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Institucionalização da
profissão docente – o professor
de música e a educação pública
Vera Lúcia Gomes Jardim
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)
vera_jardim@hotmail.com
Abstract. This article aims to define the process of specialization of the Music teacher, demarcating a
field of action and institutional spaces. Music has been analyzed as a school subject, whose purpose
has changed according to concepts, policies and programs of education, based on Chervel’s (1990)
propositions, articulating primary sources. Intellectuals of music have intervened in the field of educa-
tion to create a body of knowledge, a new profession and specialized institutions for the training of
music. The study shows the gradual requirements of a specialist teacher, which began in 1890 with the
Reform, when music was included in the curriculum of the school teacher aiming to cater for abilities
to lead their students in music. This has culminated with the establishment of the Teacher of Canto
Orfeônico, whose qualification has become essential for professional practice in government funded
schools, under federal supervision.
Introdução
Nos estudos acerca da educação musical no eram trabalhados. Em suma, de que informações
Brasil predomina certa representação do passado dispomos que nos permitam saber como, por que,
que carrega a ideia subjacente sobre a existência em que e quão boa era a educação musical nas
de músicos exercendo a função do ensino da escolas, antes da referida lei, para que se justifi-
música e de conteúdos intrinsecamente musicais quem as conclusões desses estudos?
nos currículos escolares, cujas circunstâncias se
viram alteradas em virtude da lei nº 5.692, de 1971 A educação musical é uma área de estu-
(Brasil, 1971). Essa lei, então, é responsabilizada dos recentes no país e a pesquisa histórica que
por desarticular todo o conhecimento musical no a envolve é ainda mais incipiente. A ausência de
âmbito escolar. Entretanto, não é possível saber, pesquisas e a falta de dados consistentes induzem
por meio dessas pesquisas, que tipo de educação outros pesquisadores a partirem de realidades
musical era realizada, qual perfil profissional era presumidas.
exigido, qual o percurso de formação dos profes-
sores e suas especializações, quais conteúdos Partir de premissas falsas pode encaminhar
JARDIM, Vera Lúcia Gomes. Institucionalização da profissão docente – o professor de música e a educação pública.Revista da
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ABEM, Porto Alegre, V. 21, 15-24, mar. 2009.
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a resultados inconsistentes. Por isso, no momento de ensino de música para a educação; e, dessa
em que se discute a inclusão da música no currí- forma, colaboraram para criar uma nova profis-
culo das escolas públicas e a exigência de uma são, um novo conjunto de saberes e instituições
habilitação e de um conjunto de saberes especí- especializadas para formá-los, uma ordenação de
ficos para preparar o professor de música para o postos e uma carreira no âmbito do funcionalismo
exercício profissional nessa modalidade de ensino, público.
seria conveniente ampliar os questionamentos e
resgatar informações históricas sobre experiências Referenciais teórico-metodológicos
anteriores, principalmente no país, a fim de melhor
compreender os fatores implicados nos processos Com base nas proposições de Chervel
de formação, nas ações políticas, nas estatísticas (1990), que ressalta a importância do estudo his-
para o provimento de quadros, enfim, um corpus de tórico do currículo e das disciplinas escolares, foi
conhecimento que ofereça subsídios para enfrentar possível compreender a instituição da música como
o problema. uma disciplina escolar em conformidade com as
concepções, políticas e programas educacionais
Este artigo tem por objetivo, por meio do que lhe deram origem e puseram em evidência o
estudo histórico, circunscrever o processo de insti- antagonismo de finalidades entre diferentes tipos
tucionalização da profissão docente distinguindo o de ensino de música: o da escola de educação
professor de música encaminhado para o exercício geral que distinguia a música como elemento
da docência nas escolas públicas de São Paulo. formador da cultura geral e como um dos campos
Parte-se da exigência de um novo componente do conhecimento necessários para a constituição
de ensino – a música – na formação do norma- global do educando, em oposição ao das institui-
lista até a regulamentação da profissão, com a ções de formação especializada, de aprimoramento
instituição do Professor de Canto Orfeônico, cuja técnico e estético, e de cunho profissional e artísti-
habilitação tornou-se indispensável para o exercício co, reunidas em torno de uma forma conservatorial
profissional em estabelecimentos de ensino, sob de ensino da música.
fiscalização federal.
