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k !0
k !0 d1
d0 m
O
m
O
(a) Faça um diagrama indicando as forças que atuam na massa m em três situações: quando a
mola está no seu comprimento natural !0 , quando ela está na posição y1 e quando está na
posição y2 .
Faça um diagrama(b)indicando as forças
Dertermine que
a posição
Figura 1: na
yatuam
Figura para a questão
massa
m emmque ematrês 1.
situações: quandoé anula.
0 da massa força sobre a mesma
mola está no seu (c)
comprimento
Determine natural !0 , quando
a aceleração ela m
da massa está na posição
quando y1 esequando
a mesma encontraestá
na na
origem y = 0.
posição y2 . (d) Determine as velocidades da massa m nas posições y 1 e y 2 .
(a)a posição
Dertermine [0,5 pontos] Faça
y0 da um diagrama
massa m em quecom as forças
a força sobreque atuam sobre
a mesma o bloco num ponto arbitrário de sua
é nula.
1
trajetória onde sua velocidade seja diferente de zero. Não se esqueça de mencionar se o bloco está
Determine a aceleração da massa m quando a mesma se encontra na origem y = 0.
subindo ou descendo.
Determine as velocidades da massa m nas posições y1 e y2 .
(b) [0,5 pontos] Das forças indicadas no item anterior, diga quais são conservativas e quais são não-
conservativas.
1
(c) [0,5 pontos] A energia mecânica do sistema é conservada? Justifique.
(e) [1,0 ponto] Após ser solto, o bloco executa um movimento vertical com um ponto de retorno superior
e outro inferior. Depois de muitas oscilações, o bloco tem um ponto de retorno inferior (chamado
ponto B) que corresponde a uma elongação d1 (com d1 < d0 ). Calcule o trabalho realizado por cada
uma das forças que agem sobre o bloco entre o instante em que ele é solto e o instante em que seu
ponto de retorno inferior é o ponto B. Note que, nesse caso, não é possível desprezar o trabalho da
força de resistência do ar, porque o sistema realiza muitas oscilações, percorrendo um longo caminho
antes de ter o ponto B como um dos pontos de retorno.
1
Solução
→
−
(a) Em qualquer ponto da trajetória, o bloco está sob a ação da força peso P (direção vertical, orientada
−
→
para baixo) e da força elástica Fel (direção vertical, com o sentido dependendo se está comprimida ou
esticada em relação à posição de equilíbrio). Além disso, se o bloco se encontra num ponto onde sua
−→
velocidade é não-nula ele está sujeito à força de resistência do ar Far , que tem a mesma direção que a
−→
velocidade, mas sentido oposto. Portanto se o bloco está subindo (descendo), Far está orientada para
baixo (cima).
Far Fel
Fel
Far P
(a) (b)
Figura 2: (a) mola esticada, bloco subindo; (b) mola esticada, bloco descendo.
→
− − → −
→
(b) As forças P e Fel são conservativas, enquanto Far não é conservativa.
(c) Como dentre as forças que atuam sobre o bloco existem forças não-conservativas, sua energia mecâ-
nica não é conservada.
(d) O teorema do Trabalho-Energia diz que a variação da energia mecânica de uma partícula quando ela
se desloca entre dois pontos é igual ao trabalho realizado pela componente não-conservativa da força
resultante nesse deslocamento.
→
− − →
(e) Como as forças P e Fel são conservativas, o trabalho realizado por cada uma delas entre dois instantes
é igual a menos a variação da respectiva energia potencial entre esses instantes.
