BRITADORES CÔNICOS

MECÂNICOS

MANUAL DE INSTRUÇÕES
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

INDICE GERAL

SEGURANÇA Seção 0
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O BRITADOR Seção 1
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE INSTALAÇÃO Seção 2
CONJUNTOS DA CARCAÇA PRINCIPAL, ANEL DE AJUSTE,
E DAS MOLAS Seção 3
CONJUNTO DA CAIXA DO CONTRAEIXO E POLIA Seção 4
CONJUNTO DO MANCAL DE ENCOSTO E EXCÊNTRICO Seção 5
CONJUNTO DO SOQUETE Seção 6
CONJUNTOS DO EIXO PRINCIPAL, DA MANTA E DO
DISTRIBUIDOR DE ALIMENTAÇÃO Seção 7
CONJUTOS DO BOJO, DO REVESTIMENTO DO BOJO E
DA TAMPA DE AJUSTE Seção 8
CONJUNTO DA PLATAFORMA DE ALIMENTAÇÃO Seção 9
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO Seção 10
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO Seção 11
MECANISMOS HIDRÁULICOS DE RENTENÇÃO E DE AJUSTE Seção 12
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 0

SEGURANÇA

SEGURANÇA DO PESSOAL 0-1

ACABE COM OS ACIDENTES ANTES QUE ELES ACABEM COM VOCÊ 0-1
VOCÊ CONHECE O PROGRAMA DE SEGURANÇA DE SUA EMPRESA? 0-1
VOCÊ ESTÁ USANDO ROUPAS ADEQUADAS PARA O TRABALHO? 0-1
VOCÊ ENTENDE SUA MÁQUINA? 0-2
VOCÊ CONHECE SUA ÁREA DE TRABALHO? 0-2
VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA EMERGÊNCIAS? 0-2
VERIFICAÇÃO PRÉ-PARTIDA 0-2
DÊ PARTIDA COM SEGURANÇA 0-3
INFORME EM CASO DE DEFEITO NA MÁQUINA 0-3
PARADA COM SEGURANÇA 0-3

CONSELHOS ÚTEIS PARA MANUTENÇÃO 0-4

LEIA E ENTENDA 0-4

ETIQUETAS DE ADVERTÊNCIA 0-4
BLOQUEIO DOS CONTROLES ELÉTRICOS 0-4
VESTIMENTAS - PRÁTICA SEGURA 0-4
BEBIDAS ALCOÓLICAS E MEDICAMENTOS 0-4
ÁREA DE TRABALHO 0-5
EQUIPAMENTOS 0-5
RISCOS DE INCÊNDIO 0-5
SISTEMAS PRESSURIZADOS - HIDRÁULICOS OU A AR 0-5
USE PEÇAS DE QUALIDADE 0-6
REPORTE OS REPAROS NECESSÁRIOS 0-6

SEGURANÇA DA INSTALAÇÃO 0-6

PROTETORES PARA ACIONAMENTO 0-6

PLATAFORMA DO OPERADOR 0-6
BLOQUEIO ELÉTRICO 0-7
GUINDASTE 0-7
GUINDASTES MÓVEIS 0-7
EQUIPAMENTO DE SOLDA 0-8
CORREIAS TRANSPORTADORAS 0-8
INSTALAÇÕES MÓVEIS 0-8
BARULHO DA INSTALAÇÃO DE BRITAGEM 0-8
SIMBAK X ZINCO 0-9
CONJUNTOS DE MOLAS 0-9
DESOBSTRUÇÃO DO BRITADOR 0-9
REMOÇÃO DE MATERIAL NÃO BRITÁVEL 0-10
SEÇÃO DE MANUTENÇÃO GERAL 0-10
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Seção 0
SEGURANÇA
SEGURANÇA DO PESSOAL
Esta parte do Manual de Instrução é desti-
nada somente à ilustração de procedimentos
básicos de segurança. Precauções adicionais
poderão ser necessárias para a operação se-
gura de um britador. As informações conti-
das neste Manual não pretendem substituir
códigos de segurança, exigências de segu-
ro, leis federais, estaduais e locais, normas e
regulamentações.
A segurança do operador e do pessoal da
manutenção é de importância primordial.
Estes parágrafos são apresentados como
uma orientação útil para o pessoal do equi-
pamento de construção, e mostra alguns dos
problemas de trabalho diário que eles po-
dem enfrentar.
È responsabilidade de o operador conhecer
quais os requisitos específicos, precauções e
riscos que existem na área de trabalho e
discuti-las com seu supervisor. Um acordo
comum entre todos os elementos é necessá-
rio a fim de garantir o desempenho seguro
na operação do equipamento.
O operador é a chave para a execução segura
do trabalho e deve estudar essas recomen-
dações de segurança a fim de estar ciente das
precauções básicas necessárias para ajudar a
evitar acidentes sérios com conseqüências
pessoais e materiais.
ACABE COM OS ACIDENTES ANTES
QUE ELES ACABEM COM VOCÊ!
Para alertar você o usuário e aqueles incum-
bidos da operação e da manutenção, as ope-
rações perigosas ou arriscadas são mostra-
das neste Manual de Instruções como
"NOTAS" e "ADVERTÊNCIA".
Mesmo a máquina mais segura ainda tem
de ser operada com cuidado e com conhe-
cimento de suas capacidades de desempe-
nho, e o mais claro programa de segurança
ainda deve ser seguido.
Lembre-se de que em qualquer trabalho,
VOCÊ é a chave para a segurança. Boas
prticas de segurança protegem não somente
as pessoas à sua volta; elas são a sua melhor
proteção. Estude este Manual e todos os
outros manuais para o operador fornecido
pelo fabricante do equipamento com o qual
seu trabalho está envolvido. Leia todas as
instruções de advertência e precaução.
Opere com segurança.
INSISTA PARA QUE SEUS COLEGAS
FAÇAM O MESMO. ESTEJA ALERTA
PARA POSSÍVEIS RISCOS, ANTES
QUE OS MESMOS VENHAM A
CAUSAR ACIDENTES E LEMBRE-SE...
A SEGURANÇA DEPENDE DE VOCÊ!!!
VOCÊ CONHECE O PROGRAMA DE
SEGURANÇA DE SUA EMPRESA?
Os registros de segurança das empresas
mostram que a maior porcentagem dos aci-
dentes é causada pelo desrespeito a simples
regras de segurança. Conheça e observe to-
do o programa!... e consulte o seu supervisor
sobre as instruções específicas ao iniciar um
trabalho.
VOCÊ ESTÁ USANDO ROUPAS
ADEQUADAS PARA O TRABALHO?
Você pode precisar de vários itens especiais
capacete de segurança, botinas de seguraça,
óculos de segurança, máscara, luvas ade-
quadas, dispositivos de proteção para ouvi-
do, etc., para sua própria proteção. Procure
saber quais os itens necessários e use-os!
0-1
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EQUIPAMENTOS LTDA
Roupa larga pode ser apanhada por peças
móveis. Mantenha as mangas abotoadas,
casacos e blusões abotoados ou com cinto,
e use equipamento especial de segurança.
Mantenha-se aquecido (quando for o caso),
sem restringir seus movimentos. Relógios
de pulso e anéis podem ser perigosos. Man-
tenha os bolsos livres de objetos que podem
cair.
VOCÊ ENTENDE SUA MÁQUINA?
LEIA O MANUAL fornecido junto com o
equipamento, a fim de aprender as suas ca-
racterísticas de operação e manutenção, ca-
pacidades e limitações. Aprenda a locali-
zação e a função de TODOS os controles,
indicadores, dispositivos de advertência e
instruções de precaução. Aprenda a reco-
nhecer os dispositivos de advertência e se-
gurança da máquina. Eles lhe alertarão so-
bre as condições tais como: BAIXA PRES-
SÃO OU ALTA TEMPERATURA, que tor-
nam perigosa a continuação da operação da
máquina.
VOCÊ CONHECE SUA ÁREA DE TRA-
BALHO?
Aprenda, antecipadamente, o máximo pos-
sível sobre a sua área de trabalho: seja um
elemento organizado... mantenha o piso
limpo de óleo, graxa, panos, estopa, cabos,
correntes, baldes, pedra, e outros riscos.
Guarde as peças soltas dentro de uma caixa.
Use somente soluções não inflamáveis para
a limpeza.
Conheça as limitações de peso para quais-
quer pisos sobre os quais você vai operar.
Conheça os vãos livres da área de trabalho.
Um pouco de tempo gasto verificando os
vãos livres superiores e laterais, incluindo as
redes elétricas, poderá evitar muitos pro-
blemas posteriores.
Tenha cuidado com poeira, fumaça ou ne-
blina que podem atrapalhar sua visão.
0-2
VOCÊ ESTÁ PREPARADO PARA
EMERGÊNCIAS?
Planeje antecipadamente, fique alerta, ope-
re com cuidado, e você evitará sofrer ou
causar acidentes pessoais ou materiais. Se,
no entanto, um momento de descuido trou-
xer um acidente, reaja rapidamente com as
ferramentas e o conhecimento que tiver à
mão. Saiba a localização e a operação do
extintor de incêndio e da caixa de primeiros
socorros.
Saiba onde conseguir ajuda imediato.
Uma emergência exige ação rápida.
NÃO LIMITE SEU PROGRAMA DE
SEGURANÇA A ESSAS REGRAS
GERAIS. TENHA IGUALMENTE
CONSCIÊNCIA DE QUE CONDIÇÕES
ESPECÍFICAS DE TRABALHO E SEUS
EQUIPAMENTOS EM PARTICULAR,
PODEM EXIGIR PRECAUÇÕES
ADICIONAIS.
VERIFICAÇÃO PRÉ-PARTIDA
Um equipamento que não está devidamente
preparado para a operação é um equipamen-
to inseguro. Faça uma cuidadosa verificação
no início de seu turno de trabalho. Se você
encontrar alguma coisa que necessite de
atenção, PENSE DUAS VEZES antes de
decidir “deixar para depois”. Mesmo os de-
feitos mecânicos mais simples podem levar
a um acidente com conseqüências pessoais e
materiais.
1- NÃO PERMITA a operação do britador
por pessoas não autorizadas.
2- CERTIFIQUE-SE de que todos os pro-
tetores e dispositivos de segurança estão
no lugar, devidamente fixados e em per-
feito estado.
3- VERIFIQUE os sistemas de fluídos, se
estão no nível correto, totalmente sem
vazamentos.
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4- VERIFIQUE todas as torneiras de dre-
no, válvulas e conexões, para ter certeza
de que estão no lugar e bem firmes.
5- PERDADE PRESSÃO por causa de bai-
xo nível de fluídos pode levar a sérias fa-
lhas hidráulicas.
6- ENGRIPAMENTO DO BRITADOR,
causado por falta de óleo lubrificante, é
um problema que pode levar a sérios aci-
dentes.
7- NUNCA ajuste as válvulas de alívio de
pressão para aumentar as pressões de
operação.As pressões recomendadas pe-
lo fabricante são projetadas para per-
mitir a operação mais segura com o má-
ximo de vida útil do equipamento.
8- NUNCA viole os dispositivos de segu-
rança.
9- EXAMINE totalmente o seu britador pa-
ra ver se há defeitos aparentes, tais como
vazamento, mangueiras gastas ou peças
soltas.
10- INSPECIONE sua máquina de acordo
com o manual do operador e com as ins-
truções de seu supervisor.
11- ANTES DE DAR PARTIDA, dê uma
volta em torno do britador. Certifique-se
de que não há pessoa alguma próxima da
máquina, sobre ela ou por baixo da mes-
ma. Avise a todos os elementos das ime-
diações que você vai dar partida na má-
quina.
REPORTE QUALQUER DEFEITO
OBSERVADO AO SEU SUPERVISOR.
DÊ PARTIDACOM SEGURANÇA
1- VERIFIQUE o equipamento para ver se
há etiquetas de advertência.
2- SIGA os procedimentos de partida reco-
mendados conforme descrito na seção
11, INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO.
3- DEPOIS que o britador iniciar opera-
ção, verifique todos os marcadores e in-
dicadores para ter certeza de que tudo
funciona devidamente.
4- DESLIGUE IMEDIATAMENTE, se for
observada qualquer leitura anormal.
5- TESTE todos os controles para ver se es-
tão funcionando normalmen-te.
6- PROCURE OUVIR se há algum barulho
estranho. Informe, se houver.
7- VERIFIQUE novamente os alarmes e
outros dispositivos de advertência e de
segurança.
8- NÃO PERMANEÇA sobre o anel de
ajuste enquanto o britador estiver em
funcionamento.
9- NÃO SE ENCOSTE ou coloque suas
mãos sobre ou contra os conjuntos de
molas enquanto o britador estiver em
funcionamento.
10- NÃO SE ARRISQUE com uma máqui-
na em condição irregular. INFORME
IMEDIATAMENTE AO SEU SUPER-
VISOR.
INFORME EM CASO DE DEFEITO
NA MÁQUINA.
Inspecione sua máquina diariamente...
verifique se há peças soltas, gastas ou dani-
ficadas. Reporte ou corrija quaisquer con-
dições inseguras imediatamente e não opere
a máquina enquanto o defeito não tiver sido
corrigido. Mesmo um defeito sem impor-
tância pode se tornar sério... reporte qual-
quer defeito da máquina ao seus supervisor.
PARADACOM SEGURANÇA
Certifique-se de que seu britador está parado
antes de... limpar, ajustar, lubrificar, verifi-
car a tensão das correias... remover tampas
de alojamentos... trabalhar no sistema hi-
dráulico... efetuar reparos... ou tentar limpar
uma cavidade obstruída.
NÃO FAÇA QUALQUER
VERIFICAÇÃO, AJUSTE OU REPAROS
DE QUALQUER NATUREZA
ENQUANTO O BRITADOR ESTIVER
EM OPERAÇÃO.
0-3
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CONSELHOS ÚTEIS PARA A
MANUTENÇÃO
Execute a manutenção com cuidado.
LEIAE ENTENDA:
1- O Manual de Instruções fornecido com o
britador, especialmente Seção 11, INS-
TRUÇÕES PARAOPERAÇÃO.
2- Instruções para inspeção e manutenção
encontradas na parte final da Seção 11,
INSTRUÇÕES PARAOPERAÇÃO.
3- Plaquetas de advertência e precaução
existentes na máquina.
4- Notas de advertência e precaução en-
contradas no Manual de Instruções.
5- Guias de lubrificação para manutenção
periódica também encontrada Seção 11.
ETIQUETAS DEADVERTÊNCIAS
Antes de trabalhar dentro de um britador,
não se esqueça de colocar etiquetas de ad-
vertência e bloquear (travar) todos os con-
troles elétricos, para que ninguém mais pos-
sa dar partida na máquina.
Coloque aviso de advertência para evitar
acidentes:
1- Se o britador não estiver seguro para a
operação.
2- Se os controles estiverem recebendo
manutenção.
3- Se a máquina estiver em reparos.
BLOQUEIO DOS CONTROLES
ELÉTRICOS
1- Somente bloqueie todos os controles
elétricos antes de executar qualquer tipo
de manutenção no britador.
2- Ao fazer reparos na unidade hidráulico-
elétrica, nos britadores equipados com
os mecanismos e retenção e ajuste hi-
dráulicos, desligue e bloqueie a alimen-
tação de energia elétrica para a unidade
de força, já que o aperto do botão “DES-
LIGA” somente fará parar o motor.
0-4
3- Forneça a cada homem da manutenção
seu próprio cadeado e cada cadeado
deve ter somente UMACHAVE.
VESTIMENTAS - PRÁTICASEGURA
1- Mantenha AS MÃOS E ROUPAS A-
FASTADAS DE PEÇAS MÓVEIS. Não
se arrisque com roupas de mangas sol-
tas, gravatas, relógios de pulso ou de
corrente e anéis.
2- USE PROTEÇÃO PARA OS OLHOS
quando lidar com combustível, fluídos
de limpeza, óleo ou fluído para freio.
ESSES MATERIAIS SÃO PERIGO-
SOS PARASEUS OLHOS.
3- USE UMA MÁSCARA PARA GASES
quando for necessário.
4- USE ÓCULOS DE SEGURANÇA
quando executar perfuração, esmerilha-
gem ou martelar metais.
5- MANTENHA SEUS BOLSOS LI-
VRES de objetos capazes de cair dentro
da máquina.
6- USE CAPACETE E BOTINAS DE SE-
GURANÇA, quando necessário.
7- USE LUVAS a fim de proteger suas
mãos quando tiver de trabalhar com ca-
bos de aço.
8- USE ÓCULOS DE SEGURANÇA E
ROUPA DE PROTETORA quando tra-
balhar com ar comprimido sob alta pres-
são.
9- USE MÁSCARA DE PROTEÇÃO E
ROUPA PROTETORA quando traba-
lhar com metais em fusão: zinco, metal
patente, chumbo, etc.
10- USE DISPOSITIVOS DE PROTEÇÃO
PARA OS OUVIDOS (PROTETOR
AURICULAR) quando for necessário a
REDUZA o tempo de exposição ao ruí-
do, conforme necessário.
BEBIDAS ALCOOLICAS E
MEDICAMENTOS
1- NÃO TOME bebidas alcoólicas antes de
vir para o trabalho, ou enquanto estiver
no trabalho.
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EQUIPAMENTOS LTDA
2- CUIDADO com os medicamentos, tran-
qüilizantes ou outras drogas que podem
fazer com que você fique sonolento ou
com suas reações lentas.
ÁREADE TRABALHO
1- SEJA UM ELEMENTO ORGANIZA-
DO, mantendo o piso limpo e seco, livre
de detritos e ferramentas. Os pisos, de-
graus e corrimãos sujos de óleo ou mo-
lhados são escorregadios. Os locais mo-
lhados, especialmente junto ao equipa-
mento elétrico são perigosos.
2- NÃO DEIXE material se acumular ou
empilhar junto ao britador.
3- GUARDE os fluídos perigosos em um
local apropriado, longe do pessoal não
autorizado. NÃO PERMITAque fumem
na área.
4- NUNCA funcione um motor diesel ou à
gasolina dentro de um recinto fechado, a
não ser que haja ventilação apropriada.
Os gases do equipamento podem matar.
EQUIPAMENTOS
1- Use as ferramentas apropriadas; maneje
as ferramentas e peças pesadas com cui-
dado.
2- Mantenha todas as ferramentas e equi-
pamentos livres de terra, óleo e graxa.
Não jogue ou deixe cair às ferramentas.
3- Use guindastes ou talhas para levantar
peças pesadas. Evite esforços desneces-
sários.
4- Baixe as peças lentamente. Não as deixe
cair.
5- Para evitar escorregamento, limpe as
alavancas de controle e os botões de co-
mando para retirar o óleo ou graxa.
6- Não use roldanas ou polias com seus
aros ou raio trincados.
7- Verifique se há falta de trincas ou des-
gaste das correias em “V”.
8- Verifique se há peças quebradas, defei-
tuosas, ou faltando e substitua-as. Man-
tenha o equipamento limpo e livre de
terra e óleo para que você possa enxer-
gar prontamente as peças que estão sol-
tas ou defeituosas.
9- Ao usar cabos de aço a fim de mover
uma carga, certifique-se de que os cabos
são de capacidade adequada e troque
todos que estiverem gastos, muito puí-
dos, partidos ou com nós. Verifique os
terminais para ver se estão gastos.
RISCOS DE INCÊNDIO
1- NÃO FUME enquanto estiver reabaste-
cendo ou ao manusear vasilhames con-
tendo combustível.
2- DESLIGUE O MOTOR durante o rea-
bastecimento. Tenha o máximo cuidado
quando o motor estiver quente.
3- Ao colocar combustível no tanque, al-
tere o funil ou bico da bomba no gargalo
do tanque para evitar a faísca causada
pela eletricidade estática.
4- NÃO USE gasolina ou óleo diesel para
limpeza de peças. Os bons solventes não
inflamáveis, de procedência comercial,
são preferidos.
5- Não fume enquanto estiver usando sol-
vente de limpeza.
6- NÃO DEIXE estopas ou panos sujos de
óleo ou graxa amontoados sobre uma
área pouco ventilada. Guarde as estopas
e panos sujos de óleo e outros materiais
combustíveis em local seguro.
7- NUNCA use chama de fósforo ou is-
queiro para checar o nível de combus-
tível, solução de bateria, ou de água do
radiador... nem para verificar se há vaza-
mento. Use uma lanterna elétrica.
8- SAIBA onde estão os extintores de in-
cêndio e como operá-los, e para qual tipo
de incêndio são indicados. Verifique re-
gularmente pelo menos uma vez por
mês, para ter certeza de que os mesmos
se encontram na área de trabalho.
SISTEMAS PRESSURIZADOS
HIDRÁULICOS OU A AR
1- Alivie TODA a pressão antes de abrir ou
remover qualquer linha, válvula, cone-
0-5
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EQUIPAMENTOS LTDA
xões, etc. de sistema hidráulico ou pneu-
mático.
2- Verifique se há mangueiras gastas ou
linhas danificadas.
3- O óleo hidráulico sob alta pressão pode
ser perigoso.
USE PEÇAS DE QUALIDADE
Uma peça de reposição para qualquer item
deve ser sempre de TAMANHO, TIPO e
QUALIDADE comparáveis aos da peça que
está sendo retirada.
REPORTE OS REPAROS NECESSÁRIOS
Se, durante sua verificação diária, descobrir
qualquer item que precisa de atenção, repa-
ro, reposição ou ajuste, REPORTE IME-
DIATAMENTE.
O mínimo defeito pode resultar num pro-
blema mais sério, SE A MÁQUINA FOR
OPERADA. Execute somente o trabalho
que você está autorizado a fazer. Não tente
fazer reparos que você não entenda. So-
mente trabalhe com equipamento que você
entenda perfeitamente. Uma peça montada
sob pressão, se for desmontada sem cuida-
do, poderá causar um acidente.
Lembre-se de que você está encarregado da
operação e manutenção de um equipamento
de alto preço. TRATE-O COMO TAL!
LEMBRE-SE
A SEGURANÇA DEPENDE DE VOCÊ
0-6
SEGURANÇADAINSTALAÇÃO
Os procedimentos de segurança menciona-
dos aqui, não eliminam todos os riscos para
a segurança encontrados na área das ins-
talações de britagem. Entretanto, eles não
deixam de enfatizar alguns dos procedimen-
tos que, segundo longa experiência, pode
melhorar as condições de segurança dos
britadores e nas instalações de britagem. A
Simplex terá todo o prazer em receber in-
dagações relacionadas com outros procedi-
mentos de segurança para uso em seus brita-
dores e nos equipamentos relacionados.
PROTETORES PARAACIONAMENTOS
Precauções adequadas de segurança come-
çam com a instalação inicial do britador. Os
britadores são acionados tanto por correias
em “V” como por acoplamento direto ao
motor. O ACIONAMENTO POR COR-
REIA OU ACOPLAMENTO DEVERÁ
SER EQUIPADO COM UM PROTETOR
SOBRE O MESMO.
As polias dos britadores em particular, são
projetadas para trabalhar com velocidades
máximas limitadas. Se tais velocidades fo-
rem excedidas, é possível que a polia venha
estourar e causar graves acidentes podendo
haver conseqüências fatais.
Uma vez que a velocidade do britador é mui-
to importante para a operação adequada à
maioria dos protetores dos acionamentos de
correia em “V” é equipado com uma peque-
na janela diretamente oposta ao centro do
eixo de transmissão do britador, para que um
tacômetro possa ser aí introduzido a fim de
verificar, de vez em quando, a velocidade do
contraeixo. Essa abertura deverá ser coberta
por meio de uma tampa de acesso ou esco-
tilha.
PLATAFORMADO OPERADOR
Já que a inspeção e manutenção periódicas
devem ser executadas em cada britador É
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EQUIPAMENTOS LTDA
IMPORTANTE QUE ALGUM TIPO DE
PLATAFORMA SEJA MONTADA EM
UM NÍVEL CONVENIENTE PARA O
PESSOAL DA MANUTENÇÃO ENCAR-
REGADO DE INSPECIONAR E TRA-
BALHAR NO BRITADOR. Uma boa pla-
taforma do operador construída de chapas
de piso “sólido” deve ter corrimãos, rodapé
e tela metálica entre a plataforma e o topo do
corrimão, para evitar queda de ferramentas
capazes de causar acidentes às pessoas que
se encontram em baixo. Não prenda a plata-
forma do operador ao anel de ajuste, pois
este sobe e abaixa muito rapidamente quan-
do qualquer pedaço de material não britável
passa através do britador.
BLOQUEIO ELÉTRICO
A FORÇA ELÉTRICA PARA O EQUIPA-
MENTO DE BRITAGEM DEVERÁ SER
DESLIGADA E BLOQUEADA TODA
VEZ QUE HOUVER QUALQUER PES-
SOA TRABALHANDO NO EQUIPA-
MENTO. Cada elemento da manutenção
que normalmente trabalhar em um britador
deverá estar munido de seu próprio cadeado,
o qual deverá ter apenas UMACHAVE. Para
trabalhar em qualquer conjunto do britador,
ele deverá usar esse cadeado para trancar e
bloquear os controles elétricos para o brita-
dor na posição desligada. É de importância
vital que somente uma chave exista para o
cadeado e que essa chave esteja no bolso do
elemento que está trabalhando no britador.
Se mais de uma pessoa estiver trabalhando
no britador, cada uma delas deverá ter seu
próprio cadeado e chave, as quais deverão
ser colocadas em diferentes estações de
bloqueio para os controles do britador. A
partida acidental do equipamento de brita-
gem, quando há homens na área imediata
pode ser responsável por muitos acidentes
com máquinas que aparentemente estão
livres da presença de pessoas.
GUINDASTES
Os britadores, assim como qualquer outro
tipo de equipamento mecânico, requerem
manutenção periódica para que o operador
possa obter o máximo de trabalho com sua
máquina. Uma das violações mais flagrantes
contra as regras de segurança do britador é o
uso de equipamento de içamento inadequa-
do e inseguro. Embora um britador não seja
um equipamento com ajuste sensível, como
um motor de carro, as peças internas do bri-
tador devem ser desmontadas com uso de
guindastes com capacidade de levantar e
baixar com cuidado e lentamente os diversos
componentes que constituem o britador AO
USAR UM GUINDASTE, SEMPRE OPE-
RE DENTRO DA CAPACIDADE NOMI-
NAL DO GUINDASTE. A CAPACIDADE
NOMINAL SEGURAINCLUI O PESO DO
GANCHO, MOITÃO E DE QUAISQUER
OUTROS DISPOSITIVOS USADOS
PARA A SUSPENSÃO, TAIS COMO CA-
BOS, ESLINGAS, BARRAS SEPARADO-
RAS ETC. SUBTRAIA O PESO DE TO-
DOS ESSES ELEMENTOS A FIM DE EN-
CONTRAR O PESO REAL DA CARGA
QUE PODE SER LEVANTADA COM SE-
GURANÇA PELO GUINDASTE. As talhas
de corrente devem ser consideras somente
como último recurso para montar e desmon-
tar um britador. Quando se trata de segu-
rança, deve-se usar o melhor.
GUINDASTES MÓVEIS
AO OPERAR UM GUINDASTE MÓ-
VEL, SEMPRE OPERE DENTRO DA
CAPACIDADE NOMINAL DA MÁQUI-
NA PARA EVITAR EMPENO DA LAN-
ÇA OU TOMBAMENTO DO GUINDAS-
TE. Os valores de capacidade nominal são
baseados no guindaste operando sobre ter-
reno firme e nivelado; as patolas deverão ser
corretamente estendidas e/ou baixadas, sem-
pre que possível. Evite os giros, levantamen-
tos ou freadas súbitas; essas manobras po-
dem causar sobrecargas. Não trabalhe com
cargas grandes ou pesadas, em vento forte.
0-7
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Ao mover seu guindaste, verifique as pontes
antes de atravessar; certifique-se de que as
mesmas têm condição de suportar o peso da
máquina. Verifique o vão livre em baixo dos
viadutos, redes elétricas ou qualquer obs-
táculo superior.
Verifique o seu ajudante de terra; certifique-
se de que o mesmo está em local seguro
antes de começar a levantar a carga. Certifi-
que-se de ele prendeu a carga devidamente.
EQUIPAMENTO DE SOLDA
Uma das ferramentas usadas com maior fre-
qüência em um britador é um maçarico de
corte. Os britadores que são equipados com
componentes hidráulicos deverão ter esses
componentes despressurizados e adequada-
mente cobertos com um material à prova de
fogo, para que nenhuma centelha respinga
de solda etc., possa alcançar essas áreas. As
linhas hidráulicas de alta pressão, com rup-
tura poderão rapidamente vaporizar o fluído
hidráulico, quando o mesmo alcançar a at-
mosfera. Este fluído vaporizado pode trans-
formar-se numa massa de chamas, resultan-
do em severas queimaduras para quem esti-
ver na área imediatamente próxima. TODO
O PESSOAL DE MANUTENÇÃO QUE
NORMALMENTE USA EQUIPAMENTO
DE CORTE OXI-ACETILÊNICO DEVE
SER AVISADO SE HOUVER COM-
PONENTES HIDRÁULICOS NA ÁREA
EM QUE VÃO EXECUTAR SERVIÇOS.
Em seguida, precauções apropriadas deve-
rão ser tomadas a fim de evitar qualquer
contato de fogo com esses componentes. As
mangueiras de revestimento de borracha
não são imunes aos danos causados pelo
maçarico de corte usado normalmente na
manutenção.
CORREIAS TRANSPORTADORAS
NÃO USE AS CORREIAS TRANSPOR-
TADORAS COMO PASSADIÇOS. As cor-
reias transportadoras que passam pelo brita-
dor devem ser providas de passadiços em
0-8
toda a sua extensão. Sempre instale corri-
mãos ao longo do passadiço da correia como
uma proteção adicional.
INSTALAÇÕES MÓVEIS
Se sua instalação de britagem consistir de e-
quipamento móvel, ou seja, equipamento de
britagem e peneiramento instalado ou gra-
deamento para o reboque é extremamente
importante para a operação com segurança.
Verifique a firmeza do piso. Sua máquina
deve ficar sobre um piso tão sólido e nive-
lado quando possível. Use pranchões de ma-
deira pesada, se necessário. Os reboques de-
verão ser elevados, de maneira que suas
rodas não fiquem apoiadas no solo. Coloque
macacos de roscas em cada canto do rebo-
que, ou tão próximo do canto quanto possí-
vel. Todos os quatro macacos deverão ficar a
uma distância igual de cada extremidade.
Ajuste cada macaco até que a parte não es-
corada do reboque pare de vibrar ou as vi-
brações sejam reduzidas para um mínimo.
NUNCA deixe seu reboque em um local
onde as chuvas possam carregar a base.
PERIODICAMENTE TORNE A VERIFI-
CAR A BASE DO REBOQUE PARA VER
SEAESTABILIDADE É BOA.
Ao mover seu reboque, verifique as pontes
antes de cruzar, para se certificar de que as
mesmas suportarão o peso da máquina. Veri-
fique os vãos livres sob viadutos, redes elé-
tricas ou outros obstáculos superiores NUN-
CA VIAJEM COM CARGAS MÁXIMAS;
VERIFIQUE AS LEIS LOCAIS, ESPE-
CIALMENTE SOBRE LIMITAÇÕES DE
PESO. Quando viajar na rodovia, verifique
se todos os faróis, luzes de baliza, lanternas e
luzes de freio estão funcionando. Use as ban-
deirolas e sinais adequados para a rodovia.
BARULHO DA INSTALAÇÃO DE
BRITAGEM
O equipamento, pela sua própria natureza, é
barulhento e o equipamento auxiliar encon-
trado junto com os britadores, tais como
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EQUIPAMENTOS LTDA
chutes, estações de transferência, peneiras,
etc., pode algumas vezes ser mais barulhen-
tos do que o próprio britador. DISPOSITI-
VOS DE PROTEÇÃO AURICULAR PO-
DEM SER EXIGIDOS SE OS NÍVEIS DE
RUÍDO FOREM SUPERIORES AOS
PERMITIDOS POR LEI. Se os dispositivos
de proteção auricular forem indesejáveis,
deverá ser considerada a redução da ex-
posição ao ruído a que um homem de ope-
ração ou manutenção pode estar sujeito ou,
em outras palavras, a redução da jornada de
trabalho.
Embora a modificação da máquina para al-
terar suas características de ruído possa ser
economicamente impossível, muitos ope-
radores descobriram que a instalação de
uma cabine para o operador, de custo rela-
tivamente baixo pode melhorar as condi-
ções de ruído. O operador pode observar o
equipamento em operação e ainda assim
ficar protegido do ruído através da instala-
ção de revestimento acústico, janelas du-
plas, ar condicionado etc. Essas condições
de trabalho irão normalmente resultar em
uma operação mais eficiente e redução do
potencial de risco causado pelo ruído.
Muitos operadores constataram que uma
torre para o operador, erguida em um nível
acima do equipamento, proporciona carac-
terísticas de segurança para o operador e
maior eficiência na operação da instalação.
SIMBAK X ZINCO
Todos os britadores necessitam de algum
tipo de material de encosto posterior quando
se faz a substituição dos componentes de
britagem. Recentes desenvolvimentos no
campo das resinas epóxi, tais como o Mate-
rial de Encosto SIMBAK, praticamente
eliminaram a possibilidade de o trabalhador
ser acidentalmente queimado devido a der-
ramamento ou explosão do zinco derretido,
quando o mesmo entra em contato com su-
perfícies molhadas. O ENORME GRAU
DE CONVENIÊNCIA BEM COMO O AL-
TO FATOR DE SEGURANÇA ENVOL-
VIDO COM O USO DO AGENTE DE EN-
COSTO PLÁSTICO, TORNOU OBSOLE-
TO O USO DO ZINCO EM FUSÃO PARA
ENCOSTO POSTERIOR DOS REVESTI-
MENTOS DO BRITADOR.
Quando são usados agentes epóxi para o en-
costo posterior, deve-se ter cuidado ao re-
mover os revestimentos com um maçarico
de corte. A ÁREA DEVE SER BEM VEN-
TILADA PORQUE OS GASES DO EPOXI
PODEM CAUSAR NÁUSEAS OU POS-
SÍVEL IRRITAÇÃO DOS OLHOS OU PE-
LE.
CONJUNTOS DE MOLAS
Para os britadores que usam molas como um
meio de auto proteção quando passa um
material não britável através de sua cavi-
dade, recomenda-se que os macacos hidráu-
licos usados para montar e desmontar os
conjuntos de molas seja firmemente preso a
ao britador por meio de uma corrente ou
cabo de aço. SE ESTIVEREM DEVIDA-
MENTE AMARRADOS, QUALQUER
MOVIMENTO SÚBITO OU IMPREVIS-
TO NÃO FARÁ COM QUE OS MACA-
COS SEJAM ARREMESSADOS PARA
FORA CONTRA O PESSOAL QUE ESTI-
VER TRABALHANDO NO BRITADOR.
È ainda recomendado amarrar um cabo em
volta das próprias molas a fim de evitar, que
as mesmas sejam arremessadas para fora do
britador.
DESOBSTRUÇÃO DO BRITADOR
Há muitos eventos imprevistos tais como
falta de força, súbita sobrecarga na alimen-
tação de material etc., que podem fazer com
que o britador fique entupido de material e
sofra uma parada forçada. A DESOBS-
TRUÇÃO DO BRITADOR ENTUPIDO
PODE SE TORNAR UMA SÉRIA FONTE
POTENCIAL DE ACIDENTES. Em muitos
casos, a única maneira pela qual se pode
desimpedir o britador é literalmente esca-
0-9
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EQUIPAMENTOS LTDA
vando-se o material para fora da cavidade de
britagem com as mãos. Algumas vezes, no
entanto, podem ser usados métodos alter-
nativos que tornam a limpeza da máquina
tanto mais fácil, quando mais segura.
Nas máquinas que estão britando um mate-
rial relativamente fino, um britador entupi-
do pode ser algumas vezes limpo, mediante
a introdução de uma mangueira de água de
alta pressão dentro da câmara de britagem e
levando o material para fora até que tenha
sido todo removido. Nas máquinas que
estão britando um material relativamente
grosso, alguns operadores constataram que
uma serra de podar, equipada com um cabo
comprido, pode ser usada para serrar e re-
mover o material que estiver travando o
britador.
Em alguns casos, macacos hidráulicos têm
sido usados do lado de fora do britador, para
vencer a força das molas sobre o material
engripado dentro da cavidade. Uma carga
excessiva aplicada pelo macaco hidráulico
contras as partes externas do britador, pode
ocasionar severos esforços dentro do
mesmo e dar início a trincas em alguns dos
componentes mais caros.
REMOÇÃO DE MATERIAL
NÃO BRITÁVEL
Sem dúvida, a OPERAÇÃO MAIS PERI-
GOSA em um britador é a REMOÇÃO DE
MATERIAL NÃO BRITÁVEL que tenha
ficado preso dentro da câmara de britagem.
Muitos ferimentos graves, frequentemente
resultado em incapacidade permanente, têm
ocorrido durante a remoção de material não
britável de dentro do britador. NENHUM
TRABALHO DEVERÁ SER EFETUADO
NA TENTATIVA DE REMOVER MATE-
RIAL NÃO BRITÁVEL PRESO DEN-
TRO DA CAVIDADE, SEM PRIMEIRO
LER MINUCIOSAMENTE O PARÁGRA-
FO “REMOÇÃO DE MATERIAL NÃO
BRITÁVEL” (NASEÇÃO 11).
0-10
SEÇÃO DE MANUTENÇÃO GERAL
Vários trabalhos e procedimentos deverão
ser adotados na área próxima ao britador
durante o curso normal das operações, dia-
riamente. A seguir, damos algumas reco-
mendações sobre o que deve e não deve ser
feito como parte da operação normal de um
britador.
1- NÃO EXECUTE qualquer serviço de
manutenção com a máquina em funcio-
namento. Isto inclui itens tais como:
completar nível de óleo, engraxar partes
do britador enquanto o mesmo está em
operação.
2- NÃO PONHA as mãos ou os pés sobre
os blocos de molas que protege m o bri-
tador durante a passagem de material
não britável, enquanto estiver em opera-
ção.
3- CONSULTE as recomendações do fa-
bricante sobre os procedimentos de ma-
nutenção periódica. Esses procedimen-
tos são destinados a proteger não so-
mente o equipamento contra danos, mas
também evitar acidentes com o próprio
operador.
4- EVITE deixar objetos derramados nas
proximidades do britador. Os britadores
parecem atrair pedaços de pedra, cas-
calhos, etc. Os operadores das usinas de
britagem devem criar o hábito de manter
a área em torno do britador livre de
materiais jogados, capazes de causar
quedas de pessoas distraídas.
5- NUNCA olhe diretamente para dentro
da cavidade de britagem enquanto o bri-
tador estiver em funcionamento, sem es-
tar munido de uma proteção contra o
arremesso de material.
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 1

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE BRITADOR

INTRODUÇÃO 1-1

DIMENSÕES DO BRITADOR 1-1

INSPEÇÃO INICIAL 1-1

INFORMAÇÕES FORNECIDAS 1-1
PEÇAS DE REPOSIÇÃO 1-1

TERMINOLOGIADO BRITADOR 1-2

ESTIMATIVADACAPACIDADE DO BRITADOR 1-4

ESCOLHADOS REVESTIMENTOSADEQUADOS 1-5

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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
SEÇÃO 1
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O BRITADOR
INTRODUÇÃO
Este Manual de Instruções foi preparado a
fim de auxiliar você, o usuário, bem como
aqueles encarregados como operadores da
instalação, operação e manutenção dos bri-
tadores, Standard e cabeça Curta.
As informações aqui contidas servirão para
familiarizá-lo com a construção do britador
e como guia na obtenção do conhecimento
geral necessário para uma operação e ma-
nutenção eficientes.
Cada britador é completamente montado e
testado antes de sair da fábrica, entretanto,
certas precauções deverão ser tomadas du-
rante a utilização. Essas precauções estão
descritas nas instruções a seguir e ajudarão a
evitar a ocorrência de problemas devidos à
operação ou manutenção inadequadas.
Recomenda-se com insistência que as infor-
mações contidas neste manual sejam lidas,
entendidas e colocadas em prática antes da
instalação e durante a operação do britador.
DIMENSÕES DO BRITADOR
Estas instruções em geral, referem-se a
todos os modelos de britadores Cônicos
(com os respectivos diâmetros da Cabeça),
os quais são: 2 pés (610 mm), 3 pés (914
mm), 4 pés (1219 mm), 4-1/4 pés (1295
mm), 5-1/2 pés (1676 mm), 7 pés (2134
mm), e 10 pés (3048 mm).
INSPEÇÃO INICIAL
Recomenda-se que tão logo o britador te-
nha sido recebido, uma cuidadosa inspeção
seja feita, a fim de ver se há algum possível
dano ocorrido durante o transporte. Deve-se
também verificar se nenhum item foi per-
dido, contra a nota fiscal ou manifesto de
carga. Se forem constatadas faltas ou ava-
rias, o fato deverá ser imediatamente levado
ao conhecimento da empresa transportado-
ra, de modo que as necessárias providências
possam ser tomadas sem atrasos indevidos.
INFORMAÇÕES FORNECIDAS
Os seguintes desenhos e dados para o seu
britador específico serão encontrados em
um volume separado intitulado DESE-
NHOS DE INSTALAÇÃO:
1- Desenho de fundação.
2- Desenhos das Tubulações de Óleo para o
britador e sistema de lubrificação.
3- Desenhos da tubulação de água quando
for fornecida vedação à água.
4- Desenhos e boletins auxiliares quando o
mecanismo de retenção hidráulico e de
ajuste for fornecido.
5- Todos os outros desenhos ou dados in-
formativos que possam ser necessários
para a sua instalação particular.
Um Catálogo de Peças contendo os diversos
desenhos de montagem referentes ao seu
britador será enviado em separado, poste-
riormente; em geral logo após o despacho do
britador. Este manual ilustra e identifica ca-
da peça usada na montagem da máquina e
deverá ser usado quando da preparação de
um pedido de peças de reposição ou sobres-
salentes.
PEÇAS DE REPOSIÇÃO
A Simplex se esforça no sentido de manter
um amplo suprimento de peças em estoque a
fim de proporcionar pronto e eficiente aten-
dimento a todos os pedidos de peças de re-
posição e sobressalentes. Para evitar demo-
ras desnecessárias e a possibilidade do envio
1-1
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
da peça incorreta, as seguintes informações
deverão ser dadas:
1- Modelo e tipo do britador (Standard, ou
Cabeça Curta).
2- O número de série do britador, que vem
estampado em sua plaqueta de identi-
ficação, bem como no seu Catálogo de
Peças.
3- A quantidade exata de cada peça soli-
citada.
4- Nome completo e número de código da
peça conforme consta do Catálogo de
Peças.
5- Completas instruções para o despacho
da mercadoria. Informe se deseja o en-
vio por remessa postal, expressa, rodo-
viário ou aéreo.
Se o Catálogo de Peças de seu britador tiver
sido perdido, extraviado ou desaparecido,
um outro volume será fornecido sem ônus,
mediante pedido.
Para a operação adequada, somente devem
ser instaladas peças genuínas fornecidas
pela fábrica. Essas peças são garantidas
quanto à sua precisão, fabricação e material.
TERMINOLOGIADO BRITADOR
Em todo o texto deste manual certos termos
serão usados na descrição do britador e de
seu funcionamento. Para evitar qualquer
possibilidade de confusão ou desentendi-
mento, esses termos serão adiante definidos
segundo sua utilização neste manual.
ALIMENTAÇÃO: O material bruto a ser
britado.
REVESTIMENTO: O revestimento do bojo
e a manta são os membros de britagem e são
comumente chamados de REVESTIMEN-
TOS.
CAVIDADE: O contorno interno formado
pelos dois membros de britagem.
1-2
ZONA PARALELA: Quando os revesti-
mentos estão em sua posição mais próxima
um do outro, durante o ciclo giratório, as
partes inferiores do revestimento do bojo e
da manta ficam aproximadamente paralelas
entre si por alguma distância. Esta região é
reconhecida como a zona paralela.
ABERTURA DE BRITAGEM (Lado Fe-
chado): A menor distância entre o topo dos
membros de britagem, medida quando os
dois membros de britagem estão mais pró-
ximos um do outro durante o ciclo giratório.
ABERTURA DE BRITAGEM (Lado Aber-
to): A maior distância entre o topo dos dois
membros de britagem, medida quando os
dois membros estão no ponto de maior afas-
tamento entre si durante o ciclo giratório. A
abertura de alimentação (lado aberto) deter-
mina a dimensão máxima da alimentação.
AJUSTE DA DESCARGA: A distância en-
tre a parte inferior do membro de britagem
medida em um ponto quando os dois mem-
bros de britagem estão mais próximos um do
outro durante o seu ciclo giratório. Este ajus-
te de descarga regula a granulometria do
produto.
AJUSTE MÍNIMO DA DESCARGA: A
menor distância permitida entre a parte in-
ferior dos membros de britagem, medidas
quando os dois membros estão mais próxi-
mos um do outro durante o ciclo giratório.
ABERTURA DA DESCARGA: A distância
entre a parte inferior dos membros de bri-
tagem medida em um ponto onde os dois
membros estão mais afastados um do outro,
durante o ciclo. Esta abertura facilita a des-
carga do material britado, tornando-a mais
rápida.
GRANULOMETRIA DO PRODUTO: A
granulometria do material peneirado depois
que o mesmo é britado.
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EQUIPAMENTOS LTDA

CAPACIDADE: A produção do britador do) passa apenas uma vez através do bri-
computada em toneladas por hora (TPH). tador.

OPERAÇÃO EM CIRCUITO ABERTO: O OPERAÇÃO EM CIRCUITO FECHADO:

tipo de operação onde uma uniformidade O tipo de operação onde a uniformidade
precisa de granulometria do produto não é precisa de granulometria do produto, é
considerada como sendo de grande impor- importante e o produto é peneirado enquanto
tância e a alimentação (material a ser brita-

ABERTURA DE
ABERTURA DE ALIMENTAÇÃO
ALIMENTAÇÃO (LADO ABERTO)
(LADO FECHADO)

REVESTIMENTO
DO BOJO

CAVIDADE
MANTA

AJUSTE DE
DESCARGA
ZONA
PARALELA
ABERTURA DE
DESCARGA

CAPACIDADES DO BRITADOR STANDARD

CAPACIDADE DO BRITADOR (CIRCUITO ABERTO)

CAVIDADES ABERTURAS DE BRITAGEM GRANULOMETRIAS DO PRODUTO CAPACIDADE

ABERTURA DE
RECOMENDADO
(DIÂMETRO DA

ALIMENTAÇÃO CAPACIDADE EM TONELADAS POR HORA, COM MATERIAL DE PESO

DESCARGA
AJUSTE DE

COM AJUSTE DE ESPECÍFICO APARENTE 1,6, NO AJUSTE DE DESCARGA INDICADO

MÍNIMO
CABEÇA)
MODELO

TIPO DE DESCARGA MÍNIMO MODELOS (DIÂMETRO DA CABEÇA)

CAVIDADE RECOMENDADO

LADO LADO 6 mm 10mm 13mm 16mm 19mm 22mm 25mm 32mm 38mm 51mm 64mm
FECHADO ABERTO (1/4”) (3/8”) (½”) (5/8”) (3/4”) (7/8”) (1”) (1-1/4”) (1-1/2”) (2”) (2-1/2”)

2’ FINO 6mm (1/4) 57 (2-1/4) 70 (2-3/4 16 18 23 27 32 36 41 45 55

610 GROSSO 10mm (1/8) 82 (3-1/4) 95 (3-3/4) 18 23 27 32 41 45 55 68
mm EXTRA-GROSSO 13mm (½) 89 (3-1/2) 102 (4”) 23 27 36 45 50 64 73

3’ FINO 10mm (3/8) 86 (3-3/8) 105 (4-1/8) 36 45 55 64 68 73

(914) GROSSO 13mm (1/2) 124 (4-7/8) 144 (5-11/16) 45 55 68 82 91 109 127
mm EXTRA-GROSSO 19mm (3/4) 175 (6-7/8) 190 (7-1/2) 68 82 91 109 127

4’ FINO 10mm (3/8) 127 (5”) 143 (5-5/8) 63 82 100 118 127 155
(1219) GROSSO 13mm (1/2) 156 (6-1/8) 171 (6-3/4) 91 100 127 136 182 200 273
mm EXTRA-GROSSO 19mm (3/4) 187 (7-3/8) 210 (8-1/4) 127 136 182 236 273
19mm (3/4) 277 (8-15/16) 248 (9-3/4) 127 136 182 236

4-1/4’ FINO 13mm (1/2) 114 (4-1/2) 136 (5-3/8) 109 127 136 145 159 182
(1295) GROSSO 16mm (5/8) 187 (7-3/8) 209 (8-1/4) 127 145 159 173 218 227
mm EXTRA-GROSSO 19mm (3/4) 209 (9) 254 (10) 145 159 182 218 250 318
25mm (1”) 263 (10-3/8) 286 (11-1/4) 182 218 273 318

5-1/2’ FINO 16mm (5/8) 181 (7-1/8) 197 (3/4) 164 182 214 250 273 318
(1295) GROSSO 22mm (7/8) 219 (8-5/8) 241(9-1/2) 250 273 341 364 409
mm EXTRA-GROSSO 25mm (1) 251 (9-7/8) 276 (10-7/8) 273 341 409 455 636
38mm(1-1/2) 343 (13-1/2) 368 (14-1/2) 409 455 727

7’ FINO 19mm (3/4) 254 (10) 279 (11) 336 364 455 564 682
(2134) GROSSO 25mm (1) 292 (11-1/2) 324 (12-3/4) 245 545 682 727 1000
mm EXTRA-GROSSO 32mm (1-1/4) 343 (13-1/2) 378 (14-7/8) 682 773 1091 1273
38mm (1-1/2) 429 (16-3/4) 460 (18-1/8) 773 1091 1273

10’ FINO 22mm (7/8) 324 (12-3/4) 363 (14-5/16) 800 1200 1500
(3048) GROSSO 25mm (1) 402 (15-13/16) 440 (17-5/16) 1300 1500 1600
mm EXTRA-GROSSO 38mm (1-1/2) 479 (18-7/8) 518 (20-3/8) 1700 2300 2700
38mm (1-1/2) 635 (25) 660 (26) 1700 2300 2700

PARA UM PRODUTO MAIS FINO QUE O AJUSTE MÍNIMO OU SE CONDIÇÕES NÃO USUAIS PREVALECEM,
ESCREVA SOLICITANDO UMA ANÁLISE DE ENGENHARIA PARA SEU PROBLEMA ESPECÍFICO.

1-3
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EQUIPAMENTOS LTDA

é descarregado e o material que não passar operação e ajuste da descarga. Para obter
através da peneira, é devolvido ao britador. uma estimativa da capacidade, relativa à
granulometria da alimentação e do produto,
ESTIMATIVA DA CAPACIDADE consulte o QUADRO CAPACIDADES DO
DO BRITADOR BRITADOR. As capacidades mostradas são
baseadas nos resultados obtidos em prática
A capacidade do britador depende de fatores real com material de peso específico aparen-
como: tipo de alimentação (tamanho, friabi- te 1,6 e são onde a alimentação foi adequa-
lidade, dureza, teor de umidade etc.), tipo de damente graduada.

ABERTURA DE ABERTURA DE
ALIMENTAÇÃO ALIMENTAÇÃO
(LADO FECHADO) (LADO ABERTO)

REVESTIMENTO
DO BOJO

CAVIDADE

MANTA
AJUSTE DE
DESCARGA
ZONA ABERTURA DE
PARALELA DESCARGA

CAPACIDADES DO BRITADOR CABEÇA CURTA

CAPACIDADE DO BRITADOR (CIRCUITO ABERTO)

CAVIDADES ABERTURAS DE BRITAGEM GRANULOMETRIAS DO PRODUTO CAPACIDADE
AJUSTE DE DESCARGA

ABERTURA DE
ALIMENTAÇÃO
RECOMENDADO
(DIÂMETRO DA

COM AJUSTE DE CAPACIDADE EM TONELADAS POR HORA, COM MATERIAL DE PESO

CAVIDADE

DESCARGA MÍNIMO
MÍNIMO
CABEÇA)
MODELO

TIPO DE

ESPECÍFICO APARENTE 1,6, NO AJUSTE DE DESCARGA INDICADO

RECOMENDADO MODELOS (DIÂMETRO DA CABEÇA)
FECHADO

ABERTO
LADO
LADO

3mm (1/8”) 4,7mm (3/16”) 6,3mm (1/4”) 9,5mm (3/8”) 12,7mm (1/2”) 15,8mm (5/8”) 19mm (3/4”) 25mm (1”)

2’ FINO 3mm 19mm 35mm 5,5 16,4 7,3 14,5 9,1 18,2 12,7 19,1 18,2 27,3 22,7 31,8
610mm GROSSO 4,7mm 38mm 51mm 9,1 18,2 11,8 23,6 16,4 24,5 22,7 36,4 27,3 40,9

3’ FINO 3mm 12,7mm 41mm 13,6 40,9 18,2 36,4 27,3 54,5 36,4 54,5 45,5 68,2 54,5 72,7 59,1 77,3
914mm MÈDIO 3mm 25,4mm 51mm 13,6 40,9 27,3 54,5 36,4 54,5 50,0 72,7 54,5 81,8 63,6 86,4 72,7 90,9
GROSSO 6,3mm 51mm 76,2mm 31,8 63,6 40,9 68,2 54,5 81,8 63,6 95,5 68,2 100,0 90,9 109,1

4’ FINO 5mm 29mm 44mm 27,3 54,5 36,4 72,7 54,5 81,8 72,7 109,1 90,9 118,2
1219mm MÉDIO 8mm 48mm 76mm 59,1 90,9 77,3 118,2 90,9 118,2 109,1 127,3
GROSSO 13mm 95mm 102mm 81,8 122,7 104,5 159,1 131,8 181,8 154,5 190,9

4-1/4’ FINO 3mm 28,1mm 63,5mm 18,2 54,5 31,8 63,6 45,5 90,9 68,2 100,0 90,9 136,4 113,6 145,5
1295mm MÉDIO 6,3mm 41mm 76,2mm 36,4 72,7 50,0 100,0 72,7 109,1 95,5 145,5 113,6 145,5 136,4 154,5
GROSSO 7,9mm 70mm 101,6mm 72,7 109,1 100,0 150,0 127,3 190,9 159,1 218,2 181,8 227,3
E.GROSSO 15,8mm 121mm 140mm 127,3 190,9 159,1 218,2 181,8 227,3

5-1/2’ FINO 4,7mm 35mm 70mm 59,1 118,2 81,8 163,6 122,7 181,8 154,5 209,1 190,9 218,2
1676mm MÉDIO 6,3mm 54mm 89mm 81,8 163,6 122,7 181,8 159,1 209,1 190,9 227,3 222,7 245,5 254,5 272,7
GROSSO 9,5mm 95mm 133mm 127,3 190,9 159,1 236,4 200,0 300,0 227,3 318,2 290,9 327,3
E.GROSSO 12,7mm 153mm 184mm 159,1 236,4 200,0 300,0 227,3 318,2 290,9 327,3

7’ FINO 4,7mm 51mm 95mm 109,1 218,2 145,5 290,9 218,2 327,3 272,7 409,1 327,3 409,1 381,8 454,5
2134mm MÉDIO 9,5mm 98,5mm 146mm 218,2 327,3 272,7 409,1 327,3 454,5 381,8 454,5 454,5 472,7
GROSSO 12,7mm 126mm 178mm 272,7 409,1 327,3 500,0 409,1 509,1 500,0 527,3
E.GROSSO 15,9mm 160,3mm 209mm 327,3 545,5 409,3 563,6 500,0 590,9

PARA UM PRODUTO MAIS FINO QUE O AJUSTE MÍNIMO OU SE CONDIÇÕES NÃO USUAIS PREVALECEM,
ESCREVA SOLICITANDO UMA ANÁLISE DE ENGENHARIA PARA SEU PROBLEMA ESPECÍFICO.

1-4
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
ESCOLHA DOS REVESTIMENTOS
ADEQUADOS
Através de extensas pesquisas e estudos, a
Simplex desenvolveu uma variada linha de
membros de britagem, cobrindo uma ampla
faixa de granulometria de alimentação.
Uma vez que há tantas condições variáveis e
tipos de operação a serem consideradas,
seria difícil relacionar cada tipo de reves-
timento que seria mais bem apropriado para
cada condição individual e tipo de operação.
Se, por qualquer razão, se suspeitar que foi
obtida uma vida útil insatisfatória dos reves-
timentos originais, sugere-se que o reves-
timento do bojo e a manta sejam cortados e
abertos, para que seus perfis sejam traçados
em uma folha de papel e enviados à
Simplex, para que a exata concentração do
des-gaste possa ser determinada.
Outros revestimentos, do bojo e manta po-
derão então ser recomendados, apresentan-
do um perfil diferente nesses pontos de des-
gaste.
A fim de podermos responder corretamente
a qualquer indagação, é importante que as
seguintes informações sejam incluídas:
1- Granulometria da alimentação.
2- Tipo da alimentação.
3- Granulometria desejada do produto.
A operação continua com revestimento ten-
do uma cavidade de britagem imprópria pa-
ra a operação, resulta em um desgaste pre-
maturo dos revestimentos, má eficiência de
britagem e, em alguns casos, abuso do bri-
tador.
1-5
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 2

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE INSTALAÇÃO

DADOS GERAIS DO BRITADOR

Dimensões da Instalação
Pesos do Britador e dos Subconjuntos Standard
Pesos do Britador e dos Subconjuntos Cabeça Curta
Instalações Típicas de britagem
Desenho Típico de Fundação

FUNDAÇÃO 2-1

SUPORTE DE VIBRAÇÃO 2-1

DIMENSÕES DE INSTALAÇÃO DO BRITADOR 2-2
PESOS DO BRITADOR E DOS SUBCONJUNTOS 2-2
SISTEMADEALIMENTAÇÃO 2-2
SISTEMADADESCARGA 2-4
TIPO DE TRANSMISSÃO 2-4
INSTALAÇÃO INICIAL DAS CORREIAS DE TRANSMISSÃO EM “V” 2-5

TENSIONAMENTO DACORREIADE TRANSMISSÃO EM “V” 2-5

PRECAUÇÕES COMAS CORREIAS EM “V” 2-9

ALINHAMENTO INICIAL DOACOPLAMENTO FLEXÍVEL 2-10
MOTOR DO BRITADOR 2-12
INFORMAÇÕES SOBRE TUBULAÇÕES 2-12

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE MONTAGEM E DESMONTAGEM 2-13

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE MANUTENÇÃO 2-13
LISTADE ESTOQUE MÍNIMO RECOMENDADO DE PEÇAS DE REPOSIÇÃO 2-15

FERRAMENTAS ESPECIAIS 2-15

PROTEÇÃO DO BRITADOR CONTRACORROSÃO 2-15

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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

MODELOS DO BRITADOR
PESO DO BRITADOR 2’ 3’ 4’ 4-1/4’ 5-1/2’ 7’ 7’ 10’
COMPLETO E DOS SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO
CONJUNTOS QUE EXIGEM PESADO PESADO EXTRA EXTRA
MANUSEIO FREQUENTE. PESADO PESADO

BRITADOR COMPLETO. 4.500 10.000 16.800 22.400 43.300 67.300 86.700 255.400

CARCAÇA
CARCAÇA PRINCIPAL, PRINCIPAL
ANEL DE AJUSTE, MOLAS, SUPERIOR
PLACAS DO MANCAL DE
3.000 6.500 10.400 13.900 25.400 38.600 57.700 45.800
ENCOSTO, EXCÊNTRICO,
SOQUETE, CAIXA DE
CONTRAEIXO E POLIA. CARCAÇA
PRINCIPAL
INFERIOR
CARCAÇA PRINCIPAL, ANEL 2.000 4.500 7.700 11.000 19.700 29.000 48.000 78.000
DE AJUSTE E MOLAS.

CARCAÇA PRINCIPAL,
INCLUINDO TAMPA, BUCHA
EXTERNA DO EXCÊNTRICO 1.300 2.700 4.700 5.500 11.600 18.100 25.000
E REVESTIMENTO DA
CARCAÇA PRINCIPAL.

BOJO, REVESTIMENTO DO 950 1.800 3.800 4.900 10.300 14.90015.000 62.

BOJO E TAMPA DE AJUSTE.

CABEÇA, EIXO
PRINCIPAL,MANCAL E 600 1.700 2.600 3.600 7.600 14.000 14.000 45.400
PLACA DE ALIMENTAÇÃO.

CAIXA DO CONTRAEIXO,
CONTRAEIXO E POLIA. 500 900 1.200 1.300 2.100 3.200 3.200 4.700

EXCÊNTRICO 270 540 1.000 1.100 1.900 3.400 3.400 12.500

SOQUETE 230 270 600 650 1.700 3.000 3.000 6.400

MANTA 105 290 680 780 2.000 3.100 3.100 7.000

REVESTIMENTO DO BOJO 120 370 820 900 2.100 3.500 6.500 13.200

UMA VEZ QUE HÁ DIVERSAS COMBINAÇÕES DE CONJUNTOS DISPONÍVEIS PARA CADA

TAMANHO DE BRITADOR E DEVIDO AS VARIAÇÕES NA FABRICAÇÃO, OS PESOS ACIMA
INDICADOS SÃO APROXIMADOS. TODOS OS PESOS PODEM VARIAR EM ± 5%.
Todos os pesos em quilogramas.
PESOS DO BRITADOR STANDARD E SUBCONJUNTOS
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

MODELOS DO BRITADOR
PESO DO BRITADOR 2’ 3’ 4-1/4’ 5-1/2’ 7’ 7’ 10’
COMPLETO E DOS SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO
CONJUNTOS QUE EXIGEM PESADO PESADO EXTRA EXTRA
MANUSEIO FREQUENTE. PESADO PESADO

BRITADOR COMPLETO. 4.600 10.500 22.600 43,300 70.100 89.500 255.400

CARCAÇA
CARCAÇA PRINCIPAL, PRINCIPAL
ANEL DE AJUSTE, MOLAS, SUPERIOR
PLACAS DO MANCAL DE 3.000 6.500 14.000 25.400 38.500 57.700 45.800
ENCOSTO, EXCÊNTRICO,
SOQUETE, CAIXA DE
CONTRAEIXO E POLIA. CARCAÇA
PRINCIPAL
INFERIOR

CARCAÇA PRINCIPAL, ANEL 2.000 4.800 11.000 19.700 28.900 48.000 78.000
DE AJUSTE E MOLAS.

CARCAÇA PRINCIPAL,
INCLUINDO TAMPA, BUCHA
EXTERNA DO EXCÊNTRICO 1.300 2.600 5.500 11.600 18.100 25.000
E REVESTIMENTO DA
CARCAÇA PRINCIPAL.

BOJO, REVESTIMENTO DO 870 2.100 4.400 9.200 14.300 14.600 62.700

BOJO E TAMPA DE AJUSTE.

CABEÇA, EIXO
PRINCIPAL,MANCAL E 770 2.000 4.300 9.300 17.200 17.200 45.400
PLACA DE ALIMENTAÇÃO.

CAIXA DO CONTRAEIXO,
500 900 1.300 2.100 3.200 3.200 4.700
CONTRAEIXO E POLIA.

EXCÊNTRICO 270 540 1.100 1.900 3.400 3.400 12.500

SOQUETE 230 270 640 1.700 3.000 3.000 6.400

MANTA 115 270 600 1.400 2.300 2.300 7.000

REVESTIMENTO DO BOJO 140 370 700 1.500 2.700 2.700 13.200

UMA VEZ QUE HÁ DIVERSAS COMBINAÇÕES DE CONJUNTOS DISPONÍVEIS PARA CADA

TAMANHO DE BRITADOR E DEVIDO AS VARIAÇÕES NA FABRICAÇÃO, OS PESOS ACIMA
INDICADOS SÃO APROXIMADOS. TODOS OS PESOS PODEM VARIAR EM ± 5%.
Todos os pesos em quilogramas.
PESOS DO BRITADOR CABEÇA CURTA E DOS SUBCONJUNTOS
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

SEÇÃO 2

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE INSTALAÇÃO

FUNDAÇÃO
O desenho da fundação fornecido, na maio-
ria dos casos, irá orientar na instalação do
Britador. A fundação deverá, sempre que
possível, ser de acordo com o tipo e tamanho
de construção recomendados no DESE-
NHO TÍPICO DE FUNDAÇÃO, é mostra-
do no início desta Seção. Uma fundação
sólida e nivelada, de proporção e durabi-
lidade apropriadas é da maior importância
para a operação bem sucedida do britador.
SUPORTES DE VIBRAÇÃO
Quando houver vibração excessiva na fun-
dação ou estrutura do britador, suportes de
borracha devem ser colocados sob o flange
da carcaça principal conforme mostrado na
ilustração SUPORTES DE BORRACHA
DA MÁQUINA. A vibração pode ocorrer
quando: A sub-base de apoio da fundação é
deficiente, uma quantidade insuficiente de
concreto for usada ou quando o britador for
LINHA DE CENTRO
DO BRITADOR
montado sobre uma estrutura de aço, tal
como é usada nas instalações móveis.
NOTA
Os suportes de borracha somente podem ser
usados com o acionamento vertical. Ou seja,
uma linha traçada do centro da polia do mo-
tor ao centro da polia do britador, não pode
ficar a mais de 30°C da linha central vertical
do britador.
Isso é verdadeiro se a polia do motor estiver
montada ACIMA OU ABAIXO do britador.
Veja a ilustração TRANSMISSÃO VERTI-
CAL. NÃO USE suportes de borracha com
um britador equipado com sistema de veda-
ção a água.
Deixe uma folga de 9,5 (3/8”) a 12,7 mm
(1/2”) em um lado entre o parafuso da fun-
dação e o furo do flange da carcaça princi-
pal. Deixe também uma folga de 12,7 (1/2”)
entre a porca e o topo do flange.

SUPORTES DE
BORRACHA DO
MAQUINÁRIO

30° 30°

12,7 mm (0,5”)

TRANSMISSÃO VERTICAL SUPORTE DE BORRACHA DO MAQUINÁRIO

2-1
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
O material usado na fabricação desses
suportes de borracha é projetado para deter-
minadas características de suporte de carga.
Portanto, não use pedaços de correia de bor-
racha, camadas de borracha comum ou ma-
terial semelhante. Desenhos de localização
e os suportes são disponíveis para todos os
tamanhos de britadores, uma vez que o nú-
mero necessário e as localizações variam,
dependendo do tamanho do britador. Linhas
de óleo flexíveis devem ser usadas para a
alimentação e dreno quando forem usados
suportes de borracha.
DIMENSÕES DE INSTALAÇÕES
DO BRITADOR
Uma instalação bem planejada é uma neces-
sidade absoluta para o sucesso da operação
do britador. Uma das principais considera-
ções a ser dada na construção da fundação
são as dimensões de vãos livres para o brita-
dor. Um vão livre superior suficiente deverá
ser proporcionado acima do topo do britador
para permitir a remoção dos conjuntos do
eixo principal e do bojo. Deverá ser deixado
espaço suficiente na lateral da fundação pa-
ra permitir a remoção do conjunto da caixa
do contraeixo. Uma consideração especial
deverá também ser dada ao espaço livre adi-
cional requerido para o sistema de alimen-
tação tal como: chutes, tremonha de alimen-
tação e outros equipamentos auxiliares. Es-
paço adequado também deverá ser propor-
cionado para o compartimento de descarga,
correia transportadora e equipamento
respectivo. A fim de poder determinar com
precisão as dimensões de instalação do Bri-
tador, consulte a tabela DIMENSÕES DA
INSTALAÇÃO (VÃOS LIVRES), bem co-
mo o desenho de fundação.
PESO DO BRITADOR E DOS
SUB-CONJUNTOS
Outro fator a ser considerado para o projeto
da fundação e também no planejamento do
equipamento de içamento, são os pesos do
britador. Uma ponte rolante, um guindaste
2-2
móvel montado sobre pneus ou sobre estei-
ras, uma talha de corrente ou outro equipa-
mento apropriado deverá estar à disposição
para manejar os componentes pesados do
britador durante a montagem ou durante as
substituições dos componentes de britagem
ou de outras peças gastas. Os requisitos de
dimensão para o guincho incluindo os ca-
bos, eslingas e ganchos, poderão ser calcula-
dos consultando-se a tabela PESOS DO
BRITADOR E DOS SUBCONJUNTOS.
Esta tabela fornece o peso do britador com-
pleto, bem como de seus subconjuntos que
requerem um manuseio mais freqüente.
SISTEMADEALIMENTAÇÃO
A eficiência máxima do britador está dire-
tamente relacionada com o sistema de ali-
mentação. O britador somente pode alcançar
a eficiência máxima se o material de brita-
gem for fornecido na quantidade correta e
for uniformemente distribuído em torno de
toda a cavidade de britagem. Examinando
cuidadosamente o desenho da fundação e as
dimensões de vãos livres do britador, certas
precauções poderão ser tomadas com
respeito à instalação do equipamento de
alimentação. A construção deve permitir
uma fácil remoção deste equipamento quan-
do se tiver de efetuar manutenção no brita-
dor. O sistema de alimentação, portanto,
merece uma atenção especial no planeja-
mento antes de sua eventual construção.
Cada britador vem equipado com uma pla-
taforma de alimentação e calha que devem
ser usadas sempre que as condições o permi-
tirem. A plataforma de alimentação pode ser
ajustada verticalmente girando-se as porcas
de ajuste que suportam a plataforma de
alimentação. Nos britadores 7, a plataforma
de alimentação é uma estrutura rígida, sem
calha de alimentação, e é fornecida nas má-
quinas maiores devido ao tipo de alimenta-
ção e grande variação de equipamento de
alimentação disponível para tais Britadores.
Uma caixa de alimentação adequadamente
construída montada no topo da plataforma
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
de alimentação proporciona um anteparo
para o material de alimentação de modo que
o material repicará e cairá verticalmente
dentro da calha de alimentação. A caixa de
alimentação, quando corretamente abasteci-
da juntamente com a placa de distribuição
de alimentação, irá ajudar a assegurar uma
distribuição uniforme de toda a cavidade de
britagem. A segregação de material fino e
grosso deve ser mantida em um mínimo,
para conseguir uma maior vida útil. Para
melhores resultados nos britadores “Stan-
dard”, a alimentação deve ser regulada de
maneira que a cavidade de britagem não
fique totalmente cheia de modo que não haja
acúmulo abaixo da placa de alimentação.
Nos britadores “Cabeça Curta”, a alimenta-
ção deve ser regulada de maneira que haja
acúmulo de material abaixo da placa de ali-
mentação e acima da cavidade de britagem.
Com este controle de alimentação, uma mai-
or produção poderá ser obtida com um pro-
duto de granulometria mais fina e uniforme
e também uma redução substancial no con-
sumo de energia.A caixa de alimentação não
é fornecida com o britador, uma vez que o ti-
po de alimentação é que irá determinar co-
mo a caixa deve ser construída e o material
empregado.
MÉTODO INCORRETO
DE ALIMENTAÇÃO
SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO
NOTA
Sempre que possível, é aconselhável colo-
car uma peneira antes do britador para remo-
ver o material fino ou pegajoso da alimenta-
ção antes de chegar ao britador. Isso elimi-
nará o empacotamento, excessiva ação das
molas e uma operação deficiente. Um sepa-
rador magnético poderá ser instalado a fim
de remover os objetos metálicos (aço ou fer-
ro) capazes de ocasionarem a compreensão
das molas.
A dimensão do equipamento de alimentação
deve ser adequada a fim de manter as condi-
ções máximas de alimentação para o brita-
dor. O método correto e o método incorreto
de alimentação são mostrados na ilustração
SISTEMADEALIMENTAÇÃO.
Aqui o material da alimentação passa por um
só lado da abertura de alimentação, oca-
sionando uma distribuição irregular:
Resultados de uma distribuição irregular:
1- Redução de capacidade.
2- Produto com tamanho acima da
especificação.
3- Excessiva ação das molas.
45°
1,5D
MÉTODO CORRETO
DE ALIMENTAÇÃO
2-3
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
4- Pressão máxima nos mancais.
5- Consumo máximo de energia.
Aqui, o material da alimentação cai sobre a
placa da alimentação de maneira correta.
Resultados de uma distribuição adequada:
1- Máxima capacidade.
2- Uniformidade do produto.
3- Mínima ação das molas.
4- Pressão mínima nos mancais.
5- Consumo mínimo de energia.
SISTEMADADESCARGA
Uma vez que o sistema da descarga varia em
cada instalação, um compartimento de des-
carga ou chute não será fornecido junto com
o britador. A construção deve, no entanto,
seguir as recomendações conforme mostra-
do no desenho da fundação. Pode ser usado
metal ou madeira para o compartimento de
descarga. Uma janela de inspeção deve ser
instalada no compartimento, para que o in-
terior do mesmo fique facilmente acessível
para limpeza ou inspeção. Uma prateleira
deverá ser construída dentro do comparti-
mento de descarga. A prateleira proporci-
onará um “leito morto” de material britado,
sobre o qual pode cair o outro material. A
prateleira absorverá uma boa parte do im-
pacto antes do material cair sobre o equipa-
mento de transportador.
CORREIAS CORREIAS
CONVENCIONAIS ESTREITAS
A, B, C e D 3V, 5V e 8V
SEÇÕES TRANSVERSAIS DE CORREIAS
2-4
Se for usado um chute, a inclinação do mes-
mo terá de ser superior a 45° em relação a
horizontal e, se o material for muito pegajo-
so, o ângulo de inclinação deverá ser au-
mentado.
Deverá haver suficiente espaço livre, con-
forme mostrado no desenho de fundação,
entre a tampa da carcaça principal e a parte
inferior do equipamento transportador e en-
tre a abertura ou chute de descarga e a cor-
reia transportadora ou elevador. Uma folga
adequada nesses pontos evitará que o mate-
rial obstrua a área de descarga e ocasione seu
acúmulo sob a cabeça, interferindo com o
funcionamento do britador. Isto assegura
uma descarga livre do material britado.
TIPO DE TRANSMISSÃO
A recomendação padrão para a transmissão
do britador é através de correias de trans-
missão em “V”. A transmissão por correias
em “V” é particularmente aconselhável,
primeiramente, porque sua característica
evita que as cargas de choque do britador
sejam transmitidas para o motor do britador
e, em segundo lugar, sua capacidade de su-
portar cargas transientes (surtos), sem uma
resultante perda na velocidade do britador.
A transmissão por correias em “V” pode
consistir de correias convencionais de se-
ções ABCDE, estreitas 3V, 5V, 8V, ou cor-
reias multi - V. Veja a ilustração, SEÇÕES
TRANSVERSAIS DE CORREIAS.
CORREIAS
MULTI-V
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
As correias 3V, 5V e 8V mais estreitas são
projetadas para um acionamento compacto e
econômico, e redução da carga desequili-
brada. As correias multi-V são correias sim-
ples unidas por meio de uma cobertura co-
mum, a fim de evitar chicotamento ou torsão
da correia. As correias multi-V servem para
todas as polias, no entanto, devem ser limi-
tadas a somente 2 ou 3 correias individuais
ligadas uma à outra.
Caso a polia do motor seja localizada direta-
mente ACIMA do contraeixo ou com um
ângulo de até 30° do eixo vertical do brita-
dor, a fábrica deverá ser informada sobre a
posição da polia do britador, para que a bu-
cha EXTERNA do contraeixo possa ser
devidamente instalada.
A força pode ser fornecida por meio de um
motor elétrico ou um motor diesel. O brita-
dor pode também ser acionado diretamente,
ou seja, por meio de um acoplamento ligado
diretamente a um motor elétrico ou a com-
bustão interna. Quaisquer problemas rela-
cionados com o acionamento do britador de-
verão ser submetidos à apreciação da SIM-
PLEX para suas considerações.
LADO ESTICADO
POLIA DO
POLIA DO MOTOR
BRITADOR
LADO FROUXO
(observe a “barriga” de
flexão nas correias)
POLIA DO
MOTOR
LADO ESTICADO
POLIA DO
BRITADOR
DETERMINAÇÃO DO LADO FROUXO
INSTALAÇÃO INICIAL DAS
CORREIAS EM “V”
Para a instalação inicial ou remontagem da
transmissão por correia em “V”, proceda do
seguinte modo.
1- Limpe todo o óleo, graxa ou ferrugem
dos sulcos das polias.
2- Certifique-se de que as polias estão cor-
retamente alinhadas e que os eixos estão
paralelos.
3- Nunca force as correias para encaixá-las
nas polias. Sempre encurte a distância
entre eixos a fim de poder instalar as
correias sem forçá-las. Para determinar
as margens mínimas (tolerâncias) para
o encurtamento ou aumento da distân-
cia entre eixos, veja a tabela INSTA-
LAÇÃO DAS CORREIAS EM “V” E
TOLERÂNCIAS PARA TENSIONA-
MENTO.
4- Sempre use um jogo casado de correias
novas da mesma marca. Nunca misture
correias usadas com correias novas.
5- Instale as correias nas polias e acione o
motor durante alguns minutos. Em
seguida, estique as correias de modo que
fique apenas uma ligeira “barriga” ou
flexão no lado frouxo das correias, com
a transmissão funcionando.
Um exemplo de lado esticado e lado frouxo
são mostrados na ilustração “DETERMI-
NAÇÃO DO LADO FROUXO”. O lado
frouxo depende tanto da posição do motor,
como da rotação do britador.
TENSIONAMENTO DA CORREIA DE
TRANSMISSÃO EM “V”
O tensionamento da correia é um termo
usado quando a força é aplicada à correia em
“V”, por algum método, para proporcionar
uma ação de calço entre a correia e a polia.
Esta ação de calço permite a uma correia em
“V” a capacidade de transmitir a força da
polia do motor para a polia do britador.
2-5
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Diversos métodos de tensionamento têm si-
do estabelecidos. Dois métodos simplifica-
dos serão descritos nos parágrafos seguin-
tes.
Tensão Deflexão e Porcentagem (%) de
alongamento. Qualquer um desses dois mé-
todos, se seguido com cuidado proporciona-
rá uma tensão na correia tal que a transmis-
são irá operar satisfatoriamente. Cada um
apresenta determinadas vantagens para um
determinado tipo de correia.
Para o tensionamento da correia usando o
método TENSÃO DEFLEXÃO, proceda
do seguinte modo:
1- Coloque uma régua assentada sobre o
topo das duas polias. Veja a ilustração
MÉTODO TENSÃO DEFLEXÃO.
2- Meça o comprimento do vão.
3- Usando uma balança de mola em ângulo
reto, com o centro do comprimento do
vão aplique uma força à balança o sufi-
ciente para desviar uma das correias 1,5
mm por 100 mm de comprimento do
vão.
4- A força deve ser aproximadamente igual
às forças dadas na tabela FORÇAS DE
DEFLEXÃO para que as correias fi-
quem adequadamente tencionadas.

ENCURTE A DISTÂNCIA
ENTRE EIXOS PARA
INSTALAÇÃO

DISTÂNCIA
ENTRE EIXOS

AUMENTE A DISTÂNCIA
ENTRE EIXOS PARA
TENSIONAR A CORREIA “V”

CORREIAS EM “V” CONVENCIONAIS “ABCDE”

Tolerância Mínima Abaixo da Distancia Tolerância Mínima Acima
COMPRIMENTO Entre Eixos para instalação das correias (em mm) da Distância entre eixos
DA CORREIA para esticamento e desgaste.
(M) A B C D E (em mm) Todas as seções.
0,660 a 0,965* 19 26 26
0,91 a 1,524* 19 26 38 38
1,524 a 2,286* 19 32 38 50

2,286 a 3,048* 26 32 38 64
3,048 a 4,013* 26 32 38 50 76
4,013 a 4,953* 32 50 50 64 90
4,953 a 6,096* 38 50 50 64 102
6,096 a 6,858* 50 64 64 115
6,858 a 8,382* 50 64 76 127

8,382 a 10,668* 50 64 76 153

10,668 ou mais 76 90 1,5% do comprimento da
correia
INSTALAÇÃO DE CORREIAS EM “V” E TOLERÂNCIAS PARA TENSIONAMENTO

2-6
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

CORREIAS EM “V” 3V, 5V e 8V ESTREITOS

Tolerância Mínima Abaixo da Distancia Tolerância Mínima Acima
COMPRIMENTO Entre eixos para permitir instalação das correias (em mm) da Distância entre eixos
DA CORREIA para estabelecimento e desgaste.
(Polegadas) (em mm) Todas as seções.
3V 5V 8V
0,635 a 1,270* 13 26
1,270 a 2,032* 19 26 32
2,032 a 2,844* 19 26 38 38

2,844 a 3,556* 19 26 38 45
3,556 a 4,572* 26 38 57
4,572 a 5,689* 26 45 64

5,689 a 6,350* 32 45 70
6,350 a 7,112* 32 45 83
7,112 a 8,001* 32 45 102

8,001 a 10,160* 32 50 115

10,160 a 12,700* 50 140
Em cada grupo, a faixa vai até, mas não incluindo, o segundo comprimento
INSTALAÇÃO DE CORREIAS EM “V” E TOLERÂNCIAS PARA TENSIONAMENTO

Exemplo: Depois de calcular uma distância entre eixos

Seção da correia V = correia Standard “D”
Comprimento do vão (distância entre eixos)
1500 mm
Força de deflexão (pela tabela) = 11,5 kg
Deflexão = 1500 mm de compr. do vão
÷ 100 mm x 1,5 = 22,5 mm
Portanto em uma NOVA instalação com
uma correia de seção D, e um comprimento
de vão igual a 1500 mm, a correia deve
desviar-se 22,5mm usando uma força de
11,5 kg, na balança de mola (balança de
pescador), quando a correia estiver devi-
damente tencionada.
5- Ao final de 2 a 4 horas de operação, a
correia de transmissão deverá ser reten-
sionada para 1,5 vezes a tensão normal.
6- Depois de 24 a 48 horas, é bom verificar
a correia de transmissão para ver se
conserva a tensão normal. Veja a tabela
FORÇAS DE DEFLEXAO. Uma ten-
são excessivamente alta ou baixa irá
afetar a vida útil e a operação de uma
correia em “V”.
a partir de um comprimento de passo Stan-
dard, deixe uma margem de modo que os
eixos possam ser movidos mais perto um do
outro a distância mostrada na tabela a fim de
facilitar a instalação das correias sem estra-
gá-las. Também os eixos devem ser ajustá-
veis sobre a distância calculada na quantida-
de mostrada na última coluna da tabela, pre-
vendo as tolerâncias de fabricação e
possível estabelecimento e desgaste das
correias.
Devido à alta capacidade de transmissão das
correias 3V, 5V e 8V, cada correia deverá
operar com uma tensão mais elevada do que
as correias em “V” convencionais. A tensão
total, no entanto, não será mais alta do que a
exigida por uma transmissão convencional.
De fato, a carga sobre os rolamentos será
inferior do que para uma transmissão por
correia “V” convencional, porque as polias
são mais estreitas, o que resulta em menor
carga em desequilíbrio.
NOTA
Quando devidamente tencionada, uma cor-
reia 3V, 5V e 8V pode dar a impressão de
2-7
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

estar tão apertada quanto se poderia esperar,
tendo em vista a tensão que as mesmas su-
portam. Portanto, é aconselhável usar sem-
pre a balança de mola (balança de pescador)
para verificar a tensão de ajuste nesse tipo de
correia.
Para o tensionamento das correias usando o
método PORCENTAGEM (%) DE ALON-
GAMENTO, proceda da seguinte forma.
Este método particular de tensionamento
das correias de transmissão em “V” foi de-
COMPRIMENTO
ENTRE EIXOS
RÉGUA (VÃO
1/2 COMP.
DO VÃO
senvolvido primariamente para o tensiona-
mento de correias multi-V.
1- Elimine a folga das correias.
2- Em seguida, enrole uma fita de trena de
15 mm em volta da circunferência exter-
na da correia e meça com uma aproxi-
mação de1/8” (3 mm). Anote a medida.
Veja a ilustração METODO PORCEN-
TAGEM DEALONGAMENTO.
DEFLEXÃO DE 1/64”(0,4mm)
PARA CADA 1”(25,4mm) DE
COMPRIMENTO DE VÃO
)

CORREIA
BALANÇA TRAÇÃO
DE MOLA

FORÇA POLIA DO
MOTOR
POLIA DO
BRITADOR

CORREIA SIMPLES CORREIA SIMPLES

SEÇÃO TENSÃO TENSÃO TENSÃO TENSÃO

DA CORREIA MÍNIMA MÁXIMA MÍNIMA MÁXIMA
(kg) (kg) (kg) (kg)
A 1,3 2,3 2 2,7
B 2,3 4 3,1 5
C 5,5 8 5 10
D 9 13,5 11,7 18
E 15 23,5 18 27
3V 18 2,7 2,3 3,6
5V 5,5 8 5 10
8V 15 23,5 18 27
* Multiplique estes valores pelo número de correias Multi-V.

