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Em geral, falha significa redução da eficiência. Na vida real, existem dois tipos de
falhas, a saber:
Os itens com falhas graduais são caracterizados por serem muito caros e
exigirem manutenção. Por exemplo, veículos, máquinas, caldeiras, etc.
Geralmente, estes elementos são baratos, mas os custos resultantes das suas
falhas e/ou os custos envolvidos na sua substituição são consideráveis. Desta forma,
é necessário estimar os vários custos envolvidos e escolher a posição mais barata.
Existem 3 categorias de custos:
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“Toda população está sujeita a uma dada lei de mortalidade para um longo
período de tempo. De acordo com esta lei, todas as mortes são imediatamente
substituídas por nascimentos e não existem outras entradas nem saídas. Assim, a
distribuição das idades torna-se estável e o número de mortes, por unidade de tempo,
torna-se constante e igual ao tamanho da população dividido pela média das idades no
momento da morte”.
∑ P( x) ⋅ f (t − x) , t = k , k + 1, k + 2,...
x =0
k
f (t + 1) = ∑ P ( x) ⋅ f (t − x) , t = k , k + 1, k + 2, ...
x =0
l
Vmc = ∑ nP (n) (4.1)
n =1
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N0
N ms = (4.2)
Vmc
• Substituições do 1º período: N1 = N 0 P1 ;
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Pode-se calcular o custo total médio por unidade de tempo (calendário de operação),
designado por Cu de seguintes modos:
A + ∑ Ci − Ri
Cu = (4.4)
i
A + ∑ Ci
Cu = (4.5)
i
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A × (1 + r ) + ∑ Ci × (1 + r ) − Ri
i i −1
Cu = (4.6)
i
C u (i )
C u (0) = , no ano zero (0) do calendário de operação da máquina.
(1 + r ) i
Os serviços de manutenção quase sempre têm muitas tarefas por executar e, por
vezes, debatem-se com o problema de reduzido número de pessoal. Além disso, os
métodos mais desenvolvidos de manutenção são bastante caros e, por isso, não devem
ser usados indiscriminadamente. Sendo assim, as operações da manutenção devem
ser organizadas de formas que os serviços possam ser prestados com a máxima
eficiência possível, e, para tal, a análise "ABC" é um instrumento bastante útil.
• Zona A - cerca de 20% das falhas provocam cerca de 80% dos custos. Por isso, as
falhas desta zona devem ser as mais prioritárias;
• Zona B - cerca de 30% das falhas causam cerca de 15% dos custos. Esta zona
forma a segunda prioridade; e
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• Zona C - os restantes 50% das falhas causam apenas 5% dos custos, e esta é a
zona da última prioridade.
Ci
• ∑C – Custos acumulados como percentagem do custo total;
T
Fi
• ∑F – Número acumulado de falhas como percentagem do total das falhas.
T
100%
95%
80%
A B C
Para se fazer um bom controlo de stock é necessário que se seja capaz de prever
o número de itens que devem ser encomendados e quando é que os novos
fornecimentos são necessários. Isto deve ser feito de formas a minimizar os custos
totais da operação de aquisição, que incluem:
• Preço de compra.
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K
CaT = Ca × N = Ca × (4.7)
Q
O custo anual total da posse de stock deve considerar todos os custos e é dado
pela seguinte fórmula:
K 1
CT = KPu + × Ca + × Q × Pu × i (4.8)
Q 2
2 ⋅ K ⋅ Ca
Qe = (4.9)
Pu ⋅ i
K
O número de encomendas feitas por ano será: N =
Qe
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Qe
E os intervalos de reposição podem ser determinados a partir de: Te =
K
Quantidade em stock
Q
Stock médio
Ss≠0, Stock
Ss de segurança
T1 T2 T3 Tempo
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Quantidade em stock
Q
Stock de nível de
advertência (Sw)
Ss
Tempo
d
T1 T2
S w = S s + Cd (4.10)
Sw = C ⋅ d + k ⋅σ ⋅ d (4.11)
Onde k é escolhido de tal forma que a probabilidade do stock atingir um nível inferior
ao nível de segurança durante o período d seja suficientemente baixa.
Freqência de Q
Probabilidade do
Stock esgotar
Q
k
Cd
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Neste caso, as datas em que as encomendas devem ser feitas são previamente
fixas, mas as quantidades a serem encomendadas variam de acordo com as
necessidades.
Além disso, devem ser considerados os itens não consumidos e que continuam
em stock, na altura em que se faz a encomenda, designados por R. Assim, os
intervalos de reposição são dados pela seguinte fórmula:
2Ca
Te = (4.12)
K × Pu × i
Q e = C × (d + T e ) − R (4.13)
Este método aplica-se para itens cuja importância é tão grande que o risco destes
não existirem quando são necessários deve ser muito baixo ou mesmo nulo. Para estes
casos devem ser feitos estudos especiais. Por exemplo, pode-se analisar a situação
com base nos diagramas de causa efeito.