Para a energia potencial gravitacional U , tomamos o zero na altura inicial do bloco (ponto A), de
modo que no ponto B teremos UB = mg(d0 − d1 ). O trabalho da força peso será então:
kd1 2 kd0 2
A→B k
WFel = −∆Uel = −(UelB − UelA ) = − − = (d0 2 − d1 2 ) . (3)
2 2 2
2
A→B k 2
WFel = (d0 − d1 2 ) . (4)
2
−
→
E para calcular o trabalho de Far , podemos utilizar o teorema do Trabalho-Energia:
A→B
WFar = ∆EM = EMB − EMA . (5)
Os pontos A e B são pontos de retorno do movimento do bloco, portanto a velocidade nesses pontos
é nula. A energia no ponto A é simplesmente a energia potencial elástica
1
EMA = kd0 2 , (6)
2
e a energia no ponto B é
1
EMB = kd1 2 + mg(d0 − d1 ). (7)
2
Portanto:
A→B 1 1
WFar = kd1 2 + mg(d0 − d1 ) − kd0 2 . (8)
2 2
A→B 1
WFar = k(d1 2 − d0 2 ) + mg(d0 − d1 ). (9)
2
2a Questão (3,0 pontos) A figura abaixo mostra um bloco de massa m que está deslizando sobre uma
calota esférica de raio R, que tem sua parte plana apoiada sobre o solo. O bloco parte do alto da calota
(ponto A) com uma velocidade de módulo muito pequeno. Despreze as forças que o ar exerce sobre o bloco
e o atrito entre o bloco e a calota, e considere a velocidade inicial do bloco nula. Resolva o problema no
referencial da Terra, suposto inercial.
A
B
R θ
R C
(a) (0,5 pontos) Calcule a velocidade do bloco quando ele está em um ponto B da superfície da calota
cujo raio forma um ângulo θ com a direção vertical. Escreva os seus resultados em termos de m, R,
g e θ.
3
(c) (0,5 pontos) Calcule o valor do ângulo θ no ponto onde o bloco descola da calota.
(d) (0,5 pontos) Usando o valor de θ encontrado no item anterior, calcule as componentes horizontal e
vertical da velocidade do bloco no ponto B.
(e) (1,0 ponto) Após perder contato com a calota no ponto B, o bloco cairá até atingir o solo (ponto C).
Calcule a distância do ponto C ao centro da calota.
Solução
(a) Como a força de atrito (entre o bloco e a calota) e de resistência do ar são desprezíveis, o bloco está
apenas sob ação da forca peso (que é conservativa), e portanto sua energia mecânica é conservada.
Como o bloco parte do repouso, a energia mecânica no ponto A é apenas a energia potencial:
onde tomamos o zero da energia potencial na altura do plano sobre o qual se apóia a calota. Num
ponto B genérico sobre a calota, o bloco possui energias cinética e potencial. A altura hB do bloco
nesse ponto (cujo raio forma um ângulo θ com a direção vertical) pode ser calculada como
hB
cos θ = =⇒ hB = R cos θ. (11)
R
Portanto a energia mecânica do bloco no ponto B é
1 1
EMB = mvB 2 + mghB = mvB 2 + mgR cos θ. (12)
2 2
Como a energia é conservada,
1
EMB = EMA =⇒ mvB 2 + mgR cos θ = mgR. (13)
2
2
vB 2 = mgR(1 − cos θ). (14)
pm
vB = 2Rg(1 − cos θ) (15)
(16)
p
vB = 2Rg(1 − cos θ). (17)
(b) No ponto B, o bloco está sob ação das forças peso e normal. Utilizando um sistema de eixos como na
→
− − →
figura abaixo, ao longo do eixo y temos as forças N e Py . Ao deslizar sobre a calota, o bloco descreve
um movimento circular, logo a resultante das forças nessa direção deve ser igual à força centrípeta,
de módulo (mvB 2 )/R:
−
→ − → − → mvB 2
NB + Py = FC =⇒ NB − Py = − . (18)
R
A componente Py é dada por Py = P cos θ = mg cos θ, portanto:
4
y
N
Py
θ
θ P x
mvB 2 m
NB = mg cos θ − = mg cos θ − 2Rg(1 − cos θ). (19)
R R
Com algumas manipulações algébricas, obtemos a seguinte expressão para NB :
(c) O ponto onde o bloco descola da calota é aquele no qual a normal se anula. Como o ponto B é um
ponto arbitrário sobre a calota, basta impormos a condição NB = 0:
2 2 ∼ ◦
mg(3 cos θ − 2) = 0 =⇒ cos θ = =⇒ θ = arccos = 48 . (21)
3 3
2 ∼ ◦
θ = arccos = 48 . (22)
3
(d) Para calcular as componentes da velocidade, considere o sistema de eixos mostrado na figura abaixo.
