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Sobre a Cognição
nos Embargos de
Terceiro
Letícia Calderaro
Advogada (OAB/DF 17.203) | Professora de Processo Civil
Sustentava-se, assim, que a cognição, nos embargos de terceiro, era sumária, à semelhança do
que sucedia no processo cautelar.
Já em 2015, de outro modo, o Novo CPC passou a mandar se aplicar aos embargos de
terceiro as regras referentes ao procedimento comum.
Reza o art. 679 CPC: “Os embargos poderão ser contestados no prazo de 15 (quinze)
dias, findo o qual se seguirá o procedimento comum.”
Assim, nas lições do Prof. Medina, pode-se dizer que a cognição judicial, embora parcial
(limitada no plano horizontal), será exauriente, não sumária (salvo, p.ex, no que respeita à
decisão que concede ou não a liminar – art. 678 CPC).
Via de regra, o polo passivo dos embargos é preenchido pelo exequente, ou pelo autor do
crédito, mas, você sabia que também o executado pode ser embargado? Sabe quando isso
acontece?
Mais. Você sabia que as matérias de defesa do embargado são limitadas a alegações
específicas?
Leve sua prática jurídica ao próximo nível: atualize seu Processo Civil!
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08/11/2021 17:02 Sobre a Cognição nos Embargos de Terceiro – Letícia Calderaro
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