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Formação Tecnológica

Técnico/a de Contabilidade 03 EFA N.S. PRO (Castelo Branco)


UFCD 0575 – Imposto sobre o rendimento (IRS)
Ficha de trabalho nº 2
Nome: monica costa
22/10/2021

1. Quais as pessoas que podem fazer parte de um agregado familiar? (identificação do artigo)

De acordo com o “olhar” das finanças (artigo 13º do CIRS) as pessoas que podem fazer parte

de um agregado familiar são as seguintes: os cônjuges ou unidos de facto e dependentes; cada

um dos cônjuges ou ex-cônjuges separados, viúvos ou divorciados com dependentes; o pai ou

a mãe solteiros e dependentes; o adotante solteiro e dependentes.

Como dependentes, consideram-se: os filhos, adotados e enteados, menores não

emancipados, bem como os menores sob tutela; os filhos, adotados e enteados, maiores, que

não tenham mais de 25 anos nem aufiram anualmente rendimentos superiores ao valor da

retribuição mínima mensal garantida; os filhos, adotados, enteados e sujeitos a tutela, maiores,

inaptos para o trabalho e para angariar meios de subsistência e os afilhados civis.

2. Como é considerado um dependente no agregado familiar?

De acordo com o artigo 13º do Código do IRS, e de maneira geral, todos os menores (filhos,

adotados e enteados), que estejam a cargo dos sujeitos passivos, são considerados

dependentes. Mesmo que sejam maiores de idade (até aos 25 anos), existem duas situações

que levam a que continuem a ser considerados dependentes: os filhos, adotados e enteados,

desde que, no ano a que diz respeito a declaração de IRS, não tenham recebido rendimentos

anuais superiores a 14 vezes o salário mínimo nacional; a outra situação são os maiores

inaptos, se estes forem considerados inaptos para o trabalho, tanto os filhos maiores de idade,

como os que são adotados e enteados podem ser considerados dependentes.


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3. Quais as condições para que o contribuinte seja considerado pessoa residente em

território português? (identificação do artigo)

De acordo com o art.º 16 do Código do IRS são considerados residentes em território português

os sujeitos passivos que, no ano respeitante, tenham: ficado em Portugal por um período

superior a 183 dias; o facto de serem ou não dias seguidos, não exerce qualquer tipo de

interferência; aqueles que caso tenham permanecido menos tempo, que tenham habitação em

condições de ser ocupada como residência habitual até 31 de Dezembro do ano em causa;

aqueles que, caso sejam tripulantes de aeronaves ou navios em 31 de Dezembro, estando ao

serviço de entidades com sede, direção ou residência em território nacional, aqueles que se

estiverem no estrangeiro a desempenhar funções ao serviço do Estado Português. Também

são considerados residentes em território português os elementos que constituem o agregado

familiar, no entanto, é de destacar que é necessário que nele resida qualquer das pessoas a

quem incumbe a direção. São ainda consideradas residentes em território nacional os sujeitos

portugueses que alterem a sua residência fiscal para outro país com um regime fiscal mais

favorável, no ano da mudança e nos quatro anos seguintes.

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