x
θ
θ v
θ
π/2 - θ
Como pode ser visto na figura, a velocidade do bloco no ponto B faz o mesmo ângulo θ com a direção
horizontal. Dessa forma:
p
vBx = vB cos θ = cos θ 2Rg(1 − cos θ). (23)
5
s r r
2 2 2 2Rg 8Rg
vBx = 2Rg 1 − = = . (24)
3 3 3 3 27
r
8Rg ∼ p
vBx = = 0, 54 Rg. (25)
27
√ r r
5 2Rg 10Rg
vBy =− =− . (27)
3 3 27
r
10Rg ∼ p
vBy = − = −0, 61 Rg. (28)
27
(e) Para descobrir as coordenadas do ponto C, vamos inicialmente encontrar a equação da trajetória do
bloco após perder contato com a calota.
Na direção x, o movimento é retilíneo uniforme, com a posição inicial x0 = 0 e velocidade vBx =
p
(8Rg)/27:
r
8Rg
x(t) = x0 + vBx t = t. (29)
27
Na direção
p y, o movimento é retilíneo acelerado, com posição inicial y0 = 0, velocidade inicial
vBy = − (10Rg)/27 e aceleração ay = −g:
r
1 2 10Rg 1
y(t) = y0 + vBy t + ay t = − t − gt2 . (30)
2 27 2
Da equação para x(t), temos t = 27/(8Rg)x. Substituindo esse valor na equação para y(t), temos:
p
r r
1 27x2 27x2
r
10Rg 27 10
y=− x− g =− x− . (31)
27 8Rg 2 8Rg 8 16R
√
5 27 2
y(x) = − x− x. (32)
2 16R
O bloco atinge o ponto C quando y = −hB = −R cos θ = −(2R)/3:
√
2R 5 27
− =− xC − xC 2 . (33)
3 2 16R
Rearranjando os termos, vemos que esta é uma equação de 2o grau para xC :
6
√
27 5 2R
xC 2 + xC − = 0. (34)
16R 2 3
Resolvendo a equação, obtemos:
√ r
5 5 27 2R
− ± −4× ×−
2 4 16R 3
xC = . (35)
27
2×
16R
Simplificando, obtemos
4R √ √
xC = − 5 ± 23 . (36)
27
Como valores negativos de xC não correspondem a soluções com significado físico, temos
4R √ √
xC = − 5 + 23 ∼
= 0, 38R. (37)
27
Note que essa é a distância horizontal entre os pontos B e C. A essa distância precisamos adicionar a
distância horizontal lB entre o centro da calota e o ponto B:
√
5R
lB = R sen θ = . (38)
3
Portanto a distância lqueda entre o centro da calota e o ponto onde o bloco toca o solo é
√
5R 4R √ √
lqueda = lB + xC = + − 5 + 23 . (39)
3 27
Simplificando, lqueda pode ser escrito como
√ r !
5R 23 ∼
lqueda = 5+4 = 1, 12R . (40)
27 5
3a Questão (2,0 pontos) Um satélite de massa m gira em torno da Terra em uma órbita circular de raio
R sob a ação apenas da força gravitacional terrestre. Lembre-se que a força gravitacional entre dois corpos
Gm1 m2
separados por uma distância r é F~g = − r̂ e considere como dados adicionais do problema a massa
r2
da Terra MT e a constante gravitacional G.
(a) (0,5 pontos) Encontre a expressão da energia mecânica do satélite em termos dos dados do problema.
(b) (0,5 pontos) Qual o trabalho realizado pela força gravitacional que a Terra exerce sobre o satélite em
uma volta completa do satélite em sua órbita?
(c) (1,0 ponto) Suponha que os motores no satélite sejam acionados até que ele passe para uma nova
órbita circular de raio R/2. Quais os trabalhos realizados pela força gravitacional e pela força de
propulsão dos motores do satélite no trajeto entre as órbitas de raios R e R/2?
