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e Previdenciária
Amanda Cavalcanti Correia
SUMÁRIO
1 CONTRATOS ................................................................................................................... 3
5 PREVIDENCIÁRIO ......................................................................................................... 47
6 NEGOCIAÇÃO ............................................................................................................... 58
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1 CONTRATOS
Segundo Delgado (2007), “É oportuno complementar, por fim, que, sendo tácita ou
expressa a contratação obviamente ela não poderá afrontar o universo de regras e
direitos trabalhistas componentes da ordem heterônoma e autônoma jus trabalhista
aplicável”.
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A título de exemplificação de contrato a prazo determinado, encontramos os que
seguem:
6. Aprendiz, regido pelo art. 428 da CLT, valendo a consulta de suas regras pela IN
146/2018 do MTe.
Porém, em 11.11.2017, com a lei 13.467/2017, surgiu para se unir a essas modalidades
ditas tradicionais o contrato intermitente ao qual, surge para suprir as empresas que
precisam de empregados para prestação de serviço eventual, com intervalo de tempo
entre uma prestação de serviço e outro, não gerando ao mesmo a expectativa de
retorno e sim, de um possível chamado quando da necessidade de seu empregador.
Sim, essa modalidade de contrato forma o vínculo de emprego entre as partes.
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Como vemos, temos hoje a existência de três modalidades de contratação,
determinado, indeterminado e intermitente.
Para os contratos até 4 h de trabalho no dia, não será devido a concessão de intervalo,
já para os contratos cuja a duração da jornada seja superior a 4h e inferior a 6h, o
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período de intervalo será de 15 min, assim com para os contratos com jornada
superior a 6h por dia, será garantindo um período mínimo de descanso de 1 h e no
máximo de 2 h.
Com a reforma trabalhista, o período de intervalo poderá ser reduzido para 30min,
desde que, haja acordo com o Sindicato, conforme determina a inteligência do art.
611-A da CLT. Ainda tratando sobre intervalo, verifica-se a possibilidade de sua
extensão superior a 2 h, nos casos autorizados pelo Sindicato, sendo mais comum para
os restaurantes e afins, a exemplificar os garçons que na prática costumam ter 4h de
intervalo, para que assim garanta à empresa a possibilidade de atendimento ao
público no horário de almoço e janta.
A jornada de 12x36 sempre foi aceita pelo judiciário, através da súmula 444 do TST,
sendo hoje incorporada a CLT, pelo reforma trabalhista, que inseriu o art. 59-A a CLT, e
que determina a sua possibilidade de contratação a qualquer que seja o tipo de função
a ser contratada. O que temos como diferencial é a condição de que para esses
trabalhadores, o trabalho realizado em feriado não gera nenhum pagamento em
dobro, conforme demonstra o artigo a seguir da CLT:
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da melhor data, dentro do período de vigência do banco de horas, vejamos os tipos de
banco:
Sendo assim, é permitida a alteração contratual, desde que haja concordância entre as
partes, empregado e empregador, e essa alteração não ocasione nenhum tipo de
prejuízo ao empregado.
A alteração poderá ser unilateral ou bilateral, sendo mais comum a bilateral, ou seja, a
que depende de ambas as partes de acordo, a alteração unilateral, é possível somente
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em casos específicos dispostos no art. 469 da CLT, sendo dentre eles, previsão em
contrato de alteração quando de necessidade imperiosa, transferência de empregado
por mudança de endereço da empresa, transferência por necessidade de serviço para
os casos de cargo de confiança, entre outras possibilidades.
Toda alteração contratual deverá ser formalizada por escrito, podendo ser feita por
prazo predeterminado ou por tempo indeterminado. Exemplo sobre a questão de
tempo determinado ou não é o caso da transferência, que:
Agora, vamos entender um pouco sobre a alteração bilateral. A alteração deverá ser
feita por acordo escrito entre as partes, não poderá trazer nenhum tipo de prejuízo
ao empregado, poderá ser formalizada em qualquer data, não existe limite de
alteração.
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Já a alteração unilateral do contrato poderá ocorrer por iniciativa do empregador. A
chamada alteração unilateral ocorre nos seguintes casos: redução salarial, desde que
previsto em convenção ou acordo coletivo, reversão ao cargo anteriormente
ocupado, deixando o exercício de função de confiança, transferência do local de
trabalho dos empregados que exerçam cargo de confiança e aqueles cujos contratos
tenham como condição implícita ou explícita, a referida transferência, quando esta
decorra de real necessidade de serviço; e transferência na hipótese de extinção do
estabelecimento.
Também temos a alteração contratual por prazo determinado, a qual não é tratada
pela lei essa possibilidade, mas tendo em vista que o contrato determinado, é em
regra está condicionado a um fato ou a um ato, não se recomenda a aplicação da
alteração contratual para essa modalidade.
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que trará resultados para o contratante, ou seja, não se terceiriza pessoas, e
sim determinada atividade da empresa a qual ela não tem mais interesse de
gerir e repassa a outro que o faça em seu nome.
