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CAMPANHA NACIONAL DE VACINAÇÃO

CONTRA A INFLUENZA

25/04/2011 A 13/05/2011
Dia “D” 30/04/2011

Slogan:
“VACINAÇÃO PARA QUEM PRECISA DE MAIS
PROTEÇÃO. UM DIREITO SEU ASSEGURADO PELO
SUS.”

Secretaria de Estado da Saúde


Introdução
• As infecções respiratórias constituem um
conjunto de doenças comumente relacionadas
aos idosos e às crianças (vírus da influenza
responde por 75% das infecções).

• Ao longo dos anos, as campanhas anuais de


vacinação contra influenza:
– Contribuíram para a prevenção da gripe
– Impacto para a diminuição das internações
hospitalares por complicações e problemas graves
em decorrência da Influenza, mortalidade evitável e
gastos com medicamentos para tratamento de
infecções secundárias.

Secretaria de Estado da Saúde


• Podemos citar dois estudos que
demonstram uma redução importante nas
internações por complicações decorrentes
da Influenza em idosos, a partir de 1999,
principalmente nos meses frios nas
regiões sul, sudeste e centro-oeste.

– Daufenbach, 2009
– Perez & Silveira, 2008
13ª Campanha contra Influenza:
25/04 a 13/05/2011 (Dia “D” 30/04/2011):

• Trabalhadores de saúde*
• Crianças na faixa etária de seis meses a menores
de 2 anos
• Gestantes
• Povos indígenas
• Idosos com 60 anos ou mais

Secretaria de Estado da Saúde


• * Trabalhador de saúde:

É o que exerce atividades de promoção e assistência à saúde atuando na recepção


no atendimento e na investigação de casos de infecção respiratória, nos serviços
públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade, cuja ausência
compromete o desenvolvimento desse.

Exemplo:

1. o trabalhador que atua na atenção básica/ESF e os agentes de endemias;

2. Pronto atendimento, ambulatórios e leitos em clínica médica, pediatria, obstetrícia,


pneumologia de hospitais de emergência e de referência para a influência e UTI.

Assim os médicos, equipes de enfermagem, recepcionistas,


pessoal de limpeza, seguranças, motoristas de ambulância,
equipes de laboratório responsáveis pelo diagnóstico e
profissionais que atuam na vigilância epidemiológica os que
atuam no controle sanitário de viajantes nos postos de entrada
dos portos, aeroportos e fronteiras, deverão ser vacinados.
Metas
NOME 6m1a Gestante Idoso Trab Indig TOTAL %perda T doses
AMAI - XANXERE 3.147 2.179 16.119 1.512 5.261 28.218 1975 30.193
AMARP - VIDEIRA 6.531 4.089 25.225 2.677 38.522 2697 41.218
AMAUC - CONCORDIA 2.649 1.692 18.388 1.492 98 24.319 1702 26.021
AMAVI - RIO DO SUL 5.471 3.370 33.413 2.683 1.579 46.516 3256 49.772
AMEOSC - SMO 3.191 2.209 25.193 1.792 32.384 2267 34.651
AMESC - ARARANGUA 3.474 2.229 20.551 1.759 28.013 1961 29.974
AMFRI - ITAJAI 11.678 6.891 46.055 5.126 69.750 4882 74.632
AMMOC - JOACABA 3.719 2.270 20.119 1.742 27.850 1949 29.799
AMMVI - BLUMENAU 13.115 7.293 64.274 6.450 91.131 6379 97.510
AMOSC - CHAPECO 8.099 5.147 46.576 4.013 1.283 65.117 4558 69.676
AMPLA - MAFRA 5.466 3.303 21.289 2.323 32.381 2267 34.648
AMREC - CRICIUMA 7.656 4.864 36.739 3.846 53.105 3717 56.823
AMUNESC - JOINVILLE 14.049 8.071 54.981 6.173 516 83.790 5865 89.655
AMUREL - TUBARAO 4.512 2.760 25.811 2.314 35.397 2478 37.875
AMURES - LAGES 6.179 4.111 34.477 3.019 47.785 3345 51.130
AMURC - CANOINHAS 2.910 1.938 14.463 1.342 12 20.665 1447 22.111
AMVALI - JAR DO SUL 4.620 2.593 17.963 2.128 27.304 1911 29.215
GRANFPOLIS - FPOLIS 19.592 11.563 97.251 9.774 471 138.650 9706 148.356
GESALAGUNA - LAGUNA 1.839 1.166 14.623 1.023 140 18.791 1315 20.106
SANTA CATARINA 127.893 77.738 633.510 61.187 9.360 909.688 63678 973.366
Quantitativo vacina SC: 994.540
Recursos repassados = R$ 450.071,97

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• Mínimo de 80%: 727.932 pessoas.

