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UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ENSINO E DA REGIÃO DO PANTANAL UNIDERP

INTERATIVA - CURSO DE PEDAGOGIA

DESENVOLVIMENTO
HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO E
DA PEDAGOGIA NO BRASIL

LUCÉLIA/2011
UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ENSINO E DA REGIÃO DO PANTANAL UNIDERP
INTERATIVA - CURSO DE PEDAGOGIA

DESAFIO DE APRENDIZAGEM
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO E PEDAGOGIA

Atividade solicitada pelo Professor Tutor


EAD XXXXXXXXXXXXX, e pelo
professor e tutor presencial
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX. Pólo
de Lucélia, para fins de avaliação da
disciplina.

ATIVIDADE DESENVOLVIDA PELOS ALUNOS:

XXXXXXXXXXXXXXXXXX- RA:XXXXXXXXXXXXXXXXX-nonononnnon@hotmail.com

XXXXXXXXXXXXXXXXXX- RA:XXXXXXXXXXXXXXXXX-nonononnnon@hotmail.com

XXXXXXXXXXXXXXXXXX- RA:XXXXXXXXXXXXXXXXX-nonononnnon@hotmail.com

XXXXXXXXXXXXXXXXXX- RA:XXXXXXXXXXXXXXXXX-nonononnnon@hotmail.com

XXXXXXXXXXXXXXXXXX- RA:XXXXXXXXXXXXXXXXX-nonononnnon@hotmail.com

LUCÉLIA/ 2011
UNIVERSIDADE PARA O DESENVOLVIMENTO DO ENSINO E DA REGIÃO DO PANTANAL UNIDERP INTERATIVA - CURSO DE PEDAGOGIA

ETAPA Nº 01- LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO

Meninas são Professoras ensinam


Portugueses vêem Primeiro colégio Diversas situações Estado se torna educadas em casa, meninas e Criação de Colégios
que índios têm na Bahia para causam a falta de responsável quase nunca Professores os Particulares, femininos
instrução de adultos alunos brancos professores pela educação aprendem escrever. meninos e protestantes.

150 154 156 157 1599 175 182 182


0 9 4 7 9 1760 1808 4 7 1828 1837 1874 1883

Cursos de Criação de Surgimento


Cirurgia e colégios, das escolas
Jesuítas buscam que Anatomia, origem ensino para de Ofícios
os índios adotem Padre Anchieta se Expulsão dos dasPrimeira Origem
Faculdades de Meninas
meninospassam
e Escola Modelo: Surgimento das
(Técnicas)
sua cultura dedica ao ensino Jesuítas das Faculdades de
Medicina. ter acesso
meninasas salas Colégio Pedro II- Escolas de Oficio.
educadores Medicina de aula R.J.

Ensino primário e Surge o Jardim da Manifesto Escola Paulo Freire e a União é obrigada Criação do Enem, PDE: Foco na
normal, aumento Infância para as Nova, para alfabetização a aplicar 18% e junto com o SAEB e formação do
das presença crianças de 7 anos universalizar o para adultos 25% na educação a Prova Brasil Professor.
feminina ensino.

188 189 189 193 197 198


9 0 5 1920 2 1942 1962 1 8 1996 1998 2004 2007

Separação da Igreja Ditadura: História e LBD e Criação Prouni e concessão


e do Estado, institui Escola Nova: Foco Surge o SENAI, Geografia retiradas de Creches e de bolsas
voto do homem no Aluno para especializar os do currículo. Pré-Escolas. Universitarias
alfabetizado trabalhadores Criação do Mobral
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ETAPA 02

FASES DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

Os índios eram educados pelos mais velhos de acordo com a cultura da tribo,
com a chegada dos Jesuítas 49 anos após o descobrimento, os índios acabam distanciando-
se do modelo tradicional de educação, nas primeiras semanas que chegam edificam a
primeira escola no País, em Salvador. Os jesuítas dedicavam-se ao ensino da fé católica e
ao trabalho educativo, pois via que seria difícil converter os índios a fé católica sem que
esses soubessem ler e escrever, vinte e um anos após a chegada dos Jesuítas, havia cinco
escolas de educação elementar e três colégios, achegada dos Jesuítas trouxe o ensino dos
métodos pedagógicos, além do curso elementar mantinham o curso de Letras, Filosofia, o
curso de Teologia e Ciências Sagradas para a formação de sacerdotes.

Funcionando absoluto durante 120 anos quando o Marques de Pombal para


estabelecer seus interesses expulsa os jesuítas deixando todo método de educação
desorganizado, todo trabalho feito viu-se então perdido, fora a perda das construções dos
jesuítas e da Companhia de Jesus, passando a educação brasileira por um momento difícil,
pois o processo educativo já estava implantado e consolidado.

Com a expulsão dos Jesuítas em 1760, restou pouca coisa de suas práticas
educativas, Pombal pensava em reerguer Portugal da decadência em que se encontrava, e a
educação jesuítica não interessava o Marques devido ao interesse desse ser meramente
comercial, Pombal estrutura então as escolas para atenderem aos interesses do Estado.
O alvará de 28 de junho de 1759 suprime as escolas jesuíticas de Portugal e de
todas as colônias, a educação no Brasil estava então estagnada e era necessária a criação de
um subsidio.

Em 1772, cria-se um imposto para tentar auxiliar a manutenção do ensino,


nesse período os professores eram pouco preparados e sua remuneração era mal efetuada,
no inicio do século XIX a educação em nosso País estava reduzida a nada.

Em 1808 a vinda da Família Real causa uma nova mudança na estrutura


educacional do País, onde D. João VI abre as Academias Militares, Escolas de Direito e
Medicina, a Biblioteca Real, o Jardim Botânico e a Imprensa Régia.
O surgimento da Imprensa permitiu que fatos e idéias fossem divulgados e
discutidos por meio da população letrada, entanto a educação continuava a ter papel
secundário.