3. Trabalhador Avulso: esse é uma espécie de empregado, que não detém vínculo
com o contratante e sim, com o Sindicato ou órgão gestor de mão de obra que
vincula a pessoa física para a prestação de serviço a empresas, geralmente com
a finalidade de carga e descarga de mercadorias.
4. Estagiário: seu contrato não gera vínculo de emprego com o contratante, e sua
existência tem por finalidade garantir ao estagiário o aprendizado prático do
curso escolhido para formação. Essa modalidade contratual não pode ser
formalizada por mais de 2 anos, salvo nos casos de portadores de necessidades
especiais, onde não existe período máximo de estágio. A validade do contrato
depende de documento escrito, denominado termo de compromisso, que deve
ser assinado pela empresa, estagiário e instituição de ensino. Recomenda-se
ainda que o estagiário conte com idade mínima de 16 anos de idade. Sua
existência e detalhes são determinados pela lei 11.788/08.
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6. Autônomo: é um trabalhador sem vínculo de emprego que exerce atividade
sem subordinação e com autonomia, sendo contratado para prestação de
serviço certo, e mediante remuneração. Art. 442-B da CLT.
REFERÊNCIAS
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 6.ed. São Paulo: LTr,
2007.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. CLT: Comentada. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:
Metódo, 2015a.
______. Curso de Direito do Trabalho. 9. ed., re., atual. e ampl. Rio de Janeiro:
Forense, 2015b.
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2 BENEFÍCIOS TRABALHISTAS
São considerados aqueles determinados por algum ato legislativo. São os mais
comuns, os que seguem:
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2. Férias: é um direito de todo o empregado após completar 12 meses de
trabalho, sendo assim considerado como um período para recuperação das
energias, descanso e lazer, o mesmo será remunerado com a antecipação
do salário do período em que o empregado estará descanso, acrescido de
mais 1/3 sobre a sua remuneração.
O pagamento das férias deverá ocorrer por entendimento em até 2 dias úteis antes do
inicio do período de descanso.
É também direito do empregado solicitar abono pecuniário para conversão de 1/3 das
férias em pagamento, desde que solicite essa condição até 15 dias antes de encerrar o
período aquisitivo, base legal art. 143 da CLT.
Garcia (2015, p. 1.013) já tratava o objetivo das férias: “As férias possuem o evidente
objetivo de proporcionar período mais extenso de descanso ao empregado, de modo a
evitar problemas de saúde decorrentes do cansaço excessivo.”
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3. Faltas Abonadas: são consideradas justificas as ausências previstas nos arts.
131 e 473 da CLT.
Também será devido ao empregado a multa de 40% nos casos de rescisão contratual
sem justa causa ou rescisão indireta. Para as rescisões por culpa recíproca o valor da
multa é de 20%.
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Na segunda solicitação, deverá comprovar 9 meses de salários, dentro do período dos
12 meses anteriores a data da rescisão.
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e) Acidente de trabalho, tem garantida, pelo prazo mínimo de 12 meses, a
manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a cessação
do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de
auxílio-acidente. Portanto, para afastamento superior a 15 dias; (art.
118 da Lei nº 8.213/1991).
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8. Gratificação de Função: benefício pago para empregado com cargo de
confiança, com o objetivo de isentar o mesmo da marcação o ponto, o valor
para tal procedimento é de no mínimo 40% a mais do valor do seu salário, e
sua previsão encontra-se no art. 62 da CLT.
São as criadas por determinação de contrato entre as partes, não existe uma listagem,
mas é comum acontecer quando o empregado tem uma função muito específica e
essencial a empresa, e como uma vantagem a empresa oferece a estabilidade para que
o empregado aceita a vaga. Porém, ressalto, não existe nenhum impedimento da
empresa conceder por qualquer que seja a motivação.
a) Aviso Prévio indenizado, hoje por determinação da Nota PGFN 485/2016, não
existe mais tributação de INSS sobre o valor devido de aviso indenizado. A
tributação existe, contudo, sobre o valor do avo indenizado do 13º salário.
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b) 1/3 de férias, muitos defendem que se trata de uma verba de natureza
indenizatória, e por isso não deveria sofrer incidência, sendo assim, é uma
condição bem polêmica frente ao judiciário, mas por lei, fica claro a sua
característica remuneratório e sim, sofrerá incidência sobre o seu valor quando
pago no curso do contrato, base art. 214 do Decreto 3.048/99.
e) 13º salário, muitos entendem que não deveria sofrer tributação, tendo em
vista se tratar de valor pago a título de gratificação e não exigir trabalho, e por
conta disto não poderá ser considerado remuneratório, mas a lei é clara ao
dizer que trata sim de um salário de contribuição e que sobre esse valor deverá
ser tributado os valores de INSS, FGTS e IR.