MÉTODO DE PORCENTAGEM EM ALONGAMENTO

2-8
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

LEITURA
SEÇÃO
DA FATOR PORCENTAGEM TRENA DE AÇO
CORREIA
A 0,010 1,0
TRAÇÃO
B 0,009 0,9
C 0,008 0,8 CORREIA

POLIA DO
D 0,007 0,7 MOTOR

POLIA DO
E 0,006 0,6 BRITADOR

3V Consulte o método tensão-deflexão MÉTODO DE TENSÃO-REFLEXÃO

5V 0,009 0,9
8V 0,009 0,9
* Correias Simples ou Multi-V
3- Multiplique este comprimento anotado
por um fator percentual de alongamento
que é mostrado na tabela FATORES DE
ALONGAMENTO e some esta quanti-
dade ao valor obtido na medição inicial.
4- Estique a correia para esta nova dimen-
são.
Exemplo:
Seção da correia em “V” = correia “D”
simples ou ligada.
Medição inicial = 3048 mm
Fator de alongamento (Pela tabela) = 0,0075
(3/4%) que corresponde a 0,7%.
Nova leitura de comprimento = 3048 mm
da leitura inicial x 0,0075 do fator de alon-
gamento + 3048 mm da leitura inicial
3070,9 mm ou 3071.
Portanto, em uma instalação com uma cor-
reia de seção D e uma medição de circunfe-
rência externa igual a 3048 mm a polia do
motor deverá ser afastada da polia do brita-
dor até que a trena de aço de uma leitura de
3071 mm para as correias devidamente ten-
sionadas.
5- Verificações periódicas da tensão das
correias deverão ser feitas e se o tensio-
namento acima tornar-se necessário, o
mesmo processo deverá ser repetido.
Deve ser ressaltado que o método prefe-
rido para tensionamento de correias em
“V” é o MÉTODO TENSÃO DEFLE-
XÃO.
Geralmente o primeiro indício da necessi-
dade de retensionamento é a patinação das
correias. Esta patinação aparecerá como
uma perda de potência e de velocidade na
polia do britador e um elevado índice de des-
gaste das correias e dos sulcos das polias.
Essas condições serão usualmente acompa-
nhadas por “canto” das correias e das polias.
Essas condições são facilmente identifica-
das e podem ser detectadas visualmente por
audição e tato.
PRECAUÇÕES COM
AS CORREIAS EM “V”
Eis algumas recomendações úteis sobre o
que se deve ou não fazer para a operação
adequada das correias em “V”.
1- VERIFIQUE a tensão da correia fre-
quentemente durante os primeiros dias
do amaciamento. Quando as correias ti-
veram tido tempo para se assentar corre-
tamente dentro dos sulcos das polias,
reaperte as correias. As novas correias
apresentam certo tensionamento inicial
e precisarão de um esticamento adici-
onal.
2- NÃO aperte excessivamente as corre-
ias, uma vez que o excesso de tensão
reduz a vida útil das correias e dos man-
cais. Mantenha tensão uniforme. As cor-
reias sem o acionamento deverão dar a
2-9
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
impressão de estarem justas, ou aper-
tadas. Em movimento, deverão apresen-
tar um lado frouxo ou com barriga.
3- MANTENHA as correias bem ventila-
das, uma vez que aumento da tempera-
tura acima de 60° C causa a redução na
vida útil da correia. As laterais do prote-
tor da correia deverão ser projetadas de
modo a assegurar uma boa circulação de
ar. Uma placa perfurada ou metal expan-
dido é ideal para este tipo de aplicação.
4- NÃO permita que qualquer óleo ou gra-
xa, venha a entrar em contato com as
correias, uma vez que esta contamina-
ção faz a borracha inchar e se estragar
prematuramente.
5- FAÇA as inspeções gerais das correias
em “V” periodicamente. Os seguintes
pontos deverão ser verificados em ins-
peção.
a. Perda de velocidade do britador. Ve-
rifique a tensão.
b. Esticamento desigual. Verifique se
há rompimentos internos.
c Alongamento excessivo. Verifique
se há sobrecarga.
d. Amaciamento ou inchamento da
correia. Verifique se há contami-
nação com óleo ou graxa.
e. Endurecimento e trincamento da
correia. Verifique se há aquecimento
excessivo.
ALINHAMENTO INICIAL DO
ACOPLAMENTO FLEXIVEL
Para a instalação inicial, ou ao fazer uma
remontagem do acoplamento flexível, em
um sistema de transmissão direta é sempre
desejável alinhar os acoplamentos tão pre-
cisamente quanto possível, para permitir o
máximo de vida útil e o mínimo de vibração
do acoplamento. Depois que as 2 metades
do acoplamento tiverem sido devidamente
instaladas nos eixos, coloque as duas
metades juntas e faça o alinhamento do aco-
plamento da seguinte forma:
2-10
1- Verifique a folga e alinhamento angular
medindo a distância entre as duas me-
tades do acoplamento, em quatro locais,
90° um do outro, na circunferência do
acoplamento. Veja a ilustração ALI-
NHAMENTO DO ACOPLAMENTO.
Para medir a folga, use um calibrador de
lâminas (apalpador) ou um calibre in-
terno ou um indicador com quadrante
com uma base magnética. As metades
dos acoplamentos precisam ser alinha-
das de maneira que todas as quatro di-
mensões medidas NÃO VARIEM em
mais de 0,015” (0,4mm).
Se qualquer das dimensões medidas va-
riar mais de 0,015” (0,4mm), isto indi-
cará um desalinhamento angular exces-
sivo.
2- Verifique o alinhamento paralelo colo-
cando uma régua sobre o diâmetro ex-
terno das duas metades do acoplamento,
em quatro locais, 90° um do outro, em
volta do acoplamento. Veja a ilustração
ALINHAMENTO DO ACOPLAMEN-
TO. Alinhe de modo que a régua fique
completamente apoiada sobre as duas
metades do acoplamento. Verifique com
um calibrador de lâminas ou com indi-
cador com quadrante. O desalinhamento
paralelo NÃO DEVE exceder a 0,015”
(0,4mm).
3- A folga, alinhamentos angulares e para-
lelos são importantes sempre que for
usado o acoplamento flexível para acio-
nar um britador.
4- Um colar de fixação de segurança deve
ser instalado no contraeixo do britador a
fim de proporcionar a correta folga axial
ou folga de operação para o contraeixo.
Consulte as instruções do tópico
TRANSMISSAO DIRETA, na seção 4,
para saber a instalação correta do colar
de segurança.
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EQUIPAMENTOS LTDA

SEGURE A REGUA FIRME CONTRA

USE O CALIBRADOR A METADE DO ACOPLAMENTO
PARA VERIFICAR A FOLGA NESTES PONTOS
SEGURE FIRME O CALIBRADOR
CONTRA A METADE DO
ACOPLAMENTO NESTA FAIXA CALIBRADOR
DE LÂMINAS RÉGUA

FOLGA
IGUAL

METADE ACIONADA METADE MOTRIZ

DO ACOPLAMENTO DO ACOPLAMENTO
(CONTRAEIXO DO BRITADOR) (MOTOR)

FOLGA E ALINHAMENTO ALINHAMENTO

ANGULAR CORRETOS PARALELO CORRETO

MÁXIMO DE 0,15”(3,8mm)
PARA DESALINHAMENTO
DESALINHAMENTO PARALELO
ANGULAR
FOLGA RÉGUA

MÁXIMO DE 0,15”(3,8mm)
PARA FOLGA E
DESALINHAMENTO ANGULAR

FOLGA E ALINHAMENTO ALINHAMENTO

ANGULAR INCORRETOS PARALELO INCORRETO

ALINHAMENTO DO ACOPLAMENTO

2-11
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
MOTOR DO BRITADOR
O motor elétrico de acionamento deverá ser
um motor a indução, para operação contínua
com rotor tipo gaiola (rotor em curto circui-
to); serviço contínuo, torque de partida nor-
mal (aproximadamente 125%) e momento
crítico normal (aproximadamente 200%)
com + 10% de variação de tensão aceitável.
Um isolamento resistente a abrasivos e ter-
mostato para o estator (um dispositivo de
proteção interno) são sugeridos. O motor
pode ser aberto e à prova de respingos ou
totalmente blindado e equipado com ven-
toinha para refrigeração.
Para manter um serviço contínuo ao nível de
potência operacional recomendado mostra-
do no desenho da fundação, um motor elétri-
co com um fator de serviço igual a 1,15 é ne-
cessário. Se um fator de serviço igual a 1,0
for usado, a capacidade de potência constan-
te da plaqueta de identificação do motor de-
verá ser aproximadamente 15% mais eleva-
da do que a potência operacional recomen-
dada. Entretanto, o consumo de potência do
britador deverá ser mantido dentro da potên-
cia mostrada no desenho de fundação.
Se for usada uma transmissão por correias
em “V”, deve-se ter o cuidado, por ocasião
do pedido do motor, de dimensionar adequa-
damente os rolamentos do motor de acordo
com o peso da polia montada no eixo e com a
tensão exercida pelas correias. O motor
deverá ainda ter uma capacidade de indução
radial de 360°. O diâmetro do eixo do motor
deverá ter capacidade de suportar o pico de
torque e ao mesmo tempo o momento de fle-
xão devido à tensão das correias e ao peso da
polia. O eixo deverá ser de comprimento su-
ficiente para acomodar o comprimento total
da bucha da polia do motor, ou cubo, bem
como deixar uma folga entre a carcaça do
motor e o aro da polia.
Com as correias de transmissão em “V”, são
necessários trilhos de deslizamento sob o
2-12
motor, a fim de permitir um reajuste da ten-
são das correias, por causa do esticamento
durante a operação e para a instalação das
correias.
Se for usada a transmissão direta, deve-se ter
cuidado, por ocasião do pedido do motor,
para que a extensão do eixo do motor e os
rolamentos sejam corretamente dimensio-
nados para uma correta aplicação da trans-
missão direta. O diâmetro do eixo do motor
deverá também ser dimensionado para su-
portar o pico de torque.
Todas as especificações de potência, men-
cionadas nos desenhos de fundação são ba-
seados na potência elétrica. Portanto, quan-
do se usar um motor diesel como unidade de
motriz, o fabricante do motor deverá ser
consultado, a fim de determinar qual a po-
tência diesel que é equivalente à potência
elétrica à velocidade (rpm) indicada no de-
senho de fundação.
INFORMAÇÕES SOBRE
TUBULAÇÕES
A Seção 10, SISTEMA DE LUBRIFICA-
ÇÃO descreve detalhadamente o tipo de
óleo, sua temperatura e controle, bem como
o equipamento usado no sistema de lubri-
ficação do britador. Deve ser notado que o
sistema de lubrificação do britador é proje-
tado para uma pressão operacional de 8,8
kg/cm² NO MÁXIMO.
Consulte os desenhos de tubulações forne-
cidos para mostrar os tubos e conexões de
tubos fornecidos com o britador e qualquer
outro equipamento de lubrificação. O layout
da tubulação varia segundo as condições
locais. Dois fatores de influência deverão
ser considerados na execução do layout das
linhas de pressão e de dreno: a tubulação
deve ser tão curta e direta quanto possível,
sem depósitos mortos ou outras obstruções
ao fluxo e a linha de dreno deve apresentar
uma inclinação de no mínimo, 25 mm para
cada 300 mm de tubo usado.
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
É necessário que toda a tubulação seja che-
cada quanto à limpeza interna, que todos os
cavacos e rebarbas resultantes da abertura
de roscas sejam removidos para proteger a
bomba de óleo.
As conexões devem ser instaladas em pon-
tos apropriados para facilitar a remoção de
qualquer equipamento do sistema: bomba
de óleo, filtro, trocador de calor, etc.
Todas as conexões de tubulação deverão ser
examinadas quanto à presença de vazamen-
tos. É muito importante que a linha de suc-
ção de óleo entre a bomba e o tanque seja
absolutamente fechada (à prova de vaza-
mento), uma vez que qualquer entrada de ar
nesta linha refletida na redução da eficiência
da bomba, ou seja, a capacidade de abasteci-
mento de óleo e pressão do óleo serão consi-
deravelmente mais baixas e poderão colocar
em perigo a lubrificação do britador. O
vaza-mento na linha de sucção (entrada de
ar) é especialmente perigoso, uma vez que
ele não se revela como um vazamento de
óleo, da maneira como ocorre na linha de
pressão.
Deve-se dar atenção especial ao sentido de
rotação do contraeixo, uma vez que as linhas
de sucção e de alimentação sejam devida-
mente ligadas à bomba integral acionada do
britador. Para instalação correta da tubula-
ção da bomba integral, consulte os desenhos
de tubulações fornecidos.
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE
MONTAGEM E DESMONTAGEM
OS BRITADORES CONICOS SIMPLEX
são despachados tanto como uma unidade
completa, como em subconjuntos, depen-
dendo do tamanho do britador. Para em-
barque do Brasil, os britadores menores são
despachados como uma unidade completa,
pronto para serem assentados sobre a fun-
dação. Em alguns casos esses britadores de
tamanho menor serão desmontados em seus
subconjuntos para embarque para o exterior
ou dentro do país quando as restrições do
transporte ou manuseio assim o determi-
narem. Os britadores de maior porte são na
maioria das vezes desmontados para o em-
barque.
Nas seções a seguir, serão dadas as instru-
ções detalhadas sobre a desmontagem e
montagem dos diversos componentes do
britador. Começando pela carcaça principal,
os componentes restantes serão discutidos
na sua seqüência normal de montagem. In-
dependentemente de o britador ser despa-
chado completamente montado ou comple-
tamente desmontado, o britador poderá ser
montado consultando-se as seções que fo-
rem aplicáveis ao mesmo dependendo de até
que ponto o mesmo foi desmontado.
Antes de instalar qualquer dessas partes do
britador, verifique se a camada protetora a-
plicada a todas as superfícies usinadas e po-
lida para transporte foi removida e se todas
as peças estão limpas e livres de terra e
sujeira, especialmente as passagens de óleo
e os tubos.
Todas as superfícies usinadas e polidas e
roscas que tiverem sofrido algum dano du-
rante o transporte deverão ser restauradas
para a condição devida antes da montagem.
Depois de limpar, unte levemente com óleo
todas as superfícies de apoio e superfícies
usinadas das peças emparelhadas.
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE
MANUTENÇÃO
Ao executar qualquer trabalho de manu-
tenção no britador, as seguintes precauções
deverão ser observadas:
1- Ao remover peças, com superfícies usi-
nadas ou de apoio, capaz de enferrujar as
mesmas deverão ser untadas com óleo
ou cobertas com uma camada de com-
posto protetor contra ferrugem, se tive-
rem de ficar fora do britador durante
qualquer espaço de tempo.
2- Tome precaução especial ao manusear
peças que possuem superfícies de apoio
mancal ou superfície usinadas com tole-
râncias pequenas.
2-13
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

3- Ao desmontar qualquer peça com super-
fície de apoio ou usinadas, proteja essas
superfícies, evitando que as mesmas en-
trem em contato com a terra, usando blo-
cos de madeira para apoiar.
4- As buchas ou revestimentos de bronze
deverão ser manuseados com o máximo
de cuidado. Apisoamento ou batidas ex-
cessivas contra esse material macio po-
derão causar empeno ou desalinhamen-
to dessas peças.
5- Limpe totalmente e unte, com óleo, to-
das as superfícies usinadas antes de ins-
talá-las no britador. Não faça a monta-
gem de uma superfície de mancal sem
untá-la com óleo.
6- Ao montar duas peças que trabalham
encaixadas, que exijam encaixe por
pressão ou encaixe livre, unte as super-
fícies de contato com uma leve camada
de óleo. Isso atuará como um lubrifi-
cante e evitará a formação de ferrugem
no local. Ao pressionar o eixo principal
para dentro da cabeça ou o pião no con-
traeixo, use uma mistura de alvaiade
branco com óleo.
7- A bucha interna e externa do excêntrico
deverá ser estacada na posição vertical,
já que a permanência em qualquer outra
posição poderá fazer com que as buchas
fiquem ovalizadas ou elípticas. Grande
dificuldade poderia consequentemente

OLHAL DO PARAFUSO SACADOR

SOQUETE OLHAL DO PARA INSTALAR E
EXCÊNTRICO REMOVER A CAIXA
DO CONTRAEIXO

OLHAL DO
EIXO PRINCIPAL
OLHAL DO ANEL
DE VEDAÇÃO
CHAVE “T” PARA INSTALAR DO SOQUETE
E REMOVER O SOQUETE

OLHAL DA PLACA DO
MANCAL DE ENCOSTO

CABO DE AJUSTE MANILHA

CHAVE PARA
HASTE DA PLACA SUPERIOR A PORCA DO
DO MANCAL DE ENCOSTO PARAFUSO “U”
DO REVESTI-
MENTO DO BOJO
E PARAFUSO
DO COLAR DE
TRAVAMENTO

ALAVANCA DA CATRACA

MADRIL DE
ENCHIMENTO
PARA A MANTA

CHAVE DO PARAFUSO
DA TAMPA DE AJUSTE

FERRAMENTAS ESPECIAIS

2-14
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
ser encontrada para sua instalação no
britador. Em alguns casos, a instalação
seria impossível.
8- Todas as superfícies rosqueadas do bojo,
anel de ajuste, eixo principal, porca do
eixo principal, colar de travamento, por-
ca de trava e tampa da porta de trava-
mento deverão ser esfregadas com um
pano impregnado com bissulfeto de mo-
libdênio em pó e depois untadas com
graxa ou óleo. No entanto, caso este pó
não seja disponível, a graxa aplicada
liberalmente em quantidade é um bom
substituto.
LISTA DE ESTOQUE MÍNIMO
RECOMENDADO DE PEÇAS DE
REPOSIÇÃO
A seguir é dada uma lista mínima de peças
de reposição que devem estar sempre dispo-
níveis para assegurar um mínimo de parali-
zação de máquina:
1- Revestimento do bojo.
2- Manta.
3- Bomba de óleo integral (se for o caso).
4- Calços das placas mancal de encosto
(um jogo)
5- Molas do anel de vedação do soquete
(um jogo).
6- Alojamentos das molas do anel de veda-
ção do soquete (um jogo).
NOTA
As molas e alojamentos são usados somente
nos britadores equipados com sistema de
vedação Standard. Deve ser entendido que
esta lista contém somente o complemento
mínimo de peças de reposição e se a insta-
lação do britador estiver situada em algum
lugar remoto, ou consistir de diversos bri-
tadores, esta lista devera ser aumentada.
Portanto, consulte a Simplex sobre uma lis-
ta sugerida para peças de reposição para sua
operação em particular.
Antes de estocar quaisquer peças de repo-
sição, verifique se a camada protetora apli-
cada antes do embarque ainda está intacta.
Finalmente, ao substituir quaisquer buchas
mancais ou outras peças principais e quando
o britador estiver sendo acionado pela pri-
meira vez, é aconselhável fazer um “amaci-
amento das peças”.Consulte a informação
contida no parágrafo PROCEDIMENTO
DE AMACIAMENTO, Seção 11.
FERRAMENTAS ESPECIAIS
Somente as ferramentas que não são pron-
tamente acessíveis através das casas comer-
ciais especializadas em ferramentas é que
serão fornecidas com seu britador.
Essas ferramentas consistem de todos os
olhais de suspensão necessários para manu-
seio do equipamento; algumas chaves espe-
ciais; cabos para giro e ajuste do bojo e para-
fusos especiais para instalação e remoção da
caixa do contraeixo.
Todas as ferramentas são pintadas em ver-
melho vivo para imediata identificação e
despachadas em uma caixa separada.
A ilustração FERRAMENTAS ESPECIAIS
mostra os tipos de ferramentas usualmente
fornecidas, porém elas variarão ligeiramen-
te, dependendo do tamanho do britador.
PROTEÇÃO DO BRITADOR
CONTRA CORROSÃO
A ferrugem e um tipo específico de corrosão
nas superfícies de ferro ou aço quando tem
presentes a água e o oxigênio. A ferrugem
pode ocorrer mesmo que a quantidade de
água presente seja apenas uma camada mui-
to fina, que pode ser mesmo invisível. De
fato, a ferrugem no ferro e no aço em ambi-
entes úmidos é uma ocorrência muito co-
mum. Uma vez que o ar, fonte normal de
oxigênio geralmente contem alguma umi-
dade, a água comum contem ar, os elemen-
tos necessários para a ocorrência da ferru-
gem estão praticamente sempre presentes. A
corrosão de alguns metais, por exemplo, co-
2-15
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
bre e alumino, resulta na formação de uma
forte camada de oxido que protege a super-
fície contra uma corrosão posterior. Por ou-
tro lado, a ferrugem no ferro ou aço é porosa,
de modo que a água e o oxigênio continuam
podendo penetrar na superfície subjacente.
Portanto, a ferrugem tem continuidade e pe-
netra cada vez mais fundo no metal.
A ferrugem é perigosa e dispendiosa. A fer-
rugem causa às indústrias prejuízos de bi-
lhões de cruzeiros por ano. Em muitas usi-
nas, a ferrugem é a principal causa de:
· Paralização
· Perda de produção
· Produção inutilizada
· Elevados custos de manutenção
· Reposição prematura de equipamento
Aferrugem também cria:
· Riscos à segurança do pessoal
Este custo pode ser grandemente reduzido:
· Através de um programa de prevenção
da ferrugem
· Através do uso de compostos anti-ferru-
ginosos apropriados.
Para proteger seu britador contra a corrosão
por ferrugem durante a temporada de parali-
zação ou para despacho para o exterior ou
para estocagem do equipamento do relento
(verão ou inverno), as seguintes providen-
cias são recomendadas:
1- Remova os conjuntos do bojo e eixo
principal e encha toda a cavidade do ex-
cêntrico com um óleo lubrificante pre-
ventivo da ferrugem até o óleo ficar ni-
velado com o topo do mancal de apoio
do soquete.
Certifique-se de que toda a tubulação e o
orifício de respiro no lado da caixa do con-
traeixo estão vedados por meio de bujões
para garantir que toda a parte interna do bri-
tador possa ser cheia.
2-16
Use um óleo lubrificante que tenha um adi-
tivo anti-ferruginoso para a proteção das
partes internas dos conjuntos fechados, tais
como motores, compressores, bombas, con-
juntos de engrenagens e conjuntos hidráu-
licos. Os preventivos contra ferrugens agem
deslocando a água das superfícies dos me-
tais formando uma camada forte, resistente á
água, sobre a superfície e absorvendo água
do sistema, formando uma emulsão de água
em óleo. Esses produtos proporcionam até
30 a 40 vezes a proteção contra ferrugem que
os óleos lubrificantes de alta qualidade que
não foram especialmente formulados para a
ferrugem.
Na maioria dos casos a camada residual
protetora contra ferrugem deixada por esses
produtos não precisa ser retirada ou lavada,
quando o britador tiver de ser reabastecido
com óleo lubrificante, para ser novamente
colocado em serviço.
Geralmente um tambor de 200 litros é sufici-
ente para proteger um britador. A viscosida-
de do óleo deve estar na faixa de 150 a 300
SSU a 38º C (100º F.).
2- Encha a caixa do contraeixo com óleo
através do furo rosqueado de 12,7mm
(1/2) encontrado no topo da mesma. Al-
gum vazamento ocorrerá pela extremi-
dade da caixa, o que é normal.
3- Vire o conjunto do eixo principal de ca-
beça para baixo e encha o furo de lubri-
ficante na lateral do eixo, até que o óleo
escorra pelo furo na cabeça. Em seguida,
drene. Espalhe com uma escova, ou ato-
mize um solvente de petróleo de fina
consistência, contendo uma substancial
quantidade de um aditivo polar preven-
tivo contra ferrugem, que tenha forte
atração pelas superfícies metálicas no
eixo principal completo e na parte infe-
rior da cabeça.
O aditivo deverá possuir excelentes proprie-
dades para proteger superfícies metálicas na
presença da água; como resultado disso ele é
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EQUIPAMENTOS LTDA
fortemente resistente ao deslocamento pela
água. O solvente deverá evaporar rapida-
mente, deixando uma camada gordurosa fi-
na e transparente. O material deve ser ade-
quando para serviço leve e moderado, por
exemplo, estocagem ao tempo com prote-
ção. Ele deverá ser aplicado à temperatura
de operação da unidade por qualquer meio
conveniente (pincel, rolo, borrifamento) e a
camada não precisará ser removida, quando
o britador for recolocado em operação.
4- Pincele ou borrife esta mesma solução
gordurosa sobre as roscas do bojo e do
anel de ajuste. Em seguida, cubra as ros-
cas com uma boa quantidade de uma
graxa à base de lítio NGLI nº.1, conten-
do 5 a 10% de bissulfeto de molibdênio.
5- Encha o anel de vedação da cabeça (so-
mente para vedação à graxa) com esta
mesma graxa, certificando-se de que os
raspadores estão completamente cober-
tos. Se o britador for equipado com ve-
dação à água encha a câmara de água
com o mesmo óleo usado para o resto do
britador.
6- Se o britador for equipado com um me-
canismo de retenção e ajuste hidráulico,
encha o tanque de óleo da unidade hi-
dráulica com um óleo preventivo de fer-
rugem similar, porem tendo uma visco-
sidade de 150 SSU a 38º C (100º F.); 95
litros são necessários para o sistema hi-
dráulico completo. Certifique-se que o
óleo é conciliável com o sistema hidráu-
lico onde são usados materiais como
neoprene, poliuretano, bronze níquel,
cromo, aço e ferro.
O sistema hidráulico de retenção e ajuste
deverá ser acionado a fim de permitir que
unidade de força, colunas de travamento e
macacos sejam totalmente lubrificados pelo
óleo preventivo contra ferrugem.
7- Depois que o britador tiver sido com-
pletamente abastecido com o óleo espe-
cial preventivo da ferrugem, o britador
deverá ser drenado antes de ser colocado
em estocagem, uma vez que a película de
óleo que permanece é tudo o que é ne-
cessário para a proteção adequada contra
a ferrugem.
NOTA
NÃO USE ESTE OLEO PARA OPERAR O
BRITADOR, JÁ QUE O MESMO SE DES-
TINA SOMENTE A PREVENÇÃO DA FER-
RUGEM.
8- Em seguida, monte novamente os con-
juntos do bojo e do eixo principal dentro
do britador e cubra toda a tampa de ajus-
te e tremonha do bojo com uma folha de
8 mil polietileno preto para evitar que a
água se infiltre no britador e promova a
corrosão das roscas do bojo e do anel de
ajuste. O preto é recomendado já que a
folha transparente irá deteriorar quatro
vezes mais rápida do que a camada preta.
A extremidade da caixa do contraeixo e
o contraeixo deverão ser também reves-
tidos.
Tiras de aço ou cintas é o método ideal para
segurar o revestimento de polietileno no lu-
gar.
SE AS RECOMENDAÇÕES ACIMA FO-
REM SEGUIDAS, UM BRITADOR ES-
TOCADO AO RELENTO ESTARÁ PRO-
TEGIDO CONTRA FERRUGEM POR
UM PERÍODO DE 6A12 MESES.
Quando for necessário o embarque do bri-
tador ou a sua estocagem desmontada, os
diversos subconjuntos deverão ser prote-
gidos mais minuciosamente, uma vez que os
procedimentos descritos são para as
superfícies metálicas QUE NÃO ESTÃO
diretamente expostas aos elementos: sol,
vento, chuva, neve e etc.
As seguintes medidas de proteção são re-
comendadas nos diversos casos em que um
britador tiver de ser despachado ou estoca-
do, desmontado e seus diversos subcon-
juntos expostos às intempéries.
2-17
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EQUIPAMENTOS LTDA

1- Cubra toda a parte superior do mancal proteção e a presença de gases corrosi-

de apoio do soquete, anel de ajuste e a vos. Ela é especialmente adequada para
extremidade da caixa do contraeixo com
uma lona de polietileno preta para pro-
teger a parte interna do britador, depois
que o mesmo tiver sido preparado com o
óleo anti-ferruginoso, conforme descri-
to acima. A lona de polietileno deverá
ficar adequadamente apoiada para não
formar barrigas.
2- Borrife ou pincele as superfícies usi-
nadas dos diversos subconjuntos: bojo,
eixo principal e cabeça, etc. com um
material asfáltica especialmente proces-
sado que é liquefeito por meio de um
solvente de petróleo. Trata-se de um
fluido preto, meio viscoso, que pode ser
aplicado à temperatura ambiente por
qualquer método conveniente. O sol-
vente se evapora e deixa uma camada
seca, forte e resistente ao ácido. Este re-
vestimento proporciona uma proteção
em longo prazo para condições severas
tais como estocagem ao relento sem

2-18
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EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 3

CONJUNTOS DA CARCAÇA PRINCIPAL,

ANEL DE AJUSTE, E DAS MOLAS

DESCRIÇÃO 3-1
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM 3-1
MANUTENÇÃO 3-3
REVESTIMENTO DA CARCAÇA PRINCIPAL E PROTETORES
DOS BRAÇOS 3-3
REMOÇÃO DA BUCHA EXTERNA DO EXCÊNTRICO 3-4
INSPEÇÃO DA SUPERFICIE INTERNA DA CARCAÇA PRINCIPAL 3-5
INSTALAÇÃO DA BUCHA EXTERNA DO EXCÊNTRICO 3-6
COLOCAÇÃO DO TRAVAMENTO DA BUCHA 3-7
REPOSIÇÃO DO TRAVAMENTO DA BUCHA 3-9
CONJUNTO DE MOLAS EXCÊNTRICO 3-9
MONTAGEM DO CONJUNTO DE MOLAS EXCÊNTRICO 3-10
DESMONTAGEM DO CONJUNTO DE MOLAS CENTRALIZADO 3-12
MONTAGEM DO CONJUNTO DE MOLAS CENTRALIZADO 3-14
DETERMINAÇÃO DO CORRETO COMPRIMENTO DA MOLA 3-15
REMOÇÃO DE PARAFUSOS DE MOLAS ENFERRUJADOS
OU DANIFICADOS 3-16
INSPEÇÃO DOS PARAFUSOS DAS MOLAS 3-16
AJUSTE DAS MOLAS 3-16
PINOS DE GUIA DA CARCAÇA PRINCIPAL 3-17
SEDE DO ANEL DE AJUSTE DA CARCAÇA PRINCIPAL 3-19
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EQUIPAMENTOS LTDA

TAMPA DO PINO DO PARAFUSO DA ANEL DE AJUSTE

ANEL DE AJUSTE MOLA

GRAXEIRA

MOLAS

PINO DA
CARCAÇA VEDAÇÃO
PRINCIPAL DO COLAR
DE PÓ

PLACA DE APOIO
SUPERIOR DO REVESTIMENTO
CONJUNTO DA CARCAÇA
DE MOLAS PRINCIPAL

PLACA DE
APOIO INFERIOR
DO CONJUNTO
DE MOLAS

PROTETOR BUCHA EXTERNA

DO BRAÇO JUNTA DE DO EXCÊNTRICO
0,8mm (1/32”)

CARCAÇA BUJÃO
PRINCIPAL TAMPA DA CARCAÇA
PRINCIPAL

CONJUNTO DA CARCAÇA PRINCIPAL ANEL DE AJUSTE, E DAS MOLAS

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Seção 3

CONJUNTOS DA CARCAÇA PRINCIPAL,

ANEL DE AJUSTE, E DAS MOLAS.

DESCRIÇÃO INSTRUÇÕES DE MONTAGEM

Esta seção descreve os conjuntos da carcaça
principal, anel de ajuste, e conjuntos de mo-
las. A carcaça principal, que é firmemente
parafusada sobre uma fundação e transmite
a força de britagem para a fundação e pro-
porciona um apoio rígido para os demais
componentes do britador. Um revestimento
da carcaça principal soldado à parte interna
da carcaça ,assim como os protetores dos
braços, são substituíveis e protegem o inte-
rior da carcaça contra desgaste. Um anel de
ajuste, que se assenta sobre uma superfície
cônica usinada no topo de carcaça principal,
é rosqueado em seu diâmetro interno a fim
de proporcionar meios de ajuste do conjunto
do bojo. Molas helicoidais de compressão,
para serviço pesado, assentadas contra o
lado inferior da carcaça e aparafusadas ao
anel de ajuste, permitem que um material
não britável passe através da cavidade de
britagem sem danos para o Britador.
Na maioria dos casos, estes componentes
serão despachados já montados, no entanto
em casos raros, restrições de embarque ou
de espaços exigem que a unidade seja des-
montada. Procedimentos completos para
montagem dos componentes da carcaça
principal, são dados na parte de MANU-
TENÇÃO desta seção.
Se o conjunto da carcaça principal ou o bri-
tador completo tiver de ser colocado sobre
uma fundação de concreto, a carcaça prin-
cipal deverá ser concretada no lugar. Há dois
tipos de material em uso atualmente: São
eles o concreto propriamente dito e a a re-
sina epóxi SIMBAK. O concreto foi usado
quase que exclusivamente como material de
fixação no passado; porém, mais recente-
mente, o concreto tem sido substituído por
resina epoxi SIMBAK na maioria das insta-
lações de britadores.

Quando um objeto não britável entra na Os preparativos, as propriedades do concre-

cavidade de britagem e a pressão das molas
é anulada, as molas se comprimem e per-
mitem que o anel de ajuste se levante, dei-
xando que tal material seja prontamente des-
carregado. Os pinos da carcaça principal,
que se projetam do topo da carcaça, evitam
que o anel de ajuste gire e servem como guia
para o retorno do anel à sua posição original,
quando o mesmo se levanta ou se inclina. A
bucha externa do excêntrico, que é travada
na carcaça, proporciona uma superfície de
apoio para o conjunto do excêntrico. A
tampa da carcaça principal dá acesso a esta
parte do britador, além de proporcionar apo-
io para os conjuntos do mancal de encosto e
do excêntrico.
to e o equipamento envolvido, na maioria
dos casos, tornam a resina epóxi SIMBAK o
material de resina epóxi tenaz, flexível e
resistente à vibração, que é prontamente dis-
ponível em forma de kits em diversas quan-
tidades. Cada kit consiste de uma lata de re-
sina epóxi e um endurecedor, que são mistu-
rados diretamente no local da aplicação; as
instruções são incluídas em cada kit. O uso
da resina SIMBAK não requer equipamen-
to, preparações ou manuseio especiais. Uma
vez misturado, a resina epóxi SIMBAK de-
ve ser aplicado sem demora, porém as mis-
turas subseqüentes podem ser colocadas em
qualquer ocasião conveniente.
Para instalar o conjunto da carcaça principal
ou o britador completo sobre uma fundação
de concreto ou para concretar uma carcaça
3-1
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EQUIPAMENTOS LTDA
de aço sobre uma base de concreto, proceda
do seguinte modo:
1- Corte com maçarico quatro arruelas de
grande diâmetro em uma chapa de 9,5
mm, coloque-as sobre os chumbadores.
2- Prenda um ou vários laços (eslingas)
adequados através dos furos nas quatros
nervuras nos cantos inferiores do flange
da carcaça principal. No britador 7' pés
serviço extra-pesado, os ganchos de
içamentos próximos do topo da carcaça,
deverão ser usados para esta finalidade.
ADVERTÊNCIA
Não use os ganchos de içamentos da tampa
de ajuste para levantar o equipamento com-
pleto. Esses ganchos não são suficiente-
mente fortes para suportar todo o peso do
britador, podendo resultar em sérios danos
pessoais materiais.
3- Cuidadosamente, levante a carcaça prin-
cipal e unte levemente o lado inferior do
flange, para evitar aderência da resina
SIMBAK ao britador.
4- Coloque a carcaça principal no lugar
sobre a fundação, sobre as arruelas de
9,5 mm (3/8'') de espessura.
NOTA
Ao usar argamassa de concreto, coloque a
carcaça principal sobre blocos de madeira
de lei posicionados sob cada um dos quatro
cantos da carcaça ao invés de sobre as de
aço. A madeira é usada neste caso, uma vez
que o concreto se contrai quando ocorre à
cura e a madeira se contrairá com o con-
creto.
A carcaça deverá ficar cerca de 50 a 60 mm
acima do topo da fundação para permitir a
colocação da espessura correta de concreto.
A superfície da fundação onde a argamassa
de concreto será lançada deve ser deixada
áspera e ser cuidadosamente limpa antes da
concretagem. Esta superfície também deve-
3-2
rá ser completamente saturada com água e
mantida úmida para evitar uma rápida ab-
sorção de água pela argamassa. Entretanto,
qualquer excesso de água deverá ser remo-
vido do topo da fundação imediatamente
antes da concretagem. Use uma argamassa
de concretagem que contenha um aditivo
anti-contração, para minimizar a contração.
5- Nivele o britador introduzido calços em
formato de “C” torno dos parafusos da
fundação no topo das arruelas de aço.
Isso dará uma área de concretagem de
aproximadamente 12 a 19 mm entre a
carcaça principal e a fundação, o que é a
espessura desejada para aresina SIM-
BAK.
6- Em seguida, construa uma forma em
volta da borda interna e externa do flage
da carcaça principal a fim de conter a
resina SIMBAK durante a concreta-
gem. Use sarrafos de madeira de 25 x 50
mm para fazer as formas. Prenda o sar-
rafo a 12,7mm da parte externa do
flange; no lado externo, coloque as for-
mas contra o lado da fundação e a parte
inferior do flange da carcaça principal.
Veja a ilustração CONCRETAGEM
COM SIMBAK. Todas as formas de-
vem ser bem encerradas com três ca-
madas de cera comum. Isso evitará que
os sarrafos de madeira se agarrem na ar-
gamassa. Todas as juntas e costuras de-
verão ser bem vedadas com um com-
posto de vedação apropriado, para evi-
tar o vazamento da resina SIMBAK du-
rante a aplicação.
7- Misture e coloque a resina SIMBAK
seguindo as instruções do kit. Quando
houver predominância de baixas tempe-
raturas, aqueça a resina epóxi SIMBAK
e flange do britador até 18ºC (65ºF.) a
27ºC (80ºF.). Para evitar retenção de ar
debaixo do britador aplique a resina
SIMBAK de um local de cada vez, dei-
xando a argamassa cobrir uma área de
aproximadamente 600 mm para cada
lado do ponto de derramamento. Em
seguida, passe para uma posição onde o
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EQUIPAMENTOS LTDA

derrame anterior parou e comece a der- QUISITOS PARA CONCRETAGEM

ramar novamente. Continue este proce- COM a resina SIMBAK
dimento até que toda a concretagem ti-
ver sido feita. 8- A resina SIMBAK endurece suficiente-
mente em horas ao ponto de permitir a
NOTA operação, se a fundação, o britador e o a
resina SIMBAK estiveram com a tem-
Não coloque a resina SIMBAK em mais de peratura de 21ºC (70ºF) quando a colo-
uma área de cada vez. Para saber o número cação for feita.
médio de quilos necessários para concretar o 9- Depois que a argamassa tiver endureci-
britador com 12,7 mm ou 19 mm de espe- do, fixe o britador firmemente na funda-
sura de argamassa, consulte a tabela RE- ção.
10-Quando o britador estiver montado so-
bre uma estrutura de aço, o britador sim-
REQUISITOS PARA CONCRETAGEM COM a plesmente nivelado e apertado firme-
resina SIMBAK mente à estrutura.
* Todas as quantidades incluem argamassa suficiente
para uma camada extra de 13 mm entre as formas e o
flange da carcaça. Se a fundação for irregular, MANUTENÇÃO
aumente a quantidade em 10%.
REVESTIMENTO DA CARCAÇA
Quilos de resina SIMBAK
necessários para: PRINCIPAL E PROTETORES DOS
MODELO Camadas de Camadas de BRAÇOS.
DO BRITADOR 12,7mm de 19mm de
espessura espessura Quando o britador tiver uma paralização
2' 15 25 para troca de revestimentos, inspecione o
3’ 25 45 revestimento da carcaça principal e os pro-
4' 45 65
tetores dos braços para ver se há desgaste.
4-1/4' 50 75
Com a cabeça removida do britador, baixe
5-1/2' 80 120 os protetores dos braços sobre os braços da
7' 84 130 carcaça principal. O protetor do braço po-

CONTORNO DO SIMPLEX COMO APARECE

BRITADOR DEPOIS DA REMOÇÃO DAS
FORMAS CHUMBADOR

FORMAS DE MADEIRA

FUNDAÇÃO

CONCRETAGEM COM SIMBAK

3-3
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EQUIPAMENTOS LTDA
deria ser introduzido no lugar por baixo do
britador enquanto a cabeça está no lugar,
porém com considerável dificuldade.
Um revestimento da carcaça principal de
reposição é algumas vezes embarcado em
seções, tornando a instalação do revesti-
mento uma tarefa relativamente fácil. Caso
o revestimento venha inteiro, suas extremi-
dades deverão ser sobrepostas, de maneira
que o revestimento fique com um diâmetro
inferior às roscas do anel de ajuste. Prenda
as extremidades sobrepostas do revestimen-
to com grampos “C” serviço pesado, assente
o revestimento no lugar da carcaça e remova
os grampos para deixar que o revestimento
volte a sua forma original. A altura na qual o
revestimento deverá ser soldado dentro da
carcaça é facilmente observada pela posição
da solda que ficou do revestimento.
REMOÇÃO DA BUCHA EXTERNA DO
EXCÊNTRICO A bucha externa do excên-
trico é fixada na carcaça principal por uma
trava no topo. Esta trava deve ser removida
para que a bucha possa ser puxada para fora
com o uso de uma prensa. É muito mais fácil
quebrar o topo da bucha do que remover a
trava. Caso for desejado remover uma bucha
inteira, a trava deverá ser perfurada e lasca-
da. Mesmo um mínimo pedaço de zinco
QUEBRE E RETIRE
CONFORME MOSTRADO
ABRA FUROS EM TODA
A CIRCUNFERÊNCIA
CARCAÇA
TRAVA DA PRINCIPAL
BUCHA
BUCHA EXTERNA
DO EXCÊNTRICO
REMOÇÃO DA TRAVA DA BUCHA E
CHAPA DE AÇO
3-4
quebrado ou composto de Travamento SIM-
BAK deverá ser limpo antes de começar a
prensagem, se a bucha externa do excêntri-
co tiver de ser removida para substituição,
proceda do seguinte modo:
1- Abra uma série de furos de (9,5 mm)
3/8” de diâmetro, espaçados 100 mm um
do outro, na parede da bucha externa
do excêntrico.Veja a ilustração REMO-
ÇÃO DA TRAVA DA BUCHA. Abra os
furos até uma profundidade correspon-
dendo à largura do ressalto de reposição.
2- Prenda uma barra de aço formando um
ângulo de 45 graus contra a parte externa
da bucha e quebre o topo da bucha em
pedaços, batendo na barra com um
malho.
3- Quebre o topo da bucha em todo o con-
torno da bucha, limpando todos os cava-
cos e fragmentos.
4- Remova a tampa da carcaça principal na
parte inferior da carcaça, para dar acesso
à bucha.
5- Corte uma pequena chapa de aço com
diâmetro ligeiramente menor do que a
cavidade da carcaça principal. É neces-
sária uma chapa de 50 mm de espessura;
ou mais de uma. Coloque a chapa contra
o fundo da bucha, conforme mostrado
na ilustração REMOÇÃO DA BUCHA
EXTERNADO EXCÊNTRICO.
BUCHA EXTERNA
DO EXCÊNTRICO
PLACA
DE AÇO
BLOCOS
DE
MADEIRA
MACACO PRISIONEIRO
HIDRÁULICO
PLACA
DE AÇO
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EQUIPAMENTOS LTDA
NOTA
Uma porca sextavada pode ser soldada no
topo dessa placa e um olhal parafusado na
porca e ligado a um guindaste ou guincho
apropriado. Puxando por cima e forçando
por baixo ajudará consideravelmente na
remoção da bucha.
6- Em seguida, corte uma chapa com o
mesmo diâmetro da tampa da carcaça
principal, também com o mesmo ma-
terial de 50 mm. Abra três furos com um
maçarico de corte na chapa obedecendo
ao mesmo diâmetro e mesmo circulo de
parafusos da tampa da carcaça prin-
cipal. Os três furos devem ficar a 120
graus um do outro.
7- Suspenda a chapa da parte inferior da
carcaça principal com três prisioneiros
longos. Coloque um macaco hidráulico
de 50 toneladas entre esta chapa e a
chapa colocada contra a parte inferior da
bucha. Um método alternativo pode ser
utilizado, colocando-se um pedaço de
trilho ou viga atravessando o comparti-
mento de descarga, a fim de proporcio-
nar um suporte para o macaco.
8- Force a bucha para fora da carcaça, apli-
cando pressão com um macaco e acres-
centando calços conforme necessário.
INSPEÇÃO DA SUPERFICIE INTERNA
DA CARCAÇA PRINCIPAL - Antes de ins-
talar uma nova bucha externa do excêntrico,
inspecione a superfície interna da carcaça
principal para ver se há escoriações ou pon-
tos ásperos, os quais deverão ser elimina-
dos. Verifique também se a superfície inter-
na não está excessivamente gasta, nem me-
nor pela contração, devido ao calor. Meça o
diâmetro interno no sentido vertical. Remo-
vendo a tampa da carcaça principal, espora
uma área na superfície interna que não foi
afetada pelo desgaste ou calor, já que a
tampa se projeta cerca de 13 mm para den-
tro. Usando um micrômetro interno na
superfície interna, a cerca de 6 a 9 mm do
fundo da carcaça será possível obter-se o
diâmetro interno original da carcaça. Uma
vez registrada esta dimensão, meça o com-
primento total da cavidade, verificando
aproximadamente a cada 150 mm. Ao mes-
mo tempo, verifique se há ovalização vi-
rando o micrômetro 90º a partir do ponto da
primeira medição e medindo novamente.
Deve-se ressaltar que nos britadores 7' ser-
viço pesado e extra-pesado, é usada uma bu-
cha externa do excêntrico com degraus, tor-
nando a medição um pouco complicada. A
superfície interna inferior deverá ser medida
como mencionada anteriormente. Em se-
guida, adicione 1,5 mm à dimensão encon-
trada na superfície inferior, o que dará a di-
mensão correta para a parte média da cavi-
dade. Depois, adicione 3,2 mm ao diâmetro
da parte inferior, para obter a correta dimen-
são para o diâmetro interno superior.
NOTA
A bucha em degraus nestas maquinas mai-
ores permite a bucha deslizar 2/3 do curso
para dentro da carcaça, antes de encontrar
qualquer possível interferência, o que con-
sequentemente auxilia na instalação.
Com uma superfície interna que tenha se
contraído irregularmente, as saliências po-
derão ser esmerilhadas até atingir o diâ-
metro correto. Se a cavidade tiver se contraí-
do ao ponto onde a esmerilhagem manual
não mais for prática, a cavidade completa da
carcaça principal terá de ser usinada até
atingir o diâmetro original. Também, no
caso da cavidade da carcaça apresentar-se
ovalizada pelo desgaste, a mesma deverá ser
novamente usinada para ficar concêntrica,
ainda que isso aumente o diâmetro. Dese-
nhos para retifica são disponíveis, mostran-
do as corretas dimensões da cavidade e suas
tolerâncias.
Quando o diâmetro interno estiver maior
devido a desgaste ou usinagem, consulte a
fabrica sobre a aquisição de uma bucha es-
pecial de sobre medida, fornecendo as
dimensões do diâmetro interno usinado, de
3-5
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EQUIPAMENTOS LTDA

modo que a bucha possa ser usinada dentro
das corretas tolerâncias.
INSTALAÇÃO DA BUCHA EXTERNA
DO EXCÊNTRICO
A bucha externa do excêntrico é usinada a
fim de proporcionar um encaixe metal com
metal ou com folga de alguns milésimos,
dentro da cavidade da carcaça principal.
Caso a bucha tenha esse contato metal com
metal ou esteja ovalizada devido à estoca-
gem ou transporte irregular, o seguinte pro-
cedimento usando gelo seco é recomenda-
do.
Para instalar uma bucha externa do excêntri-
co de reposição usando gelo seco proceda do
seguinte modo:
1- Pinte ou risque uma linha vertical pela
lateral da bucha, começando em uma
das projeções fundidas.
NOTA
O tempo de resfriamento deve ser de aproxi-
madamente duas horas para todos os tama-
nhos de bucha.
Enrole a parte externa da bucha com varias
camadas de saco de aniagem, para evitar a
formação de gelo na parte externa, o que
atrapalharia a instalação da bucha dentro da
carcaça principal. Esta proteção também
ajuda a conseguir um congelamento mais
completo.
NOTA
Não use este método de instalação para for-
çar a entrada de uma bucha quando a cavi-
dade da carcaça principal tiver sofrido con-
tração.
3- Meça o diâmetro externo da bucha e o
diâmetro interno da carcaça principal, a
fim de determinar se a bucha se esfriou
suficientemente.

A bucha externa do excêntrico no britador 7' MODELO QUANTIDADE DE

possui bolsões fundidos em lugar de proje- DO BRITADOR GELO SECO
EM QUILOS
ções fundidas, para formar a trava da bucha
2' 45
com a carcaça.
3’ 68
2- Encha o interior da bucha de reposição 4' 90
com gelo seco para contrair a bucha. A 4-1/4' 110
tabela REQUISITOS DE GELO SECO 5-1/2' 180
dá a quantidade de gelo seco aproxima- 7' 270
da, necessária para encher adequada-
10’ 360
mente o interior da bucha desde que
algum tipo de enchimento seja usado no QUANTIDADE EXIGIDA DE GELO SECO
centro da bucha. Por exemplo, uma peça
de madeira de 150 x 150 mm deixa a
área suficiente em torno dele, no interior 4- Posicione a bucha no lugar e centralize-a
de uma bucha excêntrica externa de 4- no topo da cavidade da carcaça princi-
1/4' para colocação de uma quantidade pal. Use a linha traçada na lateral da
adequada de gelo seco para contração da bucha para alinhá-la com os bolsões
bucha. fundidos da carcaça.
5- Rapidamente baixe a bucha dentro da
ADVERTÊNCIA carcaça principal.
6- O topo da bucha deve ficar rente com o
Use luvas grossas e bem protegidas para topo da carcaça quando estiver corre-
lidar com gelo seco. tamente instalada.

3-6
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
7- Derrame o travamento da bucha. Siga o
procedimento dado em colocação do
travamento da bucha.
Se o gelo seco não for disponível, um
método alternativo usando força poderá ser
empregado. Para instalar a bucha por meio
de força, proceda do seguinte modo:
1- Pinte ou trace uma linha verticalmente
no lado da bucha a partir de uma das pro-
jeções fundidas.
NOTA
A bucha externa do excêntrico do britador 7'
possui bolsões fundidos em lugar de saliên-
cias fundidas, para formar o travamento da
bucha com a carcaça.
2- Posicione a bucha no lugar e centralize-a
no topo da cavidade da carcaça princi-
pal. Use a linha no lado bucha para o ali-
nhamento da bucha com os bolsões fun-
didos na carcaça.
3- Coloque a chapa de aço usada na remo-
ção sobre o topo da bucha e force a bu-
DIQUE DE MASSA
COM
PO
ST
OD
CARCAÇA
PRINCIPAL
BUCHA EXTERNA
DO EXCÊNTRICO
COLOCAÇÃO DO COMPOSTO DE TRAVAMENTO SIMBAK
cha para dentro da carcaça batendo con-
tra o topo da chapa de aço.
4- O topo da bucha precisa ficar rente com
o topo da carcaça quando a bucha estiver
corretamente instalada.
5- Coloque o composto de travamento da
bucha. Siga o procedimento dado no tó-
pico COLOCAÇÃO DO TRAVAMEN-
TO DABUCHA.
COLOCAÇÃO DO TRAVAMENTO DA
BUCHA - As saliências fundidas em torno
do topo da bucha externa do excêntrico, que
se encaixam com os bolsões fundidos exis-
tentes na carcaça principal são em formato
de encaixe a fim de proporcionar um trava-
mento quando o espaço restante entre as
orelhas e a carcaça é enchido com o com-
posto de travamento SIMBAK ou com zin-
co. Este travamento impede a movimen-
tação da bucha.
NOTA
A bucha externa do excêntrico no britador 7'
possui bolsões fundidos em lugar de orelhas
fundidas, para fazer o travamento com a
carcaça.
Sim
ba
ET
RA
TRAVAMENTO
VA
M
DA BUCHA
EN
TO
3-7
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS E HIDRÁULICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

O desenvolvimento do composto de tra- peciais de proteção. O equipamento de fun-

vamento não metálico SIMBAK eliminou a
necessidade da colocação de zinco der-
retido na substituição de revestimento do
britador. Entretanto, ainda era necessário
usar zinco a fim de travar as buchas externas
e internas do excêntrico. A formula original
para as resinas SIMBAK não tinham as ca-
racterísticas de alta temperatura e alto im-
pacto necessário para as aplicações de servi-
ço pesado.
A Divisão de Produtos Químicos Especiais
da Simplex desenvolveu um composto, que
atende com sucesso a esses requisitos. Este
novo produto é chamado de Composto de
Travamento SIMBAK. Agora, os riscos do
zinco em fusão podem ser completamente
eliminados dos procedimentos de manuten-
ção de britadores.
O composto de Travamento SIMBAK vem
um kit contendo três ingredientes: resina,
compactante e endurecedor. As instruções
são incluídas em cada kit. Uma vez mistu-
rado, o SIMBAK precisa ser colocado sem
demora.
A aplicação do composto de Travamento
SIMBAK não requer qualquer treinamento
ou experiência especiais e dispositivos es-
dição e colocação e dispositivos especiais
de proteção são eliminados, porque o com-
posto de Travamento é misturado e coloca-
do à temperatura ambiente.
NOTA
O uso do material de encosto SIMBAK não
é recomendado para esta aplicação.
Para colocar o travamento da bucha externa
do excêntrico, proceda da seguinte forma:
1- O topo da bucha deverá estar rente com o
topo da carcaça, quando a bucha esti-ver
corretamente instalada.
2- A bucha e a carcaça e, se houver o com-
posto de Travamento SIMBAK, deverão
estar à temperatura ambiente de 15°C a
32°C (60 a 90°F).
3- A usar o Composto de Travamento SIM-
BAK, a bucha externa do excêntrico é
preparada formando-se um dique de
massa em volta do topo da bucha, con-
forme mostrado na ilustração COLO-
CAÇÃO DO COMPOSTO DE TRAVA-
MENTO SIMBAK. Esse dique feito de
massa ajuda a dirigir o fluxo do Com-
posto de Travamento para dentro da
abertura entre a bucha e a carcaça. Ele

QUANTIDADES NECESSÁRIAS DE MATERIAL DE TRAVAMENTO

5-1/2’ 7’ 7’
MODELOS DO BRITADOR 2’ 3’ 4’ 4-1/4’ SERVIÇO SERVIÇO SERVIÇO
PESADO EXTRA EXTRA
PESADO
Qtd. de material N°. de kits de
de travamento Comp. de Travam. 1/2 1/2 1 1 1-1/2 ½ 1/2
exigido p/ bucha SIMPLEX
externa do
excêntrico Zinco (quilos) 2,7 5 7 9 19 5,5 5,5
Volume Req. (Cm³) 327 655 900 1230 2620 735 735
Qtd. de material N°. de kits de
de travamento Comp. de Travam. 1/2 1/2 1 1 1 1 1
exigido p/ bucha SIMPLEX*
interna do
excêntrico Zinco (quilos) 3 3,5 7 8 8 9,5 9,5
Volume Req. (Cm³) 410 490 980 1145 1065 1310 1310
* Quando corretamente misturado, um kit de Composto de Travamento SIMPLEX
proporciona 1885 cm³ (3,2 kg) de material de travamento.

3-8
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

também ajuda a evitar que o SIMBAK CONJUNTOS DE MOLAS

derrame na parte interna da bucha.
ADVERTÊNCIA
Siga cuidadosamente as instruções, assim
como as precauções impressas nas latas in-
dividuais do Composto de Travamento SIM-
BAK antes de misturar e despejar.
Os conjuntos das molas normalmente não
requerem qualquer manutenção, no entanto,
podendo ser necessário remover as molas, a
fim de fazer manutenção em outros compo-
nentes do britador.
ADVERTÊNCIA

4- Consulte a tabela QUANTIDADES A desmontagem e montagem dos conjuntos

NECESSÁRIAS DE MATERIAL DE
TRAVAMENTO para saber o numero de
kits de Composto de Travamento ou a
quantidade aproximada de zinco a ser
preparada.
5- Despeje o material até encher todo o
espaço entre a bucha externa do excên-
trico e a carcaça principal.
de molas são operações muito perigosas. Si-
ga todas s instruções e proceda com muito
cuidado.
Há dois tipos diferentes de conjuntos de
molas sobre o alojamento da caixa do con-
traeixo, que nós chamaremos de excêntrico
e centralizado, cada um dos quais requer um

CAPACIDADE DO MACACO

MODELOS DO BRITADOR 2’ 3’ 4’ 4-1/4’ 5-1/2’ 7’ 7’

Capacidades do macaco
4,5 14 32 18 28 28 46
(em toneladas)

procedimento diferente para desmontagem/

ADVERTÊNCIA
montagem. O conjunto de molas excêntrico
tem um bloco de molas em cada lado do alo-
Ao despejar o travamento da bucha usando
jamento da caixa do contraeixo. O conjunto
zinco em fusão a 430°C (800°F), óculos
de molas centralizado possui um bloco de
especiais e roupa de proteção deverão ser
molas diretamente sobre o alojamento da
usados por motivos de segurança. O contato
caixa do contraeixo. Veja a ilustração CON-
com o zinco fundido poderá causar sérias
JUNTO DE MOLAS CENTRALIZADO.
queimaduras.
Devido ao equipamento envolvido, esses
conjuntos de molas devem ser removidos
6- Depois que o material de travamento
por último e instalados primeiro.
tiver endurecido totalmente, esmerilhe o
excesso de material.
NOTA
REPOSIÇÃO DO TRAVAMENTO DA
Depois de remover ou instalar um bloco de
BUCHA - Se a bucha externa do excêntrico
molas, o bloco seguinte a ser desmontado ou
vier a se afrouxar basta fazer uma nova colo-
montado é aquele que fica diretamente
cação de material de travamento. Perfure
oposto. Alternando-se desse modo, permi-
desbaste e limpe todo o zinco ou Composto
tirá que o anel de ajuste se assente unifor-
de travamento SIMBAK. Recoloque a bu-
memente na carcaça principal.
cha, se necessário e em seguida, faça a rea-
plicação do novo travamento.
A capacidade correta do macaco para abai-
xamento ou levantamento de um bloco de
3-9
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
mola pode ser determinada consultando-se a
tabela CAPACIDADES DO MACACO.
1- Coloque um macaco hidráulico no flan-
ge da carcaça principal, em um lado do
alojamento da caixa do contraeixo.
ADVERTÊNCIA
O macaco deve ser calçado de maneira que
fique nivelado e bem firme. Uma corrente
forte ou cabo de aço deve ser amarrado em
volta de toda a circunferência da carcaça
principal e macacos, para segurar os maca-
cos no lugar. O deslizamento do macaco
pode causar sérios acidentes ao pessoal
encarregado.
2- Coloque uma barra de aço de 50 x 76 x
920 mm sobre o topo do macaco e car-
caça principal, conforme mostrado na
ilustração CONJUNTO DE MOLAS
EXCÊNTRICO.
3- Coloque um bloco de aço de 50 x 76 x 76
mm sobre a barra num ponto médio en-
tre o parafuso intermediário da mola e o
parafuso interno e alivie a força da mola
sobre os parafusos levantando o maca-
co.
4- Lentamente, desaperte as porcas dos pa-
rafusos das molas, baixando o macaco.
Não remova totalmente as porcas por
enquanto.
5- Baixe o macaco e deslize o bloco de 50
mm sobre a barra até um ponto médio
entre o parafuso da mola externa e o pa-
rafuso da mola intermediaria. Levante o
macaco para aliviar a pressão e desaper-
te lentamente as porcas dos parafusos
das molas externas restantes.
6- Baixe o macaco e substitua a barra de 50
mm por uma barra de 25 x 76 x 920 mm,
depois coloque um bloco de 25 x 76 x 76
mm sobre a barra, a meio caminho entre
o parafuso médio e o parafuso interme-
diário. Levante o macaco a fim de aliviar
a pressão e afrouxe lentamente as porcas
dos parafusos restantes.
3-10
7- Baixe o macaco e remova somente o
bloco; depois, levante o macaco nova-
mente e remova as porcas dos parafusos
completamente.
8- Lentamente, baixe o macaco até que to-
da a pressão das molas tenha sido alivia-
da e remova os componentes das molas.
9- A remoção dos conjuntos das molas res-
tantes em volta da carcaça principal re-
quer o uso de dois macacos hidráulico,
simplesmente para equilibrar o conjun-
to. Coloque um macaco no flange da
carcaça principal, logo abaixo de cada
lado da placa de apoio das molas in-
feriores e remova os conjuntos afrou-
xando as porcas dos parafusos das mo-
las e baixando os macacos.
MONTAGEM DO CONJUNTO DE
MOLAS EXCÊNTRICO
Para instalar as molas, parafusos das molas
e placa de apoio do conjunto de molas pro-
cedam do seguinte modo:
1- Coloque um macaco hidráulico sobre o
flange da carcaça principal e calce onde
for necessário, para que o macaco fique
nivelado e firme.
2- Coloque uma barra de aço de 25 x 76 x
920 mm no topo do macaco e carcaça
principal. Veja a ilustração CONJUN-
TO DE MOLAS EXCÊNTRICO.
3- Coloque a placa de apoio inferior do
conjunto de molas em posição no topo
da barra, de modo que os furos dos para-
fusos das molas se estendam em cada la-
do da barra o suficiente para permitir
que as porcas sextavadas possam ser
giradas. Posicione as molas e a placa de
apoio superior do conjunto de molas no
topo da placa inferior.
NOTA
Não há placa de apoio superior do conjunto
de molas nos britadores de 5-1/2' e 7' da car-
caça principal fabricada e para serviço extra
pesado.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

BLOCO DE BLOCO DE
BARRA DE BARRA DE
50x76x76mm 50x76x76mm
50x76x900mm 50x76x900mm
(2”x3”x3”) (2”x3”x3”)
(2”x3”x36”) (2”x3”x36”)

LEVANTAR O ABAIXAR O MACACO LEVANTAR O ABAIXAR O MACACO

MACACO PARA APÓS AFROXAR AS MACACO PARA APÓS AFROXAR AS
ALIVIAR A PRESSÃO PORCAS ALIVIAR A PRESSÃO PORCAS
DAS MOLAS DAS MOLAS

ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3 ETAPA 4

BLOCO DE BARRA DE
25x76x76mm 25x76x900mm
(1”x3”x3”) (1”x3”x36”)

LEVANTAR O
MACACO APÓS
LEVANTAR O ABAIXAR O MACACO REMOVERO BLO- ABAIXAR O MACACO
MACACO PARA APÓS REMOVER A CO, PARA ALIVIAR APÓS REMOVER AS
ALIVIAR A PRESSÃO PORCA CENTRAL A PRESSÃO DAS PORCAS RESTANTES
DAS MOLAS MOLAS

ETAPA 5 ETAPA 6 ETAPA 7 ETAPA 8

CONJUNTO DE MOLAS EXCÊNTRICO

3-11
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
4- Se o britador tiver pinos internos, certifi-
que-se de que o pino da carcaça principal
penetrou na mola traseira central, em se-
guida, cuidadosamente baixe os parafu-
sos das molas através do anel de ajuste e
conjunto das molas. Não deixe os para-
fusos caírem dentro, uma vez que as ros-
cas poderiam ser danificadas dificultan-
do a instalação das porcas.
5- Levante o conjunto de molas, levantan-
do o macaco e aperte a porca do parafuso
da mola externa firmemente contra a
placa de apoio das molas, à medida que
as molas forem comprimidas.
6- Baixe o macaco e introduza um bloco de
aço de 25 x 76 x 76 mm entre a barra de
aço e a placa de apoio, colocando o
bloco a meio caminho entre o parafuso
intermediário e o parafuso interno.
7- Levante o macaco até que a placa de
apoio fique nivelada, apertando as por-
cas restantes contra a placa de apoio na
medida em que as molas forem compri-
midas.
8- Baixe o macaco e substitua a barra de 25
x 76 x 76 mm sobre a barra, num ponto
médio entre o parafuso externo e o para-
fuso do meio.
9- Levante o macaco novamente e aperte a
porca do parafuso externo firmemente
na medida em que as molas forem com-
primidas.
10- Baixe o macaco e coloque o bloco de 50
mm na barra, entre o parafuso interme-
diário e o parafuso interno.
11- Levante o macaco até que a placa de
apoio esteja novamente nivelada, aper-
tando as porcas restantes firmemente
contra a placa de apoio. Veja a TABELA
DE AJUSTE DAS MOLAS, para saber
o correto comprimento de instalação das
molas.
12- Repita este procedimento com o con-
junto de molas no lado oposto do aloja-
mento da caixa do contraeixo.
13- Os conjuntos de molas restantes deverão
ser instalados, usando-se dois macacos,
a fim de equilibrar o conjunto. Coloque
um macaco sobre o flange da carcaça,
3-12
por baixo de cada lado do conjunto de
molas. Comprima alternadamente as
molas e aperte as porcas dos parafusos
até que seja alcançado o correto com-
primento de instalação da mola.
DESMONTAGEM DO CONJUNTO DE
MOLAS CENTRALIZADO Para remover
as molas, parafusos das molas e placas de
apoio das molas, proceda da seguinte mane-
ira:
1- Coloque um macaco hidráulico sobre o
flange da carcaça principal, em cada la-
do do alojamento da caixa do contra-
eixo.
ADVERTÊNCIA
O macaco deve ser calçado de maneira que
fique firmemente assentado e nivelado.
Uma corrente forte ou cabo de aço deve ser
amarrado em volta de toda a circunferência
da carcaça principal e macacos, para segu-
rar os macacos no lugar. O deslizamento do
macaco pode causar sérios acidentes ao
pessoal encarregado.
2- Coloque uma barra de aço de 25 x 76 x
920 mm (1” x 3” x 36”). Com uma extre-
midade em cunha ou chanfrada, sobre o
topo do macaco e na carcaça principal
conforme montado na ilustração CON-
JUNTO DE MOLAS CENTRALIZA-
DO.
3- Coloque um bloco de aço de 50 x 76 x 76
mm (2” x 3” x 3”) sobre cada barra de
aço, diretamente sob cada canto da placa
de apoio inferior de molas e alivie a
pressão das molas sobre os parafusos,
levantando os macacos.
4- Alternadamente, afrouxe as porcas dos
parafusos das molas e abaixe os ma-
cacos. Abaixe o conjunto de molas apro-
ximadamente 12 mm (1/2”).
5- Com as porcas dos parafusos das molas
suportando o conjunto de molas, baixe
os macacos e troque os blocos de 50 mm
(2”) por blocos de 25 x 76 x 76 mm (1” x
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

BLOCO DE AÇO
BARRA DE BLOCO DE AÇO
DE 50x76x76mm BARRA DE
25x76x900mm DE 25x76x76mm
(2"x3"x3") 25x76x900mm
(1"x3"x36") (1"x3"x3")
(1"x3"x36")

ABAIXAR OS MACACOS
OS MACACOS PARA COLOCAÇÃO DOS
DEVEM SER LEVAN- BLOCOS DE AÇO DE
TADOS SIMULTÂNEAMENTE PARA 25x76x76mm DEPOIS QUE
ALIVIAR A PRESSÃO NAS MOLAS AS PORCAS FOREM AFROUXADAS.
ETAPA 1 ETAPA 2

LEVANTAR OS
MACACOS PARA
ALIVIAR A PRESSÃO DAS MOLAS

BLOCO DE AÇO ETAPA 3

DE 38x76x76mm
(1-1/2"x3"x3")

OS BLOCOS DE OS MACACOS DEVEM

AÇO SUPORTAM A PRESSÃO SER LEVANTADOS
DAS MOLAS PARA REMOÇÃO PARA REMOVER O
DAS PORCAS DOS PARAFUSOS BLOCO DE 38mm
ETAPA 4 ETAPA 5

CONJUNTO DAS MOLAS CENTRALIZADO

3-13
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
3” x 3”). Em seguida, force as molas
para cima para aliviar o peso e lenta-
mente afrouxe as porcas e os parafusos e
abaixe os macacos.
6- Introduza um bloco de aço de 38 x 76 x
76 mm (1-1/2” x 3” x 3”) entre a placa de
apoio das molas e a carcaça principal e
abaixe as molas até que toda a pressão
das molas fique apoiada sobre o bloco
de 38 (1-1/2”). Remova os blocos de aço
de 25 mm (1”) e as porcas dos parafusos
desta vez.
7- Mova as barras de aço ligeiramente para
fora. Levante os conjuntos das molas
com o macaco novamente e remova o
bloco de 38 mm (1-1/2”).
8- Baixe os macacos e remova as barras
chanfradas ou cônicas. Com a pressão
das molas totalmente aliviada, os maca-
cos e o conjunto de molas poderão ser
retirados. Pode ser necessário forçar o
conjunto para fora com uma alavanca de
cano ou tábua, a fim de soltá-lo.
9- A remoção dos conjuntos de molas res-
tantes em torno da carcaça principal re-
quer o uso de dois macacos hidráulicos,
simplesmente para equilibrar o conjun-
to. Coloque um macaco sobre o flange
da carcaça principal diretamente abaixo
de cada lado da placa de apoio inferior
da mola e remova o conjunto, afrouxan-
do alternadamente as porcas dos para-
fusos das molas e abaixando os ma-
cacos.
MONTAGEM DO CONJUNTO DE MO-
LAS CENTRALIZADO - Para montar as
molas, parafusos das molas e placas de apo-
io, proceda da seguinte forma:
1- Se o britador for equipado com pinos ex-
ternos da carcaça principal, force o pino
da carcaça principal sobre a caixa do
contraeixo para cima, até que fique rente
com o lado inferior da carcaça principal,
para ajudar na instalação deste conjunto
de molas.
3-14
NOTA
A tampa do pino do anel de ajuste direta-
mente sobre este pino da carcaça principal
deve ser removida antes que o pino possa ser
forçado para cima.
2- Coloque o conjunto da mola em posição
sobre o alojamento da caixa do contra-
eixo, em seguida, cuidadosamente baixe
os parafusos das molas através do anel
de ajuste e conjunto de molas. Não deixe
os parafusos caírem dentro, uma vez que
isso poderia danificar as roscas e tornar
difícil a instalação das porcas. Veja a
ilustração CONJUNTO DE MOLAS
CENTRALIZADO.
3- Retorne o pino da carcaça principal para
sua posição original, usando um martelo
ou malho. Verifique se o pino penetrou
na mola central-traseira.
4- Coloque um macaco hidráulico sobre o
flange da carcaça principal, em cada la-
do do alojamento da caixa do contra-
eixo. O macaco deve ser calçado de ma-
neira que fique sólido e nivelado. Co-
loque as barras chanfradas especiais
usadas durante a desmontagem, sobre o
topo dos macacos.
5- Encaixe as barras especiais entre a placa
de apoio inferior do conjunto de molas e
a carcaça principal, o máximo que elas
puderem entrar, em seguida, force o
conjunto de molas levantando o macaco
sobre as extremidades das barras até que
um bloco de aço de 38 x 76 x 76 mm
(1-1/2” x 3” x 3”) possa ser introduzida
entre a placa de apoio inferior e a carca-
ça.
6- Baixe os macacos e instale as porcas nos
parafusos das molas.
7- Coloque blocos de aço de 25 x 76 x 76
mm (1” x 3” x 3”) no topo das barras,
sob cada canto da placa de apoio inferior
do conjunto das molas e comprima as
molas levantando os macacos, ao mes-
mo tempo apertando as porcas dos para-
fusos.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

8- Baixe os macacos e troque os blocos de inferior da carcaça principal, conforme for o

25 mm (1”) por blocos de 50 x 76 x 76
mm (2” x 3” x 3”). Continue levantando
os macacos até que as molas tenham
sido comprimidas para a medida
correta. Veja a TABELA DE AJUSTE
DAS MOLAS.
9- Os conjuntos de molas restantes deverão
ser instalados usando-se dois macacos
para balancear o conjunto. Coloque um
macaco sobre o flange da carcaça princi-
pal, diretamente embaixo dos lados do
conjunto. Alternadamente, comprima as
molas e aperte as porcas dos parafusos,
até que a dimensão correta de instalação
das molas tenha sido atingida.
DETERMINAÇÃO DO COMPRIMENTO
CORRETO DA MOLA - Neste ponto é
aconselhável verificar o ajuste das molas.
Consulte a TABELA DE AJUSTE DAS
MOLAS para saber o correto comprimento
de instalação de mola para britador especi-
fico.
caso. Segurando esta haste no lugar, tome o
outro eletrodo e coloque uma de suas pontas
contra o topo da placa de apoio inferior do
conjunto de molas. Desse modo, pode-se
ver imediatamente se o comprimento cor-
reto foi atingido ou não. Este método é
muito mais preciso do que o uso de uma tre-
na para verificação. Verifique cada conjunto
de molas para saber se está com o compri-
mento correto em três pontos, assegurando-
se com isso de que o conjunto não está mon-
tado inclinado.
Caso o comprimento instalado esteja muito
grande ou muito pequeno, repita os passos
anteriores onde for necessário. Uma vez
alcançado o comprimento correto, remova
os macacos e calços; a pressão das molas
manterá as porcas dos parafusos firmemente
presas no lugar. Quando todas as molas
tiverem sido soltas, torne a verificar cada
conjunto de molas para ver se o comprimen-
to de instalação continua correto.

Uma vez conhecido este comprimento, um
gabarito poderá ser fabricado da seguinte
maneira: apanhe dois eletrodos de solda e
remova o revestimento, em seguida corte
cada eletrodo com a metade da medida do
comprimento instalado na mola. Feito isso,
apanhe um desses eletrodos e coloque uma
extremidade contra o lado inferior da placa
de apoio inferior das molas ou contra o lado
Os britadores 3', 4-1/4', 5-1/2' e 7' agora
utilizam molas mais curtas no conjunto ime-
diatamente sobre a caixa do contraeixo co-
mo medida de segurança e para facilitar a
instalação e a remoção. As molas mais cur-
tas podem ser prontamente identificadas
medindo-se o comprimento livre da mola.
Consulte a TABELA DE AJUSTE DAS
MOLAS.

TABELA DE AJUSTE DAS MOLAS

MODELO 2' 3' 4' 4-1/4' 5-1/2' 7' 7'

DO SERVIÇO SERVIÇO
BRITADOR PESADO EXTRA
PESADO
* * * * *
Comprimento 381 406 375 508 508 475 597 508 692 597 867 775
livre
Comprimento 336 365 336 457 457 419 559 476 616 552 787 717
instalado
Comprimento 330 358 330 451 451 412 546 470 609 546 752 692
mínimo
operacional

* Para conjuntos de molas sobre a caixa do contraeixo - (Todas as dimensões em mm)

3-15
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

MATERIAL NÃO ELEVAÇÃO DO

BRITÁVEL ANEL DE AJUSTE

MOLAS
COMPRIMIDAS

Quando um material não britável penetra na cavidade de britagem as molas permitem que o bojo e
o anel de ajuste se levantem, evitando danos ao britador. Imediatamente retornam o bojo e o anel de ajuste
à sua posição de operação.

NOTA bo ou corrente dos mesmos. A medida que

cada conjunto for removido, afrouxe a cor-
Não use as molas mais curtas no mesmo rente ou cabo antes de baixar o conjunto se-
conjunto com as mais compridas. guinte.

REMOÇAO DE PARAFUSO DE MOLAS ADVERTÊNCIA

ENFERRUJADOS OU DANIFICADOS -
A remoção de parafusos poderá se tornar
difícil quando tiver havido muita ação das
molas ou quando o britador tiver ficado ex-
posto ao relento. As roscas dos parafusos
poderiam apresentar deformação por causa
da continua ação das molas ou corrosão
devido à exposição ao relento. Se isso ocor-
rer, pode ser necessário cortar os parafusos
das molas com maçarico.
ADVERTÊNCIA
O máximo de cuidado deverá ser tomado ao
remover conjuntos de molas desta maneira.
Os conjuntos de molas deverão ser levan-
tados da mesma forma como explicado an-
teriormente. Comprima o conjunto cerca de
13 mm (1/2”). Isso irá expor parte do pa-
rafuso da mola abaixo da placa de apoio.
Os parafusos devem ser cortados com ma-
çarico nesse ponto. Uma corrente ou cabo
de aço enrolado em volta das molas e maca-
cos oferecem a escorregar quando a com-
pressão do conjunto for aliviada. Uma vez
cortados os parafusos, baixe cuidadosamen-
te todo o conjunto, ainda conservando o ca-
3-16
Tome extremo cuidado ao remover os con-
juntos de molas desta maneira, evitando sé-
rios acidentes.
INSPEÇÃO DOS PARAFUSOS DAS MO-
LAS - Se os conjuntos tiverem sido desmon-
tados da maneira convencional, simples-
mente removendo-se as porcas dos parafu-
sos, examine os parafusos das molas se há
desgaste, tanto no topo do parafuso onde os
mesmos passam através do anel de ajuste e
carcaça, quanto na parte rosqueada embai-
xo. Remova quaisquer entalhes ou rebarbas
e qualquer ferrugem que possam atrapalhar
o giro das porcas durante a montagem das
molas. Troque qualquer parafuso que esteja
definitivamente danificado.
AJUSTE DAS MOLAS - Na britagem de
material de dureza comum, as molas não se-
rão atuadas. Se devido a condições anormais
ou materiais de dureza excepcional, as mo-
las operarem apenas de vez em quando, isso
não deverá constituir motivo para preocu-
pação. Consulte a ilustração AÇÃO DAS
MOLAS.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Ação excessiva das molas, tal como uma
ação cíclica ou rítmica, indica uma condição
irregular de britagem que deverá ser inves-
tigada e corrigida, antes que quaisquer da-
nos sérios ocorram no britador. Alimentação
irregular, quantidade excessiva de finos na
alimentação, ajuste muito fechada do bri-
tador e sobrecarga podem ser causas da ação
das molas. As molas nunca deverão ser
excessivamente comprimidas, para evitar
sua atuação excessiva uma vez que a com-
pressão adicional dessas molas irá somente
impor esforço excessivo ao britador, sem
eliminar a causa da condição irregular.
Consulte a TABELA DE AJUSTE DAS
MOLAS que mostra o correto comprimento
instalado das molas para os diversos portes
de britadores, quando comprimidas para
operação normal. Também é mostrado o
comprimento mínimo de trabalho ao quais
as molas podem ser comprimidas com segu-
rança. Todas as molas quando ajustadas, de-
vem apresentar o mesmo comprimento.
As molas nunca devem ser comprimidas
além do comprimento mínimo recomenda-
do. Caso qualquer problema anormal seja
encontrado com relação às molas, o caso
deverá ser levado ao conhecimento da SIM-
PLEX para recomendações e sugestões.
Durante a operação normal do britador, as
superfícies de assentamento da carcaça
principal e do anel de ajuste irão se desgas-
tar; quanto mais for a ação das molas, ma-
ior será o desgaste. À medida que as super-
fícies de assentamento se desgastam, o anel
de ajuste se move para baixo, o que faz cada
conjunto de molas aumentarem seu compri-
mento, o que significa que a força inicial das
molas que prendem o anel de ajuste contra a
carcaça principal foi reduzida. Portanto, ve-
rifique periodicamente as molas quanto ao
comprimento instalado e reajuste, se neces-
sário. O CORRETO COMPRIMENTO
DAS MOLAS É IMPORTANTE!
PINOS DE GUIA DA CARCAÇA
PRINCIPAL
Há dois tipos de pinos da carcaça principal;
internos e externos. Um britador é equipado
com um dos dois tipos. Os pinos da carcaça
principal impedem que o anel de ajuste gire
em relação à carcaça principal e também
guiam o anel de ajuste de volta à sua posição
original quando ele se levanta devido á pas-
sagem de um material não britável. Devido à
rotação da cabeça em relação ao bojo, o anel
de ajuste apresentará tendência de rotação
na direção de rotação de britador. Uma vez
que esta força estará atuando no anel de
ajuste somente em um sentido, os pinos in-
ternos da carcaça principal ou buchas dos
pinos externos da carcaça principal terão
tendência de desgastar-se em apenas um
lado. A ação das molas é a principal causa
de desgaste dos pinos ou buchas.
Uma vez que os pinos internos ficam es-
condidos sob uma tampa, no anel de ajuste,
será necessário remover a tampa cortando a
solda antes de se fazer inspeção dos pinos.
Com os pinos externos, é a bucha que se
desgasta e não o pino. Qualquer desgaste da
bucha do pino externo da carcaça principal é
facilmente verificado, uma vez que as bu-
chas são sempre facilmente visíveis.
Um desgaste excessivo do pino ou da bucha
irá resultar em concentração de desgaste
dos parafusos das molas, na área onde o
parafuso atravessa a carcaça principal. Os
pinos internos e as buchas dos pinos exter-
nos deverão ser substituídos quando apre-
sentarem sinais de desgaste excessivo. Uma
vez que o desgaste excessivo é incomum, os
pinos da carcaça principal raramente preci-
sarão de substituição.
PINOS INTERNOS DA CARCAÇA PRIN-
CIPAL Para trocar os pinos internos, con-
sulte a ilustração PINOS INTERNOS DA
CARCAÇA PRINCIPAL, e proceda do se-
guinte modo:
3-17
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
1- Remova os conjuntos das molas, con-
forme descrito em CONJUNTOS DAS
MOLAS.
2- Remova o anel de ajuste.
3- Saque os pinos gastos, usando um ma-
caco hidráulico centralizado sob o pino.
4- Instale os novos pinos no lugar, usando
um malho.
NOTA
O pino da carcaça principal, que fica dire-
tamente sobre o alojamento da caixa do con-
traeixo, deverá ser martelado apenas par-
cialmente no lugar, ou seja, até que a parte
inferior do pino fique rente com o lado in-
ferior da carcaça, uma vez que a folga entre
o lado inferior da carcaça e o alojamento da
caixa do contraeixo é tão pequena que a
instalação do conjunto de molas depois que
o pino está no lugar seria difícil.
5- Unte a sede do anel de ajuste na carcaça
principal com uma mistura de bissulfeto
de molibdênio e óleo lubrificante para
reduzir o desgaste.
6- Coloque o anel de ajuste sobre a carcaça,
centralizando os pinos nos furos do anel
ANEL DE
AJUSTE
TAMPA DO
PINO
PINO INTERNO
DA CARCAÇA
PRINCIPAL
SUPERFÍCIE DE CARCAÇA
ASSENTAMENTO PRINCIPAL
DA CARCAÇA
PRINCIPAL
PINOS INTERNOS DA CARCAÇA PRINCIPAL E
3-18
de ajuste, e instale os conjuntos de mo-
las.
7- Solde as novas tampas dos pinos onde
necessárias.
BUCHAS DOS PINOS EXTERNOS
DA CARCAÇA PRINCIPAL
Para trocar as buchas dos pinos externos da
carcaça principal, consulte a ilustração PI-
NOS EXTERNOS DA CARCAÇA PRIN-
CIPAL e proceda do seguinte modo:
1- Baixem, sem remover, os conjuntos de
molas conforme descrito em CONJUN-
TO DAS MOLAS.
2- Gire o anel de ajuste ligeiramente para
centralizar o pino da carcaça principal.
3- Uma vez centralizado o pino, remova a
bucha, retirando primeiramente o anel
de retenção e em seguida, forçando a
bucha para fora com uma alavanca.
4- A nova bucha é simplesmente encaixa-
da em sua posição, no anel de ajuste e
travada no lugar com o anel de retenção.
5- Quando as buchas tiverem sido reco-
locadas, levante as molas até o compri-
mento correto.
ANEL DE
AJUSTE
PINO EXTERNO
DA CARCAÇA
PRINCIPAL
BUCHA
ANEL DE
VEDAÇÃO
PINOS EXTERNOS DA CARCAÇA PRINCIPAL
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
SEDE DO ANEL DE AJUSTE NA CAR-
CAÇA PRINCIPAL - Uma vez removidos
os conjuntos de molas do britador, o anel de
ajuste pode ser levantado acima da carcaça
principal, para permitir a inspeção do des-
gaste na sede do anel de ajuste. Devido à
irregularidade da alimentação para o bri-
tador e á ligeira ação de atrito entre o anel
de ajuste e sua sede na carcaça principal,
há certo índice de desgaste. Se houver
exces-siva ação das molas, este desgaste
poderá ser aumentado.
Como equipamento comum em todos os
britadores 7', um revestimento de bronze
interno da sede do anel de ajuste na carcaça
principal é soldado à mesma, conforme
mostrado na ilustração REVESTIMENTOS
DAS SUPERFICIES DE ASSENTAMEN-
TO DO ANEL DE AJUSTE NA CARCA-
ÇAPRINCIPAL.
O uso de uma liga de bronze que forma a
superfície de assentamento para o anel de
ajuste dessas máquinas, proporciona uma
superfície de desgaste substituível. A liga de
bronze, sendo de um metal mais macio do
que a carcaça ou o anel, é que sofre o des-
gaste.
REVESTIMENTO
EXTERNO DO
ASSENTAMENTO
DO ANEL DE AJUSTE
NA CARCAÇA REVESTIMENTO INTERNO
PRINCIPAL DO ASSENTAMENTO
DO ANEL DE AJUSTE NA
CARCAÇA PRINCIPAL
CARCAÇA
PRINCIPAL
2’, 3’, 4’, 4-1/4’, 5-1/2’ e 7’
SERVIÇO PESADO
REVESTIMENTO DO ASSENTAMENTO DO ANEL
DE AJUSTE NA CARCAÇA PRINCIPAL
Os revestimentos da sede podem ser forne-
cidos nos britadores, porém mediante um
custo adicional. Os britadores de tamanho
menor não são submetidos ao mesmo tra-
balho forçado, como as maquinas maiores,
o que não justifica a necessidade do revesti-
mento da sede.
Juntamente com os revestimentos internos
da sede, feitos de bronze, um revestimento
externo da sede feito de aço é também acres-
centado. Este revestimento externo sim-
plesmente preenche um espaço ou vazio que
ocorre quando o anel de ajuste é levantado
devido à adição do revestimento interno. O
revestimento externo é muito importante,
uma vez que ele permite ao anel de ajuste
inclinar-se e tornar a se centralizar correta-
mente quando o mesmo se levanta devido à
passagem de um pedaço de material não
britável através da cavidade de britagem.
Devido à diferença do tipo de sede usada no
britador 7' Serviço Extra-Pesado, nenhum
revestimento externo para esta sede é pos-
sível. Veja a ilustração REVESTIMENTO
DAS SUPERFICIES DE ASSENTAMEN-
TO DO ANEL NA CARCAÇA PRINCI-
PAL.
CARCAÇA
PRINCIPAL
7 PÉS SERVIÇO EXTRA PESADO
3-19
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Para determinar exatamente o Índice de forme mostrado na ilustração DETER-

desgaste que está ocorrendo nos revesti- MINAÇÃO DO DESGASTE DA SU-
mentos da sede, proceda da seguinte forma: PERFICIE DEASSENTAMENTO.

1- Começando na caixa do contraeixo, es- NOTA

merilhe quatro áreas planas 90° uma da
outra, no lado do anel de ajuste e topo da Nos britadores que não possuem a placa de
placa de apoio superior das molas, con- apoio superior do conjunto, das molas, es-

ESMERILHE SUPERFÍCIES PLANAS NA ESMERILHE SUPERFÍCIES PLANAS NA

LATERAL DO ANEL DE AJUSTE E NO LATERAL DO ANEL DE AJUSTE E NO
TOPO DA PLACA DE APOIO SUPERIOR TOPO DA CARCAÇA PRINCIPAL,
DAS MOLAS, CONFORME MOSTRADO CONFORME MOSTRADO

ANEL DE
MEÇA O DESGASTE AQUI

ANEL DE

MEÇA O DESGASTE AQUI

AJUSTE AJUSTE

PLACA DE APOIO
SUPERIOR
DO CONJUNTO
DE MOLAS

CARCAÇA
PRINCIPAL

BRITADOR COM PLACAS DE APOIO BRITADOR SEMPLACAS DE APOIO

INFERIOR DO CONJUNTO DE MOLAS INFERIOR DO CONJUNTO DE MOLAS

DETERMINAÇÃO DO DESGASTE DA SUPERFICIE DE ASSENTAMENTO

3-20
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
merilhe as áreas correspondentes no topo do
flange superior da carcaça principal.
As áreas planas na placa de apoio superior
do conjunto das molas na carcaça deverão
ficar diretamente abaixo das áreas esmeri-
lhadas no anel de ajuste.
2- Em sentido horário, numere as áreas ca-
rimbando ou pintando 1, 2, 3 e 4 sobre o
anel de ajuste e nas placas de apoio das
molas.
3- Meça a partir da parte inferior do anel de
ajuste até as áreas esmerilhadas no topo
da placa de apoio das molas e anote as
dimensões.
4- Em intervalos periódicos, torne a medir
esses pontos, comparando os valores
achados com as dimensões medidas da
primeira vez. A comparação dos dois
conjuntos de dimensões mostrará de
imediato qual o desgaste que terá ocor-
rido e de o desgaste esta bem distribuído
em torno do britador. Devido às varia-
ções na fundição e usinagem, este é o
único método preciso através do qual o
desgaste pode ser determinado.
5- Quando qualquer uma das quatro di-
mensões de controle apresentar uma me-
dida menor do que os valores iniciais
registrados, com uma diferença igual à
mostrada na tabela DESGASTE DO
REVESTIMENTO DA SEDE, os reves-
timentos precisarão ser trocados. Este
desgaste vertical mostra que somente
1,6 mm (1/16”) de material está restando
no revestimento INTERNO da sede.
Exemplo: Modelo 4-1/4' Cabeça Curta.
Medida original registrada: 32 mm (1-1/4”)
Verificação periódica da dimensão: 25 mm
(1”)
Diferença 6 mm (1/4”)
A diferença de 6 mm (1/4”) entre as duas
dimensões indica que a superfície de assen-
tamento sofreu um desgaste, porém de acor-
do com a tabela a DESGASTE DO REVES-
TIMENTO DA SEDE, o revestimento ai-
nda possui uma certa quantidade de mate-
rial para desgaste. Se a diferença tivesse
sido de 9,5 mm (3/8”), o revestimento as-
sentamento precisará ser trocado.
NOTA
Sempre que tiver de trocar revestimentos da
sede gastos, DEVEM-SE trocar os reves-
timentos interno e externo ao mesmo tem-
po. Os procedimentos de instalação e solda-
gem são mostrados no desenho fornecido
com cada jogo de revestimento da sede. O
desenho tem o titulo Soldagem no Campo
de Revestimento da Sede do Anel de Ajuste
na Carcaça Principal.
O método acima também pode ser usado
para determinação do índice de desgaste
que ocorreu entre o anel de ajuste e a car-
caça principal, se o britador NÃO estiver
equipado com revestimento na sede do anel
de ajuste.
Se ao inspecionar o anel de ajuste e a car-
caça principal sobre desgaste de sua sede
for constado que a sede está gasta ou os
atuais revestimentos precisam de substi-
tuição, desenhos de retifica e de instalação
bem como os procedimentos para solda-
gem, poderão ser fornecidas.
NOTA
Antes que um revestimento da sede possa
ser instalado em um britador mais antigo, as
MODELO DO DESGASTE VERTICAL
BRITADOR MÁXIMO
Todos os modelos de 9,5 mm
britadores, exceto 7' (3/8”)
Serviço Extra-Pesado.
7' Serviço 19 mm
Extra Pesado (3/4”)
DESGASTE DO REVESTIMENTO DA SEDE DO
ANEL DE AJUSTTE NA CARCAÇA PRINCIPAL
3-21
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
DEVE EXISTIR UMA FOLGA ANEL DE
DE 0,8mm (1/32”) ENTRE O AJUSTE
REVESTIMENTO EXTERNO DA
SEDE E O ANEL DE AJUSTE
SUPERFÍCIE DE ASSENTAMENTO
superfícies da sede na carcaça principal e
anel de ajuste terão que ser restauradas à sua
condição original.
Ao montar o anel de ajuste sobre novos re-
vestimentos da sede, o contato deverá ser
feito sobre todo o contorno do revestimento
de bronze INTERNO devendo haver uma
folga de 0,8 mm (1/32”0 no revestimento
EXTERNO, conforme mostrado na ilustra-
ção, SUPERFICIES DE ASSENTAMEN-
TO DO ANEL DE AJUSTE NA CARCA-
ÇAPRINCIPAL.
NOTA
Ao montar o anel de ajuste sobre uma carca-
ça principal sem revestimento na sede, o
contato também terá de ser em todo o con-
3-22
O CONTADO DEVE
ACONTECER EM TODA A
VOLTA DO REVESTIMENTO
INTERNO DA SEDE DO
ANEL DE AJUSTE
CARCAÇA
PRINCIPAL
torno da superfície de assentamento IN-
TERNA e uma folga terá de existir na super-
fície de assentamento EXTERNA.
Para determinar se o anel de ajuste esta
assentado devidamente, coloque bolas de
argila ou massa sobre os revestimentos da
sede, em seguida assente o anel de ajuste
sobre a sede na carcaça. A argila ou massa
será comprimida e mostrará onde o anel está
assentado.
NOTA
O posicionamento sobre o revestimento ex-
terno da sede poderia ocasionar uma falha
prematura do anel de ajuste ou empeno
anormal do anel e desgaste excessivo.
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EQUIPAMENTOS LTDA

CONTORNO ORIGINAL BARRA DE ANEL DE

DA CARCAÇA PRINCIPAL APOIO APOIO

3264mm
128-1/2 D
3111.5mm
6 100-300 122-1/2 D
1/4 4-12

ESPESSURA DE
ACORDO COM A
CONDIÇÃO DE
DESCASTE

CARCAÇA PRINCIPAL
GASTA ATÉ ESTE NÍVEL
REVESTIMENTO
DA SEDE

CARCAÇA
PRINCIPAL

REVESTIMENTO DA SEDE DO ANEL DE AJUSTE NA CARCAÇA PRINCIPAL,

7' SERVIÇO EXTRA-PESADO

REVESTIMENTO DA SEDE DO BRITA- DO BRITADOR 7' SERVIÇO EXTRA-PE-

DOR 7 PÉS SERVIÇO EXTRA-PESADO
Devido ao tipo diferente de sede do britador
7' Serviço Extra-Pesado não é possível ha-
ver um revestimento externo da sede. Con-
sulte a ilustração REVESTIMENTO DA
SEDE DO ANEL DE AJUSTE NA CAR-
CAÇAPRINCIPAL.
SADO. A barra de apoio é necessária desde
que o topo da carcaça principal e o lado in-
ferior do anel de ajuste se desgastam junto
com o revestimento interno de bronze da
sede. A espessura desta barra de apoio irá
variar de acordo com o desgaste do revesti-
mento da sede.

Depois da instalação de um novo revesti- Para determinar a espessura correta da nova

mento da sede, uma barra de apoio deverá
também ser acrescentada ao topo da carcaça
principal, conforme mostrado na ilustração
REVESTIMENTO DA SEDE DO ANEL
DE AJUSTE DA CARCAÇA PRINCIPAL
barra de apoio, proceda do seguinte modo:
1- Coloque bolas de argila ou massa em
volta do topo da carcaça principal.
2- Em seguida, baixe o anel de ajuste sobre

3-23
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

a carcaça. Quando o anel de ajuste esti- NOTA

ver corretamente assentado, a argila ou
massa será comprimida, mostrando a
folga exata que permanece entre o anel e
a carcaça.
3- Meça a espessura da argila ou massa
comprimida, em seguida subtraia 4,7
mm para obter a espessura correta para a
barra de apoio. Arredonde esta dimen-
são para a medida padrão de chapa ou
barra, tal como 22 mm (7/8”) 25 mm
(1”) ou 28 mm (1-1/8”) conforme o
caso.
4- Solde a barra de apoio no topo da carca-
ça principal, conforme mostrado na
ilustração REVESTIMENTO DA
SEDE DO BRITADOR 7' SERVIÇO
EXTRA-PESADO.
5- Ao montar o anel de ajuste sobre o novo
revestimento da sede, o contato deve ser
em todo o contorno deste. Uma folga de
3 mm a 5 mm (13” a 16”) entre o topo da
carcaça principal e o lado inferior do
anel de ajuste é necessária.

3-24
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 4

CONJUNTO DA CAIXA DO CONTRAEIXO E POLIA

DESCRIÇÃO 4-1

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM 4-1

MONTAGEM DA POLIA DO BRITADOR 4-4

REMOÇÃO DA POLIA DO BRITADOR 4-5

MONTAGEM DO ACOPLAMENTO FLEXIVEL 4-6

VERIFICAÇÃO DA FOLGA AXIAL 4-8

MANUTENÇÃO 4-8

DESMONTAGEM DA CAIXA DO CONTRAEIXO 4-8

MONTAGEM DA CAIXA DO CONTRAEIXO 4-9

SUBSTITUIÇÃO DO PINHÃO 4-10

REMOÇÃO DAS BUCHAS DO CONTRAEIXO 4-11

INSPEÇÃO ANTES DA INSTALAÇÃO DA BUCHA 4-12

INSTALAÇÃO DAS BUCHAS DO CONTRAEIXO 4-13

VAZAMENTO DE ÓLEO DA EXTREMIDADE DE TRANSMISSÃO DA CAIXA

DO CONTRAEIXO 4-16

CONVERSAO DA LUBRIFICAÇÃO DA CAIXA DO CONTRAEIXO

PARA LUBRIFICAÇÃO POR PRESSAO 4-18
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

PROTETOR DA CAIXA
DO CONTRAEIXO

BUCHA INTERNA
DO EXCÊNTRICO

CONTRAEIXO
CAIXA DO
CONTRAEIXO
JUNTA DE
0,8 mm (1/32”)

ALOJAMENTO
DO IMPULSOR
DE ÓLEO

IMPULSOR
DE ÓLEO

RETENTOR DA
PINHÃO CAIXA DO
CONTRAEIXO BUCHA EXTERNA
ARRUELA DE DO CONTRAEIXO
ENCOSTO
DO PINHÃO

CONJUNTO DA CAIXA DO CONTRAEIXO E POLIA

 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Seção 4
CONJUNTO DA CAIXA DO CONTRAEIXO E POLIA
DESCRIÇÃO
Esta Seção descreve os conjuntos da caixa
do contraeixo, contraeixo e polia do brita-
dor. A força é transmitida da fonte motora
inicial, para o contraeixo, através de um aci-
onamento por correias em “V” ou aciona-
mento direto. O contraeixo, que tem um pi-
nhão cônico prensando e posicionado por
chaveta, por sua vez aciona a coroa no con-
junto do excêntrico. O contraeixo é apoiado
por dois mancais tipo luva ou buchas. Essas
buchas são fixadas por meio de pinos na cai-
xa do contraeixo, para evitar qualquer possi-
bilidade de rotação dos mancais. O flange na
bucha interna do contraeixo recebe o des-
gaste de encosto proveniente da arruela de
encosto do pinhão. O impulsor de óleo é pre-
so por chaveta a uma extremidade do contra-
eixo, retira o óleo de dentro da caixa do con-
traeixo por força centrifuga. Um alojamento
cobrindo o impulsor é projetado de modo a
permitir que o óleo seja drenado de volta ao
tanque, para reutilização. A caixa do contra-
eixo é encaixada sob pressão na carcaça
principal e é firmemente fixada no lugar por
meio de parafusos de grande diâmetro. Um
anel “O” situado entre as superfícies de en-
caixe interna da caixa, estabelece uma veda-
ção à prova de vazamento de óleo. Um pro-
tetor protege a parte da caixa do contraeixo
que é exposta ao desgaste pela queda de ma-
terial britado.
O conjunto acima descrito refere-se à caixa
do contraeixo e ao contraeixo usados com
sistema de bomba de óleo de acionamento
independente.
Quando uma bomba de óleo integral acio-
nada pelo britador é fornecida, como acon-
tece na maioria dos britadores 2', 3', 4' e 4-
1/4', uma engrenagem de colar e alojamento
são usados no impulsor de óleo e alojamen-
to.
A engrenagem de colar de óleo é presa por
chaveta ao contraeixo, da mesma maneira
como o impulsor de óleo, exceto que a cha-
veta precisa ser soldada na engrenagem, a
fim de prender a chaveta no lugar. Esta en-
grenagem de colar por sua vez aciona a en-
grenagem da bomba de óleo, que é presa na
parte traseira da bomba de óleo integral. A
bomba é parafusada no alojamento da en-
grenagem.
NOTA
A fim de simplificar os procedimentos de
montagem e desmontagem recomendados
nesta seção, somente serão usados os termos
impulsores de óleo e alojamento do impul-
sor que deverão valer tanto para impulsor de
óleo e alojamento do impulsor, como para
engrenagem de colar e alojamento da engre-
nagem, conforme o caso.
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
Consulte a ilustração INTALAÇÃO DO
CONJUNTO DA CAIXA DO CONTRA-
EIXO. Um procedimento completo para a
montagem dos diversos componentes é da-
do na parte de manutenção desta seção. Se o
conjunto da caixa do contraeixo foi removi-
do para o embarque da unidade a caixa
poderá ser instalada da seguinte forma na
carcaça principal:
1- Cuidadosamente, estique o anel “O” de
diâmetro maior, que pode ser encontra-
do em uma das caixas de embalagem,
sobre o diâmetro usinado na extremida-
de da caixa do contraeixo referente ao
pinhão. Este anel “O” evita vazamento
4-1
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

de óleo entre a caixa do contraeixo e a mentas, nos furos do flange da caixa,

carcaça principal.
2- Assente o protetor da caixa do contraei-
xo no lugar, na extremidade do pinhão.
3- Deslize um pedaço de cano comprido
encaixado sobre a extremidade do con-
traeixo do lado da polia, a fim de equili-
brar com a extremidade do conjunto on-
de fica o pinhão que é muito mais pesa-
do. Veja a ilustração INSTALAÇÃO
DO CONJUNTO DACAIXADO CON-
TRAEIXO.
distanciados 120° um do outro, pegando
nos rosqueados existentes na carcaça.
Veja a ilustração INSTALAÇÃO DA
CAIXA DO CONTRAEIXO DENTRO
DACARCAÇAPRINCIPAL.
6- Uma vez que a caixa do contraeixo tem
um encaixe por interferência em ambos
os flanges com a carcaça principal,
aperte cada parafuso forçador alterna-
damente um pouco de cada vez, para
evitar agarramento, até que os mesmos

PROTETOR DA CAIXA DO
CONTRAEIXO

ANEL “O”

EXTENSÃO DE CANO PARA

CONTRABALANCEAR

SALIÊNCIA DE
CENTRALIZAÇÃO

CURSOR

INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DA CAIXA DO CONTRAEIXO

4- Com o uso de uma ponte rolante, talha
guincho ou outro dispositivo de içamen-
to posicione cuidadosamente a orelha no
cursor dentro da carcaça principal e em-
purre o conjunto para dentro te onde en-
trar.
NOTA
Os britadores 2' e 3' não possuem este siste-
ma de saliência de centralização e cursor.
5- Introduza os três parafusos sacadores es-
peciais, encontrados na caixa de ferra-
4-2
tenham se encostado no fundo dos furos
rosqueados da carcaça.
7- Remova os parafusos sacadores e instale
arruelas ou espaçadores entre a cabeça
dos parafusos forçadores e o flange con-
forme mostrado. Novamente, aperte ca-
da parafuso forçador um pouco até que
os mesmos se encostem ao fundo dos
furos rosqueados.
8- Os parafusos forçadores são então remo-
vidos e substituídos pelos parafusos
normais de cabeça sextavada, que irão
finalmente prender a caixa do contra-
eixo à carcaça principal.
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

PARAFUSO SACADOR CAIXA DO ESPAÇADORES PARAFUSO PARAFUSO NORMAIS DA

CONTRAEIXO SACADOR CARCAÇA CAIXA DO CONTREIXO
CARCAÇA CARCAÇA
PRINCIPAL PRINCIPAL PRINCIPAL JUSTO

CAIXA DO
CONTRAEIXO
ETAPA 1 ETAPA 2 ETAPA 3

ENCAIXANDO O CONJUNTO DA CAIXA DO CONTRAEIXO NA CARCAÇA PRINCIPAL

9- Continue forçando a caixa do contraeixo caixa do contraeixo estará corretamente ins-

para dentro da carcaça principal, aper-
tando alternadamente os parafusos nor-
mais de fixação, ate que a caixa esteja
junta contra a carcaça principal no flan-
ge externo. Veja a ilustração VEDA-
ÇÃO DACAIXADO CONTRAEIXO.
NOTA
Nas máquinas “mais antigas”, que possuem
juntas em lugar de anel “O” aqui descrito, a
talada quando uma folga de aproximada-
mente 13 mm (1/2”) ficar entre a caixa do
contraeixo e a carcaça principal no flange
externo.
Nenhuma tentativa deve ser feita no sentido
de tentar fechar esta folga já que com a
junta, a carcaça se assenta firmemente no
flange interno e comprime a junta de 0,8 mm
(1/32”) de espessura. Veja a ilustração VE-
DAÇÃO DACAIXADO CONTRAEIXO.

