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DA LIDE
A Autora, após ouvir uma conversa entre o Réu e sua irmã Isabel, comprovou,
juntamente ao Banco, ao qual possuem conta, tais saques do Réu.
DOS FUNDAMENTOS
Fica claro que pelo fato do Réu esta se desfazendo do patrimônio que também
cabe a Autora, pois a mesma é meeira do Réu, onde o requisito do fumus boni
iures está presente e, há o periculum in mora, por ter o risco de ao final da
dissolução da relação entre os dois de que não haja mais nenhum bem a ser
dividido, pois o Réu tem a intenção de dilapidar o patrimônio. Devendo assim,
ser concedido o arresto dos bens, como forma de coibir tal atitude adotada pelo
Réu e, pela razão da Autora não ter ideia de todos os bens existentes, em tutela
de urgência de natureza cautela, com prazo para contestação de 5 (cinco) dias,
conforme preconizado nos artigos 301 e 306 ambos do Novo Código de
Processo Civil, in verbis:
Art. 306 – O réu será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar
opedido e indicar as provas que pretende produzir.”
A Autora quer que seja efetivado o arresto para que ao final da lide tenha
garantido seu direito. Para o ilustre doutrinador GREGO FILHO, Vicente o
arresto “é a apreensão cautelar de bens com a finalidade de garantir uma
futura execução por quantia certa”.
Diante de tais fatos, não restou a Autora para ter seus direitos garantidos, senão
se socorrer do poder judiciário.
DOS PEDIDOS
a) Que seja concedida liminar inaudita altera parte para arrolar os bens do
casal;
b) Intimação do Réu para ciência da decisão;
c) Que o Réu seja citado para contestar a demanda, sob pena de revelia;
d) Que seja chamado o Ministério Público ao processo;
e) Julgar procedente o pedido para decretar o divórcio das partes com a
consequente partilha dos bens;
f) Condenação do Réu ao pagamento das custas judiciais e honorários de
advogado, em 20% sob o valor da condenação.
DAS PROVAS
DO VALOR DA CAUSA
Pede-se deferimento.
Local, Data.
ADV
OAB/UF nº XXX