formulários de atividade de


estágio que se fizerem necessários.

Parágrafo único- Só poderão observar os atendimentos através da sala de espelho


unidirecional, estagiários devidamente autorizados pelo professor orientador.

251
Seção III
Da Secretária

Art. 19º As funções de secretaria serão desempenhadas por técnicos administrativos


vinculados ao CEPPA.

Art.20º São atribuições da secretaria:

I. Agendamento de atendimento a usuários em consonância com o horário


disponível de sala, do paciente, do aluno e referendado pelo professor
orientador;

II. Manter agendas de atendimentos que deverão ser sistematicamente


atualizadas pelos estagiários;

III. Manter em livro próprio e/ou arquivo eletrônico, cadastro dos usuários
que deverão ser atualizados sempre que ocorrerem alterações ou
necessidade de inclusão de dados;

IV. Realizar trabalhos de digitação, correspondência, contatos telefônicos e


outros afins;

V. Apresentar mensalmente relatórios estatísticos das atividades do CEPPA


e encaminhá-los ao Serviço de Dados Estatísticos no DESIM;

VI. Encaminhar as FAAs para o Serviço de Administração do Ambulatório


Maria da Glória para execução de Produção do Boletim de Atendimento
Ambulatorial (BPA) a fim de serem encaminhadas ao Sistema Único de
Saúde ( SUS);

VII. Manter arquivos de toda correspondência, recebida e expedida, e de toda


documentação e legislação pertinente ao CEPPA e aos Estágios;

VIII. Controlar a súmula de estagiários;

IX. Controlar o empréstimo de materiais e equipamentos do CEPPA, de


acordo com o Regulamento e normas do mesmo;

252
X. Favorecer a comunicação eficiente entre orientadores de estágio,
coordenação e estagiários;

XI. Assessorar a equipe do CEPPA na parte administrativa e funcional;

XII. Zelar pela organização, funcionamento e o patrimônio do CEPPA;

XV. Fornecer Declarações de Comparecimento ao CEPPA para o usuário que


o solicitar.

XVI. Desempenhar outras atividades que por sua natureza recaiam na área de
sua competência.

Capítulo III

Ações e Serviços

Art. 21º. Das ações e serviços oferecidos pelo CEPPA:

I. Sustenta a formação do Psicólogo;


II. Presta serviços psicológicos à comunidade externa e interna, exceto aos alunos
do Curso de Psicologia e docentes da UFTM.

Capítulo IV

Funcionamento

Art. 22º- O funcionamento do CEPPA se dará da seguinte forma:

I. O CEPPA está localizado na Praça Doutor Thomaz Ulhôa nº 594. O horário de


expediente será de segunda a sexta feira, das 07h30min às 21h, podendo ser
estendido excepcionalmente aos sábados, visando atendimento de demanda
específica de projetos de ensino, extensão ou pesquisa;

II. Os encaminhamentos de usuários poderão ser referenciados ou por demanda


espontânea.

253
Parágrafo único- O espaço físico do CEPPA se prestará única e exclusivamente para
atividades de ensino, pesquisa, extensão e assistência por docentes e/ou psicólogos
habilitados vinculados ao CEPPA, direcionadas para a formação de psicólogos.

Capítulo V

Das disposições Finais

Art. 23º- É vedado o fornecimento de Laudos Diagnósticos e Pareceres Psicológicos.

Art.24º- É permitido o fornecimento de Declarações de Comparecimento e de Relatórios


Técnicos, para fins de encaminhamento aos profissionais de áreas afins. Do Relatório
Técnico, deverão constar as assinaturas do Estagiário Responsável, do Professor
Orientador e do Coordenador e/ou Responsável Técnico do CEPPA perante o CRP /04.

Art.25º- Todos que exerçam atividades profissionais ou discentes junto ao CEPPA


ficarão subordinados ao presente Regulamento Interno e às normas a serem aprovadas
pelo colegiado.

Art.26º Os casos omissos e as dúvidas na aplicação do presente Regimento serão


resolvidos em primeira instância pelo Colegiado do CEPPA, cabendo recurso à
Procuradoria da UFTM.

Art.27º- Este regimento entra em vigor na data de sua homologação, concedida pelo
Colegiado de Curso de Psicologia.

Uberaba, 27 de abril de 2011.

254
MINTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
CURSO DE PSICOLOGIA

NORMAS PARA ELABORAÇÃO E APRESENTAÇÃO DO


TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE PSICOLOGIA

MAIO - 2011

255
Sumário

Apresentação 03
O percurso do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 03
Desenvolvimento do TCC 04
Formato do TCC 06
O professor-orientador de TCC 06
Aluno-Orientando 07
Prazo para entrega do TCC e apresentação do artigo 08
Sobre a apresentação do TCC 09
Sobre a entrega final do trabalho 10
Anexos 11
Anexo A – Termo de Compromisso para Orientação de Trabalho de Conclusão 12
de Curso (TCC)
Anexo B – Parecer do Professor Orientador sobre o Trabalho de Conclusão de 13
Curso (TCC)
Anexo C – Modelo de ATA de aprovação de TCC 14
Anexo D – Modelo de folha de aprovação de TCC 16
Anexo E – Normas para a elaboração do artigo científico 17

256
Apresentação4
As normas do presente documento têm por objetivo orientar docentes e discentes
na elaboração do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) do programa de bacharelado
em Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Essa atividade
curricular constitui requisito obrigatório para a obtenção do título de bacharel em
Psicologia, sendo, ainda, de fundamental importância na formação dos futuros
pesquisadores.

O percurso do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC


Conforme destacado no Projeto Pedagógico do Curso de Psicologia (2011), o
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) visa contribuir com a formação de alunos
comprometidos com a produção do conhecimento científico e de sua implicação na
prática e na relação entre os diferentes saberes. Nesse sentido, não se trata apenas de
uma atividade obrigatória para a concessão do título de bacharel em Psicologia, mas faz
parte de um processo de inserção nas atividades de pesquisa e de formação de
pesquisadores aptos a prosseguirem seus estudos em programas de pós-graduação.
O TCC visa atender à missão do curso de Psicologia da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro, de formar pesquisadores com embasamento teórico, ético e crítico,
capazes de contribuir com a produção de conhecimento na área e também avaliar e
planejar pesquisas no campo da Psicologia. Sendo assim, a elaboração do TCC se insere
na formação de pesquisadores desde o primeiro período do curso, por meio de primeiras
leituras de artigos científicos e outras produções, havendo um constante incentivo para a
redação científica e para o engajamento do aluno em atividades científicas.
Nesse sentido, destaca-se que, além do processo de orientação do TCC, realizado
pelos docentes ligados ao curso de Psicologia, os alunos terão o suporte e incentivo para
construção do conhecimento científico desde os primeiros períodos, quando começarão a
realizar pesquisas bibliográficas, conhecer e identificar a necessidade de redações de

4
Normas aprovadas pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso de Psicologia, em 20 de abril de 2011 e
pelo Colegiado do Curso de Psicologia, em 27 de abril de 2011. Comissão de docentes responsáveis pela
elaboração das Normas do Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia: Prof. Fabio Scorsolini-Comin,
Profa. Karin Aparecida Casarini e Profa. Sabrina Martins Barroso.

O presente texto adota as normas do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, em vigência desde
1º de janeiro de 2009.

257
caráter científico, bem como serão estimulados a participar de atividades científicas e
elaborar trabalho científicos para congressos, revistas e eventos diversos.
O desenvolvimento do TCC será amparado pelas disciplinas de formação
específica em pesquisa e produção do conhecimento científico, a saber: Pesquisa em
Psicologia (1º período); Metodologia Científica (2º período); Modelos de Pesquisa (3º
período); Seminários de Pesquisa I – TCC (7º período); Seminários de Pesquisa II –
TCC (8º período); Seminários de Pesquisa III – TCC (9º período). As três primeiras
disciplinas visam ambientar o aluno na área da pesquisa, mostrando a sua relevância
para o desenvolvimento da ciência psicológica, discutindo diferentes abordagens em
pesquisa e diferentes modelos de investigação. As três últimas disciplinas estão mais
diretamente ligadas à produção do TCC, orientando os alunos ao longo desse percurso.
Nessas, haverá orientação coletiva em formato de seminários, fomentando a troca de
saberes entre os alunos de modo que todos os estudantes possam aprender sobre outras
temáticas, abordagens, tipos de investigação e outras formas de análise de dados, além
da que escolherem desenvolver.

Desenvolvimento do TCC
Antes de iniciar a disciplina Seminários de Pesquisa I – TCC, o aluno já deverá
ter entrado em contato prévio com seu orientador e ter delimitado as linhas gerais para o
seu estudo. A atividade final desta disciplina consistirá em entregar um projeto de
investigação científica completo 5 e de execução factível. A orientação individual dos
projetos de pesquisa permanece a cargo do professor orientador, mas ao longo das
disciplinas Seminários de Pesquisa I, II e III também haverá orientação coletiva dos
alunos por parte do docente responsável pela cadeira.
O aluno é livre para escolher um tema de seu interesse, em comum acordo com o
seu orientador, podendo optar pelo tipo de estudo e abordagem teórico-metodológica que
desejar, tendo em vista seu envolvimento na área, o cronograma do TCC e a
disponibilidade do orientador. No caso de pesquisas que envolvam seres humanos, o
aluno deverá submeter esse projeto ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro (CEP-UFTM) até o final da disciplina de Seminários de
Pesquisa I.
5
Ou seja, contendo título, introdução com revisão da literatura científica, delimitação do problema de
pesquisa, objetivos, método de coleta e análise de dados, cronograma de execução do projeto, referências,
apêndices (se necessário) e anexos (se necessário).