FOLGA DE 12,7mm
(1/2”) COM JUNTA
CARCAÇA JUSTO COM
PRINCIPAL ANEL “O” JUNTA DE
ANEL “O” 0,8mm

CAIXA DO
CONTRAEIXO
ANEL “O“
CARCAÇA
PRINCIPAL
COM JUNTA

VEDAÇÃO DA CAIXA DO CONTRAEIXO

4-3
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
COMBINAÇÃO DE PARAFUSOS
DE APERTO E RETROCESSO
SUPERFÍCIES
CUBO DA POLIA
CONJUNTO DA POLIA
MONTAGEM DA POLIA
DO BRITADOR
Para montar a polia com uma bucha remo-
vível, proceda como se segue: consulte a
ilustração CONJUNTO DAPOLIA.
1- Consulte o desenho da tubulação de óleo
e instale toda a tubulação de óleo.
2- Remova a bucha cônica rasgada da polia
afrouxando os parafusos de aperto e re-
trocesso.
3- Verifique se a superfície cônica e furo da
bucha, o furo cônico da polia e o contra-
eixo estão limpos e livres de rebarbas,
arranhões e qualquer material estranho,
assim como sujeiras e lubrificantes.
4- Puxe o contraeixo na direção da extre-
midade de acionamento, até que a arrue-
la de encosto do pinhão esteja justa con-
tra a bucha interna do contraeixo, con-
forme mostrado na ilustração FOLGA
AXIAL ACIONAMENTO POR COR-
REIAE M “V”.
5- Bata o impulsor de óleo contra a bucha
EXTERNA do contraeixo usando um
bloco de madeira e 100 x 100 mm (4” x
4”).
6- Verifique o eixo para certificar-se de que
o mesmo não pode se mover axialmente
para dentro ou para fora. Se for possível
4-4
PARAFUSO PARAFUSO DE
POLIA ALLEN RETENSÃO
BUCHA
DIÂMETRO
DO FLANGE CONTRAEIXO
CÔNICAS
ainda qualquer movimento, aplique u-
ma força de tração no contraeixo, ba-
tendo ao mesmo tempo o impulsor de
óleo contra a bucha externa do contra-
eixo.
7- Coloque a chaveta da polia no rasgo do
contraeixo.
8- Afrouxe o parafuso de retenção e de a-
juste na bucha de polia o suficiente para
permitir que a bucha deslize sobre o ei-
xo.
NOTA
Não use lubrificante algum durante os pro-
cedimentos de montagem seguintes.
9- Deslize a bucha sobre extremidade do
eixo com o flange entrando primeiro.
10- A bucha deve ser posicionada de modo
que fique uma folga de 0,8 a 1,5 m
(1/32” a 1/16”) entre a bucha e o impul-
sor de óleo. Usando um bloco de madei-
ra de 100 x 100 mm (4” x 4”), force o
contraeixo na direção do britador, até
que a bucha da polia encoste no impul-
sor de óleo, proporcionando assim a fol-
ga axial necessária ou folga de opera-
ção. Veja a ilustração FOLGA AXIAL
ACIONAMENTO POR CORREIA
EM “V”.
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

ARRUELA DE ENCOSTO
DO PINHÃO IMPULSOR DE ÓLEO
CONTRAEIXO BUCHA EXTERNA
DO CONTRAEIXO

FOLGA AXIAL
CAIXA DO DE 1/32” a 1/16” POLIA DO
CONTRAEIXO BRITADOR
BUCHA DA
BUCHA INTERNA
PINHÃO JUSTO POLIA
DO CONTRAEIXO

FOLGA AXIAL ACIONAMENTO POR CORREIA EM “V”

11- Aperte o parafuso de retenção. Não a-
perte excessivamente.
12- Aperte o parafuso Allen para prender a
chaveta no lugar.
NOTA
Verifique novamente a folga axial de 0,8 a
1,5 mm (1/32” a 1/16”) movendo o CON-
TRAEIXO no sentido axial para dentro e
para fora.
13-Deslize a polia sobre a bucha, tendo cui-
dado para manter os furos dos parafusos
alinhados com os furos existentes no
flange da bucha.
14-Introduza os parafusos de aperto através
dos furos e alternadamente aperte cada
parafuso aos poucos, até que todos os
parafusos estejam apertados. Consulte a
tabela TORQUE NECESSARIO DOS
PARAFUSOS. Não lubrifique as roscas
ou os furos rosqueados.
fixação entre a bucha da polia e o contra-
eixo.
Siga os requisitos de torque com bastante
atenção; excesso de aperto nos parafusos de
aperto irá criar pressões de fragmentação no
cubo da polia e poderá causar o trincamento
da polia.
REMOÇÃO DA POLIA DO
BRITADOR
Para remover a polia do britador, proceda do
seguinte modo:
1- Remova os parafusos de aperto e colo-
que dois desses parafusos nos furos ros-
queados, existentes no cubo da polia.
Usando os dois parafusos de aperto co-
mo parafusos sacadores, aplique
pressão mediante o aperto desses para-
fusos contra o flange da bucha, a fim de
afrouxar a polia do cone da bucha.
Aperte-os alternada e gradativamente.

Quando a polia for finalmente posicionada NOTA

deverá existir uma folga entre a face do cubo
da polia e o flange da bucha. Nenhuma ten-
tativa deverá ser feita para eliminar esta fol-
ga, já que ela assegura um correto encaixe e
Caso haja dificuldade em soltar a polia da
bucha, bata na extremidade do eixo ou da
bucha com um martelo de metal patente,
4-5
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

IDENTIFICAÇÃO DO TAMANHO
DA BUCHA PARA SABER QUAL NÃO USEM LUBRIFICANTES
O TORQUE CORRETO

TORÇÃO CORRETA APLICADA NA CHAVE

TORQUE CORRETO AO USAR UMA CHAVE DE BOCA OU
DIAMETRO DO TAMANHO E ROSCA AO USAR A CHAVE CHAVE DE CAXIMBO
FLANGE DA BUCHA DOS PARAFUSOS DE DE TROQUE kg-m
- mm - APERTO (libras pés) COMPRIMENTO DA TORÇÃO NA CHAVE
CHAVE mm (pol.) kg (Lbs)

50,8 N°. 10/24 0,7 (5) 100 (4) 6,8 (15)

68 1/4-20 1,2 (9) 100 (4) 12,2 (27)
81 1/4-20 1,2 (9) 100 (4) 12,2 (27)

81 1/4-20 1,2 (9) 100 (4) 12,2 (27)

98 5/16-18 2 (15) 150 (6) 13,5 (30)
117,5 3/8-16 4 (30) 150 (6) 27 (60)

152 1/2-13 8 (60) 305 (12) 27 (60)

168 9/16-12 10 (75) 305 (12) 34 (75)
184 5/8-11 15,6 (113) 305 (12) 51 (113)

229 3/4-10 20,7 (150) 380 (15) 54 (120)

254 7/8-9 25,8 (187) 380 (15) 68 (150)
298 1-8 38 (275) 455 (18) 83 (183)
381 1-1/8-7 46 (333) 610 (24) 610 (24)

TORQUE RECOMENDADO DOS PARAFUSOS DE APERTO

mantendo os parafusos sacadores apertados, chavetas se encaixam nos eixos e nas

até que a polia se afrouxe o suficiente para
ser removida.
2- Afrouxe o parafuso de retenção e o para-
fuso de fixação da bucha.
3- Se necessário, introduza uma cunha tal
como uma chave de fenda, na fenda do
flange da bucha, a fim de facilitar a saída
da bucha.
metades do acoplamento corretamente.
3- Desde que as metades do acoplamento
são montadas no contraeixo do britador
e no eixo do motor com um encaixe por
interferência, aqueça o cubo do acopla-
mento a uma temperatura de aproxima-
damente 100°C (180°F.), acima da tem-
peratura ambiente e instale no eixo o
mais rápido possível.

MONTAGEM DO ACOPLAMENTO NOTA

FLEXÍVEL
Para a instalação inicial ou ao montar o aco-
plamento flexível, em um conjunto de trans-
missão direta, proceda do seguinte modo:
1- Desmonte o acoplamento.
2- Inspecione os eixos de transmissão e aci-
onado, e superfícies internas do acopla-
mento, para ter certeza de que estão li-
vres de rebarbas, arranhões e qualquer
corpo estranho. Certifique-se de que as
4-6
Não aqueça o cubo do acoplamento acima
de 135°C (275°F.), uma vez que o flange ou
parte da folga do acoplamento poderia ficar
danificado por causa do calor excessivo.
Um dispositivo de referência, tal como um
metal que se funde a temperatura pré-de-
terminada, deverá ser usado a fim de asse-
gurar um aquecimento uniforme e seguro.
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

ADVERTÊNCIA mente, para dentro ou para fora. Se qual-

Use luvas especiais de amianto bem iso-
ladas para lidar com as metades do acopla-
mento aquecidas.
4- Meça o diâmetro do eixo e o diâmetro
interno do acoplamento durante o aque-
cimento, para se certificar de que o
mesmo é ligeiramente maior do que o ei-
xo. Se o acoplamento tiver sido aqueci-
do corretamente, nenhuma dificuldade
será encontrada no posicionamento do
acoplamento no eixo. Certifique-se de
que os rasgos da chaveta estão correta-
mente alinhados.
5- Encaixe as chavetas.
6- Puxe o contraeixo na direção da extre-
midade de acionamento, até que a arrue-
la de encosto do pinhão fique justa con-
tra a bucha INTERNA do contraeixo,
conforme aparece na ilustração FOLGA
AXIAL TRANSMISSÃO DIRETA.
7- Bate o impulsor de óleo contra a bucha
EXTERNA do contraeixo, usando um
bloco de madeira de 100 x 100 m (4” x
4”).
8- Verifique o eixo para certificar-se de que
o mesmo não pode ser movido axial-
quer ligeiro movimento ainda for pos-
sível, aplique uma força de tração pu-
xando o contraeixo e ao mesmo tempo
bata o impulsor de óleo contra a bucha
externa do contraeixo.
9- Para estabelecer a correta folga axial do
contraeixo, em um sistema de transmis-
são direta, um colar de fixação de segu-
rança deve ser instalado no contraeixo.
Uma vez que o colar de fixação é usual-
mente dividido em duas metades para
facilitar a instalação, posicione as meta-
des sobre o eixo e aperte firmemente os
dois parafusos de retenção, sem, no en-
tanto, apertar excessivamente.
O colar de fixação de segurança deverá ser
posicionado de maneira que haja uma folga
de 0,8 a 1,5 mm (1/32” a 1/16”) entre o colar
e o impulsor de óleo. Usando um bloco de
madeira 100 x 100 mm (4” x 4”) bata o con-
traeixo na direção do britador até que o colar
encoste no impulsor de óleo, com isto esta-
belecendo a necessária folga axial ou folga
de operação. Veja a ilustração FOLGAAXI-
AL TRANSMISSAO DIRETA.

ARRUELA DE ENCOSTO
DO PINHÃO
CONTRAEIXO BUCHA EXTERNA
DO CONTRAEIXO IMPULSOR DE ÓLEO

FOLGA AXIAL DE
CAIXA DO 8mm (1/32”) a
CONTRAEIXO 16mm (1/16”) ACOPLAMENTO
FLEXÍVEL

PINHÃO JUSTO BUCHA INTERNA COLAR DE FIXAÇÃO

DO CONTRAEIXO DE SEGURANÇA

FOLGA AXIAL TRANSMISSÃO DIRETA

4-7
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EQUIPAMENTOS LTDA

NOTA caixa do contraeixo, e do contraeixo para

Verifique novamente a folga axial de 0,8 a
1,5 mm (1/32” a 1/16, movendo o CON-
TRAEIXO axialmente, para dentro e para
fora.
10- Aperte o parafuso de fixação no colar de
ajuste, de segurança, para travar o colar
no lugar.
11- Alinhe o acoplamento conforme des-
crito na seção 2, ALINHAMENTO INI-
CIAL DO ACOPLAMENTO FLEXI-
VEL.
VERIFICAÇÃO DAFOLGA AXIAL
Se o britador foi embarcado completamente
montado, a folga axial terá sido corretamen-
te ajustada na fabrica, porém, já que ela é
importante para o correto desempenho do
britador, torne a verificar a folga axial. O
contraeixo deverá estar livre para se mover
para dentro e para fora 0,8 a 1,5 mm (1/32” a
1/16”). NÃO DEIXE A FOLGA AXIAL
EXCEDER DE 1,5 mm (1/16”).
troca de buchas, pinhão ou outras peças de
desgaste, proceda do seguinte modo:
1- Remova toda a tubulação de óleo que
venha a interferir com a remoção da cai-
xa.
2- Remova a polia do britador neste ponto
conforme descrito em REMOÇÃO DA
POLIA DO BRITADOR. Isto é feito ba-
sicamente para evitar avaria ou quebra
da polia durante a remoção.
3- Remova os parafusos que prende a caixa
do contraeixo a carcaça principal.
4- Instale os parafusos forçadores espe-
ciais que são fornecidos com o britador
nos três furos rosqueados igualmente
distanciados no flange externo da caixa.
Veja a ilustração REMOÇÃO DA CAI-
XADO CONTRAEIXO.
5- Alternadamente, aperte cada parafuso
forçador, um pouco de cada vez, para e-
vitar um enjambramento dentro da car-
caça principal.
NOTA

MANUTENÇÃO Se o encaixe estiver excessivamente aper-

tado, a carcaça principal poderá ser aqueci-
DESMONTAGEM DA CAIXA DO CON- da, no ponto de encaixe com a caixa do con-
TRAEIXO Para desmontar o conjunto da traeixo, parte externa, a fim de ajudar na re-
PARAFUSOS
FORÇADORES (3)

CAIXA DO
IMPULSOR CONTRAEIXO
DE ÓLEO

CONTRAEIXO

ALOJAMENTO DO
IMPULSOR DE ÓLEO
CARCAÇA
PRINCIPAL

REMOÇÃO DA CAIXA DO CONTRAEIXO

4-8
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EQUIPAMENTOS LTDA
moção. Aqueça a carcaça principal, até
apro-ximadamente 55°C (100°F.) acima da
tem-peratura ambiente.
6- Continue apertando os parafusos até que
a caixa se solte da carcaça principal.
7- Encaixe um pedaço de tubo comprido
na extremidade do contraeixo do lado da
polia para contrabalançar o peso do con-
junto e remova o conjunto usando uma
ponte rolante ou algum outro dispo-
sitivo de içamento apropriado. Veja a
ilustração INSTALAÇÃO DO CON-
JUNTO DA CAIXA DO CONTRA-
EIXO.
8- Remova o alojamento do impulsor.
9- Aqueça o impulsor de óleo a uma tem-
peratura de aproximadamente 28°C
(50°F) acima da temperatura ambiente.
10- Coloque uma alavanca entre o impulsor
e a caixa do contraeixo e aplique uma
força moderada.
11- Logo que o impulsor começar a se
mover segure em cada lado do impulsor,
com uma luva especial de amianto e
puxe o impulsor diretamente para fora
do eixo.
GRAMPO “C”
PINHÃO
CARCAÇA
DO CONTRAEIXO
FIXAÇÃO DO CONJUNTO DO CONTRAEIXO
ADVERTÊNCIA
Use luvas especiais, bem isoladas para
manusear o impulsor de óleo aquecido.
NOTA
Dentro do impulsor de óleo há um anel “O”
ou uma gaxeta impregnada de grafite que
evita o vazamento do óleo ao longo do con-
traeixo. Deve-se ter cuidado para que a ve-
dação não seja danificada durante a remo-
ção do impulsor. Se for danificada, ele deve-
rá ser trocado antes da montagem da uni-
dade.
12- Puxe o conjunto do contraeixo para fora
da caixa do contraeixo.
MONTAGEM DA CAIXA DO CONTRA-
EIXO para a montagem adota-se o inverso
do procedimento de desmontagem, com as
seguintes exceções:
1- Introduza o conjunto do contraeixo den-
tro da caixa do contraeixo.
2- Para prender o contraeixo, coloque um
grampo “C” grande de modo que o pi-
nhão fique preso no flange da caixa do
contraeixo. Veja a ilustração FIXAÇÃO
DO CONJUNTO DO CONTRAEIXO.
Um método alternativo para segurar o
contraeixo seria colocar o pinhão contra
uma parede de apoio firme ou apoio
similar.
3- Coloque a chaveta do impulsor de óleo
dentro do rasgo no contraeixo. Em al-
guns contraeixos, o rasgo da chaveta do
impulsor é apenas um pequeno rasgo,
somente para a chaveta do impulsor, en-
quanto que em outros contraeixos, a
chaveta do impulsor se encaixa no mes-
mo rasgo da chaveta da polia do brita-
dor.
4- Verifique a condição da vedação dentro
da cavidade do impulsor de óleo. Tro-
que-o se necessário.
4-9
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
5- Aqueça o impulsor de óleo aproximada-
mente 28°C (50°F.) acima da tempera-
tura ambiente e instale no contraeixo o
mais rápido possível.
NOTA
Não aplique calor excessivo no impulsor,
uma vez que o anel “O” que impede o vaza-
mento de óleo ao longo do contraeixo pode-
rá ficar danificado pelo aquecimento.
6- Se for encontrada resistência, atravesse
um bloco de madeira na face do impul-
sor e force o impulsor no eixo, batendo
contra a madeira. O impulsor estará cor-
retamente instalado quando estiver ape-
tado contra a bucha externa do contra-
eixo.
7- Em alguns conjuntos da caixa do contra-
eixo, a chaveta do impulsor de óleo não
tiver sido devidamente instalada no con-
traeixo. Nesse caso, a chaveta precisa
ser soldada no impulsor que esta segura
no lugar. Se o impulsor que esta sendo
instalado já tiver a chaveta soldada nele,
verifique se a solda não trincou durante
a remoção do impulsor.
8- O impulsor de óleo é equipado com um
anel de vedação, a fim de proporcionar
uma vedação do óleo entre o impulsor e
o alojamento do impulsor. Verifique se o
anel pode ser livremente girado dentro
da ranhura especialmente usinada no
impulsor. Limpe cuidadosamente e reti-
re quaisquer rebarbas ou entalhes que
tiverem se formando no anel de veda-
ção, fazendo-o agarrar no impulsor. Tro-
que o anel de vedação se necessário.
9- Verifique o diâmetro interno do aloja-
mento do impulsor, antes de montar o
alojamento na caixa de contraeixo, a
superfície deve estar LISA. Se um sulco
estiver COMEÇANDO a se formar pelo
desgaste dentro do alojamento do im-
pulsor, ocasionado pelo anel de
vedação, a superfície interna deverá ser
usinada para ficar novamente lisa. Um
sulco no alojamento pode fazer o anel se
4-10
“travar” dentro do alojamento do impul-
sor e tornar uma futura remoção do alo-
jamento extremamente difícil, se não
impossível, sem que se tenha de dani-
ficar alguma peça neste lado do conjun-
to da caixa do contraeixo. Troque o alo-
jamento do impulsor de óleo se o sulco
aberto dentro do alojamento for muito
profundo.
SUBSTITUIÇÃO DO PINHÃO SEMPRE
que a caixa do contraeixo for desmontada do
britador para fins de inspeção ou troca de
peças, é aconselhável inspecionar o pinhão
para ver se há desgaste ou dentes partidos.
Corrosão ou aspereza na face dos dentes é
um evidente indicio de desgaste excessivo.
Isto pode ser devido ao contato inadequado
dos dentes, resultante de uma quantidade
incorreta de calços sob a placa do mancal de
apoio inferior podendo ter sido devido à
sobrecarga no britador ou pelo uso de óleo
muito sujo.
Verifique também a arruela de encosto do
pinhão para ver se há desgaste ou escoria-
ções. Se o pinhão estiver gasto ao ponto on-
de a troca seja necessária. O pinhão deverá
ser removido da seguinte forma:
1- Remova o conjunto do contraeixo, con-
forme descrito no tópico DESMONTA-
GEM DACAIXADO CONTRAEIXO.
2- Retire a arruela de encosto do pinhão.
3- Saque a chaveta cônica, da parte traseira
do pinhão.
4- Coloque o conjunto do pinhão e eixo nu-
ma prensa hidráulica apropriada e force
o pinhão para fora do eixo. A tabela LO-
CALIZAÇÃO DO PINHAO E FORÇA
DE PRENSAGEM, mostra a capacida-
de de prensagem necessária para remo-
ção e instalação do pinhão.
5- Lubrifique a extremidade do eixo e o fu-
ro do novo pinhão com um lubrificante
especial para encaixe sob pressão.
6- Coloque o pinhão na extremidade do
eixo e alinhe os rasgos de chaveta.
7- Pressione o novo pinhão no eixo, de mo-
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CONJUNTO DO PINHÃO E FORÇA DE PRENSAGEM

do que a extremidade do eixo se projete 1- Remova a caixa do contraeixo da carca-

do pinhão a distancia especificada na ta- ça principal e o contraeixo de sua caixa
bela LOCALIZAÇÃO DO PINHÃO E conforme descrito no tópico DESMON-
FORÇADE PRENSAGEM. TAGEM DA CAIXA DO CONTRAEI-
XO.
2- Construa uma placa centralizadora de
MODELO LOCALIZAÇÃO FORÇA DE aço conforme mostrado na ilustração
DO BRITADOR DO PINHAO PRENSAGEM PLACADE CENTRALIZAÇÃO.
(MM) Á EM
TONELADAS 3- Deslize a parte mais estreita da placa
através da bucha horizontalmente, até a
2' 12 (½”) 11
placa ficar por trás da bucha.
3’ 12 (½”) 18
4- Vire a placa de centralização 90º de mo-
4' 9 (3/8”) 23 do que a borda externa da placa fique a-
4-1/4' 9 (3/8”) 23 poiada contra a bucha. Veja a ilustração
5-1/2' 12 (½”) 36 REMOÇÃO DA BUCHA DO CON-
7' 6 (1/4”) 59 TRAEIXO POR PANCADAS.
* Somente com bomba integral mm (pol.)
ESSES COLOS DEVERÃO
SER MENORES QUE O
DIÂMETRO INTERNO DA
BUCHA
SOLDE UMA
PORCA DE 1”
REMOÇÃO DAS BUCHAS DO NA PLACA
CONTRAEIXO
DIÂMETRO DA PLACA
Sempre que a bucha se tornar gasta sendo DEVE SER MAIOR DO
QUE O DIÂMETRO
necessária sua reposição, bucha ficará solta 1”(25,4mm) INTERNO DA BUCHA
na caixa. Em casos como este, a bucha é sim-
plesmente deslizada para fora da caixa sem
qualquer dificuldade. Devido a limites ex-
tremos de tolerâncias de fabricação, as bu- BUCHA DO
CONTRAEIXO
chas do contraeixo podem apresentar um li-
geiro encaixe por interferência dentro da
caixa do contraeixo. Se for este o caso, a re-
moção será mais difícil. Para trocar as bu-
chas do contraeixo, que estiverem com essa
interferência ou que tiverem “engripado”
dentro da caixa, por causa de um aqueci-
mento devido à falta de lubrificação, ou por
causa de sobrecarga do britador, proceda co-
mo segue: PLACA DE CENTRALIZAÇÃO

4-11
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

5- Segurando a placa em posição, rosqueie gar, verifique o diâmetro interno da caixa do

uma haste de 1” de diâmetro, na porca
contraeixo. As buchas são usinadas a fim de
proporcionar um encaixe de 0,025 mm
(0,001”) justo, a 0,050 mm (0,002”) frouxo.
O diâmetro externo e interno da bucha de-
verão ser checados a fim de certificar de que
se enquadram nessas tolerâncias. Caso a in-
terferência seja maior do que 0,025 (0,001”)
a caixa deverá ser novamente usinada a fim
de se enquadrar no limites citados. Um en-
caixe por interferência excessivo poderá le-
var a bucha a deformar-se ou o diâmetro in-
terno da bucha a se contrair, com isso dimi-
nuindo a folga entre o contraeixo e a bucha.
Se ficar constatado que o diâmetro interno
poderá ser usualmente atribuída a um aque-
cimento excessivo.

Verifique se o eixo está reto ou com desvio.

Com o eixo entre centros, o desvio não po-
derá exceder a 0,100 mm (0,004”) no total.
Se houver uma excentricidade de mais de
0,100 mm (0,004”), o contraeixo terá de ser
trocado. Se o diâmetro interno da bucha ti-
ver ficado menor por causa de pressão ex-
cessiva ao ser pressionada dentro da caixa
do contraeixo com diâmetro interno com
submedida, ou se for usado um contraeixo
empenado, a bucha poderá engripar no eixo.
Caso o eixo esteja com uma torsão, confor-

BUCHA INTERNA
DO CONTRAEIXO CAIXA DO
CONTRAEIXO

PLACA
CENTRALIZADORA
PINO DE
GUIA

BARRA
CHATA
MADEIRA

PRISIONEIRO

BUCHA EXTERNA
DO CONTRAEIXO

REMOÇÃO DA BUCHA DO CONTRAEIXO POR GOLPES COM MADEIRA

4-12
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

BUCHA INTERNA
DO CONTRAEIXO

PLACA CAIXA DO
CENTRALIZADORA CONTRAEIXO

BUCHA EXTERNA
DO CONTRAEIXO

CALSOS

BARRA HASTE
CHATA ROSQUEADA

MADEIRA

REMOÇÃO DA BUCHA DO CONTRAEIXO POR PARAFUSO SACADOR

me evidenciado pelo desalinhamento entre dade fique posicionado conforme descrito

os rasgos de chaveta, o mesmo deverá ser no item 3. Se houver encaixe por interferên-
eliminado e substituído por um novo. cia, proceda do seguinte modo:

INSTALAÇÃO DAS BUCHAS DO 1- Remova dois dos quatros pinos de guia

CONTRAEIXO
Quando o contraeixo e a caixa do contraeixo
tiverem sido cuidadosamente inspeciona-
dos e constatados como satisfatórios, as
novas buchas poderão ser instaladas. Caso
as buchas apresentem um encaixe frouxo
dentro da caixa, apenas deslize as buchas
para dentro, sobre os pinos de guia, tendo
cuidado para que o sulco de óleo na cavi-
que estão na face do flange da caixa.
2- Introduza duas hastes que sejam ligei-
ramente mais compridas do que a bucha,
nesses dois furos dos pinos. Veja a ilus-
tração INSTALACAO DA BUCHA DO
CONTRAEIXO. Essas hastes servem
para garantir que os furos do flange da
bucha se alinharão com os pinos na cai-
xa.
3- As duas buchas do contraeixo, interna

BUCHA EXTERNA
DO CONTRAEIXO

HASTE DE GUIA
DE AÇO

PINOS
DE GUIA

CAIXA DO
CONTRAEIXO

INSTALAÇÃO DA BUCHA DO CONTRAEIXO

4-13
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

externa, são idênticas. Entretanto sua do contraeixo feche ligeiramente este sulco
posição dentro da cavidade poderá di- e obstrua o fluxo do óleo lubrificante através
ferir. Determine a correta localização do do mesmo.
sulco de óleo da bucha em relação á cai-
xa do contraeixo, conforme segue: 4- Encha o interior das buchas de
reposição com gelo seco durante 2 a 3
a. O sulco de óleo longitudinal na bu-
cha INTERNA do contraeixo fica EIXO VERTICAL
DO BRITADOR
corretamente localizado no topo do
contraeixo. Veja a ilustração LOCA-
LIZACAO DO SULCO DE OLEO
DA BUCHA INTERNA DO CON-
TRAEIXO.
b. A bucha EXTERNA do contraeixo é
normalmente instalada com o sulco
de óleo longitudinal localizado no
topo, entretanto, sua posição será
diferente se a polia do motor estiver 30° 30°
localizada ACIMA do britador, seja
diretamente sobre a polia do brita-
dor, ou até 30º para um lado ou outro
da linha de centro. Veja a ilustração
TRANSMISSÃO VERTICAL.
TRANSMISSÃO VERTICAL
O sulco da bucha externa do contraeixo deve
então, ser girado 90º a partir do ponto central horas para contrair as buchas e facilitar
superior, para qualquer dos lados, sua instala-ção dentro da caixa do
dependendo da rotação do contraeixo do contraeixo.
britador. Veja a ilustração POSIÇÕES DO
SULCO DE OLEO DA BUCHA DO CON- Aproximadamente 23 kg de gelo seco serão
TRAEIXO. necessários para as DUAS buchas do con-
Girando a bucha 90º ao usar uma transmis- traeixo no britadores 2' a 4-1/4', enquanto
são vertical irá evitar que a força de tração que 45 kg serão necessários para os

BUCHA INTERNA BUCHA EXTERNA

DO CONTRAEIXO SULCO DE DO CONTRAEIXO
ÓLEO
SULCO DE
ÓLEO

VISTA FRONTAL
DA BUCHA
INTERNA
CAIXA DO
CONTRAEIXO

LOCALIZAÇÃO DO SULCO DE ÓLEO DA BUCHA INTERNA DO CONTRAEIXO

4-14
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EQUIPAMENTOS LTDA

SULCO DE
SULCO DE ÓLEO ÓLEO SULCO DE ÓLEO

POSIÇÃO DE 9 HORAS PARA ROTAÇÃO POSIÇÃO NORMAL OU POSIÇÃO 3 HORAS PARA ROTAÇÃO
HORÁRIA COM TRANSMISSÃO VERTICAL DE 12 HORAS ANTI-HORÁRIA COM TRANSMISSÃO
OU AtÉ 30 GRAUS DE VERTIAL VERTICAL OU ATÉ 30 GRAUS DA VERTICAL

POSIÇÕES DO SULCO DE ÓLEO DA BUCHA EXTERNA DO CONTRAEIXO

(Vista frontal da Bucha do Contraeixo)
modelos 5-1/2' a 7'.
NOTA
Enrole a parte externa da bucha com algu-
mas camadas de caso de aniagem, para evi-
tar o acumulo de gelo, que poderia atrapa-
lhar a instalação da bucha dentro da caixa do
contraeixo. Isto também irá ajudar a obter
um congelamento mais completo.
e a bucha tornar a se dilatar estando so-
mente parcialmente instalada dentro da
caixa, ou se a instalação, por meio de
congelamento não for possível instale a
bucha no lugar com algumas pancadas
usando um bloco de madeira atravessa-
do sobre a face da bucha a fim de prote-
gê-la. As hastes de guia ajudarão consi-
deravelmente neste tipo de montagem.
NOTA

ADVERTÊNCIA Não use força excessiva ao pressionar uma

Use luvas isolantes grossas para lidar com
gelo seco. O manuseio de gelo seco sem pro-
teção pode causar sérias queimaduras.
NOTA
Se a caixa do contraeixo estiver a uma tem-
peratura de 24ºC (75ºF.) ou mais, gelo co-
mum poderá ser usado como substituto. Me-
ça o diâmetro externo da bucha e o diâmetro
interno da caixa do contraeixo para deter-
minar quando a bucha se resfriou suficiente-
mente.
5- Encaixe rapidamente a bucha dentro da
cavidade da caixa do contraeixo usando
as hastes instaladas na caixa como guias.
6- Se a instalação não for feita rapidamente
vez que a bucha pode ficar enjambrada den-
tro da cavidade e causar grande dificuldade.
7- Recoloque os dois pinos de guia que fo-
ram retirados antes.
VAZAMENTO DE OLEO NA
EXTREMIDADE DE TRANSMISSÃO
DA CAIXA DO CONTRAEIXO.
Caso comece a vazar óleo do alojamento do
impulsor de óleo, na extremidade de trans-
missão da caixa do contraeixo, pode ser que
o anel “O” ou a gaxeta de grafite de óleo te-
nha ficado danificado ou gasto e precise de
substituição. Consulte o parágrafo DES-
MONTAGEM DA CAIXA DO CONTRA-
EIXO, NESTASeção.
É também possível que a causa do vazamen-
4-15
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toEQUIPAMENTOS LTDA
de óleo seja porque o óleo não esta tendo
condições de drenar-se com rapidez sufici- incorreta proveniente do alojamento do im-
ente para fora do alojamento do impulsor, pulsor. Veja a ilustração CONEXOES DA
especialmente quando o óleo esta frio. Este TUBULAÇÃO DE OLEO. A inclinação
tipo de vazamento de óleo é provavelmente mí-nima é de 25 mm (1”) para cada 300 mm
devido a uma inclinação insuficiente na (12”) de tubulação de dreno usada. Veri-
linha de drenagem principal ou tubulação fique também o interior da mangueira ou
LINHA DE DRENO
“T” DE REDUÇÃO DO ALOJAMENTO
DO IMPULSOR
LINHA DE DRENO
DO BRITADOR PLACA DEPLETORA
SOLDADA DENTRO
DO “T”

LINHA DE DRENO
DO BRITADOR
PARA O
TANQUE
DE ÓLEO

PARA O
TANQUE
VERIFIQUE SE A TUBULAÇÃO DO ÓLEO ENTRE DE ÓLEO
O ALOJAMENTO DO IMPULSOR DE ÓLEO E A
LINHA DE DRENO NO BRITADOR ESTÁ
LINHA DE DRENO ADEQUADA. TODAS ESTAS CONEXÕES DE
LINHA DE DRENO
DO BRITADOR TUBULAÇÃO SÃO CORRETAS. DO ALOJAMENTO
DO IMPULSOR

LINHA DE DRENO
DO ALOJAMENTO
DO IMPULSOR

LINHA DE DRENO
DO BRITADOR

“T”

Y DE 45°

PARA O
PARA O
TANQUE
TANQUE
DE ÓLEO
DE ÓLEO

CONEXÕES DA TUBULAÇÃO DE ÓLEO

4-16
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tubo que vem do alojamento do impulsor de
óleo, para ver se há qualquer obstrução, tal PARADA, a maioria dos vazamentos de óle-
como acumulo de sujeira ou dobra na man- o provenientes da extremidade de transmis-
gueira, capaz de obstruir o fluxo do óleo. são de caixa do contraeixo tem ocorrido em
Qualquer desses itens descritos pode fazer o instalações moveis, onde as linhas de dreno
óleo ficar retido e vazar para fora do alo- não possuem uma inclinação suficiente de-
jamento do impulsor. vido às limitações de espaço características
desse tipo de instalação.
Antes de executar qualquer trabalho de des-
montagem na caixa do contraeixo propria-
mente dita, ou qualquer substituição na tu-
bulação principal de dreno o que representa
um considerável tempo de paralisação re-
comenda-se desligar a linha de dreno pro-
veniente do alojamento do impulsor, onde
ela se une à linha de dreno principal, e ins-
talar uma linha separada deste alojamento
direto para o tanque de óleo. Este procedi-
mento tem eliminado esse tipo de vazamen-
to de óleo na maioria dos casos e tem permi-
tido um mínimo de paralisação porque tra-
balha com tubos de pequeno diâmetro 3/4” a
1-1/4”.

Veja a ilustração LINHA DE DRENO SE-

LINHA DE DRENO
LINHA DE DRENO EXISTENTE
DO BRITADOR
DO ALOJAMENTO DO IMPULSOR
DE ÓLEO
INSTALE O BUJÃO
CONFORME MOSTRADO

TROQUE A LINHA DE DRENO

EXISTENTE, DE MODO QUE
Y DE 45° UMA LINHA DE DRENO
SEPARADA PROVINIENTE
DO ALOJAMENTO DO
IMPLULSOR POSSA SER
INSTALADA PARA O TANQUE

NOVA LINHA DE DRENO

VINDA DO ALOJAMENTO
DO IMPULSOR DE ÓLEO

PARA O
TANQUE
PARA O
TANQUE
DE ÓLEO

LINHA DE DRENO SEPARADO CONVERSÃO DE UMA CAIXA DO CONTRAEIXO “

4-17
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BRITADORES 4’, 4-1/4’, E 5-1/2’

ABRA UM FURO ANGULAR DE 7,934mm (5/16”) O SULCO DE ÓLEO LOGINTUDINAL NA CAIXA DO

NO SULCO DE ÓLEO DA CAIXA DO CONTRAIXO
PARA TRAVAR O METAL PATENTE NO SULCO,
O METAL PATENTE DE SER RASPADO
NO CONTORNO DA SUPERFÍCIE DA CAIXA
DO CONTRAIEIXO
CONTRAEIXO DEVERÁ SER OBSTRUIDO CONFORME
MOSTRADO NA ÁREA CIRCULADA, O DIQUE DE METAL
PATENTE DE 1” DE COMPRIMENTO DO SULCO
É NECESSÁRIO PARA PRESSURIZAR
ESTÁ ÁREA DA CAIXA DO CONTRAEIXO

REMOLA A VÁLVULA DA AGULHA ANGULAR

DA CAIXA DO CONTRAEIXO E SUBSTITUA
POR UMA MANGUEIRA OU TUBO DE 12,7mm
(1/2”) DIRETAMENTE DA LINHA DE SUPRIMENTO
DE ÓLEO
CAIXA DO
CONTRAEIXO

BUCHA EXTERNA DO CONTRAEIXO (AO CONVERTER PARA

ESTE SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO PRESSURIZADO, QUALQUER
DIQUE DE METAL PATENTE EXISTENTE NO SULCO DE ÓLEO DA
BUCHA DEVERÁ SER REMOVIDO, NÃO SERÁ MAIS NECESSÁRIO
O DIQUE NO SULCO, EM NENHUMA DAS DUAS BUCHAS)

MODELO ANTIGO” PARA O SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO PRESSURIZADO

BRITADORES 2’, 3’, E 7’ O FURO DE ÓLEO INCLINADO NA CAIXA DO CONTRAEIXO

DEVE SER OBSTRUIDO, CONFORME MOSTRADO NA ÁREA CIRCULADA,
UMA PEQUENA HASTE DE BRONZE OU AÇO INTRODUZIDA NO FURO
BUJÃO DE BROZE E SOLDADA NO LUGAR É O NECESSÁRIO PARA PRESSURIZAR
FURO DE ÓLEO ESTA ÁREA DA CAIXA DO CONTRAEIXO
OU AÇO
INCLINADO
REMOVA A VÁLVULA DA AGULHA ANGULAR
DA CAIXA DO CONTRAEIXO E SUBSTITUA
POR UMA MANGUEIRA OU TUBO DE 12,7mm
(1/2”) DIRETAMENTE DA LINHA DE SUPRIMENTO
DE ÓLEO

CAIXA DO
CONTRAEIXO
SULCO DE ÓLEO
LONGITUDINAL

BUCHA INTERNA
DO CONTRAEIXO BUCHA EXTERNA DO CONTRAEIXO (AO CONVERTER
PARA ESTE SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO PRESSURIZADO,
QUALQUER DIQUE DE METAL PATENTE EXISTENTE NO
SULCO DE ÓLEO DA BUCHA DEVERÁ SER REMOVIDO,
NÃO SERÁ MAIS NECESSÁRIO O DIQUE NO SULCO,
EM NENHUMA DAS DUAS BUCHAS)

CONVERSÃO DE UMA CAIXA DOCONTRAEIXO “MODELO ANTIGO” PARA SISTEMA

DE LUBRIFICAÇÃO PRESSURIZADO

4-18
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EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 5

CONJUNTOS DO MANCAL DE ENCOSTO E EXCÊNTRICO

DESCRIÇÃO 5-1
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM 5-1
MEDIÇÃO DA FOLGA LATERAL E NA RAIZ DOS DENTES 5-3
MANUTENÇAO 5-4
REMOÇÃO NO CONJUNTO DO EXCÊNTRICO 5-5
SUBSTITUIÇÃO DA COROA 5-5
REMOÇAO DA CORA E DO CONTRAPESO INTEGRADOS 5-5
INSTALAÇÃO DA COROA E CONTRAPESO INTEGRADOS 5-6
REMOÇÃO DA COROA DE DUAS PEÇAS 5-6
INTALAÇÃO DA COROA DE DUAS PEÇAS 5-7
REMOÇAO DO CONTRAPESO 5-8
AJUSTE DA FOLGA LATERAL DOS DENTES DA COROA 5-8
BUCHA INTERNA DO EXCÊNTRICO 5-9
REMOÇAO DA BUCHA INTERNA DO EXCÊNTRICO 5-10
INSTALAÇÃO DA BUCHA INTERNA DO EXCÊNTRICO 5-10
RECOLOCAÇÃO DO TRAVAMENTO DA BUCHA 5-11
REPARO DE EMERGÊNCIA DO ENCAIXE POR INTERFERÊNCIA
ENTRE A COROA E O EXCÊNTRICO 5-11
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BUCHA INTERNA DO
EXCÊNTRICO
CHAVETA DA
COROA

COROA

EXCÊNTRICO

PLACAS DO MANCAL
DE ENCOSTO

CONJUNTO DO MANCAL DE ENCOSTO E EXCÊNTRICO

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Seção 5

CONJUNTOS DO MANCAL DE ENCOSTO E EXCÊNTRICO

DESCRIÇÃO saliências da placa inferior se encaixam

Esta Seção descreve os conjuntos do mancal
de encosto e excêntrico. O excêntrico que
possui um diâmetro interno cônico e des-
centralizado proporciona à cabeça e ao eixo
principal um trajeto excêntrico durante cada
ciclo de rotação. Uma bucha interna travada
dentro do excêntrico oferece a superfície de
apoio para o eixo principal. Uma coroa
cônica, colocada sob pressão e chavetada ao
topo do excêntrico é acionada pelo pinhão
do contraeixo. O excêntrico, por sua vez, gi-
ra dentro da bucha externa que fica localiza-
da dentro da cavidade da carcaça principal.
O conjunto é apoiado por uma série de pla-
cas de encosto, que se apóiam no topo da
tampa da carcaça principal. Esta série de
nas fendas existentes na tampa da car-
caça principal. Veja a ilustração INSTA-
LAÇÃO DAS PLACAS DO MANCAL
DE ENCOSTO.
3- Coloque a placa superior de aço do man-
cal de encosto, que possui um pino colo-
cado sob pressão no topo da placa, con-
tra a parte inferior do excêntrico, certifi-
cando-se de que o pino está totalmente
encaixado dentro do furo. Verifique ain-
da se a placa, que possui um ressalto está
centralizada no excêntrico. Rosqueie a
OLHAL LONGO CAVIDADE DA CARCAÇA
PRINCIPAL
ESPECIAL

placas de encosto ou mancal de encosto re-

duz o desgaste por atrito do conjunto do ex-
cêntrico. O jogo adequado e a folga na raiz
entre os dentes da coroa e do pinhão são
mantidos neste conjunto se adicionado ou
retirando-se calços do mancal de encosto.

INTRUÇÕES DE MONTAGEM
PLACA DE
PLACA DE BRONZE
CENTRAL
Se o conjunto do excêntrico foi removido do AÇO INTERNA
DO MANCAL DO MANCAL
DE ENCOSTO DE ENCOSTO
britador devido a limitações de peso as di-
SALIÊNCIA
versas partes do conjunto deverão ser ins-
taladas do seguinte modo:

1- Empilhe as placas do mancal de encosto

com a placa de aço interna no meio e a FENDAS
placa de bronze do centro no topo. Veja a PLACA DE BRONZE
TAMPA DA CARCAÇA INFERIOR DO MANCAL
ilustração INSTALAÇÃO DA PLA- PRINCIPAL DE ENCOSTO

CAS DO MANCAL DE ENCOSTO.

Aplique uma leve camada de óleo em to-
das as placas do mancal e no excêntrico.
2- Rosqueie o olhal longo especial na placa
inferior de bronze do mancal e assente-o
em posição dentro da cavidade da car-
caça principal, certificando-se de que as
INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO
EXCÊNTRICO
haste da placa e certifique-se de que a
haste não se projeta além da superfície
inferior da placa.

5-1
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

4- Coloque a barra transversal de aço sobre para o outro. O jogo entre a coroa e pi-
a outra extremidade da haste e apóie a nhão deverá ser ajustado de acordo com
barra sobre o excêntrico. as especificações descritas na tabela
5- Instale os olhais no topo do excêntrico e MEDIÇÕES DA FOLGA LATERAL E
assente o conjunto do excêntrico dentro DA FOLGA NA RAIZ DOS DENTES.
do britador. Depois que as folgas satisfatórias entre
6- Certifique-se de que a coroa e o pinhão os dentes tiverem sido estabelecidas, a
estão corretamente encaixados e estão haste da placa do mancal deverá ser re-
com o seu correto relacionamento um movida.
OLHAL BARRA TRANSVERSAL
PORCA DE AÇO VERIFICAÇÃO OU AJUSTE DA
HASTE DA PLACA
DO MANCAL
FOLGA LATERAL E FOLGA DA RAIZ
COROA DE ENCONSTO DOS DENTES
EXTREMIDADE
EXTERNA
DOS DENTES Para conferir ou ajustar a folga lateral e a
folga na raiz proceda do seguinte modo:

1- Posicione o contrapeso ou parte mais

pesada da coroa diretamente sobre o pi-
RESSALTO nhão se possível.
EXCÊNTRICO
NOTA
CARCAÇA
PRINCIPAL
Em alguns dos britadores de tamanho menor
não há espaço suficiente para checar o jogo
PLACA SUPERIOR
DE AÇO DO MANCAL
DE ENCOSTO
entre os dentes ou folga na raiz quando o
PINO
contrapeso da coroa está diretamente sobre
TAMPA DA CARCAÇA
PRINCIPAL o pinhão. Nesse caso, o item 1 deve ser
INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO
ignorado.
EXCÊNTRICO

MEDIÇÃO DA FOLGA LATERAL E DA FOLGA NA RAIZ DOSDENTES

FOLGA NA RAIZ
MODELO DO FOLGA
BRITADOR LATERAL REAL MÍNIMA MÁXIMA
2’ 0,508 2,768 2,387 3,175
1,016
3’ 0,508 2,768 2,387 3,175 FOLGA

1,016
COROA
4’ 0,508 3,175 2,387 3,962
1,016
4-1/4’ 0,762 3,175 2,387 3,962
1,270
PINHÃO
5-1/2’ 1,016 3,962 3,175 4,775
1,524 FOLGA MÍNIMA
NA RAIZ

7’ 1,270 5,156 3,175 7,924

1,778
TODAS AS DIMENSÕES EM MM. AS DIMENSÕES DEVEM SER TOMADAS SOMENTE NA
EXTREMIDADE EXTERNA DPS DENTES

5-2
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EQUIPAMENTOS LTDA

2- Puxe o contraeixo na direção da ex- GANCHO DE CALÇOS

ASSENTAMENTO
tremidade de transmissão, até que a ar-
ruela de encosto do pinhão fique contra
a bucha interna do contraeixo, conforme
mostrado na ilustração FOLGA AXI-
AL, na Seção 4.

NOTA

As correias em “V” ou acoplamento flexível

devem estar “soltas” antes da medição.

1- Gire ligeiramente o contraeixo até que

um dente da coroa esteja na posição ver-
tical, conforme mostrado na ilustração
MEDIÇÃO DA FOLGA LATERAL E
FOLGANARAIZ DOS DENTES.
2- Remova toda a folga entre o excêntrico e
a bucha externa do excêntrico, forçando
com uma alavanca ou macaco o con-
junto do excêntrico, na direção do pi-
nhão, de maneira que os dentes da coroa
fiquem o mais próximo possível do pi-
nhão. Isto é mais bem conseguido em-
purrando-se a coroa horizontalmente em
direção ao pinhão. Uma alavanca co-
locada entre a parte do soquete, na car-
caça principal e a coroa, pode também
ser usada.
Segure a coroa nessa posição enquanto esti-
ver medindo. Use somente a força sufici-
ente, conforme necessário, para fazer desli-
zar o conjunto do excêntrico em direção ao
INSTALAÇÃO DE CALÇOS
pinhão. Uma pressão excessiva poderá in-
clinar o conjunto do excêntrico ocasionando
leituras incorretas.
3- Para verificar a folga lateral dos dentes
gire o contraeixo até que o dente do pi-
nhão apenas toque no dente da coroa.
Meça a folga no lado oposto dos dentes
com um calibrador de lâminas. Em se-
guida, meça a folga na raiz, conforme
mostrado na ilustração MEDIÇÕES DA
FOLGA LATERAL E DA FOLGA NA
RAIZ DOS DENTES.
4- Faça uma marca na coroa onde as me-
dições do jogo e da folga foram tomadas.
Gire a coroa, girando o contraeixo e ve-
rifique que a folga novamente com a co-

CARCAÇA
PRINCIPAL

JUNTAS DE
0,8mm (1/32")
CALÇOS PLACA DE BRONZE TAMPA DA CARCAÇA
INFERIOR DO MANCAL PRINCIPAL

CALÇOS DA PLACA DO MANCAL DE ENCOSTO

5-3
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EQUIPAMENTOS LTDA

roa em posição diferente. Faça isso vá- MANUTENÇÃO

rias vezes a fim de encontrar uma folga
média.
5- Se o jogo e a folga médias encontradas
estiverem inferiores aos valores espe-
cificados na tabela, o conjunto do ex-
cêntrico devera ser removido e calços de
metal, da espessura adequada deverão
ser acrescentados.
REMOÇÃO DO CONJUNTO DO
EXCÊNTRICO
BRITADORES 3', 4', 4-1/4', 5-1/2' e 7' Para
remover o conjunto do excêntrico, para
reparos ou trocas de peças, proceda da
seguinte forma:

Os calços podem ser colocados no lugar 1- Rosqueie os olhais no topo do excêntri-

usando um gancho conforme mostrado na co e levante o conjunto para fora do bri-
ilustração INSTALAÇÃO DOS CALÇOS. tador.
Os calços deverão ser colocados sob a placa
de bronze inferior do mancal e diretamente ADVERTÊNCIA
sobre a tampa da carcaça principal, confor-
me mostrado na ilustração CALÇOS DA Deve-se ter cuidado para que as placas do
PLACA DO MANCAL DE ENCOSTO. A mancal de encosto não se agarrem no fundo
adição de calços irá levantar o conjunto do do excêntrico, durante a remoção do mes-
excêntrico e afastar a coroa do pinhão, desta mo, uma vez que essas placas podem se sol-
forma aumentando a folga lateral dos dentes
e a folga na raiz. Caso as medidas sejam su-
periores aos valores especificados, calços de
metal na espessura correta deverão ser re-
movidos. HASTE DAS PLACAS
DO MANCAL DE
OLHAL
ENCOSTO CHAVETA
DA COROA
Ao instalar calços no topo da tampa da PORCA
COROA
carcaça principal, coloque sempre os calços
mais finos no fundo e os mais grossos por BARRA
TRANSVERSAL
cima. DE AÇO

NOTA
RESSALTO DO EXCÊNTRICO
EXCÊNTRICO
Os calços colocados debaixo das placas do
mancal, quando o britador saiu da fabrica PINO
são da espessura necessária para o jogo e dar RESSALTO
a folga especificada. Esses calços, embora
colocados no britador inicialmente para fins
de ajuste d folga, são primariamente usados
para compensar o desgaste. Consulte a parte CARCAÇA
PRINCIPAL PLACA SUPERIOR
de manutenção desta Seção. DE AÇO DO MANCAL
DE ENCOSTO

Sempre use a quantidade mínima de calços;

se forem necessários 2 calços de 1/32”. Use
só 1de 1/16”. Não use calços mais finos que
TAMPA DA CARCAÇA PLACAS DO MANCAL
1/32”. Todos os calços devem estar planos e PRINCIPAL DE ENCOSTO
lisos sem beiradas ásperas, dobras ou tor-
ções. REMOÇÃO DO CONJUNTO DO EXCÊNTRICO,
BRITADOR 2'.

5-4
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

tar do fundo do excêntrico durante a remo-
ção a causar danos pessoais. Levante o con-
junto ligeiramente, em seguida, force as
placas do mancal para baixo com uma ex-
tensão de cano ou haste longa, a fim de sol-
tar as placas do excêntrico.
2- Rosqueie o olhal especial na placa infe-
rior do mancal de encosto e remova to-
das as placas do mancal de uma vez. Ve-
ja a ilustração INSTALAÇÃO DAS
PLACAS DO MANCAL DE ENCOS-
TO.
então se houver suspeita de que os dentes
estão quebrados ou com desgaste excessivo.
A presença de escoriações ou aspereza na
face dos dentes é um evidente indicio de
desgaste excessivo. Isso pode se originar da
colocação de uma quantidade incorreta de
calços sob as placas inferiores do mancal ou
de sobrecarga do britador ou uso de óleo lu-
brificante muito contaminado. Se for cons-
tatado que a coroa está gasta, a ponto de ser
necessária a substituição, a remoção será
mais bem realizada do seguinte modo:

NOTA COROA

O furo rosqueado na placa superior do man-

cal de encosto é descentralizado em relação
às outras placas, tornando diferente o pro-
cedimento de remoção no britador 2'.
REMOÇÃO DO CONJUNTO DO EX-
CÊNTRICO BRITADOR 2'. Para remover
o conjunto do excêntrico para manutenção
ou troca de peças no britador 2', proceda do
seguinte modo:

1- Rosqueie a haste da placa superior do

mancal.
2- Coloque a barra transversal de aço sobre
a outra extremidade da haste e apóie a
barra o excêntrico. A haste ficará firme-
mente presa no lugar através do aperto
EXCÊNTRICO BLOCOS
da porca contra a barra. Veja a ilustração DE CALÇO
REMOÇAO DO CONJUNTO DO EX-
CENTRICO 2 PÉS. REMOÇÃO DA COROA E CONTRAPESO
3- Instale os olhais no topo do excêntrico e INTEGRADOS
levante o conjunto para retirá-lo do bri-
tador.
4- Rosqueie o olhal longo na placa inferior REMOÇAO DA COROA E
do mancal e levante as três placas res- CONTRAPESOS INTEGRADOS
tantes de dentro da cavidade da carcaça
principal. Para a remoção desse tipo de coroa, proceda
do seguinte modo:
SUBSTITUIÇÃO DA COROA - A coroa
cônica, que fica montada num contrapeso no 1- Remova o conjunto do excêntrico do bri-
topo do excêntrico, deve ser inspecionada tador, conforme descrito em REMO-
sempre que o excêntrico for removido para ÇAO DO CONJUNTO DO EXCÊN-
fins de manutenção ou troca de peças; ou TRICO.

5-5
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
2- Coloque blocos de madeira sob a coroa,
em posição tal que a coroa não sofra uma
queda de muito alto o que poderia causar
avaria ao lado externo do excêntrico. O
bloco deve, no entanto, ser suficiente-
mente baixo, para permitir que a coroa
caia do ressalto do excêntrico onde ela
se prendia. Veja a ilustração REMO-
ÇÃO DA COROA E CONTRAPESO
INTEGRADOS.
3- Corte a solda que prende a chaveta à
coroa e saque a chaveta.
4- Aqueça uniformemente a coroa até
110°C acima da temperatura ambiente.
5- Bata para baixo na superfície externa da
coroa até que a coroa caia de seu ajuste
no excêntrico.
INSTALAÇÃO DA COROA E
CONTRAPESO INTEGRADOS.
Para instalar uma nova coroa de uma só peça
proceda do seguinte modo:
1- Coloque a coroa sobre blocos de madei-
ra de altura suficiente que permita que o
excêntrico fique suspenso dentro da co-
roa quando o mesmo é baixado em sua
posição. Aqueça uniformemente até
110°C acima da temperatura ambiente.
NOTA
É importante que o aquecimento da coroa
seja uniforme e total e que não se concentre
em uma só área, criando um “ponto quente”
o que poderia destruir o tratamento técnico
da coroa. Um dispositivo químico de mar-
cação que marca a uma temperatura prede-
terminada poderá ser usado, para assegurar
um aquecimento uniforme e seguro.
2- Meça o diâmetro externo do excêntrico e
o diâmetro interno da coroa à medida
que ela é aquecida para ter certeza de
que está ligeiramente maior do que o
excêntrico.
3- Alinhe os rasgos da chaveta e abaixe o
excêntrico no lugar até que ele fique
5-6
FORÇA DE PRENSAGEM DA COROA
MODELO FORÇA DE
DO BRITADOR PRENSAGEM
TONELADAS
2' 5,5
3’ 7,5
4' 13,5
4-1/4' 13,5
5-1/2' 18
7' 23
RENTE com o topo da coroa. Se a coroa
tiver sido devidamente aquecida, não
haverá qualquer dificuldade para baixar
o excêntrico no lugar.
4- Coloque então a chaveta no rasgo, apro-
ximadamente 9,5 mm (3/8”) abaixo do
topo da coroa. Depois que todo o con-
junto tenha se esfriado, solde a chaveta à
coroa com alguns pontos, tomando cui-
dado para que a solda não se projete para
cima do topo da coroa.
NOTA
Uma prensa hidráulica pode ser usada para
remoção ou instalação da coroa; entretanto o
aquecimento ainda é o método preferido. No
caso de a coroa ou o excêntrico tiver sido
tratada com o processo de metalização a fim
de aumentar o encaixe por interferência, a
instalação por aquecimento é o único méto-
do a ser usado. Se uma prensa hidráulica for
usada, consulte a tabela FORÇA DE PREN-
SAGEM DA COROA, para saber a capaci-
dade necessária da prensa.
REMOÇÃO DA COROA DE DUAS PE-
ÇAS - Este conjunto consiste de uma coroa
separada, aparafusada a contrapeso. So-
mente a coroa precisa ser trocada, uma vez
que o contraeixo permanece ajustado e
chavetado no excêntrico. Para a remoção
desse tipo de coroa, proceda do seguinte
modo:
1- Remova o conjunto do excêntrico do
britador, conforme descrito em REMO-
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
ÇÃO DO CONJUNTO DE EXCÊN-
TRICO.
2- Coloque blocos sob a coroa, em posição
tal que a coroa não sofra uma queda de
muito alto o que poderia causar avaria ao
lado externo do excêntrico. O bloco
deve, no entanto, ser suficientemente
baixo para permitir que a coroa caia do
ressalto do contrapeso. Veja a ilustração
REMOÇÃO DA COROA DE DUAS
PEÇAS.
CONTRAPESO
COROA
EXCÊNTRICO
BLOCOS
DE CALÇO
EXCÊNTRICO
REMOÇÃO DA COROA DE DUAS PEÇAS
3- Remova os parafusos de cabeça sexta-
vada e arruelas de pressão que prendem
a coroa ao contrapeso.
4- Bata contra a superfície externa da co-
roa, forçando-a para baixo, até a mesma
se soltar do contrapeso.
INSTALAÇÃO DA COROA DE DUAS
PEÇAS - para instalar uma nova coroa,
proceda do seguinte modo:
1- Remova o parafuso da cora gasta e en-
caixe-o dentro do furo correspondente
na nova coroa.
2- Limpe totalmente as roscas dos parafu-
sos que prendem a coroa ao contrapeso e
os furos rosqueados da coroa. Reco-
menda-se que “Loctite Locquic Primer
T” seja usado como agente de limpeza.
O uso desse agente deposita diversos
agentes ativadores sobre a superfície das
roscas. Entretanto, xilol ou tricloro-
etileno também podem ser usados.
NOTA
Não use gasolina; querosene nem qualquer
outro agente de limpeza à base de petróleo,
do contrario, a eficácia do Loctite será
consideravelmente reduzida.
3- Coloque a coroa sobre blocos de ma-
deira e baixe cuidadosamente o conjun-
to do excêntrico dentro dela, com o pino
de guia projetando-se para dentro do
respectivo furo no contraeixo.
4- Unte bem as roscas dos parafusos com
loctite “Grade AA”, antes de montar os
parafusos na coroa.
NOTA
Não use lubrificante algum, a não ser Loc-
tite
5- Introduza os parafusos e arruelas de
pressão nos furos do contrapeso. Ros-
queie os parafusos nos furos correspon-
dentes da coroa e verifique se a coroa es-
tá corretamente centralizada na área de
encaixe no contrapeso.
NOTA
Há dois tipos de parafusos de comprimentos
diferentes usados. Os parafusos mais com-
pridos são usados na parte mais pesada do
contrapeso.
6- Alternadamente, aperte cada parafuso
um pouco, a fim de evitar enjambra-
mento da coroa no contrapeso. Aperte
cada parafuso aplicando o valor de
torque mostrado na tabela TORQUE
NECESSARIO PARA PARAFUSOS
DACOROADE DUAS PEÇAS.
5-7
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
MODELO DIMENSÃO TORQUE ADEQUADO
DO DO COM UMA CHAVE
BRITADOR PARAFUSO TORQUE KG/m
(LB/PÉS)
5-1/2' 1” 77 a 84 (560 a 610)
7' 1-1/4”) 145 a 159 (1050 a 1150)
TORQUE NECESSÁRIO PARA OS PARAFUSOS
DA COROA DE DUAS PEÇAS
NOTA
Devem ser usados parafusos de qualidade 5
(Grade5). A cabeça de um parafuso de qua-
lidade 5 é identificada por três marcas radi-
ais conforme mostrado.
7- Quando todos os parafusos tiverem sido
apertados, verifique com um calibrador
de laminas, para ver se a corda está aper-
tada contra o lado inferior do contraei-
xo. A coroa estará, então, corretamente
instalada.
REMOÇÃO DO CONTRAPESO - No caso
de necessidade de remoção do contrapeso,
em um conjunto de coroa de duas peças use
o mesmo método de remoção e instalação
descrito nos procedimentos REMOÇÃO E
INSTALAÇÃO DA COROA DE DUAS
PEÇAS.
AJUSTE DA FOLGA LATERAL DOS
DENTES DA COROA - Quando o desgaste
da placa do mancal de encosto e dos dentes
chega a um ponto onde a folga lateral apro-
priada não pode mais ser mantida, a folga
deverá ser reajustada. Isso é feito pela adi-
ção ou remoção da correta combinação de
calços, o que irá ar a folga correta, conforme
especificado na tabela MEDIÇÕES DA
FOLGA LATERAL E DA FOLGA NA RA-
IZ DOS DENTES em INSTRUÇÕES DE
MONTAGEM. A adição de calços levanta o
conjunto inteiro, distanciando a coroa do
pinhão, enquanto que a remoção de calços
abaixa o conjunto para aproximar a coroa do
pinhão. Certifique-se de que as placas e os
calços são reinstalados corretamente.
5-8
NOTA
Sempre deve ser evitado que os dentes se
encostem à raiz. Deve existir uma folga na
parte inferior do dente (raiz), independen-
temente do desgaste dos dentes. Portanto,
quando os dentes se tornarem gastos ao pon-
to da folga mínima na raiz, conforme mos-
trado na tabela, não puder mais ser mantida
com a folga apropriada, então os valores da
folga deverão ser desconsiderados.
FAZER UMA SÉRIE DE
FUROS NO COMPOSTO SIMPLEX
EXCÊNTRICO OU ZINCO DE TRAVAMENTO
TRAVAMENTO INTERNO
DA BUCHA
BUCHA INTERNA
DO EXCÊNTRICO
TRAVAMENTO DA BUCHA BRITADORES
2’, 3’, 4’ E 4-1/4’
BUCHA INTERNA DO EXCÊNTRICO
Sempre que o excêntrico for removido, a bu-
cha interna deverá ser removida, a bucha in-
terna deverá ser examinada para ver se está
frouxa ou com desgaste excessivo. Quando
se constatar que a bucha está frouxa dentro
do excêntrico, siga as instruções dadas em
RECOLOCAÇÃO DO TRAVAMENTO
DABUCHA.
NOTA
Uma bucha com uso normal tende a se des-
gastar mais do lado mais pesado do excêntri-
co. Isso não deve constituir motivo de preo-
cupação, uma vez que se trata de uma condi-
ção normal e prevista. Uma bucha trincada
ou que tenha ficado excessivamente fina por
desgaste irá, logicamente, necessitar de su-
bstituição.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

BUCHA INTERNA
DO EXCÊNTRICO
OLHAL

EXCÊNTRICO

A
COROA

CHAVETA
CALIBRADOR NÍVEL DO DA COROA
DE LÂMINAS PISO

MODELO 7’
DO 2’ 3’ 4’ 4-1/4’ 5-1/2’ SERVIÇO
BRITADOR PESADO
9,5 11,1 11,9 15,1 22,2 32,5
A (3/8) (7/16) (15/32) (19/32) (7/8) (1-9/32)
Todas as dimensões em mm (polegadas)

LOCALIZAÇÃO DA BUCHA INTERNA DO EXCENTRICO

REMOÇÃO DA BUCHA INTERNA DO Em alguns britadores no passado, era usada

EXCÊNTRICO, BRITADORES 2', 3', 4' E
4-1/4'. Os excêntricos dos britadores desses
portes apresentam duas áreas plana integral-
mente fundida que se encaixam nos colos si-
milares existentes na bucha, para impedir
que a bucha gire. Não afete essas áreas plana
fundidas, que são localizadas na parte supe-
rior interna do excêntrico, a não ser que es-
tejam ineficientes pelo desgaste. Veja RE-
COLOCAÇÃO DO TRAVAMENTO DA
BUCHA.
Para remover a bucha interna do excêntrico
simplesmente vire o excêntrico de cabeça
para baixo, coloque uma chapa de aço
contra o fundo da bucha e faça soltar a bucha
batendo contra a placa.
Coloque o excêntrico sobre calços de ma-
deira de modo que a bucha possa se soltar do
excêntrico quando forçada.
um trava na parte inferior a fim de evitar que
a bucha se movesse verticalmente. Essa tra-
va inferior não é mais usada, já que a ex-
periência no campo tem demonstrado que
uma bucha interna não requer qualquer meio
mecânico para evitar seu movimento verti-
cal. No entanto, se a trava inferior tiver sido
usada, esta deverá ser removida antes que a
bucha interna do excêntrico possa ser re-
movida do excêntrico. Para remover a bucha
de um excêntrico onde a trava foi usada nos
britadores 2', 3', 4' e 4-1/4', proceda do
seguinte modo:
1- Abra uma serie de furos na trava da bu-
cha, na parte inferior do excêntrico, con-
forme mostrado na ilustração TRAVA
DA BUCHA, BRITADORES 2', 3', 4' E
4-1/4'.
2- Com uma talhadeira corte o material dei-
xado entre furos adjacentes. Quando a
bucha foi colocada, o material de tra-
vamento escorreu por todo o sulco usi-

5-9
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
EXCÊNTRICO PERFURAR O COMPOSTO
SIMPLEX OU ZINCO NESSES
BOLSÕES FUNDIDOS
TRAVAMENTO
DA BUCHA
BUCHA EXTERNA
DO EXCÊNTRICO
TRAVAMENTO DA BUCHA, BRITADORES
5-1/2' e 7'
nado na bucha. No entanto, ele somente
travou com o bolsão fundido no excên-
trico, que e estende por aproximada-
mente 1/3 da circunferência. Este bolsão
pode ser facilmente visto quando o ex-
cêntrico é virado de cabeça para baixo
para a abertura dos furos. Remova a
resina SIMBAK ou Zinco apenas dessa
área.
3- Coloque uma placa de aço contra o fun-
do da bucha e remova batendo contra a
placa.
REMOÇAO DA BUCHA INTERNA DO
EXCENTRICO, Britadores 5-1/2' e 7' Nos
britadores 5-1/2' e 7', a trava da bucha só é
usada no topo da bucha e consiste de bolsões
cônicos emparelhados tanto na bucha como
no composto de travamento SIMPLEX ou
com zinco, para impedir que a bucha gire.
Se a bucha interna do excêntrico necessitar
de substituição, proceda do seguinte modo:
1- Abra uma série de furos no material de
travamento, somente nos bolsões que
estão localizados diretamente opostos
aos bolsões fundidos no excêntrico. Ve-
ja a ilustração TRAVA DA BUCHA, 5-
1/2' e 7'.
2- Corte com talhadeira o material situado
entre os furos adjacentes.
5-10
3- Vire o excêntrico de cabeça para baixo
colocando-se sobre blocos de madeira
de maneira que a bucha possa cair livre
do excêntrico ao ser forçado.
4- Coloque uma placa de aço contra o fun-
do da bucha e bata contra a placa. A bu-
cha deverá então cair do excêntrico.
INSTALAÇÃO DA BUCHA INTERNA
DO EXCÊNTRICO para instalar uma nova
bucha interna do excêntrico, proceda do
seguinte modo:
1- Remova qualquer composto de trava-
mento SIMBAK ou zinco que perma-
necer nos bolsões fundidos no excêntri-
co, nos britadores 5-1/2' e 7'. Não toque
nos colos fundidos na cavidade do
excêntrico, nos britadores 2', 3', 4' e 4-
1/4'.
2- Certifique-se de que os colos existentes
na bucha estão alinhados com os colos
fundidos no excêntrico ou que os bol-
sões da bucha estão faceando os bolsões
correspondentes no excêntrico.
3- Assente a bucha dentro do excêntrico e
usando um pedaço de madeira, bata so-
bre a bucha para posicioná-la no lugar.
Para saber a posição aproximada da bu-
cha dentro do excêntrico, consulte a i-
lustração e tabela LOCALIZAÇÃO DA
BUCHA INTERNA DO EXCENTRI-
CO. As medições deverão ser feitas do
topo do excêntrico até a bucha na cha-
veta da coroa. Pressione a bucha para in-
troduzí-la no lugar até que uma lâmina
de calibre com 0,10 mm (0,004”), no
máximo, possa ser introduzida na parte
inferior entre a parte externa da bucha e a
interna do excêntrico.
4- Despeje o travamento da bucha no topo
do excêntrico, nos britadores 2', 3', 4' e 4-
1/4', não é mais necessária a TRAVA da
bucha. Consulte a tabela QUANTIDA-
DE DE MATERIAL DE TRAVAMEN-
TO NECESSÁRIOS na Seção 3, para
saber a quantidade aproximada de mate-
rial de travamento a ser preparada.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
ENTALHES
FUNDIDOS NO
EXCÊNTRICO
PARA TRAVA-
MENTO COM
ÁREAS PLANAS COMPOSTO
NA PARTE EXTERNA SIMPLEX OU
DA BUCHA INTERNA ZINCO
DO EXCÊNTRICO
BOLSÕES
FUNDIDOS
EXCÊNTRICO
BRITADORES 2', 3', 4', e 4-1/4'
REAPLICAÇÃO DO TRAVAMENTO
NOTA
Use somente COMPOSTO DE TRAVA-
MENTO SIMBAK ao reaplicar o travamen-
to da bucha. Não use MATERIAL DE EN-
COSTO SIMBAK . O composto de trava-
mento SIMBAK usa um componente es-
pecial que oferece mais propriedades de
resistência e transferência de calor do que o
material de encosto convencional.
RECOLOCAÇÃO DO TRAVAMENTO
DA BUCHA - Caso a bucha gire livremente
dentro do excêntrico devido a desgaste da
trava, será então necessário fazer uma rea-
plicação de travamento. Para os britadores
2', 3', 4' e 4-1/4' consulte a ilustração
RECOLOCAÇÃO DO TRAVAMENTO
DABUCHA.
Remova a bucha e limpe com talhadeira os
colos fundidos na superfície interna do ex-
cêntrico, especialmente o bolsão fundido no
excêntrico. Uma vez feito isso, a bucha frou-
xa pode ser reposicionada dentro do excên-
trico, aplicando, em seguida o composto de
travamento SIMBAK ou zinco, que é des-
pejado pela parte superior do excêntrico.
EXCÊNTRICO COMPOSTO SIMPLEX
OU ZINCO
TRAVAMENTO
DA BUCHA
BUCHA INTERNA
DO EXCÊNTRICO
BRITADORES 5-1/2' e 7'
Deve-se tomar cuidado ao recolocar o trava-
mento nesses colos, verificando se os colos
da bucha estão diretamente opostos aos en-
caixes correspondentes, existentes na super-
fície interna do excêntrico. Nos britadores
5-1/2' e 7', apenas perfure, corte e limpe o
SIMBAK ou zinco dos bolsões e recoloque
uma quantidade adicional de material de
travamento, tendo o cuidado de verificar se
os bolsões da bucha estão localizados di-
retamente opostos aos bolsões do excêntri-
co. Veja a ilustração RECOLOCAÇÃO DO
TRAVAMENTO DABUCHA.
NOTA
Antes de começar a despejar o travamento,
confirme se a bucha se encontra devidamen-
te instalada, conforme descrito em INSTA-
LAÇÃO DA BUCHA INTERNA DO EX-
CÊNTRICO.
REPARO DE EMERGÊNCIA DO
ENCAIXE POR INTERFERÊNCIA
ENTRE A COROA E O EXCÊNTRICO
Para reduzir o tempo de paralisação, durante
os períodos críticos de operação, o uso do
Loctite é recomendado como um reparo de
5-11
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

“campo” de emergência por interferência 3- Molhe bem as superfícies da coroa ou

entre a perda de encaixe por interferência
entre a coroa e o excêntrico, ate que haja
uma ocasião mais apropriada para a exe-
cução do reparo normal ou troca de peças.
Ao usar o excêntrico, proceda do seguinte
modo:

1- Meça o diâmetro externo do excêntrico

e a superfície interna da coroa. Se o
encaixe estiver com folga menor que
0,25 mm (0,01”) sobre o diâmetro, o
Loctite po-derá ser usado.

NOTA

Se o britador equipado com um conjunto de

cora e contrapeso integrados, o diâmetro in-
terno do contrapeso deve ser medido em
lugar de coroa, uma vez que é o contrapeso
que se prende ao excêntrico.

2- Limpe completamente a parte externa

do excêntrico e a superfície interna da
coroa ou contrapeso. Recomenda-se que
“Loctite Locquic T” seja usado como
agente de limpeza. O uso deste agente
deposita diversas substâncias químicas
ativadores sobre a superfície do contra-
peso e do excêntrico. Entretanto, xilol
ou tri-cloroetileno também poderá ser
usado.

NOTA

Não use gasolina, querosene ou qualquer

outro agente de limpeza, à base de petróleo,
do contrário a eficácia do Loctite será consi-
deravelmente reduzida.

5-12
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 6

CONJUNTO DO SOQUETE

DESCRIÇÃO 6-1
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM 6-1
INSTALAÇÃO DO SOQUETE PARAFUSADO 6-2
INSTALAÇÃO DO SOQUETE FIXADO POR PINOS 7' 6-3
INSTALAÇÃO DO SOQUETE CHAVETADO 2' 6-4
TUBULAÇÃO DA VEDAÇÃO À AGUA 6-5

MANUTENÇÃO 6-8
MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE VEDAÇÃO À GRAXA 6-8
MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE VEDAÇÃO À AGUA 6-12
PRESENÇA DE ÁGUA NO ÓLEO LUBRIFICANTE 6-14
VAZAMENTO DE ÁGUA 6-15
SUBSTITUIÇÃO DA JUNTA DA CÂMARA DE ÁGUA,
ANÉIS “O” OU SAIA DE BORRACHA 6-15

MANCAL DE APOIO DO SOQUETE 6-16

INFORMAÇÕES GERAIS 6-16
SUBSTITUIÇÃO DO MANCAL DE APOIO DO SOQUETE 6-17
REMOÇÃO DO SOQUETE FIXO POR PINOS, BRITADOR 7' 6-20
REMOÇÃO DO SOQUETE CHAVETADO, BRITADOR 2' 6-20
CALÇAMENTO DE SOQUETE FROUXO 6-21

FOLGA ENTRE O SOQUETE E O EXCÊNTRICO 6-21

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EQUIPAMENTOS LTDA

PINO DE GUIA
DO SOQUETE
MANCAL DE APOIO
DO SOQUETE
ANEL DE VEDAÇÃO
DO SOQUETE

ANEL DE VEDAÇÃO
DE ÓLEO

GAXETA MOLAS E ALOJAMENTOS

DO ANEL DE VEDAÇÃO
DO SOQUETE

SOQUETE
CHAVETA DE
TRAVAMENTO
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EQUIPAMENTOS LTDA
Seção 6
CONJUNTO DO SOQUETE
DESCRIÇÃO
Esta Seção descreve o conjunto do soquete.
O soquete, com seu mancal de apoio supor-
tam o conjunto do eixo principal e transmite
a força de britagem para a carcaça principal.
O soquete é rigidamente preso à carcaça por
um encaixe por interferência e por uma série
de parafusos instalados no perímetro.
No caso do britador 7' de soquete com pinos
de guia, um ajuste por interferência e pinos
de guia fixa o soquete rigidamente à carcaça
principal.
No caso do britador 2 pés, o soquete é rigi-
damente preso à carcaça principal por um
ajuste por interferência e uma chaveta. O
mancal de apoio do soquete, montado sobre
o soquete, constitui superfície de apoio para
a cabeça. A superfície de apoio, esférica, do
mancal de apoio do soquete é completamen-
te lubrificada por uma passagem de óleo
existente no centro do eixo principal e
através da cabeça.
Um anel de retenção soldado ao soquete im-
pede que o óleo circulante na superfície do
mancal de apoio do soquete se derrame para
dentro do sistema de vedação. Um sulco de
óleo existente no mancal de apoio e uma
série de furos feitos no mancal e no soquete
permitem que o óleo seja drenado de volta
para dentro do britador.
É muito importante que a poeira e partículas
abrasivas resultantes do processo de brita-
gem sejam impedidas de penetrar no siste-
ma de lubrificação ou de danificar as partes
internas altamente usinadas do britador.
Uma vez que a cabeça se move com um mo-
vimento excêntrico ou giratório, deve exis-
tir uma vedação flexível de modo que seja
possível um contato ou vedação contínua.
Esta flexibilidade é proporcionada em dois
tipos de sistema de vedação: a vedação a
graxa, e a vedação à água.
A vedação a graxa utiliza um anel de veda-
ção untada de graxa, que é constantemente
apertado contra os raspadores da cabeça por
uma série de pequenas molas helicoidais de
compressão. O conjunto dos raspadores faz
com que as partículas de poeira que entram
na vedação sejam aprisionadas ou acumu-
ladas na graxa. A vedação a graxa é utilizada
na maioria das instalações onde predomi-
nam condições de britagem onde o supri-
mento de água, é eliminado e nas instala-
ções moveis.
Para condições de britagem extremamente
pulverulentas, uma vedação a água, consis-
tindo de câmara de água parafusada ao so-
quete, e um anel defletor soldado a cabeça,
usa água em circulação constante com veda-
ção. Este conjunto de defletor faz com que
as partículas de pó fiquem presas e suspen-
sas na água que circula através da câmara.
Qualquer um desses dois tipos de vedação
proporciona uma vedação bastante eficiente
contra a infiltração do pó.
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
INFORMAÇÕES GERAIS - Embora o so-
quete seja usualmente embarcado comple-
tamente montado na carcaça principal, pode
haver ocasiões em que restrições de peso ou
de embarque proíbam este grau de mon-
tagem. Se o conjunto do soquete tiver sido
removido para o embarque, será necessário
desmontar parcialmente a unidade, para que
os furos rosqueados para os olhais de sus-
pensão e os furos que prendem o soquete fi-
quem acessíveis. Remova os componentes
6-1
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
OLHAL
SOQUETE
CARCAÇA
PRINCIPAL
LEVANTAMENTO DO CONJ. DO SOQUETE
do anel de vedação (se equipado com veda-
ção a água) conforme descrito em MANU-
TENÇÃO, nesta seção, em seguida, prossi-
ga com a instalação do soquete.
INSTALAÇÃO DO SOQUETE PARAFU-
SADO - Para instalar o soquete parafusado,
proceda da seguinte forma:
1- Baixe o soquete em sua posição aproxi-
mada na carcaça principal, e alinhe os
furos do soquete com os furos rosque-
ados da carcaça. Veja a ilustração LE-
VANTAMENTO DO CONJUNTO DO
SOQUETE.
NOTA
O excêntrico e a carcaça principal têm um
furo excêntrico, para assegurar a instalação
adequada no britador.
2- Coloque os parafusos Allen com cabeça
nos furos dos soquetes, e atingindo os
furos rosqueados na carcaça principal.
3- Como o soquete tem um encaixe por in-
terferência com a carcaça principal, a-
6-2
CHAVE "T"
PARAFUSO
ALLEN COM
CABEÇA
SOQUETE
CARCAÇA
PRINCIPAL
APERTO DOS PARAFUSOS ALLEN COM CABEÇA
queça uniformemente a região da carca-
ça em torno do ponto de encaixe com o
soquete ate 55°C, acima da temperatura
ambiente.
4- Com a chave “T” especial, aperte alter-
nada e gradativamente os parafusos, a
fim de evitar enjambramento. Veja a
ilustração APERTO DOS PARAFU-
SOSAllen COM CABEÇA.
5- Aperte todos os parafusos até que o so-
quete esteja firmemente assentado na
carcaça principal. No britador 3' deve
haver uma folga de 1,6 mm (1/16”) entre
o soquete e a carcaça, no flange externo
do soquete, medindo com um calibrador
de lâminas. Para todos os outros tama-
nhos de britadores o soquete deve ser as-
sentado com nenhuma folga. Veja a ilus-
tração SUPERFÍCIES DE ASSENTA-
MENTO DO SOQUETE PARAFUSA-
DO.
6- Limpe, lubrifique e instale o anel de ve-
dação ou componentes da câmara de á-
gua, dependendo do tipo de sistema em-
pregado de acordo com as instruções
descritas em MANUTENÇÃO DO SIS-
TEMA DE VEDAÇÃO À GRAXA,
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
SOQUETE
FOLGA 1,6mm (1/16")
JUSTO
CARCAÇA
PRINCIPAL
SUPERFICIES DE ASSENTAMENTO NO SOQUETE PARAFUSADO
OU ÁGUA, na parte de MANUTEN-
ÇÃO desta Seção.
INSTALAÇÃO DO SOQUETE FIXADO
POR PINOS 7' Para instalar o soquete fixa-
do por pinos proceda da seguinte maneira:
1- Abaixe o soquete na posição aproxi-
mada de instalação na carcaça principal
e alinhe os furos do soquete com os qua-
tro pinos de guia da carcaça. Veja a ilus-
tração LEVANTAMENTO DO CON-
JUNTO DO SOQUETE PRESO POR
PINOS DE GUIA.
NOTA
No soquete fixo por pinos de guia com ve-
dação à água, há um furo no soquete que de-
ve ser alinhado com um pino de posiciona-
mento na carcaça principal, a fim de assegu-
rar uma montagem adequada. Esse pino fica
oposto à caixa do contraeixo.
2- Com o soquete na posição devida na
carcaça principal, coloque os quatros
parafusos forçadores Allen com cabeça,
JUSTO
FOLGA
CARCAÇA
PRINCIPAL
encontrados na caixa de ferramentas,
nos furos do soquete atingindo os furos
rosqueados da carcaça principal.
3- Como o soquete tem um encaixe por in-
terferência com a carcaça principal, a-
queça uniformemente a carcaça na área
de encaixe com o soquete até uma tem-
peratura de 55°C acima da temperatura
ambiente.
4- Alternada e gradativamente, aperte cada
parafuso forçador, a fim de evitar en-
jambramento. Veja a ilustração APER-
TO DOS PARAFUSOS FORÇADO-
RES.
5- Aperte todos os parafusos forçadores até
que o soquete esteja firmemente as-
sentado na carcaça principal. O soquete
deve ser assentado na carcaça principal
com uma folga de 3 mm (1/8”) entre o
soquete e a carcaça principal no flange
externo do soquete. Veja a ilustração
SUPERFÍCIE DE ASSENTAMENTO
DO SOQUETE POR PINOS.
6- Os parafusos forçadores são em seguida
removidos. Os furos rosqueados deve-
rão ser vedados com estopa de algodão
saturada com óleo ou graxa.
6-3
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
OLHAL
SOQUETE
CARCAÇA
PRINCIPAL
LEVANTAMENTO DO CONJ. DO SOQUETE
PRESO POR PINOS DE GUIA
7- Limpe, lubrifique e instale o anel de ve-
dação ou componentes da câmara de
água, dependendo do tipo de instalação
usado, conforme instruções em MANU-
TENÇÃO DO SISTEMA DE VEDA-
ÇÃO À GRAXA OU SISTEMA DEVE-
DAÇÃO À ÁGUA, em MANUTEN-
ÇÃO, nesta Seção.
INSTALAÇÃO DO SOQUETE CHAVE-
TADO 2' Se o conjunto preso por chaveta
tiver sido removido para embarque, ele
poderá ser instalado do seguinte modo:
1- Assente o soquete em sua posição apro-
ximada na carcaça principal e alinhe a
parte lisa do soquete com a chaveta na
carcaça principal. Veja a ilustração LE-
VANTAMENTO DO CONJUNTO DO
SOQUETE.
2- Como o soquete te um ajuste por inter-
ferência com a carcaça principal, aque-
ça uniformemente a área da carcaça em
volta do encaixe do soquete até 55°C
acima da temperatura ambiente.
3- Coloque um bloco de madeira de lei de
10 m x 10 m sobre o soquete, direta-
6-4
SOQUETE
PARAFUSO
FORÇADOR
CARCAÇA
PRINCIPAL
APERTO DOS PARAFUSOS FORÇADORES
mente sobre o ajuste por interferência.
4- Com um malho pesado ou marreta para
no topo do bloco para forçar o soquete
no lugar. Não tente forçar o soquete para
dentro da carcaça uma distancia muito
grande de cada vez, porque o soquete
poderá enjambrar, dificultando a insta-
lação. Bata no soquete alternando em
um lado e no lado oposto.
5- Continue forçando o soquete no lugar
batendo contra o bloco de madeira em
vários pontos em torno do perímetro do
soquete até que haja uma folga de 0,4
mm (1/64”) entre o topo da carcaça
principal e o soquete medindo com um
calibrador de lâminas. Veja a ilustração
SUPERFÍCIE DE ASSENTAMENTO
DO SOQUETE CHAVETADO-2 PÉS.
NOTA
Ao assentar um soquete chavetado desta
maneira o mancal de encosto do soquete
pode ter saído do lugar. Caso isso tenha oco-
rrido, use um bloco de madeira de 10 cm x
10 cm para bater contra ele, fazendo-o
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
SOQUETE
FOLGA DE 3mm (1/8")
JUSTO
CARCAÇA
PRINCIPAL
SUPERFICIE DE ASSENTAMENTO DO
SOQUETE COM PINOS DE GUIA
voltar ao devido lugar. Tome o cuidado de
bater diretamente sobre o encaixe por inter-
ferência do mancal de apoio do soquete.
6- Limpe, lubrifique e instale os compo-
nentes do anel de vedação, conforme
descrito em MANUTENÇÃO nesta Se-
ção.
TUBULAÇÃO DA
VEDAÇÃO À ÁGUA
INFORMAÇÕES GERAIS - O fator princi-
pal a considerar ao decidir-se por uma ve-
dação à água, é a quantidade e qualidade da
água, disponível. A água deve ser limpa e
livre de materiais estranhos e sedimentos
excessivos. A quantidade de água deverá ser
de acordo com a quantidade especificada na
tabela REQUISITOS DA TUBULAÇÃO E
DAAGUA.
Dois tipos de sistemas de alimentação de
água podem ser usados: o CONTÍNUO e o
EM CIRCUITO FECHADO. Os méritos e
requisitos para cada sistema são discutidos
nos parágrafos seguintes:
SOQUETE
FOLGA DE 0,4mm (1/64")
JUSTO
CARCAÇA
PRINCIPAL
SUPERFICIE DO ASSENTAMENTO DO
SOQUETE CHAVETADO BRITADOR 2'.
SISTEMA DE ÁGUA CONTÍNUO Um
sistema de água contínua é aquele que pode
ser obtido a partir do sistema de água da
instalação. Com um sistema contínuo, a
água simplesmente circulada através do
britador e eliminada. A sujeira e poeira são
coletadas na água e lançadas fora, não
recirculando através do sistema. Quando for
utilizado um sistema contínuo, evite a ope-
ração à temperatura abaixo do ponto de
congelamento, salvo se precauções forem
tomadas a fim de evitar o congelamento da
água. Este tipo de sistema de água é o mais
popular e é usada na maioria das instalações
equipadas com vedação a água. Veja a ilus-
tração SISTEMADE ÁGUACONTÍNUO.
SISTEMA DE ÁGUA EM CIRCUITO FE-
CHADO - Se um suprimento contínuo não
for disponível um tanque de armazena-
mento e sedimentação para o abastecimen-
to de água poderá ser usada. A água, neste
tipo de sistema, estará continuamente sendo
circulada do tanque de armazenamento para
o britador e retornando ao tanque. Um
defletor divide o tanque e as impurezas con-
tidas na água são drenadas para um lado do
defletor, enquanto que a linha de sucção da
6-5
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

LINHA DE ABASTECIMENTO
DE ÁGUA

VÁLVULA GLOBO
USADA PARA
REGULAR O
VÁLVULA DE GAVETA NORMALMENTE ABASTECIMENTO
FECHADA, USADA PARA DRENAR O SOQUETE DE ÁGUA
QUANDO O BRITADOR ESTIVER PARADO

LINHA DE DRENO DE ÁGUA (AS LINHAS DE DRENO DEVEM

TER UMA INCLINAÇÃO MÍNIMA DE 4%, OU SEJA, 4mm PARA
BAIXO PARA CADA 100mm NA HORIZONTAL)

SISTEMA DE ÁGUA CONTÍNUA

bomba fica ligada ao outro lado. As par-
tículas mais pesadas de impurezas se assen-
tarão em um lado do defletor deixando de se
misturarem à água do outro lado. Veja a ilus-
tração SISTEMA DE ÁGUA EM CIRCUI-
TO FECHADO, para saber a localização do
refletor. O sedimento do fundo do tanque de
sedimentação deverá ser drenado periodica-
mente e água acrescentada a fim de manter o
nível correto. Consulte a tabela REQUI-
SITOS DA TUBULAÇÃO E DA ÁGUA,
6-6
para saber a capacidade correta para o tan-
que e potência necessária em HP do motor
para a bomba d'água. Uma vez que este é um
sistema em circuito fechado, uma solução
anti-congelante ou um óleo combustível de
baixa viscosidade poderá ser usado no lugar
da água, a fim de evitar o congelamento do
sistema durante o tempo frio.
PRESSÃO NECESSÁRIA DA ÁGUA - A
pressão necessária da água para a vedação à
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

VÁLVULA GLOBO
USADA PARA
REGULAR O
ABASTECIMENTO
DE ÁGUA

LINHA DE DRENO VÁLVULA DE GAVETA

DE ÁGUA NORMALMENTE FECHADA,
USADA PARA DRENAR O
SOQUETE QUANDO O
BRITADOR ESTIVER
PARADO

LINHA DE
O NÍVEL DA ÁGUA ABASTECIMENTO
PRECISA DE SER MANTIDO DE ÁGUA

BUJÃO DE DEFLETOR BOMBA E MOTOR

TANQUE DE
DRENO SEDIMENTAÇÃO

SISTEMA DE AGUA EM CIRCUITO FECHADO

água depende da quantidade (litros) de água dreno do britador. Um esquema típico de

que é suficiente para impedir à contamina-
ção da câmara de água, entretanto, a perda
de pressão na câmara de água é mínima,
aproximadamente 0,7 kg/cm² (10 PSI).
INSTALAÇÃO - Sempre que um britador
for fornecido com um sistema de vedação à
água, serão fornecidos desenhos mostrando
as conexões de mangueiras e tubulações,
tanto na linha de abastecimento como na de
água contínuo e do sistema em circuito fe-
chado é mostrado nas ilustrações SISTEMA
DE ÁGUA CONTÍNUO E SISTEMA DE
AGUAEM CIRCUITO FECHADO. As li-
nhas de dreno devem ter uma inclinação mí-
nima de 12,7 mm (1/2”) para cada 300 mm
(12”) de tubo usado.
Depois que a tubulação tiver sido instalada,
o sistema deverá ser testada a fim de deter-
6-7
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

MODELO TUBO DE TUBO DE QUANT. DE CAPACIDADE POTÊNCIA

NECESSÁRIA DO
DO DRENO DE SUPRIMENTO ÁGUA A SER MÍNIMA DO MOTOR DA BOMBA,
BRITADOR ÁGUA EM DE ÁGUA EM CIRCULADA TANQUE DE QUANDO USADO O
Mm (pol.) Mm (pol.) (L/min.) SEDIMENTAÇÃO TANQUE DE
(litros) SEDIMENTAÇÃO

3’ 25, (1”) 25,4 (1”) 11 a 15 1. 130 1/2 HP

4' 38, (1 1/2”) 25,4 (1”) 22 a 30 1. 130 1/2 HP

4-1/4' 38, (1 1/2”) 25,4 (1”) 22 a 30 1. 130 1/2 HP

5-1/2' 38, (1 1/2”) 25,4 (1”) 30 a 38 1. 130 1 HP

7' 38, (1 1/2”) 25,4 (1”) 45 a 57 1. 890 1 HP

REQUISITOS DA TUBULAÇÃO E DA ÁGUA

minar se a quantidade de água que esta cir-
culando está de acordo com a tabela para os
diversos tamanhos de britadores. A válvula
globo, fornecida, deverá ser instalada na
linha de abastecimento, a fim de controlar a
quantidade de água para o britador. A
quantidade de água e a pressão deverão ser
mantidas constantes para o perfeito fun-
cionamento do sistema de vedação.
Todas as conexões de mangueiras e tubu-
lações deverão ser colocadas diretamente
sob os braços da carcaça principal ou caixa
do contraeixo, a fim de evitar o desgaste
pelo contato com o material britado.
OPERAÇÃO - Não permita que o nível da
água na calha de transbordo da câmara de
água suba muito. Isso pode ser causado por
excesso de água sendo fornecida para a câ-
mara ou por drenagem insuficiente do tubo
de descarga, devido ao congelamento ou en-
tupimento parcial. A sujeira ou outros mate-
riais estranhos, como água com alto índice
de impurezas, podem também ocasionar um
entupimento parcial de saída da água ou do
coletor de drenagem.
Em ambiente de grande concentração de pó
exigira maior quantidade de água. Os sedi-
mentos não deverão ser deixados acumular-
se dentro da câmara de água, pois, caso con-
6-8
trário, a eficiência da vedação à água será
reduzida. Se isto ocorrer, a causa poderá ser
abastecimento de água, o que indicará que o
britador não esta nivelado sobre sua fun-
dação. Verifique ainda se a água de abaste-
cimento esta suja, ou se há acumulo de ma-
terial britado dentro da calha de descarga,
interferindo com a parte inferior da cabeça.
ESTOCAGEM TEMPORÁRIA Ao final
da temporada de britagem ou durante qual-
quer período da paralisação mais prolon-
gado, drene toda a água do britador. Para
assegurar uma completa drenagem da câ-
mara de água, as linhas de abastecimento e
de dreno deverão ser inclinadas para baixo e
a linha de abastecimento devera ser drenada
usando a válvula fornecida. É também acon-
selhável remover o conjunto da cabeça e o
eixo principal e encher a parte inferior da
câmara de água com óleo de baixa viscosi-
dade, a fim de evitar que as aberturas dos
jatos de água sofram entupimento ou cor-
rosão.
MANUTENÇÃO
MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE VE-
DAÇÃO À GRAXA - Quando o conjunto
do eixo principal estiver fora do britador pa-
ra troca de revestimento, é aconselhável a-
proveitar para fazer a substituição de graxa
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
das câmaras do anel de vedação e verifique
os componentes de vedação do soquete para
ver se a operação está adequada e se houve
desgaste. Se o anel de vedação estiver ex-
cessivamente gasto, ao ponto de haver per-
dido sua eficiência como vedador, o mesmo
deverá ser substituído. Se qualquer uma das
molas tiver enfraquecido, não podendo mais
exercer a pressão necessária para manter um
contato contínuo entre os raspadores da ca-
beça e os raspadores do anel de vedação,
eles também devem ser substituídos. Para
reparar ou trocar peças em um sistema de
vedação ou graxa, proceda do seguinte mo-
do:
1- Remova o anel de vedação do soquete,
alojamentos das molas e chavetas de tra-
va (se for o caso). Veja a ilustração SIS-
TEMA DE VEDAÇÃO Á GRAXA e
LEVANTAMENTO DO ANEL DE VE-
DAÇÃO DO SOQUETE.
NOTA
O Britador 7', usa saliências fundidas loca-
lizadas nas laterais do anel de vedação para
içamento.
2- Limpe totalmente todos os componentes
retirando toda a graxa e sujeira. Verifi-
que se os furos ou sulcos de dreno em-
baixo do mancal de encosto do soquete
estão desobstruídos permitindo que o
excesso de óleo do mancal de encosto e
OLHAL
ANEL DE VEDAÇÃO
DO SOQUETE
GAXETA
anel de retenção de óleo e seja drenado
de volta ao britador. Veja a ilustração
FUROS OU SULCOS DE DRENO DE
ÓLEO.
3- Inspecione os raspadores na cabeça e a-
nel de vedação se há desgaste excessivo.
4- Verifique também se há entalhes, rebar-
bas ásperas, retificando essas áreas.
5- Verifique se as molas estão quebradas ou
enfraquecidas por fadiga. Faça as subs-
tituições necessárias. Use uma mola no-
va como padrão para determinar se as
molas usadas perderam sua compressão.
6- Limpe os furos do soquete e da carcaça
principal, aonde vão às molas e os alo-
jamentos das molas.
7- Introduza as molas nos devidos aloja-
mentos e lubrifique-os ligeiramente, em
seguida, coloque-os nos furos do soque-
te ou da carcaça principal.
8- Verifique cada mola e alojamento para
ter certeza de que têm movimento ade-
quado nos furos do soquete.
9- Instale as chavetas de trava na lateral do
soquete. Veja a ilustração CHAVETAS
DE TRAVA.
NOTA
O Britador 7' usa soquete fixo por pinos de
guia, em lugar de chavetas de trava. Limpe
completamente os pinos, introduzidos na
parte inferior do anel de vedação do so-
quete. Veja a ilustração PINOS DE GUIA.
10- Remova a junta de feltro da parte infe-
rior do flange do anel de vedação do so-
quete ou na lateral do soquete e ume-
CHAVETA DE
TRAVA ANEL DE
VEDAÇÃO DO
SOQUETE
CHAVETAS DE TRAVA
6-9
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

NOTA
ANEL DE
VEDAÇÃO DO A gaxeta de feltro ou o anel “O” vedam
SOQUETE
contra a penetração de poeira entre o so-
quete e o anel. Se houver entrada de poeira
nessa área, o livre movimento do anel de
vedação poderá ser prejudicado. Portanto,
se a gaxeta ou anel “O” ficar danificado ou
ineficiente pelo uso, sua substituição será
necessária.

