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Dessa maneira, além do Estado e da justiça, uma pessoa que mora em uma
dessas periferias do Estado tem hoje como constatar instâncias de autoridade
capacitados para fazer justiça: membros do crime, e sobretudo, do PCC, aos
poucos reconhecidos como zeladores da “lei” (ou “ética”, ou “proceder”),
apoiada em hábitos que possuem a conduta dos “bandidos” onde quer que eles
morem, ou por pessoas das favelas onde eles são apontados como
autoridades; os meios de comunicação, especialmente a televisão (a partir de
programas populares e até jornais, que se mostra os dramas e injustiças
vividos e, a partir daí, tentar obter alguma restauração); e por fim, se mantém
estável sobre todas elas, seja a força divina ou a compensação da redenção a
aquelas pessoas que foram injustiçadas pela vida.
Esse assunto, é visto como uma discussão recente pelo autor na literatura
acadêmica e também no debate público, apesar de ter aumentado comentários
em explorações de campo e que há ligação com a discussão pública sobre a
diminuição das taxas de homicídio no estado de São Paulo. O segundo ponto,
seria por qual motivo a coerência interna que possui o mecanismo é
radicalmente diferente a da lógica do direito democrático e, apesar disso,
acontece que ela se transformou em muito mais operacional nas periferias da
cidade, precisamente nas últimas décadas, época de construção formal de uma
justiça pública democrática no país.
O “mundo do crime” tem uma filosofia dos valores morais, uma “lei”, e, para
considerar as mudanças de caminho no cumprimento deles, em São Paulo
criou-se, no período passado, uma naturalização especifica.
A causa “morreu tudo” se explica, na visão dos moradores por dois fenômenos:
porque morreu gente demais ali, e que, assim, uma parte das mortes da cidade
era de pessoas próximas e o outro é que aquelas pessoas que viviam no
“mundo do crime”, já morreu faz algum tempo.
“Prenderam tudo” revela que aquelas pessoas que matavam e que não foram
mortas não estão mais atuando no meio e sim, que estão nas cadeias. O que é
uma verdade, por que a política de encarceramento cresceu nos últimos quinze
anos, no Estado.