258
Em Seminários de Pesquisa II – TCC, os alunos iniciarão a coleta e a análise de
dados da sua pesquisa e deverão apresentar uma análise parcial do trabalho aos colegas,
diante de seu orientador, do professor responsável pela disciplina e de um professor
convidado para debater a sua pesquisa. O professor responsável pela disciplina fará
orientações de caráter geral e irá organizar as apresentações dos alunos em forma de
seminários. As orientações individuais competem ao orientador do TCC. Nas
apresentações das pesquisas, não apenas o orientador, o docente da disciplina e o
docente convidado poderão participar e contribuir, mas também todos os alunos que
estiverem cursando a disciplina, o que favorece a troca de saberes e a possibilidade de
construção conjunta de propostas de reflexão.
A partir dessas contribuições, a disciplina de Seminários de Pesquisa III – TCC
será um espaço para a redação final do TCC, bem como sua defesa perante banca
composta pelo orientador e mais um professor convidado. Caso haja disponibilidade e
interesse, um terceiro membro (opcional) poderá ser convidado, a fim de contribuir com
o trabalho. O responsável pela disciplina organizará o cronograma das bancas de defesa
em acordo com os orientadores/orientandos e também fará orientações coletivas sobre o
processo de construção e redação do TCC e sobre a defesa diante da banca. De modo
similar ao destacado nas disciplinas anteriores, a orientação coletiva ater-se-á a aspectos
mais amplos do TCC e não substitui a orientação realizada por cada orientador ao seu
orientando, com foco em sua investigação individual.
Deve-se destacar que os alunos que já tenham se engajado em atividades de
pesquisa anteriormente às disciplinas de Seminários de Pesquisa I, II e III deverão se
inscrever normalmente nesse conjunto de disciplinas, entregando os trabalhos finais
solicitados (projeto de pesquisa em Seminários de Pesquisa I – TCC; apresentação
parcial da pesquisa em Seminários de Pesquisa II – TCC; defesa final do TCC, em
Seminários de Pesquisa III – TCC). Caso os estudantes, com a aprovação dos
orientadores, desejem incorporar ao TCC dados ou aspectos dos trabalhos de pesquisa já
desenvolvidos, poderão fazê-lo, mas deverão adaptar suas apresentações às exigências
das disciplinas Seminários de Pesquisa.
Acerca do formato do TCC, o mesmo será realizado individualmente e deverá ser
entregue nos moldes de um artigo científico, segundo orientações específicas que serão
informadas nas disciplinas de Seminários de Pesquisa. Esse formato foi escolhido por
ser a forma convencional de apresentação de resultados de pesquisa à comunidade
acadêmica e por viabilizar a posterior veiculação desse material em revistas científicas,

259
de forma a favorecer que os conteúdos das pesquisas possam estabelecer diálogos com a
comunidade acadêmica e possam ser um indicativo de produtividade dos alunos e do
corpo docente.

Formato do TCC
Conforme destacado, o TCC deve ser apresentado em formato de artigo. Após a
apresentação e as possíveis correções, os orientadores incentivarão que os alunos enviem
seus artigos (TCC) para publicação em revistas de impacto, tendo em mente as
contribuições da banca de defesa e dos diversos interlocutores ao longo do processo de
desenvolvimento da pesquisa.
Os artigos deverão ser redigidos no idioma nacional, segundo as normas de
elaboração do TCC (Anexos E e F). Essas normas foram adaptadas de um periódico de
renome na área da Psicologia, classificada como A1 no Qualis CAPES (Psicologia:
Reflexão e Crítica, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul). A adoção dessas
normas busca viabilizar que os artigos produzidos possam ser submetidos a revistas de
impacto, posteriormente. Obviamente, a depender da revista escolhida para possível
submissão, as regras de formatação e normatização podem sofrer alterações
significativas.
O TCC deverá ser desenvolvido na área de Psicologia, podendo fazer uma
interface com uma área do conhecimento correlata, por exemplo, nas ciências humanas,
ciências sociais aplicadas e ciências da saúde.

O professor-orientador de TCC
Os alunos deverão desenvolver seus trabalhos juntamente com um orientador
com experiência na área e disponibilidade para orientação. Qualquer docente efetivo do
curso de Psicologia está apto a orientar a pesquisa de TCC, desde que o projeto esteja
vinculado às suas áreas de atuação, pesquisa e/ou interesse. O processo de escolha do
orientador caberá unicamente ao aluno.
Cada orientador poderá se responsabilizar por no máximo 5 (cinco) orientandos
de cada vez. Essa escolha deve se pautar na disponibilidade de orientação por parte do
docente e no alinhamento teórico-metodológico do projeto com a sua linha de pesquisa
ou interesse de investigação. Caso um mesmo orientador seja escolhido por parte
significativa dos alunos e já esteja orientando cinco estudantes ou não tenha interesse em

260
ser o orientador, o aluno deverá escolher um outro docente com disponibilidade e
interesse em seu tema.
A responsabilidade pela realização do TCC cabe exclusivamente ao aluno. Ao
aceitar orientar um trabalho, o professor deve assinar um termo de aceite do aluno como
seu orientando (Anexo A). A orientação específica do seu projeto de pesquisa cabe
unicamente ao seu orientador.

Cabe ao orientador:
(a) Escolher os trabalhos que pretende orientar, a partir da solicitação dos
orientandos em potencial. A responsabilidade por procurar o orientador cabe
exclusivamente ao aluno (orientando);
(b) Estabelecer, em conjunto com o aluno, um cronograma de reuniões de
orientação;
(c) Determinar a periodicidade de encontros para orientação;
(d) Indicar o aporte bibliográfico tanto para a fundamentação teórica quanto
metodológica do trabalho;
(e) Acompanhar o processo de coleta e análise dos dados;
(f) Avaliar continuamente a assiduidade e o cumprimento das obrigações
estabelecidas por parte do orientando;
(g) Avaliar o produto final obtido;
(h) Auxiliar na escolha do professor convidado para a banca avaliadora do TCC;
(i) Participar da banca avaliadora do TCC.

Aluno-Orientando
A elaboração e posterior apresentação do TCC é uma atividade de
responsabilidade exclusiva do aluno-orientando.

Cabe ao orientando:
(a) Entrar em contato com um possível orientador;
(b) Estabelecer, em conjunto com o orientador, um cronograma de reuniões de
orientação;
(c) Escrever o projeto de pesquisa;
(d) Apresentar o projeto de pesquisa na disciplina Seminários de Pesquisa I –
TCC;

261
(e) Submeter seu projeto, juntamente com o seu orientador, ao Comitê de Ética
em Pesquisa da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (caso sua pesquisa envolva
seres humanos ou animais);
(f) Participar das discussões dos projetos de pesquisa ao longo das disciplinas
Seminários de Pesquisa II e III;
(g) Definir, organizar e realizar todas as atividades implicadas no
desenvolvimento do projeto de pesquisa;
(h) Participar da coleta e análise dos dados;
(i) Redigir o artigo segundo as normas do TCC e em conformidade com as
orientações recebidas;
(j) Definir, em conjunto com o orientador, quem será o professor convidado
para a banca de defesa e realizar o convite a esse professor;
(k) Elaborar a apresentação oral do TCC;
(l) Apresentar o TCC na defesa e responsabilizar-se pelas possíveis alterações
em seu artigo dentro do prazo estipulado, caso a banca solicite mudanças.

Prazo para entrega do TCC e apresentação do artigo


O TCC completo (em formato de artigo), em três vias impressas, deve ser
entregue pelo aluno à Secretaria do Curso de Psicologia, com o devido aval de seu
orientador (Anexo B), pelo menos três semanas antes da data da defesa.
Caberá à Secretaria do Curso encaminhar uma cópia ao professor avaliador,
convidado para a banca. O aluno que não entregar o artigo e, consequentemente, que não
o apresentar até o seu último semestre de curso, estará automaticamente impossibilitado
de participar da cerimônia oficial de colação de grau. Há que se destacar que o TCC é
apenas uma das exigências para a obtenção do título de bacharel em Psicologia, sendo
que a sua aprovação nesta atividade não o isenta de cumprir as demais.

Sobre a apresentação do TCC


O aluno efetuará uma comunicação oral de sua pesquisa em, no máximo, trinta
minutos, ficando a seu critério utilizar ou não auxílio audiovisual. Posteriormente,
poderá ser arguido pela banca avaliadora e terá direito à resposta. É desejável que a
apresentação e a arguição ocorram, em média, em uma hora, não podendo exceder duas
horas.

262
Em termos da banca avaliadora, esta será composta pelo orientador do trabalho6,
bem como por pelo menos um membro convidado (ou seja, a exigência mínima é que
haja dois membros na banca de avaliação). Este professor convidado pode fazer parte do
corpo docente da UFTM (da Psicologia ou de cursos afins) ou ser um membro de outra
instituição (Universidade ou serviço ligado à Psicologia, desde que seja portador do
diploma de ensino superior). É desejável que o membro convidado tenha suas atividades
voltadas para a pesquisa e/ou para a temática explorada no trabalho que ele irá avaliar. A
escolha desse profissional para compor a banca de avaliação caberá ao professor-
orientador, em comum acordo com o aluno-orientando.
Ao final da apresentação, a banca avaliadora emitirá um parecer aprovando ou
não o TCC, o que será devidamente registrado em ata (Anexo C) e também na folha de
aprovação (Anexo D), caso o mesmo seja aprovado. No caso de um aluno ser reprovado,
apenas a ata deve ser preenchida. Cada membro da banca atribuirá uma nota de 0 (zero)
a 10 (dez) para o TCC, considerando tanto o artigo impresso como a apresentação e
posterior arguição. De posse das avaliações de cada membro, será feita uma média das
notas, que também deve ficar entre 0 (zero) e 10 (dez). Os alunos que obtiverem média
final igual ou superior a 7,0 (sete) serão considerados aprovados. Alunos que obtiverem
média final igual ou superior a 4,0 (quatro) serão considerados aprovados com
modificações. Neste caso, a sua aprovação final na atividade de TCC e na disciplina de
Seminários de Pesquisa III – TCC está atrelada à entrega do artigo refeito (incorporando
as sugestões e correções da banca) no prazo de até 15 dias). Na ocasião, o orientador fará
uma nova análise do material, atestando se o aluno tem condições de ser aprovado ou
não. Os alunos que obtiverem média final inferior a 4,0 (quatro) estarão
automaticamente reprovados no TCC e deverão cursar novamente a disciplina de
Seminários de Pesquisa III – TCC.
Esta média constará na ata da defesa e corresponderá à média do aluno na
disciplina de Seminários de Pesquisa III – TCC. O responsável pelo preenchimento
desses documentos é o presidente da banca, ou seja, o professor-orientador.
O professor responsável pela disciplina Seminários de Pesquisa III – TCC, em
acordo com cada orientador/orientando, fará o agendamento das defesas. Essa decisão
será comunicada à Secretaria para que seja providenciada a sala e demais recursos. As

6
Caso o professor orientador esteja impossibilitado de comparecer à defesa no dia estipulado, deve
apresentar justificativa formal para o seu não comparecimento, indicando um suplente que o representará
na ocasião. Este suplente será responsável por todas as atividades do orientador no dia da defesa.

