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This study addresses the influence of muscle oro - facial stability, support and
retention of complete dentures, as well as the various types of muscle forces that focus
on the prostheses. It is very important to have knowledge of the anatomical structures to
which the act of making these prostheses to respect the limits of anatomical and
physiological action of the muscles involved.
INTRODUÇÃO
Para que as próteses totais tenham boa retenção, faz-se necessário que suas
bases estejam bem adaptadas e corretamente estendidas, proporcionando eficiente
selamento periférico.
O músculo tensor do véu palatino tem forma de L, cujo ramo vertical se estende
da base do crânio ao hámulo da lâmina medial do processo pterigóide e cujo ramo
horizontal vai desde ponto até a linha mediana.
Neste ponto ele cobre parte do hioglosso e delimita com este um interstício, por
onde passam elementos anatômicos que vão da região submandibular para a cavidade
da boca.
Faz parte também dos músculos da área chapeável o tendão do temporal que é
uma lamina bastante espessa, resistente, branca, brilhante, que recobre o músculo
temporal em sua parte superior. Adere à margem póstero-superior do osso zigomático,
ao processo zigomático do osso frontal, à linha temporal superior e ao espaço
compreendido entre as duas linhas temporais. Mais abaixo, divide-se em duas lâminas
que se fixam nos lábios laterarais da margem superior do arco zigomático, delimitando
assim um espaço triangular ocupado por um tecido adiposo onde se encontra a artéria
temporal profunda posterior.
Em sua face medial, têm origem alguns fascículos do músculo temporal, que, ao
se afastarem do arco zigomático, permitem a formação de um espaço ocupado por
gordura fluida, continuação do corpo adiposo da boca. A face superficial da fáscia
temporal entra em contato com a gálea aponeurótica e com os músculos da orelha; por
entre ambas as lâminas passam os vasos temporais superficiais e o nervo
auriculotemporal.
O indivíduo sem dentes que utiliza as partes alveolares para mastigar acaba
produzindo uma aproximação exagerada entre a mandíbula e a maxila; as articulações
são levadas a posições não habituais, provocando a distensão extensiva de todos os
elementos ligamentares, que ocupam principalmente as posições posteriores do
processo condilar da mandíbula. Por já estarem relaxados, não opõem resistência
alguma ao deslocamento anterior da mandíbula.
A alteração que ocorre nos lábios é não só estética como também funcional. A
falta de suporte dental faz que a parte anterior da boca procure um novo estado de
equilíbrio, o que é conseguido por meio da contração dos músculos dos lábios,
sobretudo o orbicular da boca e o bucinador.
d) proteção dos dentes e das estruturas de suporte contra forças anormais produzidas
por hábitos parafuncionais, que podem levar a perdas ósseas e desgastes dos dentes;
Landulpho et al. (2004) relataram que ação fisiológica da placa permite que ela
interrompa a informação propioceptiva dos mecanoceptores localizados no ligamento
periodontal,fazendo com que a musculatura da mastigação exerça uma atividade
balanceada e, consequentemente, mantenha uma posição mandibular ideal. Causando
também um efeito imediato na redução da atividade elétrica dos músculos
mastigatórios.
Fish (1993 apud Breda et aL., 2006) foi o primeiro pesquisador a citar a técnica
de zona neutra. Em seu artigo, relatou que os dentes naturais ocupam uma zona de
equilíbrio, em que cada dente assume uma posição que é resultante de todas as forças
musculares. Assim, o posicionamento dos dentes artificiais dentro dessa zona de
equilíbrio favoreceria o prognóstico das próteses totais, trazendo maior satisfação ao
paciente com relação às questões funcionais, dada pela obtenção de maior
estabilidade, e as questões psicológicas, devido à maior facilidade de adaptação
verificada nos pacientes reabilitados com próteses confeccionadas por esse método.