Em 1821 D. João Vi volta a Portugal, em 1822 seu filho D. Pedro I proclama a


Independência do Brasil, em 1824 é outorgada Primeira Constituição Brasileira onde diz
que: “a instrução primária é gratuita para todos os cidadãos”.

Em 1823 surge o Método Lancaster onde um aluno mais velho e instruído


cuidaria de um grupo de dez alunos sob a supervisão de um inspetor.
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Em 1826, um decreto institui quatro graus de instrução: Pedagogias, Liceus,


Ginásios e Academias.

Em 1827, um projeto propõe a criação de pedagogias e prevê exame de seleção


para professores.

Em 1834 fica disposto que as províncias seriam responsáveis pela


administração do ensino primário e secundário.

Em 1835 surge a primeira Escola Normal do País em Niterói.

Em 1837, no Rio de Janeiro cria-se o Colégio Pedro II com o objetivo de se


tornar colégio modelo, objetivo esse que não foi alcançado.

Até 1889 praticamente nada foi feito pela educação em nosso País.

No período que seguiu de 1889 até 1929, foi marcado por diversas reformas.

A Reforma de Benjamin Constant era baseado na corrente positivista, almejada


eliminar matérias literárias e colocar matérias cientificas, essa reforma recebeu critica dos
amantes de literatura e dos seguidores de Comte que diziam que a reforma fugia dos
preceitos ideológicos deles.

Em 1901 surge o Código Epitácio Pessoa, incluindo a lógica entre as matérias e


excluindo a biologia, a sociologia e a moral.

A Reforma Rivadávia Correa em 1911, pretendia que o curso secundário fosse


o responsável pela formação do cidadão, pregava abolição do diploma por um certificado
de assistência e aproveitamento, esses resultados foram desastrosos para a Educação.

A Reforma João Luiz Alves inclui o ensino de Moral e Cívica, na tentativa de


combater os protestos estudantis contra o presidente Arthur Bernardes.

A partir de 1930, com a inserção do capitalismo no Brasil surge à necessidade


de mão- de –obra especializada, cria-se então o Ministério da Educação e da Saúde
Pública.

Em 1932 surge o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova.

Em 1934, dispõe-se que a educação é direto de todos devendo ser ministrada


pela família, e pelos Poderes Públicos, sendo criada nessa data também a Universidade em
São Paulo, a primeira a ser criada e organizada segundo as normas do Estatuto da
Universidade.

Em 1935 Anísio Teixeira cria a Universidade do distrito Federal.


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Em 1937 observa-se a necessidade do ensino ser voltado para a especialização


de pessoas para as novas atividades do mercado, enfatizando na Constituição de 1937 as
vocações e as profissões. Propondo que a arte, a ciência e o ensino seriam
responsabilidades individuais, coletiva, particulares, menos do Estado, mantendo,
entretanto o ensino primário gratuito e obrigatório, torna obrigatório também o ensino de
praticas manuais em todas escolas normais, primarias e secundarias.

Em 1942, surge o SENAI, valorizando o ensino profissionalizante. A


predominância do ensino cientifico reunia cerca de 90% dos alunos no colegial.
O período chamado nova República que foi de 1946 até 1963 determina
obrigatoriedade de se cumprir o ensino primário.

Em 1946 é criado o SENAC, atendendo as mudanças exigidas pela sociedade


após a Revolução de 30.

Depois de 13 anos de acirradas discussões foi promulgada a Lei 4.024, em 20


de dezembro de 1961, prevalecendo às reivindicações da Igreja Católica e dos donos de
estabelecimentos particulares de ensino.

Muitas iniciativas marcaram este período como, talvez, o mais fértil da História
da Educação no Brasil:

Em 1950, em Salvador, no Estado da Bahia, Anísio Teixeira inaugura o Centro


Popular de Educação (Centro Educacional Carneiro Ribeiro), dando início a sua idéia
de escola-classe e escola-parque.

Em 1952, em Fortaleza, Estado do Ceará, o educador Lauro de Oliveira Lima


inicia uma didática baseada nas teorias científicas de Jean Piaget: o Método Psicogenético.

Em 1953 a educação passa a ser administrada por um Ministério próprio:


o Ministério da Educação e Cultura.

Em 1961 a Prefeitura Municipal de Natal, no Rio Grande do Norte, inicia uma


campanha de alfabetização ("De Pé no Chão Também se Aprende a Ler"). A técnica
didática, criada pelo pernambucano Paulo Freire, propunha-se a alfabetizar em 40 horas
adultos analfabetos.

Em 1962 é criado o Conselho Federal de Educação.

Ainda em 1962 é criado o Plano Nacional de Educação e o Programa Nacional


de Alfabetização, pelo Ministério da Educação e Cultura, inspirado no Método Paulo
Freire.
Em 1964, um golpe militar aborta todas as iniciativas de se revolucionar a
educação brasileira, sob o pretexto de que as propostas eram "comunizantes e subversivas".

O Regime Militar na verdade queria censurar as pessoas, queria dizer que o


ensino as pessoas era antidemocrático, muitas coisas tristes aconteceram: Universidades
fecharam, professores eram presos ou demitidos, estudantes eram presos, feridos ou
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mortos, a União Nacional dos Estudantes parou de funcionar, ou seja, todo aquele período
de Ditadura afetou muito o ensino e as pessoas, pois nessa época os estudantes já eram
instruídos do que era certo ou não e com o surgimento da censura eram obrigados a calar-
se deixando de lado todas as coisas que haviam aprendido até ali.

Nesse período deu-se grande expansão as universidades, surgindo então os


exames classificatórios para avaliar quem ingressaria na Universidade.