263
apresentações podem ocorrer em um ou mais dias, de modo concentrado, bem como em
datas diferentes, a depender do caso. As datas das apresentações deverão ser
comunicadas à comunidade acadêmica com antecedência mínima de 15 dias. Fica a
cargo da Secretaria do Curso de Psicologia o agendamento de espaço físico e a
solicitação de material necessário para a realização das sessões, como atas, recursos
multimídia, entre outros.

Sobre a entrega final do trabalho


Após a apresentação em sessão pública, caso o trabalho seja aprovado com
restrições, o aluno terá o prazo de quinze dias para efetuar as correções solicitadas pela
banca avaliadora. Após a correção, deverá entregar uma cópia digital do trabalho para a
secretaria do Curso de Psicologia, que arquivará o mesmo. No caso de não haver
necessidade de ajustes, assim que terminar a apresentação, o aluno deve providenciar o
arquivo digital do trabalho e entregá-lo na Secretaria do Curso de Psicologia.

264
ANEXOS

265
Anexo A

Termo de Compromisso para Orientação de Trabalho de Conclusão de Curso


(TCC)

Eu, ..........................................................................................................................,
docente do curso de Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro,
comprometo-me a orientar o(a) aluno(a) .........................................................................
........................................................... na confecção de seu trabalho de conclusão de
curso.

Uberaba, ..... de .......................... de 20.....

___________________________________________

Nome completo do orientador


Assinatura e carimbo

266
Anexo B

Parecer do Professor Orientador sobre o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

Eu, ..........................................................................................................................,
docente do curso de Psicologia da Universidade Federal do Triângulo Mineiro,
considero o trabalho que intitulado trabalho
.................................................................................................................................
..............................................................................................................................................
................................................................................................................................,
de autoria do aluno........................................................................................................,
desenvolvido sob minha orientação, está concluído e adequado para a sua apresentação
pública e arguição por banca avaliadora.

Uberaba, ..... de .......................... de 20.....

____________________________________________
Nome completo do orientador
Assinatura e carimbo

267
Anexo C

Modelo de ATA de aprovação de TCC


Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Curso de Psicologia

ATA de aprovação de Trabalho de Conclusão de Curso

Às _____ horas e __________ minutos do dia ____ de _________ de 20____, na


sala __________ do Centro Educacional, foi realizada a sessão pública de apresentação
do Trabalho de Conclusão de Curso
intitulado______________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
____________________________________________________________________,
realizado pelo(a) aluno(a) _________________________________________________
______________________________________________________________________.

Participaram da banca o(a) professor(a) orientador(a) do


trabalho,________________________________________________________________
_____________________________________________________________________ e
o(a) professor (a) _______________________________________________________
______________________________________________________________________,
na condição de avaliador do trabalho.

A nota final atribuída pela banca foi de _____, sendo esta nota uma média das
notas atribuídas pela banca de avaliadores.

Após deliberação, a banca considerou o trabalho:


( ) Aprovado (Nota igual ou superior a 7,0).
( ) Aprovado com restrições (Nota igual ou superior a 4,0).
( ) Reprovado (Nota inferior a 4,0).

268
Considerações adicionais da banca (facultativo): _______________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
__________________________________________________________________

____________________________________________
Nome completo do orientador
Assinatura e carimbo

____________________________________________
Nome completo do professor convidado e titulação
Assinatura

269
Anexo D

Modelo de folha de aprovação de TCC

Curso de Psicologia – UFTM


Nome do aluno:
______________________________________________________________________
Título do trabalho:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
__________________________________________________________________

Artigo científico apresentado à coordenação do Curso de Psicologia, como


cumprimento parcial das exigências para conclusão do curso.

Aprovado em ___ de ____________de 20___, com nota final _____________.

AVALIADORES

_______________________________________
Nome completo do professor orientador

_______________________________________
Nome completo do professor convidado

_______________________________________
Nome completo do professor convidado

270
Anexo E

Normas para a elaboração do artigo científico7

(1) Orientações gerais

O artigo deve seguir as Normas de Publicação da APA: Publication Manual of


the American Psychological Association (5ª edição, 2001), no que diz respeito ao estilo
de apresentação do manuscrito e aos aspectos éticos inerentes à realização de um
trabalho científico. Para um guia rápido em português, consulte Uma Adaptação do
Estilo de Normalizar de Acordo com as Normas da APA, disponibilizado ao final deste
documento. Para exemplos de seções do manuscrito (em inglês), sugere-se Psychology
With Style: A Hypertext Writing Guide (for the 5th edition of the APA Manual).
A cópia do parecer do Comitê de Ética em Pesquisa, quando pertinente, deve ser
encaminhada como anexo ao artigo.

(2) Formato

(2.1) O texto deve ser apresentado em formato PDF, com um mínimo de 15 e um


número máximo de 25 páginas (iniciando no Resumo como página 1), incluindo neste
total o Resumo, Abstract, Figuras, Tabelas, Anexos e Referências, além do corpo do
texto.
(2.2) Artigos: Serão considerados artigos válidos como trabalhos de conclusão de
curso, relatos de pesquisas originais qualitativas, quantitativas ou de mistas, baseadas em
investigações sistemáticas e completas. Também podem ser comunicações de estudos
teóricos ou de revisão com análise crítica e oportuna de um corpo abrangente de
investigação, relativa a assuntos de interesse para o desenvolvimento da Psicologia.
(2.3) Papel: Tamanho A4 (21 x 29,7cm). O artigo, ao todo, não deve passar de 25
páginas, desde o Resumo até as Referências, incluindo as Tabelas, Figuras e Anexos.
(2.4) Fonte: Times New Roman, tamanho 12, ao longo de todo o texto, incluindo
Referências, Notas de Rodapé, Tabelas, etc.

7
Baseadas na revista Psicologia: Reflexão e Crítica (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

271
(2.5) Margens: 2,5 cm em todos os lados (superior, inferior, esquerda e direita).
(2.6) Espaçamento: espaço duplo ao longo de todo o manuscrito, incluindo Folha
de Rosto, Resumo, Corpo do Texto, Referências, etc..
(2.7) Alinhamento: justificado
(2.8) Recuo da primeira linha do parágrafo: tab = 1,25cm
(2.9) Numeração das páginas: no canto direito na altura da primeira linha de cada
página.
(2.10) Endereços da Internet: Todos os endereços "URL" (links para a internet)
no texto (ex.: http://pkp.sfu.ca) deverão estar ativos.
(2.11) Ordem dos elementos do manuscrito: Folha de rosto; Resumo e Abstract;
Corpo do Texto; Referências; Anexos.

(3) Elementos do artigo

(3.1) Folha de rosto com identificação:


Título em português (máximo 15 palavras, com a primeira letra em maiúsculo,
centralizado) e o título em inglês compatível com o título em português;
Nome e afiliação institucional (nome da instituição por extenso) de cada um dos
autores, com respectivos endereços eletrônicos (o orientador pode ser considerado
coautor do trabalho, a depender de seu nível de envolvimento na elaboração da pesquisa
e na escrita do artigo);
Agradecimentos e observações (informar se o trabalho foi desenvolvido junto a
um grupo de pesquisa e se recebeu algum financiamento de agência de fomento à
pesquisa).

(3.2) Resumos em português e inglês


Parágrafos com no máximo 120 palavras, com o título Resumo escrito
centralizado na primeira linha da página. Ao fim do resumo, listar pelo menos três e no
máximo cinco palavras-chave em português (em letras minúsculas e separadas por ponto
e vírgula), preferencialmente derivadas da Terminologia em Psicologia, da Biblioteca
Virtual em Saúde – Psicologia.
O resumo em inglês (Abstract) deve ser fiel ao resumo em português, porém, não
uma tradução "literal" do mesmo. Ou seja, a tradução deve preservar o conteúdo do
resumo, mas também adaptar-se ao estilo gramatical inglês. O Abstract deve vir na

272
mesma página que o Resumo e ser seguido das keywords (versão em inglês das
palavras-chave).

(3.3) Corpo do texto


Não é necessário colocar título do manuscrito nessa página. As subseções do
corpo do texto sucedem-se com apenas um espaço de separação (não começam cada
uma em uma nova página), seus títulos devem estar centralizados e ter a primeira letra
de cada palavra em letra maiúscula (por exemplo, Resultados, Método e Discussão). Os
subtítulos das subseções devem estar em itálico e ter a primeira letra de cada palavra em
letra maiúscula (por exemplo, os subtítulos da subseção Método, tais como:
Participantes, ou Análise dos Dados).
As palavras Figura, Tabela, Anexo que aparecerem no texto devem ser escritas
com a primeira letra em maiúscula e acompanhadas do número (Figuras e Tabelas) ou
letra (Anexos) ao qual se referem. Essas ilustrações devem ser inseridas no próprio texto
e ser confeccionadas com qualidade.
Palavras em outro idioma devem ser destacadas em itálico, como self, locus,
entre outras.
Dê sempre crédito aos autores e às datas de publicação de todos os estudos
referidos. Todos os nomes de autores cujos trabalhos forem citados devem ser seguidos
da data de publicação. Todos os estudos citados no texto devem ser listados na seção de
Referências e vice-versa.

(4) Exemplos de citações no corpo do manuscrito


Os exemplos abaixo auxiliam na organização de seu manuscrito, mas certamente
não esgotam as possibilidades de citação em seu trabalho. Caso haja dúvidas, consulte o
Publication Manual of the American Psychological Association (2001, 5ª edição) para
verificar as normas para outras referências.

(a) Citação de artigo de autoria múltipla

(a.1) Artigo com dois autores: cite os dois nomes sempre que o artigo for referido:
Carvalho e Beraldo (2006) fizeram a análise quantitativa... ou Esta análise
qualitativa (Carvalho & Beraldo, 2006)...