• Pelo menos 80% dos municípios (234) alcancem esses


indicadores.

• Aproveitar oportunidade:
– vacina pneumocócica 23 valente para pessoas
idosas que moram em instituições de longa
permanência (prevenção de doença pneumocócica
invasiva);
– vacina contra a febre amarela para os indivíduos que
residem em área rural nos 162 municípios
considerados áreas com recomendação de vacina
(ACRV)
– vacina dupla adulto – dT para proteção contra o
tétano.
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Indicação e composição da vacina contra
influenza – temporada 2011
• A vacina contra influenza (fragmentada e inativada), fornecida pelo
Instituto Butantan, que será utilizada é trivalente e tem a seguinte
composição:

• Um vírus similar ao vírus influenza A/Califórnia/7/2009 (H1N1);


• Um vírus similar ao vírus influenza A/Perth/16/2009 (H3N2)*;
• Um vírus similar ao vírus influenza B/Brisbane/60/2008.
*A/Wisconsin/15/2009 e A/Victoria/210/2009 são cepas similares às cepas de vírus
A/Perth/16/2009.

• A vacina é: inativada pelo formaldeído, apresenta timerosal


como conservante, é produzida por crescimento viral em ovos
embrionados de galinha, purificada e ajustada à concentração
internacionalmente determinada em normas de produção.

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Eficácia
• Adultos:
– 1 a 2 semanas após a vacinação
– pico máximo de anticorpos ocorre após 4 a 6 semanas (em idosos os níveis de anticorpos
possam ser menores).
– declinam com o tempo e se apresentam aproximadamente 2 vezes menores após 6 meses
da vacinação ( em relação ao pico máximo).
– A proteção conferida pela vacinação é de aproximadamente 1 ano, motivo este da
vacinação anual.

• Crianças:
– A imunogenicidade em crianças varia de 30 a 90% sendo diretamente proporcional à idade.
– Menores de 6 anos de idade: 40 a 80% apresentam soroconversão, após uma única dose
da vacina.
– Crianças maiores de 6 anos a taxa de soroconversão sobe para 70 a 100%.
– Tal fato resulta na recomendação de duas doses da vacina influenza sazonal em
primovacinados e uma dose nos anos subseqüentes.

• Gestantes:
– Estratégia eficaz de proteção para a mãe e o lactente.
– Estudo realizado demonstrou que os lactentes de mães vacinadas contra a influenza
apresentaram menos casos da doença (confirmados em laboratório) do que o grupo controle
(6 contra 16 casos). A eficácia vacinal foi de 63%.

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Esquema de vacinação e via de
administração da vacina
Idade Número de doses Volume por dose Intervalo

Crianças de 6 2 doses 0,25 ml 30 dias após a 1ª


meses a menores dose
de 3 anos*

Crianças de 3 a 8 2 doses 0,5 ml 30 dias


anos CRIE e área
indígena

Adultos e crianças a Dose única 0,5 ml


partir de 9 anos

* Grupo alvo da campanha é de 6 meses a menores de 2 anos (1 ano, 11 meses e 29 dias).

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• Via de administração

A vacina trivalente contra influenza deve ser administrada por


via intramuscular ou subcutânea.

• Administração simultânea com outras vacinas e medicamentos

– As demais vacinas oferecidas durante a campanha poderão ser


administradas na mesma ocasião, em diferentes locais de aplicação.
– Imunossupressores ou radioterapia, corticosteróides: a vacina contra a
influenza sazonal está indicada em qualquer dessas situações.

• Doadores
– De acordo com a nota técnica 2/2010 CGTO/DIDBB/ANVISA
recomenda que seja tornados inaptos temporariamente, pelo período
de 48 horas, os candidatos elegíveis à doação que tiverem sido
vacinados contra influenza.

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Conservação e validade
• Armazenada e transportada entre +2º C e
+8º C. Não pode congelar.
• Todas as doses do frasco devem ser
utilizadas em até sete (07) dias, desde que
garantidas as condições de assepsia e
conservação.
• Obedecer o prazo de validade da vacina
estabelecido pelo laboratório produtor.