Surge o MOBRAL para erradicar o analfabetismo aproveitando da didática de


Paulo Freire, mas não conseguiu erradicar o analfabetismo e devido denuncias foi extinto
surgindo a Fundação Educar.

Em 1971 surge uma Lei que tenta dar ao ensino aspecto totalmente
profissionalizante.

Com o fim do Regime Militar, a eleição indireta de Tancredo Neves, seu


falecimento e a posse de José Sarney, pensou-se que poderíamos novamente discutir
questões sobre educação de uma forma democrática e aberta. A discussão sobre as
questões educacionais já haviam perdido o seu sentido pedagógico e assumido um caráter
político. Impedidos de atuarem em suas funções, por questões políticas durante o Regime
Militar, profissionais da área de sociologia, filosofia, antropologia, história, psicologia,
entre outras, passaram a assumir postos na área da educação e a concretizar discursos em
nome da educação.

O Projeto de Lei da nova LDB foi encaminhado à Câmara Federal, pelo


Deputado Octávio Elisio em 1988. No ano seguinte o Deputado Jorge Hage envia a
Câmara um substitutivo ao Projeto e, em 1992, o Senador Darcy Ribeiro apresenta um
novo Projeto que acaba por ser aprovado em dezembro de 1996, oito anos após o
encaminhamento do Deputado Octávio Elisio.

O Governo Collor de Mello, em 1990, lança o projeto de construção de


Centros Integrados de Apoio à Criança - CIACs, em todo o Brasil, inspirados no modelo
dos Centros Integrados de Educação Pública - CIEPs, do Rio de Janeiro, existentes desde
1982.

Neste período, do fim do Regime Militar aos dias de hoje, a fase politicamente
marcante na educação, foi o trabalho do Ministro Paulo Renato de Souza à frente do
Ministério da Educação. Logo no início de sua gestão, através de uma Medida Provisória
extinguiu o Conselho Federal de Educação e criou o Conselho Nacional de Educação,
vinculado ao Ministério da Educação e Cultura. Esta mudança tornou o Conselho menos
burocrático e mais político.

Mesmo que possamos não concordar com a forma como vem sendo executados
alguns programas, temos que reconhecer que, em toda a História da Educação no Brasil,
contada a partir do descobrimento, jamais houve execução de tantos projetos na área da
educação numa só administração.
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Entre esses programas destacamos:

Programa de Avaliação Institucional - PAIUB

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica - SAEB

Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM

Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs

Exame Nacional de Cursos - ENC

Podemos observar que a nossa história da educação foi marcada por momentos
difíceis para chegar até o que vemos hoje em dia, que é um modelo que beneficia a todos
os brasileiros sem distinção.
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ETAPA 03

MODELO ATUAL DE EDUCAÇÃO NO BRASIL

A educação nasce quando se transmite e se assegura as outras pessoas o


conhecimento de crenças, técnicas e hábitos que um grupo social já desenvolveu, a partir
de suas experiências de sobrevivência.

A educação é uma das dimensões essenciais na evolução do ser humano, pois


em cada conquista rumo à civilização, faz-se presente junto a esta, a necessidade de
transmissão aos semelhantes. Assim, pode-se dizer que a educação nasce como meio de
garantir às outras pessoas àquilo que um determinado grupo aprendeu.

Diante dos vários problemas da sociedade contemporânea, como:


desvalorização profissional, desemprego, violência, modificações das relações familiares,
tem-se como papel fundamental da área educacional, o de fornecer o conhecimento, para
que as pessoas possam ter possibilidades e autonomia de participar efetivamente das
políticas, continuando assim, a lutar por igualdade de direitos. Nesse sentido, a educação,
em termos de Brasil, deve ser tratada como uma política social, que tem como
compromisso fundamental à garantia dos direitos do cidadão, ou, ainda a escola deve
assumir um novo papel frente à sociedade, que é o de propiciar ações para a efetivação dos
direitos sociais.

No Brasil, têm-se várias legislações como a Constituição Federal de 1988, a


atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB de 1996 e o Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA de 1990, que garantem o direito à educação a criança e ao adolescente,
direitos estes que precisam ser perseguidos por todos os profissionais que atuam no
contexto escolar.

Porém, ao se deparar com o atual contexto brasileiro, percebe-se que o ensino


tem se mostrado insuficiente, no que se refere à quantidade de vagas para o atendimento
dos alunos, tendo como grande desafio a melhoria de sua qualidade. E, esta qualidade é
perpassada por várias questões, tais como baixos salários dos professores, escolas públicas
sucateadas, ensino formalista e autoritário, o que gera, conseqüentemente, desestimulo por
parte dos professores e alunos.

A escola brasileira precisaria rever questões como: o resgate da qualidade de


formação do profissional da educação, a expansão da escolarização pelo sistema supletivo,
especialmente aqueles em horários noturnos, dentre outros, tendo a obrigação de,
simultaneamente, fazer uma constante avaliação que certamente garantirá a qualidade do
ensino.

Nos últimos anos, apesar do esforço, de investimento técnico pedagógico nas


escolas, a incidência dos fatos tem revelado a violência existente no interior das escolas,
que se apresenta nos reflexos das questões sociais, as quais estão cada dia mais presentes
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na escola. Todos esses fatores vêm dificultando o cumprimento da sua finalidade maior
enquanto escola, que é a de contribuir na formação da cidadania dos brasileiros.

A escola tradicional de concepção positivista neoliberal, enraizada na


sociedade é entendida como aquela que é voltada para o mercado, em que existe o tempo
de ensinar e o tempo de avaliar, enquanto momentos estanques, separados entre si. Os seus
conteúdos escolares são organizados de maneira linear, hierárquica e, previamente
determinado por bimestre, série, disciplina, etc., sendo justificados como pré-requisito de
outros. Nesta visão conservadora, a educação sempre é planejada de cima para baixo, em
que existe uma escola burocrática e uniformizadora. Essa visão é excludente, e acaba por
tornar a escola incompetente em seus vários aspectos, como não ter vagas para quem mais
dela precisa, e estar desconectada da realidade social do aluno.