273
(a.2) Artigo com três a cinco autores: cite todos os autores só na primeira citação e nas
seguintes cite o primeiro autor seguido de “et al.”, data:
A literatura desta área foi revisada por Mansur, Carrthery, Caramelli e Nitrini
(2006)... ou Isto foi descrito em outro artigo (Mansur et al., 2006).

(a.3) Artigo com seis ou mais autores: cite no texto apenas o sobrenome do primeiro
autor, seguido de “et al.” e da data. Porém, na seção de Referências, todos os nomes dos
autores deverão ser relacionados.

(b) Citações de obras antigas e reeditadas

De fato, Skinner (1963/1975) ou ...na explicação do comportamento (Skinner,


1963/1975).
Na seção de referências, citar:
Skinner, B. F. (1975). Contingências de reforço. São Paulo: Abril Cultural. (Original
publicado em 1963).

NOTA: Citações com menos de 40 palavras devem ser incorporadas no parágrafo do


texto, entre aspas. Citações com mais de 40 palavras devem aparecer sem aspas em um
parágrafo no formato de bloco, com cada linha recuada 5 espaços da margem esquerda.
Citações com mais de 500 palavras, reprodução de uma ou mais figuras, tabelas ou
outras ilustrações devem ter permissão escrita do detentor dos direitos autorais do
trabalho original para a reprodução. A permissão deve ser endereçada ao autor do
trabalho submetido. Os direitos obtidos secundariamente não serão repassados em
nenhuma circunstância. A citação direta deve ser exata, mesmo se houver erros no
original. Se isso acontecer e correr o risco de confundir o leitor, acrescente a palavra
[sic], sublinhado e entre colchetes, logo após o erro. Omissão de material de uma fonte
original deve ser indicada por três pontos (...). A inserção de material, tais como
comentários ou observações devem ser feitos entre colchetes. A ênfase numa ou mais
palavras deve ser feita com fonte sublinhada, seguida de [grifo nosso].

274
Atenção: Não use os termos apud, op. cit, id. ibidem, e outros. Eles não fazem
parte das normas da APA (2001, 5ª edição).

(5) Exemplos de Referências

Inicie uma nova página para a seção de Referências, com este título centralizado
na primeira linha abaixo do cabeçalho. Apenas as obras consultadas e mencionadas no
texto devem aparecer nesta seção. Continue utilizando espaço duplo e não deixe um
espaço extra entre as citações. As referências devem ser citadas em ordem alfabética
pelo sobrenome dos autores, de acordo com as normas da APA (veja alguns exemplos
abaixo). Utilize o Publication Manual of the American Psychological Association (2001,
5ª edição) para verificar as normas não mencionadas aqui.
Em casos de referência a múltiplos estudos do(a) mesmo(a)autor(a), utilize
ordem cronológica, ou seja, do estudo mais antigo ao mais recente. Nomes de autores
não devem ser substituídos por travessões ou traços.

(a) Artigo de revista científica

Bosa, C. A., & Piccinini, C. A. (1996). Comportamentos interativos em crianças com


temperamento fácil e difícil. Psicologia Reflexão e Crítica, 9(2), 337-352.

(b) Artigo de revista científica editada apenas em formato eletrônico

Silva, S. C. (2006). Estágios de Núcleo Básico na formação do psicólogo experiências


de desafios e conquistas. Psicologia para América Latina, 5, 2006, Recuperado em 12
mai. 2006, de http://scielo.bvs-psi.org.br

(c) Livros

Koller, S. H. (2004). Ecologia do desenvolvimento humano: Pesquisa e intervenção. São


Paulo: Casa do Psicólogo.

(d) Capítulo de livro

Dell'Aglio, D. D., & Deretti, L. (2005). Estratégias de coping em situações de violência


no desenvolvimento de crianças e adolescentes. In C. S. Hutz (Ed.), Violência e risco na

275
infância e adolescência: Pesquisa e intervenção (pp. 147-171). São Paulo: Casa do
Psicólogo.

(e) Obra antiga e reeditada em data muito posterior

Bronfenbrenner, U. (1996). A ecologia do desenvolvimento humano: Experimentos


naturais e planejados. Porto Alegre: Artes Médicas. (Original publicado em 1979).

(f) Autoria institucional

American Psychiatric Association (1988). DSM-III-R, Diagnostic and statistical manual


of mental disorder (3a ed. revisada). Washington, DC: Autor.

(6) Anexos

Devem ser evitados. Somente devem ser incluídos se contiverem informações


consideradas indispensáveis, como Carta de Aprovação em Comitê de Ética, testes não
publicados ou descrição de equipamentos ou materiais complexos. Os Anexos devem ser
apresentados cada um em uma nova página. Os Anexos devem ser indicados no texto e
apresentados no final do manuscrito, identificados pelas letras do alfabeto em
maiúsculas (A, B, C, e assim por diante), se forem mais de um.

(7) Notas de rodapé


Devem ser evitadas sempre que possível. No entanto, se não houver outra
possibilidade, devem ser indicadas por algarismos arábicos no texto e apresentadas ao
final da página em que forem mencionadas.

(8) Tabelas
Devem ser elaboradas em Word (.doc) ou Excel. No caso de apresentações
gráficas de tabelas, use preferencialmente colunas, evitando outras formas de
apresentação, tais como gráfico de pizza, etc. Nestas apresentações evite usar cores.
Cada tabela começa em uma página separada. A palavra Tabela é alinhada à esquerda na
primeira linha abaixo do cabeçalho e seguida do número correspondente à tabela. Dê um
espaço duplo e digite o título da tabela à esquerda, em itálico e sem ponto final, sendo a
primeira letra de cada palavra em maiúsculo.

276
(9) Figuras
Devem ser do tipo de arquivo “.JPG” e apresentadas em uma folha em separado.
Não devem exceder 17,5 cm de largura por 23,5 cm de comprimento. A palavra Figura é
alinhada à esquerda na primeira linha, abaixo do cabeçalho e seguida do número
correspondente à figura. Dê um espaço duplo e digite o título da figura à esquerda, em
itálico e sem ponto final, sendo a primeira letra de cada palavra em maiúsculo.
As palavras Figura, Tabela e Anexo que aparecerem no texto devem, sempre, ser
escritas com a primeira letra em maiúscula e devem vir acompanhadas do número (para
Figuras e Tabelas) ou letra (para Anexos) respectivo ao qual se referem. A utilização de
expressões como "a Tabela acima" ou "a Figura abaixo" não devem ser utilizadas,
porque no processo de editoração a localização das mesmas pode ser alterada. As
normas da APA (2001, 5ª edição) não incluem a denominação de Quadros ou Gráficos,
apenas Tabelas e Figuras.

277
MINTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
CURSO DE PSICOLOGIA

REGIMENTO INTERNO DO COLEGIADO DO CURSO DE PSICOLOGIA

Setembro – 2010

278
_______________________________________________________________
REGIMENTO INTERNO DO COLEGIADO DE CURSO
_______________________________________________________________

DO COLEGIADO DE CURSO
Art. 1º - O Colegiado do Curso de Graduação em Psicologia é o órgão primário de
função normativa, consultiva, deliberativa e de planejamento acadêmico de atividades de
ensino, pesquisa e extensão do Curso de Graduação em Psicologia, com composição,
competências e funcionamento definidos no Regimento Geral da UFTM e disciplinados
neste Regimento Interno.

CAPÍTULO I
DAS ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO
Art. 2º As coordenações didática e disciplinar do Curso de Graduação em Psicologia
serão efetuadas pelo Colegiado de Curso;
Art. 3º - São atribuições do Colegiado do Curso:
I. Cumprir e fazer cumprir as normas da Graduação em sua totalidade;
II. Elaborar o seu regimento interno;
III. Discutir e deliberar sobre as questões encaminhadas pelo Núcleo Docente
Estruturante a respeito da análise do Projeto Pedagógico do Curso, da distribuição de
vagas para docentes e das alterações necessárias;
IV. Designar a Comissão Eleitoral para Coordenador de Curso e seu Representante
Legal;
V. Homologar o resultado do processo eleitoral, observando o regimento próprio;
VI. Conduzir e validar o processo de eleição de Coordenador e seu Representante Legal,
observando o regimento próprio;
VII. Receber, analisar e encaminhar solicitações de caráter disciplinar referentes ao
corpo docente do Curso;
VIII. Receber, analisar, encaminhar e/ou deliberar solicitações de caráter disciplinar
referentes ao corpo discente do Curso;
IX. Emitir parecer sobre processos de revalidação de diplomas de Cursos de Graduação,
expedidos por estabelecimentos estrangeiros de ensino superior;
X. Ratificar as decisões tomadas ad referendum pelo Presidente do Colegiado, ou
retificar quando possível;

279
XI. Discutir e deliberar sobre questões oriundas de outros órgãos da Universidade,
quando aplicável.

CAPÍTULO II
DA CONSTITUIÇÃO DO COLEGIADO
Art. 4º - O Colegiado do Curso será constituído de:
I. Coordenador do Curso, como seu presidente;
II. Corpo docente dos seguintes departamentos: Departamento de Saúde e Processos
Básicos; Departamento de Psicologia Clínica e Sociedade; Departamento de Psicologia
do Desenvolvimento, da Educação e do Trabalho;
III. Um (1) representante técnico-administrativo que atue junto aos docentes do Curso;
IV. Representantes discentes do Curso, equivalente a 10% do número de docentes dos
departamentos mencionados no item II deste artigo;
Art. 5° - Os representantes mencionados nos incisos III e IV terão cada qual um
suplente, eleito ou designado conforme o caso, pelo mesmo processo e na mesma
ocasião da escolha dos titulares, aos quais substituem, automaticamente, nas faltas,
impedimentos ou vacância.
Art. 6º - Caberá ao Conselho de Ensino aprovar o ato de designação do Colegiado do
Curso.
Art. 7º - A representação discente será eleita, anualmente, pelo Centro Acadêmico,
dentre os estudantes que tenham cumprido pelo menos o 1º Período do Curso, com
mandato de 1 (um) ano, com possibilidade de uma reeleição.

