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Síndrome de Down:: Mitos e Verdades
Síndrome de Down:: Mitos e Verdades
mitos e verdades
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Introdução
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Entenda o que é Síndrome de Down
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Gravidez e Síndrome de Down
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Desenvolvimento da criança com Síndrome de Down
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Relação entre irmãos: o que eu preciso saber?
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Síndrome de Down, sociedade e família: como proceder?
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Conclusão
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Sobre a Incluo
Introdução
Ao ter as primeiras confirmações de que a criança que se está esperando nascerá com síndrome de down,
inúmeras questões e inseguranças podem acometer os pais. Mas, não é preciso se desesperar: a Síndrome
de Down é uma condição genética que, apesar de trazer algumas dificuldades, é possível que a pessoa
realize todas as atividades que as outras crianças fazem.
Para te ajudar nessa missão de se informar sobre a síndrome, preparamos um guia com algumas
perguntas mais frequentes sobre a Síndrome de Down, que estão nesse Ebook. Acompanhe!
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Entenda o que é
Síndrome de Down
ENTENDA O QUE É SÍNDROME DE DOWN
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ENTENDA O QUE É SÍNDROME DE DOWN
Não há diagnósticos que comprovam graus diferentes em pessoas com a Síndrome de Down. Porém, o que é
possível observar são diferenças no aproveitamento escolar, no desenvolvimento e na rapidez do aprendizado
de pessoa para pessoa, assim como também acontecem com indivíduos que não tem a síndrome.
A evolução da pessoa típica depende de inúmeros fatores como os estímulos que recebem dos pais,
professores e profissionais que ajudam nos cuidados, além de fatores clínicos, como problemas
cardíacos que podem atrasar um pouco mais o desenvolvimento.
Existem algumas causas que podem contribuir para que o par do cromossomo 21 venha duplicado, causando
a Síndrome de Down. Um deles é a idade materna, já que muitos casos são observados em mulheres com
mais de 35 anos. Outro fator, menos comum, também pode ser a idade avançada do pai, que pode aumentar
as chances de ter uma criança com Down se tiver mais de 55 anos.
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ENTENDA O QUE É SÍNDROME DE DOWN
Mas, atenção: os fatores citados acima são chamados fatores de risco. Ter pais e mães com idade avançada
não dá a certeza que a criança terá Síndrome de Down , apenas aumenta a probabilidade, assim como ter
pais fora desse grupo, com idade inferior, também não isenta que durante a divisão celular ocorra esse
tipo de síndrome.
Primeiramente vale ressaltar que a síndrome de down não é doença, logo não tem cura. Muitas
pesquisas e testes são feitos ao longo dos anos sobre a Síndrome de Down, porém nenhum deles
com resultados concretos. Como é uma anomalia genética que acontece durante a reprodução das
células, não há vacinas, remédios ou quaisquer outras técnicas capazes de reverter essa situação.
O que se pode fazer é trabalhar a educação, tanto na escola, como em casa, para que os hábitos e a rotina
sejam seguidas e, dessa forma, a pessoa com down vai desenvolvendo sua coordenação motora e sua
capacidade intelectual, como ocorre com qualquer criança típica.
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Gravidez e
Síndrome de Down
GRAVIDEZ E SÍNDROME DE DOWN
Durante a gravidez é possível saber se a criança nascerá com Down. As alterações no feto podem ser notadas
através de exames convencionais, de onde pode surgir a necessidade de realizar outros exames para comprovação
da condição, como a amniocentese e amostra de vilo corial, que fazem a análise cromossômica do feto.
A partir de 10 semanas de gravidez já é possível realizar os exames para saber se a criança terá Down.
Sim, qualquer casal pode ter um filho que tenha Síndrome de Down. Porém, essa condição é mais comum
em crianças geradas por mães com mais de 35 anos ou pais com mais de 55 anos.
Não. A Síndrome de Down ocorre na hora da divisão celular, ou seja, bem no início da gestação. Por isso,
quedas, problemas de pressão, fatores emocionais ou qualquer outro fator referente à situação da mãe não
causa a síndrome durante a gravidez.
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Desenvolvimento
da criança com
Síndrome de Down
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN
A síndrome de down traz acarretar para a criança maior dificuldade de se desenvolver tanto física quanto
intelectualmente. Mas, isso não quer dizer que seu desenvolvimento ficará parado, mas sim que será mais
lento em comparação com outras crianças da mesma idade. No caso físico, os bebês demoram um pouco
mais para andar, têm dificuldades para engolir, sustentar a cabeça e os outros membros.
Conforme vai crescendo, as crianças que são estimuladas corretamente podem desenvolver habilidades,
ajudar nas tarefas, e praticar exercícios e ir à escola.
A pessoa com Down nada difere da pessoa que não tem a síndrome no quesito personalidade. Assim
como há pessoas pacientes, outras com mais irritabilidade e outras mais sensíveis, a criança que
tem a síndrome também desenvolverá sua personalidade própria. A maioria das pessoas típicas
são dóceis e não apresentam agressividade. Porém, também tem seus momentos de fazer birra e
de teimosia, como qualquer criança.
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DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM SÍNDROME DE DOWN
Como qualquer outra criança, a pessoa com Down deve ser educada com regras e horários a serem cumpridos.