A escola hoje, mais do que nunca, tem como papel diante da sociedade,
propiciar ações para a efetivação dos direitos sociais. Neste contexto, o setor educacional
tem o papel de possibilitar e de oferecer alternativas para que as pessoas que estejam
excluídas do sistema possam ter oportunidade de se reintegrar através da participação, bem
como da luta pela universalidade de direitos sociais e do resgate da cidadania.

Um dos maiores desafios apresentados à escola atual é trabalhar com a


reelaboração crítica e reflexiva do educando, a fim de prepará-lo para a luta e o
enfrentamento das desigualdades sociais presentes na sociedade capitalista. Nesta ótica, a
escola deve transcender o sentido de ascensão material, que é dado à educação,
transformando-a não em só um meio de retorno financeiro, mas também em um
instrumento de crescimento pessoal. Neste sentido, afirma-se que:

De acordo com avaliação feita em 57 países pela Organização para a


Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o Brasil ficou entre os piores países
do mundo em qualidade de ensino básico, avaliado na 48º posição, sendo observado
também que o Brasil possui 12% da população de analfabetos, perdendo somente para a
Bolívia, segundo pesquisa do IBGE, o País gasta oito vezes mais no Ensino Superior do
que no Ensino Fundamental.

Mudanças estruturais vêm ocorrendo no âmbito da Educação com a alteração


de diversos dispositivos legais, entre eles:

• A obrigatoriedade do ensino dos quatro aos 17 anos;


• O fim da Desvinculação de Receitas da União (DRU), que retirava do
orçamento do MEC cerca de R$ 10 bilhões ao ano;
• O estabelecimento da aplicação de recursos públicos em educação
como proporção do Produto Interno Bruto (PIB);
• O piso salarial nacional do magistério, que deve ser totalmente
integralizado em 2010 e observado por todos os estados e municípios;
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• A repartição e abrangência do salário-educação, que passa a financiar


toda a educação básica;

• A ampliação do ensino fundamental para nove anos, além da extensão


dos programas complementares do livro didático.

Programa Desenvolvimento da Educação Profissional e Tecnológica: tem


como objetivo ampliar a oferta da educação profissional nos cursos de níveis técnico e
tecnológico, com melhoria da qualidade.

Em 2009, foram matriculados 991.113 alunos no ensino médio integrado, na


educação profissional, e na educação profissional de nível técnico concomitante e
subseqüente. Os investimentos foram da ordem de R$ 2,9 bilhões.

Dentre as ações do Programa, as que merecem destaque são:

Expansão da Rede Federal

Reestruturação da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica

Fomento ao Desenvolvimento da Educação Profissional

Implementação e Manutenção do Sistema de Informação da Educação


Profissional

Modernização das Redes Públicas Estadual e Municipal de Educação


Profissional e Tecnológica

Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica


– SISTEC

Países Gastos: Educação Gastos: Educação Gastos: Educação


Primária Secundária Terciária
Brasil 1.566 1.538 10.294
Chile 2.764 2.090 6.292
México 2.033 2.165 6.462
Estados Unidos 9.709 10.821 25.109
Espanha 5.970 7.955 11.087
OECD( Média) 6.437 8.006 12.294
FONTE: REIS, F.J.G. Panorama da Educação, segundo a OECD.

O custo do nosso estudante de educação superior é alto, mas a eficiência dos


resultados não é semelhante, a taxa de conclusão no Brasil de pessoas que concluem o
ensino superior entre 25 e 34 anos é de 10%, a diferença no gasto da educação superior
com o ensino primário, a diferença é de 557,34%, é uma diferença muito alta.
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No nosso País 64% dos jovens e adultos brasileiros que chegam até a quarta
série não conseguem ler e entender textos longos, outros 12% continuam completamente
analfabetos. O País convive com uma diferença muito marcante, enquanto o ensino das
escolas primárias é carente e precário, abrigando as populações mais carentes, a elite tem
sua formação em escolas privadas.

No ensino superior a situação é invertida, as pessoas que estudaram em escolas


privadas, vão para a Universidade Pública, enquanto as camadas mais carentes mal
conseguem pagar o ensino superior privado, o Brasil possui um alto investimento nas IES
públicas, dessa forma acaba investindo na elite.

Há chances de esse quadro ser revertido, uma vez que em 2009 houve um
aumento de 12,3% no investimento nas escolas fundamentais e médias e 2,7% em
educação superior. Esse salto vai ocorre quando houver uma melhora no ensino público
fundamental e médio no País, isso não quer dizer que a educação superior tem que ser
deixada de lado pelo fato da maioria das pessoas que a freqüentam serem da elite, a
educação superior também tem que ser cuidada, pois é fato sabermos que tanto homens
quanto mulheres precisam de um bo ensino superior para conquistar seus empregos, mas
devemos preparar bem nossos estudantes no setor público para que no dia de amanhã eles
tenham igual ou equiparada chances de competirem no ingresso da Universidade com as
outras pessoas.

Considerar que a qualidade do ensino está nos resultados do ENADE é, no


mínimo simplificar o conceito de avaliação da qualidade. È uma pena que a mídia, muitas
vezes desinformada, assuma completamente controle das informações relativas ao
ENADE. Percebe-se a intensa preocupação do governo em trazer o computador e a Internet
para dentro das escolas públicas, embora a iniciativa seja muito boa, é necessário incluir os
professores no processo de informatização, o professor deve saber utilizar a tecnologia.