CAPÍTULO III
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DO COLEGIADO
Art. 8° - Compete ao Presidente do Colegiado do Curso:
I. Convocar e presidir as reuniões, com direito a voto;
II. Representar o Colegiado junto aos órgãos da Universidade;
III. Executar as deliberações do Colegiado;
IV. Designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo Colegiado;
V. Decidir, ad referendum, em caso de urgência, sobre matéria de competência do
Colegiado, comunicando posteriormente a decisão;
VI. Promover a integração com os Departamentos.
CAPÍTULO IV

280
DAS REUNIÕES
Art. 9° - O Colegiado do Curso reunir-se-á, ordinariamente a cada bimestre, e
extraordinariamente por convocação de iniciativa do seu Presidente ou atendendo ao
pedido de 1/3 (um terço) dos seus membros.
§ 1º - As reuniões extraordinárias serão convocadas com antecedência mínima de 48
(quarenta e oito) horas, mencionando-se a pauta e ficando-se restritas à mesma.
§ 2º - A reunião só ocorrerá com a presença de, no mínimo, 50% dos membros do
Colegiado. Em caso de número inferior a 50% dos membros, será marcada uma nova
data para a reunião, em até 15 (quinze) dias. E na segunda convocação, será com o
quorum obtido.
§ 3º - As reuniões obedecerão ao que prescreve o Regimento Geral da Universidade.
Art.10° - Na falta ou impedimento do Presidente ou de seu Representante Legal,
assumirá a Presidência o membro docente do Colegiado com mais tempo de docência no
Curso.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 11° - Este Regimento Interno entra em vigor após a data de aprovação pelo
Conselho de Ensino, revogando as demais disposições em contrário.

CAPÍTULO VI
DOS CASOS OMISSOS
Art. 12º - Os casos omissos serão decididos pelo Colegiado do curso de Psicologia ou,
quando for o caso, por instâncias hierarquicamente superiores na UFTM.

281
MINTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
CURSO DE PSICOLOGIA

REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

Setembro – 2010

282
REGIMENTO INTERNO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

- CURSO DE PSICOLOGIA -

Capítulo I
Da Natureza e das Finalidades

Art. 1º. O presente Regimento disciplina a criação, atribuições e o funcionamento do


Núcleo Docente Estruturante – NDE – do Curso de Graduação em Psicologia da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro.

Art. 2º. O Núcleo Docente Estruturante é o órgão consultivo, formado por membros
docentes do curso, que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na
produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras
dimensões entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o
desenvolvimento do curso.

Capítulo II
Das Atribuições

Art. 3º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

a. Discutir, elaborar e implantar o Projeto Pedagógico do Curso – PPC - de


Psicologia.

b. Manter atualizado o PPC, considerando os interesses da Instituição e o


cumprimento de normas preestabelecidas pelo Colegiado do Curso.

c. Analisar e avaliar os Planos de Ensino das disciplinas do curso adequando-os


ao PPC.

283
d. Encaminhar as propostas de reestruturação curricular ao Colegiado do Curso
para aprovação.

e. Promover a articulação e integração dos conteúdos disciplinares tanto no plano


horizontal como vertical.

f. Definir o perfil do formando egresso/profissional de acordo com as Diretrizes


Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Psicologia.

g. Supervisionar, analisar e atualizar a avaliação do processo de ensino-


aprendizagem.

h. Acompanhar, atualizar, articular e adequar o PPC de acordo com a Comissão


Própria de Avaliação - CPA, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes – Enade, o Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI, o Projeto Pedagógico Institucional – PPI e a
demanda de mercado.

i. Analisar o desempenho docente e oferecer formação pedagógica continuada de


acordo com as dificuldades detectadas e as modernas metodologias de ensino.

j. Acompanhar as atividades do corpo docente recomendando ao Colegiado de


Curso a indicação ou substituição de docentes quando necessário.

k. Emitir relatório trimestral dirigido ao Colegiado do Curso.

Capítulo III
Da Composição

Art. 4° - O Núcleo Docente Estruturante é constituído pelo Coordenador do Curso e por


pelo menos 30% do corpo docente do Curso de Psicologia, com seus respectivos
suplentes.

§ 1º. O Presidente do NDE é o Coordenador do Curso.

284
§ 2º. A indicação dos representantes docentes será feita pelo Colegiado do Curso em
sessão ordinária, especialmente convocada para este fim.

Art. 5º. O mandato dos representantes docentes será de 2 (dois) anos, podendo ser
prorrogado por mais 2 (dois) anos, caso haja interesse do NDE e com aprovação do
Colegiado do Curso.

Capítulo IV
Da Titulação e Formação Acadêmica dos Docentes

Art. 6° - O Núcleo Docente Estruturante é formado por professores titulados em


programas de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pelo Ministério da Educação, a
partir dos seguintes critérios:

§ 1º. Ser constituído por um mínimo de 5(cinco) professores pertencentes ao corpo


docente do curso.

§ 2º. Ter, pelo menos, 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu.

§ 4º. Assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a


assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

Capítulo V
Do Regime de Trabalho dos Docentes

Art. 7° - O Núcleo é formado por docentes contratados em regime de tempo parcial ou


integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral.

Parágrafo único. Preferencialmente serão indicados professores em regime de tempo


integral.

285
Capítulo VI
Da Titulação, Formação Acadêmica e Regime de Trabalho do Presidente

Art. 8° - O Presidente deverá preferencialmente possuir graduação em Psicologia, título


de Doutor e experiência de magistério superior de, no mínimo, quatro (4) anos.

Capítulo VII
Da Designação dos Docentes do NDE

Art. 13º - Cabe ao Colegiado do Curso designar os docentes dos respectivos NDE‟s,
dentro do limite de vagas estabelecidas nos termos do presente regulamento e ouvido o
Conselho de Graduação.

Parágrafo único - O docente poderá ser destituído de sua função no NDE a qualquer
momento, por iniciativa do Coordenador do Curso, em função do descumprimento de
suas atribuições aqui estabelecidas, cabendo a nomeação imediata de um substituto para
o cumprimento do mandato.

Capítulo VIII
Da Representação

Art. 10º - O Colegiado do Curso deverá ter um representante do NDE em sua


composição.

Capítulo IX

286
Das Atribuições do Presidente

Art. 11° - Ao Presidente do NDE compete:

a. coordenar e supervisionar os trabalhos do NDE

b. organizar a pauta, convocar e presidir as reuniões do NDE.

c. exercer o voto de qualidade, quando ocorrer empate nas votações.

d. encaminhar as deliberações do Núcleo ao Colegiado do Curso.

e. designar um representante docente para secretariar e lavrar as atas.

f. representar o NDE sempre que assim for necessário.

g. promover a integração com os demais Núcleos da Instituição.

h. resolver questões de ordem.

Capítulo X
Das Reuniões

Art. 12º – O Núcleo Docente Estruturante reunir-se-á ordinariamente a cada três (3)
meses e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente ou pela maioria
dos seus membros efetivos.

§ 1º – Na impossibilidade ou impedimento de algum membro efetivo participar das


reuniões será convocado o seu suplente.

§ 2º - A reunião será presidida pelo Presidente ou pelo seu legítimo representante na


ausência deste.

§ 3º - As decisões do núcleo serão tomadas por maioria simples de votos com base no
número de presentes.

287
Capítulo XI
Das Disposições Transitórias

Art. 13º – Os critérios adotados quanto à titulação, formação acadêmica e regime de


trabalho obedecem ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,
do Ministério da Educação, aprovado em extrato, pela Portaria do MEC nº 1081, de 29
de agosto de 2008.

Art. 14º - Os indicadores referentes à composição do NDE dos instrumentos de


avaliação vigentes foram alterados em consonância com o disposto na Resolução da
CONAES nº1 de 17 de junho de 2010 e respectivo Parecer, disponíveis na página do
INEP.

Capítulo XI
Das Disposições Finais

Art. 14º – Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação do presente Regimento


serão discutidos e resolvidos em reunião do Núcleo Docente Estruturante ou por órgão
superior, de acordo com a legislação vigente.

Art. 15º – O presente Regimento entra em vigor após aprovação pelo Colegiado de
Graduação.

Uberaba, 21 de setembro de 2010.

Prof. Acir Mário Karwoski


Presidente do Colegiado de Graduação

288
MINTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
CURSO DE PSICOLOGIA

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-


CULTURAIS

Maio - 2011

289
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-
CULTURAIS DO CURSO DE PSICOLOGIA

CAPÍTULO I
DA CONCEITUAÇÃO

Art. 1.º - Atividades acadêmico-científico-culturais são componentes curriculares que


possibilitam o desenvolvimento de habilidades, de conhecimentos e de competências do
aluno, adquiridas independentemente das atividades regulares previstas nas disciplinas
do curso, incluindo a prática de estudos e atividades independentes, transversais,
opcionais e de interdisciplinaridade, especialmente com o trabalho na área de formação e
ações junto à comunidade. Atendem ao Parecer CNE/CES nº 67/2003 e à Resolução
CNE/CES nº 2/2007.

Parágrafo único – As atividades acadêmico-científico-culturais se constituem de


componentes curriculares que enriquecem e implementam o perfil do aluno, criando
meios que valorizam o aproveitamento teórico-prático e a visão integrada, de acordo
com a demanda e o desempenho profissional.

CAPÍTULO II

DOS OBJETIVOS

Art. 2.º - As atividades acadêmico-científico-culturais do curso de Psicologia, têm os


seguintes objetivos:

a) estimular a prática de estudos independentes, visando uma progressiva autonomia


profissional e intelectual do aluno;

b) possibilitar o reconhecimento de conhecimentos, habilidades e competências


adquiridas além das disciplinas curriculares

CAPÍTULO III
DA PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICO-
CIENTÍFICO-CULTURAIS

290
Art. 3.º - O programa de atividades acadêmico-científico-culturais do curso de
Psicologia prevê o cumprimento de, no mínimo, 200hs (240 hs/aula previstas no Projeto
Pedagógico do curso), durante os 10 semestres do curso, devendo o aluno atingi-los
através de, pelo menos, três modalidades diferentes.

Art. 4.º - As atividades acadêmico-científico-culturais são obrigatórias, e até o final do


décimo período do curso de Psicologia, o acadêmico deverá ter realizado 100% (cem por
cento) dos créditos destinados às atividades acadêmico-científico-culturais, equivalentes
às 240 hs de atividades complementares previstas no Projeto Pedagógico do curso.