PINOS DE
GUIA
deça completamente a junta em óleo
lubrificante, e recoloque-a no sulco.
NOTA
O soquete preso por pinos de guia do 7' usa
um anel “O” de grande diâmetro em lugar da
junta de feltro. Retire o anel “O” do sulco na
carcaça principal e limpe completamente o
sulco. Engraxe ligeiramente o anel “O” e em
seguida reinstale-o no sulco. Se a vedação
estiver danificada, ele deverá ser substituído
antes que o anel de vedação seja novamente
instalado.
ANEL DE VEDAÇÃO
DE ÓLEO MANCAL DE APOIO
DO SOQUETE
11- Alinhe cuidadosamente as fendas do a-
nel de vedação com as chavetas de trava-
mento ou os pinos de guia com as buchas
de guia do soquete, e assente o anel con-
tra o soquete assentando-o nos aloja-
mentos das molas.
12- Certifique-se de que o anel está livre no
soquete, e que não há qualquer agarra-
mento evidente, possibilitando o livre
movimento das molas.
13- Remova os olhais de suspensão e vede
os furos rosqueados com estopa de algo-
dão embebida em óleo ou graxa.
14- Unte o anel de vedação com uma graxa à
base de lítio, tal como a NLGI no 1 ou
equivalente, até o nível mostrado na
ilustração CÂMARAS DE GRAXA DO
ANEL DE VEDAÇÃO DO SOQUETE.
O anel de vedação do britador dos 2' a 4-
CABEÇA PINO DE GUIA
EIXO DO SOQUETE
PRINCIPAL

ANEL DE
VEDAÇÃO DO
CHAVETA DE SOQUETE
TRAVA
SOQUETE
GAXETA

MOLA E ALOJAMENTO
DA MOLA DO
ANEL DE VEDAÇÃO
DO SOQUETE

SOQUETE PARAFUSADO OU CHAVETADO

6-10
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

ANEL DE VEDAÇÃO MANCAL DE APOIO EIXO

DE ÓLEO DO SOQUETE PRINCIPAL
CABEÇA

ANEL DE
VEDAÇÃO DO
SOQUETE

SOQUETE

CHAVETA DE
ANEL “O”
TRAVA MOLA E ALOJAMENTO
PINO DE GUIA DA DA MOLA DO
CARCAÇA PRINCIPAL ANEL DE VEDAÇÃO
E BUCHA DO SOQUETE DO SOQUETE

1/4' possui apenas uma câmara, que deve
ser enchida de graxa, enquanto que os
britadores 5-1/2' e 7' têm duas câmaras a
serem enchidas de graxa.
15- Aplique uma ligeira camada de óleo na
superfície do mancal de apoio do soque-
te e cubra o anel e os raspadores de cabe-
ça com uma boa quantidade de graxa.
16- Instale o conjunto do eixo principal e ve-
rifique se as molas estão forçando leve-
mente o anel de vedação contra os raspa-
dores da cabeça.
17- Depois que o conjunto do eixo principal
estiver em sua posição correta, levante o
conjunto aproximadamente 13 mm
(1/2”) e novamente certifique-se de que

GRAXA
(DUAS CÂMARAS)

GRAXA CABEÇA
(UMA CÂMARA)

CABEÇA

SOQUETE
SOQUETE ANEL DE
VEDAÇÃO DO
ANEL DE SOQUETE
VEDAÇÃO DO
SOQUETE

BRITADORES 5-1/2’ e 7’ BRITADORES 2’, 3’, 4’, 4-1/4’

CAMARAS DE GRAXA DO ANEL DE VEDAÇÃO DO SOQUETE

6-11
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

o anel de vedação tem livre movimento em SUBSTITUIÇÃO DA JUNTA DA CÂ-

sobre as molas. MARA DE ÁGUA OU ANÉIS “O” OU
SAIADE BORRACHA.
MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE VE-
DAÇÃO À ÁGUA - Estando o eixo princi- Para efetuar reparos nas peças de um sis-
pal fora do britador para troca do reves- tema de vedação à água, proceda do se-
timento, é aconselhável limpar a câmara de guinte modo:
água e verificar o sistema de vedação do
soquete para ver se está operando adequa- 1- Limpe cuidadosamente todas as peças,
damente. Para desmontagem e montagem removendo toda a graxa, sujeira e sedi-
dos diversos componentes da vedação do mentos, Veja a ilustração SISTEMA DE
soquete, consulte a descrição e ilustração VEDAÇÃO ÀAGUA.
MANCAL DE APOIO PINO DE GUIA
ANEL REFLETOR EIXO DO SOQUETE DO SOQUETE
PRINCIPAL CABEÇA

ANEL DE VEDAÇÃO
SAIA DE DE ÓLEO
BORRACHA

CÂMARA DE
JUNTA DE 1,6mm SOQUETE
ÁGUA
JATO
D’ÁGUA SAÍDA DE
PARAFUSO ALLEN
ÁGUA
COM CABEÇA
ENTRADA DE
ÁGUA SOQUETE PARAFUSADO

EIXO
RESPIRO DO CABEÇA ANEL DE VEDAÇÃO
PRINCIPAL
SOQUETE DE ÓLEO

ANEL REFLETOR

SAIA DE
BORRACHA

MANCAL DE APOIO
DO SOQUETE

JATO
D’ÁGUA CHAVETA SOQUETE
CÂMARA DO SOQUETE
DE ÁGUA

ANEL “O”
PINO DE GUIA DA SAÍDA DE
ENTRADA DE
CARCAÇA PRINCIPAL ÁGUA
ÁGUA
E BUCHA DO SOQUETE
SOQUETE COM PINOS DE GUIA, BRITADOR DE 7’

SISTEMA DE VEDAÇÃO Á ÁGUA

6-12
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

MANCAL DE APOIO
DO SOQUETE
FURO
BROQUEADO

ANEL DE
CABEÇA VEDAÇÃO
DE ÓLEO
SULCO ENTALHADO

ANEL DE
VEDAÇÃO CABEÇA
DE ÓLEO

FUROS DE
DRENO DE SOQUETE
ÓLEO
MANCAL DE
FUROS DE APOIO DO
DRENO DE SOQUETE
ÓLEO
SOQUETE
FUROS DE DRENO DE ÓLEO SULCOS DE DRENO DE ÓLEO

FUROS / SULCOS DE DRENO DE OLEO

2- Limpe os sulcos ou furos dos jatos d'á-
gua para ter certeza de que haverá um
fluxo irrestrito de água. Se necessário
ajuste cada jato d´água, de modo que as
fendas ou furos apontem todos na mes-
ma direção, para que água possa circular
no sentido horário. Isso evitara o acu-
mulo de sedimentos dentro da câmara.
Veja a ilustração AJUSTE DOS JATOS
DEAGUA.
3- Certifique-se de que os sulcos de dreno
logo abaixo do mancal de apoio do so-
quete estão desimpedidos. Estes furos
ou sulcos permitem que o excesso de
óleo, que flui sobre o mancal de apoio do
soquete, escorra entre o revestimento e o
tração RESPIRO DO SOQUETE COM
VEDAÇÃO Á ÁGUA.
5- Inspecione a saia de borracha para ter
certeza de que ela não esta frouxa ou da-
nificada.
6- Encha a câmara com água e teste se há
vazamentos e se a operação esta ade-
quada.
7- Instale o conjunto do eixo principal e ve-
rifique a folga entre a saia de borracha e
o anel defletor, na cabeça. Esta folga
deve ser de 3 mm (1/8”). Se for menor, a
cabeça devera ser removida e a saia apa-
AJUSTE OS JATOS D’ÁGUA
SAIA DE DE MODO QUE O FLUXO SEJA
BORRACHA NO SENTIDO HORÁRIO

anel de retenção de óleo e seja drenado

de volta ao britador. Veja a ilustração
FUROS/SULCOS DE DRENO DE
ÓLEO.
4- No britador 7', verifique se os tubos de SOQUETE

respiro estão abertos, o que permite que

a câmara de água e a área do anel de-
fletor mantenham pressão atmosférica.
Os britadores 4-1/4' e 5-1/2' têm sistema
de respiro semelhante. Estas máquinas
maiores são equipadas com respiros GACHOS PARA CÂMARA JUNTA DE 1,6mm
IÇAMENTO (1/16”) DA CÂMARA
devido a maior quantidade de água cir- DE ÁGUA
DE ÁGUA
culante na câmara de água. Veja a ilus- AJUSTE DOS JATOS D'ÁGUA

6-13
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

rada com uma faca afiada até que uma
folga mínima de 3 mm (1/8”) seja esta-
belecida. Veja a ilustração RESPIRO
DO SOQUETE COM VEDAÇÃO Á
AGUA.
NOTA
A folga de 3 mm (1/8”) evitará a possibi-
lidade de a bomba ser acionada, o que po-
derá ocorrer se a saia se encostar na super-
fície do anel defletor.
PRESENÇA DE ÁGUA NO OLEO LU-
BRIFICANTE - Poderá haver ocasiões em
que presença de água será observada no óleo
lubrificante, seja por condensação ou por
entupimento de um respiro ou por defeito no
sistema de vedação à água, se for o caso.
NOTA
Um fator importante a ser considerado é que
o respiro de ar fixo à lateral da caixa do
contraeixo esteja limpo, a fim de manter a
SAIA DE
BORRACHA
CABEÇA
ANEL
DEFLETOR
pressão atmosférica dentro do britador e
assegurar a livre drenagem do óleo lubrifi-
cante e a circulação da água.
Uma causa natural da presença de água no
óleo lubrificante é a condensação ou outras
causas naturais, deixe o óleo permanecer
em repouso dentro do tanque durante um dia
aproximadamente, de maneira que a água
possa se assentar no fundo do tanque. Uma
vez que a água é o liquido mais pesado, ela
poderá então ser drenada para fora do tan-
que, sem que ocorra uma perda muito gran-
de de óleo. Quando houver água no óleo em
quantidade apreciável, o óleo espumará.
Esta condição é facilmente visível no
indicador de nível de óleo no tanque. Uma
causa da contaminação do óleo com a água é
a folga insuficiente entre a saia de borracha
da câmara de água e o anel defletor na
cabeça. Vejas as instruções em SUBSTI-
TUIÇÃO DA JUNTA DA CÂMARA DE
ÁGUA, ANEL “O” OU SAIA DE BORRA-
CHA.
ANEL ANEL DEFLETOR
DEFLETOR DA CÂMARA DE ÁGUA
ANEL DE SAIA DE CABEÇA
RETENSÃO BORRACHA
DE ÓLEO DO
RESPIRO

BUJÃO
AR

AR MÍNIMO
3,17mm

CÂMARA
DE ÁGUA
TUBO DE
RESPIRO
MÍNIMO
3,17mm
BUJÃO

AR

AR
JATO
D’ÁGUA
JATO
TUBO DE D’ÁGUA
DRENO
JUNTA DE
JUNTA DE 1,6mm (1/16”)
1,6mm (1/16”)

SOQUETE SOQUETE
SAÍDA
DE ÁGUA CARCAÇA
CARCAÇA
PRINCIPAL
CÂMARA PRINCIPAL
SAÍDA
DE ÁGUA DE ÁGUA
BRITADOR 7’ BRITADOR 4-1/4’ e 5-1/2’
RESPIRO DO SOQUETE COM VEDAÇAO D'ÁGUA

6-14
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Outra causa de presença de água no óleo
lubrificante é o abastecimento de água em
quantidade superior ao volume recomenda-
do. Veja a tabela REQUISITOS DA TUBU-
LAÇÃO E DAÁGUA.
VAZAMENTO DE ÁGUA Caso comece a
vazar água por baixo do britador, a causa
poderá ser um abastecimento de água em
excesso para a câmara, ou porque o tubo de
descarga não está drenado livremente por
congelamento ou entupimento parcial. Terra
ou outros materiais estranhos, tais como
água com alto índice de detritos, também
podem causar o entupimento parcial da des-
carga de água ou coletor de drenagem. Veja
a tabela REQUISITOS DA TUBULAÇÃO
E DA ÁGUA. Verifique ainda as conexões
de todos os tubos, para ver se estão bem
apertados. Pode ocorrer vazamento na junta
entre a câmara de água e o soquete. Veja as
instruções em SUBSTITUIÇÃO DA
JUNTA DA CÂMARA DE ÁGUA, ANÉIS
“O” OU SAIADE BORRACHA.
SUBSTITUIÇÃO DA JUNTA DA CÂMA-
RA DE ÁGUA, ANÉIS “O” OU SAIA DE
BORRACHA Se houver evidência de vaza-
mento de água por baixo do britador, ou se
for indicado por espuma no visor de nível de
óleo no tanque óleo, o britador deve ser des-
montado a fim de se determinar se há vaza-
mento de água na junta da câmara ou se a
saia de borracha está se encostando ao anel
defletor na cabeça ou se os respiros e drenos
estão entupidos. Para trocar à junta, anel
“O”, saia ou peças relacionadas, proceda do
seguinte modo:
1- Estando o conjunto do eixo principal re-
movido, limpe totalmente a câmara de
água, removendo toda a graxa ou outro
agente de vedação que possa ter sido
usado em torno dos parafusos Allen. No
soquete fixo por pinos de guia do 7', a
câmara de água é presa ao soquete por
parafusos cabeça sextavada que são co-
locados por debaixo do soquete.
2- Desligue as conexões da tubulação da li-
nha de água nos lados de entrada e dre-
nagem da câmara d´água. Veja a ilus-
tração SISTEMA DE VEDAÇÃO À
ÁGUA.
3- Remova os parafusos cabeça sextavada
usados para prender a câmara de água ao
soquete.
NOTA
No Britador 7', os respiros e fixadores de
respiros devem ser desparafusados do lado
do soquete, para que a câmara possa ser
retirada. Veja a ilustração RESPIROS DO
SOQUETE COM VEDAÇÃO À ÁGUA.
4- Usando os ganchos de içamento ou
olhais levante a câmara de água, jun-
tamente com as seções curtas de tubu-
lação de entrada e dreno, do britador.
5- Com uma espátula ou qualquer outro
instrumento de lâmina fina, raspe a junta
velha do soquete. Limpe completamen-
te a superfície da câmara e do soquete,
de modo que todos os restos de junta e
veda-juntas tenham sido removidas. Te-
nha cuidado para não danificar as su-
perfícies de assentamento da junta. No
soquete fixo por pinos 7', não há junta
entre a câmara de água e o soquete. A
junção entre a câmara de água e o so-
quete é vedada pelo uso de dois anéis
“O” de grandes diâmetros colocados
dentro de sulcos usinados no soquete.
Portanto, se esses anéis “o” estiverem
danificados ou ineficientes pelo longo
tempo de uso, será necessária a troca.
Engraxe ligeiramente os novos anéis
“O” ao instalá-los nos sulcos.
6- Inspecione a saia de borracha para cer-
tificar-se de que não está frouxa ou dani-
ficada. Se for instalado um novo mancal
de apoio do soquete, uma nova saia deve
também ser instalada, para compensar o
aumento da folga entre a câmara de água
e o anel defletor. Retire a saia velha e co-
loque uma nova no lugar, em seguida,
6-15
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

dobre a borda da câmara de água contra água, consultando os desenhos de tubu-

a saia em diversos locais, a fim de pren- lações fornecidos.
dê-la firmemente no lugar. 14-Encha a câmara de água e teste se há
7- Limpe os sulcos ou furos dos jatos d'á- vazamentos e se a operação é adequada.
gua, para certificar-se de que haverá um Veja a tabela REQUISITOS DA TUBU-
fluxo irrestrito de água. Se necessário LAÇÃO E DAÁGUA.
ajuste cada jato de água de modo que os 15-Instale o conjunto do eixo principal e ve-
sulcos ou furos fiquem todos apontados rifique a folga entre a saia de borracha e
na mesma direção e a água circule no o anel defletor na cabeça. Essa folga
sentido do horário. Veja a ilustração deve ser de 3 mm (1/8”). Se a folga esti-
AJUSTE DOS JATOS D'ÁGUA. Isso ver menor, a cabeça deverá ser removida
irá evitar a sedimentação de resíduos e a saia aparada com a folga mínima de 3
dentro da câmara. mm) (1/8”).
8- Nos britadores que usam uma junta de
1,6 mm (1/16”) no soquete usando uma MANCALDEAPOIO DO SOQUETE
veda-juntas adequado, tal como Per-
matex n°. 2. Não cimente a junta à câ- INFORMAÇÕES GERAIS - Uma parte da
mara. superfície esférica do mancal de apoio do
9- Com muito cuidado, posicione a câmara soquete é rebaixada até uma profundidade
de água sobre o soquete, para não des- de 4,76 mm (3/16”) ou 6,35 mm (1/4”), de-
locar a junta ou os anéis “O”, em se- pendendo do tamanho do britador. Este re-
guida, alinhem os furos da câmara com baixo mostrado na ilustração DIMENSÕES
os furos rosqueados do soquete. DO REBAIXO DO MANCAL DEAPOIO
DO SOQUETE, proporcione a cabeça uma
NOTA área de apoio adequada e permite uma dis-
tribuição adequada de óleo lubrificante so-
A câmara de água e o soquete têm um furo bre a superfície do mancal de apoio. Quando
excêntrico, a fim de assegurar a correta lo- a área de apoio se desgasta até um ponto em
calização das conexões de entrada e dreno que ela fique rente com a área rebaixada à
de água.
INTERFERÊNCIA ENTRE O MANCAL
10-Parafuse a câmara de água no soquete E O SOQUETE
MODELO
com os parafusos Allen com cabeça ou DO BRITADOR MÍNIMO MÁXIMO
sextavados. Certifique-se de que cada
parafuso está apenas suficientemente 2' 0,05 0,1
apertado para proporcionar uma veda- 3’ 00 0,075
ção adequada.
4’ 0,03 0,1
11- Depois que os parafusos tiverem sido
firmemente apertados, a área em torno 4-1/4’ 0,03 0,1
da cabeça do parafuso deverá se vedada 5-1/2’ 0,03 0,12
para evitar a corrosão. Esta vedação
7’ 0,03 0,15
pode ser feita com um tubo de vedante SOQUETE
de silicone. Todos os furos rosqueados PARAFUSADO
deverão ser vedados com estopa de al- 7’ 0,05 0,15
SOQUETE COM
godão saturada com óleo ou graxa. PINOS DE GUIA
12-Instale os respiros e fixadores no brita- * Interferência máxima desejada
dor 7'. Todas as dimensões em mm
13-Ligue a tubulação da vedação à água nos
AJUSTE POR INTERFERÊNCIA DO MANCAL
lados de entrada e saída da câmara de DE APOIO DO SOQUETE

6-16
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EQUIPAMENTOS LTDA

DIÂMETRO
A DO REBAIXO

DIMENSÕES DO REBAIXO DO MANCAL DE APOIO DO SOQUETE

área de contato entre a cabeça e o mancal de SUBSTITUIÇÃO DO MANCAL DEAPO-

apoio do soquete aumenta, fazendo com que
a cabeça gire com uma rapidez anormal. (0 a
10 RPM é considerado normal com o brita-
dor operando vazio). Uma cuidadosa ins-
peção do mancal de apoio do soquete mos--
trará se a área de apoio se desgastou no pon-
to onde ela é rente com o rebaixo. Juntamen-
te com o giro da cabeça haverá uma possível
perda de óleo e um aumento na temperatura.
Quando for notada uma condição de giro
anormal da cabeça, o mais provável é que o
mancal de apoio do soquete deverá ser
substituído.
NOTA
Quando o mancal de apoio se desgastar até o
rebaixo, isso será facilmente visível porque
o sulco de óleo estar mais raso, o revesti-
mento deverá ser substituído, do contrário
poderão ocorrer danos a peças do conjunto
de vedação do soquete e a outros componen-
tes do britador.
IO DO SOQUETE Quando o mancal de
apoio do soquete estiver gasto ao ponto de
ser necessária sua substituição, proceda da
seguinte forma:
1- Remova o soquete do britador conforme
descrito em REMOÇÃO DOS SOQUE-
TES PARAFUSADOS, COM PINOS
OU CHAVETADOS.
2- Coloque o soquete de cabeça para baixo
sobre blocos de madeira ou outros apo-
ios apropriados, conforme mostrado na
ilustração REMOÇÃO DO MANCAL
DEAPOIO DO SOQUETE.
NOTA
Deve-se tomar cuidado ao levantar o so-
quete para que nenhuma obstrução atrapa-
lhe a remoção do mancal de apoio gasto.
MALHO

BLOCO DE
SOQUETE
MADEIRA

BLOCOS DE
CALÇO

MANCAL DE APOIO
DO SOQUETE

REMOÇÃO DO MANCAL DE APOIO DO SOQUETE

6-17
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3- Coloque um bloco de madeira de 100 CHAVETA DO MANCAL DE

APOIO DO SOQUETE
x100 mm (4” x 4”) contra o mancal de
apoio do soquete e bata contra o bloco
usando um martelo pesado. Veja a ilus-
tração REMOÇÃO DO MANCAL DE
SOQUETE
APOIO DO SOQUETE. Continue ba-
tendo contra o mancal em todo o contor-
no da borda e alternadamente em pontos
opostos, até que o mancal se solte. 6,35mm

4- Em seguida, gire o soquete e centralize o DUAS CHAVETAS

novo mancal sobre os pinos de guia de
bronze no soquete. Se for necessário,
troque qualquer pino de guia ou chaveta
que estiver gasto. Esses pinos impedem
que o mancal de apoio do soquete gire
caso perca seu ajuste por interferência.
Veja o ajuste por interferência neces-
sário entre o soquete, na tabela AJUSTE
POR INTERFERENCIA DO MAN-
CAL DEAPOIO DO SOQUETE.
NOTA
O soquete com pinos de guia do britador 7',
usa duas chavetas para evitar a movimen-
tação do mancal de apoio do soquete caso
ele perca seu ajuste por interferência. Ao
substituir o mancal de apoio do soquete, é
sempre aconselhável verificar se as soldas
que prendem a chaveta têm alguma trinca,
refazendo-as se necessário. Veja a ilustração
CHAVETAS DO MANCAL DE APOIO
DO SOQUETE.
5- Coloque um bloco de madeira direta-
mente sobre o ponto de encaixe do so-
SEPARADAS 180º
CHAVETAS DO MANCAL DE APOIO DO
SOQUETE
ADVERTÊNCIA
Para lidar com o metal patente em fusão a
343ºC (650ºF.), deve-se usar mascara e
roupas de proteção. O contato com o metal
patente em fusão poderá causar sérias quei-
maduras.
7- Depois que o metal patente tiver endu-
recido, remova todo excesso do metal
patente de travamento raspando, certifi-
cando-se de que a superfície da área
travada (enchida com metal patente) es-
tá lisa e acompanhando a superfície es-
férica do mancal. Veja a ilustração PI-
NOS DE GUIADO SOQUETE.
MALHO

quete uma vez que o mancal entra no

soquete com um encaixe por interfe- MANCAL DE APOIO
BLOCO DE
DO SOQUETE
rência e bata contra o bloco usando um MADEIRA

martelo. Force o mancal no lugar, pouco

a pouco forçando em todo o perímetro SOQUETE

do diâmetro interno e batendo em pon-

tos opostos alternadamente. Veja a ilus-
tração INSTALAÇÃO DO MANCAL
DEAPOIO DO SOQUETE.
6- Derrame metal patente dentro dos furos BLOCOS DE
dos pinos guia depois que o mancal esti- MADEIRA

ver firmemente assentado.

INSTALAÇÃO DO MANCAL DE APOIO DO
SOQUETE

6-18
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REMOVA O METAL PATENTE

EXCEDENTE NESTA ÁREA
E ALISE-O, ACOMPANHADO
O RAIO DA CURVATURA DO
ANEL DE VEDAÇÃO REVESTIMENTO
DE ÓLEO

MANCAL DE APOIO
DO SOQUETE
METAL
PATENTE

SOQUETE

PINO DE GUIA
DO SOQUETE

PINOS DE GUIA DO SOQUETE

8- Limpe completamente e aplique uma rá lentamente sacado para fora do seu

camada de óleo sobre a superfície do encaixe por interferência na carcaça.
mancal. 6- Continue apertando os parafusos até que
os mesmos se encostem no fundo dos
NOTA fu-ros rosqueados.

Os procedimentos descritos nos itens 6 e 7 NOTA

não se aplicam ao soquete do britador 7' fixo
por pinos de guia. Com o britador 3', são fornecidos parafusos
sacadores especiais mais longos para re-
REMOÇÃO DO SOQUETE PARAFUSA- moção do soquete, já que a superfície incli-
DO - Para remover o soquete parafusado pa-
ra manutenção ou substituição de compo-
nentes, proceda do seguinte modo:
CHAVE “T”
1- Retire o anel de vedação do soquete e
desparafuse a câmara de água para dar
acesso aos parafusos Allen com cabeça
que prendem o soquete à carcaça prin-
cipal. PARAFUSO
2- Usando a chave “T” especial, remova FORÇADOR

esses parafusos.
3- Use quatro dos parafusos como para- SOQUETE
fusos sacadores, instalando-os nos furos
rosqueados existentes no soquete. BLOCO DE
AÇO
4- Aqueça uniformemente a carcaça prin-
cipal em torno da área de encaixe do so-
CARCAÇA
quete até 55ºC acima da temperatura. PRINCIPAL
5- Novamente com a chave “T” alternada-
mente aperte um pouco cada parafuso.
Veja a ilustração REMOÇÃO DO SO-
QUETE PARAFUSADO. O soquete se- REMOÇÃO DO SOQUETE PARAFUSADO

6-19
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nada do soquete impede o uso dos blocos de
aço para ampliar o comprimento dos parafu-
sos comuns. Esses parafusos Allen com ca-
beça mais longa, se encontram na caixa de
ferramentas.
1- Retroceda os parafusos o suficiente para
colocar um bloco de aço sob cada para-
fuso.
2- Novamente, aperte alternadamente cada
parafuso, um pouco de cada vez, contra
o bloco de aço, até que o soquete se solte
totalmente.
NOTA
Os furos rosqueados devem ser preenchidos
com estopa embebida em óleo ou graxa,
imediatamente após a utilização, a fim de
evitar a corrosão ou obstrução por sujeira.
3- Rosqueie os olhais de suspensão no so-
quete e remova o soquete para fora do
britador.
REMOÇÃO DO SOQUETE FIXO POR
PINOS BRITADOR 7' - Para remover o
SOQUETE
PARAFUSO
FORÇADOR
CARCAÇA
PRINCIPAL
REMOÇÃO DO SOQUETE
FIXO POR PINOS
6-20
soquete fixo por pinos para manutenção ou
substituição de componentes, proceda do
seguinte modo:
1- Retire o anel de vedação do soquete e
desparafuse a câmara de água para dar
acesso aos pinos de guia que evitam que
o soquete gire na carcaça principal.
2- Use os quatro parafusos sacadores espe-
ciais de cabeça sextavada encontrados
nas caixas de ferramentas, instalando-os
nos furos rosqueados existentes no so-
quete.
3- Aqueça uniformemente a carcaça prin-
cipal em torno da área de encaixe do so-
quete até 55ºC acima da temperatura
ambiente.
4- Com uma chave, alternadamente aperte
um pouco cada parafuso. Veja a ilustra-
ção REMOÇÃO DO SOQUETE FIXO
POR PINOS DE GUIA. O soquete será
lentamente sacado para fora de seu en-
caixe por interferência na carcaça.
5- Aperte cada parafuso sacador um pouco
de cada vez, até que o soquete se solte da
carcaça principal.
6- Os furos rosqueados devem ser preen-
chidos com estopa embebida em óleo ou
graxa imediatamente após a utilização,
a fim de evitar a corrosão ou obstrução
com sujeira.
7- Rosqueie os olhais de suspensão no so-
quete e remova o soquete para fora do
britador.
REMOÇÃO DO SOQUETE CHAVETA-
DO, BRITADOR 2'.
Para remover o soquete chavetado para ma-
nutenção ou substituição de componentes
proceda do seguinte modo:
1- Coloque três cunhas de aço distanciadas
120º (graus) uma da outra entre o soque-
te e o topo do excêntrico. Veja a ilustra-
ção REMOÇÃO DO SOQUETE CHA-
VETADO.
2- Aqueça uniformemente a carcaça prin-
cipal em torno da área de encaixe do so-
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MALHO
CUNHA DE MANCAL DE APOIO
AÇO DO SOQUETE

SOQUETE

CARCAÇA EXCÊNTRICO
PRINCIPAL
COROA

REMOÇAO DO SOQUETE CHAVETADO

quete até 55º acima da temperatura am- da causa do vazamento, o britador deverá
biente. ser desmontado para se determinar com
3- Batendo alternadamente na cunha com exatidão, o ponto onde está o vazamento. Se
um malho forçará pouco a pouco o so- for constatado que o vazamento é devido ao
quete a se desprender da carcaça princi- afrouxamento do soquete, a condição
pal. poderá ser remediada da seguinte maneira:
4- Rosqueie os olhais de suspensão no so-
quete e remova o soquete para fora do 1- Faça marcas de emparelhamento no so-
britador. quete e na carcaça em dois locais, 180º
um do outro. Repita este procedimento
CALÇAMENTO DE SOQUETE FROU- quatro vezes, cada vez deslocando 45º.
XO - Em raras ocasiões após o uso
prolongado ou de serviço pesado, é possível
que o soquete venha a se afrouxar de seu ENCAIXE POR INTERFERÊNCIA ENTRE
MODELO
encaixe por interferência com a carcaça. No DO O SOQUETE E CARCAÇA PRINCIPAL
caso do soquete parafusado, se esta con- BRITADOR MÍNIMO MÁXIMO
dição não for descoberta e corrigida tão logo 2' 0,050 0,127
quanto possível, poderá ocorrer à queda dos
parafusos Allen com cabeça. Num soquete 3’ 0,050 0,152
chavetado, os impactos contínuos poderão 4’ 0,076 0,178
ocasionar o desgaste da chaveta e da su-
4-1/4’ 0,076 0,178
perfície interna da carcaça principal. O
soquete e a carcaça principal são extrema- 5-1/2’ 0,076 0,203
mente importantes. Veja a tabela AJUSTE 7’ 0,102 0,228
POR INTERFERÊNCIADO SOQUETE. SOQUETE
PARAFUSADO
7’ 0,254 0,381
Esta condição é usualmente indicada pelo SOQUETE PRESO
POR PINOS
vazamento de óleo por baixo do britador.
Outros fatores também podem ocasionar * Máximo desejado
vazamento de óleo na mesma área, tais Todas as dimensões em mm
como desgaste do mancal de apoio do ENCAIXE POR INTERFERÊNCIA DO
soquete ou da cabeça. Independentemente SOQUETE

6-21
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EQUIPAMENTOS LTDA

2- Remova o soquete e meça seu diâmetro FOLGA ENTRE O SOQUETE

externo e o diâmetro interno da carcaça
principal nos pontos indicados pelas
marcas de referencia.
3- Calcule a folga total média ou interfe-
rência.
4- Prepare oito calços com uma espessura
tal, que de encaixe por interferência to-
tal, conforme especificado na tabela
ENCAIXE POR INTERFERENCIA
DO SOQUETE. Certifique-se de que os
calços têm comprimento suficiente para
ficarem sobrepostos por cima do topo da
carcaça principal.
5- Coloque os oito calços nos pontos indi-
cados pelas marcas de emparelhamento.
Prenda os calços no lugar dobrando-os
em torno do topo da cavidade da carcaça
principal. Veja a ilustração INSTALA-
ÇÃO DOS CALÇOS DO SOQUETE.
6- Instale o soquete no lugar na carcaça se-
guindo os procedimentos descritos em
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM.
E O EXCÊNTRICO
Ao instalar o soquete no britador, sempre
deverá haver um folga entre a parte inferior
do soquete e o topo do excêntrico e coroa,
conforme mostrado na tabela FOLGAS
ENTRE O SOQUETE E O EXCÊNTRI-
CO.
Todo o cuidado deve ser tomado ao instalar
o soquete na carcaça principal para que haja
uma folga mínima entre a parte inferior do
soquete e o topo do excêntrico e coroas,
conforme mostrado nas tabelas.
A operação do britador sem esta folga pro-
voca a redução da folga de operação entre a
bucha interna do excêntrico e o eixo prin-
cipal, podendo ocasionar o superaqueci-
mento do britador.
FOLGA

PARAFUSO ALLEN
COM CABEÇA

DOBRE ESTA PARTE

DO CALÇO PARA FORA
DEPOIS DO SOQUETE
INSTALADO

SOQUETE
SOQUETE

CARCAÇA
PRINCIPAL

INSTALAÇAO DOS CALÇOS DO SOQUETE

6-22
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EQUIPAMENTOS LTDA

Se houver pouca ou nenhuma folga após a MODELO FOLGA FOLGA FOLGA

instalação do soquete, remova o soquete e DO IDEAL MÍNIMA MÁXIMA
consulte a tabela MEDIÇÃO DA FOLGA BRITADOR
LATERAL E NA RAIZ DOS DENTES Se- 2' 4,77 2,39 6,35
ção 5. Se essas medições estiverem de acor- 3’ 4,77 2,39 6,35
do com a tabela, a redução da folga entre o
4' 4,77 2,39 6,35
soquete e o excêntrico poderá ser devido ao
desgaste na carcaça principal e superfícies 4-1/4' 6,35 3,17 7,92
de assentamento do soquete. Recomenda-se 5-1/2' 7,92 3,96 9,52
então retificar a carcaça principal e/ou so- 7' 7,92 4,77 9,52
quete para restaurar as dimensões originais. Todas as dimensões em milímetros

FOLGAS ENTRE O SOQUETE E O EXCÊNTRICO

6-23
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EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 7

CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL, DA MANTA E

DO DISTRIBUIDOR DE ALIMENTAÇÃO.

______ BRITADOR STANDARD ______

DESCRIÇÃO 7-1
INSTRUÇÃO DE MONTAGEM 7-1
MANUTENÇÃO 7-2
REMOÇÃO DO EIXO PRINCIPAL 7-2
SUBSTITUIÇÃO DA MANTA 7-3
APLICAÇÃO DE ZINCO COMO MATERIAL DE ENCOSTO 7-5
QUANTIDADE DE MATERIAL DE ENCOSTO NECESSÁRIA 7-7
APLICAÇÃO DO MATERIAL DE ENCOSTO SIMBAK 7-8
SUBSTITUIÇÃO DA CABEÇA OU DO EIXO PRINCIPAL 7-9

_______ BRITADOR CABEÇA CURTA_______

DESCRIÇÃO 7-11

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM 7-11

MANUTENÇÃO 7-13
REMOÇÃO DO EIXO PRINCIPAL 7-13
SUBSTITUIÇÃO DA MANTA, BRITADORES 3', 4 -1/4', 5 ½', 7’ 7-14
APLICAÇÃO DE ZINCO COMO MATERIAL DE ENCOSTO,
BRITADORES, 3', 4 -1/4', 5 ½', 7’ 7-16
APLICAÇÃO DE MATERIAL DE ENCOSTO NORDBERG
BRITADORES, 3', 4 -1/4', 5 ½', 7’ 7-18
QUANTIDADE DE MATERIAL DE ENCOSTO NECESSÁRIO 7-18
SUBSTITUIÇÃO DA MANTA, BRITADORES 2' E 4’ 7-20
APLICAÇÃO DE ZINCO COMO MATERIAL DE
ENCOSTO BRITADOR 2' E 4’ 7-20
APLICAÇÃO DO MATERIAL DE ENCOSTO
SIMBAK BRITADOR 2' E 4’ 7-20
SUBSTITUIÇÃO DA CABEÇA OU DO EIXO PRINCIPAL 7-20
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EQUIPAMENTOS LTDA

PLACA DE
ALIMENTAÇÃO

PORCA DO
EIXO PRINCIPAL

ANEL DE
ESPAÇADOR DE CORTE
FIXAÇÃO DA
MANTA

MANTA

CABEÇA

EIXO
PRINCIPAL
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EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 7

CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL, DA MANTA E

DO DISTRIBUIDOR DE ALIMENTAÇÃO.

_______ BRITADOR STANDARD _______

DESCRIÇÃO 3- Levante o conjunto do eixo principal re-

Esta seção descreve os conjuntos do eixo
principal, manta e distribuidor de alimen-
tação. A cabeça, que é montada no eixo prin-
cipal com encaixe por interferência, é supor-
tada pela superfície de apoio côncava do
mancal de apoio do soquete. A parte cônica
do eixo principal se estende para baixo, para
dentro da bucha interna do excêntrico e lá,
somente mediante contato entre eixo princi-
pal e a bucha, a cabeça é acionada em seu
movimento giratório ou excêntrico. Cobrin-
do a cabeça há uma manta substituível, que é
o membro de britagem rotativo.
No topo da manta encontram-se o espaçador
de fixação da manta e o anel de corte, que
são firmemente presos no lugar sobre a
cabeça pela porca do eixo principal, que é
rosqueada diretamente no eixo principal. A
porca do eixo principal também serve de
apoio para a placa de alimentação gira com o
eixo e é responsável pela distribuição uni-
forme da alimentação dos membros de bri-
tagem.
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
Se os conjuntos do eixo principal, manta e
distribuidor de alimentação tiverem sido
removidos para o embarque da unidade de-
vido a limitações de peso ou altura, os di-
versos componentes deverão ser instalados
da seguinte forma:
1- Examine todas as passagens de óleo para
ter certeza de que as mesmas estão com-
pletamente limpas e desimpedidas.
2- Aplique uma leve camada de óleo, não
graxa, sobre o eixo principal e a super-
fície esférica na parte inferior da cabeça.
movendo a placa de alimentação e insta-
lando o olhal do eixo principal através da
porca do eixo principal através da porca
do eixo principal. Veja a ilustração RE-
MOÇÃO E INSTALAÇÃO DO CON-
JUNTO DO EIXO PRINCIPAL.
ADVERTÊNCIA
Não tente levantar o conjunto do eixo prin-
cipal pela placa de alimentação. Os parafu-
sos da placa de alimentação NÃO SÃO sufi-
cientemente fortes para levantar todo peso
do conjunto do eixo principal. Isso poderá
causar sérios danos pessoais ou grandes
danos no britador.
4- Abaixe conjunto do eixo principal no
britador, tomando certas precauções pa-
ra evitar danificar o conjunto de vedação
no lado inferior da cabeça e no soquete.
Isto é válido independentemente do bri-
tador está equipado com vedação á graxa
a ar ou a água. Veja a ilustração REM-
OÇÃO E INSTALAÇÃO DO CON-
JUNTO DO EIXO PRINCIPAL. Nessas
ilustrações, observe os pontos de contato
das áreas marcadas com circulo entre o
eixo principal e a bucha interna do ex-
cêntrico, assim como a direção da cha-
veta da coroa, ou seja, para o lado pesado
ou mais grosso do excêntrico irá propor-
cionar ampla folga entre o sistema de ve-
dação na cabeça e o soquete na carcaça.
5- Instale o conjunto do bojo, conforme
descrito em INSTRUÇÕES DE MON-
TAGEM, na seção 8. Em seguida, monte
a placa de alimentação.
7-1
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

MANUTENÇÃO 2- Remova a placa de alimentação e in-

troduza o olhal de suspensão do eixo
REMOÇÃO DO EIXO PRINCIPAL Para principal através da porca do eixo prin-
remover o eixo principal, para inspeção ou cipal, rosqueando-o no topo do eixo. Ve-
troca de peças, prossiga do seguinte modo: ja a ilustração REMOÇÃO E INSTA-
LAÇÃO DO CONJUNTO DO EIXO
1- Remova o bojo, conforme descrito em PRINCIPAL.
REMOÇÃO DO BOJO na seção 8. Em
alguns britadores, a placa de alimen- ADVERTÊNCIA
tação deve ser removida da porca do
eixo principal antes que o bojo possa ser Não tente levantar o conjunto do eixo prin-
retirado. cipal pela placa de alimentação. Os para-
LEVANTE OU ABAIXE O CONJUNTO
DO EIXO PRINCIPAL, PUXANDO-O
NA DIREÇÃO DO LADO BAIXO DA
CABEÇA OU CHAVETA DA COROA
CONFORME MOSTRADO

LEVANTANDO OU
ABAIXANDO DESTE
MODO, OBSERVE
A FOLGA NESTE
PONTO

LADO BAIXO
DA CABEÇA

CHAVETA DA
COROA
O EIXO PRINCIPAL
DEVERÁ TER CONTATO
DESLIZANTE CONTRA
A BUCHA INTERNA DO
EXCÊNTRICO NESTES
PONTOS

REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL

7-2
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
EIXO
PRINCIPAL
PORCA DO
EIXO PRINCIPAL
ANEL DE
CORTE
MANTA ESPAÇADOR DE
FIXAÇÃO DA MANTA
CABEÇA
BLOCOS DE
SAIA DA MADEIRA
CABEÇA
CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL
BRITADOR 2 PÉS
fusos da placa de alimentação NÃO SÃO
suficientemente fortes para levantar todo o
peso do conjunto do eixo principal. Isto po-
derá causar sérios acidentes pessoais e / ou
grandes danos ao britador.
3- Com muito cuidado, levante o conjunto
do eixo principal para fora do britador,
posicionando a ponte rolante ou guincho
de modo que o cabo fique ligeiramente
inclinado da vertical, tombando para o
lado pesado do excêntrico. Veja as ilus-
trações REMOÇÂO E INSTALAÇÃO
DO CONJUNTO DO EIXO PRINCI-
PAL. Nesta ilustração, observe os pon-
tos de contato nas áreas dentro do cír-
culo, entre o eixo principal e bucha in-
terna do excêntrico, bem como sentido
no qual o cabo deverá puxar. Puxando o
inclinando o conjunto do eixo principal
ligeiramente no lado mais grosso do
excêntrico, dará ampla folga entre os
sistemas de vedação na cabeça e o so-
quete na carcaça. Levantando o eixo
principal, dessa maneira evitará danos
ao sistema de vedação no lado inferior
da cabeça e no soquete. Isso é válido
independentemente do tipo do sistema
da vedação usando o britador; seja a
graxa, ou a água. O lado pesado ou gros-
so do excêntrico pode ser determinado
observando-se a posição da abertura de
descarga antes do bojo ser removido. O
lado baixo da cabeça indica o lado pe-
sado do excêntrico.
NOTA
Em britador equipado com soquete com
vedação a graxa, deve-se tomar cuidado
para que o anel de vedação do soquete não
agarre nos raspadores da cabeça durante a
remoção. Certifique-se de que o anel de
vedação assenta de novo devidamente após
a remoção do eixo principal.
4- Estando o conjunto do eixo principal
fora do britador examine a superfícies
polidas da cabeça e do eixo e retoque o
polimento a fim de eliminar quaisquer
arranhões e marcas de escoriações, as-
sim como qualquer ferrugem.
5- Para que os conjuntos da manta placa de
alimentação possa ser trabalhados em
uma altura conveniente quando remo-
vido do britador, segure-se que um bu-
raco de profundidade e diâmetro ade-
quado para caber o eixo principal, seja
feito no piso ou no chão. Esse furo deve-
ra ser provido de drenagem apropriada
para evitar o acumulo de água no fundo.
Para saber a dimensão correta desse
buraco, consulte a tabela DIMENSÕES
DA INSTALAÇÃO NA Seção 2. Abai-
xe o conjunto do eixo principal nesse
furo, de forma que a saia da cabeça se
apóie nas bordas do buraco no chão.
Para o britador 2', apóie a cabeça, colo-
cando blocos de madeira sob os raspa-
dores da cabeça, conforme mostrado no
ilustração MONTAGEM DO EIXO
PRINCIPAL, BRITADOR 2'.
SUBSTITUIÇÃO DA MANTA Para remo-
ver a manta gasta e instalar a nova, proceda
do seguinte modo:
7-3
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

NOTA
Em casos especiais, o britador pode ser en-
comendado com o contraeixo girando no
sentido horário. Nesse caso a arruela de tra-
va é fornecida, e deve ser removida antes da
remoção da porca do eixo principal. A arru-
ela trava a porca ao eixo, evitando que a por-
ca trabalhe solta. Com esse tipo de arranjo a
porca do eixo principal não será de auto-
aperto. Veja a ilustração CONTRAEIXO
COM ROTAÇÃO NO SENTIDO HORÁ-
RIO.
1- Colocando a chave especial fornecida
sobre a porca do eixo principal, confor-
me mostrado na ilustração REMOÇÃO
DA PORCA DO EIXO PRINCIPAL, e
bata no sentidoANTI-HORÁRIO.
2- Como a porca do eixo principal se aperta
automaticamente durante a operação e a
manta tende a se alongar, poderá haver
dificuldade no afrouxamento da porca.
Se for encontrada muita dificuldade na
remoção da porca, o anel de corte loca-
lizado imediatamente abaixo dela po-
derá ser cortado com o maçarico para
aliviar a pressão sobre a porca. Veja a
ilustração SUBSTITUIÇÃO DA MAN-
TA. Na maioria dos casos não será ne-
cessário cortar todo o anel, já que apenas
a abertura de um sulco em volta do anel
será suficiente para fazer o anel se que-
PLACA DE ALIMENTAÇÃO
CHAVE DA PORCA DO
EIXO PRINCIPAL
MALHO
REMOÇÃO DA PORCA DO EIXO
PRINCIPAL
brar. Veja a ilustração CORTE DO SUL-
CO DO ANEL DE CORTE. Se a abertu-
ra do sulco com o maçarico não fizer o
anel se quebrar, o mesmo poderá se cor-
tado completamente, tendo o máximo
cuidado para não danificar o eixo. Veja
a ilustração CORTE DO SULCO DO
ANEL DE CORTE. A porca do eixo
principal então ficará livre para girar.
ADVERTÊCIA
Quando for necessário o uso do maçarico
de corte para remover peças que usam resi-
na SIMBAK ou zinco com material de en-
costo, providencie uma ventilação adequa-
da. Evite inalar a fumaça. O pessoal encar-
PLACA DE ALIMENTAÇÃO

PORCA DO EIXO
MOLA PRINCIPAL
PORCA DO EIXO
PRINCIPAL ARRUELA DE TRAVA
DO EIXO PRINCIPAL ANEL DE
ANEL DE CORTE
CORTE EIXO PRINCIPAL
ESPAÇADOR DE
ESPAÇADOR
FIXAÇÃO DA
DE FIXAÇÃO
MANTA
DA MANTA

CONTRAEIXO COM ROTAÇÃO NO SENTIDO CONTRAEIXO COM ROTAÇÃO NO SENTIDO

HORÁRIO, BRITADOR 3 PÉS HORÁRIO, BRITADOR 2', 4', 4-1/4', 5-1/2', 7'.

7-4
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
CHAVE DA PORCA DO
PORCA DO EIXO EIXO PRINCIPAL
PRINCIPAL
EIXO PRINCIPAL ANEL DE
CORTE
MANTA ESPAÇADOR DE
FIXAÇÃO DA MANTA
SUBSTITUIÇÃO DA MANTA
regado da remoção da peça deverá usar
máscaras com linha de ar, a fim de evitar
inalara fumaça (Quando estiver usando
maçarico) ou pó (Quando estiver esme-
rilhando ou cortando).
3- Remova a porca do eixo principal e o
espaçador de fixação da manta.
4- Levante a manta gasta da cabeça usando
um dos métodos mostrados na ilustração
ISANDO A MANTA. Um dos métodos
usa os três ganchos de içamento igual-
mente espaçados e fundidos na borda
inferior da manta, e o outro usa das ar-
ruelas soldadas na superfície da manta.
ADVERTÊNCIA
Ao usar o método que emprega asa arruelas
soldadas, certifique-se de que as arruelas
são suficientemente resistentes para
suportar a carga e que é utilizado em
eletrodo de sol-dagem apropriado para
solda em aço manganês, tal como NICRO
MANG (EFe-Mn-A). Use uma arruela de
2”, com uma espessura de 6 mm (1/4”) ou
mais. Esme-rilhe um colo num lado da
arruela, a fim de expor a maior superfície
possível para per-mitir que uma soldagem
suficiente seja feita. Um filete de solda de 6
SULCO EM TODA A
CIRCUNFERÊNCIA
DIREÇÃO DO MAÇARICO
PARA EVITAR DANOS AO
ANEL DE EIXO PRINCIPAL
CORTE
CORTE DO SULCO NO ANEL DE CORTE
mm (1/4”) e ambos os lados da arruela é
recomendado.
5- Retire qualquer material de encosto que
tenha sobrado na cabeça. Geralmente o
material de encosto se agarrará na man-
ta, e muito pouco corte ou nenhum será
necessário na cabeça.
6- Se for usado zinco como material de
encosto, prepare a manta e a cabeça, de
acordo com as instruções em APLICA-
ÇÃO DE ZINCO COMO MATERIAL
DE ENCOSTO.
APLICAÇÃO DE ZINCO COMO MATE-
RIAL DE ENCOSTO. Sempre que for ins-
talado um novo jogo de revestimentos, será
necessário o uso do material de encosto en-
tre a manta e a cabeça e entre o revesti-
mento do bojo e o bojo. Dois tipos de mate-
rial de encosto, tem sido mais comumente
usados atualmente que são zinco e resina
SIMBAK. O zinco foi usado quase que com
exclusividade como material de encosto nos
últimos anos, entretanto, mais recentemente
o zinco foi substituído pela resina epóxi
SIMBAK, na maioria das instalações de
britagem. O zinco é um material facilmente
disponível e aproximadamente 80% do
material velho é recuperável. Entretanto, as
precauções especiais, preparação e
equipamentos envolvidos no uso do zinco,
na maioria dos casos, tornam a resina epóxi
SIMBAK um material preferível. Se for
7-5
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

QUANDO FOREM USADAS ARRUELAS PARA IÇAMENTO DE UMA NOVA MANTA, AS

ARRUELAS DEVERÃO SER ARRANCADAS E A SOLDA ESMERILADA RENTE COM A
SUPERFÍCIE DA MANTA, DEPOIS QUE A MANTA ESTIVER DEVIDAMENTE POSICIONADA
NA CABEÇA
CABOS DE
AÇO
CABOS DE
AÇO

MANTA GANCHOS "S"

ARRUELAS
DE AÇO
GANCHOS PARA
IÇAMENTO

MANTA SOLDA

IÇAMENTO DA MANTA

decidido pelo uso do zinco, ele poderá ser
adicionado da seguinte maneira:
1- Se os membros de britagem forem esto-
cados ao relento ou a baixa temperatura,
e se as operações com o zinco forem
realizadas sob as mesmas condições, a
manta, a cabeça, o revestimento do bojo
e o bojo deverão ser aquecidos unifor-
memente até uma temperatura de aprox-
imadamente 38° C, a fim de eliminar
qualquer possibilidade de unidade ou
condensação. O pré-aquecimento evi-
tará a tendência de umidade de vapori-
zar ao ser despejado o zinco, e de espir-
damente assentada, tanto para facilitar a
colocação do zinco, quanto para asse-
gurar a característica de auto-aperto. Se
a manta for colocada em falso ou frouxo,
poderão ocorrer danos à manta ou à ca-
beça.
4- Instale a porca do eixo principal usando
a chave especial. Em seguida bata para
que todo conjunto fique bem apertado.
Isso firmará o mandril de enchimento
contra a manta, centralizando assim, a
manta sobre a superfície de assentamen-
to na cabeça.
CHAVE DA PORCA DO
EIXO PRINCIPAL

rar. Deve-se tomar todo cuidado ao

aquecer qualquer um desses componen-
tes, para não causar um “ponto quente” MANDRIL DE PORCA DO EIXO
PRINCIPAL
o que destruiria o tratamento térmico. ENCHIMENTO

2- Aplique uma fina camada de óleo lubri-

ficante na superfície interna da manta e MATERIAL DE
ENCOSTO
externa do revestimento do bojo e na
MANTA
superfície interna do bojo. Isso evitará CABEÇA
que o zinco agarre na cabeça ou no bojo.
Ao mesmo tempo essa camada de óleo
removerá qualquer umidade superficial
que possa restar.
3- Baixe a manta sobre a cabeça e coloque
o mandril de enchimento sobre o topo da
manta, conforme mostrado na ilustra-
ção MANDRIL DE ENCHIMENTO. É
muito importante que a manta seja devi- MANDRIL DE ENCHIMENTO

7-6
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

PORCA DO EIXO
PRINCIPAL
TALAÇÃO DA MANTA SEM O MAN-
ESPAÇADOR DE DRIL DE ENCHIMENTO. Bata para baixo
FIXAÇÃO DA
MANTA
na porca do eixo principal para posicionar a
manta.
ANEL DE
CORTE
BLOCOS QUADRADOS 5- Verifique se a manta se apóia uniforme-
DE 38X38mm mente contra a cabeça usando um cali-
MATERIAL DE
MANTA brador de lâminas em torno do assenta-
ENCOSTO mento da manta. Caso exista alguma
abertura devido ao desgaste nessa área
da cabeça, encha essas aberturas com
massa plástica ou argila, para evitar que
o material de encosto escorra enquanto
despejado.

EIXO
CABEÇA
PRINCIPAL
INSTALAÇÃO DA MANTA SEM O
MANDRIL DE ENCHIMENTO
NOTA
Nos britadores 2', 3', 4', 4-1/4', se não houver
um mandril de enchimento, blocos de aço
poderão ser usados. Coloque o espaçador de
fixação da manta, e em seguida o anel de
corte sobre o eixo, a sim de centralizar a
manta. Coloque, então os quatro calços de
aço de 38 mm (1-1/2”) de espessura entre a
manta e a junção inferior do espaçador de
fixação da manta, distanciados 90º um do
outro, conforme mostra a ilustração INS-
NOTA
A seção 8 deste manual traz o procedimento
completo para aplicação do material de
encosto entre o bojo e o revestimento
6- Consulte a tabela QUANTIDADE DE
MATERIAL DE ENCOSTO NECES-
SÁRIO para saber a quantidade de zin-
co a preparar em seguida despeje o zinco
sem interrupção, enchendo toda a cavi-
dade formada entre a manta e a cabeça
até um pouquinho abaixo do topo da ca-
beça.

MODELOS DO BRITADOR 2’ 3’ 4’ 4-1/4’ 5-1/2’ 7’

QUANTIDADE DE
MATERIAL DE ENCOSTO ZINCO 30 523 127 168 283,5 544
NECESSÁRIA PARA O
REVESTIMENTO DO BOJO SIMBAK 10 15 35 45 75 150
(PESO MÉDIO EM KG) ver abaixo
QUANTIDADE DE 25 84 118 150 283,5 431
ZINCO
MATERIAL DE ENCOSTO
NECESSÁRA PARA A MANTA SIMBAK
(PESO MÉDIO EM KG) 10 25 35 40 75 120
ver abaixo
O SIMBAK é disponível em Kits, contendo (após mistura) aproximadamente 5 quilos de material de encosto.
*Ao pedir composto SIMBAK para um britador 7', especifique “alto impacto”.
Onde o britador for usado para britar minério de ouro em instalações com processo de recuperação por cianeto,
recomenda-se que o zinco de encosto para a manta e revestimento do bojo seja substituído por alguma mistura que
não contenha zinco do alumínio. Se a manta, ou revestimento do bojo se afrouxar ligeiramente, e permitir que o
zinco solte pó e seja introduzido no minério, poderá ocorrer uma perda na recuperação. Em lugar do zinco, use
material de encosto SIMBAKnão metálico para esse tipo de operação.

QUANTIDADE DE MATERIAL DE ENCOSTO NECESSÁRIA PARA OS BRITADORES STANDARD

7-7
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
ADVERTÊNCIA
Ao manusear o zinco fundido à temperatura
de 426ºC, deves-se usar máscara e roupas
de proteção. O contato direto com o zinco
fundido poderá causar sérias queimaduras.
7- Depois que o zinco estiver completa-
mente endurecido, remova o mandril e
qualquer excesso de zinco que possa
existir no topo da cabeça.
8- Examine as roscas do eixo principal e da
porca e remova quaisquer rebarbas ou
entalhes que possam existir. Limpe as
roscas completamente. Unte as roscas
com graxa ou óleo lubrificante, de pre-
ferência misturado com 5 a 10% (em
volume) de bissulfeto de molibdênio em
pó.
9- Instale o espaçador de fixação da manta
e o anel de corte sobre a manta, certi-
ficando-se de que o espaçador está nive-
lado de modo que o anel de corte se
assente adequadamente.
10- Encha o espaço entre o anel de corte e o
principal com lã de amianto ou fibra de
vidro para proteger o eixo contra damos
ao cortar o anel de corte durante a
substituição da manta.
11- Coloque a porca no eixo principal e
aperte-a firmemente, batendo na chave
especial. É importante que a porca do
eixo principal fique absolutamente aper-
tada. Se ela não estiver devidamente a-
pertada, a manta poderá de afrouxar re-
sultando em danos à manta ou à sua sede
na cabeça.
12- Baixe o conjunto do eixo principal no
britador. Remova o olhal e parafuse a
placa de alimentação no lugar. Em algu-
mas máquinas, a placa de alimentação
deve ser instalada depois que o conjunto
do bojo estiver no Britador.
APLICAÇÃO DO MATERIAL DE
ENCOSTO SIMBAK
O SIMBAK é um material resistente, flexí-
vel, não metálico, que é prontamente dispo-
7-8
nível em forma de Kits de diversos tama-
nhos. Cada Kit contém uma lata grande e
uma lata pequena da resina SIMBAK e uma
pequena pá para misturar. O uso do com-
posto resina SIMBAK não existe equipa-
mento, preparativo ou manuseio especial. O
material, resina SIMBAK não pode ser usa-
do duas vezes, sendo, portanto, descartado
junto com a manta ou revestido do bojo.
Com o composto da resina epóxi SIMBAK
o material de encosto pode ser preparado
diretamente no local de aplicação, uma vez
que a mistura e a aplicação não requerem
qualquer treinamento especiais sendo as
simples instruções para uso incluídas em
cada kit. Uma vez misturado, a resina SIM-
BAK deverá ser aplicado sem demora. As
misturas subseqüentes que se fizerem ne-
cessárias para completar o enchimento da
cavidade podem ser colocadas em qualquer
ocasião conveniente. Para completar o
composto SIMBAK, proceda da seguinte
forma:
1- Os kits de resina SIMBAK e as peças
devem estar à temperatura ambiente
antes da aplicação do material (15 a
32°C) (60 a 90 °F)
2- Aplique uma leve camada de óleo lu-
brificante na superfície externa da ca-
beça e na superfície externa do bojo. Isto
impedirá que o composto SIMBAK
venha a se agarrar na cabeça ou no bojo.
3- Baixe a manta sobre a cabeça e coloque a
mandril de enchimento sobre a manta,
conforme mostrado na ilustração MAN-
DRIL DE ENCHIMENTO. É importan-
te que a manta seja adequadamente as-
sentada, tanto para despejar a resina
SIMBAK quanto para manter a carac-
terística de auto-aperto. Se a manta ficar
frouxa ou em falso, poderá haver dano
na manta ou em sua sede sobre sua ca-
beça.
NOTA
Se estiver muito frio, a resina SIMBAK
demorará muito para endurecer e ficará
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
muito viscoso para penetrar nos espaços
menores. Se estiver muito quente, há o risco
da mistura começar a endurecer antes de
poder ser totalmente aplicada. Caso ocorra
esta situação as latas ainda fechadas po-
derão ser colocadas em banho de água fria
antes de se fazer à mistura. A resina SIM-
BAK em latas fechadas pode ser estocado
com segurança quase que indefinidamente.
Não use a resina SIMBAK onde o material a
ser britado estiver a mais de 80 graus C
(175° F).
1- Instale a porca do eixo principal usando
a chave especial. Em seguida bata para
que todo o conjunto fique bem apertado.
Isso firmará o mandril de enchimento
contra a manta, centralizando assim a
manta sobre a superfície de assentado na
cabeça.
NOTA
Se não houver um mandril de enchimento, o
espaçador de fixação da manta, anel de corte
e porca do eixo principal instalados no eixo
principal podem ser usados. Bata para baixo
sobre a porca do eixo principal, para posi-
cionar firmemente a manta. Em seguida
prossiga para o item 5.
2- Verifique se a manta se apóia firmemen-
te contra a cabeça usando um calibrador
de lâminas, em torno do assentamento
da manta. Caso exista alguma abertura
devido ao desgaste nessa área da cabeça,
encha essas aberturas com massa plás-
tica ou argila, para evitar que o material
de encosto escorra enquanto despejado.
3- Remova a porca do eixo principal e
mandril e encha toda a cavidade forma-
da entre a manta e a cabeça, até ime-
diatamente abaixo do topo da cabeça. A
tabela de MATERIAL DE ENCOSTO
NECESSÁRIO traz a quantidade apro-
ximada de resina SIMBAK necessária
para encher a cavidade. Removendo a
porca e o mandril de enchimento sim-
plificará o procedimento de aplicação.
ADVERTÊNCIA
Siga cuidadosamente todas as instruções e
todas as precauções impressas na lata indi-
vidual da resina SIMBAK antes de misturar
e desejar. O contato da resina SIMBAK com
a pele pode provocar infecções sérias e
prolongadas. Evitar inalar o gás. O ambien-
te deve ser bem ventilado, particularmente
se estiver quente. Caso haja qualquer con-
tato com a pele, lave imediatamente com
água e sabão.
NOTA
Uma bica deve ser improvisada para a apli-
cação usando um pedaço de chapa ou pa-
pelão grosso a fim de dirigir o fluxo da
resina SIMBAK para dentro da cavidade, o
que evitará o derramamento e abreviará o
pro-cesso. Se a resina SIMBAK for aplica-
da em diversos locais em volta do topo da
cabeça, isso também facilitará o processo de
aplicação.
4- Depois que a resina SIMBAK estiver
completamente endurecido, remova o
mandril e qualquer excesso de zinco que
possa restar no topo da cabeça.
5- Examine as roscas do eixo principal e a
porca e remova quaisquer rebarbas ou
entalhes que possam existir. Limpe as
roscas completamente. Unte as roscas
com graxa ou óleo lubrificante, de prefe-
rência misturado com 5 a 10% (em volu-
me) de bissulfeto de molibdênio em pó.
6- Instale o espaçador de fixação da manta
e o anel de corte sobre a manta certi-
ficando-se de que o espaçador está ni-
velado de modo que o anel de corte se
assente adequadamente.
7- Encha o espaço entre o anel de corte e o
eixo principal com lã de amianto ou fibra
de vidro para proteger o eixo contra da-
nos ao cortar o anel de corte durante a
substituição da manta.
8- Coloque a porca no eixo principal e aper-
te-a firmemente, batendo na chave espe-
cial. É importante que a porca do eixo
7-9
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

principal fique absolutamente apertada. necessário substituir a cabeça ou o eixo prin-

Se ela não estiver devidamente apertada,
a manta poderá se afrouxar, resultando
em danos à manta ou a sua sede na ca-
beça.
9- Baixe o conjunto do eixo principal no
britador. Remova o olhal e parafuse a
placa de alimentação no lugar. Em algu-
mas máquinas, a placa de alimentação
deve ser instalada depois que o conjunto
do bojo esteja no britador.
SUBSTITUIÇÃO DA CABEÇA OU DO
EIXO PRINCIPAL - Normalmente não é
cipal. Entretanto, se por qualquer motivo for
necessário substituí-los, aconselha-se entra
em contato a resina SIMBAK sobre os
procedimentos adequados a seguir. Isto é
necessário, uma vez que os procedimentos
serão diferentes para cada britador, e para
cada instalação de britagem. Algumas das
diferenças são: Porte da presença hidráulica
exigida, temperatura de aquecimento, di-
mensões do furo da cabeça e do eixo. Há in-
formações disponíveis também se e quando
os raspadores da cabeça ou anéis defletores
se tornarem gastos.

7-10
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

PLACA DE
DISTRIBUIDOR DE
ALIMENTAÇÃO
ALIMENTAÇÃO

PARAFUSO DO DISTRIBUIDOR
DE ALIMENTAÇÃO

TAMPA DA PORCA
DE TRAVAMENTO
COLAR DE TRAVAMENTO

PORCA DE PARAFUSO DO COLAR

TRAVAMENTO DE TRAVAMENTO

MANTA

CABEÇA

EIXO
PRINCIPAL
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL, DA MANTA E

DO DISTRIBUIDOR DE ALIMENTAÇÃO.

_______ BRITADOR CABEÇA CURTA _______

DESCRIÇÃO movidos para embarque, devido a limita-

Esta seção descreve os conjuntos do eixo
principal, manta e distribuidor de alimen-
tação. A cabeça, que é montada no eixo prin-
cipal por encaixe por interferência, é apoia-
da pela superfície côncava do mancal de
apoio do soquete. A parte inferior cônica do
eixo principal é montada na bucha interna
do excêntrico. Através do contato entre o
eixo e a bucha interna do excêntrico a cabe-
ça é acionada em seu movimento excêntrico
ou giratório. A cabeça é coberta por uma
manta substituível, que é o membro de brita-
gem móvel. A manta é firmemente presa à
cabeça por uma grande porca de travamen-
to, que é rosqueada sobre o colar de trava-
mento, no topo da cabeça. A porca de trava-
mento tem uma tampa que protege suas
roscas e do colar de travamento contra des-
gastes. O distribuidor de alimentação, para-
fusado ao colar de travamento proporciona
o apoio para a placa de alimentação. A placa
de alimentação gira com o eixo principal, e é
responsável pela distribuição uniforme da
alimentação em torno da abertura de
alimentação dos membros.
ções de peso ou altura, as diversas peças
deverão ser instaladas do seguinte modo:
1- Examine todas as passagens de óleo para
certificar-se de que estão completamen-
te limpas.
2- Aplique uma fina camada de óleo, NÃO
GRAXA, no eixo principal e na super-
fície esférica da cabeça.
3- Levante o conjunto do eixo principal
usando um dos três métodos seguintes:
a. Nos britadores 3', 4-1/4' e 5-1/2',
remova a placa de alimentação e
distribuidor de alimentação. Em se-
guida introduza o olhal do eixo prin-
cipal através do colar de travamento
e rosqueie-o no topo do eixo princi-
pal. Veja a ilustração REMOÇÃO E
INSTALAÇÃO DO CONJUNTO
DO EIXO PRINCIPAL, BRITA-
DORES 3', 4-1/4' e 5-1/2'.
b. No britador 7', apenas a placa de
alimentação deve ser removida. O
olhal de suspensão extra longo é in-
OLHAL
DISTRIBUIDOR DE
ALIMENTAÇÃO

O conjunto do eixo principal dos britadores

2' e 4' é um pouco diferente dos usados nos
outros britadores CABERÇA CURTA. No
topo da manta há um espaçador de fixação
da manta. o espaçador de fixação da manta
e o anel de corte são firmemente presos no
lugar sobre a manta pela porca do eixo
principal, que é parafusada diretamente no
eixo principal.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM EIXO

PRINCIPAL

Se os conjuntos do eixo principal manta e REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO CONJUNTO

distribuidor de alimentação tiverem sido re- DO EIXO PRINCIPAL, BRITADOR 7 PÉS

7-11
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
troduzido através do furo do distri-
buidor de alimentação e parafusado
no topo do eixo principal. Veja a
ilustração REMOÇÃO E INSTA-
LAÇÃO DO CONJUNTO DO EI-
XO PRINCIPAL, BRITADOR 7
pés.
c. Nos britadores 2' e 4' remova a placa
de alimentação e introduza o olhal
do eixo principal através da porca do
eixo principal e rosqueio-o no eixo
principal. Veja a ilustração REMO-
ÇÃO E INSTALAÇÃO DO CON-
JUNTO DO EIXO PRINCIPAL,
BRITADORES 2' e 4'.
LEVANTE OU ABAIXE O CONJUNTO
DO EIXO PRINCIPAL, PUXANDO-O
NA DIREÇÃO DO LADO BAIXO DA
CABEÇA OU CHAVETA DA COROA
CONFORME MOSTRADO
O EIXO PRINCIPAL
DEVERÁ TER CONTATO
DESLIZANTE CONTRA
A BUCHA INTERNA DO
EXCÊNTRICO NESTES
PONTOS
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL BRITADORES 3', 4-1/4' E 5-1/2’
7-12
4- Baixe o conjunto do eixo principal no
britador, tomando certas precauções pra
evitar danificar o sistema de vedação no
lado inferior da cabeça e no soquete.
Isso se aplica independentemente do
britador ser equipado com sistema de
vedação a graxa ou a água. Veja a ilus-
tração REMOÇÃO DO CONJUNTO
DO EIXO PRINCIPAL, BRITADO-
RES 3', 4-1/4' e 5-1/2'. Nesta ilustração,
observe os pontos de contato nas áreas
circuladas entre o eixo principal e a bu-
cha interna do excêntrico, assim como o
sentido no qual o cabo deverá puxar.
Inclinando o conjunto do eixo principal
LEVANTANDO OU
ABAIXANDO DESTE
MODO, OBSERVE
A FOLGA NESTE
PONTO
LADO BAIXO
DA CABEÇA
CHAVETA DA
COROA
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
ligeiramente para o lado da chaveta da
coroa, que é o lado pesado ou mais gros-
so do excêntrico, dará uma folga ampla
entre o anel de vedação da cabeça e o
soquete.
ADVERTÊNCIA
Não tente levantar o conjunto do eixo prin-
cipal pela placa de alimentação. Os para-
fusos da placa de alimentação NÃO SÃO
suficientemente fortes para levantar todo o
peso desse conjunto. Isso poderá resultar
em sérios danos pessoais e ao Britador.
5- A instalação do bojo é feita conforme
descrito em INSTRUÇÕES DE MON-
TAGEM na seção 8. Em seguida monte
a placa de alimentação e, se necessário,
o distribuidor de alimentação.
OLHAL DO EIXO
PRINCIPAL
PORCA DO
EIXO PRICIPAL
EIXO
PRINCIPAL
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO CONJUNTO
DO EIXO PRINCIPAL BRITADOR 2' E 4'
MANUTENÇÃO
REMOÇÃO DO EIXO PRINCIPAL Para
remover o eixo principal para inspeção ou
substituição de peças, proceda do seguinte
modo:
1- Remova a placa de alimentação e distri-
buidor de alimentação, em seguida in-
troduza o olhal do eixo principal através
do colar de travamento e rosqueio-o no
topo do eixo principal. Veja a ilustração
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO
CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL,
britadores 3', 4-1/4' e 5-1/2'.
NOTA
Somente a placa de alimentação precisa ser
removida antes que o conjunto possa ser
retirado, nos britadores 2', 4' e 7'. Veja as
ilustrações REMOÇÃO E INSTALAÇÃO
DO CONJUNTO DO EIXO PRINCIPAL, e
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO DO CON-
JUNTO DO EIXO PRINCIPAL, BRITA-
DORES 2', 4-1/4' e 5-1/2'.
ADVERTÊNCIA
Não tente levantar o conjunto do eixo prin-
cipal pela placa de alimentação. Os para-
fusos da placa de alimentação não são sufi-
cientemente fortes para levantar todo o peso
desse conjunto. Isso poderá resultar em sé-
rios danos pessoais e ao Britador.
2- A remoção do bojo é feita conforme
descrito em REMOÇÃO DO BOJO na
seção 8.
3- Levante cuidadosamente o conjunto do
eixo principal do Britador, posicionando
a ponte rolante ou guincho de madeira
que o cabo puxe com um pequeno ân-
gulo da vertical. Esse ângulo deve ser
para o lado pesado do excêntrico. Veja
ilustração REMOÇÃO E INSTALA-
ÇÃO DO CONJUNTO DO EIXO
PRINCIPAL, BRITADORES 2', 4-1/4' e
5-1/2'. Nesta ilustração, observe os pon-
tos de contado nas áreas circuladas entre
o eixo principal e a bucha interna do
excêntrico. Assim como o sentido no
qual o cabo deverá puxar. Puxando ou
inclinando o conjunto do eixo principal
ligeiramente para o lado pesado do
excêntrico, dará uma folga ampla entre o
anel de vedação da cabeça e o soquete.
Levantando o eixo principal, dessa
madeira, evitará danos ao sistema de
7-13
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
vedação na parte inferior da cabeça e no
soquete. Isso se aplica independente-
mente do britador ser equipado com sis-
tema de vedação a graxa ou a água. O la-
do pesado ou mais grosso do excêntrico
pode ser determinado observando a po-
sição da abertura de descarga antes da
remoção do bojo. O lado baixo da cabe-
ça indica o lado pesado do excêntrico.
NOTA
Em um britador equipado com vedação do
soquete a graxa, deve-se tomar cuidado para
que o anel de vedação do soquete não se
agarre nos raspadores da cabeça durante a
remoção. Certifique-se de que o anel de ve-
dação se assenta adequadamente no soquete
após a remoção do eixo principal.
4- Estando o conjunto do eixo principal fo-
ra do britador, examine as superfícies
polidas da cabeça e do eixo, e remova
quaisquer arranhões ou entalhes, assim
como qualquer ferrugem ou escoria-
ções.
5- Para trabalhar nos conjuntos da manta e
distribuidor de alimentação a uma altura
conveniente, quando estes estiverem
fora do britador, sugere-se que seja feito
um buraco no piso ou no chão, de pro-
fundidade e diâmetro adequados para
caber o eixo principal. Esse buraco de-
verá ter drenagem adequada para evitar
acúmulo de água. Para as dimensões
adequadas desse furo, consulte a tabela
DIMENSÕES DA INSTALAÇÃO na
Seção 2.
SUBSTITUIÇÃO DA MANTA, BRITA-
DORES 3', 4-1/4', 5-1/2' E 7' Para remover
a manta usada e instalar uma nova, proceda
do seguinte modo:
1- Coloque um malho contra a projeção
fundida existente na porca de trava-
mento e bata contra o malho usando
outro malho, pra não bater diretamente
contra a peça. Isso eliminará a possi-
7-14
bilidade do malho escorregar por cima
da saliência e emjambrá-la. Veja a ilus-
tração MÉTODO DE INSTALAÇÃO
USANDO DOIS MALHOS.
SALIÊNCIA
MALHO
FIXO
MALHO
MÓVEL PORCA DE
TRAVAMENTO
MÉTODO DE INSTALAÇÃO USANDO DOIS
MALHOS
NOTA
A porca de travamento de auto aperto e a
tampa da porca podem ter rosca esquerda ou
rosca direita, dependendo do sentido da
rotação do contraeixo. A porca é removida
girando-a no sentido HORÁRIO, em um
britador cujo contraeixo gira no sentido HO-
RÁRIO, ou no sentido ANTI-HORÁRIO,
em um britador cujo contraeixo gira no
sentidoANTI-HORÁRIO.
2- Remova a porca de travamento da mes-
ma madeira descrita no item 1. Como a
porta de travamento se aperta automa-
ticamente durante a operação e a manta
tende a se alongar, pode haver dificulda-
des ao afrouxar a porca. Se for encontra-
da grande dificuldade na remoção da
porca de travamento, a pressão da porca
poderá ser aliviada retrocedendo altern-
adamente um pouquinho cada parafuso
do colar de travamento. É importante
que cada parafuso não seja desapertado
mais que um quarto de volta de cada vez,
para evitar que poucos parafusos susten-
tem toda a pressão da manta, podendo
causar a quebra do parafuso. Esses para-
fusos devem ser desapertados com a
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

chaveAllen e a alavanca “L” fornecidas. ADVERTÊNCIA

Pode ser necessário o uso de uma exten-
são de tubo como alavanca. Veja a ilus-
tração AFROUXAMENTO E APERTO
DOS PARAFUSOS DO COLAR DE
TRAVAMENTO. Um método alternati-
vo seria cortar com o maçarico através
da manta, diretamente abaixo da porca
ou verticalmente para aliviar a pressão
na porca de travamento. Ao cortar com o
maçarico de corte, deve-se tomar
estremo cuidado para não danificar a
cabeça ou o colar de travamento.
Quando for necessário usar o maçarico de
corte para remover peças onde foi usado o
material de encosto SIMPLEX ou zinco,
providencie para que a ventilação seja
adequada. Evite inalar a fumaça. O pessoal
encarregado da remoção das peças deverá
usar máscaras de oxigênio a fim de evitar a
inalação da fumaça (quando estiver usando
o maçarico) ou poeira (quando estiver
esmerilhando ou cortando).

OLHAL DO EIXO
PRINCIPAL EXTENSÃO DE
TUBO

COLAR DE TRAVAMENTO CABO DA CHAVE

SOQUETE4

PARAFUSO DO COLAR
DE TRAVAMENTO

SOQUETE
PORCA DE
TRAVAMENTO

ANEL DE DESGASTE
DA CABEÇA
MANTA

CABEÇA
EIXO
PRINCIPAL

AFROUXAMENTO E APERTO DOS PARAFUSOS DO COLAR DE TRAVAMENTO

7-15
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
2- Aplique uma fina camada de óleo lubri-
ficante na superfície interna da manta e
externa da cabeça, na superfície externa
do revestimento do bojo e na superfície
interna do bojo. Isso evitará que o zinco
agarre na cabeça ou no bojo. Ao mesmo
tempo essa camada de óleo removerá
qualquer umidade superficial que possa
restar.
3- Baixe a manta sobre a cabeça e coloque
o mandril de enchimento sobre o topo da
manta, conforme mostrado na ilustração
MANDRIL DE ENCHIMENTO. Ado-
tando o método usado dois malhos, bata
o mandril firmemente contra a manta
para centralizar e posicionar a manta na
cabeça. É muito importante que a manta
seja devidamente assentada, tanto para
facilitar a colocação do zinco, quanto
para assegurar a característica de auto-
aperto. Se a manta for colocada em falso
ou frouxo, poderão ocorrer danos à man-
ta ou à cabeça.
PARAFUSO DO COLAR
DE TRAVAMENTO
ISOLAMENTO DE
FIBRA DE VIDRO
(SOMENTE PARA
USO DE ZINCO)
MANDRIL DE
ENCHIMENTO
MANTA
ANEL DE DESGASTE
DA CABEÇA
MANDRIL DE ENCHIMENTO
4- Verifique se a manta se apóia uniforme-
mente contra a cabeça usando um cali-
brador de lâminas em torno do assenta-
mento da manta. Caso exista alguma a-
bertura devido ao desgaste nessa área da
cabeça encha essas aberturas com massa
plástica ou argila, para evitar que o mate-
rial de encosto escorra enquanto despe-
jado.
5- Coloque fibra de vidro, massa plástica
ou argila sob o mandril, conforme mos-
trado na ilustração MANDRIL DE EN-
CHIMENTO. Isso evitará que o zinco
escorra para a parte superior da cabeça, e
cubra parte das roscas do colar de
travamento.
NOTA
Para os procedimentos completos sobre a
aplicação de material de encosto entre o
bojo e revestimento superior, consulte a
seção 8.
OLHAL DO EIXO
PRINCIPAL
COLAR DE TRAVAMENTO
CABEÇA
EIXO
PRINCIPAL
7-17
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
3- Aperte os parafusos do colar de trava-
mento, se tiver sido necessário afrouxa-
los para remoção da porca de trava-
mento.
4- Levante a manta gasta retirando-a da
cabeça, usando o método mostrado na
ilustração IÇAMENTO DA MANTA.
Um método usa os 3 ganchos igual-
mente espaçados fundidos na borda in-
ferior da manta, e o outro usa duas arrue-
las igualmente opostas, soldadas na par-
te superior da manta.
5- Retire qualquer material de encosto que
tenha sobrado na cabeça. Geralmente o
material de encosto se agarrará na man-
ta, e muito pouco corte ou nenhum será
necessário na cabeça.
ADVERTÊNCIA
Ao usar o método que emprega as arruelas
soldadas, certifique-se de que as arruelas
são suficientemente resistentes para supor-
tar a carga e que é utilizado um eletrodo de
soldagem apropriado para solda em aço
manganês, tal com MICRO MANG (EFe-
Mn-A). Use uma arruela de 2”, e espessura
de 6mm (1/4”) ou mais. Esmerilhe um colo
num lado da arruela, a fim de expor a maior
área possível para permitir uma soldagem
suficiente. Recomenda-se um filete de solda
de 6mm (1/4”) em ambos os lados da arru-
ela.
6- Se for usado zinco como material de en-
costo, consulte as instruções em APLI-
CAÇÃO DE ZINCO COMO MATE-
RIAL DE ENCOSTO.
CABOS DE
AÇO
MANTA
QUANDO FOREM USADAS
ARRUELAS PARA IÇAMENTO
DE UMA NOVA MANTA,
AS ARRUELAS DEVERÃO
SER ARRANCADAS E A SOLDA
ESMERILADA RENTE COM A
SUPERFÍCIE DA MANTA,
DEPOIS QUE A MANTA
ESTIVER DEVIDAMENTE
POSICIONADA NA CABEÇA
IÇAMENTO DA MANTA
7-16
APLICAÇÃO DE ZINCO COMO MATE-
RIAL DE ENCOSTO, BRITADORES 3', 4-
1/4', 5-1/2' E 7'. Sempre que for instalado um
novo jogo de revestimento, será necessária a
aplicação de material de encosto entre a
manta e a cabeça e entre o revestimento
superior do bojo. Dois tipos de material de
encosto têm sido mais comumente usados
atualmente, que são zinco e a resina epóxi
SIMBAK. O zinco foi usado quase que com
exclusividade como material de encosto nos
últimos anos, recentemente o zinco tem sido
substituído por resina SIMBAK, na maioria
das instalações de britagem. O zinco é um
material facilmente disponível e aproxima-
damente 80% do material velho é recupe-
rável. Entretanto, as precauções especiais,
preparação e equipamento envolvidos no
uso do zinco, na maioria dos casos, tornam a
resina SIMBAK um material preferível. Se
for decidido pelo uso do zinco ele poderá ser
adicionado da seguinte maneira:
1- Se os membros de britagem forem esto-
cados ao relento ou à baixa temperatura,
e se as operações com o zinco forem rea-
lizadas sob as mesmas condições, a
manta, a cabeça, o revestimento do bojo
e o bojo deverão ser aquecidos unifor-
memente até uma temperatura de apro-
ximadamente 38ºC, a fim de eliminar
qualquer possibilidade de umidade ou
condensação. O pré-aquecimento evita-
rá a tendência da umidade de vaporizar
ao ser despejado o zinco, e de espirrar.
Deve-se tomar todo o cuidado ao aque-
cer a qualquer um desses componentes,
para não causar um “ponto quente” o que
destruiria o tratamento térmico.
CABOS DE
AÇO
GANCHOS "S"
ARRUELAS
DE AÇO
GANCHOS PARA
IÇAMENTO
MANTA
SOLDA
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

6- Consulte a tabela, QUANTIDADE DE te firmemente pelo método usando dois

MATERIAL DE ENCOSTO NECES-
SÁRIO, para saber a quantidade de zin-
co a ser preparada, e despeja sem inter-
rupção, enchendo toda a cavidade entre
a manta e a cabeça, até imediatamente
abaixo do topo da cabeça.
ADVERTÊNCIA
malhos.
9- Verifique se o retentor de feltro da tampa
da porca de travamento não está gasto ou
danificado, e instale a tampa.
10- Depois de baixar o conjunto do eixo
principal no britador, remova o olhal e
instale o distribuidor de alimentação e a
placa de alimentação.

Ao manusear o zinco fundido à temperatura APLICAÇÃO DE MATERIAL DE EN-

de 800° F (426°C), deve-se usar máscara e
roupas de proteção. O contato direto com o
zinco fundido poderá causar sérias quei-
maduras.
7- Depois que o zinco estiver completa-
mente endurecido, remova o mandril e
qualquer excesso de zinco que possa
existir no topo da cabeça.
8- Examine as roscas da porca de trava-
mento e do colar de travamento e remo-
va quaisquer rebarbas ou entalhes que
possam existir. Limpe as roscas comple-
tamente. Aplique uma camada de graxa
ou óleo lubrificante sobre as roscas, de
preferência misturada com 5 a 10% (em
volume) de bissulfeto de molibdênio em
pó. Instale a porca de travamento e aper-
COSTO SIMPLEX BRITADORES: 2', 3',
4', 4-1/4', 5-1/2' 7'. A resina epóxi SIMBAK
é um material resistente, flexível, não me-
tálico, que é prontamente disponível em
forma de kits em diversos tamanhos. Cada
kit contém uma lata grande e uma pequena
de resina SIMABK e uma pequena pá para
misturar. O uso do composto SIMBAK não
exige equipamento, preparativo ou manu-
seio especial. O material SIMBAK não pode
ser usado duas vezes, sendo, portanto des-
cartado junto com a manta ou revestimento
do bojo. Com o composto SIMBAK, o mate-
rial de encosto pode ser preparado dire-
tamente no local da aplicação, uma vez que a
mistura e a aplicação não requerem qual-
quer treinamento especiais sendo as simples
instruções para uso incluídas em cada kit.