A relevância dos estudos sobre a história
O período analisado abrange dois projetos das disciplinas escolares é a possibilidade de
educacionais que incluíram a música, como discipli- compreender a escola em sua própria dinâmica,
na escolar, nos currículos escolares. Tais propostas identificando as relações com a cultura geral, com
pedagógicas referem-se à Reforma da Instrução a sociedade, com a construção do conhecimento.
Pública de 1890, em São Paulo, seguida da Refor- As disciplinas escolares, de acordo com Chervel
ma Francisco Campos, de 1931, mais conhecida (1990), são geradas no interior da cultura escolar,
pelas ações do maestro Villa-Lobos. que, por meio de vários agentes, organiza seus
saberes, finalidades e conteúdos com lógica e ob-
O projeto republicano paulista, delimitado jetivos próprios. A escola é compreendida, nessa
na esfera da competência estadual, foi direcio- concepção, como produtora dos saberes de que
nado para a educação preliminar, na época para necessita para ensinar e que os conhecimentos
crianças de 7 a 10 anos de idade, e, justamente veiculados nos processos escolares de aprendiza-
por isso, previa a habilitação dos professores da gem estabelecem relações muito mais complexas
Escola Normal (os normalistas). Esse projeto teve do que a simples transmissão de conteúdos, que
continuidade, sem alterações da legislação até não se encontram, necessariamente em outras
os anos finais de 1960, concomitante ao projeto instâncias de produção do saber ou nas ciências
de educação musical organizado por Villa-Lobos, de referência.
destinado ao ensino secundário. Para um novo
nível de ensino foi necessário, também, ordenar Para compreender os diferentes modos de
outro nível de habilitação profissional. seleção de finalidades e conteúdos e as maneiras
como a cultura da sociedade se organizou nos
Os processos de especialização do profes- projetos pedagógicos legitimando determinadas
sor de música nas escolas públicas demarcaram práticas das disciplinas escolares, torna-se ne-
um campo de atuação profissional e de espaços cessário cotejar a história e a história da cultura
institucionais, simultaneamente à constituição da que a produziu, pela análise de fontes primárias.
música como disciplina escolar. Por isso conside- Para tanto, a legislação do período foi levantada e
rou-ser a interferência dos “intelectuais” da música confrontada com currículos e programas de ensino
que atuaram na proposição e no debate das ideias, das escolas primárias, secundárias, normais e de
organizando e determinando os rumos de projetos formação especializada, com relatórios e anuá-
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rios de ensino, termos de inspeção, orientações previa a reforma da Escola Normal, em 1890.
oficiais para o ensino, revistas especializadas.
Tais fontes foram articuladas, ainda, aos livros e Um projeto pedagógico de formação integral
materiais didáticos produzidos, adotados e postos – o professor normalista como promotor das
em circulação, para apreender como as prescrições práticas musicais
oficiais se materializavam nas propostas de ensino;
como também aos artigos de jornais, publicações O movimento reformador brasileiro, no
e documentos que expressavam as diversas apro- contexto da democracia liberal, pleiteava a ins-
priações, consolidações e desvios. tituição da República e do Estado Democrático,
e, consequentemente, a constituição do cidadão
Os procedimentos de análise fundamentam- livre, autônomo e apto para escolher e interferir
se em Thompson (1981), que afirma que as fontes nos destinos do país. Para isso, foi proposto um
permitem a reconstituição de realidades e a busca sistema de educação pública de caráter universal,
pela compreensão de fatos, possibilitando a cons- gratuita, obrigatória e laica que, influindo sobre o
trução do conhecimento histórico. povo, promoveria a reforma social no que tange à
preparação de homens instruídos, capacitados e
Alguns antecedentes úteis para o desenvolvimento econômico do país,
pautados na racionalização científica e nas práticas
A ideia de incluir a música como conhecimen- mais modernas; os professores e sua formação
to necessário para a educação integral da criança criteriosa assumiam, assim, posição de destaque
já constava na proposta para a Reforma do ensino (Reis Filho, 1995).