A situação atual da educação no Brasil é delicada pois sem uma educação de


qualidade estaríamos prejudicando o País de crescer no futuro. Observamos que o País
gasta mais com Ensino Superior do que com o Ensino Básico sendo isso algo contraditório,
pois como o Pais quer formar universitários de qualidade se esses não tiveram uma boa
qualidade básica, sendo que poucas pessoas concluem em nosso País Ensino Superior.
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ETAPA 04

RELAÇÕES E IMPLICAÇÕES DA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO NO ATUAL


MODELO EDUCACIONAL BRASILEIRO.

Mesmo o Brasil tendo realizado suas conquistas na área da educação dando


acesso ao ensino básico no País, o mesmo continua tendo problemas nesse setor, sendo
grande a porcentagem de alunos que repetem o ano e que precisam abandonar os estudos
para manter a sobrevivência da família.

É necessário melhor investimento nessa área, treinamento de professores e


modernização das escolas, para que o aluno possa enfrentar os desafios da globalização.
Problemas como a evasão escolar e a repetência devem ser trabalhadas para que o aluno
fique na escola e termine seus estudos. Deve-se estar atento quanto à modernização nas
escolas, pois além de adquirir equipamentos de qualidade é necessário que se tenham
profissionais preparados para o ensino e o manuseio dos equipamentos.

Devido mudanças ocorridas no século XX torna-se necessária a tomada de


novos rumos para, o momento exige invenção, com ousadia de imaginação para criar o
novo, houveram muitos conflitos no nosso País, vivemos duas guerras Mundiais, mas
também foi um século de reinvidicações e mudanças comportamentais significativas, o
século XX foi rico em mudanças educacionais.

Desde o século XVIII já se esboçava o ideal de escola laica, gratuita e


universal, sob a responsabilidade do Estado, assumindo então a educação cada vez mais
um caráter político, devido seu papel de formar o cidadão, e esse atender os interesses do
Estado. Ainda hoje a escola procura o prumo entre educar para o trabalho ou para os
saberes, diante do ambiente tecnológico, a escola é mantida como prisioneira do objetivo
de preparar para o mercado de trabalho descuidando muitas vezes de criar no aluno um
pensamento critico quanto às questões da vida.

Um leque que se abriu para a educação de antigamente e a dos dias de hoje está
no fato de que a educação era restrita ao sexo masculino, agora coloca- se ênfase na
educação anterior as primeiras letras, o chamado “ jardim da infância” e a educação da
mulher que durante essas mudanças assume cada vez um lugar de destaque na sociedade,
vemos também com o passar de todos esses anos a inclusão do deficiente físico e metal e
das etnias que até então eram excluídas.

Tal gama de mudanças exige ampla reflexão pedagógica, devido todas as


mudanças é necessário ter profissionais preparados. As propostas do século XIX
reafirmaram as do século XX, a necessidade da escola publica, gratuita e obrigatória, essa
exigência tomou rumo devido a expansão geográfica do País e o crescimento das
industrias.
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A ampliação dos três níveis de ensino: fundamental, secundário e superior


deveu-se a expansão da indústria e do comercio, a diversificação das profissões e dos
quadros burocráticos dos negócios.

Do final do século XIX até a década de 1940, observou certa ascensão da


classe média, em certo momento, o numero de ofertas de trabalho era menor que o numero
de diplomados, muitas pessoas tiveram seus salários pressionados para baixo, a ilusão de
que a educação garantia sucesso social e profissional continuava.

A escola Nova surgiu para amenizar a rigidez da escola tradicional e atender as


expectativas da Revolução Industrial, teve por objetivo educar para a liberdade, para um
pensamento critico e democrático.

Durante o período Militar os jovens eram tentados a se enquadrar na ideologia


do regime, nas escolas eram valorizadas disciplinas como moral e cívica, os jovens
estudantes contribuem de uma forma tão ampla que o Impeachment de Collor acontece
devido o Movimento Cara- Pintadas onde os estudantes vão as ruas.

Ser professor hoje é uma tarefa bem difícil, mas prazerosa, pois ele precisa se
dedicar, e muito, aos estudos, a pesquisa, ao seu desenvolvimento profissional e aos seus
alunos. A profissão docente é uma das mais difíceis, pois surgem desafios todos os dias,
como ensinar o aluno a pensar, a pesquisar, etc.

Ser professor e transmitir conhecimento, a crianças ou adultos, é tido como


uma bela 'vocação' pela maioria das pessoas. Como toda a sociedade, porém, o trabalho
realizado pelos docentes sofreu profundas alterações nos últimos anos. As bases para as
transformações estão na própria evolução vivida no mundo. E não apenas tecnológica, mas
também de comportamento, pedagógica, na administração do ensino, no comportamento
dos alunos e no reconhecimento pelo trabalho.

A situação atual dos professores é semelhante ao século XVIII, em relação ao


salário pago. O salário médio do professor brasileiro em início de carreira é o terceiro mais
baixo em um total de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento comparados em um
estudo da UNESCO.

Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a


carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam deixando a
profissão em busca de melhores salários. O Brasil é um dos países com o maior número de
alunos por classe, o que prejudica o ensino, isto é, existem mais de 29 alunos por professor
no Brasil.

Em outra situação, ser professor tem sido mais uma vivencia de dor do que de
dom. A violência nas Escolas ultrapassou todos os limites. Os alunos em geral têm uma
grande noção sobre os seus direitos previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente,
dando-lhes a liberdade no ambiente escolar. No final a violência sobra para todos os
membros da comunidade escolar. As pessoas não entendem que junto com o direito vem o
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dever da obrigação e do respeito humano. Porém nem os pais de alunos e muito menos os
alunos entendem essa dinâmica social.

A lousa, o caderno, o lápis e a borracha, tão comuns à sala de aula, não é de


hoje convivem com o porte de armas, a atuação de gangues e do tráfico de drogas, o furto e
a agressão física e verbal.