PARÁGRAFO ÚNICO. As atividades acadêmico-científico-culturais especificadas,


para nenhum efeito, se confundem com as disciplinas que compõem o currículo do
curso. Portanto, em hipótese alguma, qualquer disciplina do curso poderá substituir as
atividades de caráter complementar.

Art. 5.º - As atividades acadêmico-científico-culturais no âmbito do curso de Psicologia


serão desenvolvidas de acordo com as informações constantes do Anexo 1 e aprovadas
pelo colegiado do curso, bem como as exigências de cumprimento dos créditos .

Art. 6.º - Observada a natureza e a complexidade das atividades acadêmico-científico-


culturais será designado, pelo colegiado do curso de Psicologia, uma comissão
responsável por analisar e dirimir eventuais dúvidas quanto a validade da documentação
apresentada pelos discentes.

1º - A comissão de Atividades acadêmico-científico-culturais será composta por 5


professores, sendo um representante de cada período do curso de Psicologia.

2º - A comissão de Atividades acadêmico-científico-culturais exercerá suas


atividades pelo período mínimo de um ano, podendo permanecer pelo tempo que
julgar pertinente, devendo indicar um substituto para a continuidade de seu trabalho,
que será aprovado pelo Colegiado do curso.

Art. 7º- Para o cômputo das AACC, o aluno deverá entregar um Relatório Semestral à
Comissão de Atividades acadêmico-científico-culturais com documentação em anexo,
comprovando carga horária atribuída, data, nome da atividade realizada, etc.

§ 1º O Relatório Semestral de AACC deverá ser elaborado com base nas instruções e
no modelo do Anexo 2 deste Regulamento.

§ 2º Cada documento será considerado como horas uma única vez.

Art. 8º- O prazo limite para entrega do Relatório Semestral será estipulado pela
comissão e publicado no início de cada semestre letivo, bem como o horário de
atendimento.

291
Art. 9º- As AACC podem ser realizadas a qualquer momento, fora do horário regular
das aulas no período em que o aluno encontra-se matriculado, inclusive durante as
férias escolares, desde que sejam respeitados os procedimentos estabelecidos neste
regulamento.

Art. 10º- Os alunos que ingressarem no curso por meio de algum tipo de transferência
ficam também sujeitos ao cumprimento de carga horária de Atividades acadêmico-
científico-culturais, podendo solicitar à Comissão de Atividades acadêmico-científico-
culturais, o cômputo de parte da carga horária atribuída pela instituição de origem e
compatível com este regimento.

CAPÍTULO IV

DAS ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO DE AACC

Art. 11º. – A comissão orientadora das atividades acadêmico-científico-culturais do


curso de Psicologia, terá as seguintes atribuições:

I – assessorar o coordenador do curso na formulação das diretrizes e normas para o


cumprimento da programação das atividades acadêmico-científico-culturais;

II - analisar e dirimir eventuais dúvidas quanto a validade da documentação apresentada


pelos discentes;

III - discutir e deliberar possíveis casos omissos no regimento em vigor.

IV – cumprir e fazer cumprir as disposições estabelecidas pela legislação em vigor, por


este regulamento, pelas resoluções do colegiado e do coordenador do curso de
Psicologia.

CAPÍTULO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 12º. - As atividades acadêmico-científico-culturais deverão ser desenvolvidas em


consonância com o projeto pedagógico, garantindo fiel observância ao perfil final do
aluno.

Art. 13º. - Observado o disposto na legislação vigente, bem como no regimento da


Universidade e neste regulamento, compete ao NDE do curso de Psicologia baixar
normas procedimentais complementares que se fizerem necessárias, visando garantir o

292
atingimento dos objetivos do programa e a excelência das atividades acadêmico-
científico-culturais.

Art. 14º. - A comissão das atividades complementares poderá solicitar ao colegiado do


curso de Psicologia a suspensão de qualquer programação que não cumprir as
disposições deste regulamento, ou cujo conteúdo esteja comprometendo as suas
finalidades.

Art. 15º. Todas as atividades desenvolvidas devem ser registradas e comprovadas pelo
próprio aluno, mediante a apresentação do relatório semestral acompanhado dos
documentos comprobatórios à comissão das atividades complementares.

PARÁGRAFO ÚNICO: Somente serão validadas as atividades realizadas a partir do


ingresso do acadêmico no curso e, esta validação se dará mediante os seguintes critérios:

I – preenchimento e entrega do relatório semestral para validação, à comissão


orientadora das atividades acadêmico-científico-culturais

II - identificação com os objetivos e perfil do curso;

III - contribuição para a formação profissional do futuro psicólogo;

IV - demais critérios a serem analisados e definidos pelo Colegiado do curso.

Art. 16º. - Os casos omissos neste regulamento serão resolvidos de acordo com as
disposições do colegiado do curso, pelo regimento da Universidade e, em caso de
urgência, pelo coordenador do curso.

Art. 17º.- Este regulamento entra em vigor a partir de sua aprovação pelos órgãos
competentes, revogando-se todas as demais disposições em contrário existentes sobre a
matéria.

293
ANEXO 1

Ficha da relação da equivalência de cada atividade acadêmico-


científico-cultural com a carga horária

Quadro 1 - Atividades de ensino, pesquisa, extensão .

Atividade Forma de Comprovação Valor em Horas


Elaboração de atividade de extensão Certificado. 30 horas por atividade,
(minicursos, palestras, seminários, respeitando o teto de 90 horas
etc). para atividades deste tipo.

Atividades de monitorias em outros Documento emitido pela 15 horas, respeitando o teto


cursos ou estágio não obrigatório. instituição onde as atividades de 45 horas para o total de
foram realizadas. atividades deste tipo.

Participação em projetos sociais. Declaração de participação 15 horas por semestre,


emetido pelo responsável da respeitando o teto de 60 horas
atividade para o total de atividades
deste tipo.

Quadro 2 - Atividades de Caráter Científico e de Divulgação Científica.

Atividade Forma de Comprovação Valor em Horas


Participação, como ouvinte, em Certificado de participação,
Mínimo de 7 horas por
eventos, minicursos, cursos de emitido pela entidade promotora,
atividade, ou, caso a atividade
extensão, oficinas, colóquios, constando a carga horária da ultrapasse 7 horas, respeitar a
palestras e outros na área de atividade. carga horária especificada no
Psicologia certificado de participação,
respeitando o teto de 100
horas para o total de
atividades deste tipo.
Participação, como ouvinte, em Certificado de participação, Mínimo de 5 horas por
minicursos, cursos de extensão, emitido pela entidade promotora, atividade, ou, caso a atividade
oficinas, colóquios, palestras e constando a carga horária da ultrapasse 5 horas, respeitar a
outros, em outras áreas. atividade. carga horária especificada no
certificado de participação
respeitando o teto de 80 horas
para o total de atividades
deste tipo.

294
Assistir a defesas de trabalhos de Deve ser comprovado com 7 horas por atividade,
conclusão de cursos, dissertações documento com assinatura do
respeitando o teto de 75 horas
de mestrado e/ou tese de doutorado. presidente da banca para o total de atividades
deste tipo.
Apresentação de comunicações Certificado de apresentação, 30 horas por comunicação,
orais em eventos científicos emitido pela entidade promotora. respeitando o teto de 90 horas
para atividades deste tipo.
Apresentação de pôsteres em Certificado de apresentação, 20 horas por pôster,
eventos científicos emitido pela entidade promotora. respeitando o teto de 60 horas
para atividades deste tipo.
Publicação de trabalhos em revistas Carta de aceite da revista ou cópia 50 horas por publicação,
ou periódicos com qualis, como 1º do material publicado. respeitantdo o teto de 100
autor. horas para atividades deste
tipo.
Publicação de trabalhos em revistas Carta de aceite da revista ou cópia 25 horas por publicação,
ou periódicos com qualis, como co- do material publicado. respeitantdo o teto de 75
autor. horas para atividades deste
tipo.
Publicação de artigos de caráter não Cópia do material publicado. 5 horas por artigo publicado,
acadêmico (jornais, revistas...) com respeitantdo o teto de 20
conselho editorial. horas para atividades deste
tipo.
Desenvolvimento ou participação Cópia do material desenvolvido e 10 horas por material
na elaboração de material didático certificado do coordenador ou desenvolvido, respeitando o
(livros, CD-ROMs, vídeos, organizador do projeto. teto de 40 horas para
exposições...). atividades deste tipo.
Organização de eventos científicos Certificado de participação 30 horas por evento
emitido pela entidade promotora. organizado, respeitando o teto
de 90 horas para atividades
deste tipo.

Traduções de artigos, produção de Certificado mespedido pelo editor 30 horas por material
resenhas, editoração, diagramação e responsável ou cópia da publicado, respeitando o teto
revisão técnica de material publicação com o nome do autor. de 60 horas para atividades
publicado em periódicos deste tipo.
acadêmicos com ISSN e política
seletiva.

295
Quadro 3 - Atividades de caráter artístico e cultural.

Atividade Forma de Comprovação Valor em Horas


Produção ou participação na Apresentar o material produzido 10 horas por produção,
elaboração de objetos artísticos ou material de divulgação da respeitando o teto de 30
(vídeo, artes plásticas, curadoria, atividade horas para o total de
literatura, artes performáticas, atividades deste
música...).
tipo.
Participação em oficinas, cursos ou Certificado de participação, 10 horas por atividade,
mini-cursos relacionados a emitido pela entidade promotora e respeitando o teto de 30
manifestações artísticas e culturais. constando a carga horária da horas para o total de
atividade. atividades deste tipo.

Visitas orientadas de carater Relatório de atividades, contendo: 5 horas por atividade,


artístico-cultural. nome da atividade, local, objetivo, respeitando o teto de 30
descrição, relações com a área de horas para o total de
Psicologia e conclusão. atividades deste tipo.

Participação em cursos de língua Certifcado de participação. 30 horas por semestre,


estrangeira. respeitando o teto de 60
horas para o total de
tividades deste tipo.