Claro que temos outras polêmicas, mas não tão frequentes quanto as acima
indicadas, o que determino é que veja sempre se a empresa tem ou não uma
liminar ou decisão judicial sobre o caso, para que assim, seja feita a exclusão da
base de cálculo dos tributos das verbas, posto que não tendo nenhuma
previsão em documento emitido por decisão judicial, a verba deve sim sofrer a
retenção, com exceção ao aviso indenizado, que já foi tratado no primeiro
item.
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Para Moraes (2013),
Pelo que disciplina o art. 468 da CLT, qualquer alteração contratual é proibida visando
trazer prejuízo ao empregado, sendo assim, qualquer supressão de benefício para sua
validade é preciso de muita análise, proponho visualizarmos as situações mais comuns
e suas possibilidades, vamos ao estudo.
Para que a alteração da condição de trabalho seja válida, são necessários dois requisitos:
a) que haja mútuo consentimento; e
b) que não acarrete prejuízo ao empregado.
(...)
Ausente um dos requisitos, a alteração contratual já é nula de pleno direito.
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1. Supressão do adicional noturno
Entendidos como salário condição, ou seja, para que existam é preciso que o
empregado esteja de fato em uma condição de perigo ou exposto a algum agente
insalubre, ela poderá deixar de ser paga, se mediante laudo, ficar provado que o
empregado não esta mais exposto aquela condição, base interpretação aos artigos
192, 193 e 195 da CLT.
Sendo assim, o nosso judiciário entende que para esse caso, o empregado deverá ser
indenizado de forma proporcional ao tempo de prestação das horas extras e pela sua
remuneração, com base na súmula 291 do TST (BRASIL, 2011), vejamos:
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Súmula nº 291 do TST
Exemplo de cálculo:
Resposta:
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Número de anos que forma prestadas as horas extras
Cálculo da Indenização:
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6. Supressão de Moradia
Sendo assim, para que o empregador não seja surpreendido com uma afastamento ou
até mesma a rescisão e a recusa do empregado em deixar o imóvel, para evitar esse
tipo de situação, indica-se que seja formalizado contrato a qual determine que a
moradia é concedida com a finalidade única e exclusiva de trabalho, e que em
situações de não trabalho ou rescisão, o empregado deverá desocupar o imóvel no
prazo de x dias, ao qual recomendo não seja inferior a 30 dias.
Não sendo tratada essa condição, ou seja, sendo omisso o contrato, o empregado tem
como direito adquirido a manutenção da moradia durante o período de afastamento,
e quando da rescisão somente será obrigado a desocupar o imóvel por determinação
judicial.
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9. Irredutibilidade do Salário
Pelo art. 7º, VI da Constituição Federal, nenhum empregador poderá reduzir o salário
do seu empregado, a redução só é possível se houver por escrito determinação por
convenção ou acordo coletivo.
REFERÊNCIAS
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 6.ed. São Paulo: LTr,
2007.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. CLT: Comentada. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:
Metódo, 2015a.
______. Curso de Direito do Trabalho. 9. ed., re., atual. e ampl. Rio de Janeiro:
Forense, 2015b.
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3 EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
A rescisão extingue o contrato de trabalho. Pelo direito do trabalho, ela poderá ser
formalizada de diversas maneiras são elas:
2. Pedido de demissão
Ainda, sobre temos que toda vez que houver dúvidas sobre a finalização ou não do
contrato, sempre devemos aplicar o princípio das presunções favoráveis ao
trabalhador, conforme lição de Delgado (2007), “O princípio das presunções favoráveis
ao trabalhador no contexto da ruptura do contrato empregatício está claramente
incorporado pela jurisprudência trabalhista do país (Súmula 212, TST) ”.
1. Totalmente trabalhado, com redução de 2h por dia ou 7 dias, com base no art.
488 da CLT, a ser escolhida pelo empregado.
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3. Aviso misto, é uma criação do comércio e prática empresarial, é um misto do
aviso trabalhado com o aviso indenizado. Em resumo, é quando o aviso tem
uma parte trabalhada e outra indenizada.
Ainda cabe ressaltar que pela lei n. 12.506/2011, o aviso prévio tem sua forma
proporcional, ou seja, os empregados dispensados sem justa causa, por rescisão por
acordo, rescisão indireta ou por extinção do contrato a termo com vigência maior que
um ano, terão direito a 3 dias a mais por ano de trabalho, além dos 30 dias de aviso.
O prazo de pagamento das verbas rescisórias se dará em até 10 dias, contados da data
da rescisão contratual, com base no art. 477, §6º da CLT, e não sendo o mesmo
respeitado trará ao empregador duas penalidades, uma é o pagamento de mais um
salário a favor do empregador e a outra é o pagamento de 160 Ufirs ao Ministério do
trabalho, nos moldes do que determina o art. 477, §8º da CLT.
• saldo de salário;
• férias vencidas e proporcionais mais 1/3;
• 13º salário;
• aviso prévio, indenizado, trabalhado ou misto a escolha do empregador;
• liberação do FGTS, com a multa de 40% a favor do empregador e mais 10% de
contribuição Social, conforme determina a LC 110/2001;
• seguro desemprego, desde que cumprida as regras do art. 3 da Lei n. 7.998/90
e Resolução CODEFAT 467/2005.
1. Pedido de Demissão
É o ato em que o empregado põe fim ao contrato de trabalho, comunicado por escrito,
e em regra de próprio punho, sobre o interesse de por fim ao contrato de trabalho,
avisando o seu empregado se irá ou não cumprir o aviso prévio.
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O aviso prévio para essa modalidade de rescisão poderá ser:
b) Descontado – onde o empregado deixar claro, e por escrito, que não irá
cumprir o aviso garantindo ao empregador o direito de fazer a rescisão do
contrato de trabalho e descontar o valor de 30 dias do aviso, com base no art.
487, §2º da CLT.
- saldo de salário;
- 13º salário;
- aviso prévio é devido pelo empregado ao empregador, e será sempre de 30 dias, com
base na Nota Técnica 184/2012 do Ministério do Trabalho;
- não há liberação do FGTS em regra, só sendo mesmo liberado para o empregado que
for aposentado;
Prazo de pagamento, com a reforma trabalhista também passa a ser de até 10 dias,
contados da extinção do contrato conforme art. 477, §6º da CLT.
2. Rescisão Indireta
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b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com
rigor excessivo;
c) correr perigo manifesto de mal considerável;
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua
família, ato lesivo da honra e boa fama;
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em
caso de legítima defesa, própria ou de outrem;
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de
forma a afetar sensivelmente a importância dos salários.
§ 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir
o contrato, quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis
com a continuação do serviço.
§ 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual,
é facultado ao empregado rescindir o contrato de trabalho.
§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a
rescisão de seu contrato de trabalho e o pagamento das respectivas
indenizações, permanecendo ou não no serviço até final decisão do
processo. (Incluído pela Lei nº 4.825, de 5.11.1965)
Essa modalidade de rescisão para ter validade, deverá ser processada junto ao
judiciário, ou seja, depende de decisão judicial para que seja considerada válida.
Prazo de pagamento nesse caso é a critério do que for determinado pelo juiz.
Verbas devidas, conforme uma rescisão sem justa causa, veja item 1 deste material.
Observação, o tipo de aviso prévio para essa modalidade rescisão também deverá ser
definido pelo juiz da causa.
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3.2 Rescisão por Justa Causa
Art. 482 - Constituem justa causa para rescisão do contrato de trabalho pelo
empregador:
a) ato de improbidade;
b) incontinência de conduta ou mau procedimento;
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do
empregador, e quando constituir ato de concorrência à empresa para a qual
trabalha o empregado, ou for prejudicial ao serviço;
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha
havido suspensão da execução da pena;
e) desídia no desempenho das respectivas funções;
f) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa;
h) ato de indisciplina ou de insubordinação;
i) abandono de emprego;
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer
pessoa, ou ofensas físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima
defesa, própria ou de outrem;
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o
empregador e superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa,
própria ou de outrem;
l) prática constante de jogos de azar.
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o
exercício da profissão, em decorrência de conduta dolosa do
empregado. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de
empregado a prática, devidamente comprovada em inquérito
administrativo, de atos atentatórios à segurança nacional. (Incluído pelo
Decreto-lei nº 3, de 27.1.1966)
Prazo para pagamento das verbas será também de 10 dias contados na extinção do
contrato, conforme determina o art. 477, §6º da CLT, modificado pela lei da Reforma
Trabalhista – lei n. 13.467/2017.
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Verbas Devidas na rescisão por justa causa:
• saldo de salário;
• férias vencidas mais 1/3;
• não tem direito a liberação do FGTS e nem da multa, porém se for aposentado
o empregado terá direito ao saque do FGTS.
Não existirá rescisão por acordo, se as partes divergirem de algum ponto, para que ela
seja aplicada é necessária a plena aceitação de todas as condições de ambas as partes.
Sua formalização será feita por escrito, deixando claro que as partes no ato concordam
em finalizar o contrato por acordo. Observe que não se trata de uma dispensa pelo
empregador e nem um pedido de demissão, e sim uma modalidade onde ambos têm o
interesse na finalização do contrato de trabalho.
O prazo de pagamento das verbas também será de até 10 dias contados da data da
extinção do contrato, art. 477, §6º da CLT.
As verbas devidas, serão as que constam do art. 484-A da CLT, quais sejam:
• saldo de salário;
• férias vencidas e proporcionais mais 1/3 Constitucional;
• 13º salário;
• Aviso prévio indenizado, com direito aos 3 dias a mais por ano, porém devido
pela metade;
• Liberação de 80% dos valores depositados no FGTS; sendo a multa de 20%;
• não terá direito a seguro desemprego.
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3.4 Rescisão do Contrato a Termo
A grande maioria dos contratos por prazo determinado, poderá ser rescindido na sua
data fim(combinada entre as partes no inicio da contratação) ou até mesmo antes da
data combinada entre as partes, quer por iniciativa do empregado ou do empregador.
A rescisão será dada no término quando não houver continuidade do contrato, ocasião
em que será devido ao empregado os valores de saldo de salário, férias vencidas e
proporcionais mais o 1/3, 13º salário e liberação do FGTS sem a multa. Observe que
essa modalidade de rescisão não garante o direito ao seguro desemprego.
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3.5 Rescisão por falecimento
Ocorre quando do óbito do empregado, sendo esta data, do óbito, a data que deverá
ser considerada pela finalização do contrato para todos os efeitos.
As verbas devidas são equivalentes a um pedido de demissão, e deverão ser paga aos
familiares/dependentes habilitados de acordo com alvará judicial, escritura pública
(testamento) validada em cartório ou declaração de dependência do INSS.
Sua fundação encontra-se no art. 484 da CLT, e só terá existência por decisão judicial,
os valores devidos na rescisão serão devidos pela metade.
Vejamos o que dispõe a Súmula 14 do TST: “Súmula TST nº 14, Reconhecida a culpa
recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem
direito a 50% (cinquenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro
salário e das férias proporcionais".
Sabe-se pela doutrina que sua prática tem muitos detalhes, e por muitos é
desconhecida o que inviabiliza a sua utilização devido ao rigor que é exigido para sua
comprovação.
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Para Delgado (2007),
REFERÊNCIAS
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 6.ed. São Paulo: LTr,
2007.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. CLT: Comentada. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:
Metódo, 2015a.
______. Curso de Direito do Trabalho. 9. ed., re., atual. e ampl. Rio de Janeiro:
Forense, 2015b.
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4 CONTRATOS ESPECIAIS DE TRABALHO
3. Remuneração do Aprendiz
Toda empresa que contar com 7 ou mais empregados que demandem formação
profissional deverá contratar o aprendiz, somente sendo dispensado da contratação
do aprendiz as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, as Entidades que
ministrem curso de formação profissional, e empresas com até 6 empregados, com
base no art. 51 da LC 123/2006 e art. 2, §1º da IN 146/2018.
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5. Percentual de Contratação
Observe que se do cálculo resultar fração, deverá a fração dar lugar a contratação de
um aprendiz.
6. Nos casos de empresas com Matriz e Filial como será feita a contagem de
aprendiz
Ou seja, o cálculo é feito por local da empresa, ou seja, não há soma do pessoal da
matriz com o pessoal da filial para a contratação da aprendiz, devendo cada um dos
estabelecimento matriz e filial fazer o seu cálculo individualizado, exemplo:
Matriz com 20 empregados que demandam capacitação profissional – terá que fazer a
contratação de 1 aprendiz (20 x 5%).
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7. CTPS
O aprendiz terá a sua CTPS assinada e carimbada pelo seu empregador, a qual deverá
fazer a anotação na parte de contrato de trabalho da Carteira de Trabalho, e também
indicar na parte de anotações gerias que se trata de um contrato especial de
aprendizagem com duração de x tempo, nos moldes do art. 428 e 429 da CLT.
Será de 6h por dia e 30h por semana em regra, nos moldes do art. 432 da CLT, porém
aos que já possuírem o ensino fundamental completo será permitida a prestação de
serviço por até 8h por dia, 40h semanais, desde que, intercalado período de
aprendizagem prática e teórica.
9. Vínculo
Em regra, o vínculo empregatício é com o contratante, porém pelo art. 431 da CLT, ele
poderá ser firmado pela instituição que ministra o curso de aprendizagem, vejamos:
Art. 431. A contratação do aprendiz poderá ser efetivada pela empresa onde
se realizará a aprendizagem ou pelas entidades mencionadas nos incisos II e
III do art. 430, caso em que não gera vínculo de emprego com a empresa
tomadora dos serviços.
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§ 2o Não se aplica o disposto nos arts. 479 e 480 desta Consolidação às
hipóteses de extinção do contrato mencionadas neste artigo.
12. Penalidades
1. Objetivo
Dispõe Delgado (2007, p. 554) que “Contrato por temporada são pactos empregatícios
direcionados à prestação de trabalho em lapsos temporais específicos e delimitados
em função da atividade empresarial. São também chamados de contratos adventícios
ou contrato de trabalhadores adventícios”.
2. Contratação
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3. Responsabilidade do Tomador de Serviço
Terá direitos a jornada de trabalho de no máximo 8h por dia e 44h por semana, terá
direito a hora extra com no mínimo 50% a mais da remuneração normal do valor hora,
terá direito aos adicionais trabalhistas, como noturno, insalubre, perigoso, terá direito
ao descanso semanal remunerado, terá direito a acidente de trabalho e demais
benefícios previdenciários, assim como terá direito a receber remuneração
equivalente à dos empregados da mesma categoria na empresa contratante.
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4.3 Estágio – Lei n. 11.788/2008
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6. Adesão ao termo de compromisso e custo - §2º, art. 5º da Lei n. 11.788/2008
O candidato à vaga de estágio não terá nenhum custo quanto à celebração do termo
de compromisso.