Segundo a revista Veja (17 de Junho 2009), 46% dos professores dizem que
sua maior dificuldade é conter a indisciplina e despertar a atenção dos alunos; 52%
admitem atitudes agressivas com os estudantes, tendo sido irônicos ou rudes; 47% já
sofreram agressões verbais na sala de aula e 11% chegaram a ser agredidos fisicamente.

Outra dificuldade que os professores encontram é que muitos destes são


especialistas em uma área e lecionam em uma outra, devido a falta de professores.Ou seja,
são professores que se formaram em outras áreas e estão nas salas de aula, ensinando
coisas que não estudaram na graduação. A situação mais crítica é na disciplina de artes,
seguida de geografia, matemática e língua estrangeira.

Embora o próprio governo tenha tomado iniciativas para melhorar o nível dos
professores, os grandes agentes de transformação têm sido os próprios. A rotina vivida
dentro da sala de aula tem levado os docentes a repensar métodos pedagógicos,
instrumentos de ensino, uso de tecnologias e o relacionamento com os alunos.

O aluno é um agente social que leva para a escola uma série de experiências acumuladas
em casa, no trabalho, no clube, na igreja, etc. Essas experiências do cotidiano tornam o
aluno capaz de reelaborar os conceitos emitidos pelo professor. É nessa contraposição
entre a experiência do professor e a experiência do aluno que o conhecimento se faz. Ser
aluno hoje é ser agente de elaboração do conhecimento e isso só acontece quando o aluno
debate, exige do seu professor, quando o questiona.

Atualmente está sendo difícil concentrar o aluno em sala de aula com


exercícios copiados da lousa, onde o aluno fica o tempo todo copiando, ouvindo o
professor. O aluno vem com uma bagagem muito grande de conhecimento, principalmente
no que diz respeito a novas tecnologias.

Alguns alunos de hoje não estão interessados em aprender e sim alcançar a


média para passar de ano, pois aprender se tornou uma obrigação e não um desejo. Para
outros, os alunos de hoje têm estabelecido compromisso com o aprendizado, isto que ele
adquiriram o que por muitos anos lhes foram negado o direito de voz, hoje os alunos se
expressam livremente, expõem suas opiniões, e isto faz com que os alunos tenha vontade
de aprender existindo um compromisso com o seu aprendizado, visto que este se faze por
intermédio do próprio aluno.

O Aluno superior sofre muito também. Possuem falta de interesse, de


motivação ou de comprometimento com a própria aprendizagem; passividade,
individualismo. Interesse na nota e em passar de ano e/ou obter diploma; falta de
disciplina, hábitos de estudo insuficientes. Também há fatores negativos referentes à
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escolaridade anterior: nível de conhecimento ou pré-requisitos insuficientes para


acompanhar a graduação; dificuldade na interpretação, redação e leitura; dificuldade de
raciocínio, falta de senso-crítico; falta de tempo para estudar, com pouco contato extra
classe e principalmente o aluno trabalhador.

Paulo Freire dizia que não se pode falar de Educação sem falar de amor. Desta
maneira, a Educação no Brasil teve personagens ilustres, que souberam amar, e que
fizeram ser o que é a Educação hoje, que vivenciamos que continuamos a vivenciar no dia-
a-dia.

Muitos recursos que chegam do governo não chegam a escola, ou se chegam,


as obras ficam pela metade, impossibilitando o aluno a ter um pouco mais de conforto.

As divergências sociais são outro grande problema na Educação. Enquanto há


Escolas modernas, com tecnologia adequada, há outras escolas com telhado de palha,
bancos de madeira, sem conforto, sem merenda.

Estudar se transformou num sinônimo de decorar. O nível intelectual dos


alunos hoje tem caído, razoes pela falta de interesse do aluno e/ou também pelo falta de
motivação do professor, que sua razão está em seu pouco salário.

Apesar destes e de outros detalhes e pontos negativos de nossa Educação atual


aqui no Brasil, o país teve e tem seus méritos no crescimento educacional, tais como a
LDB, Fundeb, PCN, ProUni, entre outros, que fazem parte do utópico crescimento da
Educação brasileira.

A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um sistema de ensino utilizado na


rede pública no Brasil para a inclusão de jovens e adultos na educação formal. Em síntese,
tem o propósito de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade para aqueles
que perderam a oportunidade de se escolarizar na época própria por arrimo ou por
inadaptação.

O Ensino Técnico é voltado para estudantes de ensino médio ou pessoas que já


possuam este nível de instrução. Pode ser realizado por qualquer instituição de ensino com
autorização prévia das secretarias estaduais de educação. Seria um nível intermediário
entre o ensino médio e o ensino superior.

É dividido em três modalidades: Ensino técnico integrado (o aluno selecionado


faz o curso técnico integrado ao ensino médio); Ensino técnico com concomitância externa
(o aluno selecionado faz o curso técnico simultaneamente ao ensino médio cursado em
outra instituição) e Educação profissional de ensino técnico subseqüente (o aluno aprovado
no processo seletivo e portador do certificado de conclusão do ensino médio (antigo
segundo grau) ou equivalente, pode iniciar o curso de nível técnico pretendido).

No Brasil há um número muito elevado de analfabetos e pessoas que não


conseguiram por alguma razão concluir a escolaridade em tempo regular.
O analfabetismo é uma realidade social que se deu na colonização do Brasil, quando os
Portugueses trouxeram um novo estilo de vida, com muitas mudanças, começando pelo uso
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da língua, a partir daí os que antes habitavam no Brasil passaram a ser considerados
analfabetos.