Afirma ainda que a prótese total deve adaptar-se à língua, bochechas e lábios, tanto no
estado de repouso como também durante a mastigação para que os músculos possam
se adaptar firmemente a ela, mantendo-a em posição. Segundo o autor, as próteses
deveram apresentar planos inclinados sobre os quais os músculos atuarão mantendo-a
em posição durante os atos funcionais e quando em repouso. Salienta que a região da
comissura labial representa uma área de cruzamento entre diversos músculos que pode
causar a desestabilização da prótese inferior. Assim sendo, recomenda bases largas na
região de molares e estreitas na região de pré-molares.
Barone (1963) apresentou uma técnica de moldagem em prótese total, que utiliza
o conceito neuromuscular onde o paciente usa a função de sucção e deglutição para
moldar as bordas da prótese. O autor ressaltou a importância em orientar o paciente
para quanto a sua dieta, uma vez que alimentos duros e pegajosos podem
desestabilizar a prótese. Da mesma forma salientou a importância de se obter, durante
as varias fases da confecção da prótese total, o tônus muscular e tecidual do paciente,
assim como , uma posição adequada da língua que contribua para a retenção,
estabilidade e conforto do paciente.
Brill et al. (1967 apoud Breda et al., 2002), disse que a prótese total inferior
possui desvantagens em relação a prótese total superior. Ela possui uma área
chapeável menor, está sujeita à maior interferência muscular e o osso alveolar
mandibular sofre uma reabsorção mais drástica em altura que o osso maxilar.
Salientaram também que a maneira com a qual as forças maxilares são direcionadas
contra as próteses totais auxiliará a sua estabilidade ou tenderá a deslocá-las, uma vez
que, durante a função, forças são geradas devido à contração muscular. Ressalta
também que, quando um indivíduo perde os dentes, varias estruturas da cavidade oral
sofrem alterações consideráveis. Os lábios e bochechas perdem suporte. A língua sofre
uma expansão e passa a ocupar os espaços anteriormente ocupados pelos dentes.
Desta forma, desenvolve-se um espaço característico na cavidade oral dos pacientes
edêntulos chamado de espaço protético. Este espaço protético também é conhecido
como espaço morto, zona estável, zona neutra ou zona de mínimo conflito. É o espaço
compreendido entre a língua e o músculo bucinador no momento da deglutição. Para o
autor a dinâmica dos tecidos ao redor deste espaço é que vai determinar a técnica a ser
utilizada na montagem dos dentes artificiais, assim como a forma que deverá ter a
futura prótese. A localização da prótese nesta zona neutra neutralizaria a instabilidade a
que ela estaria sujeita tanto no sentido lingual como vestibular. O autor afirma que a
montagem dos dentes não pode se basear exclusivamente em princípios estáticos, ao
contrário, deve-se levar em conta os princípios dinâmicos que ocorrem sobre o espaço
protético.
DISCUSSÃO
O individuo sem dente que usa as partes alveolares para mastigar, segundo
FIGÚN, acaba produzindo uma exagerada aproximação da mandíbula e maxilar a parte
posterior, ocasionando um deslocamento anterior da mandíbula. Isso provoca uma
posição anômala da mandíbula em relação à maxila, dificultando assim a reabilitação
do mesmo.
Landulpho et AL (2004) afirma que a aparelho oclusal faz com que a musculatura
da mastigação acerca uma atividade balançada e mantenha a mandíbula em posição
ideal. Isso causa imediatamente a redução da atividade elétrica dos músculos
mastigatórios.
DUBRUL (1991), fala do temporal que é um músculo em que a prótese teve que
terminar exatamente no limite posterior da papila retromolar ou ligeiramente aquém
desse limite, pois com a sua contração a prótese poderá ser deslocada.
O milo hióideo descreve PICOSSE (2002) que as fibras posteriores na altura dos
molares podem deslocar a dentadura quando a reabsorção óssea for grande no até de
abertura da boa, deglutição fala e mastigação.