296
ANEXO
2

INSTRUÇÕES PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO SEMESTRAL


DE ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

Encontram-se abaixo as instruções para elaboração do Relatório Semestral de


Atividades Acadêmico-Científico-Culturais. O objetivo dessas normas é uniformizar
os relatórios que serão entregues semestralmente pelos alunos do curso de Psicologia da
UFTM. Todo relatório deve conter a seguinte ordem:

1º) Ficha de identificação das Atividades Acadêmico Científico Culturais, conforme


modelo no anexo 3;

2º) Fotocópia dos certificados das atividades desenvolvidas.

3º) Relatório da atividade realizada, quando necessário. Ver anexo 4.

Orientações

Comprovantes das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais


Deve-se apresentar aqui todos os documentos que comprovem as atividades descritas
na seção anterior. No caso de não haver certificados que comprovem uma atividade,
é necessário apresentar um parecer do responsável pela atividade realizada, c o m a
indicação da carga horária equivalente.

No caso de relatório da atividade a ser realizada, o mesmo deve conter: nome da


atividade, local, objetivo, descrição, relações com a área de Psicologia e conclusão.

297
ANEXO
3

Ficha de Identificação das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais – AACC

Identificação do(a) Discente:


Nome: ___________________________________________________________
Matrícula:____________________ Data de entrega das AACC: ____/_____/_____

Indique na primeira coluna o número de vezes que cada atividade foi realizada (1,2,3...).

Quadro 1 - Atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Para uso da
Nº Atividade Nome da atividade Carga Horária C.H. Coordenação
das AACC

Elaboração de atividades de 30 h/atividade,


extensão (minicursos, teto de 80 h.
palestras, seminários, etc.)

Atividades de monitorias ou 15 h/semestre,


estágio não obrigatório. teto de 40 h.

Participação em projetos 15 h/semestre,


sociais. teto de 60 h.

Total de carga horária (Quadro 1):

298
Quadro 2 - Atividades de caráter científico e de divulgação científica.

Nº Atividade Nome da atividade Carga Horária C.H. Para uso da


Coordenação
das AACC

Participação, como ouvinte, 7 h/atividade,


em eventos, minicursos, teto 100 h.
cursos de extensão, oficinas,
colóquios, palestras e outros
na área de Psicologia.

Participação, como ouvinte, 5 h/atividade,


em minicursos, cursos de teto 80 h.
extensão, oficinas,
colóquios, palestras e
outros, em outras áreas.

Assistir a defesas de 7 horas por


trabalhos de conclusão de atividade, teto
cursos, dissertações de de 75 horas
mestrado e/ou tese de
doutorado.

Apresentação de 30
comunicações orais em h/comunicação,
eventos científicos teto 90 h.

Apresentação de pôsteres 20 h/pôster, teto


em eventos científicos 60 h.

Publicação de trabalhos em 50 h/publicação,


revistas ou periódicos com

299
qualis, como 1º autor. teto de 100 h.

Publicação de trabalhos em 25 h/publicação,


revistas ou periódicos com teto de 75 h.
qualis, como co-autor.

Publicação de artigos de 5 h/artigo


caráter não acadêmico publicado, teto
(jornais, revistas...) com de 20 h.
conselho editorial.

Desenvolvimento ou 10 h/material
participação na elaboração desenvolvido,
de material didático (livros, teto 40 h.
CD-ROMs, vídeos,
exposições...).

Organização de eventos 30 h/evento


científicos organizado, teto
90 h.

Traduções de artigos, 30 h/material


produção de resenhas, publicado, teto
editoração, diagramação e de 60 h.
revisão técnica de material
publicado em periódicos
acadêmicos com ISSN e
política seletiva.

Total de carga horária (Quadro 2):

Quadro 3 - Atividades de caráter artístico, cultural e técnico.

Nº Atividade Nome da atividade Carga Horária C.H. Para uso da


Coordenação
das AACC

Produção ou participação na 10 h/produção,


elaboração de objetos teto de 30 h.
artísticos (vídeo, artes
plásticas, curadoria,
literatura, artes
performáticas, música...).

300
Participação em oficinas, 10 h/atividade,
cursos ou minicursos teto de 30 h.
relacionados a
manifestações artísticas e
culturais.

Visitas orientadas de caráter 5 h/atividade,


artpistico-cultural teto de 40 h.

Participação em cursos de 30 h/semestre,


língua estrangeira. teto de 60 h.

Total de carga horária (Quadro 3):

301
ANEXO
4

RELATÓRIO DE ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-


CULTURAIS

Identificação do aluno:
Nome: ______________________________________________________________
Matrícula:____________________ Ano: ________ Semestre: ___ 1º __ 2º

______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

302
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
______________________________________________________________________

303
RELAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO DE PSICOLOGIA NAS
DISCIPLINAS

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

I PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Bases Funcionais do Comportamento Edson de Souza Marquez
Psicofisiologia
Psicologia Geral Jorge Antonio Darini
Construção do Pensamento Psicológico Karin Aparecida Casarini
Filosofia Ailton Aragão
Sociologia Rosimár Alves Querino
Antropologia Rita Consenza
Pesquisa em Psicologia Cibele Alves Chapadeiro C. Sales
Disciplinas eletivas Informação disponível nas disciplinas eletivas

II PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
História da Psicologia Karin Aparecida Casarini
Análise Experimental do Comportamento Elimar Adriana de Oliveira Feliciano
Metodologia Científica Fabio Scorsolini-Comin
Psicologia do Desenvolvimento I Conceição Aparecida Serralha
Avaliação Psicológica I Martha Franco Diniz Hueb
Teorias Psicológicas I Gustavo Alvarenga Oliveira Santos
Estado, Sociedade Civil e Políticas Públicas Rosimár Alves Querino
Disciplinas eletivas Informação disponível nas disciplinas eletivas

III PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Estatística Aplicada à Psicologia Gustavo Alves Pimenta
Análise do Comportamento Elimar Adriana de Oliveira Feliciano
Psicologia do Desenvolvimento II Fabio Scorsolini-Comin
Teorias Psicológicas II Tiago Humberto Rodrigues Rocha
Modelos de Pesquisa Fabio Scorsolini-Comin
Psicometria Sabrina Martins Barroso
Psicomotricidade Helena de Ornellas Sivieri Pereira
Vivência Profissional I Vilma Valéria Dias Couto
Disciplinas eletivas Informação disponível nas disciplinas eletivas

IV PERÍODO

304
DISCIPLINAS PROFESSORES
Aprendizagem Humana Helena de Ornellas Sivieri Pereira
Ética Helena de Ornellas Sivieri Pereira
Psicologia Social I Fuad Kyrillos Neto
Psicopatologia Geral I Tiago Humberto Rodrigues Rocha
Avaliação Psicológica II Martha Franco Diniz Hueb
Teorias Psicológicas III Gustavo Alvarenga Oliveira Santos
Técnicas Psicoterápicas I Tiago Humberto Rodrigues Rocha
Vivência Profissional II Laura Vilela e Souza
Disciplinas eletivas Informação disponível nas disciplinas eletivas

V PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Psicologia Educacional Helena de Ornellas Sivieri Pereira
Avaliação Psicológica III Sabrina Martins Barroso
Psicopatologia Geral II Tiago Humberto Rodrigues Rocha
Teorias Psicológicas IV Elimar Adriana de Oliveira Feliciano
Psicologia Institucional Fuad Kyrillos Neto
Técnicas Psicoterápicas II Gustavo Alvarenga Oliveira Santos
Psicologia Social II Fuad Kyrillos Neto
Vivência Profissional III Helga
Disciplinas eletivas Informação disponível nas disciplinas eletivas

VI PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Psicologia e Inclusão Conceição Aparecida Serralha
Terapia Familiar: Conceitos Cibele Alves Chapadeiro Castro Sales
Psicologia Organizacional e do Trabalho I Fabio Scorsolini-Comin
Psicologia da Saúde I Vilma Valéria Dias Couto
Técnicas Psicoterápicas III Elimar Adriana de Oliveira Feliciano
Psicopatologia da Criança e do Adolescente Vilma Valéria Dias Couto
Atuação do psicólogo no campo das políticas A ser concursado
públicas
Vivência Profissional IV Tiago Humberto Rodrigues Rocha
Disciplinas eletivas Informação disponível nas disciplinas eletivas

VII PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Avaliação Psicológica IV Sabrina Martins Barroso
Seminários de Pesquisa I Sabrina Martins Barroso
Psicologia Organizacional e do Trabalho II Fábio Scorsolini-Comin
Psicologia da Saúde II Karin Aparecida Casarini
Teorias e Práticas de Grupo Laura Vilela e Souza
Técnicas Psicoterápicas IV Vilma Valéria Dias Couto
Terapia Familiar: Métodos Cibele Alves Chapadeiro Castro Sales
Vivência Profissional V Karin Aparecida Casarini
Disciplinas eletivas Informação disponível nas disciplinas eletivas

305
VIII PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Orientação Profissional Sabrina Martins Barroso
Estágio Supervisionado em Psicologia e Professores Orientadores
Processos Clínicos I
Estágio Supervisionado em Psicologia e Políticas Professores Orientadores
Públicas I
Seminários de Pesquisa II Fabio Scorsolini-Comin
Disciplinas eletivas Informação disponível nas disciplinas eletivas

IX PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Estágio Supervisionado em Psicologia e Processos Professores Orientadores
Clínicos II
Estágio Supervisionado em Psicologia e Políticas Professores Orientadores
Públicas II
Seminários de Pesquisa III Fabio Scorsolini-Comin
Disciplinas eletivas Informação disponível nas disciplinas eletivas

X PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Estágio Supervisionado em Psicologia e Processos Professores Orientadores
Clínicos III
Estágio Supervisionado em Psicologia e Políticas Professores Orientadores
Públicas III
Disciplinas eletivas Informação disponível nas disciplinas eletivas
.