O analfabetismo no Brasil è causado por vários motivos, como a desigualdade


social, pois a principio a educação era destinada somente para a elite e os menos favoráveis
economicamente eram privados de estudar. Um outro fator não menos importante era a
ausência de políticas publicas para a camada popular. E dentre estes há muitos outros
fatores que ajudaram a promover o analfabetismo, como as condições econômicas, a
cultura, as políticas pedagógicas, a questão da raça,crença, a relação familiar e muitas
outras.

A taxa de analfabetismo prosseguiu na trajetória de queda no País em 2007,


mas o Brasil ainda está atrás de países como Bolívia e Paraguai nesse indicador, relativa ao
ano passado, divulgada hoje pelo IBGE.

Apesar de ainda existir um grande número de analfabetos, é possível mudar a


realidade da nossa sociedade, o simples fato de uma parte dos analfabetos estarem
freqüentando a escola, já é uma grande conquista, pois a partir do momento em que passam
a estarem inseridos na escola, passam também a ter uma abertura no mundo cultual,
econômico, social e político, possibilitando assim um Brasil melhor sem analfabetismo no
futuro.

O Brasil é considerado um dos menores países onde o Governo Federal investe


na Educação. O Valor investido no ensino fundamental nos EUA ou no Japão é quase nove
vezes maior do que no Brasil, que está na 54ª posição pelo PISA – Programa internacional
de avaliação dos estudantes. (NOVA ESCOLA, agosto de 2009).

Apesar de o Brasil, não investir muito na Educação, criou vários programas


educacionais que facilitaram muitos jovens à chegar ao ensino superior e também em
outros meios de aprendizado e programas para a avaliação dos estudantes.

A participação dos pais na educação dos filhos deve ser constante e consciente.
A vida familiar e escolar se completa. Os pais e educadores não podem perder de vista que,
apesar das transformações pelas quais passa a família, esta continua sendo a primeira fonte
de influência no comportamento, nas emoções e na ética da criança. Desde cedo, os pais
precisam transmitir à criança os seus valores, como, ética, cidadania, solidariedade,
respeito ao próximo, auto-estima, respeito ao meio ambiente, enfim, pensamentos que leve
essa criança a ser um adulto flexível, que saiba resolver problemas, que esteja aberto ao
diálogo, às mudanças, às novas tecnologias. A família deve acompanhar o aprendizado
escolar de seus filhos, verificar a motivar as tarefas de casa que seus filhos recebem. Os
pais também devem acompanhar e estar presente em atividades da escola, para que eles
conheçam o ambiente escolar de seus filhos e conhecer seus professores.

Pais e professores devem unir forças, pois são mentores do aluno de hoje que
será o continuar da sociedade de amanhã.
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DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO E DA PEDAGOGIA NO


BRASIL

1 INTRODUÇÃO

Esse trabalho desenvolve-se em três aspectos, como surgiu a educação em


nosso País, a forma como ela foi inserida, o quadro atual da educação hoje em dia, e as
mudanças que encontramos. Pretendemos aqui mostrar quais as dificuldades encontradas
desde o inicio, as conquistas alcançadas e as mudanças que necessitam acontecer.

Queremos através de este formar um pensamento critico com relação a História


da Educação e o Ensino de Hoje, colocando em questões os problemas que são
encontrados ainda hoje tanto para alunos quanto para professores e mostrar de que forma o
País pode estar ajudando para reverter esse quadro educacional que vemos hoje em dia.

2 DESENVOLVIMENTO

A História da Educação em seu início foi marcada pelo fato dos Jesuítas
ajudarem e ensinarem os índios, mas por trás de tudo isso se encontrava o desejo deles
implantarem a cultura católica, através do nosso trabalho vimos que no tempo que os
Jesuítas tinham construídos escolas, casas, a Companhia para Jesus, o Marques de Pombal
para conseguir alcançar os interesses de Portugal expulsa os Jesuítas que já tinham
começado o seu trabalho, vemos que as pessoas foram deixadas de lado, que eles viam que
se as pessoas fossem instruídas provavelmente iriam questionar suas idéias, já que o que
forma o pensamento critico é a educação, para ele não era nada interessante manter pessoas
com uma mente de opinião a todas as coisas que aconteciam, pois assim elas poderiam não
aceitar o que lhe era proposto.

Observamos depois dessa época que a grande ruptura nessa fase ocorre quando
a Família Real vem para o Brasil com suas Academias Militares, Bibliotecas e com o
Surgimento da Imprensa que permitia a livre execução de idéias.

Devido a muitas mudanças hoje em dia os estudantes e as pessoas tem toda


liberdade de expressar seu pensamentos, isso é democracia, e foi um grande alcance para
todos nós. Nós carregamos toda uma herança cultural e nossa História foi cheia de
mudanças e reformas.

Mudanças com relação as matérias que eram ensinadas pois, de acordo com o
interesse a matéria era incluída e a outra excluída, dois exemplos disso nós vimos durante o
Regime Militar que foi colocada a matéria Moral e Cívica e durante uma das Reformas
onde era retiradas matérias de cunho literário para implantar matérias cientificas pois essas
eram condizentes com o que queriam, fora a era das industrias que a escola não sabia se
devia educar o aluno para ter um pensamento critico com relações aos assuntos, ou educar
para trabalhar na industria, pois era esse o pedido da Revolução industrial.
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Vimos também o fato da inclusão da mulher, dos deficientes e de pessoas de


outras raças na escola, o ensino publico obrigatório até conseguirmos formar os nossos
jovens, e vimos também o fato de ter uma divergência muito grande quando o Pais investe
mais em Educação Superior, sendo que esse muitas vezes é feito por pessoas que durante
uma vida toda estudaram em colégios privados, o que notamos que se nossos jovens
tivessem um bom preparado durante a escola teriam igual ou melhor chance de concorrer a
vaga em uma Universidade, na cidade de São Paulo até alguns anos via- se pais e alunos
que dormiam duas ou até mesmo três noites na porta de uma escola pública para que no dia
de distribuição de vagas pudessem pegar uma escola pública de melhor qualidade entre as
existentes na cidade de São Paulo, pelo fato de se preocuparem com a violência nas
escolas.