MODELOS DO BRITADOR 2’ 3’ 4’ 4-1/4’ 5-1/2’ 7’

QUANTIDADE DE
MATERIAL DE ENCOSTO ZINCO 25 43 86 86 212 340
NECESSÁRIA PARA O
REVESTIMENTO DO BOJO SIMBAK 10 15 25 25 60 90
(PESO MÉDIO EM KG) ver abaixo
QUANTIDADE DE 25 38 68 68 135 253
ZINCO
MATERIAL DE ENCOSTO
NECESSÁRA PARA A MANTA SIMBAK
(PESO MÉDIO EM KG) 10 15 20 20 35 65
ver abaixo
O SIMBAK é disponível em Kits, contendo (após mistura) aproximadamente 5 quilos de material de encosto.
*Ao pedir composto SIMBAK para um britador 7', especifique “alto impacto”.
Onde o britador for usado para britar minério de ouro em instalações com processo de recuperação por cianeto,
recomenda-se que o zinco de encosto para a manta e revestimento do bojo seja substituído por alguma mistura que
não contenha zinco do alumínio. Se a manta, ou revestimento do bojo se afrouxar ligeiramente, e permitir que o
zinco solte pó e seja introduzido no minério, poderá ocorrer uma perda na recuperação. Em lugar do zinco, use
material de encosto SIMBAK não metálico para esse tipo de operação.

QUANTIDADE DE MATERIAL DE ENCOSTO NECESSÁRIO PARA OS BRITADORES

CABEÇA CURTA

7-18
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Uma vez misturado, a resina SIMBAK de-
verá ser aplicada sem demora. As misturas
subseqüentes que se fizerem necessárias
para completar o enchimento da cavidade
podem ser colocadas em qualquer ocasião
conveniente. Para completar o composto
SIMBAK, proceda da seguinte forma:
1- Os kits da resina SIMBAK e as peças
devem estar a temperaturas ambiente
antes da aplicação do material (15 a 32°
C), (60 a 90° F).
NOTA
Se estiver frio, a resina SIMBAK demorará
muito para endurecer e ficará muito viscoso
para penetrar nos espaços menores. Se
estiver muito quente, há o risco da mistura
começar a endurecer antes de poder ser to-
talmente aplicada. Caso ocorra esta situação
as latas ainda fechadas poderão ser colo-
cadas em banho de água fria antes de se fazer
à mistura. A resina SIMBAK em latas fe-
chadas pode ser estocado com segurança
quase que indefinidamente. Não use a resina
SIMBAK onde o material a ser britado
estiver a mais de 80 graus C (175° F).
2- Aplique uma leve camada de óleo lubri-
ficante na superfície externa da cabeça e
na superfície externa do bojo. Isto im-
pedirá que o composto SIMBAK venha
a se agarrar na cabeça ou no bojo.
3- Baixe a manta sobre a cabeça e coloque a
mandril de enchimento sobre a manta,
conforme mostrado na ilustração MAN-
DRIL DE ENCHIMENTO. Adotando o
método usando dois malhos, bata o man-
dril de enchimento ou a porca firmemen-
te contra a manta a fim de centralizar e
posicionar a manta na cabeça. É impor-
tante que a manta seja adequadamente
assentada, tanto para despejar a resina
SIMBAK quanto para manter a carac-
terística de auto-aperto. Se a manta ficar
frouxa ou em falso, poderá haver dano
na manta ou em sua sede sobre sua
cabeça.
4- Verifique se a manta se apóia firmemen-
te contra a cabeça usando um calibrador
de lâminas, em torno do assentamento da
manta. Caso exista alguma abertura
devido ao desgaste nessa área da cabeça,
encha essas aberturas com massa plás-
tica ou argila, para evitar que o material
de encosto escorra enquanto é despe-
jado.
3- Remova o mandril ou a porca de trava-
mento e encha toda a cavidade formada
entre a manta e a cabeça com a resina
SIMBAK até imediatamente abaixo do
topo da cabeça. Consulte a tabela de
QUANTIDADE DE MATERIAL DE
ENCOSTO NECESSÁRIO.
ADVERTÊNCIA
Siga cuidadosamente todas as instruções
impressas nas latas individuais da resina
SIMBAK antes de misturar e desejar. O
contato da resina SIMBAKcom a pele pode
provocar infecções sérias e prolongadas.
Evitar inalar o gás. O ambiente deve ser
bem ventilado, particularmente se estiver
quente. Caso haja qualquer contato com a
pele, lave imediatamente com água e sabão.
NOTA
Uma bica deve ser improvisada para a apli-
cação, usando um pedaço de chapa ou pape-
lão grosso a fim de dirigir o fluxo da resina
SIMBAK para dentro da cavidade, o que
evitará o derramamento e abreviará o pro-
cesso. Se a resina SIMBAK for aplicado em
diversos locais em volta do topo da cabeça,
isso também facilitará o processo de apli-
cação.
4- Examine as roscas da porca de trava-
mento e do colar de travamento e remo-
va quaisquer rebarbas ou entalhes que
possam existir. Limpe as roscas comple-
tamente. Unte as roscas com graxa ou
óleo lubrificante, de preferência mistu-
rado com 5 a 10% (em volume) de bis-
sulfeto de molibdênio em pó. Instale a
7-19
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
porca de travamento e aperte-a firme-
mente pelo método usando malhos.
5- Verifique se o retentor de feltro da tampa
da porca de travamento não está gasto
ou danificado, e instale a tampa.
6- Depois de baixar o conjunto do eixo
principal no britador, remova o olhal e
instale o distribuidor de alimentação e a
placa de alimentação. Em alguns brita-
dores, o distribuidor de alimentação.
Em alguns britadores, o distribuidor de
alimentação e a placa de alimentação
devem ser instalados depois que o
conjunto do bojo estiver no britador.
SUBSTITUIÇÃO DA MANTA, BRITA-
DORES 2' E 4'. Os conjuntos do eixo prin-
cipal dos britadores 2' e 4' são pouco dife-
rentes dos outros britadores CABEÇA
CURTA, portanto o procedimento neces-
sário para a substituição da manta é inteira-
mente diferente. Para remover a manta gasta
e instalar uma nova manta, consulte a parte
referente ao BRITADOR STANDARD
desta seção. Leia minuciosamente TODOS
os parágrafos em SUBSTITUIÇÃO DA
MANTA.
APLICAÇÃO DE ZINCO COMO MATE-
RIAL DE ENCOSTO BRITADORES 2' E
4'. Sempre que for instalado um novo jogo
de revestimentos, será necessário o uso do
material de encosto. Para isso, consulte a
7-20
parte referente ao BRITADOR STAN-
DARD desta seção. Leia minuciosamente
TODOS os parágrafos em APLICAÇÃO
DE ZINCO COMO MATERIAL DE EN-
COSTO.
APLICAÇÃO DE MATERIAL DE EN-
COSTO SIMBAK BRITADORES 2' E 4'.
Como no caso do método adotado para o
zinco, sempre que for instalado um novo
jogo de revestimentos, será necessário o uso
do material de encosto. Para isso, consulte a
parte referente aos BRITADORES STAN-
DARD desta seção. Leia minuciosamente
TODOS os parágrafos em APLICAÇÃO
DE MATERIAL DE ENCOSTO SIMBAK.
SUBSTITUIÇÃO DA CABEÇA OU DO
EIXO PRINCIPAL - Normalmente não é
necessário substituir a cabeça ou o eixo
principal. Entretanto, se por qualquer mo-
tivo for necessário substituí-los, aconselha-
se entrar em contato com o fabricante sobre
os procedimentos adequados a seguir. Isso é
necessário uma vez que os procedimentos
serão diferentes para cada britador, e para
cada instalação de britagem. Algumas das
diferenças são: porte da prensa exigida, tem-
peratura de aquecimento, dimensões do furo
da cabeça e o eixo. Há também informações
para quando o raspador da cabeça ou anéis
defletores estiver gasto.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 8

CONJUNTO DO BOJO, DO REVESTIMENTO DO BOJO

E DA TAMPA DE AJUSTE

DESCRIÇÃO 8-1

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM 8-1

MANUTENÇÃO 8-4

REMOÇÃO DO BOJO 8-4

REMOÇÃO DO REVESTIMENTO DO BOJO, BRITADORES 3',

4', 4-1/4', 5-1/2' E 7' 8-5

PREPARAÇÃO DO BOJO E DO REVESTIMENTO DO BOJO

PARA APLICAÇÃO DO MATERIAL DE ENCOSTO,
BRITADORES 3', 4', 4-1/4', 5-1/2' E 7’ 8-6

APLICAÇÃO DE ZINCO COMO MATERIAL DE ENCOSTO,

BRITADORES 3', 4', 4-1/4', 5-1/2' E 7’ 8-8

APLICAÇÃO DE MATERIAL DE ENCOSTO SIMPLEX,

BRITADORES 3', 4', 4-1/4', 5-1/2' E 7’ 8-9

REMOÇÃO DO REVESTIMENTO DO BOJO, BRITADORES 2' 8-10

APLICAÇÃO DE MATERIAL DE ENCOSTO, BRITADORES 2’ 8-11
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

CONE DE
VEDAÇÃO DA TAMPA
ALIMENTAÇÃO
DE AJUSTE

TREMONHA DE TAMPA DE
ALIMENTAÇÃO AJUSTE
PARAFUSO DA
TAMPA DE AJUSTO CATRACA
TREMONHA
DO BOJO
ALAVANCA DA
CABO E CATRACA
MANILHA

EIXO DA
CATRACA

ELO DE
TRAVAMENTO

BOJO

REVESTIMENTO
DO BOJO

PARAFUSO “U”
DO REVESTIMENTO
DO BOJO
PLACA DE
COBERTURA
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Seção 8
CONJUNTOS DO BOJO, DO REVESTIMENTO DO BOJO
E DA TAMPA DE AJUSTE
DESCRIÇÃO
Está seção descreve os conjuntos do bojo,
do revestimento do bojo e da tampa de ajus-
te. O bojo é rosqueado em seu diâmetro
externo, ficando suspenso pelas roscas de
serviço pesado, dentro do anel de ajuste. O
bojo é ajustável, para cima ou para baixo,
mediante seu giro no sentido horário ou
anti-horário no anel de ajuste. O ajuste do
bojo controla a dimensão da abertura de
alimentação e de descarga. A tampa de ajus-
te, que se encaixa em torno do bojo e fica
apoiada no anel de ajuste é usada para levan-
tar o bojo para a posição de britagem no anel
de ajuste.
Uma série de parafusos de grande diâmetro
ou um sistema de colunas de travamento
localizadas em torno do topo da tampa de
ajuste projeta-se através da tampa e encaixa-
se nos furos existentes no bojo. Como a
tampa de ajuste se apóia no topo do anel de
ajuste, o aperto dos parafusos ou das chave-
tas das colunas de travamento levantará o
bojo para a posição de britagem. Disposi-
tivos de trava parafusados ao anel de ajuste e
presos à tampa de ajuste evitam que o con-
junto bojo gire durante a britagem. O bojo
gira com a tampa de ajuste quando a tampa é
girada, puxando-se um cabo ligado à tampa
de ajuste poe meio a um sistema de catraca
ou através de uma roldana com suporte arti-
culado, ligado à ponte rolante ou guincho.
Dentro do bojo, o cone de alimentação diri-
ge o material que vem da placa de alimen-
tação para os membros de britagem. Direta-
mente abaixo do cone de alimentação e re-
baixado no bojo ficam as placas da tampa do
bojo. Essas placas de tampa são facilmente
abertas para remoção dos parafusos do
revestimento. O revestimento do bojo, ou
revestimento superior, é substituível e é pre-
so rigidamente ao bojo por parafusos “U”
que se prendem aos ganchos do revesti-
mento do bojo.
No caso de britador 4' cabeça curta, dire-
tamente abaixo do cone de alimentação e
rebaixado no bojo, há uma série de arruelas
que prendem o revestimento ao bojo.Esse
revestimento, embora ajustável, é o membro
fixo de britagem.
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM
Se os conjuntos do bojo, do revestimento su-
perior e da tampa de ajuste tiverem sido em-
barcados em separado, devido a restrições
de peso ou de embarque, os diversos conjun-
tos deverão ser desmontados, limpos e re-
montados antes de sua instalação. Para des-
montar, limpar e remontá-los, proceda da
seguinte forma:
1- Para expor toda a extensão dos roscas do
bojo, será necessário remover primeira-
mente a tampa de ajuste. A tampa de a-
juste poderá ser removida empregando-
se um dos dois métodos seguintes, de-
pendendo de o britador estar equipado
com parafusos da tampa de ajuste ou
com colunas Duckworth.
a. Se o britador for equipado com para-
fusos da tampa de ajuste, os para-
fusos deverão ser removidos com o
uso da chave especial fornecida ou
com uma chave de impacto. Veja a
ilustração PARFUSOS DA TAMPA
DEAJUSTE.
b. Se o britador for equipado com sis-
tema de ajuste Duckworth, as chave-
tas cônicas e arruelas da coluna de
travamento de ajuste devem ser re-
movidas. As colunas de travamento
podem permanecer no lugar do bojo.
Veja a Ilustração SISTEMA DUCK-
8-1
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

WORTH. Remova as chavetas côni- 3- Esfregue as superfícies rosqueadas do

cas com algumas pancadas. Os con-
trapinos introduzidos através da cha-
veta evitam que a chaveta se solte
completamente e não devem ser re-
movidos até que a carga inicial tenha
sido eliminada. Remova então o
contrapino e continue a bater contra
a chaveta com pequenas pancadas
até que a chaveta possa ser retirada
com a mão.
2- Levante e retire a tampa de ajuste e lim-
pe bem as roscas do bojo e também as
roscas do anel de ajuste, removendo to-
da a terra e preventivo da ferrugem.
bojo e do anel de ajuste com um pano
impregnado de pó de bissulfeto de mo-
libdênio. Este procedimento deixa uma
camada lubrificante sobre o metal, per-
mitindo que o bojo gire mais livremente.
Uma camada inicial de bissulfeto de
molibdênio foi aplicada nessas roscas,
na fábrica.
4- Lubrifique bastante as roscas com uma
mistura de graxa de 5 a 10% (em vo-
lume) de pós de bissulfeto de molib-
dênio.

SISTEMA COM PARAFUSO DE TRAVA

PARAFUSO DA
TAMPA DE AJUSTE
TAMPA DE
AJUSTE

TREMONHA
DO BOJO

ROSCAS
TAMPA DO BOJO
DE AJUSTE

BOJO

SISTEMA COM COLUNAS DUCKWORTH

COLUNA DE
TRAVAMENTO
CONTRAPINO
CHAVETA
CÔNICA
TAMPA DE
AJUSTE
ARRUELAS DA
COLUNA DE TREMONHA
TRAVAMENTO DO BOJO
DE AJUSTE
COLUNA DE
TRAVAMENTO

TAMPA ROSCAS
DE AJUSTE DO BOJO

BOJO

8-2
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
NOTA
Para britar materiais quentes, tais como es-
córias, uma graxa para alta temperatura mis-
turada com 5 a 10% (em volume) de bissul-
feto de molibdênio, deverá ser usada. O
mesmo pó misturado com óleo lubrificante
também foi contatado como satisfatório pa-
ra tais aplicações.
5- Monte a tampa de ajuste e os outros
componentes no bojo. Se o britador for
equipado com parafusos da tampa de
ajuste, torça-os até tocar em baixo, sem
apertar. Se o britador for equipado com
sistema de ajuste Duckworth, bata cont-
ra as chavetas cônicas, mas sem apertar,
e introduza o contra pino no furo da
chaveta.
6- Levante o conjunto completo e posicio-
ne-o sobre o anel de ajuste, prendendo
laços (eslingas) nos ganchos da tampa
de ajuste. Antes do conjunto do bojo ser
assentado dentro do britador, pode ser
necessário remover a placa de alimen-
tação e o distribuidor de alimentação.
Para remoção desses itens, siga os pro-
cedimentos dados em REMOÇÃO DO
EIXO PRINCIPAL, na seção 7.
7- O bojo é então girado para dentro do anel
de ajuste, usando um dos dois métodos
seguintes, dependendo de o britador es-
tar equipado com catraca ou com rol-
dana.
NOTA
Todos os britadores 2', 3', 4'e 4-1/4' são for-
necidos com catraca de ajuste para firo do
bojo, enquanto que os britadores 5-1/2' e 7'
usam roldanas de ajuste.
a. Se o britador estiver equipado com
os sistemas de ajuste por meio de
catraca, coloque os pinos da catraca
dentro dos furos do anel de ajuste e
prenda no lugar conforme mostrado
na Ilustração AJUSTE COM CA-
TRACA. Abaixe o dispositivo de
trava sobre o pino coloque a catraca
sobre o dispositivo de trava, certifi-
cando-se de que a lingüeta se encaixa
na parte inferior da catraca.
Os dispositivos de trava não podem ser
ligados ainda à tampa de ajuste. Monte os
cabos da catraca que a ligam à tampa de
ajuste, colocando manilhas nos laços das
extremidades dos cabos. Parafuse a manilha
ao colar da tampa de ajuste e amarre a outra
extremidade do cabo à catraca de ajuste.
Prenda o cabo no lado correto da tampa de
ajuste, a fim de obter a rotação horária. Gire
o bojo para dentro do anel de ajuste girando
as catracas com as chaves próprias forne-
cidas. Seções de cano podem ser usadas nos
cabos da chave como extensão, a fim de
diminuir a força necessária para o giro.
b. Se o britador for equipado com rol-
dana de ajuste, coloque o espaçador
do pino do dispositivo de trava, se-
guido do próprio dispositivo de trava
nos furos do anel de ajuste, sendo um
diretamente oposto ao outro e pren-
dendo nessa posição. Introduza o
pino do dispositivo e amarre o pino
ao anel, conforme mostra na ilustra-
ção AJUSTE COM ROLDANA. Em
um dos dois outros furos introduza o
PARAFUSO DA
CHAVE DO PARAFUSO
DA TAMPA DE AJUSTE TAMPA DE JUSTE
CABO DE
TREMONHA
DO BOJO
AJUSTE E
MANILHA
ALAVANCA DA
CATRACA
LINGUETA
CATRACA
TAMPA DE ELO DE
AJUSTE PINO TRAVAMENTO
AJUSTE COM CATRACA
8-3
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

conjunto da roldana de ajuste e para- MANUTENÇÃO

fuse-o no lugar.
Os dispositivos de trava não podem ser liga-
dos à tampa de ajuste por enquanto. Coloque
um pino de madeira no furo que não estiver
sendo usado, para evitar ferrugem e cor-
rosão. Monte o cabo de ajuste, introduzindo
uma manilha através do laço da extremidade
do cabo. Parafuse a manilha ao colar da
tampa de ajuste passando o cabo em volta da
roldana e prendendo a outra extremidade do
cabo em uma ponte rolante (com 10 tone-
ladas de capacidade) ou use um sistema de
talha ligada a um trator ou caminhão. Prenda
o cabo do lado apropriado da tampa de
ajuste para obter o giro no sentido horário, e
puxe para girar o bojo pra dentro do anel de
ajuste.
8- Gire o conjunto do bojo para a posição
de ajuste desejada, consultando o tópico
AJUSTE DO BOJO na seção 11.
REMOÇÃO DO BOJO
Para remover o conjunto do bojo para inspe-
ção ou substituição de peças, proceda da
seguinte forma:
1- Se necessário, remova a placa de ali-
mentação e o distribuidor de alimenta-
ção, seguindo os procedimentos dados
em REMOÇÃO DO EIXO PRINCI-
PAL, Seção 7.
2- Gire o bojo no sentido anti-horário, reti-
rando-o do anel de ajuste, usando um dos
métodos descritos em INSTRUÇÕES
DE OPERAÇÃO, Seção 11.
3- Levante o bojo, amarrando eslingas nos
ganchos da tampa de ajuste, sobre o con-
junto do eixo principal. Em seguida bai-
xe-o sobre blocos de madeira, conforme
mostrado na ilustração CONJUNTO DO
BOJO. No caso do britador 2' coloque os
blocos de madeira debaixo do revesti-
mento do bojo e não sob o bojo.

TREMONHA DO
BOJO
COLUNA DE TRAVAMENTO
DE AJUSTE

CONTRAPINO

MANILHA
CHAVETA
CÔNICA

TAMPA DE
AJUSTE PINO

ELO DE
TRAVAMENTO

EIXO DO ELO
DE TRAVAMENTO

ROLDANA ESPAÇADOR
DO EIXO DO ELO
DE TRAVAMENTO

SUPORTE
DA ROLDANA COLAR DA TAMPA
DE AJUSTE
ANEL DE
AJUSTE

AJUSTE COM ROLDANA

8-4
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EQUIPAMENTOS LTDA
TREMONHA DE
ALIMENTAÇÃO
CONJUNTO DA
TREMONHA DO
BOJO
ARRUELAS
PARAFUSO "U"
DO REVESTIMENTO
DO BOJO
CONJUNTO DA TREMONHA DO BOJO
NOTA
Antes de substituir o revestimento do bojo, é
aconselhável ler cuidadosamente as
instruções em APLICAÇÃO DE ZINCO
COMO MATERIAL DE ENCOSTO e em
MATERIAL DE ENCOSTO SIMBAK, na
Seção 7.
REMOÇÃO DO REVESTIMENTO DO
BOJO, BRITADORES 3', 4', 4-1/4', 5-1/2' E
7'. Para remover o revestimento do bojo,
proceda da seguinte forma:
1- Remova os parafusos da tampa de ajuste
ou as chavetas cônicas e arruelas, depen-
dendo de como o britador está equipado.
Levanta então a tampa de ajuste.
2- Limpe completamente as roscas do anel
de ajuste e do bojo, removendo todos os
vestígios de sujeira, ferrugem e graxa
velha.
3- Remova o cone de alimentação e a tre-
monha de alimentação de dentro do bo-
jo, em seguida remova a tremonha do
bojo. Com isso as placas de tampa que
dão acesso aos parafusos “U” ficarão ex-
postas
CONE DE
ALIMENTAÇÃO
BOJO
REVESTIMENTO
DO BOJO
4- Remova as placas de tampa. Em alguns
desses portes de britadores não há placas
de tampa, toda à parte superior do bojo é
aberta. Esses bojos possuem uma tre-
monha parafusada ao bojo cobrindo essa
parte do bojo. Veja a ilustração CON-
JUNTO DA TREMONHA DO BOJO.
Com esse tipo de bojo, o cone de alimen-
tação e a tremonha de alimentação são
levantados de dentro do bojo e o con-
junto da tremonha é desparafusado do
bojo, permitindo assim, acesso aos para-
fusos “U” do revestimento do bojo ou às
cunhas que prendem o revestimento.
5- Depois de removidas as arruelas retan-
gulares dos parafusos “U”, use a chave
com cabo “L” especial para remover as
porcas dos parafusos “U”. Veja a ilus-
tração CONJUNTO DO BOJO.
Uma extensão de tubo pode ser necessária
para aumentar a alavanca. Pode ser nece-
ssário aplicar uma força considerável, uma
vez que a ação de britagem pode causar al-
gum alongamento dos revestimentos do bo-
jo, aumentando assim a tensão nesses para-
fusos.
8-5
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EQUIPAMENTOS LTDA

NOTA revestimento, bata verticalmente sobre o

revestimento para quebrar e soltar o mate-
No caso do britador 4', que não possui
rial de encosto do bojo.
parafusos “U” remova os contrapinos que
prendem as placas de trava às cunhas. Veja
7- Retire todo o material de encosto que
a ilustração CONJUNTO DO BOJO. Re-
possa restar no bojo. Geralmente o ma-
mova então as placas de trava, expondo as
terial de encosto se adere ao revestimen-
porcas esféricas, que permitirão afrouxar as
to sendo necessário raspar muito pouco,
cunhas. Desaperte as porcas esféricas dos
ou nada no bojo.
parafusos cabeça quadrada, com uma chave
de boca. Essas porcas prendem as cunhas
ADVERTÊNCIA
contra o revestimento do bojo. Com o uso de
um martelo e uma talhadeira, retira as cu-
Quando for necessário usar um maçarico de
nhas.
corte para remover peças onde foi usado
material de encosto SIMBAK ou zinco, pro-
6- Remova o bojo do revestimento. Se o
videncie uma ventilação adequada. Evite
bojo não tiver sido devidamente prepa-
inalar a fumaça. O pessoal encarregado na
rado em volta dos ganchos do revesti-
remoção das peças deverá usar máscara de
mento do bojo, o material de encosto,
oxigênio para evitar a inalação de fumaça
ocasionalmente, poderá travar o reves-
(para usar o maçarico) ou pó (para esme-
timento no bojo. Se isso ocorrer, bata
rilhar ou cortar).
verticalmente sobre os ganchos do re-
vestimento para quebrar e soltar o mate-
PREPARAÇÃO DO BOJO E DO REVES-
rial de encosto em volta das aberturas
TIMENTO BOJO PARA A APLICAÇÃO
dos ganchos.
DO MATERIAL DE ENCOSTO Britado-
res 3', 4', 4-1/4', 5-1/2' e 7'. Para preparar o
NOTA
bojo e o revestimento para aplicação do ma-
terial de encosto, proceda da seguinte for-
No caso do britador 4' cabeça curta, que não
ma:
possui ganchos, se o bojo não se soltar do

PLACA DE EXTENSÃO
COBERTURA CABO DA CHAVE
BOJO DO CABO SOQUETE

SOQUETE

ARRUELA DE TRAVA ARRUELAS

GANCHO DO
REVESTIMENTO
DO BOJO PARAFUSO "U"
DO REVESTIMENTO
DO BOJO
CALÇO DE FIBRA
DE VIDRO EM "U"
REVESTIMENTO
DO BOJO

ISOLAMENTO
DE FIBRA DE
VIDRO

CONJUNTO DO BOJO

8-6
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EQUIPAMENTOS LTDA
CANTOS
BISELADOS
50,8mm
(2")
FOLGA MÍNIMA
DE 12,7mm (1/2")
ISOLAMENTO DE FIBRA DE VIDRO
1- Se for usado zinco com material de en-
costo. O bojo e o revestimento podem
ter que ser aquecidos para remover qual-
quer umidade.
2- Aplique uma leve camada de óleo lubri-
ficante na parte interna do bojo para evi-
tar que a resina SIMBAK ou zinco se
agarre no bojo.
3- Corte vários pedaços de fibra de vidro
em forma de “U” com uma tesoura. para
servir como isolante, conforme mostra-
do na ilustração CALÇOS DE FIBRA
DE VIDRO. Ao manusear esse material
use luvas de proteção não porosa. O ta-
manho dos pedaços de fibra de vidro va-
riará dependendo do revestimento espe-
cífico usado.
NOTA
O material a ser usado é fibra de vidro para
isolamento, vendida no comércio, e pode ser
comprada em qualquer casa que vende
madeira ou casa de materiais de construção.
Tem 5 cm de espessura e vem em rolos.
50,8mm
(2")
LARGURA DO
GANCHO DO
REVESTIMENTO
50,8mm
(2")
REVETIMENTO
DO BOJO
CALÇO EM "U"
Corte o comprimento do isolamento de ma-
neira a deixar uma folga mínima de 1/2”
entre a parte inferior da fibra de vidro e a
borda do assentamento do bojo, conforme
mostrado na ilustração ISOLAMENTO DE
FIBRA DE VIDRO. Os cantos dos pedaços
de fibra devem ser chanfrados para permitir
que o material de encosto possa fluir em
volta deles.
4- Retire o papel e coloque os pedaços de
fibra em volta dos ganchos do revesti-
mento, conforme mostrado ilustração
ISOLAMENTO COM FIBRA DE VI-
DRO.
NOTA
Certifique-se de que há uma folga mínima
de 1/2” entre a parte inferior da fibra de vi-
dro e o assentamento do revestimento. Se
algum material de isolamento ficar preso
entre o assentamento do revestimento do
bojo e o bojo causará o assentamento ina-
propriado do revestimento.
8-7
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
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EQUIPAMENTOS LTDA
5- Baixe o bojo devidamente sobre o reves-
timento, tomando cuidado para não afe-
tar nenhum dos isolamentos de fibra de
vidro. Quando o bojo é devidamente po-
sicionado e centralizado, os pedaços de
fibra de vidro de isolamento são compri-
midos, conforme mostrado na ilustração
PREPARAÇÃO DO BOJO E DO RE-
VESTIMENTO DO BOJO. Preencha
todos os buracos e espaços em volta dos
ganchos com fiapos de fibra de vidro e
aperte-os firmemente no lugar usando
uma cunha de madeira ou outra ferra-
menta similar. Se o material de encosto
vazar e endurecer em volta dos ganchos
do revestimento, poderá haver dificul-
dade para mover o revestimento quando
gasto.
NOTA
Caso não haja disponível a fibra de vidro
para isolamento, argila ou composto de plás-
tico de amianto conhecido como “Dambab-
bit” poderá ser usado como substituto.
Quando qualquer um desses dois materiais
for usado, o bojo é colocado sobre o reves-
timento assim que o bojo estiver comple-
tamente limpo do material de encosto ante-
rior. Preencha todas as folgas e espaços em
volta dos ganchos, apertando esse material
firmemente contra o revestimento. Se for
usada argila com zinco como material de
encosto, deve-se tomar todo cuidado para
que haja um mínimo de umidade para evitar
que o zinco espirre. Em locais de operação
extremamente poeirentas, poderá ocorrer
infiltração de poeira nas cavidades dos gan-
chos ao instalar um novo revestimento em
um bojo usado. É possível melhorar a prote-
ção contra a poeira aplicando-se uma solu-
ção de borracha asfáltica sobre a fibra de vi-
dro compactada e na área adjacente do bojo.
APLICAÇÃO DE ZINCO COMO MATE-
RIAL DE ENCOSTO, Britadores 3', 4', 4-
1/4', 5-1/2' e 7'. Para preparar o britador para
aplicação de zinco como material de encos-
to, proceda da seguinte forma:
8-8
BOJO
MATERIAL DE
ENCOSTO
PARAFUSO "U" DO RE-
VESTIMENTO DO BOJO
ISOLAMENTO DE
FIBRA DE VIDRO
CALÇO DE FIBRA
DE VIDRO
REVESTIMENTO
DO BOJO
PREPARAÇÃO DO BOJO E DO
REVESTIMENTO DO BOJO
1- Instale e aperte DOIS dos parafusos “U”
distanciados 180° um do outro. Instalan-
do somente dois desses parafusos por
enquanto permitirá uma visão sem obs-
táculos das aberturas dos ganchos para
ver se está havendo algum vazamento.
Quando esses parafusos estiverem fir-
memente apertados, as arruelas parafu-
sos “U” de borracha com lona devem
ficar firmemente comprimidas. Veja a
ilustração MONTAGEM DOS PARA-
FUSOS “U”.
2- Confirme se o revestimento do bojo se
apóia firmemente contra o bojo passan-
do um calibrador de lâminas em torno de
todo o assentamento do revestimento.
Caso haja alguma abertura devido a
desgaste nessa área do bojo, preencha
essas aberturas com “Dambabbit” ou ar-
gila para evitar que o material de encos-
to derrame enquanto é despejado.
3- Consulte a tabela QUANTIDADE DE
MATERIAL DE ENCOSTO NECES-
SÁRIO na Seção 7 para saber a quanti-
dade de zinco a preparar. Despeje então
zinco com cuidado e se aparecer vaza-
mentos, coloque mais fibra de vidro ou
um substituto adequado no lugar do
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EQUIPAMENTOS LTDA
PORCA SEXTAVADA
ARRUELA DE TRAVA
ARRUELA DE
AÇO FINA
ARRUELAS DE
BORRACHA
COM LONAS
ARRUELA DE
AÇO GROSSA
PARAFUSO "U"
MONTAGEM DOS PARAFUSOS “U”
vazamento. Isso deverá ser feito tão
logo quanto possível, uma vez que o
zinco fundido procurará qualquer ponto
mais fraco no isolamento. Zinco endu-
recido é muito difícil de remover de den-
tro do bojo.
ADVERTÊNCIA
Para manusear o zinco fundido a 426°C
(800° F), devem-se usar óculos especiais e
roupas de proteção. O contato com o zinco
fundido poderá causar sérias queimaduras.
4- Depois que o zinco estiver endurecido,
instale e aperte os demais parafusos “U”
do revestimento do bojo e confira se os
dois primeiros estão bem apertados.
Coloque então as arruelas retangulares
sobre as porcas dos parafusos.
5- Recoloque as placas de tampa do bojo ou
o conjunto da tremonha do bojo, lubri-
fique as roscas do bojo e do anel de ajus-
te seguindo os procedimentos recomen-
dados em INSTRUÇÕES DE MONTA-
GEM. Isso é de grande importância para
assegurar a rotação livre do bojo no anel
de ajuste. Em seguida, faça a montagem
dos demais componentes.
APLICAÇÃO DE MATERIAL DE EN-
COSTO SIMBAK, Britadores 3', 4', 4-1/4',
5-1/2' e 7'. Para a aplicação do material de
encosto SIMBAK, proceda da seguinte for-
ma:
1- Instale e aperte TODOS os parafusos
“U” conforme mostrado na ilustração
MONTAGEM DOS PARAFUSOS “U”.
Quando esses parafusos estiverem
firmemente apertados as arruelas de
borracha com lona devem ficar firme-
mente comprimidas.
2- Confirme se o revestimento do bojo se
apóia firmemente contra o bojo passan-
do um calibrador de lâminas em torno de
todo o assentamento do revestimento.
Caso haja alguma abertura devido a des-
gaste nessa área do bojo, preencha essas
aberturas com massa plástica (ex: Dambab-
bit) e argila para evitar que o material de
encosto derrame enquanto é despejado.
3- Consulte a tabela QUANTIDADE DE
MATERIAL DE ENCOSTO NECES-
SÁRIO, na Seção 7 para a quantidade
aproximada da resina SIMBAK a pre-
para. Despeje então a resina SIMBAK,
enchendo toda a cavidade formada pelo
revestimento do bojo. Uma rápida olha-
da nas aberturas dos ganchos mostrará se
está havendo vazamento de material de
encosto. Caso haja algum vazamento,
coloque mais fibra de vidro nas aber-
turas, fazendo parar o vazamento. Se
algum SIMBAK derramar nas câmaras
internas do bojo, ele será facilmente
removido, cortando-o depois de endu-
recido.
8-9
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EQUIPAMENTOS LTDA
ADVERTÊNCIA
Siga cuidadosamente as instruções e pre-
cauções impressas nas latas individuais de
resina SIMBAK antes de misturar e aplicar.
O contato da resina SIMBAK com a pele
poderá causar sérias irritações. Evite qual-
quer contato com a fumaça. Use máscara de
oxigênio, especialmente se aquecido. Evite
qualquer contato com a pele. Caso ocorra o
contato com a pele, lave im-diatamente com
água e sabão.
4- Verifique novamente todos os parafusos
do revestimento do bojo, se estão bem
apertados, depois que resina SIMBAK
tiver endurecido. Instale então as arrue-
las retangulares sobre os parafusos.
5- Recoloque as placas de tampa do bojo e
do anel de ajuste, seguindo os procedi-
mentos recomendados em INSTRU-
ÇÕES DE MONTAGEM. Isso é de
TREMONHA
PARAFUSO DA
TAMPA DE AJUSTE
TRAVA DE AJUSTE
PORCA SEXTAVADA
ARRUELA DE TRAVA
BOJO
PARAFUSO DO
REVESTIMENTO DO BOJO
CONJUNTO DO BOJO, BRITADOR 2 PÉS
8-10
grande importância para assegurar a ro-
tação livre do bojo no anel de ajuste.
Monte então os demais componentes.
REMOÇÃO DO REVESTIMENTO DO
BOJO, Britadores 2' O conjunto do bojo do
britador 2' é um pouco diferente, por isso, os
procedimentos de substituição do revesti-
mento do bojo são completamente diferen-
tes. Para remover o revestimento do bojo
gasto proceda da seguinte forma:
1- Remova os parafusos da tampa de ajuste
em seguida retire a tampa de ajuste e tre-
monha. Veja a ilustração CONJUNTO
DO BOJO, Britador 2'.
2- Limpe completamente as roscas do bojo
e do anel de ajuste, removendo toda a su-
jeira, poeira e graxa velha.
3- Retire o cone de alimentação, os blocos e
as placas guarda-pó, permitindo acesso
aos parafusos do revestimento do bojo.
RETENTOR DE BORRACHA
RETENTOR DE FELTRO
CONE DE ALIMENTAÇÃO
BLOCO DE SUPORTE DO
CONE DE ALIMENTAÇÃO
PLACA GUARDA-PÓ
DO BOJO
REVESTIMENTO
DO BOJO
MATERIAL DE
ENCOSTO
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EQUIPAMENTOS LTDA

4- Remova as arruelas de trava retangula- CHAVE DO PARAFUSO

res. Com a chave especial fundida dos BARRA DE
AÇO
DO REVESTIMENTO
DO BOJO
parafusos do revestimento do bojo, u-
sando uma barra de aço para alavanca,
removendo as porcas do bojo, e em se-
guida os parafusos. Veja a ilustração
CHAVE DOS PARAFUSOS DO RE-
VESTIMENTO DO BOJO DO BRITA-
DOR 2'. BOJO BARRA
5- Remova o bojo do revestimento do bojo. DE AÇO

6- Raspe todo o material de encosto que

possa restar no bojo. Geralmente o ma- RETENTOR
DE FELTRO
terial de encosto se adere ao revesti-
mento, sendo necessário raspar muito
pouco, ou nada no bojo. MATERIAL DE
7- Confirme se a vedação, dentro do bojo, ENCOSTO

não está gasta ou danificada, uma vez

que é esta vedação que evita a entrada de
sujeira e poeira nas roscas do bojo e do
anel de ajuste durante a operação do bri-
tador. PARAFUSO DO
REVESTIMENTO
DO BOJO
APLICAÇÃO DE MATERIAL DE EN- REVESTIMENTO
DO BOJO
COSTO, Britador 2'. O britador 2' é projeta-
do com o revestimento sendo parafusado di- CHAVE DOS PARAFUSOS DO REVESTIMENTO
DO BOJO, BRITADOR 2 PÉS
retamente no bojo por parafusos retos. Veja
a ilustração CONJUNTO DO BOJO, Bri-
tador 2'.
5- Verifique se o revestimento do bojo se
apóia uniformemente contra o bojo pas-
Nesse conjunto, não são necessárias quais-
sando um calibrador de lâminas em vol-
quer preparações, assim como vedação e
ta de todo o revestimento. Caso haja
isolamento em voltas dos ganchos. O bojo é
alguma abertura devido a desgaste nessa
simplesmente posicionado sobre o reves-
área do bojo, vede essas aberturas com
timento. Para aplicar o material de encosto
massa plástica (assim como “Dambab-
proceda da seguinte forma:
bit”) ou argila para evitar o vazamento
do material de encosto.
1- Se for usado zinco como material de en-
6- Consulte a tabela QUANTIDADE DE
costo, o bojo e seu revestimento poderão
MATERIAL DE ENCOSTO NECES-
ter que ser aquecidos, a fim de eliminar
SÁRIO na Seção 7, para saber a quanti-
toda a umidade porventura existente.
dade de material de encosto a preparar.
2- Aplique uma fina camada de óleo lu-
Encha então toda a cavidade formada
brificante na parte interna do bojo para
pelo revestimento do bojo.
evitar que a resina epóxi SIMBAK ou
7- Verifique novamente se todos os para-
zinco se agarre ao bojo.
fusos do revestimento do bojo estão
3- Baixe o bojo devidamente sobre o reves-
apertados, depois que o material de en-
timento.
costo estiver curado. Em seguida colo-
4- Instale e aperte TODOS os parafusos do
que as arruelas de trava sobre as porcas.
revestimento do bojo firmemente.

8-11
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

8- Recoloque as placas guarda-pó e os GEM. Isso é de grande importância para

blocos do cone de alimentação, lubri- assegurar a rotação livre do bojo no anel
fique as roscas do bojo e do anel de ajus-
te seguindo os procedimentos recomen-
dados em INSTRUÇÕES DE MONTA-

8-12
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 9

CONJUNTO DA PLATAFORMA DE ALIMENTAÇÃO

DESCRIÇÃO 9-1
INSTRUÇÕES DE MONTAGEM 9-1

MANUTENÇÃO 9-2

REMOÇÃO DAS COLUNAS DEAJUSTE DAALIMENTAÇÃO 9-2

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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

PLATAFORMA DE
ALIMENTAÇÃO

PORCA DE AJUSTE
DA ALIMENTAÇÃO

COLUNA DE AJUSTE
DA ALIMENTAÇÃO
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 9

CONJUNTO DA PLATAFORMA DE ALIMENTAÇÃO

COLUNA DE AJUSTE
DESCRIÇÃO DA ALIMENTAÇÃO

Esta Seção descreve o conjunto da platafor-

ma de alimentação. A plataforma de alimen-
tação é suspensa por quatro colunas de
ajuste da alimentação, de grande diâmetro.
A plataforma de alimentação se apóia sobre
porcas ajustáveis de regulagem de alimen-
tação, que são rosqueadas na extremidade
superior de cada coluna de ajuste.Aextremi- CARCAÇA
PRINCIPAL
dade inferior rosqueada de cada coluna de
ajuste é inserida em furos existentes na car- ANEL DE
AJUSTE
caça principal e firmemente parafusada no
lugar. Uma calha de alimentação, que é parte
da plataforma de alimentação, dirige e con- PORCA
SEXTAVADA
trola o fluxo de material alimentado. A rosca
na extremidade superior de cada coluna per- INSTALAÇÃO DAS COLUNAS DE AJUSTE DA
mite que a distancie entre a calha de alimen- ALIMENTAÇÃO
tação e a placa de alimentação seja ajustável.
Nos britadores 7', a plataforma de alimen-
tação é uma estrutura rígida, não ajustável, e
é fornecida nessas máquinas maiores devido
ao tipo de alimentação e à vasta variedade de
equipamentos de alimentação disponíveis
para esses britadores. Veja a ilustração
PLATAFORMA DE ALIMENTAÇÃO, 7'.
No 7' Cabeça Curta uma calha de alimen-
tação é fornecida como parte da plataforma
de alimentação.

INSTRUÇÕES DE MONTAGEM

Se a plataforma de alimentação tiver sido

removida antes do embarque, devido a limi-
tações na altura, a mesma deverá ser reinsta-
lada no britador da seguinte forma:

1- Introduza as quatro colunas de ajuste da

PLATAFORMA DE ALIMENTAÇÃO 7'
alimentação nos furos correspondentes
da carcaça principal e prenda firmemen-
te com as porcas sextavadas. Veja a ilus-
tração INSTALAÇÃO DAS COLU-
NAS DE AJUSTE DA ALIMENTA-
ÇÃO.
9-1
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

PLATAFORMA DE ANEL DE
ALIMENTAÇÃO AJUSTE
ANEL DE AJUSTE

BUCHA DO PINO
PLATAFORMA DE EXTERNO DA
ALIMENTAÇÃO CARCAÇA PRINCIPAL

PRISIONEIRO

PARAFUSO

ANEL DE
RETENÇÃO

BUCHA

CARCAÇA
PRINCIPAL

CARCAÇA
PRINCIPAL PINO EXTERNO DA
CARCAÇA PRINCIPAL

INSTALAÇAO DA PLATAFORMA DEALIMENTAÇAO, BRITADOR 7' SERVIÇO PESADO

NOTA 2- Rosqueie as porcas de ajuste da alimen-

No britador 7' pés, Serviço Pesado, a pla-
taforma de alimentação completa é coloca-
da nos quatro furos de montagem da plata-
forma existentes na carcaça principal, e em
seguida parafusada no lugar. Buchas bipar-
tidas são introduzidas nesses furos de mon-
tagem, a fim de eliminar a folga entre o para-
fuso e o furo na carcaça. Veja a figura INS-
TALAÇÃO DA PLATAFORMA DE ALI-
MENTAÇÃO, BRITADOR 7' SERVIÇO
PESADO. A plataforma de alimentação do
Britador 7 pés Serviço Extra Pesado é colo-
cado sobre as quatro colunas externas da
carcaça principal, que são pressionadas nes-
ses furos da carcaça principal e parafusadas
no lugar com o uso de pinos longos. Veja a
ilustração INSTALAÇÃO DA PLATA-
FORMA DE ALIMENTAÇÃO, BRITA-
DOR 7' SERVIÇO EXTRAPESADO.
9-2
tação nas extremidades superiores das
colunas de ajuste certificando-se de que
todas elas mantêm iguais distancia do
topo das colunas.
3- Baixe a plataforma de alimentação sobre
as porcas, tomando cuidado para não da-
nificar as roscas da coluna.
4- Verifique a distancia entre o topo da tre-
monha do bojo, ou do topo das colunas
de travamento, a que for mais alta, e o
lado inferior da plataforma de alimen-
tação. Esta distancia deverá ser grande
para permitir o levantamento do anel de
ajuste, quando um pedaço de material
não britável passar na cavidade de brita-
gem.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

COLUNA DE AJUSTE
DA ALIMENTAÇÃO MANUTENÇÃO

REMOÇÃO DAS COLUNAS DE AJUSTE

DA ALIMENTAÇÃO - Para remover as
colunas de ajuste da alimentação, simples-
mente desaperte as porcas sextavadas que
prendem as colunas de ajuste na carcaça
principal e retire as colunas para cima.
ANEL DE Qualquer sujeira ou corrosão existente nas
AJUSTE roscas deverá ser eliminada usando óleo
penetrante ou um anti-congelante. É pos-
sível que devido à ferrugem, as tolerâncias
mínimas entre o furo de carcaça principal e a
MACACO coluna de ajuste da alimentação possam
HIDRÁULICO causar alguma dificuldade na remoção das
colunas. Caso haja alguma dificuldade,
BLOCO DE proceda do seguinte modo:
CALÇO
1- Remova as porcas das extremidades in-
feriores das colunas.
2- Coloque um macaco hidráulico dire-
tamente embaixo da coluna de ajuste e
acione o macaco forçando a coluna para
cima retirando-a do furo. Veja a ilustra-
ção REMOÇÃO DACOLUNA.
3- Para ajustar na remoção da coluna, apli-
que calor nas imediações do furo, en-
quanto estiver forçando a coluna para
cima com o macaco hidráulico.
CARCAÇA
PRINCIPAL

REMOÇÃO DA COLUNA

9-3
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 10

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

DESCRIÇÃO 10-1

ESPECIFICAÇÃO DO ÓLEO DE LUBRIFICAÇÃO 10-1

REGULAGEM DO SUPRIMENTO DE ÓLEO 10-3

TANQUE DE ÓLEO 10-4

AQUECEDOR DE ÓLEO DE IMERSÃO E TERMOSTATO 10-6

CONTATOR MAGNÉTICO E TRANSFORMADOR 10-9

VÁLVULADE RETENÇÃO 10-9
BOMBADE ÓLEO INDEPENDENTE 10-9
FILTRO DE ÓLEO 10-24

TROCADOR DE CALOR 10-27

VÁLVULADE CONTROLE DATEMPERATURA 10-30
PRESSÃO REQUERIDADAÁGUA 10-31

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O TROCADOR DE CALOR 10-32

VÁLVULADEALÍVIO PRINCIPAL 10-34
PRESSOSTATO 10-36
TERMOSTATO 10-38

CHAVE DE FLUXO 10-40

SISTEMAINTEGRADO DE LUBRIFICAÇÃO 10-41

CONTROLES DE INTERTRAVAMENTO COM SEGURANÇA 10-42

SÍMBOLOS ELÉTRICOS 10-42

CIRCUITOS ELÉTRICOS 10-42

VISOR DE ÓLEO 10-47

RESPIRO 10-48
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

TERMÔMETRO
(TEMPERATURA DA
LINHA DE DRENO)
PRESSOSTATO
BRITADOR
RESPIRO DO
LINHA DE RETORNO BRITADOR
DA VÁLVULA DE VÁLVULA DE
ALÍVIO PRINCIPAL ALÍVIO PRINCIPAL

MANÔMETRO
TANQUE DE (FLUXO PRINCIPAL)
ÓLEO

LINHA DE
DRENO DO
BRITADOR
RESPIRO DO
TANQUE DE
ÓLEO CHAVE DE
FLUXO
VISOR DE
NÍVEL

VÁLVULA DE ALÍVIO
DO TROCADOR DE
CALOR

LINHA DE
ALIMENTAÇÃO
DO BRITADOR

TERMOSTATO

MANÔMETRO
(PERDA DE PRESSÃO VÁLVULA DE
DO FILTRO) ALÍVIO DO
FILTRO
DRENO DO
TROCADOR
AQUECEDOR DE CALOR
DE IMERSÃO
TROCADOR
DE CALOR

TERMÔMETRO
(TEMPERATURA DE SAÍDA
VÁLVULA DE DO TROCADOR DE CALOR
RETENÇÃO E FLUXO PRINCIPAL)

TERMÔMETRO
(TEMPERATURA
CONJUNTO DO MOTOR DE ENTRADA NC
E BOMBA DE ÓLEO TROCADOR DE CALOR)
INDEPENDENTE

ESQUEMÁTICO DO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO

 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Seção 10
SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO
DESCRIÇÃO
O sistema de óleo lubrificante mostrado no
DESENHO ESQUEMÁTICO DO SISTE-
MA DE LUBRIFICAÇÃO é um sistema
modelo e não se destina a dar a idéia de que
todos os equipamentos indicados são os
equipamentos padrão para todas as instala-
ções de britagem. Os dispositivos, entretan-
to, são mostrados na sua localização correta
e operariam de maneira similar á descrita,
caso este sistema fosse fornecido em sua
totalidade. O sistema de lubrificação con-
forme descrito nesta Seção, usado nesses
britadores, é projetado para pressões opera-
cionais máximas de 8,8 kg/cm² (125 PSI);
tanto do óleo quanto da água.
Neste sistema, o óleo é apanhado do tanque,
onde passa através de uma válvula de re-
tenção, indo para o lado de sucção da bomba
de óleo. A bomba força o óleo sob pressão
através do filtro de óleo. Uma válvula de alí-
vio com derivação (bypass) controla o fluxo
do óleo para o filtro e desvia o óleo do filtro
caso este esteja obstruído. Manômetros
situados antes e depois do filtro propor-
cionam uma indicação visual da queda de
pressão através do filtro determinando
quando a troca dos elementos filtrantes se
faz necessário. O óleo é então enviado a um
trocador de calor, onde é resfriado por meio
de água em circulação. Uma válvula de alí-
vio desviará o óleo do trocador quando ele
estiver frio, causando um aumento de pres-
são devido à sua maior viscosidade. Termô-
metros situados antes e depois do trocador
proporcionam uma indicação visual da tem-
peratura. A válvula de alivio principal loca-
lizada no britador evita a entrada de óleo sob
excessiva pressão no britador. Quando ocor-
re uma pressão de óleo excessiva, a válvula
de alivio se abre e desvia parte do óleo de
volta ao tanque. O restante do óleo é em
seguida enviado para a tampa da carcaça
principal na parte inferior da carcaça. O óleo
sob pressão é forçado para cima entre as
superfícies de contato do eixo principal e
superfícies de contato do conjunto do excên-
trico onde o óleo é lançado sobre os dentes
da coroa e pinhão. Veja a ilustração FLUXO
INTERNO DO ÓLEO. Ao mesmo tempo o
óleo é forçado para cima por uma passagem
existente através do eixo principal onde fu-
ros angulares, abertos na cabeça dirigem o
óleo para a superfície de apoio da cabeça no
soquete. O óleo que transborda do mancal de
apoio do soquete é drenado através de pas-
sagens existentes no soquete e enviado para
os dentes da coroa. Uma linha de pressão à
parte, simultaneamente força óleo através da
caixa do contraeixo em direção às buchas do
contraeixo. O óleo drenado dos dentes da
coroa é recolhido em um reservatório do
lado inferior da carcaça principal, onde um
tubo de dreno dirige o óleo de volta ao tan-
que. O óleo proveniente da caixa do contra-
eixo é drenado para fora do alojamento, na
extremidade da polia, retornando também
ao tanque.
Um pressostato, termostato e chave de flu-
xo, podem ser instalados no sistema de lu-
brificação, a fim de atuar como dispositivos
automáticos de segurança, que quando ener-
gizados deslizarão o britador ou emitirão
um aviso de advertência auditivo ou visual
quando ocorrer alguma condição anormal.
ESPECIFICAÇÕES DO ÓLEO
DE LUBRIFICAÇÃO
Use um óleo industrial à base de parafina
(não de nafteno), de alta qualidade, e da vis-
cosidade especificada, com alta resistência
de película, alta afinidade e aderência às
superfícies metálicas, possuindo ainda pro-
priedades químicas e físicas estáveis. Este
10-1
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

lubrificante deverá possuir um elevado índi- suem os valores recomendados de índice de

ce de viscosidade, rápida segregação da
água, resistência à formação de espuma, al-
guma proteção contra ferrugem e corrosão,
resistência à oxidação e possuir aditivos
anti-desgaste.
Os lubrificantes para extrema pressão (E.P)
contendo fósforo sulforoso, naftenato de
chumbo ou outros agentes anti-engripa-
mento, compatíveis com os metais utiliza-
dos nos britadores (bronze, metal patente,
ferro fundido e aço) são particularmente
adequados para as operações de serviço pe-
sado.Esses lubrificantes para extrema pres-
são possuem maior resistência de película,
maior capacidade de sustentação de carga, e,
portanto, protegem com maior eficiência as
superfícies móveis da maquina do que os
óleos industriais comuns. Adicionalmente
os lubrificantes de extrema pressão pos-
viscosidade mais elevados e usualmente
ponto de fluidez muito menor do que óleos
industriais comuns, compensando plena-
mente seu custo ligeiramente mais elevado.
Consulte a fabrica sobre qualquer recomen-
dação especial (enviando dados e informa-
ções completas), quando estiver operando
sob condições anormais, tais como proces-
samento de materiais quentes, quando ope-
rar em condições climáticas incomuns, ou
quando instalações de aquecimento ou res-
friamento do óleo não forem disponíveis.
Para condições normais de funcionamento
durante todo o ano, correspondendo à tem-
peratura do óleo ao sair do britador, abaixo
de 60°C, porém preferivelmente acima de
27°C; o lubrificante deverá apresentar uma
viscosidade de 300 a 350 SSU (Segundos
Saybolt Universal) a 38°C, correspondendo

FLUXO INTERNO DO ÓLEO

10-2
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

a um índice de viscosidade igual a 90 ou óleo. Quando as temperaturas ambientes ou

mais. Para essas condições operacionais du-
rante todo o ano, os lubrificantes durante to-
do o ano, os lubrificantes com viscosidade
acima de 400 SSU a 38°C não são recomen-
dado.
ESPECIFICAÇÕES DO ÓLEO
Óleo lubrificante ISO EP 68, que possui as
características a seguir:
Viscosidade a 38°C... 300 a 350 SSU
ViscosidadeA100°C... 52 a 54 SSU
Índice de viscosidade (I.V)... 90 ou maior
ADVERTÊNCIA
Os lubrificantes corretos que atendem às
especificações acima são essenciais para a
proteção das peças móveis do britador. Es-
tes lubrificantes são disponíveis através das
principais companhias petrolíferas. Lubri-
ficantes impróprios poderão danificar o
britador e sua utilização anulará todas as
garantias aplicáveis aos mesmos.
as condições de operação fizerem com que o
óleo ao sair da maquina esteja com tempe-
raturas entre 54 a 60°C, dispositivos de arre-
fecimento deverão ser utilizadas.
Aquecedores elétricos controlados por ter-
mostato são sugeridos para manter a fluidez
do óleo durante a época de baixa tempera-
tura. Os aquecedores são recomendados
quando a temperatura do lubrificante dentro
do tanque cair abaixo de 16°C.
Se em qualquer ocasião houver suspeita de
superaquecimento do britador, verifique a
diferença de temperatura entre o óleo que
entre no britador e o óleo que sai do britador,
mediante a instalação de termômetros nas
linhas de alimentação e dreno. A diferença
de temperatura deve se situar entre 2 e 3
graus C. Se a diferença estiver acima de 5
graus C, é mais provável que os mancais
dentro do britador se fecharem devido a
condição de operação anormais.
REGULAGEM DO SUPRIMENTO

TEMPERATURADO ÓLEO A capacidade da bomba de óleo, o dimen-

A temperatura do óleo ao sair do britador
deve se situar na faixa de 38 a 54 graus C.
Entretanto, a faixa preferida é de 38 a 46
graus C. O britador não deverá ser operado
se a temperatura do óleo atingir 60°C ou cair
abaixo de 16°C.
Temperatura acima do limite máximo exige
uma investigação sobre as condições de
operação adequadas ou as características do
sionamento da tubulação e da válvula de ali-
vio de derivação (bypass) foram seleciona-
dos e estabelecidos, a fim de proporcionar
ao britador um amplo suprimento de óleo
lubrificante e assegurar uma operação com
temperaturas mais baixas.
Ajustes de campo do sistema de lubrifica-
ção devem, portanto, ser desnecessários se
forem seguidas às recomendações sobre se-
leção do lubrificante e operação da máqui-

MODELOS DO BRITADOR 2’ 3’ 4’ 4-1/4’ 5-1/2’ 7’

DIÂMETRO DA CABEÇA 610 mm 914 mm 1219 mm 1295 mm 1676 mm 2134mm

LITROS POR SSEGUNDO 0,57-0,95 0,76-0,95 1,07-1,39 1,89-2,21 3,15-3,47 3,70-4,10

(Galões por minuto) (9-15) (12-15) (17-22) (30-35) (50-55) (60-65)
PRESSÃO NORMAL DE OPERAÇÃO EM 0,2 -0,42 0,35-0,7 0,35-0,7 0,35-0,7 0,35-1,0 0,35-1,0
kg/cm2 (1b/pol2) (3-6) (5-10) (5-10) (5-10) (5-15) (5-15)
CAPACIDADE DO ÓLEO E PRESSÃO DE OPERAÇÃO DO BRITADOR

10-3
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

na, constantes deste manual. Veja a tabela
FLUXO DE ÓLEO ATRAVÉS DO BRITA-
DOR E PRESSÕES DE OPERAÇÃO.
TANQUE DO ÓLEO
O tanque do óleo é um reservatório simples
e eficiente usado para fornecer óleo para o
sistema de lubrificação do britador. O óleo
que retorna ao tanque através da linha de
dreno do britador, passa através de uma tela,
TAMPA DO TANQUE
DE ÓLEO
que remove quaisquer partículas de material
estranho, de 10 mesh ou maiores. Em segui-
da, circulando sob e sobre um sistema de
defletores, a fim de proporcionar o máximo
de sedimentação das impurezas, o óleo pe-
netra na linha de alimentação, que vai à
bomba. A tubulação do óleo deve ser ligada
ao tanque conforme mostrado na ilustração
ESQUEMA DO TANQUE DE ÓLEO. O
nível do óleo pode ser visto através de um
visor de nível localizado na parte externa do
FILTRO DE TAMPA DE INSPEÇÃO DO
ÓLEO FLUXO DE ÓLEO

SUPORTE DE MONTAGEM
DO CONTACTOR MAGNÉTICO
LINHA DE RETORNO
DA VÁLVULA DE ALÍVIO TERMÔMETRO DA
RESPIRO LINHA DE DRENO

TANQUE DE ÓLEO LINHA DE

DRENO DO
BRITADOR

PARA O AQUECEDOR
DE IMERÇÃO

LINHA DE DEFLETORES VISOR DE NÍVEL BUJÕES DE

ALIMENTAÇÃO DRENO
PARA A BOMBA
ESQUEMA DO TANQUE DE ÓLEO

10-4
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

DISTÂNCIA VERTICAL MÍNIMA QUE O TANQUE DE ÓLEO DEVE FICAR ABAIXO DO TOPO DA
FUNDAÇÃO DO BRITADOR

MODELOS DO BRITADOR 2’ 3’ 4’ e 4-1/4’ 5-1/2’ 7’

DISTÂNCIA MÍNIMA 1,5m + “x” 1,5m + “x” 1,5m + “x” 1,5m + “x” 1,5m + “x”

A dimensão variável “x” representa a inclinação do tubo de dreno.

Veja o desenho na tubulação de óleo do britador para saber sua aplicação

LOCALIZAÇÃO DO TANQUE DE ÓLEO

tanque. Para assegurar uma lubrificação
correta, o nível do óleo deve ser mantido na
faixa de leitura do visor. Um termômetro
localizado na linha de dreno, no tanque,
mostra prontamente ao operador a tempera-
tura do óleo que sai do britador. Uma vez
que o tanque de óleo é vedado contra a con-
taminação de pó e umidade, um respiro de
ventilação mantem a pressão atmos-férica.
A ilustração ESQUEMA DO TANQUE DE
ÓLEO mostra a posição relativa do indica-
dor de nível, termômetro e respiro que são
embarcados em separado a fim de evitar
avarias durante o transporte.
NOTA
mais conveniente. Para determinar a dis-
tancia mínima VERTICAL que o tanque de
óleo deve abaixo do topo da fundação do
britador, consulte a tabela LOCALIZA-
ÇÃO DO TANQUE DE ÓLEO. Sugere-se
que o tanque seja elevado a fim de propor-
cionar espaço adequado abaixo dos bujões
de dreno do tanque, para facilitar a drena-
gem e assegurar uma boa circulação de ar
em torno do mesmo.
Removendo-se a tampa de inspeção do tan-
que, o óleo proveniente da linha de dreno do
britador e da derivação da válvula de alívio
principal ou linha de retorno, poderá ser
prontamente observado.

A troca periódica do elemento do respiro é NOTA

importante, sendo que a freqüência de ma-
nutenção irá depender da quantidade de pó
presente. Uma vez por semana, ou mais fre-
quentemente, se as condições de operação
forem excessivamente poeirentas, troque o
elemento do filtro e limpe o respiro, confor-
me recomendado no parágrafo RESPIRO
DO TANQUE, nesta Seção.
Instale o tanque de óleo abaixo e tão pró-
ximo quanto possível do britador, em local
No caso da bomba integral, o tanque deve
ser mantido a uma elevação mínima. Em
circunstancia alguma a altura do fundo do
tanque à linha de centro da bomba de óleo
deverá exceder a 39,6 cm. Esta é a altura
máxima da bomba integral, e se for au-
mentada poderá afetar o funcionamento da
bomba especialmente depois que as peças
estiverem gastas.

MODELOS DO BRITADOR 2’ 3’ 4’ 4-1/4’ 5-1/2’ 7’

DIÂMETRO DA CABEÇA 610 mm 914 mm 1219 mm 1295 mm 1676 mm 2134mm

EM LITROS 416 416 416 416 832 832

TAMBOR (200 litros) 2 2 2 2 4 4

CAPACIDADE DO TANQUE DE ÓLEO

10-5
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

MODELO NÚMERO DE LOCALIZAÇÃO do óleo lubrificante, enquanto que os aque-

DO BRITADOR WATTS Á PARTIR DO cedores de imersão com potência usual 3
RECOMENDADO FUNDO DO watts por centímetro quadrado ou mais irão
TANQUE
CILINDRICO ocasionar esta carbonização. Este aquece-
2' 3000 200 mm dor de imersão é equipado com um termos-
3’ 3000 200 mm
tato atuando na faixa de -18 a +38 graus C,
com os terminais do aquecedor e termostato
4' 3000 200 mm
protegido dentro de um alojamento blinda-
4-1/4' 3000 200 mm do. A tabela CAPACIDADE E LOCALI-
5-1/2' 4000 254 mm ZAÇÃO DO AQUECEDOR relacionam os
7' 4000 254 mm valores de potência recomendados para os
diversos portes de britadores.
CAPACIDADE E LOCALIZAÇÃO DO
AQUECEDOR
Os tanques de óleo retangulares fornecidos
Após a limpeza do tanque, abasteça-o usan- com os britadores possuem uma conexão de
do o óleo de especificação correta e quanti- 2-1/2', soldada na lateral do tanque tornando
dade adequada mostrada na tabela CAPA- deste modo a instalação de um aquecedor de
CIDADE DO TANQUE DE ÓLEO. Esta é a imersão uma tarefa fácil. Caso um tanque de
quantidade exigida para lubrificar adequa- óleo cilíndrico existente necessite uma
damente o britador e assegurar uma opera- modificação para permitir a instalação de
ção sob temperatura controlada. Entre 132 e um aquecedor, torna-se necessário soldar
208 litros adicionais (ou seja, alem do óleo uma conexão de cano (luva) de 2-1/2” no
do tanque) serão necessários para abastecer lado do tanque, entre os dois defletores de
o britador, filtro, trocador de calor, tubu- óleo a “X” milímetros do fundo. Consulte a
lações, etc. tabela CAPACIDADE E LOCALIZAÇÃO
DO AQUECEDOR, para determinar a altu-
AQUECEDOR DE ÓLEO DE ra correta para a luva. Normalmente, apenas
IMERSÃO E TERMOSTATO um aquecedor de imersão é necessário por
tanque de óleo.
Um aquecedor elétrico termostaticamente VISTA DA
controlado é sugerido para manter a fluidez EXTREMIDADE RESPIRO DO
DO TANQUE TANQUE
do óleo durante o inverno. Os aquecedores
são recomendados quando as temperaturas
do lubrificante dentro do tanque caem abai-
xo de 16° C. Os tanques de óleo podem ser
fornecidos completos com aquecedores ou o
CONTATOR
tanque de óleo existente pode ser modifi- MAGNÉTICO
cado, a fim de receber quase qualquer tipo
de aquecedor disponível.
AQUECEDOR
DE IMERSÃO
Um aquecedor de imersão, ou seja, um a-
quecedor que seja especificamente projeta-
do para o tipo de lubrificante usado em um
CONDUITE
britador, pode ser fornecido se desejado. FLEXÍVEL

Esses aquecedores possuem uma densidade

de potência calculada de aproximadamente LAÇO ANTI-UMIDADE
2 watts por centímetro quadrado. Esta po-
tência especial não permitirá a carbonização INSTALAÇÃO DO AQUECEDOR DE IMERSÃO

10-6
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
INFORMAÇÕES GERAIS
DE INSTALAÇÃO
1- Introduza o aquecedor através da luva
no tanque.
2- Use um composto para vedação de
cone-xões nas roscas.
3- Rosqueie o aquecedor na conexão, aper-
cada na PARTE SEXTAVADA do aloja-
mento do aquecedor.
4- Posicione a abertura do conduite elé-
trico do alojamento do aquecedor para o
lado ou para baixo, de modo que o laço
anti-umidade possa ser feito, conforme
mostrado na ilustração INSTALAÇÃO
DO AQUECEDOR DE IMERSÃO. O
laço anti-umidade é recomendado, a fim
de reduzir a passagem de umidade ao
longo da fiação para os terminais do
aquecedor. Alguma umidade será
acumulada no fundo do laço (loop) anti-
umidade e evaporará antes de contami-
nar os terminais causando sua corrosão.
5- Faça as ligações conforme mostrado na
ilustração DIAGRAMA DA FIAÇÃO
DO AQUECEDOR DE IMERSÃO.
DISJUNTOR
A B C
OPERAÇÃO EM
440 VOLTS
C1
C1
110VCA
0,6 A
Use conduites flexíveis à prova de umi-
dade.
NOTA
Toda a fiação deve ser instalada de acordo
com os códigos e normas locais e nacionais
aplicáveis ao caso.
Certifique-se de que a tensão da rede seja
ligada aos terminais do ELEMENTO do
aquecedor e NÃO aos terminais do termos-
tato, uma vez que o termostato está capaci-
tado apenas para 110/220 volts.
6- Não dobre os elementos de aquecimen-
to.
7- Proteja os terminais do aquecedor con-
tra o tempo, condensação ou gotejamen-
to direto sobre os mesmos.
OPERAÇÃO
1- O termostato deve ser regulado a 27°C
para uma correta operação do sistema de
lubrificação e do britador.
AQUECEDOR DE IMERSÃO
COM 3 ELEMENTOS
T
10-7
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
2- O tempo de aquecimento inicial neces-
sário para 416 litros de óleo, com o
aquecedor de 3000 watts poderá ser de 6
a 7 horas enquanto que o sistema com
832 litros equipado com o aquecedor de
4000 watts pode exigir um tempo de
préaquecimento de até 12 a 14 horas.
Porém uma vez alcançada temperatura
de 27°C, o aquecedor conservará o ajus-
te estabelecido.
3- É importante que o visor de nível na late-
ral do tanque permaneça pelo menos
parcialmente cheio, já que uma pequena
área dos elementos de aquecimento ex-
posta ao ar leva à queima prematura dos
mesmos.
4- Não deixe ocorrer a formação de crostas
excessivas sobre os elementos de aque-
cimento, do contrario isto poderá levar á
queima do aquecedor.
5- Desligue a fonte de energia elétrica do
aquecedor sempre que for drenar o tan-
que de óleo.
MANUTENÇÃO
1- Desligue a energia elétrica do aquecedor
antes de removê-lo do tanque de óleo.
2- Remova o aquecedor de imersão do tan-
que de óleo periodicamente para inspe-
ção; verifique os elementos de aqueci-
mento para ver se há trincas e depósitos
de crostas.
3- Todos os aquecedores de óleo de imer-
são de potência Standard (3 watts por
centímetro quadrado) devem receber u-
ma limpeza periódica, já que o óleo que
entra em contato com os elementos a-
quecedores tende a se vaporizar. Isto
ocasiona a formação de uma camada de
carbonização sobre as superfícies dos
elementos, reduzindo sua eficiência de
aquecimento. A remoção do aquecedor
de dentro do tanque de óleo se faz neces-
sária para que seja efetuada sua limpeza.
4- Remova os depósitos de borra de dentro
do tanque. Mantenha sempre os elemen-
tos aquecedores acima do nível da borra
e sedimentos.
10-8
5- Limpe as extremidades do terminal dos
elementos de aquecimento e termostato
para retirar todos os contaminantes.
Desligue a energia elétrica.
6- Não dobre o fino tubo capilar que liga o
bulbo senso de calor ao termostato. O
excesso de tubos deverá ser espiralado, e
não dobrado ou amassado.
VERIFICAÇÃO DA REGULAGEM
DO TERMOSTATO
Cada termostato é cuidadosamente calibra-
do e testado na fábrica antes de ser despa-
chado. Entretanto, se houver qualquer moti-
vo de suspeita sobre o correto funcionamen-
to do termostato, o mesmo poderá ser che-
cado da seguinte forma:
1- Remova o termostato e conjunto do bul-
bo sensor de calor de dentro do aloja-
mento do termostato. Certifique-se de
haver desligado a energia do aquecedor
antes de remover o termostato.
2- Coloque o bulbo sensor do termostato
dentro de uma vasilha de água aquecida
a 27°C. Use um termômetro a fim de
verificar precisamente a temperatura da
água. Tenha cuidado, para não dobrar o
tubo capilar.
3- Deixe o bulbo se aquecer à temperatura
da água na vasilha, durante alguns mi-
nutos, antes de verificar o termostato.
4- Em seguida, gire o botão de controle do
termostato “lentamente”, até que o ter-
mostato de o “clic” de desligado. Com-
pare o ajuste de temperatura dado no bo-
tão com a leitura fornecida pelo termô-
metro dentro da água. As duas leituras
deverão estar em acordo, caso contrario
o termostato necessita de recalibragem
ou substituição.
5- Embora um termostato possa ser reca-
librado no campo, recomenda-se que o
mesmo seja trocado por outro novo.
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
CAPACIDADES ELÉTRICAS
AQUECEDOR DE IMERSÃO
- 220 ou 440 volts, trifásico 3000 watts
(3,0 kw) de capacidade de aquecimento,
13,6 Amperes (220 V) ou 6,8 Amperes
(440 V) por terminal do aquecedor.
- 220 ou 440 volts, trifásico 4000 watts
(4,0 kw) de capacidade de aquecimento,
18,2 Amperes (220 V) ou 9,1 Amperes
(440 V) por terminal do aquecedor.
Termostato: 110 / 220 volts, monofásico,
contatos: bipolar, uma posição.
CONTATOR MAGNÉTICO E
TRANSFORMADOR
Um contator magnético eletricamente liga-
do ao aquecedor de imersão é necessário
para comutar a carga do termostato para o
aquecedor, já que a faixa de operação do
termostato é de 115/220 volts e os elementos
do aquecedor são para 220 volts ou 440
volts. Um contato magnético se faz neces-
sário para operar todos os aquecedores, de
emersão trifásica. Um transformador dentro
da blindagem do contator é ligado a este, a
fim de abaixar a tensão mais elevada ao
aquecedor para a tensão mais reduzida do
termostato, com isto não exigindo qualquer
fiação extra pelo usuário, a não ser levar a
fonte de força ao contator. Certifique-se de
que a corrente esta ligada aos terminais dos
elementos do aquecedor e não aos terminais
do termostato. O contator magnético e trans-
formador são montados dentro de uma blin-
dagem à prova de umidade.
Para a fiação elétrica entre o contator e o
aquecedor, veja a ilustração DIAGRAMA
DA FIAÇÃO DO AQUECEDOR DE
IMERSÃO.
VÁLVULADE RETENÇÃO
A principal função da válvula de retenção
que deve ser conectada à linha de alimen-
tação de óleo do tanque à bomba é evitar a
drenagem do óleo da linha de pressão de
volta ao tanque. Este retorno do óleo ao
tanque iria dar lugar á falta de óleo na
bomba, caso este se localize acima do nível
do óleo dentro do tanque. Isso é especial-
mente importante em um britador fornecido
com bomba de óleo integral, uma vez que
esta bomba fica localizada na caixa do
contraeixo, estando sempre sobre o tanque
de óleo. Sem a válvula de retenção a bomba
integral teria que ser escorvada cada vez que
o britador fosse ligado. No caso da bomba de
óleo independente, que é normalmente ins-
talada no mesmo nível que o tanque de óleo,
ela não é tão importante. Uma válvula de
retenção é fornecida como equipamento pa-
drão em todos os britadores. Deve-se tomar
todo o cuidado ao instalar a válvula de reten-
ção, de maneira que ela fique posicionada
corretamente na linha de alimentação de
óleo, já que ela opera em um único sentido.
Esse sentido vem claramente marcado na
própria válvula.
BOMBADE ÓLEO INDEPENDENTE
O sistema com bomba independente é pre-
ferido na maioria das instalações de brita-
gem, visto que permite a lubrificação do
britador antes da partida e sendo um sistema
mais flexível e melhor controlado. Esta
bomba é de engrenagens de baixa rotação e
deslocamento positivo. A bomba é acionada
por um motor elétrico totalmente blindado,
operando através de um redutor. Para deter-
minar a correta velocidade da bomba de óleo
e potência do motor, consulte a tabela RE-
QUISITOS DE VELOCIDADE DA BOM-
BA E POTÊNCIA DO MOTOR. Esta bom-
ba é fornecida como equipamento regular
nos britadores 5-1/2' e 7'.
CAPACIDADES ELÉTRICAS - verifique
na plaqueta de identificação do motor a ten-
são correta, freqüência e fases; as conexões
elétricas também são mostradas na plaqueta.
Para a correta operação e lubrificação do
motor, consulte o boletim de serviço do fa-
bricante.
10-9
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

INFORMAÇÕES ELÉTRICAS - todo o INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A INS-

equipamento de proteção por fusíveis é TALAÇÃO - Antes de ser iniciada uma no-
fornecido pelo cliente sem conformidades va instalação, alguns itens de natureza geral
com as normas locais. O dispositivo de par- deverão ser considerados.
tida para o motor da bomba também deverá
ser fornecido pelo cliente de acordo com 1- Localização sempre instale a bomba tão
próximo quanto possível do tanque de
MODELO VAZÃO VELOCIDADE POTÊNCIA óleo e abaixo do nível de óleo. Essas
DO DA BOMBA DA BOMBA DO MOTOR bombas são auto-escorváveis, porém
BRITADO LITROS/S (RPM) (HP)
quanto melhor for a condição de sucção
2' 0,7 - 0,94 150 3 melhor será seu desempenho.
3’ 0,7 - 0,94 150 3 2- Acessibilidade a bomba deve ser loca-
lizada em local acessível para inspeção,
4' 1,1 - 1,38 230 3
manutenção e reparo. Deixe suficiente
4-1/4' 1,9 - 2,2 350 3
espaço à sua volta, para permitir rem-
5-1/2' 3,1 - 3,4 230 5 oção do eixo e rotor sem necessidade de
7' 3,7 - 4,1 280 5 remover a bomba de sua base.
* A potência do motor elétrico (HP) é baseado em 3- Sucção/descarga a rotação do eixo de-
uma altura máxima vertical de 7,6 m entre a bomba terminará qual é a conexão de sucção e
de óleo e o britador.
qual é a de descarga. Uma consulta à
REQUISITOS DE VELOCIDADE DA BOMBA E ilustração CONEXÕES DA BOMBA
POTÊNCIA DO MOTOR DE ÓLEO irá mostrar como a rotação
determina qual conexão é a de admissão
suas necessidades especificas, localização e e qual é a de descarga; à medida que as
requisitos de interligações elétricas. Ligue engrenagens de bombeamento se desen-
um fio terra n°. 8 ou maior ao conjunto do grenam (ponto A da ilustração) o óleo é
motor e bombas. succionado para dentro pela conexão de
admissão; quando as engrenagens se
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A engrenam (ponto B), o óleo é forçado
BOMBA - deve ser ressaltado que a bomba para fora pela conexão de descarga.
é fabricada especialmente para este tipo de Invertendo-se a rotação da bomba, in-
serviço de lubrificação. Aço temperado e verte-se fluxo através da mesma.
tolerâncias de usinagem especiais foram
usados nas peças internas dessas bombas, a
fim de proporcionar uma operação segura e
B
DESCARGA

longa vida útil. Portanto, se for necessário

qualquer reparo, é absolutamente essencial
que peças idênticas sejam utilizadas na A
reposição.

A correta instalação da bomba é o fator mais

importante para operação adequada da mes-
ma. A bomba correta pode ser selecionada, a SUCÇÃO

fim de desempenhar uma tarefa especifica,

porém se a mesma for incorretamente ins-
talada, ela funcionará com desempenho in-
satisfatório.

CONEXÕES DA BOMBA DE ÓLEO

10-10
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
FUNDAÇÃO
Toda a bomba deve ser instalada em uma
boa fundação, podendo ser qualquer es-
trutura suficientemente forte para manter a
base da bomba rígida e absorver qualquer
esforço ou choque encontrado. Uma fun-
dação de concreto construída sobre uma
base firme é o mais satisfatório. Se for uma
fundação de concreto, faça-a mais larga e
mais longa, pelo menos 50 mm do que a base
da unidade.
Quando a unidade for colocada sobre a
fundação, a mesma deverá ser nivelada e sua
posição em relação à tubulação verificada
podendo então ser fixada no local.
ALINHAMENTO
A bomba e o motor foram despachados da
fábrica corretamente alinhados. Entretanto,
o alinhamento pode ter sido perturbado du-
rante o transporte ou na montagem. Por esta
razão, nunca se deve confiar no mesmo para
o caso de uma unidade sobre a fundação, o
alinhamento deverá ser verificado cuidado-
samente depois da instalação, uma vez que
todas as bases são elásticas, independente-
mente da maneira como a mesma seja pro-
jetada e construída.
1- Verifique as conexões da bomba para
certificar de que elas estão na posição
correta; calce ou mova a bomba con-
forme necessário.
AS FACES DEVEM ESTAR
PARALELAS, USE UMA
RÉGUA PARA AJUSTA-LAS
VERIFIQUE A DISTÂNCIA ENTRE ESSAS SUPERFÍCIES
COM PAQUÍMETROS INTERNOS PARA SE CERTIFICAR
DE QUE AS FACES ESTÃO IGUALMENTE AFASTADAS
UMA DA OUTRA, OU SEJA, SE ESTÃO PARALELAS.
ALINHAMENTO DO ACOPLAMENTO
QUANDO AS POLIAS A
ESTIVEREM
DEVIDAMENTE
ALINHADAS OS
PONTOS A, B, C E D,
DEVERÃO TOCAR NO
BARBANTE OU RÉGUA
POLIA
ACIONADA B
POLIA
ACIONADORA
C
D
BARBANTE OU RÉGUA
ALINHAMENTO DO ACIONAMENTO POR
CORREIAS EM “V”
2- Se a bomba for acionada através de um
acoplamento flexível, seja diretamente
ligado ao motor através de um redutor,
remova os protetores dos acoplamentos
a fim de checar o alinhamento dos flan-
ges. Uma régua colocada através do aco-
plamento deve se apoiar por igual em
ambas as bordas na parte superior, infe-
rior e lateral. Veja a ilustração ALINHA-
MENTOS DOACOPLAMENTO.
3- Se a bomba for acionada por correias em
“V” verifique o alinhamento usando
uma régua longa ou um cordão bem esti-
cado através da face das polias. Veja a
ilustração ALINHAMENTO POR
CORREIAS EM “V”.
4- Faça uma verificação final do alinha-
mento depois que a tubulação estiver
ligada. Veja o tópico ALINHAMENTO
sob o título TUBULAÇÃO.
INFORMAÇÕES SOBRE TUBULAÇÃO
A causa de muitos problemas com o bom-
beamento pode ser atribuída à tubulação de
sucção. Ela deve ser de grande diâmetro e
tão curta quanto possível.
Antes de começar a layout e a instalação do
sistema de tubulação, considere os seguintes
pontos:
10-11
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
1- Nunca use tubulação de diâmetro menor
do que as conexões da bomba.
2- Certifique-se de que o interior dos tubos
está limpo e desobstruído antes de fazer
as conexões.
3- Válvula de retenção ao bombear com
uma altura de sucção, uma válvula de re-
tenção instalada na extremidade da tu-
bulação de sucção irá reter o óleo dentro
da linha e tornar mais fácil o escorva-
mento da bomba. Certifique-se de que a
válvula de retenção seja de dimensão
suficiente para que não cause excessiva
perda na linha.
4- Ao transpor algum obstáculo com a tu-
bulação de sucção, passe-a em volta do
obstáculo e não por cima do mesmo, a
fim de evitar a formação de bolsas de ar.
Veja a ilustração LINHA DE SUCÇÃO
DABOMBA.
5- Onde for pratico, incline a tubulação de
modo que nenhuma bolsa de ar seja
formada. A presença de bolsas de ar den-
tro da linha de sucção irá prejudicar o
escorvamento da bomba.
6- Para uma seção horizontal longa da
linha de sucção, mantenha a parte hori-
zontal abaixo do nível do liquido, se
possível. Isto mantém a linha cheia, de
modo que a bomba não terá que remover
tanto ar ao dar a partida; isto é bastante
útil, quando não é usada uma válvula de
retenção.
7- Tela de Filtragem uma tela dentro do
tanque irá evitar a entrada de corpos es-
tranhos na bomba. Sem a tela, alguns
corpos passariam, outros causariam o
OBSTÁCULO
PASSE EM VOLTA OBSTÁCULO
DO OBSTÁCULO
NA HORIZONTAL
FAÇA ASSIM! INCORRETO
LINHA DE SUCÇÃO DA BOMBA
10-12
engripamento da bomba, quebra de pe-
ças ou avaria do acionamento. A malha
da tela de filtragem deverá ser fina o su-
ficiente para proteger a bomba. Deverá
haver meios para permitir a limpeza da
tela. O uso de uma tela é particularmente
importante na partida, a fim de limpar o
sistema dos respingos de solda, crosta da
tubulação e outros corpos estranhos.
Uma tela montada na linha de sucção não é
recomendada, já que existe a possibilidade
da tela se entupir devido ao excesso de
material estranho e interromper o fluxo para
a bomba.
8- A bomba não deve ser usada para su-
portar a tubulação. O peso da tubulação
deve ser suportado por suspensores,
suportes, apoios, etc.
9- Ao conectar a tubulação à bomba, não
aplique qualquer esforço sobre a carcaça
da mesma. “Empurrar” ou “forçar” a tu-
bulação para fixá-la à bomba poderá
causar distorções, possíveis desalinha-
mentos e um rápido desgaste da bomba.
Não use a bomba para correção de
defeitos no layout ou montagem da
tubulação.
10- Todas as conexões do sistema de tubu-
lação devem estar apertadas; composto
de vedação de tubulação ou fita teflon
INCORRETO
FAÇA ASSIM!
MANTENHA AO MÁXIMO A
LINHA HORIZONTAL ABAIXO
DO NÍVEL DO ÓLEO
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
ajuda a vedar as juntas rosqueadas. En-
tradas de ar na linha de sucção farão com
que o ar aspirado cause ruído durante o
funcionamento da bomba e uma redução
em sua capacidade de bombeamento.
11- Alinhamento verifique o alinhamento
do acionamento depois da tubulação es-
tar ligada. Como uma verificação final
do alinhamento da bomba, remova o ca-
beçote da bomba e usando um calibrador
de lâminas, determine se há folga em
toda a volta entre o motor e a carcaça.
Devido a tolerâncias de fabricação, fol-
gas, do embuchamento, etc., o motor po-
de não estar centralizado dentro da car-
caça, porém ele não deve agarrar, o ras-
pamento indicaria uma condição de des-
alinhamentos ou distorção na carcaça
devido ao esforço aplicado pela tubu-
lação.
12- Uma válvula gaveta pode ser instalada
na linha de sucção, entre o tanque de
óleo e a bomba, para permitir a substi-
tuição da bomba de óleo ou de qualquer
de seus componentes sem necessidade
de se drenar o tanque. Entretanto, duran-
te a operação normal, a válvula gaveta
deverá permanecerABERTA.
PARTIDA
Antes de apertar o botão de partida, verifi-
que o seguinte:
1- Há medidores de vácuo e pressão na
bomba ou próximos a ela? Esses medi-
dores são os meios mais rápidos e mais
precisos de se determinar o que está
acontecendo na bomba.
2- Verifique o alinhamento.
3- Verifique a tubulação para se ter certeza
de que não esta sendo aplicado nenhum
esforço contra a carcaça da bomba.
4- Gire o eixo da bomba com a mão para se
ter certeza de que o mesmo pode girar
livremente.
5- Verifique a rotação do motor para se ter
certeza de que a bomba está girando na
direção correta. Veja a ilustração RO-
TAÇÃO DA BOMBA. Acione o motor
momentaneamente para verificar se o
mesmo está com o sentido de rotação
correto.
6- Verifique a tubulação de sucção para
certificar-se que: a) Ela está conectada e
apertada; b) As válvulas estão abertas e
c) A extremidade do tubo está abaixo do
nível do óleo.
7- Verifique a tubulação de descarga para
certificar-se que: a) Está conectada e
apertada; b) As válvulas estão abertas, c)
Existe um local para saída do óleo.
8- Verifique as especificações do redutor
motor, acoplamento etc., a respeito da
manutenção e faça as lubrificações con-
forme recomendado.
9- Para as bombas com gaxeta, afrouxe as
porcas da sobreposta, de modo que os
mesmos possam ser movidos ligeira-
mente com a mão. Ajuste a sobreposta
para reduzir o vazamento somente após
a bomba ter sido operada durante um
tempo suficiente para atingir uma tem-
peratura constante. A gaxeta deve per-
mitir um pequeno vazamento a fim de
mantê-la refrigerada e lubrificada.
10- Não use a bomba para fazer a circulação
de água através do sistema. Remova a
bomba ou então faça uma derivação
(bypass) na bomba com a tubulação en-
quanto estiver lavando o sistema com
água. A passagem de água suja e partícu-
las estranhas através da bomba causarão
mais danos em alguns momentos do que
meses de operação normal da bomba.
SAÍDA
ENTRADA
ROTAÇÃO
ROTAÇÃO DA BOMBA
10-13
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
11- Verifique para ter certeza, de que os dis-
positivos de proteção estão no lugar.
12- Agora, tudo esta pronto para apertar o
botão de partida.
Se a bomba não começar a fornecer óleo
dentro de um minuto, aperte o botão “des-
liga”.
Não opere a bomba por mais de um minuto
sem que haja óleo dentro da mesma. Veja
novamente os itens relacionados acima, ve-
rifique os vacuômetros e manômetros (se
houver). Se tudo parecer estar em ordem,
coloque um pouco de óleo dentro da bomba.
Isto ajudará a escorvá-la.
Aperte o botão de partida novamente. Se
nenhum óleo fluir dentro de dois minutos,
desligue. A bomba não é um compressor de
ar, ela não acumulará muita pressão de ar,
talvez seja necessário ventilar a linha de
descarga (coloca-la em contato com a at-
mosfera), até o óleo começar a fluir.
Se mesmo assim, a bomba não começar a
bombear óleo, a causa pode ser uma das
seguintes:
1- Entrada de ar na linha de sucção; a lei-
tura do medidor de vácuo irá ajudar a
determinar se esta é a causa do proble-
ma.
2- A extremidade do tubo de sucção não
está suficientemente submersa dentro
do óleo.
3- A altura de sucção é muito grande ou en-
tão a tubulação de sucção é muito pe-
quena.
4- O óleo esta se vaporizando dentro da
linha de sucção antes de atingir a bomba.
Se após considerar estes pontos, a bomba
ainda não estiver funcionando, torne a rever
todos os pontos mencionados no tópico
PARTIDA. Leia a Seção LOCALIZAÇÃO
DE DEFEITOS abaixo e torne a experimen-
tar.
10-14
LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS
Uma bomba corretamente instalada e rece-
bendo manutenção adequada irá propor-
cionar uma longa vida útil e desempenho
satisfatório.
Se, no entanto, ocorrer algum problema, um
dos primeiros passos para encontrar a causa
é INSTALAR UM VACUÔMETRO NO
TUBO DE SUCÇÃO E UM MANÔME-
TRO NO TUBO DE DESCARGA. As leitu-
ras desses instrumentos irão freqüentemente
fornecer uma idéia sobre onde se deve co-
meçar a pesquisa para se determinar o de-
feito.
VACUÔMETRO TUBO DE SUCÇÃO
1- Alto valor na leitura indicaria:
a. Linha de sucção bloqueada, válvula
de retenção engripada, válvula gave-
ta fechada, tela entupida.
b. Óleo muito viscoso para circular a-
través da tubulação
c. Altura de sucção muito grande.
d. Letro muito pequena.
2- Baixo valor na leitura indicaria:
a. Entrada de ar na linha de sucção.
b. Extremidade da linha não está sub-
mersa no óleo.
c. Bomba gasta.
d. Bomba está seca deve ser escorvada.
3- Leitura oscilante, flutuante ou errática:
a. Vaporização do óleo.
b. Alimentação irregular de óleo para a
bomba, possivelmente uma entrada
de ar ou quantidade insuficiente de
óleo acima da extremidade da linha
de sucção.
c. Vibração proveniente de cavitação,
desalinhamentos ou peças danifica-
das.
MANÔMETRO TUBO DE DESCARGA
1- Alto valor na leitura indicaria:
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
a. Alta viscosidade e linha de descarga
com diâmetro pequeno e/ou longa.
b. Válvula gaveta parcialmente fecha-
da.
c. Filtro entupido.
d. Linha parcialmente entupida devido
à formação de crosta dentro da tabu-
lação.
e. O óleo dentro da linha não está à tem-
peratura normal de operação.
f. Solidificação do óleo dentro da linha.
2- Baixo valor na leitura indicaria:
a. Excesso de folgas dentro da bomba.
b. Bomba gasta.
3- Leitura oscilante, flutuante ou errática:
a. Cavitação.
b. Entrada de óleo para a bomba não é
uniforme.
c. Entrada de na linha de sucção.
d. Vibração devido à desalinhamentos,
ou problemas mecânicos.
Alguns dos seguintes itens também podem
ajudar na determinação do problema.
1- Abomba não está bombeando.
a. Perda de escorva entrada de ar, baixo
nível do óleo no tanque, válvula de
retenção engripada.
b. Altura de sucção muito grande.
c. Girando na direção errada.
d. Motor não atinge a velocidade ade-
quada.
e. Válvulas de sucção e descarga não a-
bertas.
f. Tela de filtragem entupida.
g. Bomba gasta.
h. Quaisquer alterações no óleo ou ope-
ração que ajudem explicar o proble-
ma, tais como um novo fornecedor
pra o óleo, adição de mais tubula-
ções, operadores inexperientes etc.
2- A bomba dá partida, em seguida perde
sua escorva:
a. Tanque de óleo vazio.
b. Vaporização do óleo dentro da linha
de sucção.
c. Entradas de ar ou bolsas de ar dentro
da linha de sucção; passagem de ar
através da gaxeta.
d. Bomba gasta.
3- Bomba funciona com ruído:
a. A bomba não esta recebendo óleo (ó-
leo muito grosso não chega à bomba
com rapidez suficiente). Aumente o
diâmetro da linha de sucção ou redu-
za seu comprimento.
b. Cavitação da bomba (vaporização do
óleo dentro da linha de sucção). Au-
mente o diâmetro do tubo de sucção
ou reduza seu comprimento. Se a
bomba estiver acima do óleo, eleve o
nível do óleo para mais próximo da
bomba; se o óleo esta acima da bom-
ba aumente a altura de carga do óleo.
c. Verifique o alinhamento.
d. Pode haver um empeno no eixo ou
problema nos dentes do motor. Tro-
que a peça danificada.
e. Talvez seja necessário firmar a base
da bomba ou a tubulação para elimi-
nar ou reduzir a vibração.
f. Algum objeto estranho está tentando
entrar na bomba, através da conexão
de sucção.
4- Abomba não atinge sua capacidade:
a. Falta óleo ou cavitação aumente o
diâmetro do tubo de sucção ou
diminua seu comprimento.
b. Tela parcialmente entupida.
c. Entrada de ar na tubulação de sucção
ou ao longo do eixo da bomba.
d. Funcionamento muito lento; a velo-
cidade do motor está correta? As li-
gações elétricas estão certas?
e. Bomba gasta.
5- Abomba consome muita potência:
a. Funcionamento muito rápido verifi-
car: se a velocidade do motor está
correta, razão de redução, tamanho
da polia, etc. usados.
10-15

MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
b. O óleo está mais viscoso do que a
unidade pode suportar? Aqueça o
óleo, aumente a dimensão do tubo,
diminua a rotação da bomba, ou ins-
tale um motor de maior potência.
c. Pressão de descarga maior do que
calculada, verifique com manôme-
tro. Aumente a dimensão do tubo ou
reduza seu comprimento, reduza a
velocidade (capacidade) ou instale
um motor de maior potência.
d. Gaxeta muito apertada.
e. Bomba fora de alinhamento.
f. A folga nos elementos bombeadores
pode não ser suficiente para as con-
QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS
SINTOMA
Riscos ou marcas feitas por
partículas grandes e duras;
um rápido desgaste das buchas
produzido por pequenos atrativos
semelhantes à pedra pome.
Ferrugem, ataque superficial geral
ou desagregação do metal.
Operação ruidosa, buchas quebradas,
eixo torcido, peças indicando super
aquecimento.
Bomba travada. Evidencia de forte
atrito entre a face do rotor e o
cabeçote ou outras peças.
Mancais barulhentos, aquecimento
localizado nos mancais, fumaça,
desgaste prematuro das buchas.
Desgaste em apenas uma parte de
uma superfície, tal como um lado da
carcaça, um lado da gaxeta, somente
uma parte da face do cabeçote.
A bomba trava porque as pelas
apresentam dilatação desigual
causada por aquecimento por atrito;
raspamento entre superfícies com Operação da bomba a seco.
movimentação relativa, os pinos das
engrenagens mudam de coloração
devido ao alto aquecimento.
10-16
BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
dições de operação. Verifique as pe-
ças para ver se há evidencia de raspa-
mento ode for necessário.
6- Desgaste rápido.
Na maioria das aplicações, a bomba operará
por muitos meses ou anos antes de começar
a perder sua capacidade de manter a vazão
especificada ou conservar a pressão do sis-
tema. O exame de uma bomba nessas condi-
ções mostraria um padrão de desgaste uni-
forme em todas as peças. DESGASTE RÁ-
PIDO, ocorrendo em alguns minutos, horas
ou dias, apresenta-se como forte sulcamen-
CAUSA POSSIVEL SOLUÇÃO
Lave o sistema com a bomba removida.
Frequentemente, depois que um sistema
Abrasivos opera durante alguns ciclos ou dias, as
impurezas são bem removidas e se a
bomba for bem recondicionada, a mesma
durará por um longo período.
Verifique se todos os materiais usados
Corrosão Na construção da bomba foram atacados,
verifique outros materiais usados no sistema
e veja como eles resistiram à corrosão.
Verifique se o óleo não foi contaminado
tornando inativas suas propriedades anti-
corrosivas.
Limites operacionais
excedidos Consulte a fabrica.
Folga axial insuficiente Aumente a folga axial.
Certifique-se de que todas as instruções
Falta de lubrificação para a lubrificação do acionamento foram
seguidas.
Verifique novamente o alinhamento do
Desalinhamentos equipamento de acionamento e da tubulação.
Verifique o alinhamento sob condições de
operação tanto quando possível.
Certifique-se de que há óleo dentro do
sistema ao dar partida.
Providencie e instale algum sistema
de alarme ou desligamento, caso o tanque
comece a esvaziar.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
to, arrancamento de metal, torção, quebra ou
sinais severos de problema. Algumas das
causas, evidência e soluções são relaciona-
das abaixo.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
A execução de algumas regras básicas de
manutenção preventiva irá prolongar a vida
útil da bomba e reduzir seu custo por litro
bombeado.
1- Ajuste da gaxeta o ajuste ocasional da
gaxeta pode ser necessário, a fim de
manter o vazamento em um mínimo; se
não for possível reduzir o vazamento
mediante leve aperto da gaxeta, esta
deverá ser substituída.
2- Ajuste da Folga Axial após longo tempo
de serviço a folga de operação entre a
extremidade dos dentes do rotor e o ca-
beçote, pode aumentar através do des-
gaste, ao ponto em que a bomba perde
sua capacidade ou pressão. O reajuste da
folga axial irá normalmente melhorar o
desempenho da bomba. Veja em INS-
TRUÇÕES DE MANUTENÇÃO E
REPARO DA BOMBA REMONTA-
GEM.
3- Examine as Peças internas Periodica-
mente remova o cabeçote, examine a en-
grenagem intermediaria e bucha, o cabe-
çote e o pino para ver se há desgaste. A
troca de uma bucha e pino da engrena-
gem intermediária que são peças bara-
tas, após um desgaste moderado, poderá
eliminar a necessidade da troca de peças
mais caras posteriormente. Certifique-
se de que a engrenagem intermediária
não escorregará para fora de seu pino,
quando for retirado evitando sua queda
que poderá causar acidentes com danos
pessoais ou materiais.
4- Limpeza da bomba uma bomba limpa é
mais fácil de inspecionar, ajustar e traba-
lha com menor temperatura; além disso,
sua aparência é melhor.
5- Estocagem se uma bomba tiver que fi-
car parada ou estocada durante algum
tempo, drene-a e proteje-a contra ferru-
gem tanto por dentro como por fora.
CONSELHOS ÚTEIS
Alguns conselhos úteis para instalação, ope-
ração e manutenção das bombas de desloca-
mento positivo, para se garantir uma opera-
ção longa, segura e livre de problemas, são
os seguintes:
INSTALAÇÃO
1- Instale a bomba o mais próximo possível
do tanque de óleo.
2- Deixe espaço em volta da bomba para
permitir o trabalho na mesma.
3- Use tubulação de sucção reta, curta e de
grande diâmetro.
4- Instale uma tela dentro do tanque.
5- Verifique bem o alinhamento após ter si-
do a unidade montada e a tubulação li-
gada.
6- Corte o centro das juntas usadas nas co-
nexões flangeadas.
7- Anote o modelo da bomba e numero de
série e guarde para futura utilização.
OPERAÇÃO
1- Não opere a bomba a velocidades mais
elevadas do que a recomendada.
2- Não force a bomba a desenvolver pres-
sões acima de 7 Kg/cm².
3- Não opere a bomba sem que todos os
protetores estejam instalados no lugar.
4- Mantenha estoque de peças, bombas ou
unidades disponíveis de reserva, parti-
cularmente se a bomba for parte essen-
cial da operação ou processo chave.
MANUTENÇÃO
1- Não deixe cair peças durante a desmon-
tagem. a engrenagem intermediaria po-
de escorregar para fora do pino quando
o cabeçote é removido da bomba; ela
pode cair sobre o pé de alguma pessoa;
além disso, pode se quebrar ou lascar.
10-17
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
2- Não coloque os dedos dentro das cone-
xões de uma bomba. As peças internas
com pequena folga de funcionamento
poderão aparar mais do que as unhas, se
a bomba for girada.
3- Não gire a engrenagem intermediária no
pino. Os dedos podem ficar presos entre
os dentes e o crescente.
4- Lembre-se de que alguns poucos proce-
dimentos de manutenção preventiva,
tais como ajuste da folga axial, verifica-
ção das peças internas etc., irão prolon-
gar a vida útil da bomba.
5- Obtenha, leia e mantenha as instruções
de manutenção fornecidas com a bom-
ba.
INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO
E REPARO DA BOMBA
DESMONTAGEM: Antes de iniciar a des-
montagem, estudo a ilustração VISTA EX-
PLODIDA DA BOMBA DE ÓLEO, a fim
de determinar a posição relativa entre as
peças. As peças estão mostradas numa se-
qüência lógica de desmontagem da bomba.
1 2 3 5 6 7
4 8
ITEM NOME DA PEÇA
1 Sobreposta da gaxeta
2 Gaxeta
3 Bucha de mancal do rotor
4 Bucha e luva do mancal do rotor
5 Porcas da sobreposta da gaxeta
6 Prisioneiros da sobreposta da Gaxeta
7 Parafusos
8 Junta da luva de mancal do rotor
9 Bujão
VISTA EXPLODIDA DA BOMBA DE ÓLEO
10-18
1- Remova o cabeçote da bomba. Quando o
cabeçote estiver sendo removido, a en-
grenagem intermediária usualmente
permanece no pino do cabeçote, porém
ela também pode cair do pino, caso o
lado interno do cabeçote seja inclinado
para baixo. Sua queda sobre uma super-
fície dura pode danificar a engrenagem,
se a engrenagem intermediária cair, veri-
fique cuidadosamente o lime ou retifi-
que todas as superfícies entalhadas ou
rebarbas antes de fazer a montagem.
2- Remova as juntas do cabeçote. Se um
jogo de juntas novas não for disponível,
as juntas que estavam na bomba poderão
ser reutilizadas, desde que não estejam
danificadas. Unte essas juntas com gra-
xa ou vaselina para evitar ressecamento
e contração se elas forem deixadas ex-
postas ao ar por muito tempo.
Com o cabeçote removido, as peças poderão
ser examinadas quanto ao desgaste, usando-
se um calibrador de lâminas. Comparando
as folgas encontradas na bomba com os
valores de folga mostrados nas ilustrações
9 10 12 15 16 17
11 13 14
ITEM NOME DA PEÇA
10 Carcaça
11 Rotor eixo
12 Engrenagem intermediária e bucha
13 Bucha de engrenagem intermediária
14 Pino da engrenagem intermediária
15 Junta do cabeçote
16 Cabeçote e pino da engrenagem
intermediária
17 Parafusos
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
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EQUIPAMENTOS LTDA

0,05mm
0,1mm

0,18mm
0,05mm 0,3mm
0,1mm
FOLGA DO CALIBRADOR DE
FOLGA DO CALIBRADOR DE LÂMINAS ENTRE A ENGRENAGEM
LÂMINAS ENTRE O ROTOR E A INTERMEDIÁRIA E A CRESCENTE
CARCAÇA

RÉGUA 0,05mm
0,05mm 0,1mm
0,1mm

ENGRENAGEM CRESCENTE
INTERMEDIÁRIA
0,05mm
0,1mm CABEÇA

FOLGA DO CALIBRADOR DE LÂMINAS COMPARAÇÃO ENTRE A ESPESSURA

ENTRE O PINO DA ENGRENAGEM DA ENGRENAGEM INTERMEDIÁRIA E
INTERMEDIÁRIA E A BUCHA O COMPRIMENTO DO CRESCENTE

FOLGAS MEDIDAS COM CALIBRADOR DE LAMINAS

seguintes, pode-se ter uma idéia aproximada
da condição de uso da bomba.
3- Remova a engrenagem intermediária do
seu pino. Se o pino estiver gasto, a en-
grenagem intermediária e o pino com
sua bucha deverão ser trocados. Remo-
va o pino do cabeçote usando uma pren-
sa para eixos. Ao instalar um novo pino
da engrenagem certifique-se de que o
mesmo está entrando em esquadro.
Se a bucha da engrenagem intermediária
estiver gasta, uma nova engrenagem e bucha
deverão ser instaladas.
4- Remova a sobreposta da gaxeta, remo-
vendo as porcas de fixação da sobrepos-
ta.
5- Cuidadosamente, remova o rotor e eixo
da carcaça. Primeiro, remova o bujão do
furo do dreno da carcaça. Isto permitirá
que o vácuo entre o rotor e a carcaça seja
rompido e ajudará na remoção do rotor e
eixo. Use um bloco de madeira ou um
pedaço de bronze macio entre o martelo
e o eixo e retire o rotor de dentro da car-
caça.
6- Remova as gaxetas da luva de mancal do
rotor. Certifique-se de ter removido toda
a gaxeta.
7- A bucha da luva de mancal do rotor de-
verá ser inspecionada e se apresentar si-
nais de desgaste, deverá ser trocada. Es-
ta bucha deve ser removida pela extre-
midade da luva do rotor, onde fica a
sobreposta da gaxeta.
8- A carcaça deve ser examinada para ver
se há desgaste, particularmente na área
de vedação entre as aberturas das cone-
xões, veja a ilustração ÁREA DE VE-
DAÇÃO DA CARCAÇA. Se esta su-
perfície estiver em boa condição, a car-
caça com toda a probabilidade poderá
ser reutilizada. Todas as peças devem ser
examinadas cuidadosamente, para de-
terminar se estão com desgaste exces-
sivo antes da bomba ser montada.
ÁREA DE
VEDAÇÃO
ÁREA DE VEDAÇÃO DA CARCAÇA

10-19
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Ao executar um reparo maior, tal como
substituição do rotor e eixo usualmente
é aconselhável instalar um novo cabe-
çote e nova engrenagem intermediária.
Ao realizar reparos de menor impor-
tância quando somente a bucha da en-
grenagem intermediária e o pino se des-
gastaram outras peças novas não são
usualmente necessárias.
MONTAGEM - Use a ilustração (Vista Ex-
plodida), a fim de determinar a posição rela-
tiva entre as peças.
1- Instale o rotor e o eixo. Antes de colocar
o rotor e eixo dentro da carcaça, verifi-
que cuidadosamente o rotor e o eixo re-
movendo todas as rebarbas ou asperezas
que possam danificar a bucha da car-
caça. Unte a parte interna da bucha e o
eixo do rotor com uma fina película de
graxa ou óleo. Coloque a extremidade
do eixo na bucha, gire o rotor lentamente
da direita para a esquerda, empurrando-
o ao mesmo tempo para dentro do
alojamento até seu encosto. Certifique-
se de que o bujão de dreno está fora do
lugar; esta abertura permitirá o escapa-
mento do ar preso.
2- Coloque as juntas no cabeçote. Deve ser
usada a quantidade correta de juntas, a
fim de proporcionar a folga axial correta
dentro da bomba, de modo que a mesma
possa girar livremente, sem, no entanto
ficar com jogo axial excessivo.
O eixo do rotor deve estar livre para
mover-se axialmente, para dentro e para
fora, 0,127 a 0,228 mm.
3- Coloque a engrenagem intermediária
em seu pino, no cabeçote.
4- O cabeçote poderá ser então montado na
bomba. Incline o topo do cabeçote, afas-
tando-o da bomba ligeiramente, até que
o crescente entre na cavidade do rotor e
gire a engrenagem intermediária até que
seus dentes se engrenem com os dentes
do rotor. Tenha cuidado para não dani-
ficar as juntas do cabeçote. Observe a
posição correta da engrenagem interme-
10-20
diária e o crescente na ilustração ÁREA
DE VEDAÇÃO DA CARCAÇA. Aper-
te os parafusos do cabeçote e depois ve-
rifique a folga axial (jogo). Se o eixo da
bomba não puder ser girado, mais juntas
deverão ser colocadas. Se, no entanto, a
bomba estiver com uma folga axial apre-
ciável, remova as juntas em número
suficiente para que a bomba fique sem a
folga axial excessiva, mas ainda assim
possa girar livremente.
5- Instale as gaxetas na bomba. É acon-
selhável instalar um jogo de gaxetas no-
vas. Corte as gaxetas em anéis indivi-
duais que se encaixem exatamente em
torno do eixo. Instale e assente cada
anel, um de cada vez. Colocando as
aberturas dos anéis bem separadas umas
das outras. Lubrifique os anéis de gaxeta
com óleo ou graxa, a fim de facilitar a
montagem. Um pedaço de cano ou tubo
inserido na extremidade do eixo do rotor
irá ajudar a assentar os anéis de gaxeta.
6- Instale a sobreposta da gaxeta e as por-
cas. A sobreposta deve penetrar na luva
de mancal do rotor pelo menos 3 mm
após apertar todas as porcas da sobre-
posta da gaxeta. Certifique-se de que a
gaxeta não fica espremida entre a luva
do mancal do rotor e a sobreposta para
evi-tar um possível rachamento da luva.
REDUTOR DE VELOCIDADE
INSTALAÇÃO - os redutores de velocidade
são despachados completamente montados
e prontos para instalação, exceto quanto à
colocação do lubrificante. Para instalar o
redutor, proceda do seguinte modo:
VISOR DO NÍVEL DRENO
DE ÓLEO
LUBRIFICAÇÃO DO REDUTOR
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

1- Prenda a bomba de óleo firmemente em AS FACES DEVEM ESTAR

PARALELAS, USE UMA
sua base. RÉGUA PARA AJUSTA-LAS
2- Monte o redutor em seu suporte aper-
tando os parafusos apenas manualmen-
te. O respiro deve ficar localizado no
topo do redutor e o bujão de dreno mag-
nético no fundo. Veja a ilustração, RE-
DUTOR DE VELOCIDADE.
3- Coloque as metades do acoplamento VERIFIQUE A DISTÂNCIA ENTRE ESTAS SUPERFÍCIES
USANDO CALIBRADOR INTERNO, PARA CERTIFICAR SE
nos eixos de alta e baixa velocidade do AS FACES DOS FLANGES ESTÃO IGUALMENTE AFASTADAS
redutor. UMA DA OUTRA, OU SEJA, SE ESTÃO PARALELAS.

4- Alinhe o flange do acoplamento do lado

1- Remova o respiro e coloque óleo no re-
de baixa velocidade com o flange da
dutor, até a metade do visor de nível e
bomba. Use uma régua a fim de alinhar o
lubrifique os retentores dos mancais co-
acoplamento como mostrado na ilustra-
locando nos mesmos algumas gotas de
ção ALINHAMENTO DO ACOPLA-
óleo pelo lado de fora. O controle do ní-
MENTO.
vel de óleo deverá ser feito com o redu-
5- Aperte o redutor em seu suporte firme-
tor parado. O excesso de óleo causa
mente.
aquecimento e também vazamento.
6- Alinhe o acoplamento de alta velocida-
2- Verifique o nível do lubrificante a cada
de e aperte o motor firmemente na base
200 horas de operação e adicione con-
do conjunto.
forme necessário.
3- Após as primeiras 1000 horas de opera-
LUBRIFICAÇÃO - Antes de operar o redu-
ção drene e coloque novo lubrificante.
tor, adicione lubrificante como indicado a
4- A cada 2000 horas de operação, drene e
seguir:
reabasteça com óleo novo. Lave sempre
o redutor com óleo fino (Flusher), po-
RESPIRO rém sem desmontá-lo. Mantenha o res-
piro desobstruído e nunca misture óleo
de tipos diferentes.
5- Atroca de óleo deve ser feita quando este
ainda estiver quente.

Os óleos automotivos devem ser usados

somente em casos de emergência ou uso
temporário. Consulte o seu fornecedor de
lubrificantes sobre os óleos de classificação
industrial, de alta qualidade, que atendem às
faixas SSU recomendadas.

OPERAÇÃO - Depois das primeiras horas

de operação, inspecione o redutor para ver
se há vazamentos. Se houver vazamento en-
tre o alojamento das engrenagens e a tampa,
e caso este não seja corrigido por meio do
VISOR DO NÍVEL
DO ÓLEO DRENO
aperto dos parafusos, a junta deverá ser tro-
cada. O vazamento em volta de qualquer dos
eixos indica falha nos retentores das extre-
REDUTOR midades do eixo, os quais deverão ser então
10-21
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

ÓLEOS DE QUALIDADE, TENDO A SEGUINTES VISCOSIDADES, SÃO RECOMENDADOS:

VISCOSIDADES LUBRIFICANTES EP
ATLANTIC
SSU CST E SSU ESSO SHELL PREMIER TEXACO MOBILOIL
(100º C) (50ºC) (50ºC) (53ºC) PEN-0-LED MACONA GEAR OIL MEROPA MOBILGEAR

80 105 115 15 548 EP-3 75 13 3 DD 632

Os fabricantes acima citados servem apenas como referência, podendo ser usados óleos equivalentes

CAPACIDADE DE ÓLEO EM LITROS:

REDUÇÃO 1:7,1 1;6,3

CAPACIDADE 2,3 0,75

ENGRENAGEM
DE SAÍDA

ROLAMENTO
ROLAMENTO DE SAÍDA
DE SAÍDA
RETENTOR
DE SAÍDA

EIXO DE
SAÍDA

RETENTOR
DE ENTRADA

EIXO DE
ENTRADA
ROLAMENTO
DE ENTRADA
ROLAMENTO
ENTRADA CEGA

PINHÃO DE
ENTRADA
REDUTOR DE VELOCIDADE

10-22
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
substituídos. A temperatura de operação na
parte externa da carcaça do redutor depois
de algumas horas de funcionamento, não
deverá ser superior a aproximadamente 40
graus C. acima da temperatura do ar ambi-
ente. O redutor não deverá nunca exceder à
temperatura de 90 graus C.
DESMONTAGEM - Antes de começar a
desmontagem, estude a ilustração REDU-
TOR DE VELOCIDADE, a fim de determi-
nar a posição relativa entre as peças.
BOMBADE ÓLEO INTEGRAL
INFORMAÇÕES GERAIS - A bomba inte-
ral é uma unidade compacta, de engrena-
gens internas e deslocamento positivo. Ela é
fornecida como equipamento padrão nos
britadores de 2' a 4-4'. Esta bomba é mon-
tada próxima à caixa do contraeixo como
parte integral do britador, sendo acionada
CAIXA DO
CONTRAEIXO
GAXETA
BOMBA DE ÓLEO
INTEGRAL
JUNTA DE 0,8mm
(1/32")
BOMBA DE ÓLEO INTEGRAL
por uma engrenagem localizada no con-
traeixo. Portanto, o britador precisa estar
operando antes que a bomba de óleo circule
o óleo através do sistema de lubrificação.
Mesmo se o britador estiver equipado com
uma bomba integral é aconselhável ler
completamente TODOS os parágrafos em
BOMBA DE ÓLEO INDEPENDENTE, es-
pecialmente em localização de defeitos, ma-
nutenção da bomba e informações de reparo.
É importante que o britador seja operado
com o contraeixo girando no sentido apro-
priado. A operação com sentido inverso
pode fazer com que óleo aprisionado na
linha de sucção entre a bomba e a válvula de
retenção aumente sua pressão até que a
bomba pare de funcionar. Caso seja desejada
a rotação do sentido inverso, a tubulação
deverá então ser mudada para a rotação no
sentido inverso. Consulte o tópico ROTA-
JUNTA DE 0,8mm CAIXA DE
(1/32") ENGRENAGEM
POLIA DO BRITADOR
ENGRANAGEM DO
IMPULSOR DE ÓLEO
ENGRENAGEM DA BOMBA DE ÓLEO
TAMPA DA
ENGRENAGEM
DA BOMBA
JUNTA DE 0,8mm
(1/32")
10-23
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
ÇÃO DO CONTRAEIXO, na seção 11,
antes de tentar inverter a rotação do britador.
REMOÇÃO E INSTALAÇÃO
DA BOMBA DE ÓLEO INTEGRAL
Os procedimentos seguintes permitirão re-
mover facilmente a bomba integral do brita-
dor para manutenção. Veja a ilustração
BOMBADE ÓLEO INTEGRAL.
1- Desligue toda a tubulação que interfe-
riria com a remoção da bomba.
2- Remova a polia do britador ou gire-a de
maneira que a bomba fique acessível
através dos raios da polia.
3- Remova as tampas das engrenagens da
bomba e as juntas. Isso exporá a parte
posterior do eixo do rotor da bomba e a
engrenagem.
4- Remova a porca e a arruela de trava do
eixo do rotor e retire a engrenagem que é
presa com chaveta, da extremidade cô-
nica do eixo. Tome cuidado para não da-
nificar a outra engrenagem durante a re-
moção.
5- Remova os parafusos que prendem a
carcaça da bomba à parte posterior do
alojamento das engrenagens. A bomba
poderá então ser removida do britador. A
junta entre a carcaça da bomba e o
alojamento da engrenagem deve ser
colocada devidamente.
Para desmontagem da bomba integral deve-
se usar desenhos específicos encontrados no
Manual de Peças.
Inverta os procedimentos acima para mon-
tagem da bomba de óleo no Britador substi-
tuindo todas as juntas danificadas.
NOTA
Ao montar a bomba, é importante que a
quantidade de juntas apropriada seja usada a
fim de dar a folga necessária dentro da
bomba de maneira que o eixo do rotor gire
livremente em sua folga axial excessiva. O
10-24
eixo do rotor deve ser capaz de se mover
axialmente, para dentro e para fora, 0,127 a
0,228 mm (0,005” a 0,009”).
A ilustração BOMBA DE ÓLEO INTE-
GRAL mostra a bomba do britador 4-1/4'.
Para qualquer um dos outros modelos de
britadores, a localização da bomba poderá
variar, mas o método de remoção permane-
cerá o mesmo.
OPERAÇÃO - Antes de dar a partida no
britador, certifique se de que a bomba está
adequadamente lubrificada ou escorvada.
Nunca opere a bomba seca por um longo
período de tempo. Se a bomba for operada
sem óleo por alguns minutos, ela sofrerá
mais danos do que em várias horas de bom-
beamento. Para escorvar a bomba consulte o
tópico. PREPARAÇÃO ANTES DA PAR-
TIDA, na seção 11.
O sistema de lubrificação da bomba integral
acionada pelo britador permite uma
instalação simplificada, e é especialmente
adequada para unidades móveis e outras
instalações similares.
FILTRO DE ÓLEO
Um filtro para o óleo lubrificante pode ser
fornecido quando for desejada uma fil-
tragem mais fina, superior à obtida pela tela
de 10 mesh montada no tanque a fim de pro-
porcionar uma vida útil mais longa às peças
do britador. Os filtros em graus variáveis de
filtragem são disponíveis em sistema de
cartucho descartável ou em sistema de lim-
peza manual dos elementos filtrantes. Para
filtragem mais eficiente os elementos forne-
cidos são para uma retenção de sólidos
acima de 40 microns, no entanto, deve-se
entrar em contato com o fornecedor de que
tal grau de filtragem não irá reter no ele-
mento os aditivos empregados no óleo.
Neste caso elementos filtrantes com
retenção para 75 microns são prontamente
disponíveis.
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
INSTALAÇÃO - Solte os parafusos da
tampa e faça inspeção interna, a fim de
constatar que todos os componentes estão
em perfeitas condições. Verifique as porcas
que prendem os elementos filtrantes nas
hastes e assegure-se de que os mesmos estão
firmemente montados.
OBS: O torque de aperto nas porcas dos ele-
mentos deve ser de 1,4 kg m (10 Lb/pé).
Recoloque a tampa em seu lugar e aperte as
porcas alternadamente. Assegure-se de ter
identificado corretamente a conexão de en-
trada de saída.
As tubulações de ligação ao filtro devem
estar corretamente alinhadas, a fim de evitar
esforços indesejáveis as conexões e ao cor-
po. Caso o filtro não tenha sido adquirido
com manômetro diferencial, instale um a
fim de controlar a condição de saturação do
elemento. Use um eliminador de ar insta-
lando-o na conexão apropriada na parte
superior do vaso no qual permitirá a saída do
ar preso dentro do corpo quando em opera-
ção. Devem ser instaladas tanto na tubula-
ção de entrada como de saída, válvula de
bloqueio de forma que o filtro possa ser iso-
lado para manutenção sem necessidade de
interromper o processo.
OPERAÇÃO - Após todas as conexões e
acessórios terem sido instaladas siga o se-
guinte roteiro:
1- Verifique se as porcas dos chumbadores
estão apertadas firmemente e o filtro se
assenta corretamente na base.
2- Assegure-se de que os acessórios insta-
lados por meio de parafusos e porcas
estão nos locais corretos e firmemente
apertados.
3- Inspecione as tubulações do manômetro
e caso haja deformações, estrangula-
mento de fluxo ou ruptura, substitua-as.
4- Assegure-se que as porcas da tampa su-
perior do filtro estão firmemente aperta-
das.
5- Feche as válvulas de dreno e abra o eli-
minador de ar.
6- Abra a válvula de bloqueio da conexão
de saída.
7- De partida na bomba e abra a válvula de
bloqueio da entrada lentamente.
8- Deixe encher o vaso permitindo a saída
de todo o sair de dentro do mesmo, até
que pequena quantidade do produto co-
mece a sair pelo eliminador de ar fe-
chando-o logo após.
9- Verifique as conexões a procura de vaza-
mentos aperte-as quando necessárias.
Use somente chaves fixas para apertar
ou soltar todas as porcas do equipa-
mento.
10- Leia e anote a pressão diferencial inicial,
que será ponto de partida para se deter-
minar futuramente a condição de satu-
ração dos elementos filtrantes.
À medida que o filtro opera, o diferencial de
pressão aumenta devido ao acúmulo de sóli-
dos na superfície dos elementos, dificultan-
do a passagem do produto a ser filtrado.
11- Verifique se o manômetro está funcio-
nando corretamente e remova todos os
vestígios de óleo que porventura tenham
ficado na área de operação.
VÁLVULA DE ALIVIO E
DERIVAÇÃO DO FILTRO
Com sistema de filtragem, uma válvula de
alivio ajustada para 1,75 kg /cm² (25 PSI)
também deve ser instalada. Quando o óleo
está frio ou caso ocorra o entupimento do
filtro, a válvula de alivio automaticamente
se abre, a fim de desviar o óleo por uma deri-
vação.
MANUTENÇÃO
QUANDO LIMPAR O FILTRO
Um programa definido para manutenção
não poderá ser estabelecido, porém quando
10-25
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
estiver sendo desviado do filtro um grande
volume de óleo é sinal que há necessidade
de fazer limpeza no mesmo. A derivação do
óleo poderá ser observada instalando um
visor de fluxo imediatamente após a válvula
de alivio. O visor de fluxo proporcionará ao
operador um meio visual de controle do vo-
lume de óleo que está sendo desviado do
filtro a fim de determinar a necessidade de
sua limpeza.
Um método mais eficiente de determinar
quando a limpeza é necessária, é instalar
manômetros nas linhas de óleo que entram e
saem do filtro. As diferenças de pressão en-
tre o lado de entrada e de saída do filtro (per-
da de pressão) poderão ser prontamente de-
terminadas. Quando houver uma diferença
de aproximadamente 1,75 kg/cm² (25 PSI)
entre o manômetro de entrada e o de saída,
os elementos do filtro devem ser trocados.
Caso não se obtenha uma vida útil satis-
fatória para os elementos com 40 microns de
retenção estes pode ser substituída por ou-
tros para sólidos acima de 75 microns.
Um manômetro diferencial pode ser insta-
lado para mostrar claramente quando o filtro
precisa de limpeza sem necessidade de se
lembrar de qualquer valor de pressão.
NOTA
O óleo deverá estar à temperatura de ope-
ração para se verificar a perda de pressão, já
que certa quantidade de óleo será nor-
malmente desviada do filtro quando o óleo
está frio, registrando deste modo uma gran-
de queda de pressão através do filtro.
Válvulas deverão ser instaladas na entrada e
saída do filtro a fim de fechar o fluxo através
do mesmo mantendo o sistema de lubri-
ficação em funcionamento durante a manu-
tenção dos elementos.
TROCA DOS ELEMENTOS - Devido aos
fatos do filtro não possuir peças moveis, a
10-26
manutenção dos mesmos limita-se à remo-
ção dos elementos e sua substituição.
A freqüência dessa manutenção depende da
quantidade de sólidos contaminantes pre-
sentes no óleo. Para remoção dos elementos,
siga o seguinte roteiro:
1- Feche as válvulas de bloqueio de entrada
de saída.
2- Abra o eliminador de ar.
3- Abra as válvulas dos drenos.
4- Deixe drenar uma quantidade suficiente
de óleo, antes de abrir a tampa superior.
5- Remova a tampa do filtro afrouxando as
porcas do prisioneiros oscilantes, fazen-
do uso do macaco hidráulico para o le-
vantamento da mesma.
6- Remova as porcas, arruelas dentadas e
lisas, assim como as guarnições, no topo
da vareta de fixação dos cartuchos.
7- Remova os adaptadores superiores.
8- A primeira camada de elementos está li-
vre, retire-a.
9- Remova o selo central.
10- Repita a operação 8.
NOTA
Deve-se tomar cuidado a fim de não repetir a
queda acidental de qualquer componente
dentro do vaso.
11- Descarte os elementos usados e as guar-
nições de vedação superiores dos ele-
mentos.
12- Limpe cuidadosamente os selos cen-
trais, os adaptadores superiores, porcas,
arruelas e o interior do vaso.
13- Instale um novo jogo de elementos, lem-
brando-se que deve ser colocado um
selo central entre cada dois elementos.
Coloque o adaptador superior, uma
guarnição nova, arruela lisa, arruela
dentada e porca. Aperte lentamente até
obter torque de 1,4 kg/cm² (10 lb/pé).
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EQUIPAMENTOS LTDA
NOTA
Nunca use guarnições usadas na vedação
dos elementos filtrantes, a fim de evitar a
migração dos sólidos contaminantes invali-
dando o processo de filtragem. Todos os ele-
mentos novos incluem na sua embalagem
uma destas guarnições.
14- Feche a tampa superior e se for o caso
substituía o anel “O” por um novo.
15- Aperte alternadamente as porcas.
16- Coloque o filtro em operação.
SANGRIA Periodicamente, elimine o ar de
dentro do filtro abrindo a válvula apropriada
no topo do filtro. Isto romperá o bloqueio e
permitirá que o óleo saia junto com o ar.
Observe a operação cuidadosamente uma
vez que inicialmente ocorrerá a saída de ar
misturado com óleo. Quando começar sair
apenas óleo torne a fechar a válvula, pois a
sangria estará terminada.
Se o ar for continuamente forçado para den-
tro do filtro junto com o óleo, retire a válvula
da sangrai e ligue um pequeno tubo no topo
do filtro diretamente ao tanque de óleo.
Colocando sua mão contra a carcaça do fil-
tro, você determinar quando há ar preso den-
tro do mesmo, a parte do filtro que tiver ar
estará mais fria do que o restante da carcaça,
já que o óleo quente não pode penetrar onde
o ar esta preso.
ESTOCAGEM - Quando for necessário tro-
car o filtro de serviço recomendamos os se-
guintes procedimentos:
1- Coloque o filtro fora da operação con-
forme descrito em TROCA DOS ELE-
MENTOS.
2- O óleo drenado do corpo do vaso poderá
retornar ao tanque de estocagem.
3- Instale uma nova guarnição na tampa do
filtro e feche-a.
4- Retire todos os acessórios e embale-os
adequadamente.
5- Coloque um bujão em todas as conexões
rosqueados.
6- Proteja contra produto adequado todas
as partes usinadas expostas.
Assim procedendo, o filtro poderá ser esto-
cado por longo período em quaisquer con-
dições climáticas exceto em regiões perto do
mar, onde algumas precauções adicionais
devem ser tomadas.
TROCADOR DE CALOR
O sistema de lubrificação pode ser equipado
com o resfriador, a fim de manter a tempe-
ratura do óleo para o britador entre 38º e
54ºC. Há dois tipos de resfriadores dispo-
níveis; o que é mais comum utiliza água
circulando através de um núcleo tubular,
sendo este tipo mostrado no ESQUEMADO
SISTEMADE LUBRIFICAÇÃO.
Em algumas áreas ou locais onde aja esca-
ssez de água, o ar pode ser utilizado. Um
grande convector semelhante ao radiador de
um automóvel, através do qual o óleo
aquecido é circulado deve ser instalado.
Montada no convector existe uma ventoinha
acionada por motor elétrico que força o ar
ambiente através do mesmo a fim de resfriar
o óleo. Uma vez que há a construção de um
trocador de calor a ar depende da máxima
temperatura de ar ambiente e do porte do
britador, este tipo de trocador deve ser espe-
cificamente projetado a fim de atender as
necessidades particulares de arrefecimento
da instalação em questão. Este tipo de sis-
tema é tão eficiente como o trocador de calor
tubular a água; porém é consideravelmente
mais caro. Consulte o parágrafo nesta seção
intitulado TERMOSTATO, para operação
automática do motor da ventoinha. Os de-
senhos da tubulação mostrando o método
correto de instalação de um trocador de ca-
lor a ar, são fornecidos sempre que se optar
por um sistema de refrigeração a ar.
Como o trocador de calor tipo tubular, que
usa a água como meio de refrigeração, é o
10-27
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

tipo mais utilizado nas instalações britagem, Para uma vida útil mais longa, recomenda-
este será o esquema de instalação de refri- se que o trocador de calor seja montado
geração referido nos parágrafos seguintes. VERTICALMENTE no sistema de lubrifi-
cação conforme mostrado na ilustração TU-
TROCADOR À ÁGUA O trocador de calor BULAÇÃO DO TROCADOR DE CA-
Standard 8” de diâmetro normalmente for- LOR. Adicionalmente uma liga especial de
necido, pode manter a temperatura do óleo a níquel-cobre é utilizada na construção dos
52ºC ou menos, mesmo com a temperatura tubos desses elementos, a fim de evitar qual-
da água de refrigeração entrando a 32ºC. quer reação química devido à utilização de
Para se determinar a quantidade de água água imprópria.
requerida para adequadamente refrigerar o
britador, consulte a tabela VOLUME DE TUBULAÇÃO DE ÁGUA
AGUA REQUERIDO. Este trocador de ca-
lor é oferecido como equipamento Standard Dois tipos de sistema para circulação de
no britador 7' para auxiliar na dissipação do água podem ser utilizados, sendo um CON-
calor gerado pela grande quantidade de TÍNUO e o outro, LIMITADO. Os méritos e
trabalho executado por esses britadores. exigências para esses tipos de sistemas serão
discutidos nos parágrafos seguintes.

ESTE GRÁFICO FOI ELABORADO A

70 PARTIR DE DADOS DE DESEMPENHO 70
DO TROCADOR STANDARD CONSI-
DERANDO-SE UM DECRÉSCIMO NA
TEMPERATURA DO ÓLEO LUBRIFICANTE
(300-360 SSU A 38°C) DE 8°C
60,5
60 60
VOLUME NECESSÁRIO DE ÁGUA [l/min]

52,2
50 50
48

S 44,2
7 PÉ
40,8
40 40
39,2 PÉ S 39,7
5-1/2
33,7 34 34,1
5100
30 29,5 ÉS 31,3 30
29,1 4-1/4 P
25,3 26,5
23,1 23,1
20 ÉS 20
4800 a 4 P 18,9 18,9
14,7 16,6 2 PÉS a 3 PÉS 15,9
12,8 14
10 10

0 0
16 22 27 32
TEMPERATURA DA ÁGUA NA ENTRADA [°C]

VOLUME DE AGUA REQUERIDO

10-28
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EQUIPAMENTOS LTDA

SISTEMA DE ÁGUA CONTÍNUO - Um que sejam tomadas as devidas precauções.

sistema de água contínuo é aquele que pode
ser obtido através de uma fonte constante de
abastecimento de água. Com um sistema
contínuo, a água é simplesmente circulada
através do trocador de calor e drenada. Ao
usar um sistema contínuo de circulação,
evite operar sob temperaturas abaixo do
ponto de congelamento da água, a não ser
Este tipo de sistema de circulação da água é
o mais popular e usado na maioria das ins-
talações de refrigeração.
SISTEMA DE ÁGUA LIMITADO - Caso
não seja disponível um abastecimento de
água continuo, um tanque de sedimentação
da água poderá ser utilizado. A água neste

TUBO DE LINHA DE DRENO

TEMPERATURA DO ÓLEO DO SUPRIMENTO DE
BRITADOR ÁGUA FRIA 1”

LINHA DE RETOR DE VÁLVULA DE GAVETA

ÓLEO DA VÁLVULA DE (NORMALMENTE
ALÍVIO PRINCIPAL ABERTA)
LOCALIZADA NO BRITADOR AQUECEDOR
DE IMERÇÃO

DESCARGA DE
ÁGUA QUENTE
VÁLVULA DE GAVETA
(NORMALMENTE FECHADA, DESCARGA
DEVE SER ABERTA APENAS PARA LIMPEZA
AO LAVAR O BRITADOR) DO TROCADOR

TEMPERATURA ANTES
TAMPA DE VÁLVULA DE ALÍVIO DO TROCADOR
INSPEÇÃO DO TROCACADOR
ANTES DO
MANGUEIRA TROCADOR
FLEXÍVEL
VISOR DE RESPIRO
ÓLEO
PRESSÃO DE
ÓLEO AO
TROCADOR
PRESSÃO
DO ÓLEO VÁLVULA DE
NA BOMBA CONTROLE DE
TEMPERATURA

LINHA DE ALIMENTAÇÃO
DE ÓLEO AO BRITADOR

BULBO SENSOR
BOMBA DE DE TEMPERATURA
ÓLEO
TEMPERATURA
APÓS O TROCADOR
E PARA O BRITADOR

TUBULAÇÕES DO TROCADOR

10-29
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EQUIPAMENTOS LTDA

tipo de sistema é continuamente circulada VÁLVULA DE CONTROLE DA

de um tanque de estocagem, para o trocador
de calor, retornando ao tanque.
Consulte a tabela REQUISITOS DO TAN-
QUE DE ESTOCAGEM para determinar a
correta capacidade do tanque e a potência
requerida para o motor da bomba d'água. Já
que este é um sistema fechado, uma solução
anti-congelante pode ser usada no lugar da
água, a fim de evitar o congelamento do sis-
tema durante a época de baixe temperatura.
CONTROLE DA ÁGUA - Para controlar a
quantidade de água para o trocador de calor,
uma válvula globo pode ser instalada no
sistema, a fim de controlar manualmente tal
volume de água ou automaticamente me-
diante a instalação de uma válvula de con-
trole da temperatura. Consulte a ilustração
TUBULAÇÃO DO TROCADOR DE CA-
LOR, e instale a válvula de controle da tem-
peratura na localização conforme indicado.
MODELO CAPACIDADE POTÊNCIA EXIGIDA
DO MÍNIMA RECOMEN- PARA O MOTOR
BRITADOR DADA DO TANQUE DA BOMBA
DE ESTOCAGEM QUANDO SE USA
EM LITROS O TANQUE DE
ESTOCAGEM (HP)
3’ 3800 3
4' 3800 3 do mesmo, deve ficar em contato com o fluí-
4-1/4' 3800 3 do cuja temperatura vai ser controlada. Nes-
5-1/2' 7600 5 te caso, o fluido a ser controlado é o óleo
7' 7600 5 lubrificante, o bulbo deve ser instalado na
REQUISITOS DO TANQUE DE ESTOCAGEM
O controle manual da água através do tro-
cador de calor exigirá verificações perió-
dicas por parte do operador do britador, para
certificar de que a temperatura do óleo de
alimentação para o britador permanecer ra-
zoavelmente constante. Ajustes poderão ser
necessário na válvula globo à medida que a
temperatura da água variar durante o perío-
do em que o britador estiver em operação. O
controle automático da água através do tro-
cador de calor é preferível e este é o arranjo
mostrado na ilustração TUBULAÇÃO DO
TROCADOR DE CALOR.
TEMPERATURA
INSTALAÇÃO
LOCALIZAÇÃO DA VÁLVULA - A vál-
vula de controle da temperatura deve ser
montada tão próximo quanto possível do
trocador de calor e deve ser instalada na li-
nha de saída da água de refrigeração, e não
na linha de alimentação de água, conforme
mostrado na ilustração TUBULAÇÃO DO
TROCADOR DE CALOR. Isto mantém o
trocador de calor cheio de água, reduzindo a
corrosão nos tubos do trocador e evitando
que a válvula de controle seja afetada pelas
variações extremas de temperatura da água
de resfriamento.
Verifique se a válvula de controle da tempe-
ratura foi instalada com a seta em seu corpo
virada na direção do fluxo de água.
POSIÇÃO DA VÁLVULA - Se possível,
instale o tubo capilar saindo por baixo da
válvula para o bulbo sensor de temperatura.
POSIÇÃO DO BULBO - Este é talvez o
fator mais importante numa boa instalação.
O bulbo completo, e não apenas uma parte
linha de alimentação de óleo para o britador,
conforme mostrado na ilustração, TUBU-
LAÇÃO DO TROCADOR DE CALOR.
REGULAGEM DA TEMPERATURA - A
válvula deve ser ajustada na fábrica, a fim de
manter uma temperatura de 38°C, na linha
de alimentação de óleo para o britador.
INFORMAÇÃO GERAL - As válvulas de
controle de temperatura são instrumentos e
não conexões de tubulação. Um amassa-
mento no corpo da válvula ou uma dobra
muito forte no tubo capilar poderá impedir
seu funcionamento adequado. Não submeta

10-30
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
essas válvulas e condições de “golpe de aríe-
te'', (choques hidráulicos), nem a pressões
excessivas.
AJUSTE DA TEMPERATURA - para abai-
xar a temperatura do óleo, gire o parafuso
ajustador no sentido anti-horário; para ele-
var a temperatura, gire no sentido horário.
Como a válvula controla o fluxo de água
através do trocador de calor e este refrigera o
óleo que vai ao britador, talvez seja neces-
sário um período de 5 a 10 minutos para que
o ajuste feito na válvula atue na temperatura
do óleo. As alterações no ajuste da válvula,
portanto, deverão ser feitas em 1/2 volta do
parafuso cada vez e esperando-se uns 10 mi-
nutos entre cada ajuste para se certificar do
resultado.
OPERAÇÃO lembre-se de que este é um
controle modular. Ele não se abre e não se
fecha totalmente em cada situação, como
em um dispositivo de controle elétrico. Em
operação normal, a válvula de controle ad-
quire uma posição constante, parcialmente
aberta, que é automaticamente ajustada
sempre que as condições o exigem.
MANUTENÇÃO
A única manutenção normalmente exigida é
manter o controle limpo. A válvula pode ser
inspecionada e limpa pelo acesso através da
entrada e saída, sem necessidade de sua des-
montagem. O bulbo sensor de temperatura
da válvula deve ser posicionado onde ele for
mais afetado pelas mudanças de tempera-
tura do óleo lubrificante. Os acúmulos de
borra, ou sujeira irão reduzir sua sensibi-
lidade. O bulbo deve ser examinado e limpo
sempre que o óleo for trocado ou caso a tem-
peratura do óleo aumente excessivamente.
LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS - Se o
controle der a impressão de não estar man-
tendo as temperaturas estáveis, ou se não
estiver sendo obtido um arrefecimento sufi-
ciente, verifique primeiramente se há con-
dições externas que estejam impedindo o
controle de funcionar corretamente. Exem-
plo: pressão baixa ou flutuante da alimen-
tação de água; danos ou obstrução das vál-
vulas, filtros, telas e outros acessórios; tubu-
lação de abastecimento muito pequena; bul-
bo sujo ou localização irregular do bulbo
sensor, tubo capilar dobrado ou quebrado.
Se a válvula não se fechar, verifique se há
sujeira ou corpos estranhos sob a sede da
válvula. A válvula pode ser inspecionada
através das aberturas de entrada e saída em
sua desmontagem e pode usualmente ser
limpa usando-se uma mangueira de ar.
Se ocorrer o superaquecimento do óleo por-
que a válvula permanece fechada indepen-
dente da temperatura no sensor, o termostato
terá perdido a sua sensibilidade e ficou ino-
perante. Para verificar isto, remova a vál-
vula e o bulbo da linha, ajuste o controle
aproximadamente na faixa media e intro-
duza o bulbo dentro de uma água mais
quente do que a temperatura máxima da
faixa. Se com isto o controle não se abrir, é
necessário enviar o termostato à fabrica para
reparos.
Se vazar água do corpo da válvula, alguma
peça pode estar frouxa ou parcialmente des-
montada, ou então um retentor pode estar
danificado e precisa ser substituído.
Se a válvula apresentar um ruído de “choca-
lhamento” (trepidação), é provavelmente
devido a uma peça solta ou desmontada no
seu interior. A vibração é algumas vezes
causada por outros dispositivos próximos ao
controle e pode em algumas vezes ser eli-
minada por uma alteração na tubulação,
arranjos, posição da válvula ou na pressão
de alimentação.
PRESSÃO REQUERIDA DA ÁGUA
A pressão de água requerida para o sistema
de arrefecimento depende da quantidade de
água (l/min) necessária para refrigerar ade-
10-31
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EQUIPAMENTOS LTDA
quadamente o britador; entretanto, a perda
de pressão dentro do trocador de calor e
através da válvula de controle da tempe-
ratura é mínima, aproximadamente 0,7
kg/cm² (10 PSI).
O fluxo máximo de água permitido através
do trocador de calor é de 190 l/min.
VÁLVULA DE DESCARGA DE ÁGUA
próximo ao trocador de calor, deverá ser
instalada uma válvula de descarga (válvula
borboleta), que deverá ser aberta uma vez
por dia, a fim de drenar o sedimento que per-
manece dentro do trocador de calor devido à
lenta movimentação da água. A válvula de
descarga pode simplesmente ser conectada
para lançar a água de limpeza em um dreno.
Ao abrir a válvula de descarga, ela dirige a
força total da água através do trocador de ca-
lor, removendo qualquer sedimento ou par-
tícula que esteja dentro do mesmo, capaz de
causar uma corrosão dos tubos do trocador
de calor.
A descarga durante alguns minutos todos os
dias é tudo o que é necessário.
A lavagem por descarga é insistentemente
recomendada nas instalações onde a água de
refrigeração não puder ser filtrada, antes de
penetrar no trocador de calor.
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE O
TROCADOR DE CALOR
CONGELAMENTO - Se houver alguma
possibilidade da água dentro do trocador de
calor se congelar danificando-o, a mesma
deverá ser totalmente drenada ou então uma
solução anti-congelante deverá ser adicio-
nada ao sistema antes do inicio da época de
frio.
Um método mais efetivo para evitar o con-
gelamento seria através do uso de uma solu-
ção anti-congelante comercialmente aceitá-
vel, no sistema. Reconhece-se que isto nem
10-32
sempre é possível em algumas das circuns-
tâncias nas quais esses trocadores de calor
são utilizados.
Portanto, é importante que, na possibilidade
de congelamento de água, as unidades sejam
devidamente drenadas depois de cada perío-
do de operação. Além disso, recomenda-se
que ar pressurizado seja aplicado a fim de
expelir qualquer resto de água, que não te-
nha drenado normalmente. Para assegurar
que a água seja drenada totalmente dos tu-
bos nos trocadores de calor montados “ho-
rizontalmente”, este deverá ser inclinado
aproximadamente 50 mm na direção da
tampa de entrada e saída d'água. Isso fará
com que a água situada dentro dos tubos,
devido à tensão superficial escorra para
fora.
Bujões de dreno localizados no fundo da
tampa do trocador de calor ou na parte in-
ferior da tubulação do trocador de calor de-
vem ser usados para drená-lo totalmente du-
rante a realização da lavagem e limpeza e na
época de baixa temperatura.
QUANDO NÃO ESTIVER OPERANDO
No caso do trocador de calor ficar fora de
uso durante um mês ou mais, o mesmo
deverá ser totalmente drenado e deixado a
secar. Isso é feito removendo-se as tampas
das extremidades do trocador de calor e so-
prando-se os tubos. A água, caso fique presa
dentro do trocador de calor, irá estagnar-se e
levar á corrosão prematura dos tubos. Esse
procedimento também deverá ser seguido
caso haja uma paralisação temporária.
CORROSÃO GALVÂNICA - Cada troca-
dor de calor é fornecido com ânodo de zinco
a fim de minimizar a corrosão galvânica. Na
maioria das aplicações com água doce, esses
ânodos não são necessários e podem ser
substituídos por um bujão. Em todas as apli-
cações onde se usa água salgada, é aconse-
lhável que os ânodos anti-corrosão sejam
mantidos no lugar. Os ânodos devem ser
examinados periodicamente, uma vez que
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EQUIPAMENTOS LTDA
sofrem um desgaste gradual. A rapidez com
a qual os ânodos serão consumidos não pode
ser prevista.
REPAROS NO TROCADOR DE CALOR
Caso algum dos tubos dentro do trocador de
calor apresente vazamento, o tubo ou tubos
podem ser reparados do seguinte modo: o
vazamento do trocador de calor será detec-
tado através da presença de água no tanque
de óleo. Os seguintes procedimentos são
indicados apenas como sugestões para os
casos em que o trocador de calor não puder
ser devolvido ao fornecedor ou a uma ofi-
cina especializada em reparos neste tipo de
equipamento.
1- Para um reparo provisório, instale cavi-
lhas de madeira como bujões em cada
uma das extremidades do tubo que esta
vazando e vede os bujões com um com-
posto para vedação.
2- Para fazer um reparo mais permanente,
solde a extremidade de cada tubo que
estiver com vazamento usando solda de
prata. Não use solda “branca”. O fluxo
de soldagem deve ser completamente
neutralizado após o reparo. Se o fluxo
não for completamente neutralizado,
poderá ocorrer uma corrosão acelerada
dos tubos restantes do trocador de calor.
3- Se ocorrer o congelamento da água den-
tro do trocador de calor, remova as tam-
pas das extremidades do trocador e ins-
pecione a costura circunferencial entre a
chapa dos tubos e a carcaça do trocador
de calor, para ver se há trincas. A chapa
dos tubos é a placa perfurada do
trocador onde os tubos individuais são
montados.
Mergulhe o trocador de calor dentro de um
recipiente com água, expondo somente a
área do trocador de calor que necessita de
reparos. Execute o reparo da costura trinca-
da usando solda de prata. A imersão do
trocador de calor dentro da água ajuda a
dissipar um pouco do calor gerada pela sol-
dagem, evitando assim, que a expansão
térmica possa causar danos adicionais ao
mesmo.
LIMPEZA maior eficiência e maior vida
útil serão obtidas do trocador de calor se o
mesmo for mantido limpo. A limpeza perió-
dica não somente aumenta o coeficiente de
transferência de calor do trocador como
também retarda a corrosão mediante a elimi-
nação dos depósitos de sedimentos causa-
dores da mesma e obstruções ao fluxo. Um
programa pré-definido de limpeza para o
trocador de calor não pode ser estabelecido,
porém, toda vez que estiver ocorrendo um
arrefecimento insuficiente do óleo é sinal de
que o trocador precisa ser limpo. Para se
determinar a eficiência do trocador de calor,
termômetros devem ser instalados nas li-
nhas de óleo lubrificante que entram e saem
do trocador de calor. A quantidade de calor
transferida poderá ser obtida de relance.
Sempre que houver uma diferença muito
pequena de temperatura entre a entrada e
saída, o trocador de calor poderá estar obs-
truído com sedimentos ou corroído e preci-
sando de limpeza.
Se forem comuns os problemas de refrige-
ração tais como elevada temperatura ambi-
ente ou da água, ou água muito corrosiva,
consulte a fabrica a fim de receber recomen-
dações especiais. Ao enviar a consulta, for-
neça todos os danos e condições sobre a ope-
ração.
Independentemente do tipo de serviço e se
está ou não sendo feita a filtragem, a maioria
dos trocadores de calor funciona melhor
quando submetida a uma limpeza periódica.
Uma liga especial é usada na construção dos
tubos desses trocadores de calor, a fim de
resistir a qualquer ação química devida ao
uso de água impura. As ligas de cobre, da
mesma forma como a maioria dos outros
metais, para sua proteção contra corrosão,
dependem de uma fina película de óxido de
cobre envolvendo a superfície do metal.
Quaisquer rompimentos locais dessa pelí-
cula deixarão pontos de metal subjacentes
protegidos e desprotegidos, permitindo o
10-33
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
inicio de uma severa corrosão. Os métodos
de limpeza dos tubos devem, portanto, evi-
tar perturbar esta “película protetora”.
A escolha entre a lavagem química e a lava-
gem mecânica irá usualmente depender de
fatores tais como o material contaminante,
construção do trocador de calor, eficiência
relativa e custos.
LIMPEZA MECÂNICA - A limpeza mecâ-
nica é particularmente recomendável para a
limpeza do lado INTERNO das superfícies
dos tubos.
Forçar água sob alta pressão ou água e ar
comprimido, é um meio eficiente não maio-
ria dos casos. Uma lavagem mais completa
consiste em girar escovas de fibra ou náilon
através dos tubos. A água é particularmente
eficiente ao proporcionar uma ação de des-
carga para retirada do material de descarga
para retirada do material que for descarre-
gado da superfície. As escovas de náilon,
que mantém sua rigidez dentro da água, são
um pouco mais eficientes na remoção de
borra e sujeira agarrados. As escovas de fios
de aço NÃO SÃO recomendadas para a
limpeza dos tubos de liga de cobre.
LIMPEZA QUÍMICA - Do lado do corpo,
ou lado que entra em contato com o óleo, a
ação química proporciona o único meio para
limpeza do trocador de calor. Os produtos
químicos deverão ser selecionados quanto à
sua eficiência na dissolução de sedimentos
ou impurezas total ou parcialmente. Em al-
guns casos, uma ação de lavagem (por meio
de água em circulação) é necessária para
terminar a remoção do material desgarrado.
A seleção do agente de limpeza e do método
depende da natureza do deposito de borra ou
material contaminante, da construção do
trocador de calor, instalações disponíveis
etc. Há riscos envolvidos no uso da maioria
dos solventes eficientes tais como hidrocar-
bonetos clorotados, acido clorídrico diluído
e muitos compostos comerciais. A limpeza
10-34
por este processo sempre deverá ser feita
com supervisão de especialistas neste tipo
de trabalho.
USO DAS TELAS DE FILTRAGEM - As
partículas de material estranho que penetra-
rem no trocador de calor, dependendo de seu
tamanho, sua natureza e quantidade, são
capazes de bloquear parcial ou totalmente os
tubos. Objetos similares, pequenos demais
para bloquear os tubos, podem se aderir à
paredes internas e prejudicar a transferência
de calor, causando ainda um tipo de corro-
são conhecido como “ataque de crosta”. Isso
pode ocorrer independentemente dos depó-
sitos serem de material orgânico ou inorgâ-
nico, embora a decomposição do material
orgânico seja frequentemente um fator
acelerador do processo. Portanto, recomen-
da-se que o trocador de calor seja equipado
com uma tela (100 mesh ou mais fina), para
retirar todos os sedimentos da água de circu-
lação antes de penetrar no trocador de calor.
No entanto, a tela deverá ser de dimensão
apropriada para evitar o entupimento da
mesma e conseqüente interrupção do fluxo
da água pelo trocador de calor. A tela com 1”
de diâmetro NÃO É suficientemente grande
para assegurar um fluxo constante de água
para o trocador de calor. Se a alimentação da
água não puder ser filtrada por meio de uma
tela de grande capacidade sugere-se que a
operação seja feita sem a mesma.
As condições da instalação em particular,
usualmente indicarão o tamanho da tela ne-
cessária e se devem ser usadas telas fixas ou
separadores rotativos.
VÁLVULAS DE ALÍVIO DE
DERIVAÇÃO DO TROCADOR
DE CALOR
Se for usado um trocador de calor, uma vál-
vula de alivio de pressão deve ser instalada
para desviar automaticamente o óleo do tro-
cador de calor quando este estiver frio no
momento da partida, ou caso ocorra o entu-
pimento da passagem do óleo frio, a queda
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
de pressão entre um lado e outro do trocador
de calor aumenta, com isto forçando a vál-
vula de alívio a se abrir e fazer com que a
maior parte do óleo seja desviada do troca-
dor, ao invés de passar todo por ele.
TROCADOR AAR - Um trocador de calor a
ar, similar a um grande radiador de automó-
vel através do qual o óleo que vai ao britador
é circulado, é fácil de ser instalado, uma vez
que o mesmo vem praticamente pronto para
operação. A tubulação ligada ao radiador
deverá ser ancorada externamente e não
suportada pelo radiador propriamente dito.
Conexões de mangueira flexíveis são reco-
mendadas ao fazer, a ligação da tubulação
ao radiador. O radiador deve ser instalado
entre a bomba de óleo e o britador. Os dese-
nhos de tubulação que mostram o método
correto de instalação de um trocador de
calor a ar são fornecidos sempre que se optar
por um sistema de refrigeração a ar. Nunca
monte o radiador dentro de um ambiente fe-
chado, já que o radiador depende de um con-
tínuo suprimento de ar para arrefecer ade-
quadamente o óleo. Antes de parafusar o ra-
diador na fundação, certifique-se de que o
mesmo está nivelado.
É montado junto ao radiador um ventilador
de grandes dimensões acionado por um mo-
tor elétrico, com a finalidade de forçar o ar
através da colméia e aletas, para a refrige-
ração do óleo. É necessário a verificação do
aperto dos parafusos de fixação deste motor
a fim de evitar futuros problemas.
Ao fazer a ligação elétrica do motor do
ventilador, verifique a plaqueta de identifi-
cação do mesmo, para certificar-se da volta-
gem, freqüência e fases corretas; as cone-
xões elétricas também mostradas na plaque-
ta. Para a correta operação e lubrificação do
motor, consulte o boletim fornecido pelo
fabricante do motor. Todo o equipamento de
proteção com fusíveis é fornecido pelo cli-
ente de acordo com os códigos elétricos
locais. O dispositivo de partida para o motor
do ventilador também deverá ser fornecido
pelo cliente, de acordo com suas necessida-
des especificas, exigências locais, especifi-
cações e requisitos de interconexões.
Ligue um fio terra n°. 8 ou mais grosso ao
conjunto do radiador e motor. Depois que o
motor for ligado á rede elétrica, verifique se
o motor e ventilador estão com o sentido de
rotação correto, conforme indicado nos de-
senhos de tubulação do trocador de calor. O
ar deverá ser tomado do lado do radiador de
calor onde fica o ventilador, forçando atra-
vés da colméia para fora, na parte dianteira
do radiador.
ADVERTÊNCIA
Certifique-se de que o PROTETOR DO
VENTILADOR está no lugar, preso e sem
avarias, antes de acionar o motor evitando
assim, sérios acidentes.
Recomenda-se sempre que o radiador seja
equipado com um protetor para a colméia, a
fim de proteger o núcleo do radiador contra
danos por arremesso de pedras e fragmen-
tos.
Uma maior eficiência e maior vida útil do
trocador de calor serão obtidas se o mesmo
for conservado limpo. A limpeza periódica
melhora a eficiência de transferência do ca-
lor, portanto, limpe as superfícies externas
do núcleo sempre que as mesmas estiverem
obstruídas pela presença de sujeira. Limpe a
colméia com uma escova de fibras ou sopre
com ar comprimido. Pelo menos uma vez
por ano, drene o óleo de dentro do radiador e
limpe os tubos com uma escova de fibras ou
de aço.
Consulte o parágrafo TERMOSTATO, nes-
ta Seção sobre a operação automática do
ventilador do radiador.
VÁLVULA DE ALÍVIO PRINCIPAL -
Uma válvula de alivio ajustada na fábrica
localizada próximo ao contraeixo, é forne-
cida a fim de proteger o britador contra pres-
10-35
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EQUIPAMENTOS LTDA

são excessiva. Se a pressão do óleo exceder
ao ponto de regulagem da válvula, o excesso
será retornado ao tanque. Quando se dá a
partida na época de baixa temperatura, o
óleo poderá ser em parte desviado ao tanque
devido ao aumento da sua viscosidade cau-
sado pela baixa temperatura, o que resulta
em maior pressão. Removendo-se a tampa
de inspeção do tanque de óleo, pode verifi-
car se algum volume de óleo está sendo des-
viado para o tanque, pela ação da válvula de
alívio.
Se o óleo estiver muito frio, nos britadores
com entrada do óleo pela tampa inferior e a
válvula de alívio não tiver capacidade de
desviar suficiente volume do mesmo para o
tanque, o óleo que entra na tampa pode
levantar o conjunto completo do excêntrico,
até que o mesmo entre em contato com o
lado inferior do soquete. Sem uma folga
entre o soquete e o excêntrico, o óleo ficará
preso entre a bucha interna do excêntrico e o
eixo principal, ocasionando aquecimento
localizado no topo da bucha interna. A folga
de operação entre a bucha interna do excên-
trico e o eixo principal também ficará redu-
zida, fazendo com que o britador opere com
uma geometria incorreta, possivelmente
levando à falha prematura do eixo principal
ou superaquecimento da bucha interna do
excêntrico. O ajuste correto da válvula de
alívio é mostrado na tabela AJUSTES DA
VÁLVULA DE ALÍVIO PRINCIPAL. Este
ajuste vem estampado no corpo da válvula
de alivio.
NOTA
Quando a temperatura do óleo lubrificante
atingir 38°C, não deverá haver ÓLEO AL-
GUM sendo desviado pela válvula de alívio
de volta ao tanque.
Deverão ser efetuadas inspeções periódicas
na linha de retorno da válvula de alívio no
tanque, quando o óleo estiver frio e quando o
mesmo estiver aquecido, para determinar se
a válvula esta funcionando corretamente. Se
a temperatura de 38°C a válvula de alivio
estiver desviando óleo de volta ao tanque,
esta deve estar precisando de limpeza ou
substituição. A válvula não deve, em cir-
cunstância alguma, ser ajustada ou desmon-
tada. TROQUE-A.

MODELO DIÂMETRO AJUSTE DA PRESSOSTATO

DO DA VÁLVULA
BRITADOR CABEÇA
ALARME DE BAIXA PRESSÃO - Um
2' 610 mm 0,56 kg/Cm² ( 8 PSI) pressostato deve ser instalado, a fim de
3’ 914 mm 0,7 kg/Cm² (10 PSI) proteger o britador contra a falta de pressão
4' 1219 mm 1,1 kg/Cm² (15 PSI) de óleo. Caso a pressão dentro da linha de
4-1/4' 1295 mm 1,1 kg/Cm² (15 PSI) alimentação de óleo, caia abaixo de um va-
5-1/2' 1676 mm 1,4 kg/Cm² (20 PSI)
lor mínimo para a operação segura do brita-
dor, o alarme de baixa pressão será ativado.
7' 2134 mm 1,4 kg/Cm² (20 PSI)
Um sinal auditivo ou visual de advertência
AJUSTE DA VÁLVULA DE ALÍVIO PRINCIPAL ao operador ou um sistema de intertrava-

MODELO DO PRESSÃO DE CORTE PRESSÃO DE DIFERENCIAL DE

BRITADOR BAR (PSI) LIBERAÇÃO BAR (PSI) PRESSÃO BAR (PSI)

Todos 0,2 (3) 0,27 (4) 0,07 (1)

* Aumentando-se a regulagem básica de corte mostrada na tabela, a pressão de liberação também será aumentada
automaticamente, o mesmo valor, já que a pressão diferencial do interruptor é constante.

AJUSTE BÁSICO DO PRESSOSTATO

10-36
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mento entre o pressostato e o motor elétrico NOTA

principal do britador poderão ser instalados,
protegendo a maquina em caso da perda de
pressão do óleo lubrificante.
O pressostato é fornecido como equipamen-
to padrão em todos os britadores. Ligue o
pressostato à linha de abastecimento de óleo
à caixa do contraeixo, conforme mostrado
na ilustração CONEXÕES DO PRESSOS-
TATO. Ele deve ser instalado em um local
onde fique protegido de poeira e vibração.
NÃO O INSTALE DIRETAMENTE NO
BRITADOR.
Se o britador operar mais de dois minutos
após a perda de pressão ou fluxo do óleo, sé-
rios danos poderão ocorrer. A perda de pres-
são pode ser causada por diversas condi-
ções: insuficiente quantidade de óleo dentro
do sistema de lubrificação, rompimento da
linha de alimentação de óleo, falha da bom-
ba de óleo ou desgaste excessivo dos man-
cais no britador. Uma cuidadosa inspeção
mostrará qual a causa do problema.
LIGUE A TUBULAÇÃO DO PRESSOSTATO
NESTA ÁREA DA TUBULAÇÃO DE ÓLEO DO
BRITADOR. OBSERVE QUE O PRESSOSTATO
DEVE SER LIGADO À TUBULAÇÃO TÃO PRÓXIMO À
LINHA DE PRESSÃO PRINCIPAL QUANTO POSSÍVEL
ANTES DA SAÍDA DA MANGUEIRA DE ÓLEO PARA
A CAIXA DO CONTRAEIXO

CAIXA DO CONTRAEIXO
LINHA DE ÓLEO
PARA A CAIXA DO
CONTRAEIXO

CONTRAEIXO

VÁLVULA DE ALÍVIO
PRINCIPAL

PRESSOSTATO

“T”

CAIXA DE
ENGRENAGEM BOMBA DE
ÓLEO INTEGRAL
LINHA DE PRESSÃO PREFERE-SE
PRINCIPAL AO MANGUEIRA
BRITADOR FLEXÍVEL

NÃO FÍXE O PRESSOSTATO LINHA DE DRENO DO

BRITADOR AO TANQUE UM BUJÃO DEVE SER USADO
NO BRITADOR DE ÓLEO PARA SANGRAR A TUBULAÇÃO
DO PRESSOSTATO POR OCASIÃO
DA OPERAÇÃO INICIAL

CONEXÕES DO PRESSOSTATO BOMBA DE ÓLEO INTEGRAL

10-37
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EQUIPAMENTOS LTDA

O pressostato possui um diferencial regu- TROLES DE INTERTRAVAMENTO DE

lado na fabrica para dar ao britador uma SEGURANÇA.
pressão mínima de operação com seguran-
ça. Consulte a tabela AJUSTE BASICO DO ESPECIFICAÇÕES ELÉTRICAS: Pres-
PRESSOSTATO. O pressostato deve ter si- sostato, monofásico duas posições (SPDT).
do instalado no mesmo nível que o contra-
eixo. Caso este seja instalado abaixo do con- 127 V - 300 VA
traeixo, o seguinte ajuste deverá ser efetua- 220 V - 200 VA
do para cada 760 mm abaixo do contraeixo, 380 V - 150 VA
AUMENTE o ajuste básico em 0,07 BAR
(1PSI). A mangueira de ligação ao pressos- O pressostato é montado numa caixa a prova
tato deverá ser sangrada (ligada à atmos- de intempéries atmosféricas.
fera) antes da operação inicial, abrindo-se o
bujão no tê onde é montado o pressostato. TERMOSTATO

Para a correta operação do pressostato e sua INFORMAÇÕES GERAIS - Um termosta-

instalação com sinais elétricos de advertên- to instalado na linha de dreno do óleo, serve
cia ou dispositivo de intertravamento da má- a duas funções. Uma delas é como alarme de
quina, consulte o parágrafo intitulado CON- alta temperatura, a outra é controlar o fun-

UM BUJÃO DEVE SER USADO

PARA SANGRAR A TUBULAÇÃO
DO PRESSOSTATO POR OCASIÃO
DA OPERAÇÃO INICIAL
CAIXA DO CONTRAEIXO

LINHA DE ÓLEO
PARA A CAIXA DO
CONTRAEIXO CONTRAEIXO

PRESSOSTATO

ALOJAMENTO “T”
DO IMPULSOR
DE ÓLEO
PREFERE-SE
LIGUE A TUBULAÇÃO DE PRESSOSTATO NESTA MANGUEIRA
ÁREA DA TUBULAÇÃO DE ÓLEO DO BRITADOR, FLEXÍVEL
OBSERVE QUE O PRESSOSTATO DEVE SER
LIGADO À TUBULAÇÃO, TÃO PRÓXIMO À LINHA
DE PRESSÃO PRINCIPAL QUANTO POSSÍVEL
ANTES DA SAÍDA DA MANGUEIRA DE ÓLEO
PARA A CAIXA DO CONTRAEIXO. LINHA DE PRESSÃO
PRINCIPAL PARA O
BRITADOR
LINHA DE DRENO
DO BRITADOR AO VÁLVULA DE ALÍVIO
TANQUE DE ÓLEO PRINCIPAL

CONEXÕES DO PRESSOSTATO CONJUNTO DA BOMBA DE ÓLEO INDEPENDENTE

10-38
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
cionamento do motor do ventilador, do res-
friador de óleo a ar, automaticamente, caso o
britador seja equipado com este tipo de tro-
cador de calor. Caso seja necessária a utili-
zação de ambas as funções, ou seja, alarme
de alta temperatura e funcionamento do tro-
cador de calor, dois termostatos deverão ser
instalados.
O termostato deve ser montado na linha de
dreno, tão próximo do tanque de óleo quanto
possível. Um tubo especial, com 300 mm de
comprimento, com uma luva de 1/2”, solda-
da no mesmo, deve-se ser utilizado.
É importante que o bulbo sensor do termos-
tato esteja completamente submerso no óleo
de retorno a todo o tempo, e já a linha de re-
torno de óleo fica normalmente cheia so-
mente pela metade, recomenda-se que o ter-
mostato seja montado na linha de dreno de
cabeça para baixo, de modo que o bulbo sen-
sor penetre no tubo de dreno pela parte
inferior.
O termostato é fornecido como equipamen-
to padrão em todos os britadores.
OPERAÇÃO DO TERMOSTATO - Uma
vez instalado o termostato, o mesmo deverá
ser eletricamente intertravado com sinais de
alarme ou dispositivos para paralisação do
britador. Quando o óleo lubrificante que
retorna do britador alcança a temperatura de
60°C, o alarme é ativado pelo termostato,
com isto dando um sinal de condição anor-
mal de funcionamento do britador. O sinal
de advertência continuara a operar enquanto
a temperatura do óleo se mantiver acima dos
60°C ou então até que seja desligado ma-
nualmente. Uma vez corrigido o defeito, a
temperatura do óleo deverá cair abaixo de
58°C, para que o termostato seja novamente
desativado.
Embora 60°C seja a regulagem máxima na
qual o termostato deve ser ajustado, um
ajuste mais baixo pode ser feito se as condi-
ções de britagem assim o permitirem.
Instale o interruptor com o ajuste de fabrica
de 60°C. Depois de começada a operação de
britagem, cuidadosamente observe e anote a
temperatura na linha de dreno de óleo duran-
te vários dias. Uma vez estabilizada a tem-
peratura do óleo, ou seja, uma vez alcançada
uma temperatura relativamente constante, o
ajuste do termostato pode tornar-se neces-
sário.
Baseado nas temperaturas anotadas gire o
parafuso de ajuste da faixa de atuação até
que a regulagem do termostato fique 5°C
acima da temperatura máxima obtida na
linha de dreno, o que dará o alarme em caso
de eminência de um problema, antes que ele
possa ocorrer.
A temperatura do óleo saindo do britador
normalmente permanecerá constante após
iniciada a operação. A temperatura na qual o
óleo lubrificante irá estabilizar-se usual-
mente depende de fatores tais como: o tipo
de britagem, temperatura ambiente e locali-
zação do britador.
Quando instalações de refrigeração forem
necessárias a fim de manter o óleo lubrifi-
cante dentro da faixa de temperatura previa-
mente especificada, uma cuidadosa regula-
gem do abastecimento de água ou do motor
do ventilador, dependendo do tipo do siste-
ma de refrigeração adotado, irá permitir
manter uma temperatura ainda mais cons-
tante do óleo. Portanto, quando utilizar um
trocador de calor, o reajuste da regulagem
básica do termostato em 60°C é da máxima
importância, já que um britador utilizando
trocador de calor usualmente apresenta tem-
peraturas operacionais mais baixas.
Quanto mais baixa for a temperatura opera-
cional, mais importante será que o termos-
tato seja reajustado dentro do limite de 5°C
acima da temperatura do óleo.
Alta temperatura pode ser causada por di-
versas condições: quantidade insuficiente
de óleo dentro do sistema de lubrificação,
10-39
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

rompimento da linha de alimentação de óle- O interruptor é montado numa caixa à prova

o, falha da bomba de óleo, ou excessivo
desgaste dos mancais dentro do britador.
Uma cuidadosa inspeção irá determinar a
origem do problema.
Para a correta operação do termostato com
dispositivos de advertência elétricos ou dis-
positivos intertravamento para paralisação
da maquina. Consulte o parágrafo intitulado
CONTROLES DE INTERTRAVAMENTO
COM SEGURANÇA.
OPERAÇÃO DO TROCADOR À AR
Quando for utilizado ar para resfriar o óleo,
em substituição ao trocador de calor á água,
um termostato deve ser instalado a fim de
controlar o funcionamento do motor do ven-
tilador, do contrário este operaria contínua e
desnecessariamente. O termostato acionará
o motor do ventilador automaticamente
quando a temperatura do óleo na linha de
dreno alcançar 43°C e desligará o motor
quando a temperatura baixar para 38°C.
Portanto, o motor do ventilador neste troca-
dor de calor somente funcionará quando for
necessário, ou seja, quando a temperatura
do óleo lubrificante na linha de dreno estiver
acima de 43°C.
ESPECIFICAÇÕES ELÉTRICAS - Ter-
mostato: monofásico, duas posições.
Capacidade máxima do contato, CA: 15 A,
125 / 250 V.
CHAVE DE
PRESSÃO DE
CHAVE DE
ÓLEO AO
FLUXO
BRITADOR TANQUE DE
ÓLEO
ROSCA 1"
de intempéries atmosféricas.
CHAVE DE FLUXO
ALARME DE BAIXO FLUXO - Uma cha-
ve de fluxo deve ser instalada no sistema, a
fim de proteger o britador contra possível
falha da bomba de óleo, rompimento da
linha de alimentação, ou excessivo vaza-
mento de óleo. A chave de fluxo ativará um
dispositivo de advertência auditivo ou visu-
al ao operador ou desligará o motor princi-
pal do britador através de intertravamento
elétrico, quando da ocorrência de falta de
fluxo suficiente na linha de pressão do óleo
para o britador.
A chave de fluxo pode ser localizada na
linha de alimentação de óleo para o britador
ou na linha de dreno. Se a chave de fluxo for
montada na linha de dreno, esta deverá se
localizar em um trecho da linha relativa-
mente horizontal, e deve ter pelo menos 150
mm de tubo reto para cada lado da chave.
Instale a lâmina LONGA no interruptor e o
rosqueie cuidadosamente na luva soldada no
tubo de temperatura ou em um conector “T”
até que a lâmina alcance o fundo do tubo ou
“T”. A lâmina deverá ser aparada até que,
com a chave de fluxo corretamente monta-
da, a lâmina fique a aproximadamente 6 a 12
mm do fundo do tubo conector “T”.
FLUXO
ROSCA1"
LINHA DE DRENO
DO BRITADOR

TERMÔMETRO APARE A LÂMINA DA CHAVE

LINHA DE ALIMENTAÇÃO DE LUXO PARA OBTER
DE ÓLEO AO BRITADOR UMA FOLGA DE 1/4" A 1/2" ATÉ
PARA INFERIOR DO TUBO

INSTALAÇÃO DE LINHA DE ALIMENTAÇÃO INSTALAÇÃO DA LINHA DE DRENO

CHAVE DE FLUXO

10-40
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Caso a chave de fluxo seja montada na linha
de alimentação para o britador, instale a lâ-
mina curta na mesma e a rosqueie no topo do
conector “T” que tenha sido instalado na
linha para esta finalidade.
Monte a chave de fluxo de modo que sua
lâmina fique em ângulo reto com o fluxo de
óleo. Verifique se a seta estampada no lado
da chave está apontando na mesma direção
do fluxo. A chave deve ser instalada na ver-
tical, e de cabeça para cima conforme indi-
cado na ilustração CHAVE DE FLUXO.
O método preferido para sua instalação é na
LINHA DE ALIMENTAÇÃO DE ÓLEO
que vai para o britador, sendo o motivo para
tal, o fator de que a linha de alimentação está
sempre cheia de óleo pressurizado, enquan-
to que a linha de dreno fica somente parcial-
mente cheia de óleo que retorna do britador.
Ocasionalmente, nos britadores de 2' a 4-
1/4', uma chave de fluxo montada em uma
linha de dreno será ativada dando um nível
falso devido à pulsação do baixo fluxo na
linha de dreno desses portes de britadores.
Se for esse o caso, remova a chave de fluxo
da linha de dreno e instale-a novamente na
linha de alimentação, aparando a lâmina de
acordo com o tubo menor.
A perda de fluxo pode ser causada por vários
fatores: entupimento ou bloqueio do dreno
ou linha de alimentação, rompimento dos
tubos ou conexões ou vazamento dentro do
próprio britador. Uma cuidadosa inspeção
revelará a causa da falha.
Consulte o parágrafo CONTROLES DE IN-
TERTRAVAMENTO COM SEGURANÇA
para a correta operação da chave de fluxo,
com dispositivos para advertência do
operador ou paralização da máquina.
ESPECIFICAÇÕES ELÉTRICAS Chave
de fluxo: monofásico, duas posições
(SPDT).
Capacidade máxima do contato CA:125 VA
24/277 VA.
O interruptor é montado numa caixa à prova
de intempéries atmosféricas.
SISTEMA INTEGRADO DE
LUBRIFICAÇÃO
Para alcançar o máximo em lubrificação de
britadores, um sistema integrado de lubri-
ficação foi desenvolvido, combinando TO-
DAS as funções de proteção e lubrificação
previamente descritas nesta Seção.
O sistema integrado de lubrificação é uma
unidade compacta, montada sobre uma base
independente, especialmente projetada e
construída com a finalidade de fornecer uma
quantidade predeterminada de óleo e pres-
são ajustáveis, para um sistema de circu-
lação de óleo. As unidades são construídas
em faixas de capacidade variando entre 45 a
320 litros de lubrificante por minuto, ba-
seando-se em óleo com 350 SSU a 38°C e
pressão de saída máxima de 7 kg/cm² (100
PSI) da bomba. O conjunto opera adequa-
damente em quaisquer climas e condições
atmosféricas. Incorporado ao sistema está
todo um conjunto de instrumentação e con-
trole que automaticamente adverte o ope-
rador ou desliga o britador protegendo-o
contra a perda de fluxo do óleo ou elevada
temperatura.
Todas as fases do processo poderão ser ime-
diatamente observadas através de instru-
mentos montados no sistema de lubrifica-
ção, como leituras diretas da temperatura do
óleo ao entrar e sair do trocador de calor,
temperatura do óleo que retorna ao tanque,
pressão de operação da bomba, pressão na
linha principal de alimentação ao britador,
bem como a perda de pressão através dos
filtros.
Para a correta instalação, operação e proce-
dimentos de manutenção referentes aos
itens que compõe o sistema integrado de lu-
10-41
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
brificação, consultem a relação de assuntos
no início desta Seção, que indica todos os
componentes tratados individualmente.
Para auxiliar na localização de todos os
componentes do sistema e acompanhar o
fluxo do óleo através dele, consulte o de-
senho “ESQUEMA GERAL DO SISTEMA
INTEGRADO DE LUBRIFICAÇÃO” que
é fornecido sempre que se optar por tal sis-
tema.
CONTROLES DE
INTERTRAVAMENTO COM
SEGURANÇA
Ao fazer o intertravamento entre o pressos-
tato ou outros dispositivos de proteção com
sinais de advertência ou de paralização da
máquina, três métodos básicos de intertra-
vamento são sugeridos.
Deve-se ter o cuidado de observar se seu bri-
tador é equipado com “Bomba de Óleo In-
dependente” ou “Bomba de Óleo Integral”
há três alternativas ilustradas para cada um
desses sistemas nesta Seção.
Os diagramas de fiação mostrados são siste-
mas típicos para os dispositivos de partida
direta e de voltagem reduzida. Consulte seu
fornecedor de equipamento elétrico a res-
peito dos diagramas de fiação para o tipo
particular de dispositivo selecionado.
Caso um termostato (alarme de alta tempe-
ratura) ou uma chave de fluxo (alarme de
baixo fluxo) seja utilizado como dispositivo
de proteção adicional os mesmos deverão
ser eletricamente intertravados exatamente
da mesma maneira como o pressostato. O
uso de lâmpadas piloto junto aos diversos
alarmes irá indicar prontamente qual deles
foi ativado.
SÍMBOLOS ELÉTRICOS
A fim de evitar qualquer confusão ou mau
entendimento com respeito aos símbolos
10-42
mostrados nos diversos diagramas de cir-
cuitos elétricos, tais símbolos juntamente
com uma descrição do que representam será
dada na ilustração SIMBOLOGIA ELÉ-
TRICAUTILIZADA.
CIRCUITOS ELÉTRICOS
BOMBA DE ÓLEO INDEPENDENTE
Diagrama Elétrico n°. 1 (somente alarme).
Este circuito alternativo possui apenas um
alarme sonoro. Quando a pressão do óleo cai
abaixo de 0,21 kg/cm² (3 PSI), o alarme so-
noro é ativado. Uma sirene ou sinal lumino-
so poderá ser usado. O sinal continuará ope-
rando até que o motor seja desligado, ou até
que a pressão do óleo ao Britador fique no-
vamente acima de 0,28 kg/cm² (4 PSI). O
motor do britador e o motor do britador de
óleo não pararão com a perda de pressão.
O motor do britador não pode ser ligado no-
vamente até que a pressão do óleo lubrifi-
cante atinja 0,28 kg/cm² (4 PSI).
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO:
Pressostato
Dispositivo de partida do motor elétrico
Sinais deAdvertência.
VISOR DE
ÓLEO
CAIXA DO
CONTRAEIXO
MANGUEIRA FLEXÍVEL
PARA O TOPO DA CAIXA
DO CONTRAEIXO
VISOR DE ÓLEO
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

CONDUTOR
TRANSFORMADOR
CONEXÃO FIXA

BOTÃO LIGA-DESLIGA
CONEXÃO MÓVEL - BONER

RELÉ DE SOBRECARGA DISJUNTOR

RELÉ DE SOBRECORRENTE
DISJUNTOR TERMOMAGNÉTICO

CONTATOR
AQUECEDOR
CONTATOR NORMALMENTE
ABERTA - (NA)

CONTATOR NORMALMENTE
FECHADO- (NF)
CHAVE DE CONTROLE
P = Pressostato, T = termostato
CF = Chave de fluxo
ELEMENTO ELETROMAGNÉTICO
R = Relé, T = Relé Temporizado

RESITOR DE PARTIDA

BOBINA

BOTOEIRA LIGA

BOTOERIA DESLIGA

LÂMPADA DE SINALIZAÇÃO

FUZÍVEL

BUZINA OU SIRENE

ATERRAMENTO

BLINDAGEM

CHAVE CENTRÍFUGA (INA +NF)

SIMBOLOGIA ELÉTRICA UTILIZADA

10-43
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
CAIXA DO
CONTRAEIXO
RESPIRO
INSTALAÇÃO DO RESPIRO
BOMBA DE ÓLEO INDEPENDENTE -
diagrama elétrico n°. 2 (Intertravamento
Elétrico entre o Motor da bomba de Óleo, o
Motor do Britador, e os Sinais de Adver-
tência). Este circuito alternativo é ligado
para realizar as seguintes funções, quando a
pressão do óleo cai abaixo de 0,21 kg/cm² (3
PSI). O sinal de advertência é ativado e o
motor do britador pára, entretanto a bomba
de óleo continuará a operar. O sinal de ad-
vertência continua operando até ser desliga-
do por um botão de restabelecimento auto-
mático. O motor do britador não pode ser
ligado novamente até que a pressão do óleo
lubrificante atinja 0,28 kg/cm² (4 PSI).
Deve ser observado que quando estiver
sendo utilizado um alimentador, o mesmo
continuará a funcionar após a parada do bri-
tador, permitindo que o britador seja super
alimentado. Caso o britador se encha de ma-
terial a ser britado durante sua paralização, a
cavidade deverá ser limpa antes de nova-
mente dar a partida no britador.
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO:
Pressostato/Termostato e Chave de Fluxo
10-44
BORBOLETA
TAMPA DO ELEMENTO
DO FILTRO
CUBA
Dispositivos de partida para o motor elétrico
Sinais de advertência
Relé de controle
BOMBA DE ÓLEO INDEPENDENTE -
Diagrama Elétrico n°.3 (Intertravamento
Elétrico entre o Motor da Bomba de Óleo,
Motor do Alimentador, intertravamento
com retardo de tempo para o motor do bri-
tador e sinal de advertência). Este circuito
alternativo é ligado para executar s seguin-
tes funções quando a pressão do óleo cair
abaixo de 0,21 kg/cm² (3 PSI). O sinal de
advertência é ativado, o motor do alimen-
tador pára de funcionar e o motor do britador
continua a operar por dois minutos após a
perda de pressão e em seguida pára de fun-
cionar. O sinal de advertência persistirá até
que o motor do britador seja desligado. O
motor da bomba de óleo permanecerá em
funcionamento.
A seqüência de partida é a seguinte: ini-
cialmente deve ser ligado o motor da bomba
de óleo, em seguida, a correia de descarga,
motor do britador e finalmente o alimen-
tador. O alimentador não poderá ser acio-
nado antes de o britador estar operando.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

O motor do britador não pode ser ligado de
maneira alguma, enquanto a bomba de óleo
ao não estiver operando e a pressão do óleo
não estiver acima de 0,28 kg/cm² (4 PSI).
Este circuito alternativo tem a proteção adi-
cional de uma chave centrífuga, localizada
na correia transportadora de descarga, a fim
de desligar o alimentador no caso da correia
deixar de operar. Isso evitaria o acúmulo de
material embaixo do britador, o que exigiria
a paralização do mesmo para a desobs-
trução. Com o alimentador parado, o sinal
de advertência é ativado, porém a bomba de
óleo e o britador continuam a operar. Esta
opção pode ser adaptada a qualquer dos três
circuitos alternativos mencionados.

