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Universidade Federal do Cariri – UFCA

Alunos:
Artênio Gomes dos Santos - 2018002223
Felipe Araújo Luz Dias Vieira - 2018002368
Paulo Victor Lopes Fernandes - 2018002902

ATIVIDADE – O BRASIL NÃO É PARA AMADORES – 2

(1ª) Uma das temáticas que têm pautado o debate público brasileiro é a retomada da
atividade econômica após os longos meses de pandemia, em que a economia brasileira – e
mundial – se se viu severamente atingida. Os impactos da pandemia já vêm sendo
discutidos em nossas aulas e fóruns. No entanto, avaliações sobre como ocorrerá a
retomada ainda não foram exploradas aqui. Com base no vídeo em anexo, pede-se:

(a) Qual a sua expectativa sobre o “formato” da curva de retomada econômica do Brasil?
Pesquise evidências (especialistas, estudos, entrevistas, etc.) e aponte justificativas para a
resposta.

R = Segundo uma fala do ministro Paulo Guedes em agosto, a economia do Brasil está se
recuperando em um formato “V da nike”, em que a subida é mais comprida e menos inclinada
que a descida. Representando assim uma recuperação mais lenta da economia. É possível
também avaliar esse formato pelo fato de o Brasil ser o país que continua com números altos
de casos e mortes pelo coronavírus, sendo assim, o entendimento entre os economistas é
dominante de que a recuperação deverá ser gradual. O próprio relatório Focus do Banco Central
revela uma expectativa por uma retomada mais lenta da economia. As projeções são de que o
PIB brasileiro cairá 5,66% em 2020 e crescerá 3,5% em 2021 e 2,5% em 2022. Com a
concretização desses números, a atividade econômica no Brasil só voltaria ao nível anterior ao
da pandemia no final de 2022, alinhado assim com a fala do ministro da retomada em “V da
Nike”.

(b) Avalie as características do cenário institucional – situação política, panorama


jurídico-legal, contexto de mercado/indústria, etc. – e construa um breve argumento de
própria autoria sobre o formato da curva de retomada que julgar mais provável para o
caso brasileiro.

R = Em um consenso entre os três integrantes do grupo, acreditamos que o programa do auxílio


emergencial foi bem-sucedido e também levou a uma reação rápida do terceiro setor,
consequentemente levando a uma queda menor do PIB. Contudo, os programas tendem a ter
uma redução à medida que a economia volte ao normal, o que gera incerteza sobre como será
o ritmo da retomada quando os estímulos diminuírem. Da mesma forma, o cenário de juros
baixos, conquistado recentemente pelo Brasil, foi essencial para que os setores passassem pela
crise. Entretanto, um fator de incerteza é a trajetória da dívida pública brasileira, uma vez que
o Brasil entrou na crise com dívida a 75% do PIB e sairá dela perto de 100% do PIB em meio
às medidas para diminuir o impacto do coronavírus na atividade. Falando da situação política,
caso permaneça a criação (ou aumento) de políticas públicas, é possível que ocorra uma
retomada ainda mais lenta do PIB, podendo assim, modificar a curva de um “V da nike” para
um “U”, acarretando em prejuízos ainda maiores para a economia do país. Com tudo isso,
concordamos que, caso esta situação citada não ocorra, a tendência é realmente permanecer na
retomada “V da nike”, em que, em tese, ocorra a retomada total do PIB até 2022.

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