A nossa Escola passa por muitos problemas que muitas vezes faz com que o
aluno queira parar de aprender, coações, ameaças, bullyng, violência, são fatores que
muitas vezes fazem o aluno aparecer na escola somente na semana das provas, e muitas
vezes durante essa prova não tem bom aproveitamento, uma vez que não foi para a escola,
fatores como a gravidez na adolescência também é um fato que muitas vezes desliga a
aluna da escola, casamentos precoces, sem contar os alunos que param seus estudos para
poderem trabalhar, isso além de ser visto na Educação Básica é visto no Ensino
Fundamental, onde devido o aluno não ter conseguido um bom preparo para passar em
uma Universidade se vê em condições de tentar o ensino privado, embora muitas vezes
tenha que parar o mesmo por que esse está sendo de valor muito alto e a pessoa passa a não
ter condições de pagar.

As modificações sofridas por nossa sociedade no decorrer do tempo faz


necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo, a sociedade atual se vê
confrontada com o desenvolvimento acelerado que ocorre a sua volta, colocando a sala de
aula como um ambiente de pouca relevância para a consolidação do conhecimento,
enfatizando a vivência social o requisito primordial para a busca de aprendizado. Diante do
exposto, é facilmente observado que a busca pelo conhecimento não tem sido o foco de
interesse principal da sociedade, pois a atualização das informações tem ocorrido de forma
acessível a todos os segmentos satisfazendo de uma forma geral aos interesses daqueles
que as buscam.

Diante de enumeras transformações sociais, onde informações e descobertas


acontecem em frações de segundo, o processo de desenvolvimento da escola entra na pauta
como um dos mais importantes aspectos a serem discutidos neste processo.

Dessa Forma, a prática pedagógica dos agentes educacionais no momento


atual, bem como a condução do processo ensino-aprendizagem na sociedade
contemporânea, precisa ter como primícia a necessidade de uma reformulação pedagógica
que priorize uma prática formadora para o desenvolvimento, onde a escola deixe de ser
vista como uma obrigação a ser cumprida pelo aluno, e se torne uma fonte de efetivação de
seu conhecimento intelectual que o motivará a participar do processo de desenvolvimento
social, não como mero receptor de informações, mas como idealizador de práticas que
favoreçam esse processo.
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Assim, faz-se necessário à busca de uma nova reflexão no processo educativo,


onde o agente escolar passe a vivenciar essas transformações de forma a beneficiar suas
ações podendo buscar novas formas didáticas e metodológicas de promoção do processo
ensino-aprendizagem com seu aluno, sem com isso ser colocado como mero expectador
dos avanços estruturais de nossa sociedade, mas um instrumento de enfoque motivador
desse processo. A valorização dos profissionais da educação, ampliação das condições de
acesso e permanência na escola e ampliação da qualidade do ensino oferecido são alguns
dos desafios que se impõem a um ministro da Educação que, seriamente, deseje melhorar o
sistema escolar brasileiro. Priorizar a educação é treinar o professor, é remunerá-lo de
forma digna, de maneira que ele não se sinta ridicularizado pelas péssimas condições de
trabalho.

3 CONCLUSÃO

Concluímos que o retrato da educação no Brasil é marcado por diferenças


sociais gritantes e pela negligência do estado. Não é uma área que recebe o
reconhecimento devido, apesar de ser um dos pilares da formação da sociedade. Com
efeito, o Brasil tem pela educação uma dívida que deve ser reparada o mais rápido
possível, pois não é viável a um país ser economicamente forte se não tiver uma educação
qualificada.É preciso que olhemos para a educação como um processo contínuo e eficaz.
Tenhamos desta maneira um ambiente favorável para que crianças e jovens possam estudar
sem preocupação com a violência.

Por fim, a educação Brasileira tem solução, e temos que acreditar e realizar
isso, desde que seja realizado um trabalho de comprometimento de todos os envolvidos na
educação. Contudo, a Educação hoje, comparada ao passado, está em um crescente estável.
Apesar dela haver vários expoentes 'famosos', os verdadeiros construtores da utópica
Educação estão dentro da sala de aula, vivendo no seu anonimato.Apenas quando a
Educação for pauta prioritária no Brasil, os brasileiros terão condições plenas de realizar
seu desenvolvimento econômico, social e político. Que a prioridade não seja apenas
construir grandes viadutos ou algo semelhante, mas sim, construir a grande sabedoria na
mente dos alunos.

4 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BELLO, J.L.P. Educação no Brasil: A História das rupturas. Pedagogia em foco, Rio de
Janeiro, 2011. Disponível em: < http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb14.htm> Acesso
em: 18 Abr. 2011.
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BRANQUINHO, L.A., A prática pedagógica da educação atual. Disponível


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Acesso em: 21 Abr. 2011.

BRASIL, Relatório de Avaliação do Plano Plurianual 2008-2011, Educação: Ministério da


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REIS, F.J.G., Panorama da educação, segundo a OECD: gastos, taxas de emprego e


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http://fabiogarciareis.com/blog/media/blogs/a/artigos/2009Education_Glance_Artigo_1.pdf
Acesso em: 18 Abr. 2011.

THOMAZ, J.R., A Educação no Brasil nos dias atuais, 2009, Disponível em:
<http://www.webartigos.com>. Acesso em: 21 Abr. 2011.

VILELA, P. Breve Panorama da Educação no Brasil. Disponível em:<


http://vilela.ydoo.com.br>. Acesso em: 19 Abr. 2011.

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