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Contra-indicação
• A vacina contra a influenza sazonal não deve ser
administrada em:

– Pessoas com história de reação anafilática prévia ou alergia severa


relacionada ao ovo de galinha e seus derivados, assim como, a
qualquer componente da vacina;

– Pessoas que apresentaram reações anafiláticas em doses


anteriores também contra-indicam doses subsequentes.

– A vacina contra a influenza sazonal NÃO é contra-indicada para


imunodeprimidos, que devem, inclusive, proteger-se através da
vacinação.

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Precauções

• Em doenças agudas febris moderadas ou


graves: adiar a vacinação até a resolução do
quadro com o intuito de não se atribuir à vacina
as manifestações decorrentes da doença.

• Para pessoas com história pregressa de


Síndrome de Guillain-Barré (SGB), evento
bastante raro, recomenda-se realizar avaliação
médica criteriosa de risco-benefício da vacina.

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Eventos adversos
Eventos Descrição Tempo entre a Frequência Conduta Observação
adversos Aplicação e o
evento
Eventos Dor local, eritema, 1 a 2 dias após a 10% a 64% Notificar e investigar Não contra-indica
locais enduração Vacinação. Duração dos abscessos quentes e Doses
do evento por até vacinados reações locais muito subseqüentes.
48 horas extensas com limitações Evento local grave
de movimento. deve ser avaliado.
Administrar analgésicos,
se necessário.
Eventos Febre, mialgia, 6 a 12 horas após a - Tratamento sintomático. Não há contra-
sistêmicos cefaléia, sintomas vacinação. Duração Afastar diagnósticos indicação formal
“flu”-like leves do evento por até diferenciais. para doses
48 horas subsequentes.
Reação Urticária, sibilos, Menos de 2 horas - Notificar e investigar Evento grave
anafilática laringo-espasmos, após a aplicação da e acompanhar. que deve ser
edema de lábio, vacina Tratamento rápido e avaliado.
hipotensão arterial e adequado (ver Manual
choque EAPV).
Síndrome Polirradiculoneurite 7 a 21 dias até 7 - Notificar e Avaliar risco-
de inflamatória com semanas após a investigar. benefício da
Guillain- lesão de vacinação Acompanhamento revacinação
Barré desmielinização, especializado.
(SGB) parestesias e
deficiência motora
ascendente de
intensidade variável

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HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DOS
POSTOS DE VACINAÇÃO.
• Horário de funcionamento dos postos:
– Dia “D”: das 8h às 17h (não fecha no horário de
almoço).
– Nos demais dias do período da campanha o
atendimento na sala de vacina deverá ser conforme a
estrutura local, mas em pelo menos dois períodos
(matutino e vespertino).
• A vacinação ocorrerá de forma simultânea para
todos os grupos com indicação de vacinação,
isto é, estaremos vacinando ao mesmo tempo
os idosos, crianças, gestantes, indígenas e
profissionais de saúde.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS
• Garantir o suprimento e reabastecimento de vacinas bem como o
monitoramento térmico das vacinas para que não haja perdas por
exposição à temperatura inadequada, inclusive em finais de
semana e feriados.
• Orientar os profissionais que participarão da campanha,
principalmente, no que se refere à recepção da clientela, triagem,
técnica de aplicação, conduta frente a eventos adversos, registro de
doses, repasse das informações das doses aplicadas.
• Fazer interface com os programas de saúde, principalmente com
Saúde da Família e Atenção à Saúde do Idoso.
• Recomenda-se que o município indique uma referência médica
para atendimento dos eventos adversos associados à vacina que,
eventualmente, possam ocorrer.

Secretaria de Estado da Saúde


• Monitorar, a cada semana, a cobertura vacinal e redefinir
estratégias em situações de coberturas abaixo de 80%.

• Elaborar estratégias locais objetivando a adesão e cobertura para a


2ª dose das crianças na faixa etária de 6 meses a menor de 2 anos.

• • Articular-se com a imprensa para divulgação da campanha. Todos


os meios de comunicação com alcance local, lideranças religiosas,
associações locais e formadores de opinião são grandes
colaboradores nessa campanha.

• O registro e o somatório das doses aplicadas são muito


importantes. É necessário estar bem atento para não cometer
equívocos.

• Acompanhar e monitorar os dados disponibilizados no site


http://pni.datasus.gov.br para aprimoramento e adoção de ações
estratégicas com a finalidade de alcançar a meta preconizada.

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• Quantitativo de imunobiológicos

• Informação de Campanha

Secretaria de Estado da Saúde


Obrigada!
Boa Campanha!
Luciana Amorim
lucianaamorim@saude.sc.gov.br

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