7
Solução
(a) Como a força gravitacional é conservativa, podemos associar a ela uma energia potencial. A variação
dessa energia potencial entre dois pontos que estão a distâncias r1 e r2 é igual a menos o trabalho
−
→
realizado por Fg entre esses pontos:
r2
−
→ −
Z
U (r2 ) − U (r1 ) = − Fg · d→
r. (41)
r1
−
→
Como Fg = −(Gm1 m2 êr )/r2 e d→
−
r = dr êr , obtemos:
r2
Gm1 m2
Z
U (r2 ) − U (r1 ) = − dr. (42)
r1 r2
r
Gm1 m2 2 1 1
U (r2 ) − U (r1 ) = − = −Gm1 m2 − . (43)
r
r1 r2 r1
Tomando r1 = ∞ e escolhendo esse ponto como o zero de nossa energia potencial (de maneira que
U (r1 ) = 0), obtemos:
Gm1 m2 Gm1 m2
U (r2 ) − 0 = − =⇒ U (r) = − (44)
r2 r
A essa energia potencial devemos somar a energia cinética EC = (mv 2 )/2 para obter a energia total
da partícula. Como queremos expressar a energia em termos das variáveis do problema, devemos
lembrar que, como se trata de um movimento circular, a força resultante é a força centrípeta, e ela
deve ser igual à força gravitacional:
r
mv 2 GmMT GMT
=− =⇒ v = . (45)
R R2 R
Portanto a energia mecânica do satélite pode ser escrita como
1 GmMT
EM = mv 2 −
2 R
1 GMT GmMT
= m − (46)
2 R R
1 GmMT
=− .
2 2R
1 GmMT
EM = − . (47)
2 2R
(b) Como a força gravitacional é conservativa, o trabalho realizado ao longo de uma trajetória é igual ao
negativo da variação de energia potencial. Ao fim de uma volta completa, a energia potencial não
terá variado (pois esta só depende da distância r ao centro da trajetória), portanto o trabalho realizado
pela força gravitacional é nulo.
Outra maneira de resolver essa questão é notar que, como a força aponta na direção radial, ela será
sempre ortogonal a qualquer trajetória circular, portanto o trabalho realizado será nulo.
8
(c) O trabalho realizado pela força gravitacional é igual a menos a variação de energia potencial:
R→R/2
WFg = −∆U = −U (R/2) + U (R)
1 1
= GmMT − (48)
R/2 R
GmMT
= .
R
R→R/2 GmMT
WFg = . (49)
R
−
→
Para encontrar o trabalho realizado pela forca de propulsão FP , utilizaremos o Teorema do Trabalho-
Energia Cinética: o trabalho total realizado (WT = WFg + WFp ) é igual à variação da energia cinética:
WT = ∆K
1 (50)
WFg + WFp = m v22 − v12 .
2
Mas vimos que numa trajetória de raio R a velocidade do satélite é dada por v =
p
(GMT )/R.
Portanto
1 GMT GMT
WFg + WFp = m −
2 R/2 R
(51)
GmMT
= .
2R
E o trabalho realizado pela força de propulsão será dado por
GmMT
WFp = −WFg +
2R
GmMT GmMT
=− + (52)
R 2R
GmMT
=− .
2R
GmMT
WFp = − . (53)
2R
Note que o trabalho da força de propulsão é negativo, indicando que ele se opõe ao movimento;
a interpretação é que os motores do satélite devem ser usados em modo reverso, isto é, devem ser
utilizados para frear o satélite para que ele assuma uma órbita de raio menor.
4a Questão (2,0 pontos) Um aluno de Física 1A realizou a prática com o trilho de ar inclinado, que é o
segundo experimento da Aula 7 dos Módulos de Física 1. Nessa prática, o carrinho se movimenta sobre o
trilho de ar, que está inclinado em relação à direção horizontal. A tabela abaixo mostra os pontos medidos
para a posição do carrinho e a velocidade do mesmo em função do tempo t.