VÁLVULA DE ALÍVIO
TRANSMISSÃO COM O PRINCIPAL BRITADOR
PROTETOR REMOVIDO

FUNDAÇÃO

LINHA DE RETORNO
DA VÁLVULA DE ALÍVIO
PRINCIPAL PARA O
TANQUE DE ÓLEO

LINHA DE PRESSÃO DA BOMBA

DE ÓLEO PARA BRITADOR

LINHA DE
DRENO DO
BRITADOR
PARA O
TANQUE DE
ÓLEO

TANQUE DE
ÓLEO
VÁLVULA DE
RETENÇÃO

BOMBA DE ÓLEO
INDEPENDENTE

SISTEMA DE TANQUE DE ÓLEO COM BOMBA INDEPENDENTE

10-45
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

EQUIPAMENTO NECESSÁRIO: BOMBA INTEGRAL - Diagrama Elétrico

Pressostato n°. 4 (somente Sinal de Advertência) Este
Dispositivos de partida do motor elétrico circuito alternativo possui somente o sinal
Sinais de advertência de advertência. Quando a pressão do óleo
Relé com retardo de tempo cai abaixo de 0,21 kg/cm² (3 PSI), o sinal de
Chave centrífuga advertência é ativado. Uma buzina ou lâm-
pada de advertência podem ser utilizadas. O

TRANSMISSÃO COM O VÁLVULA DE ALÍVIO

PROTETOR REMOVIDO PRINCIPAL
BRITADOR

FUNDAÇÃO

LINHA DE RETORNO DA VÁLVULA

DE ALÍVIO PRINCIPAL PARA O
TANQUE DE ÓLEO

LINHA DE PRESSÃO DO TROCA-

LINHA DE DRENO DOBRITADOR DOR DE CALOR AO BRITADOR
PARA O TANQUE DE ÓLEO LINHA DE
VÁLVULA DE ALÍVIO DE SAÍDA DE
DERIVAÇÃO DO TROCADOR ÁGUA
DE CALOR
LINHA DE
ENTRADA
TANQUE DE DE ÁGUA
ÓLEO
TROCADOR DE
CALOR (ÁGUA)

VÁLVULA DE SUPORTE DE MONTAGEM

RETENÇÃO DO TROCADOR DE CALOR
BOMBA DE ÓLEO
INDEPENDENTE

LINHA DE DERIVAÇÃO DO
TROCADOR DE CALOR

SISTEMA DE TANQUE DE ÓLEO E TROCADOR DE CALOR (A ÁGUA)

COM BOMBA INDEPENDENTE

10-46
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
sinal de advertência continuará a operar até
que o motor do britador pare de funcionar,
ou a pressão de óleo pára o britador suba
acima de 0,28 kg/cm² (4 PSI). O motor do
britador e a bomba de óleo não pararão de
funcionar com a perda de pressão.
EQUPAMENTOS NECESSÁRIOS:
Pressostato
Dispositivos de partida do motor elétrico
Sinais de advertência
BOMBA DE ÓLEO INTEGRAL - Diagra-
ma Elétrico n°. 5 (Intertravamento Elétrico
entre o Motor do Britador e Sinal de Adver-
tência). Este circuito alternado é ligado para
realizar as seguintes funções quando a pres-
são do óleo cai abaixo de 0,21 kg/cm² (3
PSI). O sinal de advertência é ativado e o
motor do britador pára. O sinal de adver-
tência continua a operar até ser desligado
por um botão de reajuste automático.
O botão de partida do motor do britador
deve ser mantido apertado até que a pressão
de 0,28 kg/cm² (4 PSI) de óleo seja atingida.
Deve-se ser observado que quando estiver
sendo utilizado um alimentador, ele conti-
nuará a funcionar após a parada do britador,
permitindo que o britador seja super alimen-
tado. Caso o britador se encha de material a
ser britado durante sua paralização, a cavi-
dade deverá ser limpa antes de novamente
dar a partida no britador.
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO:
Pressostato/Termostato ou Chave de Fluxo
Dispositivos de partida para o motor elétrico
Sinais de advertência
Relé de Controle
BOMBA INTEGRAL - Diagrama Elétrico
n°. 6 (Intertravamento Elétrico entre o Mo-
tor do alimentador e intertravamento e
retardo de tempo para o Motor do Britador e
o Sinal de advertência). Este circuito alter-
nativo é ligado para realizar as seguintes
funções, quando a pressão do óleo cair abai-
xo de 0,21 kg/cm² (3 PSI). O sinal de adver-
tência é ativado, o motor do alimentador
pára, e o motor do britador continua a operar
por dois minutos após a perda de pressão,
parando em seguida. O sinal de advertência
continua a operar até que o motor do
britador pare.
A seqüência de partida é a seguinte: Inicial-
mente deve ser ligada a correia de descarga,
em seguida, o motor do britador e finalmen-
te o alimentador. O alimentador não poderá
ser acionado antes de o britador estar ope-
rando. O botão de partida do motor do brita-
dor deve ser pressionado até que seja atingi-
da uma pressão de 0,28 kg/cm² (4 PSI). Este
circuito alternativo tem a proteção adicional
de uma chave centrífuga, localizada na cor-
reia transportadora de descarga a fim de
desligar o alimentador no caso da correia
deixar de operar. Isso evitaria o acúmulo de
material embaixo do britador, o que exigiria
a paralização do mesmo para a desobstru-
ção. Com o alimentador parado, o sinal de
advertência é ativado, porém o britador
continua a operar. Esta opção pode ser ada-
ptada a qualquer dos três circuitos alterna-
tivos mencionados.
EQUIPAMENTO NECESSÁRIO:
Pressostato/Termostato ou chave de Fluxo
Dispositivo de partida para o motor elétrico
Sinais de advertência
Relé de retardo de tempo
Chave centrífuga
VISOR DE ÓLEO
Como uma maneira visual de verificar o
fluxo do óleo e a pressão mínima de opera-
ção no sistema de lubrificação, um visor de
óleo poderá ser conectado na tubulação do
britador, conforme mostrado na ilustração
VISOR DE ÓLEO. Para evitar danos du-
rante o transporte, o visor e as tubulações
adjacentes são removidas do britador, sendo
embaladas em separado.
10-47
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Para ligar o visor de óleo, devem-se consul-
tar os desenhos de tubulações fornecidos. O
visor deve ficar localizado próximo ao topo
da tampa de ajuste, e de maneira que o fluxo
do óleo fique facilmente visível. Recomen-
da-se também que o visor seja protegido
contra danos causados pelo arremesso de
rochas.
Esse visor é ajustado na fábrica para um
fluxo fino, da espessura de um lápis, a
temperatura de operação. Pode ser neces-
sário algum ajuste no campo, regulando o
fluxo no parafuso localizado na parte
superior do corpo do visor, para compensar
qualquer mudança na localização do visor.
Caso o visor pare de funcionar, a causa
poderá ser falta de lubrificação, e mais pro-
vavelmente óleo sujo obstruindo as pas-
sagens do visor. Portanto, é necessário sem-
pre limpar e reajustar o visor.
O óleo fluindo através do visor de óleo
mostra que há pressão de óleo suficiente
para lubrificar a área entre a cabeça e o
mancal de apoio do soquete, mas não
garante que o óleo está fluindo dentro do
britador. O visor de óleo é considerado um
método “antiquado” de verificar o fluxo do
óleo; a chave de fluxo é preferível.
RESPIRO
O respiro é prontamente identificável pela
sua cor vermelha brilhante. O respiro deve
ser conectado à caixa do contraeixo confor-
me indicado na ilustração INSTALAÇÃO
DO RESPIRO. Este respiro mantém a pres-
são atmosférica dentro do britador, a fim de
assegurar a livre drenagem do óleo lubrifi-
cante de volta ao tanque. Instale o respiro
afastado da polia do britador numa região
mais protegida contra poeira, usando tubo
ou mangueira flexível. Este procedimento é
sugerido já que a turbulência do pó causada
pela polia irá reduzir a eficiência do filtro,
obstruindo-o.
10-48
Para checar se o britador está sendo devida-
mente ventilado, remova o respiro comple-
tamente de sua tubulação e coloque um pe-
daço de papel fino sobre a conexão onde o
respiro estava rosqueado. O papel deve-se
mover bem lentamente, pulsando para den-
tro e para fora. Isto indica que o britador está
corretamente ventilado. Se o papel for suc-
cionado para dentro do tubo ou soprado para
fora, é sinal de que há algum problema
dentro do britador. Se o respiro deixar de
funcionar, é possível que a longa passagem
dentro da caixa do contraeixo, que leva ao
respiro, esteja obstruída com impurezas.
Remova o respiro e sua tubulação e sopre o
furo com ar comprimido. Normalmente não
é necessário remover a caixa do contraeixo
para se retirar qualquer acúmulo de impure-
zas dentro desta passagem.
Uma vez que o tanque de óleo é vedado
contra contaminação de pó e umidade, um
respiro deve também ser montado no tan-
que, a fim de manter a pressão atmosférica
em seu interior. Um britador respira através
de duas aberturas; uma é através do respiro,
no lado da caixa do contraeixo e a outra é
através da linha de dreno parcialmente cheia
que vai para o tanque.
Assim, ambos os respiros são igualmente
importantes.
A limpeza periódica é importante, e a fre-
qüência da mesma irá depender da quanti-
dade de pó presente.
Uma vez por semana ou mais frequente-
mente se as condições de operação assim o
exigirem substitua o elemento filtrante.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

TRANSMISSÃO COM O VÁLVULA DE ALÍVIO BRITADOR

PROTETOR REMOVIDO PRINCIPAL

FUNDAÇÃO

LINHA DE RETORNO DA VÁLVULA VÁLVULA DE ALÍVIO

DE ALÍVIO PRINCIPAL PARA O DE DERIVAÇÃO DO
TANQUE DE ÓLEO TROCADOR DE CALOR
LINHA DE PRESSÃO DO TROCA-
DOR DE CALOR AO BRITADOR LINHA DE DERIVAÇÃO
DO TROCADOR
DE CALOR

TROCADOR
DECALOR
LINHA DE DRENO (A AR)
DOBRITADOR PARA
O TANQUE DE ÓLEO

LINHA DE PRESSÃO
TANQUE DE DA BOMBA DE ÓLEO AO
ÓLEO VÁLVULA DE
TROCADOR DE CALOR
RETENÇÃO

BOMBA DE ÓLEO
INDEPENDENTE

SISTEMA DE TANQUE E TROCADOR DE CALOR (A AR) COM BOMBA INDEPENDENTE

VÁLVULA DE ALÍVIO
TRANSMISSÃO COM O PRINCIPAL
PROTETOR REMOVIDO BRITADOR
VÁLVULA DE ALÍVIO
FUNDAÇÃO DE DERIVAÇÃO DO
FILTRO

LINHA DE RETORNO DA VÁLVULA

DE ALÍVIO PRINCIPAL PARA O
TANQUE DE ÓLEO
LINHA DE PRESSÃO DO
FILTRO AO BRITADOR LINHA DE DERIVAÇÃO
DO FILTRO

FILTRO DE
ÓLEO

LINHA DE
DRENO DOBRITADOR
AO TANQUE DE ÓLEO

LINHA DE PRESSÃO
TANQUE DE VÁLVULA DE DA BOMBA AO FILTRO
ÓLEO RETENÇÃO

BOMBA DE ÓLEO
INDEPENDENTE

SISTEMA DE TANQUE DE FILTRO DE ÓLEO COM BOMBA DE ÓLEO INDEPENDENTE

10-49
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

VÁLVULA DE ALÍVIO BOMBA DE ÓLEO

PRINCIPAL INTEGRAL
TRANSMISSÃO COM O
PROTETOR REMOVIDO BRITADOR
FUNDAÇÃO

BUJÃO DE ESCORVA

LINHA DE PRESSÃO DO
LINHA DE RETORNO DA VÁLVULA FILTRO AO BRITADOR
DE ALÍVIO PRINCIPAL PARA O
TANQUE DE ÓLEO LINHA DE SUCÇÃO
DO TANQUE À BOMBA

LINHA DE
DRENO DOBRITADOR
AO TANQUE DE ÓLEO

TANQUE DE VÁLVULA DE
ÓLEO RETENÇÃO

TANQUE COM BOMBA DE ÓLEO INTEGRAL

TRANSMISSÃO COM O BOMBA DE ÓLEO
PROTETOR REMOVIDO INTEGRAL
BRITADOR

LINHA DE PRESSÃO DA BOMBA

DE ÓLEO AO BRITADOR FUNDAÇÃO

BUJÃO DE ESCORVA

LINHA DE DRENO DO
VÁLVULA DE ALÍVIO BRITADOR AO TANQUE
PRINCIPAL
LINHA DE DESCARGA DE ÁGUA
LINHA DE RETORNO DA VÁLVULA
LINHA DE ENTRADA DE ÁGUA
DE ALÍVIO PRINCIPAL PARA O
TANQUE DE ÓLEO
LINHA DE SUCÇÃO
DO TANQUE À BOMBA
VÁLVULA DE ALÍVIO DE
RETENÇÃO DO TROCADOR
TANQUE DE
ÓLEO
LINHA DE
DERIVAÇÃO DO TROCADOR

TROCADOR DE
CALOR (ÁGUA) VÁLVULA DE
LINHA DE PRESSÃO DO
RETENÇÃO
TROCADOR AO BRITADOR

SUPORTE DE MONTAGEM
DO TROCADOR

TANQUE DE ÓLEO COM BOMBA INTEGRAL E TROCADOR A ÁGUA

10-50
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

LINHA DE PRESSÃO DA CRUZETA BOMBA DE ÓLEO

LINHA DE PRESSÃO
À CAIXA DO CONTRAEIXO INTEGRAL
TRANSMISSÃO COM O DA BOMBA DE ÓLEO AO
PROTETOR REMOVIDO BRITADOR TROCADOR DE CALOR
BUJÕES
FUNDAÇÃO

VÁLVULA DE ALÍVIO
BUJÃO DE ESCORVA DE DERIVAÇÃO DO
TROCADOR DE CALOR
VÁLVULA DE LINHA DE DRENO DO
ALÍVIO PRINCIPAL BRITADOR AO TANQUE
LINHA DE DERIVAÇÃO
DO TROCADOR
TANQUE DE
LINHA DE PRESSÃO DA ÓLEO
CRUZETA À TAMPA DA
CARCAÇA
TROCADOR
PRINCIPAL DE CALOR
(A AR)

LINHA DE RETORNO DA VÁLVULA

DE ALÍVIO PRINCIPAL PARA O VÁLVULA DE LINHA DE PRESSÃO DO
TANQUE DE ÓLEO RETENÇÃO TROCADOR AO BRITADOR

LINHA DE SUCÇÃO
DO TANQUE À BOMBA

TANQUE DE ÓLEO COM BOMBA INTEGRAL E TROCADOR A AR

LINHA DE PRESSÃO PARA

A CAIXA DO CONTRAEIXO

BOMBA DE ÓLEO
BUJÕES INTEGRAL BRITADOR
TRANSMISSÃO COM O
PROTETOR REMOVIDO
FUNDAÇÃO
LINHA DE PRESSÃO DO
FILTRO AO BRITADOR

BUJÃO DE ESCORVA VÁLVULA DE ALÍVIO

DE DERIVAÇÃO DO
VÁLVULA DE FILTRO
LINHA DE DRENO DO
ALÍVIO PRINCIPAL BRITADOR AO TANQUE
LINHA DE DERIVAÇÃO
DO FILTRO

LINHA DE PRESSÃO DA TANQUE DE

CRUZETA À TAMPA DA ÓLEO
CARCAÇA
PRINCIPAL FILTRO DE
ÓLEO

LINHA DE RETORNO DA VÁLVULA LINHA DE PRESSÃO

DE ALÍVIO PRINCIPAL PARA O VÁLVULA DE
RETENÇÃO DA BOMBA AO FILTRO
TANQUE DE ÓLEO

LINHA DE SUCÇÃO
DO TANQUE À BOMBA

TANQUE COM BOMBA INTEGRAL E FILTRO DE ÓLEO

10-51
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

A B C

MOTOR
DO
BRITADOR

C2
C1
DTM

RT
RT
C2

115 VCA

C1
P
C1

C1

MOTOR
DA BOMBA
DE LUBRIF.

C3
DTM

115 VCA

C3
DIAGRAMA ELÉTRICO Nº 1 C3

BOMBA INDEPENDENTE (SOMENTE SINAL DE ADVERTÊNCIA)

10-52
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

A B C

MOTOR
DO
BRITADOR

C2
C1
DTM

RT
RT
C2

115 VCA

C1
C1
P
C4

DESL. SIRENE

C4
C4

MOTOR
DA BOMBA
DE LUBRIF.

C3
DTM

115 VCA
C3

C3

DIAGRAMA ELÉTRICO Nº 2

(INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO ENTRE MOTOR DA BOMBA DE ÓLEO,

MOTOR DO BRITADOR E SINAL DE ADVERTÊNCIA)

10-53
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

A B C

MOTOR
DO
BRITADOR

C2

C1

RT
DTM

RT C2

115 VCA
T
T RT

DESLIG
RETARDADO
C1
C1

RT
P
CR C1
NF

MOTOR
DO ALIMEN-
TADOR

DTM C3

115 VCA
CR T T RT
NA

INSTANTÂNEO C1 C3
C3

MOTOR
DA BOMBA
DE LUBRIF.

C4
DTM

115 VCA T
T

C4
C4
DIAGRAMA ELÉTRICO Nº3

(INTERTRAVAMENTO ENTRE O MOTOR DE ÓLEO, MOTOR DO ALIMENTADOR E

INTERTRAVAMENTO COM RETARDO DE TEMPO PARA MOTOR DO BRITADOR E SINAL DE
ADVERTÊNCIA)

10-54
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

A B C

MOTOR
DO
BRITADOR

C2
C1
DTM

RT
RT
C2

C1
C1

C1
P

DIAGRAMA ELÉTRICO Nº 4

SOMENTE SINAL DE ADVERTÊNCIA

10-55
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

A B C

MOTOR
DO
BRITADOR

C2
C1
DTM

RT
RT
C2

115 VCA

PARTIDA
PARADA

C1

P
C3

C3
C3

MOTOR
DO ALIMEN-
TADOR

C4
DTM

115 VCA
PARADA PARTIDA
FUSÍVEL

C4
C4
DIAGRAMA ELÉTRICO Nº 5

INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO ENTRE O MOTOR DO BRITADOR E SINAL DE ADVERTÊNCIA

10-56
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

ABC

MOTOR
DO
BRITADOR

C2
C1

RT
DTM

RT
C2

PARADA PARTIDA 115 VCA

T
T

RT
C1
DESL. RETARDADO
RT

P
CR
C1
NF

MOTOR
DO ALIMEN-
TADOR

DTM C2

115 VCA
PARADA PARTIDA
CR
T T
NA RT

INSTANTÂNEO
C2
C2

DIAGRAMA ELÉTRICO Nº 6

INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO ENTRE O MOTOR DO ALIMENTADOR E INTERTRAVAMENTO E

RETARDO DE TEMPO PARA O MOTOR DO BRITADOR E I SINAL DE ADVERTÊNCIA

10-57
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 11

INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO

LISTA DE VERIFICAÇÃO PARA A PARTIDA DE UM BRITADOR NOVO

PREPARATIVOS ANTES DA PARTIDA 11-1

VELOCIDADE DO CONTRAEIXO 11-1
ROTAÇÃO DO CONTRAEIXO 11-2
PARTIDA DO BRITADOR 11-3

PROCEDIMENTO DE AMACIAMENTO 11-3

AJUSTE DO BRITADOR 11-3
AJUSTE DO BOJO 11-4
VERIFICAÇÃO DO AJUSTE DO BRITADOR 11-11
LUBRIFICAÇÃO DAS ROSCAS 11-12
DIFICULDADE PARA GIRAR O BOJO 11-13
DETERMINAÇÃO DO DESGASTE DO REVESTIMENTO 11-14
DESOBSTRUÇÃO DO BRITADOR 11-16
REMOÇÃO DE MATERIAL NÃO BRITÁVEL 11-17

RECONDICIONAMENTO NA FÁBRICA 11-22

PERÍODOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO 11-23

PROBLEMAS TÍPICOS DO BRITADOR 11-25
TABELA DE LUBRIFICAÇÃO PARA O

BRITADOR CONICO STANDARD 11-33

TABELA DE LUBRIFICAÇÃO PARA O
BRITADOR CONICO CABEÇA CURTA 11-36

QUADRO DE LUBRIFICAÇÃO COM ÓLEO 11-38

QUADRO DE LUBRIFICAÇÃO COM GRAXA 11-39

REGISTRO DIÁRIO DE OPERAÇÃO 11-40

 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

ITENS A VERIFICAR ANTES DA PARTIDA DE UM NOVO BRITADOR

SATISFA INSATIS
TÓRIO FATÓRIO
1- As cunhas de madeira usadas para transporte foram removidas da
área entre o revestimento da cabeça e revestimento superior
2- A regulagem do britador foi verificada, estando_______mm
3- Tensão e alinhamento das correias de transmissão em “v”.
4- Relacionamento do sulco de óleo da bucha do contraeixo e
localização da transmissão.
5- Folga axial do contraeixo (0,8 a 1,6mm).
6- Concretagem e fixação do britador na fundação.
7- O projeto da fundação apresenta ampla área de descarga para o
material cair livremente e evitar acumulo por baixo.
8- Sistema de lubrificação:
a) A inclinação da linha de dreno é boa
(mínima de 25 para cada 300).
b) Nome comercial e tipo do óleo existente no tanque.
Especifique o nome e o tipo:
_____________________________________________________
c) A tubulação foi instalada de acordo com os desenhos de fábrica.
d) Acessórios tais como filtro, trocador de calor, aquecedor
de imersão, pressostato, chave de fluxo, termostato e etc.,
foram instalados corretamente.
e) O sistema de alarme (pressostato, termostato, chave de fluxo)
foi ligado eletricamente de acordo com o diagrama de
fiação nº.________ conforme mostrado na seção 10.
f) A localização da válvula de alívio e da tubulação é correta
g) A bomba está girando no sentido correto.
h) Lubrificação do redutor de velocidade da bomba de óleo
independente (se houver)
i) A bomba está devidamente escorvada (se for bomba integral)
j) As conexões da tubulação estão corretas na bomba.
k) Os filtros são abertos para atmosfera (se houver).
l) Os respiros da caixa do contraeixo e do tanque de óleo foram
instalados adequadamente.
9- O anel de vedação está livre e flutuando (se for vedação a graxa)
10- Lubrificante do redutor do alimentador motorizado (se houver).
11- A lubrificação forçada com a graxa recomendada foi aplicada em
todas as graxeiras do anel de ajuste.
12- Componentes hidráulicos (se houver).
a) Nome comercial e tipo do óleo existente no tanque de óleo
da unidade motriz.
Especifique o nome e o tipo
_______________________________________________________
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

SATISFA INSATIS
TÓRIO FATÓRIO

b) Todas as mangueiras entre a unidade de força e o Britador ,

foram devidamente sangradas.
c) Pelo menos um ajuste foi feito, para assegurar que os
cilindros de ajuste do bojo e as colunas de travamento estão
operando devidamente.
d) o braço de trava do bojo se encaixa devidamente no entalhe
da tampa de ajuste e foi instalado a fim de evitar rotação
indevida durante a britagem.
e) A mangueira entre a unidade motriz e as colunas de travamento
tem ampla folga (flexão) quando o bojo é girado.
f) O filtro de ar/lubrificador está cheio de óleo e em condições
apropriadas de funcionamento (em caso de unidade de
força pneumática).

PARTIDAEXPERIMENTAL DO BRITADOR
1- O britador foi operado sem carga até que a temperatura da linha
de Dreno atingiu pelo menos 21 graus C.
2- O britador está girando a_____________RPM.
3- O giro da cabeça do britador (operando sem carga)
é ________RPM.
4- O britador foi checado para ver se há vazamento de óleo por baixo.
5- O consumo de energia funcionando vazio é de __________amperes.
6- O sistema de alarme (pressostato, termostato e chave de fluxo)
foi Verificado (se houver).
7- Inclinação da linha de dreno de água (se houver vedação à água)
8- O fluxo da água da câmara de água é de________RPM
(se houver vedação à água).
9- O britador foi operado com metade da potência máxima pelo
menos durante 2 horas.
10- A válvula de alivio parou de retornar óleo ao tanque a________
graus C.
11- Distribuição de material na cavidade de britagem.

APÓS SEIS HORAS DE OPERAÇÃO INICIAL

1- Diferencial de temperatura entre a linha de alimentação de óleo e
linha de dreno foi de ________graus C.
2- O cliente foi avisado sobre quaisquer alterações recomendadas
para sua máquina.

INSTALAÇÕES MÓVEIS
1- A armação foi instalada corretamente.
2- Se forem usados suportes de borrachas, o britador está livre
para se deslocar sem interferência.
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Seção 11
INSTRUÇÕES DE OPERAÇÃO
PREPARATIVOS
ANTES DA PARTIDA
Bons hábitos de inspeções poderão ajudar
muito, garantindo muitos anos de operação
bem sucedida do britador. Não confie ape-
nas na memória para controlar a manuten-
ção periódica necessária: mantenha um re-
gistro apurado por escrito. A execução regu-
lar de inspeções de pré-partida e manuten-
ção renderá muitos dividendos prolongan-
do a vida útil do britador e reduzindo despe-
sas com paralisações. Antes de dar partida
no equipamento, execute as seguintes ope-
rações:
1- Verifique se está sendo usado o óleo lu-
brificante correto e se o sistema de lubri-
ficação foi instalado conforme descrito
em SISTEMADE LUBRIFICAÇÃO.
2- Ligue a bomba de óleo independente (se
for o caso). Remova a janela de inspeção
na tampa do tanque de óleo e verifique a
linha de dreno de óleo, dentro do tanque,
para ter certeza de que o óleo está circu-
lando. Sob condições normais de opera-
ção, o óleo que sai pela linha de dreno,
deve pelo menos encher a metade do diâ-
metro do cano.
3- Se o britador for equipado com bomba
integral, a bomba deve ser escorvada e a
caixa do contraeixo enchida com óleo
antes de dar partida no britador. Remova
o bujão do “T” na bomba e escorve à
bomba adicionando um pouco de óleo.
Isso somente é necessário durante a par-
tida inicial, ou após um longo período de
paralisação. A válvula de retenção no
tanque de óleo manterá a escorva da
bomba para operação.
Desligue a mangueira flexível do topo
da caixa do contraeixo e encha-a com
óleo lubrificante. Ligue novamente a
mangueira e aperte a conexão. E neces-
sário que a caixa fique cheia para lubrifi-
car adequadamente as buchas do contra-
eixo, com este tipo de bomba de óleo pa-
ra a partida inicial.
4- Remova as cunhas de madeira que são
colocadas entre os membros de britagem
para o transporte.
5- Verifique a folga axial; o contraeixo de-
ve estar livre para mover-se axialmente
para dentro e para fora 0,8 mm. Veja em
MONTAGEM DA POLIA DO BRITA-
DOR, na seção 4.
6- Faça uma inspeção final do britador,
para ter certeza de que não há qualquer
ferramenta ou obstruções mecânicas no
britador, que todas as junções, parafusos
e porcas estão devidamente apertadas, e
que não há nenhum vazamento aparente
e não existe qualquer outra razão pela
qual o britador não deva ser colocado em
operação.
7- Gire o contraeixo manualmente para
certificar-se de que a manta não esta to-
cando o revestimento do bojo e que não
há quaisquer outras dificuldades mecâ-
nicas. Consulte as ilustrações em AJUS-
TE DO BOJO, no final desta Seção.
8- Depois que todas as providencias ante-
riores tiverem sido executadas, dê parti-
da no britador conforme instruções do
parágrafo PARTIDADO BRITADOR.
VELOCIDADE DO CONTRAEIXO
A velocidade correta (RPM) é um tópico de
máxima importância para a correta ação de
britagem. A velocidade para todos os portes
de britadores é mostrada na tabela VELO-
CIDADE DO CONTRAEIXO. As dimen-
sões de polias recomendadas para o aciona-
mento do britador são projetadas para opera-
ção sob plena carga; portanto, a velocidade
do contraeixo será um pouco mais alta,
11-1
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
quando estiver operando sem carga. A expe-
riência nos tem mostrado que operando o
britador com a velocidade correta do contra-
eixo, uma produção máxima de material,
será obtida com produção de formato uni-
forme.
A velocidade do contraeixo do britador
determina a capacidade de material bem co-
mo a freqüência de impactos a que uma par-
tícula estará sujeita ao atravessar a cavidade
de britagem. Se o britador não puder ser ope-
rado com a rotação correta, uma rotação li-
geiramente maior será preferida (não supe-
rior a 5% da RPM correta), uma vez que se a
velocidade do contraeixo for reduzida mui-
to abaixo da RPM recomendada, o desem-
penho do britador será consequentemente
afetado, permitindo o congestionamento da
câmara de britagem e causando a parada do
britador.
Exemplo:Um contraeixo com velocidade
recomendada de 485 RPM poderá ope-
rar a qualquer velocidade entre 485 e
510 RPM (485 RPM + 5% - o%) sem
afetar o desempenho de britagem.
MODELO ROTAÇÕES POR
DO BRITADOR MINUTO (rpm)
SOB PLENA CARGA
2' 575
3’ 580
4' 485
4-1/4' 485
5-1/2' 485
7' 435
VELOCIDADE DO CONTRAEIXO
Há certas aplicações em que uma RPM ma-
ior do que a normal tem sido recomendada a
fim de melhorar a granulometria da partí-
cula e/ou formato sem ocasionar a perda em
tonelagens através do britador. Esta rotação
mais alta geralmente é usada juntamente
com um excêntrico especial de “curso re-
duzido”. Em tais aplicações, consulte a fá-
brica para a correta velocidade do contra-
eixo.
11-2
ROTAÇÃO DO CONTRAEIXO
Todos os britadores STANDARD são pro-
jetados para rotação ANTI-HORARIA do
contraeixo e todos os britadores CABEÇA
CURTA são equipados com rotação HORÁ-
RIA do contraeixo. O sentido da rotação é
estabelecido conforme visto por um obser-
vador do lado da extremidade de transmis-
são do contraeixo, e não deve ser invertida.
O sentido de rotação é importante, uma vez
que a porca do eixo principal, de auto-aper-
to, ou a porca de travamento mantém, auto-
maticamente a manta apertada contra a ca-
beça o que se dá dependendo do sentido cor-
reto de rotação do contraeixo, que propor-
ciona esta característica de auto aperto.
Em condições ESPECIAIS, os britadores
STANDARD podem ser projetados para
rotação horária do contraeixo e os britadores
CABEÇA CURTA, no sentido anti-horário.
Se houver essa necessidade, entre em conta-
to com o fabricante.
NOTA
Todos os britadores 4' Standard e Cabeça
Curta são projetados para rotação anti-horá-
rio do contraeixo. Em condições especiais,
os britadores Standard e Cabeça Curta po-
dem ser projetados para girar no sentido
horário.
Se a rotação de um britador Standard for
mudada de anti-horária para rotação horária,
como ocorre com um motor diesel, uma
arruela de trava especial deverá ser instalada
na porca do eixo principal, conforme des-
crito em SUBSTITUIÇÃO DAMANTA, na
Seção 7, uma vez que o eixo principal tem
roscas direitas, isso evitara que o conjunto se
solte, mas anulará a característica de auto-
aperto. Ao usar um motor de acionamento
elétrico em um britador Standard, o motor
deverá ser energizado para proporcionar
rotação anti-horária do britador.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Se a rotação de um britador Cabeça Curta
for mudada de horária para anti-horárias três
outras peças deverão também ser modifi-
cadas. Elas são as colares de travamento, a
porca de travamento, e a tampa da porca de
travamento. Todas essas peças devem
passar a ter rosca direita em lugar das roscas
esquerdas usadas para a rotação horária.
Esta alteração será necessária para manter a
característica de auto-aperto, entretanto,
será muito difícil se obter peças de reposição
com rosca direita, uma vez que normalmen-
te não são estocadas. NÃO É RECOMEN-
DADO mudar o sentido de rotação de um
britador cabeça Curta.
Alem disso, caso haja uma bomba de óleo
integral, o sentido correto de rotação é muito
importante. Consulte em BOMBA DE Ó-
LEO INTEGRAL, na Seção 10.
Se for feita uma mudança no sentido de ro-
tação em um britador equipado com bomba
de óleo integral, as conexões de entrada e de
saída deverão ser invertidas.
PARTIDA DO BRITADOR
O britador é acionado por um motor de com-
bustão interna ou motor elétrico. A partida
do britador implica simplesmente na partida
do motor elétrico ou motor de combustão in-
terna, de acordo com as recomendações do
respectivo fabricante. Não introduza ali-
mentação no britador durante a partida. Para
dar partida no britador, proceda da seguinte
forma:
1- Ligue o motor de acionamento.
2- Se o britador for equipado com uma
bomba de óleo integral, que somente
funcione quando o britador está fun-
cionando certifique-se de que está vindo
óleo da linha de dreno no tanque de óleo.
Se a bomba estiver operando devida-
mente, o óleo deverá fluir da linha de
dreno para o tanque de óleo quase ime-
diatamente após a partida, sendo facil-
mente visível ao remover-se a janela de
inspeção, localizada na tampa do tanque
de óleo.
3- Verifique o sentido de rotação do contra-
eixo.
4- Verifique a velocidade de rotação do
contraeixo.
ADVERTÊNCIA
Não deixe o britador operar por mais de
dois minutos se o óleo não aparecer no visor
de óleo ou na linha de dreno dentro do tan-
que, uma vez que sérios danos poderão
ocorrer no britador. Normalmente, o óleo
que sai pela linha de dreno deverá ser em
volume suficiente para ocupar a metade do
tubo. O baixo fluxo do óleo pode ser cau-
sado por várias condições: quantidade de
óleo lubrificante dentro do sistema de lu-
brificação; falha na bomba de óleo, falta de
escorva na bomba, obstruções na linha de
alimentação ou regulagem incorreta da vál-
vula de alívio. Consulte SISTEMA DE LU-
BRIFICAÇÃO.
PROCEDIMENTO DE
AMACIAMENTO
Embora o britador tenha sido submetido a
teste de funcionamento na fábrica, é acon-
selhável após a partida inicial ou partida
após a instalação de mancais novos, deixa-
rem o britador funcionar sem carga ou carga
reduzida durante várias horas. Isso permitirá
um amaciamento geral do britador e garan-
tirá que todas as peças estejam funcionando
corretamente, bem como sendo completa-
mente lubrificadas. É ainda aconselhável
observar a temperatura do óleo bem de perto
durante este período. Consulte p parágrafo
TEMPERATURADO ÓLEO, Seção 10.
AJUSTE DO BRITADOR
A regulagem do britador depende da granu-
lometria do produto desejado. Na maioria
dos casos, o bojo deve ser ajustado de modo
que a abertura entre os membros de britagem
no lado fechado meça uma distância ligeira-
11-3
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
AJUSTE DO BRITADOR
mente menor do que o tamanho máximo do
produto desejado. Além do reajuste do bojo
para mudança da granulometria do produto,
também é necessário ajustar o bojo para
compensar o desgaste ocorrido nos mem-
bros de britagem.
NOTA
O ajuste inicial conforme determinado pela
granulometria do produto desejado não é
uma garantia absoluta que este seja o melhor
ajuste para a máxima produção. Isso de-
pende, às vezes das características do mate-
rial que está sendo britado, do consumo de
energia do motor de acionamento do brita-
dor ou da ação do anel de ajuste.
O ajuste do britador é alterado mediante o
abaixamento ou levantamento do bojo, den-
tro do anel de ajuste, girando o conjunto do
bojo no sentido horário para baixar, e no
sentido anti-horário para levantar. Baixando
o bojo, reduz-se o ajuste, levantando o bojo,
aumenta-se o ajuste.
AJUSTE DO BOJO
AJUSTE DO BOJO (Sistema de Ajuste com
Catraca e Parafusos de Trava). Este sistema
normalmente fornecido nos britadores 2', 3',
4' e 4-1/4', usa catracas, localizadas no anel
11-4
ANEL DE AJUSTE
BOJO
REVESTIMENTO
DO BOJO
MANTA
MEMBROS DE
CABEÇA BRITAGEM
de ajuste, a fim de proporcionar a vantagem
mecânica necessária para girar o bojo, para
levá-lo à posição de britagem. Para ajustar o
bojo com o sistema de catraca de ajuste,
proceda como se segue.
1- Desaperte os parafusos de trava o sufici-
ente para permitir que o bojo seja girado
para dentro do anel de ajuste para o ajus-
te desejado. Uma chave especial é forne-
cida para este fim. Uma chave de impac-
to pneumática para serviço pesado tam-
bém poderá servir.
2- ligue o cabo à catraca e à tampa de ajus-
te, conforme mostrado na ilustração
SISTEMA DEAJUSTE COM CATRA-
CA E PARAFUSOS DE TRAVA. Pren-
da os cabos no lado apropriado da tampa
de ajuste, de modo a obter a rotação no
sentido desejado.
3- Levante os pinos do braço de trava e
afaste o braço de trava. Gire as catracas
com as grandes chaves fundidas apro-
priadas. Se necessário, seções de cano
poderão ser usadas como extensão nos
cabos poderão ser usadas como extensão
nos cabos das chaves, a fim de propor-
cionar alavanca. O giro das catracas irá
enrolar os cabos em volta das mesmas e
girará o bojo dentro do anel de ajuste. A
lingüeta, que é armada a mola, encaixa-
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EQUIPAMENTOS LTDA

VEDAÇÃO DA TAMPA
DE AJUSTE
TREMONHA
DO BOJO PARAFUSO DA TAMPA
DE AJUSTE

TREMONHA
DO BOJO VEDAÇÃO DE
BORRACHA
TAMPA DE
CHAVE DO PARAFUSO DA AJUSTE
TAMPA DE AJUSTE
BOJO

ALAVANCA DA
CATRACA
ANEL DE
AJUSTE

TAMPA DE
AJUSTE

PARAFUSO DA TAMPA DE AJUSTE

COLAR DA TAMPA DE AJUSTE

MANILHA

ANEL DE AJUSTE

CABO DE AJUSTE

CATRACA DE AJUSTE

LINGUETA

PINO ELO DE
TRAVAMENTO

SISTEMA DE AJUSTE COM CATRACA E PARAFUSO DE TRAVA

11-5
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
se contra os entalhes existentes na catra-
ca, impedindo com isso que o cabo se
desenrole quando a pressão da chave é
aliviada. Repita este procedimento até
que o conjunto do bojo atinja a posição
de ajuste desejada.
4- Leve o elo de travamento ao lugar, con-
tra a tampa de ajuste, e prenda-o passan-
do o pino através de seu furo e de um dos
furos da tampa de ajuste. Pode ser
necessário girar ligeiramente a tampa de
ajuste, para um ou outro lado para ali-
nhar o elo de travamento.
5- Aperte os parafusos da tampa de ajuste.
Não os aperte na ordem consecutiva, o
aperto deve ser feito alternando 180° de
cada vez de maneira que o conjunto do
bojo seja levantado uniformemente.
Isso levantará o bojo até a posição de
britagem e evitará que ele gire. Veja a
ilustração ENCAIXE DAS ROSCAS
COM OANEL DEAJUSTE (Posição de
britagem). Bata contra a chave para a-
pertar bem os parafusos. Se necessário,
use uma extensão de cabo sobre o cabo
da chave. É importante que esses para-
fusos fiquem absolutamente apertados,
para que não haja movimento algum nas
roscas do bojo.
6- Verifique se os parafusos estão bem a-
ANEL ANEL ANEL
BOJO
BOJO BOJO
POSIÇÃO DE POSIÇÃO POSIÇÃO
BRITAGEM SOLTA OU FLUTUANTE
DE GIRO
ENCAIXE DAS ROSCAS DO BOJO COM O
ANEL DE AJUSTE.
11-6
pertados depois que o britador estiver
em operação por várias horas, e aperte
novamente, se necessário.
NOTA
Se esses parafusos não estiverem adequa-
damente apertados, o bojo poderá se afrou-
xar e possivelmente quebrar os parafusos da
tampa de ajuste ou as roscas do bojo e anel
de ajuste podem se desgastar excessivamen-
te.
GIRO DO BOJO USANDO UMA PONTE
ROLANTE OU GUINCHO EXTERNO.
Se uma ponte rolante, ou algum outro dis-
positivo de içamento dor disponível, o giro
do bojo dentro do anel de ajuste exigirá um
pouco mais de habilidade, e menos força.
Para girar o conjunto do bojo usando um
guindaste, proceda do seguinte modo:
1- Prenda cabos de içamento apropriados
do guincho até aos ganchos da tampa de
ajuste e levante o conjunto completo do
bojo apenas um pouco. Levantando o
bojo um pouquinho, ele flutuará nas ros-
cas do anel de ajuste, conforme mostra-
do na ilustração ENCAIXE DAS ROS-
CAS DO BOJO COM ANEL DE AJUS-
TE. (Posição Flutuante).
2- Com o bojo suspenso na posição flutu-
ante, dois homens poderão fazê-lo mo-
ver-se para cima ou para baixo dentro do
anel de ajuste, até atingir a posição
desejado. Com um quarto de volta do
bojo de cada vez, baixe ou levante o
conjunto de modo que o bojo permaneça
livre no anel de ajuste.
AJUSTE DO BOJO
(Sistema de Ajuste com Catraca
e Colunas Duckworth)
Nos britadores 3', 4' e 4-1/4', equipados com
um sistema Duckworth de suspensão do
bojo para a posição de britagem, proceda do
seguinte modo:
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EQUIPAMENTOS LTDA

CHAVETA
CONTRAPINO CÔNICA

VEDAÇÃO DA TAMPA
DE AJUSTE

ARRUELA DE BOR-
RACHA DA COLUNA
TREMONHA DE TRAVAMENTO
DO BOJO DE AJUSTE

ARRUELAS DE
VEDAÇÃO DE
AÇO DA COLUNA
BORRACHA
DE TRAVAMENTO
DE AJUSTE
TREMONHA DO COLUNA DE TRAVAMENTO
BOJO DE AJUSTE TAMPA DE
AJUSTE

BOJO

COLUNA DE TRAVAMENTO ANEL DE

DE AJUSTE AJUSTE

ALAVANCA DA
CATRACA
TAMPA DE
AJUSTE
CHAVETA
CONTRAPINO COLAR DA TAMPA DE AJUSTE
CÔNICA

MANILHA

ARRUELAS DA COLUNA DE ANEL DE AJUSTE

TRAVAMENTO DE AJUSTE

CABO DE AJUSTE

CATRACA

LINGUETA

PINO
ELO DE
TRAVAMENTO

SISTEMA DE AJUSTE COM CATRACAS E COLUNAS DE TRAVAMENTO

11-7
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
1- Remova as chavetas cônicas com algu-
mas pancadas. Não remova os contra-
pinos inseridos através das chavetas até
que a carga inicial tenha sido eliminada
das chavetas. Isso evitará que as chave-
tas se soltem em hora indevida. As cha-
vetas devem ser removidas com a mão.
Veja a ilustração SISTEMA DE AJUS-
TE COM CATRACA E COLUNAS
DUCKWORTH.
2- Remova as três arruelas das colunas de
travamento de ajuste.
3- Ajuste o bojo à posição desejada usando
a catraca ou a ponte rolante, conforme
descrito nas ilustrações anteriores.
4- Prenda os elos de travamento no lugar
contra a tampa de ajuste e passe o pino
do elo de travamento através de um de
seus furos e através de um furo da tampa
de ajuste. Pode ser necessário girar ligei-
ramente a tampa de ajuste para um lado
ou para outro, para alinhar o furo do elo
de travamento com o furo da tampa de
ajuste.
5- Substitua as três arruelas das colunas de
trava, pela arruela de borracha entre as
de metal.
6- Gire a coluna de trava para baixo até que
ela se encoste ao anel de ajuste e retro-
ceda aproximadamente 1-1/2 voltas pa-
ra permitir uma folga entre a parte inferi-
or da coluna e a parte superior do anel de
ajuste.
7- Introduza as chavetas cônicas na coluna
de trava e usando um malho, force-as
firmemente no lugar para levantar o bojo
para a posição de britagem e para evitar
que o bojo gire. Não bata as chavetas em
ordem consecutiva, mas alternando180°
de maneira que o conjunto do bojo se
levante uniformemente. É importante
que as chavetas fiquem absolutamente
firmes para evitar qualquer movimento
nas roscas do bojo. Um tinir claro ao ba-
ter sobre as chavetas é uma evidência de
que elas estão firmes no lugar.
8- Instale os contrapinos em cada chaveta.
9- Verifique se as chavetas estão firmes
11-8
após várias horas de operação do brita-
dor, e bata novamente, se necessário.
NOTA
Se as chavetas cônicas não ficarem aper-
tadas suficientemente, as roscas do bojo e do
anel de ajuste poderá se desgastar excessi-
vamente.
AJUSTE DO BOJO
(Sistema de ajuste com roldana e
coluna Duckworth)
Este sistema, fornecido nos britadores 5-1/2'
e 7', usa um suporte com uma roldana loca-
lizada em um dos dois lados do anel de ajus-
te para girar o bojo e o sistema de coluna
Duckworth permitindo levar o bojo à posi-
ção de britagem. Para ajustar o bojo usando
o sistema de ajuste com roldana e colunas
Duckworth, proceda do seguinte modo:
1- Remova as chavetas cônicas com algu-
mas pancadas. Não remova os contra-
pinos inseridos através das chavetas até
que a carga inicial tenha sido eliminada
das chavetas. Isso evitará que as chave-
tas se soltem em hora indevida. As cha-
vetas devem ser batidas para retirá-las
até que possam ser removidas com a
mão.
2- Remova algumas das arruelas das colu-
nas de travamento de ajuste.
3- Ligue o cabo da roldana à tampa de ajus-
te passando em volta da roldana confor-
me mostrado na ilustração SISTEMA
DE AJUSTE COM ROLDANA E CO-
LUNAS DUCKWORTH. Prenda o cabo
ao lado certo da tampa de ajuste pra ob-
ter a rotação desejada.
4- Ligue a extremidade oposta do cabo à
ponte rolante (10 toneladas de capacida-
de), se houver disponível ou use um
sistema de guincho preso a um caminhão
ou trator.
5- Afasta o elo de travamento e gire o bojo
puxando o cabo com a ponte rolante,
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
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EQUIPAMENTOS LTDA
caminhão ou trator. Gire o conjunto do
bojo até a posição desejada.
6- Novamente prenda o elo de travamento
no lugar contra a tampa de ajuste e passe
o pino que o prende, segurando através
de um dos furos do colar da tampa de
ajuste. Pode ser necessário girar ligeira-
mente a tampa de ajuste para um lado ou
para o outro, para alinhar os furos do elo
de travamento com os furos do elo de
travamento com os furos da tampa de
ajuste.
7- Remova ou adicione a quantidade cor-
reta de arruelas para cada coluna de tra-
vamento, de maneira que quando cada
chaveta cônica for forçada no lugar ela
se proteja para fora um distância igual
em cada lado da coluna. As arruelas
sempre devem ser montadas de modo
que uma arruela pesada de pelo menos
uma polegada de espessura fique por ci-
ma para apoiar a pressão da chaveta
cônica sem se dobrar.
8- Introduza as chavetas cônicas na coluna
de trava e usando um malho, force-as
firmemente no lugar para levantar o bojo
para a posição de britagem e evitar que o
bojo gire. Não bata as chavetas na ordem
consecutiva, mas alterne 180° de cada
vez para que o conjunto do bojo seja le-
vantado uniformemente. É importante
que as chavetas fiquem absolutamente
firmes para evitar qualquer movimento
nas roscas do bojo. Um tinir claro ao ba-
ter sobre as chavetas é uma evidência de
que elas estão firmes no lugar.
9- Instale os contrapinos em cada chaveta.
10- Verifique se as chavetas estão firmes
após várias horas de operação do brita-
dor, e bata novamente, se necessário.
NOTA
Se as chavetas cônicas não ficarem aper-
tadas suficientemente, as roscas do bojo e do
anel de ajuste poderá se desgastar excessi-
vamente.
AJUSTE DO BOJO
(Sistema de Ajuste Hidráulico)
Outro sistema, para giro e retenção do bojo,
que proporciona todas as conveniências do
controle remoto sem esforço, é o sistema de
ajuste hidráulico. Este sistema opcional é
disponível nos britadores 4', 4-1/4', 5-1/2' e
7' e pode ser instalado em máquinas já em
operação. Todos os ajustes são feitos a partir
de uma unidade de força hidráulica. Uma
retenção positiva do conjunto do bojo é au-
tomaticamente mantida pelos cilindros de
retenção hidráulicos, que substituem as co-
lunas de travamento Duckworth e os para-
fusos de trava.
Uma alavanca localizada na unidade de for-
ça hidráulica libera a pressão dos cilindros
de retenção enquanto os ajustes estiverem
sendo efetuados, e, quando a alavanca é re-
tornada para a posição de retenção a pressão
é automaticamente reaplicada. Os cilindros
hidráulicos de ajuste giram o bojo para a
posição de ajuste desejada, encaixando nos
entalhes existentes na tampa de ajuste. Uma
trava do bojo, do tipo de catraca armada à
mola, se encaixa automaticamente em um
desses entalhes depois de cada retração dos
cilindros de ajuste e positivamente retém o
ajuste, até que outra alteração seja neces-
sária. A instalação, operação e manutenção
dos componentes hidráulicos são completa-
mente descritos na Seção 12. Veja a ilustra-
ção SISTEMA DE AJUSTE HIDRÁULI-
CO.
NOTA
Uma vez que a pressão de retenção é uni-
forme e conservada automaticamente, ne-
nhuma inspeção periódica é necessária para
verificar o afrouxamento do bojo e a possi-
bilidade de haver danos causados pela
movimentação do bojo durante a operação é
remota.
11-9
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

CONTRAPINO CHAVETA
CÔNICA

ARRUELAS DE
AÇO DA COLUNA
DE TRAVAMENTO
TREMONHA DE AJUSTE
DO BOJO

ARRUELA DE
VEDAÇÃO DA VEDAÇÃO DE
TAMPA DE AJUSTE BORRACHA

TAMPA DE
BATENTE DA COLUNA AJUSTE
DE TRAVAMENTO

BOJO ASSENTAMENTO
DA COLUNA DE
TRAVAMENTO

CHAVETA DA
TREMONHA DO COLUNA DE
BOJO TRAVAMENTO
COLUNA DE
TRAVAMENTO
DE AJUSTE CONTRAPINO
ARRUELAS
DA COLUNA DE
TRAVAMENTO DE
AJUSTE

CONTRAPINO MANILHA

CHAVETA
CÔNICA PINO DO ELO
DE TRAVAMENTO
TAMPA DE
AJUSTE
ELO DE
TRAVAMENTO
CABO DE
AJUSTE
EIXO DO ELO
DE TRAVAMENTO

ROLDANA ESPAÇADOR DO
EIXO DO ELO DE
TRAVAMENTO

SUPORTE
DA ROLDANA
COLAR DA TAMPA
DE AJUSTE

ANEL DE AJUSTE

SISTEMA DE AJUSTE COM ROLDANAS E COLUNAS DE TRAVAMENTO DUKWORTH

11-10
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

AJUSTE MÍNIMO ra os diversos tipos de britadores. Esses li-

Em nenhuma circunstância o britador deve-
rá ser ajustado mais fino do que o ajuste mí-
nimo recomendado para aquele tamanho de
britador. Se ele for operado com ajuste me-
nor do que o mínimo recomendado poderá
causar excessiva ação das molas e gerará um
produto insatisfatório. Isso também imporá
um esforço indevido ao britador, resultando
em despesas extras de manutenção. A tabela
AJUSTE MÍNIMO DE DESCARGA RE-
COMENDADO mostra o ajuste mínimo pa-
mites de ajuste provêm uma produção má-
xima e desempenho satisfatório do britador.
VERIFICAÇÃO DO AJUSTE
DO BRITADOR
Verifique o ajuste ao britador, prendendo um
pedaço de chumbo na extremidade de um fio
forte e flexível, e introduzindo o chumbo
lentamente na cavidade de britagem com o
britador em operação. Certifique-se de que o
chumbo passa através da ZONA PARA-

COLUNAS DE
TRAVAMENTOI
HIDRÁULICO

MACACOS DE AJUSTE
HIDRÁULICO DO BOJO

ANEL DE ACIONAMENTO
DA TAMPA DE AJUSTE TRAVA DO
BOJO

L EX
P
IM
S
UNIDADE DE FORÇA

SISTEMA DE AJUSTE HIDRÁULICO

11-11
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

MODELO TIPO
LELA dos membros de britagem. No mes-
AJUSTE MÍNIMO
DO DE DE DESCARGA mo movimento, retire rapidamente o chum-
BRITADOR CAVIDADE RECOMENDADO bo e meça sua espessura, o que dará valor do
EM mm (pol)
ajuste do britador, se for necessário, faça o
2' FINO 6,35 (1/4”) reajuste do conjunto do bojo, para obter o
STANDARD GROSSO 9,5 (3/8”) ajuste desejado do lado fechado. Não use
EXTRA GROSSO 12,7 (1/2”) zinco para verificar o ajuste do britador uma
3’ FINO 9,5 (3/8”) vez que o zinco não se comprimirá facil-
STANDARD MÉDIO 12,7 (1/2”) mente e causará uma medição incorreta.
EXTRA GROSSO 19 (3/4”)
4’ FINO 6,35 (1/4”) Para determinar se o ajuste do britador está
STANDARD MÉDIO 12,7 (1/2”) igual em toda a cavidade de britagem suge-
GROSSO 19 (3/4”)
EXTRA GROSSO 19 (3/4”)
re-se que um pedaço de chumbo seja intro-
duzido na cavidade de britagem, em quatro
4-1/4’ FINO 12,7 (1/2”) locais diferentes, 90° um do outro. Compa-
STANDARD MÉDIO 15,5 (5/8”)
GROSSO 19 (3/4”) rando as quatro espessuras se saberá imedia-
EXTRA GROSSO 25,4 ( 1 ”) tamente se o anel de ajuste está apoiado
nivelado sobre o topo da carcaça principal
5-1/2’ FINO 15,9 (5/8”)
STANDARD MÉDIO 22,2 (7/8”) ou se o anel de ajuste está inclinado devido a
GROSSO 25,4 ( 1 ”) desgaste em um lado do britador, causado
EXTRA GROSSO 38,1 (1-1/2”) por distribuição incorreta do material ali-
7’ FINO 19 (3/4”) mentado.
STANDARD MÉDIO 25,4 ( 1 ”)
GROSSO 38,1 (1-1/4”)
EXTRA GROSSO 38,1 (1-1/2”) Veja a ilustração SISTEMA DE ALIMEN-
TAÇÃO na Seção 2, para saber o método
2' FINO 3,17 (1/8”)
CABEÇA GROSSO 4,76 (3/16”) correto de alimentação.
CURTA
3’ FINO 3,17 (1/8”)
A operação com o anel de ajuste inclinado
CABEÇA MÉDIO 3,17 (1/8”) pode reduzir o volume de material proces-
CURTA GROSSO 6,35 (1/4”) sado pelo britador consideravelmente e ain-
4’ FINO 4,76 (3/16”)
da ocasionar excessiva ação das molas.
CABEÇA MÉDIO 7,93 (5/16”)
CURTA GROSSO 12,70 (1/2”) LUBRIFICAÇÃO DAS ROSCAS
4-1/4’ FINO 3,17 (1/8”)
CABEÇA MÉDIO 6,35 (1/4”) Uma vez que o bojo é o membro de regula-
CURTA GROSSO 7,93 (5/16”) gem do britador, é bastante importante a lu-
EXTRA GROSSO 15,9 (5/8”) brificação das roscas do bojo e do anel de
5-1/2’ FINO 4,76 (3/16”) ajuste periodicamente, a fim de assegurar
CABEÇA MÉDIO 6,35 (1/4”) um livre movimento do bojo dentro do anel
CURTA GROSSO 9,52 (3/8”)
EXTRA GROSSO 12,7 (1/2”)
de ajuste. Há graxeiras de lubrificação, dis-
tribuídas uniformemente em torno da lateral
7’ FINO 4,76 (3/16”)
CABEÇA MÉDIO 9,52 (3/8”)
ou topo do anel de ajuste, para permitir a
CURTA GROSSO 12,7 (1/2”) lubrificação das roscas enquanto o bojo está
EXTRA GROSSO 15,9 (5/8”) encaixado no anel. Veja a ilustração GRA-
XEIRAS.
AJUSTE MÍNIMO DE DESCARGA
RECOMENDADO A graxa deve ser forçada nessas graxeiras
quando o bojo está tanto na posição de bri-
Todas as dimensões em mm (pol) tagem, como na posição solta. Estabeleça

11-12
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
um programa regular de lubrificação com
graxa nessas graxeiras. Use uma graxa à
base de lítio, tal como NLGI n°. 1, ou equi-
valente, de preferência misturada com 5 a
10% (em volume) de pó de bissulfeto e
molibdênio. Ao britar materiais quentes, es-
córias, clinker etc., uma graxa para alta tem-
peratura, de preferência misturada com o
mesmo composto uniforme indicado acima,
deverá ser usada. Este pó misturado com
óleo lubrificante também tem sido consta-
tado como satisfatório para aplicações para
altas temperaturas.
DIFICULDADE PARA
GIRAR O BOJO
Se for encontrada dificuldade para girar o
bojo, uma causa provável poderá ser sulca-
mento ou descamação das superfícies das
roscas tanto do bojo quanto do anel de ajus-
te. Estes danos das roscas normalmente
ocorrem durante a montagem inicial do bojo
no anel de ajuste, usando um único cabo
ligado à tampa de ajuste para puxar o bojo
para a posição desejada. Quando o bojo é
girado dessa maneira, utiliza-se um cami-
nho ou trator para puxar o cabo.
Se for usado um cabo único, o bojo tende a
se inclinar nas roscas do anel de ajuste. Esta
inclinação cria um contato localizado entre
o diâmetro externo das roscas do bojo e as
superfícies planas das roscas do anel de ajus-
te na direção da tração, especialmente se a
tração não for horizontal. Quando o bojo é
ANEL DE AJUSTE
GRAXEIRA
CARCAÇA PRINCIPAL
GRAXEIRAS
puxado descentralizado, com inclinação, o-
correrá sulcamento ou descamação. Esse
dano é normalmente limitado a primeira
rosca do bojo e anel de ajuste e aparece nas
superfícies planas das roscas.
As escamas criadas pela descamação do
início da rosca poderá danificar as demais
roscas, uma vez que os fragmentos são leva-
dos com a rosca, à medida que o bojo é gi-
rado para dentro do anel de ajuste. Podem
ocorrer danos similares na remoção do bojo
por esse método.
Se houver ocorrido sulcamento ou desca-
mação, os seguintes métodos alternativos de
instalação e remoção do conjunto do bojo
minimizarão o desgaste das roscas.
1- Gire o bojo, usando uma ponte rolante
ou qualquer outro meio para levantar o
bojo, fazendo-o “flutuar” nas roscas do
anel de ajuste, conforme mostrado na
ilustração ENCAIXE DAS ROSCAS
DO BOJO COM O ANEL DE AJUSTE.
Estando o bojo suspenso na posição
“flutuante”, dois homens podem mover
o bojo para a posição desejada. Com um
quarto de giro de cada vez, baixe ou le-
vante o conjunto do bojo de maneira que
o bojo fique livre no anel de ajuste. Gire
o conjunto do bojo pelo menos duas vol-
tas usando esse método.
2- Use cabo duplo para girar o conjunto do
bojo para dentro ou para fora do anel de
ajuste.
3- Se o britador for equipado com retenção
e ajuste hidráulicos, use os cilindros de
ajuste para girar o bojo até que pelo me-
nos duas voltas completas sejam dadas.
Depois que o conjunto do bojo tiver sido
girado para dentro do anel de ajuste, dando
pelo menos, duas voltas, a tração de cabo
único poderá ser usada para girar o bojo daí
para frente. O conjunto do bojo deve ser pu-
xado bem devagar (aproximadamente uma
volta por minuto). Proceda inversamente
para remover o conjunto do bojo.
11-13
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Para fazer o bojo se desgarrar do anel de
ajuste para girar, uma força considerável po-
derá se necessária. Uma ou algumas das
condições de operação errôneas seguintes
poderão ter tornado difícil o giro do bojo no
anel de ajuste.
1- Britagem de materiais quentes, escórias,
clinker etc., usando um lubrificante de
roscas inadequado.
2- Falta de lubrificação das roscas do bojo
e do anel de ajuste em intervalos regula-
res.
3- Desgaste ou instalação inadequada da
vedação da tampa de ajuste. Veja a ilus-
tração VEDAÇÕES DO BOJO.
4- Desgaste ou instalação inadequada da
vedação do colar de pó. Veja a ilustração
VEDAÇÕES DO BOJO.
5- Operação do britador com a mesma re-
gulagem durante um período muito ex-
tenso.
6- Localização do britador em local onde o
mesmo fica exposto a intempéries, par-
ticularmente chuva, sem uma proteção
adequada.
ANEL DE TREMONHA
AJUSTE TAMPA DE DO BOJO
AJUSTE
BOJO VEDAÇÃO
COLAR
DE PÓ
BOJO
VEDAÇÃO
DA TAMPA
DE AJUSTE
VEDAÇÕES DO BOJO
As seguintes sugestões irão ajudar a elimi-nar
a possibilidade de ocorrer dificuldade no giro
do bojo dentro do anel de ajuste.
1- Periodicamente, solte o bojo de sua po-
sição de britagem e gire-o para frente e
para trás.
2- Coloque graxa nas graxeiras localizadas
em torno da lateral ou topo do anel de
ajuste enquanto o bojo está dentro do anel
11-14
de ajuste. Estabeleça um programa re-
gular de manutenção para lubrificação
das graxeiras. Use uma graxa de acordo
com as recomendações do parágrafo
LUBRIFICAÇÃO DAS ROSCAS nesta
Seção.
3- Por ocasião da instalação inicial, ou
sempre que o bojo for removido, limpe
as roscas e unte-as com o lubrificante
recomendado em INSTRUÇÕES DE
MONTAGEM, na Seção 8, antes da
montagem.
4- Verifique as vedações do bojo de vez em
quando, para ver se estão gastas.
Se o bojo se agarrar no anel de ajuste e não
puder ser girado pelos meios normais, pro-
ceda da seguinte forma:
1- Com o britador operando, alimente uma
quantidade de material ao britador, com
o bojo na posição solto.
2- Derrame óleo penetrante ou anti-con-
gelante em volta de toda a circunferên-
cia das roscas do bojo e force esse líqui-
do também através das graxeiras no anel
de ajuste. O óleo penetrante ou anti-con-
gelante irá remover qualquer sujeira que
tiver se infiltrado nas folgas entre as ro-
scas e também qualquer ferrugem que ti-
ver se formado.
3- Usando o sistema de catraca ou roldana
de giro, experimente girar o bojo apli-
cando o máximo de força possível.
Se este procedimento não der resultados
imediatos, deixe o britador parado durante
várias horas, aplicando periodicamente o
óleo penetrante ou anti-congelante nas ros-
cas e depois volte a repetir os itens acima.
DETERMINAÇÃO DO DESGASTE
DO REVESTIMENTO
As informações seguintes serão extrema-
mente úteis, para determinar quando os re-
vestimentos se gastaram a um ponto onde se
torna necessária a substituição. Um registro
apurado pode ser mantido, a fim de mostrar
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
o grau de desgaste do revestimento, sem ter
de interromper a operação. Para um jogo de
revestimento novo, mantenha um registro
do desgaste de revestimento novo, mante-
nha um registro do desgaste do revestimento
da seguinte forma:
1- Depois que o ajuste do britador tiver si-
do estabelecido, prenda os dispositivos
de trava do bojo contra a tampa de ajus-
te. A tampa poderá ter de ser girada ligei-
ramente em qualquer direção, até que
um furo do dispositivo da trava se encai-
xe em um dos furos na tampa de ajuste.
Prenda o dispositivo de trava à tampa de
ajuste colocando o pino.
2- Faça uma marca de identificação na
tampa de ajuste, em um dos pinos do dis-
positivo de trava. Isso indicará a posição
de travamento INICIAL. Girando a tam-
pa de ajuste para o furo seguinte, levará
o bojo para uma nova posição de trava-
mento e permitirá um ajuste vertical
bem fino do bojo. Veja a ilustração PO-
SIÇÕES DE TRAVAMENTO.
3- Durante a geração regular, mantenha
uma anotação precisa do número exato
de posições de travamento usadas neste
jogo de revestimento inicial, começando
pela primeira posição de travamento e
anotando cada posição de travamento,
até que os revestimentos estejam com-
pletamente gastos.
MARCA DA POSIÇÃO
DE TRAVAMENTO
INICIAL NA TAMPA PINO DO ELO DE
DE AJUSTE TRAVAMENTO
1º FURO
2º FURO
ELO DE
TRAVAMENTO
TAMPA DE
AJUSTE
POSIÇÃO DE 2º POSIÇÃO DE 3º POSIÇÃO DE
TRAVAMENTO TRAVAMENTO TRAVAMENTO
INICIAL
POSIÇÕES DE TRAVAMENTO
NOTA
Já que não existem duas operações de brita-
gem iguais e por causa da ampla faixa de
tipos e espessuras de revestimentos exis-
tentes e das variações na fabricação, seria
impossível prever antecipadamente quantas
posições de travamento um jogo particular
de revestimentos irá dar antes de chegar ao
ponto final do desgaste.
4- Depois que os revestimentos estiverem
completamente gastos, porém antes de
mover o bojo dentro do anel de ajuste
risque uma linha horizontal na tremonha
do bojo, logo acima da vedação da tampa
de ajuste.
5- Instale os novos revestimentos e, man-
tendo um registro das posições de trava-
mento, o grau de desgaste do revesti-
mento poderá ser determinado mediante
uma comparação com o número de posi-
ções de travamento que foi necessária
quando os revestimentos iniciais atingi-
ram o ponto de desgaste máximo. A mar-
ca pintada na tremonha do bojo irá apa-
recer quando os revestimentos estive-
rem se aproximando do limite de desgas-
te, à medida que a tremonha se mover
para baixo, em cada alteração na regula-
gem. Siga este procedimento várias ve-
zes, a fim de estabelecer uma média mais
ou menos aproximada, uma vez que
ESTE FURO NO COLAR DA
EM CADA POSIÇÃO O
TAMPA DE AJUSTE SERÁ ELO DE TRAVAMENTO
USADO PARA AS PRÓXIMAS
DEVE SER LIGADO
QUATRO POSIÇÕES AO COLAR DA TAMPA
DE TRAVAMENTO DE AJUSTE E COM O
RESPECTIVO PINO
3º FURO
4º E ÚLTIMO
FURO
4º E ÚLTIMA POSIÇÃO DETRAVAMENTO
11-15
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EQUIPAMENTOS LTDA

MODELO DO 2’ 3’ 4’ 4-1/4’ 5-1/2’ 7’

BRITADOR

PASSO DA ROSCA 38mm 50mm 50mm 50mm 50mm 50mm

DO BOJO (1-1/2”) (2”) (2”) (2”) (2”) (2”)

NÚMERO DE POSIÇÕES
DE TRAVAMENTO
DISPONÍVEIS EM 24 24 24 24 32 64
UMA VOILTA COMPLETA
DO BOJO

CURSO VERTICAL DO 1,6mm 2mm 2mm 2mm 1,6mm 0,8mm

BOJO POR POSIÇÃO (1/16”) (5/64”) (5/64”) (5/64”) (1/16”) (1/32”)

CURSO VERTICAL DO BOJO

nunca dois jogos de revestimentos irão onamento, alterando o ajuste do britador. No

se desgastar da mesma maneira. A título
de ajuda para o operador, o número de
posições de travamento disponíveis em
cada rotação do bojo, bem como a alte-
ração na altura vertical são mostrados na
tabela CURSO VERTICAL DO BOJO.
NOTA
próximo jogo de revestimentos compare o
número de cursos para determinar o índice
de desgaste do revestimento. O número de
posições de travamento disponíveis em cada
volta completa do bojo, assim como altera-
ção na altura vertical é mostrada na tabela
CURSO VERTICAL DO BOJO USANDO
AJUSTE HIDRÁULICO.

Se sua operação em particular não exige tal DESOBSTRUÇÃO DO BRITADOR

ajuste vertical fino de revestimento, não será
necessário utilizar todas as posições de tra-
va possíveis. Portanto, marque um dos furos
do dispositivo de trava e use somente esse
furo para o travamento do dispositivo à tam-
pa de ajuste toda vez que fizer novo ajuste
do bojo. Isso permitirá manter um registro
preciso, sem usar todos os furos do disposi-
tivo de trava.
DETERMINAÇÃO DO DESGASTE
DO REVESTIMENTO USANDO
AJUSTE HIDRÁULICO
O desgaste do revestimento pode ser regis-
trado quando estiverem sendo usados méto-
dos de ajuste hidráulicos da mesma maneira
descritos anteriormente. Para se determinar
o desgaste do revestimento através do ajuste
hidráulico, anote o número de cursos ou ex-
tensões realizadas pelos cilindros de ajuste
do bojo nos jogos de REVESTIMENTOS
INICIAIS. Cada extensão dos cilindros gira
a tampa de ajuste um entalhe no anel de aci-
Caso o britador pare sob carga, nenhuma
tentativa deverá ser feita para dar partida no
britador novamente, enquanto toda a cavi-
dade de britagem não estiver obstruída. A
tentativa de acionar o britador com a cavi-
dade cheia de material poderá resultar em
sérios danos ao britador e ao motor.
Os motivos para um britador parar sob carga
são os seguintes: parada do motor de acio-
namento do britador por falta de energia ou
falta de combustível; excesso de material
entrando na cavidade de britagem, causando
o emperramento do britador; correia trans-
portadora de descarga parada, permitindo
que o material descarregado se acumule e
obstrua o britador. A ação giratória de brita-
gem da cabeça pode fazer o material preso
entre os membros de britagem no lado fe-
chado, inclinar e levantar o anel de ajuste um
pouco. Este material agarrado forma um cal-
ço entre a manta e o revestimento superior,
ficando bem duro, devido à compressão das

11-16
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EQUIPAMENTOS LTDA

molas na área. Veja a ilustração DESOBS- REMOÇÃO DE MATERIAL

TRIÇÃO DO BRITADOR. NÃO BRITÁVEL

Para efetuar a limpeza ou desobstrução do Quando um material não britável penetra na

britador, proceda do seguinte modo:
1- Retire todo o material solto de dentro da
cavidade de britagem.
2- Com o auxílio de ferramentas tais como
malho, talhadeira longa ou uma barra de
aço com uma extremidade virada em
forma de gancho, o material agarrado e
bem compactado deverá ser quebrado
ou retirado.
3- Nas máquinas que estão britando mate-
rial relativamente fino, um britador en-
tupido pode algumas vezes ser desimpe-
dido, colocando-se uma mangueira com
água sob alta pressão dentro da cavidade
de britagem e levando-se o material para
fora.
4- Nos britadores que estão britando um
material mais grosso, uma serra curva,
com um cabo longo, tal como uma serra
de podar, poderá ser usada, a fim de
“serrar” e retirar o material agarrado.
NOTA
Vários métodos têm sido usados para abre-
viar a desobstrução do britador; no entanto,
o método manual tem provado ser o mais
seguro e o mais confiável.
cavidade de britagem, as molas em volta do
britador permitem que o anel de ajuste se
levante, protegendo o britador contra danos.
Imediatamente após a passagem do objeto,
as molas automaticamente retornam o bojo e
o anel de ajuste à sua reposição normal de
operação. Consulte a ilustração AÇÃO DAS
MOLAS. Há ocasiões em que um pedaço
maior de material não britável fica agarrado
ou preso entre os membros de britagem e
ocasiona a parada do britador.
Quando o pedaço de material não britável
ficar agarrado entre o revestimento do bojo e
a manta, o material estranho faz o anel de
ajuste se levantar na área onde o pedaço
ficou preso, vencendo a força das molas que
mantém o anel de ajuste contra a carcaça
principal. A força das molas, puxando o anel
de ajuste para baixo junto com o bojo é o que
torna extremamente perigosa a operação de
remoção de pedaços de material não britá-
veis de dentro da cavidade de britagem, já
que no processo de remoção do objeto as
molas altamente comprimidas fazem o anel
de ajuste retornar à sua posição original na
carcaça principal quase que imediatamente.
ADVERTÊNCIA

Medidas extremas de precaução devem ser

tomadas na remoção de material não britá-

MODELO DO 4’ 4-1/4’ 5-1/2’ 7’ 7’

BRITADOR

PASSO DA ROSCA 50mm 50mm 50mm 50mm 50mm

DO BOJO (2”) (2”) (2”) (2”) (2”)

NÚMERO DE POSIÇÕES
DE TRAVAMENTO
DISPONÍVEIS EM 48 48 48 48 32
UMA VOILTA COMPLETA
DO BOJO

CURSO VERTICAL DO
1,2mm 1,2mm 2mm 1,2mm 1,6mm
BOJO POR POSIÇÃO
(3/64”) (3/64”) (3/64”) 3/64”) (1/16”)
DE TRAVAMENTO
CURSO VERTICAL DO BOJO USANDO AJUSTE HIDRÁULICO

11-17
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EQUIPAMENTOS LTDA

vel agarrado. O motivo para tais medidas é
que é impossível saber com que firmeza o
pedaço de material está preso entre o reves-
timento do bojo e a manta. É possível que o
pedaço de material esteja preso entre os
membros de britagem bem firme; é também
possível que o material esteja agarrado en-
tre os revestimentos com apenas uma pe-
quena força de retenção, de modo que o
menor movimento do material será
suficiente para soltá-lo fazendo com que o
mesmo seja cuspido ou projetado violen-
tamente para cima, na direção da abertura
de alimentação. Portanto, o operador deve
tomar o máximo de precaução ao remover
um pedaço de material não britável de den-
tro da cavidade de britagem. EM CIR-
CUNSTÂNCIA ALGUMA ENTRE NA CA-

EM UM BRITADOR STANDARD O MATERIAL

ALIMENTADO NORMALMENTE ENCHE A
CAVIDADE DE BRITAGEM QUANDO O
ANEL DE AJUSTE BRITADOR PARA COM CARGA
LIGEIRAMENTE MATERIAL GROSSO NESTE
LEVANTADO NESTA LADO DA CAVIDADE DE
ÁREA BRITAGEM

REVESTIMENTO
DO BOJO

ANEL DE
AJUSTE

MANTA LADO
ABERTO
MOLAS COMPRIMIDAS
DESTE LADO
LADO
FECHADO MATERIAL FORTEMENTE
AGARRADO ENTRE O
REVESTIMENTO DO BOJO
E A MANTA DO LADO
FECHADO

DESOBSTRUÇÃO DO BRITADOR (STANDARD)

11-18
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VIDADE DE BRITAGEM QUANDO HOU- tiver parado por causa de penetração de

VER UM MATERIAL NÃO BRITÁVEL
AGARRANDO ENTRE O REVESTIMEN-
TO DO BOJO E A MANTA.
Para remover um material não britável de
dentro da cavidade de britagem, proceda da
seguinte forma:
1- Limpe todo o material solto que estiver
dentro da cavidade de britagem. Consul-
te o parágrafo DESOBSTRUÇÃO DO
BRITADOR nesta Seção. Se o britador
um objeto não britável, passe ao item
n°. 2.
ADVERTÊNCIA
Todo o cuidado deverá ser tomado ao deso-
bstruir a cavidade de britagem de um brita-
dor se houver suspeita de que algum mate-
rial não britável foi o responsável pela pa-
rada do britador.

EM UM BRITADOR CABEÇA
CURTA O MATERIAL ALIMENTADO
NORMALMENTE PERMANECE APENAS
SOMENTE NA METADE DA CAVIDADE
ANEL DE AJUSTE DE BRITAGEM QUANDO O BRITADOR
LIGEIRAMENTE PARA COM CARGA.
LEVANTADO NESTA
ÁREA

REVESTIMENTO
DO BOJO

ANEL DE
AJUSTE

LADO
ABERTO
MANTA

MOLAS COMPRIMIDAS
DESTE LADO
MATERIAL FORTEMENTE
LADO AGARRADO ENTRE O
FECHADO REVESTIMENTO DO BOJO
E A MANTA DO LADO
FECHADO

DESOBSTRUÇÃO DO BRITADOR (CABEÇA CURTA)

11-19
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
2- Por motivos de segurança e para permi-
tir pleno acesso à cavidade de britagem a
plataforma de alimentação deve ser re-
movida.
3- Usando um malho e uma barra de aço
COMPRIDA, tal como um pedaço de
cano de 3/4” de diâmetro tente desalojar
o material estranho.
ADVERTÊNCIA
Ao tentar desalojar um pedaço de material
não britável desta forma, um capacete de
segurança e uma máscara para o rosto de-
verão ser usados por motivos de segurança.
O operador deve permanecer sobre a pla-
taforma do operador, no lado oposto ao la-
do onde o pedaço de material estranho esti-
ver agarrado, para ter visão desimpedida
da câmara de britagem e para o máximo de
segurança.
4- Se o material não britável não puder ser
removido por este método, o mesmo de-
verá ser removido por meio de corte
com maçarico.
5- Prenda um maçarico de corte oxi-aceti-
lênico para serviço pesado, com uma
cabeça de 180° na extremidade de um
cano de 3m x 3/4” ou sarrafo de 25mm x
50mm. Isso permitirá que o operador no
lado oposto ao ponto onde está preso o
objeto. Veja a ilustração REMOÇÃO
DE MATERIAL NÃO BRITÁVEL.
MATERIAL NÃO
BRITÁVEL
AÇÃO DAS MOLAS
11-20
ADVERTÊNCIA
Para trabalhar com maçarico decorte use
vestimenta de proteção de amianto ou
couro, luvas de amianto, óculos e máscara
para soldagem com capacete de proteção
por motivos de segurança.
6- Com o maçarico de corte preso ao “ca-
bo” longo, introduza o maçarico na
cavi-dade de britagem e efetue o corte e
re-moção do pedaço de material preso.
Aplique um ligeiro movimento rotativo
no bico do corte, a fim de apressar a ope-
ração de remoção, fundindo o material e
soprando-o para fora. Durante a opera-
ção de corte, proteja a correia transpor-
tadora de descarga contra danos aciden-
tais, uma vez que é possível a queda de
escória em fusão sobre a correia.
NOTA
No caso do britador STANDARD, a porca
do eixo principal e a placa de alimentação,
geralmente podem ser deixadas no lugar,
uma vez que a abertura de alimentação é su-
ficientemente larga para permitir um com-
pleto acesso à parte inferior da cavidade de
britagem. Para o britador CABEÇA CUR-
TA, é aconselhável remover o distribuidor
de alimentação e a placa de alimentação.
Veja a ilustração REMOÇÃO DE MATE-
RIAL NÃO BRITÁVEL. Com o distribui-
ANEL DE AJUSTE
NA POSIÇÃO
LEVANTADA
MOLAS
COMPRIMIDAS
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EQUIPAMENTOS LTDA

dor de alimentação e a placa de alimentação anel de ajuste retornar à sua superfície

no lugar, pode ser difícil obter uma visão
desimpedida do material não britável.
7- Uma vez retirado o material não britável
e o anel de ajuste baixado à sua posição
original sobre a carcaça principal, o
maçarico de corte deverá ser RAPIDA-
MENTE retirado. É possível ocasional-
mente danificar um maçarico de corte
com o procedimento de remoção refe-
rido, já que o maçarico poderá ficar
preso entre os dois revestimentos se o
de assentamento, sobre a carcaça prin-
cipal, antes do maçarico de corte poder
ser retirado.
MAÇARICOS DE CORTE TÉRMICOS -
Há diversos tipos de maçaricos de corte
térmicos no mercado que operam com tem-
peraturas muito mais altas do que os maçari-
cos de corte oxi-acetilênicos convencionais.
O maçarico decorte tipo térmico consiste de
uma combinação de ligas metálicas especi-
ais dentro de um longo tubo de ferro, que se

A PLATAFORMA DE ALIMENTAÇÃO E DISTRIBUIDOR

DE ALIMENTAÇÃO DEVEM SER REMOVIDOS
A CAVIDADE DE BRITAGEM PARA PERMITIR COMPLETO ACESSO A PARTE INFERIOR
DEVE SER TOTALMENTE DA CAVIDADE DE BRITAGEM
ANEL DE AJUSTE LIMPA PARA EXPOR O
LIGEIRAMENTE MATERIAL NÃO BRITÁVEL
LEVANTADO NESTA
ÁREA

ANEL DE
AJUSTE

REVESTIMENTO
DO BOJO

LADO
ABERTO
MOLAS COMPRIMIDAS
DESTE LADO LADO
FECHADO MANTA
MATERIAL NÃO
BRITÁVEL

REMOÇÃO DE MATERIAL NÃO BRITÁVEL

11-21
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EQUIPAMENTOS LTDA
aquece até uma temperatura acima de
2500°C, quando combinado com oxigênio,
pressurizado forçado através do tubo. O in-
tenso calor concentrado, gerado pelo maça-
rico de corte térmico, queima ou derrete o
pedaço de material não britável com tal rapi-
dez, que geralmente não ocorre qualquer
avaria estrutural aos materiais adjacentes.
Um movimento recomendado, a fim de pro-
duzir uma ação de lavagem, que permite a
escória em fusão ser soprada para fora, à
medida que o processo de lavagem tem
prosseguimento. Seu tamanho compacto e
custo econômico podem tornar o maçarico
térmico uma adição indispensável à lista de
ferramentas de uma instalação de britagem.
Siga as instruções de operação do fabricante
com todo cuidado toda vez que se usar um
dos maçaricos de corte térmico.
LANÇA - A lança é uma operação onde
oxigênio pressurizado é alimentado através
de um longo tubo de aço, por meio de uma
mangueira, e um maçarico de corte ou solda
oxi-acetilênico é usada para dar um pré-
aquecimento na superfície do material a ser
removido. A lança de oxigênio dirigida con-
tra o material não britável pré-aquecido faz
com que o material seja queimado a uma
temperatura muito mais elevada do que com
o maçarico de corte comum. Entretanto, se o
material estiver preso na parte inferior dos
membros de britagem o pré-aquecimento do
mesmo seria extremamente difícil, se não
impossível. Portanto, nessas condições,
uma lança de oxigênio usualmente NÃO é
adequada para remoção de pedaço de ma-
terial não britável. O método preferido para
remover o material não britável é aquele que
usa o procedimento com maçarico de corte
térmico.
RECONDICIONAMENTO
NA FÁBRICA
A fabrica dispõe de equipamento especial
para recondicionamento de britadores ou de
peças que tenham sido submetidas a um
serviço muito pesado ou tenham ficado gas-
11-22
tas após longo período de operação. Pode ser
constatado como aconselhável e vantajoso
devolver o britador á fábrica para este ser-
viço. Uma reforma completa às vezes, é
mais econômica do que a mera substituição
de algumas peças severamente gasta. Os
britadores são completamente desmonta-
dos, todas as peças são inspecionadas, a fim
de determinar a possibilidade de sua recupe-
ração e as peças gastas são trocadas por pe-
ças originais da fábrica, a fim de assegurar
sua operação adequada.
CONSULTE A FÁBRICA SOBRE ESTE
SERVIÇO ANTES DE SUCATAR PEÇAS
TAIS COMO CABEÇA, BOJO, ANEL DE
AJUSTE OU CARCAÇA PRINCIPAL.
Uma considerável econômica poderá ser
possível, através do recondicionamento de
tais peças.
PERÍODOS DE INSPEÇÃO - O melhor
método para manter um britador em boa
condição de operação, depois que o mesmo
for montado e estiver operando satisfatori-
amente, é efetuar inspeções periódicas re-
gulares.
Recomenda-se que o britador seja inspe-
cionado regularmente e os ajustes necessá-
rios efetuados e peças gastas trocadas, antes
que se desenvolva um defeito maior. As ins-
peções necessárias e os intervalos para tais
inspeções são dados na tabela PERÍODOS
DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO. Essas
inspeções são indicadas somente para fins
de orientação e algum critério individual
terá de ser empregado, a fim de determinar
se as inspeções deverão ser executadas em
intervalos maiores ou menores. O tipo de
material trabalhado, o clima e as condições
de operação irão determinar a freqüência da
inspeção.
Mantenha o britador limpo e bem pintado.
Uma máquina limpa, via de regra, recebe
melhor cuidado, é mais bem conservada e
não irá depreciar tão depressa quanto aquela
que é negligenciada ou mal operada.
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EQUIPAMENTOS LTDA

PERÍODOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

8 HORAS 40 HORAS 200 HORAS 2000 HORAS

1- Verifique o nível do ó- 1- Verifique a tensão, des- 1- Solte o conjunto do bo- 1- Verifique se há desgas-
leo no tanque. gaste ou rompimento jo da posição de brita- te das placas do mancal
das correias “V”. gem e gire para frente e de encosto.
para trás.
2- Verifique a temperatura 2- Verifique o óleo lubri-
2- Verifique se há vaza- 2- Verifique se há desgas-
do óleo. ficante quanto a pre-
mento de óleo na tubu- te das buchas internas e
sença de sujeira ou bor-
lação ou no britador. externas do excêntrico.
ra. Troque se necessá-
rio.
3- Verifique a pressão ou 3- Verifique se a manta e 3- Inspecione a tela de fil- 3- Inspecione os dentes da
o fluxo no visor revestimento superior tro de óleo dentro do coroa e pinhão para ver
estão bem apertados. tanque para ver se há se há desgaste e verifi-
cavacos de metal. Pe- que o jogo entre os den-
quenos flocos metáli- tes e folga na raiz.
cos ocasionalmente são
normais. Uma grande
quantidade de cavacos
pode indicar pressão
excessiva sobre as su-
perfícies dos mancais
ou possível falha dos
mancais.
4- Verifique o consumo de 4- Verifique o ajuste do 4- Verifique o desgaste do 4- Verifique o mancal de
energia do motor. britador. revestimento do bojo e apoio do soquete para
da manta. ver se há desgaste.
5- Verifique se os parafu- 5- Verifique a folga axial. 5- Verifique se há desgas- 5- Verifique se houve des-
sos, ou chavetas côni- te excessivo na placa de gaste excessivo do anel
cas estão apertados. alimentação no cone de de vedação do soquete
alimentação. e alojamento das mo-
las. Verifique também a
pressão efetiva das mo-
las do anel de vedação
(apenas vedação á gra-
xa).
6- Verifique se há parafu- 6- Limpe os respiros da 6- Inspecione o eixo prin-
sos, porcas ou conexõ- caixa do contraeixo e cipal e a cabeça verifi-
es frouxos. do tanque de óleo. cando se houve desgas-
te excessivo.
7- Verifique se há ruídos 7- Com o bojo na posição 7- Inspecione as roscas do
anormais, indícios de de britagem, aplique bojo e do anel de ajuste
desgaste, ou esforço in- graxa nas roscas do para ver se há desgaste
devido sobre as peças anel de ajuste e do bojo excessivo.
do britador. através das graxeiras
do anel de ajuste.
8- Quando os membros de 8- Verifique a vedação da 8- Verifique o desgaste
britagem se aproxima- tampa de ajuste para das buchas do contra-
rem do limite de des- ver se está justa contra a eixo.
gaste verifique diaria- tremonha o bojo.
mente.
9- Verifique o fluxo de ó- 9- Verifique a ação das 9- Verifique se há vaza-
leo de volta ao tanque, molas ou movimento mentos nas juntas, ga-
proveniente do britador do anel de ajuste. xetas, anéis “O” e ve-
e da válvula de alívio. dação.

11-23
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PERÍODOS DE INSPEÇÃO E MANUTENÇÃO

8 HORAS 40 HORAS 200 HORAS 2000 HORAS

10- Verifique se o sistema 10- Verifique as polias para 10- Inspecione os dentes da
de alarme está funcio- ver se há acúmulo de engrenagem do colar
nando. poeira, trincas nos raios de óleo e da engrena-
e folga no eixo. gem da bomba de óleo
(somente para bomba
integral).

11- Verifique quando ao 11- Verifique se os parafu- 11- Verifique se a saia da

desligar o britador se o sos da placa de alimen- borracha em volta da
mesmo gira livremente tação estão apertados. câmara de água deixa
e pára suavemente. folga entre o anel de-
fletor na cabeça e ela
mesma. (Somente ve-
dação à água).
12- Verifique se a alimenta- 12- Verifique o desgaste
ção de material para o dos protetores dos bra-
britador é uniforme- ços e protetor da caixa
mente obstruída. do contraeixo.
13- Verifique se a descarga 13- Verifique o desgaste
do britador está livre. dos protetores dos bra-
ços e protetor da caixa
do contraeixo.
14- Verifique se há soldas
trincadas.

11-24
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PROBLEMAS TÍPICOS DO BRITADOR

PROBLEMAS DO CAUSAS POSSÍVEIS COMENTÁRIO/ CORREÇÃO VEJA

BRITADOR PÁGINA

Superaquecimento do 1- Bomba gata não está forne- 1- Verifique se há um fluxo adequado de

Britador cendo óleo suficiente. óleo (LPM) na linha de dreno.
2- Folgas de operação insufici- 2- Verifique o mancal de apoio do soquete
entes entre o eixo principal e e a superfície esférica da cabeça para
a bucha interna do excêntri- ver se há desgaste. Use o recorte do re-
co. vestimento do soquete como guia; a
cabeça deverá ser lisa, sem qualquer
degrau acentuado.
3- O óleo não está drenando 3- Verifique a inclinação na linha de dreno
corretamente. do britador ao tanque de óleo. (Mín. de
25 mm p/cada 300 mm). Limpe o respi-
ro de ar no lado da caixa do contraeixo.

4- Revestimento inadequados 4- Britagem excessiva na parte inferior da

para a aplicação. cavidade de britagem, causando consu-
mo excessivo de potência.
5- Material alimentado quente 5- Requer a instalação de um trocador de
ou muito duro faz o britador calor para o óleo, devido ao tipo de ali-
gerar mais calor. mentação.
6- Folga insuficiente para o flu- 6- Estabeleça a folga adequada entre o so-
xo do óleo entre o topo do quete e o excêntrico, óleo aprisionado
excêntrico e a parte inferior entre a bucha interna do excêntrico e o
do soquete. eixo principal causando um aqueci-
mento localizado (“ponto quente”). A
folga necessária é de 6,35 mm (1/4”) a
3,17 mm (1/8”).
7- Abastecimento de óleo insu- 7- Verifique a válvula de alívio para ver se
ficiente. há funcionamento irregular devido a
desgaste, cavacos ou mola engripada,
óleo no tanque não está passando pelo
britador.
Verifique se o nível do tanque está ade-
quado.
8- Correias em “V” muito aper- 8- Regule a tensão das correias em “V”.
tadas.
9- Óleo usado no britador não é 9- Troque para o óleo certo. Recomenda-
apropriado. se óleo para Extrema Pressão.
10- Folga axial inadequada. 10- Reajuste a folga axial (0,8 mm a 1,6
mm).
11- Britador consumindo muita 11- Trata-se na maioria das vezes de pro-
energia. blema de alimentação de material. Ex-
cesso de finos na alimentação, ou brita-
dor ajustado muito apertado para a
apli-cação.
12- Ajuste muito apertado do 12- Não regule o britador abaixo do míni-
britador. mo recomendado de descarga.
13- Folga insuficiente entre o to- 13- Aprisionamento de óleo entre a bucha
po da bucha externa do ex- externa do excêntrico. O topo da bucha
cêntrico e a parte inferior da deve ficar rente com a superfície supe-
coroa. rior na carcaça principal.

11-25
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PROBLEMAS TÍPICOS DO BRITADOR

PROBLEMAS DO CAUSAS POSSÍVEIS COMENTÁRIO/ CORREÇÃO VEJA

BRITADOR PÁGINA

Britador jorrando 1- Superfície do mancal de apo- 1- Usualmente, isto se apresenta como um 10-22
óleo io do soquete gasta. (0-10 giro excessivo da cabeça. Excesso de
RPM de giro normal da ca- finos na alimentação, ou britador ajus-
beça). tado muito apertado para aplicação.
2- Anel de vedação do soquete 2- Geralmente devido a uma das chavetas
emperrado na posição “para de trava estar mal assentada, poderá
cima” mantendo a cabeça ocorrer acúmulo de poeira em volta das
afastada do revestimento do molas do anel de vedação e seus alo-
soquete. jamentos, ou acúmulo de material bri-
tado no compartimento de descarga le-
vantando o anel de vedação.
3- Alta pressão do óleo. 3- A pressão excessiva levanta a cabeça
para fora do mancal de apoio do soque-
te. Partidas sob baixa temperatura são
frequentemente o principal fator.
Óleo muito frio ou então válvula de alí-
vio incorreta.
4- Bucha interna do excêntrico 4- Usualmente apresenta-se como exces-
muito justa criando mais a- sivo giro da cabeça. A cabeça girará na
trito no eixo principal devido velocidade do excêntrico, usualmente
à diminuição nas folgas de devido a desgaste do mancal de apoio
operação. do soquete ou acúmulo excessivo de
calor no britador, em alguma ocasião
anterior.
5- Desgaste excessivo da placa 5- Troque a placa de alimentação ou adi-
de alimentação ou do distri- cione pesos (placas soldadas) no topo
buidor de alimentação. do distribuidor de alimentação para dar
o equilíbrio adequado.
6- Alimentação lamelar aprisi- 6- Diminuir o tamanho da alimentação.
onada debaixo da placa de
alimentação e causando o le-
vantamento da cabeça.
7- Óleo muito frio. 7- Instale um aquecedor de imersão no
tanque de óleo e aqueça o óleo até 27°C.
8- Britador trabalhando com 8- Aumente a alimentação de material pa-
carga muito pequena. ra o britador sob carga, a área de contato
no mancal de apoio do soquete é na
borda externa. Quando o britador está
operando com carga muito pequena, a
área de contato passa a ser na borda in-
terna do mancal de apoio do soquete.
Retifique ou troque o mancal de apoio
do soquete; a superfície da cabeça pode
necessitar de nova usinagem.

Queda na capacidade 1- Abertura de alimentação no 1- Troque os revestimentos ou corte com

revestimento superior se fe- maçarico a fim de ampliar a abertura de
chou devido a desgaste, res- entrada do material.
tringindo a entrada de mate-
rial.
2- Baixa RPM de operação 2- Verifique se a RPM do contraeixo está
correta.

11-26
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PROBLEMAS TÍPICOS DO BRITADOR

PROBLEMAS DO CAUSAS POSSÍVEIS COMENTÁRIO/ CORREÇÃO VEJA

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Parada inesperada do 1- Correias “V” frouxas 1- Aperte as correias de transmisssão. 10-22

Britador. 2- Problemas elétricos como 2- Verifique o consumo de energia do bri-
motor de acionamento. tador funcionando sem carga e compare
com o consumo de energia do motor
funcionando sem as correias (funcio-
nando livres). Se ambas as leituras esti-
verem próximas uma da outra, mande
um eletricista checar o motor.
3- Alimentação úmida ou pega- 3- Instale jatos de água para ajudar na pas-
josa. sagem do material através do britador,
evitando o acúmulo de material na ca-
vidade de britagem.
4- Acúmulo de material sob o 4- Verifique a fundação para ver se há
britador. ampla área para a descarga de material
britado. Instale uma chave de nível e/ou
chave centrífuga no tambor de retorno
da correia da descarga.

Engripamento do 1- Correias em “V” excessiva- 1- Ajuste a tensão das correias em “V” e

contraeixo mente tensionadas. verifique o alinhamento das polias.
2- Falta de lubrificação ou lu- 2- Verifique se há algum tipo de restrição
brificação insuficiente para entre a linha de alimentação de óleo e o
as buchas do contraeixo. furo de entrada na caixa do contraeixo.
Remova qualquer tipo de válvula ou
algum outro meio de restrição que
houver na linha de alimentação de óleo.
3- Sulco de óleo na bucha ex- 3- As correias de transmissão em “V”
terna do contraeixo está na nunca devem puxar o contraeixo para
posição errada. dentro do sulco de óleo. Nunca instale o
sulco de óleo da bucha na posição 6
horas.
4- Folga axial nula. 4- Reajuste a folga axial (0,8 mm a 1,6
mm).

Bojo Engripado Acúmulo de sujeira ou ferrugem Experimente as seguintes providências

entre as roscas do anel de ajuste
e do bojo, devido a:
Material alimentado está
quente (escória).
Lubrificação insuficiente das
roscas.
Desgaste da vedação da tam-
pa de ajuste ou anel retenção
do pó.
Falta de proteção contra in-
tempéries.
Operação durante muito
tempo com um só ajuste.
Roscas do bojo e do anel de
ajuste estragadas.
Roscas quebradas.
na ordem:
Derrame anti-congelante nas roscas.
Afrouxe os parafusos da tampa de ajus-
te ou as chavetas Duckworth ou alivie a
pressão das colunas de travamento hi-
dráulico e passe o material através do
britador.
Passe pedaços de madeira através do
britador.
Jogue pequenos pedaços de aço doce
através do britador.
Aqueça o anel de ajuste.
Aqueça o anel de ajuste e esfrie o bojo.
NOTA: Não remova o anel de ajuste da
carcaça principal.

