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Objetivo: Apresentar os princípios fundamentais da mecânica dos fluidos, fazendo uma relação direta dos
fenômenos físicos envolvidos nos processos fluidodinâmicos e de estática dos fluidos e capacitando o
aluno a aplicar os conhecimentos adquiridos em outras disciplinas do curso, especialmente na área de
fluidos e máquinas de fluxo
Caixa d’água
Tubulação 1 e cotovelo 1
Tubulação 2 e cotovelo 2
2)Tabela de dados:
Informações gerais:
Demanda de água 450 L/dia
Diâmetros(cm)
Tubulação 1 2,55
Cotovelo 1 3,18
Tubulação 2 3,18
Cotovelo 2 4,46
Caixa 103
Comprimentos (cm):
Tubulação 1 8
Cotovelo 1 10
Tubulação 2 10
Cotovelo 2 14
Cano chave 10
3) As principais propriedades do fluido são: massa específica, peso específico, densidade e coeficiente
de viscosidade; como essas propriedades interferem no sistema:
Massa específica: A massa específica de um fluido, representada por r (letra grega rô minúscula), é a sua
massa por unidade de volume. A massa específica é muito variável em gases e aumenta quase
proporcionalmente com a pressão. A massa específica dos líquidos é quase constante; a massa específica
da água (aproximadamente 1.000 kg/m3) aumenta
somente 1% se a pressão for aumentada por um fator de 220. Dessa maneira, a maioria
dos escoamentos de líquidos é tratada analiticamente como aproximadamente “incompressível”.
Peso específico: O peso específico de um fluido, representado por g (letra grega gama minúscula), é seu
peso por unidade de volume. Assim como a massa tem um peso P = mg.
O peso específico é muito útil nas aplicações de pressão hidrostática.
Densidade: A densidade, representada por d, é a relação entre a massa específica do fluido e a massa
específica de um fluido padrão de referência, é utilizado na engenharia com o objetivo de facilitar os
cálculos.
Viscosidade: Para fluidos que se movem através de tubos, a viscosidade leva a uma força resistiva. Esta
resistência pode ser imaginada como uma força de atrito agindo entre as partes de um fluido que estão se
movendo a velocidades diferentes. O fluido muito perto das paredes do tubo, por exemplo, se move muito
mais lentamente do que o fluido no centro do mesmo.
4)
Inicialmente, será considerado o empuxo igual a força q a água vinda da tubulação faz na válvula.
F=E
Como essa força vem da vazão da água pela tubulação, vamos usar a vazão para determinar essa força
Q=V/t
Em que:
Q -> Vazão volumétrica do fluido
V -> Volume do fluido
▲t-> variação de tempo
Sabendo que volume é igual a área (A) multiplicado pela altura (▲S)
Q= (A*▲S) /▲t
Por definição:
v =▲S /▲t
Sendo v a velocidade do fluido na tubulação, dessa maneira, a vazão fica igual a:
Q=A*v
Sabendo que P=F/A, sendo P a pressão, podemos escrever área como A=F/P
Q=(F*v) / P
Como o interesse é pela força gerada pelo fluido chegando na caixa d’água, F será isolado:
F=(Q*P) / v
Onde:
F ->Força
Q ->Vazão
P ->Pressão
v ->Velocidade
Empuxo, por definição é:
E= p * Vdes * g
Onde:
E ->Empuxo
p ->Massa específica
Vdes ->Volume deslocado do fluido
g ->Aceleração gravitacional
Nessa situação em específico, será considerado que a bóia se encontra 50% submersa, e como o volume
submerso é igual ao volume deslocado:
E= p * (Vboia/2) * g
v=Q/A
A= 5,1*10-4m2
Q=3*10-1m3/h
v=588m/h
Logo:
F=Q*P/v
Q=3*10-1m3/h
P= 343,22kPa
v=588m/h
F=3*10-1 * 343,22 / 588
F=1751,1N
F=E
F = p * (Vboia/2) * g
Vboia= 2F/p*g
Vboia = (4/3) *π*(d3 / 8)
Sendo d, o diâmetro
d3 = 8*(3/4) * 1/ π
d3 = 6*2F/p*g *π
d3= 12*1751,1/1000*9,81* π
d3 =0,68
d=0,88m = 88cm
5)
Inicialmente, por ser um sistema unidimensional e ideal, será considerada as seguintes condições:
1. A bomba será considerada como tendo um número infinito de palhetas.
2. As palhetas serão consideradas como sendo infinitamente delgadas, ou seja, sem
espessura.
As formas da Equação de Euler são aplicáveis para as turbombombas, e a energia que
teoricamente a bomba cede à unidade de peso de fluido que passa pelo seu rotor é
positiva, e medida em metros:
1
Hideal = [V22 − V12 ] + [U22 − U12 ] + [W22 − W12 ]
2g
onde:
U - Velocidade da pá do rotor (tangencial) [m/s];
V - Velocidade absoluta do fluido (vista por um observador estacionário) [m/s];
W - Velocidade relativa da corrente fluida (vista por um observador solidário às pás) [m/s];
w1 w1 v2 w2
Da análise dos triângulos de velocidade de entrada e saída do rotor podemos obter asseguintes
relações trigonométricas:
Relações trigonométricas à entrada do rotor Relações trigonométricas à saída do rotor
𝑄
𝑉𝑟2 =
2𝜋 ∗ 𝑟2 ∗ 𝑏2
Onde:
Q é a vazão [m3/s]
Vr é a velocidade radial [m/s]
r é o raio [m]
b é a largura [m]
→ →
Vr = w r
Vt w
𝑉𝑟2
𝑡𝑔𝛽2 =
𝑢2 − 𝑉𝑡2
𝐻𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 = 𝐻𝑚𝑎𝑛𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜
𝑢2 𝑄
𝐻𝑚𝑎𝑛𝑜𝑚é𝑡𝑟𝑖𝑐𝑜 = ( ) ∗ (𝑢2 − ∗ 𝑐𝑜𝑡𝑔𝛽2)
𝑔 2𝜋 ∗ 𝑟2 ∗ 𝑏2
𝑢2 = 𝑟2 ∗ 𝛚
π∗n
𝛚=
30
N=3500 rpm
9,81𝑚
𝑔=
𝑠2
𝑚3
𝑄 = 8,33 ∗ 10−5
𝑠
𝑟2 = 0,06𝑚
𝑏2 = 0,007𝑚
𝛽2 = 30o
Anexos: