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Vida de Intimidade com Jesus

Jaqueline Lodos
Vida de Intimidade com Jesus – Jaqueline Lodos
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Sumário

Estudo 1 – A Relevância da Intimidade ...................................................................................................... 3

Estudo 2 – Convidados à Intimidade com a Trindade – Parte 1 ................................................................. 5

Estudo 3 – Convidados à Intimidade com a Trindade – Parte 2 ................................................................. 7

Estudo 4 e 5 – A Nossa Identidade como Noiva de Cristo ......................................................................... 9

Estudo 6 – A Identidade de Jesus como Noivo-Deus ............................................................................... 11

Estudo 7 – Experimentando as Profundezas De Deus .............................................................................. 14

Estudo 8 – Davi, o Homem segundo o Coração de Deus ......................................................................... 17

Estudo 9 – O Primeiro Mandamento ........................................................................................................ 20

Estudo 10 - Contemplando e Sendo Transformado & Meditação Bíblica................................................ 22

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Estudo 1 – A Relevância da Intimidade


I. A RELEVÂNCIA DA INTIMIDADE

A. A ênfase em intimidade é uma realidade na Bíblia que vai de Gênesis a Apocalipse e é


extremamente relevante para todos os seres humanos. Isso tem haver com a nossa
essência mais profunda, nossa estrutura e a forma como fomos feitos por Deus.

B. Fomos formados por Ele e para Ele. A intimidade deve ser vista como algo necessário à
nossa existência, não apenas uma adição a tantas outras.

C. Intimidade com Deus é indispensável para a sobrevivência dos nossos corações, para
a força da nossas almas, e sanidade da nossa mente.

D. Na misericórdia de Cristo, Ele está renovando a visão da igreja para a intimidade com
Deus. E que não haja erro: nessa revelação o fato de que precisamos ser restaurados não é
muito diferente do fato de que não precisamos ser relembrados de que devemos respirar
para sobreviver. Nós precisamos conhecê-lo intimamente.

E. Nós fomos projetados com capacidades por desejos intensos – somo criados à imagem do
Deus belo e de intensidades e emoções – o Senhor pensou em tudo e esses anseios se
manifestam em três anseios primários que só podem ser satisfeitos em Deus.

1. Amor (Intimidade) – Nós ansiamos por sermos consumidos e absorvidos pelo


prazer de dar e receber nosso amor para alguém muito maior do que nós mesmos.

2. Beleza (Fascinação) – Nós ansiamos por fascínio, aquela beleza infinita que nos
emociona e nos maravilha ao ponto em que nossos sentidos sejam totalmente
tomados por admiração e deslumbramento.

3. Relevância (Significância em um contexto) – Nós ansiamos por sermos parte de uma


aventura intensa e de proporções heroicas, na qual nos entregamos totalmente e sem
reservas a uma grande causa.

F. Nosso grande dilema – A Realidade finita nunca satisfez nem nunca poderá nos
satisfazer. Pela nossa própria natureza é impossível. Nós todos temos um vazio dolorido
por Deus. O espírito do homem tem uma necessidade universal por mais. Se
experiências particulares ou coisas dessa terra pudessem nos satisfazer, então o homem
pararia com essa busca incansável por respostas.

1. Em uma cultura tão empenhada em despertar desejos no coração, (cercados por ideias
de como ser mais belo, inteligente, satisfeito, ter mais...) é apenas uma questão de
tempo antes de experimentarmos um esfriamento e até um êxodo em massa
acontecendo na igreja, levando-nos ao pecado ou a falsas religiões, pois não
suportamos o tédio, respostas rasas, falta de entusiasmo, precisamos do Cristo vivo
revelado à nossas emoções

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2. Os nossos anseios são muito poderosos e farão de tudo para serem satisfeitos. Se não
Nele, certamente fora Dele.

Porque Deus, que disse: das trevas brilhará a luz, é quem brilhou em nossos
corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de
Cristo. (2 Co 4:6)

E todos nos que com a face descoberta, contemplamos a gloria do Senhor,


segundo a sua imagem estamos sendo transformados com glória cada vez maior a
qual vem do Senhor que e o Espírito. (2 Co 3:18)

3. Se Cristo é verdadeiramente a nossa vida, e se Ele é na verdade o nosso tesouro e


recompensa, então a coisa mais natural seria estudarmos todos os detalhes de Sua vida
que estão à nossa disposição. O amor verdadeiro exige estudo e atenção detalhada
para descobrirmos mais sobre o objeto de Sua afeição.

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Estudo 2 – Convidados à Intimidade com a Trindade – Parte 1


I. INTRODUÇÃO

A. Comunhão com o homem sempre esteve no coração de Deus.

B. Quão grande privilégio: Ele nos convida!

C. Não é automático, é uma jornada.

II. CONVIDADOS À PROFUNDA INTIMIDADE COM DEUS

A. Deus é o Alfa e o Ômega, o Início e o Fim, o Primeiro e o Último. Seus caminhos são
desde a eternidade e não mudam.

B. Se meditarmos em quem Deus era no passado e para onde Ele está conduzindo a história
natural no futuro, podemos confiantemente compreender O QUE ELE ESTÁ
DESEJANDO FAZER HOJE EM NÓS – Deus liberou um convite para nós, que vai além
da nossa imaginação.

C. Observe a harmonia da Trindade:


22O SENHOR (O Pai) me criou (Jesus) como a primeira das suas obras, o princípio dos
seus feitos mais antigos[...] 30eu estava ao seu lado como arquiteto; a cada dia eu era o
seu prazer, alegrando-me perante ele em todo o tempo... (Pv 8:22, 30)

III. A TRINDADE E A SUA INTEIREZA CONSUMIDORA DE AMOR

A. Deus deseja comunhão e te convida para isso.

1. O Pai, o Filho e o Espírito estão sempre centrados um no outro, servindo, adorando,


um buscando a glória do outro e isso faz Deus infinitamente feliz.

2. Ele ama comunhão. Não há um sendo o centro onde os outros interagem, não é sobre
satisfazer a necessidade de um. Ao invés de uma relação voltada para si mesmo, isto
é, auto-centrada, a relação da Trindade é caracterizada pela essência do amor que se
doa mutuamente.

B. Deus pensou em tudo, Ele é amor.

1. Amor só pode existir em relacionamento. Amor, é isso o que Ele é, é isso o que Ele
deseja. Está em Sua essência. Então a realidade mais intensa e central está em um
RELACIONAMENTO DE AMOR.

C. Há um incansável desejo em Deus Pai de nos trazer para perto Dele.

Mas agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, viestes para perto... (Ef
2:13)

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1. Tudo em Tudo – Nunca existiu necessidade ou falta de algo nessa relação eterna.

2. A história do evangelho é centrada nesse desejo determinado de Deus de nos trazer


em profunda intimidade com o Seu coração. Não há ausência, mas somente
presença; não há falta, mas plenitude. Ele não criou a humanidade da Sua
necessidade, mas do Seu desejo.

D. Foi para esse grande fim de intimidade entre Deus e o homem que o Cordeiro foi
sacrificado antes da fundação do mundo (Ap 3:8).

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Estudo 3 – Convidados à Intimidade com a Trindade – Parte 2


I. DEUS DECLARA O SEU PROPÓSITO COM A RAÇA HUMANA
8Pede-me (Ó Pai), e te darei (Jesus) as nações como herança, e as extremidades da
terra como propriedade. (Sl 2:8)
7Alegremo-nos, exultemos e demos glória a ele, porque chegou o momento das bodas
do cordeiro, e sua noiva já se preparou. (Ap 19:7)

A. É incrível pensar que o Pai deseja dar uma companhia eterna para Seu Filho, cheia
de afeições divinas. Paulo orou por olhos do entendimento abertos para experimentar
poder para ser a herança de Deus.
17para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê o espírito de
sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele,18sendo iluminados os olhos do
vosso coração, para que saibais qual é a esperança do chamado que ele vos fez, quais
são as riquezas da glória da sua herança nos santos. (Ef 1:17-18)

B. Como herança de Jesus, nós somos recipientes do Seu desejo apaixonado (Jo 15:9,
17:24; Ml 3:17) para nos tornar um povo completamente possuído por Ele (Sl 2:8; Rm
8:38-39; 2 Co 6:1; Ef 2:6; 1 Ts 5:10; Ap 21:3) como co-herdeiros reinando com Ele em
glória (Ap 2:26; 3:21; 20:4-6; Ef 2:6) ligados no mesmo jugo de amor (2 Co 6:14; Jo
15:9, 17:26, Ef 4:13; Gn 2:18).

1. Princípio – o plano de Deus sempre foi trazer adoradores voluntários a Deus. Ele
trará a Seu Filho uma obediência obrigatória de toda criação, demônios, salvos –
MAS o presente que Ele dará para o Seu Filho é um povo QUE ESCOLHE
AMÁ-LO VOLUNTARIAMENTE.

C. O propósito mais alto da criação é prover uma noiva adequada para Ele. Céus e terra
foram criados com isso em mente.

D. Deus orquestrou a história para dar uma herança ao Seu Filho (Rm 8:28). Deus usou
todo o Seu poder (onipotência), sabedoria (onisciência) e coração (amor) para produzir
amantes de Deus.
28Sabemos que Deus faz com que todas as coisas cooperem para o bem daqueles que o
amam, dos que são chamados segundo o seu propósito. (Rm 8:28)

E. Propósito: Nós existimos com um propósito.

1. Os não-crentes – não veem um objetivo claro para a raça humana. Eles não veem
propósito para dor ou a celebração da história. A história é um mistério deixando-
os em desespero, sem esperança ou significado ou relevância.

2. Crentes veem o ponto central da história em Jesus Cristo (Rm 8:28). Nós somente
podemos entender e interpretar a história pelas lentes das Bodas do Cordeiro (Ap

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19:7, 21:9) e crescer num amor maduro.

3. A história da redenção é centrada na noiva governando e reinando coletivamente com


Jesus. A história começou com uma Noiva (Gn 2) e termina com uma Noiva (Ap 19-
22).

F. Medite:

1. Para que Ele nos criou? O que Ele deseja ?


2. Tudo para nos convidar a entrar nessa comunhão de amor e perfeição.
3. Ele nos diz: “Se você me glorificar, se você escolher desenvolver o centro da sua
vida em mim, se você me ver belo e maravilhoso por quem Eu sou e me amar...
Você vai entrar no que Eu te criei para ser”.

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Estudo 4 e 5 – A Nossa Identidade como Noiva de Cristo


I. NÓS TEMOS UMA IDENTIDADE DADA POR DEUS – OS TRÊS ASPECTOS DA
IDENTIDADE DA IGREJA

A. Desde que é esse o plano que Deus está orquestrando para nossa vida, nós precisamos nos
ver nessa nova identidade como a querida e desejada herança de Jesus.

B. A nossa identidade – como vemos a nós mesmos é uma questão crítica e importante.

C. Como definimos uma vida de sucesso? A forma como definimos sucesso é a mesma
forma que definiremos a nossa identidade e valores na vida.

D. A palavra de Deus descreve nossa identidade diante de Deus em três categorias gerais:
como servos, filhos e a noiva.

1. Servos diante de um Salvador e Redentor – Todos nós nos vemos como servos de
Deus por causa do Seu relacionamento de Salvador para conosco. Nós fomos
recebidos sem culpa nas côrtes de Deus para servir o Seu propósito. Nos
relacionamos com Jesus como nosso Salvador e Mestre que nos redimiu (nos
comprou: 1 Co 6:20, 7:23, 2 Pe 2:1; Rm 3:24-25) e nos proveu todas as necessidades.
Essa identidade diante de um Salvador desperta uma resposta de amor grato, dando-
nos poder para servir e participar dos Seus planos como sendo nossa obrigação (Lc
17:10).

2. Filhos diante de um Pai Reconciliador – ser servos já nos seria suficiente, mas Deus
quis nos dar o Seu próprio nome como Filhos de Deus através do trabalho de
reconciliação de Jesus (Rm 5:9-11; Mt 5:45, 6:8-9; Lc 12:32; Jo 14:21; Rm 1:7; Ef
3:14-15; 1 Jo 3:1). Nós fomos adotados em uma família, dados uma herança vasta e
rica, cheia de honra, dignidade e história. Nada se compara às afeições do Pai por
seus filhos (Lc 15:20) e a indescritível segurança em um amor, que nos dá poder para
obedecer – como filhos experimentamos o trono de Deus.

3. Noiva diante de um Noivo apaixonado – somos mais do que servos de um Mestre e


filhos de um Pai. Nós somos uma Noiva coletiva desejada por Jesus para ser parceira
Dele como nosso Noivo (Jo 17:24; Rm 8:17; Ap 3:21; Ef 5:31). Isso nos desperta
uma resposta de amor, nos dando poder para sacrificar extravagantemente tudo por
Jesus (Fp 3:8).

E. Sobre todas as outras coisas, o primeiro plano do Pai é nos tornar poderosos em amor
como servos, filhos e como Noiva de Cristo. Sendo isso a declaração do propósito da
liderança de Deus sobre as nossas vidas, nós podemos concluir que em todas as
ESTAÇÕES da nossa vida o alvo de Deus é que o nosso coração amadureça em amor
santo. Nós podemos concluir com confiança que, favor, pressão, vitória e dificuldades
nas nossas vidas têm o propósito principal de nos posicionar para receber mais do amor
de Deus e ter o nosso coração despertado para amar a Deus e amar o próximo.

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F. Como vemos a nós mesmos? A nossa imagem é a forma que nos percebemos, nossa
identidade, a maneira que definimos sucesso, propósito, o significado da vida, nosso
conhecimento de nós mesmos. Isso cria raízes em nosso coração e controlam nossa vida.
Quando vemos a forma que nos enxergamos diante de Deus, isso direciona toda a nossa
vida.

1. Identidade secundária: como nos parecemos para as pessoas. Isso é quando nos
definimos pelas coisas que fazemos, a posição que ocupamos, nossas habilidades e
sabedoria, as pessoas com quem nos associamos, ou a medida das vitórias
espirituais que conquistamos... A maioria de nós tem o hábito de tirar os nossos
valores na vida dessa identidade.

2. Identidade primária: como nos parecemos para Deus. Isso inclui quando somos
definidos por Aquele que nos deseja e por quem somos amados (sua infinita
afeição), e então, nos definimos como adoradores amantes genuínos diante Dele
mesmo em nossas fraquezas, por causa de Jesus. Deus deseja que essa realidade
pulse em nosso coração mais do que qualquer outra coisa.

a. João, o apóstolo amado, também expressou a identidade de amado.

Ora, um de seus discípulos, aquele a quem Jesus amava, estava reclinado no


seio de Jesus. (Jo 13:23; 19:26; 20:2; 21:7; 21:20)

3. Nossa primeira identidade é de estarmos “ocultos em Cristo” (Cl 3:3). A única


maneira de nos vermos da forma certa é vermos Deus da forma certa. A única
forma que podemos nos ver como servos de valor e noiva amada é ver Deus como o
Salvador, Pai e Noivo. Esse conhecimento de Deus nos despertará a amar Deus de
volta e amar o próximo, através do Espírito Santo (Jo 17:26).

G. A mensagem da Noiva de Cristo e a revelação da beleza de Jesus, das suas emoções por
nós e Seu desejo (compartilhar Seus segredos , Seu coração, Sua beleza) como Noivo-
Deus e Noiva de Cristo.

H. Medite:

1. Quem você se diz ser? Quem você diz que Deus é? Obediência é tudo o que você
sabe entregar?

2. Seu valor está no que você faz?

3. Você aprecia a sua relação com Deus?

4. Sem o descanso da intimidade, nossa devoção será só de trabalho. Ser um cristão


sem a habilidade de amar e apreciar a Deus é muito pesado. Nós precisamos
entender o desejo do Deus fascinante que quer encontrar o Seu povo.

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Estudo 6 – A Identidade de Jesus como Noivo-Deus


I. COMPREENDENDO A MENSAGEM DA NOIVA DE CRISTO

A. Introdução

A essência da mensagem do Noivo é a revelação das emoções de Jesus por nós, Seu
compromisso conosco como nosso Noivo-Deus. E a nossa resposta é DE DEVOÇÃO a
Ele e à Sua vontade – precisamos de renovação da nossa mente para entender isso - por
qual perspectiva você olha para o Reino de Deus – nós precisamos conhecer a
personalidade de Jesus como Noivo.

B. O Paradigma do Reino de Deus:

1. O que é o paradigma da Noiva no reino de Deus? A palavra paradigma significa


“perspectiva”. Como vemos e tudo o que vemos é impactado a partir das lentes pelas
quais olhamos. Qual a perspectiva com a qual vemos o reino? Nós vemos a partir
dos olhos de uma Noiva sincera, leal e devotada totalmente ao Seu marido. Se nós
não nos vermos amados e amando, então perderemos a coragem e a paixão e
seremos espiritualmente entediados.

C. Jesus foi o primeiro a introduzir o paradigma da noiva para a Igreja. Jesus se referiu a Si
mesmo como um Noivo (Mt 9:15); Ele comparou o reino com Seu Pai organizando um
casamento para Ele (Mt 22:2); Ele descreveu o ministério como aqueles que O
encontram como um Noivo (Mt 25:1); Ele irá retornar em resposta às orações de Sua
Igreja clamando em sua identidade de noiva (Ap 22:17).
2
O reino dos céus é semelhante a um certo rei que celebrou as bodas de seu Filho. (Mt
22:2)

D. O desejo de Deus por profunda intimidade com a Sua igreja é expressa por toda Escritura
incluindo a identidade da igreja como família, corpo, sacerdócio, reino e noiva. Mas a
mais alta expressão é através da linguagem da noiva e o noivo.

E. A Bíblia não profetiza que “o Espírito e a família dizem vem”, mas sim “o Espírito e a
Noiva dizem vem”.

1. Como filhos de Deus, estamos numa posição de experimentar o trono de Deus como
herdeiros de Seu poder.

2. Como Noiva de Cristo, estamos numa posição de experimentar o coração de Deus,


Seu profundo desejo por nós.

Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo,
para que vejam a minha glória que me deste; porque tu me amaste antes da
fundação do mundo. (Jo 17:24)

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F. Jesus escolhe desejar uma companheira, Ele sabe o que quer dela. Jesus deseja que
contemplemos a Sua glória. Ele procura por aqueles que se submeterão em conformidade
com a Sua grandeza.

G. Ele deseja que do lugar de encontro com a Sua própria revelação – Sua palavra diz para
que nós o amemos com todo o coração. O método que Deus criou foi feito para uma
companheira e é especialmente projetado para criar fascinação, temor e amor.

H. Como carregadores da imagem de Deus fomos unicamente criados para comunhão. O


desejo de Jesus vai profundo na nossa natureza. Nós somos a única criatura feita por
Deus para intimidade com Ele. A glória de Deus não vem sobre nós somente como nos
anjos, mas vem para RESIDIR EM NÓS! Fomos criados para ser a casa da Presença
do Vivo Deus e refleti-la em níveis profundos da forma mais dinâmica possível.

I. Em João 17:24, Jesus combate à maior acusação e o maior desejo do nosso coração, a de
que Deus está bravo e desejando nos punir o tempo todo e o nosso desejo por ser amado
e aceito por Deus. “Pai, que esses dos quais Você me deu estejam comigo onde eu
estou...” (Jo 17:24). Jesus está falando para o Pai que Ele deseja a nossa proximidade,
não distância, Ele quer a intensidade de Noivo com a sua Noiva.

J. Podemos estar com Ele de duas formas principais: Adotados em Cristo pelo trabalho da
cruz como filhos de Deus; e como co-herdeiros, reinando com Ele no céu e na terra.

K. Mas isso não define a intensidade e qualidade da nossa comunhão. Nosso


companheirismo com Cristo deve ser tipificado por um amor intenso e ardente. É um
desejo como de Noivo e noiva um pelo outro. É por isso que a Bíblia chama a Igreja
de Noiva de Cristo - vai muito além de amizade, isso só pode ser definido como o
relacionamento mais intenso do coração humano –marido e mulher. Só essa figura
tipifica o amor de Jesus pela Igreja.

L. A Noiva de Cristo – a Bíblia começa e termina com um casamento, que vai além de um
contrato de obediência.

“Convertei-vos, ó filhos rebeldes, diz o SENHOR; porque eu sou o vosso esposo e vos
tomarei, um de cada cidade e dois de cada família, e vos levarei a Sião; (Jr 3:14)

“E desposar-te-ei comigo para sempre; sim, desposar-te-ei comigo em justiça, e em


juízo, e em amorável benignidade, e em misericórdias; 20 e desposar-te-ei comigo em
fidelidade, e conhecerás ao Senhor. (Os 2:19-20)

17E o Espírito e a esposa dizem: Vem. E quem ouve, diga: Vem. E quem tem sede,
venha; e quem quiser, tome de graça da água da vida. (Ap 22:17)

M. Em Jesus, temos os dois: Rei e Companheiro, que dará a Sua vida por amor. A
Eternidade está escrita em nosso coração. Amados, nós amamos essas coisas porque essa
é a nossa história.

N. Medite:
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1. A boa notícia é que todos nós desejamos ser trazidos de volta para a centralidade
Dele. Tudo na cultura, na história, na face ou enrustido, esse desejo grita através das
gerações.

2. Clamamos por um Rei belo, forte e justo que venha fazer certa todas as coisas
erradas, destruir o dragão, nos resgatar das prisões que nos oprimem e nos traga de
volta.

3. Existe um Rei que vem pra reinar... Jesus!

4. Isso é o reino de Deus: Jesus é esse Rei real.

5. Ele nos convida. “Eu te criei para mais do que acreditar em mim e ser espiritual,
orar e ter petições respondidas. Ser salvo do inferno, me servir trabalhando...”

6. Eu sou o teu Rei e vou te salvar, sou teu redentor, teu pastor, provedor, mestre,
Senhor, vou...

7. Mas eu sou também o Teu Noivo.

8. Você foi criado para pensar em todas as coisas em termos do teu relacionamento
comigo. Você foi criado para o amor.

9. Pare agora e encontre o coração de Jesus, sinta, fale, ouça…

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Estudo 7 – Experimentando as Profundezas De Deus


I. EXPERIMENTANDO AS EMOÇÕES DO CORAÇÃO DE DEUS

A. Qual é a mensagem do Noivo para a noiva?

O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus…
12Nós, porém, ...recebemos o Espírito… para que entendamos as coisas que Deus nos

tem dado gratuitamente. (1Co 2:10-12)

B. Como Noiva, somos chamados para experimentar as profundezas do coração de Jesus


(emoções e pensamentos). Não há relacionamento de maior intimidade e intensidade do
que o de um marido e esposa.

C. Então, apreciar intimidade ativa com Jesus inclui entender, concordar e participar com o
seu coração. A mensagem da Noiva é sobre experimentar os desejos de Jesus (afeições e
pensamentos) por nós.

D. Intimidade com Deus: Seus segredos e Seu compromisso conosco, como o nosso Noivo-
Deus, é responder com amor sincero em obediência à Sua vontade. Jesus falou de
intimidade com Deus nos chamando para habitarmos Nele, como um ramo se liga a uma
videira (Jo 15).

E. O Espírito discerne as profundezas do coração de Deus (emoções), mente (Seus planos) e


poder (Seu trabalho na redenção, criação, Nova Jerusalém, etc.) para que possamos
conhecê-lo e experimentá-lo. Deus abre o coração pra que possamos conhecer um pouco
da vastidão do amor Dele aqui na terra. Ele, o Todo Poderoso, se faz vulnerável para que
tenhamos uma intimidade ativa, profunda e verdadeira com Ele.
10O Espírito sonda todas as coisas, até mesmo as coisas mais profundas de Deus[...]
12Nós, porém, (...)recebemos o Espírito(...) para que entendamos as coisas que Deus
nos tem dado gratuitamente. (1 Co 2:10, 12)

18Poderdes perfeitamente compreender [...] seja a largura, e o comprimento, e a altura,


e a profundidade. 19E conhecer o amor [vastas afeições] de Cristo, que excede todo o
entendimento(...) (Ef 3:18-19)
5
Os teus pensamentos não se podem contar diante de ti; se eu os quisera anunciar, e
deles falar, são mais do que se podem contar(...)(Sl 40:5)

F. Nós podemos conhecer Jesus e sermos conhecidos por Ele da mesma forma pela qual Ele
e o Pai conhecem um ao outro.
G. Não devemos concordar com menos, porque Jesus não concordará com menos. Não
podemos ficar satisfeitos apenas com um ministério dinâmico, que faz e conquista,
quando temos diante de nós a possibilidade de podemos conhecer a Deus da forma como
Jesus insiste aqui:

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14Conheço as minhas ovelhas, e das minhas sou conhecido,15Assim como o Pai me
conhece a mim, também eu conheço o Pai. (Jo 10:14-15)

H. A grande diferença entre Cristianismo e as outras religiões está em experimentar


intimidade com Deus.
16para que, segundo as riquezas da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com
poder no nosso homem interior pelo seu Espírito. 18vos seja possível compreender
(experimentar)[..]. a largura, o comprimento, a altura e a profundidade desse amor,19e
assim conhecer esse amor de Cristo, que excede todo o entendimento, para que sejais
preenchidos até a plenitude de Deus. (Ef 3:16, 18-19)

II. SUAS PROFUNDEZAS: ELE DESEJA SE REVELAR À SUA NOIVA

A. Como Deus se parece nas suas emoções e personalidade? Quão profundo é o nosso
Deus? Quanto de beleza e glória, conhecimento e sabedoria existem Nele? Ele é um
oceano de intensas afeições e emoções e mistério. Oh profundidade das riquezas[...] Ele
é grande em louvor e Sua grandeza insondável[...] Sua luz impenetrável[...] quão alto,
quão profundo e quão imenso é o seu amor… Deus revelando Deus ao coração humano,
despertando amor em nós.
B. E eu e você somos chamados para experimentar:
22E eu dei-lhes a glória que a mim me deste[...] 24Pai, aqueles que me deste quero que,
onde eu estiver, também eles estejam comigo, para que vejam a minha glória… (Jo
17:22, 24)

1. Parceria – que eles estejam comigo: Jesus compartilha o Seu poder e o Seu
coração conosco porque Ele quer que estejamos com Ele onde Ele está, e
trabalharmos em parceria com Ele na criação do reino e governando a terra para
sempre.
21
Ao que vencer lhe concederei que se assente comigo [Jesus] no Meu trono…
(Ap 3:21)
10
E para o nosso Deus os fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
(Ap 5:10)

2. Deleite – Ele tem prazer em mim: Jesus é cheio de prazer e bondade para conosco,
até mesmo em nossa fraqueza. Ele tem prazer nos santos que procuram obedecê-lo
e trata-os com ternura e com a grande bondade.
19
Livrou-me, porque tinha prazer em mim. 35 Tua mansidão me engrandeceu. (Sl
18:19, 35)
4
O Senhor agrada-se do Seu povo; Ele coroa de vitória os oprimidos.… (Sl
149:4)

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3. Alegria: Jesus tem um coração de alegria. Jesus é feliz, mais do que qualquer
homem na história (Hb 1:9). Muitos pela história da Igreja viram Deus, em sua
maior parte, como bravo ou muito triste (aflito) quando Ele se relaciona conosco. A
boa notícia é que Jesus, a maior parte do tempo, está feliz quando Ele se relaciona
conosco.
9
Deus, o teu Deus, te ungiu Com óleo de alegria mais do que a teus
companheiros. . (Hb 1:9)

4. Segredos: Jesus confia os segredos do Seu coração à Sua Noiva. Cada um de nós
anseia pela intimidade de conhecer e ser conhecido por Deus. Jesus alegra-se e
chora conosco (Rm 12:15). Jesus entende os aspectos secretos da nossa vida que
são desconhecidos, despercebidos e mal compreendidos por outros. Ele tem o
conhecimento íntimo das nossas vitórias, paixão, sacrifícios, dor e lutas.
14
O segredo do SENHOR é com aqueles que o teme… (Sl 25:14)
15
Alegrai-vos com os que se alegram; [...] chorai com os que choram (...) (Rm
12:15)
a. Ele partilha conosco em nossas vitórias: Ele conhece a nossa grandeza e
nobreza na redenção.
b. Ele partilha conosco em nossas paixões: Ele conhece os nossos desejos e
sonhos de amá-lo.
c. Ele participa conosco em nossos sacrifícios: Ele reconhece todos os nossos
sacrifícios para amá-lo.
d. Ele partilha conosco em nossa dor: Ele caminha conosco em nossas
dificuldades e deslizes.
e. Ele partilha conosco em nossas lutas contra o pecado: Ele nos perdoa e
compreende nossas lutas e a vergonha nas nossas falhas. Ele nos protege e nos
acoberta, não expondo o nosso pecado.

5. Ele tem Cuidado: A igreja é purificada ao experimentar o alimento e o cuidado do


coração de Jesus.
26
Para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra[...]
27
[...] ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida,
como também Cristo faz com a igreja. (Ef 5:26-27)

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Estudo 8 – Davi, o Homem segundo o Coração de Deus


TORNANDO-NOS UM POVO SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

I. DAVI: O PADRÃO DE DEUS PARA OS REDIMIDOS

A. Davi é a figura daquilo que Deus quer liberar pelo Espírito Santo no final dos tempos. A
geração de Davi: modelo de obediência e fé, intimidade e perseverança.

B. O exemplo de Davi nos foi dado para que aprendamos com o seu testemunho, como Deus
se relacionará conosco se nos posicionarmos a buscar Deus como Davi fez.

[...] porque convosco farei uma aliança perpétua, dando-vos as firmes beneficências de
Davi.
Eis que eu o dei por testemunha aos povos, como líder e governador dos povos. (Isaías
55:3,4)

E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração (como Davi), os quais vos apascentarão com
ciência e com inteligência. (Jeremias 3:15)

II. DAVI, UM HOMEM SEGUNDO O CORAÇÃO DE DEUS

A. Três expressões do Homem segundo coração de Deus:

1. Obediência aos mandamentos do coração de Deus (intenção sincera de obedecer).

2. Estudar as emoções do coração de Deus (intimidade encontrando a beleza e o


coração de Deus).

3. Contender pelos propósitos do coração de Deus (a ter o romper do poder e das


promessas).

B. A principal busca do seu coração era pela beleza de Deus.

1. A beleza de Deus era a força poderosa que fortaleceu e conquistou o coração de


Davi.

III. A PRIMEIRA IDENTIDADE DE DAVI: INTIMIDADE COM DEUS (QUEM ELE ERA
DIANTE DE DEUS)

A. A vida de Davi era medida por dois valores - intimidade com Deus (primeiro
mandamento) e humildade diante das pessoas (segundo mandamento). Isso o fortalecia
em todas as estações.

1. A primeira identidade de Davi (o seu sucesso era medido enquanto ele crescia
em amor – na unção de amar) de acordo com quem ele era diante de Deus –
primeiro, “aquele que Deus ama”, e depois “aquele que ama Deus” em retorno,
cujo amor flui para os outros.

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B. Davi viveu da identidade que tinha diante de Deus e não de quem ele era diante dos
homens.

A. Sendo um pastor de ovelhas para seu pai, ou escudeiro para Saul, ou como um
fugitivo servindo homens no deserto, ou como rei de Israel, Davi confiou no
chamado de Deus para ele nas diferentes estações de sua vida. Muitos abraçam
esse chamado quando este envolve posição, honra, ou aplausos de homens. ‟Deus
não valoriza um rei que reina no palácio mais do que quem limpa o palácio”.

IV. O QUE DAVI DESEJAVA?

Uma coisa pedi ao SENHOR, e a buscarei: que possa morar na casa do SENHOR
todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do SENHOR, e inquirir no
seu templo. (Sl 27:4)

A. Isso nos dá insights para o que havia dentro do coração da pessoa que Deus declarou ser
o homem segundo o coração dele (1 Sm 13:14). E nós precisamos imitar a fé, o foco, a
vida e a experiência de Davi.

B. Davi declarou que a primeira preocupação do seu coraçãozinho era buscar a beleza de
Deus. Seu maior objetivo era conhecer a Deus, ser íntimo do seu coração e estar na Casa
do Senhor com 4000 músicos e 288 cantores adorando a Deus dia e noite (1 Cr 23:5;
25:7).

Lembra-te, SENHOR, de Davi, e de todas as suas aflições. Como jurou ao Senhor, e


fez votos ao poderoso Deus de Jacó, dizendo: Certamente que não entrarei na tenda de
minha casa, nem subirei à minha cama, Não darei sono aos meus olhos, nem repouso
às minhas pálpebras, Enquanto não achar lugar para o Senhor, uma morada para o
poderoso Deus de Jacó. (Sl 132:1-5)

Porém o Senhor disse a Davi, meu pai: Porquanto tiveste no teu coração o edificar
uma casa ao meu nome, bem fizeste de ter isto no teu coração. (2 Cr 6:8)

1. A frase todos os dias da minha vida é significante e inclui a sua adolescência,


quando ele cantava canções de amor sem audiência nenhuma. Davi buscou o
conhecimento de Deus na sua juventude.

2. Ele buscou a beleza e o coração de Deus aos 20 anos – ungido em Belém (1 Sm


16:13). Ali ele recebeu o chamado para ser rei em Israel, mas entre esse momento e
o seu reino muito tempo se passou. Davi foi fortalecido para cumprir seu chamado
enquanto estava sendo trabalhado na sua mansidão e humildade (espírito de servo),
enquanto era perseguido por todo Judá e pelo ciumento rei Saul que queria matá-lo.

Bem está, servo bom, porque no mínimo foste fiel, sobre dez cidades terás
autoridade. (Lc 19:17)

[...] sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei. (Mt 25:21)

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C. Em seus 30 anos, ele foi rei em Hebron (2 Sm 2:4). Davi foi ungido para governar o
povo de Deus. Aqui seu coração amava e buscava não perder sua primeira identidade
de humilde servo. Aqui ele sabia que ele era amado de Deus e amante de Deus.

A. Na promoção, Davi manteve a sua identidade espiritual, sem se distrair com as


novas oportunidades e responsabilidades como rei. A identidade espiritual de Davi
continuou fixa em amar e ser amado por Deus. Assim devemos fazer, mesmo onde
muitas coisas que fazemos resulta em frustração e rejeições e não aceitação daqueles
que trabalham ao nosso lado.

D. Dos seus 40 até os seus 70 anos foi rei de todo Israel (2 Sm 5:3). Davi foi ungido para
conquistar os inimigos de Deus, sem perder a sua identidade de espírito de servo –
buscando o coração e o conhecimento de Deus.

E. Numa estação de vitória ou testes, ou num tempo de exaltação ou depressão, a primeira


coisa que Davi acentuou e cultivou em seu coração era a beleza de Deus. Davi
descreveu isso como “a única coisa que ele desejou e buscou”. Esse era o objetivo e o
foco da sua vida. Ele empenhou tempo e investiu energia nisso. Davi gastou toda a sua
vida numa caça ao tesouro – descobrir a beleza de Deus.

F. A identidade de Davi não mudou: antes de ser rei, ele era um adorador apaixonado
que desejava encontrar e entender a beleza de Deus (Sl 27:4; 18:1; 31:23; 36:8;
145:5) e meditar (Sl 19; 36; 145). Davi era em primeiro lugar um adorador (Sl 27:4;
2 Cr 6:8).

Uma coisa pedi ao Senhor, e a buscarei... (Sl 27:4)

G. Medite:

1. Como você se enxerga?

2. Nossa identidade primária na vida é caminhar na unção do amor como aquele


que ama e é amado de Deus.

3. Na dificuldade podemos realinhar nosso coração (1000x) por dizer “eu sou um
amante e eu sou amado, então eu tenho sucesso”.

4. Depois disso, podemos receber clareza sobre a identidade secundária, que é


relacionada com o nosso chamado (nossa função ou quem Deus nos colocou para
ser diante dos homens). À medida que isso mudar, continuamos crendo que somos
de valor e preciosos para Ele, não importa se somos apreciados pelos homens.

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Estudo 9 – O Primeiro Mandamento


I. INTIMIDADE – AMAR COM TODO O CORAÇÃO

A. Definindo Intimidade: O dicionário define "intimidade" como uma "relação íntima e


pessoal", bem como "o conhecimento detalhado resultante de uma íntima associação ou
estudo." Combinando essas duas ideias, conclui-se que um relacionamento íntimo é um
relacionamento pessoal que flui a partir do conhecimento detalhado do objeto amado.
As pessoas em nossas vidas que mais conhecemos são as que temos maior intimidade.

B. Jesus deixou claro que o amor é muito mais amplo do que a emoção ou sentimento e está
associado com fidelidade, paciência, humildade, obediência, bondade, longanimidade, no
contexto do relacionamento.

‘‘Amarás, pois, ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de
todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.’’
(Mc 12:30)

‘‘Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama.’’ (Jo 14:21)

C. Deus chamou isso de primeiro mandamento, não primeira escolha.

II. AMANDO HOJE, COM TUDO

A. O convite à entrega de coração, ou ao abandono, o chamado para o primeiro


mandamento, é um convite para hoje. Quando Deus nos pede para amá-lo totalmente,
Ele não está exigindo maturidade imediata, mas sim resposta completa no aqui e agora.

B. Nesse dia em particular, nós podemos nos render a Ele totalmente , amá-lo com um amor
que vai diante do Trono de Deus como um todo e completo.

C. Cada fase nos dará motivos para não nos entregar totalmente a Deus. Extravagância,
imaturidade, circunstâncias difíceis. Poderíamos dizer: “Quando eu superar isso, eu me
entregarei”. Alguns, em temporadas mais agitadas continuamente dizem: “Quando as
coisas acalmarem, eu lhe darei o meu coração da forma que eu quero”. Outros
experimentam temporadas de remorso e acham que já desistiram da sua oportunidade,
mas Jesus diz: “É agora”.

D. Amar a Deus não é algo inteiramente feito ou algo oferecido de uma vez por todas.
Também não é apenas uma promessa feita em momentos elevados de um desejo sincero
– atraso na sua realização, até o final da sua vida. Vivemos isso mil vezes, em mil
momentos, dia após dia.

III. COMO O MEU CORAÇÃO PODE SER FASCINADO COM AMOR?

Onde está o seu tesouro aí estará o seu coração. (Mt 6:21)

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A. “Se vamos amá-lo com todo o coração completamente, precisamos entesourá-lo
supremamente.”

1. Nosso coração vai habitar e contemplar onde quer que seja que encontramos nosso
grande tesouro. Nós devemos buscar um grande tesouro e o amor alegremente o
seguirá.

2. Quando encontramos verdadeiramente a glória e o valor de quem Ele é, amar com


todo o nosso coração será uma consequência inevitável.

Cresçam, porém, na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus


Cristo. A ele seja a glória, agora e para sempre! Amém. (2 Pe 3:18)

B. Medite:

1. ELE TE DIZ: Me ame, me conheça, tenha relacionamento pessoal de intimidade


comigo.

2. Separe tempo para olhar para Mim, medita na minha palavra, venha ter comunhão, e
gastar tempo comigo, no dia a dia, no teu ministério ou trabalho.

3. Gastar tempo contemplando, dialogando com Ele precisa entrar na nossa agenda!

4. Fale comigo, esteja comigo onde a sua vida realmente acontece, no seu homem
interior.

5. É tão simples que qualquer um pode fazer, é tão simples que muitos não farão.

6. Ama o Senhor teu Deus!

7. Jesus disse que é nesse lugar que toda lei e profecia, e todas as coisas convergem.

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Estudo 10 - Contemplando e Sendo Transformado & Meditação


Bíblica
I. TRANSFORMAÇÃO: CONTEMPLANDO E SENDO TRANSFORMADOS

Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos
transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor. (2 Co
3:18)

A. Nós somos transformados quando contemplamos (vendo, entendendo) o Coração de


Deus (contemplando e sendo transformado) em direção a nós (2 Co 3:18;1 Jo 4:19; Rm
12:2; 2 Co 4:16; Ef 4:23; Cl 3:10).

B. Seja lá o que for o que contemplamos ou entendemos sobre o coração de Deus em


relação a nós, isso é o que nos tornaremos em nosso coração em relação a Deus.

C. Qual é a primeira imagem que vem na sua mente quando você pensa em Deus? O que
você conhece Dele, quanto conhece?

1. Se contemplamos um Deus mesquinho e medíocre, nos tornaremos medíocres e


mesquinhos.

2. Mas se nós contemplamos a Sua glória, como escreveu Paulo, o Espírito Santo nos
transforma em algo glorioso. Em 2 Coríntios 3:18, o apóstolo Paulo faz referência a
este princípio espiritual: quando contemplamos a glória do Senhor, nós somos
transformados.
2 E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela
renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa,
agradável, e perfeita vontade de Deus. (Rm 12:2)
16 Por isso não desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se
corrompa, o interior, contudo, se renova de dia em dia. 17 Porque a nossa leve e
momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente;
18 Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as

que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas. (2 Co 4:16-18)
23 E vos renoveis no espírito da vossa mente; (Ef 4:23)
10E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem
daquele que o criou(...) (Cl 3:10)

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III. "SEMELHANÇA": FATOR BASE DA INTIMIDADE

A. O principal requisito para o relacionamento íntimo seja ele qual for é "semelhança"
(unidade de coração, mente, visão e valores), um relacionamento íntimo impessoal será
estagnado e não poderá progredir. E uma vez que Deus não irá mudar, a chave para
viver o mais profundo relacionamento de intimidade com Jesus é que nos
transformemos em Sua imagem.

B. Este processo de transformação à imagem de Deus é a jornada da santidade. Somos


ordenados a "ser santos como o Senhor é santo" (Lv 11:44-45; Ef 1:4, 5:27,1 Pe 1:15-
16).

C. Dilema da Transformação: O mandamento para sermos santos em si não é o que nos


muda. O fato de sabermos que precisamos de mudança não necessariamente nos muda. A
exortação para pensar ou fazer qualquer coisa não contém em si o poder inerente de nos
levar a viver essa coisa.

a. É importante que nós compreendamos como é que somos transformados à


semelhança de Deus em pensamento, palavra e ação. A falta de entendimento bíblico
dos princípios de transformação nos faz viver uma vida de intimidade frustrada com
Deus.

2. Como, então, somos transformados?

(1)Este princípio básico é fundamental na teologia de Paulo sobre a transformação


do coração e é o que fez Davi um homem segundo o coração de Deus. Davi fez
desta 'única coisa' a principal busca de sua vida (Sl 27:4).

(2)Seja o que for que entendermos sobre o coração de Deus, isso será o que mudará
o nosso coração em relação a Deus.

D. A revelação do Seu amor por nós:

1. Quando Deus quer despertar o amor (1 Jo 4:19) em nós, Seu método é revelar-se
como Aquele que ama.

2. Ao vê-lo como Aquele que ama, nos tornamos pessoas que amam. É preciso Deus
para amar a Deus. É preciso o poder de Deus em nós para amarmos a Deus.
19 Nós o amamos a Ele porque Ele nos amou primeiro. (1 Jo 4:19)

E. A revelação da relação entre santidade e revelação:


O principal fator para uma intimidade com Deus profunda e vibrante é sermos
transformados na “beleza da santidade”. (Hb 12:14)

8 Bem-aventuradosos limpos de coração, porque eles verão a Deus; (Mt 5:8)


14Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor;
(Hb 12:14)

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2. A santidade é necessária para contemplar. Ver Deus (ter revelação) é o processo pela
qual somos transformados em Sua imagem santa.

3. Em outras palavras, a santidade é necessária para contemplar a Deus e contemplar é


necessário para ser santo.
F. Este processo de transformação à imagem de Deus é a jornada da santidade. Somos
ordenados a "ser santos como o Senhor é santo".
44Porque eu sou o SENHOR vosso Deus; portanto vós vos santificareis, e sereis santos,
porque eu sou santo; e não vos contaminareis com nenhum réptil que se arrasta sobre
a terra; 45 Porque eu sou o SENHOR, que vos fiz subir da terra do Egito, para que eu
seja vosso Deus, e para que sejais santos; porque eu sou santo. (Lv 11:44-45)

Para apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santa e irrepreensível. (Ef 5:27)

Como também nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos
e irrepreensíveis diante dele em amor[...] (Ef 1:4)

Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa
maneira de viver; porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo. (I Pe
1:15-16)

1. É através desta lente que podemos compreender corretamente que o mandamento do


Senhor para sermos santos é motivado pelo Seu desejo de intimidade profunda com
o Seu povo.

2. O grau de intimidade em qualquer relacionamento-revelação depende de “au


mútua” . Na bondade de Deus, Ele fez com que o "agente transformador" fosse a
auto-revelação de Seu próprio coração (revelação) ou o conhecimento de Si mesmo!

3. Em outras palavras, podemos conhecê-lo, enquanto estamos sendo transformados, e


não apenas depois que fomos transformados!

G. Medite & Ore:

1. Comece aqui e agora! Fraco e frágil.

2. Precisamos meditar na palavra de Deus dia e noite.

3. Há tantas vozes ao nosso redor gritando o que somos, ou o que não somos. Ofensas,
acusações, dores, e tantos outros aspectos formando a imagem de quem somos.

4. Do Deus que servimos – logo esse Deus é moldado de acordo com o nosso coração
equivocado, que nos impede de ver o Deus glorioso e de sermos parecidos com Ele,
e não entramos no nosso destino eterno aqui na terra de sermos transformados.

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Intimidade com Jesus através da Oração e Meditação na Palavra


I. VIDA DE ORAÇÃO E MEDITAÇÃO: CONTEMPLANDO JESUS ATRAVÉS DA
PALAVRA COM O ESPÍRITO SANTO

A. Biblicamente, este “contemplando e sendo transformado” é entendido como meditação.


Esta é a postura de ouvir/escutar ou contemplar/admirar a prática de algo que é
necessário.

Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém
no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu
prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. Pois será como a árvore
plantada junto as correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja
folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios, mas são
semelhantes à moinha que o vento espalha. Pelo que os ímpios não subsistirão no
juízo, nem os pecadores na congregação dos justos; porque o Senhor conhece o
caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios conduz a ruína. (Salmos 1)

B. O Salmo 145 destaca duas categorias gerais que atuam como objeto de nossa meditação
ou contemplação: o esplendor da glória de Sua majestade e Suas maravilhosas obras. Nós
não viemos à oração para ouvir em silêncio, esperando para ver o que Deus pode dizer,
mas chegamos para ouvir a Palavra e descobrir que o silêncio não é mais mudo.

Grande é o SENHOR e mui digno de ser louvado; a Sua grandeza é insondável. Uma
geração louvará a outra geração as tuas obras e anunciará os teus poderosos feitos.
Meditarei no glorioso esplendor da Tua majestade e nas tuas maravilhas. Falar-se-á
do poder dos teus FEITOS tremendos, e contarei a tua grandeza.(Sl 145:3-6)

1. O esplendor da Tua majestade: nossa meditação principal é estar concentrado no


conhecimento de Deus. Seu caráter, Suas emoções e todos os Seus atributos formam
a substância da nossa contemplação e do que ouvimos.

2. Suas obras/feitos através da história: a Bíblia nos instruí a manter nossos olhos nas
obras gloriosas das mãos de Deus. De um modo geral, elas incluem: criação,
redenção e a história.

3. A vida encarnada de Jesus mistura para sempre a potência de ambos o primeiro e o


último (revelação direta de Deus e de Suas obras).

C. A maneira pela qual Davi contemplou a beleza de Deus (Sl 27:4) foi através da
meditação sobre o glorioso esplendor da majestade de Deus (Pai, Filho e Espírito
Santo) e suas maravilhosas obras (criação e redenção).

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D. O precedente bíblico sobre a meditação é de grande relevância em toda a Bíblia. A glória
disto está na Nova Aliança e é quando meditamos sobre essas duas coisas, que o Espírito
Santo 'irá escrevê-las em nossos corações’ (Gn 24:63; Js 1:8, Sl 1:2, 4:4, 19:14, 49:3,
63:6, 77:6, 77:12; 119:15, 23, 27, 48, 78, 97, 99 e 104:34, 148, 143:5, 145:5; Ml 3:16-17;
4:8; Fp 4:8, 1Tm 4:14-16; Hb 8:10).

Seja-lhe agradável a minha meditação; eu me alegrarei no SENHOR. (Sl 104:34)

Lembro-me dos dias de outrora, medito em todos os teus feitos e considero nas obras
das tuas mãos. (Sl 143:5)

Meditarei no glorioso esplendor da tua majestade e nas tuas maravilhas. (Salmos


145:5)

Então aqueles que temeram ao Senhor falaram frequentemente um ao outro; e o


Senhor atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o
Senhor, e para os que se lembraram do seu nome. E eles serão meus, diz o Senhor dos
Exércitos; naquele dia serão para mim joias; poupá-los-ei, como um homem poupa a
seu filho, que o serve. (Ml 3:16-17)

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é
justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma
virtude, e se há algum louvor, nisso pensai. (Fp 4:8)

Não desprezes o dom que há em ti, o qual te foi dado por profecia, com a imposição
das mãos do presbitério. Medita estas coisas; ocupa-te nelas, para que o teu
aproveitamento seja manifesto a todos. Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina.
Persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos
que te ouvem. (1 Tm 4:14-16)

E. Temos que usar as Escrituras como o ponto de partida para desfrutar e meditar sobre a
vida de Cristo, a revelação da Sua glória/beleza e Suas maravilhosas obras. Assim,
também, se desejamos autêntica intimidade, tempo com propósito deve ser gasto
considerando o adorar tudo o que a Bíblia revela sobre Ele.

II. CONTEMPLAR A GLÓRIA DE DEUS E SUAS EMOÇÕES

1. O que significa contemplar a glória? Contemplar a glória de Deus significa contemplar os


atributos e as emoções de Deus. Quando Moisés pediu para ver a glória de Deus, como
foi que Ele respondeu? Deus respondeu Moisés por declarar Seu nome, seus atributos,
emoções, etc.

Então ele disse: Rogo-te que me mostres a tua glória. Porém ele disse: Eu farei passar
toda a minha bondade por diante de ti, e proclamarei o nome do SENHOR diante de ti;
e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia, e me compadecerei de quem eu me
compadecer. (Ex 33:19-20)

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Passando, pois, o Senhor perante ele, clamou: O Senhor, o Senhor Deus,
misericordioso e piedoso, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; (Ex
34:6)

II. SETE MANEIRAS DE CONTEMPLAR A GLÓRIA DE DEUS EM ORAÇÃO

A. Adoração corporativa – Elevar nosso coração enquanto cantamos canções de adoração e


que exaltam a sua grandeza, Podemos contemplar a glória e a majestade do nosso Deus
que assenta no trono.

B. Oração devocional - Entregamos nosso coração ao Senhor quando entramos na sua


presença expressando adoração.

1. Dizemos para Ele quem Ele é;

2. Proclamando Suas excelências;

3. Declarando Seus atributos e Sua excelência no nosso tempo de adoração individual


no lugar secreto quando adoramos.

C. Súplicas – Mesmo quando pedimos por nós mesmos e nossas necessidades, Deus nos
toca quando O contemplamos nesse lugar.

1. Focar no Seu trono (Ap 4);

2. E na beleza desse Rei nos ajudará a posicionar o nosso coração em súplicas.

D. Intercessão - Quando pedimos pelos nossos amigos, igreja, pelas nações, as nossas
orações sobem diante Dele como incenso.

E. Pequenas orações diárias – Durante nosso dia quando gentilmente respiramos e fazemos
uma oração ao Senhor.

F. Oração silenciosa - Esperar diante Dele.

1. Aquietar a nossa alma diante dele;

2. Contemplar Sua beleza, Sua perfeição;

3. Contemplar Suas excelências divinas com um senso de admiração e maravilha. A


qualquer hora, nosso coração será elevado ao trono de Deus e contemplaremos Sua
glória.

G. Meditar e estudar a palavra de Deus - Não há substituto para um estudo bíblico


focado. Mas nós devemos ir mais fundo e:

1. Transformar as Escrituras em conversação com Ele;

2. Fazer melodia em nosso coração e cantar a palavra.

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III. ONDE NÓS CONTEMPLAMOS A GLÓRIA DO SENHOR?

A. Externamente, na Criação:

Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. (Sl
19:1-2)

Pois os Seus atributos invisíveis, o Seu eterno poder e divindade, são claramente vistos
desde a criação do mundo, sendo percebidos mediante as coisas criadas... (Rm 1:20)
B. Internamente, no Espírito dentro de nós:

[...]o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo seja com todos vós. (2 Co 13:14)

Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre (do
seu interior, NVI). (Jo 7:38)
C. Eternamente no trono de Deus:

Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus(...) (Mt 6:9)

[...]e eis que um trono estava posto no céu, e Um assentado sobre o trono. (Ap 4:1-2)
IV. COISAS PRÁTICAS NA MEDITAÇÃO DA PALAVRA

A. Tenha uma conversa: em meditação nós transformamos a Palavra em oração. Usamos a


palavra para orar. Há dois tipos de passagens que podemos usar.

1. Passagens que nos exortam a fazer alguma coisa;

2. E há passagens que nos exortam a crer em alguma coisa.

B. Nós agradecemos pelas duas e pedimos poder e revelação para obedecer.

1. Nós dialogamos com Deus ao orarmos de volta para Ele a palavra que nos exorta
a crer em Sua Palavra. Primeiro nós agradecemos pela verdade, e
transformamos essas verdades em declarações de gratidão. Segundo, nós pedimos
a Deus para revelar (liberar) aquela verdade para nós. Peça pelo espírito de
revelação (Ef 1:17).

2. Nós dialogamos com Deus ao orarmos de volta para Ele a palavra que nos exorta a
obedecer a Palavra. Primeiro nós nos comprometemos em obedecer a Deus da
forma específica, atestada pela passagem, para uma situação ou pessoa. Faça
declarações simples da sua decisão de obedecer. Segundo, pedimos a Deus poder
para obedecer a verdade, como obedeceram os santos da bíblia. Peça ajuda por
áreas específicas.

C. Agende um tempo específico e consistente: se não formos claros e intencionais, a palavra

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Vida de Intimidade com Jesus – Jaqueline Lodos
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não habitará em nós.

D. Lugar específico: é fundamental para que você mantenha confortável e concentrado.

E. Leitura sistemática: não saber por onde começar fará você não começar. Organize-se!

F. Leia as passagens devagar e repetidamente.

G. Não faça avaliações – se está funcionando ou não, até que você tenha meditado na
Palavra consistentemente por 10 anos.

H. Medite:

1. Você tem planejado a sua vida de oração e meditação na palavra?

2. Por que não planejar hoje?

2. Jesus: Seu coração e Suas emoções não podem ser experimentados no meio da
correria – PRECISAMOS PARAR!

3. Ser íntimo de Jesus é conhecê-lo, e para conhecer alguém, gastar muito tempo a
sós com ela é necessário.

4. Decida se tornar um estudante das emoções de Jesus.

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