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10. Duração do Termo de Compromisso de Estágio – art. 11 da Lei n. 11.788/2008
Inicialmente temos que nos conscientizar que recesso nada tem a ver com férias.
Já as férias são adquiridas após completo o período aquisitivo, é direito garantido pela
CLT ao empregado com vínculo empregatício e garante além da remuneração do
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salário contratado o percebimento do terço constitucional que não será devido em
nenhuma hipótese legal ao estagiário.
Não será aplicado o disposto acima (controle de número máximo de estagiários) para
os estudantes do ensino médio profissional ou de nível superior.
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Fica assegurado ao estudante deficiente no mínimo 10% (dez por cento) do número de
vagas oferecidas pela parte concedente.
1. Conceito
Ele somente terá direto aquilo que foi contratado e determinado no contrato de
prestação de serviço autônomo, não tendo direito a nenhuma verba trabalhista, ou
seja, não cabe ao autônomo o direito a receber férias, 13º salário, FGTS e demais
benefícios trabalhistas.
Sendo o mesmo segurado obrigatório da previdência social, terá direito a acessar, uma
vez cumprida as carências da legislação previdenciária, todos os benefícios
previdenciários, como salário maternidade, aposentadoria, auxílio doença, para
maiores detalhes faça a leitura dos art. 29 e 30 do Decreto n. 3.048/99.
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4.5 Contrato Intermitente – art. 443, §3º e art. 452-A da CLT
2. Contrato Intermitente
Deverá o mesmo ser celebrado por escrito, devendo conter especificamente o valor da
hora de trabalho, que não poderá nunca ser inferior ao salário mínimo ou outra
condição mais benéfica, como piso estadual ou piso da convenção coletiva de trabalho.
3. Convocação
Caberá ao empregado convocado o prazo de um dia útil para dispor se aceita ou não a
convocação feita pelo seu empregador, porém, o seu silencia irá se presumir como
recusa.
Ou seja, se a pessoa que descumpriu, ao invés de pagar a multa, quiser substituir por
um período de prestação de serviço, não terá problemas.
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6. Não será Considerado Tempo a Disposição
8. Direitos do Intermitente
A cada 12 meses de registro, ele também terá direito a um período de férias, que
deverá ser gozado nos 12 meses subsequentes, período este que será proibido prestar
serviços para a concedente das férias.
Para que há a rescisão a parte interessada deverá comunicar a outra com no mínimo
30 dias de antecedência da sua vontade de finalizar o contrato.
b) Pedido de demissão
e) Rescisão indireta
45
REFERÊNCIAS
DELGADO, Mauricio Godinho. Curso de Direito do Trabalho. 6.ed. São Paulo: LTr,
2007.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. CLT: Comentada. Rio de Janeiro: Forense; São Paulo:
Metódo, 2015a.
______. Curso de Direito do Trabalho. 9. ed., re., atual. e ampl. Rio de Janeiro:
Forense, 2015b.
46
5 PREVIDENCIÁRIO
5.1 Conceitos
A Previdência Social garante ao trabalhador e sua família, uma renda mensal não
inferior ao salário-mínimo, com base no que descreve o art. 201 da Constituição
Federal.
A previdência social conta hoje com três tipos distintos de regimes previdenciários,
que são:
47
§ 1° A lei complementar de que trata este artigo assegurará ao participante
de planos de benefícios de entidades de previdência privada o pleno acesso
às informações relativas à gestão de seus respectivos planos. (Redação dada
pela Emenda Constitucional nº 20, de 1998)
48
5.1.1 Segurados da Previdência Social
a. Segurado Empregado:
b. Contribuinte Individual:
c. Empregado Doméstico:
d. Trabalhador Avulso:
e. Segurado Especial:
f. Segurado Facultativo:
5.1.2 Custeio
Na verdade não existe um financiamento, tendo em vista que não haverá devolução de
valores pelo INSS ao segurado, sendo assim, será devido o valor pelo segurados e
empregadores, de forma a garantir o acesso a benefícios previdenciários tanto para si,
quanto para seus dependentes, sendo também devido nos casos de assistência social
para idosos e portadores de necessidades especiais.
49
5.1.4 Benefícios
• Para o segurado
• Para os dependentes
• Serviços
• Reabilitação profissional;
• Serviço social;
• Benefício assistencial ao idoso e ao deficiente (BPC-LOAS);
• Perícia médica.
50
5.1.5 Manutenção da Qualidade de Segurado
O segurado empregado manterá a sua qualidade, ainda que sem contribuição se assim
se mantiver:
5.1.6 Carência
51
5.2 Custeio: Empregador/Empresa
Será devido pelas empresas conforme seu regime de tributação, e em regra sobre o
valor da folha de pagamento a contribuição patronal devida pelas empresas, com base
no que descreve o artigo 22 da lei n. 8.212/1991.