9
t (ms) x (cm) v (cm/s) Obs.: o aluno sabia que a incerteza no tempo de
0 0,0 ± 0,2 - centelhamento era muito menor que a incerteza na
50 2,9 ± 0,2 59 ± 1 medida da posição e, por isso, foi desprezada. Para
100 5,9 ± 0,2 63 ± 1 responder todos os itens posteriores não se esqueça
150 9,2 ± 0,2 68 ± 1 que toda grandeza obtida experimentalmente deve
200 12,7 ± 0,2 73 ± 1 ser acompanhada de sua incerteza!
250 16,5 ± 0,2 78 ± 1
300 20,5 ± 0,2 82 ± 1
350 24,7 ± 0,2 85 ± 1
400 29,0 ± 0,2 90 ± 1
450 33,7 ± 0,2 94 ± 1
500 38,4 ± 0,2 -
(a) (0,5 pontos) Utilizando o papel milimetrado em anexo, faça um gráfico da velocidade do carrinho v
em função do tempo.
(b) (0,5 pontos) Obtenha, a partir do gráfico, a aceleração do carrinho durante o movimento e a velocidade
em t = 0. Estime a incerteza na aceleração e na velocidade inicial como 5% dos valores obtidos.
(c) (0,5 pontos) O quê ocorreria com o gráfico v × t se a inclinação do trilho em relação à direção
horizontal for aumentada?
(d) (0,5 pontos) Suponha que o carrinho seja lançado da extremidade mais baixa do trilho em direção à
extremidade mais alta; esboce o gráfico posição × tempo.
Solução
(a) O gráfico deve ser construído de acordo com as instruções presentes na Aula 7 do material didático
(veja um exemplo na última página desse gabarito). Em particular, o gráfico deve:
• possuir um título;
• ter as grandezas físicas medidas e suas unidades claramente indicadas nos eixos;
• ter escalas bem escolhidas para os eixos, de maneira a facilitar sua leitura e ocupar a maior parte
do espaço disponível;
• apresentar sobre seus eixos apenas os valores que definem as escalas, e não os valores dos pontos
experimentais;
• apresentar barras de erro representando as faixas de incerteza das medidas experimentais;
• ter uma curva traçada - uma reta, no caso - que melhor se ajuste aos p[ontos experimentais
(b) Observamos, conforme esperado, que o movimento é uniformemente acelerado fazendo com que a
velocidade do carrinho aumente linearmente com o tempo. Ajustando uma reta aos pontos podemos
obter a velocidade do carrinho em t = 0 lendo diretamente o valor da velocidade para o qual o tempo
é zero. No gráfico encontramos que esse ponto é
onde foi adotada uma incerteza de 5% conforme pedido no enunciado e são apresentados os valores
com um ou dois significativos. A aceleração é o coeficiente angular da reta ajustada:
10
∆v 88, 0 − 66, 0
a= = = 88, 0 cm/s2 . (55)
∆t 0, 375 − 0, 125
(c) Desprezando a resistência do ar, podemos considerar o carrinho que desliza sobre o trilho de ar como
uma partícula que se desloca sem atrito. Nesse caso, se o trilho faz um ângulo θ com a direção
horizontal, sua aceleração será dada por g sen θ. Portanto se a inclinação do trilho for aumentada, o
movimento continuará sendo um movimento retilíneo uniformemente variado, mas a aceleração será
maior (quanto maior θ maior será o valor de sen θ e maior será a aceleração). O gráfico de v × t
continuará sendo uma reta, mas seu coeficiente angular (que é a aceleração, pois v = v0 + at) será
maior. Portanto a reta obtida no gráfico v × t será mais inclinada.
(d) O carrinho descreverá um movimento uniformemente retardado, pois estará sendo freado. A variação
da posição com o tempo é dada por s(t) = s0 + v0 t + (1/2)at2 , portanto o gráfico s × t será uma
parábola com concavidade voltada para baixo.
11
v(cm/s)
90
80
70
60
52
0 0,1 0,2 0,3 0,4 t (s)
612