DISCIPLINAS ELETIVAS

I PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Tópicos Contemporâneos em Psicologia I Professor responsável pela apresentação de
sua pesquisa atendendo à demanda do curso
Oratória Ana Carolina Sanches Borges
Informática Em contratação

II PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Tópicos Contemporâneos em Psicologia II Professor responsável pela apresentação de sua
pesquisa atendendo à demanda do curso

306
Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Ensino Orientadores
I
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa Orientadores
I
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Orientadores
Extensão I
Saúde da Família e Dependência Química Cibele Alves Chapadeiro C. Sales
Origens da Agressividade Conceição Aparecida Serralha
Fenomenologia e Espiritualidade Gustavo Alvarenga Oliveira Santos
TDAH Elimar Adriana Oliveira Feliciano
Neuropsicologia Sabrina Martins Barroso

III PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Tópicos Contemporâneos em Psicologia III Professor responsável pela apresentação de sua
pesquisa atendendo à demanda do curso
Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Ensino Orientadores
II
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa Orientadores
II
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Orientadores
Extensão II
Fenomenologia e Espiritualidade Gustavo Alvarenga Oliveira Santos
Neuropsicologia Sabrina Martins Barroso
Avaliação Neuropsicológica da Criança Martha Franco Diniz Hueb
Planejamento de Pesquisa Fabio Scorsolini-Comin

IV PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Tópicos Contemporâneos em Psicologia IV Professor responsável pela apresentação de sua
pesquisa atendendo à demanda do curso
Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Ensino Orientadores
III
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa Orientadores
III
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Orientadores
Extensão III
Psicologia Jurídica Helga
Fenomenologia e Espiritualidade Gustavo Alvarenga Oliveira Santos
Práticas Colaborativas em Psicologia Laura Vilela e Souza
Neuropsicologia Sabrina Martins Barroso
Violência na Escola Helena de Ornellas Sivieri Pereira

V PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Tópicos Contemporâneos em Psicologia V Professor responsável pela apresentação de sua
pesquisa atendendo à demanda do curso

307
Estudo e Desenvolvimento de Projetos de Ensino Orientadores
IV
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa Orientadores
IV
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Orientadores
Extensão IV
Psicanálise e Cinema Tiago Humberto Rodrigues Rocha
Psicologia Existencial e Literatura Gustavo Alvarenga Oliveira Santos
Atenção Primária e Estratégia Saúde da Família Rosimár Alves Querino
Fenomenologia da Afetividade Gustavo Alvarenga

VI PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Tópicos Contemporâneos em Psicologia VI Professor responsável pela apresentação de sua
pesquisa atendendo à demanda do curso
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Ensino Orientadores
V
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa Orientadores
V
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Orientadores
Extensão V
Estresse Ocupacional Helena de Ornellas Sivieri Pereira
Didática Núria Pons
Fenomenologia da Afetividade Gustavo Alvarenga Oliveira Santos
Clínica Ampliada e Reforma Psiquiátrica Fuad Kyrillos Neto
Lacan: Primeiras Leituras Fuad Kyrillos Neto

VII PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Tópicos Contemporâneos em Psicologia VII Professor responsável pela apresentação de sua
pesquisa atendendo à demanda do curso
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Ensino Orientadores
VI
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa Orientadores
VI
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Orientadores
Extensão VI
Psicofarmacologia A ser concursado
Libras A ser concursado
Saúde Mental e Trabalho A ser concursado
Dinâmicas da Instituição Familiar Fabio Scorsolini-Comin

VIII PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Tópicos Contemporâneos em Psicologia VIII Professor responsável pela apresentação de sua
pesquisa atendendo à demanda do curso
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Ensino Orientadores
VII

308
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa Orientadores
VII
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Orientadores
Extensão VII
Psicologia da Saúde III A ser concursado

IX PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Tópicos Contemporâneos em Psicologia IX Professor responsável pela apresentação de sua
pesquisa atendendo à demanda do curso
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Ensino Orientadores
VIII
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa Orientadores
VIII
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Orientadores
Extensão VIII
Sexualidade A ser concursado

X PERÍODO

DISCIPLINAS PROFESSORES
Tópicos Contemporâneos em Psicologia X Professor responsável pela apresentação de sua
pesquisa atendendo à demanda do curso
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Ensino Orientadores
IX
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Pesquisa Orientadores
IX
Estudo e Desenvolvimento de Projeto de Orientadores
Extensão IX
Gerência e Liderança Ana Lúcia de Assis Simões
Tanatologia Sandra de Azevedo Pinheiro

309
22. REFERÊNCIAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e


documentação – Artigo em publicação periódica científica impressa - Apresentação -
NBR 6022. Rio de Janeiro: Autor, 2003.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Informação e


documentação – Publicação periódica científica impressa - Apresentação - NBR 6021.
Rio de Janeiro: Autor, 2003.

BAPTISTA, M. T. D. S. A regulamentação da profissão Psicologia: documentos que


explicam o processo histórico. Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 30, n. esp.,
p. 170-191, 2010.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2010. (Original
publicado em 1979).

BAZON, M. R. Psicoeducação: teoria e prática para a intervenção junto a crianças e


adolescentes em situação de risco psicossocial. Ribeirão Preto: Holos, 2002.

BOCK, A. M. B. A Psicologia a caminho do novo século: identidade profissional e


compromisso social. Estudos de Psicologia, Natal, v. 4, n. 2, p. 315-326, 1999.

BRANDÃO, C. R. Vida, conhecimento, cultura e educação: algumas ideias provisórias.


Revista Educação PUC, v. 25, n. 46, p. 27-65, 2002.

DEMO, P. Avaliação qualitativa. 9 ed. Campinas: Autores Associados, 2008.

DIMENSTEIN, M. A cultura profissional do psicólogo e o ideário individualista:


implicações para a prática no campo da assistência pública à saúde. Estudos de
Psicologia, Natal, v. 5, n. 1, p. 95-121, 2000.

GERGEN, K. J.; GERGEN, M. Qualitative inquiry: tensions and transformations. In:


DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. The landscape of qualitative research: theories and
issues. 2007. cap. 13, p. 575-610.

GERGEN, K. J.; GERGEN, M. Construcionismo social: um convite ao diálogo.


Tradução de Gabriel Fairman. Rio de Janeiro: Instituto NOOS, 2010.

310
GONDIM, S. M. G.; BASTOS, A. V. B.; PEIXOTO, L. S. A. Áreas de atuação,
atividades e abordagens teóricas do psicólogo brasileiro. In: BASTOS, A. V. B.;
GONDIM, S. M. G. (Orgs.). O trabalho do psicólogo no Brasil. Porto Alegre: Artmed,
2010, p. 174-199.

GUENTHER, Z. C. Educando o ser humano: uma abordagem da psicologia


humanista. Campinas e Lavras: Mercado das Letras e Universidade Federal de Lavras,
1997.

HOFFMANN, J. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à


Universidade. Porto Alegre : Mediação, 1998.

HOFFMANN, J. O jogo do contrário em avaliação. Porto Alegre: Mediação, 2005.


MINAYO, M. C. S. Interdisciplinaridade: funcionalidade ou utopia? Saúde &
Sociedade, v. 3, n. 2, p. 42-64, 1994.

LEÃO, C. E, Aprendendo a pensar. Petrópolis: Vozes, 1991.

LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 1995.

PERRENOUD, P. Avaliação da excelência à regulação das aprendizagens – entre


duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999.

REUNI-UFTM. Plano de Reestruturação e Expansão da Universidade Federal do


Triângulo Mineiro – UFTM. UFTM: Uberaba, 2007. 38 p.

RIBAS, C. R. P.; ZANETTI, M. L.; CALIRI, M. H. L. A arte da comunicação do


conhecimento científico. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 1, n. 3, p. 712-716,
2009.

SABADINI, A. Z. P.; SAMPAIO, M. I. C.; KOLLER, S. H. (Orgs.). Publicar em


Psicologia: um enfoque para a revista cientifica. São Paulo: Associação Brasileira de
Editores Científicos de Psicologia / Instituto de Psicologia da Universidade de São
Paulo, 2009. 216 p.

SCORSOLINI-COMIN, F.; SOUZA, L. V.; SANTOS, M. A. Tornar-se psicólogo:


Experiência de estágio de Psico-oncologia em equipe multiprofissional de saúde.
Revista Brasileira de Orientação Profissional, Ribeirão Preto, v. 9, n. 2, p. 113-125,
2008.

311
SPINK, M. J. P. Saúde: um campo transdisciplinar? In: ____. Psicologia Social e
saúde: práticas, saberes e sentidos. Petrópolis: Vozes, 2003, p. 51-60.

TEIXEIRA, M. A. P.; GOMES, W. B. Estou me formando... E agora? Reflexões e


perspectivas de jovens formandos universitários. Revista Brasileira de Orientação
Profissional, Ribeirão Preto, v. 5, n. 1, p. 47-62, 2004.

TOURINHO, E. Z.; BASTOS, A. V. B. (2010). Desafios da Pós-Graduação em


Psicologia no Brasil. Psicologia: Reflexão e Crítica, Porto Alegre, v. 23, supl. 1, p. 35-
46, 2010.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO. Estatuto. Aprovado pela


Portaria SESu nº 842 de 26 de setembro de 2007. Publicado no D.O.U. de 27/07/2007.

VALSINER, J. Onde a realidade prevalece: Uma nova síntese teórica para a ciência do
desenvolvimento. In: ROSSETTI-FERREIRA, M. C.; AMORIM, K. S.; SOARES-
SILVA, A. P.; CARVALHO, A. M. A. (Orgs.). Rede de significações e o estudo de
desenvolvimento humano. Porto Alegre: Artmed, 2004, p. 11-12.

VELLOSO, J. (Org.). Universidade pública, política, desempenho, perspectivas.


Campinas: Papirus, 1991.

VIGOTSKI, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes. 1984.


(Original publicado em 1978).

WEBER, S. Currículo mínimo e o espaço da pesquisa na formação do psicólogo.


Psicologia: Ciência e Profissão, Brasília, v. 5, n. 2, p. 11-13, 1985.

WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. São Paulo: Nova Cultural, 1999. 207 p.


(Coleção Os Pensadores).

WOLFF, R. P. O ideal da universidade. São Paulo: Editora Unesp,1993.


YAMAMOTO, O. H. A crise e as alternativas da Psicologia. São Paulo: EDICON,
1987.

ZACHARIAS, V. L. C. F. Avaliação formativa. 2005. Disponível em


http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=4&texto=78. Acesso em
12 jan. 2011.

312
YAMAMOTO, O. H.; OLIVEIRA, I. F. Política Social e Psicologia: uma trajetória de
25 anos. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 26, n. spe., p. 9-24, 2010.

313

Você também pode gostar