Sendo uma empresa convencional, será devido sobre a folha de pagamento o valor de
20% de CPP, RAT de 1% a 3%, que deverá ser multiplicado pelo FAT que tem
divulgação pelo site do INSS, tendo variável de 0,5000 a 2,0000, mais a contribuição
para Outras Entidades e fundos/Terceiros, que em regra tem valor de 5,8%. Além da
parte descontado do segurado que é obrigação da empresa fazer o desconto e
recolhimento.
Empresas optantes pelo SIMPLES no anexo I, II, III e V não tem recolhimento de cota
patronal, sendo devido apenas os valores descontados do segurados a seu serviço.
Sendo SIMPLES anexo IV, será devida a CPP de 20%, o RAT de 1% a 3%, o FAP e a parte
descontada dos Segurados.
Lembre-se ainda que deverá ser feito o desconto dos valores devidos pelos segurados
a seu serviço.
52
5.2.3 Equiparados a Empresa
Será devido o custo patronal das empresas do item, 2.1., ou seja, cota patronal de
20%, RAT, Terceiros/Outras entidades e fundos.
Será devido o mesmo custo por estar uma cota patronal de 22% sobre o valor da folha
de pagamento dos segurados a título de cota patronal, sendo devida ainda RAT e
terceiros sobre o valor das folhas de empregados. Lei sobre no art. 22 da Lei n.
8.212/1991.
Empresas optantes pelo SIMPLES anexo I, II, III e V não podem optar pela desoneração
da folha de pagamento.
53
5.2.7 Retenção do INSS
Será devida pela prestação de serviço em uma das atividades listadas nos artigos 117 e
118 da IN RFB 971/2009, porém não se trata de um tributação e sim somente de um
recolhimento por antecipação a cargo do tomador do serviço e mediante desconto do
valor devido na nota fiscal, fatura ou recibo de prestação de serviço.
Não se sujeita a retenção do INSS, a empresa optante pelo SIMPLES anexos I, II, III e V
e os Microempreendedores Individuais – MEI.
O enquadramento da retenção do INSS demanda análise dos arts. 112 a 150 da IN RFB
971/2009.
Será devido pelo segurado empregado e sobre a remuneração que lhe for paga, devida
ou creditada pelo seu empregador o valor de 8%, 9% ou 11%, sendo este limitado ao
teto do salário de contribuição, devendo seguir a tabela de recolhimento dos
segurados empregados, doméstico e facultativo, divulgada anualmente pela
Previdência Social.
54
dona de casa, o estagiário, o estudante, dentre outros previstos no art.11 do Decreto
n.º 3.048/1999.
É a pessoa física com idade igual ou superior a 16 anos, que presta serviço sem vínculo
de emprego a pessoa física ou jurídica, com ou sem finalidade lucrativa, a qual será
devido as seguintes alíquota:
a) 20% sobre o valor recebido da pessoa física, devendo ser recolhido pelo próprio
prestador/contribuinte individual sobre o valor do salário-mínimo e até o teto
do salário de contribuição.
55
c) 11% sobre o valor recebido de pessoa jurídica ou a ela equiparada, mediante
desconto e recolhimento a cargo da pessoa jurídica ou equiparada contratante,
com base no que diz o art. 65 da In RFB 971/2009.
Ainda que aposentado aquele que voltar a ter atividade remunerada continua a ser
segurado obrigatório da previdência social.
c) Aposentadoria por Idade: devida a mulher com idade igual a 60 anos e homem
com idade de 65 anos, que comprovar além da idade, mais 180 contribuições
previdenciárias. Também é considerada aposentadoria com 55 anos mulher e
60 anos de idade homem, nos casos de portadores de deficiência.
56
d) Aposentadoria por Tempo de Contribuição: exige-se para essa solicitação
apenas a comprovação do tempo de contribuição, que é de 30 anos no caso de
mulher e 35 anos no caso de homem.
Temos dois tipos usuais de benefícios aos dependentes do INSS, a pensão por morte e
o auxílio-reclusão.
Para ter acesso, a pessoa deverá comprovar que é dependente do INSS, nos moldes do
art. 16 do Decreto n. 3.048/1999.
REFERÊNCIAS
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6 NEGOCIAÇÃO
58
âmbito da empresa ou das acordantes respectivas relações de trabalho
(BRASIL, 1943).
Saiba mais
http://chcadvocacia.adv.br/blog/dissidio-coletivo/
59
6.2 Tipos de negociador
60
Deverá ainda entender o que será perdido com a aceitação das condições, e vendo a
inflexibilidade da outra parte, adaptar a sua proposta de modo a ficar mais próximo ao
seu objetivo principal.
Ciente do que poderá ser perdido se deixar de concluir o negócio, é necessário fazer
uma gestão da perda, e assim modificar a proposta ou até mesmo saber a hora de
recuar para que o prejuízo não venha a ser irreparável.
O tempo também é elemento fundamental, ou seja, ele deverá ser considerado para
que se possa dar uma pausa na negociação e assim continuar após com novas
argumentações. Agora sendo uma demanda urgente, deverá se ater ao que for menos
prejudicial ao objetivo do representado.