11-27
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PROBLEMAS TÍPICOS DO BRITADOR

PROBLEMAS DO CAUSAS POSSÍVEIS COMENTÁRIO/ CORREÇÃO VEJA

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Afrouxamento do 1- Manta-Característica de 1- Verifique se zinco ou SIMBAK foi 7-9

revestimento do bojo auto-aperto da porca do
ou da manta eixo principal ou da porca
de travamento não opera.
2- Manta-Contraeixo do
britador girando em sentido
contrário.
3- Revestimento do bojos-
gancho quebrados.
4- Revestimento do bojos-
parafuso “U” frouxos ou
quebrados.
despejado muito alto e deixado em
contato com a parte inferior da porca do
eixo principal ou porca de travamento.
2- Característica de auto-aperto da porca
de trava não funcionará se o contraeixo
girar no sentido errado.
3- Revestimento do bojo muito gasto; se-
ção muito fina está flexionando.
4- Arruelas de borracha não foram insta-
ladas quando o revestimento do bojo foi
trocado.

Vazamento de óleo 1- Respiros do britador inade- 1- Limpe o respiro no lado da caixa do 10-44
na extremidade da quadas. contraeixo. Use ar em alta pressão para
polia da caixa do limpar o longo canal da caixa do
contraeixo. contraeixo, ao qual o respiro está
ligado.
2- Mangueira de dreno do alo- 2- Troque a mangueira de dreno e/ou
jamento do impulsor está tor- elimine a torção ou dobra do tubo de
cida ou obstruída. dreno.
3- O óleo não está sendo drena- 3- Instale uma linha de dreno separada de
do com rapidez suficiente do volta para o tanque de óleo.
alojamento do impulsor; es-
pecialmente quando está
frio.

Vibração excessiva. 1- 1-Alteração no peso devido a 1- Desgaste excessivo da placa de alimen- 7-1
desgaste nas peças do brita- tação ou peças do distribuidor de ali-
dor. mentação. Adicione peso ao distribui-
dor de alimentação ou troque as peças
gastas.
2- Giro excessivo da cabeça. 2- Movimentação da cabeça e eixo prin-
cipal com o excêntrico devido a engri-
pamento da bucha interna do excêntri-
co.
3- Interferência entre raiz dos 3- Encaixe inadequado das engrenagens,
dentes da coroa e pinhão. coroa apoiada sobre o pinhão. Levante
o conjunto do excêntrico por meio de
calços.
4- Empeno do contraeixo. 4- Troque o contraeixo.
5- Polia do britador excessiva- 5- Remova o acúmulo de sujeira e mate-
mente desbalanceada. rial dos raios e aro da polia.

Desgaste na 1- Britador operando com a 1- Certifique-se de que os membros de 8-8

superfície de apoio manta ou revestimento
da cabeça ou bojo. superior frouxo.
2- Operação do britador com
desgaste excessivo da
manta ou revestimento do
bojo.
britagem estão assentados corretamen-
te ao montar as peças e que a porca de
travamento ou porca do eixo principal
estão apertadas firmemente ANTES de
iniciar a operação.
2- Seção delgada do membro de britagem
flexionando acelerando o desgaste nas
superfícies de apoio da cabeça ou do
bojo.

11-28
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PROBLEMAS TÍPICOS DO BRITADOR

PROBLEMAS DO CAUSAS POSSÍVEIS COMENTÁRIO/ CORREÇÃO VEJA

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Pó e sujeira 1- Insuficiência de graxa na 1- Encha a câmara do anel de vedação do 6-12

contaminando o retenção à graxa do soquete com uma quantidade adequada
sistema de soquete. de graxa.
lubrificação.
2- Quantidade insuficiente de 2- Verifique se o fluxo de água (LPM) está
água na câmara de água. correto e se está constante.

3- Anel defletor soldado na 3- Solde o anel defletor na cabeça com um

cabeça com solda
intermitente.
4- Falta de respiro de ar no 4- Instale um respiro no lado da caixa do
lado da caixa do contraeixo.
5- Respiro no lado da caixa do
contraeixo ou tanque de
óleo não funciona
corretamente.
6- Polia do britador lançando
poeira dentro do respiro da
caixa do contraeixo.
filete contínuo de solda de 1/4”. (6,4
mm).
contraeixo.
5- Limpe ambos os respiros. Com o brita-
dor funcionando, um pedaço de papel
colocado sobre a tubulação do respiro
deve mover-se para dentro e para fora.
6- Usando uma mangueira, modifique a
posição do respiro da caixa do contra-
eixo, para afastá-la da polia do britador.

Desgaste dos dentes 1- Óleo excessivamente sujo. 1- Troque o óleo e limpe o tanque. 10-1
do pinhão e coroa. 2- Perfil de desgaste dos dentes 2- Desgaste das placas do mancal de
muito baixo. encosto. Levante o conjunto do
excêntrico, por meio de calços.
3- Perfil de desgaste dos dentes 3- Baixe o conjunto de excêntrico
muito alto. removendo calços de baixo da placa
inferior do mancal de encosto.
4- Sobrecarga do britador. 4- Geralmente aparece com saltos do anel
de ajuste. Reduza a alimentação do
britador.
5- Perfil irregular de desgaste 5- Desgaste das buchas internas e externas
dos dentes nas extremidades. do excêntrico.

Anel de ajuste 1- Desgaste irregular no topo da 1- Distribuição incorreta do material na 3-16

inclinado carcaça principal e/ou super- cavidade de britagem. Gire o anel de
fície de assentamento do anel ajuste 180°.
de ajuste.
2- Desgaste irregular nos reves- 2- Distribuição irregular do material na
timentos do assentamento da cavidade de britagem. Troque os reves-
carcaça principal. timentos do assentamento.

Bojo frouxo 1- Desgaste das roscas do anel
de ajuste e do bojo.
2- Operando sem apertar os
parafusos da tampa de
ajuste ou as chavetas
Duckworth ou as colunas
de travamento hidráulico
suficientemente.
3- Britador com ajuste muito
fechado.
1- Faça usinagem da superfície de 45° das 11-14
roscas a fim de proporcionar um passo
uniforme, se as roscas não estiverem
muito gastas.
2- Aperte os parafusos ou as chavetas
Duckworth devidamente ou pressurize
as colunas de travamento hidráulico
com a pressão adequada.
3- Abra o ajuste do britador até que o bojo
pare de pular.

11-29
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PROBLEMAS TÍPICOS DO BRITADOR

PROBLEMAS DO CAUSAS POSSÍVEIS COMENTÁRIO/ CORREÇÃO VEJA

BRITADOR PÁGINA

Parafusos da placa 1- Alimentação muito alta na 1- Reduza a alimentação ao britador. 11-16

de alimentação estão cavidade de britagem.
se quebrando.
2- Alimentação lamelar.
3- Parafusos estão
demasiadamente apertados.
4- Desgaste da superfície de
assentamento entre a placa
de alimentação e o
distribuidor de alimentação.
2- Reduza o tamanho da alimentação ou
aumente a abertura de alimentação tro-
cando revestimentos.
3- Não aperte demais os parafusos.
4- Solde e faça nova usinagem das super-
fícies de assentamento do distribuidor
de alimentação. Troque a placa de ali-
mentação.

Desgaste no lado 1- Pressão excessiva do óleo 1- Óleo muito frio. Instale um aquecedor 10-6
inferior do soquete. levanta o excêntrico até que de imersão no tanque de óleo e aqueça o
ele se encoste na parte infe- óleo até 27°C.
rior do soquete.

Eixo principal 1- Passagem freqüente do mate- 1- Instale um dispositivo de proteção (de- 11-18
quebrado rial não britável. Eixo se que- tector de metal ou eletroímã).
bra na parte de encaixe da ca-
beça.
O eixo pode se quebrar na
área de encaixe da cabeça ou
na parte inferior (cônica) de-
pendendo das condições re-
ais de fadiga. Quando a que-
bra ocorre na parte de encai-
xe da cabeça é geralmente
pouco acima da superfície
esférica da cabeça.
2- Britador continuante subme- 2- Usualmente apresenta-se com pulos do
tido a sobrecarga. Eixo se anel de ajuste. Reduza a alimentação do
quebra na parte de encaixe da britador.
cabeça.
3- Desgaste excessivo no man- 3- Troque o mancal de apoio do soquete,
cal de apoio do soquete e/ou solde e faça usinagem da superfície da
na superfície esférica da ca- cabeça ou calce o soquete a fim de com-
beça, permitindo que o eixo pensar o desgaste da superfície da ca-
principal penetre demais na beça e do mancal de apoio do soquete.
bucha interna do excêntrico,
com isto reduzindo a folga de
operação e causando falha na
lubrificação. Eixo se quebra
na parte inferior (parte côni-
ca).
4- Eixo principal apoiando-se 4- Relacionamento incorreto entre o eixo
no topo da bucha interna do principal, mancal de apoio do soquete e
excêntrico em vez de na parte bucha interna do excêntrico. Troque o
inferior da bucha interna , o mancal de apoio do soquete, solde e
eixo se quebra na parte infe- usine a superfície da cabeça ou calce o
rior (parte cônica). soquete a fim de compensar o desgaste
do mancal de apoio do soquete e da
superfície esférica da cabeça.

11-30
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

PROBLEMAS TÍPICOS DO BRITADOR

PROBLEMAS DO CAUSAS POSSÍVEIS COMENTÁRIO/ CORREÇÃO VEJA

BRITADOR PÁGINA

Água penetrando 1- Passagem de respiro não 1- Desmonte o soquete e instale os respi- 6-15
no óleo. instaladas no soquete. ros.
(Vedação à água)
2- Passagens de óleo e respiros 2- Desmonte e limpe todos os furos de
obstruídos não permitem a dreno de óleo do soquete e do revesti-
ventilação adequada da mento.
câmara de água.

3- Fluxo excessivo de água à Verifique se a quantidade de água está

câmara. apropriada (1pm) e se a pressão é cons-
tante. Pressão oscilante provoca esgui-
cho da água.

Certifique-se de que os jatos d'água es-

tão todos direcionados no sentido horá-
rio, para permitir um fluxo suave d'á-
gua.

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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

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QUADRO DE LUBRIFICAÇÃO PARA O BRITADOR CONICO STANDARD

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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

TABELA DE LUBRIFICAÇÃO PARA O BRITADOR CÔNICO STANDARD

(1) Local Óleo de circulação do britador

Lubrificante Óleo; 350 SSU a 38°C; 54 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo.
Intervalo Trocar a cada 2000 horas
Método Circulação

(2)Local Unidade de força hidráulica, colunas de travamento e macacos de ajuste do bojo

(somente quando hidráulico).
Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo.
Intervalo Trocar a cada 2000 horas.
Método Circulação

(3) Local Contraeixo

Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo.
Intervalo Durante a montagem.
Método Manual, escova

(4) Local Roscas dos parafusos das molas

Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo.
Intervalo 2000 horas
Método Manual, escova

(5) Local Roscas dos parafusos “U”

Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo.
Intervalo Cada troca de revestimento
Método Manual, escova

(6) Local Roscas das colunas de ajuste de alimentação

Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo.
Intervalo 1000 horas
Método Manual, escova

(7) Local Superfícies do bojo e cabeça que têm contato com SIMBAK ou ZINCO
Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo.
Intervalo Cada troca de revestimento
Método Escova, manual

(8) Local Encha as câmaras do anel de vedação do soquete (somente para britador com veda-
ção à graxa)
Lubrificante Graxa, base de lítio, NLGI n°. 1
Intervalo Cada troca de revestimento
Método Manual

(9) Local Macado de ajuste do bojo e molas de torsão de trava do bojo (somente quando
hidráulico)
Lubrificante Graxa, base de lítio NGLI n°. 1
Intervalo 200 horas
Método Manual, escova

(10) Local Roscas do bojo e do anel de ajuste

Lubrificante Graxa, base de lítio, NGLI n°. 1 com 5 a 10% de pó de bissulfeto de molibdênio (em
volume).
Intervalo 40 horas, a cada troca de revestimento
Método Graxeiras, manual, escova

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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

(11) Local Roscas do eixo principal e da porca

Lubrificante Graxa, base de lítio, NGLI n°. 1 com 5 a 10% de pó de bissulfeto de molibdênio (em
volume)
Intervalo Cada troca de revestimento
Método Manual, escova

(12) Local Superfícies de assentamento da carcaça principal e do anel de ajuste

Lubrificante Graxa, base de lítio, NGLI n°. 1 com 5 a 10% de pó de bissulfeto de molibdênio (em
volume)
Intervalo Durante a montagem
Método Manual, escova

(13) Local Roscas dos parafusos de trava (somente para ajuste com parafusos ou roscas das
colunas de travamento de ajuste (somente colunas Duckworth)
Lubrificante Graxa, base de lítio, NGLI n°. 1 com 5 a 10% de pó de bissulfeto de molibdênio (em
volume)
Intervalo Cada troca de revestimento
Método Manual, escova

(14) Local Áreas de interferência entre o soquete, mancal de apoio do soquete e caixa do
contraeixo
Lubrificante Alvaiade branco e óleo; 60% de alvaiade branco e 40% de óleo de linhaça fervido.
Intervalo Durante a montagem
Método Manual, escova

(15) Local Áreas de interferência entre o pinhão e contraeixo

Lubrificante Alvaiade branco e óleo; 60% de alvaiade branco e 40% de óleo de linhaça fervido.
Intervalo Durante a montagem
Método Manual, escova

(16) Local Áreas de interferência entre coroa ou contrapeso e excêntrico

Lubrificante Alvaiade branco e óleo; 60% de alvaiade branco e 40% de óleo de linhaça fervido
Intervalo Durante a montagem
Método Manual, escova

(17) Local Áreas de interferência dos pinos da carcaça principal

Lubrificante Alvaiade branco e óleo, 60% de alvaiade branco e 40% de óleo de linhaça fervido
Intervalo Durante a montagem
Método Escova

(18) Local Áreas de interferência entre a cabeça e eixo principal

Lubrificante Alvaiade branco e óleo, 60% de alvaiade branco e 40% de óleo de linhaça fervido
Intervalo Durante a montagem
Método Manual, escova

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE LUBRIFICAÇÃO

1- Todas as superfícies usinadas, especialmente as superfícies de apoio deverão se ligeiramente
untadas com óleo (150 SSU a 38°C, 45 SU a 100°C, I.V. 90 mínimo), ANTES da montagem, salvo
especificação contrária.
2- Todas as superfícies rosqueadas de parafusos e porcas, etc., deverão ser untadas com óleo (150 SSU a
38°C, 45 SSU a 100°C, I.V. 90 mínimo),ANTES da montagem, salvo especificação contrária.
3- NÃO USE lubrificante algum contendo bissulfeto de molibdênio ou grafite para qualquer
procedimento de montagem exceto nos casos especificados.

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EQUIPAMENTOS LTDA

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QUADRO DE LUBRIFICAÇÃO PARA O BRITADOR CONICO CABEÇA CURTA

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EQUIPAMENTOS LTDA

TABELA DE LUBRIFICAÇÃO PARA O BRITADOR CÔNICO CABEÇA CURTA

(1) Local Óleo de circulação do britador

Lubrificante Óleo; 350 SSU a 38°C; 54 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo
Intervalo Trocar a cada 2000 horas
Método Circulação

(2) Local Unidade de força hidráulica, colunas de travamento e macacos de ajuste do bojo
(somente quando hidráulico).
Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo
Intervalo Trocar a cada 2000 horas.
Método Circulação

(3) Local Contraeixo, bucha da polia do britador e furo do cubo da polia

Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo
Intervalo Durante a montagem.
Método Manual, escova

(4) Local Roscas dos parafusos das molas

Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo
Intervalo 2000 horas
Método Manual, escova

(5) Local Roscas dos parafusos “U”

Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo
Intervalo Cada troca de revestimento
Método Manual, escova

(6) Local Roscas das colunas de ajuste de alimentação

Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo
Intervalo 1000 horas
Método Manual, escova

(7) Local Superfícies do bojo e cabeça que têm contato com SIMBAK ou ZINCO
Lubrificante Óleo; 150 SSU a 38°C; 45 SSU a 100°C; I.V. 90 mínimo
Intervalo Cada troca de revestimento
Método Escova, manual

(8) Local Encha as câmaras do anel de vedação do soquete (somente para britador com ve-
dação à graxa)
Lubrificante Graxa, base de lítio, NLGI n°. 1
Intervalo Cada troca de revestimento
Método Manual

(9) Local Macado de ajuste do bojo e molas de torsão de trava do bojo (somente qdo hidráulico)
Lubrificante Graxa, base de lítio NGLI n°. 1
Intervalo 200 horas
Método Manual, escova

(10) Local Roscas do bojo e do anel de ajuste

Lubrificante Graxa, base de lítio, NGLI n°. 1 com 5 a 10% de pó de bissulfeto de molibdênio (em
volume).
Intervalo 40 horas, a cada troca de revestimento
Método Graxeiras, manual, escova

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EQUIPAMENTOS LTDA

(11) Local Roscas do colar de travamento, da porca de travamento e da tampa da porca de trava-
mento
Lubrificante Graxa, base de lítio, NGLI n°. 1 com 5 a 10% de pó de bissulfeto de molibdênio (em
volume)
Intervalo Cada troca de revestimento
Método Manual, escova

(12) Local Superfícies de assentamento da carcaça principal e do anel de ajuste

Lubrificante Graxa, base de lítio, NGLI n°.1 c/5 a 10% de pó de bissulfeto de molibdênio (em vol.)
Intervalo Durante a montagem
Método Manual, escova

(13) Local Roscas dos parafusos de trava (somente para ajuste com parafusos ou roscas das
colunas de travamento de ajuste (somente colunas Duckworth)
Lubrificante Graxa, base de lítio, NGLI n°.1 c/5 a 10% de pó de bissulfeto de molibdênio (em vol.)
Intervalo Cada troca de revestimento
Método Manual, escova

(14) Local Áreas de interferência entre soquete, mancal de apoio do soquete e caixa do contra-
eixo
Lubrificante Alvaiade branco e óleo; 60% de alvaiade branco e 40% de óleo de linhaça fervido.
Intervalo Durante a montagem
Método Manual, escova

(15) Local Áreas de interferência entre o pinhão e contraeixo

Lubrificante Alvaiade branco e óleo; 60% de alvaiade branco e 40% de óleo de linhaça fervido.
Intervalo Durante a montagem
Método Manual, escova

(16) Local Áreas de interferência entre coroa ou contrapeso e excêntrico

Lubrificante Alvaiade branco e óleo; 60% de alvaiade branco e 40% de óleo de linhaça fervido
Intervalo Durante a montagem
Método Manual, escova

(17) Local Áreas de interferência dos pinos da carcaça principal

Lubrificante Alvaiade branco e óleo, 60% de alvaiade branco e 40% de óleo de linhaça fervido
Intervalo Durante a montagem
Método Escova

(18) Local Áreas de interferência entre a cabeça e eixo principal

Lubrificante Alvaiade branco e óleo, 60% de alvaiade branco e 40% de óleo de linhaça fervido
Intervalo Durante a montagem
Método Manual, escova

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE LUBRIFICAÇÃO

1- Todas as superfícies usinadas, especialmente as superfícies de apoio deverão se ligeiramente
untadas com óleo (150 SSU a 38°C, 45 SU a 100°C, I.V. 90 mínimo), ANTES da montagem, salvo
especificação contrária.
2- Todas as superfícies rosqueadas de parafusos e porcas, etc., deverão ser untadas com óleo (150 SSU
a 38°C, 45 SSU a 100°C, I.V. 90 mínimo),ANTES da montagem, salvo especificação contrária.
3- NÃO USE lubrificante algum contendo bissulfeto de molibdênio ou grafite para qualquer
procedimento de montagem exceto nos casos especificados.

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 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

BRITADOR CÔNICO
PARA
MARCA
ESPECIFICAÇÃO DO QUANDO APLICAÇÃO
ONDE USADO COMERCIAL
LUBRIFICANTE EXECUTAR VEJA A
DO ÓLEO
SEÇÃO N°.

Sistema de circulação 350 SSU a 38°C Trocar a cada

de óleo 54 SSU a 100°C 2000 horas 10*
I.V. 90 mínimo
Aquecimento necessário quando o lubrificante estiver abaixo de 15°C.
Esfriamento é necessário quando a temperatura do lubrificante
exceder a 54°C.
150 SSU a 38°C
Sistema de retenção e 45 SSU a 100°C Trocar a cada
12
ajuste hidráulico I.V. 90 mínimo 2000 horas

O redutor em bomba de SSU (100°C) 80 -15

óleo independente SSU ( 50°C) 548 Trocar a cada
(redutor da velocidade 2000 horas 10
CST ( 50°C) 115
com engrenagem sem
E 150°C 15
fim)
O redutor no distribuidor Lubrificação
de alimentação rotativo permanente de fábrica.
motorizado. (Redutor
de velocidade com
engrenagem sem fim)

* Prefere-se lubrificante para extrema pressão

(E.P.)

QUADRO DE LUBRIFICAÇÃO À ÓLEO

11-38
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MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

BRITADOR CÔNICO
PARA
MARCA
ESPECIFICAÇÃO DO QUANDO APLICAÇÃO
ONDE USADO COMERCIAL
LUBRIFICANTE EXECUTAR VEJA A
DO ÓLEO
SEÇÃO N°.

Roscas do bojo e Base de lítio Trocar toda vez que o 8,11

do anel de ajuste NGLI n°. 1* revestimento for
substituído,

Roscas da porca Base de lítio Trocar toda vez que o

Do eixo principal NGLI n°. 1* revestimento for 7
(somente britador substituído,
Standard)

Roscas do colar de Base de lítio Trocar toda vez que o 7

travamento, da porca NGLI n°. 1* revestimento for
de travamento e da substituído,
tampa da porca de
trava. (somente cabeça
curta)

Molas de torsão Base de lítio Completar a cada 12

de trava do macaco NGLI n°. 1* 200 horas
e do bojo (somente
Sistema Hidráulico)

Câmara (s) do Anel de Base de lítio Trocar toda vez que o 6

vedação do soquete. NGLI n°.1 multi- revestimento for
(Somente para britador aplicação. substituído,
com vedação a graxa) *Pode ser usado

Mancais e retentores do Base de lítio Completara cada Não tem

distribuidor de NGLI n°.1 multi- 40 horas
alimentação rotativo aplicação.
motorizado. (Se usado). *Pode ser usado

* Com aditivo de bissulfeto de molibdênio ou características de extrema pressão

QUADRO DE LUBRIFICAÇÃO COM GRAXA

11-39
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

REGISTRO DIÁRIO DE OPERAÇÃO DO BRITADOR

TEMPO DE PARADA
GIROS DA CABEÇA
PRESSÃO DO ÓLEO
TEMPERATURA

VERIFICADOS
(ampares kw) (mm)
TEMPERATURA
AMBIENTE (°C)
DO ÓLEO

Kg/Cm² ou (PSI)

ALARMES
CONSUMO DE
OPERADOR
(°C)
VISTO DO

ENERGIA

(segundos)
HORA

(RPM)
ENTRADA
DATA OBSERVAÇÕES

SAÍDA

NÃO
SIM

MODELO DO BRITADOR NOME DA COMPANHIA

N° DE SÉRIE DO BRITADOR LOCAL

11-40
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

Seção 12

MECANISMOS HIDRÁULICOS DE RETENÇÃO E DE AJUSTE

INFORMAÇÕES GERAIS 12-1

INFORMAÇÕES FORNECIDAS 12-1
LOCALIZAÇÃO DAUNIDADE DE FORÇA 12-1
ÓLEO HIDRÁULICO 12-2
MONTAGEM DAS COLUNAS DE TRAVAMENTO HIDRÁULICO 12-2

MONTAGEM DATAMPADEAJUSTE NO BOJO 12-6

MONTAGEM DOS MACACOS DEAJUSTE DO BOJO 12-6
MONTAGEM DO BOJO NOANEL DEAJUSTE 12-7
MONTAGEM DATRAVADO BOJO 12-8

CIRCUITO HIDRÁULICO 12-8

UNIDADE DE FORÇAHIDRÁULICA 12-10

PARTIDADO BRITADOR 12-10

CICLO TÍPICO DEAJUSTAGEM 12-11

REMOÇÃO DO BOJO PARATROCADE REVESTIMENTO 12-12

INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE OPERAÇÃO 12-12

MANUTENÇÃO PERIÓDICA 12-13

LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS 12-13

ACOPLAMENTOS DE MANGUEIRAREUTILIZÁVEIS 12-14

LIMPEZADO SISTEMAHIDRÁULICO E DE CIRCULAÇÃO 12-15
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

X
PLE
M
SI ACOPLAMENTO
DE ENGATE
TAMPA DE RÁPIDO
AJUSTE

COLUNA DE TRAVAMENTO
HIDRÁULICO
TRAVA DO
BOJO

MACACOS
HIDRÁULICOS
DE AJUSTE
DO BJO

SI M
PL E
X

ANEL DE PARA A UNIDADE

AJUSTE DE FORÇA
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Seção 12
MECANISMOS HIDRÁULICOS DE RETENÇÃO E DE AJUSTE
INFORMAÇÕES GERAIS
Estas instruções descrevem somente os me-
canismos eletro-hidráulicos de retenção e de
ajuste, conforme são instalados nesses brita-
dores.
Para comodidade dos operadores de brita-
dores a seção de manutenção deste manual
de instruções foi escrita para abranger so-
mente as condições que poderão surgir du-
rante a operação normal do britador e do me-
canismo hidráulico.
Os procedimentos de instalação, operação e
manutenção descritos nesta seção, devem
ser obedecidos tão rigorosamente quanto
possível, a fim de assegurar um desempe-
nho ótimo e longa vida útil dos componen-
tes hidráulicos. Estude essas instruções com
cuidado e coloque-as à disposição das pes-
soas encarregadas do britador.
INFORMAÇÕES FORNECIDAS
Os seguintes desenhos e dados para seu bri-
tador em particular serão encontrados em
um manual separado intitulado DESE-
NHOS DE INSTALAÇÃO.
1- Desenho de montagem do Circuito Hi-
dráulico.
2- Lista de Peças e arranjo geral da Uni-
dade de Força Hidráulica.
3- Diagrama esquemático e ilustrativo do
Circuito Hidráulico.
4- Diagrama de Fiação para a Unidade de
Força.
Todos os outros desenhos e informações que
forem necessários para sua aplicação espe-
cífica serão também fornecidos.
INSTALAÇÃO
MODIFICAÇÃO NA TAMPA DE AJUS-
TE EXISTENTE: (Somente Conversão no
Campo). Recomenda-se veementemente
que seja comprada uma nova tampa de ajus-
te para cada conversão feita no campo devi-
do à grande quantidade de solda que seria
necessária na tampa já existente. Entretanto
caso seja decidido modificar a tampa de
ajuste existente, o desenho de conversão e a
lista de peças necessárias serão fornecidos.
MODIFICAÇÃO NOANEL DEAJUSTE E
BOJO: (Somente Conversão no Campo). O
anel de ajuste e bojo do britador deve ser
modificado até certo ponto adicionando-se
algumas peças; uma vez que essas peças
variam com cada instalação, os desenhos de
modificação para cada um dos diversos
tipos de instalação serão fornecidos. Entre-
tanto, na maioria das instalações a modifica-
ção não deverá consistir de mais do que a
soldagem dessas diversas peças e a perfu-
ração dos furos para a graxa de lubrificação.
LOCALIZAÇÃO DA
UNIDADE DE FORÇA
A unidade de força para o mecanismo hi-
dráulico, que consiste de um motor elétrico,
bomba hidráulica, acumulador e outros
componentes elétricos e hidráulicos deve fi-
car localizada onde o operador do britador
tenha uma boa visão das colunas de trava-
mento hidráulico no topo da tampa de ajuste
e também dos macacos de ajuste do bojo.
Recomenda-se que a unidade hidráulica seja
colocada no máximo a 9 metros de distância
do britador.
12-1
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
ÓLEO HIDRÁULICO
O tanque de óleo interno da unidade hidráu-
lica, deve ser enchido com 56,7 litros de
óleo hidráulico leve à base de petróleo, com
vis-cosidade de 150 SSU a 38°C e 45 SSU a
100°C, com um índice mínimo de visco-
sidade igual a 90.
NOTA
Não use fluídos hidráulicos resistentes ao
fogo, uma vez que esses sistemas hidráu-
licos não são projetados para o uso desses
fluídos.
Os fluídos hidráulicos resistentes ao fogo
PODEM NÃO SER conciliáveis com as
gaxetas, vedações, acumuladores, manguei-
ras e outros componentes no sistema hi-
dráulico. A vida útil da bomba poderá ser
reduzida e o fluído poderá amolecer e remo-
ver alguma tinta existente dentro do tanque.
Antes de usar um fluído resistente ao fogo,
consulte o fabricante.
MONTAGEM DAS COLUNAS DE
TRAVAMENTO HIDRÁULICO
BRITADORES 4', 4-1/4', e 5-1/2'
Para montar a coluna de travamento no bojo
e tampa de ajuste, proceda da seguinte for-
ma:
1- Remova um contrapino e retire a cha-
veta, veja a ilustração CONJUNTO
DAS COLUNAS DE TRAVAMENTO
HIDRÁULICO; Britadores 4', 4-1/4', 5-
1/2'.
2- As arruelas esféricas superiores e in-
feriores poderão então ser removidas do
conjunto da haste e colocadas em cada
furo do bojo.
3- Remova o guarda-pó e levante cuidado-
samente a coluna de travamento usando
o anel localizado na tampa. Posicione a
coluna no topo da tampa de ajuste.
12-2
NOTA
As colunas de travamento devem ser le-
vantadas com guindaste, lenta e cuidado-
samente, já que durante o estágio de iça-
mento o conjunto da haste poderá deslizar
lentamente para baixo, saindo do cilindro.
4- As colunas de travamento devem ser co-
locados sobre a tampa de ajuste, de mo-
do que o furo rosqueado da lateral do
cilindro fique virado para o lado externo
da tampa de ajuste.
5- Prenda as colunas de travamento na tam-
pa de ajuste com as hastes conforme
mostrado.
6- Alternadamente rosqueie as conexões
de cruzeta e “T” conforme mostrado no
DESENHO DE MONTAGEM DO
CIRCUITO HIDRÁULICO, nos lados
dos cilindros.
7- Faça as ligações das colunas com as
mangueiras, também conforme mostra-
do no desenho do circuito. Neste ponto,
não deverá haver conexão alguma ros-
queada nas conexões de cruzeta.
BRITADOR 7 PÉS
Para montar a coluna de travamento no bojo
e tampa de ajuste, proceda da seguinte for-
ma:
1- Remova um contrapino e retire a cha-
veta. Veja a ilustração CONJUNTO
DAS COLUNAS DE TRAVAMENTO
HIDRÁULICO; Britadores 7'.
2- As porcas especiais poderão então ser
removidas do conjunto da haste e colo-
cadas em cada furo do bojo.
NOTA
As colunas de travamento devem ser levan-
tadas com um guindaste, lenta e cuidado-
samente, já que durante o estágio de içamen-
to o conjunto da haste poderá deslizar
lentamente para baixo, saindo do cilindro.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

GUARDA-PÓ
ALÇA

ANEL DE
RETENÇÃO RESPIRO

ANEL "O"

TAMPA

MOLAS
PRATO ANEL "O" E ARRUELA
DE ENCOSTO

CONJUNTO DA COLUNA
ARRUELA ELÁSTICA DE TRAVAMENTO

PISTÃO CILINDRO

ANEL "O" E ARRUELA

DE ENCOSTO

SOBREPOSTA

ANEL "O" E ARRUELA

DE ENCOSTO
RASPADOR
DA HASTE

PARAFUSO

CHAVETA

ARRUELAS ESFÉRICAS
SUPERIOR E INFERIOR CONTRAPINO

CONJUNTO DA COLUNA DE TRAVAMENTO BRITADORES 4', 4-1/4' E 5-1/2'

12-3
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

ALÇA

TAMPA

ANEL "O"

ANEL DE
RETENÇÃO MOLAS
PRATO

RETENTOR DO
PISTÃO

PISTÃO

RETENTOR DA COLUNA
HASTE

CILINDRO

HASTE DO
PISTÃO

TREMONHA
PARAFUSO E ARRUELA DO BOJO
DE TRAVA

LUVA

ANEL "O"

RETENTOR DA
HASTE
RETENTOR
ANEL DE
RETENÇÃO
PORCA

BOJO

CHAVETA
TAMPA DE
AJUSTE

CONTRAPINO

CONJUNTO DA COLUNA DE TRAVAMENTO BRITADORES 7 PÉS

12-4
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

ANEL "O"
ARRUELA DE HASTE DE GARFO
ENCOSTO GUIA E
TUBULAÇÃO
RASPADOR DA
PISTÃO
HASTE

ANEL "O"
ANEL "O"

ANEL DE
RETENÇÃO

HASTE DO PISTÃO
CONJUNTO
SOLDADO DO
CILINDRO ANEL DE RETENÇÃO

SOBREPOSTA DO CILINDRO

COTOVELO E TUBULAÇÃO

"T" E COTOVELO
PINO
BUJÃO DE BRONZE
E PARAFUSO ALLEN
COTOVELO
CONTRAPINO

MOLA DE TORÇÃO
DO MACACO
RETENTOR

CONJUNTO DO MACACO DE AJUSTE DO BOJO - BRITADORES 4', 4-1/4'E 5-1/2’

SOBREPOSTA
DO CILINDRO
ANEL "O"
HASTE DE GUIA ARRUELA DE RASPADOR DA
E TUBULAÇÃO ENCOSTO HASTE

PISTÃO ANEL "O"

ANEL "O" HASTE DO

PISTÃO
ANEL DE
RETENÇÃO

GARFO

ANEL DE RETENÇÃO

SUPORTE AJUSTÁVEL
CONJUNTO
DE APOIO
SOLDADO DO
CILINDRO

ANEL "O" E COTOVELO

ARRUELA DE
UNIÃO ENCOSTO

PINO MOLA DE TORÇÃO

CONTRAPINO DO MACACO

RETENTOR

CONJUNTO DO MACACO DE AJUSTE DO BOJO - BRITADORES 7 PÉS

12-5
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
3- Levante a coluna de travamento e colo-
que-a sobre a tampa de ajuste, de modo
que o furo rosqueado da lateral do cilin-
dro fique virado para o lado externo da
tampa de ajuste.
4- Prenda as colunas de travamento na tam-
pa de ajuste com as hastes conforme
mostrado.
5- Alternadamente rosqueie as conexões
de cruzeta e “T” conforme mostrado no
DESENHO DE MONTAGEM DO
CIRCUITO HIDRÁULICO, nos lados
dos cilindros.
6- Faça as ligações das colunas com as
mangueiras, também conforme mostra-
do no desenho do circuito. Neste ponto,
não deverá haver conexão alguma ros-
queada nas conexões de cruzeta.
MONTAGEM DA TAMPA
DE AJUSTE NO BOJO
1- Levante a tampa de ajuste aproximada-
mente 1,2 a 1,5 m acima do solo e puxe o
conjunto da haste para baixo o máximo
possível. Siga este procedimento para
todas as colunas de travamento.
2- Em seguida, levante a tampa sobre o
bojo e lentamente baixe a tampa até que
o conjunto da haste penetre nos furos de
montagem no bojo o suficiente para que
a chaveta possa ser colocada com a por-
ca (ou arruelas esféricas) contra o lado
inferior do furo de montagem do bojo.
ADVERTÊNCIA
Como medida de precaução, a tampa de a-
juste deve ser bloqueada de alguma manei-
ra durante esta operação, para que no caso
de falha no guindaste, a tampa não caia e
venha a ferir o operador.
3- Depois que todas as chavetas tiverem
sido colocadas no lugar, reinstale o con-
trapino.
4- Baixe lentamente a tampa de ajuste, até a
mesa se apoiar sobre os furos de mon-
tagem no bojo. No caso de instalação
inicial somente, sugere-se que a tampa
12-6
seja levantada com um guindaste logo
que as colunas de travamento estiverem
ligadas no bojo, até que o conjunto com-
pleto fique levantado acima do solo.
5- Instale as conexões do engate rápido
nessa altura, o que impedirá a formação
de uma bolsa de ar dentro dos cilindros.
MONTAGEM DOS MACACOS
DE AJUSTE DO BOJO
Os macacos de ajuste do bojo devem ser co-
locados no lugar do anel de ajuste antes da
montagem do bojo no anel de ajuste. Para
montar os macacos de ajuste do bojo no anel
de ajuste, proceda da seguinte forma:
1- Introduza uma extremidade da mola de
torção no furo existente no furo do anel
de ajuste, conforme mostrado nas ilus-
trações CONJUNTO DOS MACACOS
DEAJUSTE DO BOJO.
2- Coloque os dois macacos de juste do
bojo em posição, sobre os furos do anel
de ajuste a 180° um do outro. Baixe o
macaco, de modo que a outra extremi-
dade da mola de torção penetre na cavi-
dade no lado inferior do fixador do
macaco. Esta mola de torção manterá
constante pressão sobre o macaco, para
mantê-lo em contato com o s ressaltos de
acionamento na tampa de ajuste.
3- Posicione os macacos de modo que,
quando se estederem, eles girem o bojo
no sentido horário, para o observador
olhando de acima, para dentro do brita-
dor.
4- Centralize o garfo do macaco, de modo
que exista uma folga igual no topo e
parte inferior entre o anel de acionamen-
to e o garfo. Se o garfo e anel de aciona-
mento na tampa de ajuste não ficarem
corretamente centralizados, remova o
bujão de bronze da haste de ajuste que
apóia o macaco e levante ou abaixe a
haste para centralizar o garfo no anel de
acionamento. Nos britadores 7' o
parafuso de ajustagem é chamado de
suporte ajustável de apoio.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

MONTAGEM DO BOJO mento inicial da tampa fará a tampa de

NO ANEL DE AJUSTE
1- Unte as roscas do bojo e anel de ajuste
com graxa, de acordo com os procedi-
mentos normais de operação.
2- Levante o conjunto do bojo pelos gan-
chos da tampa de ajuste e posicione-o
sobre o anel de ajuste no britador. O iça-
ajuste subir primeiro, sendo em seguida
acompanhada pelo conjunto completo
do bojo.
3- Depois que o conjunto do bojo tiver sido
colocado no anel, gire o bojo descendo-
o da maneira convencional, até que a re-
gulagem correta dos revestimentos te-
nha sido obtida.

ANEL DE GUARDA-PÓ
RETENÇÃO
BRAÇO DE
TRAVAMENTO BRAÇO DE TRAVA DO
GRAXEIRA DO BOJO BOJO DEVE SER DIRECIONADO
NESTE SENTIDO PARA ROTAÇÃO
HORÁRIA DO CONTRAEIXO

MOLA DE
TORÇÃO

COLUNA SE
TRAVAMENTO
DO BOJO

12,7mm
1/2" PINO
POSICIONADOR
ANEL DE ACIONAMENTO DA
TAMPA DE AJUSTE
ANEL DE
AJUSTE

CONJUNTO DA TRAVA DO BOJO - BRITADORES 4’ e 4-1/4’

ANEL DE
RETENÇÃO

BRAÇO DE
TRAVAMENTO
GRAXEIRA DO BOJO

BRAÇO DE TRAVA DO
BOJO DEVE SER DIRECIONADO
NESTE SENTIDO PARA ROTAÇÃO
MOLA DE HORÁRIA DO CONTRAEIXO
TORÇÃO

12,7mm
1/2"

COLUNA SE PINO
TRAVAMENTO POSICIONADOR
DO BOJO

ALOJAMENTO
DO BRAÇO NO ANEL DE ACIONAMENTO DA
ANEL DE AJUSTE TAMPA DE AJUSTE

CONJUNTO DA TRAVA DO BOJO - BRITADORES 7 PÉS

12-7
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

PINO DA
MOLA DE MOLA PINO DO BRAÇO DE
TORÇÃO TRAVAMENTO

ANEL DE ACIONAMENTO
CONTRAPINO DA TAMPA DE AJUSTE

11mm BRAÇO DE TRAVA

DO BOJO
7/16"

COLUNA DE
TRAVAMENTO
DO BOJO
BRAÇO DE TRAVA DO
BOJO DEVE SER DIRECIONADO
NESTE SENTIDO PARA ROTAÇÃO
HORÁRIA DO CONTRAEIXO

CONJUNTO DA TRAVA DO BOJO - BRITADORES 5-1/2'

MONTAGEM DATRAVADO BOJO do no sentido HORÁRIO, o braço da trava

O conjunto da trava automática do bojo deve
ser colocado em posição, no anel de ajuste,
depois que o bojo tiver sido girado para
dentro do anel de ajuste. Para montar o
conjunto da trava do bojo no anel de ajuste,
proceda do seguinte modo:
1- O braço de trava do bojo deve ser ali-
nhado de modo a obter o relacionamento
adequado com o anel de acionamento na
tampa de ajuste, e o garfo nos macacos
de ajuste do bojo. Veja as ilustrações
MONTAGEM DATRAVADO BOJO.
2- Solte a coluna de trava ao anel de ajuste.
NOTA
É importante que o braço de trava do bojo
fique apontando na direção certa; com um
britador cujo CONTRAEIXO esteja giran-
12-8
do bojo deve apontar em sentido anti-
horário para o observador que olhando o
britador de cima, enquanto que num britador
que tem seu CONTRAEIXO girando no
sentido ANTI-HORÁRIO. O conjunto da
trava do bojo é projetado para operar em
qualquer sentido, bastando simplesmente
“virar” o braço da trava para o outro lado e
tornar a engatar a mola de torção.
CIRCUITO HIDRÁULICO
Toda a tubulação entre a unidade de força e o
britador é equipada com acoplamentos de
engate rápido, para permitir rápida monta-
gem e desmontagem.
É DA MÁXIMA IMPORTÂNCIA QUE
DURANTE TODO O PROCEDIMENTO
DE INSTALAÇÃO DAS TUBULAÇÕES,
TODAS AS MANGUEIRAS E TODAS AS
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
CONEXÕES SEJAM MANTIDAS LIM-
PAS DE QUAISQUER IMPUREZAS E
CORPOS ESTRANHOS.
Sugere-se que todas as três mangueiras se-
jam primeiro ligadas à unidade de força, e
logo antes da ligação nas colunas de trava-
mento e nos macacos, todas as mangueiras
recebam uma sangria com um simples aper-
to da válvula de agulha na conexão de enga-
te rápido, fazendo o óleo circular através
dessas linhas para encher toda a mangueira.
1- Codifique a mangueira entre as colunas
de travamento hidráulico e a unidade de
força com a cor verde. Veja a ilustração
CIRCUITO HIDRÁULICO.
2- Ligue o acoplamento de engate rápido
verde na coluna de travamento hidráuli-
co que está localizada aproximadamente
90°C à direita da unidade de força.
3- Codifique com a cor laranja as manguei-
ras que unem a unidade de força ao lado
COLUNA DE
TRAVAMENTO
HIDRÁULICO
MACACO DE AJUSTE
DO BOJO
EXTENSÃO DO
MACADO
RETREÇÃO DO
MACACO
UNIDADE DE
FORÇA
CIRCUITO HIDRÁULICO
de extensão de cada macaco. O lado de
extensão do macaco é a conexão direita
do macaco, para o observador de frente
para o garfo do macaco.
4- Ligue a mangueira codificada com a cor
laranja, da unidade de força a uma cone-
xão “T” e do “T” à conexão de extensão
de cada macaco.
5- Codifique as mangueiras da unidade de
força ao lado da retração de cada macaco
com a cor azul. O lado de retração do
macaco e a conexão esquerda do maca-
co, olhando-se de frente para o garfo do
macaco.
6- Ligue a mangueira azul da unidade de
força a um “T” e do “T” à conexão de re-
tração de cada macaco.
NOTA
Verifique a posição das linhas hidráulicas
aos macacos de ajuste do bojo, de modo que
as mesmas não interfiram com peça alguma.
90°
BRAÇO DE TRAVA
DO BOJO
AZUL
LARANJA
VERDE
12-9
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
UNIDADE DE FORÇA HIDRÁULICA
A unidade de força hidráulica é composta
do painel, com o motor elétrico, bomba hi-
dráulica, acumulador, manômetros e outros
componentes elétricos e hidráulicos. O sub-
conjunto do manômetro e Válvula de Con-
trole é uma unidade completa e, se necessá-
rio, facilmente removível para fins de ma-
nutenção das subunidades.
O motor elétrico é de 7,5 HP com caracterís-
ticas elétricas dimensionadas para o usuá-
rio. Toda a fiação interna será completa pela
SIMPLEX e o cliente deverá apenas fazer a
ligação da energia até o dispositivo de par-
tida (Starter), localizado no lado esquerdo
da unidade de força. O sentido de rotação do
motor e da bomba é único.
A bomba hidráulica é uma bomba de pistão
com um total de seis cilindros. O fluxo da
bomba é dividido em um sistema de cinco
cilindros / um cilindro, e regulado por uma
válvula de maneira tal, que todos os seis
cilindros bombeiem, até que uma pressão de
1500 PSI (105kg/cm²) seja alcançada. Neste
ponto, apenas um cilindro fica efetivamente
bombeando e os outros cinco cilindros fi-
cam simplesmente desviando óleo.
Um pressostato desativa automaticamente a
bomba quando uma pressão de 2500 PSI for
atingida e ativará a bomba quando a pressão
cair para 2100 PSI.
A luz piloto verde no painel de controle da
unidade de força indica quando há força dis-
ponível para o motor da unidade, mesmo
que o motor não esteja operando. ESTA
LÂMPADA DEVERÁ ESTAR ACESA
SEMPRE QUE O BRITADOR ESTIVER
FUNCIONANDO.
PARTIDA DO BRITADOR
Antes de o britador ser realmente colocado
em operação, todas as linhas hidráulicas,
tanto na unidade de força como em todas as
12-10
conexões no britador, deverão ser cuidado-
samente examinadas para se certificar de
que não há vazamentos. Preste atenção es-
pecial ao acoplamento de engate rápido para
ter certeza de que o bujão está corretamente
encaixado no soquete, de modo que o fluído
hidráulico possa passar livremente.
Verifique as alavancas das válvulas de con-
trole, para se certificar de que estão na posi-
ção neutra ou média. Veja a ilustração ALA-
VANCAS DA VÁLVULA DE CONTRO-
LE DA UNIDADE DE FORÇA. Aperte o
botão “liga” da unidade de força. Neste pon-
to, o motor elétrico começará a bombear
óleo através da válvula; no entanto, o óleo,
com ambas as alavancas de controle na po-
sição neutra ficará derivando através da
válvula e não estará realizando qualquer tra-
balho efetivo. Puxe a alavanca direita da vál-
vula para trás. Isto irá iniciar o ciclo automá-
tico de retenção nas colunas de travamento
hidráulico. Quando o motor for ligado pela
primeira vez, levará algum tempo até que a
bomba possa encher as colunas hidráulicas
com óleo. As colunas de travamento foram
projetadas para operar a uma pressão hi-
dráulica de 2500 PSI (175 kg/cm²). Quando
a unidade de força estiver operando, ela
continuará a bombear óleo para dentro dos
cilindros, até que esta pressão seja alcança-
da e em seguida, parará automaticamente.
Se a bomba hidráulica parar de bombear a
qualquer pressão diferente de 2500 PSI (175
kg/cm²), a pressão poderá ser regulada me-
diante o ajuste do parafuso encontrado no
topo do pressostato. O pressostato é monta-
do dentro da unidade de força, no lado es-
querdo. O AJUSTE DE PRESSÃO DIFE-
RENCIAL dentro do pressostato deve ser
mantido em 400 PSI (28 kg/cm²).
O britador pode então ser posto em opera-
ção. A alavanca direita na válvula de contro-
le deve sempre permanecer para trás (puxa-
da na direção do operador) ou na posição
presa durante a operação real de britagem.
Verifique se o braço de travamento do bojo
está encaixado no anel de acionamento enta-
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

lhado, na tampa de ajuste e que o mesmo es-

tá apontando no sentido correto. ESTENDER SOLTO

CICLO TÍPICO DE AJUSTAGEM MACACO CILINDRO

Depois que o revestimento do bojo e manta PRESO

RETRAIR
estiver gastos até um ponto onde a regula-
gem do britador precise ser alterada, a ali- POSIÇÃO
POSIÇÃO SOLTA
mentação para o britador deverá ser inter- NEUTRA
rompido (é preferível desligar o motor do OU MÉDIA
britador). As colunas de travamento hidráu-
lico são então despressurizadas acionando- MAC
ACO
se a alavanca direita para frente (afastando CIL
IND
RO
do operador) e deixando-a estender os ma-
cacos empurrando a lavanca esquerda à
frente, até que os macacos parem comple-
POSIÇÃO
tamente (encontrem o batente). É aconse- PRESA
lhável verificar ocasionalmente a faixa de
pressão dos macacos durante o curso de ex-
tensão. Normalmente, esta pressão durante
o curso de extensão em si deve estar entre
300 e 700 PSI (21 e 49 kg/cm²).
As pressões do macaco acima de 800 PSI ALAVANCA DA VÁLVULA DE CONTROLE DA
(56 kg/cm²) durante o curso de extensão in- UNIDADE DE FORÇA
dicam que há alguma coisa anormal e o
britador deverá então ser inspecionado para
se descobrir a causa da pressão mais elevada cilindros estão com uma pressão de 2500
que está sendo necessária para mover o PSI (175/cm²).
bojo. Depois que o macaco estiver totalmen-
Observe que quando a tampa de ajuste gira a
te estendido, o mesmo poderá ser retraído
mangueira verde que está conectada com as
puxando-se a alavanca esquerda para trás
colunas de travamento hidráulico também
até que o macaco novamente encontre o
irá girar com a tampa de ajuste e gradual-
batente (fim de curso) na posição totalmente
mente se moverá. Quando isto ocorrer, a
retraída. Deve-se notar que não há manô-
mangueira em questão deverá ser desligada
metro algum indicando a pressão enquanto o
de sua conexão de engate rápido e passada
macaco está retraindo. Os macacos são en-
para outra conexão de engate rápido locali-
tão estendidos e retraídos tantas vezes quan-
zado em posição mais conveniente. Veja a
to necessário para atingir o ajuste correto.
ilustração, CIRCUITO HIDRÁULICO. Is-
Sempre estenda e retraia os macacos até o
so, no entanto, deve ser feito quando a pres-
limite do curso, de modo que o macaco atin-
são para os cilindros estiver DESLIGADA.
ja o batente. Depois que o ajuste correto ti-
É importante que a mangueira seja religada
ver sido atingido retorne a alavanca à posi-
imediatamente.
ção neutra ou média. No painel hidráulico as
colunas de travamento hidráulico são agora
travadas, puxando-se a alavanca direita para A POSIÇÃO NORMAL DE OPERAÇÃO
trás e DEIXANDO-A nesta posição (posi- DAS ALAVANCAS DA VÁLVULA DE
ção presa). Verifique o manômetro de pres- CONTROLE DURANTE O CICLO DE
são do cilindro para certificar-se de que os BRITAGEM É COM A ALAVANCA DI-

12-11
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
REITA (VÁLVULA DAS COLUNAS DE
TRAVAMENTO HIDRÁULICO) NA PO-
SIÇÃO PRESA (ALAVANCA PUXADA
NA DIREÇÃO DO OPERADOR) E A
ALAVANCA ESQUERDA (VÁLVULA
DO MACACO) NA POSIÇÃO NEUTRA.
VEJA A ILUSTRAÇÃO “ALAVANCAS
DA VÁLVULA DE CONTROLE DA UNI-
DADE DE FORÇA”.
Uma válvula de alívio ajustada para 2800
PSI (197 kg/cm²) é integrada à válvula de
operação. Esta é uma característica de segu-
rança da unidade de força e nunca deverá ser
violada ou alterada.
REMOÇÃO DO BOJO PARA
TROCA DE REVESTIMENTO
Depois que os revestimentos estiverem gas-
tos, pare o britador e despressurize as colu-
nas de travamento hidráulico. Desligue a
mangueira verde completamente das colu-
nas de travamento. O braço da trava do bojo
e os macacos de ajuste deverão ser remo-
vidos do anel de acionamento na tampa de
ajuste e mantidos afastados do mesmo até
que o bojo seja girado para fora do anel de
ajuste, da maneira convencional.
NOTA
NÃO ENROLE O CABO EM VOLTA DAS
COLUNAS DE TRAVAMENTO EN-
QUANTO ESTIVER GIRANDO O BOJO.
O CABO DEVERÁ SER PASSADO EM
VOLTADATAMPADEAJUSTE.
Levante o conjunto completo do bojo com
os ganchos da tampa de ajuste. Será obser-
vado que a tampa levantará sozinha primei-
ro, depois o conjunto completo será erguido.
Coloque o conjunto do bojo no chão e calce
a tampa de ajuste com blocos. Em seguida,
remova o contrapino das chavetas e as por-
cas ou arruelas esféricas. A tampa de ajuste
completa estará agora livre para ser levanta-
da junto com as colunas de travamento e
mangueira no lugar e estará pronta para
12-12
montagem quando o novo revestimento do
bojo tiver sido instalado no bojo.
INFORMAÇÕES GERAIS
SOBRE OPERAÇÃO
Sugere-se que seja pintada uma marca na
tremonha do bojo, conforme descrito no
parágrafo DETERMINAÇÃO DO DES-
GASTE DO REVESTIMENTO na Seção
11, para indicar ao operador o ponto em que
o desgaste do revestimento atingiu seu pon-
to máximo. Quando esta marca aparecer, o
operador saberá então que os revestimentos
estão totalmente gastos e prontos para serem
substituídos.
No britador 7' Serviço Extra-Pesado, um
curso completo do macaco irá alterar a regu-
lagem do britador em 1,6 mm. Nos britado-
res 7' Serviço Pesado, 5-1/2' Serviço Pesa-
do, 4-1/4' e 4', um curso completo do maca-
co irá alterar a regulagem do britador em
1,20 mm. Tem sido constatado pela experi-
ência, que as condições ideais de operação
resultam de pequenas alterações freqüentes
no ajuste do revestimento, em vez de poucas
alterações maiores.
Um total de 32 cursos dos macacos de ajuste
do bojo serão necessários para uma rotação
completa do mesmo no britador 7' Serviço
Extra-Pesado e 48 cursos nos britadores 7'
Serviço Pesado, 5-1/2' Serviço Pesado, 4-
1/4' e 4'.
No caso de passagem de material não britá-
vel através do britador, poderá ocorrer um
aumento nominal na pressão hidráulica. Isso
já foi cuidadosamente previsto no projeto e
não deverá resultar em qualquer dano para o
sistema hidráulico.
No caso das roscas do bojo ficar engripadas,
é possível que os macacos de ajuste do bojo
possam ser girados no sentido inverso e co-
locados na posição oposta e serem usados
para remover o bojo; entretanto, DEVE SER
ESCLARECIDO QUE OS MACACOS
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
NÃO FORAM PROJETADOS PARA DE-
SOBSTRUIR UM BRITADOR ENTUPI-
DO DEVIDO À PASSAGEM DE MATE-
RIAL NÃO BRITÁVEL OU SOBRECAR-
GA.
MANUTENÇÃO PERIÓDICA
ADVERTÊNCIA
Apertando-se o botão “desliga” no topo do
painel da unidade de força irá somente des-
ligar o motor elétrico. Ao executar manu-
tenção na unidade de força elétrica, a chave
geral de força para a unidade deverá ser
desligada. Sempre desligue TODOS os con-
troles elétricos ANTES de executar qual-
quer trabalho de manutenção no britador.
VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DO ÓLEO
O nível do óleo deverá ser verificado perio-
dicamente para assegurar uma operação
suave, no entanto, sugere-se que o tanque de
óleo seja abastecido com óleo, conforme
indicado na unidade de força, somente ao
instalar novos revestimentos e que os cilin-
dros sejam completamente enchidos a fim
de evitar trasbordamento. Dez milímetros
de óleo dentro do tanque equivalem a 2,5
litros de óleo (1” de óleo = 1,7 ga FILTRO
(Unidade de Força).
O filtro, localizado entre a bomba hidráulica
e o tanque de óleo deve ser limpo em inter-
valos regulares. A freqüência desses inter-
valos deve ser determinada pelo operador e
pelas condições de poeira em sua instalação.
TROCADO ÓLEO HIDRÁULICO
O óleo hidráulico no sistema completo de-
verá ser trocado PELO MENOS uma vez
por ano. Durante esta troca, o interior do tan-
que deverá ser também totalmente limpo
para remover qualquer borra ou contami-
nantes acumulados.
Os ressaltos ou “orelhas” do bojo devem ser
checados a cada 2 ou 3 trocas de revesti-
mento quanto ao desgaste. Uma folga MÁ-
XIMA de 3,17 mm entre as orelhas e barras
de guia da tampa de ajuste deverá ser manti-
da. Se a folga se tornar maior, as orelhas
deverão ser reconstituídas com solda e em
seguida raspadas até que a folga tenha 1,6 a 3
mm. Veja a ilustração, FOLGAS ENTRE A
ORELHA DO BOJO E A BARRA DE
GUIA.
MACACO E TRAVA DE
AJUSTE DO BOJO
Pelo menos uma vez por mês, lubrifique
com graxa o eixo fixador do macaco usando
a graxeira de lubrificação no lado do ressalto
do anel de ajuste, aplicando ainda, graxa
forçada através de graxeira no lado do braço
de trava do bojo.
LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS
Devido a natureza do sistema hidráulico, a
maioria dos defeitos aparecerá na forma de
vazamento de óleo. O vazamento de óleo
causará queda na pressão, o que por sua vez
FOLGA
BARRA DE
1,6mm (1/6") MÍNIMO
3,1mm (1/8") MÁXIMO
GUIA
SUPORTE PARA
FURO DO BOJO
BOJO
RESSALTO OU
"ORELHA"
TAMPA DE AJUSTE
FOLGAS DO RESSALTO E BARRA
DE GUIA DO BOJO
12-13
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA

QUADRO DE LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS

SINTOMA CAUSA POSSÍVEL CORREÇÃO

A pressão de óleo não alcança o Ajuste incorreto do pressostato Reajuste o parafuso no pressostato
ponto exigido (Unidade de Força)

Garfo do macaco escorregando pa-
ra fora de sua posição
Alinhamento imperfeito do macaco
em relação ao anel de acionamento,
na tampa de ajuste.
Reposicione o parafuso de ajuste
ou suporte ajustável de apoio loca-
lizado no suporte do fixador do
macaco, diretamente sob o cilindro
do macaco.

O macaco não está mais empurran-
do contra o anel de acionamento na
tampa de ajuste
Mola de torção sob o fixador entu-
pida com sujeira. Mola de torção
desencaixou do anel de ajuste ou o
fixador do macaco. Eixo do fixador
do macaco enferrujado.
Limpe completamente a mola de
torção e reencaixe-a com o ressalto
do anel de ajuste e fixador do ma-
caco. Limpe toda a ferrugem e cor-
rosão do eixo do fixador do maca-
co e engraxe totalmente.

Trava do bojo não está mais encai- Mola de torção entupida com sujei- Limpe completamente a mola de
xando nos entalhes do anel de acio- ra. Ferrugem na coluna de trava- torção. Remova toda a ferrugem e
namento mento do bojo. corrosão da coluna de travamento
do bojo e engraxe totalmente

Dificuldade no engate dos acopla-
mentos de engate rápido
Travamento por pressão do bujão
ou do soquete causado pela desco-
nexão sob condições de pressão
Aperte as válvulas de agulha na
extremidade do bujão ou soquete
(com um ponteiro de bronze e mar-
telo, se necessário), até que a con-
tra-pressão seja eliminada.

irá fazer o reforçador ou bomba operar mais
frequentemente a fim de retornar a pressão
do sistema ao seu valor nominal.
Qualquer operação anormal do reforçador
ou da bomba significa que existe um vaza-
mento contínuo de óleo em alguma parte do
sistema. Se o vazamento estiver em um dos
anéis “O” da coluna de travamento, o mes-
mo será muito difícil de encontrar porque o
óleo escorrerá por dentro do cilindro e pene-
trará no ressalto do bojo. Qualquer outro
vazamento de óleo irá se revelar na forma de
uma poça de óleo visível para o operador.
No caso de um vazamento em uma coluna
de travamento hidráulico, recomenda-se
que o óleo seja desviado da coluna de
travamento defeituosa usando-se uma
mangueira bastante longa fornecida para
esse fim. A britagem normal poderá ser
então reiniciada e o cilindro defeituoso
poderá ser reparado quando a máquina for
paralisada para uma troca de revestimento.
Sob condições extremas o sistema completo
pode operar durante certo período com
somente quatro (4) colunas de travamento,
se alguma vez isto vier a ser necessário.
Qualquer trabalho de reparo feito em um
componente hidráulico deverá sempre ser
feito em um local limpo e relativamente liv-
re de poeira.
Os possíveis defeitos com as causas e cor-
reções são mostrados em um quadro de loca-
lização de defeitos encontrados nesta Seção.
ACOPLAMENTOS DE
MANGUEIRAS REUTILIZÁVEIS
As três mangueiras de 9 metros entre a uni-
dade de força e o britador podem ser encur-
tadas de acordo com a localização da unida-
de de força, uma vez que equipada com um
acoplamento de mangueira reutilizável. Pa-
ra encurtar a mangueira de 9 metros, proce-
da da seguinte forma:

12-14
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
1- Corte a mangueira com uma serra, no
comprimento necessário.
2- Retire a cobertura de borracha da man-
gueira, antes de instalar o acoplamento
reutilizável.
3- Para abrir a mangueira, corte em torno
dela até atingir o trançado de arame.
4- Corte a capa longitudinalmente, levante
uma beirada e remova com um alicate.
NOTA
Tenha cuidado para não cortar ou danificar o
trançado de arame.
5- O comprimento da mangueira a ser des-
cascado pode ser determinado colocan-
do-se o tubo do acoplamento ao lado da
mangueira e medindo da extremidade
no tubo na mangueira até o entalhe
maior do tubo.
6- Coloque o tubo do acoplamento numa
morsa e rosqueie a mangueira no sen-
tido anti-horário no tubo, que ela seja
completamente colocada.
7- Aplique óleo nas roscas do acoplamento
e no interior da mangueira.
8- Com o tubo do acoplamento firmemente
preso na morsa, rosqueie a inserção ros-
queada no sentido horário no tubo, até
ficar apertado.
LIMPEZA DOS SISTEMAS
HIDRÁULICOS E DE CIRCULAÇÃO
A contaminação do fluido é a causa mais
comum do mau desempenho dos sistemas
de circulação de óleo. A medida que a conta-
minação aumenta no sistema, o desempe-
nho torna-se progressivamente pior. Inicia-
lmente, pode haver um retardamento quase
imperceptível das ações. mais tarde, à me-
dida que os contaminantes aumentam, o sis-
tema poderá ficar totalmente inoperante.
A interferência com a operação de um siste-
ma pode ser resultado da oxidação do óleo e
formação de verniz, alteração na viscosida-
de ou decomposição dos aditivos. Pode ser
até mesmo de partículas que impedem o flu-
xo do óleo ou movimento de peças que tra-
balham com pequena folga.
Nos sistemas novos, a sujeira prejudicial
borra e abrasivos podem ser introduzidos
durante a fabricação e a montagem. Frag-
mentos ou lascas de metal provenientes de
abertura de roscas ou corte de tubos, veda
juntas e respingos de solda são os contami-
nantes mais comuns que resistem aos proce-
dimentos iniciais de lavagem e limpeza.
Nos sistemas de operação, partículas abrasi-
vas são produzidas como resultado do des-
gaste das peças móveis ou erosão dentro do
sistema. Partículas estranhas ou sujeira
podem penetrar através dos retentores, tu-
bos de abastecimento de fluído ou tampas de
respiro nos reservatórios durante a operação
normal. A condensação pode ocorrer quan-
do um sistema resfria após a parada ao final
da operação e resulta numa contaminação
crítica pela água. A degradação do óleo devi-
da a decomposição dos aditivos e oxidação
proveniente de altas temperaturas e aeração
podem causar a formação de crostas de ver-
niz e borra.
REQUISITOS DE LIMPEZA
Alguns ou todos os contaminantes mencio-
nados acima podem ser encontrados em to-
dos os sistemas hidráulicos ou de circu-
lação. Mesmo a cuidadosa adição do óleo de
abastecimento inicial ou de óleo para com-
pletar o nível de sistema através de um filtro
de 5 microns ainda poderá acrescentar uma
pequena contaminação.
A remoção completa de todos os contami-
nantes ao é economicamente viável. A tole-
rância de um sistema em relação a contami-
nantes deve ser determinada e o sistema en-
tão deverá ser mantido abaixo daquele nível
de contaminação.
Como uma diretriz para determinar o nível
de tolerância de um sistema, as seguintes
classificações gerais de tipos do sistema po-
derão ser úteis.
12-15
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
SISTEMAS DE ÓLEO DE
CIRCULAÇÃO DE BAIXA PRESSÃO
Equipamento de britagem, máquina de pa-
pel e sistemas de circulação de óleo em usi-
nas siderúrgicas podem operar com pressões
de até cerca de 500 PSI (35 kg/cm²). Eles são
geralmente equipados com filtros de sucção
de 10 a 100 mesh de 75 microns nominal. As
folgas nas bombas, motores, válvulas e ci-
lindros nesses sistemas são suficientemente
grandes para que a eficiência não seja pre-
judicada pelas partículas esféricas de até
100 microns de diâmetro, uma vez que
concen-tração dessas partículas é baixa.
Mesmo nas baixas concentrações, algum
desgaste abra-sivo ainda ocorrerá, como
resultado do atrito das partículas carregadas
pelo fluxo contra as superfícies metálicas.
SISTEMAS HIDRÁULICOS DE
PRESSÃO BAIXA A MODERADA
Esses sistemas trabalham com pressões de
até cerca de 2500 PSI (175,8 kg/cm²). Eles
são usualmente equipados com filtros de 80
a 100 mesh para remover todas as partículas
esféricas com diâmetro acima de aproxima-
damente 50 microns. As folgas nas bombas,
motores, válvulas e cilindros são tão pe-
quenos que as partículas de contaminantes
maiores causam enjambramento, ou engri-
pamento. O desgaste abrasivo das peças de
folga pequena pelas partículas diminuídas
será sério nesses sistemas.
AVALIAÇÃO DA LIMPEZA
O método mais seguro de avaliar a limpeza
de um sistema hidráulico é a inspeção perió-
dica dos componentes chaves do sistema
(remover válvulas ou desmontar seções da
tubulação para inspeção visual). Essas ins-
peções regulares permitirão a determinação
de índice de acúmulo dos contaminantes e
com isto permitirão um controle de eficiên-
cia da filtragem.
12-16
Outro método é testar regularmente amos-
tras de testes de fluído para determinar o
índice de deterioração do óleo e acúmulo de
contaminantes. Entretanto, este método po-
de não indicar uma possível deposição de
material. Se os contaminantes forem insolú-
veis em óleo, eles poderão ser depositados
em áreas de vazão mais baixa do sistema não
aparecendo nas amostras de óleo. Por esse
motivo, devem ser feitas verificações perió-
dicas do sistema. Entretanto, ao lidar com
sistemas hidráulicos críticos sua abertura
frequentemente permite a entrada de uma
quantidade intolerável de sujeira. Portanto,
tais sistemas não devem ser abertos perio-
dicamente para inspeção visual.
A análise periódica de mostras irá indicar
qualquer deteriorização do óleo que esteja
ocorrendo através da oxidação ou de outras
reações químicas (tais como a decomposi-
ção do aditivo, etc.). Também, se as granulo-
metrias das contaminantes insolúveis forem
suficientemente pequenas e o fluxo do óleo
for elevada, a incidência de acúmulo desses
materiais poderá ser medida mediante a ve-
rificação das quantidades presentes no óleo.
O método gravimétrico dá uma leitura quan-
titativa do índice total de contaminação in-
solúvel no óleo.
LIMPEZA DE NOVOS SISTEMAS
Os fabricantes de máquinas procuram ter o
maior cuidado na limpeza de seu equipa-
mento e sua preparação para o embarque.
Apesar das precauções tomadas, as impu-
rezas acabam penetrando nos sistemas hi-
dráulicos ou de circulação durante o trans-
porte e a montagem. Esta última, em parti-
cular oferece oportunidades para a entrada
de corpos estranhos que irão interferir com a
operação, tais como terra, fiapos, cavacos de
madeira, flocos de tinta e partículas de ferru-
gem. Todos esses materiais devem ser remo-
vidos das máquinas depois que for feita a
montagem, porém antes de colocar as má-
quinas em operação.
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
Os seguintes procedimentos de limpeza se-
rão executados antes das máquinas serem
colocadas em operação com carga:
1- Examine o interior do reservatório e ou-
tros espaços internos acessíveis para ver
se há contaminação ou corpos estranhos.
Remova cuidadosamente todos os ma-
teriais estranhos por métodos manuais:
mão, escova, esfregando com pano lim-
po, sem fiapos, etc.
Se em uma máquina maior, a tubulação tiver
sido montada ou soldada no campo ou tiver
sido executado serviço de abertura ou ros-
queamento de furos nas linhas ou máquinas,
remova cuidadosamente as crostas dos tu-
bos, respingos de solda, restos de veda-jun-
tas, cimentos de gaxeta, cavacos de metal e
outros detritos.
2- Quando o fabricante da máquina reco-
mendar lavagem somente com óleo lu-
brificante, porém não houver instruções
específicas disponíveis, siga de modo
geral o procedimento dado no parágrafo
seguinte usando óleo de viscosidade
adequada, sem adição de solventes:
a) Se o óleo de lavagem tiver de ser cir-
culado por meio da própria bomba do
sistema, use um óleo de viscosidade
substancialmente igual à do óleo usado
para operação. Durante a lavagem, co-
loque uma tela de capacidade adequada
na sucção da bomba, para impedir a en-
trada de partículas abrasivas. b) Se a
bomba independente puder ser usada
para fazer a circulação, o uso de um óleo
de lavagem de baixa viscosidade poderá
ser considerado. Depois da lavagem,
drene o sistema imediatamente, toman-
do todas as necessárias proveniências
para retirar todo o óleo usado na lava-
gem.
3- Examine os cartuchos de filtro e telas de
sucção para ver se estão limpos, e limpe-
os ou troque-os se necessário. Limpe
também os alojamentos dos filtros.
4- Depois de examinar e limpar cuidadosa-
mente o sistema preencha com óleo lu-
brificante ou óleo hidráulico do tipo
apropriado, na quantidade correta.
LIMPEZA DE MÁQUINAS
EM OPERAÇÃO
A inspeção pode indicar várias razões para
limpeza de sistemas que tenham estado em
serviço durante algum tempo:
1- Crostas presentes no reservatório ou so-
bre componentes dentro do sistema.
2- Operação irregular dos sistemas hidráu-
licos ou elevadas temperaturas do óleo.
3- Condições precárias do óleo, evidencia-
do pela coloração escura, aparência em-
branquecida ou odor de “óleo queima-
do” ou rançoso, ou viscosidade errada do
óleo.
4- Presença de emulsões ou contaminações
do fluído do processo.
Se a máquina estiver funcionando satisfa-
toriamente, as duas últimas condições (má
condição do óleo ou contaminação) poderão
ser remediadas pelo procedimento descrito
em LIMPEZA DURANTE A PARALIZA-
ÇÃO.
Se forem encontradas crostas, ou se a má-
quina estiver operando irregularmente, pode
ser aconselhável efetuar uma limpeza com-
pleta do equipamento.
LIMPEZA DURANTE A
PARALIZAÇÃO
PRIMEIRO PASSO - Drene todo o sistema
imediatamente após a paralização, enquanto
o óleo ainda estiver quente. Do contrário, os
contaminantes sólidos se assentarão e à me-
dida que o óleo esfriar alguns produtos de
oxidação solúveis irão se tornar insolúveis e
também se depositarão. Uma amostra do
óleo drenado poderá ser enviada para o labo-
ratório para uma análise de seu estado. Se o
óleo ainda estiver bom para ser filtrado e
12-17
 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
EQUIPAMENTOS LTDA
usado como óleo para completar o nível. Ou
então ele poderá talvez ser usado para a
lubrificação de peças não críticas do equi-
pamento.
Em muitos reservatórios o bujão de dreno
fica incorretamente localizado acima do
fundo deixando algum óleo dentro da má-
quina quando a mesma é drenada. Em sis-
temas hidráulicos, pode ficar óleo nos cilin-
dros, acumuladores, e linhas quando o reser-
vatório é drenado. Tenha cuidado especial
ao drenar todo o óleo velho dos sistemas, tão
completamente quanto possível. O óleo dei-
xado no fundo de um reservatório pode ser
removido satisfatoriamente com uma man-
gueira ligada a uma bomba de sucção ou
enxugando com um pano sem fiapos.
SEGUNDO PASSO - Depois de remover to-
do o óleo, limpe o reservatório com panos
sem fiapos. A natureza de qualquer sujeira
encontrada dentro do reservatório deve ser
determinada. A inspeção visual deve tornar
possível identificar se trata de flocos de tin-
ta, ferrugem, partículas provenientes de des-
gaste, fiapos ou outro material similar. Re-
mova a tinta ou ferrugem solta encontrada
sobre as superfícies do reservatório. Se
forem encontradas partículas metálicas pro-
venientes de desgaste, a instalação de um
bujão magnético deverá ser considerada.
12-18
Também os motivos do desgaste deverão ser
determinados.
TERCEIRO PASSO - Remova e troque os
cartuchos de filtro substituíveis e limpe os
elementos de outros tipos de filtros e coa-
dores de sucção do sistema. Limpe também
os alojamentos dos filtros.
QUARTO PASSO - Reabasteça o sistema
com o óleo lubrificante ou fluído hidráulico
do tipo recomendado, até a quantidade cor-
reta.
BENEFÍCIOS
Os benefícios da adoção de um programa
amplo de verificação da limpeza de um sis-
tema e das providências visando manter o
sistema abaixo de seu limite de contami-
nação, incluem as seguintes vantagens:
1- Menos tempo de paralisação imprevista
da máquina, com o conseqüente aumen-
to na produtividade.
2- As máquinas ficam mais responsivas ou
de atuação mais rápida, quando a conta-
minação é mantida em um nível baixo e
resulta no aumento de produtividade.
3- O desgaste da máquina é reduzido, pro-
longando assim sua vida útil, o que
resultará em uma maior produtividade.
 TERMO DE GARANTIA
EQUIPAMENTOS LTDA

Os equipamentos de fabricação Simplex são garantidos contra defeitos de fabricação e

qualidade de matéria-prima empregada, por um período de 12 meses a contar da data de início
de operação do equipamento ou 18 meses após entrega do equipamento em nossa fábrica,
prevalecendo o que ocorrer primeiro.

O equipamento será garantido quanto a:

* Ser novo e de boa qualidade;
* Ser isento de erro ou defeito de projeto, fabricação ou matéria prima.

A SIMPLEX, se desobrigará desta garantia caso o comprador não cumpra os seguintes

requisitos:
* Respeitar e seguir as condições de operação e manutenção do equipamento;
* Utilizar durante o período de garantia exclusivamente peças de desgaste e reposições
genuínas da SIMPLEX;
* Cumprir as condições de pagamento.

Existindo o defeito comprovado, a SIMPLEX fará quaisquer reparos, correções ou

complementações necessárias dentro de um prazo hábil ou poderá providenciar, sem ônus
para a compradora, peças de reposição que corrigirão o eventual defeito.
Esta garantia não cobre despesas de frete de peças ou máquinas, despesas de viagem de
técnicos e mão-de-obra.
Os componentes fabricados por terceiros, tais como correias, rolamentos, motores, redutores,
etc., terão suas garantias repassadas na íntegra, ficando todavia a SIMPLEX obrigada a
prestar apoio para o cumprimento desta garantia.
Esta garantia não cobre em hipótese alguma ressarcimento por perdas e danos e/ou lucro
cessante.
A presente garantia presume que o equipamento seja montado e colocado em funcionamento
sob a supervisão técnica da SIMPLEX.
Não existe, portanto, qualquer responsabilidade de garantia da SIMPLEX, caso estas
providências sejam tomadas por terceiros ou pela compradora.

Av. João Azeredo, 315 Dist. Ind. Olhos D'Água - 33400-000 - Lagoa Santa/MG - Brasil
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 BRITADORES CÔNICOS SIMPLEX - MECÂNICOS
MANUAL DE INSTALAÇÃO, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO - ANEXOS
EQUIPAMENTOS LTDA

ANEXOS

ARRANJOS GERAIS DOS BRITADORES

BRITADOR 2' CABEÇA CURTA A-1

BRITADOR 4 1/4' STANDARD A-2

BRITADOR 4 1/4' CABEÇA CURTA A-3

BRITADOR 7' STANDARD SERVIÇO PESADO A-4

BRITADOR 7' CABEÇA CURTASERVIÇO EXTRAPESADO A-5
 CONE DE ALIMENTAÇÃO PLACA DE ALIMENT
AÇÃO PORCADO EIXO PRINCIP AL
BLOCO DO CONE DE ALIMENTAÇÃO
PLACA DO EIXO PRINCIPAL
PLATAFORMA DE ALIMENTAÇÃO TREMONHADO BOJO

PORCA DE AJUSTE DA ALIMENTAÇÃO ALAVANCA DA CATRACA

CABO DA CATRACA DE AJUSTE
PARAFUSO DA TRAVA DE AJUSTE
CATRACA

TAMPA DE AJUSTE ELO DE TRAVAMENT O

BOJO EIXO DA CATRACA
ANEL DE AJUSTE TAMPA DO PINO DO ANEL DE AJUSTE
PARAFUSO DA MOLA PINO DA CARCAÇAPRINCIPAL
COLUNADE AJUSTE DA ALIMENTAÇÃO ANEL DE CORTE
MOLA
ESPAÇADOR DE FIXAÇÃO DA MANTA
PARAFUSO DO REVESTIMENTO DO BOJO COLAR DE PÓ DO ANEL DE AJUSTE
SAIA DA CABEÇA REVESTIMENTO DO BOJO
REVESTIMENTO DA CARCAÇA PRINCIPAL
MANTA
PLACA DE APOIO DO CONJUNTO DE MOLAS
CABEÇA
ANEL DE VEDAÇÃO DO SOQUETE MANCALDE APOIO DO SOQUETE
SOQUETE MOLA E ALOJAMENTO DA MOLA DO
CHAVETA DA CARCAÇA PRINCIPAL ANEL DE VEDAÇÃO
COROA ENGRENAGEM DA BOMBADE ÓLEO
PROTETOR DO BRAÇO TAMPA DA ENGRENAGEM DA BOMBA
PINHÃO BOMBADE ÓLEO INTEGRAL
ARRUELADE ENCOSTO DO PINHÃO CONTRAEIXO
EIXO PRINCIPAL ENGRENAGEM DO COLAR DE ÓLEO
EXCÊNTRICO ALOJAMENTO DA ENGRENAGEM
BUCHAINTERNADO EXCÊNTRICO BUCHA EXTERNA DO CONTRAEIXO
BUCHA EXTERNA DO EXCÊNTRICO CAIXA DO CONTRAEIXO
CARCAÇAPRINCIPAL PROTETOR DA CAIXA DO CONTRAEIXO
TAMPA DA CARCAÇA PRINCIPAL BUCHA INTERNA DO CONTRAEIXO
RETENTOR DA CAIXA DO CONTRAEIXO
PLACAS DO MANCAL DE ENCOSTO
PINO DA PLACA SUPERIOR DO MANCAL
DE ENCOSTO

ARRANJO GERAL DO BRITADOR 2' CABEÇA CURTA

(VEDAÇÃOA GRAXA - ARRANJO TÍPICO PARA O 2' STANDARD)

A-1
A-2
AÇÃO
PLACA DE ALIMENT
PLATAFORMA DE ALIMENTAÇÃO PORCADO EIXO PRINCIP AL

PORCADE AJUSTE DA ALIMENTAÇÃO ANEL DE CORTE

COLUNADE AJUSTE DE ALIMENTAÇÃO ESPAÇADOR DE FIXAÇÃO DA MANTA

TREMONHADE ALIMENTAÇÃO
TREMONHADO BOJO ALAVANCA DA CATRACA
VEDAÇÃO DA TAMPA DE AJUSTE CABO DA CATRAVA DE AJUSTE
PARAFUSO DA TAMPA DE AJUSTE CATRACA (GUINCHO)
TAMPA DE AJUSTE ELO DE TRAVAMENT O
CONE DE ALIMENTAÇÃO TAMPA DO PINO DO ANEL DE AJUSTE
PLACA DE COBERTURA PARAFUSO DA MOLA
PINO DA CARCAÇAPRINCIPAL
BOJO ANEL DE AJUSTE
ARRUELAS DO PARAFUSO "U" DO REVESTIMENTO
PLACA DE APOIO SUPERIOR DO
PARAFUSO "U " DO REVESTIMENTO DO BOJO CONJUNTO DE MOLAS
COLAR DE PÓ DO ANEL DE AJUSTE
REVESTIMENTO DO BOJO MOLA
MANTA ANEL DE VEDAÇÃO DE ÓLEO
EIXO PRINCIPAL MANCALAPOIO DO SOQUETE
PLACA DE APOIO INFERIOR DO CONJUNTO DE MOLAS
CABEÇA
REVESTIMENTO DA CARCAÇA PRINCIPAL
CHAVETA DE TRAVA
SOQUETE
ANEL DE VEDAÇÃO DO SOQUETE MOLAS E ALOJAMENTO DO ANEL DE VEDAÇÃO
PARAFUSO DO SOQUETE PROTETOR DA CAIXA DO CONTRAEIXO
PROTETOR DO BRAÇO ENGRENAGEM DO COLAR DE ÓLEO
COROA CONTRAEIXO
ARRUELADE ENCOSTO DO PINHÃO
PINHÃO TAMPA DA ENGRENAGEM DA BOMBA
BUCHA INTERNA DO EXCÊNTRICO ENGRENAGEM DA BOMBA DE ÓLEO
BOMBADE ÓLEO INTEGRAL
EXCÊNTRICO
BUCHAEXTRENADO EXCÊNTRICIO
ALOJAMENTO DA ENGRENAGEM
CARCAÇAPRINCIPAL
PLACAS DO MANCAL DE ENCOSTO BUCHAEXTERNADO CONTRAEIXO
BUCHA INTERNA DO CONTRAEIXO
PINO DA PLACA SUPERIOR DO MANCAL DE ENCOSTO
TAMPA DA CARCAÇA PRINCIPAL CAIXA DO CONTRAEIXO
RETENTOR DA CAIXA DO CONTRAEIXO

ARRANJO GERAL DO BRITADOR 4 1/4 ' STANDARD

(VEDAÇÃOA GRAXA - ARRANJO TÍPICO PARA O 3' E 4' STANDARD)

 CONE DE ALIMENTAÇÃO PLACA DE ALIMENTAÇÃO
PLATAFORMA DE ALIMENTAÇÃO DISTRIBUIDOR DE ALIMENTAÇÃO

TAMPA DA PORCA DE TRAVAMENT O

PORCA DE AJUSTE DA ALIMENTAÇÃO
ANEL DE AJUSTE
COLUNADE AJUSTE DE ALIMENTAÇÃO
TREMONHADE ALIMENT AÇÃO
TREMONHADO BOJO
VEDAÇÃO DA TAMPA DE AJUSTE ALAVANCA DA CATRACA
PARAFUSO DA TAMPA DE AJUSTE CABO DA CATRAVA DE AJUSTE
TAMPA DE AJUSTE CATRACA (GUINCHO)
ELO DE TRAVAMENT O
PARAFUSO DA TAMPA DE AJUSTE TAMPA DO PINO DO ANEL DE AJUSTE
PLACA DE COBERTURA PARAFUSO DA MOLA
BOJO PINO DA CARCAÇAPRINCIP AL
ARRUELAS DO PARAFUSO "U" DO REVESTIMENTO PLACA DE APOIO SUPERIOR DO CONJUNTO DE MOLAS
PARAFUSO "U DO REVESTIMENT O DO BOJO" PORCADE TRAVAMENT O
COLAR DE TRAVAMENT O PARAFUSO DO COLAR DE TRAVAMENT O
COLAR DE PÓ DO ANEL DE AJUSTE MOLA
REVESTIMENTO DO BOJO ANEL DE VEDAÇÃO DE ÓLEO
MANTA MANCALAPOIO DO SOQUETE
EIXO PRINCIPAL PLACA DE APOIO INFERIOR DO CONJUNTO DE MOLAS
PLACA DE DESGASTE DA CABEÇA REVESTIMENTO DA CARCAÇA PRINCIPAL
CABEÇA SOQUETE
CHAVETA DE TRAVA MOLAS E ALOJAMENTO DO ANEL DE VEDAÇÃO
ANEL DE VEDAÇÃO DO SOQUETE PROTETOR DA CAIXA DO CONTRAEIXO
PARAFUSO DO SOQUETE ENGRENAGEM DO COLAR DE ÓLEO
PROTETOR DO BRAÇO CONTRAEIXO
COROA
ARRUELADE ENCOST O DO PINHÃO TAMPA DA ENGRENAGEM DA BOMBA
PINHÃO
BUCHA INTERNA DO EXCÊNTRICO ENGRENAGEM DA BOMBADE ÓLEO
BOMBADE ÓLEO INTEGRAL
EXCÊNTRICO
BUCHA EXTRENA DO EXCÊNTRICIO
CARCAÇAPRINCIPAL ALOJAMENTO DA ENGRENAGEM
PLACAS DO MANCAL DE ENCOSTO BUCHA EXTERNA DO CONTRAEIXO
PINO DA PLACA SUPERIOR DO MANCAL DE ENCOSTO
BUCHA INTERNA DO CONTRAEIXO
CAIXA DO CONTRAEIXO
TAMPA DA CARCAÇA PRINCIPAL
RETENTOR DA CAIXA DO CONTRAEIXO

ARRANJO GERAL DO BRITADOR 4 1/4' CABEÇA CURTA

(VEDAÇÃO A GRAXA - ARRANJO TÍPICO PARA O 3' CABEÇA CURTA)

A-3
 COLUNADE TRAVAMENTO HIDRÁULICO

A-4
PLACA DE ALIMENT
AÇÃO
ANEL DE CORTE
TREMONHADE ALIMENTAÇÃO
ESPAÇADOR DE FIXAÇÃO TREMONHADO BOJO
VEDAÇÃO DA TAMPA DE AJUSTE
PORCADO EIXO PRINCIP AL
CONE DA TREMONHADE ALIMENTAÇÃO

CONE DE ALIMENTAÇÃO
TAMPA DE AJUSTE
ARRUELAS DO PARAFUSO "U" DO REVESTIMENTO DO BOJO MACACO DE AJUSTE DO BOJO
PINO EXTERNO DA CARCAÇAPRINCIPAL BOJO
BUCHADO PINO EXTERNO DA CARCAÇAPRINCIPAL REVESTIMENTO DO BOJO
ANEL DE AJUSTE REVESTIMENTO DO ASSENTAMENTO DA CARCAÇA PRINCIPAL
MANTA INFERIOR
CABEÇA
PARAFUSO "U" DO REVESTIMENT O DO BOJO MOLA
PARAFUSO DA MOLA
MANTA SUPERIOR
COLAR DE PÓ DO ANEL DE AJUSTE ANEL DEFLETOR
SAIA DE BORRACHA
ANEL DE VEDAÇÃO DE ÓLEO
MANCALDE APOIO DO SOQUETE PLACA DE APOIO INFERIOR DO CONJUNTO DE MOLAS
CONTRAEIXO
CHAVETA DO SOQUETE PROTETOR DA CAIXA DO CONTRAEIXO
CÂMARADE JATOS D'ÁGUA BUCHAEXTERNADO CONTRAEIXO
REVESTIMENTO DA CARCAÇA PRINCIPAL ANEL DO PISTÃO
ANEL "O"
PINO DE GUIA DA CARCAÇA PRINCIPAL E BUCHA DO SOQUETE
CONTRAEIXO
SOQUETE IMPULSOR DE ÓLEO
PROTETOR DO BRAÇO ALOJAMENTO DO IMPULSOR DE ÓLEO
COROA BUCHA INTERNA DO CONTRAEIXO
CARCAÇAPRINCIPAL CAIXA DO CONTRAEIXO
EIXO PRINCIPAL RETENTOR DA CAIXA DO CONTRAEIXO
PINHÃO
ARRUELADE ENCOSTO DO PINHÃO
BUCHAEXTERNADO EXCÊNTRICO PINO DA PLACA SUPERIOR DO MANCAL
EXCÊNTRICO DE ENCOSTO
BUCHAINTERNADO EXCÊNTRICO MANCALDE APOIO CHAVETA DO CABEÇA
PLACAS DE MANCAL DE ENCOSTO DO SOQUETE SOQUETE ANEL DE VEDAÇÃO
DE ÓLEO
TAMPA DA CARCAÇA PRINCIPAL
ANEL DE VEDAÇÃO
DO SOQUETE

ARRANJO GERAL DO BRITADOR 7' CABEÇA CURTA SERVIÇO PESADO

(VEDAÇÃOA ÁGUA- ARRANJO TÍPICO PARA O 5 1/2 ' ANEL "O"

E 7' CABEÇACURTA SERVIÇO EXTRA PESADO) PINO DE GUIA DA
CARCAÇAPRINCIPAL E MOLA E ALOJAMENTO DA MOLA DO
BUCHA DO SOQUETE ANEL E VEDAÇÃO DO SOQUETE
SOQUETE
 PLATAFORMA DE ALIMENTAÇÃO PLACA DE ALIMENTAÇÃO
DISTRIBUIDOR DE ALIMENTAÇÃO
PORCADE AJUSTE DA ALIMENTAÇÃO PARAFUSO DISTRIBUIDOR DE ALIMENTAÇÃO
COLUNADE AJUSTE DA ALIMENTAÇÃO
COLAR DE TRAVAMENT O
CHAVETA CÔNICA TAMPA DA PORCA DE TRAVAMENT O
TREMONHADE ALIMENTAÇÃO
ARRUELAS DA COLUNADE TRAVAMENTO DE AJUSTE
TREMONHADO BOJO
PORCADE TRAVAMENTO E ANEL DE DESGASTE
PARAFUSO DO COLAR DE TRAVAMENT O
SEDE DA CHAVETA DA COLUNA DE
VEDAÇÃO DA TAMPA DE AJUSTE
TRAVAMENT O
TAMPA DE AJUSTE
COLUNADE TRAVAMENTO DE AJUSTE CABO DA ROLDANADE AJUSTE
ELO DE TRAVAMENTO ROLDANADE AJUSTE
BUCHA E ESPAÇADOR DO ELO DE TRAVAMENT O SUPORTE DA ROLDANA
PLACA DE COBERTURA ANEL DE AJUSTE
PINO EXTERNO DA CARCAÇAPRINCIPAL
CONE DE ALIMENTAÇÃO
BUCHA DO PINO EXTERNO
REVESTIMENTO DE CARCAÇA PRINCIPAL
BOJO
ARRUELAS DO PARAFUSO "U" DO REVESTIMENTO DO BOJO REVESTIMENTO DO BOJO
PARAFUSO "U" DO REVESTIMENT O DO BOJO MANTA
COLAR DE PÓ DO ANEL DE AJUSTE CABEÇA
ANEL DE VEDAÇÃO DE ÓLEO MOLA
MANCALDE APOIO DO SOQUETE PARAFUSO DA MOLA EXTERNA
CÂMARADE JATOS D'ÁGUA ANEL DEFLETOR
SOQUETE SAIA DE BORRACHA
REVESTIMENTO DA CARCAÇA PRINCIPAL PLACA APOIO DO CONJUNTO DE MOLAS
PROTETOR DO BRAÇO PARAFUSO DA MOLA INTERNA
COROA PARAFUSO DO SOQUETE
CARCAÇAPRINCIPAL ANEL DO PISTÃO
EIXO PRINCIPAL CONTRAEIXO
PINHÃO ANEL "O"
ARRUELADE ENCOST O DO PINHÃO IMPULSOR DE ÓLEO
BUCHA EXTERNA DO EXCÊNTRICO ALOJAMENTO DO IMPULSOR DE ÓLEO
EXCÊNTRICO
BUCHA INTERNA DO EXCÊNTRICO BUCHA EXTERNA DO CONTRAEIXO
PROTETOR DA CAIXA DO CONTRAEIXO
PLACAS DO MANCAL DE ENCOSTO BUCHA INTERNA DO CONTRAEIXO
TAMPA DA CARCAÇA PRINCIPAL CAIXA DO CONTRAEIXO
PINO DA PLACA SUPERIOR DO MANCAL DE ENCOSTO RETENTOR DA CAIXA DO CONTRAEIXO

ARRANJO GERAL DO BRITADOR 7' CABEÇA CURTA SERVIÇO EXTRA PESADO

(VEDAÇÃOA ÁGUA- ARRANJO TÍPICO PARA O 5 1/2' E 7' CABEÇACURTA SERVIÇO EXTRA PESADO)

A-5
 EQUIPAMENTOS E SISTEMAS
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