Ss
e−m ⋅ m x
EFR = ∑ (S s − x ) (4.14)
x=0 x!
∞
e−m ⋅ m x
EFNR = ∑ (x
x = S s +1
− Ss)
x!
(4.15)
e−m ⋅ m x
Pr( x ) = (4.16)
x!
Assim, se C p for o custo por item e por unidade de tempo de posse desse item; e
C f o custo da falha deste item, então o custo total esperado por unidade de tempo
será dado pela seguinte fórmula:
Ss ∞
CT = C P ∑ (S s − x ) Pr ( x ) + Cf ∑ (x − S ) Pr (x )
s (4.17)
x =0 x = S s +1
• O número da peça;
• A descrição da peça;
• Os fornecedores;
• Outras informações.
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iii. Será que as paragens ocorrem por causa da variedade dos processos de
produção?
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E [( x − E ( x ))( y − E ( y ))]
ρ= (4.18)
γ xγ y
S xy
r= (4.19)
S xx ⋅ S yy
onde:
n
S xy = ∑ ( xi − x )× ( yi − y ) (4.20)
i =1
n 2
S xx = ∑ ( xi − x ) (4.21)
i =1
n 2
S yy = ∑ ( yi − y ) (4.22)
i =1
O valor estimado do coeficiente de correlação (r) fica no intervalo [-1; +1]. Neste
caso, os sinais positivo (+) e negativo (–), indicam uma linha de correlação com
inclinação positiva ou negativa, respectivamente. E se:
• Teste de hipóteses.
ii. Calcular as diferenças das ordens ( d i ) para cada par ( xi , yi ) sem considerar o
sinal;
• ρ S ≈ −1 ⇒ Existe uma forte relação inversa, isto é, quando uma variável cresce
a outra decresce.
t0 =
(n − 2 )ρ S2 (4.24)
1 − ρ S2
Se x for uma variável aleatória com uma média µ desconhecida e uma variância
θ conhecida. O teste de hipótese que a média é igual a um valor padronizado µ0 ,
2
H1 : µ ≠ µ 0
x − µ0
Z0 = (4.26)
σ
n
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Tabela 4.2 – Critérios de rejeição de H 0 para teste de média com variância conhecida
Hipóteses Critério de rejeição da H 0
H 0 : µ = µ0
H1 : µ ≠ µ 0 Rejeitar H 0 se Z 0 > Z α
2
H 0 : µ = µ0 Rejeitar H 0 se Z 0 < − Zα
H1 : µ < µ 0
H 0 : µ = µ0
Rejeitar H 0 se Z 0 > Zα
H1 : µ > µ 0
x1 − x2
Z0 = (4.27)
σ 12 σ 22
+
n1 n2
H 0 : µ1 = µ 2
Rejeitar H 0 se Z 0 < − Zα
H1 : µ1 < µ 2
H 0 : µ1 = µ 2
Rejeitar H 0 se Z 0 > Zα
H1 : µ1 > µ 2
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H 0 : µ = µ0
H1 : µ ≠ µ 0
Uma vez que δ 2 é desconhecida, esta deve ser estimada pela variância da
amostra S 2 . E se substituirmos o desvio padrão δ pelo desvio da amostra S , o teste
estatístico fica:
n
x − µ0 ∑ (x − x )
i
2
t0 = onde S = i =1
(4.28)
S n −1
n
H 0 : µ = µ0
Rejeitar H 0 , se t0 < −tα ; n −1
H1 : µ < µ0
H 0 : µ = µ0
Rejeitar H 0 , se t0 > tα ; n −1
H1 : µ > µ0
Sp =
(n1 − 1)S12 + (n2 − 1)S 22 (4.29)
n1 + n2 − 2
x1 − x2
t0 = (4.30)
1 1
Sp +
n1 n2
( )
Caso não se possa assumir que as variâncias são iguais, isto é: δ12 ≠ δ 22 , então o
teste estatístico fica modificado para a seguinte fórmula:
x1 − x2
t0 = (4.31)
S12 S 22
+
n1 n2
2
S12 S 22
+
n n
ν = 12 2 2 (4.32)
S12 S 22
n1 + n2
n1 − 1 n2 − 1
H 0 : µ1 = µ 2
Rejeitar H 0 , se t0 < −tα ;ν
H 0 : µ1 < µ2
H 0 : µ1 = µ 2
Rejeitar H 0 , se t0 > tα ;ν
H 0 : µ1 > µ 2
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