Esta ligada a capacidade de agir pelo conhecimento com habilidade para se chegar a
indicações de solução de causas e conflitos, para a negociação é importante tendo em
vista a necessidade do negociados de ser um conhecedor do assunto e também deter
as possibilidades de por fim ao conflito com suas atitudes e oratória.
6.3.2 Compreensão
61
6.3.3 Conhecimento
6.3.4 Flexibilidade
Caberá ao negociador a flexibilidade de trazer novas viabilidades aos pontos que lhe
seriam atraentes a negociação, sendo assim, o negociados compreendendo o objeto,
tendo conhecimento dos detalhes que cercam o objeto terá maiores condições de
fazer concessões e mudanças dos tipos planejados, e, com isso não terão uma perda
significativa e sim indicações mais adaptadas para que o negócio seja concluído e seja
tido como vantajoso a todos os envolvidos. No popular indicamos como sem perda,
sem ganho.
6.3.5 Comunicação
6.3.6 Forma
62
6.3.7 O que não poderá ser objeto da negociação
Pelo art. 611-B da CLT (BRASIL, 1943), todos os incisos indicados ali deverão ser
respeitados e não poderão ser de forma alguma objeto de negociação para fins
trabalhistas, ou seja, não há possibilidade de negociar o valor do salário mínimo de
forma a ser inferior ao decretado pelo governo o que ocorre em regra a partir do dia
primeiro do ano civil.
6.4.1 Procedimento
A negociação tem por fim suprir as lacunas deixadas pela legislação trabalhista vigente,
ele vem como um meio de garantir aos empregados força para negociar junto aos seus
empregados com a finalidade de assim trazer melhores condições de vida e proteção
aos empregados devidos aos riscos aos quais podem estar expostos.
63
coletivas, porém a inviabilidade de finalizar uma negociação no âmbito trabalhista,
abre portas para o dissídio, onde as partes juntamente com um representante do
Estado ou árbitro poderão expor seus interesses e ficará a critério do julgador os
pontos que serão garantidos e deverão ser cumpridos pelas partes.
O dissídio é uma condição legal, que precisa de instauração de ação junto ao judiciário
com a finalidade de que todos os pontos controvertidos e não acordados entre as
partes sejam explanados a fim de colocar ao julgador todos os elementos, para que ele
juntamente com o livre convencimento e aplicação do direito e das normas vigentes
possa garantir a finalização da pendenga de forma a ser justa e de direito aos
envolvidos, prolatando assim uma sentença que deverá ser cumprida pelas partes.
Ela deverá ter sua existência pela representatividade das partes, onde de um lado
empregado e do outro o empregado, porém pelo critério de equilíbrio entre as partes
para a validade da negociação em regra será feita por Sindicatos representantes das
categorias, porém sendo o empregador um dos polos é garantindo ao mesmo o poder
de negociar frente ao Sindicato representativo da categoria profissional.
A sua validade somente poderá ser questionada se assim for expressamente proibida
por lei.
A sua validade deverá seguir o prazo não superior a 2 anos, com base no que descreve
CLT no art. 616, passado esse tempo, a negociação perderá a validade para o direito do
trabalho.
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finalizado o seu prazo, perdendo assim sua aplicabilidade, ou seja, se não for
renovada, as cláusulas perdem a vigência.
É importante lembrar que onde tem Sindicato representativo não caberá competência
da Confederação e da Federação em negociar, é uma condição ligada ao respeito da
base territorial ao também pela melhor aplicação tendo em vista que quanto menor o
campo de visão melhor são os resultados para se ter uma negociação adequada as
condições da região e até mesmo a cultura e custo de vida.
Deverá ser formalizado por escrito e conterá prazo de validade que não poderá ser
superior a dois anos, não podendo tratar de matéria que seja indicada nos incisos do
art. 611-B da CLT, ou seja, poderá a negociação tratar sobre matérias já não indicadas
como solucionadas por lei.
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Ainda é importante lembrar que a negociação Sindical, será sempre aplicada a todos os
representados por aquela categoria, quer tenham ou não contribuído a instituição, não
sendo devida a distinção, tendo em vista se tratar de um direito Constitucional com
base no art. 7º da Constituição Federal, porém aquele que não contribuir para a
categoria sindical não poderá fazer uso dos programas, convênios e demais benefícios
oferecidos pelo próprio Sindicato, e que não constam da convenção coletiva.
A negociação sindical é elemento de suma importância para que possamos ver surgir
novas condições sociais, equilíbrio na relação empregado e empregador e um sendo de
justiça pela distribuição da renda e criação da proteção do trabalhador frente ao seu
empregador que já nasce no vínculo com o poder de submeter o empregado a suas
ordens pela sua necessidade de se manter ativo por uma questão de se manter e a
seus familiares com dignidade e o poder de compra.
REFERÊNCIAS
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. 9. ed., re., atual. e
ampl. Rio de Janeiro: Forense, 2015.
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