primário e várias instituições complementares da
instrução pública formulada por Rui Barbosa, em Souza (1998) destaca as profundas modifi-
1883, e, com o intuito de “cultivar e disciplinar as cações no sistema educacional brasileiro por meio
faculdades morais e intelectuais” indicava o can- de inovações nas práticas de ensino que, baseadas
to, a música e coros para o jardim das crianças, em experiências internacionais bem sucedidas,
para as escolas primárias elementares, escolas compunham um projeto mais abrangente de re-
primárias médias e escolas primárias superiores. formulação nos objetivos e organização escolares
Para instruir adequadamente os responsáveis pela visando à equiparação do país às nações avança-
execução destas propostas, Rui Barbosa (1946) das. Os anseios de modernidade vinculavam-se,
organizou um programa de quatro anos para as assim, à prosperidade e ao sistema democrático,
Escolas Normais Primárias que incluía pedagogia que garantia o acesso à educação.
geral, método Fröebel, aritmética, geometria e no
caso específico da música, discriminava a música Por esses pressupostos, na Reforma da
vocal, leitura de música, noções essenciais de teo- Instrução Pública de São Paulo, a música foi
ria, prática de violino, para os homens, e harmônio incluída no currículo da Escola Normal para ga-
para as mulheres. rantir a integralidade dos estudos, como processo
importantíssimo de reprodução do pensamento e
Apesar do grande empenho de Rui Barbo- da possibilidade de expressão dos sentidos. No
sa em sensibilizar o parlamento brasileiro para a decreto de 1890 ficava estabelecido que o curso da
importância da implantação do Kindergarten no Escola Normal incluiria as seguintes aulas: música,
Brasil, apresentando um estudo minucioso sobre solfejo e canto coral durante o 2º ano. Essas aulas
os jardins froebelianos, somente no período repu- seriam ministradas por um professor de música
blicano esse ato consumou-se. contratado pelo governo, mediante proposta do
diretor da escola. Conforme a legislação do período
Apropriando-se das teorias e filosofias pre- e os atos de provimento de pessoal do Estado de
sentes nos debates sobre a educação brasileira São Paulo, os professores nomeados para o cargo
e que se apresentavam, no momento, difundidas eram maestros formados nos conservatórios euro-
entre a Europa e Estados Unidos, os gestores da peus, haja vista que não havia instituições para tal
instrução pública republicana aplicaram-nas numa fim, em São Paulo.1
proposta educacional, ao organizarem as reformas
educacionais em São Paulo, implantadas pelo de- A propagação do conhecimento que integra-
creto nº 27 de 12 de março (São Paulo, 1890), que va a disciplina Música, de acordo com a determi-
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1
A formação profissional do professor de música dava-se no Conservatório Nacional de Música, no Rio de Janeiro (depois Instituto
Nacional de Música) ou nos conservatórios das grandes cidades europeias. Em São Paulo, o Conservatório Dramático e Musical de
São Paulo seria fundado em 1906 e o Instituto Musical de São Paulo, apenas em 1927.