Não é por que a criança nasceu com uma condição, que é preciso dar tudo o que ela quer, ou mimá-la ao
extremo. Para que ela aprenda a conviver normalmente, é preciso incentivá-la a participar da sociedade,
impor limites, ensinar e ter paciência, pois ela demorará um pouco mais para aprender, mas certamente
será um adulto educado, carinhoso e dedicado se isso for passado pela família.
Atualmente, a expectativa de vida de uma pessoa com Síndrome de Down está entre 60 e 70 anos. Apesar de
ter uma saúde mais sensível e poder desenvolver problemas no coração, a tecnologia e a medicina avançadas
permitem ótimos tratamentos que permitem que as pessoas com down tenha uma alta expectativa de vida.
Os riscos que uma criança com Down corre de morrer são os mesmos de uma criança que não tem Down.
Ela é considerada saudável e não ser que seja detectada alguma doença de ordem cardiológica, que deve
ser acompanhada frequentemente por um médico.
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COMO ALFABETIZAR CRIANÇAS COM DOWN?
A alfabetização de crianças com Down deve ocorrer na escola comum, onde deve haver a inclusão da
pessoa típica como um aluno igual aos outros. É possível matricular seu filho em uma escola do governo
ou particular. A legislação brasileira coloca em segurança o direito de pessoas com Down, tendo as escolas
obrigação de oferecer ensino para todos.
O ensino da pessoa com Down pode pedir um pouco mais de cautela e paciência, uma vez que ela traz
consigo certa dificuldade de absorver o conteúdo na mesma velocidade dos demais.
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Relação entre irmãos:
o que eu preciso saber?
RELAÇÃO ENTRE IRMÃOS: O QUE EU PRECISO SABER?
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RELAÇÃO ENTRE IRMÃOS: O QUE EU PRECISO SABER?
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Síndrome de Down,
sociedade e família:
como proceder?
SÍNDROME DE DOWN, SOCIEDADE E FAMÍLIA: COMO PROCEDER?
A presença de uma pessoa com Síndrome de Down na família traz um intenso aprendizado e uma verdadeira
aula de inclusão social. Quem está aberto a receber o diferente pode ter uma ótima experiência com a
pessoa típica, sempre com muito amor e paciência.
No início, algumas inseguranças e dúvidas podem acontecer e isso é normal, tendo em vista que a
família nunca recebeu ninguém com essa condição em seu convívio. Porém, vale a pena explicar o
que causa a situação, como a criança vai ser e principalmente que é preciso paciência e amor para
ajuda-la a conquistar seu desenvolvimento.
C O M O S E S E N T E M O U T R O S PA I S , Q U E TA M B É M C O M O E U, T Ê M U M F I LH O C O M
SÍNDROME DE DOWN?
É natural que, ao ter a notícia de que o filho nascerá com Down, haja certa frustração, rejeição e até um
sentimento de culpas nos pais. Porém, quanto mais informação de qualidade é consumida, através da
internet, livros e de conversas com mães e pais de pessoas com Down, é possível se conscientizar de que
ninguém tem controle dessa condição e que a pessoa pode ter uma vida normal.
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SÍNDROME DE DOWN, SOCIEDADE E FAMÍLIA: COMO PROCEDER?
A informação é crucial para ajudar a compreender seu filho, educando-o da forma correta e para também
ajudar outras pessoas a entenderem que a síndrome não é uma doença, praticando assim a inclusão social
com consciência.
Inicialmente, diga às pessoas que a Síndrome de Down é uma alteração genética e não se trata de uma
doença, mas sim de uma condição vinda da duplicação de um cromossomo. Dessa forma, deixe claro que
isso não é nada contagioso. Infelizmente, há muita desinformação que precisa ser desconstruída e os pais
podem ajudar muito nessa missão informando seus conhecidos.
COMO EXPLICAR ÀS PESSOAS POR QUE MEU FILHO NÃO FAZ AS MESMAS COISAS QUE
AS OUTRAS CRIANÇAS?
É preciso tratar do assunto com delicadeza e paciência para explicar que a criança pode demorar um
pouco mais para desenvolver certas habilidades. Isso torna as atividades da criança com Down um pouco
incompatíveis com outras da mesma idade. Por isso, é necessário que os pais informem professores e outros
pais sobre a condição da criança, deixando claro que ela pode fazer tudo que as outras crianças fazem, mas
pode demorar um pouco até aprender.
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Conclusão
CONCLUSÃO
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A Incluo nasceu do desejo de oferecer aos pais de crianças com
Down, profissionais e às pessoas interessadas na temática, não
apenas uma fonte confiável de informação, mas um canal para
conectá-las entre si e também a profissionais e empresas que
acreditam na inclusão como forma de combater o preconceito e
facilitar a inserção de pessoas com Down na sociedade. O objetivo
é empoderar e minimizar a invisibilidade social que as pessoas com
deficiência ainda enfrentam no dia a dia. Queremos estabelecer
com credibilidade, responsabilidade e segurança a conexão entre
pessoas com Down, profissionais, instituições, empresas e a
sociedade. Participe conosco dessa caminhada www.incluo.com.br.