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O processo de transição política e de re- e técnica em torno de um eixo ideológico definido, o que
organização da administração pública pelo qual garantiria uma eficácia ímpar no esforço de condução
passou o Estado de São Paulo durante todo esse das massas.
período impingiu várias mudanças e reformas, além
da necessidade de instaurar mecanismos de con- O mundo moderno caminharia para regimes de auto-
trole e fiscalização para a efetivação das medidas ridade, ao contrário do século XIX, que abriu com as
implantadas. A criação dos cargos de inspetores revoluções uma era de liberdade e de individualismo.
especiais de música, pelo decreto nº 3.858 de 11
de junho de 1925 inserem-se nesse contexto, e A educação teria a função de recuperar
demonstram a importância atribuída à matéria e valores que, segundo Horta (1994, p. 107), “eram
o propósito de garantir a sua realização, visto que os mesmos valores que serviam de bandeira para
somente às áreas prioritárias foram indicados ins- vários sistemas políticos totalitários da época” e
petores. Pela lei nº 2.315, de 21 de dezembro de sendo o professor o condutor das novas finalidades
1928 (São Paulo, 1928), ficava instituído o cargo do ensino, a reorganização da sua formação impli-
de Inspetor Estadual de Música, cuja função, en- caria uma nova ordenação curricular. Portanto, a
tre outras atribuições, era orientar os inspetores formação do professor de canto orfeônico deveria
especiais de música. Ampliava-se a carreira e a ser estabelecida e reformulada.
possibilidade de ascensão profissional.
Em 1932, pelo decreto nº 3.763, de 1 de
Com a chegada de Getúlio Vargas à pre- fevereiro (Districto Federal, 1932), Anísio Teixeira,
sidência da República, em 1930, e com uma no Departamento de Educação, cria, sob a direção
proposta de nova ordenação da nação, a adminis- de Villa-Lobos, a Superintendência de Educação
tração pública, os níveis de ensino, a educação, Musical e Artística (Sema), que organiza o curso
suas finalidades e objetivos, sofreram profundas Pedagogia da Música e do Canto Orfeônico.
alterações, em nível federal. Contudo, verifica-
se a manutenção do sistema de habilitação dos Orientado por três finalidades – disciplina,
professores para o ensino da música, bem como civismo e educação artística – Villa-Lobos ([s.d.], p.
dos postos de controle (inspetores de música), na 40) organiza um curso para os futuros professores
burocracia paulista. especializados para a “nobre e delicada missão de
educar cívica e musicalmente, as novas gerações
Alteração dos componentes curriculares para do Brasil”. Os cursos iniciados em março de 1932
as novas finalidades – o professor de canto dividiam-se em:
orfeônico como promotor da identidade nacio-
nal 1º CURSO – Declamação rítmica e califa-
sia – destinado aos professores das escolas
No panorama dos anos 1930, vários temas primárias que ministravam a iniciação ao en-
emergem imbricados. A criação de uma identidade sino de música e abordava, sinteticamente,
nacional unida a um projeto de educação que forja- o seguinte conteúdo:
ria o homem necessário ao “novo modelo” de país;
a nacionalização das populações; a melhoria das 1 – Exortação – cumprindo a finalidade do
condições de vida; a estreita ligação entre saúde civismo, estudando os hinos, cultivando
e educação, e esta última vinculada a um projeto o respeito aos artistas de renome, entre
estratégico de mobilização, era encarada como pro- outros.
blema de segurança nacional (cf. Horta, 1994).
2 – Atitude dos orfeonistas – cumprindo a
A Reforma Francisco Campos, que estabele- finalidade da disciplina, saudação orfeôni-
ceu os princípios desse novo projeto, pelo decreto ca, respiração, manutenção do ambiente
nº 19.941, de 30 de abril de 1931 (Brasil, 1931), saudável.
constituiu o canto orfeônico como matéria obriga-
tória do currículo do ensino secundário. 3 – Alguns conhecimentos da teoria da mú-
sica – cumprindo a finalidade da educação
De acordo com Schwartzman, Bomeny e artística.
Costa (2000, p. 80), na concepção de Francisco
Campos, 4 – Ritmo – é apontado como “base da disci-
plina da vontade e como principal elemento
somente um Estado portador de uma ideologia específi- da educação coletiva das escolas” (PRO-
ca e precisa desenvolveria a grande missão pedagógica GRAMA de Ensino, 1937, p. 69).
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